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Ano XX N. 4.687 R$ 0,90 Tiragem: 2.100 20/11/2014 Diário Oficial do Município - DOM BELO HORIZONTE Arquivo FMC Arquivo FMC Arquivo FMC Arquivo FMC Isabel Baldoni Isabel Baldoni Arena da Cultura está presente nas nove regiões da cidade Projeto oferece cursos e oficinas em seis linguagens artísticas Projeto cultural da PBH ganha prêmio internacional Concorrendo com mais de 50 candidatos, Arena da Cultura foi reconhecida como prática sustentável e inclusiva e conquistou o Prêmio CGLU – Cidade do México – Agenda 21 da Cultura Reconhecido por promover a formação cultural e artística dentro das políticas de descentra- lização cultural, o projeto Arena da Cultura, desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), foi reconhecido internacionalmente como prática sustentável e inclusiva. O projeto ganhou a primeira edição do “Prê- mio Internacional CGLU - Cidade do México - Agenda 21 da Cultu- ra”, organizado pela Rede Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), a mais importante organização internacional de governos locais do mundo, juntamente com o governo da Cidade do México. O prêmio foi entregue ao presidente da FMC, Leônidas Oliveira, na última semana, em uma cerimônia realizada na Cidade do México. O prêmio reconhece cidades e pessoas que se destacaram com suas contribuições para reforçar a cultura como pilar do desenvolvi- mento sustentável. O projeto Arena da Cultura foi o vencedor na cate- goria “Cidade, Administração Local ou Regional”, que homenageia uma cidade, local ou governo regional cuja política cultural tem contribuído significativamente para relacionar os valores da cultura (patrimônio, diver- sidade, criatividade e transferência de conhecimento) com a governan- ça democrática, participação cidadã e desenvolvimento sustentável. O prêmio reconhece uma política, um programa ou um projeto original, que desenvolve explicitamente os princípios da Agenda 21 da Cultura. O projeto belo-horizontino concor- reu com mais de 50 projetos oriun- dos de todas as partes do mundo. “Belo Horizonte tem uma enorme diversidade cultural e nós temos trabalhado para que essa riqueza se manifeste cada vez com mais força, não apenas como expressão artística, mas também como ins- trumento de inclusão social”, disse o prefeito Marcio Lacerda. “Entre outras ações, trouxemos de volta o concurso literário Prêmio Cidade de Belo Horizonte e lançamos a Virada Cultural, revitalizamos os teatros Marília e Francisco Nunes e estamos concluindo as obras do Cine Santa Tereza. A conquista do Prêmio CGLU pelo projeto Arena da Cultura é o reconhecimento internacional de que levamos a sério a cultura como instrumento de inserção social. Cada vez mais, Belo Horizonte se conso- lida como a cidade onde a cultura ganha vida”, completou. O júri do prêmio foi presidido por Cuauhtemoc Cardenas Solorza- no, coordenador geral de Assuntos Internacionais do Governo da Cida- de do México e integrado também por Gonzalo Carámbula, professor e pesquisador em política e gestão cultural, especialista na Agenda 21 da Cultura, Danielle Cliché, chefe da seção de Diversidade das Expres- sões Culturais da Unesco, Catherine Cullen, presidente da Comissão da Cultura da Agenda 21, e Alicia Ziccardi, diretora do programa de Estudos Universitários da National City Universidade Autônoma do México. “Ganhar o prê- mio significa o mereci- do reconhecimento de um projeto que vem formando e incluindo, em todos esses anos, mais de 45 mil pessoas de todas as idades. O Arena da Cultura, que brevemente integrará a Escola Livre de Artes de Belo Horizonte, é o resultado de esforços do poder público jun- tamente com a socie- dade civil de implantar sistemas capazes de transformar e incluir as pessoas pela arte”, afirmou o presidente da FMC, Leônidas Oliveira. Para ele, é um prêmio à cidade de Belo Hori- zonte e a seus agentes culturais, ao seu povo e à classe artística. “Em sua vertente de política cultural, é um dos projetos mais fortes de des- centralização cultural que temos na atualidade nos âmbitos nacional e internacional”, completou. Além do troféu, Belo Hori- zonte e o projeto Arena da Cultura receberam como premiação 50 mil euros, que devem ser aplicados na promoção internacional do projeto (publicação de livro, fóruns e inter- câmbios internacionais) e também para fortalecer a implementação local da Agenda 21 da Cultura. “O projeto materializa o compromisso com a Agenda 21 da Cultura, que O Arena da Cultura O Arena da Cultura foi implementado pela Prefeitura de Belo Horizonte em 1998 para cumprir metas de descentraliza- ção cultural. O projeto está pre- sente nas nove regiões da cidade, oferecendo cursos e oficinas de longa duração em seis linguagens artísticas (Artes Visuais, Circo, Dança, Música, Teatro e Patrimô- nio Cultural). As oficinas de longa duração estão organizadas em três ciclos formativos: iniciação, aprofundamento e especializa- ção, realizados em módulos que variam de um a quatro semestres, ao longo de até quatro anos. O Arena da Cultura é a principal iniciativa da política pública municipal de formação artística e cultural desenvolvida pela FMC. O projeto conta com uma equipe de coordenadores responsáveis por propor, acom- panhar e avaliar os trabalhos desenvolvidos. Dispõe, ainda, de uma equipe pedagógica formada por profissionais que dinamizam os processos formativos, concei- tuais e metodológicos, além da permanente reflexão em cada uma das linhas de atuação. Escola Livre de Artes A FMC atualmente trabalha no processo de expansão do Arena da Cultura, incluindo-o em um projeto de formação artística, a Escola Livre de Artes da FMC. A expansão será tanto física quanto de conteúdo. A instalação e o início dos trabalhos estão previstos ainda para este ano. O número de alunos irá saltar de 2.500 para 4 mil e o orçamento também irá aumentar. Os oficineiros serão recontratados como professores e, o mais importante, os alunos começarão a receber certificados de curso, demanda do Arena da Cultura e dos usuários. “A escola nasce com os desafios de ampliar e partilhar sua metodologia com outras instituições, implementar novas áreas de atuação, ampliar a rede de atendimento para públicos e lugares ainda não al- cançados, bem como ampliar e estruturar sua rede de parceiros”, afirma Sânia Veriane Almeida, chefe de departamento da Escola Livre de Artes. CCGLU É uma organização com sede em Barcelona, na Espanha, que reúne governos locais autônomos e democráticos, promovendo seus valores, finalidades e interesses por meio da cooperação entre os governos locais e a comunidade internacional. Está presente em 127 países, com mais de mil cida- des e 112 associações de governos locais. Mais informações no site www.uclg.org. significa reconhecer a cultura como pilar do desenvolvimento sustentá- vel”, destacou Rodrigo Perpétuo, secretário municipal adjunto de Relações Internacionais. Para o espanhol Jordi Pas- cual, coordenador da Comissão de Cultura da CGLU, o Arena da Cultura é um exemplo para o mun- do. “É um exemplo maravilhoso da relação entre cultura, cidadania e desenvolvimento sustentável. Parabenizamos a Prefeitura de Belo Horizonte, assim como os protagonistas ativos do Arena, e os cidadãos e cidadãs de BH que par- ticipam do programa. Este prêmio é de todos”, concluiu. dom 4687.indd 1 19/11/2014 19:05:16

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Diário Oficial do Município

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Ano XX • N. 4.687 • R$ 0,90 Tiragem: 2.100 • 20/11/2014Diário Oficial do Município - DOM

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Arena da Cultura está presente nas nove regiões da cidade

Projeto oferece cursos e oficinas em seis linguagens artísticas

Projeto cultural da PBH ganha prêmio internacional

Concorrendo com mais de 50 candidatos, Arena da Cultura foi reconhecida como prática sustentável e inclusiva e conquistou o Prêmio CGLU – Cidade do México – Agenda 21 da Cultura

Reconhecido por promover a formação cultural e artística dentro das políticas de descentra-lização cultural, o projeto Arena da Cultura, desenvolvido pela Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura (FMC), foi reconhecido internacionalmente como prática sustentável e inclusiva. O projeto ganhou a primeira edição do “Prê-mio Internacional CGLU - Cidade do México - Agenda 21 da Cultu-ra”, organizado pela Rede Cidades e Governos Locais Unidos (CGLU), a mais importante organização internacional de governos locais do mundo, juntamente com o governo da Cidade do México. O prêmio foi entregue ao presidente da FMC, Leônidas Oliveira, na última semana, em uma cerimônia realizada na Cidade do México.

O prêmio reconhece cidades e pessoas que se destacaram com suas contribuições para reforçar a cultura como pilar do desenvolvi-mento sustentável. O projeto Arena da Cultura foi o vencedor na cate-goria “Cidade, Administração Local ou Regional”, que homenageia uma cidade, local ou governo regional cuja política cultural tem contribuído significativamente para relacionar os valores da cultura (patrimônio, diver-sidade, criatividade e transferência de conhecimento) com a governan-ça democrática, participação cidadã e desenvolvimento sustentável. O prêmio reconhece uma política, um programa ou um projeto original,

que desenvolve explicitamente os princípios da Agenda 21 da Cultura. O projeto belo-horizontino concor-reu com mais de 50 projetos oriun-dos de todas as partes do mundo. “Belo Horizonte tem uma enorme diversidade cultural e nós temos trabalhado para que essa riqueza se manifeste cada vez com mais força, não apenas como expressão artística, mas também como ins-trumento de inclusão social”, disse o prefeito Marcio Lacerda. “Entre outras ações, trouxemos de volta o concurso literário Prêmio Cidade de Belo Horizonte e lançamos a Virada Cultural, revitalizamos os teatros Marília e Francisco Nunes e estamos concluindo as obras do Cine Santa Tereza. A conquista do Prêmio CGLU pelo projeto Arena da Cultura é o reconhecimento internacional de

que levamos a sério a cultura como instrumento de inserção social. Cada vez mais, Belo Horizonte se conso-lida como a cidade onde a cultura ganha vida”, completou.

O júri do prêmio foi presidido por Cuauhtemoc Cardenas Solorza-no, coordenador geral de Assuntos Internacionais do Governo da Cida-de do México e integrado também por Gonzalo Carámbula, professor e pesquisador em política e gestão cultural, especialista na Agenda 21 da Cultura, Danielle Cliché, chefe da seção de Diversidade das Expres-sões Culturais da Unesco, Catherine Cullen, presidente da Comissão da Cultura da Agenda 21, e Alicia Ziccardi, diretora do programa de Estudos Universitários da National City Universidade Autônoma do México.

“Ganhar o prê-mio significa o mereci-do reconhecimento de um projeto que vem formando e incluindo, em todos esses anos, mais de 45 mil pessoas de todas as idades. O Arena da Cultura, que brevemente integrará a Escola Livre de Artes de Belo Horizonte, é o resultado de esforços do poder público jun-tamente com a socie-dade civil de implantar sistemas capazes de

transformar e incluir as pessoas pela arte”, afirmou o presidente da FMC, Leônidas Oliveira. Para ele, é um prêmio à cidade de Belo Hori-zonte e a seus agentes culturais, ao seu povo e à classe artística. “Em sua vertente de política cultural, é um dos projetos mais fortes de des-centralização cultural que temos na atualidade nos âmbitos nacional e internacional”, completou.

Além do troféu, Belo Hori-zonte e o projeto Arena da Cultura receberam como premiação 50 mil euros, que devem ser aplicados na promoção internacional do projeto (publicação de livro, fóruns e inter-câmbios internacionais) e também para fortalecer a implementação local da Agenda 21 da Cultura. “O projeto materializa o compromisso com a Agenda 21 da Cultura, que

O Arena da CulturaO Arena da Cultura foi

implementado pela Prefeitura de Belo Horizonte em 1998 para cumprir metas de descentraliza-ção cultural. O projeto está pre-sente nas nove regiões da cidade, oferecendo cursos e oficinas de longa duração em seis linguagens artísticas (Artes Visuais, Circo, Dança, Música, Teatro e Patrimô-nio Cultural). As oficinas de longa duração estão organizadas em três ciclos formativos: iniciação, aprofundamento e especializa-ção, realizados em módulos que variam de um a quatro semestres, ao longo de até quatro anos.

O Arena da Cultura é a principal iniciativa da política pública municipal de formação artística e cultural desenvolvida pela FMC. O projeto conta com uma equipe de coordenadores responsáveis por propor, acom-panhar e avaliar os trabalhos desenvolvidos. Dispõe, ainda, de uma equipe pedagógica formada por profissionais que dinamizam os processos formativos, concei-tuais e metodológicos, além da permanente reflexão em cada uma das linhas de atuação.

Escola Livre de ArtesA FMC atualmente trabalha

no processo de expansão do Arena da Cultura, incluindo-o em um projeto de formação artística, a Escola Livre de Artes da FMC. A expansão será tanto física quanto de conteúdo. A instalação e o início dos trabalhos estão previstos ainda para este ano. O número de alunos irá saltar de 2.500 para 4 mil e o orçamento também irá aumentar. Os oficineiros serão recontratados como professores e, o mais importante, os alunos começarão a receber certificados de curso, demanda do Arena da Cultura e dos usuários. “A escola nasce com os desafios de ampliar e partilhar sua metodologia com outras instituições, implementar novas áreas de atuação, ampliar a rede de atendimento para públicos e lugares ainda não al-cançados, bem como ampliar e estruturar sua rede de parceiros”, afirma Sânia Veriane Almeida, chefe de departamento da Escola Livre de Artes.

CCGLUÉ uma organização com sede

em Barcelona, na Espanha, que reúne governos locais autônomos e democráticos, promovendo seus valores, finalidades e interesses por meio da cooperação entre os governos locais e a comunidade internacional. Está presente em 127 países, com mais de mil cida-des e 112 associações de governos locais. Mais informações no site www.uclg.org.

significa reconhecer a cultura como pilar do desenvolvimento sustentá-vel”, destacou Rodrigo Perpétuo, secretário municipal adjunto de Relações Internacionais.

Para o espanhol Jordi Pas-cual, coordenador da Comissão de Cultura da CGLU, o Arena da Cultura é um exemplo para o mun-

do. “É um exemplo maravilhoso da relação entre cultura, cidadania e desenvolvimento sustentável. Parabenizamos a Prefeitura de Belo Horizonte, assim como os protagonistas ativos do Arena, e os cidadãos e cidadãs de BH que par-ticipam do programa. Este prêmio é de todos”, concluiu.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 20 de novembro de 2014Diário Oficial do Município2

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18ª edição do forumdoc começa hoje e reúne mais de 60 filmes, seminários e oficinas gratuitas

Programa Jovem Músico chega à reta final com recital a preços populares no Palácio das Artes

Estudioso da obra de Nietzsche ministra palestra

gratuita hoje em BHProfessor titular do departamento de filosofia da Unicamp e

reconhecido internacionalmente como grande estudioso da obra do filósofo alemão Friedrich Nietzsche. Esse é o breve currículo de Oswaldo Giacoia, convidado da palestra gratuita que será promovi-da hoje pelo projeto Competências Criativas, às 19h30, no auditório do Centro Universitário Una (Rua Aimorés, 1.451, Lourdes). Como parte do evento, será realizado amanhã e no sábado, dia 22, um workshop destinado a 40 agentes e lideranças culturais de Minas, no Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade.

Giacoia concentra sua pesquisa na área de filosofia moderna e contemporânea, com ênfase em História da Filosofia, Ética e Filosofia do Direito, ocupando-se de temas como teoria da cul-tura, ética pura e aplicada, filosofia social, política e da história, filosofia clássica francesa e alemã, especialmente com as obras de Augusto Comte, Arthur Schopenhauer e Friedrich Nietzsche. Em sua palestra, Oswaldo Giacoia pretende abordar o tema “O Mal: Liberdade e História”.

O projeto Competências Criativas é um ciclo de atividades reflexivas que acontece na capital mineira uma vez por mês, com uma palestra gratuita aberta ao público e um ciclo de workshops voltado para 40 lideranças culturais do Estado previamente se-lecionadas. O principal objetivo do encontro é contribuir para o desenvolvimento sustentável da cadeia produtiva da cultura no município de Belo Horizonte e no estado de Minas Gerais.

Os músicos Frederico Grü-newald (violão), Luísa Cerqueira (piano) e Mariana Piuzana (canto) se apresentarão hoje, às 19h30, na Sala Juvenal Dias, no Palá-cio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), no recital da série Jovem Músico BDMG. Selecionados por uma comissão julgadora independente, formada por Carlos Aleixo, Miriam Bastos e Mônica Pedrosa, os músicos interpretarão repertórios apre-sentados durante as audições do programa e revelarão o potencial

musical e artístico da nova cena erudita no estado. Os ingressos custam R$ 2.

Os músicos Luísa Cerqueira e Frederico Grünewald já são vete-ranos no programa. A pianista Luísa participou da edição 2011 da série de recitais. Já o violonista, de Juiz de Fora, foi selecionado em 2012, com um duo de voz e violão. Desta vez, os participantes mostrarão o crescimento alcançado desde a última participação no Jovem Músico BDMG.

O programa Jovem Músico

BDMG é uma oportunidade para que estudantes possam apresentar a sua técnica e o conhecimento fora das salas de aula, para o públi-co. Muitos participantes, inclusive,

ressaltam a importância de tocar em um local renomado, como a Sala Juvenal Dias, que possui uma história no cenário musical de Minas e do país.

Seguindo o propósito de debater e colocar em evidência produções que abordam as mais diversas perspectivas, sejam elas locais ou estrangeiras, o forumdoc está de volta a Belo Horizonte. Realizado pelo coletivo Filmes de Quintal, o festival chega à 18ª edi-ção consecutiva, com programação totalmente gratuita a partir de hoje, incluindo seminários e oficina no Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) e no Campus da UFMG, na Pampulha. Locais, ho-rários e detalhes da programação podem ser conferidos no site www.forumdoc.org.br

Mais de 60 filmes serão exi-bidos, desde produções contempo-râneas, presentes nas mostras com-petitivas Nacional e Internacional, a obras fundamentais para o cinema de não-ficção e filmes que com este gênero dialogam. Nesta edição, o festival traz uma retrospectiva do cineasta israelense Avi Mograbi, que participa também ministrando uma oficina gratuita. O cineasta traz em seus filmes reflexões sobre a relação conflituosa entre palestinos e o governo de Israel.

Dentro da seleção de retros-pectivas, também será exibida a mostra “A Escola e a Câmera”, que traz um conjunto de filmes que

tematizam a escola com seu foco em processos de socialização, ado-lescentes mais ou menos integrados, por meio da obra de realizadores

clássicos do cinema mundial que trabalharam o assunto. Integram a mostra filmes como “Zero de Conduta” (1933), de Jean Vigo, “A

Pirâmide Humana” (1959), de Jean Rouch, “High School” (1968), de Frederick Wiseman, “Ser e Ter” (2002), de Nicolas Philibert, e “Elogio ao Chiac” (1969), de Michel Brault, entre outros.

A abertura será realizada hoje, às 19h, no Cine Humberto Mauro e presta tributo a Adirley Queirós, exibindo seu longa “Bran-co Sai, Preto Fica”, grande vencedor do Festival de Cinema de Brasília deste ano, com 13 prêmios. A ses-são será comentada pelo diretor, que também dirigiu os filmes “A Cidade é Uma Só?” e “Rap, o conto da Ceilândia”.

Outro destaque do 18º fo-rumdoc são os filmes das mostras competitivas Nacional e Internacio-nal, que trazem, sobretudo, estreias de filmes fundamentais hoje no Brasil. Serão exibidos, em primeira mão, “Brasil S/A” (Marcelo Pedroso), “Ventos de Agosto” (Gabriel Mas-caro), “Ela Volta na Quinta” (André Novais) e “Nova Dubai” (Gustavo Vinagre), entre outros lançamentos. Estreiam ainda filmes de realizadores indígenas como Takumã Kuikuro, Alberto Álvares e Morzaniel Irati. A mostra competitiva Internacional recebeu 250 filmes de várias partes do mundo e foram selecionadas nove longas de locais como França, EUA, Síria, Alemanha, Colômbia,

Nepal, Reino Unido, Itália, Bélgica, China e Suíça.

Homenagem Uma homenagem ao do-

cumentarista Eduardo Coutinho, que morreu em janeiro deste ano, também é um dos destaques da programação. Seu último filme, “A Família de Elizabeth Teixeira”, es-treará em Belo Horizonte dentro do festival. Nesse longa, Coutinho volta à figura central de seu do-cumentário “Cabra Marcado para Morrer”, de 1984, que é Elizabeth Teixeira, de 88 anos, sobrevivente da repressão às lutas camponesas na ditadura militar. Trinta anos de-pois, ele atualiza as conversas com Elizabeth, com quem nunca deixara de manter contato, e também com os filhos dela, que ele perdera de vista. A sessão será comentada pela pesquisadora Cláudia Mesquita.

Segundo Júnia Torres, que integra a coordenação do foru-mdoc., além de ser uma referência para o audiovisual no Brasil, esse é o festival de cinema com o maior número de edições já realizadas em Minas. “Nossa intenção é sempre exibir um panorama diversificado de filmes, chamar a atenção para as fronteiras entre realidade e fic-ção e fazer com que o participante reflita e se aprofunde na trajetória de autores essenciais para o cine-ma. É uma oportunidade para o espectador se aproximar de um cinema que produz reflexão, beleza e conhecimento sobre o mundo em que habitamos”, disse.

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Poder Executivo

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Diário Oficial do Município de Belo HorizonteInstituído pela Lei nº 6.470 de 06/12/1993 e alterado pela Lei nº 9.492 de 18/01/2008 • Endereço eletrônico: www.pbh.gov.br/dom

Composição, Produção e EdiçãoAssessoria de Comunicação Social - Prefeitura de Belo HorizonteAv. Afonso Pena, 1.212 - 4º andar - Tel.: (31) 3277-4246

Distribuição e AssinaturasRicci Diários & Publicações Ltda - Rua Curitiba, 1.592 - Loja 01Lourdes - Belo Horizonte - MG - Tel.: (31) 3274-4136

ImpressãoDidática Editora do Brasil Ltda - ME - Rua Custódio Maia, 469Bairro Darcy Vargas - CEP 32372-160 - Contagem - MG - Tel.: (31) 2557-8030

Dia da Consciência Negra é comemorado nos centros culturais

Coordenadoria de Promoção da Igualdade Social abre ciclo de

formação dos conselheiros do setor

A Prefeitura de Belo Ho-rizonte, por meio da Fundação Municipal de Cultura, apresenta hoje uma programação temática, voltada ao Dia da Consciência

Negra. Música, cinema, capoeira e congado marcam presença nas comemorações em três centros culturais. Todas as atividades são gratuitas. Confira a progra-mação:

Centro Cultural Jardim Guanabara(Rua João Álvares Cabral,

277, Jardim Guanabara)• Show Percuciência (Cena-

Música) - O trabalho de Carlinhos Ferreira tem como proposta uma experiência de musicalização por meio do berimbau e de outros ins-trumentos como o pandeiro, além de experimentar possibilidades de trilhas e sons para espetáculos. Hoje, às 19h.

Centro Cultural Salgado Filho

(Rua Nova Ponte, 22, Sal-gado Filho)

• Exposição “Viva Congá: Danças Afro Mineiras” - A mostra reúne tambores, indumentárias, estandartes e fotos que fazem parte do acervo do grupo Congá e apresenta como a produção de movimentos, volumes e matizes são importantes para o corpo na dança. O grupo foi criado em 1983 e busca transpor para o palco, na forma de projeção co-reográfica e musical, movimentos pesquisados nas festas populares como a festa de Nossa Senhora

do Rosário e outras manifestações espontâneas e de tradição do in-terior de Minas Gerais. Até o dia 30 deste mês, de segunda a sexta, das 9h às 18h.

• Projeto Espaço Livre para as Artes, com o grupo Congá e Elenice Zuin - Apresentação de danças tradicionais com o grupo Congá e show com a cantora Ele-nice Zuin. Hoje, às 19h30.

Centro Cultural Padre Eustáquio(Rua Jacutinga, 821, Padre

Eustáquio)• Crav nos Centros Cul-

turais – Mostra Consciência Negra - Exibição de curtas com bate-papo após a exibição. Apre-ciação de uma miniexposição de material relacionado ao cinema, como coladeira, batoque, pe-lículas 16mm e 35mm, livros e outros materiais. Hoje, às 9h (público adulto) e às 14h (público jovem).

• Bate-papo com Cida Reis - A cantora e produtora cultural vai abordar assuntos relevantes e relacionados com o Mês da Consciência Negra. Em seguida, Cida apresentará canções do seu repertório. Hoje, às 16h30.

• Roda de Capoeira: A Volta que o Mundo dá - Os integrantes da oficina de capoeira d’angola do centro cultural vão se apresen-tar em comemoração ao Dia da Consciência Negra. Hoje, às 18h.

O dia 20 de novembro é um marco para reflexão da luta do povo negro pela promoção da igualdade racial e combate ao ra-cismo em todo o Brasil. Conhecido como o Dia Nacional da Consciên-cia Negra, a data em que é cele-brada a imortalidade de Zumbi dos Palmares é uma das principais no calendário negro do país e tem o objetivo de chamar a atenção para as desigualdades que ainda persis-tem. Em Belo Horizonte o Dia da Consciência Negra está integrado à Política Municipal de Promoção da Igualdade Racial, criada pela lei 9.934/2010, fechando um ciclo de atividades desenvolvidas durante todo o ano nos diversos órgãos da administração municipal.

A Coordenadoria de Promo-ção da Igualdade Racial (CPIR), vinculada à Secretaria Municipal Adjunta de Direitos de Cidadania, além de sua atuação na proposi-ção e acompanhamento da po-lítica de promoção de igualdade racial, organiza anualmente um calendário com diversas ativida-des que incluem apresentações artísticas, culturais, debates, rodas de conversas e seminários, entre outras ações. É a conclusão de um processo discutido mensalmente

pelos grupos gestores de promo-ção da igualdade racial nas nove secretarias regionais da cidade e nas secretarias de Educação, Saú-de e Recursos Humanos a fim de enfrentar o racismo institucional e construir ações de promoção da igualdade racial.

Neste ano, entre as diversas atividades promovidas pela CPIR em parceria com diferentes órgãos da Prefeitura e com a sociedade civil, destaca-se o seminário “Po-líticas Afirmativas de Promoção da Igualdade Racial e Controle Social”, que acontecerá no dia 29 deste mês, das 8h às 17h, no Centro de Referência da Moda (Rua da Bahia, 1.149, Centro). Este seminário abrirá o ciclo de formação dos Conselheiros do Conselho Municipal de Promoção da Igualdade Racial (Compir). A formação dos conselheiros visa, além de qualificá-los a desen-volver a temática da promoção da igualdade racial em outros conselhos de direitos da cidade, prepará-los para auxiliar a CPIR na avaliação e reformulação do Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial, que traçará as diretrizes da temática para os pró-ximos dez anos.

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 20 de novembro de 2014Diário Oficial do Município18

Poder Executivo

IndIcadores econômIcos de Belo HorIzonte

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesmai/14 429,41 0,64 4,16 6,84 426,47 1,03 3,85 5,45

jun/14 430,27 0,20 4,37 6,78 427,23 0,18 4,03 5,46

jul/14 430,31 0,01 4,38 6,73 427,28 0,01 4,04 5,90

ago/14 431,08 0,18 4,57 6,81 427,87 0,14 4,19 6,17

set/14 433,07 0,46 5,05 7,05 429,03 0,27 4,47 6,17

out/14 434,84 0,41 5,48 7,09 429,93 0,21 4,69 6,09

IPCA(1)

(2) IPCR= Índice de Preços ao Consumidor Restrito: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 5 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Período

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

Evolução dos Preços ao Consumidor

Variação (%)Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Índice de Base Fixa(4ª Jul/94=100)

Variação (%)IPCR(2)

Produtos / serviços(1) Forma deCobrança Menor (R$) Maior (R$) Diferença (%) Média(2) (R$)

CADASTRO

Confecção de cadastro para início de relacionamento - CADASTRO por evento 0,00 30,00 .. 15,32

CONTAS DE DEPÓSITOS

CARTÃO - Fornecimento de 2º via de cartão com função débito por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CARTÃO - Fornec. de 2ª via de cartão com função mov. conta de poupança por cliente 5,30 15,00 183,02 7,48

CHEQUE - Exclusão do Cadastro de Emitentes de Cheques sem Fundo (CCF) por Operação 28,50 52,00 82,46 42,94

CHEQUE - Contra-ordem e oposição ao pagamento de cheque por cheque 10,35 15,00 44,93 11,71

CHEQUE - Fornecimento de folhas de cheque por cheque 1,00 1,60 60,00 1,28

CHEQUE - Cheque Administrativo por Cheque 20,00 30,00 50,00 24,14

CHEQUE - Cheque Visado por cheque 0,00 21,00 .. 10,50

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE pessoal por operação 2,00 3,00 50,00 2,19

Saque de conta de depósitos à vista e de poupança - SAQUE Terminal por operação 1,15 3,00 160,87 1,82

Saque de conta de dep. à vista e de poupança - SAQUE correspondente por operação 1,15 2,15 86,96 1,51

DEPÓSITO - Depósito Identificado por operação 0,00 4,65 .. 2,10

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (P) por operação 1,45 6,00 313,79 3,09

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (E) por operação 1,35 3,00 122,22 2,01

Forn. de ext. de um periodo conta dep. à vista e poup. - EXTRATO (C) por operação 1,20 1,40 16,67 1,30

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período -EXTRATO(P) por operação 2,00 6,00 200,00 3,20

Ext. mensal de conta de dep. à vista e Poup. p/um período - EXTRATO(E) por operação 1,35 4,00 196,30 2,32

Ext. mensal de conta de dep. à vista e poup. p/um período - EXTRATO(C) por operação 1,20 4,00 233,33 1,82

Fornecimento de cópia de microfilme, microficha ou assemelhado por operação 0,00 6,00 .. 4,75

TRANSFERÊNCIA DE RECURSOS

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(P) por operação 0,00 19,90 .. 13,21

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(E) por operação 0,00 9,50 .. 7,08

Transferência agendada por meio de DOC/TED - DOC/TED agendado(I) por operação 6,50 9,00 38,46 7,62

Transferência entre contas na própria instituição- TRANSF. RECURSOS(P) por operação 1,00 2,00 100,00 1,17

Transferência entre contas na própria instituição-TRANSF.RECURSOS(E/I) por operação 0,00 1,20 .. 0,87

Ordem de Pagamento - ORDEM PAGAMENTO por operação 23,80 27,00 13,45 25,03

Transferência por meio de DOC - DOC Pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de DOC - DOC eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de DOC - DOC internet (3) por evento 6,50 9,00 38,46 7,63

Transferência por meio de TED - TED pessoal (3) por evento 12,85 20,00 55,64 15,06

Transferência por meio de TED - TED eletrônico (3) por evento 0,00 9,50 .. 7,14

Transferência por meio de TED - TED internet (3) por evento 0,00 9,00 .. 7,70

OPERAÇÕES DE CRÉDITO

Concessão de adiantamento a depositante - ADIANT. DEPOSITANTE por operação 30,00 54,70 82,33 44,62

PACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICAPACOTE PADRONIZADO PESSOA FÍSICA por evento 9,45 14,50 53,44 10,98

CARTÃO DE CRÉDITO (3)

Anuidade - cartão básico nacional a cada 365 dias 39,00 55,00 41,03 46,43

Fornecimento de 2ª via de cartão com função crédito por evento 5,00 15,00 200,00 7,94

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no país por evento 4,00 15,00 275,00 7,94

Pagamento de contas utilizando a função crédito em espécie por evento 1,99 19,90 900,00 10,40

Avaliação emergencial de crédito por evento 10,00 18,00 80,00 15,00

Anuidade - cartão básico internacional a cada 365 dias 0,00 90,00 .. 55,00

Utilização de canais de atend. para retirada em espécie - no exterior por evento 8,00 30,00 275,00 15,13

(1) Não são consideradas vantagens progressivas

Fonte: Banco Central do Brasil / Bancos - Dados trabalhados pela Fundação IPEAD/UFMG

Tarifas Bancárias – Outubro de 2014

(2) Considera-se a média das tarifas praticadas pelos bancos pesquisados

.. Não se aplica dados numéricos ND: não disponível

IPCA(1) Salário Mínimo

Cesta Básica(2) IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica IPCA Salário

MínimoCesta Básica

mai/14 429,41 1117,46 598,45 0,64 0,00 0,85 4,16 6,78 10,49 6,84 6,78 3,45

jun/14 430,27 1117,46 554,54 0,20 0,00 -7,34 4,37 6,78 2,38 6,78 6,78 -2,95

jul/14 430,31 1117,46 539,24 0,01 0,00 -2,76 4,38 6,78 -0,45 6,73 6,78 0,36

ago/14 431,08 1117,46 533,37 0,18 0,00 -1,09 4,57 6,78 -1,53 6,81 6,78 2,04

set/14 433,07 1117,46 539,86 0,46 0,00 1,22 5,05 6,78 -0,33 7,05 6,78 5,11

out/14 434,84 1117,46 556,35 0,41 0,00 3,05 5,48 6,78 2,71 7,09 6,78 3,00

Período

Índice de Base Fixa(Jul/94=100)

Evolução da inflação, salário mínimo e cesta básica

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG(2) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

Variação (%)

Últimos 12 Meses

(1) IPCA= Índice de Preços ao Consumidor Amplo: mede a evolução dos gastos das famílias com renda de 1 a 40 salários mínimos na cidade de Belo Horizonte

No mês No ano

Produto Quantidade Valores(em R$)

Contribuição na variação (p.p.)

Açúcar cristal 3,00 kg 3,76 -0,04

Arroz 3,00 kg 7,59 0,03

Banana caturra 12,00 kg 29,00 -0,05

Batata inglesa 6,00 kg 7,57 -0,23

Café moído 0,60 kg 8,32 0,00

Chã de dentro 6,00 kg 121,21 0,95

Farinha de trigo 1,50 kg 4,44 -0,03

Feijão carioquinha 4,50 kg 13,96 0,17

Leite pasteurizado 7,50 lt 18,38 -0,07

Manteiga 750,00 gr 17,30 0,05

Óleo de soja 1,00 un 2,71 -0,01

Pão francês 6,00 kg 56,05 0,02

Tomate Santa Cruz 9,00 kg 31,98 2,27

Custo da Cesta Básica(*) – Outubro de 2014

(*) Cesta Básica: representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação definida pelo Decreto-lei 399/38

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

No mês No ano Últimos12 Meses No mês No ano Últimos

12 Mesesabr/14 476,02 0,25 1,65 5,31 673,13 0,51 2,52 7,26

mai/14 477,79 0,37 2,03 5,07 675,76 0,39 2,92 7,03

jun/14 479,46 0,35 2,38 4,81 679,88 0,61 3,55 7,02

jul/14 480,85 0,29 2,68 4,58 682,67 0,41 3,98 6,68

ago/14 480,90 0,01 2,69 4,28 685,94 0,48 4,47 6,60

set/14 480,13 -0,16 2,53 3,67 691,22 0,77 5,28 6,90FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Período

Evolução do Mercado Imobiliário: Aluguéis

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Comerciais

Índice de Base Fixa (Jul/94=100)

Variação (%)

Residenciais

Popular Médio Alto Luxo

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 520,00(13)

1000,00(7)

850,43(69)

1488,17(71)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 751,85(135)

1042,32(154)

1194,33(300)

2025,15(171)

3 Quartos e 1 banheiro 909,58(50)

1104,84(37)

1357,06(52)

1754,35(23)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1293,64(101)

1389,08(174)

1628,89(388)

2441,05(410)

4 Quartos e até 2 banheiros -(1)

1340,00(5)

2400,00(20)

3200,00(10)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(1)

2130,77(13)

2552,15(41)

4609,49(156)

1 Quarto e 1 banheiro ou mais 510,23(44)

623,18(22)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 624,82(28)

741,67(18)

925,00(4)

-(2)

1 Quartos e 1 banheiro ou mais -(2)

-(1)

-(2)

-(1)

2 Quartos e 1 banheiro ou mais 827,00(50)

970,00(25)

1260,59(17)

-(2)

3 Quartos e 1 banheiro 1076,15(26)

1525,00(4)

1366,67(6)

-(Z)

3 Quartos e 2 banheiros ou mais 1430,00(38)

1930,50(18)

3024,29(35)

6361,54(13)

4 Quartos e até 2 banheiros 1780,00(5)

1890,00(5)

5000,00(4)

-(2)

4 Quartos e acima de 2 banheiros / 5 Quartos ou mais e 1 banheiro ou mais

-(3)

-(1)

4640,00(10)

9161,76(34)

Valores médios (em R$) dos aluguéis residenciais por classe de bairro(*) - Setembro de 2014Imóveis

Barracões

FONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(*) O valor entre parênteses representa o número de imóveis utilizados no cálculo da respectiva média. Na maioria das vezes, somente são publicados valores médios obtidos a partir de quatro imóveis pesquisados. Os casos em que não foi pesquisado nenhum imóvel são indicados por hífen (-). Os valores médios referentes a apartamentos de 1 e 2 quartos da classe luxo são influenciados pela oferta de Flats.

Apartamentos

Casas

ICCBH(1) IEE(2) IEF(3) ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEF ICCBH IEE IEFmai/14 108,49 141,26 107,91 -3,37 0,15 -5,86 -9,95 -11,19 -8,95 -14,34 -20,73 -8,77

jun/14 115,14 150,59 114,11 6,13 6,61 5,74 -4,44 -5,32 -3,72 -3,92 -11,97 3,28

jul/14 112,59 144,07 113,41 -2,22 -4,33 -0,61 -6,56 -9,43 -4,31 -6,31 -13,29 -0,47

ago/14 120,80 162,13 117,34 7,29 12,54 3,47 0,26 1,93 -0,99 -4,73 -10,13 0,05

set/14 119,83 165,20 113,86 -0,80 1,89 -2,97 -0,54 3,86 -3,93 1,28 3,07 -0,22

set/14 119,36 160,01 116,04 -0,39 -3,14 1,92 -0,93 0,60 -2,08 -0,87 -0,99 -0,79

No ano

(1) ICCBH: Índice de Confiança do Consumidor de Belo Horizonte: trata-se de um indicador que tem por finalidade sintetizar a opinião dos consumidores em Belo Horizonte quanto aos aspectos capazes de afetar as suas decisões de consumo atual e futuro

Período

Índice de Confiança do Consumidor

(2) IEE: Índice de Expectativa Econômica: retrata a expectativa do consumidor em relação aos indicadores macroeconômicos (3) IEF: Índice de Expectativa Financeira: retrata a confiança do consumidor a respeito de alguns indicadores microeconômicosFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

Últimos 12 MesesÍndice de Base Fixa

(Maio/04=100)Variação (%)

No mês

Menor Maior Diferença (%) Média

Alimentício 3,00 5,90 96,67 5,08

Automóveis Novos

Prefixada (montadoras) 0,99 1,94 95,96 1,48

Prefixada (multimarcas) 1,30 2,67 105,38 2,01

Automóveis Usados

Prefixada (montadoras) 1,08 1,92 77,78 1,67

Prefixada (multimarcas) 1,55 2,72 75,48 2,12

Cartão de Crédito 4,14 17,89 332,13 10,96

Cheque Especial (2) (8) 5,98 12,32 106,02 9,57

Combustíveis 5,69 14,85 160,98 9,19

Construção Civil (3) (7)

Imóveis Construídos -0,27 1,49 -651,85 0,39

Imóveis na Planta -0,27 0,15 -155,56 0,14

Cooperativas de Crédito (empréstimo) 1,70 2,75 61,76 2,19

Crédito Direto ao Consumidor (CDC)

CDC - Financeiro (8) 3,53 5,54 56,94 4,25

CDC - Bens Alienáveis (8) 1,36 2,18 60,29 1,66

Eletroeletrônicos 2,60 4,74 82,31 3,89

Mobiliário 1,54 7,52 388,31 3,17

Financeiras Independentes 10,42 17,52 68,14 13,18

Turismo

Nacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Internacional 1,05 1,41 34,29 1,18

Vestuário e Calçados 1,48 10,40 602,70 4,18

Empréstimos pessoa jurídica

Desconto de Duplicatas (8) 1,11 2,83 154,95 2,22

Capital de Giro (8) 1,44 3,16 119,44 2,13

Conta Garantida (8) 1,63 3,93 141,10 2,59

Captação

CDB 30 dias (4) 0,79

Cooperativas de Crédito (aplicação) 0,70

Fundo de Investimento Curto Prazo 0,44 0,82 86,36 0,68

Fundo de Investimento Longo Prazo 0,77 0,91 18,18 0,81

Poupança (5) 0,60

Taxa SELIC (6) 0,87(1) Considera-se a média das taxas praticadas pelos informantes(2) Não são consideradas vantagens progressivas(3) Inclui a variação dos indexadores CUB, TR, INCC e IGP-M (7) Novo cálculo considerando o período dos índices que compõem a estimativa(4) Taxa ANBID do primeiro dia útil do mês e projetada para 30 dias

.. Não se aplica dados numéricos ND - não disponívelFONTE: Fundação IPEAD/UFMG

(8) Dados coletados a partir de informações consolidadas no Banco Central do Brasil

Taxas de Juros – Outubro de 2014

(6) Média ponderada pela vigência

SetoresTaxas médias praticadas(1)

(5) Taxa referente ao primeiro dia do mês subsequente

Empréstimos pessoa física

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 20 de novembro de 2014 Diário Oficial do Município 19

Poder Executivo

Escola da região Noroeste conquista medalhas de ouro no Campeonato Mineiro de Xadrez

Equipe de Proteção Social Básica do Barreiro completa um ano e atende famílias vulneráveis por

meio de diversas açõesA equipe de Proteção Social Básica do Barreiro completou um ano

em outubro e, desde sua criação, atende famílias mais vulneráveis por meio de diversas ações. A equipe faz parte da Gerência Regional de Atendimen-to Social, que também conta com o Serviço de Proteção Social à Pessoa com Deficiência. Para apresentar as ações da equipe, antes denominada Plantão Social, a companhia de teatro da Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social (Smaas) apresentou na sede da Regional Barreiro (Rua Flávio Marques Lisboa, 345) a peça “Conversa Básica”, que teve o objetivo de informar ao público a importância da equipe para o desenvolvimento das políticas sociais na cidade.

As equipes realizaram palestras com orientações e serviços usando documentários e curtas-metragens para abordar diversas situações. Um dos primeiros filmes exibidos sobre a proteção social foi “Vida Maria”, que mostra a rotina de Maria José, uma menina de 5 anos obrigada pela mãe a abandonar os estudos e começar a cuidar dos afazeres domésticos e trabalhar na roça. O ciclo continua com suas filhas, netas e bisnetas. Após a exibição e debates, os pais reforçaram seu compromisso de manter e apoiar os filhos na escola, não permitindo que o trabalho seja motivador de evasão escolar. “O filme ensinou que devemos e podemos mudar a vida dos nossos filhos”, conta Izabella Ferreira.

A forma de apresentar as dificuldades do outro fortalece o processo de inclusão social da pessoa com deficiência no Barreiro. O processo tem como diretrizes a centralidade na família, a articulação com a rede, a acessibilidade e o protagonismo dos usuários assistidos.

Ações comunitáriasPara levar para a população inclusão e promoção à cidadania, a

Regional Barreiro realizou em agosto a Ação Integrada na Escola Municipal CIAC Lucas Monteiro Machado, no bairro Vila Pinho. O projeto interse-torial de inclusão e promoção à cidadania contou com apresentações artísticas, oficinas, brincadeiras e palestras, mobilizando cerca de 3 mil pessoas. Foram feitos encaminhamentos para emissão da segunda via de documentos como identidade, certidão de nascimento e de casamento.

A Escola Municipal Monse-nhor Artur de Oliveira (Rua For-naciari, 157, Caiçara) participou com uma equipe de 23 alunos do Programa Escola Integrada do Campeonato Mineiro de Xadrez, no início do mês, no centro es-portivo do Colégio Santa Doro-téia. Ao todo, foram 13 medalhas conquistadas, entre elas as de campeões nas categorias sub-10 e sub-14 com os estudantes Kauã Spina e Larissa Moreira, respec-tivamente.

De acordo com o monitor Wagner Rocha, o resultado é fruto da dedicação de toda uma equipe e dos familiares que acreditam no trabalho desenvol-vido na oficina. Segundo ele, a oficina desenvolve habilidades e traz todos os benefícios que o esporte propicia.

Real izado desde 2001, o projeto Xadrez Escolar está inserido na oficina de jogos matemáticos, cujo objetivo é estimular as percepções mate-máticas e o raciocínio lógico. A

oficina foi se transformando em um espaço para o aparecimento de novos enxadristas. As oficinas acontecem em dias e horários alternados para contemplar todos os turnos da escola. No ensino regular os professores relataram melhoras na concentração, no ra-ciocínio lógico e no autocontrole dos alunos que participam deste programa.

“A oficina ajudou muito no meu desempenho escolar e ganhei hábitos como paciência e concentração. Aprendo coisas novas todas as vezes que jogo com os meus colegas ou acompanho uma competição, o que ajuda na evolução de minhas jogadas”, disse Larissa Moreira Matias, de 14 anos, campeã na categoria sub-14 feminino.

Peça “Conversa Básica” mostrou ações da equipe para os servidores

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Alunos da Escola Municipal Monsenhor Artur de Oliveira conquistaram 13 medalhas no total

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BELO HORIZONTEQuinta-feira, 20 de novembro de 2014Diário Oficial do Município20

Poder Executivo

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Documento foi assinado durante o seminário “BH Cidadania”

BH Cidadania compõe a política de enfrentamento da vulnerabilidade

BH reafirma o compromisso com o enfrentamento da miséria

Órgãos e secretarias municipais assinam termo de compromisso para desenvolvimento de iniciativas voltadas para o projeto Família Cidadã – BH Sem Miséria

As ações desenvolvidas pela Prefeitura de Belo Horizonte voltadas para o enfrentamento da pobreza e das diversas situações de vulnerabilidade social ganharam mais força ontem, com a assinatura do termo de compromisso entre órgãos e secretarias da Prefeitura

para o desenvolvimento e conti-nuidade de iniciativas intersetoriais em prol do projeto Família Cidadã – BH Sem Miséria. O documento foi assinado na sede do PBH, no Centro, pelo prefeito Marcio Lacer-da e pelos secretários municipais de Políticas Sociais, Glaucia Brandão, de Saúde, Fabiano Pimenta, de Educação, Sueli Baliza, de Esporte e Lazer, Patrick Drumond, e de Orçamento, Bruno Pacelli, além da secretária regional Oeste, Neusa Fonseca, representando todos os se-cretários regionais, do presidente da Fundação Municipal de Cultura, Le-ônidas Oliveira, e da coordenadora

do programa BH Cidadania, Mirian Oliveira, durante o seminário “BH Cidadania: Ações Intersetoriais de Enfrentamento da Miséria”.

A iniciativa permite a conti-nuidade e a ampliação do projeto Família Cidadã – BH Sem Miséria que, desde 2009, realiza um traba-lho de acompanhamento familiar em áreas de maior vulnerabilidade social, oferecendo orientação, apoio e estímulo para que essa população resgate a autoestima e a independência e seja capaz de exercer sua cidadania plena. Para o prefeito Marcio Lacerda, as políti-cas sociais desenvolvidas na capital têm se destacado por seus resulta-dos positivos, sendo reconhecidas nacional e internacionalmente. “Agora estamos impulsionando essas ações para atingirmos mais famílias, de maneira mais efetiva ainda”, comentou.

O projeto, coordenado pela Secretaria Municipal de Políticas Sociais, que envolve também ou-

tros setores da Prefeitura, estabe-lece um pacto com as famílias, por meio do Plano de Ação Familiar (PAF), que, após um diagnóstico criterioso da situação, traça metas para que uma condição de vida melhor seja conquistada. A assi-natura do termo de compromisso reitera também o aprimoramento da metodologia do programa.

Para realizar este trabalho, a intersetorialidade é fundamental. Segundo a pesquisadora da área de políticas públicas da Fundação João Pinheiro, Carla Bronzo, essa concepção aponta para uma nova visão sobre os problemas que as políticas públicas procuram enfrentar de forma conjunta. Na prática, a intersetorialidade é percebida desde a criação do PAF de cada família, que é feita a partir de informações cole-tadas em campo por servidores das áreas da Saúde, Educação, Esporte e Lazer, Assistência Social, Habitação, Cultura, entre outros. Todo o proces-so é acompanhado por comissões

que se reúnem mensalmente e com atuação em níveis local, regional e central. Após 24 meses do monito-ramento, é realizada uma avaliação geral para verificar o desempenho da família diante das metas estabe-lecidas no plano de ação.

Atualmente, Belo Horizonte possui cerca de 191 mil famílias que vivem com uma renda de até meio salário mínimo. Destas, 8,2% estão em condição de extrema pobreza, ou seja, sobrevivem com uma renda per capita de até R$ 77. “É um desafio de alta com-plexidade, porque não se trata apenas de detectar o que essas famílias necessitam, mas também fazer com que elas se vejam como sujeitos de direitos, reconheçam suas potencialidades e avancem na questão da cidadania”, disse a secretária municipal de Políticas Sociais, Gláucia Brandão.

BH CidadaniaOutro projeto que compõe

as políticas públicas municipais voltadas para o enfrentamento da vulnerabilidade é o BH Cidadania. Presente nas nove regiões da cidade, o programa é focado nas áreas mais vulneráveis, identificadas por indica-dores sociais. Ele tem como objetivo garantir a presença e o aporte das políticas públicas nos locais e atua de forma articulada, tendo como objetivo o atendimento integral às famílias e a melhoria da qualidade de vida das comunidades.

O programa amplia a inter-face com a área urbana, por meio do Orçamento Participativo, das obras decorrentes do Plano de Aceleração do Crescimento (PAC), do Governo Federal, e do Vila Viva. O município conta, hoje, com 33 núcleos, que beneficiam cerca de 165 mil famílias. A expectativa é que até 2016 a cidade tenha 54 equipamentos.

Projeto Família Cidadã realiza trabalho de acompanhamento familiar em áreas

de maior vulnerabilidade social

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