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CENÁRIOS ECONÔMICOS
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1. TEORIA DA PRODUÇÃO
PRODUÇÃO
CONSISTE EM TRANSFORMAR ELEMENTOS EM PRODUTOS ÚTEIS, ATRAVÉS DE PROCEDIMENTOS ORGANIZADOS E PLANEJADOS.
EXCELÊNCIA É A CAPACIDADE DE DISTINGUIR-SE DOS CONCORRENTES, PELA COMBINAÇÃO DE UM MIX DE FATORES COMPETITIVOS, RELACIONADOS A: - PREÇO - CONFIABILIDADE - ATENDIMENTO - - FLEXIBILIDADE - INOVAÇÃO
A PRODUÇÃO DEVE SER ADMINISTRADA
• UTILIZAÇÃO DA CAPACIDADE DISPONÍVE DA EMPRESA
• ADEQUAÇÃO DOS PRODUTOS ÀS NECESSIDADES DE MERCADO EMPRESA NECESSIDADE
MERCADO
CAPACIDADE OPORTUNIDADE A FUNÇÃO DE PRODUÇÃO DE COBB-DOUGLAS
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AS PARCELAS RELATIVAS DO TRABALHO E DO CAPITAL NO VALOR DA PRODUÇÃO SÃO AS MESMAS, A CADA MOMENTO DE TEMPO E A TODAS AS RAZÕES MÃO-DE-OBRA/CAPITAL
KALECKI (REALIZAÇÃO DA PRODUÇÃO)
ENCONTRAR MERCADOS PARA SEUS PRODUTOS, COM A PLENA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS. (CRESCIMENTO E CICLO DAS ECONOMIAS CAPITALISTAS) MERCADOS EXTERNOS SALÁRIOS NOMINAIS REAIS
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Definição da tecnologia e dos fatores de produção
O QUE SE QUER
PRODUTO
. Estratégias de Mercadode Produto e Processo
. Normas e Qualidade
. Características parapara transporte
. Índices Técnicos deprodutividade
TECNOLOGIA
F O R N E C E
O QUE SE DISPÕE
FATORES
. Matérias Primas
. Mão-de-Obra
. Água, Energia,Combustíveis
. Investimento
N E C E S S I T A
O QUE EXIGEMOUTROS
. Proteção Ambiental
. Escala
. Retorno
. Risco
I N F L U I
REQU IS ITOS
Reumo das considerações para escolha da Tecnologia e Fatores
PRODUTIVIDADE MARGINAL É A RAZÃO ENTRE A PRODUÇÃO ADICIONAL DE UMA DADA FORÇA DE TRABALHO E O VALOR DO INVESTIMENTO ADICIONAL QUE A POSSIBILITA
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ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO OS GERENTES DE PRODUÇÃO SÃO RESPONSÁVEIS PELO PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO E CONTROLE DAS ATIVIDADES DE TRANSFORMAÇÃO. ESTES DEVERES SE DEFRONTAM INTIMAMENTE COM COM AS FUNÇÕES DE PESSOAL, ENGENHARIA, FINANÇAS, LEGAL, MARKETING E CONTABILIDADE. FORMADO POR:
• SISTEMAS
• ATIVIDADES DE TRANSFORMAÇÃO
• VALOR AGREGADO SISTEMAS SÃO DISPOSIÇÕES DE COMPONENTES DESTINADOS A ALCANÇAR OS OBJETIVOS DE ACORDO COM OS PLANOS. TEMOS UM SISTEMA ECONÔMICO DE LIVRE EMPRESA. AS FIRMAS COMERCIAIS QUE SÃO COMPONENTES DESSE SISTEMA CONTÉM AS FUNÇÕES DE PESSOAL, ENGENHARIA, FINANÇAS, PRODUÇÃO E MARKETING, TODAS SUBSISTEMAS DENTRO DE FIRMAS INDIVIDUAIS. RECURSOS SÃO OS INSUMOS HUMANO, MATERIAL E DE CAPITAL. OS INSUMOS HUMANOS (FÍSICOS OU INTELECTUAIS) SÃO EM GERAL O ATIVO-CHAVE. OS INSUMOS MATERIAIS INCLUEM A FÁBRICA, OS EQUIPAMENTOS, O ESTOQUE E OS SUPRIMENTOS, COMO ENERGIA, ETC.
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OS INSUMOS DE CAPITAL, NA FORMA DE ATIVOS, PASSIVOS, IMPOSTOS E CONTRIBUIÇÕES, SÃO UM ACÚMULO DE VALORES QUE REGULAM O FLUXO DE OUTROS RECURSOS. TOMADA DE DECISÃO NA ADMINISTRAÇÃO DA PRODUÇÃO RESPONSABILIDADES DOS GERENTES DE PRODUÇÃO: TOMAR DECISÕES ACERCA DE COMO PLANEJAR, ORGANIZAR, DIRIGIR E CONTROLAR AS ATIVIDADES EMRESARIAIS. AS DECISÕES DEPENDEM DE: 1) A IMPORTÂNCIA DA DECISÃO; 2) AS LIMITAÇÕES DE TEMPO E CUSTO; 3) A COMPLEXIDADE DO PROBLEMA. PROCESSO DA TOMADA DE DECISÃO 1. DEFINA O PROBLEMA E SEUS PARÂMETROS (VARIÁVEIS IMPORTANTES). 2. ESTABELEÇA O CRITÉRIO DE DECISÃO (OBJETIVOS) 3. RELACIONE OS PARÂMETROS AO CRITÉRIO (MODELE O PROBLEMA) 4. GERE ALTERNATIVAS VARIANDO OS VALORES DOS PARÂMETROS 5. AVALIE AS ALTERNATIVAS E ESCOLHA UMA QUE SATISFAÇA O CRITÉRIO 6. IMPLEMENTE A DECISÃO E MONITORE OS RESULTADOS CONSTRUÇÃO DE MODELO A CONSTRUÇÃO DO MODELO É O NÚCLEO DO PROCESSO CIENTÍFICO DE TOMADA DE DECISÃO. O PROBLEMA RECONSTRUÍDO (MODELO) É, ENTÃO, USADO PARA ANÁLISE E TESTES DOS RESULTADOS ALTERNATIVOS.
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MODELOS:
VERBAL (PALAVRAS E DESCRIÇÕES) FÍSICO (ESCALAS MODIFICADAS) ESQUEMÁTICO (DIAGRAMAS E GRÁFICOS) MATEMÁTICO (EQUAÇÕES E NÚMEROS)
METODOLOGIA DA DECISÃO A ESCOLHA DE UM MODELO DEPENDE DAS CARAC-TERÍSTICAS DA DECISÃO (SIGNIFICÂNCIA, TEMPO, CUSTO E COMPLEXIDADE). AS DECISÕES SÃO MAIS COMPLEXAS QDO OS DADOS QUE DESCREVEM. AS VARIÁVEIS SÃO INCOMPLETOS OU INCERTOS, E PODEM SER TOMADAS SOB CONDIÇÕES DE: ➪ CERTEZA ➪ RISCO ➪ INCERTEZA CERTEZA - TODOS OS DADOS IMPORTANTES SOBRE AS VARIÁVEIS DE DECISÃO E RESULTADOS SÃO CONHECIDOS. RISCO - OS DADOS SOBRE AS VARIÁVEIS DE DECISÃO OU OS RESULTADOS SÃO PROBABILÍSTICOS. INCERTEZA - NENHUM DADO SE ACHA DISPONÍVEL PARA AVALIAR A POSSIBILIDADE DE RESULTADOS ALTERNATIVOS.
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ANÁLISE DE RELAÇÃO CUSTO-VOLUME (ou do ponto de equilíbrio) A análise de ponto de equilíbrio (ou de custo-volume) é um modelo gráfico e algébrico para descrever a relação entre os custos e lucros para os diversos volumes de produção. Os custos são classificados como fixos (CF) ou variáveis (CV), dependendo de mudarem com o volume da produção (Q). Os lucros existem quando as receitas totais (RT) excedem os custos totais (CT); onde CT = custos fixos (CF) maisos custos variáveis totais (CVT). Lucros = RT - (CF + CVT)
PONTO DE EQUILÍBRIO A figura 2-2a mostra o conceito de lucro, e a figura 2-2b identifica no ponto de equilíbrio, Qpe. No ponto de equilíbrio (P/E), o lucro é zero, e RT= CT. Reconhecendo que os ganhos refletem o preço de venda por unidade (P) vezes a quantidade vendida (Q), expomos novamente a expressão RT = CT como: P.Q = CF + CV . Q em que CV é o custo variável por unidade. A quantidade no ponto de equilíbrio, é, então: Qpe = CF : P-CV Enquanto problemas de decisão na certeza são resolvidos de modo típico de uma forma algébrica ou determinística, as situações de risco em geral incluem probabilidaades. Quando os valores da probabilidade P(X) são usados para ponderar os resultados alternativos de X e os produtos dos valores pelas respectivas probabilidades se somam, isto é, X . P(X), o resultado é um valor esperado, ou esperança matemática, E(X) . 0 E (X) é uma média das distribuições de valores. E(X) = (X. P (X))
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S RT RT CT
LUCRO CT CVT FIG 2.2 A C
Lucro e análise do ponto de equilíbrio RT = P.Q S CT = CF + CV. Q PE CVT CF FIG 2.2 B
Qpe
MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Medida auxiliar do valor Economico que nos diz quanto do lucro pela venda de uma unidade irá contribuir para cobrir os custos fixos, com o restante indo para os lucros. A margem de contribuição por unidade C de um produto [e determinada subtraindo-se o custo variável por unidade (CV) do Preço (P): C = P – CV MODELOS ESTATÍSTICOS
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Em geral são usados dois tipos de probabilidades: 1. Probabilidades empíricas, que são baseadas em dados observados e exprimem a frequencia
relativa de um fato a longo prazo. 2. Probabilidades subjetivas, que são baseadas em experiencias pessoal ou juìzo e são, as vezes,
usadas para analisar ocorrencias unicas. As decisões de negócios que precisam confiar em dados incompletos ou limitados em geral utilizam modelos estatisticos e de probabilidades. Porém, a probabilidade é a medida mais básica de incerteza, pois atribui um valor quantitativo (entre 0 e 1) para a ocorrencia de um fato. REGRAS DE PROBABILIDADE Os dois conceitos subjacentes à inferencia estatística são aqueles das distribuições de amostragem e o teorema do limite central. 1. Distribuição de amostragem – trata-se de uma distribuição teórica de todas as proporções de
amostra (p) ou de todas as médias de amostras (X) de um dado tamanho. Inclui todos os valores possíveis que podem ocorrer, juntamente com suas probabilidades de ocorrencia.
2. Teorema do limite Central – afirma que, para amostras suficientemente grandes, a
distribuição tanto das proporções como das médias de amostras tendem a seguir uma curva normal.
Complemento P ( A ) = 1 – P ( A ) Multiplicação P ( A e B ) = P ( A ) P ( B / A ) = P ( A ) P ( B ) (se independente) Adição P ( A ou B ) = P ( A ) + P 9 B ) – P ( A e B ) = P ( A ) + P ( B ) ( se mutuamente exclusivo) Regra de Bayes P ( A \ B ) = P ( A e B ) P ( B ) = P ( A ) P ( B \ A )
P ( A ) P ( B \ A ) + P ( A ) P ( B \ A ) ÁRVORES DE DECISÃO
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Árvores de decisão são diagramas esquemáticos que mostram os resultados alternativos e a interdepedencia de escolhas em um processo de decisão multifásico ou sequencial. O diagrama tipo árvore é construído da esquerda para a direita, usando quadrados para pontos controláveis (de decisão) e círculos para fatos não-controláveis (acaso). Cada ramo leva a um desfecho, que é declarado em termos monetários (ou de utilidade) à direita. As árvores de decisão são analisadas no sentido inverso (da direita para esquerda), multiplicando os desfechos por suas respectivas probabilidades (que são atribuídas para cada fato ocasional). O mais alto valor esperado identifica o melhor curso de ação e entra no ponto de decisão anterior: E ( X ) = Σ [ X P ( X ) ] 2. MERCADO
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DEFINIÇÃO PAPEL DO MARKETING EXCELÊNCIA Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana, voltadas à busca e satisfação de trocas com o seu meio ambiente, visando benefícios específicos. MERCADO CONJUNTO DE PESSOAS E INSTITUIÇÕES QUE PRODUZEM DEMANDA, ATENDENDO AS NECESSIDADES ESPECÍFICAS.
ADMINISTRADORES DE MERCADO OS ADMINISTRADORES DE MERCADO DESENVOVEM SUAS TAREFAS REALIZANDO PESQUISA DE MERCADO, PLANEJAMENTO, IMPLEMENTAÇÃO E CONTROLE. DENTRO DO PLANEJAMENTO DE MERCADO, OS ADMINISTRADORES DEVEM TOMAR DECISÕES SOBRE MERCADO-ALVO, POSICIONAMENTO DE MERCADO, DESENVOLVIMENTO DE PRODUTOS, PREÇO, CANAL DE DISTRIBUIÇÃO, DISTRIBUIÇÃO FÍSICA, COMUNICAÇÃO E PROMOÇÃO. TRANSFORMAÇÃO E AGREGAÇÃO DE VALOR REÚNEM E TRANSFORMAM OS RECURSOS UTILIZANDO ALGUMA FORMA DE TECNOLOGIA (MECÂNICA, QUÍMICA, MÉDICA, ELETRÔNICA, ETC). ESSA TRANSFORMAÇÃO CRIA NOVOS BENS E SERVIÇOS, QUE POSSUEM UM VALOR MAIOR PARA OS CONSUMIDORES QUE OS CUSTOS DE PROCESSAMENTO E AQUISIÇÃO DOS INSUMOS PARA A EMPRESA. A PRODUTIVIDADE É A MEDIDA DA EFICÁCIA DO USO DE RECURSOS PARA PRODUZIR BENS E SERVIÇOS. CONCORRÊNCIA - COMPARAÇÃO
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CONSIDERANDO OS 4 P’s, COMPARAR O SEU PRODUTO/SERVIÇO COM OS PRINCIPAIS CONCORRENTES DIRETOS:
• PRODUTO – VANTAGENS E DESVANTAGENS • PREÇO – ESTRATÉGIA UTILIZADA • DISTRIBUIÇÃO • COMUNICAÇÃO
*ANÁLISE QUALITATIVA E QUANTITATIVA DA PROPAGANDA *ATIVIDADE PROMOCIONAIS *ATIVIDADES DE RELAÇÕES PÚBLICAS
DEFINIÇÃO DE PRODUTO KOTLER: Produto é algo pode ser oferecido a um mercado para a sua apreciação, aquisição, uso ou consumo, que pode satisfazer um desejo ou uma necessidade. LEVITT: O mais importante é: o que é oferecido para venda é determinado não pelo vendedor, mas pelo comprador. O objetivo da empresa deve ser o de oferecer um conjunto de valores satisfatórios de tal forma que as pessoas desejarão negociar com ela, ao invés de com seus concorrentes.
ATRIBUTOS
• NÚCLEO - As pessoas compram o benefício e não somente o produto (beleza, som, esperança, velocidade).
• TANGÍVEL - Deve ser palpável Características básicas: Qualidade -características estilo - marca - embalagem
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• AMPLIADO - Serviços adicionais, benefícios (pré-venda, pós-vendas, treinamento, infra-estrutura, transportes, instalações, etc.)
DEMANDA DE MERCADO A DEMANDA DE MERCADO DE U M PRODUTO É O VOLUME TOTAL, QUE PODERÁ SER ADQUIRIDO POR UM GRUPO DEFINIDO DE CLIENTES, EM UMA ÁREA GEOGRÁFICA DEFINIDA, EM UM PERÍODO DE TEMPO DEFINIDO, EM UM AMBIENTE DE MERCADO DEFINIDO, SOB UM PROGRAMA DEFINIDO DE PLANEMENTO. NECESSIDADE – DESEJOS DEMANDA MARKETING É A EXECUÇÃO POR UMA EMPRESA, DE TODAS AS ATIVIDADES NECESSÁRIAS PARA CRIAR, PROMOVER E DISTRIBUIR PRODUTOS QUE ESTEJAM DE ACORDO COM A DEMANDA ATUAL E POTENCIAL E COM SUA CAPACIDADE DE PRODUÇÃO
EXCELÊNCIA DE
DEMANDA É A CAPACIDADE DE DISTINGUIR-SE DOS CONCORRENTES, PELA COMBINAÇÃO DE UM MIX DE FATORES COMPETITIVOS, RELACIONADOS A: - PREÇO – CONFIABILIDADE – ATENDIMENTO – FLEXIBILIDADE – INOVAÇÃO - TIPOS DE DEMANDA
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1 – DEMANDA NEGATIVA 2 – DEMANDA INEXISTENTE 3 – DEMANDA LATENTE 4 – DEMANDA DECLINANTE 5 – DEMANDA IRREGULAR 6 – DEMANDA PLENA 7 – DEMANDA EXCESSIVA 8 – DEMANDA INDESEJADA
POTENCIAL DE MERCADO
A PREVISÃO DE MERCADO MOSTRA A DEMANDA DE MERCADO ESPERADA, E NÃO A DEMANDA MÁXIMA DE MERCADO. POSTERIORMENTE DEVEMOS VISUALIZAR O NÍVEL DE DEMANDA PARA UM NÍVEL MUITO ELEVADO DE GASTOS DE MARKETING DA INDÚSTRIA, EM QUE OUTROS AUMENTOS NO ESFORÇO DE MARKETING SURTIRIAM UM PEQUENO EFEITO NO ESTÍMULO À DEMANDA. O POTENCIAL DE MERCADO CONSTITUI O LIMITE DA DEMANDA DE MERCADO, À MEDIDA QUE OS GASTOS DE MKT DA INDÚSTRIA SE APROXIMAM DO INFINITO, PARA UM DADO AMBIENTE.
DETERMINANDO A RENDA DE EQUILÍBRIO O MODELO KEYNESIANO SIMPLES: CONDIÇÕES PARA O PRODUTO DE EQUILÍBRIO UMA NOÇÃO FUNDAMENTAL DO MODELO KEYNESIANO É QUE, PARA QUE O PRODUTO ESTEJA EM EQUILÍBRIO, É NECESSÁRIO QUE O PRODUTO SEJA IGUAL À DEMANDA AGREGADA. NO MODELO SIMPLES, ESSA CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO PODE SER EXPRESSA COMO:
Y = DA
ONDE Y É IGUAL AO PRODUTO TOTAL (PNB) E DA É IGUAL À DEMANDA AGREGADA, AOS DISPÊNDIOS DESEJADOS. A DEMANDA AGREGADA (DA) CONSISTE EM TRÊS COMPONENTES: O CONSUMO POR PARTE DAS FAMÍLIAS (C ), A DEMANDA POR INVESTIMENTOS DESEJADOS PELAS FIRMAS ( I ) E A
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DEMANDA DE BENS E SERVIÇOS POR PARTE DOS SETOR GOVERNAMENTAL ( G ). PORTANTO, EM EQUILÍBRIO TEMOS:
Y = DA = C + I + G
OBS: EXCLUI-SE AS IMPORTAÇÕES E AS EXPORTAÇÕES ( SEM COMÉRCIO EXTERIOR); EXCLUI-SE A DEPRECIAÇÃO; TODAS AS VARIÁVEIS E ALTERAÇÕES EM SEUS VALORES SÃO MEDIDAS EM TERMOS REAIS. COM O PRODUTO NACIONAL Y CORRESPONDENDO À RENDA NACIONAL, PODEMOS ESCREVER
Y ≡ C + S + T
A EQUAÇÃO ANTERIOR É UMA DEFINIÇÃO CONTÁBIL OU IDENTIDADE QUE AFIRMA QUE A RENDA NACIONAL – CUJA TOTALIDADE SE SUPÕE SEJA PAGA ÀS FAMÍLIAS EM TROCA DOS SERVIÇOS DE SEUS FATORES DE PRODUÇÃO – É CONSUMIDA ( C ), POUPADA ( S ) OU PAGA EM IMPOSTOS ( T ). ADICIONALMENTE, PELO FATO DE Y SER O PRODUTO NACIONAL, PODEMOS ESCREVER
Y ≡ C + Ir + G
A EQUAÇÃO DEFINE O PRODUTO NACIONAL COMO SENDO IGUAL AO CONSUMO ( C ), MAIS O INVESTIMENTO REALIZADO (Ir ), MAIS OS GASTOS DO GOVERNO ( G ). UTILIZANDO-SE AS DEFINIÇÕES DADAS NAS EQUAÇÕES ANTERIORES, PODEMOS REESCREVER A CONDIÇÃO PARA UM NÍVEL DE RENDA DE EQUILÍBRIO DETERMINADO NA EQUAÇÃO DE EQUILÍBRIO ANTERIOMENTE, TEMOS:
C + S + T ≡ Y = C + I + G
OU EQUIVALENTE,
S + T = I + G EM EQUILÍBRIO TEMOS,
C + Ir + G ≡ Y = C + I + G
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CANCELANDO TERMOS,
Ir = I
ENTÃO, HÁ TRÊS FORMAS EQUIVALENTES DE EXPRESSAR A CONDIÇÃO DE EQUILÍBRIO NO MODELO:
Y = C + I + G
S + T = I + G
Ir = I
Figura – Fluxo Circular da Renda e do Produto FATORES QUE AFETAM A RENDA DE EQUILÍBRIO E A TAXA DE
JUROS
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O PROCESSO ECONÔMICO QUE PRODUZ ESSES RESULTADOS É DIRETO. O AUMENTO NO ESTOQUE DE MOEDA CRIA UM EXCESSO DE OFERTA DE MOEDA, QUE CAUSA A QUEDA NA TAXA DE JUROS. À MEDIDA QUE A TAXA DE JUROS CAI, A DEMANDA POR INVESTIMENTO AUMENTA, O QUE CAUSA AUMENTO NA RENDA E UM POSTERIOR AUMENTO NA DEMANDA POR CONSUMO, INDUZIDO PELA RENDA. UM NOVO EQUILÍBRIO É ALCANÇADO QUANDO A QUEDA NA TAXA DE JUROS E O AUMENTO NA RENDA, JUNTOS, AUMENTAM A DEMANDA POR MOEDA NUMA QUANTIDADE IGUAL AO AUMENTO NA OFERTA DE MOEDA. ISSO OCORRE NO PONTO ONDE A NOVA CURVA LM CORTA A CURVA IS (FIGURA ABAIXO). UMA QUEDA NO ESTOQUE DE MOEDA PRODUZ EFEITOS EXATAMENTE OPOSTOS. A CURVA LM SE DESLOCA PARA ESQUERDA; O NÍVEL DE RENDA DE EQUILÍBRIO CAI; E A TAXA DE JUROS DE EQUILÍBRIO AUMENTA.
OS DE UM AUMENTO NA ICIALMENTE, ADMITA QUE AS
A FIGURA ANTERIOR, ILUSTRA OS EFEITQUANTIDADE DE MOEDA, DE Mo PARA M1. INFigura – Efeitos de um Aumento na Quantidade de Moeda
CURVAS IS E LM SEJAM DADAS POR ISo E LMo. A RENDA E A TAXA DE JUROS ESTÃO EM Yo E Ro, RESPECTIVAMENTE. O AUMENTO NA QUANTIDADE DE19
MOEDA DESLOCA A CURVA LM PARA A DIREITA, ATÉ UMA POSIÇÃO COMO LM1. CONSEQÜENTEMENTE, A TAXA DE JUROS CAI DE Ro PARA R1, E A RENDA SOBE DE Yo PARA Y1. OUTRO FATOR QUE MUDA A POSIÇÃO DA CURVA LM É UM DESLOCAMENTO DA FUNÇÃO DEMANDA POR MOEDA. CONSIDERE , POR EXEMPLO, UM AUMENTO NA DEMANDA POR MOEDA, PARA DADOS NÍVEIS DE RENDA E TAXA DE JUROS. ESSA SUBSTITUIÇÃO DE TÍTULOS POR MEDA NA CARTEIRA DE ATIVOS DESLOCARÁ A CURVA LM PARA A ESQUERDA. À MEDIDA QUE OS INDIVÍDUOS TENTAM REDUZIR SEUS ESTOQUES DE TÍTULOS, PARA AUMENTAR OS DE MOEDA, A TAXA DE JUROS AUMENTA. A TAXA DE JUROS MAIS ALTA CAUSA DECLÍNIO NA RENDA. UM AUMENTO NA DEMANDA POR MOEDA, DERIVADO DE UM DESLOCAMENTO DA FUNÇÃO – DE TAL FORMA QUE MAIS MOEDA SEJA DEMANDADA A UM DETERMINADO NÍVEL DE RENDA E TAXA DE JUROS -, TEM O MESMO EFEITO QUE UMA REDUÇÃO NO ESTOQUE DE MOEDA. A RENDA DE EQUILÍBRIO CAI E A TAXA DE JUROS AUMENTA. UM DESLOCAMENTO INVERSO DA CARTEIRA DE ATIVOS, ONDE A TENDÊNCIA SERÁ A DE RETER MAIS TÍTULOS E MENOS MOEDA, TEM EFEITOS CONTRÁRIOS.
AS VISÕES MONETARISTAS E KEYNESIANA
NO LONGO PRAZO, A INFLUÊNCIA DA MOEDA É BASICAMENTE SOBRE O NÍVEL DE PREÇOS E OUTRAS MAGNITUDES NOMINAIS. NO LONGO PRAZO, VARIÁVEIS REAIS, COMO O PRODUTO REAL E O EMPREGO, SÃO DETERMINADAS POR FATORES REAIS, NÃO MONETÁRIOS. A BASE DESSA PROPOSIÇÃO É A TEORIA DAS TAXAS NATURAIS DE DESEMPREGO E PRODUTO, DESENVOLVIDA POR MILTON FRIEDMAN. DE ACORDO COM A TEORIA DA TAXA NATURAL, EXISTE UM NÍVEL DE EQUILÍBRIO DO PRODUTO E UMA TAXA DE EMPREGO A ELE ASSOCIADA, DETERMINADOS PELA OFERTA DE FATORES DE PRODUÇÃO, TECNOLOGIA E INSTITUIÇÕES DA ECONOMIA (ISTO É, DETERMINADOS POR FATORES REAIS). ESTA É A TAXA NATURAL DE FRIEDMAN. MUDANÇAS NA DEMANDA AGREGADA, QUE FRIEDAMN ACREDITA SEREM DOMINADAS POR MUDANÇAS NA OFERTA DE MOEDA, CAUSARIAM MOVIMENTOS TEMPORÁRIOS NA ECONOMIA, AFASTANDO-A DA TAXA NATURAL. POLÍTICAS MONETÁRIAS EXPANSIONISTAS, POR EXEMPLO, MOVERIAM O PRODUTO PARA CIMA DA TAXA NATURAL. O AUMENTO DA DEMANDA RESULTANTE DE TAL POLÍTICA EXPANSIONISTA LEVARIA, TAMBÉM, A UMA ELEVAÇÃO DE PREÇOS. NO CURTO PRAZO, O AJUSTE DOS PREÇOS NÃO SERIA COMPLETO – COMO PREVERIA A TEORIA CLÁSSICA -, JÁ QUE
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AUMENTOS NA DEMANDA CAUSARIAM ELEVAÇÃO NOS PREÇOS MAS NÃO AFETARIAM O PRODUTO. OS MONETARISTAS NÃO CONCORDAM COM A POSIÇÃO CLÁSSICA DE QUE O PRODUTO É COMPLETAMENTE DETERMINADO PELA OFERTA, MESMO NO CURTO PRAZO.
Figura – Taxas Naturais de Emprego e Produto FRIEDMAN ACREDITA QUE, AO LONGO DE UM PERÍODO MAIS AMPLO, FORÇAS DE EQUILÍBRIO FAZEM OS NÍVEIS DE PRODUTO E EMPREGO RETORNAREM A SUA TAXA NATURAL. NÃO É POSSÍVEL, NA VISÃO DE FRIEDMAN, O GOVERNO USAR UMA POLÍTICA MONETÁRIA PARA MANTER A ECONOMIA PERMANENTEMENTE EM UM NÍVEL DE PRODUTO QUE CONSERVE A TAXA DE DESEMPREGO ABAIXO DA TAXA NATURAL. PELO MENOS, ISSO NÃO SERÁ POSSÍVEL PARA OS FORMULADORES DE POLÍTICAS ECONÔMICAS, A MENOS QUE ESTEJAM DISPOSTOS A ACEITAR UMA TAXA DE INFLAÇÃO SEMPRE CRESCENTE. A TAXA NATURAL DE DESEMPREGO É DEFINIDA POR FRIEDMAN COMO A TAXA DE DESEMPREGO “QUE TEM A PROPRIEDADE DE SER CONSISTENTE COM O EQUILÍBRIO NA ESTRUTURA DE SALÁRIOS REAIS”. ASSIM A TAXA NATURAL DE DESEMPREGO, OU A TAXA NATURAL DE EMPREGO CORRESPONDENTE, ESTARÁ EM UM NÍVEL EM QUE O SALÁRIO RELA DE EQUILÍBRIO SEJA TAL QUE IGUALE A DEMANDA POR MÃO-DE-OBRA A SUA OFERTA.
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3. ESTRATÉGIA COMPETITIVA
EMPRESAS (ORGANIZAÇÕES) A existência das organizações vêm desde os faraós e os imperadores da antiga China. A
igreja elaborou a sua organização ao longo dos séculos e os exércitos desde a antiguidade
desenvolveram formas de organizações. Com o desenvolvimento da humanidade um
número crescente de organizações foi sendo solicitado para atender às crescentes
necessidades sociais e humanas.
Atualmente, a sociedade moderna tem tantas e tão diversas organizações que se torna
necessário todo um conjunto de organizações secundárias para organizá-las e controlá-las,
como a maioria dos órgãos públicos.
Segundo Etzioni, as organizações sofreram um longo e penoso desenvolvimento,
através de quatro etapas:
- Etapa na natureza: onde os elementos da natureza, constituíam a base única de
subsistência da Humanidade. O papel do capital e do trabalho é irrelevante nesta etapa
da história da civilização.
- Etapa do trabalho: houve uma verdadeira revolução no desenvolvimento da
humanidade, o trabalho. Os elementos da natureza passam a ser transformados através
do trabalho, passando a condicionar as formas de organização da sociedade.
- Etapa do capital: o capital passa a preponderar sobre a natureza e o trabalho, tornando-
se um dos fatores básicos da vida social.
- Etapa da organização: o desenvolvimento social caracterizado pelo predomínio da
organização revelou gradativamente o caráter independente da organização, que passou
a existir independentemente da natureza, do trabalho e do capital.
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No atual conceito as organizações constituem a forma dominante de instituição em
nossa sociedade: são a manifestação de uma sociedade altamente especializada e
interdependente, que se caracteriza por um crescente padrão de vida.
As organizações são concebidas como “unidades sociais (agrupamentos humanos)
intencionalmente construídas e reconstruídas, a fim de atingir objetivos específicos”.
Incluem-se nesse conceito as corporações, os exércitos, as escolas, os hospitais, as igrejas e
as prisões.
São caracterizadas por um “conjunto de relações sociais estáveis deliberadamente criadas,
com a explícita intenção de alcançar objetivos ou propósitos”.
Assim, “uma organização é uma unidade social dentro da qual as pessoas alcançam
relações estáveis entre si, no sentido de facilitar o alcance de um conjunto de objetivos ou
metas”.
Por fim, uma organização deve observar os níveis de influência (estratégico, tático e operacional), níveis de abrangência (nível corporativo, nível de UEN e nível de empresa), condicionantes da organização (fator humano, ambiente empresarial, sistema de objetivos estratégias e políticas, tecnologia) e os componentes da organização (sistema de responsabilidade, de autoridade, de comunicações e de decisões). CONJUNTO DE UNIDADES ORGANIZADAS PARA ATUAR COMO UM
TODO DE ACORDO COM UMA CERTA FINALIDADE, DENTRO DA QUAL AS PESSOAS ALCANÇAM RELAÇÕES ESTÁVEIS ENTRE SI, BUSCANDO ATINGIR UM CONJUNTO DE OBJETIVOS OU METAS.
O CONCEITO DE DESENVOLVIMENTO ORGANIZACIONAL ESTÁ
INTIMAMENTE LIGADO AOS CONCEITOS DE MUDANÇA E DE CAPACIDADE ADAPTATIVA DA ORGANIZAÇÃO À MUDANÇA.
UNIDADE ESTRATÉGICA DE NEGÓCIOS - CONSIDERAM-SE DUAS DIMENSÕES DE ANÁLISE, UMA INTERNA E OUTRA
EXTERNA. POR EX: FATIA DO MERCADO E CRESCIMENTO DO MERCADO (PORTFÓLIO). - AS UENs SÃO POSICIONADAS NO PORTFÓLIO COM OS OBJETIVOS DE
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ESTABELECER ESTRATÉGIAS FINANCEIRAS E DETERMINAR O PORTFÓLIO ÓTIMO.
MODELO DE PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE UMA UNIDADE
✺ MISSÃO - OBJETIVO MAIOR DA UNIDADE
➪ AMBIENTE EXTERNO - AUSÊNCIA DE CONTROLE - OPORTUNIDADES - AMEAÇAS
➪ AMBIENTE INTERNO - POSSIBILIDADE DE CON- TROLE - PONTOS FORTES - PONTOS FRACOS
✺ VISÃO -
➪ QUESTÕES ESTRATÉGICAS - IMPACTO - URGÊNCIA - SOBREVIVÊNCIA
➪ PRIORIZAÇÃO - QUESTÕES ESTRATÉGICAS MAIS RELEVANTES.
ANÁLISE DE PORTFÓLIO
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✻ ORIGEM : FINANÇAS CARTEIRA DE INVESTIMENTOS OBJETIVOS:
➧ ANÁLISE DAS DIFERENTES ALTERNATIVAS EM RELAÇÃO AO VALOR PRESENTE ESPERADO E AO RISCO
➧ ANÁLISE DAS DEPENDÊNCIAS
➧ ESCOLHA DAS MELHORES ALTERNATIVAS COM BASE EM DOIS CRITÉRIOS:
1. MAXIMIZAÇÃO DO VALOR PRESENTE 2. MINIMIZAÇÃO DO RISCO
✻ UTILIZAÇÃO DO P.E.: ESCOLHER O MELHOR “MIX” DE INVESTIMENTOS PARA A ORGANIZAÇÃO COMO UM TODO.
PORTFÓLIO BCG
CONSIDERAÇÕES BÁSICAS: 1. AS UENs ENCONTRAM-SE EM DIFERENTES SITUAÇÕES ESTRATÉGICAS E DEVEM, PORTANTO, SER TRATADAS DIFERENTEMENTE. 2. NO PORTFÓLIO DEVE EXISTIR EQUILÍBRIO FINANCEIRO ENTRE NECESSIDADE DE CAPITAL E GERAÇÃO DE CAPITAL. FLUXO DE CAIXA É O ELEMENTO CENTRAL HIPÓTESES: 1. CRESCIMENTO DA PARTICIPAÇÃO NO MERCADO
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AUMENTO DE VENDAS DIMINUIÇÃO DO CUSTO UNITÁRIO AUMENTO DA MARGEM DE LUCRO AUMENTO DO FLUXO DE CAIXA. 2. CRESCIMENTO DO MERCADO CRESCIMENTO EMPRESARIAL MAIS FÁCIL E BARATO.
ESTRELA INTERROGAÇÃO M ( PRODUTO EM LANÇAM.) E R C A D VACA CÃO DE O LEITEIRA ESTIMAÇÃO ( PRODUTO JÁ DESGAST.) PARTICIPAÇÃO NO MERCADO ESTRELAS: NORMALMENTE PRODUTOS LÍDERES EM MERCADOS EM EXPANSÃ CONTINUAM A REQUERER INVESTIMENTOS, MAS APRESENTAM UM FLUXO DE CAIXA EQUILIBRADO. INVESTIMENTO OBJETIVO: LIDERANÇA. VACAS LEITEIRAS: TEM ALTA PARTICIPAÇÃO DO MECADO, MAS O MERCADO TEM BAIXO CRESCIMENTO. GERAM FUNDOS PARA FINANCIAR ESTRELAS E INTERROGAÇÕES. DEVE-SE MAXIMIZAR OS LUCROS E O FLUXO DE CAIXA CORTANDO OU REDUZINDO INVESTIMENTOS, PROPAGANDA, P & D. INTERROGAÇÃO: PODEM SER PRODUTOS EM FASE DE LANÇAMENTO, p ex. INVESTIMENTO OU DESINVESTIMENTO. CÃO DE ESTIMAÇÃO:
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COMEM MUITO E NÃO PRODUZEM NADA. DESINVESTIMENTO. ESTRATÉGIA GLOBAL VACAS ESTRELAS INTERROGAÇÃO INTERROGAÇÃO (d) (i)
METODOLOGIA PARA USO DE ANÁLISE DO PORTFÓLIO 01. POSICIONE AS UENs, NO PORTFÓLIO 2. TRACE AS TENDÊNCIAS FUTURAS 3. AVALIE A FORÇA DOS CONCORRENTES 4. ANALISE OUTROS FATORES 5. CONSTRUA O PORTFÓLIO IDEAL 6. VERIFIQUE O EQUILÍBRIO FINANCEIRO ANÁLISE AMBIENTAL Análise Ambiental Externa : Tem por objetivo o Estudo das Ameaças e das Oportunidades no Ambiente Externo. Análise Ambiental interna: Tem por objetivo identificar forças capazes de enfrentar as ameaças ou aproveitar as oportunidades e os pontos fracos a serem sanados. A Análise Ambiental Externa
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O objetivo da Análise Ambiental Externa é a identificação de Ameaças e
Oportunidades, levando em consideração que se quer definir estratégias, como já citado:
1- Quanto à Competitividade ou, como competir;
2- Quanto a Produto/Mercado ou, como desenvolver e,
3- Quanto à Utilização dos Meios ou, quanto investir.
Análise do Meio Ambiente
A função da Análise do Meio Ambiente é detectar, monitorar e analisar os eventos
correntes e as tendências potenciais que possam criar oportunidades e ameaças à empresa.
Aacker propõe 5 dimensões para analisar o meio ambiente: Tecnológica, Governamental,
Econômica, Cultural e Demográfica, às quais se acrescentou a dimensão Ecológica.
A primeira etapa é a de levantamento dos principais eventos correntes ou tendências
potenciais. Resumidamente adaptou-se de Aacker um questionário apresentado no quadro
abaixo.
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Início
Análise do MeioAmbiente
Análise da Indústria
Análise de Mercado
Análise da CompetitividadeEntrantesSubstitutosFornecedoresClientesRivais
Fluxo de operações
Fluxo de dados Modelo para Análise Ambiental Externa
DIMENSÃO PERGUNTAS ÁREAS Tecnológica
As atuais tecnologias estão se desenvolvendo? Que novas tecnologias estão sendo exploradas? Qual a probabilidade de uma reviravolta? Como poderá ocorrer? Quando será sentida? Qual seu impacto sobre outras tecnologias e o
mercado?
Tecnologias de Produto, de Processo e Periférica (de administração)
Que mudanças podem ocorrer nas leis? Quais seus possíveis impactos?
Internacional, Nacional, Local
Governamental Que impostos ou incentivos podem ser criados? Quais os riscos políticos?
Fiscal, Trabalhista, Segurança, Comercial Ecológica
Econômica
Quais as projeções para a economia? Quais as projeções para os merca dos
correlacionados? Como evolui a distribuição da riqueza?
Internacional, Nacional e Local
Cultural
Quais as tendências de estilo de vida ou moda? O que as impulsiona? Por que?
Trabalho, Lazer
Demográfica
Como o crescimento populacional afeta o tamanho dos mercados? Que tendências demográficas representam oportunidades ou ameaças?
Internacional, Nacional, Local
Ecológica
Como está evoluindo a legislação ambiental? Como está evoluindo a conscientização ecológica?
Nacional, Local
29
Questionário para a Análise do Meio-Ambiente A segunda etapa é a de predição. através da consulta a especialistas e submetendo
suas hipóteses à Análise de Cenários, cujo objetivo é a montagem de quadros futuros para
diversas hipóteses, para cada evento.
Análise da Indústria
O objetivo da Análise da Indústria é determinar a atratividade de um segmento
industrial para os atuais e potenciais participantes. A Análise da Indústria pode ser
subdividida em seis dimensões:
1 - Subdivisão: Quais os principais segmentos?
2 - Estrutura: Quem são os principais concorrentes? Quem fornece? Quem compra?
3 - Custos: Qual a atual estrutura de custos e sua tendência?
4 - Distribuição: Qual os sistemas de distribuição atual e tendências?
5 - Desenvolvimento e Crescimento: Quais as tendências de crescimento do tamanho e
desenvolvimento da indústria?
6 - Ciclo de Vida: Qual o estágio do produto no seu ciclo de vida e como pode ser
alterada sua curva de ciclo de vida?
7 - Tecnologia: Qual o estágio tecnológico das empresas do setor? Quais as tendências?
A Análise da Indústria será a base de informações para a análise da competitividade.
A metodologia da Analise de "Filière", aplicada na análise de um conjunto de
atividades econômicas encadeadas, como por exemplo a madeira, desde a floresta aos
móveis, pode ser aplicada com sucesso na análise estratégica, conforme Floriot(67). Esta
metodologia parte de uma Leitura Técnico-Econômica, ou seja, a análise técnico-
econômica da "filière" atual, para chegar à "filière" ideal realizável e , com isso, localizar e
projetar estrategicamente a UEN em questão, dentro da "filière".
Análise de Mercado
30
A Análise de Mercado tem por objetivo o levantamento de informações sobre a
estrutura e mudanças do mercado do segmento envolvido.
A Análise de Mercado pode ser subdividida em duas grandes partes: Análise
Quantitativa e Análise dos Instrumentos de Marketing (Market Mix).
Na Análise Quantitativa interessam três dimensões:
1- Evolução e tendências de volumes (vendas, exportações, etc.)
2- Evolução e tendências de fatias(empresa e concorrentes)
3- Evolução e tendências de preços.
Na Análise dos Instrumentos de Marketing, analisa-se a evolução das quatro variáveis do
Market Mix, também conhecidas como os 4 Ps:
1- Produto (dimensões da qualidade);
2- Promoção (propaganda e publicidade);
3- Preço e,
4- Ponto de Distribuição (forma de distribuir),
às quais incorporam-se as variáveis Flexibilidade e Responsividade, onde esta última
significa rápida inovação e pequeno prazo de entrega.
Análise da Competitividade
As Análises Ambiental, da Indústria e de Mercado serão a base para a Análise da
Competitividade num segmento industrial, que, por sua maior objetividade, conduzirá à
definição das estratégias da empresa.
Segundo Porter(149) a competitividade de uma indústria é determinada por 5
forças:
1- Entrantes Potenciais: novas empresas que poderão vir a concorrer com as atuais;
2- Produtos substitutos: produtos alternativos que poderão vir a concorrer para a mesma
necessidade;
31
3- Poder de Barganha dos Clientes: possíveis oligopsônios e tendências de verticalização
a montante dos mesmos;
4- Poder de Barganha dos Fornecedores: possíveis oligopólios e tendências de
verticalização a jusante dos mesmos
5- Rivalidade entre os competidores
Esquematicamente a figura apresenta o modelo de Análise de Competitividade de
Porter.
Perigo: EntrantesPotenciais
CompetidoresBarganha dosFornecedores
Barganha dosClientes
Perigo: ProdutosSubstitutos
Modelo de análise de Competitividade de Porter
A análise detalhada de cada um dos quatro primeiros fatores e sua influência sobre
os concorrentes bem como a análise detalhada do comportamento dos concorrentes é
seguramente a base para a determinação das estratégias da empresa.
Uma complementação ao modelo de Porter significaria a consideração explícita da
influência dos fatores incluídos nos estudos anteriores (Análise do Meio Ambiente, da
Indústria e do Mercado), pois eles se constituirão em ameaças ou oportunidades para os
competidores, como mostrado na figura, a seguir.
32
EntrantesPotenciais
CompetidoresBarganha dosFornecedores
Barganha dosClientes
ProdutosSubstitutos
FatoresGovernamentais
FatoresCulturais e
Demográficos
FatoresEconômicos ede Mercado
FatoresTecnológicose ecológicos
- Modelo de Análise de Competitividade Ampliado
Resumo da Análise Ambiental Externa
33
Início
MeioAmbiente
TecnologiaGovernoEconomiaCulturaDemografiaEcologia
768996, 7, 9
Análiseda Ind.
SubdivisãoEstruturaCustosDistrib.Desenvolv.Ciclo VidaTecnologia
888, 7898, 77
VolumeFatiasPreçosQualid.Distrib.Promoção
8888, 788
Análiseda Atrativi-dade doMercado
Análiseda Compe-titividade
FatoresDiretos
1 Entrat.2 Substit.3 Concor.4 Clientes5 Fornec.
Sit.Atual
CRUZAMENTOE CONCLUSÕES
Gov. Tecn.Ecol.
EconMerc
CultDemo
6 7 8 9
Tendências
Fatores Indiretos
Resumo da Metodologia para a Análise Ambiental Externa
Análise Ambiental Interna A Análise Ambiental Interna tem por objetivo identificar forças capazes de enfrentar as
ameaças ou aproveitar as oportunidades e identificar fraquezas a serem sanadas.
34
Fator de Com- petitividade
Concl. Anal. Exter.
Pontos Fortes Pontos Fracos Soluções
Factíveis dos Fracos
Entrantes Potenciais
O que a empresa possui de + ou - como barreira à entrada de novos competidores: escala, diferenciação, custos, preço, canais, tecnologia, localização, experiência, folga financeira?
Produtos Substitutos
O que a empresa possui de + ou - para enfrentar produtos substitutos: pesquisa de produto, possibilidades de diminuição de custos e preços ?
Barganha dos Clientes
Como está o atual leque de clientes da empresa em relação a: concentração de vendas, importância do insumo para o cliente, padronização do insumo, importância do produto para nós, lucratividade, verticalização a montante?
Barganha dos Fornecedores
Como está o atual leque de fornecedores em relação à concent. de compras, importância do cliente, importância do produto para o fornecedor importância do insumo para nós, diferenciação do produto, verticalização a jusante?
Concorrência
Vantagens e desvantagens. da empresa com relação a seus concorrentes: produtos diferenciados ou não, curva de experiência, custos fixos, núm. e equilíbrio dos concorrentes, participação do negócio nos negócios do grupo, barreiras de saída? Benchmark de variáveis do produto, produção, custos, inovação. Recursos Humanos. Motivação.
Fator de Com-
petitividade Concl. Anal. Exter.
Pontos Fortes Pontos Fracos Soluções
Factíveis dos Fracos
Governamentais e de Infraestrutura
Como a empresa está preparada para aproveitar ou defender-se de modificações na legislação quanto a: Comércio Exterior., Segurança, Ecologia, Fisco, Trabalho ? Alternativas para contornar problemas infrestruturais?
Tecnológicos e ecológicos
A empresa possui base tecnológica para se desenvolver e mudar em busca de produtos diferenciados ou processos de menores custos ou de menor poluição ambiental? Possui tecnologia periférica para tal? Possui recursos humanos motivados? Está apta a concorrer baseada no tempo?
Econômicos e de mercado
A empresa possui suporte ou flexibilidade para aproveitar mudanças no panorama econômico ou tendências de mercado? Como está evoluindo a fatia do(s) produto(s) da empresa? Qual(is) sua(s) rentabilidade(s) e lucratividade(s)?
Culturais e demográfi-cos
As mudanças de estilos de vida, moda, migrações podem ser acompanhadas pela empresa? Como está situado o produto na curva de evolução cultural?
35
ANÁLISE INTERNA
Pontos Fortes Pontos Fortes
Organização Ponto Forte: é uma característica competitiva da empresa que a coloca
em vantagem frente às concorrentes.
Ponto Fraco: é uma característica competitiva da empresa que a coloca em desvantagem frente às concorrentes.
Métodos para análise interna 1. Análise funcional (sistemas) - estrutura da organização Análise potencial Análise de hiato
2. Análise de portfólio 3. Análise da cadeia de valor Análise Funcional: Sistema de Marketing Sistema de Produção • Força de vendas • Custos • Produto (atuais e futuros) • PCP • Canais de distribuição • Tecnologia • Conhecimento do consumidor • Sistemas de Qualidade • Política de Preços Produtos Substitutos Desempenho do preço relativo do substituto Custos de Mudança Propensão do comprador a substituir
36
Rivalidades entre Competidores • Crescimento da indústria • Diversidade estratégica dos concorrentes • Custos fixos (ou de armazenamento) • Interesses corporativos • Excesso de capacidade crônica • Barreiras de saída • Pouca diferença nos produtos • Ativos especializados • Identidade de marca • Custos • Custos de mudança • Interrelações estratégicas • Concentração e equilíbrio • Barreiras emocionais • Complexidade informacional • Restrições legais Estratégias Empresariais Fayol: Prever Neoclássicos: Planejar NOÇÕES DE ESTRATÉGIA Estratégia Empresarial: expressa os objetivos a serem alcançados pela empresa, além de como ela deve se utilizar de seus pontos fortes existentes e potenciais para aproveitamento das oportunidades ou superação das barreiras externas, afim de alcançá-los.
37
Início
Negócio
Missão
Diag. Externo
Diag. InternoPlanoConting
Execução Controle Avaliação
Planos Estratde Ação
Políticas Avaliação
Execução
Controle
Avaliação
"feed back"
"feed back"
Um modelo sintético para o Planejamento Estratégico.
38
TIPOS DE ESTRATÉGIAS EMPRESARIAIS
EM QUEATUAR
Como negociarComo lidar com
pessoas
COMOCOMPETIR
COMODESENVOLVER
QUANTOINVESTIR
Análise dePortifólio
Mix-Estratégico Global da UEN
(1) (2) (3) (4)
MIX
1 - Definição da UEN2 - Estratégia de Competitividade3 - Estratégia de Produto/Mercado4 - Estratégia de Utilização dos Meios5 - Políticas de Negócios e Gestão
(6)
(5)
Unidade Estratégica de Negócios
É uma Unidade Organizacional que deve ter uma Estratégia de Negócios Definida e um Gerente com Responsabilidade de vendas e lucro. A Divisão depende de: 1- Similaridade de Negócios: Produto, Cliente, Distribuição, Grau de Tecnologia 2 - Magnitude dos Negócios
Serviço
Global
Funções
Primárias
Funções
Comerc.
Segmento
de Oferta
Produto Tecnologia Segmento de
Demanda
Regionali-
zação
Nobreza Porte
S1 Indústria Varejo 01 P1 T1 D1 Regional Alta Grande
S2 Comércio Atacado 02 P2 T2 D2 Estadual Média Médio
S3
Serviços Revenda 03 P3 T3 D3 Nacional Baixa Pequeno
Finanças Distrib. P4 D4 Internac.
... ... ...
Modelo de Matriz de Blocos Compartimentais de Vianna ESTRATÉGIAS GLOBAIS:
39
Estratégias de Competitividade ou COMO COMPETIR?
a) Liderança de custo
b) Diferenciação de Produto
c) Liderança de Custo com Foco de Mercado
d) Diferenciação de Produto/Foco de Mercado
e) Redes Flexíveis
Retorno doInvestimento
Parcela deMercado
Diferenciação Liderança de Custo
Redes Flexíveis
ênfase no produto ênfase no processo
Flexibilidade Padronização
Retorno do Investimento x Parcela de Mercado adaptado de Porter.
Fonte: Porter
Estratégias Quanto a Produto\Mercado, ou seja, a definição de COMO desenvolver:
a) Penetração
b) Desenvolvimento de mercado
c) Desenvolvimento de produto
d) Integração vertical
e) Diversificação
40
MercadoCorrente
NovosMercados
Penetração
Desenvolvimentodo Mercado
Diversificação
Desenvolvimentode Produto/Proc.
Produto Atual Novos Produtos
Matriz Produto/Mercado de Ansoff.
Estratégia quanto à utilização dos meios, ou seja, a definição de QUANTO investir:
a) Investimento
b) Manutenção
c) Desinvestimento
alta
crescimentode
mercado
Estrela
Vaca Leiteira Cão Vadio
Interrogação
altafatia relativa de mercado
Investir
Manter Vender
Matriz BCG
41
Início
Definição das UENs
Análise Ambiental Externa
Análise Ambiental Interna
Reanálise daDefinição das UENs
altera?
Políticas deNegócios e Gestão
Definição do Mix Estratégico
Implementação
S
N"Feed-back"geral
O Processo de Determinação das Estratégias
4. SISTEMAS DE FINANCIAMENTOS
42
POLÍTICAS Uma conceituação mais simples é de que Políticas são parâmetros, princípios ou orientações para
conduta, procedimentos ou tomada de decisão na empresa.
Políticas Gerais de Negócios
Políticas Gerais de Direção
Políticas Gerais de Gestão
Basicamente as Políticas gerais de Negócios abrangem dois grandes itens:
- Assuntos vinculados à estrutura de capital e ao controle acionário - As escalas de prioridades e relevâncias relativas ao âmbito atual e imediatamente futuro do negócio da
empresa.
No primeiro caso enquadram-se, por exemplo, políticas relativas a: - Tipo de situação jurídica da empresa: limitada, SA de capital fechado, SA de capital aberto - Relação financiamentos/capital - Remuneração dos quotistas/acionistas
No segundo caso: -Taxa Interna de Retorno dos Ativos Fixos -Prazo de retorno dos investimentos -Lucratividade dos negócios -Prazos de pagamentos e recebimentos -Relacionamento com clientes, fornecedores(prazos, prioridades, concentração...) -Financiamentos de investimentos fixos -Financiamento do capital de giro -Riscos tecnológicos -Reinversões em propaganda -Pagamento de pessoal
Essas políticas poderão ser diferentes para cada UEN, em muitos casos. Poderão também ajudar na definição das estratégias bem como na definição dos parâmetros do Anteprojeto, pois as mesmas atuarão como restrições em vários de seus pontos, como por exemplo:
- Escolha da tecnologia, de processos ou de equipamentos - Definição das matérias-primas - Definição dos recursos financeiros - Porte do empreendimento
Custos, Recursos e Análise Econômico-Financeira.
43
Uma vez já definidos a Estratégia de Comercialização e os parâmetros de Mercado, a Estratégia de
Produção, a Capacidade, o Processo Produtivo e a Localização, passa-se à consolidação destes parâmetros, ou
seja, a análise do resultado final em termos econômico-financeiros, incluindo, portanto o equacionamento dos
recursos necessários ao projeto.
A Análise Econômico-Financeira não pode ter uma metodologia fixa, pois a resposta necessária
pode ser diferente para cada situação de projeto. Numa expansão de capacidade, por exemplo, um tipo de
resposta pode ser o retorno do investimento incremental. Já num projeto associado a novo produto, a resposta
pode ser o preço mínimo obtível para esse novo produto. Projetos de novas unidades, podem ser tratados
isoladamente, ao passo que expansões, modernizações e relocalizações devem levar em consideração o
incremento em relação à situação atual.
Pode-se listar uma série de tipos de respostas exigíveis de uma Análise Econômico-Financeira como
a seguir:
Montante dos investimentos
Financiamentos
Montante de recursos próprios
Custo dos produtos
Preços possíveis
Retorno do investimento próprio
Riscos de pagamento do financiamento
Possibilidades de pagamento de dividendos
Índices de produtividade dos recursos
Índices de risco financeiro
Sensibilidade Econômico-Financeira a fatores externos
Essas respostas serão o Feed-back para as decisões já tomadas durante o Anteprojeto, pois só agora
se possui um nível mais preciso de informações. Isso implica que até decisões a nível de Estratégia Global
podem ser revistas e, inclusive as Políticas, especialmente as de Negócios, como por exemplo os riscos ou o
endividamento.
44
Política de Endividamento
Sistema Produtivo
Dimension. doInvest. Fixo
Possibil. deFinanciamento
Cronograma deUsos e Fontes
Projeções de:Incremento Rec.Custos de Prod.
Cenários
Dimens. Adic.Cap. Giro Próp.
Proj. Rentab.e Índices deProdutividadedos Recursosdo Ativo
Feed-back paraEstrat. GlobaisPolíticas eDecisões Anteriores
Despesas Gerais
Amort. Desp. PODepreciaçõesJuros de Fin.
Amortização deFinanciamentos
Projeções deFlux. CaixaEmpreend/
Empresário
Projeções deResultados
Proj. Lucrat.e Produt. defatores circ.
Retorno do Empre-end. / Empresário
Capacidade dePagamentoPolítica de
Dividendos
1
1
1
Fluxo de Operações para Análise Econômico-Financeira
45
Projeções de Receitas e Custos
As receitas, na maioria dos casos, são o programa de produção multiplicado pelo preço de mercado
dos produtos, obtido no Estudo de Mercado. A análise deve ser flexível para aceitar diversas hipóteses de
preços, no caso de novos produtos ou de produtos com preços sensíveis a variações do ambiente, quer
econômico, cultural ou tecnológico. O Estudo de Cenários, possivelmente utilizado no Estudo de Mercado,
será base para a definição das hipóteses de vendas e preços.
Os custos, podem ter duas abordagens conforme o tipo de sistema e de produto. Indústrias de
produtos com propriedade, normalmente podem possuir um ou mais produtos derivados do mesmo processo,
sem possibilidade de dissociá-los. Nesse caso, os custos podem ser estimados para cada conta, porém
globalmente para o projeto. Já para indústrias de produtos com forma, especialmente naquelas por sistemas
por seções ou por grupos, com maior número de produtos, as estimativas podem se basear nos diagramas de
fluxos de processo de cada produto, utilizando-se de coeficientes para a atribuição de custos indiretos,
paradas para setup ou manutenção, reinvestimento em tecnologia ou outros custos. De qualquer modo, devem
ser consolidados os custos, com e sem o projeto, pois a análise do retorno do projeto, deverá se basear nos
incrementos causados pelo próprio.
Os custos devem ser divididos conforme as necessidade de apurações de índices de produtividade de
cada tipo de recurso. Como subdivisão básica, recomenda-se a divisão da seguinte forma:
CUSTOS DE PRODUÇÃO
Variáveis
Pessoal e encargos
Matérias-primas e insumos
Subcontratações
Transporte de Insumos
Consumo de Energia Elétrica
Combustíveis
Peças de reposição
Fixos por turno
Pessoal e encargos
Serviços Terceirizados
Fixos
46
Pessoal e encargos
Seguros
Serviços terceirizados
Demanda de Energia Elétrica
Reinvestimento em Tecnologia
DESPESAS GERAIS
Variáveis
Comissões de vendas
Impostos variáveis
Transportes de Entrega
Fixas
Pessoal e encargos
Custos administrativos
Impostos fixos
Serviços terceirizados
Esses custos podem ser cruzados matricialmente com os custos por função: Produção
Manutenção
Inspeção
Controle de Poluição
Retrabalho
Devoluções e Perdas
Transporte interno
Armazenagem
Distribuição
Desenvolvimento Tecnológico
Administração
Desenvolvimento de Pessoal
47
dependendo do tipo de resposta exigida pelo decisor, a precisão e o prazo para a tomada de decisão, já que
esses custos são meras estimativas, só podendo-se ter maior grau de certeza após a etapa da Engenharia
Básica.
Projeções de Fluxos de Caixa
Com base nas projeções de resultados e nas projeções de amortizações de financiamentos, pode-se
projetar os fluxos de caixa para o empreendimento e para o acionista. Recomenda-se unificar os regimes de
caixa (projeções de resultados) com o regime de competência (projeções de fluxo de caixa), apenas ajustando
o Imposto de Renda, quando houver defasagens significativas.
Um projeto no entanto, pode ser no mínimo, decomposto em duas partes, quais sejam, o fluxo do
financiamento de longo prazo e o fluxo do empresário, admitindo-se parte do projeto sendo financiado por
bancos e outra parte pelos recursos próprios (inversões de lucros ou aportes dos acionistas).
48
Períodos 0 1 ... ... N-1 N
- Investimento
+ Valor Residual
= Investimento do Empreendimento
+ Liberação do Financiamento
= Investimento do Empresário
Receitas Líquidas
- Custos e Despesas
- Depreciações e Amort.de Despesas Pré-Operacionais
- Juros do Financiamento
= Lucro Antes do Imp. de Renda
- Imposto de Renda
= Lucro Líquido
+ Depreciação e Amort.Desp.Pré-Operacionais
+ Juros do Financiamento
= Saldo do Empreendimento
- Amortização de Financiamentos
- Juros de Financiamento
= Saldo do Empresário
Modelo de planilha para Análise de Projetos Industriais
Confrontando-se o saldo do empreendimento com o Investimento do Empreendimento, obtém-se a
TIR do Empreendimento. De forma análoga, se obtém a TIR do empresário.
Em forma de diagrama, os fluxos teriam as configurações da figura abaixo.:
49
. . . . . . .
Sendo Fluxo do Empreendimento
Fluxo do Financiamento
Fluxo do Empresário
Representação de fluxos de caixa
Capacidade de Pagamento (financiamento)
A capacidade de pagamento dos exigíveis de longo prazo (financiamentos) gerará um "feed-back"
para a estruturação do Quadro de Usos e Fontes, ajudando a dimensionar a grau máximo possível de
participação de financiamentos no projeto. O quadro da figura abaixo , auxilia na determinação de
indicadores sobre a capacidade de pagamento.
50
Períodos 0 1 ... ... N-1 N
= Lucro Antes do Imp. de Renda
- Imposto de Renda
- Dividendos
= Saldo após dividendos
+ Depreciação
= Saldo para Amort. de Financiam 1
- Amortização de Financiamentos 2
= Saldo Após Amort. de Financiam.3
índices 1/2 (capac. de pagam.)
3/2 (margem)
Quadro para cálculo da Capacidade de Pagamento
Análise de Sensibilidade
A análise do Retorno a diferentes taxas de reaplicação, através do calculo da TIRM, é o primeiro ponto
importante da Análise de Sensibilidade. Mas existem outros fatores importantes a serem considerados.Com a
globalização da economia, uma variável importante é a sensibilidade do projeto a variações cambiais.
Matérias-Primas e Produtos sendo comercializados de e para vários países exigem projetos consistentes e
resistentes a variações cambiais. Na amostra de empresas portuguesas, analisada no capítulo 2, notou-se que a
principal ferramenta de análise de projetos utilizada era a Análise de Sensibilidade, especialmente em função
da variável Variação Cambial.
Também em países com instabilidade econômica, deve ser efetuada a análise da sensibilidade a
variações diferenciadas de inflação para cada componente do Fluxo de Caixa. O estudo de cenários pode
fornecer indicações de como poderão comportar-se os preços de venda, das principais matérias-primas, dos
salários, a variação das moedas dos financiamentos, a correção oficial para o ativo imobilizado e patrimônio
51
líquido, de modo a gerar, a partir do fluxo de caixa a preços de hoje, um novo fluxo de caixa a preços
ajustados.
CENÁRIOS ECONÔMICOS - CEC
52
EMENTA
Noções de micro e macroeconomia. Conceitos financeiros essenciais à engenharia econômica. Métodos quantitativos econômicos financeiros para a tomada de decisão. Sistemas de financiamentos. PROGRAMA
1. TEORIA DA PRODUÇÃO 1.1 Fatores de produção 1.2 Produção com insumo variável: produção total, média e marginal 1.3 Estágios da produção 1.4 Tópicos avançados da teoria da produção 1.5 Tomada de decisão na administração da produção 1.5.1 Metodologia da decisão 1.5.2 Análise de relação custo-volume-lucro - ponto de equilíbrio – métodos estatísticos –
árvore de decisão 2. MERCADO 2.1 A firma e a hipótese da maximização dos lucros 2.2 Os componentes da demanda agregada 2.3 Tipos de demanda 2.4 Determinando a renda de equilíbrio 2.5 Fatores que afetam a Renda de Equilíbrio e a Taxa de Juros 2.6 As visões monetaristas e Keynesiana 2.7 Consumo e investimentos 3. ESTRATÉGIA COMPETITIVA 3.1 Análise estrutural de indústrias 3.2 Estratégias competitivas genéricas 3.3 Metodologia para análise da concorrência 3.4 Estratégias em indústrias 3.5 Definições Estratégicas de Mercado 3.6 A técnica de portfólio na análise da concorrência 4. SISTEMAS DE FINANCIAMENTOS
53
4.1 Estruturação Financeira 4.2 Metodologia de Cálculo 4.3 Análise do sistema financeiro 4.4 Planejamento Financeiro 4.6 Capacidade de Pagamento (financiamento) BIBLIOGRAFIA
FROYEN, Richard T. - Macroeconomia, University of North Carolina, 1999. BUARQUE, C.-Avaliação Econômica de Projetos, Rio, Campus, 1984. WOILER e MATHIAS, Projetos, São Paulo, Atlas, 1983. CASAROTTO e KOPITTKE-Análise de Investimentos, São Paulo, Editora Vértice. 1992. PORTER, M.- Estratégia Competitiva, Rio, Campus, 1986. OLIVEIRA, D.P.R.-Estratégia Empresarial,São Paulo, Atlas, 1992. HAYES, R.H. e WHEELWRIGHT,S.C.-Restouring our Competitive Edge, New York, Wiley, 1984. ANSOFF, Igor, A nova estratégia empresarial, São Paulo, Atlas, 1990. AACKER, David, Strategic Marketing Management, New York, Wiley, 1986 ROOS, S.; WESTERFIELD, R. W. ; JAFFE, J. Administração financeira: corporate finance. Atlas: São Paulo, 1995. SECURATO, J. R. Decisões financeiras em condições de Risco. Atlas: São Paulo, 1993. AVALIAÇÃO
Prova escrita - 30% Exercícios - 20% Uma Aplicação prática (estudo de caso)- 20% Projeto final - 30% Profº - Adalberto J. Tavares Vieira, Dr.