6
Oo HISTÓRIA 9.º ANO Ser professor de História, uma Missão que vale sempre a pena! Manual (inclui Guia do Professor nas bandas laterais) Missão: Domínio 12 (propostas para o trabalho do Domínio 12) Caderno Diário de História (Caderno Diário + Caderno de Atividades), com guiões de aula e soluções em exclusivo para o Professor Prepara-te para o Teste! (oferta ao aluno) MP5 – Missão para o 5! (ficheiros áudio para download) Dossiê do Professor Planificações, recursos para avaliação e visitas de estudo, guiões de exploração de recursos; dossiê Missão: NEE e Missão: Nota Máxima e-Manual Premium Experimente em espacoprofessor.pt

e-Manual Premium - Abre Horizontes- Porto Editora · Para o 5!). Menu de Recursos para aceder ... tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: e-Manual Premium - Abre Horizontes- Porto Editora · Para o 5!). Menu de Recursos para aceder ... tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que

Oo

com a pen driveDISPENSA LIGAÇÃO À INTERNET

OFERTA AOPROFESSOR

no seu tablet

e-Manual PremiumSimples. Completo. Sempre disponível.

Aceda ainda a estes e outros recursos gratuitamente em .

Adote este projeto e terá acesso ao e-Manual e recursos em qualquer dispositivo.

1

2

3

Aceda ao Espaço Professor.

Clique em e-Manuais Premium e faça o seu login.

Abra o e-Manual Premium e utilize todos os seus recursos.

1

2

3

Descarregue a app para o seu tablet.

Toque na aplicação e insira os seus dados de login do Espaço Professor.

Abra o e-Manual Premium e utilize todos os seus recursos.

1

2

3

Insira a pen no computador.

Clique em “Iniciar”.

Navegue no e-Manual Premiume utilize todos os recursos.

em espacoprofessor.pt

e-Manual PremiumSimples. Completo. Sempre disponível.

Conteúdos ricos e diversificados, com indexação em cada página, para uso exclusivo dos professores.

espacoprofessor.ptExperimente em

espacoprofessor.ptExperimente em

HISTÓRIA 9.º ANO

Ser professor de História,

uma Missão que vale sempre a pena!

e-Manual Premium

Versão digital do Caderno Diário de História enriquecida com exercícios interativos

PowerPoint® Didáticos e jogo HSI

Versão digital do manual com os recursos em contexto

Para dinamizar as suas aulas, pode navegar a partir de:• e-Manual• Recursos do projeto• Caderno Diário de História• PowerPoint® Didáticos

• Manual (inclui Guia do Professor nas bandas laterais)

• Missão: Domínio 12 (propostas para o trabalho do Domínio 12)

• Caderno Diário de História (Caderno Diário + Caderno de Atividades), com guiões de aula e soluções em exclusivo para o Professor

• Prepara-te para o Teste! (oferta ao aluno)

• MP5 – Missão para o 5! (ficheiros áudio para download)

• Dossiê do Professor Planificações, recursos para avaliação e visitas de estudo, guiões de

exploração de recursos; dossiê Missão: NEE e Missão: Nota Máxima

• e-Manual PremiumExperimente em espacoprofessor.pt

MH9EPI_20140314_CAP.indd 1 3/10/15 2:33 PM

Page 2: e-Manual Premium - Abre Horizontes- Porto Editora · Para o 5!). Menu de Recursos para aceder ... tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que

Oo

com a pen driveDISPENSA LIGAÇÃO À INTERNET

OFERTA AOPROFESSOR

no seu tablet

e-Manual PremiumSimples. Completo. Sempre disponível.

Aceda ainda a estes e outros recursos gratuitamente em .

Adote este projeto e terá acesso ao e-Manual e recursos em qualquer dispositivo.

1

2

3

Aceda ao Espaço Professor.

Clique em e-Manuais Premium e faça o seu login.

Abra o e-Manual Premium e utilize todos os seus recursos.

1

2

3

Descarregue a app para o seu tablet.

Toque na aplicação e insira os seus dados de login do Espaço Professor.

Abra o e-Manual Premium e utilize todos os seus recursos.

1

2

3

Insira a pen no computador.

Clique em “Iniciar”.

Navegue no e-Manual Premiume utilize todos os recursos.

em espacoprofessor.pt

e-Manual PremiumSimples. Completo. Sempre disponível.

Conteúdos ricos e diversificados, com indexação em cada página, para uso exclusivo dos professores.

espacoprofessor.ptExperimente em

espacoprofessor.ptExperimente em

HISTÓRIA 9.º ANO

Ser professor de História,

uma Missão que vale sempre a pena!

e-Manual Premium

Versão digital do Caderno Diário de História enriquecida com exercícios interativos

PowerPoint® Didáticos e jogo HSI

Versão digital do manual com os recursos em contexto

Para dinamizar as suas aulas, pode navegar a partir de:• e-Manual• Recursos do projeto• Caderno Diário de História• PowerPoint® Didáticos

• Manual (inclui Guia do Professor nas bandas laterais)

• Missão: Domínio 12 (propostas para o trabalho do Domínio 12)

• Caderno Diário de História (Caderno Diário + Caderno de Atividades), com guiões de aula e soluções em exclusivo para o Professor

• Prepara-te para o Teste! (oferta ao aluno)

• MP5 – Missão para o 5! (ficheiros áudio para download)

• Dossiê do Professor Planificações, recursos para avaliação e visitas de estudo, guiões de

exploração de recursos; dossiê Missão: NEE e Missão: Nota Máxima

• e-Manual PremiumExperimente em espacoprofessor.pt

MH9EPI_20140314_CAP.indd 1 3/10/15 2:33 PM

Page 3: e-Manual Premium - Abre Horizontes- Porto Editora · Para o 5!). Menu de Recursos para aceder ... tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que

e-Manual PremiumTodo o projeto Missão: História em formato digital e com todos os recursos facilmente acessíveis.O e-Manual tem ligação aos recursos propostos na banda lateral do manual.• PowerPoint® Didáticos e Jogo HSI;• Excertos de filmes;• Animações;• Textos e imagens complementares• Ficheiros áudio (MP5 – Missão

Para o 5!).

Menu de Recursos para aceder diretamente a todos os recursos do projeto.Caderno Diário de História enriquecido com exercícios interativos em contexto.

O acesso à versão definitiva do e-Manual Premium é exclusivo do Professor adotante e estará disponível a partir de setembro de 2015.

e-Manual do Aluno O acesso ao e-Manual do Aluno é disponibilizado, gratuitamente, na compra do manual em papel, no ano letivo 2015-2016, e poderá ser adquirido autonomamente através da Internet.

7

8

Prepara-te para o Teste!4 MP5 – Missão para o 5!5Missão: Domínio 122 Caderno Diário de História3Manual1 Dossiê do Professor6

20

Viaj

ário

Missão: História 9

MH

9DP ©

Porto Editora

A implementação de um vasto programa de obras públicas em Portugal durante o Estado Novo foi, à semelhança de outros regimes totalitários, a manifestação mais visível de desenvolvimento. Servindo-se da arte como propaganda, o regime pretendeu dar uma imagem de modernização e, ao mesmo tempo, resolver o problema do desemprego. Construíram-se infraestruturas como portos, pontes, caminhos de ferro, aeroportos e barragens. Edificaram-se complexos desportivos, monumentos, estabelecimentos prisionais, tribunais, escolas, hospitais, quartéis militares, bairros sociais.

1. Visita alguns exemplos.

Domínio:10. Da Grande Depressão à 2.ª Guerra

Mundial

Subdomínio: 10.1. Crise, ditaduras e democracia na

década de 30

Metas a trabalhar: 12. Conhecer e compreender a

emergência e consolidação do Estado Novo em Portugal.

Objetivos:• Caracterizar as organizações

repressivas e os mecanismos de controlo da população criados pelo Estado Novo.

• Desenvolver a capacidade de observação, análise e comunicação dos alunos.

• Sensibilizar para a preservação do património histórico-cultural.

• Promover o trabalho de equipa e a sociabilidade entre alunos e docentes.

Interdisciplinaridade:História; Português; Geografia; Educação Visual

“Obras do Estado Novo” Qual o “preço” a pagar pelos Portugueses?

Visita de estudo

Padrão dos Descobrimentos, Lisboa.

Estádio Nacional do Jamor.

Basílica de Nossa Senhora do

Rosário, em Fátima.

Escola Secundária José Falcão, ex-Liceu D. João III, em Coimbra.

Inicia a tua visita no Viajário das

pp. 106 e 107 do teu Manual

Escola: Data: - -

Nome: N.º: Turma:

MH9DP_20142919_VIAJ_F02_CImg.indd 20 1/28/15 1:11 PM

Do segundo após-guerra aos anos 8011

168

MH

9 © Porto Editora

1 O movimento hippie

2 O movimento estudantil em maio de 1968

3 A luta das minorias nos EUA

Quero saber...Que ideias e valores eram defendidos pelos jovens nas décadas de 1960-1970?

Meta 22 Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas

Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia […] os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos antigos proprietários de escravos se sentarão juntos à mesa da

fraternidade.

Discurso de Martin Luther King em Washington, 1963

Nos estados onde existem minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pes-

soas que pertençam a estas minorias não podem ser privadas do direito de ter,

em comum com os outros membros do grupo, a sua vida cultural própria, pro-

fessar e praticar a sua própria religião ou empregar a sua própria língua.

Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos do Homem. Assembleia-Geral da ONU, 1966

O vice-reitor declara-se pronto a encontrar-se com

[o líder dos estudantes] Alain Geismar. Mas este

exige que, antes de qualquer discussão, seja con-

cedida uma amnistia aos estudantes presos. [...]

[Um dos estudantes] Daniel Conh-Bendit declara,

no final da reunião: “Nós não fizemos negocia-

ções, mas dissemos ao reitor que o que se passa

esta noite na rua é que a juventude se exprime con-

tra uma certa sociedade.”

Christitch et Quélin, Histoire au jour le jour, in Le Monde, 1987

Agosto de 1969. O músico John Sebastian dedica uma das suas músicas “Young Generation” a um bebé acabado de nascer no recinto onde estavam 400 000 jovens. À direita, a moda inspirada no movimento hippie.

Estudantes franceses manifestam-se em Paris. À esquerda, muitos escritores como Sartre e Simone de Beauvoir (femi-nista), associam-se às causas dos estudantes e a ideologias de esquerda, em nome da igualdade e liberdade.

Em alguns estados da América havia forte segregação racial. Vários movi-mentos juvenis lutaram contra estes preconceitos e pela integração das minorias.

Agora sei!Os jovens que se manifestavam, de um modo geral, defendiam ideais de liberdade, paz e igualdade, alguns grupos contestavam os excessos da sociedade de consumo e os novos modos de vida.

ProfessorSugestões de resposta

1. A liberdade, a igualdade, a paz e, no caso do movimento hippie, a amor livre e o contacto com a Natureza. 2. Ideais de igualdade e liberdade inspirados nas ideologias de esquerda, como se vê pelo jornal apresentado na fonte 2. 3. Lutou contra a segregação racial defendendo a igualdade de direitos, sobretudo em nome da comunidade negra americana, que era vítima de discriminação.

MH9EPI_20140314_F11.indd 168 2/27/15 5:00 PM

11.1 A Guerra Fria

169

MH

9 ©

Por

to E

dito

ra

Os jovens na sociedade Nas sociedades ocidentais desenvolvidas os jovens foram

conquistando um papel cada vez mais importante, quer por influenciarem hábitos culturais, tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que exerciam através de movimentos de contestação cultural, política e ideológica.

No período após a 2.ª Guerra verificou-se um grande cres-cimento da taxa de natalidade (baby-boom), cujos reflexos se vão sentir, nos anos 60, com um aumento da população jovem. Estes jovens, que cresceram num período de forte desenvolvi-mento técnico e económico, vão contestar a guerra do Viet-name, o clima de insegurança que marcou o período da Guerra Fria e as transformações provocadas pela sociedade de con-sumo. Estes temas vão motivar manifestações e movimentos juvenis, como o movimento hippie 1 , que promovia os costu-mes simples, o contacto com a Natureza, o amor livre, a igual-dade e a paz.

Nos países da Europa ocidental e nos EUA as manifesta-ções e os movimentos de contestação tornaram-se frequentes. Os movimentos estudantis em maio de 1968 2 , em França (alastraram-se a outros países chegando até a Portugal, embora timidamente e com forte repressão da ditadura), foram exem-plos desta contestação. Estas manifestações assumiram um carácter mais político, marcado por ideologias de esquerda e por propostas de mudança e transformação radical da socie-dade. Estas contestações geraram um conflito de gerações que marcou fortemente este período.

A afirmação das minoriasNos anos 60, apesar dos muitos avanços na interiorização

dos valores de liberdade e igualdade, havia ainda um longo caminho a percorrer para reconhecer direitos, sobretudo a algumas minorias como a negra e os imigrantes, nos EUA e na Europa. Movimentos, como o liderado por Martin Luther King (1968), lutaram pacificamente contra a segregação racial e a desigualdade.

O movimento feminista e a luta pela igualdade entre sexos foi outra das faces da contestação dos anos 60.

Agora sei!

Responde à questão colocada no início da página anterior.

Resolve a Ficha 19 do teu Caderno Diário de História.

Analiso as fontes1. Que valores defendiam os movimentos juvenis? 1 22. Que ideais políticos inspiraram movimentos estudantis como o de 68? 23. Explica as ideias defendidas por Luther King. 3

ConceitosSegregação: Marginalização de um grupo ou grupos sociais, geralmente minoritários, que veem negados os seus direitos fundamentais. Estes grupos são discriminados pelos gru-pos maioritários.

Curioso!

A afirmação dos Rolling Stones.

Esta banda rock inglesa, formada em 1962, criou uma imagem de irreve-rência e rebeldia que a associou aos movimentos de contestação juvenil da época. Na imagem, cartaz da exposição comemorativa dos 50 anos da banda.

Professoroutros recursos

No e-Manual:

AnimaçãoA importância da juventude na década de 1960

Música e vídeoWoodstock, New Generation (link)

TestemunhoSegregação racial

AnimaçãoLuta pelos direitos cívicos dos negros nos EUA

No Caderno Diário de História:

Ficha 19

No Dossiê do Professor:

Missão NEEFicha 27

MH9EPI_20140314_F11_4PCImg.indd 169 2/25/15 10:33 AM

Museu do Caramulo

Localização: Rua Jean Lurçat 42,

Caramulo

Utilização atual: Museu

Objetivo: Converter a região

do Caramulo num polo de atração

cultural e artística.

Como nasceu este museu?O Museu do Caramulo foi fundado nos anos 50 pelos irmãos Abel e João Lacerda, que decidi-ram transformar a maior estância sanatorial

(centro de tratamento) do país e da Península Ibérica numa zona de atração cultural e turística.

O que podemos ver neste museu?Da paixão dos dois irmãos, um pela arte e outro pelos automóveis, surgiram dois edifí-cios: um expõe cerca de 500 obras de arte, nacionais e internacionais (pintura, escul-tura, mobiliário, cerâmica e tapeçaria) de várias épocas que vão desde o Antigo Egito até ao século XX, muitas delas doadas por particulares.

ProfessorSugestões de exploração

• Observação e descrição, pelos alunos, das imagens, destacando características da corrente artística em que se inserem.

• Trabalho individual – construir um relatório de visita:– descreve o local visi-

tado e as atividades realizadas;

– indica o que mais apreciaste e porquê;

– explica a importância da visita no âmbito da disciplina;

– indica de 1 a 5 o grau de satisfação, justifi-cando.

• Trabalho de pares: – com a ajuda do teu

professor de EV faz uma réplica da obra de arte que mais apre-ciaste;

– no final, podes propor a realização de uma exposição na escola com os melhores trabalhos.

Natureza-Morta, Picasso, 1947

O museu já recebeu mais de um milhão e meio de

visitantes desde a sua criação. Foi um dos primeiros

museus pensados e realizados em Portugal, com

todos os requisitos modernos da museologia.

Curiosidade

Ísis e Hórus menino.

Mulher-Garrafa de Pablo Picasso, 1948.

MH

9 © Porto Editora

56

MH9EPI_20140314_F04_4PCImg.indd 56 2/25/15 10:31 AM

Relacionado com a arte do início do século XX podes ainda visitar:

Modelo Minerva 20HP “Torpedo”, recuperado de uma

sucata em 1956 e restaurado pelas oficinas do museu

O segundo edifício expõe uma vasta coleção de automóveis e motos. O espólio do museu tem vindo a aumentar e, atualmente, dispõe também de uma coleção de velocípedes e brinquedos.

Queres apoiar o Museu do Caramulo?Podes tornar-te amigo do Museu do Caramulo. As doações contribuem para que em cada ano se apoie ou desenvolva uma ação específica, por exemplo, em 2013/2014, as verbas reverteram para o restauro do claustro do século XVIII. Podes também apadrinhar o museu.Podes escolher entre uma peça ou veículo, o teu donativo tem como finalidade a manutenção e conservação das coleções. Coleção de motos

Fundação Calouste Gulbenkian,

em Lisboa

Prato porcelana Ming. Época Wan Li (1573-1620).

Lisboa

Funchal

AveiroCaramulo

Amarante

Porto

Figueira da Foz

Completa o mapa com outros exemplos que conheças.

Professoroutros recursos

No Dossiê do Professor:

ViajárioGuião de visita de estudo ao Museu do Caramulo

Museu de Arte Nova, em Aveiro

MH

9 ©

Por

to E

dito

ra

MH

9 © Porto Editora

57

MH9EPI_20140314_F04_4PCImg.indd 57 2/25/15 10:31 AM

9 Em síntese

58

MH

9 © Porto Editora

9.2

As tr

ansf

orm

açõe

s po

lític

as,

econ

ómic

as, s

ocia

is e

cultu

rais

do a

pós-

guer

ra

• Terminada a Guerra, os países beligerantes assinaram o Tratado de Versalhes, criado para regulamentar a paz e definir o novo mapa político da Europa. Foi ainda criada a Sociedade das Nações, com o objetivo de garantir a paz e a integridade territorial dos Estados.

• A guerra teve consequências drásticas para a economia e sociedade europeias. Os EUA assumiram-se então como a principal potência mundial, tendo uma indústria bastante produtiva, baseada em novos métodos de produção e de organização do trabalho que favorecem o crescimento da economia, embora de uma forma que se revelou instável.

• Durante os anos 20, os EUA passam a exportar não apenas produtos mas também ideias e modas, os mass media divulgavam as novas tendências dos “Loucos Anos 20”.

• Na Rússia estalou, em 1917, uma revolução que pôs no poder um regime comunista cujas ideias tiveram um considerável impacto a nível mundial: alguns países seguiram o seu modelo, outros, para se protegerem dele, desenvolveram regimes antidemocráticos.

As transformações do após-guerra

Transformações

Políticas• Alteração do

mapa político: desmembra-mento dos gran-des impérios; formação de novos Estados

• Afirmação do comunismo na Rússia e formação da URSS

Económicas• Perda da hege-

monia europeia• Ascensão econó-

mica dos EUA• Novos métodos

de produção• Fragilidade do

sistema econó-mico (instável e especulativo)

Sociais• Desenvolvimento

das classes médias

• Valorização do operariado

• Fim das classes na Rússia

Culturais• Alteração das

mentalidades e dos costumes

• Emancipação feminina

• Desenvolvimento da cultura de massas e do consumismo

• Correntes estéti-cas inovadoras

Novo mapa político

Crescimento económico

Aumento do consumismo

“Loucos Anos 20”

Professoroutros recursos

No Prepara-te para o Teste:

Páginas 3 a 8

MP5Ouve o Resumo 1 no teu Missão para 5!

Formação da URSS

Desenvovimento do comunismo

MH9EPI_20140314_F04.indd 58 2/27/15 5:14 PM

MH

8 ©

Por

to E

dito

ra

Autoavaliação 9

Atingi as metas?Volta à página 33 e relembra as metas para as quais trabalhaste. Conseguiste atingi-las? Redige um resumo da matéria que estudaste partindo da resposta a essas metas. Bom trabalho!

Estás pronto para mais uma missão!

59

Analiso fontes1 Lê a fonte.

A Art. 231.º – Os Governos Aliados e associados declaram, e a Alemanha reconhece, que a mesma e os seus

aliados são responsáveis por todas as perdas e danos sofridos pelos [primeiros], em consequência da guerra.

Tratado de Versalhes, 28 de junho de 1919

1.1. Explica as principais consequências políticas do Tratado de Versalhes.

2 Observa a fonte.

B

9.2 As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após-guerra

2.1. Identifica o novo método de trabalho aqui representado.

2.2. Caracteriza o novo modelo económico desenvolvido nos EUA.

3.1. Descreve a nova mentalidade que marcou os “Loucos Anos 20”.

Linha de montagem numa fábrica americana.

Cartaz publicitário anunciando o crédito automóvel.

3 Observa a fonte.

C

4 Lê a fonte.

DOs camponeses têm liberdade para dispor dos excedentes que sobram após

o pagamento do imposto. Enquanto o Estado não puder oferecer os produ-

tos da fábrica socialista para troca, os camponeses têm a liberdade de

comerciar com os excedentes, o que significa, inevitavelmente, liberdade de

desenvolvimento do capitalismo.

Contudo, dentro dos limites indicados, isto não representa perigo algum para

o socialismo, uma vez que o transporte e a grande indústria estão nas mãos

do proletariado.

Lenine, Discurso, Congresso da III Internacional, 1921

4.1. Explica como se deu a implantação do comunismo na Rússia.

ProfessorSugestões de resposta

1.1. Alteração do mapa político, desmembram-se os grandes impérios e surgem novos Estados; a Alemanha sofre grandes penalizações, o que vai dar origem a rivalidades e tensão entre Estados vencedores e vencidos.2.1. Taylorismo; trabalho em cadeia.

2.2. Era modernizador pelas novas formas de produção baseadas no Taylorismo, mas também instável pelos perigos da produção em massa (superprodução) e do abuso do crédito que sustentava o consumo.3.1. Nas décadas de 1920 e 1930 as culturas ociden-tais viveram grandes mudanças na organização da sociedade, como o aumento das classes médias, e nos códigos sociais. Novos hábitos, novas modas e uma maior valorização da liberdade e felicidade individuais, acompanhada do movi-mento de emancipação feminina, marcaram a época. 4.1. Com duas revoluções (fevereiro e outubro), mas com avanços e recuos. Após a Revolução de Outubro, estalou uma guerra civil ganha pelos defensores do comunismo que implementaram o comunismo de guerra, um conjunto de medidas radicais para reforçar o regime. A situação económica agravou-se e Lenine criou a NEP, recuando em algumas das medidas anteriores.

outros recursos

No Dossiê do Professor:

AvaliaçãoFichas de Avaliação 1A/1B

MH9EPI_20140314_F04.indd 59 2/27/15 5:02 PM

8

MH

9CDH

© Porto Editora

Registos de aula

Lição n.º Data:Sumário: As razões que conduziram à 1.ª Guerra Mundial.

As frentes de combate e a mundialização da guerra.

A entrada dos EUA e o fim do conflito.

Agora sei! (p. 19)

Alguns países da Europa, mas também os EUA, dominavam política e economicamente vastas áreas em

todo o Mundo. Impunham também, nos territórios dominados, os seus modelos culturais, assumindo

uma “missão civilizadora” face às culturas dominadas, que consideravam inferiores.

Meta 2 – Conhecer e compreender as causas e o desenrolar da 1.ª Grande Guerra.• Exploração de fontes e do texto de autor das páginas 20 e 21 do Manual para analisar as rivalidades e a formação de alian-

ças estabelecidas entre diversos países, partindo das questões para as fontes.

• Localização das frentes de batalha com recurso às fontes e do texto de autor das páginas 22 e 23, partindo das questões

para as fontes.

• Relacionar o fim da guerra com a entrada dos EUA no conflito, usando as fontes e o texto de autor das páginas 24 e 25.

• Síntese com base nas respostas às propostas do Agora Sei! (pp. 21 e 25).

• Exploração de fontes e do texto de autor das páginas 26 e 27 do Manual para analisar o impacto da guerra na sociedade e

na economia.

• Exploração dos recursos da banda lateral do professor para salientar a afirmação da mulher durante e após o conflito.

• Síntese com base na resposta à questão-problema da página 26 ou na elaboração de um esquema-síntese:

Lição n.º Data:Sumário: O custo material e humano da 1.ª Guerra Mundial.

– Guiões de aula

• Resolução da Ficha 1 deste caderno.

A 1.ª Guerra Mundial e os seus efeitos

Materiais- destruição de fábricas,

campos de cultivo, casas;

- profunda desorganização da

economia europeia;

- falta de bens de consumo;

- forte subida de preços.

Humanos- 65 milhões de mortos;

- 21 milhões de feridos;

- milhões de refugiados;

- falta de mão de obra.

MH9CDHEP_20142917_F01_4PCImg.indd 8 2/24/15 4:32 PM

9

MH

9CD

H ©

Por

to E

dito

ra

O que aprendi:

Onde encontrar:

Neste caderno

Conceitos básicos

No Manual

Dia

Dia

TPC

• Vê o filme Tempos Modernos,

de Charlie Chaplin (1936).

Aprende mais!

Sabias que apesar do falhanço da

SDN, a importância da sua criação

originou três prémios Nobel da

Paz? (Woodrow Wilson, Léon

Bourgeois e Hjalmar Branting.)

Curiosidade

Agora sei! (p. 35)

No final da guerra, as potências vencedoras e os vencidos reuniram-se para

estabelecer tratados de paz. Os grandes impérios foram desmembrados e

surgiram novos Estados, sobretudo na Europa central e nos Balcãs. Foram

assinados tratados de paz que penalizaram fortemente a Alemanha e foi

criada a SDN, com o objetivo de manter a paz.

Taylorismo, fordismo,

estandardização (p. 37)

pp. 20 a 25

pp. 26 e 27

(síntese na p. 30 e autoavaliação

na p. 31)

pp. 32 e 33

pp. 34 e 35

pp. 36 e 37

(síntese na p. 58 e autoavaliação

na p. 59)

Ficha 2, pp. 48 e 49

Prepara-te para o Teste, pp. 3 a 8

Lição n.º Data:Sumário: O armistício e as suas consequências político-geográficas.

A criação da Sociedade das Nações.

Lição n.º Data:Sumário: A economia mundial do após-guerra.

O fim da supremacia europeia e o domínio dos EUA.

Meta 3 – Conhecer as transformações geopolíticas decorrentes da 1.ª Grande Guerra.

• Exploração de fontes das páginas 32 e 33 para loca lização espaciotemporal.

• Localização no mapa (fonte 1, p. 34) das alterações no mapa político da Europa.

• Exploração de fontes das páginas 34 e 35, partindo das questões propostas.

• Análise da imagem “A credibilidade da SDN”, disponível no e-Manual (barra lateral, p. 35).

• Síntese com base na resposta à proposta do Agora Sei! (p. 35).

Meta 4 – Conhecer e compreender as transformações económicas do após-guerra.

• Levantamento de ideias prévias sobre o impacto da guerra nas economias mundiais.

• Exploração de fontes das páginas 36 e 37, partindo das questões propostas.

• Síntese com base na resposta à proposta do Agora Sei! (p. 37) ou na elaboração de um

esquema-síntese:

Economia mundial no pós-guerra

Europa

- destruição de grande parte do aparelho produtivo;

- forte endividamento exterior dos países;

- balança comercial muito deficitária.

EUA

- a indústria não sofreu com a 1.ª Guerra;

- principal credor dos países europeus;

- principal exportador mundial.

MH9CDHEP_20142917_F01_4PCImg.indd 9 2/24/15 4:32 PM

Do segundo após-guerra aos anos 8011

168

MH

9 © Porto Editora

1 O movimento hippie

2 O movimento estudantil em maio de 1968

3 A luta das minorias nos EUA

Quero saber...Que ideias e valores eram defendidos pelos jovens nas décadas de 1960-1970?

Meta 22 Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas

Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia […] os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos antigos proprietários de escravos se sentarão juntos à mesa da

fraternidade.

Discurso de Martin Luther King em Washington, 1963

Nos estados onde existem minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pes-

soas que pertençam a estas minorias não podem ser privadas do direito de ter,

em comum com os outros membros do grupo, a sua vida cultural própria, pro-

fessar e praticar a sua própria religião ou empregar a sua própria língua.

Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos do Homem. Assembleia-Geral da ONU, 1966

O vice-reitor declara-se pronto a encontrar-se com

[o líder dos estudantes] Alain Geismar. Mas este

exige que, antes de qualquer discussão, seja con-

cedida uma amnistia aos estudantes presos. [...]

[Um dos estudantes] Daniel Conh-Bendit declara,

no final da reunião: “Nós não fizemos negocia-

ções, mas dissemos ao reitor que o que se passa

esta noite na rua é que a juventude se exprime con-

tra uma certa sociedade.”

Christitch et Quélin, Histoire au jour le jour, in Le Monde, 1987

Agosto de 1969. O músico John Sebastian dedica uma das suas músicas “Young Generation” a um bebé acabado de nascer no recinto onde estavam 400 000 jovens. À direita, a moda inspirada no movimento hippie.

Estudantes franceses manifestam-se em Paris. À esquerda, muitos escritores como Sartre e Simone de Beauvoir (femi-nista), associam-se às causas dos estudantes e a ideologias de esquerda, em nome da igualdade e liberdade.

Em alguns estados da América havia forte segregação racial. Vários movi-mentos juvenis lutaram contra estes preconceitos e pela integração das minorias.

Agora sei!Os jovens que se manifestavam, de um modo geral, defendiam ideais de liberdade, paz e igualdade, alguns grupos contestavam os excessos da sociedade de consumo e os novos modos de vida.

ProfessorSugestões de resposta

1. A liberdade, a igualdade, a paz e, no caso do movimento hippie, a amor livre e o contacto com a Natureza. 2. Ideais de igualdade e liberdade inspirados nas ideologias de esquerda, como se vê pelo jornal apresentado na fonte 2. 3. Lutou contra a segregação racial defendendo a igualdade de direitos, sobretudo em nome da comunidade negra americana, que era vítima de discriminação.

MH9EPI_20140314_F11.indd 168 2/27/15 5:00 PM

Do segundo após-guerra aos anos 8011

168

MH

9 © Porto Editora

1 O movimento hippie

2 O movimento estudantil em maio de 1968

3 A luta das minorias nos EUA

Quero saber...Que ideias e valores eram defendidos pelos jovens nas décadas de 1960-1970?

Meta 22 Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas

Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia […] os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos antigos proprietários de escravos se sentarão juntos à mesa da

fraternidade.

Discurso de Martin Luther King em Washington, 1963

Nos estados onde existem minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pes-

soas que pertençam a estas minorias não podem ser privadas do direito de ter,

em comum com os outros membros do grupo, a sua vida cultural própria, pro-

fessar e praticar a sua própria religião ou empregar a sua própria língua.

Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos do Homem. Assembleia-Geral da ONU, 1966

O vice-reitor declara-se pronto a encontrar-se com

[o líder dos estudantes] Alain Geismar. Mas este

exige que, antes de qualquer discussão, seja con-

cedida uma amnistia aos estudantes presos. [...]

[Um dos estudantes] Daniel Conh-Bendit declara,

no final da reunião: “Nós não fizemos negocia-

ções, mas dissemos ao reitor que o que se passa

esta noite na rua é que a juventude se exprime con-

tra uma certa sociedade.”

Christitch et Quélin, Histoire au jour le jour, in Le Monde, 1987

Agosto de 1969. O músico John Sebastian dedica uma das suas músicas “Young Generation” a um bebé acabado de nascer no recinto onde estavam 400 000 jovens. À direita, a moda inspirada no movimento hippie.

Estudantes franceses manifestam-se em Paris. À esquerda, muitos escritores como Sartre e Simone de Beauvoir (femi-nista), associam-se às causas dos estudantes e a ideologias de esquerda, em nome da igualdade e liberdade.

Em alguns estados da América havia forte segregação racial. Vários movi-mentos juvenis lutaram contra estes preconceitos e pela integração das minorias.

Agora sei!Os jovens que se manifestavam, de um modo geral, defendiam ideais de liberdade, paz e igualdade, alguns grupos contestavam os excessos da sociedade de consumo e os novos modos de vida.

ProfessorSugestões de resposta

1. A liberdade, a igualdade, a paz e, no caso do movimento hippie, a amor livre e o contacto com a Natureza. 2. Ideais de igualdade e liberdade inspirados nas ideologias de esquerda, como se vê pelo jornal apresentado na fonte 2. 3. Lutou contra a segregação racial defendendo a igualdade de direitos, sobretudo em nome da comunidade negra americana, que era vítima de discriminação.

MH9EPI_20140314_F11.indd 168 2/27/15 5:00 PM

11.1 A Guerra Fria

169

MH

9 ©

Por

to E

dito

ra

Os jovens na sociedade Nas sociedades ocidentais desenvolvidas os jovens foram

conquistando um papel cada vez mais importante, quer por influenciarem hábitos culturais, tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que exerciam através de movimentos de contestação cultural, política e ideológica.

No período após a 2.ª Guerra verificou-se um grande cres-cimento da taxa de natalidade (baby-boom), cujos reflexos se vão sentir, nos anos 60, com um aumento da população jovem. Estes jovens, que cresceram num período de forte desenvolvi-mento técnico e económico, vão contestar a guerra do Viet-name, o clima de insegurança que marcou o período da Guerra Fria e as transformações provocadas pela sociedade de con-sumo. Estes temas vão motivar manifestações e movimentos juvenis, como o movimento hippie 1 , que promovia os costu-mes simples, o contacto com a Natureza, o amor livre, a igual-dade e a paz.

Nos países da Europa ocidental e nos EUA as manifesta-ções e os movimentos de contestação tornaram-se frequentes. Os movimentos estudantis em maio de 1968 2 , em França (alastraram-se a outros países chegando até a Portugal, embora timidamente e com forte repressão da ditadura), foram exem-plos desta contestação. Estas manifestações assumiram um carácter mais político, marcado por ideologias de esquerda e por propostas de mudança e transformação radical da socie-dade. Estas contestações geraram um conflito de gerações que marcou fortemente este período.

A afirmação das minoriasNos anos 60, apesar dos muitos avanços na interiorização

dos valores de liberdade e igualdade, havia ainda um longo caminho a percorrer para reconhecer direitos, sobretudo a algumas minorias como a negra e os imigrantes, nos EUA e na Europa. Movimentos, como o liderado por Martin Luther King (1968), lutaram pacificamente contra a segregação racial e a desigualdade.

O movimento feminista e a luta pela igualdade entre sexos foi outra das faces da contestação dos anos 60.

Agora sei!

Responde à questão colocada no início da página anterior.

Resolve a Ficha 19 do teu Caderno Diário de História.

Analiso as fontes1. Que valores defendiam os movimentos juvenis? 1 22. Que ideais políticos inspiraram movimentos estudantis como o de 68? 23. Explica as ideias defendidas por Luther King. 3

ConceitosSegregação: Marginalização de um grupo ou grupos sociais, geralmente minoritários, que veem negados os seus direitos fundamentais. Estes grupos são discriminados pelos gru-pos maioritários.

Curioso!

A afirmação dos Rolling Stones.

Esta banda rock inglesa, formada em 1962, criou uma imagem de irreve-rência e rebeldia que a associou aos movimentos de contestação juvenil da época. Na imagem, cartaz da exposição comemorativa dos 50 anos da banda.

Professoroutros recursos

No e-Manual:

AnimaçãoA importância da juventude na década de 1960

Música e vídeoWoodstock, New Generation (link)

TestemunhoSegregação racial

AnimaçãoLuta pelos direitos cívicos dos negros nos EUA

No Caderno Diário de História:

Ficha 19

No Dossiê do Professor:

Missão NEEFicha 27

MH9EPI_20140314_F11_4PCImg.indd 169 2/25/15 10:33 AM

Avaliação

MH

9DP ©

Porto Editora

Missão: História 946

Orientadores de estudo

11.1. A Guerra Fria

Os orientadores de estudo, tal como o seu nome indica, são um recurso que o professor pode fornecer aos alunos para os orientar no estudo e preparar para os momentos de avaliação sumativa. Formulados na perspetiva do aluno, servem igualmente como instrumento de autoavaliação de conhecimentos e capacidades.

O que preciso estudar?

Onde procurar? Já sou capaz?

No Manual No caderno diário

SimNão. Pergunto

ao professorPáginas Lições n.os

Relacionar a perpetuação dos regimes fascistas peninsulares com a consolidação da Guerra Fria.

Descrever as principais correntes de oposição perante a permanência da ditadura portuguesa, salientando as eleições presidenciais de 1949 e 1958.

Identificar os fatores de crescimento do anticolonialismo no após-guerra.

Identificar as alterações introduzidas na política colonial do Estado Novo face ao processo de descolonização do após-guerra e ao aumento da pressão internacional.

Relacionar a recusa da descolonização dos territórios não autónomos com o surgimento de movimentos de libertação, com a invasão do “Estado Português da Índia” e com o eclodir das três frentes da Guerra Colonial.

Caracterizar o marcelismo enquanto projeto político que recusou a democratização e a descolonização mas que, ao mesmo tempo, concretizou políticas de modernização económico-social e educativa.

Explicar as motivações do Golpe Militar do 25 de Abril de 1974.

Mencionar os principais acontecimentos do 25 de Abril de 1974.

Identificar as consequências do processo de descolonização dos antigos territórios não autónomos.

(...)

Notas:

O que preciso estudar?

Onde procurar? Já sou capaz?

No Manual No caderno diário

SimNão. Pergunto

ao professorPáginas Lições n.os

Relacionar a perpetuação dos regimes fascistas peninsulares com a consolidação da Guerra Fria.

Descrever as principais correntes de oposição perante a permanência da ditadura portuguesa, salientando as eleições presidenciais de 1949 e 1958.

Identificar os fatores de crescimento do anticolonialismo no após-guerra.

Identificar as alterações introduzidas na política colonial do Estado Novo face ao processo de descolonização do após-guerra e ao aumento da pressão internacional.

Relacionar a recusa da descolonização dos territórios não autónomos com o surgimento de movimentos de libertação, com a invasão do “Estado Português da Índia” e com o eclodir das três frentes da Guerra Colonial.

Caracterizar o marcelismo enquanto projeto político que recusou a democratização e a descolonização mas que, ao mesmo tempo, concretizou políticas de modernização económico-social e educativa.

Explicar as motivações do Golpe Militar do 25 de Abril de 1974.

Mencionar os principais acontecimentos do 25 de Abril de 1974.

Identificar as consequências do processo de descolonização dos antigos territórios não autónomos.

(...)

Notas:

Orientadores

MH9DP_20142919_AVAL_F03_3PCImg.indd 46 2/13/15 3:23 PM

Avaliação

MH9DP © Porto Editora

Missão: H

istória 950

GRUPO I Obs.

Questões 1.1. 1.2. 2. 3.1. 4.1. 4.2. 5.1. Total

Cotação 8 10 12 15 15 20 20 100

Alunos

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

Grelha de correção | 11.1. A Guerra FriaFicha 5A

MH

9DP

_20142919_AV

AL_F

04_3PC

Img.indd 50

2/13/15 4:32 PM

espacoprofessor.ptExperimente em

e-Manual Premium (exclusivo para o Professor)7 e-Manual do Aluno8

Prepara-te para o Teste! OFERTA AO ALUNO

• Um guia para a preparação dos momentos de avaliação.

• Dividido em seis partes, cada uma com:– orientadores de estudo;– sugestão de resposta aos

orientadores (complementada pelos ficheiros áudio do MP5);

– completação de esquemas- -síntese.

MP5 – Missão para o 5!• Ficheiros áudio, com resumos dos

conteúdos a estudar para as fichas de avaliação e com as respostas aos orientadores de estudo.

• Disponível para os alunos em www.escolavirtual.pt

Dossiê do Professor Agenda do Professor de HistóriaPlanificações (em duas versões 90 min e 90 + 45 min):• Proposta de planificação anual e

por subdomínio;• Planos de aula para todo o ano letivo.

PAA (propostas para o Plano Anual de Atividades).

Recursos para a avaliação (distribuídos por seis momentos de avaliação):• Matriz da ficha;• Orientadores de estudo;

4

5

6

• Proposta para trabalhar, em menos tempo, o Domínio 12.

• Guiões para a realização e apresentação dos trabalhos de grupo.

• Fontes, links e bibliografia para a realização dos trabalhos de grupo.

* Disponível para os alunos em www.escolavirtual.pt

Manual• Conteúdos e metas facilmente

identificáveis.• Trabalho de fontes orientado

por questões.• Fontes motivadoras e atualizadas.• Exploração de conteúdos

partindo de fontes com diferentes perspetivas.

• Definição de conceitos.• Curiosidades que cativam

a atenção.

1 • Fichas de avaliação em duas versões (A e B) e respetivos critérios e grelha de correção.

Missão: NEE e Missão: Nota Máxima:• Propostas de trabalho para alunos com

muitas dificuldades ou com NEE:– 33 fichas de trabalho para as aulas;– 6 fichas de avaliação adaptadas;

• Propostas de aprofundamento de conteúdos para alunos com capacidades excecionais de aprendizagem.

Viajário (propostas de visitas de estudo e fichas de apoio).

Ler, Ver, Ouvir:• Guiões e fichas de exploração dos

PowerPoint® Didáticos; • Guiões de visionamento de filmes

(com indicação dos minutos a projetar e excertos disponíveis no e-Manual);

• Guiões para exploração de músicas e livros.

Propostas de exploração do património e visitas de estudo

Sínteses esquemáticas e em texto

Fichas de autoavaliação

Guia do Professor na banda lateral do manual – exclusivo para o Professor• Contextualização inicial dos subdomínios.• Sugestões de correção de todas as questões• Sínteses de aula (Agora sei!).

• Remissões para outros recursos disponíveis. nos componentes do projeto (em papel e no e-Manual Premium).

Missão: Domínio 12*2Na 1.ª parte, um verdadeiro caderno diário com:• Agenda; • Espaços para registos de aula,

marcação de testes e TPC, recados para encarregados de educação;

• Curiosidades e propostas para “aprender mais” e “comemorar” datas históricas;

Na 2.ª parte, fichas de trabalho, com estrutura semelhante aos exames – questões de resposta rápida + questões de desenvolvimento.

Caderno Diário de História3

NOVIDADE

Exclusivo na versão do Professor• Caderno Diário com propostas de

guiões de aula• Fichas de trabalho com propostas

de correção – projetáveis para mais fácil correção (no e-Manual Premium)

Aval

iaçã

o

MH

9DP

© P

orto

Edi

tora

Missão: História 9 47

1.1. Como classificas o papel do MUNAF, um movimento defensor ou opositor ao regime?

1.2. Comenta o significado da frase sublinhada na fonte A.

2. Faz a correspondência entre as duas colunas.

(A) Norton de Matos

(B) Óscar Carmona

(C) Humberto Delgado

(D) Américo Tomás

3. Observa a fonte.

3.1. A partir da análise da fonte e dos teus conhecimentos, comenta a reação do regime para com a crescente oposição política.

(1) Candidato presidencial da oposição às Presidenciais de 1949.

(2) Potencial vencedor das eleições presidenciais de 1958.

(3) Candidato do regime, vencedor das eleições de 1958.

(4) Venceu as eleições após desistência do candidato da oposição.

GRUPO I – 11.1. A Guerra Fria

1. Lê a fonte.

Fonte A

A importância do quadro de guerra a leste, na frente russa, aumentava o papel político da URSS e como reflexo, aqui em

Portugal, do Partido Comunista. Este teria uma influência fundamental no lançamento da organização do Movimento

Nacional de Unidade Antifascista (MUNAF), onde se integraram também membros do antigo Partido Socialista e dos

Partidos da República, do movimento anarquista, do grupo da Seara Nova e da Maçonaria. Com o fim da guerra, as

condições externas eram aparentemente favoráveis ao fim dos regimes autoritários em Portugal e Espanha ou, ao menos,

a que estes permitissem alguma abertura no plano político.

José Tengarrinha, “Oposição democrática e Europa”, em O Fim da Segunda Guerra Mundial e os Novos Rumos da Europa, (coord. António José Telo), Edições Cosmos, 1996

Ficha de avaliaçãoFicha de Avaliação | 11.1. A Guerra Fria

Escola: N.º: Turma:

Classificação: Prof.: Enc. de Ed.:

Fonte B – O assassinato de Humberto Delgado (cartoon de Faustino Torres)

Ficha 5A

MH9DP_20142919_AVAL_F03_3PCImg.indd 47 2/13/15 3:23 PM

38

Será que os teus avós estavam ali na mul-tidão?A Revolução do 25 de Abril foi comandada pelos mi-

litares, organizados no Movimento das Forças Arma-das. Contudo, a adesão e participação do povo foi es-sencial para o sucesso do golpe militar que acabou com a ditadura e possibilitou a instauração de um regime democrático.

Atividade(s)Sugere ao(à) teu(tua) professor(a) a comemoração

do 25 de Abril através da realização de entrevistas a gente anónima que também viveu aquele momento his-tórico, mas que não teve um papel de protagonista. Pro-cura saber junto dos teus familiares mais velhos ou ou-tras pessoas que conheças onde estavam eles naquele dia e como experienciaram aquele acontecimento.

Onde estava no 25 de Abril?

Recolhe e expõe os testemunhos mais significativos na tua escola e, se possível, faz uma reportagem para o jornal escolar.

Quem sabe, talvez encontres heróis anónimos de um dos dias mais importantes da História de Portugal!

Povo de Lisboa nas ruas

MH

9CDH

© Porto Editora

MH9CDHEP_20142917_F03_4PCImg.indd 38 2/24/15 4:32 PM

5

Missão: História sucesso!

Apresentação de trabalhos:

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

A minha avaliação

Final do 1.º período Final do 2.º período Final do 3.º período

Comunicação com Encarregado de Educação:

Data

Assunto

O(A) Professor(a)

Assinatura E. E.

Data

Assunto

O(A) Professor(a)

Assinatura E. E.

As minhas fichas de avaliação de História:

1.º período

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

2.º período

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

3.º período

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

MH

9CD

H ©

Por

to E

dito

ra

MH9CDHEP_20142917_F01_4PCImg.indd 5 2/24/15 4:32 PM

68

Nom

e:

N.º

Tur

ma:

P

rof.

Obs

erva

ções

:

10 Ficha 12 10.1 Crise, ditaduras e democracia na década de 30

Meta 14 Conhecer e compreender as respostas dos regimes demoliberais à “Crise de 1929” e à Grande Depressão da década de 30

Consulta as pp.100 a 105 do Manual

MH

9CDH

© Porto Editora

1 Analisa as fontes.

1.1. Identifica o plano do presidente americano Franklin Roosevelt para a saída da Grande Depressão.

1.2. Com base nas fontes A, B e C, seleciona as opções que correspondem a medidas desta política:

Aumento do salário mínimo.

Redução das taxas de juro e diminuição dos impostos.

Corte dos subsídios de desemprego, velhice, doença e invalidez.

Construção de obras públicas pelo Estado.

Redução das taxas de juro e aumento dos impostos.

Criação de subsídios de desemprego, velhice, doença e invalidez.

Fixação do salário mínimo e do horário de 40 horas semanais.

Empire State Building, Nova Iorque

BAO “Novo Acordo”Mancil Milligan era professor nos Estados Unidos

antes da quebra de Wall Street. Na crise que se se-

guiu perdeu o emprego e as economias. Depois de

aceitar um trabalho temporário como carpinteiro

num grupo de conservação promovido pelo New

Deal por apenas 2 dólares por dia, acabou por arran-

jar outro emprego como segurança na barragem

Pickwick, ao abrigo do New Deal de Roosevelt. [...] A

barragem empregou mais de 2500 pessoas e trouxe

eletricidade à zona. Com o seu salário, Mancil Milli-

gan pôde comprar um frigorífico, uma ventoinha elé-

trica e uma nova telefonia.

“Uma Nova Vida”, in O Século do Povo, 1930-1939, Tempos Difíceis, vol. 11, Ediclube, 1997

CEstados Unidos 1933 1936

N.º de desempregados

(percentagem da população ativa)24,7% 16,8%

Fonte: Pierre Léon, História Económica e Social do Mundo, vol. V, Sá da Costa Editora, 1982

Os resultados do New Deal

Franklin Roosevelt empreendeu um plano de combate à crise que ficou conhecido por New Deal.

X

X

X

X

MH9CDHEP_20142917_F05_4PCImg.indd 68 25/02/2015 16:36

Ler V

er O

uvir

Missão: História 9 9

MH

9DP

© P

orto

Edi

tora

O Grande GatsbyFicha técnica

Título original: The Great Gatsby Realização: Baz Luhrmann Ano: 2013 Elenco: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton, Isla Fisher Género: drama, romance Classificação: M/12 Duração: 143 minutos

Sinopse: Baseado na obra homónima de Scott Fitzgerald, o filme retrata a vida de Jay Gatsby durante os “Loucos Anos 20”. Num clima de uma certa libertinagem, um sujeito quase desconhecido instala-se em Long Island (Nova Iorque, EUA), chamando as atenções de toda uma comunidade. O seu vizinho Nick é atraído para a esfera de Jay e acaba por servir de narrador da sua vida e, sobretudo, da sua história de amor.

Enquadramento histórico: Nova Iorque durante os “Loucos Anos 20”.

Guião de análise de filme

Metas Curriculares 9.º anoDomínio: 9 – A Europa e o Mundo no limiar do século XX

Subdomínio: 9.2 – As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após-guerra

Meta: 6 – Conhecer e compreender as transformações socioculturais das primeiras décadas do século XX

Sugestões de exploração do filme em sala de aulaCom vista a uma rentabilização do tempo em aula, selecionámos alguns momentos mais relevantes para a abordagem dos conteúdos previstos nas Metas Curriculares.

Tempo total dos momentos selecionados para exploração: cerca de 64 minutos

Momento(s) recomendado(s)

Nick conta ao médico como conheceu Jay Gatsby, retratando ao mesmo tempo a cidade de Nova Iorque e a sociedade americana dos anos 20. O relato de Nick passa para o momento em que foi convidado para casa da sua prima Daisy, onde se pode ver o luxo e a ostentação que rodeava a elite norte-americana daquele tempo. Em paralelo com aquele universo uma parte significativa da população vivia na pobreza mas com aspirações de alcançar rapidamente um melhor nível de vida. Minutos:

de 00:00:00 a 00:17:11

MH9DP_20142919_LVO_F01_4P_CImg.indd 9 1/30/15 9:50 AM

Ler V

er O

uvir

Missão: História 9 9

MH

9DP

© P

orto

Edi

tora

O Grande GatsbyFicha técnica

Título original: The Great Gatsby Realização: Baz Luhrmann Ano: 2013 Elenco: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton, Isla Fisher Género: drama, romance Classificação: M/12 Duração: 143 minutos

Sinopse: Baseado na obra homónima de Scott Fitzgerald, o filme retrata a vida de Jay Gatsby durante os “Loucos Anos 20”. Num clima de uma certa libertinagem, um sujeito quase desconhecido instala-se em Long Island (Nova Iorque, EUA), chamando as atenções de toda uma comunidade. O seu vizinho Nick é atraído para a esfera de Jay e acaba por servir de narrador da sua vida e, sobretudo, da sua história de amor.

Enquadramento histórico: Nova Iorque durante os “Loucos Anos 20”.

Guião de análise de filme

Metas Curriculares 9.º anoDomínio: 9 – A Europa e o Mundo no limiar do século XX

Subdomínio: 9.2 – As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após-guerra

Meta: 6 – Conhecer e compreender as transformações socioculturais das primeiras décadas do século XX

Sugestões de exploração do filme em sala de aulaCom vista a uma rentabilização do tempo em aula, selecionámos alguns momentos mais relevantes para a abordagem dos conteúdos previstos nas Metas Curriculares.

Tempo total dos momentos selecionados para exploração: cerca de 64 minutos

Momento(s) recomendado(s)

Nick conta ao médico como conheceu Jay Gatsby, retratando ao mesmo tempo a cidade de Nova Iorque e a sociedade americana dos anos 20. O relato de Nick passa para o momento em que foi convidado para casa da sua prima Daisy, onde se pode ver o luxo e a ostentação que rodeava a elite norte-americana daquele tempo. Em paralelo com aquele universo uma parte significativa da população vivia na pobreza mas com aspirações de alcançar rapidamente um melhor nível de vida. Minutos:

de 00:00:00 a 00:17:11

MH9DP_20142919_LVO_F01_4P_CImg.indd 9 1/30/15 9:50 AM

NOVO

NOVO

MH9EPI_20140314_CAP.indd 2 3/10/15 2:33 PM

Page 4: e-Manual Premium - Abre Horizontes- Porto Editora · Para o 5!). Menu de Recursos para aceder ... tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que

e-Manual PremiumTodo o projeto Missão: História em formato digital e com todos os recursos facilmente acessíveis.O e-Manual tem ligação aos recursos propostos na banda lateral do manual.• PowerPoint® Didáticos e Jogo HSI;• Excertos de filmes;• Animações;• Textos e imagens complementares• Ficheiros áudio (MP5 – Missão

Para o 5!).

Menu de Recursos para aceder diretamente a todos os recursos do projeto.Caderno Diário de História enriquecido com exercícios interativos em contexto.

O acesso à versão definitiva do e-Manual Premium é exclusivo do Professor adotante e estará disponível a partir de setembro de 2015.

e-Manual do Aluno O acesso ao e-Manual do Aluno é disponibilizado, gratuitamente, na compra do manual em papel, no ano letivo 2015-2016, e poderá ser adquirido autonomamente através da Internet.

7

8

Prepara-te para o Teste!4 MP5 – Missão para o 5!5Missão: Domínio 122 Caderno Diário de História3Manual1 Dossiê do Professor6

20

Viaj

ário

Missão: História 9

MH

9DP ©

Porto Editora

A implementação de um vasto programa de obras públicas em Portugal durante o Estado Novo foi, à semelhança de outros regimes totalitários, a manifestação mais visível de desenvolvimento. Servindo-se da arte como propaganda, o regime pretendeu dar uma imagem de modernização e, ao mesmo tempo, resolver o problema do desemprego. Construíram-se infraestruturas como portos, pontes, caminhos de ferro, aeroportos e barragens. Edificaram-se complexos desportivos, monumentos, estabelecimentos prisionais, tribunais, escolas, hospitais, quartéis militares, bairros sociais.

1. Visita alguns exemplos.

Domínio:10. Da Grande Depressão à 2.ª Guerra

Mundial

Subdomínio: 10.1. Crise, ditaduras e democracia na

década de 30

Metas a trabalhar: 12. Conhecer e compreender a

emergência e consolidação do Estado Novo em Portugal.

Objetivos:• Caracterizar as organizações

repressivas e os mecanismos de controlo da população criados pelo Estado Novo.

• Desenvolver a capacidade de observação, análise e comunicação dos alunos.

• Sensibilizar para a preservação do património histórico-cultural.

• Promover o trabalho de equipa e a sociabilidade entre alunos e docentes.

Interdisciplinaridade:História; Português; Geografia; Educação Visual

“Obras do Estado Novo” Qual o “preço” a pagar pelos Portugueses?

Visita de estudo

Padrão dos Descobrimentos, Lisboa.

Estádio Nacional do Jamor.

Basílica de Nossa Senhora do

Rosário, em Fátima.

Escola Secundária José Falcão, ex-Liceu D. João III, em Coimbra.

Inicia a tua visita no Viajário das

pp. 106 e 107 do teu Manual

Escola: Data: - -

Nome: N.º: Turma:

MH9DP_20142919_VIAJ_F02_CImg.indd 20 1/28/15 1:11 PM

Do segundo após-guerra aos anos 8011

168

MH

9 © Porto Editora

1 O movimento hippie

2 O movimento estudantil em maio de 1968

3 A luta das minorias nos EUA

Quero saber...Que ideias e valores eram defendidos pelos jovens nas décadas de 1960-1970?

Meta 22 Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas

Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia […] os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos antigos proprietários de escravos se sentarão juntos à mesa da

fraternidade.

Discurso de Martin Luther King em Washington, 1963

Nos estados onde existem minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pes-

soas que pertençam a estas minorias não podem ser privadas do direito de ter,

em comum com os outros membros do grupo, a sua vida cultural própria, pro-

fessar e praticar a sua própria religião ou empregar a sua própria língua.

Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos do Homem. Assembleia-Geral da ONU, 1966

O vice-reitor declara-se pronto a encontrar-se com

[o líder dos estudantes] Alain Geismar. Mas este

exige que, antes de qualquer discussão, seja con-

cedida uma amnistia aos estudantes presos. [...]

[Um dos estudantes] Daniel Conh-Bendit declara,

no final da reunião: “Nós não fizemos negocia-

ções, mas dissemos ao reitor que o que se passa

esta noite na rua é que a juventude se exprime con-

tra uma certa sociedade.”

Christitch et Quélin, Histoire au jour le jour, in Le Monde, 1987

Agosto de 1969. O músico John Sebastian dedica uma das suas músicas “Young Generation” a um bebé acabado de nascer no recinto onde estavam 400 000 jovens. À direita, a moda inspirada no movimento hippie.

Estudantes franceses manifestam-se em Paris. À esquerda, muitos escritores como Sartre e Simone de Beauvoir (femi-nista), associam-se às causas dos estudantes e a ideologias de esquerda, em nome da igualdade e liberdade.

Em alguns estados da América havia forte segregação racial. Vários movi-mentos juvenis lutaram contra estes preconceitos e pela integração das minorias.

Agora sei!Os jovens que se manifestavam, de um modo geral, defendiam ideais de liberdade, paz e igualdade, alguns grupos contestavam os excessos da sociedade de consumo e os novos modos de vida.

ProfessorSugestões de resposta

1. A liberdade, a igualdade, a paz e, no caso do movimento hippie, a amor livre e o contacto com a Natureza. 2. Ideais de igualdade e liberdade inspirados nas ideologias de esquerda, como se vê pelo jornal apresentado na fonte 2. 3. Lutou contra a segregação racial defendendo a igualdade de direitos, sobretudo em nome da comunidade negra americana, que era vítima de discriminação.

MH9EPI_20140314_F11.indd 168 2/27/15 5:00 PM

11.1 A Guerra Fria

169

MH

9 ©

Por

to E

dito

ra

Os jovens na sociedade Nas sociedades ocidentais desenvolvidas os jovens foram

conquistando um papel cada vez mais importante, quer por influenciarem hábitos culturais, tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que exerciam através de movimentos de contestação cultural, política e ideológica.

No período após a 2.ª Guerra verificou-se um grande cres-cimento da taxa de natalidade (baby-boom), cujos reflexos se vão sentir, nos anos 60, com um aumento da população jovem. Estes jovens, que cresceram num período de forte desenvolvi-mento técnico e económico, vão contestar a guerra do Viet-name, o clima de insegurança que marcou o período da Guerra Fria e as transformações provocadas pela sociedade de con-sumo. Estes temas vão motivar manifestações e movimentos juvenis, como o movimento hippie 1 , que promovia os costu-mes simples, o contacto com a Natureza, o amor livre, a igual-dade e a paz.

Nos países da Europa ocidental e nos EUA as manifesta-ções e os movimentos de contestação tornaram-se frequentes. Os movimentos estudantis em maio de 1968 2 , em França (alastraram-se a outros países chegando até a Portugal, embora timidamente e com forte repressão da ditadura), foram exem-plos desta contestação. Estas manifestações assumiram um carácter mais político, marcado por ideologias de esquerda e por propostas de mudança e transformação radical da socie-dade. Estas contestações geraram um conflito de gerações que marcou fortemente este período.

A afirmação das minoriasNos anos 60, apesar dos muitos avanços na interiorização

dos valores de liberdade e igualdade, havia ainda um longo caminho a percorrer para reconhecer direitos, sobretudo a algumas minorias como a negra e os imigrantes, nos EUA e na Europa. Movimentos, como o liderado por Martin Luther King (1968), lutaram pacificamente contra a segregação racial e a desigualdade.

O movimento feminista e a luta pela igualdade entre sexos foi outra das faces da contestação dos anos 60.

Agora sei!

Responde à questão colocada no início da página anterior.

Resolve a Ficha 19 do teu Caderno Diário de História.

Analiso as fontes1. Que valores defendiam os movimentos juvenis? 1 22. Que ideais políticos inspiraram movimentos estudantis como o de 68? 23. Explica as ideias defendidas por Luther King. 3

ConceitosSegregação: Marginalização de um grupo ou grupos sociais, geralmente minoritários, que veem negados os seus direitos fundamentais. Estes grupos são discriminados pelos gru-pos maioritários.

Curioso!

A afirmação dos Rolling Stones.

Esta banda rock inglesa, formada em 1962, criou uma imagem de irreve-rência e rebeldia que a associou aos movimentos de contestação juvenil da época. Na imagem, cartaz da exposição comemorativa dos 50 anos da banda.

Professoroutros recursos

No e-Manual:

AnimaçãoA importância da juventude na década de 1960

Música e vídeoWoodstock, New Generation (link)

TestemunhoSegregação racial

AnimaçãoLuta pelos direitos cívicos dos negros nos EUA

No Caderno Diário de História:

Ficha 19

No Dossiê do Professor:

Missão NEEFicha 27

MH9EPI_20140314_F11_4PCImg.indd 169 2/25/15 10:33 AM

Museu do Caramulo

Localização: Rua Jean Lurçat 42,

Caramulo

Utilização atual: Museu

Objetivo: Converter a região

do Caramulo num polo de atração

cultural e artística.

Como nasceu este museu?O Museu do Caramulo foi fundado nos anos 50 pelos irmãos Abel e João Lacerda, que decidi-ram transformar a maior estância sanatorial

(centro de tratamento) do país e da Península Ibérica numa zona de atração cultural e turística.

O que podemos ver neste museu?Da paixão dos dois irmãos, um pela arte e outro pelos automóveis, surgiram dois edifí-cios: um expõe cerca de 500 obras de arte, nacionais e internacionais (pintura, escul-tura, mobiliário, cerâmica e tapeçaria) de várias épocas que vão desde o Antigo Egito até ao século XX, muitas delas doadas por particulares.

ProfessorSugestões de exploração

• Observação e descrição, pelos alunos, das imagens, destacando características da corrente artística em que se inserem.

• Trabalho individual – construir um relatório de visita:– descreve o local visi-

tado e as atividades realizadas;

– indica o que mais apreciaste e porquê;

– explica a importância da visita no âmbito da disciplina;

– indica de 1 a 5 o grau de satisfação, justifi-cando.

• Trabalho de pares: – com a ajuda do teu

professor de EV faz uma réplica da obra de arte que mais apre-ciaste;

– no final, podes propor a realização de uma exposição na escola com os melhores trabalhos.

Natureza-Morta, Picasso, 1947

O museu já recebeu mais de um milhão e meio de

visitantes desde a sua criação. Foi um dos primeiros

museus pensados e realizados em Portugal, com

todos os requisitos modernos da museologia.

Curiosidade

Ísis e Hórus menino.

Mulher-Garrafa de Pablo Picasso, 1948.

MH

9 © Porto Editora

56

MH9EPI_20140314_F04_4PCImg.indd 56 2/25/15 10:31 AM

Relacionado com a arte do início do século XX podes ainda visitar:

Modelo Minerva 20HP “Torpedo”, recuperado de uma

sucata em 1956 e restaurado pelas oficinas do museu

O segundo edifício expõe uma vasta coleção de automóveis e motos. O espólio do museu tem vindo a aumentar e, atualmente, dispõe também de uma coleção de velocípedes e brinquedos.

Queres apoiar o Museu do Caramulo?Podes tornar-te amigo do Museu do Caramulo. As doações contribuem para que em cada ano se apoie ou desenvolva uma ação específica, por exemplo, em 2013/2014, as verbas reverteram para o restauro do claustro do século XVIII. Podes também apadrinhar o museu.Podes escolher entre uma peça ou veículo, o teu donativo tem como finalidade a manutenção e conservação das coleções. Coleção de motos

Fundação Calouste Gulbenkian,

em Lisboa

Prato porcelana Ming. Época Wan Li (1573-1620).

Lisboa

Funchal

AveiroCaramulo

Amarante

Porto

Figueira da Foz

Completa o mapa com outros exemplos que conheças.

Professoroutros recursos

No Dossiê do Professor:

ViajárioGuião de visita de estudo ao Museu do Caramulo

Museu de Arte Nova, em Aveiro

MH

9 ©

Por

to E

dito

ra

MH

9 © Porto Editora

57

MH9EPI_20140314_F04_4PCImg.indd 57 2/25/15 10:31 AM

9 Em síntese

58

MH

9 © Porto Editora

9.2

As tr

ansf

orm

açõe

s po

lític

as,

econ

ómic

as, s

ocia

is e

cultu

rais

do a

pós-

guer

ra

• Terminada a Guerra, os países beligerantes assinaram o Tratado de Versalhes, criado para regulamentar a paz e definir o novo mapa político da Europa. Foi ainda criada a Sociedade das Nações, com o objetivo de garantir a paz e a integridade territorial dos Estados.

• A guerra teve consequências drásticas para a economia e sociedade europeias. Os EUA assumiram-se então como a principal potência mundial, tendo uma indústria bastante produtiva, baseada em novos métodos de produção e de organização do trabalho que favorecem o crescimento da economia, embora de uma forma que se revelou instável.

• Durante os anos 20, os EUA passam a exportar não apenas produtos mas também ideias e modas, os mass media divulgavam as novas tendências dos “Loucos Anos 20”.

• Na Rússia estalou, em 1917, uma revolução que pôs no poder um regime comunista cujas ideias tiveram um considerável impacto a nível mundial: alguns países seguiram o seu modelo, outros, para se protegerem dele, desenvolveram regimes antidemocráticos.

As transformações do após-guerra

Transformações

Políticas• Alteração do

mapa político: desmembra-mento dos gran-des impérios; formação de novos Estados

• Afirmação do comunismo na Rússia e formação da URSS

Económicas• Perda da hege-

monia europeia• Ascensão econó-

mica dos EUA• Novos métodos

de produção• Fragilidade do

sistema econó-mico (instável e especulativo)

Sociais• Desenvolvimento

das classes médias

• Valorização do operariado

• Fim das classes na Rússia

Culturais• Alteração das

mentalidades e dos costumes

• Emancipação feminina

• Desenvolvimento da cultura de massas e do consumismo

• Correntes estéti-cas inovadoras

Novo mapa político

Crescimento económico

Aumento do consumismo

“Loucos Anos 20”

Professoroutros recursos

No Prepara-te para o Teste:

Páginas 3 a 8

MP5Ouve o Resumo 1 no teu Missão para 5!

Formação da URSS

Desenvovimento do comunismo

MH9EPI_20140314_F04.indd 58 2/27/15 5:14 PM

MH

8 ©

Por

to E

dito

ra

Autoavaliação 9

Atingi as metas?Volta à página 33 e relembra as metas para as quais trabalhaste. Conseguiste atingi-las? Redige um resumo da matéria que estudaste partindo da resposta a essas metas. Bom trabalho!

Estás pronto para mais uma missão!

59

Analiso fontes1 Lê a fonte.

A Art. 231.º – Os Governos Aliados e associados declaram, e a Alemanha reconhece, que a mesma e os seus

aliados são responsáveis por todas as perdas e danos sofridos pelos [primeiros], em consequência da guerra.

Tratado de Versalhes, 28 de junho de 1919

1.1. Explica as principais consequências políticas do Tratado de Versalhes.

2 Observa a fonte.

B

9.2 As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após-guerra

2.1. Identifica o novo método de trabalho aqui representado.

2.2. Caracteriza o novo modelo económico desenvolvido nos EUA.

3.1. Descreve a nova mentalidade que marcou os “Loucos Anos 20”.

Linha de montagem numa fábrica americana.

Cartaz publicitário anunciando o crédito automóvel.

3 Observa a fonte.

C

4 Lê a fonte.

DOs camponeses têm liberdade para dispor dos excedentes que sobram após

o pagamento do imposto. Enquanto o Estado não puder oferecer os produ-

tos da fábrica socialista para troca, os camponeses têm a liberdade de

comerciar com os excedentes, o que significa, inevitavelmente, liberdade de

desenvolvimento do capitalismo.

Contudo, dentro dos limites indicados, isto não representa perigo algum para

o socialismo, uma vez que o transporte e a grande indústria estão nas mãos

do proletariado.

Lenine, Discurso, Congresso da III Internacional, 1921

4.1. Explica como se deu a implantação do comunismo na Rússia.

ProfessorSugestões de resposta

1.1. Alteração do mapa político, desmembram-se os grandes impérios e surgem novos Estados; a Alemanha sofre grandes penalizações, o que vai dar origem a rivalidades e tensão entre Estados vencedores e vencidos.2.1. Taylorismo; trabalho em cadeia.

2.2. Era modernizador pelas novas formas de produção baseadas no Taylorismo, mas também instável pelos perigos da produção em massa (superprodução) e do abuso do crédito que sustentava o consumo.3.1. Nas décadas de 1920 e 1930 as culturas ociden-tais viveram grandes mudanças na organização da sociedade, como o aumento das classes médias, e nos códigos sociais. Novos hábitos, novas modas e uma maior valorização da liberdade e felicidade individuais, acompanhada do movi-mento de emancipação feminina, marcaram a época. 4.1. Com duas revoluções (fevereiro e outubro), mas com avanços e recuos. Após a Revolução de Outubro, estalou uma guerra civil ganha pelos defensores do comunismo que implementaram o comunismo de guerra, um conjunto de medidas radicais para reforçar o regime. A situação económica agravou-se e Lenine criou a NEP, recuando em algumas das medidas anteriores.

outros recursos

No Dossiê do Professor:

AvaliaçãoFichas de Avaliação 1A/1B

MH9EPI_20140314_F04.indd 59 2/27/15 5:02 PM

8

MH

9CDH

© Porto Editora

Registos de aula

Lição n.º Data:Sumário: As razões que conduziram à 1.ª Guerra Mundial.

As frentes de combate e a mundialização da guerra.

A entrada dos EUA e o fim do conflito.

Agora sei! (p. 19)

Alguns países da Europa, mas também os EUA, dominavam política e economicamente vastas áreas em

todo o Mundo. Impunham também, nos territórios dominados, os seus modelos culturais, assumindo

uma “missão civilizadora” face às culturas dominadas, que consideravam inferiores.

Meta 2 – Conhecer e compreender as causas e o desenrolar da 1.ª Grande Guerra.• Exploração de fontes e do texto de autor das páginas 20 e 21 do Manual para analisar as rivalidades e a formação de alian-

ças estabelecidas entre diversos países, partindo das questões para as fontes.

• Localização das frentes de batalha com recurso às fontes e do texto de autor das páginas 22 e 23, partindo das questões

para as fontes.

• Relacionar o fim da guerra com a entrada dos EUA no conflito, usando as fontes e o texto de autor das páginas 24 e 25.

• Síntese com base nas respostas às propostas do Agora Sei! (pp. 21 e 25).

• Exploração de fontes e do texto de autor das páginas 26 e 27 do Manual para analisar o impacto da guerra na sociedade e

na economia.

• Exploração dos recursos da banda lateral do professor para salientar a afirmação da mulher durante e após o conflito.

• Síntese com base na resposta à questão-problema da página 26 ou na elaboração de um esquema-síntese:

Lição n.º Data:Sumário: O custo material e humano da 1.ª Guerra Mundial.

– Guiões de aula

• Resolução da Ficha 1 deste caderno.

A 1.ª Guerra Mundial e os seus efeitos

Materiais- destruição de fábricas,

campos de cultivo, casas;

- profunda desorganização da

economia europeia;

- falta de bens de consumo;

- forte subida de preços.

Humanos- 65 milhões de mortos;

- 21 milhões de feridos;

- milhões de refugiados;

- falta de mão de obra.

MH9CDHEP_20142917_F01_4PCImg.indd 8 2/24/15 4:32 PM

9

MH

9CD

H ©

Por

to E

dito

ra

O que aprendi:

Onde encontrar:

Neste caderno

Conceitos básicos

No Manual

Dia

Dia

TPC

• Vê o filme Tempos Modernos,

de Charlie Chaplin (1936).

Aprende mais!

Sabias que apesar do falhanço da

SDN, a importância da sua criação

originou três prémios Nobel da

Paz? (Woodrow Wilson, Léon

Bourgeois e Hjalmar Branting.)

Curiosidade

Agora sei! (p. 35)

No final da guerra, as potências vencedoras e os vencidos reuniram-se para

estabelecer tratados de paz. Os grandes impérios foram desmembrados e

surgiram novos Estados, sobretudo na Europa central e nos Balcãs. Foram

assinados tratados de paz que penalizaram fortemente a Alemanha e foi

criada a SDN, com o objetivo de manter a paz.

Taylorismo, fordismo,

estandardização (p. 37)

pp. 20 a 25

pp. 26 e 27

(síntese na p. 30 e autoavaliação

na p. 31)

pp. 32 e 33

pp. 34 e 35

pp. 36 e 37

(síntese na p. 58 e autoavaliação

na p. 59)

Ficha 2, pp. 48 e 49

Prepara-te para o Teste, pp. 3 a 8

Lição n.º Data:Sumário: O armistício e as suas consequências político-geográficas.

A criação da Sociedade das Nações.

Lição n.º Data:Sumário: A economia mundial do após-guerra.

O fim da supremacia europeia e o domínio dos EUA.

Meta 3 – Conhecer as transformações geopolíticas decorrentes da 1.ª Grande Guerra.

• Exploração de fontes das páginas 32 e 33 para loca lização espaciotemporal.

• Localização no mapa (fonte 1, p. 34) das alterações no mapa político da Europa.

• Exploração de fontes das páginas 34 e 35, partindo das questões propostas.

• Análise da imagem “A credibilidade da SDN”, disponível no e-Manual (barra lateral, p. 35).

• Síntese com base na resposta à proposta do Agora Sei! (p. 35).

Meta 4 – Conhecer e compreender as transformações económicas do após-guerra.

• Levantamento de ideias prévias sobre o impacto da guerra nas economias mundiais.

• Exploração de fontes das páginas 36 e 37, partindo das questões propostas.

• Síntese com base na resposta à proposta do Agora Sei! (p. 37) ou na elaboração de um

esquema-síntese:

Economia mundial no pós-guerra

Europa

- destruição de grande parte do aparelho produtivo;

- forte endividamento exterior dos países;

- balança comercial muito deficitária.

EUA

- a indústria não sofreu com a 1.ª Guerra;

- principal credor dos países europeus;

- principal exportador mundial.

MH9CDHEP_20142917_F01_4PCImg.indd 9 2/24/15 4:32 PM

Do segundo após-guerra aos anos 8011

168M

H9 ©

Porto Editora

1 O movimento hippie

2 O movimento estudantil em maio de 1968

3 A luta das minorias nos EUA

Quero saber...Que ideias e valores eram defendidos pelos jovens nas décadas de 1960-1970?

Meta 22 Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas

Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia […] os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos antigos proprietários de escravos se sentarão juntos à mesa da

fraternidade.

Discurso de Martin Luther King em Washington, 1963

Nos estados onde existem minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pes-

soas que pertençam a estas minorias não podem ser privadas do direito de ter,

em comum com os outros membros do grupo, a sua vida cultural própria, pro-

fessar e praticar a sua própria religião ou empregar a sua própria língua.

Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos do Homem. Assembleia-Geral da ONU, 1966

O vice-reitor declara-se pronto a encontrar-se com

[o líder dos estudantes] Alain Geismar. Mas este

exige que, antes de qualquer discussão, seja con-

cedida uma amnistia aos estudantes presos. [...]

[Um dos estudantes] Daniel Conh-Bendit declara,

no final da reunião: “Nós não fizemos negocia-

ções, mas dissemos ao reitor que o que se passa

esta noite na rua é que a juventude se exprime con-

tra uma certa sociedade.”

Christitch et Quélin, Histoire au jour le jour, in Le Monde, 1987

Agosto de 1969. O músico John Sebastian dedica uma das suas músicas “Young Generation” a um bebé acabado de nascer no recinto onde estavam 400 000 jovens. À direita, a moda inspirada no movimento hippie.

Estudantes franceses manifestam-se em Paris. À esquerda, muitos escritores como Sartre e Simone de Beauvoir (femi-nista), associam-se às causas dos estudantes e a ideologias de esquerda, em nome da igualdade e liberdade.

Em alguns estados da América havia forte segregação racial. Vários movi-mentos juvenis lutaram contra estes preconceitos e pela integração das minorias.

Agora sei!Os jovens que se manifestavam, de um modo geral, defendiam ideais de liberdade, paz e igualdade, alguns grupos contestavam os excessos da sociedade de consumo e os novos modos de vida.

ProfessorSugestões de resposta

1. A liberdade, a igualdade, a paz e, no caso do movimento hippie, a amor livre e o contacto com a Natureza. 2. Ideais de igualdade e liberdade inspirados nas ideologias de esquerda, como se vê pelo jornal apresentado na fonte 2. 3. Lutou contra a segregação racial defendendo a igualdade de direitos, sobretudo em nome da comunidade negra americana, que era vítima de discriminação.

MH9EPI_20140314_F11.indd 168 2/27/15 5:00 PM

Do segundo após-guerra aos anos 8011

168

MH

9 © Porto Editora

1 O movimento hippie

2 O movimento estudantil em maio de 1968

3 A luta das minorias nos EUA

Quero saber...Que ideias e valores eram defendidos pelos jovens nas décadas de 1960-1970?

Meta 22 Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas

Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia […] os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos antigos proprietários de escravos se sentarão juntos à mesa da

fraternidade.

Discurso de Martin Luther King em Washington, 1963

Nos estados onde existem minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pes-

soas que pertençam a estas minorias não podem ser privadas do direito de ter,

em comum com os outros membros do grupo, a sua vida cultural própria, pro-

fessar e praticar a sua própria religião ou empregar a sua própria língua.

Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos do Homem. Assembleia-Geral da ONU, 1966

O vice-reitor declara-se pronto a encontrar-se com

[o líder dos estudantes] Alain Geismar. Mas este

exige que, antes de qualquer discussão, seja con-

cedida uma amnistia aos estudantes presos. [...]

[Um dos estudantes] Daniel Conh-Bendit declara,

no final da reunião: “Nós não fizemos negocia-

ções, mas dissemos ao reitor que o que se passa

esta noite na rua é que a juventude se exprime con-

tra uma certa sociedade.”

Christitch et Quélin, Histoire au jour le jour, in Le Monde, 1987

Agosto de 1969. O músico John Sebastian dedica uma das suas músicas “Young Generation” a um bebé acabado de nascer no recinto onde estavam 400 000 jovens. À direita, a moda inspirada no movimento hippie.

Estudantes franceses manifestam-se em Paris. À esquerda, muitos escritores como Sartre e Simone de Beauvoir (femi-nista), associam-se às causas dos estudantes e a ideologias de esquerda, em nome da igualdade e liberdade.

Em alguns estados da América havia forte segregação racial. Vários movi-mentos juvenis lutaram contra estes preconceitos e pela integração das minorias.

Agora sei!Os jovens que se manifestavam, de um modo geral, defendiam ideais de liberdade, paz e igualdade, alguns grupos contestavam os excessos da sociedade de consumo e os novos modos de vida.

ProfessorSugestões de resposta

1. A liberdade, a igualdade, a paz e, no caso do movimento hippie, a amor livre e o contacto com a Natureza. 2. Ideais de igualdade e liberdade inspirados nas ideologias de esquerda, como se vê pelo jornal apresentado na fonte 2. 3. Lutou contra a segregação racial defendendo a igualdade de direitos, sobretudo em nome da comunidade negra americana, que era vítima de discriminação.

MH9EPI_20140314_F11.indd 168 2/27/15 5:00 PM

11.1 A Guerra Fria

169

MH

9 ©

Por

to E

dito

ra

Os jovens na sociedade Nas sociedades ocidentais desenvolvidas os jovens foram

conquistando um papel cada vez mais importante, quer por influenciarem hábitos culturais, tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que exerciam através de movimentos de contestação cultural, política e ideológica.

No período após a 2.ª Guerra verificou-se um grande cres-cimento da taxa de natalidade (baby-boom), cujos reflexos se vão sentir, nos anos 60, com um aumento da população jovem. Estes jovens, que cresceram num período de forte desenvolvi-mento técnico e económico, vão contestar a guerra do Viet-name, o clima de insegurança que marcou o período da Guerra Fria e as transformações provocadas pela sociedade de con-sumo. Estes temas vão motivar manifestações e movimentos juvenis, como o movimento hippie 1 , que promovia os costu-mes simples, o contacto com a Natureza, o amor livre, a igual-dade e a paz.

Nos países da Europa ocidental e nos EUA as manifesta-ções e os movimentos de contestação tornaram-se frequentes. Os movimentos estudantis em maio de 1968 2 , em França (alastraram-se a outros países chegando até a Portugal, embora timidamente e com forte repressão da ditadura), foram exem-plos desta contestação. Estas manifestações assumiram um carácter mais político, marcado por ideologias de esquerda e por propostas de mudança e transformação radical da socie-dade. Estas contestações geraram um conflito de gerações que marcou fortemente este período.

A afirmação das minoriasNos anos 60, apesar dos muitos avanços na interiorização

dos valores de liberdade e igualdade, havia ainda um longo caminho a percorrer para reconhecer direitos, sobretudo a algumas minorias como a negra e os imigrantes, nos EUA e na Europa. Movimentos, como o liderado por Martin Luther King (1968), lutaram pacificamente contra a segregação racial e a desigualdade.

O movimento feminista e a luta pela igualdade entre sexos foi outra das faces da contestação dos anos 60.

Agora sei!

Responde à questão colocada no início da página anterior.

Resolve a Ficha 19 do teu Caderno Diário de História.

Analiso as fontes1. Que valores defendiam os movimentos juvenis? 1 22. Que ideais políticos inspiraram movimentos estudantis como o de 68? 23. Explica as ideias defendidas por Luther King. 3

ConceitosSegregação: Marginalização de um grupo ou grupos sociais, geralmente minoritários, que veem negados os seus direitos fundamentais. Estes grupos são discriminados pelos gru-pos maioritários.

Curioso!

A afirmação dos Rolling Stones.

Esta banda rock inglesa, formada em 1962, criou uma imagem de irreve-rência e rebeldia que a associou aos movimentos de contestação juvenil da época. Na imagem, cartaz da exposição comemorativa dos 50 anos da banda.

Professoroutros recursos

No e-Manual:

AnimaçãoA importância da juventude na década de 1960

Música e vídeoWoodstock, New Generation (link)

TestemunhoSegregação racial

AnimaçãoLuta pelos direitos cívicos dos negros nos EUA

No Caderno Diário de História:

Ficha 19

No Dossiê do Professor:

Missão NEEFicha 27

MH9EPI_20140314_F11_4PCImg.indd 169 2/25/15 10:33 AM

Avaliação

MH

9DP ©

Porto Editora

Missão: História 946

Orientadores de estudo

11.1. A Guerra Fria

Os orientadores de estudo, tal como o seu nome indica, são um recurso que o professor pode fornecer aos alunos para os orientar no estudo e preparar para os momentos de avaliação sumativa. Formulados na perspetiva do aluno, servem igualmente como instrumento de autoavaliação de conhecimentos e capacidades.

O que preciso estudar?

Onde procurar? Já sou capaz?

No Manual No caderno diário

SimNão. Pergunto

ao professorPáginas Lições n.os

Relacionar a perpetuação dos regimes fascistas peninsulares com a consolidação da Guerra Fria.

Descrever as principais correntes de oposição perante a permanência da ditadura portuguesa, salientando as eleições presidenciais de 1949 e 1958.

Identificar os fatores de crescimento do anticolonialismo no após-guerra.

Identificar as alterações introduzidas na política colonial do Estado Novo face ao processo de descolonização do após-guerra e ao aumento da pressão internacional.

Relacionar a recusa da descolonização dos territórios não autónomos com o surgimento de movimentos de libertação, com a invasão do “Estado Português da Índia” e com o eclodir das três frentes da Guerra Colonial.

Caracterizar o marcelismo enquanto projeto político que recusou a democratização e a descolonização mas que, ao mesmo tempo, concretizou políticas de modernização económico-social e educativa.

Explicar as motivações do Golpe Militar do 25 de Abril de 1974.

Mencionar os principais acontecimentos do 25 de Abril de 1974.

Identificar as consequências do processo de descolonização dos antigos territórios não autónomos.

(...)

Notas:

O que preciso estudar?

Onde procurar? Já sou capaz?

No Manual No caderno diário

SimNão. Pergunto

ao professorPáginas Lições n.os

Relacionar a perpetuação dos regimes fascistas peninsulares com a consolidação da Guerra Fria.

Descrever as principais correntes de oposição perante a permanência da ditadura portuguesa, salientando as eleições presidenciais de 1949 e 1958.

Identificar os fatores de crescimento do anticolonialismo no após-guerra.

Identificar as alterações introduzidas na política colonial do Estado Novo face ao processo de descolonização do após-guerra e ao aumento da pressão internacional.

Relacionar a recusa da descolonização dos territórios não autónomos com o surgimento de movimentos de libertação, com a invasão do “Estado Português da Índia” e com o eclodir das três frentes da Guerra Colonial.

Caracterizar o marcelismo enquanto projeto político que recusou a democratização e a descolonização mas que, ao mesmo tempo, concretizou políticas de modernização económico-social e educativa.

Explicar as motivações do Golpe Militar do 25 de Abril de 1974.

Mencionar os principais acontecimentos do 25 de Abril de 1974.

Identificar as consequências do processo de descolonização dos antigos territórios não autónomos.

(...)

Notas:

Orientadores

MH9DP_20142919_AVAL_F03_3PCImg.indd 46 2/13/15 3:23 PM

Avaliação

MH9DP © Porto Editora

Missão: H

istória 950

GRUPO I Obs.

Questões 1.1. 1.2. 2. 3.1. 4.1. 4.2. 5.1. Total

Cotação 8 10 12 15 15 20 20 100

Alunos

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

Grelha de correção | 11.1. A Guerra FriaFicha 5A

MH

9DP

_20142919_AV

AL_F

04_3PC

Img.indd 50

2/13/15 4:32 PM

espacoprofessor.ptExperimente em

e-Manual Premium (exclusivo para o Professor)7 e-Manual do Aluno8

Prepara-te para o Teste! OFERTA AO ALUNO

• Um guia para a preparação dos momentos de avaliação.

• Dividido em seis partes, cada uma com:– orientadores de estudo;– sugestão de resposta aos

orientadores (complementada pelos ficheiros áudio do MP5);

– completação de esquemas- -síntese.

MP5 – Missão para o 5!• Ficheiros áudio, com resumos dos

conteúdos a estudar para as fichas de avaliação e com as respostas aos orientadores de estudo.

• Disponível para os alunos em www.escolavirtual.pt

Dossiê do Professor Agenda do Professor de HistóriaPlanificações (em duas versões 90 min e 90 + 45 min):• Proposta de planificação anual e

por subdomínio;• Planos de aula para todo o ano letivo.

PAA (propostas para o Plano Anual de Atividades).

Recursos para a avaliação (distribuídos por seis momentos de avaliação):• Matriz da ficha;• Orientadores de estudo;

4

5

6

• Proposta para trabalhar, em menos tempo, o Domínio 12.

• Guiões para a realização e apresentação dos trabalhos de grupo.

• Fontes, links e bibliografia para a realização dos trabalhos de grupo.

* Disponível para os alunos em www.escolavirtual.pt

Manual• Conteúdos e metas facilmente

identificáveis.• Trabalho de fontes orientado

por questões.• Fontes motivadoras e atualizadas.• Exploração de conteúdos

partindo de fontes com diferentes perspetivas.

• Definição de conceitos.• Curiosidades que cativam

a atenção.

1 • Fichas de avaliação em duas versões (A e B) e respetivos critérios e grelha de correção.

Missão: NEE e Missão: Nota Máxima:• Propostas de trabalho para alunos com

muitas dificuldades ou com NEE:– 33 fichas de trabalho para as aulas;– 6 fichas de avaliação adaptadas;

• Propostas de aprofundamento de conteúdos para alunos com capacidades excecionais de aprendizagem.

Viajário (propostas de visitas de estudo e fichas de apoio).

Ler, Ver, Ouvir:• Guiões e fichas de exploração dos

PowerPoint® Didáticos; • Guiões de visionamento de filmes

(com indicação dos minutos a projetar e excertos disponíveis no e-Manual);

• Guiões para exploração de músicas e livros.

Propostas de exploração do património e visitas de estudo

Sínteses esquemáticas e em texto

Fichas de autoavaliação

Guia do Professor na banda lateral do manual – exclusivo para o Professor• Contextualização inicial dos subdomínios.• Sugestões de correção de todas as questões• Sínteses de aula (Agora sei!).

• Remissões para outros recursos disponíveis. nos componentes do projeto (em papel e no e-Manual Premium).

Missão: Domínio 12*2Na 1.ª parte, um verdadeiro caderno diário com:• Agenda; • Espaços para registos de aula,

marcação de testes e TPC, recados para encarregados de educação;

• Curiosidades e propostas para “aprender mais” e “comemorar” datas históricas;

Na 2.ª parte, fichas de trabalho, com estrutura semelhante aos exames – questões de resposta rápida + questões de desenvolvimento.

Caderno Diário de História3

NOVIDADE

Exclusivo na versão do Professor• Caderno Diário com propostas de

guiões de aula• Fichas de trabalho com propostas

de correção – projetáveis para mais fácil correção (no e-Manual Premium)

Aval

iaçã

o

MH

9DP

© P

orto

Edi

tora

Missão: História 9 47

1.1. Como classificas o papel do MUNAF, um movimento defensor ou opositor ao regime?

1.2. Comenta o significado da frase sublinhada na fonte A.

2. Faz a correspondência entre as duas colunas.

(A) Norton de Matos

(B) Óscar Carmona

(C) Humberto Delgado

(D) Américo Tomás

3. Observa a fonte.

3.1. A partir da análise da fonte e dos teus conhecimentos, comenta a reação do regime para com a crescente oposição política.

(1) Candidato presidencial da oposição às Presidenciais de 1949.

(2) Potencial vencedor das eleições presidenciais de 1958.

(3) Candidato do regime, vencedor das eleições de 1958.

(4) Venceu as eleições após desistência do candidato da oposição.

GRUPO I – 11.1. A Guerra Fria

1. Lê a fonte.

Fonte A

A importância do quadro de guerra a leste, na frente russa, aumentava o papel político da URSS e como reflexo, aqui em

Portugal, do Partido Comunista. Este teria uma influência fundamental no lançamento da organização do Movimento

Nacional de Unidade Antifascista (MUNAF), onde se integraram também membros do antigo Partido Socialista e dos

Partidos da República, do movimento anarquista, do grupo da Seara Nova e da Maçonaria. Com o fim da guerra, as

condições externas eram aparentemente favoráveis ao fim dos regimes autoritários em Portugal e Espanha ou, ao menos,

a que estes permitissem alguma abertura no plano político.

José Tengarrinha, “Oposição democrática e Europa”, em O Fim da Segunda Guerra Mundial e os Novos Rumos da Europa, (coord. António José Telo), Edições Cosmos, 1996

Ficha de avaliaçãoFicha de Avaliação | 11.1. A Guerra Fria

Escola: N.º: Turma:

Classificação: Prof.: Enc. de Ed.:

Fonte B – O assassinato de Humberto Delgado (cartoon de Faustino Torres)

Ficha 5A

MH9DP_20142919_AVAL_F03_3PCImg.indd 47 2/13/15 3:23 PM

38

Será que os teus avós estavam ali na mul-tidão?A Revolução do 25 de Abril foi comandada pelos mi-

litares, organizados no Movimento das Forças Arma-das. Contudo, a adesão e participação do povo foi es-sencial para o sucesso do golpe militar que acabou com a ditadura e possibilitou a instauração de um regime democrático.

Atividade(s)Sugere ao(à) teu(tua) professor(a) a comemoração

do 25 de Abril através da realização de entrevistas a gente anónima que também viveu aquele momento his-tórico, mas que não teve um papel de protagonista. Pro-cura saber junto dos teus familiares mais velhos ou ou-tras pessoas que conheças onde estavam eles naquele dia e como experienciaram aquele acontecimento.

Onde estava no 25 de Abril?

Recolhe e expõe os testemunhos mais significativos na tua escola e, se possível, faz uma reportagem para o jornal escolar.

Quem sabe, talvez encontres heróis anónimos de um dos dias mais importantes da História de Portugal!

Povo de Lisboa nas ruas

MH

9CDH

© Porto Editora

MH9CDHEP_20142917_F03_4PCImg.indd 38 2/24/15 4:32 PM

5

Missão: História sucesso!

Apresentação de trabalhos:

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

A minha avaliação

Final do 1.º período Final do 2.º período Final do 3.º período

Comunicação com Encarregado de Educação:

Data

Assunto

O(A) Professor(a)

Assinatura E. E.

Data

Assunto

O(A) Professor(a)

Assinatura E. E.

As minhas fichas de avaliação de História:

1.º período

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

2.º período

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

3.º período

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

MH

9CD

H ©

Por

to E

dito

ra

MH9CDHEP_20142917_F01_4PCImg.indd 5 2/24/15 4:32 PM

68

Nom

e:

N.º

Tur

ma:

P

rof.

Obs

erva

ções

:

10 Ficha 12 10.1 Crise, ditaduras e democracia na década de 30

Meta 14 Conhecer e compreender as respostas dos regimes demoliberais à “Crise de 1929” e à Grande Depressão da década de 30

Consulta as pp.100 a 105 do Manual

MH

9CDH

© Porto Editora

1 Analisa as fontes.

1.1. Identifica o plano do presidente americano Franklin Roosevelt para a saída da Grande Depressão.

1.2. Com base nas fontes A, B e C, seleciona as opções que correspondem a medidas desta política:

Aumento do salário mínimo.

Redução das taxas de juro e diminuição dos impostos.

Corte dos subsídios de desemprego, velhice, doença e invalidez.

Construção de obras públicas pelo Estado.

Redução das taxas de juro e aumento dos impostos.

Criação de subsídios de desemprego, velhice, doença e invalidez.

Fixação do salário mínimo e do horário de 40 horas semanais.

Empire State Building, Nova Iorque

BAO “Novo Acordo”Mancil Milligan era professor nos Estados Unidos

antes da quebra de Wall Street. Na crise que se se-

guiu perdeu o emprego e as economias. Depois de

aceitar um trabalho temporário como carpinteiro

num grupo de conservação promovido pelo New

Deal por apenas 2 dólares por dia, acabou por arran-

jar outro emprego como segurança na barragem

Pickwick, ao abrigo do New Deal de Roosevelt. [...] A

barragem empregou mais de 2500 pessoas e trouxe

eletricidade à zona. Com o seu salário, Mancil Milli-

gan pôde comprar um frigorífico, uma ventoinha elé-

trica e uma nova telefonia.

“Uma Nova Vida”, in O Século do Povo, 1930-1939, Tempos Difíceis, vol. 11, Ediclube, 1997

CEstados Unidos 1933 1936

N.º de desempregados

(percentagem da população ativa)24,7% 16,8%

Fonte: Pierre Léon, História Económica e Social do Mundo, vol. V, Sá da Costa Editora, 1982

Os resultados do New Deal

Franklin Roosevelt empreendeu um plano de combate à crise que ficou conhecido por New Deal.

X

X

X

X

MH9CDHEP_20142917_F05_4PCImg.indd 68 25/02/2015 16:36

Ler V

er O

uvir

Missão: História 9 9

MH

9DP

© P

orto

Edi

tora

O Grande GatsbyFicha técnica

Título original: The Great Gatsby Realização: Baz Luhrmann Ano: 2013 Elenco: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton, Isla Fisher Género: drama, romance Classificação: M/12 Duração: 143 minutos

Sinopse: Baseado na obra homónima de Scott Fitzgerald, o filme retrata a vida de Jay Gatsby durante os “Loucos Anos 20”. Num clima de uma certa libertinagem, um sujeito quase desconhecido instala-se em Long Island (Nova Iorque, EUA), chamando as atenções de toda uma comunidade. O seu vizinho Nick é atraído para a esfera de Jay e acaba por servir de narrador da sua vida e, sobretudo, da sua história de amor.

Enquadramento histórico: Nova Iorque durante os “Loucos Anos 20”.

Guião de análise de filme

Metas Curriculares 9.º anoDomínio: 9 – A Europa e o Mundo no limiar do século XX

Subdomínio: 9.2 – As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após-guerra

Meta: 6 – Conhecer e compreender as transformações socioculturais das primeiras décadas do século XX

Sugestões de exploração do filme em sala de aulaCom vista a uma rentabilização do tempo em aula, selecionámos alguns momentos mais relevantes para a abordagem dos conteúdos previstos nas Metas Curriculares.

Tempo total dos momentos selecionados para exploração: cerca de 64 minutos

Momento(s) recomendado(s)

Nick conta ao médico como conheceu Jay Gatsby, retratando ao mesmo tempo a cidade de Nova Iorque e a sociedade americana dos anos 20. O relato de Nick passa para o momento em que foi convidado para casa da sua prima Daisy, onde se pode ver o luxo e a ostentação que rodeava a elite norte-americana daquele tempo. Em paralelo com aquele universo uma parte significativa da população vivia na pobreza mas com aspirações de alcançar rapidamente um melhor nível de vida. Minutos:

de 00:00:00 a 00:17:11

MH9DP_20142919_LVO_F01_4P_CImg.indd 9 1/30/15 9:50 AM

Ler V

er O

uvir

Missão: História 9 9

MH

9DP

© P

orto

Edi

tora

O Grande GatsbyFicha técnica

Título original: The Great Gatsby Realização: Baz Luhrmann Ano: 2013 Elenco: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton, Isla Fisher Género: drama, romance Classificação: M/12 Duração: 143 minutos

Sinopse: Baseado na obra homónima de Scott Fitzgerald, o filme retrata a vida de Jay Gatsby durante os “Loucos Anos 20”. Num clima de uma certa libertinagem, um sujeito quase desconhecido instala-se em Long Island (Nova Iorque, EUA), chamando as atenções de toda uma comunidade. O seu vizinho Nick é atraído para a esfera de Jay e acaba por servir de narrador da sua vida e, sobretudo, da sua história de amor.

Enquadramento histórico: Nova Iorque durante os “Loucos Anos 20”.

Guião de análise de filme

Metas Curriculares 9.º anoDomínio: 9 – A Europa e o Mundo no limiar do século XX

Subdomínio: 9.2 – As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após-guerra

Meta: 6 – Conhecer e compreender as transformações socioculturais das primeiras décadas do século XX

Sugestões de exploração do filme em sala de aulaCom vista a uma rentabilização do tempo em aula, selecionámos alguns momentos mais relevantes para a abordagem dos conteúdos previstos nas Metas Curriculares.

Tempo total dos momentos selecionados para exploração: cerca de 64 minutos

Momento(s) recomendado(s)

Nick conta ao médico como conheceu Jay Gatsby, retratando ao mesmo tempo a cidade de Nova Iorque e a sociedade americana dos anos 20. O relato de Nick passa para o momento em que foi convidado para casa da sua prima Daisy, onde se pode ver o luxo e a ostentação que rodeava a elite norte-americana daquele tempo. Em paralelo com aquele universo uma parte significativa da população vivia na pobreza mas com aspirações de alcançar rapidamente um melhor nível de vida. Minutos:

de 00:00:00 a 00:17:11

MH9DP_20142919_LVO_F01_4P_CImg.indd 9 1/30/15 9:50 AM

NOVO

NOVO

MH9EPI_20140314_CAP.indd 2 3/10/15 2:33 PM

Page 5: e-Manual Premium - Abre Horizontes- Porto Editora · Para o 5!). Menu de Recursos para aceder ... tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que

e-Manual PremiumTodo o projeto Missão: História em formato digital e com todos os recursos facilmente acessíveis.O e-Manual tem ligação aos recursos propostos na banda lateral do manual.• PowerPoint® Didáticos e Jogo HSI;• Excertos de filmes;• Animações;• Textos e imagens complementares• Ficheiros áudio (MP5 – Missão

Para o 5!).

Menu de Recursos para aceder diretamente a todos os recursos do projeto.Caderno Diário de História enriquecido com exercícios interativos em contexto.

O acesso à versão definitiva do e-Manual Premium é exclusivo do Professor adotante e estará disponível a partir de setembro de 2015.

e-Manual do Aluno O acesso ao e-Manual do Aluno é disponibilizado, gratuitamente, na compra do manual em papel, no ano letivo 2015-2016, e poderá ser adquirido autonomamente através da Internet.

7

8

Prepara-te para o Teste!4 MP5 – Missão para o 5!5Missão: Domínio 122 Caderno Diário de História3Manual1 Dossiê do Professor6

20

Viaj

ário

Missão: História 9

MH

9DP ©

Porto Editora

A implementação de um vasto programa de obras públicas em Portugal durante o Estado Novo foi, à semelhança de outros regimes totalitários, a manifestação mais visível de desenvolvimento. Servindo-se da arte como propaganda, o regime pretendeu dar uma imagem de modernização e, ao mesmo tempo, resolver o problema do desemprego. Construíram-se infraestruturas como portos, pontes, caminhos de ferro, aeroportos e barragens. Edificaram-se complexos desportivos, monumentos, estabelecimentos prisionais, tribunais, escolas, hospitais, quartéis militares, bairros sociais.

1. Visita alguns exemplos.

Domínio:10. Da Grande Depressão à 2.ª Guerra

Mundial

Subdomínio: 10.1. Crise, ditaduras e democracia na

década de 30

Metas a trabalhar: 12. Conhecer e compreender a

emergência e consolidação do Estado Novo em Portugal.

Objetivos:• Caracterizar as organizações

repressivas e os mecanismos de controlo da população criados pelo Estado Novo.

• Desenvolver a capacidade de observação, análise e comunicação dos alunos.

• Sensibilizar para a preservação do património histórico-cultural.

• Promover o trabalho de equipa e a sociabilidade entre alunos e docentes.

Interdisciplinaridade:História; Português; Geografia; Educação Visual

“Obras do Estado Novo” Qual o “preço” a pagar pelos Portugueses?

Visita de estudo

Padrão dos Descobrimentos, Lisboa.

Estádio Nacional do Jamor.

Basílica de Nossa Senhora do

Rosário, em Fátima.

Escola Secundária José Falcão, ex-Liceu D. João III, em Coimbra.

Inicia a tua visita no Viajário das

pp. 106 e 107 do teu Manual

Escola: Data: - -

Nome: N.º: Turma:

MH9DP_20142919_VIAJ_F02_CImg.indd 20 1/28/15 1:11 PM

Do segundo após-guerra aos anos 8011

168

MH

9 © Porto Editora

1 O movimento hippie

2 O movimento estudantil em maio de 1968

3 A luta das minorias nos EUA

Quero saber...Que ideias e valores eram defendidos pelos jovens nas décadas de 1960-1970?

Meta 22 Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas

Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia […] os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos antigos proprietários de escravos se sentarão juntos à mesa da

fraternidade.

Discurso de Martin Luther King em Washington, 1963

Nos estados onde existem minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pes-

soas que pertençam a estas minorias não podem ser privadas do direito de ter,

em comum com os outros membros do grupo, a sua vida cultural própria, pro-

fessar e praticar a sua própria religião ou empregar a sua própria língua.

Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos do Homem. Assembleia-Geral da ONU, 1966

O vice-reitor declara-se pronto a encontrar-se com

[o líder dos estudantes] Alain Geismar. Mas este

exige que, antes de qualquer discussão, seja con-

cedida uma amnistia aos estudantes presos. [...]

[Um dos estudantes] Daniel Conh-Bendit declara,

no final da reunião: “Nós não fizemos negocia-

ções, mas dissemos ao reitor que o que se passa

esta noite na rua é que a juventude se exprime con-

tra uma certa sociedade.”

Christitch et Quélin, Histoire au jour le jour, in Le Monde, 1987

Agosto de 1969. O músico John Sebastian dedica uma das suas músicas “Young Generation” a um bebé acabado de nascer no recinto onde estavam 400 000 jovens. À direita, a moda inspirada no movimento hippie.

Estudantes franceses manifestam-se em Paris. À esquerda, muitos escritores como Sartre e Simone de Beauvoir (femi-nista), associam-se às causas dos estudantes e a ideologias de esquerda, em nome da igualdade e liberdade.

Em alguns estados da América havia forte segregação racial. Vários movi-mentos juvenis lutaram contra estes preconceitos e pela integração das minorias.

Agora sei!Os jovens que se manifestavam, de um modo geral, defendiam ideais de liberdade, paz e igualdade, alguns grupos contestavam os excessos da sociedade de consumo e os novos modos de vida.

ProfessorSugestões de resposta

1. A liberdade, a igualdade, a paz e, no caso do movimento hippie, a amor livre e o contacto com a Natureza. 2. Ideais de igualdade e liberdade inspirados nas ideologias de esquerda, como se vê pelo jornal apresentado na fonte 2. 3. Lutou contra a segregação racial defendendo a igualdade de direitos, sobretudo em nome da comunidade negra americana, que era vítima de discriminação.

MH9EPI_20140314_F11.indd 168 2/27/15 5:00 PM

11.1 A Guerra Fria

169

MH

9 ©

Por

to E

dito

ra

Os jovens na sociedade Nas sociedades ocidentais desenvolvidas os jovens foram

conquistando um papel cada vez mais importante, quer por influenciarem hábitos culturais, tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que exerciam através de movimentos de contestação cultural, política e ideológica.

No período após a 2.ª Guerra verificou-se um grande cres-cimento da taxa de natalidade (baby-boom), cujos reflexos se vão sentir, nos anos 60, com um aumento da população jovem. Estes jovens, que cresceram num período de forte desenvolvi-mento técnico e económico, vão contestar a guerra do Viet-name, o clima de insegurança que marcou o período da Guerra Fria e as transformações provocadas pela sociedade de con-sumo. Estes temas vão motivar manifestações e movimentos juvenis, como o movimento hippie 1 , que promovia os costu-mes simples, o contacto com a Natureza, o amor livre, a igual-dade e a paz.

Nos países da Europa ocidental e nos EUA as manifesta-ções e os movimentos de contestação tornaram-se frequentes. Os movimentos estudantis em maio de 1968 2 , em França (alastraram-se a outros países chegando até a Portugal, embora timidamente e com forte repressão da ditadura), foram exem-plos desta contestação. Estas manifestações assumiram um carácter mais político, marcado por ideologias de esquerda e por propostas de mudança e transformação radical da socie-dade. Estas contestações geraram um conflito de gerações que marcou fortemente este período.

A afirmação das minoriasNos anos 60, apesar dos muitos avanços na interiorização

dos valores de liberdade e igualdade, havia ainda um longo caminho a percorrer para reconhecer direitos, sobretudo a algumas minorias como a negra e os imigrantes, nos EUA e na Europa. Movimentos, como o liderado por Martin Luther King (1968), lutaram pacificamente contra a segregação racial e a desigualdade.

O movimento feminista e a luta pela igualdade entre sexos foi outra das faces da contestação dos anos 60.

Agora sei!

Responde à questão colocada no início da página anterior.

Resolve a Ficha 19 do teu Caderno Diário de História.

Analiso as fontes1. Que valores defendiam os movimentos juvenis? 1 22. Que ideais políticos inspiraram movimentos estudantis como o de 68? 23. Explica as ideias defendidas por Luther King. 3

ConceitosSegregação: Marginalização de um grupo ou grupos sociais, geralmente minoritários, que veem negados os seus direitos fundamentais. Estes grupos são discriminados pelos gru-pos maioritários.

Curioso!

A afirmação dos Rolling Stones.

Esta banda rock inglesa, formada em 1962, criou uma imagem de irreve-rência e rebeldia que a associou aos movimentos de contestação juvenil da época. Na imagem, cartaz da exposição comemorativa dos 50 anos da banda.

Professoroutros recursos

No e-Manual:

AnimaçãoA importância da juventude na década de 1960

Música e vídeoWoodstock, New Generation (link)

TestemunhoSegregação racial

AnimaçãoLuta pelos direitos cívicos dos negros nos EUA

No Caderno Diário de História:

Ficha 19

No Dossiê do Professor:

Missão NEEFicha 27

MH9EPI_20140314_F11_4PCImg.indd 169 2/25/15 10:33 AM

Museu do Caramulo

Localização: Rua Jean Lurçat 42,

Caramulo

Utilização atual: Museu

Objetivo: Converter a região

do Caramulo num polo de atração

cultural e artística.

Como nasceu este museu?O Museu do Caramulo foi fundado nos anos 50 pelos irmãos Abel e João Lacerda, que decidi-ram transformar a maior estância sanatorial

(centro de tratamento) do país e da Península Ibérica numa zona de atração cultural e turística.

O que podemos ver neste museu?Da paixão dos dois irmãos, um pela arte e outro pelos automóveis, surgiram dois edifí-cios: um expõe cerca de 500 obras de arte, nacionais e internacionais (pintura, escul-tura, mobiliário, cerâmica e tapeçaria) de várias épocas que vão desde o Antigo Egito até ao século XX, muitas delas doadas por particulares.

ProfessorSugestões de exploração

• Observação e descrição, pelos alunos, das imagens, destacando características da corrente artística em que se inserem.

• Trabalho individual – construir um relatório de visita:– descreve o local visi-

tado e as atividades realizadas;

– indica o que mais apreciaste e porquê;

– explica a importância da visita no âmbito da disciplina;

– indica de 1 a 5 o grau de satisfação, justifi-cando.

• Trabalho de pares: – com a ajuda do teu

professor de EV faz uma réplica da obra de arte que mais apre-ciaste;

– no final, podes propor a realização de uma exposição na escola com os melhores trabalhos.

Natureza-Morta, Picasso, 1947

O museu já recebeu mais de um milhão e meio de

visitantes desde a sua criação. Foi um dos primeiros

museus pensados e realizados em Portugal, com

todos os requisitos modernos da museologia.

Curiosidade

Ísis e Hórus menino.

Mulher-Garrafa de Pablo Picasso, 1948.

MH

9 © Porto Editora

56

MH9EPI_20140314_F04_4PCImg.indd 56 2/25/15 10:31 AM

Relacionado com a arte do início do século XX podes ainda visitar:

Modelo Minerva 20HP “Torpedo”, recuperado de uma

sucata em 1956 e restaurado pelas oficinas do museu

O segundo edifício expõe uma vasta coleção de automóveis e motos. O espólio do museu tem vindo a aumentar e, atualmente, dispõe também de uma coleção de velocípedes e brinquedos.

Queres apoiar o Museu do Caramulo?Podes tornar-te amigo do Museu do Caramulo. As doações contribuem para que em cada ano se apoie ou desenvolva uma ação específica, por exemplo, em 2013/2014, as verbas reverteram para o restauro do claustro do século XVIII. Podes também apadrinhar o museu.Podes escolher entre uma peça ou veículo, o teu donativo tem como finalidade a manutenção e conservação das coleções. Coleção de motos

Fundação Calouste Gulbenkian,

em Lisboa

Prato porcelana Ming. Época Wan Li (1573-1620).

Lisboa

Funchal

AveiroCaramulo

Amarante

Porto

Figueira da Foz

Completa o mapa com outros exemplos que conheças.

Professoroutros recursos

No Dossiê do Professor:

ViajárioGuião de visita de estudo ao Museu do Caramulo

Museu de Arte Nova, em Aveiro

MH

9 ©

Por

to E

dito

ra

MH

9 © Porto Editora

57

MH9EPI_20140314_F04_4PCImg.indd 57 2/25/15 10:31 AM

9 Em síntese

58

MH

9 © Porto Editora

9.2

As tr

ansf

orm

açõe

s po

lític

as,

econ

ómic

as, s

ocia

is e

cultu

rais

do a

pós-

guer

ra

• Terminada a Guerra, os países beligerantes assinaram o Tratado de Versalhes, criado para regulamentar a paz e definir o novo mapa político da Europa. Foi ainda criada a Sociedade das Nações, com o objetivo de garantir a paz e a integridade territorial dos Estados.

• A guerra teve consequências drásticas para a economia e sociedade europeias. Os EUA assumiram-se então como a principal potência mundial, tendo uma indústria bastante produtiva, baseada em novos métodos de produção e de organização do trabalho que favorecem o crescimento da economia, embora de uma forma que se revelou instável.

• Durante os anos 20, os EUA passam a exportar não apenas produtos mas também ideias e modas, os mass media divulgavam as novas tendências dos “Loucos Anos 20”.

• Na Rússia estalou, em 1917, uma revolução que pôs no poder um regime comunista cujas ideias tiveram um considerável impacto a nível mundial: alguns países seguiram o seu modelo, outros, para se protegerem dele, desenvolveram regimes antidemocráticos.

As transformações do após-guerra

Transformações

Políticas• Alteração do

mapa político: desmembra-mento dos gran-des impérios; formação de novos Estados

• Afirmação do comunismo na Rússia e formação da URSS

Económicas• Perda da hege-

monia europeia• Ascensão econó-

mica dos EUA• Novos métodos

de produção• Fragilidade do

sistema econó-mico (instável e especulativo)

Sociais• Desenvolvimento

das classes médias

• Valorização do operariado

• Fim das classes na Rússia

Culturais• Alteração das

mentalidades e dos costumes

• Emancipação feminina

• Desenvolvimento da cultura de massas e do consumismo

• Correntes estéti-cas inovadoras

Novo mapa político

Crescimento económico

Aumento do consumismo

“Loucos Anos 20”

Professoroutros recursos

No Prepara-te para o Teste:

Páginas 3 a 8

MP5Ouve o Resumo 1 no teu Missão para 5!

Formação da URSS

Desenvovimento do comunismo

MH9EPI_20140314_F04.indd 58 2/27/15 5:14 PM

MH

8 ©

Por

to E

dito

ra

Autoavaliação 9

Atingi as metas?Volta à página 33 e relembra as metas para as quais trabalhaste. Conseguiste atingi-las? Redige um resumo da matéria que estudaste partindo da resposta a essas metas. Bom trabalho!

Estás pronto para mais uma missão!

59

Analiso fontes1 Lê a fonte.

A Art. 231.º – Os Governos Aliados e associados declaram, e a Alemanha reconhece, que a mesma e os seus

aliados são responsáveis por todas as perdas e danos sofridos pelos [primeiros], em consequência da guerra.

Tratado de Versalhes, 28 de junho de 1919

1.1. Explica as principais consequências políticas do Tratado de Versalhes.

2 Observa a fonte.

B

9.2 As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após-guerra

2.1. Identifica o novo método de trabalho aqui representado.

2.2. Caracteriza o novo modelo económico desenvolvido nos EUA.

3.1. Descreve a nova mentalidade que marcou os “Loucos Anos 20”.

Linha de montagem numa fábrica americana.

Cartaz publicitário anunciando o crédito automóvel.

3 Observa a fonte.

C

4 Lê a fonte.

DOs camponeses têm liberdade para dispor dos excedentes que sobram após

o pagamento do imposto. Enquanto o Estado não puder oferecer os produ-

tos da fábrica socialista para troca, os camponeses têm a liberdade de

comerciar com os excedentes, o que significa, inevitavelmente, liberdade de

desenvolvimento do capitalismo.

Contudo, dentro dos limites indicados, isto não representa perigo algum para

o socialismo, uma vez que o transporte e a grande indústria estão nas mãos

do proletariado.

Lenine, Discurso, Congresso da III Internacional, 1921

4.1. Explica como se deu a implantação do comunismo na Rússia.

ProfessorSugestões de resposta

1.1. Alteração do mapa político, desmembram-se os grandes impérios e surgem novos Estados; a Alemanha sofre grandes penalizações, o que vai dar origem a rivalidades e tensão entre Estados vencedores e vencidos.2.1. Taylorismo; trabalho em cadeia.

2.2. Era modernizador pelas novas formas de produção baseadas no Taylorismo, mas também instável pelos perigos da produção em massa (superprodução) e do abuso do crédito que sustentava o consumo.3.1. Nas décadas de 1920 e 1930 as culturas ociden-tais viveram grandes mudanças na organização da sociedade, como o aumento das classes médias, e nos códigos sociais. Novos hábitos, novas modas e uma maior valorização da liberdade e felicidade individuais, acompanhada do movi-mento de emancipação feminina, marcaram a época. 4.1. Com duas revoluções (fevereiro e outubro), mas com avanços e recuos. Após a Revolução de Outubro, estalou uma guerra civil ganha pelos defensores do comunismo que implementaram o comunismo de guerra, um conjunto de medidas radicais para reforçar o regime. A situação económica agravou-se e Lenine criou a NEP, recuando em algumas das medidas anteriores.

outros recursos

No Dossiê do Professor:

AvaliaçãoFichas de Avaliação 1A/1B

MH9EPI_20140314_F04.indd 59 2/27/15 5:02 PM

8

MH

9CDH

© Porto Editora

Registos de aula

Lição n.º Data:Sumário: As razões que conduziram à 1.ª Guerra Mundial.

As frentes de combate e a mundialização da guerra.

A entrada dos EUA e o fim do conflito.

Agora sei! (p. 19)

Alguns países da Europa, mas também os EUA, dominavam política e economicamente vastas áreas em

todo o Mundo. Impunham também, nos territórios dominados, os seus modelos culturais, assumindo

uma “missão civilizadora” face às culturas dominadas, que consideravam inferiores.

Meta 2 – Conhecer e compreender as causas e o desenrolar da 1.ª Grande Guerra.• Exploração de fontes e do texto de autor das páginas 20 e 21 do Manual para analisar as rivalidades e a formação de alian-

ças estabelecidas entre diversos países, partindo das questões para as fontes.

• Localização das frentes de batalha com recurso às fontes e do texto de autor das páginas 22 e 23, partindo das questões

para as fontes.

• Relacionar o fim da guerra com a entrada dos EUA no conflito, usando as fontes e o texto de autor das páginas 24 e 25.

• Síntese com base nas respostas às propostas do Agora Sei! (pp. 21 e 25).

• Exploração de fontes e do texto de autor das páginas 26 e 27 do Manual para analisar o impacto da guerra na sociedade e

na economia.

• Exploração dos recursos da banda lateral do professor para salientar a afirmação da mulher durante e após o conflito.

• Síntese com base na resposta à questão-problema da página 26 ou na elaboração de um esquema-síntese:

Lição n.º Data:Sumário: O custo material e humano da 1.ª Guerra Mundial.

– Guiões de aula

• Resolução da Ficha 1 deste caderno.

A 1.ª Guerra Mundial e os seus efeitos

Materiais- destruição de fábricas,

campos de cultivo, casas;

- profunda desorganização da

economia europeia;

- falta de bens de consumo;

- forte subida de preços.

Humanos- 65 milhões de mortos;

- 21 milhões de feridos;

- milhões de refugiados;

- falta de mão de obra.

MH9CDHEP_20142917_F01_4PCImg.indd 8 2/24/15 4:32 PM

9

MH

9CD

H ©

Por

to E

dito

ra

O que aprendi:

Onde encontrar:

Neste caderno

Conceitos básicos

No Manual

Dia

Dia

TPC

• Vê o filme Tempos Modernos,

de Charlie Chaplin (1936).

Aprende mais!

Sabias que apesar do falhanço da

SDN, a importância da sua criação

originou três prémios Nobel da

Paz? (Woodrow Wilson, Léon

Bourgeois e Hjalmar Branting.)

Curiosidade

Agora sei! (p. 35)

No final da guerra, as potências vencedoras e os vencidos reuniram-se para

estabelecer tratados de paz. Os grandes impérios foram desmembrados e

surgiram novos Estados, sobretudo na Europa central e nos Balcãs. Foram

assinados tratados de paz que penalizaram fortemente a Alemanha e foi

criada a SDN, com o objetivo de manter a paz.

Taylorismo, fordismo,

estandardização (p. 37)

pp. 20 a 25

pp. 26 e 27

(síntese na p. 30 e autoavaliação

na p. 31)

pp. 32 e 33

pp. 34 e 35

pp. 36 e 37

(síntese na p. 58 e autoavaliação

na p. 59)

Ficha 2, pp. 48 e 49

Prepara-te para o Teste, pp. 3 a 8

Lição n.º Data:Sumário: O armistício e as suas consequências político-geográficas.

A criação da Sociedade das Nações.

Lição n.º Data:Sumário: A economia mundial do após-guerra.

O fim da supremacia europeia e o domínio dos EUA.

Meta 3 – Conhecer as transformações geopolíticas decorrentes da 1.ª Grande Guerra.

• Exploração de fontes das páginas 32 e 33 para loca lização espaciotemporal.

• Localização no mapa (fonte 1, p. 34) das alterações no mapa político da Europa.

• Exploração de fontes das páginas 34 e 35, partindo das questões propostas.

• Análise da imagem “A credibilidade da SDN”, disponível no e-Manual (barra lateral, p. 35).

• Síntese com base na resposta à proposta do Agora Sei! (p. 35).

Meta 4 – Conhecer e compreender as transformações económicas do após-guerra.

• Levantamento de ideias prévias sobre o impacto da guerra nas economias mundiais.

• Exploração de fontes das páginas 36 e 37, partindo das questões propostas.

• Síntese com base na resposta à proposta do Agora Sei! (p. 37) ou na elaboração de um

esquema-síntese:

Economia mundial no pós-guerra

Europa

- destruição de grande parte do aparelho produtivo;

- forte endividamento exterior dos países;

- balança comercial muito deficitária.

EUA

- a indústria não sofreu com a 1.ª Guerra;

- principal credor dos países europeus;

- principal exportador mundial.

MH9CDHEP_20142917_F01_4PCImg.indd 9 2/24/15 4:32 PM

Do segundo após-guerra aos anos 8011

168

MH

9 © Porto Editora

1 O movimento hippie

2 O movimento estudantil em maio de 1968

3 A luta das minorias nos EUA

Quero saber...Que ideias e valores eram defendidos pelos jovens nas décadas de 1960-1970?

Meta 22 Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas

Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia […] os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos antigos proprietários de escravos se sentarão juntos à mesa da

fraternidade.

Discurso de Martin Luther King em Washington, 1963

Nos estados onde existem minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pes-

soas que pertençam a estas minorias não podem ser privadas do direito de ter,

em comum com os outros membros do grupo, a sua vida cultural própria, pro-

fessar e praticar a sua própria religião ou empregar a sua própria língua.

Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos do Homem. Assembleia-Geral da ONU, 1966

O vice-reitor declara-se pronto a encontrar-se com

[o líder dos estudantes] Alain Geismar. Mas este

exige que, antes de qualquer discussão, seja con-

cedida uma amnistia aos estudantes presos. [...]

[Um dos estudantes] Daniel Conh-Bendit declara,

no final da reunião: “Nós não fizemos negocia-

ções, mas dissemos ao reitor que o que se passa

esta noite na rua é que a juventude se exprime con-

tra uma certa sociedade.”

Christitch et Quélin, Histoire au jour le jour, in Le Monde, 1987

Agosto de 1969. O músico John Sebastian dedica uma das suas músicas “Young Generation” a um bebé acabado de nascer no recinto onde estavam 400 000 jovens. À direita, a moda inspirada no movimento hippie.

Estudantes franceses manifestam-se em Paris. À esquerda, muitos escritores como Sartre e Simone de Beauvoir (femi-nista), associam-se às causas dos estudantes e a ideologias de esquerda, em nome da igualdade e liberdade.

Em alguns estados da América havia forte segregação racial. Vários movi-mentos juvenis lutaram contra estes preconceitos e pela integração das minorias.

Agora sei!Os jovens que se manifestavam, de um modo geral, defendiam ideais de liberdade, paz e igualdade, alguns grupos contestavam os excessos da sociedade de consumo e os novos modos de vida.

ProfessorSugestões de resposta

1. A liberdade, a igualdade, a paz e, no caso do movimento hippie, a amor livre e o contacto com a Natureza. 2. Ideais de igualdade e liberdade inspirados nas ideologias de esquerda, como se vê pelo jornal apresentado na fonte 2. 3. Lutou contra a segregação racial defendendo a igualdade de direitos, sobretudo em nome da comunidade negra americana, que era vítima de discriminação.

MH9EPI_20140314_F11.indd 168 2/27/15 5:00 PM

Do segundo após-guerra aos anos 8011

168

MH

9 © Porto Editora

1 O movimento hippie

2 O movimento estudantil em maio de 1968

3 A luta das minorias nos EUA

Quero saber...Que ideias e valores eram defendidos pelos jovens nas décadas de 1960-1970?

Meta 22 Conhecer as características das sociedades ocidentais desenvolvidas

Eu tenho um sonho […]. Sonho que um dia […] os filhos dos antigos escravos e

os filhos dos antigos proprietários de escravos se sentarão juntos à mesa da

fraternidade.

Discurso de Martin Luther King em Washington, 1963

Nos estados onde existem minorias étnicas, religiosas ou linguísticas, as pes-

soas que pertençam a estas minorias não podem ser privadas do direito de ter,

em comum com os outros membros do grupo, a sua vida cultural própria, pro-

fessar e praticar a sua própria religião ou empregar a sua própria língua.

Pacto Internacional Relativo aos Direitos Civis e Políticos do Homem. Assembleia-Geral da ONU, 1966

O vice-reitor declara-se pronto a encontrar-se com

[o líder dos estudantes] Alain Geismar. Mas este

exige que, antes de qualquer discussão, seja con-

cedida uma amnistia aos estudantes presos. [...]

[Um dos estudantes] Daniel Conh-Bendit declara,

no final da reunião: “Nós não fizemos negocia-

ções, mas dissemos ao reitor que o que se passa

esta noite na rua é que a juventude se exprime con-

tra uma certa sociedade.”

Christitch et Quélin, Histoire au jour le jour, in Le Monde, 1987

Agosto de 1969. O músico John Sebastian dedica uma das suas músicas “Young Generation” a um bebé acabado de nascer no recinto onde estavam 400 000 jovens. À direita, a moda inspirada no movimento hippie.

Estudantes franceses manifestam-se em Paris. À esquerda, muitos escritores como Sartre e Simone de Beauvoir (femi-nista), associam-se às causas dos estudantes e a ideologias de esquerda, em nome da igualdade e liberdade.

Em alguns estados da América havia forte segregação racial. Vários movi-mentos juvenis lutaram contra estes preconceitos e pela integração das minorias.

Agora sei!Os jovens que se manifestavam, de um modo geral, defendiam ideais de liberdade, paz e igualdade, alguns grupos contestavam os excessos da sociedade de consumo e os novos modos de vida.

ProfessorSugestões de resposta

1. A liberdade, a igualdade, a paz e, no caso do movimento hippie, a amor livre e o contacto com a Natureza. 2. Ideais de igualdade e liberdade inspirados nas ideologias de esquerda, como se vê pelo jornal apresentado na fonte 2. 3. Lutou contra a segregação racial defendendo a igualdade de direitos, sobretudo em nome da comunidade negra americana, que era vítima de discriminação.

MH9EPI_20140314_F11.indd 168 2/27/15 5:00 PM

11.1 A Guerra Fria

169

MH

9 ©

Por

to E

dito

ra

Os jovens na sociedade Nas sociedades ocidentais desenvolvidas os jovens foram

conquistando um papel cada vez mais importante, quer por influenciarem hábitos culturais, tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que exerciam através de movimentos de contestação cultural, política e ideológica.

No período após a 2.ª Guerra verificou-se um grande cres-cimento da taxa de natalidade (baby-boom), cujos reflexos se vão sentir, nos anos 60, com um aumento da população jovem. Estes jovens, que cresceram num período de forte desenvolvi-mento técnico e económico, vão contestar a guerra do Viet-name, o clima de insegurança que marcou o período da Guerra Fria e as transformações provocadas pela sociedade de con-sumo. Estes temas vão motivar manifestações e movimentos juvenis, como o movimento hippie 1 , que promovia os costu-mes simples, o contacto com a Natureza, o amor livre, a igual-dade e a paz.

Nos países da Europa ocidental e nos EUA as manifesta-ções e os movimentos de contestação tornaram-se frequentes. Os movimentos estudantis em maio de 1968 2 , em França (alastraram-se a outros países chegando até a Portugal, embora timidamente e com forte repressão da ditadura), foram exem-plos desta contestação. Estas manifestações assumiram um carácter mais político, marcado por ideologias de esquerda e por propostas de mudança e transformação radical da socie-dade. Estas contestações geraram um conflito de gerações que marcou fortemente este período.

A afirmação das minoriasNos anos 60, apesar dos muitos avanços na interiorização

dos valores de liberdade e igualdade, havia ainda um longo caminho a percorrer para reconhecer direitos, sobretudo a algumas minorias como a negra e os imigrantes, nos EUA e na Europa. Movimentos, como o liderado por Martin Luther King (1968), lutaram pacificamente contra a segregação racial e a desigualdade.

O movimento feminista e a luta pela igualdade entre sexos foi outra das faces da contestação dos anos 60.

Agora sei!

Responde à questão colocada no início da página anterior.

Resolve a Ficha 19 do teu Caderno Diário de História.

Analiso as fontes1. Que valores defendiam os movimentos juvenis? 1 22. Que ideais políticos inspiraram movimentos estudantis como o de 68? 23. Explica as ideias defendidas por Luther King. 3

ConceitosSegregação: Marginalização de um grupo ou grupos sociais, geralmente minoritários, que veem negados os seus direitos fundamentais. Estes grupos são discriminados pelos gru-pos maioritários.

Curioso!

A afirmação dos Rolling Stones.

Esta banda rock inglesa, formada em 1962, criou uma imagem de irreve-rência e rebeldia que a associou aos movimentos de contestação juvenil da época. Na imagem, cartaz da exposição comemorativa dos 50 anos da banda.

Professoroutros recursos

No e-Manual:

AnimaçãoA importância da juventude na década de 1960

Música e vídeoWoodstock, New Generation (link)

TestemunhoSegregação racial

AnimaçãoLuta pelos direitos cívicos dos negros nos EUA

No Caderno Diário de História:

Ficha 19

No Dossiê do Professor:

Missão NEEFicha 27

MH9EPI_20140314_F11_4PCImg.indd 169 2/25/15 10:33 AM

Avaliação

MH

9DP ©

Porto Editora

Missão: História 946

Orientadores de estudo

11.1. A Guerra Fria

Os orientadores de estudo, tal como o seu nome indica, são um recurso que o professor pode fornecer aos alunos para os orientar no estudo e preparar para os momentos de avaliação sumativa. Formulados na perspetiva do aluno, servem igualmente como instrumento de autoavaliação de conhecimentos e capacidades.

O que preciso estudar?

Onde procurar? Já sou capaz?

No Manual No caderno diário

SimNão. Pergunto

ao professorPáginas Lições n.os

Relacionar a perpetuação dos regimes fascistas peninsulares com a consolidação da Guerra Fria.

Descrever as principais correntes de oposição perante a permanência da ditadura portuguesa, salientando as eleições presidenciais de 1949 e 1958.

Identificar os fatores de crescimento do anticolonialismo no após-guerra.

Identificar as alterações introduzidas na política colonial do Estado Novo face ao processo de descolonização do após-guerra e ao aumento da pressão internacional.

Relacionar a recusa da descolonização dos territórios não autónomos com o surgimento de movimentos de libertação, com a invasão do “Estado Português da Índia” e com o eclodir das três frentes da Guerra Colonial.

Caracterizar o marcelismo enquanto projeto político que recusou a democratização e a descolonização mas que, ao mesmo tempo, concretizou políticas de modernização económico-social e educativa.

Explicar as motivações do Golpe Militar do 25 de Abril de 1974.

Mencionar os principais acontecimentos do 25 de Abril de 1974.

Identificar as consequências do processo de descolonização dos antigos territórios não autónomos.

(...)

Notas:

O que preciso estudar?

Onde procurar? Já sou capaz?

No Manual No caderno diário

SimNão. Pergunto

ao professorPáginas Lições n.os

Relacionar a perpetuação dos regimes fascistas peninsulares com a consolidação da Guerra Fria.

Descrever as principais correntes de oposição perante a permanência da ditadura portuguesa, salientando as eleições presidenciais de 1949 e 1958.

Identificar os fatores de crescimento do anticolonialismo no após-guerra.

Identificar as alterações introduzidas na política colonial do Estado Novo face ao processo de descolonização do após-guerra e ao aumento da pressão internacional.

Relacionar a recusa da descolonização dos territórios não autónomos com o surgimento de movimentos de libertação, com a invasão do “Estado Português da Índia” e com o eclodir das três frentes da Guerra Colonial.

Caracterizar o marcelismo enquanto projeto político que recusou a democratização e a descolonização mas que, ao mesmo tempo, concretizou políticas de modernização económico-social e educativa.

Explicar as motivações do Golpe Militar do 25 de Abril de 1974.

Mencionar os principais acontecimentos do 25 de Abril de 1974.

Identificar as consequências do processo de descolonização dos antigos territórios não autónomos.

(...)

Notas:

Orientadores

MH9DP_20142919_AVAL_F03_3PCImg.indd 46 2/13/15 3:23 PM

Avaliação

MH9DP © Porto Editora

Missão: H

istória 950

GRUPO I Obs.

Questões 1.1. 1.2. 2. 3.1. 4.1. 4.2. 5.1. Total

Cotação 8 10 12 15 15 20 20 100

Alunos

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

21

22

23

24

25

26

27

28

29

30

31

Grelha de correção | 11.1. A Guerra FriaFicha 5A

MH

9DP

_20142919_AV

AL_F

04_3PC

Img.indd 50

2/13/15 4:32 PM

espacoprofessor.ptExperimente em

e-Manual Premium (exclusivo para o Professor)7 e-Manual do Aluno8

Prepara-te para o Teste! OFERTA AO ALUNO

• Um guia para a preparação dos momentos de avaliação.

• Dividido em seis partes, cada uma com:– orientadores de estudo;– sugestão de resposta aos

orientadores (complementada pelos ficheiros áudio do MP5);

– completação de esquemas- -síntese.

MP5 – Missão para o 5!• Ficheiros áudio, com resumos dos

conteúdos a estudar para as fichas de avaliação e com as respostas aos orientadores de estudo.

• Disponível para os alunos em www.escolavirtual.pt

Dossiê do Professor Agenda do Professor de HistóriaPlanificações (em duas versões 90 min e 90 + 45 min):• Proposta de planificação anual e

por subdomínio;• Planos de aula para todo o ano letivo.

PAA (propostas para o Plano Anual de Atividades).

Recursos para a avaliação (distribuídos por seis momentos de avaliação):• Matriz da ficha;• Orientadores de estudo;

4

5

6

• Proposta para trabalhar, em menos tempo, o Domínio 12.

• Guiões para a realização e apresentação dos trabalhos de grupo.

• Fontes, links e bibliografia para a realização dos trabalhos de grupo.

* Disponível para os alunos em www.escolavirtual.pt

Manual• Conteúdos e metas facilmente

identificáveis.• Trabalho de fontes orientado

por questões.• Fontes motivadoras e atualizadas.• Exploração de conteúdos

partindo de fontes com diferentes perspetivas.

• Definição de conceitos.• Curiosidades que cativam

a atenção.

1 • Fichas de avaliação em duas versões (A e B) e respetivos critérios e grelha de correção.

Missão: NEE e Missão: Nota Máxima:• Propostas de trabalho para alunos com

muitas dificuldades ou com NEE:– 33 fichas de trabalho para as aulas;– 6 fichas de avaliação adaptadas;

• Propostas de aprofundamento de conteúdos para alunos com capacidades excecionais de aprendizagem.

Viajário (propostas de visitas de estudo e fichas de apoio).

Ler, Ver, Ouvir:• Guiões e fichas de exploração dos

PowerPoint® Didáticos; • Guiões de visionamento de filmes

(com indicação dos minutos a projetar e excertos disponíveis no e-Manual);

• Guiões para exploração de músicas e livros.

Propostas de exploração do património e visitas de estudo

Sínteses esquemáticas e em texto

Fichas de autoavaliação

Guia do Professor na banda lateral do manual – exclusivo para o Professor• Contextualização inicial dos subdomínios.• Sugestões de correção de todas as questões• Sínteses de aula (Agora sei!).

• Remissões para outros recursos disponíveis. nos componentes do projeto (em papel e no e-Manual Premium).

Missão: Domínio 12*2Na 1.ª parte, um verdadeiro caderno diário com:• Agenda; • Espaços para registos de aula,

marcação de testes e TPC, recados para encarregados de educação;

• Curiosidades e propostas para “aprender mais” e “comemorar” datas históricas;

Na 2.ª parte, fichas de trabalho, com estrutura semelhante aos exames – questões de resposta rápida + questões de desenvolvimento.

Caderno Diário de História3

NOVIDADE

Exclusivo na versão do Professor• Caderno Diário com propostas de

guiões de aula• Fichas de trabalho com propostas

de correção – projetáveis para mais fácil correção (no e-Manual Premium)

Aval

iaçã

o

MH

9DP

© P

orto

Edi

tora

Missão: História 9 47

1.1. Como classificas o papel do MUNAF, um movimento defensor ou opositor ao regime?

1.2. Comenta o significado da frase sublinhada na fonte A.

2. Faz a correspondência entre as duas colunas.

(A) Norton de Matos

(B) Óscar Carmona

(C) Humberto Delgado

(D) Américo Tomás

3. Observa a fonte.

3.1. A partir da análise da fonte e dos teus conhecimentos, comenta a reação do regime para com a crescente oposição política.

(1) Candidato presidencial da oposição às Presidenciais de 1949.

(2) Potencial vencedor das eleições presidenciais de 1958.

(3) Candidato do regime, vencedor das eleições de 1958.

(4) Venceu as eleições após desistência do candidato da oposição.

GRUPO I – 11.1. A Guerra Fria

1. Lê a fonte.

Fonte A

A importância do quadro de guerra a leste, na frente russa, aumentava o papel político da URSS e como reflexo, aqui em

Portugal, do Partido Comunista. Este teria uma influência fundamental no lançamento da organização do Movimento

Nacional de Unidade Antifascista (MUNAF), onde se integraram também membros do antigo Partido Socialista e dos

Partidos da República, do movimento anarquista, do grupo da Seara Nova e da Maçonaria. Com o fim da guerra, as

condições externas eram aparentemente favoráveis ao fim dos regimes autoritários em Portugal e Espanha ou, ao menos,

a que estes permitissem alguma abertura no plano político.

José Tengarrinha, “Oposição democrática e Europa”, em O Fim da Segunda Guerra Mundial e os Novos Rumos da Europa, (coord. António José Telo), Edições Cosmos, 1996

Ficha de avaliaçãoFicha de Avaliação | 11.1. A Guerra Fria

Escola: N.º: Turma:

Classificação: Prof.: Enc. de Ed.:

Fonte B – O assassinato de Humberto Delgado (cartoon de Faustino Torres)

Ficha 5A

MH9DP_20142919_AVAL_F03_3PCImg.indd 47 2/13/15 3:23 PM

38

Será que os teus avós estavam ali na mul-tidão?A Revolução do 25 de Abril foi comandada pelos mi-

litares, organizados no Movimento das Forças Arma-das. Contudo, a adesão e participação do povo foi es-sencial para o sucesso do golpe militar que acabou com a ditadura e possibilitou a instauração de um regime democrático.

Atividade(s)Sugere ao(à) teu(tua) professor(a) a comemoração

do 25 de Abril através da realização de entrevistas a gente anónima que também viveu aquele momento his-tórico, mas que não teve um papel de protagonista. Pro-cura saber junto dos teus familiares mais velhos ou ou-tras pessoas que conheças onde estavam eles naquele dia e como experienciaram aquele acontecimento.

Onde estava no 25 de Abril?

Recolhe e expõe os testemunhos mais significativos na tua escola e, se possível, faz uma reportagem para o jornal escolar.

Quem sabe, talvez encontres heróis anónimos de um dos dias mais importantes da História de Portugal!

Povo de Lisboa nas ruas

MH

9CDH

© Porto Editora

MH9CDHEP_20142917_F03_4PCImg.indd 38 2/24/15 4:32 PM

5

Missão: História sucesso!

Apresentação de trabalhos:

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

A minha avaliação

Final do 1.º período Final do 2.º período Final do 3.º período

Comunicação com Encarregado de Educação:

Data

Assunto

O(A) Professor(a)

Assinatura E. E.

Data

Assunto

O(A) Professor(a)

Assinatura E. E.

As minhas fichas de avaliação de História:

1.º período

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

2.º período

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

3.º período

Dia de

Nota

Dia de

Nota

Dia de

Nota

MH

9CD

H ©

Por

to E

dito

ra

MH9CDHEP_20142917_F01_4PCImg.indd 5 2/24/15 4:32 PM

68

Nom

e:

N.º

Tur

ma:

P

rof.

Obs

erva

ções

:

10 Ficha 12 10.1 Crise, ditaduras e democracia na década de 30

Meta 14 Conhecer e compreender as respostas dos regimes demoliberais à “Crise de 1929” e à Grande Depressão da década de 30

Consulta as pp.100 a 105 do Manual

MH

9CDH

© Porto Editora

1 Analisa as fontes.

1.1. Identifica o plano do presidente americano Franklin Roosevelt para a saída da Grande Depressão.

1.2. Com base nas fontes A, B e C, seleciona as opções que correspondem a medidas desta política:

Aumento do salário mínimo.

Redução das taxas de juro e diminuição dos impostos.

Corte dos subsídios de desemprego, velhice, doença e invalidez.

Construção de obras públicas pelo Estado.

Redução das taxas de juro e aumento dos impostos.

Criação de subsídios de desemprego, velhice, doença e invalidez.

Fixação do salário mínimo e do horário de 40 horas semanais.

Empire State Building, Nova Iorque

BAO “Novo Acordo”Mancil Milligan era professor nos Estados Unidos

antes da quebra de Wall Street. Na crise que se se-

guiu perdeu o emprego e as economias. Depois de

aceitar um trabalho temporário como carpinteiro

num grupo de conservação promovido pelo New

Deal por apenas 2 dólares por dia, acabou por arran-

jar outro emprego como segurança na barragem

Pickwick, ao abrigo do New Deal de Roosevelt. [...] A

barragem empregou mais de 2500 pessoas e trouxe

eletricidade à zona. Com o seu salário, Mancil Milli-

gan pôde comprar um frigorífico, uma ventoinha elé-

trica e uma nova telefonia.

“Uma Nova Vida”, in O Século do Povo, 1930-1939, Tempos Difíceis, vol. 11, Ediclube, 1997

CEstados Unidos 1933 1936

N.º de desempregados

(percentagem da população ativa)24,7% 16,8%

Fonte: Pierre Léon, História Económica e Social do Mundo, vol. V, Sá da Costa Editora, 1982

Os resultados do New Deal

Franklin Roosevelt empreendeu um plano de combate à crise que ficou conhecido por New Deal.

X

X

X

X

MH9CDHEP_20142917_F05_4PCImg.indd 68 25/02/2015 16:36

Ler V

er O

uvir

Missão: História 9 9

MH

9DP

© P

orto

Edi

tora

O Grande GatsbyFicha técnica

Título original: The Great Gatsby Realização: Baz Luhrmann Ano: 2013 Elenco: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton, Isla Fisher Género: drama, romance Classificação: M/12 Duração: 143 minutos

Sinopse: Baseado na obra homónima de Scott Fitzgerald, o filme retrata a vida de Jay Gatsby durante os “Loucos Anos 20”. Num clima de uma certa libertinagem, um sujeito quase desconhecido instala-se em Long Island (Nova Iorque, EUA), chamando as atenções de toda uma comunidade. O seu vizinho Nick é atraído para a esfera de Jay e acaba por servir de narrador da sua vida e, sobretudo, da sua história de amor.

Enquadramento histórico: Nova Iorque durante os “Loucos Anos 20”.

Guião de análise de filme

Metas Curriculares 9.º anoDomínio: 9 – A Europa e o Mundo no limiar do século XX

Subdomínio: 9.2 – As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após-guerra

Meta: 6 – Conhecer e compreender as transformações socioculturais das primeiras décadas do século XX

Sugestões de exploração do filme em sala de aulaCom vista a uma rentabilização do tempo em aula, selecionámos alguns momentos mais relevantes para a abordagem dos conteúdos previstos nas Metas Curriculares.

Tempo total dos momentos selecionados para exploração: cerca de 64 minutos

Momento(s) recomendado(s)

Nick conta ao médico como conheceu Jay Gatsby, retratando ao mesmo tempo a cidade de Nova Iorque e a sociedade americana dos anos 20. O relato de Nick passa para o momento em que foi convidado para casa da sua prima Daisy, onde se pode ver o luxo e a ostentação que rodeava a elite norte-americana daquele tempo. Em paralelo com aquele universo uma parte significativa da população vivia na pobreza mas com aspirações de alcançar rapidamente um melhor nível de vida. Minutos:

de 00:00:00 a 00:17:11

MH9DP_20142919_LVO_F01_4P_CImg.indd 9 1/30/15 9:50 AM

Ler V

er O

uvir

Missão: História 9 9

MH

9DP

© P

orto

Edi

tora

O Grande GatsbyFicha técnica

Título original: The Great Gatsby Realização: Baz Luhrmann Ano: 2013 Elenco: Leonardo DiCaprio, Tobey Maguire, Carey Mulligan, Joel Edgerton, Isla Fisher Género: drama, romance Classificação: M/12 Duração: 143 minutos

Sinopse: Baseado na obra homónima de Scott Fitzgerald, o filme retrata a vida de Jay Gatsby durante os “Loucos Anos 20”. Num clima de uma certa libertinagem, um sujeito quase desconhecido instala-se em Long Island (Nova Iorque, EUA), chamando as atenções de toda uma comunidade. O seu vizinho Nick é atraído para a esfera de Jay e acaba por servir de narrador da sua vida e, sobretudo, da sua história de amor.

Enquadramento histórico: Nova Iorque durante os “Loucos Anos 20”.

Guião de análise de filme

Metas Curriculares 9.º anoDomínio: 9 – A Europa e o Mundo no limiar do século XX

Subdomínio: 9.2 – As transformações políticas, económicas, sociais e culturais do após-guerra

Meta: 6 – Conhecer e compreender as transformações socioculturais das primeiras décadas do século XX

Sugestões de exploração do filme em sala de aulaCom vista a uma rentabilização do tempo em aula, selecionámos alguns momentos mais relevantes para a abordagem dos conteúdos previstos nas Metas Curriculares.

Tempo total dos momentos selecionados para exploração: cerca de 64 minutos

Momento(s) recomendado(s)

Nick conta ao médico como conheceu Jay Gatsby, retratando ao mesmo tempo a cidade de Nova Iorque e a sociedade americana dos anos 20. O relato de Nick passa para o momento em que foi convidado para casa da sua prima Daisy, onde se pode ver o luxo e a ostentação que rodeava a elite norte-americana daquele tempo. Em paralelo com aquele universo uma parte significativa da população vivia na pobreza mas com aspirações de alcançar rapidamente um melhor nível de vida. Minutos:

de 00:00:00 a 00:17:11

MH9DP_20142919_LVO_F01_4P_CImg.indd 9 1/30/15 9:50 AM

NOVO

NOVO

MH9EPI_20140314_CAP.indd 2 3/10/15 2:33 PM

Page 6: e-Manual Premium - Abre Horizontes- Porto Editora · Para o 5!). Menu de Recursos para aceder ... tendências de consumo e de moda, quer pela intervenção social e política que

Oo

com a pen driveDISPENSA LIGAÇÃO À INTERNET

OFERTA AOPROFESSOR

no seu tablet

e-Manual PremiumSimples. Completo. Sempre disponível.

Aceda ainda a estes e outros recursos gratuitamente em .

Adote este projeto e terá acesso ao e-Manual e recursos em qualquer dispositivo.

1

2

3

Aceda ao Espaço Professor.

Clique em e-Manuais Premium e faça o seu login.

Abra o e-Manual Premium e utilize todos os seus recursos.

1

2

3

Descarregue a app para o seu tablet.

Toque na aplicação e insira os seus dados de login do Espaço Professor.

Abra o e-Manual Premium e utilize todos os seus recursos.

1

2

3

Insira a pen no computador.

Clique em “Iniciar”.

Navegue no e-Manual Premiume utilize todos os recursos.

em espacoprofessor.pt

e-Manual PremiumSimples. Completo. Sempre disponível.

Conteúdos ricos e diversificados, com indexação em cada página, para uso exclusivo dos professores.

espacoprofessor.ptExperimente em

espacoprofessor.ptExperimente em

HISTÓRIA 9.º ANO

Ser professor de História,

uma Missão que vale sempre a pena!

e-Manual Premium

Versão digital do Caderno Diário de História enriquecida com exercícios interativos

PowerPoint® Didáticos e jogo HSI

Versão digital do manual com os recursos em contexto

Para dinamizar as suas aulas, pode navegar a partir de:• e-Manual• Recursos do projeto• Caderno Diário de História• PowerPoint® Didáticos

• Manual (inclui Guia do Professor nas bandas laterais)

• Missão: Domínio 12 (propostas para o trabalho do Domínio 12)

• Caderno Diário de História (Caderno Diário + Caderno de Atividades), com guiões de aula e soluções em exclusivo para o Professor

• Prepara-te para o Teste! (oferta ao aluno)

• MP5 – Missão para o 5! (ficheiros áudio para download)

• Dossiê do Professor Planificações, recursos para avaliação e visitas de estudo, guiões de

exploração de recursos; dossiê Missão: NEE e Missão: Nota Máxima

• e-Manual PremiumExperimente em espacoprofessor.pt

MH9EPI_20140314_CAP.indd 1 3/10/15 2:33 PM