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E se... Amélia flagrasse Vitor abraçado com Nancy? (Cena de 28 de fevereiro Vitor chega arrasado da fazenda, depois de tentar trazer Amélia com ele.) Depois que Vitor vai embora, Amélia deita em sua cama e se desespera! Não sabia o que fazer! Como conseguiria viver com aquela situação? - Me perdoa meu amor! Ela sussurrava em meio a lágrimas Ela se dá conta do que acabou de fazer quando lembra uma frase dita a Vitor: “Eu não vou perder você por nada desse mundo.” Um filme passa por sua cabeça e ela percebe que não poderia deixar escapar a chance de ser feliz. Amélia levanta, vai até o banheiro e lava o rosto. Sai do quarto, tranca a porta por fora. O corredor estava vazio, ela se aproxima da porta do quarto de Max e ouve seu ronco, ele dormindo. Agora só tinha mais um desafio a enfrentar: Veloso! Quando chega próximo ao jardim, ela percebe que o capanga de seu marido estava dormindo, encostado em seu carro. Ela vai até a garagem e resolve pegar o carro de Manu. Para sua sorte, a filha havia deixado a chave dentro do carro e a porta aberta. - Seja o que Deus quiser. Ela dá a partida no carro. Veloso desperta, mas vê que é o carro da filha dos Martinez que estava saindo. Max também desperta ao ouvir o barulho do carro. Ele vai até a janela, mas se despreocupa ao ver o carro da filha e volta a dormir. Amélia sai feito uma louca pela estrada, ela precisava falar com Vitor o mais rápido possível! Vitor havia acabado de chegar à estalagem e estava desolado, como vocês assistiram, Nancy trata logo de ir consolar o jovem. Minutos depois Amélia chega à estalagem, ela estava eufórica e muito nervosa ao mesmo tempo. Ela chega na recepção e não encontra ninguém, logo, vai entrando. - Boa... Boa noite Ela diz trêmula - Amélia! Diz Terê, surpresa O que aconteceu? Você aqui há essa hora? Amélia chama a vidente com a mão Minha amiga? O que houve? - O Vitor, Terê... Preciso falar com ele! É urgente! Terê lembra que Nancy subiu para o quarto de Vitor e tenta impedir a amiga. - Agora? Não quero tomar um chá comigo? - Ele está aí ou não? - Está, mas... Quer dizer... Amélia não deixa Terê terminar de falar e sobre correndo para o quarto de Vitor. A porta estava aberta, Pimpinela havia acabado de presenciar a cena. Amélia estava eufórica. - Vitor, eu... Ela entra no quarto e grita o nome de Vitor. Ele fica paralisado ao perceber que Amélia havia presenciado o abraço Desculpa, eu não queria interromper. - Que é isso, dona Amélia. Só estava consolando o Vitor, ele chegou bem pra baixo. Então resolvi ver se ele precisava de alguma coisa. - Eu não quero atrapalhar, vou indo. - Amélia... Eu preciso falar com você... - É... Então eu vou indo, Vitor Nancy começa a mexer no cabelo Qualquer coisa você me grita, ok? - Claro Ele diz sem graça. Nancy sai e Amélia vai atrás. Quando a morena vira o corredor, Vitor pega Amélia pelo braço, a leva a seu quarto e fecha a porta.

E se... carla

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E se... Amélia flagrasse Vitor abraçado com Nancy? (Cena de 28 de fevereiro – Vitor chega arrasado da fazenda, depois de tentar trazer Amélia com ele.)

Depois que Vitor vai embora, Amélia deita em sua cama e se desespera! Não sabia o que fazer! Como conseguiria viver com aquela situação? - Me perdoa meu amor! – Ela sussurrava em meio a lágrimas – Ela se dá conta do que acabou de fazer quando lembra uma frase dita a Vitor: “Eu não vou perder você por nada desse mundo.” Um filme passa por sua cabeça e ela percebe que não poderia deixar escapar a chance de ser feliz. Amélia levanta, vai até o banheiro e lava o rosto. Sai do quarto, tranca a porta por fora. O corredor estava vazio, ela se aproxima da porta do quarto de Max e ouve seu ronco, ele dormindo. Agora só tinha mais um desafio a enfrentar: Veloso! Quando chega próximo ao jardim, ela percebe que o capanga de seu marido estava dormindo, encostado em seu carro. Ela vai até a garagem e resolve pegar o carro de Manu. Para sua sorte, a filha havia deixado a chave dentro do carro e a porta aberta. - Seja o que Deus quiser. – Ela dá a partida no carro. Veloso desperta, mas vê que é o carro da filha dos Martinez que estava saindo. Max também desperta ao ouvir o barulho do carro. Ele vai até a janela, mas se despreocupa ao ver o carro da filha e volta a dormir. Amélia sai feito uma louca pela estrada, ela precisava falar com Vitor o mais rápido possível! Vitor havia acabado de chegar à estalagem e estava desolado, como vocês assistiram, Nancy trata logo de ir consolar o jovem. Minutos depois Amélia chega à estalagem, ela estava eufórica e muito nervosa ao mesmo tempo. Ela chega na recepção e não encontra ninguém, logo, vai entrando. - Boa... Boa noite – Ela diz trêmula - Amélia! – Diz Terê, surpresa – O que aconteceu? Você aqui há essa hora? – Amélia chama a vidente com a mão – Minha amiga? O que houve? - O Vitor, Terê... Preciso falar com ele! É urgente! – Terê lembra que Nancy subiu para o quarto de Vitor e tenta impedir a amiga. - Agora? Não quero tomar um chá comigo? - Ele está aí ou não? - Está, mas... Quer dizer... Amélia não deixa Terê terminar de falar e sobre correndo para o quarto de Vitor. A porta estava aberta, Pimpinela havia acabado de presenciar a cena. Amélia estava eufórica. - Vitor, eu... – Ela entra no quarto e grita o nome de Vitor. Ele fica paralisado ao perceber que Amélia havia presenciado o abraço – Desculpa, eu não queria interromper. - Que é isso, dona Amélia. Só estava consolando o Vitor, ele chegou bem pra baixo. Então resolvi ver se ele precisava de alguma coisa. - Eu não quero atrapalhar, vou indo. - Amélia... Eu preciso falar com você... - É... Então eu vou indo, Vitor – Nancy começa a mexer no cabelo – Qualquer coisa você me grita, ok? - Claro – Ele diz sem graça. Nancy sai e Amélia vai atrás. Quando a morena vira o corredor, Vitor pega Amélia pelo braço, a leva a seu quarto e fecha a porta.

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- O que foi? – Ela diz ríspida. - Amélia, não é isso que você ta pensando... - Vitor, eu vim até aqui para te pedir desculpa pelo que eu fiz, mas pelo visto você não está tão abalado quanto eu pensei. É melhor eu ir embora. - Não, meu amor. Não é assim. A Nancy só queria me ajudar. Ela só queria me consolar... – Vitor não tinha palavras para se explicar a Amélia. - Vitor... Você não me deve satisfações! Eu acabei de mandar você ir embora da minha casa... Não tenho direito a te cobrar nada! Amélia caminha em direção a porta e quando abre, Vitor grita: - Eu te amo, Amélia! Não vai embora! Por favor! – Ele se aproxima e a abraça por trás – Por favor – sussurra. - Vitor, é melhor eu ir embora, já é tarde! - Mas você veio pra quê? Ela se desprende dos braços de Vitor: - Vim te pedir desculpas, mas parece que você não se importa com isso! - Meu amor, não precisa ficar com ciúmes da Nancy! - Eu? Ciúmes da Nancy? – Fala com desdém – Você tá louco! - É. Ciúmes sim! – Ele volta abraçá-la – Não precisa, tá? Você é a única mulher que importa pra mim! Você é a mulher da minha vida! – Ela sorri – Eu te amo, meu amor. Eu te amo! Vitor vira Amélia para ele e a beija, ela corresponde ao beijo. - Você sabe como encantar uma mulher! - Mas me importa encantar apenas a você. Amélia de desprende dele: - Não sabia que você e a Nancy eram tão amigos. - Eu não sou tão amigo dela assim! Ela só queria saber como eu cheguei triste agora a pouco, estava com cara de enterro! - Bobo – Ela ri. - Daí a Nancy veio ver como eu estou, ela é só uma amiga! Não fica com ciúmes! - Não é ciúmes, Vitor. É medo de perder você! Você sabe da nossa diferença de idade, é normal que você queira conversar com pessoas da sua idade... - Senta aqui – Ele aponta pra cama. Ela senta – Quero que você entenda uma coisa: eu te amo! Eu te amo demais, não consigo pensar em outra mulher, reparar em outra mulher. Você é a mulher da minha vida! - Eu te amo! – Ela diz com ternura. Vitor se aproxima de Amélia, acaricia o rosto da amada e a beija. Eles vão se levando pelo beijo até que eles deitam na cama. - Eu te quero tanto, tanto! – Vitor sussurra ao ouvido de Amélia e provoca arrepios dela. - Não, a gente não pode. - Não pode? – Ele diz surpreso. - Hoje não! Se a gente... Ah, você sabe... - Se a gente fizer amor... - É. – Ela diz envergonhada – Eu vou acabar passando a noite aqui. E eu não posso! Ainda não. - Tá certo – Ele diz, impaciente. - Me entende, por favor. Eu não posso! Estou fazendo isso... para salvar a sua vida, meu amor! – Ela desabafa. - Como assim, Amélia?

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- O Max disse que te mataria você, Vitor! - Como é que é? - Isso mesmo que você ouviu! Será que você me entende? Eu temo pela sua vida, Vitor! - Não vai acontecer nada comigo! Mas com você... O Max é louco, Amélia! Será que você não percebe que é isso que ele quer? - Me escuta: eu sei o que estou fazendo! Vitor... – Ele olha no fundo dos olhos dela, que prossegue – Não desiste da gente! - Ei – Ele segura o queixo dela – Eu nunca vou desistir da gente! - Mesmo eu não saindo de casa agora? - Eu vou te esperar o resto da vida! Eu te amo, Amélia! - Obrigada. - Não tá esquecendo de nada, não? - De quê? - De dizer que também me ama. - Bobo! Eu te amo, eu te amo, eu te amo! – Depois de tal declaração, o beijo é inevitável – Agora eu tenho que ir. Já é tarde. Tenho que devolver o carro da Manuela. - Vai lá, antes que eu mude de ideia e não deixe você sair daqui. – Ela ri e se levanta da cama – Eu te amo. - Eu também. Eles se beijam mais uma vez e Amélia sai. Quando chega à fazenda, Amélia escreve um bilhete e deixa embaixo da porta da filha: “Filha, usei seu carro para ir até a cidade. Se seu pai perguntar, você diz que usou? Obrigada, minha amada. Beijos. Amélia” Amélia entra em seu quarto e depois de um dia tão complicado, ela consegue dormir e, como de costume, sonha com Vitor. E se... Amélia fugisse com Vitor do chá de panela de Janaína? (Cena de 11 de março) Todos estavam comemorando o chá de panela de Janaína pela rua. Vitor e Amélia, evidentemente, trocam olhares sempre que podem. Apesar de ter encontrado com Amélia há pouco tempo, Vitor não perde tempo, nem oportunidade, e arranja um jeito de ficar com a amada. Enquanto todos passavam, ele segura o braço dela e sussurra em seu ouvido: “Em cinco minutos no meu quarto” Amélia fica estática, não sabia como reagir. Vitor segue na direção oposta aos demais e vai à estalagem. Amélia diminui o passo e quando todos estão mais distantes ela segue para estalagem também. Chegando lá, ela encontra a recepção vazia, olha a cozinha de longe e percebe que Cotinha estava distraída. Aproveitando a oportunidade, ela sobe para o quarto de Vitor. A porta estava encostada, ela entra sem bater e a tranca em seguida. - Vitor? – Ela chama em voz baixa. - Oi, meu amor. - Aconteceu alguma coisa? - Não aconteceu, mas vai acontecer. - O quê? – Ela pergunta preocupada. - Carência!

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- Vitor! – Ela o repreende – Você me tira do chá de panela da minha nora pra isso? – Ela tenta conter o riso. - Mas isso é muito importante! Você me deixar nesse estado? - A gente se viu há tão pouco tempo... - É! – Vitor puxa Amélia pela cintura – Mas eu preciso de você todos os dias, todas as horas da minha vida... - Vitor... – Sem deixar Amélia terminar a frase, Vitor a beija intensamente. O beijo é longo e delicado. Ambos curtem o momento como se não houvesse mais nada, além deles, no mundo! Vitor conduz Amélia até a cama. Ele abre o zíper do vestido da amada e trata logo de tirar sua blusa (no caso, as duas que ele usa). Amélia sentia arrepios cada vez mais constantes, ela se entregaria ali, mais uma vez, se não fossem as circunstâncias... - Vitor, não! A gente não pode... Agora não! - Meu amor, não faz isso comigo! Por favor... - Vão dar falta de mim lá no chá de panela da Janaína! - Liga pra Manu e avisa que você está aqui comigo. - Esqueci meu celular na casa da Jana. - Então faz assim: esquece de tudo, esquece do mundo e fica aqui comigo! - O que eu faço com você, hein? Vitor não responde, apenas volta a beijá-la. As mãos de Vitor percorrem todo corpo de Amélia. Ela sente cada parte de seu corpo vibrar com os toques de seu amado. Ambos se entregam aquele amor forte que os unia cada vez mais. Depois de horas de amor, eles permanecem abraçados na cama. Depois que a festa na rua acaba... Manuela, Fred, Nancy e Janaína voltam para o armazém. Só assim, eles percebem a falta de Amélia. - Fred... Você viu a dona Amélia? – Pergunta Manu. - Não, eu não vi... - Será que ela voltou pra casa? – Interfere Nancy. - Duvido muito – Afirma Janaína. - Bem, eu não ajudo a procurar a sogrinha da minha irmã porque eu estou com uma dor de cabeça de matar qualquer ser vivente. Bye! – Nancy sai. - Vocês perceberam que o Vitor também sumiu do nada? – Ironiza Fred. Manu e Jana riem. - Será que eles estão juntos? – Pergunta Manu. - E você tem alguma dúvida, Mané? – Os três riem. - Vou tentar ligar pra dona Amélia. Manu pega o celular e tenta ligar para a mãe, mas o celular de Amélia estava na casa de Janaína. Sem pensar duas vezes, ela liga para o celular de Vitor. O toque do celular não é ouvido pelo casal que estava em um beijo intenso! - E aí, Manu? Conseguiu? - Nenhum dos celulares atende! Esses dois estão aprontando alguma! - Deixa os dois namorarem um pouquinho. Se eles não derem as caras até anoitecer, a gente vai lá. Depois se uma intensa tarde de amor, o casal estava conversando. Amélia vestida com uma camisa de Vitor, abraçada a ele em baixo dos lençóis. - Amor, você vai querer chá de panela? Amélia ri:

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- Chá de panela, Vitor? - É, pra quando a gente for casar... - Ah, tá. Daí a gente vai sair com panelas pelo meio da rua! – Eles riem. - É uma boa ideia! - Bobo! Amor... A gente precisa ir, já está quase anoitecendo! - Poxa, já? -É, tá na hora! Vou me trocar. Amélia levanta da cama, pega seu vestido e vai até o banheiro se vestir. Vitor também se veste e espera Amélia, sentado na cama. Minutos depois ela sai do banheiro - Nem uma noiva demora tanto para se vestir! - Chato você, hein?! – Eles riem – Vamos? - Vamos, né? Ah, só mais uma coisa. - O quê? Vitor rouba um selinho de Amélia. Eles saem do quarto cuidando para não serem vistos por ninguém. Caminham “afastados” até chegarem ao armazém. - Até que enfim! Os pombinhos resolveram dar o ar da graça! - Manu! A culpa é minha – Assume Vitor, em tom de brincadeira – Eu... meio que sequestrei a Amélia. - Desculpa filha! Acabei te fazendo esperar! - Não tem problema, mãe! - Veja bem, Vitor Villar, teremos que conversar sobre o quase rapto da minha mãe – Brinca Fred. Janaína fecha o armazém e os cinco conversam até Manuela lembrar que elas têm que voltar pra casa. - Eu odeio ser estraga-prazeres, mas nós temos que ir, mãe! Não gosto de andar por essas estradas muito tarde! - É. Vamos - Amélia levanta da cadeira, Vitor levanta logo em seguida. Enquanto Manu se depende Fred e Janaína, Vitor se despede de Amélia. - Vai com Deus, viu? – Ele diz sussurrando. - Fica com Ele, meu amor. Eles trocam um beijo curto e cheio de ternura. O casal é observado por todos. - Não é a coisa mais linda? – Fala Fred em voz alta e todos riem. Os demais se despendem e Manu e Amélia vão embora para casa. Ao chegar na fazenda, Max as espera na sala. - Pensei que as madames não voltariam pra casa! - Não foi por falta de vontade! Pode ter certeza! – Sussurra Amélia – Filha, eu vou subir. Boa Noite – Ela dá um beijo no rosto da filha e ignora a existência de Max. No quarto, Amélia se lembra da tarde que havia passado com Vitor. Não demora muito, ela recebe um sms do amado. “Eu te amo. Boa Noite” Amélia lê a mensagem com um brilho dos olhos jamais visto antes! Ela era amada, a mulher mais amada do mundo!

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E se... Houvesse uma fugidinha da festa de casamento? (cena de 22 de março – festa de casamento de Fred e Janaína) Amélia estava encostada na porta da casa de shows, Max havia se misturado com os convidados, queria bancar o pai presente. De repente, Amélia sente algo puxar seu braço, ela pensa que é Max e tenta soltar-se. - Calma, mocinha. Sou eu! Amélia fica trêmula e ao mesmo tempo feliz, ela não sabe o que dizer. Vitor a leva para um local afastado da casa de shows, mas de onde era possível ouvir o som. - Você só pode ter ficado maluco de vez! - Como é possível, em? – Vitor a olha dos pés a cabeça – - Como é possível o quê? – indaga Amélia – - Você está mais perfeita que ontem! - Você acha mesmo? – rende-se Amélia – - A Janaína está muito bonita, mas você é a mais linda da festa! - Bobo! – Amélia ri, mas percebe que eles estão parados no meio da rua, e que qualquer um poderia vê-los – Vitor, você ficou louco! Se o Max flagra a gente! - Calma... Se o Max te perguntar, você diz que passou mal e resolveu sair um pouco! Agora vem comigo. - Vai sujar meu vestido! - Segura a barra... Se quiser eu te carrego no colo. - Não inventa! Acho melhor eu voltar pra festa... - Sem dançar comigo e sem me beijar...? Nem pensar! - Dançar comigo... Você tá louco! - É. Sei de um lugar onde teu vestido não vai sujar! Vem e segura à barra aí – Eles riem e Vitor puxa Amélia pelo braço. Vitor leva Amélia para um lugar vazio e silencioso, não havia ninguém na rua e por esse motivo, o som da casa de shows era completamente ouvido pelo casal. - Me concede a honra da dança? - Dançar forró? Eu e você? - Exatamente! - Eu estou ficando louca... Mas eu aceito! Vitor puxa Amélia pelo braço e cola seu corpo ao dela. Assim, eles começam a dançar forró, Amélia “se joga” por inteiro na dança. Ela sorri e faz questão de mostrar a Vitor e quanto é boa. Vale tudo na dança, beijos no pescoço, passinhos, giros e afins, os dois se curtem como se o momento fosse durar a vida inteira. - Nossa! Você me colocou no chinelo! – elogia ele. - Obrigada. – Amélia sorri – Mas você também dança muito bem! - Estava com saudade, sabia? - A gente se viu ontem... - Se eu pudesse te veria todos os dias, ficaria com você todos os dias da minha vida e ainda assim... seria pouco! - Eu te amo, sabia? - Eu te amo também. Te amo muito! – O casal aproxima os lábios e se beijam. O beijo é calmo e tranquilo. O romance toma conta do momento quando uma música romântica invade o ambiente. O beijo é embalando por uma dança e

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por carícias. O clima começa a esquentar e os beijos começam a ficar mais intensos. Amélia vê a necessidade de interromper o momento. - Amor? - Oi... - A gente precisa ir. Vão sentir nossa falta! - Mas já? – lamenta Vitor. - Amanhã eu dou um jeito de vir por aqui... - Eu queria tanto poder passar a noite contigo! - Eu também queria... Mas falta pouco, eu juro que falta pouco... Vamos? - Fazer o que, né? – Vitor fica de costas pra ela, mostrando irritação. - Vai ficar bravo comigo? – Ela faz voz dengosa. - Não... Não consigo. – Ele dá um selinho nela. - Espera eu retocar o batom que a gente vai. - Retocar pra quê? - Olha a minha situação! – Ela aponta pra boca e começa a passa o batom. - Nossa, que vontade de tirar esse batom de novo! - Não inventa, Vitor. Vamos Eles caminham em direção a casa de shows. - Ah, faz assim: você entra pelos fundos e senta em uma mesa afastada e fica por lá, dá um jeito de o Max te ver, eu entro pela frente alguns minutos depois. Pode ser? - Sim senhora! – Eles riem e seguem. Ao chegar à casa de shows e sentar em uma mesa, Vitor procura Max com os olhos, mas não vê o velho. Manu se aproxima dele e ele lhe pergunta: - E seu pai? - Entrou no banheiro faz um tempão... – Vitor tenta segurar o riso, mas não consegue. - Certo... Valeu. - Vitor, você viu a minha mãe? - Não – Ele ri – Deve ter se perdido por aí – Os dois riem. - Certo... – Manu sai. Amélia entra na casa de shows, aflita ela procura Max com os olhos. Não o encontra e senta-se. Manuela se aproxima da mãe e sorri. - Sumiu, hein, dona Amélia? - É. Saí um pouco... – Amélia responde, sem graça – Você viu seu pai? - Está no banheiro há um tempão... Antes da senhora sair para encontrar com o Vitor... As duas sorriem e continuam a conversar.