Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    Economia Brasileira em

    PERSPECTIVA

    Ministrio daFazenda

    Edio |Abril | 2012a

    Seo

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    Verde

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    EconomiaVerde|A

    no

    2012

    Ministrio

    da Fazenda

    Sumrio Executivo

    Atividade Econmica

    Emprego e Renda

    Inao

    Juros e Crdito

    Poltica Fiscal

    Setor Externo

    Panorama Internacional

    Seo Especial Economia Verde

    Anexo Medidas de Polticas Industriais

    Glossrio

    ndice

    7

    9

    37

    53

    63

    83

    101

    121

    145

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    NOTA

    O relatrio Economia Brasileira em Perspectiva, publicado peloMinistrio da Fazenda, consolida e atualiza as principais variveiseconmicas do Brasil.

    O documento resultado do trabalho conjunto dos seguintes rgos

    deste Ministrio: Secretaria de Poltica Econmica (SPE), Secretariado Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais(SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econmico (SEAE) eSecretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).

    Nesta edio, os dados esto atualizados at 9 de abril de 2012.

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    EconomiaVerde|Ano

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    Ministrio

    da Fazenda

    SumrioExecutivo

    Desenvolvimento Sustentvel e Crescimento

    O Brasil tem demonstrado ser possvel combinar crescimento econmico com incluso social e sustentabilidade.

    O pas se destaca por seu desempenho relacionado s questes ambientais, alm de manter cerca de 70% de suarea com vegetao natural, 12% da gua mundial de supercie e 30% das lorestas tropicais remanescentes.

    Alm disso, o Brasil aumentou a produo agrcola baseada em ganhos de produtividade, com expansode reas protegidas, declnio das taxas de desmatamento na Amaznia e o avano dos investimentos ematividades sustentveis. O pas continua a ser lder mundial em energias renovveis, com quase todos os carrosnovos da rota no pas movidos gasolina e a lcool. Essas aes demonstram o compromisso brasileiro empromover a sustentabilidade como elemento central da sua estratgia de desenvolvimento.

    O oco nos investimentos como orma de aumentar a competitividade tambm parte essencial da estratgia

    de desenvolvimento do pas. Para os prximos anos, tem-se por objetivo principal o aumento contnuo da taxade investimento at atingir cerca de 24% do PIB. Para azer isso, o Brasil conta com investimentos provenientesdos setores pblico e privado.

    Na segunda etapa do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC 2), cerca de R$ 1 trilho est previstopara investimento em diversos setores, com nase em projetos de energia e no programa Minha Casa,Minha Vida. Parcerias pblico-privadas para inanciar projetos relevantes tambm so incentivadas. Isto importante na medida em que o Pas precisa investir em grandes projetos de inraestrutura em setores taiscomo telecomunicaes, energia e transporte. Outra medida importante relaciona-se com os benecios iscaisconcedidos s debntures emitidas com a inalidade de inanciar projetos desta natureza.

    O Governo lanou o Plano Brasil Maior, um plano contendo medidas relacionadas poltica industrial. Dentreelas, destacam-se: benecios iscais relacionados olha de pagamentos e a produtos industriais; polticade compras governamentais, com prioridade para os bens produzidos no pas, em especial, mquinas,

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    SumrioExecutivo

    equipamentos, rmacos e medicamentos; inanciamento do comrcio exterior; deesa comercial com operaes

    que visam evitar raudes e triangulaes (circumvention ); inanciamento para a produo, investimento einovao; e o novo regime automotivo, com incentivos para pesquisa, desenvolvimento e inovao.

    O governo brasileiro tambm est com suas atenes redobradas s consequncias do aumento da liquidezinanceira global advindo de polticas monetrias expansionistas dos pases avanados. Este tsunamimonetrio, que visa a melhorar as condies econmicas nos EUA, Zona do Euro e Japo, de ato, colocou cercade US$ 9 trilhes na economia mundial desde 2008.

    Em suma, a conduo da economia brasileira segue os princpios do desenvolvimento sustentvel com inclusosocial, inlao controlada e equilbrio iscal.

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    Ministrio da

    Fazenda

    AtividadeEconmica

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    As medidas de estmulo adotadas a partir do segundo semestre de 2011, para acelerar o ritmo do crescimento, j

    surtem eeito no incio de 2012. Aps expanso de 1,3% e 0,5% em novembro e dezembro de 2011, na srie ajustadasazonalmente, o comrcio varejista cresceu 2,6% em janeiro de 2012. A produo industrial tambm registrou expansode 1,3% em evereiro 2012, comparado a janeiro. Esse crescimento deveu-se, em boa parte, solidez do mercado detrabalho ormal, ao ciclo de baixa da taxa bsica de juros, iniciado em julho de 2011, e disponibilidade da oerta decrdito, cujo saldo total atingiu 48,8% do PIB em janeiro de 2011.

    O crescimento robusto da demanda domstica, aliado a medidas de incentivo para o aumento da produtividade, induzira recuperao da indstria de transormao ao longo de 2012 e aquecer ainda mais a atividade do setor de servios.Assim, estima-se que a atividade econmica deva apresentar acelerao no primeiro e no segundo trimestre, de ormaque, ao nal de 2012, a expanso da economia esteja em seu pice. Essa trajetria levar o PIB de 2012 a um crescimento

    mais orte do que o registrado em 2011.

    Economia brasileira acelera o ritmo em 2012

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    AtividadeEconmica

    Crescimento do PIB (% a.a.)

    Dados em: % anual* Estimativas do Ministrioda Fazenda

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Crescimento robusto nos prximos anos

    O crescimento mdio da economia brasileira aumentou desde o nal da dcada de 1990, passando de 1,7%

    (entre 1998 e 2002), para crescimento mdio estimado de 4,7% no perodo entre 2011 e 2014. A ora domercado interno, em conjunto com orte nase em investimentos como o principal motor do crescimento,so cruciais para tal expanso equilibrada.

    2014

    *

    2013

    *

    2012

    *

    2011

    2010

    2009

    2008

    2007

    2006

    2005

    2004

    2003

    2002

    2001

    2000

    1999

    1998

    Mdia3,5%

    Mdia4,6%

    Mdia4,7%

    CriseSoberana

    PAC PAC

    Crise FinanceiraInternacionalCriseAsitica CriseNasdaq

    Mdia

    1,7%0,0 0,3 4,3 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 4,0 6,1

    -0,3

    7,5 2,7 4,5 5,5 6,05,2

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    AtividadeEconmica

    Crescimento: Oerta e Demanda (% a.a.)

    20102011

    Dados em: % anual

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    O PIB sob a tica da oerta e da demanda

    Em 2011, o PIB brasileiro cresceu 2,7%. Do lado da demanda, o crescimento do investimento (4,7%) oi

    maior que o do consumo das amlias (4,1%), contribuindo para o aumento sustentvel da capacidadeprodutiva.

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    FormaoBruta de

    Capital Fixo

    Consumodo Governo

    Consumo dasFamlias

    PIBServiosIndstriaAgropecuria

    Oferta Demanda

    3,9

    1,6 2

    ,7

    2,7

    4,1 1

    ,9

    4,7

    6,3

    10,4

    5,5

    7,5

    6,9

    4,2

    21,3

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    AtividadeEconmica

    Decomposio do Crescimento do PIB - Demanda (% a.a.)

    Demanda Lquida Externa

    Demanda InternaPIB

    Dados em: % anual

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Relevncia da demanda domstica

    A demanda interna permanece como o principal motor da expanso econmica. No entanto, houve queda

    na sua taxa de crescimento devido a medidas de poltica econmica destinadas a garantir crescimento delongo prazo equilibrado.

    -3-2-1

    01

    23456789

    101112

    7.5 6.9

    10.3

    2011

    2010

    2009

    2008

    2007

    2006

    2005

    2004

    2003

    2002

    -2.7

    2.7

    1.1

    5.7

    3.2

    4.0

    6.1

    5.2

    -0.3

    7.5

    2.72,7

    1,1

    5,7

    3,24,0

    6,15,2

    -0,3

    7,5

    2,7

    0,2 5,0 2,7 5,3 7,5 6,9 10,3 3,4

    -1,4 -1,4 -1,7 -2,7-0,7-0,2

    -0,1

    -0,5

    2,5

    1,7

    0,7

    0,5

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    AtividadeEconmica

    Composio do Crescimento do PIB (%)

    Dados em: %* Nem todos os setores oramincludos em Indstrias e Servios

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    O crescimento econmico brasileiro em mais detalhes

    Do ponto de vista da oerta, o crescimento do PIB no 4o trimestre de 2011 oi liderado pelo aumento de 0,9% na

    agricultura e de 0,6% no setor de servios. A indstria contraiu -0,5%. Pelo lado da demanda, o consumo dasamlias cresceu 1,1%, seguido pelo consumo da Administrao Pblica (0,4%) e pelos investimentos (0,2%).

    Decomposio do Crescimento do PIB: 4T 2011 (%)

    Perodo de Comparao (%)Trimestre Anterior

    3T 2011Ano Anterior

    4T 20102011/2010

    Agropecuria 0,9 8,4 3,9Indstria -0,5 -0,4 1,6

    Extrativa Mineral 1,8 3,8 3,2Transormao -2,5 -3,1 0,1Construo Civil 0,8 3,1 3,6

    Servios 0,6 1,4 2,7Comrcio 0,7 1,3 3,4Transporte, Armazenagem e Correio 0,1 1,4 2,8Inormao 0,6 4,6 4,9

    PIB (a preos de mercado) 0,3 1,4 2,7Consumo das Famlias 1,1 2,1 4,1Consumo da Administrao Pblica 0,4 1,3 1,9Formao Bruta de Capital Fixo 0,2 2,0 4,7Exportao de Bens e Servios 1,9 3,7 4,5Importao de Bens e Servios 2,6 6,4 9,7

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    AtividadeEconmica

    ndice de Atividade Econmica do Banco Central do Brasil

    Dados em: nmero-ndice, comajuste sazonal (2002=100)

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Estabilidade no incio do ano...

    O ndice de Atividade Econmica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central do Brasil, diminuiu 0,13% em

    janeiro vis--vis o ms de dezembro. A queda se deu principalmente por conta do declnio na produoindustrial causado pelas ortes chuvas em Minas Gerais, infuenciando a produo de minrio de erro,alm de problemas com a produo de caminhes, uma vez que as bricas tiveram de ser adaptadas paraatender s novas normas ambientais.

    90,0

    97,5

    105,0

    112,5

    120,0

    127,5

    135,0

    142,5

    150,0

    Jan

    201

    2

    Jan

    201

    1

    Jan

    201

    0

    Jan

    200

    9

    Jan

    200

    8

    Jan

    200

    7

    Jan

    200

    6

    Jan

    200

    5

    Jan

    200

    4

    Jan

    200

    3

    140,73

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    AtividadeEconmica

    ndice PMI (Purchasing Managers Index)

    PMI ServiosPMI Manuaturas

    Dados em: ndice

    * Valores maiores que 50indicam crescimento

    Fonte:Bloomberg

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    ...em conjunto com recuperao esperada no decorrer do ano

    Dados recentes evidenciam melhoria nas condies de negcios para o setor industrial no Brasil. O ndice

    PMI Manuaturas registrou 51,4 em evereiro de 2012. Da mesma orma, com 57,1, o PMI Servios mostraaumento na atividade do incio de 2012.

    30

    40

    50

    60

    Fev2

    012

    Nov2

    011

    Ago2

    011

    Mai

    2011

    Fev2

    011

    Nov2

    010

    Ago2

    010

    Mai

    2010

    Fev2

    010

    Nov2

    009

    Ago2

    009

    Mai

    2009

    Fev2

    009

    Nov2

    008

    Ago2

    008

    Mai

    2008

    51,4

    57,1

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    AtividadeEc

    onmica

    Volume de Vendas no Comrcio Varejista (% acum. 12 meses)

    PMCPMC Ampliada*PMCPMC Ampliada

    Dados em: % acumulado em12 meses at janeiro de 2012 e% mensal

    * Incluindo veculos,motocicletas, partes e peas emateriais de construo

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Vendas no comrcio varejista continuam crescendo em base mensal

    No acumulado de 12 meses at janeiro de 2012, as vendas no varejo cresceram 6,6% e as do varejo

    ampliado obtiveram expanso de 6,4%. Em base mensal, as vendas ajustadas sazonalmente tambmobtiveram avano. Em janeiro de 2012, cresceram 2,6% em relao ao ms anterior, a maior expansodesde o vericado em evereiro de 2010.

    6,6

    6,4

    0

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    14

    Jan20

    12

    Set2

    011

    Mai

    201

    1

    Jan20

    11

    Set2

    010

    Mai

    201

    0

    Jan20

    10

    Set2

    009

    Mai

    200

    9

    Jan20

    09-0,5

    0

    0,5

    1,0

    1,5

    2,0

    2,5

    3,0

    Jan2012

    Dez2

    011

    Nov2

    011

    Out2

    011

    Set2

    011

    0,7

    1,6

    1,8

    1,4

    0,7

    1,3

    0,5

    2,6

    -0,2

    0,0

    Volume de Vendas no Comrcio Varejista (% a.m.)

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    AtividadeEc

    onmica

    Excesso de Estoque Geral da Indstria (% de empresas)

    Dados em: % de empresasque declararam estoquesexcessivos, com ajuste sazonal

    Fonte:FGV

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Estoque geral da indstria decrescendo

    A indstria tem experimentado reduo signicativa no nvel de estoques excedentes nos ltimos meses. O

    nmero de indstrias que inormaram estoques nessa condio diminuiu de 10,2%, em dezembro de 2011,para 5,7%, em evereiro de 2012. Tal ato constitui-se indicativo de que a produo industrial est acelerando.

    2

    4

    6

    8

    10

    12

    Fev2

    012

    Jan20

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    Dez2

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    011

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    011

    Ago20

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    Jul2

    011

    Jun20

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    Mai

    2011

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    011

    Mar

    2011

    Fev2

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    010

    Mar

    2010

    Fev2

    010

    5,7

    10,2

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    AtividadeEc

    onmica

    ndice de Produo Industrial

    Dados em: nmero-ndice,com ajuste sazonal (2002=100)

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Aumento da produo no setor industrial

    Aps decrscimo de 1,5% vericado em janeiro deste ano, a produo industrial apresentou recuperao

    de 1,3% em evereiro. Destaque para os bens de capital, com crescimento mensal de 5,7%. Em relao ajaneiro de 2012, dos 26 setores pesquisados, 17 apresentaram incremento na produo. Uma recuperaomais plena da atividade industrial esperada para os prximos meses, luz das recentes medidas deestmulo ao setor listadas no Plano Brasil Maior.

    90

    95

    100

    105

    110

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    135

    Fev20

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    Out

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    Jun20

    11

    Fev20

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    Out

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    Jun20

    10

    Fev20

    10

    Out

    200

    9

    Jun20

    09

    Fev20

    09

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    Fev20

    08

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    126,8

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    AtividadeEc

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    Nvel de Utilizao da Capacidade Instalada (%)

    NUCI - CNINUCI - FGVNUCI - FIESP*

    Dados em: %, com ajustesazonal

    * Abrange apenas a indstria doEstado de So Paulo

    Fonte:CNI, FGV e FIESP

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Utilizao da capacidade instalada continua estvel

    O nvel de utilizao da capacidade instalada (NUCI) permanece estvel nos primeiros meses de 2012. O

    indicador da FGV registrou, em evereiro deste ano, 83,7%, o mesmo nvel registrado no ms de janeiro. Oindicador de utilizao da Fiesp apresentou ligeiro incremento, 81,9% em evereiro contra 81,8% no msimediatamente anterior.

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    AtividadeEc

    onmica

    ndices de Conana: Indstria e Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)

    ndice de Conana doConsumidorndice de Conana daIndstria

    Dados em: pontos,com ajuste sazonal

    Fonte:FGV

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Confana na economia brasileira permanece alta

    Aps apresentar declnio no nal de 2011, o ndice de Conana do Consumidor cresceu de 119,4, em

    evereiro, para 122,7 em maro do corrente. O ndice de Conana da Indstria, por sua vez, teve expansode 102,5 para 103,0, no mesmo perodo. A retomada nos ndices de conana constitui sinal de que o anode 2012 apresenta-se mais positivo para o setor industrial.

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    AtividadeEc

    onmica

    Sara Brasileira de Gros - Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (milhes de toneladas)

    Dados em: milhes de toneladas

    Fonte:Conab

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Novo recorde de sara em 2011

    A produo agrcola do Brasil atingiu, em 2011, o recorde de 163 milhes de toneladas de gros,

    superando em 9,2% o percentual do ano anterior. O resultado consolida o Brasil como um dos principaisceleiros do mundo.

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    123,2119,1

    114,7

    122,5

    131,8

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    135,1

    149,3

    163,0

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    AtividadeEc

    onmica

    Programao do Financiamento Rural (R$ bilhes)

    TotalAgricultura FamiliarAgricultura Empresarial

    Dados em: R$ bilhes

    * Linhas de crdito rural no

    inclusas na agricultura amiliar,nem na agricultura empresarial

    Fonte:Conab

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Plano Sara omenta dinamismo agropecurio

    O Plano Agrcola e Pecurio 2011/2012 conta com recursos de R$123,2 bilhes, aumento de 6,2% em

    relao sara passada. Deste total, R$107,2 bilhes so destinados agricultura empresarial e R$16bilhes agricultura amiliar. Os recursos sero destinados ao nanciamento de operaes de custeio,investimento, comercializao, subveno ao prmio de seguro rural e apoio utilizao de prticasagronmicas sustentveis.

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    2002

    /03

    20,5 27,2 39,5 44,4 50,0 58,0 65,0 93,0 100,0 107,2

    16,016,0

    15,0

    13,012,0

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    5,4

    7,0 9,010,0

    24,732,6

    46,5 56,963,0

    70,078,0

    108,0116,0

    123,2

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    AtividadeEconmica

    Investimento - FBCF (% a.a.)

    Dados em: %

    Fonte:IGBE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Investimento como o componente principal do crescimento

    Enquanto em 2011 o crescimento do PIB atingiu 2,7%, os investimentos aumentaram em ritmo mais orte

    (4,7%), acima da expanso vericada no consumo das amlias (4,1%) e do Governo (1,9%), na mesmabase de comparao. O ritmo de crescimento da economia resultado de um conjunto de polticas tomadaspela administrao pblica no intuito de promover investimentos.

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    AtividadeEconmica

    FBCF - Composio Anual (% da FBCF)

    ConstruoMquinas e EquipamentosOutros

    Dados em: % da FBCF

    * Resultados preliminarescalculados a partir das ContasNacionais Trimestrais

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Combinao equilibrada entre componentes de investimento

    A Formao Bruta de Capital Fixo (FBCF) composta principalmente por investimentos em construo e na

    compra de mquinas e equipamentos. Este ltimo componente chegou a 52,4% da FBCF em 2011, e oresponsvel pela mdia de 51,7% da FBCF desde 2009. A combinao equilibrada desses dois componentesdeve sustentar o crescimento de longo prazo da economia.

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    2011*2010*2009

    7,6 6,9 6,2

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    42,3 40,6 41,4

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    AtividadeEconmica

    Investimento - FBCF (% do PIB)

    Dados em: % do PIB* Estimativas do Ministrioda Fazenda

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Aumento do investimento incentiva a economia domstica

    As oportunidades de investimento na economia brasileira, juntamente com medidas para melhorar o

    investimento de longo prazo, devem contribuir para o aumento contnuo da participao da FormaoBruta de Capital Fixo (FBCF) no PIB, que dever atingir 20,4% em 2012.

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    2012*2011201020092008200720062005200420032002

    16,4 15,3 16,1 15,9 16,4 17,4 19,1 18,1 19,5 19,3 20,4

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    AtividadeEconmica

    Nove Maiores Projetos de Portos no Mundo* (US$ bilhes)

    Dados em: US$ bilhes

    * Em ase nal de preparao ouem andamento

    Fonte:CG-LA, Anurio Exame

    2011-2012

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Brasil se destaca em investimentos porturios

    O Brasil tem dois dos maiores projetos de investimento em portos de todo o mundo: a expanso do Porto de

    Santos e a construo do Porto do Au, no Rio de Janeiro, o maior investimento da Amrica Latina neste setor.

    Expanso do Porto de SoharOm

    Superporto do Au (RJ)BrasilExpanso do Porto Ras Laan

    Catar

    Porto London GatewayReino Unido

    Expanso do Porto de Santos (SP)Brasil

    Dragagem do Rio YangtzeChina

    Expanso do Porto de RoterdHolanda

    Expanso do Canal do PanamPanam

    Porto YangshanChina 8,0

    6,5

    4,0

    3,6

    2,9

    2,5

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    AtividadeEconmica

    Dez Maiores Projetos no Setor de Petrleo e Gs do Mundo* (US$ bilhes)

    Dados em: US$ bilhes

    * Em ase nal de preparao ouem andamento

    Fonte:CG-LA, Anurio Exame

    2011-2013

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Investimentos nos setores de Petrleo e Gs

    Os investimentos da Petrobras na criao de plataormas de petrleo e navios-plataormas tambm so

    destaques nos setores de Petrleo e Gs. Juntos, somam US$ 40 bilhes.

    Campo de gs AbadiIndonsia

    Gasoduto NabuccoTurquiaNavios - Plataformas da Petrobras (ES-RJ-SP)Brasil

    Gasoduto TranssaarianoNigria

    Oleoduto Keystone XLCanad

    Plataformas da Petrobras (RJ-ES-SP)Brasil

    Campo de gs IchthysAustrlia

    Campo de gs WheatstoneAustrlia

    Campo de gs PilbaraAustrliaCampo de gs GorgonAustrlia 44,0

    35,0

    30,0

    30,0

    25,0

    20,0

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    15,011,3

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    AtividadeEconmica

    Quinze Maiores Projetos no Setor de Energia Eltrica do Mundo* (US$ bilhes)

    Dados em: US$ bilhes

    * Em ase nal de preparao ouem andamento

    Fonte:CG-LA, Anurio Exame

    2011-2014

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Investimentos expressivos no setor de energia eltrica

    O setor de energia tambm prioridade para o governo brasileiro. Entre os quinze maiores projetos do setor

    no mundo, seis esto localizados no Brasil, com nase na construo da usina Belo Monte. Ver tambm omapa de investimentos no setor de energia na Seo Especial desta publicao.

    Campo elico Jiuquan

    Hidreltrica Teles Pires (MT-PA)

    Hidreltrica Pescadero

    Termeltrica MundraUsina nuclear Angra 3

    Hidreltrica de Xiangjiaba

    Hidreltrica Romaine

    Hidreltrica de Pace River

    Hidreltrica de Xiluodu

    Hidreltrica de Jirau (RO)

    Hidreltrica de Santo Antnio (RO)

    Usina nuclear de Yangjiang

    Transmisso Green Power Express

    Hidreltrica So Luiz do Tapajs (PA)

    Hidreltrica de Belo Monte (PA)18,2

    16,0

    12,6

    12,0

    10,2

    10,0

    8,2

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    6,6

    6,5

    6,3

    6,34,2

    3,0

    2,5BrasilColmbia

    ndiaBrasil

    ChinaCanadCanadChinaBrasilBrasilChinaEUA

    BrasilBrasilChina

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    AtividadeEconmica

    Dezesseis Maiores Projetos em Transportes do Mundo* (US$ bilhes)

    Dados em: US$ bilhes

    * Em ase nal de preparao ouem andamento

    Fonte:CG-LA, Anurio Exame

    2011-2015

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Brasil dispe de amplo programa de investimentos em transporte

    Entre os 16 maiores projetos de investimento relacionados ao setor de transporte no mundo, quatro deles

    esto no Brasil: dois relacionam-se com a expanso da rede erroviria, um com o sistema de metr e outrocom a construo de estradas em todo o pas.

    Ferrovia Transnordestina (CE-PE-PI)BrasilRodoanel de Ho Chi Minh CityVietnTrecho Norte do RodoanelBrasil

    Ferrovia subterrnea do rio HauVietn

    Linha 5 do metr paulistanoBrasilTrem Xangai-HangzhouChina

    Ponte Detroit River InternationalEUAFerrovia Nha TrangVietn

    Ferrovia Norte-Sul (GO-MA-MG-MS-PA-SP-TO)BrasilTransporte Ferrovirio (Colorado)EUA

    Ferrovia Kuala Lumpur-Vale KlangMalsiaPonte Hong Kong-Zhuhai-MacauChinaFerrovia Harbin-DalianChinaModernizao do Aeroporto OHareEUANovo Aeroporto KunmingChina 23,1

    15,0

    14,0

    10,7

    10,3

    6,9

    6,7

    5,7

    5,3

    5,0

    4,3

    4,03,8

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    AtividadeEconmica

    Concesso de Aeroportos: Investimentos Planejados (R$)

    Dados em: R$

    Fonte:STN/Ministrio da Fazenda

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Concesses de aeroportos geram mais investimentos para o setor

    O total de investimentos programados para o setor aeroporturio no Brasil soma aproximadamente R$ 3

    bilhes, considerando-se apenas as concesses dos aeroportos de Braslia, Guarulhos e Viracopos. O sistemade licenciamento importante para a iniciativa privada contribuir para o crescimento do setor.

    GuarulhosAmpliao do terminal depassageiros, ptio, sistemavirio e embarque.

    2012 - 2014

    R$ 627 milhes

    2012 - 2014

    R$ 1,38 bilho

    2012 - 2014

    R$ 873 milhes

    Construo do terceiroterminal, expanso doembarque e construoda pista de txi.

    ViracoposConstruo do terminal(1 fase) e expanso doembarque.

    Braslia

    Investimentos Planejados: R$ 3 bilhes

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    AtividadeEco

    nmica

    Investimentos para a Copa do Mundo 2014 (R$ bilhes)

    Dados em: R$ bilhes

    Fonte:Ministrio dos Esportes

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Investimentos para a Copa do Mundo de 2014 em ritmo acelerado

    O Brasil realiza investimentos em vrios setores, incluindo esportes. Um total de R$ 33 bilhes oram

    alocados na implementao da inraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. A maioria dirigida para oprojetos na rea de transportes, dos quais R$ 11,6 bilhes so destinados para a mobilidade urbana e R$5,5 bilhes para portos e aeroportos.

    Total

    Hotelaria

    Segurana e Sade

    Telecom e energia

    Total Infra Civil

    Portos e Aeroportos

    Mobilidade Urbana

    Estdios 5,7

    11,6

    5,5

    22,8

    3,8

    4,6

    1,9

    33,1

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    Mi i i

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    AtividadeEco

    nmica

    Programa Minha Casa, Minha Vida: Unidades Construdas e Investimentos Planejados (R$ bilhes)

    MetaContratado

    Dados em: R$ bilhes

    Fonte:Caixa Econmica Federal

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Minha Casa, Minha Vida investir R$ 143 bilhes at 2014

    O programa Minha Casa, Minha Vida j beneciou 1 milho de lares. Para a segunda ase do programa

    (2011-2014), o objetivo construir 2,6 milhes de unidades, com investimentos previstos para um total deR$ 143 bilhes.

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    201420132012201120102009

    15,5 39,6 32,8 7,9

    29,1

    36,6 36,6

    Minha Casa, Minha Vida 2Investimento Total = R$ 143 bi

    2,6 milhes de unidades

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    Ministrioento

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    AtividadeEco

    nmica

    PAC: Valores Nominais Contratados (R$ bilhes)

    Dados em: R$ bilhes

    * LOA 2012

    Fonte:Ministrio do Planejamento

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Investimentos do PAC continuam crescendo em 2012

    Os montantes atribudos aos PAC (Programa de Acelerao do Crescimento) aumentaram signicativamente,

    atingindo R$ 35,4 bilhes em 2011. Isso representa crescimento de quase 20%, quando comparado a 2010,e expanso de 121,3% entre 2007 e 2011. Em consonncia com o modelo de crescimento econmicobaseado em investimentos, estima-se expanso de 20,3% para 2012, atingindo R$ 42,6 bilhes.

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    2012*20112010200920082007

    16,0 17,0 27,1 29,7 35,4 42,6

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    Ministrio

    mento

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    AtividadeEco

    nmica

    PAC 2 (R$ bilhes)

    Dados em: R$ bilhes

    Fonte:Ministrio do Planejamento

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Programa de Acelerao do Crescimento em detalhe

    A segunda etapa do Programa de Acelerao do Crescimento (PAC 2) visa ornecer inraestrutura por meio

    de investimentos de cerca de R$ 1 trilho no perodo de 2011 a 2014. Cerca de 50% do total de investimentosencontra-se direcionado para o setor de energia e 30% para o programa de habitao Minha Casa, MinhaVida. Investimentos nos setores de energia e transporte j esto previstos a par tir de 2014.

    PAC 2

    Eixos 2011-2014 Ps-2014 Total

    PAC Comunidade Cidad 23,0 23,0

    PAC gua e Luz para Todos 30,6 30,6

    PAC Cidade Melhor 57,1 57,1

    PAC Transportes 104,5 4,5 109,0

    PAC Minha Casa, Minha Vida 278,2 278,2

    PAC Energia 461,6 626,9 1.088,5

    Total 955,0 631,4 1.586,4

    Inve

    stim

    e

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    Economia Brasileira em

    PERSPECTIVA

    Ministrio da

    Fazenda

    Emprego eRenda

    Ministrio

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    Apesar do ritmo moderado da atividade econmica em 2011, o mercado de trabalho manteve-se robusto, comdestaque para o declnio na taxa mdia anual de desemprego para 6,0%.

    Sabe-se que as alteraes na atividade no mercado de trabalho ocorrem com certo intervalo de tempo em relao smudanas na produo, porm dados recentes no mostraram sinais desavorveis na margem. Segundo o IBGE, ataxa de desemprego registrada oi de 5,7% em evereiro de 2012, baixa recorde para o ms. A situao bem melhordo que a do mercado de trabalho nas maiores economias do mundo.

    O governo brasileiro concentra-se na promoo do crescimento com incluso social e produtiva. O aumento dastranserncias do programa Bolsa Famlia desempenha importante papel e torna-se parte do Plano Brasil semMisria, que visa melhorar a renda e bem-estar dos mais pobres. O programa inclui ainda o acompanhamento das

    amlias e sua incluso na rede de segurana social.

    Mercado de trabalho brasileiro apresenta robustez

    Ministrio

    d F d

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    ndice de Gini (mdia mvel em 12 meses)

    Dados em: Mdia Mvelem 12 meses

    * Estimativas produzidas com

    base em dados do IBGE (PNAD,PME e Censo) PNAD ajustadopelo Censo e PMEs

    Fonte:FGV

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Desigualdade de renda diminui de orma consistente

    O ndice de Gini o menor desde a dcada de 1960 no Brasil. Como principais atores para a queda esta reduo da desigualdade na renda do trabalho e da desigualdade educacional, alm do aumento emprogramas sociais do Governo.

    0,46

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    0,64

    Jan 2012*2010*200920011990197919701960

    0,537 0,583 0,590 0,609 0,596 0,545 0,538 0,519

    Ministrio

    da Fazenda

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    Taxa de Pobreza (% da populao)

    Dados em: % da populao

    * Estimativas produzidas com

    base em dados do IBGE (PNAD,PME e Censo) PNAD ajustado peloCenso e PMEs

    Fonte:FGV

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Pobreza diminui 52% em oito anos

    Em termos de reduo de pobreza, o Brasil cumpriu antecipadamente em apenas oito anos a meta domilnio, de 25 anos, estabelecida pela ONU em 1990. De 2003 a 2014, estima-se que a pobreza tenhareduzido em quase 70%.

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    2014

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    *

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    *

    2011

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    2009

    2008

    2007

    2006

    2005

    2004

    2003

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    2001

    1999

    1998

    1997

    1996

    1995

    1993

    1992

    35,0

    35,0

    28,6

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    28,4

    26,9

    28,7

    27,5

    26,7

    28,1

    25,4

    22,8

    19,3

    18,3

    16,0

    15,3

    13,7

    12,9

    10,9

    9,6

    8,6

    Queda Esperada

    de 69,4%

    Ministrio

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    Mdia do Crescimento da Renda per Capita (2001 a 2009)

    Dados em: Taxa de crescimentomdio da renda domiciliarper capita por dcimos dadistribuio nos 8 anos(2001 a 2009)

    * Estimativas produzidas combase no PNAD de 2001 a 2009

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Crescimento econmico com distribuio de renda

    O crescimento econmico dos ltimos anos permite a todos os estratos de renda per capita amiliarregistrarem crescimento. Destaque-se o aumento de 7,2% na renda per capita amiliar dos que estodentro da aixa dos 10% mais pobres.

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    eiro

    7,2 6,3 5,9 5,4 4,9 4,6 4,0 3,3 2,5 1,4

    10% maispobres

    10% maisricos

    Mdia Nacional = 4,55

    Ministrio

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    EmpregoeRe

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    Programa Bolsa Famlia

    Bolsa Famlia (% do PIB)Bolsa Famlia (R$ bilhes)N de amlias (em milhes)

    Dados em: % do PIB, R$ bilhese milhes de amlias

    * Acumulado em 12 mesesat evereiro

    Fonte:MDS

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Bolsa Famlia reduz desigualdade de renda

    O Bolsa Famlia reconhecido como um dos mais ecientes programas para reduzir a pobreza, seja devidoao oco nos segmentos de renda mais baixa, seja aos condicionantes para o seu recebimento por partedos beneciados: matrcula dos lhos nas escolas pblicas, realizao de check-ups mdicos regulares e atomada de vacinas. Com custo relativamente baixo, o programa contribui signicativamente para a reduoda desigualdade de renda, tendo beneciado 13,4 milhes de amlias no ms de evereiro de 2012.

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    2012*201120102009200820072006200520040

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    0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4

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    EmpregoeRe

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    Desenvolvimento Recente dos Indicadores de Pobreza e Desigualdade de Renda

    Jan 2011-Jan 2012Mai 2010-Mai 2011Mai 2009-Mai 2010Mai 2008-Mai 2009Mai 2002-Mai 2008

    Dados em: %, mdia mvelem 12 meses

    * Baseado em dadosda PME (IBGE)

    Fonte:FGV

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Aumento do bem-estar pode ser visto em vrios indicadores

    Em anos recentes, houve melhora nos indicadores de pobreza, renda e desigualdade. Mais recentemente,em janeiro de 2012, a renda cresceu 2,7%, quando comparada ao mesmo ms do ano anterior, enquantoque a taxa de pobreza e o ndice de Gini reduziram 2,1% e 7,9%, respectivamente.

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    Pobrezandice de GiniRenda Mdia

    2,7

    -2,1 -7,9

    6,1

    -1,2-11,7

    4,6

    -1,9 -8,8

    0,5 0,3 2,12,7

    -1,5 -7,5

    Ministrio

    da Fazenda

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    EmpregoeRe

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    Evoluo Real do Salrio Mnimo

    Dados em: R$, mdia anuala preos de janeiro de 2012

    * Mdia dos ltimos 12 meses at

    janeiro de 2012, Salrio MnimoNominal: R$ 622 em janeirode 2012

    Fonte:IPEA

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Salrio mnimo real cresceu mais de 50% desde 2003

    A acelerao do crescimento nos ltimos anos causou expanso signicativa da renda per capita. Comoresultado da poltica de valorizao implementada pelo Governo, o valor do salrio mnimo apresentouaumento ainda mais signicativo, crescendo, em termos reais, 57,5% de 2004 a 2012. O reajuste de 14%em termos nominais do salrio mnimo, que passou de R$ 545 para R$ 622, injetar mais de R$ 50 bilhesno nosso mercado interno.

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    2012

    *

    2011

    2010

    2009

    2008

    2007

    2006

    2005

    2004

    2003

    2002

    2001

    2000

    1999

    1998

    1997

    1996

    1995

    273,8

    285,6

    292,9

    304,6

    307,4

    318,0

    346,9

    355,7

    358,2

    371,5

    397,4

    453,2

    480,6

    495,4

    531,2

    559,4

    559,9

    564,2

    57,5%

    30,8%

    Ministrio

    da Fazenda

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    EmpregoeRe

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    Populao Brasileira por Classes Sociais* (milhes de pessoas)

    Classes A e BClasse CClasses D e E

    Dados em: milhes de pessoas

    * Baseado em dados da PNAD(IBGE)

    Fonte:FGV

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Um pas de classe mdia

    Com a melhoria da distribuio de renda, as classes D e E passam a decrescer, dando lugar a uma crescenteclasse mdia com dierentes gostos e preerncias. A classe mdia brasileira alcanou 105,5 milhes depessoas em 2011, equivalente a 55% da populao. Tal aumento permitir crescimento do consumo maisestvel e consistente no uturo.

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    2011200319951993

    92,983,3

    96,263,6

    45,6 55,4

    65,9105,5

    8,812,9

    13,322,5

    55% da

    populao

    Ministrio

    da FazendaBaixa taxa de desemprego como consequncia de

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    EmpregoeRe

    nda

    Taxa de Desemprego (% da populao economicamente ativa)

    Dados em: % da populaoeconomicamente ativa

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Baixa taxa de desemprego como consequncia deconsistente criao de empregos

    Mesmo em cenrio de menor crescimento da economia, o mercado de trabalho apresentou dinamismoacentuado em 2011, refetido principalmente no declnio da desocupao, que atingiu 4,7% em dezembrode 2011. O dado reerente ao ms de evereiro de 2012 mostra a continuidade do processo com a taxa dedesemprego atingindo 5,7%, a menor taxa da srie para o ms citado.

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    Ministrio

    da Fazenda

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    EmpregoeRe

    nda

    Desemprego Regional (% da populao economicamente ativa)

    SalvadorRecieSo PauloRio de JaneiroBelo HorizontePorto Alegre

    Dados em: % da populao

    economicamente ativa* Mdia mvel em 12 meses

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Comportamento da taxa de desemprego regional

    Dados recentes quanto ao desemprego regional conrmam que a maior parte das reas metropolitanasalcanou seus menores nveis de desocupao para o ms de evereiro. Destaquem-se as taxas de desempregoem Porto Alegre (4,4%) e Belo Horizonte (4,7%), nveis compatveis com o dos pases desenvolvidos antesda ecloso da crise nanceira internacional.

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    4,44,75,36,16,2

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    EmpregoeRenda

    Proporo das Pessoas com 10 Anos ou mais de Educao* (%)

    Dados em: %, mdia mvelem 12 meses

    * Com algum treinamento dequalicao prossional

    Fonte:FGV

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Aumento do nmero de indivduos com qualifcao profssional

    O aumento do nmero de indivduos com qualicao prossional um dos mais importantes atores paraa reduo da desigualdade de renda. O objetivo do Pronatec, programa abrangente de qualicao da mo-

    de-obra, o de qualicar oito milhes de trabalhadores e construir cerca de 400 escolas tcnicas at 2014. Amelhoria na educao tambm pode ser percebida pelo aumento no nmero de pessoas qualicadas, que,entre 2009 e 2012, aumentou de 21,6% para 24, 9% da populao em idade ativa.

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    24,9

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    Ministrio

    da Fazenda

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    EmpregoeRenda

    Taxa de Formalizao (%)

    Populao Ocupada comCarteira em relao Populao OcupadaContribuintes para PrevidnciaSocial em qualquer trabalhoem relao PopulaoOcupada

    Dados em: %

    * Mdia mvel em 12 meses atjaneiro de 2012

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Taxa de ormalizao crescendo de maneira estvel

    Uma melhora qualitativa do emprego no Brasil pode ser constatada pelo aumento do grau de ormalizaodo mercado de trabalho. Segundo o IBGE, a proporo de pessoas ocupadas com carteira assinada em

    relao ao contingente de ocupados saltou para 53,3% em 2012 (ltimos 12 meses at evereiro). Nomesmo sentido, a proporo de contribuintes para a previdncia social em relao populao ocupadaatingiu 71,4% na mesma base de comparao.

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    63,0

    60,1

    60,1

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    66,1

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    71,9

    71,4

    45,5

    43,5

    43,8

    45,5

    46,1

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    49,2

    49,3

    51,6

    53,6

    53,3

    Ministrio

    da Fazenda

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    50

    EconomiaVerde|Ano

    2

    012

    EmpregoeRenda

    Gerao Lquida de Empregos Setor Privado** (milhares de postos de trabalho)

    Dados em: milhares de postosde trabalho

    * Acumulado em 12 mesesat janeiro

    ** No inclui inormaesdeclaradas ora do prazo

    Fonte:Ministrio do Trabalho e Emprego

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Gerao de empregos no Brasil

    Fruto do otimismo empresarial em relao aos undamentos econmicos da economia brasileira, o CAGEDregistrou gerao de 1,4 milho de empregos celetistas nos ltimos 12 meses at janeiro de 2012. De 2003

    a 2011, mais de 12 milhes de empregos oram criados no Brasil, desconsiderando-se as contrataes dosetor pblico.

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

    2012*201120102009200820072006200520042003

    645

    1.5

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    29

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    17

    1.4

    52

    995

    2.1

    37

    1.5

    66

    1.4

    03

    GERAO DE EMPREGOS CELETISTAS(2003-2011)12,7 milhes

    Ministrio

    da Fazenda

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2

    012

    EmpregoeRenda

    Populao Ocupada por Nvel Educacional (% do total)

    20032011

    Dados em: % do total

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Mais educao signifca aumento de produtividade

    O aumento dos nveis de escolaridade da populao empregada abre espao para o aumento daprodutividade, reduo de custos de produo, aumento dos salrios e lucratividade das empresas. Em

    2003, a populao ocupada com 11 ou mais anos de estudo respondia por 46,7% do total; em 2011, essepercentual subiu para 60,7%.

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    8a10

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    4a7an

    os

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    o

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    deestud

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    Sem

    instru

    oecom

    men

    osde1an

    o

    deestud

    o

    1,6 3,4 17,3 17,0 60,73,0 6,3 24,7 19,1 46,7

    Ministrio

    da Fazenda

    E

    d d d l

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2012

    EmpregoeRenda

    Despesas do Governo com Educao e Sade* (R$ bilhes)

    Gastos com Educao

    Gastos com Sade

    Dados em: R$ bilhes

    * Inclui gastos da Unio mais astranserncias de Estados paraMunicpios

    ** Acumulado em 12 meses atjaneiro de 2012

    Fonte:STN/MF e LOA 2012

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Gastos com educao e sade aumentam consideravelmente

    Educao e Sade so prioridades em termos de poltica social no Brasil. O total de gastos em Educaocresceu de R$ 18,7 bilhes, em 2002, para valor estimado em R$ 68,6 bilhes para o ano de 2012 (aumento

    de 267%). No mesmo perodo, gastos em termos reais em Sade cresceram 137%, de R$ 36 bilhes, em2002, para projetados R$ 85,4 bilhes para 2012.

    0

    20

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    2012

    **

    2011

    2010

    2009

    2008

    2007

    2006

    2005

    2004

    2003

    2002

    36,0

    36,2

    42,0

    44,8

    47,5

    52,9

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    63,9

    66,4

    73,1

    85,4

    18,7

    19,0

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    19,9

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    25,3

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    37,0

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    54,6

    68,6

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    Economia Brasileira em

    PERSPECTIVA

    Ministrio da

    Fazenda

    Infao

    Ministrio

    da Fazenda

    II b t l

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2012

    nfao

    Em 2011, a infao no Brasil teve dois momentos cruciais. O primeiro oi entre janeiro e maio e registrou 0,8% devariao mdia mensal. A presso veio sobretudo de atores externos, como choques de preos de commodities que

    ocorreram entre o nal de 2010 e incio de 2011. Por outro lado, de maio a dezembro de 2011, a infao comeou adeclinar consideravelmente, registrando mdia mensal de 0,4% e encerrando o ano em 6,5%, na meta.

    A trajetria de declnio continuou ao longo do primeiro trimestre de 2012. A infao medida pela variao do IPCAacumulada nos ltimos 12 meses caiu de 7,31% para 5,24%, entre outubro de 2011 e maro de 2012. A infao demaro de 2012 oi de 0,21%, bem abaixo das expectativas de mercado. Alm disso, cabe notar a ausncia de pressesadvindas dos preos administrados, especialmente das tarias de nibus urbanos e de ornecimento de energia eltricaresidencial, o que deve contribuir para manter as taxas de infao em nveis reduzidos em 2012. De acordo com oRelatrio de Infao do Banco Central do Brasil (maro de 2012), a projeo de infao para de 2012 de 4,4%.

    Inao sob controle

    Ministrio

    da Fazenda

    InInao dentro do inter alo das metas

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2012

    nfao

    Infao: IPCA (% a.a.)

    Infao IPCALimite SuperiorCentro da MetaLimite Inerior

    Dados em: % anual

    * Relatrio de Infao do BancoCentral do Brasil (maro de 2012)

    Fonte:IBGE e Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Inao dentro do intervalo das metas

    Pelo stimo ano consecutivo, a infao mantm-se dentro do intervalo estabelecido pelo regime de metas.As presses sobre os preos se dissiparam e a taxa acumulada em 12 meses comeou a recuar a partir de

    outubro. De acordo com projees do Banco Central*, a variao do IPCA dever car em 4,4% em 2012,ligeiramente abaixo do centro da meta (4,5%).

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    2

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    6

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    2012

    *

    2011

    2010

    2009

    2008

    2007

    2006

    2005

    2004

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    2001

    2000

    1999

    LimiteSuperior

    LimiteInferior

    Meta deInao

    IPCA

    3,18,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 4,4

    Ministrio

    da Fazenda

    InIPCA: patamar inacionrio em declnio

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

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    nfao

    Infao: IPCA (% a.m.)

    Infao Mdia

    Infao IPCADados em: % mensal

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    IPCA: patamar inacionrio em declnio

    O incio de 2011 registrou elevado patamar infacionrio, em grande medida decorrente da elevao dopreo de commodities a partir do ltimo trimestre de 2010. Esta presso esvaziou-se durante o ano, com o

    segundo semestre registrando patamar signicativamente mais baixo nos resultados do IPCA, tendnciaque dever se manter em 2012. A infao de maro oi de apenas 0,21%. Alm de ser o menor valor desdejulho de 2011, veio abaixo das expectativas de mercado.

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    Mar

    2012

    Fev2

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    2011

    Abr2

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    Mar

    2011

    Fev2

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    Out2

    010

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    1

    Mdia = 0,77%

    Mdia = 0,40%

    Ministrio

    da Fazenda

    InInao baixa no incio de 2012

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

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    nfao

    Infao: IPCA (% a.m.)

    20102011

    2012Dados em: % mensal

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Inao baixa no incio de 2012

    A taxa de variao mensal do IPCA apresenta nveis ineriores em relao aos resultados vericados noincio dos dois anos anteriores. Isto decorre, sobretudo, do recuo vericado nos preos de alimentos e

    nos preos monitorados.

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    DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

    0,21

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    Ministrio

    da Fazenda

    InInao de alimentos em retrao

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

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    nfao

    Infao IPCA: Preos de Alimentos (% a.m.)

    20102011

    2012Dados em: % mensal

    Fonte:IBGE

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Inao de alimentos em retrao

    A despeito das presses registradas no ltimo trimestre de 2011, tanto do componente de AlimentaoFora do Domiclio quanto do item Carnes, as variaes mensais nos ltimos meses do ano oram bem abaixo

    daquelas vericadas em 2010. A retrao destes componentes no primeiro trimestre de 2012 garante amanuteno das taxas mensais em patamares ineriores aos registrados nos ltimos anos.

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    DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

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    Ministrio

    da Fazenda

    InInao acumulada segue em trajetria de desacelerao

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

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    fao

    Infao IPCA: ndice Cheio, Preos Livres e Preos Monitorados (% acum. 12 m.)

    IPCA: ndice CheioPreos LivresPreos Monitorados

    Dados em: % acumuladoem 12 meses

    Fonte:IBGE e Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Inao acumulada segue em trajetria de desacelerao

    A infao acumulada em 12 meses registra retrao desde outubro do ano passado, infuenciada tantopela trajetria dos preos livres (5,61% em maro de 2012), quanto dos preos monitorados (4,22%). Essa

    tendncia permanecer no decorrer de 2012.

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    Mar

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    4,22

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    Ministrio

    da Fazenda

    InfExpectativa de queda da inao ao consumidor nos prximos meses

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

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    Infao IPCA: Dados Eetivos e Expectativas (% acum. 12 m.)

    Dados em: % acumuladoem 12 meses

    * Dados eetivos at marode 2012. Expectativas paradezembro de 2012 segundoRelatrio de Infao do BancoCentral do Brasil (maro de 2012)

    Fonte:IBGE e Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Expectativa de queda da inao ao consumidor nos prximos meses

    Nos 12 meses at maro de 2012, o IPCA variou 5,24%, ante variao de 5,85% at evereiro. Seguindoa tendncia de declnio iniciada em outubro de 2011, as expectativas* para a infao apontam para a

    continuidade da queda at atingir 4,4% no nal do ano de acordo com o Banco Central do Brasil.

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    Dec201

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    Ministrio

    da Fazenda

    InfIGP-M em trajetria de desacelerao

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

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    Infao: IGP-M e Componentes (% acum. 12 m.)

    IGP-MIPA-MINCC-M

    IPC-M

    Dados em: %acumulado em 12 meses

    Fonte:FGV

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    IGP M em trajetria de desacelerao

    O IGP-M acumulado em 12 meses tem mantido trajetria de desacelerao desde o incio de 2011,chegando a 3,23% em maro deste ano. Essa dinmica deve-se ao comportamento dos preos ao produtor

    (IPA), especialmente dos produtos agropecurios, mas tambm dos produtos industriais, e tender a aetaros preos ao consumidor para baixo. A estabilidade de preos dos bens durveis tambm deve contribuirpara essa tendncia.

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    Jul2

    009

    3,23

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    5,47

    Ministrio

    da Fazenda

    InfPreos ao produtor caem, seguindo os preos de commodities

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

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    fao

    Infao: IPA-M (% acum. 12 m.)

    IPA-MIPA-M Produtos AgrcolasIPA-M Produtos Industriais

    Dados em: %acumulado em 12 meses

    Fonte:FGV

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Preos ao produtor caem, seguindo os preos de commodities

    Os preos no atacado apresentam trajetria de declnio no acumulado em 12 meses, puxados pelosprodutos agropecurios, em defao (-0,45%), e por produtos industrializados. A trajetria acompanha o

    movimento de acomodao dos preos de commodities no mercado internacional.

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  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    Economia Brasileira em

    PERSPECTIVA

    Ministrio da

    Fazenda

    Juros e Crdito

    Ministrio

    da Fazenda

    JuroExpanso do crdito em linha com o grau de desenvolvimento do pas

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2012

    oseCrdito

    A anlise da evoluo do crdito no Brasil nos dois primeiros meses de 2012 mostra ligeira reduo no ritmo de expansodo volume contratado. O crdito como proporo do PIB atingiu 48,8% em evereiro de 2012, contra 49,1% registrados

    em dezembro de 2011. Parte da desacelerao pode ser explicada pelo aumento da inadimplncia, que contribuiu paraa diminuio da oerta pelos bancos. Esta queda tambm refete aes de poltica monetria e das medidas macro-prudenciais introduzidas ao longo de 2011.

    No entanto, na comparao com evereiro de 2011, o crdito como percentagem do PIB aumentou 3,7 p.p. O crditoa empresas e os emprstimos a pessoas sicas aumentaram 14,6% e 20,4%, respectivamente, quando comparados aevereiro de 2011, o que condizente com a expanso moderada da atividade econmica. O declnio continuado dastaxas de juros, juntamente com a evoluo positiva na criao de empregos ormais, deve impulsionar o crescimentodas operaes de crdito durante 2012, particularmente na segunda metade do ano.

    p g p

    Ministrio

    da Fazenda

    JuroJuros reais e nominais

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    65

    EconomiaVerde|Ano

    2012

    oseCrdito

    Taxa Selic-Meta e Taxa Real de Juros ex-ante* (% a.a.)

    Meta da taxa de juros SelicTaxa de juros real ex-ante

    Dados em: % anual

    * Defator: Expectativa deinfao 12 meses rente

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Aps ciclo ascendente das taxas de juros, o Banco Central do Brasil reduziu a taxa bsica de juros (Selic) em2,75 p.p., para 9,75% a.a., a ritmo de cortes de 50 pontos-base em agosto, outubro e novembro de 2011

    e janeiro de 2012, juntamente com reduo adicional de 75 pontos-base em maro de 2012. A decisolevou em considerao os undamentos macroeconmicos e a deteriorao do cenrio externo. Em marode 2012, a taxa de juros reais ex-ante atingiu 3,44%.

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    Abr2003

    Jul2002

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    Ministrio

    da Fazenda

    JuroEstrutura a termo das taxas de juros

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2012

    oseCrdito

    Estrutura a Termo das Taxas de Juros (% a.a.)

    Jan 2015Jan 2014Jan 2013

    Dados em: % anualFonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    No segundo semestre de 2011, houve queda generalizada das taxas dos contratos DI (depsitosinterbancrios), aps a deciso do Banco Central do Brasil de iniciar ciclo de reduo da taxa bsica de juros.

    O mercado espera aumento nas taxas de juros em 2013.

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    Ministrio

    da Fazenda

    JuroEspao para reduo dospreadbancrio para Pessoas Fsicas

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2012

    oseCrdito

    SpreadBancrio Pessoa Fsica (% a.a.)

    Taxa de Operao Ativa(aplicao)Taxa de Operao Passiva(captao)

    Dados em: % anual

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    O spread bancrio para pessoas sicas, embora ainda elevado em comparao com outras economias,permanece em nveis historicamente baixos. Nos ltimos seis anos, recuou 8 p.p. e atingiu 35,8 p.p em

    evereiro de 2012. Para o restante de 2012, a expectativa de continuidade da reduo do spreaddevido aociclo de queda dos juros e fexibilizao das medidas macro-prudenciais anunciadas em novembro de 2011.

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    9,57

    45,39

    Spread= 35,82

    Ministrio

    da Fazenda

    Juros

    Spreadbancrio para empresas

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    201

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    seCrdito

    SpreadBancrio Pessoa Jurdica (% a.a.)

    Taxa de Operao Ativa(aplicao)Taxa de Operao Passiva(captao)

    Dados em: % anual

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    O spreadbancrio para as empresas ainda se encontra em patamar historicamente elevado. Nos ltimosdois anos, teve ligeira queda de 0,2 p.p., em 2010, e de 0,4 p.p., em 2011. Em evereiro de 2012, houve

    aumento (0,8 p.p.) para 18,8%. O maior spreadincentiva captaes externas por empresas brasileiras comacesso aos mercados internacionais.

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    28,55

    Spread= 18,79

    Ministrio

    da Fazenda

    Juros

    Crescimento do prazo mdio do crdito

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    201

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    seCrdito

    Prazo Mdio das Operaes de Crdito (nmero de dias)

    Pessoa Fsica

    Pessoa Jurdica

    Dados em: n de dias

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Em evereiro de 2012, o prazo mdio das operaes de crdito para pessoas sicas aumentou 34 dias, de 563para 597 dias. Nos ltimos 6 anos, expandiu-se 308 dias, como resultado da evoluo avorvel no mercado

    de trabalho. No entanto, o prazo mdio no segmento de pessoa jurdica manteve-se ligeiramente estvel(404 dias) no incio de 2012.

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    Ministrio

    da Fazenda

    Juros

    Crdito bancrio a Pessoas Fsicas

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    seCrdito

    Crdito Bancrio a Pessoas Fsicas (% acumulado no perodo)

    201020112012

    Dados em: %acumulado no perodo

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    O saldo das operaes de crdito para pessoas sicas aumentou 1,9% nos dois primeiros meses de 2012,quando comparado a dezembro de 2011. O desempenho compatvel com ambiente de expanso moderada

    da atividade econmica. Destaque para as operaes de nanciamento imobilirio, que apresentaramcrescimento expressivo de 6,9% no mesmo perodo.

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    DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

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    14,7

    17,5

    19,1

    20,9

    1,3 2

    ,3

    4,2

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    10,0

    12,5

    14,8

    16,9

    19,6

    22,4

    Ministrio

    da Fazenda

    Juros

    Crdito bancrio para Pessoa Jurdica

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    201

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    seCrdito

    Crdito Bancrio para Pessoa Jurdica (% acumulado no perodo)

    201020112012

    Dados em: % acumuladono perodo

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Nos dois primeiros meses do ano, o crdito bancrio para empresas no repetiu o desempenho do mesmoperodo de 2011. A desacelerao condizente com a reduo da taxa de crescimento da atividade

    econmica observada nos ltimos 12 meses.

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    DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

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    17,4

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    ,9 1,4 2

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    15,8

    18,0

    19,2

    Ministrio

    da Fazenda

    Juros

    Mais desembolsos de crdito para pessoas sicas

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    201

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    eCrdito

    Mdia Diria de Concesses de Crdito Pessoa Fsica* (R$ bilhes, a preos de setembro de 2011)

    2009201020112012

    Dados em: R$ bilhes, a preosde setembro de 2011

    * Reere-se a crditosregulamentados pela Circular do

    Banco Central do Brasil n 3445,de 2009

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    A mdia diria das concesses de crdito para pessoas sicas tem demonstrado relativa estabilidade em2011. A fexibilizao da poltica monetria e as medidas de crdito tomadas no segundo semestre de 2011

    devem ter impacto maior sobre o montante total do crdito em 2012.

    2.5

    3,0

    3,5

    4,0

    4,5

    DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

    3,8

    3,4

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    3,6

    Ministrio

    da Fazenda

    Juros

    Moderao de desembolsos de crdito s empresas

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

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    eCrdito

    Mdia Diria de Concesses de Crdito Pessoa Jurdica* (R$ bilhes, a preos de evereiro de 2012)

    2009201020112012

    Dados em: R$ bilhes, a preosde evereiro de 2012

    * Reere-se a crditosregulamentados pela Circular do

    Banco Central do Brasil n 3445,de 2009

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    A mdia diria das concesses de crdito para pessoas jurdicas, a preos constantes, chegou a R$ 5,13bilhes nos primeiros dois meses, abaixo da mdia histrica (2009-2011). A pequena reduo condizente

    com a moderao da atividade econmica nos ltimos 12 meses.

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    DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

    5,475,495,81

    5,13

    Ministrio

    da Fazenda

    Jurose

    Inadimplncia continua dentro de nveis histricos

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    201

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    eCrdito

    Taxas de Inadimplncia (% do total)

    Pessoa FsicaPessoa Jurdica

    Dados em: % do totalFonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Houve reduo signicativa nas taxas de inadimplncia a partir de 2009 at 2011. Apesar do seu recenteaumento, as taxas de inadimplncia do crdito para o segmento Pessoa Fsica permaneceram na mdia

    histrica. Quanto ao segmento Pessoa Jurdica, este tambm se manteve estvel, em torno de 4% desdemeados de 2009.

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    4,1

    7,6

    Ministrio

    da Fazenda

    Jurose

    Espao para crescimento do crdito

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    201

    2

    eCrdito

    Crdito ao Setor Privado em 2010* (% do PIB)

    Dados em: % do PIB

    * Os dados divulgados pelo BancoMundial contemplam categoriasde ativos do setor nanceiroque no so considerados comocrdito ao setor privado peloBanco Central do Brasil

    ** Dado reerente a evereirode 2012, de acordo com ametodologia do Banco Centraldo Brasil

    Fonte:Banco Mundial e

    Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Apesar da recente expanso e do seu potencial de crescimento, o crdito interno ao setor privado no Brasilcontinua baixo, ao contrrio de outras economias. Na China e na rica do Sul, por exemplo, vai alm de

    120% do PIB. Assim, h espao para expanso nos prximos anos, o que vai acontecer de orma prudente esem aumento da tomada de riscos.

    2,09 5,88 1,54 48,46 105,743 7,76

    0

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    Brasil*

    *

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    a

    eCarib

    eR

    ssia

    ndi

    a

    Alem

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    Chin

    a

    Zona

    doE

    uro

    Lest

    eda

    sia

    fric

    adoS

    ul

    OCDE

    Jap

    oEU

    A

    202 169 162 145 136 134 130 108 49 45 44 44

    2515 48,9

    Ministrio

    da Fazenda

    Jurose

    Crdito direcionado na vanguarda da expanso creditcia

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    76

    EconomiaVerde|Ano

    2012

    eCrdito

    Operaes de Crdito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhes e % do PIB)

    % do PIB

    Direcionado (R$ bilhes)

    Livre (R$ bilhes)

    Dados em: R$ bilhes e

    % do PIB

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    O total do crdito no direcionado atingiu R$ 1,3 trilho em evereiro, com aumento anual de 15,0%. Ocrdito direcionado total, porm, teve expanso ainda mais robusta, totalizando R$ 732 bilhes, aumento

    anual de 21,5%.

    0

    500

    1.000

    1.500

    2.000

    2.500

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    12

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    Fev20

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    Fev20

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    04

    Fev20

    03

    147,4 161,7181,4

    202,7237,2

    279,4

    240,9 259,1 330,2 413,0 511,3 680,1 866,8

    362,3

    963,6

    472,7

    602,0

    1.132,9

    731,5

    1.303,3

    48,9%

    45,1%

    43,3%

    40,4%

    35,3%

    31,0%

    28,2%25,9%

    24,3%25,7%

    Ministrio

    da Fazenda

    Jurose

    Crescimento do crdito habitacional no Brasil

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2012

    eCrdito

    Crdito Habitacional (R$ bilhes)

    Crdito DesembolsadoCrdito Contratado

    Dados em: R$ bilhes

    * Estimativas da CaixaEconmica Federal

    Fonte:Caixa Econmica Federal

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    O crdito habitao no Brasil cresce consideravelmente desde 2003, e com mais destaque aps olanamento do programa Minha Casa, Minha Vida em 2009. Em 2014, os desembolsos previstos tero

    alcanado R$ 106,6 bilhes.

    0

    22

    44

    66

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    2014

    *

    2013

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    2012

    *

    2011

    2010

    2009

    2008

    2007

    2006

    2005

    2004

    2003

    4,1

    5,9 8,

    8 13,9

    20,7

    22,7

    4,2

    4,4

    7,1 1

    0,6

    11,7

    18,1

    46,5

    75,9

    80,1

    33,0

    55,8

    70,2

    84,3

    96,9

    106,6

    Ministrio

    da Fazenda

    Jurose

    Crdito habitao se destaca nos ltimos anos

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    78

    EconomiaVerde|Ano

    2012

    Crdito

    Operaes de Crdito para Pessoa Fsica (R$ bilhes)

    Emprstimos imobiliriosVarejoFolha de pagamento

    Dados em: R$ bilhes

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    O crdito habitao tem apresentado excelente desempenho nos ltimos anos. Nos ltimos 12 meses, omontante total alocado para nanciamento habitacional cresceu 39,7%, atingindo R$ 205,9 bilhes em

    janeiro de 2012, muito acima de outras modalidades.

    0

    50

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    150

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    Jan

    2012

    Jul2

    011

    Jan

    2011

    Jul2

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    Jan

    2010

    Jul2

    009

    Jan

    2009

    Jul2

    008

    Jan

    2008

    201,7

    205,9

    160,9

    Ministrio

    da Fazenda

    Jurose

    Recursos de fnanciamento ao setor imobilirio

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2012

    Crdito

    Crdito Habitacional: Fontes Principais de Recursos (R$ bilhes)

    Desembolsos 2010Desembolsos 2011

    Dados em: R$ bilhes

    * FAR: Fundo de ArrendamentoResidencial

    SBPE: Sistema Brasileiro dePoupana e Emprstimo

    Fonte:Caixa Econmica Federal

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    A expanso da oerta de novas moradias benecia milhes de brasileiros ao longo dos ltimos anos. OFundo de Garantia por Tempo de Servio (FGTS) - com desembolsos no valor de R$ 33,4 bilhes em 2011,

    em comparao com R$ 24,4 bilhes em 2010 - e a poupana, com aumento de cerca de R$ 5 bilhes entre2010 e 2011, oram as principais ontes de nanciamento.

    0

    10

    20

    30

    40

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    TotalSBPE*FGTSFAR*

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    TotalSBPE*FGTSFAR*

    6,

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    24,4

    25,5

    55,8 6,

    6

    33,4

    30,3

    70,2

    Ministrio

    da Fazenda

    Jurose

    Participao do BNDES no crdito total continua em nveis histricos

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    EconomiaVerde|Ano

    2012

    Crdito

    Sistema Financeiro Nacional: BNDES - Fevereiro de Cada Ano (% do total de crdito)

    Dados em: % do total de crdito

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    Nos dois primeiros meses de 2012, a participao do BNDES no crdito total atingiu 20,5%, em linha com amdia histrica entre 2000 e 2011.

    0

    5

    10

    15

    20

    25

    18,8

    21,2

    24,3

    23,8

    21,7

    19,9

    18,7

    16,9

    17,3

    20,2

    20,9

    20,5

    201

    2

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    1

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    200

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    4

    200

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    200

    2

    200

    1

    Ministrio

    da Fazenda

    JuroseC

    Bolsa de Valores com volume recorde de negcios

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    81

    EconomiaVerde|Ano

    2012

    Crdito

    Volume Transacionado na BM&F Bovespa (R$ bilhes)

    Dados em: R$ bilhes

    * Acumulado em 12 meses atevereiro de 2012

    Fonte:Banco Central do Brasil

    Elaborao:Ministrio da Fazenda

    O volume anual de negcios na BM&F Bovespa aumentou sistematicamente. Ao longo dos ltimos 10 anos,o crescimento mdio anual oi de 21,3%. Nos ltimos 12 meses, o volume alcanou a signicativa mdiadiria de R$ 1,63 bilho.

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    2012

    *

    2011

    2010

    2009

    2008

    2007

    2006

    2005

    2004

    2003

    2002

    2001

    2000

    1999

    1998

    1997

    1996

    307,5

    405,8

    597

    ,5

    1.1

    90,3

    1.3

    64,6

    1.2

    88,

    1

    1.5

    92,8

    1.6

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    1.6

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    2

    06,4

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    1

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    149,7

    13

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    06,1

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

    82/175

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    Economia Brasileira em

    PERSPECTIVA

    Ministrio da

    Fazenda

    PolticaFiscal

    Ministrio

    da Fazenda

    PolticaF

    Solidez na poltica fscal continua em 2012

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    84

    EconomiaVerde|Ano

    2012

    Fiscal

    O Governo trabalha diligentemente para cumprir os R$ 139,8 bilhes de meta de supervit primrio em 2012. Paratanto, oi anunciado contingenciamento de despesas da ordem de R$ 55 bilhes na reprogramao oramentria emevereiro sem, contudo, comprometer os investimentos e os recursos destinados s polticas sociais.

    Diante dos objetivos claramente estabelecidos, os primeiros resultados da poltica scal j mostram o sucesso docaminho escolhido. Nos dois primeiros meses do ano, o Governo Central atingiu supervit de R$ 25,6 bilhes, o querepresenta 91,2% da meta quadrimestral. Este resultado, somado ao dos Governos Regionais, levou o Setor Pblico asupervit primrio de R$ 35,5 bilhes, que representa 25,4% da meta do ano, superando a perormance de 2011, queapresentava 20,4% da meta bimestral cumprida no primeiro bimestre.

    Ministrio

    da Fazenda

    PolticaF

    Resultado primrio superior ao previsto

  • 8/2/2019 Economia Brasileira Em Perpectiva Mar Abr12

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    85

    EconomiaVerde|Ano

    2012

    Fiscal

    Resultado Primrio do Governo Central nos dois primeiros meses (R$ bilhes e % da meta scal)

    Supervit Primrio Realizadoem Jan-Fev de Cada Ano/

    Meta para Jan-Abr deCada AnoSupervit Primrio Realizadoem Jan-Fev de Cada Ano

    Dados em: R$ bilhes e % decumprimento da