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Economia Brasileira em PERSPECTIVA Ministério da Fazenda 15 Edição | Abril | 2012 a Seção Especial Economia Verde

Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

15 Edição | Abril | 2012a

Seção Especial

Economia V

erde

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

Atividade Econômica

Emprego e Renda

Inflação

Juros e Crédito

Política Fiscal

Setor Externo

Panorama Internacional

Seção Especial – Economia Verde

Anexo – Medidas de Políticas Industriais

Glossário

Índice

7

9

37

53

63

83

101

121

145

167

173

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NOTA

O relatório “Economia Brasileira em Perspectiva”, publicado pelo Ministério da Fazenda, consolida e atualiza as principais variáveis econômicas do Brasil. O documento é resultado do trabalho conjunto dos seguintes órgãos deste Ministério: Secretaria de Política Econômica (SPE), Secretaria do Tesouro Nacional (STN), Secretaria de Assuntos Internacionais (SAIN), Secretaria de Acompanhamento Econômico (SEAE) e Secretaria da Receita Federal do Brasil (RFB).Nesta edição, os dados estão atualizados até 9 de abril de 2012.

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

Desenvolvimento Sustentável e Crescimento

O Brasil tem demonstrado ser possível combinar crescimento econômico com inclusão social e sustentabilidade. O país se destaca por seu desempenho relacionado às questões ambientais, além de manter cerca de 70% de sua área com vegetação natural, 12% da água mundial de superfície e 30% das florestas tropicais remanescentes.

Além disso, o Brasil aumentou a produção agrícola baseada em ganhos de produtividade, com expansão de áreas protegidas, declínio das taxas de desmatamento na Amazônia e o avanço dos investimentos em atividades sustentáveis. O país continua a ser líder mundial em energias renováveis, com quase todos os carros novos da frota no país movidos à gasolina e a álcool. Essas ações demonstram o compromisso brasileiro em promover a sustentabilidade como elemento central da sua estratégia de desenvolvimento.

O foco nos investimentos como forma de aumentar a competitividade é também parte essencial da estratégia de desenvolvimento do país. Para os próximos anos, tem-se por objetivo principal o aumento contínuo da taxa de investimento até atingir cerca de 24% do PIB. Para fazer isso, o Brasil conta com investimentos provenientes dos setores público e privado.

Na segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2), cerca de R$ 1 trilhão está previsto para investimento em diversos setores, com ênfase em projetos de energia e no programa Minha Casa, Minha Vida. Parcerias público-privadas para financiar projetos relevantes também são incentivadas. Isto é importante na medida em que o País precisa investir em grandes projetos de infraestrutura em setores tais como telecomunicações, energia e transporte. Outra medida importante relaciona-se com os benefícios fiscais concedidos às debêntures emitidas com a finalidade de financiar projetos desta natureza.

O Governo lançou o Plano Brasil Maior, um plano contendo medidas relacionadas à política industrial. Dentre elas, destacam-se: benefícios fiscais relacionados à folha de pagamentos e a produtos industriais; política de compras governamentais, com prioridade para os bens produzidos no país, em especial, máquinas,

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Ministério da Fazenda

Sumário Executivo

equipamentos, fármacos e medicamentos; financiamento do comércio exterior; defesa comercial com operações que visam evitar fraudes e triangulações (circumvention); financiamento para a produção, investimento e inovação; e o novo regime automotivo, com incentivos para pesquisa, desenvolvimento e inovação.

O governo brasileiro também está com suas atenções redobradas às consequências do aumento da liquidez financeira global advindo de políticas monetárias expansionistas dos países avançados. Este “tsunami monetário, que visa a melhorar as condições econômicas nos EUA, Zona do Euro e Japão, de fato, colocou cerca de US$ 9 trilhões na economia mundial desde 2008.

Em suma, a condução da economia brasileira segue os princípios do desenvolvimento sustentável com inclusão social, inflação controlada e equilíbrio fiscal.

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Atividade Econômica

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

As medidas de estímulo adotadas a partir do segundo semestre de 2011, para acelerar o ritmo do crescimento, já surtem efeito no início de 2012. Após expansão de 1,3% e 0,5% em novembro e dezembro de 2011, na série ajustada sazonalmente, o comércio varejista cresceu 2,6% em janeiro de 2012. A produção industrial também registrou expansão de 1,3% em fevereiro 2012, comparado a janeiro. Esse crescimento deveu-se, em boa parte, à solidez do mercado de trabalho formal, ao ciclo de baixa da taxa básica de juros, iniciado em julho de 2011, e à disponibilidade da oferta de crédito, cujo saldo total atingiu 48,8% do PIB em janeiro de 2011.

O crescimento robusto da demanda doméstica, aliado a medidas de incentivo para o aumento da produtividade, induzirá a recuperação da indústria de transformação ao longo de 2012 e aquecerá ainda mais a atividade do setor de serviços. Assim, estima-se que a atividade econômica deva apresentar aceleração no primeiro e no segundo trimestre, de forma que, ao final de 2012, a expansão da economia esteja em seu ápice. Essa trajetória levará o PIB de 2012 a um crescimento mais forte do que o registrado em 2011.

Economia brasileira acelera o ritmo em 2012

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Crescimento do PIB (% a.a.)

Dados em: % anual

* Estimativas do Ministério da Fazenda

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Crescimento robusto nos próximos anos

O crescimento médio da economia brasileira aumentou desde o final da década de 1990, passando de 1,7% (entre 1998 e 2002), para crescimento médio estimado de 4,7% no período entre 2011 e 2014. A força do mercado interno, em conjunto com forte ênfase em investimentos como o principal motor do crescimento, são cruciais para tal expansão equilibrada.

2014*

2013*

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

1998

Média3,5%

Média4,6%

Média4,7%

CriseSoberana

PAC PAC

Crise FinanceiraInternacional

CriseAsiática

Crise Nasdaq

Média1,7%

0,0 0,3 4,3 1,3 2,7 1,1 5,7 3,2 4,0 6,1

-0,3

7,5 2,7 4,5 5,5 6,05,2

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12

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Crescimento: Oferta e Demanda (% a.a.)

2010 2011

Dados em: % anual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

O PIB sob a ótica da oferta e da demanda

Em 2011, o PIB brasileiro cresceu 2,7%. Do lado da demanda, o crescimento do investimento (4,7%) foi maior que o do consumo das famílias (4,1%), contribuindo para o aumento sustentável da capacidade produtiva.

0

5

10

15

20

25

FormaçãoBruta de

Capital Fixo

Consumodo Governo

Consumo dasFamílias

PIBServiçosIndústriaAgropecuária

Oferta Demanda

3,9

1,6 2,

7

2,7

4,1 1,9

4,7

6,3

10,4

5,5

7,5

6,9

4,2

21,3

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Decomposição do Crescimento do PIB - Demanda (% a.a.)

Demanda Líquida Externa Demanda Interna PIB

Dados em: % anual

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Relevância da demanda doméstica

A demanda interna permanece como o principal motor da expansão econômica. No entanto, houve queda na sua taxa de crescimento devido a medidas de política econômica destinadas a garantir crescimento de longo prazo equilibrado.

-3-2-10123456789

101112

7.5 6.9

10.3

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

-2.7

2.7

1.1

5.7

3.2

4.0

6.1

5.2

-0.3

7.5

2.72,7

1,1

5,7

3,24,0

6,15,2

-0,3

7,5

2,7

0,2 5,0 2,7 5,3 7,5 6,9 10,3 3,4-1,4 -1,4 -1,7 -2,7

-0,7-0,2

-0,1

-0,5

2,5

1,7

0,7

0,5

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Composição do Crescimento do PIB (%)

Dados em: %

* Nem todos os setores foram incluídos em Indústrias e Serviços

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

O crescimento econômico brasileiro em mais detalhes

Do ponto de vista da oferta, o crescimento do PIB no 4o trimestre de 2011 foi liderado pelo aumento de 0,9% na agricultura e de 0,6% no setor de serviços. A indústria contraiu -0,5%. Pelo lado da demanda, o consumo das famílias cresceu 1,1%, seguido pelo consumo da Administração Pública (0,4%) e pelos investimentos (0,2%).

Decomposição do Crescimento do PIB: 4T 2011 (%)Período de Comparação (%)

Trimestre Anterior3T 2011

Ano Anterior 4T 2010 2011/2010

Agropecuária 0,9 8,4 3,9Indústria -0,5 -0,4 1,6 Extrativa Mineral 1,8 3,8 3,2 Transformação -2,5 -3,1 0,1 Construção Civil 0,8 3,1 3,6Serviços 0,6 1,4 2,7 Comércio 0,7 1,3 3,4 Transporte, Armazenagem e Correio 0,1 1,4 2,8 Informação 0,6 4,6 4,9PIB (a preços de mercado) 0,3 1,4 2,7 Consumo das Famílias 1,1 2,1 4,1 Consumo da Administração Pública 0,4 1,3 1,9 Formação Bruta de Capital Fixo 0,2 2,0 4,7 Exportação de Bens e Serviços 1,9 3,7 4,5 Importação de Bens e Serviços 2,6 6,4 9,7

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índice de Atividade Econômica do Banco Central do Brasil

Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (2002=100)

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Estabilidade no início do ano...

O Índice de Atividade Econômica (IBC-Br), divulgado pelo Banco Central do Brasil, diminuiu 0,13% em janeiro vis-à-vis o mês de dezembro. A queda se deu principalmente por conta do declínio na produção industrial causado pelas fortes chuvas em Minas Gerais, influenciando a produção de minério de ferro, além de problemas com a produção de caminhões, uma vez que as fábricas tiveram de ser adaptadas para atender às novas normas ambientais.

90,0

97,5

105,0

112,5

120,0

127,5

135,0

142,5

150,0

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Jan 2003

140,73

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índice PMI (Purchasing Manager’s Index)

PMI Serviços PMI Manufaturas

Dados em: Índice

* Valores maiores que 50 indicam crescimento

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

...em conjunto com recuperação esperada no decorrer do ano

Dados recentes evidenciam melhoria nas condições de negócios para o setor industrial no Brasil. O índice PMI Manufaturas registrou 51,4 em fevereiro de 2012. Da mesma forma, com 57,1, o PMI Serviços mostra aumento na atividade do início de 2012.

30

40

50

60

Fev 2012

Nov 2011

Ago 2011

Mai 2011

Fev 2011

Nov 2010

Ago 2010

Mai 2010

Fev 2010

Nov 2009

Ago 2009

Mai 2009

Fev 2009

Nov 2008

Ago 2008

Mai 2008

51,4

57,1

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Volume de Vendas no Comércio Varejista (% acum. 12 meses)

PMC PMC Ampliada* PMC PMC Ampliada

Dados em: % acumulado em 12 meses até janeiro de 2012 e % mensal

* Incluindo veículos, motocicletas, partes e peças e materiais de construção

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Vendas no comércio varejista continuam crescendo em base mensal

No acumulado de 12 meses até janeiro de 2012, as vendas no varejo cresceram 6,6% e as do varejo ampliado obtiveram expansão de 6,4%. Em base mensal, as vendas ajustadas sazonalmente também obtiveram avanço. Em janeiro de 2012, cresceram 2,6% em relação ao mês anterior, a maior expansão desde o verificado em fevereiro de 2010.

6,6

6,4

0

2

4

6

8

10

12

14

Jan 2012

Set 2011

Mai 2011

Jan 2011

Set 2010

Mai 2010

Jan 2010

Set 2009

Mai 2009

Jan 2009

-0,5

0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

0,7

1,6

1,8

1,4

0,7

1,3

0,5

2,6

-0,2

0,0

Volume de Vendas no Comércio Varejista (% a.m.)

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Excesso de Estoque Geral da Indústria (% de empresas)

Dados em: % de empresas que declararam estoques excessivos, com ajuste sazonal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Estoque geral da indústria decrescendo

A indústria tem experimentado redução significativa no nível de estoques excedentes nos últimos meses. O número de indústrias que informaram estoques nessa condição diminuiu de 10,2%, em dezembro de 2011, para 5,7%, em fevereiro de 2012. Tal fato constitui-se indicativo de que a produção industrial está acelerando.

2

4

6

8

10

12

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

5,7

10,2

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índice de Produção Industrial

Dados em: número-índice, com ajuste sazonal (2002=100)

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Aumento da produção no setor industrial

Após decréscimo de 1,5% verificado em janeiro deste ano, a produção industrial apresentou recuperação de 1,3% em fevereiro. Destaque para os bens de capital, com crescimento mensal de 5,7%. Em relação a janeiro de 2012, dos 26 setores pesquisados, 17 apresentaram incremento na produção. Uma recuperação mais plena da atividade industrial é esperada para os próximos meses, à luz das recentes medidas de estímulo ao setor listadas no Plano Brasil Maior.

90

95

100

105

110

115

120

125

130

135

Fev 2012

Out 2011

Jun 2011

Fev 2011

Out 2010

Jun 2010

Fev 2010

Out 2009

Jun 2009

Fev 2009

Out 2008

Jun 2008

Fev 2008

Out 2007

Jun 2007

Fev 2007

126,8

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Nível de Utilização da Capacidade Instalada (%)

NUCI - CNI NUCI - FGV NUCI - FIESP*

Dados em: %, com ajuste sazonal

* Abrange apenas a indústria do Estado de São Paulo

Fonte: CNI, FGV e FIESPElaboração: Ministério da Fazenda

Utilização da capacidade instalada continua estável

O nível de utilização da capacidade instalada (NUCI) permanece estável nos primeiros meses de 2012. O indicador da FGV registrou, em fevereiro deste ano, 83,7%, o mesmo nível registrado no mês de janeiro. O indicador de utilização da Fiesp apresentou ligeiro incremento, 81,9% em fevereiro contra 81,8% no mês imediatamente anterior.

75

80

85

90

83,781,981,9

Fev 2012

Ago 2011

Fev 2011

Ago 2010

Fev 2010

Ago 2009

Fev 2009

Ago 2008

Fev 2008

Ago 2007

Fev 2007

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Índices de Confiança: Indústria e Consumidor (pontos, com ajuste sazonal)

Índice de Confiança do Consumidor Índice de Confiança da Indústria

Dados em: pontos, com ajuste sazonal

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Confiança na economia brasileira permanece alta

Após apresentar declínio no final de 2011, o Índice de Confiança do Consumidor cresceu de 119,4, em fevereiro, para 122,7 em março do corrente. O Índice de Confiança da Indústria, por sua vez, teve expansão de 102,5 para 103,0, no mesmo período. A retomada nos índices de confiança constitui sinal de que o ano de 2012 apresenta-se mais positivo para o setor industrial.

80

90

100

110

120

130

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

103,0

122,7

OtimistaPessimista

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Safra Brasileira de Grãos - Cereais, Leguminosas e Oleaginosas (milhões de toneladas)

Dados em: milhões de toneladas

Fonte: ConabElaboração: Ministério da Fazenda

Novo recorde de safra em 2011

A produção agrícola do Brasil atingiu, em 2011, o recorde de 163 milhões de toneladas de grãos, superando em 9,2% o percentual do ano anterior. O resultado consolida o Brasil como um dos principais celeiros do mundo.

50

100

150

200

2010/11

2009/10

2008/09

2007/08

2006/07

2005/06

2004/05

2003/04

2002/03

2001/02

96,8

123,2 119,1114,7

122,5131,8

144,1135,1

149,3

163,0

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Programação do Financiamento Rural (R$ bilhões)

Total Agricultura Familiar Agricultura Empresarial

Dados em: R$ bilhões

* Linhas de crédito rural não inclusas na agricultura familiar, nem na agricultura empresarial

Fonte: ConabElaboração: Ministério da Fazenda

Plano Safra fomenta dinamismo agropecuário

O Plano Agrícola e Pecuário 2011/2012 conta com recursos de R$123,2 bilhões, aumento de 6,2% em relação à safra passada. Deste total, R$107,2 bilhões são destinados à agricultura empresarial e R$16 bilhões à agricultura familiar. Os recursos serão destinados ao financiamento de operações de custeio, investimento, comercialização, subvenção ao prêmio de seguro rural e apoio à utilização de práticas agronômicas sustentáveis.

0

30

60

90

120

150

9.0

2011/12

2010/11

2009/10

2008/09

2007/08

2006/07*

2005/06*

2004/05

2003/04

2002/03

20,5 27,2 39,5 44,4 50,0 58,0 65,0 93,0 100,0 107,2

16,016,0

15,0

13,012,0

4,25,4

7,0 9,0 10,0 24,7

32,646,5 56,9 63,0

70,078,0

108,0116,0

123,2

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24

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Investimento - FBCF (% a.a.)

Dados em: %

Fonte: IGBEElaboração: Ministério da Fazenda

Investimento como o componente principal do crescimento

Enquanto em 2011 o crescimento do PIB atingiu 2,7%, os investimentos aumentaram em ritmo mais forte (4,7%), acima da expansão verificada no consumo das famílias (4,1%) e do Governo (1,9%), na mesma base de comparação. O ritmo de crescimento da economia é resultado de um conjunto de políticas tomadas pela administração pública no intuito de promover investimentos.

-10

-5

0

5

10

15

20

25

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

1997

4,7

Investimento

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25

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

FBCF - Composição Anual (% da FBCF)

Construção Máquinas e Equipamentos Outros

Dados em: % da FBCF

* Resultados preliminares calculados a partir das Contas Nacionais Trimestrais

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Combinação equilibrada entre componentes de investimento

A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) é composta principalmente por investimentos em construção e na compra de máquinas e equipamentos. Este último componente chegou a 52,4% da FBCF em 2011, e é o responsável pela média de 51,7% da FBCF desde 2009. A combinação equilibrada desses dois componentes deve sustentar o crescimento de longo prazo da economia.

0

20

40

60

80

100

2011*2010*2009

7,6 6,9 6,2

50,1 52,5 52,4

42,3 40,6 41,4

Investimento

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26

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Investimento - FBCF (% do PIB)

Dados em: % do PIB

* Estimativas do Ministério da Fazenda

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Aumento do investimento incentiva a economia doméstica

As oportunidades de investimento na economia brasileira, juntamente com medidas para melhorar o investimento de longo prazo, devem contribuir para o aumento contínuo da participação da Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) no PIB, que deverá atingir 20,4% em 2012.

0

5

10

15

20

25

2012*2011201020092008200720062005200420032002

16,4 15,3 16,1 15,9 16,4 17,4 19,1 18,1 19,5 19,3 20,4

Investimento

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27

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Nove Maiores Projetos de Portos no Mundo* (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões

* Em fase final de preparação ou em andamento

Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Brasil se destaca em investimentos portuários

O Brasil tem dois dos maiores projetos de investimento em portos de todo o mundo: a expansão do Porto de Santos e a construção do Porto do Açu, no Rio de Janeiro, o maior investimento da América Latina neste setor.

Expansão do Porto de SoharOmã

Superporto do Açu (RJ)Brasil

Expansão do Porto Ras La�anCatar

Porto London GatewayReino Unido

Expansão do Porto de Santos (SP)Brasil

Dragagem do Rio YangtzeChina

Expansão do Porto de RoterdãHolanda

Expansão do Canal do PanamáPanamá

Porto YangshanChina 8,06,5

4,03,6

2,92,5

2,01,8

1,0

Investimento

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28

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

28

Atividade Econômica

Dez Maiores Projetos no Setor de Petróleo e Gás do Mundo* (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões

* Em fase final de preparação ou em andamento

Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2013Elaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos nos setores de Petróleo e Gás

Os investimentos da Petrobras na criação de plataformas de petróleo e navios-plataformas também são destaques nos setores de Petróleo e Gás. Juntos, somam US$ 40 bilhões.

Campo de gás AbadiIndonésia

Gasoduto NabuccoTurquia

Navios - Plataformas da Petrobras (ES-RJ-SP)Brasil

Gasoduto TranssaarianoNigéria

Oleoduto Keystone XLCanadá

Plataformas da Petrobras (RJ-ES-SP)Brasil

Campo de gás IchthysAustrália

Campo de gás WheatstoneAustrália

Campo de gás PilbaraAustrália

Campo de gás GorgonAustrália 44,035,0

30,030,0

25,020,020,0

15,011,3

10,0

Investimento

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29

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

29

Atividade Econômica

Quinze Maiores Projetos no Setor de Energia Elétrica do Mundo* (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões

* Em fase final de preparação ou em andamento

Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2014Elaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos expressivos no setor de energia elétrica

O setor de energia também é prioridade para o governo brasileiro. Entre os quinze maiores projetos do setor no mundo, seis estão localizados no Brasil, com ênfase na construção da usina Belo Monte. Ver também o mapa de investimentos no setor de energia na Seção Especial desta publicação.

Campo eólico Jiuquan

Hidrelétrica Teles Pires (MT-PA)Hidrelétrica Pescadero

Termelétrica MundraUsina nuclear Angra 3Hidrelétrica de XiangjiabaHidrelétrica RomaineHidrelétrica de Pace RiverHidrelétrica de XiluoduHidrelétrica de Jirau (RO)Hidrelétrica de Santo Antônio (RO)Usina nuclear de YangjiangTransmissão Green Power ExpressHidrelétrica São Luiz do Tapajós (PA)Hidrelétrica de Belo Monte (PA)

18,216,0

12,612,0

10,210,0

8,26,8

6,66,5

6,36,3

4,23,0

2,5Brasil Colômbia

Índia Brasil China

CanadáCanadá

ChinaBrasilBrasilChina

EUABrasilBrasilChina

Investimento

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30

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

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Atividade Econômica

Dezesseis Maiores Projetos em Transportes do Mundo* (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões

* Em fase final de preparação ou em andamento

Fonte: CG-LA, Anuário Exame 2011-2015Elaboração: Ministério da Fazenda

Brasil dispõe de amplo programa de investimentos em transporte

Entre os 16 maiores projetos de investimento relacionados ao setor de transporte no mundo, quatro deles estão no Brasil: dois relacionam-se com a expansão da rede ferroviária, um com o sistema de metrô e outro com a construção de estradas em todo o país.

Ferrovia Transnordestina (CE-PE-PI)BrasilRodoanel de Ho Chi Minh CityVietnãTrecho Norte do RodoanelBrasilFerrovia subterrânea do rio HauVietnã

Linha 5 do metrô paulistanoBrasilTrem Xangai-HangzhouChina

Ponte Detroit River InternationalEUAFerrovia Nha TrangVietnã

Ferrovia Norte-Sul (GO-MA-MG-MS-PA-SP-TO)BrasilTransporte Ferroviário (Colorado)EUA

Ferrovia Kuala Lumpur-Vale KlangMalásiaPonte Hong Kong-Zhuhai-MacauChinaFerrovia Harbin-DalianChinaModernização do Aeroporto O´HareEUANovo Aeroporto KunmingChina 23,1

15,014,0

10,710,3

6,96,7

5,75,3

5,04,3

4,03,83,7

3,4

Investimento

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31

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

31

Atividade Econômica

Concessão de Aeroportos: Investimentos Planejados (R$)

Dados em: R$

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Concessões de aeroportos geram mais investimentos para o setor

O total de investimentos programados para o setor aeroportuário no Brasil soma aproximadamente R$ 3 bilhões, considerando-se apenas as concessões dos aeroportos de Brasília, Guarulhos e Viracopos. O sistema de licenciamento é importante para a iniciativa privada contribuir para o crescimento do setor.

GuarulhosAmpliação do terminal de passageiros, pátio, sistema viário e embarque.

2012 - 2014

R$ 627 milhões

2012 - 2014

R$ 1,38 bilhão

2012 - 2014

R$ 873 milhões

Construção do terceiro terminal, expansão do embarque e construçãoda pista de táxi.

ViracoposConstrução do terminal(1ª fase) e expansão do embarque.

Brasília

Investimentos Planejados: R$ 3 bilhões

Investimento

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

32

Atividade Econômica

Investimentos para a Copa do Mundo 2014 (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Ministério dos EsportesElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos para a Copa do Mundo de 2014 em ritmo acelerado

O Brasil realiza investimentos em vários setores, incluindo esportes. Um total de R$ 33 bilhões foram alocados na implementação da infraestrutura para a Copa do Mundo de 2014. A maioria é dirigida para o projetos na área de transportes, dos quais R$ 11,6 bilhões são destinados para a mobilidade urbana e R$ 5,5 bilhões para portos e aeroportos.

Total

Hotelaria

Segurança e Saúde

Telecom e energia

Total Infra Civil

Portos e Aeroportos

Mobilidade Urbana

Estádios 5,7

11,6

5,5

22,8

3,8

4,6

1,9

33,1

Investimento

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33

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

33

Atividade Econômica

Programa “Minha Casa, Minha Vida”: Unidades Construídas e Investimentos Planejados (R$ bilhões)

Meta Contratado

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda

“Minha Casa, Minha Vida” investirá R$ 143 bilhões até 2014

O programa “Minha Casa, Minha Vida” já beneficiou 1 milhão de lares. Para a segunda fase do programa (2011-2014), o objetivo é construir 2,6 milhões de unidades, com investimentos previstos para um total de R$ 143 bilhões.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

0.00.0

201420132012201120102009

15,5 39,6 32,8 7,9

29,1

36,6 36,6

Minha Casa, Minha Vida 2Investimento Total = R$ 143 bi

2,6 milhões de unidades

Investimento

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34

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

34

Atividade Econômica

PAC: Valores Nominais Contratados (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões

* LOA 2012

Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos do PAC continuam crescendo em 2012

Os montantes atribuídos aos PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) aumentaram significativamente, atingindo R$ 35,4 bilhões em 2011. Isso representa crescimento de quase 20%, quando comparado a 2010, e expansão de 121,3% entre 2007 e 2011. Em consonância com o modelo de crescimento econômico baseado em investimentos, estima-se expansão de 20,3% para 2012, atingindo R$ 42,6 bilhões.

0

10

20

30

40

50

2012*20112010200920082007

16,0 17,0 27,1 29,7 35,4 42,6

Investimento

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

35

Atividade Econômica

PAC 2 (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Ministério do PlanejamentoElaboração: Ministério da Fazenda

Programa de Aceleração do Crescimento em detalhe

A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) visa fornecer infraestrutura por meio de investimentos de cerca de R$ 1 trilhão no período de 2011 a 2014. Cerca de 50% do total de investimentos encontra-se direcionado para o setor de energia e 30% para o programa de habitação “Minha Casa, Minha Vida”. Investimentos nos setores de energia e transporte já estão previstos a partir de 2014.

PAC 2

Eixos 2011-2014 Pós-2014 Total

PAC Comunidade Cidadã 23,0 – 23,0

PAC Água e Luz para Todos 30,6 – 30,6

PAC Cidade Melhor 57,1 – 57,1

PAC Transportes 104,5 4,5 109,0

PAC Minha Casa, Minha Vida 278,2 – 278,2

PAC Energia 461,6 626,9 1.088,5

Total 955,0 631,4 1.586,4

Investimento

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Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Emprego e Renda

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Apesar do ritmo moderado da atividade econômica em 2011, o mercado de trabalho manteve-se robusto, com destaque para o declínio na taxa média anual de desemprego para 6,0%.

Sabe-se que as alterações na atividade no mercado de trabalho ocorrem com certo intervalo de tempo em relação às mudanças na produção, porém dados recentes não mostraram sinais desfavoráveis na margem. Segundo o IBGE, a taxa de desemprego registrada foi de 5,7% em fevereiro de 2012, baixa recorde para o mês. A situação é bem melhor do que a do mercado de trabalho nas maiores economias do mundo.

O governo brasileiro concentra-se na promoção do crescimento com inclusão social e produtiva. O aumento das transferências do programa Bolsa Família desempenha importante papel e torna-se parte do Plano Brasil sem Miséria, que visa melhorar a renda e bem-estar dos mais pobres. O programa inclui ainda o acompanhamento das famílias e sua inclusão na rede de segurança social.

Mercado de trabalho brasileiro apresenta robustez

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39

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Índice de Gini (média móvel em 12 meses)

Dados em: Média Móvel em 12 meses

* Estimativas produzidas com base em dados do IBGE (PNAD, PME e Censo) PNAD ajustado pelo Censo e PMEs

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Desigualdade de renda diminui de forma consistente

O Índice de Gini é o menor desde a década de 1960 no Brasil. Como principais fatores para a queda está a redução da desigualdade na renda do trabalho e da desigualdade educacional, além do aumento em programas sociais do Governo.

0,46

0,48

0,50

0,52

0,54

0,560,58

0,60

0,62

0,64

Jan 2012*2010*200920011990197919701960

0,537 0,583 0,590 0,609 0,596 0,545 0,538 0,519

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40

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Pobreza (% da população)

Dados em: % da população

* Estimativas produzidas com base em dados do IBGE (PNAD, PME e Censo) PNAD ajustado pelo Censo e PMEs

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Pobreza diminui 52% em oito anos

Em termos de redução de pobreza, o Brasil cumpriu antecipadamente em apenas oito anos a meta do milênio, de 25 anos, estabelecida pela ONU em 1990. De 2003 a 2014, estima-se que a pobreza tenha reduzido em quase 70%.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

2014*

2013*

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

19991998

19971996

19951993

1992

35,0

35,0

28,6

28,8

28,4

26,9

28,7

27,5

26,7

28,1

25,4

22,8

19,3

18,3

16,0

15,3

13,7

12,9

10,9

9,6

8,6

Queda Esperadade 69,4%

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41

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Média do Crescimento da Renda per Capita (2001 a 2009)

Dados em: Taxa de crescimento médio da renda domiciliar per capita por décimos da distribuição nos 8 anos (2001 a 2009)

* Estimativas produzidas com base no PNAD de 2001 a 2009

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Crescimento econômico com distribuição de renda

O crescimento econômico dos últimos anos permite a todos os estratos de renda per capita familiar registrarem crescimento. Destaque-se o aumento de 7,2% na renda per capita familiar dos que estão dentro da faixa dos 10% mais pobres.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Décimo

Nono

Oitavo

Sétimo

Sexto

Quinto

Quarto

Terceiro

Segundo

Primeiro

7,2 6,3 5,9 5,4 4,9 4,6 4,0 3,3 2,5 1,4

10% maispobres

10% mais ricos

Média Nacional = 4,55

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42

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Programa Bolsa Família

Bolsa Família (% do PIB) Bolsa Família (R$ bilhões) Nº de famílias (em milhões)

Dados em: % do PIB, R$ bilhões e milhões de famílias

* Acumulado em 12 meses até fevereiro

Fonte: MDSElaboração: Ministério da Fazenda

“Bolsa Família” reduz desigualdade de renda

O “Bolsa Família” é reconhecido como um dos mais eficientes programas para reduzir a pobreza, seja devido ao foco nos segmentos de renda mais baixa, seja aos condicionantes para o seu recebimento por parte dos beneficiados: matrícula dos filhos nas escolas públicas, realização de check-ups médicos regulares e a tomada de vacinas. Com custo relativamente baixo, o programa contribui significativamente para a redução da desigualdade de renda, tendo beneficiado 13,4 milhões de famílias no mês de fevereiro de 2012.

0,00

0,05

0,10

0,15

0,20

0,25

0,30

0,35

0,40

2012*201120102009200820072006200520040

5

10

15

20

0,2 0,3 0,3 0,3 0,3 0,4 0,4 0,4 0,4

13,4

18,1

Page 43: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

43

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Desenvolvimento Recente dos Indicadores de Pobreza e Desigualdade de Renda

Jan 2011-Jan 2012 Mai 2010-Mai 2011 Mai 2009-Mai 2010 Mai 2008-Mai 2009 Mai 2002-Mai 2008

Dados em: %, média móvel em 12 meses

* Baseado em dados da PME (IBGE)

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Aumento do bem-estar pode ser visto em vários indicadores

Em anos recentes, houve melhora nos indicadores de pobreza, renda e desigualdade. Mais recentemente, em janeiro de 2012, a renda cresceu 2,7%, quando comparada ao mesmo mês do ano anterior, enquanto que a taxa de pobreza e o Índice de Gini reduziram 2,1% e 7,9%, respectivamente.

-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

6

8

-2.1-1.2-1.9

0.5 0.3 2.1

-1.5

Pobreza Índice de Gini Renda Média

2,7

-2,1 -7,9

6,1

-1,2-11,7

4,6

-1,9 -8,8

0,5 0,3 2,12,7

-1,5 -7,5

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44

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Evolução Real do Salário Mínimo

Dados em: R$, média anual a preços de janeiro de 2012

* Média dos últimos 12 meses até janeiro de 2012, Salário Mínimo Nominal: R$ 622 em janeiro de 2012

Fonte: IPEAElaboração: Ministério da Fazenda

Salário mínimo real cresceu mais de 50% desde 2003

A aceleração do crescimento nos últimos anos causou expansão significativa da renda per capita. Como resultado da política de valorização implementada pelo Governo, o valor do salário mínimo apresentou aumento ainda mais significativo, crescendo, em termos reais, 57,5% de 2004 a 2012. O reajuste de 14% em termos nominais do salário mínimo, que passou de R$ 545 para R$ 622, injetará mais de R$ 50 bilhões no nosso mercado interno.

0

100

200

300

400

500

600

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

273,

8

285,

6

292,

9

304,

6

307,

4

318,

0

346,

9

355,

7

358,

2

371,

5

397,

4

453,

2

480,

6

495,

4

531,

2

559,

4

559,

9

564,

2

57,5%

30,8%

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45

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

População Brasileira por Classes Sociais* (milhões de pessoas)

Classes A e B Classe C Classes D e E

Dados em: milhões de pessoas

* Baseado em dados da PNAD (IBGE)

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Um país de classe média

Com a melhoria da distribuição de renda, as classes D e E passam a decrescer, dando lugar a uma crescente classe média com diferentes gostos e preferências. A classe média brasileira alcançou 105,5 milhões de pessoas em 2011, equivalente a 55% da população. Tal aumento permitirá crescimento do consumo mais estável e consistente no futuro.

0

50

100

150

200

2011200319951993

92,9 83,396,2

63,6

45,6 55,465,9

105,5

8,8 12,913,3

22,5

55% dapopulação

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46

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Desemprego (% da população economicamente ativa)

Dados em: % da população economicamente ativa

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Baixa taxa de desemprego como consequência de consistente criação de empregos

Mesmo em cenário de menor crescimento da economia, o mercado de trabalho apresentou dinamismo acentuado em 2011, refletido principalmente no declínio da desocupação, que atingiu 4,7% em dezembro de 2011. O dado referente ao mês de fevereiro de 2012 mostra a continuidade do processo com a taxa de desemprego atingindo 5,7%, a menor taxa da série para o mês citado.

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

Fev 2012

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Fev 2003

5,70

Page 47: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

47

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Desemprego Regional (% da população economicamente ativa)

Salvador Recife São Paulo Rio de Janeiro Belo Horizonte Porto Alegre

Dados em: % da população economicamente ativa

* Média móvel em 12 meses

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Comportamento da taxa de desemprego regional

Dados recentes quanto ao desemprego regional confirmam que a maior parte das áreas metropolitanas alcançou seus menores níveis de desocupação para o mês de fevereiro. Destaquem-se as taxas de desemprego em Porto Alegre (4,4%) e Belo Horizonte (4,7%), níveis compatíveis com o dos países desenvolvidos antes da eclosão da crise financeira internacional.

2

4

6

8

10

12

14

Fev 2012

Dez 2011

Out 2011

Ago 2011

Jun 2011

Abr 2011

Fev 2011

Dez 2010

Out 2010

Ago 2010

Jun 2010

Abr 2010

Fev 2010

Dez 2009

Out 2009

Ago 2009

Jun 2009

Abr 2009

Fev 2009

Dez 2008

Out 2008

Ago 2008

4,44,75,36,16,2

9,2

Page 48: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

48

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Proporção das Pessoas com 10 Anos ou mais de Educação* (%)

Dados em: %, média móvel em 12 meses

* Com algum treinamento de qualificação profissional

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Aumento do número de indivíduos com qualificação profissional

O aumento do número de indivíduos com qualificação profissional é um dos mais importantes fatores para a redução da desigualdade de renda. O objetivo do Pronatec, programa abrangente de qualificação da mão-de-obra, é o de qualificar oito milhões de trabalhadores e construir cerca de 400 escolas técnicas até 2014. A melhoria na educação também pode ser percebida pelo aumento no número de pessoas qualificadas, que, entre 2009 e 2012, aumentou de 21,6% para 24, 9% da população em idade ativa.

1012141618202224262830

Fev 2012

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jun 2009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

Jul 2

007

Jan 2007

Jul 2

006

Jan 2006

Jul 2

005

Jan 2005

Jul 2

004

Jan 2004

Jul 2

003

Fev 2003

24,9

21,6

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49

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Taxa de Formalização (%)

População Ocupada com Carteira em relação à População Ocupada

Contribuintes para Previdência Social em qualquer trabalho em relação à População Ocupada

Dados em: %

* Média móvel em 12 meses até janeiro de 2012

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Taxa de formalização crescendo de maneira estável

Uma melhora qualitativa do emprego no Brasil pode ser constatada pelo aumento do grau de formalização do mercado de trabalho. Segundo o IBGE, a proporção de pessoas ocupadas com carteira assinada em relação ao contingente de ocupados saltou para 53,3% em 2012 (últimos 12 meses até fevereiro). No mesmo sentido, a proporção de contribuintes para a previdência social em relação à população ocupada atingiu 71,4% na mesma base de comparação.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

63,0

60,1

60,1

62,8

63,2

64,8

66,4

66,1

69,2

71,9

71,4

45,5

43,5

43,8

45,5

46,1

47,6

49,2

49,3

51,6

53,6

53,3

Page 50: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

50

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Geração Líquida de Empregos Setor Privado** (milhares de postos de trabalho)

Dados em: milhares de postos de trabalho

* Acumulado em 12 meses até janeiro

** Não inclui informações declaradas fora do prazo

Fonte: Ministério do Trabalho e EmpregoElaboração: Ministério da Fazenda

Geração de empregos no Brasil

Fruto do otimismo empresarial em relação aos fundamentos econômicos da economia brasileira, o CAGED registrou geração de 1,4 milhão de empregos celetistas nos últimos 12 meses até janeiro de 2012. De 2003 a 2011, mais de 12 milhões de empregos foram criados no Brasil, desconsiderando-se as contratações do setor público.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

2012*201120102009200820072006200520042003

645

1.52

3

1.25

4

1.22

9

1.61

7

1.45

2

995

2.13

7

1.56

6

1.40

3

GERAÇÃO DE EMPREGOS CELETISTAS (2003-2011)12,7 milhões

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51

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

População Ocupada por Nível Educacional (% do total)

2003 2011

Dados em: % do total

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Mais educação significa aumento de produtividade

O aumento dos níveis de escolaridade da população empregada abre espaço para o aumento da produtividade, redução de custos de produção, aumento dos salários e lucratividade das empresas. Em 2003, a população ocupada com 11 ou mais anos de estudo respondia por 46,7% do total; em 2011, esse percentual subiu para 60,7%.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

11 anos ou mais

de estudo

8 a 10 anos

de estudo

4 a 7 anos

de estudo

1 a 3 anos

de estudo

Sem instru

ção e com

menos de 1 ano

de estudo

1,6 3,4 17,3 17,0 60,73,0 6,3 24,7 19,1 46,7

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52

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Emprego e Renda

Despesas do Governo com Educação e Saúde* (R$ bilhões)

Gastos com Educação

Gastos com Saúde

Dados em: R$ bilhões

* Inclui gastos da União mais as transferências de Estados para Municípios

** Acumulado em 12 meses até janeiro de 2012

Fonte: STN/MF e LOA 2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Gastos com educação e saúde aumentam consideravelmente

Educação e Saúde são prioridades em termos de política social no Brasil. O total de gastos em Educação cresceu de R$ 18,7 bilhões, em 2002, para valor estimado em R$ 68,6 bilhões para o ano de 2012 (aumento de 267%). No mesmo período, gastos em termos reais em Saúde cresceram 137%, de R$ 36 bilhões, em 2002, para projetados R$ 85,4 bilhões para 2012.

0

20

40

60

80

100

2012**2011

20102009

20082007

20062005

20042003

2002

36,0

36,2

42,0

44,8

47,5

52,9

56,7

63,9

66,4

73,1

85,4

18,7

19,0

18,5

19,9

20,7

25,3

28,9

37,0

48,3

54,6

68,6

Page 53: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Inflação

Page 54: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

54

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Em 2011, a inflação no Brasil teve dois momentos cruciais. O primeiro foi entre janeiro e maio e registrou 0,8% de variação média mensal. A pressão veio sobretudo de fatores externos, como choques de preços de commodities que ocorreram entre o final de 2010 e início de 2011. Por outro lado, de maio a dezembro de 2011, a inflação começou a declinar consideravelmente, registrando média mensal de 0,4% e encerrando o ano em 6,5%, na meta.

A trajetória de declínio continuou ao longo do primeiro trimestre de 2012. A inflação medida pela variação do IPCA acumulada nos últimos 12 meses caiu de 7,31% para 5,24%, entre outubro de 2011 e março de 2012. A inflação de março de 2012 foi de 0,21%, bem abaixo das expectativas de mercado. Além disso, cabe notar a ausência de pressões advindas dos preços administrados, especialmente das tarifas de ônibus urbanos e de fornecimento de energia elétrica residencial, o que deve contribuir para manter as taxas de inflação em níveis reduzidos em 2012. De acordo com o Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012), a projeção de inflação para de 2012 é de 4,4%.

Inflação sob controle

Page 55: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

55

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IPCA (% a.a.)

Inflação IPCA Limite Superior Centro da Meta Limite Inferior

Dados em: % anual

* Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012)

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Inflação dentro do intervalo das metas

Pelo sétimo ano consecutivo, a inflação mantém-se dentro do intervalo estabelecido pelo regime de metas. As pressões sobre os preços se dissiparam e a taxa acumulada em 12 meses começou a recuar a partir de outubro. De acordo com projeções do Banco Central*, a variação do IPCA deverá ficar em 4,4% em 2012, ligeiramente abaixo do centro da meta (4,5%).

0

2

4

6

8

10

12

14

3.12012*

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

1999

LimiteSuperior

LimiteInferior

Meta deIn�ação

IPCA

3,18,9 6,0 7,7 12,5 9,3 7,6 5,7 4,5 5,9 4,3 5,9 6,5 4,4

Page 56: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

56

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IPCA (% a.m.)

Inflação Média Inflação IPCA

Dados em: % mensal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

IPCA: patamar inflacionário em declínio

O início de 2011 registrou elevado patamar inflacionário, em grande medida decorrente da elevação do preço de commodities a partir do último trimestre de 2010. Esta pressão esvaziou-se durante o ano, com o segundo semestre registrando patamar significativamente mais baixo nos resultados do IPCA, tendência que deverá se manter em 2012. A inflação de março foi de apenas 0,21%. Além de ser o menor valor desde julho de 2011, veio abaixo das expectativas de mercado.

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8

1,0

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

0,75

0,83

0,63

0,83

0,80

0,79

0,77

0,47

0,15

0,16

0,37

0,53

0,43

0,52

0,50

0,56

0,45

0,21

Média = 0,77%

Média = 0,40%

Page 57: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

57

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IPCA (% a.m.)

2010 2011 2012

Dados em: % mensal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Inflação baixa no início de 2012

A taxa de variação mensal do IPCA apresenta níveis inferiores em relação aos resultados verificados no início dos dois anos anteriores. Isto decorre, sobretudo, do recuo verificado nos preços de alimentos e nos preços monitorados.

0,0

0,1

0,2

0,3

0,4

0,5

0,6

0,7

0,8

0,9

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

0,21

0,52

0,79

Page 58: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

58

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação IPCA: Preços de Alimentos (% a.m.)

2010 2011 2012

Dados em: % mensal

Fonte: IBGEElaboração: Ministério da Fazenda

Inflação de alimentos em retração

A despeito das pressões registradas no último trimestre de 2011, tanto do componente de Alimentação Fora do Domicílio quanto do item Carnes, as variações mensais nos últimos meses do ano foram bem abaixo daquelas verificadas em 2010. A retração destes componentes no primeiro trimestre de 2012 garante a manutenção das taxas mensais em patamares inferiores aos registrados nos últimos anos.

-1,5

-1,0

-0,5

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

1,55

0,25

0,75

Page 59: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

59

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação IPCA: Índice Cheio, Preços Livres e Preços Monitorados (% acum. 12 m.)

IPCA: Índice Cheio Preços Livres Preços Monitorados

Dados em: % acumulado em 12 meses

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Inflação acumulada segue em trajetória de desaceleração

A inflação acumulada em 12 meses registra retração desde outubro do ano passado, influenciada tanto pela trajetória dos preços livres (5,61% em março de 2012), quanto dos preços monitorados (4,22%). Essa tendência permanecerá no decorrer de 2012.

0

2

4

6

8

10

Mar 2012

Jan 2012

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

Jul 2

007

4,225,245,61

Page 60: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

60

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação IPCA: Dados Efetivos e Expectativas (% acum. 12 m.)

Dados em: % acumulado em 12 meses

* Dados efetivos até março de 2012. Expectativas para dezembro de 2012 segundo Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012)

Fonte: IBGE e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Expectativa de queda da inflação ao consumidor nos próximos meses

Nos 12 meses até março de 2012, o IPCA variou 5,24%, ante variação de 5,85% até fevereiro. Seguindo a tendência de declínio iniciada em outubro de 2011, as expectativas* para a inflação apontam para a continuidade da queda até atingir 4,4% no final do ano de acordo com o Banco Central do Brasil.

4

5

6

7

8

Dec 2012

Mar 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

4,4

7,31

5,24

Page 61: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

61

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IGP-M e Componentes (% acum. 12 m.)

IGP-M IPA-M INCC-M

IPC-M

Dados em: % acumulado em 12 meses

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

IGP-M em trajetória de desaceleração

O IGP-M acumulado em 12 meses tem mantido trajetória de desaceleração desde o início de 2011, chegando a 3,23% em março deste ano. Essa dinâmica deve-se ao comportamento dos preços ao produtor (IPA), especialmente dos produtos agropecuários, mas também dos produtos industriais, e tenderá a afetar os preços ao consumidor para baixo. A estabilidade de preços dos bens duráveis também deve contribuir para essa tendência.

-6

-3

0

3

6

9

12

15

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Jul 2

009

3,231,76

7,85

5,47

Page 62: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

62

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Inflação

Inflação: IPA-M (% acum. 12 m.)

IPA-M IPA-M Produtos Agrícolas IPA-M Produtos Industriais

Dados em: % acumulado em 12 meses

Fonte: FGVElaboração: Ministério da Fazenda

Preços ao produtor caem, seguindo os preços de commodities

Os preços no atacado apresentam trajetória de declínio no acumulado em 12 meses, puxados pelos produtos agropecuários, em deflação (-0,45%), e por produtos industrializados. A trajetória acompanha o movimento de acomodação dos preços de commodities no mercado internacional.

-10

-5

0

5

10

15

20

25

30

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Set 2009

Jul 2

009

1,762,58

-0,45

Page 63: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Juros e Crédito

Page 64: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

64

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

A análise da evolução do crédito no Brasil nos dois primeiros meses de 2012 mostra ligeira redução no ritmo de expansão do volume contratado. O crédito como proporção do PIB atingiu 48,8% em fevereiro de 2012, contra 49,1% registrados em dezembro de 2011. Parte da desaceleração pode ser explicada pelo aumento da inadimplência, que contribuiu para a diminuição da oferta pelos bancos. Esta queda também reflete ações de política monetária e das medidas macro-prudenciais introduzidas ao longo de 2011.

No entanto, na comparação com fevereiro de 2011, o crédito como percentagem do PIB aumentou 3,7 p.p. O crédito a empresas e os empréstimos a pessoas físicas aumentaram 14,6% e 20,4%, respectivamente, quando comparados a fevereiro de 2011, o que é condizente com a expansão moderada da atividade econômica. O declínio continuado das taxas de juros, juntamente com a evolução positiva na criação de empregos formais, deve impulsionar o crescimento das operações de crédito durante 2012, particularmente na segunda metade do ano.

Expansão do crédito em linha com o grau de desenvolvimento do país

Page 65: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

65

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxa Selic-Meta e Taxa Real de Juros ex-ante* (% a.a.)

Meta da taxa de juros Selic Taxa de juros real ex-ante

Dados em: % anual

* Deflator: Expectativa de inflação 12 meses à frente

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Juros reais e nominais

Após ciclo ascendente das taxas de juros, o Banco Central do Brasil reduziu a taxa básica de juros (Selic) em 2,75 p.p., para 9,75% a.a., a ritmo de cortes de 50 pontos-base em agosto, outubro e novembro de 2011 e janeiro de 2012, juntamente com redução adicional de 75 pontos-base em março de 2012. A decisão levou em consideração os fundamentos macroeconômicos e a deterioração do cenário externo. Em março de 2012, a taxa de juros reais ex-ante atingiu 3,44%.

0

5

10

15

20

25

30

3,44

9,75

Mar 2012

Nov 2011

Fev 2011

Mai 2010

Set 2009

Dez 2008

Abr 2008

Jul 2

007

Nov 2006

Fev 2006

Jun 2005

Set 2004

Dez 2003

Abr 2003

Jul 2

002

Nov 2001

Page 66: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

66

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Estrutura a Termo das Taxas de Juros (% a.a.)

Jan 2015 Jan 2014 Jan 2013

Dados em: % anual

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Estrutura a termo das taxas de juros

No segundo semestre de 2011, houve queda generalizada das taxas dos contratos DI (depósitos interbancários), após a decisão do Banco Central do Brasil de iniciar ciclo de redução da taxa básica de juros. O mercado espera aumento nas taxas de juros em 2013.

8,5

9,5

10,5

11,5

12,5

13,5

Mar 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Nov 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

10,1

9,5

8,9

Page 67: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

67

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Spread Bancário Pessoa Física (% a.a.)

Taxa de Operação Ativa (aplicação) Taxa de Operação Passiva (captação)

Dados em: % anual

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Espaço para redução do spread bancário para Pessoas Físicas

O spread bancário para pessoas físicas, embora ainda elevado em comparação com outras economias, permanece em níveis historicamente baixos. Nos últimos seis anos, recuou 8 p.p. e atingiu 35,8 p.p em fevereiro de 2012. Para o restante de 2012, a expectativa é de continuidade da redução do spread devido ao ciclo de queda dos juros e à flexibilização das medidas macro-prudenciais anunciadas em novembro de 2011.

0

20

40

60

80

100

Fev 2012

Jun 2011

Dez 2010

Jun 2010

Dez 2009

Jun 2009

Dez 2008

Jun 2008

Dez 2007

Jun 2007

Dez 2006

Jun 2006

Dez 2005

Jun 2005

Dez 2004

Jun 2004

Dez 2003

Jun 2003

Dez 2002

Jun 2002

Dez 2001

Jun 2001

Dez 20009,57

45,39

Spread = 35,82

Page 68: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

68

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Spread Bancário Pessoa Jurídica (% a.a.)

Taxa de Operação Ativa (aplicação) Taxa de Operação Passiva (captação)

Dados em: % anual

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Spread bancário para empresas

O spread bancário para as empresas ainda se encontra em patamar historicamente elevado. Nos últimos dois anos, teve ligeira queda de 0,2 p.p., em 2010, e de 0,4 p.p., em 2011. Em fevereiro de 2012, houve aumento (0,8 p.p.) para 18,8%. O maior spread incentiva captações externas por empresas brasileiras com acesso aos mercados internacionais.

5

10

15

20

25

30

35

40

Fev 2012

Jun 2011

Dez 2010

Jun 2010

Dez 2009

Jun 2009

Dez 2008

Jun 2008

Dez 2007

Jun 2007

Dez 2006

Jun 2006

Dez 2005

Jun 2005

Dez 2004

Jun 2004

Dez 2003

Jun 2003

Dez 2002

Jun 2002

Dez 2001

Jun 2001

Dez 2000

9,76

28,55

Spread = 18,79

Page 69: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

69

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Prazo Médio das Operações de Crédito (número de dias)

Pessoa Física

Pessoa Jurídica

Dados em: nº de dias

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Crescimento do prazo médio do crédito

Em fevereiro de 2012, o prazo médio das operações de crédito para pessoas físicas aumentou 34 dias, de 563 para 597 dias. Nos últimos 6 anos, expandiu-se 308 dias, como resultado da evolução favorável no mercado de trabalho. No entanto, o prazo médio no segmento de pessoa jurídica manteve-se ligeiramente estável (404 dias) no início de 2012.

100

200

300

400

500

600

Fev 2012

Dez 2011

Jan 2011

Abr 2010

Jul 2

009

Out 2008

Jan 2008

Abr 2007

Jul 2

006

Out 2005

Jan 2005

Abr 2004

Jun 2003

Set 2002

Dez 2001

Mar 2001

Jun 2000

597,05

403,6

Page 70: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

70

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Crédito Bancário a Pessoas Físicas (% acumulado no período)

2010 2011 2012

Dados em: % acumulado no período

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Crédito bancário a Pessoas Físicas

O saldo das operações de crédito para pessoas físicas aumentou 1,9% nos dois primeiros meses de 2012, quando comparado a dezembro de 2011. O desempenho é compatível com ambiente de expansão moderada da atividade econômica. Destaque para as operações de financiamento imobiliário, que apresentaram crescimento expressivo de 6,9% no mesmo período.

0

5

10

15

20

25

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

1,2 1,

9

0,8 2,

3

3,7

5,4

7,6

9,3

10,6

13,1

14,7

17,5

19,1

20,91,

3 2,3

4,2

5,7

7,7

8,9

10,0

12,5

14,8

16,9

19,6

22,4

Page 71: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

71

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Crédito Bancário para Pessoa Jurídica (% acumulado no período)

2010 2011 2012

Dados em: % acumulado no período

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Crédito bancário para Pessoa Jurídica

Nos dois primeiros meses do ano, o crédito bancário para empresas não repetiu o desempenho do mesmo período de 2011. A desaceleração é condizente com a redução da taxa de crescimento da atividade econômica observada nos últimos 12 meses.

-5

0

5

10

15

20

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

-1,3

-1,2

0,0 1,

2 2,1

3,3

4,5

6,1

7,3

8,9

11,9

11,3

14,0

17,4

0,3 0,

9 1,4 2,

2

4,6

7,5

9,0

11,3

13,5

15,8

18,0

19,2

Page 72: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

72

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Média Diária de Concessões de Crédito à Pessoa Física* (R$ bilhões, a preços de setembro de 2011)

2009 2010 2011 2012

Dados em: R$ bilhões, a preços de setembro de 2011

* Refere-se a créditos regulamentados pela Circular do Banco Central do Brasil nº 3445, de 2009

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Mais desembolsos de crédito para pessoas físicas

A média diária das concessões de crédito para pessoas físicas tem demonstrado relativa estabilidade em 2011. A flexibilização da política monetária e as medidas de crédito tomadas no segundo semestre de 2011 devem ter impacto maior sobre o montante total do crédito em 2012.

2.5

3,0

3,5

4,0

4,5

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

3,8

3,4

3,1

3,6

Page 73: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

73

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Média Diária de Concessões de Crédito à Pessoa Jurídica* (R$ bilhões, a preços de fevereiro de 2012)

2009 2010 2011 2012

Dados em: R$ bilhões, a preços de fevereiro de 2012

* Refere-se a créditos regulamentados pela Circular do Banco Central do Brasil nº 3445, de 2009

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Moderação de desembolsos de crédito às empresas

A média diária das concessões de crédito para pessoas jurídicas, a preços constantes, chegou a R$ 5,13 bilhões nos primeiros dois meses, abaixo da média histórica (2009-2011). A pequena redução é condizente com a moderação da atividade econômica nos últimos 12 meses.

4

5

6

7

8

DezNovOutSetAgoJulJunMaiAbrMarFevJan

5,475,495,81

5,13

Page 74: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

74

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Taxas de Inadimplência (% do total)

Pessoa Física Pessoa Jurídica

Dados em: % do total

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Inadimplência continua dentro de níveis históricos

Houve redução significativa nas taxas de inadimplência a partir de 2009 até 2011. Apesar do seu recente aumento, as taxas de inadimplência do crédito para o segmento Pessoa Física permaneceram na média histórica. Quanto ao segmento Pessoa Jurídica, este também se manteve estável, em torno de 4% desde meados de 2009.

0

2

4

6

8

10

Fev 2012

Jun 2011

Dez 2010

Jun 2010

Dez 2009

Jun 2009

Dez 2008

Jun 2008

Dez 2007

Jun 2007

Dez 2006

Jun 2006

Dez 2005

Jun 2005

Dez 2004

Jun 2004

Dez 2003

Jun 2003

Dez 2002

Jun 2002

Dez 2001

Jun 2001

Dez 2000

4,1

7,6

Page 75: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

75

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Crédito ao Setor Privado em 2010* (% do PIB)

Dados em: % do PIB

* Os dados divulgados pelo Banco Mundial contemplam categorias de ativos do setor financeiro que não são considerados como crédito ao setor privado pelo Banco Central do Brasil

** Dado referente a fevereiro de 2012, de acordo com a metodologia do Banco Central do Brasil

Fonte: Banco Mundial e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Espaço para crescimento do crédito

Apesar da recente expansão e do seu potencial de crescimento, o crédito interno ao setor privado no Brasil continua baixo, ao contrário de outras economias. Na China e na África do Sul, por exemplo, vai além de 120% do PIB. Assim, há espaço para expansão nos próximos anos, o que vai acontecer de forma prudente e sem aumento da tomada de riscos.

2,09 5,88 1,54 48,46 105,743 7,76

0

50

100

150

200

250

Brasil*

*

Argentin

a

México

Turquia

América Latin

a

e Caribe

RússiaÍndia

AlemanhaChina

Zona do Euro

Leste da Ásia

África do Sul

OCDEJa

pãoEUA

202 169 162 145 136 134 130 108 49 45 44 4425

15 48,9

Page 76: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

76

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito com Recursos Livres e Direcionados (R$ bilhões e % do PIB)

% do PIB

Direcionado (R$ bilhões)

Livre (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões e % do PIB

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Crédito direcionado na vanguarda da expansão creditícia

O total do crédito não direcionado atingiu R$ 1,3 trilhão em fevereiro, com aumento anual de 15,0%. O crédito direcionado total, porém, teve expansão ainda mais robusta, totalizando R$ 732 bilhões, aumento anual de 21,5%.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

Fev 2012

Fev 2011

Fev 2010

Fev 2009

Fev 2008

Fev 2007

Fev 2006

Fev 2005

Fev 2004

Fev 2003

147,4 161,7 181,4202,7

237,2279,4

240,9 259,1 330,2 413,0 511,3 680,1 866,8

362,3

963,6

472,7602,0

1.132,9

731,5

1.303,3

48,9%

45,1%43,3%

40,4%

35,3%31,0%

28,2%25,9%24,3%25,7%

Page 77: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

77

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Crédito Habitacional (R$ bilhões)

Crédito Desembolsado Crédito Contratado

Dados em: R$ bilhões

* Estimativas da Caixa Econômica Federal

Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Crescimento do crédito habitacional no Brasil

O crédito à habitação no Brasil cresce consideravelmente desde 2003, e com mais destaque após o lançamento do programa “Minha Casa, Minha Vida” em 2009. Em 2014, os desembolsos previstos terão alcançado R$ 106,6 bilhões.

0

22

44

66

88

110

2014*

2013*

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

4,1

5,9 8,8 13

,9 20,7 22

,7

4,2

4,4 7,1 10

,6

11,7 18

,1

46,5

75,9

80,1

33,0

55,8

70,2

84,3

96,9

106,

6

Page 78: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

78

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Operações de Crédito para Pessoa Física (R$ bilhões)

Empréstimos imobiliários Varejo Folha de pagamento

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Crédito à habitação se destaca nos últimos anos

O crédito à habitação tem apresentado excelente desempenho nos últimos anos. Nos últimos 12 meses, o montante total alocado para financiamento habitacional cresceu 39,7%, atingindo R$ 205,9 bilhões em janeiro de 2012, muito acima de outras modalidades.

0

50

100

150

200

250

Jan 2012

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

201,7

205,9

160,9

Page 79: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

79

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Crédito Habitacional: Fontes Principais de Recursos (R$ bilhões)

Desembolsos 2010 Desembolsos 2011

Dados em: R$ bilhões

* FAR: Fundo de Arrendamento Residencial

SBPE: Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo

Fonte: Caixa Econômica FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Recursos de financiamento ao setor imobiliário

A expansão da oferta de novas moradias beneficia milhões de brasileiros ao longo dos últimos anos. O Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) - com desembolsos no valor de R$ 33,4 bilhões em 2011, em comparação com R$ 24,4 bilhões em 2010 - e a poupança, com aumento de cerca de R$ 5 bilhões entre 2010 e 2011, foram as principais fontes de financiamento.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

Total SBPE*FGTSFAR*0

10

20

30

40

50

60

70

80

Total SBPE*FGTS FAR*

6,0

24,4

25,5

55,8 6,

6

33,4

30,3

70,2

Page 80: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

80

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Sistema Financeiro Nacional: BNDES - Fevereiro de Cada Ano (% do total de crédito)

Dados em: % do total de crédito

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Participação do BNDES no crédito total continua em níveis históricos

Nos dois primeiros meses de 2012, a participação do BNDES no crédito total atingiu 20,5%, em linha com a média histórica entre 2000 e 2011.

0

5

10

15

20

25

18,8

21,2

24,3

23,8

21,7

19,9

18,7

16,9

17,3

20,2

20,9

20,5

2012

2011

2010

2009

2008

2007

2006

2005

2004

2003

2002

2001

Page 81: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

81

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Juros e Crédito

Volume Transacionado na BM&F Bovespa (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Bolsa de Valores com volume recorde de negócios

O volume anual de negócios na BM&F Bovespa aumentou sistematicamente. Ao longo dos últimos 10 anos, o crescimento médio anual foi de 21,3%. Nos últimos 12 meses, o volume alcançou o significativo montante de R$ 1,63 bilhão, no acumulado em 12 meses.

0

500

1.000

1.500

2.000

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

1996

307,

5

405,

8

597,

5

1.19

0,3

1.36

4,6

1.28

8,1

1.59

2,8

1.60

4,8

1.63

0,3

98,7 20

6,4

163,

2

154,

6

184,

7

149,

7

135,

4

206,

1

Page 82: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado
Page 83: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Política Fiscal

Page 84: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

84

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

O Governo trabalha diligentemente para cumprir os R$ 139,8 bilhões de meta de superávit primário em 2012. Para tanto, foi anunciado contingenciamento de despesas da ordem de R$ 55 bilhões na reprogramação orçamentária em fevereiro sem, contudo, comprometer os investimentos e os recursos destinados às políticas sociais.

Diante dos objetivos claramente estabelecidos, os primeiros resultados da política fiscal já mostram o sucesso do caminho escolhido. Nos dois primeiros meses do ano, o Governo Central atingiu superávit de R$ 25,6 bilhões, o que representa 91,2% da meta quadrimestral. Este resultado, somado ao dos Governos Regionais, levou o Setor Público a superávit primário de R$ 35,5 bilhões, que representa 25,4% da meta do ano, superando a performance de 2011, que apresentava 20,4% da meta bimestral cumprida no primeiro bimestre.

Solidez na política fiscal continua em 2012

Page 85: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

85

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado Primário do Governo Central nos dois primeiros meses (R$ bilhões e % da meta fiscal)

Superávit Primário Realizado em Jan-Fev de Cada Ano/Meta para Jan-Abr de Cada Ano

Superávit Primário Realizado em Jan-Fev de Cada Ano

Dados em: R$ bilhões e % de cumprimento da meta fiscal

* Não inclui as empresas estatais federais nem as deduções do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) autorizadas na LDO

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Resultado primário superior ao previsto

O resultado primário alcançado nos dois primeiros meses de 2012 representou 91,2% da meta para o quadrimestre, o maior índice dos últimos dez anos, e 26,3% da meta anual.

0

5

10

15

20

25

30

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

11,3 12,0 10,66,6

14,5 20,85,7

12,8 16,3 25,5

20

40

60

80

100

60,2 61,6

38,1

23,0

51,7

61,9

33,5

71,3 71,0

91,2

Page 86: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

86

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado Fiscal do Setor Público (% do PIB)

Primário Total Primário Governo Central Primário Governos Regionais Primário Estatais Nominal Total

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012 (incluindo a capitalização da Petrobras)

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Crescimento econômico com consolidação fiscal

O setor público persegue as metas de resultado fiscal em conformidade com os princípios da responsabilidade fiscal, um dos pilares da política econômica brasileira. Além disso, a coordenação entre política fiscal e monetária contribuiu para expressiva redução dos juros. Para os próximos anos, as metas projetadas vão reduzir o déficit nominal e o endividamento público.

-6

-5

-4

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

2012*

Dez 2011

Dez 2010

Dez 2009

Dez 2008

Dez 2007

Dez 2006

Dez 2005

Dez 2004

Dez 2003

Dez 2002

0,3

0,2

0,1

0,2

0,2

0,1

0,1

0,1

0,10,

7

0,8

0,9

1,0

0,8 1,0

0,6

0,5 0,

8

0,8

1,1

2,2

2,3

2,7

2,6

2,2

2,2

2,4

1,3

2,1

2,2

2,5

3,2 3,33,7 3,8

3,2 3,3 3,4

2,02,7

3,1 3,3

-4,4

-5,2

-2,9-3,6 -3,6

-2,8-2,0

-3,3-2,5 -2,6 -2,3

Page 87: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

87

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Despesas Públicas Selecionadas (% do PIB)

Transferências de Renda às Famílias

Pessoal e Encargos Sociais

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012

Fonte: STN/Ministério da Fazenda/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Estabilidade do gasto com pessoal

Apesar do aumento do número de servidores nos últimos anos e da recomposição dos seus salários, as despesas de pessoal fecharam 2011 em 4,3% do PIB, abaixo da média dos últimos 10 anos. Esta contenção foi importante para a consolidação fiscal no ano passado e seguirá sendo em 2012, a fim de manter os investimentos e transferências de renda a famílias. Este nível de gasto com pessoal permanece o mesmo nos 12 meses findos em fevereiro de 2012.

4

5

6

7

8

9

10

Fev 2012*

Dez 2011

Dez 2010

Dez 2009

Dez 2008

Dez 2007

Dez 2006

Dez 2005

Dez 2004

Dez 2003

Dez 2002

6,87,2

7,68,1

8,4 8,58,1

8,78,5 8,6 8,7

4,84,5 4,3 4,3 4,4 4,4 4,3

4,74,4 4,3 4,3

Page 88: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

88

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultado do Governo Central - Acima da Linha (% do PIB)

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012** Compreende benefícios previdenciários, abono e seguro desemprego, benefícios assistenciais (LOAS e RMV) e Bolsa Família*** Compreende a constituição do FSB (2008) e a operação de capitalização da Petrobras (2010)

Fonte: STN/Ministério da Fazenda/Senado FederalElaboração: Ministério da Fazenda

Melhoria do perfil dos gastos públicos

O resultado do Governo Central passou por mudanças consideráveis desde 2002, graças à formalização da economia e ao foco na redução da desigualdade. O incremento da receita líquida é alocado para transferências de renda às famílias e investimento público.

Em % PIB

2002

2003

2004

2005

2006

2007

2008

2009

2010

2011

2012

*

Receita Bruta 21.7 21,0 21,6 22,7 22,9 23,3 23,6 22,8 22,4 23,9 24,3Transferências para Estados e Municípios 3,8 3,5 3,5 3,9 3,9 4,0 4,4 3,9 3,7 4,2 4,2Receita Líquida Total 17,9 17,4 18,1 18,8 19,0 19,3 19,2 18,9 18,7 19,7 20,1

Despesas Primárias 15,7 15,1 15,6 16,4 17,0 17,1 16,4 17,7 17,4 17,5 17,6Pessoal e encargos 4,8 4,5 4,3 4,3 4,5 4,4 4,3 4,7 4,4 4,3 4,3Transferência de Renda às Famílias** 6,8 7,2 7,6 8,1 8,4 8,5 8,1 8,7 8,5 8,6 8,7Investimentos 0,8 0,3 0,5 0,5 0,6 0,7 0,9 1,0 1,2 1,0 1,0Custeio com saúde e educação 1,7 1,6 1,7 1,8 1,7 1,8 1,7 1,9 2,0 2,0 2,0Demais despesas de custeio 1,6 1,6 1,5 1,8 1,8 1,8 1,4 1,4 1,4 1,5 1,6

Resultado Primário sem FSB e Cessão Onerosa 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,8 1,2 1,2 2,3 2,5

Impacto do FSB e da Cessão Onerosa*** 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 -0,5 0,0 0,8 0,0 0,0Resultado Primário (acima da linha) 2,1 2,3 2,5 2,5 2,1 2,2 2,4 1,2 2,1 2,3 2,5

Receita Líquida menos Transferências de Renda às Famílias 11,1 10,3 10,5 10,8 10,6 10,8 11,1 10,2 10,2 11,1 11,4

Page 89: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

89

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Déficit Receitas da Previdência Social Benefícios Previdenciários

Dados em: % do PIB, % da população ocupada

* Acumulado em 12 meses até fevereiro 2012

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Criação de emprego ajuda resultado da previdência social

O déficit decrescente da previdência social contribuiu sensivelmente para o resultado primário. Em parte, esse desempenho ocorre devido à concessão mais criteriosa de benefícios. Mas o aumento da arrecadação e a formalização do mercado de trabalho são os fatores mais importantes. Por exemplo, a quantidade de contribuintes da Previdência Social registrou percentual recorde de 71,4% da população ocupada em fevereiro de 2012.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

0,5

1,0

1,5

2,0

2012*2011

20102009

20082007

20062005

0,90

5,6

7,5

8,1

50

55

60

65

70

75

2012*2011

2010 2009

20082007

2006 2005

62,2

63,0

64,2

65,8

66,8

68,4

71,0

71,4

Previdência Social (% do PIB) Contribuintes à Previdência Social (% da pop. ocupada)

Page 90: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

90

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Perfil da Dívida Pública Federal** (% do total da dívida)

Taxa de Câmbio Taxa Flutuante* Índice de Preços Prefixado

Dados em: % do total da dívida* Inclui Selic, TR e outras** Inclui dívidas interna e externa administradas pela Secretaria do Tesouro Nacional

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

O aprimoramento do perfil da Dívida Pública Federal

A parcela de títulos com taxas flutuantes na DPF recuou para 27,8%, o menor valor desde maio de 1998. Por outro lado, a parcela de títulos prefixados somados a índices de preços, a qual garante maior previsibilidade para a dívida pública, alcançou o nível histórico máximo de 68,2%.

0,0

0,2

0,4

0,6

0,8Câmbio

Flutuante* Índice de Preços

Pre�xado

4,0

27,8

31,4

36,8

41,6

25,7

5,2

27,5

2011 2

010 2

009 2

008 2

007 2

006 2

005 2

004 2

003 2

002 2

001 2

000 1

999 1

998 1

997 1

996 1

995 1

994 1

993 1

992 1

991 1

990

Fev 2012

1,0

Page 91: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

91

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Dívida Bruta do Governo Geral e Dívida Líquida do Setor Público (% do PIB)

Dívida Bruta do Governo Geral*

Dívida Líquida do Setor Público**

Dados em: % do PIB* Metolologia utilizada a partir de outubro de 2008** Exclui os ativos e passivos da Petrobras e Eletrobras

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Dívida Pública cai para patamares pré-crise

Desde a crise financeira, a política fiscal no Brasil tem mantido as razões Bruta e Líquida da Dívida Pública / PIB em tendência declinante. Por exemplo, a Dívida Bruta do Governo Geral caiu de 63,1%, em outubro de 2009 para 55,7%, em fevereiro de 2012, enquanto a Dívida Líquida do Setor Público reduziu de 42,9% para 37,5% no mesmo período.

0

10

20

30

40

50

60

70

Fev 2012

Dez 2011

Set 2011

Jun 2011

Mar 2011

Dez 2010

Set 2010

Jun 2010

Mar 2010

Dez 2009

Set 2009

Jun 2009

Mar 2009

Dez 2008

Out 2008

Jul 2

008

Abr 2008

Jan 2008

Out 2007

Jul 2

007

Abr 2007

Jan 2007

46,7

57,1

42,9

63,1

37,5

55,7

Page 92: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

92

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Prazo Médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (Anos)

Emissão Prazo Médio do Estoque

Dados em: Anos

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

O alongamento do prazo médio da Dívida Pública Federal

O prazo médio da Dívida Pública Mobiliária Federal Interna (DPMFi) também registrou avanços históricos. A maturidade média dos títulos emitidos através de ofertas públicas aumentou para 5,3 anos, o maior valor desde dezembro de 1999. Como resultado, o prazo médio do estoque da DPMFi subiu para 3,7 anos, outro recorde no mesmo período. Considerando o estoque da Dívida Pública Federal como um todo, a maturidade média atingiu 3,8 anos, o maior valor desde outubro de 2002.

0

1

2

3

4

5

6

Fev 2012

Fev 2011

Fev 2010

Fev 2009

Fev 2008

Fev 2007

Fev 2006

Fev 2005

Fev 2004

Fev 2003

Fev 2002

Fev 2001

Fev 2000

5,3

4,2

5,1

3,1

3,6

2,8

4,6

2,1

2,0

1,2

1,7

3,8

1,4

3,7

Page 93: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

93

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Detentores da Dívida Pública Federal (% do total)*

Prefixados Taxa Flutuante Índice de Preços Outros

Dados em: % do total* Posição de fevereiro de 2012** Inclui fundos e recursos administrados pela União

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Uma base de investidores diversificada ajuda a mitigar riscos

Uma base de investidores diversificada em relação ao horizonte de investimentos, preferência por risco e motivação para comercializar os ativos, é vital para estimular transações, aumentar a liquidez dos títulos públicos e obter financiamentos em vários cenários econômicos. Os dados abaixo mostram que os investidores não-residentes demandam muito mais títulos prefixados, ao passo que os fundos de pensão, por exemplo, preferem papéis indexados a índices de preços.

0102030405060708090

100

21.4 24.6

77.1

15.6

33.4

55.527.7

52.3

9.6

3.5

26.7

24.7

49.423.2

13.3

80.839.9

19.9

SeguradorasGoverno**Não-ResidentePrevidênciaFundosBancos

1,5

21,4 24,6 77,1 15,6 33,4 55,5

27,7

52,3

9,6

3,5

26,7

24,7

49,4 23,2 13,3 80,8 39,9 19,9

Page 94: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

94

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Participação de Não-Residentes na Dívida Pública Federal (% no total da DPMFi*)

Dados em: % no total da DPMFi*

* Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Aumento do número de investidores não-residentes na dívida pública

Nos primeiros dois meses de 2012, os títulos públicos da dívida doméstica brasileira continuaram atrativos para os investidores estrangeiros, atingindo o maior nível da série (11,88% da dívida doméstica). O típico investidor não-residente difere do investidor local pois demanda mais títulos prefixados e com maior maturação, o que contribui para a melhora do perfil da Dívida Pública.

0

2

4

6

8

10

12

IOF : 1,5% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF : 0% de impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

IOF : 6,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

11,8011,88

IOF : 2,0% impostosobre entrada deinvestimentoestrangeiro

Fev 2012

Jan 2012

Nov 2011

Set 2011

Jul 2

011

Mai 2011

Mar 2011

Jan 2011

Out 2010

Set 2010

Jul 2

010

Mai 2010

Mar 2010

Jan 2010

Nov 2009

Out 2009

Jul 2

009

Mai 2009

Mar 2009

Jan 2009

Out 2008

Set 2008

Jul 2

008

Mai 2008

Mar 2008

Jan 2008

Nov 2007

Set 2007

Jul 2

007

Mai 2007

Mar 2007

Page 95: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

95

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultados Esperados para a DPF (% a.a.)

Dados em: R$ bilhões, % da dívida total e anos

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Plano Anual de Financiamento: Estratégia e Resultados Esperados

O estrito cumprimento das metas estabelecidas no Plano Anual de Financiamento garante grandes avanços na administração da dívida pública. Para 2012, o Tesouro Nacional espera estoque entre R$ 1,95 trilhão e R$ 2,05 trilhões, comparado com R$ 1,87 trilhão em 2011. A parcela de títulos prefixados, que encerrou 2011 em 37,2%, é estimada entre 37% e 41%. O limite superior para o percentual vincendo em 12 meses é de 26%.

IndicadoresLimites

para 2011 Resultados em 2011

Limites para 2012

Mínimo Máximo Mínimo MáximoEstoque (R$ bilhões) 1.800,00 1.930,00 1.866,35 1.950,00 2,050,00

Composição (%)

36,0 40,0 37,2 37,0 41,0

Índices de preços 26,0 29,0 28,3 30,0 34,0

28,0 33,0 30,1 22,0 26,0

Câmbio 4,0 6,0 4,4 3,0 5,0

Estrutura de vencimentos

Prazo médio (anos) 3,5 3,7 3,6 3,6 3,8

% Vincendo em 12 meses 21,0 25,0 21,9 22,0 26,0

Page 96: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

96

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultados Esperados para a Parcela Flutuante e para a Parcela Prefixada (% da dívida total)

Dados em: % da dívida total

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Esperada queda na parcela de títulos flutuantes

De acordo com o Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional espera queda no percentual de títulos flutuantes em 2012, alcançando seu menor valor desde de maio de 1998, mesmo em uma estratégia mais conservadora (26%). Por outro lado, é provável que a parcela prefixada alcance o maior nível histórico.

37,2

30,1

26 (Máximo)22 (Mínimo)

202428323640444852

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

51015202530354045

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

Dívida Pre�xada

Dívida à Taxa Flutuante

41 (Máximo)37 (Mínimo)

Page 97: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

97

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Resultados Esperados para a Parcela de Índices de Preços e para o Prazo Médio (% da dívida total e anos)

Esperado aumento da parcela de títulos indexados de preços

Também de acordo com o Plano Anual de Financiamento, o Tesouro Nacional espera encerrar 2012 com o maior nível histórico de parcela de índice de preços, mesmo em uma estratégia mais conservadora (30%). Adicionalmente, é provável que o prazo médio alcance o maior nível histórico.

8

3,6

28,3

12162024283236

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

2,82,93,13,33,53,73,9

20122011

20102009

20082007

20062005

20042003

Dívida atreladaà In�ação

Prazo Médio (anos)

34 (Máximo)30 (Mínimo)

3.8 (Máximo)3.6 (Mínimo)

Dados em: % da dívida total e anos

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Page 98: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

98

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Sucesso na Emissão dos Títulos Brasileiros com Prazo de 10 anos (% a.a.)

Data da Emissão Emissões

Dados em: % anual

Fonte: STN/Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Queda consistente da Taxa de Emissão dos Títulos de 10 anos

O Tesouro Nacional reemitiu, em 3 de janeiro de 2011, seu título de referência de 10 anos, o bônus Global 2021, no valor de US$ 825 milhões. O bônus foi vendido ao preço de 110,997% do seu valor de face, resultando em taxa de retorno para o investidor de 3,449% a.a., a menor taxa dentre as emissões de bônus da dívida externa já realizadas pelo País.

0

3

6

9

12

15

3 Jan 2012

7 Jul 2

011

27 Jul 2

010

15 Abr 2010

15 Dez 2009

7 Mai 2

009

6 Jan 2009

7 Mai 2

008

3 Abr 2007

7 Nov 2006

9 Nov 2005

21 Jun 2005

28 Fev 2005

8 Dez 2004

14 Jul 2

004

17 Jun 2003

11 Ja

n 2002

25 Out 1

999

Global2009

Global2012

Global2013

Global2014

Global2014 Global

2015 Global2015

Global2015

Global2017 Global

2017 Global2017

Global2019N Global

2019NGlobal2019N

Global2021 Global

2021 Global2021 Global

2021

14,6 12,6 10,6 10,8 8,2 7,9 7,7 7,8 6,2 5,9 5,3 6,1 5,8 4,8 5,0 4,6 4,2 3,5

Page 99: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

99

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Rating Soberano Brasileiro (Classificação de Risco)

Dados em: classificação de risco

Fonte: Agências de classificação de riscoElaboração: Ministério da Fazenda

Contínua melhora na avaliação de risco pelas agências classificadoras

O grau de investimento brasileiro é o resultado de fundamentos macroeconômicos sólidos, que incluem melhorias no perfil da dívida pública federal, manutenção da política fiscal responsável e credibilidade da política monetária. Esta política, mantida em contexto de alta volatilidade, garantiu upgrades por todas as principais agências de classificação de risco.

20112011

DCCCCCC

B-BB+BB-BBBB+BBB-BBBBBB+

A-AA+AA-AAAA+AAA

DCCCCCC

B-BB+BB-BBBB+BBB-BBBBBB+

A-AA+AA-AAAA+AAA

CCaCaa3Caa2Caa1

B3B2B1Ba3Ba2Ba1

Baa3Baa2Baa1

A3A2A1Aa3Aa2Aa1Aaa

Fitch Ratings Standard & Poor’s Moody’s Signi�cado na escala

Grau de investimentocom qualidadealta e baixo risco

Grau de investimento comqualidade média

Categoria deespeculação e baixaclassi�cação

Risco alto deinadimplência e baixo interesse

2011

Page 100: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

100

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Política Fiscal

Desonerações Tributárias 2007-2011* (R$ bilhões)

Total de Desonerações Tributárias Desonerações do Investimento

Dados em: R$ bilhões

* Impacto previsto para o ano de implementação da medida e para os anos seguintes

Fonte: Receita Federal / Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Desonerações tributárias estimulam investimentos

De modo a estimular a atividade econômica, o Governo concedeu desonerações tributárias a vários setores. Estas incluem, por exemplo, desonerações da folha de pagamento e de investimentos. Em 2011, de um total de R$ 39,2 bilhões em desonerações, R$ 11,4 bilhões (30% do total) foram para investimentos. Nos últimos cinco anos, as desonerações somaram, pelo menos, R$ 97,8 bilhões. Desse valor, R$ 31,0 bilhões foram diretamente destinados para investimentos.

0

5

10

15

20

25

30

35

40

20112010200920082007

7,4 29,3 12,6 9,4 39,22,0 6,9 3,8 6,9 11,4

Page 101: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Setor Externo

Page 102: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

102

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor ExternoApesar da incerteza no cenário econômico internacional no início de 2012, dados referentes ao setor externo brasileiro permanecem estáveis. Até fevereiro de 2012, o déficit em conta corrente manteve a trajetória de queda observada em 2011, equivalendo a 2,1% do PIB, totalmente financiado pelo investimento estrangeiro direto (IED).

Como resultado de medidas macroprudenciais, especialmente as que atingem os fluxos de capitais estrangeiros de curto e médio prazo, houve declínio nos fluxos de capitais líquidos e redução da volatilidade cambial. Por outro lado, investimentos continuam fortes em 2012. De acordo com estimativas do Banco Central do Brasil*, os fluxos de IED deverão alcançar US$ 50 bilhões em 2012. Isso mostra a confiança do mercado na economia brasileira.

Grande fluxo de investimento estrangeiro direto em 2012

*Nota para a Imprensa - Setor Externo (fevereiro de 2012)

Page 103: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

103

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Saldo Comercial (US$ bilhões, acumulado em 12 meses)

Exportações Importações Saldo Comercial

Dados em: US$ bilhões, acumulado em 12 meses

* Acumulado em 12 meses até março de 2012

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Fluxo das exportações continua a crescer

O fluxo das exportações brasileiras continua a se expandir, atingindo US$ 259,8 bilhões nos últimos 12 meses acumulados até março de 2012. O aumento das exportações está associado à diversificação contínua dos mercados e dos preços das commodities. As importações totalizaram US$ 230,7 bilhões, o que levou a superávit da balança comercial de US$ 29 bilhões.

0

50

100

150

200

250

300

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

50,0

53,3

59,7

57,8

49,3

55,8

55,6

47,2

48,3

62,8

73,6

91,4

120,

6

173,

0

127,

7

181,

6

226,

2

230,

7

46,5

47,7

53,0

51,1

48,0

55,1

58,2

60,4

73,2

96,7

118,

5

137,

8

160,

6

197,

9

153,

0

201,

9

256,

0

259,

8

-10

0

10

20

30

40

50

29,1

Page 104: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

104

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Principais Parceiros Comerciais (% do total exportado)

1990 1998 2004

2011

Dados em: % do total exportado

Fonte: MDICElaboração: Ministério da Fazenda

Mudança nos últimos anos: exportações mais diversificadas

A diversificação de mercado desempenhou papel fundamental para o crescimento das exportações do Brasil. As parcelas das exportações para mercados da China e Mercosul cresceram em importância. Ao longo dos últimos vinte anos, a participação chinesa subiu de 1,2% para 17,3% do total, enquanto o Mercosul aumentou sua participação de 4,2% para 10,9%.

0

5

10

15

20

25

30

35

MercosulUnião EuropeiaEstados UnidosChina

17,3

1

10,0

8

20,6

8

10,8

85,63

20,7

9

25,5

2

9,24

1,77

19,0

6

29,8

3

17,3

6

1,22

24,1

7

33,7

3

4,20

Page 105: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

105

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Saldo em Conta Corrente (US$ bilhões e % do PIB)

Saldo em Conta Corrente (% do PIB)

Saldo em Conta Corrente (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões e % do PIB

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Estabilidade no déficit em conta corrente como proporção do PIB

O déficit em transações correntes como proporção do PIB do 1º bimestre de 2012 manteve o mesmo patamar observado no final de 2011. O fraco desempenho da balança comercial em janeiro foi compensado em fevereiro, de modo que o déficit em transações correntes no 1º bimestre de 2012 foi semelhante ao observado em 2011. Destaque para a queda nas transferências de renda, determinado fundamentalmente por menores remessas brutas de lucros e dividendos.

-60

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

1996-12

-10

-8

-6

-4

-2

0

2

4

-2.8

-3.5

-4.0-4.3

-3.8

-4.2

-1.5

0.8

1.81.6

1.3

0.1

-1.7-1.5

-2.2 -2.1 -2.1

-23,5 -30,5 -33,4 -25,3 -24,2 -23,2

-7,6

4,211,7

14,0 13,6

1,6

-28,2 -24,3-47,3 -52,6 -52,4

-2,8-3,5

-4,0 -4,3-3,8 -4,2

-1,5

0,81,8 1,6 1,3

0,1

-1,7 -1,5-2,2 -2,1 -2,1

Page 106: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

106

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Saldo Comercial do Setor Manufatureiro (US$ bilhões)

Exportações de manufaturas Importações de manufaturas Saldo comercial em

manufaturas

Dados em: US$ bilhões

Fonte: FuncexElaboração: Ministério da Fazenda

Crise externa e dinâmica cambial prejudicam manufaturados

A conduta anticoncorrencial e as políticas monetárias - que depreciam as moedas para aumentar as receitas de exportação – influenciaram a deterioração da balança comercial de bens manufaturados. De 2005 a 2011, o Brasil passou de superávit de US$ 8,5 bilhões para déficit de US$ 92 bilhões na balança comercial do setor manufatureiro. A fim de mudar essa perspectiva, o governo brasileiro tomou algumas medidas, como o programa “Brasil Maior”, visando diminuir esses efeitos e promover o emprego, produção local e inovação tecnológica.

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

19991998

1997-200

-150

-100

-50

0

50

100

150

-92,1

91,8

-183,9

Page 107: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

107

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Balança Comercial de Serviços (US$ bilhões)

Serviços Viagens internacionais Aluguel de equipamentos

Dados em: US$ bilhões acumulado em 12 meses

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Déficit em transações correntes resulta do saldo em serviços

As importações líquidas de serviços chegaram a US$39 bilhões no primeiro bimestre de 2012, o maior resultado da série. Aluguel de equipamentos e viagens pressionaram as despesas líquidas, resultado do aumento dos investimentos e da renda do País.

-40

-35

-30

-25

-20

-15

-10

-5

0

5

Dez 2011

Fev 2012*

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Jan 2003

Jan 2002

Jan 2001

Dez 2000

-15,0-17,1

-39,4

Page 108: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

108

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

IED em 2011 – Países Selecionados* (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões

* Global Investments Trend Monitor, janeiro 2012

** Inclui Hong Kong

Fonte: UnctadElaboração: Ministério da Fazenda

Brasil como um dos principais destinos de IED

Segundo a Unctad, o Brasil está entre as economias que receberam as maiores quantidades de Investimento Estrangeiro Direto (IED) em 2011. Foi classificado na quarta posição, atrás apenas dos Estados Unidos, China e Reino Unido.

0

50

100

150

200

250

Suécia

Espanha

Luxemburgo

AlemanhaItá

liaÍndia

França

Cingapura

Bélgica

Rússia

Irlanda

Brasil

Reino Unido

China **EUA

210,

7

202,

4

77,1

65,5

53,0

50,8

41,1

41,0

40,0

34,0

33,1

32,3

27,2

25,0

22,0

Page 109: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

109

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Principais Destinos de IED: 2010-2012* (número de citações)

Dados em: número de citações

* World Investment Prospects Survey, 2010-2012

Fonte: UnctadElaboração: Ministério da Fazenda

Brasil continua atraindo grande fluxo de IED

Pesquisa da Unctad mostra que, pela primeira vez, as quatro principais economias emergentes estão entre as cinco mais citadas como destinos atrativos de IED pelas principais empresas transnacionais no período 2010-2012. O Brasil foi o terceiro país que mais recebeu investimentos, apenas atrás de China e Índia.

0

20

40

60

80

100

12024 23 20 19 18 17 16 16 15 15 14 13 11

26110

70 67 66 35 30 28

Peru

Espanha

África do Sul

Chile

CanadáJa

pão

Malásia

França

Austrália

Polônia

Tailândia

Alemanha

Indonésia

Vietnã

Reino Unido

México

RússiaEUA

Brasil

ÍndiaChina

Page 110: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

110

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Composição do Investimento Estrangeiro Direto (US$ bilhões)

Investimento Estrangeiro Direto Participação no Capital Empréstimo intercompanhia

Dados em: US$ bilhões

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Maior participação no capital na composição do IED

O aumento do IED em 2011 ocorreu, principalmente, em virtude do grande aumento nas participações no capital. Isso mostra que as medidas do governo foram eficazes em melhorar o perfil do capital estrangeiro no país, ampliando o IED e alongando o prazo para financiamentos e empréstimos no mercado estrangeiro. No início de 2012, permanece o mesmo comportamento.

-5

5

15

25

35

45

55

65

75

Fev 2012

Dez 2011

Dez 2010

Dez 2009

Dez 2008

Dez 2007

Dez 2006

Dez 2005

Dez 2004

18,6 15,0 15,4 26,1 30,1 19,9 40,1 54,8 54,3

3,4

8,5

15,0

6,0

8,4

11,9 10,7

-0,4

18.1

15.1

18.8

34.6

45.1

25.9

48.5

66.765.0

18,115,1

18,8

34,6

45,1

25,9

48,5

66,7 65,0

Page 111: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

111

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

IED por país (%)

Dados em: %

* Censo de Capitais Estrangeiros no País 2011, ano base 2010

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

EUA e Espanha lideram os investimentos diretos no Brasil

O Censo de capitais estrangeiros no país 2011 (ano-base 2010) mostra que, no critério investidor final, os Estados Unidos e Espanha são os principais investidores no Brasil, com estoques de US$ 104,7 bilhões (18% do total) e US$ 85,3 bilhões (15% do total), respectivamente. Por setor de atividade, constatou-se relativa diversificação, com destaque para investimentos em serviços financeiros, bebidas, extração de petróleo e gás natural e telecomunicações.

28%18%

15%

9%

7%5%

5%5%

3%3%

2%HolandaMéxico

ItáliaJapão

Alemanha FrançaReino Unido

Bélgica

Espanha

Estados Unidos

Demais

Page 112: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

112

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Investimento Estrangeiro Direto, Investimento em Carteira, Transações Correntes (% do PIB)

Investimento Estrangeiro Direto Investimento em Carteira Transações Correntes

Dados em: % do PIB, acumulado em 12 meses

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Dinâmica dos investimentos diretos e em carteira

A mudança no perfil dos investimentos estrangeiros no Brasil observada em 2011 permanece no primeiro bimestre de 2012. Os investimentos em carteira atingiram 0,8% do PIB até fevereiro de 2012 e os investimentos estrangeiros diretos alcançaram 2,6% do PIB. Esse montante foi mais que suficiente para financiar o déficit de 2,1% do PIB em transações correntes.

-3

-2

-1

0

1

2

3

4

Fev 2012

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

0,8

-2,1

2,6

Page 113: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

113

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Composição do Passivo Externo (%)

Outros Passivos Renda fixa Ações Investimento Direto

Dados em: %

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Passivo externo concentra-se em IED

O passivo externo brasileiro é composto fundamentalmente por participações, ou seja, IED e ações. Para 2012, espera-se que a composição do passivo não mude, haja vista o menor crescimento internacional.

0

20

40

60

80

100

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

26,4 30,6 26,5 22,4 14,2 13,4 11,0 16,8 10,9 11,0 13,6 12,7

30,932,1

27,824,1

21,5 18,0 15,819,9

17,2 15,0 16,4 16,2

9,97,9

13,117,3

25,1 30,7 39,6 21,6 34,929,1 24,1 27,7

32,8 29,4 32,7 39,2 37,9 33,641,6 37,1

44,9 45,9 43,436,1

Page 114: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

114

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Reservas Internacionais (US$ bilhões)

Dados em: US$ bilhões

* Posição em fevereiro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Reservas internacionais permanecem em alto patamar

Em 2012, as reservas internacionais somaram US$ 356,3 bilhões (cerca de 14,2% do PIB). O saldo das reservas continuou superando o total da dívida externa, mantendo o país como credor externo líquido. A política de acumulação de reservas internacionais é mecanismo importante para proteger o país das crises internacionais e para reduzir a vulnerabilidade externa.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

20001999

19981997

19961995

1994

38,8

51,8

60,1

52,2

44,6

36,3

33,0

35,9

37,8

49,3

52,9

53,8

85,8

180,

3

193,

8

238,

5

288,

6

352,

0

356,

3

Page 115: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

115

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Dívida Externa e Reservas Internacionais (%)

Dados em: %

* Estimativas para fevereiro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Perfil da dívida externa brasileira

A relação dívida externa total sobre o PIB e a razão dívida líquida/PIB no primeiro bimestre de 2012 permaneceram estáveis, em 84,5% e -3,0%, respectivamente. A participação da dívida de longo prazo em relação à dívida total aumentou para 87,1%, acompanhada do crescimento das reservas, preservando as condições de solvência do país. O setor privado é o principal responsável pela dívida, cerca de 2/3 do total.

Dívida Externa e Reservas Internacionais (US$ bilhões)

2011 2012*Reservas 352,0 356,3Dívida Total 298,2 301,1

Dívida de Longo Prazo 86,5% 87,1%Dívida de Curto Prazo 13,5% 12,9%Dívida Pública 34,4% 34,6%Dívida Privada 65,6% 65,4%

Indicadores de Endividamento (%)Dívida Total/Reservas 84,7% 84,5%

Dívida de Longo Prazo/Reservas 73,3% 73,6%Dívida de Curto Prazo/Reservas 11,3% 14,9%

Dívida Externa Líquida/PIB -2,9% -3,0%

Page 116: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

116

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Indicadores de Vulnerabilidade Externa (% do PIB)

Transações Correntes Reservas Internacionais Dívida externa total

Dados em: % do PIB

* Acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Bons indicadores de vulnerabilidade externa

As boas condições de solvência externa foram mantidas no primeiro bimestre de 2012 apesar da piora no cenário internacional. O volume de reservas internacionais supera consideravelmente a dívida externa e o déficit em transações correntes permanece estável.

-10

0

10

20

30

40

50

2012*20081998198719821974

4,8

1,5

2,6 5,

3

11,7

14,2

18,1

31,5

42,9

26,5

12,0

12,0

-6,8

-6,0 -0

,5

-4,0 -1

,7

-2,1

Impactodo

1o choquedo petróleo

Crise dadívida

externa

Moratóriada dívidaexterna

Antes doregime de

câmbio�utuante

Crise�nanceiramundial

(subprime)

Situaçãoatual

Page 117: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

117

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Saldo do Movimento do Câmbio (US$ bilhões)

Saldo financeiro Saldo comercial Saldo total

Dados em: US$ bilhões

* Posição em março de 2012

Fonte: Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

Saldo positivo do movimento de câmbio tem origem comercial

A partir do segundo semestre de 2011 houve reversão no saldo do movimento de câmbio, que passou a ter origem, principalmente, no saldo comercial. O saldo financeiro apresentou queda, chegando a quase zero em meados de março de 2012, reflexo das medidas de controle dos capitais de curto prazo e do mercado futuro de câmbio.

-80

-62

-44

-26

-8

10

28

46

64

82

100

Mar 2012

Jan 2012

Jan 2011

Jan 2010

Jan 2009

Jan 2008

Jan 2007

Jan 2006

Jan 2005

Jan 2004

Jan 2003

Ago 2002

48,7

-0,4

48,3

Page 118: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

118

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Taxa de Câmbio Nominal (R$/US$)

Dados em: R$/US$

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Brasil: guerra cambial sendo combatida

O governo brasileiro tem enfrentado a chamada “guerra cambial” com grande sucesso. O IOF sobre empréstimos estrangeiros foi ampliado, aumentando a taxa de câmbio (R$/US$) de 1,65 no início de 2011 para 1,82 no início de abril de 2012.

1,50

1,55

1,60

1,65

1,70

1,75

1,80

1,85

1,901,82

Média2a metade/2011

R$ 1,72

Média1o trimestre/2012

R$ 1,75

Média1a metade/2011

R$ 1,63

1,54

1,90

1,70 1,72

1,891,95

Abr 2012

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Page 119: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

119

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Setor Externo

Medidas Macroprudenciais Relacionadas ao Fluxo de Capitais - IOF (%)

Dados em: %

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

A experiência de sucesso brasileira na gestão do fluxo de capitais

Devido ao grande volume de capital que entra no país, o Governo brasileiro decidiu tomar medidas macroprudenciais a fim de mitigar os efeitos dos fortes fluxos de capitais de curto prazo. O principal instrumento utilizado foi o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) para determinadas categorias de capital, como investimentos em ações, renda fixa e empréstimos diretos, dependendo do prazo da operação.

12 Mar 2008

19 Out 2009

4 Out 2010

18 Out 2010

26 Jul 2011

1 Dez2011

29 Fev 2012 HOJE

Renda Fixa 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%Títulos Corporativos de Longo Prazo 1,50% 2,00% 4,00% 6,00% 6,00% 0,00% 0,00% 0,00%Capital 0,00% 2,00% 2,00% 2,00% 2,00% 0,00% 0,00% 0,00%

Depósito de Margem Derivativos 0,38% 0,38% 0,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%Empréstimos Externos até

90 Dias 5,38% 5,38% 5,38% 5,38% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%270 Dias 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%1 Ano 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%2 Anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00% 6,00% 6,00%3 Anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00% 6,00%5 Anos 0,38% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 6,00%

Posições de Longo Prazo sobre o Real 0,00% 0,00% 0,00% 0,00% 1,00% 1,00% 1,00% 1,00%

Page 120: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado
Page 121: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Panorama Internacional

Page 122: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

122

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Uma perspectiva mais positiva da economia mundial surgiu no primeiro trimestre de 2012, contrastando com o final de 2011: (i) os governos da Europa efetuaram políticas mais consistentes para conter os déficits fiscais insustentáveis; (ii) a Grécia conseguiu que sua proposta de redução da dívida soberana fosse aceita, (iii) os Estados Unidos mostraram melhora gradual na taxa de desemprego, (iv) a China demonstra bons resultados em reduzir a sua taxa de inflação, e (v) as perspectivas de crescimento do Japão têm melhorado.

No entanto, os riscos continuam altos no curto prazo: (i) aumentos dos preços do petróleo podem impulsionar a inflação global, (ii) o setor habitacional dos EUA mostra fraca recuperação, (iii) a recessão afeta muitos países europeus, e alguns deles ainda estão lidando com a desconfiança dos mercados financeiros, e (iv) a China está começando a mostrar sinais de economia em arrefecimento.

Panorama Internacional: melhor, mas ainda sob risco

Page 123: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

123

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Crescimento dos países do G20 em 2011 e perspectivas para 2012

2011**

2012***

PIB (% a.a.)

ArábiaSaudita

Brasil****

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreiado Sul

Itália

França

Alemanha

Austrália

JapãoEstados Unidos

África do Sul

Turquia

México

CanadáReinoUnido

0,2

4,5

3,8

3,4

2,3

4,86,9

3,5-1,6

-0,1 3,5

3,2

5,9

7,5*

3,1

1,72,1

2,0 0,40,9

2,7

3,1

7,80,4

1,7

7,07,1

4,3

-0,7

3,6

9,2

6,5

1,8

8,8

3,9

1,7

2,33,0

Dados em: %

* Meta do Governo Chinês

** Bloomberg

*** Projeções The Economist

**** 2012: Estimativas do Ministério da Fazenda

Fonte: Bloomberg e The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda

Page 124: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

124

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Dados em: % do PIB

* Bloomberg

** Projeções The Economist

*** 2012: Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012)

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Países do G20: resultado fiscal em 2011 e perspectivas para 2012

2011*

2012**

Resultado Fiscal(% do PIB)

ArábiaSaudita

Brasil***

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreiado Sul

Itália

França

Alemanha

Austrália

JapãoEstados Unidos

África do Sul

Turquia

México

CanadáReinoUnido

-7,6

-1,2

-0,7

-2,5

-5,2

6,9-5,8

-1,8-2,1

-4,7 -1,0

2,8

-1,4

-2,7

-0,5

-8,3-7,8

-2,8 -1,5

-2,4

-4,4

-1,7-4,0

-5,7

14,1-7,3

0,5

-8,9

0,8

-1,9

-1,6

-3,3-1,0

-2,3

-8,2

-5,0-1,0

-8,1

Page 125: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

125

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Dados em: % do PIB

* Bloomberg

** Projeções The Economist

*** 2012: Estimativas do Ministério da Fazenda

**** 2011: WEO/FMI, setembro de 2011

Fonte: Bloomberg e The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda

Países do G20: saldo em conta corrente em 2011 e perspectivas 2012

2011*2012**

Conta Corrente (% do PIB)

ArábiaSaudita

Brasil***

Rússia****

Argentina***

Índia****

China

Indonésia

Coreiado Sul****

Itália

França

Alemanha

Austrália

JapãoEstados Unidos

África do Sul

Turquia

México

CanadáReinoUnido

-1,4

-1,4

-1,7

-4,6

17,2-2,8

-8,3-2,8

-2,1 4,0

1,7

0,6

2,0

-2,9

2,0-3,0

-2,4 4,7

-2,6

-3,8

-10,0-3,2

-2,4

20,6-2,2

5,5

2,1

1,5

5,2

0,2

-2,2-0,3

-0,5

-3,1

-2,85,3

-2,3

-2,1

Page 126: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

126

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Dados em: %

* Projeções The Economist

** 2012: Relatório de Inflação do Banco Central do Brasil (março de 2012)

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Inflação dos países do G20 em 2011 e perspectivas para 2012

20112012*

In�ação(% a.a.)

ArábiaSaudita

Brasil**

Rússia

Argentina

Índia

China

Indonésia

Coreiado Sul

Itália

França

Alemanha

Austrália

JapãoEstados Unidos

África do Sul

Turquia

México

CanadáReinoUnido

4,4

4,0

5,3

4,18,1

9,22,6

2,1 5,7

2,8

5,2

3,8

2,8

-0,32,1

2,1 1,92,5

6,5

5,0

6,52,92,3

5,48,9

8,5

-0,3

4,2

5,4

5,4

3,49,8

3,4

3,2

2,92,5

4,5

Page 127: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

127

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Crescimento do PIB Mundial (% a.a.)

Dados em: % anual

* Estimativas Economist Intelligence Unit

Fonte: Economist Intelligence UnitElaboração: Ministério da Fazenda

Crise na economia mundial continua

Recentemente, a economia mundial enfrentou grandes desafios que impactam negativamente no crescimento do PIB. Depois de aumento de 3,8% em 2011, a produção mundial está estimada para crescer apenas 3,1% em 2012. Ligeira recuperação é esperada nos próximos anos.

-1

0

1

2

3

4

5

6

2014*2013*2012*2011*20102009200820072006200520042003

3,6 4,7 4,4 5,1 5,2 2,5 -0,8 5,0 3,8 3,1 3,9 4,1

Page 128: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

128

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Crescimento da Produção Industrial no Mundo (%)

Dados em: % em relação ao mesmo trimestre do ano anterior

Fonte: United Nations Industrial, Development Organization (UNIDO)Elaboração: Ministério da Fazenda

Queda na produção industrial mundial

A produção da manufatura tem piorado no mundo recentemente, isto afeta tanto as economias emergentes como as avançadas. Quando se compara o crescimento da produção industrial no primeiro trimestre de 2011 (7,5%) com o crescimento do quarto trimestre de 2011 (4,2%), observa-se queda de 3,3 pontos percentuais.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

4T 20113T 20112T 20111T 2011

7,5 5,2 5,6 4,2

Page 129: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

129

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

PIB 2011 e 2012* (US$ trilhões e % a.a.)

Dados em: 2011: US$ trilhões, 2012: % anual

* Projeções The Economist

** Meta do Governo Chinês

*** Estimativas do Ministério da Fazenda

Fonte: Reuters e The EconomistElaboração: Ministério da Fazenda

Brasil entre as maiores economias do mundo

As economias emergentes (Brasil, China, Índia, Rússia) estão entre as economias mais dinâmicas do mundo. Recentemente, o Brasil superou o Reino Unido e agora é a sexta maior economia do mundo.

Índia

Rússia

Itália

Reino Unido

Brasil

França

Alemanha

Japão

China

EUA

PIB de 2011, em US$ trilhões Crescimento do PIB em 2012*, em % a.a.

2,1

7,5**

1,7

0,4

-0,1

4,5***

0,2

-1,6

3,2

6,9

15,1

7,4

5,6

4,6

2,6

2,5

2,4

2,1

1,9

1,7

Page 130: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

130

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Pesquisa de Expectativa de Emprego da Manpower - 2º Tri 2012 (%)

10 mais Otimistas 10 mais Pessimistas

Dados em: %

Fonte: Manpower ConsultingElaboração: Ministério da Fazenda

Brasil em segundo lugar na expectativa de emprego

De acordo com o Manpower Employment Outlook Survey, o Brasil está na segunda posição em perspectivas de contratação no 2º trimestre de 2012, entre 41 países analisados. Em uma amostra de 850 empregadores no Brasil, 39% deles tinham elevadas expectativas de aumentar a contratação de trabalhadores no período, principalmente no setor de serviços. Por outro lado, o mercado de trabalho está mais fragilizado na República Tcheca, Espanha e Grécia.

4839

3626

2323

2019

1818

222

0-1

-3-3-3-8

-11GréciaEspanha

República TchecaIrlanda

HungriaItália

África do SulFrança

EslováquiaSuíça

Nova ZelândiaColômbia

ChinaCingapura

JapãoPeru

TurquiaTaiwan

BrasilÍndia

Page 131: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

131

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Taxa de Desemprego em Países Selecionados: Fevereiro de 2012 (%)

Dados em: %

* Dezembro de 2011 ** Janeiro de 2012

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Taxa de desemprego no Brasil está entre as menores do mundo

A taxa de 5,7% de desemprego no Brasil (dado de fevereiro de 2012) está entre as menores do mundo. Economias avançadas como Alemanha, Estados Unidos e Canadá estão enfrentando taxas de desemprego mais elevadas que a brasileira.

0

5

10

15

20

25

Suíça

Coreia do Sul

China*

Japão**

Holanda

México

Austrália

Brasil

Rússia

Alemanha

CanadáEUA

Reino Unido**

Itália

**

Índia**

Turquia*

França**

Espanha**

23,3

10,0

9,9

9,2

9,2

8,4

8,3

7,4

6,8

6,5

5,7

5,2

5,2

4,9

4,6

4,1 3,

7

3,1

Page 132: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

132

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Taxa de Desemprego: Brasil, EUA e Zona do Euro (%)

Brasil Zona do Euro* EUA*

Dados em: %

* Com ajuste sazonal

Fonte: IBGE e BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Taxa de desemprego com dinâmicas diferentes

As taxas de desemprego no Brasil, nos Estados Unidos e na Zona do Euro têm apresentado dinâmicas diferentes. Nos Estados Unidos, a taxa de desemprego tem caído, mas ainda está acima do nível de longo prazo. Na Europa, o mercado de trabalho está ainda mais preocupante. Por outro lado, a taxa desemprego no Brasil cai desde 2009.

4

6

8

10

12

Fev 2012

Jan 2012

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

Jul 2

007

Jan 2007

Jul 2

006

Jan 2006

Jul 2

005

Jan 2005

8,3

10,8

5,7

Page 133: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

133

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

EUA: Atividade Econômica (Pontos)

FED Nova York FED Richmond FED Filadelfia

Dados em: Pontos

Fonte: Filiais FEDElaboração: Ministério da Fazenda

Atividade econômica nos Estados Unidos

A atividade econômica nos Estados Unidos demonstra sinais de melhora. O índice da Filadélfia subiu de 7,3 em janeiro de 2012 para 10,2 em fevereiro. O índice de Richmond alcançou 20 pontos em fevereiro, 8 pontos acima do mês anterior. Por último, o índice de manufatura Empire State, que cobre Nova York, subiu 6 pontos em fevereiro, alcançando 19,5 pontos.

-50

-40

-30

-20

-10

0

10

20

30

40

Fev 2012

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Mai 2009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

20,0

10,2

19,5

Page 134: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

134

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Países Europeus: Estrutura de Vencimento da Dívida (€ Bilhões)

Dados em: € Bilhões

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Acordo Europeu tenta conter desequilíbrios fiscais

Em janeiro de 2012, um novo acordo europeu para conter desequilíbrios fiscais foi aprovado. O acordo exige manutenção de déficit estrutural do setor público abaixo de 0,5% do PIB nominal. Se um estado membro viola a regra, um mecanismo de correção automático entra em ação. Há também penalidades para não cumprimento de cláusulas. O controle orçamentário é importante uma vez que a estrutura de vencimento das dívidas dos países europeus em crise supera os 500 bilhões de euros em 2012.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Dez 2012

Nov 2012

Out 2012

Set 2012

Ago 2012

Jul 2

012

Jun 2012

Mai 2012

Abr 2012

Mar 2012

Total: € 509 bi

77,0

73,7

38,0

47,8

63,7

41,4

37,5

56,1

21,1

52,8

Page 135: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

135

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Índices de Confiança: EUA e Zona do Euro (pontos)

Indicador de Sentimento Econômico na Zona do Euro

Indicador de Confiança do Consumidor nos EUA

Dados em: pontos

Fonte: Eurostat e Conference BoardElaboração: Ministério da Fazenda

Confiança tem melhorado na Europa e nos Estados Unidos

O nível de confiança na economia americana apresenta tendência ascendente desde outubro de 2011. No entanto, na Europa, tem declinado desde o início de 2011, com recuperação em março deste ano.

20

40

60

80

100

120

Mar 2012

Jan 2012

Jun 2011

Jan 2011

Jun 2010

Jan 2010

Jun 2009

Jan 2009

Jun 2008

Jan 2008

94,4

70,2

Page 136: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

136

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

China: Taxa de Inflação ao Consumidor (% acum. 12 meses)

Dados em: % anual e % anual acumulado em 12 meses

* Meta do Governo chinês

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

O papel importante da China

A China tem função importante na economia global. Embora o país tenha crescido 9% em 2011, a expectativa é de queda na taxa de crescimento em 2012 por causa das fracas perspectivas para as economias avançadas, afetando as exportações chinesas. Por outro lado, a inflação tem caído na China, de 4.1% em fevereiro de 2011 para 3,2% em fevereiro de 2012.

0

3

6

9

12

15

2012*2011

20102009

20082007

20062005

20042003

20022001

2000-1

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Fev 2012

Jan 2012

20112010

20092008

20072006

20052004

20032002

20012000

3,2

8,4

8,3

9,1

10,0

10,1

11,3

12,7

14,2

9,6

9,2

10,4

9,2

7,5

China: Taxa de Crescimento do PIB (% a.a.)

Page 137: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

137

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Preço do Petróleo Tipo Brent (US$/barril, preços correntes)

Dados em: US$/barril, preços correntes

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Elevação dos preços do petróleo

Os preços do petróleo tipo Brent estão regularmente relacionados à atividade econômica mundial e às tensões no Oriente Médio. Desde meados de 2011, os preços tem estado acima de US$ 115 o barril, como resultado da falta de investimentos e de preocupações com as tensões políticas em países produtores de petróleo.

30

60

90

120

150

Mar 2012

Jan 2012

Out 2011

Jul 2

011

Abr 2011

Jan 2011

Out 2010

Jul 2

010

Abr 2010

Jan 2010

Out 2009

Jul 2

009

Abr 2009

Jan 2009

125,7

Page 138: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

138

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Índice do Mercado de Commodities - CRB

CRB Metais CRB Spot CRB Alimentos

Dados em: número índice, 1951=100

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Comportamento dos preços das commodities

Depois de aumento expressivo no começo de 2009, o índice de preços das commodities começou a mostrar declínio moderado, dado o efeito das commodities de alimentos. No acumulado em 12 meses até fevereiro de 2012, o índice total reduziu em 8,5% enquanto o índice para alimentos caiu em 10,4% e o de metais, em 12%. Recentemente, os índices têm mostrado elevação, particularmente em metais.

200

400

600

800

1.000

1.200

Fev 2012

Ago 2011

Nov 2010

Fev 2010

Mai 2009

Ago 2008

Nov 2007

Fev 2007

Mai 2006

Ago 2005

Nov 2004

Jan 2004

322,4443,3

949,4

Page 139: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

139

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Taxa de Câmbio Real Efetiva (número-índice: 2005=100)

EUA Zona do Euro China Brasil

Dados em: número-índice: 2005=100

Fonte: BISElaboração: Ministério da Fazenda

Taxa de câmbio efetiva real

A taxa de câmbio efetiva real é uma medida relevante para observar a influência do nível de comércio e investimentos entre o país e seus parceiros. O dólar americano tem mostrado tendência de queda, o que tem provocado efeitos recessivos nas perspectivas no mercado financeiro e no comércio mundial. A taxa de câmbio no Brasil tem desvalorizado recentemente.

90

95

100

105

110

115

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

Set 2011

Ago 2011

Jul 2

011

Jun 2011

Mai 2011

Abr 2011

Mar 2011

Fev 2011

Jan 2011

Dez 2010

Nov 2010

Out 2010

Set 2010

Ago 2010

Jul 2

010

Jun 2010

Mai 2010

Abr 2010

Mar 2010

Fev 2010

Jan 2010

95,595,0

104,9107,9

Page 140: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

140

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Países do G20: Variação Cambial em 2012* (%)

Dados em: %

* Variações positivas (negativas) significam depreciação (apreciação)

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Comportamento da taxa de câmbio nos países do G20

As taxas de câmbio entre os países do G-20 apresentaram tendência de apreciação em relação ao dólar dos EUA. As moedas do Japão, China e da Indonésia são as únicas exceções, quando se observa o período até 15 de março deste ano.

8.7

1.1

-1.1

-1.3

-2.4

-2.7

-2.8

-5.5

-5.5

-8.7

-9.1MéxicoRússia

África do SulÍndia

BrasilAustrália

CanadáCoreia do SulReino Unido

EuroArgentina

ChinaIndonésia

Japão 8,7

1,1

0,4

-1,1

-1,3

-2,4

-2,7

-2,8

-3,9

-5,5

-5,5

-8,7

-9,1

0,0

Page 141: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

141

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Países do G20: Comportamento das Bolsas de Valores em 2012 (%)

Dados em: %

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Comportamento das bolsas de valores nos países do G20

Em contraste com os resultados de 2011, as bolsas de valores dos países do G20 tiveram resultados positivos nos primeiros meses de 2012. Até o dia 15 de março de 2012 este resultado foi influenciado pelo estabelecimento de pacto fiscal na Europa para lidar com a crise que atinge o continente. No período analisado, a Espanha foi a única a obter resultados negativos.

TurquiaJapãoBrasil

AlemanhaEUA - Nasdaq

Arábia SauditaHong Kong

Coreia do SulFrançaRússia

ItáliaXangai

EUA - Dow JonesArgentinaIndonésia

AustráliaReino UnidoÁfrica do Sul

MéxicoCanadá

Espanha

Variação de 3 de janeiro de 2011 a 15 de março de 2012-3,4

2,02,0

3,74,24,3

6,16,5

6,89,4

10,011,5

12,112,9

13,115,0

15,416,9

17,518,3

19,4

Page 142: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

142

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Spread de CDS de 5 anos: Economias Selecionadas (pontos-base)

Dados em: pontos-base

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Baixos spreads nos países emergentes

O Credit Default Swap (CDS) constitui-se proteção contra possível moratória por parte de um país e, por isso, indica a percepção dos agentes financeiros em relação ao risco soberano. Ao contrário de anos anteriores, os valores de 2012 mostram que algumas economias avançadas, como a Itália e a França, estão com spreads mais elevados do que os das economias emergentes, como o Brasil.

Spread de CDS de 5 anos dia 15/03/2012

0 50 100 150 200 250 300 350 400

365,3217,9172,0168,6166,2152,4121,8115,7114,1107,5104,371,564,362,032,8Estados Unidos

AustráliaReino Unido

AlemanhaChinaJapão

MéxicoBrasil

Coreia do SulÁfrica do Sul

IndonésiaFrançaRússia

TurquiaItália

Page 143: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

143

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Total de Ativos dos Principais Bancos Centrais (US$ trilhões)

Dados em: US$ trilhões

Fonte: Bloomberg e Banco Central do BrasilElaboração: Ministério da Fazenda

O fluxo de liquidez das economias avançadas

Os países avançados executaram um “tsunami monetário”, adotando políticas monetárias agressivamente expansionistas, prejudicando a competitividade das economias emergentes. Os ativos totais dos principais bancos centrais chegaram a US$ 9,1 trilhões em março 2012.

9,1

3

4

5

6

7

8

9

10

Mar 2012

Jan 2012

Jul 2

011

Jan 2011

Jul 2

010

Jan 2010

Jul 2

009

Jan 2009

Jul 2

008

Jan 2008

Jul 2

007

Jan 2007

Fed - QE

Banco CentralEuropeu - Financiamentoaos bancos 1

Banco doJapão - Comprade Títulos

Banco CentralEuropeu - Financiamentoaos bancos 2

Page 144: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

144

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Panorama Internacional

Classificação de Risco: Standard and Poor´s (rating)

Dados em: rating

Fonte: BloombergElaboração: Ministério da Fazenda

Redução do rating de países avançados

Um dos resultados da atual crise econômica é a diminuição da confiança dos agentes, tal como refletido nos últimos rebaixamentos para a dívida soberana de vários países da zona euro, bem como dos Estados Unidos. No lado oposto dos acontecimentos, o Brasil apresentou melhoras constantes de classificação no mesmo período.

Mar 2012Ago a Nov 2011

Jul 2011Mar 2011Dez 2010Dez 2009Dez 2004Dez 2003

Irlanda

Espanha

Grécia

Portugal

Brasil

AAAAA+AAAA-A+AA-BBB+BBBBBB-BB+BBBB-B+BB-CCCCCCD

Itália

França

USA

Alta Qualidadee Baixo Risco

Grau deInvestimento

GrauEspeculativo

Alto Riscode Default

Page 145: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Seção EspecialEconomia Verde

Page 146: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

146

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

O Brasil mostrou que é possível combinar crescimento sustentável com inclusão social e avanços ambientais em contexto de estabilidade política e fortalecimento do arcabouço legal e institucional.

A viabilidade dessa estratégia de desenvolvimento é demonstrada pela grande participação de fontes de energia renovável na matriz energética brasileira, pela expansão da produção agrícola com aumento de áreas protegidas e redução do desmatamento, além da promoção da segurança alimentar e inclusão social. Parte central da estratégia brasileira, a redução da pobreza contribuiu para gerar ciclo virtuoso de crescimento, mais robusto e sustentável.

Estas conquistas substanciais reforçam o compromisso brasileiro de avançar no sentido de uma economia verde inclusiva, materializando os três pilares do desenvolvimento sustentável: ambiental, econômico e social.

Crescimento Econômico e o Meio Ambiente

Page 147: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

147

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Elaboração: Ministério da Fazenda

Brasil: a economia verde em números

12% da quantidade de água doce super�cial do mundo. (ANA, 2007)

70% do país ainda está coberto com vegetação original. (MMA, 2011)

30% das �orestas tropicais remanescentes no mundo (SFB / MMA, 2010)

Cerca de 90% da geração de eletricidade e 45% do total da demanda energética brasileira são atendidas por fontes renováveis de energia. (MME, 2011)

95% dos carros novos vendidos são �ex fuel (gasolina + etanol). (Anfavea, 2011) Mais de 97% das latas de alumínio recicladas. (ABAL, 2010)

70%cerca de

90%

30%

95%acima de

97%

12%

Page 148: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

148

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Cronologia das Políticas Ambientais

Fonte: Website do Palácio do PlanaltoElaboração: Ministério da Fazenda

Avanços na governança ambiental

O fortalecimento da governança ambiental permitiu conquistas importantes na estratégia brasileira de desenvolvimento, como a redução do desmatamento, a expansão de áreas protegidas e a gestão sustentável dos recursos naturais. Durante as últimas décadas, o Brasil construiu sólido quadro regulatório e institucional para promover a sustentabilidade. Políticas específicas foram definidas para áreas como florestas, unidades de conservação, recursos hídricos, combustíveis renováveis, mudanças climáticas e resíduos sólidos.

201020092005 199819811965

CódigoFlorestal

Política Nacionalde RecursosHídricos

ConselhoNacional doMeio Ambiente(CONAMA)

Lei de CrimesAmbientais

Política Nacionalde ResíduosSólidos (PNRS)

Plano deManejoFlorestal (PMF)

Biodiesel naMatriz EnergéticaBrasileira

Política Nacionalsobre MudançasClimáticas e Fundo Nacional

ProgramaBolsa Verde

Sistema Nacionalde Unidades deConservaçãoAmbiental (SNUC)

Serviço FlorestalBrasileiro

Programa Nacionaldo Álcool(PROÁLCOOL)

2011200620001997 1975

Page 149: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

149

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Fontes de Energia Renováveis (% de fornecimento de energia)

Dados em: % de fornecimento de energia

Fonte: OCDE, Factbook 2011Elaboração: Ministério da Fazenda

Energia renovável no mundo

O Brasil se destaca pela alta participação de energia renovável em sua matriz energética. Em 2009 o percentual era superior a 45%, mais elevado do que o observado nos BRICS e nos países que compõem o G-7, cuja participação média das fontes renováveis era inferior a 10%.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

45.8

26.1

16.9

11.9

10.0

9.7

8.7

7.7

5.4

3.2

RússiaReino Unido

JapãoEstados Unidos

FrançaAlemanha

ItáliaÁfrica do Sul

ChinaCanadá

ÍndiaBrasil 45,8

26,1

11,910,0

5,43,3

8,7

16,9

9,7

7,7

2,83,2

Page 150: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

150

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Fontes de Energia Renováveis: Ofertas de Energia e de Eletricidade (% do fornecimento de energia)

Brasil (2010)

Mundo (2008)

Dados em: % do fornecimento de energia

Fonte: Balanço Energético Nacional/MME (2011), Agência Internacional de Energia (2011)Elaboração: Ministério da Fazenda

A matriz energética brasileira e o desenvolvimento sustentável

Cerca de 45% da matriz energética brasileira é constituída por fontes renováveis, muito acima da média mundial, que é inferior a 20%. Em termos de eletricidade, a participação de fontes renováveis sobe para quase 90% no Brasil, diante da média mundial de 13%, pois sua geração baseia-se essencialmente em hidrelétricas.

0

20

40

60

80

100

18,713,045,5 87,8

Fontes de Energia RenovávelOferta de Energia

Fontes RenováveisOferta de Eletricidade

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151

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

PAC 2: Novas Usinas Hidrelétricas

Ação Concluída Em Execução Licitada Ação em Preparação

* UHE= Usina Hidrelétrica

Fonte: Relatório PAC 2, Março 2012Elaboração: Ministério da Fazenda

PAC 2 e geração de energia hidrelétrica

A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) continua priorizando a geração de energia proveniente de fontes limpas e sustentáveis. O programa tem planejado e executado a construção de várias usinas hidrelétricas em todas as regiões brasileiras, como pode ser visto no mapa abaixo.

UHE Riacho Seco

UHE Ribeiro Gonçalves

UHE Telêmaco Borba

UHEs Binacionais (2)

UHE São Luiz do Tapajós

UHE São Manoel

UHE Cachoeira dos Patos

UHE Jamanxim

UHE Jatobá

UHE Tabajara

UHEs Itapiranga

UHEs Paranhos

UHEs Paraíso

UHEs Porteiras

UHEs Água Limpa

UHE São Roque

UHE Pai Querê

UHE São João

UHE Cachoeirinha

UHE Baixo Iguaçu

UHE Cachoeira

UHE Estreito do Parnaíba

UHE Castelhano

UHE Serra Quebrada

UHE Cachoeira Caldeirão

UHE Ferreira Gomes

UHE Santo Antônio do Jari

UHE Santo Antônio

UHE Teles Pires

UHE Jirau

UHE Belo Monte

UHE Marabá

UHE MiradorUHE Toricoejo

UHE Sinop

UHE Estreito

UHE São José

UHE Dardalenos

UHE Rondon II

UHE Formoso

UHE Davinópolis

UHE Crenaque

UHE Resplendor

UHE Travessão

UHE Pompéu

UHE Simplício

UHE Batalha

UHE Colider

UHE GaribaldiUHE Passo São João

UHE São Domingos

UHE Mauá

Page 152: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

152

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

PAC 2: Fontes de Energias Alternativas

Ação Concluída Em Execução Ação em Preparação

Fonte: Relatório PAC 2, Março 2012Elaboração: Ministério da Fazenda

PAC 2 e fontes alternativas de energia

A segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2) também está investindo fortemente em fontes alternativas de energia. Várias usinas térmicas a biomassa e eólicas estão sendo construídas em todo o país. O Rio Grande do Norte é o estado onde a energia elétrica gerada pelo vento tem o maior número de projetos em fase de implantação ou concluídos, enquanto São Paulo concentra a maioria das usinas térmicas a biomassa.

Usina Eólica

Rio Grande do Norte

Nº4

1659

Usina Eólica

Rio Grande do Sul

Nº52

37

Térmicas a Biomassa

São Paulo

Nº571

Usina Eólica

Ceará

Nº1

36

Usina Eólica

Bahia

Nº1140

Térmicas a Biomassa

Minas Gerais

Nº11

Térmicas a Biomassa

Mato Grosso

Nº11

Usina EólicaPiauí

Nº3

Usina EólicaPernambuco

Nº3

Usina EólicaSergipe

Nº1

Térmicas a BiomassaRio Grande do Norte

Nº1

Térmicas a BiomassaAlagoas

Nº1

Térmicas a BiomassaTocantins

Nº1

Térmicas a Biomassa

Mato Grosso do Sul

Nº311

Térmicas a Biomassa

Goiás

Nº352

Page 153: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

153

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Capacidade Instalada de Geração de Energia (% do total)

Hidrelétrica Nuclear Fóssil Outras Fontes Renováveis

Dados em: % do total

Fonte: PDE 2020 - EPE (2011)Elaboração: Ministério da Fazenda

Eletricidade de fontes renováveis

O planejamento para a geração de eletricidade em 2020 prioriza o uso de fontes renováveis para suprir a crescente demanda por energia no Brasil. A capacidade instalada deve aumentar cerca de 56,2% em relação a 2010, enquanto o percentual de participação de fontes renováveis deve permanecer acima de 80%.

20202010

109.578 MWTotal 171.138 MW

Aumento de 56,2%

76%

8%16%

2%

2%67%

14%

15%

Total

Page 154: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

154

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Emissões de Gases de Efeito Estufa (Gt CO2e) Mudança de Uso da Terra Agricultura + Pecuária Processos Industriais +

Tratamentos de Resíduos Energia Meta a ser alcançada em

2020 de acordo com o Decreto n.7390

* Estimativa “ceteris paribus” para 2020 (se não considerar o alcance da meta)

** Meta para a redução das emissões de gases do efeito estufa (entre 36,1% e 38,9%) - média = 37,5%

Fonte: Decreto 7390 - 9/12/2010Elaboração: Ministério da Fazenda

Compromisso de redução das emissões de gases de efeito estufa

Em 2009, o Brasil assumiu o compromisso internacional voluntário de reduzir de 36,1% a 38,9% das emissões de gases de efeito estufa previstas em 2020, o que significa redução de cerca de 1,2 Gt (de 3,2 Gt para 2,0 Gt). Para cumprir esse compromisso, planos setoriais de mitigação estão sendo implementados para a agricultura, redução do desmatamento e o setor energético. Além disso, foram lançados em 2012 novos planos setoriais para a indústria, transporte e mineração.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

0.3 0.3

0.3

0.1 0.1

0.1 0.1

0.2

0.2 0.20.3

2020**Meta

2020*“Business as Usual”

2005200019941990

1,4 1,5

2,1 2,2

3,2

2,0

Redução da Metade 3,2 para 2,0

Page 155: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

155

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Desmatamento da Selva Amazônica (Km2)

Dados em: Km2

Fonte: INPE/MCTIElaboração: Ministério da Fazenda

Redução do desmatamento

Devido à estratégia integrada do Governo, o desmatamento da floresta amazônica foi reduzido consistentemente desde 2004, atingindo 6.238 km2 em 2011. Estes resultados foram baseados em melhorias tecnológicas no monitoramento, bem como no reforço do controle e em iniciativas de auto-regulação. O objetivo é chegar a 3.925 Km2 em 2020. A replicação da estratégia para outros biomas brasileiros e novos incentivos econômicos para atividades de produção sustentável despontam como novos desafios.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

20202019

20182017

20162015

20142013

20122011

20102009

20082007

20062005

2004

3.9256.238

Meta para 2020

Page 156: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

156

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Áreas Protegidas (Km2)

Unidades de Conservação de Proteção IntegralUnidades de Conservação de Uso Sustentável

Terras Brasileiras Indígenas

Dados em: Km2

Fonte: MMA (2010), FUNAI (2009), IBGE (2012)Elaboração: Ministério da Fazenda

Proteção da vegetação natural

O Brasil detém impressionantes 75% de todas as áreas protegidas criadas no mundo desde 2003. Essas áreas dentro do país correspondem a total de 2.635.912 km2 – maior, por exemplo, do que a do território mexicano -, sendo elemento central da estratégia nacional para reduzir o desmatamento e proteger os recursos naturais. Além disso, a legislação brasileira estabelece a obrigação de preservar, pelo menos, 20% da área de todos os imóveis rurais, chegando a 80% para aqueles situados na Amazônia.

Número de Áreas

Quantidade Áreas (Km2)

Unidades deConservação Federais e Estaduais

1.963 1.539.416

Áreas de Indígenas Brasileiros 522 1.096.497

Total 2.485 2.635.913

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157

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Agricultura com Emissão de Baixo Carbono – Tecnologias e Metas

Dados em: milhões de hectares e milhões de m3

Fonte: MAPAElaboração: Ministério da Fazenda

Rumo a uma agricultura de baixa emissão de carbono

O setor agrícola foi responsável por 10% do total de emissões de gases de efeito estufa no Brasil em 2005. Através de um conjunto de tecnologias, tais como plantio direto e integração lavoura-pecuária-silvicultura, o Plano Setorial de Mitigação para Agricultura visa reduzir as emissões de 134 a 163 milhões de toneladas de CO2 até 2020. Para atingir a meta, foi lançado o Programa ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono, com R$ 3,15 bilhões disponíveis para financiamentos na safra 2011/2012.

Tecnologias Metas até 2020

Sistema de Plantio Direto 8 milhões ha

Recuperação de Pastagens Degradadas 15 milhões ha

Integração Lavoura-Pecuária-Floresta (ILPF) 4 milhões ha

Silvicultura 3 milhões ha

Fixação Biológica de Nitrogênio (FBN) 5,5 milhões ha

Tratamento de Resíduos Animais 4,4 milhões de m3 de resíduos de suínos

Page 158: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

158

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Produção de Grãos, Área e Produtividade da Agricultura Brasileira

Produtividade (ton/hec) Produção de Grãos (milhares

de toneladas) Área (milhares de hectares)

Dados em: milhares de hectares, milhares de toneladas e ton/hec

* Dados Preliminares

Fonte: ConabElaboração: Ministério da Fazenda

Aumento da eficiência no uso da terra

O Brasil tem combinado a expansão da produção agrícola com a preservação das florestas. Entre as safras de 1995/1996 e 2010/2011, a produção de grãos elevou-se de 73 para 163 milhões de toneladas (121% de aumento). Essa elevação baseou-se principalmente no aumento da produtividade, minimizando a pressão sobre a vegetação nativa. A liderança em tecnologia para agricultura tropical, associada à disponibilidade de terras produtivas, permite que o Brasil desempenhe papel fundamental como fornecedor global de alimentos.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

180.000

200.000

2010/11*

2009/10*

2008/09

2007/08

2006/07

2005/06

2004/05

2003/04

2002/03

2001/02

2000/01

1999/2000

1998/99

1997/98

1996/97

1995/96

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

73.5

64,7

78.4

26,7

76.5

58,7

82.4

37,9

83.0

29,9

100.

266,

9

96.7

99,0

123.

168,

0

119.

114,

2

114.

695,

0

122.

530,

8

131.

750,

6

144.

137,

3

135.

134,

5

149.

254,

9

162.

837,

536.9

70,9

36.5

74,8

35.0

00,8

36.8

96,2

37.8

24,3

37.8

47,3

40.2

35,0

43.9

46,8

47.4

22,5

49.0

68,2

47.8

67,6

46.2

12,6

47.4

11,2

47.6

74,4

47.4

15,7

49.8

88,0

3,26Area (thousands of hectares)

Page 159: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

159

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Dados em: % da produção mundial

Fonte: USDAElaboração: Ministério da Fazenda

Produção e exportação de Alimentos

ProdutosProduçãoBrasileira

(%)Posição

ExportaçõesBrasileiras

(%)Posição

Laranja 57,21 1o 81,30 1o

Café 36,77 1o 27,98 1o

Soja 28,05 2o 35,61 1o

Carne Bovina 15,03 1o 17,25 2o

Carne de Frango 15,70 2o 42,24 1o

Carne Suína 3,19 3o 8,34 3o

Milho 7,13 4o 8,56 4o

Açúcar 21,25 1o 41,98 1o

Page 160: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

160

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Linhas de Crédito para a Agricultura Sustentável (R$ milhões)

Fundos Constitucionais BNDES Pronaf

Dados em: R$ milhões

* Dados Preliminares

Fonte: MDA/MAPAElaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos em agricultura sustentável

Melhorar o desempenho ambiental da agricultura brasileira é preocupação crescente para os agricultores e o Governo Federal. Linhas específicas de crédito subsidiadas foram criadas para apoiar os investimentos em agricultura sustentável por agricultores familiares, através do Pronaf, bem como por agricultores de média e grande escala, via BNDES e outras instituições financeiras. De 2008/2009 até 2011/2012 (ainda em curso), cerca de R$ 5 bilhões foram aplicados nestas linhas.

0

300

600

900

1.200

1.500

2011/2012*2010/2011 2009/2010 2008/2009

270,4

690,4 653,5

242,6 529,0 419,1 501,2

219,6 262,4 166,0 274,0

597,8

Page 161: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

161

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Acesso à Água e Energia

* Apenas Programa de Cisternas

Fonte: MME e PAC 2Elaboração: Ministério da Fazenda

Promoção do direito à água e à energia

A provisão de fontes renováveis de energia também é importante para que o Governo Federal possa cumprir suas metas de inclusão social. Por meio do programa “Água para Todos”, 410.000 cisternas foram construídas de 2003 até 2011, disponibilizando água potável para as famílias da região do semi-árido brasileiro. Por intermédio do programa “Luz para Todos”, o acesso à energia foi disponibilizado a 2,9 milhões de domicílios de 2004 a janeiro de 2012. A meta é chegar a 3,6 milhões até 2014.

Programa “Água para Todos”

R$ 707 milhões investidos*410 mil famílias inseridas*

2003 - 2011

Programa “Luz para Todos”

Número de famílias alcançadas

2004 - Jan 2012

2,9 milhões

2011 apenas

247 mil

Meta PAC 2 (2011 – 2014)

716 milTOTAL

3,6 milhões de famílias alcançadas

Page 162: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

162

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Programa “Bolsa Verde” (milhares de famílias)

Dados em: milhares de famílias

Fonte: MMAElaboração: Ministério da Fazenda

Combinação de objetivos ambientais e sociais

O Programa ”Bolsa Verde”, lançado em 2011, mostra que as metas sociais e ambientais podem caminhar juntas. O Programa baseia-se na transferência de renda para famílias em extrema pobreza que vivem em áreas ambientalmente protegidas, condicionada à manutenção ou melhoria dos recursos naturais. Apesar de lançado recentemente, o Programa já atingiu quase 17 mil famílias. O objetivo é chegar a 73 mil famílias até o final de 2012.

0

5

10

15

20

Mar 2012

Fev 2012

Jan 2012

Dez 2011

Nov 2011

Out 2011

3,6 7,5 9,2 16,0 16,6 16,9

Page 163: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

163

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Programa “Crescer “ de Micro-Crédito Produtivo e Orientado: execução média (R$ milhões)

Valor Contratado - Média Mensal

Nº de Operações - Média Mensal

Dados em: R$ milhões

* 2011 : informações a partir de setembro

** 2012: informações de janeiro a fevereiro

Fonte: BB, BASA e BNBElaboração: Ministério da Fazenda

O Programa “Crescer” de microcrédito

“Crescer” é um programa de microcrédito produtivo orientado que visa atender as necessidades financeiras de empreendedores de pequenas atividades produtivas. Foi lançado em setembro de 2011, beneficiando média mensal de 151,7 mil pessoas entre setembro e dezembro. Nos dois primeiros meses de 2012, beneficiou em média 168,1 mil pessoas. Cerca de 66,6% dos beneficiários são mulheres.

0

25

50

75

100

125

150

175

200

2012**2011*

186,4 198,4151,7 168,1

Page 164: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

164

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Programa de Aquisição de Alimentos: execução 2003 a 2010

Fonte: Comitê Gestor do PAAElaboração: Ministério da Fazenda

Atendimento às necessidades econômicas e nutricionais

Por meio do Programa de Aquisição de Alimentos - PAA, lançado em 2003, alimentos são adquiridos de pequenos agricultores e destinados a iniciativas de promoção da segurança alimentar. O número de participantes elevou-se de 42 mil, no início do Programa, para 155 mil em 2010. Assim, a produção local e o consumo são fortalecidos, impulsionando a economia local e a manutenção das tradições alimentares.

Total de Despesas(RS mil)

Montantes Adquiridos(toneladas)

155.166

20102003

42.077

20102003

R$ 680.750

R$ 144.920

Pequenos Produtores

2003

135.864

2003

462.429

2010

Page 165: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

165

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

PAC: Investimentos em Saneamento (R$ bilhões)

Dados em: R$ bilhões

Fonte: Relatório PAC 2, Março 2012Elaboração: Ministério da Fazenda

Investimentos em saneamento são essenciais ao meio ambiente

Pesados investimentos em saneamento são essenciais para a saúde pública em geral e também para o meio ambiente. Desde o início, o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) investe em vários projetos. De 2007 a 2009, os investimentos totais alcançaram R$ 25 bilhões. De 2011-2014, 4.205 projetos foram selecionados para ser implementados no período, totalizando R$ 9,9 bilhões.

Projetos de Saneamento Selecionados Contratados

PAC 12007-2009

Municípios - mais de 50.000 habitantes Investimento Público 19,5 19,4

Municípios - menos de 50.000 habitantes Investimento Público 2,0 2,0

Investimento Privado 3,6 3,6TOTAL PAC 1 25,1 25,0

PAC 22011-2014

Regiões Metropolitanas, Capitais e cidades grandes 4,7 3,4Cidades de médio porte 1,0 0,8

Municípios - menos de 50.000 habitantes 3,1 1,1Investimento Privado 1,1 1,1

TOTAL PAC 2 9,9 6,4

Page 166: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

166

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Especial

Índice de Sustentabilidade Empresarial - ISE (% do valor de mercado total)

% do valor de mercado total

ISE (R$ bilhões)

Dados em: % do valor de mercado total

Fonte: BM&F BovespaElaboração: Ministério da Fazenda

Engajamento do setor privado com a sustentabilidade

O Índice de Sustentabilidade Empresarial (ISE) corresponde a índice de ações destinado a medir o retorno de uma carteira composta por ações de empresas altamente comprometidas com a responsabilidade social e a sustentabilidade empresarial. Visa também promover boas práticas no meio empresarial brasileiro. Em dezembro de 2011, as 38 empresas que compõem o índice representaram 43% do valor de mercado total das empresas listadas na BM&F Bovespa.

0

200

400

600

800

1.000

1.200

20

30

40

50

60

2011 2010

2009

2008

2007

2006

2005

380,2 776,5 1023,1 399,8 771,1 797,9 987,7

43

Page 167: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

Economia Brasileira em

PERSPECTIVA

Ministério daFazenda

Anexo Medidas de

Política Industrial

Page 168: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

168

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

Diretrizes Principais

Plano Brasil Maior – Medidas Recentes

1. Medidas Fiscais

•DesoneraçãodaFolhadePagamentos:incluisetorescomoTêxtil,Confecções,Couro e Calçados, Móveis, Plásticos, Material Elétricos, Auto-peças, Ônibus, Indústria Naval, Indústria de Aviação, Bens de Capital (Mecânico), Hotéis, Tecnologia da Informação, Call Center e de Design House (Microchips).

•Desoneração do IPI: inclui setores como Fogões, Refrigeradores &Congeladores, Máquinas de Lavar, Móveis, Laminados, Papel de Parede, Luminárias & Lustres

•Desoneração do regime relacionado à modernização da infraestruturaportuária (REPORTO)

•ProgramaNacionaldeApoioàAtençãoOncológica

•PostergaçãodopagamentodoPIS-COFINS

Page 169: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

169

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

Diretrizes Principais

Plano Brasil Maior – Medidas Recentes

2. Estímulo à Produção Nacional

•Comprasgovernamentaisdebense serviços,particularmentenaáreadesaúde e máquinas e equipamentos

3. Financiamento do Comércio Exterior

4. Defesa Comercial

•Operaçõesparaevitarfraudeseapráticadecircunvenção

Page 170: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

170

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

5. Incentivos ao setor de Informação e Comunicações

6. Medidas creditícias – PSI 4

•Financiamentoparaprodução,investimentoeinovação

7. Regime Automotivo (2013 – 2017)

•Incentivosàpesquisa,desenvolvimentoeinovação

Diretrizes Principais

Plano Brasil Maior – Medidas Recentes

Page 171: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

171

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Desonerações de IPI

Descrição Alíquota Normal (%)

Alíquota Temporária

(%)Desoneração

Fogões de cozinha 4 Zero

R$ 271 milhões, de 26/03/2012 a 30/06/2012

Refrigeradores e congeladores 15 5

Lavadoras de roupa (automáticas, semiautomáticas) 20 10

Lavadoras de roupa (tanquinhos) 10 Zero

Móveis (todos) 5 Zero

R$ 198 milhões, de 26/03/2012 a 30/06/2012

Laminados PET 15 Zero

Papel de parede 20 10

R$ 20 milhões, de 26/03/2012 a 30/06/2012

Luminárias e lustres 5 5

Page 172: Economia brasileira-em-perpectiva-mar-abr12-alterado

172

Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Anexo

* Setores que já pagam alíquota de 1,5% ou 2,5% sobre receita bruta, conforme Lei 12.546/2012** Anunciado em 03 de abril de 2012

Fonte: Ministério da FazendaElaboração: Ministério da Fazenda

Política Industrial de Desoneração da Folha de Pagamentos**

Setores Econômicos Antes DepoisBenefício Fiscal Anual da Folha

de Pagamento(R$ milhões)

Têxtil 2,32 % 1,00 % 550

Vestuário* 2,32 % 1,00 % 385

Couro e Calçados* 3,28 % 1,00 % 632

Mobiliário 2,09 % 1,00 % 209

Produtos de Matérias Plásticas 1,87 % 1,00 % 530

Material Elétrico 1,88 % 1,00 % 372

Bens de Capital - Mecânica 2,24 % 1,00 % 1.254

Indústria de Ônibus 1,72 % 1,00 % 77

Automóveis - Partes e Peças 2,19 % 1,00 % 1.130

Indústria Naval 4,59 % 1,00 % 145

Indústria de Aviação 2,83 % 1,00 % 225

Hotéis 4,18 % 2,00 % 216

Tecnologia da Informação* 3,35 % 2,00 % 1.171

Call Centers** 3,15 % 2,00 % 312

Design Houses (chips) 6,67 % 2,00 % 4

Total – – 7.214

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Glossário

Glossário - Instituições

ABAL Associação Brasileira do Alumínio

ANA Agência Nacional de Águas

ANFAVEA Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores

BASA Banco da Amazônia

BB Banco do Brasil

BIS Banco de Compensações Internacionais

BM&F BOVESPA Bolsa de Valores de São Paulo

BNB Banco do Nordeste

BNDES Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social

CNI Confederação Nacional da Indústria

CONAB Companhia Nacional de Abastecimento

EPE Empresa de Pesquisa Energética

FGV Fundação Getúlio Vargas

FIESP Federação das Indústrias do Estado de São Paulo

FMI Fundo Monetário Internacional

FUNAI Fundação Nacional do Índio

FUNCEX Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

INPE Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais

IPEA O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

MAPA Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação

MDA Ministério do Desenvolvimento Agrário

MDS Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome

MF Ministério da Fazenda

MMA Ministério do Meio Ambiente

MME Ministério de Minas e Energia

NASDAQ National Association of Security Dealers Automated Quotation

OCDE Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico

ONU Organização das Nações Unidas

SFB Serviço Florestal Brasileiro

STN Secretaria do Tesouro Nacional

UE União Europeia

UNCTAD Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento

USDA Departamento de Agricultura dos Estados Unidos

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Glossário

Glossário - Termos

BRICS Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul

BACEN Banco Central do Brasil

CDS Credit Default Swap

CRB Commodity Research Bureau

DPF Dívida Pública Federal

DPMFi Dívida Pública Mobiliária Federal Interna

FBCF Formação Bruta de Capital Fixo

FED Federal Reserve

IED Investimento Estrangeiro Direto

IGP-M Índice Geral de Preços do Mercado

INCC Índice Nacional de Custo da Construção Civil

IOF Imposto Sobre Operações Financeiras

IPA Índice de Preços ao Produtor

IPC Índice de Preços ao Consumidor

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Amplo

IPI Imposto Sobre Produtos Industrializados

ISE Índice de Sustentabilidade Empresarial

LOAS Lei Orgânica da Assistência Social

PAA Programa de Aquisição de Alimentos

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PDE Plano Decenal de Expansão de Energia

PIB Produto Interno Bruto

PME Pesquisa Mensal de Emprego

PMI Purchasing Managers' Index

PNAD Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios

PRONAF Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar

PRONATEC Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

RMV Renda Mensal Vitalícia

Selic Sistema Especial de Liquidação e Custódia

TR Taxa de Referência

UHE Usina Hidrelétrica

WEO World Economic Outlook/FMI

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Economia Verde | Ano 2012

Ministério da Fazenda

Presidente da República: Dilma Vana RousseffMinistro da Fazenda: Guido MantegaSecretário Executivo: Nelson BarbosaSecretário de Política Econômica: Márcio Holland Chefe de Gabinete: Marcelo Fiche

Produção e ExecuçãoSecretaria de Política Econômica

Conselho EditorialAdriano SeabraCleomar GomesFabio Graner José Gilberto Scandiucci FilhoLígia Ourives

Suporte TécnicoAssessoria de Assuntos Econômicos do Gabinete do MinistroAssessoria de Comunicação Social do Gabinete do Ministro - ACSSecretaria de Assuntos Internacionais - SAIN Secretaria de Acompanhamento Econômico - SEAESecretaria do Tesouro Nacional - STNServiço Federal de Processamento de Dados - SERPRO

www.fazenda.gov.br Disponível em: http://www.fazenda.gov.br/ebp

Finalizado em 9 de abril de 2012

Ministério daFazenda

ArteProjeto Gráfico: Viviane BarrosArte da capa e entre capítulos: André Nóbrega Diagramação: Alline Luz e Viviane BarrosEstagiários de Design: Letícia Lopes e Weslei LopesEstagiária de Economia: Andrea Motta