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Quinta-feira, 16 de agosto Colégio Bom Jesus na Praia Brava O Brava Home Resort (leia-se Procave) terá o Colégio Bom Jesus dentro do empre- endimento na Praia Brava, Itajaí, aberto à comunidade. O diretor da Procave, Nivaldo Pinheiro, anunciou a vinda do colégio na ce- rimônia de entrega da primeira etapa do em- preendimento no dia 28, do mês passado. Em conversa com este colunista, Nivaldo confes- sou que o colégio é a realização de uma idéia promovendo o bem estar da localidade na qual o Brava Home Resort está inserido, por isto, a escola atenderá também os moradores da região. É neste sentido que o Brava Home também terá supermercado e outros pontos comerciais previstos em seu entorno. Semáforo na Av. Osvaldo Reis - travessia de carros e pedestres Conversei esta semana com um candi- dato à vereador que pretende ajudar a Praia Brava e com o secretário de Planejameto Urbano de Itajaí, Paulo Praun. Entre tantas coisas a fazer, uma extremamente neces- sária. Colocar um semáforo na Av. Osvaldo Reis, lá pelas bandas da Concessionária Fiat, dando uma trégua ao imenso tráfego de veí- culos. Uma pausa de 20 ou 30 segundos, per- mitindo a conversão dos veículos que vem no sentido Balneário Camboriú - Itajaí, que hoje se amontoam na rótula principal ten- tando atravessá-la. Nos horários de pico, os motoristas fazem uma espécie de “pula cor- da” - agora vou, agora vou, agora vouuuu! Além disto, o semáforo dá a possibilidade de travessia da Avenida Osvaldo Reis para pedestres. Preciosos 20 segundos em que pedestres podem atravessar a Osvaldo Reis, sem se sentirem galinhas desenfreadas bus- cando atingir a outra margem da rua. Apenas 1 único semáforo já traria 20 ou 30 segundos de brecha entre os veículos. É claro, que se fosse colocado um semáforo lá, e outro na al- tura do Posto Brava, a coisa iria melhorar, e muito. Afinal, a preferência nas vias urbanas é sempre do pedestre. Ou não é? Fiz até uma figura ilustrativa para quem tem dificuldade em visualizar a idéia. O STF julgará a si próprio Bem sabem os leitores que não costu- mo falar sobre assuntos nacionais nesta co- luna, mais tida com causas locais. Impossí- vel ficar com dedos parados no teclado (em outros tempos era a caneta) sem mencionar o julgamento do século no STF, envolvendo o mensalão. A acusação do advogado Luiz Francisco Barbosa, defensor de Roberto Je- fferson, de que Lula sabia de tudo pegou o governo com as calças na mão. Meus caros, eu a muito tenho convicção: Lula sabia de tudo, sim! Lula tem embaixo do braço a velha cartilha petista onde nada passa desaperce- bido em sua estrutura adminstrativa política. O PT não está no poder. O PT está dentro do poder. Sempre. "Niquicando os nove fora" de todos os fatos apresentados neste julga- mento que envolve o mensalão, defesa de advogados e acusações das mais variadas, o STF tem em mãos a pior e mais importante decisão: decide se é, ou não é, independente, sério e confiável. Se não for, restam as por- tas dos aeroportos internacionais: vou emi- grar para um país escandinavo. Perco o sol, a praia, os amigos, mas não fico com vergonha de meu país. Eu emigro, Mafalda imigra Se o STF não punir os envolvidos no mensalão, surigo aos cartunistas brasileiros que comprem os direitos autorais do argenti- no Quino, das tirinhas argentinas da Mafalda - menina personagem dos anos 70 que cons- trangia seus pais com perguntas sem respos- ta sobre o momento político vergonhoso no qual viviam Argentina e o velho mundo. Va- mos imigrar a Mafalda, enquanto eu emigro, e abrasileirar suas perguntas sobre corrupção, sobre Democracia, envergonhando os novos pais brasileiros. Se o STF não punir os culpa- dos, o que vou dizer a minha pequena Mafal- da aqui em casa? Itajaí em silêncio Para a coligação do prefeito de Itajaí, Jandir Bellini, a campanha inicia depois do dia 23 de agosto, data em que será analisado o recurso à decisão de impugnação de sua candidatura. Aí sim, com Jandir ou sem Jan- dir. Enquanto isto, os vermelhinhos estão nas ruas, passando bairro a bairro, curtindo o momento de silêncio. Deodato Casas tam- bém aproveita para ganhar espaço. Coisas da política. Dinheirama em BC Tem candidato à vereador em Bal- neário Camboriú praguejando nos bo- tecos e padarias a dificuldade em pedir voto frente a quantidade de dinheiro solta em algumas campanhas a vere- ador. Não só dinheiro, mas estrutura previamente formada em secretarias. Mais de um (menos do que quatro), já me confidenciou sobre as polpudas campanhas de alguns adversários. Se- gundo eles, é cabo eleitoral que dá para encher um ginásio esportivo, carros plotados, ex-cargos em comissão aju- dando candidato, estruturas inteiras formadas antes da campanha, eteceta- ra. E olha que os reclamões tem certa estrutura para fazer suas campanhas. Dinheirama em Itajaí Em Itajaí, as campanhas aparentemen- te estão mais modestas. Alguns poucos candi- datos cheio de carros, vans, Kombis, e o que for "bem semovente" colado até o umbigo de adesivo e, uma penca de cabos eleitorais a se- gurar bandeirinhas. Coincidencia ou não, ex- -ocupantes de secretarias ou cargos de chefia no governo. Abuso de poder? O Jornal Página 3 publicou esta se- mana, uma foto onde pequenas máquinas da prefeitura preparavam o terreno para reunião da coligação Proteção e Segurança à Família, na Avenida do Estado, em frente à praça das Bandeiras, onde a assessoria de comunidação da coligação anunciara que seria realizada a solenidade para o lança- mento oficial da campanha. O jornal in- dicava abuso de poder na campanha. De- talhe: a assessoria de imprensa do PMDB mudou o evento para o Class Lounge, no mesmo dia à publicação da matéria, ele- gando que a previsão para a quarta-feira (15) seria de chuva. Os três sites de previ- são de tempo consultados por mim, para este dia apontavam pouca pos- sibilidade de chuva. Vai sa- ber. Neste momento eleito- ral, o jogo é de gato e rato, buscando algum deslise que leve à decisão para os tribunais. O botafora do saco da Fazenda: meio ambiente O Ministério Público Federal exigiu da prefeitura de Itajaí que remova o bo- tafora no saco da Fazenda alegando que o sedimento deixado naquele local traz um enorme impacto ambiental. Isto em cum- primento de um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado no ano de 2004 e aditado no ano de 2005, que previa recuperação ambiental da área. Tem que cumpriar a obrigação a Prefeitu- ra de Itajaí, a FATMA, e a APM Terminals Itajaí S.A. O botafora foi formado pela dra- gamem do fundo do rio itajaí Açú para au- mentar o calado, permitindo a passagem de navios. E está ali desde 2004. O botafora do saco da Fazenda: prejuízo O problema: a prefeitura, e os outros três exequidos, vão retirar os sedimentos gas- tando algo em torno de R$ 3 milhões, para da- qui a alguns meses colocar novamente novo sedimento no local, gastando novamente R$ 3 milhões, para construção do Complexo Náu- tico de Itajaí. Mas... O botafora e o Completo Náutico ...tudo na vida tem um porém. O MPF instaurou Inquérito Civil Público para investigar a regularidade da im- plantação da obra do Complexo Náu- tico de Itajaí. O grande problema é que o chamado Saco da Fazenda tornou-se Área de Proteção Ambiental em 2008 e é especialmente protegido pelo art. 147 da Lei Orgânica do Município. Portanto, se o Complexo Náutico sair, retirar os sedi- mentos dos botaforas é perder dinheiro neste momento. Se o Complexo Náutico não sair, tirar os botafora é uma neces- sidade. A questão é: O que vem antes? O ovo ou a galinha? Gran Dão O vereador Dão Koeddermann, de Balneário Camboriú, novamente surpreen- deu os peessedebistas (o pessoal do PSDB - vai lá que é complicado escrever para quem tem certa dislexia), os companheiros do PSD e, por fim, do próprio PMDB. Dão declarou, oficialmente, que apoia a candidatura à prefeito de Edson Piriquito (PMDB), contra- riando o partido do qual é presidente local, PSD. Fez mais, disse ter revisto seu ponto de vista sobre a incapacidade de Piriquito em administrar BC. Fez mais, causou descon- forto no PSD, pois o governador Raimundo Colombo, também do PSD, manifestou seu apoio ao PSDB em BC e se comprometeu a vir ao município ajudar na campanha. Fez mais, novamente compra briga com Pavan e o candidato a vice, Fabrício Oliveira, do PSDB. Agora, também com Rubens Sper- nau, mesmo que Rubens seja conhecido por sua tranquilidade. Basta lembrar que não é a primeira vez que Dão roi a corda. O fez quando ainda fazia parte do PSDB como ve- reador, alegando, na época, falta de espaço e reconhecimento. Vale lembrar que Dão não é candidato à reeleição como vereador, e busca seus espaços na falta de cargo no le- gislativo. Políticos profissionais É por estas e outras que volta e meia ou- vimos a crítica aos políticos profissionais que podem tudo, menos ficar sem mandato. Na busca desenfreada pela boquinha, os acertos mais endrúxulos tomam ares de normalida- de. Vale até abençoar o santo que antes fora apedrejado. Beija a mão do padre, meu filho. Beija. Onde é a Praia Brava? Nesta terça-feira, por duas vezes, o as- sunto que me chegou aos ouvidos foi onde é a Praia Brava? Onde começa e onde termi- na? Na primeira ocasião recebi uma aula de geoprocessamento de nosso prefeito Jandir Bellini, em encontro casual, onde o assunto foi levantado. Jandir mostrou conhecer a re- gião com a palma da mão, desenhando até mapas em papéis onde mostrava o ribeirão Ariribá, limite dos municípios, e me contou algumas histórias que eu desconhecia. Fica para outro momento. A outra situação foi esbarrar com simpáticas senhoras perguntando: - Afi- nal, aqui é Itajaí. Detalhe, elas estavam na Praia dos Amores, portanto Balneá- rio Camboriú, distribuindo panfletos de candidato à vereador em Itajaí. Expliquei com toda paciência os limites entre Praia dos Amores e Praia Brava, entre Balneá- rio Camboriú e Itajaí. E elas prostraram- -se com o tempo perdido, distribuindo panfletos ao público errado. Mas, acalmei seus ânimos: - Minhas senhoras, muitos moradores daqui votam em Itajaí, pois ainda não transferiram seus títulos ou tem negócio por lá. Sorridendes, me deram o "Santinho" e seguiram viagem. BRAVOSAMORES 15 Peripatético Pedro Washington Almeida Jr

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Quinta-feira, 16 de agosto

Colégio Bom Jesus na Praia Brava

O Brava Home Resort (leia-se Procave) terá o Colégio Bom Jesus dentro do empre-endimento na Praia Brava, Itajaí, aberto à comunidade. O diretor da Procave, Nivaldo Pinheiro, anunciou a vinda do colégio na ce-rimônia de entrega da primeira etapa do em-preendimento no dia 28, do mês passado. Em conversa com este colunista, Nivaldo confes-sou que o colégio é a realização de uma idéia promovendo o bem estar da localidade na qual o Brava Home Resort está inserido, por isto, a escola atenderá também os moradores da região. É neste sentido que o Brava Home também terá supermercado e outros pontos comerciais previstos em seu entorno.

Semáforo na Av. Osvaldo Reis - travessia de carros e pedestres

Conversei esta semana com um candi-dato à vereador que pretende ajudar a Praia Brava e com o secretário de Planejameto Urbano de Itajaí, Paulo Praun. Entre tantas coisas a fazer, uma extremamente neces-sária. Colocar um semáforo na Av. Osvaldo Reis, lá pelas bandas da Concessionária Fiat, dando uma trégua ao imenso tráfego de veí-culos. Uma pausa de 20 ou 30 segundos, per-mitindo a conversão dos veículos que vem no sentido Balneário Camboriú - Itajaí, que hoje se amontoam na rótula principal ten-tando atravessá-la. Nos horários de pico, os motoristas fazem uma espécie de “pula cor-da” - agora vou, agora vou, agora vouuuu! Além disto, o semáforo dá a possibilidade de travessia da Avenida Osvaldo Reis para pedestres. Preciosos 20 segundos em que pedestres podem atravessar a Osvaldo Reis, sem se sentirem galinhas desenfreadas bus-cando atingir a outra margem da rua. Apenas 1 único semáforo já traria 20 ou 30 segundos de brecha entre os veículos. É claro, que se fosse colocado um semáforo lá, e outro na al-tura do Posto Brava, a coisa iria melhorar, e muito. Afinal, a preferência nas vias urbanas é sempre do pedestre. Ou não é? Fiz até uma figura ilustrativa para quem tem dificuldade em visualizar a idéia.

O STF julgará a si próprio

Bem sabem os leitores que não costu-mo falar sobre assuntos nacionais nesta co-

luna, mais tida com causas locais. Impossí-vel ficar com dedos parados no teclado (em outros tempos era a caneta) sem mencionar o julgamento do século no STF, envolvendo o mensalão. A acusação do advogado Luiz Francisco Barbosa, defensor de Roberto Je-fferson, de que Lula sabia de tudo pegou o governo com as calças na mão. Meus caros, eu a muito tenho convicção: Lula sabia de tudo, sim! Lula tem embaixo do braço a velha cartilha petista onde nada passa desaperce-bido em sua estrutura adminstrativa política. O PT não está no poder. O PT está dentro do poder. Sempre. "Niquicando os nove fora" de todos os fatos apresentados neste julga-mento que envolve o mensalão, defesa de advogados e acusações das mais variadas, o STF tem em mãos a pior e mais importante decisão: decide se é, ou não é, independente, sério e confiável. Se não for, restam as por-tas dos aeroportos internacionais: vou emi-grar para um país escandinavo. Perco o sol, a praia, os amigos, mas não fico com vergonha de meu país.

Eu emigro, Mafalda imigra

Se o STF não punir os envolvidos no mensalão, surigo aos cartunistas brasileiros que comprem os direitos autorais do argenti-no Quino, das tirinhas argentinas da Mafalda - menina personagem dos anos 70 que cons-trangia seus pais com perguntas sem respos-ta sobre o momento político vergonhoso no qual viviam Argentina e o velho mundo. Va-mos imigrar a Mafalda, enquanto eu emigro, e abrasileirar suas perguntas sobre corrupção, sobre Democracia, envergonhando os novos pais brasileiros. Se o STF não punir os culpa-dos, o que vou dizer a minha pequena Mafal-da aqui em casa?

Itajaí em silêncioPara a coligação do prefeito de Itajaí,

Jandir Bellini, a campanha inicia depois do dia 23 de agosto, data em que será analisado o recurso à decisão de impugnação de sua candidatura. Aí sim, com Jandir ou sem Jan-dir. Enquanto isto, os vermelhinhos estão nas ruas, passando bairro a bairro, curtindo o momento de silêncio. Deodato Casas tam-bém aproveita para ganhar espaço. Coisas da política.

Dinheirama em BCTem candidato à vereador em Bal-

neário Camboriú praguejando nos bo-tecos e padarias a dificuldade em pedir voto frente a quantidade de dinheiro solta em algumas campanhas a vere-ador. Não só dinheiro, mas estrutura previamente formada em secretarias. Mais de um (menos do que quatro), já me confidenciou sobre as polpudas campanhas de alguns adversários. Se-gundo eles, é cabo eleitoral que dá para encher um ginásio esportivo, carros plotados, ex-cargos em comissão aju-dando candidato, estruturas inteiras formadas antes da campanha, eteceta-ra. E olha que os reclamões tem certa

estrutura para fazer suas campanhas.

Dinheirama em ItajaíEm Itajaí, as campanhas aparentemen-

te estão mais modestas. Alguns poucos candi-datos cheio de carros, vans, Kombis, e o que for "bem semovente" colado até o umbigo de adesivo e, uma penca de cabos eleitorais a se-gurar bandeirinhas. Coincidencia ou não, ex--ocupantes de secretarias ou cargos de chefia no governo.

Abuso de poder?O Jornal Página 3 publicou esta se-

mana, uma foto onde pequenas máquinas da prefeitura preparavam o terreno para reunião da coligação Proteção e Segurança à Família, na Avenida do Estado, em frente à praça das Bandeiras, onde a assessoria de comunidação da coligação anunciara que seria realizada a solenidade para o lança-mento oficial da campanha. O jornal in-dicava abuso de poder na campanha. De-talhe: a assessoria de imprensa do PMDB mudou o evento para o Class Lounge, no mesmo dia à publicação da matéria, ele-gando que a previsão para a quarta-feira (15) seria de chuva. Os três sites de previ-

são de tempo consultados por mim, para este dia apontavam pouca pos-

sibilidade de chuva. Vai sa-ber. Neste momento eleito-

ral, o jogo é de gato e rato, buscando algum deslise que leve à decisão para os tribunais.

O botafora do saco da Fazenda: meio ambiente

O Ministério Público Federal exigiu da prefeitura de Itajaí que remova o bo-tafora no saco da Fazenda alegando que o sedimento deixado naquele local traz um enorme impacto ambiental. Isto em cum-primento de um Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta (TAC) firmado no ano de 2004 e aditado no ano de 2005, que previa recuperação ambiental da área. Tem que cumpriar a obrigação a Prefeitu-ra de Itajaí, a FATMA, e a APM Terminals Itajaí S.A. O botafora foi formado pela dra-gamem do fundo do rio itajaí Açú para au-mentar o calado, permitindo a passagem de navios. E está ali desde 2004.

O botafora do saco da Fazenda: prejuízo

O problema: a prefeitura, e os outros três exequidos, vão retirar os sedimentos gas-tando algo em torno de R$ 3 milhões, para da-qui a alguns meses colocar novamente novo sedimento no local, gastando novamente R$ 3 milhões, para construção do Complexo Náu-tico de Itajaí. Mas...

O botafora e o Completo Náutico

...tudo na vida tem um porém. O MPF instaurou Inquérito Civil Público para investigar a regularidade da im-plantação da obra do Complexo Náu-tico de Itajaí. O grande problema é que o chamado Saco da Fazenda tornou-se

Área de Proteção Ambiental em 2008 e é especialmente protegido pelo art. 147 da Lei Orgânica do Município. Portanto, se o Complexo Náutico sair, retirar os sedi-mentos dos botaforas é perder dinheiro neste momento. Se o Complexo Náutico não sair, tirar os botafora é uma neces-sidade. A questão é: O que vem antes? O ovo ou a galinha?

Gran DãoO vereador Dão Koeddermann, de

Balneário Camboriú, novamente surpreen-deu os peessedebistas (o pessoal do PSDB - vai lá que é complicado escrever para quem tem certa dislexia), os companheiros do PSD e, por fim, do próprio PMDB. Dão declarou, oficialmente, que apoia a candidatura à prefeito de Edson Piriquito (PMDB), contra-riando o partido do qual é presidente local, PSD. Fez mais, disse ter revisto seu ponto de vista sobre a incapacidade de Piriquito em administrar BC. Fez mais, causou descon-forto no PSD, pois o governador Raimundo Colombo, também do PSD, manifestou seu apoio ao PSDB em BC e se comprometeu a vir ao município ajudar na campanha. Fez mais, novamente compra briga com Pavan e o candidato a vice, Fabrício Oliveira, do PSDB. Agora, também com Rubens Sper-nau, mesmo que Rubens seja conhecido por sua tranquilidade. Basta lembrar que não é a primeira vez que Dão roi a corda. O fez quando ainda fazia parte do PSDB como ve-reador, alegando, na época, falta de espaço e reconhecimento. Vale lembrar que Dão não é candidato à reeleição como vereador, e busca seus espaços na falta de cargo no le-gislativo.

Políticos profissionaisÉ por estas e outras que volta e meia ou-

vimos a crítica aos políticos profissionais que podem tudo, menos ficar sem mandato. Na busca desenfreada pela boquinha, os acertos mais endrúxulos tomam ares de normalida-de. Vale até abençoar o santo que antes fora apedrejado. Beija a mão do padre, meu filho. Beija.

Onde é a Praia Brava?Nesta terça-feira, por duas vezes, o as-

sunto que me chegou aos ouvidos foi onde é a Praia Brava? Onde começa e onde termi-na? Na primeira ocasião recebi uma aula de geoprocessamento de nosso prefeito Jandir Bellini, em encontro casual, onde o assunto foi levantado. Jandir mostrou conhecer a re-gião com a palma da mão, desenhando até mapas em papéis onde mostrava o ribeirão Ariribá, limite dos municípios, e me contou algumas histórias que eu desconhecia. Fica para outro momento.

A outra situação foi esbarrar com simpáticas senhoras perguntando: - Afi-nal, aqui é Itajaí. Detalhe, elas estavam na Praia dos Amores, portanto Balneá-rio Camboriú, distribuindo panfletos de candidato à vereador em Itajaí. Expliquei com toda paciência os limites entre Praia dos Amores e Praia Brava, entre Balneá-rio Camboriú e Itajaí. E elas prostraram--se com o tempo perdido, distribuindo panfletos ao público errado. Mas, acalmei seus ânimos: - Minhas senhoras, muitos moradores daqui votam em Itajaí, pois ainda não transferiram seus títulos ou tem negócio por lá. Sorridendes, me deram o "Santinho" e seguiram viagem.

BRAVOSAMORES 15

PeripatéticoPedro Washington Almeida Jr