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Extacto parcial da Parceria celebrada que muito nos honra e motiva CONSIDERANDO QUE: A) O Jornal de Oleiros, o seu director e colaboradores, lutam pela inclusão, defesa e promo- ção do interior, criação de opor- tunidades, defesa e ampliação das Escolas da região e dos va- lores regionais estruturais, tais como a cultura, a divulgação do património regional e a criação de emprego, bem como a fixação das populações. B) A FFMS tem por fim pri- mordial promover e aprofundar o conhecimento da realidade portuguesa, procurando fomen- tar a discussão pública e desse modo contribuir para o desen- volvimento da sociedade, o re- forço dos direitos dos cidadãos e a melhoria das instituições pú- blicas; C) No âmbito do referido pro- pósito fundamental, a FFMS, considerando que a participação e o debate estão condicionados pelo conhecimento dos factos e pela posse das informações rele- vantes, criou a PORDATA – uma base de dados sobre Portugal e seus Municípios e Europa, à qual consagra uma parte im- portante dos seus recursos e dos seus esforços; D) A FFMS reconhece ao Jor- nal de Oleiros, o prestígio, a capacidade e competência, a independência, a isenção e a equidistância necessários para o desenvolvimento de parcerias no âmbito da PORDATA e para a realização conjunta de confe- rências e debates; CORRESPONDENTES FIXOS EM TODAS AS SEDES DE CONCELHO DO DISTRITO DE CASTELO BRANCO E FREGUESIAS DE OLEIROS INFLUENTE NA REGIÃO DO PINHAL INTERIOR SUL, BEIRA INTERIOR SUL E COVA DA BEIRA Ano 5, Nº 29, Novembro/Dezembro de 2013 Preço: 0,01€ (inclui IVA) Edição Bi-Mensal Director e Fundador: Paulino B. Fernandes www.charon.pt PÁGINA 2 Editorial Paulino B. Fernandes PÁGINA 4 O Farol António Graça PÁGINA 5 Página Vila de Rei Página Proença-a-Nova PÁGINA 6 Alvará nº 32 A, B e C EDIÇÃO ESPECIAL NATAL www.jornaldeoleiros.com Fundação Francisco Manuel dos Santos, Site Pordata e Jornal de Oleiros celebram importante Parceria Luis Mota, Campeão Nacional é o Padrinho desta importante prova Fernando Marques Jorge, Médico, é o novo Presidente da Câmara de Oleiros O Jornal de Oleiros, o Director e Colaboradores desejam um NATAL sóbrio, em paz, com reflexão

edi Ç ão fernando marques Jorge, médico, é o novo presidente da Câmara ... · 2013 nOVEMBRO / DEZEMBRO Jornal de OLEiROS 3 resultados eleitorais em concelhos limítrofes a oleiros

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Extacto parcial da Parceria celebrada que muito nos honra e motiva

CONSIDERANDO QUE:A) O Jornal de Oleiros, o seu

director e colaboradores, lutam pela inclusão, defesa e promo-ção do interior, criação de opor-tunidades, defesa e ampliação das Escolas da região e dos va-lores regionais estruturais, tais como a cultura, a divulgação do património regional e a criação de emprego, bem como a fixação das populações.

B) A FFMS tem por fim pri-mordial promover e aprofundar o conhecimento da realidade portuguesa, procurando fomen-tar a discussão pública e desse modo contribuir para o desen-volvimento da sociedade, o re-forço dos direitos dos cidadãos e a melhoria das instituições pú-blicas;

C) No âmbito do referido pro-pósito fundamental, a FFMS, considerando que a participação e o debate estão condicionados pelo conhecimento dos factos e pela posse das informações rele-

vantes, criou a PORDATA – uma base de dados sobre Portugal e seus Municípios e Europa, à qual consagra uma parte im-portante dos seus recursos e dos seus esforços;

D) A FFMS reconhece ao Jor-nal de Oleiros, o prestígio, a capacidade e competência, a independência, a isenção e a equidistância necessários para o desenvolvimento de parcerias no âmbito da PORDATA e para a realização conjunta de confe-rências e debates;

Correspondentes fixos em todas as sedes de ConCelho do distrito de Castelo BranCo e freguesias de oleiros

influente na região do pinhal interior sul, Beira interior sul e Cova da Beira

Ano 5, Nº 29, Novembro/Dezembro de 2013 • Preço: 0,01€ (inclui IVA) • Edição Bi-Mensal

Director e Fundador: Paulino B. Fernandes

www.charon.pt

Página 2

EditorialPaulino B. Fernandes

Página 4

O FarolAntónio Graça

Página 5

Página Vila de Rei

Página Proença-a-Nova

Página 6Alvará nº 32 A, B e C

ediÇão

ESPECIAL

NATAL

www.jornaldeoleiros.com

fundação francisco manuel dos santos, site pordata e Jornal de oleiros celebram importante parceria

Luis Mota, Campeão Nacional é o Padrinho desta importante prova

fernando marques Jorge, médico, é o novo presidente da Câmara de oleiros

O Jornal de Oleiros, o Director e Colaboradores desejam um NATAL sóbrio, em paz, com reflexão

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2 Jornal de OLEiROS 2013 nOVEMBRO / DEZEMBRO

EDITORIAL

Novos AutArcAs já empossAdos

Após as Eleições, as posses dos novos Autar-cas.

Uma nota alargada a posições marcantes que nos deixam esperança de trabalho positivo e con-fiança no futuro.

Em Oleiros, Fernando Jorge (PSD) “afirmou ser imperioso que todos trabalhem em conjunto para o bem comum”, acentuando imediatamente que “o Ensino, a Juventude, o Emprego, o Em-preendedorismo, a Floresta e o Turismo serão as prioridades” e ainda, “ a prioridade são as pes-soas”.

Para João Paulo Catarino (PS) em Proença-a-Nova, apelou à união de todos os Autarcas em defesa da região e ainda “ menos meios não significa que não se cumpram programas eleito-rais”.

Para José Farinha Nunes (PSD), Sertã, “ É no presente que se prepara o futuro” ou ainda no-tou “Hoje a responsabilidade social e o bem es-tar das populações significam outras realidades mais prementes como a criação de emprego”.

Em Idanha-a-Nova, Armindo Jacinto (PS), re-corda que “Idanha solidária, tema adoptado na campanha eleitoral, não foi obra do acaso”.

Com estes e outros Presidentes como Ricardo Aires em Vila de Rei e Luis Correia em Castelo Branco, podemos partir com confiança.

Estes Homens conhecem a suas gentes e são capazes de esse entender - seguramente - em prol da região onde nos inserimos e, ainda, con-tribuírem com os seus exemplos pessoais de abrangência, moderação com determinação e ca-pacidade de sacrifício, para a melhoria da prática política e da imagem dos Partidos, essenciais em Democracia.■

Paulino B. Fernandes Director Email: [email protected]

PAPELARIA JARDIM

Rua Dr. José de Carvalho, 5 - 6160-421 OleirosTelefone 272 681 052

e-mail: [email protected].: 272 688 058

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novos autarcas de oleiros já tomaram posse

NOVOs PREsIDENTEs DE juNTA

oleiros - amieira - • António Jorge Antunes (I)

estreito - vilar BarroCo• Filipe Bártolo (PSD)

isna• Fernando Mendes (PSD)

madeirã• António Fernandes (I)

Álvaro• José Nunes (PSD)

mosteiro• Fernando Alves (PSD)

sarnadas s. simão• Nuno Marques (PSD)

soBral• José Simão (PSD)

orvalho• Luis Roque (I/PSD)

CamBas• Luis Alves (PSD)

Vice-Presidente Vitor Antunes António Jorge Mendes Dias (Ind)

José Alípio das Neves (Ind)

Paulo Jorge Brás Urbano (PSD)

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Jornal de OLEiROS 32013 nOVEMBRO / DEZEMBRO

resultados eleitorais em concelhos limítrofes a oleiros

Idanha

PS PPD/PSD PCP-PEV I CDS/PP PS PPD/PSD PCP-PEV I CDS/PP PS Mand. PPD/PSD Mand. PCP-PEV Mand. CDS/PP Mand. I Mand.Ald. Sta. Margarida 295 67,46 61,31 14,07 2,51 2,51 7,54 65,33 11,56 7,54 1,51 3,02 75,38 7União das Freg. Idanha-a-Nova e Alcafozes 2152 66,78 61,85 13,08 8,49 1,46 7,59 56,3 14,82 10,79 1,67 8,49 51,98 5 11,13 1 4,8 0 26,58 3Ladoeiro 1280 62,34 67,92 19,55 1,63 2,01 2,38 62,66 24,19 2,76 1,25 1,75 61,65 6 30,83 3Medelim 255 59,61 64,47 24,34 1,97 1,97 2,63 57,89 25 3,29 1,32 2,63 70,39 7União de Freg. Monfortinho e Salvaterra do Extremo 742 63,61 60,81 25,64 4,03 2,54 2,12 54,24 28,81 5,51 1,27 3,18 52,12 4 34,32 3 6,57 0União de Freg. Monsanto e Idanha-a-Velha 838 71,24 60,97 5,7 3,35 18,93 2,85 55,95 7,54 4,69 18,43 4,19 57,62 5 2,85 0 3,85 0 28,31 2Oledo 387 70,8 64,23 18,98 5,84 0,73 3,28 62,41 19,71 6,57 0,36 4,38 67,52 5 26,28 2Penha Garcia 780 71,41 78,28 7,54 1,8 2,87 3,23 72,53 10,41 3,41 2,51 3,77 80,29 6 12,9 1Proença-a-Velha 219 61,64 74,07 9,63 2,22 5,19 2,22 72,59 7,41 6,67 4,44 2,22 91,85 7Rosmaninhal 665 62,56 65,14 9,13 3,13 4,81 2,16 57,97 8,94 4,83 4,83 2,42 39,33 3 7,19 0 46,28 4S. Miguel d'Acha 621 64,73 49,5 17,66 6,22 15,67 1,49 39,95 20,84 12,16 16,13 1,49 42,43 4 30,52 2 20,35 1Toulões 249 62,65 76,92 10,26 2,56 0,64 0,64 71,79 11,54 3,85 1,28 1,92 92,95 7União de Freg. Zebreira e Segura 1138 62,57 61,94 17,42 12,08 0,98 1,4 56,04 19,1 15,73 0,56 2,25 55,34 6 20,65 2 18,26 1

4 1 0 0 0 11 3 1 0 0MANDATOS

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAEleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Castelo Branco

PS PSD PCP CDS/PP BE PS PSD PCP CDS/PP BE PS Mand. PSD Mand. PCP Mand. PP Mand. I Mand. II Mand. BE Mand.Alcains 4560 45,53 62,19 18,06 5,11 2,55 4,09 60,69 18,5 4,67 3,13 4,91 61,22 7 22,06 2 5,92 0 3,28 0Almaceda 804 60,32 72,58 15,26 4,74 1,65 0,62 71,34 13,61 5,77 2,47 0,82 75,26 6 15,46 1 5,77 0Benquerenças 609 73,07 62,25 26,52 3,37 0,67 2,02 59,78 28,99 2,92 1,12 1,8 50,34 4 42,7 3Castelo Branco 30513 44,29 59,3 20,46 5,98 3,19 3,08 53,55 21,56 7,15 4,36 4,63 54,09 12 23,41 5 6,25 1 4,35 1 4,07 0União das Freg. Cebolais de Cima e Retaxo 1845 72,57 66,84 12,25 9,63 2,02 2,32 67,21 12,77 8,44 2,54 2,39 43,99 4 4,56 0 3,06 0 44,14 5União das Freg. Escalos de Baixo e Mata 1254 59,97 75,66 12,23 2,79 2,13 1,06 75,13 12,37 2,79 1,73 1,73 76,86 8 12,23 1 3,19 0União das Freg. Escalos de Cima e Lousa 1620 63,77 68,54 13,55 3,29 2,61 3,58 65,34 15,68 4,26 3,19 2,32 41,63 4 6,29 0 20,14 2 26,82 3União das Freg. Freixial e Juncal do Campo 834 62,83 69,66 16,6 3,05 2,29 1,53 64,89 16,98 4,2 3,44 2,86 69,27 6 21,95 1Lardosa 900 60,89 70,07 11,86 7,12 4,01 1,28 64,42 12,77 9,67 6,02 2,01 60,04 5 12,41 1 15,51 1 7,66 0Louriçal do Campo 644 63,04 54,19 33,99 3,45 0,99 1,23 51,23 35,96 3,2 1,97 0,99 51,97 4 45,32 3Malpica do Tejo 537 60,52 67,08 7,08 15,69 0,62 1,23 67,38 14,77 7,38 0,92 1,23 66,43 6 7,08 0 19,69 1Monforte da Beira 352 64,77 71,05 14,47 2,63 3,07 0,88 71,05 14,47 1,75 3,51 0,44 74,12 6 11,4 1 4,39 0União das Freg. Ninho do Açor e Sobral do Campo 841 60,64 71,96 16,86 1,57 1,57 1,57 71,96 17,06 0,98 1,76 1,96 76,47 6 17,45 1União das Freg. P. Rio Moinhos e Caféde 937 61,79 63,21 14,16 1,55 14,34 0,86 55,79 13,13 19,52 2,07 2,07 55,09 4 15,03 1 22,97 2Salgueiro do Campo 826 69,73 59,38 28,47 3,82 2,43 1,04 57,81 27,6 3,82 3,99 1,04 48,44 4 43,58 3 3,13 0S. André Tojeiras 856 66,24 57,14 32,28 1,23 1,76 0,71 56,26 33,51 1,06 1,76 0,53 55,73 4 39,33 3S. Vicente da Beira 1355 60,37 61,98 26,04 1,71 3,42 0,98 55,5 28,24 2,69 6,23 1,71 51,96 5 42,42 4Sarzedas 1430 62,73 56,52 31,55 3,46 1,34 1,23 56,97 31,66 2,01 1,34 1,23 61,87 6 32,44 3Tinhalhas 608 67,11 58,09 29,9 2,45 2,45 1,96 51,47 34,31 3,43 4,17 1,96 47,3 3 47,79 4

7 2 0 0 0 18 6 1 1 1MANDATOS

Eleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

Totaisdistritais

PS PPD/PSD PCP-PEV CDS-PP BE I II PTP PPD/PSD.MPTBelmonte 6646 60,7 56,97 7,44 2,55 26,38Castelo Branco 51325 50,71 61,87 20 5,24 2,99 2,55Covilhã 48664 58,46 37,57 14,95 11,04 1,75 28,33Fundão 28906 54,99 26,01 53,93 7,46 2,91 2,1Idanha-a-Nova 9621 65,55 64,14 14,59 5,37 3,65 4,53Oleiros 5560 71,62 52,41 1,36 40,53Penamacor 5579 68,06 53,44 2,03 8,95 30,08Proença-a-Nova 7964 64,5 72,77 19,08 1,95Sertã 14826 63,23 24,98 61,61 1,5 4,1 1,71Vila de Rei 2967 71,82 31,16 51,43 2,53 8,07Vila V. Ródão 3125 71,42 69,4 20,56 3,63 2,64

Eleitoresinscritos

Votantes CÂMARA MUNICIPAL

Oleiros

PSD II PCP PSD II PCP PSD Mand. II Mand. V Mand. PCP Mand.Álvaro 224 74,55 58,68 33,53 0,6 58,68 32,93 1,2 55,69 4 34,13 3Cambas 347 64,55 49,11 43,3 0,45 52,23 41,96 0 50 4 42,41 3União das Freg. Estreito e Vilar Barroco 1071 72,27 58,79 33,59 1,81 58,79 33,59 1,81 55,68 5 39,53 4Isna 211 87,2 59,24 39,67 0 59,78 39,13 0 58,7 4 38,04 3Madeirã 167 85,03 46,48 51,41 0,7 46,48 49,3 0,7 42,96 3 55,63 4Mosteiro 328 75 58,54 34,96 1,22 58,94 36,59 1,63 84,55 7União das Freg. Oleiros e Amieira 2202 72,21 41,7 51,26 1,19 42,01 52,14 1,13 36,16 3 58,18 6Orvalho 572 60,14 70,06 20,93 2,62 68,31 20,35 3,49 72,7 6 13,95 1Sarnadas de S. Simão 247 70,85 67,43 25,71 1,14 66,86 24,57 0,57 73,14 7Sobral 191 71,2 61,03 27,21 2,94 61,76 25,74 2,94 66,91 7

3 2 0 9 6 0

ASSEMBLEIA MUNICIPAL ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

MANDATOS

VotantesEleitoresinscritos

CÂMARA MUNICIPAL

Proença-a-Nova

PS PSD PCP-PEV PS PSD CDS/PP PCP-PEV PS Mand. PSD Mand. PCP-PEV Mand. CDS/PP Mand.Montes da Senhora 706 70,68 59,72 31,86 1 47,7 34,87 6,61 2,4 42,89 3 48,9 4 1 0União das Freg. Proença-a-Nova e Peral 4631 63,27 74,23 17,06 2,18 57,17 17,58 14,88 1,74 47,27 5 13,11 1 1,3 0 32,35 3S. Pedro do Esteval 542 72,32 75,51 17,35 1,53 64,8 21,43 3,06 4,34 70,41 5 24,49 2 0,51 0União das Freg. Sobreira Formosa e Alvito da Beira 2085 63,12 73,63 19,22 1,9 64,59 24,24 3,88 1,75 58,74 6 35,33 3 1,52 0

4 1 0 11 3 1 0MANDATOS

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAEleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Sertã

PSD PS CDS/PP I PCP PSD PS CDS/PP I PCP PSD Mand. PS Mand. I Mand. PCP Mand. CDS/PP Mand. CDS/PSD Mand.Cabeçudo 870 64,83 54,08 31,56 2,66 4,79 1,06 49,82 33,16 1,24 6,74 2,66 52,48 4 32,09 3 7,45 0 1,24 0Carvalhal 507 65,48 51,81 37,35 2,41 1,2 0,9 48,49 39,46 2,11 2,71 1,2 41,27 3 52,41 4 1,2 0Castelo 1026 61,11 55,18 37,64 0,8 0,48 1,59 53,91 38,28 0,96 1,28 1,12 44,02 4 52,15 5União das Freg. Cern. Bonjardim, Nesperal e Palhais 3402 62,26 58,55 24,79 6 1,18 2,88 55,76 26,63 6 1,65 2,79 58,36 6 26,82 3 2,17 0 5,15 0União das Freg. Cumeada e Marmeleiro 706 74,5 56,08 22,62 12,74 0,38 0,57 50,38 22,81 17,3 0,38 0,76 35,55 3 28,52 2 26,81 2União das Freg. Ermida e Figueiredo 488 62,7 70,59 14,71 8,82 0,65 0 68,3 15,69 9,8 0,98 0,33 20,59 1 72,55 6Pedrógão Pequeno 717 70,29 55,95 34,92 1,98 0,4 1,19 52,78 36,71 2,18 0,6 1,39 43,45 3 52,38 4Sertã 5329 62,15 66,46 20,41 2,9 2,81 1,48 59,69 25,33 3,2 3,5 1,42 66,55 10 19,93 3 3,29 0 1,21 0 2,9 0Troviscal 915 58,14 66,54 20,3 3,95 0,19 0,38 66,54 19,74 4,51 0,94 1,13 66,92 6 21,99 1Várzea dos Cavaleiros 866 63,97 65,88 27,98 1,44 0,18 0,18 61,55 30,51 2,71 0,72 0,36 47,65 3 49,82 4

5 2 0 0 0 14 6 1 0 0MANDATOS

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAEleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL

V. Rei

PSD PS CDS/PP PCP PSD PS CDS/PP PCP PSD Mand. PS Mand. CDS/PP Mand. PCP Mand.Fundada 577 75,91 54,79 32,88 2,74 4,34 51,6 32,88 4,11 5,02 48,2 4 39,27 3 2,97 0 5,48 0S. João do Peso * 150 74,67 66,07 25 3,57 0 69,64 21,43 4,46 0 0 0 0 0 0 0 0 0Vila de Rei 2240 70,59 49,46 31,12 9,87 2,21 48,07 28,65 12,27 2,72 43,2 5 25,24 2 22,07 2 2,28 0

3 2 0 0 9 5 1 0MANDATOS

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAEleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Oleiros

PSD II PCP PSD II PCP PSD Mand. II Mand. V Mand. PCP Mand.Álvaro 224 74,55 58,68 33,53 0,6 58,68 32,93 1,2 55,69 4 34,13 3Cambas 347 64,55 49,11 43,3 0,45 52,23 41,96 0 50 4 42,41 3União das Freg. Estreito e Vilar Barroco 1071 72,27 58,79 33,59 1,81 58,79 33,59 1,81 55,68 5 39,53 4Isna 211 87,2 59,24 39,67 0 59,78 39,13 0 58,7 4 38,04 3Madeirã 167 85,03 46,48 51,41 0,7 46,48 49,3 0,7 42,96 3 55,63 4Mosteiro 328 75 58,54 34,96 1,22 58,94 36,59 1,63 84,55 7União das Freg. Oleiros e Amieira 2202 72,21 41,7 51,26 1,19 42,01 52,14 1,13 36,16 3 58,18 6Orvalho 572 60,14 70,06 20,93 2,62 68,31 20,35 3,49 72,7 6 13,95 1Sarnadas de S. Simão 247 70,85 67,43 25,71 1,14 66,86 24,57 0,57 73,14 7Sobral 191 71,2 61,03 27,21 2,94 61,76 25,74 2,94 66,91 7

3 2 0 9 6 0

ASSEMBLEIA MUNICIPAL ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

MANDATOS

VotantesEleitoresinscritos

CÂMARA MUNICIPAL

Idanha

PS PPD/PSD PCP-PEV I CDS/PP PS PPD/PSD PCP-PEV I CDS/PP PS Mand. PPD/PSD Mand. PCP-PEV Mand. CDS/PP Mand. I Mand.Ald. Sta. Margarida 295 67,46 61,31 14,07 2,51 2,51 7,54 65,33 11,56 7,54 1,51 3,02 75,38 7União das Freg. Idanha-a-Nova e Alcafozes 2152 66,78 61,85 13,08 8,49 1,46 7,59 56,3 14,82 10,79 1,67 8,49 51,98 5 11,13 1 4,8 0 26,58 3Ladoeiro 1280 62,34 67,92 19,55 1,63 2,01 2,38 62,66 24,19 2,76 1,25 1,75 61,65 6 30,83 3Medelim 255 59,61 64,47 24,34 1,97 1,97 2,63 57,89 25 3,29 1,32 2,63 70,39 7União de Freg. Monfortinho e Salvaterra do Extremo 742 63,61 60,81 25,64 4,03 2,54 2,12 54,24 28,81 5,51 1,27 3,18 52,12 4 34,32 3 6,57 0União de Freg. Monsanto e Idanha-a-Velha 838 71,24 60,97 5,7 3,35 18,93 2,85 55,95 7,54 4,69 18,43 4,19 57,62 5 2,85 0 3,85 0 28,31 2Oledo 387 70,8 64,23 18,98 5,84 0,73 3,28 62,41 19,71 6,57 0,36 4,38 67,52 5 26,28 2Penha Garcia 780 71,41 78,28 7,54 1,8 2,87 3,23 72,53 10,41 3,41 2,51 3,77 80,29 6 12,9 1Proença-a-Velha 219 61,64 74,07 9,63 2,22 5,19 2,22 72,59 7,41 6,67 4,44 2,22 91,85 7Rosmaninhal 665 62,56 65,14 9,13 3,13 4,81 2,16 57,97 8,94 4,83 4,83 2,42 39,33 3 7,19 0 46,28 4S. Miguel d'Acha 621 64,73 49,5 17,66 6,22 15,67 1,49 39,95 20,84 12,16 16,13 1,49 42,43 4 30,52 2 20,35 1Toulões 249 62,65 76,92 10,26 2,56 0,64 0,64 71,79 11,54 3,85 1,28 1,92 92,95 7União de Freg. Zebreira e Segura 1138 62,57 61,94 17,42 12,08 0,98 1,4 56,04 19,1 15,73 0,56 2,25 55,34 6 20,65 2 18,26 1

4 1 0 0 0 11 3 1 0 0MANDATOS

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAEleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Castelo Branco

PS PSD PCP CDS/PP BE PS PSD PCP CDS/PP BE PS Mand. PSD Mand. PCP Mand. PP Mand. I Mand. II Mand. BE Mand.Alcains 4560 45,53 62,19 18,06 5,11 2,55 4,09 60,69 18,5 4,67 3,13 4,91 61,22 7 22,06 2 5,92 0 3,28 0Almaceda 804 60,32 72,58 15,26 4,74 1,65 0,62 71,34 13,61 5,77 2,47 0,82 75,26 6 15,46 1 5,77 0Benquerenças 609 73,07 62,25 26,52 3,37 0,67 2,02 59,78 28,99 2,92 1,12 1,8 50,34 4 42,7 3Castelo Branco 30513 44,29 59,3 20,46 5,98 3,19 3,08 53,55 21,56 7,15 4,36 4,63 54,09 12 23,41 5 6,25 1 4,35 1 4,07 0União das Freg. Cebolais de Cima e Retaxo 1845 72,57 66,84 12,25 9,63 2,02 2,32 67,21 12,77 8,44 2,54 2,39 43,99 4 4,56 0 3,06 0 44,14 5União das Freg. Escalos de Baixo e Mata 1254 59,97 75,66 12,23 2,79 2,13 1,06 75,13 12,37 2,79 1,73 1,73 76,86 8 12,23 1 3,19 0União das Freg. Escalos de Cima e Lousa 1620 63,77 68,54 13,55 3,29 2,61 3,58 65,34 15,68 4,26 3,19 2,32 41,63 4 6,29 0 20,14 2 26,82 3União das Freg. Freixial e Juncal do Campo 834 62,83 69,66 16,6 3,05 2,29 1,53 64,89 16,98 4,2 3,44 2,86 69,27 6 21,95 1Lardosa 900 60,89 70,07 11,86 7,12 4,01 1,28 64,42 12,77 9,67 6,02 2,01 60,04 5 12,41 1 15,51 1 7,66 0Louriçal do Campo 644 63,04 54,19 33,99 3,45 0,99 1,23 51,23 35,96 3,2 1,97 0,99 51,97 4 45,32 3Malpica do Tejo 537 60,52 67,08 7,08 15,69 0,62 1,23 67,38 14,77 7,38 0,92 1,23 66,43 6 7,08 0 19,69 1Monforte da Beira 352 64,77 71,05 14,47 2,63 3,07 0,88 71,05 14,47 1,75 3,51 0,44 74,12 6 11,4 1 4,39 0União das Freg. Ninho do Açor e Sobral do Campo 841 60,64 71,96 16,86 1,57 1,57 1,57 71,96 17,06 0,98 1,76 1,96 76,47 6 17,45 1União das Freg. P. Rio Moinhos e Caféde 937 61,79 63,21 14,16 1,55 14,34 0,86 55,79 13,13 19,52 2,07 2,07 55,09 4 15,03 1 22,97 2Salgueiro do Campo 826 69,73 59,38 28,47 3,82 2,43 1,04 57,81 27,6 3,82 3,99 1,04 48,44 4 43,58 3 3,13 0S. André Tojeiras 856 66,24 57,14 32,28 1,23 1,76 0,71 56,26 33,51 1,06 1,76 0,53 55,73 4 39,33 3S. Vicente da Beira 1355 60,37 61,98 26,04 1,71 3,42 0,98 55,5 28,24 2,69 6,23 1,71 51,96 5 42,42 4Sarzedas 1430 62,73 56,52 31,55 3,46 1,34 1,23 56,97 31,66 2,01 1,34 1,23 61,87 6 32,44 3Tinhalhas 608 67,11 58,09 29,9 2,45 2,45 1,96 51,47 34,31 3,43 4,17 1,96 47,3 3 47,79 4

7 2 0 0 0 18 6 1 1 1MANDATOS

Eleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL ASSEMBLEIA DE FREGUESIA

V. Rei

PSD PS CDS/PP PCP PSD PS CDS/PP PCP PSD Mand. PS Mand. CDS/PP Mand. PCP Mand.Fundada 577 75,91 54,79 32,88 2,74 4,34 51,6 32,88 4,11 5,02 48,2 4 39,27 3 2,97 0 5,48 0S. João do Peso * 150 74,67 66,07 25 3,57 0 69,64 21,43 4,46 0 0 0 0 0 0 0 0 0Vila de Rei 2240 70,59 49,46 31,12 9,87 2,21 48,07 28,65 12,27 2,72 43,2 5 25,24 2 22,07 2 2,28 0

3 2 0 0 9 5 1 0MANDATOS

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAEleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Proença-a-Nova

PS PSD PCP-PEV PS PSD CDS/PP PCP-PEV PS Mand. PSD Mand. PCP-PEV Mand. CDS/PP Mand.Montes da Senhora 706 70,68 59,72 31,86 1 47,7 34,87 6,61 2,4 42,89 3 48,9 4 1 0União das Freg. Proença-a-Nova e Peral 4631 63,27 74,23 17,06 2,18 57,17 17,58 14,88 1,74 47,27 5 13,11 1 1,3 0 32,35 3S. Pedro do Esteval 542 72,32 75,51 17,35 1,53 64,8 21,43 3,06 4,34 70,41 5 24,49 2 0,51 0União das Freg. Sobreira Formosa e Alvito da Beira 2085 63,12 73,63 19,22 1,9 64,59 24,24 3,88 1,75 58,74 6 35,33 3 1,52 0

4 1 0 11 3 1 0MANDATOS

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAEleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Sertã

PSD PS CDS/PP I PCP PSD PS CDS/PP I PCP PSD Mand. PS Mand. I Mand. PCP Mand. CDS/PP Mand. CDS/PSD Mand.Cabeçudo 870 64,83 54,08 31,56 2,66 4,79 1,06 49,82 33,16 1,24 6,74 2,66 52,48 4 32,09 3 7,45 0 1,24 0Carvalhal 507 65,48 51,81 37,35 2,41 1,2 0,9 48,49 39,46 2,11 2,71 1,2 41,27 3 52,41 4 1,2 0Castelo 1026 61,11 55,18 37,64 0,8 0,48 1,59 53,91 38,28 0,96 1,28 1,12 44,02 4 52,15 5União das Freg. Cern. Bonjardim, Nesperal e Palhais 3402 62,26 58,55 24,79 6 1,18 2,88 55,76 26,63 6 1,65 2,79 58,36 6 26,82 3 2,17 0 5,15 0União das Freg. Cumeada e Marmeleiro 706 74,5 56,08 22,62 12,74 0,38 0,57 50,38 22,81 17,3 0,38 0,76 35,55 3 28,52 2 26,81 2União das Freg. Ermida e Figueiredo 488 62,7 70,59 14,71 8,82 0,65 0 68,3 15,69 9,8 0,98 0,33 20,59 1 72,55 6Pedrógão Pequeno 717 70,29 55,95 34,92 1,98 0,4 1,19 52,78 36,71 2,18 0,6 1,39 43,45 3 52,38 4Sertã 5329 62,15 66,46 20,41 2,9 2,81 1,48 59,69 25,33 3,2 3,5 1,42 66,55 10 19,93 3 3,29 0 1,21 0 2,9 0Troviscal 915 58,14 66,54 20,3 3,95 0,19 0,38 66,54 19,74 4,51 0,94 1,13 66,92 6 21,99 1Várzea dos Cavaleiros 866 63,97 65,88 27,98 1,44 0,18 0,18 61,55 30,51 2,71 0,72 0,36 47,65 3 49,82 4

5 2 0 0 0 14 6 1 0 0MANDATOS

ASSEMBLEIA DE FREGUESIAEleitoresinscritos

VotantesCÂMARA MUNICIPAL ASSEMBLEIA MUNICIPAL

Na impossibilidade de me despedir de toda a gente, venho agradecer o acolhimento, a estima e o respeito recebido de vós.

Agradeço ainda o quanto aprendi convosco, e o quanto de vós recebi.

De coração grato sobe ao Senhor uma prece su-plicante;

Derrama Senhor sobre este povo Oleirense co-piosas bênçãos…

Vem! Jesus Vivo, aquecer os nossos corações como fi-

zeste com os discípulos de Emaús,… Lucas 24:13-35

Deus é a distância que nos une, n´Ele estamos sempre presentes.

Que Maria, a nossa padroeira, nos guie em nos-sos caminhos.

Com amizade e gratidão, Ir. Olinda Rosa Marques Fernandes

um gesto de gratidão

NotA Do DIrEctor: Agradecemos à Irmã Olinda ter-se lembrado do Jornal de Oleiros que sempre leu e continuará a ler. Ficamos honrados e agradecemos muito a sua contribuião para o bem estar da população de Oleiros. É dupla honra ter a sua estima.

Praça do Município . OleirosTelefone 962567362

Carne de qualidade

* Colaboração de gazeta do interior

Page 4: edi Ç ão fernando marques Jorge, médico, é o novo presidente da Câmara ... · 2013 nOVEMBRO / DEZEMBRO Jornal de OLEiROS 3 resultados eleitorais em concelhos limítrofes a oleiros

4 Jornal de OLEiROS 2013 nOVEMBRO / DEZEMBRO

O FAROL

António Graça

O autor ignora o Novo Acordo (?) Ortográfico

rescaldo

Alda Barata Salgueiro

As eleições Autárquicas de 29 de Setembro p.p. têm de ser lidas, fun-damentalmente, como um protesto punitivo ao atualgoverno de coli-gação PSD/CDS-PP, liderado por Pedro Passos Coelho, mas também como um aviso aos políticos.

Surpreende-nos que o Partido So-cialista, presidido por um homem com fraco poder de liderança e com muito fraca mensagem política como António José Seguro, tenha obtido uma tão significativa vitória

eleitoral. Não se põe emcausa a sua honestidade nem a sua boa vontade, põe-se sim em dúvida asua capaci-dadepara enfrentar os complexos desafios que o próximo primeiro-ministro terá de assumir.

Esta reflexão baseia-se numa leituraprática do voto eleitoral.Os votos dos autarcaseleitos não se destinaram aos partidos que repre-sentavam, ma sim àspersonalidades a quem foi reconhecido mérito pa-rarepresentar as respectivas locali-dades.Contudo, a grande força elei-toraldestinou-se, essencialmente,a mostrarao partido do governoo descontentamentogeneralizado de um País afrontado por uma política redutora e irracional,sem o mínimo

respeito por critérios deequidade oude responsabilidade social.

Por outro lado,opolémico des-vario de Paulo Portas sobre a não-aceitação dos rigores da Troika, ao contrário do que fazia crer, acabou por lhetrazervantagens,a sie ao par-tido. Não terá sido umengenhoso golpe de mestria? Ao ser-lhe ofere-cida a oportunidade de entrarcomo negociadorjunto das instituiçõesfi-nanceiras internacionais, parece ter dado alguma esperançaao cidadão comum,principalmenteaosreformados que, claramente, lhe ofereceram ovoto na expectativa de algum re-torno a favor da sua causa.

Paulo Portas luta pelo (seu) futu-ro, mas será que vai conseguir obter

o que vigorosamente defendeu e subtilmente prometeu?

Quanto à CDU- não se pode ne-gar que não seja um partido coe-rente, fortalecido por umeleitorado histórico e geograficamente fiel. É um partido deconvicções fortes, em que os seus líderes praticam um discurso reiterado, sem gran-des variantes, que o mantém sem-pre igual e, por isso, não admira que, pela perseverança, a sua men-sagem passe quando os seus oposi-tores falham.

Mas a conclusão mais impor-tante que se retira destas eleições, é de que àmedida que surge um escrutínioeleitoral,torna-se eviden-tea obrigatória submissãodos mili-

tantes aosseus partidos que os san-cionará se«prevaricarem», e todos sabemos que aslinhas de atuação dos partidos nemsempre primam pela clareza nem pelo bem do País.Por isso é que as candidaturas in-dependentes foram as grandes ganhadoras destas eleições, e es-peramos que apareçam, no futuro, maiscandidatos livres comreconhe-cidas capacidades governativas.

A autora destas linhas atreve-se a sugerir, à laia de vaticínio: seporven-tura surgirem condições anómalas em que sejanecessário formar um governo de iniciativa presidencial, enquanto nãosairmos da zona euro, Rui Rio seria uma boa escolha para o presidir. ■

Ainda uma reflexão sobre as autárquicas

As eleições autárquicas não são uma primeira volta das Legislati-vas. Daí que a extrapolação pura e simples dos seus resultados para estas não passe de um mero exer-cício especulativo.

No entanto, dos resultados do acto eleitoral realizado no passa-do dia 29 de Setembro, devem os protagonistas da política nacional tirar algumas conclusões impor-tantes, com vista à sua actuação futura.

Muito foi já escrito e dito sobre vencedores, vencidos, conquistas e perdas, etc., contudo, os habi-tuais especialistas na matéria e os próprios partidos, têm dado pou-co relevo à expressão conjunta dos votos nulos e brancos em conjunto com o nível de abstenção, situa-ções que num acto eleitoral como o que teve lugar são democratica-mente tão legítimas quanto o são os votos expressos nas candidatu-ras apresentadas a sufrágio.

Se tivermos em conta que o nível de abstenção, nas últimas eleições se situou nos 47,4% e que adicio-nando a esta percentagem a dos votos brancos e nulos, a percenta-gem de eleitores que decidiu não

expressar a sua preferência por qualquer das candidaturas con-correntes ao acto eleitoral, temos um total de 54% de cidadãos que, de uma forma ou de outra decidiu não exprimir qualquer sentido de voto.

A primeira conclusão que deste fenómeno, chamemos-lhe assim, se deve tirar é a de que algo vai mal na democracia portuguesa.

O sucedido não pode ser atri-buído, como alguns dos perde-dores afirmaram, ao rigor exigido pela CNE no cumprimento da lei eleitoral. Em meu entender, ele representa, isso sim, a forma atra-vés da qual a maioria dos eleitores se manifestou contra um sistema, do qual estão fartos. Um sistema que gera e tolera com indiferença casos como; o Freeport, o BPN, os submarinos, os Swaps, ou as Par-cerias Público Privadas, nos quais, deliberadamente, não consegue clarificar situações, deixando por sistema, pontas soltas e mal justi-ficadas.

Um sistema que produz políti-cos de aviário, gerados nas incuba-doras das juventudes partidárias e basicamente instruídos em acam-pamentos a que, pomposamente, chamam universidades de Verão. Políticos que sobem nos aparelhos dos respectivos partidos à custa

de malabarismos, conspirações tráfico de influências, etc., práticas que transportam para a sua actu-ação, enquanto titulares de cargos públicos.

Um sistema no qual o país se encontra sequestrado por inte-resses partidários, que, na maior parte dos casos, não são mais que correias de transmissão de outros interesses, que se alimentam de um estado anestesiado, incapaz de lhes fazer frente e que nada têm a ver com o que deve ser o interesse nacional.

Ao ignorar esta manifestação de repúdio expressa pelos eleitores e, continuando a agir como até aqui, os partidos estão a abrir o caminho para o enfraquecimento da demo-cracia, que tanto dizem defender e a preparar o cenário para a apa-rição de um qualquer salvador da pátria, que nos conduzirá, inevita-velmente, a um regime de carácter pouco democrático.

Ma(n)chete e inadaptadosMário Soares afirmou há alguns

dias que o actual governo tem na sua composição delinquentes, que devem ser julgados quando termi-narem os seus mandatos.

Não vou contrariar a afirmação da sene personalidade, até por-que, com a idade há mais tolerân-cia para quem diz o que pensa sem

pensar no que diz, mas, gostaria de lembrar ao idoso senhor que, se pensasse um pouco melhor, de-veria incluir na fila de espera para julgamento, vários ministros de governos anteriores, do seu par-tido.

Por outro lado, o termo de-linquente parece-me um pouco forçado, eu chamar-lhes-ia antes inadaptados.

Do bando de inadaptados que compõem o actual governo, so-bressai, claramente o ministro dos negócios estrangeiros, que, por não se ter adaptado às funções de Estado que lhe foram confiadas se tem comportado como um elefan-te numa loja de porcelanas, sem ofensa para os simpáticos paqui-dermes.

Depois das trapalhadas à volta da sua participação como accio-nista e membro de um dos órgãos sociais da SLN ( accionista maiori-tária do BPN), a cereja no topo do bolo foi a entrevista que concedeu à Rádio Nacional de Angola, na qual o sr. Ministro, meteu o na-riz onde não era chamado, como costuma dizer-se, cometendo mais uma das suas incorrecções fac-tuais, cujo desenvolvimento deu origem a uma enorme turbulência num panfleto local, o qual, com toda a razão e fundamento, veio

atacar aquilo a que chamou as cú-pulas portuguesas, e questionar, a legitimidade e a moralidade de Portugal para assumir determina-das posições contra cidadãos da-quele país.

As relações que se desejam sau-dáveis entre os dois países, não podem estar sujeitas a episódios desta natureza, sobretudo quando derivam do comportamento er-rado de um membro do governo responsável pelas relações exterio-res.

Se o 1º ministro tivesse um mí-nimo de sentido de estado, e, atendendo a que o ministro não o tem, já teria demitido o indivíduo e assumido, com o grau que a si-tuação aconselha, uma posição de desagrado pelas notícias anterior-mente referidas, mas, não é assim, como todos sabemos.

A inadaptação ao cargo não é apenas característica do M.N.E. Quase todo o governo padece do mesmo mal, a começar pelo 1º ministro, que não se adapta a go-vernar (?) o país dentro dos limites que a lei fundamental lhe impõe.

Recordemos que, a inadaptação ao posto de trabalho foi conside-rada como motivo bastante para despedimento…

Até breve ■

grupo nascido em 1963 reuniu em oleiros

organizadores Alberto Ladeira, Marcolino e Esménia estão de parabéns.

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Jornal de OLEiROS 52013 nOVEMBRO / DEZEMBRO

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O presidente da Câmara Muni-cipal de Proença-a-Nova apelou à união dos autarcas na defesa da região. João Paulo Catarino disse que o governo se prepara para desprezar ainda mais o Interior, com o encerramento dos serviços de finanças.

carlos castela

João Paulo Catarino tomou pos-se como presidente da câmara Municipal de Proença-a-Nova, na passada quinta-feira, numa ceri-mónia que decorreu no pavilhão multiusos dos Paços do Concelho.

Depois de agradecer aos au-tarcas que cessam funções pelo trabalho que desenvolveram em conjunto e de desejar votos de fe-licidades aos novos autarcas elei-tos, João Paulo Catarino deixou desde logo a sua total disponibi-lidade para continuar a trabalhar em conjunto com todos na “defe-sa intransigente” da região.

“ E, bem precisamos de estar unidos, pois este governo prepa-ra-se para desprezar ainda mais o Interior, como é agora o caso do encerramento dos serviços de fi-nanças”, recordou o autarca.

O presidente da Câmara Muni-cipal de Proença-a-Nova deixou também uma mensagem, nomea-damente para aqueles que “tanto mal dizem dos políticos e da polí-tica”, sublinhando que se “alguns o fazem pelos péssimos exemplos que temos tido e temos a nível nacional, nada nos garante que alguns o não façam para afastar os capazes na expetativa de que sobrem alguns lugares para eles e para os seus”.

Neste âmbito, disse que tam-bém na política é importante “separarmos o trigo do joio” e acrescentou que não se conhece nenhum modelo melhor que a democracia para nos governar.

“Podemos e devemos criticá-la, mas a única forma de a mudar é por dentro, criticando-a de forma construtiva e exigindo aos partidos que a aperfeiçoem, aproximando os eleitos dos eleitores, como acon-tece no poder local”, disse.

O autarca referiu também que a governação que lhes é exigida nos próximos quatro anos “é muito mais exigente do que a dos últi-mos tempos” e acrescentou que para manter todas as competên-cias e todos os serviços com os ní-veis de qualidade a que os proen-censes estão habituados e manter todas as infraestruturas criadas nas últimas décadas, com um or-çamento igual ao de há 10 anos

atrás, “porque é aquele que nos es-pera, exige-nos muito mais rigor e um combate enorme ao supérfluo para que não falte o essencial”.

Por outro lado, recordou que a re-dução das transferências de verbas do estado para as autarquias, “sig-nifica para alguns, ter de aumentar as taxas e os impostos camarários. Para nós significa sermos muito mais criteriosos na despesa”.

João Paulo Catarino não tem dúvidas em dizer que só será pos-

sível manter os mesmos serviços com a mesa ou melhor qualidade e continuar o processo de desen-volvimento do concelho de Pro-ença-a-Nova, “se conseguirmos formar com os colaboradores e o executivo camarário uma equipa una, coesa e altamente motivada”.

Contudo, fez questão de subli-nhar que apesar da diminuição de recursos financeiros, quer manter “a oferta que temos, implementar o programa eleitoral que nos pro-

pusemos e que vamos cumprir, e simultaneamente reduzir impos-tos aos proencenses como já fize-mos com o IMI e para o próximo ano vamos fazer com as licenças e taxas para quem quiser recuperar casas antigas, é sem dúvida um desafio à altura dos seus protago-nistas e o melhor agradecimento que vos podemos dar pela enor-me confiança que depositaram em mim e em todos os que me acompanham”. ■

João Paulo catarino apela à união dos autarcas na defesa da região durante tomada de posse

pela defesa intransigente da região

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6 Jornal de OLEiROS 2013 nOVEMBRO / DEZEMBRO

Paulo campos

Vila de Rei recebeu, na tarde do dia 5 de Outubro, o lançamento do livro “Con-trastes e Transformações em Vila de Rei 2005-2013” e a inauguração da exposição “Irene Barata – Retratos de um Percurso”, numa iniciativa que serviu de homena-gem à Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei pelo trabalho desenvolvido em prol do Concelho e dos seus habitan-tes ao longo dos vinte e quatro anos em que presidiu os Município Vilarregense.

Ao longo do dia, centenas de pessoas, entre funcionários da Autarquia, ami-gos pessoais da Presidente Irene Barata e habitantes do Concelho de Vila de Rei, juntaram-se a estas celebrações, que con-taram igualmente com a presença do Pre-sidente da Assembleia Municipal de Vila de Rei, General Narciso Mendes Dias, do deputado Carlos São Martinho e do Bispo Emérito Augusto César.

Pelas 17:00 horas, no Salão Nobre do Edifício dos Paços do Concelho, teve lu-gar o lançamento do livro “Contrastes e Transformações em Vila de Rei 2005-2013”, com a presença do autor Armando Fernandes e apresentado pelo Dr. Carlos

Nunes, que retrata toda a obra realizada no Concelho de Vila de Rei durantes os últimos dois mandatos de Irene Barata como Presidente do Município de Vila de Rei.

Posteriormente, na Biblioteca Munici-pal José Cardoso Pires, foi inaugurada a exposição “Irene Barata – Retratos de um Percurso”, que apresenta diversas foto-grafias e objectos de relevo da vida pesso-al e profissional da autarca Vilarregense.

A exposição estará patente no hall da Biblioteca Municipal até ao dia 30 de No-vembro.

Durante as cerimónias comemorativas, Irene Barata mostrou-se “bastante feliz e emocionada por este tributo por parte dos habitantes do nosso Concelho. Ao longo dos vinte e quatro anos em que presidi a Autarquia de Vila de Rei, realizei o me-lhor trabalho que sabia e podia em prol de Vila de Rei e das suas gentes e é bas-tante gratificante receber estas acções de carinho e amizade dos Vilarregenses. Es-tarei sempre disponível para continuar a apoiar o meu Concelho em tudo o que me for possível.” ■

presidente irene Barata homenageada pelos

vilarregensesO Festival Rock na Vila, organizado

pelo Município de Vila de Rei e que cum-priu este ano a sua 10ª edição, encontra-se nomeado em cinco categorias nos prémios Portugal Festival Awards, numa iniciati-va que pretende premiar os Festivais de Música que mais se destacaram no último ano.

Paulo César, Vereador do Pelouro da Cultura da Câmara Municipal de Vila de Rei, refere que “estas nomeações são claramente um factor de reconhecimento pelo trabalho desenvolvido ao longo dos dez anos de Festival, podendo ainda ser-vir como um importante meio de divul-gação para as futuras edições do Rock na Vila.

Ao estar nomeado nas categorias de «Melhor Festival de Pequena Dimensão», «Melhor Festival Urbano», «Melhor Ca-beça de Cartaz», «Melhores WC» e «Cam-pismo», comprovamos que é uma clara preocupação da organização fornecer as melhores condições possíveis aos milha-res de pessoas que nos visitam anualmen-te, possibilitando, ao mesmo tempo, a que assistam a grandes concertos com alguns dos maiores nomes da música nacional.”

O Festival Rock na Vila surgiu com o

objectivo de divulgar todo o potencial turístico e cultural do Concelho de Vila de Rei e de proporcionar um conjunto de actividades de lazer, dirigidas especial-mente à população jovem deste concelho e de toda a região. Pelo palco do Festival passaram já nomes como Toranja, Blind Zero, Mesa, Wraygunn, Expensive Soul, Hands on Aproach, Clã, Mundo Secreto, Da Weasel, David Fonseca, Virgem Suta, Sean Riley and The Slowriders e, em 2013, Filipe Pinto e Boss AC.

Pode votar no Festival Rock na Vila e nos seus festivais favoritos em www.por-tugalfestivalawards.pt. ■

festival rock na vila nomeado nos portugal

festival awards

Depois dos muitos esforços levados a cabo pelos responsáveis da Autarquia de Vila de Rei, a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo e a Ad-ministração Regional de Saúde do Centro deliberaram, num acordo homologado pelo Secretário de Estado da Saúde, Dr. Manuel Teixeira, que os habitantes do Concelho de Vila de Rei possam ter aces-so aos serviços hospitalares do Centro Hospitalar do Médio Tejo, em Abrantes.

Os utentes Vilarregenses passam assim a poder aceder a consultas hospitalares, serviços de urgência e de internamento no Centro Hospitalar do Médio Tejo.

Do mesmo modo, caso o utente assim o deseje, poderá optar por ter acesso a es-tes mesmos serviços na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.

Os habitantes de Vila de Rei vêem assim

resolvido uma situação que possibilita ago-ra o acesso aos melhores cuidados de saúde a uma distância de 25 km, em Abrantes, quando, anteriormente, seria necessário percorrer cerca de 90 km para aceder aos serviços do Hospital de Castelo Branco.

Irene Barata, Presidente da Câmara Municipal de Vila de Rei, declarou-se “bastante satisfeita com a resolução deste inconveniente problema para as gentes de Vila de Rei. Após muitos esforços de todos, os Vilarregenses passam a ter uma maior facilidade no acesso aos serviços hospitalares, numa medida que, para além de favorecer todos os habitantes do nosso Concelho, vai também permitir que o Estado possa beneficiar financeiramen-te, nomeadamente com as poupanças ob-tidas com o transporte dos utentes para um Centro Hospitalar mais próximo.” ■

Vilarregenses com acesso aos serviços do centro Hospitalar do Médio tejo

impasse resolvido

"Assumo, hoje, funções na presença de todos os que se dignaram acompa-nhar pessoalmente este ato. Através dele, celebramos a Cidadania como forma de fazer política, conceito que continuará a guiar o novo executivo da Câmara Municipal de Vila de Rei em todas as suas ações. Na verdade, será essa a marca a gravar em cada freguesia, em cada instituição e em cada cidadão.

Quero que saibam que assumo as funções de Presidente da Câmara com alegria porque pretendo concre-tizar um projeto em que me revejo e no qual acredito.

Confiem que as assumo com mo-déstia porque são também muitas as pessoas que se revêm neste projeto e nele acreditam" disse o novo Pre-sidente num Salão Nobre completa-mente cheio. ■

ricardo aires tomou posse em vila de rei

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Jornal de OLEiROS 72013 nOVEMBRO / DEZEMBRO

Há uns anos atrás, numa das úl-timas entrevistas que deu, o já fa-lecido fiscalista Saldanha Sanches dizia “já não há interior. Hoje, Vila Real está a uma hora e meia do Por-to” e em laia de conselho pedia a José Sócrates que “atire o dossier interior do País para o lixo. Pense no litoral que paga os impostos e que arrasta o País para o cresci-mento”.

Na ocasião tive oportunidade de escrever uma crónica, publicada no Povo da Beira em que questiona-va diretamente Saldanha Sanches. Agora que ele já não está entre nós, não o vou fazer. Vou antes, partir das suas palavras para, numa al-tura em que se fazem os maiores ataques ao Interior de que há me-mória, relembrar que o Interior é parte integrante de Portugal e que numa Europa que devia ser solidá-ria e da qual fazemos parte é con-dição sine qua non a solidariedade territorial no espaço português, o que implica descriminação posi-tiva para com os territórios com maior despovoamento por forma a tentar travar esse fenómeno que se arrasta, aliás, há muitos anos. Já

quando deixei Lisboa em 1994 e re-solvi vir viver para a Beira Interior, mais concretamente para Castelo Branco se discutia esta tendência. Hoje o fenómeno é bem mais gra-ve e salvo algumas iniciativas dos governos de Guterres e Sócrates nada se fez para equacionar po-sitivamente o fenómeno e tentar invertê-lo. Honra seja feita a alguns autarcas, nomeadamente Joaquim Morão, que souberam criar condi-ções nos concelhos que geriam por forma a atenuar o fenómeno.

A interioridade não é algo que se imagina, e é mais do que uma dis-tância entre regiões ou cidades. É menos oportunidades de emprego, é menos possibilidade de ativida-des culturais, aqui Castelo Branco

começa a distanciar-se da média e a ganhar projeção, é menos poder de compra, é muitas vezes menos acesso aos serviços de saúde, é me-nos escolas. Mas é também mais isolamento das nossas aldeias, é mais envelhecimento das popula-ções, é mais desertificação, é mais pobreza escondida porque enver-gonhada.

Por isso é importante lutar pelo interior. Criar condições para que as condições de vida possibilitem uma maior fixa-ção das pessoas e empresas. Investir no interior não é tirar ao litoral. É antes contribuir para um país mais igual, mais solidário, mais justo e dessa forma tornar Portugal mais rico, mais orgulhoso

do seu passado e mais feliz no seu futuro. O desenvolvimento e cres-cimento do país passam, também, pelo interior. Seja a Beira Interior, o Alentejo ou Trás-os-Montes.

Numa época em que se prevê li-quidar um conjunto de Serviços de Finanças, só no distrito de Castelo Branco são sete, temos que levan-tar a nossa voz, dar as mãos e lutar por aquilo que é, tem que ser, um objetivo regional comum, a ma-nutenção das infraestruturas que dão apoio às populações, lutar por

políticas de fomento da natalidade, que levam décadas a sortir efeito, por captação de empreendimentos e investimentos que sejam mais-va-lias para os nossos territórios, sob pena de acabarmos por ter territó-rio sem pessoas, aliás como parece o objetivo desta governação que tudo faz contra o Interior.

É tempo de dizer basta. Levante-mos a nossa voz contra os muçul-manos que dirigem o país a partir de Lisboa. O Interior tem de ter futuro! ■

CAsTELO BRANCO

José Lagiosa

interior, que futuro?

A AJIDANHA – Associação de Juventude de Idanha-a-Nova conti-nua em itinerância com sua última produção, o espetáculo de teatro “À deriva”, com encenação de José Carlos Garcia e Nádia Santos e in-terpretação de Ana Grilo, Bruno Es-teves e Rui Pinheiro.

Encontram-se agendados os se-guintes espetáculos: dia 11 de outu-bro, pelas 21 horas, na Sé Catedral de Idanha-a-Velha, no âmbito do festival Casqueiro2013; dia 23 de outubro, pelas 21 horas, no salão de apoio à freguesia de Toulões; dia 27 de outubro, pelas 16h30, no Centro Cultural do Ladoeiro; dia 23 de no-vembro, pelas 21h30, nos Encontros de Outono, em Taveiro; e presença no festival TeatrAmador2013, dia 16 de novembro, pelas 21h30.

Desde a estreia desta produção da AJIDANHA que as solicitações para sua representação não têm pa-rado. Durante a itinerância contam-se mais de uma dezena de espetácu-los, um pouco por todo país e ainda na região espanhola da Galiza.

Esta procura justifica-se, em gran-de medida, pela enorme aceitação que o espetáculo tem encontrado junto do público que a ele assiste.

Além de continuar a apresentação desta peça, a AJIDANHA organiza já no próximo mês de novembro, o habitual “TeatrAmador”, certa-me dedicado ao teatro realizado por grupos amadores. Este festival tem sido ao longo dos anos um dos eventos de maior importância para a associação, contribuindo de forma decisiva para o aumento e diversifi-

cação da oferta cultural da região.Na edição deste ano do “TeatrA-

mador” participam dois grupos de teatro estrangeiros, um deles vin-do da vizinha Espanha, como tem sido hábito ao longo dos últimos anos, e o outro vindo do Brasil, o que constitui uma estreia neste evento. No plano nacional conta com a presença do Teatro Amador de Pombal, que já participou em anteriores edições, com o grupo da casa, a AJIDANHA, e ainda com um grupo que se pretende instalar nesta região.

De referir ainda que no passado dia 4 de outubro, a direção da AJI-DANHA promoveu uma reunião com os seus sócios mais ativos para definir o plano de atividades para o biénio de 2014 e 2015. ■

IDANHA-A-NOVA

espetáculo da ajidanha continua “à deriva” pelo país

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8 Jornal de OLEiROS 2013 nOVEMBRO / DEZEMBRO

A Rações Zêzere acabou de ser premiada com a Licença para o uso da Marca Produto Certifica-do “Formulação Controlada” em 10 dos seus principais produtos, pela multinacional de certificação APPLUS+. A empresa sediada no Concelho de Ferreira do Zêzere torna-se, assim, a única marca a obter esta Certificação Privada e a vencer este desafio.

Assim, a Rações Zêzere de-monstra à região por que razão é uma das empresas mais inovado-ras do mundo na sua área de atu-ação – alimentação animal, tendo sido a primeira empresa fabrican-te de produtos para alimentação animal a conseguir obter a cer-tificação do seu produto a nível mundial.

A Câmara Municipal de Ferreira do Zêzere aproveita para congra-tular esta distinção, “uma vez que esta é uma forma de demonstrar a excelência e inovação de uma em-presa local que muito tem crescido durante o tempo que está no mer-cado”, segundo Jacinto Lopes.

Em mercados muito competiti-vos, a diferenciação do produto é um elemento fundamental na de-cisão de compra. As certificações voluntárias permitem destacar as prestações e qualidades particula-res dos nossos produtos.

A Rações Zêzere está sujeita a inspeções aleatórias aos seus pro-dutos certificados, garantindo aos consumidores um cumprimento rigoroso das normas da certifica-ção das suas rações certificadas. ■

rações Zêzere é a 1ª empresa do mundo a

certificar os seus produtos de alimentação animal

As obras de beneficiação do Ca-minho Municipal entre o Estreito e o Alto do Caniçal estão a de-correr a bom ritmo. A empreita-da “Abertura de estrada florestal desde a EN 238 (Portela da Car-valheira) e a Estrada da Lisga” foi adjudicada por ajuste direto, num montante de aproximadamente 140 mil euros e engloba a escava-ção e a execução de aterros para abertura de um troço com 2 Km de extensão que pretende corrigir o traçado anterior.

Recorde-se que também no pas-sado dia 30 de agosto havia sido publicado no Diário da Repúbli-ca, 2ª Série, Nº167 o anúncio do concurso público para a apresen-tação das propostas para a “Pavi-mentação do Caminho Municipal Entre Carvalhal/Estreito e Vilar Barroco”, numa extensão aproxi-

madamente de 5km. O Município de Oleiros lançou a empreitada a concurso com um valor base de 414 mil euros, na qual se inclui a execução da pavimentação, a drenagem de águas pluviais e a sinalização do referido Caminho Municipal.

Estas são obras que vêm salva-guardar o bem-estar da população concelhia. Neste último caso, uma vez que Vilar Barroco foi uma das duas freguesias do concelho (à se-melhança da freguesia de Amiei-ra) que foi alvo de agregação (no âmbito da lei da reorganização administrativa das freguesias), a requalificação da via rodoviária torna-se imprescindível e funda-mental para as localidades de Es-treito e Vilar Barroco, encurtando a distância entre as mesmas para 5km. ■

Câmara de oleiros melhora acessibilidades

entre populações

Vai realizar-se de 1 a 3 de novembro, a 7.ª edição da Mostra do Medronho e da Castanha, um evento temático que compreende diversas atividades de vá-rios âmbitos. Promovido pelo Município de Oleiros, em parceria com a associação Pinhal Maior, este é já um acontecimento reconhecido nacionalmente e que conta anualmente com a bastante afamada Mostra Gastronómica, Caminhada Rota da Castanha, Maratona de BTT Rota do Medronho organizada pela associação Pinhal Total, a bem-sucedida Mostra de

Produtos Locais numa tenda situada no centro da vila e a sessão de teatro “Viagem O evento começa a envolver cada vez mais a comunidade local, mobilizando os comerciantes que aderem a esta ini-ciativa, os quais decoram as suas mon-tras com os dois frutos em destaque nesta Mostra: a castanha e o medronho. Este último, conhecido como o fruto do medronheiro, insere-se na categoria dos pequenos frutos (tal como o mirtilo, cujo mercado se encontra em franca ex-pansão). ■

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Jornal de OLEiROS 92013 nOVEMBRO / DEZEMBRO

O International Applachian Trail (IAT),um dos ícones mun-diais do pedestrianismo que como se sabe, está a estender a sua mar-ca até Oleiros, mais precisamente à Serra do Moradal, via Geopark Naturtejo, enviou no passado mês de setembro um representante ao concelho, o qual durante três dias pôde verificar no terreno e ana-lisar todos os esforços desenvol-vidos para tornar a Grande Rota do Moradal – Pangeia (GRMP) uma realidade. Este tem sido um trabalho conjunto entre a Natur-tejo – Empresa de Turismo, EIM, Câmara Municipal, Junta de Fre-guesia do Estreito e Associação Trilhos do Estreito.

Recorde-se que este é um pro-jeto que surge numa lógica prio-ritária de diversificação da oferta turística desta região do concelho de Oleiros, apostando no Turismo de Natureza e no Touring Cultu-ral e Paisagístico – e que vem de encontro ao conceito criado numa parceria entre a autarquia local e a Naturtejo: A Rota das Mon-tanhas de Oleiros. Mais do que um percurso pedestre, a GRMP potencia a valorização de toda a Serra do Moradal e das fregue-sias envolventes (Estreito, Sarna-das de S. Simão, Vilar Barroco e

Orvalho), a conservação das es-pécies e das paisagens, a valori-zação do património das aldeias circundantes e o aparecimento de projetos de hotelaria, restau-ração e animação turística (assim como o reforço das já existentes). Por último, a GRMP poderá dar um contributo importante na vi-

gilância contra incêndios numa vasta região.

Neste momento, a rede inter-nacional (transcontinental) de percursos pedestres IAT está já está a promover a o seu percurso pedestre oleirense no seu site ofi-cial (http://www.iat-sia.org/). ■

representante americano do international

appalachian trail (iat) visitou oleiros

Nos dias 5 e 6 de Outubro, em Montemor-o-Velho, a literatura, a arte e a música foram os princi-pais ingredientes do 3º Encontro com Escritores da Lusofonia. Esta iniciativa, que pautou pelo inter-câmbio literário e pela partilha cultural e afetiva, reuniu, ao lon-go dos dois dias, mais de cento e cinquenta participantes.

Na sessão de abertura do en-contro, organizado por Analisa Costa Reis, em representação da Associação de Especialistas para a Cooperação e Desenvolvimento (AECODE) em colaboração com a escritora montemorense Lurdes Breda, a vereadora Alexandra Ferreira congratulou-se pela “ini-ciativa ter procurado outros ter-ritórios e ter-se descentralizado, trazendo mais cultura e arte ao concelho, reforçando a oferta que o município tem empreendido”.

Com palavras de agradeci-mento e estímulo, a vereadora destacou ainda “o trabalho de-senvolvido pela Lurdes Breda na promoção do livro e da leitura” e desejou que “possamos continu-ar a ser brindados com as suas criações”.

No final de um fim-de-semana “repleto de emoções fortes” e antes do encerramento das ati-vidades na Biblioteca Municipal Afonso Duarte (BMAD), Lurdes Breda agradeceu o apoio “de to-dos quantos contribuíram para a realização deste encontro, nome-

adamente às entidades locais” e destacou que “os objetivo de dar a conhecer autores menos conhe-cidos, promover o intercâmbio cultural e reforçar dos laços com as diversas culturas de Língua Portuguesa foram amplamente cumpridos”.

Para a escritora montemorense, “este foi também uma oportu-nidade para podermos mostrar a História do concelho, a arqui-tetura, a gastronomia e os patri-mónios materiais e imateriais que nos cercam”.Com participantes de todo o país, de Cabo Verde e Angola e de escritores com liga-ções a Macau e a São Tomé e Prín-cipe, o 3.º Encontro dos Escritores da Lusofonia decorreu na Quinta do Taipal e na BMAD, incluindo ainda no programa um roteiro literário em torno da vida e obra de Afonso Duarte, que percorreu alguns dos espaços mais emble-máticos do concelho.

Houve apresentação de escrito-res, dizer de poesia e um dos mo-mentos altos passou pela apre-sentação dos livros “Fenestra” de Márcia Souto, e “Me_xendo no baú. Vasculhando o U”, de Fi-linto Elísio e Silva, escritores con-vidados de Cabo Verde. Nuno Camarneiro e John Bella foram outros dos escritores convidados. Este encontro contou também com a presença do consagrado ator Ruy de Carvalho, agora no papel de escritor. ■

3º encontro de escritores da lusofonia

CuLTuRA

Acontecem fenómenos na natu-reza humana que dá para meditar.

Por exemplo, Voltaire chegou a uma conclusão, de imediato estra-nha, mas, se pensarmos bem, en-contraremos a razão.

" É triste não ter inimigos"Na verdade as sociedade com-

põem-se de indivíduos que, logo no início das suas vidas instintiva-mente começam a evidenciar gos-tos e caminhos diferentes e alguns raros.

Cada pessoa é um mundo dife-rente que um dia poderá vir a ser político, cientista, grande indus-trial, empresário, ou simplesmen-te um grande talento.

Estes indivíduos sobressaem na vida por mérito e inteligência pró-pria, trabalho e esforço e, natural-mente, dominam à sua volta, por simples razão de ser.

Normalmente têm um ideal e tentam com muito esforço alcan-çar qualquer coisa para além da visão comum.

Aqui surgem os Amigos!Aliás, os pseudo-amigos!Os que se fazem passar por

amigos, os que se encostam e vi-vem à sua sombra e nome e, lá muito no fundo só existe inveja e interesse.

Estas pessoas "amigas" desde sempre vencidas, que rodeiam e adulam os mais fortes, sem qual-quer talento, sem carácter, sem coragem de se imporem, sem in-teligência suficiente de vencerem sozinhas na vida, nem humildade de o admitirem (antes pelo contrá-rio), estes são os piores inimigos de alguém, e, por vezes sentados à mesma mesa, escondendo senti-mentos mesquinhos e de ódio.

Voltaire tinha razão! ■

"É triste não ter inimigos"

Maria dos reis Loução Martins Fernandes

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10 Jornal de OLEiROS 2013 nOVEMBRO / DEZEMBRO

O primeiro monolugar de com-petição construído no distrito foi apresentado ao público da região, depois de ter sido testado no Cir-cuito Vasco Sameiro, em Braga, na modalidade Single Seater Series, na última Fórmula Tuga, prova re-servada a carros portugueses.

O carro, fórmula D&D, foi mon-tado no Fundão com peças cons-truídas de raiz em diversas empre-sas do distrito de Castelo Branco, pela mão de Paulo Dias, Jorge Do-mingues e Breno Oliveira, da Fun Speed - Racing Engineering, e apresentado durante o II Encontro do Castelo Branco Sportmotor, no Museu Francisco Tavares Proença Júnior.

O monolugar pesa cerca de 500 quilos e tem 130 cavalos. Pode usar tanto motores de motociclo como de automóvel, o que o torna dife-rente dos outros. Em pouco mais de seis meses, este projeto saiu do papel e tornou-se palpável.

"Já não é virtual e o carro foi à pista pela primeira vez sem um metro rodado, mas foi com a con-fiança que o projeto nos dava, e também porque o calendário nos empurrava para isso. E fomos para Braga, onde nos estreámos

em cima do arame, mas com a confiança de que não cairíamos", afirma Paulo Dias.

João Fonseca e Jorge Domingues foram os primeiros a conduzir este monolugar. "Correu como previs-to, com a fiabilidade que quería-mos provar. O desempenho ade-quado em termos segurança, de travagem, trajetória, de tudo o que faz parte do carro. Agora, o resto é uma evolução natural, prova a prova", sublinham.

Paulo Dias reitera que o sonho de qualquer piloto é ter um carro construído por si, com as caracte-rísticas que considera importantes para progredir em pista. "Conse-guimos conciliar esta possibilida-de. Agora, venham os clientes que os carros aparecem", conclui.

São extraordinárias notícias as que Castelo Branco vai eviden-ciando. ■

Castelo Branco inova

DEsPORTO

“Construção do Centro foi das decisões mais difíceis que tive de tomar”

Joaquim Morão confidenciou que a construção do Centro de Cultura Contemporânea foi uma das decisões mais difíceis que teve de tomar em 16 anos. Passa-do ano e meio do início das obras e cinco milhões depois, o equipa-mento abriu pela primeira vez as portas ao público.

carlos castela

O Centro de Cultura Contem-porânea de Castelo Branco (CCC-CB) foi inaugurado no passado domingo, numa cerimónia à qual centenas de albicastrenses se qui-seram associar.

Pela primeira vez, o CCCCB, cuja decisão de construção foi para o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, “uma das deci-sões mais difíceis” que teve de to-mar, tal como confidenciou no seu discurso, abriu as portas ao gran-de público que, gratuitamente, teve a oportunidade de apreciar, não só o edifício, como também a exposição latino-americana de Joe Berardo, que vai estar exposta em Castelo Branco durante um ano.

Mas, apesar da confidencia so-bre a difícil decisão de avançar com esta obra da autoria do ar-quiteto catalão, Josep Matteo, cujo custo rondou os cinco milhões de euros e que demorou cerca de ano e meio a ficar concluída, Joaquim Morão, referiu perante os albicas-trenses presentes, que “hoje digo que em boa hora o fiz e em boa hora assumi esse risco”.

Para o autarca albicastrense que está prestes a deixar a presidên-cia da câmara municipal, devido ao limite de mandatos, “Castelo Branco merece um equipamento destes. Enquanto obra de arqui-tetura e enquanto centro de cul-tura contemporânea, a cidade de Castelo Branco e a região da Beira Baixa ficam mais ricas, uma vez que este é um equipamento de grande atratividade”, disse.

No entanto, Joaquim Morão re-cordou ainda que o edifício proje-tado por Josep Mateo “é também o remate da Devesa, esta magní-fica praça que é o novo centro ur-bano da cidade e que é um bom

exemplo de recuperação urbana e um bom exemplo de arquitetura em qualquer país europeu”.

Por outro lado, o autarca disse ainda que o momento que aqui vivemos reforça a minha convic-ção que o CCCCB era o elo que faltava na cadeia de equipamen-tos com que dotamos o concelho e a região. O nosso trabalho valeu a pena. Este projeto vale a pena”, conclui Joaquim Morão.

O fim e o princípio de um ciclo

O presidente da Câmara Muni-cipal de Castelo Branco aprovei-tou a cerimónia de inauguração do CCCCB para dirigir algumas pala-vras ao presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Centro (CCDRC), Pedro Saraiva, pelo “apoio, ami-zade e dedicação”, sendo segundo Morão, uma pessoa muitas vezes determinante para conseguirmos os apoios necessários para os pro-jetos que temos levado a cabo em Castelo Branco.

De igual modo, realçou a cola-boração do comendador Joe Be-rardo com a câmara municipal, que permitiu inaugurar o CCCCB com esta exposição de arte latino-americana, uma exposição que “poderia apresentar-se em qual-quer capital europeia”.

Também o arquiteto catalão Jo-sep Mateo, mereceu palavras de elogio, pelo arrojo e pelo modo como sempre colaborou com a câmara municipal.

Mas, Joaquim Morão não se es-queceu também de referir e deixar

uma pala-vra de apreço

ao então presidente da CCDRC, Alfredo Marques, e à

gestora do Programa Operacional de Valorização do Território, He-lena Azevedo. É que, segundo o autarca, um projeto desta dimen-são “só foi possível de concretizar porque contamos no momento próprio com a sua ajuda e o seu empenho”.

Visivelmente satisfeito, o autar-ca albicastrense fez ainda questão de sublinhar que a inauguração do CCCCB “é um fim e o princí-pio de um ciclo de investimentos na área da cultura”, concretizado pela câmara municipal ao longo dos últimos 16 anos e cujo mo-mento mais marcante e impor-tante, foi desde logo a recupera-ção do Cine-Teatro Avenida que representa o início de todo um ciclo de mudança na área cultural de Castelo Branco.

Depois seguiram-se outros equipamentos e outros projetos, que Joaquim Morão fez questão de recordar, nomeadamente, o Museu Cargaleiro, o Museu do Canteiro, a recuperação do Mu-seu Francisco Tavares Proença Jú-nior, a nova Biblioteca Municipal, a reabilitação do Conservatório Regional ou o projeto Belgais que segundo o autarca, “enquanto durou, mereceu da câmara muni-cipal, todo o apoio possível”.

No entanto, Joaquim Morão re-feriu que estar a enumerar todas as iniciativas desenvolvidas pela autarquia ao nível da promoção da cultura, “seria uma tarefa difí-cil e demorada. Estas breves refe-rências pretendem apenas ser um resumo do muito que fizemos na área cultural”, disse.

A concluir, o presidente da Câ-mara Municipal de Castelo Bran-co, num gesto de humildade, dei-xou bem claro perante todos os presentes que “não temos a pre-tensão de saber tudo, mas sempre tivemos a capacidade de procurar os melhores para colaborarem connosco e para fazermos esta grande obra em Castelo Branco”, que na opinião do autarca, “tem capacidade para continuar a lu-tar pelo seu futuro como nunca o fez. Tem todas as condições para isso”, concluiu. ■

Centro de Cultura Contemporânea abre com

exposição latino-americana de Joe Berardo

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A impressionante frieza com que o Presidente de Angola dis-se que a parceria estratégica en-tre os dois países tinha chegado ao fim, deixou-me surpreendido apenas por um motivo; a falta de respeito e sensibilidade pelo país que tem acolhido vários investi-mentos de Angola em Portugal, nomeadamente de familiares do Presidente angolano, e também pelo investimento de Portugal em diversas atividades da economia de Angola. Esta posição de Ango-la não atinge a amizade entre os dois povos que deverá ser salva-guardada; esta atitude do Presi-dente angolano não representa o sentimento do povo daquele país, e terá a ver com alguma gaffe de um ministro português; ou por alguma notícia inconveniente na imprensa portuguesa que em Por-tugal felizmente ao contrário de Angola ainda é livre. Esta posição deveria ter sido comunicada ao Vi-ce-Primeiro ministro que se deslo-cou recentemente aquele país; não é assim que se regem as relações

entre os Estados. É este o respeito que uma Nação que deu origem a outra neste momento merece? Isto é o mínimo do que vem a seguir, a pobreza em que Portugal foi mer-gulhado por um grupo de princi-piantes e adolescentes, ( palavras ditas por Marques Mendes ) colo-caram a credibilidade de Portugal nesta situação, em que a falta de respeito é mais que evidente; o momento que os portugueses es-tão a passar, não reserva o direito ao Presidente Angolano de proce-der desta forma; pois representa uma ofensa a Portugal, e não tem razão que lhe assista para o fazer; pois apesar de tudo o nosso país é uma referência a nível do res-peito dos direitos humanos; a que Angola nem sequer se aproxima. As nossas relações com Angola há muito que se encontram numa corda bamba, e recentemente um ministro atirou com um bidon de gasolina para a fogueira. Este go-verno não se assume como o prin-cipal culpado do descalabro a que chegamos, continuando a manter nas suas “fileiras” membros que mantiveram por conveniência, li-gações perigosas com empresas que ajudaram à ruína do país. Esta posição de Angola vai ficar marcada como a maior bofetada recebida de uma ex-colónia. Este País que muitos apelidam de ir-

mão, acaba de dar um golpe ve-xatório à Nação portuguesa, cujas elações e consequências vão ter um saldo negativo num futuro próximo, para todos os portugue-ses e empresas em atividade nes-te momento em Angola. Portugal está a ser visto de fora como um “ cão raivoso” de que ninguém se quer aproximar, todos lhe atiram uma pedra. A Nação portuguesa tem que ser imediatamente recu-perada ou vamos perde-la para sempre. Está na hora da partida de Passos e Portas, não pelos erros cometidos que todos os cometem, mas pelo não reconhecimento dos mesmos; insistindo com ar-rogância e prepotência, manter ao serviço dos portugueses, pessoas que pelo passado recente não lhes merece confiança. O Presidente da República, por quem não nego ter-mos consideração e estima mútua, terá que resolver com a brevida-de possível esta situação, porque quanto mais tarde tanto pior. ■

dito na Cara

Joaquim Vitorino

BoMBEIroSBombeiros de Oleiros com-

pletaram 65 anos, celebraram com grande festa e duas novas viaturas que foram apadrinha-das pelo único Fundador vivo, o Sr.Aníbal Alves com 94 anos e plena saúde e pela Sra Da Maria dos Reis Martins Fer-nandes, Esposa do Capitão Pi-loto-Aviador António Fernan-des que deixou recentemente a Presidência dos Bombeiros.

1963, "G'Anda Ano"A equipa que organizou a

celebração ( Alberto Ladeira, Marcolino e Esménia) centrou a "base de operações" no Hotel de Santa Margarida,estando pre-sentes mais de cento e quarenta pessoas num jantar estupendo e em ambiente de festa para que muito contribuiu a Banda Bo-hème e que terá continuidade já no próximo ano. Parabéns aos organizadores e aos ani-versariantes, bem como votos de bom trabalho à Camissão Organizadora de 2014, o João Gonçalves o António Dias e a Etelvina Martins. ■