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O forte crescimento da Oncolo- gia D’Or e a aposta firme na educação continuada e na difusão do conhecimento foram os temas de destaque na abertura do V Con- gresso Internacional da Oncologia D’Or. “Depois de cinco anos de reorganização financeira e admi- nistrativa, hoje podemos crescer de forma sólida”, comenta Jorge Moll, presidente do Conselho de Admi- nistração da Rede D’Or São Luiz, citando os investimentos previstos em hospitais oncológicos, em São Paulo, no Rio e Brasília nos próxi- mos meses, além da aposta em edu- cação. “No Hospital da Beneficiên- cia Portuguesa, em reforma no Rio de Janeiro, teremos uma faculdade de medicina e enfermagem, confir- mando nosso compromisso com a formação profissional.” A necessi- dade de incorporação tecnológica foi lembrada por Paulo Hoff, pre- sidente do Grupo Oncologia D’Or, destacando quatro focos: medici- na personalizada, imunoterapia, robótica e big data. “Estamos nos preparando para termos uma atua- ção de ponta em medicina persona- lizada e o mesmo em robótica”, diz Hoff. Já Rodrigo de Abreu e Lima, diretor executivo do Grupo Onco- logia D’Or, destacou a necessidade de buscar uma saída para os custos crescentes que, em parte, são fruto das tecnologias incorporadas. Fe- chou o painel de abertura do even- to, apresentado pelo diretor cientí- fico Daniel Herchenhorn, palestra de Gilberto Lopes. O médico, radi- cado nos EUA, também abordou os ganhos recentes da oncologia, mas mantendo o alerta para a necessida- de de melhorar o custo-efetividade dos tratamentos. “Temos algumas saídas como um modelo de discri- minação do preço por região ou mesmo financiamentos inovadores como parcerias público-privadas em países em desenvolvimento.” Crescer com solidez Paulo Hoff, presidente do Grupo Oncologia D’Or, na abertura. Entrevista Paulo Hoff aborda seu desafio à frente do Grupo 2 Destaque Terapia adjuvante para Her2+ em debate 3 Controvérsias em cirurgia robótica geniturinária 3 Amyr Klink encerra o evento 4 Aconteceu Cirurgia minimamente invasiva em tumores ginecológicos 5 Holofote Veja quem marcou presença no congresso 6,7 Edição 02 RIO DE JANEIRO 25 DE NOVEMBRO/2017 WWW .ONCOLOGIADOR.COM.BR

Edição 02 - revistaonco.com.brrevistaonco.com.br/wp-content/uploads/2017/09/... · EGFR, cetuximabe e panitumumabe, que eram utilizados para 100% dos pacientes com adenocarcinoma

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O forte crescimento da Oncolo-gia D’Or e a aposta � rme na

educação continuada e na difusão do conhecimento foram os temas de destaque na abertura do V Con-gresso Internacional da Oncologia D’Or. “Depois de cinco anos de reorganização � nanceira e admi-nistrativa, hoje podemos crescer de forma sólida”, comenta Jorge Moll, presidente do Conselho de Admi-nistração da Rede D’Or São Luiz,

citando os investimentos previstos em hospitais oncológicos, em São Paulo, no Rio e Brasília nos próxi-mos meses, além da aposta em edu-cação. “No Hospital da Bene� ciên-cia Portuguesa, em reforma no Rio de Janeiro, teremos uma faculdade de medicina e enfermagem, con� r-mando nosso compromisso com a formação pro� ssional.” A necessi-dade de incorporação tecnológica foi lembrada por Paulo Ho� , pre-

sidente do Grupo Oncologia D’Or, destacando quatro focos: medici-na personalizada, imunoterapia, robótica e big data. “Estamos nos preparando para termos uma atua-ção de ponta em medicina persona-lizada e o mesmo em robótica”, diz Ho� . Já Rodrigo de Abreu e Lima, diretor executivo do Grupo Onco-logia D’Or, destacou a necessidade de buscar uma saída para os custos crescentes que, em parte, são fruto das tecnologias incorporadas. Fe-chou o painel de abertura do even-to, apresentado pelo diretor cientí-� co Daniel Herchenhorn, palestra de Gilberto Lopes. O médico, radi-cado nos EUA, também abordou os ganhos recentes da oncologia, mas mantendo o alerta para a necessida-de de melhorar o custo-efetividade dos tratamentos. “Temos algumas saídas como um modelo de discri-minação do preço por região ou mesmo � nanciamentos inovadores como parcerias público-privadas em países em desenvolvimento.”

Crescer com solidez

OPaulo Ho� , presidente do Grupo Oncologia D’Or, na abertura.

EntrevistaPaulo Ho� aborda seu desa� o à frente do Grupo 2

Destaque Terapia adjuvantepara Her2+ em debate 3

Controvérsias em cirurgiarobótica geniturinária 3

Amyr Klink encerra o evento 4

Aconteceu Cirurgia minimamente invasiva em tumoresginecológicos 5

HolofoteVeja quem marcoupresença no congresso 6,7

Edição02

RIO DE JANEIRO 25 DE NOVEMBRO/2017 WWW.ONCOLOGIADOR.COM.BR

Integrar como desa� oOncologista com carreira de renome internacional, Paulo Hoff assumiu este ano a liderança do

projeto nacional do Grupo Oncologia D’Or como presidente da instituição.Entre suas metas, está o crescimento e o aprimoramento dos serviços da empresa e uma maior in-tegração entre as clínicas e os hospitais da Rede D’Or São Luiz. No V Congresso, Hoff participou da abertura comentando sua chegada e também como moderador do módulo de Gastro e do Saúde e Mídia, no qual elencou os desafios futuros da oncologia.

JD – Como senhor encara o desa� o de presidir o Grupo Oncologia D’Or e quais as perspectivas para o futuro?Paulo – O desa� o naturalmente é muito grande, mas eu encaro com grande em-polgação pelo tamanho do trabalho que pode ser desenvolvido, e com grande res-peito por um grupo que é, sem dúvidas, um dos maiores líderes em oncologia da América Latina. O tamanho da estrutura que já está montada e a magnitude dos investimentos que estão sendo feitos asseguram que a Oncologia D’Or tenha uma relevância muito grande no cenário nacional e internacional. É uma honra muito grande que eu tenha sido convidado para liderar esse projeto. E um dos motivos que me fez aceitar esse convite foi a possibilidade de aplicar um trabalho sério de tamanho nacional e não somente à camada mais premium do mercado, mas também a outros segmentos da sociedade que são tratados pelo Grupo Oncologia D’Or. Liderar a Oncologia D’Or me permite desenvolver um trabalho de quali� ca-ção cada vez maior ao atendimento que é dado regionalmente e nacionalmente.JD – Falando de desa� o, o senhor comentou em palestra para imprensa sobre os principais desa� os da oncologia hoje. Poderia ressaltar alguns que consi-dera mais importantes?Paulo – A medicina que é praticada hoje ainda não é como se espera que será em poucos anos. Vamos ter cada vez mais uma individualização dos tratamentos. Essa individualização não é simples nem barata, mas o resultado � nal é um tratamento mais efetivo e de valor maior. Costumo usar um exemplo de dois inibidores de EGFR, cetuximabe e panitumumabe, que eram utilizados para 100% dos pacientes com adenocarcinoma de cólon com doença metastática. Produtos disponíveis hoje no mercado, anticorpos monoclonais com atividade razoável, que se justi� cavam. Eles tinham um custo elevado e todos os pacientes eram candidatos a usá-los. Ao logo dos últimos dez anos, porém, houve a identi� cação de alterações molecula-res de células cancerosas que levavam à resistência ao medicamento. Hoje esses produtos podem bene� ciar cerca de 40% dos pacientes, e os 60% restantes, que identi� camos por exames moleculares, terão um critério de exclusão.Em termos de sociedade, o custo do remédios não mudou, mas o que é dispendi-do pelas fontes pagadoras caiu 60% e não houve nenhum decréscimo de benefício aos pacientes porque os que não são tratados não teriam benefício de qualquer maneira. Essa é a realidade que personi� cação da medicina, embora cara, pode trazer. Teremos a possibilidade de usarmos o que funciona para quem precisa em vez de usar tudo para todos. O que esperamos para o futuro é que cada vez mais a decisão seja baseada em alterações moleculares.JD – Como o senhor vê a importância de um evento cientí� co como este para o paciente e para os pro� ssionais de saúde?Paulo – O evento nos deixou extremamente satisfeitos. Temos mais de 4 mil parti-

cipantes registrados, as salas estão cheias, temos uma participação muito ativa da audiência em relação às palestras e acho que esse tipo de iniciativa é fundamental por várias razões. Primeiro, porque permite aos pro� ssionais de saúde de todas as especialidades uma atualização feita com indivíduos com grande expertise nessas áreas. Segundo, um congresso como este permite relações interpessoais extre-mamente importantes para formação de rede. É importante que médicos, enfer-meiros, de variados estados, tenham a oportunidade de trocar ideias e consigam então disseminar as melhores práticas entre todos. E � nalmente, quando a gente trata de uma empresa como a Oncologia D’Or é muito importante que tenhamos uma grau de harmonização de condutas. É importante que o paciente atendido em um estado tenha a mesma qualidade e nível de evidência em seu tratamento que aquele atendido em outros estados. Um evento como este torna muito mais fácil a padronização.Para os pacientes, os benefícios são muito óbvios. Os pro� ssionais que vão ter relação com o paciente estarão atualizados, vão ter maiores condições de fazer discussões com colegas sobre casos complicados e o paciente vai ter certeza de que, independentemente da região do Brasil e unidade da Oncologia D’Or que ele esteja recebendo o tratamento, o nível de qualidade e expertise será similar.

Entrevista2 Rio, 25 de novembro/2017

SÁBADO – 13H ÀS 14H

Empresa Tema PalestranteSALA 1

Bristol-Myers SquibbComo a Imunoterapia mudou a história do câncer: uma das principais inovações do século 21Moderador: Daniel Herchenhorn

Felipe Ades

SALA 2

AstraZeneca

Da mutação BRCA à inibição da PARP: o papel de olaparibe no tratamento oncológico– A mutação BRCA e as implicacões no tratamento clínico– Câncer de Ovário: o que há de novo no cenário da manutenção? – Câncer de Mama: novos horizontes no tratamento da doença avançada– Câncer de Próstata: explorando novas estratégias de tratamento– Perguntas e Respostas

Antonio Abílio, Andréia Melo e Mariane Fontes

SALA 3

AmgenDenosumabe na prevenção de eventos relacionados ao esqueleto em pacientes com metástase óssea de tumores sólidos

Ricardo Caponero e Gilberto Amorim

SALA 4

JanssenOs Anticorpos Monoclonais Para o Tratamento do Mieloma Múltiplo Recidivado e/ou Refratário

Juliane Mussacchio

Simpósios SatélitePrograme-se para amanhã!

Paulo HoffPresidente do

Grupo Oncologia D’Or

O módulo de Cirurgia Robótica Genitouri-nário trará temas bastante atuais e con-

troversos que envolvem o uso desta tecnologia no tratamento do câncer do trato urinário. O espaço terá a presença de urologistas nacionais e internacionais, contando com a parceria da University of South California (USC) e seus professores. “Os palestrantes têm enorme expe-riência em cirurgia robótica para ser dividida com a plateia em sessões expositivas e discus-sões interativas”, comenta o uro-oncologista Murilo Luz, coordenador do Programa de Ci-rurgia Robótica Rede D’Or São Luiz e um dos

responsáveis pelo módulo. “Além de falarmos sobre avanços especí� cos desta modalidade no tratamento das neoplasias de bexiga, rim e próstata, abordaremos também aspectos ligados aos custos com estes procedimen-tos e como controlá-los, bem como aspectos técnicos das novas versões do equipamento e realidade dos atuais modelos de treinamento”, comple-ta. Entre os temas mais controversos está a linfadenectomia de resgate em neoplasias de próstata, procedimento que ainda busca a melhor indicação de benefício a longo prazo.

O módulo de mama traz entre os destaques o pesquisador e oncologista clínico Evan-

dro de Azambuja (Breast European Adjuvant Study Team – BrEAST, Béligica). Azambuja vai abordar a terapia adjuvante do câncer de mama HER-2 positivo com herceptin subcutâneo e pertuzumabe adjuvante, questionando se é hora de incorporar esses tratamentos. A discussão vai levar em conta os benefícios dos medicamentos e seu custo elevado.“É um ponto crítico saber se, e em que casos, devemos incorporar o pertuzumabe adjuvante

considerando a pequena redução de risco de recidiva em contraponto a uma elevada toxicidade � nanceira”, comenta o coordenador do módulo Gilberto Amorim. “Já o herceptin subcutâneo parece ter mais vantagem ao trazer maior conforto para muitas pacientes, por ser administrado em uma rápida injeção em vez da clássica infusão de 30-90 minutos com custo similares.” Azambuja também vai abordar os avanços no tratamento adjuvante da do-ença avançada triplo negativo BRCA mutada e HER 2 positivo. O módulo de mama conta ainda com o italiano Virgilio Sacchini (Memorial Sloan-Kettering Cancer Center) que vai discutir a abordagem das pacientes de alto risco.

Com o objetivo de estabelecer blocos com de-bates interativos relacionados ao tema “Segu-

rança no cuidado oncológico, o módulo multidis-ciplinar convida pro� ssionais de diversas áreas do cuidado ao paciente com câncer. O oncologista Gilberto Lopes, por exemplo, irá falar sobre os “Esforços da ASCO com relação a qualidade” no cuidado. “Um grande exemplo de qualidade no cuidado é um artigo que mereceu uma apresenta-ção oral no último congresso da ASCO, que abor-da a coordenação do cuidado como melhoria na qualidade de vida dos pacientes”, comenta Edival-do Bazilio, diretor assistencial e de qualidade do Grupo Acreditar. “Conta-remos com um bloco onde médicos e enfermeiros discutirão a ‘Governança clínica como instrumento de Qualidade e Segurança em unidades ambula-toriais: uma visão multidisciplinar’, destacando os avanços na área.” Outro tópico do módulo, pontuado por Bazilio, é o encontro entre pro� ssionais médicos e não médicos para debater temas como a biossegurança na mani-pulação de agentes antineoplésicos, o planejamento do cuidado, laserterapia na prevenção da mucosite oral. Espaço também para a presença da blogueira Vania Castanheira para debater, com pro� ssionais médicos e psicólogos, a “Abordagem do paciente com câncer em uma visão multidisciplinar”.

Destaques 3Rio, 25 de novembro/2017

Contemplando de discussões de técnicas inova-doras e de incorporação tecnológica no diag-

nóstico e tratamento das principais doenças onco-hematológicas, o módulo abordará temas variados como leucemias LLA e LLC e mieloma. “Haverá uma atualização dos principais estudos clínicos rea-lizados nessas áreas. Além disso, serão discutidas as indicações, os aspectos clínicos e os avanços no transplante de medula óssea, conforme a experiên-cia do nosso serviço”, comenta Juliane Musacchio, coordenadora da Equipe de Hematologia do Gru-po Oncologia D’Or e uma das coordenadoras do módulo. O debate também vai contemplar o Lin-foma de Células do Manto (LCM). “Isto impõe a necessidade de que diretrizessejam apropriadas, com abordagens terapêuticas individualizadas”, comenta outra responsável pelo módulo, a oncologista Davimar Borducchi, coordenadora da He-matologia da Central Clinic. “Embora a maioria dos pacientes com LCM requeira tratamento ao diagnóstico, cerca de um quarto pode não necessitar de terapia ini-cial”, diz ainda, que mesmo a doença permanecendo incurável, terapias alvo-dire-cionadas podem ser incorporadas a esquemas de primeira linha, poupando, assim, alguns pacientes das toxicidades associadas a regimes mais intensivos.

Multidisciplinar

Edivaldo Bazilio

Médicos e não médicostrabalham em conjunto

Hemato

Davimar Borducchi

Variedade de temas

Mama

Gilberto Amorim

Herceptin e pertuzumabe:hora de incorporar?

Robótica

Murilo Luz

Espaço para controvérsia

Destaques

O módulo de pesquisa clínica - coordenado por Carlos Gil Ferreira (Oncologia D’Or/

IDOR), Fernanda Moll (IDOR) e Marcelo Reis (IDOR) - vai trazer um debate sobre os modelos de estudo em oncologia, ética e as perspectivas para o futuro no Brasil e no mundo. Contará com uma aula magna do pesquisador e onco-logista Ben Solomon (Peter MacCallum Cancer Centre e University of Melbourne, Austrália) sobre a pesquisa translacional na área. Solomon conduz pesquisas de fase 1 e 3 sobre câncer de pulmão com imunoterapia e terapia-alvo, tendo liderado o ensaio com crizotinibe que levou à aprovação da droga no tra-tamento de câncer de pulmão não pequenas células com rearranjo de ALK.O módulo também vai trazer a experiência do Instituto D’Or de Pesquisa e Ensino (IDOR) com pesquisa clínica e resultados de pesquisa em anda-mento em oncologia, como um estudo sobre fusões raras no adenocarci-noma de pulmão no Brasil, apresentado por Tatiane Montella. Além de um panorama sobre os cânceres hereditários.A questão do acesso e economia da saúde é outro ponto alto do módulo, com discussões sobre novos modelos de � nanciamento e pesquisa, estra-tégias de realocação de recursos e os custos incrementais em oncologia.

PesquisaClínica

Carlos Gil Ferreira

Pesquisa em foco

4 Rio, 25 de novembro/2017

Para quebrar o gelo

Entre icebergs, água do oceano a perderde vista e o azul do céu. Esse é o cená-

rio de grande parte da vida do aventureiro e velejador Amyr Klink, convidado para a palestra de encerramento do V Congresso Internacional Oncologia D’Or.

Klink � cou conhecido por ter, em 1984,realizado uma travessia solitária, num bar-co a remo, no oceano Atlântico. Foi um percurso de sete mil quilômetros entre Lu-

deritz, na Namíbia (África) e Salvador, na Bahia.Em dezembro de 1989, viajou rumo à Antártica, em um veleiro

especialmente construído para a expedição, o Paratii. Permaneceu sozi-nho por um ano na região, sendo que por sete meses, seu barco � cou preso no gelo da Baía de Dorian. Da Antártica, rumou em direção ao Pólo Norte e retornou ao ponto de partida, a cidade de Paraty, em outubro de 1991.

Hoje o aventureiro mantém uma escola de navegação para jovens caren-te em Paraty, no Rio de Janeiro e está à frente de múltiplos projetos sociais e de pesquisa e inovação.

Não perca a chance de ouvir sobre as aventuras de Amyr Klink e se ins-pirar com suas histórias de superação.

Palestra de encerramento traz os desafios do velejador Amyr Klink em sua viagem solitária

Amyr Klink

A salpingectomia bilateral, remoção de ambas as trompas, reduz o ris-

co dos cânceres ginecológicos e deve ser considerada como opção de preferência. O assunto foi apresentado no módulo de ginecologia pelo cirurgião Javier Magri-na, que trouxe dados de sua experiência com a abordagem na Mayo Clinic, nos EUA. “Remover as trompas, em vez de fazer uma laqueadura, diminui o risco de câncer de ovário, trompas e endométrio em mulheres”, a� rmou. Magrina também abordou os benefícios de fazer a ressecção

Tórax Ginecologia

Ben Solomon, professor da Univer-sidade de Melbourne, na Austrália,

apresentou em sua palestraatualizações de ensaios clínicos recentes com inibido-res de ALK e de ROS1, incluindo dados do ensaio clínico ALEX recentemente publicado no New England Journal .O ALK e ROS1 estão presentes entre 3% a 5% e 1% a 2% nos casos do câncer de pulmão não pequenas células.

“O rearranjo do ALK é encontrado em muitos pacientes não fumantes ou fuman-tes leves”, destaca Solomon a� rmando que em câncer de pulmão com metástase a so-brevida de um ano era raro, o que hoje já é possível. Ele destacou a toxicidade de algu-

mas drogas novas, como o Ceritinibe, o que exige cautela em tratamentos de primeira linha, lembrando que novos medicamentos que visam ALK e ROS1 demonstraram ser altamente efetivos e melhorar os resultados em compara-ção com a quimioterapia isoladamente.

ALK e ROS1 Menor risco e menor invasão

Ben Solomon

Aconteceu 5Rio, 25 de novembro/2017

Andréa Mello

do diafragma em pacientes com câncer de ovário metastático e defendeu o uso da cirurgia minimamente invasiva, laparoscópica ou robótica, como padrão no tratamento dos cânceres ginecológicos. Andrea Melo (Oncologia D’Or), uma das coordenadoras do módulo, destacou o cenário atual da ci-rurgia robótica no país. “Já temos cirurgia robótica na Rede D’Or, nosso pro-� ssionais já estão treinados e capacitados para realizar esse tipo de cirurgia, que traz para a paciente menor tempo de internação, menos sangramento e menos dor”, disse.

Holofote

Lucio Pacheco

Alessandro Mariani

Gustavo Andrade

Flávio Nigri, Gabriel Mufarrej e Leonardo Meguez

Gustavo Franco Carvalhal

Alfredo Scaff

Fernando Cordeiro

Equipe Bayer

Márcio Machado, Rodrigo de Abreu e Limae Rodrigo Gavina

Flávio Reis

Carlos Loures

Maria de Lourdes de Oliveira Kleber Morais e David Araújo José Elias S. Pinheiro, Daniel L. Azevedo e Claudia Burlá

Equipe Bard

Equipe AstraZeneca

Equipe Hermes Pardini

Flavio Cure

Humberto Oliveira

Lais Rocha e Luana Guimarães

Santusa Alves e Liliana do AmaralJavier Magrina

Dan Aderka

Equipe Bristol-Myers Squibb

Evandro Junior eLeonardo AtemPaulo Hoff

André Moll e Olavo Rufino

Leonardo Gomes, Juliane Musacchio e Renata Lyrio

Área de Convivência

Equipe Cehon Grupo Oncologia D’Or

José Bellotti

Painéis Lean

6 Rio, 25 de novembro/2017

Daniel Herchenhorn

Holofote

Cristiane Amaral dos Reis

Carlos Barros Franco

Equipe Roche

Claudio Ferrari

Rui Haddad Ricardo Terra

Congressistas com Robô

Joyce Zimmermann

Jorge Moll Filho

Área de Exposição

Fabiana Holtz

Luisa Adão, Rodrigo Frota e Simone Simon

Bruno Koslowscki

Katia Dal Col, Flávia Brum, Aina Colli

Caricaturista

Andrea Petruzziello

Luana Diacoyannes e Rita Ciocci

Rafela Coelho e Marcela Bucão

João Pantoja e Bruno Blatt

Equipe Astellas

Renan Serrano Ramos, Pedro Pinho e Tiago Vasconcelos

Lilian Machado Equipe Relacionamento Médico Oncologia D’Or Rio de Janeiro

Equipe Pierre Fabre

Felipe BragaFranco RovielloRicardo Cotta-Pereira

Área de Exposição

Equipe Novartis

Gilberto Lopes

Rafael Coelho eFranz Santos CamposClaudia Bessa

7Rio, 25 de novembro/2017

Publisher:Simone [email protected]

Editora e jornalista responsável: Jiane Carvalho (MTb 23.428)[email protected]

Reportagem: Sofia [email protected]

Direção de arte/Prepress:Ione [email protected]

Comunicação e Marketing Oncologia D’Or

Isabella Igreja L. M. Bastos,

Luisa Adão, Maria Eduarda Carvalho,

Marcele Oliveira, Renata Canuta Tenório

Fotos:Photocamera

Impressão: Color Set Indústria Gráfica

Tiragem: 3.000www.oncologiador.com.brTelefone: (21) 2126 0150

O Jornal Diário é uma realização da

Larissa Bueno

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