Edição 501

Semanário | 12 de dezembro de 2014 | Nº 501 Ano 12 | Diretor Hermano Martins | 0,60 €

Mais de 2000 crianças foram ao circo

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Rapaz em estado grave

após queda de telhado

Cross Stars continuaa fazer campeões

Jornal O Notícias da Trofacompleta 12 anos

Quatro enlatados para verTrofense-Portimonense

Closet apresenta coleçãoem desfile

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Um foco de insegurança e toxicodependência definem a zona da antiga estação de comboios da Trofa, junto aos armazéns abandonados da Ráfia e da antiga empresa Abílio Lima, a es-cassos metros de escola.

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2 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pT

Terá o último congresso do PS trazido algo de novo à políti-

ca nacional? Perspetivar-se-á uma mudança de rumo? Não uma sim-ples alteração cosmética, como sempre aconteceu, mas uma ver-dadeira rutura com a política atual?

Uma grande parte dos “analistas” do costume, falam de uma viragem do PS à esquerda? Será? Mas então-

…é verdade que até agora o PS pro-moveu, desenvolveu e concretizou uma política de direita. Só assim se entende a intitulada “viragem à esquerda”. Ou não passará tudo de uma manobra de diversão? De uma missão de propaganda engendrada para limpar as suas responsabilida-des pela política de direita e “ven-der” a ideia de que vai formar um governo de esquerda, alternativo ao Governo PSD/CDS. Mas vai o PS repor os direitos dos trabalha-dores entretanto surripiados? Vai parar com as privatizações, fazen-do com que os setores fundamen-tais da economia estejam ao ser-viço de Portugal e do povo portu-guês? Vai recuperar os salários e pensões para quem deles foi esbu-lhado de forma perniciosa? Vai re-por as freguesias autocraticamen-te furtadas através de uma verda-deira reforma administrativa, com respeito pela vontade das popula-ções? Vai renegociar a dívida? Vai romper com o tratado orçamen-tal, sublevando-se contra a ditadu-ra da União Europeia, recuperan-do a nossa soberania nacional e in-dependência? Se for para isso, para lutar por isso para o bem do nosso povo, com certeza não lhe faltarão apoios de toda a esquerda.

Mas o problema é que o PS aos costumes diz nada. Não pode ape-nas esconder-se no debate para a concertação social no que concer-ne aos problemas laborais, ou numa linguagem demagoga de venda fá-cil de ilusões. É preciso que res-ponda, de forma clara e precisa, o que quer fazer e para quem quer governar. Não basta iludir o povo trabalhador com uma viragem do

De uma canção de Sérgio Godinho

Editorial

«Eu hoje venho aqui falar / duma coisa que me anda a atormentar / e quanto mais eu penso mais eu cismo / como é que gente tão socia-lista / desiste de fazer o socia-lismo. / É querer fazer arroz de cabidela / sem frango nem arroz nem a panela»

PS à esquerda. É urgente uma ru-tura efetiva com esta política. São precisos compromissos políticos concretos.

Não nos podemos esquecer das suas ainda muito recentes respon-sabilidades governativas com os sucessivos PEC, da assinatura do pacto de agressão e da vinda da Troika. E afinal, na Europa, com Hollande em França e Renzi na Itá-lia, o “socialismo” dos ditos parti-dos socialistas continuou a render-

-se ao poder da alta finança e aos interesses da politica da União Eu-ropeia e os povos e os trabalhado-res continuam a pagar bem caro a confiança que neles depositaram, enganando-se mais uma vez.

A crise que empobrece o País, a corrupção, não são obra do aca-so mas sim o resultado da políti-ca de direita, de que o PS também tem sido protagonista, ao lado do PSD, muitas vezes acompanhados pelo “emplastro” do CDS/PP, como, com humor e sarcasmo, intitulou recentemente Jerónimo de Sousa. Os casos do BES/GES e do BPN, a condenação do ex-presidente do grupo parlamentar do PSD, Duar-te Lima, ou os acontecimentos de corrupção enrolando figuras com altas responsabilidades na organi-zação do Estado não estão sepa-rados das políticas que cederam o País e a economia nacional aos in-teresses económicos e financeiros.

É urgente uma rutura, uma ou-tra política, que mande na econo-mia e na finança, que não se renda, que lute por Portugal e pelos por-tugueses, que reponha os salários, as pensões, que devolva as fregue-sias, que promova a nossa indústria, o comércio, as pescas e a agricul-tura, que coloque os setores estra-tégicos nas mãos do povo através de um estado democrático, que re-ponha a soberania, que rompa com a ditadura do défice, do euro e da união europeia.

Contamos com a esquerda à es-querda do PS para isso, nomeada-mente com os partidos que consti-tuem a CDU, o PCP e o PEV.

Poderemos contar com o PS? Logo veremos. Mas por aquilo que nos transmitiu até este momento a resposta é, infelizmente, e tragica-mente, podemos dizê-lo, negativa, pois o PS desistiu, faz já muito tem-po, de fazer o socialismo. «É querer fazer arroz de cabidela / sem fran-go nem arroz nem a panela».

Atanagildo Lobo

CRÓNICA

Hoje, 12 de dezembro fazemos 12 anos. Capicua? Não. Al-

gum dia teríamos de os fazer. Editoriais não é uma coisa que te-

nha por hábito escrever. Aliás, vocês que leem este Jornal sabem que é ra-ríssimo a existência de um.

Mas “então porquê este”?, pergun-tam vocês.

A resposta é simples: Esta sexta--feira completamos 12 anos de vida e obviamente que a data “exige” um.

Podia começar por contar o per-curso até aqui, durante estes 12 anos, mas vou optar por escrever sobre este último ano. Um ano cheio de grandes momentos para nós.

Em 2014 vimos a nossa equipa crescer com a entrada de novas pes-soas para a área comercial e para a área editorial. Em 2014 convidamos novos cronistas a escrever no jornal e vimos a nossa equipa crescer com três novos elementos, pessoas com muito conhecimento sobre a nos-sa terra e sem medo de chamar “os bo”y”s” pelos nomes. Assistimos a um reforço de “luxo” da equipa que orgulhosamente dirijo.

Em 2014 continuamos todos os dias a acompanhar as atividades que nos informaram que iam acon-tecer. Aliás, até fizemos reportagens de muitas coisas que tentaram escon-der que iam acontecer e de outras que propositadamente não nos informa-ram. É nova, mas sabemos bem vi-ver com o facto de instituições públi-cas da Trofa deixarem de fazer che-gar informação à redação do jornal O Notícias da Trofa e da TrofaTv. A título de exemplo, a última vez que uma dessas instituições nos enviou um mail, ou comunicou a existência de uma atividade, foi a 26 de agosto.

JÁ LÁ VÃO 12..É verdade! Já lá vão quase quatro me-ses e nem por isso deixamos de fazer reportagem sobre as atividades que não nos avisaram que aconteceriam.

Ah... afinal a última vez foi esta ter-ça-feira. Recebi um postal a desejar-

-me as Boas Festas e terminava com um abraço amigo (engraçado o facto de vir um abraço virtual, quando não há sequer um cumprimento físico quando é proporcionado. Mas, nem a mim pessoalmente, nem a nenhum dos colaboradores deste periódico).

Esta edição, a dos 12 anos, é a nú-mero 501. A edição da passada sema-na foi a 500. Curiosamente é o único 500 que existe na nossa história, rica em estórias, verdadeiras e nunca da carochinha. Eu e os que me acom-panham neste projeto jornalístico e empresarial, não nos importávamos nada de ter outros quinhentos nas nossas vidas. Aliás, segundo parece, algumas “figurinhas” da Trofa di-zem que nós já tivemos quinhentas mil dores de cabeça, outros dizem que já tivemos mais de 500 mil notí-cias, outros dizem que já tivemos 500 mil rebuçados e há até os que dizem que já tivemos 500 mil euros. Se es-ses que mentem fossem o Pinóquio já tinham o nariz grande.

Neste ano de 2014, o grupo em-presarial a que o jornal, que orgu-lhosamente dirijo, pertence teve um filho, o Jornal do Ave, um jornal bi-mensário dirigido para os concelhos de Santo Tirso, Vila Nova de Fama-licão e Trofa.

Um jornal regional direcionado para três dos municípios do norte de Portugal, com um universo de mais de 300 mil potenciais leitores. É um

“filho” da nova geração, daqueles que quando crescem ficam maiores

que os pais. A equipa de trabalho é comum a

todos os nossos órgãos de comunica-ção social. Diariamente são produzi-dos conteúdos para as edições papel do Jornal do Ave, O Notícias da Tro-fa e para as edições digitais do mes-mos jornais. Diariamente são produ-zidos conteúdos vídeo para a TrofaTv, para o Jornal do Ave, para os nossos canais na MEO e também para um canal de televisão, em parceria com um clube, de que brevemente falare-mos. Claramente um ano em grande, este que está quase a terminar.

Hoje, como já se devem ter aper-cebido, estreamos uma nova pagina-ção. Foi a forma mais simples que en-contramos para comemorar esta data.

Em 2014, ano do nosso 12.º ani-versário, continuamos a não deixar de lado a nossa responsabilidade so-cial. Continuamos a apoiar as asso-ciações, as instituições, as coletivi-dades... as pessoas. Em 2014 conti-nuamos a mostrar o que de melhor a Trofa teve e tem. É também esse o nosso papel.

Aliás a 19 de novembro foram ho-menageadas diversas entidades, ins-tituições e pessoas pelo Município da Trofa. Conhecem alguma que não te-nha sido notícia no nosso Jornal? Fi-camos todos muito orgulhosos com isso. É sinal que a nossa informa-ção é verdadeira e é muito mais do que apenas a data na primeira pági-na. Ah... mas eu ainda conheço mais de 20 pessoas que também mereciam ser notícia (e homenageados) e não foram... ainda.

Não posso terminar sem escrever OBRIGADO. OBRIGADO à minha equipa. Tenho a certeza que muitos gostariam de ter o prazer que tenho de trabalhar com os melhores pro-fissionais. OBRIGADO aos nossos anunciantes, é muito importante o vosso apoio. OBRIGADO aos nos-sos amigos, aqueles que fomos fazen-do ao longo destes 12 anos. OBRI-GADO às instituições, por entende-rem que nem sempre é humanamen-te possível estar presente em todas as atividades. OBRIGADO aos leitores, por saberem que a única forma de es-tarem bem informados é lerem o jor-nal O Notícias da Trofa. Um sincero OBRIGADO a todos.

O ano 2015 é já daqui a pouco mais de 15 dias. Será com toda a certeza um grande ano e garanto-vos que contarei tudo no editorial do 13.º ani-versário sempre de forma clara, isen-ta e sem tabus.

O diretorHermano Martins

www.ONOTICIASDATROFA.pT 3 12 DEZEMBRO 2014 O NOTÍCIAS DA TROFA

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Atualidade

Foursoul, Icenso, Ruga, Arti-gli e Missimini são as prin-

cipais marcas de vestuário que a Closet Fashion Store vai apresen-tar no desfile de moda, a realizar-se a partir das 23 horas deste sábado, 13 de dezembro, no bar ETCLoun-ge, na Trofa.

Cinco modelos vão desfilar di-versas peças de vestuário, assim como fantásticos acessórios de moda, apresentando sugestões para

“três momentos diferentes”. Raquel Jacob, modelo e conhecida atriz da série Morangos com Açúcar (TVI), é uma das modelos presen-tes do desfile. Mas antes, a partir

Closet Fashion Storeapresenta novidades em desfile

das 22.30 horas, a modelo vai es-tar na loja a experimentar algumas peças de vestuário.

Sílvia Ribeiro, gerente da Closet Fashion Store, convida a comuni-dade a “marcar presença e a desfru-tar do momento e da própria ani-mação do bar”, ficando a par das tendências para outono/inverno.

“Podem tirar sugestões de Natal ou até um investimento para si próprio. As mulheres merecem sempre uma prenda”, afirmou, salientando que são “os únicos” na Trofa a comer-cializar a marca Foursoul, “uma marca inovadora”.

A Closet Fashion Store, situada

no edifício Safira, na Rua Manuel da Silva Pinheiro, em frente ao Tro-fashopping, tem à venda vestuário

feminino e fantásticos acessórios de moda. Pode ainda visitar os ar-tigos em facebook.com/closet.trofa.

Vai ser pelo lugar de Ervosa, em S. Martinho de Bougado, e na noite de sexta-feira, 12 de dezembro, que o Rancho Folclórico da Trofa vai come-çar a cantar as boas festas de porta a porta.

Além de ajudar na manuten-ção do grupo, as verbas an-gariadas serão utilizadas nas

“obras da sede”. Nesse senti-do, a direção do Rancho Fol-clórico da Trofa apela à “aju-da de todos os trofenses, que é bem precisa”.

O Rancho Folclór ico da Trofa deseja a todos os com-ponentes, ex-componentes e trofenses umas Boas Fes-tas. P.P.

Rancho Folclórico canta as boas festas

Closet situa-se no Edifício Safira, em frente ao Trofashopping


Atualidade

Patrícia Pereira

Com o Natal à porta, o Sextas com Vida – Comércio mais vivo

– volta no dia 19 de dezembro. De cenário natalício, o Pai Na-tal chega à Rua Conde S. Ben-to, Rua Camilo Castelo Bran-co, Rua Dr. Adriano Fernandes Azevedo, Centro Comercial da Vinha, Galerias Catulo, Prace-ta S. Bento e Rua D. Pedro V e promete animação e surpresas.

Integrada no mesmo cená-rio, estará patente até ao dia 18 de janeiro de 2015, uma “Feira Popular de Natal” com diverti-mentos e carrosséis no antigo canal da linha do comboio, jun-to à Rua Conde S. Bento. O ob-jetivo é incentivar os trofenses e visitantes a fazerem compras no comércio local.

Durante esta época natalícia, os comerciantes terão senhas para oferecer aos seus clientes, dando acesso gratuito aos di-vertimentos da “Feira Popular de Natal”. M.R.

O calor humano sentido no in-terior do salão paroquial do

Muro, contrastava com o frio que se fazia sentir neste fim de semana. Mas nem isso impediu as pessoas de serem solidárias e de participa-rem no Fim de Semana Natalício, que, além de assinalar as comemo-rações do 50.º aniversário do Cen-tro Paroquial do Muro, tinha como fim angariar verbas para a Muro de Abrigo comprar uma cama articu-lada. A iniciativa foi organizada pela Comissão Social de Fregue-sia (CSF), a Junta de Freguesia e o Grupo de Jovens do Muro.

O evento começou na noite de sábado com um Sarau Cultural, or-ganizado pelo Grupo de Jovens Ju-ventude Sem Fronteiras do Muro (JSF), assim como uma exposi-ção de arte e venda de Natal pela associação Muro de Abrigo. “JSF Muro & Convidados” levaram ao palco uma “série de performan-ces”, como música, dança, poesia e comédia.

Sarau Cultural “aqueceu”Fim de Semana NatalícioUma venda de Natal e o Sarau Cultural foram os pontos altos do Fim de Semana Natalício, promovido nos dias 6 e 7 de dezembro.

No domingo, cerca de 12 exposi-tores apresentaram as suas peças de artesanato, doçaria e enchidos, que podiam ser adquiridas e até utili-zadas como prendas de Natal. Para afugentar o frio, era oferecido chá, que podia ser saboreado juntamen-te com os bolos e bolachas que as

pessoas levaram. A exposição dos trabalhos dos alunos da Escola Bá-sica da Estação também atraiu mui-tos familiares ao certame.

O presidente da JSF, Rui Car-valho, denotou que o grupo de jo-vens sentia-se na “obrigação de fa-zer algo de diferente no salão, que

tanto apoia as pessoas da fregue-sia”, com o intuito de “animar o povo e dinamizar o salão”. Para assistir ao espetáculo, cada pessoa dava um valor monetário que qui-sesse, sendo que “a receita reverte” para a Muro de Abrigo poder com-prar a cama articulada.

Também Conceição Campos, elemento da Junta de Freguesia do Muro, denotou que a iniciativa foi

“um sucesso”, estando “entusiasma-da com as pessoas do Muro”. Se-gundo o elemento da Junta, os ex-positores “esmeraram-se” e, dois deles, que estão “em casa e desem-pregados”, apresentaram uma mar-ca de “enchidos caseiros” e outra

“de bolachas e bombons, com uma qualidade incrível”. “Temos que apostar neste género de iniciati-vas, porque as pessoas gostam. Os expositores vieram com tanto gos-to e brio em expor o que tinham, que as coisas correram bem e ven-deram imenso, uma vez que não havia muita oferta e a compra foi grande”, completou.

Conceição contou que as recei-tas angariadas, que ainda não es-tão contabilizadas, “vão ajudar” a Muro de Abrigo a suprir a necessi-dade em adquirir a cama articula-da. “Apesar de o chá ser gratuito, as pessoas deixavam dinheiro e foram solidárias com a causa”, concluiu.

Pai Natalchega ao Sextas com Vida

Sarau Cultural realizou-se no Muro

O salão paroquial de Alvarelhos vai ser o palco da “Cantata de Na-tal”, que a Escola de Música e Artes da Trofa, pertencente à Banda de Música, vai apresentar pelas 16 ho-ras deste domingo, 14 de dezembro.

O concerto de Natal vai contar com as interpretações de “ obras”

“Abram portas e janelas/e acen-dam as lareiras/É o Danças e Can-tares/Que vem cantar as janeiras”. Tal como tem sido habitual, o Gru-po de Danças e Cantares de Santia-go de Bougado começou a desejar as boas festas. Desde segunda-fei-ra, 8 de dezembro, que elementos do Grupo têm andado de porta a por-ta, em Santiago de Bougado, a can-tar as boas festas, recordando uma tradição dos nossos antepassados.

Esta é uma das formas de o Gru-po angariar verbas para a época que está a começar, pedindo a colabora-ção dos bougadenses na participa-ção destas atividades. P.P.

Escola de Música apresenta Cantata de Natalpor todas as classes da Escola, que se vão apresentar “individualmen-te”. Para encerrar, alunos e profes-sores da Escola vão protagonizar

“uma espécie de teatro musicado e cantado”, em que os primeiros são

“um coro” e os segundos “uma mi-niorquestra”, contando ainda com

“um narrador que vai contar a his-tória cristã do Natal”.

Para Cândida Oliveira, diretora pedagógica da Escola de Música e Artes da Trofa, esta é uma forma de os alunos “representarem a es-cola” e de mostrarem “o trabalho que têm desenvolvido ao longo do

primeiro período”.A diretora pedagógica convida

a comunidade a assistir à “Canta-ta de Natal”, que, na sua opinião, será “um momento bonito” e onde

“se vai reviver a história de Natal”.

P.P.

Danças e Cantares de Santiago desejam as boas festas

Grupo de Danças e Cantares desejam as boas festas pelas ruas de Santiago de Bougado


O dia 10 de dezembro foi de ida ao circo e o entusias-

mo dos mais pequenos era visível pelos aplausos e gritos de admira-ção. O circo foi montado na Feira e Mercado da Trofa para receber as crianças, numa iniciativa con-certada pela Federação das Asso-ciações de Pais da Trofa (FAPTro-fa), no âmbito da candidatura Par-cerias para a Regeneração Urba-na dos Parques Nossa Senhora das Dores e Dr. Lima Carneiro.

“O objetivo é que as crianças in-

Mais de 2000 crianças foram ao circoMalabaristas, ginastas, animais e, claro está, palhaços, fizeram as delícias de mais de duas mil crianças que frequentam os jardins de infância e escolas do 1.º ciclo do concelho da Trofa.

Cátia Veloso

ças, José Maria Oliveira lançou o desafio: “Que no futuro possa haver uma parceria entre a FAP-

terajam com a atividade circen-se, assim como com o DJ (disk jockey) e VJ (vídeo jockey), que também providenciamos neste dia”, explicou José Maria Olivei-ra, presidente da FAPTrofa.

Ao abrigo desta candidatura, fo-ram desenvolvidas outras ações de sensibilização para a promoção da saúde, desporto e ciência viva e prevenção da toxicodependên-cia. A próxima realiza-se a 16 de dezembro, com teatro de rua, na Escola Básica do Paranho, em S. Martinho de Bougado.

Perante o entusiasmo das crian-

Palhaços fizeram as delícias dos mais pequenos

Atualidade

Trofa e outras entidades para po-dermos criar esta alegria aos me-ninos ao trazê-los ao circo. Mui-

tos não terão esta oportunidade nunca mais”.

Natal É(m) Família. Este é o tema da ex-posição de pintura e cerâmica, alusiva à fa-mília e ao Natal, que será inaugurada esta sexta-feira, no Centro Comunitário da Trofa.

Promovido e coordenado pela Asas, a mos-tra é fruto do trabalho dos participantes do programa Re(Inserir) na Trofa e pode ser vi-sitada a partir das 16.30 horas desta sexta-fei-ra. Os trabalhos, de cariz artístico, foram de-senvolvidos no âmbito do programa formati-vo do projeto, e coordenados pelas formado-ras Luz Veloso (pintura) e Manuela de Cas-tro (cerâmica). No final da inauguração se-rão degustados doces natalícios, confeciona-dos pelo grupo de participantes, supervisio-nados pela formadora Raquel Viana.

Com o objetivo de “angariar fundos”, a As-sociação Recreativa S. Pedro da Maganha, em Santiago de Bougado, vai promover uma festa da passagem de ano de 2014 para 2015.

A partir das 21.30 horas do dia 31 de de-zembro, a sede da associação está de portas

Centro Comunitário da Trofa com exposição de Natal

Os visitantes poderão ainda ficar a par das atividades desenvolvidas pelos intervenien-tes ao longo do último ano, e que incluíram ações formativas, visitas, workshops, parti-cipações em eventos no exterior.

A exposição estará patente no Centro Co-munitário da Trofa até ao dia 30 de dezem-bro, percorrendo depois espaços públicos na cidade da Trofa.

Recorde-se que o projeto (Re)Inserir na Trofa é uma iniciativa da ASAS, que este ano comemora o seu 20º aniversário e é de-senvolvido no âmbito do SICAD (Serviço de Intervenção no Comportamentos Aditivos e nas Depências), que supervisiona o projeto.

M.R.

S. Pedro da Maganhapromove festana passagem do Ano

abertas para receber as pessoas, prometen-do-lhes “animação musical” e “serviço de bar”. A entrada tem um custo de “cinco eu-ros por pessoa”, com “direito a fatia de bolo-

-rei e champanhe”.P.P.

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O espaço da antiga fábrica da Pesafil, em S. Mamede, en-

cheu-se de expositores, não só da fre-guesia como de dentro e de fora do concelho. Variedade não faltou para as compras de Natal, principalmen-te em artigos de artesanato a pensar nos mais pequenos.

Carla Rodrigues, de Gueifães, concelho da Maia, é já repetente no evento, encheu a banca de bijuteria, trabalhos em ponto cruz e peças de-corativas, estas feitas pela irmã. Par-ticipou porque considera a Feira uma montra por excelência para “juntar contactos”. “Vende-se sempre algu-ma coisa e depois ainda consegui-mos ficar com contactos para futu-ras encomendas e até o convívio en-tre artesãos é bom”, assinalou.

Sandra Maia optou pela varieda-de, com artigos em EVA (Etil Vinil Acetato), cortiça e pele, caixas em MDF (Fibra de Média Densidade) e sabões artesanais.

A artesã também participou nou-tras edições e considerou que esta

“não foi das melhores” no que res-peita a vendas, culpando “a crise”.

Atualidade

Freguesia do Coronado promove Feira de Natal Cátia Veloso

O espírito de Natal invadiu a freguesia do Coronado, com a Feira que a Junta de Freguesia promoveu pelo quinto ano consecutivo, de 4 a 7 de dezembro.

Mesmo assim, considera “bastante importante” a existência deste gé-nero de iniciativas para “projetar o trabalho”.

Quem também se queixou da cri-se foi Alexandrina Cardoso, que es-perava vender mais artigos, para além dos licores que produz. “Te-nho pena que as pessoas não adiram mais. Acho que nos empenhamos o suficiente para ter coisas que atraís-sem as pessoas”, asseverou.

As Associações de Pais (AP) de algumas escolas da freguesia tam-bém participaram para angariar fun-

dos. Marta Alves, presidente da AP do jardim de infância (JI) e Escola Básica (EB) de Feira Nova, fez um balanço muito positivo da presença, uma vez que “houve mais afluência que o ano passado”, o que permitiu vender grande parte dos donativos dos pais das crianças e dos calendá-rios com desenhos feitos pelos mais pequenos.

Miguel Antunes, elemento da AP do JI/EB1 de Vila, também fez uma análise positiva da participa-ção na Feira de Natal. “É uma for-ma de darmos a conhecer as nossas

atividades, angariar fundos para aju-dar as nossas crianças no dia a dia e, porque não, de discutir alguns temas que possam ser um bocadinho mais ou menos polémicos, pois é um sí-tio interessante para trocarmos im-pressões com outras associações”, sublinhou.

Já Olga Santos, da AP da EB da Portela, considerou que o evento es-tava a correr “razoavelmente”, uma vez que o lugar onde ficou “era um bocadinho resguardado”.

Pelo palco do evento passaram os alunos das escolas de Feira Nova,

Vila e Portela e a creche e jardim de infância da Santa Casa da Mise-ricórdia da Trofa com espetáculos de Natal. Houve ainda atuação do Rancho Folclórico do Divino Espí-rito Santo, um festival de Tunas e a apresentação do livro “Mensagens Entrelinhas”, de Alvarinho Cerquei-ra Sampaio.

Feira “transcende as fronteiras da freguesia”

Para José Ferreira, presidente da Junta de Freguesia, a Feira extravasa as fronteiras do Coronado e do con-celho. “Estamos a atingir um pata-mar que transcende as fronteiras da freguesia e do concelho, uma vez que há muita gente de fora a expor. Para nós é um motivo de satisfação, porque estamos a cumprir o que nos propusemos de divulgar a nossa fre-guesia e aquilo que somos enquanto comunidade”, frisou.

O autarca sublinhou que a po-pulação do Coronado “já se habi-tuou” e “aguarda com alguma an-siedade” a realização da iniciativa.

“Deste modo, vimos o nosso traba-lho reconhecido, o que é satisfató-rio”, concluiu.

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Artesãos da Trofa e de outros concelhos participaram na iniciativa


EN104, no lugar do Bicho, em Guidões, EN14 entre o cruza-

mento da Carriça e a Junta de Fre-guesia do Muro, parte da Rua José Moura Coutinho também na fre-guesia do Muro, a rotunda da Esco-la Professor Napoleão Sousa Mar-ques, assim como a EN104 até ao Cenfim continuam a meia luz. Há postes de iluminação que continu-am a ostentar o aviso “foco desliga-do ao abrigo da medida de poupan-ça de energia”, implementada pela Câmara Municipal da Trofa, mas noutros locais os postes continuam a ser uma miragem.

A sede da ADAPTA – Associa-ção para a Defesa do Ambiente e do Património na Região da Trofa

– vai passar a estar “aberta todas as quartas-feiras”, entre as 14.30 e as 17.30 horas. A sede está situada no FIJE – Edifício Terraços do Infan-

AtualidadeSede da ADAPTAaberta às quartas-feiras

Colheita de sangue

te, na Rua Infante D. Henrique, em S. Martinho de Bougado. Para mais informações, pode contactar a asso-ciação através dos números 963 605 027, entre as “9 e as 20 horas dos dias úteis”, e do 252 400 993 ou do email [email protected]. P.P.

O Lions Clube da Trofa vai pro-mover uma colheita de sangue, entre as 9 e as 12.30 horas deste domingo, 14 de dezembro. A colheita decorre no salão polivalente dos Bombeiros

Voluntários da Trofa. Para qualquer esclarecimento, não hesite em con-tactar a instituição, através do núme-ro (926 685 373) ou do email ([email protected]). P.P.

Iluminação pública aindanão foi ligada em todo o concelho

Entre a rotunda da Escola Profes-sor Napoleão Sousa Marques e a Ro-tunda dos Ex-Combatentes há vá-rios postes que estão desaparecidos há anos. Não se sabe porquê.... não se sabe se alguém os furtou, se fo-ram destruídos na sequência de aci-dentes de viação ou se há outra ex-plicação para lá não estarem.

Já na Rua José Moura Coutinho e até ao cruzamento da Carriça, a ilu-minação continua ligada apenas em alguns postes. Os que não tem lâm-pada ligada estão identificados. De-verá ser por opção da Câmara Muni-cipal da Trofa que anunciou há mais

de um ano que iria mandar ligar “no prazo de três a quatro meses” a ilu-minação pública em todo o concelho onde foi mandada desligar pelo ante-rior executivo, com a exceção dos lo-cais onde não houvesse habitações e na Avenida 19 de novembro (Nova Estação da Trofa). Num local onde a sinistralidade automóvel é elevada, nas conhecidas curvas do Bicho, por exemplo, não existem habitações mas as luzes continuam desligadas em al-guns postes. No entanto, durante a nossa viagem pelas ruas do conce-lho, verificamos que há postes onde estão ligadas duas e três lâmpadas.

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8 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pTpub


Mário Rui de Sousa Rodrigues Costa, na qualidade de presidente da Assembleia-Geral do Clube Slotcar da Trofa, vem por este meio infor-mar que, em consequência de alterações estatutárias, se irá proceder a eleições de novos Órgãos Sociais, para o triénio 2015/2017.

Neste contexto, convido a uma presença ativa na vida da associação, pelo que o período para entrega de listas, decorrerá até ao dia 18 de de-zembro, às 24 horas.

O ato eleitoral decorrerá no dia 22 de dezembro (segunda-feira), na sede social do clube, na Rua António Sá Couto de Araújo, freguesia de Bouga-do, 4785-409 Trofa (instalações do Aquaplace), entre as 18 e as 22 horas.

Toda a informação acerca das listas admitidas ao ato eleitoral serão afixadas na sede da associação. O exercício de direito de voto implica a quota regularizada até ao mês de dezembro.

Trofa, 6 de dezembro de 2014

Mário Rui de Sousa Rodrigues Costa (Presidente da Assembleia-Geral)

Dois acidentes de viação em ape-nas uma semana destruíram a ilu-minação de Natal colocada na Ro-tunda do Professor e danificaram a escultura, composta por um livro e pela árvore do conhecimento, da autoria de duas jovens trofenses.

O mais recente aconteceu às seis horas de sábado, 6 de dezem-bro, quando uma carrinha de mar-ca BMW, que circulava no sentido Porto/Trofa, entrou na rotunda, em-bateu no livro, que deslocou com a força do embate toda a escultura, danificando-a. Do acidente não re-sultaram feridos que tenham sido transportados para o hospital pelos

Uma funcionária chegou à Es-cola Básica do Paranho quan-

do se apercebeu “que não havia água”, tendo dado o alerta para as entidades. A auxiliar terá entrado na escola por volta das 7.30 horas de terça-feira, 9 de dezembro, por causa do ATL (Ati-vidades de Tempos Livres).

Os amigos do alheio aproveitaram o fim de semana prolongado, para entrarem na escola e furtaram todas as peças de metal existentes no “ex-terior”, desde torneiras, toalheiros a tubos. O diretor do Agrupamento de Escolas da Trofa, Paulino Macedo, mencionou que os larápios furtaram

“tudo o que era metal e reluzia”, ten-do a escola ficado sem água.

Contudo, durante a manhã, “re-cuperou-se provisoriamente a liga-ção da água para a cantina”, assim como para “duas casas de banho”.

Paulino Macedo sabe que “não há maneira de prevenir futuras situa-ções” de furto, uma vez que tanto o muro como as grades são “baixas”.

Dois acidentes na Rotundado Professor numa semana

Larápios à caça do metal

bombeiros da Trofa.Recorde-se que na madrugada

de 30 de novembro, um outro con-

dutor embateu na iluminação de Natal colocada na mesma rotunda, destruindo-a.

Patrícia Pereira

Os amigos do alheio aproveitaram o fim de semana prolongado para furtar peças de metal.

Mas antes, na noite de segunda--feira, 8 de dezembro, um morador foi alertado por um vizinho que lhe tinha sido furtado o contador de sua casa. A caixa do contador, que estava no muro da habitação, loca-lizada na Rua Nuno Álvares Perei-ra, em S. Martinho de Bougado, fi-cou vazia e com a água a verter, tal foi a “limpeza” feita pelos larápios.

“Estava em casa da minha cunhada e recebi uma chamada a dizer que me tinham furtado o contador e que estava a deitar muita água. Rouba-ram contador, passador, tudo o que

era metal, deixaram a caixa limpa”, completou.

O proprietário, Pedro Daniel Cos-ta, desabafou na sua página oficial do Facebook o que lhe tinha aconte-cido e que, segundo técnico da Inda-qua, “é um facto recorrente na Tro-fa”. Pedro Daniel Costa achou estra-nho o furto ter sido “tão cedo e o à vontade do ladrão”, uma vez que o vizinho o alertou por volta das 18 horas. “Se não houvesse quem com-prasse este tipo de material sem an-tes perguntarem de onde vêm”, dei-xou a questão no ar.

Um ligeiro de passageiros foi fur-tado entre os dias 25 de novembro e 7 de dezembro. A viatura, Honda Ci-vic, estava estacionada na Rua Ar-mindo Azevedo da Costa Júnior, em S. Martinho de Bougado.

Também entre as 15 e as 21 ho-

Três carros furtadosras de sábado, 6 de dezembro, in-divíduos furtaram um veículo, Volkswagen Polo, que estava esta-cionado na Rua D. Pedro V, junto ao Millenium.

Já entre as 19 horas de sábado e as 10 de domingo, 7 de dezembro,

desapareceu um veículo, SEAT Ibi-za, que estava estacionado na Rua de Paredes, S. Romão do Corona-do. A viatura acabou por ser recu-perada cerca de uma hora depois na Rua do Horizonte, com estra-gos na ignição. P.P.

Atualidade

Clube Slotcar da TrofaAssociação Desportiva, Recreativa e Cultural sem fins lucrativosFundada em 17 de Março de 2004

CONVOCATÓRIA

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Rotunda destruída após acidentes

GNR registou um furto na EB 1 do Paranho


Um rapaz com 17 anos de ida-de caiu do telhado da fábrica

Abílio Lima, junto à Ráfia e à Igreja Matriz de S. Martinho de Bougado quando, alegadamente, estava a ca-minhar sobre as telhas e uma delas se partiu, fazendo-o precipitar-se de

Armazéns abandonados são atração de jovens junto a escolaAtualidade

Jovem em estado grave ao cair de telhadoPavilhões de fábricas abandonados junto à escola EB2/3 Napoleão Sousa Marques são utilizados por toxicodependentes, jovens e alguns alunos daquele estabelecimento de ensino. Um jovem de 17 anos ficou em estado grave após queda do telhado na passada segunda-feira.

Hermano martins uma altura de cerca de oito metros.O acidente ocorreu às 14.05 ho-

ras desta segunda-feira, dia 8 de de-zembro, e o jovem foi assistido no lo-cal pelos Bombeiros Voluntários da Trofa e pela equipa da Viatura Me-dica de Emergência e Reanimação (VMER) do Centro Hospitalar do Médio Ave, unidade de Vila Nova

de Famalicão.De acordo com dados do Gabine-

te de Comunicação do INEM, o jo-vem sofreu um “traumatismo cra-niano grave, fratura de membro in-ferior, trauma na região abdominal”, tendo sido “transportado com acom-panhamento médico para o Hospital de S. João, no Porto”. Não foi pos-sível apurar o que fazia o jovem no telhado dos armazéns abandonados.

Segundo o que NT conseguiu apurar, os armazém das fábricas Abílio Lima e da Ráfia estão aban-donados, têm sido sistematicamen-te vandalizados e são utilizados quer por toxicodependentes, quer por jo-vens que permanecem no interior dos armazéns, tal como aconteceu nos dias em que os repórteres des-te jornal estiveram no local.

Através do antigo canal da linha de comboio, há acesso por uma por-ta do rés do chão do edifício que está arrombada e que é utilizada para en-trada e saída de pessoas nos referi-dos armazéns.

O NT sabe que há jovens entre os dez e os 18 anos que, no final das

aulas, se deslocam para aquele lo-cal e lá permanecem em grupos to-dos os dias, em diversas atividades entre elas jogar póquer. Quarta-fei-ra é o dia que, habitualmente, um maior número de jovens se desloca para aquele local.

Zona degradada a escassosmetros de escola

Um foco de insegurança e toxi-codependência definem a zona da antiga estação de comboios da Tro-fa, junto aos armazéns abandonados da Ráfia e da antiga empresa Abí-

lio Lima, a escassos metros da Es-cola Básica 2/3 Professor Napoleão Sousa Marques.

Após desativação da estação de caminhos de ferro da Trofa, em agosto de 2011 e após abertura da nova estação a zona do canal e dos edifícios devolutos à sua volta tor-nou-se num espaço abandonado e apenas utilizado por toxicodepen-dentes, que pernoitam em alguns edifícios, assim como grupos de jovens, alguns deles estudantes da escola situada ali próximo, que pas-sam ali os seus dias.

Jovens passam tempos livres em edifício devoluto


“Sentia-me na obrigação de me candidatar para não criar nenhum vazio diretivo”.

Esta foi a razão que levou Fernando Costa a apresentar uma lista para os corpos sociais da Associação Cultural e Recreativa da Abelheira (ACRABE) e que foi aprovada em Assembleia, no sábado, 6 de dezembro.

Como “ninguém se queria candidatar”, Fer-nando Costa sentiu-se na “obrigação” de o fa-zer, uma vez que é “sócio fundador” e está na

“pré-reforma”. “Não quer dizer que fosse o mais competente, mas sentia-me na obrigação de me candidatar. Vou fazer tudo o que puder e vou es-forçar-me para que o nome da associação fique bem alto e seja bem tratado”, afirmou.

Antes de apontar os objetivos da direção para o próximo biénio, o presidente “agradeceu à di-reção anterior por tudo o que fez pela associa-ção” e informou que este sábado, há um jan-tar convívio de Natal na sede da ACRABE, na

Fernando Costa eleitopresidente da ACRABE

Praceta Monge Pedro“em festa” para o Natal

Abelheira, S. Martinho de Bougado.Fernando Costa afirmou que a direção tem

“muita coisa em mente” para o próximo biénio, mas que os “subsídios da Câmara Municipal e da Junta são quase impossíveis”. Além da ne-cessidade de “fazer obras na sede da associa-ção” e de participar no Campeonato Concelhio de Futebol, a direção quer “criar um serviço social virado para a saúde”, que passe por ras-treios de tensão arterial, Índice de Massa Cor-poral, colesterol e glicémia e que seja aberta à população de Abelheira. “Somos uma das al-deias mais distantes do centro. Queremos criar um protocolo com o Centro de Saúde para que as pessoas de idade possam vir à associação e fazer rastreios de saúde”, referiu. Apesar de

“ainda não ter falado com eles”, Fernando Costa sabe da existência de “cinco ou seis enfermei-ros” na Abelheira que possam estar “dispostos a contribuir” para este projeto. P.P.

Atualidade

A Praceta Monge Pedro, em S. Marti-nho de Bougado, ganhou vida e cor.

Neste sábado, 6 de dezembro, os comer-ciantes arregaçaram as mangas e decora-ram a Praceta a rigor para receber esta qua-dra natalícia.

Os pilares do edifício foram decorados com fitas de cores verde e vermelha e até o cadeirão do Pai Natal não foi esquecido, para que as crianças pudessem se sentar no seu colo para tirarem uma fotografia para recordação.

Ao longo de sábado, a Praceta foi palco de exposições, sorteios e vendas de Natal, assim como workshops Goma Eva/Bolas de Natal e de maquilhagem, rastreios de podologia e animação pelo Rancho Tradições Infantis de Cidai, Rancho Folclórico da APPACDM e re-presentação de um Conto de Natal.

Patrícia Pereira

a. costaEm representação dos comerciantes, Natá-

lia Soares, da Papelaria Novo Mundo, contou que a ideia de organizar a iniciativa “Natal em Festa” surgiu porque havia clientes que tinham gostado do “Regresso em Festa” e questionavam quando seria “repetido”. “De-cidimos fazer com o tema de Natal, dividin-do a iniciativa em três fins de semana. O ba-lanço é positivo, uma vez que todas as lojas que colaboraram e os animadores gostaram de cá estar”, denotou, frisando que os comer-ciantes querem “dinamizar mais um bocadi-nho” o lugar de S. Martinho.

Este fim de semana a festa continua na Pra-ceta, com um “programa diferente” e dedica-do às “terapias e massagens”. Os workshops na Novo Mundo, as exposições, vendas de Natal e sorteios mantêm-se, havendo ainda aulas de yoga, palestra e rastreio de osteopa-tia, palestras, momentos musicais ao som de violino, entre muitas outras atividades.

Para dinamizar o lugar de S. Martinho, os comerciantes da Praceta Monge Pedro vão promover, nos fins de semana, uma série de atividades.


Dando grande importância à ética e deontologia da

comunicação e sentindo a obri-gação de bem informar os tro-fenses sobre os acontecimentos e grandes decisões para o desen-volvimento do concelho da Tro-fa, com uma visão mais moder-na e adequada à época, duas jo-vens, Magda Araújo, 20 anos, e Vera Araújo, 25 anos, decidiram pôr mãos à obra e criar um novo projeto informativo, que causou uma grande revolução na comu-nicação social do concelho.

Num pequeno espaço cedi-do pelos pais, as duas funda-doras trabalharam arduamente para levar avante o projeto de criar um órgão de comunica-ção social que privilegia ainda hoje a informação clara, isenta e sem tabus.

No dia 12 de dezembro de 2012 foi editado o número zero d’ O Notícias da Trofa, que começou por ser um jornal quinzenal, de

Atualidade

Jornal O Notícias da Trofa completa 12 anosO jornal O Notícias da Trofa comemora o seu 12.º aniversário. Faz esta sexta-feira, 12 de dezembro, 12 anos que saiu a primeira edição do pe-riódico que começou por ser um jornal que se debruçava sobre os acontecimentos das oito freguesias do concelho da Trofa e passou a dar tam-bém notícias sobre a região.

carácter local, com uma tiragem média de cinco mil exemplares por edição. Com a evolução do trabalho, as instalações e a equi-pa ficaram pequenas, obrigando a um crescimento. O jornal pas-sou a semanário, a 26 de julho de 2007, a equipa aumentou gradu-almente de duas para uma equi-pa de dez elementos, com pers-petivas de aumentar, e as insta-lações cresceram para fazer face às novas necessidades deste pro-jeto editorial.

Ao longo destes 12 anos, no-vas conquistas foram alcança-das, como a criação da televisão TrofaTv, leitores espalhados pelo mundo e é um forte grupo de co-municação. É com orgulho que a equipa passa na rua e vê as pesso-as a ler o Jornal, pois demonstra que todo o trabalho levado a cabo, profissionalismo e até as más res-postas são recompensados.

Todas as semanas um leque de cronistas escreve sobre os mais

variados assuntos da atualidade trofense e nacional.

Muitos vão tentando desde há muitos anos silenciar a voz dos jornalistas livres que trabalham no Jornal O Noticias da Trofa, mas nunca ninguém os conse-guiu calar, beliscar e muito me-nos manchar o profissionalismo e bom nome, quer dos jornalistas, quer deste Jornal.

Esta sexta-feira, 12 de de-zembro de 2014, pela verdade, pela objetividade e pela razão a equipa vai continuar a trabalhar com mais vontade, mais vigor e com o mesmo profissionalis-mo, porque esta equipa não será amordaçada pelo poder, seja ele qual for.

Abaixo as perseguições, abaixo a tentativa de censura... viva a li-berdade de Imprensa, viva o Jor-nal O Notícias da Trofa.

Os jornalistas da redação


“Passou pela cabeça de Bru-xelas que temos excesso

de autoestradas. E com alguma razão. Mas faltam estradas. Esse é um enorme desafio do Governo português”. À margem da iniciati-va “Encontros Empresariais - a ca-minho da competitividade - Inves-timento e financiamento à interna-cionalização e inovação (Angola)”, que decorreu esta quinta-feira, na Quinta da Azenha, Guidões, Mira Amaral, presidente do Banco BIC Português, explicou que apesar de o país ter “investido muito em au-toestradas”, ainda “falta fazer nas cidades estradas de ligação a essas autoestradas”.

Atualidade

Mira Amaral defendeu na Trofaacessibilidades ao concelho

Hermano martins

Cátia Veloso

Mira Amaral defendeu na Trofa, esta quinta-feira, que o Governo tem de “explicar a Bruxelas” que faltam es-tradas em Portugal para ligar as cidades às “excelentes autoestradas que o país já tem. E deu como exemplo a dificuldade de entrar e sair da Trofa.

“As finanças públicas não estão em situação famosa. O Governo precisa de fundos comunitários para fazer estas coisas, mas está com dificuldade em Bruxelas por-que Bruxelas responde que já te-mos demasiadas autoestradas. O Governo tem de explicar que ainda faltam algumas vias”, acrescentou.

O ex-ministro de Cavaco Silva apontou como exemplo o concelho da Trofa, defendendo “uma via de comunicação rápida” que tire a lo-calidade do “estrangulamento” que

“todos sentem”.“O que é que serve ao país ter

magníficas autoestradas quando é difícil sairmos da Trofa para (...) os portos e aeroportos, no fundo aque-les sítios de escoamento da produ-ção de bens e serviços que feliz-

mente a Trofa tem?”, questionou.Mira Amaral destacou que o

concelho da Trofa “tem um con-junto de excelentes empresas no domínio da metalomecânica e da indústria agro-alimentar que são empresas obviamente que podem ver Angola como um mercado po-tencial ou mercado de interesse”.

Já o presidente da AEBA - Asso-ciação Empresarial do Baixo Ave, José Manuel Fernandes, do grupo Frezite, realçou a importância da participação da AEBA nestas jor-nadas. A AEBA aqui faz o seu pa-

pel de alavancar” e apoiar as em-presas “e fazer um salto signifi-cativo em direção a novos mer-cados. Portugal começa a expor-tar novas tecnologias. E isto é da maior importância e sobretudo no que diz respeito as novas ge-rações. A AEBA tem de reforçar cada vez mais esta transferência de conhecimento”,adiantou.

José Manuel Fernandes realçou que “Portugal tem em Angola um parceiro privilegiado”. “É um país em construção e num ciclo de ajus-tamento foi uma grande oportuni-

dade para as empresas portuguesas. Acho que a parceria tem tudo para continuar e com as relações como com o Banco BIC e outras institui-ções de capitais mistos. As infraes-truturas, a construção e as comuni-cações são uma nova oportunidade e neste momento Angola já perce-beu que não pode viver só de petró-leo. Torna-se oportuno outro per-fil de empresas a investir”. O pre-sidente da AEBA adiantou ainda que “a área de bens transacionáveis e a indústria de transformações são dois setores a desenvolver”.

José Manuel Fernandes foi um dos oradores das jornadas


“Quem me conhece mesmo não se acreditava que es-

crevia poesia, porque tenho uma personalidade muito extrovertida e sou muito brincalhão e a poesia é um lado um bocadinho ‘obscuro’ de mim”. O trofense Hélder Cas-tro prepara-se para lançar o seu se-gundo livro de poesia. “Ecos do In-consciente” é o título da obra, que vai ser apresentado pelas 21.30 ho-ras de sábado, 13 de dezembro, no Aquaplace – Academia Municipal da Trofa.

O autor, Hélder Castro, contou que este livro é “um complemen-

Dez alunas da Escola Passos de Dança rumam a Inglaterra no pró-ximo ano, em fevereiro. Em causa, está a nomeação das atletas para o Concurso Internacional de Ballet e Jazz em Manchester.

Desta forma, para angariar fun-dos para a deslocação, a escola pro-move no dia 27 de dezembro um es-

Foi com a colaboração da ACIF (Associação Comercial e Industrial de Vila Nova de Famalicão) que os voluntários usufruíram de um ser-viço de manicure, massagem e ma-quilhagem, através das formandas do curso profissional de estética e cosmetologia da ACIF. Já a Esco-la Passos de Dança ofereceu uma aula de kizomba aos participantes, um momento “único” e de “apren-dizagem”. “Foi uma bela surpre-sa, foram miminhos muito bons”, confessaram os voluntários, de-monstrando uma “enorme satisfa-ção” por estes momentos.

“A delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa agradece à ACIF, à Professora Rita e às for-mandas, à Escola Passos de Dança e ao Professor Fausto o momento

AtualidadeHélder Castro apresenta “Ecos do Inconsciente”

Patrícia Pereira

Trofense Hélder Castro apresenta o seu segundo livro de poesia no Aquaplace – Academia Municipal, pelas 21.30 horas deste sábado.

to” do primeiro, “Silêncio Poéti-co”, mas “diferente, mais maduro, crítico e verdadeiro”, uma vez que passaram “dois anos” desde o seu

lançamento.Para Hélder, “Ecos do Incons-

ciente” é “bastante abrangente” e tem “vários estilos”, pois “as pes-

soas que o leem, identificam-se”. “Quando escrevo poesia, baseio-me muito no que me rodeia. No dia a dia sou muito observador e se ca-lhar o meu inconsciente vai traba-lhando muito isso e escrevendo o que os meus olhos veem”, declarou.

Considerado como “um livro muito extenso”, “Ecos do Incons-ciente” aborda a “natureza, a gra-ve crise em que estamos, o amor, a saudade e a morte”, contendo ain-da “homenagens a pessoas” que

“dizem muito” ao autor.Apesar de no lançamento do pri-

meiro livro terem assistido “mais de cem pessoas”, Hélder Castro afirmou não ter criado expecta-

tivas sobre o segundo lançamen-to, uma vez que também nesse dia

“há muitos jantares de empresas”.Quando questionado sobre o por-

quê de escrever poesia, o autor re-feriu que “não consegue explicar”, tendo sido algo que “foi surgindo naturalmente” e daí o nome desta última obra: “são os ecos do meu inconsciente a trabalhar”. “Quem lê pensa que sou uma pessoa frus-trada, mas não, aquilo sai-me na-turalmente. As pessoas procuram-

-me para conversar muito e essas conversas vão ficando no meu in-consciente e (a inspiração) vem um bocadinho daí”, concluiu.

Escola Passos de Dança em Inglaterrapetáculo de Natal – O Feiticeiro de Oz -, na Junta de Freguesia de Bou-gado, em S. Martinho. A atividade está marcada para as 21 horas, onde serão feitos também os solos para os concursos, e tem um custo de cinco euros que reverte na totalidade para a ida das alunas a Inglaterra. Os bi-lhetes podem ser adquiridos na Es-

cola Passos de Dança.Já em janeiro, nos dias 3 e 4, a pro-

fessora Maria Luísa Carles, mestre de bailado da Companhia Nacional de Bailado, dará um curso de ballet du-rante todo o dia. Por fim, no dia 31 de janeiro haverá um jantar convívio, na Casa do Moinho, às 21 horas. O ob-jetivo é angariar fundos. M.R.

CVP da Trofa comemorouDia do Voluntariado

Mónica ribeiro

proporcionado a todos que diaria-mente, muitas vezes de forma pou-co visível, ajudam para que o Mun-do seja um lugar melhor”, lê-se em comunicado da CVP, que aprovei-ta para agradecer a todos os volun-tários que ajudam a instituição a

“dar resposta” aos que a procuram.Recorde-se que foi há 29 anos

que as Nações Unidas estabelece-

ram o Dia Internacional do Volun-tariado, para sensibilizar, valorizar, incentivar e dar visibilidade aos vo-luntários e às práticas de volunta-riado em todo o mundo.

A delegação lança ainda um “apelo” para que a comunidade se inscreva como voluntário, para fa-zer desta um “concelho melhor” para todos. “Ajudar faz bem”.

Como forma de assinalar o Dia Internacional do Voluntariado (5 de dezembro) e para agradecer o seu “empenho” e “dedicação” ao longo do ano, a delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP) presenteou os seus voluntários com atividades lúdicas.

Livro é apresentado no sábado, às 21.30 horas, no Aquaplace

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Cerca de duas dezenas de mu-lheres participaram na Eucaristia da Bênção das Grávidas. Organi-zada pela equipa pastoral da famí-lia de S. Martinho de Bougado, a celebração decorreu na Igreja Nova,

Pastoral Familiar debatesobre “a nova problemática da família”

Amaro Gonçalo, pároco de Nossa Senhora da Hora (Ma-

tosinhos), licenciado em Teologia, mestrado em Ciências da Educação e pós-graduado em Educação da Se-xualidade, foi o orador da conferên-cia e da análise que fez do documen-to que resultou do Sínodo e desta-cou quatro palavras: alegria, acolhi-mento, acompanhamento e abertura.

A primeira, disse ao NT, reflete “a necessidade de continuar a fazer o anúncio da proposta da família, porque corresponde ao desejo mais profundo que há no coração huma-no”. O acolhimento foi abordado para o papel que as famílias devem ter, adotando uma “atitude relacio-nal de proximidade junto de todas as pessoas e de modo especial dos mais feridos da vida”. “A nossa so-ciedade e a nossa economia, den-tro do sistema capitalista e do capi-talismo liberal que estamos a viver, criaram uma roda-viva que dificul-ta imenso o desempenho da missão da família. As famílias têm de lutar arduamente para garantir o mínimo de qualidade de vida para viverem e sobreviverem como famílias. Esta luta hoje é mais renhida, mas mais necessária, porque quanto mais a so-ciedade é agressiva, tanto mais fa-mília é chamada a ser lugar, propo-sição do acolhimento de cada pes-

Cátia veloso

As conclusões do Sínodo Extraordinário dos Bispos sobre a Família, ocorrido em outubro, em Roma, Itália, ser-viram de pano de fundo para a tertúlia que a equipa da Pastoral Familiar da Paróquia de S. Martinho de Bouga-do promoveu no dia 5 de dezembro, na cripta da Igreja Nova.

soa e da valorização de cada pes-soa”, evidenciou.

O acompanhamento, palavra que surge 17 vezes na relação final do sí-nodo, exalta a importância da exis-tência de uma humanidade diferen-ciada, com processos de vida diver-sos. Propõe-se o acompanhamento que se traduz em percursos remotos e diferenciados de preparação para o matrimónio e o acompanhamen-to dos casais novos e famílias feri-das (onde se incluem divorciados).

A última palavra, abertura, refe-re-se “à atitude missionária”, ao de-safio que o Papa Francisco lançou de uma “transformação” que leve o

“vinde à Igreja” para um “ide às ca-sas”, para evitar que as famílias se fechem no seu mundo e partilhem a sua experiência.

Mas, estará a Igreja preparada para todas estas mudanças sociais que surgem à velocidade da evolu-ção humana? Amaro Gonçalo con-sidera que está a tentar acompanhar, mas nunca poderá descartar “os ide-ais cristão de vida, da perfeição, da santidade, da vida conjugal e da fi-delidade”, que “não podem ser per-didos de vista”, até porque “são os que melhor servem a condição hu-mana”. “Agora, temos que ter em conta a realidade tal e qual ela é e encontrar para as pessoas nas suas situações concretas caminhos di-versificados da vivência da sua fé”,

complementou.João Cerejeira, elemento da Equi-

pa da Pastoral Familiar da paróquia de S. Martinho de Bougado, con-siderou que mensagem do sínodo

“foi muito bem transmitida”, assim como foram “dadas algumas pistas de como quem está no grupo da Pas-toral deve atuar, indo ao encontro

daqueles que estão mais afastados”.Já Luciano Lagoa, pároco de S.

Martinho de Bougado, elogiou a intervenção “eloquente e assertiva” de Gonçalo Amaro e lamentou que

“não houvesse mais gente a partici-par na palestra”. “Estávamos a con-tar com mais de cem pessoas, mas apareceram 40 ou 50”, assinalou.

Paróquia de S. Martinhohonrou grávidas

no dia 8 de dezembro.Após a homilia, o pároco Lucia-

no Lagoa procedeu à bênção das mulheres grávidas, que no final da missa ofereceram uma rosa à Nos-sa Senhora. P.P.

Atualidade

Padre Gonçalo Amaro foi orador da tertúlia

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À semelhança do que aconte-ceu o ano passado, o Trofen-

se associou-se à iniciativa solidária, a convite da Delegação da Trofa da CVP. “Desde a primeira hora que dissemos sim com toda a convic-ção e com toda a vontade de ajudar, prescindindo da bilheteira mas sen-tindo e sabendo que estes recursos vão ser aplicados junto daqueles que mais precisam e também faz parte da missão social que o clube tem de ajudar a sociedade onde esta inserido”, explicou o presidente do clube, Paulo Melro.

Desta forma, no domingo, pelas 15 horas, para assistir ao jogo bas-ta trocar o habitual bilhete por qua-tro enlatados. “Achamos que pode-ria ser uma forma de angariar enla-tados, para contribuirmos para os cabazes. Temos algum arroz ainda, portanto não havia necessidade de voltar a repetir exatamente os mes-mo moldes na iniciativa, por isso os enlatados foi a forma que achamos mais interessante para este ano ha-ver este contributo”, contou Danie-la Esteves, presidente da Delegação da Trofa da CVP.

Em outubro, a CVP da Trofa pas-sou a cantina social para o quartel da Associação Humanitária dos

Desporto

Quatro enlatados para ver Trofense-Portimonense

Mónica RibeiRo

PatRícia PeReiRa

Quatro enlatados de salsichas, atum ou feijão. Este é o preço do bilhete para assistir, neste domingo, ao jogo Trofense-Portimonense, a contar para a 19.ª jornada da 2.ª Liga portuguesa de futebol, cuja receita reverte a favor da delegação da Trofa da Cruz Vermelha Portuguesa (CVP).

Bombeiros Voluntários da Tro-fa (AHBVT), para aumentar a ca-pacidade de resposta em refeições quentes: almoço e entrega de sopas para o jantar.

O jogo que alia o espetáculo do futebol ao objetivo solidário é uma forma “diferente” de apoiar as “inúmeras famílias” que a De-legação apoia no concelho a nível de refeições já cozinhadas ou em géneros alimentares secos. “Duran-te o jogo vão haver atividades, que sem dúvida vão sensibilizar as pes-soas para a nossa ação, e desta for-ma engrossar o número de pesso-as que se associa à Cruz Vermelha”, salientou Daniela Esteves.

Para quem tem assegurado lugar anual e não tem de comprar bilhe-te, o presidente do clube lança o de-safio para que colaboram na ativi-dade. “Fazemos um apelo a todos que possam e queiram colaborar, à medida de cada um, que nos aju-dem a ajudar, porque não é o Tro-fense que vai ajudar, é cada um de nós, com o seu contributo, que es-tará a tentar proporcionar uma ali-mentação mais saudável e muitas vezes a única refeição que algumas famílias têm”, apelou Paulo Melro.

Quem não quiser ou não tiver oportunidade de participar na ini-ciativa doando géneros, pode com-

prar normalmente o bilhete pelo preço normal, que reverterá para a CVP da Trofa em bens ou em di-nheiro para a instituição gerir.

Trofense perdeu pontonos últimos minutos

Olhanense e Trofense encontra-ram-se no Estádio José Arcanjo, em Olhão, no domingo, 7 de dezembro, em jogo da 18.ª jornada da 2.ª Liga.

Um empate entre o Olhanense e o Trofense era o mais esperado, quando ao fechar do pano, os algar-vios conseguem chegar à vantagem e tirar um ponto à equipa da Trofa.

Numa primeira parte de sentido único, o Olhanense obrigou o Tro-fense a remeter-se ao seu meio--campo, mas, apesar do domínio até ao intervalo, expresso no nú-mero de remates, as oportunida-des de golo escassearam. O avan-çado uruguaio Mastriani foi o pri-meiro a tentar, mas as suas duas tentativas, aos seis e 16 minutos, saíram por cima, antes de Buval, com um remate de meia distância, fazer brilhar Rui Santos, guarda--redes do Trofense.

A evidente superioridade algar-via só garantiu, porém, uma verda-deira ocasião de perigo nos primei-ros 45 minutos, com Buval, isola-

do, a permitir nova excelente defe-sa ao guardião dos forasteiros (34’).

O panorama manteve-se no iní-cio da segunda parte e Rui Santos voltou a estar em evidência, aos 54 minutos, defendendo um cabecea-mento perigoso de Semedo, na se-quência de um canto.

Com uma hora de jogo, o Tro-fense, que rematou pela primei-ra vez aos 64 minutos, aproveitou uma quebra do Olhanense e co-meçou a surgir mais vezes no ata-que, estando perto do golo aos 76 minutos, num “tiro” de Tiago ao

poste direito.Nos últimos minutos, o conjunto

de Olhão ressurgiu e Femi Balogun esteve próximo do golo, num cabe-ceamento à barra, aos 85 minutos, acabando por marcar no minuto se-guinte, numa emenda a um cruza-mento rasteiro de Weldon.

O Trofense está em 23.º lugar, com 15 pontos, os mesmos que o lanterna vermelha Marítimo B. Este domingo, pelas 15 horas, a formação da Trofa recebe o Por-timonense.

Resultados da 4.ª jornadaDacar Automóveis 2-1 Torneiras Ofa

MVP - Rodrigo Coelho (Dacar Automoveis)

Litel 10-3 SanimaiaMVP - Bruno Oliveira (Litel)

J. Miranda 3-2 MuroplacoMVP - Nuno Cunha (J. Miranda)

Falual 5-0 Confeitaria Torres(Falta de comparência)

F.Corse 1-5 AquaplaceMVP - André Rodrigues (Aqua-

place)

JPC 0-2 Acrabe/6 dias MVP - José Fernandes (Acrabe/6

dias)

Skyphone 4-2 TrofiléctricaMVP - Marco Ferreira (Skyphone)

Guarda-redes mais batido da 3.ª e 4.ª jornada foi o António Carnei-

ro (Sanimaia).

Liga de Empresasde Futebol de 7

No duelo de líderes da 1.ª Divisão de seniores femininos da Associação de Futebol do Porto, o Futebol Clube S. Romão saiu derrotado por 2-0, diante das Águias de Santa Marta. Com este resultado, a contar para a 9.ª jornada, as vencedoras isolaram-se no topo da tabela classificativa, com 25 pontos, mais três que as atletas romanenses

No escalão de juniores, a mesma associação também saiu derrotada fren-te à Novasemente GD/Cavalinho, por 4-0, na 10.ª jornada do campeonato inter-distrital, mantendo a última posição, sem pontos.

Os benjamins do S. Romão venceram as Escolas de Arreigada por 4-1, em jogo a contar para 11.ª ronda da série 3 do campeonato distrital e com 27 pontos ocupa o 3.º posto.

A formação sénior masculina do Grupo Desportivo Covelas bateu o CRD Santa Cruz por 4-2, na 8.ª jornada da 2.ª Divisão distrital e mante-ve a vice-liderança, somando agora 17 pontos.

Na 10.ª ronda da série 1 da 1.ª Divisão distrital do mesmo escalão, a As-sociação Recreativa Juventude do Muro foi goleada pelo líder Viso por 5-0. Mesmo assim, manteve o 9.º lugar, com nove pontos.

Em juniores, a coletividade murense foi derrotada pela USC Paredes, por duas bolas a uma, em jogo a contar para a 12.ª jornada da série 2 da 2.ª Divisão distrital.

O Centro Recreativo de Bougado teve um fim de semana agridoce. Se nos iniciados, na 9.ª jornada da 1.ª Divisão distrital, venceu o Modicus San-dim por 2-1, ocupando o 7.º lugar com 15 pontos, nos juniores saiu derro-tado por 1-0 diante do líder Vila Boa do Bispo, na 8.ª ronda da série 2 da 2.ª Divisão distrital, ocupando 9.º lugar, com oito pontos.

No mesmo campeonato, e igualmente com oito pontos está a Associa-ção Desportiva e Recreativa do Coronado que empatou a dois golos com a Urbanização do Monte. C.V.

Futsal

Equipa sénior feminina do S. Romão perde 1.º lugar

Trofense abdica das receitas de bilheteira para ajudar Cruz Vermelha


“Desejava ganhar e conse-gui”. Vera Soares conse-

guiu cumprir o seu desejo e sagrou--se campeã nacional na modalidade de kickboxing, assim como aconte-ceu com mais 12 atletas do projeto Cross Stars, desenvolvido pela Es-cola Lifecombat em parceria com a Delegação da Trofa da Cruz Verme-lha Portuguesa.

De regresso à Trofa, a atleta con-tou ao NT e à TrofaTv que os com-bates “não foram muito” difíceis e que “foi bom” ter sido consagrada campeã numa modalidade que con-sidera “fixe” e que a ajuda “a desen-volver a carreira”. Prova disso são as “boas” notas que tem na esco-

Cross Stars continua a criar campeõesDesporto

Patrícia Pereira

cátia Veloso

O projeto Cross Stars participou com 16 atletas no Campeonato Nacional de Kickboxing, que decorreu nos dias 6 e 7 de dezembro, em Albufeira, Algarve. Todos os atletas subiram ao pódio.

la. Também Mário Martins “con-seguiu vencer” todos os combates, apesar de ter constatado que duran-te a pesagem “não estava no peso” e teve que competir no escalão acima. Contudo, apesar dos adversários te-rem sido “bons”, os combates corre-ram “muito bem” e foram “mais fá-ceis do que estava à espera”. O bi-campeão nacional referiu que mais do que treinar, o mais difícil nesta modalidade é ter de “cortar muito à boca”, mas, mesmo assim, quer

“continuar a lutar” para “conseguir vencer o resto dos campeonatos”. A campeã Adriana Jesus já ia menta-lizada para “ganhar tudo”, uma vez que tinha “trabalhado muito para conseguir ficar em 1.º lugar”. A atle-ta ficava “muito contente” se fosse selecionada para a Seleção Nacional,

uma vez que gostava de “continuar neste desporto e de subir cada vez mais até chegar a treinadora”.

Também Bruno Gouveia, João Pereira, Artur Pasechenik, Patrícia Soares, Hugo Ferreira, Carina Fer-reira, Tiago Paranhos, Diana Car-valho, Alexandre Barbosa e Vanes-sa Soares tiveram “excelentes de-sempenhos” nos seus combates e sagram-se campeões nacionais. Já Hugo Jesus foi vice-campeão nacio-nal e Érica Ferreira e Mário Carnei-ro ficaram no 3.º lugar. Já na varian-te de Aerokickboxing, nos escalões Júnior e Juvenil, o grupo, constitu-ído por Adriana Jesus, Diana Car-valho, Vera Soares, Vanessa Soares, Carina Ferreira e Patrícia Soares, sa-grou-se campeão nacional pelo ter-ceiro ano consecutivo. Devido a es-tes resultados, a equipa classificou-

-se na 1.ª posição.Questionado sobre como é que se

fazem campeões, o treinador Luís Ferreira declarou que se “direcio-nam para a competição” em que os preparam para “os combates”. Para este campeonato, o treinador tinha as expectativas “no limite”, pois a par-tir do momento que “começaram a ganhar taças e a formar campeões” , não podem “baixar” a fasquia. “Incu-timos aos atletas que o limite é sem-pre lá em cima e acho que tanto eles como os novos que estão a entrar já se habituaram a isso”, explicou.

Para a presidente da Delegação da Trofa da CVP, Daniela Esteves, é com “uma enorme alegria” que assiste a estes resultados dos atle-tas, referindo que o primeiro obje-tivo do projeto, que passa pela “in-clusão no desporto, está assegura-do”. “Esta é uma equipa com mui-ta disciplina, o que também se deve aos mestres. Nota-se que há uma vontade muito grande dos atletas e

prova disso é que eles cumprem e superam as expectativas, trazendo para a Trofa medalhas e mais me-dalhas”, concluiu.

Há três anosa formar campeões

O projeto Cross Stars nasceu na Trofa “há cerca de três anos” e vem incutindo nos atletas “discipli-na e humildade”, ao mesmo tem-po que se “forma campeões”. Nes-te momento, o projeto conta com

“28 atletas”.Além da psicologia e da reabilita-

ção física, a Escola Lifecombat fez uma parceria com centros de estu-do, por considerar que em “1.º lugar está a escola e a educação e depois o desporto”, podendo desta forma aliar os dois. Esta parceria já está a dar frutos e provas disso são a Va-nessa Soares e João Pereira, que “já subiram as notas”.

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Projeto Cross Stars continua a dar frutos


O Notícias da Trofa (NT): Como está a correr a temporada?

Bruno Aroso (BA): Terminamos no passado fim de semana a primei-ra volta do nosso campeonato. Du-rante este tempo percorrido, temos vindo a trabalhar o grupo para uma etapa competitiva mais exigente face ao ano anterior, existem adaptações no processo de jogo que estão a ser feitas de acordo com as nossas capa-cidades. Este grupo tem alguns ele-mentos novos, com muito potencial, mas ainda a assimilar o nosso mo-delo de jogo. Inicialmente tivemos algumas dificuldades em assimilar os princípios do nosso modelo. Com muito trabalho estamos a melhorar os nossos desempenhos e a aproxi-marmo-nos do ADN do Trofense.

Neste sentido, a época está a cor-rer dentro daquilo que esperávamos, naturalmente que iremos ficar mais fortes e mais próximos da qualida-de de jogo que pretendemos.

NT: Quais os objetivos na com-petição?

BA: Quando estamos a represen-

Desporto

Iniciados A: “Ombrear e vencer os mais fortes”

Cátia Veloso

“Ombrear e vencer os outros fortes”. Este é o objetivo da equipa de iniciados A do Clube Desportivo Trofense, que até agora tem feito um cam-peonato da série 2 da 1.ª Divisão distrital dentro das expectativas da equipa técnica, comandada por Bruno Aroso.

tar um clube como o Trofense, te-mos de ter a noção que os nossos ob-jetivos são sempre os mais ambicio-sos possíveis. Procuramos ser mui-to competitivos sem descurar a qua-lidade de jogo que pretendemos. Es-tando os Iniciados A, a lutar para re-colocar os juniores C no campeonato nacional, e nós sendo o grupo mais novo desse escalão, não podemos ser menos ambiciosos. Quem quer obter grandes conquistas, não pode ambi-cionar coisas pequenas. Não nos po-demos esquecer que todos os esca-lões da formação estão ligados en-tre si, todos estão a percorrer o mes-

mo caminho embora em etapas di-ferentes. Se queremos ser os mais fortes temos de ombrear e vencer os outros fortes.

NT: Quais as principais dificul-dades neste escalão/competição?

BA: Este é, porventura, a par de outros escalões, aquele em que a di-ferença do desenvolvimento matu-racional dos jovens mais se acentua. Este fator pode fazer com que em al-guns jogos a equipa não seja premia-da pelo bom desempenho que teve no jogo, porque, por vezes, a gran-de diferença fisiológica vence a or-ganização. Por outro lado, nós sabe-

mos que com estas condições, a equi-pa tem de jogar numa constante su-peração e é esta superação, aliada a uma forte organização de jogo que implementamos nos jogadores, que os vai preparar para um nível supe-rior. É na dificuldade e na supera-ção que queremos formar estes Ho-mens – Jogadores.

NT: Com que aptidões os atletas se capacitam neste escalão?

BA: O jogador do Departamento de Formação do CDT é um jogador culto taticamente e os princípios do nosso modelo de jogo são transver-sais a toda a formação. Nas diferen-

tes etapas da formação, não ensina-mos coisas diferentes. O que eles aprenderam no ano transato não é di-ferente daquilo que estão a aprender agora, o conteúdo é o mesmo, agora a complexidade e a intensidade com que eles vivenciam os princípios do nosso modelo é que vai aumentan-do. Mas esta intensidade não é maior quando eles são Iniciados do que quando eram Infantis, isto em ter-mos relativos. Agora as dificuldades e as exigências são cada vez maiores, logo as capacidades que eles têm de desenvolver têm de acompanhar es-sas exigências.

Eles sonham um dia poderem ser jogadores, e ser jogador de futebol não é uma profissão fácil de atingir, por isso mesmo no perfil de jogador do CDT não descuramos a inteligên-cia e essa é fundamental.

Para chegar a jogador profissional do CDT têm de ter uma cultura táti-ca superior, aliada a uma intensida-de de jogo alta e uma enorme capa-cidade de trabalho. Nesta etapa, ini-ciamos estas premissas, esperando que nas etapas seguintes possam ser complementadas.

Iniciados militam na série 2 da 1.ª Divisão distrital

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Uma partida parca em lances de jogo e monótona para quem assistia. O

Atlético Clube Bougadense e o Clube Des-portivo de Portugal encontraram-se na 10.ª jornada da 2.ª divisão distrital, que ter-minou com uma vitória para a equipa da casa, por 2-0.

O primeiro golo da partida surgiu aos 15 minutos, na marcação de um livre, a san-cionar falta sobre Luã, com Esquerdinha a atirar para dentro das redes. O golo moti-vou a equipa de Santiago, que continuou à procura de ampliar a vantagem. Pouco tem-po depois, podia ter ampliado por Lalas, aproveitando passe de Luã, mas saiu fora.

Por duas vezes, o Desportivo de Portugal esteve perto de marcar, mas se na primeira ocasião mandou às mãos do guarda-redes, na segunda oportunidade rematou ao poste.

O intervalo não trouxe inspiração às duas equipas, que reentraram na partida apáticas.

De realçar, as oportunidades de Luã, do Bougadense, e de Mamede, do Desporti-vo de Portugal.

O Bougadense fechou o resultado, aos 20 minutos, através de uma marcação de

Desporto

Vitória por 2-0 garante o 2.º lugar ao Bougadense

Patrícia Pereira

Atlético Clube Bougadense venceu o Clube Desportivo de Portugal, por 2-0, em partida disputada, em Santiago de Bougado, na tarde de domingo, 7 de dezembro.

canto, com Luã a atirar para perto do pos-te, cabendo a Resende garantir que a bola entrasse na baliza.

O Bougadense mantém assim o 2.º lu-gar, com 22 pontos, e pelas 15 horas des-te sábado, 13 de dezembro, vai defrontar o Pasteleira, 1.º classificado, com 30 pontos.

O técnico do Bougadense, Agostinho Lima, afirmou que já sabia que ia “ser um jogo complicado devido à posição” em que o adversário se encontra. “É uma equipa agressiva, são jogadores experientes e não tivemos alguma dificuldade, mas controla-mos e tivemos o domínio do jogo”, denotou, acrescentando que a “equipa adversária não os deixou acelerar o jogo, porque têm uma equipa bem organizada, troca bem a bola e criaram algumas dificuldades”.

Já Pedro Cunha, técnico do Clube Des-portivo de Portugal, declarou que vieram para “discutir o resultado e ganhar”, mas tiveram “algumas dificuldades”. “Normal-mente, nós jogamos num pelado, é comple-tamente diferente, e as dimensões são mui-to diferentes. A nível de jogo foi aquilo que queria, faltou-nos alguma agressividade e alguma falta de sorte no golo”, completou.

Nos termos da Lei e dos Estatutos da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, CRL, pessoa colectiva número 500 948 658, matriculada na Conservatória do Registo Co-mercial de Santo Tirso, sob o mesmo número, com sede na Rua José Luís de Andrade, nú-mero 65, rés do chão, com o código postal número 4780-487, na cidade e concelho de San-to Tirso, distrito do Porto, convoco todos os associados desta CCAM que se encontrem no pleno gozo dos seus direitos, a reunirem-se em Assembleia Geral Ordinária, a realizar no dia 30 de Dezembro, pelas 14:30 horas, nas instalações da sede desta CCAM, com a seguinte Ordem de Trabalhos:

1º Ponto – Discussão e votação da proposta de Plano de Actividades e Orçamento para o ano 2015, de acordo com a alínea b), do art. 23º., dos Estatutos;

2º Ponto – Apreciação de outros assuntos de interesse colectivo.

De acordo com o n.º 2 do art.º 25.º dos Estatutos, se à hora estabelecida nesta Convoca-tória, não se verificar a presença de mais de metade dos associados, a Assembleia reunirá com qualquer número de associados, trinta minutos depois.

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo do Médio Ave, 11 de Dezembro de 2014

O Presidente da Mesa da Assembleia GeralJosé Luís Araújo de Carvalho, Eng.º

Os Senhores Associados que pretendam exercer o voto por correspondência deverão fa-zê-lo através de carta fechada, endereçada para a sede da CCAM e dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral, com a indicação “voto por correspondência, para a Assem-bleia Geral de 30 de Dezembro de 2014”. Só serão considerados os votos expressos e inequí-vocos que sejam recebidos na CCAM até ao 3º dia útil anterior à data da Assembleia Geral.

Assembleia GeralCAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DO MÉDIO AVE, CRL

CONVOCATÓRIA

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Luã, do Bougadense, foi um dos protagonistas do jogo


O bicampeão Bruno Fumega, do CF Marecos, foi o vencedor do Open

Pool da 1.ª divisão do Porto. Apesar de “con-fiante”, Bruno afirmou que “nem sempre se ganha”, mas que as provas correram bem e o facto de ter vencido é “sempre bom”.

A fase final da 3.ª prova do circuito Open Pool, assim como outras partidas, decorreu nas novas instalações do Clube Slotcar da Trofa. Para o campeão, o espaço “reúne to-das as condições para a modalidade”, embora que “em algumas das mesas podia ser um bo-cadinho melhor”. “Já reparei que esta (mesa) é um bocado complicada para jogar, mas ti-

Uma semana depois, a equipa do S. Ro-mão, a jogar fora de casa, voltou a so-

mar mais uma derrota, desta vez frente ao To-da-a-prova, por 2-1.

A disputar a 2.ª Divisão Distrital, este foi um jogo que “poderia ser ganho” pela equi-pa romanense, mas, segundo o treinador Zé Manel, “não os deixaram”.

Na primeira parte da partida, as equipas estavam a lutar pela vitória. O Toda-a-Prova, a jogar em casa, mostrou qualidade técnica,

DesportoS. Romão acumula mais uma derrotaMónica RibeiRo com uma equipa jovem e com qualidade de

jogo. Já o S. Romão, com “todas as limita-ções” foi com um espírito de jogo “mais for-te” e com “mais garra”, imagem de marca do clube, contudo, a equipa da casa conseguiu passar para a frente e inaugurou o marcador. Ainda assim, a equipa liderada por Zé Ma-nel equilibrou o jogo, encerrando a primeira parte com um empate.

Depois do intervalo, a confusão instalou--se. “Na segunda parte houve uma terceira equipa que resolveu aparecer também e ter um bocadinho de visibilidade, que é a equi-

pa de arbitragem”, afirmou Zé Manel. Se-gundo o treinador do S. Romão, o desempe-nho do árbitro no decorrer da segunda parte da partida foi “um escândalo”. “O sr. árbi-tro resolveu estragar aquilo que estava a ser bonito que era um bom jogo, com duas boas equipas”. De cabeça “perdida”, o S. Romão deparou-se com dois jogadores expulsos: Fá-bio Sousa, que já tinha somado um amarelo e encontrava-se no banco por ter sido subs-tituído, e Berto. Ao fim de vários protestos, Zé Manel foi identificado pela polícia, por-que, segundo ele, “o árbitro entendeu que es-

tava a ser ameaçado”. Desta feita, o Toda-a--Prova alterou o resultado para 2-1, resulta-do mantido até ao apito final

Em jeito de balanço, o treinador concluiu que o resultado que esperava era uma “vitó-ria”. “O S. Romão está numa estação que pre-cisa de ganhar, agora quando não nos deixam ganhar é um bocado complicado”, afirmou.

Fechada a 10.ª jornada, o S. Romão man-tém o 14.º lugar, com sete pontos. Na próxi-ma jornada, os romanenses recebem o Estre-la de Fânzeres, num jogo marcado para este domingo, às 15 horas.

Final da Open Pool disputada no SlotcarDurante o fim de semana, realizou-se a 3.ª Prova do Circuito Open Pool de bilhar com atletas da 1.ª divisão do Porto. A fase final decorreu na sede do Clube Slotcar da Trofa.

PatRícia PeReiRa rando isso está tudo impecável”, completou. Adelino Melo, da Ritual Classic, ficou em

2.º lugar, depois de ter perdido com o bicam-peão Bruno Fumega. Segundo o atleta, o cir-cuito “correu bem”, mas na final perdeu com um “bom jogador”, a quem quis “dar os pa-rabéns pelo mérito”. “Tive um fim de sema-na de prova bastante bom, porque tive sem-pre bons jogos com bons jogadores e foi sem-pre renhido. Cheguei à final, ele é um gran-de jogador, um bicampeão e mereceu ganhar. Eu também podia ter ganho, não consegui”, acrescentou, denotando que “não sentiu pres-são” por jogar contra o bicampeão, uma vez que “já está habituado a jogar com ele”.

Esta não foi a primeira prova organiza-

da pelo Clube Slotcar da Trofa, que, segun-do Pedro Forte, da organização do clube, já na época passada organizaram “duas pro-vas”. Contudo, esta foi a “primeira experi-ência” nas novas instalações, havendo “por-menores a limar”. “Foi uma boa experiência. Penso que esteve ao nível do que fizemos no passado. Há sempre pormenores a corrigir e que temos que ter em atenção na próxima or-ganização”, mencionou.

Pedro Forte contou que neste circuito a “qualidade foi sempre elevada”, com “os me-lhores jogadores a nível nacional”, tendo o

Clube demonstrado “toda a qualidade e em-penho que os seus colaboradores colocam sempre nestas organizações”.

O facto de o Clube Slotcar da Trofa ter um atleta a disputar a 1.ª divisão e dois na 2.ª di-visão “é sempre importante”, pois dá “uma boa visibilidade” à coletividade. “Estamos no bom caminho. Temos feito esforços nesse sentido. Sei que o nosso trabalho está a ser re-conhecido e a ter visibilidade por parte da Fe-deração e prova evidente é que nos continu-am a entregar organizações, como já tivemos da Super Taça e agora do Open”, concluiu.

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Vencedores do Open Pool da 1.ª Divisão de bilhar

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FutebolResultados Camadas Jovens

CD TrofenseJuniores

2.ª Divisão nacional - série ATrofense 1-2 Neves(8.º lugar, 13 pontos)

Próxima jornada13/12 às 15 horasTirsense-Trofense

Juvenis A1.ª Divisão distrital - série 2

Sousense 0-2 Trofense(2.º lugar, 30 pontos)

Próxima jornada14/12 às 9 horas

Trofense-Amarante

Juvenis B2.ª Divisão distrital - série 4

Trofense 1-0 Bougadense(5.º lugar, 21 pontos)

Próxima jornada14/12 às 9 horasVarzim-Trofense

Iniciados A1.ª Divisão distrital - série 2

Paredes 1-6 Trofense(2.º lugar, 31 pontos)


Trofense-Sousense

Iniciados B2.ª Divisão distrital - série 7

Ermesinde 0-8 Trofense(5.º lugar, 17 pontos)

Fut.7 Sub 10 ACamp. Distrital – série 5Trofense 2-5 Salgueiros 08

(9.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada

13/12 às 10.30 horasVarzim-Trofense

AC Bougadense

Juvenis B2.ª Divisão distrital

- série 4Trofense 1-0 Bougadense

(6.º lugar, 20 pontos)Próxima jornada14/12 às 10 horas

Bougadense-Folgosa da Maia

Iniciados B2.ª Divisão distrital

- série 7Folgosa da Maia 14-0 Bou-

gadense(9.º lugar, 3 pontos)Próxima jornada14/12 às 11 horas

Pedrouços-Bougadense

FC S. Romão

Juniores2.ª Divisão distrital - série 3

Sobrado 2-2 S. Romão(13.º lugar, 1 ponto)

Próxima jornada14/12

S. Romão-Gondim-Maia

Infantis 111.ª Divisão distrital

- série 1Trofense 2-2 Varzim(8.º lugar, 19 pontos)

Próxima jornada13/12 às 13.15 horas

Infesta-Trofense

Infantis Fut.7 13Camp. Distrital – série 2

Trofense 1-6 Alfenense(8.º lugar, 10 pontos)


Macieira da Maia-Trofense

Fut.7 Sub 11 ACamp. Distrital – série 8

Paços de Ferreira 0-6 Trofense(1.º lugar, 21 pontos)

Próxima jornada13/12 às 10.30 horasTrofense-Desp. Aves

Fut.7 Sub 11 BCamp. Distrital – série 6Salgueiros 08 8-0 Trofense

(8.º lugar, 6 pontos)Próxima jornada

13/12 às 9.30 horasTrofense-Boavista

Fut.7 Sub 11 CCamp. Distrital – série 9

Trofense 2-3 Ferreira(5.º lugar, 13 pontos )


Citânia de Sanfins-Trofense

Foi com 70 pontos que Daniel Correia, na-tural e residente em Covelas, se classificou em 1.º lugar naquela que foi a última prova do Campeonato de Fórmula Roll (carrinhos de rolamentos) em Sanguêdo (Santa Maria da Feira), que decorreu no dia 8 de dezembro.

O novo campeão é piloto da PombalRol - Associação Desportos de Inércia Coronado/Covelas, tendo desde o dia 26 de novembro, data em que se realizou a penúltima prova em

Trofense é Campeão Nacional de Fórmula Roll

Sangemil (Maia), integrada na Capital Euro-peia do Desporto, o título de virtual campeão.

Daniel Correia alcançou quatro “pole-po-sition”, tendo vencido cinco das nove pro-vas, em Covelas – Trofa, Felgueiras, Sever do Vouga, Penafiel e Feira.

Na tabela classificativa destaque para o 2.º lugar obtido por José Eduardo Silva (54 pon-tos) e para Ruben Tiago (32 pontos), ambos pilotos da PombalRol. M.R.

Desporto


RibeirãoElidio Jorge de Castro PedrosaFaleceu no dia 4 de dezembro, com 65 anosDivorciado

S. Martinho de BougadoJúlia de Sá AzevedoFaleceu no dia 8 de dezembro, com 74 anos

Casada com António da Silva

Funerais realizados por Agência Funerária Trofen-se, Lda. Gerência de João Silva

Ribeirão

Maria Fernanda Dias FerreiraFaleceu no dia 28 de novembro, com 81 anosCasada com António Alves de Araújo

Bougado (S. Martinho/Santiago)António Faria TorresFaleceu no dia 17 de novembro, com 95 anosViúvo de Maria da Conceição Pereira da Silva

LousadoJoão Paulo Magalhães MartinhoFaleceu no dia 17 de novembro, com 46 anosCasado com Maria de Lurdes Reis de Aze-vedo

Manuel de Jesus do Carmo CarvalhoFaleceu no dia 23 de novembro, com 69 anosCasado com Olívia da Costa Ferreira Car-valho

Jaime Campos FerreiraFaleceu no dia 23 de novembro, com 82 anosCasado com Matilde da Costa Pereira Ferreira

Funerais realizados pela Funerária Ribeirense, Paiva & Irmão, Lda.

Necrologia


Agenda

Dia 12Farmácia Nova

Dia 13Farmácia Moreira Padrão

Dia 14Farmácia de Ribeirão

Dia 15Farmácia Trofense

Dia 16Farmácia Barreto

Dia 17Farmácia Nova

Dia 18Farmácia Moreira Padrão

Dia 19Farmácia de Ribeirão

Diretor: Hermano Martins (T.E.774) Sub-dire-tora: Cátia Veloso (9699) Editor: O Notícias da Trofa Publicações Periódicas Lda. Publicidade: Maria dos Anjos Azevedo Redação: Patrícia Pe-reira (9687), Cátia Veloso (9699), Mónica RibeiroSetor desportivo: Marco Monteiro (C.O. 744), Mi-guel Mascarenhas (C.O. 741) Colaboradores: Ata-nagildo Lobo, Diana Azevedo, Jaime Toga, José Moreira da Silva (C.O. 864), João Pedro Costa,

Gualter Costa, João Mendes Fotografia: A.Costa, Miguel Trofa Pereira (C.O. 865) Composição: Cá-tia VelosoImpressão: Gráfica do Diário do Minho, Lda. Assinatura anual: Continente: 22,50 euros; Extra europa: 88,50 euros; Europa: 69,50 euros;Assinatura em formato digital PDF: 15 euros NIB: 0007 0605 0039952000684 Avulso: 0,60 Euros

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Nota de redação: Os artigos publicados nesta edição do jornal “O Notícias da Trofa” são da intei-

ra responsabilidade dos seus subscritores e não vei-culam obrigatoriamente a opinião da direção. O No-tícias da Trofa respeita a opinião dos seus leitores e não pretende de modo algum ferir suscetibilidades.

Todos os textos e anúncios publicados neste jor-nal estão escritos ao abrigo do novo Acordo Orto-gráfico. É totalmente proibida a cópia e reprodu-ção de fotografias, textos e demais conteúdos, sem autorização escrita.

Ficha Técnica

Farmácias de serviço

Telefones úteisBombeiros Voluntários Trofa

252 400 700 GNR da Trofa

252 499 180 Polícia Municipal da Trofa

252 428 109/10Jornal O Notícias da Trofa

252 414 714Centro de Saúde da Trofa

252 416 763 Centro de Saúde S. Romão

229 825 429

“Pé Descalço, da Suécia a Portugal sem um tostão”.

Ricardo Frade, família de acolhi-mento da Mundos de Vida des-de 2007, apresentou o seu livro no dia 5 de dezembro, na instituição, em Lousado.

Na obra, o autor conta as histó-rias e peripécias vividas durante uma viagem que fez desde a Su-écia até Portugal, em apenas 13 dias, sem dinheiro, cartões de cré-dito/débito ou qualquer dispositivo eletrónico, sem ter onde dormir e o que comer. O livro, que fala so-bre pessoas, os problemas do quo-tidiano e a forma como os encaram, faz parte do “último capítulo” da aventura que é o “Projeto Pé Des-calço 2013”.

Cada dia desta “inédita” viagem é retratado num capítulo, culmi-nado com a partilha de outras três histórias “igualmente fantásticas e inspiradoras”. Utilizando qua-se todos os meios de transportes para se deslocar (comboio, auto-carro, camião, entre outros) e dor-mindo em sítios como a arrecada-ção de um hotel em Paris, Ricardo chegou à Mundos de Vida, institui-ção beneficiária de parte das recei-tas do projeto (no qual se incluem as vendas do livro), no dia 19 de fe-vereiro de 2013.

O prefácio tem a assinatura de Marcelo Rebelo de Sousa e antes de ser público contou com um gru-po de leitores piloto que são “unâ-nimes” em recomendar a sua leitu-ra, entre eles Nuno Markl, Pedro

Dia 1216.30 horas: Inauguração da ex-posição “(Re)Inserir na Trofa”, no Centro Comunitário da Tro-fa da ASAS

Dia 1315 horas: Pasteleira-Bougadense21.30 horas: Lançamento do li-vro “Ecos do Inconsciente”, no Aquaplace23 horas: Desfile da Closet Fashion Store, no bar ETCLoun-gue

Dia 149-12.30 horas: Colheita de san-gue, no salão polivalente dos Bombeiros Voluntários da Trofa10-17 horas: Feira de Artesana-to e Velharias, no Largo de Fei-ra Nova, em S. Mamede do Co-ronado15 horas: Trofense-Portimonen-se (Jogo Solidário)

- FC S. Romão-Estrelas de Fân-zeres16 horas: Cantata de Natal, no salão paroquial de Alvarelhos

Dia 1621 horas: Assembleia de Fregue-sia de Covelas, no auditório da Junta de Freguesia- Assembleia de Freguesia do Co-ronado, no auditório da sede da Junta de Freguesia, em S. Romão

A pútrida opinião de interesses

Alguns traumas e comple-xos políticos, que nasce-

ram com abril, ainda estão enrai-zados em muitos portugueses, que os levam a pensar que todo aquele que não é de esquerda é da reação, e como tal não é «boa peça». Tal-vez por isso, muitos conservadores, muitas pessoas que nada têm de esquerda, passaram-se a assumir como sendo de esquerda, e até re-volucionários de pacotilha se assu-mem. Ser de esquerda é uma moda fora de moda, mas que para muitos ainda está na moda.

Na opinião pública feita por me-dida, e à medida de alguns, onde o pensamento dominante é de es-querda, ainda se tem a ideia que o pensamento político de esquer-da é que é o pensamento politica-mente correto. Uma ova! Há mui-tas pessoas que dizem «bacoradas esquerdistas», pensado que são os maiores revolucionários, mas não passam de reacionários, como eles próprios gostam de apelidar os que não são de esquerda.

É a esquerda política portugue-sa, a esquerda «caviar», que veste «Armani» ou «Chanel», tem car-ros de gama alta e vive em casas de luxo; é a esquerda política que temos, que alberga personalidades pouco recomendáveis, que não sa-bem o que é na prática a igualda-de e a fraternidade, mas apregoam-

-na. Estão na política para engor-darem as suas contas bancárias, cá e lá, no offshore do seu contenta-mento. Há muito tempo que assim é. Infelizmente!

Talvez por tudo isto é que al-guns portugueses têm ideias for-madas pela opinião pública domi-nante, que tem muitos órgãos de comunicação na mesma «onda». Por isso, têm uma atitude bem di-ferenciada na culpabilização dos diferentes atores políticos e não só, aquando do julgamento de proces-sos jurídicos mediáticos. Quando um político de esquerda se apro-veita para enriquecer ilicitamente é porque é esperto, soube aprovei-

José Maria Moreira da Silva

CRÓNICA

tar as oportunidades. Se não é de esquerda é porque é um reles ga-tuno. Porque será?

Um autarca de freguesia, um au-tarca municipal, um deputado, um ministro ou um primeiro-ministro, que enriqueceu ilicitamente, tem por parte de muitos portugueses uma opinião divergente em função do partido político que fez eleger esse oportunista, e não do ato ile-gal que praticou. A justeza opina-tiva está, entre muitos portugueses, pelas «ruas da amargura».

Se um individuo foi eleito por um partido político de esquerda e en-riqueceu ilicitamente é considera-do esperto, astuto, um «rato» que soube aproveitar as oportunidades, pois ele «foi eleito para se safar», a si e aos seus apaniguados, ami-gos ou familiares. Quando um in-divíduo desses é apanhado nas ma-lhas da lei, surge de imediato vários «agentes de limpeza» a tentar, jun-to dos órgãos de comunicação so-cial, desviar o assunto para a forma do processo, tentando escamotear o que originou o processo. É a pú-trida opinião de interesses obscu-ros. Ao contrário, se não for de es-querda é considerado um gatuno da pior espécie, um ladrão que andou a roubar o «dinheiro do povo». São resquícios de abril, talvez!

Qualquer tipo de crime, de pe-dofilia, de usurpação do erário pú-blico, de enriquecimento ilícito, ou outros, deve ter da nossa parte um distanciamento emocional, para podermos opinar e julgar. Quem é apanhado nas malhas da lei, o seu julgamento deve ser imparcial e se for considerado culpado, deve ser condenado, seja de que cor políti-ca for, seja do nosso partido ou do partido dos outros.

É urgente, começarmos a colocar justeza nas nossas opiniões, mes-mo que venham a ser contra o par-tido a quem emprestamos o nosso voto. Precisamos de mudar, urgen-temente! Precisamos de ter juste-za e nobreza no ato opinativo, as-sim como no ato da culpabilização!

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RegiãoFamília de acolhimentolança livro sobre problemas do quotidiano

Mónica RibeiRo Abrunhosa e Jorge Ortiga.

Da música à consultoria

Ricardo Jorge de Oliveira Seabra Frade nasceu em 1981, em Coimbra. É professor de música de formação e trabalhou nessa área de 2003 a 2010. Há cerca de sete anos, quan-do se viu “mergulhado” em proble-mas, “muitos deles derivados de (falta) de dinheiro”, resolveu estu-dar finanças, juntamente com So-fia, com quem é casado. Daí, após os conhecimentos adquiridos, sur-giu a ideia de escrever um livro. A carreira de consultor financei-ro num banco de investimento foi então iniciada em 2007 e, em 2010, Ricardo teve a sua primeira incur-são pelo meio empresarial.

Foi em 2012 que o autor fundou a Génio e Audácia – que edita o o livro “Pé Descalço – da Suécia a Portugal sem um tostão!” – agru-pando no mesmo contexto a consul-toria financeira e bancária, a con-sultoria/turismo de investimento para investidores estrangeiros, e os programas de desenvolvimen-to financeiro e pessoal personali-zados, direcionados para adultos e jovens. Maestro do Coral de San-ta Marinha da Costa, em Guima-rães, cidade que é a sua casa des-de 2003, Ricardo partilha “todas as aventuras” com Sofia Frade desde 2004. Seis anos após o casamento, o casal decidiu entrar no programa de acolhimento familiar da Mun-dos de Vida, sendo “pais de cora-ção” de três meninos, entre os 11 e os 17 anos.

Parte das receitas do projeto reverte para a Mundos de Vida

24 O NOTÍCIAS DA TROFA 12 DEZEMBRO 2014 www.ONOTICIASDATROFA.pT www.ONOTICIASDATROFA.pTpub

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Edição 501