47
3 ESTILO LIVRE 06 EDIÇÃO 6 . MAIO 2011 R$ 5,80 TV TURISMO MÚSICA AUTOMÓVEIS BRUNA LINZMEYER: ATRIZ REVELA TALENTO NATO RODRIGO FARO: CADA VEZ MAIS PERTO DOS “ÍDOLOS” JAMAICA: CONHEÇA A TERRA DO “SEM PROBLEMA” EUA: BEM PERTO DOS PILOTOS DA NASCAR DUDU NOBRE: MAIS MADURO EM NOVO DISCO LOBÃO: CARREIRA DE 10 ANOS É REUNIDA EM CAIXA COROLLA 2012: JÁ NAS CONCESSIONÁRIAS JUNTAS EM PROJETO DE MODA PARA EXECUTIVAS MÃE E FILHA ENTREVISTA DECORAÇÃO TECNOLOGIA GASTRONOMIA FABIULA NASCIMENTO: SUCESSO EM CINEMA E TV DANIEL BOAVENTURA: VOZ GRAVE ESCONDE TIMIDEZ QUADROS: ILUMINAÇÃO ENFATIZA OBRAS DE ARTE LITORAL: BELEZA AZUL E VERDE DENTRO DE CASA PEDRO FRANCESCHI: GÊNIO BRASILEIRO AOS 12 ANOS MARK ZUCKERBERG : NOVO MUNDO POR UM BOTÃO MÃES: COMO PREPARAR UM BANQUETE PARA ELAS ASSIS MÃES: SEGREDOS PARA MANTER A JOVIALIDADE MENOS 12 QUILOS: SUCESSO DE DIETA É CONTADO EM BLOG

Edição 6

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Edição 6

3 ESTILO LIVRE

06

EDIÇ

ÃO 6

. M

AIO

201

1

R$ 5,80

TV

TURISMO

MÚSICA

AUTOMÓVEIS

BRuna LInzmEyER: atriz revela talento natoROdRIgO faRO: cada vez mais perto dos “ídolos”

jamaIca: conheça a terra do “sem problema”Eua: bem perto dos pilotos da nascar

dudu nOBRE: mais maduro em novo disco

LOBãO: carreira de 10 anos é reunida em caixa

cOROLLa 2012: já nas concessionárias

juntas em projeto de moda para executivas

Mãe e filha

ENTREVISTA

DECORAÇÃO

TECNOLOGIA

GASTRONOMIA

faBIuLa naScImEnTO: sucesso em cinema e tv

danIEL BOaVEnTuRa: voz Grave esconde timidez

QuadROS: iluminaçÃo enFatiza obras de arteLITORaL: beleza azul e verde dentro de casa

PEdRO fRancESchI: GÊnio brasileiro aos 12 anos maRk zuckERBERg : novo mundo por um botÃo

mãES: como preparar um banQuete para elas

ASSISmãES: seGredos para manter a jovialidademEnOS 12 QuILOS: sucesso de dieta é contado em bloG

Page 2: Edição 6

4 ESTILO LIVRE

Page 3: Edição 6

DA REDAÇÃO_ÍNDICE_

AssismÃEsComo manter a jovialidade

ENTREVIsTAFABIULA NAsCImENTOSucesso no cinema e na TV

TVBRUNA LINzmEyERAtriz apresenta talento nato

TURIsmOjAmAICATerra do “sem problema”

LITERATURAhIsTóRIA DO BRAsILPoliticamente incorreta

mÚsICADUDU NOBREMais maduro em novo disco

GAsTRONOmIANO FOGÃO pOR OpÇÃOChefs contam suas histórias

DECORAÇÃOLITORALO verde e o azul em casa

mODALENÇOsPara um novo visual

AUTOmóVEIsCOROLLA 2012Já nas concessionárias

06

18

24

34

44

46

52

64

70

76

Se antigamente sinais do tempo, como rugas, man-chas e pele ressecada indicavam a idade das pessoas, hoje a realidade já é bem diferente, o que tem feito com que mulheres consigam manter a jovialidade a ponto de, mesmo sendo mães, serem confundidas como irmãs das filhas. Neste mês das mães, a Estilo Livre decidiu dar destaque a mulheres que se cuidam e conseguem manter os sinais da idade bem distan-tes, revelando que as mães de hoje já não têm mais nada a ver com as de antigamente. A reportagem também buscou destacar quais são os segredos para a manutenção da jovialidade, como forma de orientar quem está buscando se prevenir contra os sinais do tempo. Além disso, diversas outras reportagens deste mês buscam homenagear as mulheres, revelando o quanto, mesmo sendo mães e tendo trabalho dobra-do, com a casa e os filhos, elas ainda tiram de letra o mercado profissional, ganhando destaque nas fun-ções em que ocupam e conseguindo conciliar tempo entre todos os afazeres e os cuidados com a beleza. Isso é que é exemplo!

DIRETORJeziel Marquezini

EDITORACarolina Marquezini

DIRETOR COMERCIALDaniel Israel

DIREÇÃO DE ARTE E IMPRESSÃOEditora Conosco_Indústria Gráfica

TEXTO E FOTOSAgência Estado

FOTOSIvan Mello - Freelance

JORNALISTA RESPONSÁVELCarolina Marquezini_MTB_41418 SP

TIRAGEM 25 mil exemplares

DISTRIBUIÇÃO Distribuidor Regional Assis ::18 3324 4286

PARA ANUNCIARDaniel Israel_18 9606 2196

[email protected] Ana Paula Garavelo_18 9705 [email protected]

Vanislene Guiotti_18 9777 2988 :: 8144 [email protected]

ANÚNCIOS E PATROCÍNIOSAlém de anúncios institucionais e comerciais em formatos tradicio-nais, Estilo Livre oferece a opção de patrocínio das seções e colunas

fixas. Fale com nossos representantes.REVISTA ESTILO LIVRE

Abílio Duarte de Souza, 257 :: F: 18 3322 [email protected]

CADA DIA mAIs jOVENs

CAROLINA MARQUEZINIDIRETORA DA REDAÇÃO

CApAmÃE E FILhAJuntas em projeto de moda

10

Page 4: Edição 6

9ESTILO LIVRE

POR_EquIpE El

As mães de hoje em dia definitivamente não são mais como as de antigamente. Se antes mulheres de 50 anos já tinham a apa-rência de mais velhas, hoje é difícil acreditar que muitas delas realmente têm essa idade. A mudança de hábitos e a revolução da me-dicina estética têm sido grande aliadas desta geração e com isso, as mães de hoje que tomam os cuidados necessários para ameni-zar o envelhecimento, muitas vezes chegam a ser confundidas e tratadas como irmãs das filhas.

Mas porque hoje estamos conseguindo envelhecer mantendo a jovialidade? Segun-do a médica Mônica Demian, a explicação para essa pergunta está na mudança de hábitos e nos avanços da medicina estéti-ca. Ela atribui como primeiro aliado nesta luta o uso do protetor solar. Antigamente, as pessoas não tinham acesso a estes pro-dutos como se têm hoje, portanto, era raro quem os utilizava. Sendo assim, as mulheres tinham a pele mais seca, sem brilho, grossa e manchada. Hoje, a realidade é completa-mente diferente. O protetor solar passou a ser item indispensável quando o assunto é o cuidado com a pele. Junto dele, esta gera-ção foi “abençoada” também com os cremes antienvelhecimento, os ácidos retinóicos e glicólicos, entre outros que compõem o kit de produtos que permitem os cuidados com a pele em casa.

Além disso, Dra. Mônica destaca como “invenções” que beneficiaram esta geração produtos que estão sendo cada vez mais

AssIs_ AssIs_

Dra. Mônica Demian, 30, com sua filha Maria Paula, de três anos, em seu consultório

usados para evitar as rugas de expressão, marcas que mais denunciam a idade, e para preenchê-las, recuperando a jovialidade do rosto. A primeira e mais procurada delas é a toxina butolínica, que têm sido a principal aliada de mulheres e também de homens na luta contra as rugas. Se aplicada no momen-to certo, quando começa a se perceber algu-ma leve marca de expressão, ela prenive a formação da rugas e garante a manutenção da aparência jovem.

Além dela, o destaque fica também para os preenchedores, que são utilizados em outros tipos de rugas de expressão, como no famoso “bigode chinês”. Eles são à base de ácido hialurônico ou metacrilato. A estas duas opções, segundo Dra. Mônica, somam-se os tratamentos a laser, que também têm sido muito procurados como alternativa de rejuvenescimento, e os peelings, que se-guem a mesma linha. Neste caso, a médica revela uma novidade, que é o Innovative Concept Peel (ICP), um peeling europeu po-deroso que, diferente dos demais, não gera muita descamação da pele. “A descamação é quase a mesma observada durante o uso de ácidos em casa”, revela.

PELA BOCAOutra forte tendência que vem sendo ob-

servada na luta pela manutenção da aparên-cia jovem, conforme Dra. Mônica, é o uso de nutracêuticos orais, cápsulas com substân-cias antioxidantes que, ingeridas, ajudam a amenizar as ações do tempo.

DEIxE Os sINAIs DA IDADE pARA TRás

Page 5: Edição 6

1110 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE

AssIs_AssIs_

POR_EquIpE El

confundidas como irmãs das filhas.Cristiane, que tem ainda outros dois filhos

mais novos, Gabriel, de 24 e Felipe de 23 anos, dá a sua receita de sucesso: aliar uma alimentação saudável aos cuidados com a pele e à prática de exercícios. Segundo ela, em sua casa, sempre prioriza os alimentos inte-grais aliados a saladas, legumes e frutas. Seu esporte preferido é a natação, mas jogar tênis com os filhos também sempre fez parte de sua rotina, desde que decidiu que ia aprender o esporte junto com eles.

A advogada também segue à risca a orien-tação dos dermatologistas contra o maior vilão para a pele, e usa protetor solar diaria-mente, evitando a exposição desnecessária ao sol. Aliado a esse cuidado, Cristiane conta ainda que sempre utiliza loção tônica e cre-mes indicados para seu tipo de idade e pele e ingere vitaminas e também colágeno em cápsulas.

Quando lhe perguntam se sua mãe é sua irmã, a advogada Bárbara Baldani Fernandes, 25 anos, chega a ficar em dúvida se estão in-sinuando que ela parece mais velha ou se sua mãe aparenta ter menos do que seus 46 anos de idade. A foto ao lado com certeza explica o porquê da confusão. A também advogada Cristiane Baldani Gomes, mãe de Bárbara, e 21 anos mais velha que a filha, é o exemplo de que as mães de hoje estão usando os anos a mais a seu favor.

Donas de casa, profissionais e principal-mente mães, estas mulheres têm mostrado que os anos vividos já não são mais suficientes para denunciar a idade. Os cuidados estéticos, alimentares e a prática de atividades físicas têm sido aliados não só na busca por uma vida mais saudável, mas também na luta pela manutenção da jovialidade. A mudança de há-bitos rende bons resultados e a prova está no exemplo das muitas mães que podem até ser

Os sEGREDOs

Bárbara, 25, e sua mãe, Cristiane, 46, durante entrevista à Estilo Livre no jardim da casa da família

jOVENsDAs mÃEs

Page 6: Edição 6

POR_EquIpE El

CApA_

mÃE CApA_

E FILhA

Não faltam exemplos de mães jovens, e Simo-ne Toledo Vieira de Filippo, 48 anos é mais uma delas. Também adepta de todos os cuidados com a pele, a forma física e a alimentação, Simone busca manter-se mais próxima dos filhos acom-panhando e ajudando em seus projetos. Por incentivo da filha Maria Fernanda de Filippo, 24 anos, ela passou a viajar pelo universo da inter-net e pelos blogs de moda e agora vai auxiliar a filha em sua mais nova empreitada.

Apaixonada por moda e com antecedentes familiares similares, já que a bizavó e a avó sempre trabalharam no mercado, pois eram proprietárias de confecções de roupas, Maria Fernanda mergulhou em um projeto que rece-beu grande incentivo dos professores da facul-dade, e, é claro, de sua mãe. Ela cursa Adminis-tração na Facamp (Faculdades de Campinas) e anualmente a instituição realiza uma Feira de Negócios, incentivando alunos a apresentarem projetos que concorrem a R$ 1 milhão em pa-trocínio para serem colocados em prática.

Como Maria Fernanda, seguindo os passos da

fAzeM PrOJeTO de grife PArA ExECUTIVAs

bizavó, da avó e da mãe, sempre gostou de dese-nhar suas próprias roupas e começou a ver seus modelos fazerem sucesso no ano passado, quan-do estagiou na filial de um banco em Campinas, o projeto não poderia ficar de fora do mundo da moda . A estudante sugeriu aos professores a criação de uma marca de roupas de trabalho para mulheres e teve o projeto aprovado e o aval para começar a elaborá-lo em busca do patrocí-nio de R$ 1 milhão para tirá-lo do papel.

Ao lado dela, quem mergulha nesta emprei-tada é sua mãe, Simone, que sempre gostou de desenhar suas próprias roupas e acabou incentivando a filha a fazer o mesmo. O moti-vo, além do gosto pela moda, segundo ambas, é a falta de opções de peças diferenciadas no mercado, que permitam que a mulher esteja sempre pronta, seja para o trabalho, para um jantar ou para outros compromissos do dia-a-dia. E é com esse objetivo que ambas iniciam agora um projeto para a criação de uma marca de roupas para executivas, que busque aliar beleza, conforto e tendências atuais.

Page 7: Edição 6

14 ESTILO LIVRE 15ESTILO LIVRE

CApA_

LOOKSOs modelos utilizados por Simone e Maria Fernanda nestas fotos foram todos desenhados por elas. Como parte de seu projeto, Maria Fernanda revela que está aceitando encomendas de interessadas em suas peças, que são confec-cionadas em Campinas, na medida exata de cada cliente. O e-mail para quem quiser fazer contato com ela é: [email protected]

VITRINE_mÃEs

01.02.03.04.

05.06.07.08.

Luca - gabrieL - anne - LauraDani - aLiceMárcia - Vitoria LíVia - Vera

LeiLa - ViViaMMagDa - caroLcaroL - MaLunicoLLY - LetYcia - ManueLLLa

01

03

06

04

07

05

08

02

Page 8: Edição 6

1716 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE

c

wORD spORt

Mulher feita aos 27 anos, a carioca Maria Flor não renega sua aparência de menina. E aceita de bom grado quando lhe ofertam papéis de garotas mais novas - românticas ou mais apimentadas. Mas quando se trata de trabalho, é a maturidade que prevalece. Com bom faro - e um tantinho de sorte, como ela própria destaca -, a atriz coleciona um rol de personagens consistentes, em menos de dez anos de carreira. No cinema, poderá ser vista

ENTREVIsTA_

sEm pROIBIÇõEs”“FUI CRIADA

POR_ADRIAnA DEl Ré

no novo filme de Fernando Meirelles, “360”, que já começou a ser rodado. Confira, a se-guir, a entrevista exclusiva que ela concedeu à reportagem.

AE - Meirelles deu detalhes sobre o novo filme “360” e confirmou seu nome no elenco, ao lado de atores como Jude Law e Anthony Hopkins. Como você recebeu esse convite?

MArIA FLOr - O Fernando me mandou um e-mail há alguns meses, perguntando se eu queria participar do filme. Depois, fiz teste. Será uma super experiência trabalhar com esses atores.

AE - Você tem um carinho especial pelo cinema, não?

MArIA FLOr: Sim. Tem a ver com minha convivência com os sets, por causa do meu pai. Com o fato de eu ter começado a traba-lhar como atriz no cinema. E de eu ter feito mais cinema: ao todo, são 10 filmes, 3 novelas e 2 minisséries.

AE - Você é do tipo de atriz que não é alvo fá-cil de fofocas. Como preserva sua vida pessoal?

MArIA FLOr: Não deixo de fazer nada e não me chateio com facilidade sobre as coisas que falam. Mas não apareço facilmente com ninguém.

AE - Então, essa exposição não interfere muito na sua vida?

MArIA FLOr: Interfere mais do tipo: “Ai, dei uma engordada nas férias”. Você tem de ficar mais preocupada com a boa forma, por-que, a qualquer momento, pode sair na revis-ta uma celulite no lugar errado. É um pouco chato, mas nada que eu valorize muito.

Foto

_FA

BIO

MOT

TA/A

GÊN

CIA

EST

ADO

/AE

Page 9: Edição 6

1918 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE18 ESTILO LIVRE

ENTREVIsTA_

Ingrid Guimarães está novamente divertin-do e se divertindo com sua nova personagem, no programa “Batendo Ponto”, que estreou no início de abril na Rede Globo. Ela conversou com a reportagem e falou sobre as primeiras gravações da comédia.

AE - Esperava que “Batendo Ponto” iria se transformar numa atração da grade de 2011? Por que, na sua opinião, a série agradou tanto?

IngrID guIMArãEs: É um programa po-pular, que fala de um assunto comum a milhões de brasileiros. O elenco também contribuiu muito. São vários atores, talentosos e carismá-ticos, que formam um grupo muito divertido.

AE - Muda alguma coisa na estrutura da história da secretária Val?

IngrID guIMArãEs: Não. É a mesma estrutura. A novidade é que entraram dois ato-res novos: Orã Figueiredo e Ícaro Silva.

pEqUENA EmpREsA”“sOmOs qUAsE UmA

POR_AnA CAROlInA RODRIguEs

AE - Você conversou com secretárias da vida real para interpretar a personagem?

IngrID guIMArãEs: Conversei, sim. Apesar da Val não ser exatamente uma se-cretária tradicional. Ela chama o chefe pelo nome, não é secretária bilíngue e nem tem caso com o chefe. Mas todas as moças com quem eu conversei me disseram que já estava na hora da classe das secretárias ser repre-sentada na TV.

AE - Você divide a cena com nomes de peso da teledramaturgia, como stênio gar-cia e Pedro Paulo rangel. Como é a relação do elenco do programa?

IngrID guIMArãEs: Tenho sorte com elenco. Sou fã do Stênio e sempre quis tra-balhar com o Pedro Paulo Rangel, que para mim é um gênio da comédia. O elenco é todo talentoso, divertido e estamos animadíssimos. Somos quase uma pequena empresa!

Page 10: Edição 6

20 ESTILO LIVRE

ENTREVIsTA_

Ela queria ser veterinária, virou cabelei-reira, mas foi no palco, fazendo seu primeiro papel - um ratinho -, que se encontrou. No cinema como uma das colegas de trabalho da garota de programa Bruna Surfistinha, a curi-tibana Fabiula Nascimento, 32 anos, vive sua segunda prostituta. A primeira, Íria, de “Es-tômago”, roubou a cena e abriu portas e sets para a atriz, que acaba de completar 15 anos de carreira. Casada com o ator Alexandre Nero, 41, Fabiula terá um ano cheio. Especial-mente no cinema. Ela estará em outros qua-tro filmes: “Amor?”, “Não se Pode Viver sem Amor”, “Dores de Amores” e “Cilada.com.” No segundo semestre, voltará a viver a enfermei-ra Jaqueline, na terceira temporada da série “Força Tarefa”, além de fazer rir em “Junto e Misturado”, seriado de Bruno Mazzeo, ambos na Globo. A atriz falou à reportagem sobre o início da carreira, o interesse em humor e drama, o casamento de 10 anos e mais.

“eSTOu COLhENDO O que eu pLANTEI”

POR_MAIARA CAMARgO

AE - Antes de ser atriz, você foi cabeleireira?

FABIuLA nAsCIMEntO: Sou de uma família que sempre teve comércio. Quando es-tava terminando o ensino médio, resolvi fazer um curso de cabeleireira. Abri um salão, que durou dois anos. Até hoje, corto o meu cabelo.

AE - Como passou de cabeleireira à atriz?

FABIuLA nAsCIMEntO: Quando eu ainda tinha o salão, vi na TV um comercial chaman-do para testes para interpretar a Cinderela numa peça infantil. Eram 300 candidatas. Eu fiquei entre as quatro finalistas, mas fui esco-lhida para fazer um ratinho (risos). Eu estava

com quase 18 anos, tinha prestado vestibular para veterinária, mas não passei.

AE – Já são 15 anos de carreira, você acha que está em seu melhor momento?

FABIuLA nAsCIMEntO: Eu estou num momento incrível da minha carreira. Mas es-tou colhendo o que eu plantei. Gosto de pensar assim para não haver nenhum deslumbre. Não tenho nem idade para isso. Tenho consciência de que estou em evidência, mas sempre vai ter uma outra atriz se destacando no ano que vem.

AE - Em “Bruna surfistinha” e “Dores de Amores”, você trabalhou com diretores estre-antes. sentiu diferença?

FABIuLA nAsCIMEntO: Olha, a diferença é que, como é a primeira vez, há um pouco mais de liberdade. É diferente de quando você chega num projeto que o diretor já sabe o que quer de você. Nesses casos, às vezes ele te quer, mas não sabe como chegar naquilo. Mas cinema é uma coisa tão deliciosa que, se me chamarem para fazer uma mendiga pedindo um cigarro, eu vou.

AE - Ao todo, você estará em cinco filmes este ano. Como analisa isso?

FABIuLA nAsCIMEntO: Pois é. Num dia, a gente tem tudo. No outro, não tem nada. Por isso, estou sempre em estado de alerta (risos).

AE - Como surgiu o convite para você fazer o filme “Cilada.com”?

FABIuLA nAsCIMEntO: Na realidade, eu e o Bruno (Mazzeo, roteirista e ator do filme) fizemos a série “Junto e Misturado” (na Globo). Ele já estava no processo do filme e me convi-dou para fazer. É um filme de amigos, dirigido pelo José Alvarenga, que eu amo.

AE - Ficou surpresa com o sucesso do fil-me “Bruna surfistinha”?

FABIuLA nAsCIMEntO: Estou muito feliz com o filme e com esse resultado. Estou sur-presa também pelas críticas positivas sobre o meu trabalho.

AE - O que espera da terceira temporada da série “Força tarefa”?

FABIuLA nAsCIMEntO: Voltaremos a gra-

var neste semestre. O João Alvarenga me convi-dou para entrar no elenco depois de me conhecer durante uma participação em “Os Normais 2”. Na segunda temporada da série, a personagem cresceu, teve filho (com o personagem de Murilo Benício). Vamos ver o que vai acontecer. Um rela-cionamento muda com a chegada de um bebê.

AE - Você também está em “Junto e Mistu-rado”, série de humor da globo. transita bem entre os gêneros?

FABIuLA nAsCIMEntO: Eu tenho tranqui-lidade em fazer os dois. Desde nova, meu desejo sempre foi ser uma atriz versátil. Mas tenho um bom humor na vida real. Então, quando faço drama, coloco uma pontinha de ironia.

AE - Você tem vontade de fazer novela?

FABIuLA nAsCIMEntO: Sim. Na verda-de, eu tenho vontade de fazer tudo que eu ainda não fiz.

ENTREVIsTA_

Page 11: Edição 6

23ESTILO LIVRE

ENTREVIsTA_

Quem está acostumado a ouvir Daniel Boaven-tura, 40 anos, cantando em musicais ou atuando nas novelas não imagina que, por trás daquele tipo de galã fortão, há um sujeito tímido. A voz é, sim, grave, mas sai baixinho. O ator recebeu a reportagem num escritório, na zona sul de São Paulo, para falar do CD, “Italiano” (Som Livre, R$ 24,90), e a exposição que tem vivido após dar vida ao personagem Diogo, em “Passione”.

AE - seu disco, “Italiano”, está na lista dos mais vendidos, entre os álbuns da Ivete sangalo e Maria gadú. É um desempenho impressionante.

DAnIEL BOAVEnturA: É surpreendente. Fizemos uma boa escolha do repertório. Esse sucesso se deve à novela “Passione”, já que seis músicas fizeram parte de sua trilha.

AE - Como venceu a timidez nas cenas sen-suais de “Passione”?

DAnIEL BOAVEnturA: Foi a primeira vez que tive de tirar a camisa ou ficar só de cueca em uma cena. Não era previsto. Quando soube que faria essas cenas com a Mariana Ximenez, fui me preparar fisicamente. Pensei: “Vou tirar a camiseta e relaxar”. Esqueci que a câmera estava ali. Mesmo porque não havia nada explí-cito. Em alguns momentos, eu ficava tímido.

AE - Mas agora você é galã de novela.

POR_pEDRO AnTunEs

“TenhO O GRAU nOrMAl de VAIDADE PArA uM

hOmEm DE 40 ANOs”

DAnIEL BOAVEnturA: Eu não me vejo como galã, por mais clichê que seja essa res-posta. O personagem não deveria ter sensuali-dade. Senti que algumas pessoas o viam como um galã.

AE - Quando surgiu o interesse pela música?

DAnIEL BOAVEnturA: Tinha 9 anos e precisei escolher um instrumento na escola pública, lá nos EUA. Queria um piano, mas não havia espaço. Escolhi o trombone. Aí, começou tudo. Voltando para Salvador, troquei o trom-bone por trompete. Depois, comecei a tocar flauta doce e gostei. Até chegar no sax tenor.

AE - seu sotaque baiano é muito leve.

DAnIEL BOAVEnturA: Só aparece quan-do fico tenso, nervoso. No dia da gravação em que Totó apareceu vivo, eu disse: “Denise (Sa-raceni, diretora da novela), venha cá me dizer uma coisa (ele carregou o sotaque baiano)”. E o Tony (Ramos), pra me sacanear, começou a dançar xaxado.

AE- Agora você está se preocupando mais com a imagem? É vaidoso?

DAnIEL BOAVEnturA: Não. Tenho o grau normal de vaidade para um homem de 40 anos: tomar banho todo o dia, escovar os dentes, fazer a barba...

Foto

_ER

NES

TO R

ODR

IGU

ES/A

GÊN

CIA

EST

ADO

/AE

Page 12: Edição 6

24 ESTILO LIVRE

A

25ESTILO LIVRE

O ator Rafael Zulu fez dois trabalhos na Globo. O primeiro, “Sete Pecados” (2007). Na Record: “Os Mutantes: Caminhos do Coração” (2009). Estava na Globo, na novela das sete, “Ti-ti- ti”.

O ator Tuca Andrada já participou de 14 produções na Globo: Entre elas, “Fera

Ferida” (1993). Na Record: quatro nove-las. A última foi “Poder Paralelo” (2009). Hoje: É contratado da Globo: “Insensato

Coração” e “Cordel Encantado”.

O ator Marcelo Serrado. Na Globo fez 16 trabalhos. Entre eles, foi o protagonista da minissérie “Anos Rebeldes” (1992). Na Record: Três novelas. Em “Prova de Amor” (2005), foi o protagonista. Hoje: está em negociação com a Globo.

André Bankoff: na Globo: fez “Bang Bang” (2005). Na Record: quatro novelas. Foi protagonista de “Bicho do Mato” (2006). Hoje: Está em “Morde & Assopra”, novela das sete da Globo.

O ator Raphael Viana fez “Bicho do Mato” (2006) na TV Record. Na Globo: estava no ar na novela das seis “Ara-guaia”, como Frederico, filho mais velho de Max (Lima Duarte).

Foto

_MÁ

RCI

O N

UN

ES/D

IVU

LGAÇ

ÃO/A

E

Foto

_REN

ATO

RO

CHA

MIR

AN

DA/D

IVU

LGAÇ

ÃO/A

E

Foto

_REN

ATO

RO

CHA

MIR

AN

DA/D

IVU

LGAÇ

ÃO/A

E

Foto

_JOÃ

O M

IGU

EL JR

/DIV

ULG

AÇÃO

/AE

Foto

_ JO

ÃO C

OTTA

/DIV

ULG

AÇÃO

/AE

Duas semanas antes da estreia de “Insensa-to Coração”, o diretor Dennis Carvalho ga-nhou um problemão. O ator Fábio Assunção, que faria o vilão da novela global, pediu para se afastar do trabalho, alegando motivos pes-soais. Para substituir Assunção, Dennis Carva-lho chamou um ator do elenco da concorrente Record: Gabriel Braga Nunes. Com cabelos claros, olhos azuis e corpo esbelto, eles têm o mesmo biotipo. A sugestão do nome de Braga Nunes partiu dos autores do folhetim, Gilber-to Braga e Ricardo Linhares. “Não interferiu em nada o Gabriel ter sido da Record”, disse Gilberto Braga, à reportagem.

Gabriel Braga Nunes é só um dos atores que deixaram a Record recentemente para ir - ou voltar - para a Globo. No ano passado, nada menos do que nove artistas fizeram esse caminho. Quatro deles estão em “Insensato Coração”: Gabriel Braga Nunes, Tuca Andra-da, Petrônio Gontijo e Nathália Rodrigues. Outra que assinou contrato com a Globo foi a atriz Lavínia Vlasak, que, assim como Braga Nunes, também voltou à emissora carioca. No ano passado, ela já fez uma ponta no seriado “As Cariocas”. Na Record - rede do bispo Edir Macedo -, Lavínia fazia parte do primeiro esca-lão e protagonizou duas novelas: foi a moci-nha de “Prova de Amor” (2005) e viveu a vilã de “Vidas Opostas” (2007), ao lado do colega Marcelo Serrado, outro ex-global que estava na Record e que também voltou à emissora dos Marinho.

Gabriel Braga Nunes, por exemplo, fez

VAI-E-VEmEsTRELAs

DE

POR_AlInE nunEs

cinco novelas da Record em cinco anos que ficou por lá. Na última, “Poder Paralelo”, foi o herói do folhetim. O ator reconhece o espaço que teve na antiga emissora. “Para mim, a Record foi fundamental. Aprendi muito lá”, diz. Por outro lado, ele sabe da importância de estar na Globo, que produz novelas desde 1965. “Não trocaria esse momento da minha vida por nada. Na Globo, tenho muito mais amigos, que frequentam a minha casa”. Entre eles, o próprio Fábio Assunção e o colega de cena Eriberto Leão - na novela, eles interpre-tam dois irmãos.

A intenção da Globo é aproveitar os con-tratados o máximo possível. O personagem de Tuca Andrada, que também estava na Record, morreu no primeiro capítulo de “Insensato Coração”, mas o ator já está escalado para a nova novela das seis, “Cordel Encantado”. Na trama, ele viverá um cangaceiro.

Ter um ex-Record em suas tramas parece que está virando regra na Globo. Hoje, todas as novelas que estão no ar na emissora - exce-to “O Clone”, em exibição no “Vale a Pena Ver de Novo” - têm um ator que era da concorren-te Record.

O folhetim das sete “Morde & Assopra”, também segue a mesma onda. Na trama , André Bankoff está sendo destaque ao lado da protagonista, Adriana Esteves. Apesar de todo esse êxodo, o diretor de dramaturgia da Record, Hiran Silveira, diz que o seu casting não foi abalado. “O contrato deles na Globo é por obra”, diz.

TV_

Page 13: Edição 6

26 ESTILO LIVRE

TV_

“Prestem atenção nesse nome: Bruna Linz-meyer”. O alerta é do experiente diretor Dennis Carvalho, com 54 anos de TV e responsável pela direção de 20 novelas. Faz sentido o diretor chamar atenção para o nome da jovem atriz. Aos 18 anos, Bruna ainda é desconhecida do público e de muitos profissionais da televisão. “Insensato Coração” é a sua primeira novela e seu segundo trabalho na Globo - a estreia foi na microssérie “Afinal, O Que Querem as Mulheres?”, dirigida por Luiz Fernando de Carvalho. Catarinense de Corupá, Bruna tem fisionomia marcante: olhos azuis - da família alemã - e lábios carnudos - do avô negro. “Não a escolhi à toa. Ela se impôs”, conta Luiz Fernando.

Assim que chegou a São Paulo, aos 16 anos, a menina também soube se impor. Na agência Joy Model, na região dos Jardins, bairro nobre de São Paulo, Bruna Linzmeyer já chegou avisando que não queria seguir carreira apenas como modelo. “Na entrevista que fizemos, ela demonstrou tanta maturidade que parecia ter uns 21 anos”, conta Bruno Almeida, um dos bookers da Joy Model.

Convencida de que não construiria uma tra-

BRUNA LINzmEyER:POR_AlInE nunEs

jetória de sucesso nas passarelas com os seus 1,64 metro de altura, Bruna foi estudar teatro na escola Globe. Um ano depois, Nelsinho Fonseca, produtor da Globo, bateu na porta da agência dos Jardins em busca de um rosto novo para a TV. Entre seis meninas, ele escolheu Bruna.

Ao chegar para o último teste, no Rio, ela foi selecionada por Luiz Fernando de Carvalho para estrelar “Afinal, O Que Querem as Mulheres?”. “A Bruna é uma daquelas pessoas sensíveis, que já nascem voltadas para as artes, seja ela qual for. Hoje, ela é uma atriz, mas amanhã pode ser uma escritora, uma pintora, uma musicista. E depois de tudo isso, pode até voltar a ser atriz”, diz Luiz Fernando.

Talvez Luiz Fernando não saiba, mas suas palavras fazem todo sentido. Nas folgas das gra-vações da novela, Bruna gosta de escrever, pintar e ler clássicos, como “O Estrangeiro”, de Albert Camus. Ou, quem sabe, assistir a um dos DVDs que tem em sua casa. Entre os títulos preferidos, “Era Uma Vez no Oeste” (1968), de Sergio Leone, e “Lavoura Arcaica” (2001), único longa de Luiz Fernando de Carvalho.

GUARDE BEm EsTE NOmE

Foto

_MÁ

RCI

O N

UN

ES/T

V GL

OBO

/DIV

ULG

AÇÃO

/AE

Page 14: Edição 6

28 ESTILO LIVRE 29ESTILO LIVRE

A MTV está com sua programação repagi-nada. Entre os novos rostos da emissora, há gente como a top Ellen Jabour, os músicos Arnaldo Antunes e China e o jornalista espor-tivo Edu Elias, que trabalhava no canal ESPN, de TV paga. Este ano, haverá destaque para o núcleo de humor, que entrou na grade da MTV há dois anos e hoje é considerado ‘o mais madu-ro’ pela diretora geral do canal, Helena Bagnoli. “Temos alguns dos principais nomes do humor no Brasil, como Marcelo Adnet, por exemplo”, diz a executiva. O apresentador, que é formado em jornalismo, continua no elenco do “Comédia MTV” e passa a apresentar também o “Adnet Ao Vivo”, programa semanal, com a proposta de mesclar humor e jornalismo. “Acontecimentos da semana serão comentados por ele, por meio de todos os meios de comunicação disponíveis no seu ‘quiosque’, indo do fax ao iPad”, diz a diretora do programa, Lilian Amarante.

Novas estrelas - Um dos clássicos da emisso-ra, o “Top 10” - a parada diária dos clipes mais votados - terá como principal novidade sua apresentadora. Depois de receber o convite e passar por um teste há duas semanas, a modelo Ellen Jabour fechou com a MTV e agora passa a se dedicar a um assunto que sempre gostou. “Eu respiro música. Tenho playlist para prati-car esporte, fazer ioga, até para dormir”, diz. “Agora, mais do que nunca, estou lendo e pes-quisando muito sobre o assunto”, conta a top.

Outra nova estrela da emissora é o cantor

mTVREpAGINADA

TV_ TV_

POR_TATIAnA pIvA

e compositor Arnaldo Antunes, ex-Titãs, que aparecerá na programação da emissora uma vez por mês, no comando do “Grêmio Recre-ativo”. Na atração, Antunes reunirá nomes importantes da música atual e alguns ícones do passado em diferentes casas de show, para promover o que ele chama de “inter-relação musical”. O programa será um registro dos ensaios, das conversas e do próprio show. “A escolha do título foi porque ‘Grêmio’ traz essa alusão de reunião de pessoas e ‘Recreativo’ porque, no fundo, o que a gente quer mesmo é se divertir”, explica o cantor.

Divertir os expectadores sempre foi a fun-ção do programa “Rockgol”, que também terá novo apresentador. À frente da atração, estará o jornalista esportivo Edu Elias, ex-ESPN. Ele conta que o cenário terá, entre outras coisas, um banheiro químico no qual os convidados entrarão para eleger ‘a cagada da semana’ no mundo do futebol. “Antes, não era permitido falar ‘cagada’ no ar. Hoje, é liberado. Estou me divertindo muito”, diz Elias.

Outro rosto novo da MTV 2011 é o do músico e produtor China, da banda Del Rey. Ele comandará o programa “Na Brasa”, que promete focar em música brasileira, mostran-do o trabalho de novos artistas nacionais. A nova grade da emissora terá, ainda, o progra-ma “Goo”, sobre novas tendências musicais, e o “Big Audio MTV”, cujo foco principal serão bandas e artistas do cenário internacional.

Foto

_EPI

TÁCI

O P

ESSO

A /

AGÊ

NCI

A E

STA

DO /

AE

Foto

_ÁLV

AR

O R

IVER

OS/

DIVU

LGAÇ

ÃO/A

E

Arnaldo Antunes, ex-Titãs, que aparecerá na programação da emissora uma vez por mês, no comando do “Grêmio Recreativo”.

A modelo e apresen-tadora Ellen Jabour na festa de verão da MTV, em Copacabana, na zona sul do Rio de Janeiro.

O Comediante Marcelo Adnet nos Estúdios da MTV em São Paulo

Page 15: Edição 6

30 ESTILO LIVRE 31ESTILO LIVRE

TV_ TV_

No dia 29 de janeiro, em Florianópolis, o reality “Ídolos” deu o ponta pé inicial para sua quarta temporada, que estreou em abril, na Record. A maratona de audições, primeira fase da competição, recebeu 49 mil inscritos, 6 mil a mais do que no ano passado. E se nas famosas filas das seletivas os candidatos a ídolos fazem de tudo para mostrar sua motivação, o apresen-tador Rodrigo Faro não deixou por menos. Ele entrou no clima como se estivesse na disputa.

Acostumado a fazer loucuras no palco de “O Melhor do Brasil”, atração que comanda aos sábados na Record e onde se traveste de artis-tas nacionais e internacionais sem constrangi-mento, Rodrigo Faro se envolve com a mesma paixão com os candidatos a ídolos.

Durante as seletivas, que duraram quatro semanas, Faro colecionou histórias para contar. Em São Paulo, não resistiu a um lanche trazi-do por um grupo que estava na fila. “Uma mãe preparou café, pão na chapa com manteiga para os cinco filhos. Estava uma delícia”.

E não era preciso comer para chamar a aten-ção do apresentador. Quem chegou cedo na fila, ou até dormiu nela, também virou alvo dele. “Eu deito nos colchonetes que o pessoal traz. Adoro conversar com eles”.

Esta 4ª temporada do reality entrou no ar com novidades. Ao lado do jurado Marco Camargo, estão agora a cantora Luiza Possi e o empresário e produtor musical Rick Bonadio. Vale lembrar que, neste ano, o programa am-pliou a faixa etária dos participantes. Assim, jovens entre 15 e 30 anos puderam se inscre-ver. Resta saber se essas mudanças vão contri-buir para que um novo ídolo, que ultrapasse as dependências da Record, seja apresentado dessa vez ao Brasil.

POR_AnA CAROlInA RODRIguEs

mUITO pRóxImO DOs CANDIDATOs A

ÍDOLOs

Page 16: Edição 6

32 ESTILO LIVRE

CurTindO A

SeM luxOSNATUREzA

TURIsmO_ TURIsmO_

POR_AEquIpE AE

Nada de praias lotadas, trânsito, luxo. Por outro lado, não espere muita infraestru-tura: a ideia é curtir a natureza sem muita intervenção humana. Pelo Brasil, não fal-tam destinos que se encaixam nesse perfil. Alguns se mantêm autênticos, como Nobres (MT) e o Parque Nacional Grande Sertão

Veredas (MG), batizado segundo a obra-prima de Guimarães Rosa. Outros, ajudados pela propaganda boca a boca, começam a ser mais procurados pelos visitantes, caso de Imbassaí (BA) e de Barra Grande (PI). É torcer para que o crescimento venha com consciência.

3 - NOBREs (mT)1 - BARRA GRANDE (pI)

4 - ChApADA DAs mEsAs (mA)2 - ImBAssAÍ (BA)

Não há luxos na cidade a 147 km de Cuia-bá: as poucas opções de hospedagem são bem simples. A vantagem é a natureza preservada e a certeza de ter passeios quase exclusivos. O Aquário Encantado tem flutuação com snorkel e máscara para ver peixes na água cristalina, como em Bonito (MS).

Sem posto de combustível nem agência ban-cária, Barra Grande caiu nas graças dos amantes do kitesurf e parece ter alargado os domínios do litoral piauiense. Distrito de Cajueiro da Praia, a 71 km de Parnaíba e 411 de Teresina, tem pou-sadinhas e restaurantes e vem caindo nas graças dos turistas. Mas ainda esbanja calmaria.

Ao contrário das concorridas Diamantina (BA), Veadeiros (GO) e Guimarães (MT), a Chapada das Mesas recebe poucos visitan-tes. A base para alcançá-la é Carolina, a 269 km de Imperatriz e 811 de São Luís. Trilhas levam a cachoeiras como a da Pedra Caída, com 50 m de altura, e a São Romão, com acesso de 4X4.

O distrito do município de Mata de São João, a 65 km de Salvador, cresceu nos últimos anos - ganhou resort, pousadas e melhorou a estrada. Mas não perdeu o charme de vilarejo. A faixa de areia (com quiosques) fica entre o Rio Imbassaí e o mar - dá para atravessá-lo a pé, pelo lado do resort, ou nas jangadas, por R$ 2.

Foto

_DIV

ULG

AÇÃO

/AE

Page 17: Edição 6

34 ESTILO LIVRE

TURIsmO_

Sua paixão é mesclar automobilismo e viagem, mas rodar o mundo para acompanhar as corridas de Fórmula 1 é um programa que extrapola o orçamento? Há alternativa. Tão in-teressante quanto se deslocar atrás das provas da categoria mais famosa do planeta é assistir às disputas de Stock Car da Nascar, a segunda maior competição esportiva dos Estados Uni-dos - ela só perde para o futebol americano.

Ao longo do ano, a competição roda o país com 38 eventos nos fins de semana. As provas são realizadas em pistas ovais, formato que permite boa visibilidade de todos os lugares. O clima é de festa constante. E a organização, sempre voltada para o torcedor. Quando não há carros na pista, shows ocupam o autódro-mo, animando inclusive os não tão fanáticos pelas corridas.

A duração de cada disputa - em média, três horas - permite que o programa inclua outras atrações tão adoradas pelos turistas. Por cau-sa das centenas de voltas obrigatórias e dos constantes acidentes sinalizados com a ban-deira amarela, é possível gastar um tempo nas diversas lojas comprando lembranças típicas (de miniaturas de carros e camisas a réplicas de capacetes, macacões e abridores de garra-fas), provando um dos tradicionais cachorros-quentes e hambúrgueres ou até mesmo uma refeição menos calórica.

Se você ainda tem dúvidas da paixão dos americanos por automobilismo, basta repa-rar no entorno dos autódromos. Em média, 60 mil pessoas acompanham cada show e quase todos costumam estacionar seus trai-lers dentro ou fora do circuito. Eles passam de quinta a domingo movidos a churrasco (de hambúrguer ou salsicha) e cerveja, com alegres festas à noite, geralmente com boa receptividade aos estrangeiros.

ALTERNATIVA pARA AmANTEs DE

AUTOmOBILIsmOE DE VIAGENs

POR_MIlTOn pAzzI JR.

PArtICIPAnDO DA FEstA

Além de sede da Nascar, a cidade de Daytona Beach, na Flórida, foi o local da abertura oficial da temporada 2011 da Stock Car americana. Quem esteve por ali percebeu rapidinho que acompanhar uma corrida significa participar do evento.

Ser torcedor não se limita a ficar sen-tado olhando. Independentemente do se-tor em que você estiver, será possível ter acesso à pista e também deixar mensa-gens no asfalto para seus pilotos favori-tos (ou odiados). A diversão continua até dez minutos antes da largada.

Foto

_MIL

TON

PA

ZZI J

úN

IOR

/ A

GÊN

CIA

EST

ADO

/ A

E

Page 18: Edição 6

37ESTILO LIVRE

TURIsmO_

TERRA DO “sEm pROBLEmA”jAmAICA:

No primeiro contato com o solo jamaicano, o motorista do ônibus que leva o grupo ao hotel dá as boas-vindas em um inglês com o sotaque característico do país: “No problem, man. You’re in the no problem land and this is the no problem bus”. “No problem” é uma es-pécie de mantra local, repetido à exaustão por moradores como Mark, o condutor, que avisa que estamos na “terra onde não há problema, no ônibus onde não há problema”.

Chuva? No problem. Lá, ela é chamada de sol líquido. Isso porque mesmo quando as águas não dão descanso, como ocorre entre maio e outubro (nesse período, pode haver incidência de furações em áreas específicas), o calor ainda é implacável.

Dentro dos resorts all-inclusive, popularís-simos por lá, o turista tampouco encontrará dificuldades. O segmento tem níveis de mimos e conforto variados de acordo com a rede esco-lhida, mas a fórmula é sempre a mesma. Pode deixar a carteira esquecida no quarto e aprovei-tar para pedir drinques tipicamente caribenhos - piña colada, curaçao blue e até o inspiradís-simo bob marley, nas cores verde, amarela e vermelha. Nem será preciso trocar seus dólares americanos por dólares jamaicanos.

POR_ADRIAnA MOREIRA

- MoBay, para os íntimos. Será o suficiente para aproveitar seu resort, dar uma esticadi-nha até a histórica Falmouth e sair para uma das muitas casas noturnas da cidade, como as da rede Margaritaville.

Use o resto de seus dias em Ocho Rios, re-pleta de atrações de aventura, ou Negril, que tem o menor índice pluviométrico do país. O caminho terá a trilha sonora de Bob Marley - vale lembrar que, em 2011, serão 30 anos da morte do músico. Relaxe, aproveite a paisa-gem e siga a filosofia local do “no problem”.

TURIsmO_

sAIBA MAIs

• Como chegar: SP-Montego Bay-SP: desde US$ 1.229 na Delta (www delta.com) e US$ 1.230 na American (www.aa.com.br). Com escala nos EUA

• Idioma: os jamaicanos falam inglês, mas, entre eles, usam o patois.

IntErAÇãO

Cada resort tem praia própria, com espre-guiçadeiras, bar e todo o conforto que o turis-ta sonhar. Só não espere muito contato com os moradores. Como o acesso a boa parte das faixas de areia é feito por dentro dos hotéis, você passará a maior parte do tempo cercado apenas de outros visitantes.

Para interagir com os jamaicanos será pre-ciso deixar a tranquilidade dos resorts. Antes de sair (sim, você entendeu certo, sair), você terá de se identificar na portaria, dando nome e número do quarto. Questão de segurança, garantem os hotéis.

Mas vá preparado, pois é difícil caminhar nas zonas turísticas sem ser abordado a cada 100 metros. Os vendedores parecem se dividir por área - quando você consegue convencer o primeiro de que não quer nada, basta dar mais alguns passos e voilà - aparece o próxi-mo. Eles vão oferecer de tudo (mesmo). Desde artesanato até ganja, como a maconha é cha-mada na Jamaica. Apesar do alto consumo, a droga não é legalizada no país.

Pulseirinhas serão colocadas em você. “Um presente”, dizem os ambulantes. Presente que, no fim das contas, terá um preço a ser pago, em dólar americano ou jamaicano, sem problema.

Fugir ou ignorar os vendedores é pior. Responda à saudação de “respect, man”, feita com os pulsos cerrados, e diga que não está interessado.

Apesar da abordagem incisiva, ser bra-sileiro abre muitas portas - e sorrisos. Eles adoram o Brasil, a começar pelas cores em comum entre os dois países, o verde e o ama-relo. Conhecem todos os jogadores da nossa seleção e criticam a estratégia utilizada por Dunga na Copa do Mundo com fanatismo dig-no de qualquer torcedor tupiniquim.

PrOXIMIDADE

Se depender do Ministro do Turismo do país, Edmund Barlett, a proximidade entre Brasil e Jamaica pode aumentar. Segundo afirmou no evento para o mercado de turis-mo Japex em Montego Bay, no fim do ano passado, há negociações em andamento com as duas empresas aéreas para promover voos diretos da América do Sul ao país, sem a necessidade da cansativa conexão em Mia-mi, nos Estados Unidos.

Fique uma ou duas noites em Montego Bay

Dolphin Cove: Os golfinhos, principal atra-ção deste parque, são mesmo uma graça. Há

várias maneiras (e preços) de interagir com os animais. Dá para apenas tocar nos golfinhos, nadar com eles ou, ainda, ter contato com os

simpáticos mamíferos e, em seguida, ir a outro tanque alimentar tubarões. Programe sua ida

com antecedência, os preços são sob consulta.

Foto

_DO

LPH

IN C

OVE/

DIVU

LGAÇ

ÃO/A

E

Foto

_ADR

IAN

A M

OR

EIR

A/A

GÊN

CIA

EST

ADO

/AE

Page 19: Edição 6

3938 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE38 ESTILO LIVRE 39ESTILO LIVRE

TV_NOTAs TV_NOTAs

REVELAÇÕESEm seu Twitter, recentemente, Aguinaldo Silva contou que as chances de Carolina Dieck-mann interpretar Teodora, de “Fina Estampa”, são de 80%. Ainda no microblog, o novelista revelou o desejo de ter uma estrela de Hollywood no elenco da trama. “A participação da tal estrela seria especialíssima. Apenas 50 capítulos”, escreveu.

DIRIGIDO POR WAGNER MOURAEstá em processo de finalização o clipe de “Te Amo”, canção de Vanessa da Mata, cujo vídeo tem direção de Wagner Moura. A produção, rodada em 35 mm, passeia por vários universos. O filme é protagonizado pela bailarina Marilena Ansaldi, tem cenário e figurino do estilista Ronaldo Fraga e direção de fotografia de Lula Carvalho.

PASSARELANo ar em “Insensato Coração” (Globo), Jonatas Faro foi escolhido pela Damyller para capitanear os desfiles de inverno da marca. O ator percorrerá vários estados mostrando as novidades.

PERSONAGENS AUTOBIOGRÁFICOSFernanda Young, autora de “Macho Man” (Globo), diz que todos os seus personagens são autobiográficos. Na trama, há um ex-gay, um ex-gordo e uma mulher que se faz de gótica para manter o emprego

SONDAGEMMais de trinta pessoas participam da primeira fase de sondagem para participar do reality “A Fazenda” (Record). As pré-entrevistas já começaram. Por enquanto, Rodrigo Carelli, diretor da atração, ainda não tem nenhum nome definido. Segundo ele, a lista dos peões será fechada pouco antes da estreia do jogo, no segundo semestre. Na próxima edição do reality da Record, o prêmio deve continuar a ser de R$ 2 milhões. “A princípio, a ideia é manter esse valor mesmo”, conta Carelli. Trabalhando há dois meses na pré-produção do programa, o diretor quer que a atração seja tão rígida quanto no ano passado. “Vamos selecionar pessoas que queiram de fato competir, e não usar o jogo como uma vitrine. Isso faz muita diferença”.

01

05

06

06

04

Carolina Dieckmann

WAGNER MOURA

Jonatas Faro

“Macho Man”

“A Fazenda”

LUISA MELL NA GAZETANova contratada da Gazeta, Luisa Mell comandará uma atração que fará parte da nova programação de fim de semana da casa.

02 Luisa Mell

FASE DE EDIÇÃODepois de sete semanas na Itália, o longa “A Montanha”, de Vicente Ferraz, encerrou suas filmagens. Prevista ainda para este ano, a produção entra agora em fase de edição, mixagem e finalização. Orçado em R$ 8 milhões, o longa é uma coprodução Brasil, Itália e Portugal. E tem Daniel de Oliveira no elenco.

03 “A Montanha”

DOSE DUPLANo elenco de “Cordel Encantado”, o ator João Miguel também será visto, ainda este ano, no filme “Xingu”, na pele de Cláudio Villas-Boas. “Fiquei uns quatro meses em locações em Tocantins e no Xingu”, diz.

BORDADONa nova coleção de calçados da Planet Shoes haverá um mode-lo de sandália bordada manualmente por 400 presas, divididas entre a Cadeia Pública do Jardim Guanabara e a Penitenciária Feminina de Ribeirão Preto. Cada bordadeira produz um par por dia. Todas são remuneradas por produtividade e, a cada três dias de trabalho, ganham a redução de um dia na pena.

GUNS N´ROSES NO ROCK IN RIOA organização do Rock in Rio confirmou a presença do Guns N’Roses na edição deste ano do festival. A banda será a atração principal do Palco Mundo, em 2 de outubro. Na mesma data, a roqueira Pitty será a responsável por fazer o show de abertura da noite.

07

08

09

“Xingu”

Planet Shoes

Rock in Rio

Page 20: Edição 6

40ESTILO LIVRE 41ESTILO LIVRE

LOOK BOOK_ LOOK BOOK_

CAsACOCinderela

CAsACOdona amora & homem

BOlsA - vICTOR hugOCinderela

pulsEIRAjolie

sApATO - zEfERInOmary Carvalho

shORTs maFFia

BRInCO JOlIE

shORTs M.officer

sAIAMaffia

BRInCO relojoaria vitória

pulsEIRA relojoaria vitória

CAsACOayra

vEsTIDOaiyra

BOlsAle postiChe

sApATO - CORsO COMOmary Carvalho

BOlsA - CApODARTEdona amora & homem

BOTAcarMen steffens

JAquETAM.officer

vEsTIDO World style

E O FRIO CHEGOU!Débora Mendes veste trench coat da Ayra e bota Zeferino, da Mary Carvalho, anun-ciando as tendências destas peças para este inverno. Nesta estação, além dos tradicionais off write e caramelo, que sempre estão presentes nas peças de inverno, chegam com tudo também peças floridas e em diferentes tonalidades de xadrez. As misturas continuam fortes, abrindo espaço para sobreposições com peças que sobraram do verão, como shorts jeans e de alfaiataria.

Page 21: Edição 6

42 ESTILO LIVRE

sAmBA DE RODA_2011

A FESTA qUE FAZ ASSIS BALANÇAR

Gente bonita, cerveja gelada e boa música marcaram a 7º edição do Samba de Roda de Assis. Cerca de duas mil pessoas lotaram o recinto da Ficar onde presenciaram um show de organização e estrutura.Prepare-se para o que vem aí em 2012.

43ESTILO LIVRE

01. Nathália - isabela - Natasha • 02. FerNaNdo - alexaNdre - eduardo • 03. REGINALDO - JOÃO GATTI - RICARDO PiNheiro • 04. PauliNho - FabiaNo - Gustavo • 05. Flávio - deNise • 06. Márcia - tiaGo • 07. isadora - FeliPe • 08. RO-driGo - vitória • 09. daNilo - dudu • 10. bruNo - Pedro • 11. clarissa - eliaNe • 12. Marcelo - luaNa • 13. MARCELA - Fábio • 14. clara - rodriGo Paiva • 15. rodriGo sabeh - Nathália • 16. aNdré - MariaNa • 17. JULIANO - ANDRÉIA

01

02

03

04

05

06

09

12

15

07

10

13

16

08

11

14

17

Page 22: Edição 6

44 ESTILO LIVRE

INOVAÇÃO_

EL: O que faz uma Clínica de radiologia Odon-tológica?

rADIODOC: Realiza todos os exames radiográficos que o cirurgião dentista necessita, em todas as espe-cialidades, desde a pequena radiografia comum feita nos consultórios, até radiografias em filmes grandes, abrangendo toda face. Para as radiografias grandes são usados aparelhos caros e importados, que os odon-tólogos não dispõem em seus consultórios. Todas as radiografias têm o laudo do radiologista.

EL: Como surgiu a rADIODOC?rADIODOC: Surgiu em 1990, devido à neces-

sidade dos cirurgiões dentistas de um serviço de radiologia confiável e fornecer aos seus pacientes tratamentos mais seguros e completos, com ima-gens de boa qualidade e diagnósticos precisos. Des-de então temos procurado estar sempre atualizados com o que há de mais moderno na especialidade, tanto na atualização dos equipamentos, quanto na presença em congressos, como palestrante e como congressista.

EL: O que há de mais moderno na especialidade?rADIODOC: No segmento de radiologia, os me-

lhores aparelhos para radiologia odontológica são os digitais diretos, com sistema de sensores fixos, aonde a imagem do paciente vai diretamente para o compu-tador, podendo ser analisada com os diversos recur-sos do sistema. Para a realização destes exames, im-portamos o aparelho Orthophos XG, da Sirona, que é a divisão odontológica da SIEMENS, da Alemanha.

EL: Quais as vantagens deste sistema?rADIODOC: Imagem instantânea na tela do

monitor, o paciente não precisa aguardar para saber se a radiografia ficou nítida. Caso precise ser repetida, faz-se imediatamente a nova radiografia. A quantidade de radiação usada é muito menor, uma vez que os recursos do sistema permitem potencializar o efeito dos raios-x sobre o sensor. E os detalhes podem ser maximizados pelo uso das ferramentas do sistema.

RADIODOC:ImpLANTA TECNOLOGIA DE ÚLTImA GERAÇÃO

EL: E a vantagem biológica?rADIODOC: Além da grande redução da dose

de raios-x sobre o paciente, a natureza também sai ganhando, pois não há resíduos químicos para serem descartados, uma vez que não há necessidade de produtos para fazer a revelação dos filmes. Este descarte na natureza sempre foi um grave problema ambiental.

EL: Como o cirurgião dentista recebe a imagem?rADIODOC: A imagem fica a à disposição do

cirurgião dentista instantaneamente, pois o nosso software a coloca no sistema da RADIODOC assim que é feita e o odontólogo, acessa a imagem pelo site www.radiodoc.com.br, em área restrita. Cada ci-rurgião dentista tem sua senha para acessar as ima-gens de seus pacientes. Se o paciente foi atendido às 10 horas, às 10 horas e um minuto, a imagem já pode estar na tela do monitor do seu dentista. Tam-bém pode ser enviada por e-mail ou CD. A clássica imagem impressa em filme radiográfico também é feita e acompanha todos os exames.

EL: A imagem tem alguma distorção ou ampliação?rADIODOC: Ao contrário do sistema analógico

e do sistema com placas de fósforo, a imagem não sofrem distorção ou ampliação, pois há dois softwa-res para corrigir este grave problema, o software de aquisição e o software de impressão.

R ADIODOC: Av. José Bonifácio, 59 • F: 18 3324 37 11 • w w w.radiodoc.com.br

Dr. Paulo Renato Dias da Silva

“Procuramos sempre inovar, em busca de resultados precisos e agilidade “

VITRINE_

01.02.03.04.

aManDa - Larissaiara - siDQuézia - MarceLosabrina - Marcos -FernanDa - Léo

01

04

02 03

Page 23: Edição 6

LITERATURA_

O jornalista Leandro Narloch continua jogando poeira nos olhos da História oficial. Ou, como ele mesmo gosta de dizer, “revelando complexidades” onde antes só havia mistifica-ção. O best-seller “Guia Politicamente Incorre-to da História do Brasil”, lançado em 2009 e que vendeu mais de 100 mil exemplares, acaba de ganhar uma versão estendida, com 50 pági-nas a mais.

Além das já conhecidas desconstruções de Narloch sobre temas como o heroísmo de Zum-bi, a pureza ecológica dos índios e as intenções da esquerda brasileira no período da Ditadura, o livro traz revelações sobre os jesuítas, An-tônio Conselheiro, Euclides da Cunha e muito mais. “Na primeira versão, eu falava mal da-queles que todo mundo falava bem. Agora, em alguns casos, eu procuro falar bem daqueles que todos gostam de falar mal”, fala Narloch.

Ditadura boa? - A polêmica também apa-rece quando o autor fala da melhora de vida do brasileiro durante o período da Ditadura Militar. “Entre 1970 e 1980, o Índice de Desen-volvimento Humano (IDH) aumentou de 0,462 para 0,685. Nunca, na história deste País, houve uma ascensão tão rápida. A expectati-va de vida também tomou o mesmo caminho: aumentou nove anos naquele período, depois de passar os anos 1960 estagnada”, destaca o jornalista.

Se, na primeira versão, Narloch já cutucava autores de prestígio, como Jorge Amado (por, certa vez, ter elogiado Hitler), Machado de As-sis (por ter trabalhado como censor) e Gilberto Freyre (por elogios à Ku Klux Klan), agora é a vez de Euclides da Cunha. Na pesquisa realiza-da por Narloch, a fuga da mulher de Euclides, Anna, para a casa do amante foi resultado de anos de brigas com o marido, de humilhações e situações miseráveis causadas pelo descaso do escritor para com a família. Faz parte desse fardo até mesmo a suspeita de Euclides ter as-

“GUIA pOLITICAmENTE INCORRETO

DA hIsTóRIA DO BRAsIL” gAnhA nOVA VerSãO

POR_gIlBERTO AMEnDOlA

sassinado um bebê recém-nascido. O sucesso do livro parece não surpreender Narloch. “Ah, se eu achasse que o livro não daria certo ou que eu não conseguiria ganhar dinheiro com ele, eu nem começaria a escrever. Ficaria em casa, jogando videogame”.

“GUIA pOLITICAmENTE INCORRETO DA hIsTóRIA DO BRAsIL” fernAndO nArlOCh ED. LEyA. PreçO: r$ 39, 90

Page 24: Edição 6

49ESTILO LIVRE

sAmBA de pRImEIRACOM

DUDU NOBRE

mÚsICA_

POR_fElIpE BRAnCO CRuz

dado. Quando chega a época de gravar o CD, escuto tudo de novo”, diz o sambista.

No novo disco, nota-se um Dudu Nobre mais maduro, apresentando canções român-ticas, com instrumentos mais elaborados, letras que falam sobre amor e sobre a vida. Um samba de primeira.

Homenagens a Cartola e Carlos Dafé. Críticas aos papparazzi. Declarações de amor à mulher, Priscila Nobre. O novo disco de Dudu Nobre, “O Samba Aqui Já Esquentou”, tem tudo isso. O CD traz sete canções de autoria de Dudu, entre elas “Cem Por Cento Você” e “Quer Saber da Minha Vida, Vai Na Macumba”. A primeira é uma homenagem à sua nova esposa: “Sou cem por cento você / Pode Acreditar / Adoro Seu Jeito de Ser / Fico Louco com Seu Meigo Olhar”.

A Carlos Dafé, a homenagem veio em forma de regravação. “Sempre quis gravar uma música dele”, diz. A canção escolhida foi “Pra Que Vou Recordar O Que Chorei”. Para homenagear Cartola, Dudu regravou “Cor-das de Aço”. “Gosto muito dessa música do Cartola. Ao regravá-la, eu pude colocar dois violões e uma percussão leve”.

O lançamento do CD ocorreu no Carnaval, mas Dudu diz que isso foi pura coincidência. “Em dezembro do ano passado, o disco já es-tava pronto. Mas as coisas foram caminhando no ritmo que tinham de caminhar e calhou de ser lançado no Carnaval”, conta. Dudu disse, ainda, que usa seu iPhone para gravar as canções assim que a inspiração surge. “Gravo o cavaquinho, depois o violão e fica lá, guar-

O sAmBA AqUI já EsqUENTOUuniversal Music pREÇO: R$ 19,90

Page 25: Edição 6

mÚsICA_

Em sua casa na cidade de Henderson, Nevada, nos Estados Unidos, o guitarrista Sérgio Dias, 60 anos, desfruta de seus últimos dias de férias. Foram três meses de descanso - e também recuperando a saúde, deixada no meio do caminho após cinco anos non-stop de estrada à frente de sua banda Os Mutantes. Ter um lar americano foi uma necessidade logística, por causa da demanda de shows no exterior. Mas Sérgio continua a manter sua

POR_ADRIAnA DEl Ré

Já lAnçAdO nO exTeriOr, nOVO CD dOS

ChegA àS lOJAS brASileirASmUTANTEs

“hAIh OR AmORTECEDOR”OS MuTAnTeS COqUEIRO VERDEPreçO: r$ 24,90

casa-estúdio na Granja Viana, em São Paulo.Sua banda retornou em 2006, num show

histórico em Londres, sem data para expirar novamente. Mas nem todos pensam dessa ma-neira, na opinião de Sérgio. E ele atribui isso ao fato de o novo disco de inéditas do Mutan-tes, “Haih or Amortecedor”, ter sido lançado primeiro no exterior, em 2009, e só agora ter chegado ao Brasil.

Quanto a possíveis comparações com os primórdios do Mutantes, o guitarrista e um de seus fundadores dispara: “Nunca olhei para trás, para os outros discos”. No Brasil, eles desembarcam na metade do ano, para gravar novo disco, e retornam para o Rock in Rio, em setembro.

Page 26: Edição 6

5352 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE

DOCEs & DOÇurAsRua da Constituição, 421 F: 18 3323-5626 - 9628-4408 nAtALIA PErDOnAttI

GAsTRONOmIA_

DOCEs &Eles literalmente aguçam todos os senti-dos: visão, olfato, tato, paladar e até mesmo a audição... Quem consegue ouvir que haverá docinhos em uma festa e não ficar esperando ansiosamente para degustá-los? Justamente por isso, sempre são a principal estrela das comemorações, merecendo tratamento espe-cial que una beleza e sabor à mesa.

E é com esse intuito e carinho que a “Doces & Doçuras” vem aguçando e conquistando os mais exigentes paladares, revelando em seus doces o perfeccionismo de Natália Perdonatti, responsável por transformar doces em “arte”. Apaixonada pela criação e satisfação de seus clientes, Natália montou a “Doces & Doçuras” em Assis, após estudar e fazer cursos com conceituados profissionais da área.

O resultado deste esforço são doces lindos, deliciosos, e, sobretudo, diferenciados. Ela cita alguns doces que podem ser trabalhados de acordo com o gosto do cliente, e, para dar água na boca, lá vão eles: puf de avelã, spe-cialle de limão, totelette de pistache, trouxi-nha de macadâmia, mini mil folhas, camafeus, além, é claro, das diferentes variedades de brigadeiros.

Há opções para os tradicionais e para os que gostam de ousar com brigadeiros de: limão ceciliano, damasco, nozes, ovo maltine, café, meio amargo, amêndoas, casadinho, ao leite, castanha do pará, crisp, doce de leite, laranja, maracujá, paçoca, cockie, castanha de caju, branco, cappuccino, desejo, nutella, leite ninho, mel, pistache, menta, e, é claro, o tradicional neguinho.

Se só de ler esta matéria e pensar em todos esses doces finos você já ficou com água na boca, então procure a “Doces & Doçuras” para conhecer a sua extensa variedade de produtos e encantar os convidados de sua festa.

DOÇURAsALIA ARTE E sABOR

NA pRODUÇÃO DE DOCEs FINOs

mÚsICA_

Aos 53 anos, o cantor e compositor Lobão passa por uma fase de balanços. O da vida rendeu a biografia “50 anos a Mil”, escrita com o jornalista Claudio Tognolli e lançada no final do ano passado pela editora Nova Fronteira. O da música chega pelo box “Lobão 81-91 + DVD Acústico MTV”, sob a chancela da Sony Music. Pelo título do projeto, já se sabe que os quatro discos nele contidos não revisitam amplamen-te seus mais de 30 anos de carreira, mas, sim, fazem um recorte de períodos significativos dela.

AE - Como nasceu a caixa “Lobão 81-91 + DVD Acústico MtV”?

LOBãO: Já tem uns 20 anos que eu estou tentando relançar os meus álbuns originais e, a partir do momento que assinei com a Sony para realizar o Acústico MTV, foi inserido, como cláusula do contrato, o relançamento de todos os meus discos pela gravadora.

AE - Qual a importância desses dez primei-ros anos de sua carreira solo?

LOBãO: Esses foram os anos que, bem ou

LOBÃOCAIxA RECUpERA 10 pRImEIROs ANOs DE

POR_ADRIAnA DEl Ré

mal, me colocaram no circuito, me lançaram.

AE - O box traz canções de seu primeiro disco como artista solo, o “Cena de Cinema”. É verdade que ele foi gravado em segredo do pessoal da Blitz, banda da qual você fazia par-te na época?

LOBãO: Nunca houve segredo. Só era anô-nimo, pois eu não existia ainda. Toda a banda da Blitz participou dele: o Barreto, Antonio Pedro, Billy Forgueri... Nós já estávamos na es-trada há uns três anos e nada acontecia. Eu fiz o “Cena” pra arquivar e todo mundo da banda sabia disso. Eu detestava a ideia de ser artista solo (ainda acho isso cafonérrimo).

AE - Fale sobre a música “A Deusa do Amor”, que tem a participação de nelson gon-çalves.

LOBãO: Eu sou MPB. As pessoas é que me excluem desse movimento. Sempre disse isso: sou músico, não sou engenheiro. Sou popular, não erudito. Sou brasileiro, não chinês. Será que já não é hora da gente revisitar esses valores?

Page 27: Edição 6

54 ESTILO LIVRE 55ESTILO LIVRE

(AE) - Já se foi o tempo em que o ditado popular “lugar de mulher é na cozinha” tinha sentido. Nos dias de hoje, as mulheres atuam nas mais diversas áreas. Muitas delas, porém, gostam mesmo é de mostrar talento e com-petência à frente de um fogão. A reportagem selecionou três chefs de cozinha que têm res-taurantes badalados em São Paulo para fala-rem um pouco sobre o seu trabalho, sua vida e sugerirem um prato.

Elas garantem que não há glamour nessa profissão, pois chefs carregam panelas pesa-

GAsTRONOmIA_ GAsTRONOmIA_

POR_TATIAnA pIvA

das, passam o dia de pé, enfrentam o calor da cozinha, lideram grandes equipes - algumas com mais de 30 pessoas. A bela paulistana Bel Coelho, 31 anos, é uma delas. Dona do restaurante Dui, no Jardim Paulista, herdou da família de portugueses o talento na cozi-nha e até tentou cursar psicologia logo que terminou o ensino médio. Mas não passou do primeiro dia de aula na PUC-São Paulo. Firme, assumiu cedo a paixão pela gastrono-mia e resolveu estudar no Culinary Institute of America, em Nova York, onde se formou

em 2000. Tudo aconteceu rápido na vida de Bel, que conseguiu seus primeiros estágios em restaurantes renomados, como o D.O.M, Fasano e Laurent. Aos 25 anos, já chefiava a própria equipe, no restaurante Sabuji.

DO tIPO COrAJOsAEm 2007, Bel tomou um tombo que marcou

sua vida. Foi convidada por um empresário in-glês para comandar o ambicioso projeto de um restaurante brasileiro em Londres, mas perce-beu que havia algo errado. “Pedi demissão antes de o restaurante abrir. O cara era um picareta”, lembra. Em março do mesmo ano, a chef topou um desafio para além de sua profissão. Fez um ensaio sensual para a revista “Trip”, no qual posava em ambientes de cozinha, com objetos, panelas. “Eu quis fazer. Mas hoje vejo que não foi bom para a minha profissão. As pessoas con-fundem um pouco as coisas”, diz.

Bonita, jovem e bem-sucedida, Bel é frequen-temente assediada e diz administrar bem esse tipo de situação. Ela conta que está namorando há pouco mais de três meses. “Sou vaidosa. Tenho uns rituais básicos de beleza: corro, malho, faço ioga, nado”. Em 2009, Bel abriu seu primeiro restaurante, o Dui, que prioriza uma gastronomia descomplicada e saborosa.

DO tIPO OusADAEla fez teatro, universidade livre de música,

canto, dança, três anos de ciências sociais na USP, um ano de jornalismo na Cásper Líbero e, finalmente, formou-se em hotelaria na fa-culdade Renascença, em 1995. E foi por causa dessa área que a paulistana Carole Crema, 37 anos, acabou se apaixonando pela gastrono-mia. Formou-se pela Thames Valley University e Mossimann Academy, em Londres, e pelo instituto Per La Cultura Alimentari, em Milão, até admitir que era essa a profissão que iria abraçar. Hoje, Carole é dona das docerias La Vie en Douce e chef executiva das redes Wraps e Go Fresh de restaurantes. É autora dos livros “400 Técnicas de Cozinha” e “O mundo dos Cupcakes”. Além de tudo isso, ainda dá aulas na Escola Wilma Kovesi. “Sempre fui determinada, do tipo que quando decide fazer alguma coisa vai até o final”, diz. Todas essas atribuições ficam pequenas quando Carole fala do sólido casamento de 13 anos com o médico Sérgio Sza-chnowycz e das filhas Beatriz, 6 anos e Luiza, 4. “Sempre arrumo tempo para eles. Às vezes, venho almoçar em casa, faço umas loucuras. Mas acho importante que a mulher não se cobre tanto. Isso prejudica no dia a dia”.

FOGÃOCOmANDANDO Um

pOR OpÇÃO

DO tIPO ALEgrEAna Luíza Trajano, 32 anos, nasceu em Fran-

ca, interior de São Paulo, e tem origens cearen-se e mineira. Formou-se em administração pela FAAP, em 2000. Como cozinhava desde os 13 anos, investiu no dom da infância e foi aper-feiçoar seus conhecimentos práticos no Italian Culinary Institute for Foreigner, na Itália. Mas o negócio dela é, mesmo, comida brasileira. “Achava um absurdo que as pessoas pensassem ser brega pedir pratos brasileiros quando saís-sem para jantar fora”. Para quebrar esse tabu, Ana criou, em 1994, o projeto Saberes do Brasil, uma pesquisa sobre comida brasileira que fez com que a chef do restaurante Brasil a Gosto, no Jardim Paulistano, conhecesse quase todos os estados do País. Ela só não passou por Acre, Roraima e Rondônia.

De todos esses lugares, a chef traz referências e experiências gastronômicas e de vida. Casada com o chef de cozinha francês Yann Corderon, Ana tem dois filhos: Pedro, 4 anos, e Antoine, que nasceu há 1 mês. Para ficar perto das crian-ças, ela mora num apartamento a 200 metros do restaurante.

A paulistana Carole Crema, 37 anos, acabou se apaixonando pela gastronomia durante o curso

de hotelaria. Formou-se pela Thames Valley University e Mossimann Academy, em Londres,

e pelo instituto Per La Cultura Alimentari, em Milão, até admitir que era essa a profissão que

iria abraçar. Hoje, Carole é dona das docerias La Vie en Douce e chef executiva das redes Wraps e

Go Fresh de restaurantes.

A bela paulistana Bel Coelho, 31 anos, Dona do restaurante Dui, no Jardim Pau-lista, herdou da família de portugueses o talento na cozinha. Firme, assumiu cedo a paixão pela gastronomia e resolveu estudar no Culinary Institute of America, em Nova York, onde se formou em 2000.

Foto

_TA

DEU

BR

UN

ELLI

/DIV

ULG

AÇÃO

/AE

Foto

_ CLE

IBY

TREV

ISA

N/D

IVU

LGAÇ

ÃO/A

E

Page 28: Edição 6

56 ESTILO LIVRE

BROwNIE DA ChEF BLOGUEIRA NáDIA LApA (BITEs OF hEAVEN)

IngrEDIEntEs

• 4 ovos •2 xícaras de chá de açúcar• 200 g de manteiga• 1 xícara de chá de chocolate em pó• 1 xícara de chá de farinha de trigo • Essência de baunilha• Nozes picadas a gosto

PrEPArO

Coloque os quatro ovos numa tigela e misture com o açúcar, na batedeira ou com o fouet. En-quanto isso, derreta a manteiga numa panela. Quando estiver derretida, acrescente o choco-late em pó e misture bem (mantenha o fogo baixo para que o chocolate não queime.) Junte, então, ao creme de açúcar e ovos (fora do fogo), misturando. Adicione a xícara de chá de farinha de trigo. Coloque a essência e as nozes Leve ao forno pré-aquecido (temperatura mé-dia) por cerca de 25 minutos.

PArA ADOÇAR O TeMPO

GAsTRONOmIA_

POR_fIlIpE fAsOlIn

Não sofra pelas horas perdidas com a chuva. Doces superfáceis são uma ótima forma de pas-sar o tempo.

TIRAmIsÚ DA pIzzARIA BRáz

IngrEDIEntEs

• 6 gemas• 250 g de queijo mascarpone (pode ser substi-tuído por cream cheese)• 500 g de creme de leite fresco• 5 colheres de sopa de açúcar• 2 caixas de biscoito champanhe• 4 claras• 2 xícaras de chá de café forte• 1 colher de sopa de conhaque•1 tablete de chocolate meio amargo ralado

PrEPArO

Bata as gemas na batedeira com o açúcar até formar uma gemada firme e clara. Bata também o creme de leite fresco até ficar espesso (cuidado

para não virar manteiga!) e reserve. Bata claras em neve (as claras devem estar bem geladas ou levemente congeladas). Coloque o queijo mas-carpone numa vasilha, mexa bem e coloque a gemada aos poucos, de colheradas. Misture com o creme de leite fresco e, por último, as claras em neve. A gemada, o creme de leite fresco e as claras em neve devem ser misturados fora da batedeira, de maneira delicada, para não perder o volume.

COMO MOntAr

Misture o conhaque com o café forte morno. Primeira camada: mergulhe as bolachas no café, uma a uma, e vá colocando numa forma refratá-ria quadrada (sugestão: 22 cm de lado e 5 cm de altura) até forrar todo o fundo.

Segunda camada: espalhe metade do creme sobre as bolachas e forme uma camada espessa e uniforme. Repita o procedimento, formando mais uma camada de bolachas, e depois outra de creme por cima. Finalize com raspas de cho-colate por todo o topo. Cubra com filme plástico e leve à geladeira por 4 horas antes de servir.

BAnAnAs CArAMELADAs DO rEstAurAntE CHInês tAIyAng

IngrEDIEntEs

Ingredientes para a massa

•1 copo de água •1 copo de farinha de trigo•1/4 copo de fermento em pó• 3 bananas nanicas •Óleo suficiente para fritar

Ingredientes para o caramelo:

• 4 colheres de sopa de açúcar •2 copos de água

PrEPArO

Junte a farinha, a água e o fermento até obter uma massa mole. Corte cada banana em 2 ou 3 pedaços, envolva cada pedaço na massa e frite até ficarem dourados. Importante: a banana não pode tocar o fundo da panela, mas deve ficar completamente sub-mersa no óleo. Escorra bem e reserve.

CArAMELO

Coloque o açúcar, a água e mexa cuidadosa-mente em fogo alto até a mistura ficar com a cor de caramelo. Não deixe ficar escura. Colo-que uma banana por vez na panela e carameli-ze-as totalmente.

Tiramisú da pizzaria Bráz

Foto

_DIV

ULG

AÇÃO

/AE

Page 29: Edição 6

58 ESTILO LIVRE 59ESTILO LIVRE

ViTrine_TOm

01.02.03.04.05.06.07.08.09.

roDriguinho - anacYntia - Dr. aLexanDre borbaJoão PauLo - LuciLaLuciana - naraangeLa - georges Karin - anDersonaDriana - JuLianaMarLene - Francisco bittencourtPauLinho - renato

01

03

05

07

09

02

04

06

08

Page 30: Edição 6

6160 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE

GAsTRONOmIA_AssIs GAsTRONOmIA_AssIs

Ainda não sou mãe e não consigo ter idéia de como deve ser esse amor por um filho. Mas sou tia, tenho três afilhadas e imagino que o amor de mãe deve ser algo arrebatador, pois costumo dizer que o amor que tenho pelas mi-nhas pequenas (tá, uma delas não tão pequena assim, já que há muito está mais alta que eu!) é um amor que dói!

Dói porque se elas ficam tristes eu sofro, se vão mal na prova, me preocupo, se elas se machucam, me desespero e se ficam doentes então... Choro junto! Mas e quando as minhas protegidas estão felizes? Digo que dói também, pois em alguns momentos tenho a impressão que meu coração vai explodir de tanta alegria! Fico toda orgulhosa e emocionada quando uma delas apresenta um teatro, a outra já con-segue juntar as letras e formar palavrinhas e a mais novinha me pede com aquela voz dengo-sa: “Colo, colo”!

Por isso, desejo que todos os filhos que leem essas páginas retribuam esse amor que as mamães lhes dedicam ao longo de uma vida. Esse sentimento que renuncia, sofre, se orgulha, chora, comemora, luta e protege. Espero que os filhos consigam descobrir qual

a forma de demonstrar o amor que mais agra-da sua mãe. Para algumas mães uma flor diz tudo, para outras uma bela roupa, sapato ou acessório. Já algumas mamães preferem sair para almoçar e pedir um descanso do fogão. Para outras, que há tempos não falam com os filhos, um telefonema e um simples “Feliz Dia das Mães” já seria a alegria suprema. Umas mamães ficariam felicíssimas se seus rebentos preparassem um café da manhã especial ou então um almoço em que elas não precisassem se preocupar com nada.

Para esses filhos que pretendem se aven-turar na cozinha para demonstrar seu amor à mamãe, seguem aqui três receitas fáceis e práticas. Já aqueles que quiserem comemorar o Dia das Mães levando-as a um restaurante, sugiro um almoço no restaurante Tom (aliás, disse no início deste texto que não tinha filhos: acho que me enganei. Esse é aquele filho que dá trabalho, é travesso, mas que também propor-ciona alegria e satisfação!) A todas as mamães desejo que Deus as ilumine para que continuem a educar, confortar e orientar seus filhos: bebês ou adultos, crianças ou jovens, adolescentes ou “envelhescentes*”! Feliz Dia das Mães!

Para a carne:IngrEDIEntEs: 6 unidades de coxas e

sobrecoxas; 1 garrafa de vinho branco seco; 2 cebolas cortadas em rodelas; 1 limão siciliano cortado em rodelas; 1 colher (sobremesa) de pimenta branca em grão quebrada; Sal quanto baste; 2 colheres (sopa) de alecrim fresco; 6 co-lheres (sopa) de mel.

Em uma vasilha funda coloque o vinho, as rodelas de limão, as cebolas, a pimenta branca e o sal. Mexa e acrescente as coxas e sobrecoxas de frango. A carne deve ficar imersa nessa mistura por pelo menos 6 horas.

Para assar:Em uma assadeira com grelha disponha as

coxas e sobrecoxas de frango, sob a grelha a cebola utilizada para temperar. Cubra com papel alumínio e asse por cerca de 1h15, numa tem-peratura de 180º C. Quando estiverem assadas,

COMO SuA mÃE Se SenTe

AmADA?POR_EquIpE El

* O termo envelhescente é utilizado pelo autor Mário Prata em sua crônica Você é um envelhescente?, no livro 100 crônicas, Cartaz Editorial/Jornal O Estado de São Paulo, São Paulo, 1997.

1 maço de alface americana; 1 maço de al-face roxa; 1 maço de agrião; 1 maço de rúcula; 12 folhas de endívia; 1 abacaxi cortado em cubos; 200g de gergelim preto

Depois que as folhas forem lavadas e higie-nizadas, dispor em uma travessa ou então em taças individuais. Acrescente o abacaxi pas-sado no gergelim preto e sirva com molho de limão, sal e azeite.

Faça o pudim de leite condensado tradicional e regue com a seguinte calda:

Suco de 8 unidades de laranja; 4 colheres (sopa) de açúcar mascavo; 4 colheres (sopa) de açúcar cristal; 1 colher (sopa) de gengibre laminado.

Leve o suco da laranja e os açúcares ao fogo até adquirir consistência de calda. Quando esti-ver pronto acrescente o gengibre, espere esfriar e sirva com o pudim.

sALADA DE FOLhAs

COm ABACAxI Em CROsTA

DE GERGELIm pRETO

COxA E sOBRECOxA AssADA COm mEL E ARROz COm FIGO E CRIsp DE pREsUTO CRU

pUDIm DE LEITE CONDENsADO COm CALDA DE LARANjA E GENGIBRE

retire o papel alumínio, passe manteiga sobre as coxas e sobrecoxas, volte ao forno numa tempe-ratura de 220º C, por mais 10 minutos. Na hora de servir regue o mel sobre a carne. Sirva acom-panhado do arroz.

Para o arroz:500g de arroz branco pronto; 200g de figo

ramy cortado em tirinhas; 200g de crisp de pre-sunto cru;

Crisp de presunto cru: Em um prato coloque uma folha de papel toa-

lha e disponha as fatias de presunto cru sem so-brepor uma as outras. Cubra com outra folha de papel toalha e leve ao micro-ondas até que fique crocante (cerca de 2 minutos e 30 segundos).

Misture o arroz branco com figo com o crisp de presunto cru.

Page 31: Edição 6

63ESTILO LIVRE

mAIs LEVE_ ARqUITETURA_

Passar do manequim 36 para o 42 e subir dos 48 quilos para os 66 na balança foram a gota d’água para que a advogada assisense Leila Di-niz, 34 anos, tomasse uma decisão que mudaria sua vida: iniciar uma dieta e conseguir chegar aos 54 quilos, 10 a menos que sua altura.

Foi com essa meta que Leila iniciou o projeto “emagrecer” e mudou radicalmente sua roti-na, passando desde então a se relacionar com pessoas por todo o país que também estão nesta mesma situação: lutando para eliminar peso. Desde que começou sua dieta, Leila montou o blog www.augusta-emagrecendo.blogspot.com/, baseada e incentivada pela experiência de outras blogueiras que também compartilhavam com os internautas suas lutas pelo emagrecimento.

O blog começou a fazer sucesso, hoje já são mais de 48 mil acessos e mais de 500 seguido-res fixos, e, segundo Leila, foi o “combustível” e aliado na busca pela eliminação de quilos na balança. Hoje, mesmo conseguindo manter os 54 quilos que almejava, Leila continua fiel ao blog, contando suas experiências de sucesso e se divertindo com as postagem em mais um blog, o www.vitrineaugusta.blospot.com, onde posta

CONTANDO CALORIAs12 qUILOs

POR_CAROlInA MARquEzInI

seus looks do dia, e conversa sobre assuntos variados com suas leitoras.

Emagrecer fez tão bem à advogada, elevando sua autoestima a ponto de fazer com que ela passasse a se fotografar de corpo inteiro e pos-tasse as imagens no blog; antes as fotos eram feitas todas sem mostrar o seu rosto. O resulta-do de todo esse esforço foram 12 quilos a menos na balança e a vontade de ajudar e incentivar outras pessoas que estão nesta luta a consegui-rem emagrecer também.

Para isso, Leila explica sua receita de su-cesso. “Faço contagem de calorias, drenagem linfática duas vezes por semana e caminhadas de uma hora; um aprendizado diário desde 31/07/2008 quando iniciei meu emagrecimen-to”, revela. Nesta luta pela eliminação de quilos extras, Leila conta que foi adquirindo hábitos e dicas úteis que a ajudam até hoje.

suCEssONo mês de março, a história de Leila foi

estampada em uma página da revista Shape, de circulação nacional. Ela foi convidada a ir até São Paulo para a entrevista e as fotos.

ANTES DEPOIS

ADVOGADA pERDE

Page 32: Edição 6

6564 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE

DECORAÇÃO_

Obras de arte valorizam os ambientes e conferem personalidade à residência. Os espe-cialistas recomendam que os quadros preferidos do morador tenham destaque na decoração, mas observam que, uma vez expostos, necessitam de atenção constante para não se deteriorarem.

Para a arquiteta Carla Dichy, é importante saber como posicionar a peça na decoração. “Embora não exista uma regra para definir de que forma um quadro deve ser usado na compo-sição dos ambientes”, afirma ela, “é preciso ter bom senso.

Na opinião da também arquiteta Andréa Parreira, uma boa iluminação artificial destaca o objeto de arte. “A iluminação bem posicionada dá ênfase ao quadro e valoriza todo o ambiente”, explica a especialista.

Caso o consumidor tenha dúvidas, ele pode consultar um especialista em obras de arte e pinturas para saber qual o tipo de lâmpada e

ILUmINAÇÃO BEm pOsICIONADA Dá êNFAsE AO

qUADRO

POR_ElEnI TRInDADE

intensidade do foco devem ser usados de forma a não danificar a tela.

É importante escolher bem o local onde a peça será colocada e evitar que ela receba luz natural em excesso. “O ideal é deixar o qua-dro em um ambiente ventilado e sem umidade e fazer manutenção constante”, recomenda a artista plástica Denise Kovalski. “A limpeza é fundamental para evitar um problema comum: o mofo”, enfatiza. “O primeiro passo (quando há mofo) é passar um pano seco para remover o pó na parte frontal do quadro e limpar a parte de trás com uma escova de cerdas macias para tirar sujeiras e teias de aranha.” Após tirar toda a poeira, a profissional recomenda usar um pano levemente umedecido com sabão neutro ou água sanitária e finalizar com pano seco.

Page 33: Edição 6

ARqUITETURA_

(AE) - Debruçada sobre uma baía e cercada por montanhas, esta casa no litoral sul de São Paulo tira proveito do visual privilegiado, trazendo para dentro a beleza azul e verde do entorno. Projetada pela arquiteta Ana Maria Vieira Santos, tem cômodos amplos com grandes aberturas para o mar. “Quis enquadrar a paisagem. Por isso, abusei dos panos de vidro, dos espelhos, da livre circulação entre os ambien-te. Aqui não existem salas fechadas. Quando alguém quer privacidade ou se está muito frio, o máximo que se faz é fechar os vidros”, afirma

Entre a espera pela autorização para construir no terreno, em uma encosta, e a obra foram oito anos. “São 32 metros do nível da rua até o mar”, diz Ana Maria. “O projeto não foi difícil. Quem teve de que-brar a cabeça mesmo foi o calculista”, brinca. A casa, de arquitetura contemporânea, ficou pronta há cinco anos e tem quatro patamares, o que obrigou a arquiteta a instalar um elevador - “há sempre pessoas idosas, crianças de colo, compras”.

No piso que fica na altura da rua, o mais alto da casa, assim que se abre a porta principal, o visitante tem pela frente a visão do mar e da montanha. Logo depois do hall com pé-direito de 5,5 metros, um espelho d’água com pastilhas verdes e cascata - “água não pode faltar nos meus projetos” - completa as boas-vindas. Como um convite para contemplar a vista, espreguiçadeiras foram dispostas na área externa, cercada por guarda-corpos de vidro, como nos outros níveis da casa.

O piso abaixo é todo reservado à área íntima, com cinco suítes - três voltadas para o mar e duas para a mata -, além dos três dormitó-rios que ficam no pavimento de entrada. “Não fiz janelas, mas panos de vidro que descem do teto até o chão. Não tinha outro jeito de tirar partido dessa paisagem maravilhosa”, diz a arquiteta.

Descendo mais um patamar, está a área social voltada para a baía, que é, sem dúvida, o coração da casa. O pé-direito de 4,5 m e os panos e portas de vidro deixam toda a luz entrar no living com lareira, home theater e sala de jantar. Com exceção do espaço da TV, não há divisões entre os ambientes.

Lá fora, mais espreguiçadeiras ao lado da piscina e, em um som-breado, no deque, mesa, cadeiras e bancos de madeira para um almo-ço descompromissado ou um drinque à noite.

BELEzA

pARA DENTRO DE CAsAAzUL E VERDE

POR_MARIsA vIEIRA DA COsTA

Temos buscado reforçar que o Feng Shui, desde sua origem milenar, preza antes de qualquer outra coisa pelo Equilíbrio, pela Harmonia de tudo que nos cerca, proporcionando-nos Qualidade de Vida por meio do fluxo de energia vital (CHI). “Produto” este, encontra-do ultimamente em todos os anúncios que desejam “vender-nos” FELICIDADE “como se isso fosse pos-sível”. Assim sendo, vamos colocar neste artigo e no próximo número da revista, recomendações impor-tantes segundo o Feng Shui de: O QUE OBSERVAR E EVITAR NA HORA DE COMPRAR UM TERRENO E CONSTRUIR UMA CASA OU COMPRAR UMA CONSTRUÇÃO PRONTA PARA NÃO SER NECES-SÁRIO CORRIGIR DEPOIS.• Não compre terrenos com ruas retas de frente para sua casa.

• Evite terrenos de frente para estradas ou avenidas (em especial becos sem saída), ferrovias ou cruzamen-tos em “T”. As linhas de energia produzidas não tra-zem bom Chi e são difíceis de corrigir.

• Qualquer coisa reta que esteja apontada para o ter-reno deve ser evitada como cruzes e campanários de igrejas.

• Terrenos situados próximos a igrejas, cemitérios, se-pulturas, crematórios e hospitais emanam forte vibra-ção Yin, sobrecarregando o bom Chi.

• Viadutos e grandes construções também não são favoráveis, pois apontam flechas de energias não sau-dáveis. Evite um terreno próximo a estes locais.

• Evite apartamentos que possuem escadas à frente da porta de entrada.

• Não convém comprar uma propriedade pressionada entre dois prédios altos.

• Evite residências de frente ou próximas a grandes es-truturas construídas como torres de transmissão, pos-tes de eletricidade, torres de energia ou até mesmo represas ou tanques de água.

Agora você pode estar dizendo: “Ah, mas isso eu já sa-bia, são requisitos óbvios!”Está vendo? Feng Shui não tem nada de místico ou su-persticioso. Qualquer bom profissional em construção lhe recomendaria o mesmo!

Namastê.Carla Simões Val

Harmonização de Ambientes Análise de Terrenos e Planta BaixaPalestras e Cursos

18 8136.2520 | 8116.9230e-mail: [email protected]

Carla simões ValCONSULTORIA EM FENG SHUI

FENG sHUI

Pessoal • Empresarial • Residencial

AZuL InFInItO

A piscina, com pastilhas azuis, é um capítulo à parte. Com borda infinita, de certos ângulos, ela parece se juntar com o mar e avança alguns centímetros pelo living. “É a casa das águas, ela está presente para onde quer que se olhe”, diz a arquiteta.

No piso da área social, ela fez um pergolado de concreto por onde começam a subir hibiscos amarelos - mais uma cor para se somar ao azul e ao verde dominantes. E, como se já não fosse o bastante, há um outro atrativo para aproveitar os dias de sol à beira da piscina: pelo guarda-corpo transparente, às vezes, é possível ver tartarugas pas-sando junto às pedras no mar.

Ana Maria reservou o andar abaixo para o spa, a sala de ginástica, um espaço para meditação e a área de serviços.

Page 34: Edição 6

6968 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE

Page 35: Edição 6

71ESTILO LIVRE

VITRINE_

01.02.

03.

04.05.06.07.

beto - éricacanDoca - Maria Luíza - oswaLDo Vêncio - anDréroDrigo - ana JÚLia

LíVia LonghinicarLinhos - Karenana cLara - aDrianocaroLina - anDré

01

03

06

04

07

05

02

Page 36: Edição 6

7372 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE

mODA_

Eles já caíram no gosto da mulher brasileira e neste inverno novamente vão ser peças funda-mentais no guarda-roupas feminino. Os lenços, que nesta estação virão em cores e tecidos que com certeza farão a “cabeça” das fãs deste aces-sório, têm sido muito procurados por sua gama de possibilidades de uso e ainda pelo poder que têm de transformar um look simples em ousado e original.

Segundo Marta Marques Sabeh, proprietária da loja Jolie, a procura pelos lenços, incluindo as pashiminas, tem sido grande em todas as estações do ano, no entanto, é no inverno que as mulheres se encantam ainda mais por esses acessórios. “As pashiminas, por exemplo, são pe-ças coringas nas malas de viagens, pois podem ser usadas para dar “vida” ao look ou ainda para esquentar caso haja necessidade. Além disso, elas são leves, não ocupam espaço na mala e

POR_EquIpE El

podem ser levadas dentro da bolsa”, revela.A grande procura por esses acessórios, se-

gundo Marta, pode ser explicada pelo preço, já que são peças baratas e que fazem uma grande diferença no visual, sendo ainda boas opções de presentes, já que servem para qualquer um. Marta, que também é apaixonada por lenços, revela que existem várias formas de aproveitar uma peça em um look. “Os lenços podem ser usados de diferentes maneiras: no pescoço, na cabeça, nos cabelos, como cinto e amarrados na bolsa”, destaca.

Para esta estação, eles virão ainda mais encantadores, com misturas de tecidos como lã e seda, lã e renda ou ainda com fios de brilho, cashimir, entre outros. A tendência para este in-verno também será forte nas estampas animais, no xadrez, e nas cores vermelho, rosê e camelo, que vão marcar os looks de frio deste ano.

COMO usAr

• Lenço quadrado pequeno: no pescoço, como bandana, nos ca-belos ou na bolsa.• Lenço quadrado grande: no pescoço, em forma de bico ou como cinto.• Lenço retangular: no pescoço, na cabeça e como cinto.

sErVIÇO

Há diversas formas de uso dos lenços e quem quiser aprender manei-ras diferentes de uti-lizar estas peças pode procurar mais informa-ções na loja Jolie, na rua XV de Novembro.

mODA_

LENÇOs:ORIGINAL E OUsADO

pARA Um LOOK

Page 37: Edição 6

74 ESTILO LIVRE

VITRINE_

01.02.03.04.

05.06.07.08.

PauLo - Mariananeto - PauLo - Fábio - eugênioPauLo - MaristeLasaKita - Vera

Márcia - robertaoLíVia - roseLYgustaVo - Maria Luísa - roDrigoMárcia - oLaVo

01

03

06 07 08

04 05

02

Page 38: Edição 6

VITRINE_

01.02.03.04.05.06.07.08.

FLaViana - FernanDogustaVo - DaianegiuLiana - DougLasFLáVio - ana cLáuDiaFábio - Vinícius - LucasJanaina - DanieLgraça - DurVaLFernanDa - JaMiL

01

03

05

06

08

07

02

04

Page 39: Edição 6

7978 ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE

mOTOR_

Com algumas mudanças importantes, a linha 2012 do sedã Toyota Corolla já começou a ser vendida no país com tabela a partir de R$ 63.570 na versão XLi 1.8 de câmbio manual - R$ 1.460 a mais do que a da 2011. Todas as outras opções também aumentaram, algumas ao redor de R$ 500. Só a Altis, de topo, teve o valor reduzido de R$ 1.680, para R$ 86.570. No visual, são novos a grade, os para-choques, os faróis e as lanternas (com LEDs nas configurações XEi e Altis).

A montadora concentrou esforços no motor de 1,8 litro, que equipa os Corolla XLi e GLi. O propulsor, que já tinha variação no tempo de abertura das válvulas de admissão, agora conta com o recurso também nas de escape. Com isso, a potência, com etanol, subiu de 136 para 144 cv. O 2.0, das configurações XEi e Altis, continua rendendo até 153 cv.

Com o motor “menor”, o câmbio manual pas-sou a ser de seis marchas. No caso da caixa au-tomática foram mantidas as quatro velocidades. Quanto aos equipamentos de série, as versões 2.0 são as mais beneficiadas. O sistema de som ga-nhou Bluetooth e entrada USB. A Altis agora vem com câmera de auxílio a manobras na traseira.

VeM Aí O

COROLLA 2012POR_EquIpE AE

01.02.03.

04.05.

Dianne - ana PauLaísis - PeDroLuciano - Letícia

thaís - JÚLiorenata - Jeann - Vanis - Letícia - JÚLio - Larissa

01

03

05

02

04

Page 40: Edição 6

8180ESTILO LIVRE ESTILO LIVRE

mOTOR_ VITRINE_

A sueca Saab, que recentemente teve sua venda oficializada para a holandesa Spyker, es-treia no Brasil com o 9-4X. O crossover come-çou a ser feito no México há cerca de um mês e chegará ao mercado brasileiro sem pagar imposto de importação.

Inicialmente, o modelo, que tem cerca de 4,8 metros de comprimento (como compara-ção, um Chevrolet Captiva tem 4,57 metros) será vendido apenas com motor V6 a gasolina de 2,8 litros e 300 cv, tração 4x4 e câmbio automático de seis marchas. Depois, haverá opções a diesel destinadas à Europa.

Por ora não há informações sobre preços, mas no Brasil a tabela ficará entre R$ 70 mil e R$ 90 mil. Além do crossover, a Saab preten-de vender os sedãs 9-3 e 9-5 por aqui. Os dois

sAAB 9-4x:AINDA EsTE ANO NO BRAsIL

POR_EquIpE AE

virão da Suécia. A importação deverá ficar a cargo da Pla-

tinuss, que já traz carros da Spyker ao País. “Vamos trabalhar com modelos feitos no Méxi-co e importados. No que depender de mim, a linha inteira da Saab será vendida no Brasil”, disse o presidente da empresa, Victor Muller.

O 9-4X é produzido na fábrica da GM em Ramos Arizpe, onde também é feito o Chevro-let Captiva vendido no Brasil. Isso faz parte dos termos do acordo que possibilitou ao grupo norte-americano se desfazer da marca sueca para melhorar o caixa e se reestruturar após a crise desencadeada no fim de 2008.

O crossover será exportado para vários mer-cados mundiais. Será vendido na Europa, EUA, Ásia e em outros países da América do Sul.

Saab-9-4X, modelo que começou a ser feito no México há cerca de um mês e chegará ao mercado brasileiro sem pagar imposto de importação.

Foto

_DIV

ULG

AÇÃO

/AE

01.02.03.04.

05.06.07.08.

thiago - DanieL - sarateresa - DougLasLuiz PauLo - JéssicaLuis caruso - eDiniLse

JuLiana - PauLoJuLiana - aLessanDreMárcia - anachristiane

01

04

07

02

05

08

03

06

Page 41: Edição 6

82 ESTILO LIVRE

mOTOR_ VITRINE_

POR_EquIpE AE

bMW lAnçA O CUpê Série 6 feChAdO

KiA deVe RIO MOdelO eSPOrTe PArA O MerCAdO eurOPeu

AUDI A3 eSTá eM fASe de TeSTeS

Após apresentar o novo Série 6 conversível no Salão de Detroit (EUA), em janeiro, a BMW divulgou tudo sobre a opção fechada do mode-lo. O cupê trará mudanças estéticas e tecnoló-gicas expressivas em relação à geração ante-rior. Assim como o conversível, inicialmente o cupê terá duas versões. A 640i será equipada com motor de seis cilindros e 3 litros, que gera 320 cv. Na 650i o propulsor é o 4.4 V8, de 407 cv. O novo Série 6 chegará ao Brasil no próximo semestre. Primeiro vem o de capota de lona e depois, o com teto fixo.

A Kia pode produzir uma versão esportiva do hatch Rio para o mercado europeu. Na visão do chefe de marketing e planejamento de produto da montadora sul-coreana na Europa, Benny Oeyen, o novo veículo poderia melhorar a visão que os consumidores de lá têm da empresa. A marca já anunciou duas vezes a intenção de vender o hatch também no Brasil. A última vez que o Rio apa-receu aqui foi na edição 2008 do Salão do Auto-móvel. Na do ano passado, o presidente da filial brasileira da marca, José Luiz Gandini, afirmou que o modelo deve chegar até o fim deste ano.

A Audi quer superar a BMW como líder do segmento de veículos de luxo até 2015. Para isso, além de modelos de nicho, como o novo RS3, prepara o lançamento de veículos de maior volume, como o Q3 Concorrente direto do X1, o utilitário-esportivo estreia na Europa neste ano e foi flagrado durante testes pela agência Carpara-zzi. Feito sobre a base do Volkswagen Tiguan (e do Audi A3), o Q3 terá as suspensões com acerto mais esportivo. Seu lançamento deve ocorrer no Salão de Frankfurt (Alemanha), em setembro.

01.02.03.04.05.06.07.

eVeLine - brunoMarco auréLio - LuanaVaLcir - DeisethoMaz - LarissaVeraLise - anDréVanessa - FeLiPPeeDuarDo - Letícia

01

04 05

0706

02 03

Page 42: Edição 6

84 ESTILO LIVRE 85ESTILO LIVRE

BIChOs_ VITRINE_

DONOs VAIDOsOs pOR sEUs

mAs sEm ExAGEROpETs, POR_fáBIO BRITO

A vaidade em demonstrar aos outros a beleza dos pelos é mais uma necessidade do ser humano que do próprio instinto ani-mal. Mas, muitas vezes, os donos exageram no embelezamento dos bichos com banhos frequentes, uso de produtos químicos em exagero e a aplicação de cosméticos não apropriados aos bichos, favorecendo o desen-

volvimento de doenças de pele nos pets. Segundo a médica veterinária Fernanda

Fragada, do Hospital Sena Madureira, o ideal é que os banhos sejam dados com intervalo de no mínimo dez dias. “Em alguns casos, quan-do o bicho dorme na mesma cama ou divide o sofá, até liberamos banhos semanais”, afirma. Esse intervalo serve para que não ocasionem lesões na pele. “Caso os banhos sejam muito frequentes, pode ocorrer a remoção da cama-da lipídica, que serve de proteção da derme.”

Outro ponto importante é quanto ao tipo de produto utilizado. Hoje, o mercado disponibiliza uma infinidade de opções de cosméticos para deixar a pelagem do bicho em perfeito estado. As opções vão desde reparadores de pontas a uma linha completa de hidratantes com essên-cia de chocolate branco. “A hidratação faz com que o pelo fique mais solto e livre de nós”, res-salta a esteticista da PetGroom, Simone Garotti.

Mas vale lembrar que o uso de produtos para seres humanos é totalmente contraindi-cado. “As necessidades dos bichos são bastante diferentes das nossas”, completa Fernanda.

Foto

_DW

ERTH

ER S

AN

TAN

A A

GÊN

CIA

EST

ADO

/ A

E

01.02.03.04.05.06.07.08.

cLauDinei - siLViaeunice - LuisaMarina FeLiPPeJosé - rosângeLaDiogo - LaisFabíoLa - FranciscoDanieL - raQueLcristiano - caroL

01

04

06

08

07

05

02 03

Page 43: Edição 6

86 ESTILO LIVRE

CINEmA_

Se você lembra de “Wall Street”, lançado por Oliver Stone em 1987, precisa ver a se-quência, “Wall Street, o Dinheiro Nunca Dor-me” (Blue Ray e DVD Fox). Atualíssimo, após os escândalos que levaram à falência bancos americanos em 2008, provocando desemprego em massa e uma crise global, o filme mostra a tentativa de reabilitação do personagem Gekko (Michael Douglas), o especulador de Wall Street que sai da prisão após cumprir pena por fraude em títulos financeiros, extor-são e lavagem de dinheiro.

Na sequência, o jovem que faz fortuna é Jake (Shia Labeouf), que namora Winnie (Ca-rey Mulligan), jovem idealista que pensa em

wALL sTREET

sEqUêNCIA DO FILmE ATUALIzA A CORRUpÇÃO FINANCEIRA

POR_EquIpE AE

investir em energia sustentável. Ela mantém uma cautelosa distância do pai corrupto, que vira autor de um livro chamado, por ironia, de “A Ganância é uma Coisa Boa?”, promovido numa palestra na Fordham University, onde Jake conhece o futuro sogro, a quem se ofere-ce para facilitar a aproximação com sua filha.

A sequência de Wall Street não é tão forte como o filme que lhe deu origem. Stone mu-dou e não se mostra tão indignado como há 24 anos, quando homenageou o pai corretor contando como nascem as grandes fortunas e do que é feita a miséria humana no coração financeiro dos EUA. Ainda assim, um filme para meditar, acima de tudo. (A.G.F.)

Foto

_BA

RRY

WET

CHER

/DIV

ULG

AÇÃO

/AE

Page 44: Edição 6

88 ESTILO LIVRE 89ESTILO LIVRE

TECNOLOGIA_ EspORTEs_

Aos 11 anos, Ludwig van Beethoven, com-punha suas primeiras peças. Aos 12, Einstein dominava cálculo diferencial e integral. Pablo Pi-casso, aos 14, destacava-se na academia de arte La Lonja em Barcelona. Pedro Franceschi, aos 12, distribuía para o mundo o desbloqueador (ou jailbreak) do então super protegido iPod Touch 2G da Apple.

O garoto deve ter deixado Steve Jobs decep-cionado com sua equipe. A prática de desblo-queios de aparelhos Apple já era algo comum, por isso a empresa encheu a então nova versão de seu iPod Touch de proteções, achando que as-sim dificultaria o trabalho dos jailbreakers. Não demorou muito para um furo ser descoberto, mas era preciso executar uma série de códigos complexos para o desbloqueio.

Pedro Franceschi estava cansado de ficar re-petindo o procedimento nos aparelhos dos seus

BRAsILEIROGêNIOamigos (cobrando R$ 50 de cada um), então pensou: “Por que não criar um programa sim-ples que resuma tudo isso a dois cliques?”. E em cinco horas a sua invenção, o Quick2gPwner, estava pronta. Após ser lançado, o programa foi baixado 17 mil vezes em menos de cinco dias.

O grupo online de desbloqueio ao qual Pedro pertencia chegou a receber uma carta da Apple, sugerindo-lhes que era melhor pararem de brin-car com a segurança dos seus aparelhos. Mas a gigante não foi além disso.

O garoto, ainda com 12 anos, criou outro aplicativo, chamado QuickOiB, que tornava mais seguro e fácil substituir o sistema ope-racional original do aparelho Apple (iOS) pelo livre Linux. Este obteve 25 mil downloads em duas semanas.

Franceschi ficou então famoso, dentro e fora do País. O sucesso fez o menino receber propos-tas de trabalho - enquanto ainda não tinha ida-de suficiente nem para trabalhar como apren-diz - e ganhou o reconhecimento dos pais, que finalmente passaram a levar o menino a sério.

Em sua casa no Rio de Janeiro, Pedro, ainda aos 8 anos, mexia no então potente Macintosh do pai, que trabalhava como editor de imagens. “Em casa sempre tivemos ótimos computado-res, mas só usava Windows quando o Mac ou o Linux estavam quebrados”, diz rindo. Nesse ambiente começou a aprender linguagens de programação, que o ajudariam a criar aplicati-vos que funcionassem nos seus dois sistemas operacionais.

A cultura do desbloqueio o atingiu pela primeira vez quando ganhou um iPod Nano. Ele queria muito que o aparelho também rodasse ví-deo. Pesquisou e encontrou a fórmula. A partir disso não parou mais.

“Eu percebi que o hardware podia oferecer muito mais ao usuário do que o software per-mitia”, explica. Pedro acredita que os aparelhos pertencem a quem os possui, discurso que legi-timaria o desbloqueio. “Se eu jogar meu celular no chão eu não estou quebrando a propriedade da Apple, eu estou quebrando algo que é meu”, argumenta.

POR_EquIpE AE

Foto

_AR

QU

IVO

PES

SOA

L/DI

VULG

AÇÃO

/AE

Page 45: Edição 6

91ESTILO LIVRE

INTERNET_

É o gesto mínimo. O polegar levantado, os outros dedos fechados. Feito o sinal, não sobram dúvidas. O joinha, em toda sua simplicidade, virou a partícula elementar da autopublicação.

Uma das grandes discussões no início da chamada web 2.0 era se, no futuro, qualquer um seria produtor de conteúdo. Mas poucos se dispõem a participar da internet de forma ativa. Até o Facebook. A rede social reduziu a autopu-blicação a sua unidade mais básica, o que une Twitter, YouTube, Flickr e Tumblr. Todos termi-nam no botão “publicar”. O Feice concentrou-se apenas neste gesto, o mínimo de interação possível entre homem e máquina, o clique no mouse que ativa um link.

E transformou o botão de publicar em um

POR_AlExAnDRE MATIAs E hElOIsA lupInACCI

ato amigável, próprio de uma rede de “amigos”. Assim nascia o botão “curtir”.

Mas o domínio da curtição está só em seus primeiros dias. A novidade agora é outro botão, o “Compartilhar” que está prestes a virar ape-nas “Curtir”. E quando você curte alguma coisa fora do Facebook ela é automaticamente posta-da no seu mural, abrindo inclusive a possibilida-de de comentários - coisa que o Curtir atual não permite.

Com isso, ninguém mais curte em silêncio. Basta clicar no botão e a curtição é dividida com amigos automaticamente. Alguma dúvida de que isso aumentará ainda mais a audiência de sites, fora a do próprio Feice?

E Um sImpLEs

BOTÃOmUDOU TUDO

90 ESTILO LIVRE

Foto

_AN

TÔN

IO M

ILEN

A /

AGÊ

NCI

A E

STA

DO /

AE

Page 46: Edição 6

93ESTILO LIVRE92 ESTILO LIVRE

NOTAs_

fique LIGADO!!POR_EquIpE AE

tEAtrO QuE VIrA LIVrO

Projeto coordenado pelo casal Nicette Bruno e Paulo Goulart, o Teatro nas Universi-

dades vai se transformar em livro. A ideia é que a iniciativa, que promove espetáculos

gratuitos em universidades, dê origem a uma publicação no 2º semestre. Neste ano,

o Teatro nas Universidades promoverá sessões de “Aurora da Minha Vida” nos CEUs

(Centro Educacional Unificado) de São Paulo.

MArILyn nA AMÉrICA LAtInA

Cerca de 300 obras inspiradas em Marilyn Monroe (1926-1962) integram a mostra “Life as a Legend - Marilyn Monroe”, que será aberta em 1º de junho, no MuBE. Com trabalhos assinados por mais de 80 artistas, entre eles Andy Warhol e Henri Cartier-Bresson, a exposição chega pela 1ª vez à América Latina, destino final da turnê, que iniciou em 2003 e passou por Europa e América do Norte.

DE OLHO EM “O CLOnE”

A atriz Sthefany Brito está sem contrato na Globo e sem trabalho. Com o tempo livre,

diz estar assistindo a “O Clone”, na Globo. “Sinto saudades dessa fase”, fala ela, que recebe

pensão de R$ 50 mil do ex-marido, o jogador Alexandre Pato.

“PrOJECt runWAy”

Adriane Galisteu está animada com a estreia de sua nova atração, na Band, em setembro. “Eu sempre assisti muito ao ‘Project Runway’”. A apresentadora sugeriu à emissora algumas viagens para o programa.

COMO AssIM?

Ninguém sabe a razão, mas recentemente o designer de sapatos Fernando Pires e a eter-

na candidata a celebridade Geisy Arruda ficaram próximos. Em conversa com a coluna, os

amigos adiantaram que, em breve, ela terá uma coleção de sandálias, com 12 peças, assina-

das por ele. E tem mais: cada par terá preço médio de R$ 1 mil. Vai ter quem compre?!?

Page 47: Edição 6

94 ESTILO LIVRE