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Edição Nº 10 Julho/2011 CALENDÁRIO DE TRABALHO 01/07 - Caboclos 03/07 - Gira 08/07 - Baianos 09/07 - Festa Julina 15/07 - Caboclos 22/07 - Pretos Velhos 29/07 - Caboclos Todas as 4ªs. feiras, estudo do Livro dos Espíritos, às 20h30. A alegria brilha nos olhos de quem sabe curtir a emoção de simplesmente viver! Viva com disposição e entusiasmo, fazendo o que gosta e realizando seus maiores sonhos! Parabéns aos aniversariantes do mês de Julho! Feliz aniversário!!!

Edição de Julho - 2011

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Edição de Julho - 2011

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Edição Nº 10Julho/2011

CALENDÁRIO DE TRABALHO

01/07 - Caboclos

03/07 - Gira

08/07 - Baianos

09/07 - Festa Julina

15/07 - Caboclos

22/07 - Pretos Velhos

29/07 - Caboclos

Todas as 4ªs. feiras, estudo do

Livro dos Espíritos, às 20h30.

A alegria brilha nos olhos de quem sabe curtir a emoção de simplesmente viver!

Viva com disposição e entusiasmo, fazendo o que gosta e realizando seus maiores

sonhos!

Parabéns aos aniversariantes do mês de Julho!

Feliz aniversário!!!

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anã Boruquê é o Orixá mais velho do panteão africano e é sincretizada a Santa Ana, avó de Jesus Cristo, justamente por ser conhecida como um Orixá idoso e pela cor roxa do manto de Sant´Ana, Npor ser a mesma cor de Nanã. É ela quem chefia a falange das ondinas da linha de Iemanjá. Seus

domínios são os rios, lagos e mangues. Nanã tem grande atuação na proteção contra as perseguições kármicas, amparando aos que à ela recorrem nas situações de grandes tormentos. É considerada um Orixá exigente na escolha de seus filhos, sendo raras as filhas de Nanã Boruquê. Na Umbanda, Nanã não afirma na cabeça de adeptos masculinos. Devido ao sincretismo com Sant´Ana e por ela ser a padroeira dos boiadeiros, nota-se a devoção deles por Nanã em seus pontos cantados, na cor das velas e das guias. Desta forma, Nanã é reverenciada conjuntamente com Sant´Ana pelos boiadeiros. As filhas de Nanã são normalmente pessoas caladas, geniosas e de trato muito difícil quando estão nervosas, chegando à irritação com facilidade. Essas características fazem com que sejam vistas como pessoas muito geniosas e realmente o são em sua maioria. Ao mesmo tempo, são mães exemplares, companheiras fiéis e muito determinadas quando o assunto é atingir objetivos na vida. São muito lutadoras e dedicadas em tudo o que fazem. Algumas, dependendo do cruzamento com o Orixá masculino, podem ser em determinadas situações muito emotivas e choronas e em outros cruzamentos são firmes, não demonstrando suas emoções.

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egundo relatos históricos, os acerdote Aarão e sua esposa Maria, viviam em Nazaré e tiveram três filhas: Maria de Cleofas, futura Smãe de Salomé; Sobe, futura mãe de Isabel e avó de João Batista e

Ana que se tornaria mãe de Maria e avó de Jesus Cristo. Ana, a filha caçula, casou-se aos 20 anos com o jovem Joaquim, um fazendeiro muito rico e possuidor de grande rebanho, filho da família real de Davi. Entretanto, Ana era estéril e o casal ficou impossibilitado de ter filhos. Com isso, passaram a ser menosprezados pela sociedade, pois naquela época, a impossibilidade de gerar um filho era considerada uma forma de punição divina, um sinônimo de inutilidade. Certo dia, Joaquim foi censurado pelo sacerdote Rúben enquanto fazia sua oferenda ao povoado, quando o mesmo dirigiu-se a Joaquim afirmando-lhe: “Não é lícito receber tuas dádivas enquanto não teres gerado um rebento em Israel”. Inconformado com o tratamento que havia recebido, Joaquim retirou-se ao deserto em penitência, por onde permaneceu por cerca de 40 dias, em jejum alimentando-se somente de suas preces. Ana, desesperada, fazia suas orações e súplicas à Deus carregadas de muitas tristezas e lamentações. Movida pela fé, suplicava a Deus para atender seu pedido e ser agraciada com filho. Um certo dia, um anjo apareceu para Ana, dizendo-lhe: “Ana, o Senhor é bom e escutou teus rogos: conceberás e darás luz a tua prole, que se dará em todo mundo”. Emocionada, Ana prontamente agradeceu a Deus em fervorosa oração

prometendo servir a Ele por

dá a luz a uma menina a quem chamou de Maria, cujo nome representa “senhora da

toda sua vida e comprometendo-se a entregar seu filho ao serviço do Senhor. O mesmo ocorreria com Joaquim, enquanto estava no deserto fora visitado por um anjo com a mesma mensagem e ordenando-o que regressasse. Assim, aos 40 anos de idade, considerada idosa para aquela época, Ana engravidou. A paciência e a resignação com que sofriam a esterilidade levaram-lhes ao prêmio de ter por filha aquela que havia de ser a Mãe de Jesus. No dia 08 de setembro do ano 20 a.C, Ana

luz”. Quando Maria completou os 03 anos de idade, Ana cumpriu a promessa que fizera a Deus e ofereceu sua filha ao Templo de Jerusalém, onde permaneceu até os 12 anos de idade. Ana, avó de Jesus Cristo não chegou a conhecer o neto, pois faleceu antes de Maria unir-se em matrimônio com José.

Linha dos Boiadeiros é composta normalmente por espíritos de pessoas que, quando encarnadas, trabalharam com o gado em Afazendas espalhadas pelo Brasil. Na Umbanda, trabalham como

protetores. Representam a força de vontade, a liberdade e a determinação que existe no homem do campo e sua necessidade de conviver com a natureza e os animais, sempre de forma simples, mas com uma força e fé muito grandes. Os boiadeiros têm a autoridade de conduzir os espíritos malévolos da mesma forma que conduziam sua boiada, onde levavam cada boi para o seu destino e traziam os que se desviavam de volta ao caminho.

Suas maiores funções são o descarrego, o dispersar de energias grudadas aos corpos, paredes e objetos, preparando os médiuns e o ambiente para o trabalho a ser executado, preparando os médiuns e o ambiente para o trabalho a ser executado, ou após o término dele.

Portanto quando bradam (gritam) em tom de o r d e m , c o m o s e estivessem laçando seu g a d o , " l i m p a m " o ambiente e as pessoas. Os boiadeiros trabalham sobre a vibração de Ogum e de Oxossi e tem por Sant´Ana enorme devoção, sendo que em sua maioria, utilizam a cor roxa em suas guias de contas para representa-la. São espíritos em evolução que nos trazem grandes conselhos, desmancham trabalhos p e s a d o s e v i s a m s e m p r e a p r á t i c a d a c a r i d a d e . conselhos, desmancham trabalhos pesados e visam sempre a prática da caridade. Chetuá, seu boiadeiro!" "

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a alguém, mas pelo simples fato de você querer conquistar para o seu espírito uma condição moral melhor. Quem deseja profundamente ser melhor, doa-se pelo melhor. Nesse esforço, você d e s e n v o l v e r á a d i s c i p l i n a , a h u m i l d a d e , o b o m

senso, a responsabilidade, a organização, o respeito e a confiança, e contribuirá de forma positiva para o bom andamento de todo um trabalho e de toda uma rede de pessoas. Mas, é bem possível que você encontre durante o cumprimento de suas obrigações muitos obstáculos a serem superados que também serão de fundamental importância para sua evolução espiritual, e nesse sentido, o seu envolvimento em superar-se se torna ainda mais intenso e a luta e o trabalho mais persistente. Lembre-se de que, quem colherá os frutos da resignação, da paciência, da oração, do perdão e da fé em seu espírito é

novamente e somente você. A caridade é a responsabilidade do seu dever como ser humano em todas as situações livremente escolhidas e assumidas em sua vida. Estar engajado nesse esforço e no bom cumprimento é garantir liberdade de espírito e, acima de tudo, ser naturalmente caridoso, sem saber que de fato está e você poderá desfrutar e vivenciar um pouco mais da máxima: “Amar ao próximo como a ti mesmo”. "Diante de nossas tarefas, abracemos os deveres humildes com devoção ao nosso ideal de progresso e triunfo. Por mais árdua e mais simples a nossa obrigação, atendemo-la com amor." - Emmanuel

trabalham num mesmo templo religioso é essencial, não só como uma contribuição de energias positivas para a realização e andamento dos trabalhos, mas principalmente como forma de elevarmos nossa consciência espiritual.

mostra como uma corrente em que todos os envolvidos se comprometem com o amor ao próximo e a si mesmo e têm como firmeza suas conquistas morais, como a fraternidade, a caridade e o perdão. Dessa forma, os seus elos estarão sempre firmes e fortes, estendendo-se até mesmo, além de uma única existência. Nossos Guias espirituais também são nossos grandes amigos, conhecidos de muito tempo em que tivemos a oportunidade de conviver numa existência anterior. Saber que temos amigos que cuidam da gente, nos protegem e nos ajudam no que podem, que olham por nós de uma esfera superior à nossa é motivo de grande alegria para nós, umbandistas. Façamos então nosso melhor a cada

Uma amizade realmente durável e sincera se

o dia 20 de julho comemoramos o dia do amigo! Essa data é muito importante e, assim como tantas outras datas especiais Nem nosso calendário, acreditamos que a amizade deve ser

celebrada com muita alegria e os nossos amigos homenageados com muito carinho e afeição. A amizade é um dos laços mais importantes que existem entre os homens por revelar um conhecimento e atração mútuos. Essa relação é verdadeira e durável por existir a aceitação de cada um como é. Os verdadeiros amigos são atraídos exatamente pelo que são e não pelo que possuem ou interessam, por isso, é por meio desse relacionamento que ampliamos nossa capacidade de amar genuinamente pessoas que não são nossos familiares e nem nossos cônjuges, mas nosso próximo de forma livre e natural. Com a convivência com nossos amigos despertamos em nosso íntimo sentimentos nobres e sinceros, como a lealdade, a confiança, a fraternidade e, principalmente, a caridade e o perdão. Quantas vezes abrimos mão de nosso interesse em favor de um amigo simplesmente para vê-lo feliz e saudável? Quantas vezes os perdoamos por deslizes e fraquezas? Os verdadeiros amigos tudo suportam, tudo esperam, tudo creem e tudo perdoam pelo simples fato de existir entre eles o verdadeiro amor e para atingir esse grau de amizade são depositadas muita confiança e fidelidade. A amizade tem sido considerada pela religião e cultura popular, como uma experiência humana de vital importância, e tem sido inclusive santificada por várias religiões. Construir e ampliar laços de amizade entre pessoas que freqüentam e

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o dia 19 de julho comemoramos o dia da caridade! Todos nós sabemos que a mensagem de todas as religiões fundamenta-se Nem ajudar ao próximo. No Evangelho de Cristo temos muitos

ensinamentos e exemplos de como praticar a caridade. Além da figura de Jesus como um dos maiores praticantes da carida-de, já tivemos a oportunidade de compartilhar as boas obras de seus discípulos aqui na Terra, foram eles de âmbito popular ou não. Diante desses e-xemplos percebemos que aqueles que já desperta-ram para a necessidade de conquistar essa virtudedemonstram um maior preparo para a vida futu-ra e para o compromisso com a Espiritualidade aqui na Terra. Ter consciência da caridade é assumiruma responsabilidade perante sua própria evolução espiritual e pelo trabalho junto ao próximo. Mas, poronde começar e como exercitar tal virtude? Uma di-ca seria estar consciente do seu papel a desempenhar em diversos setores da vida, por exemplo, na vida pessoal, como esposa(o), pai ou mãe, filho(a) ou irmão(a) ou amigo(a); na sua vida profissional, como subordinado ou líder; e, na sua vida religiosa, como integrante ou freqüentador de uma igreja. Uma vez consciente de suas funções, você se torna o principal responsável pelo cumprimento delas, assumindo as conseqüências de qualquer bom ou mau comportamento. Dessa forma, não importa onde e em qual posição esteja e uma vez envolvido intimamente com sua própria evolução espiritual (e não com a dos outros), cabe somente a você cumprir suas obrigações com dedicação e esforço, não para responder ou justificar a

dia, para que possamos merecer sempre a presença de nossos amigos verdadeiros em nossas vidas! Feliz Dia do Amigo!

“A amizade é uma alma com dois corpos.” Aristóteles

O mar roncavaEntre as pedras se batiaAo canto da Mãe D'água

A Ondina lhe pediaMande flores, mande flores

Mande flores, Nanã Boruquê Me mande flores

As Ondinas (sereias) são seres elementais que habitam as ondas do mar próximo às praias. O ponto ao lado retrata de forma abstrata o pedido de uma Ondina que, ao ouvir o canto de Nanã, pede que lhe envie flores. O uso de flores na Umbanda tem diversos significados, mas normalmente são usadas para simbolizar a paz ou trazer a paz.

B i s

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inverno chegou rigoroso e a Campanha do Agasalho na Casa D.E.U.S. já começou! Vamos ajudar a aquecer o coração e o corpo daqueles que não tem as mesmas condições que temos. Faça “aquela” revisão em seu armário e Odoe roupas, calçados, meias, agasalhos, cobertores, limpos e em bom estado de conservação e aqueça o inverno

de alguém que está precisando. Estaremos recolhendo essas doações e encaminharemos à asilos, orfanatos e outras instituições carentes. Nossa campanha termina dia 29 de julho.

Sua doação faz toda a diferença!!! Deposite sua doação nas caixas de coleta identificadas.

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bençoai sempre as vossas dificuldades e não as lastimeis, considerando que Deus nos concede sempre o melhor e o melhor tendes obtido constantemente com a possibilidade de serdes mais úteis. Quanto mais auxiliardes aos outros, mais amplo auxílio recebereis da AVida Mais Alta. Quanto mais tolerardes os contratempos do mundo, mais amparados sereis nas emergências da vida, em que

permaneceis buscando paz e progresso, elevação e luz. Quanto mais liberdade concederdes aos vossos entes amados, permitindo que eles vivam a existência que escolheram, mais livres estareis para obedecer a Jesus, construindo a vossa própria felicidade. Quanto mais compreenderdes os que vos partilham os caminhos humanos, mais respeitados vos encontrareis de vez que, quanto mais doardes do que sois em benefício alheio, mais ampla cobertura de amparo do Senhor assegurará a tranqüilidade em vossos passos. Continuemos buscando Jesus em todos os irmãos da Terra, mas especialmente naqueles que sofrem problemas e dificuldades maiores que os nossos obstáculos, socorrendo e servindo e sempre mais felizes nos encontraremos sob as bênçãos dele, nosso Mestre e Senhor. Francisco Cândido Xavier. Da obra: Caridade.Ditado pelo Espírito Bezerra de Menezes.

inha iniciação na Umbanda foi por curiosidade. Tinha paixão pelos atabaques Mmas, ao mesmo tempo, um medo do que

poderia acontecer. Talvez pelo que costumamos ver na televisão, por ignorância, nos travamos. Até que um dia tomei coragem e entrei. Conheci o Caboclo Pena Roxa, que na época trabalhava em outra casa e minha vida mudou por completo. Mesmo com as mãos suadas e uma

tremedeira que não sabia de onde vinham, já não ficava uma sexta-feira sem ir ao terreiro. Certa vez comecei a ter pesadelos esquisitos, não me lembrava muito bem ao acordar, só lembrava que havia barulho, gente correndo, choro... Comentei com o Caboclo Pena Roxa e ele me dizia pra ter cuidado, paciência e resignação, como leiga eu dizia que tudo bem e não entendia muito bem o recado. Num dia comum, aos meus 23 anos, decidi sair com minhas amigas para mais uma balada. Estávamos nos divertindo como sempre mas no meio do salão acontecia uma briga. Logo o brigão foi retirado do local e tudo voltou ao normal. Um tempo depois decidimos ir embora... Foi então que meus pesadelos aconteceram diante dos meus olhos. Na saída, o brigão não se conformou em ser retirado, foi ate seu carro e pegou uma arma e saiu atirando em toda direção. Dois tiros acertaram minha perna. Sem que eu pudesse nem ao menos pensar, senti minha perna cair. Começou a correria, o barulho, o choro de desespero... No hospital passei 4 horas esperando atendimento. As dores estavam horríveis, o sangue que corria levava junto fragmentos de ossos, estava com a perna totalmente preta e inchada. Fui para a sala de cirurgia e o médico disse que meu caso não tinha mais jeito, que a demora havia gangrenado minha perna e que ele iria amputa-la. Que desespero! Orei e pedi ao Caboclo Pena Roxa que me ajudasse a sair daquele hospital, foi quando mudou o plantão e um enfermeiro, com muito carinho, veio e pediu minha remoção para outro hospital. Minha cirurgia durou 12 horas. Os médicos fizeram as ligações das minhas veias, porém, não havia como retirar a bala que se instalou na minha perna. Quando acordei da cirurgia, os médicos disseram que eu ficaria 1 ano com os pinos, 1 ano com gesso e mais um ano de fisioterapia. Com muito esforço, talvez

voltasse a andar de novo, mas ainda havia um risco enorme da amputação. Não sei expressar as dores horríveis que sentia. Fiquei 1 mês no hospital e assim que pude fui procurar o Caboclo Pena Roxa e agradecer, pois sabia que ele sempre esteve ao meu lado. Expliquei o que os médicos disseram, tinha 3 anos para a recuperação. Ele sorriu e me disse que se tivesse “fé em Tupã”, em 1 ano estaria andando. Passaram 5 meses sem eu nunca duvidar que um milagre aconteceria. Minha perna doía muito e ficava sempre infeccionada. O Caboclo me pediu para trocar de médico e que ele me falaria o que eu devia fazer. Fui a outro hospital e uma médica me disse que era necessário remover a bala, pois era isso que estava retardando a cura da minha perna. Voltei ao médico e relatei minha vontade de fazer a quinta cirurgia para retirada da bala e assim foi feito com sucesso. Os médicos olharam minhas radiografias e não tinha mais osso, eram totalmente escuras. O Caboclo sempre me dizia para ter fé e resignação. Com 7 meses voltei e tirei outra radiografia para ver como estava a recuperação. Os médicos se aglomeraram e perguntei o que havia acontecido. Eles me deram uma bronca dizendo que eu não podia tomar cálcio, pois na minha idade, ao invés de melhorar, prejudicaria a recuperação. Mas eu não havia tomado nada, eles me mostraram a chapa que tiraram, meus olhos se encheram de lágrimas, meu coração pulava dentro do peito pois sabia que o milagre havia chegado: meus ossos haviam crescido novamente em 1 mês. Em menos de 1 ano eu estava andando, sem cadeira de rodas, muletas ou bengala. Esse depoimento é pouco para expressar a minha gratidão pela Umbanda e mais ainda pelo Caboclo Pena Roxa. Tudo que eu fizer, será sempre pouco perto do que foi feito por mim. Ainda aconteceram varias coisas maravilhosas, a Umbanda hoje é a minha vida, a Casa D.E.U.S. é meu segundo lar e o Caboclo Pena Roxa é minha luz, o meu Guia! Obrigada Casa D.E.U.S.! Obrigada Caboclo Pena Roxa!