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Edição Extra Especial de Aniversário - 12/04/2010 Mais uma vez, o renovado sucesso da festa de aniversário do Villa, reunindo de mais de 1.500 pessoas na Casa do Gaúcho, na noite de sexta-feira (09), foi garantido pelos amigos, conhecidos e apoiadores que foram levar seu abraço e cumprimentos para o deputado. Mas o êxito não foi só de público. A confraternização teve muita alegria, diversão musical, enorme representatividade e, sobretudo, conteúdo político, assegurado por exemplo pela manifestação do ex- governador Alceu Collares de apoio ao PT porque é contrário ao neoliberalismo. Villa lembrou as grandes similitudes entre os períodos de governo de Getúlio Vargas e do presidente Lula. Na era Vargas, nos anos 30, o Brasil fazia a transição da predominância rural para a urbanização populacional em função da industrialização, que concedia ao país uma nova condição que deixava de ser restrito às oligarquias para "ousar pensar um Estado nacional com protagonismo popular". Agora, com Lula de dois mandatos concecutivos dirigido por forças democráticas e populares, abre-se também um novo período de grandes transformações no Brasil. No palco, ao lado de Colllares, de Villa e do ex-ministro Tarso Genro, estiveram o senador Paulo Paim, os deputados Emilia Fernandes, Maria do Rosário, Marco Maia, Ivar Pavan, o vice presidente da Federação Nacional das Associações de Moradores, Valério Lopes e o representante da CUT/RS, Jairo Carneiro. Também estiveram no evento o presidente do PSB, Caleb de Oliveira, o deputado Raul Carrion (PCdoB), o ex- governador Olívio Dutra, os presidentes do PT estadual Raul Pont e municipal Adeli Sell, o deputado federal Henrique Fontana, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, o ex-secretário de Finanças do PT nacional, Paulo Ferreira;o presidente da Capes, Juarez Guimarães, o árbitro de futebol Carlos Simon, entre muitos outros presentes. O sucesso da festa dos amigos do Villa

Edição Extra Especial de Aniversário - 12/04/2010 O ... · Vargas, nos anos 30, o Brasil fazia a transição da predominância rural para ... Emir Sader e Marco Aurélio Garcia,

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Edição Extra Especial de Aniversário - 12/04/2010

Mais uma vez, o renovado sucesso da festa de aniversário do Villa, reunindo de mais de 1.500 pessoas na Casa do Gaúcho, na noite de sexta-feira (09), foi garantido pelos amigos, conhecidos e apoiadores que foram levar seu abraço e cumprimentos para o deputado. Mas o êxito não foi só de público.

A confraternização teve muita alegria, diversão musical, enorme representatividade e, sobretudo, conteúdo político, assegurado por exemplo pela manifestação do ex-governador Alceu Collares de apoio ao PT porque é contrário ao neoliberalismo.

Villa lembrou as grandes similitudes entre os períodos de governo de Getúlio Vargas e do presidente Lula. Na era Vargas, nos anos 30, o Brasil fazia a transição da predominância rural para a urbanização populacional em função da industrialização, que concedia ao país uma nova condição que deixava de ser restrito às oligarquias para

"ousar pensar um Estado nacional com protagonismo popular". Agora, com Lula de dois mandatos concecutivos dirigido por forças democráticas e populares, abre-se também um novo período de grandes transformações no Brasil.

No palco, ao lado de Colllares, de Villa e do ex-ministro Tarso Genro, estiveram o senador Paulo Paim, os deputados Emilia Fernandes, Maria do Rosário, Marco Maia, Ivar Pavan, o vice presidente da Federação Nacional das Associações de Moradores, Valério Lopes e o representante da CUT/RS, Jairo Carneiro.

Também estiveram no evento o presidente do PSB, Caleb de Oliveira, o deputado Raul Carrion (PCdoB), o ex-governador Olívio Dutra, os

presidentes do PT estadual Raul Pont e municipal Adeli Sell, o deputado federal Henrique Fontana, o prefeito de Canoas, Jairo Jorge, o ex-secretário de Finanças do PT nacional, Paulo Ferreira;o presidente da Capes, Juarez Guimarães, o árbitro de futebol Carlos Simon, entre muitos outros presentes.

O sucesso da festa dos amigos do Villa

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2Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo Especial de Aniversário 12/04/10

Henrique Fontana e Marco Maia

Paulo Ferreira e presidente da Liga das associações carnavalescas do RS, Ademir Moraes, o Urso

ANIVERSÁRIO

Olívio Dutra

Mestres de cerimônia:Preta Mulazzani e Gerson Almeida

Apresentação da trajetória do Villa:

Engenheiro Comassetto

Recepção: Anselma Machry, Carlos Fernando Fernandes,Gladimiro Dantas,

Glaucia Gorczevski e Marisa

Mobilização: Ana Rodrigues, Álvaro

Cabeça Correa, José Cleiber, Geni Selau, Nelson Silva, Silvio Oliveira e Rafael Ritter, Jacir Zardo e Jocelito Queiroz

Adesivação: Paulo Davila, Claudio

Herminio, Ivan Pereira

Cerimonial: Débora Schneider e Anderson Nunes

Fotos: Renata Machado e Marcus Bruno

TV: Carmen Crochemore

Editor:André Pereira

Terceirizados:

Phoenix Eventos, Banda do Kaubi, L&M Produções e Milu Decorações

Coordenação geral:Berenice Borges e Gerson Madruga

Animadores da Festa, Comasseto, Preta Mulazzani e Gerson Almeida

Deputada federal Emília Fernandes Maria do Rosário, Paulo Paim, Neusa Canabarro, Alceu Colares, Marcos Rolim e Villa

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3Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo Especial de Aniversário 12/04/10

ANIVERSÁRIO

Claudir e Nelsa Nespolo

Prefeito de Candiota, Luiz Carlos Folador, com caravana

Élio, liderança de Campo BomCom deputado Raul Carrion (PC do B)

Darci Dani, da AGAVI

Professor Lugon, de Guaíba

Com o Doutor Zico

Nelson da Silva, liderança da Restinga, e esposa Lúcia Goulart,

Fernando Camboim, do sindicato dos rodoviários de CanoasJosé Nunes, presidente do Sindijor/RS

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4Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo Especial de Aniversário 12/04/10

ANIVERSÁRIO

Nelson Fujimoto e amigos

Simone Goldschmidt, ex-presidente do Cpers, Celso Woychiechowski, presidente

da CUT\RS e Juan Sanches, do SintelPresidente do sindicato dos aeroviários,

Celso Klafke

Vereadora Jurema, de Palmeira das Missões

Almiro (Cebola) Gerrard, secretário da juventude da prefeitura de Canoas

Belolli, da Trensurb

Com o pessoal da Cientec

Juliano, vice-presidente do PT de Alvorada, e família

Com árbitro Carlos Simon Comitiva de Alegrete

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ANIVERSÁRIO

Villaverde e comitiva do Vale do Taquari Com lideranças da zona leste de Porto Alegre

Comitiva de São Leopoldo

Mara Oliveira e Ana Rangel, da Susepe Giovani Freitas, comunicador da Rádio AlegreteAlexandre Mesquita da Rede Marista

A alegria da turma do AlegreteCom prefeito José Flávio, de Fontoura Xavier

Vereadora Tania Ferreira, de Gravataí

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ANIVERSÁRIO

Valério Lopes, da Fegam Advogado Julio Sá e esposa Karina

Sadi Jaques, da setorial de TI, e esposa

Vanessa Lopes, Carmen e Marinella Alexandre Lebute, da TVE

Pessoal da Trensurb

Clemente, Paulo Ruas, Luiz Cláudio, Ferreira e Villa

Luiz Carlos Maineri

Prestista Vasco Capelão

Caleb de Oliveira

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7Deputado Adão Villaverde - Boletim Informativo Especial de Aniversário 12/04/10

** Professor, engenheiro e dep. estadual PT/RS

De Vargas a Lula: mudanças e transformações *

ARTIGO

Adão Villaverde **

As t rans formações soc ia i s , econômicas, políticas e culturais no período da “Era Lula” estão sendo tão rápidas e abrangentes que o pensamento sociológico e político brasileiro ainda não teve tempo hábil de refletir e analisar a dimensão destes avanços. Nem tirar as decorrências e projeções consistentes para desenhar o futuro.

Não é mera co inc idênc ia que os respeitados professores e intelectuais orgânicos de esquerda, Emir Sader e Marco Aurélio Garcia, no livro publicado recentemente “Brasil entre o Passado e o Futuro”, identifiquem pautas comuns no ensaio chamado “Brasil, de Getúlio a Lula”. Apontando elementos fundantes e s imi la res destes momentos históricos, para sustentar o processo de superação do nosso modelo periférico e dependente no cenário mundial rumo a um projeto de Nação de novo tipo.

O momento atual de mudanças e transformações é diferenciado e resgata o enorme potencial do nosso país. Guardando as proporções históricas e de período, ele revela semelhanças com os anos 30, quando o país passou por enormes transformações. Mesmo que no seu desenrolar tenha revelado fortes elementos de continuidade e ruptura, mas que de qualquer maneira, mudaram a fisionomia do Brasil.

Foi na era Vargas que aquele país rural tornou-se urbano; aquele agrícola virou industrializado; aquele voltado ao exterior voltou-se sobre si; aquele Estado restrito às elites oligárquicas ousou pensar um Estado nacional com protagonismo popular. De lá até Lula transcorrerem décadas progressivas e regressivas, algumas com grandes contradições.

Inicialmente vivemos um período em que o Estado adotou, como norte de prioridade, o desenvolvimento

econômico em bases nacionais e na consolidação dos direitos sociais e trabalhistas. Já em meados dos anos 50, o Estado voltou a distanciar-se deste caráter.

Nas décadas de 60 e 70 tivemos a ruptura democrática, com o golpe militar que combinava milagre econômico e repressão. Veio a redemocratização, tão importante, mas que não rompeu com as bases econômicas e sociais dos monopólios, alem, é claro, de ter patrocinando, mais uma vez, a velha e recorrente recomposição por cima das elites. Que usaram o colégio eleitoral para abrirem um período híbrido, de modo a conter os avanços populares e conduzir à chamada “democracia sem alma social”, sem desenvolvimento, com recordes negativos, principalmente como o país mais excludente e desigual em renda do mundo.

Foi no final do breve século XX, que autorizou-se o reino acrítico do caminho único, que FHC sentenciou: “Viramos a página do Getulismo” e implementou sua fracassada obra de estagnação, de falência e de submissão de nosso país. O grande “príncipe da sociologia”

autor da “teoria da Dependência”, infelizmente também autorizava e implementava , a dependência sem nenhuma teoria, mandando esquecerem o que havia escrito.

Depois de duas décadas de ditadura e uma de neoliberalismo especulativo desregulado, descort inamos a primeira década do século XXI, no qual pela primeira vez, depois dos governos de Getúlio Vargas, dois mandatos consecutivos dirigidos por forças democráticas e populares, abrem um novo período de enormes mudanças e transformações no país. Que poderão significar, ou uma pequena janela em um largo período conservador e muitas vezes autoritário, se não o reelegermos; ou tornar-se uma relevante ponte de ruptura definitiva com o modelo herdado, caso vitorioso em outubro, na perspectiva de um projeto nacional justo, democrático e soberano.

Quem sabe estejamos retomando, no f im desta primeira década do terceiro milênio, em meio à maior crise do modelo neoliberal especulativo desregulado, a noção de que ainda é possível construir um Estado-Nação, em plena era da mundialização das relações em sociedade, sejam elas econômicas, sociais, culturais e políticas.

Fazendo este país retomar o crescimento, se desenvolver, gerar emprego, renda, com distribuição e incluir com base em uma nítida afirmação da recuperação das funções públicas de Estado e aprofundando a democracia.

É neste cenário que estamos frente a dois enormes desafios:

-reeleger o projeto nacional com uma mulher a sua frente pela primeira vez na história deste país, assim como elegemos um metalúrgico;

-retomar o caminho das vitórias no Rio Grande do Sul , para sintonizar o Estado gaúcho com o Brasil.

* Síntese da manifestação realizada durante festa aniversário em abril 2010

Depois dos governos de Getúlio Vargas,

dois mandatos consecutivos dirigidos

por forças democráticas e

populares,abrem um novo

período de enormesmudanças e

transformações no país.