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MERCADO & NEGÓCIOS SENAI Duque de Caxias abre inscrições gratuitas para 80 vagas Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ►19 A 25 DE FEVEREIRO DE 2013 Ano 4 nº 146 www.jornalcapital.jor.br R$1 Atualidade Indicadores / Câmbio Compra Venda % Fechamento: 18 de FeVeReIRo de 2013 ►PÁGINA 2 Brasil perderá R$ 42,2 bi com feriados ►PÁGINA 8 O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de linha de crédito no valor de R$ 1 bilhão, que será operada pelo Banco do Brasil, no âmbito do Programa de Apoio ao Financiamento das Contrapartidas do Programa de Aceleração do Crescimento (BNDES ProPAC). O BN- DES informou, por meio de sua assessoria de impren- sa, que a operação vai permitir que estados, municípios e o Distrito Federal possam financiar contrapartidas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida, além de projetos de mobilidade urbana associados à Copa do Mundo de 2014. Projetos de energia no Estado já somam R$ 1,4 bi em investimentos Duplicação da antiga Kennedy será retomada Estados e municípios terão R$ 1 bilhão através de linha de crédito ►PÁGINA 7 ►PÁGINA 7 ►PÁGINA 3 Novas desonerações continuarão paradas A balança comercial brasileira teve o primeiro su- perávit de 2013 na terceira semana de fevereiro, no valor de US$ 179 milhões. Os dados da última se- mana foram divulgados pelo Ministério do Desenvol- vimento, Indústria e Comércio Exterior e referem-se a apenas três dias úteis em função do feriado de carna- val. Antes, os resultados semanais haviam sido todos negativos e o mês de janeiro fechou com o maior défi- cit da história: US$ 4,03 bilhões. O resultado positivo semanal não foi suficiente para equilibrar a balança comercial. No acumulado de fevereiro, o saldo ficou negativo em US$ 562 milhões. Já o resultado defici- tário do ano chega a US$ 4,597 bilhões. O superávit da terceira semana foi resultado da diferença entre as exportações, que somaram US$ 2,454 bilhões, e as importações, com US$ 2,275 bilhões. No mês e no ano, entretanto, as compras de produtos importados continuam superando as vendas externas. As importa- ções somam US$ 8,014 bilhões contra US$ 7,452 bi- lhões em exportações em fevereiro. No ano, são US$ 28,017 bilhões em importações contra US$ 23,420 bilhões exportados. S egundo o mi - nistro interino da Fazenda, Nel - son Barbosa (foto), o governo continua aguardando a apro - vação do Orçamen - to Geral da União de 2013 para defi - nir novas desone - rações, como a da cesta básica. Sobre a inflação, Barbo - sa disse que as de - sonerações devem ajudar no combate à alta dos preços. ►PÁGINA 3 Fabio Rodrigues PozzebomABr Balança comercial registra o primeiro superávit do ano Estado registra recorde internacional de atracações O terminal de passa- geiros do Porto do Rio registrou recorde de atracações simultâ- neas e de desembarques no penúltimo domin- go (10), quando 40 mil pessoas chegaram em oito transatlânticos de uma só vez para passar o Carnaval na cidade. Durante todo o feriado foram 12 atracações no total e 79 mil pessoas transitaram pelo termi- nal ►PÁGINA 5 Salvador Scofano-SCERJ Lei ajuda a salvar vidas de bebês U ma lei aprovada por iniciativa do deputado estadual Dica ainda no início do seu primeiro mandato (1999), já salvou cerca de 2.000 recém nascidos a partir de sua sanção, segundo levantamento estatístico do governo do Estado. Em apenas uma clínica conveniada, 225 bebês cardiopatas foram operados no ano passado (foto). ►PÁGINA 7 Banco de Imagens Dolar Comercial 1,961 1,963 0,33 Dólar turismo 1,880 2,020 0,00 ibovespa 57.613,90 0,50

Edição nº 146

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Jornal Capital - Edição nº 146

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Page 1: Edição nº 146

MERCADO & NEGÓCIOS

SENAI Duque de Caxias abre

inscrições gratuitas para 80 vagas

Capital EMpRESa JORNalÍStiCa ltDa ● ►19 A 25 DE FEVEREIRO DE 2013

Ano 4 ● nº 146www.jornalcapital.jor.br

R$1

Atualidade Indicadores / Câmbio Compra Venda %

Fechamento: 18 de FeVeReIRo de 2013

►PÁGINA 2

Brasil perderá R$ 42,2 bi com feriados►PÁGINA 8

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou a aprovação de linha

de crédito no valor de R$ 1 bilhão, que será operada pelo Banco do Brasil, no âmbito do Programa de Apoio ao Financiamento das Contrapartidas do Programa de Aceleração do Crescimento (BNDES ProPAC). O BN-DES informou, por meio de sua assessoria de impren-sa, que a operação vai permitir que estados, municípios e o Distrito Federal possam financiar contrapartidas de obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e do Programa Minha Casa, Minha Vida, além de projetos de mobilidade urbana associados à Copa do Mundo de 2014.

Projetos de energia

no Estado já

somam R$ 1,4 bi

em investimentos

Duplicação da

antiga Kennedy

será retomada

Estados e municípios

terão R$ 1 bilhão através

de linha de crédito

►PÁGINA 7

►PÁGINA 7

►PÁGINA 3

Novas desonerações continuarão paradas

A balança comercial brasileira teve o primeiro su-perávit de 2013 na terceira semana de fevereiro,

no valor de US$ 179 milhões. Os dados da última se-mana foram divulgados pelo Ministério do Desenvol-vimento, Indústria e Comércio Exterior e referem-se a apenas três dias úteis em função do feriado de carna-val. Antes, os resultados semanais haviam sido todos negativos e o mês de janeiro fechou com o maior défi-cit da história: US$ 4,03 bilhões. O resultado positivo semanal não foi suficiente para equilibrar a balança comercial. No acumulado de fevereiro, o saldo ficou negativo em US$ 562 milhões. Já o resultado defici-tário do ano chega a US$ 4,597 bilhões. O superávit da terceira semana foi resultado da diferença entre as exportações, que somaram US$ 2,454 bilhões, e as importações, com US$ 2,275 bilhões. No mês e no ano, entretanto, as compras de produtos importados continuam superando as vendas externas. As importa-ções somam US$ 8,014 bilhões contra US$ 7,452 bi-lhões em exportações em fevereiro. No ano, são US$ 28,017 bilhões em importações contra US$ 23,420 bilhões exportados.

S egundo o mi-nistro interino

da Fazenda, Nel-son Barbosa (foto), o governo continua aguardando a apro-vação do Orçamen-to Geral da União de 2013 para defi-nir novas desone-rações, como a da cesta básica. Sobre a inflação, Barbo-sa disse que as de-sonerações devem ajudar no combate à alta dos preços. ►PÁGINA 3

Fabio Rodrigues PozzebomABr

Balança comercial

registra o primeiro

superávit do ano

Estado registra recorde internacional de atracações

O terminal de passa-geiros do Porto do

Rio registrou recorde de atracações simultâ-neas e de desembarques no penúltimo domin-go (10), quando 40 mil pessoas chegaram em oito transatlânticos de uma só vez para passar o Carnaval na cidade. Durante todo o feriado foram 12 atracações no total e 79 mil pessoas transitaram pelo termi-nal ►PÁGINA 5

Salvador Scofano-SCERJ

Lei ajuda a salvar vidas de bebês

Uma lei aprovada por iniciativa do deputado

estadual Dica ainda no início do seu

primeiro mandato (1999), já salvou cerca de 2.000

recém nascidos a partir de sua sanção, segundo

levantamento estatístico do governo do Estado.

Em apenas uma clínica conveniada, 225 bebês

cardiopatas foram operados no ano passado (foto).

►PÁGINA 7

Banco de Imagens

Dolar Comercial 1,961 1,963 0,33Dólar turismo 1,880 2,020 0,00ibovespa 57.613,90 0,50

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2 ►19 a 25 de Fevereiro de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

MERCADO & NEGÓCIOS

Av. Governador Leonel Brizola (antiga Presidente Kennedy), 1995 - Sala 804Edifício Sul América - Centro, CEP 25.020-002 - Duque de Caxias, Rio de Janeiro

Telefax: (21) 2671-6611 - CNPJ 11.244.751/0001-70

Os artigos assinados são de inteira responsabilidade de seus autores.

Ponto de Observação

alberto marques

Desafio da escola para todos

Os prefeitos eleitos [ou reeleitos] tem

um desaio a cumprir até 2016: universalizar a pré--escola. A matrícula de todas as crianças na fai-xa etária de 4 a 5 anos tornou-se obrigatória em 2009. O prazo inal foi ixado para 2016 e a res-ponsabilidade recai sobre os municípios aos quais cabe a educação infan-til. O desaio dos prefei-tos será garantir vagas para as crianças na rede pública. Alguns municí-pios, entretanto, não têm unidades suicientes e precisarão construir no-vos prédios. Além disso, virão mais gastos com os proissionais contratados e a manutenção das novas instalações, exatamente no momento em que as receitas municipais são afetadas pela queda do PIB e a desoneração do IPI, um dos principais componentes desses fun-dos.

Os dados mais recen-tes do IBGE divulgados pela Agência Brasil/EBC indicam que, em 2010,

havia 1.154.572 crianças na faixa de 4 a 5 anos fora da escola. A matrícula na pré--escola, no entanto, avan-çou na última década. Em 2000, 51,4% das crianças nessa faixa etária tinham acesso à educação, patamar que saltou para 80,1% em 2010. As prefeituras rece-bem apoio federal por meio do Programa Nacional de Reestruturação e Aquisi-ção de Equipamentos para a Rede Escolar Pública de Educação Infantil (ProIn-fância). Pelo programa, a prefeitura providencia o terreno e o Ministério da Educação inancia a cons-trução, os equipamentos e o mobiliário. A meta do atual governo é construir 6 mil novas creches e pré--escolas até 2016. Dados do MEC divulgados pela Agência Brasil/EBC reve-lam, no entanto, que apenas 742 unidades de educação infantil foram entregues nos dois primeiros anos de gestão da presidenta Dil-ma Rousseff e cerca de 5,6 mil estão em construção. Mesmo assim, alguns ges-tores se preocupam com o custo da manutenção. É o caso do prefeito de Ca-

choeira Grande, no Mara-nhão, Francivaldo Souza. “Estamos construindo uma creche, mas, para fazer funcionar, temos que ter a ajuda do governo federal. Não falo só nos equipa-mentos, mas também da manutenção”, disse ele.

Embora a questão inan-ceira seja a mais citada en-tre as diiculdades a serem superadas, a diretora exe-cutiva do movimento To-dos pela Educação, Priscila Cruz, aponta que a gestão nos municípios terá impor-tância fundamental para viabilizar a infraestrutura e contratação de proissio-nais para a universalização da pré-escola até 2016. “Se a gestão e a implementação não forem muito rigorosas e competentes, no espa-ço de quatro anos, não se dá conta de colocar em pé toda a estrutura necessária para garantir vagas para es-sas crianças todas.”

A inclusão do pré-es-colar ocorreu por emenda à Constituição. Antes da mudança, o ensino funda-mental era a única fase es-colar obrigatória no Brasil. Desde então, o ensino pas-sou a ser obrigatório dos 4

aos 17 anos, abrangendo a pré-escola, o ensino fundamental e o médio. Embora a questão inan-ceira seja a mais citada entre as diiculdades a se-rem superadas, a diretora executiva do movimen-to Todos pela Educação, Priscila Cruz, aponta que a gestão nos municípios terá importância funda-mental para viabilizar a infraestrutura e contrata-ção de proissionais para a universalização da pré--escola até 2016. “Se a gestão e a implementação não forem muito rigo-rosas e competentes, no espaço de quatro anos, não se dá conta de colo-car em pé toda a estrutura necessária para garantir vagas para essas crianças todas.”

A inclusão do pré-es-colar ocorreu por emen-da à Constituição. Antes da mudança, o ensino fundamental era a única fase escolar obrigatória no Brasil. Desde então, o ensino passou a ser obri-gatório dos 4 aos 17 anos, abrangendo a pré-escola, o ensino fundamental e o médio.

(*) Fechamento: 18 de FeVeReIRo de 2013

TIRAGEM: 10.000 exemplares(assine o Capital: 21 2671-6611)

IMPRESSÃO: ARETÉ EDITORIAL S/ACNPJ 00.355.188/0001-90

Departamento Comercial:(21) 2671-6611 / 8400-0441 / 7854-7256 ID 8*21653

Diretor Geral: Marcelo CunhaDiretor de Redação: Josué Cardoso ([email protected])

Colaboradores: Alberto Marques, Arthur Salomão, Carlos Erbs, Dilma Rousseff, Geiza Rocha,

Moreira Franco, Priscilla Ricarte, Roberto Daiub e Rodrigo de Castro.

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Filiado À ADJORIAssociação de Jornais do Interior Capital Empresa

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Na internet: www.jornalcapital.jor.br

Governo nega troca de ministrosA ministra da Secretaria

de Comunicação So-cial, Helena Chagas, ne-gou sexta-feira (15) que a presidenta Dilma Rousseff esteja articulando uma re-forma ministerial. “Quero esclarecer que neste mo-mento a presidenta Dilma, o governo, não está fazen-do nenhuma reforma mi-nisterial", disse a ministra a jornalistas no Palácio do Planalto.

A negativa é uma res-posta do governo a especu-lações de que a presidenta estaria planejando a tro-ca de comando em alguns ministérios para ampliar o espaço de alguns partidos no governo. Em nota publi-cada no Blog do Planalto após a declaração a jorna-listas, a ministra acrescenta

rá o primeiro-ministro da Rússia, Dimitri Medve-dev, e na quinta-feira (21), embarca para a África, onde participará da Cúpula África-América do Sul, na Guiné Equatorial, e visitará a Nigéria. (Agência Brasil)

Banco de Imagens

Banco de Imagens

que “a agenda da presiden-ta na próxima semana está ocupada com uma série de eventos”. A última mudan-ça de ministro do governo Dilma foi a troca da ex--ministra da Cultura Ana de Hollanda pela atual titu-

lar da pasta, Marta Suplicy, em setembro de 2012.

Nesta terça-feira (19), a presidenta comandará o anúncio de medidas do Brasil sem Miséria, no Palácio do Planalto. Na quarta-feira (20), recebe-

Concessão de novas

ferrovias deverá ser

de 35 anosA ferrovia que ligará

Açailândia (MA) ao Porto de Vila do Conde, em Belém (PA), será o pri-meiro dos 12 trechos fer-roviários a serem licitados pela Empresa de Planeja-mento e Logística (EPL). Segundo o presidente da empresa, Bernardo Figuei-redo, a previsão é que os primeiros estudos sobre a estrada devam ser publi-cados na semana que vem. “Provavelmente, o perío-do de concessão será de 35 anos”, disse Figueiredo, hoje (18), após participar de seminário de infraes-trutura no Itamaraty. Com ligação ferroviária, será criada uma alternativa para o transporte de grãos, minérios e para a produção siderúrgica que, atualmen-te, escoa pelo Porto de Ita-qui (MA). “É um projeto ainda desconhecido, mas será piloto para discus-sões mais intensivas com o mercado”, acrescentou o presidente da EPL.

Açailândia serve de li-gação da Ferrovia Norte Sul e da Estrada de Ferro

Carajás com o Porto de Itaqui. “A [futura] ferrovia representará uma extensão da Norte Sul, e criará uma opção para [as cargas] saí-rem por Belém”, explicou Bernardo Figueiredo. Ad-ministrada pela Compa-nhia Vale do Rio Doce, a Estrada de Ferro Carajás é o único acesso ferrovi-ário a Itaqui. Lançado em agosto, o Programa de In-vestimentos em Logística prevê que as ferrovias re-ceberão R$ 91 bilhões em investimentos por meio de Parcerias Público Priva-das (PPP). As 12 frentes de investimento abrangem 10 mil quilômetros de es-tradas de ferro. (Agência

Brasil)

Cambio

Moeda Compra (R$) Venda (R$) Variação %

Dolar Comercial 1,961 1,963 0,33

Dólar turismo 1,880 2,020 0,00

Moeda Compra (U$) Venda (U$) Variação %

Coroa Dinamarca 5,585 5,587 0,07

Dólar austrália 1,030 1,030 0,00

Dólar Canadá 1,010 1,011 0,45

Euro 1,335 1,335 0,05

Franco Suíça 0,923 0,923 0,18

Iene Japão 93,900 93,920 0,40

libra Esterlina inglaterra 1,547 1,547 0,31

peso Chile 471,250 472,150 0,10

peso Colômbia 1.791,450 1.792,650 0,30

peso livre argentina 4,985 5,025 0,30

peso México 12,684 12,688 0,02

peso Uruguai 18,920 19,120 0,00

Bolsa

Valor Variação %

ibovespa 57.613,90 0,50

iBX 21.563,56 0,02

Dow Jones 13.981,76 0,06

Nasdaq 3.192,03 0,21

Merval 3.264,00 0,95

Commodities

Unidade Compra US$ Venda US$ Variação %

Petróleo - Brent barril 118,590 118,610 0,00

Ouro onça troy 1.611,600 1.612,600 0,01

prata onça troy 30,010 30,060 0,00

platina onça troy 1.691,740 1.699,250 0,04

paládio onça troy 759,970 765,590 0,13

indicadores

poupança 19/02 0,500

tR 18/02 0,000

Juros Selic meta ao ano 7,25

Salário Mínimo (Federal) R$ 678,00

Page 3: Edição nº 146

3►19 a 25 de Fevereiro de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

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Estimativa para inlação mostra ligeira queda

Brasil e Russia negociam certiicação de produtos

Conversa com a Presidentaencaminhe perguntas para a Presidenta dILma RoUSSeFF: [email protected] ou [email protected]

DAVID BOMFIM, 35 anos, autônomo em Cocos (BA) - Temos um projeto de energia para nossa

comunidade de Itaguarizinho (Riachão I e II) que

foi enviado para o Luz para Todos e até agora não

fomos contemplados. Por que tanta demora?

Presidenta Dilma - David, o Ministério de Minas

e Energia prevê que ainda neste ano terá início a

instalação da energia que beneiciará 97 famílias da sua comunidade, em Itaguarizinho. O projeto já foi

aprovado pelo Comitê Gestor do programa Luz Para

Todos da Bahia e aguarda apenas o licenciamento

ambiental pelo órgão estadual. Do início do programa

até dezembro de 2012 foram realizadas 499 mil

ligações na Bahia, com mais de R$ 2,2 bilhões do

governo federal. Em todo o Brasil, o Luz Para Todos

já tirou da escuridão mais de três milhões de famílias,

quase 15 milhões de brasileiros. Ainda temos muitas

ligações a fazer, especialmente em áreas isoladas,

e por isso prorrogamos o Luz Para Todos até 2014.

Temos investido na expansão da oferta de energia

– neste ano entrarão em operação 8,5 mil MW de

geração nova e 7,5 km de novas linhas de transmissão de eletricidade – para que possamos, ao mesmo

tempo, assegurar a energia necessária ao crescimento

do Brasil e à melhoria da qualidade de vida de todos,

como faremos, ainda este ano, em sua comunidade.

MÁRIO ODIR DE LIMA, 62 anos, jornalista de São Miguel do Oeste (SC) - Presidenta Dilma, por

que esta insistência de horário de verão? Será que

a saúde dos brasileiros é menos importante que uns

3% de suposta economia de energia? Presidenta Dilma - Mário, o Horário de Verão é

de grande importância para todo o Brasil, por isso

ele é adotado em nosso país há tantas décadas, na

estação em que ocorre a maior demanda por energia

elétrica. O seu principal benefício é o de deslocar

o horário de pico do consumo de eletricidade, que

normalmente ocorre entre 18h e 20h, diluindo esse

consumo em um período maior, até as 22 horas. Com

isso, evitamos carregamentos elevados de energia

elétrica nas linhas de transmissão, nas subestações, e

nos sistemas de distribuição, o que traz uma operação

com maior segurança e coniabilidade nas horas mais críticas. Portanto, a economia de energia é um ganho

adicional. O Horário de Verão, além de trazer mais

segurança, também reduz a necessidade de geração

de eletricidade. Para você ter uma ideia, neste ano,

a economia estimada do Horário de Verão nas horas

de pico foi de 4,5%, ou cerca de 2.500 MW. Por causa

dos seus benefícios, o Horário de Verão é adotado por

dezenas de países, inclusive nas principais economias

do mundo. As mudanças de horários causam algum

desconforto em algumas pessoas, por alguns dias, até

que o organismo se adapte. Por isso ele é implantado

de forma equilibrada, e sua vigência calculada com

cuidado para minimizar os eventuais desconfortos.

Mensagem da Presidenta Dilma sobre o apoio aos projetos para as cidades brasileiras

Este será um ano de boas perspectivas para todas

as nossas cidades, que continuarão com o apoio irme do governo federal para a execução de projetos que

melhorem a vida dos cidadãos. Serão R$ 66,8 bilhões

em recursos novos para os municípios construírem

creches, postos de saúde, moradias, redes de água e

esgoto e para pavimentação, entre outras iniciativas.

R$ 35,5 bilhões irão para obras selecionadas no

inal de 2012 e R$ 31,3 bilhões para projetos novos. Na habitação, já entregamos 1 milhão de casas e

contratamos a construção de mais 1,3 milhão, mas

ainda temos mais 1,1 milhão para contratar até 2014.

Deste total, 800 mil casas são para famílias com renda

de até R$ 1.600 mensais, sendo 135 mil destinadas aos

municípios com até 50 mil habitantes. Contamos com a

parceria das prefeituras para cadastrar os candidatos

a essas moradias. Estes municípios com até 50 mil

habitantes já estão recebendo retroescavadeiras do

governo federal, e todos serão contemplados até o

inal deste ano. Além disso, todos estes municípios também receberão uma motoniveladora. Vamos

inanciar ainda a construção de 3.288 novas creches, de 1.253 unidades Básicas de Saúde e a ampliação de

outras 5.629. Também vamos investir R$ 1,2 bilhão

para melhorar os equipamentos dessas unidades.

Vamos destinar R$ 1 bilhão para projetos do PAC

Cidades Históricas, e iniciaremos a seleção ainda

neste mês. Os benefícios dessas iniciativas se somarão

aos ganhos trazidos por projetos já em curso, com

impactos altamente positivos para o dia-a-dia da

população.

(*)aRthUR SaLomÃo É eSPecIaLISta em dIReIto emPReSaRIaL e RecUPeRaÇÃo JUdIcIaL.

Direito Empresarial

A Receita Federal anunciou nesta

segunda-feira, dia 18, uma facilidade no reco-lhimento de impostos sobre bens que os viajan-tes brasileiros trazem do exterior. A partir de hoje o pagamento do imposto de importação poderá ser feito por cartão de débi-to. Até então, quando o valor das compras exce-dia a cota de US$ 500, a Receita emitia uma guia (Darf) e o passageiro era

obrigado a procurar um banco no aeroporto, fazer o recolhimento do tributo, retornar à área de controle e retomar suas bagagens. A alíquota do imposto é de 50% sobre o excedente. Agora, apurada a neces-sidade de pagamento de impostos, a Darf é emitida e paga na hora por meio do cartão de débito. Serão aceitas as bandeiras Visa, Mastercard e Elo. A possi-bilidade de uso do cartão na modalidade crédito ain-da será alvo de negociação com os parceiros da Recei-ta.

A nova forma de reco-lhimento está em funcio-namento no aeroporto de Brasília e estará valendo também, até o im da sema-na, nos aeroportos de Gua-rulhos (SP) e Galeão (RJ). Ainda está em discussão um cronograma de implan-tação para os demais ae-roportos internacionais do país. Segundo o subsecre-tário de aduana e relações internacionais da Receita Federal, essa facilidade faz parte de um programa mais amplo de moderniza-ção e também visa preparar a aduana para os grandes

arthur Salomão* eventos que o país vai receber, como Copa do Mundo e Olimpíada.

Ainda de acordo com Checcucci, a possibilida-de de quitar tributos via cartão de débito é dis-ponibilizada em alguns países, mas não é prati-ca disseminada. No ano passado, de acordo com dados do Banco Central (BC), os brasileiros gas-taram a soma recorde de R$ 22,2 bilhões em viagens ao exterior, uma alta de 4,5% sobre os US$ 21,2 bilhões regis-trados em 2011.

Imposto de Importação poderá ser pago através do cartão de débito nos aeroportos

Governo ainda não deiniu novas desonerações

O ministro interino da Fazenda, Nelson Bar-

bosa, disse sexta-feira (15) que o governo espera a aprovação do Orçamento Geral da União de 2013 para deinir novas deso-nerações, como a da cesta básica. Segundo ele, é pre-ciso o Congresso Nacio-nal aprovar o Orçamento para o governo saber qual é a expectativa de receita e decidir sobre a redução de impostos para os seto-res. Secretário executivo do Ministério da Fazen-da, Nelson Barbosa falou ainda sobre a proposta no Orçamento que possibili-ta a redução de até R$ 20 bilhões da meta iscal para serem utilizados com deso-nerações. Nelson Barbosa ocupa interinamente o car-go de ministro da Fazenda, porque o titular da pasta, Guido Mantega, participa em Moscou (Rússia) da reunião de ministros de Finanças e presidentes de bancos centrais do G20.

- Estamos avaliando isso. Até porque o Congres-so Nacional não aprovou o Orçamento ainda. Então, a gente tem que primeiro ter o

Orçamento aprovado e ter a expectativa de receita. Tem a emenda solicitando um espaço adicional para deso-nerações de R$ 20 bilhões. Mas isso só vai ser deinido quando a gente tiver uma clareza de qual é o Orça-mento”. O secretário des-tacou ainda que a proposta é positiva porque permite mais transparência.

Sobre a inlação, Nel-son Barbosa disse que as desonerações devem aju-dar no combate à alta dos preços, embora esse não

seja o objetivo principal do governo com as medidas de redução de impostos. Ele destacou que todas as desonerações têm uma ló-gica própria. No caso da desoneração da folha de pagamento, por exemplo, o objetivo principal é aumen-tar a competitividade dos setores intensivos em tra-balho. “Indiretamente, ela reduz a pressão dos preços, mas o objetivo principal é aumentar a competitivida-de. A desoneração da cesta básica tem como objetivo

Fabio Rodrigues Pozzebom/ABr

principal reduzir a carga de tributos indiretos sobre os alimentos, principalmente para as famílias mais po-bres. Mas indiretamente ela também ajuda na inla-ção”, avaliou.

Outro exemplo citado pelo ministro interino é a redução do preço da ener-gia, que tem como objetivo aumentar a renda das famí-lias e a competitividade do setor privado, mas no curto prazo tem um impacto po-sitivo no combate à inla-ção. (Agência Brasil)

Crescimento de empregos no Rio supera índice nacional

Um total de 148.797 empregos celetistas

foram gerados no Estado do Rio de Janeiro em 2012, segundo estudo do Instituto Pereira Passos (IPP) base-ado no relatório do Cadas-tro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego. O resultado cor-responde a um crescimento de 4,17% em relação ao nú-

mero de postos com carteira assinada criados no ano an-terior. O percentual lumi-nense foi superior ao regis-trado no Brasil, que gerou 1.301.842 oportunidades formais, um índice 3,43% maior do que em 2011.

De acordo com o levan-tamento do IPP, apenas na capital luminense foram criados 86.494 postos de trabalho entre janeiro e

novembro do ano passa-do, o que representou um acréscimo de 4,29% em comparação com o mesmo período de 2011. O institu-to destacou ainda que, des-de 2010, tem aumentado a participação do Estado do Rio no emprego total do Brasil, indo de 8,6%, em 2010, para 10,4%, em 2011, e chegando a 11,4% no ano passado.

Além de mais oportuni-dades formais de emprego, as estatísticas apontam que os luminenses tiveram um aumento no valor do salá-rio. Em 2012, os salários de admissão apontaram um aumento real de 6,32%, se comparado ao ano ante-rior. A média subiu de R$ 1.086,71 para R$ 1.115,36, deixando o estado no 1° lu-gar no ranking.

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Cumprimos uma rígida rotina, submetemo-nos a horários e ao crivo do outro para no im do mês

poder pagar pelo teto onde vivemos, pelo que come-mos, pela educação e para escolher, baseados em cri-térios e informações que nos chegam. Chegamos can-sados do trabalho, e ligamos a TV para relaxar. Como não se comover com tantas promessas de felicidade? Mas o prazer prometido na telinha e reforçado pelos enormes outdoors, nos leva à negação de uma realida-de cruel: nossas crianças estão cada vez mais gordas.

Problemas que costumávamos encontrar apenas nos mais idosos, como diabetes e colesterol alto, estão se tornando rotina nas escolas. Quem trabalha e al-moça fora todos os dias, não se dá conta, às vezes, de quanto pode transformar sua rotina e melhorar a qua-lidade de vida dos seus se gastar algumas horas por semana cozinhando. A riqueza escondida nos tempe-ros, nos legumes e frutas é inimaginável. E a rotina do preparo tem um poder incrível de imprimir memórias afetivas nas crianças.

A primeira vez que li sobre a restrição por lei da publicidade de produtos infantis na TV e no rádio, a proibição de personagens infantis na venda de alimen-tos e uso de brindes e brinquedos promocionais, achei radical. Não é. É muito comum o hábito de correr para o supermercado para comprar biscoito para os ilhos quando o salário sai. É por isso que o tema merece atenção, relexão e mobilização. E a lei pode, de fato, ser um instrumento para conscientizar pessoas.

O tema envolve um princípio muito sensível a to-dos, porém manipulável, que é o da liberdade. Consu-mir liberta.Como adulta, posso ter a ilusão de que es-colho entre o bom e o ruim, mas e as crianças? Como desenvolver o discernimento delas? Como mostrar o caminho sem ser pelo exemplo? Como mudar hábi-tos que construímos ao longo da vida e que parecem tão naturais? Como modular a felicidade e a euforia e mostrar que elas estão em outros lugares que não num pacote de biscoitos?

GeIZa Rocha é jornalista e secretária-geraldo Fórum Permanente de desenvolvimentoestratégico do estado do Rio de Janeiro ornalista Roberto marinho. www querodiscutiromeuestado.rj.gov.br

Fórum Permanente de DesenvolvimentoEstratégico do EstadoJornalista Roberto Marinho

Consumo, liberdade e futuro

Diretores de escolas vão conhecer

lei que garante paternidade

A deputada estadual Claise Maria (PSD)

anunciou que pretende apresentar às escolas esta-duais e municipais do es-tado do Rio de Janeiro, a Lei 6381/13 de sua autoria, que garante às crianças e adolescentes o reconheci-mento de paternidade e o acréscimo do nome do pai ás certidões de nascimento e demais documentos dos que não o possuem. Para que a nova norma seja co-nhecida e aplicada de for-ma eicaz pelas escolas, a parlamentar pretende rea-lizar encontros regionais com os diretores de escolas ao longo de todo o primei-ro semestre de 2013.

- Estou recebendo um reconhecimento muito positivo da população ao apresentar esta nova lei no gabinete itinerante que levo às ruas para ouvir a popula-ção. No entanto, como par-lamentar vejo que muitas vezes, as nossas leis não saem do papel, já que não são colocadas em prática por falta de informação aos órgãos e instituições com-petentes. Por isso, vamos organizar encontros regio-nais para apresentá-la aos diretores de escolas dos 92 municípios do estado. Para que ela tenha o efeito ne-cessário, precisamos muito

do apoio das escolas - disse Claise Maria. O primeiro encontro deverá reunir em março boa parte dos direto-res de escolas estaduais da Baixada Fluminense, onde serão apresentados alguns relatos de diretoras de es-colas municipais de Duque de Caxias que já aplicam o projeto. APLICAÇÃO - Pela nova norma estadual, as escolas deverão, de forma coni-dencial e sigilosa, solicitar à mãe de criança ou ado-lescente que não tenha o nome do pai na certidão de

nascimento os dados do su-posto pai e informar a esta mãe sobre as medidas jurí-dicas para o reconhecimen-to da paternidade. Além disso, os diretores deverão enviar ao Ministério Pú-blico a relação de todas as crianças e adolescentes que não tenham o nome do pai na certidão de nascimen-to. Ao ser comunicado, o pai que desejar registrar o ilho receberá da esco-la um formulário para que ele possa levar ao cartório onde o ilho foi registrado e dar entrada no pedido de

reconhecimento da paterni-dade. Caso o pai não queira reconhecer a paternidade, por haver alguma dúvida se realmente é o pai, a mãe poderá propor uma ação de Investigação de Paternida-de para que, se necessário, seja realizado o exame de DNA. E caso seja compro-vada a iliação o pai deverá registrar o ilho. O mesmo acontecerá caso a criança ou o adolescente não tenha o nome da mãe na certidão de nascimento. Neste caso o pai deverá informar a es-cola o nome da mãe.

A deputada Claise Maria e a juíza Mafalda Luchese, autoras do projeto de lei

Divulgação

Basf e Shell propõem fundo para

atender a trabalhadores contaminados

O Tribunal Superior do Trabalho (TST)

fez nesta tarde da última quinta-feira (14) audiência de conciliação entre traba-lhadores contaminados por uma indústria em Paulínia (SP) e as empresas Shell e Basf, antigas donas da fá-brica. As discussões foram suspensas no meio da tarde e serão retomadas em audi-ência no Ministério Públi-co do Trabalho nesta terça--feira (19), às 9h.

O processo corre des-

de 2007 e é considerado o maior da Justiça do Traba-lho. O Ministério Público e sindicatos de ex-funcio-nários cobram reparação das empresas devido à contaminação por substân-cias tóxicas emitidas pelo complexo industrial, cria-do em 1970. Na primeira e segunda instâncias, as em-presas foram condenadas a pagar tratamento médico aos trabalhadores e fami-liares, além de danos mo-rais e materiais, com valor

atualizado em cerca de R$ 1 bilhão.

Na audiência do dia 24, representantes da Basf e da Shell ofereceram um fundo de R$ 50 milhões para tratamento médico das centenas de pessoas afetadas. Os procedimen-tos devem ser administra-dos pelas próprias vítimas e o valor do fundo pode ser reajustado conforme necessidade. As empre-sas ainda garantiram a disponibilidade de hospi-

tais para atendimentos de emergência.

Segundo a proposta, as indenizações individu-ais devem ser calculadas conforme período traba-lhado. A média, por grupo familiar, pode variar entre R$ 120 mil e R$ 330 mil. A empresa pretende inde-nizar 884 trabalhadores e dependentes, mas o Mi-nistério Público do Traba-lho acredita que o número correto de vítimas é 1.068. (Agência Brasil)

Baixada e Zona Oeste irão

ganhar parque ecológico

O Governo do Estado prepara a criação de

um novo parque no Rio de Janeiro. Localizado entre a Baixada Fluminense e a Zona Oeste, o Parque Estadual do Mendanha, de aproximadamente 3,5 mil hectares, contará com uma Unidade de Polícia Ambiental (Upam), além de centro de visitantes e alojamento de guardas--parques e de pesquisa-dores. Duas audiências públicas serão realizadas

ainda este mês em Cam-po Grande e Nova Iguaçu, respectivamente, com o objetivo de apresentar o projeto à sociedade civil e colher sugestões.

A unidade estadual será criada na região mais pre-servada da Área de Pro-teção Ambiental (APA) Gericinó-Mendanha. A localidade é considerada mais rica, do ponto de vista da biodiversidade, do que a Floresta da Tijuca e o Ma-ciço da Pedra Branca.

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RodRIGo de caStRo é jornalista e pós-graduado em marketing e comunicação empresarial pela Universidade Federal de Juiz de Fora (mG)

Bastidoresda ALERJ

O “jeito Pezão” de fazer política

“no sapatinho”

Pezão parece tomar gosto pela briga que se desenha nos corredores internos da política. E neste recesso

carnavalesco, mostrou seu jeito discreto e eiciante de fa-zer política, tanto nos corredores da Alerj quanto nos cor-redores dos camarotes do Sambódromo. Ali, no melhor estilo de divisão dos holofotes, deixou brilhar ao seu lado em cada lash no desile do Grupo Especial o secretário estadual do Ambiente, Carlos Minc (PT).

Perguntado por um repórter mais curioso se Carlos Minc seria um bom nome para ser seu vice, foi bem dire-to na resposta: “Eu quero, mas o PT não quer!”, disparou e ouviu de Carlos Minc: “Quem disse que não quer?”... e os dois continuaram na folia desdenhando do projeto dos petistas por Lindbergh.

Por falar em Lindbergh, vários prefeitos petistas do interior do estado andam temerosos em abrir seus terri-tórios para a passagem da “Caravana da Cidadania” do senador que começa em março por Japeri e pretende per-correr todo estado para solidiicar a candidatura do moço ao Governo do Estado. O medo é bem justiicado, pois prefeituras como São Pedro D´Aldeia e Paraty, entre ou-tros, dependem e muito da verba do Governo Cabral para tocar suas obras e projetos.

E quem tem icado com a missão de dar a palavra inal quanto a liberação de verbas para obras? Justamente o vice-governador, Pezão.

Em outros corredores, Pezão tem contado com o irres-trito apoio do Governador Sérgio Cabral para garantir o apoio político de todos os partidos da base aliada e assim, abafar qualquer ato de “rebeldia” de deputados estadu-ais que podem ajudar a computar muitos votos para seu vice. Após a nomeação de Marcus Vinicius (PTB) para a Secretaria de Qualidade de Vida e Envelhecimento Sau-dável e Cidinha Campos (PDT) para a Defesa do Consu-midor, chegou a hora de arrumar a casa e “baixar a bola” dos insatisfeitos do PMDB. André Lazaroni vai virar Se-cretário de Esportes e abre espaço para Pedro Fernandes (antes bem insatisfeito por perder a Comissão de Obras) liderar a bancada do partido na Alerj.

É fato que o PSD receberá ainda uma secretaria que deverá ser entregue a deputada Claise Maria, além do lí-der do Governo na Alerj, André Corrêa, assumir a Comis-são de Constituição e Justiça, a mais cobiçada da Casa.

E ainda pode pintar uma Secretaria de Combate as Drogas também para o PMDB, completando assim dez deputados estaduais no primeiro escalão do Governo do Estado. Um apoio multipartidário e bem considerável em termos de votos para garantir uma eleição!

Carnaval movimenta mais

de R$ 1 bilhão no estadoO carnaval, maior even-

to popular do Rio de Janeiro, aquece cada vez mais a economia lumi-nense. Esse ano, segundo previsão da Riotur, é de 50 mil turistas a mais que no ano passado, um acréscimo de 5,8% no número de vi-sitantes. A estimativa é de que cerca de 900 mil pes-soas, vindas do Brasil ou de outros países, tenham contribuído para a movi-mentação de U$ 665 mi-lhões (mais de R$ 1 bilhão) no Estado do Rio.

- Esse crescimento na

visitação, em ano de reces-são na Europa, demonstra a consolidação do carna-val como evento interna-cional. A projeção é que 70% desses turistas sejam do exterior - airmou Luiz Carlos Prestes Filho, asses-sor para o Desenvolvimen-to da Indústria Cultural da Secretaria de Desenvolvi-mento Econômico (Sedeis) e autor do estudo Cadeia Produtiva da Economia do Carnaval.

A importância dos gas-tos de turistas e foliões ca-riocas é notada em vários

setores da economia lu-minense. “O carnaval é es-truturante para o comércio. Por exemplo, na Saara (no centro do Rio de Janeiro) é o segundo maior evento para venda de produtos. Para o setor de transportes, a festa também é muito im-portante”, disse o pesquisa-dor.

Segundo o estudo re-alizado por Prestes, 89% do dinheiro que circula no estado tem origem nos tu-ristas, e pode ser separado em: 32% gastos com trans-porte (aéreo, rodoviário ou

marítimo), 29% com ali-mentação e bebidas,18% com compra de fantasias e 10% com hotelaria. De acordo com a pesquisa, a cadeia produtiva do car-naval engloba vários seto-res, como comércio, bares e restaurantes. “Todos os anos, são criados em mé-dia 250 mil postos somente para atender as demandas da festa, principalmente em barracões e ateliês de escolas de samba, além de restaurantes, hotéis e ou-tros setores ligados ao car-naval”, explicou Prestes.

Recorde internacional de atracações de navios

O terminal de passagei-ros do Porto do Rio

registrou recorde de atra-cações simultâneas e de desembarques no domingo (10), quando 40 mil pessoas chegaram em oito transa-tlânticos de uma só vez para passar o Carnaval na cida-de. Durante todo o feriado foram 12 atracações no total e 79 mil pessoas transitaram pelo terminal, o que, con-forme estimativa do diretor de Operações do Pier Mauá, Américo Relvas da Rocha, implicará numa injeção de US$ 17,7 milhões na eco-nomia luminense. O Píer Mauá receberá 179,896 mil passageiros somente este mês. Em março serão mais 110,689 mil e em abril a previsão é de outros 13,516 mil turistas desembarquem de navios na cidade.

Dos oito transatlânti-cos, Azamara Quest, Costa Favolosa, Costa Fortuna, Costa Fascinosa, Grand Holliday, Maasdam, Sove-reign e Grand Princess, três são de bandeira estrangeira, sendo que o último aportou pela primeira vez no Rio, vindo de Fort Lauderdale, na Flórida, Estados Unidos. Com 109 mil toneladas e

17 andares, o transatlânti-co é um dos maiores entre os que atracaram na cida-de. Com capacidade para 2,6 mil passageiros, o na-vio tem cinco restaurantes, duas salas de espetáculos a maior com 700 lugares, além de cafés, bistrôs, pi-zzaria e fast foods, cassino, biblioteca, galeria de artes, boutiques, joalheria, free

shop, spa, academia, bares e duas piscinas. Antes de che-gar ao Rio, o transatlântico passou por Salvador e For-taleza, no Brasil. O cruzei-ro tem duração de 45 dias e na terça-feira segue viagem que será concluída em San Francisco, nos EUA.

- O píer hoje é uma babel, temos turistas de várias par-tes do mundo, praticamen-te de todos os continentes. Além dos três navios es-trangeiros, os outros transa-tlânticos também trouxeram turistas do exterior. Temos passageiros dos Estados Unidos, de vários países da Europa como Espanha, Ale-manha, Itália, Holanda, Tur-quia, além de vários países da América Latina, Ásia e África. Estamos falando di-ferentes idiomas aqui hoje – disse Rocha.

Salvador Scofano-SCERJ

Horário de verão

diminuiu em 4,5% a demanda por energia

Com término à meia--noite do último sá-

bado (16), o horário de verão economizou 2.477 megawatts (MW) no perí-odo de pico (entre as 18h e as 21h) nos estados em que foi implementado. Isso equivale a 4,5% da deman-da máxima nos três subsis-temas onde a mudança de horário vigorou. O balanço foi divulgado já na sexta--feira (15) pelo Operador Nacional do Sistema Elé-trico (ONS). Em nota, o diretor-geral do ONS in-formou que, dos 2.477 MW economizados, 1.858 MW foram no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste; 610 MW no Subsistema Sul; e 9 MW no Subsistema Nor-te (onde apenas o estado do Tocantins adotou o horário de verão).

A redução obtida no pri-meiro subsistema equivale a aproximadamente 55% da carga consumida du-rante o horário de pico da cidade do Rio de Janeiro,

onde vivem 6,4 milhões de pessoas, ou duas vezes a carga no horário de pico de Brasília, que tem 2,6 milhões de moradores. A economia veriicada no Subsistema Sul equivale a 75% da carga no horário de pico de Curitiba (com 1,8 milhão de habitantes), e a obtida no Subsistema Norte, a 10% da carga no horário de ponta da cidade de Palmas (228 mil habi-tantes), informou a nota do ONS.

Com a implantação do horário de verão, a seguran-ça operacional do sistema elétrico nacional é benei-ciada graças à diminuição dos carregamentos na rede de transmissão. Segundo o governo, a mudança do horário possibilita também uma melhor manutenção de equipamentos e a redu-ção de cortes de carga em situações emergenciais, além de favorecer a recu-peração dos reservatórios das hidrelétricas.

Rodoviários

ameaçam greve

Em assembleia reali-zada na tarde desta

segunda-feira (18), os ro-doviários decidiram não entrar em greve nessa se-mana e seguir dialogan-do com as empresas de ônibus. A greve, caso de-cretada, poderia ter sérios impactos para a sociedade, visto que a maior parte das escolas está na sua primeira semana de aula. Os traba-lhadores terão uma reunião com os representantes das empresas de ônibus nesta terça-feira (19) e o resul-tado será apresentado para a categoria na próxima segunda-feira (28), onde a possibilidade de greve será novamente discutida.

IPVA rendeu R$ 26,91 bilhões aos cofres estaduais em 2012

O Instituto Brasileiro de Planejamento Tributá-

rio (IBPT) divulgou que o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) rendeu R$ 26,91 bilhões aos cofres dos es-tados e do Distrito Federal no ano passado. Um au-mento de 7,12% em rela-ção à receita do ano ante-rior, decorrente da inlação

acumulada de 5,84% em 2012 e do próprio cresci-mento da frota, que no inal de 2011 era 70,5 milhões de automóveis, ônibus, caminhões, motocicletas e comerciais leves.

Os números divulgados pelo presidente do IBPT, João Eloi Olenike, resul-tam do cruzamento de in-formações colhidas sobre

alíquotas no Conselho Na-cional de Política Fazen-dária (Confaz), sobre frota de veículos no Denatran e sobre projeções populacio-nais no Instituto Brasileiro de Geograia e Estatística (IBGE). Não foi revelado, porém, o número conso-lidado da frota no inal de 2012, para cobrança do IPVA deste ano.

Dados do Denatran re-velam, contudo, que a frota nacional tem tido cresci-mento contínuo. Tanto que os 70,5 milhões de veículos de 2011 representavam ex-pansão de 121% em rela-ção aos 32 milhões de ve-ículos de 2001, enquanto a população cresceu só 12% no mesmo período. (Agên-

cia Brasil)

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Atualidade

País

Internacional

Inscrições gratuitaspara curso técnico

O SENAI Duque de Caxias está com

inscrições abertas para 80 vagas gratuitas no curso de Segurança do Trabalho, oferecidas através do Pronatec--Programa Nacional de Acesso ao Ensino Téc-nico e Emprego)-. Nes-te ano, serão mais de sete mil oportunidades em todo o estado. Po-dem se inscrever alunos das escolas estaduais, que estejam cursando o 2º ou o 3º ano do Ensino Médio regular. As ins-crições podem ser feitas até dia 3 de março, no

site da Secretaria de Estado de Educação (http://www.rj .gov.br/web/seeduc/exibeconteudo?article--id=1440688) que também icará responsável pela seleção dos candidatos. O processo seletivo levará em conta o desempenho escolar.

As aulas no SENAI es-tão previstas para iniciar na segunda quinzena de março e serão ministra-das de segunda a sexta--feira, nos turnos da tarde e noite. Mais informações: www.cursosenairio.com.

br/pronatec ou pelo 0800-0231231.

Beltrame demite

onze policiais civis

O Diário Oicial do Estado do Rio de

Janeiro publicou nes-ta segunda-feira (18) a exoneração de nove inspetores da Polícia Civil, do delegado José Januário e do investiga-dor Rogério Delgado Carneiro. Os atos foram assinados no último dia 7 pelo secretário de Se-gurança, José Mariano Beltrame. Os policiais eram investigados des-de 2007 pela Operação Furacão da Polícia Fe-

deral por envolvimento com o jogo do bicho.

Foram demitidos Mar-cos Antonio dos Santos Bretas, Claudio Augusto Reis de Almeida, Miguel Laino, Luiz Henrique Ro-setti Loureiro, Armando Jorge Varella de Almeida, Juarez Giffoni Hygino e Alexandre Cândido Perei-ra de Almeida. Paulo Ro-berto de Carvalho Moreira da Silva e Maurício Alves de Araújo, aposentados, terão os benefícios cassa-dos.

Protestos contra visita

de blogueira cubana

A blogueira cubana Yoani Sanchéz,

que chegou nesta se-gunda-feira (18) ao Brasil, enfrentou pro-testos nos aeroportos de Guararapes, no Recife, onde desembarcou após a meia-noite, e no Luís Eduardo Magalhães, em Salvador, onde che-gou esta manhã. Cerca de 30 manifestantes da União da Juventude Socialista protestaram contra a presença de Yoani no país. Segun-do eles, a blogueira é

inanciada por uma nação estrangeira para atacar seu próprio país.

Após desembarcar em Salvador, ela seguiu de carro para a cidade de Feira de Santana, a cer-ca de 100 km da capi-tal baiana. Em Feira de Santana, ela foi assistir ao documentário “Cone-xão Cuba - Honduras”, de Dado Galvão, no qual ela é uma das entrevistadas. Na sua passagem pelo Brasil, Yoani participará de várias entrevistas e de-bates.

Ex-Arcebispo de São Paulo está na relação de

candidatos à sucessão do papa Bento XVI

Dez dias após a renún-cia do papa Bento

XVI, no próximo dia 28, começam as conversas prévias para a escolha do sucessor. Especialistas em temas da Igreja Católica Apostólica Romana apon-tam pelo menos 12 can-didatos. Na relação estão três latino-americanos, além de um brasileiro, dois africanos, dois italianos, dois norte-americanos, um canadense e um ilipino. O conclave, o conselho que reúne os 117 cardeais aptos a votar, vai se reunir em março. A data pode ser antecipada, mas inicial-mente está prevista para o período de 15 a 20 de mar-ço. A votação segue um rito que inclui o isolamen-

to dos eleitores e que esta-belece que a deinição só ocorra com o apoio de dois terços dos votos. Do contrá-rio, busca-se o consenso.

A eleição do papa é cer-cada por mistérios. O padre jesuíta Luís Corrêa Lima, professor da Pontíicia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-RJ), e o professor de direito canô-nico Paulo Bosco, da Uni-versidade Católica de Bra-sília, ressaltaram à Agência Brasil que é impossível prever o resultado da elei-ção para a escolha do su-cessor de Bento XVI. Cor-rêa Lima disse, no entanto, que o crescimento da Igreja Católica Apostólica Roma-na fora da Europa permite que a escolha do sucessor

do papa ocorra também em outros continentes, além do europeu. “Tudo é possí-vel”, ressaltou. O sucessor de Bento XVI tem de ser

uma igura de diálogo, de energia e com ca-pacidade para agregar, ressaltam Corrêa Lima e Bosco.

Governo federal vai estabelecer condições para diminuir desigualdades em redes de banda larga

O Ministério das Co-municações vai

estabelecer regras para estimular a implantação de redes de 3G nos mu-nicípios que ainda não contam com essa tecno-logia e para a construção de redes de ibras óticas nas regiões Norte, Nor-deste e Centro-Oeste. As condições serão estabe-lecidas pelo ministério em uma portaria prevista pelo decreto publicado nesta segunda-feira (18) que regulamenta o Regi-me Especial de Tributa-ção do Programa Nacio-nal de Banda Larga para Implantação de Redes de Telecomunicações (REP-NBL-Redes).

A portaria deve ser pu-blicada até a semana que vem e irá estabelecer os percentuais de tecnologia nacional e do Processo Produtivo Básico (PPB) que deverão ser seguidos pelos projetos que irão se candidatar para receber a desoneração prevista na lei. “Isso varia por tipo de rede, tivemos que mapear todas essas redes para ver a capacidade brasileira de suportar a demanda que haverá em decorrência do regime e dos investimen-tos das operadoras”, disse o secretário de Telecomu-nicações do Ministério das Comunicações, Maximilia-no Martinhão.

Além de seguir os per-

centuais exigidos, os inves-timentos em redes de ibra ótica terão uma exigência de contrapartida: quem i-zer projetos nas regiões Sul e Sudeste terá que investir também nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O objetivo é vencer as di-ferenças regionais para o acesso à internet banda lar-ga no país. Os projetos para tecnologia 3G terão que priorizar a implantação nos municípios que ainda não contam com esse tipo de internet móvel. Segundo o secretário, atualmente cer-ca de 2,4 mil municípios ainda não têm 3G no Bra-sil. No caso da tecnologia 4G, os percentuais exigidos serão os mesmos adotados

pela Agência Nacional de de Telecomunica-ções no leilão ocorrido no ano passado: 50% dos equipamentos e componentes de rede deverão ser fabricados no Brasil e 20% com tecnologia nacional.

As empresas terão até o dia 30 de junho para apresentar projetos que poderão ser execu-tados até o inal de 2016. O decreto publicado hoje prevê também que os projetos apresentados em consórcio por em-presas para compartilha-mento de infraestrutura terão prioridade de ava-liação no Ministério das Comunicações.

Secretaria de Trabalho e Renda do Estado oferece

500 vagas para Operador de Telemarketing

A Secretaria de Traba-lho e Renda (Setrab)

oferece 500 vagas, em Casimiro de Abreu, para operador de telemarke-ting do Grupo Embratel. Além do salário de R$ 678,00, o contratado re-ceberá benefícios como vale transporte, auxílio alimentação, plano de saúde (Unimed), auxílio creche e plano de carrei-ra.

Para candidatar-se é necessário ter mais de 18 anos e, no mínimo, estar cursando o Ensino Mé-dio. A carga horário de trabalho será de 6 horas por dia, com folga uma vez por semana. Mais informações pelos telefo-nes (22) 2778-4398 / (21) 2339-9999.

É necessário também que o candidato tenha boa dicção e noções de infor-mática. Os interessados devem comparecer entre os

dias 18 e 20 deste mês, das 9h às 18 horas no Posto da Setrab no município, que ica na Rua Valdenir Herin-ger nº 107, Centro, portanto

os seguintes documen-tos: RG, comprovante de residência, CPF, PIS/PASEP e carteira de trabalho.

Banco de Imagens

Entre os nomes dos cardeais apontados como mais prováveis à sucessão do papa Bento XVI, consta o

do brasileiro Cláudio Hummes, de 78 anos, ex-arcebispo de São Paulo

Banco de Imagens

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7►19 a 25 de Fevereiro de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

Lei de autoria do deputado Dica

já salvou centenas de bebês

Ao cumprir o seu pri-meiro mandato a par-

tir de 1999, o deputado estadual Dica conseguiu transformar em lei o pro-jeto “Salva-Vidas”, de sua iniciativa, sancionado em dezembro daquele ano pelo então governador Anthony Garotinho, autorizando o Estado a assinar convênios no sentido de garantir lei-tos nas UTIs e CTIS, inclu-sive para recém-nascidos, em hospitais e clínicas par-ticulares do Estado. A par-tir daí, a Lei 3337) possibi-litou que vários convênios fossem irmados e centenas de vidas salvas. Segundo levantamento estatístico feito pelo próprio governo do Estado, cerca de 2.000 recém-nascidos já foram salvos a partir da sanção da lei.

Um dos estabelecimen-tos envolvidos é a Clínica Perinatal, na Barra da Ti-juca, que em três anos de parceria já salvou a vida de 511 crianças com proble-

mas cardíacos. Apenas em 2012, foram 225 bebês car-diopatas foram operados. Nessa unidade, são corri-gidos 40 tipos de cardiopa-tias, na maior parte de alta complexidade. A taxa de sobrevida do paciente nes-sa clínica é de 93,4%.

- Dar condições dignas de recuperação da saúde é função básica do Estado.

Imagine o recém nascido morrer sem a chance de socorro por falta de vagas. Um absurdo, um trauma para a família. A lei que icou conhecida como Sal-va Vidas foi uma das pri-meiras de minha autoria e possibilitou que o Governo izesse convênios para so-correr quem não pode es-perar. Já se passou muito

tempo da minha iniciativa, mas a cada ano, leio feliz que a ação se multiplica e mais bebês são salvos - es-clareceu o deputado ao Ca-pital.

Os pacientes são enca-minhados à Perinatal pela Central Estadual de Regu-lação de Leitos. O Corpo de Bombeiros é responsável pela transferência de crian-ças e familiares de outros municípios luminenses. O pré e pós-operatórios são realizados por uma equipe multiproissional formada por cirurgiões, cardiologis-tas, anestesistas, intensi-vistas, assistentes sociais e psicólogas.

São disponibilizados 12 leitos privativos de CTI de alta complexidade para de-pois da cirurgia. O convê-nio com a Perinatal supre a demanda, realizando ci-rurgias cardíacas em bebês prematuros com cerca de 550 gramas, recém-nasci-dos, lactentes, pré-escola-res e adolescentes.

Divulgação

Doada área para

passagem de nova pista

na Av. Leonel Brizola

Foi realizada na manhã do último dia 7 a assi-

natura do termo de doação de cerca de dois mil metros quadrados de terreno na antiga Avenida Presiden-te Kennedy (atual Gover-nador Leonel Brizola), na altura do bairro Corte 8. A doação foi feita ao mu-nicípio pelo empresário Benjamin Nazário Fernan-des Filho, proprietário da antiga Companhia União Manufatora de Tecidos. Para o prefeito Alexandre Cardoso, o documento en-cerra uma questão que vi-nha se arrastando há seis anos. “Este ato representa a retomada das obras de duplicação da Presidente Kennedy”.

Dois dias antes, equipes das secretarias de Fazenda, Defesa Civil, Procuradoria e da Vigilância Sanitária

interditaram 12 estabele-cimentos comerciais que funcionavam irregular-mente na Avenida. Segun-do o procurador André Marques, os imóveis já ti-nham sido desapropriados pelo Departamento de Es-tradas de Rodagem (DER) para que fosse feita a du-plicação da antiga estrada Rio-Petrópolis. “Nenhum dos estabelecimentos pos-suía alvará ou pagava tri-butos para o município ou estado. As construções ofereciam risco para todos, inclusive aos veículos que passam por ali. Permitimos às pessoas que ocuparam os imóveis a retirada de seus bens. O agendamento é feito na secretaria de Fa-zenda e é obrigatória a pre-sença de um representante do comerciante durante a mudança”, disse Marques.

Rafael Barreto/PMDC

O empresário Benjamin Nazário Filhoassina o termo de doação da área

ANP fará licitações

para empresas de

pequeno e médio porte

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural

e Biocombustíveis (ANP) fará rodadas de licitações anuais especíicas para exploração e produção de petróleo por empresas de pequeno e médio porte por determinação de política estabelecida pelo Conse-lho Nacional de Política Energética (CNPE). Ain-da sem data para ocorrer, será a primeira vez que a ação se destinará a esse público separadamente. O objetivo da medida, pu-blicada no Diário Oicial da União desta segunda--feira (18) - é aumentar a participação de empresas de pequeno e médio porte

nas atividades de explo-ração, desenvolvimento e produção de petróleo e gás natural.

Caberá à ANP estabele-cer os critérios para esco-lher quais empresas serão incluídas. As licitações deverão ser em blocos em bacias maduras e de áre-as inativas com acumula-ções marginais. Serão ex-cluídos, das áreas a serem ofertadas, os blocos com potencial de recursos não convencionais, ou seja, áreas com viabilidade de produção de óleo e gás de xisto. A viabilidade am-biental será atestada pela ANP e pelo órgão compe-tente. (Agência Brasil)

Projetos de energia no Estado já

somam R$ 1,4 bi em investimentos

Os 40 projetos que in-tegram o programa

Rio Capital da Energia já somam R$ 1,4 bilhão em investimentos. O valor é quase o triplo dos R$ 500 milhões anunciados no lançamento oicial da ini-ciativa, em junho de 2012, quando reunia 35 projetos. Coordenado pela Secretaria de Desenvolvimento Eco-nômico, o Rio Capital da Energia reúne empresas, universidades, associações e entidades de classe liga-das ao setor de energia com sede no Estado do Rio de Janeiro.

- Na fase atual, estamos concentrados em fomentar projetos que, na origem, não deslancharam - explicou a coordenadora do progra-ma, Maria Paula Martins. Um deles é a articulação

da parceria entre a Coppe/UFRJ e uma universidade chinesa, que faz parte de acordo internacional entre os governos do Brasil e da China. UFRJ, Uerj e Puc--Rio também estão no pro-grama, assim como centros de pesquisa da Eletrobras e Petrobras, respectivamente. Também foram incluídos recentemente no programa o projeto de uma usina de biogás em Xerém e o da ampliação do Light Reci-cla, em que a distribuidora de energia dá desconto na conta de luz de comunida-des populares em troca de lixo reciclável. A iniciativa estreou no Santa Marta e atenderá a outras 11 comu-nidades já paciicadas.

No Centro-Sul do es-tado, o município de Três Rios já concluiu um projeto

do programa, que promo-ve eiciência energética em uma estação de tratamen-to de esgoto. A criação do Rio Capital da Energia tem como base o fato de o Es-tado do Rio de Janeiro ser o principal polo produtor de energia do país. A ideia é elaborar projetos junto com empresas parceiras, que fa-çam do estado um centro de referência nacional em três pilares: inovação tecnoló-gica, eiciência energética e economia de baixo carbono.CIDADE INTELIGEN-TE - Um dos destaques do Rio Capital da Energia, o projeto Búzios Cidade In-teligente já começou a ser desenvolvido com a inau-guração do Centro de Mo-nitoramento e Pesquisa no ano passado. A mudança na infraestrutura do mu-

nicípio pode ser percebida pelos moradores e visitan-tes, desde o anúncio oicial do projeto. Foram instala-das luminárias de LED com pontos de luz teleco-mandados, uma rede wi-i gratuita, um posto de cole-ta de lixo reciclável, além de chuveiros eicientes nas praias de Manguinhos e Geribá. O investimento na cidade, nos três anos de implantação do projeto, será de R$ 40 milhões. As ações realizadas no bal-neário luminense é pio-neiro no Brasil e na Amé-rica Latina e terminará em novembro de 2014. A proposta de projetar uma cidade para ser referência em consumo eiciente de energia elétrica no país foi desenvolvida pela empre-sa Endesa.

Votação do Orçamento

permanece indeinida

A votação do Orçamento Geral da União (OGU)

deste ano não deverá ocor-rer nesta terça-feira (19) como estava prevista. Após reunião, os presidentes da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), anunciaram que o Congresso Nacional irá aguardar uma deinição do Supremo Tribunal Fe-

deral (STF) sobre a prefe-rência de votação dos vetos presidenciais na pauta em relação a outras matérias.

Segundo Renan Calhei-ros, que também é presi-dente do Congresso, a con-vocação da sessão conjunta desta terça-feira está man-tida, embora ainda não haja deinição sobre a votação do Orçamento. (Agencia

Brasil)

Portuários deinem se entram ou não em greveRepresentantes de traba-

lhadores do setor portuá-rio pediram ao governo fede-ral, na semana passada, mais discussão sobre as mudanças introduzidas pela Medida Provisória (MP) 595/2012, que trata da reestruturação do setor. Esta semana, eles vão fazer plenárias para deinir se entrarão em greve. “Todo

mundo sabe que se estivador não quiser trabalhar, não tem como nem importar nem ex-portar nada”, disse o deputa-do federal Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), presidente da Força Sindical, após reunião com a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann. Se-gundo ele, o novo sistema vai “matar” os portos públicos e

irá prejudicar os trabalhado-res no futuro. “Realmente, o governo não mexeu nos direi-tos dos trabalhadores agora, mas, na medida em que você tem um porto privado ao lado de um porto público, ele vai quebrar o porto público, por-que o porto público tem um custo maior e todos os direi-tos dos trabalhadores serão

perdidos”, disse.A Medida Provisória

595/2012, em tramitação no Congresso Nacional, deve-rá ser analisada até março, quando começa a trancar a pauta. A matéria recebeu 646 emendas no Senado e será analisada por uma comissão parlamentar mista a ser insta-lada nos próximos dias.

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8 ►19 a 25 de Fevereiro de 2013MERCADO & NEGÓCIOS

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Dilma diz que produção de grãos será a maior

da história

A presidenta Dilma Rousseff disse nesta

segunda-feira (18) que a produção de grãos no país deve ser a maior da histó-ria, conirmando a expec-tativa de 185 milhões de toneladas anunciada pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). “Isso sem contar os ou-tros alimentos que chegam à mesa produzidos pela nossa agricultura, que são as verduras, as frutas, as carnes, o leite, o café e o açúcar”, disse. No progra-ma semanal “Café com a Presidenta”, ela atribuiu a expectativa de recorde na produção ao clima e ao solo brasileiros e também a medidas como a ampliação do crédito, a redução do custo dos inanciamentos e os investimentos feitos por meio da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). “Nesta safra, o governo brasileiro colo-cou R$ 115 bilhões para inanciar o agronegócio e também colocou R$ 18 bi-lhões só para a agricultura familiar. Veja você: é um valor signiicativo que está à disposição dos nossos agricultores, dos pequenos,

dos médios e dos grandes agricultores”, explicou.

Segundo Dilma, a pro-cura pelo crédito no setor é grande. Até o momento, meio de safra, os agriculto-res tomaram R$ 72 bilhões para inanciar o custeio da produção (preparar a terra, comprar sementes e fertili-zantes e fazer a colheita) e para investimentos (cons-trução de sistemas de irri-gação e compra de máqui-nas agrícolas). “Tudo isso vai signiicar mais tecnolo-gia no campo e o resultado é que temos hoje uma das agriculturas mais eicien-tes e modernas do mun-do. A cada ano, os nossos agricultores têm procurado mais e mais crédito para modernizar a produção e para melhorar as condições do trabalho no campo.”

O agronegócio já tomou emprestado R$ 13,5 bi-lhões para a modernização de propriedades - apenas os empréstimos do Banco Na-cional de Desenvolvimento Econômico e Social (BN-DES) para compra de equi-pamentos agrícolas cresce-ram 24% em relação à safra passada, de acordo com a presidenta. (Agência Brasil)

Segundo a Firjan, Brasil

perderá R$ 42,2 bi

com feriados em 2013

A indústria brasileira perderá neste ano R$

42,2 bilhões por conta dos oito feriados nacionais e 24 estaduais que ocorrem em dias de semana. Apesar da quantia elevada, o valor é 19% inferior ao de 2012 (R$ 50,5 bilhões, em valo-res corrigidos pelo IBGE) uma vez que 2013 terá dois feriados nacionais e três estaduais em dias de sema-na a menos que 2012. Os dados são da nota técnica “O Custo Econômico dos Feriados”, divulgada nes-ta segunda-feira (18), pela Firjan-Federação das In-dústrias do Estado do Rio de Janeiro.

O estudo é divulgado desde 2008, com metodo-logia que considera o Pro-duto Interno Bruto Indus-trial diário como o valor máximo que poderia ser perdido pela indústria com um dia paralisado. A dis-posição do calendário tem forte inluência nos resulta-dos, porque quanto maior o número de feriados em dias de semana, maiores são as perdas para a indústria.

Por serem os mais in-dustrializados, concentram as maiores perdas absolu-tas os estados de São Paulo (R$ 14,8 bilhões); Rio de Janeiro (R$ 5,2 bilhões); Minas Gerais (R$ 4,2 bi-lhões); e Rio Grande do Sul (R$ 3,02 bilhões). Em termos relativos, conside-

rando a perda em relação ao PIB, o número de fe-riados em cada estado e a incidência destes em dias de semana são fatores de-terminantes. Nesse sentido, Acre, Alagoas, Rio de Ja-neiro e Rondônia, que em 2013 terão dois feriados es-taduais em dias de semana, apresentam a maior perda: o prejuízo para esses esta-dos pode chegar a 4,0% do PIB industrial.

Com apenas um feriado em dia de semana, 16 esta-dos brasileiros têm perda estimada em 3,6% do PIB industrial. Em 2013, em apenas seis estados não haverá nenhum feriado es-tadual em dia de semana: Minas Gerais, Santa Cata-rina, Pernambuco, Mara-nhão, Tocantins e Roraima. Nesses casos, as perdas i-carão restritas aos oito fe-riados nacionais em dia de semana, podendo chegar a 3,2% do PIB industrial.

Segundo a FIRJAN, merecem apoio iniciativas como o Projeto de Lei fe-deral nº 2.257 de 2011, que desloca para segunda-feira ou sexta-feira os feriados nacionais que caírem nos demais dias de semana. Ao reduzir os prejuízos causa-dos por “enforcamentos” e pontos facultativos, essa iniciativa certamente teria desdobramentos positivos sobre a competitividade da indústria brasileira.

Operários paralisam obras

do Maracanã como advertência

O presidente do Sindica-to dos Trabalhadores

nas Indústrias da Constru-ção Pesada, Nilson Duarte, garantiu nesta segunda-fei-ra (18) que o trabalho de reforma do Estádio Jorna-lista Mário Filho, o Mara-canã, será retomado nesta terça-fe9ra (19). No entan-to, advertiu que os operá-rios poderão voltar à greve na próxima semana, caso o Consórcio Maracanã ainda não tenha fechado o acordo coletivo. Segundo ele, no ano passado, o acordo foi concluído em janeiro. Os cerca de 5,5 mil operários que trabalham na reforma do estádio decretaram on-tem (18) greve de 24h em advertência ao atraso na negociação do acordo co-letivo com a empresa. A paralisação interrompeu os serviços de preparação do terreno para a colocação do gramado e de acabamentos interno e no entorno do es-tádio.

Os trabalhadores do Maracanã reivindicam re-ajuste salarial de 15%, cesta básica no valor de R$ 330,00, plano de saúde extensivo a seus familiares, aumento na participação nos lucros de 1,5 para dois salários da categoria e au-mento da hora extra de se-gunda a sexta-feira de 50% para 100%. Procurado pela

Agência Brasil, o Consór-cio Maracanã informou que não vai se manifestar sobre o caso. Já a assesso-ria da Secretaria Estadual de Obras disse desconhece a greve de 24 horas, infor-mando que a paralisação durou apenas o tempo em que os trabalhadores parti-cipavam da assembleia.

As obras de reforma do

Maracanã só devem estar concluídas em abril e a pre-visão é que o estádio seja entregue para a Federação Internacional de Futebol (Fifa) em 24 de maio. O Maracanã vai sediar os jo-gos das inais da Copa das Confederações, em junho deste ano, e da Copa do Mundo de 2014, em julho do ano que vem.

Banco de Imagens

Novo sistema de sinalização da Supervia em fase inal de testes

O novo sistema de sina-lização de trens da Su-

perVia já está em fase inal de testes. O equipamento foi adquirido da Bombardier, empresa líder mundial em sinalização metroferroviá-ria. A SuperVia investiu R$ 150 milhões para adquirir o Automatic Train Protection (ATP), que oferecerá mais segurança à circulação e a possibilidade de redução

do intervalo entre os trens em até 50% nos horários de maior movimento da manhã e da noite.

- O ATP regula a velo-cidade do trem e reforça a segurança da circulação, calculando a distância ne-cessária para que as paradas sejam feitas de forma ade-quada e respeitando os sinais da via férrea. A sinalização atual é segura, mas preten-

demos revitalizar o sistema ferroviário do Rio de Janeiro com esse avanço, somado à entrada em operação dos 20 trens encomendados pela Super-Via junto à Alstom e às demais 60 composições licitadas pelo Governo do Estado, previstas para 2014. Desta forma, conseguiremos dobrar a capacidade de trens ofertados por ramal e dimi-nuiremos gradativamente o

tempo de espera nas plata-formas - explicou o diretor de Operações da concessio-nária, João Gouveia.

- Este equipamento, jun-to com os novos trens com ar-condicionado e os inves-timentos em modernizações, é capaz de proporcionar à população mais segurança, conforto e agilidade em suas viagens - disse o secretário de Transportes Julio Lopes.