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10 anos ANO X. Nº88 MARÇO 2012 EDIÇÃO NACIONAL 70.000 EXEMPLARES MCS-296/B/2001 Folha Universal EQUILÍBRIO NO GÉNERO JUNTOS MARCHEMOS RUMO À RECONSTRUÇÃO DE PÁG.II Crianças acusadas de feitiçaria Nação dos 318 PÁG.14 PÁG.VII "O que faz a pessoa ser pobre não é a sua condição humana, mas sim o espírito pobre que estiver den- tro dela..." , explicou o bispo Gerson. Viver na justiça é viver pela fé ANGOLA PÁGS.6 E 7 Quase todos os dias, em várias partes do território nacional surgem novos casos. "Ou seja, o ser humano se opõe aos próprios desejos para dar vazão à fe .... ". (bispo Augusto Dias)

EDIÇÃO Nº 98

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EDIÇÃO Nº 98

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10anos

ANO X. Nº88

MARÇO 2012

EDIÇÃO NACIONAL

70.000 exeMplARes

MCs-296/B/2001 Folha UniversalEQUILÍBRIO NO GÉNEROJUNTOS MARCHEMOS RUMO À RECONSTRUÇÃO DE

PÁG.II

Crianças acusadasde feitiçaria

Nação dos 318

PÁG.14 PÁG.VII

"O que faz a pessoa ser pobre não é a sua condição humana, mas sim o espírito pobre que estiver den-tro dela..." , explicou o bispo Gerson.

Viver na justiçaé viver pela fé

ANGOLA PÁGS.6 E 7

Quase todos os dias, em várias partes do território nacional surgem novos casos.

"Ou seja, o ser humano se opõe aos próprios desejos para dar vazão à fe....". (bispo Augusto Dias)

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2 | Folha UniversalMarço 2012 opinião

EDITORIAL

H. DA CRUZ, IP& ASSOCIADOS (advogados - consultores) [email protected]

CONSULTÓRIO JURÍDICO

Sê um visitador equilibradoO Código Penal de 1886

Folha Universalwww.iurdangola.net

Director: David Paulo [email protected]

Assesores: Bispo Augusto [email protected] João BartolomeuPastor Felner Batalha

Edição e Correcção: Daniel Silva

Reporter: Dinis BundoBaptista ZauFábio Saldanha

Colaboradores: Dias dos SantosBela Lemos, Eduardo Constantino

Fotografia: André Domingos JorgeOsvaldo Tchicanha

Paginação: Domingas InglêsLukanisa ViegasCatalina Zapata

Impressão: DAMER S.A.

Atendimento Folha Universal: 933-686781Av. Comandante Gika S/Nº - Alvalade

A alteração legislativa ao cen-tenário Código Penal (126 anos de vigência), suscitou

interesse não apenas no meio aca-démico e judicial, mas também na sociedade em geral, que discuti-o e se interrogou sobre as disposições sancionatórias. O êxito do debate público, retracta a participação da sociedade no processo de decisão, e é da maior importância que estas questões sejam discutidas de forma séria e o mais abrangente possível, para além do mero circuito de pro-dução legislativa, constituindo assim o avanço positivo no sentido de se adequar o Direito Penal à sociedade do nosso tempo e diminuir o fos-so existente entre o legislador, os aplicadores da Lei e os seus destina-tários, com vista a solidif icação da nossa nascitura democracia.

Em consideração ao impacto que a alteração legislativa, suscitaram e sus-cita, por vezes debates vivos e apai-xonados num coro de comentários, a escolha de tópicos para aborda-gem, cingir-se-á a motivação “aca-démicas”, em três questões a saber:

1.ºAs medidas restritivas da liber-dade, Jesus Cristo, ao não condenar a mulher adultera, simplesmente admoestando-a, vai e não peques

mais ( João 8:16), projectou, o que só muito mais tarde o Direito Penal moderno, veio defender a ressocia-lização do infractor, contrariamente ao paradigma punitivo “olho por olho e dente por dente” (na lei de Moises, na lei das XII Tabuas, no Código de Hamurabi, na lei de Talião, etc), isto é, ao ilícito penal conforme a gravi-dade/atenuação da infracção, pode-se aplicar a pena de prisão, a multa, a prisão domiciliar, a prestação de trabalhos a favor da comunidade, a apresentação regular às autoridades ou ainda uma mera admoestação.

2.º A responsabilização criminal à partir dos 14 anos de idade embora seja uma idade que nalguns casos ain-da não se tem maturidade para dis-cernir, e do perigo de conviver com adultos perigosos nas cadeias e ser responsabilidade do Julgado de Me-nores, os adolescentes até aos 15 anos de idade, face ao aumento notório da criminalidade juvenil organizada, desde que se salvaguarde os direitos do menor é de extrema pertinên-cia, a aplicação da referida proposta.

3.º Por último a proposta de des-penalização do aborto, embora pou-co consensual, o que se pretende e o que está em causa com a intenção da despenalização, não significa per-mitir o aborto por mero capricho, o que o legislador apresentou são as condições em que deixará de ser crime. Enquanto for crime muitas jovens abortaram fora do sistema de saúde o que poem em risco a vida da gestante e constitui uma importante causa de mortalidade, nos bastidores existe um negócio lucrativo (clínicas clandestinas) para todos os bolsos, que não contemplam a saúde psíqui-ca da mulher. O aborto já não é um problema do foro íntimo, mas um flagelo de saúde pública mundial.

“ (…) e enfermo, e na prisão, não me visitastes”, Senhor Jesus Cristo, Mateus 25:43.

A problemática de visitação tem muito que se diga.

Como faze-la sem sobrecarregar outrem? Eis a grande questão.

Por vezes ela tem contornos dra-máticos, tal como um provérbio numa das línguas nacionais, kokwe, traduzido, diz: “não adianta queimar a sua casa, porque, sem demora, o vi-sitante vai se retirar”, isto exemplifica alguém que reside em casa de col-mo ou de madeira, irritado com os hospedes, decide, apossado pela ira, queimar a casa. No final das contas, quem será o maior prejudicado?

No entanto, o visitador tem e deve ter muita diplomacia, tal como um outro dito popular diz: “quem muito aparece, aborrece”.

Não visitar uma senhora na ausên-cia do marido, é outra recomenda-ção. A Bíblia diz: “Abstende-vos de toda a aparência do mal”.

Vejamos o caso dos nossos hospi-tais. É comum vermos pessoas a dor-mirem ao relento ou na afã de ve-

rem os seus familiares restaurado, no tocante a saúde, fazerem visitas in-termináveis. Mal elas sabem, talvez por ignorância ou inadvertência, que muitas das suas visitas constituem “mau remédio” para alguns doentes, em particular, para àqueles que se encontram em estado grave.

Devemos ter um comportamento equilibrado, caso queiramos a melho-ria dos nossos familiares acamados.

Siga as orientações do médico, ca-sos há, que este profissional permite muitas visitas para levantar o moral do doente. Mas, em geral, a regra segura é a seguinte: Nunca visite um doente – a menos que seja parente próximo ou amigo íntimo.

Os médicos verificam que muitos doentes, especialmente as crianças, passam mal a noite, sofrem até gran-des recaídas, por culpa da onda de visitas do domingo.

Há altas aos doentes, adiadas, por causa da sobrecarga de visitas.

Saiba fazer visitas rápidas, inteli-gentes e consoladoras.

Bons samaritanos, por favor, não fiquem muito tempo com os doentes.

FOTO DO MÊS

Posso contar-te

um segredo?

O Segredo é

sorrir sempre

como nós...

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| 3Folha UniversalMarço 2012actualidade

O Conselho de Minis-tros da Comunidade de Desenvolvimento

da África Austral (SADC) estiveram reunidos em con-ferência recentemente em Luanda, para aná l i se de questões ligadas com o pro-grama do orçamento finan-ceiro necessário para o fun-cionamento da organização.

A conferência aconteceu de 27 de Fevereiro a dois do mês em cur so (Mar-ço) no Hotel do Centro de Convenções de Tala-tona, onde est iveram em

Conselho de Ministros da SADC discute em Luanda questões de programas

e orçamento financeiro da organização

EM LUANDA

MANUEL GABRIEL discussão os relatórios de despesas da organização, para além de passar em re-vista a implementação das decisões anteriores, assim como o aprovar do plano e orçamento institucional da SADC para o exercício do ano 2012/13. O en-contro dos Ministros foi antecedido de três dias de reuniões técnica dos peri-tos dos Estados-membros, que preparou documentos que foram apresentados na reunião do Conselho de Ministros, que aconteceu nos dias um e dois (quinta e sexta-feira) deste.

Balanço da conferência dos Ministros da SADC em Luanda

SADC mobiliza fundos para áreas fundamentais ao

desenvolvimento da região

Ao intervir na abertura da confe-rência, no primeiro dia do encon-tro, a Ministra angolana do Planea-mento Ana Dias Lourenço, afirmou que a organização precisa de fundos para o financiamento continuo em projectos dos sectores de Energia e Águas, Transportes, Telecomunica-ções, Tecnologias de Informação e Comunicação.

Ana Dias Lourenço que falava na qualidade de presidente do Conse-lho de Ministros da SADC, anun-ciou a realização de um seminário em Tóquio, nos dias 14 e 15 deste (Março), onde se poderá mobilizar investimentos com empresários ja-poneses que trabalham em infra-es-truturas nos países da Comunidade de Desenvolvimento da África Aus-tral (SADC).

A ministra pediu a participação dos Estados membros presentes na reunião, garantindo que os ministros deverão receber documentos porme-norizados sobre o encontro.

As discussões aconteceram a portas

Primeiro dia do encontro dos Ministros (Quinta-Feira dia 1)

O Conselho de Ministros da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), reu-nido na quinta e sexta-feira, em Luanda, conf irmou o progresso feito nos preparativos das nego-ciações sobre a criação da Zona de Comércio Livre e reiterou a im-portância de se elaborar um pro-grama de trabalho regional sobre industrialização.

A presidente do Conselho de Ministros da organização regional, Ana Dias Lourenço, no final dos trabalhos da reunião ministerial, manteve uma conferencia de im-prensa com os jornalistas, na qual fez saber que a implementação

fechadas e, estiveram em destaque a avaliação da implementação das decisões do Conselho de Ministros para o relatório do Comité de Fi-nanças. A presidente do Conselho de Ministros da SADC considera que os Estados membros devem es-tar mais atentos à situação financeira da organização.

efectiva da Zona de Comércio Livre está condicionada à au-sência de alguns ins-trumentos, como os parâmetros e o mo-delo de União Adu-aneira da SADC.

De acordo a Minis-tra, os ministros to-maram conhecimen-to de um relatório do Grupo de trabalho

ministerial, que descreve a orienta-ção estratégica rumo ao estabeleci-mento da União Aduaneira regio-nal. Do balanço da reunião, Ana Dias Lourenço, explicou que, até a data, apenas Angola e a República Democrática do Congo, não ade-riram à Zona de Comércio Livre.

No capítulo da assistência huma-nitária à Somália, explicou ainda que seis Estados membros – Ango-la, Botswana, Moçambique, Na-míbia, Tanzânia e Zâmbia – doa-ram 8.073 toneladas de produtos diversos, enquanto a África do Sul disponibilizou cerca de quatro mi-lhões de dólares para o transporte aéreo e marítimo das contribuições.

Dia 2, último dia da conferencia

Ministra do planeamento Ana Dias Lourenço na conferência de Imprensa

Reunião da SADC

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4 | Folha UniversalMarço 2012 sete dias

Caiu o pano sobre o Conselho do Comando Provincial de Luanda

O Comandante Geral da Po-licia Nacional, Ambrósio de Lemos Freire dos San-

tos, enalteceu o empenho do Coman-do Provincial de Luanda pela manu-tenção da Ordem pública, prevenção e combate a criminalidade, durante a sessão de abertura do Conselho Consultivo alargado do Coman-do Provincial da Policia de Luanda.

Ele, Comissário-Geral, frisou du-rante o discurso a necessidade urgen-te da criação de condições necessárias para o asseguramento ao pleito elei-toral, previsto para o presente ano.

A Delegada do Ministério do In-terior e Comandante Provincial da policia Nacional da Provincial de Luanda, Comissário Chefe, Elizabe-

th Maria Ranque Franque, orientou os trabalhos que decorreram entre os dias 13 à 14 de Março, no auditório da Escola Nacional de Administra-ção em Luanda.

Durante dois dias de trabalho, o Conselho, balanceou o grau do cumprimento das atividades desen-volvidas durante o ano de 2011, e constatou a redução de índices de criminalidade, comparativamente ao ano de 2010.

Por seu turno, o conselho anali-sou, discutiu e aprovou o projeto das atividades para o ano de 2012, com maior destaque a criação de condi-ções para o asseguramento nas elei-ções gerais de 2012, implementação do policiamento de aproximidade, segurança escolar, comércio em se-gurança, praia segura, reuniões com

DINIS BUNDO

as comissões de moradores, condô-minos, com vista a envolver as co-munidades na sua própria segurança.

Aprovou ainda como prioridade ações de prevenção rodoviária com vista a mobilizar a sociedade na re-

solução deste fenómeno, bem como intensificar as medidas de fiscaliza-ção para disciplinar os utentes da via.

Na sua intervenção, a Comandante Provincial da Polícia Nacional ma-nifestou o seu regozijo, pela entrega do seu pelouro “concluímos ter sido positivo o trabalho realizado no ano de 2011, apesar de haver ainda muito por se fazer. A cumplicidade da crimi-nalidade em Luanda leva-nos a redo-brar esforços a fim de que, paulatina-mente, contribuamos na qualidade de vida dos cidadãos em geral, reduzindo os níveis de criminalidade e levar o sentimento de segurança”, sublinhou.

Relativamente aos membros do Conselho, Elizabeth Maria Ranque Franque, recomendou a execução imediata das recomendações finais, saídas na reunião do Conselho.

O conselho atento ao discurso de encerramento feito pela Comandante Provincial da PN

Cmdt. Elizabeth Maria Ranque Franque (Bety)

Conselho que perspectivou acções para o ano de 2012

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| 5Folha UniversalMarço 2012bem-estar

Leve a vida numa boa

E ncarar os desaf ios do dia a d ia não é uma tarefa fácil. Trânsito, trabalho,

contas para pagar, organização da casa. Tudo isso pode trazer tensão e desgaste, dependendo da forma como você lida com cada uma das situações. Seja pró-activo. Ao in-vés de enxergar só o lado negativo das coisas, mude o ângulo e pro-cure ver o que cada situação tem de melhor. Por exemplo: imagine que você está parado no trânsito depois de um dia cheio de reuni-ões. Você pode reclamar do moto-rista da frente e buzinar sem parar ou fechar as janelas, ligar o som no último volume e cantar bem alto até espantar todo o estress. O máximo que pode acontecer é al-guém no carro do lado achar gra-ça. O que é óptimo, sinal de que você fez mais uma pessoa sorrir.

Lembre-se de que é você quem dá a última palavra na sua vida. Cuide da sua alimentação, faça exercícios regularmente e não se esqueça de que seu corpo e sua mente também precisam de des-canso e lazer. Periodizar o seu

bem-estar e cultivar atitudes posi-tivas reflectem em tudo que você faz, começando pela relação com a sua família, com os seus amigos e colegas do trabalho. Pode re-parar: quando você está de bem com a vida, atrai pessoas e situ-ações com a mesma sintonia. O contrário também é verdadeiro, os aspectos f ísicos, emocionais e sociais da nossa vida são inter-re-lacionados. A receita para levar a vida numa boa é a integração en-tre eles, promovendo a harmonia e o bem-estar.

Sua dieta é rica em antioxidantes?

A maioria das pessoas já ou-viu falar sobre a importân-cia dos antioxidantes para

o corpo. Mas, afinal, o que são eles e qual sua função?

Os antioxidantes são substâncias capazes de prevenir os danos provo-cados pelos radicais livres. Entre eles estão as vitaminas, os sais minerais e os pigmentos presentes em muitos alimentos.

Os radicais livres, são produzi-dos naturalmente por nosso corpo, como resultado de diversas reacções químicas que acontecem, ou mes-mo em casos de doenças, produzidas para ajudar a combater infecções.

Hábitos como tabagismo, consumo excessivo de álcool, dieta inadequa-da e exercícios físicos muito intensos também produzem radicais livres.

Quando ocorre um desequilíbrio entre a liberação de radicais livres e a remoção deles pelos antioxidantes, o corpo entra num estado chamado de stress oxidativo. A persistência desse estado pode prejudicar o fun-cionamento dos órgãos, contribuir para o aparecimento de doenças e para o envelhecimento precoce.

Doenças como câncer, catarata, artrite e Parkinson estão sendo re-

lacionadas à alta quantidade desses radicais no organismo. Mas antes de achar que uma coisa leva à outra, me-lhor entender como evitar esse risco.

Ao manter uma dieta equilibrada e variada, diariamente, você ajuda a blindar seu organismo e ainda adia o aparecimento das rugas. Isso porque a maioria dos alimentos que conhece-mos é excelente fonte de antioxidan-tes. Eles são eficientes na prevenção de diversas doenças e você pode (e

deve) consumi-los tranquilamente.

Alimentos antioxidantes: uma arma poderosa

Estudos mostram que o consumo de frutas, legumes, vegetais, horta-liças e cereais garante uma boa pro-tecção contra os radicais livres, re-duzindo o risco de envelhecimento precoce e de várias doenças. Veja onde encontrar essas substâncias:

Minerais

- Zinco: ostras, carne, iogurte e cereais enriquecidos.

- Selênio: a principal fonte é a ca stanha-do-pará (uma ún i-ca unidade cumpre as necessida-des diárias). Aves, frutos do mar, vísceras, produtos à base de grãos integrais, cebola, alho e cogume-los também contêm o minera l.

- Ferro: carnes, aves, peixes, le-guminosas, grãos de cereais integrais e hortaliças verde-escuras.

Vitaminas - Vitamina A e carotenoides:

encontrados na gordura do leite, na gema do ovo e nas frutas, verduras e legumes amarelos e verde-escuros, como laranjas, manga, melão, ce-noura, abóboras, beterraba, espinafre e couve.

- Vitamina C: frutas cítricas (la-ranja, acerola, limão e abacaxi), me-lão, brócolis, pimentão e tomate.

- Vitamina B2: vegetais folhosos verdes, carnes e laticínios.

- Vitamina E: óleos vegetais (azeite, soja, milho, girassol), casta-nhas, ovos, nozes, sementes, cereais enriquecidos e verduras.

- Bioflavonoides: frutas tais como as cítricas, uvas e verduras frescas.

Quando a mulher está naque-les dias, parece não haver solução! Mas é possível aliviar os descon-fortos físicos e emocionais com al-guns ajustes na dieta.

Veja o que é bom para o seu caso, dependendo do sintoma que costuma ter:

- Irritação: consuma alimen-tos que são fontes de vitaminas B6 (atum, soja, feijão), que equi-libram o humor.

- Ansiedade: tome chás cal-

mantes, como camomila e mara-cujá, e evite bebidas com cafeína.

- Compulsão por doces : procure fazer lanchinhos com-binando frutas secas e castanhas. As oleaginosas desaceleram a ab-sorção do açúcar das frutas e, por isso, reduzem o desespero por doces.

- Raciocínio lento: invista em alimentos fontes de ómega 3 (sardinha, salmão e linhaça, por exemplo). Eles melhoram as fun-ções cerebrais.

- Retenção de líquidos: di-minua o consumo de sal e coma frutas e legumes diuréticos, como melancia, melão, abacaxi, agrião, salsa e pepino.

- Intestino preguiçoso: con-suma alimentos ricos em f ibras, como verduras, frutas (princi-palmente mamão e ameixa seca), aveia e semente de linhaça. Beba muita água, no mínimo dois litros por dia.

TPM sob controle

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6 | Folha UniversalMarço 2012 capaEquilíbrio e complementaridade no

género, juntos na reconstrução de AngolaFÁBIO SALDANHA

A história reporta-nos o ano de 1857, operárias de uma fábrica de tecidos, situada

na cidade norte americana de Nova Yorque, fizeram uma grande greve. A manifestação foi reprimida com violência, as mulheres foram tran-cadas dentro da fábrica, incendiada, aproximadamente 130 tecelãs mor-reram carbonizadas, um ato desu-mano.

Somente no ano de 1910, durante uma conferência na Dinamarca, fi-cou decidido que 8 de Março passa-ria a ser o Dia Internacional da Mu-lher, em homenagem as mulheres mortas, naquele fatídico dia.

Apesar de todos esforços para de-minuir, e, quem sabe, acabar com o preconceito, e a desvalorização da mulher na luta pela sua emancipa-ção, ainda assim não é suf iciente. A tarefa parece embrionária, nos dias de hoje, devido alguns hábitos, costumes e culturas em sociedades, onde ela está inserida.

Elas ainda sofrem, por este mundo a fora, com salários baixos, violên-cia masculina, machismo, jornada excessiva de trabalho e desvantagens na carreira profissional, muito já foi conquistado, mas ainda resta um árduo caminho a percorrer. Muita mulher ainda sofre calada. É anula-da como pessoa. Sequer sabe que a constituição do seu país, advoga a dignidade da pessoa humana.

Segunda Angelina Saldanha, en-fermeira, 45 anos, exerce a profissão há mais de vinte anos, frisou “penso que não devemos apenas reflectir sobre a data, no mês de março, precisamos ir mais além, oito de março não é uma data festiva, deve ser de reflexão e do estado actual relativas as políticas do gênero”.

No mês de Março deve haver um olhar mais demorado sobre essa ca-mada da sociedade, a mulher, o seu engajamento, participação activa nas tarefas que lhes estão acomentidas. Convencionou-se mesmo em cha-

mar de “Março Mulher”. Ela sofre, ama, luta de sorriso aberto e garra no olhar.

Entretanto, impõem-se uma aler-ta: nada do feminismo, tolo e balofo.

A sociedade só vence, por inter-médio, da complementaridade no género. Não incentivando a guerra entre homens e mulheres.

Os filhos precisam de uma recta-guarda segura, onde eles verificam o

amor, consideração e respeito entre os seus pais.

Mês da mulher zungueira, mer-cadoria na cabeça e o filho às costas. Mês da mulher empresária que des-brava novos caminhos, nessa socie-dade competitiva. Março mulher, da esposa espancada pelo marido ma-chista. Março mês dedicado a todas as esposas, amadas, companheiras e colegas de trabalho. Todas elas fa-

zem de Angola um país mais forte e mais caloroso, elas buscam melhorias no sistema docente-educativo, aber-tura no mercado de trabalho, mais informação, valorização, respeito paz e democracia.

Nessa esteira, o Folha Univer-sal entrevistou uma brava mulher, guerreira, batalhadora, o seu nome é hoje uma marca de referência, de superação, e persistencia.

Enfermeira Angelina Saldanha

Equilíbrio e complementaridade no género, juntos na reconstrução de Angola

Mulheres empreendedoras

Uma professora a leccionar

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| 7Folha UniversalMarço 2012capa

A VERTICALIDADE DA MAMÃ KUIBA

C atarina da Costa Simões, é o nome dela de registo, já “mamã Kuiba” é nome

pelo qual é muito conhecida entre nós, foi ela mesma quem se atri-buiu o referido nome, ou seja, era comum dizer-se “vamos a barra-ca da mamã kuiba”, a l i no anti-go mercado da Calemba, tranfe-rindo-se, posteriormente ao dos Congolenses.

Por ocasião da jornada Março Mu-lher, procuramos ouvir essa heroína,

Com o seu ar maternal e sorriso nos lábios, ela recebeu-nos. Esta-mos no “Cantinho da mamã Kuiba”, nome atribuido por ela a sua casa, escritas em letras garrafais, chama atenção de qualquer pessoa que por ali passa.

Ela caprichou na indumentária que trajava. Estava linda! Apresentou-se de Bessa N`gana, traje típico da mulher luandense. Em seguida co-meçou a contar como começou a sua dedicação ao negócio.

Revelou-nos que se tornou famo-sa, uma referência e um exemplo a seguir pela juventude angolana, par-ticularmente as jovens quitandeiras e zungueiras, devido a sua educação, humildade, hospitalidade e todo o acervo de valores, que muitos hoje desprezam.

Tudo começou – esclareceu - no mercado da Calemba, transferindo-se ao dos Congolenses.

“Quem dispensa os quitutes da Mamã Kuiba ? !” Todos os “bons garfos” o procuram. Devido as suas mãos de fada, ela é conhecida in-ternacionalmente. Por esse facto, é chamada à representar, a nossa gas-tronomia no estrangeiro.

Mamã Kuiba, uma expressão oriundo do kimbundo, que sigui-nif ica mulher feia, traduzido em português. Isso é um paradoxo. A sua estatura espiritual, cívica e humana, ou seja, a sua carisma a torna uma das mulheres mais belas de Angola!

Oiçamos a mamã “apelo às ou-tras mulheres a aproveitarem as oportunidades e mostrarem ao mun-do que as mulheres não servem só para a cozinhar, lavar a roupa ou

FÁBIO SALDANHA

Mamã Kuiba, nome

pelo qual é conhecida

a Catarina da Costa

Simões, é uma

guerreira, militante

de causas sociais...

uma guerreira, uma militante de causas sociais.

Natural de Luanda, é uma das mais antigas quitandeiras do mer-cado dos Congoleses. São passados mais de 30 anos, nessas lides. Mora no bairro Cassequel do Buraco. Finalmente, a encontramos, depois de vár ios contactos telefónicos. Ufa! Essa mulher famosa deu-nos trabalho!

estar em casa. Nós temos muitas capacidades, algumas delas estão adormecidas, saibamos explorá-las. É só vermos o exemplo de determi-

nação da mulher zungueira. A mu-lher deve se manter digna”.

Mamã Kuiba é detentora de vários prémios, tais como: diva do povo, Angola 35 graus, entre outros.

Nós (mulheres) temos

muitas capacidades,

algumas delas estão

adormecidas saibamos

explorá-las... A mulher

deve se manter digna.

"Mamã Kuiba", uma guardiã de valores nobres

Mulheres zungueiras, exemplos de determinação

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8 | Folha UniversalMarço 2012 acção social

O órgão social da Igreja Uni-versal do Reino de Deus, ABC (Associação Benefi-

cente Cristã), doou doze (12) to-neladas de alimentos não perecí-veis, cento e setenta (170) chapas de zinco, vinte e cinco (25) balões de roupas usadas e uma (1) moto-rizada a cerca 650 famílias, desa-brigadas pelas ravinas, no municí-pio do Kuito Kuanaval, província do Kuando Kubango.

As populações do Kuito Kua-naval e outras, vizinhas, vivem momentos difíceis, devido à pro-gressão das ravinas, provocadas pelas enxurradas, que se verif i-

SOLIDARIEDADE

ÓRGÃO SOCIAL DA IURD DOA MAIS DE 12 TONELADAS DE ALIMENTOS A POPULAÇÃO DO KUITO KUANAVAL

cam na região. Para minimizar as dificuldades o governo provincial abrigou os cidadãos sinistrados em tendas, apelando à sociedade civil a solidarizar-se as vítimas desse flage-lo natural.

Foi nessa esteira, que a direcção da IURD, por intermédio do seu órgão social, fez a referida doação.

A cerimónia de entrega daqueles bens ocorreu na povoação do Ca-mwenga, essa dista quatro quiló-metros da sede municipal do Kuito Kuanaval. Testemunharam o acto membros do Governo Provincial do Kuando Kubango e Municipal bem como membros da sociedade civil.

O Director Provincial da Co-municação Social, Agnaldo Ama-

deu Elavaco, em representação do Governador do Kuando Kubango, General Eusébio de Brito Teixeira, agradeceu o gesto de solidariedade. Para ele, a Igreja Universal do Rei-no de Deus é um parceiro ideal e a ter em conta pelo do Estado de Angola.

“Agradeço a direcção da IURD, ela

fez deslocar um grande número dos seus membros, provenientes de Lu-anda (capital de Angola), a fim de juntos testemunharmos a doação de produtos diversos, com vista a mi-nimizar algumas dificuldades das populações, desejamos que o vos-so exemplo seja seguido por outras franjas da sociedade”.

Entrega de donativos a Comunidade do Mwenga

DINIS BUNDO

SOLIDARIEDADE

O encontro de concertaçaõ do programa de trabalhos com o executivo local

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Para entrar no novo blog acesse: www.bpdias.com

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10 | Folha UniversalMarço 2012 internacional

(São Paulo)- Aposentado ob-teve aprovação após fazer Exame Nacional do Ensino Médio.

Exemplo de idoso inspira colegas mais jovens a ter força de vontade.

Aos 86 anos e com força de vonta-de para encarar os estudos, o aposen-tado Bartolomeu Queiroz começou a cursar matemática na Universidade

O relógio de pulso mais caro do mundo foi apresentado pela relojo-aria suíça Hublot, com preço esti-mado em US$ 5 milhões.

A peça de mais de 140 quilates é feita com ouro branco e pos-sui 1.282 diamantes incrustados nela.

O anúncio do relógio aconteceu

Roubo da Mona Lisa do Louvre foi há 100 anos O passado domingo 18 de Mar-

ço fez 100 anos que o famoso quadro de Leonardo Da Vin-ci, “Mona Lisa”, foi roubado do Louvre, em Paris. As autoridades demoraram dois anos a encontrar uma das mais preciosas pinturas da história.

O quadro foi roubado por um ita-liano, Vicenzo Peruggia, que na al-tura afirmou ter roubado o quadro por uma questão de patriotismo.

A indiana Jyoti Amge é a nova inquilina do “Record Guinness”

Jyoti Amge, mais conhecida como Amge, de 18 anos de idade, residen-te em Nagpur, Índia; É actualmente reconhecida como “a menor jovem viva do mundo”, com 61,95 cm de altura, título que conquistou em 2009. Amge superou a antiga incli-na do Guinness, a Norte Americana Bridgett Jordan de 22 anos de idade com 69,2 cm de altura. A nova in-clina promete ajudar os mais neces-sitados do seu país e não só, com os fundos arrecadados com o tamanho reconhecimento a ela atribuído.

durante a maior mostra de relógios de pulso do mundo, a “Baselworld Watch and Jewellery Show”, em Basel, na Suíça.

Jean-Claude Biver, presidente da Hublot, acha dif ícil que apa-reça uma versão mais cara, pois a “superfície de um relógio de pulso é limitada”.

Relógio de pulso mais caro do mundo é apresentado na Suíça

com preço de US$ 5 milhões

Idoso de 86 anos realiza sonho e cursa matemática na UFMS

Federal de Mato Grosso (UFMS). As aulas tiveram início recente-mente, no campus de Aquidaua-na, a 143 km de Campo Grande.

“Parei de estudar porque eu fazia viagens com o caminhão e não tinha tempo”, disse. A volta aos estudos foi a realização de um sonho, se-gundo o aposentado.

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| 11Folha UniversalMarço 2012

A trigésima quarta edição da principal festa das multi-dões em Angola, o cam-

peonato nacional de futebol da 1ª divisão, Girabola 2012, começou no passado dia 25 de Fevereiro, sá-bado, numa trajectória que terá a duração de cerca de oito meses.

Depois de cinco meses de defeso, os 16 intervenientes, três dos quais recém-promovidos (Nacional de Benguela, Atlético do Namibe e Sporting de Cabinda), vão lutar pela conquista do título ou permanência.

Disputarão o Girabola2012, o Re-creativo do Libolo (campeão nacio-nal), Kabuscorp do Palanca, Petro-Atlético de Luanda, Recreativo da Caála, Interclube, 1º de Agosto, Benfica de Luanda, Atlético Sport Aviação (ASA), Sagrada Esperança da Lunda Norte, Académica do Soyo, Santos FC, Progresso do Sambizan-ga, FC Bravos do Maquis do Mo-xico, Atlético do Namibe, Sporting de Cabinda e Nacional de Benguela.

Recreativo do Libolo, Kabuscorp do Palanca, Interclube, Petro de Luanda, 1º de Agosto e Recreativo da Caála partem como principais candidatos ao primeiro lugar, enquanto as restantes equipas deverão lutar pelas posições intermédias ou para a manutenção.

O Libolo, orientado pelo angola-no Zeca Amaral, como o fez o ano transacto, entra para este campeonato com o objectivo conservar o troféu. O estágio realizado em Portugal e a vitória de 3-1 alcançada no terreno do Orlando Pirates da África do Sul, para a primeira mão das preliminares de acesso à liga dos clubes campeões, dá indicativos de que a equipa do Kwan-za Sul pode lutar para revalidar o tí-tulo, apesar de ter perdido a Supertaça de Angola para o Interclube na aber-tura da época futebolística de 2012.

O Kabuscorp do Palanca (vice-campeão nacional), orientado pelo técnico de nacionalidade ucraniana Viktor Bondarenko, depois de ter falhado a conquista do Girabola2011 já na ponta final, vai lutar por uma campanha semelhante ou melhor e conseguir o inédito na história do clube do empresário Bento dos San-tos Kangamba.

Na formação do Palanca destaca-se a contratação do antigo campeão do mundo, o veterano brasileiro Ri-valdo, que dará outro dinamismo ao conjunto e maior assistência aos estádios, fruto da sua experiência e qualidade técnica.

O 1º de Agosto, outro candidato ao título, fora das conquistas do Girabola

desporto

SE INICIOU O GIRABOLA 2012JÁ!

desde 2006, é orientado por Romeu Filemon. Reforçou o plantel com jo-gadores, na sua maioria, provenientes da vizinha República Democrática do Congo (RDC). Tudo indica que a direcção do clube militar, liderada por Carlos Hendrik, está apostada em reconquistar o troféu em disputa.

Os militares efectuaram a sua pre-paração na cidade do Lubango (Hu-íla) e tiveram uma curta passagem pela África do Sul, onde realizou jo-gos de controlo com equipas locais.

O Petro de Luanda também es-tagiou na África do Sul. Orientado pelo sérvio Miroslav Maksimovic, conta apenas com dois reforços de realce, o campeão africano zambia-no Félix Katongo e o avançado Ben Traoré (Senegal).

Na zona intermédia, estão o Pro-gresso do Sambizanga, que esteve no Brasil em estágio sob orientação do angolano David Dias, substituto do holandês Jan Brouwer. O seu presi-dente Paixão Júnior prometeu ficar entre os cinco primeiros classifica-dos, fruto dos investimentos feitos.

O Sagrada Esperança da Lunda Norte, que já conquistou um título nacional, mantém o treinador Má-rio Calado. A formação diamantífera também quer superar os altos e bai-xos da temporada anterior, a julgar pela aposta da direcção do clube.

O FC Bravos do Maquis, que dis-pensou os préstimos de João Pintar, de-pois de este ter salvo a equipa da zona perigosa, conta com o regresso de João Machado, que durante as três últimas épocas esteve no comando técnico.

Na equipa foi feita apenas uma troca ( João Pintar havia rendido João Machado e agora o inverso), numa decisão tomada pelo novo co-mandante do clube, Manuel Docas, dados os objectivos que pretendem alcançar nesta edição.

O Benf ica de Luanda, sob co-mando técnico de Jorge Humberto Chaves, substituto do brasileiro Luís Mariano, vai tentar corrigir a presta-ção obtida no Girabola2011, mas al-guns jogadores fundamentais foram para outras agremiações.

A Académica do Soyo, em repre-sentação da província do Zaire, com Agostinho Tramagal à testa na equipa técnica, enfrenta dificuldades de or-dem financeira e ameaça desistir da competição. Por este facto, a sua di-recção procura apoios junto dos prin-cipais patrocinadores para fazer face a este obstáculo que pode criar situ-ações menos boas à equipa durante o campeonato nacional onde terá na primeira jornada, na cidade do Soyo, o FC Bravos do Maquis do Moxico.

Enquanto isso, o Santos FC, este ano com novo rosto na equipa técni-ca sob responsabilidade de José Luís Borges, está no Girabola2012 para fa-zer melhor que a temporada passada.

Entre os estreantes na competi-ção, o Sporting de Cabinda é o que mais dificuldades apresenta, por fal-

ta de dinheiro para suportar despe-sas durante a temporada. Por isso, e à semelhança da Académica do Soyo, também ameaça desistir desta compe-tição, assim como o abandono do car-go por parte do presidente do clube. O Atlético do Namibe e o Nacional de Benguela são outros regressados.

Clube Desportivo 1º de Agosto para 2012

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FÁBIO SALDANHA

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12 | Folha UniversalMarço 2012 entrevista

É das mais prestigiadas modelos angolanas, com vários trabalhos em televisão, já esteve nas mais varia-das passerelle do mundo. Talento-sa, apostou agora no ramo musical, dando corpo ao Projecto Kasyl. Ob-teve o 2º lugar no prémio modelo do mundo. É generosa e muito soli-dária, sempre disposta a apoiar pro-jectos ligados as crianças.

Com ela tivemos uma conversa discontraída.

Folha Universal- Como come-çou no mundo da moda?

Karina Silva- comecei na África do Sul aos 12 anos, sobre inf luên-cia do meu pai (Dino de Carvalho), sonhei ser modelo desde tenra idade, confeccionava as minhas roupas e brincava de desfilar nas passerelles, vim à Angola em 1999, na altura, havia poucos estilistas e poucos even-tos. Perseverei até ser convidada a trabalhar na MANGO´S, tranferi-me para STEP MODELS, trabalhei com

grandes profissionais como Kayaya Jú-nior, Ladislau, e Karina Barbosa. A minha participação no moda Luanda, Angola Fashion Week, deram-me pro-jecção, daí os convites internacionais, citemos: França, Tanzânia, Portugal, Itália. Neles desenvolvi vários tra-balhos, desde desfiles, publicidades e sessões fotográficas.

F.U-Você obteve o segundo lu-gar do concurso Models of The World 2006, (modelos do mun-do)conta-nos essa experiência?

K.S- em 2006 surgiu a oportuni-dade de participar neste concurso in-ternacional realizado na Tanzânia, reunia as melhores modelos do mundo, 200 candidatas, saí em 2º lugar, co-nheci vários países, trabalhei com va-rias marcas e vários estilistas, quer em África quer nooutros paises, além do nosso continente.

F.U- Qual dos trabalhos mais lhe marcou?

K.S- não particularizo nenhum, to-

dos foram bons, dei mais 100 entrevis-tas para rádio, televisão e imprensa. Pu-blicitei a marca Havaiana, chinelas; os refrigerantes Sagiko, Kiss, Welwitchia. Igualmente, o concurso rapidinha da sorte, o vinho de mesa tinto Gaivota; vários spot s publicitários; vídeos clip s. Fui considerada a melhor modelo em vá-rios eventos nacionais; obtive o prémio “divas de Angola” bem como fui figu-ra de capa de vários jornais e revistas.

F.U- A sua apreciação da

moda, feita no espaço nacionalK.S- já esteve pior, mesmo assim

falta apoios, fora do país as modelos vivem da moda, aqui é muito com-plicado, não temos uma indústria têx-til com expressão. Lamento a falta de união entre as agências e entre as modelos. Temos poucos estilistas, pro-move-se poucos eventos de moda. Os materiais de confecção são importados, como vê tudo complica. Acrescido ao exposto, a que assinalar: a moda é um negocio caro e requer investimentos.

F.U- Qual é a opinião em re-lação ao surgimento de novas modelos em Angola?

K.S- É com agrado que as vejo a vencer, além fronteira, as nossas mo-delos. Há mais divulgação dos traba-lhos feitos em Angola, e um interesse maior dos agentes internacionais nas modelos angolanas, estamos no bom caminho. Não é uma carreira fácil, é necessário mais trabalho, dedicação e acima de tudo muita humildade.

F.U-Troque-nos em miúdos o projecto KASYL?

K.S- é o nome atribuido a uma bo-neca, resultante da junção dos dois no-mes Karina Silva. Ela, no imaginário, é uma linda boneca, fã da Karina Silva.

Por este facto, nas minhas apari-ções públicas, visto-me de boneca, transmitindo amor e generosidade ao eventos infanto-juvenil e de benefi-cência. Ao encarnar esse personagem, aproveito levar amor, carinho e espe-rança as crianças. O projecto começou

ELA ARRISCA EM VÁRIOS PROJECTOSKarina Silva encarna valores nobres!

EDSON SANTOS

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| 13Folha UniversalMarço 2012entrevista

com o “amor de Karina Silva e ami-gos”, surgiu, posteriormente “ka-s-criança”, é um trabalho árduo mais gratificante.

F.U- Não deixou as pas-serelles?

K.S- (riso)não, estou neste momento a dar prioridade ao pro-jecto KASYL, requer muita aten-ção, mas continuo ligada a moda.

F.U- Como surgiu a carreira musical?

K.S- em 2010, surge no projecto Ka “s”-crianças, tentei fazer um pro-jecto com músicos infantis, não deu certo, devido a agenda deles. Decidi arriscar, daí surgiu o “toma lá xee” com participação de Dj Sótão e é um sucesso. Trabalho, nesse momento, no max-single, pode sair ainda este ano.

F.U-Qual a sua opinião sobre a fama?

K.S- Lamento que pessoas de má fé procurem, a todo o custo, denegrir a imagem de outras conhecidas pelo pú-blico, inventando calunias e difamação.

F.U- O que você tem a dizer sobre o abuso de menores.

K.S- Sou contra todo o tipo de des-criminação e abuso de menores. Infe-lizmente isso se verifica na nossa so-ciedade, as autoridades devem punir,

severamente, tais prevericadores. As crianças são dóceis, merecem carinho, protecção e muito amor.

Nome completo: Ana Karina da Silva de Carvalho

Data de nascimento: 22 de Junho de 1985

Província: Benguela

Comida favorita: Cachupa

Filho: tenho um, chama-se Shayne

Música: música clássica, kuduro

Idolo: Naomi Campbel, Mi-chael Jackson

Qualidades: persistência e coragem.Cores predilectas: verde claro, laranja, amarela

Local preferido: Benguela

Género de filmes: terror e comedia

Desporto: Ténis, Karate

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14 | Folha UniversalMarço 2012 nacional

Cresce o número de crianças acusadas de feitiçaria

O número de crianças acusa-das de feitiçarias, no país, não para de crescer. Qua-

se todos os dias, em várias partes do território nacional surgem novos ca-sos. O fenómeno que se verifica com maior incidência em alguns paises vizinhos, alastra-se ao espaço na-cional. Às crianças são atribuídos as culpas de desgraças, como: Chuvas fortes, doenças, acidentes, mortes e até da pobreza.

Os petizes, sob tais acusações, são espancados, expulsoss de casa, e, em muitos, casos mortas. É nor-malmente através dos quimbandei-ros, curandeiros e de algumas seitas relegiosas que os familiares de tais crianças são induzidas a “rotulá-las” de feiticeiros.

As províncias do norte do país, como: Uíge e Zaire, têm mais casos notificados,mas em muitos bairros da capital do país, Luanda, também sur-gem inúmeros casos dessa natureza.

As idades das acusadas é, maiori-tariamente, dos 06 aos 13 anos, há casos extremos, que envolve crianças recém- nascidas.

Comportamentos considerados desviantes de crianças e adolescen-tes, como: a agressividade, indolên-cia, inquietude e dispersão estão na base de tais acusações.

Sintomas como fome excessiva, enurese nocturna (chichi na cama), sono agitado ou excessivo e doen-ças como epilepsia e sonambulismo também fazem com que as crianças sejam acusadas de feiticeiras.

A grande maioria das cr ianças acusadas são órfãs de um dos pais ou dos dois, ou filhos de pais separados, acolhidas por parentes como tios ou avós. Outras, vivem com padrastos ou madrastas.

A referida situação preocupa diver-sas franjas da sociedade angolana, elas tudo têm feito para pôr termo esse problema social. Exemplo disso é o Instituto Nacional da Criança (INAC), a ONG Save the Children, da Norue-ga, do Fundo Lwin e tantas outras.

A proliferação de algumas seitas religiosas, àquem dos verdadeiros ensinamentos da Bíblia, são respon-sáveis por tal situação. O Senhor Je-sus Cristo, aquando da sua passagem pela Terra, havia dito: “Jesus, porém, disse: Deixai os meninos, e não os es-torveis de vir a mim; porque dos tais é o reino dos céus” (Mateus19:14).

Tais seitas submetem os menores a tratamentos bárbaros, a pretexto de libertar-lhes dos maus espírirtos.

Recentemente as autoridades an-golanas resgataram mais de 40 crian-ças que estavam retidas num interior de um edificio, no bairro Uige, uma localidade periferica do casco urba-

BELA LEMOS

no de Luanda, submetidas a um tra-tamento com jindungo. Os petizes tinham idades compreendidas entre um mês e os quinze anos.

Das 40 crianças resgatadas, 29 fo-ram levadas ao Lar Kuzola, quatro delas em estado grave de saúde, re-sultante dos maus-tratos a que estive-ram sujeitas. As restantes foram colo-cadas noutros lares de acolhimento.

Entretanto inúmeros Defensores dos Direitos da Criança af irmam que estas acusações as crianças é mais

uma das novas formas de exclusão e violência sobre a infância, como a pedofilia, abusos sexuais, tráfico de órgãos e crianças-soldados.

Relatórios de ONG de protecção às crianças sugerem que as acusa-ções de feitiçaria se relacionam com a tensão que sobrecarrega as famí-lias extensas, obrigadas a acolhe-las, devido a guerra, deslocamentos, mi-grações ou pela emergência do HIV-SIDA, muitas delas perderam os seus parentes directos.

Os petizes, sob tais acusações, são espancados,

expulsoss de casa, e, em muitos, casos mortas.

É normalmente através dos quimbandeiros,

curandeiros e de algumas seitas relegiosas que

os familiares de tais crianças são induzidas

a “rotulá-las” de feiticeiros.

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Óscar Gil defende a formação de jovens para garantir a

continuidade do cinema no país

Óscar Gil defende a formação de jovens para garantir a

continuidade do cinema no país

| 15Folha UniversalMarço 2012cultura

O produtor e realizador de cinema, Óscar Gil, defen-deu, recentemente, duran-

te o primeiro Congresso dos Re-pórteres de Imagem de Angola, a necessidade das entidades ligadas ao cinema angolano e não só, a aposta-rem na formação dos jovens talento-sos e produtores de cinema, com a criação de escolas, para a massifica-ção e garantia do futuro do cinema em Angola.

O realizador referiu que como produtor de cinema da antiga gera-ção, tem incentivado os mais jovens a prosseguirem com seus sonhos de fazer cinema mas, referiu ainda que tem chamado atenção a muitos, so-bre erros de conteúdo contidos em alguns filmes que tem sido exibido nas salas de cinema, “muitos dos fil-mes que tem passado em alguns cine-

mas como peça ci-nematográfica, são apenas produtos de áudio visuais ou ví-

deo amador, não um f ilme de cinema no real sentido. No con-junto dos vários filmes, existem alguns bons para se ver, obras es-tas com um aproximar

de obra cinematográfica mas, dizer que estamos a

fazer cinema com todos os pa-râmetros exigidos na sétima arte, é um desrespeito à própria sétima arte e aos grandes fazedores de renome do cinema mundial. Fazer cinema implica um conjunto de conhecimentos que vão desde, conhecimentos académicos e prá-ticos que podem ser consolidados com a vocação natural do indivíduo” disse. O cineasta salientou que, para fazer cinema não basta ter vontade e uma cámera às mãos. Acrescentou que as técnicas de cinema estão predefinidas cientif icamente, e não carecem de serem inventadas, mas, estima a co-ragem e dedicação dos vários jovens fazedores de áudio visuais, e encora-ja-os à não desistirem dos projectos de carreira de cineasta. Dos vários filmes que teve acesso, alerta que boa parte dos mesmos, ainda não pode ser considerado de cinema no real sentido. “Muitos dos jovens quando chamamos atenção pensaram que nós os mais velhos estávamos contra, pelo

contrário, apoiamos a ideia e a vonta-de de produzirem filmes, contrariamos apenas os conteúdos violentos e ofen-sivos contidos nos filmes. É verdade que quando surgiram os filmes feitos por estes jovens apelidados de cineas-tas da nova geração, nos meiados do ano de 2007, muitos deles de acção e com temas de excessiva violência, des-pertou a atenção do público angolano que na altura consumia mais novelas estrangeiras. A acção do público ango-lano só demonstrou estarem interessado em ver o que é nacional. Resultado, registou muitas enchentes na altu-ra em alguns cinemas da capital, na qual em alguns lugares houve ate ar-rombamentos de portões. Mas é preciso que se estabeleça regras, ensinando-os como deve ser feito”, reconheceu.

Óscar Gil teme que o talento de muitos desses jovens possa desapare-cer se as entidades de direito como, instituto Angolano de Cinema, Au-diovisual e Multimédia (IACAM) e Ministério da Cultura, não inter-vir com um programa de formação contínua aos jovens que tem mostra-do vontade de investir no cinema. Em cinema e televisão, explicou que os efeitos passam através de conteú-dos que transmitem mensagem ob-jectivas e subjectivas às pessoas, e se os conteúdos não forem bem conce-bidos, com um enquadramento da realidade social e cultural do país, o filme em vez de cumprir as reais funções de educar e entreter, pode-rá reproduzir um efeito contrário,

MANUEL GABRIEL

independentemente da capacidade de compreensão e interpretação de cada pessoa que tiver acesso ao pro-duto. “Vivemos uma paz de apenas dez anos. Saímos de uma guerra onde muitos angolanos viveram no meio de tiros e mortes e, os filmes produzidos por jovens cineasta são um reflexo do que qualquer um de nós quer e preci-sa esquecer. È bom que em vez de se interessarem em filmes onde se fazem referências de armas e muita violên-cia, possam também produzir filmes de romance, drama, com mensagem de amor e estímulo de viver”.

Para ajudar os jovens produtores de cinema, sugere que o IACAM, o Instituto de cinema angolano, deve criar mecanismo para ajudar a seleccionar os projectos ou gui-ões de jovens produtores, na qual, com auxilio de especialista de cine-ma, se possa ajudar à transformar as ideias dos jovens em projectos com responsabilidades cinematográficas, para que no futuro possam represen-tar o país com dignidade e sentido de responsabilidade nas sua obras.

Durante a sua apresentação, fez uma exposição de entre os vários ma-teriais usados na sua época, que hoje constituem relíquias do seu acervo. Apresentou máquinas de f ilmar e fotografar dos anos setenta, oitenta, noventa aos da actualidade, na qual fez uma exposição explicativa, desde do tipo e tamanho do material usa-do na época, assim como a diferença da qualidade de imagem entre elas.

Oscar Gil no congresso da Aria, exibindo uma máquina fotográfica dos anos 80

Exibição duma máquina fotográfica dos anos 70

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Folha Universal ANO X. Nº 88. Março 2012

II- NACIONALViver na justiça é viver pela fé

III- MENSAGEM DO BISPO MACEDOSó para conquistador

VI- Milhares ultrapassaram a barreira do quase

A Direcção da ABC promete apadrinhar o Centro de Acolhimento Mbembua

Durante a sua estada naquela província, os membros da ABC visitaram e constataram as precá-rias condições vividas pelo Cen-tro de acolhimento denominado Mbembua.

A referida estrutura social, lo-

Estamos muito contente por vos receber no nosso bairro, agradecemos a direcção da IURD por essa ajuda. A motorizada que me foi entregue, vai encurtar distâncias. Logo terei um melhor desempenho nos meus afazeres a bem da comunidade

calizada na cidade de Menongue, alberga cerca de 40 pessoas dos 5 aos 18 anos de idade na condição de órfãos e abandonados.

Nelson António Dala actual res-ponsável do Centro, explica: ele foi fundado em 1987 pelo Padre João

Bosco dos Santos, com o seu desa-parecimento físico a instituição fi-cou abandonada. Hoje, ressente de quase tudo, colchões, utensílios de cozinha, material escolares, bens alimentares entre outros.

Face ao referido estado crítico

do centro, a dona Ivone Teixei-ra, prometeu estender a mão para minimizar as dificuldades ali en-frentadas “a ABC não se dispõem de fundos próprios, vamos junto dos nossos associados, trabalhar para a solução deste problema, desde já podem contar com o apoio da ABC, em médio prazo”.

No fim dos trabalhos a delega-ção da ABC, visitou a direcção do centro de emissão e difusão da Rá-dio Nacional em Menongue onde se inteirou do seu funcionamento.

Os visitantes constatam em loco a progressão das ravinas

Renasce a esperança de deixar as tendas em breve

O Regedor Lituai Cativa, em declarações ao nosso repórter, não escon-deu a sua satisfação por mais um gesto da IURD: “estamos muito contentes por vos receber no nosso bairro, agradecemos a direcção da IURD por essa ajuda. A motorizada que me foi entregue, vai encurtar as distâncias. Logo terei um melhor desempenho nos meus afazeres para o bem da comunidade”.

Para a Presidente da ABC, dona Ivone Teixeira, “foi com muita pre-

ocupação que recebemos a notícia da triste ocorrência, mobilizamo-nos e dentro das nossas possibilidades decidimos ajudar essas famílias, é pouco mais servirá para minimizar a demanda, e apelamos a demais organização não governamental, a intervirem com que podem. Estas pessoas precisas de muito mais”.

O Centro está carente de quase tudoInternatos anseiam por dias melhores Presidente da ABC inteira-se sobre as condições do Centro

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IURD

Março 2012II | Folha Universal IURD

VIVER NA JUSTIÇA É VIVER PELA FÉ

Não clame a Deus por justiça quando você não a pratica

A pesar do que está descrito no livro de Isaías, relativo ao Senhor Jesus “o castigo

que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados” Isaías 53:5 é notória a insatisfação no rosto de algumas pessoas, ditas cristãs, devido à falta de saúde, de emprego, de moradia, de paz, por insatisfação financeira, etc. Outras, apesar de serem assíduas nos cultos, nunca foram baptizadas com Espí-rito Santo, por quê? Questionou o bispo Augusto Dias, de forma in-trodutória, ao longo de um culto dedicados aos Filhos de Deus, do-mingo, cujo início é às 9 horas e 30minutos, no cenáculo do Alvala-de, em Luanda.

“Lamentavelmente, estas pessoas não pautam a conduta delas na jus-tiça. São infiéis consigo mesmas e com as orientações expressas na Pa-lavra de Deus (Bíblia), quer no to-cante a devolução dos dízimos, quer na prática de uma conduta recta, ou seja, elas praticam a mentira, o rou-bo, não perdoam o próximo, são difa-madores, caluniadores, invocam falsos testemunhos, vivem na prostituição e outras práticas erradas. Como é ob-vio ainda que ela clamem a Deus por justiça, Ele não as ouve, porque eles

não o praticam”, esclareceu o bispo. Segundo o servo de Deus, devido

a incongruência de tais indivíduos, “é impossível que Deus abençoe ou resolva qualquer tipo de injustiça que elas estejam a enfrentar”.

Aquele que se diz filho de Deus não pode carregar uma vida mise-rável, porque o Senhor Jesus Cris-to já o fez por ele, “quando carregou por nós as nossas misérias na cruz do calvário”, precisou.

Há ainda àqueles que em vez de se revoltarem com a triste situação que vivem, perdem largas horas a ver filmes indecentes, bisbilhotan-do a vida alheia na internet, entre outros desperdícios. “Quando a vida lhes aperta recorrem a Deus para pe-dir justiça”, deplorou o bispo.

Isso sucede porque o coração hu-mano é o mais enganador do que todas as coisas que existem na face da terra “Sobre tudo o que se deve guardar, guarda o teu coração, por-que dele procedem às fontes da vida” Provérbio 4-23.

De acordo com o bispo Augusto Dias, “Satanás investe forte no co-ração do homem com sentimentos ruins, desejos carnais e outras fra-quezas com o objectivo de o afastar do seu criador, Deus”. O apóstolo Paulo foi peremptório, em dizer, digo, porém: Andai em Espírito, e

não cumprireis a concupiscência da carne, Gálatas 5-16.

“Viver na justiça, é aceitar viver pela fé, ou seja, o ser humano se opõe aos próprios desejos para dar vazão à fé, isto sim, é viver de forma justa.

O Amor de Cristo mudou a página da minha vida

Dona Margareth da Costa há muito aspirava paz e felicidade.

“Era morta espiritualmente, mui-to problemática, sem paz, procurei solução em vários lugares, sem su-cesso. Um evangelista falou-me do amor de Cristo, abracei o conselho, passei a frequentar, assiduamente, os cultos, nela aprendi a diferença entre raiva e revolta, a usar a fé e a lutar contra todas as forças espiri-tuais do mal”, frisou.

Segundo ela, descobriu o verda-deiro adorador, foi baptizada com Espírito Santo.

Finalmente, alcançou a paz a muito procurada. “Hoje, sei o que é sorrir e ser feliz!”.

A revolta exprime toda a força da pessoa

Ter coragem de fazer o inverso do que seu coração deseja, quando ele o incita a se prostituir, a sua inteligência diz: não, isso sim é viver pela justiça e para justiça de Deus” , alertou.

Frisou, ao logo da pregação, as promessas de Deus são, literalmen-te, irrevogáveis, imutáveis e sem limites, em suma, não falham na vida dos que nelas acreditam. “In-felizmente muitos membros, embora conhecedores das promessas deixadas pelo Senhor Jesus Cristo, ainda co-mem o pão que o diabo amassou, até hoje, não sentem o sabor da vida, são pessoas sofridas, tristes, aflitas e de-primidas, vivem na solidão, continu-am a carregar os mesmos gemidos, do período quando elas não conheciam o Senhor Jesus” afirmou.

Sublinhou que o reino de Deus nunca foi, não é e nem será, toma-do na paz, “E, desde os dias de João o Batista até agora, se faz violência ao reino dos céus, e pela força se apo-deram dele”, Mateus 11-12.

“A violência de que se refere à bí-blia não é física, aquela que se pratica contra o próximo. Trata-se de violên-cia contra as nossas tendências negati-vas, por exemplo: o homem que tinha duas mulheres se desfaz da segunda, o infiel nos dízimos se torna um fiel”, aclarou.

“Acaso aquele que vive na rectidão do espírito, na obediência, na justi-ça, na fidelidade e pela fé, não faria Deus à justiça, ainda que lhe pare-ça demorado”? Questionou o bispo Augusto Dias.

“Aqueles que não têm domínio dos problemas que os aflige, vivem uma vida de miséria, doenças constantes, solitário e aflito, ainda não tem o Es-pírito Santo. Devem se revoltar e se achegar a Deus de corpo alma e Es-pírito”, sublinhou.

DINIS BUNDO

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Folha UniversalIURD

Março 2012 | IIIreflexãomensagem

BISPO EDIR MACEDO

pérolas para a alma

Só para Conquistador

SABEDORIA

O rei e o mendigo

Na fé,Crisiane Cardoso

C er ta vez, um anjo vestiu-se de rei e re-solveu visitar as pes-

soas na periferia da cidade. Num certo local da cidade, encontrou um mendigo que estava a andar com um pra-to de arroz na mão e, quan-do este parou ao seu lado, o rei disse:

- Dê-me um pouco do seu a r roz . O mend igo, então, olhou para o rei e pensou:

- Ele pode ter tudo o qui-ser… – e foi bem mesqui-nho. Pegou num único grão de arroz e deu ao rei. O rei, então, fechou o grão dentro da mão do mendigo, tocou o seu cavalo e foi-se em-bora. Quando o mendigo

O texto original, que ensina a posse do Reino de Deus ,

diz: “Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre violência, e os vio-lentos se apoderam dele pela força”. Mateus 11.12

Numa tradu-ção mais leve, o mesmo verso diz: “Desde os dias de João Ba-tista até agora, o reino dos céus é tomado por es-forço, e os que se esforçam se apo-deram dele.”

Quem raciocina percebe logo a tremenda diferença entre o texto original que é difícil, duro e pesado e a tradução mais fácil, mole e leve. Esforço não é suficien-te importante é se apoderar do Reino dos Céus. Para tanto, os candidatos têm de ter consciência de suas difi-

Acabam fazendo seus en-tes queridos entristecidos. Se comparações fizessem bem a alguém teríamos provas dis-so, só que eu não conheço ninguém que ama ser com-parado. Você conhece? Toda vez que me compararam a alguém, logo criava-se uma

abriu a mão, levou um sus-to. O grão de arroz tinha-se transformado numa pepita de ouro. Nesse momento, o mendigo olhou para o prato de arroz e saiu a correr atrás do rei, dizendo:

- Por favor, majestade, pare! Mudei de ideias, tome mais do meu arroz!!! Então, o rei disse:

- Não! Você já recebeu tudo aquilo que investiu na vida, de bom grado e de bom coração. O que se rece-be da vida é aquilo que nela se investe primeiro, nem mais, nem menos. É a lei.

“O Homem só pode receber aquilo que ele próprio dá.”

Por: Bispo Júlio Freitas

Desde os dias de João Batista até agora, o reino dos céus sofre vio-lência, e os violentos se apoderam dele pela força. (Mateus 11.12)

culdades naturais. É guerra!Para se apoderar do Reino

dos Céus é preciso vencer o reino do inferno. Obrigato-riamente tem de vencer. Ou melhor, conquistar. O con-quistador não é um aventu-reiro e o aventureiro não é

um conquistador. Enquanto o aventureiro tenta, o con-quistador conquista.

O conquistador se distin-gue por sua determinação. Sua natureza é idealista. Obstinado na sua crença. Perseverante na sua fé. Fir-me e consistente na sua po-sição. A morte não o assus-

ta. Está pronto para sacr i f icar tudo por aqui-lo que acredita.

O conquistador é obediente. Dis-ciplinado, mas v iolento. Não sente pena de fazer o que tem de ser feito. Não

dá a mínima para a opinião alheia. Suas emoções são servas de sua razão. Esse era o espírito de Abraão, Josué, Calebe, Jefté, David e seus três valentes. O Espírito de Deus está à procura de gente assim. O Reino dos Céus so-fre violência porque só con-quistadores se apoderam dele.

Mico das mulheres (2ª parte)distância entre mim e aquela pessoa. Pensava: “Eu não sou como você, estou longe disso, sou tão inferior que é me-lhor eu nem me aproximar!”.

Para quem não está bem espir itua lmente, a coisa piora ainda mais. Os maus olhos e o ódio começam ali.

A do contra: popularidade

P assava pelos corre-dores da escola e re-parava aquelas lindas

meninas super populares, que se vest iam como se fossem mulheres. Seus ca-belos cheios de laquê e lu-zes, suas unhas grandes e bem pintadas, a maquia-gem sempre estava perfeita, até mesmo às 8h da manhã. Voltava para casa e pedia à minha mãe para comprar

uma roupinha melhor para ir à escola, só que não dava, e ela logo perguntava “Para quê?”. Então, me contenta-va em usar as mesmas rou-pas toda semana. Às vezes até diversificava e usava as roupas dela, só que todo mundo via que não eram minhas.

A popularidade na minha época de escola era “extre-mamente importante” para

garotas da minha idade. Se você não pertencia ao grupo das populares, você era um zero e ninguém lhe respeitava, pelo contrá-rio, lhe olhavam de cima a baixo e criticavam até o último f io do seu cabelo. Eu queria ser boa como as demais meninas, mas não conseguia, não havia como!

Continua na próxima ediçaõ

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IURD

Março 2012I� | Folha Universal IURDnacionalHUAMBO

Os passos de um homem bom são confirmados pelo Senhor

O responsável pelo t raba-lho da Igreja Universal do Reino de Deus na provín-

cia do Huambo, pastor Admilson Miguel dos Santos, aconselhou, no pretérito dia 26 de Fevereiro , no culto principal às 9h30, no cená-culo sede, sito na rua da Angotel, os membros a buscarem auxílio na providência de Deus, pois, se-gundo ele, a acção do Pai Celestial inibe qualquer acção maléfica que o diabo projecte contra a pessoa.

Citou para os presentes, a seguin-te passagem bíblica, extraída no li-vro de salmos 37:22 “Porque aqueles que ele abençoa herdarão a terra, e aqueles que forem por ele amaldiço-ados serão desarreigados. Os passos de um homem bom são confirmados

CONSTANTINO EDUARDO pelo SENHOR, e deleita-se no seu caminho. Ainda que caia, não ficará prostrado, pois o SENHOR o sustém com a sua mão”.

Para ele, todo cristão deve ser chamado a assumir a fé em Jesus

Reunião realizada no Cenáculo do Éspirito Santo no Huambo

Cristo e não nas religiões “hoje mui-ta gente se engana e diz: eu estou na igreja e acabou! O facto de você estar na igreja, não significa dizer que você está protegida. Só estamos protegi-dos, quando estamos sob as asas do Senhor”.

Nessa senda, prosseguiu, “para que a pessoa tenha realmente a pro-tecção de Deus, é importante busca-lo, pois ele concede dons espirituais ao homem”.

Por outro lado, acresceu:”muita

gente pensa que o homem bom é aquele que pratica a caridade, mas não, porque até o filho do diabo faz caridade. Os verdadeiros homens e mulheres de Deus são aqueles que praticam a Palavra D`Ele”.

Parti lharam do culto cerca de

900 almas. Entoando hinos de lou-vor, adoração e busca, fervorosa, do baptismo com o Espírito Santo. Os membros da IURD, que se digna-ram em cumprir a orientação de trazer uma alma nova a igreja, fo-ram consagrados com óleo sagrado.

Registou-se, ainda, a manifes-tação do Poder de Deus. Após oração fervorosa feita pelo pastor Admilson dos Santos dez pessoas foram curadas, dentre as quais a senhora Mariana Sinjenje, que foi pela primeira a igreja a convite de uma vizinha. Ela padecia de fortes dores de cabeça, durante um ano, submetida a vários exames médi-cos, sem solução.

Já no período da tarde, 250 novos membros, decidiram tornar público a decisão de seguir e servir o Senhor Jesus Cristo, ao aceitarem ser bap-tizadas nas águas, no rio Cuando.

“Para que a pessoa tenha realmente a protecção de Deus, é importante buscar, pois ele concede dons espirituais ao homem”

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Folha UniversalIURD

Março 2012 | �

TRATAMENTO ESPIRITUAL ABRANGE OS CINCO SENTIDOS DO HOMEM

DINIS BUNDO

LIBERTAÇÃO ESPIRITUAL

ACONTECEU...

D eus providenciou a reden-ção da humanidade, a Bí-blia sublinha: “Porque Deus

amou o mundo de tal maneira, que deu o seu filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna”.

TODOS OS DOMINGOS ÀS 13:00 hs

O Salvador, o Senhor Jesus Cris-to, durante o seu ministério, aqui na terra, curou os oprimidos do diabo, curou os doentes, ressuscitou os mortos, expulsou os demónios, depois que subiu ao Céu Ele deixou seu legado aos seus escolhidos, a igreja espiritual, aquela que congre-ga todos verdadeiros filhos de Deus,

foi encarregue de prosseguir essa difícil tarefa, impossível de realizá-la do ponto de vista humano.

A Igreja Universal do Reino de Deus (IURD) na sua acção de evangelização procura alcançar o homem em todos os domínios, fi-nanceiro, espiritual, material, senti-mental etc. Por isso, realiza cultos

destinados a libertação e cura das pessoas.

A título de exemplo, muitas pes-soas vêem de diferentes pontos de Luanda, todos os domingos às 13horas, em direcção o Cenácu-lo da Fé do Alvalade, sito Avenida Comandante Gika no bairro com o mesmo nome, na capital do país, a fim de receberem cura e libertação dos maus sonhos, da visão de vul-tos, de doenças que para o homem são dadas como incuráveis. Os cul-tos são ministrados pelo bispo Rob-son Martins.

Nesses primeiros meses do ano, os focos dos cultos têm sido em torno da temática: a inveja. Porém para que alguém se liberte dela, tem de haver uma revolta, no seu íntimo.

Não sede conformados com este mundo, mas

sede transformada pela renovação do vosso

entendimento, para que experimente qual seja a

boa, agradável, e perfeita vontade de Deus

Segundo ele, a inveja é um dos frutos do diabo, ele faz o homem ter sentimento de cobiça dos bens alheio. “a única forma de não ser invejoso é ter a presença de Deus, passando pela libertação espiritual”, citando a pas-sagem bíblica descrita em Romanos 12:2l “Não sede conformados com este mundo, mas sede transformada pela re-novação do vosso entendimento, para que experimente qual seja a boa, agra-dável, e perfeita vontade de Deus”.

A delina da Silva, 24 anos de idade, mãe de duas meninas, no penúltimo dia do nasci-

mento de sua última filha, segundo ela, “ senti fortes dores na região lom-bar, falta de acção nos membros infe-riores. Com essa paralisia parcial fui transferida a Luanda, onde fui consul-tada em vários hospitais. Os “médicos limitavam-se em fazer massagem, as dores persistiam, fiquei impossibilita-da de carregar a minha filha ao colo”.

Assim esteve, até ao dia, que duran-te um culto orientado pelo bispo Rob-son Martins, ao ouvir àquelas palavras tão poderosas, reanimou-se, uma força sobrenatural percorreu-lhe as pernas, largou as muletas e começou a andar.

Ela, hoje, com lágrimas de felicida-de, diz-nos “Sinto-me feliz por carre-gar a minha filha ao colo, sem ajuda de muletas. Glorificado seja Deus”. Curada de paralisia

Foto arquivo

Foto: Dinis

nacional

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IURD

Março 2012�I | Folha Universal IURDIURD�I | Folha Universal IURD

MILHARES ULTRAPASSARAM

“Quase” foi o nome dado ao movimento criado a pensar em todos aqueles que,

durante toda a vida, ficaram a meio dos

seus objetivos

EVENTO ESPECIAL

A BARREIRA DO “QUASE”

D urante o início deste novo ano, a Igreja Universal do Reino de Deus (IURD),em

Portugal, celebrou um evento que, tal como todos os outros, marcou a vida de milhares de pessoas. “Qua-se” foi o nome dado ao movimen-to criado a pensar em todos aqueles que, durante toda a vida, f icaram a meio dos seus objetivos, fosse na área económica, familiar, emocio-nal, física, sentimental ou espiritu-

Este movimento foi criado a pensar em todos aqueles que, durante anos, tentaram concreti-zar algo, mas que, por algum motivo, nunca chegaram à sua meta

al. E a grande determinação para o início deste novo ano foi identifi-car os problemas, que faziam com que cada uma dessas pesso-as nunca chegasse ao seu objetivo, e eliminá-los até conseguir alcan-çar finalmente a sua real ização, ultra-passando a bar-reira do “quase”.

Po r t o do o país

Um pouco por todo o pa í s , o evento culminou com um domingo especial, no passado dia 12, e uma men-sagem forte e definiti-va, para que todos agar-rassem e assumissem as suas forças para conquistarem neste novo ano.

Em Alcobaça, a reunião reu-niu, no Centro de Ajuda, dezenas de pessoas, todas na mesma fé. Já, em Almada, foram mais de 500 os que quiseram ultrapassar a barreira do “quase” e, durante o encontro, estes ficaram a saber que para isso acontecer terão que vencer os pen-

samentos negativos, as dúvidas, os sentimentos e as emoções.

Em Coimbra, mais de 50 pesso-as estiveram, pela primeira vez, no

Centro de Ajuda, ao lado dos mais de 400 membros da IURD. Tam-bém na Cruz de Pau mais de 170 pessoas estiveram no Centro de Ajuda pela primeira vez, acompa-nhando a meia centena de mem-bros que não quiseram perder mais um evento que mudaria as suas vi-

das. Já na ilha da Madeira perto de 860 pessoas estiveram no encontro e mais de duas centenas comparece-ram pela primeira vez naquela Igreja.

Em São João do Estoril, e em dois horários diferentes, o evento reuniu mais de 500 pessoas. Também a po-pulação da Pontinha e do Cacém não quiseram falhar esta reunião, a qual culminou com a mudança de mi-lhares de vidas e no Centro de Aju-da chegaram ainda a aparecer algu-mas pessoas que estavam afastadas e que decidiram regressar e encontrar de novo a realização e a felicidade.

SARA DAMÁSIO [email protected]

Reunião realizada no Centro de ajuda Espiritual de Alcobaça-Portugal

internacional

Muitas pessoas quiseram ultrapassar a barreira do “quase “ em Almada-Portugal

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Folha UniversalIURD

Março 2012 | �IIA fé vencedora

T oda a segunda-feira e terça-feira, a última destinada à um grupo restrito denominado

“os heróis”, acontecem reuni-ões especiais, dos 318, no cenácu-lo do Alvalade, em Luanda, para as pessoas que visam o crescimento f inanceiro, buscam uma visão ou uma orientação da parte de Deus, através da Palavra D´Ele (Bíblia Sa-grada). Para o efeito, elas se depa-ram com uma equipa de pastores e obreiros , encabeçados pelo bispo Gerson Viera, como os “maiores torcedores” para que elas se supe-rem financeiramente e tenham uma vida bem-sucedida e com qualidade.

O bispo Gerson Viera, respon-sável por tais reuniões, desenvolve um trabalho de palestras motivacio-nais, dadas sistemáticamente, adi-cionadas a projecção de vídeos, para que os participantes façam uso de uma fé inteligente.

Todo o ambiente, exibição de fil-mes, exemplos, peças teatrais etc. têm como objectivo despertar nos participantes uma fé vencedora.

Deus Respondeu-Me Em Vinte Quatro Horas

Bispo Gerson Vieira ensina a vencer pela fé

318Reunião

Dos

ACONTECEU COMIGO

Porém, tal como, reiteiradamente o bispo assinala: “se fosse fácil ven-cer, todos venceriam”.

Lamentavelmente, no universo dos que têm o Senhor Jesus Cristo como único Senhor e Salvador, pouquíssi-mos são os que têm uma fé vitoriosa.

Os fracassados, contrastam com as palavras do Senhor Jesus “…Eu vim para que tenham vida, e a tenham em abundâcia”; “ O Senhor é o meu pastor e nada me faltará”, entretanto, falta-lhes emprego, dinheiro, saúde, paz, enfim, quase tudo! Dizem “Ele me faz repousar em pastos verdejan-tes”, Salmos 23. Mas esses pastos são similares ao deserto do Namibe.

Por que a fé de tais pessoas não traz os benefícios, prometido na Pa-lavra de Deus?

Aqui, surge o trabalho paciente e de esclarecimento desenvolvido pelo bispo Gerson Viera e de sua equipa de pastores e obreiros.

“Vencer todos querem vencer. Dá-me o início de um milagre, poderá al-guem desejar saber”, admitiu o servo de Deus numa de suas palestras.

Ripostando de seguida: “o milagre acontece quando você crê, sem duvi-dar. Quando nós cremos, estamos a nos entregar. Logo, se você não crê Deus não pode fazer nada por você. Devemos ter coragem de crer. Porque o crer requer coragem, assim foi com Sadraque, Mesac e Abdenego, quando enfrentaram o rei Nabocudenosor, ao se recusarem a adorar outros deuses, a leste do verdadeiro Deus. Eles Expri-mentaram como castigo, serem lança-dos na fornalha de fogo ardente. Mas lá esteve o quarto homem, o Senhor Jesus Cristo, para salvar-lhes” .

“O vencedor tem postura de vence-dor”, afirmou o bispo.

Numa outra palestra esclareceu como se faz “um trabalho poderoso”. Apontou os seguintes itens para sê-lo : “deve ser feito com: sabedoria, com habilidade, com inteligência, com conhecimento e responsabilidade. Isso faz com que muitos profissionais, marquem a diferença” .

Igualmente, os tem alertado, ao longo das reuniões, de que a maior pobreza não é a fisica, nem a mate-rial, mas a pobreza de espírito.

“O que faz a paessoa ser pobre, não é a sua condição humana, mas sim o espírito pobre que estiver den-tro dela. A confirmar isso há pessoas que nasceram pobres e hoje são ricas e conhecidas mundialmente”, acresceu.

“Quem tem espírito pobre, morre pobre”, rematou.

N u r i a B a r r o s - membro d a IURD, des-de que passou a f r e que n -tar os cultos “Nação dos 318”, sua vi-são se abriu, de desempre-gada, é, actu-almente, uma p r e s t i g i a d a

funcionaria bancária.Formada em contabilidade, não

entendia porque o desemprego persistia em sua vida, “ha já um ano desempregada, atingi o desespe-ro, foi, nesse estado, que uma amiga membro da IURD, convidou-me a frequentar os cultos relativos a Pros-peridade, logo na primeira palestra, recebi uma energia positiva, desper-taram-me a fé racional, no meu in-terior olhei à Deus com confiança, minha auto-estima elevou-se, passei a confiar mais em mim. Daí a vito-ria, foi um passo”, disse sorridente.

A instabilidade, a insónia a tris-teza originada pelo desemprego, ficou para trás “bendito seja este Deus que conheci na IURD”, su-blinhou.

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www.iurdangola.netSede Nacional - Cenáculo da Fé, Av. Comandante Gika S/Nº (Alvalade, Cidade de Luanda)SOS ESPIRITUAL 925-240-001

CATEDRAL DA FÉ Av. Comandante Gika S/Nº (Alvalade)

Bairro Popular | Estrada Nova, Rua Fabiana Ribeiro S/NºBenfica: * Benfica Nova | Nova estrada do Benfica, a 1 km depois do controle da Polícia Nacional * Benfica II | Rua Direita da antiga praça do Benfica, em frente do ex matadouroCacuaco:* Cacuaco I| Estrada do Cacuaco S/Nº, frente ao mercado municipal* Cacuaco II| Estrada principal do Cacuaco S/Nº. Perto do antigo Con-trol, Bº Balumuca

Endereços da Felicidade

LUANDA

PROVÍNCIAS

Cazenga:Cobaca | Rua da Cobaca, Cazenga, zona Sete e MeioGolf:Estrada Nova | Bº Estrada Nova, perto do Colegio Ekuikui, Km 12, Luanda SulGamek | Rua Pedro de Castro Van-Dúnem, próximo a retunda do Projecto Nova VidaHoji-ya-Henda:* Hoji-ya-Henda I | Rua Porto Santos S/Nº, em frente à Só Pão, zona 17* Hoji-ya-Henda II | Rua São Pedro, junto à escola dos MarrecosKassequel | Rua 55, linha direita do hotel HistóricoKilamba Kiaxi | Bº do Golf I, Rua prin-

CATEDRAL DO MORRO BENTOAv. 21 de Janeiro (próximo à rotunda do Gamek)

cipal, junto do hotel Almeida MonteiroMaculusso | Av. Nicolau Gomes Spen-cer 159, frente ao Hospital MilitarMorro Bento | Av. 21 de Janeiro, pró-ximo à rotunda da GamekNeves Bendinha | Rua dos Marecos de baixo, Bº Neves BendinhaMulemba | Av. Ngola Kiluanje, em frente ao cementério 14Petrangol I | Rua da Madame S/Nº Precol | Rua Direita do Ngola Mbandi, zona 15Prenda | Rua da Bela Vista, Ex. Centro da Bela VistaRangel | Rua da TAAG S/Nº, zona do Parana, RangelKinanga (Samba):* Samba I | Rua Directa da Samba, a 100 metros da ponte do Nzamba II* Samba II | Rua Direita da Samba, próxima a HyundaiSambizanga:Sambizanga | Bº Mota (Rua da Yasa), Rua 12 de JulhoSão Paulo | Bº Sambizanga, Rua Ngola Kiluanjejunto do armazém das panelasShoprite | Bº Morro Bento, Rua do Gracelande, próximo do KikagilTalatona | Av. Talatona S/NºNelito Soares:Terra Nova | Rua do Ribatejo 72, zona 11 Terra Nova II | Bº Cariango, Rua da 10ª Esquadra (Quintalão do Sr. Joaquinito)Viana | Bº Caop, a 300 metros do Nosso SuperEstalagem ( Avenida Deolinda Rodrigues)

CÉNACULO DA FÉEstrada principal do bairro Patriota próximo ao banco BIC

Bengo | Bº Kitonhi, Rua Direita do CaxitoBenguela | Rua Silva Porto 138,

junto a panificação Pam-BomBié | Rua Joaquim Capango, frente a JPC-comercial, centro urbanoCabinda | Rua Duque do Chiazi, bairro 4º de FevereiroCafunfo | Rua dos Candieiros S/Nº, centro urbano, L. NorteCunene | Rua Comandante Hojy -Ya -Henda, Bº Pioneiro Zeca-OndjivaDundo | Rua Direita da INEA, Bº da Maboi, Centro urbano, Lunda NorteHuambo | Rua Garcia da Horta, lateral prédio AngotelKuando Kubango | Rua dos Boss, bairro Azul, MenongueKwanza Norte | Rua Direita Luanda, Malange, NdalatandoKwanza Sul | Rua do Kaboqueiro, centro urbano, ex bar Granada-SumbeLobito | Bº Caponte, rua S/Nº perto da estatua do FlamengoLubango | Rua Deolinda Rodrigues, centro da cidade, frente a loja / MabílioLucapa | Rua S/Nº, Bº comercial (Chiluata), L. NorteMalange | Rua Pioneiro Zeca, fren-te do prédio da GamekMbanza Congo | rua S/Nº, Bº 11 de Novembro, zona 4Moxico | rua das Finanças, bairro Saidi Mingas, ex padaria Celi- LuenaNamibe| bairro Popular, rua S/NºNzagi | rua 4 ao lado dos escritó-rios do Chitotolo – L. NorteSaurimo | Bº S. António-Sassamba, rua S/Nº, L. SulSoyo | Bº da Marinha, antigo esta-leiro navalUige | Rua S/Nº, frente a padaria Mini-Cera

Foto A. J.

Foto: André Jorge

Foto A. J.