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www.meiofiltrante.com.br Especializada em Filtração - Separação - Tratamento de Água - Meio Ambiente REVISTA E PORTAL Ano XII - Nº 77 - Novembro/Dezembro de 2015 EDIÇÃO ESPECIAL: ITEB INOVAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE

EDIÇÃO ESPECIAL: ITEB INOVAÇÃO EM TEMPOS DE CRISE · 2019-03-15 · Especializada em Filtração - Separação - Tratamento de Água - Meio Ambiente R E VIS T A E PORTA L ento

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Ambient e

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R E V I S T A E P O R T A L

ento de Água Meio Ambient eAno XII - Nº 77 - Novembro/Dezembro de 2015

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da empresa desde sua fundação em abril de 1973, além de inovar no seu relaciona-mento com clientes e parceiros.O projeto gratuito aos participantes, tirado do papel na contramão do corte de investimentos e despesas das empresas, chamado de Encontro de Clientes ITEB, pretende aprofundar o assunto bor-racha, de forma didática, simples de fácil entendimento.

A ITEB - Indústria Técnica de Borrachas, com mais de 40 anos de mercado, forne-cendo soluções e artefatos de

borracha não se rendeu à crise econômica e política do país, e mantém o projeto de ampliação de novos negócios em suas futuras instalações em um terreno de dezesseis mil e quinhentos metros quadrados, na mesma rua, a cem metros do atual endereço, sede

CristianeRubim

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Fornecedor de borracha para o mercado de filtros e saneamento

inova desenvolvendo Encontro de clientes e parceiros

Em suas futuras instalações, a empresa promove encontro sobre borracha para clientes e parceiros, e intensifica projetos de novos negócios

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O encontroO 1˚ Encontro de Clientes ITEB aborda a his-tória da borracha, seus tipos e características, os processos de mistura, transformação, vul-canização e o controle de qualidade. Este ano, até o momento, foram três datas do evento, nos dias 21 de agosto 6 e 16 de outubro. O curso é ministrado por um parceiro de longa data da ITEB, o Prof. Luiz Emiliani Junior, diretor--presidente da empresa Modulus Consul-toria e Treinamentos em Borracha, formado

em Filosofia e Bacharel em Química com Atribuições Tecnológicas; atua há 38 anos como Palestrante e Consultor Técnico no Brasil e Exterior. A revista Meio Filtrante par-ticipou do evento do dia 6 de outubro, uma data extra, para empresas participantes do Comitê da ABNT com o objetivo de atualizar normas diante da prática de mercado, segurança, e outros. “Parti-cipando de um encontro da Comissão da ABNT, sen-

timos que havia carência de conhecimento sobre borracha, foi onde propusemos esse encontro voltado ao segmento de sane-amento. A borracha, em saneamento, é aplicada para vedação e limitação de vazão de água e efluentes. O composto, para essa vedação, deve ser formulado visando sua aplicação. Utilizar o elastômero correto e balancear a formula, é o básico para atender os requisitos da norma, fazendo assim, que a vida útil do artefato seja prolongada.”, explica Gabriel Formagio Cortez, coorde-nador técnico comercial da ITEB. No início do curso, Edgard Luiz Cortez, diretor-presidente da ITEB, deu boas vindas aos convidados, “É motivo de muito alegria

A empresaA ITEB é uma empresa de consultoria e solu-ções em borracha. Há 42 anos no mercado tem como foco a alta qualidade, perfor-mance, versatilidade, tecnologia, inovação, criatividade, envolvimento em cada pro-jeto, através do relacionamento de parceria estabelecido com clientes, fornecedores e colaboradores. O compromisso e responsa-bilidade em atender mais de dezessete mer-cados ativos como: alimentício, automotivo, aviação, eletrônicos, energia, ferroviário, filtração, hidráu-lico, irrigação, manutenção, máquinas , equ ipamentos, mecânico, mineração, naval, petróleo e gás, saneamento e atualmente o mercado PET.A empresa conta com uma fábrica de massas, ferramen-taria e laboratórios próprios, o que assegura controle total sobre o processo produtivo, qualidade e alta performance frente a desenvolvimentos. Um dos novos projetos da empresa, é a aposta no setor PET, onde se prepara para lançar oficialmente a sua linha de brinquedos Toys4Dog.No mercado de filtração, a empresa fornece peças de borracha para: filtros automo-tivos, ar, tratamento de água e efluentes e soluções customizadas de acordo com projetos e especificações dos clientes.A ITEB tem compromisso com a respon-sabilidade empresarial, com base em seus valores e no tripé da sustentabilidade, que visa assegurar através de gestão pro-fissional e austera a perpetuidade e o sucesso do negócio para contribuir com o desenvolvimento econômico, social e meio ambiente saudável.

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Edgard Luiz Cortez, diretor-presidente da ITEB

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a presença e confiança de todos em nos pres-tigiar para falarmos desse assunto que estou começando a aprender um pouquinho agora”, brincou Edgard que nesse momento arrancou algumas risadas dos participantes. Seu Edgard, como é chamado pelos funcionários, antes de fundar a ITEB com sua esposa e sócia, Neide Maria Sene Cortez, construiu uma carreira de muito respeito nos anos cinquenta, por quase vinte anos, nas maiores empresas de borracha da época, como Firestone, Pirelli, Rubrasil (atual Freudenberg), Duplex e Parabor. “Todo aprendizado, experiência e planejamento foram a base para a criação da ITEB, com objetivo de que fosse técnica inclusive no nome e atender diversos segmentos”, lembra orgulhoso Edgard.Lucas Cortez Moura, gerente geral da com-panhia, expôs em seguida o objetivo do encontro e falou sobre a história da empresa, objetivos e novos desafios. “O projeto dos Encontros começou a ser desenvolvido há um ano e meio porque sentíamos a necessidade de, além da formação interna para os colabo-radores, a extensão dos conhecimentos para

clientes e parceiros. A questão da valorização da formação e parte técnica é um dos pilares da empresa desde sua fundação. As pessoas têm uma visão muito simplista da borracha, como se fosse uma commodity qualquer. O que propomos é tratar a borracha como solução e qualidade para cada aplicação em específico, afirma Lucas. Antes dos encontros, a empresa sempre se desdobrou em dar informações corretas aos clientes no dia a dia. No site, agendas e mate-riais de divulgação da empresa, existem pla-nilhas técnicas sobre os tipos de elastômetro, estrutura das normas e até mesmo a história da borracha “Existem vários aspectos que devem ser alinhados antes de indicar um tipo de borracha. Na correria do dia a dia, o cliente muitas vezes não está a par disso, porque ele tem uma solicitação via sistema, ou muitas vezes feitas diretamente pelo usuário de manu-tenção, qualidade, engenharia, que, apesar de ser um pessoal técnico, infelizmente tiveram e tem pouco acesso a informação, até mesmo academicamente falando”, salienta Gabriel. O curso realizado em agosto e no meio de outubro atendeu empresas do setor automo-bilístico, filtração, irrigação, máquinas e equipamentos; o saldo segundo a empresa foi muito positivo.“Tivemos relatos de empresas que são compra-doras há 30 anos e não tinham noção nenhuma sobre porque compravam determinado tipo de borracha”, afirma Célia Procópio, do departa-mento de vendas da empresa.Os clientes estão ligados à ITEB por meio de produtos ou serviços em borracha, mas entende que hoje as empresas precisam trocar a maior quantidade possível de informações e ser adaptáveis ao meio para inovar e seguir de maneira sustentável. “O conceito disso que estamos vivendo hoje (evento) é levar uma solução através de uma troca de conhe-

Lucas Cortez Moura e Gabriel Formagio Cortez

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cimento. A prática mostra que essa sintonia com nossos parceiros gera soluções eficazes, com valor agregado através de um comprome-timento mútuo, muito mais simples do que se imagina, afirma Lucas. De forma didática, o palestrante explica desde o início no descobrimento do Brasil em 1500 a extração do latéx, da Seringueira (Hevea brasiliensis) pelos índios. Os índios manipu-lavam aquele material e isso despertou curio-sidade dos estudiosos e pesquisadores que levaram para a Europa para ser estudado um modo de utilização. Haviam limitações. Como criar um produto com aquele material se no inverno endurece e no verão amolece? Foi, então, que, em 1839 depois de muitas tenta-tivas, Charles Goodyear, misturou enxofre ao material descobrindo assim a vulcanização - nascia assim a borracha com as propriedades

que conhecemos hoje. Os clientes da ITEB compram e usam o artefato de borracha, mas não têm noção do processo e tecnologia que há por trás. As empresas conhecem bem a área da aplicação do seu material, porém, não conhecem sobre a borracha em si. “A ideia é falar sobre a com-plexidade que é a borracha, mostrando o que a ITEB faz, como se fabrica uma borracha, como ela funciona, por que do uso de um tipo e não outro, quais suas diferenças e como con-trolamos a qualidade. Por exemplo, usamos pneus, mas as pessoas não têm ideia de como é feito o pneu. No curso, temos um filme a esse respeito, além dos clientes aprenderem como diferenciar os tipos de borrachas para cada tipo de situação, destaca Luiz. Os participantes são provocados durante o curso a expor suas dúvidas e realmente eles

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1. Tanto os Elastômeros como seus deri-vados devem ser isentos de umidade, pois isto pode gerar bolhas no artefato final.2. As borrachas são comercializadas em sua grande maioria em fardos, estes chegam des-ta forma aos transformadores para fabrica-ção dos artefatos, como é o caso da ITEB.3. Cada borracha tem suas características e aplicações específicas. Portanto a melhor borracha vai ser aquela que atende a especi-ficação em questão.Na área de saneamento não é diferente. Dependendo dos tipos de fluidos que entra-rão em contato com o artefato (esgoto, óleo, água, entre outros), e da temperatura de tra-balho, fazemos o estudo de qual Elastômero melhor atende a cada solicitação.4. Normalmente o custo de um composto de borracha e consequentemente de seu arte-fato, é diretamente proporcional ao custo do Elastômero utilizado.5. Em alguns mercados os termoplásticos

concorrem com a borracha, a qual é ter-mofixa e por este motivo mais difícil de ser reciclada. A borracha por sua vez tem características físico-químicas únicas, por esta razão continua insubstituível na maio-ria das aplicações. 6. Duas das mais importantes e mais utili-zadas borrachas, são a borracha Natural (proveniente da seringueira) e o SBR (bor-racha sintética). Apesar de serem quimi-camente diferentes, suas características e aplicações são similares. Portanto na even-tual falta de uma delas, a outra passa a ser a mais recomendada.7. Normalmente quanto maior o peso espe-cífico de um artefato de borracha, piores serão suas propriedades físicas.8. A Borracha Natural é uma das borrachas que tem menor resistência ao calor. Seus artefatos quando em uso não são recomen-dados para temperatura acima de ˚ C. Isto também vale para o SBR e o BR.

Dicas sobre borracha

acabam citando que desconheciam a ori-gem de problemas que tinham com seus produtos.“Nosso objetivo é servir o cliente e levar para ele não uma peça de borracha, mas uma solução. E atrás dessa solução, há toda uma equipe de trabalho e know-how técnico da ITEB, ou seja, nós estudamos o problema como uma oportunidade, e não simplesmente vendemos uma peça” ressalta Gabriel. Quanto às normas, o consultor técnico diz que o correto é a borracha ter especificação para as aplicações, mas, muitas vezes, não existe norma. “Aí temos que procurar junto ao cliente e descobrir como a borracha vai trabalhar, a que temperatura, o que vai passar, se é esgoto ou água, ou outro produto, tem que ser feito todo o mapeamento para atender a expectativa do cliente”, adverte. O consultor cita que o tra-

balho com borracha segue as normas ABNT NBR (brasileira), ASTM (norte-americana), e específicas, como a DIN (alemã) e a JIS K (japonesa), entre outras.A importância das empresas aprenderem sobre a utilização da borracha em seus negócios envolve tecnologia, economia e menos des-perdício. Em saneamento por exemplo, com a crise hídrica sem precedentes nos últimos oitenta anos, uma borracha mal dimensionada, falta de manutenção preventiva, pode signi-ficar interrupções e desperdícios.

Pesquisas para recuperar a borrachaA borracha é difícil de se decompor, sua vida é muito longa. “O pneu é o vilão por ser um volume muito grande de borracha. Depois que o pneu não serve mais, o que fazer com ele?

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São realizadas pesquisas sobre como recu-perar o pneu e eu faço parte delas”, diz Emi-liani Júnior. Segundo ele, boa parte dos pneus usados tem como destino empresas minera-doras, onde simplesmente, é queimado nos fornos de mineração. “Uma parte é recuperada e usada em próprio artefato de borracha, por exemplo em pisos de borracha e cones que não têm uma especificação muito técnica, cha-mamos de regenerado de borracha. Mas ainda é muito pouco. A ideia hoje é tentar fazer a desvulcanização, que é a borracha voltar ao que era, para o material ser reutilizável”.A maioria dos grandes fabricantes de borracha geram e fazem descarte seletivo encaminhando para uma empresa que tem licença para fazer a destinação correta.A ITEB é parceira da Modulus em desenvol-vimento de soluções para uso de regenerado, recuperação da borracha e desvulcanização.“Fazemos uso de regenerado do nosso pro-cesso produtivo, onde temos total controle e garantimos a qualidade para determinadas aplicações, que não dispõem de norma, ou exi-gências técnicas. Outro compromisso é uma formulação adequada para que o item perdure por mais tempo e não haja necessidade de cons-tantes reposições. Quando a formulação é bem dimensionada com matérias-primas, insumos, mistura e processo produtivo de qualidade a durabilidade é muito maior”, ressalta Lucas.

A opinião dos participantesEstavam presentes no Encontro do dia 6 de outubro representantes da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), Companhia Riograndense de Sane-amento (Corsan), Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa), Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar), Saint--Gobain Canalização, empresa de soluções para sistemas de água, e o Cientec, uma fun-

dação pública, vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tec-nologia do Estado do Rio Grande do Sul, estas participantes do Comitê da ABNT.Para Raimunda Maria Pires, da Sanepar, o Encontro realizado pe-la ITEB é um primeiro passo para entender mais sobre o que é a borracha, como perce-bê-la e avaliá-la, qual seu tempo de duração, o motivo de usar um tipo de elastômero e não o outro. “Nós não co-nhecemos praticamente nada sobre tecnologia da borracha, é como se estivéssemos na carti-lha do bê-á-bá, e neste Encontro queremos ir a fundo sobre o tema.”, explica. O objetivo, se-gundo ela, é junto ao Comitê da ABNT, fazer uma norma que consiga abranger diversas apli-cações. “As normas serão feitas com uma base técnica muito boa. Nós vamos utilizar o ane-xo que fizemos sobre a borracha, e adequar os conhecimentos adquiridos e desenvolver uma norma para todos os materiais. Hoje elas estão muito simplistas e a única que está melhor é a que fizemos para PVC”, conta Raimunda. Flávio Barth, engenheiro de projetos, da Cor-san, empresa que trabalha há muito tempo com vedações. “Revisamos a norma e a ideia de

vir ao Encontro é para nivelar os conhecimen-tos das empresas para que possamos exigir a qualidade dos forne-cedores. A ITEB, por exemplo, fornece anel para um cliente dela que é nosso também”, explica. Segundo ele, um anel está na cadeia

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Raimunda Maria Pires, da Sanepar

Flávio Barth, engenheiro de projetos, da Corsan

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dos materiais porque é um acessório muito importante que nos tubos permite a vedação e garante a estanqueidade do projeto para não ter vazamentoO objetivo de Marcelo Moreira de Mes-quita e Claudio Henrique Ayres, da Saint--Gobain, é utilizar a borracha nas vedações nos tubos da empresa. “Essa iniciativa foi muito importante porque com o que o pales-trante disse é possível fazer uma avaliação fantástica da borracha”, destacam.

Na opinião de Paulo Afonso Marques, da di-visão de suprimentos da engenharia de ma-teriais da Copasa, este encontro foi muito importante porque ocorreu exatamente no momento que as companhias de saneamento começam a revisar uma norma sobre anéis de borracha. “Estamos discutindo aplicação, se é

para água ou esgoto, tipos de borrachas, resistência quanto à aplicação e outros en-saios. Para a Copasa, soma aos ensaios que já realizamos, maior garant ia do produto e reforça que, ao tra-balharmos dentro das normas da ABNT, te-remos maior controle

sobre os vários fabricantes existentes no ter-ritório nacional”, conta. Marques destaca, de tudo que foi informado no Encontro, os tipos de borrachas, aplicação, resistência e princi-palmente que existem ensaios que podem ser realizados tanto na matéria - prima, quanto após a misturas do composto formulado, e que a borracha tem vida e prazo de vali-dade. “O aprendizado que fica é que deve-mos cada vez mais trabalhar obedecendo às normas técnicas e principalmente homo-logando tanto os fabricantes que utilizam a borracha em seus produtos, quanto os fabri-cantes delas. Desta forma, as companhias de saneamento e consumidores em geral terão maior garantia de aplicação dos materiais nas redes, centrais de operação e fatalmente me-nores índices de retrabalho. O diferencial foi saber que há empresas que estão sempre em busca do aperfeiçoamento, desenvolvendo novas tecnologias, preocupadas com os con-sumidores e procurando atendê-los cada vez melhor. Isso é parceria, pois consumidores e fabricantes têm que trabalhar juntos, princi-palmente neste momento de crise que o nosso país atravessa”, enfatiza.

A revista Meio Filtrante levantou algumas questões ao consultor Emiliani Júnior sobre elastômeros, o qual respondeu prontamente:

É possível mesclar tipos de borrachas diferentes ?Sim, é possível desde que elas sejam compa-tíveis entre si . Normalmente fazemos estas blendas com o objetivo de atribuir alguma propriedade específica para um elastômero através da presença do outro. Por exemplo: misturar o Neoprene em uma Nitrílica com o objetivo de melhorar a resistência ao Ozônio, característica que a Nitrílica não atende.

Marcelo Moreira de Mesquita e Claudio Henrique Ayres, da Saint-Gobain

Paulo Afonso Marques, da divisão de suprimen-tos da engenharia de materiais da Copasa

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Qual a função do Negro de Fumo na borracha ?Após determinarmos o melhor Elastômero a ser utilizado, passamos então para os insumos que farão parte da mistura, dentre eles estão ativadores e agentes de cura, aceleradores, an-tidegradantes, plastificantes, cargas e outros.Dentre as cargas, destacamos o Negro de Fumo que é classificado como carga reforçante, ou seja, ele atribui para a borracha propriedades físicas que ela não alcançaria sem ele.Existe um conceito equivocado de que o Negro de Fumo entra na borracha só com objetivo de deixa-la negra. Na verdade isto é só uma con-sequência de sua cor, pois o objetivo principal é o reforço para o artefato final.No caso de peças coloridas (não negras), utilizamos outros tipos de cargas brancas como a sílica , caulim , carbonato de cálcio e entre outros.

Como é feito o controle de qualidade em um composto de borracha?Um dos equipamentos mais importantes para o controle de qualidade de um composto de borracha é o Reômetro.Ao mesmo tempo que ele vulcaniza o com-posto de borracha ele determina a variação de força em um intervalo de tempo de forma

que podemos prever o comportamento deste composto na produção. Por ser um teste rápido, os compostos são 100% ensaiados, dando garantia que os pro-cessos anteriores mantem repetibilidade, atribuindo assim garantia no processo.Visite o site da ITEB: www.ITEB.com.br para mais informações, dados técnicos e downloads de tabelas e normas. Deixe uma mensagem no fale conosco com o Título – ITEB na Meio Fil-trante; Concorra a uma das 4 vagas disponíveis para nossos leitores no próximo Encontro.

Prof. Luiz Emiliani Junior, diretor-presidente da empresa Modulus Consultoria e Treinamentos em Borracha

Dados de mercadoSegundo a Pesquisa Industrial Anual (Pia) do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística o mercado de borrachas obteve um faturamento de cerca de 6,8 bilhões de reais em 2012.

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