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-^——«^ -EPIÇLÁ ° PA R A,r°S ESTAD°8 UNIDOS DO BRAZIL1 '•¦•¦¦-¦ .'¦;.. ."•;«; 211 ^ 3d de Outubro de 1898 X Estação publica-se a 15 e 30 de cada mex. Um armo Ho jornal além de 350 pags, ilc texto *m-4" contém: 2000 gravuras de modas c trabalhos, 36 lindos figurinos coloridos e 14 folhas grandes contendo 3oo moldes cm tamanho nntu- ral c numerosos riscos, niortogrammas, etc, A parte litte- raría, noticiosa e recreativa ê também ricamente iUustrada. CORREIO DA MODA. Conforme prevíamos, as modas para a próxima estação oito teríío quasi modificação alguma e ficarão pouco mais mi mo- nos como estão aetualmente. 0 retido completo de fazenda «Se love e debruada com um vivo de seda ou do velado . -ítará sempre muito em voga. Sob o paletó usar-sodia tíá- turalmente a blusa de qualquer tecido leve e de fantasia. tomo capa para trajar-se sempre sobre qualquer vestido, teremos as capas redondas, as capinhas e as romeirinhas; as primeiras devem ser compridas, as segundas meia cumpridas i as terceiras, curtas. E impossível usar-se outras capas com a xageraeào > com que faz-se a amplidão das mangas, que longe de diminuir tendem antes a serem cada vez mais vo- nimosas. Com tu do, ao lado doa modelos conhecidos vre» retóos algumas novidades recordando o Mac Eerlane dos ho- mens, com mangas independentes, deixando toda a liberdade ao fofo das mangas. I Ia outros modelos que preparam-se e cuja forma recortada em dentes e muito graciosa & recorda á manga judia. Como sempre informaremos as nossas amáveis itoras de todas as novidades que apparecerem, porém re- > nunendamos mais uma voz de evitar a exageraçSo. As nias actuaes toraao facilmente ridículas as pessoas que as sSd, por isso deve-se procurar atenual-as o quanto for pos- -vo!, tornando-as graeioèas ao mesmo tempo. K o que pro- ramos nos nossos desenhos e alcançaremos inspirando-uos cora' ura profundo sentimento de arte 0 da esthottca. As saias diminuem gradualmente de largura para chegar s dimensões razoáveis, conforme as nossas assiguantes tiveriío occaslflo de apreciar á vista dos nossos últimos modelos. 1'mtinua-se a fazer as saias amplas em baixo porém sem íoptar unicamente a saia sino. As saias com panrtos á fio rato, do pequena largura, simplesmente enviezada em cada .nno, serão principalmente favorecidas. Tanto mais que ellas restlô-se muito a fantasias como guarnições que estarão 'tito em moda nesta próxima estação. Kstas fantasias con- dera em intercalar-se, na barra dos pannos o entre as cos- ras, uns motivos de passamanaria ou bordado em ponta, as quaea birao até corta altura da saia ou entÜo até a cintura. As empregadas nas oflieinas de bordados o das passaraa- ias trabalbão com grande actividade neste momento. bordado-liga se perfeitamente com a passamanaria, de nodo encantador, e a verdadeira riqueza de um vestido uma irapa consiste muito mais na belleza dos orna- utos do que na do tecido. Apezar do seu talento, os que as modas novas fiearifio muitíssimo embaraçados se não mm como collaboradôjres, os desenbadôres sem iguaes a ofBciaesi nâo menos importantes que fazem a gloria de ys e criao estas milhares de insigmHeaneias que ornào os iüdos, as capas e as capinhas, dando-lhes um tom de ele- ; neta e de graça, muitas vezes inimitável. Foi assim que :uios nas offieinas destes artistas, guarnições de saias em ao, destinadas a ornar as saias em differentes ordens, ^Hcontrandiv-se e reunindo-se com pingentea compridos de .tas do differentes cores. Devemos também citar os eu- -*> graduados em e&cadmhas e de diversas larguras, e !,i* os grandes collarinhos-romeira, meio bordados e em ornados com passamanarias, finalmente os ornamentos eapas. A forma de eollarinho grande e as cercaduras a jMtrte inferior «Ias eapas, tcrilò muito êxito assim como «rama* largas dispostas em arabescos. atamos ainda, e sempre nas principies ofncinas, umas 'amanarias com mistura de xadresinhos de renda que nâo •15-us do que fofos para mangas ou balões que serão eol- «w sobre seda, servindo de transparente. Estas mangas 0 inteiramente diflerentes, como cores, da do vestido o I promette-nos para a próxima estação uns vestidos de ' ,r,S"«alidade. E certo que ao lado destes ornamentos mmto caros. uimuiue. t certo que ao lano destes ornamentos acharemos outros de menos preço podendo igual- " produzir um eíleito satisfactorie. ten-feW ehamaír a ^açào das nossas leituras sobre a eon& i l !)roxmia u,°da emquanto o eommercio não tome êâmw J* mtlovavòcs, para pÒkts ao alcance de todos. Di- rçmbem até que ponto as bonitas rendas serio favo- EDITORES- PROPRIETÁRIOS; II. LOMBAERTS & COMP. Lugan Agencia Geral para Portugal; LIVRARIA ERNESTO CHAKDKON n & Gcnelionx <uccessores Porto XXII Armo As assignaturas começam em qualquer mez, lindando, porém, sempre com os meses de Março, junho, Setembro ou Dezembro. Toda reclamação deve ser feita sem demora e por escripto, mencionando o numero da assignatura. Os avisos de mudanças de residência devem vir acom- panhados de 200 rs. para reimpressão de rótulos. recidas pela moda. Mais do que nas estações findas as ren- das de Clmutüly, ponto da Inglaterra, a renda de Broges e outras rendas modernas ou antigas servirão para guarnecer os vestidos. Produzirão rico effeito sobretudo sobre as sedas avelu- dadas que não são positivamente velado, mas que aproximão se muito, sem ter o pezo e todos seus inconvenientes. Paula Cândida. ri S / jií^illl ml'B>iMu^^m<^ 1 M III 'ShSm^S'Í 4 i^H I ~y mm^^^^ÊÊ^nÊÊ ^^n'^WB *f'¦firamammmmw^ WEÈÊtwumi '$b aml 7tJn 2lr^iiJ ^Vll n H -mf*""" ^fc ^l^~B J&Sr' :^Sjb^íb *'»^\;vHk.';'fl ¦ í '1 mBs B ^"ir ' W ^^mml Bmfmmml ^¦à^__u__âmi¦¦VI ' m í f' ' '''-L^-iJ^Ê ¦¦k ' .ImOS -,.*£,:• V INSBCaSIVBI I KtaM m\ ; fli -¦.*¦!£,f^' S^H IHflBbmmVPSitvnBrmWl¦WÜ ü ilíP^^SImmPJpJmpímml BSi Mi? ,.'J&W flJBJ Mrvmlittl¦BaMl ¦¦U^i ^^InnffitUmmmmmmmmW WiU - ¦'SujÊw .>.. 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EDITORES- PROPRIETÁRIOS; II. LOMBAERTS & COMP.memoria.bn.br/pdf/709816/per709816_1893_00020.pdf · 2012. 5. 8. · da gola tem 4 cont. ó ornado com uma ronda de 18 cont, do altura

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-^——«^ -EPIÇLÁ ° PA R A,r°S ESTAD°8 UNIDOS DO BRAZIL 1

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N° 211 ^ 3d de Outubro de 1898X Estação publica-se a 15 e 30 de cada mex. Um armo

Ho jornal além de 350 pags, ilc texto *m-4" contém: 2000gravuras de modas c trabalhos, 36 lindos figurinos coloridose 14 folhas grandes contendo 3oo moldes cm tamanho nntu-ral c numerosos riscos, niortogrammas, etc, A parte litte-raría, noticiosa e recreativa ê também ricamente iUustrada.

CORREIO DA MODA.Conforme prevíamos, as modas para a próxima estação oito

teríío quasi modificação alguma e ficarão pouco mais mi mo-nos como estão aetualmente. 0 retido completo de fazenda«Se lã love e debruada com um vivo de seda ou do velado. -ítará sempre muito em voga. Sob o paletó usar-sodia tíá-turalmente a blusa de qualquer tecido leve e de fantasia.

tomo capa para trajar-se sempre sobre qualquer vestido,teremos as capas redondas, as capinhas e as romeirinhas; asprimeiras devem ser compridas, as segundas meia cumpridasi as terceiras, curtas. E impossível usar-se outras capas com

a xageraeào > com que faz-se a amplidão das mangas, quelonge de diminuir tendem antes a serem cada vez mais vo-nimosas. Com tu do, ao lado doa modelos já conhecidos vre»retóos algumas novidades recordando o Mac Eerlane dos ho-mens, com mangas independentes, deixando toda a liberdadeao fofo das mangas. I Ia outros modelos que preparam-se e cujaforma recortada em dentes e muito graciosa & recorda ámanga judia. Como sempre informaremos as nossas amáveis

itoras de todas as novidades que apparecerem, porém re-> nunendamos mais uma voz de evitar a exageraçSo. Asnias actuaes toraao facilmente ridículas as pessoas que as

sSd, por isso deve-se procurar atenual-as o quanto for pos--vo!, tornando-as graeioèas ao mesmo tempo. K o que pro-ramos nos nossos desenhos e alcançaremos inspirando-uoscora' ura profundo sentimento de arte 0 da esthottca.

As saias diminuem gradualmente de largura para chegars dimensões razoáveis, conforme as nossas assiguantes tiveriío

occaslflo de apreciar á vista dos nossos últimos modelos.1'mtinua-se a fazer as saias amplas em baixo porém semíoptar unicamente a saia sino. As saias com panrtos á fiorato, do pequena largura, simplesmente enviezada em cada.nno, serão principalmente favorecidas. Tanto mais que ellasrestlô-se muito a fantasias como guarnições que estarão'tito em moda nesta próxima estação. Kstas fantasias con-dera em intercalar-se, na barra dos pannos o entre as cos-ras, uns motivos de passamanaria ou bordado em ponta, as

quaea birao até corta altura da saia ou entÜo até a cintura.As empregadas nas oflieinas de bordados o das passaraa-ias trabalbão com grande actividade neste momento.

bordado-liga se perfeitamente com a passamanaria, denodo encantador, e a verdadeira riqueza de um vestido

uma irapa consiste muito mais na belleza dos orna-utos do que na do tecido. Apezar do seu talento, os queas modas novas fiearifio muitíssimo embaraçados se nãomm como collaboradôjres, os desenbadôres sem iguaes aofBciaesi nâo menos importantes que fazem a gloria de

ys e criao estas milhares de insigmHeaneias que ornào osiüdos, as capas e as capinhas, dando-lhes um tom de ele-; neta e de graça, muitas vezes inimitável. Foi assim que:uios nas offieinas destes artistas, guarnições de saias emao, destinadas a ornar as saias em differentes ordens,

^Hcontrandiv-se e reunindo-se com pingentea compridos de.tas do differentes cores. Devemos também citar os eu--*> graduados em e&cadmhas e de diversas larguras, e!,i* os grandes collarinhos-romeira, meio bordados e emornados com passamanarias, finalmente os ornamentoseapas. A forma de eollarinho grande e as cercadurasa jMtrte inferior «Ias eapas, tcrilò muito êxito assim como• «rama* largas dispostas em arabescos.atamos ainda, e sempre nas principies ofncinas, umas'amanarias com mistura de xadresinhos de renda que nâo•15-us do que fofos para mangas ou balões que serão eol-• «w sobre seda, servindo de transparente. Estas mangas0 inteiramente diflerentes, como cores, da do vestido oI promette-nos para a próxima estação uns vestidos dem» ' ,r,S"«alidade. E certo que ao lado destes ornamentosmmto caros.

uimuiue. t certo que ao lano destes ornamentosacharemos outros de menos preço podendo igual-" produzir um eíleito satisfactorie.ten-feW ehamaír a ^açào das nossas leituras sobre aeon& i l !)roxmia u,°da emquanto o eommercio não tomeêâmw J*

mtlovavòcs, para pÒkts ao alcance de todos. Di-rçmbem até que ponto as bonitas rendas serio favo-

EDITORES- PROPRIETÁRIOS;II. LOMBAERTS & COMP.

Lugan

Agencia Geral para Portugal;LIVRARIA ERNESTO CHAKDKONn & Gcnelionx — <uccessores — Porto

XXII ArmoAs assignaturas começam em qualquer mez, lindando, porém,sempre com os meses de Março, junho, Setembro ou Dezembro.Toda reclamação deve ser feita sem demora e por escripto,

mencionando o numero da assignatura.Os avisos de mudanças de residência devem vir acom-

panhados de 200 rs. para reimpressão de rótulos.

recidas pela moda. Mais do que nas estações findas as ren-das de Clmutüly, ponto da Inglaterra, a renda de Broges eoutras rendas modernas ou antigas servirão para guarneceros vestidos.

Produzirão rico effeito sobretudo sobre as sedas avelu-dadas que não são positivamente velado, mas que aproximãose muito, sem ter o pezo e todos seus inconvenientes.

Paula Cândida.ri S

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31 DE OUTUBRO DE 1893 A ESTAÇÃO XXH ANNO, N. 20

154

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8 a 5 Folho conchoadojiava a golla.

•1 e 43.Vestido comvestia lolusa

para andaremoasa. — Establusa devo sor feitado 1'oulard com pin-^os ou liso, guarne-cido dé imitai;ão doronda chnntilly dedifforontes lárgarasiP6do-se fazer a saiaitíual ou de tecidodillorento; ella tem5 pannos tendo cm

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lp.«llitliHiH

6. Costas da capinha, desenho 7

baixo uma roda do 240 cont. o bainha praticasobro 15 cont. Devo-se guarnéool-a do dous io Dosdo fazenda com cabocinha fofa, o mais alto tora11 cont. e a ronda, 20 cont. o mais estroito, eol-locado acima, tora 8 cont, o a renda 15 cont.Cada folho tem i m. 40 cont. do roda. A vestianioia curta tom 58 cont. adianto o 07 cont atraz.Deve-so cortal-a sobro um bom molde do corpi-nho o forral-a com setinota, sondo justa nascostas o som costura adianto. A fazenda do cimalisa nas costas ó franzida sobro 5%'cènt. na cin-tura. Forma-se a pala adianto com prèRUinhas,duas a duas, separadas por um ponto do orna-monto foito com soda preta. A fazonda catadacomo blusa, ó aportada na cintura por uma lita.À aba é ornada com uma ronda do Kl cont. doaltura o a hombreira com uma do 20 cont. dealtura collooadá sobro o fofo da manga, vai di-minuindo até ter só 7 cont. nas pontas. 0 ptinüOda gola tem 4 cont. ó ornado com uma ronda de18 cont, do altura oahindo deitada sobro o colla-rillll°- 2,6,7e9.

Capinhaguarne-

cida com.um follioserpen-tina. —

Molde motho-do, des. 7.

Aviamentos:4 m. 50 cont.de panno côr

castanhatendo

140 cont,de laigu-ra. - Acapinha

ó guar-nocida

com ga-lão do 15

preta,tendo 5cont. o

do unicordão do

setimpreto: epregada

om umapala

rodon-da

tendo11contadian-to o 13cont.

atra/, ocorta-da so-bro ummoldede cor-pinho.Devo-

so for-ral-a do setim comlona por doutro. Acapinha não ó forra-da. 0 moldo me-thodo, desenho 7»dá a parto romeiraadaptada com pre-gas na ourola dapala. tendo umalarga prega no moioatra/, feita sobro cruze ponto. 0 folhoserpentina 6 foitocom quatro rodelasde fazonda, tomlo65 cont. do diame-

tro sobre 18 cent. do largara. Corta-se um cir-culo om cada rodela não deixando-se senão a lar-gura nocossaria da fazenda com nina aberturapara rounil-as. 0 ornamonto consiste em trezgalões de lã com vivo de sotini. As linhas finasdo esboço, desenho 7, dão a forma dos dous col-larinhos. O collarinho arredondado é coberto com

umcon-

choadoser-

penti-na

tendo10

cent.de ai-tura.

3 a5.

Con-eheados para gola. — o dosenio õ re-presonta um coneheado do crêpe branco dobruadodo fita lavrada tendo 1/2 cent. do largura. U do-senho 4 ê feito com trez viezes lisos do crope,com íltinha do setim do cór nas ourelas dos donsviezes mais largos o o desonho 3 mostra uni con-cheado de fita pregueada lavrada fnrta-côr verdee côr do rosa.

6376 88 1401 —ZsW^K I

'WÊmÊÊÊfY

104L^ ~-2 m

1 14 ^

a in Oi. 447. Molde methodo para

a capinha, desenho 2.

8. Galão rendado de pagsaiaanaria.

11. Entremeio cora „ponto entreiaead»" para a cortina, d»m»nho 12.

9. Trança ..Ilercnles"cora vivo de setimpara a capinha, des. 2.

10. Galão para gnar-nição, trabalho de

crociiet.

8 e 10 Ornamentos para vestidos. - o iraião pardo & gu»rnoeidocom bigutahoa nas ourolas e de rosotas no meio, foiUa com crochet, e com torçal. cjr de

barre™ Para o biqninho far-se 1 ffi. do remato na ourela, 5 m. aolUs, 1 prestlha na 1*

. tolta levando-a da e^aerda P*r» » direit. A» iwotiatuus d^o» m WUj, jwg

pwadamente o trabaliada, em m. ipiral. Far-«e S • 4 .«¦ f

^- ff 1 m »Ua !*

solU, 5 m. ipira), cada naia compo*1a de 6 reit*s de Unha, mu» l m. wtv»

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31 DE OUTUBRO DE 1898 À ESTÀÇÍO XXH ANNO, N. 20 m

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natural, tm grupo de motivos ua largura da renda, continuando alternativamente eregularmente do lado opposto. Por falta de espaço necessário não nos é possíveldar também o canto e a ronda da beira. 0 desenho II dá nina indicação suífieiênt»para a execução, um galão roctílinha forma a oarela do entremeio o o pé da rendaassim como a jnneçilo entre o trabalho da ronda o a íaztnda. A tira do fazendaque separa <> entremeio e a renda ó mais estreita d<> que esta; no modelo olla tem0 cent. de largura, exactamoute a metade da largura da ronda. «V cortina deve serde sida erúa ou do etamino e a renda cem„ linha o galão amarollo adequado íi còrda soda. Os ropost«?iros feitos de fazenda pezada com cores muito vivas completarãoo ornamento.

13 o 67. Pouíf (almofada em bola) tricot. — Molde methodopara a forma, desenho 67. — 6 de tricot do Ia trabalhada em 9 partes, para cobriruma bola do linho própria para colchão, cheia do pennas. Corta-se o linho emquatro partes segundo o desenho 67. A» novo partos do tricot são alternativamentevenl" luz, branco amarello o pardo canela. Tara a primeira tira faz-se. com agulhasgrossas, 20 m. o trabalha-go em carreiras ind<> e vindo sompro lisas o para o direito.No fim do cada carreira aogmenta-se 3 m., o que dari-65 m. ao todo depois deter-se 15 carreiras feitas. Desde ahl diminuo-so na mesma porporçJo até acabar a

tira. Ao ajuntar a côrnova augmenta-so odiminuo-se do mesmomodo, somente ang-monta-se as 3 m. naonrola exterior daultima tira em voz defazel-as a mais nocomeço da carreira.Ao acabar as 20 ulti-ma« (íi. da ultima tira,com uma cadeia une-se as duas ouíel&S comum serrado depois doenfiar-se o trabalhona almofada. Orna-monto de borlas de lã.

14 a 16. To-alha com franjaatada. — Ksta uo-ridade é foita do ma-cramé. Naturalmentedovo-so owolher avis-monto» sólidos o mo-tivijs simples. Os dos.14 o 16 moJítrfiO duasfranjas executadas

com Bôs duplos, muitofáceis como execução odo rico ofioito. afranja, desenho H, 6executada com mea-das de linha compou-tas de l Boa tendo

13. Almofada, (boi») de tricot. Moldo methodo paxáfundo do linho, desenho 67.

12.

the

ít:tvià

8<

ecj;

Wli!:

ortin* ornad» eom ponto entrelaçado. V$de o entremeio, ta-mauh" natural, do«enjio 11,

u tio cortado do trabalho fo-a retftta ainda aberta om redondo>-!a. com alfron* pontos lig».<in»,

n>Is exterior e o que faz s^breum petiço a* m. otn apiral. A*

>í <> o? ontromeio* do filo bordado,rios «SmfiãfB para r-s teeidos, love*-übstítnidi»» « ror*otidos por |t»!»5«»p*. feitos do s5d« de todas M côro«.

o* vestido» de lit gnusa, um»idaf» de passamanaria aberta,

o de*enho 8. tamanho natural,o brote U>rt todo* os fatores da

U e 12. Cortina ,,guarda-1" oom ponto entrelaçado.

meda da* cortinas guaruecida»rodiet Ja e*tá muito viita;

poríavol i>ara.quartodo fumar,s de jantar o auto câmaras,

étn falta-lhofl s elegância d«*e-3, para completar a guarnlçác»

um interior do saláo. Nestomente volta-se aos trabalhos d»

tela do bilr«sT pentes do atguthaí ,;i dá dwonvohlmonto ao maiort» . no que tll» rwtoflito ás íortj-n.-í • para aalio. Fjste taxe pAdofei «doptâdo p<>r todo», poi* í»p u<» Jí»imndle*«, DâffifS* uru b<v-¦;%¦ modelo foito com %il&m d»

i # ponto entrotaçado. O do-IKi 1 repf<*«eota, em tamauh"

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!.') Toalh» Kturnceid» com ninafranja em nós. Vído as franja*, ta-

tuanho uatural, dcs»»nhos H o IO.

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l?. Coberta „eentro de mesa" de linho. Vede a cercadurade crochot, tamanho natural, dosouho IB,

II. Franja atada pura a toalha, desenho Võ,

140 cent. de comprimento o entrelaçadas na fazenda como fias duplos.Começa-se com uma simples bainha de laçada o que facilita o trespassados grupos de linhas. 0 desenho indica distinetamente & disposição dosnós: para acabar, deve-se reunir 8 lios de um no* duplo em am n<Vsimples.0 desenho 16 representa uma franja atada separadamente e adaptadasobro a bainha da toalha. Cada meada encerra 5 fios de tecido. Depoisdo uma carreira de nós duplos reune-te ã segunda carreira uma voí 8 fiosdo trabalho, em um nA de estrotla, depois mais 4 fios a uma cadoia on-doada de 7 nós lisos (primeiro entrelaço), Seguem mais duas carreirasdesencontradas de nós duplos e do novo a segunda carreira. Mais umavez duas carreiras do nós duplos, e depois acatm-so, o grupo completo demotivos, com uma cadeia, oadoado, de 4 tios alternando eom um nó deostrella foita com 8 flos. As borlas da ourola sfto auxiliadas cora nóssimples tal como o indica o desenho.

17 a 18. Centro de mesa ornado de oroohet. —O modelo é do linho azul arrerdiado emmoldourado do tecido crespo corde mostarda e de uma corcadttra de croehot feita com lá cor de aço azuladoescuro. Como em todos os trabalhos o avesso forma o direito. O dose-nho 18 representa a cercadura em tamanho natural. Faz-se primeiro umacarreira de m. soltas dB comprimento necessário; faz-se nelias a 1* car-reira de m. de temste para formar as pontinhas. —• 2« carreira; 1 m. deremate alternando na 2* ni de remato, 3 m. soltas e 1 m. de remate namesma m. de remate. I'ara os festües que terminão toma-se do '-rochet osogundo lado da cadoia do começo. — 1» carreira: em cada 5 m, da ea- :dota altorna-Bo 1 m. do remate o ') presilhas duplas. .— 2» carreira: to-ma-fio m. após m. com m. de remate. Acaba-se coro borlss, pregadasnos recortes o nos vãos dos iostóos, compostos de 21 fios. A juneção damoldura amarella fica coberta com uma cadeia de m. coroada dos donslados com pontinhas oxeent.ada» como indicamos acima,

19, 20,26 e 36. Vestido oom prega Wattetm paranoiva. — .Moldo methodo para a saia. desenho 36. — Aviamentos:1S m. de seda tendo 54 cent. de largura. — Este raodolo é de seda lav- ,rada em listra. 0 forro o a fazenda de cima devem ser experimentadosjuntos e rom muito cuidado, Forra-se a saia com cassa e a cauda, comseda mollo além da cassa. Sendo feito com seda leve oa lfoinlis deve-seentão forral-a com uma tlanella leve. Ao cortar a saia, des. 86 a-e deve-se -ter o cuidado de collocar o tocido á Ho direito. Éa/.-so ama costura haprega watteau para a qual deixar-se-ha o tecido necessário e fecha-se arodela da ostrella ao ponto duplo. A ourela superior da fazenda devo ser

1«. írâBj» at*<U par» • te-ülu, deasateflâ. 18. Cereadir» <le croehet para • eeatre de mesa, desenhe l

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A. ESTAÇÃO

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XXII ANNO, N. 20

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de fita adequada com pontas cortentes <la cintura, eruzão nas (jostas o fixão-se ainda na cA manga, com fofo triplo dograciosamente armada sobre un|iviczadas dos dons lados.

23. Vestido com corcôr de rosa, claro guarnocie guàrnecidq com uma grinatendo 8 eent. de altura. 0 cir

24. Vestido para casamòEsto rico vestido 6 de seda brcsem cauda. A bainha postiçaguarnecido com 7 folhos tendopouco mais ou menos, de modde 5 folhos, tendo B cent. ca d;

i parte superior do eorpinho, eu' í que cobre a manga. Além da

li cent. O collarinho alto é ar

opridas cabidas. Os entremeio»&« 4 cent. e são pregados 30 cent. dis-

a eiHf2Ó cont distantes da abertura atraz.80 cent. de roda e 90 cent (Altura e franzida de 20 om 40 cent. eforro justo. As hombreiras dfplas são dé renda de 10 a 7 çent, en«

rpinh.o decotado para dama de honra. - Este vestido e do erêpe de aido cem renda creme e veludo verde 0 eorpinho Liso é decotado em quadrado

da de goivos côr de rosa. Aa mangas b3Ò feitas com folhos de rendaito apanhado 6 de veludo3nto. - Para o molde vôde o T SID do snppl. do Xo 7 de 1892. —içado côr de rosa ciam debraauVlè Btiriha estreita. E de forma prracezaé de clina, tem 50 cèni «1- allra 0 vestido é atacado nas costas, e12 cent. do altura rada iim caidòs tms sobre os outros sobre doas cent.

> a obter-se uma abertura de 7(jcent 0 ornamento da gola e compostoura, formando uni collarinho dando, dos quaes trez sao pregado* na

quanto que os outros pa „ i da hombreira de gaze-de s&dalomiireira, a manga de seda òáiHrosa õ guarneciaa

anhado e fecha com um laço atraz27. Vestido com fichú para casamento. — K do tèci<| Saia ,i" forma sin" ,'""1 ,nv

folhos ornados de rendinha. ti fichú pregiieadò é feito com '"'''"Tf ^J^-.f*^ li(> !

rnadas de uma renda bre .'<Alem

21. Vestido 22. Vestido guarne* 2B. Vestido comliara dama cido com tiras para eorpinho deco-" noiva. V6dô também tado para dama

o desenho 37. de honra.

e 65 cent. de comprimento e o100 sobre lõ formão o fichú.por dentro o ajunta-se um foi li

28. Vestido para casamfeito de bonita soda ottoinanaFranze-se ligeiramente a saia ídentro. Nas costuras da saiaaltura e 52 cent. de largura,veludo, feito com uma tira on\

pregas na cintura e abotoadacom um laço. Manga bem fôf

»ara um pau separado e que ]

19 a 20. Vestido com prega Watteau para noiva. Vedo também o desenho 26.Moldo methòdò para a saia, desenho 86.

reduzida, com franzidos, 6 cent., e pregada em um punho onde prega-sedous colchetes para prender a prega no eorpinho. Prega-se a saia emum punho estreito e cobre-se este com uma bonita fita N° 12. A barra é

guamecida por dentro com um folho de cassa pregueada ornado derenda, tendo 20 cent. de altura. A saia é guamecida na barra adiantecom uma bonita renda de Bruxellas ou imitação, disposta cm festoescom flor de laranja em cada festão. A pala é de cassa de seda feitaem fôfinhos, cercada de uma renda tendo 15 cent. de altura, acabandoem fichú tendo 10 cent, atraz, õ cent. adiante. A ponta que cruzaadiante é retida por um ramo de flor de laranja, Grifiàldas de fiôr

31 DE OütüBRÕ DE 1893 A ESTAÇÃO XXII ANNO, N. 20 15<

[H! a com I folhos Bobrt

as outras tiras pregneadaa dedisso orna-se as • igual- Prende-sé as pregas

o pregueado em volta da mhento. - Este vestfóò muil entretanto bem elegante. Elle ••

com fundo verde gai |' [udo pardo, e forrado de seda.a frente, formando três prej $ jtr ; a ''"nt ,,;l'1;l uin;l- Pre8aa P°rcòllocar-se-ha pedaços Forra pregueados sobre 4U cent deA prega tem 9 cent d . ;, Ça 7_cent. Pór cima laço ¦

ièzada de 11 eent. Corpi i | c cté de cima formando algumaso üomoro e em baixo fü e cinto de veludo apanhadd

;i com uma tira larga de yelurl ipá29 a 31. Páu e portn-flôres ornado de esoulptura. - m

jde támbem ser trãnsíon içadi mostra um bonito ornomenbravessas estreitas. Escolhe-si

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j^SJ «ãffil»..

34. Capinha com cojlarinlio duplo. V64ea frento, desenho 'ôò. Moldo: S° III do

snppl. do Xo ('.

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HO. Bxtdt par* tiô- Hl. I':'ui è porta tlòre» ornado comre*. ornado rom letliptttra. v. •!•¦ o trabalho, tamanhoSíouho 2 •

là. Capa ou Impermeável para meninas de l« a 20anuo». Moldo: V' VIII do roppl, do N» 0.

de caiia lado para cruzar, fechando com duascarreiras de botões. Tira na gola sobre 5 cent.coberta pelo collarinho virado do IO cent. de

irgura, reunindo o collarinho o a romeirji. Aromeira tem 54 cent na frente e 62 cent. atraz.<> collarinho é feito com uma tira de 2 m, 4nSobro 20 Çent.; formando pregas assentadas de4 cent. pospontadas sobre o comprimento ouedeve Ber de .r» cent.

33, 49 e 60. Capa comromeira. Molde methodo paraa romeira, desenho .")(). — Paraa pala o o collarinho; V*ôde oN' li do suppl. do N' l de I893.Aviamentos: õ m. 75 cent. em140 cent. de largura. —¦usar a romeira separadamente.A capa e justa atraz. as frentessão direitas e cru/ào-se. Póde-seservir do molde, X ' VIII do Buppl.

i do No rj. I» molde methouo,desenho 50, dá a metade da ro-ineira. A pala e cortada com ocollarinho, ajuntada segundo o

'A'd. Capa com romeira. Vede as costas, dosenho 49. Moldomethodo para a romeira, desenho 5o. Molde paru a pala oo collarinho: N" III do .snppl. do X" I de L893.molde indicado, fazendo a parte inferior menospontuda na frente e arredondada nas costas.Forra-se a fazenda de cima de linho grosso,collocá-se o forro cozendo entre os dous apartefranzida da romeira. Ornamento dè trancelimBegnndo os desenhos.

34 a 35. Capa com collarinho duplo.— Tara o molde: Vede o Nu III do suppl. do

Xo ü, — Fa/,-se esta capa de (piai-quer espécie de panno ou de lã.A romeira tem 60 cent. na frentee (14 cent, atraz. Faz-se pregasassentadas nos collarinhus. um develudo o outro de panno. Todosdons enviezados teem 13 cent. delargura atraz. diminuindo na frente.Files têem 1

">0 e 13< Vent. de roda.

24. Veètido para casamento. Moldo para o vestidoprincesa: N° XIII do suppl. do N» 7 do 1892.

25. Vestido cnu firliú em forma depala. Vêd*> ss tostas, desenho 48.

25. Vestido rom prepa Wattcu. p*r»n»i'Wm os dos 19 o 20. UoWfl m«l

comprimento e apaus são quadrados

18 24 1 18 43 1 24 44"" t'T0 180!-1. 6063

H6. Molde methodo para a cauda do vestido para noiva, desenhos 19, 20 o 20.

de laranja como guarnição, ramo e flores cabidas perto da prega Watteau, collarinho eupé com griualda. A mpga é lisa. fôfa ou de forma presunto.

21. Vestido para dama de honra. — Este bonito vestido deve ser feito de sMíjiflexível «Ias Índias, crêpe da China ou surah branco, de côr clara'ou branco, guarneeid*de entremeios ou de renda creme. Os entremeios formão a ponta sobre o eorpinho pregueado e guarneçem a barra da saia sobre três carreiras. Prega-se do lado nma rosetá

i tural. este modelo32. Capa impermeável

No VIII do suppl d '

'H. Vesüdo eem flchú para raiamento SS. Vestido para caaamento. Molde para a saia: N» VIII do•mi pi. do NJ 18,

«te1'

In

m partes, segundo a espécie de plantas. 'I I -

'''lal,>s e os desenhos do ornamento adaptad- >preeenta a cabeça do páu para Bôrat, tamanho na-

finíÜ mfÁ criadas para atua mSo hábil.! ninas rf« on ««_ ' » ,, .. «•¦ , SfâS^"

Íra ni<»ni«« 7 ;a"a,ias para ama ma.

(Srl T ?e 20 «MB. J V*ríi 0 molde: Vegundo o molde e ajunta-se nas onrelas 12 cent. 29. Sealptora pira o p«rti flôrM. dwmho Si

' í. -*

37, Vestido uuarnecido com tíns. Também para vestido de noit». Vede a frente, de*. 22Holde para o eorpinho: N« I do iuppl. do N» \{>.

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licobro oseuro.aço azulado,

amarollo óscuro.

côr do cobre claro,verde azeitona.

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iiliS^iC&U^ jmMJlEEShÉJBBBBLi fcffla^JjiViiM^inSr-^^iãrff >ÍPL]\*Jj»SS*jl ' ^ly^SÜi? lrlh/H! ^ffipif H ¦ ' ff ' WÍIÉbMbbIi 'LM^n^ff iC__-J^ÚaÍÍ jWfelílQljjBB^^ VKbMB^T BB?ITiy^BBBBBMBBBBBB^^lBBBB^jJÍ'^ ^TJbBbL7 TTl ^B '

TnliuillliiliumuilU n'iH)ni[uiirírrinTinniiiRiU'riríTii[riiiiuii iBBn*^^*^^y^fr! ajt<r::^r:*?CTr Tú^y,r^^™ft^-^

ÍtÍ^P^^bT J*J1 íSís r^^ iÇJ^rjHXiir^M T^i**1 P*'^*»*' I^CT ''ttífH r M <«D Ei«L WUPmD^TM- jbbmWbTmbMP WVi'ra^'Ai 1jPb^bb1bb>1jbV ÀS^mLBi V V-BrWSf bVT < f^r£L-^ liBnJBBBBB, l^r" T W^¥^E^JBrBBL^Mfiff*ffl't Bwffy ¦¦¦1FTOrtiHnn'fflraiilNfi^fTyffBiyfir^TW^"^1- ¦Jrf'PrL.i<—tJ.nil rLCij_TF BfflarnBBtrucjBÉ^^jn^: 'Bi'.lftB¥ it.;-Lljl^L_\^r^TTjr-JjkwU CTJBalLHipJlQÉia

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I se

HS a 40. Modelo typoliara o tapete, dose-

nho 41.

Iverde azeitona,

castanho azeitona

aço azulado,aco azulado.

azul claro,cobre escuro,

castanho azeitonacobro claro,

amarollo madeira,amarollo madeira escura.

OD

amarollo gris

amarollo escuro.verão azeitona,

azul claro.

41. Tapete ou ornamento de jau

Franze-se estasdous oollarinhosprègap'dp-08 n'umpunho de 3 cent.

Ornamento detrancelim trama-do de ouro naso\t relas.

37 c 22.Vestido ornadode entremeiopodendo servirpara noiva.P

ella. Trabalho de bolas e do pontos em cruz sobro tirasjecidas. Vedo

mi o molde.vede o N° J

do XT« 19. - - Ee-conmiendamos amaior attenção

no experimentar e na collocáç|o dos entremeios.'¦ Estomodelo é de seda flexível guarne.cido de fita e de cn-tromeio de filo bordado. Tara vestido de noiva, vede odesenho 22. 0 forro do corpinno ó de seda segundo omolde, sobre o qual dispor-se-ha as fitas e os entremeios,cada bico do entremeio apoiando-se sobre a fita. Fran-ze-se uma imitação de renda duqueza de 26 cent dealtura que prega-se por dentro do corpinho para imitaruma aba: vai-se diminuindo a renda atraz até 1S cent.Gollarinho adequado. Saia lisa com pequena caudaornada como o corpinho.

38 a 42. Tapete ou ornamento de janclla.Trabalho de bolas e de pontos em cruz sobretiras tecidas. — 0 fundo é uma tira de talagarçamesclada ou de côr; as borlas serão executadas com lãgrossa, os pontos em cruz com lã do Norte; as ourélasexteriores das tiras são tramadas de ouro. Este mo-dclo tem 126 % cent. de comprimento sobre 72 »/£. delargura. A tira do meio 6 azul escuro, rodeada de tirasdè:talàgàrçá da côr da moda. de 55 cent. de compri-mento e 37 cent. de largura, as duas tiras exteriores,de ípji cent, e a tira transversal superior são côr decobre. Posponta-se as diversas tiras deixando as ourelaspelo direito pára reunil-as. A tira traversal será bor-dada só com bolas, as outras serão ornadas de bolas ode ponto em cruz. O desenho, tamanho natural, mostraos diversos pontos e o modelo typo, desenhos 38 a 40,ensina distinetamente a execução. Um typo vale donsquadrados de fazenda na altura e na largura que serãocobertos com 4 pontos em cruz reunidos por uma cruzdireita feita em cima (vede desenho 42). As differentesmatizes dos pontos em cruz serão separadas por pontosde traço com fio de ouro grosso. As figuras serão con-torneadas com lã grossa de Hamburgo pardo escura, senão forem rodeadas immediatamente de borlas. O de-senho 42 mostra a techniea conhecida do ponto de borlatrabalhado com um fio quádruplo; Faz-se primeiro, nalargura de um pequeno quadrado da fazenda, um ponto atravessadoda'direita para a esquerda, era seguida tira-se o fio de 3 cent.de comprimento para a borla prendendo-o com o ppllegar esquerdodurante a execução do ponto feito em seguida, na mesma carreira

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os modelos typos., dos. 38 o 40; o bordado, tamanho natural, desenho

pretos o brancos eqüivalem somente a esteeiponto em cruz. Na indicação, as linhas superiordas lettras dão as cores para as tiras cinzento moda tira azul do meio o a ourela encarnada atrav.sada. A linha inferior indica a disposição dlflrente d'estas mesmas coros para as duas tiras ecamadas dos lados. Forra-se o tudo com linígrosso e a ourela inferior formada tio tiras doludas em pontas, ó rodeada da ultima carreira iborlas.

44 e 46. Coberta bordada a ponto calinhavo. Esto modelo, desenho 44, ropresenuma combinação ranito acertada do paimo mmarinho e de seda cnk bordada de soda azul ad[linda; Posponta-se sobre o fundo de panno. *

60 cent. de comprimento e 40 cent. de largura,parte de soda crua, de maneira a deixar em voluma ourela de 7 cent, finamente recortada. Trai»lha-se com um fio de seda d(Alger, aombreuda pedisposição variada do* pontos. O dèseniio 45 rpresenta, tamanho natural, uma das* 8 estrelhformando em carreiras contrariadas o meio e emna a maneira de eollocar o fio do trabalho inteiacima de toda a extensão da ligura. Nos raigraduados, asestrellassâli arranjadas sobre oprinoipdos quadrados, sete pontos sorvem sempre pa-:cobrir a faço de um grão. Os íinos arabescos equadrado de quatro divisões no meio, serão exectados ã ponto de traço.

46. Blusa pro-gueada. — 0 fôrroioclia no meio darente e a fazenda de

cima ó pregueada nafrente. As costas são 'só franzidas na cin-tura. A abiiiha j)iv-gueada ó pregada na tcintura. Gollarinhode veliido furta-côrfechado atraz comtuna crista de galo.Manga fôfa com parte'isa.

47. Blusa guar-necida com folhos.— Ella e feita sobrouni lôrro justo e

mettida dentro da saia. Falaredonda sobre a qual adaptar-se-ha a blusa lisa em cima ofranzida na cintura. Gollarinho u Colte8 do TfStia0 de »nredondo forrado e ornado de eu» ran>, <u>»uhü 1-

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42. Trnttallio com ponto de estofo eponto em orai para o tapete, doso-nho 41, Vôdo os modolos typos, doso-

nhos 38 a 40.

44. Figura do ponto cheio para a coberta, dosenho 45. Itordado componto de alinhavo.

mesmocomprimento,avançando deum quadradoá direita; esteponto acaba aborla pois que

o ponto departida e o

ponto do fio unem-se. Aperta-seo fio cortando-o cuidadosamentedo mesmo comprimento. Tra-balha-se subindo, para não es-condir as borlas acabadas comas seguintes. Cada borla com- íj cent. nos horabroíprehende dous quadrados nalargura e 8 cent. na altura, oque corresponde á dous typos,um acima do outro. Os typosde Gobelin, e os typos de traço,brancos e oblíquos, correspon-dem somente ao ponto de bor-Ias, emquanto que os typos

três folhos,cobrindo apala e col-chetando-se

no hombroesquerdo.

Manga lisae fofo termi-

nada comdous folhos.Gollarinhodireito e

cinto apa-nhado.

48 e 25. Fiohú com pala.—* Este fiehú completará gra-ciosamente um costume. Ofundo compõe-se de uma palaquadrada de 7 cent. na frente,

nas costas. Corta-se o modeloem papel, dispondo em cimafitas de 2^ cent. de largura,começando pela parto inferiordas costas. A forma alargandoum pouco dos dous lados. Asfitas encontrSo-fle obliouaraente

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no meio da frente. Entre asiníJEi 45. Coberta bordada com penio de aütiba»©. Yóde uiua figura do

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31 DE OUTUBRO DE 1893 XXII AXNO, N. 20

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¦lü. Mn«a. 47. Hlusa iruarnecida com folhos.

itas colloca-se entremeies de remia arnarella de l*/4 cent. cosidosiia beira das fitas. Cõbre-se aa fitas com fofos do gaze do soda,dupla no meio. Ornamento adequado no pescoço e folho do 12 cent.de gaze dupla com fofo em volta da pula. Os fofos teem 3 cont,de largura. Colchetes atraz para fechar 0 fiehú.

51 52 e 58. Capa impermeável com collarinho enoanu-iftd0, — Moldo methodo, vòdo o N" VIII do suppl, do No li. —'orta-se segundo o molde indicado, arredondando as beiras na fronte

bertô da cintura. Forra-se aa frente*? com a fazenda de cima e comíiuho grosso para os rebuços. O collarinho encanudado ô represou-utdo em partes separadas pelo esboço, desenho 58. Corta-so cadaparte da fazenda 4 vozes, tal qual como está marcado no quadradolie linhas finas. Faz-se em seguida dous eollarinhos completos dofazenda dupla, dos quaóa um, formando a parto superior, o forradode Unho fino, emquant" que o outro aerá pregado d virado depoisde ter adaptado o collarinho na capa. Em seguida une-se da estrella

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48. Plchú euv forma de pala. \'<3de as oostas. desenho 25.

40 ceut. distantes da saia, formando assim uma guarnição do14 cent. de altura. 0 folho superior é franzido com cabecinhade 1 Va cei1^. de altura. 0 corpiuho é franzido. As mangasbalão são ornadas com hombreirai cortadas enviezadas o arre-dondadas conforme o feitio da cava. Póde-se substituir as hora-breiraís por tolhinhos. Vede o desenho 47.

56. Vestido guarnecido com folhos e renda. — l'arao molde do torro, vòdo o IST|j VIII do N° 19. Para a saia, N° X

do suppl. do N° 17. —Este vestido ó listrado

pV azul claro e de seda ase-ÜB ti nada mtilticôr. É muito

elegante e servirá para umcasamento. É ornado derenda verdadeira ou imi-tação, tendo 18 cent. dealtura. A saia sino nãoé muito larga, tem bainha

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5i. Capa oa impermeável «om e«ilarinho enoauadado. Vêàe as costas,deMüho 51, Moldo raothodo paru o '.-oUarluho, de^nho 63. Moldo para*a

capinha; N» VIU do suppl. do N*° 0.

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853. Conciliado decrèpe fran-lido. Vòdo a$ costas, doa. 66,a execução, desenho 54 e tam-

bom o desenho 60.

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ETlít Capa ou impermeável rom

liarhiha encanudado. VAde osolde meíhodo para a romoira,â'« 50 e a vista da fronto, des«-

33. Molde para a pala e o»U&ritihü! N» II| do K" l.

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16 88 m''¦ Molde methodo para a romeira* esps, deseãho 4'J. VW« a ironte.dos^üho 33

51. tapa »u impermeável eoracollarinho encanudado. Vüde afrente, do*. W. Molde methodo

pira o collarinho, deaeuho 5.^.Moldo para a eapa ^ N'« VIII do

suppl. do N*» 6ao ponto duplo, o col-larinho encanudado ovirado com a beira su-perior dos rebuços comuma sobrecostura peloavesso. Feoha-se coniduas ordena de boti5esdo chifre.

53, 54, 60 e 66.Folho conoheadode orepe. — Kmpre-ga-se um pedaçoerèpe tendo 60de largura quereunido eora umatura e feito em fô

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08nuito juntos e atravessados. Cada ponta deve ser"jraada de uma ronda muito alta. Ura outro mo-

delo consiste em pn>guear uma tira larga de erêperetida com fôfinhos juutos. F.ste gênero de con-

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âi. Vestido eom ijuaraiçaoalta na «ala. M«ldo para a

saia: S« X do «appl. doH* 17.

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57. Vestidoldelineia estação. Moldo: N»Xdosuppl.doN» 17.

postiça de ciina sobre 50 cent. Uisp5e-se trez fo-lhos de (], 5 e 4 cent. pregados sob um conoheadoenviezado, como os folhos, sobre 7õ cent. de alturacom distancias, iguaes. A saia tem 110 cent. decomprimento. E pregada era um cordão estreito.Corpiuho com abinha sobre a qual prega-se o cintode fita. O forro justo colcheta adiante. As costase os quartinhos são cobertos com a fazenda envie-zada. as frentes também enviezadas são franzidas

na gola, nos hombros e na cintura. Às rondasforraão uma espécie de fichu-horabreira muitofácil de arranjar-se, conforme o desenho. Em-prega-se dous pedaços de renda tendo 125 cent.cada um, são franzidos nos hombros e envieza-dos adiante e atraz era bico. A segunda rondadesapparece atraz do liombro sob a cava. Amanga 6 larga e fofa com ornamento de renda.

56. Vestido ornado eom folhos|derenda. Moldo: Para o f>rr<> da saia:N* VIM !do snppl. do S° 10, para a

saia: X* X do snppl. do N« 17.

M. Kxeenrao do eonehead». Jwnhos &le 68.

cheado è muito bonito. Para este ultimo,^ vede o dese-nho 60 e para o mais acima mencionado, vftde o des. 66.

55. Vestido guarneoido de folhos. — Para omolde da saia: Vede o N* X do suppl. do N<> 17. — Omodelo é de soda furta-côr com salpicos. A saia e guar-nectda rom quatro folhos, tendo 4 cent. cada um. dispostos

58. Molde methodo para o collarinho encanudado, desenhos 51 e 52,

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31 DE OUTUBRO DE 1893 A ESTAÇÃO XXII ANXO, N. 20

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H8 a 40. Modelo typopara o tapete, (lese-

nho 41.

81cobro escuro.aço azulado,

umarello oscnro.

eôrdecobreolaro,verde azeitona.

aço azulado,aço azulado.

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?sverde azeitona,

castanho azeitona

amarello madeira,aniarello madeira escura

azul claro,cobre escuro.

castanho azeitonacobro claro,

amarello escuro,verde azeitona,

41. Tapete ou oi

Franze-se estasdotis collarinliOBpfégando-QS n'umpunho de 3 ceht.

Ornamento detrancelim trama-do de ouro tiason relas.

37 c 22.Vestido ornadode entremeiopodendo servirpara noiva. ¦—

nameuto de juelh. Trabalho de bolas e de pontos em crnz sobre thasteei das. Y.do&£*

'ara molüe

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amarello gris,^ azul claro.

vêdc 0 aS'11 .1do N" 19. - Re-conímendamos amaior attençao

no experimentar e na collocação dos entrenieios. t Estemodelo 6 de seda flexível guarnecido de fita o de en-tremeio de filo bordado. Para vestido do noiva, vêdc odesenho 22. 0 forro do corpinho é de seda segundo omolde, sobre o qual dispor-se-ba as fitas o os entrenieios.cada bico do entremeio ápoiando-se sobre a fita. Fran-ze-sc uma imitação de renda duqueza de 26 centV dealtura que prega-se por dentro do còrpinliò para imitaruma alui: vai-se diminuindo a renda atraz até 18 cent.Collarinbo adequado. Saia lisa com pequena caudaornada como o corpinho.

38 a 42. Tapete ou ornamento de janella.Trabalho de bolas e de pontos em cruz sobretiras tecidas. — 0 fundo 6 uma tira de talagarçámesclada ou de côr; as borlas serão executadas com lãgrossa, os pontos em cruz com lã do Norte; as ourelasexteriores das tiras são tramadas de ouro. Este mo-dclo tem 126 % cent. de comprimento sobre 72 \ delargura. A tira do meio é azul escuro, rodeada de lirasde

"talagarçá da côr cia moda. de 55 cent. de compri-

mento e 37 cent, de largura, as duas tiras exteriores,de 17V2 cent. e a tira transversal superior são côr decobre.

"Posponta-se as diversas tiras deixando as ourelas

pelo direito para reunil-as. A tira traversal será bor-dada só com bolas, as outras serão ornadas de bolas ede ponto em cruz. O desenho, tamanho natural, mostraos diversos pontos e o modelo typo, desenhos H8 a 40,ensina distinetamente a execução. Um typo vale donsquadrados de fazenda na altura e na largura que serãocobertos com 4 pontos em cruz. reunidos por uma cruzdireita feita em cima (vede desenho 42). As differentesmatizes dos pontos em cruz serão separadas porjiontosde traço com fio de ouro grosso. As figuras serão con-torneadas com lã grossa de Hamburgo pardo escura, senão forem rodeadas inimediatamente de borlas. O de-senho 42 mostra a teclrhica conhecida do ponto de borlatrabalhado com um fio quádruplo. Eaz-se primeiro, nalargura de um pequeno quadrado da fazenda, um ponto atravessadoda direita para a esquerda, em seguida tira-se o fio de 3 cent.de comprimento para a borla prendendo-o com o pollegar esquerdodurante a execução do ponto feito em seguida, na mesma carreira

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modelos typos. do.«. 38 e 4"; o bordado, tamanho natural, desenho

tretos o brancos eqüivalem somente a este epontd cm cruz. Xa indicação, as linhas su}ieriordas lettras dão as côrcs para as tiras cinzento mod ,a tira azul do meio <* a otirela encarnada atray»sadá, A linha inferior indica a disposição difirente (beslas mesmas cores para aa duas tiras e icamadas dos lados. Forra-se o tudo com linlgrosso c a ourela inferior formada do tiras dohrilas em pontas, é rodeada da ultima carreiramrlas.

44 o 45. Coberta bordada a ponto calinhavo. • Esto modelo, desenho 44, ropresenuma combinação muito àcertaiçla de nauno azmarinho e de seda cri» bordada do bôuo' azul adçiuada. PoBpontarSe sobre o fundo do panno, i(j() céu!, de comprimento e 46 cent. de largura,parte, do seda crua. do manoirn a deixar em voluma ourela de 7 cent. finamente recortada. Trailha-se com ura lio de seda d'Alger, sombreada pedisposição variada doa pontos. 0 desenho 45 rpresenta. tamanho natural, uma das 8 estrel!jormando em carreiras contrariadas o meio o emna a maneira de colloear o fi<» do trabalho inteiacima de toda a extensão da figura. Nos rai

radtiados.asestrellassãb arranjadas,sobreopriueipHos quadrados, sete pontos servem sempre pà;cobrir a face de um grão. Os finos arabèaeos equadrado de quatro divisões no meio, serão exectados a ponto de traço.

40. Blusa pre-gueada. — O forrolecha no meio dafrente e a fazenda decima é pregiieada nafrente. As costas sãosó franzidas na cin-tura. A abinba pa»-gueada é pregada nacintura. Gollarinhode rolado furta*côr.'ecluulo atraz comuma crista de galo.Manga fofa com parteisa.

47. BltiBii guar-neoida com folhos.

Klla é feita sobreum lôrro justo e

mettida dentro da saia. Palaredonda sobre a qual adaptar-se-ha a blusa lisa em cima efranzida na cintura. Coílarinhoredondo forrado o ornado de

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48. (V«»t«s do veütldo de *n Iem ra»», dewnho i.

44 Mirara do ponto cheio para a coberta, desenho 45. Hordado componto de alinhavo.

mesmocomprimento,avançando deum quadradoá direita; esteponto acaba aborla pois quo

o ponto departida e o

ponto do fio unem-se. Aperta-seo fio cortando-o cuidadosamentedo mesmo comprimento. Tra-balha-se subindo, para não es-condir as borlas acabadas comas seguintes. Cada borla com-irehènde dons quadrados naargura e 8 cent. na altura, o

que corresponde á dous typos,um acima do outro. Os typosdeGobelín, e os typos de traço,brancos e oblíquos, correspon-dom somente ao ponto de bor-Ias, emquanto que os typos

42. Trabalho com ponto de estofo eponto em crui para o tapete, doso-nho 41. Yrdo os modelos typos, doso-

nhos 38 a 40.

tres folhos,cobrindo apala e col-chetando-se

no honibroesquerdo.

isae fofo tormi-

nada comdous folhos.Collarinbodireito e

cinto apa-nhado.

48 o 26. Fiohú com pala.— Este ficllú completará gra-ciosamente um costume. Ofundo compòe-se de uma palaquadrada de 7 cent. na frente,ílcent. nos hombros e 10 cent.nas costas. Corta-se o modeloem paj>el, dispondo em cimafitas de 2V4 cent. de largura,começando pela parte inferiordas costíis. A forma alargandoum pouco dos dous lados. Asfitas encontrao-so ohlimiamenteno meio da frente. Entre as 46. Coberta bordada coai p»nU de aUntuT©. Véd« om» ficara do i rí*

ch8Ío. desenho 44.

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¦lias colloca-se entremeies de renda araurella de 1% cent. cosidostia beira das fitas. Obre-se as fitas com fofos de gaze do seda,dupla no meta Ornamento adequado no pescoço e folho do 12 eent.do «raze dupla com fofo om volta da pula. Os fofos teem 3 cent.de largura. Colcbete« atraz para fechar o fiohú.

51, 52 e 58. Capa impormeavol com oollarinho onoanu-lado. — Molde méthddo, \rÔde o N' VIli do suppl. do Xj ti. —orta-se segundo o molde indicado, arredondando as beiras na frente

oerto da cintara. Forra-se as frontes eoiii a fazenda de cima e coraunho grosso para os rebuços, O oollarinho eucanudado ó represen-ado em partes separadas pelo esboço, ilesc-uho õS. Corta-so cada

parte da fazenda -V vezes, tal qual como está marcado no quadradode linhas tinas. Faz-se em seguida dons collarinhoa completos defazenda dupla, dos quaes um, furmando a parte superior, e forradode Unho fino, emquanto que o nutro será pregado e virado depois'do

ter adaptado o collariuliu na capa. Km seguida une-so da estrolia

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48. PIcliú em forma de pala. VC'de as costas, desenlio 25.

40 cent. distantes da saia, formando assim uma guarüiçao <le14 eonfc. de altura. O folho superior é franzido com cabociuhade 1% cent. de altura. O corpiuho é franzido. As mangasbalão são ornadas com hombreiras cortadas enviezadas e arre-dondadas conforme o feitio da cava. Pódé-se substituir as hom-breiras por fulhinhos. Vede o desenho 47.

56. Vestido guaraeoido com folhos e renda. — Parao molde do forro, vôde o N° VIU do Nd 19. Para a saia, N«> X

do suppl. do N"> 17. —Este vestido é listradoazul claro e de soda ase-

- - ¦ - >Xiy7tf~L í tinada multtcôr. É muitoelegante e servirá para uracasamento. E ornado de

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5i. Capa oa impermeável com oollarinho enuanadatlo. Vide as coitas,desoahí» 51. Moldo mothodô para o collarinho, doionho &9. Moldo para*a

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suppl. do N<» 6.ao ponto duplo, o eol-larinho encanudado evirado com a beira su-períor dos rebuços comuma sobrecostura peloavesso. Fecha-se comduas ordens de botDesde chifre.

53, 54, 60 e Qtí.Folho oonoheadodo orôpe. — Empre-p-se um pedaço decrêpe tendo 60 eentde largura que seráreunido com uma cos-tura efeito em fôfinhos

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"juntos. Este gênero de con-

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57. Vestidoidejueia estação. Moldo: X°Xdosappl. doN» 17.

postiça de olina sobre 50 cent. Dispõe-se trez fo-lhos de 6, õ e 4 cent. pregados sob ura concheadoenviezado, como os folhos, sobre 75 cent. de alturacom distancias, iguaes. A saia tem 110 cent. decomprimento. É pregada em um cordão estreito.Corpinho com abinha sobre a qual prega-se o cintodo fita. O forro justo eoleheta adiante. As costaso os quartinhos sào cobertos com a fazenda envie-zada, as frentes lambem enviezadas sào franzidas

na gola, nos hombros o na cintura. As rendasfonuão uma espécie de fichu-hombreira muitofácil de arranjar-se, conforme o desenho. Em-prega-se dons pedaços de renda tendo 125 cent.cada um, são franzidos nos hombros e envieza-dos adiante e atraz era bico. A segunda rendadesapparece atraz do horabro sob a cava. Amanga é larga e fofa cora ornamento de renda.

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cheado é muito bonito. Para este ultimo, vede o dese-nho 00 e para o mais acima mencionado, vMe o des. 66.

56. Vestido gaarneoido de folhos. — Para omolde tia saia: Vôde o N« X do suppl. do N<> 17. - Omodelo é de seda furta-côr com salpicos. A saia e guar-necida eora quatro folhos, tendo 4 eent. cada um, dispostos

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160 31 DE OUTUBRO DE 1893 A ESTAÇÍO

57 Vestido de OUtomnO. — Para o molde: Vede o N° X do suppl;(lo No ^ _ É d0 bonita lã avoludaduazul e amarollo furta-còr, ornado do voludo

azul liso. Na barra da saia prega-se um viez de 5 cent. e sobro o viez um folhoda mesma altura com cabecinha. Repeto-se a mesma guarnioaio 40 cent. mais acimaajuntando mais um folho. 0 eorpinho de abas é ornado com um viez de velado.O forro iusto ô coberto adianto e atraz com velado em forma do plastrao. A ta-zekda de cima é franzida sobro lõ cent. do compnmonto o 4 cont. do largura,deixando ver os plastrões adianto c atraz. A fazenda bem esticada fica justa nacintura com alguns franzidos. 0 collarinho ê do velado assim como o fofo damanga, cortado enviezado, tendo 70 cent. de largura.

59. „Abat-jour" de papel aseti-nado. — Toma-se sete folhas de papel tendo 38cont. sobro '21 cent., dobra-se cada uma troz vezesseparadamente, sobre o comprimento, corta-se depois

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XXII ANNO, N. 20

Para o molde do forro do cnrpinho: N° III do anppl. do X° 12. — Para ,vmeninas desta idade o vestido-blusa é mnitr. vantajoso, porém deve sersustido por um eorpinho de baixo. No modelo osto ultimo í> coberto rm_uma pala de voludo tendo 15 cent. na qual prega-se o vestido-blusa, de 7ocont. do comprimento o 220 cent. do rnda, franzido. Guarnece-so com flti«do velado, gradnando-as. É todo forrado do setineta ou disposto sobro umasaia do baixo tendo 1G0 cent. do roda. a qual deve ser pregada no fftrrr,do eorpinho. O fofo da manga tem 80 cent. do largura e a hombreia pre.

59. ,,Abat-jour" de papel asetinado.

62. Ca lie II os atadospenteado, desenho G5

60. Enfeite de crêpe pregucado parao pescoço.

Wr

eabélleiraArranja-so primeiro obaixo. Deve-se escon-

atraz para oVedo também

os" desenhos Cl, 63 o 64.para passal-a na rodola aberta da armação,torcido exterior; o interior forma um fofo emdor a armação com muito cuidado.

69. Vestido para creança. - Para o molde da saia,vede o desenho G8. — 0 vestido ó de lã côr do rosa. 0 forro do cor-pinho é liso e a fazenda do cima um pouco franzida. 0 collarinho efeito com uma tira do fazenda estreita guarnecida com dous rôlinhòSe com um fôflnho em cima, forrado do seda. A saia. do fôrma sino.ó forrada do sotinota o guarnecida com um viez do fazenda, tendo 0cont. pregado sob dous rolinhos. A saia ó pregada no eorpinho oornada do cada lado da cintura com duas rosotas do fitas da mesmacôr o pontas cabidas.

70 e 68. Vestido guarnecido de fita para cre-ancas. — Para o moldo da saia, vedo o desenho OS.

em franja deixando-lhos umacabecinha de 2 cent. na partostiporior. Esta cabecinha retémtoda a franja. Posponta-so aourola com rotroz da côr ado-tpiada a do papel para dopoispregal-a em uma fita de setimtendo 3 cent. Foc.ha-so com col-chete pregado sobro um laço quecompleta o modelo:

61 a 65. Penteadocom armação de arame.— As pessoas que receiSo ostra-gar os seus cabellos podem man-dar executar esta armaçãosinhapolo cabolleireiro. Consiste emum arame muito fino o do ca-bellos, servo para evitar o con-tacto direito dos grampos. Parafazer o ponteado, desenho 65,divido-se os cabellos, ata-se ametade atraz, desenho 62, friza-se o ondoia-se oscabollos adianto,depois reune-se a

toda

guoada tom 12 cont. do altura o0.ri cent. do largura, ô ornada dovelado, forrada do seda comgazo por dentro: deve-se tÜttü-nuir a largura da ourola superioro roduzil-a 23 cont. fazondo-lhoumas pregas que se encontrem ocozol-a depois rovirando-a. Fre-ga-se um laço duplo no meioadiante o a fita ó disposta sobroa juneção da saia até a aberturadas costas do onde ella cahe compontas o dobras.

Explicação do figurinooolorido N« 1017.15orço coberto do panninho

do algodão ou do morim for-mando forro o folhos.

Paletó para casa. K doseda das Índias lisa o turca. 0plastrao é franzido em volta da

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63. Torcido dod cabellos para o pen-teado, desenho 65. Vede Umbem ns

desenhos 01. 02 o 04.

64. Modo de collocar a armação darame, desenho 81, Vede também i

deíeuhos 02 o 63.

01. Afinação de ara-me para o penteado,des. 05. Yède tam-bem os des. 62 a 04. ;lo N» 19. Aviamentos: 4 m. do fazenda tendPara o eorpinho: N°11I ..

115 cent. do largura. — O vestido é do panno côr do barro ornadodo velado verde. A saia sino é forrada do sotinota, acertada adiante com pregas feitas con-forme a indicação o atraz. com franzidos, segundo a estrolla e o ponto duplo. O forro <oeorpinho é coberto com a fazenda do cima, lisa nas costas o adiante formando blusa. Asfrentes são cortadas inteiriças, ajuntar-so-ha cerca de 15 cont. para as pregas franzidas nacintura e na gola. O vestido fecha nas costas o é ornado com fita de voludo que cerca d\v,,vezos o eorpinho adianto o atraz. O cinto ê do voludo com roseta o a manga e justafofo de fazenda tendo 31 cent. do largura e 57 cont. do comprimento e ornada do velO collarinho alto tem 4 cont. _ _

71 a 73. Vestido pregueado com guarniçao formandovestia, para meninas de 6 a 8 annos. — Moldo methòdo paraguarniçao vestia, desenho 72. Moldo para o forro do eorpinho: No III do suppl.-gf0 12 — Aviamentos: 4 m. 50 cent. de lã listrada tondo |05 cent., 1 m. do Ia lisatendo 105 cont. de largura. - A fazenda ô listrada azul o branco em atravessado eo vestido, guarnecido com lã azul marinho liso o fita adequada N° a. O forro dooorninho é curto e iusto e sobro ei Io prega-se a parte progueada da saia na altura.

da pala. Esta saia tem

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cintura e guarnecido do ontremeios. O mesmoornamento para o collarinho duplo e para asmangas meia cartas. Tòhcado «Io rendas ornadode fita.

Vestido do lã 1 ovo. K ornado de pro-guinbas dispostas em grupos sobre a saia e ablusa. Folho na barra da saia. A mangatripla é fofa.

Explicação do figurino coloridoN» 1018.

Vestido com collarinho de rendas. K desetim côr do palha ornado do passamanariaurdida com ouro. Ronda roticella em volta docollarinho.

Vertido decotado para sarAu. As hom-broiras sào de ronda. (• vestido 6 do sedaBombroada. 0 oóüotínhç 6 do seda lisa.

Guarniçao do côr clara, GalSea borda-dos á ouro na gola o formando cinto. Som-broiras de fazenda sombreada forradas do sedalisa o cobertas do renda verdadeira.

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71. Vííta das cortas iü rei-tido prcfrneado, do«> i

65. Penteado baixo, armação de arame. Vede também oS des.66. Conoheado de crêpe. yedé a frente, desenho 53. a execução

e também o dosonho 60.

67. Moldemethodo

paraa"pouir"almofadaem bola, de-

senho 13.

62 11968. Molde methodo para a saia, dese-

nho 70.

4 m. de roda o 69 cont.de comprimento. A palalisa podo ser coberta doronda ou de um trabalhodo crochot. O forro dasaia tom 142 cent. dolargura o 51 cent. doaltura, é pregado noforro do eorpinho, oguarnocido na liana comuma tira da fazenda de cima, tendo 14 cont. do altura. A partovestia è cortada, conformo o desenho 72 o, na fazenda dupla, for-rada de cassa, como as hombroiras o cortadas segundo !>. A vestiaé fixa no eorpinho somente sobro estrolla a 5 cent. acima da cos-tura do honibro, o no canto marcado pelo ponto duplo, 9 cont. acimada gola porto da abertura das costas. Ata-se a vestia adianto, comfitas compridas. Kepoto-se o mesmo ornamento nas costas. A mangaó estreita, do lã azul coberta com uma manga muito larga do fa-

zenda listrada. É feitacom um pedaço de fazendatendo 140 cent. de largurae 20 cent. do altura. De-ve-se progtionl-a antes dodar-lhe o geito da cava o

jiregal-a, ligeiramentefranzida. 0 collarinho altodovo ser guarnocido comoa pala.74. Vestido-blusacom hombreiras,para meninas de10 a 12 annos. —

Cl a 64., dos. 54

\ 22 55

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Ts~ ~n** li J30 S

72. Molde methodo para a çnirttíçlo em forma de vé^ti*.desenho 7'J.

ÀMn flHKkMn ^^ ^ iBEI ^^k,

69. Vestido gnarnecido com rosetag paraereaneaa. Moldo methodo para a saia, des-

ertho GB.

70. Vestido guarnecido de ílta, para ereançai. Moldemethodo para a saia, desenho 68. Moldo para 0 forro do

eorpinho: N« III do soppl. d« N» 19,

73. Ve*tlda pregueado co» guarniçao em forma de vestia parameninas de 6 a s annos. Molde methodo para a goarnlçáq, «W>-nho 72. Molde para o íôrro do eorpinho: N« tll do suppl. do N"« 12.

74. Vestido blusa com Uombrdra* i»^meninas de S » 10 annos. Moldo para o !

do eorpinho: N"« Ui do suppl. do S« 1-

Tjp. da Estaçãf: U. i,ombaerts A Corap.

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Pi. 1018, 1893, Nr. 20

$51111 TipJornal illusírado para a família

Edição para 03 Estados Unidos do Brazíl

Perfumaria de l» Qualidade — Guerlain, Rue de Ia Paix 15, ParisEspartilhos Léoty, 8 Place de Ia Madeleine, Paris

Belleza do Rosto, Leite Antepheliço contra as sardas, etc. Candès, 16 Boul. St. Denis, Paris."-..' '.¦¦¦'.- '¦.ká.

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Perfumaria de 1» Qualidade - Guerlain, Rue de Ia Paix 15, Paris

Espartilhos Léoty, S Place de Ia Madeleine, Paris

Belleza do Rosto, Leite Antephelico contra as sardas, etc. Candes, 16 Boul. St. Denis, Paris

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I

31 DK OTTfUWlÜ DE 1893

Religiosas BraíJteirasa' TKriTA LIMA

A «rtote agrada do ciiristiftnisiun.attiivwando o* mates,ilaii tar seus rebentos na tem» de Santa Crux. As* corõllas

f^lvrios da» montanhas da Amerien, evoluíram o pertnme.;, Calice para «nu>r a peanha mgnuta, e, reunida* todas

flores d«8 valler, formou-se o enorme raimlhete que devia°«r n «pti nerfume na bníe da serra e *ebre a verde

toalha da campina, afim df acolher o e^ectuculii da primeirami «a dieta lio Bráxfl, com toda r ímuotnmein dü Inystkc* re-"nUumento,

neniae selva» «inda uão pitadas n.<r homensítos íiue' sem ramo, fórum achadas a gtii.ia de uma nova

Uluntide. que surgisse por encanto de sonho» j.uuaís imã-1A

estreita d\dvn, R Stella Matutina, houvera eneamlntiftdoos navegante*» qoé, romeiros, encontraram porto aegttru,,'aseiiula livro e franca, tendo como tètftb-ft C0o [íurameutediapbaao, ora nzn* co,,m a tur,ltM'xa' ora da cotsmubria dagapíiyra;*Íi08pe<lea, aguxallmu-os e,<o-a immemm eti|)>üla de

ri tfirrlo bello com" ü* sonhos» da." Wnlkirias e como a terra!',!»niettida sob a palavra deMorsé*.

Dos rochedos, derramavam-** cascatas com nuvens deorvídíiu asombreiarem-ibe os coutoruôa^ueeie <íe tranaparan-cia duvidosa que borrifava degotui* oa feto», as plantas ra>-teima o o* galhos do» arbuflos nroiuuos bamídecendo o

i\'as mattas cantavam os pássaro», viviam os libWdêro»,iumbiam os inaectos e a natureza m seu manto de íartos

A kwtaçao (suplemente uttcrnrio

ni&Miee cobria-se de galas i.ara abrigar na alíombra, osbraços nervosos d>i sublime madeiro da em?.

A tmmcenilba Hantieia os rainna e couchegando-lbes maisa mais, as j*unü singelas flore?, em grupos, enlaçou os braçose o topo do cruxem! onde morreu o itedçmptor, tudo jíorintvrmerfio da religião do mrtrlvr da Galliléa. que civilizouvnll*»«, mofifctts, tíautpinns e florestas, derramando os lampejosda aurora do eRri*tÍaní*mo, no [urum&Q continente e dando áposteridade, a enorme influencia doertvagçÜio cbrisiâo.

A igreja Ulindeiise esfciemecea de júbilo por coutar em «euseio as primeiras religiosas professas que existiram no Brazil,tendo entre «dluadua» freiras qae perpetuaram seus mune* napratica dan mais severa* virmdes.

Um relíjciÒRO menor fundou no Recife a çapellado S. Roqueeneilaprofessaram D. Maria fruta, senhora de fortuna e astre< iriinins, D Isabel 1). C»*mn e i>. Lulta de Albuquerque,títhas de Jeronvmo de Albuquerque, descendentes de DuarteUueIbo,e nascidas em Olinda. Foram estreitas que coustella-ram u cêo da caridade num dos primeiros conventos desenhoras no Braxü,

A religião catbolica temava vulto e grande incremento nacelebre capitania, quando editlcou-se em seguida o conventoda Oonct*içao, ás expensas de I). Maria Hosa.

Por esse tempo vivia em Viaima do CasLello, em Portugal,uma senhora pernambucana por nome Beatriz de Jems, quedMmguío-se sobremaneira pela sua grande caridade.

Entrando para o clanslro, distnbum a »ua fortuna pelospobre» Nao tendo, porém, mais que dar-lhes, dividiaem duas a nua ração diária. A elles dava a maior poryàoe ficava cmi a menor, para si. Absolutamente desconheciao que se chama vaidade, andava descalça pelos rigores doinverno, vestia rõrtpa gfoWeira, mas o c-iraçâo. esse orgao,

9? Xííl ANNO « 20 U$

que Bichaf chama: « uni org^o occ<> * mas qae n 4*, asmulheres,del!e tiramos tâü grande partido,era tão resplande-Cente de virtudes, que, se os cânones de Roíua fossem menospolíticos e mais christSos, seguramente a deveriam ter cano-nisado.

K o que é um fanto? A leitora acaso pensará, que todospodem sol-o, que qualquer âimples mortal mofecerá estetítulo 14 na terra regada com o sangue dos apóstolos? euga-na-se, Um santo,è,minha senhora, um espirito aperfeiçoado,e para conseguíl-o é muito difiicil.

Depois ilella, a nobre donzella D. Ignezde Albuquerque,aristocrática, rica, desprezou casamentos dignos da suaestirpe e boa, carilatfva « virtuosa, deixou após a sua rtiomgloriosa fama.

E' bem possível qu» ainda uni dia tenhamos nos altaresos seus vultos; e dizei-rne, leitora amiga: quanto serialisongeiro para nós, vermos, por merecimento, umas patríciasnossas canonisadas» e apôz a cerimonia da beatificaçãodizer-mos com orgulho: Elias foram virtuosas,» nao ficou noolvido o merecimento da mulher brasileira '?...

0 vosiidinho de chita

O velho Pedro, sahto pela madrugada. 0 seu burrinlio decarga, fcao conhecido na aldeia, trotou alegremente pela

!.*•••• • •••' ,» •>•• ««a•*¦.(i«(ii!«uJuai)UHnuHUUu<timuiMuaiiir«ia«iwuuiiuHitt»tt»i«ttü«uHU«»att ntnium uiuiti.ii'% 9

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TE RIFPHENICO a GLYCERINADO

Maravilhosa ifascvbrrta approvada petaInspeciona Geral de Ifygiene

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K«j£íte sabonete, que representa o maior esforço

I da scieneiá, tem feito grande revolução- pela aeei-I taçâo *jto' recebeu em toda* as partes tio mundo1 em qu** tem sido u^ado. Ü considerável numero

! de pessoaá que d'elle tem u»ndu, confirma a supe-| rioridade dVsta combinação seientitíca, collocan-

i do-o entre os priuodro» dos sabonetes môdlchiaes |éi ato Imje descobertos pela seiencia mudertia. | *

Kste maravilhoso sabonete flu desapparecerI em poucos dias as manchas o espinha* do

rosto. t»arda», eaRpa. eiopl^one, dnrthros é| ojupçòoB ria pellt*, deixaud<»a macia e aveliu-

dada, dando-lhe e*peci»l belle?.a, isndo além d'ís-to um seguro preservativo das moléstias epíde-micas, en» virtude da aeçào beuelica do ácidophenico qve entra em sua composição.

Milharei de «ttestados de pessoas iiixiispeita* ede abalixado» clinico* aflírmam sua eUícacia.

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DRÕXJAmA CARVALHO FILHO â C.

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perpétuas, creada pela

PAHFCMKRIK EXOTip, H Eue iíii 1 Septeáfê, à Pariscom o auxilio do sueco beneftco das flores e das plantas queentram na composição de seu cosmético.

Citemos entre outros:

1'pÍIO Pt lã llPfüílfi M«e pareceu ter vindo entra nòel IjUU bl m UiblilU Sobre a a/a perfumada do íephlw

D II

para apagar a ruga, o tlsne, as sar-ii rf das, purificando, amacíando e cia-

|UU regado a pelle,

FlnTin liAnhft suaVe P" 'k arr0? {^m dà à Ppi"

'n h HHi.llK dwne Ul,,a i,vura lr;»nsí,'1,,mleiüill UtJ 1 UüiiU ro;tóda que Idealisao semblante,

Fn+rt Pinnln?n 1ue Y0Ã faz essas maos (k mr~

HlH (Inc rPRIn H ?»*» que os abbades galautea»Ulü UDo IIUIUIU (jores do século passado declara-

vaiu serem siuipiesiuenle adoráveis ;

preparado ç«m princípiosiguaes aos da pasta, los-tra-a, refrt«a-a e puna-

en-a ; a sua espuma onetuotl c< uiumnlcadhe deikbso per-fume ao penetrar nos poros»

Cumpre exigir o nome e a dlre< çâo da

PiEFtWllí EIDIIIIOI, 35, Rui k 4 Sepkmbrc, à Parissobre todos os produclos, para cirtificar-se de que sao ver-dadeJros.

Le Sarou ki Mm F

• EXPOSITION JjjSL UNlV 1878 •

| Médaille l'Oi ^?C Croix 4» Chevalíer mt MEMBRO do JURY - FORA de CONCURSO •

| EXPQSITIOH UHIVERSELLE 1889 m

íbouquetchoisiii %^ %m

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Nqüo Perfumd para o LençoDE

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escarnecia da rup, que jamais ousou maculardbe a epi-üerme. Ja passava dos 80 a unos e consenava-se joveu ebella, atirando sempre os pedaços da sua certidão de bap-Usino que rasgava à cara do Tempo, cuja foice embotava-se sobre sua encantadora physionomia, sem que nuncadeixasse o menor traço. * Muito verde ainda!» via-í>e obri-gado a dizer o velho ribagento, como a raposa de Lafon-taine dizia das uvas. Este segredo, que a celebre e egmstafaceira jamais confiara a quem quer que fosse das pessoasd'aqnella época, descobrlo-o b Dr. Uconte emre as folhasde ura volume de LltuUdrc ammreme, dei ftaule«, deHussv-H.ibuün. que fei parte da bibllotheca de VolUire eéacKinlmcutc propriedade exclusiva da PfiRFUMERIE NiNOK,M,a*osUcftKiE, Huf du >\ St:pientbre., >>* I 1'aris.

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Mnf,ilEde PARIS

12, Rue Auber, 12

desejando pôr tenro á contrefacçàodetestável, tanto pela forma comopelos aviamentos empregados, tema honra de prevenir a sua clientelaque o$ "Verdadeiros espartilhos"sahindo realmente da Casa deVERTUS Soeurs, levarãoa datar de 1892, uma medalha presado espartilho por uma fnavertnelhatendo impressa a Marca da Casa.

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Esta marca é depositada em Frarçae no Brazil e toda a contrefacçàoserá perseguida conforme é lei.

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114 31 DE OUTUBKO DE 1893

estrada a fora, aspirando o ar fresco da hora matinal era quese pozera a caminho.Uma planície immensa, de capinzal muito verde, estendia-se

a perder de vista.Apenas aquioualli destacava-se esvelta e opulenta pai-meira, marcando como que grandes pontos de admiração.A floresta espessa descortinava-se muito ao longe, ua

fimbria do horisonte, corno uma linha azulada esvaindo-seem nuances caprichosos: um mundo de poesia desenrolava-sepor toda a parte.

E o tio Pedro, apezar de homem rústico, não deivava de sesentir impressionado pelo magniíico panorama de que eraelle, entào, o único admirador.

Além da floresta, que terminava em uma ladeira Íngreme,estava a cidade do Pilar, onde ia vender os fructos com quecarregara o burrico.

Era o seu ramo de negocio, desde que morava em SantaLuzia do Norte, isto é, desde que nascera; porque o tioPedro tinha o costume de dizer que um homem deve morrerno logar onde nasceu. Assim é que se preencho bem uma vida,pensava o bom do velho que já contava os seus sessenta otantos amios de longa e laboriosa existência, consagrada afazer o bem, na esphera de suas forças.

E o caso é que era geralmente estimado.Tivera: uma filha, mas essa Deus a levara, deixando-lhe

uma netinha que era o seu ai Jesus. Por aquella netinhatudo fazia o tio Pedro, seria mesmo capaz de sacrificar avida, se tanto fosse preciso.

Justamente naquelle dia, ia á cidade comprar-lhe umvestidinho.

Aproaimavam-se as festas do Natal e a pequena não podia,nem devia apresentar-se mais mal trajada que as outras, láda aldeia.

Não, que para isso elle ainda tinha bastante forças paratrabalhar. Era velho, sim; ma queria a sua pequena bemfaceira.

Havia do comprar-lhe um vestido bonito, do que houvessede melhor. Chita, já se vê, que para mais não chegavam osseus recursos.

O burrico trotava, estrada a fora, aspirando o ar fresco damanhã.

O sol já dourava as folhas das arvores mais próximas. Eraalli a floresta.

Tio Pedro enveredou pelo atalho do costume, por baixo deuma verdadeira abobada de folhas que se agitavam branda-mente ao sopro da viraçào matutina.

Desceu feliz e contente a ladeira e em breve achou-se nacidade.

O seu negocio custava pouco a ultimar-se... ultimou-ocm menos de um dia; vendeu o carregamento todo de fruetasque trouxera c á tarde arreiou o animal e fez-se em viagem.

Ü/ inútil explicar que a fazenda para o vestidinho daadorada netinha ia muito bem acondicionado em um magni-lico embrulho de papel grosso, amarrado cuidadosamente,com uma íitiuha de cor, conforme elle mesmo pedira aonegociante.

E o precioso embrulho vinha muito direitinho no cantomais bem reservado da canastra, onde não pudesse haverperigo de se machucar a fazenda.

A FjÍSTAIIÍO (snpplcmento ütterário)

Com quo alegria, com que chuvas de beijos entregaria ovelho o mimo á adorada pequena !

E no meio dessa alluviào do sentimentos ternos, tornouelle por onde viera, ancioso por chegar á casa. todo cheio daidéia de que iria causar á menina uma alegria immensa.

A viagem era pequena ; -três léguas apenas, dais horas de

E de novo elle internou-se na floresta expessa por ondepassara pela manhã.

Já era quasi noite fechada.Elle porém estava de ha muito habituado áquellas tra-

vessias e demais era homem que não conhecia medo. Foraeducado no campo, no meio da natureza livre, e a ella se.habituara.

De vez em quando ouvia o som das aves qne se recolhiamaos seus ninhos, no meio do silencio que reinava ptir todaa parte.

Súbito ouvio-sc a detonação de um tiro co pobre velhotombou do burrico, rolando pelo chào. O anima! ficou immo-vel, de orelhas cm pé.

Do seio da floresta espessa surgio rim homem de má ca-tadura que se approximou do corpo do tio Pedro. Esto tinhaos olhos desmesuradamente abertos o parecia procurar novácuo alguma coisa do desconhecido,

Ohômein approiimou-se, mettéu-lhè as mãos em uni dosbolsos e retirou tudo quanto encontrou.

O tio Pedro não se podia mexer; a bala atravessara-lhe opeito, olfendendo-llie o pulmão.

Quando O scelerado ia retirar-se, elle chamou-o com vozfraca e quasi a rasto.

— Venha cá; perdoo-lhe tudo quanto me tem feito ; leveo pouco que trago comigo ; mas rogo-lho pelo amor de Deusque leve este embrulho a minha casa e o de a minha netinha.

E apresentava ao bandido o pannoque comprara.Momentos depois expirou.

Olival.

XXI1 ANIS O N. 20.

Roupa Branca

Ha um processo simplissimo de fazer bem clara a rou ibranca. O sabão commuin, empregado na lavagem da rou! tde casa já contém bastante somma de potassa ; isso porérnão faz com que não aeonseihemo3 ás nossas leitoras o eiprego da potassa em uma terceira lavagem ha proporção âldez grammas em uma tina d água.

E' experimentar e verificar.

No álbum do Adelino Vieira

Dizem lendas de ou ti 'o ia que Sükhyra,O indiano Christo legendado e santo,De estranho e raro e mysterioso encantoUma. jarra finíssima possuía.

N'ella flores lançando noite e diaNobres e ricos, viam coín espantoVasia sempre a jarra, a qual, no emtanto,Uma só flor, das mãos de um pobre, enchia.

Assim teu coração; —o ideal lhesouroDos nababos do verso, estrophes de ouroD'clie não chegam a alcançar a altura.

Mas, para velo transbordar de afTeeto,Bastam somente um meigo olhar discretoE uma palavra meiga de ternura,

26—9-03.Zauna Rüüm,

ECONOMIA DOMESTICA

Chá Verde

0 emprego do chá verde, do verdadeiro, é muito eflicaxcontra qualquer mancha que possa por ventura apparecer emroupa de seda preta.

Não é preciso grandes preparativos: um vouco de cháverde em uma quantidade dágua, correspondente a (buscopos, c uma fricção com uma escova de dentes, depois debem preparado o chá, bastam para fazer desapparecer anodoa.

Se a primeira tentativa não der resultado, fr.r-se-ha a se-gunua, a terceira, tantas quantas forem necessárias, porquecom isso não sara prejudicada a fazenda.

MOSAICO

0 mundo o* uma grande escada, muito grande. Tem umainfinidade dê degraus; todos nrts oecupamos um (Testesdegraus5 ninguém pode veros que estào muito em cima, nemos que estão muito em baixo.

Em qualquer dos casos ha a vertigemComtudo, quando olhamos para o a que estão em degraus,

immediatamentesuperiores, sentimo-nos tristes, porque pen-samus que poderíamos estar um pouco mais adiante; quandoolhamos para us degraus immediatanieute inferiores, senti-mo-nos satisfeitos; os quo estão embaixo querem subir eexperimentamos viva satisfarão em tomar-lhes a passagem.A verdadeira felicidade consiste em nem se olhar paracima nem mira baixo.

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31 DE OUTUimO DE 1893 A ESTAÇÃO (>iir>i>leimviito UMerurio) w XXII ANNO N. 20 11;

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FEITICEIRAS ÁRABES

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118 31 DE OUTUBRO DE 1893

O ür. Peters Jolirno, de PhUadelphia, destruio de umaVi z para sempre o legendário nfão popular que se applicavasempre a dois inimigos irrecouciliaveis: « Vivem como o càocoiti o gato. »Provou exhuberantemento o illustre professor que não liarazào absolutamente , lguma para semelhante preposição.K a prova t<m. elle cm uma larga e bonita gaiola de arame,onde furam criados juntos, dois cáes terra nova, dois bul-

dog, quatro gatos «.Ia melhor espécie e oito respeitáveisratos.

Todos os animaes dão-se perfeitamente e nunca lionveenire elles a menor sombra de discórdia.

Uma republica ou uma communidade, para ser bom go-veruada, ha de ter a propriedade que possue um relógio.As rodas de um relógio de tal maneira estão temporadas c

postas em sua proporção, que fazem os círculos mui iguaes;e movida uma roda, movem-se as outras, e quieta, quietam seas outras; e assim, senão muitas em numero, ria conformidadee consciência nãoéninis que uma.

Assim também n'uina republica christü, todos devem tera mesma vontade, do modo que sendo muitos n'um corpo,seja um só no parecer e conformidade.

Dias philosopl.o e rhetorico, foi a Rliodes aonde poz escolade philosophia : e perguntado porque não punha antes escolade rhetorica, respondeu:

— Se eu trag« trigo para negociar, para qne liei de ven-der cevada?

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A «citação (fuipleinen.o liUorarlo)

Perguntando-, en um nosso mais distineto e popular poeta,ha puno fallecido, a cansa j.or que os pães tanto so comprazem e vangloriam quando compram um fato novo aoslilltus. c muitos se agnsUm e afíligem quando lheo com-pram uni livro, respondeu :

— K' porque a belleza do corpo se vê melhor que a daalma.

Assim como o que trata com o lino âmbar e almioar.cheira a elles, porque sempre se lhe pega alguma coisa deseu chi iro; assim o que conversa com pessoas justas e debom juizo o discurso, pela maior parte se lhe pega algumacsisa de virtude e doutrina.

O que sendo jurnento, julga ser gamo, quando for a saltar,conhecera a dilíerenea.

O elogio que mais saboreamos é de ordinário o que monosmerecemos.

Tres sorte de pessoas são infelizes na lei de Deus • o quesabe e não pergunta ; o que sabe e não ensina ; o que ensinae não íívi.

As chammas da caridade aeccam as lagrimas da dor.

XX11 ANNO N. 20

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K' uma bonita e expressiva paisagem o quadro de WRodofs que temos a satisfaçAo de dar ás nossas assiguant. .\Singelo é elle; mas é nisso mesmo que está O 8Cu mérito'porque, como dizia Boilêáa, as coisas mais simples sào maisdifliceis de fazer

Feiticeira árabeApresentamos hoje ds nossas leitoras o typo esplendido d.uma feiticeira árabe.Bonita, morena, longos cabellos a lhe emmoldurarem i

rosto, «cisma encostada ao tronco do uma velha arvoreenquanto a outra consulta o futuro pólos misteriosos pr«,.ceasos que costuma empregar.

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