27
1 LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA Material contido nos slides: EMENTA: Análise crítica e contextualizada da Educação Básica e da Legislação que rege sua estrutura e funcionamento, com vistas à compreensão do seu significado social, político e pedagógico, bem como de seus limites e possibilidades dentro do contexto nacional, em situações teórico-práticas ligadas ao cotidiano escolar. OBJETIVOS: Estudar o sistema educacional brasileiro, de seus aspectos organizacionais, de suas políticas e das variáveis intervenientes na gestão da Educação Básica. Analisar teórico - praticamente a LDB, aplicada à organização da Educação Básica em seus aspectos administrativo-pedagógicos, na perspectiva da transformação da realidade social, identificando alguns de seus problemas e a busca de alternativas de intervenção no cotidiano escolar, estabelecendo relações entre a legislação educacional vigente e a realidade vivenciada nas escolas. EIXOS TEMÁTICOS: Políticas Públicas e Políticas Educacionais na Educação Básica: Política e Gestão da Educação e a evolução da estrutura e da organização da Educação e do Ensino Básico no Brasil. A LDB 9394/96 e a Gestão da Educação e do Ensino Básico. Gestão Educacional e Escolar: estruturas e interações. As Constituições Brasileiras e as Reformas Educacionais. Plano Estadual e Nacional de Educação e Plano de Desenvolvimento Educacional Lei de Diretrizes e Bases 9394/96 Lei de Gestão Democrática 10.575 / 95 alterada pela Lei 11.695 / 01 Diretrizes Curriculares Nacionais Estrutura Administrativa do Ensino Básico e suas Competências Organização Curricular e Organização Pedagógica do ensino Básico Gestão Escolar um trabalho participativo Conselho Escolar Critérios da Avaliação Considerando-se a natureza fundamentalmente compreensiva e crítica da disciplina, buscar-se-á o desenvolvimento de um processo avaliativo pautado por diálogo, questionamento, autocrítica e pelo respeito às diferenças. A capacidade de crescimento, a busca permanente, o empenho nas leituras, a autonomia na reflexão, a clareza nas apresentações por escrito e oralmente, o estabelecimento de relações dos conteúdos analisados com a realidade educacional serão critérios fundamentais a serem considerados na atribuição das notas. Instrumentos de Avaliação Serão utilizados, como instrumentos de avaliação: a. Trabalhos elaborados individualmente e em pequenos grupos, b. Análise e construção de textos, c. Estudos dirigidos, debates, d. Participação das atividades realizadas em sala de aula. e. Auto-avaliação Trabalho Avaliativo

Educacao Basica

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Educacao Basica

1

LEGISLAÇÃO E POLÍTICAS EDUCACIONAIS DA EDUCAÇÃO BÁSICA

Material contido nos slides:

EMENTA:

Análise crítica e contextualizada da Educação Básica e da Legislação que rege sua estrutura e

funcionamento, com vistas à compreensão do seu significado social, político e pedagógico, bem como

de seus limites e possibilidades dentro do contexto nacional, em situações teórico-práticas ligadas ao

cotidiano escolar.

OBJETIVOS:

Estudar o sistema educacional brasileiro, de seus aspectos organizacionais, de suas políticas e

das variáveis intervenientes na gestão da Educação Básica.

Analisar teórico - praticamente a LDB, aplicada à organização da Educação Básica em seus

aspectos administrativo-pedagógicos, na perspectiva da transformação da realidade social,

identificando alguns de seus problemas e a busca de alternativas de intervenção no cotidiano

escolar, estabelecendo relações entre a legislação educacional vigente e a realidade vivenciada

nas escolas.

EIXOS TEMÁTICOS:

Políticas Públicas e Políticas Educacionais na Educação Básica:

Política e Gestão da Educação e a evolução da estrutura e da organização da Educação e do

Ensino Básico no Brasil.

A LDB 9394/96 e a Gestão da Educação e do Ensino Básico.

Gestão Educacional e Escolar: estruturas e interações.

As Constituições Brasileiras e as Reformas Educacionais.

Plano Estadual e Nacional de Educação e Plano de Desenvolvimento Educacional

Lei de Diretrizes e Bases 9394/96

Lei de Gestão Democrática – 10.575 / 95 alterada pela Lei 11.695 / 01

Diretrizes Curriculares Nacionais

Estrutura Administrativa do Ensino Básico e suas Competências –

Organização Curricular e Organização Pedagógica do ensino Básico

Gestão Escolar – um trabalho participativo – Conselho Escolar

Critérios da Avaliação

Considerando-se a natureza fundamentalmente compreensiva e crítica da disciplina, buscar-se-á o

desenvolvimento de um processo avaliativo pautado por diálogo, questionamento, autocrítica e pelo

respeito às diferenças. A capacidade de crescimento, a busca permanente, o empenho nas leituras, a

autonomia na reflexão, a clareza nas apresentações por escrito e oralmente, o estabelecimento de

relações dos conteúdos analisados com a realidade educacional serão critérios fundamentais a serem

considerados na atribuição das notas.

Instrumentos de Avaliação

Serão utilizados, como instrumentos de avaliação:

a. Trabalhos elaborados individualmente e em pequenos grupos,

b. Análise e construção de textos,

c. Estudos dirigidos, debates,

d. Participação das atividades realizadas em sala de aula.

e. Auto-avaliação

Trabalho Avaliativo

Page 2: Educacao Basica

2

Toda a Política Pública é operacionalizada através de Planos, Projetos e Programas.

Elaborar um texto sócio crítico de uma política pública Educacional ( livre escolha) atendendo aos

seguintes itens;

a. Descrever resumidamente a proposta da referida política

b.Fazer um breve histórico sobre o assunto

c. Discutir, e analisar os aspectos favoráveis e desfavoráveis

d. Conclusão: opinião pessoal sobre o assunto

Conceitos

Cidadão é toda pessoa que sabe da existência de seus deveres e os cumpre e sabe também de seus

direitos e os exige, participando ativamente da vida de seu local de trabalho, de seu bairro, de sua

cidade, e de seu país.

ÉÉticaticaMoralMoral

ÉÉticaticaMoralMoral

Precisa ser imposta. É externa ao

indivíduo.

É apreendida.Expressa-se a partir do interior do indivíduo.

Um dia, a escravidão foi considerada “normal”.

A ética não é estanque. Está

sempre emevolução

ÉTICA EDUCAÇÃO-CIDADANIA

Dr. Lourenço Zancanaro

CONCEITOS E DIFERENÇAS

Ética vem do grego ethos, que significa analogamente ―modo de ser‖ ou ―caráter‖ enquanto

forma de vida adquirida ou conquistada pelo homem.

Ética = aquilo que deve ser. – modo de ser, caráter, aquilo que deve ser – consideração abstrata

sobre a moral.

Moral vem do latim mos ou mores, ―costume‖ ou ―costumes‖ no sentido de conjunto de regras

adquiridas por hábito. A moral se refere, ao comportamento adquirido ou modo de ser conquistado pelo

homem.

Moral = costume, realização da ação – conjunto de regras de conduta admitidas em determinadas

épocas, podendo ser, de igual modo consideradas como absolutamente válidas.

Page 3: Educacao Basica

3

Moralidade = aquilo que acontece.

MORAL E ÉTICA ANDAM DE MÃOS DADAS E SE CONFUNDEM.

No centro da ética aparece o dever, ou obrigação moral, conduta correta.

O estudo da ética se defronta com problemas de variação de costumes.

O que é moral na Etiópia não é moral no Brasil, por exemplo, a bigamia:

Para os mulçumanos é honroso ter mais de uma esposa. Já os países católicos pregam a monogamia –

casamento único A LIBERDADE

Falar de ética significa falar de liberdade.

Liberdade para decidir entre o bem e o mal.

Liberdade para decidir sobre o certo e o errado.

Liberdade de conduta.

Liberdade com responsabilidade

SOCIEDADE:

É um grupamento de seres que vivem em estado gregário, em certa faixa de tempo e espaço, segundo

normas comuns – escritas e/ou culturais, e unidos pelo sentimento de consciência de grupo e que assim

se mantêm por vontade própria.

ESTADO: é uma instituição organizada política – social e juridicamente ocupando um território

definido, normalmente onde a lei máxima é uma Constituição escrita, e dirigida por um governo que

possui soberania interna e externamente reconhecida.

GOVERNO: É o conjunto de pessoas escolhidos pela maioria em eleições que ocupam o poder do

estado por um determinado período de tempo. ( regime democrático)

Globalização: mundo interligado (economia, comércio, finanças, cultura, comunicação). Implica

uniformização de padrões econômicos e culturais;

Conseqüências da Globalização

relações comerciais ou culturais desiguais;

países exportam mais que outros;

paises crescem economicamente com o comércio globalizado, enquanto outros empobrecem;

países ricos ficam mais ricos e os pobres, mais pobres;

indústrias e fábricas estrangeiras, multinacionais e transnacionais instalam-se nos países,

levando as empresas nacionais à falência, provocando desemprego.

Neoliberalismo:

defende a não intervenção do Estado na condução da economia, nas relações patrão-empregado e

na oferta de serviços à sociedade, ou seja, ― o estado mínimo‖. Em outras palavras,

neoliberalismo é mercado. Este deve regular as relações entre indivíduos, entre compradores e

vendedores, e não mais o Estado;

a lógica do pensamento neoliberal é reduzir os gastos públicos, ou seja, diminuir a participação

financeira do Estado no fornecimento de serviços sociais;

ajuda a combater o déficit social do Estado;

possibilita a redução de impostos;

eleva os índices de investimento privado (privatizações).

Page 4: Educacao Basica

4

Lei, no sentido cientifico, é uma regra que descreve um fenômeno que ocorre com certa regularidade .

Preceito escrito, formulado solenemente pela autoridade constituída, em função de um poder, que lhe é

delegado pela soberania popular, que nela reside a suprema força do Estado

Norma que rege a sociedade. Vem do verbo ligare ou legere, que significa "aquilo que se lê" Aurélio, no

seu Dicionário, anota vários sentidos, entre os quais: norma, preceito, princípio, regra; obrigação

imposta pela consciência e pela sociedade.

O Código de Hamurabi é um dos mais antigos conjuntos de leis já encontrados, e um dos exemplos mais

bem preservados deste tipo de documento da antiga Mesopotâmia. Segundo os cálculos, estima-se que

tenha sido elaborado por Hamurabi por volta de 1700 a.C..

ALFABETO

CUNEIFORME ACADIANO

Não basta garantir direitos em leis. É preciso assegurar as condições políticas, materiais e institucionais

necessárias para sua concretização e estabelecer as condições de vida necessárias para que a população

possa ter acesso a estes direitos, o que deveria ser função das políticas sociais.

Legislação e Políticas Educacionais da Educação Básica

Política

Habilidade exercida no trato de relações com vista na obtenção dos resultados desejados.

O homem é um animal social e político por natureza. E, se o homem é um animal político, significa que

tem necessidade natural de conviver em sociedade, de promover o bem comum e a felicidade

Viver politicamente é reconhecer-se como sujeito histórico, ter consciência que a história é feita por

homens e mulheres no processo de viver em sociedade. São formas de perceber e sentir o mundo,

formas de relações com o tempo, proporcionar associação de idéias e recriá-las de acordo com a

pertinência da época, para dar conta das demandas prementes.

Page 5: Educacao Basica

5

Caracteriza-se por ações e intenções com os quais os poderes ou instituições públicas respondem às

necessidades de diversos grupos sociais.

Constituição Federal

Constituição Estadual

Constituição Municipal –Lei Orgânica

PolíticasPúblicas

SURGIMENTOSURGIMENTO DAS POLÍTICAS PÚBLICASDAS POLÍTICAS PÚBLICAS

Originam

Políticas Públicas

Prospecção de demanda

Necessidades vitais de grupos

coletivos

Demandas sociais

Opções políticas partidárias

Conquistas sociais

Fonte: GALERA, Joscely. Tese de Doutorado UNICAMP, 2003. Políticas Públicas são processos, conjuntos de decisões e ações orientadas a algum objetivo.ssas ações

são desencadeadas por atores que pretendem lidar com algum problema que é público Portanto, políticas

públicas não refletem somente intenções, mas ações que visam transformar uma realidade.

Políticas Públicas são desenvolvidas por instituições governamentais através do processo político; ou

ainda pela sociedade civil organizada através de mobilizações e reivindicações.

Page 6: Educacao Basica

6

POLPOLÍÍTICAS PTICAS PÚÚBLICAS: conceitoBLICAS: conceito

Ações que terminam com o mandato do dirigente político.

Políticas Partidárias Políticas Públicas

Ações de desenvolvimento que

ficam com a comunidade.

Operacionalização das Políticas:

Programas, Planos , Projetos e etc...

Privado

Atores Envolvidos nas Políticas Públicas

Público

Trabalhador

Agentes

Internacionais

Mídia

Político

Burocrático

Empresários

Privado

Público

ATORES

Lutas

JogosDebates

Dinâmicas das

relações

Recursos Financeiros

OS RECURSOS PÚBLICOS PARA A EDUCAÇÃO – 1988 (Constituição Federal)

Art. 212 – A união aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, O Distrito

Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, da receita resultante de impostos,

compreendida a proveniente de transferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino (*).

Tratamento mais detalhado no Título VII – Recursos Financeiros, arts. 68 a 77 da LDB

Page 7: Educacao Basica

7

Vinculação Constitucional De Recursos Para A Educação

UNIÃO ESTADOS MUNICÍPIOS

Constituição Federal de 1934 10% 20% 10%

Constituição Federal de 1937 - - -

Constituição Federal de 1946 10% 20% 20%

Constituição Federal de 1967 - - -

Emenda Constitucional 1/69 - - 20%

Emenda Constitucional 1/83 13% 25% 25%

Constituição Federal de 1988 (1) 18% 25% 25%

Notas: 1 - Constituição Estadual de SP - artigo 255 : 30%

Tributo: recolhimento obrigatório, que as pessoas e as empresas devem fazer em favor do governo.

Composto por: impostos, taxas, contribuições.

Impostos: cobrança destinada às necessidades gerais da adm. pública, sem contraprestação específica

de serviços

Taxas: recai sobre um bem ou serviço específico

FUNDEB - financiamento para toda a educação básica com os seguintes objetivos:

Promover equalização recursos

Contribuir para universalização

Reduzir desigualdades

Valorizar Profissionais da Educação

Assegurar condições para criação do Piso Salarial Profissional Nacional para

todos os trabalhadores da educação

Fundo de âmbito Estadual que sub-vincula parte dos recursos de impostos e transferências Federais,

Estaduais e Municipais destinados à Educação para Educação Básica.

Vigência por 14 anos (2007-2014).

60% dos Recursos para o pagamentos dos profissionais da educação ativos

Criação do Piso Salarial Nacional para os Trabalhadores da Educação.

União co-responsável pela Educação Básica (caso a média do valor per capta no estado não atinja a

média nacional a federação complementará os fundos estaduais

Fundo único de natureza contábil Repasses financeiros automáticos

Distribuição dos recursos: proporcional ao número e ao custo dos alunos em cada etapa e modalidade da

educação básica.

Page 8: Educacao Basica

8

Abrangência:creche, pré-escola, ensino fundamental e médio e suas modalidades.

Ingresso de recursos e matrículas de forma progressiva

Acordos Internacionais

Dentre os diferentes organismos internacionais destacam-se: Organização das Nações Unidas (ONU),

criada em 1946, integrada por diferentes agências: Banco Mundial; Banco Interamericano de

Reconstrução e Desenvolvimento - BIRD; Fundo Monetário Internacional - FMI; Banco Interamericano

de Desenvolvimento - BID; Comissão Econômica para América Latina e Caribe - CEPAL; Organização

das Nações Unidas para Educação, Ciência e Cultura - UNESCO; Oficina Regional de Educação para

América Latina e Caribe - OREALC; Fundo das Nações Unidas para a Infância - UNICEF; Organização

Internacional do Trabalho - OIT; dentre os grupos constituídos destaca-se o G-8, formado pelos oito

países mais ricos do mundo.

Evolução das Políticas Públicas Educacionais no Brasil.

1549-1759

Per. Jesuítas

1760 -1808

Per. Pombalino

1822 – 1888

Per. Imperial

1808- 1821

Per. Joanino

1889-1929

Per. 1ª República

Evolução

daDa Organização Da educação e do Ensino

Ratio Studiorium, elaborado pelos jesuítas no final do século XVI com o objetivo de padronizar o

ensino. expandiu-se rapidamente por toda a Europa e regiões do Novo Mundo em fase de ocupação.

O currículo adaptado à realidade brasileira nos séculos XVI e XVII

Didactica Magna (1633-38),

O método deve seguir os seguintes momentos:

tudo o que se deve saber deve ser ensinado;

qualquer coisa que se ensine deverá ser ensinada em sua aplicação prática, no seu uso

definido;

deve ensinar-se de maneira direta e clara;

ensinar a verdadeira natureza das coisas, partindo de suas causas;

explicar primeiro os princípios gerais;

Page 9: Educacao Basica

9

ensinar as coisas em seu devido tempo;

não abandonar nenhum assunto até sua perfeita compreensão;

dar a devida importância às diferenças que existem entre as coisas.

Criou o 1º sistema de medir a aprendizagem dos alunos( provas) que se perpetua até nossos

dias – resposta boa e resposta ruim

Em 1932 um grupo de educadores lança à nação o Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, redigido

por Fernando de Azevedo e assinado por outros conceituados educadores da época.

Em 1934 a Nova Constituição (a segunda da República) dispõe, pela primeira vez, que a educação é

direito de todos, devendo ser ministrada pela família e pelos Poderes Públicos.

Ainda em 1934, por iniciativa do governador Armando Salles Oliveira, foi criada a Universidade de São

Paulo. A primeira a ser criada e organizada segundo as normas do Estatuto das Universidades Brasileiras

de 1931.

Em 1935 o Secretário de Educação do Distrito Federal, Anísio Teixeira, cria a Universidade do Distrito

Federal, no atual município do Rio de Janeiro, com uma Faculdade de Educação na qual se situava o

Instituto de Educação.

A principal bandeira defendida por Anísio era a garantia do ensino para todos. Muitas das idéias dele

estão no Manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, documento lançado em 1932 por um grupo de

educadores que, além dele próprio, incluía Fernando de Azevedo, Lourenço Filho e a poetisa Cecília

Meirelles. O Manifesto contém os fundamentos pedagógicos da Escola Nova.

DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Adotada e proclamada pela resolução 217 A (III) da Assembléia Geral das Nações Unidas em 10 de

dezembro de 1948

É somente a partir de 1948, com a Carta de Direitos da Organização das Nações Unidas (ONU) é que o

Brasil se deu conta de que todos serão iguais perante a lei, de fato,à medida que todos tiverem direito ao

trabalho, à moradia, à saúde, à educação, à livre expressão, a uma vida digna, enfim.

Em 1961, foi promulgada a primeira LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei

4.024), aprovada após onze anos de discussão,introduziu antigas reivindicações democráticas como a

equivalência dos ramos do ensino médio (técnico e secundário), que ampliou o acesso aos cursos

superiores

PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO

O primeiro Plano Nacional de Educação surgiu em 1962, elaborado já na vigência da primeira Lei de

Diretrizes e Bases da Educação Nacional, Lei nº 4.024, de 1961.

LEI 10.172 DE JANEIRO DE 2001

Art. 1o Fica aprovado o Plano Nacional de Educação, constante do documento anexo, com duração de

dez anos.

Art. 2o A partir da vigência desta Lei, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios deverão, com base

no Plano Nacional de Educação, elaborar planos decenais correspondentes.

Art. 5o Os planos plurianuais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios serão

elaborados de modo a dar suporte às metas constantes do Plano Nacional de Educação e dos respectivos

planos decenais.

Page 10: Educacao Basica

10

A Lei 4024/61 conseguiu flexibilizar a estrutura do ensino, possibilitando o acesso ao ensino superior,

independentemente do tipo de curso que o aluno tivesse feito anteriormente. Possibilitava que o aluno

migrar de um ano para outro do ensino, sem ter de recomeçar como se nada houvera antes.

Em 1961, foi promulgada a primeira LDB - Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei

4.024), aprovada após onze anos de discussão,introduziu antigas reivindicações democráticas como a

equivalência dos ramos do ensino médio (técnico e secundário), que ampliou o acesso aos cursos

superiores.

A Constituição de 1967

• Abriu amplos espaços de apoio ao fortalecimento do ensino particular, e foram direcionados

recursos públicos

• Ampliação da obrigatoriedade do ensino fundamental de sete a quatorze anos.

• Mas permitia o trabalho para crianças com 12 anos.

• Retirava a obrigatoriedade dos percentuais do orçamento destinados a manutenção e

desenvolvimento do ensino.

A Constituição de 1969

Mantinha aspectos restritivos da carta anterior. Os municípios deveriam aplicar 20% da receita

tributaria no ensino primário. A escola passou a ser palco de vigilância permanente dos agentes

políticos do Estado. Editaram-se Atos Institucionais que eram acionados, com muita freqüência, contra

a liberdade docente

Período do Regime Militar (1964 - 1985)

Decreto-Lei 477 calou a boca de alunos e professores.

Para erradicar o analfabetismo foi criado o Movimento Brasileiro de Alfabetização – MOBRAL,

aproveitando-se, em sua didática, do expurgado Método Paulo Freire

É no período mais cruel da ditadura militar, onde qualquer expressão popular contrária aos interesses do

governo era abafada, muitas vezes pela violência física, que é instituída a Lei 5.692, a Lei de Diretrizes e

Bases da Educação Nacional, em 1971. A característica mais marcante desta Lei era tentar dar a

formação educacional um cunho profissionalizante.

A Constituição de 1988

• Reconquista da cidadania sem medo.

• A educação ganhou lugar de altíssima relevância.

• L D B - nº 9694/93

A LDB 9394/96 – nos artigos: 8º,9º, 10º e a

Emenda Constitucional nº 14

Definem a incumbência dos sistemas, sendo que estabelece à União o papel de coordenador, articulador

da política nacional, enquanto compete aos Estados assegurar o Ensino Fundamental e priorizar o

Ensino Médio . E os Municípios oferecer a Educação Infantil e, como prioridade o Ensino Fundamental

então obriga a municipalização compulsoriamente.

I. Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola;

II. Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o saber;

III. Pluralismo de idéias e de concepções pedagógicas e coexistência de instituições publicas e privadas

de ensino;

IV. Gratuidade do ensino publico em estabelecimentos oficiais;

Page 11: Educacao Basica

11

V. Valorização dos profissionais do ensino,,garantindo,na forma da lei, planos de carreira para o

magistério publico, com piso salarial profissional, e ingresso exclusivamente por concurso publico de

provas e títulos,(...)

VI. Gestão democrática do ensino publico, na forma da lei;

VII. Garantia de padrão de qualidade.

Título II

dos princípios e fins da educação

• Art.2º A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos princípios de liberdade e nos

ideais de solidariedade humana, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu

preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.

Programa de Aceleração

do crescimento Plano de Desenvolvimento

da Educação

Todos pela Educação

Metas

1. Até 2022, todo aluno aprenderá o que é apropriado para sua série

2. Até 2022, toda criança de 8 anos saberá ler e escrever

3. Até 2022, todas as crianças e jovens de 4 a 17 anos estarão na escola

4. Até 2022, todos os alunos vão concluir o Ensino Fundamental e Médio

5. O investimento na educação básica será garantido e bem gerido

O que é o Compromisso Todos pela Educação?

O Compromisso Todos pela Educação é uma aliança dos esforços da sociedade civil, da iniciativa

privada e de gestores públicos com o propósito de melhorar a qualidade da educação pública do Brasil.

Missão:

Efetivar o direito à Educação pública de qualidade, para que em 2022, bicentenário da Independência

do Brasil, todas as crianças e jovens tenham acesso a um ensino básico de qualidade, que os prepare para

os desafios do século XXI.

Page 12: Educacao Basica

12

No âmbito da União

“ Definição de indicadores de avaliação – IDEB”

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

PDEPDE

“Estabelecimento de diretrizes”

PLANO DE METAS COMPROMISSO TODOS PLANO DE METAS COMPROMISSO TODOS

PELA EDUCAÇÃO PELA EDUCAÇÃO –– CTECTE

”Mecanismo de cooperação técnica e financeira”

PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS ––

PARPARFoto: João Bittar Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

Organização no âmbito do Estado e do MunicípioOrganização no âmbito do Estado e do MunicípioLegislaçãoLegislação

PLANO ESTADUAL DA EDUCAÇÃO PLANO ESTADUAL DA EDUCAÇÃO -- PEEPEE

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO -- PMEPME

Organização e vinculação de Cooperação Técnica e FinanceiraOrganização e vinculação de Cooperação Técnica e Financeira

PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS –– PARPAR

Organização InternaOrganização Interna

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DA

SECRETARIA SECRETARIA -- PESPES

Foto: João Bittar Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

Page 13: Educacao Basica

13

Organização no âmbito da ESCOLAOrganização no âmbito da ESCOLALegislaçãoLegislação

REGIMENTO INTERNO DA ESCOLAREGIMENTO INTERNO DA ESCOLA

Estabelecimento e organização da política educacionalEstabelecimento e organização da política educacional

PROPOSTA PEDAGÓGICAPROPOSTA PEDAGÓGICA

Operacionalização das AçõesOperacionalização das Ações

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA PLANO DE DESENVOLVIMENTO DA ESCOLA

-- PDEPDE

Foto: João Bittar Garantir o direito de aprender, para todos e para cada um.

PDE Plano de Desenvolvimento da Educação

AS 28 DIRETRIZES DO COMPROMISSO

I - estabelecer como foco a aprendizagem, apontando resultados concretos a atingir;

II - alfabetizar as crianças até, no máximo, os oito anos de idade,aferindo os resultados por exame

periódico específico;

III - acompanhar cada aluno da rede individualmente, mediante registro da sua freqüência e do seu

desempenho em avaliações, que devem ser realizadas periodicamente;

IV - combater a repetência, dadas as especificidades de cada rede,pela adoção de práticas como aulas de

reforço no contra-turno,estudos de recuperação e progressão parcial;

V - combater a evasão pelo acompanhamento individual das razões da não-freqüência do educando e sua

superação;

VI - matricular o aluno na escola mais próxima da sua residência;

VII - ampliar as possibilidades de permanência do educando sob responsabilidade da escola para além

da jornada regular;

VIII - valorizar a formação ética, artística e a educação física;

IX - garantir o acesso e permanência das pessoas com necessidades educacionais especiais nas classes

comuns do ensino regular, fortalecendo a inclusão educacional nas escolas públicas;

X - promover a educação infantil;

XI - manter programa de alfabetização de jovens e adultos;

XII - instituir programa próprio ou em regime de colaboração para formação inicial e continuada de

profissionais da educação;

XIII - implantar plano de carreira, cargos e salários para os profissionais da educação, privilegiando o

mérito, a formação e a avaliação do desempenho;

XIV - valorizar o mérito do trabalhador da educação, representado pelo desempenho eficiente no

trabalho, dedicação, assiduidade, pontualidade,

responsabilidade, realização de projetos e trabalhos especializados, cursos de atualização e

desenvolvimento profissional;

Page 14: Educacao Basica

14

XV - dar conseqüência ao período probatório, tornando o professor efetivo estável após avaliação, de

preferência externa ao sistema educacional local;

XVI - envolver todos os professores na discussão e elaboração do projeto político pedagógico,

respeitadas as especificidades de cada escola;

XVII - incorporar ao núcleo gestor da escola coordenadores pedagógicos que acompanhem as

dificuldades enfrentadas pelo professor;

XVIII - fixar regras claras, considerados mérito e desempenho, para nomeação e exoneração de diretor

de escola;

XIX - divulgar na escola e na comunidade os dados relativos à área da educação, com ênfase no Índice

de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB, referido no art. 3o;

XX - acompanhar e avaliar, com participação da comunidade e do Conselho de Educação, as políticas

públicas na área de educação e garantir condições, sobretudo institucionais, de continuidade das ações

efetivas, preservando a memória daquelas realizadas;

XXI - zelar pela transparência da gestão pública na área da educação, garantindo o funcionamento

efetivo, autônomo e articulado dos conselhos de controle social;

XXII - promover a gestão participativa na rede de ensino;

XXIII - elaborar plano de educação e instalar Conselho de Educação,quando inexistentes;

XXIV - integrar os programas da área da educação com os de outras áreas como saúde, esporte,

assistência social, cultura, dentre outras, com vista ao fortalecimento da identidade do educando com sua

escola;

XXV - fomentar e apoiar os conselhos escolares, envolvendo as famílias dos educandos, com as

atribuições, dentre outras, de zelar pela manutenção da escola e pelo monitoramento das ações e

consecução das metas do compromisso;

XXVI - transformar a escola num espaço comunitário e manter ou recuperar aqueles espaços e

equipamentos públicos da cidade que possam ser utilizados pela comunidade escolar;

XXVII - firmar parcerias externas à comunidade escolar, visando a melhoria da infra-estrutura da escola

ou a promoção de projetos socioculturais e ações educativas;

XXVIII - organizar um comitê local do Compromisso, com representantes das associações de

empresários, trabalhadores, sociedade civil, Ministério Público, Conselho Tutelar e dirigentes do sistema

educacional público,

encarregado da mobilização da sociedade e do acompanhamento das metas de evolução do IDEB.

O PDE-Escola tem por objetivo fortalecer a autonomia da gestão escolar a partir de um diagnóstico dos

desafios de cada escola e da definição de um plano para a melhoria dos resultados, com foco na

aprendizagem dos alunos. O plano de cada escola – feito pela própria equipe – deve indicar as metas a

serem atingidas para aumentar os indicadores educacionais, o prazo para o cumprimento dessas metas e

os recursos necessários

Page 15: Educacao Basica

15

Mais recurso para

educação Básica

Menos tributo p / quem

investir na pesquisa

Alunos da zona rural terão

ônibus p/ ir à escola

Formação : a UAB ( Universidade

Aberta do Brasil) p / todos os

professoresPiso para o magistério

Provinha Brasil; Ler e

escrever até aos 8 anos de

idade

Financiamento de 100%

do Ensino Superior

Obras literárias p /

ensino médio

Novo modelo de

Educ. Profissional

Novas normas p /

estágiosFinanciamentos p/

creches e Pré Escolas

Salas

multifuncionais

Page 16: Educacao Basica

16

Pós Doutorado:

doutores terão apoio p

/ continuar no Brasil

Senso escolar pela

Internet

Atendimento a

saúde sem sair da

escola

Olhar Brasil: óculos

gratuito / alunos

Mais educação: mais tempo

na escola

Educ. especial:pelo

Benefício de Prestação

Continuada da

Assistência Social

(BPC/LOAS)

Como Articular as ações do PDE?

Plano Educacional Sistema Articulado de Educação

PAR

PLANO DE AÇÕES ARTICULADAS

O PAR é o planejamento multidimensional da política de educação que cada município deve fazer para

um período de quatro anos — 2008 a 2011. O PAR é coordenado pela secretaria municipal de educação,

mas deve ser elaborado com a participação de gestores, de professores e da comunidade local.

Estado , Sociedade, bem como as diferentes esferas administrativas atuem de maneira organizada,

autônoma, democrática e participativa.

Page 17: Educacao Basica

17

Dinâmica do PAR tem três etapas:

diagnóstico da realidade da educação

elaboração do plano são as primeiras

etapas e estão na esfera do município.

a análise técnica, feita pela

Secretaria de Educação Básica do

Ministério da Educação e pelo FNDE.

Depois da análise técnica, o município assina um termo de cooperação com o MEC, do qual

constam os programas aprovados e classificados segundo a prioridade municipal

OBJETIVOS

Melhorar a qualidade da educação básica e da educação profissional, através de: um sistema estadual de

avaliação educacional do Rio Grande do Sul, por meio da avaliação externa do rendimento

escolar; valorização do magistério público estadual, por meio da formação continuada dos professores e

do aperfeiçoamento dos processos de seleção e progressão funcional e da legislação relativa à gestão

educacional; melhoria das condições físicas das escolas públicas estaduais; implantação de laboratórios

de informática como recurso pedagógico nas escolas; criação de Centros de Referência de Educação

Profissional.

Metas para Educação Básica

Atendimento de 30% ou 50% das crianças de até três anos na creche.

Atendimento de 100.000 famílias pelo PIM até 2011 e 200.000 famílias até 2020.

Acesso a 80% ou 98% das crianças de quatro a cinco anos na pré-escola.

Acesso a 98% das crianças e jovens de 6 a 17 anos no ensino fundamental e médio.

Page 18: Educacao Basica

18

Conclusão de 95% dos alunos no ensino fundamental até os 16 anos de idade.

Conclusão de 90% dos alunos no ensino médio até os 19 anos de idade.

Remuneração de 100% dos professores com parte determinada em função dos resultados

educacionais.

Alfabetização plena de 80% das crianças de oito anos até 2010 e 100% até 2020.

Qualificação de 100% dos processos de seleção, com avaliação dos conteúdos do componente

curricular de futura atuação do professor e foco no desenvolvimento de competências e

habilidades cognitivas pelos alunos

Aumento da eficácia do gasto por aluno (relação gasto x IDEB) na educação gaúcha.

Melhoria contínua dos níveis de aprendizagem dos alunos em função da participação dos

professores em atividades de formação continuada.

Conclusão de 95% dos alunos no ensino fundamental até os 16 anos de idade.

Participação em atividades de formação continuada de 100% dos professores a cada quatro anos

com foco no desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas pelos alunos.

Conclusão de 90% dos alunos no ensino médio até os 19 anos de idade.

Níveis apropriados de aprendizagem de pelo menos 80% dos alunos com os conhecimentos

esperados para sua série, correspondentes às médias na escala do SAEB fixadas pela Comissão

Técnica do Compromisso Todos pela Educação

Participação em atividades de formação continuada de 100% dos professores a cada quatro anos

com foco no desenvolvimento de competências e habilidades cognitivas pelos alunos.

Melhoria contínua dos níveis de aprendizagem dos alunos em função da participação dos

professores em atividades de formação continuada

Alfabetização plena de 80% das crianças de oito anos até 2010 e 100% até 2020.

Aumento dos gastos privados com educação em relação ao PIB gaúcho.

Garantia de % de despesa com educação em relação à despesa total dos governos municipais.

Aumento da média salarial do magistério em articulação com o crescimento do PIB gaúcho. No

caso do magistério público, da arrecadação tributária do Estado e dos municípios.

Aumento do % da despesa com educação em relação à despesa total do governo estadual.

Meta Ensino Profissional

Page 19: Educacao Basica

19

1. Triplicar, até 2020, o número de matrículas em cursos de educação profissional técnica de nível

médio, passando de 80.000 matrículas para 240.000. Triplicar, até 2020, o número de matrículas em

cursos tecnológicos de graduação;

2. Implantar um sistema integrado de informações e avaliação, em parceria com instituições

governamentais e não-governamentais, que oriente a política educacional para satisfazer as necessidades

regionais de formação profissional;

3. Implantar um sistema de registro de informações de cursos de formação inicial e continuada, como

meio de quantificar metas para a ampliação e melhoria da qualidade dessa modalidade de ensino.

ESTRUTURA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA

Estrutura

"Estrutura" é a forma como algo é composto, é o conjunto de elementos que compõem alguma coisa,

algum material, algum ser, um suporte.

Estruturas Organizacionais século XIX e XX.

Estrutura Organizacional é a forma como as instituições ou empresas se articulam para desenvolver as

suas atividades. não existe uma estrutura organizacional acabada e nem perfeita, existe uma estrutura

organizacional que se adapte adequadamente às mudanças.

Robbins (2006,p,171) entende a estrutura organizacional "como as tarefas são normalmente divididas,

agrupadas e coordenadas" dentro de uma organização.

Page 20: Educacao Basica

20

Ênfase no trabalho em equipes

ESTRUTURA ORGANIZACIONAL E PEDAGÓGICA DA EDUCAÇÃO NO BRASIL

Estrutura Organizacional do Sistema de Ensino LDB

Sistema Municipal

Sistema Federal

Sistema Estadual

Secretarias e Conselhos

Page 21: Educacao Basica

21

Relações entre sistemas de ensino e outros sistemas

.relação e reação do sistema de ensino com outros sistemas

Cultural

Jurídico

Econômico

ReligiosoOutros....

Ensino

MINISTÉRIO EDUCAÇÃO CULTURA

SECRETARIAS DE EDUCAÇÃO

COORDENADORIAS

Escolas Públicas

Municipais Estaduais

Particulares

ESTRUTURA EDUCACIONAL

CONSELHOS DE EDUCAÇÃO NACIONAL

ESTADUAL

MUNICIPAL

Page 22: Educacao Basica

22

Ex: Sistema Municipal de Educação:

IDEAIS

LEGISLAÇÃO

Uma rede de Escolas

Conselho Municipal de Educação

Secretaria Municipal de Educação

A T O S L E G A I S

L E I S /L D B

PARECERES RESOLUÇÕES NORMAS INDICAÇÕES

GOVERNANTES

CONSELHOS DE EDUCAÇÃO

ESTADUAIS MUNICIPAISFEDERAL

ESCOLAS

FEDERAISESTADUAIS MUNICIPAIS

DIRETRIZES DO PLANEJAMENTO EDUCACIONAL

LDB

Art. 12. Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino,

terão a incumbência de:

I - elaborar e executar sua proposta pedagógica;

Page 23: Educacao Basica

23

Quatro pilares da educação para o século 21 UNESCO

As diretrizes do MEC explicitam 5 competências:

domínio de linguagens

compreensão de fenômenos

Construção de argumentação e solução de problemas

e elaboração de propostas

Planejamento da educação no Brasil

Plano Nacional de Educação

Plano Estadual de Educação

Plano Municipal de Educação

Projeto Político – Pedagógico

Page 24: Educacao Basica

24

Plano de Ação da Gestão Escola

Organização do Trabalho Pedagógico na Escola.

(Planejamento curricular, planos de estudos, planos de aula, )

Plano de Escola - PPP

Plano Estadual e Municipal

Plano Nacional de Educação

Organização Curricular

O Currículo expressa portanto, a vida escolar, devendo ser documentado e se concretiza nos espaços

escolares: salas de aula, reuniões, corredores. Portanto, dinâmico, o currículo deve ser visto como

processo, mesmo que necessário como produto.

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 . . .

EDUCAÇÃO BÁSICA EDUCAÇÃO SUPERIOR

- Cursos Seqüenciais

EDUCAÇÃO INFANTIL ENSINO FUNDAMENTAL ENSINO - Graduação

MÉDIO - Pós-Graduação

creches Pré escolas séries, anos, ciclos - Extensão

Ensino Fundamental

Ensino Médio

Educação à Distância

Oportunidades de Educação do Trabalhador

Formação inicial e continuada

Educação Profissional Técnica

Educação Tecnológica

Nível de

Escolaridade

Idade

Educação de

Jovens e Adultos

Educação

Profissional

Obs.: acordo com Mercosul para Ensino Fundamental de 09 (nove) anos – Projeto MEC

e Tabela de Equivalência de Estudos (Parecer CNE/CEB nº 23/2005).Lei nº 11.114/2005 e Pareceres CNE/CEB nº 06/2005 e nº 18/2005, e Resolução

CNE/CEB nº 03/2005 e Indicação CNE/CEB nº 02/2005

Estrutura e Funcionamento dos Níveis e

Modalidades de Educação e Ensino

Page 25: Educacao Basica

25

Ensino Fundamental

O trabalho docente (competências) e contempla os "componentes curriculares" da Base Nacional

Comum e da Parte Diversificada:

Língua Portuguesa, Língua Estrangeira , Artes, Educação Física, Matemática, , História, Geografia,

Ciências e Ensino Religioso:

competência lingüística;

competência lógico-matemática;

atuação no meio social;

relações e convívio solidário;

criatividade e movimento.

Cultura Afro - Brasileira e Indígena

Opcional

Ensino Religioso

Língua Estrangeira ModernaParte Diversificada

Sociologia

Filosofia

Geografia

HistóriaCiências Humanas e suas Tecnologias

Matemática

Biologia

Química

Física Ciências da Natureza Matemática e suas Tecnologias

Educação Física

Artes

Língua PortuguesaLinguagem Códigos e suas Tecnologias

Núcleo Comum

COMPONENTE CURRICULARÁREAS DO CONHECIMENTO

Organização Curricular do Ensino Médio

Page 26: Educacao Basica

26

Características dos Níveis de Ensino Educação Infantil: creche (0 a 3 anos) e pré-escola (4 a 5 anos); desenvolvimento integral da criança,

não existe reprovação

(Art. 29 a 31)

Ensino Fundamental: (mínimo 9 anos) objetivo de desenvolver a capacidade de aprender, fortalecer os

vínculos da família, da solidariedade e tolerância. – pelo menos 4 horas de trabalho diário. (Art. 32-4

Ensino Médio: (mínimo 3 anos) aprofundamento dos estudos – tecnologia e preparação para o trabalho

(Art. 35-6)

Características das modalidades de ensino:

• Educação de Jovens e Adultos (Art. 37-8)- (EJA – antigo supletivo): cursos e exames. Idade

mínima para o Ensino Fundamental 15 anos e para o Ensino Médio 18 anos

• Educação Profissional (Art. 39 a 42)- aptidões para a vida produtiva. Articulação com o ensino

regular ou independente de escolaridade

• Educação Especial (Art. 58 a 60) - atendimento aos portadores de necessidades especiais,

preferencialmente na rede regular (inclusão). Adaptação da escola e do currículo. Integração na

vida em sociedade.

Eixos da Organização Curricular

Page 27: Educacao Basica

27

Flexibilidade na organização da educação escolar: se fundamenta na pretensão de levar em conta

a diversidade do tempo e do modo de aprendizagem das pessoas, das culturas e das situações em

que estão inseridas as unidades escolares.

Avaliação: Direito à aprendizagem – formativa, inclusiva e processual.

Pautada no direito do aluno aprender;

Integrada ao processo de aprendizagem;

Inserida em contextos sociais, dinâmicos e processuais de construção de conhecimento,

vinculando-se a objetivos pedagógicos sócio-culturalmente elaborados

Estrutura Pedagógica do Ensino

Compreende desde aspectos básicos, fundamentos filosóficos e sócio políticos da educação até

marcos teóricos e referenciais técnicos que concretizam a sala de aula. Princípios e

operacionalização, teoria e prática, planejamento e ação....

- é construído a partir do projeto pedagógico da escola

Maria José Machado de Lima