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-- ANALISE FINANCEIRA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA
PERÍODO: 1969 A 1981(VERSÃO PRELIMINAR)
IJ00073677611985
EX: 1
IJ00073Ex.1
GOVERNO DO ESTADO DO ESPI RIfo·COORDENAÇAO ESTADUAL DO ~PlANEJAMENTO
MINISTERIO DO INTERIORPREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA
- -ElABORAÇAO DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTOURBANO PARA O MUNICIPIO DE CARIACICA
COfvlPONENTE C.40
MODERNIZAÇAO ADfvlINISTRATIVA DA PREFEITURAMUNICIPAL DE CARIACICA
COMPONENTE c.20
- -ESTUDO BASICO DA ESTRUTURACAO ADMINISTRATIVA
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
-GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO
COORDENAÇAO ESTADUAL DO PLANEJAMENTOMINISTERIO DO INTERIOR
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACrCAINSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
- -ELABORAÇAO DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO
URBANO PARA O MUNICIPIO DE CARIACICA
COMPONENTE c,40
-MODERNIZAÇAO ADMINISTRATIVA DA PREFEITURA
MUNICIPAL DE CARIACICA
COMPONENTE c,20
- -ESTUDO BASrCO DA ESTRUTURACAO ADMINISTRATIVA
-- ANALISE FINANCEIRA DA PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACrCAPERÍODO: 1969 A 1981
(VERSÃO PRELIMINAR)
FEVEREIRO/1983
GOVERNO DO ESTADO DO EspTRITO SANTOGerson Carrata
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PLANEJAMENTOOrlando Calirran
MINISTERIO DO INTERIORlv1ário AndPeazza
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICAVicente Santório Fantini
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES:~r~el Rodrigues Martins FiZho
EQUIPE DE ELABORAÇAO DA POLITICA DE DESENVOLVIMENTO URBANODE CARIACICA
EQUIPE TECNICA RESPONSÃVEL
Marta Zorzal e Silva
Rita de Almeida Carvalho Brito
Olimpio Perim Júnior
Regina Schiavini da Silva
(~)Hugo Júnior Brandião
AUXILIAR TECNICO
Margaret Araújo
EQUIPE DE ESTAGI~RIOS
;1 Carmem Zorzal
Juliana Maria Zucollotto
3
-LISTA DE GRAFICOS
GRAFICO 1: Participação Relativa de cada fonte no montante global de
Recursos - 1969/1981.
GR].\FICO 2: Evolução do Montante de Recursos por Fonte.
GRÃFICO 3: Participação Relativa de cada Categoria Econô.~ica no Montan
te Global dos gastos da Prefeitura - 1969/1981.
GRÃFICO 4: Participação ReZativa d~ cada Função no Montante Global dos
gastos - 1969/1981.
LISTA DE QUADROS
- Referentes a Receita Municipal:
QUADRO I Receitas segundo as origens dOs Recursos - 1969/1981
valores Correntes.
Em
QUADRO II - Receitas segundo as origens dos Recursos - 1969/1981 - Em
valores Constantes.
QUADRO 111- Composição da Receita~ por Fonte de Recw~sos- 1969/1981 - Em
valores Constantes e em Valores Relativos.
QUADRO IV .- Receitas segundo a origem dos Recursos - 1969/1981 - Em valo
res Constantes.
a) Total anual por fonte e conrposição do montante global por
exercicio
b) Evolução anual d.-e cada fonte
c) Evolução por periodo administrativo
d) Evolução global - 1969/1981
e) Taxa média geométrica de incremento anual
QUADRO V - Receitas segundo a origem dos Recursos - 1969/1981 - Em valo
res Relativos. (Resumo Quadro IV.A).
- Referentes a Despesa Municipal
Por Categoria Econômica:
QUADRO VI - Aplicação segundo as Categorias Econônr~cas - 1969/1981 - Em
Valores Coprentes.
QUADRO VII- Aplicação segundo as Categorias Econômicas - 1969/1981 - Em
Valores Constantes.
a) Total anual por categoria e composição do gasto
b) Evolução anual dos gostos
:71obalv
5
Evolução por periodo administrativo
Evolução global - 1969/1981
e) Taxa média geométrica de incremento anual
QUADRO VIII- Detalhamento da despesa por Categoria Econõ~ica e por Ele
mento de Despesa - 1975/1980 - Em valores Correntes
QUADRO IX - Detalh();(nento da despesa por Categoria Econôrnica e por Ele
mento de Despesa - 1975/1980 - Em valores Contantes
QUADI-{O X - Aplicação segundo as Categorias Econômicas - 1969/1981 - Em
valores Relativos - (Resumo Quadro VII.A).
Por função Governamental:
QUADRO XI - Aplicação por Funçao Goverramental - 1969/1981 - Em valores
Coy':pentes.
QUADRO XII - Aplicação por Função Goverramental - 1969/1981 - Em valores
Coi'lStantes.
a) Total anual aplicado pox' função e composição da
ção global por exercicio
b) Evolução anual da aplicação
c) Evolução por periodo administrativo
d) Evolução Global - 1969/1981
e) Taxa média geométr-ica de incremento anual
aplicC!:..
. -compos'&çao
QUADRO XIII- Aplicação por Função Governo~ental - 1969/1981 - Em valores
Relativos (Resumo Quadro XII,A),
QUAuRO XIV .- Detalhamento dos gastos com a Função AdJJlinistY'ação e Plane
jamento - 1975/1981 - em valoY'es Correntes:; Constantes e
Relativos
a) Total anual aplicado por item de despesa e
da aplicação global por exeY'cicio
b) Evo l ução anua Z.
c) Evolução global - 1975/1981
QUADRO XV - DetaZhamento dos gastos com a Funçao Educação e Cultura
19?5/1981 - Em valores Correntes~ Constantes e Relativos.
a) Total anual apZicado por item de despesa e composição da
aplicação global por exercicio
b) evolução anual
c) evolução global - 19?5/1981
QUADRO XVI - Detalhamento dos gastos com a Função Habitação e Urbanismo
1975 - 1981 -"Em valores Correntes~ Constantes e Relativos.
a) Total anual aplicado por itens de despesa e composição da
aplicação global por exerclcio.
b) Evolução anual
c) Evolução global - 19?5/1981
Referentes a demonstração do res ul tado gl oba 1 por exerdcio:
QUADRO XVII -Receita e Despesa segundo as Categorias Econô,~icas e Resul
tado Global por exercicio - 1969/1981 - Em valores Corren
teso
QUADRO XVIII-Receita e Despesa segundo as Categorias Econômicas e Resul
tado Global por exercicio - 1969/1981 - &n valores Constan
teso
a) Valores nom~na~s
b) Evolução anual
c) Evolução global
QUADRO XIX - Dividn total da Prefeitura Municipal - 1969/1981 - Enl valo
l~es Correntes.
QUADRU XX - Divida total da Prefeitura ~lunicipal - 1969/1981 - Em valo
res Constantes.
-INDICE
1. INTI~O DUÇÃO .
2. METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO E ANALISE DE DADOS .
3. RECEITA MUNICIPAL .3.1. ORIGENS DOS RECURSOS .3.2. PARTICIPAÇAO RELATIVA DE CADA FONTE NO MONTANTE GLOBAL
DE RECURSOS .3.3. EVOLUÇÃO DE CADA FONTE NO PERTODO 1969 - 1981, ;.
3.4. DESEMPENHO POR PERIoDO ADMINISTRATIVO ..... o ••••••••••
3.5. CONSIDERAÇOES SOBRE O DESEMPENHO DAS RECEITAS MUNICIPAIS EM FUNÇAO DA SITUAÇAO SÕCIO-ECONÔ~lICA DO ~1UNICJ
PIO o ••••••••••••
4. DESPESA MUNICIPAL > ••••••• > •••••••••••••••••••••••••
4.1. APLICAÇAO SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONÔMICAS ... '" .4.1.1. Composição da aplicação global porexerclcio .
4.1.2. Evolução dos gastos publicas municipais .
4.2. APLICAÇAO SEGUNDO AS FUNÇÕES GOVERNAMENTAIS o •••••••••
4.2.1. Escala de prioridade definida para aplicação ..
4.2.2. Evolução do montante aplicado por função .
4.2.3. Explicitaçao dos gastos com as funções que pre
dominaram na absorção de recursos .
4.3. CONSIDERAÇOES GERAIS SOBRE OS GASTOS MUNICIPAIS .
S. RESULTADO GLOBAL FINAL POR EXERCIcIO
7
-PAGINA
9
13
13
15
16
17
19
28
28
28
31
3232
34
36
39
51
5.1. Receitas e despesas, segundo as categorias econômicas. Sl
6. DIVIDA TOTAL ... o •••••• o •••••••••••••••••••••• , o o •••••• o • • • 55
6. 1. Campos i ção e comportamento da dT Vl da to ta1 .. o • • • • • • • • 5::>
7. BIBLIOGRAFIA o •• o • o •••••••• , • o • o ., ••••• o o o •••••• o. • • 58
1.
8
-INTRODUCAO
Para o conhecimento adequado da realidade administrativa de uma Prefeit~
ra Municipal, torna-se imprescindlvel o exame de seus aspectos financei
ros e a sua vinculação ã dinâmica organizacional global~ objetivando su~
sidiar reformulações para o melhor atendimento das necessidades da comu
ni dade.
o Componente C.20 - Nodernização Administrativa da Prefeitura Municipal
de Cariacica, obedecendo a estrategia delineada no seu Termo de Referên
cia, desenvolveu a presente anãlise financeira da PMC, paralelamente as
invest-igações sobre as dinâmicas organizacionais das diversas Secretarias
f1unicipais. Este documento apresenta uma Anãlise Financeira da PMC, do
perlodo compreendido de 1969 a 1981, fornecendo dados essenciais ã com
preensão da realidade municipal, subsidiando reorientações necessãrias
na ação do poder publico.
2.-METODOLOGIA DE LEVANTAMENTO E ANALISE DE DADOS
A analise das demonstrações financeiras ou analise de balanços é um
dos instrumentos mais comumente utilizado para o conhecimento da real
situação em que se encontra uma organização, publica ou privada, num
momento especlfico, ou o seu desempenho administrativo-financeiro em um
dado perlodo.
Com efeito, o balanço geral é peça imprescindlvel para a realização des
te tipo de estudo, e foi a partir desta fonte primaria de dados que se
empreendeu os levantamentos e as tabulações contidas no presente trabalho.
Inicialmente,o perlodo considerado para efeito de levantamento e anali
se de dados foi o perlodo 1975/1981, em função de delimitação contida
no Projeto de Elaboraçao da Pol1tica de Desenvolvimento Urbano para Ca
riacica, o qual definiu os parametros atraves dos quais seriam pautados
os estudos basicos para elaboraçao da referida polTtica. Neste sentido
obteve-se na Prefeitura Municipal os balanços e orçamentos munlclpais
a partir de 1975. Entretanto, através de pesquisa bibliografica, sobre
Cariacica, localizou-se, na biblioteca do IJSN, o estudo: Grande Vitô
ria: Situação Financeira dos municipios,de abril de 1976 1 , o qual, além
de conter os dados da Prefeitura de Cariacica,cobre o perlodo de 1969
a lY74, o que permitiu fazer uma complementaçao dos dados levantados.
Assim, a partir deste estudo procurou-se compatibilizar as tabulações
objetivando obter sequ~ncias para o periodo 1969/1981 como um todo, o
IESpIRITO SANTO. Secretaria de Planejqmento. Grupo de Planejamento Urbano e Regional. si-tv.ação finaYlc:rcd-m do mUYlic1:pio da Gl~ande Vitória(1969/1974). Vitória, SEPLAN, 1976. 54 p.
10
que forneceu mais elementos para anãlise e consequentemente a possibili
dade de se obter maior consistência na mesma.
Todavia, vale ressaltar que no perlodo em enfoque foram feitas varias
alterações na Lei.4.320, de 17/03/64, a qua1 estatui normas gerais dedireito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços
da União, dos Estados, dos Municlpios e do Distrito Federal. Em decor
rência das alterações 2 feitas na classificação funcional - programatica
e na classificação da Despesa Orçamentaria pelas categorias econômicas,
nem sempre se pode proceder a uma maior homogeneizaçao dos dados.
No caso das funções governamentais,que até 1974 existiam la (dez) e a
partir de então a portaria nQ 9 passou a definir 16 (dezesseis),a compa!]
bilização dos dados do referido estudo com os coletados nas fontes pri
mãrias foi feita da seguinte forma: manteve-se os nomes comuns, in
cluiu-se os novos, grupou-se alguns, e para a tabulação final, utilizou
se a nomenclatura nova, resultando a seguinte composição:
2Portarias que fizeram alterações mais significativas na Lei 4.320, de17/03/64:
a) Portaria 119 93
de 28/01/?4 - Do Ministério do Planejamento e Coordenação Geral - (atualiza a discriminação da despesa por funções)~
b) Portaria n9 38~ a~ 05/0ô/?8 - Da Secretaria de Planejamento da Presidência da Republica - (atualiza a discriminaçao da despesa porelementos).
c) Portaria SOF~ n9 15~ de 20/0ôj78 - Do Secretario de Orçamento e Finanças da Secretaria de Planejamento da Presidência da Republica~(Explicita os elementos de despesa constantes do esquema aprovadopela Portaria nQ 38),
FUNÇOES DEFINIDAS PELAPORTARIA N9 9 DE 28/01/74
1. Legislativa*
2. Administração e Planejamento
3. Agricultura
4. Defesa Nacional eSegurança PU'blica
5. Educação e Cul tura
6. Habitação e Urbanismo
7. Saude
8. Saneamento"'*
9. Assistência e Previdência
1O. Transportes
1 1
FUNÇOES CORRESPONDENTESEXISTENTES ATE 1974
- Governo e Administração Geral+ Administraçao Financeira
- Recursos Naturais e Agropecu~rios
- Defesa e Segurança
- Educação e Cultura
- Serviços Urbanos
- Saude
- ~em Estar Social
- V2açao, Transportes e Comunicaçao
As demais funções existentes: Judiciãria, Comunicações, Desenvolvimento
Regional, Energia e Recursos Minerais, Industria Comercio e Serviços,
Relações Exteriores e Trabalho, não tiveram movimento no perlodo analisado.
* Função Legislativa - Ate 1974 computado junto com a função Governo eAdministração Geral.
**Funçao Saneamento - Ate 1974 computado junto com a funçao Saude.
12
No caso das alterações efetuadas na discriminação da despesa por elemen
to, estas não atingiram o estudo porque foram feitas em 1978, entretan
to, na elaboração de alguns quadros de detalhamento da despesa, foi pr~
ciso considerar as mudanças. Com efeito,como as denominações dos ele
mentos passaram a agrupar algumas despesas de forma diferente da ate en
tão utilizada, optou-se por colocar as duas classificações onde ate
1978 os itens antigos apresentam movimento e os novos não, e a partir
de 1978 eles passaram a ter movimento e os antigos não. Apenas nos
quadros VIII, IX, XIV, XV, e XVI, foi utilizado este recurso e a análise
sõ abrangeu o perlodo 1~75/1981, visto que o nlvel de detalhamento que
se queria não havia no estudo supracitado.
Dado que para se avaliar o desempenho financeiro de uma organização,
torna-se necessario conhecer o comportamento das Receitas e Despesas,
ao longo do per10do considerado, a homogeneização dos dados, com este
fim, foi o passo seguinte. Assim, os valores correntes de cada exercl
cio foram transformados em valores constantes a preços de dezembro de
1981. Isto e, inflacionou-se os dados para 1981 de acordo com os lndi
ces de inflação fornecidos pela revista Conjuntura Econômica da Fundação
Getfilio Vargas. No caso, utilizou-se a revista V.36, n9 2, de feverei
ro/1982, pg. 236, co1. 2, para os anos 1977/~1 e o Suplemento Especial
da Conjuntura Econômica, V.33, n9 11, pg. 10, para os anos anteriores
a 1977.
Atraves dos metodos de anâ1ise vertical, e análise horizontal de demons
trações financeiras, e do cálculo da taxa media geometrica de incremen
to anual, procedeu-se os cálculos dos percentuais de participação rela
tiva, das taxas de variação anual e global e da taxa media de incremento anual.
A partir deste conjunto de dados e informações, elaborou-se os graficos
e as analises que compõe o presente documento, sendo que as observações
aqui contidas são preliminares e deverão ser discutidas com toda equ!
pe responsãve1 pela elaboração da Po11tica de Desenvolvimento Urbano p~
ra o Municlpio de Cariacica.
13
3. RECEITA MUNICIPAL
3.1. ORIGENS DOS RECURSOS - (Quadros I, II, III e IV)
-A principal fonte de recursos da Prefeitura Municipal de Cariacica sao
as transferências Estaduais, que são significativamente superiores as
transferências oriundas da União e as Receitas próprias do Municlpio.
Estas transferências são constituldas, em quase todos os anos, exclusi
vamente do retorno do ICM. Somente a partir de1978 que o item Auxl
lias e/ou Contribuições do Estado passam a figurar na composição das
transferências, por~m, sua participaç~o na composição dos recursos de
origem Estadual ~ pequena, se comparado com o total transferido, varian
do de 0,10% desse total em 1978 a 6,61% em 1981.
Em segundo lugar, aparecem as transferências provenientes da União, ondeas transferências de capital predominam em relação aos itens: transfe
rências correntes e Auxllios e/ou Contribuições. Entretanto, tal prev~
lência tem uma tendência decrescente variando de 94,04% em lY69 a
51,12% em 1981. Com efeito, há um aumento gradativo do item transferên
cias correntes que varia de 0,49% em 1969 a 37,43% em 1981, e o item A~
xllios e/ou Contribuiçoes permanece quase estãvel com uma participação
relativa de 5,45% em 1969, participações nulas noper1'odo 1972 a 1975, e
de 1976 a 1981 varia de 15,3l%a 11 ,45~;,respectivamente. Estes três
itens tem a seguinte participação média no total transferido pela Uniãono perlodo: Transferências Correntes 16,70%, Transferências de Capital
77,46% e Auxl1ios e/ou Contribuições 5,84%.
As Receitas próprias constituem a 3~ fonte de origem em volume de recur
sos auferidos, sendo que os itens componentes deste grupo, no perlodo,
apresentaram o seguinte comportamento:
14
Receitas .Tributárias: majoritãrias na composlçao no grupo, tiveram
participação m1nima em 1971 com 52,44% do total auferido, devido a
um aumento de 347,54% nas Receitas Diversas em relação a 1970,enquanto
que estas cresceram apenas 9,18% neste ano, e participação mãxima em
1981 quando representaram 89,62% do total. Na m~dia geral do per1odo
representaram cerca de 80% das receitas prõprias .
. Receitas Diversas: tiveram participação bastante variada, com perce~
tuais de 14 s81% em 1969, 46,56% em 1971, 14,07% em 1980, 10s38% em
1981, sendo que em media significam cerca de 19% do total.
Receitas Patrimoniais e Alienação de Bens Móveis e Imóveis:
taram,em media, o 1% restante em todo o perlodo.
represe~
Em quarto lugar, aparecem as Contribuições Diversas e Operações de Credi
to que são quase que insignificantes no cômputo global dos Recursos. As
,contribuições diversas foram nulas nos seguintes exerclcios: 1973, 1974,
1976 e de 1977 a 1981, e nos demais variaram de 0,18% em 1972 a 5,72%
em 1971. Sua participação media foi deO,89%. Operações de Credito e
uma fonte pouco utilizada pela Prefeitura, sendo que, no per10do em
enfoque, ela a utilizou apenas duas vezes; em 1973, quando significou
4,48%,e em 1978 8,99%,do montante total de recursos.
o deficit operacional, entretanto, tem sido uma constante em todo o p.:=.
rlodo analisado, tendo atingido valores superiores ao montante de recur
50S prõprios em 1972, 1975 e 1981,sendo que em 1975 e 1981 ultrapassou
inclusive o montante transferido pela União (Quadro IV, e gráficos 01 e
02). No total da Prefeitura Municipal de Cariacica,sua participação
variou de nula em 1971 e 1973 a 19,45~~ em 1975,17,98% em 1981, signifl
cando em média cerca de 9% do tota 1.
Nos exerclcios de1971 a 1973 houveram superavit's da ordem de 2,27% e
5,33% do total, respectivamente. Entretanto, parece tratar-se de um
superavit fictlcio, pois, quando se analisa os quadros XI e XII, Aplic~
ção por função, exatamente nestes exerclcios e ainda nos exerclcios de
1974 e 1975 não e destinado recurso para a função Assistência e Previ
15
dência. Vale ressaltar que,ate 1975,esta função era denominada Bem Es
tar Social e englobava os gastos de Trabalho, Previdência e AssistênciaSoc i a1.
3.2. PARTICIPAÇÃO RELATIVA DE CADA FONTE NO MONTANTE GLOBALDE RECURSOS (Quadros IV.A, V, e Graficos 01 e 02)
A partir da constatação de que os recursos transferidos pelo Estado pr~
dominaram, ao longo do perlodo, na formação das receitas munlclpais,
buscou-se conhecer o peso relativo de cada fonte na composição do mon
tante global de recursos da Prefeitura Municipal de Cariacica. Assim,
os quadros acima referenciados confirmam a supremacia das transferênciasestaduais na composição total dos recursos auferidos pela Prefeitura,
bem como suas flutuações ascendentes e descendentes, em função do aumento
ou queda do montante oriundo das outras fontes. Com efeito, os recur
sos de origem estadual tiveram participação mínima em 1978 quando repre
sentaram 46,50% do total. Tal fato ocorreu devido a utilização pela pr~
feitura da fonte Operações de Crêdito,a qual contribuiu com 9%, e da
existência de um déficit operacional da ordem de 13% do total. Já em
1974 esta fonte representou 69,58% do total, índice maximo no perlodo,
enquanto as transferências federais e receitas pr~prias representaram
18,790,:; e 9,74% respectivamente, e o déficit 1,89%. Em média, a partici.
pação relativa deste item esteve em torno de 58,41% por exerclcio.
As transferências federais tiveram participação quase que constante em
todo o perlodo,em média significaram 16,78% ao ano. Em 1975 e 1980,
porém, sua participação foi inferior: 13,83% e 12,36% respectivamente, e
em 1977, superior 23,71%.
Por sua vez,as Receitas pr~prias tiveram participação bastante diversa
com oscilações mais frequentes e intervalos maiores variando de 8,32%
em 1973 a 20,87% em 1977. Vale ressaltar que nos anos de 1971, e de1979 a 1981,sua participação foi ligeiramente superior às transferên
cias federais. Em média,significaram 14,28% do total.
16
Contribuições Diversas e Operações de Crédito. e o déficit, juntos repr~
sentam em média os 1,0% restantes.
3.3. EVOLUç:AO DE CADA FONTE NO PERIODO (QUADRO IV.B, O e E eGráfico 03)
As transferências Estaduais, com exceção dos anos de 1970, 1975, 1977 e
1981, tiveram em todo o perlodo tendência ascendente. As maiores taxas
de crescimento anual ocorreram nos perTodos 1971 a 1974 e de 1978 a
1980,que variaram de 46,52% em 1971 a 9,18% em 1974, e 27,51% em 1978 a
27,50% em 1980. Com efeito esta fonte cresceu no perlodo~ 304,06%,
tomando por base o ano de 1969, e o seu crescimento médio anual foi da
ordem de 11,33%.
As transferências Federais tiveram comportamento quase idêntico, porem
suas oscilações decrescentes, com excessão dos anos de1970 e 1975, não
coincidiram com aquelas ocorridas nas transferências Estaduais, contrab~
lançando, portanto, o montante total de recursos disponlveis pela Pre
feitura Municipal. Por outro lado, os lndices de crescimento tiveram
intervalos maiores de variação: 73,66% em 1972 a 5,12% em 1979. No côm
puto geral esta fonte cresceu 327,85% em relação a 1969, o que signifi
cou uma taxa média geométrica de incremento anual de 11,83%.
As receitas próprias, contudo, tiveram comportamento diferente das trans
ferências. Assim, em geral, nos anos que houveram decréscimos das
primeiras, estas tiveram comportamento contrãrio. Somente no exercTcio
de 1970, tal tendência não ocorreu quando as 3 fontes tiveram cresci
mento negativo em relação a 1969. Com efeito, suas taxas descendentes
ocorreram nos anos de 1970, 1972, 1973, 1976 e 1980 as quais variaram
de (1,85%) em 1970 a (17,20%) em 1980. E os anos de 1971,1975, 1977
e 1979 foram anos de piques mãximos de crescimento, sendo que, o montan
te de recursos próprios conseguidos em 1971, 68,44% maior que o ano
anterior, so e retomado em 1975 quando hãum crescimento de 45,77% em
relação a 1974. Em 1977 verifica-se a maior taxa de crescimento do p~
17
rlodo 142,80% em relação ao ano anterior. A partir da1 o nível se man
t~m com acr~scimos irregulares nos anos subsequentes. Quanto aos fato
res que teriam provocado tais alterações sabe-se que em 1977 foi feitauma reforma no c6digo tributãrio municipal, e em 1978 elaborado o reca
dastramento imobiliãrio do municlpio, cujos dados para efeito de emis
são de carnês para cobrança do IPTU passaram a vigir a partir de 1979.
Entretanto, a despeito da existência de flutuações mais bruscas de al
tas e baixas, no perlodo, verificou-se um crescimento global superior
ao demonstrado pelas transferências estaduais e federais atingindo o
patamar de 373,24% em relação a 1969, com um crescimento medio de12, 70% ao ano .
t interessante verificar que a taxa m~dia geometY'Íca de i neremento
anual das 3 principais fontes de recursos da prefeitura tiveram cres
cimento quase que idêntico, com uma ligeira supremacia das fontes prQprias (Quadro IV.E). A Receita Bruta, por sua vez, cresceu 312,93~~ e
apresentou uma taxa m~dia de 11,52% ao ano.
Contudo, oque mais cresceu no período foi o deficit que em 1981 atin
giu o patamar de 631,55% em relação a 1969, sobrepujando em muito as ta
xas de crescimento verificadas nas fontes normais de recursos da Prefei
tura Municipal, ostentando uma taxa de crescimento medio da ordem de
16,54%, bem superior às outras que estiveram em torno de 11,52% ao ano.
3.4, -DESEMPENHO POR PERIODO ADMINISTRATIVO (Quadro IV.C)
Antes de tecer comentãrios sobre este item,e necessãrio que se faça
algumas ressalvas. Em primeiro lugar ê preciso esclarecer que hã perTo
dos administrativos com intervalos de 1, de 2 e de 4 anos. No caso de
2 anàs, apenas o período 1972/73 teve realmente esta duração. O perlodo69/70 ~ parte da gestão 67/70, como dispunhamos de dados somente a pa~
18
tir de 1969,não pudemos confrontar o perTodo integralmente, apenas parte
dele. Em segundo lugar, tal divisão foi considerada em função da mudança
do executivo municipal, e os cálculos foram efetuados tomando por base
o desempenho no ano de inTcio e no de têrmino da gestão administrativa.
Não foram feitas comparações entre governos visto que os intervalos so
coincidiriam para o perTodo 1973/76 e 1977/80.
Feitas estas considerações, observa-se que no ultimo ano da gestão 67/70
todos os itens, com excessão das .contribuições Diversas, decresceram em
relação ao ano anterior, e que em relação a todo o perTodo (69/81) 1970
foi o ano em que a Prefeitura operou com o menor volume de recursos:
Cr$ 128.404.000,00, contra Cl~$ 143.492.000,00 em 1969 e (}$642.868.000,OO
em 1981 (vai ores a preços de dezembro de 1981).
A gestão 71/72 ,no tota 1 gera " apresentou desempenho positi vo, pois o mon
tante de recursos se elevou em 42,34%. Entretanto, tal crescimento nao
foi gerado pelo aumento das receitas próprias e sim pelo aumento das.
transferencias estaduais, federais e do deficit. Embora as receitas pr~
prias tenham crescido 68,44% no ano de 1971,no seguinte decresceu 28,55~
e o deficit,que foi nuloem1971,em 1972 representou 13,31% do total fi
na1 obtido pela prefeitura.
Os perTodos seguint~compreenderam intervalos de 4 anos. Assim, na Admi
nistração (1973/1976) todos os itens apresentaram taxas de crescimento
ascendente em relação ao ano inicial de gestão. As Receitas Próprias f~
ram'as que mais cresceram no período, em media 10,93% a.a.; a seguiras transferências federais, com 6,76% e finalmente as transferências es
taduais,com 5,52% a.a. O deficit, por sua vez, teve um crescimento me
dia bastante elevado, quando comparado com as outras fontes: 54,29% a.a.
Na gestão seguinte (1977/1980)"a tendência modificou-se um pouco; as re
ceitas próprias tiveram um crescimento media de apenas 2,03% ao ano.
Porem, há que se considerar que de 1976 para 1977,elas deram um salto
da ordem de 142,80%, se mantivera}! quase estâvel no ano seguinte,
19
e decresceram no ano de 1980. As transferências estaduais, com exceçao
do ano inicial, foram sempre crescentes no perlodo. Em media,se eleva
ram cerca de 21,68% ao ano. As federais oscilaram mais"variando deuma taxa positiva de 44,60% em 197~ a uma negativa de 7,18% em 1980. De
corre dal a taxa media geometrica de crescimento anual ter resultado
em 2,36% negativos.
Por outro lado, tambem nessa administração,o deficit continou crescentecom uma taxa media anual de 40,08% ligeiramente inferior a do periodoanter i Ol~.
3.5. CONSIDERAÇÕES SOBRE O DESEMPENHO DAS RECEITAS M~HCIPAIS--- .-.. - --EM FUNÇAO DA SrTUAçAO SOCIO-ECONOMICA DO MUNICIPIO
Analisando o comportamento das receitas em seu conjunto,sem estabelecer
nenhuma correlação com as demais variãveis soclo-econômicas que direta
ou indiretamente influem sobre sua atuação, identifica-se que hã uma
ligeira tendência ascendente.
Porem, COnS iderando que cada fonte tem ori gens diferentes, e que a compree~
são da evolução de cada uma exige analises mais complexas da economia
como um todo, se farã, aqui, apenas alguns comentãrios sobre o comport~
mento das receitas pr6prias em função da economia local.
Neste sentido, compreender se o crescimento das Receitas pr6prias foi
ou não compatlvel com a performance econômica-social do municlpio no p~
rlodo analisado, nos remete a uma análise mais global,onde torna-se
imperativo considerar o municlpio no contexto da Grande Vit6ria, e por
conseguinte, as transformações ocorridas no Esplrito Santo nas duas ulti
mas decadas. Mudança esta que, em linhas gerais, pode ser caracteri
zada pela reorientaçao global da economia Estadual do setor primário, p~
ra o secundário e terciário, pelo intenso êxodo rural seguido de umaalta taxa de urbanização dos municlpios da Grande Vitoria, por signifi
cativas taxas de investimento publico Federal e Estadual no Estado e
20
especificamente em Vitõria (Projetos de Impactos), entre outros.
Dentro deste contexto, Cariacica e os demais municlpios adjacentes a
capital sofreram intensas modificações, sendo que especificamente Caria
cica, em um primeiro momento, passou a atuar como põlo dinâmico da eco
nomia da região da Grande Vitõria. Com efeito, ao contrário de Vila
Velha, que tambem absorveu grande quantidade de população, na decada
de 60 e ate meados da decada de 70 3, uma serie de pequenos e medios em
preendimentos se instalaram em Cariacica. Uma das razões que contri
buiu para esta sua funçao inicial foi o fato do municlpio ser cortado
pelas rodovias federais mais importantes do Estado - BR-262 e BR-lOl
que junto com a rodovia do Contorno de Vitõria, tambem em Cariacica, as
quais convergem para o complexo portuãrio exportador que na decada de
70 se consolidou em Vitõria e Serra, reuniu para o municlpio condições
mais do que proplcias para crescentes localizações de empresas e de p~
pulação no municlpio.
Assim, uma série de serviços a~ apoio ao transporte rodoviário tais co
mo, oficinas mecânicas e elétricas., borracharias~ postos de gasolina~
garagens~ comércio de auto-peças e de veiculos., restaurantes, hotéis,
etc. se instalara~ ao longo da rodovia no municipi04 . Alem de algumas
industrias de porte medio - COFAVI, BRASPtROLA, METALPEN, etc, que tam
bem localizaram suas plantas no municlpio, se bem que em uma fase an
terior. Paralelamente, as regiões de Campo Grande em primeiro lugar,
seguidas de Jardim America, Itaquari e Itacibã ao longo da decada de
70 vieram se consolidando como importantes centros comerciais e de se~
viços5 do municlpio, expandindo, posteriormente, sua ãrea de influência
3Cariacica perde a caracterlstica de põlo dinâmico pela implantação daCST e do CIVIT no municlpio da Serra que reorienta o põlo de atraçãoda economia da região da Grande Vitõria.
4INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES. Polltica de Desenvolvimento Urbanodo t'1u ni clpi o de Ca ri ac i ca. Pel'spectl,vas econômicas pay'o Car-iac'ica (r~j_
nuta para Discussão). Vitoria, 1982.
::; Idem, i bi dem, p. 2/ 5 .
21
inclusive sobre os municlpios e localidades situadas na região centro
oeste, do Estado - Domingos Martins, Venda Nova, Afonso Clãudio, Santa
Leopoldina etc.
Confrontando-se estas informações com os dados referentes às receitaspróprias municipais e com aqueles relativos ao retorno do lCM, verifi
ca-se que a ação da Prefeitura no processo de arrecadação dos tributos,
que por lei lhe e reservado o direito (lPTU e ISS), é por demais reduzi
da, o que demonstra uma certa inoperância ou melhor ineficâcia do seu
sistema de lançamento e cobrança de impostos.
o fato do municlpio concentrar em seu sTtio urbano uma serie de servi
ços de apoio ao sistema de transportes rodoviãrio, e possuir pelo menos
quatro bairros onde as atividades de comercio e serviços são bastante
significativas. deveria ser motivo mais do que suficiente para que suas
receitas próprias fossem,senão superiores às transferências estaduais,
pelo menos idênticas a estas; isto, porque, quer do lado da arrecadação
das taxas de licença para localização, quer do lado do Imposto Sobre Ser
viços, dado que os serviços são o forte da economia do municlpio, o in
cremento nas referidas receitas deveria ser bem superior. Além do que,
hâ que se considerar que pela urbanização intensa pela qual passou o
municlpio.,ao lado do alto lndice de parcelamento do sol06 verificado no
perl"odo 19ó0/80. o Imposto Predial e Territorial Urbano deveria pr~
porcionar aumentos mais do que significativos nas receitas próprias mu
nlclpais. No entanto, não e esta a tônica que estã a presidir o compo~
tamento evolutivo dos recursos próprios da Prefeitura Municipal. Muito
pelo contrârio, a evolução das mesmas é marcada por piques e quedas, que
de um ponto de vista mais global não se justificam.
5lNSTlTUTO JONES DOS SANTOS NEVES. Polltica de Desenvolvimento Urbanodo Nunidpio de Cadacica. Mey'caâo Terras e n;ercado imobiliáY'ioem Cariacica (Minuta para discussão interna). Vitória, 1982.
22
Neste sentido, o que se pode afirmar e que apesar de terem apresent~
do uma taxa m~dia geom~trica de crescimento anual de 12,70%, tal cres
cimento esteve muito aqu~m das reais potencialidades do municrpio, o
que indica a existência de uma baixa capacidade de arrecadar demonstra
da pela Prefeitura, e consequentemente uma lastimãvel perda para o mu
niclpio como um todo.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA
QUADRO I - RECEITA, SEGUNDO AS ORIGENS DOS RECURSOS - 1969/1981 - EM VALORES CORRENTES(EM Cr$ 1.000,00)
FONTE: 1) ANOS 1969/74 - ESPfRITO SANTO. Secretaria de Planejamento. Grupo de Planejamento Urbano e Regional. SUuaçr20 fir.a'!.'}eú"'Cl dOH mwrü'::1~pios da Gl~an.de VitÓr'1.:a (1969/1974). Vi tôr;a. SEPLAN, 1976. r-J
2) ANOS 1975/81 - Balanços Gerais da Prefeitura Municipal de Cariacica.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA
QUADRO 11 - RECEITA, SEGUNDO AS ORIGENS DOS RECURSOS - 1969/1981 - EM VALORES CONSTANTES
(EM Cr$ 1.000,00)
1%9
t5?"_'d':"~_, -;-~':N':"b.:;:l~<;:'
';';~"'14-_ P!.l::::J ....O~IL..i<;.
8'"c.z.l"tc.';. J>.Jr;,..JS!lUb.l'> .
_"~~i...':;;1!.,!. L>;"C~
.!l.LIU.it.,r..i.c 0-; e:.;"jS ...oY"'lsi r.,ÔV~1S
~-'c..Q.t\C-'~:"c"-:::> --.0 ..IC"'l~) .. iL\CS ;:.,jou c,;....rr:Ú~J...1I-<:,.i:);;,,<
FONTE: 1) ANOS 1969/74 - ESpIRITO SANTO. Secretaria de Planejamento. Grupo de Planejamento Urbano e Regc'Jnal. s'itu.:::·io finar.:ceil'cc0,g rnmicipios Ll.a Grande Vitópia (1969/l97·1). Vitória ~ SEPLAN. 1976.
2) ANOS 1975/81 - 8a1anços Gerais da Prefeitura Municipal de Cariacica. N.
PREFEITURA ~lUNIcrPAL DE CARIACICA
~UADRO rir - COMPosrçAO DA RECEITA POR FONTE DE RECURSO - 1969/1981 - EM VALORES CONSTANTES E EM VALORES RE~ATIVOS
(EM Cr$ 1.000,00)
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lCU _~!~~Pl \wç~sp; 1'1.':.'1 'lOS'f1
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ILJS'J
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;::>'v..:'V' .... .,. .. _ '_"_ 0_' I :"', :::/11
1_' Lc..c .,-_.".: ~~c~':~~"~,.~=:_~!ç"....~:,c.·,r"'b. :'-~:~·;"-l.lI-:''Jrf'':, ~:::'>-r;...t-.o ~ __I~
FONTE: i) ANOS 1969/74 - ESpíRITO SANTO. Secretaria de Planejamento. Grupo de ?l?nejamento Urbano e Region,,~ . .;/,,,,,[.•... !o: ...• >1,""::.'·Ú'f.1 do:; murn:eí.pios da Grcu::!.e V1:f;êr"~a (ZJfiJ/IJ7,;). Vitôria~ SEPlAN~ 1976.
2) ANOS 1975181 - Balanços Gerais da Prefeitura Municipal de Cariacicil.
IIURA MUNICIPAL DE CARIACICAIV - RECEITAS, SEGUNDO A ORIGEM DE RECURSOS - 196~/1981 - EM VALORES CONSTANTES
(U1 Cr$ 1.000,00)
1Í, \.~
r? 1;:U(,l,..d,,"~ j")lu.i, "'lU(1l-'~_L("J1Illt·"',t.~ .. :.
r'----~ ,::.~~e~• .,<. l' ~ li '\:& '\ lo. Dt. I' AAl1
..-'{l i;';':,\w' ':;1" "1''','1.
~1."C>I.Ul:'.t:. ?r,t_ PfRictx".R tH..l 1 h.:.: '4fi2.hT I \JC
~~~~~-;:~40~~~~~';;I ";-""'1jTMlltO"
L~"I~ljt.l1 ',.~IK I trJ~ ~.-- '-~
I("\S') (.,.-"".1; IO;U IJGj
I l'-Hí.) .:t3,l{~ j J,~ I ..H;"!I l'."') W' i,.• Il< xiI ~4,U. (;:'~') ,
i -I: eU~! -.!l.J1 ~: "-",:'ti
(UtlIE: I) ANOS 1969/74 - ESP!RlTO SANTO, Secretal'ia de Planejamento. Grupo de Planejamento Ur"bano e Regional.ceir" dou 7n"'icip,:oa clt., .J,'crnde vitó,'';" (196'9/1974), Vitôrid, SEPLAN, 1976.
2) ANOS 1975/81 - Balanços Gerais da Prefeiçura Municipal de Cdriacica,
rr~E, EIIUf,,\ i'IlJN1CI'JAL Dl: Cflí<!lICleA
QUADRO V - RECEITA, SEGUNDO A ORIGEM DOS RECURSOS - 1969/1981 - EM VALORES RELATIVOS (RESUMO QUADRO IV.A)(Ef'l Cr$ 1.000,00)
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~-ONTE: 1) ANOS 19ó9 /74 - Esprr~ no SANTO .. S~c~etari a de Pl anej~lllento. Grupo de P1 anej amento Urbano e !<egi Orla 1 ~_h L:id,'Li,! j'inl'!02L1'a d08 mun1..C'q7'l,08 da Gl'ande Vitor'ia UfJU9/19?1). Vitória, SEI)LAN, 1976.
2) ANOS 1~75/Bl - Balanços Gerais da Prefeitura Municipal de Cariacica.
DE CADA,,., !.
PARTICIPACÃO
PREFEITURA
RELATIVA
MUNICIPAL
FONTE NO
DE CARIACICA
MONTANTE GLOBAL DOS RECURSOS
PERíODO 19(;9 I 1981
i-·[\( -
! S 8
'!
198 C
, '
197 ?197b, '::! "7 .51974r ~ 73197 L
, ;
1971I <;In
RECE:!1 AS PROPRiAS
RLC[I1AS DROV DO ESTADO
i... r. (. [ N Li /...
.....J
4C.i
f,ele' -
iT: i) /\í'WSl969/74 - ESpTRITO SANTO. Secl~eti1rii1 de Planejamento. Grupo de Planejamento U\~bano e REogional Süuoçào 1'::11(7/,ee/po cio:; >1IIm/cíp/o,s do (;)'ollC/e V1: i;Ól'ÚZ (][)(j,9/1.974). Vitória, SEPLAN, 1976.
7) ANOS 1975/81 - Balanços Gerais da Prefeitura Municipal de Cariacica.
f'. ,(I (, h :... f I C, C - 02
\
DE F lC li
RECU RS OS PRÓPRIOS
LE G E N O A:
DO ESTADO
DA UNIÃO
. DE cREDiTeDIVERS AS E OPERAÇOE=SCOtllTkl8UIÇÓES
TRÁN.SFERÉNC1AS
T Fi ANSF E R ENCl AS
\"
\
\
/\/
//
I/
DE RECURSOS
MUNICIPAL DE CARIACICA
TOTAL RECURSOS
PREF
PERioDO: 1959/1981
EVOLUÇÃO DO MONTANT E
POR FONTE
/./
/
/./
.......-._~ .. -../.r
4.
4.1.
28
DESPESA MUNICIPAL
-APLICAÇAO SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONOMICAS
4.1.1. COMPOSIÇÃO DA APLICAÇÃO GLOBAL POR EXERC1CIO (Quadros VI, VII.A s
VIII, IX, X e Grãfico 03)
Cariacica, como os demais municlpios do Brasil,não foge a regra
a aplicaçao de seus recursos. Em todo o perlodo analisado as
correntes absorveram em media 70% dos recursos financeiros do
quanto
despesas
municlpio.
Alem disto, observa-se uma tend~ncia de crescimento gradativo com ga~
tos desta natureza, os quais de um patamar de 60,6% de absorção em 1969
evoluem para 81,4% em 1981. Ou seja, ao longo do perlodo, verifica-se
na composição das despesas uma progressiva prioridade para aplicação em
despesas correntes"em detrimento dos gastos com investimentos~sendo as
despesas de custei0 7 asque mais absorvem recursos.
Em consequ~ncia,e significativamente baixa a taxa de investimentos em
obras e instalações,o que explica a quaseinexist~ncia em todaa ãrea urba
nizada de infra-estrutura urbana bâsica 8 e de equipamentos coletivos 9 .
Correlacionando-se os dados de investimentos com os dados demogrãficos,
evidencia-se mais claramente a dimensão dos problemas urbanos existentes
no municlpio, em decorrência do insignificante percentual de inversão
anual em obras publicas, visto que os Governos Estadual e Federal tam
7Despesas de custeio inclui:Despesas com Pessoal, Material de Consumo, Serviços de Terceiros, Encar
gos Diversos e Despesas de Exerclcios Anteriores.
8Saneamento Sanitãrio e Pluvial, pavimentação de vias e logradouros, limpeza urbana, etc.
9Escolas, Postos de Saude, creches, âreas de lazer, etc.
29
b~rn fizeram muito pouco neste sentido no municipio.
Com efeito, de 1960 para 1980 o município obteve um incremento popul~
cional da ordem de 372,5%10. Crescimento este provocado pelas mudanças
estruturais ocorridas na economia do Estado, que conforme abordamos no
item anterior. foi acompanhado por um intenso fluxo migratório oriundo
do interior do Estado para a Capital. a qual no processo de absorção
transbordou tal contingente para os municípios vizinhos transformando
se concomitantemente no aglomerado urbano da Grande Vit5ria. Cariacica
neste contexto, foi um dos municlpios que mais recebeu população.
A tabela a seguir mostra a consolidação deste processo a partir da d~ca
da de 1940 e projeta o crescimento ate o ano 2010.
l01ndice calculado a partir da tabela a seguir, extralda do seguinte documento:INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES. G:mnde Vitória: projeção da popula
ção 1980/2010 (Informações básicas para planejamento urbano, n9 6)~Vitória, 1980.
EVOLUÇAO COMPARADA DE POPULAÇAO
GRANDE VITORIA CARIACICA,lJ,NOS TAXA DE I TAXA DEPOPULAÇÃO POPULAÇÃO ,
CRESCIMENTO I CRESCH1ENTO
1940 91 .570 1,9 15.000 3,6
1950 11 0.931 6,0 22.000 6,3
1960 198.265 6,9 40.000 9,7
1970 385.998 6,3 101.000 6,4
1980 706.000 189.000
I1982 786.000 5, 1 205.000 4,2
1985 926.000 232.632 d
1990 1.160.000 3,9 285.953 3,9
2000 1.700.000 3,3 420.000
201 O 2.360.000
30
:3 ]
Objetivando explicitar com maior clareza a natureza dos investimentos,
elaborou-se os quadros VIII eIX - Detalhamento da despesa por categoria
econômica e por elemento de despesa, para os anos de 1975 a 1980 - os
quais mostram que a aplicação em obras pfiblicas ao inv~s de crescerem
em funçao do incremento populacional~elas tiveram uma participação pr~
gressivamente decrescente variando de 29,89% do total em 1976 a 16,94%
em 1980.
Tal tendência evidencia a prevalência da absorção de recursos pela ma
quina burocrãtica em detrimento de um atendimento mais efetivd das
demandas decorrentes da urbanização crescente do município. No item
2.2. analisou-se a natureza da aplicação segundo as funçoes governamen
tais e mais concretamente se pode comprovar tal direcionamento dado p-ª.
ra os gastos publicos.
4.1.2. EVOLUçAO DuS GASTOS PUBLICOS MUNICIPAIS (Quadros VII,
B, C, O e E, IX, X e Grãfico 03)
partes
Com exceção dos anos de 19/6 e de 1981, as despesas correntes tiveram
em todo o perlodo tendência ascendente. As variações para menos oeor
ridas nos referidos anos decorreram dos seguintes fatores. No caso do
exercício de 1976 resultou de uma significativa diminuição nos gastos
com Transfe1~ências Correntes, representando um percentual negati vo de
59,49% em relação a 1976. Atrav~s do Quadro IX verifica-se que todos
os elementos componentes do referido ltem sofreram redução, entretanto,
o elemento Contribuição para a Pl~evidência Social foi o que mais contri
buiu para a diminuição global, pois significou 74,11% menos que o ano
anterior. Para o ano de 1981 a diminuição resultou de uma queda ocor
rida no montante total de recursos da Prefeitura.
Considerando o período de forma global,o crescimento das despesas cor
rentes foi bastante elevado, atingindo um percentual de 50,95% em rela
ção a 1969, sendo que em m~dia o crescimento anual foi da ordem de
14,805;.
32
As despesas de capital, por outro lado, tiveram comportamento inconstan
te caracterizado por variações negativas em relaçâo aos exerclcios anteY'ioy'es nos seguintes anos 1970, 1973, 1974, 1977, 1979 e 1981. No
c~mputo geral, seu crescimento foi significativamente menor do que as des
pesas correntes representando apenas 111,37% em re1açao a 1969,ostenta~
do uma taxa m~dia geom~trica de incremento anual de apenas 5,92%. Com
parando-se o item despesas de custeio com o item investimentos, verifi
ca-se que em media o primeiro cresce o triplo do segundo.
o Quadro VIIe o Grafico 03 a seguir mostram mais detalhadamente o
comportamento e a composição do gasto global por exercTcio.
4.2. APLICAÇÃO SEGUNDO AS FUNÇÕES GOVERNAMENTAIS
4.2.1. ESCALA DE PRIORIDADE DEFINIDA PARA APLICAÇAO (Quadros XI, XII.A,
XIII e Grafico 04)
Os quadros e graficos acima referenciados nos indicam a agenda de priQ
ridades definida pela Prefeitura Municipal para aplicação de seus re
cursos,ao longo do período em enfoque.
Com efeito, verifica-se que com exceção do ano de198l, para todos os
outros, a função Habitação e Urbanismo 11 ocupou o primeiro lugar na es
ca1a de absorção de recursos. Toda vi a, observa-se que, apesa r de seu do
mTnio, ao longo do tempo, existe uma tendência decrescente na composição
global. Isto~, em 1969, seu grau de absorção foi de 59,94%, em 1980
representou 31,02% e em 1981 perdeu a supremacia para Educação e Cultu
ra, detendo um percentual de apenas 26,97% do total. Em m~dia os gastos
llHabitação e Urbanismo compreende as atividades realizadas pelas Secretarias de Serviços Urbanos e de Obras que inclem:
Pavimentação e manutenção das vias e logradouros, abertura e desobstrução de valas e esgotos pluviais, limpeza urbana, controle e dTreci onamento da expansão da ma 1ha urbana (1 i cenci amento para construção civil e industrial, para implantação de novos loteamentos),construção e manutenção de praças e jardins, etc.
33
com Habitação e Urbanismo significaram cerca de 39,27% do total. Simul
taneamente, em segundo 1uga rapa rece a função Admi ni s tração e Pl anej ame.!.!.to, porem com caracterlstica crescente, que, no entanto,é mais ou menos
moderada. Ou seja,evolui de um patamar de absorção de 18,08% em 1969,
atinge 30,17% em 1975 devido a realização de uma transferência acumula
da para Assistência e Previdência (INPS) efetuada neste ano (Vide QU~
dro XIV),e mantem no perlodo uma participação entre 22,49% e 26,60% dototal.
As funções Educação e Cultura e Transportes alternam-se invertendo suas
tendências ao longo do perlodo. Assim, no triênio 69/71, Educação e
Cultura ocupa a quarta posição em prioridade de aplicação e transportes
a terceira. A partir de 1972,enquanto Educação e Cultura aumenta sua
participação relativa passando a ocupar~com percentuais sempre crescen
tes,o terceiro lugar ate 1980 e pulando para primeiro em 1981, o que
denota uma progressiva transferência de prioridade da área de Habitação
e Urbanismo para Educaçâo; Transportes passa a obter percentuais incons
tantes carac ter-! zados por altas e baixas em todo o periodo res tante. Ne~
te sentido, esteve na quarta posição no perlodo 1972 a 1976 com parti
cipação entre 10,73% e 5,80%, em 1977 seu grau de absorção e minimo
3,6% do total, caindo para o setimo lugar, e nos anos subsequentes se
mantem entre o quarto e o quinto lugar. Em media,sua participação rela
tiva foi de 7,85% ao ano.
Seguem-se na ordem de import~ncia as funções Safide, Saneamento, Assistên
cia e Previd~ncia, e Legislativa, as quais intercalam-se na ordem de
prioridades ao longo do perlodo ocupando alternadamente desde o quarto
ao oitavo lugar. Em media, tiveram a seguinte participação anual: Safide3,28%; Saneamento 4,48%; Assistência e Previdência 3,98% e Legislativa
3,65%. E oportuno lembrar que Saneamento e Legislativa passam a fazer
parte do conjunto das funções a partir de 1975, dai suas participações
nulas ate 1974.
34
As funções Agricultura e Defesa Nacional e Segurança Pública tiveram
participação irris6ria e de forma alternada nos anos de 1978 a 1981,
figurando como as ultimas na escala deprioridades. Assim, em 1978 e
197~.Agricultura deteve 0,32% dos recursos, sendo que para os anos res
tantes sua participação foi nula, e em 1980 e 1981 Defesa Nacional e
Segurança Publica absorveu 0,21% do total com participação nula nos anosanteriores.
Evidencia-se, pois, a quase nenhuma importância dada a função Agricultu
ra, apesar do município possuir uma ãrea rural com 507 estabelecimentos
e um total de 17.868ha utilizaveis produtivamente, que certamente sign~
fica uma razoavel participação na economia do município, dado que em
1975 os principais produtos agropecuãrios produzidos em Cariacica tive
ram a seguinte participação na produção Estadual: olericulturas 13,5%,citrus 9,22% e a produção animal significou 24,27% da produção da
microrregião de Vitória, alem do municlpio produzir ainda, embora em me
nor quantidade, aves e OVOS1 2 . No entanto, este setor da economia nao
mereceu maior atenção por parte do poder publico municipal.
4.2.2. EVOLUçAO DO MONTANTE APLICADO POR FUNÇAü (Quadros XII,
B, C, D e E)
partes
Analisando o comportamento isolado de cada função por exercício, verifi
ca-se que as taxas de crescimento anual são bastante irregulares, carac
terizando-se por quedas bruscas ao lado de piques altos na maioria dos
casos. Habitação e Urbanismo, Administração e Planejamento, e Educação
e Cultura,prioritarias na escala de aplicação;não fugiram a regra, poremsuas taxas de variação caracterizaram-se por intervalos menores.
12INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES. política de Desenvolvimento Urbanodo ~1uniclpio de Cariacica. Setor' agl~opecuáY'io em Caf'iaciea (Minutapara discussão). Vitória, 1982.
35
Tal tend~ncia parece ser resultante da não exist~ncia de polfticas de fi
nidoras da ação a ser implementada pela Prefeitura, dentro de prazos
medios ou longos, e que, portanto, demandariam uma solução de continui
dade na execução das mesmas. A despeito de toda a obrigatoriedade da
elaboração de orçamentos programas e orçamentos plurianuais de investimentos, na prãt i ca, os dados comprovam o quao fictlci os são estes i nstr~mentos, dado que a 16gica da aplicação estã muito máis ligada a soluça0
dos problemas mais ca6ticos do ponto de vista do executivo municipal do
que a uma ação planejada de carãter integrado COm vistas a uma maiorpotencializaçao dos recursos aplicados. Dai os piques ou os cortes, orapara uma ou para outra área de atuação.
Considerando o perfodo como um todo, a funçao Educação e Cultura foi aque apresentou maior taxa de crescimento global: 1.308,4% em relação a
1969, com uma taxa media geometrica de incremento anual de 22,56%. Emsegundo plano, aparece administração e planejamento com um crescimento
global de 525,95%, com uma taxa media geometrica de crescimento anualde 15,15%, fndices estes bastantes significativos se considerarmos que,as funções que congregam as atividades substantivas (fins) e de comp~
tência privativa do município tiveram crescimento quase que irrisório
diante desta funçao, como ê o caso de Habitação e Urbanismo com 6,86% e
Transportes com 7,14% de incremento medio anual.
Nos casos de Educªçao e Cultura e Saude e Saneamento, areas de competê~
cia concorrente com o Estado e a União e que, portanto, deveriam serobjetá de maior negociação e de divisão de responsabilidade e dos custos
daT resultantes, os dados indicam que o municTpio passou a assumir prio
ritariamente estas atividades, principalmente Educaçao, em detrimento daaçao naquelas que por lei ê de sua exclusiva competência 13 . Contudo, emfunção da omissão do Estado e da Uniao, e da intensa urbanização porquepassou o municTpio nas duas ultimas décadas, nao lhe restava outra opçaosenao tentar suprir as lacunas então deixadas, tendo em vista que a
13Competência Municipal - definida pela Constituição Federal e pela Lein9 2.760 de 30/03/73 - art. 69, inciso III.
36
maioria das escolas e hospitais mantidos pela? demais ãreas de governo e
pela rede privada estão concentrados no municTpio ~a Capital.
Tendo em vista que as funções: Administração e Planejamento, Educação
e Cultura, e Habitação e Urbanismo foram as que em m~dia absorveram a
maior quantidade de recursoS,e ostentaram as maiores taxas de crescimen
to ao longo do perlodo. elaborou-se os Quadros XIV, XV e XVI, objetivando explicitar a natureza dos gastos por elemento de despesa de cada
uma das funções. Tais quadros foram elaborados a partir do ano de 1975,
por se dispor dos balanços para obtenção dos referidos dados.
4.2.3. EXPLICITAÇAO DOS GASTOS COM AS FUNÇÕES QUE PREDOMINARAM NA ABSOR
ÇAO DE RECURSOS (Quadros XIV, XV e XVI)
1. ADMINISTRAÇAo E PLANEJAMENTO
Os dados comprovam as hip6teses insinuadas no item 2,1,1, no sentido de
que o inchal1ll~nto do aparato burocrãtico estaria absorvendo grande parte
dos recursos disponlveis pela Prefeitura. Com efeito, do total aplicadonesta funçao, em média 93,81% foi destinado a despesas correntes, onde
os i tens pessoal e servi ços de tercei ros foram os que ma i s absorveram
recursos. Assim, a partir de 1976 os gastos com pessoal passaram a ab
sorver maís da metade dos recursos al aplicados,com percentuais de pa-!:.
ticipação entre 51,70% e 64,OY% do total, significando um crescimentoglobal de 177,41% em relação a 1975. Simultaneamente,ao longo do perlQ
do,;o item Serviços de Terceiros passou a obter percentuais de parti c..!.
pação l11aiores,evoluindo de um patamar de 14,17% e111 1975, para 35,19% em
1981 o que resultou em um crescimento global de 266,52%. A partir do
detalhamento das despesas e do levantamento organizacional, que paralel~
mente estã sendo levado a efeito na Prefeitura Municipal de Cariacica,
verificou-se que os gastos com terceiros estiveram em grande parte li
gados ã pesquisa e planejamento e divulgaçao (propaganda). No caso de
pesquisa e planejamento referem-se a contratação de Escrit6rio T~cnico
para elaboração da proposta orçamentãria anual, para processamento e con
trole dos dados do Cadastro Imobiliãrio para fins de cobrança do IPTU,
37
entre outros serviços.
Evidencia-se, a partir destes dados e informações, uma certa irraciona
lidade na aplicaçao dos recursos publicas; dado que, paralelamente a um
significativo aumento dos gastos com pessoal e portanto com o aparato
burocrãtico~hã uma crescente necessidade de contrataç~o de serviços ex
ternos, alem do que,se observamos o Quadro IV - Receitas segundo a ori
gem dos Recursos e considerarmos as Receitas Próprias em 1975 e em 1981,
verificaremos que sua taxa de incremento global foi de 137,25%, porta~
to, bastante inferior aquela verificada para o item serviços de tercei
ros desta função.
Fi ca cl aro, pois, que em ambos os casos, a Prefei tura e consequenteme~
te o municTpio como ~n todo são os maiores perdedores, na medida em que
deixa de carrear seus recursos para as atividades fins, para aplicâ-los
naquelas referentes a manutenção do sistema, com o agl~avante de mantê
lo inoperante, visto que,conforme vimos anteriormente, sua eficiência op~
racional é bastante reduzida.
2. EDUCAÇAO E CULTURA
No detalhamento dos gastos com esta funçãú,não se observou nenhuma ano
malia que merecesse uma analise mais rigorosa. Isto porque, sao ate
certo ponto normais os gastos crescentes com despesas correntes, dado
que nesta ârea,obrigatoriamente"a realização das atividades demandam-maior numero de pessoal do que qualquer outra. No entanto, na medida em
que o gasto com pessoal não e acompanhado proporcionalmente por gastos
com obras e instalações,significa que tambem pode estar ocorrendo um
certo inchamento desnecessãrio do õrgão executor. Os dados nos indicam
que parece ser esta a tendência em Cariacica na medida em que pessoal
absorveu em media cerca de 76,76% e obras e instalaçoes 11,97% do total
dos recursos destinados para Educaçao.
38
Com efeito, os principais gastos com esta função estiveram assim distri
bUldos: pessoal absorveu entre 65,08% e 86,83% do total, os serviços de
terceiros, quase nulos ate 1976, a partir de 1977 passam a ter maior p~
50 na composição dos gastos, com participação mãxima neste ano (12,20%)
e mínima em 1981 (3,36%). As despesas de capital, bem menos representa
ti vas,' ti veram parti ci pação bastante i rregul ar em todo o perfodo, com pe!::.
centuais entre 1,29% e 33,5%, as quais, com exceçao dos anos de 1975
e 1977, se constituíram exclusivamente por investimentos em obras e ins
tal ações.
3. HABITAÇAO E URBANISMO
Apesar de ser uma das funções que pela natureza de suas atividades, na
turalmente demandaria um percentual maior de aplicação em despesas de
capital, nao e esta a categoria econ5mica que predomina na absorção dos
recursos destinados para a função. Na realidade, os gastos correntes,
alem de serem predominantes, apresentam percentuais crescentes de parti
cipaçao ao longo do período. Considerando o peso relativo de cada item
das despesas correntes, verifica-se que os gastos com pessoal são majori
tãrios, com percentuais variando entre 26,98% e 41,77%. Material de con
sumo 14 e serviços de terceiros alternam-se em ordem de importância no
decorrer do período. Assim, em 1975 representavam respectivamente 19,03%
e 7,15% do total, e em 1978, as prioridades se invertem, sendo que em
1981 as proporçoes atingem os seguintes percentuais: 8,98% para o primei
ro e 16,46% para o segundo.
Evidenci&-se, pois, um graJativo crescimento das despesas com serviços
de terceiros, que no c6mputo global significou um aumento bastante ele
vado(195,62%)sendo o item que mais cresceu em relação aos demais, e
principalmente em relaçao às despesas de capital que tiveram um insiglli
14Vale ressaltar que nesta função, material de consumo inclui gastos comcombustivel, daI sua maior participação relativa.
39
f-icante crescimento global, o qual significou a-penas 1,425~ em relação a1975.
Tanto quanto na função Administração e Planejamento, estes dados nos in
dicam uma certa irracionalidade na aplicação dos recursos, dado que, se
são reduzidos os gastos com investimentos, e se há um incremento consi
derãvel nos gastos com serviços de terceiros, onde estariam sendo utilizados os recursos humanos prõprios da Prefeitura, jã que o maior peso
das atividades desta funçao estaria afeta a investimentos em infra-es
trutura bãsica?
4.3, CONSIDERA~OES GERAIS SOBRE OS GASTOS MUNICIPAIS
Comparando-se o comportamento conjunto dos gastos das funções que pr~
fel~enci a-I mente absorveram recursos, deduz-se que, a1êm dos recursos esta
rem sendo destinados prioritariamente para manutenção da mãquina admi
nistrativa (consequentemente,para as atividades meio em detrimento das
atividades fins} eles estão sendo carreados gradativamente para o setor
privado, na medida em que nos casos detalhados acima,o item serviços de
terceiros foi o que apresentou as maiores taxas de crescimento global
em relação ao exerclcio de 1975. Ou seja, 266,52% em Administração e
Planejamento, 3.807,4% em Educação e Cultura e 195,62% em Habitação e
Urbanismo. Dados estes que caracterizam uma certa dup1icidade de ação,
enquanto a mãquina administrativa municipal permanece inoperante pela r~
duzida capacidade técnica de seus recursos humanos, contrata-se prest~
dores de serviços para a realização das atividades imprescindiveis ao
funcionamento da Prefeitura.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICJ\QUADRO VI - APLICAÇAO, SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONOMICAS - 1969/1981 - EM VALORES CORRENTES
(E!-1 Cr$ 1.000,00)
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J z-W 1,614i1,2dJ J..41.
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SOJ. ,.2,03-'3.'lSC
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FONTE: 1) ANOS 1969/74 - ESpIRITO SANTO. Secretaria de Planejamento. Grupo de Planejamento Urbano e Re0iünal.L:;3h'u âou rnurrictrn:os da Grlande V~itóY"ia (]D69/19?4). Vitória, SEPLJ\N, 1970.
2) ANOS 1975/81 - Balanços Gerais da Prefeitura Municipal de Cariacica.
S :.: (li, l~.·\..! ... )..': !:,,(/;
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACrCA
QUADRO VII - APLICAÇÁO, SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONOMICAS - 1969/1981 - EM VALORES CONSTANTES(EM Cr$ 1.000,00)
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-''':''~'''''~'''.i.~ ... ,J:..L>-~ ',;,)".·L.......~
,cONTE: 1) ANOS 1969í74 - ESPTRITO SNlTO. Secretaria de Planejamento. Grupo de Planejamento Urbano e Regional. ~'/tuaç,it! l'",:",i:eh"a der; .~un:'(.'1";)1~1},7 da ':;!'~~nde Vicôr~·:~a (.lDtJ!J/l:J7}). Vi tOria. SEPLAN ~ 1976.
2) ANOS 1975/81 - Balanços Gerais da Prefeitura ~unicipal de Cariacica
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l)UADRü I X DETALHAMENTO DA DESPESA POR CATEGORIA ECONOMICA E POR ELEMENTO DE DESPESA - 1969/1981([~1 Ct'i; 1.000,00)
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c\·..... \ f\ l,' /\;;;.J...L-~"-.J....C
'. ~ .. ~. ~::.u.......€..~:> áJ..... -'['~ "',,! ) ....j._'":':~ ..::
FONTE: Balanços Gerais da PMC.w
PR FEITURA MUNICIPAL DE CAR!ACrCA
QUADRO X - APLICAÇAO, SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONOMICAS - 1969/1981 - EM VALORES RELATIVOS(RESUMO QUADRO VII .A.)
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~-ONTE: 1) ANOS 1969/7~ - ESpIRITO SANTO. ·Secretaria de Planejamento. Grupo de Planejamento Urbano e Reqlot1d", s'::rllclvá" ! "':U!!c:e'iY'(l dos fIIunidp-ios da (;Y'Clnde V'itÓyL.cl (1969/1974). Vitória, SEPLAN, 197:;.-
2) ANOS 1975/81 - Balanços Gerais da Prefeitura Municipal de Cariacica.
lfURA MUNICIPAL DE CARIACICA
QUADRO XI - APLICAÇAO POR FUNÇAO GOVERNAMENTAL - 1969/1981 - EM VALORES CORRENTE
(EM Cr$ 1,000,00)
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í) ANUS 1969114 - ESplRITO SANTO, Secretaría de Planejamento, Grupo de Planejamento UebaflO e Regional, Jiwaçào tina'!.,ceúa dos multicipio3 da limnde Vitôria (1%'9/1974), Vitõda, SEPLAN, 1976,
2) ANUS 1975/81 - Balanços Gerais da Prefeitura l'lunicipdl de Coriacica,
PI\t:Fc.nuRf\ttlLJI~h.. lf-'flL 0E CAldA\...
QUADRO XIII - APLICAÇAO POR FUNÇAO GOVERNAt~ENTAL - 1969/1981 - EM VALORES RELATIVOS(EI'1 Cr$ 1.000,00)
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FONTE: 1) ANOS 1969/74
2) ANOS 1975/81
- EspIRITO SANTO. Secretaria de Planejamento. Grupo de Planejamento Urbano e Reqional,cCú'a dos rrnmicíVi:OS ela Gnmâe Vitória (] 969/1974). Vitõri a, SEPLAN, 1976.-
- Balanços Gerais da Prefeitura Municipal de Cariacica.
i'HLfElfukA HUNICIPAL DE CARIACICA
XIV oETALHA~jENTo DOS GASTOS COM A FUNÇÃO AoMINISTRATl 'IA E PLANEJJl.t1EtHO - \ 975/1981 - EM VALORES CORHUITES, CONSTANTESE RELATI '105
(Et4 Cr$ \ .000,00)
IL: Balanços GeraIs da Prefeitura Municipal de Cariaeica.
V·i'C)~d.5-:-
IrUR~ !'lUNICIPAL DE CARIACICA
(iiJAüHü XV " OETALHA!'lENTü DOS GASTOS CO!'\ A FUNÇÁO EOUCAÇÁQ E CULTURA - 1975/1981 - EM VALORES: CORRENTES E RELATIVOS(D1 Cr$ 1,000,00)
: iídlanços Gerais Ja Prefeitura t1unicipal Je Córiacíca,
,'i<U"tlTIJI{AliUAORO XV I
~IUNlCIPi\l OE Ci\RIACICA
OETi\LHAMENTO DOS GASTOS COM A FUNÇAO Hi\BITAÇAoRELA rr VOS.
E URBi\NISMO - 1975/1981 - EM Vi\LORES CORRENTES, CONSTANTES E
FüN Balanços GeraIs da PrefeItura Municipal de Cariacica
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C'l 1(,
Pf~RlICIPAÇÃO
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICA
RELATIVA DE CADA CATEGORIA ECONÔMICA NO MONTANT[
DOS GASTOS DA PR EFE ITURA
GLOBAL
PERioDO 196':; / 1981
ANOS198
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1980197&1977
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DESPESAS DE: CAPITAL
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FONTE: 1) ANOS 1969/74 - Esp1RITO SANTO. Secretaria de Planejamento. Grupo de Planejamento Urbano e Regional. Situação fina~ceira dos municipios da Grande Vitória (1969/19?4). Vitoria, SEPLAN, 1976.
2) ANOS 1975/81 - Balanços Gerais da Prefeitura Municipal de Cariacica.
GRAFICO-04
1969 I 1981BOC
PA RTICIPAÇÃO
PREFEITURA MUNICIPAL
R E LATIVA DE C ADA FUNÇÃO NO
PERÍODO
DE CARIACICA
MONTANTE GLOBAL DOS GASTOS
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1981 A NOS19 EC19791978
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197719761<; 741973197219711970
ASS15TENCI/.. E PREVIDENCIA
SAI\! E A ME NTC
SAÚ DE
HABITAÇÃO E URBANISMO
ADMtNISTRAÇÃC ( PLANEJAMENTO
EDUCACAo E CULTURA
AGRICULTURA
LE.GISLATiVA
DEFESA NACIONAL E SEGURANÇA PUBUCA
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8C ~
20C
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480
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640
600
440
560
[Ui\IT[:]) ANOS -1969/74 - EspIIHTO SANTO. Secretaria de Planejamento. Grupo de Planejamento Urbano e Regional Situação j'7>Ulfi
edrY! do;, I1/UY/Ú'7~PÚ)[~ do (;!'(1I1dr V7:!;ór>1:a (JD6.9/7.9?4). Vitória, SEPLAN, 1976.
2) ANOS 1975/81 - Balanços Ger~is da Prefeitur~ Municipal de C~riacica.
5.
51
RESULTADO GLOBAL FINAL POR EXERCI CIO
5,1, RECEITAS E DESPESAS) SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONÔMICAS(Quadro XVII e XVIII)
Examinando-se o desempenho global das receitas e despesas por exerclcio,verifica-se que o deficit operacional constitui-se em uma constante emtodo o perlodo enfocado. Dos 13 anos analisados,apenas nos exerclciosde 1971 e 1973 o resultado final não foi negativo. Em 1971 a exist~ncia
de superavit deveu-se a Um exçepcional desempenho das receitas diversas 15 que cresceu 347,54% em relação a 70, e significou 46,56% do totaldas receitas pr6prias, visto que, exceto no aro subsequente, nos demais o
percentual de participação deste item na composição da referida fonteesteve entre 22,58% e 10,38% do total. (Vide Quadro I.B). Alem disso,vale ressaltar que as transfer~ncias correntes apresentaram a maior taxade incremento anual do perlodo neste ano, 57,58%. Já para o ano de 1973,
o resultado positivo deveu-se a utilização da fonte Operações de Crédi
to~ a qual representou 4,48% do total dos recursos disponiveis para esteano, e tambem a incrementos proporcionalmente maiores nas receitas cor
rentes e de capital aos verificados para as despesas correntes e de caP2
tal, que somadas resultaram em um superavit de Cr$ 14.458.000,00 16 .
Nos demais anos, os dados indicam que, embora tenha havido um razoãvelcrescimento anual das receitas, o crescimento das despesas, principalmenteas correntes e,em alguns anos as de capital,foram proporcionalmente mai~
res,o que, alem de anular as possibilidades do orçamento corrente refl~
tir taxas de crescimento, significou o sucessivo crescimento do deficit
15Receitas Diversas inclui:MultasIndenizações e RestituiçõesCobrança da Divida AtivaOutras Receitas diversas:
Mercados, feiras e matadouroCemitérios
lGValores a preços de dezembro de 1981.
oper'acional, que páSSOU a ter percentuais malOres ae particlpção na com
posição dos resul tados finais, ostentando uma taxa geomet,.íca ae cresci
;rento rea 1 de 16.14:t superior ao crescimento real de todas as fontes de
receitas da Prefeitura. (Vide Quadro I).
Para uma maior clarezd da questão em enfoque. resumlu-se no quadro abai
,<0 as taxas de incremento anual de cada categoria econômica e do resu1t~
do fi na I .
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PREFEIrURA HUNICIPAL DE U,RIACICAOUAORO XVIII - RECEITA E DESPESA. SEGUNDO AS CATEGORIAS ECONOHICAS E RESULTADO GLOBAL POR EXERCTcIO
1969/1981 - EH VALORES CONSTANTES.(EM Cr$ 1.000,00)
FONTE: I) ANOS 1969/74 - ESP[RITO SANTO. Secretaria de Pli1nejamento. Grupo de Pldnej'lmento Urbano e Regional. S':tuaçôo júú''2r::eir~1 rios 'nwüe·tpÚJ!l da (;pa7w'e Vit(~t,ic! (1:)6'9/1974). Vitoria, SEPLAN, 1976.
2) ANOS 1975/81 - Balanços Gerais da Prefeitura Municipal de Cvriacica.
6,
55
DIVIDA TOTAL
6.1, COMPOSI~AO E COMPORTAMENTO DA DIVIDA TOTAL (QUADROS XIV E(XX)
Analisando-se o comportamento real da di~ida total de Cariacica, verifica-se que a variação global entre 1969 e 1974 foi da ordem de 750,57%.Em termos absolutos,a divida passou de Cr$ 21.995.000,00 em 1969 para
Cr$ 187.084.000,00 em 1981.
Os dados indicam que,a divida total ~ predominantemente formada pela dT
vida flutuante,que participa com peso integral de 1969 a 1972 e nos anosseguintes com percentuais entre 72,44% e 97,86% do total.
Com excessão dos anos de 71, 74 e 79,nos demais a d1vida flutuante apr~
sentou taxas crescentes de incremento anual resultando em um crescimen
to global de 614,18% em relação a 1969.
Sob o aspecto da relação d1vida total/receita llquida,verifica-se quea divida tem representado entre 11,63% e 42,80% do total da receita 11
quida anual, em media significou 25,29%.
PREFEITURA MUNICIPAL DE CARIACICAQUADRO XX - DIVIDA TOTAL DA PREFEITURA MUNICIPAL - 1969/1981 - EM VALORES CORRENTES( Cr$ 1.000.00)
4,'.\S IZ'J 1,'i'1 :h.Sc, ~\J'I \)) ~G. i,L{ J,\ :I
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cil,lJ3S "...b.SL\U d/ jí3 ~U)( :O.IS'.\ lu S,ll Vil ~n ') IJI.V\.2 \S,).'J\~ \S \ •. ll, ,d), LC \\'\,Iq) \.:1),00,) ~"'-'
JU'I':J ele:)" 021:\\3 Idl']l õ()\s'\ lO) Sí'l l,g'l2. vi l'l), IsI IJ"'jJ hj t li "O bG ll':!,'1 t) \')3,c,0
JI.:'\" ;';'u S40 21 :\ I ~i ~1 UI IJ (lS\ 'Sll ~t~ ( \0\:;''' \G.l \í:-,( V-J L )'lí, 1'12 )',3 \'tI llfJ hi \L\ I', \li l , 2(j('; (1':l,'I\) ~) í,IO
11;'1 ;;ljlú 11,0) k'I2', ,U,IJ\ tlp,t\ ,1\';';:. ~'~ (I 1.'1,); ~I':'u JS1f.ll \.'10, li) S("lJ,
---------~_.~.-
FONTE: 1) ANOS 1969/74 - ESp1RITO SANTO. Secretaria de Planejamento. Grupo de Planejamento Urbano e Regional Situação fz:na?!.ceú'a elos municipios da Gl'ande VitóY'ia U969/19?4J. Vitória. SEPLAN. 1976.
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