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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

Ariana Aline da Silva

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SUMÁRIO

Ginástica Laboral 4Elaboração de séries de exercícios de flexibilidade

e força e métodos de avaliação destas variáveis 4

1 Planejamento do Programade Ginástica Laboral 41.1 Etapas de Iniciação do Programa 4

Análise dos objetivos da empresa 4

Análise do local de trabalho 4

1.1.3 Análise do trabalhador 5

Tipos de Periodização 5

1.2.1 Planejamento Anual (Macrociclo) 5

1.2.1.1 Modelo para Programas de

Prevenção de Doenças 6

1.2.1.2 Modelo para Programas

Educação para a Saúde 7

1.2.2 Planejamento Mensal (Mesociclo) 8

1.2.2.1 Modelo para Programas de

Prevenção de Doenças 9

1.2.2.2 Modelo para Programas de

Educação para a Saúde 9

1.2.3.1 Modelo para Programas de

Prevenção de Doenças 10

1.2.3.1 Modelo para Programas de

Promoção da Saúde 11

2 Elaboração de Aulas 112.1 Estrutura de Aula 11

2.1.1 Objetivo Geral 11

2.1.2 Conteúdo 12

2.1.3 Região 13

2.1.4 Ênfase 13

2.1.5 Estratégia 14

2.1.6 Material 15

2.1.7 Patologia 15

2.2 Partes da Aula 15

2.2.1 Exercício Inicial 15

2.2.2 Exercício Principal 15

2.2.3 Exercício Final 16

2.3 Aspectos Gerais de Aula 16

2.4 Montagem de Aula 16

2.4.1 Descrição de Exercício 17

2.4.1.1 Terminologias 17

2.4.1.2 Descrição 34

2.4.2 Descrição de Aula 35

2.5 Aplicação de Aula 36

3 Competência Profissional 373.1 Característica Profissional 37

3.2 Linguagem 39

3.3 Vestimenta 40

3.4 Abordagem 40

4 Métodos de Avaliação 414.1 Métodos de Avaliação de Força 42

4.1.1 Dinamometria Dorsal e dos MMII 42

4.1.2 Dinamometria Manual 43

4.1.3 Teste Abdominal – Pollock

e Wilmore, 1993 43

4.2 Avaliação de Flexibilidade 44

4.2.1 Flexímetro 44

4.2.2 Teste de sentar e alcançar

de Well´s (Banco de Well´s) 44

4.2.3 Flexiteste 45

Referências 49

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GINÁSTICA LABORAL

Elaboração de séries de exercícios de flexibilidade e força e métodos de avaliação destas variáveis

Ariana Aline da Silva

1 PLANEJAMENTO DO PROGRAMA DE GINÁSTICA LABORAL

1.1 Etapas de Iniciação do Programa

A elaboração de exercícios de flexibilidade e força,

está inserido no planejamento do Programa de Ginástica

Laboral (PGL), por isso esse módulo será uma revisão

dos aspectos estudados até agora para chegarmos à

elaboração dos exercícios.

Antes de iniciar a elaboração do planejamento de

PGL, é necessário obter algumas informações para

que o programa atinja os objetivos da empresa, seja

agradável para os alunos e motivador para os professores

responsáveis pela aplicação dessas aulas.

Análise dos objetivos da empresa

A primeira análise a ser realizada é, ainda na reunião

de fechamento do contrato, esclarecer qual é o real

objetivo da empresa com o PGL, para garantir a satisfação

do gestor. O professor responsável por essas aulas deve

saber qual é esse objetivo para que consiga direcionar

suas aulas a isso.

Muitas empresas procuram o PGL por ouvirem os

benefícios ou até mesmo por cobrança jurídica e por isso

os objetivos das empresas são os mais variados, mas é

necessário se atentar para a realidade da empresa e do

programa, pois normalmente não é possível atingir o que

o contratante quer nas condições em que ele se dispõe a

trabalhar.

Um exemplo é a empresa ter como o objetivo a

prevenção das sintomatologias dos DORTs (Distúrbios

Osteomusculares Relacionados ao Trabalho) e contratar o

serviço de apenas uma aula por semana. O contratado deve

esclarecer quais as possibilidades dentro das necessidades

da empresa.

A definição deste objetivo vai depender do que o

profissional de educação física vai apresentar na venda

do projeto, por isso a preparação antes e o auxilio de

pessoas que trabalham com vendas e conheçam o mundo

empresarial é de extrema importância.

Análise do local de trabalho

O local de trabalho dos indivíduos que participarão

do PGL deve ser analisado para garantir a qualidade das

aulas.

Nesse item abrangem-se a cultura organizacional, para

que o professor não tenha atitudes que pareçam faltar

com respeito aos funcionários da empresa, o ambiente em

que estão inseridos fará toda a diferença na maneira com

que o professor deverá agir ao aplicar as aulas.

A disposição de mesas e cadeiras, distância entre os

setores e quantidade de pessoas por aula, também fazem

parte da análise do local de trabalho, pois será decisivo no

momento da montagem das aulas. É preciso saber se o

planejamento pode conter exercícios que utilizem a parede,

se existem cadeiras disponíveis a todos os participantes,

se a aula terá que ser realizada em circulo e se estarão

presentes 3 ou 30 pessoas.

Ao encontrar essas respostas, as estratégias de aula

poderão ser elaboradas com mais facilidade.

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1.1.3 Análise do trabalhador

O PGL visa estudar o movimento para favorecer a

qualidade de vida do indivíduo, pois o cotidiano da vida

moderna faz com que o ser humano esteja impedido,

muitas vezes, de se exercitar, e isso o leva a se afastar

das funções naturais do seu próprio ser, ou seja, do

convívio social, do movimento natural e espontâneo e

das manifestações culturais por meio da dança, jogos e

brincadeiras.

A observação do trabalhador no seu posto de trabalho

deve ser realizada para verificar quais os movimentos

realizados, os músculos mais e menos exigidos nas tarefas

diárias e qual a postura adotada durante o dia.

Outra característica abordada nesse momento é a

avaliação física, antes do início do programa, contendo

todas as variáveis que devem ter sido pré estabelecida

pela empresa, para controle do desenvolvimento de cada

indivíduo.

Se a empresa contratada oferecer o serviço de análise

ergonômica, será de grande valia, pois nessa análise são

estudos diretamente cada cadeia muscular envolvida no

movimento e qual a ação mais adequada para auxiliar o

indivíduo.

Tipos de Periodização

O planejamento de um programa de GL deve ser

divido em 3 etapas, para atingir os objetivos necessários

e auxiliar na organização do trabalho. Cada uma dessas

etapas deve ser finalizada antes da iniciação do trabalho,

e serão nomeadas de acordo com a nomenclatura utilizada

por autores da área de Treinamento Esportivo, já que são

utilizados exercícios físicos.

Para Dantas:

“ Periodização é o planejamento geral e

detalhado do tempo disponível de determinado

indivíduo ou grupo para treinamento, de acordo

com objetivos intermediários perfeitamente

estabelecidos, respeitando-se os princípios

científicos do exercício.” (Dantas, 2003, pag. 65)

A idéia de periodização consiste em subdividir um

período específico de treinamento (macrociclo) em períodos

menores ou fases (mesociclos), e estes em períodos ainda

menores (microciclos), com a finalidade de manipular a

intensidade do treinamento, o volume, a freqüência, as

séries, as repetições e os períodos de repouso. Espera-se

com isso uma redução de quaisquer efeitos negativos do

treinamento.

Veja a seguir um exemplo dessa divisão, visualizando o

MACROCICLO como um planejamento semestral ou anual,

o MESOCICLO como planejamentos mensais e MICROCILO

como aulas individuais.

MICROCICLOS

1.2.1 Planejamento Anual (Macrociclo)

O Macrociclo é utilizado no PGL no formato de um

planejamento anual ou semestral, descrito em forma de

planilha para facilitar o entendimento, dividido por meses

e através da definição das datas de avaliação consegue-se

perceber qual o enfoque que deve ser dado na aula em

cada um dos meses.

Nesse momento, levam-se em consideração quais

os meses em que a empresa tem um acumulo maior de

trabalho, maior número de pessoas em período de férias

e possíveis férias coletivas, para que não seja utilizado um

mês com baixa adesão para os trabalhos principais.

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É a parte do plano de expectativa desportiva, que se

compõe dos períodos de treino, competição e recuperação,

executados dentro de uma temporada, visando levar o

atleta, ou a equipe, a um nível de condicionamento que

os capacite a realizar as performances desejadas, nas

competições escolhidas, dentro de um planejamento

previamente realizado (DANTAS, 1995).

Representa a organização de todo o treinamento que

será desenvolvido em um determinado período de tempo.

A estruturação desse período de treinamento obedece a

um plano de expectativas e, geralmente, encerra-se num

ponto máximo de performance (peak) do individuo.

Nos PGL, devemos ver o macrociclo como um

planejamento semestral ou anual que mostrará através

de uma tabela as ações que serão tomadas em cada um

dos meses do ano. Para a criação desse planejamento é

necessário a definição da freqüência semanal de aula.

1.2.1.1 Modelo para Programas de Prevenção de Doenças

A tabela acima é um modelo de Planejamento Anual de

um PGL com o objetivo de Prevenção de Doenças, sendo

fácil de ser elaborado e preenchido, desde que todas

as informações citadas anteriormente já tenham sido

analisadas.

Na coluna da esquerda (como grifado em vermelho na

tabela abaixo), encontram-se as ações necessárias para o

desenvolvimento do PGL, lembrando que essas ações são

sugestões, mas que dependendo da realidade da empresa,

disponibilidade de espaço e tempo as ações devem ser

alteradas.

As ações sugeridas são:

- Trabalho de Resistência Muscular Localizada (RML)/

Força e alongamento: O programa com foco em Prevenção

de Doenças, deve ter como base exercícios de flexibilidade

e força, pois o objetivo desse programa é prevenção

da sintomatologia dos DORTs e para obter resultados,

deve-se buscar o equilíbrio muscular que só poderá ser

alcançado com exercícios de RML e Alongamento. Manter

essa ação em todos os meses do ano garante que o

objetivo seja atingido e outras atividades podem acontecer

paralelamente;

- Trabalho de Relaxamento: Aulas de relaxamento,

massagem e automassagem podem aparecer 2 ou 3 vezes

ao mês, dependendo da freqüência semanal de aulas,

mas é importante reservar um mês específico para focar

nesse conteúdo. A sugestão é que seja o último mês do

ano, onde as empresas aumento sua rotina de trabalho,

sobrecarregando os trabalhadores;

- Prevenção de MMSS, MMII e Coluna: Os estudos

dos DORTs são divididos por articulações e no PGL não

seria diferente. Para a prevenção das sintomatologias, as

aulas devem ser direcionadas para doenças relacionadas

a determinadas articulações. No macrociclo, será definida

a região que a ser focada em cada mês e assim as outras

regiões também serão trabalhadas, mas com uma visão

global;

- Palestras informativas: O início do programa deve

ser marcado com palestras informativas, para que os

trabalhadores entendam a importância do programa

implantado e sempre que aparecerem dúvidas, ou a

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inclusão de uma nova estratégia essas palestras são

bem vindas. São utilizadas também para informar os

trabalhadores sobre as DORTs que serão trabalhadas no

decorrer do programa e tirar as dúvidas sobre elas;

- Avaliações e questionários: No início e final de cada

ano, são necessárias as avaliações de flexibilidade e força

para analisar a efetividade das aulas e desenvolvimento dos

alunos. Também são utilizados questionários para analisar

índice de dor, prática de atividade física e posteriormente

a satisfação dos alunos com o programa.

O próximo passo é preencher as lacunas, de acordo

com as ações estipuladas para casa mês, levando em

consideração os aspectos citados anteriormente, como

grifado em vermelhos na tabela a seguir:

Mantenha o trabalho de RML e alongamento nos

meses de fevereiro à outubro para que o objetivo de gerar

equilíbrio muscular nas regiões mais afetas seja atingido.

Em seguida define-se qual a região que será focada em

cada mês.

As avaliações, questionários e palestras serão inclusos

de acordo com a realidade da empresa, tempo de contrato

e pedidos de reavaliação. Lembrando que o essa estrutura

pode ser alterada se o programa não estiver gerando

resultados.

1.2.1.2 Modelo para Programas Educação para a Saúde

A tabela acima é um modelo de Planejamento Anual

de um PGL com o objetivo de Educação para a Saúde,

sendo fácil de ser elaborado e preenchido, desde que

todas as informações citadas anteriormente já tenham

sido analisadas.

Na coluna da esquerda (como grifado em vermelho na

tabela abaixo), encontram-se as ações necessárias para o

desenvolvimento do PGL, lembrando que essas ações são

sugestões, mas que dependendo da realidade da empresa,

disponibilidade de espaço e tempo as ações devem ser

alteradas.

As ações sugeridas são:

- Trabalho de Resistência Muscular Localizada (RML)/

Força e alongamento: Esse conteúdo será utilizado em

todos os meses do ano, alternando as regiões trabalhadas

diariamente, mas é importante definir alguns meses em

que esse conteúdo será abordado com mais intensidade;

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- Trabalho de descontração: Em um programa com

o objetivo de Educação para a Saúde, pode-se utilizar

conteúdos dinâmicos como jogos cooperativos, dinâmicas

de reflexão, aulas informativas ou exercícios com ênfase

na coordenação motora, para que os trabalhadores

continuem aprendendo e saiam da rotina de exercícios.

Esse trabalho pode ser utilizado em meses de baixa adesão,

como estratégia, diferenciando as aulas e atingindo alunos

desmotivados;

- Trabalho de relaxamento: Aulas de relaxamento,

massagem e automassagem podem aparecer 2 ou 3 vezes

ao mês, dependendo da freqüência semanal de aulas,

mas é importante reservar um mês específico para focar

nesse conteúdo. A sugestão é que seja o último mês do

ano, onde as empresas aumento sua rotina de trabalho,

sobrecarregando os trabalhadores;

- Programa de iniciação: Elabore um mês de

exercícios destinados a iniciação do programa, com foco

no desenvolvimento da consciência corporal, utilizando

conteúdos diversos. Utilize essas aulas nos meses em que

a rotatividade de funcionários for maior, para desenvolver

a consciência corporal dos novos contratados;

- Atividades motivacionais: Semana da Saúde, Semana

Interna de Prevenção de Acidentes no Trabalho e Semana

Postural, são exemplos de atividades motivacionais que

podem ser aplicadas com o objetivo de levar para dentro

das empresas profissionais de outras áreas que possam

esclarecer dúvidas e desenvolver trabalhos específicos,

fora da área de atividade física;

- Palestras informativas: O início do programa deve

ser marcado com palestras informativas, para que os

trabalhadores entendam a importância do programa

implantado e sempre que aparecerem dúvidas essas

palestras são bem vindas;

- Avaliações e questionários: No início e final de

cada ano, são necessárias avaliações que podem ser

de flexibilidade, força e medidas antropométricas para

analisar a efetividade das aulas e desenvolvimento dos

alunos. Também são utilizados questionários para analisar

índice de dor, prática de atividade física e posteriormente

a satisfação dos alunos com o programa. No programa

de Educação para Saúde, medidas como circunferência

abdominal e controle do aumento da freqüência de

atividade ou redução de fumantes mostram a eficácia

do programa, tanto quanto os índices de aumento de

flexibilidade e força.

O próximo passo é preencher as lacunas, de acordo

com as ações estipuladas para casa mês, levando em

consideração os aspectos citados anteriormente, como

grifado em vermelhos na tabela abaixo:

Em programas de Educação para a Saúde os trabalhos

realizados devem ser alternados, para alternar os

conteúdos freqüentemente e proporcionar experiências

prazerosas e motivadoras para os trabalhadores, além de

diversos métodos para adquirir conhecimento.

As avaliações, questionários e palestras serão inclusos

de acordo com a realidade da empresa, tempo de contrato

e pedidos de reavaliação. Lembrando que essa estrutura

pode ser alterada se o programa não estiver gerando

resultados.

1.2.2 Planejamento Mensal (Mesociclo)

No Planejamento mensal, é necessário visualizar o mês

como um todo, definindo quais os conteúdos e ênfases

que serão abordadas, delimitando a quantidade de aulas

que serão realizadas e qual a freqüência de cada conteúdo

de aula, sem tornar o conteúdo repetitivo.

No momento da elaboração dessa etapa, é necessário

varias os conteúdos, estratégias, ênfases e materiais,

para que seja possível a criação de aulas diferenciadas,

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tornando o programa prazeroso e motivador para o

professor e o aluno.

Para Dantas (2003), o mesociclo é o elemento estrutural

da periodização que possibilita a homogeneização do

trabalho executado.

1.2.2.1 Modelo para Programas de Prevenção de Doenças

Para o planejamento de Prevenção de Doenças,

devem ser analisados os materiais que serão trabalhados,

cruzando com as ênfases e conteúdos, como a coluna

grifada em vermelho (materiais) e a fileira grifada em

verde (ênfases) na tabela abaixo:

É necessário que seja enfatizada a aula que será

trabalhada no mês, por isso deve-se alternar as aulas

entre região definida e região global, ou seja, uma aula

para a região de prevenção do mês e outra para uma

região global ou conteúdo específico.

Defina a região de prevenção por articulações e

atenção: Caso a empresa especifique a DORT que deseja

prevenir, foque o planejamento nessa região o ano todo,

alternando com aulas de regiões globais.

A quantidade de massagens e aulas de relaxamento

variam de acordo com a freqüência semanal de aulas,

sendo aconselhável incluir pelo menos uma aula por

semana, pois o relaxamento de musculaturas tensionadas

auxilia na amplitude de movimento em exercícios de

alongamento.

Como grifado em vermelho e numerado na figura

abaixo, deve-se definir por dia o conteúdo e região que

será trabalhada:

1 - Na primeira fileira do dia, é acrescentado o conteúdo

que será desenvolvido, sendo que a criação da sigla pode

variar de acordo com o melhor entendimento do professor;

2 - Na segunda fileira do dia de aulas para região

específica, será incluída a articulação trabalhada, referente

à região;

3 - Na segunda fileira do dia de aulas para regiões

gerais, será incluída a região definida, sendo que poderão

ser trabalhadas mais de uma articulação por região.

1.2.2.2 Modelo para Programas de Educação para a Saúde

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A mesma estrutura de planilha pode ser utilizada

para Prevenção de Doenças e Educação para a Saúde,

a diferença será na maneira em que será preenchida, os

conteúdos utilizados e as regiões trabalhadas.

Quanto mais variados forem os conteúdos, mais

próximo chegará do objetivo. Inclua uma massagem por

semana e pelo menos uma dinâmica por mês, dependendo

da realidade da empresa e da freqüência de aula.

Os materiais aparecem para variar as aulas e

aumentar as possibilidades, todos os objetos encontrados

são materiais em potencial, basta ser criativo e testar

todas as maneiras de explorá-los.

1.2.3 Planejamento de Aula (Microciclo)

O microciclo é a menor fração do processo de

treinamento. Combinando frases de estímulos e de

recuperação. É uma fração única, indivisível, de plano de

treinamento e não se deve mudar, no seu transcurso, as

qualidades físicas que estão sendo trabalhadas, conteúdos

ou ênfases (Dantas, 2003).

Assim sendo, deve-se variar os estímulos de forma

que haja um estímulo, uma adaptação ao estímulo e

conseqüente recuperação para que seja realizado um novo

estímulo, isto para não gerar fadiga por estímulos fortes

consecutivos.

No PGL é denominado de Planejamento de Aula, onde

se descreve cada exercício utilizado para a composição da

aula, que é baseada pelas definições do mesociclo.

Após definir todos os aspectos da aula inicia-se a criação

de uma a uma, tendo como base, todos os aspectos já

definidos. Esse é o momento de criar, experimentar e testar

exercícios que atinjam o objetivo proposto, pensando nas

características da empresa e explorando as possibilidades

do corpo.

Empresas de Ginástica Laboral (GL) que atuam com

equipe de professores em uma mesma função, podem

utilizar a estratégia de padronizar a descrição dos exercícios,

com base em terminologias cinesiológicas e biomecânicas

de cada movimento e em seguida é sugerido que troquem

entre si as aulas descritas, um professor aplicará a aula

do outro e assim terá exercícios que não imaginavam e

oferecerão a outras pessoas uma variedade de exercícios

também.

1.2.3.1 Modelo para Programas de Prevenção de Doenças

Objetivo Geral: Prevenção de Doenças

Patologia: Bursite de ombro

Conteúdo: Alongamento

Região: MMSS - Ombro

Músculos: Trapézio, Peitoral e Deltóide

Ênfase: Respiração

Estratégia: Individual

Material: Nenhum

Exercício Inicial

PI: MMII em pequeno afastamento lateral, joelhos estendidos, e

pés paralelos. MMSS ao longo do corpo com cúbitos estendidos.

EX: Inspirar e realizar circundução ântero posterior do ombro

esquerdo e só expirar quando terminar o movimento, repetir por 5

vezes e inverter os MMSS.

Exercícios Principais

1- PI: MMII unidos com joelhos estendidos e ponta dos pés voltada

pra frente. MMSS com flexão de ombros a 90°, cúbitos estendidos, e a

mão esquerda apoiada sobre o dorso da mão direita.

EX: Inspirar, inclinar tronco para a direita e adução do ombro

direito, expirar aumentando a amplitude da adução com uma tração

realizada pela mão esquerda. Manter por alguns segundos e inverter

o lado.

2- PI: MMII em pequeno afastamento lateral, joelhos estendidos,

e pés paralelos. MMSS com extensão de ombros, cúbitos flexionados

e a palma das mãos apoiadas na região lombar com as pontas dos

dedos voltas para baixo.

EX: Inspirar e ao expirar realizar retração de ombros, levando os

cúbitos um em direção ao outro e manter.

3- PI: MMII em pequeno afastamento lateral, joelhos estendidos,

e pés paralelos. MSD com flexão de ombro a 180º, cúbito flexionado

e a palma da mão apoiada na região cervical, MIE com extensão de

ombro, cúbito flexionado e o dorso da mão apoiado na região torácica.

EX: Inspirar e ao expirar levar as mãos uma em direção a outra e

manter. Em seguida inverter os MMSS.

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Exercício Final

PI: MMII em pequeno afastamento lateral, joelhos estendidos e

pés paralelos. MMSS com ombros flexionados a 90°, MSD cruzado

sobre o MSE, cúbitos em flexionados e mãos apoiadas na região

dorsal.

EX: Inspirar e ao expirar flexionar a cervical e deprimir os ombros.

Manter por 3 ciclos respiratórios e inverter os MMSS.

1.2.3.1 Modelo para Programas de Promoção da Saúde

Objetivo Geral: Educação para a Saúde

Conteúdo: Resistência Muscular Localizada (RML)

Região: Coluna

Ênfase: Consciência Corporal

Estratégia: Individual

Material: Nenhum

Músculos: Grande Dorsal e Reto do Abdome

Exercício Inicial

PI: MMII em pequeno afastamento lateral, joelhos semi-

flexionados e pés paralelos. MMSS ao longo do corpo com cúbitos

estendidos.

EX: Rotacionar o tronco para a direita simultaneamente a flexão

de ombro esquerdo a 180º e realizar o movimento alternando a

rotação e os MMSS. (conscientizar os alunos de que o quadril e os

joelhos devem permanecer voltados para frente, para concentrar o

movimento no tronco)

Exercícios Principais

1- PI: MMII em pequeno afastamento lateral, joelhos semi-

flexionados e pés paralelos. MMSS ao longo do corpo com os cúbitos

flexionados e a palma das mãos apoiadas nas coxas, próxima ao

quadril, com a ponta dos dedos voltadas para a parte interna das

coxas.

EX: Realizar contração e relaxamento do abdome por 20 vezes e

descansar. Repetir o movimento por 3 vezes. (conscientizar os alunos

de que o tronco e MMSS permanecerão imóveis e a força se concentra

na musculatura abdominal)

2- PI: MMII em pequeno afastamento lateral, joelhos semi-

flexionados e pés paralelos. MMSS com flexão de ombros a 110º,

cúbitos flexionados, dedos entrelaçados e palma das mãos apoiadas

na região occipital. Quadril flexionado e tronco ereto.

EX: Realizar hiperextensão de tronco e voltar, por 15 repetições.

(conscientizar os alunos de que a força do movimento deve estar

concentrada na região das costas e que o abdome participa do

movimento no retorno)

3- PI: MMII em médio afastamento lateral, joelhos semi-

flexionados e pés paralelos. MMSS com flexão de ombros a 90º,

cúbitos estendidos e dedos entrelaçados com a palma das mãos

voltadas para dentro. Tronco e cervical, flexionados.

EX: Rotacionar o tronco para direita e manter realizando contração

e relaxamento da musculatura do abdome por 10 vezes e inverter o

lado. (conscientizar os alunos de que a força deve estar no tronco e

não nos MMSS)

Exercício Final: Automassagem nos músculos trabalhados.

(explicar a localização e função dos músculos e orientar quanto as

manobras que devem ser realizadas)

2 ELABORAÇÃO DE AULAS

2.1 Estrutura de Aula

Antes de iniciar a elaboração de uma aula, é necessário

definir alguns aspectos que facilitarão o desenvolvimento,

através de características que definidas anteriormente

permitem o melhor aproveitamento da aula.

2.1.1 Objetivo Geral

O primeiro ponto a ser definido é o objetivo geral do

planejamento, pensando em prevenção de doenças ou

educação para a saúde. A característica principal para essa

definição é a freqüência semanal de aulas, pois para a

prevenção de doenças é necessário seguir uma freqüência

maior para atingir os objetivos.

A opinião do gestor é importante para essa decisão,

lembrando que a empresa de GL deve deixá-lo ciente de

que alguns objetivos não podem ser alcançados devido

ao tempo de permanência que o professor terá em cada

setor.

O objetivo geral da GL é a Promoção da Saúde e divide-

se em: Educação para a saúde e Prevenção de doenças.

Independente do objetivo a ser atingido, como afirma

Freire e Scaglia (2003), todo professor deve educar e no

caso do profissional de educação física, educação através

do movimento, seguindo 3 vertentes delimitadas pelos

autores como:

- Educação do movimento: ensinar o aluno a executar

o movimento correto;

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- Educação pelo movimento: usar o movimento para

educar o corpo do aluno;

- Educação para o movimento: conscientizar o aluno

da importância da prática da atividade física.

De acordo com Martins (2001), a Educação pode ser

definida como o meio de conduzir ou guiar o ser humano

por meio do desenvolvimento de determinadas ações,

conhecendo seu próprio corpo, suas possibilidades de

movimento com qualidade e consciência.

Os objetivos gerais serão sempre metas para serem

conquistas a longo prazo.

2.1.2 Conteúdo

São os conteúdos de aula que vão garantir o resultado

do programa e por isso devem ser bem posicionados no

planejamento e seguidos a risca. Alguns exemplos de

conteúdos são exercícios de alongamento, RML/Força,

mobilidade articular e massagem.

Todo programa deve ter cerca de 70% do seu conteúdo

baseado em aulas de alongamento e RML/força, que

são os conteúdos responsáveis por desenvolver nos

trabalhadores o equilíbrio muscular. Os outros conteúdos

vão complementar esse trabalho.

- Alongamento: Os exercícios de alongamento

devem ser feitos por todas as pessoas, em qualquer idade,

a qualquer hora, e não requerem equipamento especial,

nem treinamento prévio, por isso o PGL pode utilizar esse

conteúdo sem medo de errar, apenas tomando cuidado

respeitando a amplitude de movimento de cada um;

Fonte da Imagem: Figura ilustrativa do autor

- Mobilidade Articular: Movimentos que trabalham

articulações específicas. Na elaboração de aulas com esse

conteúdo o foco são as articulações, independente da

musculatura envolvida, é necessário realizar movimentos

sem muita exigência muscular ou número de repetições

excessivo, para que a aula não tem característica de RML. A

orientação ideal é que os alunos concentrem o movimento

na articulação, percebam onde o movimento inicia;

- Resistência Muscular Localizada (RML): Esse

conteúdo requer atenção redobrada, pois o PGL não

acontece dentro de academias e por isso são necessários

cuidados especiais para a elaboração de aulas com esse

objetivo. O principal ponto são as posições propostas, pois

muitas delas expõe o aluno e não são indicados exercícios

que os façam suar, pois estão em horário de trabalho;

- Relaxamento: Utilização de exercícios que relaxem

a musculatura pedida em aula, sendo necessário pensar

que o aluno não pode terminar a aula sonolento, pois

deverá voltar ao trabalho. Indica-se que a finalização seja

sempre com um exercício mais dinâmico;

- Massagem: Realizadas em trio, duplas ou em

grupo (colunas) de acordo com o que foi pedido em

aula. O número de movimentos varia de acordo com as

repetições que devem ser realizadas devido ao número de

pessoas. É importante que tanto o massageador, quanto

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o massageado sejam bem posicionado, para não causar

incômodos musculares por realizar o movimento;

- Dinâmica: Elaboração de atividades diferentes do

que é proposto nas aulas diárias, na criação é necessário

buscar o lúdico ou a reflexão, mas sempre pensando no

movimento corporal e no objetivo da atividade, pois tudo

o que é trabalhado em aula deve ser justificado.

2.1.3 Região

Como as aulas de GL são realizadas em um curto espaço

de tempo, sugere-se que em cada aula seja trabalhada

uma região específica, assim pode-se focar os exercícios.

Em caso de aulas com baixa freqüência semanal a

utilização de aulas que trabalhem regiões globais são mais

indicadas para que o aluno não fique muito tempo sem

trabalhar novamente a região.

Fonte da Imagem: Figura ilustrativa do autor

A divisão de regiões sugerida é:

- Membros Superiores (MMSS): cintura escapular,

braço, antebraço, mão e dedos;

- Membros Inferiores (MMII): cintura pélvica, coxa,

perna, pé e dedos;

- Coluna: região anterior e posterior do tronco,

pescoço e cabeça.

Para programas com o objetivo de Prevenção de

Doenças, essas regiões são ainda subdivididas por

articulações.

2.1.4 Ênfase

Para variar os exercícios realizados em aula, utiliza-

se as ênfases, que permitirão explorar os conteúdos

com enfoques diferentes, assim, se uma mesma aula for

aplicada com ênfases diferentes dará a impressão de ser

uma nova aula, aumentando a variedade de exercícios

propostos.

São capacidades físicas, ou seja, qualidades inatas,

mas que podem ser melhoradas com a prática. Além

de algumas capacidades físicas trabalha-se também a

respiração.

Essas ênfases tem o objetivo de diferenciar as aulas

aplicadas e mostrar que um mesmo exercício pode

ser realizado de maneira diferente, se enfatizarmos

capacidades diferentes, deixando assim as aulas muito

mais dinâmicas.

As ênfases sugeridas são:

- Respiração: A respiração auxilia na amplitude de

movimento e na diminuição do estresse e ansiedade,

por isso pode ser explorada durante as aulas. Especificar

em que momento do exercício o aluno deverá inspirar e

em que momento expirar, para utilizar essa ênfase como

auxilio para um melhor alongamento ou resistência física;

- Coordenação Motora: Não é necessário utilizar

movimentos para inúmeras partes do corpo ao mesmo

tempo para que a aula tenha essa ênfase, 2 movimentos

simultâneos já atingem o objetivo. No momento de

aplicar a aula, os movimentos devem ser explicados

individualmente para que os alunos consigam realizar pelo

menos um dos movimentos com qualidade. Essa ênfase

pode ser utilizada para tornar a aula mais divertida, por

ser composta de exercícios que fogem dos movimentos de

padrão do dia a dia;

- Flexibilidade: A descrição dessa ênfase não será

diferente de exercícios de alongamento, cabe ao professor

intensificar no momento de aplicar a aula, o tempo de

permanência no movimento e até mesmo realizá-lo mais

de uma vez;

- Equilíbrio: Utilizar exercícios com apenas um dos pés

apoiados no chão, pés unidos, um pé a frente do outro e

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até mesmo olhos fechados. No momento de aplicar a aula,

pedir para que os alunos fiquem próximos de um local de

apoio, para que não aconteçam quedas, informando que

o apoio é apenas para uma necessidade, mas como a aula

terá como ênfase o equilíbrio oferecerá movimentos de

difícil realização sem o apoio e o esforço para realizá-lo é

necessário;

Fonte da Imagem: Figura ilustrativa do autor

- Consciência Corporal: Olhar, ouvir, tocar o outro,

tocar o próprio corpo e sentir o toque, são maneiras de

desenvolver a consciência corporal em aula. Sempre que

possível coloque na descrição como o aluno deve agir para

perceber o corpo através do exercício proposto.

Lembre-se que usando a criatividade esse número

de ênfases pode aumentar, basta o professor observar a

necessidade de seus alunos e explorar diferentes formas

de trabalho.

2.1.5 Estratégia

A estratégia de aula será uma proposta para que o

conteúdo seja melhor trabalho e que facilite a utilização

da ênfase. Por exemplo, aulas de coordenação motora

são facilmente trabalhadas com materiais como bolinhas,

pois a simples transferência do material de uma mão para

outra enquanto realiza-se um movimento com os membos

inferiores (MMII) já tornam a ênfase bem utilizada.

As estratégias sugeridas são:

- Em dupla: É importante a utilização de exercícios

em que seja essencial a presença da dupla, para que

não pareça apenas que o outro está ao lado como apoio.

Indica-se que sejam trabalhadas regiões que são difíceis

de serem atingidas o exercício individual;

- Em trio: No caso de utilizar o trio para aulas em

que uma pessoa é alongada e as outras duas auxiliam no

alongamento, devemos reduzir a quantidade de exercícios,

para que todos consigam ser alongados dentro do espaço

de tempo da aula;

- Sentado: Pensar sempre na variedade de cadeiras

encontradas nas empresas e descrever exercícios possíveis

em qualquer tipo de cadeira ou com adaptações (com

rodinhas, com apoio de braços, com encosto alto...);

Fonte da Imagem: Figura ilustrativa do autor

- Deitado: Estratégia utilizada em empresas que

tenham um espaço reservado para as aulas de GL e

que tenham como materiais disponíveis o colchonete ou

tapetes de EVA. Não pensar apenas em exercícios de

relaxamento, a aula com os alunos deitados deve ser

focada principalmente na correção postural. Pode-se

trabalhar qualquer região corporal deitado, desde que o

professor consiga conscientizar o aluno de como o chão

pode os manter alinhados durante o movimento;

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- Em circulo: Busque exercícios que além de atingir

o objetivo proposto, proporcione interação entre os

participantes. Indicada para aulas em grandes grupos,

pois assim é possível manter todos os alunos no campo de

visão do professor;

- Geral: Aula que deve trabalhar o maior número de

músculos possíveis, pensar em movimentar todo o corpo,

sem foco em uma região específica.

2.1.6 Material

Por último define-se então qual o material que será

utilizado na aula. Explore a possibilidade de matérias

já encontrados no mercado como: bolinha de cravos,

espaguete, arco, argola e bolinha de gude; ou crie novos

materiais, utilizando a criatividade e reaproveitando

objetos descartados pela empresa que contratante como,

por exemplo: bastões, faixas de tecido e tubos de papel.

O material sugerido deve ser utilizado do início até o

final da aula, pensando em exercícios que não poderiam

ser realizados sem ele.

Fonte da Imagem: Figura ilustrativa do autor

2.1.7 Patologia

Esse item será utilizado apenas para aulas com o

objetivo de Prevenção de Doenças e deve ser o primeiro

a ser definido, pois dele sairão a região trabalhada e

conteúdo de aula.

2.2 Partes da Aula

Todas as aulas devem conter começo, meio e fim e

seguir as variáveis pré estabelecidas. É necessário ser fiel

a essas variáveis e utilizá-las do começo ao fim da aula.

Se a aula for, por exemplo, em duplas, essa estratégia

deve ser mantida até o final e realizar no meio da aula um

exercício individual.

2.2.1 Exercício Inicial

O começo da aula deve ser marcado por um exercício

inicial que será voltado para grandes grupos musculares,

trabalhando o maior número de regiões possíveis para

descontrair o corpo e prepará-lo para a aula.

Esse deve ser, na verdade, o último exercício a ser

elaborado, pois será baseado em todo o conteúdo

trabalhado na aula.

Momento de avisar ao corpo que o mesmo será

movimentado e por isso deve-se realizar movimentos com

pouca amplitude e que movimente as regiões que serão

trabalhadas na parte principal da aula. Utilize movimentos

de mobilidade articular, independente do conteúdo, pois

assim prepara as articulações envolvidas nos movimentos

da parte principal.

2.2.2 Exercício Principal

O meio será então a parte principal da aula composta

por em média 4 exercícios, dependendo do tempo

disponibilizado para a aplicação da aula. O enfoque deve

ser dado em exercícios voltados para as variáveis pré

definidas e seguir uma seqüência didático pedagógica, ou

seja, começar com os exercícios mais fáceis, que exijam

menos esforço e reservar os mais complexos para o final.

Será necessário focar no conteúdo proposto e nos

músculos que serão trabalhados. Levar em consideração

a função, origem e inserção do músculo para realizar

exercícios de maneira funcional.

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2.2.3 Exercício Final

O exercício final deve visar o relaxamento das estruturas

trabalhadas, a volta a calma no caso de uma aula voltada

para a descontração ou a animação no caso de uma aula

voltada ao relaxamento e descanso das musculaturas, para

que os alunos não retornem ao trabalho muito eufóricos

ou sonolentos.

2.3 Aspectos Gerais de Aula

Algumas informações são importantes ao pensar na

elaboração de uma aula de GL, para alguns podem parecer

informações óbvias, mas para muitos serão de extrema

importância.

A duração da aula vai variar entre 8 e 12 minutos,

dependendo da disponibilidade de tempo de cada empresa.

Mais do que isso perde-se a característica de GL e entra-se

em aulas de ginástica oferecida na empresa.

Caso a empresa sugira um tempo inferior a 8 minutos,

deve-se esclarecer quais os benefícios que serão

alcançados, de acordo com a freqüência semanal de

aula. É importante lembrar que os indivíduos estarão no

trabalho e se for possível realizar com eles apenas um

exercício já será valido, pensando que anteriormente não

existia nenhum tipo de compensação.

O número de repetições, assim como tempo de

permanência, vai variar de acordo com o conteúdo

e tempo de aula. É importante lembrar que as aulas

são freqüentadas por pessoas de diferentes idades,

condicionamento físico, vivências corporais e por isso é

preciso usar o bom senso.

Para Lima (2007), a GL pode ser realizada em 3

diferentes momentos: No início da jornada de trabalho, no

meio do turno ou ao final, um pouco antes do horário de

saída. Sempre pensando que deve ser realizada no horário

de trabalho, nunca antes ou depois do horário, horário de

almoço ou qualquer outra pausa já estabelecida.

Quando as aulas são realizadas antes do início de

trabalho, são chamadas de preparatória e deve-se enfatizar

movimentos de mobilidade articular e aquecimento da

musculatura utilizada na função exercida.

As aulas realizadas no meio do turno, são chamadas de

compensatórias e podem ser as mais variadas, trabalhando

exercícios de aquecimentos, compensatórios e relaxantes,

de acordo com a necessidade do setor.

Já nas aulas realizadas no final do turno, ou de

relaxamento, deve-se enfatizar exercícios de relaxamento,

massagens e compensatórios para as regiões mais exigidas

no trabalho.

Na prática, o professor muitas vezes chega na empresa

no inicio do turno e passa em todos os setores, terminando

de atende-los apenas no final do turno, logo, cada setor

terá teoricamente um tipo de aula diferente. Pode-se

utilizar o bom senso e uma mesma aula ser enfatizada

de maneiras diferentes, atingindo os objetivos propostos,

mesmo sendo em momentos variados do turno.

2.4 Montagem de Aula

O primeiro ponto a ser pensado na estruturação de

uma aula de GL é que os alunos não estarão dentro das

academias, nesse caso, encontram-se em um ambiente

coorporativo e seu objetivo não é o exercício físico e sim

o trabalho.

É preciso pensar em exercícios que não façam os alunos

suarem, em posições que não os deixem constrangidos e

sempre lembrar que eles realizam as aulas com a roupa de

trabalho, que podem variar de macacão e bota de bico de

aço (no caso das fábricas) à saia e sapatos de salto (nos

escritórios).

Para não cair em repetição de exercícios sem perceber,

começar ou terminar a aula sempre da mesma maneira,

é necessário descrever todas as aulas aplicadas, assim

existirá um controle do que está sendo aplicado e se

for necessário consultar aulas passadas elas estarão lá,

exercício por exercício.

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A facilidade de descrição virá com a prática e por isso

deve ser treinada sempre que possível. Com o treino, todo

movimento visto pode ser facilmente descrito e até mesmo

a aplicação das aulas se torna mais fácil, pois o movimento realizado já foi anteriormente visto passo a passo.

2.4.1 Descrição de Exercício

2.4.1.1 Terminologias

Para a descrição de qualquer movimento é necessário

o conhecimento de terminologias biomecânicas e

cinesiológicas, que visam a descrição do movimento

articular, como já foi apresentado em módulos anteriores.

Também devem ser utilizadas, como em qualquer

modalidade ginástica, a terminologia relacionada ao corpo

no espaço físico:

- Em coluna: alunos dispostos um atrás do outro;

- Em fileira: alunos dispostos um ao lado do outro;

- Longitudinal: relativo ao comprimento, colocado no

sentido do comprimento.

- Transversal: relativo à largura, colocado no sentido

da largura.

E terminologias relacionadas ao posicionamento do

corpo:

- Membros superiores (MMSS): relacionado aos

segmentos superiores (braço, antebraço e mão). Variações:

MSD (membro superior direito) e MSE (membro superior

esquerdo);

- Membros inferiores (MMII): relacionado aos

segmentos inferiores (coxa, perna e pé). Variações:

MID (membro inferior direito) e MIE (membro inferior

esquerdo);

- MMSS ao longo do corpo: MMSS ao lado do corpo

naturalmente;

- Posição fundamental: em pé, tronco ereto, MMII

unidos, MMSS ao longo do corpo e olhar para o horizonte;

- MMII em afastamento lateral: em pé, estando com

os MMII afastados lateralmente na largura dos ombros/

quadris. Variação: pequeno ou grande afastamento lateral

(menos ou mais afastado que a largura dos ombros/

quadris);

- MMII em afastamento antero-posterior: em pé,

estando com um MI à frente e outro atrás. Variação:

pequeno ou grande afastamento antero-posterior;

- Decúbito dorsal (DD): deitado com a região dorsal

(costas) no solo;

- Decúbito ventral (DV): deitado com a região anterior

(peitoral e abdome) do corpo no solo;

- Decúbito lateral (DL): deitado com apoio da lateral

direita ou esquerda no solo;

- Elevação: ato de suspender qualquer parte do corpo

no sentido contrário da gravidade;

- Depressão: retorno da elevação, movimento

antagônico;

- Circundução: combinação de movimentos realizada

em um determinado plano, cujo centro do movimento é

um ponto fixo (articulação), movimento de 360º;

- Balancear: movimento pendular dos segmentos,

onde o ponto fixo é uma articulação, variam de acordo

com os planos e direções;

- Simultâneo: o que é realizado ao mesmo tempo;

- Alternado: o que é realizado em ordem alternada.

Para relembrar e facilitar a descrição dos movimentos,

a seguir serão apresentadas tabelas com os movimentos

articulares, figuras e explicação:

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2.4.1.2 Descrição

Para o melhor entendimento do movimento descrito, deve-se dividir o exercício em duas partes:

- Posição Inicial (PI): descrever a posição de partida do movimento, momento onde o indivíduo deve permanecer

estático;

- Execução (EX): descrever a ação das articulações envolvidas no movimento de acordo com a terminologia,

determinar número de repetições ou tempo de duração do exercício.

Exemplo:

PI: MMII em grande afastamento lateral, pés paralelos, joelhos estendidos e MMSS ao longo do corpo.

EX: Flexionar cervical, tronco e quadril, levando as mãos em direção ao chão e manter por alguns segundos.

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Tendo como sugestão a estrutura abaixo, vamos praticar a criação

de uma aula. Pegue papel e caneta novamente e mãos a obra!

Objetivo Geral: Educação para a Saúde

Conteúdo: Alongamento

Região: MMII

Ênfase: Respiração

Estratégia: Individual

Material: Nenhum

Músculos: Quadríceps e Panturrilha

Pense primeiro em 4 exercícios para a parte principal, lembrando-

se seguir uma seqüência lógica de movimentos, levante-se e

experimente o movimento antes de descrevê-lo:

1.PI:________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

EX:_________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

2.PI:________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

EX:_________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

3.PI:________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

EX:_________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

4.PI:________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

EX:_________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

Sugiro que você levante-se da cadeira e realize o exercício

proposto anteriormente. Modifique cada uma das orientações e veja

se fará alguma diferença na região trabalhada, por exemplo, ao invés

de realizar um grande afastamento lateral, posicione os MMII unidos

ou então, na execução, flexione apenas o quadril e mantenha o

tronco em extensão.

Será possível perceber a importância de cada um dos itens

utilizados em uma descrição, por mais que pareça exagero!

Para treinar essa etapa, pegue um papel e uma caneta e descreva

o movimento da imagem abaixo, não se esqueça de dividir a descrição

em Posição Inicial e Execução:

PI:_________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

EX:_________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

2.4.2 Descrição de Aula

Na elaboração de uma aula é necessário utilizar uma

ordem lógica de ações: exercícios no sentido longitudinal

e realizar todos os exercícios com uma parte do corpo

antes de trocar a região trabalhada, a não ser que seja o

objetivo da aula trabalhar as regiões alternadamente.

Para a criação da aula, utiliza-se uma seqüência

pedagógica, ou seja, uma sucessão de movimentos

construídos visando determinado objetivo. A ordem desses

movimentos deve acontecer de acordo com a importância

e a dificuldade.

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Agora, com base nos exercícios da parte principal da sua aula,

elabore um exercício para anteceder essa seqüência de exercícios e

um para finalizá-la, não se esqueça de anotar!

Exercício Inicial:

PI:__________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

EX:_________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

Exercício Final:

PI:__________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

EX:_________________________________________________

_______________________________________________________

_______________________________________________________

________________________________________________________

Descreva essa aula em seqüência, crie quantas outras forem

necessárias e leve-as para um dos nossos CHATS, assim tiraremos

todas as dúvidas!

2.5 Aplicação de Aula

A linguagem utilizada na aplicação da aula é diferente

da descrita anteriormente. Os objetivos do professor no

momento da aplicação da aula devem ser:

- Aluno: experimentar, imaginar, tentar, imitar,

descobrir, constatar, avaliar e selecionar;

- Professor: orientar, incentivar, ajudar, avaliar e

corrigir.

As aulas em duplas devem ser bem detalhadas e

sempre lembrando de frisar o posicionamento dos alunos

um em relação ao outro e se for necessário inverter o

posicionamento, repetir novamente cada detalhe da

descrição. Pedir para que um avise ao outro no caso de

estar sentindo algum incomodo e explicar a importância

de ouvir, pois nesse momento trabalha-se com o corpo do

outro.

Nas aulas com materiais deve-se posicionar sempre o

material em relação ao aluno, se está à frente ou atrás do

corpo, na vertical ou na horizontal, por exemplo.

No momento de aplicação da aula, as terminologias

aparecem, mas apenas em alguns momentos, é necessário

se fazer entender e por isso a utilização de termos ditos

pela população em geral são bem vindos, desde que

seguidos do termo técnico.

É necessário o trabalho de lateralidade, todos os

movimentos realizados com um lado do corpo devem ser

repetidos do outro lado e todas as informações também

devem ser ditas novamente.

No início do programa, não devem ser utilizados os

termos direita e esquerda, assim o aluno pode começar

com o lado que preferir e não vai trocar no meio do

exercício por perceber que está com o lado errado, o

professor só deve dar a orientação de inverter o lado. Com

o passar dos meses a utilização dos nomes dos lados pode

ser freqüente para estimular a lateralidade.

O bom posicionamento do professor no local da aula é

essencial para uma boa visualização dos alunos, para que

os mesmos entendam os movimentos e do professor para

realizar possíveis correções necessárias.

A voz de comando será o que fará com que os alunos

mantenham a atenção na aula. É comum que em um

mesmo percurso o professor passe por aulas com poucos

e muitos alunos, por isso a atenção para o tom de voz

deve ser constante, para não “gritar” em grupos pequenos

ou “sussurrar” em grandes grupos.

Em grandes grupos a melhor opção é a posição em

círculo, pois assim facilita a visualização de todos os

participantes. No caso de um espaço que não permita esse

posicionamento, pode-se utilizar da “técnica do espelho”,

onde o professor realiza todos os movimentos do lado

oposto do que é dito, para que os alunos copiem o lado

sem que o professor fique de costas.

Nesse momento deve-se adotar a prática pedagógica,

que é a ação do professor empregada em aula,

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

37

independente da descrição no papel, levando em

consideração o número de alunos, espaço físico, nível de

aptidão e heterogeneidade dos alunos, que vai variar em

cada aula.

Para Leguet (1987) não se deve interferir nos

métodos ou estratégias, pois cada professor tem a sua

personalidade, convicções e vivências. Os alunos terão

limitações particulares, que expressa falta de vivências

anteriores ou estímulos e isso deve ser secundário ao

objetivo do professor, que deve ter como prioridade não a

performance do alto nível e sim, a melhoria das aptidões

dos indivíduos, estabelecendo sua estratégia de trabalho.

3 COMPETÊNCIA PROFISSIONAL

O PGL é essencial para um bom resultado, mas não

tem valia se o professor não adotar uma boa postura

profissional.

É preciso que o professor defina qual o seu objetivo

com a GL e buscar um caminho que o leve até esse

objetivo. A busca pelo conhecimento é sempre o melhor

caminho, mas dependendo do que cada um procura, a

linha de estudos será diferente.

O professor pode optar por ter a sua própria empresa

futuramente e para isso deve seguir para cursos voltados

a área administrativa, entender da parte financeira. No

caso de ter como objetivo a coordenação de equipes de

GL, é necessário o estudo sobre liderar equipes, sobre

planejamento. E se o for a elaboração e aplicação de

aulas, ser o melhor professor, a busca por áreas como

biomecânica e periodização de treinos são as melhores

opções.

Independente do objetivo, algumas características são

básicas para qualquer profissional, em qualquer área e que

deve ser seguida também na área de GL, são sugeridos a

seguir dicas de detalhes de atitudes que um professor deve

ter, que muitas vezes passam sem que seja percebido, mas

que para a empresa contratante fazem toda a diferença.

É preciso entender que o real cliente de uma empresa

de GL são os seus alunos e não os gestores do programa.

São eles que devem ser surpreendidos a cada dia com

uma boa aula e é para eles que a empresa de GL deve

buscar a melhoria contínua.

As dicas apresentadas foram baseadas em vivências

do dia a dia e de erros que alguns professores realmente

cometeram. Após ter conhecimento, espera-se que esses

erros se tornem menos freqüentes.

O professor de GL deve ser ainda mais profissional e

cuidadoso por estar no espaço de outros, que saem de

casa para trabalhar e a atividade física aparece em seu dia

a dia como um benefício e não obrigação.

Por isso é necessário que saiba convencê-los a

participar das aulas diariamente e tornar esse momento

prazeroso para que os funcionários sintam a necessidade

de participar novamente na próxima aula.

Lembrando que a parte técnica pode ser ensinada

e treinada, mas o perfil é característica de cada um, só

podendo ser desenvolvida se for da vontade do indivíduo.

3.1 Característica Profissional

- Responsabilidade: A responsabilidade é uma

característica pessoal do indivíduo e deve ser colocada

em prática independente da profissão e na GL não é

diferente. Não é treinável e por isso muitos professores

não são selecionados para entrar em equipes de GL por

não demonstrar essa responsabilidade já no início dos

treinamentos oferecidos ou no processo de seleção;

- Pontualidade: Esse item é de extrema importância,

pois cada aula de GL tem em média 10 minutos, se o

professor se atrasar 5 minutos já perdeu metade do

tempo destinado a aula. Em muitas empresas as aulas são

realizadas nas fábricas e os funcionários param o trabalho

na aula marcada e encontram o professor, assim, a linha

de trabalho pára e o professor já deve estar de prontidão

para a aplicação da aula;

- Não comer durante as aulas: A alimentação

dentro das empresas é proibida fora dos locais destinados

as refeições, por isso é necessário localizar esse ambientes

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

38

e alimentar-se nos intervalos entre as aulas, principalmente

em casa de percursos muito longos, mas no locai

reservados para isso. Algumas empresas trabalham com

produtos químicos que muitas vezes estão presentes no ar

e pode afetar o alimento que você ingere no decorrer do

percurso, por mais que seja entre uma aula e outra e não

no próprio setor;

- Não ingerir bebidas alcoólicas ou fumar no intervalo entre as aulas: A ingestão de bebidas

alcoólicas está sendo citada, pois alguns professores

aplicam aulas no período da noite e devem se privar de

ingerir bebidas antes do horário das aulas. O objetivo do

PGL é a Promoção da Saúde e por isso os professores não

podem utilizar os fumódromos existentes nas empresas,

deve-se dar o exemplo;

- Não vender produtos ou alimentos seja de qualquer espécie dentro da empresa: É comum que

os funcionários perguntem para os professores onde os

materiais utilizados em aula são comprados, sem nenhuma

intenção os professores muitas vezes se oferecem para

comprar algum deles e mesmo sem ganhar nenhum

valor em cima do produto, repassando pelo mesmo

valor que comprou, apenas para ajudar o aluno estará

comercializando dentro da empresa e isso não é permitido;

- Não sentar-se nos setores e/ou departamentos: É preciso passar a impressão de disposição e motivação

para os alunos e o ato de sentar-se demonstra cansaço.

Se o professor estiver realmente cansado deve procurar

algum vestiário, banheiro ou cozinha para sentar-se e não

fazê-lo no setor onde aplicará a aula;

- Não mexer nos pertences dos funcionários: Muitas vezes a conversa informal e aproximação do

funcionário é uma estratégia para o aumento da adesão

e nesse momento de conversa é comum estar próximo

ao local de trabalho do indivíduo e por isso pode tocar em

alguma coisa dele para iniciar determinado assunto, sem

sabe a importância do objeto para a pessoa. Sugere-se que

seja evitado qualquer toque em pertences dos indivíduos;

- Não se deixar influenciar por acontecimentos não relacionados à aula: Demissão de funcionários,

comentários negativos e presença de pessoas indesejáveis

são situações que podem tirar a atenção do professore

no momento da aula. O controle das emoções é essencial

para um bom andamento no trabalho;

- Não levar problemas pessoais para dentro da empresa: O professor precisa desenvolver o controle

emocional para que os fatos que causam algum tipo de

alteração de humor não influenciem no desenvolvimento

da aula;

- Se preocupar com a aparência: Na posição de

professor a pessoa fica em destaque diante de pequenos

ou grandes grupos e a aparência é como um cartão de

visitas que te apresenta as pessoas;

- Conservar os materiais utilizados em aula: Os

materiais são uma estratégia para motivação de aula, o

professor deve utilizá-los com cuidado e ter o controle

da quantidade, para que não se percam ao passar

pelos setores. É necessário avisar aos supervisores ou

coordenadores sobre a necessidade de troca dos materiais,

por desgaste;

- Ser seletivo ao escolher músicas para serem utilizadas em aula: As pessoas tem gostos musicais

diferentes e por isso temos escolher musicas que agradem

o maior número de pessoas e que tem relação com a aula

trabalhada, por exemplo uma música mais tranqüila para

aulas de massagem/relaxamento e outra mais agitada

para aulas de RML. Músicas cantadas em outras línguas

merecem atenção especial, pois se o professor não

conhece a língua em que está sendo cantada e o setor

é composto por pessoas que conhecem, pode selecionar

alguma com conteúdo impróprio para o local de trabalho;

- Utilizar EPI´s (Equipamento de Proteção Individual) sempre que necessário: No caso da

aplicação de aulas em fábricas, é necessária a utilização de

EPI´s e cada empresa solicitará equipamentos diferentes

que garantirão a segurança do professor que por ventura

tenha que adentrar a locais perigosos para convidar o

funcionário para participar da aula. Esses equipamentos

visam a segurança do professor e por mais que sejam

desconfortáveis no início, são necessários;

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

39

- Cortar possíveis brincadeiras que poderão surgir por parte dos funcionários, na primeira vez que os fizer: É comum que para conquistar a

confiança dos alunos o professor passe a aceitar possíveis

brincadeiras que em um momento de estresse poderá

incomodar. Mesmo que esteja de bom humor e não veja

nenhum problema, o professor deve se impor para que

a brincadeira não se repita em um momento impróprio e

para que os alunos não percam o respeito no decorrer das

aulas;

- Não confundir profissionalismo com amizade: Por mais que o professor desenvolva um relacionamento

com os alunos, devido ao tempo de convivência e freqüência

de aulas semanais, não deve participar de eventos sociais

fora da empresa, pois uma atitude do professor pode gerar

comentários e fazê-lo ser visto de maneira errada dentro

da empresa;

- Nunca entrar em locais e setores proibidos pelas empresas: Algumas empresas possuem locais

restritos, o professor deve ficar atento a esses locais,

para não parecer indiscreto ou responsável por um ato

inseguro;

- Respeitar os limites de informações entre as áreas

de educação física, fisioterapia, nutrição e medicina: Para

muitos alunos, os professores serão o referencial de saúde,

a pessoa mais próxima com quem ele pode tirar as dúvidas

e por isso chegarão até eles as perguntas mais absurdas

e que as vezes a resposta estará invadindo a área de um

outro profissional. É importante ouvir tudo o que o aluno

tem a dizer, para que o professor não de a impressão de mal

educado, mas após a explicação do problema, incentive-o

a procurar um profissional especializado no assunto;

- Saber qual o papel que adota dentro da empresa e trabalhar em equipe: Em um trabalho em

equipe, cada um deve saber o seu papel individualmente,

para que os objetivos sejam alcançados em grupo.

3.2 Linguagem

- Ser claro nas informações e descrições de exercícios: Muitos alunos terão o primeiro contato com o

exercício físico na GL e por isso o professor precisa detalhar

cada movimento e utilizar palavras de fácil entendimento

no início do programa. O que parece simplesmente para

o professor que estudo tudo o que está dizendo, pode ser

muito complexo para os alunos;

- Conhecer terminologias e doenças ocupacionais para esclarecer possíveis dúvidas dos alunos: Não é

necessário saber sobre tudo ou conhecer todas as doenças,

mas é necessário conhecer o mínimo, ao menos para não

ficar perdido do caso do aluno procurar o professor com

alguns questionamentos. Como a GL trabalha com adultos,

sugere-se que não tente enganar, passar informações sem

q tenha certeza, pois com as ferramentas de busca dos dias

atuais, facilmente o indivíduo perceberá o erro. No caso de

não conhecer sobre o assunto abordado, o professor deve

dizer ao aluno que não conhece a respeito, mas que irá

se informar e levará a resposta na aula seguinte e o mais

importante: Não esquecer de realmente levar a resposta;

- Não falar gírias durante as aulas: Em algumas

empresas o número de pessoas de outros países é bastante

grande e por isso a fala correta facilita o entendimento

de todos. Ao falar em publico e necessário preocupação

com as palavras, pois muitos estarão ouvindo e essas são

palavras que não podem ser apagadas;

- Abordar somente assuntos relacionados ao seu trabalho: Durante as aulas é importante passar

informações sobre o que está sendo feito, sobre o corpo

do individuo e dicas de saúde. Não é necessário abordar

assunto que não estejam ligados a isso, pois o tempo já é

curto e a consciência corporal virá através das informações;

- Ficar atento ao volume da sua voz, devido a mudança de setores grandes ou pequenos: No caso

de empresas que aceitam a utilização de músicas durantes

as aulas, é necessário verificar o volume do aparelho de

som a cada aula, pois os sons locais, tamanho do espaço

e número de participantes da aula serão a direção para o

volume adequado;

- Nunca discutir com nenhum funcionário, por mais que você esteja correto: A empresa de GL é

uma empresa terceira que presta serviços dentro de um

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

40

ambiente organizacional, é necessário manter-se neutro

em todas as situações para que problemas não sejam

causados diante de comentários ou atitudes do professor.

Todo e qualquer problema deve ser resolvido entre os

gestores do programa.

3.3 Vestimenta

- Usar uniforme completo, limpo e em bom estado: Quando se coloca a frente de um grupo é

necessário estar em boa aparência, para que a presença

da pessoa seja agradável no ambiente. O uniforme é a

identificação do professor dentro da empresa e por isso

obrigatório;

- Mulheres, cabelos presos e homens, barba feita: É importante manter o rosto “limpo”, quando o

individuo aparece com os cabelos sobre o rosto ou a barba

mal feita aparenta querer esconder a verdadeira imagem.

É aceitável a utilização de barba ou bigode, desde que

bem feitas;

- Se preocupar com a higiene pessoal: Principalmente professores que trabalham em regiões

com a temperatura elevada, devem tomar cuidado com

problemas com odor, pois muitas vezes não é sentido pela

pessoa, só pelos outros. Se for necessário, deve carregar

na mochila desodorante e até mesmo outra camiseta para

trocar no decorrer do dia;

- Evitar piercings e tatuagens visíveis: A maioria

das empresas já aceita esse tipo de acessório, mas no

caso de gestores com linhas de trabalho mais antigas

ainda possuem algumas restrições;

- Não usar bermuda, shorts, calça corsário, chinelo, boné, camiseta regata, miniblusa: Deve-se

utilizar o uniforme sempre, mas no caso de professores que

aplicam aulas em mais de um turno na mesma empresa

e permanecem dentro da mesma no horário das refeições

ou em longos intervalos, é necessário estar atento para

não se comportar como em momentos de lazer.

3.4 Abordagem

- Cumprimentar todos os funcionários da mesma maneira: É comum que o professor fique mais

a vontade com os alunos que participem das aulas e seja

mais distante dos que não participam, mas deve-se ter a

mesma postura diante de todos eles;

- Abordá-los de maneira agradável: Cuidado

com abordagens como apitos, “gritos”, música alta... As

pessoas que participarão da aula estarão em seu local de

trabalho, muitas vezes concentrados e será incomodo uma

abordagem que os faça perder a linha de raciocínio;

- Convidar a todos para que participem das aulas: Com o passar do tempo, percebe-se quais são os

alunos que nunca participam e quais os mais assíduos,

mas sugere-se nunca deixar de convidar o aluno que

nunca participa, pois é possível encontrá-lo em um dia em

que o convite o fará levantar;

- Evitar tocar no colaborador enquanto fala com ele: O contato físico deve ser evitado, pois dentro das

empresas encontram-se pessoas com culturas e valores

diferentes e para alguns o contato pode representar

desrespeito;

- Ser gentil ao fazer correções durante as aulas: É

importante não expor os alunos no momento da correção.

Uma boa estratégia é corrigir o grupo como um todo e se

mesmo assim o aluno não entender, a aproximação para

corrigi-lo em voz baixa é a melhor opção;

- Dar feedback aos alunos: A utilização de frases

de incentivo durante as aulas são bastante motivadores.

Também é possível marcar alguns alunos que tenham

dificuldades específicas e acompanhá-los individualmente;

- Ao término das aulas, despedir-se de maneira agradável: Os alunos precisam entender que a aula

está terminando e que o professor vai se retirar, mas não

de maneira alarmante, que incomode os que não estão

participando da aula.

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

41

4 MÉTODOS DE AVALIAÇÃO

Marins e Giannichi (1998), esclarecem algumas

terminologias que auxiliarão no entendimento do conteúdo

que será exposto nesse capítulo:

- TESTE: Instrumento, procedimento ou técnica usado

para se obter uma informação;

- MEDIDA: Processo utilizado para coletar as

informações pelo teste, atribuindo um valor numérico;

- AVALIAÇÃO: Classifica os indivíduos, reflete o

progresso, indica se os objetivos estão ou não sendo

atingidos.

A avaliação é uma importante ferramenta para mensurar

a evolução dos alunos e controlar o bom andamento do

trabalho. Mesmo que a empresa não exija os resultados

inicialmente, por não ter interesse de controlar essas

variáveis, realizar as avaliações para controle próprio

e para melhorar o planejamento do programa é uma

excelente estratégia.

Martins e Giannichi (2203), afirmam que a avaliação

pode ser dividida em dois tipos:

- Referenciada a norma: compara os valores de média

ou mediana do próprio grupo ou a resultados anteriores

do próprio grupo;

- Referenciada a critério: níveis preestabelecidos,

critérios baseados em normas populacionais.

Sugere-se que sejam mensuradas apenas variáveis que

a empresa vá realmente analisar e tabular, tendo como

foco do programa essas variáveis, para obter o resultado

desejado, respeitando as fases da avaliação, como citado

por Kiss (2003):

- Avaliação diagnóstica: Realizada no início do

treinamento, tem a função de determinar a condição física

e técnica do indivíduo;

- Avaliação formativa: Realizada durante o treinamento,

tem a função de acompanhamento a médio e longo prazo.

Verifica se os objetivos estão sendo alcançados e/ou

necessitam ser reformulados;

- Avaliação Somativa: realizada no final do treinamento,

tem a função de verificar se os objetivos foram alcançados.

No caso do programa de educação para a saúde,

alguns dados como peso e altura são necessários também,

por mais que a GL não demonstre alterações nessas

variáveis, pode-se mensurar a redução de peso por prática

de atividade física iniciada com o incentivo gerado pelo

programa. Para Kiss (2003), para selecionar um teste é

importante levar em consideração alguns pontos:

- Validade: Mede o que se quer medir;

- Fidedignidade: Relação teste-reteste;

- Objetividade: relação entre avaliadores.

A avaliação também será realizada no ambiente de

trabalho e muitas vezes não são disponibilizadas salas

reservadas e o anulo será avaliado com a própria roupa de

trabalho, por isso podem-se evidenciar alguns erros. Por

isso, Kiss (2003) acrescenta que é necessário precisão nas

medidas, ficando atento a dois possíveis erros:

1 - Erro de Medida:

- Erro de equipamento: Equipamento não aferido

(balança, cronômetro);

- Erro do medidor: Erro ao fazer uma leitura

(cronômetro, número de execução);

- Erro Administrativo: Erro na administração do teste

(aquecimento prévio, bola fora dos padrões).

2 - Erro Sistemático: Diferenças biológicas (medida da

estatura em diferentes horários do dia).

É muito importante que a avaliação seja realizada

anualmente e sempre no mesmo mês, pois variações

como clima, geram resultados diferentes. O ambiente deve

estar exatamente como da primeira vez e, se possível, que

a avaliação seja feita pelo mesmo profissional todas às

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

42

vezes, pois o resultado depende muitas vezes da visão do

aplicador.

Utiliza-se então as fases do teste, definidas por Kiss

(2003):

1 - Fase preparatória ou de planejamento

- Seleção de testes: O que medir? Com que objetivo?

São adequados aos alunos? Tem autenticidade científica?

- Conhecimento do teste: deve ser conhecido pelo

avaliador e pelo aluno.

- Equipamentos: material necessário (testar

previamente);

- Preparo prévio da ficha de coleta de dados;

- Preparo da área de aplicação do teste;

- Instruções para a realização do teste;

- Registro dos resultados;

- Padronização dos avaliadores.

2 - Fase de aplicação do teste:

- Última revisão;

- Aquecimento (quando necessário);

- Motivação;

- Segurança.

3 - Fase pós-teste:

- Tabulação dos dados;

- Interpretação e avaliação dos dados;

- Arquivo dos resultados.

4.1 Métodos de Avaliação de Força

4.1.1 Dinamometria Dorsal e dos MMII

A dinamometria dorsal e dos MMII tem como objetivo

medir a força lombar e a força dos membros inferiores,

pode ser aplicado para ambos os sexos.

Segundo Marins e Giannichi (pag. 79, 1998):

“o dinamômetro geralmente, possui uma

escala graduada em quilos, que mede de 0 a

1.120 quilos. O instrumento é preso em uma

plataforma, por uma corrente atada à uma barra,

onde o testando segura com as mãos para exercer

a força. O instrumento é ajustado de acordo com

a estatura do testado. Os membros inferiores

devem estar em posição semi-flexionados para

o inicio do teste.”

O resultado é avaliado através da força máxima exercida

pelo individuo lida no aparelho.

Fonte da Imagem: http://www.politeste.com.br/dinamometro.htm

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

43

4.1.2 Dinamometria Manual

A dinamometria manual tem como objetivo medir

a força de preensão manual e segundo Fernandes Filho

(pag. 189, 2002):

- O aluno deve estar em pé

- A cabeça do aluno deve estar na horizontal

- O tamanho da pegada deve ser ajustado de

tal forma que a falange mediana do dedo médio

esteja em ângulo reto

- O antebraço deve estar posicionado em

qualquer ângulo entre 90º e 180º em relação ao

braço; que deve estar em posição vertical

- O pulso e o antebraço devem estar em leve

pronação

- O aluno deve exercer uma força máxima

e breve

- O aluno deve realizar duas ou três tentativas

alternadas com cada mão, com intervalos de 30

seg.

- Somar o melhor resultado de cada mão

(direita-esquerda) e comparar nas tabelas.

Fonte da Imagem: http://pt.aliexpress.com/product-fm/490603549-Camry-Electronic-Hand-Dynamometer-Hand-Grip-Strength-Meter-Direct-Ship-from-US--wholesalers.html

4.1.3 Teste Abdominal – Pollock e Wilmore, 1993

O teste abdominal é um teste simples, fácil de ser

aplicado, rápido e de baixo custo. Importante, pois a

maioria dos trabalhadores convive com a dor lombar, que

muitas vezes é causada por pouca força nos músculos

abdominais, sobrecarregando assim as vértebras lombares.

Fernandes Filho (pag. 189, 2002) descreve o protocolo

da seguinte maneira:

“O indivíduo deve permanecer de deitado

de costas, sobre um colchão, com os dedos das

mãos entrelaçados na nuca, joelhos flexionados,

pés em contato com o solo (30.5 cm das nádegas)

e abertos na largura dos ombros. O avaliador

deve manter os pés do avaliado em contato

com o solo e presos para não escorregarem;

o aluno, retirando as costas do chão, flexiona

o tronco e quadril até os cotovelos tocarem

nos joelhos, voltando à posição inicial com os

cotovelos tocando no solo, repete o movimento

tão depressa e tantas vezes quantas forem

possíveis; marca-se o número de repetições

durante 1 min.”

Fonte da Imagem: http://blog.educacional.com.br/susana_paraiba/2011/04/09/teste-de-forca%E2%80%90resistencia-

abdominal-realizado-com-as-turmas-do-ensino-medio/

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

44

4.2 Avaliação de Flexibilidade

4.2.1 Flexímetro

De acordo com Kiss (2003) o flexímetro apresenta

uma escala angular e, como uma bussola com agulha

magnética, não utiliza a identificação de vértices angulares

para a execução da medida, com uma autofixação do

instrumento por meio de fitas de velcro, deixando livres as

mãos do avaliador.

A colocação do flexímetro nos locais determinados

pelo protocolo de testes é extremamente simples, graças

ao sistema de fixação utilizando uma cinta de velcro. O

flexímetro pode ser utilizado por apenas um avaliador, pois

seu mecanismo de fixação o mantém no local adequado

para a execução do teste sem a interferência constante do

avaliador.

Fonte da Imagem: http://www.fisiobras.com.br/pilates/prod_info.php?gpId=96&gpDc=ACESSORIOS&prodId=17285&prodDc=FLEXIMETRO+ACR+-+QUICK+PACK

4.2.2 Teste de sentar e alcançar de Well´s (Banco de Well´s)

O teste de sentar e alcançar é útil pela pouca

necessidade de espaço físico, pelo pouco tempo gasto

na aplicabilidade do teste, pelo instrumento ser de baixo

custo, de fácil aplicação e transporte, e ser seguro.

Archour Junior (1999) afirma que esse teste é muito

utilizado quando se programa exercícios físicos para saúde

e também é o teste de flexibilidade mais pesquisado e

criticado.

Nesse contexto, o teste de sentar e alcançar, por avaliar

mais de uma articulação, pode, por um lado, tornar-se o

mais sujeito a erro e, por outro lado, é mais utilizado pelo

fato de mensuração única fornecer um feedback de uma

importante região anatômica (coluna e dos isquiotibiais).

O teste procura conhecer, de maneira geral, a

flexibilidade na região da coluna vertebral e dos isquiotibiais

e as relações de desordem nessa região corporal.

Para a aplicação do teste, o individuo deve sentar de

frente para o banco, com os pés apoiados e levar os braços

por toda a sua extensão, onde se encontra uma régua que

marca a distância atingida. Atualmente, o banco de Wells

já vem com o resultado na própria régua, caso contrário,

busque a tabela referente ao modelo do banco requerido.

Fonte da Imagem: http://queirozpersonal.blogspot.com/2009/09/flexibilidade.html

É possível confeccionar o banco de Wells, iniciando com

uma caixa de madeira e seguindo as medidas sugeridas no

desenho abaixo:

Fonte da Imagem: http://turmadafisioterapia.blogspot.com/2009/06/montando-um-banco-de-wells.html

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45

4.2.3 Flexiteste

O flexiteste modificado por Soares, (1986) é de fácil

aplicabilidade, podendo ser utilizado com baixo custo,

mas depende da pratica de observação do avaliador e da

utilização do mapa de avaliação, permitindo verificar o

alcance do movimento de uma dada articulação.

As articulações podem ser avaliadas separadamente,

possibilitando que seja o teste seja aplicado apenas nas

regiões definidas como necessárias.

Segundo Archour Junior (1999):

“o flexiteste é um método para avaliação

da flexibilidade realizado de maneira passiva

(ajuda de um companheiro), em 20 movimentos

articulares, 36, se considerados bilateralmente.

Para cada movimento podem ser atribuídos cinco

valores diferentes, representados de 0 a 4, onde

o maior alcance de movimento, durante o teste,

é representado pelo numero maior.” (Archour

Junior, p. 92, 1999)

O método é realizado sem o aquecimento e o avaliador

não deve utilizar-se da força muscular para conseguir

maior alcance de movimento do executante. Durante a

avaliação caso se encontre um valor intermediário entre

os números sugerido dá-se o menos valor, pois somente

números inteiros são considerados.

Cada movimento é medido em uma escala de zero a

quatro, no total de cinco níveis de flexibilidade, sendo eles:

O flexiteste permite que os graus alcançados em

cada um de seus 20 movimentos sejam somados para a

obtenção do Flexíndice, que oscila numa escala de zero

a oitenta, como apresentado na tabela a seguir:

Os 20 movimentos articulares e seu padrão para

observação são:

1 - Flexão do tornozelo:

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

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2 - Extensão do tornozelo:

3 - Flexão do joelho:

4 - Extensão do joelho:

5 - Flexão do quadril:

6 - Extensão do quadril:

7 - Adução do quadril:

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

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8 - Abdução do quadril:

9 - Flexão do tronco:

10 - Extensão do tronco:

11 - Flexão lateral do tronco:

12 - Flexão do punho:

13 - Extensão do punho:

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

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14 - Flexão do cotovelo:

15 - Extensão do cotovelo:

16 - Adução posterior do ombro com 180 graus de

abdução:

17 - Extensão com adução posterior do ombro:

18 - Extensão posterior do ombro:

19 - Rotação lateral do ombro com 90 graus de abdução:

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Elaboração de Séries de Exercícios de Flexibilidade e Força e Métodos de Avaliação destas variáveis

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20 - Rotação medial do ombro com 90 graus de

abdução:

Fonte das Imagens acima: http://dc317.4shared.com/doc/-7zV6TCw/preview.html

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