Upload
pedrojr2011
View
216
Download
0
Embed Size (px)
DESCRIPTION
EmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_MorfogeneseEmbDes4_Morfogenese
Citation preview
Universidade Federal de Sergipe
Centro de Ciências Biológicas e da Saúde
Departamento de Morfologia
Disciplina: Embriologia e Desenvolvimento
Módulo: Desenvolvimento
Profa. Shirlei Octacílio da Silva
1
MORFOGÊNESE: MUDANÇAS NA FORMA DO EMBRIÃO
2
3
Processos a partir dos quais ocorre a mudança de forma das células, que tem como consequência a mudança de forma de estruturas embrionária ou do embrião como um todo:
• Adesividade seletiva
• Padrões de clivagens
• Compactação
• Apoptose
• Migração de células em camadas ou
sozinhas
Células possuem diferentes propriedades adesivas
Células de tecidos diferentes quando misturadas separam-se, ficando próximas daquelas com propriedades adesivas semelhantes. O que confere a propriedade adesiva são as moléculas presentes nas membranas, que se ligam: a moléculas semelhantes nas células vizinhas, como caderinas e imunoglobulinas; e a moléculas da matriz, como integrinas.
Exemplo: células da placa neural separam-se da epiderme presuntiva. As células movem-se, trocando de vizinhas e entrando em contato com as similares. 4
5
Clivagem e formação da blástula
Padrões de clivagens podem variar quantidade de vitelo no ovo.
Clivagem radial clivagens simétricas células do mesmo tamanho
Clivagem desigual células de diferentes tamanhos
Clivagem espiral diferentes planos de
clivagem células espiral
6
Clivagem e formação da blástula
O que determina o padrão de clivagem?
Um sulco de clivagem se forma entre dois ásteres do fuso mitótico.
7
O que determina o padrão de clivagem?
Um sulco de clivagem se forma entre dois ásteres do fuso
mitótico.
O plano de uma clivagem não precisa ser necessariamente
perpendicular ao da clivagem anterior.
Componentes citoplasmáticos levam o eixo dos centrossomos a
diferentes regiões celulares.
Clivagem e formação da blástula
8
Distribuição desigual de componentes
citoplasmáticos
Determinação do número de camadas de
um tecido
Região da membrana de uma célula que
fará contato com cada vizinha
Região, por exemplo, que ficará em
contato com a cavidade blastocística
Clivagem e formação da blástula
Qual a importância dos planos de clivagem?
A compactação é o primeiro sinal de diferenciação estrutural
Durante a compactação, os blastômeros comprimem-se, maximizando os contatos célula-célula e as microvilosidades passam a ficar somente na parte da membrana que ficará
externamente.
9
Células polarizadas
trofoectoderme estruturas
extra-embrionárias
Células não polarizadas
massa celular interna
Cavidades internas podem ser criadas por morte celular
Células específicas, por
exemplo aquelas que não
estão ligadas à
membrana basal no
epiblasto do camundongo
recebem sinais de morte
celular programada.
Desta forma, uma
cavidade é formada.
Este processo de morte
dá ao epiblasto a forma
de xícara.
10
11
A gastrulação envolve movimentos de migração e invaginação
As células mesodérmicas (região vegetal) migração
para a blastocele invaginação da endoderme e
extensão desta para o interior do embrião
intestino primitivo.
Invaginação constrição da porção apical das
células.
Migração: contatos da superfície da célula em migração com células vizinhas influenciam sua localização
Gastrulação células mensequimais movem-se no interior da blastocele formam anel ao redor do intestino. Movimento realizado por filopódios células em migração realizam contatos com as células da blastocele, permanecendo onde a adesão é mais estável
12
Adesividade diferencial das células da blastocele determina o padrão de migração das células mesodérmicas.
13
Movimentos celulares durante o desenvolvimento
invaginação
delaminação
involução
epibolia
intercalação
extensão convergente
Células migram em conjunto em direção às suas regiões basais e o lúmen é formado no lado apical das células (se fosse no lado basal, o processo seria evaginação. As células migram individualmente, deixando sua camada celular de origem, transformando-se em células mesenquimais. Células migram também em conjunto, porém rolam internamente, formando camadas abaixo do tecido de origem. As células de uma camada afinam sua espessura e se espalham. Células de camadas diferentes se intercalam. Células se intercalam, mas se direcionando para determinado local (para o interior do blastóporo, região do futuro ânus).
14
Movimentos celulares durante a gastrulação
Em Xenopus, o início da gastrulação se dá pela formação das células em garrafa.
A endoderme e a mesoderme fazem sua
rolagem (migração de suas células) para o interior do blastóporo – involução.
A ectoderme do capuz animal se estende
para baixo – epibolia.
A mesoderme, que inicialmente é um anel equatorial, converge e se estende ao longo
do eixo ântero-posterior – extensão convergente.
15
Movimentos celulares durante a gastrulação
16
Movimentos celulares durante a gastrulação
Durante a extensão convergente e a epibolia, as células movem-se para
o meio de outras – intercalação.
O desenvolvimento da notocorda se
dá com a involução da
mesoderme na região mediana. As células fazem
adesão preferencial,
separando-se do restante da
mesoderme, e alonga-se por intercalação
celular.
17
18
Movimentos celulares durante a formação do sistema nervoso
central
Como se forma o sistema nervoso central?
Pregas neurais
Placa neural Notocorda
Neurulação em embrião de galinha
Como se forma o sistema nervoso central?
Neurulação envolve 3 grupos de células:
Células internas do tubo neural
cérebro e medula espinhal;
Células externas ao tubo epiderme;
Células da crista neural
células pigmentares da pele e vários outros tipos celulares,
incluindo neurônios de gânglios.
Embrião de galinha: Região cefálica neurulação Região caudal gastrulação
A formação do tubo neural é determinada por forças internas e externas
Células da placa neural mais alongadas placa neural é a porção mais espessa da ectoderme.
Células da dobradiça neural mediana (MHP) se ancoram na notocorda e mudam sua forma e células epidérmicas presuntivas movem-se em direção à região mediana.
As pregas neurais aumentam conforme as células epidérmicas se movem.
Convergência das pregas neurais ocorre conforme os pontos de dobradiças dorsolaterais (DLHP) tornam-se em forma de ponte e a epiderme os empurram em direção ao centro.
As células da crista neural dispersam, deixando o tubo neural separado da epiderme.
As pregas neurais entram em contato e as células da crista neural ligam o tubo neural com a epiderme.
Expressão diferencial de moléculas de adesão pelas células da placa neural e da ectoderme adjacente
separação das células da placa neural e da ectoderme.
Isto, somado à mudança de forma das células da placa neural + as forças que a ectoderme adjacente opera sobre a placa neural placa neural separa-
se em forma de tubo o tubo neural!!!
A adesividade diferencial influencia a formação de estruturas durante o desenvolvimento
22
Migração: a adesividade diferencial, junto com sinais ambientais, controla o destino das celular
Células migram sobre a ectoderme células pigmentares da pele e penas. Células migram sob a ectoderme e sobre o tubo neural, pela metade anterior do somito gânglios simpáticos e sensoriais e do córtex da adrenal.
As células que se movem para os somitos nunca passam por sua região posterior presença de dois membros de ligantes transmembrana da família Eph presença de receptores nas células da crista neural em migração expulsão destas células da região posterior do somito. 23
Figure 22-84 Molecular Biology of the Cell (© Garland Science 2008)
Até esta fase do desenvolvimento, o embrião produziu o complemento de células que irão formar os diferentes tipos celulares (clivagem); estas células organizaram-se dentro de camadas (gastrulação), que foram subdivididas em domínios (como por exemplo SNC e epiderme, na ectoderme); sofreu mudança de forma, ficando mais parecido com o que será o adulto (morfogênese). Neste momento, as células já estão determinadas, precisando chegar ao estado final de:
Diferenciação Celular