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O MAWLID DO PROFETA Shaykh ‘Abdul-Hayy al-‘Amrawi Shaykh ‘Abdu’l-Karim Murad (Da grande mesquita de Qarawwiyin do Marrocos) Aqueles que dizem que é licito celebrar o Mawlid têm em seu respaldo um grande número de provas. Estas incluem o hadith sobre o alivio do castigo de Abu Lahab às segundas-feiras depois deste ter liberto a Thuwayba. O hadith é narrado em Al-Bukhari, porém o autor do Hiwar ignora esta prova e igualmente um individuo chamado al- Jaza'iri que diz em nota na margem do Kitab al-Hiwar, p. 45: “Diz no livro al-Jaza’iri: Uma apreciação livre de excessos e de prejuízos sobre o que se diz acerca do Mawlid refuta a prova que consiste na libertação de Thuwayba, o servo de Abu Lahab, e a afirmação do

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Fatwa sbre a permissibilidade do mawlid.

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  • O MAWLID DO PROFETA

    Shaykh Abdul-Hayy al-Amrawi

    Shaykh Abdul-Karim Murad

    (Da grande mesquita de Qarawwiyin do Marrocos) Aqueles que dizem que licito celebrar o Mawlid tm em seu respaldo um grande nmero de provas. Estas incluem o hadith sobre o alivio do castigo de Abu Lahab s segundas-feiras depois deste ter liberto a Thuwayba. O hadith narrado em Al-Bukhari, porm o autor do Hiwar ignora esta prova e igualmente um individuo chamado al-Jaza'iri que diz em nota na margem do Kitab al-Hiwar, p. 45: Diz no livro al-Jazairi: Uma apreciao livre de excessos e de prejuzos sobre o que se diz acerca do Mawlid refuta a prova que consiste na libertao de Thuwayba, o servo de Abu Lahab, e a afirmao do

  • alvio do castigo de Abu Lahab quando lhe deram as boas notcias do nascimento do Mensageiro (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Al-Jazairi afirma que o castigo de Abu Lahab no diminui s segundas-feiras, ignorando o hadith citado de al-Bukhari mencionado em seu livro. Antes que nos ocupemos nas dvidas que al-Jazairi menciona sobre este hadith, narraremos primeiro o texto dele de modo que o leitor possa seguir a discusso conosco.

    Texto do hadith

    Al-Bukhari narra em seu Sahih: Al-Hakim ibn Nafi nos narrou de Shuayb, que o narrou de az-Zuhri, que o narrou de Urwa ibn az-Zubayr, que Zaynab bint Salama narrou que Umm Habiba bint Abi Sufyan disse: Mensageiro de Allah, case-se com a minha irm, a filha de Abu Sufyan. Ele disse: Queres isso? Eu disse: Sim, no sou tua nica esposa e quero que minha irm compartilhe esta beno comigo. O Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) disse: Isto no me licito. Eu disse: Se nos tem dito que quer se casar com a filha de Abu Salama. Ele disse: A filha de Umm Salama? Sim, respondi. Ele disse: Ainda se no fosse minha filha adotiva, a meu mandato, no seria licita para mim. minha sobrinha de leite. Thuwayba me deu de mamar a mim e a Abu Salama. No me oferea vossas filhas ou vossas irms. Urwa disse: Thuwayba foi a escrava de Abu Lahab. Abu Lahab a libertou e ela deu de mamar ao Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Quando Abu Lahab morreu, um dos membros de sua famlia lhe viu em um sonho em um terrvel estado e lhe perguntou: O que que tens encontrado? Abu Lahab respondeu: Depois de ti, o nico descanso que tenho encontrado que me do esta quantidade de gua por haver libertado a Thuwayba.

    Este o hadith que al-Bukhari narrou em sua integridade no Livro do Matrimnio, volume. 9, e em Fath al-Bari, p. 140, edio de Dar al-Fikr, que al-Jazairi e outros como Salih Fawzan negam em usar como prova pelas dvidas que eles apresentam e que agora discutiremos:

    1. Al-Jazairi disse que esta era uma transmisso histrica, apesar de que o Sahih al-Bukhari o pe abaixo o encabeando: As mes que te deram de mamar. O que est proibido pelo sangue est proibido pela razo da amamentao. Se houvesse dito: uma narrao e depois houvesse guardado silncio, haveramos guardado nosso silncio

  • porque narrao geral e s vezes se usa para designar um hadith, porm ele disse narrao histrica, quer dizer, um dito puramente histrico sem conexo com a Sunnah do Profeta.

    Uso do hadith dbil como prova enquanto refuta o uso do hadith mursal como prova

    2. Al-Jazairi refutou o uso deste hadith como prova dizendo ser mursal e que sua narrao no se usa como prova e que nem a crena ou o culto se confirmam por uma narrao desse tipo, de acordo com ele. Atrs da qual se usa de hadith dbeis como argumentos em seus livros, incluindo dhikrs e Splicas do Profeta. Na pgina 26 deste livro diz: Ibn Abi Shayba narrou de Abu Hurayra em um hadith Mawquf: Que excelente quarto o salo de banho! Quando o muulmano ingressa nele, pede Allah, o Jardim e busca refgio do Fogo. Muhammad Siddiq Hassan disse em seu livro, Nuzul al-abrar, p. 383, que o hadith dbil. O autor do Kitab Asna al-Matalib, p. 244, disse: Que excelente quarto o salo de banho!, que dbil e no slido.

    Na pgina 25 do Livro de dhikrs de al-Jazairi encontramos: Narra-se tambm de Burayda que quando o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), ia ao mercado, dizia: Em nome de Allah. Allah, te peo pelo bem deste mercado e pelo bem do que esteja nele e busco refgio em Ti do seu mal e do mal do que nele estiver. Allah! busco refgio em Ti de contratar neste mercado um falso juramento ou um contrato com o irreparvel. Lemos em Majmaaz-Zawaid: "Contm na sanad (cadeia de transmisso do hadith) a Muhammad Ibn Aban al-Khufi que dbil.

    De modo que dois dos ahadith que usa como prova e mediante os quais al-Jazairi pratica a adorao so dbeis de conformidade com os estudiosos de hadith. Por tanto, como pode us-los como prova quando refuta o uso de hadith mursal narrados no Sahih Bukhari? Qual a fonte que tem mais direito a ser usada como prova? Os hadith mursal narrados no al-Bukhari ou os hadith dbeis recopilados por pessoas que pesam sua debilidade?

    Nos perguntamos pela razo real desta posio que adota al-Jazairi e muitos outros que seguem sua linha. Se a razo sua falta de conhecimento, no est privado e deve aprender antes de falar ou se

  • deve a alguma outra coisa, ento encomendamos seu assunto a Allah o Poderoso, quem conhece o que h no corao de al-Jazairi e de outros salafis. Os trs Imames usam hadith mursal como prova

    al-Jazairi diz que um hadith mursal no se usa como prova, esta uma afirmao de seriedade acadmica e demonstra sua falta de diligncia na transmisso. Abu Hanifa, o Imame Ahmad e Imame Malik, todos usaram ahadith mursal como prova. Eles disseram: J que o Tabii (companheiro) que omite a um Companheiro uma pessoa de confiana e no se aceita que haja omitido o intermedirio entre ele e o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), h menos que considere esse intermedirio digno de confiana e que no tenha dvida sobre sua integridade. Alguns estudiosos cometem excessos ao usar o ahadith mursal como prova, dizendo: Este [hadith] com sanad te obriga e aquele mursal uma garantia para ti.

    Vrios estudiosos de ahadith no usam o mursal como prova. Ash-Shafi'i (rahmatullahi aleyhi) acreditava que no se deve us-lo como prova, enquanto aceita outra forma de mursal, ou hadith sem uma cadeia lgica de verificao (sanad), o veredicto da maioria ou analogia.

    Para a definio do mursal e com respeito ao desacordo das escolas sobre o mesmo, as-Suyuti da s indicaes em Alfiyya, p. 762: O mursal que retrasse a um Companheiro ou a um atributo, ou omite a um transmissor que se no menciona. O primeiro o considerou bem conhecido e depois os trs imames consideram como prova. O de opinio mais dura (com respeito ao hadith mursal) e o ponto de vista da maioria o rechaaram, tal como Ash-Shafii e o povo da cincia dos narradores. Porm ele o usou como evidncia se o hadith mursal est respaldado por outro mursal ou por um hadith com isnad, ou o veredicto de um Companheiro ou da maioria, ou da analogia, e dizem que um de seus requisitos que deve ser um mursal que procede dos grandes, incluindo se achar no al-Bukhari. Al-Iraqi indicou tambm a definio do mursal e o desacordo com sobre se us-lo como prova em seu Alfiyya que escreveu sobre os termos tcnicos do hadith, na pgina 144: O marfu segue ao mursal mashhur (restringido aos grandes) ou a omisso de um transmissor [acompanhada] com

  • veredictos. O primeiro a mais amplamente usada, e Malik o usou como prova igual a an-Nu'man, e quem lhes seguiram tambm fizeram uso do mesmo. Porm um grupo de crticos recusaram no conhecer aquilo que est omitido na isnad.

    O tema de disputa entre ns e os ahlul-bida um juzo legal. No se trata de se livrar o castigo de Abu Lahab s segundas-feiras ou no. Para eles (ahlul-bida), deve-se em confiar na opinio dos fuqaha que derivam regras legais, em especial os trs Imames: Abu Hanifa, Malik e Ahmad que usam o mursal como prova e estabelecem regras e atos de culto usando-o. Ash-Shafi'i estipula que o mursal deve estar reforado por analogia ou a posio da maioria do povo do conhecimento. Nosso hadith est reforado por ambos, ficando assim confirmado que ash-Shafi'i tambm o usou como prova. Em quanto o al-Jazairi, no pensa que o mursal seja usado como prova absolutamente e se ope aos outros Imames.

    Definitivamente, os quatro Imames usam este hadith como prova enquanto que al-Jazairi lhes ope. O que acontece com al-Jazairi e os membros de sua seita? Qual o motivo de sua declarao? Qual o grau de modo que se oponha aos quatro Imames? Ibn Hajar transmitiu em al-Fath de al-Bayhaqui: No que se narra sobre o cancelamento das aes dos incrdulos com referncia nas palavras de Allah: E referir-nos-emos s obras que fizeram, e f-las-emos partculas dispersas no ar. (25:23), o significado que eles no sero salvos do Fogo nem entraro no Jardim. No entanto, ainda possvel que o castigo que lhes corresponde pelos crimes que cometeram distintos ao kufr lhes sejam aliviados sobre a base de qualquer bem que tenham feito. Depois, Ibn Hajar, cita o que al-Urtubi e Ibn al-Munir disseram.

    Al-Qurtubi disse: Este alvio, neste caso, especial e para o qual tem um texto. Ibn al Munir disse: H dois casos, o primeiro impossvel, e consiste em considerar que um kafir (incrdulo) seja obediente apesar de seu kufr , j que o requisito de obedincia que esta tenha uma inteno slida, o que aqui falta. O segundo a retribuio ao incrdulo sobre a base de suas aes como um favor de Allah, o Poderoso. Isto no logicamente impossvel. O que, quando se confirma, determina que a emancipao de Thuwayba por parte de Abu Lahab no seja considerada um ato de devoo religiosa, e possvel que Allah lhe mostre favor a quem Ele queira, como no caso

  • do que ocorreu com Abu Lahab. O mtodo a respeito pode negar-se ou confirmar-se.

    No aceitamos que o hadith mursal

    Tudo o que temos dito se baseia em assumir que o hadith mursal, porm ns no aceitamos essa afirmao. As-Suhayli disse que sua sanad continua devido o que se menciona Companheiro a partir do qual transmitiu o Tabii. Esse companheiro era al-Abbas, o tio do Mensageiro, como fica posto em evidncia ao mencionar a al-Abbas na sanad. Al-Jazairi aceita que mawsul toda vez que o mursal aquele que um Tabii narra omitindo o Companheiro. Este hadith menciona o Companheiro de quem narra o Tabii Urwa disse no hadith: Penso que o membro de sua famlia a que se faz referncia al-Abbas. Ibn Hajar disse no al-Fath: As-Suhayli mencionou que al-Abbas disse: Quando Abu Lahab morreu lhe vi em um sonho um ano depois e estava em um estado terrvel. Disse: No tem encontrado depois de ti nenhum descanso exceto pelo fato de que o castigo me aliviado a cada segunda. Ele disse: Isso foi devido que o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) nasceu em uma segunda-feira e Thuwayba lhe deu a Abu Lahab a notcia de seu nascimento, em conseqncia da qual ele a libertou.

    Ns cremos, junto com Xeque al-Maliki, seguindo o que est no Sahih Bukhari, que o castigo de Abu Lahab diminui s segundas-feiras, e ningum tem o direito de reprovar-nos ou opor-nos do mesmo modo que no reprovamos al-Jazairi e o resto de seu partido pela opinio de que o castigo no diminui, apesar do hadith citado no Sahih al-Bukhari. Que temos em dizer sobre uma pessoa que nega o hadith do al-Bukhari e enche seu livro com hadith dbeis e inventados? Pode uma pessoa com a crena correta discutir com esse tipo de pessoa?

    O que deveramos dizer a uma pessoa que se ope aos quatro Imames e que rompe com al-Bayhaqui, Ibn Hajar, al-Qurtubi e Ibn al-Munir grandes Ulama do ahlul Sunnah wal Jamaah?

    Ser kafir no tira valor na transmisso

    Al-Jazairi disse depois: provvel que o sonho que teve al-Abbas ocorreu antes que fosse muulmano. Esta uma prova conectada com probabilidades, de acordo com al-Jazairi. Como que se

  • considera provvel? Ele no est seguro disso e no se discute sobre um assunto terico. Discute-se sobre assuntos exatos. Se ele quer argumentar contra ns usando a probabilidade, lhe diremos: sabido entre ns no Marrocos, entre as crianas e os alunos, de fato, entre o povo comum, que o terico e o provvel no se usa para preparar concluses.

    Mas ainda, incluso se assumirmos que tinha um estado de kufr isto no lhe resta mrito a transmisso. Jubayr ibn Mutim transmite um hadith que narraram al Bukhari e Muslim. Al Bukhari narra que Jubayr ibn Mutim escutou o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) recitar at-Tur em Maghrib. Ele escutou antes que fosse muulmano. verdade que este tpico pode ser alvo de consideraes j que o sonho se produz enquanto dormia e isto foi enquanto se estava acordado. Trazemos isto a fim de verificar o que tem para se compreender em suas palavras sobre se a transmisso depende absolutamente do Islam. As-Suyuti escreveu sobre isso em seu Alfiyya, p. 16:

    Se algum um incrdulo ou uma criana, um desviado e faz narrao quando tem perfeio (de faculdades), a maioria o aceita e no h idade para o que bem conhecido. O que se toma em considerao sua discriminao, se entendem as palavras, se preciso e se contesta com uma resposta.

    Perguntas dirigidas a al-Jazairi

    Al-Jazairi disse nessa pgina: O povo do Islam est de acordo em que a Shari'ah no se estabelece por sonhos, sem importar a f, o conhecimento e a taqwa de quem sonha. Se bem que concordamos com ele em que a Shari'ah no se estabelece por um sonho, lhe dirigimos as seguintes perguntas:

    1. Qual a tua opinio sobre a seguinte histria? Al-Qurtubi menciona em seu tafsir, vol. 16, p. 305: No dia de Jamama, Thabit ibn Qays foi com Khalid ibn al-Walid contra Musaylima. Quando as foras se encontraram, foram descobertos. Thabit e Salim, o escravo de Abu

  • Hudhayfa disseram: No foi assim que batalhamos com o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Antes dos quais cada um deles cavou um fosso e permaneceram firmes e lutaram at que os matassem. Thabit levava uma valiosa cota de malha e um dos muulmanos que passou prximo dele a levou. Enquanto um dos muulmanos estava dormindo, Thabit veio a ele em um sonho e lhe disse: Vou te pedir que faa algo. Tenha o cuidado de no dizer: Isto um sonho, e assim reneg-lo. Quando me mataram ontem, um dos muulmanos passou prximo de mim e tomou minha cota de malha. Sua casa fica em um lugar mais afastado. Em sua barraca tem um cavalo que tem uma forma de andar enrgica. Tem posto uma panela de barro na cota de malha e sobre a panela tem um alforje. Anda onde o Califa do Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), (referindo-se a Abu Bakr) e diga(da parte de Thabit): Tenho tais e tais dvidas e fulano de tal de entre meus escravos livre. De modo que o homem foi onde Khalid e ele disse que havia se encarregado, e foi depois pegar a cota de malha e a carregou consigo. Narrou seu sonho a Abu Bakr e este deu seu consentimento ao legado. Disse: No sabemos de nada se ele tinha permitido realizar seu legado depois de sua morte exceto Thabit (que Allah tenha misericrdia dele). Abu Umar mencionou isto em al-Isti-ab.

    Ibn Al Qayyim fez um comentrio a respeito em Kitab ar-Ruh, pgina 15: Khalid Abu Bakr e os demais Companheiros estiveram de acordo em atuar segundo o sonho e levar a cabo o legado contido no mesmo e tomar a cota de malha da pessoa que a tinha. Isto puro fiqh. Como pode dizer Ibn-Qayyim que o sonho era puro fiqh quando al-Jazairi afirma o que disse? Pode al-Jazairi refutar o que fez Abu Bakr? Ou refutar a ao de Khalid Ibn al-Walid naquilo que julgou? E refutar a concluso de uma pessoa de seu prprio grupo Ibn al-Qayyim?

    2. O que pensa com respeito ao azzam, que foi estabelecido mediante um sonho, como mencionou al-Ubbi no comentrio em Muslim, vol. 3, p. 132, onde afirma-se que o azzam foi confirmado por um sonho de Abdullah ibn Zaid (Radiyallahu Anhu)? No hadith mursal de Abu Dawud encontramos que Sayyiduna Omar teve um sonho similar. No livro de al-Qastallani, vol. 2, p3, lemos que Abdullah ibn Zayd viu como fazer o azzam em sonho, Quando ele mencionou isto ao Mensageiro (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) lhe confirmou

  • e, depois, quando Omar escutou o azzam foi onde o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), lhe disse: Teve o mesmo sonho que Abdullah ibn Zayd e o Mensageiro (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), lhe confirmou isso. Poderia Al-Jazairi ir contra o Mensageiro e os Companheiros neste assunto?

    3. O que dizer sobre as afirmaes de Ibn al-Qayyim em ar-Ruh, p. 9: Inclusive se estes sonhos no so por si completamente confiveis para se estabelecer esses assuntos, houve vrios sonhos com respeito e isso s Quem pode produzi-los Allah. E eles [sonhos] se mostram de acordo com a idia. O Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) disse: Creio que vossos sonhos concordam no que seja a ltima dcima parte. Quando os sonhos dos crentes concordam em algo, como seu consenso recomendar o que se sonhou. O que os muulmanos vem como bom, bom para Allah, e o que vem como desagradvel, desagradvel para Allah.

    Para terminar, o que dizer do hadith em que Bukhari narra em seu Captulo da Interpretao? Captulo sobre o consenso dos sonhos. Yahya Ibn Bukhari nos narrou de al-Layth, que narrou de Aqil, que narrou de Ibn Shibab, que o narrou de Salim Ibn Abdullah, que o narrou de Ibn Omar, que Allah esteja comprazido com ele, que alguma pessoa sonhou que a noite do Poder estava entre as sete ltimas noites, e se alguma pessoa visse que estava entre as ultimas dez. O Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) disse: A busque nas ltimas sete. Ibn hajar disse em al-Fath, vol. 12, p. 308, edio de Dar al-Fiqh: Se deduz deste hadith que o consenso de um grupo de pessoas sobre o mesmo sonho indica sua veracidade. De modo que Al-Jazairi, quem faz uma exceo a esta regra nos casos anteriores que foram estabelecidos mediante um sonho e se ope a eles assim como a regra em questo, de que faz caso omisso.

    Remarcamos que al-Jazairi deveria responder a estas perguntas e informarmos sobre sua posio. Se retratar de sua opinio com base no que temos apresentado ou ainda acredita que o castigo de Abu Lahab no aliviado nas segundas-feiras?

    O significado das palavras de Umar: Uma excelente inovao

  • Na pgina 110, foi mencionado as palavras de Umar, que Allah se compraza dele: Uma inovao excelente, que os eruditos com reputao so de acordo de que elas se referem a uma inovao lingstica, como por exemplo, a algo novo.

    Queremos saber a fonte deste consenso dado que os comentaristas de hadith, incluindo al-Qastallani e Ibn Hajar no seu comentrio do Sahih al-Bukhari, que so considerados sbios em hadith, esto de acordo de que no seja inovao lingstica, como foi afirmado. Deve fixar-se no texto do hadith de al-Bukhari narrado por Abdur-Rahman ibn Abdul-Qari.

    Este o texto do hadiz de al-Bukhari e podem consultar o texto en al-Qastallani, vol. 3, p. 246 com um comentario sobre este hadiz. Umar chamou de bida (innovao): Ele disse: Uma noite, em Ramadan, fui com Umar ibn al-Khattab mesquita e as pessoas estavam dispersas em diferentes grupos. Um homem estava orando s e outro [homem] tinha um grupo seguindo em sua orao. Umar disse: Creio que seja melhor para todas estas pessoas que se reunam atrs de um s recitador. De modo que decidiu reunir-los atrs de Ubayy ibn Kab. Depois disso, sa outra noite, novamente com ele, e toda a gente estava reunida orando atrs de um recitador, apenas. Umar disse: Esta uma inovao excelente! Mas o tempo em que dormem melhor que o tempo em quer rezam , querendo dizer a ltima parte da noite. Este o texto do hadith de al-Bukhari que pode ser consultado em al-Qastallani, vol. 3, p 246 com um comentrio sobre ele. Umar chamou por bid'ah (inovao):

    Porque o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) no fez de reunio um costume.

    Nem foi costume no tempo de Abu Bakr. No se fazia na primeira parte da noite. Nem se fazia em cada noite. Nem se fazia este nmero de raka'.

  • O hadith: Qualquer inovao desvio um hadith de gnero aberto que est sujeito especificaes. Umar julgou esta inovao como desejvel, com as suas palavras: Esta uma inovao excelente. A palavra Niama inclui o muito bom do mesmo modo a palavra biisa inclui o todo mau. Em seguida, diz al-Qastallani: No se menciona neste o hadith o nmero de raka solicitado. Se sabe e opinio da maioria que eram 20 raka com 10 taslims, e isso so cinco descansos, consistindo em cada um de quatro raka' e dois taslims, sem contar shaf e witr, que so trs. Malik contou isso no Muwatta: Pessoas oravam geralmente vinte e trs raka a noite durante Ramadan no tempo de Umar ibn al-Khattab. Depois disse: Malik preferia orar 36 raka, sem contar witr, e disse: Aquela a prtica de Medina. Disse: Eram 23 raka e depois se fizeram 39 com shaf e witr.

    No livro de Ibn Abi Shayba, transmite-se que este disse: Encontrei pessoas em Medina no tempo de Umar ibn Abdul-Aziz e Aban ibn Uthman rezando 36 raka e fazendo com o witr trs. Esta ao das pessoas de Medina porque queriam ser iguais s pessoas de Meca, os que faziam sete tawaf cada dois tarawih. As pessoas de Medina puseram quatro raka em vez de sete. Ash-Shafii disse no que az-Zafrani transmitiu: Vi pessoas que oravam 37 em Medina e 23 em Meca. No h nenhum limite especfico quanto a isso. Os Hanbalis dizem: No tarawih 20, e no h nada de mau em se fazer a mais, como disse o Imame Ahmad.

    Ibn Hajar menciona em al-Fath, vol. 4. , p 533, Dar al-Fikr, quando citar este hadith sob o nmero 2010: O significado matriz de bid'ah aquilo que chega sem um exemplo precedente. Na Shari'ah o oposto a Sunnah e consequentemente algo censurvel. [Mas] a verdade que se faz parte do que se pensa na Shari'ah que bom, se considera bom, e se faz parte do que se pensa na Shari'ah como repulsivo, ele considerado repulsivo. De outro modo, se tem a categoria de permissvel (mubah). Isto divide-se cinco regras.

    Al-Qastallani disse respeito o mesmo: Outros acreditam que melhor a orao realizada por um s em casa j que o Mensajero de Allah, que Allah lhe bendiga e lhe de paz, persistiu nela y ele, que Allah lhe

  • bendiga e lhe de paz, morreu enquanto as coisas se mantinham assim, o que continuou at o califado de Umar. Umar admitiu que isso fosse prefervel, tal como tem sido dito. O Imam Malik, Abu Yusuf e algunos Shafiis dizem isso.

    Al-Qastallani disse a respeito do mesmo: Outros crem que melhor a orao efetuada em solido em casa uma vez que o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) persistiu nisso e ele (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) morreu enquanto as coisas foram mantidas assim, o que se manteve at o califato de Umar. Umar admitiu que era prefervel, como foi dito. O Imame Malik, Abu Yusuf e alguns Shafiis afirmam isto.

    Pode-se ver por estes textos que por bid'ah Umar quis dizer uma bid'ah legal, no lingustico, e que algumas pessoas de conhecimento efetuaram um crescimento no nmero de raka, como o Imame Malik, que sabia que o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) no orou 39 raka. O que confirma o que Umar quis dizer com as palavras uma inovao excelente uma inovao legal, no lingustica, assim como afirma. Assim, te interrogamos por que voc insiste na inovao lingustica. Examinamos uma regra legal relativa ao tarawih. Se o discurso do tarawih que persiste no Ramadan no uma inovao legal, ento porque os peritos no esto de acordo sobre este ltimo e h diferentes pareceres sobre o seu nmero e sobre a maneira de efetu-la? Se aquilo tivesse sido Sunnah firme da prtica do Mensageiro, porque os peritos e os imames no se pem de acordo no que diz respeito a ela e ao seu nmero?

    Az-Zurqani, no comentrio do Muwatta, vol. 1, p 214, disse a respeito das palavras de Umar uma inovao excelente: Ibn Umar disse a respeito da orao de Duha: Uma excelente inovao. Allah, o Poderoso disse: E o monacato, inventaram-no. Ns no lhos prescrevemos, mas o fizeram em busca do agrado de Allah; (57: 27) Esta [as palavras hadith] uma clara afirmao de Umar j que foi o primeiro em reunir s pessoas para orar detrs de um imame no Ramadan, uma vez que a inovao algo que o inovador inicia que ningum tenha feito antes. Por conseguinte Umar inovou isto e os

  • Companheiros e as pessoas o seguiram nele. O que explica a solidez em dar um veredicto baseado no parecer e na ijtihad, e chamada de inovao porque o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) no o fez em sua Sunnah o ato de se reunir para aquilo; o que no existia no tempo de Abu Bakr. Linguisticamente, significa o que se comea sem um modelo prvio, e legalmente oposto da Sunnah. [Isso] o que no existia no tempo do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). A inovao divide-se cinco regras. O hadith Qualquer inovao um desvio geral e depois se faz especfica. Quando os Companheiros foram de acordo sobre este assunto com Umar, retirada o nome de inovao.

    O Imame al-Ubbi mencionou o seguinte hadith no Sahih Muslim, vol. 3, p 152: Todo aquele que cria uma boa sunnah no Islam tem a sua recompensa e a recompensa de quem quizer que o faa aps isso at o Dia do Levantamento, com a seguinte isnad: Muhammad ibn Muthanna Al-Anazi contou que Muhammad ibn Jafar, que contou a partir de Shuba, que narrou de Awn ibn Abi Juhayfa, que contou de al-Mundhir ibn Jarir, que contou de seu pai, que disse: Uma vez estvamos com o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) no incio do dia, quando chegaram pessoas descalas, sem vesturio, levando artigos ou casacos bandas, com as espadas instaladas. A maioria de eles era de Mudar. A face do Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) mostrou sua preocupao para a extrema necessidade em que os viu. Foi para dentro e depois saiu e ordenou a Bilal que fizesse o azzam e o iqama. Orou e depois disse: Homens! Temei a vosso Senhor, Que vos criou de uma s pessoa (4: 1) e disse a ayat em al-Hashr: Temei a Allah, e que toda alma olhe o que ela antecipou, para o amanh (59: 18). Disse: Que cada homem d [sadaqa] de seus dinares e seus dirhams, de seus vesturios, d sa do seu trigo, o sa de suas tmaras, incluindo a metade de uma tmara. Um homem dos Ansar trouxe uma bolsa que apenas se podia abra-la com os braos estendidos; de fato, no podia faz-lo. Depois chegaram as pessoas uma por uma que vi duas pilhas de comida e de vesturio e vi que a face do Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) brilhava como se estivesse iluminada. O Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) disse: Todo aquele que criar uma boa sunnah no Islam tem a sua recompensa e a recompensa de quem quiser faz-lo depois dele sem que isto diminua a sua recompensa de maneira

  • nenhuma. Todo aquele que criar uma m sunnah no Islam levar a sua carga e a carga de todos os que agirem em conformidade com este ltimo depois de ter Feito, sem que se diminua a sua carga de maneira nenhuma.

    O comentador de este hadiz disse: Isto contem um estmulo para iniciar o bom. Este hadiz limita o significado do hadiz general: Toda coisa nova inovao. O que se quer dizer por coisas novas so as inovaes, as novas coisas falsas. No hadiz todo aquele que cria uma boa sunna se inclui nas inovaes recomendveis, tais como preparar se com um equipamento, uma comida de manh, e escrever livros. Vemos que os homens do conhecimento inovaram nisso. Shaykh al-Maliki incluiu a celebrao do Mawlid do Profeta como uma das inovaes recomendveis.

    O comentarista deste hadith disse: Isto contm um estimulante para se iniciar o que bom. Este hadith limita o significado geral do hadith: Qualquer coisa nova inovao. O que se quer dizer por coisas novas so as inovaes, as novas coisas falsas. No hadith todo aquele que cria uma boa sunnah se inclui inovaes recomendveis, tais como se preparar com bagagens, uma refeio pela manh, e escrever livros. Vemos que os homens de conhecimento inovaram nesse sentido. Xeque al-Maliki incluiu a celebrao do Mawlid do Profeta como uma das inovaes recomendveis. A omisso no indica proibio

    As concluses do autor do Hiwar sobre bid'a e a proibio habitualmente mencionada: O Mensageiro no fez isso, no conhecido que o Mensageiro tenha feito e o Mensageiro no fez Mawlid, e se deduz a proibio pelo fato de o Mensageiro no ter feito. Pergunta-se a omisso indica proibio?

    O nobre doutor em hadith, Abul Fadl Abdullah Muhammad ibn as-Siddiq al-Ghumari escreveu um livro intitulado Percepo e Compreenso Excelente sobre a pergunta da Omisso:

    A omisso significa que o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) omitiu algo e ou no o fez; os Salafis que omitiram sem que exista uma tradio sobre a proibio deste assunto, que exija que

  • aquilo seja proibido, ou que se efetue a necessidade de se desaconselhar. Vrias pessoas que apareceram posteriormente utilizam-se disso [da omisso] como ensaio de sua proibio ou a censura destes assuntos, e algumas pessoas obstinadas chegam excessos neles.

    Quando o Mensageiro omitia algo, aquilo podia implicar coisas diferentes em sua proibio. Poder ter sido feito pelo costume, como o de comer lagartixas, por exemplo. Pode ter-se omitido por ter sido esquecido, como o esquecimento da orao. Pode ter se omitido pelo temor da imposio sua Comunidade, como no fazer o discurso de tarawih. Pode ter-se omitido por no ter pensado sobre o assunto. Por exemplo, o mensageiro (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) discursava sobre um tronco de palmeira e no tinha pensado em utiliz-lo como palanque at que seus Companheiros sugeriram-lhe que se fizesse um mimbar, o que foi feito. Ou pode ter-se omitido por temor que ocorresse um efeito negativo nos coraes dos Companheiros ou para alguns deles, como, por exemplo, quando disse Aisha: No porque tua gente esteve a pouco entres os Incrdulos, demoliram a Casa e seguidamente reconstruram-na sobre as fundaes de Ibrahim, que as bnos e a paz estaro com eles, como so encontrado as nas duas Colees Sahih. De modo que a omisso por si mesma, se no acompanhada de um texto que indique que a omisso proibida, no constitui prova. Este veredito no derivao nica da omisso. Deriva de ensaios que indicam isto. Abu Sa'id em ibn Lub disse: Os que rejeitam a splica no fim do discurso se apiam no fato de que a splica era desconhecida no fim dos discursos, isto porque dependem de interpretao: [no se pode fazer] toda vez que no fazia parte dos conceitos Salafis. Ainda assumindo que esta uma transmisso slida, a omisso no obriga um julgamento sobre o que omitido, como o fato que autorizado sua omisso e que nela no se encontre uma proibio. Quanto a se ligar uma proibio ou seu desagrado, aqui no o caso, especialmente quando for algo que se tem uma base na Shari'ah, como acontece com a splica. Em al-Muhalla pt. 2, p 254, Ibn Hazm menciona o ensaio maliquita e hanafita sobre o que censurvel quando solicitar dois raka' antes da orao Maghrib com o veredito de Ibrahim an-Nakha'i derivado de que Abu Bakr, `Umar e `Uthman no o fizeram. respondido: Se

  • aquilo fosse certo, no seria ainda uma prova j que no foi dito que era proibido faz-lo.

    Ensaio que a omisso no indica proibio

    Parte da prova que Ibn as-Siddiq al-Ghumari disse no que se refere a omisso no implica proibio. 1. Allah o Poderoso diz: E o que o Mensageiro vos conceder, tomai-o; e o de que vos coibir abstende-vos dele (59:7). No foi dito: Deixai de fazer o que foi omitido. 2. O Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), disse: Quando lhes for ordenado fazer algo, faa-o de acordo com suas posses. Quando for proibido fazer algo, cessai de faz-lo. Ele no disse: "Evitai o que eu omito". Por conseguinte, como pode a omisso indicar proibio? 3. Os racionalistas (usulis) definem a Sunnah como sendo as palavras do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), suas aes e a sua afirmao. Eles no incluram a sua omisso porque no uma prova. 4. A omisso pode ter categorias distintas da proibio. A regra no usul al-fiqh que um assunto de carter terico [especulativo] no pode ser utilizado para se chegar uma concluso. No se pode afirmar o que no foi feito pelo Mensageiro (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) haram, porque estaria fabricando coisas contra Allah sempre que a no exigisse proibio. Ash-Shafi'I afirmou: No inovao tudo o que tiver uma fonte na Shari'ah, ainda que os Salaf no o faam. De modo que se algum proibir a celebrao do Mawlid do Profeta alegando que uma inovao, poderemos discutir com ele com as coisas que sempre afirmamos seguido das palavras de Allah: Allah vo-lo permitiu, ou forjais mentiras acerca de Allah? (10:59) A omisso no uma prova em nossa Shari'ah. Ela no exige uma proibio nem faz obrigatria. Aquele que esperar uma proibio na omisso do nosso Profeta e considerar isto como um julgamento correto em verdade ter se desviado do caminho de todas as provas. Errar nas regras seguras e fracassar.

    A legitimidade de se celebrar o Mawlid do Profeta e as categorias da inovao

  • Parece que escrevendo este livro o autor do Mawlid tenta contestar os que dizem ser lcito celebrar o Mawlid do Profeta incluindo esta concluso entre as inovaes proibidas. J foi afirmado no prefcio do livro: Seria melhor que o autor do Hiwar dirigisse seus esforos contra aqueles que negam Deus e ao Mensageiro e aos que combatem contra o Islam aberta e secretamente, e os que gastam riquezas em dividir e separar os muulmanos. De outra maneira, o autor do Hiwar deveria permanecer em silncio sobre este assunto e no declarar como incrdulo (kafirun) a quem celebra o Mawlid do Profeta acusando-o de inovador (bid'ah). Se [o autor] rejeita negar-se a isto, ento torna-se obrigatrio o nosso esforo em refuta-lo e neg-lo. Afirma-se isso para concentrar todos os nossos esforos no combate contra quem ataca o Islam e reduzem o domnio da Religio (Din), mas se fomos forados a contestar o autor do Hiwar, e apoiar a verdade e defender a nossa gente e o amor por Muhammad (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) porque esperamos ser recompensados por Allah no Dia do Juzo. Assim que comeamos desde o incio. O autor mencionou na pgina 46 de seu livro [Hiwar], que Ibn Mas'u disse: Sigam e no inovem. Somos os primeiros a responder esta ordem que tem o estatus de hadith marfu', e se rechaa a inovao, contrria ao Livro e o Sunnah, mas h consenso entre os cientistas que o bid'ah se divide em cinco categorias. O consenso prova e uma das fontes da legislao. 1. Inovao obrigatria, como a dedicao a todas s cincias que ajudem algum a compreender o Livro de Allah e o hadith de Seu Mensageiro: gramtica, inflexo, retrica, usul, linguagem, termos tcnicos do que hadith e a avaliao do carter dos transmissores. 2. Inovao proibida, que toda inovao includa sob as regras do que proibido, como as injustias modernas, a preferncia para designar, com base em razes de herana, pessoas ignorantes em posies legais pelas quais no so qualificadas em vez designar pessoas de conhecimento adequados, o escrever livros que declaram como descrente (kafir) aos muulmanos unitrios e utilizar tais livros como maneira de desenvolver o conflito e o cisma entre os muulmanos. 3. Inovao recomendada, que toda inovao includa sob as regras do que recomendvel, como o discurso do tarawih, e como

  • estabelecer uma maneira para os Imames, os Juriconsultores (qadis) e as autoridades que se diferenciam do que faziam os Companheiros, dado que o bem-estar e os objetivos da lei apenas so atingidos quando as pessoas tiverem o respeito pelas autoridades. Umar comia geralmente po engordado e sal, e atribua cada dia, meio cordeiro aos seus lderes porque assim era o seu modo de vida. Se soubesse que era melhor agir de outra maneira [sem faz-lo], ento ele seria depreciado pelas pessoas e estas faltariam-lhe com respeito e poderiam, at, encorajar-se a se opor contra ele. 4. Inovao desaconselhvel. a includa sob as provas e as regras do que deve ser desaconselhvel na Shari'ah; por exemplo, aumentar o nmero do tasbih aps o discurso obrigatrio em mais de 33 e fazer o zakat al-fitr com dez sa's ao invs de um sa' - antiga medida de pesagem na Arbia. Quando os grandes sbios definem algo, alguns limitam-se nele, e ento afastar-se tido como um desvio de comportamento (adab); incrementar o que obrigatrio muito pior que sua proibio, j que leva-se a crer que o princpio bsico e o que acrescentados so obrigatrios. Por esta razo, o Imame Malik proibiu continuar jejuar-se nos seis dias de Shawwal, para que as pessoas no pensassem que fosse parte do Ramadan. 5. Inovao permissvel, includa sob as regras e provas do que permitido na Shari'ah, assim como utilizar uma peneira na farinha. Em um hadith: Primeira coisa que as pessoas adotaram aps o Profeta, (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), foi o exemplo da peneira, com a vida tornando-se fcil, faz-la prosperar permitido (mubah). Exemplos de inovao permitida se inclui o apertar as mos aps o orao assim como aumentar o nmero e classes das refeies, bebidas e vesturios, quando for livre de extravagancia. Com base nisso, um muulmano pode mostrar sua felicidade na ocasio do nascimento do Profeta em virtude uma repetio cada segunda-feira. Quando se examina sob as provas da Shari'ah, encontra-se que isto permitido (mubah) uma vez que a ele no se ope nenhum texto legal e pode-se, de fato, fazer parte do que recomendado, se considerar que [o Mawlid] contm recitaes do Livro de Allah e faz meno as qualidades do Mensageiro de Allah, o que semeia seu amor nos coraes de quem escutar, assim como a orao para ele, lembrando-se que nessa orao no se pode misturar homens e mulheres, tocar flautas e coisas nesse sentido.

  • E Ns te narramos, Muhammad, dos informes dos Mensageiros (11:120)

    Allah, glorificado , conta-nos no Alcoro Sagrado as histrias dos Mensageiros precedentes e em vrios suras repete-se as histrias de alguns dos Profetas, como o nascimento alguns deles, seus falecimentos, sua educao, suas vidas e os seus debates com os seus, a fim de fazer que os nossos coraes sejam firmes na verdade e que, assim, consiga-se imitar os Mensageiros em sua firmeza. No bid'ah ser guiado pelo Alcoro Sagrado. Se os nossos oponentes se objetam dessa concluso sobre o Mawlid do [Mensageiro] de Allah, pode-se contestar com histrias dos Mensageiros que so contados no Alcoro Sagrado. Ficam satisfeitos com isso ou o rejeitam? Que o Alcoro Sagrado menciona sobre alguns nascimentos dos Mensageiros e faz relatos de suas vidas, e o elogio das suas qualidades, se configura entre as inovaes o que combatem e rejeitam?

    A celebrao do Mawlid a celebrao do Islam.

    Ainda que algum no esteja de acordo sobre o Mawlid do Mensageiro, realmente estar se celebrando o Islam, quem trouxe o nosso grande mestre, o Mensageiro de Allah(sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Celebra-se sobre o mtodo. Algum pode impedir que se comemore o nosso Mensageiro, pela senda com que veio, bem como pelo caminho que ordenou seguir? Aproveita-se desta ocasio feliz, o nascimento do Mensageiro (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) para mencionar a vida do nosso Profeta e estudar as suas aes e a sua luta na transmisso da Mensagem, e regozijar das situaes em que regozijou e se afligir dos locais em que ele (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) foi afligido. Congratulamo-nos com a sua alegria, rimos com o seu sorriso e afligimo-nos com a sua tristeza. Emprestamos ateno sua viagem intemporal e o acompanhamos em sua hijra de Meca Medina, e estamos com ele em nossos coraes e quando nos encontrar no Ansar, regozijaremos. Seguidamente ns o acompanharemos em suas expedies e faremos a umra com ele em sua umra e o hajj em seu hajj.

  • Meus amigos, quando o amante e a sua morada de habitao esto afastados, raramente voc o encontrar e a sua morada se encontrar muito distante, o quanto no se puder ver com os prprios olhos, ainda assim, voc poder entender suas qualidades. sabido que mencionar os seus brilhantes atributos uma maneira de se preencher os coraes de consideraes sobre ele, e a estima por ele uma maneira de considerar a sua Shari'ah, e a estima de sua Shari'ah um meio para agir em conformidade com esta ltima e se deter em seus limites. O reconhecimento dos seus atributos contm em si mesmo o reconhecimento de sua bondade e a sua retido no agir dado que as razes para amar derivam da bondade e do bem agir. Nenhum bem assemelha-se sua virtude nem nenhum agir correto assemelha-se sua retido. A meno de sua vida e as suas qualidades so alegria e benefcio, dado que ele o amado nos coraes e deleite para os olhos. Essa uma das maneiras de se estar perto dele e encontr-lo, dado que as faculdades da audio e fala se encantam com os atributos do Amado. Se os olhos no podem v-lo, faz-se do ouvir um prazer sobre ele e assim poder v-lo com o olho interno. Este um dos significados que recebemos da comemorao do Mawlid do Profeta, j que o autor do Hiwar no prove estes significados em seu corao, nem consiga respond-lo com sua natureza, faz proibir s pessoas que tm o Mawlid. Deveramos deixar ter, gozar e ligarmos nossos espritos e coraes ao nosso Mensageiro.

    O Mawlid do Mensageiro do ponto de vista do ensino

    Comemorar o Mawlid do Mensageiro (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) ter Islam. O estudo da psicologia e da educao moderna indicam que o aqida afirmado nas crianas e pessoas comuns de diferentes maneiras, uma delas comemorar o Mawlid. Deve-se fazer uso dos meios cientficos e tecnolgicos para chamar s pessoas ao Islam.

    Uma mulher toca um pandero em frente do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) aps o seu regresso

    Xeque Ibn Abbad disse em suas cartas: A autorizao para comemorar o Mawlid do Profeta tem um fundamento. Isso posto com uma mulher veio junto ao Profeta (sobre ele a Paz e a

  • Misericrdia de Allah) quando voltara de uma de suas expedies e disse: Fiz um voto em que se Allah te trouxesse de volta, tocaria um pandero em frente de ti. O Profeta respondeu: Realiza o teu voto. No h dvida que tocar o pandero uma forma de ateno e ainda assim o Profeta ordenou sua realizao uma vez que a razo para isso foi sua alegria frente ao regresso certo. Ele no considerou que este voto conteve uma desobedincia para essa mulher. E o mesmo se aplica para quem estabelecer qualquer celebrao permitida em comemorao ao nascimento do Profeta sem obrigao ou voto: Quem poder impedi-lo se ser feito? O nico impedimento uma compreenso inbil da jurisprudncia (fiqh) em que se detm e em que se, que uma das maiores inovaes da Religio (din). Ns seguimos a produzir pessoas de conhecimento com base nas palavras do Poderoso: E no te enviamos seno como misericrdia para os mundos. (21:107) Essa a permisso para o Mawlid do Profeta. Alguns deduzem isto partir do Alcoro Sagrado. A razo disto que existem nobres ayats que descrevem ao Mensageiro com misericrdia. Allah diz: E no te enviamos seno como misericrdia para os mundos. (21:107) Este significado reforado pela utilizao da negao e de sua afirmao, o que um dos instrumentos de reteno lingstica. A utilizao do nome verbal anuncia que o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) a fonte da misericrdia e assim a sua descrio como misericrdia perfeita reforada. Em outras ayats nos ordenado congratular-nos em favor e a misericrdia de Allah, que diz: Dize: Com o favor de Allah e com a Sua misericrdia, ento, com isso, que devem jubilar: isso melhor que tudo quanto juntam. (10: 58), pode-se deduzir nas duas ayats que Allah, o Poderoso, nos ordenou a comemorar o Mawlid do Mensageiro, cujo nascimento foi uma das maiores bnos para o ser humano. O que afirma-se reforado por alguns estudiosos, como al-Alusi, que aceitam a misericrdia significa o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Portanto, Allah, o Poderoso, nos ordenou comemorar o Mawlid enquanto nossos oponentes se objetam a faz-lo. quem responderemos? Ordem Divina que nos chama a comemorar na misericrdia que o Mensageiro, ou s palavras do autor do Hiwar?

    Porqu o Mensageiro jejuava s segundas-feiras?

  • Isto o que observa quem comemora o Mawlid do Profeta, celebrando todas as virtudes do Mensageiro bem como a transmisso da Mensagem que entregou todas as s pessoas. L-se na pgina 148 do Kitab al-Hiwar que o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) jejuava s segundas-feiras por ter recebido a bno da profecia e a Mensagem, mas esta interpretao difere do slido hadith e explcito que narrou Muslim e no qual exprime-se que o Mensageiro jejuava este dia porque foi o dia em que nasceu e porque recebeu bno de ter sido enviado com a Mensagem, dado que o Profeta disse: Nesse dia nasci e neste dia Ele me enviou a divulgao. O Profeta disse claramente que tinha nascido neste dia. De modo que o jejum seja por gratido a ambas bnos, indicando que na segunda-feira nasceu e lhe foi enviado a Mensagem. isso que se observa nas pessoas que celebram o Mawlid do Profeta, tendo todas as virtudes do Mensageiro bem como a transmisso da Mensagem que entregou a todas s pessoas.

    Porqu Abu Bakr gostaria de morrem em uma segunda-feira?

    O Mensageiro (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) morreu em uma segunda-feira e foi o conhecimento disto que fez que Abu Bakr quisesse tambm morrer segunda-feira. Isto faz parte de ter uma considerao pelos acontecimentos e procurar bnos neles. Comemorar o Mawlid do Mensageiro de Allah tambm faz parte disto. Al-Bukhari narrou de Aisha, no Captulo dos Funerais, no Captulo de Morrer na Segunda-feira: Visitei Abu Bakr (radi allahu anru) e ele me perguntou: Com quantos vesturios foi coberto? Respondi: Com trs vesturios sahuli brancos sem camisa ou turbante. Ele pediu: Qual dia morreu o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah)? Respondi: Segunda-feira. Pediu: Que dia foi este? Disse: Segunda-feira. Ento, disse: Espero que se produza entre este momento e a noite [ dizer, o seu falecimento]. Ver o Captulo al-Bukhari, vol. 3, p 252, hadith 1387 (edio Dar al-Fikr).

    Al-Qastallani disse que Abu Bakr (radi allahu anru) esperava morrer numa segunda-feira a fim de procurar bno e o bem disso, j que o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) morreu numa segunda-feira. Para ele este dia tem uma virtude acima dos outros dias. Ibn Hajar disse: O momento do falecimento de uma pessoa

  • especificada e a ele no cabe escolher, mas h espao para procurar se obter a um certo momento, como pedir Allah bno. Se algum no obtem resposta, recompensado por sua crena. Objetaro os nossos oponentes Abu Bakr em observar este momento da mesma maneira que se objeta s pessoas que comemoram o Mawlid, que observam tambm esta ocasio? Esperamos ver que devem dizer al-Jaza' iri e Ibn Mani sobre este assunto. Espera-se uma resposta acadmica, e no de estupidez e insultos que nada devem ter com este assunto.

    Ibn Taymiyya e o Mawlid

    citado Ibn Taymiyya na pgina 163: A considerao pelo Mawlid e sua adoo como festa, como fazem algumas pessoas, bom e h uma grande recompensa pela sua boa inteno e sua considerao pelo Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). J foi dito de que pessoas encontraro bom o que um crente reto achar desagradvel. como quando informaram ao Imame Ahmad que o governante gastara 1.000 dinares em decorao de uma cpia do Sagrado Alcoro. Respondeu: Deixa-o. a melhor coisa na qual utilizou o ouro, ou com palavras similares. Isto, apesar do fato da sua posio considerar desagradvel a ornamentao das cpias do Sagrado Alcoro. Foi Ibn Taymiyya um inovador quando permitiu que se comemorasse Mawlid e que houvesse uma grande recompensa para isso? Foi explicado palavras de ibn Taymiyya, na pgina 167, de uma forma bem distante do seu contexto e de uma maneira sem respaldo com palavras que afirmam que se comemorar o Mawlid com a inteno e com amor e considerao pelo Mensageiro (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) receber uma recompensa. De modo que o Xeque al-Maliki e aqueles como ele entraram nesta categoria cada vez que estabeleceram o Mawlid apenas com um verdadeiro amor para o Mensageiro. Mawlid, assim, est livre de coisas desagradveis. Quando se l as palavras de ibn Taymiyya, encontra-se que Xeque al-Maliki e outros so recompensados pelos Mawlid que celebraram. Quando se l a sua crtica e oposio aos imames da antigidade, como ibn al-Qayyim, ibn Taymiyya e o Imame Ahmad, encontramos palavras aberrantes e opostas ao que pensaram e a posio que tiveram

  • neste assunto, apesar de serem quem dentre os citados em teus livros e parecem dos quais a opinio descansa.

    A opinio de ibn Taymiyya sobre dhirk coletivo

    L-se no Fatwas de ibn Taymiyya, vol. 22, p 253: Foi pedido sobre os fuqara que se renem numa mesquita para fazer dhikr e expor algo do Sagrado Alcoro, e em seguida fazem splicas, descobrem as suas cabeas e choram, um pedido humilde, quando o seu objetivo no for a notoriedade ou se obter uma reputao. Antes, o fazem para se aproximar de Allah, o Poderoso. Isso permitido ou no?

    Disse: Os elogios Alllah. Reunir-se para expr, fazer o dhikr e fazer splicas algo excelente e recomendado enquanto que ele no se volte para um hbito regular como uma reunio obrigatria, e no se faa com inovaes desagradveis conectadas com ele. Parte disto a reunio de pessoas para celebrar o Mawlid, quando se reunirem para recitar o Sagrado Alcoro, recordar Allah e narrar a Sira do Mensageiro [de Sirat Nabawiyya, biografias do Profeta), enquanto a reunio for livre de coisas desagradveis. Isto o que ibn Taymiyya indicou.

    O Imame Ahmad e a recitao do Sagrado Alcoro ante uma tumba

    Parte do que includo entre as inovaes recomendadas afirmada pelos Imame Ahmad (radi allahu anru), ibn al-Qayyim no Kitab ar-Ruh e ibn Taymiyya j citado. Ibn al-Qayyim afirmou no Kitab ar-Ruh, p 10: Menciona-se que um grupo do Salaf deixou instrues do que seria recitado em seus tmulos no momento de seu enterro. Abdu l-Haqq disse: relatado que Abdullahibn Umar ordenou que se recitasse a Surat al-Baqara em sua tumba. Essa foi a convico de al-Mualla ibn Abdu r-Rahman, enquanto o Imame Ahmad em princpio rechaou isso, j que nenhuma tradio no se havia transmitido a este respeito. Depois se retratou de sua posio. Al-Khallal afirmou: Al-Hassan ibn Ahmad al-Warraq me contou que Ali ibn Musa al-Haddad, um homem verdico: Estava com Ahmad ibn Hanbal l com Muhammad ibn Qudama al-Jawhari em um

  • funeral. Ahmad disse: Voc! Recitar na frente de um tmulo uma inovao; Quando deixamos o cemitrio, Muhammad ibn Qudama disse a Ahmad ibn Hanbal: Abu Abdullah, que diz sobre o Mubashshar al-Halabi?. Respondeu: es correto. [Muhammad ibn Qudama] disse: Recebi algo escrito dele. Disse: Mubashshar me informou de Abdur r-Rahman Al Asa ibn Lajlaj, que contou de seu pai, que este ordenou que quando fosse enterrado que se recitasse o princpio e o fim da [surata] al-Baqara no seu tmulo. Disse: Ouvi Ibn Umar de ordenar que haja. O Imame Ahmad disse: Me retrato. Diga ao homem que recite. Sabes que no se fazia recitao a frente dos tmulos no tempo do Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) e isso algo novo. Apesar disso, Ahmad ibn Hanbal no o objetou. Ordenou que fosse feito e o confirmou. Ibn al-Qayyim afirmou no Kitab ar-Ruh que algo verdico.

    A opinio de Ibn Hajar a respeito do Mawlid

    Ibn Hajar deduz a prtica do Mawlid de uma base slida na Sunnah. Sob duas colees Sahih sobre o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) sobre uma ocasio em que estava em Medina e encontrou os judeus jejuando o dia de Ashura. Perguntou-lhes e disseram: Este o dia em que Allah afogou o Faro e salvou Mussa [Moiss]. Jejuamos em agradecimento. Disse: Temos mais direito de jejuar por Mussa que vocs.

    A Fatwa de Ibn Abbad de que se est permitido comemorar o Mawlid

    O livro Estandarte, que exprime os fatwas do que jurisconsultos da Tunsia, Andaluz e o Marrocos [al-Mi' yar al-Mughriban fatawa ulama Ifriqiya wa al-Andalus wa al-Maghrib], escrito por Abu' l Abbad Ahmad ibn Yahya al-Wansharisi, vol. 11, p 278, informa da fatwa de Ibn Abbad que permite a comemorao do Mawlid do Profeta. Foi pedido ao wali e gnstico do Caminho e a Realidade, Abu Abdullah ibn Abbad (radi allahu anru) sobre como se comemora no Mawlid de Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) - o ascender de velas e outras coisas dado a felicidade e a alegria pelo nascimento do Profeta. Respondeu: evidente que um dos Ids e

  • festivais dos muulmanos. Tudo o que chega por exigncia da felicidade e a alegria como a ocasio do abenoado nascimento - acender velas, congratular-se, benefcio derivado do que ouvido e v-se, ser ornados com bons vesturios e conduzir animais finos mubah e no desagradvel. Isto baseia-se de uma analogia com outros tipos de concluses. Rejeita-se a regra cujas estas coisas no so abrigo de inovao no momento em que aparece a alegria da existncia, e na qual fica removido o conhecimento de responsabilidades e isto dispersa a obscuridade do pensamento e a rejeio. A afirmao que este tempo no um dos festivais prescritos para os crentes e o ligar com Noruz e Mahrajan (os festivais dos magos) algo opressivo. Os espritos dotados de firmeza tm uma averso dessa idia e os pareceres honestos rejeitam uma afirmao deste tipo. Um homem excelente disse: As palavras deste wali indicam o seu amor completo e o seu caminho excelente, e a objeo que fazem os que objetam neste momento a reunio de crianas na escola apenas deve-se ao temor por coisas desagradveis e o reunir os homens com as mulheres.

    Quando no h nada repreensvel, no h dvida sobre o bem que tem em se reunir, mencionar as suas boas qualidades e fazer o discurso por ele (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) em todos os lugares. proibido utilizar instrumentos musicais nas reunies desta noite e permite-se apenas mostrar considerao pelo Profeta de Allah com aquilo que lhe faz prazer e que faz prazer Allah, o Poderoso. Deve-se dar sadaqa em segredo bem como a refeio que preparada estes em dias, se aquilo livre de intenes corrompidas. Um grupo de jurisconsultos (radi allahu anru) prefere no jejuar no Mawlid porque um dia de alegria e de generosidade para com a famlia tanto quanto o possvel. Ibn Abbad a menciona que um dia foi ao redor da cidade no dia do Mawlid e encontrou ao wali al-Hajj Ibn Ashir com um grupo dos seus companheiros e eles o convidou a comer. Disse: Desculpai-me [para no aceitar] dado que jejuava. O xeque me olhou com reprovao e me disse: Este um dia de alegria e prazer. No adequado jejuar nele porque um dia de celebrao. Pensei sobre isso que tinha dito e aceitei como verdade. Foi como se tivera dormido e acordado repentinamente. Ibn Marzuq disse em Jana al-Jannat sobre a nobreza das duas noites: Ouvi o nosso Xeque Imame Abu Musa ibn al-Imam e outros Xeques

  • do Marrocos falar sobre o que ocorre nas noites do Mawlid em Marrocos e que Al Azafi escreveu e preferia isto. O seu filho, o faqih Abu l-Qasim, o seguiu nisso. So Imames, e encontraram correo e recomendao no propsito de pessoas e que faziam nestas reunies.

    A opinio de outros sbios sobre a comemorao do Mawlid

    Xeque Ahmad Zayni, conhecido como Dahlan, mufti Shafi' i em Meca, faz uma anotao na pgina 51 do seu livro as-Sira al-Nabawiyya wa al-Athar al-Muhammadiyya, publicado na margem da as-Sira al-Halabiyya em 1329: O costume das pessoas quando ouvirem mencionar ao Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) de se colocar em p por considerao a ele. O que recomendado j que demonstra considerao pelo Mensageiro de Allah. Isto algo feito por muitas pessoas de conhecimento da Comunidade que so imitados.

    Al-Halabi disse no Sira: Um deles narraram que o Imame as-Subki se encontrou com um grupo de sbios do seu tempo, e exps as palavras de elogio de as-Sarasiri:

    Um pequeno elogio do Escolhido existe, escrito em ouro sobre prata, com a melhor caligrafia possvel e os nobres levantam-se quando o escutam postos em filas, ou se ajoelham.

    Em dado momento, o Imame as-Subki se levantou, e o mesmo fizeram todos reunidos, e havia muitos pessoas l. A prtica do Mawlid e que as pessoas se rena nesta ocasio tambm recomendvel. O Imame Abu Shama, o Xeque de an-Nawawi, disse: A inovao no nosso tempo o que h a cada ano no dia do nascimento do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), consistente em dar sadaqa, mostrar caridade, vestir vesturios finos e congratular-se. Estas aes so acompanhadas de caridade para os pobres ao mesmo tempo que consigna-se amor e considera-se pelo Profeta e agradecimento Allah pelas bnos ao Mensageiro, que enviou como uma misericrdia para os mundos. As-Sakhawi disse: A prtica do Mawlid comeou aps trs sculos, e depois as pessoas do Islam em todas as partes continuaram a comemor-lo, dando vrios tipos de sadaqa na noite, indo leitura do

  • nascimento do Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) e mostrando todas as bnos de Allah em geral.

    Ponto de vista contemporneo sobre o Mawlid

    Outro aspecto, mencionado pelo Professor al-Buwayti, que a concluso que os muulmanos fazem do Mawlid do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) assim como ocasies semelhantes, no se pode chamar bid'ah dado que ningum que o celebra no cr que isto faa parte do que essencial na religio, nem que seja a parte integral deste ltimo de modo que se negligencia o mesmo que se negligenciaram quem cometesse um pecado. uma parte das atividades sociais nas quais a amostra de fraternidade traz consigo um bem religioso. No est includo no que se chama m sunnah, se for tomada de cuidados para se evitar pecados e se centrar em esperar tudo o que trouxer benefcios. Ao se ver algum mesclar algo negativo com ele, devemos chamar sua ateno sobre isso, no sobre a essncia da prtica em si. De outro modo, quantos atos de adorao legalmente firmes, pessoas praticam impropriamente, efetuando uma diminuio do que se espera como resultado! Por acaso isso uma justificativa para no se levar efeito essa ao?

    A reunio de pessoas para ouvir a histria do Mawlid um assunto que foi incorporado depois do Profeta. De fato, apareceu apenas no incio do sculo sexto do hgira; por conseguinte, apenas isto seria suficiente chamar por inovao e fazer parte do que o Escolhido (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) disse: Se algum introduz uma inovao em nosso assunto que no faz parte deste ltimo, ser ela rejeitada? Talvez isto signifique que as pessoas deveriam se desfazer de qualquer inovao aps o tempo do Profeta se puderem? Se qualquer coisa uma inovao, depois do que foi dito supe-se que faltamos na compreenso do bid'ah neste assunto. O parecer correto o que outros externaram: Tudo que pessoas do origem e que no deveriam incluir no que essencial na religio e em suas regras o bid'ah proibida.

    A pergunta ento daquelas sobre qual h um desacordo e que se est sujeito a interpretao (ijtihad). Parte do que conhecido do costume (adab) ao chamar s pessoas Allah, ordenar o que correto e proibir

  • o mal quem o empreende se deve a, quando querer toma uma posio geral, proibir assuntos desagradveis quando existir um consenso sobre a sua natureza. No se deve abandonar estes assuntos e proferi-los com proibido, em contrapartida, estes assuntos de ijtihad que os muulmanos no so de acordo e em que os mujtahidun no so obrigados mais que em se deterem em que sua ijtihad e a sua compreenso. Um exame atento dessa proibio nestes assuntos apenas pode provocar divises, a quebra da unidade entre os muulmanos e difundir razes de dio entre eles.

    Em nossas vidas e em nosso derredor se pode ver coisas atrozes e desagradveis como uma grave corrupo, e no h desacordo no que diz respeito a sua extenso e de seus efeitos negativos que so tais que ainda que se colocasse nossa vida tentando o seu remediar, nos esforando em trazer unidade e estabelecer uma frente unida para sua eliminao, ainda assim, no seria suficiente. Porque nos distrair desta tarefa, no que diz respeito a coisas que a Comunidade de acordo em sua natureza desagradvel, quando no tero desculpa de permanecer em silncio a este respeito? Nos satisfazemos em nos limitar ao nosso ijtihad pessoal e declarar a guerra outros ijtihads?

    A Noite de Mawlid e a Noite do Poder

    O autor do Kitab al-Hiwar disse na pgina 276 que o Xeque al-Maliki afirmou que a noite do Mawlid do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) melhor que a Noite do Poder. Cremos que discutir sobre este assunto em essncia uma discusso bizantina que no leva nenhum benefcio prtico em elevar assuntos dos muulmanos hoje em dia, e de fato poderia aumentar o desacordo entre eles. No entanto, somos forados a examinar este assunto. Uma vez que fomos atacados, no vemos como evitar o aprofundamento dessa discusso. No podemos dar um julgamento definitivo neste assunto porque que os ensaios das duas partes so iguais. De modo que nos limitamos a citar os textos dos sbios que preferem a noite do Mawlid e os que apoiaram este parecer antes do Xeque al-Maliki, de modo a saber que o Xeque al-Maliki no inovou neste assunto. Foi precedido por um grupo de sbios, pessoas confiveis no conhecimento e na religio (Din). Essa oposio de fato dirigida contra estes sbios de considerao precedente Xeque al-Maliki.

  • Compreendem, como exemplo e sendo breves, ao Imame al-Qastallani, o comentador de al-Bukhari, Muhammad Ahmad, Ibn Marzuq e Abu Abdullah ibn al-Hajj, autor de al-Madkhal, conhecido pela sua posio de defesa da Sunnah e ao combate de inovaes. Parece que os que dizem que a noite do Mawlid melhor que a Noite do Poder no dizem que as aes ou adorao na noite do Mawlid sejam melhor que a feita na Noite do Poder, respaldado no que dito [a este respeito] no Sagrado Alcoro, [o que compreendido] sempre pela no proibio ao distinguir algo menor por causa de uma qualidade especial que no exista no que se est melhor, como certamente ocorre com a maioria em tempos, lugares e aes. No se contesta a qualidade especial das aes efetuadas na Noite do Poder. Se examina a sua honra sobre a noite do Mawlid sem se considerar suas aes. Em todo caso, deve-se consultar textos dos sbios do passado que se encontram em seus livros, especificados por nome e nmero de pgina.

    A opinio de Ibn al-Hajj, o autor de al-Madkhal, a respeito

    Abu Abdullah Muhammad al-Abdari al-Fasi conhecido por combater as inovaes e os desvios, afirma no al-Madkhal, vol. 1, p 283: No vem talvez que quando o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) veio existncia, Iblis, o maldito, e os seus exrcitos foram incapazes de permanecer nesta terra bem como na segunda ou na terceira terra, sendo obrigados a descerem stima terra, e o mundo permaneceu livre deles devido a bno de seu nascimento (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah)? Repare ento que o mundo foi liberto desta criatura maldita e os seus exrcitos. Que a misericrdia de Allah esteja convosco e conosco! Foi transmitido que os demnios (shaytan) so presos no ms de Ramadan. Onde permanece o encadeamento em relao a expulso completa ao stimo mundo? Isto um grande sinal de honra para o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Os demnios ficam presos durante todo o ms de Ramadan, mas no resta dvida que a sua expulso ao mais baixo dos mundos, a stima terra, no dia em que nasceu o Profeta maior que o priso durante qualquer Ramadan, dado que o tempo onde o mundo foi livre do Inimigo e dos seus exrcitos tem uma superioridade clara. Na mesma pgina, continua: O Sapientsimo quis que certos momentos e lugares fossem

  • honrados pelo Profeta em que ele seja honrado por eles. Pelo contato direto com ele um momento e um lugar obtm a maior das virtudes e atinge a superioridade acima dos outros, exceo do caso onde um nmero maior de coisas que foram feitas nesse [outro] momento ou lugar ou ou por causa de outras coisas. Se o Profeta nascesse a um certo momento que j era conhecido, poderia se ter idia que tinha sido honrado por este momento, de modo que o Sapientssimo provocou seu nascimento a um momento diferente, a fim de mostrar a Sua imensa considerao por ele e a fim de honr-lo. Foi mencionado j que o Profeta disse uma pessoa que o perguntou sobre o jejuar s segundas-feiras: Esse o dia em que nasci. Dado que o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) afirmou claramente em relao a segunda-feira: Esse o dia em que nasci, as virtudes especficas das segundas-feiras se devem disso. A mesma coisa se produz quanto ao ms em que nasceu o Profeta. H uma hora, s Sextas-feiras em que nenhum muulmano fique sem receber o que pedir Allah. O Imame Abu Bakr al-Fihri, conhecido como at-Tartushi, afirmou: A maioria dos sbios e e as pessoas retas dizem que este tempo est aps a orao do Asr at o pr do sol.

    Isto provado pelo hadith que contou Muslim no Sahih, em que se menciona que Ado (Adam) foi criado em Asr na ltima hora de Sexta-feira entre Asr e a noite. [Muslim] disse: Quando Ftima (radi allahu anru) orava o Asr s sextas-feiras, se colocava em frente da Qibla e se dedicava ao dhikr e duas e no falava com ningum at que o sol baixasse. Disse: A Hora mencionada neste tempo, e contou aquilo de seu pai (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Esta a Hora em que apareceu Adam, e nenhum muulmano que pedir neste momento algo Allah em seu perodo sem que Ele o conceda. No h duvida que se algum coincidir com o momento em que nasceu o Profeta e pede algo Allah, os seus esforos tero sucesso e se obter o que desejar. Se a razo pela qual Allah preferiu esta Hora na Sexta-feira a criao de Adam, ento os que se pensar do momento em que nasceu o Mestre do primeiro [Adam] e o ltimo [Muhammad]? O Profeta disse: Adam e os que vieram depois dele estaro sob a minha bandeira A noite de Ramadan distinguida da noite do Poder e o seu imenso valor famoso e bem conhecido. Nesta noite qualquer decreto sbio distinguido e orar durante esta ltima igual adorao de mil meses,

  • ainda que a mais grave forma de adorao, que combater sobre o caminho de Allah, o Poderoso, no faz parte da Noite do Poder.

    Sabe-se tudo isso pelas informaes do Profeta e se aprendeu dele as excelncias em diversos momentos. Sabemos a excelncia do ms de Rabi e do dia e a noite de segunda-feira porque o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) apareceu neste ltimo. O Mensageiro de Allah o eixo sobre o qual gira a existncia e aquele por quem a criao foi criada. Os diversos momentos so tornados excelentes pela sua bno (baraka) e o Dia do Poder foi distinguido para a sua Comunidade, por causa dele.

    Que dizemos reforado pelo que se conta sobre uma discusso que o Amir al-Muminin, Umar ibn al-Khattab (que Allah esteja satisfeito com ele), teve com Abdullah ibn Ayyash quando disse: Afirmas que Meca melhor que Medina? [Abdullah] respondeu: O Haram (santurio) de Allah e o Seu lugar certo, e a Sua Casa esto l. Amir al-Muminin retrucou: No falo do Haram de Allah nem da Sua Casa. Em verdade afirmas isso? e pediu-lhe por trs vezes.

    Em al-Muntaqa, Muhammad ibn Isa disse: Se [Abdullah ibn Ayyash] admitiu isso na frente dele, [Umar] o teria repreendido a fim de disciplin-lo por preferir Meca Medina, ou porque pensou que no deveria haver preferncia alguma entre as duas. O Primeiro veredito mais claro, j que sabido que os Companheiros aceitaram isso sem objeo. O Amir al-Muminin, Umar ibn al-Khattab (que Allah esteja satisfeito com ele) afirmou explicitamente que Medina melhor que Meca. Em Muwatta , Malik ibn Anas afirmou para Ibn al-Qasim Abdurr-Rahman al-Ghafiqi com o seu isnad que chega at Aisha que o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) disse: As cidades foram conquistadas com a espada, e Medina foi conquistada com o Sagrado Alcoro.

    Redobrar a adorao e a obedincia no Mawlid

    Ibn al-Hajj disse em al-Madkhal, p 261, vol. 1: obrigatrio aumentar a adorao e as boas aes na segunda-feira 12 de Rabi al-Awwal para agradecer ao Senhor pelas imensas bnos Que nos deu, ainda que o Profeta no tenha feito mais atos de adorao neste dia

  • que em outros meses? Isso foi apenas por sua misericrdia para a sua Comunidade e a sua compaixo por eles, uma vez que omitia sua realizao de aes por temor de que se impusesse sobre a ela (sua comunidade), como Allah o descreveu: compasssivo e misericordiador para com os crentes (9:128), mas o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) indicou a excelncia deste grandioso ms com a sua resposta para quem o perguntou sobre jejuar s segundas-feiras: Esse o dia em que nasci. Venerar este dia contm a honra do ms em que nasceu e deve-se apropriadamente respeit-lo, e prefere-se assim com aquilo que Allah preferiu aos meses excelentes. Parte do qual so as suas palavras: Sou o Senhor dos filhos de Adam, e isso no presuno, e as suas palavras: Adam e os que seguirem estaro sob a minha bandeira. A excelncia dos tempos e os lugares aos quais Allah, o Poderoso, distinguiu para atos de adorao em que so feitos baseia-se no fato desses lugares e momentos no serem nobres por eles mesmos. Obtm um lugar de honra ao serem distinguidos por determinados assuntos ou passagens. Repare como Allah distinguiu honroso este nobre ms e a segunda-feira? No vem que jejuar neste dia tem uma excelncia imensa ao fato do Profeta ter nascido nele? Isto bem sabido. Quando este ms nobre comear, o honramos e respeitamos com a adequao devida para este ltimo. Como se diz, seguindo ao Profeta toda vez que honrou esses excelentes momentos para efetuar mais devoo e boas obras nestes.

    Naturalmente, Ibn al-Hajj enftico ao objetar coisas desagradveis e qualquer amlgama dentre homens e mulheres que poderia chegar nesta noite e convoca s pessoas uma concluso do Mawlid distante de qualquer uma das coisas proibidas que chegarem nele.

    O Imame Ibn Marzuq prefere a noite do Mawlid a Noite do Poder com 20 provas

    L-se em al-Miyar, vol. 11, p 280: Xeque al-Hajj Abdullah Muhammad ibn Ahmad Marzuq afirma claramente que prefere a noite do Mawlid a Noite do Poder. No seu livro Jana al-Jannatayn d 20 razes para sua preferncia, que so mencionadas a seguir: 01. Honra significa elevao e altura e so adjudicaes relativas. Por conseguinte, a honra de cada noite fornecida aquilo por que venerada. A noite do Mawlid honrada dada o nascimento do melhor

  • da criao de Allah, de modo que sua excelncia seja estabelecida nisso.

    02. A noite do Mawlid a noite em que o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) apareceu existncia, e lhe foi dado a noite do Poder; e aquilo que honrado pelo mrito do aparecimento possui maior honra em considerao ao que foi dado. O que no posto em questo, e consequentemente a Noite do Mawlid mais nobre neste aspecto.

    03. A Noite do Poder um dos presentes e privilgios atribudos a aquele cuja existncia recebe considerao na noite do Mawlid. Estes presentes so inmeros e o que honrado por um dos presentes especialmente dado que assegurou uma honra absoluta no ocupa a posio que lhe atribui honra pela sua existncia, isto porque fica claro que a noite do Mawlid mais honrada neste aspecto.

    04. A Noite do Poder honrada pelo que especfica ela, e termina quando terminar a noite at a prxima noite do ano seguinte, de acordo com o parecer preponderante entre dois pontos de vista a respeito, mas a noite do Mawlid honrada pelo aparecimento de seus efeitos e as luzes continuam brilhantes para todos os indivduos ao longo de todo o tempo at o fim do mundo.

    05. A Noite do Poder honrada pelo descenso dos anjos e a noite do Mawlid foi honrada pelo o aparecimento do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Aquele que recebe a considerao da noite do Mawlid melhor que aquele que recebe a considerao da Noite do Poder de acordo com o parecer mais aceitvel e mais slido, de modo que a noite do Mawlid melhor neste aspecto. 06. A precedncia de algo designa o aparecimento nele de uma virtude inclusa maior no que mais excelente. As duas noites compartilham de excelncia sempre que os anjos descem nelas, como foi afirmado, mas a noite do Mawlid dispe tambm do aparecimento do melhor da criao (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) por isto mais excelente neste aspecto de acordo com os dois pontos de vista no que diz respeito comparao entre os anjos e os Profetas.

    07. A Noite do Poder honrada pelo descenso dos anjos e essa transferncia da parte superior para a parte abaixo, para a terra, e a

  • noite do Mawlid honrada pela existncia e o aparecimento do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) e isso uma honra maior que a honra de se deslocar de um plano de existncia outro.

    08. A Noite do Poder excelente no que diz respeito s aes efetuadas nela. Se todas as pessoas do mundo se esforarem neste sentido, ainda assim no atingiriam a fila pelo qual a noite do Mawlid honrada, como eles tambm no teriam atingido suas aes nem por s um momento, sendo estabelecida desta maneira a excelncia do Mawlid.

    09. A Noite do Poder honrada porque foi um presente para a Comunidade Muhammad (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) como um sinal de considerao por ele, e a noite do Mawlid honrada pela existncia daquele cuja Comunidade lhe foi dada na Noite do Poder, por isso mais excelente.

    10. A Noite do Poder um favor atribudo Comunidade Muhammad (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) enquanto a noite do Mawlid um favor para qualquer existncia. Ele foi o que Allah enviou como uma misericrdia para os mundos. Allah disse: E no te enviamos seno como misericrdia para os mundos (21:107). Assim, esta bno estendida a toda a criao e, assim, a noite do Mawlid possui desta maneira um benefcio mais universal e consequentemente, mais nobre.

    11. A noite do Mawlid melhor que outras noites do ano dado pelo nascimento do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Se chama da noite do nascimento de Muhammad, e a Noite do Poder chamada a Noite do Poder, que sabido, por tua honra. Como atribuio noite do Mawlid uma atribuio especfica, melhor e de maior intensidade que sua atribuio de honra geral ou por a noite da determinao. Ainda que a determinao seja uma das condies de homenagem, o seu peso na noite do Mawlid que esta uma noite de honra geral sem nenhuma discusso, e assim confirmada a excelncia da noite do Mawlid.

    12. O benefcio da Noite do Poder obtem quem efetuar atos nela, de modo que o seu benefcio seja limitado, enquanto a noite do Mawlid

  • tem mltiplos benefcios, e aquilo que tem mltiplos benefcios melhor que o que no tenha esta multiplicidade.

    13. A excelncia da Noite do Poder algo confirmada, como j dissemos, mas h desacordo no que se refere a se isto continua ou retirado, ainda que o desacordo seja fraco. A honra da noite do seu nascimento (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) continua, como devemos mencionar, se Allah quiser, de modo que seja mais excelente neste aspecto.

    14. Aquele que afirma que a noite do Mawlid melhor oferece um ensaio para isso no fato que se diz que este momento recebe honra pelo seu nascimento (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) e atribudo, tendo isso em particular. Consequentemente o melhor dos tempos, com base na analogia da preferncia dos lugares que lhe so especficos de Muhammad a outros lugares. H consensos de que estes lugares so melhores, e pela mesma maneira o momento que lhe especfico ao seu nascimento o melhor dos tempos.

    15. A Noite do Poder algo derivada do aparecimento do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) porque esta noite no tem a fortaleza do que sua base [o aparecimento do prprio do Profeta], assim, a noite do Mawlid melhor que a Noite do Poder.

    16. A noite do Mawlid tem um facho luminoso divino que alcana a toda existncia, e a sua existncia est conectada com a Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah). Um momento nico de modo que algo se produza deve se preferir outros momentos, como afirmado.

    17. A noite do Mawlid a qual Allah manifestou os segredos de a existncia do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) e os que a ligam com a felicidade no outro Mundo em geral, e por qual a realidade se fez clara e a verdade se distingue da mentira. Por meio dele apareceu como Allah manifestou a existncia das luzes da felicidade e o caminho do guia, este porque o grupo do Jardim separado do grupo do Fogo, e por ele a Religio (din) se eleva e a incredulidade negligencivel eclipsada e a existncia de outros segredos de Allah foi manifestado entre as Suas criaturas. No se

  • confirma isso por nenhuma outra noite, e neste aspecto a preferncia desta noite estabelecida.

    18. [A preferncia estabelece-se tambm] por uma modificao dedutiva, ainda que a significado j tenha sido mencionado, como foi dito seguidamente: Se a noite do Mawlid no fosse melhor que a Noite do Poder, isto implicaria certamente algumas das coisas seguintes: ou a preferncia dos anjos sobre o Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) ou a da multiplicao de aes [sobre ele], ou as duas coisas. Mas qualquer coisa impossvel. A primeira opo [a preferncia a noite do Mawlid] tem a sua base em algo slido e algo que traz prazer, e h acordo sobre [a impossibilidade] de segunda opo e a terceira opo. Uma observao clara do intrnseco cada caso mostra que a preferncia no primeiro caso obtida pelo nascimento do Profeta e no segundo caso apenas obtido pela descenso dos anjos ou pelas aes.

    19. O tempo do nobre Mawlid o tempo do seu nascimento (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) e seu nascimento o melhor dos tempos, e parte da noite do Mawlid o melhor dos tempos, e alguns tempos so melhores que outros, isto porque a noite do Mawlid melhor neste aspecto.

    20. Melhor dos tempos o momento do seu nascimento (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah), e no se tm na Noite do Poder nada desse tempo isto porque no h nada melhor contido nos tempos na Noite do Poder. Isso se reflete na nossa posio: no h nada melhor dos tempos na Noite do Poder. Isto invalida afirmao o nosso oponente. Aps esta seo de seu livro, [O Imame Ibn Marzuq] comps uma seo em que cita provas de que se utiliza em sua deduo e partir do que algum pode deduzir algo diferente. Disse que h algo de desacordo na primeira categoria. Sabe-se que em relao noite em que nasceu o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) no h desacordo no qual absolutamente melhor que todas as noites pelo o que ocorreu nela. A discusso trata da preferncia ao que diz respeito sobre a coincidncia dela com outras noites do ano. Isto o que examina em relao Noite do Poder.

  • Poderias dizer que os ensaios indicam que o particular Noite do Poder existe ano aps ano de acordo com a posio bem conhecido que se continua e no foi removida, entre o que no se confirmou sobre a noite do Mawlid que obrigue que esta seja considerada ano aps ano, porque a Noite do Poder seria mais excelente.

    A nossa resposta que a considerao de sua excelncia no que diz respeito repetio de tempo depende que relatar-mos partir do hadith sahih explcito. Ele que o nosso Xeque Shamsud-din ibn al-Qammah nos contou com uma isnad completa: foi pedido ao Mensageiro de Allah sobre segunda-feira e disse: Foi enviada neste dia (ou a divulgao descendeu sobre mim neste dia). Isto conta-se no Sunan de an-Nasai por meio de Ibn al-Ahmar. o caminho que s possuem os Marroquinos, de acordo com que confirmamos em Baramij al-Marwiyat e no Kitab Ujala al-Mustawfiz al-Mustajaz que menciona aqueles que escutou com ijaza no Marrocos, Sria e o no Hijaz, e o transmitiu por Qatada, de modo que se consulta. Dissemos: Este hadith estabelece que a excelncia da noite e o dia do Mawlid contnuo, e pelo mesmo sua posio de honra, e o cumprimento deste tempo confirmado pela ausncia de conflito sobre a solidez deste hadith e ele n' a no informado de apostas em questo sobre o seu contedo, como afirmam os que estudam seu usul e a gente de investigao.

    A concluso sobre a Noite do Poder obtida pelo mrito da ausncia de desacordo sobre a Noite do Poder. E esta a maior prova para a nossa posio.

    dito que a Noite do Poder distinguida por aes que no existem na noite do Mawlid, e que se efetuar estas aes neste momento indica que esta melhor e mais nobre, eu responderia que ainda que as aes pelas quais distinguida a Noite do Poder so nobres e dignas, aquele por qual a noite do Mawlid recebe uma distino mais universal. Os frutos das aes da Noite do Poder so apenas para quem efetu-lo e no para aquele que no o faz, enquanto o benefcio da noite do Mawlid estendido todas as s criaturas.

    Pode ser dito: A Noite do Poder foi a noite em qual descendeu o Sagrado Alcoro ao cu mais fraco, e dali foi descendido mais tarde em partes ao Profeta segundo aconteciam os fatos e para se confirmar

  • julgamentos. Esse o significado das Suas palavras: Por certo, fizemo-lo descer, na noite de al Qadr e, por conseguinte, ela deve ser melhor que outras noites.

    Dizemos: Quanto s palavras intemporias de Allah, o Poderoso, estas ltimas no podem ser descritas como palavras que descendem ou que esto em espera, e o que est em espera so as Tbuas que contm as expresses que indicam o significado intemporal que trouxe o Ruh ao Mestre dos Mensageiros (sobre ele e eles a Paz e a Misericrdia de Allah). Isto se trouxe em partes ao Profeta e permanece no Sagrado Alcoro, que nos recitada, e de Allah a recompensa e o favor. Portanto a noite do Mawlid mais nobre. O que foi dado na Noite do Poder foi dado ao nosso Profeta Muhammad como uma parte das bnos que nela se atribui, nesta noite em especial, a noite do Mawlid mais nobre no que diz a respeito.

    Pode-se indicar que os anjos descendem na Noite do Poder com paz para todos os crentes, homens e mulheres, de acordo com que visto em algumas transmisses, e se trata de um imenso privilgio no que se oculta e uma grande prerrogativa que no obtido no Mawlid, isto porque a Noite do Poder seria melhor.

    A nossa resposta que tudo isso confirmado textualmente pelo Livro, sendo que o descenso dos anjos e o Esprito na mesma ordem do seu Senhor com todos os decretos. Paz, at chegada branca. H desacordo a respeito do significado de salam se trata de uma saudao, paz, ou algo mais, como deduzimos dos xeques de tafsir. Os comentaristas e outros narram outras coisas sobre os anjos que descendem em diferentes formas e grupos. Para alguns se trata de uma saudao, de modo que tais hadith no so utilizados como uma base slida para essa deduo, como foi dito. Isto porque permanece apenas no descenso ao Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) na Noite do Poder. E isso faz parte do que os anjos devem descender durante a noite do Mawlid, e Allah sabe mais. Mais ainda, se a qualidade especial da Noite do Poder deve-se ao descenso dos anjos e os seus comprimentos para aqueles que oram e praticam a adorao nesta noite, como afirmado claramente em narraes que o mencionam, isso no faz necessrio que a Noite do Poder seja melhor que a noite do Mawlid dado que no impossvel que menos

  • excelente possua uma qualidade especial que o mais excelente no possua, como ocorre em muito tempo, lugares e aes. Poderias dizer: Conta-se que melhor dia em que o sol sai na sexta-feira, e o que contado no Sahih indica que a sexta-feira melhor dos momentos e prefervel noite do Mawlid. A minha resposta que este assunto uma obrigao compartilhada entre eu e a pessoa que apoiar algo diferente. A resposta tem vrios aspectos:

    1. O dito refere-se noite, no ao dia, de modo que o dia ser o melhor no necessariamente significa que seja a melhor das noites.

    2. O que fora a preferncia da sexta-feira o nascimento de Adam (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) a aceitao de seu arrependimento e a seu descenso Terra, bem como o acontecimento da Hora Final neste dia. Portanto o que se quer dizer com melhor a existncia destas coisas e o que est por vir neste dia. Mas quando se observa estes assuntos e narraes dos mesmos, se encontra a luz do Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) derramando-se sobre estes, sendo assim ele o segredo da existncia de Adam e foi a procura de sua mediao na frente do Senhor que o arrependimento de Adam foi aceito. A Hora Final ocorrer como uma misericrdia para eles [pessoas] de modo que a sua durao no seja demasiada e a Terra permanea abaixo delas, segundo narraes firmes transmitidas desde o Mensageiro de Allah a este respeito.

    3. A sexta-feira o id particular a esta Comunidade entre os dias da semana, do mesmo que os judeus escolheram o Sabbath e os cristos Domingo. Assim [a sexta-feira] um dos presentes que o Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) nos deu, e, aplica-se a isto o mesmo argumento que mencionamos o propsito da Noite do Poder, o questionamento, de apresentar-se, fica contestado.

    Se disse que tambm foi transmitido, partir do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) em relao ao Dia de Arafa no Sahih, o que se segue: Shaytan no viu um dia em que seja mais desprezado, excludo e humilhado que o Dia de Arafa, isso se baseia sobre a narrao contada sobre o dissenso da misericrdia e o caso omitido de Allah s maiores aes erradas, e o hadith indica que este o melhor dos momentos, porque seria melhor que a noite do Mawlid.

  • Replico que a resposta a ambas razes j tenham sido dadas. O dito versa sobre a noite, no sobre o dia, e a segunda resposta que este um dos presentes que foi dado e a sua Comunidade, sobre que j temos mencionado.

    A alegria experimentada por toda a existncia no momento do nascimento do Mensageiro.

    Xeque Mitwalli ash-Sharani menciona em seu livro o Banquete do Pensamento Islmico, p 295: Produziram-se coisas ao momento do nascimento do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) e a noite do seu nascimento no como o nascimento do resto de todas as pessoas; Allah fez que certas coisas se produzam, em harmonia com as coisas existentes, as quais, junto com o homem, glorifica Allah. A harmonia do homem com outras categorias da existncia

    O Mensageiro de Allah (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) veio restaurar a harmonia do homem com a existncia, e a significado de disso que a existncia, com os animais e os seres inanimados, esto sujeitos Allah e ningum possvel se separar dela exceto com a vontade de Allah. Mas o ser humano pode ser obediente ou desobediente. Disso, que Allah sujeite este caso sobre a falta da harmonia do homem com a existncia subjugada e humilde. Allah disse: No viste que, diante de Allah, se prosterna quem est nos cus e quem est na terra, e o sol e a lua e as estrelas e as montanhas e as rvores e os seres animais e muitos dos humanos? (22:18) Estas so as categorias humildes e sujeitas Allah por consenso. Mas este consenso no existe com o ser humano. Diz Allah: E, sobre muitos destes, cumpre-se o castigo. E aquele, a quem Allah avilta, no ter quem o honre (22: 18).

    necessrio que o homem esteja em harmonia com a existncia, porque deveria se humilhar ante o Caminho de Allah, da mesma forma que a existncia se humilha frente ao Caminho de Allah. A existncia que se humilha frente ao Caminho de Allah gosta do homem que se humilha ante o Caminho de Allah, compatvel com ele e est em harmonia com ele. Toda existncia est em harmonia com o ser humano que obedece Allah. Quando o ser humano desobedece Allah, h uma cisma entre ele e todas as criaturas que na sua

  • existncia glorificam, em sua existncia se prostram e em sua existncia humilham. Quando Allah, o Poderoso permite que um ser humano se volte harmonia com a existncia, no existe bid'ah. A existncia se compraz quando o ser humano restaura a harmonia com ela. E esse o caso do Profeta. [Ele] Veio restaurar a harmonia do ser humano com toda a existncia.

    [O Profeta] Trouxe o caminho final para guiar o homem, de modo que este possa ser humilhar, da mesma maneira que o resto dos seres, frente a Allah, o Poderoso. Em conseqncia, no de se surpreender que a existncia congratulou-se com ele, e no necessrio se surpreender que as plantas congratularam-se com ele, e no de se surpreender que os seres inanimados se congratularam com ele. No de se surpreender que os animais se congratularam com ele. E que os anjos se congratularam com ele. E que os gnios, obedientes, se congratularam com ele.

    narrado que o nascimento do Profeta (sobre ele a Paz e a Misericrdia de Allah) foi acompanhado de coisas que aconteceram por causa da alegria de toda existncia ante o nascimento do Profeta. O que no deveria nos surpreender j que ele o Mensageiro que foi enviado para restaurar ao ser humano sua harmonia com toda a existncia. Toda existncia, como sabemos, no tem a vida que podemos reconhecer em ns mesmos, mais, contudo possui vida e tem conhecimento de que a re