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EMEB CASSIANO RICARDO Página 2
EMEB CASSIANO RICARDO Página 3
Aprovado pelo Conselho de Escola em 04/04/2017.
São Bernardo do Campo 04/04/2017.
______________________________________________
Carimbo e Assinatura do Diretor Escolar
EMEB CASSIANO RICARDO Página 4
Índice
I- IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR.......................................... 6
1. Quadro de identificação dos funcionários................................................. 7
2.
3.
Quadro de Organização das modalidades...................................................
Histórico da Unidade Escolar.......................................................................
9
3. Histórico da Unidade escolar 9
II-
III-
CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA..........................................
ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA
EQUIPE ESCOLAR NO ANO DE
2016....................................................................................................................
11
11
IV - CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS
DE ATUAÇÃO DA EMEB CASSIANO
RICARDO...........................................................................................................
16
1. Caracterização da Comunidade..................................................................... 16
2. Caracterização da Comunidade
Escolar.................................................................................................................
18
2.2 Plano de Ação para a Comunidade Escolar.................................................. 19
2.3 Avaliação............................................................................................................. 21
3. Caracterização da Equipe Escolar -
Professores........................................................................................................
22
3.1.1 Plano de Formação para os Professores...................................................... 26
3.1.2 Avaliação do Plano de Formação.................................................................... 28
3.2 Caracterização de Auxiliares de Educação e Estagiários de Apoio à
Inclusão...............................................................................................................
28
3.2.1 Plano de Formação para Auxiliares e
Estagiários.........................................................................................................
29
3.2.2 Avaliação do Plano de Formação.................................................................... 29
3.3 Caracterização dos
Funcionários.......................................................................................................
30
3.3.1 Plano de Formação dos Funcionários............................................................ 31
3.3.2 Avaliação do Plano de Formação.................................................................... 32
4. Conselhos............................................................................................................ 33
4.1
4.1.1
Conselho de
Escola...................................................................................................................
Caracterização do Conselho de Escola.......................................................
33
33
4.1.2 Plano de Ação do Conselho de Escola........................................................... 35
4.1.3 Avaliação Plano de Ação do Conselho de Escola........................................ 37
5. Caracterização da Associação de Pais e
EMEB CASSIANO RICARDO Página 5
Mestres.............................................................................................................. 38
5.1 Plano de Ação da APM..................................................................................... 40
5.2 Avaliação............................................................................................................. 47
V- ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO
PEDAGÓGICO.........................................................
47
1. Objetivos............................................................................................................ 47
2. Levantamento dos Objetivos e Conteúdos das Modalidades
Organizativas...................................................................................................
49
3. Rotina................................................................................................................... 78
4. Avaliação das Aprendizagens dos Alunos.................................................... 93
4.1 Avaliação Diagnóstica..................................................................................... 94
4.2 Relatório Individual do Aluno........................................................................ 96
4.3 Portfólio............................................................................................................. 97
5. Acompanhamento dos Instrumentos Metodológicos................................ 99
VI- CALENDÁRIO ESCOLAR
HOMOLOGADO.......................................................
105
VII- REFERÊNCIAS........................................................ 106
VIII- ANEXOS.............................................................. 106
1-
2-
IX -
BIOGRAFIA DO PATRONO.........................................
DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA..............
DOCUMENTOS COMPLEMENTARES................................
106
107
110
EMEB CASSIANO RICARDO Página 6
I - IDENTIFICAÇÃO DA UNIDADE ESCOLAR
Nome da escola: EMEB Cassiano Ricardo
Endereço completo da escola: Avenida Moinho Fabrini, 680, Jardim Vera Cruz,
São Bernardo do Campo, São Paulo, fone/fax: (0XX11) 4343-5952,
CEP: 09862-000
E-mail: [email protected]
CIE: 050817
Identificação da Equipe Gestora:
Cargo: DIRETOR ESCOLAR
Nome: CRISTIANE MIRIAN AULICINO DIAS
Matrícula: 7603-0
Formação: PÓS GRADUAÇÃO EM PSICOPEDAGOGIA
Jornada de Trabalho: 40 HORAS SEMANAIS
Horário: 2ªs e 3ªs feiras – das 7h00 às 18h00 e das 18h40 às 21h40
3ªs feiras – das 7h00 às 13h00
4ªs feiras – das 7h00 às 18h00
5ªs feiras – das 7h00 às 17h00
6ª s feiras – das 7h00 às 9h00
Cargo: COORDENADOR PEDAGÓGICO
Nome: DANIELA YURI MAKIO KAWAKAMI GOYA
Matrícula: 28894-0
EMEB CASSIANO RICARDO Página 7
Formação: PEDAGOGIA
Jornada de Trabalho: 40 HORAS SEMANAIS
Horário: 2ªs feiras – das 9h00 às 18h00 e das 18h40 às 21h40
3ªs, 5ªs e 6ªs feiras – das 8h30 às 18h00
4ªs feiras – das 8h30 às 12h00
Identificação do Orientador Pedagógico responsável pelo acompanhamento:
Valdiana do Bomfim Alves.
Identificação da Equipe de Orientação Técnica responsável pelo
acompanhamento:
Psicóloga Cristiane Ferrão Lazarini Campos;
Fonoaudióloga Márcia Azevedo de S. Matumoto;
Assistente Social Fátima Aparecida Marangoni;
Fisioterapeuta Diones Aparecido Ferreira Alves de Araujo.
Níveis e Modalidades de Ensino oferecidas pela escola: Infantil II, Infantil
III, Infantil IV e Infantil V.
Períodos e horários de funcionamento da escola:
o Período da manhã - das 07h00 às 12h00.
o Período da tarde - das 13h00 às 18h00.
Horário de atendimento da Secretaria:
o Manhã - das 08h00 às 13h00.
o Tarde – das 14h00 às 17h00.
1. Quadro de Identificação dos Funcionários:
Nome
Matrícula
Cargo/Função Horário de
trabalho
Período de
férias Antonio Helio de Lima 19.636-6 Auxiliar de
Limpeza
das 9h15
às 18h15 Julho
Jocelia Lucena Pereira Lopes 19.170-3 Auxiliar de
Limpeza
das 6h45
às 15h45
Janeiro
Malcolm Santos de Brito 19.926-4 Auxiliar de
Limpeza
das 6h45
às 15h45
Novembro/
Dezembro
Marli de Fátima Fernandes
Anaya
19.431-1 Auxiliar de
Limpeza
das 9h15
às 18h15
Março/
Abril
Elaine Cristina Roveda
-
Cozinheira das 7h00
às 16h48
Janeiro
Francisca Celeste de Oliveira - Cozinheira das 7h00
às 16h48
Janeiro
Maria Lúcia Pereira 34.937-8 Auxiliar de
Biblioteca
das 7h30
às 16h30
Janeiro
EMEB CASSIANO RICARDO Página 8
Silvana de Lourdes Alves de
Oliveira
28.100-3 Oficial de Escola das 8h00
às 17h00
Julho
Lindinalva Lourenço Moura
Pereira
33.965-0 Auxiliar em
Educação
das 8h00 às
17h00
Janeiro
Sara Prudência de Lacerda
Sousa
40.967-9 Auxiliar em
Educação
das 8h00 às
17h00
Janeiro
Ana Paula Bonifacio Damião 33.989-6 Professora
Titular
das 7h00 às
12h00
Janeiro
Kelli Garcia Rubio 35.191-7 Professora
Titular
das 7h00 às
12h00
Janeiro
Adriana de Morais
Nascimento Cartaxo
36.241-1 Professora
Titular
das 7h00 às
12h00
Janeiro
Adriana de Moraes Cavalcanti 36.367-9 Professora
Titular
2ªs feiras – das
8h00 às 12h00 e
das 13h00 às
18h00
3ªs, 5ªs e 6ªs
feiras – das 13h00
às 18h00
4ªs feiras – das
7h20 às 12h00 e
das 13h00 às
18h00
Janeiro
Simone Aparecida Silva dos
Santos
37.878-7 Professora
Titular
4ªs feiras – das
7h20 às 12h00 e
das 13h00 às
18h00
2ªs, 3ªs e 5ªs
feiras – das 13h00
às 18h00
6ªs feiras – das
8h00 às 12h00 e
das 13h00 às
18h00
Janeiro
Ana Paula Bonifacio Damião 39.148-0 Professora
Titular sem sala
13h00 às 18h00 Janeiro
Fernanda Martins P. dos Reis 39.184-6 Professora
Titular
13h00 às 18h00 Janeiro
Patricia Maria F. Essencio 41.648-8 Professora
Titular sem sala
7h00 às 12h00 Janeiro
Sandra Aparecida Oliveira
Sampaio
41.896-9 Professora
Titular sem sala
7h00 às 12h00 Janeiro
Fernanda Ana Luz Holanda 41.961-4 Professora
Titular sem sala
13h00 às 18h00 Janeiro
Loretta Nardi Crauford 42.118-0 Professora
Titular sem sala
13h00 às 18h00 Janeiro
EMEB CASSIANO RICARDO Página 9
2. Quadro de Organização dos Níveis e Modalidades:
Período
Agrupamento
Turma
Professora
Auxiliar
Total
de
alunos
por
turma
Total de
alunos
por
período
MANHÃ
Infantil III A Sandra Lindinalva 22
112 Infantil IV A Adriana
Cartaxo
Sara 23
Infantil IV B Patricia Simone 21
Infantil V A Kelli 21
Infantil V B Ana Paula 25
TARDE
Infantil II A Adriana
Cavalcanti
Lindinalva 23
119 Infantil III B Fernanda
Reis
Sara 24
Infantil IV C Fernanda Luz Silvana 27
Infantil V C Ana Paula 24
Infantil V D Simone 21
3. Histórico da Unidade Escolar:
Neste tópico, será abordado o processo histórico com os principais acontecimentos
desta Unidade Escolar, desde o início das suas atividades até os dias atuais.
Desde o início do funcionamento desta unidade escolar, contou-se com as seguintes
diretoras:
De 1968 a 1970 – Eliza A. Moura B. Souza
1971 – Irma de Aquino Raimundo
1972 – Vanildes de Alencar
De 1973 a 1986 (meados) – Elza Cerri
De 1986 a 1987 – Maria Otília Lunardi
De 1987 a 1992 – Leonica Rizzo Moreira
De 1993 a 1995 – Mihoko Ariki
1996 – Assistente Responsável pela Direção – Virgínia G. de O. Marino
Valeria Paes Candido 43.001-4 Professora
Titular sem sala
7h00 às 12h00 Janeiro
Maria José da Silva Moreira 61.436-7 Professora
Substituta
7h00 às 12h00 Janeiro
Vanessa Duarte Gerbeli 61.858-1 Professora
Substituta
12h45 às 18h00 Janeiro
Silvana C. da Silva
Matangrano
79.449-4 Estagiária 13h00 às 17h00 Janeiro
Simone Carvalho Fortes 79.451-7 Estagiária 8h00 às 12h00 Janeiro
EMEB CASSIANO RICARDO Página 10
De 1997 a agosto de 1998 – Professora Responsável pela Direção – Maria Cristina B.
de B. Pieroni
De agosto de 1998 até 2017 – Cristiane Mirian Aulicino Dias.
Segue abaixo, um diagrama com as principais marcações históricas:
1968
1968 - Início das atividades com as classes anexas à EEPG “Professora
Maria Justina de Camargo”.
1971 - Novas instalações na Avenida Moinho Fabrini, 680 – Jardim Vera
Cruz. A escola passa a chamar “NEI Jardim Vera Cruz – Núcleo
de Educação Infantil. O funcionamento neste novo local iniciou
com duas salas adaptadas dentro do salão. O espaço era uma
antiga Associação de Amigos do Bairro.
1973 - Para atender a demanda, chegou-se a possuir um horário
intermediário.
1976 - Houve a primeira reforma geral.
1980 -Expedido o decreto 6625 de 17/10, na gestão do prefeito Tito
Costa, quando passou a denominar-se EMEI “Cassiano Ricardo”,
em homenagem póstuma ao poeta Cassiano Leite Ricardo.
1992- A EMEI “Cassiano Ricardo” foi reinaugurada, após a construção
de mais quatro salas de aula, diretoria, sala e banheiro de
professoras, almoxarifado e tanque de areia. A partir da
reinauguração, a rotina passou a ser diferente, pois
passou-se a ter um salão maior, o que possibilitou trabalhar
atividades diversas com mais regularidade. Não houve mais o
revezamento de turmas nas salas. E escola, por conta das novas
instalações, instituiu a sala do período integral.
1999 - Por meio do decreto nº 13061 de 11 de novembro de 1999,
esta escola passou a se chamar EMEB “Cassiano Ricardo”.
2009 - Último ano do funcionamento das salas com período integral.
2017-Atualmente há 232 alunos matriculados, divididos por
faixa etária em dez turmas, sendo 5 turmas no período da manhã e
5 turmas no período da tarde. O quadro atual de funcionários é de
27 funcionários, sendo 4 auxiliares de limpeza, 2 cozinheiras, 1
EMEB CASSIANO RICARDO Página 11
oficial de escola, 1 auxiliar de biblioteca, 2 auxiliares em
educação, 2 estagiárias de apoio à inclusão, 2 professoras
subtitutas, 5 professoras titulares sem sala (3 destas estão em
sala de aula) e 5 professoras titulares.
II – CONCEPÇÃO PEDAGÓGICA
A educação, dever da família e do Estado, inspirada nos ideais de solidariedade
humana tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, zelar pela sua formação
contínua, o exercício da cidadania e sua qualificação para o mundo do trabalho.
Pensando nisso, nós como escola pública devemos garantir:
O cumprimento dos ideais por meio da universalização do acesso à escola e
assegurar a qualidade do atendimento, garantindo ao aluno o sucesso nas suas
aprendizagens;
A igualdade de condições a todos e a valorização da diversidade, considerando
as particularidades;
A socialização do conhecimento historicamente construído, apresentando as
características socioculturais;
Aprendizagens que auxiliem na formação de sujeitos autônomos, críticos e
participativos, capazes de atuar com competência, dignidade e solidariedade.
Por isso, acredita-se que a educação infantil é um espaço-tempo no qual educar e
cuidar estejam num mesmo patamar de importância, compreendendo que as crianças estão
em constante construção de conhecimentos sobre o mundo que as cerca, na interação que
estabelecem com as pessoas e com o meio em que vivem. E para isto as ações serão
fundamentadas nas seguintes diretrizes políticas e pedagógicas:
Práticas Pedagógicas que articulem conhecimentos necessários para que as
crianças tenham condições de resolver conflitos/problemas e os contextos a
serem utilizados;
Gestão Democrática para envolver a participação de todos que constituem a
comunidade escolar (pais, professores, alunos e funcionários);
Acesso, Permanência e Sucesso Escolar que garantam ações realizáveis para
estes fins.
III – ANÁLISE E REFLEXÃO DAS AVALIAÇÕES REALIZADAS PELA EQUIPE
ESCOLAR NO ANO DE 2016
Mais um ano chega ao fim, e com ele a avaliação do percurso desta unidade escolar
durante o ano de 2016.
Esta avaliação foi desenvolvida com toda a comunidade escolar a fim de analisar e
refletir sobre as diretrizes e os compromissos sugeridos pela SE, juntamente com o
trabalho da escola e o próprio PPP de 2016.
Com relação à diretriz Gestão Democrática foram analisados os seguintes
compromissos:
EMEB CASSIANO RICARDO Página 12
Evidenciar a participação e corresponsabilidade da comunidade escolar
(funcionários, alunos, famílias e outros membros da comunidade), dando voz
a todos os envolvidos, de forma que lhes faça sentido e que cada um se
reconheça no documento, desde o acesso, implementação do projeto, tomada
de decisões, até a avaliação. De modo geral, a equipe escolar avaliou
positivamente as ações da escola com relação à ampliação da comunicação
por meio de e-mails, agenda, divulgação de atividades envolvendo toda a
comunidade escolar com convites individuais e divulgação coletiva com
cartazes dos sábados letivos, e a elaboração de uma carta compromisso
feita por cada professora na qual foram descritos os projetos, atividades
sequenciadas, permanentes e outras atividades a serem trabalhadas com as
respectivas turmas. Com isto, percebeu-se uma maior participação efetiva
da comunidade com relação às atividades propostas e a ampliação da
comunicação. Os desafios a serem superados apontados nesse documento
foram: ampliação das estratégias para possibilitar maior participação dos
alunos nos planejamentos pedagógicos de cada turma, maior socialização do
trabalho pedagógico para com os pais e/ou responsáveis nas reuniões e
agregar as opiniões destes para compor o planejamento, maior circulação e
divulgação do PPP da escola, explicando o que é e para que serve.
Propostas para perfeiçoar a atuação dos órgãos colegiados - foi avaliada
a necessidade de ampliar as estratégias para convidar, esclarecer a
funcionalidade desses órgãos, assim como a importância primordial da
participação dos pais e/ou responsáveis, visto que não houve avanços com
relação a este compromisso. Uma das sugestões dadas pela comunidade
escolar foi o encontro direto de membros que constituem os órgãos
colegiados (APM) da SE para esclarecimentos à comunidade escolar sobre a
importância do gerenciamento da verba, quando da utilização desta nas
escolas.
Ações em parceria com programas, dispositivos da comunidade, dentre
outros - foram citados e analisados os seguintes temas e programas que
ocorreram na escola: Prevenção contra dengue, Projeto Jovens Dentistas,
Teatro do SAMU, Controle da Zoonose, Saúde na escola e Sábados Letivos.
Essas parcerias auxiliaram na melhor compreensão destes temas,
desenvolvendo-se trabalhos com os alunos. Além disto, foi citado um
trabalho direto, por meio de palestras explicativas com nutricionistas, para
esclarecimentos sobre a alimentação fornecida na escola para os alunos e
suas porções.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 13
Para a diretriz Qualidade Social da Educação por meio da Prática Pedagógica foram
refletidos os seguintes compromissos:
Planos de formação articulados, a partir do levantamento coletivo das
necessidades, para todos e cada um, constituindo diversos espaços e tempos
formativos. Deste ponto de vista, as ações feitas na escola foram as
formações direcionadas à equipe escolar com relação à nova reestruturação
do PPP (modalidades organizativas) e as parcerias com outros programas
(Jovens Dentistas, SAMU...). Os avanços obtidos foram: a compreensão e
entendimento dessa nova reestruturação, melhor aplicabilidade e manejo
das práticas pedagógicas, o que favoreceu uma melhor assimilação por parte
dos educandos. Os desafios a serem superados são: maior participação das
auxiliares em educação com relação a todas as etapas de planejamento das
atividades/modalidades organizativas (HTPCs), trocas mais efetivas dos
programas com os professores para a elaboração de práticas mais lúdicas
(Jovens Dentistas) e maior parceria com as UBS para a realização de
exames mais essenciais para os alunos (exame de vista) na educação infantil.
Reorganização do plano de curso por modalidades organizativas,
considerando os objetivos gerais e específicos de aprendizagem das
crianças. Com relação a este compromisso, a ação principal feita na escola
foi a nova reorganização do PPP 2016 por modalidades organizativas,
eliminando as áreas de conhecimento. Assim sendo, percebeu-se que esta
nova forma de trabalho envolveu mais os alunos pois, apresentaram maior
interesse, contribuindo com ideias que ampliaram e resultaram num melhor
aproveitamento dos conteúdos envolvidos. A maior parte dos projetos
vieram do interesse dos alunos. Com isso, os resultados foram mais
produtivos. O desafio para os próximos anos será a continuidade desse
trabalho, dando voz para os interesses que os nossos educandos trazem
diariamente, o que facilita o desenvolvimento do trabalho pedagógico, uma
vez que o envolvimento é essencial para o sucesso.
Práticas didáticas significativas, contextualizadas e inclusivas, que
garantam o processo de ensino e aprendizagem de todos e de cada um. As
ações feitas na escola possibilitaram um PPP aberto para discussões,
mudanças, ajustes, complementações e reflexões, o que possibilitou a
conectividade real de toda a comunidade escolar em trabalhar e contribuir
constantemente, mostrando assim os trabalhos realizados na escola e pela
escola, por meio das vivências diretas dos alunos. Desta forma avançamos
com o PPP vivo. Houve melhor aproveitamento do desenvolvimento do
EMEB CASSIANO RICARDO Página 14
trabalho pedagógico e sua interdisciplinaridade nas modalidades
organizativas, contribuiu para a ampliação e envolvimento dos interesses dos
alunos, comunidade e família. O desafio será a escuta constante dos
professores com relação aos anseios e necessidades que os alunos trazem.
Planos de formação específicos, de acordo com as necessidades dos
diversos segmentos envolvidos na elaboração do PPP. Ações feitas na escola
foram: reuniões pedagógicas para a formação das modalidades
organizativas, com o objetivo de esclarecer a todos os funcionários como
trabalhar a rotina dos alunos no espaço escolar. Sábados Letivos e reuniões
com pais, para esclarecer a importância da participação e do envolvimento
da comunidade nas atividades realizadas pelas crianças na rotina escolar e
as formações específicas em HTPCs. Com esses avanços os funcionários
compreenderam melhor sobre como trabalhar as modalidades organizativas
com os alunos; houve maior reflexão sobre o trabalho realizado, reavaliando
as suas práticas, e a comunidade pode entender, por meio da vivência de
algumas atividades, os trabalhos desenvolvidos com os alunos. O desafio
agora é a continuidade desse trabalho e a ampliação deste.
E, por fim, no que diz respeito à diretriz sobre o Acesso, Permanência e Sucesso
Escolar, foi analisado os seguintes compromissos:
Formas de acolhimento aos educandos, considerando necessidades
coletivas e individuais, respeitando as diversidades de gênero, etnia, credo,
pessoas com deficiência, etc. Todas as ações feitas na escola, assim como os
programas em parcerias, são planejadas para o trabalho com os alunos e
sempre se preocupam com a necessidade tanto individual como coletiva
destes. Os avanços alcançados foram as parcerias com as instituições, que
contemplaram os projetos desenvolvidos pela escola; acompanhamento mais
pontual da frequência dos alunos e reuniões individuais com as famílias,
quando das necessidades individuais. Os desafios que continuam são a
continuidade das parcerias com as instituições que promovam ações a bem
da vivência escolar e a parceria mais próxima com a Assistente social e o
Conselho Tutelar.
Articulação das escolas do território/macrorregião para ampliação de
ações de acolhimento e acompanhamento aos alunos e família - Como ações
feitas, contamos com o Seminário de Práticas, a passagem dos alunos que
irão para o primeiro ano do Ensino Fundamental, através da parceria com a
visita à Emeb Prof.ª Maria Justina de Camargo, os estudos de meio tanto
para a equipe escolar como para os alunos. Os avanços alcançados foram o
EMEB CASSIANO RICARDO Página 15
compartilhamento das práticas, ações pedagógicas e escolares e ampliação
dos conhecimentos.
Organização da rotina a partir das necessidades dos sujeitos – As
ações na escola foram o contato mais direto com as famílias dos alunos, por
meio de observações mais criteriosas com relação às faltas sem
justificativas, a escuta da comunidade escolar e conversas como forma de
parceria entre a escola e pais e/ou responsáveis. Os avanços alcançados
foram a melhoria no diálogo e comunicação entre escola e família. Para os
próximos anos, continuar este diálogo aberto entre escola e família.
Esses foram as diretrizes e compromissos abordados em nossa avaliação que
precisam ser supervisionados constantemente em prol da melhoria do trabalho pedagógico
desenvolvido na nossa escola e a aprendizagem mais significativa de nossos educandos.
Por meio das análises feitas das diretrizes e compromissos da avaliação de 2016 e,
visando à melhoria do trabalho pedagógico desenvolvido nesta unidade escolar e uma
aprendizagem mais significativa para os educandos, foram apontados como
encaminhamentos para 2017:
Com relação à diretriz Gestão Democrática, no que diz respeito à
participação dos alunos para a contribuição do planejamento utilizarão as
rodas de conversas, que ocorrem na rotina com os alunos, como forma de
ampliação de temas que favoreçam as exposições de opiniões e levantamentos
de interesses. Com os pais e/ou responsáveis, foi apontado a utilização das
reuniões com pais e adaptação das pautas, de modo que as dinâmicas e
conversas sejam favoráveis para o levantamento das expectativas dos
mesmos, diante da exposição dos trabalhos realizados nesta unidade escolar.
A criação de um projeto de circulação do PPP 2017 para os pais e/ou
responsáveis, como forma de divulgação do trabalho desenvolvido na escola.
Para os Órgãos Colegiados serão estabelecidos que, a partir da composição
dos membros de 2017, nas assembleias e reuniões da APM e Conselho de
Escola, serão discutidas as possibilidades dos membros desses órgãos
ouvirem diretamente a comunidade e intermediar as informações com a
Equipe escolar. E, por fim, diante das ações em parcerias ficou concluído em
manter essas parcerias com os programas visando os esclarecimentos de
dúvidas relacionadas, principalmente a boa saúde do educando e o que isto
contribuirá para uma boa aprendizagem dos envolvidos.
Para a diretriz Qualidade Social da Educação por meio das Práticas
Pedagógicas, ficou acordado que, com relação aos planos de formação
articulados, haverá o fornecimento das cópias de atas dos HTPCs para as
auxiliares em educação e estagiárias de inclusão, assim como, cópias dos
projetos, atividades (modalidades organizativas) desenvolvidas pelas turmas
EMEB CASSIANO RICARDO Página 16
nas quais cada profissional (auxiliar e estagiária) atua. Além disso, foi
mencionado a possibilidade desses profissionais participar nos HTPs para
socialização e planejamento direto com a professora que atua. Outro ponto
em questão, foi a discussão para estabelecer um relacionamento mais
estreito com a UBS para ampliar a parceria entre escola e saúde, visando a
melhoria da aprendizagem de cada educando por meio da saúde geral de cada
indivíduo. Quanto a reorganização do plano de curso por modalidades
organizativas, entrou-se num consenso de dar importância a escuta dos
educandos, visando assim, colher dados mais condizentes com a realidade e
interesses diretos desses educandos. A meta estipulada para esta questão
objetivará apresentar essa organização para os profissionais oriundos de
outras realidades de uma forma simples e clara para que entendam o trabalho
proposto nesta unidade escolar, e manter uma proposta viva e dinâmica. Os
planos de formação específica ocorrerão nas reuniões pedagógicas, sábados
letivos, reuniões com pais e HTPCs e os temas abordados visarão as dúvidas,
interesses que surgirem.
À diretriz Acesso, Permanência e Sucesso Escolar as indicações para o
trabalho em 2017 ficou a continuidade da comunicação direta com o Conselho
Tutelar e a Assistente Social, sempre que necessário. E, manter a parceria e
o diálogo aberto entre a escola e as famílias.
Esses foram os apontamentos e indicações para o trabalho em 2017, apontados pela
equipe escolar, para a melhoria das diretrizes.
IV – CARACTERIZAÇÃO E PLANO DE AÇÃO PARA OS SEGMENTOS DE ATUAÇÃO
DA EMEB CASSIANO RICARDO
1. Caracterização da Comunidade:
O bairro Independência faz parte da macrorregião 1, na subdivisão regional D –
Planalto, tendo 15 escolas pertencentes à esta. São elas:
Emeb Rubens Alves
EMEB Maria Justina Camargo, Profª.
EMEB José Ferraz de Magalhães Castro, Doutor
EMEB Coelho Neto
EMEB Cassiano Ricardo
EMEB Thales de Andrade
EMEB Lopes Trovão
EMEB Sadao Higushi
EMEB Aluísio de Azevedo
EMEB Vicente Zammite Mammana, Dr.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 17
EMEB Maria Anselma Vieira, Irmã
EMEB Lourenço Filho
EMEB José Getulio Escobar Bueno, Profº.
EMEB Júlio de Grammont
Esta região é uma extensão territorial do antigo bairro do Piraporinha, hoje
pertencente ao município de Diadema, no eixo da Avenida Humberto de Alencar Castelo
Branco.
A região do Planalto conta com uma população total de aproximadamente 52.274
pessoas. Possui Equipamentos Municipais de esporte totalizando o número de 5. Há
também 21 praças públicas, sendo 3 poliesportivas, 13 de lazer e 5 ajardinadas, além de
UBS (Unidades Básica de Saúde).
Algumas unidades escolares atendem ao projeto Tempo de Escola.
A EMEB CASSIANO RICARDO fica situada à Avenida Moinho Fabrini, no número
680, no bairro Independência. Em sua proximidade se encontra a EMEB Professora Maria
Justina de Camargo, que faz atendimento ao Ensino Fundamental (1º ao 5º ano), a Escola
Estadual Pedra de Carvalho que faz atendimento ao Ensino Fundamental II (6º ao 9º ano)
e Ensino Médio, e a escola da rede particular, chamada Escola de Educação Infantil Reluz.
O bairro, no qual está situado a escola, conta com padarias, lojas, bazares,
mercados, oficinas mecânicas, empresas de pequeno a grandes portes, feiras – livres,
posto de gasolina, vários condomínios residenciais, casas, restaurantes, bancas de jornal,
chaveiro, etc.
Com relação ao transporte, o bairro conta com linhas de ônibus municipais e
intermunicipais, que dão acesso à todas as regiões da cidade e municípios vizinhos.
Possui também toda infraestrutura de esgoto, asfalto e iluminação pública.
Como opções de lazer ao público, configuram-se três praças com quadras de
esportes. A opção de lazer existente e de maior proximidade é o clube MESC que oferece,
em modalidade particular, cursos de judô, ginástica artística, tênis de campo, futsal e
natação.
As igrejas, de variadas religiões, também mantêm sua representatividade no bairro.
Percebeu-se que, por alguns anos, houve uma redução na demanda da Educação
Infantil, o que acarretou uma sala ociosa nesta unidade escolar. Porém, este ano, devido à
inauguração de dois empreendimentos residenciais, a procura de vaga aumentou. Também
se constatou um aumento significativo de alunos novos com NEE que não frequentavam a
escola.
A maior parte da clientela atendida por esta escola são filhos de ex-alunos. Muitos
são cuidados por parentes próximos (avós), cuidadores e outros.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 18
2. CARACTERIZAÇÃO DA COMUNIDADE ESCOLAR
Com base nos dados que surgiram no levantamento da “Ficha de Entrevista com os Pais” e na “Pesquisa de perfil da comunidade -
2017” constatamos que:
A procedência dos pais e/ou responsáveis em sua grande maioria é da região sudeste;
O nível socioeconômico da comunidade escolar é variado, com predominância da classe média;
A média de idade dos pais e/ou responsáveis pelas crianças varia de 20 a 50 anos;
O grau de instrução dos pais e/ou responsáveis é diversificado, abrangendo desde o ensino básico incompleto até o nível
superior, sobressaindo-se o ensino médio;
A maioria das famílias é composta de 2 a 4 pessoas;
Muitas famílias têm como principal lazer: o shopping, passeios aos parques públicos e frequentam cultos religiosos.
Dentre as famílias que participaram da pesquisa:
Todas têm acesso à internet;
A maior parte reside em casa própria, uma parcela mora em casa de aluguel e uma pequena parcela em casa cedida;
A renda média é de R$ 1501,00 a R$5.000,00;
A grande maioria das famílias frequenta alguma instituição religiosa. São elas:
Católicas;
Espíritas;
Protestantes;
Como a maioria reside próximo à escola, poucos utilizam o transporte escolar particular ou transporte público para vir a
escola;
O atendimento de saúde realizado pelas famílias acontece tanto na rede pública como particular;
Com relação à participação em projetos e programas do Governo Federal, há apenas 3 famílias.
Estes dados obtidos nessas fichas e entrevistas subsidiaram sobre o conhecimento acerca da comunidade que esta unidade escolar
atua e o mapeamento dos interesses e necessidades mais gerais, o que auxiliou para a escrita de um planejamento pedagógico mais
concreto e condizente com a realidade.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 19
2.1. – PLANO DE AÇÃO PARA A COMUNIDADE ESCOLAR
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
AÇÕES
RESPONSÁVEL
A proposta de trabalho com os
pais e/ou responsáveis durante
este ano, continuará focando a
discussão sobre a importância da
parceria entre pais e a escola,
rotinas e suas organizações, as
diferenças no aspecto amplo
(cultural, social, étnico-racial...) e
a expectativa com relação à
alfabetização por entendermos
que estes se encontram em
diferentes processos reflexivos
a respeito das referidas
temáticas.
Esta unidade escolar vem há
alguns anos dando um caráter
formativo para a Reunião com
Pais, pois entende a importância
deste momento como um
encontro de troca e parceria.
- Envolver a comunidade no
ambiente escolar;
- Proporcionar reuniões
formativas com foco específico
em cada faixa etária;
- Conscientizar sobre a
importância da participação em
associação e colegiado da
Unidade escolar (APM e Conselho
de Escola);
- Promover o envolvimento
das famílias no trabalho
pedagógico planejado pela equipe
docente;
- Continuar incentivando a
parceria entre família e escola.
- Continuar proporcionando o
conhecimento dos pais e/ou
responsáveis acerca dos temas
tratados a fim de que estes
- Atividades culturais que
envolvam a comunidade nos
sábados letivos;
- Garantir nas reuniões espaços
para que os pais possam
participar, obter conhecimentos
sobre a vida escolar de seus filhos
e dar opiniões, sugestões ou
críticas que enriqueçam o trabalho
docente;
- Envolvimento dos membros da
APM e do Conselho de Escola nas
discussões (Assembleias, Reuniões
e outros);
- Elaborar formas de divulgação
sobre APM e Conselho de Escola e
suas funcionalidades dentro da
escola, para que os alunos
compreendam sua importância e
- Corpo docente e Dupla
Gestora.
- Corpo Docente.
- Dupla Gestora.
- Corpo docente.
- Corpo docente.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 20
conheçam o trabalho
desenvolvido pela escola e o
valorizem.
possam tornar-se mais
participativos (Cartazes
explicativos, curiosidades, etc);
- Organizar reuniões de caráter
formativo;
- Uso da agenda ou outro meio
para comunicação diária entre a
família e a escola;
- Garantir o atendimento às
famílias para tratar de assuntos
pontuais de interesse da escola ou
da família.
- Buscar parcerias para
oferecer palestras aos pais que
vão de encontro à necessidade da
comunidade.
- Dupla Gestora e Corpo
docente.
Este Plano de Formação com a Comunidade Escolar será desenvolvido durante o ano de 2017.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 21
2.3. AVALIAÇÃO:
Como forma de aproximar ainda mais as práticas educativas às expectativas e necessidades da comunidade escolar e com o objetivo
de propiciar a reorganização e traçar novas propostas, estaremos refletindo juntamente com pais e/ou responsáveis pelos alunos, através
de pesquisas, avaliações e reuniões, questões a serem repensadas para compor o projeto da escola por meio de discussões.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 22
3. CARACTERIZAÇÃO DA EQUIPE ESCOLAR - PROFESSORES
A equipe docente desta unidade escolar é composta atualmente por 13 professoras, sendo que 2 são professoras substitutas, 5
titulares sem sala – destas 3 estão com sala, 11 professoras tem a carga horaria de 30 horas semanais, destas 4 tem a segunda matrícula
e 2 com carga horária de 40 horas semanais. Dentre as 11 professoras, apenas 1 não tem formação superior e 7 tem pós graduação.
É um grupo proveniente de realidades diversas, com diferentes experiências e, portanto, com diferentes expectativas.
Quanto ao plano de formação entende-se que na gestão democrática ocorre o envolvimento de todos os sujeitos atuantes no processo
educativo. Para a efetivação dessa proposta, a dupla gestora utiliza momentos coletivos de formação, promovendo reflexão sobre as
práticas desenvolvidas na escola como um todo, sejam elas formais e/ou informais, dadas em todas as relações que ocorrem no cotidiano
escolar.
ESPAÇO FORMATIVO E DE PLANEJAMENTO
A formação contínua para os professores constitue-se em HTPCs e Reuniões Pedagógicas. Esses espaços possibilitam a troca de
ideias, conhecimentos que visam à valorização dos profissionais a partir das práticas e conhecimentos que trazem acerca do trabalho
pedagógico, bem como a ampliação deste.
Os HTPCs, horário de trabalho pedagógico coletivo, referem-se às horas de trabalho do professor em atividades coletivas destinadas
ao aperfeiçoamento profissional em consonância com o projeto político pedagógico da unidade escolar e a prática docente, realizadas na
unidade escolar e/ou em outros locais devidamente justificados pelo plano de formação da U.E., sem a presença de alunos.
O HTPC é integrante da jornada semanal de trabalho do professor, sendo 3 horas semanais para todos os docentes, que ocorrem
todas as segundas- feiras, das 18h40 às 21h40 e são divididos da seguinte maneira: 1 hora destinada ao planejamento individual ou coletivo
e 2 horas para formações específicas.
Com base na educação inclusiva, a inclusão social e a organização de práticas não excludentes, foram traçados objetivos e ações para
os projetos de formação, auxiliando o processo de ensino aprendizagem, aperfeiçoamento profissional, articulação com os projetos da SE e
socializações das informações.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 23
Tendo em vista o novo grupo de professores, que se constituiu nesta Unidade escolar, nas primeiras reuniões com o grupo foram
discutidos pontos relacionados às principais formações e cursos de aperfeiçoamento, bem como as dúvidas e temas mais relevantes para a
formação dos professores. O grupo chegou à conclusão que, para as formações específicas dos professores, em HTPCs serão feitos
estudos de casos com trocas de experiências dos diagnósticos dos alunos com NEE, tendo em vista que houve um aumento considerável de
matrículas de alunos com NEE. Além disso, serão discutidas trocas de práticas, principalmente relacionadas a área de corpo e movimento e
a musicalização.
CRONOGRAMA
No ano de 2017, o número de HTPCs será de aproximadamente 41 encontros.
Destes, 3 estão voltados para a discussão e elaboração de planejamentos iniciais e projetos coletivos; 3 estão destinados para a
revisão e construção do PPP 2017; 3 para a formação de relatórios e portfólios; 2 para as Demandas da SE e 30 encontros serão divididos
para o planejamento individual ou coletivo e formação relacionada ao Estudo de casos de alunos com NEE, as trocas de práticas
relacionadas à área de Corpo e movimento e Musicalização.
REUNIÃO PEDAGÓGICA
Perfazem um total de 7 durante o ano, previstas no Calendário Escolar, com duração de quatro horas cada.
Levando-se em consideração que todos os funcionários desta unidade escolar são educadores, acredita-se na necessidade de
garantir momentos onde todos discutam, reflitam e apropriem-se do trabalho pedagógico desenvolvido na escola.
Com este intuito, desde 2002 desenvolve-se a prática de organizar as reuniões, reservando-se uma parte onde todos os funcionários
participam juntos, refletindo sobre postura e papel de cada um para o bom andamento da unidade escolar, concepção de criança, de
educação e de escola, trato com o público, etc.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 24
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
AÇÕES
RESPONSÁVEL
PERÍODO
Os temas sugeridos para as
formações em Reuniões
Pedagógicas são: O descarte
consciente do lixo e apresentação
dos casos de alunos com
deficiências e as trocas de
experiências.
O descarte consciente do lixo
surgiu a partir das observações
nos entornos da escola, nos quais
foram constatadas que as
calçadas do bairro estão cheias
de lixo, descartados pela
vizinhança, impedindo o trânsito
de pedestre e surgimento de
animais nocivos.
Outro tema solicitado foi a
apresentação dos casos de alunos
com deficiências que foram
matriculados este ano na nossa
unidade.
- Repertoriar a equipe escolar
sobre os temas, levando o grupo a
refletir e criar conjuntamente
possíveis soluções;
- Conhecer com antecedência o
espaço e subsidiar na criação de
estratégias que envolvam os
alunos e a comunidade escolar;
- Subsidiar a todos os segmentos
da escola para desmistificar
papéis;
- Propiciar a interação de todos
os segmentos da escola; e
- Fomentar nos funcionários para
uma melhor compreensão sobre o
trabalho realizado na escola.
- Vídeos ilustrativos e formativos
sobre a importância do descarte
consciente do lixo;
- Visita ao entorno da escola,
fotografando o descarte do lixo;
- Ação de conscientização para
os pais e a comunidade sobre o
lixo e seu descarte, assim como
ofertar oficinas de
reaproveitamento de materiais
que foram descartados. Essas
ações visam o Sábado Letivo;
- Visita ao Museu Catavento
e/ou outros estabelecimentos
que visem o objetivo do
reaproveitamento;
- Levantamento de
conhecimentos prévios;
- Leitura reflexiva sobre estudos
em fontes bibliográficas oficiais;
- Trocas de experiências entre
os segmentos.
Coordenador
Pedagógico em
parceria com o
Diretor Escolar
Abril
a
Dezembro
EMEB CASSIANO RICARDO Página 25
CRONOGRAMA
DATA ATIVIDADE
01/02 Recepção e apresentação de todos os funcionários
desta U.E.
02/02 Atribuição de salas/ turmas
03/02 Planejamento, combinados e reunião com pais
01/03 Discussão sobre o PPP 2017
26/05 Formação sobre o Descarte consciente do lixo?
Visita/Caminhada no bairro para detectar “possíveis
problemas de descarte de lixo”. /Parecer do PPP 2017
07/07 Estudo de meio – Parque escola Santo André / Parecer
do PPP 2017
29/07 Formação – estudo de Meio – Museu Catavento
25/08 Formação sobre os Estudos de Caso dos alunos com NEE
06/10 Formação sobre os Estudos de Caso dos alunos com NEE
02/12 Fechamento e avaliação do ano de 2017
HTP (HORÁRIO DE TRABALHO PEDAGÓGICO)
É parte integrante da jornada de trabalho tanto dos professores de 30 horas como
de 40 horas. Neste período o professor deverá realizar atividades como planejamento,
elaboração de planos de aulas, organização de materiais e recursos, registros, organização
de portfólios, devolutivas, reuniões entre professores, reuniões com EOT/OP,
atendimentos aos pais, participação em Conselhos de Escola e demais ações formativas que
farão parte dos acompanhamentos a serem realizados pela equipe gestora.
Nesta unidade escolar temos 11 professoras com carga horária de 30 horas semanais
e 2 professoras com carga horária de 40 horas semanais. Sendo 7 professoras que
cumprem no período da manhã , 5 professoras que cumprem no período da tarde e 2 que
cumprem uma vez na semana no período da manhã e todos os dias a tarde.
O HTP é realizado na maior parte do tempo na BEI da unidade escolar, porém
dependendo das demandas e das necessidades da rotina, este espaço pode ser alterado.
Como temos duas professoras substitutas e mais as duas professoras de 40 horas,
que duas vezes na semana estende a sua jornada de trabalho em período contrário a sua
turma titular, orientamos que elas acompanhem os planejamentos de todas as
professoras/turmas, visto que a qualquer momento poderão substituir a ausência de
qualquer professor.
Esta unidade escolar elaborou um documento no qual é preenchido o plano de ação
dos professores e alterações, quando necessário. Este plano é preenchido semanalmente
pelas professoras e supervisionado pela coordenadora pedagógica.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 26
3.1.1. PLANO DE FORMAÇÃO PARA OS PROFESSORES
“A organização dos espaços de formação nos traz a responsabilidade de atingirmos quatro dimensões fundamentais: a ação pedagógica, a dimensão coletiva, a organização institucional e o desenvolvimento pessoal” ( Scarpa, 1998).
Em nossa rotina de trabalho temos um espaço destinado à implementação do projeto
político pedagógico da escola e a realização de atendimento individualizado e
acompanhamento com devolutiva dos instrumentos metodológicos como relatórios
semestrais, relatórios individuais de aprendizagem dos alunos, portfólios, cadernos de
planos de ação, registros reflexivos feitos pelas professoras, observações pontuais em
sala de aula e devolutivas individuais.
Tendo em vista que as crianças são seres globais em constante desenvolvimento e
suas aprendizagens são mútuas, fica a cargo da escola, contemplar as aprendizagens de
maneira tal que subsidiem esse desenvolvimento. Pensando por essa perspectiva, iniciou-se
a formação pensando no trabalho focado nos objetivos e os eixos de aprendizagem que
serão trabalhados.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 27
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
AÇÕES
RESPONSÁVEL
CRONOGRA
MA
“Desenvolver-se é crescer, aprender e fazer coisas novas,
diferentes. Cada criança tem um jeito próprio de se desenvolver.”
Escrito por Louise e Karine (blog:
fasesdodesenvolvimentoinfantil.zip.net)
Neste ano, o grupo docente, que
constitui esta unidade escolar,
decidiu fazer os estudos, nos
HTPCs sobre as apresentações e
reflexões dos casos de alunos
com deficiências existentes
nesta unidade escolar, além de
envolver discussões de práticas.
A troca de práticas e ideias, além
da teoria trará melhor
desenvolvimento e segurança
para o trabalho pedagógico com
esse grupo e a melhor inserção
desses alunos na rotina e no
grupo que pertencem.
- Oferecer ao professor
subsídios para favorecê-lo em
suas competências e seu trabalho
pedagógico acerca do trabalho
com os alunos com deficiências, e
possibilitar segurança para a
aceitação e inserção no trabalho
pedagógico.
- Refletir, juntamente com o
professor a importância do tema
acima e relacioná-lo com o
processo de desenvolvimento
dentro da Educação Infantil e do
mundo que cerca o aluno;
- Sistematizar os conhecimentos
adquiridos sobre esses temas.
-Levantamento de conhecimentos
prévios;
-Leitura reflexiva da Proposta
Curricular e outros materiais que
subsidiam os estudos, fazendo
interações entre a teoria e a
prática;
- Tematizações de práticas;
- Leitura reflexiva do PPP desta
unidade escolar, fazendo
interações entre teoria e prática.
Coordenador
Pedagógico em
parceria com o
Diretor Escolar
Fevereiro
a
Dezembro
EMEB CASSIANO RICARDO Página 28
3.1.2. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
Serão propostas avaliações contínuas e reflexivas, através de registros dos envolvidos, com o objetivo de desenvolver o trabalho
democrático e que atendam as necessidades do grupo e, portanto estas acontecerão durante o desenvolvimento do Plano. Além disso, serão
feitos os acompanhamentos dos cadernos de plano de ação, nas quais, a coordenadora pedagógica irá ler os registros e fazer as
devolutivas, também fará observações periódicas em sala de aula, auto avaliações em HTPCs e reuniões pedagógicas, orientações quanto os
registros de relatórios e elaboração de portfólios.
3.2. CARACTERIZAÇÃO DAS AUXILIARES EM EDUCAÇÃO E ESTAGIÁRIAS DE APOIO À INCLUSÃO
Atualmente o quadro de funcionários desta Unidade Escolar é constituído por duas auxiliares em educação que são estatutárias,
trabalham no período integral e t5em o ensino médio completo.
Também há duas estagiárias em inclusão, que trabalham quatro (4) horas por dia e em períodos opostos. São contratadas com
estágio remunerado pela Prefeitura de São Bernardo do Campo, e estão cursando Pedagogia.
AUXILIAR EM EDUCAÇÃO
A presença das auxiliares de educação e das estagiárias de inclusão na escola é de grande importância neste processo educacional,
pois são profissionais que, precisam trabalhar em parceria com as professoras dando suporte para as mesmas. As parcerias, quando bem
entrosadas, são fundamentais para o sucesso do desenvolvimento dos alunos.
Apesar das profissionais não participarem dos HTPCs, as orientações são realizadas por meio de observações de práticas,
atendimentos individualizados para devolutivas pontuais e a disponibilização das pautas e sínteses dos HTPCs.
Em compensação as profissionais participam das Reuniões Pedagógicas, o que garantem o mínimo de orientações nessas formações
em conjunto com os outros funcionários, com a finalidade de conhecer os fundamentos teóricos e práticas pertinentes ao trabalho
desenvolvido na escola.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 29
3.2.1. PLANO DE FORMAÇÃO A AUXILIAR EM EDUCAÇÃO
Justificativa Objetivos Gerais e Específicos Ações Propostas (Metodologia) Responsáveis Cronograma
Como forma de contribuir
para o melhor desenvolvimento
do trabalho pedagógico, dos
projetos e planejamentos a
serem realizados no decorrer
do ano, planeja-se propor a
integração das auxiliares em
educação e estagiárias de apoio
à inclusão juntamente com as
professoras que atuam em
parceria para a troca de
informações, dentro do horário
de trabalho (HTP) e em sala,
pela incompatibilidade de carga
horária. Assim, acredita-se que
será possível compartilhar o
planejamento semanal e as
possíveis trocas de ideias e
sugestões de trabalho.
Disponibilizar os
planejamentos das
professoras para as auxiliares
e estagiárias;
Integrar as auxiliares e
estagiárias nas atividades e
projetos desenvolvidos com as
turmas;
Viabilizar materiais e recursos
de modo que possibilite a
auxiliar atuar da melhor forma
possível junto aos educandos e
as professoras.
Levantamento dos interesses e
expectativas para o plano de
formação;
Troca de experiências e vivências
entre professores e auxiliares e/ou
estagiárias;
Acompanhamento e observação das
suas práticas para possíveis
intervenções e/ ou orientações;
Acompanhamento das devolutivas
pontuais;
Disponibilização, para leitura, das
pautas e sínteses dos HTPCs.
Dupla Gestora
e Professoras
Fevereiro a
Dezembro
3.2.2. AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
Como formas de avaliações do trabalho serão utilizados instrumentos como auto avaliações, registros de observações, registros do
trabalho feito pelos auxiliares, observações pontuais feitos pela dupla gestora e atendimentos individuais.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 30
3.3. CARACTERIZAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
Somente o quadro de apoio desta unidade escolar é composto por um total de oito funcionários, já discriminados acima, sendo que
2(duas) são funcionárias da cozinha – funcionárias tercerizadas da Empresa CONVIDA – 4 auxiliares de limpeza, 1(uma)oficial de escola e
1(uma) auxiliar de biblioteca.
Considera-se de grande importância a valorização da equipe de apoio, onde através de suas ações o trabalho pedagógico é
fortalecido e desenvolvido com maior eficiência.
Com base neste pressuposto, realiza-se um trabalho de formação contínua e reflexiva como forma de redirecionar e reavaliar
práticas, garantindo o estabelecimento de um ambiente de trabalho sadio, respeitável e democrático.
Como focos do trabalho a serem desenvolvidos foram definidos como temas: O descarte consciente do lixo e Apresentação e
reflexão sobre o trabalho desenvolvido com os alunos com deficiências e as trocas de experiências, nas Reuniões Pedagógicas. Em reuniões
específicas serão trabalhadas sobre a importância das funções de cada funcionário para o bom andamento desta unidade escolar.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 31
3.3.1 – PLANO DE FORMAÇÃO DOS FUNCIONÁRIOS
JUSTIFICATIVA
OBJETIVOS
AÇÕES
RESPONSÁVEL
PERÍODO
“O prazer no trabalho aperfeiçoa a obra”. (Aristóteles)
A complexidade da ação educativa exige a
constante reflexão sobre a prática e uma
postura de aprendiz, investigativa e
reflexiva. Exige ainda trabalhar com
conteúdos de diversas naturezas e dialogar
com diferentes interlocutores.
Os temas a ser estudado esse ano nas
nossas formações terão como focos: O
descarte consciente do lixo e Apresentação
de casos de alunos com deficiências,
atrelados com as trocas de experiências.
Esses temas foram escolhidos devido as
necessidades de conhecimentos para as
práticas pedagógicas.
- Procurar desenvolver um
trabalho em conjunto que vise
atender a todos com qualidade;
- Levar o grupo a refletir
sobre a importância do descarte
consciente do lixo e, devido ao
aumento de procura de vagas
para alunos com NEE e como lidar
com eles.
-Levantamento das
expectativas para o plano
de formação;
-Levantamento de
conhecimentos prévios;
-Leitura reflexiva sobre
documentos oficiais que
abordam o tema;
-Valorização de cada
funcionário;
-Organização dos espaços;
-Estar inserido no
contexto dos projetos
realizados na Unidade
Escolar;
-Organização de horários
periódicos para formação
dos funcionários;
-Organização de quadro de
avisos com programação
das ações a serem
realizadas.
Diretor Escolar
em parceria com
o Coordenador
Pedagógico
Abril
a
Dezembro
EMEB CASSIANO RICARDO Página 32
3.3.2 AVALIAÇÃO DO PLANO DE FORMAÇÃO
Como forma de aproximar ainda mais as práticas educativas às expectativas e necessidades dos funcionários e com o objetivo de
propiciar a reorganização e traçar novas propostas, estaremos refletindo juntamente com funcionários a cada formação os objetivos e
expectativas acerca dos objetivos pré- estabelecidos por meio de auto-avaliações, avaliações da equipe gestora, sistematização das
avaliações coletivas, registros de observações, conversas pontuais individuais ou coletivas com cada segmento, bem como a observação
diária acerca do trabalho realizado na escola, dentro de cada função.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 33
4. CONSELHOS
4.1. CONSELHO DE ESCOLA
4.1.1 CARACTERIZAÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
O Conselho de Escola é um colegiado constituído por representantes dos segmentos que compõe a comunidade escolar: Equipe
Gestora, Professores, Funcionários de apoio e Pais. Foi implantado nesta Unidade Escolar em 2004, após amplo debate e orientações feitas
com a Equipe de Orientação Técnica do Departamento de Educação do Município de São Bernardo do Campo.
Este segmento vem contemplar a democratização da Gestão Escolar, dando autonomia a comunidade escolar. Visando a construção
de uma escola pública de qualidade. Ele segue a legislação disposta no Regimento Escolar para as escolas de Educação Infantil e
Fundamental deste Município, as normas contidas no Plano Municipal de Educação e as orientações da Unidade Escolar.
O Conselho de Escola da EMEB Cassiano Ricardo visa à efetivação das práticas democráticas e as orientações da Unidade Escolar.
Composição:
NOME SEGMENTO (pais, alunos,
funcionários)
FUNÇÃO NO
CONSELHO
TITULAR/
SUPLENTE
Cristiane Mírian Aulicino Dias
Diretor Escolar Coordenador
01/04/2017
Daniela Yuri Makio Kawakami Goya Apoio Pedagógico Conselheiro
Vanessa Duarte Gerbelli
Professor Conselheiro
Maria José da Silva Moreira
Professor Suplente
Silvana de Lourdes Alves de Oliveira Funcionário Secretária
Maria Lúcia Pereira
Funcionário Suplente
Gelania Matias do Nascimento Pais ou responsáveis Conselheiro
Luciana Calvo Neves Pais ou responsáveis Conselheiro
EMEB CASSIANO RICARDO Página 34
Marcella Sousa Oliveira Pais ou responsáveis Conselheiro a
31/03/2018 Sandra Maria Silva Carvalho Pais ou responsáveis Conselheiro
Eurides Mariano Amâncio Pais ou responsáveis Suplente
Zaira Savia Campos Ueno Pais ou responsáveis Suplente
EMEB CASSIANO RICARDO Página 35
4.1.2. PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
AÇÕES PROPOSTAS
(METODOLOGIA)
RESPONSÁVEL
CRONOGRAMA
- Promover a reflexão por parte dos
membros, sobre o órgão em questão, qual a
sua importância e funções de cada membro;
- Discutir e levantar as diversas
possibilidades de organização e melhor
participação;
- Conhecer as atribuições e funcionamento
do Conselho de Escola;
- Refletir sobre o trabalho pedagógico
realizado nesta unidade escolar, bem como
pensar sobre os encaminhamentos que se
fizerem necessários para o desenvolvimento
do trabalho junto aos alunos e comunidade;
- Melhorar os canais de comunicação entre o
Conselho de Escola e a U.E;
- Refletir e discutir sobre as necessidades
estruturais e prioridades da escola e o uso
das verbas;
- Garantir a participação das comunidades
escolar e local na definição do projeto
político-pedagógico da unidade escolar;
- Refletir sobre as relações pedagógicas
- Levantamento das expectativas
para o plano de formação;
-Levantamento de conhecimentos
prévios;
- Fundamentação teórica, como
fonte orientadora o site:
http://portal.mec.gov.br/programa
-nacional-de-fortalecimento-dos-
conselhos-escolares;
- Dinâmicas em grupo e discussões;
- Participação na elaboração do
PPP, discutindo necessidades da
comunidade escolar;
- Elaboração do Calendário Escolar,
baseado no calendário oficial;
- Discussões sobre temas que
visem auxiliar no âmbito
pedagógico.
Diretor Escolar em
parceria com o
Coordenador
Pedagógico.
Abril de 2017
a
Março de 2018
EMEB CASSIANO RICARDO Página 36
que favoreçam o respeito ao saber do
estudante e valorizar a cultura da
comunidade local;
- Propor alterações curriculares na unidade
escolar, respeitada a legislação vigente, a
partir da análise, entre outros aspectos, do
aproveitamento significativo do tempo e dos
espaços pedagógicos na escola;
- Participar da elaboração do calendário
escolar, no que competir à unidade escolar,
observada a legislação vigente;
- Auxiliar na elaboração do plano de
formação continuada dos conselheiros
escolares, visando ampliar a qualificação de
sua atuação;
- Aprovar o plano administrativo anual,
elaborado pela direção da escola, sobre a
programação e a aplicação de recursos
financeiros, promovendo alterações, se for
o caso;
- Fiscalizar a gestão administrativa,
pedagógica e financeira da unidade escolar.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 37
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
AÇÕES PROPOSTAS
(METODOLOGIA)
RESPONSÁVEL
CRONOGRAMA
- Elaboração do Regimento
Interno do Conselho de Escola da
EMEB Cassiano Ricardo;
- Discussão de questões do
cotidiano escolar, propondo
encaminhamentos para solução de
problemas;
- Leitura reflexiva de textos do
livro Programa Nacional de
Fortalecimento dos Conselhos
Escolares, volumes I e II;
- Discussões e leitura de textos
com apresentação de ideias e
reflexão.
Diretor Escolar em
parceria com o
Coordenador
Pedagógico
Abril de 2017
a
Março de 2018
4.1.3. AVALIAÇÃO PLANO DE AÇÃO DO CONSELHO DE ESCOLA
Com o objetivo de desenvolver um trabalho democrático e que atenda as necessidades do grupo, será realizando avaliações
contínuas, bem como discussões coletivas sobre a incorporação de novas propostas que comporão o PPP ao longo do processo de trabalho.
Através da observação e registros, de todos os envolvidos, será, também, avaliando o trabalho para possíveis redirecionamentos das ações,
tendo como enfoque a participação coletiva.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 38
5. CARACTERIZAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E MESTRES
A Associação de Pais e Mestres é uma sociedade civil, com objetivos sociais e
educativos, constituída de acordo com as leis do país, com personalidade jurídica própria,
prazo indeterminado de duração, sem caráter político, racial ou religioso, sem fins
lucrativos e com domicílio e foro no Município e Comarca de São Bernardo do Campo.
São atribuições da Associação de Pais e Mestres:
I – auxiliar a direção da escola na consecução de seus objetivos educacionais;
II – representar, junto à direção do estabelecimento, as aspirações da comunidade,
constituídas de pais, alunos e professores;
III – colaborar com a Unidade Escolar no tocante à segurança, conservação do prédio,
equipamentos, materiais didáticos e limpeza das instalações e dependências;
IV – acompanhar as atividades escolares na qualidade de observadora e colaboradora,
respeitados os regulamentos da Unidade de Ensino;
V – elaborar plano anual de atividades, integrado com o plano escolar, de modo a
atingir os objetivos anteriores especificados.
A APM da EMEB Cassiano Ricardo é formada por 15 membros subdivididos em
cargos, destes membros 9 são pais de alunos e 6 são funcionários da escola. Estes
membros foram escolhidos por meio de voluntariamento, no início do ano foi enviado um
convite a todos os pais da escola para comparecerem na assembleia que seria escolhido os
membros da APM, porém de todos os pais e/ou responsáveis dos alunos desta unidade
escolar, compareceram apenas 9. Os funcionários também foram convidados, porém 6
deles se candidataram, preenchendo assim o quadro de cargos da APM.
Esta associação é guiada por um Estatuto, atua na escola efetivando ações que
contribuam para a melhoria da qualidade do ensino.
COMPOSIÇÃO:
EMEB CASSIANO RICARDO Página 39
NOME
SEGMENTO
FUNÇÃO
MANDATO
CONSELHO
DELIBERATIVO
Debora Costa dos
Santos
Pais ou
responsáveis
Presidente
01/04/2017
a
31/03/2018
Marcella Sousa
Oliveira
Pais ou
responsáveis
Primeira
Secretária
Andreia aparecida
Cordeiro Oliveira
Pais ou
responsáveis
Segunda
Secretária
Cristiane Mirian
Alicino Dias
Diretor Escolar
Membro
Kelli Garcia Rubio
Professor
Membro
DIRETORIA
EXECUTIVA
Flávia Rodrigues
Pereira
Pais ou
responsáveis
Diretora
Executiva
Sandra Maria Silva
Carvalho
Pais ou
responsáveis
Vice-diretora
executiva
Vera Lúcia Candido
Corrêa
Pais ou
responsáveis
Primeira
tesoureira
Eurides Mariano
Amâncio da Silva
Pais ou
responsáveis
Segunda
tesoureira
Ana Paula Bonifacio
Damião
Professor
Primeira
Secretária
Fernanda Ana Luz
Holanda
Professor
Segunda
Secretária
CONSELHO
FISCAL
Daniela Rodrigues
Costa
Pais ou
responsáveis
Presidente
Denise Costa de
Paula
Pais ou
responsáveis
Membro
Patrícia Maria
Fernandes Essencio
Professor
Membro
EMEB CASSIANO RICARDO Página 40
5.1. PLANO DE AÇÃO DA APM
OBJETIVOS GERAIS E ESPECÍFICOS
AÇÕES PROPOSTAS (METODOLOGIA)
RESPONSÁVEL
CRONOGRAMA
- Conhecer as atribuições e
funcionamento da APM;
- Melhorar os canais de comunicação
entre a APM e a U.E.;
- Acompanhar as discussões e reflexões
sobre o desenvolvimento do PPP e
colaborar na sua construção;
- Tornar a APM atuante e comprometida
com os objetivos pedagógicos da escola e
seu PPP;
- Refletir sobre a utilização das verbas
destinadas para o ano de 2017.
- Levantamento das expectativas para o
plano de formação;
-Levantamento de conhecimentos prévios;
- Fundamentação teórica;
- Dinâmicas em grupo e discussões;
- Participação na elaboração do PPP,
discutindo necessidades da comunidade
escolar;
- Elaboração do Calendário Escolar,
baseado no calendário oficial;
- Discussão de questões do cotidiano
escolar, propondo encaminhamentos
que possibilitem soluções possíveis;
- Leitura do Estatuto da APM;
- Discussões e leitura de textos com
apresentação de ideias e reflexão.
Diretor Escolar
em parceria com o
Coordenador
Pedagógico
Abril de 2017
a
Março de 2018
EMEB CASSIANO RICARDO Página 41
5.2. PLANO DE TRABALHO DA APM 2017
EMEB CASSIANO RICARDO Página 42
EMEB CASSIANO RICARDO Página 43
EMEB CASSIANO RICARDO Página 44
EMEB CASSIANO RICARDO Página 45
EMEB CASSIANO RICARDO Página 46
EMEB CASSIANO RICARDO Página 47
5.3. AVALIAÇÃO
Com o objetivo de desenvolver um trabalho democrático e que atenda as
necessidades do grupo, será realizando avaliações contínuas, bem como discussões
coletivas sobre a incorporação de novas propostas que comporão o PPP ao longo do
processo de trabalho, assim, será possível redirecionar as ações, tendo como enfoque a
participação coletiva.
V. ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DO TRABALHO PEDAGÓGICO
1. Objetivos
Seção II
Da Educação Infantil
Art. 29. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como finalidade o
desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físicos,
psicológicos, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade.
Art. 30. A educação infantil será oferecida em:
I - creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade;
II - pré-escolas, para as crianças de quatro a seis anos de idade.
Art. 31. Na educação infantil a avaliação far-se-á mediante acompanhamento e registro
do seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao ensino
fundamental.
LEI Nº 11.274 DE 06/02/2006 que altera a LDB com os artigos:
Art. 3º - O artigo 32 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, passa a vigorar
com a seguinte redação:
“Art. 32 – O ensino fundamental obrigatório, com duração de 09 (nove) anos,
gratuito na escola pública, iniciando-se aos 06 (seis) anos de idade, terá por objetivo a
formação básica do cidadão, mediante:
.............................................................................................. “ (NR)
Art. 5º - Os Municípios, os Estados e o Distrito Federal terão prazo até 2.010 para
implementar a obrigatoriedade para o ensino fundamental disposto no artigo 3º desta Lei
e
a abrangência da pré-escola de que trata o artigo 2º desta Lei.
Objetivos da Educação Básica
Capítulo II
Seção I
Das Disposições Gerais
“Art. 22º. A Educação básica tem por finalidades desenvolver o educando,
assegurando-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e
fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores.”
EMEB CASSIANO RICARDO Página 48
Seção II
Da Educação Infantil
“ Art. 29º. A educação infantil, primeira etapa da educação básica, tem como
finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade (ou zero a cinco, na
medida em que as crianças de seis anos ingressem no Ensino Fundamental), em seus
aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da
comunidade.”
Objetivos Gerais da Educação Infantil
Brincar, ampliando suas capacidades expressivas e simbólicas, reelaborando
significados sobre o mundo, sobre os contextos e as relações entre os seres
humanos;
Ampliar os conhecimentos sobre o seu próprio corpo, suas possibilidades de atuação
no espaço, bem como desenvolver e valorizar hábitos de cuidado com a saúde e bem
estar;
Construir uma imagem positiva de si, com confiança em suas capacidades, atuando
cada vez mais de forma autônoma nas suas situações cotidianas;
Conhecer diferentes manifestações culturais como constitutivas de valores e
princípios demonstrando respeito e valorizando a diversidade;
Construir e ampliar as relações sociais, aprendendo a articular seus interesses em
pontos de vista com os demais, respeitando as diferenças e desenvolvendo atitudes
cooperativas;
Valorizar e desenvolver atitudes de preservação do meio ambiente, reconhecendo-
se como integrante, dependente e agente transformador do mesmo.
Construir e apropriar-se do conhecimento organizado nas diferentes linguagens
(corporal, musical, plástica, oral e escrita), utilizando-as para expressar suas ideias,
sentimentos necessidades e desejos, ampliando sua rede de significações;
Aprender a buscar informações de forma autônoma, exercitando sua curiosidade
frente ao objeto de conhecimento.
Levantamento dos Objetivos Gerais da Escola
Promover o desenvolvimento social, cultural e cognitivo do aluno.
Possibilitar que a escola seja um espaço agradável de construção do conhecimento,
com atividades lúdicas; e
Entender o aluno como cidadão, assim valorizar e trabalhar temas que auxiliem a
viver atitudes éticas na sociedade, tais como respeito, solidariedade e regras de
convivência em grupo.
Baseado nos objetivos apontados no item acima, nas concepções pedagógicas e nos
conteúdos levantados, organizou os seguintes objetivos Gerais da escola:
EMEB CASSIANO RICARDO Página 49
Trabalhar para a construção da autonomia do aluno, formando alunos pensantes,
pesquisadores, criativos e críticos, para que estes sejam agentes de mudanças em
um grupo social;
Proporcionar a reflexão dos funcionários, corpo docente e discente, pais e
comunidade, sobre a necessidade da preservação e do uso adequado do meio
ambiente, as relações entre o meio e as formas de vida, que ali se estabelecem,
promovendo a mudança de atitudes;
Promover o desenvolvimento social, cultural e cognitivo do aluno.
Possibilitar que a escola seja um espaço agradável de construção do conhecimento,
com atividades lúdicas; e
Entender o aluno como cidadão, assim valorizar e trabalhar temas que auxiliem a
viver atitudes éticas na sociedade, tais como respeito, solidariedade e regras de
convivência em grupo.
2. LEVANTAMENTO DOS OBJETIVOS E CONTEÚDOS DAS MODALIDADES
ORGANIZATIVAS
Nesta primeira versão a ser entregue, os projetos e atividades sequenciadas e
permanentes foram elaborados sob a perspectiva do olhar do professor da sala de aula,
tendo em vista as particularidades de suas respectivas turmas e as suas interpretações
com relação o que são as necessidades de seus alunos. No decorrer do ano será inseridos
novos projetos e atividades, tanto permanentes como sequenciadas conforme as
necessidades trazidas pelos próprios alunos.
Atualmente, esses projetos e atividades (sequenciadas e permanentes) seguem as
etapas dos projetos didáticos.
PROJETOS GERAIS
PROJETO GERAL 1
TEMA: “ ALIMENTAÇÃO”
TURMAS: INFANTIL II
INFANTIL III A e B
INFANTIL IV A, B e C
INFANTIL V A, B, C e D
TEMPO DE DURAÇÃO DO PROJETO: O ano todo
EIXOS DE APRENDIZAGENS: Linguagens e Artes
Matemática
Mundo Social e Natural
EMEB CASSIANO RICARDO Página 50
JUSTIFICATIVA:
Uma alimentação equilibrada é de vital importância ao bom desenvolvimento físico e
intelectual das crianças, sendo assim as preocupações com os hábitos alimentares devem
ser incentivados desde cedo, uma vez que o mercado oferece uma enorme quantidade de
produtos alimentícios que podem contribuir com a formação de hábitos alimentares
inadequados.
O ambiente escolar é um espaço privilegiado para a promoção da saúde e
desempenha papel fundamental na formação de valores, hábitos e estilo de vida, entre
eles o da alimentação.
OBJETIVOS DO PROFESSOR:
Incentivar o consumo de alimentos saudáveis e a consciência de sua contribuição
para a promoção da saúde de forma atraente, lúdica e educativa;
Promover ao aluno reflexões sobre a importância de uma alimentação saudável em
seu cotidiano;
Promover discussões sobre o desperdício de alimentos e suas consequências e
soluções.
OBJETIVOS DO ALUNO:
Identificar diferentes tipos de alimentos;
Conhecer a importância da higienização das mãos, utensílios e alimentos a serem
manipulados;
Identificar que alguns alimentos passam por processo de industrialização;
Expressar seus conhecimentos de diversas formas nas escolhas durante o lanche,
desenhos, relatos orais, pinturas, etc.
ETAPAS:
Utilização de diferentes fontes de pesquisa e observações através da internet,
livros, revistas, vídeos, biblioteca, etc.;
Socialização e sistematização das diversas descobertas: colagens, produção de
cartazes, álbuns, livros, painéis, confecção com sucatas, textos coletivos, atividades
sequenciadas, etc.;
Desenvolvimento de atividades lúdicas como jogos, brincadeiras, etc.;
Apreciação de vídeos sobre o tema.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 51
Utilização de histórias, rodas de conversa, atividades gráficas, artísticas e motoras
e montagem de materiais com sucatas.
RECURSOS:
Brincadeiras e Jogos;
Desenhos e Pinturas;
Construção com sucatas e outros materiais;
Músicas e Poesias;
Dobraduras;
Músicas;
Contação de histórias;
Teatro (fantoches, palitoches, dedoches, de sombra, etc.).
DESENVOLVIMENTO:
Sondagem dos conhecimentos prévios das crianças;
O que sabemos e o que queremos saber;
Mural coletivo, registrando as ideias;
Classificação dos alimentos: frutas, verduras, legumes, carnes, pães, massas, etc.;
Construções de materiais com sucatas;
Pesquisas em diversos meios como: internet, com a família, em livros, revistas,
biblioteca, vídeos, etc.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada através de observações durante todo o ano; utilizando-se
da escuta feita com as crianças a respeito de seus comentários e descobertas sobre o que
foi proposto, o que foi realizado e o que foi significativo. Haverá também registros com
fotos, vídeos e trabalhos desenvolvidos com as crianças.
PRODUTO FINAL
Todo material produzido como cartazes coletivos, colagens, livros de receita, jogos,
jardineiras, etc. serão apresentados ao final do ano, na última reunião com pais e Mostra
Cultural.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 52
PROJETO GERAL 2
TEMA: “CIRANDA DOS BICHOS”
TURMAS: INFANTIL II A
INFANTIL III A e B
INFANTIL IV A, B e C
INFANTIL V A, B, C e D
TEMPO DE DURAÇÃO DO PROJETO: O ano todo
EIXOS DE APRENDIZAGENS: Linguagens e Artes
Matemática
Mundo Social e Natural.
JUSTIFICATIVA:
O animal tem uma grande importância no mundo cotidiano das crianças, seja pela sua
presença nas histórias, desenhos animados, séries infantis, etc. levando a criança a possuir
um caráter de identificação de suas vivências pessoais e sociais.
Hoje em dia, percebemos que a vida das crianças é mais restrita a lugares fechados,
em apartamento, casas ou condomínio, onde nem sempre a natureza fica em evidência, é
preciso trabalhar e valorizar o meio ambiente e sua diversidade. Os animais dividem o
espaço com o homem, sendo assim, é preciso trabalhar noções de respeito e cuidados com
a natureza, incentivando a preservação da fauna e flora.
Partindo dessas observações e das manifestações de interesses dos grupos, as
professoras irão abordar este tema, contribuindo para a ampliação do conhecimento das
crianças.
OBJETIVOS GERAIS:
Conhecer diversas espécies de animais pertencentes aos cinco grupos de
vertebrados: aves, mamíferos, répteis, peixe e anfíbios, e os invertebrados;
Conhecer os diversos animais e sua diversidade: locais onde vivem, sua alimentação,
seus hábitos e outras peculiaridades relativas a cada espécie;
Realizar procedimentos de pesquisas, como formulações de questões, levantamento
de hipóteses, buscas, localizações e seleções de informações;
Estabelecer algumas relações entre os seres humanos e a natureza, valorizando a
preservação das espécies e a qualidade de vida;
EMEB CASSIANO RICARDO Página 53
Expressar seu conhecimento por meio de: desenhos, relatos orais, pinturas,
modelagens de massinha, dobraduras, músicas, etc.;
Desenvolver relações de cooperação e participação frente ao grupo;
Ampliar o vocabulário através de contos, poesias, histórias e músicas em sala de
aula.
Perceber-se como parte fundamental na natureza, sendo capaz de transformá-la,
mas tendo o dever de preservá-la.
ETAPAS:
Coleta de dados por diferentes fontes de pesquisas e observações através da
internet, livros, revistas, vídeos, etc.;
Socialização e sistematização das descobertas das diversas espécies estudadas
através de colagens, produções de cartazes, álbuns, livros, painéis, confecções com
sucatas, textos coletivos, atividades sequenciadas, etc.;
Desenvolvimento de atividades lúdicas, tais como jogos, construções, brincadeiras,
etc.;
Estudo de meio;
Socialização das experiências.
RECURSOS UTILIZADOS:
Brincadeiras e Jogos;
Desenhos e Pinturas;
Construções com sucatas e outros materiais;
Músicas e Poesias;
Dobraduras;
Contações de histórias;
Teatros (fantoches, palitoches, dedoches, de sombra, etc.).
ATIVIDADES A SEREM REALIZADAS:
Sondagem dos conhecimentos prévios das crianças;
O que sabemos e o que queremos saber;
Mural coletivo, registrando as ideias;
Classificação dos animais escolhidos em vertebrados e invertebrados;
Construções com sucatas;
Pesquisas em diversos meios como: internet, com a família, em livros, revistas,
biblioteca, vídeos, etc.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 54
METODOLOGIA:
Hora da história;
Rodas de Conversa;
Atividades gráficas, artísticas e motoras;
Construção com sucata;
Desenho Infantil livre, dirigido e com interferência;
Colagem;
Músicas;
Brincadeiras;
Dobraduras;
Oficinas;
Entrada coletiva.
INFANTIL II - A
PROFESSORA: ADRIANA
OBJETIVOS DO PROFESSOR:
Oportunizar as crianças o contato com alguns animais domésticos;
Proporcionar o desenvolvimento de sentimentos positivos em relação aos animais (
respeito, proteção e valorização);
Desenvolver a expressão oral, corporal, coordenação motora, percepção auditiva e
visual;
Proporcionar o desenvolvimento da fantasia, imaginação, criatividade e a
afetividade;
Socializar as informações que os alunos possuem sobre o tema.
OBJETIVOS DO ALUNO:
Observar e nomear algumas diferenças e semelhanças entre os animais;
Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, pinturas e canções
que se relacionam com o tema proposto;
Identificar os diversos animais apontando para sua diversidade, principais
características (locais onde vivem, sua alimentação, seus hábitos e outras
peculiaridades relativas a cada espécie);
Identificar: animais domésticos e selvagens, úteis e nocivos, aquáticos, terrestres e
aéreos, vertebrados e invertebrados.
CONTEÚDOS:
EMEB CASSIANO RICARDO Página 55
Observação e interação com alguns animais domésticos e de jardim;
Diferenças e semelhanças entre os animais;
Linguagem oral e corporal;
Coordenação motora, percepção visual e auditiva;
Histórias, brincadeiras, pinturas e músicas;
Passeio nas redondezas para investigação da presença e sons de animais;
Visita de alguns animais na sala.
ESTRATÉGIAS:
Rodas de conversa;
Atividades gráficas, artísticas e motoras;
Construção com sucata;
Desenho livre, dirigido e com interferência;
Colagem e recorte com diferentes tipos e texturas de papeis;
Músicas e filmes relacionados ao projeto;
Brincadeiras e jogos;
Dobraduras,
Leituras diversas: fábulas, poemas e poesias, histórias, informativas, adivinhas,
utilizando diversos recursos como: teatro com fantoches, livros, quadrinhos,
dramatização, etc.;
Criação de um álbum carimbo dos animais apresentados;
Criação de mural e painel para a exposição;
Expressão corporal com músicas relacionadas ao tema dos animais;
Caixa surpresa;
Filmes sobre animais;
Pesquisa para os pais, sobre os animais de estimação que possuem ou gostariam de
ter;
Solicitação de doações de materiais reciclados;
Passeio ao Parque Estoril para estudo e observação do meio com animais.
INFANTIL III – A e B
Professoras: Sandra e Vanessa.
OBJETIVOS DO PROFESSOR:
Oportunizar as crianças o contato com alguns animais;
Possibilitar o desenvolvimento da linguagem através das interações entre as
crianças;
EMEB CASSIANO RICARDO Página 56
Favorecer a participação em atividades que envolvam histórias, brincadeiras,
pinturas, músicas relacionadas ao tema;
Promover o desenvolvimento de sentimentos positivos em relação aos animais
(proteção, respeito, valorização entre outros);
Providenciar diferentes experiências, por meio de diferentes materiais e
construções no concreto.
OBJETIVOS DO ALUNO:
Reconhecer algumas diferenças e semelhanças entre os animais e suas espécies,
assim como os tipos de animais (selvagens/domésticos/aquáticos/répteis e
insetos);
Aprimorar o repertório musical e de histórias que envolvam o tema animais;
Identificar a importância das moradias e especificidades de cada animal.
ESTRATÉGIAS:
Diálogo com as crianças em momentos de rodas de conversa sobre o projeto ciranda
dos bichos;
Seleção de livros com imagens e histórias que foquem o tema animais, além de
músicas, filmes e brincadeiras que contemplem os conteúdos a serem trabalhados
no decorrer do projeto;
Realização de pesquisas na escola e com as famílias;
Escolha das atividades para exposição final e outras a serem divulgadas no pátio da
escola e nas pequenas mostras realizadas para família como forma de valorização
das produções dos alunos;
Confecção de alguns jogos: jogo do leão, patinho comilão, boca do gato, sapo come
mosca, boliche dos animais;
Confecções coletivas e/ou individuais de atividades, tendo como base as músicas:
“Se eu fosse um peixinho”, “A dona aranha”, “A galinha do vizinho”;
Histórias contadas com livros, fantoches, dedoches;
Receitas culinárias com escritas coletivas e degustações;
Na sequenciada de artes, será explorado diferentes materiais bem como suportes
variados, com a finalidade de desenvolver pintura mágica (borboleta), teia de
aranha – pintura com bolinha de gude (Aranha), pintura com fita crepe (Baleia),
carimbo dos dedos (jacaré), pintura com canudos (pássaros), pontas dos dedos
(joaninha), colagem de formas geométricas (pintinho), releitura da obra de Romero
Brito (O gato), releitura da obra de Gustavo Rosa (a definir);
EMEB CASSIANO RICARDO Página 57
Confecção de um jardim, com sucatas de insetos e bichinhos que vivem no jardim,
com a finalidade de aprenderem as suas características, moradias e peculiaridades
das espécies.
CONTEÚDOS:
Observação e interação;
Diferenças e semelhanças entre os animais;
Linguagem oral e corporal;
Coordenação motora, percepção visual e auditiva;
Características físicas dos animais;
Utilidade dos animais;
Noções de tamanho e espécie;
Moradia, hábitos e peculiaridades.
INFANTIL IV – A, B e C
Professoras: Fernanda Luz, Maria José e Patrícia
OBJETIVOS DO ALUNO:
Identificar as diferentes espécies de animais e insetos e onde vivem;
Saber descrever as semelhanças e diferenças observadas em cada espécie;
Diferenciar as características individuais dos animais: vertebrados, aves,
mamíferos, répteis, peixes, anfíbios e invertebrados;
Identificar animais domésticos e animais selvagens entre outros, conforme seu
habitat e sua alimentação;
Desenvolver atitudes de cuidado e respeito aos animais;
Apreciar produções artísticas de alguns animais do Pintor Romero Brito;
Expressar-se por meio de músicas utilizando temas sobre animais;
Articular oralmente seus saberes, expondo ideias e opiniões.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 58
OBJETIVOS DO PROFESSOR:
Proporcionar diferentes brincadeiras e situações que envolvam gestos, imitações e
sons de animais.
Ensinar a funcionalidade das produções de textos de forma coletiva, tendo o
educador como escriba e correlacionando com o tema animais;
Orientar e ensinar o respeito com os animais e o meio ambiente.
CONTEÚDOS:
Conhecimentos prévios dos alunos sobre os diferentes tipos de animais;
Animais de estimação;
Listas, fotos, recortes, desenhos com animais trabalhados;
Animais domésticos e animais selvagens;
Listas de animais;
Livros diversos sobre animais;
Músicas relacionadas aos animais;
Figuras e imagens de animais e isentos;
Insetos: formigas, borboletas, lagartas, etc.;
Obras e releituras sobre animais do artista Romero Britto;
Vídeos do Tinga-Tinga e filmes relacionados ao tema.
ESTRATÉGIAS:
Rodas de conversa para levantamentos prévios sobre os animais;
Brincadeiras, músicas que envolvam nomes e características dos animais;
Recortes de figuras de diferentes animais;
Pesquisas na internet, livros etc. sobre diferentes tipos de animais;
Montagem de cartazes e mural relacionados ao tema animais;
Histórias relacionadas aos animais;
Dobraduras e desenhos de diferentes tipos de animais;
Filmes, clips e vídeos relacionados ao tema sobre animais.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 59
INFANTIL V - A, B, C e D
PROFESSORAS: Ana Paula, Kelli e Simone.
OBJETIVOS DO PROFESSOR:
Promover agrupamentos produtivos, respeitando as produções da criança, de acordo
com a sua hipótese sobre a linguagem escrita;
Promover o contato com a leitura e a escrita;
Proporcionar o conhecimento das linguagens das artes visuais como: pintura,
desenho, escultura, colagem;
Possibilitar que conheçam e apreciem a vida e obras do artista e de outros que
possamos vir a apreciar;
Promover a apreciação dos trabalhos da turma, contribuindo para desenvolver o
gosto, cuidado e o respeito pelo processo de produção e criação.
OBJETIVOS DO ALUNO:
Participar de situações investigativas, por meio da observação e do questionamento;
Comparar informações anteriores e já conhecidas, com as adquiridas;
Investigar habitat, alimentação e principais características dos insetos e animais;
Diferenciar animais peçonhentos, selvagens, domésticos, em risco de extinção;
Identificar hábitos alimentares (herbívoros/carnívoros/onívoros).
Explorar a expressão corporal e motora, por meio da imitação dos animais;
Explorar a percepção dos 5 sentidos: visão, audição, tato, paladar e odor;
Construir conceitos matemáticos: maior e menor, alto e baixo, igual e diferente,
número, classificação e sequenciação, através da comparação dos animais
estudados;
Registrar por meio de desenho e escrita informações obtidas;
Explorar textos informativos;
Realizar escrita de próprio punho e com letras móveis dos nomes de insetos e
animais;
Produzir textos coletivamente tendo a professora como escriba;
Expressar-se nas brincadeiras explorando os movimentos dos animais;
Produzir trabalhos de arte utilizando a linguagem do desenho, pintura, colagem e
modelagem;
EMEB CASSIANO RICARDO Página 60
Realizar a leitura de obras de arte a partir da observação, descrição e
interpretação de imagens;
Explorar e utilizar alguns procedimentos necessários para desenhar, pintar,
modelar, etc;
Confeccionar, com sucatas e outros materiais, brinquedos para serem explorados
pelos alunos nas brincadeiras retratadas nas pinturas do artista;
Comparar obras de outros artistas com o mesmo tema observando a diferença de
identidade de cada um: cores, linhas, formas, etc.
CONTEÚDOS:
Fontes de informações – pesquisas na Biblioteca, vídeos, livros.
Comparações e consultas das pesquisas realizadas;
Diferenciação e caracterização de animais;
Diferenciação de animais peçonhentos, selvagens, domésticos e em risco de
extinção.
Alimentação, habitat e hábitos dos animais.
Sistema numérico;
Agrupamentos;
Registros de quantidades.
Tabelas, legendas e textos informativos acerca dos animais estudados;
Registro de dados obtidos, por meio de desenho e escrita;
Escrita em vários momentos - listas de animais, características dos mesmos e de
hábitos;
Textos coletivos, considerando sua intencionalidade, destinatário, finalidade e
características;
Diferentes portadores onde aparecem os animais para despertar o interesse do
aluno;
Escrita de próprio punho e com letras móveis, utilizando o conhecimento de que
dispõe no momento sobre o sistema de escrita.
Apreciação e o fazer artístico;
Leitura e releitura de obras dos artistas; observação, narração, descrição e
interpretação;
Biografia do artista;
Procedimentos no uso dos materiais;
Reutilização de diversos materiais;
Expressão corporal;
Diversos meios, suportes e instrumentos através de desenho, pintura, colagem,
modelagem e montagem.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 61
ESTRATÉGIAS:
Elaboração de cartazes coletivos, com professor atuando como escriba, onde serão
expostas:
As informações sobre hábitos dos animais;
Lista de pequenos animais que encontramos na escola;
Lista de outros animais dos quais os alunos têm curiosidade.
Roda de conversa sobre a importância da pesquisa de campo, o que é, o que deverão
observar.
Vídeos que contemplem os animais em seu habitat natural e em reservas ecológicas;
Visita a um parque: buscar respostas às perguntas levantadas em sala de aula,
leitura das fichas técnicas (pelo professor), demonstrando que essas podem trazer
esclarecimento das dúvidas;
Esclarecimentos de dúvidas e confronto das novas informações com as registradas
em sala de aula;
Pesquisas realizadas na Biblioteca, a fim de esclarecer dúvidas que não foram
sanadas;
Escolha de alguns animais, para estudo mais aprofundado;
Elaboração de lista de animais – Cada um deverá escrever o nome do animal na lousa
ou com letras móveis e compartilhar com o grupo. Em grupo e com a intervenção da
professora, os alunos chegarão a conclusões sobre a escrita convencional do nome
do animal;
Escrita de legendas para cartaz com a intenção de compartilhar com todos as
informações obtidas;
Localização de informações: localizar palavras em um pequeno texto informativo, em
cartazes, em slides, em textos memorizados (músicas, fábulas, contos e parlendas
falando de animais: Conheço um jacaré, Essa é a história da serpente, O sapo não
lava o pé, etc.);
Álbum de figurinhas dos animais: para que as crianças leiam o nome do animal
registrado no álbum e colem a figura correspondente;
Roda de conversa: mostrar imagens de obras do artista Tinga-Tinga;
Apresentação da biografia do artista;
Realização de pintura dirigida a um animal que o aluno gostaria de retratar;
Listagem dos nomes dos animais retratados;
Seleções de obras mensalmente para ser exploradas: pintura e desenho com meios e
suportes diversos;
Confecções de jogos relacionados a obra escolhida pela turma (quebra-cabeça, jogo
da memória entre outros);
Pesquisas de outros artistas que retratam o mesmo tema e propor comparações e
reflexões sobre a identidade do artista (diversidade de identidade).
EMEB CASSIANO RICARDO Página 62
AVALIAÇÃO PARA TODAS AS TURMAS:
A avaliação será realizada através de observações durante todo o ano; utilizando-se da
escuta feita com as crianças de seus comentários e descobertas sobre o que foram
propostos, realizados e significativos. Além dos registros de fotos, vídeos e trabalhos
desenvolvidos com as crianças avaliando o alcance dos objetivos.
PRODUTO FINAL PARA TODAS AS TURMAS:
Exposição ao final do ano.
INFANTIL II
PROJETO: “EU E MINHA HISTÓRIA”
PERIOCIDADE: ANO TODO - 2017
TURMA: INFANTIL II A
PROFESSORA: ADRIANA DE MORAES CAVALCANTI
AUXILIAR: LINDINALVA
EIXOS DE APRENDIZAGENS: Linguagens e Artes
Matemática
Mundo Social e Natural
JUSTIFICATIVA
A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu meio
social. A escola é um universo social diferente do da família, favorecendo novas
interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros.
Conforme VYGOTSKY (1987), “o meio transforma o indivíduo”, e o ambiente rico em
interações, que acolha as particularidades de cada indivíduo, promova o reconhecimento
das diversidades, aceitando-as e respeitando-as, ao mesmo tempo em que contribui para a
construção da unidade coletiva, favorece a estruturação da identidade, bem como de uma
autoimagem positiva. Assim para que isso aconteça, é necessário que, na escola, as crianças
tenham experiências em situações que lhes permitam ganhar confiança em suas
capacidades e que sejam vistas como crianças com possibilidades de fazer e não apenas
receber “pronto”. A confiança gera segurança, que é um elemento básico para atrever-se a
explorar novas situações e novas experiências.
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OBJETIVO GERAL:
Este projeto tem como objetivo, criar novas experiências onde as crianças se
reconheçam enquanto seres humanos inseridos em uma sociedade: conhecendo seu corpo,
ampliando conceitos de higiene e saúde, relacionando-se com outros seres e com todo o
ambiente onde vive, identificando e analisando diferenças, conceitos, pré-conceitos,
características, valores de toda uma sociedade a qual está inserido.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
Ao final do projeto os alunos deverão ser capazes de:
Saber a história de sua vida;
Apropriar-se de sua identidade;
Conhecer a história e o significado de seu nome;
Desenvolver a atenção para futura identificação de partes do corpo e órgãos dos
sentidos;
Desenvolver a imaginação e a criatividade;
Saber maior número de palavras e expressões antes desconhecidas (aumento e
enriquecimento do vocabulário);
Identificar suas preferências em relação a tudo que o cerca, a sua realidade;
Formar próprios conceitos através de descobertas e experimentações;
Desenvolver a autonomia, a autoconfiança e autoestima;
Adquirir noções fundamentais sobre a higiene em nossa rotina e em nosso dia-a-dia;
Desenvolver o hábito de cuidar de si e de seus pertences;
Diferenciar os vários tipos de família e os membros que a compõe;
Identificar os vários tipos de moradia;
Reconhecer segmentos e elementos do próprio corpo por meio da exploração, de
brincadeiras, do uso do espelho e jogos;
Expressar sensações e ritmos corporais por meio de gestos, posturas e da
linguagem oral;
Participar de atividades que envolvam histórias, brincadeiras, jogos e canções;
Conhecer pequenos animais e plantas;
Explorar e manipular diversos materiais como: lápis, pincéis de diferentes texturas
e espessuras, brochas, carvão, carimbo etc.; de meios, como tintas, água, areia,
terra, argila etc.; e de variados suportes gráficos, como jornal, papel, papelão,
parede, chão, caixas, madeiras etc.;
Usar a linguagem oral para conversar, comunicar-se, relatar suas vivências e
expressar desejos, vontades, necessidades e sentimentos, nas diversas situações de
interação presentes no cotidiano;
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Participar de situações de leitura de diferentes gêneros feita pelos adultos, como
contos, poemas, parlendas, trava-línguas, etc.;
Observar e manusear materiais impressos como: livros, revistas, histórias em
quadrinhos etc.;
Explorar, expressar e produzir silêncio e de sons com: a voz, o corpo, o entorno e
materiais sonoros diversos;
Utilizar a contagem oral em situações de: noções de quantidade, de tempo, em
jogos, brincadeiras e músicas;
Manipular e explorar objetos e brinquedos, em situações organizadas para que possa
descobrir as características, propriedades principais e suas possibilidades
associativas: empilhar, rolar, transvasar, encaixar etc.
ESTRATÉGIAS:
Contação de histórias utilizando diferentes meios: livros, fantoches, teatros, etc.;
Cantigas de roda e músicas nos diferentes momentos estabelecidos na rotina diária;
Atividades com imagens (fotos) dos familiares, de lugares e de animais;
Atividades com diversos objetos: sonoros, de diversas texturas, tamanhos, etc.;
Construção de brincadeiras e jogos;
Entrevista com os pais e familiares;
Releitura de obras de arte;
Exploração de instrumentos musicais;
Brincadeiras e jogos que incluem diferentes formas de contagem;
Plantação e cultivo em canteiro e ou vasos;
Apresentação e visita de animais domésticos;
Produção de cartazes coletivos;
Elaboração de um álbum da vida;
Oficinas de percurso.
PRODUTO FINAL:
Construção de um Mural coletivo para exposição;
Construção de um Álbum da vida – Individual, com fotos, pinturas, colagens dobraduras,
imagens, etc.
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AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua ao longo do processo, levando-se em consideração, as
atividades desenvolvidas, a interação das crianças com as mesmas e com o grupo e o
desenvolvimento destes quanto aos objetivos propostos.
INFANTIL III
ATIVIDADE SEQUENCIADA: ARTES
PERIODICIDADE: 1 Semestre
TURMAS: INFANTIL III A e B
PROFESSORAS: SANDRA e VANESSA
AUXILIARES: LINDINALVA (INFANTIL III A)
SARA (INFANTIL III B)
EIXO DE APRENDIZAGEM: Linguagens e Artes
JUSTIFICATIVA:
O mundo é repleto de símbolos e significados que possibilitam grandes descobertas
nesta fase da infância, pensando neste principio que a arte faz parte da vida da criança
como mais uma forma de leitura do mundo.
As criações são das crianças, mas cabe ao professor alimentar diferentes
experiências, facilitando a aprendizagem através de sensações e experimentos.
OBJETIVO GERAL:
Ampliar o conhecimento de mundo que possuem, manipulando diferentes objetos e
materiais, explorando características, propriedades e possibilidades de diferentes
manuseios, entrando desta forma em contato com variadas formas de expressão
artística.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Utilizar diversos materiais gráficos e plásticos sobre diferentes superfícies;
Ampliar possibilidades de exploração;
Promover o interesse para sua própria produção e do outro;
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Produzir trabalhos artísticos, utilizando a linguagem do desenho, da pintura,
colagem e construção;
Ampliar o repertório artístico;
Explorar diferentes materiais e sensações;
Contextualizar algumas atividades ao tema do projeto central: Ciranda dos bichos.
CONTEÚDOS:
Noção de espaço;
Exploração de diferentes texturas;
Exploração de diferentes cores e formas;
Coordenação motora fina e grossa;
Releitura simples de artistas plásticos;
Contato com diferentes suportes e materiais.
ETAPAS:
Produção de sequências de atividades artísticas;
Experimentação de diferentes sensações e descobertas;
Contato com outros suportes e materiais;
Construção e criação a partir de materiais recicláveis;
Realizar construções direcionadas ao projeto central.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será continua de acordo com as observações no decorrer das atividades
e por meio do envolvimento dos alunos com as atividades propostas.
No decorrer da sequenciada, serão fotografadas algumas atividades como forma de
registro final.
ATIVIDADE SEQUENCIADA: IDENTIDADE
PERIODICIDADE: 1 Mês e 15 dias
TURMAS: INFANTIL III A e B
PROFESSORAS: SANDRA E VANESSA
AUXILIARES: LINDINALVA (INFANTIL III A)
SARA (INFANTIL III B)
EIXOS DE APRENDIZAGEM: Linguagens e Artes
Mundo Social e Natural
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JUSTIFICATIVA:
A construção da identidade se manifesta através das interações com o outro. A
identidade é um conceito do qual faz parte a ideia de distinção, de diferença entre as
pessoas começando pelo próprio nome, seguindo as características físicas e o modo de
agir.
Deste modo a sequencia de atividades estará proporcionando ao aluno estás
vivencias de modo lúdico e prazeroso.
OBJETIVO GERAL:
Aprender a conviver no nosso espaço com outras pessoas, compreendendo que todos
somos pessoas diferentes e que agimos de formas peculiares preservando assim a
identidade e o respeito mutuo entre as pessoas.
OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Compreender e favorecer que cada criança possui uma identidade;
Favorecer o reconhecimento da sua imagem e do colega;
Apresentar seu nome e sua letra inicial;
Entender que cada criança tem suas características próprias e respeita-las;
Promover o contato com relacionamento ao projeto central da escola.
CONTEÚDOS:
Reconhecimento da sua imagem;
Apresentação da letra inicial;
Composição familiar;
Contato com os membros do corpo e suas funções;
Idade e gênero;
Moradia;
Animais de preferencia ou de estimação.
ESTRATÉGIAS:
Rodas de conversas;
Contação de histórias com foco na identidade/família;
Músicas e brincadeira explorando o nome de cada aluno;
Desenhos e atividades livres e com interferências;
Descrição dos animais de preferência ou de estimação de cada um.
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AVALIAÇÃO:
A avaliação será contínua, de acordo com as observações realizadas no decorrer das
atividades e por meio do envolvimento dos alunos com as atividades propostas.
Também serão fotografadas algumas atividades como forma de registro final.
INFANTIL IV
PROJETO: “DESCOBRINDO MEU MUNDO”
PERIODICIDADE: ANO TODO.
TURMAS: INFANTIL IV A, B e C.
PROFESSORAS: MARIA JOSÉ, PATRÍCIA E FERNANDA LUZ.
AUXILIAR E ESTAGIÁRIA: SARA (INFANTIL IV A),
SILVANA (INFANTIL IV – C).
EIXOS DE APRENDIZAGEM: Linguagens e Artes
Matemática.
JUSTIFICATIVA:
A construção da identidade se dá por meio das interações da criança com o seu
meio social. A escola é um universo social diferente do da família, favorecendo novas
interações, ampliando desta maneira seus conhecimentos a respeito de si e dos outros.
Dessa forma é que elaborou-se o presente projeto, com o objetivo de realizar
atividades que possibilitem aos alunos o conhecimento de si mesmo, levando-os a descobri-
los, sentir que possuem um nome, uma identidade e que fazem parte de um conjunto de
pessoas em casa, na escola e na comunidade e que acima de tudo são muito importantes.
OBJETIVOS:
Conhecer a história de seu nome e seu significado;
Compreender a história de seus colegas a partir de sua vivencias;
Conhecer e respeitar os diferentes costumes das famílias, grupos e povos;
Desenvolver habilidades sociais;
Identificar fontes históricas sobre sua vida;
Integrar dados pessoais relacionados a sua pessoa;
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Reconhecer seu nome escrito, sabendo identificá-lo nas diversas situações do
cotidiano;
Ampliar gradativamente suas possibilidades de comunicação e expressão;
Desenvolver e explorar a produção da arte através do desenho, música e
brincadeiras;
Interessar-se pelas próprias produções, pelas de outras crianças e pelas diversas
obras artísticas (regionais, nacionais ou internacionais) com as quais entrem em
contato, ampliando seu conhecimento do mundo e da cultura;
Desenvolver a autoestima;
Desenvolver o autoconceito positivo através da afetividade.
CONTEÚDOS:
História do nome;
Partes do corpo, funcionamento e higiene;
Nome próprio:
Linguagem oral;
Música;
Autorretrato;
Família e parentescos (árvore genealógica)
Numerais;
Escola: local, funcionários, espaço ao redor.
Trajeto;
Nutrição.
ESTRATÉGIAS:
Para se alcançar os objetivos propostos neste projeto, realizaremos as seguintes
estratégias:
Histórias relacionadas aos nomes;
Atividades com os nomes: crachá, plaquinhas, auto retrato etc.;
Desenhar sua família. Pesquisar os gostos e costumes que cada família possui;
Confecção de uma árvore genealógica;
Dobraduras para trabalhar diferentes tipos de moradia;
Desenhos dos colegas da sala e o seu melhor amigo;
Confecções de murais;
Brincadeiras;
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Músicas infantis;
Quantidade de letras dos nomes e suas comparações.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será realizada mediante observações diárias e registros, na qual
observaremos o envolvimento dos alunos. Isto permitirá intervenções que possibilitem
que os desafios propostos contribuam para a construção dos novos conhecimentos.
SEQUENCIADA DIDÁTICA: “VAMOS BRINCAR COM AS FORMAS GEOMÉTRICAS?”
PERIODICIDADE: 1 SEMESTRE.
TURMAS: INFANTIL IV A, B e C.
PROFESSORAS: MARIA JOSÉ, PATRICIA E FERNANDA LUZ.
AUXILIAR E ESTAGIÁRIA: SARA (INFANTIL IV A)
SILVANA (INFANTIL IV C)
EIXOS DE APRENDIZAGEM: Linguagens e Artes
Matemática
JUSTIFICATIVA:
Nesta fase, é importante propiciar à criança a visualização, exploração. Contato e
manuseio de diversos objetos e que compõe o universo das cores e formas, possibilitando a
criança identifica-las.
OBJETIVOS:
Conhecer e identificar algumas formas geométricas como: triangulo quadrado,
retângulo e circulo;
Perceber as características de cada uma;
Construir figuras usando as formas geométricas como: animais, casa, etc.;
Desenvolver a percepção visual através do uso das diferentes cores e figuras.
CONTEÚDOS:
Roda de conversa para apresentar as diferentes figuras geométricas;
História: CLAct... clact.... clact;
Recorte;
Colagem;
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Montagem;
Brincadeiras;
Músicas;
Dobraduras;
Diversidades de papéis;
Vídeos que contenham figuras geométricas.
ESTRATÉGIAS:
Brincadeiras de bolinhas de sabão, bambolês e pneus enfatizando o formato do
círculo;
Registros das figuras geométricas quadrado, retângulo, circulo e triangulo: a partir
do desenho de animais entre outros com colagem utilizando diferentes papéis;
Confecção dos trabalhos de arte, utilizando linguagem do desenho, da pintura, da
colagem e da construção;
Confecção de animais entre outros com figuras geométricas.
AVALIAÇÃO:
A avaliação ocorrerá ao longo de toda sequência didática, levando em consideração
tanto a participação das crianças como a adequação das propostas levantadas por elas, por
esta razão, algumas etapas poderão sofrer alterações de planejamento devido aos
interesses dos alunos.
INFANTIL V
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: QUADRO NUMÉRICO
PERIODICIDADE: ANUAL.
TURMAS: INFANTIL V A, B, C e D
PROFESSORAS: ANA PAULA, KELLI E SIMONE
EIXO DE APRENDIZAGEM: MATEMÁTICA
JUSTIFICATIVA:
A partir da observação dos alunos, constatamos a dificuldade em nomear os
números, compreender a ordem constante e realizar relação termo a termo.
Segundo Terezinha Nunes, para construir o conceito de números a criança deve
adquirir três princípios fundamentais:
- princípio da ordem constante;
- princípio da correspondência termo a termo;
- princípio de como contar (representar o conjunto como número total).
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Refletindo sobre esse e outros teóricos e sobre nossa prática em sala de aula,
avaliando as necessidades das turmas, nos desafiamos a construir com os alunos o quadro
numérico a partir dos “nós” (dezenas, centenas e milhar). Com essa proposta, os alunos
serão desafiados a refletir, argumentar e estabelecer regularidades a partir de
comparações, validar e rejeitar critérios para a construção do SND (sistema de
numeração decimal). Esperamos que esta proposta favoreça a compreensão da construção
desse sistema. Paralelamente a essa construção coletiva, estaremos desenvolvendo
atividades de contagem, ordenação, agrupamentos e sequencia, através de jogos, cantigas,
parlendas, histórias e atividades permanentes, como o uso do calendário, contagem dos
alunos com estratégias diversas, pois, “os conceitos matemáticos não estão isolados, estão
entrelaçados e se consolidam mutuamente”. (Parra e Saiz. Didática da Matemática. pg.44)
OBJETIVOS:
Reconhecer a importância da sequencia numérica;
Elaborar critérios coletivamente para perceber regularidades no sistema de escrita
numérica;
Compreender que o número representa o todo (conjunto);
Perceber que o sistema de numeração é decimal e base para produção de outras
escritas numéricas.
CONTEÚDOS:
Números;
Quadro numérico;
Reta numérica;
Situação problema com e sem números;
Jogos de quantificação e contagem com e sem dados;
Parlendas;
Histórias com números e de contagem;
Músicas de contagem com números.
ESTRATÉGIAS:
Observação e organização coletiva do quadro numérico separando as classes
(dezena, centena, milhar);
Sequência das unidades coletivamente para socialização de ideias;
Apresentação da “família” do dez e do vinte para organização coletiva e estabelecer
critérios e regularidades;
Repetição da atividade com as “famílias” do trinta e quarenta, depois do cinquenta e
sessenta, setenta e oitenta e, por ultimo, do noventa ao cem;
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Desenvolvimento de atividades paralelas com jogos e parlendas inicialmente sempre
no coletivo, para a construção do SND (sistema de numeração decimal);
*Essas etapas estão previstas para acontecerem semanalmente, até o término da
construção do quadro numérico de 0 a 100. Esse quadro deverá servir de apoio e consulta,
junto a reta numérica nas atividades desenvolvidas e situações do cotidiano.
AVALIAÇÃO:
Através de sondagens;
Participação em situações coletivas e individuais, oralmente e com registros.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ENTRE O SOM E O SILÊNCIO
PERIODICIDADE: ANUAL
TURMAS: INFANTIL V A, B, C e D
PROFESSORAS: ANA PAULA, KELLI E SIMONE
EIXO DE APRENDIZAGEM: LINGUAGENS E ARTES
JUSTIFICATIVA:
“A música é a linguagem que se traduz em formas sonoras capazes de expressar e
comunicar sensações, sentimentos e pensamentos por meio da organização e
relacionamento expressivo entre o som e o silencio. É uma das formas de expressão
humana, o que por si só justifica sua presença no contexto da educação de um modo geral
e, na educação infantil, particularmente” (RCNEI).
“O trabalho com música na Educação Infantil não tem por objetivo formar músicos
ou ensinar a tocar instrumentos musicais. A proposta do trabalho de musicalização
consiste em permitir que a criança tenha contato com as mais variadas formas de produzir
sons, com jogos, canções brincadeiras, partindo do repertório que conhece, ampliando suas
experiências no contato com outros gêneros, estilos e culturas. Na escola, as crianças
devem ter a oportunidade de ouvir e fazer música, além de penar e refletir sobre ela.”
(PROPOSTA CURRICULAR, Volume II, Caderno II, pág. 152/153).
OBJETIVOS:
Explorar e identificar elementos da música para se expressar, interagir com os
outros e ampliar seu conhecimento de mundo;
Perceber e expressar sensações, sentimentos e pensamentos por meio de
improvisações, composições e interpretações musicais;
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Ampliar repertório de músicas e estilos musicais.
CONTEÚDOS:
Reconhecimento e utilização expressiva, em contextos musicais das diferentes
características geradas pelo silencio e pelos sons; altura (graves e agudos), duração
(curtos ou longos), intensidade (fracos ou fortes) e timbre ( característica que
distingue e personaliza cada som);
Repertório de canções para desenvolver memória musical;
Escutas de obras musicais de diversos gêneros, estilos, épocas e culturas, da
produção musical brasileira e de outros povos e países;
Ritmo e instrumentos musicais.
ETAPAS:
Escolher um espaço da escola para analisarmos os sons: o que ouvimos? Listar;
Perceber o silêncio, sons altos, baixos, barulho (gravar uma atividade em que o
barulho incomode e deixá-los ouvirem, propor a brincadeira de estátua com música,
etc);
Roda de música: que tipo de sons conseguimos fazer com nosso corpo?(pode-se
utilizar uma cantiga para demonstração- palmas, bater os pés, etc);
Vídeo: Fome (Palavra Cantada) música com palmas e copo. Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=9mccYgybzeU
Roda de conversa: quais os gêneros musicais que os alunos conhecem? Pedir que
tragam CDS de sua preferência;
Escuta dos CDs que os alunos trouxeram e possibilitar que escutem gêneros
diferentes. (Essa etapa é a mais longa, pois colocaremos vários gêneros: samba,
sertaneja, rock, axé, MPB, erudita, infantil, outras línguas: inglês, francês, italiano,
africano, espanhol, etc);
Roda de conversa: quais cantigas os alunos conhecem? Listar;
Vídeo Bolero de Ravel – Filarmônica de Monique(Perceber os diferentes sons dos
diferentes instrumentos que compõem a orquestra). Disponível em:
http://www.youtube.com/watch?v=AmEJLoawItU
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Roda de música: escolher um instrumento para acompanhar a cantiga – conversar
sobre ritmo. (Essa etapa se repetirá várias vezes para que conheçam alguns
instrumentos e que se apropriem do ritmo)
Roda de música: Proposta: mudar o ritmo de uma cantiga conhecida por eles.
Roda de música: Proposta: Musicalizar uma parlenda.
AVALIAÇÃO:
A avaliação será processual, e o registro será feito através de gravações dos
momentos de música. Além disso, a avaliação, como parte de uma ação de formação dos
estudantes, ocorrerá em várias esferas e com vários objetivos. (Ex: observar se o aluno
canta durante dos trajetos pela escola, observar se o aluno que antes não participava das
rodas de música por timidez, ou por não conhecer a canção, passa a participar, e ter
ampliado o seu repertório musical, observar se o aluno se apropriou do ritmo). Levando em
consideração os tópicos encontrados nos Observáveis e no Plano de Ação, o professor
também pode fazer uso de tabelas ou listas, para que possa acompanhar o progresso dos
alunos durante o Projeto.
SEQUÊNCIA DIDÁTICA: NOME PRÓPRIO
PERIODICIDADE: ANUAL
TURMAS: INFANTIL V - A, B, C e D
PROFESSORAS: ANA PAULA, KELLI E SIMONE
EIXOS DE APRENDIZAGEM: Linguagem e Artes
JUSTIFICATIVA:
O projeto surgiu da necessidade de levar o aluno a refletir sobre o uso das letras
do próprio nome e dos colegas como subsídio para escrita de outras palavras.
Como é um recurso utilizado diariamente, o nome próprio e o nome dos colegas da
sala, servem de referência na construção da escrita de outras palavras e de
sistematização das letras do alfabeto.
OBJETIVO DO PROFESSOR:
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Promover a formação da identidade com o reconhecimento do próprio nome e dos
colegas.
OBJETIVOS DO ALUNO:
Conhecer a função da utilização dos nomes como instrumento para nomear,
identificar e diferenciar pessoas e objetos;
Conhecer as letras do alfabeto;
Nomear as letras do alfabeto;
Reconhecer e escrever o seu nome e dos amigos, identificando-os entre a
diversidade de nomes da sala e utilizando-os como referência;
Reconhecer e escrever o nome completo com a placa de apoio;
Participar de situações de leitura e escrita do próprio nome e dos amigos no
cotidiano, nas situações em que isso se faz necessário;
Diferenciar letras e números;
Construir procedimentos de organizar, comunicar e interpretar dados através da
análise do seu nome.
CONTEÚDOS:
Nome próprio e dos amigos.
ETAPAS PREVISTAS:
1. Utilização do nome em rodas cantadas, como: A canoa virou, Quem te ensinou a
nadar?
2. Manuseio de placas e crachás com nomes (exploração);
3. Escrita do nome completo com placas;
4. Brincadeira dos raios de sol e pingos de chuva onde cada aluno diz a inicial do seu
nome;
5. Atividades de escrita do nome próprio e do nome dos amigos;
6. Identificar e nomear as letras do seu nome e do nome dos colegas;
7. Pesquisa sobre o significado do nome;
8. Escrita espontânea do nome completo;
9. Encontrar o nome de um colega na lista dos amigos da sala;
10. Escrita e leitura do nome dos ajudantes do dia na lousa;
11. Listagem dos nomes dos alunos que estão na classe;
12. Procurar as letras do nome entre os demais da turma e depois escrever;
13. Identificação dos nomes dos meninos e das meninas em uma lista;
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14. Identificação do nome da professora;
15. Associação da foto ao nome do colega.
METODOLOGIA:
Uso diário da chamada como instrumento para apresentação e reconhecimento do
próprio nome e dos colegas de diversas maneiras (com plaquinha, na lousa, no cartaz,
etc);
Utilização o nome da turma como contato com o mundo das letras para escrita e
leitura;
Manipulação em qualquer momento (conforme necessidade ou curiosidade) da placa
ou crachá, deixando sempre à disposição das crianças;
Utilização do próprio nome para registro de suas atividades e produções;
Uso de listas e plaquinhas do nome completo para realização de consultas,
utilizando-as como primeiro texto (lista) e como primeiro repertório de letras
(nomes);
Exposição de situações significativas em que leiam o próprio nome e dos colegas
(lista de ajudantes do dia, aniversariantes do mês, entrega de materiais, etc)
Discussões a partir dos nomes das crianças da classe sobre as semelhanças e
diferenças entre eles (comparar tamanho, letras iniciais e finais, quantidade de
letras, letras iguais, que outra começa com a mesma letra do seu nome, etc).
MATERIAIS UTILIZADOS:
Crachá de mesa;
Letras móveis;
Placas com nome;
Atividades que envolvam a escrita do nome próprio e do nome dos colegas.
AVALIAÇÃO:
Será de acordo com a aquisição da escrita e leitura do nome próprio e dos colegas,
permitindo, assim, ao professor intervir no processo de aprendizagem e retomada do
conteúdo.
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ATIVIDADES PERMANENTES
3. ROTINA
O movimento educacional atual propõe uma nova educação escolar comprometida com
o sucesso do aluno, visando seu desenvolvimento como cidadão participativo na sociedade
em que vive. Diante desse novo paradigma, a escola precisa construir competências para
atender às necessidades de ensino e aprendizagem que ora se impõem: aprender a
conhecer, aprender a fazer, aprender a viver junto e aprender a ser, por serem
consideradas vias de acesso ao conhecimento e ao convívio social democrático.
Os olhares então se voltam para as práticas escolares como elementos determinantes
na formação dos sujeitos. Essa perspectiva enfatiza a relevância do papel dos
professores, assim como, da equipe escolar para a formação dos alunos e,
consequentemente, a urgência de uma formação adequada ao exercício profissional e de
condições necessárias para um trabalho educativo e eficaz.
O trabalho da escola é organizado a partir da concepção de que a criança é capaz de
construir conhecimentos por meio das suas vivências, interações que estabelece com o
outro e com o mundo, sendo capaz de tomar decisões e encontrar soluções para os
desafios que favoreçam a sua aprendizagem.
Outra construção importante que as crianças realizam quando pequenas são as
sequências de tempo. Perceber essa sequência é fundamental para que a criança possa se
orientar. A rotina é uma sequência de ações pensadas em função das necessidades de
construção do conhecimento, se constitui numa organização do tempo e do espaço que visa
favorecer a construção do conhecimento por parte da criança.
A criança precisa brincar, se movimentar, desenhar, conhecer novos materiais, novas
realidades, fazer atividades interessantes e prazerosas, ouvir, falar, contar e recontar
histórias, ouvir e cantar músicas e etc.
Muitas das atividades pertencentes à rotina existem por uma necessidade
estrutural: horário de limpeza, organização do lanche e uso dos espaços. Outras dizem
respeito aos cuidados das crianças: lavar as mãos antes de comer, escovar os dentes,
guardar as mochilas antes de brincar. Há também as atividades que fazem parte de nossa
rotina por motivos estritamente pedagógicos como: a hora da história e a roda de
conversa.
Segue abaixo os exemplos de organização de horários:
PERÍODO DA MANHÃ
PROFESSOR PARQUE QUADRA LANCHE
Infantil III - A 9:00 às 9:30 9:30 às 10:00 10:00 às 10:20
Infantil IV - A 10:30 às 11:00 11:00 às 11:30 10:00 às 10:20
Infantil IV - B 10:00 às 10:30 10:30 às 11:00 11:00 às 11:20
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Infantil V - A 9:30 às 10:00 10:00 às 10:30 10:30 às 10:50
Infantil V - B 11:00 às 11:30 9:00 às 9:30 10:30 às 10:50
*Complementação Alimentar (colação) diariamente às 8:30 para todas as turmas.
PERÍODO DA TARDE
PROFESSOR PARQUE QUADRA LANCHE
Infantil II - A 13:30 às 14:00 16:00 às 16:30 14:00 às 14:20
Infantil III - B 14:00 às 14:30 14:30 às 15:00 15:00 às 15:20
Infantil IV - C 14:30 às 15:00 13:30 às 14:00 14:00 às 14:20
Infantil V - C 15:30 às 16:00 15:00 às 15:30 14:30 às 14:50
Infantil V - D 15:00 às 15:30 15:30 às 16:00 14:30 às 14:50
* Complementação Alimentar (colação) diariamente às 16:30 para todas as turmas.
As atividades permanentes de rotina têm periodicidade regular, podendo ser diária,
semanal, quinzenal, mensal ou anual. São elas:
ADAPTAÇÃO
A entrada da criança na escola é um momento muito importante na sua vida. Para a
maioria, a escola é o primeiro grupo em que ela se relaciona fora da família e isso suscita
sentimentos diversos não só nela, mas também nos seus familiares e na equipe escolar.
Esta diversidade de sentimentos pode favorecer o processo de adaptação na medida
em que as pessoas se apresentam mais abertas para novas experiências, ou então
dificultar, uma vez que pode produzir um nível muito alto de ansiedade.
Por ser tão importante e tão peculiar, a escola preocupa-se com o acolhimento do
aluno e da família, procurando favorecer a sua adaptação.
Este acolhimento se dá desde o momento da matrícula, por ser o primeiro contato no
qual a família começa a conhecer o espaço da escola e seu caráter educacional. Neste
momento, começa também a esclarecer suas dúvidas acerca do trabalho desenvolvido, da
segurança, dos cuidados e inicia a construção do vínculo, tão importante para todo o
processo que será vivenciado.
Na primeira reunião com pais ou responsáveis que ocorre antes dos primeiros dias de
aula, é pensado para que seja um momento acolhedor para as famílias, suas ansiedades,
dúvidas, ao mesmo tempo em que á apresentado a escola, a equipe escolar que compõe o
quadro desta unidade escolar e o trabalho que será desenvolvido. Nesta ocasião, também é
esclarecido sobre este período de início de adaptação das crianças na escola, as
peculiaridades do processo e como favorecê-lo. Cada turma, dependendo da faixa etária
tem uma organização. De modo geral, há uma redução de horário para todas as turmas,
porém dependendo da faixa etária, o período de adaptação é mais curto, ou seja, os dias
de redução de horários para os maiores é de 1(uma) semana e os menores varia de 2(duas)
a 3(três) semanas, dependendo da necessidade. Em casos específicos, dependendo de cada
criança e independente da idade é pensado uma nova adaptação. Isto é pensado para que a
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criança não sinta medo ou insegurança, além disso, a equipe escolar trabalha para que esta
criança se sinta acolhida e feliz neste ambiente, e tenha vontade de voltar. Esta
organização também é pensada para todas as crianças que ingressam nesta escola,
independente do tempo (início, meio ou fim do ano), ocorre conforme a necessidade de
cada criança.
A entrada da criança na escola pode provocar reações diversas. Ela estará com
pessoas desconhecidas, em um lugar novo, e precisa ser acolhida com seus medos. A
segurança dos pais é importantíssima neste momento, pois favorece a tranquilidade da
criança para enfrentar esta nova experiência.
Na medida do possível, a escola prepara-se para esse momento, o período inicial, pós
férias escolar, os professores retornam antes de iniciar as aulas para o período de
planejamento coletivo, são nesses dias que são feitas, coletivamente, a organização do
espaço, o planejamento das atividades propostas, as orientações quanto a postura dos
educadores que devem mostrar para o aluno que ele é respeitado, e que estar na escola é
um desafio interessante e agradável.
Para que ele se sinta seguro, é importante considerar seus objetos de apego nos
primeiros dias de aula, principalmente as turmas de alunos mais novos, que possa sentir-se
reconhecido, ser chamado pelo nome, ter um lugar para os seus pertences, fazer coisas
prazerosas e ter seu espaço de referência.
Aos poucos, o aluno vai conhecendo as dependências da escola, familiarizando-se com
os adultos que o rodeiam e conseguindo despedir-se com mais tranquilidade dos pais e/ou
responsáveis e permanecer feliz na escola, interagindo com os outros alunos e adultos.
Quando o aluno atinge esse estágio significa que sua adaptação realizou-se a contento.
Entretanto, a entrada do aluno na escola não é o único momento de adaptação.
Afastamentos por motivos diversos (férias, doenças, por exemplo), mudança de
educadores, mudança de classe ou de escola, provocam na criança e nos adultos outra vez
a necessidade de adaptar-se às mudanças e necessitam ser acolhidos nas suas
dificuldades com a organização do trabalho da escola. É um momento difícil, porém, no
quadro atual da escola há 2(duas) professoras substitutas, uma em cada período, que
cobrem esses afastamentos. Quando as ausências são mais de uma, no dia, a escola
recorre ao setor da Movimentação, na Secretaria de Educação, para encontrar uma
substituição.
ENTRADA E SAÍDA DE ALUNOS
A criação de vínculos entre família e escola trata-se de um importante aliado no
desenvolvimento pleno dos alunos, desde meados de 2005 os pais e/ou responsáveis
entram na escola não apenas no horário de saída de seus filhos, mas também no horário de
entrada dos mesmos deixando - os junto ao professor, favorecendo assim uma
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aproximação na relação entre escola e família. A entrada e saída dos alunos são feitas pelo
portão da Rua Raul Quaresma, com tolerância de 10 minutos.
Além disso, anualmente é dado aos pais e/ou responsáveis uma ficha de entrevista na
qual cada família preenche com dados pessoais dos alunos e responsáveis, incluindo os
nomes de outros responsáveis que podem ser acionados em caso de emergência e
autorizados a retirar o aluno. Esta ficha fica em poder de cada professor que tem o
controle das mesmas. Caso algum responsável venha buscar o aluno e, que por ventura, não
esteja autorizado na ficha a retirar, o mesmo é orientado pela professora a se dirigir a
secretaria onde será ligado para o responsável legal do aluno para que o mesmo autorize,
ao primeiro contato via telefone, a saída do aluno; neste mesmo contato é orientado que se
escreva na agenda o nome do responsável que pode retirá-lo para que a professora possa
registrar em seu controle de autorizações de saída.
Em casos em que o aluno é levado pelo transporte escolar, é enviado para os pais e/ou
responsáveis uma ficha de autorização de transporte na qual é preenchido os dados do
transporte.
FALTAS E LICENÇAS MÉDICAS DOS ALUNOS
Com relação às faltas, é orientado as professoras que, quando houver mais de 3
(três) faltas avisar, por meio de uma folha de controle de faltas que, por sua vez, fica na
pasta polionda azul de cada professor, no armário da sala dos professores, e que deve ser
avisado ou para a equipe gestora ou a Silvana – oficial de escola - que farão o contato, via
telefone, para saber os motivos destas faltas. Assim que tiver a justificativa da família,
será realizado o registro nesta folha, caberá cada professora olhar e anotar a
justificativa na caderneta de chamada. Neste mesmo contato, é orientado, verbalmente,
aos pais e/ou responsáveis que tragam atestados médicos, se for de ordem de saúde,
estes serão arquivados pelas professoras em uma pasta.
MEDICAMENTOS
Geralmente é orientado aos pais e/ou responsáveis que os ministrem
preferencialmente em casa. Na impossibilidade, a professora poderá ministra-lo mediante
o receituário médico atualizado, neste caso, é solicitado que seja entregue pessoalmente
para a professora na hora da entrada e a professora devolverá em mãos, ao responsável,
os medicamentos na hora da saída. Se os pais e/ou responsáveis preferirem, poderão
comparecer na escola, no horário, para ministra-lo; neste caso, eles entrarão pela
Secretaria (Avenida Moinho Fabrini) e aguardarão para que algum funcionário possa
buscar o(a) aluno(a) em sua respectiva sala e tragam-no(a).
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ALUNOS(AS) MACHUCADOS(AS)
Neste ano, cada turma tem um caderno para descrição dos machucados. É de
responsabilidade de cada professora preencher toda vez que o aluno(a) se machucar
(desde um pequeno arranhão até ocorrências mais graves). Este caderno deverá ser
mostrado no horário de saída para ciência do responsável. Em casos mais graves, a
professora deverá também comunicar a dupla gestora para que seja providenciada a
comunicação imediata à família. Este caderno fica dentro de uma pasta com identificação
individual da professora, no armário da sala dos professores.
AGENDA DOS(AS) ALUNOS(AS)
Geralmente é utilizado um caderno de capa dura pequeno, que vem juntamente com o
kit de material escolar doado pela Prefeitura, para a comunicação diária entre a escola e a
família. É de responsabilidade das professoras colarem todos os recados e/ou bilhetes
confeccionados pela escola, assim como, tomar ciência diariamente dos enviados pelos pais
e/ou responsáveis. Neste início do ano, como ainda não chegou o kit de material individual,
o grupo de professoras juntamente com a equipe gestora decidiu que, provisoriamente, os
bilhetes são levados em um plástico individual com furos.
SAÍDA ANTECIPADA
Caso o aluno tenha que sair mais cedo, o responsável preencherá um relatório/ficha
de saída antecipada na secretaria. Este relatório será entregue ao professor que deverá
guarda-lo na pasta de arquivamento de documentos.
PASTA DE ARQUIVAMENTO DE DOCUMENTOS
Os documentos: Entrevista com os Responsáveis, Bilhetes e Atestados Médicos que
por ventura sejam entregues pelos pais e/ou responsáveis, Relatórios de Saída
Antecipada, Ficha de Autorização de uso de imagem, Autorização de transporte escolar,
Alimentação e outros devem ser arquivados na pasta de documentos e deverá ficar na
pasta polionda, no armário da sala dos professores.
ALUNOS COM RESTRIÇÃO ALIMENTAR
Caso haja algum aluno que tenha restrição alimentar ou alergias de
alimentos/corantes, é solicitado laudo médico com informações médicas (identificação do
aluno, diagnóstico clínico, identificação do profissional com assinatura, carimbo e registro
no Conselho de Classe e data do atendimento). Este laudo médico será encaminhado à
Merenda, que providenciará a substituição dos alimentos adequados. Não é permitido
trazer lanche ou alimento de casa.
TRANSPORTE ESCOLAR
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Na escola há uma ficha contendo informações do aluno e do transporte escolar
responsável pela sua chegada ou saída da escola. No início do ano, o professor entrega
esta ficha para os pais e/ou responsáveis que deverão devolver preenchidos. O professor
deverá arquivá-lo na pasta de arquivamento de documentos.
CADERNO DE PLANO DE AÇÃO
No início do ano, cada professora recebe um caderno que chamamos de Caderno de
Plano de Ação. Neste caderno, cada professora faz o planejamento diário para suas
turmas, bem como os registros diários, anotações que consideram relevantes como
projetos, atividades sequenciadas, permanentes, controle de faltas e presenças e
documentos importantes.
COMEMORAÇÕES E RECORDAÇÕES
Ao pensar no trabalho pedagógico que era realizado com os alunos há anos atrás,
sabe-se que os conteúdos eram todos pautados nas datas comemorativas. Todo o
planejamento era voltado para estas datas, incluindo todas as áreas de conhecimento
(interdisciplinaridade).
Nesse novo paradigma que se apresenta hoje há uma busca incessante naquilo que é
tarefa da escola e aquilo que é tarefa da família.
A escola pública é por natureza laica, gratuita e tem na sua essência uma grande
pluralidade cultural que deve ser respeitada e valorizada. Assim o trabalho na escola não
visa à comemoração da data ou da festa e sim, a busca da função social e pedagógica sobre
os objetos e significados nestas festas.
O que se busca é a formação de um sujeito coletivo e histórico e, assim, um trabalho
que vise o resgate sobre as origens e não sobre questões, muitas vezes, mercadológicas.
Frente a esta realidade desde o ano de 2004, se discute o significado das datas
comemorativas para o trabalho pedagógico e como abordá-las de maneira crítica e
significativa no contexto escolar sem ressaltar a ideia de consumismo.
Após estudo e extensa discussão, o grupo acatou a determinação da Secretaria de
Educação deste município e desta forma, as comemorações, nesta Unidade Escolar, terão
como objetivo a ampliação do repertório cultural dos alunos, contribuindo assim para a
formação de cidadãos críticos, capazes de valorizar as diferentes expressões culturais
que se manifestam no meio em que vivem, explicitando aos mesmos o verdadeiro sentido
das festas e datas comemorativas, desvinculando-as do sentido comercial.
Outra ação importante que vem sendo realizada nestes anos consiste em
compartilhar com os pais, em reunião com pais e reuniões com os membros da APM e do
Conselho de Escola, a concepção desta U. E. à respeito do tema a fim de que compreendam
o trabalho desenvolvido.
Quanto à comemoração dos aniversariantes, o grupo docente desta unidade escolar,
decidiu desde 2013 que se cantaria o “parabéns” em sala de aula.
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CD DO FINAL DE ANO
No final de todo ano, como forma de recordação da escola e a turma para os(as)
alunos(as) é montado um CD de recordações. Nele é elaborado um pequeno filme,
utilizando o programa do “movie maker”, no qual são colocados fotos de atividades
realizadas durante o ano. Todo começo de ano, é orientado para as professoras tirarem e
guardarem as fotos dos alunos para este fim.
RODA DA CONVERSA
A ampliação da capacidade das crianças de utilizar a fala de forma cada vez mais
competente em diferentes contextos se dá na medida em que elas vivenciam experiências
diversificadas e ricas, envolvendo os diversos usos possíveis da linguagem. Portanto eleger
a oralidade como conteúdo exige o planejamento da ação pedagógica de forma a criar
situações de fala, escuta e compreensão da linguagem.
Seja qual for o objetivo da roda de conversa, este é o momento de se aprender e
valorizar conteúdos como: oralidade, expressão, respeito ao interlocutor, estrutura da
língua falada, ampliação de vocabulário e de repertório linguístico e interação entre pares.
Orientações didáticas:
Periodicidade diária;
Planejar assuntos e temas de interesse do grupo;
Assumir um papel de mediador da conversa, lançando propostas e fomentando a
discussão do grupo;
Organizar o espaço de forma que os alunos se sintam acolhidos e que aconteça a
circulação de informação por parte dos integrantes do grupo (não necessariamente
dispor os alunos em roda);
Atentar-se para os alunos que não participam, chamando-os para a discussão,
questionando-os, sem constrangê-los, ou seja, incentivando-os a falar.
Observáveis à respeito da Linguagem:
Essas observáveis são feitas pelas professoras para que possam ver o que os alunos
conhecem (conhecimentos prévios).
É atenta ou dispersa?
Faz associações de situações atuais com experiências anteriores, com coerência?
Participa de discussões?
Faz perguntas? Solicita ajuda? (sempre, ás vezes, raramente).
Consegue recontar uma história? Necessita de apoio? Que tipo? Apoio do
interlocutor ou apoio de imagens?
Participa/ percebe diálogos? (criança/criança ou criança/adulto)
Responde quando é chamada?
Procura fonte sonora? Necessita de pistas? Ou vai pelo movimento do grupo?
Entende comandas simples? Complexas?
EMEB CASSIANO RICARDO Página 85
Geralmente, essas observáveis subsidiam o planejamento do professor e são dados
significativos para conter nos relatórios de aprendizagens.
HORA DA LEITURA
Durante a hora da leitura a criança tem a oportunidade de ter contato com a postura
leitora, ampliando o repertório textual e linguístico, com a estrutura da língua escrita, com
a função da escrita, com a possibilidade da interpretação pessoal, com o desenvolvimento
do senso crítico e de atenção.
A frequência deve ser diária de modo a favorecer e estimular o contato das crianças
com o maior número de portadores de textos e gêneros literários, garantindo assim, uma
rica diversidade textual.
Orientações didáticas:
Ler diariamente para as crianças, variados portadores, gêneros e autores enfocando
a função de cada um deles;
Propiciar momentos em que as crianças se coloquem no papel de leitores;
Propiciar situações de leitura de listas e textos memorizados;
Propiciar situações em que as crianças, sabendo o que está escrito, utilizem
referências do código alfabético para ler;
Ser fiel ao texto nas leituras que estiver fazendo para seus alunos
Adotar a leitura pelo prazer, enfocando o lúdico;
Adotar a leitura também como fonte de informação e para a transmissão de
conceitos científicos;
Selecionar temas de acordo com o interesse demonstrado pelas crianças e
necessidades da faixa etária;
Propiciar momentos em que as crianças estejam em contato direto com os livros;
Propiciar situações que estimulem e desafiem a criança a ler convencionalmente;
Propiciar um ambiente favorável a leitura e a compreensão de histórias.
ATIVIDADE DIVERSIFICADA
A atividade diversificada é um momento que privilegia a questão da autonomia e da
auto afirmação do aluno dentro do grupo. Tem por objetivos trabalhar a autonomia,
identidade, valorização do próprio interesse, possibilidade de escolha, responsabilidade
por aquilo que foi escolhido. Além disso, durante a atividade diversificada, a criança
encontra a oportunidade de ser atendida individualmente pelo professor, de se colocar no
papel do parceiro mais experiente ou de aprender com o amigo da mesa. Durante este tipo
de atividade o aluno pode se movimentar mais livremente, sem atrapalhar a atividade de
ninguém.
Atividades diversificadas são atividades planejadas para que ocorram
simultaneamente em um mesmo espaço possibilitando à criança uma situação de escolha.
Em geral, são organizadas em cantos com desafios diferenciados, por exemplo, um canto
EMEB CASSIANO RICARDO Página 86
com brincadeira simbólica, um canto com jogos, um canto com livros, outro de atividades
artísticas. As propostas devem ser auto-estruturantes, ou seja, é importante que as
crianças consigam trabalhar sozinhas, autonomamente, sem muitas explicações do
professor de como realizar a atividade.
A grande característica deste tipo de proposta é a descentralização da figura do
professor e o exercício de uma autonomia possível aos alunos, decidindo por si mesmo, o
que pretende fazer naquele momento, de acordo com suas necessidades individuais e
preferências pessoais, dentro de um repertório preparado pelo professor.
De acordo com a estruturação da rotina de cada turma, as atividades diversificadas
podem ser utilizadas como um momento de transição, por exemplo, entre casa/escola e
entre momentos da rotina (lanche/sala). Nessas situações, a chegada das crianças pode
ocorrer gradativamente, de forma tranquila, respeitando o movimento de cada criança,
diminuindo tempos de espera.
Orientações didáticas:
O professor:
Deve ter clareza dos seus objetivos e conteúdos para planejar os cantos e
selecionar previamente materiais;
Poderá propor cantos com brincadeiras simbólicas, usando a criatividade para
interligar os cantos (casinha/escritório, oficina/casa, casinha/médico, etc.);
Deve estar atento ao tempo de permanência dos cantos e o interesse das crianças
nos mesmos, incrementando ou substituindo por outros quando necessário;
Deve intervir no sentido de estimular a criança, sugerindo a participar em
determinado canto sem direcionar a atividade que irá realizar;
O professor deve estar atento quanto à organização dos materiais, explicando os
procedimentos adequados para a utilização, conscientizando da importância dos
cuidados e preservação dos mesmos;
O professor deve estar atento neste momento para fazer observações importantes
sobre a criança (atitudes, preferências, autonomia, interação e criatividade);
O professor pode aproveitar a oportunidade para fazer intervenções individuais e
pontuais, desde que isto não ocorra com freqüência, para não descaracterizar a
atividade.
PARQUE
O parque é o momento em que a criança se sente mais livre para se expressar do seu
próprio jeito, por isso é um momento muito rico para a observação da criança de forma
mais global. Através desta observação, a professora tem condições de discernir em que
sua interferência é necessária. O parque dá a possibilidade à criança de explorar os
limites do próprio corpo, escolher parceiros, desenvolver habilidades e competências
corporais, autonomia gestual, seu pensamento simbólico, sua afetividade, regras de
convívio, formas próprias de se expressar.
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É importante lembrar que o parque pode ser enriquecido com a oferta de outras
possibilidades de materiais e atividades, para a criação de desafios corporais nos
equipamentos já existentes. Considerar também que este é um momento de atividade livre
para a criança, portanto o professor pode oferecer os materiais, mas não direcionar as
brincadeiras, o que não significa ausência de combinados, caso haja necessidade. Quando
houver necessidade de substituição do parque na rotina, é importante que se considere
esta característica de atividade de movimento no ato dessa substituição.
Orientações didáticas:
Respeitar os horários estipulados para cada turma, não devendo permanecer mais
que uma turma neste espaço de forma a garantir que todos os alunos tenham o
direito de brincar, utilizando os brinquedos e sejam acompanhados de perto pelo
professor;
Levantar as regras de convívio;
Disponibilizar materiais adequados (diversos) que auxiliem nas brincadeiras
simbólicas e corporais;
O professor deve acompanhar o desenvolvimento das atividades que acontecem
espontaneamente por parte das crianças fomentando-as e incentivando-as;
Recolher os brinquedos de areia no término do seu horário (sendo cada turma
responsável por guardá-los);
Ao sair do parque com a turma o professor deve orientá-los a retirar areia dos pés;
O professor deve estar atento neste momento para fazer observações importantes
sobre a criança (atitudes, preferências, autonomia e interação).
LANCHE
O cardápio é fornecido e estipulado pela prefeitura e Secretaria da Educação, não
sendo permitido trazer lanche de casa. Os casos específicos de alergia ou restrição
alimentar, os pais e/ou responsáveis deverão trazer um atestado médico do aluno(a) que
será encaminhado para o setor da Merenda para as devidas providências de substituições.
O lanche constitui um momento de aprendizagem. Com a prática de servir-se sozinho
(Self –Service), os(as) alunos(as) vão conquistando autonomia, o que contribui para
situações de interações entre crianças e adultos.
A importância de oferecer um lanche em que os próprios alunos se servem, permite a
observação de atitudes e comportamentos.
Conteúdos desenvolvidos com a hora do lanche: cooperação, interação social,
autonomia, resolução de problemas cotidianos, direito de escolher o que irá comer,
responsabilidade com aquilo que escolheu, responsabilidade para a preservação do espaço.
Orientações didáticas:
Combinados com a turma para o uso do espaço;
Incentivo a degustação do lanche.
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HIGIENE PESSOAL
Na escola, a promoção e manutenção da higiene pessoal das crianças devem estar
sempre presentes. É interessante que sejam desenvolvidas ações favorecedoras de
construção dos conhecimentos necessários sobre como cuidar de si, do outro e do
ambiente. A higiene pessoal não está apenas limitada a escovação, mas a todos os
momentos em que o professor observe fatos relacionados à preservação da saúde.
Orientações didáticas:
Combinados com a turma para o uso dos espaços;
Propiciar situações onde os hábitos de higiene possam ser observados e vivenciados
pelos alunos.
HINO NACIONAL
Todas as sextas-feiras as turmas se reunirão para cantar o Hino Nacional e o Hino
de São Bernardo.
BIBLIOTECA
A Biblioteca Escolar Interativa “Cassiano Ricardo” teve suas atividades iniciadas em
meados de outubro do ano de 2007, mesmo não tendo sido inaugurada naquele momento.
Esta ocorreu no inicio do ano letivo de 2009.
Este espaço faz parte da REBI (REDE ESCOLAR DE BIBLIOTECAS
INTERATIVAS), que é formada por Bibliotecas Escolares, coordenadas por um Núcleo de
Apoio Técnico, formado por bibliotecárias, agente de biblioteca e auxiliar.
Concepção:
A REBI (Rede Escolar de Bibliotecas Interativas) foi criada com o objetivo de
desenvolver um novo conceito de Biblioteca Escolar que proporcione ao aluno e à
comunidade condições de integrar-se ao “século da informação”, utilizando-a como
instrumento para a formação de sua cidadania.
As Bibliotecas Interativas inseridas no espaço educacional devem cumprir uma
função pedagógica e cultural, ampliando os vínculos entre a educação formal e a informal.
O espaço dessas bibliotecas foi planejado para que seja convidativo à pesquisa e à leitura
de maneira que os materiais estejam acessíveis e os usuários possam apropriar-se dos
recursos e suportes informacionais, desenvolvendo condições de utilizá-los
autonomamente. O espaço e a organização do acervo, entretanto, não garantem a
interação e a apropriação de conhecimentos, o professor da classe deve desenvolver
trabalhos para garantir a ampliação dos conhecimentos das crianças. A REBI surgiu da
necessidade de sistematização de uma política de biblioteca escolar que envolvesse uma
organização planejada e eficiente dos principais suportes informacionais da atualidade
(livros, CD´s, CD Rooms, fitas K-7, fitas de vídeo, televisão e Internet), em um espaço
escolar especialmente desenvolvido para isso:
Espaço Audiovisual – composto de estantes para TV e Vídeo, aparelho de som;
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Suportes – revisteiro e suporte para jornal;
Espaço Cênico – junto ao espaço audiovisual composto de arquibancadas, pufes e
painéis para exposição de produções dos alunos, baú com suporte para
teatralização;
Espaço para pesquisas – estantes, mesa, cadeiras, livros, etc;
Espaço para pesquisas informatizadas – composto por estantes com
microcomputadores para pesquisas e localização de acervo, com acesso à internet e
leitura de CD-Rom;
Espaço Infantil – estantes de paredes favorecendo a visualização de livros, mesas e
cadeiras;
Espaço de Comunicação Visual – diferentes tipos de painéis para fixar vários tipos
de informações;
Espaço Mediador – composto por estantes, cadeiras, mesa e microcomputador que é
utilizado pela auxiliar de biblioteca.
Essa diversidade de recurso possibilita a prática de pesquisa em diferentes suportes
e linguagens (caráter intersemiótico).
Objetivos da REBI:
Promover a participação afirmativa e criativa dos alunos e da comunidade escolar
nos processos de construção e produção de conhecimento e cultura;
Possibilitar o acesso dos alunos e da comunidade escolar à informação e ao
conhecimento capacitando-os à decodificar, selecionar, confrontar e criticar dados
contidos em várias mídias a partir de um acervo diversificado;
Educar para a apropriação da informação;
Contribuir para a formação de cidadãos críticos e criativos frente à enorme
quantidade e diversidade informacional do mundo contemporâneo;
Enriquecer e alimentar a sala de aula através da interação entre as atividades da
biblioteca e o Projeto Político Pedagógico da Unidade Escolar;
Integrar crianças de diferentes faixas etárias em torno de leituras, pesquisas ou
projetos em comum e criar possibilidades de expressão diversas: oral, escrita e
audiovisual;
Proporcionar ao aluno momentos de ler por lazer, ler para aprender a aprender, ler
para informar-se e ler para fazer (LEITURA).
Durante o ano letivo de 2007, 2008 e 2009 através das discussões em reuniões de
HTPC´s e, sobretudo com as ações desenvolvidas na biblioteca, alguns conceitos e
combinados que embasam e favorecem o trabalho pedagógico foram sintetizados e
validados pelo grupo. Este ano, o grupo de professores também validaram estas ações pois
acreditam ser condizentes com o trabalho pedagógico adotado para este ano.
Cada turma utilizará a biblioteca uma vez na semana para o trabalho coletivo da
turma (com o planejamento do professor) e quinzenalmente para o empréstimo de livros
(com a supervisão do professor).
EMEB CASSIANO RICARDO Página 90
Atividades serão realizadas com as crianças para favorecer o entendimento da
organização formal da BEI, para que gradativamente, os alunos vão se apropriando dos
procedimentos de empréstimo, como a escolha do livro e desta forma exercendo sua
criticidade e autonomia.
É importante ressaltar que o trabalho na BEI é uma extensão daquilo que é
realizado em sala de aula. Para que a pesquisa demonstre resultado, é preciso que suas
etapas aconteçam, ou seja, se faz necessário identificar o tema, buscar as fontes de
informação, selecionar a informação e comunicar o conhecimento, sempre preocupado com
a fidedignidade das mesmas.
Organização de Horários para utilização da BEI
MANHÃ TARDE
HORÁRIO 3ª feira 4ªfeira HORÁRIO 3ª feira 4ª feira 8:40 às 9:20 Infantil V-B Infantil IV-B 13:30 às 14:10
9:20 às 10:00 Infantil IV-A 13:40 às 14:20 Infantil V-D 10:30 às 11:20 Infantil III-A 14:30 às 15:10 Infantil II-A
11:00 às 11:40 Infantil V-B 14:50 às 15:30 Infantil V-C
15:30 às 16:20 Infantil III-B
15:35 às 16:25 Infantil IV-C
Para este ano, com base na vivencia de empréstimos de livros em anos anteriores,
ficou decidido pelo grupo que esta atividade permanecerá quinzenalmente, cada período
levará em uma semana (ex. 1ª e 3ª semanas do mês as turmas da manhã; 2ª e 4ª semanas
do mês, as turmas da tarde).
Organização de Horário para empréstimos
MANHÃ TARDE
Professores 6ª feira Professores 6 ª feira
Infantil IV - A 9:00 às 9:20 Infantil V-D 14:05 às 14:25
Infantil IV - B 9:25 às 9:45 Infantil II-A 14:30 às 14:50
Infantil V - B 9:50 às 10:10 Infantil IV- C 14:55 às 15:15
Infantil V -A 10:15 às 10:35 Infantil III-B 15:20 às 15:40
10:40 às 11:00 Infantil IV-C 15:45 às 16:05
Infantil III- A 11:00 às 11:20
CIRCUITO
O grupo docente estipulou um dia no qual montaria um circuito com diversas
atividades de movimento. Um vez ao mês, nas quintas-feiras é montado no espaço externo
EMEB CASSIANO RICARDO Página 91
da escola um circuito com atividades diversificadas de corpo e movimento, em dias
chuvosos, esta atividade será organizada no espaço fechado (salão). Essas atividades são
elaboradas pelas professoras em HTPs. Alguns pontos precisam ser observados no
planejamento deste tipo de atividade tais como, por exemplo, a segurança dos alunos. Os
desafios colocados devem ser adequados à faixa etária e não podem oferecer riscos à
integridade física das crianças. Os circuitos também podem ser propostos a partir de um
tema, uma brincadeira simbólica, explorando a imaginação da criança e tornando assim a
atividade lúdica e prazerosa. Os circuitos podem ser montados seguindo várias formas de
organização: linear, com estações demarcadas de desafios ou circular com múltiplas
entradas. Ao realizar este tipo de atividade é necessário que o professor esteja sempre
atento, ao envolvimento das crianças nas atividades, a segurança e o tempo de espera.
DIA DO BRINQUEDO
Considerando que a brincadeira é uma atividade vital para o desenvolvimento da
criança e para a construção de sua personalidade, o “Dia do Brinquedo” foi criado na rotina
mensal, toda última sexta feira do mês, o dia onde os alunos possam trazer um brinquedo
que são por eles valorizados em casa para que possam ser compartilhados com os amigos
na escola, contribuindo assim para a construção da auto-estima, autonomia do aluno e da
convivência com o grupo.
O grupo de professores desta unidade escolar, concluiu que a freqüência mensal para
esta atividade é suficiente para que o aluno tenha a oportunidade de vivenciar esta
experiência enriquecedora.
ATIVIDADE COLETIVA
Esta atividade tem o objetivo de favorecer a socialização entre os alunos de
diferentes turmas e faixa etária. Uma vez por mês é elaborada uma atividade
diferenciada pelos professores ou com as turmas para a apresentação coletiva, realizada
no pátio com a participação de todas as turmas.
OFICINAS
Com o objetivo de levar o aluno á integrar-se em grupos diferenciados, interagindo
com diversos alunos e professores as oficinas acontecem uma vez por mês. Este ano com
os temas estão relacionados com o projeto geral “Ciranda dos Bichos”.
Este ano foi separado em 5 oficinas, com os seguintes temas e atividades realizadas:
MAMÍFEROS – Confecção de quebra cabeça;
RÉPTEIS – Brincadeiras com músicas;
AVES – Caixa surpresa;
PEIXES – História e quebra cabeça;
ANFÍBIOS – História com fantoches.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 92
PINTURA NO CAVALETE
Atividade na área de artes visuais onde a criança realiza pintura em um
“instrumento” denominado cavalete. Disponibilizando diversos materiais, tais como: tinta,
pincéis, papéis... Esta atividade ocorre uma vez por mês para cada turma.
MANHÃ
HORÁRIO 3ªs. feiras 4ªs. feiras
9:00 às 9:30 Infantil IV-A
9:30 às 10:00 Infantil V-B Infantil IV-B
10:30 às 11:00 Infantil III-A
11:00 às 11:30 Infantil V-A
TARDE
HORÁRIO 3ªs. feiras 4ªs. feiras
13:30 às 14:00 Infantil V-C Infantil V-D
14:00 às 14:30 Infantil IV-C
14:30 às 15:00 Infantil II-A
15:00 às 15:30 Infantil III-B
Orientações Didáticas:
Disponibilizar, no início, poucas variedades de tintas e ir aumentando a
quantidade gradativamente;
Quando for trocar a cor, limpar bem o pincel;
Disponibilizar papel toalha, para limpeza do pincel, e balde com água, para
colocar o pincel, ao término da atividade;
Prender o papel no cavalete;
Disponibilizar recipientes para colocar a tinta;
Disponibilizar mesas ou cadeiras como suporte de apoio à tintas e materiais que
serão utilizados;
Orientar, anteriormente, a utilização do pincel e das tintas para as crianças.
Utilizar aventais para evitar manchar as roupas;
Retirar as atividades após o uso do cavalete;
Repor tintas para a próxima turma;
Limpar o pincel para a próxima turma;
Deixar o ambiente organizado.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 93
Periodicidade Anual
Dia da Família na Escola
Dia este inicialmente obrigado pelo Governo Federal, mas uma prática que passou a
fazer parte da rotina anual da escola, considerando a avaliação satisfatória da
comunidade.
Neste dia são organizadas atividades relacionadas aos Projetos da escola. Este ano
os Projetos estão relacionados com a Música, Diversidade de gênero (homem e Mulher),
Lixo (reciclagem) e Alimentação tem como aprofundamento primordial a aprendizagem dos
alunos e seus familiares de outra forma expressiva (a linguagem artística), além disso, há
a colaboração para o desenvolvimento cognitivo dos mesmos, colaborando no melhor
entendimento de outras aprendizagens.
ENCERRAMENTO DOS PROJETOS
Apresentação dos trabalhos dos educandos para os pais e seus familiares, em forma
de exposições e apresentação de teatros, danças, músicas, etc. Este ano, os temas estão
atrelados aos dois projetos gerais da escola – “Ciranda dos Bichos” e “Alimentação”.
Apresentação dos trabalhos na Mostra Cultural, que será realizada no 2º semestre
(25/11).
4. AVALIAÇÃO DAS APRENDIZAGENS DOS ALUNOS
" A avaliação é entendida, prioritariamente, como um conjunto de ações que auxiliam o professor sobre as condições de aprendizagem oferecidas e ajustar a sua prática ás necessidades colocadas pelas crianças. É um elemento indissociável do processo educativo que possibilita ao professor definir critérios para planejar as atividades e criar situações que gerem avanços na aprendizagem das crianças." (RCN- Introdução pág 59)
A lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB/96) estabelece na seção II que na
EDUCAÇÃO INFANTIL "... a avaliação far-se-á mediante o acompanhamento e registro do
seu desenvolvimento, sem o objetivo de promoção, mesmo para o acesso ao Ensino
Fundamental."
Assim pode-se entender que a avaliação na Educação Infantil tem um caráter
processual, neste sentido ela não tem como objetivo preparar a criança para o Ensino
Fundamental, mas sim favorecer o processo de aprendizagem, fortalecimento da
autoestima das crianças. (R.C. Ed. Infantil.)
A ação avaliativa deve assegurar, na Educação Infantil, um clima sem tensões e
limitações. O que será possível caso o educador se distancie definitivamente do modelo de
avaliação do ensino tradicional e persiga, de fato, uma perspectiva de acompanhamento,
EMEB CASSIANO RICARDO Página 94
confiante nas possibilidades das crianças se desenvolverem e vivenciarem as situações de
forma própria e diferenciada da do adulto.
O que não significa confundir atendimento aos interesses das crianças, com
permissividade ou improvisação de atividades pelo professor. Confiar nas crianças e
valorizar o seu agir significa contribuir para a ampliação de suas descobertas e não apenas
estar ao lado delas permitindo toda e qualquer ação.
Diante desta perspectiva, desde 2001, vem se discutindo na Rede Municipal, a
importância da avaliação na Educação Infantil. Por essa razão, houve um consenso sobre a
elaboração de um portifólio com as atividades, que mostrem a evolução de cada aluno. O
critério de escolha das atividades fica a cargo de cada professor, que é responsável pelo
planejamento pedagógico da sua turma e a especificidade de cada um.
Baseados nos estudos de Jussara Hoffman e Cipriano Luckesi sobre avaliação
educacional, constantemente é discutido o assunto em discussões em HTPCs e Reuniões
Pedagógicas.
As discussões sobre o tema avaliação se faz necessário constantemente, trilhando
este caminho, percebeu-se que se faz necessário os registros individuais de cada aluno,
nos quais contemplem um mínimo de informações sobre as aprendizagens dos alunos.
Atualmente, nesta escola realiza-se dois relatórios individuais durante o ano,
relatando o processo de cada aluno. Há também os registros diários dos professores,
relatórios da turma e conversas individuais com os professores sobre cada grupo como
forma de avaliação dos alunos.
Estas observações são subsídios para duas reuniões individuais com os pais que
ocorrem durante o ano, uma no final do primeiro semestre e outra no final do segundo
semestre, onde são apresentados os relatórios para ciência do desenvolvimento de seus
filhos.
4.1 - AVALIAÇÃO DIAGNÓSTICA
Linguagens
Sugestões para avaliação:
Proposta:
Escrita de uma lista que faça sentido às crianças, dentro de um contexto social real.
As palavras que compõem a lista devem pertencer ao mesmo grupo semântico e/ou
ser contextualizada, sendo que nesta lista devem conter uma palavra polissílaba,
uma trissílaba, uma polissílaba, uma dissílaba, uma monossílaba e uma frase
Exemplo: ingredientes para uma receita, materiais necessários para confecção de
um brinquedo de sucata, desenhos para tatuagem, etc.
Deve ser realizada individualmente.
Deve ter caráter descontraído, de modo a garantir a segurança das crianças em
relação a sua escrita.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 95
Nesse momento evitar intervenções que levem a criança a conflitos que a impeçam
de mostrar o conhecimento que já tem a respeito da escrita .
Não deve ser acompanhada de figuras como apoio.
A criança deverá fazer a leitura, apontando com o dedo, logo após a escrita.
Registro: As anotações das observações da professora sobre a escrita e a leitura das
palavras da lista devem ser realizadas num caderno à parte ou na própria atividade, porém
nunca na frente da criança. Nas escritas das crianças devem constar ainda o registro da
leitura realizada por ela ao apontar com o dedo. De acordo com os conhecimentos das
crianças, deve-se registrar os encaminhamentos necessários, a respeito das atividades a
serem desenvolvidas de modo a obter novos avanços em suas hipóteses.
O que diagnosticar :
Uso de letras para escrever;
Distinção em letras e numerais;
Análise dos aspectos quantitativo e qualitativo (quantidade de letras utilizadas – se
preenche com letras até o final da linha ou já aceita um número menor de letras
para a escrita das palavras; qualidade das letras – se existe uma preocupação com a
variedade das letras, se o repertório de letras de seu conhecimento é amplo ou
restrito às letras do próprio nome, etc)
Análise da hipótese de escrita na qual a criança se encontra (pré silábica, silábica
sem valor sonoro, silábica com valor sonoro, silábico alfabética, alfabético, e, suas
variações e/ou fases intermediárias);
Análise dos conhecimentos prévios acerca da estrutura desse tipo de texto – lista
(uma palavra embaixo da outra ou dispostas aleatoriamente no espaço);
Análise da direção da escrita da criança (direita para esquerda ou ao contrário).
Artes
Sugestões de avaliação:
Proposta: Desenho livre com giz de cera e/ou lápis de cor (ou qualquer outro material
para mesma finalidade) em folha de papel sulfite.
Registro: Anotar o diagnosticado no desenho bem como as intervenções da professora
e encaminhamentos necessários para a promoção dos avanços, na própria folha em que foi
realizado ou em outra à parte, a ser colocada no registro individual do aluno. Nunca
realizar o registro na frente da criança.
O que diagnosticar:
Utilização dos materiais de forma adequada
Utilização de desenhos estereotipados (casinhas, carros, bonecos palitos,
barquinhos, etc)
Noção de esquema corporal
Qualidade no traçado e na pintura
EMEB CASSIANO RICARDO Página 96
Preocupação com figura e fundo
Proporção do desenho em relação ao tamanho do suporte e aos demais desenhos
realizados no conjunto
Cores utilizadas
4.2 - RELATÓRIO INDIVIDUAL DO ALUNO
São relatórios realizados semestralmente pelo professor que contém a síntese do
registro individual de cada aluno.
Os relatórios serão apresentados para os pais ou responsáveis tomarem ciência ao
final de cada semestre e encaminhados ao final do ano letivo aos professores que
atenderão os alunos no ano seguinte.
Os relatórios individuais devem conter informações suficientes para que o
interlocutor tenha conhecimento da classe, principalmente nos aspectos pedagógicos.
O relatório não deve estar ligado a comportamentos e sim a aprendizagem do aluno.
Deve informar sobre as dificuldades e avanços dos alunos, sua participação, bem como as
intervenções do professor, suas reflexões, suas expectativas, enfim, tudo o que
considerar significativo sobre as áreas de conhecimento. Para facilitar essa reflexão,
faremos uso de instrumentos metodológicos (observação, registro, planejamento), onde
cada professor deve construir uma forma de registrar o que observa. Certamente, não
será possível observar tudo, de todos ao mesmo tempo; é preciso direcionar o olhar para
pequenos grupos, para que o relatório individual não vire um mero instrumento de
constatação, mas sim, que expresse com objetividade a riqueza do processo vivido pelo
aluno e pela professora, servindo para melhor compreender e ajudar a criança no que se
refere as suas possibilidades e limites.
Nos relatórios devem conter ainda o total de dias letivos e faltas do aluno no
semestre, as intervenções realizadas pelo professor e os futuros encaminhamentos.
Sugestão de pauta para a escrita do Relatório Individual do Aluno (Baseado no
texto de Jussara Hoffman Delineando Relatórios de Avaliação):
No relatório deve aparecer a ação da criança: suas iniciativas, descobertas e
interação com os colegas e com a professora.
Ter olhar atento para as conquistas dos alunos, ressaltando a importância delas.
Não uniformizar os relatos, garantindo o caráter individualizado do
acompanhamento, no qual será relatado as áreas, porém de forma segregada.
Não desvincular a análise dos aspectos cognitivos dos aspectos sócio-afetivos;
considerar que ambos têm a mesma importância para o desenvolvimento das
crianças.
A observação e o acompanhamento do aluno se darão em diferentes situações e
contextos.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 97
Os registros de observação feitos ao longo do ano são a fonte de informação o
qual o professor deve recorrer para fazer os relatórios.
Sinalizar intervenções que favoreçam o desenvolvimento da criança e que poderão
servir de “pista” para futuras intervenções por parte de outros adultos: ao mostrar
uma dificuldade que o aluno enfrentou, mostrar também os recursos (humanos e
materiais) com os quais contou.
Evitar adjetivos sem contexto que configurem rótulos; abster-se de julgamentos:
o mais adequado é explicar a situação, exemplificar.
Ter em mente que o relatório não é “final” é o registro do processo evolutivo do
aluno.
Considerando que a criança está sempre em mudança, devemos fugir de
definições estáticas do tipo “é” ou “não é”: mostrar o processo, o movimento da
aprendizagem.
Para retratar o caráter dinâmico da aprendizagem, é adequado fazer uso de
palavras que sugerem movimento como “seu progresso em...”, “melhorou em...”, “avançou...”
e se possível indicar como a criança fazia antes e como passou a fazer
Os relatórios serão apresentados primeiramente para a Coordenadora Pedagógica,
que irá analisá-los e sugerir alterações, quando necessário e posteriormente para ciência
dos pais ou responsáveis ao final de cada semestre. No final do ano letivo os relatórios
serão encaminhados aos professores que atenderão o aluno no ano seguinte.
Responsável pelo acompanhamento-> Coordenadora Pedagógica
Devolutiva -> Oral e/ou por escrito
4.3-PORTFÓLIO
“Não se pode admitir um professor, que ao assumir uma turma de alunos numa instituição, não conheça nada do que passou com elas no ano anterior ou não constitua o histórico delas para o próximo professor” (Jussara Hoffmamm)
Há uma constante na reflexão sobre a avaliação. Acredita-se que a avaliação é um
processo ativo e formativo, que se dá no dia-a-dia da escola, das aulas, processo em que se
ensina e em que se aprende, em que se forma e em que se é formado. Neste movimento,
“se faz” e “se desfaz”, “se constrói” e se “reconstrói”. O grupo acredita numa avaliação
centrada na aprendizagem, na construção de cada criança. O objetivo é avaliar para
“ensinar melhor”; para intervir no processo de construção do grupo ou de cada criança.
Datas de Entrega
30/06/2017
21/11/2017
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Para além desta grande importância, a avaliação poderá ou deverá ser sistematizada
por meio de registros escritos, fotos, relatórios semestrais e também em portfólios.
O “Portfólio” por ser um instrumento sistematizador da avaliação do processo de
cada criança leva cada educador a uma reflexão contínua sobre o tema. Após análise e
reflexão de “alguns modos de fazer” do grupo de professores e a leitura do PPP anterior,
algumas orientações foram construídas para a elaboração de portfólios mais significativos.
Ainda refletindo sobre o portfólio, foi concluído que não se trata de uma simples
coletânea “aleatória” de atividades, ou a coletânea de atividades idênticas para todas as
crianças, mas sim um arquivo organizado e intencional representativo do processo de
construção de cada criança-aluno, cujo objetivo é documentar o processo de
desenvolvimento.
Algumas orientações para refletir e construir portfólio:
o Embora apresentado junto com o relatório de avaliação individual, o portfólio
constitui um instrumento que precisa “falar por si só”;
o Não é uma coletânea de atividades iguais para todos;
o Anexar amostras de trabalhos individuais (representantes de avanços);
o As amostras de trabalho precisam ser acompanhadas de registros “breves”
do professor a respeito da aprendizagem “ali” significada, a título de
contextualização;
o As amostras devem ser acompanhadas de enunciado da proposta;
o O avanço de cada criança é o que determina a frequência ou a quantidade de
amostras a serem anexadas ao portfólio;
o As amostras dos trabalhos podem envolver várias áreas do conhecimento: Ex.:
desenhos, sondagens, registros escritos indicando níveis de aprendizagem,
experiências científicas entre outras...
o Poderá anexar fotos do processo, das experiências, dos momentos mais
significativos para cada criança;
o Não são aconselháveis testes tradicionais ou exercícios de livros didáticos.
Responsável pelo acompanhamento-> Coordenadora Pedagógica
Devolutiva -> Oral e/ou por escrito
Datas de Entrega
30/06/2017
21/11/2017
Relatórios Coletivos
Os relatórios coletivos constituem-se num dos instrumentos metodológicos dos quais
o professor deve dispor para organizar suas ações. É um documento pedagógico que
integra o diagnostico inicial da turma, a retomada dos conteúdos trabalhados e o
planejamento das ações futuras. Deve ser elaborado de maneira reflexiva, porém, se
EMEB CASSIANO RICARDO Página 99
conter apenas descrições das atividades desenvolvidas, não atingirá o objetivo a que se
destina.
Responsável pelo acompanhamento-> Coordenadora Pedagógica
Devolutiva -> Oral e/ou por escrito
Relatórios Data de Entrega
Relatório de Adaptação 30/03
Relatório individual – 1º semestre 30/06
Relatório individual – 2 º semestre 21/11
Relatório coletivo 09/12
5. ACOMPANHAMENTO DOS INSTRUMENTOS METODOLÓGICOS
Os instrumentos metodológicos são mediadores entre o professor e sua prática,
auxiliam na construção do seu conhecimento e, na apropriação da autoria do seu fazer
pedagógico.
Por meio destes, consegue-se acompanhar, avaliar e reorganizar o trabalho realizado
na escola e nortear o processo ensino aprendizagem conforme as necessidades dos alunos.
Abaixo foi descrito alguns instrumentos metodológicos para o acompanhamento do
trabalho pedagógico nesta unidade escolar:
Observação
A observação pautada em focos previamente planejados é o ponto de partida para
escrever a história das crianças na Educação infantil. Significa, ao fazê-lo, que o
professor estará prestando atenção nelas, individualmente. Esse exercício, por si só,
representa uma ação avaliativa. Não tem por base listas de comportamentos definidos e
não se dirige a elas. Passo a passo, registram-se fatos sobre cada criança, suas perguntas,
suas reações diante de situações, hábitos de alimentação, brincadeiras realizadas. De
início, as anotações poderão parecer desarticuladas, fragmentadas, mas tenderão a
adquirir sentido no momento que fundamentarem o encadeamento das ações junto às
crianças.
O significado dos “relatórios de avaliação” deve desvincular-se de exigências
burocráticas das instituições. Quando elaborados, precisam resguardar o princípio de
favorecer o prestar atenção às crianças em seu desenvolvimento. Não podem ser
elaborados, por outro lado, apenas a intervalos bimestrais ou semestrais, mas devem
resultar de anotações frequentes, sobre o cotidiano de cada criança, de modo a subsidiar
EMEB CASSIANO RICARDO Página 100
permanentemente o trabalho junto a elas, desvelando caminhos ao educador para ajudá-las
a ampliar suas conquistas.
O acompanhamento da criança é uma responsabilidade permanente de todos os
adultos que convivem com ela. O seu desenvolvimento depende fortemente de um ambiente
favorecedor, da disponibilidade dos adultos em conversar, brincar com ela, prestar-lhe, de
fato, atenção. Dessa forma, os registros, as anotações sobre o seu desenvolvimento
precisam ser complementadas e compartilhadas por todas as pessoas que se
responsabilizam pela criança. Há necessidade, portanto, de criar espaço para que essas
pessoas conversem sobre aspectos do seu desenvolvimento. Professores, administradores,
atendentes, funcionários, técnicos, pais e familiares devem estar disponíveis para refletir
sobre os interesses, as necessidades, as conquistas das crianças, no sentido de auxiliá-la
em suas tentativas. O que não quer dizer que se deva efetivar uma prática de reuniões
periódicas com os pais para entrega de pareceres finais, mas, ao contrário, significa criar
oportunidades frequentes de troca de ideias entre os adultos que trabalham com a criança
e destes com seus familiares.
Registro
As observações guardadas na memória tendem a uma rápida deterioração. Para que
isto não ocorra, é necessário que tais observações sejam registradas por escrito, para
serem recuperadas quando forem necessárias. Nossa memória tende a tornar pouco
nítidos ou mesmo apagar determinados detalhes, enquanto os registros escritos têm a
vantagem de conservá-las completas. Além disso, o próprio ato de registrar ajuda a
organizar o pensamento e estimula a reflexão, na medida em que obriga a verbalização e
sistematização do que foi observado. Esse exercício de apresentação escrita de idéias –
muitas vezes apenas intuídas – contribui para ampliar as relações feitas, a precisão dos
conceitos e a solidez das conclusões. O registro é o mais poderoso instrumento na
construção da consciência pedagógica e política do educador. O ato de escrever nos obriga
a formular perguntas, levantar hipóteses e vamos aprendendo tanto a formulá-las como
respondê-las.
Acima de tudo, os registros permitem (re)construir a memória do processo vívido,
propiciando uma visão geral de todos os momentos, facilitando a identificação dos
eventuais entraves – exercício fundamental para a continuidade de qualquer projeto.
Pelo registro é possível para o professor fazer comparações que tornarão
observáveis o desenvolvimento da criança em relação a ela mesma. Desta forma deixa de
ter importância central os modelos padronizados e uniformizados de conhecimento, onde
as crianças precisariam atingir ao mesmo tempo, os mesmos objetivos para serem
encaixadas em conceitos classificatórios.
Por ser um ser social e individual, a criança precisa desenvolver relações saudáveis
com o seu grupo social; no entanto ela continua sendo uma pessoa com necessidades,
capacidades e experiências distintas.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 101
Existem diferentes formas de registros desenvolvidas em nossa escola, todos eles
têm por objetivo pontuar o processo do desenvolvimento da criança.
Os registros diários realizados pelo professor abrangem as observações a respeito,
da classe e de seu próprio percurso de trabalho. Compreendem as buscas e tentativas que
deram certo, as que foram inadequadas, os avanços conquistados. As retomadas
consideradas importantes... Esse tipo de registro permite uma percepção crítica de sua
atuação, facilitando as mudanças de encaminhamento necessárias e, contribuindo, assim,
para tornar sua prática mais competente.
Serão usados como fonte para analisar o aproveitamento dos alunos, emitir sínteses e
pareceres sobre eles, considerando, no conjunto, o processo de trabalho e os resultados
conseguidos ao longo de um determinado período de tempo de todo o ano letivo.
Nesse sentido, o registro do trabalho de sala de aula torna-se um instrumento
indispensável para:
Organizar o conhecimento, sistematizando os conteúdos trabalhados em cada área;
Avaliar o processo de aprendizagem dos alunos e a própria atuação docente.
Os registros diários são realizados em instrumento próprio, elaborado e validado
anualmente pela equipe de professores, denominado “Caderno Pedagógico”.
O “Caderno Pedagógico” é apresentado quinzenalmente à Coordenadora Pedagógica
para que esta possa acompanhar o registro diário das atividades desenvolvidas e subsidiar
o professor com sugestões e materiais que favoreçam o trabalho do mesmo.
O registro individual dos alunos compreende as anotações a respeito do percurso do
aluno diante das propostas e as produções realizadas por eles, individualmente e em
grupos ou com a classe toda, a fim de que, se torne visível o processo de construção de
conhecimento dos mesmos. Para ilustrar e fundamentar estes registros contamos com
outro tipo de instrumento que é o Portfólio.
O portfólio é semelhante a um álbum de família: uma valiosa fonte de evidências
sobre o desenvolvimento de uma criança com o tempo. Porém, não se trata apenas de uma
coleção, a cada bimestre, de atividades, textos, desenhos, fotos, correspondentes a um ou
dois exemplares das tarefas dos alunos em cada disciplina. A finalidade de se colecionar
tais atividades é a de acompanhar o progresso do aluno em determinadas áreas, e o que o
torna significativo, é a intenção de quem o organiza. Não há sentido em coletar trabalhos
dos alunos para mostrá-los aos pais ou como instrumento burocrático, ele precisa
constituir-se em um conjunto de dados que expresse avanços, mudanças conceituais, novos
jeitos de pensar e de fazer, alusivos à progressão do estudante. Essa “coleção” irá
expressar implicitamente, o valor conferido ao professor a cada um desses momentos.
Outra questão essencial dos Portfólios é a reunião de expressões individuais, no
sentido de se colecionar tarefas diferentes de alunos diferentes, representativas de
peculiaridades e singularidades de cada um. Não há sentido em colecionar tarefas, sem
atribuir-lhe sentido, comentá-las, ou recolher sempre e por compromisso de “justiça” as
mesmas tarefas de todos. ... “Se avaliar significa “acompanhar a construção do
EMEB CASSIANO RICARDO Página 102
conhecimento”, não há como acompanhar vários alunos, ao mesmo tempo, sem registros
contínuos, articulados em tempos e significados.
Sendo assim, tais instrumentos serão usados como fonte para analisar o percurso do
aluno em seu processo de construção de conhecimento oferecendo suporte à escrita dos
relatórios individuais.
Estes instrumentos serão entregues a Coordenadora Pedagógica, semestralmente,
para que esta possa analisá-los e sugerir alterações se julgar necessário.
De acordo com o Regimento escolar de 24/10/2003 (Cap. IV – parágrafo único), fica
estabelecido que o registro das observações de cada criança/grupo deve ser contínua e
sistemática, sintetizada semestralmente através de relatórios.
Reflexão
A reflexão permite voltar o olhar para as ações que já aconteceram durante o
processo de ensino-aprendizagem, em outro momento, permitindo assim um distanciamento
que possibilita o olhar de fora, com novos questionamentos a serem levantados,
descobrindo possibilidades e aprofundando-as, auxiliando na tomada de decisões para o
planejamento de um novo caminhar.
Planejamento
Neste momento ocorre a articulação de todo o processo pedagógico, é no
planejamento que as tomadas de decisões e ações se concretizam “tomam corpo”, traçando
objetivos e conteúdos definidos para o desenvolvimento do trabalho.
O Planejamento não pode ser considerado como algo acabado ou como mais uma
tarefa burocrática, mas como instrumento que pode e deve ser avaliado, revisado e
replanejado sempre que necessário.
É realizado em instrumento próprio, elaborado e validado anualmente pela equipe de
professores, denominado “Caderno Pedagógico”.
No planejamento há toda a intencionalidade educativa do professor, portanto
necessita, por parte deste, reflexão constante sobre o que os alunos já sabem, os
objetivos que quer alcançar e a dinâmica necessária para que isso aconteça.
Existem diferentes possibilidades de elaborar uma rotina semanal, no entanto, é
fundamental que alguns aspectos sejam levados em consideração, tais como:
Está prevista a leitura diária para os alunos (biblioteca, pasta de textos, etc.)?
Manifesta-se a preocupação em levantar os conhecimentos prévios dos alunos?
Na atividade diversificada, o professor acompanha os alunos em suas necessidades?
Há um tempo reservado para a roda de conversa?
Esta garantindo um tempo para se trabalhar com todas as áreas do conhecimento.
A organização da rotina prevê um trabalho com projetos (da turma e coletivos),
atividades sequenciadas ou atividades permanentes?
As atividades planejadas contemplam os objetivos que se pretende alcançar?
Utilizam-se os instrumentos metodológicos (observação e registro) para o
replanejamento da prática?
EMEB CASSIANO RICARDO Página 103
O acompanhamento ao “Caderno Pedagógico” do professor pela Coordenadora Pedagógica
tem como objetivo acompanhar o trabalho que foi planejado e o registro diário das
atividades desenvolvidas assim como subsidiar o professor com sugestões e materiais que
favoreçam o trabalho do mesmo.
Responsável - > Coordenadora Pedagógica.
Periodicidade -> Semanal - às segundas-feiras (análise e devolutiva dos cadernos de
planejamento das turmas da manhã) e às sextas-feiras (análise e devolutiva dos cadernos
de planejamento das turmas da tarde).
Devolutiva -> Oral e/ou por escrito.
Ficha de acompanhamento do aluno e do professor
Este ano, a nossa EMEB elaborou uma ficha de acompanhamento tanto ao aluno como
ao professor na qual é feito um registro de observação e outro para a devolutiva desta
observação. O objetivo desta observação depende do foco a ser observado, se é o aluno ou
o professor.
O primeiro passo é estabelecer o foco de observação, logo após é feito a
observação, depois de estruturado o registro da observação é feito a devolutiva para a
professora. Após passar por estas etapas é dado ciência e arquivamos este documento.
Ficha de Planejamento do HTP
Com o surgimento da ampliação da carga horária de alguns professores para 30
horas semanais na Educação Infantil, estes tiveram incorporados no seu trabalho o HTP
(Horário de Trabalho Pedagógico), que corresponde a uma hora diária. Com isso, foi
estruturado um instrumento no qual esses professores fazem uma prévia do plano de ação
que irão executar durante a semana. Neste mesmo instrumento há um espaço para
escrever sobre as alterações/observações de mudanças no planejamento.
Este instrumento é preenchido individualmente e semanalmente, e tem como
objetivo principal verificar e auxiliar o trabalho dos professores, esclarecendo as dúvidas
e dando sugestões pedagógicas.
Estudos de Meio
Oportunizar aos alunos atividades extraclasses é uma diretriz da Secretaria de
Educação, pois as mesmas constituem-se como um direito dos alunos e devem ser
possibilitadas por todas as escolas. A concretização desta diretriz é garantida através do
repasse de verba destinado a custear esta finalidade e possibilitar o acesso de todos os
alunos aos bens culturais diversificados na nossa sociedade.
Essas atividades são um importante recurso para o processo de aprendizagem
porque permitem ampliar o conhecimento da realidade física, social e cultural, levando os
alunos a observarem desde o seu entorno até outras realidades. Elas se caracterizam
também como uma oportunidade de ampliar o universo cultural dos alunos, potencializando
EMEB CASSIANO RICARDO Página 104
as ações educativas por meio da oferta de contato com diferentes linguagens – teatro,
dança, música e artes visuais, novos conhecimentos e outros paradigmas culturais.
As propostas podem estar ligadas à realização de atividades investigativas ou que
incluam a dimensão lúdica, imaginativa e de socialização que possibilitam desenvolver o
trabalho cooperativo, atitudes e hábitos.
A decisão sobre quais atividades serão ofertadas aos alunos devem ser tomadas a
partir de uma discussão coletiva que leve em conta a faixa etária e os projetos que serão
desenvolvidos durante o ano, assim como sua adequação ao contexto educacional. Essas
atividades devem ter intenções e objetivos claros que visem o enriquecimento do processo
pedagógico, bem como garantir o bem estar e a segurança dos alunos.
Para este ano letivo, como etapa de projeto didático e/ou ampliação do universo
cultural e/ou conteúdo trabalhado em alguma área de conhecimento, programamos os
seguintes passeios para as diferentes turmas:
INFANTIL II – Estoril (visita monitorada), Parque Escola Santo André e outros
afins.
INFANTIL III – Estoril (visita monitorada), Parque Escola Santo André e outros
afins.
INFANTIL IV – Estoril (visita monitorada), Parque Escola Santo André e outros
afins.
INFANTIL V – Estoril (visita monitorada), Parque Escola Santo André e outros
afins.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 105
VI – CALENDÁRIO ESCOLAR
EMEB CASSIANO RICARDO Página 106
VII - REFERÊNCIAS
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Proposta Curricular de Educação Infantil. São Bernardo do Campo, 2007.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Cadernos REBI – Rede Escolar de Bibliotecas Interativas. São Bernardo do Campo, 2007.
SÃO BERNARDO DO CAMPO. Secretaria de Educação e Cultura. Regimento Escolar Único para as Escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental. São Bernardo do Campo,
2003.
MINISTÉRIO DA Educação. Secretaria de Educação Básica. Programa Nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília, 2004.
DEVRIES Rheta; ZAN Betty. A Ética na Educação Infantil. O Ambiente Sócio-Moral na Escola. Porto Alegre: Artmed, 1998.
HOFFMAN Jussara. Avaliação na Pré-Escola. Um olhar Sensível e Reflexivo sobre a Criança. Porto Alegre: Mediação, 2002.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Secretaria de Educação Básica. Programa nacional de Fortalecimento dos Conselhos Escolares. Brasília, 2004. VII - ANEXOS
1 - BIOGRAFIA DO PATRONO
Cassiano Ricardo Leite era filho de Francisco Leite Machado e Minervina Ricardo
Leite. Fez os primeiros estudos na cidade natal. Iniciou o curso de Direito em São Paulo,
concluindo-o no Rio, em 1917.
De volta a São Paulo, participou do movimento de reforma literária iniciada na
Semana de Arte Moderna (1922). Também fez parte dos grupos nacionalistas "Verde
Amarelo" e "Anta", ao lado de Plínio Salgado, Menotti del Picchia, Raul Bopp, Cândido Mota
Filho e outros.
No jornalismo, Cassiano Ricardo trabalhou como redator no "Correio Paulistano", e
dirigiu "A Manhã", do Rio de Janeiro. Em 1924, fundou a "Novíssima", revista literária
dedicada à causa dos modernistas e ao intercâmbio cultural pan-americano. Também foi o
criador das revistas "Planalto" (1930) e "Invenção" (1962).
Em 1937 fundou, com Menotti del Picchia e Mota Filho, a "Bandeira", movimento
político que se contrapunha ao Integralismo. Dirigiu, na mesma época, o jornal "O
EMEB CASSIANO RICARDO Página 107
Anhangüera", que defendia a ideologia da Bandeira, condensada na fórmula: "Por uma
democracia social brasileira, contra as ideologias dissolventes e exóticas." Também
pertenceu ao Conselho Federal de Cultura, à Academia Paulista de Letras e à Academia
Brasileira de Letras.
Poeta de caráter lírico-sentimental, em seus primeiros livros, "Dentro da Noite"
(1911) e "A Flauta de Pã" (1917), ainda está preso ao Parnasianismo. A partir de "Vamos
Caçar Papagaios" (1926) adere ao movimento de 1922, embora ainda não tenha superado a
sensibilidade parnasiana.
Sua linguagem incorpora os valores da prosa, com definições e explicações
freqüentes, mas sem prejuízo da linguagem poética. Obras mais expressivas: "Borrões de
Verde e Amarelo" (1927), "Martim Cererê" (1928) e "Marcha para Oeste" (1940).
Acompanhou de perto as experiências do Concretismo e do Praxismo, movimentos da
poesia de vanguarda nas décadas de 50 e 60.
2 - DESCRIÇÃO DA ESTRUTURA FÍSICA DA ESCOLA
A escola é dividida estruturalmente por blocos:
No bloco 1 contamos com: salão, para atividades coletivas, brincadeiras de faz-de-
conta, eventos e atividades corporais dirigidas; refeitório com mesas com capacidade para
quatro cadeiras cada uma e uma mesa grande para self-service; cozinha com despensa e
banheiro; dois banheiros para uso de alunos e funcionários equipados com um chuveiro
cada um e três almoxarifados.
No Bloco 2 contamos com : as salas de aula. São construídas em dois sub-blocos,
alinhadas umas ao lado das outras; sendo quatro bem espaçosas, com dois banheiros entre
elas e duas um pouco menores, com mais dois banheiros, de frente para a quadra. A ligação
entre as salas e as demais dependências é feita através de corredores cobertos.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 108
No Bloco 3 contamos com : sala da diretora, sala dos professores, banheiro,
secretaria e sala da Coordenadora Pedagógica. Anexo a este bloco temos a Biblioteca
Escolar Interativa.
E ainda há o Espaço Externo: É um espaço amplo e comporta pátio, parque, quadra e
espaço gramado.
EMEB CASSIANO RICARDO Página 109
São quatro portões de acesso à escola: três na Avenida Moinho Fabrini (um do
estacionamento, um onde é feita a entrega de materiais e alimentos, e um portão social) e
outro na Rua Raul Quaresma (onde, por motivo de segurança, acontece a entrada e saída
dos alunos).
EMEB CASSIANO RICARDO Página 110
VIII - DOCUMENTOS COMPLEMENTARES:
Esta parte será destinada a documentos, projetos e atividades que surgirão no
decorrer do ano.