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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES CENTRO COLEGIADO CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO T P E TOTAL CAH594 Administração Pública no Brasil: análise política 34 34h 2015.2 EMENTA Administração pública na Colônia: reflexão sobre os impactos na atualidade; Coronelismo e administração pública; Formação do Estado nacional: burocracia e clientelismo; Regime militar e administração pública; Governo de coalização: a persistência do clientelismo no gerencialismo. OBJETIVOS - Contextualizar historicamente a formação da administração pública no Brasil; - Desenvolver os principais conceitos associados à relação entre Estado e sociedade no país e a administração pública: clientelismo, mandonismo, patrimonialismo; - Refletir sobre a reprodução e transformações dos conceitos de mandonismo, clientelismo no poder local atual; - Despertar para o papel do gestor público na implementação de uma administração pública democrática. METODOLOGIA Atividades na sala de aula: Aulas expositivas dialogadas; Trabalhos em grupo: discussão de textos em grupos pequenos e grandes, dramatização, exposição de exemplos. Atividades extraclasse: Leituras, fichamentos de texto, questionários, pesquisas e elaboração de textos. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Patrimonialismo: a herança da administração do período colonial; 2. Coronelismo e mandonismo, a reprodução de conceitos da administração pública da Primeira República; 3. A burocracia eficiente e o clientelismo: a clivagem do período Vargas e a burocracia atual; 4. Os burocráticos do regime militar: relações da burocracia estatal com as grandes empresas nos tempos atuais; 5. Reforma gerencial e a persistência do clientelismo. AVALIAÇÃO 1.Avaliação em grupo com prova com questões abertas, com consulta ou pesquisa (Peso 2); 2.Avaliação individual, com prova objetiva (Peso 2); 3.Avaliação continuada, por meio das atividades na classe e extraclasse (Peso 1). BIBLIOGRAFIA Básica

(Ementa de Gestão Publica) - ufrb.edu.br · aspectos relativos aos temas do Cooperativismo, do ... e do cooperativismo. 3. O cooperativismo moderno. ... do desenvolvimento local:

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NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

CENTRO COLEGIADO CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E

LETRAS Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Pública

COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH594

Administração Pública no Brasil: análise política

34 34h 2015.2

EMENTA Administração pública na Colônia: reflexão sobre os impactos na atualidade; Coronelismo e administração pública; Formação do Estado nacional: burocracia e clientelismo; Regime militar e administração pública; Governo de coalização: a persistência do clientelismo no gerencialismo.

OBJETIVOS - Contextualizar historicamente a formação da administração pública no Brasil; - Desenvolver os principais conceitos associados à relação entre Estado e sociedade no país e a administração pública: clientelismo, mandonismo, patrimonialismo; - Refletir sobre a reprodução e transformações dos conceitos de mandonismo, clientelismo no poder local atual; - Despertar para o papel do gestor público na implementação de uma administração pública democrática.

METODOLOGIA

Atividades na sala de aula: Aulas expositivas dialogadas; Trabalhos em grupo: discussão de textos em grupos pequenos e grandes, dramatização, exposição de exemplos. Atividades extraclasse: Leituras, fichamentos de texto, questionários, pesquisas e elaboração de textos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Patrimonialismo: a herança da administração do período colonial; 2. Coronelismo e mandonismo, a reprodução de conceitos da administração pública da Primeira República; 3. A burocracia eficiente e o clientelismo: a clivagem do período Vargas e a burocracia atual; 4. Os burocráticos do regime militar: relações da burocracia estatal com as grandes empresas nos tempos atuais; 5. Reforma gerencial e a persistência do clientelismo.

AVALIAÇÃO 1.Avaliação em grupo com prova com questões abertas, com consulta ou pesquisa (Peso 2); 2.Avaliação individual, com prova objetiva (Peso 2); 3.Avaliação continuada, por meio das atividades na classe e extraclasse (Peso 1).

BIBLIOGRAFIA Básica

HOLANDA, Sérgio Buarque. Raízes do Brasil. SP: Companhia das Letras, 1995. NUNES. Edson. Gramática política brasileira: clientelismo e insulamento burocrático. RH: Zahar, 1997. SCHWARTZ, STUART. Burocracia e sociedade no Brasil colonial: a suprema corte da Bahia e seus juízes 1609 a 1651. SP: Perspectiva, 1979. Complementar CARDOSO, Fernando Henrique. Autoritarismo e democratização. RJ: Paz e Terra, 1975. FAORO, Raymundo. Os donos do poder: formação do patronato político brasileiro. SP: Globo, 2001. LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. SP: Alfa Ômega, 1993.

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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LETRAS

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública

COMPONENTE CURRICULAR

CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH604

Cooperativismo e Capital Social

34 34h 2015.2

EMENTA

Conceito e história do Cooperativismo. Funcionamento e objetivos de empresas cooperativas. Legislação aplicada. Tipos de cooperativas. Estatutos sociais. Capital social.

OBJETIVOS

Geral: � Compreender a importância da cultura cooperativa e associativa na formulação de estratégias de

organização, sedimentadas na criação e no fortalecimento do capital social e direcionadas para o desenvolvimento local, por meio de sistemas produtivos dinamizadores da competitividade territorial e do bem-estar social.

Específicos: � Conhecer a evolução histórica e as abordagens teóricas do cooperativismo, do associativismo e do

capital social. � Perceber que a cooperação e o capital social atuam como elementos definidores da singularidade,

diferenciação e vantagem competitiva do território. � Entender a articulação das forças do tecido social como possibilidade de criação e utilização do

capital social. � Entender os conceitos de associação, de cooperação e de competição como pilares do sucesso de

sistemas produtivos territoriais. � Compreender o conceito de capital social como fundamental em um processo de desenvolvimento. � Apreender que o desenvolvimento da capacidade de articulação entre distintos saberes e fazeres em

prol da coesão social, se torna fator determinante de vantagem competitiva territorial e do desenvolvimento local.

� Estimular a capacidade analítica e de avaliação crítica quanto aos temas relacionados ao cooperativismo, ao associativismo e ao capital social, em sua interface com as questões pertinentes ao planejamento e à gestão do desenvolvimento local e regional.

METODOLOGIA Aulas expositivas, realização em sala de aula de leitura e discussão de textos e artigos, além de seminários sobre a temática da disciplina bem como sobre atualidades relevantes para a análise de aspectos relativos aos temas do Cooperativismo, do Associativismo e do Capital Social. Para tanto, se utilizará dos seguintes recursos: lousa, retroprojetor e tela, projetor multimídia / data show, computador e Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O Cenário da gestão cooperativa. 2. Abordagem histórica das formas associativas e do cooperativismo. 3. O cooperativismo moderno.

4. Formação do pensamento econômico cooperativo. 5. Princípios cooperativos. 6. O conceito na atualidade. 7. Internacionalização do movimento cooperativista. 8. Teorias cooperativistas. 9. Teorias e conceito de capital social. 10. Tipologias: Cooperativas de primeiro, segundo e terceiro grau. 11. Tipologias que consideram os fins da sociedade cooperativa. 12. Especificidades regionais do cooperativismo brasileiro.

AVALIAÇÃO Serão aplicadas avaliações escritas individuais e realizados seminários em grupo, além de atividades em sala de aula – leitura e discussão de textos e artigos. Serão realizadas três atividades avaliativas no semestre, seguindo as normas da UFRB referentes à apuração das médias parcial e final.

� Avaliação 1 – Prova � Avaliação 2 – Prova � Avaliação 3 – Seminário � Prova final

BIBLIOGRAFIA Básica ABRANTES, José. Associativismo e cooperativismo: como a união de pequenos empreendedores pode gerar emprego e renda no Brasil. Rio de Janeiro: Interciência, 2004. BAQUERO, Marcello; CREMONESE, Dejalma (Org.). Capital social: teoria e prática. Ijuí, RS: UNIJUÍ, 2006. CORREA, Silvio M. de S. (Org.). Capital social e desenvolvimento regional. Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC, 2003. GODBOUD, J.T. Introdução à dádiva. Revista Brasileira de Ciências Sociais, São Paulo, v.13, no.38, p.39-51, Outubro 1998. HIGGINS, Silvio S. Fundamentos teóricos do capital social. Chapecó, SC: Argos, 2005. IRION, João E. Cooperativismo e economia social. A prática do cooperativismo como alternativa para uma economia centrada no trabalho e no homem. São Paulo: STS, 1997. MANCE, Euclides A. A revolução das redes: a colaboração solidária como alternativa pós-capitalista à globalização atual. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. MAUSS, Marcel. Ensaio sobre a dádiva. Lisboa: Edições 70, 2008. (Col. Perspectivas do Homem) LASTRES, Helena M. M., CASSIOLATO, José E.; MACIEL, Maria L. (Org.). Pequena empresa: cooperação e desenvolvimento local. Rio de Janeiro: Relume Dumará, 2003. PUTNAM, Robert D. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. – 3. ed. – Rio de Janeiro: FGV, 2002. RECH, Daniel. Cooperativas: uma alternativa de organização popular. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. VALE, Gláucia M. V. Territórios vitoriosos: o papel das redes organizacionais. Rio de Janeiro: Garamond; SEBRAE, 2007. Complementar ABDALLA, M. O princípio da cooperação: em busca de uma nova racionalidade. São Paulo: Paulus, 2002. ARRIAGADA, Irma (Ed.). Aprender de la experiencia: El capital social en la superación de la pobreza. Santiago de Chile: Naciones Unidas: CEPAL, 2005. (Libros de la CEPAL; 86) ATRIA, Raúl; SILES, Marcelo; ...[et al.]. (Comp.). Capital social y reducción de la pobreza en América Latina y el Caribe: en busca de un nuevo paradigma. Santiago de Chile: Naciones Unidas: CEPAL: Michigan State University, 2003. (Libros de la CEPAL; 71) BAIARDI, Amílcar. Competição e competição / cooperação. O&S, Salvador, v. 15, n. 45, p. 47-60, Abril/Junho 2008 BAIARDI, Amílcar. Fazendo a democracia funcionar ou a tradição cívica nas regiões italianas – comentarios sobre a obra de Putnam. Caderno CRH, n. 26/27, p. 375-404, jan./dez. 1997 BAQUERO, Rute V. A. Empoderamento: questões conceituais e metodológicas. Redes, Santa Cruz do Sul, v. 11, n. 2, p. 77-93,

maio/ago. 2006 CANDEIAS, Cezar N. B.; MACDONALD, José B.; MELO NETO, José F. (Org.). Economia solidária e autogestão: ponderações teóricas e achados empíricos. Maceió: EDUFAL, 2005. CARACCIOLO BASCO, Mercedes; FOTI LAXALDE, María del P. Economía solidaria y capital social: contribuciones al desarrollo local. – 1.ed. 1. reimpr. – Buenos Aires: Paidós, 2005. (Tramas Sociales) CARVALHO, N. V. de. Autogestão: o nascimento das ONGs. São Paulo: Brasiliense, 1995. CASTELO BRANCO, Natália C. C. O capital social e as organizações da sociedade civil; o caso das fundações privadas e associações sem fins lucrativos. 2009. 168f. Dissertação (Mestrado em Estudos Populacionais e Pesquisas Sociais) – Escola Nacional de Ciências Estatísticas – ENCE. RJ. CAVALCANTI, Marly. (Org.). Gestão social, estratégias e parcerias: redescobrino a essência da administração. São Paulo: Saraiva, 2006. CORREIA, Sofia. Capital social e comunidade cívica: o círculo virtuoso da cidadania. Lisboa: ISCSP, 2007. COSTA, Achyles B. da.; COSTA, Beatriz M. da. Cooperação e capital social em arranjos produtivos locais. RDE, Salvador, ano IX, n. 15, p. 51-60, Janeiro 2007 COSTA NETO, Eraldo M.; MASSENA, Fábio dos S.; LONDEIRO, Josirene C. (Org.). Novos olhares para o desenvolvimento regional sustentável: caminhos e perspectivas. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2010. D’ARAUJO, Maria C. Capital social. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 2003. (Passo-a-passo; v. 25) DEMOUSTIER, Daniele. A economia social e solidária: um novo modo de empreendimento associativo. São Paulo: Loyola, 2006. DOWBOR, Ladislau. A reprodução social. Vol. III. Descentralização e participação: as novas tendências. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. DOWBOR, Ladislau. A reprodução social. Vol. II. Política econômica e social. Petrópolis, RJ: Vozes, 2003. DOWBOR, Ladislau. A reprodução social. Vol. I. Tecnologia, globalização e governabilidade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2002. FISCHER, Tania. (Org.) Gestão do desenvolvimento e poderes locais: marcos teóricos e avaliação. Salvador: Casa da Qualidade, 2002. FRANÇA FILHO, Genauto C. A via sustentável-solidária do desenvolvimento local. O&S, Salvador, v. 15, n. 45, p. 219-232, Abril/Junho 2008 FRANÇA FILHO, Genauto G. de; LAVILLE, Jean-Louis. Economia solidária: uma abordagem internacional. Porto Alegre: UFRGS, 2004. (Col. Sociedade e Solidariedade) FREY, Klaus. Desenvolvimento sustentável local na sociedade em rede: o potencial das novas tecnologias de informação e comunicação. Sociologia Política, Curitiba, 21, p. 165-185, nov. 2003 FUINI, Lucas L. A nova dimensão da competitividade: Territórios e Arranjos Produtivos Locais (APL). Geografia, Rio Claro, V. 32, N. 3, set./dez. 2007, p. 587-600. FUKUYAMA, Francis. A grande ruptura: a natureza humana e a reconstituição da ordem social. Rio de Janeiro: Rocco, 2000. FUKUYAMA, Francis. Confiança: as virtudes sociais e a criação da prosperidade. Rio de Janeiro: Rocco, 1996. GALVÃO DOS SANTOS, Gustavo A.; DINIZ, Eduardo J.; BARBOSA, Eduardo K. Aglomerações, arranjos produtivos locais e vantagens competitivas locacionais. Revista do BNDES, Rio de Janeiro, 11 (22): 151-179, Dez. 2004. HARRISON, Lawrence E.; HUNTINGTON, Samuel P. (Org.). A cultura importa: os valores que definem o progresso humano. Rio de Janeiro: Record, 2002. HESPANHA, Pedro. ...[et al.]. (Coord.). Dicionario internacional da outra economia. Coimbra: Almedina, 2009. (Série Políticas Sociais; 01) JARA, Carlos Julio. A sustentabilidade do desenvolvimento local: desafios de um processo em construção. Brasília: IICA; Recife: SEPLAN, 1998. MACHADO, Jessé A. P. Cluster de empreendimentos solidários e desenvolvimento regional. Revista Desenbahia, Salvador, n. 1, p. 107-122, set. 2004 MARTES, Ana C. B. (Org.). Redes e sociología econômica. São Carlos, SP: EdUFSCar, 2009. MILANI, Carlos. Teorias do capital social e desenvolvimento local: lições a partir da experiência de Pintadas (Bahia, Brasil). O&S,

Salvador, v. 11, edição especial, p. 95-113, 2004 OLIVEIRA, Gilson B.; SOUZA-LIMA, José E. de. (Org.). Desenvolvimento sustentável em foco: uma contribuição multidisciplinar. São Paulo: Annablume, 2006. PASSADOR, Cláudia S.; PASSADOR, João L. (Org.) Gestão pública e desenvolvimento no século XXI: Casos da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (CODEVASF). São Paulo: Annablume; FAPESP, 2007.

PEREIRA, Sudanês B. Processos tangíveis e intangíveis do desenvolvimento local. Revista Econômica do Nordeste, Fortaleza, v. 38, n. 2, p. 289-305, abr-jun. 2007 PINHEIRO, Romel; Irmão, José F. A presença do capital social nas comunidades atendidas pelos Projetos de Combate à Pobreza Rural (PCPR) em Pernambuco. O&S, Salvador, v. 11, edição especial, p. 115-127, 2004 PINHO, Diva B. O pensamento cooperativo e o cooperativismo brasileiro. São Paulo: CNPq, 1982. PINHO, Diva B. Cooperativas e desenvolvimento econômico. São Paulo: USP, 1963. PITEIRA, Carlos Manuel. A dádiva nas sociedades contemporâneas. Lisboa: ISCSP, 2008. RIOS, Givanildo S. L. O que é cooperativismo. – 2. ed. – São Paulo: Brasiliense, 2007. (Col. Primeiros Passos, 189) ROLLEMBERG, Márcia. Cooperativismo. Brasília: Organização das Cooperativas Brasileiras, 1996. SAMPAIO, Carlos A. C....[et al.]. Arranjos socioprodutivos de base comunitária: arranjos produtivos locais pensados como arranjos institucionais. O caso da Mondragón Corporação Cooperativa. O&S, Salvador, v. 15, n. 46, p. 77-98, Julho/Setembro 2008 SILVA, Gerardo; COCCO, Giuseppe. (Org.). Territórios produtivos: oportunidades e desafios para o desenvolvimento local. Rio de Janeiro: DP&A; Brasília, DF: Sebrae, 2006. SINGER, Paul. Introdução à economia solidária. São Paulo: Perseu Abramo, 2002. SOUZA, André R. de; CUNHA, Gabriela C.; DAKUZAKU, Regina Y. Uma outra economia é possível: Paul Singer e a economia solidária. São Paulo: Contexto, 2003. VALE, Gláucia M. V. Aglomerações produtivas: tipologias de análises e repercussões nos estudos organizacionais. O&S,Salvador, v. 14, n. 43, p. 159-175, outubro/Dezembro 2007. VALE, Gláucia M. V. Laços como ativos territoriais: uma nova abordagem para o desenvolvimento regional. RDE, Salvador, ano VIII, n. 14, p. 34-42, Julho 2006 WAUTIER, A. M. A construção identitária e o trabalho nas organizações associativas. Ijuí: UNIJUÍ, 2001. WITTMANN, Milton L.; RAMOS, Marília P. (Org.). Desenvolvimento regional: capital social, redes e planejamento. Santa Cruz do Sul, RS: EDUNISC, 2004. ZAOUAL, Hassan. Nova economia das iniciativas locais: uma introdução ao pensamento pós-global. Rio de Janeiro: DP&A: Consulado Geral da França: COPPE/UFRJ, 2006.

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA PRÓ-REITORIA GRADUAÇÃO

COORDENADORIA DE ENSINO E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA

NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

CENTRO COLEGIADO

CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública

COMPONENTE CURRICULAR

CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH 605

Direito Público e Administrativo

68 68 2015.2

EMENTA

Noções gerais de Direito. O Direito, suas ramificações e dicotomias. O ramo do Direito Público e suas áreas específicas. Introdução ao Direito Administrativo. Os princípios do Direito Administrativo: princípios expressos e reconhecidos. Os atos administrativos. Pessoas jurídicas administrativas. Poderes-deveres da Administração Pública. Servidores públicos. A responsabilidade civil do Estado. Administração pública e intervenção na ordem econômica.

OBJETIVOS

Introduzir o estudante no estudo do Direito. Debater as principais ramificações e dicotomias do Direito. Posicionar o Direito Público no organograma do Direito. Localizar o Direito Administrativo como derivação da Constituição Federal. Analisar detidamente os princípios que norteiam a Administração Pública. Compreender os aspectos jurídicos do ato administrativo. Analisar as pessoas jurídicas administrativas e o regime jurídico do servidor público. Compreender o sentido e a extensão dos poderes-deveres da Administração Pública. Identificar os limites da responsabilidade civil do Estado e as hipóteses de responsabilização do gestor público, a partir de precedentes. Debater noções gerais sobre contratos administrativos, sob a ótica do gestor público. Posicionar o gestor público como peça fundamental para a eficácia do regime jurídico administrativo e para a eficiência da Administração Pública.

METODOLOGIA

- Aulas expositivas dialogadas, enfatizando o debate permanente sobre os conteúdos ministrados e estimulando a permanente participação dos estudantes na construção da aprendizagem; - Leituras dirigidas de textos atuais e clássicos sobre a disciplina; - Aplicação de estudos dirigidos para fixação de aprendizagem; - Realização de trabalhos em grupos, com supervisões em sala de aula, sobre os temas mais relevantes do conteúdo programáticose apresentação de seminários dialogados.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Noções Introdutórias de Direito. 1.1. O Direito no quadro geral das ciências. 1.2. A construção do Direito e o advento das normas jurídicas na dinâmica social. 1.3. Técnica legislativa. 1.4. Direito Público x Direito Privado 1.5. Outras importantes dicotomias do Direito. 2. Noções Gerais de Direito Administrativo 2.1. Formação do Direito Administrativo. 2.2. Objeto do Direito Administrativo. 2.3. Conceito de Direito Administrativo. 2.4. Relação com outros ramos jurídicos.

2.5. Independência entre poderes e função administrativa (típica e atípica). 3. Os princípios constitucionais do Direito Administrativo (princípios expressos) 3.1. Legalidade 3.2. Impessoalidade 3;3. Moralidade 3.4. Publicidade 3.5. Eficiência 4. Princípios Reconhecidos (não-expressos) da Administração Pública 4.1. Supremacia do Interesse público 4.2. Presunção de legitimidade ou de veracidade 4.3. Especialidade 4.4. Controle ou tutela 4.5. Autotutela 4.6. Hierarquia 4.7. Continuidade do serviço público 4.8. Razoabilidade e proporcionalidade 4.9. Motivação 4.10. Segurança jurídica 4.11. Indisponibilidade 4.12. Precaução 5. Os poderes administrativos 5.1. Poder-dever 5.2. Poder discricionário 5.3. Poderes decorrentes da hierarquia 5.4. Poder disciplinar 5.5. Poder normativo 5.6. Poder de polícia 6. Os atos administrativos 6.1. Conceito 6.2. Atributos 6.3. Elementos 6.4. Formação e efeitos 6.5. Espécies 6.6. Extinção dos Atos Administrativos 7. As pessoas jurídicas administrativas 7.1. Administração Pública Direta 7.2. Administração Pública Indireta 8. Servidores públicos 8.1. Cargo, emprego ou função 8.2. Agentes públicos e políticos 8.3. Servidores públicos 9. A responsabilidade civil do Estado 9.1. Noções gerais sobre responsabilidade civil 9.2. Responsabilidade objetiva do Estado 9.3. Responsabilidade do Estado por atos legislativos 9.4. Responsabilidade dos Servidores Públicos

AVALIAÇÃO

- Uma avaliação em dupla e subjetiva sobre os conteúdos ministrados até a aula anterior à prova, com nota até 10 pontos e peso 1; - Leitura de textos e discussão do conteúdo e estudos dirigidos com peso 1;

- Seminários em equipe com peso 01.

BIBLIOGRAFIA

Básica: MEIRELLES, Hely Lopes. Direito Administrativo Brasileiro. 25ª. ed. São Paulo: Malheiros, 2004. MELLO, Celso Antônio Bandeira de. Curso de Direito Administrativo. 12ª. ed. São Paulo: Malheiros, 2000. PIETRO, Maria Sylvia Zanela de. Direito Administrativo. 12ª. ed. São Paulo: Atlas, 2000. Complementar: BASTOS, Celso Ribeiro. Curso de Direito Administrativo. 4ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2000. GASPARINI, Diógenes. Direito Administrativo. 8ª. ed. São Paulo: Saraiva, 2003.

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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Coordenador(a) do Colegiado

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA

NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

CENTRO COLEGIADO CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E

LETRAS Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Pública

COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH782

Macroeconomia

34 34h 2015.2

EMENTA

Estado e pol í t icas públ icas: Cresc imento econômico e agregados macroeconômicos; Polí t icas macroeconômicas: po lí t icas para geração de emprego, po lí t ica f iscal , monetár ia e cambia l ; manejo das polí t icas macroeconômicas e impactos na soc iedade brasi le ira ; p lanos de estab i l idade econômica e contexto pol í t ico /histór ico.

OBJETIVOS Fornecer uma visão sobre o papel e os impactos da ação do Estado em uma economia de mercado; esclarecer sobre os fundamentos, os objetivos e os instrumentos das políticas macroeconômicas; fornecer conceitos básicos sobre a contabilidade social; abordar temas centrais da formação e da conjuntura atual da economia brasileira no contexto da economia globalizada.

METODOLOGIA Os conteúdos descritos neste plano serão trabalhados através de aulas expositivas e discussões sobre os temas apresentados. Serão utilizados recursos didáticos diversos para estimular os participantes à reflexão das diversas questões que envolvem as políticas macroeconômicas. Toda a metodologia será desenvolvida considerando o conhecimento prévio dos participantes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1 Contablidade social: os agregados macroeconômicos 2 Crescimento versus desenvolvimento econômico 3 Inflação e Desemprego 4 Política fiscal 5 Política monetária 6 Câmbio e balanço de pagamentos 7 Controle da inflação e planos econômicos no Brasil 8 Políticas macroeconômicas sob finanças globalizadas e a questão social no governo Lula

AVALIAÇÃO

P1: 1ª. Prova Individual......................................................peso 1,0 (valendo 10 pontos)

A nota da Unidade I será calculada da seguinte forma: N1 = P1

P2: 2ª. Prova Individual............................. peso 0,7 (valendo 10 pontos) TE: Trabalho.............................peso 0,3 (valendo 10 pontos)

A nota da Unidade II será calculada da seguinte forma: N2 = (P2 x 0,7) + (TE x 0,3)

A Média Parcial (MP) será o resultado de: MP = N1 + N2 2

O aluno que não freqüentar, pelo menos, 75% das aulas programadas estará automaticamente reprovado por faltas.

As notas e as médias serão expressas com apenas uma casa decimal, com arredondamento da casa centesimal igual ou acima de 0,05 (cinco centésimos) para o número decimal imediatamente acima. Exemplo: 6,94 ⇒ 6,9 e 6,95 ⇒ 7,0

BIBLIOGRAFIA Básica Bibliografia básica 1 BAER, W. A economia brasileira. São Paulo: Nobel, 1996. 2 GREMAUD, A.; VASCONCELLOS,M.; JUNIOR, R. Economia brasileira contemporânea. São Paulo: Atlas, 2007. 7ª. Ed. 3 MANKIW, N. Princípios de macroeconomia. São Paulo: Pioneira thomson learning. 2005. 3ª. ed. Referências Complementares DRUCK, Graça; FILGUEIRAS, Luiz. Política social focalizada e ajuste fiscal: as duas faces do governo Lula. Revista Katalysis, Vol. 1, n. 1. p.24-34. Jan/Jun/2007. FILGUEIRAS, Luiz e GONÇALVES, Reinaldo. A Economia política do governo Lula. Rio de Janeiro, Contraponto. 2007. MARQUES, Rosa; MENDES, Áquilas. O Social no Governo Lula: a construção de um novo populismo em tempos de aplicação de uma agenda neoliberal. Revista de Economia Política, vol. 26, nº 1 (101), pp. 58-74 janeiro-março/2006. SABOIA, João. “Efeitos do Salário Mínimo sobre a Distribuição de Renda no Brasil no Período 1995/2005 – Resultados de Simulações”. Econômica, vol. 9, no 2, 2007.pp.270-296.

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

____________________________________ Diretor(a) do Centro

____________________________________ Coordenador(a) do Colegiado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA

NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

CENTRO COLEGIADO

CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública

COMPONENTE CURRICULAR

CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH606

Monitoramento e Avaliação de Políticas Sociais 48 20 - 68 2015.2

EMENTA

A implementação e avaliação de políticas sociais. Os fundamentos conceituais e principais modelos analíticos para a avaliação das políticas sociais. Os pré-requisitos, a relevância e as principais técnicas e métodos de avaliação. Metodologias convencionais e participativas de diagnósticos sociais. Avaliação de projeto. Análise de projetos de desenvolvimento e seus impactos sociais.

OBJETIVOS

Conceituar avaliação e monitoramento. Apresentar a centralidade da avaliação de políticas no cenário atual. Situar avaliação como ferramenta de gestão. Identificar diversos tipos de abordagens avaliativas e de monitoramento e sua relação com os objetivos da avaliação. Associar metodologias de pesquisa a abordagens avaliativas. Apresentar os elementos principais de um projeto de avaliação. Discutir princípios éticos para a conduta do avaliador.

METODOLOGIA

A disciplina está dividida em 17 módulos de 04 horas. As seqüências didáticas previstas pressupõem a apresentação dos conteúdos em encontros teóricos intercalados com oportunidades de prática que favorecem a aplicação dos conceitos. Os encontros teóricos serão desenvolvidos por meio de palestras dialogadas conduzidas pelo professor ou por atividades em grupo realizadas em sala de aula. Serão formadas equipes que desenvolverão, nos encontros práticos, um produto sobre avaliação (uma cartilha ou um guia). Em encontros específicos previamente agendados, as equipes submeterão seus produtos, em diversos estágios de desenvolvimento, à apreciação do grande grupo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Avaliação: conceito e evolução; centralidade no cenário atual das políticas públicas; ferramenta de negociação / de gestão. Diferenças e semelhanças entre monitoramento e avaliação. Paralelo entre pesquisa e avaliação. Stakeholders e usuários. Finalidades e tipos de avaliação. Abordagens metodológicas. Avaliação interna x externa. Uso e utilidade. Principais elementos de um plano de avaliação de programa/projeto. Princípios éticos na conduta do avaliador.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo proposto considera abordagens diversas de modo a levantar competências e habilidades diferentes e resultará em duas notas: 1) Prova (individual) e 2) Desenvolvimento de produto sobre avaliação (trabalho em grupo). A prova acessa conteúdos conceituais. O desenvolvimento de produto, por outro lado, requer a articulação das competências e habilidades da equipe para o seu planejamento e posterior realização.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica: MARINO, Eduardo. Manual de avaliação de projetos sociais. São Paulo: Saraiva: Instituto Ayrton Senna, 2003. RAUPP, Magdala; REICHLE, Adriana. Avaliação: ferramenta para melhores projetos. Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2003. RICO, E. M. (Org.). Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. São Paulo: Cortez, 1998. Bibliografia complementar: CANO, Ignácio. Introdução à avaliação de programas sociais. 2ª ed. Rio de Janeiro: Editora FGV, 2004. SILVA, Maria Ozanira da Silva (Org.). Avaliação de políticas e programas sociais: teoria e prática. São Paulo: Veras, 2001. FRANCO, Ernesto Cohen Rolando. Avaliação de projetos sociais. São Paulo: Vozes, 2000. BARREIRA, Maria Cecília Roxo Nobre. Avaliação participativa de programas sociais. São Paulo: Veras/CPIHTS, 2000. ELLIOT, Ligia Gomes (Org.) Instrumentos de avaliação e pesquisa: caminhos para construção e validação. Rio de Janeiro: Wak Editora, 2012.

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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___________________________________ Coordenador(a) do Colegiado

UNIVERSIDADE FEDERAL DO RECÔNCAVO DA BAHIA

PRÓ-REITORIA GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA

NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

CENTRO COLEGIADO

CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública

COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH614

Políticas Públicas para o Turismo

34 34h 2015.2

EMENTA

O Turismo na estrutura administrativa do Estado. O Estado no planejamento do turismo. Políticas públicas governamentais do Turismo: Plano Nacional de Turismo, políticas regionais do Turismo. Prodetur, Proecotur, Políticas de mega projetos turísticos e outras. Turismo sustentável. Ecoturismo em áreas protegidas. Intervenção do Estado sobre o domínio econômico do turismo. Turismo e desenvolvimento local.

OBJETIVOS

Geral: Entender o turismo como relevante e estratégica atividade socioeconômica inserida na dinâmica espacial do Brasil, do Nordeste e da Bahia, procurando visualizar a sua dimensão como elemento central na formulação de políticas públicas e no planejamento direcionado para o desenvolvimento local e regional, integrado e sustentado.

Específicos: - Perceber o papel do turismo na interação Território-Sociedade-Estado-Economia, face à relação crescimento x desenvolvimento regional;

- Entender a importância do turismo na dinâmica espacial do Brasil, do Nordeste e da Bahia;

- Perceber a relevância do turismo para a formulação de políticas públicas e o planejamento voltado para o desenvolvimento local e regional em uma perspectiva integrada e sustentada;

- Compreender o processo evolutivo das políticas públicas no Brasil e na Bahia, identificando as correlações entre políticas nacionais, regionais e estaduais no desenvolvimento do turismo;

- Entender o papel fundamental que o espaço municipal exerce no que se refere à formulação e à implementação de políticas públicas visando ao desenvolvimento turístico;

- Compreender a necessária relação entre políticas públicas, modelos de governança e de interação entre os agentes e atores intervenientes no processo de planejamento para o desenvolvimento turístico;

- Estimular a capacidade analítica e de avaliação crítica quanto aos temas relacionados às políticas públicas do turismo e às questões locais e regionais.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, realização em sala de aula de leitura e discussão de textos e artigos, além de seminários sobre a temática da disciplina bem como sobre atualidades relevantes para a análise de aspectos relativos às Políticas Públicas e ao Turismo. Para tanto, se utilizará os seguintes recursos: lousa, retroprojetor e tela, projetor multimídia / data show, computador com leitor de CD e saída USB, TV, DVD e Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Torna-se essencial a leitura prévia dos textos e artigos a serem trabalhados em classe, de forma a possibilitar uma mais ampla compreensão dos assuntos abordados e uma maior participação dos alunos nas discussões dos temas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Turismo e políticas públicas no mundo contemporâneo 1.1 Tratamento sistêmico e bases conceituais do turismo 1.2 Tendências mundiais de influência no turismo - globalização e fragmentação / inovações tecnológicas

1.3 Políticas públicas: evolução, questões teóricas, metodológicas e aplicadas 1.4 Políticas públicas e turismo: evolução, questões gerais e setoriais 1.5 Políticas públicas e turismo:questões associadas ao desenvolvimento setorial, local, regional e nacional 1.6 Sustentabilidade e territorialidade nos espaços turísticos

2. Políticas públicas, turismo e desenvolvimento regional e local – desenvolvimento do turismo ou

desenvolvimento turístico?

3. Turismo e desenvolvimento sustentável x sustentabilidade do desenvolvimento turístico

4. Políticas nacionais de turismo 4.1. Antecedentes e evolução 4.2. Política Nacional de Turismo – 1996-1999 4.3. Plano Nacional de Turismo – 2003-2007, 2007-2010 e 2013-2016 4.4. PNMT x PRT

5. Políticas regionais e estaduais de turismo – pólos de desenvolvimento regional e o turismo

5.1. PRODETUR-NE E PRODETUR-BA 5.2. Plano de Desenvolvimento Integrado do Turismo Sustentado – PDITS

6. O município como foco privilegiado das políticas públicas de desenvolvimento turístico

7. O turismo como atividade nuclear de um cluster – concentração geográfica de atividades

produtivas / A competitividade de destinos turísticos

8. Políticas públicas, turismo e modelos de governança local e regional – Conselho, Fórum, Consórcio, Cluster, APL

AVALIAÇÃO

Serão aplicadas avaliações escritas individuais e realizados seminários em grupo ou individuais, além de atividades em sala de aula – leitura e discussão de textos e artigos – durante o período letivo. A participação do aluno será mensurada durante o curso, englobando sua manifestação nos debates, nos seminários e na discussão dos textos e artigos indicados para leitura, além de sua participação em outras atividades de pesquisa e eventuais visitas técnicas.

- Prova ou Trabalho

- Seminário ou Trabalho - Prova final

BIBLIOGRAFIA

Básica BENI, Mário C. Turismo: planejamento estratégico e capacidade de gestão – desenvolvimento regional, rede de produção e clusters. Barueri, SP: Manole, 2012. BENI, Mário C. Política e planejamento de turismo no Brasil. São Paulo: Aleph, 2006. (Série Turismo) CRUZ, Rita de Cássia. Política de turismo e território. São Paulo: Contexto, 2000. (Coleção Turismo) QUEIROZ, Lúcia M. A. de. Turismo urbano, gestão pública e competitividade: a experiência da cidade de Salvador. Salvador: P555, 2007. SOUZA, Maria José de. (Org.). Políticas públicas e o lugar do turismo, 1. Brasília: UNB / Ministério do Meio Ambiente, 2002. Complementar AZZONI, Carlos Roberto. Desenvolvimento do turismo ou desenvolvimento turístico. Turismo em Análise, São Paulo, ECA/USP, 4 (2): 37-51, novembro 1993. BAHIA. Secretaria da Cultura e Turismo (SCT). Século XXI – Consolidação do turismo: estratégia turística da Bahia 2003-2020. Salvador: SCT, 2005. BAHIA. Secretaria da Cultura e Turismo (SCT). Século XXI – Desafio da cultura: política cultural da Bahia 2003-2020. Salvador: SCT, 2005. BOULLÓN, Roberto C. Planejamento do espaço turístico. Bauru, SP: EDUSC, 2002. (Coleção Turis) BRASIL. Ministério do Turismo. Plano Nacional do Turismo 2013-2016. O turismo fazendo muito mais pelo Brasil. Brasília, DF: Ministério do Turismo, 2013.

BRASIL. Ministério do Turismo. Plano Nacional do Turismo 2007-2010. Uma viagem de inclusão. Brasília, DF: Ministério do Turismo, 2007.

BRASIL. Ministério do Turismo. Turismo sustentável e alívio da pobreza no Brasil: reflexões e perspectivas. Brasília, DF: Ministério do Turismo, outubro 2005. BRASIL. Ministério do Turismo. Plano Nacional do Turismo. Diretrizes, Metas e Programas. 2003-2007. Brasília, DF: Ministério do Turismo, abril 2003. BRASIL. Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo. Política Nacional de Turismo. Diretrizes e Programas. 1996-1997. Brasília, DF: Ministério da Indústria, do Comércio e do Turismo, 1996. CANDIOTTO, Luciano Z. P.; BONETTI, Lucas A. Trajetória das políticas públicas de turismo no Brasil. TURyDES – Revista Turismo y Desarrollo Local, Vol. 8, Nº 19, diciembre / dezembro 2015. CARBONELL, Carlos (Comp.). Turismo, pobreza y territorios en América Latina. Bogotá: Universidad Externado de Colombia, 2008. CARVALHO, Caio L. de. Breves histórias do turismo brasileiro. In: TRIGO, Luiz G. G. (Ed.). Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, 2005.

CAVALCANTI, Keila B.; SPÍNOLA DA HORA, Alberto S. Política de turismo no Brasil. Turismo em Análise, São Paulo, 13 (2): 54-73, novembro 2002. CHIAS, Josep. Turismo, o negócio da felicidade: desenvolvimento e marketing turístico de países, regiões, lugares e cidades. São Paulo: SENAC, 2007. CLUSTER DO ENTRETENIMENTO, CULTURA E TURISMO DA BAHIA. Diretrizes estratégicas para a promoção de Salvador e Entorno: Um modelo de cooperação público-privada no turismo. Salvador: Cluster ..., 2008. CONHECENDO o Cluster do Entretenimento, Cultura e Turismo da Bahia. Cluster, Salvador, v. I, p. 63-81, 2005. CORDEIRO BRAGA, Debora. Planejamento turístico: teoria e prática. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006.

CUNHA, Sieglinde K. da; CUNHA, João C. da. Clusters de turismo: abordagem teórica e avaliação. RDE – Revista de Desenvolvimento Econômico, Salvador, VIII (13): 60-67, Janeiro 2006. DIAS, Reinaldo. Planejamento do turismo: política e desenvolvimento do turismo no Brasil. São Paulo: Atlas, 2003. ENDRES, Ana V. Planejamento estatal: do centralizado ao participativo e seus reflexos no planejamento do turismo no Nordeste. Turismo em Análise, São Paulo, 13 (1):66-78, maio 2002. GARRIDO, Inez M. D. A. Modelos multiorganizacionais no turismo: cadeias, clusters e redes. In: RUSCHMANN, Doris; SOLHA, Karina T. (Org.) Planejamento turístico. São Paulo: Manole, 2006. GARRIDO, Inez M. D. A. Modelos multiorganizacionais no turismo: cadeias, clusters e redes. Salvador: Secretaria da Cultura e Turismo, 2002. (Col. Selo Turismo) GONÇALVES, Augusta L. S. A importância do planejamento governamental do turismo: o PRODETUR na Bahia. Bahia Análise & Dados, Salvador, 12 (2):101-114, setembro 2002. HALL, C. Michael. Planejamento turístico: políticas, processos e relacionamentos. São Paulo: Contexto, 2001. (Coleção Turismo) IRVING, Marta de A. Refletindo sobre o turismo como mecanismo de desenvolvimento local. Revista de Desenvolvimento Econômico – RDE, Salvador, IV (7):69-74, dezembro 2002. KOTLER, Philip; GERTNER, David; REIN, Irving; HAIDER, Donald. Marketing de lugares: como conquistar crescimento de longo prazo na América Latina e no Caribe. São Paulo: Pearson. Prentice Hall, 2006. LOIOLA, Elizabeth. Turismo e desenvolvimento local sustentado. RAP, Riode Janeiro, 38(5): 817-50. Set./Out. 2004. MAGALHÃES, Guilherme W. de. (Coord.). Pólos de ecoturismo : planejamento e gestão. São Paulo : TERRAGRAPH, 2001. OLIVEIRA, Antonio Pereira. Turismo e desenvolvimento: planejamento e organização. 4ª edição rev. e ampl. São Paulo: Atlas, 2002. PEREIRA, Alexsandro E. ...[et al.] (Org.). Turismo, associativismo e desenvolvimento regional. Curitiba: Universidade Positivo, 2009. PEREIRA, Cássio A. S. Organizações do terceiro setor no desenvolvimento das políticas de turismo e de lazer. Turismo em Análise, São Paulo, 16 (1): 68-84, maio 2005. PETROCCHI, Mário. Turismo: planejamento e gestão. – 2. ed. – São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009. PETROCCHI, Mário. Gestão de pólos turísticos. São Paulo: Futura, 2001. PIMENTEL L. J., Plínio. O valor social do turismo. São Paulo: Roca, 2007.

PROVINCIALI, Vera L. N. Desenvolvimento institucional: estratégia para a elevação da competência do órgão oficial de turismo. Turismo em Análise, São Paulo, 9 (11): 20-36, maio 1998. QUEIROZ, Lúcia M. A. de. Turismo na Bahia: estratégias para o desenvolvimento. Salvador, BA: Secretaria da Cultura e Turismo, 2002. (Col. Selo Turismo)

QUEIROZ, Lúcia M. A. de; SOUZA, Regina C. de A. (Coord.). Caminhos do Recôncavo: proposição de novos roteiros histórico-culturais para o

Recôncavo baiano. Salvador: [S.n], 2009.

RUSCHMANN, Doris; SOLHA, Karina T. Planejamento turístico. São Paulo: Manole, 2006.

SALVATI, Sérgio S. (Org.). Turismo responsável. Manual para políticas públicas. Brasília, DF: WWF Brasil, 2004. SILVA, Jorge A. S. Cluster, competitividade territorial e o desenvolvimento turístico. In: PEREIRA, Alexsandro E. ...[et al.] (Org.). Turismo, associativismo e desenvolvimento regional. Curitiba: Universidade Positivo, 2009. p. 262-293. SILVA, Jorge A. S. Cluster, competitividade territorial e o desenvolvimento turístico. Revista Desenbahia, v. 5, n. 10, p. 73-96, mar. 2009. SILVA, Jorge A. S. El concepto de cluster en el desarrollo turístico regional: una alternativa para los países de América Latina. In: CARBONELL, Carlos (Comp.). Turismo, pobreza y territorios en América Latina. Bogotá: Universidad Externado de Colombia, 2008. p. 253-281. SILVA, Jorge A. S. A dimensão territorial no planejamento do desenvolvimento turístico no Brasil: modelo do pólo de crescimento versus modelo territorialista e endógeno. Turismo em Análise, São Paulo, v. 17, n. especial, p. 5-23, janeiro 2006. SILVA, Jorge A. S. O papel do capital humano, do capital social e das inovações tecnológicas na formação de redes territoriais, no crescimento endógeno e no desenvolvimento regional. Redes, Santa Cruz do Sul, v. 10, n. 2, p. 129-152, maio/agosto 2005. SILVA, Jorge A. S. Turismo, crescimento e desenvolvimento: uma análise urbano-regional baseada em cluster. 2004. 480f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação; Área de Concentração: Turismo) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo. SILVA, Jorge A. S. Nova dinâmica espacial da cultura e do turismo na Bahia - Base para o planejamento do desenvolvimento turístico fundamentado nos conceitos e práticas de cluster econômico. Turismo - Visão e Ação, Itajaí, 4 (10): 43-61, out-2001/mar-2002. SILVA, Jorge A. S. Nova dinâmica espacial da cultura e do turismo na Bahia - Base para o planejamento do desenvolvimento turístico fundamentado nos conceitos e práticas de cluster econômico. RDE - Revista de Desenvolvimento Econômico, Salvador, III (5): 86-95, dezembro 2001. SILVA, Jorge A. S. Pensando o planejamento face à intervenção do Estado no turismo: a questão do sistema de informações. Turismo: Visão e Ação, Itajaí, 2 (5): 09-22, out-1999/mar-2000. SILVA, Jorge A. S. O desempenho do turismo em Salvador na década de 80: a relevância da ação do Estado. 1991. 272f. Dissertação (Mestrado em Administração) – Escola de Administração da Universidade Federal da Bahia. Salvador. SOLHA, Karina T. Política de turismo: desenvolvimento e implementação. In: RUSCHMANN, Doris; SOLHA, Karina T. Planejamento turístico. São Paulo: Manole, 2006.

SOLHA, Karina T. Órgãos Estaduais de Turismo. In: TRIGO, Luiz G. G. (Ed.). Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, 2005.

SOUZA, Regina C. de A.; MOUSINHO, Maria C. A. de M.; SÁ, Natalia C. de (Org.). Turismo cultural: novos desafios. Salvador: UNIFACS, 2007. THOMAZI, Silvia. Cluster de turismo: introdução ao estudo de arranjo produtivo local. São Paulo: Aleph, 2006. (Série Turismo) TOMAZZONI, Edegar L. Turismo e desenvolvimento regional: dimensões, elementos e indicadores. Caxias do Sul, RS: Educs, 2009. (Série Turismo)

TRIGO, Luiz G. G. (Ed.). Análises regionais e globais do turismo brasileiro. São Paulo: Roca, 2005.

VALLS, Josep-Francesc. Gestão integrada de destinos turísticos sustentáveis. Rio de Janeiro: FGV, 2006. VIGNATI, Federico. Gestão de destinos turísticos: como atrair pessoas para pólos, cidades e países. Rio de Janeiro: SENAC, 2008.

Referências on line - Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – http://www.iadb.org - Banco Mundial – http://www.worldbank.org - Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) – http://www.eclac.cl / http://www.eclac.org/brasil/ - Conselho do Mercado Mundial de Viagens e Turismo (WTTC) – http://www.wttc.org - Empresa de Turismo da Bahia S/A (BAHIATURSA) – http://www.bahiatursa.ba.gov.br (em processo de extinção) - Euromonitor International – http://www.euromonitor.com - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – http://www.ibge.gov.br - Instituto Brasileiro de Turismo (EMBRATUR) – http://www.embratur.com.br / http://www.braziltour.com - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) – http://www.ipea.gov.br - Instituto Latinoamericano y del Caribe de Planificación Económica (ILPES) – http://www.eclac.cl/ilpes / http://www.eclac.org/ilpes-esp/indice.htm - Jornal Gazeta Mercantil – http://www.gazetamercantil.com.br - Jornal Valor Econômico – http://www.valoreconomico.com.br / http://www.valoronline.com.br - Ministério das Relações Exteriores – http://www.mre.gov.br - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – http://www.mdic.gov.br - Ministério do Turismo – http://www.turismo.gov.br - Organização Mundial do Turismo (UNOMT) – http://www.unwto.org - Secretaria da Cultura do Estado da Bahia (SECULT) – http://www.cultura.ba.gov.br - Secretaría de Turismo de México (SECTUR) – http://www.sectur.gob.mx - Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (SEPLAN) – http://www.seplan.ba.gov.br - Secretaria do Turismo do Estado da Bahia (SETUR) – http://www.turismo.ba.gov.br

- Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais Bahia (SEI) – http://www.sei.ba.gov.br

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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COORDENADORIA DE ENSINO E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

P R O G R A M A D E CO M P O N E N T E S CU R R I CU L A R E S

CENTRO COLEGIADO

CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública

COM PONENTE CURRICULAR

CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH 603

Teoria das Políticas Públicas III – Políticas Sociais no Brasil

68 68 2015.2

EM ENTA

Abordar as principais questões que atravessam a formulação e a implementação das políticas sociais no Brasil, destacando os elementos das relações entre Estado, suas institucionalidades, e a sociedade.

OB JETIVOS

• Analisar os principais modelos e perspectivas teóricas sobre a formulação e implementação de políticas sociais, buscando identificar os marcos conceituais, desenhos e instrumentos.

• Discutir os elementos essenciais do processo de análise de políticas públicas sociais, seus atores, arenas, tipos e modelos de tomada de decisão.

• Compreender os modelos de proteção social e a construção do modelo brasileiro de seguridade com base na análise das políticas de saúde, assistência social e previdência social.

METODOLOGIA

O curso será ministrado com aulas expositivas e dialogadas, visitas técnicas e outras atividades programadas tendo como princípios: a dialogicidade, o engajamento para a aprendizagem e construção coletiva do conhecimento, o cumprimento dos acordos previamente estabelecidos e possíveis negociações. Para tal, serão usadas como meios de interação nas aulas estudos de caso, casos de ensino, análises de filmes, videoaulas, seminários, role playing, exercícios. Em algumas aulas serão usadas metodologias integrativas com base em técnicas e jogos teatrais, canto, imagens e outros recursos lúdicos. Todos os temas serão trabalhados com base na associação entre os aspectos teóricos e experiências práticas dos alunos, além de experiências nacionais, estaduais e municipais. Algumas atividades realizadas em sala de aula e extras, incluindo a apresentação de seminários, resolução de exercícios com base em questões de concursos e exames, visitas técnicas etc. irão compor avaliações de participação, sendo previamente informadas. A avaliação será processual e interdisciplinar em conjunto com a disciplina Desigualdades Sociais e Raciais, consistindo na análise de uma política social implementada no Recôncavo da Bahia. Além deste trabalho, haverão atividades de participação em sala de aula. A leitura prévia do material indicado para cada tema seguindo o cronograma é indispensável a todos os alunos, como forma de propiciar o entendimento dos conteúdos a serem discutidos em sala de aula. O professor enviará os textos via e-mail e indicará sites para que sejam realizados downloads.

CONTEÚDO PROGRAM ÁTICO

1. Equalização conceitual: marcos conceituais sobre políticas públicas e políticas sociais: tendências e perspectivas 1.1 Aspectos conceituais: multiplicidade e imprecisões sobre PP, tipologias 1.2 Politic e policy 1.3 As demandas de problemas públicos: natureza e análise 1.4 O ciclo das políticas públicas 1.5 Os atores e a formação de agenda política e institucional

2. Sistemas de proteção social e políticas sociais. 2.1 Conceitos base para a compreensão dos sistemas de proteção social.

2.1.1 Pobreza, risco e vulnerabilidade social 2.1.2 Dependência e cuidados. 2.1.3 Universalismo básico e direitos sociais X focalização.

2.2 Proteção social contributiva e não contributiva

3. Federalismo, descentralização e financiamento das políticas sociais

3.1.1 Descentralização e territorialização das políticas sociais. 3.1.2 Os sistemas federativos: SUS, SUAS e Previdência. 3.1.3 A lógica dos benefícios e serviços sociais 3.1.4 Modelos de gestão, governança e governabilidade 3.1.5 Gestão da informação, monitoramento e processos de tomada de decisões no sistema de proteção social

brasileiro

AVALIAÇÃO

A intenção da avaliação é abrir espaço para debates e conquistas coletivas, ressaltando que no decorrer dessa caminhada surgirão muitas possibilidades e também dificuldades, principalmente, tratando-se desta disciplina que costuma ser marcada pela pluralidade das formas utilizadas para avaliar. Neste semestre será adotada o seguinte sistema de avaliação processual:

a) Prova individual com consulta b) Debate em equipe + estudos de caso.

Critérios de avaliação: Todas as atividades de avaliação, sejam escritas ou orais, levarão em conta os seguintes critérios: demonstração da aprendizagem justificada pela fundamentação teórica associada às experiências e práticas do aluno; desenvolvimento de reflexão e posicionamentos; organização, encadeamento de idéias (clareza) e capacidade de síntese (objetividade).

REFERÊNCIAS

BÁSICAS

BRASIL. MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME (MDS) Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília: MDS, Unesco, 2009.

FAHEL, Murilo; NEVES, Jorge Alexandre Barbosa. Gestão e avaliação de políticas sociais no Brasil. Belo Horizonte: Editora PUC Minas, 2007. 424 p

PEREIRA, Potyara A. P. Política social: temas & questões. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2009.

RICO, E. M. (org). Avaliação de políticas sociais: uma questão em debate. 6. ed. São Paulo: Cortez, 2009, 155 p.

SPOSATI, A (org.) Proteção social: dilemas e desafios. São Paulo: Cortez, 1997.

SECCHI, Leonardo. Políticas públicas. Conceitos, esquemas de análise e casos práticos. 2 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.

COMPLEMENTARES

ARAÚJO, V. C. A conceituação de governabilidade e governança, da sua relação entre si e com o conjunto da reforma do Estado e do seu aparelho. Textos para discussão, 45. Brasília: ENAP, mar/2002.

BOULLOSA, Rosana. Mirando al revés das Políticas Públicas. Salvador: UFBA, 2010 (no prelo)

CAPANO, G.; GIULIANO, M. Politiche Pubbliche. In:_____. Dizionario di politiche pubbliche. 2 ed. Roma: Caroci Ed., 1998, p.317-123 (Tradução livre: Rosana Boullosa).

COLIN, D. R. A. A gestão e o financiamento da assistência social transitando entre a filantropia e a política públicas In: STUCHI, C. G; PAULA, R. F. S.; PAZ, R. D. O. (org.) Assistência Social e Filantropia: cenários contemporâneos. São Paulo: Veras, 2012 (Coleção coletâneas), p. 193 - 244

LACOUMES, P.; LE GALES, P. Introdução: entendendo políticas públicas através de seus instrumentos. Da natureza dos instrumentos a Sociologia da Instrumentalização das Políticas Públicas. Tradução livre: Álvaro Pedro C. Magalhães. Governance. International Journal of Policy, Administration, and Institutions, v. 20, n. 1, USA: Blackwell Publishing, jan. 2007, p. 1-21

MARQUES, Rosa Maria. Notas sobre o gasto e financiamento da assistência social e sobre as transferências fundo a fundo. In: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME (MDS), Concepção e gestão da proteção social não

contributiva no Brasil. Brasília: MDS, Unesco, 2009, p. 259-287.

MONTEIRO, J. V. Governabilidade (I). Revista de Administração Pública. Rio de Janeiro: EBAPE, v. 42, n. 3, p. 611-24, maio/jun. 2008

RUA, Maria das Graças. Políticas Públicas: conceitos básicos. Curso de Formação de Técnicos em Políticas de Juventude. Rio de Janeiro: Fundação MUDES; Organização Brasileira de Juventude, nov. 1998, (vol.2)

RODRIGUES, Marta M. Assumpção. Políticas públicas. São Paulo: Publifolha, 2010 (Folha Explica).

RODRIGUES, Roberto Wagner S. A centralidade da informação no campo das políticas públicas. In: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME (MDS), Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília: MDS, Unesco, 2009, p. 287-303

SÁ E SILVA; F.; LOPEZ, F. G; PIRES, R.R.C. Estado, instituições e democracia: democracia. Instituto de Pesquisa Brasília: Econômica Aplicada. - Ipea, 2010. (Série Eixos Estratégicos do Desenvolvimento Brasileiro ; Fortalecimento do Estado, das Instituições e da Democracia, livro 9, v. 1). Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro09_estadoinstituicoes_vol2.pdf Acesso em: 20 jan. 2011.

SPOSATI, Aldaiza. Desafios do sistema de proteção social. In: STUCHI, C. G; PAULA, R. F. S.; PAZ, R. D. O. (org.) Assistência Social e Filantropia: cenários contemporâneos. São Paulo: Veras, 2012 (Coleção coletâneas), p. 21- 38

______. Modelo brasileiro de proteção social não contributiva: concepções fundantes. In: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME (MDS), Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília: MDS, Unesco, 2009, p. 13-56.

SCHNEIDER, Anne Larason. Pesquisa Avaliativa e melhoria da decisão política: sensibilidade e correspondência a promessas e expectativas contratadas. In: HEIDMAN, Francisco G.; SALM, José Francisco. Políticas públicas e desenvolvimento: bases epistemológicas e modelos de análise, Brasília: Editora da Universidade de Brasília, 2009, p. 311-336.

TAVARES, Gisele S. O financiamento da Política de Assistência Social na era Suas In: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME (MDS), Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília: MDS, Unesco, 2009, p. 229-286

TAPAJÓS, Luziele. A gestão da informação em Assistência Social. In: MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE A FOME (MDS), Concepção e gestão da proteção social não contributiva no Brasil. Brasília: MDS, Unesco, 2009, p. 304-330.

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PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

CENTRO COLEGIADO

CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS

Curso Superior Tecnologia em Gestão Pública

COMPONENTE CURRICULAR

CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH622

Tópicos especiais em Gestão Pública II – Finanças Públicas 34 34h

2015.2

EMENTA

Gasto Público no Mundo – funções de governo. O Financiamento do Gasto Público – sistema tributário e transferências intergovernamentais no sistema federativo brasileiro. Finanças da União, Estados e Municípios : características da estrutura de financiamento e evolução recente; as finanças públicas pós estabilização econômica; a dívida pública.

OBJETIVOS

Possibilitar conhecimento das finanças públicas, levando a reflexão sobre os seus fundamentos e os aspectos legais.

METODOLOGIA

Os conteúdos descritos neste plano serão trabalhados através de aulas expositivas e discussões sobre os temas apresentados. Serão utilizados recursos didáticos diversos para estimular os participantes à reflexão das diversas questões que envolvem as finanças públicas. Toda a metodologia será desenvolvida considerando o conhecimento prévio dos participantes.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Teoria das Finanças Públicas 2. O sistema tributário Brasileiro e seus dilemas 3. As finanças públicas na fase de estabilização 4. O ajuste fiscal de 1999 e suas consequências 5. A política fiscal do governo Lula 6. A dívida pública

AVALIAÇÃO

A disciplina terá 2 avaliações com peso 10 cada uma : Prova individual P1 : 1ª. Prova Individual........................................................ 10 pontos

Prova individual P2 : 2ª. Prova individual ....................................................... 10 pontos

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica ALBUQUERQUE, Claudiano; MEDEIROS, Márcio; FEIJÓ, Paulo. Gestão de Finanças Públicas: Fundamentos e praticas de planejamento, orçamento e administração financeira com responsabilidade social . 2ª. Ed. Ed. Gestão pública. Brasília 2008. MATIAS PEREIRA, J.. Finanças públicas: a política orçamentária no Brasi l.5ª. Ed. São Paulo. Atlas,2010. GIAMBIAGI, F.; ALEM, A. C.. Finanças públicas: teoria e prática no Brasil . 4ª ed. Rio de Janeiro: Campus, 2011. Bibliografia complementar MERCADANDE, A.. O Brasil pós-real: a política econômica em debate . 2ª ed. São Paulo:UNICAMP, 1998. REZENDE, F. A.. Finanças públicas . 2ª ed. São Paulo: Atlas, 2001. Pesquisa na internet Associação Brasileira de Orçamento Público: www.abop.org.br Banco Central do Brasil: www.bcb.gov.br Banco Mundial: www.worldbank.org Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES): www.bndes.gov.br Câmara dos Deputados: www.camara.gov.br Escola Superior de Administração Fazendária – ESAF: www.esaf.fazenda.gov.br Fundo Monetário Internacional: www.imf.org Instituto Brasileiro de Administração Municipal (IBAM): www.ibam.org.br Instituto Latinoamericano y del Caribe de planificación econômica y social – ILPES: www.eclal.cl/ilpes Instituto de Pesquisas Econômicas Aplicadas: www.ipea.gov.br Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão: www.planejamento.gov.br Organização das Nações Unidas (ONU): www.un.org Portal da Transparência: www.portaltransparencia.gov.br Secretaria do Tesouro Nacional: www.stn.fazenda.gov.br Senado Federal: www.senado.gov.br Supremo Tribunal Federal: www.stf.gov.br Tribunal de Contas da União: www.tcu.gov.br

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COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTA

L

CAH

Tópicos Especiais em XXXXX - Gestão Pública das Cidades

X 68 h

2015.2

EMENTA

Gestão Pública das Cidades Brasileiras

OBJETIVOS

Reconhecer as teorias contemporâneas acerca da gestão pública das cidades brasileiras, as principais políticas desenvolvidas para as cidades no Brasil, desdobradas no estudo dos instrumentos de regulação e gestão vigentes.

METODOLOGIA

Aulas expositivas com incentivo da participação dos discentes, incluindo a discussão de casos práticos, artigos, filmes e documentários que permitam compreensão crítica acerca dos temas estudados. Construção de textos (resumos, notas técnicas) sobre o conteúdo do programa. Apresentação de seminários desdobrando os dilemas das teorias nos dilemas das práticas

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Teorias das Cidades 1.1. Breve história das cidades 1.2. A gestão pública das cidades do Brasil contemporâneo 1.3. A “cidade mercadoria” 1.4. A “cidade espetáculo” 1.5. A “cidade atração” 1.6. A “cidade global” 1.8. A “cidade estratégica” 2. Instrumentos de regulação e gestão 2.1. A Reforma Urbana, a gestão pública das cidades e a Constituição Federal de 1988. 2.2. Políticas no Uso e Ocupação do Solo Urbano 2.3. Políticas na Habitação 2.4. Políticas na Mobilidade Urbana 2.5. Políticas no Meio Ambiente Urbano 2.6. O “Estatuto das Cidades” 2.7. Os “Planos Diretores de Desenvolvimento Urbano” 2.8. A gestão pública de cidades e a proteção do patrimônio cultural 2.9. Os Movimentos Sociais Urbanos

AVALIAÇÃO

Avaliação constante a partir da interação docente-discente, levando-se em conta o grau de participação e comprometimento do estudante para com a disciplina; Resenhas descritivas; Seminários em grupo.

REFERÊNCIAS

Básicas:

FISCHER, Tânia (org). Gestão Contemporânea – Cidades estratégicas e organizações locais. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996.

JACQUES, Paola B. Espetacularização Urbana Contemporânea. In: FERNANDES, Ana e JACQUES, Paola. Cadernos PPGAU, Número Especial. Salvador: PPGAU/UFBA, 2004.

SOUZA, Marcelo Lopes de. Mudar a Cidade: uma introdução crítica ao planejamento e à gestão urbana. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2004

VAINER, Carlos; ARANTES, Otília; MARICATO, Ermínia. (Org.). A Cidade do Pensamento Único: desmanchando consensos. Petrópolis: Vozes, 2000.

Complementares:

BONIZZATO, Luigi. Propriedade Urbana Privada & Direitos Sociais. Curitiba: Juruá Editora, 2007.

BORJA, Jordi. As Cidades e o planejamento estratégico: uma reflexão européia e latino-americana. In: FISCHER, Tânia (org). Gestão Contemporânea – Cidades estratégicas e organizações locais. Rio de Janeiro: Editora da Fundação Getúlio Vargas, 1996 79-100p

BUENO, Laura Machado. CYMBALISTA , Renato. Planos Diretores Municipais: Novos Conceitos de Planejamento Territorial. São Paulo: ANNALUME, 2007

CÂMARA, Marcos Paraguassú de Arruda. PoliTzação e Utopia no Discurso sobre o Urbano. Revista RUA, Salvador, vol. 2, no 2. p. 9-18, 1989.

FERNANDES, Ana Cristina. Da reestruturação corporativa à competição entre cidades: lições urbanas sobre ajustes de interesses globais e locais no capitalismo contemporâneo. In: In: Espaço & Debates, nº 41. São Paulo: NERU, 2001. PP 26-45.

FOUCAULT, Michael. Microfísica do Poder. 21ª 24a. Rio de Janeiro: Edições Graal, 2005

GUERRA, Lemuel Dourado, RAMALHO, Deolinda de Sousa, SILVA, Jairo Bezerra, VASCONCELOS, Cláudio Ruy Portela de. Ecologia política da construção da crise ambiental global e do modelo do desenvolvimento sustentável. Interações Revista Internacional de Desenvolvimento Local. V. 8, N. 1, p. 09-25, Mar. 2007

HALL, Peter. Cidades do amanhã: uma história intelectual do planejamento e do projeto urbanos no século XX. São Paulo, Perspectiva, 2007.

HESPANHOL, Rosangela Ap. de Medeiros. Campo e Cidade, Rural e Urbano no Brasil contemporaneo. Mercator, Fortaleza, v. 12, número especial (2)., p. 103-112, set. 2013.

LEFEBVRE, Henri. O direito à cidade. São Paulo: Centauro, 2001.

LEME, Maria Cristina de Silva (org.). Urbanismo no Brasil 1895-1965. Salvador, EDUFBA, 2005

MARICATO, Ermínia. BRASIL, CIDADES: alternativas para a crise urbana. Petrópolis: Vozes, 2001.

ROLNIK, Raquel. O que é cidade. 2. ed. São Paulo: Brasiliense, 1988.

SANTOS, Milton (1996). A Natureza do Espaço: Técnica e Tempo, Razão e Emoção. 4. ed. 4. reimp. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2008 SERPA, Angelo. O espaço público na cidade contemporânea. São Paulo: Contexto, 2007. 206p.

_________________ POR UMA OUTRA GLOBALIZAÇÃO. Do pensamento único à consciência universal. Rio de Janeiro: Record, 2001 (“O mundo como fábula, como perversidade e como possibilidade”), pp. 17-22

VILLAÇA, Flávio. As ilusões do plano diretor. São Paulo, 2005. Disponível em http://www.flaviovillaca.arq.br/livros01.html

VILLAÇA, Flávio. Uma contribuição para a história do planejamento urbano no Brasil. In: O processo de Urbanização no Brasil. SHIFFER, Sueli Ramos (org). São Paulo: Edusp, 1999.

WEBSITES

http://www.observatoriodasmetropoles.net/

http://www.cidades.gov.br/

https://nacoesunidas.org/agencia/onu-habitat/

http://www.forumreformaurbana.org.br/

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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T P E TOTAL CAH596

Administração e Gestão Pública 68 68 h

2015.2

EMENTA Principais modelos de administração: patrimonialista, burocrático, nova gestão pública e papéis do Estado. Evolução e características da administração pública no Brasil; as singularidades brasileiras; novos cenários e novos desafios. As tendências internacionais de mudança da gestão pública; princípios (mérito, flexibilidade, responsabilização, controle versus autonomia); instrumentos gerenciais contemporâneos (avaliação de desempenho e resultados, flexibilidade organizacional, trabalho em equipe, cultura da responsabilidade e os mecanismos de rede informacional), gestão horizontal; cenário de mudanças mundiais; globalização; desenvolvimento tecnológico, desigualdades e seu impacto sobre o Estado e a sociedade. O sistema político brasileiro e suas conseqüências sobre o Estado e a gestão.

OBJETIVOS Situar a discussão sobre administração e gestão públicas no contexto de inovações da gestão x convivência com paradigmas antigos de gestão (patrimonialista e burocrático). Apresentar e discutir formas e mecanismos de gestão, plurais e flexíveis. Introduzir aspectos da gestão por programas e da gestão por competência.

METODOLOGIA Aulas expositivas, realização em sala de aula de leitura e discussão de textos e artigos, além de seminários sobre a temática da disciplina bem como sobre atualidades relevantes para a análise de aspectos relativos aos temas do Cooperativismo, do Associativismo e do Capital Social. Para tanto, se utilizará dos seguintes recursos: lousa, retroprojetor e tela, projetor multimídia / data show, computador e Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA).

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. O Cenário da gestão 2. A Administração 3. Principais correntes teóricas 4. Funções administrativas

a. Planejamento b. Organização c. Direção d. Controle

5. Grandes áreas da gestão a. Gestão de Pessoas b. Gestão da Produção c. Gestão Financeira d. Gestão Mercadológica

6. A gestão pública

AVALIAÇÃO O processo avaliativo será marcado por três notas de igual peso, conforme descrito a baixo, e uma prova final.

1. Avaliação 1 – Prova 2. Avaliação 2 – Prova 3. Avaliação 3 – Prova

BIBLIOGRAFIA Básica: COSTIN, Claudia. Administração Pública. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. MATIAS-PEREIRA, José. Governança no setor público. São Paulo: Editora Atlas, 2010.

Complementar: DE PAULA, Ana Paula Paes. Por uma nova gestão pública. Limites e potencialidades da experiência contemporânea. São Paulo: Editora FGV, 2005. ABRUCIO, F. L. O Impacto do Modelo Gerencial na Administração Pública: Um Breve Estudo sobre a Experiência Internacional Recente. Brasília: Escola Nacional de Administração Pública, Cadernos ENAP n. 10, 1996. MAXIMIANO, Antonio C. A. Introdução à Administração. São Paulo: Atlas, 1995.

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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Pública

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T P E TOTAL CAH602

Desigualdades Sociais e Raciais

34 34h 2015.2

EMENTA Analisar o processo de institucionalização do debate em torno das desigualdades raciais e sociais no Brasil. Examinar conceitos relacionados à problemática racial, bem como avaliar as políticas sociais voltadas para a população negra.

OBJETIVOS - Conhecer as principais variáveis relacionadas ao processo de construção do direito liberal; - Despertar para as desigualdades de raça e cor envolvidas na suposta premissa de igualdade dos direitos individuais; Conhecer conceitos básicos e noções gerais sobre direito liberal e cidadania; - Relacionar crit icamente a perspectiva de direito de grupos com o quadro social de desigualdade no país; - Reconhecer os limites e desafios do direito à diferença num contexto de forte desigualdade social; - Refletir sobre o alcance das atuais ações de governo no enfrentamento das desigualdades raciais no país; - Analisar a relevância das decisões e ações do gestor público na consolidação das desigualdades ou nas propostas de mudanças.

METODOLOGIA

Atividades na sala de aula: Aulas expositivas dialogadas; Trabalhos em grupo: discussão de textos em grupos pequenos e grandes, dramatização, exposição de exemplos. Atividades extraclasse: Leituras, fichamentos de texto, questionários, pesquisas e elaboração de textos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceito de direito e cidadania na perspectiva de Marshall; 2. A cidadania restrita no Brasil; 3. Desigualdades de renda e educacional, segundo raça e cor no Brasil; 4. A crise no modelo do direito individual e o debate do direito de grupos; 5. A perspectiva do direito de reparação; 6. O direito à diferença e a persistência da desigualdade.

AVALIAÇÃO 1.Avaliação em grupo com prova com questões abertas, com consulta ou pesquisa (Peso 2); 2.Avaliação individual, com prova objetiva (Peso 2); 3.Avaliação continuada, por meio das atividades na classe e extraclasse (Peso 1).

BIBLIOGRAFIA Básica GUIMARÃES, Antônio Sérgio Alfredo. Classes, raça e democracia. SPA: EDUSP, 2002. HASENBALG, Carlos; SILVA, Nelson do Vale e LIMA, Márcia. Cor e estratificação social. RJ: Contracapa, 1999. SOUZA, Jessé. A invisibilidade da desigualdade brasileira. MG: Ed. UFMG, 2006. Complementar MARSHALL, Alfred. Cidadania, classe social e status. RJ: ZAHAR, 1967. ORTIZ, Renato. Universalismo e diversidade: contradições da modernidade-mundo. SP: Boitempo, 2015. SCOTT, Joan. O enigma da igualdade. Estudos Feministas, V. 13, N.1, 2005.

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-

PEDAGÓGICA

P R O G R A M A D E CO M P O N E N T E S CU R R I CU L A R E S

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T P E TOTAL CAH 593

Instituições Políticas

68 68 2015.2

EMENTA

Mecanismos da representação política na institucionalidade contemporânea. A relação representação- representante no plano micro-macro: os sistemas eleitorais e partidários. Constituição, efetividade e mudança das instituições políticas. A lógica e os constrangimentos institucionais.

OBJETIVOS

Analisar a estrutura e dinâmicas de funcionamento das instituições políticas no sistema de governo brasileiro. Desenvolver capacidade analítica sobre a questão republicana e os princípios da democracia frente ao federalismo. Compreender o sistema político brasileiro e as necessidades e propostas de reforma política na contemporaneidade.

METODOLOGIA

O curso será ministrado com aulas expositivas e dialogadas utilizando diferentes recursos didáticos e audiovisuais.

Serão usados como meios de interação nas aulas: estudos de caso, análises de filmes, seminários, e exercícios. Todos os temas serão trabalhados com base na associação entre os aspectos teóricos e experiências práticas. Serão realizados seminários a serem apresentados pelos alunos a partir de textos específicos indicados pelo professor, problematizados a partir dos dilemas da prática. Utilização do território do Recôncavo Baiano como principal espaço de discussão e interpretação do papel das instituições, favorecendo um maior conhecimento e habilidade gestora frente ao território.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

1. Estado-nação, república e democracia. 2. Federalismo e relações intergovernamentais. 3. Formas e sistemas de governo: os poderes e suas relações. 3.1 Poder legislativo: atribuições, capacidade de atuação e produção de políticas e no controle do executivo. 3.2 Poder executivo: configuração histórico-institucional e atribuições. 3.3 Poder judiciário: justiça, poder político e agenda de reformas. 4. Sistemas políticos e dinâmicas partidárias 4.1 - Pluripartidarismo: ideologias, dinâmicas e lógicas de coalizões. 4.2 - Participação política e atores políticos (partidos, elites políticas, sindicatos, militares, igreja, sociedade civil) 4.3 - Sistema eleitoral e eleitorado: avanços e desafios. 5. Burocracia estatal e o aparelho administrativo: os desafios da governabilidade e governança. 6. Opinião pública, mídia e poder.

7. Corrupção e controles democráticos no Brasil. 8. O Brasil e as políticas internacionais. 9. Novas direções para as instituições democráticas brasileiras e reforma política: agendas e atores.

AVALIAÇÃO

Estudos Dirig idos; Avaliação escrita em dupla e Seminár ios dos Estudantes tendo por base os di lemas das prát icas inst itucionais .

BIBLIOGRAFIA

AVELAR, L.; CINTRA, A. O. Sistema Político Brasileiro: uma introdução. 2 ed. Rio de Janeiro: Fundação Konrad-Adenauer-Stiftung; São Paulo: Fundação Unesp Ed., 2008.

AVRITZER, L.; ANASTASIA,F. Reforma política no Brasil. Belo Horizonte: Editora UFMG, 2007. Disponível em: www.democraciaparticipativa.org.br

CUNHA, A.S.; MEDEIROS; B. A.; AQUINO. L. M. Estado, Instituições e Democracia: república. Instituto de Pesquisa Brasília: Econômica Aplicada. - Ipea, 2010. (Série Eixos Estratégicos do Desenvolvimento Brasileiro; Fortalecimento do Estado, das Instituições e da Democracia, livro 9, v. 1). Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro09_estadoinstituicoes_vol1.pdf Acesso em 20 jan. 2011.

DAHL, R A. Poliarquia: participação e oposição. São Paulo: EDUSP, 2005.

DALLARI, Dalmo de Abreu. Elementos de Teoria Geral do Estado. 23. Ed. São Paulo: Saraiva, 2002

FAORO, Raymundo. Os Donos do Poder: formação do patronato político brasileiro. 3. Ed. Rio de Janeiro: Editora Globo, 2001.

FOUCAULT. Michael. Microfísica do Poder. 21 ed. Rio de Janeiro: Graal, 2005.

LEAL, Hamilton. História das Instituições Políticas do Brasil. Brasília: Ministério da Justiça, 1994.

LAMOUNIER, B. e MENEGUELLO, R. Partidos políticos e consolidação democrática. SP: Brasiliense, 1986.

RIBEIRO, João Ubaldo. Política. Quem manda, por que manda, como manda. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1998.

SARTORI, G. Teoria da democracia revisitada (a). São Paulo: Ática, 1994.

SOUZA, C. Federalismo e gasto social no Brasil: tensões e tendências. Lua Nova: Revista de Cultura e Política, São Paulo, n. 52, 2001. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-64452001000100002 Acesso em 05 nov. 2012.

SÁ E SILVA; F.; LOPEZ, F. G; PIRES, R.R.C. Estado, instituições e democracia: democracia. Instituto de Pesquisa Brasília: Econômica Aplicada. - Ipea, 2010. (Série Eixos Estratégicos do Desenvolvimento Brasileiro ; Fortalecimento do Estado, das Instituições e da Democracia, livro 9, v. 1). Disponível em: http://www.ipea.gov.br/portal/images/stories/PDFs/livros/livros/livro09_estadoinstituicoes_vol2.pdf Acesso em: 20 jan. 2011.

VIANA, Oliveira. Instituições políticas brasileiras. Brasília: Senado Federal, 1999 (Coleção Biblioteca Básica Brasileira)

VIANA, J. P. S.L; NASCIMENTO, G.S. (orgs.) O sistema político brasileiro: continuidade ou reforma? Porto Velho: Edufro, 2008 Disponível em: http://www.nacionalidades.net/textos/JPV_O%20Sistema%20Politico%20Brasileiro.pdf Acesso em 05 nov. 2012

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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ACADÊMICA NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROGRAM A DE COMPONENTE

S CURRICULARE

S

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T P E TOTAL

CAH772

Metodologia de Pesquisa

68 - - 68h 2015.2

EMENTA

O debate teórico dos métodos qualitativos versus métodos quantitativos. O trabalho de campo e o cotidiano. Estudo de caso. História de vida. Entrevista em profundidade. Análise de discurso. Pesquisa etnográfica e observação participante.

OBJETIVOS

• Caracterizar as particularidades do conhecimento científico; • Discutir a importância da pesquisa para a produção do conhecimento científico; • Refletir criticamente sobre o processo de construção do objeto nas ciências sociais e sua importância na

realização da pesquisa; • Discutir as especificidades da pesquisa nas ciências humanas e sociais; • Contextualizar o debate teórico entre as metodologias quantitativas e qualitativas nas ciências sociais; • Discutir os procedimentos comuns às metodologias quantitativas e qualitativas no processo de apreensão da

realidade social; • Abordar as especificidades da pesquisa qualitativa e sua importância no campo das ciências sociais; • Refletir criticamente sobre o processo de produção do conhecimento nas ciências sociais, ou seja, os modus

operandi do fazer científico; • Orientar e instrumentalizar os estudantes sobre como proceder em pesquisas de cunho qualitativo; • Discutir sobre os dados e as técnicas utilizadas nas pesquisas qualitativas;

METODOLOGIA

Aulas expos i t ivas e interat ivas. Seminár ios temát icos. Apresentação e d iscussão de t rabalhos. Real ização e or ientação de pesquisa empír ica.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

I . A pesquisa como const rução do conhecimento c ient i f ico

Caracter íst icas do conhec imento c ientí f ico As part icu lar idades das c iênc ias soc ia is e humanas O debate teór ico entre métodos quant i tat ivos e qual i tat ivos A natureza da pesquisa qual i ta t iva I I . Del ineamento da pesquisa A construção do objeto: problemat izando a real idade soc ial A def in ição dos procedimentos metodológicos I I I . A Pesquisa qual i tat iva e suas técnicas

O Trabalho de Campo e a d imensão intersubjet iva A pesquisa etnográf ica e a ‘Observação Par t ic ipante’ T ipos de entrevis tas : ind iv idual (em profundidade) e grupo focal His tór ia de vida e trajetór ias soc ia is

Anál ise de dados qual i ta t ivos.

AVALIAÇÃO

A aval iação se dará com base nos seminár ios, f ichamentos, trabalho de pesquisa e part ic ipação nas aulas. O trabalho de pesquisa será aval iado em diferentes etapas, compreendendo desde a formulação do antepro jeto até a entrega f ina l do re latór io

BIBLIOGRAFIA

Básica LAVILLE, C.; DIONNE, J. A construção do saber - Manual de metodologia da pesquisa em Ciências Humanas. Porto Alegre: Artes PEREIRA, J. C. R.. Análise de dados qualitativos. São Paulo: EDUSP, 1999. Complementar BECKER, Howard S. Métodos de pesquisas em ciências sociais. 4ª Ed. São Paulo: Hucitec, 1999. BRANDÃO, Carlos Rodrigues. Pesquisa Participante. São Paulo: Brasiliense, 1999 CHAUI, Marilena. Convite à filosofia. São Paulo: Ática, 1995 GIL, Antônio C. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1999. _____ Como elaborar projetos de pesquisa. 4 ed. São Paulo: Atlas, 2002. MINAYO, M. C. S. Pesquisa Social, teoria método e criatividade. São Paulo: Vozes, 1992. SANTOS, Boaventura S. Um discurso sobre as ciências. 12 ª ed. Porto: ed. Afrontamento, 2001.

Aprovado em Reunião, d ia ______/_____/_____.

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T P E TOTAL CAH783

Oficina de Comunicação Escrita no Serviço Público 34 - - 34h

2015.2

EMENTA

Principais elementos da comunicação / Comunicação oficial na gestão pública. O papel dos diários oficiais. / Redação de portaria, ofícios, CIs e correspondência eletrônica / Cuidados na comunicação escrita. O uso da norma culta. / Produção de gráficos, tabelas, quadros e figuras.

OBJETIVOS

Apresentar os diversos elementos da comunicação. Identificar as funções da comunicação e características da comunicação escrita no serviço público. Discutir o papel dos diários oficiais. Contribuir para o aprimoramento da competência de escrita, em especial de documentos comuns da gestão pública, como portarias, ofícios, CIs e correspondência eletrônica, em respeito à norma culta brasileira. Contribuir para o aprimoramento da competência de síntese, com ênfase na produção de gráficos, quadros, tabelas e figuras.

METODOLOGIA

A disciplina está dividida em 17 módulos de 02 horas, categorizados em três blocos: encontro teórico, produção individual e encontro de feedback e avaliação. As seqüências didáticas previstas pressupõem a apresentação dos conteúdos em encontros teóricos que são seguidos pela produção individual de textos. Esses textos – organizados em um portfolio - são submetidos, em encontro seguinte, à análise por pares que, em sessão de feedback e avaliação, discutirão sobre como poderão ser melhorados. Os alunos, a partir do feedback e da discussão em sala, refazem então o texto.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Especificidades da comunicação oficial / Características Gerais da Redação Oficial/Clareza, coesão e consistência da mensagem / O papel da pontuação; uso de voz ativa x passiva; a escolha vocabular para a comunicação oficial; o estilo/ Uso de pronomes de tratamento / Síntese na comunicação; comunicação por ícones; construção de tabelas, quadros, gráficos e figuras /A comunicação escrita na gestão pública: ofícios, portarias, memorandos, comunicações internas, e-mails e Atas.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo resultará em duas notas: 1) portfolio e 2) análise dos trabalhos por pares. Os módulos de produção escrita são preparados de forma a que o aluno sistematize e acompanhe os textos que produzir. O conjunto dos trabalhos realizados nesses módulos comporá o portfolio individual do aluno, cuja nota terá peso 06 na composição do resultado final da disciplina. Durante os módulos de avaliação e feedback, os alunos serão convidados a fazer análise das tarefas dos colegas, também de maneira sistematizada, em pareceres curtos registrados nesses portfolios. O conjunto de pareceres será analisado e receberá uma nota, cujo peso será 04.

BIBLIOGRAFIA

Bibliografia básica: BRASIL. Presidência da República. Manual de redação da Presidência da República. MENDES, Gilmar Ferreira; FORSTER JUNIOR, Nestor José (Org). 2ª ed. Brasília: Presidência da República, 2002. BLIKSTEIN, Izidoro. Técnicas de Comunicação Escrita. 22 ed. São Paulo: Ática, 2006. 103p. Série Princípios, 12 Bibliografia complementar: PIMENTEL, Carlos. Redação Descomplicada. São Paulo: Saraiva, 2008. SCHNITMAN, Matilde. A palavra como ferramenta de gestão. Simões Filho: Editora Kalango, 2010

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE ENSINO E INTEGRAÇÃO ACADÊMICA

NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

CENTRO COLEGIADO CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E

LETRAS Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Pública

COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH594

Teoria das Políticas Públicas I

68 68h 2015.2

EMENTA Da Lei dos Pobres ao Estado de Bem Estar; a formação dos sistemas de proteção social; modelos de proteção social e teorias explicativas. Teorias do surgimento dos Estados de Bem Estar. Papel das políticas como inibidoras ou propulsoras do avanço social. Impactos do Bem Estar no combate à pobreza e desigualdades.

OBJETIVOS - Desenvolver o conceito de políticas públicas, contextualizando-o historicamente; - Definir o conceito do ciclo de políticas e as principais características de cada um deles; - Destacar os aspectos envolvidos no processo de tomada de decisão do agente estatal e seus dilemas; - Abordar os diferentes modelos de processo de tomada de decisão de políticas; - Despertar a reflexão sobre a importância da teoria na compreensão dos processos de formulação, elaboração e implementação das politicas no Brasil atual.

METODOLOGIA

Atividades na sala de aula: Aulas expositivas dialogadas; Trabalhos em grupo: discussão de textos em grupos pequenos e grandes, dramatização, exposição de exemplos. Filmes, vídeos, Júri. Atividades extraclasse: Leituras, fichamentos de texto, questionários, pesquisas e elaboração de textos.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceito de políticas públicas; 2. Ambiente e contexto histórico da consolidação das políticas públicas; 3. O ciclo das políticas; 4. Processo de tomada de decisão e formulação de alternativas; 5. Modelos de análise de políticas;

AVALIAÇÃO 1.Avaliação em grupo com prova com questões abertas, com consulta ou pesquisa (Peso 2); 2.Avaliação individual, com prova objetiva (Peso 2); 3.Avaliação continuada, por meio das atividades na classe e extraclasse (Peso 1).

BIBLIOGRAFIA Básica LINDBLOM, C.E. Informação e análise no processo de decisão política. In.___ O processo de decisão política. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1981, p. 7-36.

LOWI, T.J. Distribuição, regulação, redistribuição: as funções do governo. São Paulo: FUNDAP (apostila), 1984. RUA, M. das G.. Análise de políticas públicas: conceitos básicos. In: ___; CARVALHO, M.I.V. (orgs). O estudo da política: tópicos selecionados. Brasília: Paralelo 15, 1998, p. 231-260. Complementar HEIDEMANN, Francisco G.; SALM, José Francisco (orgs.) Políticas públicas e desenvolvimento: bases epistemológicas e modelo de análise. Brasília: Ed. UNB, 2009. SOUZA, C. Políticas públicas: uma revisão da literatura. Sociologias, Porto Alegre, ano 8, n. 16, 2006, p. 21-45. VILLANUEVA, L.F. Estudio introductorio. In: SARAVIA, E. e FERRAREZI, E. Políticas públicas; coletânea. Brasília: ENAP, 2006, v.1, p, 43-65

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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____________________________________ Coordenador(a) do Colegiado

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PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

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LETRAS Curso Superior de Tecnologia em Gestão

Pública

COMPONENTE CURRICULAR CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL CAH595

Teoria do Desenvolvimento

68 68h 2015.2

EMENTA A problemática do desenvolvimento. O processo histórico de acumulação do capital e o desenvolvimento econômico. Características do subdesenvolvimento. A experiência histórica de desenvolvimento. Diferenças entre crescimento e desenvolvimento econômico. Reconstrução do pós-guerra e desenvolvimento. A natureza do desenvolvimento capitalista e as experiências socialistas de desenvolvimento.

OBJETIVOS - Conhecer conceitos básicos e noções gerais de economia, fundamentais para a compreensão dos temas crescimento e desenvolvimento; - Apreender os conceitos de crescimento econômico, desenvolvimento e subdesenvolvimento; - Compreender as teorias clássicas e abordagens tradicionais do crescimento econômico e do desenvolvimento; - Entender o desenvolvimento como um campo de estudo interdisciplinar; - Estimular a capacidade analítica e de avaliação crítica, quanto às questões relacionadas ao desenvolvimento – em suas dimensões econômica, social, política, cultural e ambiental; - Perceber a importância da temática do desenvolvimento para a Gestão Pública.

METODOLOGIA

Aulas expositivas, realização em sala de aula de leitura e discussão de textos e artigos, além de seminários sobre a temática da disciplina bem como sobre atualidades relevantes para a análise de aspectos relativos ao Desenvolvimento. Para tanto, se utilizará os seguintes recursos: lousa, retroprojetor e tela, projetor multimídia / data show, computador com leitor de CD e saída USB, TV, DVD e Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA). Serão disponibilizados, aos alunos, textos selecionados e artigos de revistas e jornais, que abordem temas e aspectos de interesse da disciplina. Torna-se essencial a leitura prévia dos textos e artigos a serem trabalhados em classe, de forma a possibilitar uma mais ampla compreensão dos assuntos abordados e uma maior participação dos alunos nas discussões dos temas.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO 1. Conceitos e noções gerais de economia; 2. Crescimento econômico, desenvolvimento e subdesenvolvimento; 3. Comércio internacional, crescimento econômico e desenvolvimento; 4. Teorias tradicionais do desenvolvimento: A análise clássica, a análise marxista, a análise neoclássica, a análise keynesiana; 5. A alta teoria do desenvolvimento: Schumpeter, Rostow, Rosenstein-Rodan, Nurkse, Hirschman, Perroux; 6. A nova geografia econômica: Krugman; 7. A teoria do desenvolvimento e os países subdesenvolvidos – Relação centro-periferia, teoria do subdesenvolvimento da CEPAL, teoria da dependência: Myrdal, Friedmann, Prebisch, Furtado, Cardoso; 8. O processo do desenvolvimento e do subdesenvolvimento do Brasil.

AVALIAÇÃO Serão aplicadas provas escritas individuais e realizados seminários em grupo ou individuais, além de atividades em sala de aula – leitura e discussão de textos e artigos – durante o período letivo. A participação do aluno será mensurada durante o curso, englobando sua manifestação nos debates, nos seminários e na discussão dos textos e artigos indicados para leitura, além de sua participação em outras atividades de pesquisa e eventuais visitas técnicas. Serão realizadas três atividades avaliativas no semestre, seguindo as normas da UFRB referentes à apuração das médias parcial e final.

- Avaliação 1 – Prova ou Trabalho - Avaliação 2 – Trabalho ou Prova - Avaliação 3 – Seminário

BIBLIOGRAFIA Básica AGARWALA, A. N.; SINGH, S. P. (Org.). A economia do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Contraponto: Centro Internacional Celso Furtado, 2010. (Economia Política e Desenvolvimento; 2) BALDWIN, Robert E. Desenvolvimento e crescimento econômico. São Paulo: Pioneira, 1979. DALLABRIDA, Valdir R. Desenvolvimento regional: por que algumas regiões se desenvolvem e outras não? Santa Cruz do Sul: EDUNISC, 2010. FEIJÓ, Ricardo. Desenvolvimento econômico: modelos, evidências, opções políticas e o caso brasileiro. São Paulo: Atlas, 2007. FURTADO, Celso. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Contraponto: Centro Internacional Celso Furtado, 2009. (Economia Política e Desenvolvimento) FURTADO, Celso. Teoria e política do desenvolvimento econômico. – 10. ed. – São Paulo: Paz e Terra, 2000. SOUZA, Nali de J. de. Desenvolvimento econômico. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 2005. Complementar ADELMAN, Irma. Teorias do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Forense, 1972. ALCOFORADO, Fernando. Os fatores condicionantes do desenvolvimento econômico e social. Curitiba: CRV, 2012. ALCOFORADO, Fernando. Globalização e desenvolvimento. São Paulo: Nobel, 2006. AMIN, Samir. Os desafios da mundialização. São Paulo: Idéias e Letras, 2006. (Col. Caminhos da Globalização e as Ciências Sociais) ANDRADE, Manuel C. de. Espaço, polarização e desenvolvimento. 5ª edição. São Paulo: Atlas, 1987. ARBIX, Glauco; COMIN, Alvaro; ZILBOVICIUS, Mauro; ABRAMOVAY, Ricardo (Org.). Brasil, México, África do Sul, India e China: diálogo entre os que chegaram depois. São Paulo: UNESP: EDUSP, 2002. ARBIX, Glauco; ZILBOVICIUS, Mauro; ABRAMOVAY, Ricardo. Razões e ficções do desenvolvimento: São Paulo: UNESP, 2001. ARRIGHI, Giovanni. A ilusão do desenvolvimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. (Col. Zero à Esquerda) BENAYON, Adriano. Globalização versus Desenvolvimento. São Paulo: Escrituras, 2005. BIASOTO JUNIOR, Geraldo; PALMA E SILVA, Luiz A. (Org.). O desenvolvimento em questão. São Paulo: Fundap, 2010. (Debates Fundap) BIELSCHOWSKY, Ricardo. Pensamento econômico brasileiro: o ciclo ideológico do desenvolvimento. 5. ed. Rio de Janeiro: Contraponto, 2004. BRESSER-PEREIRA, Luiz C. Globalização e competição: por que alguns países emergentes têm sucesso e outros não. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. CARDOSO, Fernando H. As idéias e seu lugar: ensaios sobre as teorias do desenvolvimento. 2ª edição. Petrópolis,RJ: Vozes, 1995. CARDOSO, Fernando H.; FALETTO, Enzo. Dependência e desenvolvimento na América Latina: ensaio de interpretação sociológica. – 8. ed. revista – Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2004.

CHANG, Ha-Joon. Chutando a escada: a estratégia do desenvolvimento em perspectiva histórica. São Paulo: UNESP, 2004. CHEREM, Mônica T. C. S.; SILVA JÚNIOR, Roberto D. (Org.). Comércio internacional e desenvolvimento: uma perspectiva brasileira. São Paulo: Saraiva, 2004. DATHEIN, Ricardo (Org.). Desenvolvimento econômico brasileiro: considerações sobre o período pós-1990. Porto Alegre: UFRGS, 2008. DURAND, José C. G.; MACHADO, Lia P. (Org.). Sociologia do desenvolvimento II. Rio de Janeiro: Zahar, 1975. DURAND, José C. G. (Org.). Sociologia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1967. ELLIS, Howard S. (Org.). Desenvolvimento econômico para a América Latina. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964. ÉNRIQUEZ, Maria A. Trajetórias do desenvolvimento: da ilusão do crescimento ao imperativo da sustentabilidade. Rio de Janeiro: Garamond, 2010. FAISSOL, Speridião. Urbanização e regionalização: relações com o desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: IBGE, 1975. FERRAZ, João C.; CROCCO, Marco; ELIAS, Luiz A. (Org.). Liberalização econômica e desenvolvimento: modelos, políticas e restrições. São Paulo: Futura, 2003. FILELLINI, Alfredo. Desenvolvimento e subdesenvolvimento. São Paulo: EDUC, 1994. FIORI, José L. (Org.) Estado e moedas no desenvolvimento das nações. 3ª edição. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. (Col. Zero à Esquerda) FIORI, José L.; MEDEIROS, Carlos. (Org.). Polarização mundial e crescimento. Petrópolis, RJ: Vozes, 2001. (Col. Zero à Esquerda) FONSECA, Manuel A. R. da. Planejamento e desenvolvimento econômico. São Paulo: Thomson Learning, 2006. FORBES, D. K. Uma visão crítica da geografia do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1989. FUKUYAMA, Francis (Ed.). Ficando para trás: explicando a crescente distância entre América Latina e Estados Unidos. Rio de Janeiro: Rocco, 2010. FURTADO, Celso. Economia do desenvolvimento: curso ministrado na PUC-SP em 1975. Rio de Janeiro: Contraponto: Centro Internacional Celso Furtado, 2008. (Arquivos Celso Furtado; v. 2) FURTADO, Celso. Raízes do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2003. FURTADO, Celso. Introdução ao desenvolvimento: enfoque histórico-estrutural. – 3. ed. – São Paulo: Paz e Terra, 2000. FURTADO, Celso. O mito do desenvolvimento econômico. – 6. ed. – São Paulo: Paz e Terra, 1983. HADLER, João P. de T. C. Dependência e desenvolvimento: a transnacionalização do capital e a crise do desenvolvimento nacional em Celso Furtado. São Paulo: Alameda, 2012. HIRSCHMAN, Albert. O. Estratégia do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1961. GERSCHENKRON, Alexander. O atraso econômico em perspectiva histórica e outros ensaios. Rio de Janeiro: Contraponto: Centro Internacional Celso Furtado, 2015. GONÇALVES, Reinaldo. Desenvolvimento às avessas: verdade, má-fé e ilusão no atual modelo brasileiro de desenvolvimento. Rio de Janeiro: LTC, 2013. IGLIORI, Danilo C. Economia dos clusters industriais. São Paulo: Iglu/FAPESP, 2001. K.S., Jomo; REINERT, Erik S. As origens do desenvolvimento econômico: como as escolas do pensamento econômico abordaram o desenvolvimento. São Paulo: Globus, 2011. K.S., Jomo. Os pioneiros do desenvolvimento econômico: grandes economistas no desenvolvimento. São Paulo: Globus, 2005. KAY, Geoffrey. Desenvolvimento e subdesenvolvimento: uma análise marxista. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1977. (Col. Perspectivas do homem, v. 111) LEITE, Pedro S. Novo enfoque do desenvolvimento econômico e as teorias convencionais. Fortaleza: I. Universitária, 1983. LIMA, Marcos C. (Org.). Dinâmica do capitalismo pós-guerra fria: cultura tecnológica, espaço e desenvolvimento. São Paulo: UNESP, 2008.

MAGALHÃES, João P. de A. Crescimento clássico e crescimento retardatário: uma necessária (e urgente) estratégia de longo prazo para políticas de desenvolvimento. Rio de Janeiro: Contraponto: Sindecon, 2012. MAGALHÃES, João P. de A. O que fazer depois da crise: a contribuição do desenvolvimentismo keynesiano. São Paulo: Contexto, 2009. MAGALHÃES, João P. de A. Nova estratégia de desenvolvimento para o Brasil: um enfoque de longo prazo. São Paulo: Paz e Terra, 2005. MALTA, Maria M. de (Coord.). Ecos do desenvolvimento: uma história do pensamento econômico brasileiro. Rio de Janeiro: IPEA: Centro Internacional Celso Furtado de Políticas para o Desenvolvimento, 2011. MASSAÚ, Erli S. O desenvolvimento regional e a nova divisão internacional do trabalho: revisão teórica. Pelotas, RS: Educat, 2008. MIGLIOLI, Jorge. Acumulação de capital e demanda efetiva. 2. ed. São Paulo: Hucitec, 2004. (Economia e Planejamento, 39; Série “Teses e Pesquisas”, 24) MYINT, H. A economia do desenvolvimento. Rio de Janeiro: Zahar, 1966. MYRDAL, Gunnar. Teoria econômica e regiões subdesenvolvidas. Rio de Janeiro: ISEB, 1960. NACIONES UNIDAS. CEPAL. Globalização e desenvolvimento. Brasília: CEPAL, 2002. NAYYAR, Deepak. A corrida pelo crescimento: países em desenvolvimento na economia mundial. Rio de Janeiro: Contraponto, 2014. NERY, Tiago. A economia do desenvolvimento na América Latina: o pensamento as CEPAL nos anos 1950 e 1990. São Paulo: Caros Amigos, 2011. NURKSE, Ragnar. Problemas da formação de capital em países subdesenvolvidos. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1957. PAULA, João A. de (Org.). Adeus ao desenvolvimento – a opção do governo Lula. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. PEDRÃO, Fernando (Org.). O pensamento da Cepal. Salvador: OEA; UFBA; Ianamá, 1988. POCHMANN, Marcio. Qual desenvolvimento?: Oportunidades e dificuldades do Brasil contemporâneo. São Paulo: Publisher Brasil, 2009. PORTER, Michael E. Competição. Rio de Janeiro: Campus, 1999. PORTER, Michael E. A vantagem competitiva das nações. Rio de Janeiro: Campus, 1993. PRADO, Luiz C. D. (Org.). Desenvolvimento econômico e crise: ensaios em comemoração aos 80 anos de Maria da Conceição Tavares. Rio de Janeiro: Contraponto: Centro Internacional Celso Furtado, 2012. RICHARDSON, Harry W. Economia Regional. Rio de Janeiro: Zahar, 1969. RODRÍGUEZ, Octavio. O estruturalismo latino-americano. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2009. ROSENSTEIN-RODAN, P. N. Notas sobre a teoria do grande impulso. In: ELLIS, Howard S. (Org.). Desenvolvimento Econômico para a América Latina. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura, 1964. ROSTOW, W.W. Etapas do desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro: Zahar, 1961. SACHS, Wolfgang (Ed.). Dicionário do desenvolvimento: guia para o conhecimento como poder. Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. SCHUMPETER, J. A. Teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Nova Cultural, 1985. SCHUMPETER, J. A. Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Fundo de Cultura: 1961. SICSÚ, João; VIDOTTO, Carlos. (Org.) Economia do desenvolvimento: teoria e políticas keynesianas. Rio de Janeiro: Elsevier, 2008. SILVA, Carlos A. da; CANDIDO, José L.; SCHMIDT FILHO, Ricardo (Org.). As múltiplas faces do desenvolvimento econômico. Campina Grande: EDUFCG, 2014. SILVA, Jorge A. S. Turismo, crescimento e desenvolvimento: uma análise urbano-regional baseada em cluster. 2004. 480f. Tese (Doutorado em Ciências da Comunicação; Área de Concentração: Turismo) – Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo. São Paulo. SILVA, Marcos F. G. da. Formação econômica do Brasil: uma reinterpretação contemporânea. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.

SOUZA, Nali de J. de. Desenvolvimento regional. São Paulo: Atlas, 2009. SPINOLA, Noelio D. Política de localização industrial e desenvolvimento regional: a experiência da Bahia. Salvador: UNIFACS, 2003. SUNKEL, Osvaldo; PAZ, Pedro. A teoria do desenvolvimento econômico. São Paulo: Difel, 1976 TOLOSA, Hamilton C. Pólos de crescimento: teoria e política econômica. In: HADDAD, Paulo R. (Ed.). Planejamento regional: métodos e aplicação ao caso brasileiro. Rio de Janeiro: IPEA / INPES, 1972. VELOSO, Fernando; FERREIRA, Pedro C.; GIAMBIAGI, Fabio; PESSÔA, Samuel (Org.). Desenvolvimento econômico: uma perspectiva brasileira. Rio de Janeiro: Elsevier, 2013. Referências on line - Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) – http://www.iadb.org - Banco Mundial – http://www.worldbank.org - Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL) – http://www.eclac.cl http://www.eclac.org/brasil/ , http://www.cepal.org - Commission on Growth and Development – http://www.growthcommission.org:80/ - EADI – http://www.eadi.org/ - ELDIS – http://www.eldis.org/sp/index.htm - Euromonitor International – http://www.euromonitor.com - Global Development Network – http://www.gdnet.org/ - Groningen Growth & Development Centre – http://www.ggdc.net - http://www.desarrollolocal.org - http://www.dowbor.org - Institute of Development Studies – http://www.id21.org/insights/index.html - Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – http://www.ibge.gov.br - Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) – http://www.ipea.gov.br - Instituto Latinoamericano y del Caribe de Planificación Económica (ILPES) – http://www.eclac.cl/ilpes / http://www.eclac.org/ilpes-esp/indice.htm - International Labor Organization – http://www.ilo.org - International Monetary Fund – http://www.imf.org - Jornal Gazeta Mercantil – http://www.gazetamercantil.com.br - Jornal Valor Econômico – http://www.valoreconomico.com.br / http://www.valoronline.com.br - Ministério das Relações Exteriores – http://www.mre.gov.br - Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – http://www.mdic.gov.br - OECD – http://www.oecd.org - Office of Development Studies PNUD – http://www.thenewpublicfinance.org/ - ONU – http://www.un.org/esa/policy/wess/ - Overseas Development Institute – http://www.odi.org.uk - Penn World Table – http://www.pwt.econ.upenn.edu/ - Rede de Tecnologia Social – http://www.rts.org.br - Revista Brasileira de Gestão e Desenvolvimento Regional – http://www.rbgdr.net - Revista Redes – http://online.unisc.br/seer/index.php/redes - Sebrae – http://www.sebrae.com.br/udl - Secretaria do Planejamento do Estado da Bahia (SEPLAN) – http://www.seplan.ba.gov.br - Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais Bahia (SEI) – http://www.sei.ba.gov.br - Third World Network – http://www.twnside.org.sg/ - United Nations Development Program – http://www.undp.org - United Nations Development Program / Human Development Report Outlook – http://www.undp.org/hdro - United Nations Conference for Trade and Development – http://www.unctad.org - http://www.utdelmercocidades.org.br - UNRISD – http://www.unrisd.org/ - WIDER – http://www.wider.unu.ed/ - World Bank – World Development Indicators – http://www.worldbank.org/WBSITE/EXTERNAL/DATASTATISTICS/0..contentMDK:21298138~pagePK:64133150~piPK:64133175~theSitePK:239419.00.html

- World Ressources Institute – http://www.wri.org/# - World Trade Organization – http://www.wto.org

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____.

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NÚCLEO DE GESTÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA

PROGRAMA DE COMPONENTES CURRICULARES

CENTRO COLEGIADO

CENTRO DE ARTES, HUMANIDADES E LETRAS

Curso Superior de Tecnologia em Gestão Pública

COMPONENTE CURRICULAR

CÓDIGO TÍTULO CARGA HORÁRIA ANO

T P E TOTAL

CAH 623

Tópicos especiais em Gestão Pública III:

Políticas de Ciência, Tecnologia e Inovação.

34 - - 34 h 2015.2

EMENTA

Conceitos de ciência, tecnologia e inovação. Sistema de C, T&I no Brasil. C, T&I a serviço do desenvolvimento. Ética na pesquisa. Políticas de C,T&I vigentes. Fomento à C,T&I. O papel da formação e da pós-graduação.

OBJETIVOS

Introduzir os conceitos de ciência, tecnologia e inovação. Apresentar o Sistema de C, T & I brasileiro. Apresentar e discutir o Plano Nacional de C, T&I. Refletir sobre a relação entre C, T& I e desenvolvimento do país. Discutir a formação e a pós-graduação a serviço do desenvolvimento do país. Analisar políticas vigentes de C,T&I. Apresentar e discutir o modelo de fomento à pesquisa, à inovação e a tecnologia por via de editais.

METODOLOGIA A disciplina está dividida em 17 encontros de 02 horas. As aulas, em boa parte, serão expositivas e dialogadas, entremeadas com estudos de políticas específicas, realizados em grupos e discutidos em grande grupo.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

Unidade 01: 08 horas Conceitos de ciência, tecnologia e inovação – gerais e como definidos nas políticas de C, T &I no Brasil / C, T&I a serviço do desenvolvimento e da competitividade / desigualdades regionais e C, T&I no Brasil. Unidade 02: 12 horas Sistema de C, T&I no Brasil – organização e função; o papel das agências de fomento; o papel das universidades; a extensão como ponte universidade – sociedade /Base legal de sustentação da C, T & I no Brasil, com foco no fomento e na propriedade intelectual /Articulação de C, T & I com outras setoriais – sua expressão nos planos de C,T & I do governo federal. Unidade 03: 14 horas Formação e C,T &I: pós-graduação, internacionalização, a problemática do “brain drain” / Análise de políticas específicas: Programa Ciência sem Fronteiras, Popularização da Ciência, PPSUS, dentre outras. / Elaboração de agenda de pesquisa, tecnologia e inovação./ Análise de editais de fomento.

AVALIAÇÃO

O processo avaliativo será marcado por duas notas de igual peso: 1) apresentação de análise de política específica, pré-selecionada em sala de aula – atividade em grupo e 2) proposição de agenda de pesquisa, tecnologia e inovação a partir das demandas do Recôncavo. A turma será convidada a avaliar as apresentações dos grupos a partir de critérios definidos no momento da distribuição das tarefas. A disciplina conta ainda com momentos de feedback sistematizado de modo a permitir adequação do planejamento.

REFERÊNCIAS

Básicas: MCTI. Ciência Tecnologia e Inovação para o Desenvolvimento Nacional. Proposta da Estratégia Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação 2016-2019. Documento para Discussão. 2015. Disponível em http://www.mcti.gov.br/documents/10179/35540/Estrat%C3%A9gia+Nacional+de+Ci%C3%AAncia,%20Tecnolo

gia+e+Inova%C3%A7%C3%A3o+(Encti)%202016-2019+-+documento+para+discuss%C3%A3o/5a4fe994-955e-4658-a53c-bc598af09f7e CGEE. Centro de Gestão e Estudos Estratégicos. Avaliação de políticas de ciência, tecnologia e inovação: diálogo entre experiências internacionais e brasileiras. Brasília: Centro de Gestão e Estudos Estratégicos, 2008. Disponível em www.cgee.org.br/atividades/redirect.php?idProduto=5070 VELHO, Lea. Conceitos de Ciência e a Política Científica, Tecnológica e de Inovação. Sociologias, Porto Alegre, ano 13, no 26, jan./abr. 2011, p. 128-153 SILVA, Cylon Gonçalves da; MELO, Lúcia Carvalho Pinto de (Coord.). Ciência, tecnologia e inovação: desafio para a sociedade brasileira – livro verde. Brasília: MCT/Academia Brasileira de Ciências, 2001. 306 p. Disponível em http://livroaberto.ibict.br/bitstream/1/859/1/ciencia%2c%20tecnologia%20e%20inova%C3%A7%C3%A3o_%20desafios%20para%20a%20sociedade%20brasileira.%20livro%20verde.pdf Complementares: Academia Brasileira de Ciências. Por uma política de estado para a ciência, a tecnologia e a inovação. Contribuições da ABC para os candidatos à presidência do Brasil. 2014. Disponível em http://www.abc.org.br/IMG/pdf/doc-6760.pdf CT&I para o desenvolvimento (O PAC de C&T), MCT, Brasília (2007) SÁNCHEZ , T. W. S.; PAULA, M. C. de S. Desafios institucionais para o setor de ciência e tecnologia: o sistema nacional de ciência e inovação tecnológica. Parcerias Estratégias, n. 13, p. 42-63, 2001 Complementares – base legal: BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil: promulgada em 5 de outubro de 1988. Contém as emendas constitucionais posteriores. Brasília, DF: Senado, 1988. BRASIL. Emenda Constitucional 85, de 26 de fevereiro de 2015. Altera e adiciona dispositivos na Constituição Federal para atualizar o tratamento das atividades de ciência, tecnologia e inovação. BRASIL. Lei nº 13.243, de 11.01.2016. Dispõe sobre estímulos ao desenvolvimento científico, à pesquisa, à capacitação científica e tecnológica e à inovação e altera a Lei nº 10.973, de 2 de dezembro de 2004, a Lei nº 6.815, de 19 de agosto de 1980, a Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993, a Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, a Lei nº 8.745, de 9 de dezembro de 1993, a Lei nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, a Lei nº 8.010, de 29 de março de 1990, a Lei nº 8.032, de 12 de abril de 1990, e a Lei nº 12.772, de 28 de dezembro de 2012, nos termos da Emenda Constitucional nº 85, de 26 de fevereiro de 2015.

Aprovado em Reunião, dia ______/_____/_____

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