94
Emergências Cardiovasculares Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Doutor FCM-UNICAMP Esp. Fisio. Resp. UTI/UNICAMP Professor UNIP-Campinas Ex Resgatista Resgate Municipal de Vinhedo Instrutor AHA, ECSI e AIDER

Emergências Cardiovasculares · Emergências Cardiovasculares Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle Doutor FCM-UNICAMP Esp. Fisio. Resp. UTI/UNICAMP Professor UNIP-Campinas Ex Resgatista

  • Upload
    others

  • View
    7

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Emergências Cardiovasculares

Prof. Dr. Carlos Cezar I. S. Ovalle

Doutor FCM-UNICAMP

Esp. Fisio. Resp. UTI/UNICAMP

Professor UNIP-Campinas

Ex Resgatista Resgate Municipal de Vinhedo

Instrutor AHA, ECSI e AIDER

ÓBITOS – 2015

Fonte: DATASUS

0

100000

200000

300000

400000

Trauma Respiratório Circulatório Neoplasias

209708

349642

149541152136

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Fonte: DATASUS

Incidência de óbitos por infarto agudo do miocárdio no Brasil

71997

7527276359

79668

8277184121

8593987234

90811

2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Pré hospitalar 24h. de internação48h. de internação 30 dias pós IAM

KLEIMAN et al.,Circulation. 1994 – GUSTO investigations

INFARTO AGUDO DO MIOCÁRDIO

Incidência de óbitos por infarto agudo do miocárdio nos EUA

MORTE SÚBITA

EISENBERG, HORWOOD, CUMMINS et al. Ann Emerg Med, 1990

MORTE SÚBITA

90% das mortes súbitas o mecanismo desencadeador é a

fibrilação ventricular

Recuperação e alta hospitalar de até 40% se iniciada e RCP em

até 4 minutos e a DEA em até 8 minutos

Guidelines, part 5, AHA, Circulation, 2005

TIMERMAN, TIMERMAN & RAMIRES. Rev Soc Cardiol Estado de São Paulo, 1998

A CADEIA DE SOBREVIDA

TIPOS DE ATENDIMENTO SUPORTE BÁSICO DE VIDA

SUPORTE AVANÇADO DE VIDA

ATENDIMENTO PRÉ - HOSPITALAR

ATENDIMENTO HOSPITALAR

ATENDIMENTO

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

PARADA CARDIOPULMONAR

Cessação abrupta da função cardíaca de

bomba que pode ser reversível pela intervenção

imediata, mas levará a morte em sua ausência.

BRAUNWALD, 1996

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

SUPORTE BÁSICO DE VIDA

PRIMEIRO PASSO

DETERMINAR A INCONSCIÊNCIA

Tocando nos ombros

Chamando a vítima

• CHAMAR POR AJUDA

ATIVAR O SISTEMA MÉDICO DE URGÊNCIA

Qual número ligar?

192

193

C

CIRCULAÇÃO

PALPAR O PULSO CAROTÍDEO

Você tem 5 a 10 segundos para decidir se há pulso presente ou não

CIRCULAÇÃO

CIRCULAÇÃO

Relação compressão X ventilação

1 Socorrista

ADULTO: 30 compressões para 2 respirações

CRIANÇA: 30 compressões para 2 respirações

LACTENTE: 30 compressões para 2 respirações

* Se a ventilação for eficaz possibilidade de manter RCP contínuo e realizar ventilação a cada 6 segundos (2017)

CIRCULAÇÃO

Relação compressão X ventilação

2 Socorristas

ADULTO: 30 compressões para 2 respirações

CRIANÇA: 15 compressões para 2 respirações

LACTENTE: 15 compressões para 2 respirações

* Se a ventilação for eficaz possibilidade de manter RCP contínuo e realizar ventilação a cada 6 segundos (2017)

COMPRESSÕES TORÁCICAS

COMPRESSÕES TORÁCICAS

COMPRESSÕES TORÁCICAS

COMPRESSÕES TORÁCICAS

RESSUSCITAÇÃO CARDIOPULMONAR

Profundidade (adulto/criança -5-6 cm e lactente -4cm)

Taxa de compressão

Ventilação de manutenção

1 ventilação a cada 5 a 6 segundos (adulto/criança)

1 ventilação a cada 3 a 5 segundos (lactente)

1 ventilação a cada 6 a 8 segundos (via aérea avançada)

100/120 compressões por minuto

A

VIAS AÉREAS

VIAS AÉREASABERTURA DE VIAS AÉREAS

VIAS AÉREAS

MANTER VIAS AÉREAS PÉRVIAS

MANTER BOA OXIGENAÇÃO E VENTILAÇÃO

CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

SANGUE, CORPOS ESTRANHOS, DENTES

VÔMITO, QUEDA DE LÍNGUA

OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

CAUSAS DE OBSTRUÇÃO DAS VIAS AÉREAS

SANGUE, CORPOS ESTRANHOS, DENTES

VÔMITO, QUEDA DE LÍNGUA

MANOBRAS DE HEIMLICH

VÍTIMA CONSCIENTE

MANOBRAS DE HEIMLICH

MANOBRAS DE HEIMLICH

MANOBRAS DE HEIMLICH

MANOBRAS DE HEIMLICH

MANOBRAS DE HEIMLICH

Iniciar imediatamente RCP

Procurar durante as ventilações a presença do corpo

estranho

NUNCA realize varredura digital as cegas

Vítima Inconsciente

B

RESPIRAÇÃO

VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO

MÁSCARA POCKET

VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO

DISPOSITIVO BOLSA-VALVA-MÁSCARA

VENTILAÇÃO E OXIGENAÇÃO

D

DESFIBRILAÇÃO

DESFIBRILADORES

Manuais

Semi-automáticos

Automáticos

INDICAÇÃO

Fibrilação Ventricular (FV)

Taquicardia Ventricular sem Pulso (TV/SP)

POSICIONAMENTO DOS ELETRODOS

Posicionamento correto dos eletrodos (NURMI et al. Resuscitation, 2004)

IMPORTÂNCIA DA DESFIBRILAÇÃO

A FV é a arritmia mais freqüente na morte súbita e a

desfibrilação é seu único tratamento efetivo

TIMERMAN el al., 1998; NURMI et al., 2004; BENTO et al., 2004

O sucesso da desfibrilação decai com o passar do tempo

TIMERMAN et al., 1998; KENWARD et al., 2002; BENTO et al., 2004

A compressão torácica dificilmente converte uma FV em ritmo

regular

TIMERMAN et al., 1998; BENTO et al., 2004

O DEA é seguro e eficaz em detectar, monitorar e tratar

arritmias espontâneas, além de diminuir o tempo resposta

RUBIO, KANAAN, BORGGREFE et al. JACC, 2003

Os profissionais de saúde treinados para realizar RCP devem

ser capazes de utilizar o DEA

MATTEI, MCKAY & LEPPER. Ressuscitation, 2002

UTILIZAÇÃO

Indivíduos previamente treinados apresentam melhores

condições de realizar o atendimento cardíaco de emergência

Os indivíduos sem treinamento conseguiram utilizar a DEA

em tempo adequado

TREINAMENTO

OVALLE, ARAÚJO, OLIVEIRA et al. RBTI, 2005

Necessidade de programas regulares de educação continuada

em RCP para todos os profissionais da área de saúde

TREINAMENTO

OVALLE, ARAÚJO, OLIVEIRA et al. RBTI, 2005

RCP – Profissional de saúde

EMERGÊNCIAS CLINICAS

Infarto Agudo do Miocárdio (IAM)

Definição

• Acometimento cardíaco causado pela

limitação ou obstrução do fluxo sanguíneo

coronariano (alimentação para o coração)

de tal magnitude e duração que resulta em

morte e necrose do músculo cardíaco.

IAM

DIABETES MELLITUS

HIPERTENSÃO ARTERIAL

COLESTEROLFUMO

OBESIDADE

HEREDITÁRIO

SEDENTARISMO

STRESS

Causas da morte

• Choque Cardiogênico • Fibrilação do ventricular • Ruptura da área infartada

FisiopatologiaTodas as síndromes coronarianas iniciam-se pela

ruptura de uma placa ateromatosa instável, ativando a adesão de plaquetas e formação de coágulo de fibrina e trombose coronariana

A- artéria coronária B- Lúmem coronariano C- placa fissurada D- Trombo agudo

Quadro Clínico Sinais e Sintomas

Sinais: Ansiedade, hipertensão arterial, taquicardia,

Sintomas: Precordialgia intensa e prolongada, náuseas,

vômitos, sudorese, dispnéia, fraqueza muscular.

Angina Péctoris

Angina Péctoris

• Desconforto causado pelo suprimento sanguíneo prejudicado do músculo cardíaco

• Essa dor é percebida sob a parte superior do esterno, braço e ombro esquerdo ou opostos.

• Sensação de calor, pressão, sensação de aperto

Sinais e Sintomas • Dor tóracica precordial - desencadeada pelo esforço físico ou emocional, após refeição volumosa ou no frio;

• A dor pode irradiar para membros superiores e mandíbula;

• Raramente ultrapassa 5 minutos, desaparecendo com o repouso e uso de vasodilatador (prescrito)

Conduta •Confortar o paciente

•Mantê-lo em repouso - confortável

•Informar-se sobre uso de medicações (vasodilatador)

•Se houver necessidade de transporte, fazê-lo sem sirene, devagar e monitorar sinais vitais

•Ofertar O2 se necessário em catéter nasal (3-4 litros)

• Assegurar vias aéreas;

• Tranqüilizar a vítima – abordagem calma e segura (objetiva diminuir o trabalho do

coração);

• Mantê-la confortável, em repouso absoluto. Não permitir seu deslocamento;

• Administrar oxigênio;

• Examinar sinais vitais com freqüência;

• Monitorização cardíaca;

• Saturação de oxigênio (oxímetro de pulso);

• Conservar o calor corporal;

Atendimento de emergência no Pré- hospitalar

• O termo dispnéia significa uma sensação de falta de ar referida pela

vítima.

• Não é uma doença primária, mas surge como conseqüência de

condições ambientais, trauma e doenças clínicas.

• Exemplo: obstrução das vias aéreas por corpo estranho, doenças

pulmonares (bronquite crônica, enfisema e Asma), condições

cardíacas, reações alérgicas, pneumotórax, asma brônquica, etc

Dispnéia

Estes fatores podem variar de acordo coma idade e o clima.Por exemplo, no inverno as crises são mais freqüentes devido ao frio.

Tosse com ou sem secreção Cansaço

Sensação de falta de ar

Aperto no peito

Principais sintomas da Asma

FREQUENCIA RESPIRATÓRIA

Idade FR

Recém-nascidos 40 a 45 rpm

Lactentes 25 a 35 rpm

Pré-escolares 20 a 35 rpm

Escolares 18 a 35 rpm

Adultos 12 a 20 rpm

Bradipnéia: Diminuição da FR

Taquipnéia: Aumento da FR

• Dispnéia

• Taquipnéia ou bradpnéia

• Sinais de esforço respiratório (uso de musculatura acessória,

batimento de asa de nariz)

• Hipóxia

• Tiragem intercostal

• Sonolência

• Queda do nível de consciência

• Confusão mental

• Taquicardia

Sinais e sintomas de insuficiência respiratória

TIRAGEM Melhor visualizada em indivíduos magros

Regiões axilares e infra axilares

Obstrução da via aérea, enfisema pulmonar, asma

Quando não se trata de trauma, pode ser difícil para o socorrista identificar a causa exata do problema. Informe-se junto ao paciente, à família e observe o ambiente ao redor. Medicamentos utilizados são bons indícios para definir a causa. Repassar de imediato as informações ao médico.

● Mantenha a abertura das vias aéreas; ● Administre oxigênio com autorização médica, obedecendo à concentração indicada (oxigênio em alta concentração é prejudicial em doenças pulmonares crônicas); ● Transporte o paciente em posição confortável (preferencialmente cabeceira elevada 45º) ao hospital.

Atendimento de emergência no Pré- hospitalar

Sincope ou Desmaio

Caracteriza-se por qualquer tipo de perda de consciência de curta duração

que não necessite manobras específicas para a recuperação.

A causa fundamental da síncope é a diminuição da atividade cerebral.

Síncope

Síncope Vasogênica Mais freqüente, acontece devido à queda súbita da PA, por causa

emocional, dor súbita, esforço físico, ambiente lotado, cena de sangue,

calor excessivo, etc.

● O episódio sincopal surge geralmente quando a vítima está em pé.

● O paciente pode apresentar-se pálido, frio, com respiração suspirosa;

após alguns minutos, ocorre tontura, visão embaraçada e súbita perda de

consciência.

Síncope

Síncope

Síncope Metabólica

Quando a causa é por alteração metabólica, como diabete ou

hipoglicemia.

Síncope Neurogência

Agressão direta ao encéfalo, como em trauma, intoxicações exógenas,

hipertensão intracraniana, etc.

● Mantê-lo deitado, preferencialmente com a cabeça abaixo do corpo; se

estiver deitado, elevar-lhe os membros inferiores mais ou menos 20 cm;

mantê-lo deitado por alguns minutos após recuperar-se.

● Se estiver em local mal ventilado ou ambientes lotados, providenciar a

remoção para outro mais apropriado.

● Liberar vestimentas apertadas;

● Não dar nada para o paciente comer ou beber.

● Informar-se sobre a história da vítima (doenças, medicamentos

utilizados, etc).

Atendimento de emergência no Pré- hospitalar

Acidente Vascular Cerebral

O AVC é uma desordem do sistema cardiovascular, causada por oclusão ou ruptura

de um dos vasos que suprem o cérebro de sangue. Embora ocorram

predominantemente nas pessoas mais idosas, freqüentemente surpreendem jovens,

comprometendo sua capacidade laborativa.

Acidente Vascular Cerebral

Acidente Vascular Isquêmico

O vaso pode ser obstruído por trombo ou êmbolo, ou sua luz comprimida por tumor

ou trauma. Como resultado, a função de parte do cérebro que depende do sangue

oxigenado será afetada. A causa mais freqüente é a aterosclerose cerebral.

Acidente Vascular Hemorrágico

Ruptura da parede de um vaso sangüíneo provocando hemorragia cerebral. Parte do

cérebro ficará comprometida pela falta de oxigênio e poderá haver aumento da

pressão intracraniana. Essa situação é de maior gravidade pelo risco de compressão

de áreas cerebrais responsáveis pelas funções vitais.

Acidente Vascular Cerebral

Dependem do vaso lesado e da importância funcional da área cerebral envolvida. Podem surgir:

● cefaléia, tontura, confusão mental;

● perda de função ou paralisia de extremidades (geralmente de um lado

do corpo);

● paralisia facial (perda de expressão, geralmente de um lado da face,

com defeito na fala);

● anisocoria, pulso rápido, respiração difícil, convulsão, coma.

Os casos podem ser súbitos e fugazes (recuperação espontânea) ou mais graves, confirmando a extensão do comprometimento cerebral.

Sinais e Sintomas

ESCALA DE AVC PRE-HOSPITALAR

Paresia facial – peça ao paciente que mostre os dentes ou

sorria

Anormal: um lado da face não se move tão bem quanto

o outro

ESCALA DE AVC PRE-HOSPITALAR

Fraqueza do membro superior – paciente deve fechar os

olhos e manter os MMSS estendidos

Anormal: um membro não se move ou apresenta queda

ESCALA DE AVC PRE-HOSPITALAR

Fala – pedir para o paciente falar “não se pode ensinar

novos truques a um velho cachorro”

Anormal: dificuldade para falar, usa palavras de forma

inapropriada ou não consegue falar

● Assegurar abertura e manutenção de vias aéreas;

● Tranqüilizar o paciente e mantê-lo em repouso;

● Monitorar sinais vitais;

● Reavaliar nível de consciência e escala de Glasgow;

● Não administrar nada via oral;

● Mantê-lo aquecido;

● Administrar O2;

● Transportar ao hospital.

Atendimento de emergência no Pré- hospitalar

Convulsão

A convulsão é uma desordem cerebral. Durante breve período de

tempo, o cérebro deixa de funcionar normalmente e passa a enviar

estímulos desordenados ao resto do corpo, iniciando as crises convulsivas,

também conhecidas por ataques.

Convulsão

Convulsão – Manifestações cínicas • A convulsão pode ou não ser precedida de algum sintoma que avisa que

ela está se iniciando.

• Logo a seguir, a crise se inicia com um grito que precede a perda súbita

de consciência e enrijecimento (fase tônica) do corpo seguido por

movimentos tipo abalos (fase clônica) das quatro extremidades, face e

cabeça.

• Durante a crise a vítima pode apresentar queda e se ferir, morder a

língua ou ter perda de urina. A convulsão demora em média três a cinco

minutos e é seguida por um período de inconsciência. A consciência é

recuperada aos poucos e o paciente pode apresentar dor de cabeça,

vômitos e confusão mental.

● Manter-se calmo e procurar acalmar os demais;

● Colocar algo macio sob a cabeça da vítima protegendo-a;

● Remover da área objetos que possam causar-lhe ferimento;

● Afrouxar gravata ou colarinho de camisa, deixando o pescoço livre de

qualquer coisa que o incomode;

● Girar-lhe a cabeça para o lado. Visando a que a saliva não dificulte sua

respiração – desde que não haja qualquer suspeita de TRM

● Não introduzir nada pela boca, não prender sua língua com colher ou

outro objeto

Atendimento de emergência no Pré- hospitalar

● Não tentar fazê-lo voltar a si, lançando-lhe água ou obrigando-o a tomá-

la;

● Não o agarre na tentativa de mantê-lo quieto. Não se oponha aos seus

movimentos apenas o proteja de traumatismos.

● Ficar ao seu lado até que a respiração volte ao normal ele se levante;

● Se a pessoa for diabética, estiver grávida, machucar-se ou estiver doente

durante o ataque, transporte ao hospital.

Atendimento de emergência no Pré- hospitalar

Emergências metabólicas

• A DM é uma doença de evolução crônica em que o organismo é incapaz

de utilizar a glicose para produção de energia por diminuição ou ausência

de insulina.

• Sem a insulina, a glicose não entra na célula, se acumulando na

circulação e, como conseqüência, ocorre um aumento do volume urinário

na tentativa de eliminar o excesso de açúcar da corrente sangüínea.

• Esta reação é a principal responsável pelos sintomas principais do

diabete, a saber: polidipsia (sede intensa), poliúria (aumento do volume de

urina) e fadiga facial com diminuição de capacidade de trabalho.

Diabetes Mellitus

Acidose e coma diabéticoSinais e Sintomas Geralmente de evolução lenta (até dias), iniciando por polidipsia, poliúria, vômito, dor abdominal, respiração rápida e profunda, pulso rápido e fraco, alteração da consciência iniciando por confusão, estupor até coma.

Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar • Obter informações da história clínica da vítima: • se é portador de DM; • se usa insulina e se o faz corretamente; • condições alimentares; • uso de álcool; • infecção recente, etc. • Administrar oxigênio em altas concentrações. • No caso de vômitos, transportar a vítima em decúbito lateral esquerdo.

Ocorre quando o nível de glicose no sangue está muito baixo.

Rapidamente o açúcar circulante entra nas células e não existe glicose

suficiente para manter o suprimento constante das células cerebrais. A

inconsciência ocorrerá em questão de minutos.

Principais causas:

• Usou a insulina em dose maior do que a desejada

• Não se alimentou adequadamente

• Praticou exercício físico em excesso.

Hipoglicemia – Choque Insulínico

Sinais e Sintomas

São de início rápido (minutos), com tontura,cefaléia, confusão mental e

evoluindo para convulsão e coma,

Atendimento de Emergência no Pré-hospitalar

● Obter informações da história clínica da vítima.

● Vítimas conscientes – administrar açúcar (suco ou água com açúcar).

● Vítimas com alteração da consciência ou inconscientes – não fornecer

nada via oral.

● Administrar oxigênio.

● Decúbito lateral no caso de vômito

Hipoglicemia – Choque Insulínico

OBRIGADO

www.ovalletreinamentos.com.br

[email protected]