4
Acolhida e apresentação - Criar um ambiente aco- lhedor e silencioso desde a apresentação. Dir.: Que bom estarmos reunidos de novo! A Igreja nos incentiva na continuidade da reflexão sobre nos- sa fé cristã, para darmos maior razão dela no nosso dia a dia. Façamos o sinal da cruz, cantando: Saudação: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém! Dir.: A partir das Escrituras e do Catecismo, vamos refletir hoje sobre: “Crer em Jesus Cristo, que virá jul- gar os vivos e os mortos”. Mas, antes, vamos dirigir- -nos a Deus, rezando: Creio em Deus Pai... Canto: Creio, Creio, Creio Senhor, mas aumentai minha fé. RECORDAÇÃO DA VIDA! Dir.: Vamos neste momento recordar quais aconte- cimentos de cada dia, suas angústias e esperanças, suas alegrias e tristezas, as lembranças marcantes da comunidade, das Igrejas e dos povos que são si- nais de Deus para nós. Incentivar a partilha Canto: A minha vida é para ti, Senhor (3x) Porque Tu me deste a vida, porque Tu me deste o existir, porque Tu me deste o carinho, me deste o Amor. ILUMINAÇÃO BÍBLICA Proclamação do Evangelho de Mateus 25, 31-46 Dir.: Vivenciar a nossa fé é, sobretudo, ser obediente à Palavra e aos ensinamentos de Cristo. Acolhamos em nosso meio a Palavra de Deus. Canto: A Palavra de Deus, vai chegando vai (2x) É Palavra de Deus aos pequenos (2x). A Palavra de Deus vai chegando vai! Silêncio O que diz a Palavra? Dir.: Os Evangelhos são os álbuns de fotografias do novo Povo de Deus. Neles os primeiros cristãos con- servaram para nós as fotos mais bonitas de Jesus. Eles conservavam as palavras de Jesus não como palavras de alguém do passado. Leitor 1: Para eles, Jesus não era uma pessoa fale- cida de saudosa memória, mas alguém bem vivo no meio deles. Assim, no texto de hoje, este mesmo Je- sus aponta os pobres e os excluídos e nos diz: “Sou eu!” Leitor 2: A “Parábola do Juízo Final” conta o que devemos fazer para acolher o Reino como dom de Deus, a saber, acolher os famintos, os sedentos, os estrangeiros, os sem-roupas, os doentes e os prisio- neiros. No começo e no fim da Nova Lei, estão os excluídos e marginalizados, estão os que procuram acabar com a exclusão. Todos: Jesus não erra. Ele sabe discernir bons e maus. Jesus não julga nem condena. Ele apenas se- para. É a pessoa que se julga e se condena pelo seu relacionamento com os pequenos. Canto: Entre nós estás e não o conhecemos, entre nós estás e nós o desprezamos. Dir.: Os que estão à sua direita são chamados “Ben- ditos de meu Pai!”, isto é, recebem a bênção que Deus prometeu a Abraão e à sua descendência (Gn 12,3). Eles são convidados a tomar posse do Reino, preparado para eles desde a fundação do mundo. Leitor 1: Os que acolheram os excluídos são cha- mados “justos”. Isso significa que a justiça do Reino não se alcança observando normas e prescrições, e sim acolhendo as pessoas necessitadas. Mas os próprios justos não sabem quando foi que acolhe- ram Jesus necessitado. Todos: Jesus responde: “Toda vez que o fizestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fizestes!” Canto: Entre nós estás e não o conhecemos, entre nós estás e nós o desprezamos. Dir.: Os que estão do outro lado do Juiz são chama- dos de “malditos” e são destinados ao fogo eterno, preparado para o diabo e seus anjos. Jesus usa a lin- guagem simbólica comum daquele tempo para dizer que essas pessoas não entram no Reino. E aqui tam- bém o motivo é um só: não acolheram Jesus faminto, sedento, estrangeiro, nu, doente e preso. Todos: Não é Jesus que nos impede de entrar no Reino, e sim a nossa prática de não acolher o ou- tro, a cegueira que nos impede de ver Jesus nos pequeninos. Canto: Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justi- ça. E tudo o mais vos será acrescentado. Aleluia. MEDITANDO A PALAVRA Dir.: Para meditar a Palavra vamos repetir as palavras do texto que mais nos tocou e pensar como colocá- -la em prática. Proclamar novamente a Leitura (um pouco mais devagar que a primeira vez) Silêncio Dir.: Jesus diz estar presente nas pessoas com fome e sede e sem roupa, nos estrangeiros, nas pessoas doentes, presas e sem casa. Pessoas assim é que não faltam hoje e existem em toda parte. Leitor 1: O número delas cresce cada vez mais. So- mado a isso, o aumento do desemprego, da pobreza e das doenças é produzido pelo sistema capitalista. Todos: “Todas as vezes que vocês não fizeram isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fizeram!” Incentivar a partilha. Canto: Somos gente nova vivendo a união, somos povo semente de nova nação. Somos gente nova vi- vendo o amor, somos comunidade, povo do Senhor. PALAVRA DOS PADRES E DOUTORES DA IGREJA Dir.: No dia do juízo, por ocasião do fim do mundo, Cristo virá na glória para realizar o triunfo definitivo do bem sobre o mal. 85º ENCONTRO Creio em Jesus Cristo, que virá julgar os vivos e os mortos (parte 1) 01 FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outubro 2018

Encarte Outubro 2018 - Diocese de Guarulhosdiocesedeguarulhos.org.br/wp-content/uploads/2018/10/En... · 2018-10-01 · Seu nome é Jesus Cristo e está sem casa, e dorme pelas beiras

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Acolhida e apresentação - Criar um ambiente aco-lhedor e silencioso desde a apresentação.

Dir.: Que bom estarmos reunidos de novo! A Igreja nos incentiva na continuidade da refl exão sobre nos-sa fé cristã, para darmos maior razão dela no nosso dia a dia. Façamos o sinal da cruz, cantando:

Saudação: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém!

Dir.: A partir das Escrituras e do Catecismo, vamos refl etir hoje sobre: “Crer em Jesus Cristo, que virá jul-gar os vivos e os mortos”. Mas, antes, vamos dirigir--nos a Deus, rezando: Creio em Deus Pai...

Canto: Creio, Creio, Creio Senhor, mas aumentai minha fé.

RECORDAÇÃO DA VIDA!

Dir.: Vamos neste momento recordar quais aconte-cimentos de cada dia, suas angústias e esperanças, suas alegrias e tristezas, as lembranças marcantes da comunidade, das Igrejas e dos povos que são si-nais de Deus para nós.

Incentivar a partilha

Canto: A minha vida é para ti, Senhor (3x)Porque Tu me deste a vida, porque Tu me deste o existir, porque Tu me deste o carinho, me deste o Amor.

ILUMINAÇÃO BÍBLICA Proclamação do Evangelho de Mateus 25, 31-46

Dir.: Vivenciar a nossa fé é, sobretudo, ser obediente à Palavra e aos ensinamentos de Cristo. Acolhamos em nosso meio a Palavra de Deus.

Canto: A Palavra de Deus, vai chegando vai (2x)É Palavra de Deus aos pequenos (2x).A Palavra de Deus vai chegando vai!

Silêncio

O que diz a Palavra?

Dir.: Os Evangelhos são os álbuns de fotografi as do novo Povo de Deus. Neles os primeiros cristãos con-servaram para nós as fotos mais bonitas de Jesus. Eles conservavam as palavras de Jesus não como palavras de alguém do passado.

Leitor 1: Para eles, Jesus não era uma pessoa fale-cida de saudosa memória, mas alguém bem vivo no meio deles. Assim, no texto de hoje, este mesmo Je-sus aponta os pobres e os excluídos e nos diz: “Sou eu!”

Leitor 2: A “Parábola do Juízo Final” conta o que devemos fazer para acolher o Reino como dom de Deus, a saber, acolher os famintos, os sedentos, os estrangeiros, os sem-roupas, os doentes e os prisio-neiros. No começo e no fi m da Nova Lei, estão os excluídos e marginalizados, estão os que procuram acabar com a exclusão.

Todos: Jesus não erra. Ele sabe discernir bons e maus. Jesus não julga nem condena. Ele apenas se-para. É a pessoa que se julga e se condena pelo seu relacionamento com os pequenos.

Canto: Entre nós estás e não o conhecemos, entre nós estás e nós o desprezamos.

Dir.: Os que estão à sua direita são chamados “Ben-ditos de meu Pai!”, isto é, recebem a bênção que Deus prometeu a Abraão e à sua descendência (Gn 12,3). Eles são convidados a tomar posse do Reino, preparado para eles desde a fundação do mundo.

Leitor 1: Os que acolheram os excluídos são cha-mados “justos”. Isso signifi ca que a justiça do Reino não se alcança observando normas e prescrições, e sim acolhendo as pessoas necessitadas. Mas os próprios justos não sabem quando foi que acolhe-ram Jesus necessitado.

Todos: Jesus responde: “Toda vez que o fi zestes a um destes meus irmãos mais pequeninos, a mim o fi zestes!”

Canto: Entre nós estás e não o conhecemos, entre nós estás e nós o desprezamos.

Dir.: Os que estão do outro lado do Juiz são chama-dos de “malditos” e são destinados ao fogo eterno,

preparado para o diabo e seus anjos. Jesus usa a lin-guagem simbólica comum daquele tempo para dizer que essas pessoas não entram no Reino. E aqui tam-bém o motivo é um só: não acolheram Jesus faminto, sedento, estrangeiro, nu, doente e preso.

Todos: Não é Jesus que nos impede de entrar no Reino, e sim a nossa prática de não acolher o ou-tro, a cegueira que nos impede de ver Jesus nos pequeninos.

Canto: Buscai primeiro o reino de Deus, e a sua justi-ça. E tudo o mais vos será acrescentado. Aleluia.

MEDITANDO A PALAVRA

Dir.: Para meditar a Palavra vamos repetir as palavras do texto que mais nos tocou e pensar como colocá--la em prática.

Proclamar novamente a Leitura(um pouco mais devagar que a primeira vez)

Silêncio

Dir.: Jesus diz estar presente nas pessoas com fome e sede e sem roupa, nos estrangeiros, nas pessoas doentes, presas e sem casa. Pessoas assim é que não faltam hoje e existem em toda parte.

Leitor 1: O número delas cresce cada vez mais. So-mado a isso, o aumento do desemprego, da pobreza e das doenças é produzido pelo sistema capitalista.

Todos: “Todas as vezes que vocês não fi zeram isso a um desses pequeninos, foi a mim que não o fi zeram!” Incentivar a partilha.

Canto: Somos gente nova vivendo a união, somos povo semente de nova nação. Somos gente nova vi-vendo o amor, somos comunidade, povo do Senhor.

PALAVRA DOS PADRES E DOUTORES DA IGREJA

Dir.: No dia do juízo, por ocasião do fi m do mundo, Cristo virá na glória para realizar o triunfo defi nitivo do bem sobre o mal.

85º ENCONTROCreio em Jesus Cristo, que virá julgar

os vivos e os mortos (parte 1)

01FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outubro 2018

Page 2: Encarte Outubro 2018 - Diocese de Guarulhosdiocesedeguarulhos.org.br/wp-content/uploads/2018/10/En... · 2018-10-01 · Seu nome é Jesus Cristo e está sem casa, e dorme pelas beiras

Todos: Salvador do mundo, Santíssimo, assim como apareceste e elevaste a natureza humana que jazia no pecado, sê também piedoso, mos-trando-te benigno para com nossos pecados!

Leitor 1: Meditemos este antigo comentário das Es-crituras, de autor desconhecido, conservado pela tradição: “Notai aqui que Deus atende mais ao pie-doso afeto daquele que dá que à quantidade da coi-sa que se dá. Ou também: são pequeninos aqueles que nada possuem neste mundo, e que serão juízes com Cristo”.

Leitor 2: Sobre o julgamento de Cristo nos ensina São João Crisóstomo: “e por quais méritos os san-tos recebem os bens celestiais, manifesta-o Jesus quando acrescenta: ‘porque tive fome e me deste de comer’”.

Leitor 3: Conclui o mesmo São João Crisóstomo: “mas se são seus irmãos, por que os chama de pequeninos? Porque são humildes, pobres e dimi-nuídos. E não entende por estes tão só os monges que se retiraram para os montes, mas quer cada fiel, mesmo secular, se tiver fome ou outra coisa seme-lhante, receba os cuidados da misericórdia”.

ORAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Elevemos ao Senhor as nossas orações em forma de súplica, louvor, agradecimento, pedido ou perdão. Qual a resposta que damos a Deus diante da Palavra lida e meditada? (Tempo para ouvir as orações)

Dir.: Esta passagem sobre o julgamento final só é descrita por Mateus. Não aparece nos outros Evan-gelhos. Mateus quer insistir sobre um aspecto da vi-vência cristã.

Todos: Qual aspecto?

Leitor 1: No juízo se manifestará a verdadeira iden-tidade da pessoa, a qual, aliás, o cristão já conhece desde agora: só o amor aos irmãos é o que dá ao homem consistência e salvação; só no amor aos ir-mãos se encontra concretamente o Senhor. Canto: Tu és Senhor, o meu Pastor, por isso nada em minha vida faltará.

CONTEMPLAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Em um profundo silêncio se permita ouvir o cha-mado de Deus para um novo compromisso diante da Sua Palavra. O compromisso é pessoal e não é preciso partilhar. (Tempo para reflexão em silêncio)

Dir.: Nós cremos num Deus Pai, que, com amor de mãe, nos fez mulheres e homens à sua imagem e se-melhança, para que juntos cultivemos a vida e cons-truamos o mundo!

Leitor 2: Nós cremos em Jesus Cristo, o Filho úni-co de Deus, servidor fiel do Pai e da humanidade, que anunciou seu Evangelho em primeiro lugar aos pobres e fez dos pobres os primeiros portadores da Boa Notícia da libertação.

Todos: Nós cremos no Espírito Santo de Deus, enviado por Jesus ressuscitado, força que nos arrasta para vivermos em comunidade e nos im-pulsiona a participar das lutas por uma nova so-ciedade onde reine a justiça, a paz e a alegria, e seja o começo do céu.

Pai Nosso...

Oração: Que nossas comunidades pratiquem a fé, a esperança e a caridade. Abençoe-nos o Deus todo--poderoso, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Canto: Seu nome é Jesus Cristo e passa fome, E gri-ta pela boca dos famintos, a gente quando vê passa adiante, às vezes pra chegar depressa a igreja.

Seu nome é Jesus Cristo e está sem casa, e dorme pelas beiras das calçadas, e a gente quando vê aper-ta o passo, e diz que ele dormiu embriagado.

Entre nós estás e não o conhecemos, entre nós estás e o desprezamos.

Dir.: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! Neste encontro somos chamados a escolher a Luz, e elimi-nar as trevas e o medo de seguir a Jesus.

Saudação: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém!

Dir.: Certos do Amor de Deus que nos reúne, reze-mos: Creio em Deus Pai...

Canto: A tua ternura Senhor, vem me abraçar, e a tua bondade infinita me perdoar. Vou ser o teu seguidor e te dar o me coração. Eu quero sentir o calor de tuas mãos.

RECORDAÇÃO DA VIDA!

Dir.: Vamos neste momento recordar quais aconte-cimentos de cada dia, suas angústias e esperanças, suas alegrias e tristezas, as lembranças marcantes da comunidade, das Igrejas e dos povos que são si-nais de Deus para nós.

Incentivar a partilha

Canto: A minha é vida é para Ti, Senhor. (3x) Porque Tu me deste a vida, porque Tu me deste o existir, por-que Tu me destes o carinho, me deste o Amor.

ILUMINAÇÃO BÍBLICA Proclamação do Evangelho de João 3,16-21

Dir.: Vivenciar a nossa fé é, sobretudo, ser obediente à Palavra e aos ensinamentos de Cristo. Acolhamos em nosso meio a Palavra de Deus.

Canto: Tua Palavra é lâmpada para os meus pês, Se-nhor. Lâmpada para os meus pés, Senhor. Luz para o meu caminho. Silêncio

O que diz a Palavra?

Dir.: Jesus afirma: O meu reino não é deste mundo (João 19,26). Dizendo isso, afirma que o seu proje-to não é conforme o reino deste mundo, o mundo de Pilatos. Este era o mundo do império romano, da ocupação militar, da corrupção, da exploração dos pobres, da violência. A missão de Jesus é viver e fa-zer crescer o Reino de Deus entre nós, para superar as relações deste mundo injusto.

Canto: Fazei ressoar a Palavra de Deus em todo o lugar.

Leitor 1: Pois Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho Único, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna (João 3,16).

Leitor 2: Porque Deus não enviou o seu Filho ao mundo, para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por meio dele. (Jo 3,17)

Todos: Quem n’Ele crê não é julgado. O que não crê já está julgado, porque não creu no nome do único Filho de Deus (João 3,18).

Dir.: O Pai oferece o dom do amor a todas as pes-soas indistintamente. Deus não faz distinção entre pessoas, mas, em qualquer nação, quem o teme e pratica a justiça lhe é agradável (Atos 10,34-35; cf. Deuteronômio 10,17).

Leitor 1: Mas há quem não adere ao nome de Jesus, isto é, à sua pessoa, revelação do amor de Deus. Quem assim decide não é julgado por Deus, mas a si mesmo se julga.

Todos: O critério do julgamento é a prática a favor da vida ou da morte.

Dir.: Diante de Jesus, ou nos posicionamos contra ele e seu projeto, ou aderimos a seu amor, agindo em favor da vida. Jesus provoca uma decisão, uma tomada de posição.

Canto: A decisão é tua. São muitos os convidados. Quase ninguém tem tempo!

Leitor 1: Jesus foi enviado ao mundo para que este seja salvo, isto é, para que tenha vida eterna. Da mesma forma, também ele nos envia para sermos seus cooperadores na promoção de vida digna neste mundo (João 17,18; 20,21).

MEDITANDO A PALAVRA

02 FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outubro 2018

86º ENCONTROCreio em Jesus Cristo, que virá julgar

os vivos e os mortos (parte 2)

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Dir.: Para meditar a Palavra vamos repetir as palavras do texto que mais nos tocou e pensar como colocá--la em prática.

Proclamar novamente a Leitura (um pouco mais devagar que a primeira vez)

Silêncio

Dir.: Crer em Jesus é aderir ao seu projeto, é compro-meter-se com a mesma missão de amor que o Pai lhe confiou. Mais do que ter fé em Jesus, acreditar significa ter a mesma fé de Jesus.

Leitor 1: Não é somente ter a atitude de acolhida e abertura à graça amorosa de Deus. É mais. É aderir a ela, vivendo da mesma forma como Jesus viveu.

Todos: Jesus é filho humano de Deus. Nele, o divi-no se humaniza e o humano é divinizado. Incentivar a partilha.

Canto: Amar como Jesus amou, sonhar como Je-sus sonhou, pensar como Jesus pensou, viver como Jesus viveu. Sentir o que Jesus sentia, sorrir como Jesus sorria, e ao chegar ao fim do dia, eu sei que dormiria muito mais feliz.

PALAVRA DOS PADRESE DOUTORES DA IGREJA

Dir.: Ao vir no fim dos tempos para julgar os vivos e os mortos, Cristo glorioso revelará a disposição se-creta dos corações e retribuirá a cada um segundo suas obras e segundo tiver acolhido ou rejeitado sua graça.

Todos: Os céus se abrirão, a terra será trans-formada, e todos os povos confessarão o Juiz altíssimo!

Leitor 1: Nos ensina o grande Teólogo Orígenes: “To-dos os que não acreditaram em Jesus não percebe-ram que as profecias falam de duas vindas de Cris-to: a primeira repleta de sofrimentos humanos e de humildade que permitiam a Cristo, vivendo nomeio dos homens, ensinar o caminho que leva a Deus, sem deixar a ninguém, durante a vida, a desculpa de ignorar o juízo futuro; a segunda vinda, totalmente gloriosa e divina, sem qualquer mistura de fraqueza humana, em sua divindade”.

Leitor 2: Santo Tomás de Aquino afirma: “Cristo é o Juiz conforme se lê: ‘Ele que foi constituído por Deus Juiz dos vivos e dos mortos’. Ele é Juiz não só en-quanto Deus, mas também como homem”.

Leitor 3: Santo Agostinho também ilumina nossa fé ao dizer: “Aqui pois, trata-se do último juízo, quando Cristo virá do céu com o fim de julgar os vivos e os mortos. E naquele juízo final serão julgados, a um só tempo, os homens e os anjos, porque pelo poder di-vino se fará que cada um traga a si na memória todas as suas obras, boas ou más”.

ORAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Elevemos ao Senhor as nossas orações em forma de súplica, louvor, agradecimento, pedido ou perdão. Qual a resposta que damos a Deus diante da Palavra lida e meditada?

(Tempo para ouvir as orações)

Dir.: O convite para a oração de hoje é deixar que a luz, que é o próprio Jesus, nos ilumine, mostre-nos por onde devemos caminhar para nos aproximar, cada vez mais, deste Amor que se derrama por nós e que não cabe em nenhuma medida.

Todos: Somos, pois, convidados a entrar nesse “modo de viver”. Você aceita o convite?

Canto: Sim eu quero que a Luz de Deus que um dia em mim brilhou, jamais se esconda e não se apague em mim o seu fulgor.Sim eu quero, que o meu amor ajude o meu irmão, a caminhar guiado por tua mão, em tua Lei em tua Luz, Senhor.

CONTEMPLAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Em um profundo silêncio se permita ouvir o cha-mado de Deus para um novo compromisso diante da Sua Palavra. O compromisso é pessoal e não é preciso partilhar. (Tempo para reflexão em silêncio)

Dir.: Jesus, embora tenha sido condenado por este mundo injusto, não quer a sua condenação, o seu julgamento. Deus enviou Jesus não para condenar o mundo, mas para que o mundo fosse salvo por meio dele.

Todos: O amor de Deus quer trazer salvação, isto é, vida eterna, vida em abundância para todas as pessoas (João 10,10).

Pai Nosso...

Oração: Jesus é a revelação do amor pleno do Pai presente em nosso meio e agindo na promoção de vida eterna, isto é, vida digna. Que sejamos motiva-dos por esse amor ilimitado pelas pessoas, a exemplo de Deus Pai, a fim de que todos tenham vida plena, vida cidadã. Abençoe-nos o Deus todo-poderoso, o Pai, o Filho e o Espírito Santo. Amém.

Canto: Quando o espírito de Deus soprou, o mundo inteiro se iluminouA esperança na terra brotou, e o povo novo deu-se as mãos e caminhou.

Lutar e crer, vencer a dor, louvar ao criador!Justiça e paz hão de reinar e viva o amor!

Quando Jesus a terra visitou, a boa nova da Justiça anunciou: O cego viu, o surdo escutou, e os oprimi-dos das correntes libertou

Dir.: Irmãos e irmãs, sejam todos bem-vindos! No encontro de encontro iremos refletir sobre as Bem--aventuranças: elas são um programa de vida para trazer felicidade plena a quem adere à Boa-nova de Jesus. São orientações para seguir no caminho de santidade.

Saudação: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo. Amém!

Dir.: Jesus propõe um caminho de santidade e que já começa nesta vida. Certos do Amor de Deus que nos reúne, rezemos: Creio em Deus Pai...

Canto: O Deus que me criou, me quis me consagrou para anunciar o seu amorEu sou como chuva em terra seca pra saciar, fazer brotar eu vivo para amar e pra servir!É missão de todos nós Deus chama, eu quero ouvir a sua voz!

RECORDAÇÃO DA VIDA!

Dir.: Vamos neste momento recordar quais aconte-cimentos de cada dia, suas angústias e esperanças, suas alegrias e tristezas, as lembranças marcantes da comunidade, das Igrejas e dos povos que são si-nais de Deus para nós.

Incentivar a partilha

Canto: Tu anseias eu bem sei, a Salvação. Tens de-sejos de banir a escuridão. Abre, pois, de par em par teu coração e deixa a luz do céu entrar.Deixa a luz do céu entrar, abre bem as portas do seu coração e deixa a luz do céu entrar.

ILUMINAÇÃO BÍBLICA

Proclamação do Evangelho de Mateus 5, 1-12

Dir.: Vivenciar a nossa fé é, sobretudo, ser obediente à Palavra e aos ensinamentos de Cristo. Acolhamos em nosso meio a Palavra de Deus.

Canto: Bem-aventurados aqueles que vivem a Pala-vra de Deus, bem-aventurados aqueles que praticam a Palavra de Deus. Aleluia, Aleluia. Silêncio

O que diz a Palavra?

Dir.: As quatro primeiras Bem-Aventuranças definem a atitude fundamental do discípulo missionário de Je-sus Cristo: pobre, aflito, manso e sedento de justiça.

Leitor 1: As quatro seguintes referem-se à vida de relação com o outro: ser misericordioso, puro de co-ração, promotor da paz e testemunha corajosa.

Todos: Vejamos o que nos diz cada Bem-Aventu-rança do Sermão da Montanha:

03FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outubro 2018

87º ENCONTROCreio em Jesus Cristo, que virá julgar

os vivos e os mortos (parte 3)

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Leitor 1: Pobres em espírito: trata-se de uma con-dição espiritual e não a pobreza material em si. Na linguagem hebraica pode ser entendido como devo-to, fiel, aquele que coloca a sua confiança em Deus;

Leitor 2: O discípulo é enviado não apenas para levar a Boa Notícia aos pobres, mas também consolar os aflitos, em situações difíceis, para que reencontrem a esperança, certos de que Deus intervirá e acabará com os motivos da aflição;

Leitor 3: O discípulo viverá a mansidão na imitação de Jesus, com domínio dos instintos, e sabe que, mesmo em situações de oposição, respeita ao outro e não reage recorrendo a violência. A este é prome-tida a posse da terra que consiste na vida eterna no Reino dos céus, a Salvação;

Dir.: O discípulo é faminto e sedento de justiça, empenha-se no cumprimento da Lei de Deus e se compromete em viver conforme a Sua vontade acima de tudo; e encontrará pleno cumprimento no Banquete Messiânico, que nos será oferecido na eternidade e que já experimentamos em cada Celebração da Eucaristia;

Todos: O discípulo se reconhece pecador e tem continuamente a necessidade da misericórdia di-vina, e esta acolhida o leva a viver as obras de misericórdia (corporais e espirituais);

Canto: Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justi-ça, e tudo mais vos será acrescentado. Aleluia!

Leitor 1: O discípulo é puro de coração, e entende--se coração como a sede dos sentimentos e dos de-sejos, dos pensamentos e das ações. Ser puro de coração é ser sincero no proceder, que não pensa de um modo e age de outro.

Todos: Não cultiva más intenções para com o pró-ximo, e sua pureza diante de Deus não se obtém pela prática de alguns ritos, mas numa conduta de vida boa, sincera que se concretiza na prática do bem;

Dir.: É promotor da paz em todos os âmbitos (família, comunidade e no mundo). Empenha-se concreta-mente no cultivo dos sentimentos de paz em atitudes de conciliação, compreensão e paciência.

Todos: Sabe que a paz é dom de Deus, que nos criou à Sua imagem e semelhança, seremos cha-mados filhos de Deus, por isto o compromisso inadiável e irrenunciável na promoção da paz;

Leitor 1: O discípulo pobre em espírito, aflito, com fome e sede justiça será perseguido. Sabe que en-contrará hostilidades, mas tem plena convicção da presença de Deus, sabe que o Reino e suas Bem--Aventuranças lhe pertencerão.

Todos: A perseguição enfrentada é um sinal de que se está ao lado de Cristo, na vivência de seu batismo e a dimensão profética.

Canto: Buscai primeiro o Reino de Deus e a sua justi-ça, e tudo mais vos será acrescentado. Aleluia!

Dir.: E o caminho da justiça do Reino, o caminho da santidade, está na prática, não da letra da lei, mas do espírito da lei que Jesus sintetiza nas bem-aven-turanças.

MEDITANDO A PALAVRA

Dir.: Para meditar a Palavra vamos repetir as palavras do texto que mais nos tocou e pensar como colocá--la em prática.

Proclamar novamente a Leitura(um pouco mais devagar que a primeira vez)

Silêncio

Dir.: Iluminados pelas Bem-Aventuranças, teremos a pureza de coração e de alma necessária, gerando e formando Cristo em nós e nos outros, com maturida-de e coragem para suportar eventuais insultos, calú-nias, tormentos, perseguições e, até mesmo a morte, se ela se fizer presente, ainda que indesejável, como assim testemunharam os profetas, apóstolos, márti-res e tantos cristãos, nesta longa história de amor e fidelidade ao Senhor.

Leitor 1: Uma pessoa que leva dentro de si a Palavra de Jesus, leva algo diferente - o Amor de Deus atu-ante e que faz novas todas as coisas - ou seja, uma pessoa que revela ao mundo inteiro a Face de Cristo.

Todos: E pelo mundo eu vou, cantando seu amor. Pois disponível estou, para servir-Te, Senhor. Incentivar a partilha.

Canto: O mundo ainda vai viver, Tua Palavra, Tua Pa-lavra, Tua Palavra de amor.

PALAVRA DOS PADRESE DOUTORES DA IGREJA

Dir.: Enquanto tudo não for submetido a Cristo, en-quanto não houver novos céus e nova terra, a Igreja peregrina caminha vigilante pelas estradas da histó-ria, sendo Sacramento do Reino de Deus.

Todos: Concede-me tempo para a conversão e, pela intercessão da Virgem, não me afastes do teu rosto!

Leitor 1: O primeiro catecismo cristão, a Didaqué, nos diz: “Velai pela vossa vida; não se apaguem as vossas lâmpadas, nem se desapertem os vossos rins, mas estai sempre preparados, pois não sabeis a hora em que Nosso Senhor vem”.

Leitor 2: Segundo a parábola das dez virgens, é o azeite que mantém as lâmpadas acesas na vigilân-cia pela vinda do Senhor. São João Crisóstomo nos explica o que significa o azeite ao dizer: “chama aqui de azeite a caridade, a esmola e qualquer socorro prestado aos indigentes”.

Leitor 3: Contra o temor do Juízo, nos ensina Santo Tomás de Aquino, devemos aplicar quatro remédios: “o primeiro remédio é a boa ação; o segundo é a

confissão dos pecados e a penitência feita por eles; o terceiro é a esmola que torna tudo puro; o quarto é a caridade, conforme a Escritura: ‘A caridade cobre uma multidão de pecados’”.

ORAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Elevemos ao Senhor as nossas orações em forma de súplica, louvor, agradecimento, pedido ou perdão. Qual a resposta que damos a Deus diante da Palavra lida e meditada? (Tempo para ouvir as orações)

Dir.: Sejamos sempre conduzidos e iluminados pelas Bem-Aventuranças, com a convicção de que sere-mos julgados por Deus:

Todos: “No entardecer de nossa vida seremos jul-gados pelo amor” (São João da Cruz).

Canto: Sim Ele me chamou, eu vou, vou anunciar.Sim, foi Ele quem mandou, eu vou, vou profetizar.

CONTEMPLAÇÃO

Proclamar novamente a Leitura

Dir.: Em um profundo silêncio se permita ouvir o cha-mado de Deus para um novo compromisso diante da Sua Palavra. O compromisso é pessoal e não é preciso partilhar. (Tempo para reflexão em silêncio)

Dir.: Nossas comunidades precisam encarnar o Pro-jeto das Bem-aventuranças! Elas são caminhos para se viver com absoluta confiança em Deus e chegar até Ele, alcançando o desejo mais profundo d’Ele para nós, e que desde a concepção desejamos: A felicidade!

Todos: Para a felicidade que Deus nos criou! É este o Projeto de Deus para nós!

Pai Nosso...

Oração: Senhor, aprendo convosco que a felicidade é, na exata medida, o caminho da santidade, o cami-nho das Bem-Aventuranças, que ao mesmo tempo nos fascina e angustia, porque exige de nós renúncia e coragem.Senhor, quero viver as Bem-Aventuranças, fazer de-las um projeto de vida, mais que um santo propósito, um caminho a ser trilhado, com suas exigências. Que eu seja pobre, manso, misericordioso, pacificador.

Canto: Senhor, quanto mais caminho, mais vejo au-mentar a estrada, tropeço por entre espinhos, num canto onde foi calada a voz da libertação.

Teus passos irei seguindo, a paz vou distribuindo, e o mundo evangelizado, será, enfim transformado, em paz e em Salvação.

04 FOLHA DIOCESANA DE GUARULHOS - outubro 2018

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