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truongcong
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Dedico este livro a todos meus amigos vivos e morto, familiares e meu
marido que ajudaram conscientemente ou inconscientemente de
alguma forma fazer este livro...
E as bandas que ouvi enquanto escrevia Passo torto, Los hermanos,
Marcelo camelo, Rodrigo amarantes, Druques, Bazar Pamplona, etc...
Índice:
Conhecendo um estranho
A vizinha
O marido
Em que cavalo você vai apostar?
A dançarina
Descobrindo- se
O doador de sorrisos
A vendedora de conselhos
Vida suburbana
Uma escolha
Capitulo 1
"não há virtudes nem vitória mais bela do que comandar e vencer a si próprio” (Bantône)
Conhecendo um estranho
Ele a olhava atravessar indo de encontro com ele... E qual era seu
nome? Não direi ainda porque nós não saberíamos só o vendo
atravessar a rua olhando para uma mulher ou se soubéssemos não nos
importaríamos ou esqueceríamos porque não o conhecemos, então
direi após conhecermos este homem melhor.
Bem vamos para sua aparência, ele era um homem bem vestido, com
cabelos bem penteados e extremamente perfumado, apesar de ter 21
parecia um pouco mais velho por seu rosto de responsável e seu olhar
serio ao mesmo tempo observador...
E ela para ele aquela mulher que atravessava a rua era sua vizinha,
alguém de que chamava sua atenção sempre que passava ou falava era
uma pessoa grandemente notável. Ela era enigma, mistério e
profundidade ele se perdia no meio daquela imensidão... Mais para ele
estava na cara que ela não era feliz com seu olhar distante como se não
procurasse nada sem animo de atravessar aquela rua, pois não oferecia
nada de novo... e ele podia notar sem esforço as ervas daninhas que a
envolviam deixando a sem muito ar pra respirar ...e se perguntava
qual era esse motivo .
Pronto ela passou, agora ele chegava ao mercadinho e se lembrava do
porque havia saído de sua casa nesse frio para compra pães. O motivo
que queria ter esquecido para sempre mais havia se lembrado nesse
momento... Era sua tia infeliz tia que acabava com seu dia falando
àquelas bobagens que o irritavam profundamente ela ficaria somente
2 horas mais já bastaria para estragar o resto do seu dia, ai como ele
preferia ficar longe dessas pessoas ao conversar com elas e se
estressar.
Pensou em convidar sua vizinha para vir até sua casa para equilibrar a
péssima companhia e uma boa companhia e já fazia tempo que
moravam ao lado e nunca teriam confessado às vezes eles se
encontravam e ele lhe dizia oi e dava um sorriso discreto, dela sabia
pouco tudo o que observava sabia que o marido saia cedo para
trabalhar e voltava as 10 e que algumas vezes saia de viagem, não
ganhavam pouco, porém ela não parecia feliz... Às vezes via os dois
saindo juntos mais ele sempre chegava a um lugar com vários amigos
começava conversas intermináveis e ria alucinadamente enquanto ela
ao lado em silêncio meio constrangida por estar ele olhava de um lado
para o outro como se esperasse alguém que iria vir para tira lá dali.
Chegando a casa tomou coragem e resolveu dar um pulo até a casa
dela, ela não poderia negar ele era um rapaz charmoso e que não tinha
nenhum interesse além de uma simples conversa nada desrespeitosa
com ela já que era uma mulher casada. Lá foi ele apertou a campainha
ela sai com as mãos molhadas porque estava lavando a louça... Ele
falou do que se tratava e após terminar pode notar a rosto de espanto
pelo convite inesperado de um vizinho que nem falava e um olhar que
o admirava pela sua beleza e o modo de falar sempre soube usar as
palavras da maneira certa e com toda classe um dos motivos de que
nunca faltaram mulheres apaixonadas por ele...
Após pensar um pouco aceitou com um aceno de cabeça e falou que
ia terminar a louça e logo chegaria lá... Bom o café foi bom com caras e
bocas de sua parte por causa de sua tia e ela em silêncio total olhando
e comendo com calma para não terminar antes deles e conversavam
por isso demoravam mais. Bom então voltando após ela sair ele olhou
a e sorriu e perguntou se ela queria ficar mais um pouco, ela a começo
quis negar mais ele não deixou, aí ele a levou para ver o resto da casa...
Bem vamos ouvir um pouco da conversa dos dois...
_Nossa sua casa é tão organizada e cuidada a minha parece mais uma
casa abandonada e ha anos esquecida... Ela disse a ele
_ a minha casa é assim porque sou muito organizado e gosto muito de
detalhes tudo aqui tem por menor que seja um detalhe que me chame
à atenção, acho que cada casa reflete o seu dono. Disse ele com um
sorriso
_ é talvez se vir pelo fato que também fui abandonada no tempo que
passou só moro no presente mais toda minha vida foi vivida no
passado essa sua afirmação possa ser verdade
_bom veja bem tem coisa antigas aqui coisas esquecidas e
abandonadas, e quando as limpo olho e vejo detalhes que talvez
ninguém tenha notado os mais belos detalhes que já os
transformando em coisas lindas e únicas... E também acredito que
tudo que foi abandonado e deixado em algum canto esquecido seja pra
que outra pessoa a encontre e a possa desfrutar e dar os devidos
cuidados de que mereça...
Após aquela frase ela ficou em silêncio... Ele poderia estar dando em
cima dela, ela não poderia, não poderia pensar nem que ele era um
encanto de homem, era casada há anos e era mais velha que ele não
poderia nem olhar para sua beleza. Então o que ela inventaria para
sair daquele momento daquele momento em que os dois de frente um
ao outro ele com aquele sorriso sedutor a olhando pra ela... Ela olhou
o relógio no bolso quando ia falar que precisava ir embora ele a
interrompeu falando:
_E você... Está com seu marido há quando tempo?
_bastante tive uma filha com 18 anos aí me casei com ele...
_ não sabia que você tinha uma filha.
_sim tenho, ela tem 10 anos... Ela mora em um colégio interno.
_Hum... E porque não mora com vocês e estuda em um colégio normal
meio período só?
_ bom meu marido não fica muito na casa, e eu não consigo cuidar
muito dela vivo com meus problemas, meu desanimo pra vida não a
daria a atenção que ela necessita. Eu na verdade nem a queria, não
queria filhos... Ela diz essa última frase com o tom de voz um pouco
mais alto.
-entendo...
-e você não tem mulher por quê? Nem uma namorada?
-bom eu não tenho, não consigo achar uma mulher que me intrigue e
me faça demora horas e horas tentando entende-la, para que depois
que eu consiga, eu possa ama-la... Ele faz uma pausa e fala em um tom
mais baixo e pensativo.
_Tinha uma a conheci no colegial... Era linda incrível mantivemos
contado por tempos ela tinha uma percepção enorme pra as coisas, era
calculista sabia a hora de chegar e hora de sair o que falar e em que
hora falar o que devia fazer e no momento que devia fazer... Nunca se
deixou vence por nada nem por algum homem... Sabia administra
muito bem suas finanças, seus pais morreram enquanto ela ainda era
jovem e soube como investir seu dinheiro muito bem.
_E o que aconteceu com ela? Por que não deu certo?
_bom ela virou fotografa e começou a viajar o mundo... Bem e nunca
aconteceu nada entre a gente.
_por quê? Ela não o amava também?
-amava sim nunca tive dúvida disso... Mais meu amor por ela foi mais
platônico não que eu queira ser dramático ou poético só aconteceu
assim... Eu e ela passávamos tardes conversando falando sobre tudo e
rindo... Mais nunca deu certo quando achava que era o momento certo
de nós começarmos um romance ia me declarar um de nós estava de
saída... Mais uma vez da vida um do outro...
A ultima frase ele falou com cabeça baixa ela sentindo que não podia
mais mexer naquele passado e que já se passavam horas e que tinha
que voltar a sua autoflagelação por suas escolhas desastrosas, desistiu
e foi embora disse adeus sem muitas palavras um tchau rápido só na
verdade em uma saída meio corrida e estranha ao mesmo tempo por
sua velocidade ele não tentou a fazer fica mais um pouco havia se
lembrado... E por que havia se lembrado? Ele jurava que tinha
enterrado aquilo...
Capitulo 2
"desejamos ser compreendidos porque desejamos
Ser amados, e desejamos ser amados porque amamos "(Proust)
A vizinha
Chegando em casa foi ler um jornal ,tranquila como se nada estivesse
acontecido embora a chateasse já estava acostumada com sua vida sem
muitos acontecimentos, acontecimentos comuns diários e rotineiros...
Sua aparência era de uma mulher casada bela mais discreta a não ser
em algumas saídas que dava com seu marido nessas horas era
perfumada, maquiada e com roupas da mais bela elegância ...em
outras era comum porém bela, mesmo assim e embora vestida como
outra qualquer que passasse por sua rua seus traços eram diferentes
de qualquer outra o que a fazia bela e notável ...e em seus olhos não
havia uma emoção assim bem dita eram olhos frios sem expressar
coisa alguma .
Seu casamento era vazio por assim dizer é que ela e seu marido não
conversavam muito ou se conversavam era algo cotidiano sobre o café
ou o pão... Ela não estava feliz e ele não sabia, nunca soube entender
nada sobre isso, ele era uma pessoa fácil com palavras fácies e uma
vida fácil com conversas comuns e conservador, ele é que tomava as
decisões da casa, via as contas e trabalhava era ele, só ele...
Quando ela o conheceu era extremamente bela, o que continuava
sendo com passar dos anos e o tempo foi de grande generosidade com
essa mulher o que muitas Mulheres conseguiriam com quilos de
maquiagem e plásticas ela conseguia assim sem fazer o menor esforço
...enfim ela era uma mulher bela não com um rosto de uma jovem
mais sim de uma mulher madura muito bela... Voltando, então ela se
casou com ele estava grávida e precisava se casar parou sua faculdade
de artes cênicas e virou esposa.
Agora ela terminava seu café e jogava o jornal no sofá enquanto olhava
pela sua janela depois de algum tempo emudeceu não só sua voz mais
seus pensamentos, se espremeu mais não chorou. Queria gritar mais
era tão muda quanto seu sofá, ela era o troféu naquela casa, aquele
que você limpa, beija, admira e logo depois guarda para algum outro
dia voltar a lembrar. Sua função naquela casa era tal como o da flor na
mesa que uma visita admirava na chegada e após 5 minutos era
esquecido e lá ficava muda e quieta. Talvez a culpa fosse dela por ter se
tratado apenas como objeto de contemplação e de dádivas femininas a
principio. Mais como acabar com isso que a consumia de alegria e
tristeza e muitas coisas ainda não denominadas... Para ela, ela servia
sabia sua utilidade mais que utilidade teria com os outros?
Aquele vazio a preenchia a tornava cheia, cheia dos outros, cheia do
mundo, cheia de si... Aquilo se tornava corrente que levava tudo,
princípios e seus objetivos. Aquilo que não tinha um nome e que
habitava seu corpo e ela própria não lhe daria nome porque aquilo ia
muito além de um nome aquilo era seus olhos ,sua boca ,sua pele seu
toque ...E aquele soluço preço na garganta, por Deus como aquilo lhe
doía ...e se um de envelhecesse o que faria se perderia tudo que tinha
sua beleza .
Então se fechou como uma flor fecha suas pétalas esperando sua
primavera, ela se fechou...
Calada foi se deitar quando viu seu marido abrindo a porta entrou
colocou suas coisas em cima de uma cadeira a olhou deitada
perguntou se a janta estava pronta então voltou comeu como se
passassem dias que não comia como se aquela fosse sua última
refeição após comer colocou a louça suja na pia esticou os pés no sofá
leu algumas noticias resmungou alguma coisa consegue mesmo riu
algumas horas e foi tomar banho... Quando voltou sua esposa já havia
dormido fazia algum tempo sem seu abraço sem seu carinho ou
alguma atenção dormiu esperando... Dormiu chorando sem ele ao
menos perceber... Deitou assistiu um pouco de tv riu com algumas
coisas e foi dormi...
Capitulo 3
"Falai baixo se falas de amor, e é o amor que se perdeu,
ao retornar, sempre há de/ser mais belo, é maior, e mais grave,
e mais forte..."(shakspeare)
O marido
Vamos começar falando sobre ele agora... Vejamos... Ele era um
pouco gordo não muito mais havia uma barriguinha ele não tinha
tanto estudo como ela, tinha conseguido seu grande emprego com
amigos e de vez enquanto viajava para conseguir uma grana estra,
tinha muita falta de atenção, porém era fiel nunca havia traído sua
esposa a amava muito apesar de não notar o quando seu casamento
tinha se tornado morno e rotineiro... Reclamava sempre com ela para
não deixar a filha morando com eles mais não havia muito que se fazer
a esse respeito ela não mudaria de ideia sobre isso... Ele era alegres e
simpáticos amigos de todos conhecido até nos bairros mais pobres
falava a língua do povo...
Quando ela o acordou já estava indo trabalhar ele foi até ela para lhe
dar um abraço mais ela olhava pela janela e nem o notou e de repente
ela se fazia distante, se dissolvia em suas mãos e se tornava algo irreal
e imaterial ali bem ali na sua frente, ela era difícil muito difícil para
ele entendia como fazer uma tv funcionar de organizar as contas para
que sobrasse um bom tanto para eles mais ela ele nunca iria
entender... Ela deveria ser feliz ele trabalhava tanto pra ter dinheiro
pra ela dava roupas, comida e todos os seus mimos e mesmo assim não
a via feliz, ele as vezes achava que o problema era ele, ele a irritava,
sua voz ,sua conversa o seu jeito talvez tudo até sua filha talvez por
isso ela quis viver tão longe dela assim...quando a menina era pequena
ela no começo era carinhosa e tudo depois foi fazendo como faz com
todas as coisas dela foi deixando num canto e ficando com raiva por
aquilo existir... Aí aquela desculpa nunca acreditou naquela desculpa
que ela receberia uma educação melhor ela não estava nem aí com a
menina ...
Aí olhando pra ele mais não o enxergando não o vendo distante como
sempre, ela pergunta se ele não quer toma café com ela um pouco
antes de ir trabalhar lhe garantindo que ele não irá se atrasar no
emprego, com um sorriso de lado de felicidade por ela enfim ter
conversado com ele vai e lhe dá muito abraços e beijos falando é claro
que sim meu amor ela com um sorriso lhe respondendo fala então
vamos antes que o café esfrie e você se atrase conversam e conversam
muito mais de repente ela se cala enquanto ele ri sem parar ri e ri sem
se notar que ela fechou a cara olhando pela janela mexe com a colher
na xicara de café e começa o silêncio aquele silêncio que ele sabe que
irá permanecer por séculos se ele não fizer alguma coisa... Mais
porque será do silêncio será que teria feito algo ou deixado de fazer?
Ele queria acabar com aquele silêncio ele precisava acabar com aquele
silêncio, aquele silêncio o desmontava, aquele silêncio o perturbava e
sabia que ia permanecer assim e sabia que aquilo não era saudável...
Mais como acabar com aquele silêncio? Aquele silêncio que gritava
pela casa toda que o desacomodava... Era isso era só dizer algumas
palavras, qualquer coisa não podia ficar ali a olhando sem dizer nada,
qualquer coisa quebraria aquele silêncio e não poderia trabalhar e
deixa-la brava com ele na casa... As palavras estavam lá, estavam quase
saindo, quase... Quase... Quase mais não saíram... E ele foi trabalhar e
a deixou brava.
Capitulo 4
"Infeliz do que só tiver amado corpos, aparências, que tudo
Lhe tirará a morte amais as almas se depois da morte as
as queira encontrar"(Victor Hugo)
Em que cavalo você vai apostar?
Ele a deixou ali... Bem vamos aos nomes agora que já conhecemos um
pouco sobre cada um seu marido era Faustin e ela Olivia. Agora
podemos voltar Faustin a deixou ali com o café na mesa ainda sem ela
ter terminado, ficou olhando um tempo para aquela mesa até decidir
arrumar após ter terminado decidiu que iria até a cabelereira no outro
dia iria com Faustin para a corrida de cavalos e queria estar bonita
para causar boa impressão para os amigos de Faustin e até porque
gostava de ser elogiada.
Na saída acabou encontrando com seu vizinho que agora também direi
o nome Caio bem era esse seu nome... Estava meio distraída enquanto
saia que quando encontrou com ele tomou um susto e em um sorriso
rápido e com pressa disse oi, aí ele perguntou:
- Olá, para onde está indo?
-para a cabelereira. Disse meio rápido
-hum... Alguma ocasião especial hoje?
-bem amanhã, e resolvi também mudar um pouco...
-quer entrar para ver um quadro lindo que comprei? Acho que você
iria gostar... Ele disse com seu ar sedutor
-bom não sei é que eu precisava ir...
-só vai levar uns minutinhos lhe prometo... E também porque preciso
de um olhar feminino sobre ele pra me aconselhar o lugar melhor de
coloca-lo. Disse ele interrompendo-a
-está bem então se não passar muito...
Chegando lá ela viu que ele havia mudado a casa havia alguns moveis
novos e algumas paredes pintadas a escada agora estava branca a sala
branca com umas cortinas cinza uma sala bem futurista e sofisticada,
ela estava olhando por tudo vendo o quando aquela casa era de bom
gosto até ele trazer em meio de todos os papéis que ela o encontrou
carregando. Colocando-os na mesa ele o pegou e olhando para ela com
os olhos iluminados por uma singela luz de alegria e satisfação por
tê-lo em suas mãos, era um quadro de uma indiazinha na rede
olhando para o lado das pessoas que o olhavam o céu estava azul
escuro e lá no fundo da paisagem dava pra ver o mar lindo mais um
pouco distante... Olhou-o e disse:
-É este aqui... E ele não é magnifico?
-é realmente é uma das coisas mais lindas que já vi, ele consegue
expressar toda a emoção necessária ,é como se fizéssemos parte dele
.disse com olhos honestos deslumbrados pois era o primeiro quadro
que via
-é quando o vi tive que compra... Deixei-o separado aí pedi pra sair um
pouco mais cedo do trabalho e fui correndo buscar. disse isso pegando
em sua mão com um largo sorriso, percebendo o gosto que ela estava
tendo pelo quadro.
-Ela parece tão livre, tão serena e calma, tão em paz consigo mesma.
disse nem percebendo que ele havia pegado em sua mão
-é ela parece livre porque é... Não é escrava de trabalho, de opiniões,
de nada e nem dela mesma...
Logo após ele ter falado isso ela tirou a mão rápido depois de ter
percebido que estava de mão dada com ele e disse que iria embora. Ai
segurando-a e falou:
-Mais nós nem terminemos nossa conversa.
-se você pensa bem as pessoas nunca a terminam realmente.
-é realmente... Mais e você amanhã não quer ir comigo em uma
exposição de quadros comigo? Vai ter uns quadros lindo lá.
-amanhã não posso irei com meu marido para uma corrida de cavalo.
-bom mais então você vai lá e eu passo depois para lhe busca um
pouco antes de terminar ainda vai dar tempo de irmos lá.
-está bem vou ver se posso ir. Disse isso pensando um pouco pra falar
a verdade pensando muito a respeito, ela não poderia não queria, não
queria dar passos muito grandes, ela sempre economizava a vida ,não
respirava tanto e nem se arriscava no novo ,tinha medo do novo aquilo
tudo o assustava preferia ficar ali no conhecido onde estava mais
acostumada e segura, achava que a vida era como uma roleta russa se
você apontava e atirava poderia ser atingido ou não assim como uma
decisão que você tomasse você poderia conseguir seguir em frente
com aquilo e ser um vitorioso ou ser atingido e cair saindo como um
perdedor.
Pensando em tudo isso nem se tocou que estava li há um tempo a
pensar e pensar e pensar quando viu disse um adeus desesperado e
saiu pela porta a fora correndo como sempre...
Chegou meia atrasada na cabelereira mais deu tempo dela arrumar o
cabelo olhou -se no espelho e gostou do que viu ..aí voltou para a casa,
quando chegou seu marido estava no quarto e perguntou porque de
sua demora falou que passou ver umas roupas para o outro dia e
tinha passado no cabelereiro, ele cortando a conversa sem muito se
importar e perguntou se ela não queria tomar um chá que ele tinha
acabado de fazer...ela resolveu aceitar pegou e começou a ler um livro
,ele fez um pouco de carinhos nela conversaram sorriram ,brincaram e
dormiram.
No outro dia se arrumaram e foram para a corrida de cavalos passando
o tempo ela já estava cansada daquilo do seu marido furioso pelo seu
cavalo que estava perdendo e falando que ele iria virar o jogo...e dessa
iria, iria ele não virou e acabou perdendo ele começou a reclamar com
seus amigos e saíram reclamar com outros e ela ficou com aquela cara
de quem havia sido deixada. Mas surge ele "Caio" para sua alegria e um
pequeno incomodo também não pensou que ele viesse mesmo, queria
fala que havia esquecido-se do que ele havia falado, que passaria ali
busca-la mas não esqueceu... Ele chegou e a olhou ,a olhou e com as
mãos meio abertas como quem estivesse batido uma palma
,balançou as para cima e para baixo lentamente com um sorriso
charmoso de canto disse :
-Está fabulosa mesmo.
-obrigada... Você veio depois de meu marido sair por quê? Não quer
que ele lhe veja?
-(risos) foi porque acabou a corrida falei que viria depois mesmo achei
que você quisesse assistir toda a corrida com seu marido... Por ele não
tem importância posso ficar aqui e dar um oi pra ele se quiser, nunca o
desrespeitei porque sempre a respeitei... E vamos só ver uma
exposição de quadros hora essa!
-desculpe minha indelicadeza é que quase nunca tenho amigos que
fico até com medo de te... Parece-me um abuso de minha
parte...parece-me que é querer o que não posso ter sabe...penso até
que meu marido ficaria bravo por ter uma vida ...há muito tempo não
tive .ela diz essas últimas palavras com a cabeça baixa .
-bom se quiser que eu espere pra falar com ele posso esperar.
-não precisa não vou dizer a ele que já vou ir embora... Ele não irá se
importar.
E ela foi, procurou ele até encontrar sentado jogando truco com uns
amigos, jogando com os amigos e esquecendo-se dela, aquilo a
corroeu por dentro de uma forma tão feroz e tão rápida e tão forte...
Que não o avisou de coisa nenhuma simplesmente continuou
caminhando para encontrar -se com Caio e enquanto isso Caio
pensava o quanto Olivia estava bela e realmente estava mesmo toda de
preto com um chapeuzinho , um vestido bem acentuado, meias calças
e um sapato de salto era uma das que mais chamavam atenção ali... E
isso o que a mais irritava era linda e sabia disso a que mais chamava