Endereço: Data : Telefone: E-mail · e) um texto dramático, no qual se reconhecem todos os componentes desse gênero. RESOLUÇÃO O texto apresentado é um exemplo de apólogo –narrativa

OBJETIVO PORTUGUÊS – DESAFIO – 8.o ANO1

Colégio Nome: ____________________________________________________ N.º: _____Endereço: _________________________________________ Data: _________Telefone: _________________ E-mail: __________________________________

Disciplina: PORTUGUÊS RESOLUÇÃO

PARA QUEM CURSA O 8.O ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL EM 2019

Prova: DESAFIO

Texto para as questões 1 e 2.

(Disponível em: <https://www.tribunaribeirao.com.br/site/charge-12-de-junho-de-2018/>. Acesso em: 27 jun. 2019.)

QUESTÃO 1O humor da charge é provocado pelaa) surpresa da mulher ao atender ao telefonema.b) revolta da personagem vítima do golpe.c) perplexidade do homem ao saber que era o hacker ao telefone.d) falta de prudência das pessoas com crimes virtuais.e) reclamação do hacker em relação ao saldo na conta hackeada.

RESOLUÇÃOO humor da charge deve-se ao fato de o hacker telefonar para o dono da conta hackeadareclamando do saldo existente.Resposta: E

QUESTÃO 2O texto apresentado é considerado um exemplo de charge, pois se trata dea) uma anedota gráfica, que se utiliza de linguagem verbal e não verbal para satirizar

fatos específicos e atuais.b) uma anedota gráfica, que se utiliza de linguagem não verbal para fazer referência,

com humor, a uma situação universal e duradoura. c) um tipo de história em quadrinhos, que combina linguagem verbal e não verbal para

informar as pessoas sobre problemas de invasões na net.d) um cartaz informativo, com linguagem não verbal, utilizado com a finalidade de

alertar as pessoas sobre os cuidados que se devem ter com contas bancárias.e) uma campanha educativa, utilizada para orientar clientes de bancos sobre possíveis

invasões às suas contas bancárias.

RESOLUÇÃOCharge é uma anedota gráfica, que se utiliza de linguagem verbal e não verbal parasatirizar fatos específicos e atuais.Resposta: A


Texto para as questões de 3 a 11.

MUITO COMPETENTE EM COISAS SEM IMPORTÂNCIA

Um presidente de empresa, falando sobre um funcionário, disse: “Ele é muitocompetente em coisas sem importância. É pena que nas coisas realmente importantesele não seja competente.” Outro diretor me disse ter um gerente excelente empromover confraternizações com clientes, mas terrivelmente fraco no que a empresarealmente esperava dele. “Ele é o gerente mais popular que temos, mas nossosacionistas não fazem concurso de popularidade”, disse ele. Conheci uma diretora demarketing que tinha um enorme orgulho de “entender tudo de computação”. E demarketing? E de pesquisa? E de mercado? Essas coisas, absolutamente essenciais parasua função, não faziam seus olhos brilharem. Esse é um problema recorrente nas organizações. Desde vendedores que criticamtudo na empresa – mas não visitam clientes, não estudam produtos, não seaperfeiçoam em vendas – até motoristas muito competentes em criticar o chefe – masque nada fazem para manter seus veículos em perfeitas condições de uso. Isso paranão falar de engenheiros, advogados e médicos, cheios de desejo de status, que sepreocupam com seus gabinetes, trajes e formas de tratamento e não se apressam emdar seus doutos pareceres, atrasando processos, contratos e laudos. Ou mesmo desecretárias que organizam festas o ano todo e não procuram se aperfeiçoar em redaçãoou estudar um idioma estrangeiro que a empresa tanto necessita. Ter pessoas competentes no que realmente interessa é um grande desafio para asempresas. Há pessoas campeãs de relacionamento e amizade que se esquecem de quea empresa precisa de profissionais competentes em coisas realmente importantes, queexecutem, sejam éticas, participem e deem resultado. Pessoas competentes têm foco e disciplina para manter-se no foco. Elas não gastamtempo e energia em coisas acidentais e periféricas a seu objetivo principal e, por isso,conseguem o sucesso que outras desfocadas e dispersas jamais conseguirão. Pense nisso. Sucesso!

(Luiz Marins. TAM Magazine, n.o 41, jul. 2015, p.34.)


QUESTÃO 3Sem prejuízo de sentido, as palavras em destaque nas frases a seguir podem sersubstituídas pelas sugeridas entre parênteses, exceto ema) “Outro diretor me disse ter um gerente excelente em promover confraternizações

com clientes...” (produzir).b) “...mas terrivelmente fraco no que a empresa realmente esperava dele.”

(magnificamente).c) “Essas coisas, absolutamente essenciais para sua função...” (plenamente).d) “Esse é um problema recorrente nas organizações.” (habitual).e) “...não se apressam em dar seus doutos pareceres, atrasando processos, contratos

e laudos.” (decisões).

RESOLUÇÃOA única substituição que não pode ser feita é aquela indicada na alternativa b – apalavra terrivelmente, no contexto apresentado, significa rigorosamente, fatalmente, enão magnificamente, como consta na alternativa.Resposta: B

QUESTÃO 4O objetivo principal do texto é mostrar o desafio enfrentado pelas empresas paraa) conseguir bons funcionários para promover confraternizações.b) contratar motoristas muito competentes em criticar o chefe.c) estruturar eventos de grande porte.d) contratar funcionários competentes em coisas realmente importantes.e) encontrar pessoas campeãs de relacionamento e amizade.

RESOLUÇÃOA finalidade principal do texto é mostrar o desafio enfrentado pelas empresas paracontratar funcionários competentes em coisas realmente importantes.Resposta: D


QUESTÃO 5Examine os processos expressos pelos verbos em destaque nos trechos a seguir:I. “– Conheci uma diretora de marketing...”II. “... que tinha um enorme orgulho de entender tudo...”

Nos trechos apresentados, os verbos destacados indicam, respectivamente,a) I. processo a ser realizado; II. processo anterior a outro também no passado.b) I. processo totalmente concluído; II. processo a ser realizado.c) I. processo totalmente concluído; II. processo inacabado.d) I. processo em realização no passado; II. processo a ser realizado.e) I. processo em realização no passado; II. processo totalmente concluído.

RESOLUÇÃOOs verbos destacados, nos períodos indicados, foram conjugados, respectivamente,nos tempos: pretérito perfeito do modo indicativo (processo totalmente concluído) epretérito imperfeito do modo indicativo (processo inacabado).Resposta: C

QUESTÃO 6No início do primeiro parágrafo do texto, as aspas (“ ”) foram usadas para indicara) transcrição de falas de personagens.b) comentários do autor.c) pensamentos das personagens.d) passagens importantes.e) trechos escritos propositalmente de maneira incorreta.

RESOLUÇÃONo primeiro parágrafo do texto, as aspas foram usadas para demarcar a transcrição defalas de personagens.Resposta: A


QUESTÃO 7Analise as afirmações a seguir:I. O autor defende a tese de que as empresas sofrem com a escassez de pessoas

competentes.II. Há falta de profissionais competentes nas empresas porque existem funcionários

dispersos e desfocados.III. Pessoas competentes têm foco e ainda assim conseguem gastar tempo e energia

em coisas periféricas a seu objetivo principal.

É correto o que se afirma ema) I, apenas.b) II, apenas.c) III, apenas.d) I e II, apenas.e) II e III, apenas.

RESOLUÇÃOErro: III. Segundo o texto, “pessoas competentes têm foco e disciplina para manter-seno foco. Elas não gastam tempo e energia em coisas acidentais e periféricas a seuobjetivo principal e, por isso, conseguem o sucesso que outras desfocadas e dispersasjamais conseguirão”.Resposta: D

QUESTÃO 8No trecho “Desde vendedores que criticam tudo na empresa – mas não visitamclientes...”, a conjunção mas poderia ser substituída, sem prejuízo de sentido, pora) pois.b) porque.c) conforme.d) portanto.e) entretanto.

RESOLUÇÃONo fragmento apresentado, a conjunção mas exprime, em relação ao fato expresso naoração anterior, oposição, adversidade. A única conjunção, apresentada nasalternativas, que pode substituí-la sem que isso implique alteração de sentido é acoordenativa adversativa “entretanto”.Resposta: E


QUESTÃO 9Em “Há pessoas campeãs de relacionamento e amizade...”, o termo em destaque foiempregado com o mesmo sentido do verboa) aparecer. b)existir. c) provocar.d) relatar. e)surgir.

RESOLUÇÃOO verbo haver pode estabelecer diferentes relações de sintaxe que dependem do seusignificado na oração. No trecho apresentado, esse verbo é impessoal, ou seja, não temsujeito e, por isso, permanece na 3ª pessoa do singular. Isso ocorre quando éempregado no sentido de existir, acontecer ou ocorrer.Resposta: B

QUESTÃO 10A palavra que pertence à mesma classe gramatical em todas as orações a seguir, excetoema) “É pena que nas coisas realmente importantes ele não seja competente.”b) “Ele é o gerente mais popular que temos...”c) “Conheci uma diretora de marketing que tinha um enorme orgulho...”d) “Desde vendedores que criticam tudo na empresa...”e) “...advogados e médicos, cheios de desejo de status, que se preocupam com seus

gabinetes...”

RESOLUÇÃOEm todas as orações, a palavra que exerce a função sintática de pronome relativo,iniciando uma oração subordinada adjetiva, exceto na oração apresentada naalternativa a: nela, que exerce a função sintática de conjunção integrante, iniciandouma oração subordinada substantiva.Resposta: A

QUESTÃO 11Há evidência da fala direta do locutor (autor) com o interlocutor (leitor) ema) “Ele é muito competente em coisas sem importância...”b) “Ele é o gerente mais popular que temos...”c) “Pessoas competentes têm foco...”d) “Elas não gastam tempo...”e) “Pense nisso. Sucesso!”

RESOLUÇÃOO autor se dirige diretamente ao leitor no momento em que o aconselha a pensar em tudoo que foi relatado no decorrer do texto, desejando-lhe sucesso.Resposta: E


Texto para as questões de 12 a 15.

UM APÓLOGO

[...] E era tudo silêncio na saleta de costura; não se ouvia mais que o plic-plic-plic-plic daagulha no pano. Caindo o sol, a costureira dobrou a costura, para o dia seguinte;continuou ainda nesse e no outro, até que no quarto acabou a obra, e ficou esperandoo baile. Veio a noite do baile, e a baronesa vestiu-se. A costureira, que a ajudou a vestir-se,levava a agulha espetada no corpinho, para dar algum ponto necessário. E enquantocompunha o vestido da bela dama, e puxava de um lado ou outro, arregaçava daqui oudali, alisando, abotoando, acolchetando, a linha, para mofar da agulha, perguntou-lhe: – Ora, agora, diga-me, quem é que vai ao baile, no corpo da baronesa, fazendo partedo vestido e da elegância? Quem é que vai dançar com ministros e diplomatas,enquanto você volta para a caixinha da costureira, antes de ir para o balaio dasmucamas? Vamos, diga lá. Parece que a agulha não disse nada; mas um alfinete, de cabeça grande e não menorexperiência, murmurou à pobre agulha: – Anda, aprende, tola. Cansas-te em abrir caminho para ela e ela é que vai deliciar-seda vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura. Faze como eu, que não abro caminhopara ninguém. Onde me espetam, fico. Contei esta história a um professor de melancolia, que me disse, abanando a cabeça: – Também eu tenho servido de agulha a muita linha ordinária!

(Machado de Assis. Um apólogo. In: Massaud Moisés. A literatura brasileira através dos textos. 29 ed.

São Paulo: Cultrix, 2012, pp. 268-269. Adaptado.)

QUESTÃO 12O texto apresentado é um exemplo de apólogo, pois se trata dea) uma descrição em forma de fábula, uma vez que seus personagens representam

tipos humanos.b) uma crônica narrativa que tenta captar um instante do cotidiano das pessoas.c) uma narração que faz uso de seres inanimados para representar tipos humanos,

encerrando uma lição de moral.d) um texto em prosa com a intenção de informar os leitores de eventos cotidianos.e) um texto dramático, no qual se reconhecem todos os componentes desse gênero.

RESOLUÇÃOO texto apresentado é um exemplo de apólogo – narrativa em prosa ou verso, geralmentedialogada, que encerra uma lição de moral e em que figuram seres inanimados, imagina -riamente dotados de palavra.Resposta: C


QUESTÃO 13No primeiro parágrafo do trecho apresentado, ocorre uma figura de linguagem queconsistea) no confronto entre dois termos para ressaltar a semelhança entre eles.b) no exagero na expressão de uma ideia.c) no emprego de palavra que procura reproduzir certos sons e ruídos.d) na atribuição de características humanas a seres inanimados.e) na junção de duas ideias de sentidos opostos.

RESOLUÇÃONo trecho indicado, ocorre uma onomatopeia – figura de linguagem que consiste noemprego de palavra que procura reproduzir certos sons e ruídos: “não se ouvia mais queo plic-plic-plic-plic da agulha.”Resposta: C

QUESTÃO 14No trecho apresentado, o alfinete faz uma intervenção no diálogo entre a agulha e alinha paraa) não ter de ajudar a mucama a costurar o vestido da baronesa.b) servir de exemplo à agulha, que vive de abrir caminho para o sucesso dos outros.c) conscientizar a agulha de que o trabalho dela deveria ser bem-feito.d) indicar à linha que o seu devido lugar era na caixinha de costura.e) ensinar à agulha e à linha como executar o trabalho no vestido da baronesa.

RESOLUÇÃONo trecho apresentado, o diálogo entre a agulha e a linha sofre a intervenção doalfinete o qual se mostra como exemplo à agulha, que vive de abrir caminho para osucesso dos outros.Resposta: B

QUESTÃO 15Em “... e ela é que vai deliciar-se da vida, enquanto aí ficas na caixinha de costura”, oconectivo em destaque introduz uma oração subordinada, que acrescenta ao períodoideia dea) modo. b)causa. c) condição.d) tempo. e)oposição.

RESOLUÇÃOO conectivo em destaque introduz uma oração subordinada, que acrescenta ao períodoideia de tempo.Resposta: D


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Endereço: Data : Telefone: E-mail · e) um texto dramático, no qual se reconhecem todos os componentes desse gênero. RESOLUÇÃO O texto apresentado é um exemplo de apólogo –narrativa