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Tolerância Imunológica Indivíduos normais – Toleram seus antígenos. Sistema imune não reconhece Ag próprios. Linfócitos que reconhecem antígenos próprios

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Tolerância ImunológicaIndivíduos normais – Toleram seus antígenos. Sistema imune não reconhece Ag próprios.

Linfócitos que reconhecem antígenos próprios :

– DESTRUÍDOS, INATIVADOS, MUDAM SUA ESPECIFICIDADE.

AUTOTOLERÂNCIA

-CENTRAL

- Produzida em linfócitos ainda imaturos nos órgãos primários (Timo e medula óssea)

- Assegura que o repertório de linfócitos não reconheça Ag próprio presente nos tecidos dos órgãos linfóides primários(centrais)

-TIMO: células T

- MEDULA: células B

- Antígenos próprios amplamente disseminados( presentes em vários tecidos)

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Tolerância Imunológica CentralÓRGÃOS LINFÓIDES CENTRAIS:

-Só contem Ag próprios

- Ag estranhos que entram a partir do ambiente externo são transportados para órgãos linfóides periféricos. Não entram na medula e timo.

- Interação dos LINFÓCITOS IMATUROS com Ag próprios

- RESULTADOS POSSÍVEIS (seleção negativa):

- Deleção clonal

- Morte por apoptose;

- Edição do Receptor

-Cél B imaturas alteração do receptor para Ag próprio – param de reconhecer o Ag próprio;

- Cél T CD4+ que reconhecem Ag próprio – Se transformam em células reguladoras da resposta imune;

-Migram para periferia e evitam resposta a Ags próprios

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Tolerância Imunológica Periférica-Tolerância para Ag que são específicos a outros tecidos é mantida por

mecanismos periféricos.

Linfócitos maduros que reconhecem Ag próprios

NÃO RESPONSIVIDADE (anergia)

Quando linfócitos reconhecem Ag próprios mas falham em responder (ignorância mantendo a autotolerância). Linfócitos continuam viáveis e funcionais.

Células dendríticas (APC’s) podem apresentar Ag próprios para células T

As células T que reconhecem tais Ag próprios se tornam anérgicas.

SUPRESSÃO

Linfócitos TCD4 suprime resposta Imune mantendo autotolerância

INDUÇÃO DA APOPTOSE

Linfócitos T que reconhecem Ag próprios sem inflamação ou que são repetidamente estimulados por Ag morrem por apoptose.

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Tolerância Imunológica Periférica

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1. Tireoidite de Hashimoto2. Síndrome de Sjögren: quando as mucosas ficam ressecadas3. Artrite Reumatóide4. Anemia hemolítica5. Dermatite herpetiforme 6. Pêfingo7. Síndrome de Guillain-Barré 8. Miastenia grave9. Nefrite10.Lúpus sistêmico11.Diabetes tipo I12.Doença de Crohn13.Esclerose múltipla14.Vitiligo15.Esclerodermia16.Doença celíaca17.Hepatite auto-imune18.Granulomatose de Wegner

IntroduçãoO que é a doença?

Acometimento? (homens, crianças, mulheres)

Ponto de vista Imunológico... Como ocorre imunologicamente?

SinaisSintomas

Diagnóstico ClínicoDiagnóstico laboratorial (exames...)

Conclusão

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FAN – Fator Anti Nuclear

O FAN (fator antinuclear) como o próprio nome diz, são anticorpos contra estruturas das nossas próprias células, principalmente contra o núcleo celular. Esses auto-anticorpos foram descobertos na década de 1940 em pacientes com Lúpus.

Com o passar do tempo, descobriu-se que o FAN é na verdade um conjunto de anticorpos, contra diferentes estruturas das células, podendo indicar várias doenças auto-imunes diferentes. Sabe-se também que 10% a 15% da população sadia pode ter FAN positivo em valores baixos sem que isso indique qualquer problema de saúde.

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FAN – Fator Anti NuclearTÉCNICA

O primeiro passo é pegar o sangue do paciente e marcar os anticorpos presentes com uma substância fluorescente.

A seguir mistura-se esse sangue contra uma cultura de células humanas e vai-se ao microscópio.

O resultado é o que se vê na foto.

Se houver anticorpos contra estruturas da células humanas, estes irão se fixar as mesmas ficando fluorescentes. Se o anticorpo é contra o núcleo, a imagem no microscópio será de vários núcleos fluorescentes. Se for contra o citoplasma da células, vários citoplasmas brilhando, e assim em diante.

Se não houver auto-anticorpos, nada ficará fluorescente.

Os resultados são repetidos após diluições até a fluorescência desaparecer. Resultados positivos são aqueles que permanecem brilhando mesmo após 40 diluições (resultado 1/40 ou 1:40).

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FAN – Fator Anti Nuclear

Até 10% da população tem FAN positivo nas diluições menores que 1/80.

São valorizados valores a partir de 1/160 e valores maiores ou iguais a 1/320 indicam doença auto imune em mais de 97% dos casos.

As diluições são normalmente feitas da seguinte forma: (1/40), (1/80), (1/160), (1/320), (1/640)...

EXEMPLOS:

1.) FAN (Hep2)= ReagenteTítulo = 1/80Padrão = nuclear pontilhado fino

2.) FAN (Hep2) = reagenteTítulo = 1/640Padrão = Citoplasmático pontilhado reticulado

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FAN – Fator Anti Nuclear

São dois resultados positivos. O primeiro em títulos baixos com o núcleo sendo corado com finos pontos fluorescentes. O segundo em altos títulos, com anticorpos contra o citoplasma da célula formando uma imagem reticulada. Hep2 é o tipo de cultura de células humanas mais usado hoje em dia.

Existem mais de 20 padrões diferentes de Imunofluorescência. Algumas são típicas de doenças como Lúpus, esclerodermia, Artrite reumatóide e síndrome de Sjögren. Outros são inespecíficos e podem estar presentes em pessoas normais.

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FAN – Fator Anti Nuclear

Os padrões mais comuns na prática e suas prováveis patologias, são:Nuclear pontilhado Centromérico = Esclerodermia e Cirrose biliar primáriaNuclear homogêneo = Lúpus, Artrite Reumatóide, Artrite Idiopática Juvenil, Síndrome de Felty, Cirrose Biliar Primária. Nuclear tipo membrana nuclear contínua = Lúpus, Hepatite auto-imuneNuclear pontilhado fino = Síndrome de Sjögren Primária, Lúpus Eritematoso Sistêmico, LúpusNuclear pontilhado fino Denso = Inespecífico, pode estar presente em várias doenças auto-imunee e também na Cistite Intersticial, Dermatite Atópica, Psoríase e Asma.Nuclear pontilhado grosso = Doença Mista do Tecido Conjuntivo, Lúpus Eritematoso Sistêmico, Esclerose Sistêmica e Artrite ReumatóideNucleolar pontilhado = Esclerose Sistêmica Citoplasmático pontilhado reticulado = Cirrose Biliar Primária e Esclerose SistêmicaCitoplasmático pontilhado fino = Polimiosite e Dermatomiosite

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FAN – Fator Anti Nuclear

É preciso saber interpretar os resultados do Fator antinuclear. Um mesmo padrão pode significar várias doenças auto-imunes diferentes, e dependendo do caso, não significar nada.

O FAN precisa ser avaliado junto com o quadro clínico do paciente. É importante lembrar que o doente é um todo e não um resultado de uma reação química em um pedaço de papel. As associações descritas acima são possibilidades e não fatos consumados.

O Fator antinuclear sozinho não faz diagnóstico de nada.

Este é um exame que não dá para ser avaliado à distância.

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FAN – Fator Anti Nuclear