4
Nos vemos em 2012 A Noite da Pizza encerra o ano contabilizando 25 casos apresentados Nos vemos em 2012 A Noite da Pizza encerra o ano contabilizando 25 casos apresentados Uma publicação Boston Scientific | Ano VI | N. 12 | Novembro/2011 Pizzaria Carlitos Rua França Pinto, 1.347 – Vila Mariana A partir das 20h00 Pizza Encontro dos endoscopistas de São Paulo 2011 & Endoscopia

Endonews #12

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Informativo do evento realizado em São Paulo pela Boston Scientific para Endoscopistas

Citation preview

Nos vemos em 2012A Noite da Pizza encerra o ano contabilizando 25 casos apresentados

Nos vemos em 2012A Noite da Pizza encerra o ano contabilizando 25 casos apresentados

Uma publicação Boston Scientific | Ano VI | N. 12 | Novembro/2011

Pizzaria CarlitosRua França Pinto, 1.347 – Vila Mariana

A partir das 20h00

PizzaEncontro dos endoscopistas de São Paulo 2011

& Endoscopia

Prezados doutores,Hoje encerramos o programa Noite da Pizza 2011

com a certeza de que estamos no caminho certo. Agra-decemos a todos que participaram de nosso evento ao longo deste ano, seja apresentando seus casos, co-mentando e discutindo ou simplesmente acompanhan-do os debates.

Mais do que um momento de aprimoramento e uma oportunidade para discutir as decisões e soluções de colegas, é também uma ocasião favorável para encon-trar, conhecer e se relacionar com profissionais das principais instituições médicas de São Paulo. É um momento de descontração e harmonia. A todos, nosso muito obrigado pelo apoio, confiança e participação.

Como já é tradição na Noite da Pizza, no último evento do ano entregamos um prêmio ao médico e ao chefe de serviço que contribuíram com pelo menos um caso clínico e tenham comparecido a todas as reuniões ao longo do ano.

Em 2012, estaremos de volta com novos lançamentos. Contamos com a sua presença e participação nas apre-sentações, discussões e debates. E não deixem de nos visitar no SBAD. Esperamos por vocês em nosso stand!

Alessandra RinconEspecialista de ProdutosEndoscopia Boston Scientific do Brasil

editorial

EndonewsUma publicação da Boston Scientific.www.bostonscientific.com Coordenação: Beatrix CoutinhoContato: [email protected] | (11) 5853-2519Reportagem, edição e revisão: take-a-coffee ComunicaçãoProjeto gráfico: Piola mktFotografia e tratamento de imagens: Gis CiascaImpressão: Power Graphics

pizza e fotos

casos

Dr. Augusto P. C. Carbonari Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

caso 1Paciente: masculino, 38 anos.Histórico: Queixa de vômitos com sangue há dois dias. encaminhado com história de hematemese volumosa com início há 36 horas. Permaneceu com balão de sengstaken Blakemore insuflado nas primeiras 24 horas e desinsuflado nas últimas 12 horas. chegou ao pronto--socorro hemodinamicamente estável, entubado, com balão desinsuflado e sem sinais de sangramento. antecedentes indicavam hepatite c (child 13 c), varizes de esôfago em programa de escleroterapia (última sessão há uma semana), e estava em uso de antibioticoterapia.DiaGnóstico: HDa (varizes de esôfago). tratamento: realizada eDa, com retirada do balão, sendo visualizada extensa área de perfuração do esôfago (29-37 aDs). notou-se comunicação com es-truturas mediastinais, com sinais de necrose e fibrina. estômago com grande quantidade de resíduos hemáticos em fundo, antro e duodeno sem lesões vi-síveis. Foi realizada passagem de sonda nasogástrica (snG). o procedimento foi interrompido e o paciente foi encaminhado para a emergência. o mesmo foi encaminhado para o serviço de origem, onde foi realizada tomografia do tórax evidenciando derrame pleural bilateral e pneumomediastino. mantido internado na Uti com uso de antibioticoterapia. Foram realizadas esofagostomia, gastrosto-mia, jejunostomia e drenagem de tórax bilateral. o paciente evoluiu com choque séptico, foram introduzidas drogas vasoativas e realizada drenagem mediastinal. o paciente foi a óbito no terceiro dia de internação.DiscUssÃo: o uso do balão de sengstaken Blakemore pode ser considerado um método efetivo de hemostasia temporária antes do tratamento definitivo. em média de 14% dos casos, podem levar a complicações, entre elas necrose de asa nasal, broncoaspiração, asfixia e perfuração.

Dra. Silvia Mansur ReimãoHospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo

caso 4Paciente: feminino, 36 anos.Histórico: epigastralgia, pirose e disfagia há cinco meses. estava descorada +/4+ e emagrecida. apresentava massa em epigástrio, endurecida, móvel, indolor, com cerca de 4 cm. eDa: estômago com forma preservada, expansibilidade diminuída, lesões úlcero-infiltrativas, rasas, de bordas elevadas, com friabilidade da mucosa, limites imprecisos, fundo recoberto por fibrina, com cerca de 10 mm cada, em pequena curvatura de corpo proximal, antro proximal e distal. observou-se em grande curvatura de corpo distal e antro médio, junto à parede anterior, outras duas lesões semelhantes, medindo cerca de 40 mm e 30 mm. Biópsias anátomo-patológico e pesquisa de Helicobacter pylori resultaram positivas. a tomografia de abdome mostrou espessamento da parede gástrica, mais evidente em antro, sem evidências de lesões em outros órgãos.DiaGnóstico: adenocarcinoma mucinoso mucocelular ulcerado.tratamento: cirurgia realizada por via laparoscópica gastrectomia total com linfade-nectomia D2 e reconstrução em Y de roux, além de colecistectomia tática e drenagem da cavidade abdominal. a peça apresentava lesão mal delimitada, que se estendia do cárdia até o antro, com aspecto de linite plástica. resultado: adenocarcinoma de células em anel de sinete, com acometimento difuso, invasão até a camada serosa gástrica e infiltração neoplásica por continuidade até adventícia esofágica e parede muscular duodenal. invasão neoplásica perineural e vascular. metástase em sete de 51 linfonodos dissecados (cárdia, pequena curvatura e cadeia 7). retornou no 18° pós-operatório. novo exame mostrou anastomose esofagojejunal ampla, término--lateral, sem lesões de aspecto infiltrativo, com sinais de sutura e alguns granulomas. DiscUssÃo: embora o aspecto inicial das lesões à primeira eDa fosse sugestivo de linfoma ou processo infeccioso, a biópsia se faz necessária para o diagnóstico dife-rencial. com o diagnóstico definido e tratamento estabelecido, a eDa com biópsias da anastomose deve ser realizada periodicamente a fim de afastar recidiva local.

Dra. Fernanda Prata MartinsHospital Israelita Albert Einstein

caso 3Paciente: feminino, 45 anos.Histórico: Foi encaminhada ao serviço com queixa de distensão abdominal e eliminação de fezes pela vagina há duas semanas. antecedente de neoplasia de ovário com invasão do cólon, havia sido operada em julho de 2007 e submetida à quimioterapia e vinha com acompanhamento oncológico. em março de 2011, ela voltou a apre-sentar obstipação intestinal, distensão abdominal e enterorragia. na época, foi submetida a uma colonoscopia, que mostrou recidiva tumoral na linha da anastomose. neste momento, foi optado por realizar uma dilatação, com balão de dilatação hidrostática de 18 mm. a paciente melhorou, mas voltou dois meses depois com piora dos sintomas obstrutivos.DiaGnóstico: recidiva de neoplasia de ovário na anastomose do cólon. tratamento: após avaliação em conjunto com equipe de oncologia, optou--se pela colocação de uma prótese autoexpansível totalmente descoberta de 9 cm para alívio da obstrução na região da anastomose evidenciada na colo-noscopia. após um mês, a paciente retornou ao pronto-socorro com quadro de obstrução intestinal decorrente da oclusão da prótese por um fecaloma, o qual foi removido. após mais um mês, a paciente evoluiu com piora dos sinto-mas obstrutivos e queixa de eliminação de fezes pela vagina, sendo levantada a suspeita de fístula. após exame combinado de vaginoscopia e colonizações, foi identificado um grande orifício fistuloso, que não havia sido detectado pela colonoscopia. optou-se então pela passagem de uma sonda pela vagina, através da malha da prótese, para que se conseguisse identificar o ponto da fístula no momento da colonoscopia. neste momento, optou-se pela colo-cação de uma prótese esofágica totalmente coberta na tentativa de ocluir a fístula. a paciente evoluiu bem, teve alta hospitalar e persiste sem liberação de fezes pela vagina até o momento.

Dr. Cezar Fabiano Manabu SatoInstituto do Câncer do Estado de São Paulo (ICESP)

caso 2Paciente: masculino, 58 anos.Histórico: Paciente encaminhado ao icesP por suposto “tumor de cólon”. realizada colonoscopia com magnifica-ção de imagem, evidenciando pólipo gigante em transição retossigmóide, com padrão de criptas tipo iV da classificação de Kudo, sem evidências de invasão submucosa. caso discutido em reunião da coloproctologia e indicada ressecção endoscópica por meio de dissecção submucosa endoscópica (esD). Durante o procedimento, deparou-se com área de difícil dissecção, devido à não elevação satisfatória da submucosa após injeção da solução de manitol. Houve perfuração, porém como o paciente se manteve estável, sem repercussões clínicas, optou-se por continuar o procedimento, com ressecção completa da lesão (peça ressecada com 6 cm) e, a seguir, realização de sutura endoscópica, através da colocação de clipes metálicos, observando-se fechamento completo da perfuração.eVoLUçÃo cLÍnica: Permaneceu internado por seis dias, com jejum por 48 ho-ras, atB, clinicamente estável, sem sinais de abdome agudo, pneumotórax ou pneumomediastino, com enfisema subcutâneo extenso, resolvido espontanea-mente. retornou duas semanas após a alta, completamente assintomático e com trânsito intestinal normal. o exame anátomo-patológico demonstrou adenocarci-noma intramucoso, com margens laterais e profunda livres de lesão. DiscUssÃo: a vantagem da esD no tratamento de neoplasias precoces do trato gastrointestinal é a ressecção em monobloco de grandes lesões, permitindo altas taxas de curabilidade e diagnóstico anátomo-patológico preciso. Porém, é pro-cedimento de maior complexidade, necessitando estrutura hospitalar adequada, acessórios endoscópicos específicos e habilidade. está sujeita à maiores índices de complicações, sendo a perfuração a mais freqüente, porém, na grande maioria das vezes, é passível de tratamento endoscópico, como no caso demonstrado.

Precisão.

Controle.

Performance.

Expect TMEndoscopic Ultrasound Aspiration Needle

anuncio Expect 210x297.indd 1 9/9/11 3:53 PM