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Enfermeiro, Mestre em Administração Hospitalar e da Saúde, Doutorando em Enfermagem na Universidade Católica Portuguesa (UCP). Docente no Mestrado em

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Enfermeiro, Mestre em Administração Hospitalar e da Saúde, Doutorando em Enfermagem na Universidade Católica Portuguesa (UCP). Docente no Mestrado em Bioética do Centro Universitário São Camilo. Pesquisador do Núcleo de Bioética do Centro Universitário São Camilo. Atualmente, Reitor do Centro Universitário São Camilo – São Paulo.

Christian de Paul de Barchifontaine

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Bioética, ética da vida, da saúde e do meio ambiente é um espaço de

diálogo transprofissional, transdisciplinar e transcultural na área da saúde e da vida, um grito

pelo resgate da dignidade da pessoa humana, dando ênfase na

qualidade de vida: proteção à vida humana e seu ambiente. Não é ética “pré-fabricada” mas um processo.

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Art. 1º É instituído o Estatuto do Idoso, destinado a regular os direitos

assegurados às pessoas com idade igual ou superior a 60 (sessenta)

anos.

Art. 2º O idoso goza de todos os direitos fundamentais inerentes à pessoa humana, sem prejuízo da proteção integral de que trata esta Lei, assegurando-se-lhe, por lei ou por outros meios, todas as oportunidades e facilidades, para preservação de sua saúde física e mental e seu aperfeiçoamento moral, intelectual, espiritual e social, em condições de liberdade e dignidade.

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Art. 3º É obrigação da família, da comunidade, da sociedade e do Poder

Público assegurar ao idoso, com absoluta prioridade, a efetivação do

direito à vida, à saúde, à alimentação, à educação, à cultura, ao esporte, ao

lazer, ao trabalho, à cidadania, à liberdade, à dignidade, ao respeito e à

convivência familiar e comunitária.

Art. 14. Se o idoso ou seus familiares não possuírem condições econômicas de prover o seu sustento, impõe-se ao Poder Público esse provimento, no âmbito da assistência social.

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Art. 15. É assegurada a atenção integral à saúde do idoso, por intermédio do

Sistema Único de Saúde - SUS, garantindo-lhe o acesso universal e igualitário, em conjunto articulado e

contínuo das ações e serviços, para a prevenção, promoção, proteção e

recuperação da saúde, incluindo a atenção especial às doenças que afetam

preferencialmente os idosos.

“É vedada a discriminação do idoso nos planos de saúde pela cobrança de valores diferenciados em razão da idade”

( §3°, art. 15).

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Art. 20. O idoso tem direito a educação, cultura, esporte, lazer, diversões, espetáculos, produtos

e serviços que respeitem sua peculiar condição de idade.

Art. 21. O Poder Público criará oportunidades de acesso do idoso à educação, adequando currículos, metodologias e material didático aos programas educacionais a ele destinados.

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Art. 22. Nos currículos mínimos dos diversos níveis de ensino

formal serão inseridos conteúdos voltados ao processo de

envelhecimento, ao respeito e à valorização do idoso, de forma a

eliminar o preconceito e a produzir conhecimentos sobre a matéria.

Art. 23. A participação dos idosos em atividades culturais e de lazer será proporcionada mediante descontos de pelo menos 50% (cinqüenta por cento) nos ingressos para eventos artísticos, culturais, esportivos e de lazer, bem como o acesso preferencial aos respectivos locais.

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        Art. 24. Os meios de comunicação manterão espaços

ou horários especiais voltados aos idosos, com finalidade

informativa, educativa, artística e cultural, e ao público sobre o processo de envelhecimento.

Art. 25. O Poder Público apoiará a criação de universidade aberta para as pessoas idosas e incentivará a publicação de livros e periódicos, de conteúdo e padrão editorial adequados ao idoso, que facilitem a leitura, considerada a natural redução da capacidade visual.

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Art. 26. O idoso tem direito ao exercício de atividade

profissional, respeitadas suas condições físicas, intelectuais

e psíquicas.

Art. 27. Na admissão do idoso em qualquer trabalho ou emprego, é vedada a discriminação e a fixação de limite máximo de idade, inclusive para concursos, ressalvados os casos em que a natureza do cargo o exigir.       Art. 28. O Poder Público criará e estimulará programas

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        Art. 37. O idoso tem direito a moradia digna, no seio da família

natural ou substituta, ou desacompanhado de seus

familiares, quando assim o desejar, ou, ainda, em instituição

pública ou privada.

Art. 38. Nos programas habitacionais, públicos ou subsidiados com recursos públicos, o idoso goza de prioridade na aquisição de imóvel para moradia própria.

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Art. 39. Aos maiores de 65 (sessenta e cinco) anos fica

assegurada a gratuidade dos transportes coletivos públicos

urbanos e semi-urbanos, exceto nos serviços seletivos e especiais,

quando prestados paralelamente aos serviços regulares.

Art. 40. No sistema de transporte coletivo interestadual observar-se-á, nos termos da legislação específica.

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Art. 41. É assegurada a reserva, para os idosos, nos termos da lei

local, de 5% (cinco por cento) das vagas nos estacionamentos

públicos e privados, as quais deverão ser posicionadas de forma a garantir a melhor comodidade ao

idoso.

Art. 42. É assegurada a prioridade do idoso no embarque no sistema de transporte coletivo.

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        Art. 43. As medidas de proteção ao idoso são aplicáveis

sempre que os direitos reconhecidos nesta Lei forem

ameaçados ou violados.

Art. 44. As medidas de proteção ao idoso previstas nesta Lei poderão ser aplicadas, isolada ou cumulativamente, e levarão em conta os fins sociais a que se destinam e o fortalecimento dos vínculos familiares e comunitários.

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Art. 45. Verificada

qualquer das hipóteses

previstas no art. 43, o

Ministério Público ou o

Poder Judiciário, a requerimento

daquele, poderá determinar, dentre outras, as seguintes

medidas.

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