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1º Princípio: Raízes culturais- 1ª semana 1ª semana: Eu · Atividades: Ler a oração das drogas com as crianças Papai do céu, guiai os pensamentos dos meus pais, parentes, amigos, familiares, professores e dirigentes deste país, para que combatam o uso das drogas, afim de que eu possa crescer mais livre e muito mais feliz. (EXTRAÍDA DA CARTILHA DO BRASILEIRINHO) LIÇÕES DA INFÂNCIA Quando pequena, Isabel era uma menina um pouco preguiçosa, egoísta e não aceitava opiniões dos outros, achava-se sempre com a razão. Brigava muito com seu irmão Pedro que também por sua vez, tinha seus “defeitinhos”, até bem próprios das crianças da mesma idade. Seus pais, tinham muita paciência com eles, e quando tinham que repreendê-los, sempre o faziam com palavras e exemplos. Hoje, já adultos, Isabel e Pedro, resolveram contar alguns dos exemplos dados por seus pais, que consideram os bens mais preciosos que puderam receber deles. A cada um deram um nome. 1º Exemplo: A CESTA Uma das tarefas que deixava Isabel sempre mal-humorada, era pegar uma cesta e ir comprar pão para o jantar. Um dia seu pai chegou e encontrou-a discutindo com Pedro, porque achava injusto ter essa tarefa. Apesar de cansado, seu pai, ao invés de se sentar um pouco para descansar, voltou-se para Isabel e disse: -Filha, dê-me a cesta. Ela entregou rápido, certa de que tinha levado a melhor e que Pedro ia ser mandado à padaria. Mas não foi isso o que conteceu. Dirigindo-se aos dois, seu pai propôs o seguinte: -Filhos, até aqui eu tenho dado o dinheiro e vocês têm feito feito as compras. Vamos mudar um pouco. Vocês vão dar o dinheiro e eu irei fazer as compras. Já estou com a cesta e vou à padaria buscar o pão. Vocês, por favor, me dêem o dinheiro para pagá-lo. Aquela mudança inesperada assustou a todos e ficaram por um instante olhando-se sem dizer uma palavra. Sem suportar por mais tempo a situação,Isabel pegou a cesta de sua mão, pegou o dinheiro e foi buscar os pães,muito pensativa, deixando Pedro também em silêncio. Na hora do jantar seu pai disse: -Filhos, a refeição representa uma benção de Deus e o esforço de cada um de nós. Deus nos abençoou para que eu pudesse trabalhar e ganhar o dinheiro, vocês fizessem as compras com ele e sua mãe cozinhasse a comida. Assim, todos nos alimentamos e nos sentimos satisfeitos. A COOPERAÇÃO é a garantia do lar e da Humanidade inteira. Quando ela falta a benção de Deus não pode ser realizada.

Ensino religioso 2

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1º Princípio: Raízes culturais- 1ª semana

1ª semana: Eu

· Atividades:

Ler a oração das drogas com as crianças

Papai do céu, guiai os pensamentos dos meus pais, parentes, amigos, familiares, professores e dirigentes deste país, para que combatam o uso das drogas, afim de que eu possa crescer mais livre e muito mais feliz.

(EXTRAÍDA DA CARTILHA DO BRASILEIRINHO)

LIÇÕES DA INFÂNCIA

Quando pequena, Isabel era uma menina um pouco preguiçosa, egoísta e não aceitava opiniões dos outros, achava-se sempre com a razão.

Brigava muito com seu irmão Pedro que também por sua vez, tinha seus “defeitinhos”, até bem próprios das crianças da mesma idade. Seus pais, tinham muita paciência com eles, e quando tinham que repreendê-los, sempre o faziam com palavras e exemplos.

Hoje, já adultos, Isabel e Pedro, resolveram contar alguns dos exemplos dados por seus pais, que consideram os bens mais preciosos que puderam receber deles. A cada um deram um nome.

1º Exemplo: A CESTA

Uma das tarefas que deixava Isabel sempre mal-humorada, era pegar uma cesta e ir comprar pão para o jantar. Um dia seu pai chegou e encontrou-a discutindo com Pedro, porque achava injusto ter essa tarefa. Apesar de cansado, seu pai, ao invés de se sentar um pouco para descansar, voltou-se para Isabel e disse:

-Filha, dê-me a cesta.

Ela entregou rápido, certa de que tinha levado a melhor e que Pedro ia ser mandado à padaria. Mas não foi isso o que conteceu. Dirigindo-se aos dois, seu pai propôs o seguinte:

-Filhos, até aqui eu tenho dado o dinheiro e vocês têm feito feito as compras. Vamos mudar um pouco. Vocês vão dar o dinheiro e eu irei fazer as compras. Já estou com a cesta e vou à padaria buscar o pão. Vocês, por favor, me dêem o dinheiro para pagá-lo.

Aquela mudança inesperada assustou a todos e ficaram por um instante olhando-se sem dizer uma palavra. Sem suportar por mais tempo a situação,Isabel pegou a cesta de sua mão, pegou o dinheiro e foi buscar os pães,muito pensativa, deixando Pedro também em silêncio.

Na hora do jantar seu pai disse:

-Filhos, a refeição representa uma benção de Deus e o esforço de cada um de nós. Deus nos abençoou para que eu pudesse trabalhar e ganhar o dinheiro, vocês fizessem as compras com ele e sua mãe cozinhasse a comida.Assim, todos nos alimentamos e nos sentimos satisfeitos.

A COOPERAÇÃO é a garantia do lar e da Humanidade inteira. Quando ela falta a benção de Deus não pode ser realizada.

Page 2: Ensino religioso 2

Depois disso suas atitudes mudaram. A lição serviu para todos e ainda hoje,quando reunem-se, lembram-se de seu pai e daquele jantar.

2º EXEMPLO: O BOLO

Isabel e Pedro chegavam sempre com muita fome da escola. Um dia , sua mãe colocou diante dos dois, meio bolo e uma faca, dizendo:

-Um de vocês vai cortar o bolo, mas o outro vai poder escolher, em primeiro lugar, o seu pedaço.

Pedro querendo fazer-se de esperto, pegou a faca e ia, evidentemente, cortar o bolo em dois pedaços desiguais. Mas de repente, parou. Olhando primeiramente para sua mãe e, depois, para Isabel, cortou o bolo exatamente no meio. Esperou que Isabel se servisse. Qualquer pedaço que ela escolhesse daria no mesmo: ninguém sairia prejudicado. E assim, amboscomeram alegremente as porções idênticas. Desde então, fosse o que fosse que houvesse a repartir - pão com manteiga, arroz e feijão, bolachas -,tudo era sempre dividido em partes conscienciosamente iguais.

Isso lhes ensinou o RESPEITO para com os direitos daqueles com quem tinham que compartilhar alguma coisa.

Grupo de Crianças pequenas

Cada criança vai fechar os olhinhos,vai pensar em si mesma( Procurem lembrar,...como eu sou...que cor são meus olhos...e meus cabelos...sou alto ou baixo...gordo ou magro...sou bom...sou mau...

Vamos pensar nas qualidades ou coisas boas que fazemos...

Vamos pensar em nossos defeitos ou coisas ruins que fazemos...

Agora cada um vai fazer o desenho de si mesmo e cada um respeitando o outro vamos ouvir as qualidades e defeitos do amigo e ver que metas podemos tomar para melhorar.

è Deixar metas

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2ª semana do 1º princípio

Enfoque:- o outro ( família)

à Ler a oração das drogas

à Falar sobre o relacionamento familiar,sobre as implicâncias,o que fazer para fazer a vida mais feliz e melhorar a relação familiar

ATIVIDADE Ler a historia: O BALAIO

Rosinha era uma menina muito inteligente;contava apenas oito anos e amava muito seus pais. Uma tarde, cisma va ela diante de seu balainho,presente da mãe no dia de seu aniversário. O balainho estava cheio de ovos botados por sua galinha carijó, a Mimosa. Depois de muito pensar, chamou seu irmão Roberto e disse-lhe:__ Roberto, tenho uma idéia e, para pô-la em prática, preciso de tua ajuda. Quero que me auxilies

Page 3: Ensino religioso 2

a pôr a chocar estes ovos da Mimosa. Uma vez chocados, nascerão frangos. Será uma linda ninhada como aquela que mamãe tirou da galinha ruiva, lembras-te? Mamãe disse que ganhou bom dinheiro com aquela ninhada. Venderemos os nossos franguinhos e com o dinheiro que apurarmos compraremos um jaleco para o papai. Mimosa continuará a botar e com o que ganharmos da segunda ninhada compraremos uma bonita blusa e um avental branco para mamãe.__ E depois? perguntou Roberto.__ Nunca faltará o que comprar: um par de sapatinhos para Toniquinha, um bonito livro para ti, uma fita para mim...Roberto ouviu tudo pacientemente, olhou para o balainho, para os ovos, para a Mimosa, que passou cacarejando atrás de uma içá, riu e disse:__ Sabes de quanto tempo necessitarás para fazer tudo o que disseste? Talvez anos, Rosinha. O melhor que tens a fazer é levar o balaio de ovos para a mamãe, e ela que faça deles uma boa fritada. Ajudar-te-ei a comê-los.Rosinha, muito contristada, levou o balaio à dona Laura. Dona Laura notou a tristeza de sua filhinha e perguntou-lhe o motivo. Rosinha, muito desapontada, contou-lhe seus planos e a resposta de Roberto. Dona Laura chamou Roberto e disse-lhe:__ Meu filho, como ousaste proceder desta maneira para com tua irmã? Assim procedendo, erraste três vezes: a primeira, porque lançaste em seu coraçãozinho o desânimo; a segunda,menosprezaste o valor de tão bela iniciativa; e a terceira, demonstraste ser um menino preguiçoso. Depois do jantar vou contar-te a história de um menino preguiçoso e o que lhe sucedeu.E dona Laura contou-lhe a história do menino preguiçoso. Rosinha e Roberto gostavam muito de ouvir histórias. E os dois ali estavam a ouvir atentamente.Dona Laura nem mesmo chegara ao meio da história, quando Roberto se levantou e disse-lhe:__ Basta, mamãe! Não é preciso que a senhora termine; já compreendi tudo. Amanhã, logo cedo, colaborarei com Rosinha, ajudando-a em seu projeto com o meu trabalho.No dia seguinte, Roberto levantou-se cedo e chamou Rosinha em seu quarto.__ Assim tão cedo, Roberto?Sim, Rosinha, o tempo passa depressa, o inverno vem aí; e se não te apressares, não comprarás o jaleco para o papai usá-lo ainda este ano.Prometido é devido. Aqui estou para te ajudar. E os dois irmãos saíram para o quintal fresquinho e cheiroso pelo ar da manhã e foram procurar um bom lugar onde Mimosa chocasse os ovos.Roberto fez o ninho e forrou-o com paina macia; com que cuidado a pequenina colocava um por um os ovos, até que o balainho ficou vazio! Era preciso cuidado para não quebrarem; eles representavam o jaleco para o papai vestir durante o tempo de frio e uma porção de coisas mais para todos os de casa. Todos aplaudiram a história. E Carolina Maria prometeu:__ Nas próximas férias, vocês verão a "frangaiada" que estará ciscando aí no quintal.

Pedir para as crianças comentarem o que

entenderam e pensarem no que podem fazer para

ajudar o outro a continuar a sonhar e realizar seu

sonho dentro de casa.

Desenhar a pessoa da sua família que irá ajudar e em que.

à Perguntar se cumpriram suas metas e anotar a meta da próxima semana

MATERIALxerox da oração

xerox da história

lápis preto e colorido

Page 4: Ensino religioso 2

folha de sulfite

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3ª semana do 1º princípio

Enfoque:-O grupo /a sociedade

Ler a oração das drogas

Considerar 3 aspectos:

Conhecimento, Comunicação, Desprendimento

ATIVIDADES

Dar o desenho ( Polícia ) para as crianças colorir e falar sobre a importância de conhecer as pessoas quando precisa de informação,não ter medo da polícia...

Perguntar se cumpriram as metas e quais as que vão ser deixadas para a próxima semana

MATERIALOração das drogas

Xerox do desenho

Lápis preto e colorido

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Page 5: Ensino religioso 2

4ª semana do 1º princípio

Enfoque: Avaliação

ATIVIDADE:

àLer a oração das drogas

àLer a História: Estrelinhas

Olá amiguinhos!!Hoje vou contar para vocês a estória de Gabriela, uma menina, carinhosa, obediente e muito esperta!Gabriela morava com seus pais,mas todos os domingos falava para sua mãe levá-la para casa dos avós.Ela adorava, pois sua avó fazia doces maravilhosos e seu avô contava cada domingo uma estória diferente para ela.Todo dia ela perguntava:Mamãe ... mamãe... já esta chegando o Domingo?!Ainda não Gabriela, só mais alguns dias!!Mamãe ... o Domingo é amanhã?!Ainda não Gabriela... tenha paciência minha filha!!Chegado o dia tão esperado, Gabriela ficava toda contente... dentro do carro ficava toda eufóricaAinda falta muito para chegarmos na casa da vovó mamãe?!Não Gabriela, só mais um pouquinho!!Chegando ela corria para dentro da casa, gritando toda alegre...Vó! Cheguei!!! Os doces já estão prontos?! O que a Sra fez hoje?!Tem Chocolatada? Tem bolo de banana?! Têm...Calma...calma...Gabriela...tenha paciência minha querida.Neste dia... depois de ter comido um delicioso bolo dechocolate feito pela sua avó, sentou-se no chão da salaonde estava o seu avô e pediu para ele lhe contar uma estória..Hoje não Gabriela, o vô está cansado conto outro dia.Gabriela ficou triste e pedia sem parar para o avô contar...Ah Vô conta uma historinha...conta vai...só uma...bem curtinha...qualquer uma...conta...Esta bem...você é insistente heim minha neta.Vamos lá...você sabia que todos nós possuímosestrelas ao nosso redor?!E o mesmo tanto de estrelas para cada um...por exemplo...se eu tenho 15, você também terá 15.Estrelas? Como as brilhantes que tem no céu?Perguntou Gabriela.Sim, iguais a elas...só que com uma diferença.Tem pessoas que deixam algumas de suas estrelas apagadas.Respondeu seu Avó.Como assim?!Perguntou Gabriela.Então seu avô explicou.Cada estrela tem um nome...amizade, amor, educação,carinho, colaboração, paciência...Quem briga com seu amiguinho deixa a sua estrela da amizade apagada.Quem não respeita as pessoas deixa a sua estrela da educação apagada.Quem vive fazendo bagunça em casa deixa a estrela da colaboração apagada.Quem não ajuda os outros deixa a sua estrela do amor apagadaGabriela ficou preocupada...e perguntou a seu avô:Nossa vô!!O Senhor está vendo minhas estrelinhas?!E dando risadas seu avô respondeu.Hehehe estou vendo sim Gabriela...mas tem uma sua que está apagada!!Têm ?! Qual é ?! Me conta vô...me conta por favor!!Amanhã eu te falo qual é filha!!!Não eu não aquento esperar...me conte agora...por favor vô..eu não tenho paciência de...Nisso Gabriela pára... dá uma risadinha para seu avô dizendo...é vô o senhor está certo ...a minha estrelinha da paciência anda meio apagadinha né?! heheheh!!

Page 6: Ensino religioso 2

Os dois deram, risadas...e Gabriela prometeu tentar todos os dias acender um pouquinho sua estrelinha!

E você amiguinho?! Como estão as suas estrelinhas?!

Regina Amélia de Oliveira

Pedir para as crianças se algumas de suas estrelinhas está apagada, para pensarem e desenharem “ elas e suas estrelinhas em volta”e deixar sem colorir as estrelinhas que estão apagadas.

MATERIAL Xerox da oração das drogas

Xerox da história

Folhas de sulfite

Lápis preto e colorido

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5ª semana do 1º princípio

Atividades:

Ler a oração das drogas

Falar sobre o perigo das drogas e responder sobre as perguntas que surgirem

à Dar o desenho para as crianças colorirem, ler a frase escrita para elas.

MATERIALXerox da oração das drogas

Xerox do desenho

Page 7: Ensino religioso 2

Lápis preto e colorido

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2º Princípio: Pais também são gente

Professores também são gentes

Eu também sou gente

Enfoque: a si mesmo - eu Ler a oração das drogas · ATIVIDADES Ler a história :Nina a tartaruguinha

Tema: Valorização do que temos

Nina a tartaruguinha

Nina estava triste.Por causa da sua casca, não podia brincar com os coelhinhos.

Fez força e saiu da casca. Saiu pulando contente:

Page 8: Ensino religioso 2

Mergulhou no lago, mas veio um peixe e ... mordeu seu rabinho.

Ela deu um pulo e caiu bem em cima de um porco espinho!

Sentiu frio e entrou dentro de um sapato velho.

Page 9: Ensino religioso 2

Veio a chuva e o sapato encharcou. Nina quis achar de novo a sua casca, mas...

... tinha um gato morando lá. Ele só saiu porque caiu e não conseguia desvirar a casca.

Nina então, pode entrar na sua casca e falou que nunca mais queria sair dali.

Fazer algumas reflexões

v Você tem sido você mesmo?

v Respeita as pessoas e as considera? E ensinando-lhes assim a respeitarem-se e considerar-se também.

v Como avaliar e definir sua posição, assumindo seu papel de modo claro,bem definido,cheio de tranqüilidade e

O que fazer para crescer no amor e no respeito a si mesmo?

O que a historinha nos ensina?

Pedir para as crianças colorirem a história

Page 10: Ensino religioso 2

Verificar se as crianças cumpriram metas e deixarem metas para a próxima semana.

MATERIAL

Xerox da oração

Xerox da historia para as crianças

Lápis colorido

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2ª semana do 2º princípio

Enfoque: O outro

Ler a oração das drogas

ATIVIDADES

Fazer algumas reflexões com as crianças:Pedir para elas fecharem os olhos e :

Pensar em seus pais, professores, pessoas que convivem muito e tente uma maneira de o ajudar e o ajude,também a ser gente.Olhe para ele como pessoa humana...não aquele que lhe deu alguma coisa... mas uma pessoa que você quer mesmo ajudar.

Entregar o desenho da família para todas as crianças e ler junto a mensagem do desenho.

Pedir para colorir

Rever a meta da semana anterior e deixar a meta da próxima semana que faça o outro sentir respeito por si mesmo, que resgate sua auto-estima,sua dignidade.

Page 11: Ensino religioso 2

MATERIAL

Xerox da oração

Xerox do desenho

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3ª semana do 2º princípio

Enfoque: Ajudar alguém fora do círculo familiar

ATIVIDADES

Ler a oração das drogas

Ler a história:

A GALINHA AFETUOSA

"Gentil galinha, cheia de instintos maternais, encontrou um ovo de regular tamanho e espalmou as asas sobre ele, aquecendo-o carinhosamente. De quando em quando, beijava-o enternecida. Se saía a buscar alimento, voltava apressada, para que lhe não faltasse calor vitalizante. E pensava, garbosa:_ Será meu pintainho! Será meu filho!Em formosa manhã de céu claro, notou que o filhotinho nascia, robusto. Criou-o , com todos os cuidados. No entanto, em dourado crepúsculo de verão, viu-o fugir pelas águas de um lago, sobre as quais deslizava contente. Chamou-o, como louca, mas não obteve resposta. O bichinho era um pato arisco e fujão.

A galinha, desalentada por haver chocado um ovo que lhe não pertencia à família, voltou muito triste, ao velho poleiro; todavia, decorrido algum tempo e encontrando outro ovo, repetiu a experiência.

Nova criaturinha frágil veio à luz. Protegeu-a, com ternura, dedicou-se ao filho com todas as forças, mas , em breve, reparou que não era um pintainho qual fora, ela mesma, na infância. Tratava-se dum corvo esperto que a deixou em doloroso abatimento, voando a pleno céu, para juntar-se aos escuros bandos de aves iguais a ele.

A desventurada mãe sofreu muitíssimo. Entretanto,, embora resolvida a viver só, foi surpreendida , certo dia, por outro ovo , de delicada feição.

Recapitulou as esperanças maternas e chocou-o. Dentro em pouco, filhote surgia. A galinha afagou-o, feliz, com o transcurso de algumas semanas , observou que o filho já crescido perseguia ratos à sombra. Durante o dia, dava mostras de perturbado e cego; no entanto, em se fazendo a treva, exibia olhos coruscantes que a amedrontavam. Em noite mais escura, fugiu para uma torre muito alta e não mais voltou. Era uma coruja nova, sedenta de aventuras.

Page 12: Ensino religioso 2

A abnegada mãe chorou amargamente. Porém, encontrando outro ovo, buscou ampará-lo. Aninhou-se, aqueceu-o e, findos trinta dias, veio à luz corpulento filhote. A galinha ajudou-o como pôde, mas, emb reve, o filho revelou crescimento descomunal. Passou a mirá-lade alto a baixo. Fez-se superior e desconheceu-a. Era um pavãozinho orgulhoso que chegou mesmo a maltratá-la.

A carinhosa ave, dessa vez, desesperou em definitivo. Saiu do galinheiro gritando e dispunha-se a cair nas águas de rio próximo, em sinal de protesto contra o destino, quando grande galinha mais velha a abordou, curiosa, a indagar dos motivos que a segregavam em tamanha dor. A mísera respondeu, historiando o próprio caso.

A irmã experiente estampou no olhar linda expressão de complacência e considerou, cacarejando:

_ Que é isto, amiga? não desespere. A obra do mundo é de Deus, nosso Pai. Há ovos de gansos, perus, marrecos, andorinhas e até de sapos e serpentes, tanto quanto existem nossos próprios ovos. Continue chocando e ajudando em nome do Poder Criador; entretanto, não se prenda aos resultados do serviço que pertencem a Ele e não a nós, mesmo porque a escada para o Céu é infinita e os degraus são diferentes. Não podemos obrigar os outros a serem iguais a nós, mas é possível auxiliar a todos, de acordo com as nossas possibilidades. Entendeu?

A galinha sofredora aceitou o argumento, resignou-se e voltou, mais calma, ao grande parque avícola a que se filiava.

O caminho humano estende-se, repleto de dramas iguais a este. Temos filhos, irmãos e parentes diversos que de modo algum se afinam com as nossas tendências e sentimentos. Trazem consigo inibições e particularidades de outras vidas que não podemos eliminar de pronto. Estimaríamos que nos dessem compreensão e carinho, mas permanecem imantados a outras pessoas e situações, com as quais assumiram inadiáveis compromissos. De outras vezes, respiram noutros climas Não nos aflijamos, porém.

A cada criatura pertence a claridade ou a sombra, a alegria ou a tristeza do degrau em que se colocou.

Amemos sem o egoísmo da posse e sem qualquer propósito de recompensa, convencidos de que Deus fará o resto."

Refletir

O que faria para levar alguém se sentir gente?

O que entenderam da história?

Pedir para as crianças fazerem um desenho da história e colorir.

Rever as metas da semana anterior e que as crianças proponham metas com criatividade,disponibilidade e amor.Acham metas para que ajudem alguém a ser gente.

MATERIAL

Xerox da oração

Xerox da história;folhas de sulfite; Lápis preto e colorido

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4ª semana do 2º princípio

Enfoque: Observar, avaliando

Page 13: Ensino religioso 2

ATIVIDADES Ler a oração das drogas

Ler o texto:

“Lembre-se de guardar a caixa” O velho trabalhou a vida inteira.Ao se aposentar comprou uma fazenda,para que o filho a administrasse,

e resolveu passar o resto de seus dias na varanda da casa principal.

O filho trabalhou durante 3 anos.Então começou a ficar com raiva.

_Meu pai não faz nada !-comentava com os amigos.

_Passa a vida olhando o jardim e me deixando trabalhar como um escravo, para que eu possa alimenta-lo.

Um dia resolveu acabar com aquela situação

injusta.Construiu uma grande caixa de madeira, foi até a varanda e pediu:

_Papai, por favor, entre aí.

O pai obedeceu.O filho colocou a caixa em seu caminhão e foi até a beira de um precipício.

Quando se preparava para joga- l a lá em baixo, escutou a voz do pai:

_Meu filho, lembre-se de guardar a caixa...Você está dando o exemplo, e seus filhos, na certa,também vão

precisá-la com você.

Faça comentários sobre o texto.

Entregar o desenho e ler com as crianças

Page 14: Ensino religioso 2

Pintar o desenho

Rever as metas da semana anterior e rever a meta que mais o ajudou a se sentir bem e daí em diante viver esta atitude.

Observação: Se sobrar tempo,ler a história :” A raposa e o Coelho “

A Raposa e o Coelho

Caminhando com um discípulo,um mestre Zen apontou-lhe uma raposa que perseguia um coelho.

-Segundo uma fábula antiga, o coelho escapa da raposa -disse o mestre.

-Não acho comentou o discípulo. –A raposa é mais rápida.

-Mas o coelho vai engana-la –insistiu o mestre.

-Porque o senhor tem tanta certeza mestre ? – Perguntou o discípulo.

-Porque a raposa corre pela sua refeição e o coelho corre pela sua vida - respondeu o mestre.

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3º Princípio: Os recursos são limitados-1ª semana

Enfoque: Eu ATIVIDADES

Ler a oração das drogas Ler a história: “Faça o que eu faço” Uma mãe levou o filho até Mahatma Gandhi e implorou-lhe:

__Pó favor, Mahatma, diga a meu filho para não comer mais açúcar...

Depois de uma pausa Gandhi pediu à mãe:

__ Traga seu filho de volta daqui a duas semanas.

Duas semanas depois, ela voltou com o filho.

Gandhi olhou bem no fundo dos olhos do garoto e lhe disse:

__Não coma açúcar...

Agradecida, porém perplexa, a mulher perguntou a Gandhi:

__Por que me pediu duas semanas? Podia ter dito a mesma coisa a ele antes!

E Gandhi respondeu-lhe:

__Há duas semanas eu estava comendo açúcar.

ÚPerguntar as crianças o que entenderam e falar sobre os seus recursos tanto materiais como emocionais, como eu vejo,aceito e qual é minha maior limitação.

Page 15: Ensino religioso 2

ÚFaça um desenho sobre a história

ÚRever a meta da semana anterior e através das idéias que surgirem ver alguma que lhe serviu e vive-la todos os dias desta semana.

MATERIAL

· Xerox da oração

· Xerox da história, Papel sulfite , Lápis preto e colorido

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2ª semana do 3º princípio

Enfoque: O outro

ATIVIDADES

Ler a oração das drogas Ler a história: O Cavalinho e a Borboleta Esta é a história de duas criaturas de Deus que viviam numa floresta distante há muitos anos atrás.

Eram elas, um cavalinho e uma borboleta.

Na verdade, não tinham praticamente nada em comum, mas em certo momento de suas vidas se aproximaram e criaram um elo.

A borboleta era livre, voava por todos os cantos da floresta enfeitando a paisagem.

Já o cavalinho, tinha grandes limitações, não era bicho solto que pudesse viver entregue à natureza.

Nele, certa vez, foi colocado um cabresto por alguém que visitou a floresta e a partir daí sua liberdade foi cercada.

A borboleta, no entanto, embora tivesse a amizade de muitos outros animais e a liberdade de voar por toda a floresta, gostava de fazer companhia ao cavalinho, agradava-lhe ficar ao seu lado e não era por pena, era por companheirismo, afeição, dedicação e carinho.

Assim, todos os dias, ia visitá-lo e lá chegando levava sempre um coice, depois então um sorriso.

Entre um e outro ela optava por esquecer o coice e guardar dentro do seu coração o sorriso.

Sempre o cavalinho insistia com a borboleta que lhe ajudasse a carregar o seu cabresto por causa do seu enorme peso.

Ela, muito carinhosamente, tentava de todas as formas ajudá-lo, mas isso nem sempre era possível por ser ela uma criaturinha tão frágil.

Os anos se passaram e numa manhã de verão a borboleta não apareceu para visitar o seu companheiro.

Ele nem percebeu, preocupado que ainda estava em se livrar do cabresto.

E vieram outras manhãs e mais outras e milhares de outras, até que chegou o inverno e o cavalinho sentiu-se só e finalmente percebeu a ausência da borboleta.

Page 16: Ensino religioso 2

Resolveu então sair do seu canto e procurar por ela.

Caminhou por toda a floresta a observar cada cantinho onde ela poderia ter se escondido e não a encontrou.

Cansado se deitou embaixo de uma árvore.

Logo em seguida um elefante se aproximou e lhe perguntou quem era ele e o que fazia por ali.

-Eu sou o cavalinho do cabresto e estou a procura de uma borboleta que sumiu.

-Ah, é você então o famoso cavalinho?

-Famoso, eu?

-É que eu tive uma grande amiga que me disse que também era sua amiga e falava muito bem de você.

Mas afinal, qual borboleta que você está procurando?

-É uma borboleta colorida, alegre, que sobrevoa a floresta todos os

dias visitando todos os animais amigos.

-Nossa, mas era justamente dela que eu estava falando.

Não ficou sabendo?

Ela morreu e já faz muito tempo.

- Morreu? Como foi isso?

-Dizem que ela conhecia, aqui na floresta, um cavalinho, assim como você e todos os dias quando ela ia visitá-lo, ele dava-lhe um coice.

Ela sempre voltava com marcas horríveis e todos perguntavam a ela

quem havia feito aquilo, mas ela jamais contou a ninguém.

Insistíamos muito para saber quem era o autor daquela malvadeza e ela respondia que só ia falar das visitas boas que tinha feito

naquela manhã e era aí que ela falava com a maior alegria de você.

Nesse momento o cavalinho já estava derramando muitas lágrimas de tristeza e de arrependimento.

- Não chore meu amigo, sei o quanto você deve estar sofrendo.

Ela sempre me disse que você era um grande amigo, mas entenda, foram tantos os coices que ela recebeu desse outro cavalinho,

que ela acabou perdendo as asinhas, depois ficou muito doente,

triste e sucumbiu e morreu.

-E ela não mandou me chamar nos seus últimos dias?

Page 17: Ensino religioso 2

-Não, todos os animais da floresta quiseram lhe avisar, mas ela disse o seguinte:

"Não perturbem meu amigo com coisas pequenas, ele tem um grande problema que eu nunca pude ajudá-lo a resolver. Carrega no seu dorso um cabresto, então será cansativo demais pra ele vir até aqui."

Você pode até aceitar os coices que lhe derem quando eles vierem

acompanhados de beijos, mas em algum momento da sua vida,

as feridas que eles vão lhe causar, não serão mais possíveis

de serem cicatrizadas.

Quanto ao cabresto que você tiver que carregar durante a sua existência, não culpe ninguém por isso, afinal muitas vezes,

foi você mesmo que o colocou no seu dorso.

Reflexão

Ú O que entenderam da história?

Tem alguém de nossa família que queremos ajudar

Como cada um vê suas limitações( recursos materiais e emocionais ),oculta ,sem revolta,qual sua maior limitação.

O que posso fazer para ajudar ?

Fazer o desenho da história

Rever a meta da semana anterior e através das idéias que surgirem ver alguma que lhe serviu e

todos adotá-la todos os dias desta semana.

MATERIAL

Xerox da oração

Xerox da história

Papel sulfite

Lápis preto e colorido

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3ª semana do 3º princípio

Enfoque: A Comunidade

Ler a oração das drogas

Page 18: Ensino religioso 2

Entregar o desenho para as crianças.

Ler para elas e explicar a importância de sermos informados e informar os outros do perigo das drogas...

Esclarecer dúvidas que surgirem

Pedir para as crianças colorir e preencher seus dados, e preencher para aquelas que não sabem escrever.

Questionar se conhecem alguém que usa drogas, como ajudar, como ficar longe delas...

Rever as metas e anotar as novas .

Material

Xerox da oração

Xerox do desenho

Lápis preto e colorido

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4ª semana do 3º princípio

4ª semana: Avaliação.

Atividade:

Ler a oração das drogas

Fazer a dinâmica ”Caiu em mim”

Objetivo:

Page 19: Ensino religioso 2

Esta dinâmica pode ser considerada um exercício de integração, no entanto, é mais adequada para grupos que já se conhecem, objetivando o laser e a descontração.

Procedimentos:

a) Orientar para que todos fiquem assentados em círculo;

b) Distribuir papeletas e lápis para cada participante;

c) Cada pessoa escreverá na sua papeleta alguma coisa que o vizinho da direita realizasse. Pode ser qualquer coisa: imitar alguém, cantar uma música, imitar um animal, etc;

d) Deverão assinar o nome nas papeletas

e) O facilitador recolhe todas as papeletas;

f) Após recolher as papeletas, dá o mote: "Aquilo que você não quiser para si não deve desejar para os

outros... Portanto, o que você escreveu na sua papeleta, quem vai executar é você!

g) Iniciar por voluntários, até que todos tenham concluído.

Reflexão: Aquilo que não quiser para si não deve desejar para os outros...Portanto, o que você escreveu na sua papeleta, quem vai executar é você!

Fazer uma avaliação de sua limitação e enxergar as dos outros e ajudar a si e aos outros.

Material

Xerox da oração

Papeletas

Lápis preto e borracha

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4º Princípio: Pais e filhos não são iguais -

Professores e alunos não são iguais

Eu e você não somos iguais

1ª semana

Enfoque: Eu

ATIVIDADE Ler para as crianças, os direitos e deveres dos pais e dos filhos.

Deveres de um filho:

__O filho deve obediência a seus pais.

Obediência é questão de justiça, porque ele é um dependente dos pais.

Page 20: Ensino religioso 2

E tanto é assim que o 4º mandamento das leis de Deus é “Honrar Pai e Mãe”

__O que é honrar?

É considerar, distinguir, respeitar, dar significado, dar crédito, estimar.

E isso é tão importante, que Deus, junto com seu mandado, nos faz uma promessa:

“Honra teu Pai e tua Mãe para seres feliz e teres vida longa sobre a terra”

Portanto, dar crédito, considerar, respeitar os pais é dever do filho.

__Mas os filhos devem também amar a seus pais?

__Não me parece importante amar os pais.Necessário, isto sim, é respeitar, é honrar pai e mãe, dando a eles o lugar que lhes é devido.

E o direito dos filhos quais são?

São direitos dos filhos:

Ser bem tratado e respeitado:

FisicamenteEmocionalmenteSocial e espiritualmente

Quais os deveres dos pais?

Os pais devem promover:

Bem estar físico, proporcionando casa, comida, vacinas, cuidados com alimentação, sono e disciplina de modo que, naquilo que depende dos pais, os filhos venham ter um corpo saudável

Bem estar emocional, dando condições para que os filhos se desenvolvam num ambiente normal, alegre, que tenha paz e equilíbrio visando a saúde mental deles.

Bem estar social, permitindo que os filhos tenham espaço para conhecer pessoas, se relacionarem com elas e possam viver e partilhar com os outros, de modo que aprendam a apreciar e respeitar os diferentes.

Bem estar espiritual, lembrando-se que é muito difícil desenvolver na pessoa já adulta uma dimensão espiritual; proporcionar aos filhos o conhecimento de Deus para despertar neles a consciência do respeito ao Criador e a suas criaturas.Desenvolver também a dimensão humana da espiritualidade, que da suporte básico para o desenvolvimento da religiosidade.

A educação dos filhos.Os adultos, os pais devem agir no sentido de estimular e desenvolver as aptidões, as potencialidades dos filhos, ajudando-os, assim, a se realizarem.Vale, também, lembrar que, por terem sido cuidados e educados, os filhos nada devem a seus pais.É dever dos pais para com os filhos oferecer-lhes isso. E seu filho só terá deveres com os filhos deles. Neste sentido ele passará

a educação aos filhos deles. Não é dever, ao contrário, é um erro do pai, sustentar um filho que não faz nada e vive às custas de seus pais.

Você conhecia os deveres dos pais? Lembre-se que um dia também serão pais! E pais também têm direitos.

Page 21: Ensino religioso 2

Quais os direitos dos pais?

Os pais têm direito a uma noite de sono sem:

Ter que ficar se preocupando sobre onde seu filho está...

Ser acordado por seu adolescente que chega em casa bêbado, drogado, etc....

Receber telefonema da polícia, dos hospitais, sobre seu adolescente problemático;

Os pais têm direito a:

Receber cooperação e cortesia em sua própria casa;

Esperar que seus filhos tenham um comportamento responsável na escola;

Parar de pagar fiança para os outros;

Parar de ajudar seu adolescente a tomar mais cuidado consigo mesmo;

Mudar seu comportamento, mesmo que seu adolescente não goste;

Você tem direito a não ser nem desconsiderado nem maltratado por seu adolescente;

Amar seu filho não é desculpa para aceitar um comportamento rude, violento, sem nenhuma consideração pelo outro.

Ajude seu adolescente a aprender sobre os direitos dos pais;

Se você não fizer seus direitos serem respeitados, não poderá exigir que outros, nem mesmo seus filhos o respeitem

Perguntar para as crianças:

__De que forma eu estou assumindo meu papel de filho?

__Em que aspecto devo me corrigir, considerando meus direitos e deveres?

__Como venho vivendo a hierarquia de minha posição?

Page 22: Ensino religioso 2

Ler com as crianças a oração das drogas e pedir para colorirem:

Rever as metas da semana anterior e fazer novas para a próxima semana.

Material

Xerox da oração

Xerox da apostila do 4º princípio ( Direitos e deveres dos pais e filhos )

Lápis colorido

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2ª semana do 4º princípio

Enfoque: O outro.

Atividades:

Ler a oração das drogas com as crianças.

Ler o texto: “O Eco”

Um filho e um pai caminhavam por uma montanha. De repente o menino cai, se machuca e grita:- Ai!!!Para a sua surpresa, escuta sua voz se repetindo, em algum lugar da montanha:- Ai, ai, ai...Curioso, pergunta:- Quem é você? E recebe como resposta:- Quem é você?Contrariado, grita:- Seu covarde! Escuta como resposta:- Seu covarde!Olha para o pai e pergunta, aflito:

Page 23: Ensino religioso 2

- O que é isso? O homem sorri e fala:- Meu filho, preste atenção. Então, o pai grita em direção à montanha:- Eu amo você! Percebe a resposta.- Eu amo você! Fala mais alto.- Eu admiro sua garra!A voz responde:- Eu admiro sua garra! Mais alto, ele fala:- Você é um campeão! A voz repete:- Você é um campeão! De novo, o homem grita:- O Brasil é um país de campeões! A voz responde:- O Brasil é um país de campeões!O menino fica surpreso e pergunta:- Pai, o que é isso?- Filho, as pessoas chamam isso de eco, mas, na verdade, isso é a vida. Não gaste sua energia querendo mudar as palavras do vento. Mude as palavras que saem do seu coração. A vida, filho, é como um espelho, não adianta querer quebrá-lo se ele mostra um rosto que não lhe agrada.Mude suas posturas, suas emoções, suas atitudes e você terá a vida do jeito que merece.Nossa vida é simplesmente o reflexo das nossas ações. Se você quer mais amor no mundo, crie mais amor no seu coração. Se você quer mais competência de sua equipe, desenvolva a sua própria competência.O mundo é somente a prova da nossa capacidade. Tanto no plano pessoal quanto no profissional, a vida vai lhe devolver o que você deu a ela.Sua empresa é você. Sua vida não é uma coincidência mas consequência do que você é. Tem a sua cara, e é exatamente do tamanho da sua visão de mundo.Não se iluda. A empresa é o retrato do líder. Tudo o que seus colaboradores fazem é de sua responsabilidade. É você quem os contrata, orienta e treina. O trabalho deles tem sempre um objetivo: agradar você. Se eles percebem que você valoriza a criatividade, ousam. Ao entender que você despreza a organização, se desorganizam. Quando descobrem que você é centralizador, largam tudo nas suas mãos para "alimentar" sua fome de poder e deixar que você assuma tudo sozinho. Acertos e erros começam sempre em você.Você troca de colaboradores, muda controles, grita com todo mundo, mas as situações se repetem. As mesmas. Sempre. A repetição é um aviso de que uma grande mudança se faz necessária. A única saída que realmente funciona é mudar você mesmo.Espero que estes momentos de reflexão tenham motivado você a buscar dentro de si próprio a força para colocar sua vida num nível melhor. Vamos apresentar idéias que irão diferenciar você da maioria dos profissionais. Amadureça seus sonhos e vá atrás deles. Viver é a arte de realizar sonhos. E cuidado com o baixo-astral, porque ele é mais contagioso do que gripe. (Roberto Shinyashiki)

Perguntar o que elas entenderam e explicar.

Pensar quem elas poderiam ajudar a assumir seu papel.

Pedir para as crianças fazerem um desenho sobre a história.

Rever metas da semana anterior e pedir para fazerem novas metas.

Material:

Xerox da oração das drogas

Xerox do texto “O Eco”

Papel sulfite

Lápis colorido e preto

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3ª semana do 4º princípio

Page 24: Ensino religioso 2

Enfoque: A comunidade

Atividades

Ler a oração das drogas

Pedir para as crianças pensarem, como podem ajudar a Igreja, o Grupo de Apoio, a Comunidade.

Como podem levar o que estão aprendendo ao outro.

Lembrar o princípio do mês.

Falar sobre “A Páscoa”

CANTO: PÁSCOA( adaptação da música mexicana "Está chegando a hora")

Na Páscoa nos festejamosA vida de JesusQue lá no céu foi morar, foi morarNaquela estrelinha azulJesus, o anjo queridoQue pelo mundo passouNós somos as lindas crianças, criançasQue ele tanto amouEnsinava que os bichinhosAs flores e os passarinhosDeviam ser bem cuidados, cuidadosPois são nossos amiguinhosSentia muita penaDos pobres e dos pequeninosDe todos ele cuidava, cuidavaCom grande amor e carinhoNeste dia maravilhosoO Mestre ressuscitouTrazendo paz e alegria, alegriaE para o céu voltou

(letra e autoria de Tia Angelina)

Rever as metas deixadas e deixar novas metas.

Fazer a dobradura do coelho

Material Xerox da oração

Xerox da música

Folha de sulfite

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4ª semana do 4º princípio

Atividades

Page 25: Ensino religioso 2

Ler a oração das drogas

Fazer com as crianças a dinâmica:

”Não querer as coisas depressa demais”

Grupo: No máximo 25 crianças.

Objetivos: Respeitaras diferenças individuais de cada um.

Reconhecer quando alguém está lutando por um problema pessoal; perceber sua luta e suas vitórias, por menores que sejam.

Incentivar a continuar lutando

Tempo: 50 minutos

Local: Numa sala

Material: Reunir a turma em círculo e contar a seguinte história:

José e Ricardo iam caminhando de volta para a casa depois da aula.São muito amigos e sentem-se perfeitamente à vontade, um com o outro.

Neste dia porém, José estava um pouco triste.

__O que há com você? - perguntou Ricardo.Desde que saímos da escola não disse uma só palavra.Durante a aula ficou sem falar absolutamente nada.Mesmo no recreio, somente falou algumas palavras , com uma outra pessoa,Parecia um caramujo;todo encolhido.

__Você sabe muito bem que sou tímido e demoro a enturmar-me, respondeu José.Diante de um grupo sinto-me intimidado.Estou tentando melhorar.Hoje consegui falar com três pessoas,já é um progresso,coce não acha?

__Talvez,disse Ricardo, visivelmente impaciente.Você ainda tem muito para crescer, nesta área, já é “grandinho” e está na hora de dominar este acanhamento idiota.

José abaixou a cabeça e depois disto houve um longo período de silêncio.

__Muito bem, retrucou José, quebrando o silêncio. Eu não vou mais falar com ninguém. Desisto de tentar, pois por mais que eu me esforce, só ouço críticas !

Após a realização da leitura, separe a turma em grupos ( 3 a 5 crianças ).

Distribua as folhas com o texto, onde cada um deverá ler cuidadosamente o caso narrado e discutir com o grupo, procurando responder as seguintes perguntas:

1- Qual era o problema de José?

2- Por que o comentário de Ricardo fez com que José reagisse de modo tão negativo?

3- Você acha que devemos esperar mudanças nas pessoas com a mesma pressa que Ricardo demonstrou?

4- O que você diria a José para incentiva-lo a tornar-se mais sociável?

Page 26: Ensino religioso 2

Depois de uns 15 minutos, os grupos se reúnem novamente e cada um, através de um relator escolhido, expõe suas conclusões.

Aplicar na sua vivência as descobertas desta dinâmica.

Conclusão:

Às vezes queremos que as coisas aconteçam muito depressa.

Quando alguém está conscientemente lutando com um problema pessoal, deve saber que estamos percebendo sua luta e suas vitórias, por menores que sejam.

Esta atitude irá incentivá-lo a continuar lutando.

Um elogio tem grande poder.

Rever a meta anterior e pedir para deixarem novas metas pensando em ajudar os outros.

Caso sobre tempo ler a história “João e o pé de feijão”

Era uma vez um menino chamado João, que vivia com sua mãe, uma pobre viúva, numa cabana bem longe da cidade.

Um dia, a mãe de João disse: - Joãozinho, acabou a comida e o dinheiro. Vá até a cidade e venda a nossa vaquinha, o único bem que nos resta.

João foi para a cidade e, no caminho, encontrou um homem que o convenceu a trocar a vaquinha por sementes de feijão. O homem disse:

- Com estas sementes de feijão jamais passarão fome. - João acreditou e trouxe as sementes para casa. Quando a mãe de João viu as sementes, ficou furiosa. Jogou tudo pela janela.

Na manhã seguinte, João levantou com muita fome e foi até o quintal. ficou espantado quando viu uma enorme árvore que ia até o céu. Nem chamou sua mãe. Decidiu subir pelo pé de feijão até chegar à copa.

João ficou maravilhado ao encontrar um castelo nas nuvens e quis vê-lo de perto. De repente, uma mulher enorme surgiu de dentro do castelo e o agarrou: - O que faz aqui, menino? Será o meu escravo. Mas o gigante não pode saber, por isso, vou escondê-lo. Se ele ver você, com certeza vai comê-lo.

O gigante chegou fazendo muito barulho. A mulher havia escondido joão num armário. O gigante rugiu:

- Sinto cheiro de criança! E farejou em todos os cantos à procura de uma criança que estivesse escondida ali. A mulher adiantou-se e respondeu para o gigante: - Este cheiro é da comida que irei serví-lo. Sente-se à mesa, meu senhor.

O gigante comeu o saboroso alimento. Depois, ordenou à uma galinha prisioneira que pusesse um ovo de ouro, e a uma harpa que tocasse uma bela melodia. Então, o gigante adormeceu em poucos minutos.

Vendo que a mulher havia se esquecido dele, João saiu do armário e, rapidamente, libertou a galinha e também a harpa. Mas a galinha cacarejou e a harpa fez um som estridente. Por isso, o gigante despertou.

Com a galinha debaixo do braço e a harpa na outra mão, João correu e o gigante foi atrás dele. João chegou primeiro ao tronco do pé de feijão e deslizou pelos ramos. Quando estava quase chegando ao

Page 27: Ensino religioso 2

chão, gritou para sua mãe, que o esperava: - Mamãe, vá buscar um machado, tem um gigante atrás de mim !

Com o machado, João cortou o tronco, que caiu com um estrondo. Foi o fim do gigante. E todas as manhãs, a galinha põe ovos de ouro e a harpa toca para João e sua mãe, que viveram felizes para sempre e nunca mais sentiram fome.

Material Xerox da oração

Xerox da dinâmica

Xerox do texto José e Ricardo

História “João e o pé de feijão”

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5ª semana do 4º princípio

Apresentação do teatro e comemoração do dia das mães

ANJO PROTETOR

Narrador: Algumas crianças prontas para nascer, perguntaram a Deus: 1ª Criança: - Nos disseram que vamos nascer amanhã, em outro lar? Como vamos viver lá sendo tão pequeninos e indefesos?

Deus: - Entre muitos anjos, eu escolhi um especial para cada um de vocês. Ele estará lhes esperando e tomarão conta de vocês.

2ª Criança: - Aqui, junto ao Senhor, nós cantamos, sorrimos e somos felizes. Como seremos felizes lá?

Deus: - Seu anjo cantará e sorrirá para você. A cada dia, a cada instante, você sentirá o amor de seu anjo e será feliz.

3ª Criança: - Como poderemos entender quando falarem conosco se não conhecemos a língua que as pessoas falam?

Deus: - Com muita paciência e carinho, seu anjo lhe ensinará a falar.

4ª Criança: - E o que faremos quando quisermos falar Contigo?

Deus: - Seu anjo juntará suas mãos e lhe ensinará a orar.

5ª Criança: - Ouvimos que na Terra há homens maus. Quem nos protegerá?

Deus: - Seu anjo lhe defenderá mesmo que signifique arriscar a sua própria vida.

6ª Criança: - Mas seremos tristes, porque não te veremos mais.

Deus: - Seu anjo sempre lhe falará de mim e lhe ensinará a maneira de vir a Mim e eu estarei sempre em seu coração.

7ª Criança: Nosso anjo estará sempre conosco?

Page 28: Ensino religioso 2

Deus: Seu anjo nunca deixará de estar com vocês, mesmo que seja em pensamento

Narrador: - Nesse momento, havia muita paz junto ao Senhor, mas as vozes do novo lar já podiam ser ouvidas. Uma criança apressada, pediu suavemente.

8ª Criança: - Senhor, se estivermos a ponto nascermos agora, diga-me, por favor, o nome de meu anjo.

Deus: - Vocês chamarão seu anjo de Mãe.

TODOS : Como vamos chamar o anjo????

Deus: - Vocês chamarão seu anjo de Mãe!!!!

TODOS: Feliz dia das mães, mamãe!

1) Paz 2) Saúde 3) alegrias 4) felicidades

5) bênçãos divinas 6) Jesus juntinho de você! 7) Beijos

8) Nenhuma lágrima 9) Somente amor 10) muito amor

TODOS: Agradecemos a Deus pelo nosso anjo!

Nós te amamos mamãe!

CARTÃO

Cole no lugar da flor uma forminha de papel laminado e faça bolinhas amarelas e cole como miolo da flor.

música para cantar para a mamãe

Letra: Silvia Cristina Puglia-(meu limão meu limoeiro)

Minha mãe,Minha queridaTesouroDa minha vida

Page 29: Ensino religioso 2

Uma vezVou te abraçarOutra vezEu vou te beijar.

bis

Eu te amoTe agradeçoTeu amorNão tem preço

bis

Uma vezVou te abraçarOutra vezVou te beijar.

bis

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5º Princípio: Culpa

Enfoque: Eu

ATIVIDADE:

Ler a oração das drogas com as crianças

Ler o texto “A Caverna”

Conta à lenda que certa mulher pobre com uma criança no colo, passando diante de uma caverna escutou uma voz misteriosa que lá dentro lhe dizia:"Entre e apanhe tudo o que você desejar, mas não se esqueça do principal.Lembre-se, porém, de uma coisa: Depois que você sair, a porta se fecharápara sempre. Portanto, aproveite a oportunidade, mas não se esqueça do principal...." ·A mulher entrou na caverna e encontrou muitas riquezas. Fascinada pelo ouro e pelas jóias, pôs a criança no chão e começou a juntar, ansiosamente, tudo o que podia no seu avental.A voz misteriosa falou novamente:"Você agora só tem oito minutos." ·Esgotados os oito minutos, a mulher carregada de ouro e pedras preciosas,correu para fora da caverna e a porta de fechou...Lembrou-se, então, que a criança lá ficara e a porta estava fechada parasempre!A riqueza durou pouco e o desespero, sempre. O mesmo acontece, às vezes, conosco.Temos uns oitenta anos para viver, neste mundo, e uma voz sempre nos adverte:"Não se esqueça do principal!" ·E o principal são os valores espirituais, a oração, a vigilância, a vida!Mas a ganância, a riqueza, os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado...Assim, esgotamos o nosso tempo aqui, e deixamos de lado o essencial:"Os tesouros da alma!"Que jamais nos esqueçamos que a vida, neste mundo, passa breve e quea morte chega de inesperado. E quando a porta desta vida se fechar para nós,de nada valerão as lamentações.Portanto, que jamais esqueçamos do principal!

Page 30: Ensino religioso 2

E os principais são os valores espirituais: a oração; a vigilância; a família; os amigos; a vida! Mas a ganância; a riqueza; os prazeres materiais nos fascinam tanto que o principal vai ficando sempre de lado.

Assim ,esgotamos o nosso tempo aqui e deixamos de lado o essencial.

Analisar

O que é culpa?

Questione sua culpa.

A culpa interior de cada um e busque soluções.

O que fazer para se libertar

Como assumir minha responsabilidade

Fazer a dinâmica : Pessoas-Balão

1. Levar para o encontro ou palestra um balão cheio de ar.

2. Explicar aos participantes por que certas pessoas, em determinados momentos de sua vida, se parecem com os balões:

a) alguns estão aparentemente cheios de vida, mas por dentro nada mais têm do que ar;

b) outros parecem ter opinião própria, mas se deixam levar pela mais suave brisa;

c) por fim, alguns vivem como se fossem balões cheios, prestes a explodir; basta que alguém os provoque com alguma ofensa para que (neste momento estoura-se um balão com um alfinete) "estourem".

3. Pedir que todos dêem sua opinião e falem sobre suas dificuldades em superar críticas e ofensas.

Lição: Que nosso interior seja cheio de vida e não de coisas mesquinhas e egoístas.

Rever as netas deixadas e fazer novas para a próxima semana.

Material

Xerox da oração

Xerox da história

Xerox da dinâmica

1 balão e 1 alfinete

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2ª semana do 5º princípio

Enfoque: O outro

ATIVIDADE:

Page 31: Ensino religioso 2

Ler a oração das drogas com as crianças

Ler a história: “O MONSTRO PÉ DE GALINHA

Essa Menina, as vezes era obediente, as vezes malcriada, mas acho que no fundo ela tinha um bom coração.Era muito mimada e as vezes só fazia o que queria fazer e pronto...Hoje Ela vai descobrir duas coisas muito importantes...quando sair da Escola.

Ela era uma Menina mais ou menos obediente, mas naquele dia, ao sair da Escola, disse:- Hoje não vou esperar minha Mãe. Como minha casa é perto daqui e eu já conheço o caminho acho que vou embora sozinha...E foi mesmo

Então ela descobriu algo que a deixou assustada...Como estava acostumada a ir e vir todo dia com a Mãe, confiava nela e por isso mesmo nunca havia prestado atenção direito ao caminho.Nesse momento, deu um estalo dentro dela e ela achou que tinha se perdido...

Descobriu que havia entrado num lugar estranho e deserto...Nesse momento dois meninos grandes, com cara de malvados, apareceram na sua frente rindo muito. Então um deles disse:- Humm, vejam só uma menininha sozinha, perdidinha, sem dono; que tal se a gente levasse ela com a gente?

Ela começou a chorar, e os meninos, com cara de poucos amigos disseram de novo:- Já que ela está sozinha, vamos ficar com ela. Ela pode ser nossa escrava para sempre e se chorar leva uns cascudos...- Tenho uma idéia melhor - disse o outro garoto - Acho melhor a gente vender ela para aquele Papa Figo lá do Beco... Assim podemos ganhar uma nota preta...

- Legal - concordou o outro - vendendo ela ganhamos um bom dinheiro e ainda nos livramos dessa piralha idiota. Vamos lá...Então ele pegou a mão dela com violência e começou a arrastá-la.Nesse momento, sem que ninguém visse, um pouco mais adiante, um estranho vulto surgiu do nada. Parecia um menino pequeno, só que não tinha uma cara muito amigável...

- Saindo das sombras, o estranho e pequeno ser, abriu sua imensa e assustadora boca e falou de um jeito que todos ficaram petrificados de medo sem conseguirem se mexer.- Muito bonito... quer dizer que vocês gostam de fazer maldades? Então acho que vão gostar muito do lugar para onde vou levar os dois...O estranho ser era do tamanho de um menino, com a cabeça enorme e azul e os pés de galinha.Os dois desordeiros ficaram com tanto medo e sairam numa correria tão grande, que naquele dia não conseguiriam parar de correr por nada nesse mundo.A menina, mal conseguia falar de tão contente. Ela ao contrário não havia ficado com nenhum medo.

- E ela emocionada e agradecida, não quiz nem saber e deu um grande abraço no seu novo amigo e disse:- Meu amigo, você me salvou dos malvados. Como é seu nome?- Meu nome é Pé de Galinha, e todos tem medo de mim porque sou feio... ninguém nunca me chamou de amigo... você é a primeira pessoa que faz isso...

- Não, você não é feio - disse a menina - você é lindo. É apenas diferente das outras pessoas...Muito feliz, ele explicou para ela que sempre aparecia para proteger as crianças que estavam em perigo, e que ficava azul nessas horas. Disse também que gostava muito de comer pão com chá. Então a menina disse:

- Vamos para minha casa fazer um lanche maravilhoso! (-fim-)

Page 32: Ensino religioso 2

Pedir a todas as crianças se entenderam e o que entenderam

Fazer o desenho sobre a história

Refletir sobre:

Quando temos problemas em casa

De quem é a culpa?

O que eu e vc sentimos em relação a culpa?

Este sentimento ajuda a trazer de volta a pessoa que amamos e queremos ajudar?

Entregar o cartão do dia das mães para que escrevam uma mensagem.

Rever as metas anteriores e deixar novas.

Xerox do cartão

Xerox da história

Lápis de cor.

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3ª semana do 5º princípio

Enfoque: A sociedade, a igreja, o governo, a mídia, a televisão.

ATIVIDADE:

Ler a oração das drogas com as crianças

Distribuir a cada três crianças a cópia da história e ler com as mesmas.

As Codornas

Page 33: Ensino religioso 2

Há tempos um bando de mais de mil codornas habitava uma floresta da Índia. Seriam felizes, mas temiam enormemente seu inimigo, o apanhador de codornas. Ele imitava seu chamado e, quando se reuniam para atendê-lo, jogava sobre elas uma enorme rede e as levava numa cesta para vender.Mas uma das codornas era muito sábia e disse:

- Irmãs! Elaborei um plano muito bom. No futuro, assim que o caçador jogar a rede, cada uma de nós enfiará a cabeça por dentro de uma malha e todas alçaremos vôo juntas, levando-a conosco. Depois de tomarmos uma boa distância, deixaremos cair a rede sobre um espinheiro e fugiremos. Todas concordaram com o plano.

No dia seguinte, quando o caçador jogou a rede, todas juntas a içaram conforme a sábia codorna havia instruído, jogaram-na sobre um espinheiro e fugiram. Enquanto o caçador tentava retirar a rede de cima do espinheiro, escureceu e ele teve que voltar para casa. Isso aconteceu durante vários dias, até que afinal a mulher do caçador se aborreceu e indagou:

- Por que você nunca mais conseguiu pegar nenhuma codorna?O caçador respondeu:

- O problema é que todas as aves estão trabalhando juntas, ajudando-se entre si. Se ao menos elas começassem a discutir, eu teria tempo de pegá-las.Dias depois, uma das codornas acidentalmente esbarrou na cabeça de uma das irmãs quando pousaram para ciscar o chão.

- Quem esbarrou na minha cabeça? Perguntou raivosamente a codorna ferida.

- Não se aborreça. Não tive a intenção de esbarrar em você - disse a primeira.

Mas a irmã codorna continuou a discutir.

- Eu sustentei todo o peso da rede! Você não ajudou nem um pouquinho! - gritou a outra.

A primeira então se aborreceu e em pouco tempo estavam todas envolvidas na disputa. Foi quando o caçador percebeu sua chance. Imitou o chamado das codornas e jogou a rede sobre as que se aproximaram. Elas ainda estavam contando vantagem e discutindo, e não se ajudaram a içar a rede.

Portanto, o caçador a ergueu sozinho e enfiou as codornas dentro da cesta. Mas a sábia codorna reuniu as amigas e juntas voaram para bem longe, pois ela sabia que discussões dão origem a infortúnios.

Do livro: O Livro das Virtudes II -

Pedir a todas as crianças se entenderam e o que entenderam

Pedir para as crianças desenharem algo que lembre:

Raiva

Medo

Auto piedade

Auto permissão

Explicar o que são estas palavras

Rever as metas anteriores e deixar novas.

Material

Page 34: Ensino religioso 2

Xerox da oração

Xerox da história

Lápis preto e colorido

Papel sulfite

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4ªsemana do 5º princípio

Enfoque: O jogo da culpa.

ATIVIDADE:

Ler a oração das drogas com as crianças

Fazer com as crianças o jogo: “O Jogo da culpa”

Escolher 2 crianças para serem os personagens da história: uma será o Marcelo e a outra a professora.

A verdadeira culpa acontece quando praticamos o mal premeditadamente, de vontade própria, livres, conscientes, agindo para prejudicar o outro. Muitas vezes ficamos paralisados diante de emoções muito fortes como o medo, raiva, auto piedade ou mesmo culpa.

O A.E. propõe: Esvazie-se de qualquer tipo de emoção negativa. Elas além de tornarem indefeso e sem ação. Distorcem a realidade, não transferem nem dividem responsabilidades, não são a solução.

Achar culpados também não resolve.Mostra apenas que estamos – consciente ou inconsciente _ nos achando melhores que os outros.

Pode-se culpar: pais, políticos, professores, membro do corpo docente, a política, os estudantes, crianças mal educadas, a vizinhança, os traficantes, a TV e o cinema, a pessoa que deixou de avisar o que deveríamos esperar, as que esperam muito de nós, o excesso de alunos numa classe, a papelada em demasia para preencher, as pouquíssimas facilidades, o equipamento pobre, a falta de material necessário, ou você mesmo.

Quando não podemos resolver um problema acusamos.Acusamos ou racionalizamos nosso próprio comportamento.

Isso se chama jogo da culpa , o resultado do jogo da culpa é que toda sua energia e esforço concentra-se em achar quem ou o que causou a crise,em vez de tentar descobrir o que fazer para resolve-la.

Ficar envolvido no jogo da culpa impede que você toma atitudes, impede que você experimente algo novo e que confronte o comportamento que prende o jovem numa qualidade de vida realmente destrutiva.

Trabalhar com o grupo como sair desse jogo.

Resposta: Parar de jogar, entender que não se pode salvar, que não se perseguirá, e que é preciso se recusar a ser vítima e pagar pelo comportamento do outro. Isso não é a mesma coisa que ajudar quando alguém realmente precisa de ajuda, ficar bravo quando for apropriado ou reconhecer que coisas injustas estão acontecendo.

Page 35: Ensino religioso 2

“Sem culpa, auto piedade , raiva, vamos estar livres para ajudar e receber ajuda”