Ensino Religioso - planejamento

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  • PAUTA

    Informes:.Previso dos encontros para o ano de 2012. Planto Pedaggico. Blog: cenfopensinoreligioso.wordpress.com -. E-mail: elmaguidine@veloxmail.com.brwww.cenfopensinoreligioso.wordpress.com. Sugestes de atividades Breve histrico sobre os encontros dos professores de Ensino Religioso 2011Reflexes sobre o ensino de Ensino ReligiosoApresentao e validao do planejamento de Ensino Religioso - 1 bimestreComo ensinar e aprender?. Aprendizagem significativa. Sequncia didtica.Rotina. Tarefa

  • PARAMETROS CURRICULARES NACIONAIS

    CRITRIOS PARA ORGANIZAO E SELEO DE CONTEDOS E SEUS PRESSUPOSTOS DID TICOS

  • EIXOS ORGANIZADORES DO CONTEDO

    Epistemologicamente o Ensino Religioso ocupa-se do conhecimento religioso, situado num espao para alm das instituies religiosas e/ou Tradies Religiosas. O espao onde se situa o conhecimento religioso o humano. Seu fundamento antropolgico. O enfoque, porm, o ser humano, em busca da Transcendncia. Ultrapassa, o conhecimento comum aos crentes que tm um conhecimento dado e aceito pelo ato de f. O conhecimento religioso uma construo, fruto do esforo humano. Em razo disto, o conhecimento religioso precisa ser epistemologicamente enfocado nas dimenses antropolgica, sociolgica, psicolgica e teolgica.

  • CARACTERIZAO GERAL DO ENSINO RELIGIOSOHoje, o fenmeno religioso a busca do Ser frente ameaa do No-ser. Basicamente a humanidade ensaiou quatro respostas possveis como norteadoras do sentido da vida alm morte:a Ressurreioa Reencarnaoo Ancestralo NadaCada uma dessas respostas organiza-se num sistema de pensamento prprio, obedecendo uma estrutura comum. E dessa estrutura comum que so retirados os critrios para organizao e seleo dos contedos e objetivos do Ensino Religioso. Assim, na pluralidade da Escola brasileira, esses critrios para os blocos de contedos so:Culturas e ReligiesEscrituras SagradasTeologiasRitosEthos

  • CARACTERIZAO GERAL DO ENSINO RELIGIOSO

    EIXOS ORGANIZADORES DO CONTEUDO

    1 - Culturas e Religies2 - Escrituras Sagradas3 - Teologias4 - Ritos5 - Ethos

  • EIXO 1 : Culturas e Tradies Religiosas

    o estudo do fenmeno religioso luz da razo humana, analisando questes como: funo e valores da tradio religiosa, relao entre tradio religiosa e tica, teodicia, tradio religiosa natural e revelada, existncia e destino do ser humano nas diferentes culturasEsse estudo rene o conjunto de conhecimentos ligados ao fenmeno religioso, em um nmero reduzido de princpios que lhe servem de fundamento e ]he delimitam o mbito da compreenso Assim, no se separa das cincias que se ocupam com o mesmo objeto como:filosofia da tradio religiosa, histria e tradio religiosa, sociologia e tradio religiosa, psicologia e tradio religiosa, nem delimita, de maneira absoluta e definitiva, um critrio epistemolgico unvoco.

  • EIXO 1- Culturas e Tradies Religiosas - Contedos

    Contedos estabelecidos a partir de:filosofia da tradio religiosa: a ideia do Transcendente, na viso tradicional e atual;histria e tradio religiosa: a evoluo da estrutura religiosa nas organizaes humanas no decorrer dos tempos;sociologia e tradio religiosa: a funo poltica das ideologias religiosas;psicologia e tradio religiosa: as determinaes da tradio religiosa na construo mental do inconsciente pessoal e coletivo.

  • EIXO 2 - Escrituras Sagradas e/ou Tradies Orais

    So os textos que transmitem, conforme a f dos seguidores, uma mensagem do Transcendente, onde pela revelao, cada forma de afirmar o Transcendente faz conhecer aos seres humanos seus mistrios e sua vontade, dando origem s tradies. E esto ligados ao ensino, pregao, exortao e aos estudos eruditos.Contm a elaborao dos mistrios e da vontade manifesta do Transcendente com objetivo de buscar orientaes para a vida concreta neste mundo. Essa elaborao se d num processo de tempo-histria, num determinado contexto cultural, como fruto prprio da caminhada religiosa de um povo, observando e respeitando a experincia religiosa de seus ancestrais, exigindo a posteriori uma interpretao e uma exegese.Nas tradies religiosas que no possuem o texto sagrado escrito, a transmisso feita na tradio oral.

  • EIXO 2 - Escrituras Sagradas e/ou Tradies Orais - Contedos

    Contedos estabelecidos a partir de:revelao: a autoridade do discurso religioso fundamentada na experincia mstica do emissor quea transmite como verdade do Transcendente para o povo;histria das narrativas sagradas: o conhecimento dos acontecimentos religiosos que originaram os mitos e segredos sagrados e a formao dos textos;contexto cultural: a descrio do contexto scio-poltico-religioso determinante na redao final dos textos sagrados;exegese: a anlise e a hermenutica atualizadas dos textos sagrados.

  • EIXO 3 - Teologias o conjunto de afirmaes e conhecimentos elaborados pela religio e repassados para os fiis sobre o Transcendente, de um modo organizado ou sistematizado.Como o Transcendente a entidade ordenadora e o senhor absoluto de todas as coisas, expressa-se esse estudo nas verdades de f. E a participao na natureza do Transcendente entendida como graa e glorificao, respectivamente no tempo e na infinidade. Para alcanar essa infinidade o ser humano necessita passar pela realidade ltima da existncia do ser, interpretada como ressurreio, reencarnao, ancestralidade, havendo espao para a negao da vida alm morte.

  • EIXO 3 - Teologias Contedos Contedos estabelecidos a partir de:divindades: a descrio das representaes do Transcendente nas tradies religiosas;verdades de f: o conjunto de mitos, crenas e doutrinas que orientam a vida do fiel em cada tradio religiosa;vida alm morte: as possveis respostas norteadoras do sentido da vida: a ressurreio, a reencarnao, a ancestralidade e o nada.

  • EIXO 4 - Ritos a srie de prticas celebrativas das tradies religiosas formando um conjunto de:a) rituais que podem ser agrupados em trs categorias principais:os propiciatrios que se constituem principalmente de oraes, sacrifcios e purificaes;os divinatrios que visam conhecer os desgnios do Transcendente em relao aos acontecimentos futuros;os de mistrios que compreendem as vrias cerimnias relacionadas com certas prticas limitadas a um nmero restrito de fiis, embora tambm haja uma forma externa acessvel a todo o povo;b) smbolos que so sinais indicativos que atingem a fantasia do ser, levando-o compreenso de alguma coisa;c) espiritualidades que alimentam a vida dos adeptos atravs de ensinamentos, tcnicas e tradies, a partir de experincias religiosas e que permitem ao crente uma relao imediata com o Transcendente.

  • EIXO 4 - Ritos Contedos Contedos estabelecidos a partir de:rituais: a descrio de prticas religiosas significantes, elaboradas pelos diferentes grupos religiosos;smbolos: a identificao dos smbolos mais importantes de cada tradio religiosa, comparando seu(s) significado(s);espiritualidades: o estudo dos mtodos utilizados pelas diferentes tradies religiosas no relacionamento com o Transcendente, consigo mesmo, com os outros e o mundo.

  • EIXO 5 - Ethos REFLEXES SOBRE O ENSINO RELIGIOSO a forma interior da moral humana em que se realiza o prprio sentido do ser. formado na percepo interior dos valores, de que nasce o dever como expresso da conscincia e como resposta do prprio eu pessoal. O valor moral tem ligao com um processo dinmico da intimidade do ser humano e, para atingi-lo, no basta deter-se superfcie das aes humanas.Essa moral est iluminada pela tica, cujas funes so muitas, salientando-se a crtica e a utpica. A funo crtica, pelo discurso tico, detecta, desmascara e pondera as realizaes inautnticas da realidade humana. A funo utpica projeta e configura o ideal normativo das realizaes humanas.Essa dupla funo concretiza-se na busca de fins e de significados, na necessidade de utopias globais e no valor inalienvel do ser humano e de todos os seres,onde ele no sujeito nem valor fundamental da moral numa considerao fechada de si mesmo.

  • EIXO 5 - Ethos Contedos Contedos estabelecidos a partir de:alteridade: as orientaes para o relacionamento com o outro, permeado por valores;valores: o conhecimento do conjunto de normas de cada tradio religiosa apresentado para os fiis no contexto da respectiva cultura;limites: a fundamentao dos limites ticos propostos pelas vrias tradies religiosas.

  • TRATAMENTO DIDTICO DOS CONTEDOS.Baseando-se no pressuposto de que o Ensino Religioso um conhecimento humano e, enquanto tal, deve estar disponvel sociabilizao, os contedos do Ensino Religioso no servem ao proselitismo, mas proporcionam o conhecimento dos elementos bsicos que compem o fenmeno religioso. Com esses pressupostos, o tratamento didtico dos contedos realiza-se a nvel de anlise e conhecimento, na pluralidade cultural da sala de aula, salvaguardando-se assim a liberdade da expresso religiosa do educando.O tratamento didtico subsidia o conhecimento. Assim, o Ensino Religioso, pelos eixos de contedos de Culturas e Tradies Religiosas, Escrituras Sagradas,Teologias, Ritos e Ethos vai sensibilizando para o mistrio, capacitando para a leitura da linguagem mtico-simblica e diagnosticando a passagem do psicossocial para a metafsica/Transcendente.

  • TRATAMENTO DIDTICO DOS CONTEDOSNaturalmente, dentro da seqncia dos eixos citados acima, a abordagem didtica se d numa seqncia cognitiva, possibilitando a continuidade das aprendizagens que deve considerar: a bagagem cultural religiosa do educando, seus conhecimentos anteriores; a complexidade dos assuntos religiosos, principalmente devido pluralidade; a possibilidade de aprofundamento.

  • TRATAMENTO DIDTICO DOS CONTEDOSPara viver democraticamente em uma sociedade plural preciso respeitar as diferentes culturas e grupos que a constituem. Como a convivncia entre grupos diferenciados marcada pelo preconceito, um dos grandes desafios da Escola conhecer e valorizar a trajetria particular dos grupos que compem a sociedade brasileira.O Ensino Religioso no foge a essa regra. Aprendendo a conviver com diferentes tradies religiosas, vivenciando a prpria cultura e respeitando as diversas formas de expresso cultural, o educando est tambm se abrindo para o conhecimento. No se pode entender o que no se conhece.

  • TRATAMENTO DIDTICO DOS CONTEUDOSAssim, o conceito de conhecimento no Ensino Religioso, de acordo com as teorias contemporneas, aproxima-se cada vez mais da idia de que conhecer construir significados. E que o significado constri-se a partir das relaes que o ser humano estabelece entre o objeto a conhecer e suas possibilidades de observao, de reflexo e de informao que j possui. O educando vai construindo, por exemplo, o significado dos smbolos religiosos a partir de conhecimentos j existentes e da percepo da importncia e diferena do seu significado nas vrias tradies religiosas. aos poucos que o educando vai atualizando o seu conhecimento, refletindo sobre as diversas experincias religiosas sua volta, percebendo o florescer do seu questionamento existencial, formulando respostas devidas, analisando o papel das tradies religiosas na estrutura e manuteno das diferentes culturas, compreendendo todo o significado das afirmaes e verdades de f das tradies religiosas e refletindo a atitude moral diferenciada como consequncia do fenmeno religioso.

  • TRATAMENTO DIDTICO DOS CONTEUDOSEnto, no cotidiano, no dia-a-dia, na relao complexa do seu prprio conhecimento com o conhecimento religioso do outro que o educando sensibiliza-se para o mistrio. E, ao ler e perceber o gnero literrio mtico, v no rito a sua realizao.O conhecimento religioso compreende o ser humano numa perspectiva prpria, entrando em discusso um elemento perene: a questo do sentido da existncia, visto que nele o Transcendente se manifesta. Quando o educando observa essa presena claramente no cotidiano, faz a passagem do psquico-moral para a Transcendncia.O tratamento didtico dos contedos do Ensino Religioso prev, ainda, como nas outras disciplinas, a organizao social das atividades, organizao do espao e do tempo, seleo e critrios de uso de materiais e recursos.

  • TRATAMENTO DIDTICO DOS CONTEUDOSEssa previso acontece no Ensino Religioso: pela organizao social das atividades a fim de produzir o dilogo; atravs da organizao do tempo e do espao, no aqui e agora, pela observao direta, pois o sagrado acontece no cotidiano e est presente na sala de aula; a conexo com o passado no mesmo espao e em espaos diferentes tambm parte do presente e da limitao geogrfica; na dimenso Transcendente no h tempo, nem espao; o limite encontra-se na linguagem de cada tradio religiosa; na organizao da seleo e critrios de uso de materiais e recursos; prev-se a colaborao de cada educando na indicao ou no fornecimento de seus smbolos, a origem histrica, os ritos e os mitos da sua tradio religiosa.

  • PRESSUPOSTOS PARA AVALIAOA avaliao parte sempre da concepo de ensino e aprendizagem. Nessa proposta a abordagem do conhecimento escolar visualiza o Ensino Religioso como algo significativo, articulado, contextualizado, em permanente formao e transformao.Nesse contexto, de acordo com os Parmetros Curriculares Nacionais, surge um dado novo: a avaliao como elemento integrador entre a aprendizagem do educando e a atuao do educador na construo de conhecimento. Ela passa a ser compreendida, ento, num conjunto de atuao, que tem a funo de alimentar, sustentar, orientar e adequar a interveno pedaggica, verificando o grau de aprendizagem que foi atingido pelo educando. Ou seja, a aproximao dessa expectativa com os momentos de escolaridade determinados.

  • PRESSUPOSTOS PARA AVALIAOSimplificando, a avaliao permeia os objetivos, os contedos e a prtica didtica. Portanto, possui trs etapas: inicial, formativa e final.A avaliao inicial no Ensino Religioso exatamente o reconhecimento de grupos culturais/religiosos diferentes, identificados nas vrias crenas dos prprios educandos.A avaliao formativa, conforme indica, deve ser formal e sistemtica e ser organizada de acordo com os contedos significativos levando ao conhecimento. Essa etapa caracterizada pelo acompanhamento do processo, que leva em conta o contexto, o desenvolvimento pessoal e a faixa etria do educando.No Ensino Religioso, essa etapa tem como referencial a capacidade de perceber as diferenas das tradies religiosas, surgindo o dilogo e, consequentemente, na convergncia se d a construo e a reconstruo do conhecimento do fenmeno religioso.

  • PRESSUPOSTOS PARA AVALIAOA avaliao final consiste na aferio dos resultados de todo o perodo de aprendizagem de acordo com os objetivos. Nesse momento avalia-se a aprendizagem de alguns contedos essenciais e se determina os novos a eles relacionados para serem trabalhados.Com o objetivo de desenvolver o dilogo, a dinmica pedaggica vai citar, comparar, dar a conhecer e transformar atravs de uma noo. Exemplo: o luto. Esse fato externa a mesma dor. um fato antropolgico centrado na morte. Comparando a expresso da tradio crist, diante do fato, com a tradio religiosa hindu, a primeira demonstra a sua dor na cor negra, num determinado ritual com velas e oraes. A segunda demonstra a mesma dor na cor branca, num ritual com fogo - a cremao.

  • PRESSUPOSTOS PARA AVALIAO desse modo que vai se estabelecendo o dilogo. A comparao de percepes diferenciadas para um mesmo dado social contribui para uma transformao, na medida em que a percepo se alarga diante da observao do mesmo dado. A avaliao oral ou escrita oferece o conhecimento concreto.Finalmente, os pressupostos no so critrios para a aprovao ou reprovao, mas fontes para uma anlise individual de cada educando e a continuidade do processo de aprendizagem. Assim, o educador tem oportunidade de avaliar a sua atuao tambm.Portanto, no Ensino Religioso a avaliao tambm processual.

  • ENSINO RELIGIOSO EM CICLOS

  • Com os Parmetros Curriculares Nacionais (PCN) o Ensino Religioso marca um fato histrico na educao brasileira: pela primeira vez pessoas de vrias tradies religiosas, enquanto educadores, conseguiram juntas encontrar o que h de comum numa proposta educacional que tem como objeto o Transcendente. Como os Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso compreendem a sistematizao do fenmeno religioso a partir das razes das Tradies Religiosas: orientais, ocidentais, africanas e indgenas, h necessidade de um profissional de educao sensvel pluralidade e consciente da complexidade sociocultural da questo religiosa, e que garanta a liberdade do educando, sem proselitismo e/ou catequizao. Assim, como para todas as reas, a poltica dos Parmetros Curriculares Nacionais do Ensino Religioso pressupe a elaborao ou reviso dos currculos escolares e a respectiva formao/capacitao do quadro do magistrio.

  • PLANEJAMENTO 2012 1 BIMESTRE ENSINO RELIGIOSO - 1 CICLO - 06 anos (1 ano)

  • PLANEJAMENTO 2012 1 BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO 1 CICLO - 07 anos (2 ano)

  • PLANEJAMENTO 2012 1 BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO 1 CICLO - 08 anos (3 ano)

  • PLANEJAMENTO 2012 1 BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO 2 CICLO - 09 anos (4 ano)

  • PLANEJAMENTO 2012 1 BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO 2 CICLO - 10 anos (5 ano)

  • PLANEJAMENTO 2012 1 BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO 3 CICLO - 11 anos (6 ano)

  • PLANEJAMENTO 2012 1 BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO 3 CICLO - 12 anos (7 ano)

  • PLANEJAMENTO 2012 1 BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO 4 CICLO - 13 anos (8 ano)

  • PLANEJAMENTO 2012 1 BIMESTRE - ENSINO RELIGIOSO 4 CICLO - 14 anos (9 ano)

  • APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVAAprender construir significados, e ensinar oportunizar essa construo(MORETTO, 2010, p. 71)Aprendizagem Significativa :

    aquela em que o significado do novo conhecimento adquirido, construdo com compreenso e por meio da interao no-arbitrria e no literal desse novo conhecimento com algum conhecimento prvio relevante existente na estrutura cognitiva do aprendiz.

    Perspectiva Cognitiva Clssica de David Ausubel em 1967

  • APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVACONHECIMENTOPRVIONOVO CONHECIMENTONO-ARBITRRIANO-LITERAL a aquisio de conhecimentos com compreenso e elaborao, com maior reteno, com capacidade de explicao, aplicao e transferncia.

  • APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVACONHECIMENTOPRVIOAs novas informaes no apenas se associam, mas interagem com os conhecimentos prvios e ambos se modificam num processo de transformao mtua: o novo conhecimento passa a ter significado e o conhecimento prvio adquire novos significados, fica mais diferenciado e elaborado.

  • APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVACONHECIMENTOPRVIOA facilitao da Aprendizagem Significativa em sala de aula no trivial. A funo da escola criar condies para que o aluno aprenda de maneira significativa, relacionando a explicao cientfica com o seu cotidiano. PR-DISPOSIO PARA APRENDERCONHECIMENTO PRVIOMATERIAL POTENCIALMENTE SIGNFICATIVOAPRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA

  • APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVACONHECIMENTOPRVIOO principal RECURSO FACILITADOR da conceitualizao, devido sua caracterstica de ser mediadora, a LINGUAGEM. Ela um instrumento imprescindvel para a interao pessoal, discusso e negociao de significados. A negociao de significados consiste na troca, dilogo ou intercmbio atravs da interao entre alunos, professor e material educativo. Para facilitar a aprendizagem significativa, no h receitas, mas h estratgias (MASINI e MOREIRA, 2008, p.36).

  • APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVACONHECIMENTOPRVIOOutra estratgia facilitadora relacionar o que aluno est aprendendo na escola com o seu DIA-A-DIA, fazendo uma ponte entre o conhecimento cientfico e o mundo em que ele vive. Esses recursos facilitadores visam contribuir para a organizao da estrutura cognitiva e para ativao do processo de aquisio de significado (MASINI e MOREIRA, 2001).

  • APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVACONHECIMENTOPRVIO Os ORGANIZADORES PRVIOS so materiais instrucionais apresentados antes do contedo a ser aprendido, construindo uma ponte cognitiva entre o que o aluno sabe e o que deveria saber, ou ajud-lo a relacionar o novo conhecimento com o seu conhecimento prvio.

  • O QUE ENSINAR?Atividades desafiadoras e bem encadeadas, que induzam o aluno a pensar e construir o seu prprio conhecimento, so o caminho mais curto para o bom aprendizado de Ensino Religioso.SEQUNCIA DIDTICA

  • SEQUNCIA DIDTICA um conjunto sistematizado de atividades ligadas entre si, planejadas para ensinar um contedo etapa por etapa. Essa proposta envolve atividades de aprendizagem e avaliao, organizadas de acordo com os objetivos que o professor quer alcanar.Ao organizar uma sequncia didtica, preciso preparar detalhadamente cada uma das etapas do trabalho: Compartilhar a proposta de trabalho com os alunos: importante explicar o trabalho passo a passo. Apresentar o que ser estudado e comentar as atividades que sero desenvolvidas. Organize com a turma um plano de ao, anotando cada etapa da proposta. SEQUNCIA DIDTICA

  • Mapear o conhecimento prvio dos alunos: Nesta etapa, os alunos conversam sobre o que conhecem sobre o assunto que ser trabalhado. Desenvolver atividades que proporcionem a ampliao do repertrio dos alunos: De posse do mapeamento dos alunos informao precisa para avaliar em que ponto est a turma o professor elabora um conjunto de atividades que aproxima o aluno do contedo, aumentando os desafios e propondo diversas discusses para que toda turma avance. Essa diversidade de propostas amplia a possibilidade de xito dos alunos.SEQUNCIA DIDTICA

  • AS SEQUNCIAS DIDTICAS SO COMPOSTAS POR:OBJETIVOSCONTEDOSTEMPO ESTIMADOMATERIAL NECESSRIODESENVOLVIMENTOAVALIAOO que se espera que os alunos aprendam com a atividade proposta, tendo como foco a aprendizagem, e no o ensino.Contedos curriculares trabalhados na atividade.Envolve as vrias etapas da atividade, as intervenes a serem feitas, a criao de situaes mais adequadas realidade da turma.Verificao do processo de aprendizagem. Parmetros a serem usados no decorrer das etapas. Atividades especficas, como problemas e perguntas.SEQUNCIA DIDTICA

  • EXEMPLO: BOAS MANEIRAS SEQUNCIA DIDTICA

    Objetivos :Identificar os direitos e deveres de cada cidado Compreender as relaes sociais, as diferenas e individualidadesAnalisar situaes-problema com relao a indisciplinaAvaliar atitudes, comportamentos e decises tomadas nas situaes-problema

    Contedos O professor poder trabalhar com os alunos os direitos e deveres e o regimento escolar.

    Pblico : Ensino Fundamental Inicial Tempo estimado 01 aula de 50 min.

  • SEQUNCIA DIDTICAProblematizaoO objetivo da aula fazer com que os alunos reflitam sobre suas atitudes e comportamentos em relao aos colegas, as diferenas entre brincadeira e violncia na escola, seus direitos e deveres tanto na escola quanto na sociedade e de que forma ele pode colaborar para viver em harmonia na sociedade atual.

    O professor dever questionar a turma sobre o que significa: Boas maneiras?

    Exemplos de boas maneiras?

    Como agir em situaes de conflitos com os colegas?

    Como utilizar as boas maneiras no dia a dia e na escola.

    Ateno Professor! Em Referncias e Recursos Complementares indicamos alguns textos para reflexo do professor sobre o tema. Sugerimos tambm o udio: Direitos e deveres, que aborda a histria de uma professora de So Paulo que resolveu o problema de indisciplina na escola. Caso seja, a realidade na sua escola, o professor poder experimentar o mesmo mtodo.

  • SEQUNCIA DIDTICA Desenvolvimento: Aula 01:Ateno Professor! Organize a sala de aula de forma que os alunos possam formar um crculo no centro da sala e assistir um vdeo de forma confortvel, ou seja, espalhe almofadas, colchonetes, pufs, etc. O nmero de assentos deve ser a metade do nmero de alunos, para que eles sentem aos pares. importante que os alunos no estejam presentes quando o professor estiver organizando a sala, para que o professor possa verificar a reao dos alunos no espao. Reserve cartolina, pincel atmico e fita crepe.Aps organizar a sala de aula o professor dever convidar os alunos para conhecer o espao. Ao chegar na sala de aula, provvel que os alunos criem tumultos por no haver lugares suficientes a todos, sendo assim sugira que eles sentem em duplas e observe a reao da turma.

    Aps a acomodao de todos, questione os alunos sobre o termo: Boas maneiras o que significa? Solicite que eles falem alguns exemplos. Durante a fala dos alunos, comente o modo como eles adentraram no recinto, como se comportaram na diviso do espao, a reao deles, etc. A medida que o professor est narrando a cena os alunos devero informar se as atitudes tomadas esto certas ou erradas.

    Para contextualizar o tema o professor poder utilizar o vdeo: Turma da Mnica em: Boas maneirasYoutube. Disponvel em: http://www.youtube.com/watch?v=YHS34tkXdR8 Acesso em 06 de Out. de 2009.

  • SEQUNCIA DIDTICA 2 etapa Aps o vdeo questione os alunos:

    algum se identificou com os personagens qual personagem?algum j vivenciou alguma situao semelhanteo que acharam sobre o comportamento dos personagens: Mnica, Magali, Casco, Cebolinha, Senhorita Biju.

    Aps a discusso sobre o vdeo, solicite aos alunos que em duplas escrevam nas cartolinas sobre o comportamento: o que certo e errado, isto , quais as boas maneiras a serem utilizadas para se viver em harmonia na sociedade atual. Aps a atividade monte um mural com os cartazes dos alunos e comentar as situaes e resolues propostas.

    Ateno professor! Caso a turma esteja em fase de alfabetizao os alunos podem utilizar desenhos, recortes de revista e jornais, entre outros.

  • SEQUNCIA DIDTICA 3 etapa;

    O professor dever auxiliar os alunos a elaborar um cartaz sobre as boas maneiras na escola, isto , os direitos e deveres dos alunos durante as aulas e principalmente na hora do recreio, momento onde eles esto mais ativos e podem interagir mais com os colegas.Nesse momento importante que os alunos citem o que gostam e no gostam nas brincadeiras, os respeito as individualidades, as opinies, etc. O cartaz deve ficar exposto na sala de aula para que todos possam consultar, e se necessrio alterar.

  • SEQUNCIA DIDTICA 4 etapa:

    Prtica social final do contedoOs alunos devero se reunir em pequenos grupos e encenar para escola a lista de direitos e deveres, contextualizando com situaes do cotidiano, ou seja, fatos que ocorrem na sala de aula e no intervalo. Cada grupo ficar responsvel por apresentar um aspecto positivo e um negativo. Ao final das apresentaes o professor dever questionar o pblico presente sobre? o que eles aprenderam? E como aplicar esses exemplos na sociedade

  • SEQUNCIA DIDTICA

    Recursos Educacionais

    AvaliaoO professor dever definir em conjunto com a turma o formato da avaliao e seus critrios. importante que os alunos faam uma autoavaliao do seu processo de aprendizagem, apontando suas dificuldades e reflexes. Sugerimos alguns critrios de avaliao:participao nas discusses e atividades comprometimento com o trabalhocomprometimento com o grupoorganizao do gruporesponsabilidade com as tarefas recebidasrespeito pelos colegasharmonia do grupoprazo de entregacriatividadecaprichoorganizao individual

  • SEQUNCIA DIDTICA RefernciasPortal do Professor. Direitos e deveres. Disponvel em: Acesso em 06 de Out. de 2009.Nova Escola. A indisciplina como aliada. Edio 149 01/2002. Disponvel em: Acesso em 06 de Out. de 2009.Nova Escola. A beira do caos. Edio 218 11/2008. Disponvel em: Acesso em 06 de Out. de 2009.

  • Elaborar uma sequncia didtica sobre um contedo do bimestre, utilizando uma metodologia diferenciada. No prximo encontro, socializaremos a sua proposta de sequncia com os colegas.

    TAREFA

  • ELMA GUIDINEAssessora de Ensino ReligiosoE-mail: [email protected]: POR UMA CULTURA DE PAZ

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