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Entert @ inment Moda e Comportamento

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Entert@inmentModa e Comportamento

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Ficha Técnica

Direção / EdiçãoPriscila Carneiro da Cunha

Projeto Gráfico e Direção de Arte

Priscila Carneiro da Cunha

Editora ChefePriscila Carneiro da Cunha

FotografiaManuel Nobrega

Thais SantosDaniela Araujo

AdministrativoPriscila Carneiro da Cunha

Ruth Carneiro da Cunha

[email protected]

+55 (51) 9977.1187

Esta é a primeira edição da revis-ta Entert@inment, uma revista de moda e comportamento mas aci-ma de tudo, com muita atitude.Aqui você encontra os mais variados assuntos, polêmicas, tendências e curiosidades do mundo fashion.

Aprecie sem moderação.

Priscila Carneiro da Cunha

Editora

“As nossas dúvidas sao traidoras e fazem-nos perder o que, com frequência, poderíamos ganhar, por simples medo de arriscar .”

CapaPriscila Carneiro

da Cunha

Colaboração Paulo Dam

Editorial

Entert@inmentModa e Comportamento

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Fitas CasseteSim, elas podem estar

voltando!pág. 12

Indice Amsterdam, a Cidade das BicicletasSaiba porque essas magrelas

fazem tanto sucesso por lápág. 5

Grife popularAs marcas de luxo,

agora, para todo públicopág. 9

As vilas Saiba o impacto das sacolas

plásticas no ambientepág. 9

Das ruas para as vitrines

Saiba mais sobre essa arte

pág. 19

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Amsterdam, a Cidade das Bicicletas Foto: Rica

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Bela, transgressiva, vanguardista e movida a pedaladas, a milhares de pedaladas. Nao e por acaso que as cidades mais liberais, mais abertas e multiculturais do mundo, como Sao Francisco, Berlim e Copenhagem, possuem uma maior cultura “bici-cleteira”. Para ser mais preciso, ha 550.000 “magrelas” rodando pela bela capital holandesa, toda cor-tada por canais, a Veneza do norte. E para nos, chegar pedalando, ja no inicio do inverno, sob durissimas condicoes climaticas a esta cidade teve um significado todo especial. Uma das melhores recompensas foi a de poder pedalar por uma bela ci-dade com Amsterdam, sem a tipica “avalanche” de carros que todos os dias varrem as capitais europeias. E isto ganha mais importancia quando sabe-se que a Holanda possui uma das mais altas densidades demo-graficas da Europa. E os holandeses estam fazendo muito bem a licao de casa, dando alto valor ao pouco espaco que possuem, e ao meio am-biente consequentemente. Cerca de 37% de todo o trafego na ci-dade de Amsterdam (inclui-se ai car-

ros, pedestres, bicicletas, meios de transporte publico) e formado por bicicletas. E isto e facilmente perce-bido quando se pedala pela cidade. A “duas rodas” mais amiga, saudavel e ecologica ja inventada tem toda a preferencia. Pode parecer engra-cado mais muitas vezes tivemos a sensacao de que os motoristas dos carros sentem-se como intrusos, sufocados, em meio as milhares de bicicletas que circulam todos dias.

“ Pode parecer en-gracado mais mui-tas vezes tivemos a sensacao de que os motoristas dos carros sentem-se como in-

trusos “

Entretanto o Departamento de Infraestrura Trafica e Transporte, enfrenta atualmente dois grandes problemas. O primeiro diz respei-

Amsterdam, a Cidade das Bicicletas Foto: Rica

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to ao roubo. Atualmente mais de 750.000 bicicletas sao roubadas to-dos os anos na Holanda, de um to-tal estimado de 7 milhoes, ou seja, cerca de 10% dos bicicleteiros ficam sem suas magrelas todos os anos. Segundo, o numero cada vez menor de jovens que optam pela bicicleta como meio de transporte. E isto aca-ba sendo muito importante, pois os jovens de hoje seram os pais do fu-turo. Na pratica filhos que crescem vendo os pais pedalando diarimente tem um propecao maior a fazerem parte da futura geracao de usuarios assiduos da bicicleta. Algo que tambem chama muita atencao em Amsterdam e a quan-tidade de bicicletas “personaliza-das”. Tipo “harley”, com flores, altas, compridas, bicicletas com assentos, pintadas das mais diferentes cores e desenhos, refletindo assim o gosto e tambem a personalidade do dono. Impressionante tambem e a quanti-dade de “reboques” para transporte de criancas e objetos. Digamos que a bicicleta e realmente usada com um meio de transporte, comparada aos carros por exemplo, so que com

a grande vantagem de nao poluir o meio ambiente. E quem pensa que ela e usada somente no verão e nos dias ensolarados esta redonda-mente enganado. Faca frio o faca sol, la estao eles, os bicicleteiros todos os dias, pedalando, pedalando… Amsterdam, das bicicletas, pessoas e culturas diferentes. E seguindo esta tendencia, fomos calorosa-mente hospedados por Veyse, um decendente de turcos que reflete perfeitamente o caleidocospio de racas que formam a bela capital hol-andesa. Em poucos instantes em sua casa, perecebemos rapidamente que a hospitalidade singular encontrada em nossa viagem na Turquia, havia voltado. E, sem duvidas, sentimos uma ponta de nostalgia, de saudade, da nossa bela e saudosa Turquia. Na partida, as palavras fizeram fal-ta, como em inumeras ocasioes na Turquia. Um sentimento de carinho, de afeto verdadeiro, que mais uma vez deu-nos animo para seguirmos nossa “fria” pedalada ate Paris.

Foto: Rica

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Foto: Rica

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Celia Santos

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Texto: Juliana LagunaFotos: Mauricio Cardoso

Nos últimos três anos nos Estado Unidos e mais recentemente na Eu-ropa tem surgido uma moda inter-essante... É o aluguel de bolsas de grifes de luxo!!!!Sim... agora qualquer pobre mortal pode desfilar por aí com a sua bolsa Gucci, Prada, Chanel, Hermès, Dior, Gucci ou Louis Vuitton, sem precisar ter uma recheada conta bancária.

O serviço de aluguel de bolsas é fei-to pela internet, e já existe até lista de espera para alguns modelos que apareceram em revistas de moda nas mãos de grandes celebridades.

Nos últimos 4 meses vários sites foram criados na França apresenta-do resultados bastante rentáveis, a empresária responsável pelo primei-ro site no país disse que esperava um retorno após o primeiro ano de ser-viço, mas que surpreendentemente viu suas cifras aumentarem nos 2 primeiros meses.O site francês Sacdeluxe possibilita descontos para assinantes, com uma mensalidade de R$ 123 por ano, mas é possível alugar as bolsas sem pre-cisar pagar a taxa de assinatiura.

Com cerca de 150 modelos de grifes de prestígio, os valores variam de 20 euros por duas semanas alu-guel, sendo as bolsas mais alugadas em média 80 euros. Ícones de luxo chegam a custar cerca de 250 euros por duas semanas de aluguel.As consumidoras destes serviços es-tão na faixa etária de 20 a 35 anos que querem acompanhar a moda sem precisar gastar muito.

Grife popular Se teorias concordam que o novo luxo está nos prazeres simples, ou que o consumo de luxo atualmente é muito mais hedonista do que sim-plesmente status, o fato é que ai-nda existe muita gente dando valor a grandes marcas de prestígio e que são capazes de pagar até 250 eu-ros pelo aluguel de uma bolsa que apareceu desfilando entre celebri-dades... narcisista ou prazer pelo sta-tus o luxo está se democratizando....

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Ser fotógrafo de moda é entrar num mundo de beleza, tendências e glam-our – como captar tudo isso numa única imagem? Descubra e lance-se no mundo da fotografia fashion.

Conhecer o meio. Tirar fotografias de moda cuja primeira impressão é ar-rasadora, implica muito mais do que fazer bons retratos – é preciso con-hecer o meio, ou seja, estar a par do mundo da moda através de revistas e livros, conhecer as tendências em vestuário, calçado, acessórios, maquilha-gem e cabelo. Coleccionar imagens inspiradoras é uma boa forma de fazer o trabalho de casa, antes de passar para de trás da máquina. Durante as sessões, troque ideias com os cabeleireiros, estilistas, maquilhadores e até com os próprios modelos – faz parte do processo criativo e será essencial para o trabalho final.

Contato visual. O poder de um olhar pode ser tudo numa fotografia e o suficiente para prender os olhos de quem vê. Experimente cada uma destas técnicas para conseguir fotografias de onde é difícil desviar o olhar: captar o modelo a olhar directamente para a máquina é muito poderoso, mas fotografá-lo a olhar para algo que a câmara não captou também é sedutor. No caso de fotografar vários modelos, faça questão que estes mantenham contacto visual entre eles… é uma forma interessante de começar a contar uma história.

Foto: Renata adurbalModelo: Claudia Schiffer

“Se a expressao for sempre a mesma, um editorial de moda depressa passa de espectacular a “espera-lá-que-vou-mudar-de-página”.

6 dicas para tirar fotograf ias de moda muito fashion

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Foto: Romulo NascimentoModelo: Victoria Beckham

Adeus estúdio. Livre-se das quatro paredes do estúdio e fotografe a modelo no meio de uma rua movimentada, num jardim, parque infan-til ou na praia… sim, mesmo que esteja com um vestido cocktail de seda e stilettos de 10 cm. Não consegue visualizar a beleza e a originalidade desse contraste? Procure cenários diferentes, defina um tema com adereços próprios para poder contar, através de imagens, uma história que ninguém quer perder.

Emoções à flor da pele. Um modelo bonito será sempre um modelo bonito, mas se a expressão for sempre a mesma, um editorial de moda de-pressa passa de espectacular a “espera-lá-que-vou-mudar-de-página”. Injecte um pouco de humanismo nas fotografias de moda e peça ao mod-elo para chorar, rir ou gritar de raiva… ninguém vai conseguir resistir a imagens como essas.

Sem contar. Nunca largue a máquina fotográfica, principalmente nos minu-tos de pausa quando o modelo retoca o cabelo, coloca batom, pega no telemóvel, ajusta a écharpe ou a tira das sandálias… este tipo de ima-gem mais cândida e inesperada resulta quase sempre, revelando momentos privados e sexy que todos adoram ver!

Criatividade fotográfica. A moda e a fotografia são duas artes que, em conjunto, podem ser uma explosão de criatividade e um verdadeiro delírio visual. Para conseguir esse factor surpreendente, é preciso pensar “fora da caixa”, ou seja, brincar com todas as regras da fotografia. Experimente com composições diferentes (quem diz que todas as imagens têm de ser centra-das?), com ângulos distintos e com mais ou menos iluminação, para ambi-entes naturais ou dramáticos.

“Procure cenários diferentes, defina um tema com adereços próprios”

Carla Moura

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Fita Cassete

O chiado é indiscutível, ela não é fácil de ser encontrada no mer-cado, sua durabilidade é bastante contestada e o tempo de execução do modelo mais utilizado não ultra-passa os 60 minutos. Contra todas as possibilidades, na era da música digital, a fita cassete vem ganhando uma sobrevida. Pelo menos por ora, não na mesma proporção do vinil. Mesmo assim, as fitinhas não são mais encaradas como mortas-vivas no meio independente. E o que é mais curioso, elas ressurgem por meio de pessoas que não neces-sariamente fazem parte do grupo de nostálgicos do velho tape.

No exterior há vários selos indepen-dentes que voltaram a adotar as fitinhas. No Brasil, a iniciativa ainda dá os passos iniciais. Nessa semana, o recém-criado selo juiz-forano Pug

Records – se não o único, um dos poucos do gênero a se debruçar no formato – promove seu primeiro lan-çamento, Eu eu mesmo e os vários beijos cafeinados, da banda flumi-nense Coloração Desbotada. De-pois desse, tem dois outros cassetes engatados, Top Surprise e duplo-deck, ambos grupos de Juiz de Fora. O Pug Records nasceu para lançar música em dois formatos: em arqui-vos MP3 (download gratuito no site

“ No exterior há vários selos indepen-dentes que voltaram a adotar as f itinhas. ”

pugrecords.com) e em K7, que vai trazer faixas bônus, um diferencial para quem comprar a fitinha.

“Hoje em dia, a fita cassete serve como objeto de arte, de coleção, e tem imagem muito presente no design e na moda. Nossas fitas são artesanais, têm tiragem limitada e são para quem deseja ter algo nas mãos”, comenta Eduardo Vascon-celos, que criou o selo ao lado dos amigos André Medeiros e Amanda Dias, todos na casa dos 20 e poucos anos. Mesmo sendo de uma geração que cresceu na era do CD, eles têm sua coleção de fitas em casa, “coisa de colecionador”, como diz Eduardo.

Na coleção dele, a maior parte das bandas nacionais vêm do carioca Midsummer Madness, um dos mais tradicionais selos do rock indepen-dente nacional, que, a partir de 1991, lançou uma série de bandas no formato cassete. A produção em fita durou até 2000. Retornou em forma de projeto especial em 2008, com a compilação Fim de século. “Tinha uma coleção de fitas demo que saíram na década de 1990 com músicas de Raimundos, Pato Fu, Gra-forreia Xilarmônica e bandas menos conhecidas. A princípio a coletânea seria lançada somente on-line mas daí resolvemos fazer uma edição su-perlimitada em fitas”, conta Rodrigo Lariú, dono do Midsummer.

Na época, ele gravou 50 cassetes na mão. Isso ocorreu porque, a ex-emplo do vinil, que somente neste ano voltou a ter uma produção na-cional com a reativação da Polysom, já há algum tempo não existe uma fábrica de fitas cassete no país. Ou seja, para a produção, ou ela tem que ser realizada no exterior ou de forma artesanal mesmo. Na impos-sibilidade de continuar lançando as fitinhas, Lariú vem disponibilizado, na medida do possível, todo o acer-vo em K7 de forma digital no site mmrecords.com.br. “Existem bandas que não conseguiram lançar CD, só fita demo, então tenho guardadas coisas maravilhosas”, acrescenta.

“ Hoje em dia, a f ita cassete serve como objeto de arte, de

colecao, e tem ima-gem muito presente no design e na moda. “

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Cintia Arten

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TendencinhaDefinitivamente, as temperaturas já começaram a subir, e as coleções de primavera verão 2010 2011 já estão nas vitrines das lojas; chega a hora de investir nos looks de verão e nas peças-chave da temporada! Não tem jeito: a peça preferida das mulheres nos meses de calor é o ves-tido – para o dia e para a noite. Sem dúvidas é o item mais feminino e versátil do guarda roupa de verão. No verão 2011 não poderia ser diferente – o ves-tido continua sendo o queridinho, e aparece novas versões.

Se há algumas temporadas as refer-ências aos anos 80 imperavam nas coleções de moda, este verão já vem trazendo as influências da déca-da de 90, e uma delas é a denim ma-nia – uma obsessão pelo jeans. Já no verão passado, já víamos jaquetas e camisas feitas do material, além de looks double denim. No verão 2011 essa tendência continua e se refor-ça, e essa mania ganha agora mais um item: o vestido jeans.Com certeza você se lembrou daqueles modelos muito usados nos anos 90, não é mesmo? Mas não se preocupe! Apesar da referência vir diretamente dessa década, os ves-tidos jeans do verão 2011 são bem diferentes; as modelagens são super atuais, assim como as lavagens e o beneficiamento do material.

Em geral, o vestido jeans da tem-porada vêm numa pegada mais sexy, com modelagens ajustadas ao corpo e comprimentos curtos. Os decotes tomara-que-caia pre-dominam no modelo. No entanto, também aparecem versões mais girlie, com babados, saias evasê e cinturas marcadas. Ainda apa-recem vestidos com saia tulipa, e modelos estilo chemisier. Nesse caso, vale até apostar em cami-sas jeans mais compridas e usar como vestido, marcando a cintura com um cinto mais fino.

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Além das modelagens modernas, os acabamentos também seguem as tendências da moda. Os vestidos jeans do verão 2011 aparecem em lava-gens clarinhas, próximas ao delavê, passando pelo blue jeans até chegar aos denins mais escuros, apenas amaciados. Alguns modelos aparecem com desbotados discretos, aplicações e bordados. Recortes e pregas também dão um pouco mais de charme à peça.

O vestido jeans pode ser extremamente versátil; em suas versões mais básicas, combinado com acessórios despojados e coloridos, é perfeito para usar durante o dia; com item mais sofisticados, pode ser usado na balada sem medo, bem como os modelos com modelagens mais trabalhadas e acabamentos diferenciados. Ele também pode se adaptar a qualquer es-tilo, basta criatividade. Gostou? Não perca tempo e escolha o seu para aproveitar o próximo verão com um look moderno e versátil!

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Paula Magnus

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ada vez mais encontramos por aí garotas que andam de skate e fazem isso tão bem – ou até melhor – que os garotos. Mas ainda existe aquela ideia de que meninas skatistas não são femininas ou que elas não têm tanta facili-dade quanto os garotos.

A gente bateu um papo com a skatista Alessandra Vieira, 24 anos de idade e 10 de skate, que além de ser uma ótima atleta, inclusive patrocinada, ensina garotas de todas as idades a começarem no esporte. A gata ainda é formada em Educação Física na área escolar e cursa o último ano do curso para atuar em outras áreas.

Com quem você andava?Alessandra Vieira: Eu andava com meus amigos – Leandrinho, Pedro e Fernandinha -, pessoas que nunca vou esquecer. Hoje, cada um seguiu seu rumo com trabalho e estudo, eu fui a única da galera que continu-ou a andar de skate.

Qual a reação dos meninos ao te verem andando?Alessandra Vieira: Sempre foi de surpresa e até hoje, por eu ter um nível legal, muitos acham demais e diferente. Algo fora do comum, pois

Meninas Skatistas

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o skate feminino ainda está engatinhando aqui no Brasil. Em relação aos meninos, muitos apoiam e respeitam o skate feminino. Tanto que eles me incentivam a correr campeonatos.

Você teve apoio?Alessandra Vieira: No começo foi muito difícil por causa da minha família, o skate era visto como coisa de vagabundo e drogado, mas hoje houve muitas mudanças positivas que melhoraram a “cara” do skate. Eles tinham uma ideia de que eu fosse a princesinha da família. Imagine essa princesinha vestindo calças masculinas e regata, tingindo o cabelo de cores coloridas, usando correntes e andando de skate. Nossa! Isso era loucura para eles. Mas a roupa não tinha nada a ver com o skate. Era apenas um estilo, mas, para eles, o causador da mudança era o skate. Hoje, todos me apoiam muito e sentem orgulho de mim.

Quando você notou que era boa no esporte?Alessandra Vieira: A partir do momento que eu me apaixonei pelo “car-rinho”, e quando comecei a correr campeonatos, a evoluir e me dedicar às manobras. Quando você sente amor pelo que faz, é tudo mais fácil.

Hoje você ensina garotas a andarem de skate, como descobriu que seria boa nisso?Alessandra Vieira: Eu gosto de lidar com o público e ainda juntando o skate, maravilhoso. Onde eu aprendi ou aperfeiçoei esse dom foi trabal-hando no Esporte Clube Pinheiros, na pista de skate. Fiquei lá uns 10 meses como instrutora e saí de lá para ministrar aulas em colégios particulares e como personal de skate. Meus alunos que iniciam no skate aprendem a andar sem cair e sem se machucar. Pra eles isso é maravilhoso, uma superação de autocontrole.

Quais as maiores dificuldades das meninas?Alessandra Vieira: As meninas são mais receosas do que os meninos em relação a se jogar nas manobras. Hoje, a faixa etária para começar a andar de skate com as meninas é bem menor, eu comecei muito tarde, atual-mente a média de idade são os seis anos; por ter um incentivo maior dos pais. E hoje, na minha idade apenas continua no skate aquelas que correm muito atrás, não esperam cair do céu, pois passou dos 18 ou 19 anos, a ga-

rota tem outras responsabilidades e prioridades, como trabalhar e estudar, já que aqui no Brasil não dá pra viver só do skate. Eu me sinto uma mulher privilegiada, pois desde os 15 trabalho e hoje sou formada em Educação Física, tenho muito mais oportunidades até para trabalhar com o skate.

Ricardo Manga

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Das ruas para as vitrines

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Das ruas para as vitrines A bonequinha de traços orientais e cabelo es-voaçante espalhou-se de muro em muro. Hoje, é um fenômeno de marketing. Criada pelo grafiteiro Tomaz Viana, o “Toz”, 30 anos, a boneca Niña já decora apartamentos à beira-mar, ilustra camisetas e virou obra de arte à venda na Galeria Haus Con-temporânea. Não é caso isolado.

Nos últimos anos, o grafite carioca vem extrapolando os limites dos mu-ros, ganhou status e tornou-se objeto de consumo de adolescentes e jo-vens. “O grafite virou uma estética”, diz Carlos Esquivel, 27 anos, o “Acme”, veterano na tinta spray. Exemplos não faltam. Na sofisticada loja Clube Chocolate, chamam atenção as estampas que o grafiteiro Mateu Velasco, o “TM1”, 26 anos, criou para a estilista Adriana Barra. Na mostra Artefacto do ano passado, o arquiteto Geraldo Lamego projetou um home theater em que se destacava uma parede coberta pelo grafite abstrato de Ismael Vagner de Lima, 26 anos, o “Smael”. No circuito das artes plásticas, telas de grafiteiros cariocas (Toz e Smael entre eles) chegam a valer 10.000 reais.

A estética do spray fascina tanto jovens morador-es do subúrbio e de comunidades carentes quanto da Zona Sul. O grupo Flesh Beck Crew, do qual Toz faz parte, talvez seja o exemplo mais bem-sucedido de que o grafite ganhou status. Colegas de faculdade, os integrantes originais se conheceram em 1998, quando estudavam desenho industrial na UniverCi-dade. O grupo fundou o próprio estúdio de design, o Motim. Depois de fazer projetos para a Coca-Cola, a Blue Man e a H.Stern, decidiu criar uma grife, que estreou com elogiado desfile no Rio Moda Hype, evento do Fashion Rio destinado aos novos talentos.

O poder de fogo da turma seria confirmado a seguir. Para decorar a loja, Bruno Bogossian, o “BR”, e Toz pintaram pequenos objetos, telas e as caixas de papelão das latas de spray. “Era só decoração. A gente não pensava em ganhar dinheiro com aquilo, mas as pessoas começaram a querer comprar”, lembra Bruno. Um dos compradores foi o cantor Lulu Santos. A atriz Vera Holtz também aprovou o traço da turma. Levou uma cadeira para o grupo pintar.

Tanta projeção reduziu o estigma, sem dúvida, mas não livrou o grafite da pecha de vandalismo. Muita gente ainda confunde os coloridos desenhos que decoram muros, viadutos e fachadas com pichação. Que fique claro: a pichação tem por objetivo emporcalhar o patrimônio e dar publicidade à assinatura do vândalo. É prática clandestina, que ocorre na calada da

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noite. O grafite, em vez disso, busca a beleza. É um trabalho delicado, que consome horas de dedicação. Usa a luz do dia e procura por espaços de-teriorados, que quase sempre se revitalizam após os primeiros espirros de tinta. Muitos donos de muros concordam com a pintura. E há cada vez mais cariocas simpáticos ao assunto. “Hoje em dia, até policial vem dar os para-béns, fica olhando enquanto a gente pinta, elogia. Muitos já diferenciam o grafite da pichação”, diz Maíra Botelho, 21 anos, a “Ira”, integrante do único grupo da cidade formado apenas por meninas grafiteiras – a TPM Crew. “O que era político virou artístico”, comenta Toz.

“ Um dos compradores foi o cantor Lulu Santos. ”

O grafite começou a ter projeção no Rio nos anos 90. Ganhou força no município de São Gonçalo e em favelas e bairros do subúrbio do Rio. Acme, com Fábio Ema, é um dos veteranos dessa primeira geração, uma referência para quem desponta agora e tem um olho na parede e outro nas múltiplas aplicações da técnica em design e moda. Cria do Pavão-Pavãozinho, autodi-data, Acme já fez capa de disco, cartazes para festas, cenários, ilustrações. Também dá aulas de grafite e ainda encontra tempo para pintar nos becos

da favela onde mora. Diferentemente dos primeiros tempos, quando os artistas do spray torciam o nariz para suportes tradicionais como a tela e o emprego de técnicas variadas, Acme acha que o grafite pode comportar tudo. “Grafite é uma atitude”, afirma ele, o primeiro grafiteiro a entrar para o time de artistas da Haus. Na época da inauguração da galeria, o dono, Marcus Aurelius de Macedo Soares, viu fotos do trabalho de Acme e ficou encantado. Encomendou dez telas ao grafiteiro, que foram expostas na primeira mostra da galeria.

O grafite começou a ter projeção no Rio nos anos 90. Ganhou força no município de São Gonçalo e em favelas e bairros do subúrbio do Rio. Acme, com Fábio Ema, é um dos vet-eranos dessa primeira geração, uma referência para quem desponta ago-ra e tem um olho na parede e outro nas múltiplas aplicações da técnica em design e moda. Cria do Pavão-Pavãozinho, autodidata, Acme já fez capa de disco, cartazes para festas, cenários, ilustrações. Também dá aulas de grafite e ainda encontra tempo para pintar nos becos da favela onde mora.

Diferentemente dos primeiros tempos, quando os artistas do spray tor-ciam o nariz para suportes tradicionais como a tela e o emprego de téc-nicas variadas, Acme acha que o grafite pode comportar tudo. “Grafite é uma atitude”, afirma ele, o primeiro grafiteiro a entrar para o time de ar-tistas da Haus. Na época da inauguração da galeria, o dono, Marcus Au-relius de Macedo Soares, viu fotos do trabalho de Acme e ficou encan-tado. Encomendou dez telas ao grafiteiro, que foram expostas na primeira mostra da galeria.

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Foi Acme quem convidou Smael a exibir seu trabalho para o dono da Haus. Smael, por sua vez, convidou “Piá” (ou Marcos Ribeiro, 31 anos) e depois Toz, ambos da Flesh Beck Crew. “Entre doze artistas que representa-mos, quatro são grafiteiros. Suas obras custam entre 2.000 e 10.000 reais e têm muito boa aceitação comercial”, diz o galerista. Foi Marcus Aurelius que fez a ponte entre Smael e o arquiteto Geraldo Lamego. “Até então, só se via grafite em quarto de criança e adolescente. E trata-se de uma técnica muito versátil, que pode ser usada com mais liberdade”, comenta Lamego.

Smael começou a se interessar pelo grafite na época em que freqüen-tava a festa hip hop Zoeira, na Si-nuca da Lapa, nos anos 90. Voltou a desenhar, coisa que não fazia desde a infância, e em 1999 grafitou sua primeira parede. Como queria fazer uma letra diferente, começou com caracteres japoneses. Depois, pas-sou para os coreanos. Quando che-gou ao português, suas letras já estavam tão deformadas que beira-vam a abstração. “Foi um processo intuitivo. Agora estou estudando arte contemporânea e vou fazer um curso de história da arte no Parque Lage”, diz. A partir da exposição na Haus, seu trabalho foi selecionado para a Gemac, feira de arte contem-porânea em Paris, e também foi ex-

posto na Holanda e na Bélgica. Além das pinturas, ele trabalha com moda. Faz estampas para camisetas da grife Reserva e planeja desenvolver uma linha própria, misturando pintura e bordados que ele mesmo faz. Além de pintar e bordar, Smael mantém a rotina de grafitar muros da cidade com os amigos da Santa Crew e da Nação Crew, as duas turmas de artistas das quais faz parte. “A grafitagem é o futebol do domingo”, diz.

“ Foi Acme quem convidou Smael a exibir seu

trabalho para o dono da Haus. “

O veterano Acme: “O grafite virou uma estética” Lynn: grafiteira, modelo e aspirante a atriz

A busca por novas referências em contato com grafiteiros de outros países tem sido uma preocupação comum entre os artistas do spray. Os vetera-nos Fábio Ema e Acme estiveram na França no ano passado. Mateu Velasco, com cinco anos de grafite, também esteve lá. Em fevereiro, participou de três coletivas e uma individual. “Lá tem artista demais para muro de me-

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Lynn: grafiteira, modelo e aspirante a atriz

nos. Nesse aspecto, o Rio é um paraíso”, conta ele, que foi ainda a Lisboa, onde pintou em favelas com artistas portugueses. Mateu é representante da nova geração do grafite. Criado em Laranjeiras, ex-aluno do Colégio São Vicente de Paulo, fez curso de desenho industrial na PUC. Foi na faculdade que se encantou com a técnica e fundou com colegas a El Ninho. Com o que aprendeu com o grafite, desenvolveu um estilo próprio de ilustra-ção. Um de seus painéis foi escolhido para enfeitar o muro da Casa de Saúde São José, no Humaitá. Já pintou várias vitrines e fez cenário para a estilista Isabela Capeto. Os vestidos de Adriana Barra, para quem criou estampas em parceria com a artista Renata Americano, chegam a custar quase 2.500 reais.

Atualmente, não faltam vitrines para o grafite. Clivson da Silva, 24 anos, o “Akuma”, foi selecionado pelos Correios para ilustrar um selo da série Favela, lançada em março. Também colabora com cenógrafos, como Clivia Cohen, para quem fez bichos para ser usados no mais recente filme da turma do Casseta & Planeta. Apesar da pouca idade, Akuma é referência para a nova geração. Morador de Niterói, ele passou pela fase de pichador até começar a grafitar com Fábio Ema. Logo mostrou talento para lidar com o spray, criando efeitos de volume e tridimensionalidade. “Ele é um escul-tor do grafite”, elogia Smael. A qualidade foi acentuada depois que Akuma

passou três Carnavais ajudando a criar esculturas para o desfile da escola de samba Viradouro. Em 2001, com Fábio Ema, Akuma pintou a fachada do estúdio de Gilberto Gil, na Gávea, e fez pinturas durante um show do grupo Rappa. Desde então, muita coisa mudou na paisagem carioca. A arte nos muros vem atraindo cada vez mais adeptos, como Lynn Court, 21 anos, a “Noia”, moradora da Fonte da Saudade. “A sensação de pintar um muro é deliciosa. Você esquece de comer, esquece que tem casa”, diz a moça, que estuda desenho na PUC, trabalha em um curso de interpretação e ainda é modelo da agência 40 Graus.

Ela também dá aula de grafite para meninos de 10 a 15 anos em uma ofi-cina montada na loja Addict – porque já existem fãs da arte de todas as faixas etárias, como João Victor de Souza, 5 anos, que tem um painel em seu quarto. “É muito mais legal do que uma parede branca”, festeja. “No começo, a gente ouvia: grafite é que nem mendigo. Tá na rua e ninguém quer ver”, lembra Toz. “Hoje em dia todo mundo quer fazer e usar.”

Mateus Zuri

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Vampiros dominando o mundo da modaOs vampiros tem virado febre mundial primeiro na literatura e no cinema, e agora toma o mundo da moda, com seu visual sedutor e levemente ma-cabro. Depois do lançamento dos livros de Stephenie Meyer e do filme teen “Crepúsculo“, a moda vampira anda tomando proporções absurdas. E não é para menos; tem coisa mais sexy que um vampiro? Não é a toa que escolheram Brad Pitt e Tom Cruise como protagonistas do filme “Entrevista Com o Vampiro“.

Nas Passarelas

E as grifes estão sabendo aproveitar muito bem essa mania vampira; a marca Karen Walker bolou toda uma linha de óculos de sol inspirado em modelos vintage, com fotos bem sugestivas em sua campanha, onde as modelos estavam usando dentes de vampiro e viradas para o sol.

Na Maquiagem

Já a marca de cosméticos MAC apostou em uma coleção total-mente dark, com sombra, delin-eador, esmalte e até batom pretos!Se você gostou, a tendência é fácil de copiar; aposte em olhos esfuma-dos com sombra preta, azul marin-ho, cinza, ameixa e vinho. Nos lábios, você pode ir de nude, passando base por cima deles para se camuflarem com a pele pálida.

Pode também optar por lábios “man-chados” de vermelho, com aquele aspecto de rubor natural (Para o efeito, a Revlon lançou o “Just Bit-ten“), ou ir pela vampira clássica, com lábios bem definidos em ver-melho sangue (Versão de marca fa-mosa: Ruby Woo ou Viva Glam, da MAC. Versão de farmácia: Carmim ou Ameixa, da Sheer).

Foto: Tiag

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Nas Telas

E essa mania não fica só no mundo das grifes; “True Blood” é o novo se-riado apaixonante por aí, que conta a história de uma garota mortal (mas que tem lá seus poderes sobrenaturais) que se apaixona por um… vampiro!

No cinema, temos agora a sequência “Lua Nova” da história de Stephenie Meyer (lança dia 20 de novembro aqui no Brasil), além das famosas (e um pouco antigas) sequências de “Blade” e “Anjos da Noite“.

Buffy - A caca vampiros

Gosta mais dos clássicos? Então aproveite para assistir “Drácula” (1931), “Nosferatu” (1922), “A Dança dos Vampiros” (1967) e “Fome de Viver” (Catherine Deneuve como vampira-mor, fazendo par com David Bowie! De 1983). “Deixe Ela Entrar“, um filme sueco de 2008, já promete ser um marco na história do cinema vampiresco também.

Para os que preferem filmes “sessão da tarde”, vá de “Os Garotos Perdi-dos” (1987), ou “Buffy – A Caça Vampiros” (Apesar de um filme pouco consagrado, deu origem à serie de TV, onde foi a primeira aparição de um vampiro bonzinho que caça outros da sua espécie – 1997).

Nos Livros

Você pode acompanhar histórias de amor teen parecidas com a de Bella e Edward em vários outras séries de romances, como “Vampire Kisses“, de Ellen Schreiber, “The Morganville Vampires“, de Rachel Caine, “A Casa da Noite“, de P. C. Cast e Kristin Cast, e “Sookie Stackhouse Series“, de Char-laine Harris (esse último sendo o livro em que o seriado True Blood foi inspirado).

Para uma leitura um mais complexa, aposte nos livros de Anne Rice ou então no clássico “Drácula“, de Bram Stoker, leituras envolventes para valer.

True Blood - Sookie e seu namorado vampiro

Foto: And

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Carla Maia

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Eu me pergunto quando vou ao mer-cado: será que realmente eu preciso dessas sacolas plásticas para car-regar minhas compras até em casa e depois jogá-las fora? O percurso pode durar algum tempo, mas os danos ao meio ambiente podem ser para sempre.É por essa razão, que de uns tempos pra cá, levo a minha própria sacola, não plástica é claro, eu comprei de pano, uso várias vezes, é muito resistente, não me preocupo se vai rasgar, a exemplo de muita gente que utiliza umas três sacolas plásti-cas para embalar uma garrafa de refrigerante, com medo de rasgar no caminho. Enfim, é muito mais prático e consciente.

“Sao produzidos anu-almente cerca de 100 milhoes de toneladas de plástico e cerca de 10% deste total acabam

nos oceanos”

Engraçado que antigamente, as pessoas usavam sua própra sacola ao fazerem compras, não porque necessariamente tinham uma con-sciência ecológica, mas não haviam criado uma necessidade tão intensa por sacolas plásticas como hoje em dia. Parece que ninguém mais sobreviverá sem elas. Eu continuo

fazendo compras do mesmo jeito. As pessoas me olham do tipo ” que interessante, está ajudando a nature-za” e outras ” o que ela está fazen-do? Porque não coloca as coisas na sacola de mercado e pronto?!”Bom, então irei apresentar alguns fatos:

São produzidos anualmente cerca de 100 milhões de toneladas de plástico e cerca de 10% deste to-tal acabam nos oceanos, sendo que 80% desta fração vem de terra firme.No oceano pacífico há uma enorme camada flutuante de plásti-co, sendo considerada a maior con-centração de lixo do mundo, com

E mais uma vez as vilas sacolas plásticas

cerca de 1000 km de extensão, vai da costa da Califórnia, atravessa o Havaí e chega a meio caminho do Japão e atinge uma profundidade de mais ou menos 10 metros.

Estima-se que haja aproximada-mente 100 milhões de toneladas de plásticos de todos os tipos, e claro, as irritantes sacolas plásticas.

De acordo com pesquisadores o lixo plástico tem quase duas vezes o ta-manho dos Estados Unidos.É como se fosse um monstro plásti-co vagando pelas águas, prejudican-do toda fauna marítima. Ao passar pelo continente, só se vê praias co-bertas de plástico e mais plástico.

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E mais uma vez as vilas sacolas plásticas

O mais alarmante é que toda peça plástica que foi manufaturada desde a descoberta deste material, e que não foram recicladas, ainda estão em algum lugar dos oceanos. E ai-nda há o problema das partículas decompostas deste plástico.

“No oceano pacíf ico há uma enorme camada f lutuante de plástico, sendo considerada a

maior concentracao de lixo do mundo, com cerca de 1000 km de extensao, vai da costa da Califórnia, atraves-sa o Havaí e chega a meio caminho do Japao e atinge uma profundi-dade de mais ou menos

10 metros.”Segundo o PNUMA, Programa das Nações Unidas para o Meio Ambi-ente, o plástico é responsável pela morte de mais de um milhão de aves marinhas todos os anos. Sem contar toda a outra fauna que vive nesta área, como tartarugas marinhas, tubarões, e centenas de espécies de peixes. Como a maioria dos plásticos tendem a flutuar e não bio-degrad-am, os animais marinhos os ingerem, confundindo com alimento, o que os leva à morte por engasgamento, inanição ou envenenamento.

Já pararam para pensar em quanto lixo nós produzimos? E quantas vidas animais e vegetais nós eliminados a cada instante? Será que somente nós seres humanos temos o direito de viver e de se alimentar bem?Será que é justo?

Texto: Paulo RicardoFotos: Ruth Cunha

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Vale a pena ver de novo: Tuf i DuekPara iniciar nossa seção nostalgia, escolhemos o nosso criador Tufi Duek que hoje é conhecido como um dos nomes mais importantes do cenário fashion nacional. Eu já tive a honra de trabalhar com ele e ouvir do próprio que construir este império não foi fácil. Jovem es-tilista, sem grana, resolveu vender seu carro para investir em um son-ho... (devo confessar que lágrimas rolaram ao ouvir sua paixão por este começo, me deu uma vontade louca de sair e vender alguma coisa tam-bém, já que carro eu não tenho!).

Uma t-shirt com estampa de super-herói foi a primeira peça a ganhar etiqueta Triton, em 1975. A partir dai a Triton virou referência de moda jovem em todo país. Em 1981, Tufi criou a FORUM virando então sua princesinha dos olhos (cá entre nós, passou a dar mais atenção a nova fil-ha... e esta atenção especial à nova marca fez com que o nome de Tufi fosse associado somente a Forum!). Tufi não faz parte da nossa família, porém sua essência, sua paixão e seu brilho permanecem.

O que vocês podem notar é que após sermos vendidos para o mais importante grupo de moda do país, a AMC, passamos a receber mais atenção, e esta atenção se resume

em LUCRO e crescimento da marca. Um exemplo disso é a nossa loja no shopping Leblon que obtem um dos maiores crescimentos da rede Triton. “Nas internas”, e o que apenas nós

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Vale a pena ver de novo: Tuf i Dueksentimos com esta venda foi que crescer requer muita responsabi-lidade. Antes tínhamos mais tempo de vivermos a vida lá fora e comem-orar a vida... A AMC nos trouxe o amadurecimento de perceber que precisamos ganhar dinheiro para aproveitar a vida depois. Amamos nossa AMC e agradec-emos por toda esta atenção es-pecial. Temos certeza de que en-tramos em uma nova fase... mas também sentimos falta do carinho de chefe do Tufi, da sua proximidade, das convenções para toodosss, dos desfiles que podíamos acompanhar, das compras que podíamos fazer, das inúmeras comemorações que fazíamos, dos coqueteis bafônicos, dos ESTOQUISTAS, do Leo Moura e

Todos nós da Triton, Forum e Forum Tufi Duek estamos buscando resul-tados, nos especializando, nos ade-quando a novos procedimentos que chegam a todo momento e acredi-tando nesta nova fase, felizes com o crescimento das marcas e fazendo o diferencial para mostrarmos o nosso valor.

de diversas pessoas que não fazem mais parte desta fase linda que tam-bém se inicia. Sabemos que “time is money”, mas será que não podería-mos juntar tudo isso? Que fique bem claro:

Texto:Thiago AmaroFotos: Barbara Duarte

Tenho certeza de que o sucesso é inevitável e me sinto realmente honrada por fazer parte do maior grupo de moda da América Latina. E aqui fica uma frase que aprendi na TF:"TUDO COMEÇA E TERMINA NAS PESSOAS"!

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