155
E E s s c c o o l l a a S S e e c c u u n n d d á á r r i i a a d d a a B B a a i i x x a a d d a a B B a a n n h h e e i i r r a a (403234) D Di i r r e e c c ç ç ã ã o o R Re e g g i i o o n n a a l l d d e e E Ed d u u c c a a ç ç ã ã o o d d e e L Li i s s b b o o a a e e V Va a l l e e d d o o T Te e j j o o REGULAMENTO INTERNO Documento que define o regime de funcionamento da Escola, de cada um dos seus Órgãos de Administração e Gestão, das Estruturas de Orientação e dos Serviços Administrativos, Técnicos e Técnico-pedagógicos, bem como os direitos e deveres dos membros da comunidade escolar.

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EEssccoollaa SSeeccuunnddáárriiaa ddaa BBaaiixxaa ddaa BBaannhheeiirraa (403234)

DDiirreeccççããoo RReeggiioonnaall ddee EEdduuccaaççããoo ddee LLiissbbooaa ee VVaallee ddoo TTeejjoo

REGULAMENTO INTERNO

Documento que define o regime de funcionamento da Escola,

de cada um dos seus Órgãos de Administração e Gestão,

das Estruturas de Orientação e dos Serviços Administrativos,

Técnicos e Técnico-pedagógicos, bem como os direitos e

deveres dos membros da comunidade escolar.

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2

ÌNDICE CAPÍTULO I: GENERALIDADES

• Introdução ............................................................................................................................... 5

• Objecto e âmbito de aplicação do Regulamento Interno ........................................... 6

• Regime de funcionamento da escola ............................................................................... 6

• Denominação do estabelecimento de ensino ................................................................ 6

• Símbolo representativo da escola ....................................................................................... 7

CAPÍTULO II: ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO • Secção I: Organograma oficial ........................................................................................... 8

• Secção II: Órgãos de Direcção, Administração e Gestão ............................................. 9

o Conselho Geral ..................................................................................................... 9

o Director ................................................................................................................... 14

o Conselho Pedagógico ......................................................................................... 15

o Conselho Administrativo ...................................................................................... 20

• Secção III: Assessorias Técnico-Pedagógicas ................................................................. 22

CAPÍTULO III: ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA • Secção I: Departamentos Curriculares ............................................................................... 23

• Secção II: Áreas Disciplinares ............................................................................................... 27

• Secção III: Conselho dos Directores de Turma e Coordenadores Pedagógicos/

Mediadores .............................................................................................................................. 31

• Secção IV: Conselho de Turma ............................................................................................ 34

• Secção V: Coordenador de Projectos de Desenvolvimento Educativo.......................42

• Secção VI: Gabinete de Gestão de Conflitos e Mediação............................................43

CAPÍTULO IV: SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO • Secção I: Serviços de Psicologia e Orientação ................................................................ 45

• Secção II: SASE ........................................................................................................................ 46

• Secção III: ESTRUTURAS E Actividades de Complemento Curricular

/ Extra-escolares e outros apoios ......................................................................................... 47

o Subsecção I: Núcleo do Desporto Escolar ...................................................... 49

o Subsecção II: Visitas de Estudo ......................................................................... 50

o Subsecção III: Apoio Pedagógico Acrescido ................................................ 54

o Subsecção IV: Outros apoios e complementos educativos ....................... 56

o Subsecção V: Gabinete de Promoção para a Saúde (GAAPS)..................56

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3

CAPÍTULO V: ESTRUTURAS E ÓRGÃOS CONSULTIVOS • Secção I: Assembleia de Professores .................................................................................. 58

• Secção II: Assembleia de Pessoal Não Docente .............................................................. 59

• Secção III: Assembleia de Delegados de Turma .............................................................. 60

• Secção IV: Delegado e Subdelegado de Turma ............................................................. 61

CAPÍTULO VI: OUTRAS ESTRUTURAS • Secção I: Associação de Pais e Encarregados de Educação ...................................... 63

• Secção II: Associação de Estudantes (AE/ESBB) ............................................................... 63

• Secção III: Conselho Municipal de Educação .................................................................. 64

• Secção IV: Centro de Formação da Associação de Escolas dos

Concelhos de Barreiro e Moita ............................................................................................. 64

CAPÍTULO VII: GESTÃO DO CURRÍCULO ................................................................................. 64

CAPÍTULO VIII: DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA

• Secção I: Direitos gerais de todos os membros da comunidade escolar ................... 65

• Secção II: Deveres gerais de todos os membros da comunidade escolar ................. 66

• Secção III: Direitos dos alunos ............................................................................................... 67

• Secção IV: Deveres dos alunos ............................................................................................ 70

• Secção V: Direitos do pessoal docente e não docente ................................................. 73

• Secção VI: Deveres do pessoal docente e não docente .............................................. 75

• Secção VII: Deveres específicos dos assistentes operacionais ...................................... 76

• Secção VIII: Deveres específicos dos assistentes técnicos ............................................. 77

• Secção IX: Direitos e deveres dos pais e encarregados de educação ...................... 77

• Secção X: Direitos e deveres do Município........................................................................79

• Secção XI: Outros membros ................................................................................................. 79

• Secção XII: Regime de assiduidade dos alunos ................................................................ 80

• Secção XIII: Alunos que comparecem nas aulas sem o material indispensável ......... 85

• Secção XIV: Regime disciplinar dos alunos ........................................................................ 85

• Secção XV: Actividades de ocupação dos alunos na sequência de ordem

de saída da sala de aula ....................................................................................................... 86

• Secção XVI: Medidas educativas correctivas – Actividades de integração

na comunidade educativa .................................................................................................. 87

• Secção XVII: Alunos: Quadros de Valor e de Excelência ................................................ 88

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CAPÍTULO IX: DA CONVIVÊNCIA NA ESCOLA

• Secção I: Acesso à Escola e Circulação no Recinto Escolar ......................................... 90

• Secção II: Higiene, limpeza e conservação da Escola ................................................... 91

• Secção III: Divulgação de informação .............................................................................. 92

• Secção IV: Actividade sindical ............................................................................................ 93

• Secção V: Funcionamento das aulas ................................................................................. 93

• Secção VI: Aulas de substituição/acompanhamento dos alunos por

ausência do professor........................................................................................... .............95

CAPÍTULO X: OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS, E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO

• Secção I: Regulamento de funcionamento da disciplina de Educação Física

e das instalações desportivas .............................................................................................. 96

• Secção II: Laboratórios de Informática ..............................................................................102

• Secção III: Laboratório de Matemática .............................................................................104

• Secção IV: Laboratórios de Física e Química ....................................................................104

• Secção V: Laboratórios de Ciências Naturais, Biologia/Geologia ................................105

• Secção VI: Centro de Recursos Educativos (CRE/BE) ......................................................106

o Subsecção I: Centro de documentação e informação..............................111

o Subsecção II: Outros espaços do CRE............................................................131

• Secção VII: Bufete, Refeitório e Papelaria .........................................................................133

• Secção VIII: Reprografia ........................................................................................................134

CAPÍTULO XI: CONVOCATÓRIAS, ORDENS DE SERVIÇO E DEMAIS EXPEDIENTE .................134

CAPÍTULO XII: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE DOCENTES ...............................................135

CAPÍTULO XIII: OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE DA ESCOLA ..............................................135 CAPÍTULO XIV: CONTRATOS DE AUTONOMIA ..........................................................................135

CAPÍTULO XV: ALTERAÇÕES AO REGULAMENTO INTERNO .....................................................136

CAPÍTULO XVI: DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

• Legislação subsidiária ............................................................................................................136

• Publicitação .............................................................................................................................137

• Norma revogatória .................................................................................................................137

• Entrada em vigor ....................................................................................................................137

ANEXO I – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS EFA....................138 ANEXO II – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS

PROFISSIONAIS..................................................................................................141

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5

CAPÍTULO I

GENERALIDADES

INTRODUÇÃO

A Escola Secundária da Baixa da Banheira fica situada na freguesia do Vale da

Amoreira, concelho da Moita, Distrito de Setúbal, e foi criada pela Portaria nº 782/77 de

23 de Dezembro entrando em funcionamento no ano lectivo de 1977/1978. O nome da

escola advém do facto de, na altura da sua fundação, o local onde se situa pertencer

ainda à freguesia da Baixa da Banheira. Após a constituição da freguesia do Vale da

Amoreira a escola manteve o nome original.

A escola tem uma arquitectura agradável, harmoniosa, aligeirada e aberta,

constituída por blocos independentes, ligados entre si por “corredores” exteriores com

cobertura. A restante área é bastante significativa, sendo constituída por campos de

jogos destinados à prática desportiva e por áreas ajardinadas que circundam os

edifícios.

A escola recebe alunos das freguesias da Baixa da Banheira e do Vale da

Amoreira e, no caso do ensino secundário, também da freguesia de Alhos Vedros. Não

obstante, o grosso da população escolar provém da freguesia do Vale da Amoreira. É

portanto, esta freguesia que constitui, não só pela localização da escola, como pela

proveniência da maioria dos seus alunos, o contexto externo dominante que

condiciona e determina as suas características e particularidades próprias e, em última

análise, o seu papel, a sua vocação e o seu projecto educativo.

O corpo docente da escola pode caracterizar-se como estável, o que é bastante

significativo dada a localização de certo modo periférica da escola. Este facto é

francamente positivo, pois potencia um maior enraizamento do corpo docente e uma

actividade mais empenhada e harmoniosa no processo ensino-aprendizagem. O

relacionamento pessoal entre os vários intervenientes na escola é cordial e agradável.

Assim, é neste contexto que se elabora o presente Regulamento Interno, tendo

em vista, com base na legislação estabelecida, definir disposições adaptadas aos

condicionalismos particulares da nossa escola, que deverão nortear o seu

funcionamento e ter influência positiva na formação de cidadãos responsáveis e

respeitadores. É preciso respeitá-lo, transformando-o num factor positivo de mudança,

de que ele próprio é sujeito e objecto.

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6

OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO ARTIGO 1º

É aprovado o Regulamento Interno da Escola Secundária da Baixa da Banheira

cuja aplicação será feita, gradualmente, sem prejuízo de disposições específicas nos

termos do seu artigo 154º.

Este Regulamento Interno, na sua forma de regulamentação geral, foi pensado e

estruturado não tanto como uma carta de deveres e direitos, mas, fundamentalmente,

como um instrumento de acção pedagógica ao serviço de uma lógica de

funcionamento da escola.

REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA

ARTIGO 2º

A população escolar no ano lectivo da aprovação deste Regulamento Interno

abrange todos os anos de escolaridade do 3º ciclo do ensino básico e do ensino

secundário. Funcionam na escola para além do 3º ciclo do Ensino Básico, cursos do

Ensino Secundário. A escola dispõe igualmente na sua oferta educativa do ensino

recorrente (básico e secundário).

Actualmente a escola funciona em regime diurno e nocturno.

DENOMINAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ARTIGO 3º

Este estabelecimento de ensino é designado por "ESCOLA SECUNDÁRIA DA BAIXA

DA BANHEIRA"

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7

SÍMBOLOS REPRESENTATIVOS DA ESCOLA ARTIGO 4º

Até ao momento ainda não se definiu nem foi solicitada autorização para usar

estandarte, brasão de armas ou logótipo. Contudo, convencionou-se e autoriza-se,

sempre que não contrarie legislação superiormente definida, o seguinte símbolo:

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8

CAPÍTULO II

ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO Secção I

Organograma Oficial

ARTIGO 5º

Núcleo Apoio Educativo

SASE

Conselhos Turma

Serviços Psicologia Orientação

Serviços Especializados

Apoio Educativo

Conselho dos Directores Turma /

Coord. Pedagógicos /Mediadores

Director Conselho Pedagógico

Departamentos Curriculares

Conselho Administrativo

Comissão Orientação

Pedagógica e Formação

Comissão de

Coordenação de Avaliação

do Desempenho

SubDirector

Assembleia Professores

Assembleia Pessoal Não

Docente

Assembleia Delegados

Turma

Associação Pais

Encarregados Educação

Associação de Estudantes

Áreas Disciplinares

Departamento de Línguas

Departamento de Ciências

Sociais e Humanas

Departamento de Matemática e

Ciências Experimentais

Departamento de Expressões

Centro Formação da Associação de Escolas

de Barreiro e Moita

Conselho Municipal Educação

Estruturas e órgãos consultivos

Adjuntos

Conselho Geral

Actividades Complemento

Curricular

Projectos Desenvolvimento

Educativo

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9

SECÇÃO II

ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO

ARTIGO 6º

1. São órgãos de direcção, administração e gestão

a) O Conselho Geral

b) O/A Director(a)

c) O Conselho Pedagógico

d) O Conselho Administrativo

CONSELHO GERAL

ARTIGO 7º

1. O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das

linhas orientadoras da actividade da escola, assegurando a participação e

representação da comunidade educativa, nos termos da lei.

2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-se

ainda através da Câmara Municipal no respeito pela legislação em vigor, e pela

relação de proximidade e cooperação.

3. O Conselho Geral é composto por vinte e um elementos:

a) Oito representantes do pessoal docente;

b) Dois representantes do pessoal não docente;

c) Três representantes do Município;

d) Três representantes dos pais e encarregados de educação;

e) Dois representantes dos alunos do ensino secundário;

f) Um representante dos alunos do ensino básico recorrente;

g) Dois representantes da comunidade local (instituições, organizações e actividades

de carácter económico, social, cultural e científico)

4. O Director participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto.

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10

ARTIGO 8º

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO GERAL

1. No âmbito das suas competências o conselho geral aprecia os relatórios periódicos

(em Abril, Julho e Outubro) apresentados pelo director, dos quais farão parte

integrante os balancetes de execução orçamental.

2. De modo a dar cumprimento às competências previstas no presente artigo, o

Conselho Geral pode constituir as comissões que achar pertinente, respeitando a

proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.

ARTIGO 9º

REGULAMENTAÇÃO DOS PROCESSOS ELEITORAIS

1. Os representantes eleitos, pessoal docente, pessoal não docente e alunos regularão

o correspondente processo eleitoral em sede do regimento do Conselho Geral, sem

prejuízo do disposto no número seguinte.

2. A regulamentação do processo eleitoral respeitará obrigatoriamente os seguintes

princípios gerais:

a) Corpos eleitorais distintos, com sufrágio directo e secreto;

b) Voto presencial;

c) Eleição segundo o sistema de representação proporcional, pelo método da

média mais alta de Hondt;

d) Convocatória das assembleias eleitorais pelo presidente do Conselho Geral ou por

quem o substitua legalmente, nos 30 dias anteriores ao termo do respectivo

mandato, da qual constam:

• Normas práticas do processo eleitoral

• Locais de afixação das listas de identificação dos candidatos

• Hora e local ou locais de escrutínio

i) Para além da afixação nos locais habituais, a convocatória das assembleias

eleitorais será lida a todas as turmas.

e) Divulgação pública das listas de identificação dos candidatos com a

antecedência mínima de sete dias úteis.

f) Definição e divulgação da composição das mesas das assembleias eleitorais,

com o mínimo de 48 horas de antecedência relativamente ao acto eleitoral.

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g) Período de votação não inferior a seis horas, a menos que tenham votado todos

os eleitores;

h) Abertura pública das urnas, sendo lavrada acta, assinada pelos membros da

mesa;

i) As actas das assembleias eleitorais são entregues, nos 3 dias subsequentes ao da

realização da eleição, ao presidente do Conselho Geral.

ARTIGO 10º

O Presidente do Conselho Geral, no prazo referido na alínea d) do ponto 2 do artigo

anterior, solicita à Associação de Pais e Encarregados de Educação e ao Município a

designação dos respectivos representantes no Conselho Geral.

ARTIGO 11º

Na falta de organizações representativas, compete ao presidente do Conselho Geral a

convocação de todos os pais e encarregados de educação, no sentido de elegerem

entre si em assembleia e por voto secreto, os seus representantes no Conselho Geral.

ARTIGO 12º

Os representantes da comunidade local (instituições, organizações e actividades de

carácter económico, social, cultural e científico) são cooptados pelo Conselho Geral,

respeitando os seguintes princípios orientadores:

1. São representantes da comunidade local os elementos cooptados para o efeito

pelo Conselho Geral, desde que membros de organismos que tenham a sua sede ou

desenvolvam as suas actividades no Concelho da Moita.

2. Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se os organismos

representativos de:

a) Associações de empresas e cooperativas agrícolas, industriais e comerciais;

b) Associações de defesa do consumidor;

c) Associações de defesa do ambiente;

d) Instituições particulares de solidariedade social;

e) Pessoas colectivas de utilidade pública administrativa;

f) Clubes desportivos;

g) Colectividades e associações de cultura e recreio;

h) Associações científicas;

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3. Sempre que a comunidade local esteja representada por instituições ou

organizações, devem as mesmas indicar o seu representante neste órgão; Em caso

de impedimento pontual, pode o mesmo delegar a sua representação noutro

elemento da mesma instituição, no respeito pelos estatutos da respectiva instituição.

4. No processo de cooptação dos representantes da comunidade local, os membros

do Conselho Geral devem orientar-se por critérios de alternância e

representatividade, aferindo-se esta através da ponderação, designadamente, dos

seguintes factores:

a) Cooperação anteriormente estabelecida com a escola;

b) Número de associados;

c) Participação em projectos de desenvolvimento local;

d) Peso específico na vida sociocultural local.

ARTIGO 13º DA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL

1. O presidente é eleito de entre os membros do Conselho Geral, à excepção dos

representantes dos alunos, por voto secreto, universal e presencial;

2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho

Geral em efectividade de funções;

3. Quando no primeiro escrutínio nenhum candidato sair vencedor, realizar-se-á um

segundo escrutínio, ao qual só poderão concorrer os dois candidatos mais votados

no primeiro, sendo então considerado eleito o candidato que reunir maior número

de votos entrados nas urnas;

4. O exercício do cargo de presidente do Conselho Geral tem a duração de um ano.

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FUNCIONAMENTO DO CONSELHO GERAL ARTIGO 14º

1. O CG reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que

seja convocado pelo respectivo presidente: por sua iniciativa, a requerimento de

pelo menos um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por

solicitação do Director da escola.

2. As convocatórias são elaboradas em conformidade com o estipulado pelo art.º 148º

deste Regulamento

3. O Conselho Geral apenas pode deliberar quando estiverem presentes mais de

metade dos seus membros em efectividade de funções.

4. Sem prejuízo dos casos em que a lei ou regimento exijam maioria qualificada, as

deliberações são tomadas por maioria simples de votos, dispondo o seu presidente

de voto de qualidade.

5. Das reuniões do Conselho Geral são lavradas actas, sendo admitidas declarações

de voto devidamente fundamentadas e apresentadas por escrito.

6. Considerando o importante papel e as responsabilidades que são cometidas a este

órgão na orientação das actividades do estabelecimento de ensino, o Presidente do

Conselho Geral tem direito à redução de horário prevista na lei.

7. Os membros do Conselho Geral são solidariamente responsáveis pelas deliberações

tomadas, excepto se fizerem consignar em acta a sua discordância ou não tiverem

estado presentes.

8. O Conselho Geral elabora o seu próprio regimento, definindo as respectivas regras

de organização e funcionamento no âmbito das disposições legais em vigor. O

regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do seu mandato.

ARTIGO 15º 1. As listas do pessoal docente devem integrar pelo menos um professor titular.

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DIRECTOR

ARTIGO 16º

1. O Director é o órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica,

cultural, administrativa, financeira e patrimonial.

2. O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por 1 a

3 adjuntos, conforme do estabelecido por despacho do membro do governo.

ARTIGO 17º COMPETÊNCIAS

1. Para além do previsto no regime de autonomia, administração e gestão dos

estabelecimentos públicos de educação e demais legislação em vigor, compete ao

Director:

a) Designar, em tempo útil, os Coordenadores de Departamento.

b) Operacionalizar a informação, de modo que esta se encontre sempre

disponibilizada e ao serviço da comunidade, nomeadamente no sítio oficial da

Escola;

c) Incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, na Associação

de Pais e Encarregados de Educação;

d) Incentivar a participação dos alunos nos órgãos e estruturas onde estão

representados, nomeadamente na Associação de Estudantes.

ARTIGO 18º RECRUTAMENTO

1. O Director é eleito pelo Conselho Geral.

2. O recrutamento do Director desenvolve-se segundo o procedimento concursal,

prévio à eleição, nos termos definidos na lei e em sede do regimento do Conselho

Geral

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CONSELHO PEDAGÓGICO ARTIGO 19º

1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e

orientação educativa da escola, nomeadamente nos domínios pedagógico-

didáctico, de orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e

contínua do pessoal docente e não docente.

ARTIGO 20º

COMPOSIÇÃO

1. O Conselho Pedagógico é composto por 15 elementos:

a) Director da escola, que presidirá;

b) Quatro coordenadores dos Departamentos Curriculares;

c) Coordenador dos cursos do ensino recorrente por módulos capitalizáveis;

d) Coordenador de Directores de turma/coordenadores pedagógicos do 3º Ciclo do

ensino básico, do ensino secundário;

e) Coordenador Pedagógico do Centro Novas Oportunidades;

f) Representante dos Directores de Curso de Educação e Formação;

g) Representante dos Directores de Cursos Profissionais;

h) Representante dos alunos do ensino secundário;

i) Representante do pessoal não docente;

j) Representante dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos;

k) Coordenador dos Projectos de Desenvolvimento Educativo;

l) Representante dos Serviços Técnico – pedagógicos.

2. Caso se verifique a inexistência de alguma estrutura representada por docentes no

Conselho Pedagógico, deve a mesma ser substituída, sendo para o efeito

cooptado um elemento do corpo docente pelos membros do órgão pedagógico.

3. No processo de cooptação, os membros do Conselho Pedagógico orientar-se-ão

por critérios de alternância e representatividade, aferindo-se esta através da

ponderação, designadamente, dos seguintes factores:

a) Grupo de recrutamento sem qualquer membro no Conselho Pedagógico

b) Número de elementos de cada grupo de recrutamento

c) Coordenação de área disciplinar

4. Enquanto a escola integrar a Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, o

representante dos Serviços Técnico-pedagógicos no Conselho Pedagógico será o

coordenador da Biblioteca Escolar.

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ARTIGO 21º

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO PEDAGÓGICO

1. As competências do Conselho pedagógico são as estabelecidas na lei.

ARTIGO 22º

COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO

1 Compete especificamente à Comissão de Orientação Pedagógica e Formação:

a) O acompanhamento pedagógico e a avaliação do funcionamento de todos os

cursos;

b) Fixar os termos da realização das Provas de Recuperação decorrentes da falta de

assiduidade dos alunos;

c) Divulgar todos os projectos de desenvolvimento educativo apresentados a

concurso;

d) Divulgar e sensibilizar a comunidade escolar para aderir a projectos de

desenvolvimento educativo;

e) Preparar e orientar os processos de candidatura a projectos;

f) Acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos projectos em curso;

g) Aprovar previamente os projectos de formação e acção pedagógica a realizar

pelos professores em profissionalização;

h) Ratificar o relatório de avaliação dos professores que realizam o 2º ano da

profissionalização em serviço;

i) Colaborar com o Centro de Formação da Associação de Escolas dos Concelhos

de Barreiro e Moita na execução e acompanhamento dos respectivos planos de

formação;

j) Contribuir para a promoção da formação contínua, alargando-a para além das

acções com efeito imediato na progressão da carreira docente;

k) Fomentar o intercâmbio e a divulgação de experiências pedagógicas;

l) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas pelo plenário do

Conselho Pedagógico.

2. O Coordenador de Projectos integra obrigatoriamente esta comissão.

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ARTIGO 23º

COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO

1 As competências da Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho

estão definidas na legislação em vigor.

ARTIGO 24º

FUNCIONAMENTO DO CONSELHO PEDAGÓGICO

1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês, e

extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por

sua iniciativa, a requerimento de 1/3 dos seus membros em efectividade de funções

ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral ou do Director o justifique,

de acordo com o estipulado na Lei.

2. O Conselho Pedagógico elaborará o seu próprio regimento, definindo as respectivas

regras de organização e de funcionamento, e o modo de divulgação das

convocatórias no que respeita aos seus membros não docentes.

3. O regimento referido no número anterior é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias

do mandato do órgão, respeitando o previsto no regime de autonomia,

administração e gestão das escolas e neste documento.

4. Funciona em plenário e por comissões. Serão constituídas obrigatoriamente as

seguintes comissões:

a) Comissão de Orientação Pedagógica e Formação;

b) Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho;

4.1. Outras comissões podem ser criadas com o objectivo de dar satisfação a

uma ou a mais atribuições.

4.2. Os membros não docentes da Comissão de Orientação Pedagógica e

Formação não terão direito de participar em reuniões em que sejam tratados

assuntos de carácter confidencial, nomeadamente no que diz respeito ao sigilo

da avaliação.

5. O Conselho Pedagógico reúne com a presença de mais de metade dos seus

membros em efectividade de funções.

6. As reuniões ordinárias decorrerão sem prejuízo do funcionamento das actividades

lectivas.

7. As reuniões extraordinárias realizar-se-ão em dia e hora que menos prejudiquem o

funcionamento das actividades lectivas.

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8. Todas as reuniões nos termos do art.º 148º do RI.

9. Sem prejuízo do previsto em sede de regimento, as convocatórias serão colocadas

em dossier existente na sala de professores.

10. As reuniões não poderão exceder a duração de 3 horas.

11. Sem prejuízo dos casos em que o regimento exija maioria qualificada, as

decisões do Conselho Pedagógico são tomadas por maioria simples de votos,

dispondo o presidente de voto de qualidade.

12. Quando forem aprovadas conclusões e medidas de execução imediata,

deverão ser aprovadas igualmente minutas cujo teor será afixado em local a definir

no regimento, imediatamente após o termo da reunião.

13. Os membros do Conselho Pedagógico assinarão, em cada reunião, a respectiva

folha de presenças, que ficará na posse do presidente.

14. As faltas dadas pelos membros docentes a uma reunião do Conselho

Pedagógico equivalem a dois tempos lectivos.

15. Todas as reuniões do Conselho Pedagógico serão secretariadas, em regime de

rotatividade, pelos membros que o integram.

16. Das reuniões do Conselho Pedagógico são lavradas actas, sendo admitidas

declarações de voto devidamente fundamentadas e apresentadas por escrito.

17. A leitura e a aprovação da acta de cada reunião será feita na reunião seguinte,

excepto quando se tratar da última reunião do ano escolar; neste caso a acta

poderá ser lida e aprovada em reunião expressamente convocada para o efeito, ou

assinada por todos os membros do Conselho Pedagógico.

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ARTIGO 25º

Representação dos Coordenadores dos Departamentos no Conselho Pedagógico

1. O coordenador de cada departamento é designado pelo Director da escola de

acordo com a legislação em vigor. No processo de designação do Coordenador de

Departamento o Director deve ter em conta a sua competência pedagógica,

capacidade de relacionamento e coordenação, podendo para o efeito ouvir o

respectivo Departamento,

ARTIGO 26º

Representação do Pessoal não Docente no Conselho Pedagógico

1. A assembleia de pessoal não docente elegerá em reunião expressamente

convocada para o efeito o seu representante no Conselho Pedagógico.

2. O mandato terá a duração de um ano.

ARTIGO 27º

Representação dos Pais e Encarregados de Educação no Conselho Pedagógico

1. Na falta de organizações representativas, compete ao presidente do Conselho

Pedagógico a convocação de todos os pais e encarregados de educação, no

sentido de elegerem entre si em assembleia e por voto secreto, os seus

representantes no Conselho Pedagógico.

2. O mandato tem a duração de um ano.

ARTIGO 28º

Representação dos Alunos no Conselho Pedagógico

1. Os representantes dos alunos são eleitos anualmente de entre os membros da

assembleia de delegados de turma do ensino secundário.

2. Esta assembleia é convocada pelo Director da Escola, até 10 dias após a eleição de

todos os delegados das turmas de ensino secundário.

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ARTIGO 29º

Representação das Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica e Orientação

Educativa no Conselho Pedagógico

1. No início de cada ano escolar, o Director promoverá a realização de reuniões com

os Directores de cursos, os responsáveis pelos projectos em desenvolvimento e os

serviços técnico-pedagógicos, para que sejam eleitos os respectivos representantes

no Conselho Pedagógico.

CONSELHO ADMINISTRATIVO

ARTIGO 30º

1. O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-

financeira da escola, nos termos da legislação em vigor.

2. O Conselho Administrativo é composto pelo Director da escola, que presidirá, pelo

subdirector ou por um dos adjuntos do Director, por ele designado para o efeito, e

pelo coordenador técnico ou quem o substitua.

ARTIGO 31º

COMPETÊNCIAS DO CONSELHO ADMINISTRATIVO

1. As competências do Conselho Administrativo estão definidas na legislação em vigor.

ARTIGO 32º

FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ADMINISTRATIVO

1. O cargo de presidente deste órgão não pode ser exercido por qualquer outro dos

membros do Conselho Administrativo atendendo a que esta competência não é

delegável.

2. O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e

extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou por

requerimento de qualquer dos restantes membros.

3. As reuniões ordinárias e extraordinárias serão convocadas pelo presidente nos termos

do artigo 148º do RI.

4. O coordenador técnico exercerá as funções de secretário.

5. Das reuniões do Conselho Administrativo são lavradas actas.

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6. O Conselho Administrativo apenas pode deliberar quando estiver presente a maioria

dos seus membros em efectividade de funções.

7. As deliberações são tomadas por maioria de votos, dispondo o presidente de voto

de qualidade.

8. Os membros do Conselho Administrativo são solidariamente responsáveis pelas

deliberações tomadas, excepto se fizerem consignar em acta a sua discordância ou

se não tiverem estado presentes.

9. O Conselho Administrativo elabora/revê o seu próprio regimento, nos termos fixados

pelo regime de autonomia, administração e gestão das escolas, e em conformidade

com o Regulamento Interno da escola, no prazo de 30 dias após o início do seu

mandato, definindo as respectivas regras de organização e de funcionamento.

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SECÇÃO III

ASSESSORIAS TÉCNICO-PEDAGÓGICAS ARTIGO 33º

1. O Conselho Geral pode autorizar por proposta do Director da escola, a constituição

de assessorias técnico-pedagógicas para apoio à sua actividade, tendo em

atenção o regime de funcionamento da escola em cada ano lectivo.

2. Compete ao Director da escola a definição das competências das assessorias

técnico-pedagógicas.

3. Cabe ao Director da escola a designação dos docentes que irão exercer as funções

de assessores técnico pedagógicos, tendo em consideração o perfil adequado ao

exercício das mesmas.

4. A duração do mandato dos assessores técnico-pedagógicos constará da proposta

a apresentar pelo Director, à aprovação do Conselho Geral.

CAPÍTULO III ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA

ARTIGO 34º

1. As estruturas de orientação educativa que colaboram com os órgãos de

administração e gestão no exercício da respectiva competência são as seguintes:

a) Departamento curricular

b) Coordenador do departamento curricular

c) Área disciplinar

d) Coordenador de área disciplinar

e) Conselho dos Directores de turma e coordenadores pedagógicos/mediadores

f) Coordenador dos Directores de turma, coordenadores pedagógicos/mediadores.

g) Conselho de turma

h) Director de turma / coordenador pedagógico / mediador

i) Coordenador de Projectos de Desenvolvimento Educativo

j) Gabinete de Gestão de Conflitos / Tutória

k) Centro de Novas Oportunidades

l) Coordenador Pedagógico do Centro de Novas Oportunidades

m) Gabinete de Psicologia e Orientação Pedagógica

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

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2. Em caso de necessidade e desde que devidamente fundamentadas, mediante

parecer favorável do Conselho Geral, o Director da Escola pode autorizar a

acumulação de dois, e só dois, dos cargos mencionados anteriormente.

SECÇÃO I

DEPARTAMENTOS CURRICULARES

ARTIGO 35º

1. Os departamentos curriculares organizam-se em função dos grupos de recrutamento

existentes na escola da seguinte forma:

• Departamento de Línguas

[Professores que integram os grupos de recrutamento 200, 210, 220, 300, 310, 320, 330,

340 e 350]

• Departamento de Ciências Sociais e Humanas

[Professores que integram os grupos de recrutamento 290, 400, 410, 420, 430 e 530

(ex. 12ºC)]

• Departamento de Matemática e Ciências Experimentais

[Professores que integram os grupos de recrutamento 230, 500, 510, 520, 530, 540, 550

e 560]

• Departamento de Expressões

[Professores que integram os grupos de recrutamento 240, 250, 260, 530, 600, 610, 620,

910, 920 e 930]

ARTIGO 36º

COMPETÊNCIAS

1. Compete genericamente ao departamento curricular:

a) Coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do

departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares nas suas

componentes disciplinares, bem como de outras actividades educativas

constantes do plano anual/plurianual de actividades aprovado pelo Conselho

Geral;

b) Desenvolver, em conjugação com os serviços de psicologia e orientação

pedagógica e os Directores de turma, medidas nos domínios da orientação,

acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso

educativo;

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c) Colaborar com os Directores de turma na elaboração de programas específicos

integrados nas actividades e medidas de apoio educativo estabelecidas no

contexto do sistema de avaliação dos alunos;

d) Desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional de

investigação-acção, de acordo com os recursos da escola ou através da

colaboração com outras escolas e entidades;

e) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material

didáctico e promover a interdisciplinaridade, assim como o intercâmbio de

recursos pedagógicos e materiais com outras escolas;

f) Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do departamento

quer no âmbito da formação contínua quer no apoio aos que se encontram em

formação inicial;

g) Propor ao Director critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de

espaços e equipamentos;

h) Propor ao Conselho Pedagógico a adopção dos manuais escolares, ouvidas as

respectivas Áreas Disciplinares.

i) Elaborar e avaliar o plano de actividades do departamento, tendo em vista a

concretização dos projectos educativo e curricular de escola;

j) Elaborar estudos e/ou pareceres no que se refere a programas, métodos,

organização curricular, e processos e critérios de avaliação de docentes e

discentes;

k) Elaborar / rever o seu próprio regimento, definindo regras de organização e de

funcionamento nos termos do regime de autonomia, administração e gestão das

escolas e do Regulamento Interno da escola, nos primeiros 30 dias do seu

mandato. Do regimento interno devem fazer parte obrigatoriamente, entre outras,

as seguintes normas:

• Relativamente às reuniões: Convocatória, quórum, organização dos trabalhos,

actas, duração

• Distribuição de tarefas e funções;

• Deliberações (votação: forma, maioria exigível);

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ARTIGO 37º

FUNCIONAMENTO

1. Cada departamento reúne ordinariamente uma vez por cada período lectivo e

extraordinariamente sempre que seja convocado pelo Coordenador de

Departamento, por sua iniciativa, a requerimento de dois terços dos seus membros

em efectividade de funções, ou ainda por solicitação do Director da Escola.

2. As reuniões devem ser convocadas em conformidade com o estipulado pelo

artº148º deste Regulamento

3. De cada reunião será lavrada acta.

4. As faltas dadas às reuniões de departamento equivalem a dois tempos lectivos.

COORDENADOR DO DEPARTAMENTO CURRICULAR ARTIGO 38º

COMPETÊNCIAS

1. Compete genericamente ao Coordenador do Departamento Curricular:

a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do

respectivo departamento;

b) Assegurar a articulação entre o departamento e as restantes estruturas de

orientação educativa, nomeadamente na análise e implementação de medidas

de orientação pedagógica;

c) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar

os professores menos experientes;

d) Assegurar a participação do departamento na elaboração, desenvolvimento e

avaliação do Projecto Educativo e do Projecto Curricular de Escola, bem como

do Plano Anual de Actividades e do Regulamento Interno do estabelecimento;

e) Incentivar a cooperação com outras escolas da região no que se refere à partilha

de recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;

f) Promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos

professores do departamento;

g) Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das

necessidades de formação dos professores do departamento;

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h) Propor ao Conselho Pedagógico, ouvido o respectivo departamento, a

designação dos professores responsáveis pelo acompanhamento da

profissionalização em serviço;

i) Promover medidas de planificação das actividades do departamento;

j) Assegurar a participação do departamento na análise e crítica da orientação

pedagógica;

k) Apresentar ao Director de Escola, até 31 de Julho de cada ano, um relatório das

actividades desenvolvidas.

l) Propor os professores que poderão prestar Apoio Pedagógico Acrescido, nos

casos em que o mesmo não pode ser assegurado pelo professor que lecciona a

disciplina aos alunos em causa.

2. O disposto nas alíneas anteriores não prejudica o exercício de outras competências

que lhe estejam atribuídas por lei.

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SECÇÃO II

ÁREAS DISCIPLINARES ARTIGO 39º

1. As Áreas Disciplinares organizam-se em função das disciplinas ministradas na Escola

da seguinte forma:

• Matemática e Electrotecnia

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de

Matemática e Electrotecnia]

• Física e Química

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de Física e

Química]

• Artes Visuais

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de Artes

Visuais]

• Filosofia e EMRC

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de

Filosofia e EMRC]

• Economia e Contabilidade

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de

Economia e Contabilidade]

• Português e Francês

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de

Português, Espanhol e Francês]

• Inglês e Alemão

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de Inglês

e Alemão]

• História

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de

História]

• Geografia

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de

Geografia]

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• Biologia/Geologia[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas

no grupo de Biologia/Geologia]

• Educação Tecnológica e Ciências Agro-Pecuárias

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de

Educação Tecnológica e de Ciências Agro-Pecuárias]

• Educação Física

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de

Educação Física]

• Informática

[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de

Informática]

ARTIGO 40º

COMPETÊNCIAS

1. Compete genericamente à Área Disciplinar:

a) Desenvolver, em conjugação com os Serviços de Psicologia e Orientação

Pedagógica e os Directores de turma, medidas nos domínios da orientação,

acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso

educativo;

b) Colaborar com os Directores de turma na elaboração de programas específicos

integrados nas actividades e medidas de apoio educativo estabelecidas no

contexto do sistema de avaliação dos alunos;

c) Colaborar na definição de objectivos/competências de cada disciplina / ano de

escolaridade

d) Planificar as actividades lectivas e não lectivas;

e) Elaborar / rever o seu próprio regimento, definindo regras de organização e de

funcionamento nos termos do regime de autonomia, administração e gestão das

escolas e do Regulamento Interno da escola, nos primeiros 30 dias do seu

mandato. Do regimento interno devem fazer parte obrigatoriamente, entre outras,

as seguintes regras:

• Relativamente às reuniões: Convocatória, quórum, organização dos trabalhos,

duração, actas;

• Distribuição de tarefas e funções;

• Deliberações (votação: forma, maioria exigível);

• Critérios de substituição do coordenador nas suas faltas e/ou impedimentos.

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2. Compete especificamente à Área Disciplinar:

a) Propor ao Conselho Pedagógico os critérios específicos de cada disciplina/ano

b) No âmbito dos exames de equivalência à frequência:

• Propor ao Conselho Pedagógico os critérios gerais de elaboração e correcção;

• Propor ao Conselho Pedagógico as matrizes das provas;

c) No âmbito da adopção dos manuais escolares:

• Analisar os manuais a adoptar

• Propor a adopção dos manuais ao respectivo Departamento

3. O disposto nos números anteriores não prejudica o exercício de outras

competências que lhes estejam atribuídas na lei.

ARTIGO 41º

FUNCIONAMENTO

1. Cada Área Disciplinar reúne ordinariamente uma vez por período lectivo e

extraordinariamente sempre que seja convocado pelo Coordenador de Área

Disciplinar, por sua iniciativa, a requerimento de dois terços dos seus membros em

efectividade de funções, ou ainda por solicitação do coordenador de

Departamento ou do Director

2. As reuniões devem ser convocadas em conformidade com o estipulado pelo

artº148º deste Regulamento

3. De cada reunião será lavrada acta.

4. As faltas dadas às reuniões de Área Disciplinar equivalem a dois tempos lectivos.

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COORDENADOR DE ÁREA DISCIPLINAR ARTIGO 42º

ELEIÇÃO

1. O Coordenador de Área Disciplinar é eleito de entre os professores profissionalizados,

preferencialmente pertencente ao quadro de nomeação definitiva da respectiva

área, por sufrágio secreto e presencial, considerando a sua competência

pedagógica e científica, bem como a sua capacidade de relacionamento e

liderança.

2. O Coordenador de Área Disciplinar considera-se eleito, se obtiver o mínimo de 2/3

dos votos entrados nas urnas.

3. O Coordenador de Área considera-se eleito se o número de votos entrado nas urnas

representar no mínimo, 80% do número total de professores em efectividade de

funções.

4. Quando no primeiro escrutínio nenhum candidato sair vencedor, realizar-se-á um

segundo escrutínio, ao qual só poderão concorrer os dois candidatos mais votados

no primeiro.

5. Os resultados do processo eleitoral são homologados pelo Director da Escola.

6. O Coordenador de Área Disciplinar será eleito até 10 de Julho, iniciando o respectivo

mandato no dia 01 de Setembro do ano escolar seguinte.

7. O mandato do Coordenador de área disciplinar pode a pedido do interessado ou

mediante proposta de pelo menos, dois terços dos membros da Área Disciplinar,

cessar a todo o tempo, por decisão do Director, ouvido o Conselho Pedagógico.

8. A cessação ou escusa de funções carece de homologação do presidente do

Director ouvido o Conselho Pedagógico.

9. Caso o Coordenador de Área Disciplinar esteja impedido de exercer funções por

período superior a 30 dias, o seu substituto tem direito às mesmas horas enquanto

durar o impedimento.

10. O Coordenador de Área Disciplinar é substituído no exercício do cargo se,

entretanto, perder a qualidade que determinou a respectiva eleição.

11. O cargo de Coordenador de área é acumulável com o de coordenador de

departamento nos termos do nº 2 do art. 34º do RI

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ARTIGO 43º

COMPETÊNCIAS

1. Compete genericamente ao Coordenador de Área Disciplinar:

a) Representar a área no Conselho Pedagógico, nos termos da alínea c) do ponto 3

do art. 20º do presente RI.

b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores da

respectiva Área;

c) Assegurar a articulação entre a Área e as restantes estruturas de orientação

educativa, nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de

orientação pedagógica;

d) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar

os professores menos experientes;

e) Estimular a cooperação com outras escolas da região no que se refere à partilha

de recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;

f) Promover medidas de planificação das actividades da Área;

2. O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências

que lhe estejam atribuídas na lei.

SECÇÃO III

CONSELHO DE DIRECTORES DE TURMA, DE COORDENADORES DE

CICLO/PEDAGÓGICOS/MEDIADORES ARTIGO 44º

COMPETÊNCIAS

Compete ao Conselho de Directores de Turma e de Coordenadores

Pedagógicos/Mediadores:

a) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico, visando a

formação dos professores na realização de acções que estimulem a

interdisciplinaridade;

b) Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e submetê-las, através do

coordenador, ao Conselho Pedagógico;

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c) Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de

educação;

d) Propor e planificar formas de actuação junto dos alunos de modo a estimular a

sua participação nas Estruturas representativas dos discentes;

e) Promover a interacção entre a escola e a comunidade;

ARTIGO 45º

ELEIÇÃO DO COORDENADOR

1. Nos primeiros quinze dias de cada ano lectivo, o Director promoverá uma reunião

com o Conselho de Directores de Turma Coordenadores Pedagógicos/Mediadores

para efeitos de eleição do Coordenador.

2. O Coordenador dos Directores de Turma é eleito anualmente, sempre que possível

de entre os professores titulares, por sufrágio secreto e presencial, considerando a

sua competência técnico-pedagógica bem como a sua capacidade de

relacionamento e liderança.

3. O Coordenador dos Directores de Turma considera-se eleito, se obtiver o mínimo de

2/3 dos votos entrados nas urnas.

4. Quando no primeiro escrutínio nenhum candidato sair vencedor, realizar-se-á um

segundo escrutínio, ao qual só poderão concorrer os dois candidatos mais votados

no primeiro.

5. Os resultados do processo eleitoral são homologados pelo Director da Escola.

ARTIGO 46º

FUNCIONAMENTO

1. O Conselho de Directores de Turma e Coordenadores

Pedagógicos/Ciclo/Mediadores terá reuniões ordinárias e extraordinárias.

1.1. Reunir-se-á ordinariamente:

a) uma vez por período para acerto de critérios com vista às reuniões de

apuramento do aproveitamento e assiduidade dos alunos ;

b) no princípio do ano lectivo, para preparação do mesmo

c) no fim do ano lectivo, para avaliação do trabalho realizado.

1.2. Reunir-se-á extraordinariamente sempre que quaisquer assuntos de natureza

pedagógica ou disciplinar o justifiquem.

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2. As reuniões do Conselho de Directores de Turma e Coordenadores

Pedagógicos/Ciclo/Mediadores deverão ser convocadas em conformidade com o

estipulado pelo art. Nº 148º deste Regulamento. A duração de cada reunião não

deverá exceder 2 horas.

3. As reuniões ordinárias e extraordinárias são convocadas, sempre que necessário, por

ciclo de ensino, básico, secundário e cursos nocturnos, presididas pelo Director, que

pode delegar, no coordenador do conselho.

4. Das reuniões serão lavradas actas e secretariadas em regime a definir em sede do

regimento

5. O Conselho de Directores de Turma e Coordenadores

Pedagógicos/Ciclo//Mediadores elabora/revê o seu próprio regimento, nos termos

fixados pelo novo regime de autonomia, administração e gestão das escolas e em

conformidade com o Regulamento Interno da escola, no prazo de 30 dias após o

início do seu mandato, definindo as respectivas regras de organização e de

funcionamento.

COORDENADOR DE DIRECTORES DE TURMA E DE COORDENADORES

PEDAGÓGICOS/CICLO/MEDIADORES ARTIGO 47º

COMPETÊNCIAS

1. Compete ao coordenador:

a) Colaborar com os Directores de turma/coordenadores

pedagógicos/ciclo/mediadores e com os serviços de apoio existentes na escola

na elaboração de estratégias pedagógicas destinadas ao ciclo / curso que

coordena;

b) Assegurar a articulação entre as actividades desenvolvidas pelos Directores de

turma/coordenadores pedagógicos/mediadores que coordena e as realizadas

por cada departamento curricular, nomeadamente, no que se refere à

elaboração e aplicação de programas específicos integrados nas medidas de

apoio educativo;

c) Divulgar, junto dos referidos Directores de turma/coordenadores pedagógicos,

toda a informação necessária ao adequado desenvolvimento das suas

competências;

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

34

d) Apreciar e submeter ao Conselho Pedagógico as propostas dos Conselhos de

Turma do ciclo/curso que coordena;

e) Colaborar com o Conselho Pedagógico na apresentação de projectos relativos a

actividades de complemento curricular;

f) Planificar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma e

Coordenadores Pedagógicos que coordena e com os restantes coordenadores

de ciclo/curso, as actividades a desenvolver anualmente e proceder à respectiva

avaliação;

g) Apresentar ao Director, até 31 de Julho de cada ano, um relatório de avaliação

das actividades desenvolvidas;

2. O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências

que lhe estejam atribuídas na lei.

SECÇÃO IV CONSELHO DE TURMA

ARTIGO 48º

COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO

1. O Conselho de Turma é presidido pelo Director de turma e tem a seguinte

composição:

a) Professores da turma;

b) Delegado dos alunos da turma, no caso do 3º ciclo do ensino básico e no ensino

secundário;

c) Dois representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma.

2. Nas reuniões destinadas à avaliação sumativa dos alunos, apenas participam os

membros docentes.

3. O presidente do Conselho de Turma pode solicitar a presença nas reuniões de um

técnico dos serviços especializados de apoio educativo, designadamente do núcleo

de apoio educativo ou dos serviços de psicologia e orientação.

4. Os representantes dos pais e encarregados de educação nos Conselhos de Turma,

serão eleitos de entre os pais e encarregados de educação da turma, em reunião a

promover pelo Director de turma até 15 de Outubro de cada ano lectivo.

5. O Delegado é eleito de acordo com o art. 71º deste RI

6. O conselho de turma reúne-se no início do ano lectivo e, pelo menos, uma vez por

período. Reúne-se extraordinariamente sempre que um motivo de natureza

pedagógica ou disciplinar o justifique.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

35

7. As convocatórias das reuniões são efectuadas em conformidade com o estipulado

pelo art. Nº 148º deste Regulamento, pelo Director da Escola, por sua iniciativa, sob

proposta do Director de turma ou de 2/3 dos elementos do Conselho de Turma.

8. O Conselho de Turma de natureza disciplinar será convocado pelo Director da

Escola num prazo não superior a dois dias úteis.

9. A reunião não poderá exceder a duração de 2 horas; porém, em casos

excepcionais, poderá ser prolongada, desde que uma proposta nesse sentido seja

aprovada por unanimidade.

ARTIGO 49º

COMPETÊNCIAS

1. Ao Conselho de Turma compete:

a) Assegurar o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma,

de forma integrada e numa perspectiva de articulação interdisciplinar;

b) Desenvolver iniciativas de carácter interdisciplinar, nomeadamente através da

apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação de projectos, em

articulação com os departamentos curriculares;

c) Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos,

nomeadamente que exijam recursos ou adaptações no processo ensino-

aprendizagem, colaborando com os serviços de apoio existentes na escola e

dando posterior conhecimento ao Director;

d) Colaborar em actividades pedagógicas, científicas, culturais, desportivas e

recreativas que envolvam os alunos e a comunidade, de acordo com os critérios

de participação definidos pelo Conselho Geral;

e) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de

educação no percurso escolar dos alunos, de acordo com os princípios definidos

pelo Conselho Geral;

f) Promover medidas de apoio ajustadas, no quadro de um programa específico de

intervenção, que visem a recuperação de situações de insucesso disciplinar

ocorridas com os alunos da turma;

g) Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível

nacional e as especificidades da comunidade educativa;

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

36

h) Estabelecer, com carácter sistemático e contínuo, medidas relativas a apoios e

complementos educativos a proporcionar aos alunos, nomeadamente nos termos

do plano de recuperação;

i) No inicio de cada ano lectivo, elaborar o plano anual de actividades da turma,

em articulação com o previsto no plano de actividades da escola, do qual fará

parte integrante o funcionamento das actividades de acompanhamento, em

caso de ausência do professor titular da turma, atendendo à especificidade da

turma, nos termos dos arts. 115º e 116º do Regulamento Interno.

2. O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências

que lhes estejam atribuídas na lei.

ARTIGO 50º

CONSELHOS DE TURMA DE AVALIAÇÃO

1. Apuramento da assiduidade dos alunos

a) O número de aulas previstas (P) obtém-se por contagem, desde o início do 1º

período lectivo até ao encerramento das actividades lectivas de cada período

escolar, não sendo de considerar os feriados e interrupções das actividades

lectivas.

b) O apuramento prévio do PD (nº de aulas previstas e dadas) é feito por cada

professor da turma;

c) Só serão consideradas as faltas dos alunos que se encontrarem registadas no livro

de sumários da turma.

2. Normas relativas à avaliação do rendimento escolar e ao funcionamento dos

Conselhos de Turma

a) Antes das reuniões, a proposta de avaliação do professor deverá, sempre que

possível, ser discutida com os alunos, na turma;

a.1) Deve ser efectuada uma divulgação obrigatória dos critérios gerais e

específicos de avaliação aos alunos e encarregados de educação;

a.2) Os alunos participam obrigatoriamente no processo de avaliação, através da

auto-avaliação, pelo menos no final de cada período lectivo;

b) No decorrer das reuniões, os professores pronunciar-se-ão segundo a ordem das

disciplinas na pauta;

c) Cada professor deverá fazer previamente uma apreciação qualitativa da turma;

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

37

d) Na altura das propostas já não deverá haver qualquer dúvida sobre o nível ou

classificação a atribuir.

e) Tendo em conta que cada professor apresenta uma proposta de avaliação para

cada aluno, poderão, eventualmente, os professores cuja proposta ainda lhes

suscite algumas dúvidas apresentar estas últimas ao Conselho de Turma logo no

início da apreciação do rendimento do respectivo aluno;

f) Efectuar-se-á uma análise global das capacidades do aluno, tendo em conta que

a avaliação não deve ser somente a atribuição de uma classificação

quantitativa, mas o evidenciar de outros valores que, porventura, se manifestem

no aluno. Após esta visão de conjunto, proceder-se-á à avaliação por disciplina e

à atribuição do nível correspondente ou classificação. Após a proposta de

atribuição de nível ou classificação, o Director de turma ou outro professor da

turma apresentará as razões, se as houver, que poderão ter influenciado aquele

nível ou classificação;

g) Depois de ponderadas aquelas razões, o Conselho de Turma decidirá, por

consenso ou votação, se as mesmas são de considerar, sendo registadas em acta

as situações-problema. As razões indicadas, o resultado do consenso ou votação,

bem como as declarações de voto deverão constar claramente na acta;

h) Far-se-á uma apreciação global do comportamento e aproveitamento da turma,

indicando estratégias que possam colmatar as dificuldades detectadas;

i) Na tomada de decisão acerca de uma retenção repetida nos 7º e 8º anos de

escolaridade, o encarregado de educação deve expressar preferencialmente

por escrito a sua opinião;

j) Nenhum professor, incluindo o Director de turma, poderá divulgar as decisões do

Conselho de Turma, sem que a pauta tenha sido afixada;

k) Nestas reuniões, é obrigatória a presença de todos os professores da turma, que

nelas permanecerão até que o presidente do conselho de turma dê por findos os

trabalhos;

i) No caso de falta ocasional de algum professor à reunião do Conselho de Turma,

deverá esta ser adiada por 24 ou 48 horas, procurando-se assegurar a presença

de todos os professores;

ii) No caso de ausência presumivelmente longa, o Conselho de Turma reunirá com

os restantes professores, devendo o professor ausente fornecer antecipadamente

ao Director os elementos de que dispõe para a avaliação dos alunos e que serão

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

38

entregues ao presidente do Conselho de Turma para que sejam tomados em

consideração;

iii) Os serviços especializados de apoio educativo participam , sem direito a voto,

nas reuniões de Conselho de Turma, sempre que existam alunos abrangidos por

estes serviços.

l) Compete ao presidente do Conselho de Turma, coadjuvado pelo secretário,

assegurar o bom funcionamento das reuniões do Conselho de Turma, fazendo

observar os normativos legais em vigor e as instruções aprovadas. O presidente do

Conselho de Turma providenciará no sentido de ter confirmada pelos Serviços

Administrativos a situação escolar de cada um dos alunos da turma,

nomeadamente, a legitimidade da respectiva matrícula, e ver assegurado o

preenchimento do nº de aulas dadas por todos os professores da turma;

m) Toda a documentação referente à reunião será levantada nos Serviços

Administrativos;

n) Na convocatória, além das datas de realização das reuniões, será indicado o

local da reunião, o nome do professor que presidirá, bem como o do professor

secretário;

o) Das reuniões de avaliação deverão ser lavradas actas que descrevam

pormenorizadamente o desenrolar das mesmas. É fundamental que as actas

registem as impressões, decisões e conclusões da equipa de professores no que

respeita ao trabalho desenvolvido pela turma e ao aproveitamento,

nomeadamente, diagnóstico ou estratégias susceptíveis de melhorar o sucesso

escolar-individual e/ou colectivo. Nas actas também deverão ficar registados

quaisquer factos significativos ou explicativos de situações, os contactos

efectuados ou a efectuar com encarregados de educação, as tomadas de

posição individuais ou colectivas. Os espaços em branco deverão ser trancados.

Em cada momento de avaliação, deverão ainda ficar registadas e justificadas na

respectiva acta situações em que:

i) se verifique um valor superior a 50% de classificações inferiores a 10 ou níveis

inferiores a 3 por disciplina:

ii) se verifiquem alterações significativas nas classificações (iguais ou superiores

a 4 valores) ou níveis (iguais ou superiores a 2 níveis) atribuídos aos alunos em

períodos consecutivos

p) Em nenhum documento mencionado será permitido rasuras. Todas as assinaturas

apostas nas actas, pautas e fichas devem ser facilmente identificáveis;

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

39

q) Após a verificação de todos os dados, o presidente do Conselho de Turma deverá

entregar ao Director, ou quem as suas vezes fizer, toda a documentação que só

será aceite se estiver devidamente preenchida e concluída.

r) O Director de turma é responsável por toda a documentação e, caso surjam erros

ou rasuras, as reuniões e/ou os documentos serão repetidos. A verificação da

documentação constitui parte integrante da reunião do Conselho de Turma;

s) Em consequência da alínea anterior, a reunião do Conselho de Turma deverá ter

a duração adequada para o efeito. As funções específicas no que se refere à

verificação são:

• conferir os dados constantes das pautas, das fichas e da acta;

• garantir a não existência de rasuras na acta, pautas, termos e fichas ;

• verificar se as pautas, termos e a acta se encontram assinadas.

ARTIGO 51º

DIRECTOR DE TURMA 1. O Director de turma deverá ser um professor profissionalizado, preferencialmente

pertencente ao quadro da escola, designado pelo Director da Escola de entre os

professores da turma, tendo em conta a sua competência pedagógica, e

capacidade de relacionamento e, preferencialmente, que leccione a totalidade

dos alunos da turma.

2. Deverá ser designado, sempre que possível, como Director de turma o professor que

no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertencem os mesmos

alunos.

3. Caso o Director de turma se encontre impedido de exercer funções por um período

superior a uma semana, é nomeado outro professor da turma, enquanto durar o

impedimento do titular do cargo, sendo-lhes concedidas as horas de redução

correspondentes.

ARTIGO 52º

COMPETÊNCIAS DO DIRECTOR DE TURMA

1. São competências do Director de turma:

a) Promover junto do conselho de turma a realização de acções conducentes à

aplicação do Projectos Educativo e do Projecto Curricular de escola, numa

perspectiva de envolvimento dos encarregados de educação e de abertura à

comunidade;

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

40

b) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos da

turma, bem como a criação de condições para a realização de actividades

interdisciplinares;

c) Registar, com regularidade, as faltas dos alunos nos suportes existentes para o

efeito;

d) Informar os encarregados de educação sobre a aplicação de medidas

correctivas decorrentes da falta de assiduidade, de acordo com a lei.

e) Informar os encarregados de educação, num prazo máximo de três dias úteis, em

caso de ausência de justificação de faltas, nos termos da lei.

f) Informar os encarregados de educação quando os seus educandos atingem

metade do número de faltas injustificadas igual ao dobro dos tempos lectivos

semanais, ou o triplo na sua totalidade.

g) Informar os encarregados de educação sobre o início e respectivo horário de

Apoio Pedagógico Acrescido.

h) Gerir com sensatez e parcimónia a sua competência de aceitação de

justificação de faltas dos alunos de modo a evitar abusos na falta de assiduidade

dos discentes.

i) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos

professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa

dos discentes e fomentando a participação dos pais e encarregados de

educação na concretização de acções para orientação e acompanhamento;

j) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade

escolar e educativa, mantendo os alunos e encarregados de educação

informados da respectiva existência;

k) Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e encarregados de

educação na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de

situações de insucesso disciplinar;

l) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo

o seu carácter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a

participação dos outros intervenientes na avaliação;

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

41

m) Presidir às reuniões de conselho de turma, realizadas, entre outras, com as

seguintes finalidades:

• Avaliação da dinâmica global da turma;

• Planificação e avaliação de projectos de âmbito interdisciplinar;

• Formalização da avaliação formativa e sumativa.

n) Presidir às reuniões da turma, convocadas por sua iniciativa, ou por solicitação dos

representantes dos alunos;

o) Convocar pais e encarregados de educação da turma para reunião a realizar

até 15 de Outubro de cada ano lectivo com o objectivo de eleger os respectivos

representantes ao conselho de turma e prestar todas as informações pertinentes.

p) Convocar, no decorrer de cada período lectivo, os encarregados de educação,

com a finalidade específica de fazer um ponto da situação relativamente ao

processo ensino-aprendizagem dos seus educandos.

q) Tendo em vista o cumprimento do referido anteriormente o Director de turma

deverá antecipadamente, solicitar aos professores do conselho de turma, as

informações necessárias.

r) Proceder à eleição do delegado e subdelegado de turma.

s) Organizar um calendário com as actividades de complemento curricular e

extracurriculares, a incluir no livro de ponto.

2 O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências

que lhe estejam atribuídas na lei.

COORDENADOR PEDAGÓGICO/MEDIADOR ARTIGO 53º

COMPETÊNCIAS

1. Compete ao coordenador pedagógico dos grupos do Ensino Recorrente:

a) Esclarecer os alunos sobre as características e as condições de funcionamento do

curso;

b) Presidir às reuniões de professores dos grupos/turma que coordena.

c) Zelar pelo eficaz funcionamento do curso a nível pedagógico e a nível

administrativo, nomeadamente no que respeita a:

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

42

• conferir os registos dos resultados das avaliações dos módulos e rubricá-los;

• verificar se todo o processo administrativo é cumprido após a realização de

exames;

• manter actualizados os registos de presenças/faltas;

2. O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências

que lhe estejam atribuídas na lei.

3. Os mediadores dos Cursos EFA funcionam de acordo com o estipulado no art. 78º do

presente Regulamento.

SECÇÃO V

Coordenador de Projectos de Desenvolvimento Educativo

ARTIGO 54º

ÂMBITO

1. A coordenação de todos os projectos curriculares e extracurriculares é assegurada

por um coordenador.

2. O coordenador é designado pelo Director de entre os professores responsáveis

pelos projectos.

3. O mandato do coordenador tem a duração de um ano lectivo

ARTIGO 55º

COMPETÊNCIAS

Compete ao coordenador:

1. Coordenar as actividades dos diferentes projectos em articulação com o

director.

2. Promover a interligação entre as actividades e os coordenadores/representantes

dos diferentes projectos.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

43

3. Transmitir informações pertinentes para o desenvolvimento dos projectos, quer

nas estruturas de orientação educativa, onde tem representação quer aos

participantes dos projectos.

4. Promover i intercâmbio e divulgação das actividades/projectos e de possíveis

parcerias com a comunidade educativa.

5. O coordenador reúne com todos os professores /equipas envolvidas nos

diferentes projectos no mínimo uma vez por período.

6. Apresentar ao Director um relatório anual do trabalho desenvolvido até 31 de

Julho.

SECÇÃO VI Gabinete de Gestão de Conflitos e Mediação

ARTIGO 56º

FINALIDADES E FUNCIONAMENTO

1. Com o objectivo de tentar minorar e prevenir os problemas de comportamento

que, por vezes, levam à agressividade e violência nas escolas, a Escola

Secundária da Baixa da Banheira terá a funcionar, o Gabinete de Gestão de

Conflitos e de Mediação Escolar, que se propõe ajudar os alunos a reflectir sobre

os seus comportamentos e atitudes, procurando-se assim fomentar um melhor

relacionamento entre todos os elementos da comunidade educativa.

2. O Gabinete de Gestão de Conflitos e de Mediação Escolar terá um Regimento

próprio, que será elaborado nos trinta dias subsequentes à sua constituição,

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CAPÍTULO IV

SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO

ARTIGO 57º

ÂMBITO Os Serviços Especializados de Apoio Educativo destinam-se a promover a

existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua actividade com as estruturas de orientação educativa.

ARTIGO 58º

1. Constituem Serviços Especializados de Apoio Educativo:

a) Serviços de Psicologia e Orientação;

b) SASE

c) Estruturas e Actividades de Complemento Curricular/Extra-escolar e Outros Apoios

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

45

SECÇÃO I

SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ARTIGO 59º

1. Os Serviços de Psicologia e Orientação são unidades especializadas de apoio

educativo com autonomia técnica e dever de confidencialidade.

2. Compete aos Serviços de Psicologia e Orientação:

a) Promover actividades de informação e orientação escolar e vocacional dos

alunos;

b) Esclarecer os alunos e os encarregados de educação quanto às opções

curriculares oferecidas pelas escolas da área e às suas consequências quanto ao

prosseguimento de estudos ou inserção na vida activa;

c) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema

de relações interpessoais da comunidade escolar;

d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente o

núcleo de apoio educativo, a detecção de alunos com necessidades especiais, a

avaliação da situação e o estudo das intervenções adequadas;

e) Colaborar em experiências pedagógicas e em acções de formação, bem como

realizar e promover a investigação nas áreas da sua especialidade;

f) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, pais e

encarregados de educação, no contexto das actividades educativas, tendo em

vista o sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação

das respostas educativas.

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SECÇÃO II SASE

ARTIGO 60º

1. Os apoios sócio-educativos da Escola são assegurados pelos Serviços de

Administração Escolar e pelo conjunto de serviços da escola;

2. Compete aos Serviços de Administração Escolar:

a) Prestar um atendimento aos encarregados de educação sobre questões relativas

a subsídios, garantindo uma absoluta confidencialidade;

b) Apoiar todos os alunos que precisam de primeiros socorros;

c) Tratar de todos os assuntos relacionados com refeitório, bufete, papelaria, acção

social, seguro escolar e transportes;

d) Colaborar com o município na resolução dos problemas relativos à organização e

funcionamento dos transportes escolares.

3. Deve a escola, através dos Directores de turma, informar os alunos e os

pais/encarregados de educação acerca do funcionamento, da qualidade e das

condições vantajosas oferecidas por estes serviços.

4. Deve a escola, em situações especiais, considerar a possibilidade de mobilizar

recursos locais e suscitar a solidariedade da comunidade para acções de apoio

educativo.

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SECÇÃO III

ESTRUTURAS E ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR/ EXTRA ESCOLARES E OUTROS APOIOS

ARTIGO 61º

1. As actividades de complemento curricular surgem como uma das expressões mais

ricas da autonomia cultural da escola, manifestada designadamente no

reconhecimento e promoção dos valores e patrimónios culturais da região, no

encontro das gerações e na integração social e comunitária de todos os indivíduos.

2. Entende-se por actividades de complemento curricular ou extra - lectivas as que

visam completar o programa educativo constante das actividades lectivas; são

constituídas em resultado da auscultação dos interesses dos alunos, são objecto de

frequência livre, ministradas por meio de processos não formais de educação e

ensino, bem como de avaliação, e estabelecidas num quadro de uma metodologia

que implica a participação e o envolvimento dos jovens na sua organização,

desenvolvimento e avaliação;

3. Estas actividades visam, nomeadamente, o enriquecimento cultural e cívico, a

educação física e desportiva, e a inserção dos educandos na comunidade, sendo

orientadas para a sua formação integral e realização pessoal.

4. A escola pode criar os núcleos/grupos/clubes escolares que considere adequados e

necessários, bem como dissolvê-los.

5. As propostas de actividades de complemento curricular serão apresentadas ao

Director, a quem compete elaborar e aprovar o Plano Anual de Actividades.

6. Os núcleos/grupos/clubes elaboram o seu próprio regimento interno, desde que a

regularidade do seu funcionamento o justifique.

7. Aos núcleos/grupos/clubes será atribuído, sempre que possível, um espaço fixo para

o seu funcionamento.

8. Em princípio, não têm direito a apoio financeiro, actividades cujo funcionamento

seja garantido por organismos específicos.

9. Os responsáveis pelas actividades de complemento curricular podem produzir

receitas com as actividades que desenvolvem, bem como angariar subsídios.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

48

10. Todo o material inventariável adquirido deve ser registado no inventário geral da

escola.

11. Poderão ainda angariar, por doação, bens e equipamentos convenientes para

o desenvolvimento das suas actividades.

12. Os bens e equipamentos referidos no número anterior serão registados no

inventário da escola.

13. Compete ao professor responsável por cada grupo nuclear de actividades de

complemento curricular elaborar, até 31 de Julho de cada ano, um relatório de

avaliação a entregar ao Director, tendo em conta a apreciação do trabalho

realizado em função dos objectivos estabelecidos e o grau de envolvimento

manifestado pelos participantes na concretização das actividades.

14. Anualmente, no acto de inscrição e/ou renovação da matrícula, será cobrada

uma taxa a todos os alunos; tal pagamento decorre da existência de acções de

natureza extracurricular ou de ocupação de tempos livres. O valor da taxa será

fixado e actualizado anualmente pelo Director.

15. A organização das actividades de complemento curricular encontra-se definida

na legislação vigente e neste regulamento.

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49

SUBSECÇÃO I

NÚCLEO DO DESPORTO ESCOLAR

ARTIGO 62º

A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro

normativo vigente no sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e

utilidade no combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino e da

aprendizagem. Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida

saudáveis que contribuem para a formação equilibrada dos alunos e permitem o

desenvolvimento da prática desportiva

1. Funciona na escola o Núcleo do Desporto Escolar.

2. Organigrama - Núcleo do Desporto Escolar

3. O projecto de actividades do núcleo de Desporto Escolar será aprovado pelo

Director. O projecto faz parte integrante do Plano Anual de Actividades.

4. O Director designará o coordenador do Desporto Escolar até 15 de Julho de cada

ano.

5. O núcleo do Desporto Escolar é coordenado por um professor do quadro de

nomeação definitiva de Educação Física.

6. O Desporto Escolar (DE), como actividade de complemento curricular, assume-se

como um projecto à dimensão da escola e amplamente participado pelos seus

diversos órgãos. O DE é um instrumento do sistema educativo e, como tal, deve ser

desenvolvido na escola.

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7. O Director deve providenciar para que se organize o núcleo do DE neste

estabelecimento de ensino. Basta que estejam garantidas as condições de espaços

de prática desportiva, tempo disponível para a sua utilização, recursos humanos e

materiais.

8. A prática desportiva escolar assume a forma de diversas modalidades.

9. A organização global das práticas desportivas, para além da sua articulação com os

programas de Educação Física, deve respeitar as tradições e os hábitos

organizacionais da escola.

10. A responsabilidade da organização das práticas desportivas quer internas quer

externas pertence ao coordenador do DE, aos professores responsáveis pelos

grupos/equipas com o apoio e a participação dos alunos, em interacção com os

professores da disciplina de Educação Física, respectivo Departamento e em

articulação com outras estruturas envolvidas no desporto escolar.

11. O DE desenvolve-se a dois níveis: nível de actividade interna e nível de

actividade externa.

12. Os grupos/equipas devem ser geridos técnica e pedagogicamente pelos

professores de Educação Física. Situações de excepção poderão ser consideradas

pelo Departamento de Educação Física junto do Director de acordo com o currículo

organizado na respectiva modalidade.

SUBSECÇÃO II

VISITAS DE ESTUDO

ARTIGO 63º

1. As visitas de estudo são actividades decorrentes do Projecto Educativo de Escola e

enquadráveis no âmbito do desenvolvimento dos projectos curriculares de escola e

de turma, quando realizadas fora do espaço físico da escola ou da sala de aula.

2. As visitas de estudo ao estrangeiro, intercâmbio com deslocação ao estrangeiro e

programas de geminação encontram-se regulamentadas por legislação própria.

3. As visitas de estudo devem ser planificadas no Conselho de Turma, com o máximo

cuidado, de modo a não prejudicar outras actividades curriculares ou

extracurriculares.

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4. As visitas de estudo devem ter, como princípio geral orientador, o predomínio da

componente pedagógica na elaboração do projecto.

5. Os projectos de visitas de estudo constam do Plano Anual de Actividades aprovado

pelo Conselho Geral.

6. A realização das visitas de estudo carece da autorização do Director.

7. Excepcionalmente, pode o Director autorizar a realização de visitas de estudo não

incluídas no Plano Anual de Actividades, dando disso conhecimento ao Conselho

Geral; estas passarão a fazer parte integrante do PAA.

8. O professor responsável pela realização da visita deverá marcar reunião como os

pais e/ou encarregados de educação para toda a informação pertinente sobre a

visita, e obter aprovação e autorização da participação dos educandos na

respectiva actividade.

9. A participação dos alunos nas visitas de estudo carece de declaração de

concordância assinada pelos encarregados de educação ou próprios alunos

quando maiores de idade.

10. Dos projectos de visitas de estudo que constituem propostas a integrar no Plano

Actual de Actividades, deve constar obrigatoriamente:

a) Público alvo (ano de escolaridade)

b) Razões justificativas da visita

c) Objectivos específicos

d) Aprendizagens e resultados esperados

e) Regime de avaliação dos alunos e do projecto

f) Calendarização

11. A proposta aprovada deve ser complementada, até 3 dias antes da realização

da visita de estudo, obrigatoriamente, com os seguintes elementos a apresentar ao

Director:

a)Professor responsável

b)Calendário e roteiro da visita

c)Identificação dos docentes envolvidos de acordo com o rácio professor/aluno (um

docente por cada 15 alunos)

d) Lista de alunos envolvidos (turmas e número de alunos)

e) Plano de Ocupação / proposta de actividades para os alunos não participantes

da visita de estudo ou intercâmbio escolar.

f) Data da autorização dos pais e/ou encarregados de educação para aprovação

e autorização da participação dos educandos na respectiva actividade

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g) Transporte a utilizar pelos alunos

h) Orçamento / Custo por aluno

12. O não cumprimento do número anterior poderá implicar a não autorização da

realização da visita de estudo.

13. As autorizações e as justificações assinadas pelos pais e/ou encarregados de

educação dos alunos que não participam na visita, serão entregues pelo professor

responsável ao Director de turma que as arquivará no dossier respectivo.

14. Os grupos de participantes podem ser constituídos por alunos de uma ou mais

turmas.

15. O rácio professor/aluno pode ser diminuído, por autorização do Director, quando

tal for solicitado devidamente justificado pelo professor responsável pela visita.

16. Todos os contactos para a concretização da visita de estudo são estabelecidos

pelo professor responsável, em estreita colaboração com o Director, tendo em vista

o sucesso da actividade.

17. A ausência às actividades lectivas por participação em visitas de estudo

autorizadas nos termos do RI, não produzem os efeitos previstos no art. 22º do

Estatuto do Aluno.

18. A não participação nas visitas de estudo carece de justificação escrita pelos pais

e/ou encarregados de educação, a apresentar ao professor responsável.

19. Da participação dos professores em visitas de estudo, quer como responsáveis

quer como acompanhantes, não serão registadas faltas às actividades que não

envolvam as turmas participantes.

20. No caso das visitas de estudo e outras actividades extra curriculares nos Cursos

Profissionais, atendendo ao carácter específico destes Cursos:

a) A preparação destas actividades deve ser feita atempadamente nas reuniões

mensais de carácter técnico pedagógico, nomeadamente em relação à

interdisciplinaridade, permutas a efectuar, distribuição dos tempos lectivos e

registo dos sumários por parte dos intervenientes na actividade, pertinência da

distribuição de guiões por outros docentes.

b) Sempre que possível, o dia para a realização de uma visita de estudo deverá

ser aquele em que na escola não haja actividades lectivas à tarde ou no dia em

que a turma tenha menos tempos lectivos, de modo a evitar constrangimentos

na gestão dos tempos lectivos das diferentes disciplina.

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53

c) Quando não for possível realizar as visitas de estudo nos dias com menos

carga lectiva, deve-se diversificar a calendarização das mesmas de modo a não

arranjar constrangimentos sempre às mesmas disciplinas.

d) No caso de não ser possível a permuta de aula, um professor não participante

na actividade, em concordância com o(s) professor(es) responsável(eis) pela

mesma, pode facultar um guião para a visita de estudo desde que a

interdisciplinaridade se verifique.

e) Sempre que não seja pertinente o envio de um guião de trabalho de uma

disciplina cujo professor não acompanha a visita de estudo mas tem aula no dia

da visita e existam alunos que não participam na mesma, deve observar-se o

seguinte procedimento:

- os professores que acompanham a visita devem deixar um plano de

actividades para ocupação de aula para os alunos que ficam, a realizar nos

tempos lectivos que são sumariados para a sua disciplina, incluindo os tempos

lectivos que habitualmente pertencem a outra disciplina, onde, nestes casos

serão leccionados conteúdos das disciplinas participantes na visita de estudo.

f) O professor que não participa na visita de estudo, não deve leccionar

conteúdos novos aos alunos que também não participam na mesma.

g) Quando a totalidade dos alunos não participa na visita de estudo, os

professores podem elaborar um guião para os que participam de modo a evitar

a repetição da aula, desde que previsto no projecto de visita de estudo.

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SUBSECÇÃO III

APOIO PEDAGÓGICO ACRESCIDO

ARTIGO 64º

1. O apoio pedagógico acrescido poderá ser prestado, em grupo ou individualmente,

a alunos nas seguintes condições:

• portador de deficiência física ou intelectual devidamente comprovada;

• a quem não foram leccionados, no ano lectivo anterior, pelo menos dois terços

do número de aulas do seu currículo ou conteúdos programáticos considerados

significativos;

• que manifestem carências de aprendizagem da língua portuguesa, as quais

dificultem a progressão no seu estudo e no de outras disciplinas, como é,

nomeadamente, o caso dos alunos que anteriormente tenham frequentado

sistemas de ensino estrangeiros;

• que revelem por quaisquer outros motivos, dificuldades e carências de

aprendizagem, as quais se mostram impeditivas da sua evolução no processo

ensino -aprendizagem.

2. As aulas integradas no modelo de apoio pedagógico acrescido são obrigatórias

para os alunos que delas aceitem beneficiar, pelo que perderão esse direito, se o

número de faltas exceder 1/3 do número total de aulas atribuídas para cada

situação.

3. O número anterior não é aplicável aos alunos com deficiência física ou intelectual.

4. O apoio pedagógico acrescido a facultar aos alunos obedece aos seguintes

princípios:

a) O apoio pedagógico acrescido é prestado com carácter temporário;

b) Não está vedado o apoio a nenhuma disciplina, quando oportuno e com

cabimento dentro do crédito de horas estabelecido;

c) Em princípio, é o professor que lecciona a disciplina na turma que presta este

serviço;

d) Quando tal não for possível, compete ao coordenador de departamento a

resolução do problema, tendo em vista o início do apoio pedagógico acrescido;

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e) A gestão do tempo e do grupo (nº de horas por semana, horário, conteúdos, nº

de alunos por grupo, etc.) é feita pelo professor, em estreita ligação com o

Conselho de Turma e o Director;

f) O horário deve ser objecto de negociação entre o professor e o aluno;

g) A prestação de Apoio Pedagógico Acrescido carece de autorização pelo

encarregado de educação.

h) A data de início e respectivo horário de APA, será comunicada ao encarregado

de educação, pelo Director de turma.

i) As horas são atribuídas preferencialmente em componente não lectiva;

j) O registo de sumários é efectuado em livro próprio;

k) As folhas de registo de sumários devem estar actualizadas;

l) Os professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo deverão

apresentar ao Director de turma, na reunião de avaliação final de cada período

lectivo, um relatório descritivo do aproveitamento de cada aluno, bem como um

parecer sobre a conveniência da manutenção ou suspensão das medidas

aplicadas.

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SUBSECÇÃO IV

OUTROS APOIOS E COMPLEMENTOS EDUCATIVOS

ARTIGO 65º

ÂMBITO

1. Os órgãos próprios da escola devem instituir actividades e medidas de apoio

educativo que assumam um âmbito disciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar.

1. No processo de apoio educativo podem participar outros intervenientes, que

não apenas professores da turma a que o aluno pertence.

SUBSECÇÃO V

GABINETE DE PROMOÇÃO PARA A SAÚDE (GAAPS)

ARTIGO 66º FINALIDADES

Os objectivos gerais desta estrutura são:

• Promover estilos de vida saudáveis;

• Prevenir comportamentos de risco;

• Promover a saúde junto da comunidade escolar;

• Envolver a comunidade escolar e educativa nas acções do âmbito da

promoção e educação para a saúde

• Contribuir para um bom clima na escola no que respeita à higiene e segurança;

• Desenvolver competências no âmbito da promoção e educação para a saúde,

designadamente através da realização de cursos de formação de socorrismo

com o objectivo de desenvolver qualidades de generosidade, entusiasmo e

ajuda ao próximo.

• Fazer um atendimento, no Gabinete de Saúde, personalizado ou em pequenos

grupos, a alunos que solicitem esclarecimentos sobre saúde em geral;

• Proceder à execução de pequenos curativos nos elementos da comunidade

escolar na sequência de pequenos ferimentos ocorridos na escola;

• Desenvolver um trabalho de parceria com o Centro de Saúde da Baixa da

Banheira, em particular a extensão da Saúde Escolar do Vale da Amoreira;

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• Sinalizar casos (nas diversas áreas da saúde) que necessitem de um

acompanhamento profissional por parte de técnicos de saúde e encaminhá-los

para as instituições já referidas;

• Trazer à escola técnicos de saúde para se debaterem assuntos vários de

interesse geral;

• Participar na implementação do Regime de Aplicação da Educação Sexual em

Meio Escolar de acordo com a legislação em vigor.

CAPÍTULO V

ESTRUTURAS E ÓRGÃOS CONSULTIVOS

ARTIGO 67º COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO

1. As Estruturas e os Órgãos Consultivos são os seguintes:

a) Assembleia de Professores

b) Assembleia de Pessoal Não Docente

c) Assembleia de Delegados de Turma

d) Delegados e Subdelegados de Turma

2. As assembleias são órgãos de consulta e apoio das estruturas de gestão da escola,

formulando pareceres e sugestões que lhes forem solicitados ou que considerem

oportunos.

3. As assembleias são convocadas pelo Director, por sua iniciativa, por solicitação do

Conselho Geral ou do Conselho Pedagógico, ou por solicitação de 2/3 dos

respectivos membros em efectividade de funções, tentando sempre que a sua

marcação não prejudique o normal funcionamento das aulas.

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SECÇÃO I

ASSEMBLEIA DE PROFESSORES (AP)

ARTIGO 68º

1. A Assembleia de Professores (A.P) é constituída por todos os docentes em exercício

na escola sem qualquer discriminação ou privilégio.

2. A assembleia é presidida pela entidade que a solicita, devendo indicar a

composição da mesa.

3. A mesa será constituída pelo presidente e dois secretários que elaborarão a acta.

4. No decorrer do ano escolar, realizar-se-ão AP sempre que seja necessário apreciar

assuntos respeitantes à actividade da escola.

5. A participação na AP é uma actividade escolar normal e, por isso, obrigatória para

todos os professores. As faltas a uma AP equivalem a 2 tempos lectivos.

6. O controlo de presenças na AP será feito no início e no fim da reunião.

7. A ordem de trabalhos de todas as reuniões incluirá um ponto de informações, que

deve ser entendido em sentido lato, de modo a abranger considerações de ordem

geral sobre a escola, o ensino, e de natureza diversa.

8. A reunião não poderá exceder a duração de 3 horas; porém, em casos

excepcionais, a Assembleia poderá decidir prolongar a sua duração, desde que

uma proposta nesse sentido seja aprovada por unanimidade.

9. Atingido o limite de tempo da reunião sem que os trabalhos tenham terminado, o

presidente da mesa da assembleia convocará uma reunião para a continuação dos

trabalhos, no prazo máximo de 72 horas.

10. Não se procederá à votação das propostas apresentadas, sem que a mesa

efectue uma última leitura das mesmas e explique claramente a metodologia da

votação anteriormente aprovada.

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SECÇÃO II

ASSEMBLEIA DE PESSOAL NÃO DOCENTE

ARTIGO 69º

1. A Assembleia de Pessoal Não Docente é constituída por todos os funcionários em

exercício de funções na escola. No decorrer do ano escolar, realizar-se-ão reuniões

sempre que seja necessário apreciar assuntos respeitantes à actividade da escola.

2. A assembleia é presidida pela entidade que a solicita, devendo indicar a

composição da mesa.

3. A mesa será constituída pelo presidente e dois secretários que elaborarão a acta.

4. A participação na Assembleia de Pessoal Não Docente é uma actividade escolar

normal e, por isso, obrigatória para todos os funcionários.

5. A ordem de trabalhos de todas as reuniões incluirá um ponto de informações, que

deve ser entendido em sentido lato, de modo a abranger considerações de ordem

geral sobre a escola e de natureza diversa.

6. A reunião não poderá exceder a duração de 2 horas; porém, em casos

excepcionais, a Assembleia poderá decidir prolongar a sua duração, desde que

uma proposta nesse sentido seja aprovada por unanimidade.

7. Atingido o limite de tempo da reunião sem que os trabalhos tenham terminado, o

presidente da mesa convocará uma reunião para a continuação dos trabalhos, no

prazo máximo de 72 horas.

8. Não se procederá à votação das propostas apresentadas, sem que a mesa efectue

uma última leitura das mesmas e explique claramente a metodologia da votação

anteriormente aprovada.

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SECÇÃO III

ASSEMBLEIA DE DELEGADOS DE TURMA (ADT)

ARTIGO 70º

1. A Assembleia de Delegados de Turma (ADT) é constituída por todos os delegados de

turma da escola devendo, na falta de qualquer delegado, apresentar-se, em

substituição, o respectivo subdelegado.

2. Esta assembleia destina-se a discutir e a tomar posição sobre qualquer assunto que

diga respeito directamente aos alunos da escola.

3. A ADT reunirá sempre que se considere necessário, podendo a reunião ser plenária

ou por anos de escolaridade.

4. Compete-lhe especificamente:

a) Pronunciar-se sobre o funcionamento da escola em tudo o que lhe diga respeito;

b) Eleger os seus representantes nos órgãos de que fazem parte.

5. A primeira sessão anual da ADT decorre na 2ª quinzena de Outubro de cada ano

lectivo e é presidida pelo Coordenador de Directores de Turma e Coordenadores

Pedagógicos/Mediadores

5.1 A mesa da ADT será constituída na primeira reunião de cada ano lectivo e

vigorará até final de cada ano. Caso faltem elementos constituintes da mesa,

estes serão substituídos por elementos da própria assembleia.

5.2 A mesa da Assembleia será constituída por três elementos, a eleger de entre os

membros da Assembleia.

6. A ordem de trabalhos de todas as reuniões incluirá um ponto de informações, que

deve ser entendido em sentido lato, de modo a abranger considerações de ordem

geral sobre a escola e de natureza diversa.

7. Sempre que um elemento da Direcção Executiva ou um seu delegado tome parte

da reunião, esta será dirigida por ele.

8. De todas as reuniões da ADT será lavrada acta.

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SECÇÃO IV

DELEGADO E SUBDELEGADO DE TURMA

ARTIGO 71º

ELEIÇÃO

1. O delegado e o subdelegado de turma serão eleitos por cada turma por voto

directo e secreto, representando-a em tudo o que seja necessário.

2. Os delegados e subdelegados de turma serão eleitos até ao dia 15 de Outubro de

cada ano lectivo.

3. A eleição dos delegados e subdelegados de turma será presidida pelo Director de

turma. Em caso de ausência, este será substituído por outro professor da turma,

elaborando-se a acta da Secção que será arquivada no dossier da turma.

4. Para a eleição deverão propor-se os candidatos que aceitem exercer o cargo.

Apenas são elegíveis os alunos que reúnam cumulativamente as seguintes

condições:

a) Matriculados à totalidade das disciplinas do ano e/ou curso que frequentam;

b) Não tenham sofrido medidas educativas disciplinares iguais ou superiores a

“Repreensão Escrita”, previstas no estatuto dos alunos dos estabelecimentos

públicos dos ensinos básico e secundário, nos dois anos imediatamente anteriores.

5. O aluno mais votado será o delegado e o segundo será o subdelegado. A votação

será feita nominalmente. Caso haja igualdade na votação, será feita 2ª volta entre

os dois alunos mais votados.

6. Os delegados e os subdelegados de turma podem ser substituídos em qualquer

altura, bastando para isso que 2/3 dos alunos requeiram por escrito ao Director de

turma a realização de nova eleição; o destituído pode apresentar a sua defesa no

prazo de 48 horas após a notificação.

7. Caso a situação o justifique, poderá o director de turma convocar uma reunião com

os alunos, no sentido de avaliar as condições para a continuidade do exercício do

cargo de delegado ou subdelegado de turma.

8. O delegado e subdelegado de turma devem estar cientes do papel que vão

desempenhar como representantes da turma, tomando consciência da

responsabilidade dos cargos e da isenção necessária aos respectivos desempenhos.

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ARTIGO 72º

COMPETÊNCIAS

1. Compete ao delegado e ao subdelegado de turma:

a) Manter-se informado de todos os problemas que afectam a escola, quer possam

ou não atingir a turma, e deles informar os colegas da turma;

b) Representar a turma nas relações com qualquer órgão de funcionamento da

escola;

c) Participar nas reuniões de Conselho de Turma e noutras para que forem

convocados;

d) Zelar por uma boa relação de entreajuda entre todos os alunos da turma;

e) Consciencializar os colegas para a necessidade de higiene, limpeza e

manutenção do material da sala de aula e da escola;

f) Incentivar/motivar a turma nas tarefas ou actividades curriculares e extra-

curriculares;

g) Encorajar e sensibilizar a turma para o estudo e para o sucesso escolar;

h) Manter a ligação entre a turma e o Director de turma;

i) Solicitar ao Director de Turma por escrito e devidamente fundamentada, a

realização de reuniões, devendo o Director de Turma avaliar a pertinência deste

pedido. Caso o Director de Turma não aceite o pedido, deve apresentar as razões

dessa tomada de decisão ao Conselho de Turma.

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CAPÍTULO VI: OUTRAS ESTRUTURAS SECÇÃO I

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ARTIGO 73º

1. A associação tem os direitos e deveres expressos na legislação em vigor.

2. Deve a Associação de Pais e Encarregados de Educação desenvolver as acções

necessárias a uma participação esclarecida e capaz de fazer com que os seus

membros se tornem actuantes na defesa da educação dos filhos/educandos.

3. A actividade da Associação de Pais e Encarregados de Educação rege-se por

estatutos próprios.

4. O Director reúne com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, pelo

menos, trimestralmente.

SECÇÃO II

ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES (AE/ESBB) ARTIGO 74º

1. Deve a Associação de Estudantes desenvolver as acções necessárias a uma

participação esclarecida e capaz de fazer com que os seus membros se tornem

actuantes na defesa dos seus interesses, solidários na resolução dos seus problemas e

colaborantes na dinamização da vida da escola.

2. Os alunos têm direito a exercer livremente a sua actividade associativa e a ser

apoiados na divulgação das suas iniciativas pelos diversos órgãos estruturas da

escola.

3. A Associação de Estudantes rege-se pelos princípios do movimento associativo.

4. A AE/ESBB tem os direitos e deveres expressos na lei.

5. Os membros da associação devem, sempre que possível, reunir sem interferir com a

sua normal participação nas actividades escolares.

6. Os referidos membros devem estar conscientes de que continuam a ser alunos e de

que devem dar exemplos de correcção e assiduidade às aulas.

7. O Director reunirá com a Associação de Estudantes pelo menos uma vez por cada

período lectivo.

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SECÇÃO III

CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ARTIGO 75º

O Conselho Municipal de Educação da Moita, constituído a 7 de Julho de 2007,

funciona nos termos previstos no Decreto-lei nº 7/2003 do Ministério das Cidades,

Ordenamento do Território e Ambiente.

SECÇÃO IV

CENTRO DE FORMAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS DOS CONCELHOS DE BARREIRO E MOITA ARTIGO 76º

1. A Escola Secundária da Baixa da Banheira é membro associado do Centro de

Formação da Associação de Escolas dos Concelhos de Barreiro e Moita.

2. O Director é membro da Comissão Pedagógica do respectivo centro.

CAPÍTULO VII

GESTÃO DO CURRÍCULO ARTIGO 77º

1. Compete à escola através do Conselho Pedagógico, no respeito pelo curriculum

principal, a definição de outras aprendizagens desejáveis e o modo da sua

organização em termos de espaços, tempo e métodos.

2. Na esfera de autonomia da escola, deve a gestão do currículo orientar-se para uma

articulação entre as componentes disciplinares propriamente ditas e as

componentes trans ou extra-disciplinares do currículo (educação para a cidadania,

trabalhos de projecto, actividades de complemento curricular, orientação escolar e

vocacional), as quais devem ser incorporadas ou não no cômputo horário global, a

definir pelo Director.

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ARTIGO 78º

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS EFA

O funcionamento dos Cursos EFA está constituído em Anexo I ao presente Regulamento

do qual faz parte integrante.

ARTIGO 79º

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

O funcionamento dos Cursos profissionais está constituído em Anexo II ao presente

Regulamento do qual faz parte integrante.

CAPÍTULO VIII

DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA SECÇÃO I

DIREITOS GERAIS DE TODOS OS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR

ARTIGO 80º

1. Eleger e ser eleito para os órgãos de administração e gestão da escola de acordo

com a legislação em vigor.

2. Exercer livremente a sua actividade sindical ou associativa, e demais direitos

consignados na Constituição da República e, no caso dos professores, os previstos no

Estatuto da Carreira Docente.

3. Lutar individual ou colectivamente pela melhoria das suas condições de trabalho.

4. Participar, nos termos do Regulamento Interno, na elaboração e definição das

normas de trabalho e das regras de convívio a pôr em prática dentro da escola.

5. Detectar problemas inerentes ao funcionamento da escola.

6. Tomar posição respeitante à vida escolar, procurando apoios e solidarizando-se com

colegas de diferentes sectores.

7. Participar no processo de elaboração do projecto educativo.

8. Ser tratado com respeito e correcção por qualquer elemento da escola.

9. Todos os membros da comunidade escolar têm direito à utilização de equipamentos

e instalações de acordo com as respectivas regras, que deverão ser afixadas nas

próprias instalações.

10. Ter acesso ao Regulamento Interno da escola.

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SECÇÃO II

DEVERES GERAIS DE TODOS OS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR

ARTIGO 81º

1. Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos seus horários e/ou tarefas

que lhe forem exigidas. 2. Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia,

baseado no respeito mútuo.

3. Ser receptivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando

sugestões que visem melhorar os mesmos.

4. Zelar pela defesa, conservação e asseio da escola, nomeadamente, no que diz

respeito às instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes.

5. Identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado.

6. Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da escola.

7. Respeitar as normas de segurança, nomeadamente, os procedimentos do plano de

emergência (real ou simulado) nas situações de incêndio, de inundação ou

catástrofe.

8. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno da escola.

9. Contribuir para a resolução dos problemas detectados na escola.

10. Contribuir para a consecução dos objectivos definidos no Projecto Educativo da

escola.

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67

SECÇÃO III

DIREITOS DOS ALUNOS ARTIGO 82º

1. Ter acesso a uma educação de qualidade que permita a realização de

aprendizagens bem sucedidas.

2. Requerer salas limpas.

3. Exigir dos colegas a conservação e limpeza da sala.

4. Exigir um bom clima de trabalho baseado numa relação de confiança e um espaço

de diálogo.

5. Exprimir as suas opiniões e a ser ouvido, sempre que o contexto e relevância o

justifiquem.

6. Ser esclarecido nas suas dúvidas, dentro do limite da capacidade humana e

profissional.

7. Caso se sinta lesado nos seus direitos, proceder da seguinte forma:

• tentar resolver o assunto com o professor;

• falar com o Director de turma, que por sua vez fará todas as diligências para

solucionar o problema, nomeadamente, falando com as pessoas em causa ou,

em último caso, recorrendo ao Director.

8. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo

individual, de natureza pessoal ou relativos à família.

9. Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a sua

integridade física.

10. Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita,

ocorridos no âmbito das actividades escolares.

11. Eleger e ser eleito para órgãos, cargos e demais funções de representação no

âmbito da escola, nos termos da legislação em vigor.

12. Ter uma sala de convívio em funcionamento efectivo.

13. Conhecer o Regulamento Interno.

14. Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto

na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma

a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas

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68

15. Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições

para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a

formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto -aprendizagem e de

crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;

16. Ver reconhecido e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e

no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;

17. Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da

comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola

ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido

18. Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de

uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares,

nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da

comunidade;

19. Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos

que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio -familiar,

económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de

aprendizagem;

20. Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades

escolares ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação

ou de outros serviços especializados de apoio educativo;

21. Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade

educativa;

22. Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade

física e moral;

23. Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença

súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;

24. Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do

seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;

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69

25. Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de

administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto

educativo, bem como na elaboração do Regulamento Interno;

26. Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de

representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do

Regulamento Interno da escola;

27. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser

ouvido pelos professores, Directores de turma e órgãos de administração e gestão

da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;

28. Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de

tempos livres;

29. Participar na elaboração do Regulamento Interno da escola, conhecê-lo e ser

informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os

assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo

de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais

de cada disciplina ou área disciplinar, e os processos e critérios de avaliação, bem

como sobre matrícula, abono de família e apoios sócio -educativos, normas de

utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo

o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas

ao projecto educativo da escola;

30. Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo

Regulamento Interno;

31. Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos

de auto e hetero-avaliação.

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70

SECÇÃO IV

DEVERES DOS ALUNOS

ARTIGO 83º

1. Participar activamente nos trabalhos escolares, de modo ordenado, pertinente e

educado.

2. Não recorrer à violência verbal ou física, não exercer qualquer pressão psicológica

ou moral, não discriminar ninguém do ponto de vista sexual, religioso ou étnico.

3. Intervir disciplinadamente nas aulas, com observância das regras convencionadas

entre os professores e os alunos.

4. Tratar respeitosa e educadamente os colegas, professores e funcionários.

5. Não prejudicar o normal funcionamento da sala de aula, respeitando o exercício do

direito à educação e ensino dos outros alunos devendo observar o seguinte:

a) Entrar, com correcção, na sala de aula.

b) Dirigir-se imediatamente ao seu lugar.

c) Retirar da cabeça os bonés, lenços, chapéus ou gorros à entrada para a sala de

aula.

d) No caso de chegar atrasado, explicar ao professor o motivo desse atraso.

e) Trazer sempre todo o material necessário a cada aula ou actividade.

f) Organizar um caderno ou dossier, onde registarão as actividades desenvolvidas

na aula e arquivarão todo o material de avaliação e textos.

g) Estar com atenção, não conversar com os colegas e participar correcta e

oportunamente nas aulas.

h) Pedir para ir à casa de banho apenas em caso de grande necessidade.

i) Retirar do cacifo os materiais de que necessitam, no início da 1.ª aula e não

passarem o tempo a interromper as actividades escolares com idas e vindas aos

cacifos.

j) Não se levantarem do seu lugar sem autorização prévia do professor.

k) Não comer, não beber nem mastigar pastilhas elásticas durante as aulas.

l) Aguardar a ordem do professor para sair.

m) Deixar a sala limpa e arrumada.

n) Sair ordenadamente.

o) Não utilizar telemóveis ou outros objectos que perturbem o normal

funcionamento das aulas.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

71

6. Contribuir para a limpeza e higiene na sala de aula e restante área escolar, não

danificando o mobiliário da sala de aula, não sujando o recinto escolar e tendo

respeito pelas plantas, árvores, etc.

7. Acatar com correcção as coordenadas do professor, reconhecendo-lhe assim a sua

autoridade.

8. Ter um comportamento democrático, ouvindo e respeitando as intervenções dos

colegas e dos professores.

9. Trazer para a aula o material didáctico necessário a cada disciplina.

10. Utilizar os caminhos adequados para se dirigir aos pavilhões, não pisando a relva

nem destruindo as protecções dos relvados.

11. Chegar à aula antes do 2º toque. Entrar na sala com civismo dirigindo-se para a

mesa e sentando-se no lugar que lhe foi atribuído ou escolhido.

12. Não escrever nem desenhar nas carteiras. Não deitar papéis no chão.

13. Sair da sala ordenadamente, após a permissão do professor, devendo esta

coincidir com o toque de saída.

14. Respeitar e obedecer às indicações dos professores e funcionários.

15. Desenvolver a consciência ecológica de modo a apreciar, preservar e ajudar a

aperfeiçoar os espaços exteriores;

16. Evitar aglomerados e atropelos à entrada dos blocos.

17. Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade

educativa.

18. Ser diariamente portador do Cartão de Estudante e da Caderneta do Aluno se o

aluno frequentar o 3º ciclo.

19. Cumprir o Regulamento Interno.

20. Estudar, empenhando -se na sua educação e formação integral;

21. Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no

âmbito das actividades escolares;

22. Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e

aprendizagem;

23. Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;

24. Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;

25. Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente;

26. Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração

na escola de todos os alunos;

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72

27. Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola,

bem como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos

alunos;

28. Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade

educativa;

29. Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa,

de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos

mesmos;

30. Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material

didáctico, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;

31. Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade

educativa;

32. Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do

encarregado de educação ou da direcção da escola;

33. Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;

34. Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos

serviços da escola e o Regulamento Interno da mesma;

35. Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e

bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo

das mesmas;

36. Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos

ou engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento

das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a

terceiros;

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73

SECÇÃO V

DIREITOS DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ARTIGO 84º

1. São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e

agentes do Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do

Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico

e Secundário.

2. Os membros docentes dos órgãos e estruturas de administração, gestão e de

orientação educativa têm direito a reduções da componente lectiva.

2.1 A aplicação das reduções da componente lectiva / e não lectiva tem como

pressupostos a natureza e competências do cargo ou funções desempenhadas, a

dimensão e especificidade do órgão e estruturas em que os docentes se

encontram integrados, e o estabelecido neste RI.

ARTIGO 85º

1. Ao pessoal não docente são garantidos os direitos gerais estabelecidos para os

funcionários e agentes do Estado em geral,

2. São ainda considerados direitos do pessoal não docente:

a) Ser tratado com lealdade e respeito pela sua pessoa ideias e bens, e também

pelas suas funções, por todos os membros da comunidade escolar;

b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas pelo órgão de

Gestão, serviços administrativos e outros;

c) Ser informado sobre legislação, normas e assuntos que lhe digam respeito;

d) Dispor de um cacifo ou espaço adequado nos blocos, para guardar os pertences

de cada funcionária;

e) Dispor de uma sala de Pessoal cujo espaço seja respeitado, que contenha um

placar para afixação de informações diversas;

f) Beneficiar e participar em acções de formação contínua que visem o seu

aperfeiçoamento pessoal, profissional e dos serviços;

g) Serem ouvidos nas suas sugestões e criticas relativas às tarefas que

desempenham;

h) Reunir-se de acordo com a lei geral, para discussão de problemas de serviço,

nomeadamente o direito à discussão dos horários e escalas de serviço;

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74

i) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao bom

exercício das suas funções;

j) Ser ouvido pelos respectivos Chefes de Serviço sobre a distribuição de serviço;

k) Ser informado no início de cada ano, da definição dos objectivos que irão ser

utilizados para a sua avaliação, bem como os critérios que conduziram à sua

aferição;

l) Ter condições de segurança na actividade profissional sendo respeitada a sua

integridade física e moral;

m) Ser indemnizados por quaisquer danos materiais e/ou morais sofridos no exercício

das suas funções;

n) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo

individual, quer de natureza pessoal ou profissional;

o) Usufruir da colaboração dos órgãos de gestão, directores de turma, professores e

restante pessoal na resolução de assuntos de interesse da comunidade escolar;

p) Participação na vida escolar, de acordo com a lei em vigor;

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75

SECÇÃO VI

DEVERES DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

ARTIGO 86º

PESSOAL DOCENTE

1. Os deveres gerais e específicos do pessoal docente encontram-se estipulados no

Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico

e Secundário.

2. Participar activamente nos Conselhos e Assembleias para que for convocado,

estudando os problemas em causa, apresentar propostas de modo a que sejam

adoptadas as melhores soluções.

3. Respeitar as decisões democraticamente tomadas mesmo que não sejam as que

defende.

4. Propor e participar, sempre que julgue pertinente, iniciativas de carácter

extracurricular.

5. Apoiar e estimular iniciativas de carácter extracurricular partindo estas

indiferentemente de professores, alunos ou pessoal não docente.

6. Tomar conhecimento e respeitar todos os circuitos de informação oficial, para

minimizar o erro por falta de conhecimento.

ARTIGO 87º

PESSOAL NÃO DOCENTE

1. O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais dos

funcionários e agentes do Estado, de acordo com o Estatuto Disciplinar dos

Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.

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76

SECÇÃO VII

DEVERES ESPECÍFICOS DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS

ARTIGO 88º

Além das tarefas próprias dos serviços em que estão integrados, compete, em

geral, ao pessoal Assistentes Operacionais:

1. Vigiar atentamente todo o movimento escolar de forma a minimizar as situações de

perigosidade que possam ocorrer entre os alunos.

2. Acompanhar sempre qualquer aluno sinistrado, particularmente a tratamento

quando isso for determinado pelos responsáveis do seguro escolar ou por outra

entidade escolar competente.

3. Informar correctamente e com actualidade o Director ou o elemento responsável

pelo seguro escolar das novas situações de risco e das faltas de segurança para que

se tomem as medidas adequadas.

4. Controlar o acesso à escola, permitindo somente a entrada a pessoas devidamente

identificadas e autorizadas.

5. Evitar que as actividades sejam perturbadas por alunos, quando estes se encontrem

eventualmente sem aulas.

6. Colaborar com os docentes no acompanhamento dos alunos entre e durante as

actividades lectivas, zelando para que, nas instalações escolares, sejam mantidas as

normas de compostura, limpeza e silêncio, em respeito pelo trabalho educativo em

curso.

7. Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didáctico,

comunicando estragos e extravios.

8. Registar as faltas dos professores.

9. Limpar e arrumar as instalações da escola à sua responsabilidade, zelando pela sua

conservação.

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SECÇÃO VIII

DEVERES ESPECÍFICOS DOS ASSISTENTES TÉCNICOS ARTIGO 89º

1. Assegurar o regular e correcto funcionamento da administração escolar prestando

todas as informações e fornecendo todos os esclarecimentos que são da sua

competência.

2. Cabe, pois, ao pessoal administrativo, no âmbito das suas competências específicas,

contribuir:

a) Para uma eficiência e qualidade dos serviços;

b) Para um bom acolhimento de todos os que a eles se dirigem.

SECÇÃO IX

DIREITOS E DEVERES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ARTIGO 90º

Direitos gerais dos pais e encarregados de educação:

1. Participar na vida da escola e nas actividades da associação de pais e

encarregados de educação.

2. Eleger e ser eleito para os Órgãos de Administração e Gestão, Estruturas de

Orientação Educativa e Associação de Pais.

3. Informar-se, ser informado e informar a comunidade educativa sobre todas as

matérias relevantes no processo educativo do seu educando.

4. Comparecer na escola por sua iniciativa e quando para tal for solicitado.

5. Colaborar com os professores no âmbito do processo ensino-aprendizagem do seu

educando.

6. Ser convocado para reuniões com o Director de turma e ter conhecimento da hora

semanal de atendimento.

7. Ser informado, no final de cada período escolar, do aproveitamento e

comportamento do seu educando.

8. Participar, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, ou sempre

que as estruturas de orientação educativa o considerem necessário.

9. Articular a educação na família com o trabalho escolar.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

78

10. Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no

desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da

promoção de regras de convivência na escola.

11. Ser informado e autorizar ou não a aplicação de qualquer medida do regime

educativo especial.

12. Ser convocado a participar na elaboração e na revisão do plano educativo e

do programa educativo.

13. Conhecer o Regulamento Interno da escola.

ARTIGO 91º

Deveres gerais dos pais e encarregados de educação:

1. Conhecer o Regulamento Interno.

2. Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu

educando.

3. Comparecer na escola regularmente, de modo a inteirar-se do desenvolvimento dos

eu educando e sempre que para tal for solicitado.

4. Colaborar com os professores no âmbito do processo ensino-aprendizagem do seu

educando.

5. Articular a educação na família com o trabalho escolar.

6. Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento

de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de

convivência na escola:

7. Responsabilizar-se pelo seu educando relativamente ao cumprimento dos deveres

estabelecidos neste RI.

8. Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas

estruturas de orientação educativa, bem como pela associação de pais e

encarregados de educação.

9. Participar na elaboração e na revisão do plano educativo individual e do programa

educativo.

10. Informar o Director de turma da existência de problemas com o seu educando,

com repercussões ao nível do processo ensino-aprendizagem.

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79

SECÇÃO X

DIREITOS E DEVERES DO MUNICÍPIO ARTIGO 92º

1. Sem prejuízo do disposto na legislação em vigor, são direitos e deveres dos

Municípios:

a) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas, por quem de

direito na estrutura escolar;

b) Participar no Conselho Geral;

c) Estabelecer a ligação com a escola;

2. Compete ao Município:

a) Participar na organização dos transportes escolares nos termos da legislação em

vigor;

b) Colaborar com a escola no cumprimento dos objectivos do Projecto Educativo e

do Plano Anual de Actividades, tendo em conta a realidade social em que a

escola se insere;

c) Exercer as suas competências em matéria de educação, em conformidade com

a legislação em vigor.

SECÇÃO XI

OUTROS MEMBROS ARTIGO 93º

São direitos e deveres do representante das actividades de carácter económico,

cultural, social e científico:

a) Ser indigitado para fazer parte do Conselho Geral;

b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas por quem de

direito na estrutura escolar;

c) Estabelecer a ligação entre a escola e as entidades que representam.

d) Apoiar actividades curriculares e extracurriculares que contribuam para a

consecução do Projecto Educativo.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

80

SECÇÃO XII

REGIME DE ASSIDUIDADE DOS ALUNOS ARTIGO 94º

1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os

alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.

2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são

responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no

número anterior.

3. O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e

demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho

intelectual e comportamental adequadas, de acordo com a sua idade, ao processo

de ensino e aprendizagem.

4. Cabe aos professores verificar o cumprimento do dever de frequência e colaborar

com o Director de Turma no cumprimento do dever de informar os Encarregados de

Educação sobre as faltas dos respectivos educandos.

5. Aos alunos não podem ser concedidas dispensas das actividades lectivas por parte

do professor.

ARTIGO 95º

FALTAS

1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência

obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição.

ARTIGO 96º

JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS

1. São consideradas justificadas as faltas dadas de acordo com o disposto no artigo

19.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro.

2. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou

encarregado de educação ou, quando o aluno for maior de idade, pelo próprio,

ao Director de turma, com indicação do dia, hora e da actividade em que a falta

ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar,

tratando-se de aluno do ensino básico, ou em impresso próprio, tratando -se de

aluno do ensino secundário.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

81

3. O Director de turma deve solicitar, aos pais ou encarregado de educação, ou ao

aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à

justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito

for contactada, contribuir para o correcto apuramento dos factos.

4. Sendo uma competência própria do Director de turma, a aceitação ou não, da

justificação de faltas dos alunos, deverão todos os documentos relacionados com o

assunto ser rapidamente encaminhados para o Director de turma.

5. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível,

ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.

6. Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido

apresentada justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal

situação ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais

expedito, aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao

aluno, pelo Director de turma.

7. No caso de visitas de estudo, as faltas dos alunos participantes, dadas às disciplinas

que não se integrem na visita de estudo não são registadas, tal como as dos

professores acompanhantes às restantes turmas distribuídas para o dia em causa.

8. A não participação de alguns dos alunos da turma na visita de estudo implica a sua

presença na escola, onde realizarão as actividades previamente propostas pelos

seus professores.

ARTIGO 97º

FALTAS INJUSTIFICADAS

1. Consideram-se injustificadas as faltas que não se encontrem previstas no n.º 1 do

artigo 96.º deste Regulamento, bem como aquelas para as quais não tenha sido

apresentada a respectiva justificação dentro dos prazos, ou não tenha sido aceite a

respectiva justificação.

2. A ordem de saída da sala de aula a que corresponda uma falta de presença

implica a injustificação da mesma.

3. São injustificadas as faltas resultantes de uma pena disciplinar de suspensão.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

82

ARTIGO 98º

EXCESSO GRAVE DE FALTAS

1. Quando for atingido o número de faltas correspondente ao dobro do número de

tempos lectivos semanais, por disciplina, os pais ou o encarregado de educação ou

o aluno, quando maior de idade, são convocados à escola, pelo meio mais

expedito, pelo Director de turma, com o objectivo de os alertar para as

consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que

permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência, bem como o

necessário aproveitamento escolar.

2. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não

imputáveis à escola, a respectiva Comissão de Protecção de Crianças e Jovens

deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade

especial da situação o justifique.

ARTIGO 99º

EFEITO DAS FALTAS

1. A aplicação de medidas correctivas e a subsequente realização da prova em causa

deve depender da tipologia das faltas, podendo estas dividir-se, na sua apreciação,

em esporádicas ou reiteradas.

2. No caso de alunos com faltas esporádicas deve atender-se ao seguinte:

a. O aluno com aproveitamento escolar, até ao início do processo definido no n.º 2

do art.º 22.º da Lei n.º 3/2008, fica dispensado de qualquer medida correctiva.

b. A escola deve proporcionar ao aluno sem aproveitamento escolar até ao início

do processo definido no n.º 2 do art.º 22.º da Lei n.º 3/2008, a recuperação através

da frequência da sala de estudo e/ou o cumprimento de um plano de

recuperação, enquanto medida correctiva.

3. No caso de alunos com faltas reiteradas deve considerar-se o seguinte:

a. Quando as faltas decorram de doença ou motivos similares (consultas médicas e

realização de exames médicos de diagnóstico), falecimento de familiares, visitas

de estudo e actividades extracurriculares, incluídas no Plano Anual de Actividades

e ausência de material, do aluno com aproveitamento, o docente propõe um

plano de trabalho que conduza à recuperação da matéria leccionada no

período de ausência do aluno, sendo a frequência da sala de estudo facultativa.

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b. Quando as faltas decorram de doença ou motivos similares (consultas médicas e

realização de exames médicos de diagnóstico), falecimento de familiares, visitas

de estudo e actividades extracurriculares, incluídas no Plano Anual de Actividades

e ausência de material, do aluno sem aproveitamento, o professor propõe um

plano de trabalho que conduza à recuperação da matéria leccionada no

período de ausência do aluno, que deve ser cumprido em sala de estudo, com

acompanhamento de um professor.

c. Quando as faltas não apresentem motivo aparente ou decorram de motivos

disciplinares, deve a frequência da sala de estudo, com plano de recuperação,

ser obrigatória para alunos com e sem aproveitamento, uma vez que a natureza

destas faltas denota irresponsabilidade do aluno, comportamento que terá, na

sala de estudo, a sua medida reguladora.

4. Quando as faltas se verifiquem à disciplina de Educação Física, o aluno será

recomendado a frequentar espaços específicos, de acordo com as actividades

propostas pelo professor da disciplina.

5. A frequência da sala de estudo enquanto medida de recuperação implica a

elaboração, pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em que se verificaram as

faltas, de um plano de estudo respeitando os conteúdos didácticos leccionados

no período de ausência do aluno e da respectiva prova de avaliação.

6. Do plano de trabalho devem constar: a) As actividades de recuperação a desenvolver.

b) A duração do plano.

c) A data e o local da realização da prova.

7. A prova pode revestir uma das seguintes tipologias, de acordo com a escolha

do(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em que se registaram as faltas: oral, escrita

(teste, com ou sem consulta, ou um trabalho) ou prática.

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8. Fica sujeito a retenção/exclusão, de acordo com as alíneas b) e c) do n.º 3 do art.º

22. º da Lei n.º 3/2008, o aluno que, recomendado para a frequência de sala de

estudo e/ou a realização de um plano de trabalho, se eximir ao cumprimento

destas medidas correctivas e, subsequentemente, não obtiver aprovação na

prova.

9. Fica sujeito a decisão do Conselho de Turma, nos termos do nº 3 do art. 22.º da lei

acima mencionada, o aluno que cumpra as medidas correctivas, indicadas no

número anterior, mas que não obtenha aprovação na prova.

10. Serão justificadas as faltas dadas à disciplina, e consideradas apenas

para fins estatísticos, pelo aluno que cumprir as medidas correctivas

previstas no n.º 8 e, subsequentemente, obtiver aprovação na prova.

11. Serão justificadas as faltas dadas à disciplina, e consideradas apenas

para fins estatísticos, pelo aluno que, embora não cumprindo

as medidas correctivas previstas no n.º 8, venha a obter aprovação

na prova.

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SECÇÃO XIII

ALUNOS QUE COMPARECEM NAS AULAS SEM O MATERIAL INDISPENSÁVEL

ARTIGO 100º

A comparência do aluno às aulas sem o material necessário, por motivos imputáveis ao

aluno dará lugar à marcação de falta de presença.

ARTIGO 101º

1. As faltas de material serão justificadas pelo encarregado de educação, competindo

a aceitação da sua justificação ao Director de turma ou quem as suas vezes fizer,

ponderada a situação escolar do aluno.

SECÇÃO XIV

REGIME DISCIPLINAR DOS ALUNOS

ARTIGO 102º

1. As relações pessoais reger-se-ão pelos princípios de igualdade e respeito mútuo, pela

observância das normas de cortesia e urbanidade entre os seus membros.

2. O recurso ao diálogo, à compreensão e à harmonia são a primeira fonte da

resolução dos problemas disciplinares.

3. Os alunos estão sujeitos a procedimento disciplinar quando, propositada e

comprovadamente, não cumprirem as normas constantes do Estatuto do Aluno e RI

e praticarem quaisquer actos ou omissões contrários aos deveres dos alunos.

4. Tendo em atenção o carácter educativo que deve revestir a acção disciplinar

exercida pela escola, a graduação da pena disciplinar deve ser ponderada

considerando as circunstâncias atenuantes e agravantes.

5. O recurso a medidas disciplinares só deve ocorrer quando não seja possível

encontrar outra solução que satisfaça o propósito de garantir a segurança e o bom

funcionamento da escola.

6. Não sendo possível a solução prevista no ponto anterior, serão aplicadas as penas

disciplinares previstas pela legislação em vigor.

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7. As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida

disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis são consideradas

injustificadas.

8. No que diz respeito à avaliação e ao efeito das faltas em causa, aplicar-se-á o

ponto 2 do artigo 22º da Lei 3/2008 de 18 de Janeiro.

9. No momento da instauração do procedimento disciplinar, caso o aluno seja

suspenso preventivamente da frequência da escola, caberá ao Conselho de Turma

proceder à elaboração de um plano de actividades pedagógicas durante o seu

período de ausência.

9.1 No que diz respeito à avaliação e ao efeito das faltas em causa, aplicar-se-á o

ponto 2 do artigo 22º da Lei 3/2008 de 18 de Janeiro.

9.2 Caso a decisão do processo disciplinar instaurado ao aluno venha a provar a sua

inocência, as faltas da suspensão preventiva não deverão ser consideradas na

aplicação do ponto 2 do artigo supra-mencionado.

SECÇÃO XV

ACTIVIDADES DE OCUPAÇÃO DOS ALUNOS NA SEQUÊNCIA DE ORDEM DE SAÍDA DA SALA DE AULA ARTIGO 103º

A ordem de saída da sala de aula exige as seguintes actuações:

a) Averbamento de falta injustificada

b) Encaminhamento do aluno preferencialmente para um gabinete de atendimento

ao aluno, e/ou a realização de tarefa/actividade indicada pelo professor.

c) A actividade na alínea anterior, será entregue ao professor na aula seguinte e

deverá ser levada em linha de conta no processo de avaliação.

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87

SECÇÃO XVI

MEDIDAS EDUCATIVAS CORRECTIVAS: ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA COMUNIDADE EDUCATIVA ARTIGO 104º

1. Considera-se que se deve consagrar o princípio de que a realização de actividades

de integração, apenas pode ser aplicada, quando compreender a reparação do

dano provocado pelo aluno, tendo sempre em linha de conta a sua faixa etária e,

na medida do possível, a aplicação desta medida educativa correctiva deve

merecer a concordância do encarregado de educação.

2. As actividades de integração na comunidade educativa e/ou de recuperação

consistem no desenvolvimento de tarefas de carácter pedagógico que contribuam

para o reforço da formação cívica do aluno, das aprendizagens do aluno e

promovam um bom ambiente educativo.

3. A determinação das tarefas de integração e/ou de recuperação poderão ser

proposta pelo professor titular da disciplina, pelo Director de Turma, pelo Conselho

de Turma ou pelo Director.

4. Consoante a gravidade da infracção, a aplicação e posterior execução das

medidas correctivas dela decorrentes deverão ocorrer, preferencialmente, em

horário não coincidente com as actividades lectivas do aluno e por prazo a definir

pelos responsáveis.

5. As actividades de integração e/ou de recuperação devem, sempre que possível,

compreender:

a) relato escrito do incumprimento das regras estabelecidas e reflexão crítica, a

entregar ao professor e a comunicar posteriormente ao encarregado de

educação;

b) reparação de eventuais danos materiais provocados pelo aluno devendo este

suportar as despesas dos prejuízos causados;

c) limpeza de instalações e mobiliário;

d) limpeza de átrios e recreios;

e) arranjo de zonas ajardinadas;

f) execução de pequenas reparações de equipamentos ou instalações;

g) colaboração em tarefas decorrentes do funcionamento da Biblioteca, do Bar, da

Cantina, da Papelaria, da Secretaria ou dos recintos desportivos;

h) actividades de apoio ao Director de turma;

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88

i) apoio aos professores em actividades de complemento curricular;

j) elaboração de trabalhos escolares sobre determinados temas, a realizar em local

apropriado e sob a orientação de responsável pelo mesmo;

k) frequência de aulas suplementares de apoio/sala de estudo, a definir pelo

professor;

6. A medida disciplinar de execução de actividades de integração e/ou recuperação

na escola pode aplicar-se cumulativamente com as medidas disciplinares

sancionatórias - com excepção da de expulsão da escola, de acordo com as

características do comportamento faltoso e as necessidades reveladas pelo aluno,

quanto ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade

de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,

do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.

SECÇÃO XVII

QUADROS DE VALOR E DE EXCELÊNCIA

ARTIGO 105º

DEFINIÇÃO

Os quadros de valor e excelência são um dos mecanismos de promoção do sucesso

escolar e educativo, e podem reconhecer tanto os alunos enquanto pessoas, como as

turmas, equipas, clubes, anos de escolaridade ou outros grupos.

ARTIGO 106º

QUADRO DE VALOR Reconhece grandes capacidades ou atitudes exemplares de superação das

dificuldades ou o desenvolvimento de iniciativas ou acções, igualmente exemplares,

de benefício claramente social ou comunitário ou de expressão de solidariedade na

escola ou fora dela.

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ARTIGO 107º QUADRO DE EXCELÊNCIA

Reconhece os alunos que revelam excelentes resultados escolares e produzem trabalhos académicos ou realizam actividades de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio dos complementos curriculares.

ARTIGO 108º FUNCIONAMENTO

1. As iniciativas das propostas podem pertencer a qualquer elemento da comunidade

educativa, individualmente ou em grupo, devendo ser devidamente

fundamentadas e entregues ao Director.

2. A condição mínima de candidatura ao quadro de excelência anual é a obtenção

de média de 5 nas disciplinas ou áreas disciplinares, ponderada pela carga horária

semanal, ou média de 18, também ponderada.

3. Os processos serão organizados pela direcção executiva, após o que será solicitado

parecer da Comissão de Orientação Pedagógica e Formação, competindo ao

Director a homologação dos quadros de valor e excelência.

4. Aos alunos reconhecidos nos quadros de valor e de excelência serão atribuídos

prémios adaptados ao seu nível etário.

5. A Escola Secundária da Baixa da Banheira, através da direcção executiva,

publicitará até 15 de Julho de cada ano lectivo, os quadros de valor e excelência.

6. A atribuição dos prémios será realizada anualmente, no início do ano lectivo

seguinte àquele a que respeitam, em Secção pública realizada em data e local a

determinar.

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CAPÍTULO IX

DA CONVIVÊNCIA NA ESCOLA

SECÇÃO I

ACESSO À ESCOLA E CIRCULAÇÃO NO RECINTO ESCOLAR

ARTIGO 109º

1. Têm acesso a este estabelecimento de ensino os alunos, o pessoal docente,

administrativo e Assistentes Operacionais que a ele pertencem, os pais e

encarregados de educação e outras pessoas, que por motivos justificados, tenham

assuntos de interesse a tratar.

2. O acesso ao recinto escolar far-se-á mediante a passagem do cartão magnético no

respectivo identificador, a partir do momento em que este entre em funcionamento.

3. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1, observar-se-á o seguinte:

a. Os membros da comunidade escolar devem fazer-se sempre acompanhar de um

documento que permita uma rápida identificação (cartão de estudante, cartão

de docente, cartão de funcionário).

b. Aos pais e encarregados de educação e aos visitantes em geral, após recolha de

elementos constantes no bilhete de identidade, na Portaria, será entregue um

cartão que, indicando qualidade de visitante, será restituído à saída.

c. Não é permitido o acesso a pessoas que não possam cumprir o acima estipulado,

excepto se houver autorização do Director ou de quem este delegar

4. O acesso aos pavilhões de aulas é interdito aos encarregados de educação e a

todas as pessoas estranhas ao estabelecimento de ensino, excepto nos casos

devidamente autorizados pela direcção ou Director e/ou para participarem em

reuniões para as quais tenham sido devidamente convocados.

5. A entrada e saída da escola faz-se somente pela entrada principal.

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ARTIGO 110º

1. Os alunos não podem permanecer nos corredores, escadas e átrios dos pavilhões de

aulas e, no exterior, nos seus espaços confinantes, durante os tempos lectivos,

devendo o pessoal Assistentes Operacionais, de serviço em cada bloco, zelar pelo

cumprimento integral destas disposições.

2. O acesso à Sala dos Professores é interdito ao corpo discente, excepto com a

devida autorização.

3. Não é permitido permanecer, obstruindo a passagem de entrada na escola e de

acesso aos pavilhões.

4. Os alunos terão, obrigatoriamente, de mostrar o cartão de estudante sempre que

lhes seja solicitado por um professor ou pelo pessoal Assistentes Operacionais ou de

segurança. Quem o não apresentar, e não sendo possível provar a sua qualidade de

aluno da escola, será impedido de permanecer no recinto escolar.

SECÇÃO II

HIGIENE, LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DA ESCOLA

ARTIGO 111º

1- Alunos, funcionários e professores devem contribuir para a manutenção de um

ambiente de asseio e de ordem na escola, nomeadamente, na conservação e na

limpeza do espaço escolar.

2- Não é permitido escrever ou riscar as mesas, cadeiras, portas e paredes da escola.

3- Durante as aulas, a utilização das instalações e do equipamento escolar é da

responsabilidade do professor e dos alunos, devendo possibilitar a sua imediata e

correcta utilização por outra turma.

4- Os recipientes de lixo, distribuídos por toda a escola, devem ser utilizados para deitar

os objectos inúteis. Devem ser utilizados os contentores de recolha selectiva de lixo.

5- Para o cumprimento do disposto no número anterior, deve a escola criar locais

próprios de recolha selectiva de lixos.

6- Após a utilização de balneários ou instalações sanitárias, os utentes devem deixá-los

em condições de voltarem a ser utilizados.

7- Na cantina, terminada a refeição, o lugar de cada um dos utentes deve ser

deixado limpo para permitir a sua utilização imediata por outros elementos da

escola.

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92

8- Todos os que, por culpa ou negligência, danifiquem o material pertencente à

escola, são obrigados a cobrir os prejuízos causados à mesma.

SECÇÃO III

DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO

ARTIGO 112º

1. A afixação de cartazes será feita exclusivamente em locais destinados a tal fim pela

direcção.

2. Só será permitida a afixação de cartazes que não violem o direito de cada um e a

ordem pública.

3. Só será permitida a distribuição de comunicados ou qualquer outro tipo de

informação, desde que nela figure a identificação do autor ou organismo

responsável, e depois de autorizada pela direcção.

4. Todo o material afixado deverá permitir que a sua remoção seja fácil, sem que daí

resulte qualquer dano para as instalações.

5. A remoção de material afixado é da responsabilidade de quem o afixa. Deverá ser

feita logo que o mesmo deixe de estar actualizado.

6. Ninguém pode afixar o que quer que seja sobre outro material já afixado, sob pena

de suspensão da actividade por si.

7. Ninguém pode afixar o que quer que seja sobre outro material já afixado.

8. A divulgação da informação deve ser sempre complementada no sitio da escola

na Internet.

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SECÇÃO IV

ACTIVIDADE SINDICAL

ARTIGO 113º

1. Deverão ser disponibilizados espaços próprios para a afixação da informação

sindical.

2. A actividade sindical é um direito inalienável dos corpos profissionais da escola, pelo

que deverá ser apoiada nos termos da Lei.

SECÇÃO V

FUNCIONAMENTO DAS AULAS

ARTIGO 114º

1. Todos os espaços onde sejam leccionadas aulas devem estar equipados com o

material indispensável às actividades lectivas, cabendo aos Assistentes

Operacionais zelar para que estas condições se cumpram.

2. Sempre que estiverem a decorrer aulas, os blocos têm em permanência, pelo

menos um Assistente Operacional.

3. As aulas iniciar-se-ão ao toque de entrada, passados 5 minutos, haverá um segundo

toque que assinala o fim do período de tolerância, excepto ao primeiro tempo de

cada turno, cuja tolerância será de 10 minutos.

4. Os professores deverão levar para a sala de aula os livros de sumários, onde devem

registar obrigatoriamente as faltas dos alunos e os sumários das lições. No caso de o

livro de sumários não se encontrar no local devido, deverá ser o funcionário de

serviço no bloco, previamente avisado, a levá-lo à sala respectiva.

5. No decorrer da aula, o professor não deve sair da sala a não ser em casos

excepcionais; deve dar conhecimento ao Assistente Operacional de serviço no

bloco, o qual contará com o apoio do delegado/subdelegado de turma.

6. Não é permitida aos alunos a saída da aula antes do toque de saída, salvo por

motivo de força maior e devidamente autorizada pelo professor.

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7. Nas salas de aula é vedado(a):

a. O consumo de alimentos, excepto em situações excepcionais e desde que

previamente autorizadas pelo respectivo docente.

b. A utilização de telemóveis, máquinas fotográficas, gravadores/leitores, consolas,

computadores e outros equipamentos passíveis de perturbar o normal

funcionamento das actividades lectivas, excepto quando devidamente

autorizados pelo professor.

c. A permanência dos alunos para além dos tempos lectivos, desde que não

acompanhados pelo respectivo docente.

d. Outro(s) procedimento(s) que não o(s) acordado(s) entre o docente e os alunos.

8. No caso de qualquer aluno receber ordem de saída do local onde se realizam os

trabalhos escolares, além da falta respectiva, deve o professor comunicar o facto

por escrito ao Director de turma; este deverá informar o encarregado de

educação, quando este não for o próprio aluno, e tomar as medidas que julgar

convenientes.

9. Após o toque de saída, os alunos devem dirigir-se imediatamente para o pátio,

deixando livres os blocos.

10. Terminadas as aulas, os livros de sumários devem ser logo arrumados nos devidos

lugares, na sala de professores.

11. A disposição de lugares de alunos e professor na sala de aula, far-se-á de modo a

facilitar a comunicação entre as pessoas, a dar iguais condições de participação a

todos os alunos e a colocar o professor o mais possível próximo de cada aluno.

12. Os professores que desarrumarem as salas, devem colocar as mesas na posição

inicial antes de abandonarem a sala.

13. As disciplinas de Biologia, Geologia e Ciências Naturais, nomeadamente as de

carácter eminentemente teórico, deverão ser leccionadas nas salas do andar

superior do bloco C, de modo a facilitar a utilização de determinados materiais e

equipamentos específicos para as mesmas.

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95

SECÇÃO VI

AULAS DE SUBSTITUIÇÃO / ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS POR AUSÊNCIA DO PROFESSOR

ARTIGO 115º

1. A necessidade de aula de substituição decorre da ausência do professor titular da

disciplina.

2. Na impossibilidade de realização de permuta, deve o professor, em caso de falta

previsível, apresentar um plano de aula, a cumprir por outro professor da mesma

área disciplinar.

3. Caso o previsto no número anterior não seja possível, decorrerá o acompanhamento

dos alunos nas actividades organizadas anualmente pela escola/conselho de turma

conforme o disposto na alínea i) do nº 1 do art. 49º do presente Regulamento Interno.

4. Os critérios a seguir para atribuição dessas aulas, serão tornados públicos no início de

cada ano lectivo;

5. As aulas de substituição, serão registadas no livro de ponto da turma e devidamente

numeradas.

6. As actividades de acompanhamento devem ser atribuídas preferencialmente a um

professor da turma, respeitando a equitatividade da sua atribuição.

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CAPÍTULO X

OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO

SECÇÃO I

REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DAS INSTALAÇÕES

DESPORTIVAS

ARTIGO 116º

PESSOAL DOCENTE

Devem assumir integralmente o seu papel interventor e educativo. No caso concreto

da disciplina de Educação Física, tal papel afigura-se indispensável e de grande

repercussão no desenvolvimento dos jovens.

Assim devem:

a. Cumprir as orientações emanadas do Documento de Organização da Área

Disciplinar, discutido e aprovado pelo colectivo do grupo de Educação Física em

sede de Área Disciplinar.

b. Procurar orientar, metodológica e pedagogicamente as suas aulas de modo a

integrá-las na organização definida na área disciplinar e assim, não interferir no

trabalho e na dinâmica das aulas programadas pelos outros colegas;

c. Procurar participar activamente nos problemas da organização da Educação Física

a nível interno (na escola) e externo (relação com o meio e desporto escolar);

d. Assegurar a deslocação dos alunos para os balneários 10 minutos antes do

respectivo toque afim de garantir tempo suficiente para a realização da higiene

pessoal.

e. Responsabilizar-se pela preservação, dos materiais e equipamentos, assim como,

pelo transporte, montagem e arrumação do material portátil que se utiliza nas aulas,

independentemente do local em que se verifique a actividade (Sala de Ténis de

Mesa, Campos de jogos; Espaço de Atletismo; Sintético da CMM).

f. Zelar e responsabilizar-se pelo material perdido ou danificado quer nas suas aulas

quer em jogos ou deslocações desportivas, procurando resolver e dar solução a

qualquer problema que surja, comunicando ao mesmo tempo a ocorrência ao

representante da área disciplinar e, quando for caso disso, ao coordenador do

Desporto Escolar;

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97

g. Observar o cumprimento da marcação das faltas, quando da ausência ou da não

participação dos alunos nas aulas, de acordo com a legislação em vigor;

h. Quando o aluno for dispensado da actividade prática, o professor deverá integrá-lo

na aula, levando-o a participar sob outras formas alternativas.

i. Sempre que as condições atmosféricas não o permitam ou quando as instalações se

considerarem inoperacionais, pondo assim em risco a integridade física dos alunos,

deverá observar a análise da situação em conjunto com os professores na altura a

trabalhar, e, se for caso disso, utilizar outras estruturas e recursos existentes na escola

para garantir a continuidade da actividade pedagógica com os alunos;

j. Integrar as iniciativas aprovadas que fazem parte integrante do Plano Anual de

Actividades.

ARTIGO 117º

ALUNOS

Os alunos, elemento fundamental do processo educativo, devem contribuir, com

o seu espírito imaginativo, para a melhoria das suas condições de trabalho e, de forma

positiva, ainda que crítica, respeitar e até promover e melhorar as regras de interacção

e integração social.

Deste modo, no âmbito da Educação Física, os alunos devem:

a. Ter um equipamento próprio para as suas aulas, constituído por:

• camisola

• calções

• meias

• sapato ou bota de tipo ténis

• fato de treino (facultativo) ou outro agasalho, só e sempre para esse efeito

• toalha

• chinelos (para o banho)

• saco

b. Retirar qualquer tipo de equipamento que seja limitativo da actividade na aula,

proibindo-se assim, o uso de objectos, seja para fixação dos cabelos seja como

simples adorno, que agravem os factores de risco nas aulas;

c. Apresentar-se para a realização das suas aulas devidamente equipado à hora

adequada;

d. Utilizar calçado adequado para a realização da actividade;

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98

e. Deslocar-se para os balneários com a brevidade possível, à ordem do professor, para

tomar banho e desocupar o respectivo balneário antes do toque de entrada da

aula seguinte;

f. Após as suas aulas de Educação Física, tomar banho como medida retemperadora

e higiénica essencial;

g. Ser responsáveis pela correcta e adequada utilização de todo o material - bolas,

tabelas, etc... Caso se danifiquem por uso inadequado, terão de o substituir, arranjar

ou mesmo pagar;

h. Deixar livres os espaços reservados às aulas sempre que não estejam na sua hora de

aula;

i. Respeitar e cumprir as indicações e orientações que os funcionários de serviço lhes

transmitirem;

j. Entrar e equipar-se sempre numa área do balneário previamente atribuída. Deverão

arrumar a roupa e objectos de uma forma racional, sem prejuízo dos colegas;

k. Utilizar o balneário de forma civilizada, evitando, assim, possíveis conflitos e uma

rápida degradação dos equipamentos existentes;

l. Comparecer sempre nas suas aulas, quem nelas tomar parte, duma forma ou de

outra, conforme o previsto na legislação em vigor e no presente regulamento;

m. Quando houver lugar a atestado médico, este deve explicitar, sempre que possível,

o quadro clínico e/ou as contra-indicações da actividade física para que o professor

possa seleccionar a actividade adequada ao aluno ou para o isentar dessa

actividade (legislação Ofício-circular DES/NES n.º 98/99);

n. Quando as condições atmosféricas são adversas ou quando se verifica

inoperacionalidade das instalações, aguardar que o professor decida se se equipam

ou não;

o. Assegurar e contribuir para a limpeza das instalações onde se realizam as suas aulas,

não deitando papéis ou outros objectos para o chão, mas sim utilizando os caixotes

do lixo existente quer nos campos quer nos balneários;

p. Entrar no gabinete dos professores de Educação Física apenas se tal lhes for

autorizado pelo professor;

q. Lembrar-se de que não podem entrar para a sua aula a "mascar" pastilha elástica

não só pelo aspecto anti-higiénico, como pelo perigo que pode representar;

r. Lembrar-se de que não podem utilizar os balneários caso não tenham aula;

s. Evitar levar objectos de valor e, quando tal aconteça devem guardar na bolsa de

valores e a mesma ficar à guarda do funcionário de serviço.

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99

ARTIGO 118º

PESSOAL NÃO DOCENTE

Os funcionários, como parte importante de um todo que é a escola, têm um

contributo indispensável a prestar com o seu empenho, espírito de colaboração e

eficácia para o bom funcionamento da actividade da Educação Física e desporto na

escola.

Assim, os funcionários em serviço, no âmbito da Educação Física, devem:

a. Cumprir escrupulosamente o horário de trabalho previamente estabelecido;

b. Respeitar e contribuir para o respeito das regras estabelecidas para os professores,

alunos, instalações e material, de modo a possibilitar o correcto funcionamento de

toda actividade;

c. Abrir as portas dos balneários para os alunos se equiparem ao toque de entrada e

assegurar a abrir e fechar das restantes instalações;

d. Manter sempre as portas dos balneários encerradas durante o decurso das aulas;

e. Entregar e guardar os sacos de valores que os alunos lhes entregam no início da

aula;

f. Indicar sempre a todas as turmas a área do balneário que lhes compete;

g. Guardar o material existente, o qual só cederão aos professores;

h. Preparar, fornecer, controlar e zelar pela conservação do material;

i. Verificar e controlar o material entregue para a actividade lectiva, participando ao

responsável pela direcção das instalações e/ou coordenador do Desporto Escolar,

quando for caso disso, qualquer ocorrência;

j. Participar ao responsável pelas instalações qualquer dano ou estrago provocado

pelos alunos fora das aulas;

k. Assegurar diariamente a limpeza das instalações - balneários, arrecadação e

gabinete – e, todas as semanas, a limpeza geral de maior escala, nomeadamente, a

dos campos. Desta forma, dar-se-á cumprimento ao plano que for previamente

elaborado e zelar-se-á pela conservação de todos os espaços.

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100

ARTIGO 119º

DAS INSTALAÇÕES E MATERIAL

Para aulas curriculares

a. Tendo em conta a escassez de instalações e material existente, devem estes ter uma

utilização rigorosamente prioritária para as aulas de Educação Física e Desporto

Escolar.

b. O período de utilização situa-se entre as 08.30 horas e as 18.15 horas, período, após o

qual, o acesso às instalações será vedado, com excepção para as actividades de

complemento curricular, caso do Desporto Escolar e, ainda, em casos devidamente

analisados e autorizados. De qualquer modo, a utilização autorizada ou consentida

das instalações, nomeadamente, no período em que não há aulas de Educação

Física, deve ser feita com o máximo de zelo, tendo em consideração o previsto no

presente regulamento;

c. Em caso algum, e sob pena de procedimento disciplinar, poderão os espaços, onde

decorrem as aulas de Educação Física, ser utilizados por elementos alheios à turma

ou turmas que se encontrem em situações de aula;

d. As instalações específicas para as aulas de Educação Física e Desporto Escolar na

escola, são:

d.1 No interior da escola, dois espaços polivalentes que comportam:

• campos de voleibol, ou

• campos de Basquetebol, ou

• 2 campos de Andebol, ou

• 2 campos de Futsal, e ainda

• Duas caixas de areia para saltos horizontais

• 1 espaço para corridas de velocidade

• 1 espaço para Corta-Mato e Orientação.

• 1 sala para Ténis de Mesa e Dança

d.2 No exterior da escola:

• Um campo de Futebol de 11, para as actividades de futebol, rugby e atletismo

cuja utilização carece de autorização anual da Câmara Municipal da Moita.

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101

e. A utilização das instalações, deverá ser planificada de forma a garantir a cada

professor a sua utilização proporcionando, a todas as turmas, o tratamento das

matérias necessárias, de acordo com as actividades curriculares programadas e

planificadas;

f. Existem dois balneários que se encontram devidamente identificados por fora,

sendo:

f.1 para alunos do sexo masculino

f.2 para alunos do sexo feminino

g. Em cada ano lectivo definir-se-ão as áreas de cada balneário para as respectivas

turmas;

h. As portas dos balneários estarão fechadas durante as aulas e só serão abertas, a

algum aluno, em situações autorizadas pelo respectivo professor;

i. Ao gabinete, local de trabalho dos professores, e arrecadação de material, é

j. expressamente proibido o acesso dos alunos sem conhecimento prévio dos

professores;

k. Todo o material (portátil ou fixo) tem utilização específica pelo que só deve ser

utilizado como tal e não com outros fins;

l. O material deve ser sempre arrumado nos locais específicos e próprios que lhe estão

destinados na arrecadação;

m. Na arrecadação os lugares próprios para arrumação do respectivo material devem

estar identificados devendo ser, por isso, respeitados;

n. Para o transporte do material portátil, nomeadamente, bolas , que convém ser feito

logo no início da aula, devem utilizar-se sacos de rede existentes na arrecadação;

o. As quantidades de material a utilizar nas aulas são da responsabilidade de cada

professor, tendo em conta o programa, os espaços e os restantes colegas que à

mesma hora trabalham.

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102

SECÇÃO II

LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA

Artigo 120º

1. Os laboratórios de informática, destinam-se prioritariamente ao ensino das disciplinas

da área de informática, no âmbito curricular, podendo no entanto ser usados

condicionalmente por outras áreas e/ou actividades extra-curriculares desde que

devidamente autorizadas.

2. Dos laboratórios actualmente disponíveis, serão definidos e identificados três, durante

a fase de elaboração dos horários, no início de cada ano lectivo. Estes serão

exclusivamente utilizados no âmbito do ensino das disciplinas da área de informática

e das TIC. Tal decorre da necessidade de garantir o regular funcionamento dos

computadores e a preservação do “software específico” instalado. Os laboratórios

mencionados poderão ser excepcionalmente disponibilizados para aulas ou

actividades de outras áreas, estando neste caso os professores/formadores

obrigados a uma requisição prévia com um mínimo de antecedência de cinco dias,

junto do responsável pelos equipamentos e instalações, que registará e validará se

possível os pedidos efectuados.

3. Os restantes laboratórios, poderão ser utilizados por professores/formadores de todas

as áreas, desde que requisitados com uma antecedência mínima de 24 horas junto

da/o funcionária/o de serviço, que fará um registo sequencial e validará o pedido

de acordo com as disponibilidades. Este procedimento pretende acautelar as

solicitações de última hora, que decorrem habitualmente das aulas de substituição.

4. Os laboratórios de informática não devem ser utilizados por turma/grupo que exceda

os 16 utilizadores.

5. Ao iniciar/terminar a utilização do laboratório, o professor/formador deve verificar se

falta algum material/equipamento e se todos os equipamentos se encontram

desligados, sendo responsável por anomalias/faltas detectadas posteriormente e

não reportadas. Durante a sessão deve zelar pela manutenção/conservação dos

equipamentos e do mobiliário. No final da sessão deve assegurar-se do estado de

higiene/arrumação do espaço e que todos os equipamentos informáticos ficam

desligados.

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103

6. Quaisquer anomalias/avarias de hardware, acesso de Internet ou de software,

devem ser comunicadas verbalmente no final da sessão ao funcionário de serviço

no Bloco e nas 24 horas seguintes por escrito ao responsável pelos equipamentos e

instalações.

7. Não estão autorizadas alterações de configuração nos equipamentos

(computadores, impressoras e videoprojectores), bem como a instalação de

qualquer tipo de “software” nos computadores.

8. Não é permitida a permanência dos alunos/formandos nos laboratórios de

informática, sem estar presente o professor/formador.

9. Os utilizadores destes espaços, professores/formadores e alunos/formandos) devem

cumprir as regras básicas conforme previsto nas normas de uso e funcionamento dos

laboratórios de informática, sendo responsabilizados quando houver incumprimento.

10. Não é permitido retirar/remover qualquer tipo de equipamento em serviço nos

laboratórios de informática para outros locais. Tal procedimento poderá

excepcionalmente ser autorizado, mediante requisição com antecedência mínima

de 72 horas, junto do responsável pelos equipamentos e instalações.

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104

SECÇÃO III

LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA ARTIGO 121º

1. O Laboratório de Matemática destina-se prioritariamente ao ensino da disciplina

de Matemática, no âmbito curricular, podendo no entanto ser usado

condicionalmente por outras áreas e/ou actividades extra-curriculares desde que

devidamente autorizadas.

2. Sempre que um professor necessite de ocupar o Laboratório, deve registar tal facto

em dossier próprio existente no Bloco.

3. Caso um professor, ao usar o material do Laboratório, verifique que o mesmo está

destruído ou necessita de reparação, deve comunicá-lo urgentemente ao

responsável pelas instalações.

4. Está prevista a requisição de material do Laboratório para usar noutra sala de aula.

No entanto, o material só deverá permanecer fora do Laboratório o tempo

estritamente necessário à aula. O respectivo professor tem que entregar todo o

material à Assistentes Operacionais de serviço que confirmará a entrega, assinando

o professor a respectiva devolução.

SECÇÃO IV

LABORATÓRIOS DE FÍSICA E QUÍMICA

ARTIGO 122º

1. Os laboratórios de Física e Química são espaços destinados preferencialmente à

leccionação de aulas experimentais das disciplinas da Área de Física e Química.

2. Nos Laboratórios de Física e Química o material encontra-se colocado por áreas

diferenciadas e identificado.

3. Em actividades lectivas os professores devem ser sempre os primeiros a entrar e os

últimos a sair, fechando as portas.

4. Após a utilização das instalações, o professor deverá assegurar-se do seu estado de

limpeza e arrumação.

5. Sempre que o professor verifique a existência de material danificado ou em más

condições de utilização, a ocorrência deve ser comunicada por escrito ao responsável

pelas instalações.

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105

6. Compete a cada professor cumprir e fazer cumprir as regras de segurança no

laboratório e motivar os seus alunos no sentido de uma boa manutenção e arrumação

do material que manipulam.

7. Em cada laboratório estão afixadas, em local visível, as regras de higiene e

segurança em laboratório. Cabe aos professores, alunos e funcionários o respeito pelas

mesmas.

8. Não é permitida a entrada ou presença dos alunos nas instalações, sem que esteja

presente um professor ou funcionário responsável pelas instalações.

9. Os alunos só poderão ter acesso à sala de reagentes e outros espaços onde se

encontram equipamentos e materiais de trabalho quando devidamente autorizados.

10. Sempre que os alunos tomem disposições negligentes, dentro dos laboratórios, e daí

ocorra estragos de equipamentos e material deverá ser atribuída a responsabilidade

aos mesmos, ficando obrigados a pagar à escola o valor do material danificado.

SECÇÃO V

LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS NATURAIS, BIOLOGIA/GEOLOGIA

ARTIGO 123º

1. Os Laboratórios de Ciências são espaços destinados preferencialmente à

leccionação de aulas práticas.

2. Quando não estiverem ocupados por aulas práticas, nos laboratórios podem ser

leccionadas as disciplinas de Biologia, Geologia e Ciências Naturais. Só em casos de

extrema necessidade ou por motivos ligados a planificações interdisciplinares ou

ainda por implementação de projectos, devem outras disciplinas ser leccionadas

nestes espaços.

3. No final das aulas práticas, o material deverá ser devidamente arrumado em

tabuleiros ou outros recipientes próprios, de modo a facilitar a sua recolha pela

funcionária de serviço no bloco.

4. Os equipamentos existentes nos laboratórios (laboratoriais, informáticos e

audiovisuais) são para uso nas aulas, nas actividades levadas a cabo por projectos

desenvolvidos pelas disciplinas já referidas, ou quaisquer outras actividades que neles

possam decorrer.

5. Durante e fora das aulas, a danificação de equipamentos e material de laboratório

por parte dos alunos em que seja clara a sua premeditação ou que tenha ocorrido

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106

na sequência de actos de violência ou atitudes de negligência, deverá ser

imputada a responsabilidade aos mesmos, sendo sua obrigação pagar à escola o

valor do material danificado ou a respectiva reparação.

6. Em cada laboratório existe afixado, em local bem visível, um cartaz sobre as regras

básicas de segurança e higiene em laboratório, bem como os sinais de aviso /

indicações de perigo das substâncias químicas usadas. Cabe aos alunos o respeito

pelas mesmas. Cabe ao docente, quando considere pertinente, na primeira aula de

carácter prático a leccionar à turma, ceder aos alunos um documento escrito com o

mesmo conteúdo.

7. Os alunos só poderão ter acesso ao gabinete de apoio aos laboratórios assim como

à sala de preparações e arrumos, ou ainda, a outros espaços onde são guardados

equipamentos e materiais de trabalho devidamente acompanhados.

SECÇÃO VI

CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS (CRE/BE) ARTIGO 124º

ÂMBITO

A BE/CRE da ESBB integra a Rede de Bibliotecas Escolares desde o ano de 1997 e segue

as orientações da tutela e as consignadas no Manifesto da Biblioteca Escolar,

preparado pela IFLA e aprovado pela UNESCO na Conferência Geral de Novembro de

19991. Assim sendo, de acordo com este documento, deve ser entendida por todos

como «um instrumento vital do processo educativo, não como uma entidade isolada

do programa escolar, mas envolvida no processo ensino - aprendizagem».

ARTIGO 125º

DEFINIÇÃO

1. Em traços gerais, a Biblioteca Escolar deve ser entendida como um espaço

educativo dinâmico de grande importância para o processo de ensino-

aprendizagem, o que implica oferecer à comunidade educativa recursos essenciais

ao desenvolvimento desse processo. Numa lógica formativa, a Biblioteca Escolar

deve, assim, assumir um papel interventivo e operante, disponibilizando materiais

bibliográficos e de multimédia, por forma a permitir “a todos os membros da

1 IFLA/UNESCO (1999) – School Library Manifesto: http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/schoolmanif.htm (acedido em 11/12/07).

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

107

comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da

informação em todos os suportes e meios de comunicação” (Manifesto da

Biblioteca Escolar, preparado pela IFLA e aprovado pela UNESCO na Conferência

Geral de Novembro de 19992.)

2. Orientada para apoiar o ensino deve ser composta pelos espaços e equipamentos

onde são conservados, tratados e disponibilizados documentos e equipamentos,

independentemente da sua natureza ou suporte, que constituem recursos

pedagógicos essenciais ao desenvolvimento curricular da escola e das actividades

das diferentes disciplinas e projectos, permitindo e fomentando a procura autónoma

da informação.

ART.126º

MISSÃO

1. A BE/CRE deverá ter a missão de facilitar o acesso aos recursos de informação,

promover a sua difusão e colaborar em processos de criação do conhecimento

visando contribuir para a concretização dos objectivos do Projecto Educativo da

ESBB.

2. A BE/CRE deverá constituir-se como um centro de recurso do processo educativo,

sendo-lhe atribuído um papel central em domínios como a aprendizagem da leitura,

a literacia, a criação e o desenvolvimento do prazer de ler e a aquisição de hábitos

de leitura, as competências de informação e o aprofundamento da cultura cívica,

científica, tecnológica e artística.

3. A BE/CRE deverá constituir-se ainda como núcleo da organização científica e

pedagógica da Escola, possibilitando a articulação entre as várias estruturas e

sectores que a compõem (órgãos de gestão, departamentos, grupos/áreas

disciplinares, Directores de turma, serviços especializados de apoio educativo, entre

outros agentes de comunidade educativa).

4. A BE/CRE deverá cooperar com outras Bibliotecas Escolares e com Bibliotecas de

Leitura Pública em actividades de gestão e de promoção do enriquecimento

pessoal e sócio-cultural dos seus utilizadores.

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108

ARTIGO 127º

Objectivos gerais

a) Desenvolver o CRE como um espaço vocacionado para a pesquisa autónoma

por parte de toda a comunidade educativa;

b) Potencializar os recursos materiais e humanos disponíveis, no sentido de promover

o sucesso educativo dos alunos;

c) Organizar e racionalizar a utilização dos recursos existentes e captar novos

recursos;

d) Disponibilizar recursos didácticos que possam dar respostas adequadas às diversas

necessidades, interesses e motivações dos alunos, no sentido da sua formação

integral;

e) Promover e apoiar o estudo e a investigação aplicada às situações concretas de

ensino-aprendizagem;

f) Promover e favorecer formas de trabalho colectivo e individual;

g) Apoiar e promover a duplicação e a produção de documentos escritos e

audiovisuais;

h) Apoiar os agentes educativos na produção e preparação de materiais de

interesse pedagógico - didáctico, de acordo com as necessidades detectadas e

de forma a melhorar os processos de ensino-aprendizagem;

i) Organizar e ser espaço de realização de actividades de formação contínua dos

agentes educativos dos vários níveis e modalidades de ensino centradas na

escola;

j) Promover o intercâmbio entre professores através da troca de experiências a fim

de contribuir para o desenvolvimento das suas competências docentes.

k) Fomentar e desenvolver uma maior articulação entre o espaço aula e o CRE;

l) Melhorar e enriquecer o meio de vida escolar;

m) Promover a abertura da escola à comunidade.

n) Promover junto dos alunos e restante comunidade escolar o gosto pela leitura,

pelos livros e pela frequência assídua às bibliotecas ao longo da vida;

o) Fomentar a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são

indispensáveis para se alcançar uma cidadania responsável e participativa;

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109

ARTIGO 128º

Objectivos específicos da BE/CRE

a) Fomentar o desenvolvimento de competências e hábitos de trabalho baseados na

consulta, tratamento e produção de informação, tais como: seleccionar,

ler/analisar, criticar e utilizar documentos;

b) Fomentar o gosto pela leitura, como instrumento de trabalho e de ocupação de

tempos livres, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e cultural dos alunos;

c) Promover condições que permitam a reflexão, o debate, a crítica e o convívio entre

autores e leitores;

d) Promover actividades de animação/formação em articulação com todos os

elementos da comunidade educativa e em condições específicas com outros

elementos da sociedade;

e) Fomentar o desenvolvimento de atitudes de respeito pelo uso da propriedade

comum incutindo um espírito de cooperação e de partilha;

f) Promover a autonomia dos alunos por forma a que sejam utilizadores esclarecidos

de informação ao longo da vida;

ARTIGO129º

Funções da BE/CRE

a) Catalogar, organizar, conservar e difundir os fundos documentais e bibliográficos

da BE/CRE;

b) Assegurar uma gestão correcta dos recursos disponíveis;

c) Disponibilizar à comunidade educativa informação disponível em outras

Bibliotecas;

d) Integrar-se em redes e sistemas de informação;

e) Proporcionar o livre acesso à leitura e às fontes documentais em suporte

diferenciado, com vista a permitir a construção da independência intelectual de

cada indivíduo;

f) Apoiar e facilitar a consecução dos objectivos do Projecto Educativo da ESBB e

dos diferentes programas curriculares;

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110

g) Organizar actividades que favoreçam a consciência e a sensibilidade cultural e

social dos utilizadores da BE/CRE;

h) Difundir a leitura, assim como os recursos e serviços da BE/CRE junto da

comunidade escolar;

i) Apoiar os alunos na realização de trabalhos de pesquisa ou de estudo,

individualmente ou em grupo, por solicitação do professor ou de sua própria

iniciativa;

j) Apoiar os alunos na utilização dos recursos multimédia e da internet;

k) Ajudar os professores na planificação de actividades de ensino e na

diversificação de situações de aprendizagem;

l) Adquirir novos fundos bibliográficos e documentais de acordo com as

necessidades educativas da ESBB;

m) Produzir documentos inerentes ao funcionamento dos serviços da BE;

n) Motivar os alunos para a utilização da BE como espaço que encerra múltiplas

funcionalidades e potencialidades;

o) Avaliar o funcionamento dos serviços oferecidos pela BE/CRE.

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SUB-SECÇÃO I

CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO

Art.130º

Organização do espaço

A organização do espaço contempla as seguintes zonas:

a) O espaço onde se arquiva, organiza, consulta, disponibiliza e divulga monografias,

publicações periódicas, documentos de trabalho, "software" educativo, suportes

de vídeo e áudio, diapositivos, cartazes e outros materiais produzidos ou

adquiridos;

b) O espaço encontra-se organizado de modo a permitir a existência de várias áreas

de trabalho: recepção (atendimento, informações, consulta de ficheiros,

requisição, empréstimo e controlo), consulta livre, leitura individual, trabalho em

pequenos grupos;

c) A documentação está organizada de modo a permitir o livre acesso aos utentes

sem recurso obrigatório à prévia consulta da base de dados e catálogos;

d) A documentação, nas suas diferentes modalidades e suportes, depois de

consultada, deve ser devolvida à funcionária de serviço a fim de não prejudicar a

sua organização temática;

e) É permitida, no local, a reprodução de documentos, a qual deve ser solicitada à

funcionária de serviço;

f) Para a consulta da documentação existente, poderá ser exigida a identificação

do utente.

ARTIGO 131º

Funcionamento

a) No início de cada ano lectivo, deverá ser estabelecido o horário de

funcionamento do Centro de Recursos Educativos, por forma a garantir as

condições de utilização;

b) A BE/CRE deverá garantir o livre acesso aos utilizadores durante um período

mínimo de 35 horas semanais, salvaguardando a sua abertura nos horários diurno e

nocturno.

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ARTIGO 132º

Recursos Humanos

1. Composição e competências da equipa da BE/CRE

1.1. A equipa responsável da BE/CRE deverá ser constituída por quatro elementos: o

coordenador e mais três docentes.

1.2. Em conformidade com a lei, compete ao Coordenador da equipa:

a) Promover a integração da BE/CRE na Escola;

b) Assegurar a gestão da BE/CRE e dos recursos humanos e materiais a ela afectos;

c) Definir e operacionalizar, em articulação com o órgão de gestão, as estratégias

e actividades de política documental;

d) Coordenar a equipa responsável e a equipa educativa;

e) Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da

informação, e apoiar o desenvolvimento curricular;

f) Promover o uso da BE/CRE dentro e fora da Escola.

1.3. O coordenador da equipa deverá candidatar-se ao cargo em conformidade

com o legalmente estipulado.

1.4. A equipa responsável deverá gerir, organizar e dinamizar a BE/CRE, executando

em articulação com os órgãos de gestão e o coordenador, um plano de

actividades próprio.

1.5. No início de cada ano lectivo deverão ser atribuídas funções a cada docente

que constitui a equipa, tendo em vista a execução das seguintes tarefas:

a) Executar o Plano de Actividades;

b) Organizar os espaços e fazer a manutenção das áreas em que se subdivide a

BE/CRE;

c) Zelar pelo bom funcionamento da BE/CRE e pela preservação do seu

património;

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113

d) Fazer o tratamento documental, em suporte livro e não-livro, nomeadamente a

classificação, catalogação (sempre que o docente tenha conhecimentos para

tal);

e) Fazer catalogação no programa informático sempre que revele conhecimentos

para tal;

f) Dinamizar acções de dinamização que fomentem o gosto pela leitura e pela

escrita;

g) Produzir instrumentos de avaliação;

h) Fazer o tratamento estatístico das diferentes zonas que constituem a BE/CRE;

i) Participar em reuniões e em actividades relacionadas com a BE/CRE;

j) Dar formação e apoiar os utilizadores.

1.6. O mandato dos membros da equipa deverá ser por períodos mínimos de quatro

anos.

1.7. A formação da equipa responsável da BE/CRE deverá abranger as diferentes

áreas do conhecimento, de modo a permitir a efectiva complementaridade dos

saberes.

1.8. Os professores da equipa usufruirão de um crédito horário definido pelo Director,

depois de ouvido o parecer do coordenador.

1.9. A equipa responsável deverá reunir pelo menos uma vez por mês.

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114

2. Assistente Operacional

No período de funcionamento da BE/CRE deverá estar sempre presente, pelo menos,

uma auxiliar.

Compete à assistente operacional destacada para a BE/CRE:

a) Fazer o atendimento presencial e o de empréstimo, domiciliário ou para aulas;

b) Fazer o atendimento dos utilizadores;

c) Manter a ordem e a disciplina no espaço da BE/CRE;

d) Orientar, dentro das suas possibilidades, a pesquisa dos alunos;

e) Comunicar ao professor responsável o desaparecimento ou a danificação de

qualquer documento ou equipamento, indicando, sempre que possível, a

pessoa responsável;

f) Proceder à correcta arrumação dos documentos e das instalações;

g) Apoiar a equipa responsável e a equipa educativa na concretização do Plano

de Actividades da BE/CRE;

h) Tratar tecnicamente os documentos, trabalho que é supervisionado pela

coordenador da BE/CRE e/ou por docentes da equipa, com competências para

tal;

i) Manusear a fotocopiadora e controlar a utilização da impressora.

Sempre que o(a) funcionário(a) da BE/CRE tenha que ser substituído, o coordenador

deverá ser informado atempadamente.

O coordenador deverá reunir pelo menos uma vez por mês com o auxiliar de acção

destacada para a BE/CRE.

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3. Professores Colaboradores

Deverão ainda fazer parte da BE/CRE outros professores que tenham formação ou

demonstrem possuir competências adequadas para o exercício das funções, de modo

a formar grupos de trabalho com valências diversificadas nos domínios da

bibliotecnomia, animação do livro e da leitura, arte gráfica, projectos de trabalho e

investigação, entre outras.

As funções atribuídas a estes docentes serão definidas pelo coordenador no início do

ano lectivo, de acordo com os projectos a desenvolver na e pela BE/CRE.

Compete aos professores colaboradores:

a) Dar apoio aos utilizadores da BE/CRE, nos diversos domínios, de acordo com as

horas atribuídas e respectivos horários;

b) Participar em reuniões de coordenação das actividades a desenvolver pela

BE/CRE;

c) Participar na dinamização da BE/CRE, tendo em vista o seu bom funcionamento;

d) Zelar pela preservação das instalações e de todo o património existente.

Os professores colaboradores executarão as tarefas que lhe forem confiadas pelo

Coordenador, ouvida a equipa responsável.

O Coordenador deverá reunir pelo menos uma vez por trimestre com os colaboradores.

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4. Alunos Monitores

O número máximo de alunos monitores deverá ser de 12. Por questões de formação,

acompanhamento e funcionalidade, poderão estar em simultâneo na BE/CRE 6 alunos

monitores.

4.1. Recrutamento

Os alunos monitores poderão ser recrutados da seguinte forma:

a) Em articulação com a coordenadora da BE/CRE e os Conselhos de Turma com vista

à execução de planos de desenvolvimento – até cinco alunos;

b) Por abertura de concurso – até três alunos;

c) Por iniciativa do aluno – até dois alunos;

d) Por sugestão da coordenadora/equipa/funcionários – até dois alunos.

Os alunos deverão ser recrutados em cada Ano Lectivo, na situação a), até à primeira

semana de Novembro, nas situações b), até à primeira semana de Outubro, sem limite

de tempo nas situações c) e d).

4.1.1. Modo de Recrutamento

Realização de um questionário de candidatura online.

Entrevista presencial.

41.2. Método de Selecção

Deve ser dada prioridade aos alunos que optem por dar continuidade ao seu trabalho

no ano lectivo seguinte.

Deve-se privilegiar cumulativamente quem:

Gostar de ler.

Gostar de escrever.

Gostar de bibliotecas.

Gostar de aprender.

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Gostar de música.

Gostar de filmes.

Gostar de ajudar os outros.

For organizado.

Tiver alguns conhecimentos no âmbito da:

pesquisa;

consulta de enciclopédias, dicionários,…;

utilização do computador;

navegação na net;

utilização de equipamento audio e vídeo.

O aluno monitor exercerá as suas funções mediante a autorização do encarregado de

educação.

4.2. Funções dos Monitores

4.2.1. Os monitores devem:

Contribuir para a execução do Plano Anual de Actividades da BE/CRE;

Participar na planificação e execução de actividades de animação:

comemoração de datas importantes, exposições, hora do conto/poesia, livro do

mês, feiras, actividades que estimulem nos colegas o gosto pela leitura;

Dar sugestões sobre o funcionamento e actividades de animação da BE/CRE;

Colaborar com a coordenadora da BE/CRE, professores e funcionárias;

Atender e ajudar os utilizadores com boa educação;

Ajudar na concretização das regras de funcionamento da BE/CRE;

Sugerir aquisições de fundo documental;

Participar no levantamento das sugestões e críticas dos utilizadores;

Participar na divulgação das actividades a desenvolver na BE/CRE;

Participar na divulgação das novidades;

Conhecer o Manual de Utilizadores;

Participar na formação de novos monitores;

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Participar na avaliação das actividades e fazer a sua auto avaliação no final de

cada período que será comunicada ao Director de Turma.

4.2.2. Área de Recepção

Receber e encaminhar quem entra na BE/CRE;

Receber à entrada e devolver à saída os cartões dos colegas;

Ajudar os colegas no preenchimento da Ficha do Leitor;

Verificar se os colegas fazem os registos de utilização.

4.2.3. Área de Leitura

Ajudar os colegas na selecção de livros;

Ajudar a funcionária: a arrumar os livros nas prateleiras de acordo com a cota e

a fazer as requisições domiciliárias;

Apoiar os colegas na pesquisa de livros, revistas, dicionários e enciclopédias;

Fazer o levantamento mensal dos livros mais utilizados pelos colegas.

4.2.4. Informática

Apoiar os colegas na utilização dos computadores e na pesquisa na Internet;

Verificar e ajudar os colegas a utilizar os computadores de acordo com as

regras.

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4.2.5. Áudio/ Vídeo

Apoiar o trabalho no balcão entregando e recebendo CD´s, K7 e DVD´s;

Verificar se está tudo em ordem na devolução;

Apoiar os colegas que necessitam de utilizar os equipamentos áudio/vídeo;

Fazer o levantamento mensal dos CD's áudio, cassetes e vídeos mais utilizados

pelos colegas.

4.2.6. Jornal

Estes alunos deverão escrever artigos de opinião, fazer entrevistas, reportagens,

divulgar as actividades e ajudar no tratamento de texto e imagem do jornal

online da BE/CRE (sendo dele responsáveis).

5. Pais monitores

Devem ainda fazer parte da BE/CRE pais e/ou encarregados de educação que

demonstrem possuir competências adequadas para o exercício das funções de modo

a formar grupos de trabalho com valências diversificadas nos domínios da animação

do livro e da leitura, das artes gráficas, da informática, dos audiovisuais, entre outros.

As funções atribuídas a estes pais serão definidas pelo coordenador, no início do ano

lectivo, de acordo com os projectos a desenvolver na BE/CRE.

5.1. Funções gerais

Participar na elaboração/execução do Plano Anual de Actividades da BE/CRE;

Participar na divulgação das actividades a desenvolver na BE/CRE, junto dos pais

e/ou encarregados de educação;

Divulgar as regras de funcionamento da BE/CRE;

Colaborar na promoção e execução do Plano Nacional de Leitura (PNL);

Divulgar junto dos pais o PNL no que concerne às famílias;

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Participar em actividades de animação, nomeadamente comemoração de

datas importantes, exposições, hora do conto/poesia, livro do mês, feiras,

actividades que estimulem nos alunos o gosto pela leitura;

Promover o livro e a leitura junto dos pais e/ou encarregados de educação

incentivando os educandos a ler;

Promover a requisição domiciliária;

Participar em reuniões e em actividades relacionadas com a BE/CRE;

Colaborar com a coordenadora da BE/CRE e com a equipa, professores e

funcionárias.

5.2. Modo de recrutamento e selecção

Ouvida a associação de pais e encarregados de educação serão indicados,

anualmente, segundo modelo a definir pelas estruturas respectivas, representantes de

turma.

O mandato dos pais e/ou encarregados de educação será de 1 ano.

5.3. Número de monitores

O número limite de monitores deverá ser de 4 funcionando, dois no turno da manhã e

dois no turno da tarde, por questões de funcionalidade da BE/CRE.

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ARTIGO 133º

ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS DE INFORMAÇÃO

1. Organização da Informação

A organização da informação da BE/CRE da ESBB deverá, por um lado, inscrever-se em

princípios, normas orientadoras e procedimentos ajustados à comunidade escolar e,

por outro, adoptar um processo estandardizado, estendido a todas as Bibliotecas

Escolares do Conselho da Moita, e formulado à imagem do processo de organização

da Biblioteca Municipal.

ARTIGO 134º

UTILIZAÇÃO

1. Condições de acesso

O acesso deverá ser livre, por parte da comunidade educativa.

2. Direitos dos utilizadores da BE/CRE

a) Usufruir de todos os recursos e serviços prestados pela Biblioteca.

b) Circular livremente em todo o espaço público da BE/CRE, desde que com a

finalidade de aceder aos serviços prestados nas diversas áreas funcionais.

c) Participar em todas as actividades promovidas pela BE/CRE.

d) Dispor de um ambiente agradável e propício à leitura e estudo.

e) Apresentar na caixa de sugestões opiniões, propostas ou críticas, com vista a

melhorar os serviços.

f) À requisição de livros para consulta domiciliária, em impresso próprio, podendo

requisitar dois (2) títulos de cada vez, por um período de cinco (5) dias úteis,

renovável, caso as obras não tenham, entretanto, sido solicitadas por outro leitor.

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122

3. Deveres do utilizador da BE/CRE

a) Cumprir as normas estabelecidas para o funcionamento da BE/CRE.

b) Permanecer na BE/CRE para fins que estejam relacionadas com o espaço.

c) Contribuir para que na BE/CRE exista um ambiente de calma, conforto e trabalho.

d) Manter o silêncio na zona destinada à leitura individual e trabalhar com o menor

ruído possível nas outras zonas.

e) Não usar chapéu ou boné, nem consumir alimentos sólidos ou bebidas.

f) Manter o mobiliário no estado de limpeza e na mesma disposição em que o

encontra.

g) Cumprir o prazo estipulado para devolução dos documentos requisitados para

leitura domiciliária ou em sala de aula

h) Reparar/pagar os danos materiais que causar.

i) Facultar os dados necessários para o preenchimento das requisições, possibilitando

desta forma o tratamento estatístico e de gestão.

j) Manter o telemóvel desligado.

k) Acatar as indicações que lhe forem transmitidas pelas auxiliares de acção

educativa ou pelos professores.

4. Leitura informal e lazer

Os utilizadores da BE/CRE poderão permanecer nas zonas de leitura informal e de lazer

para ler/consultar revistas, jornais, álbuns, etc., podendo dialogar, mas de forma a não

perturbar.

Pode ser lido/consultado todo o material documental aí existente.

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123

5. Leitura presencial

a) O utilizador deverá deixar à entrada, em local apropriado, as malas ou as mochilas,

podendo transportar apenas os cadernos ou o material necessário ao trabalho que

pretende desenvolver.

b) O acesso aos documentos escritos será em regime de livre acesso às estantes,

podendo retirá-los e levá-los para as mesas de leitura para serem consultados.

c) Terminada a consulta dos documentos, devem os utilizadores entregar os mesmos

no balcão ou no carrinho para serem devidamente arrumados e solicitar a

devolução do seu documento de identificação; caso tenha ocorrido algum estrago

nos documentos/equipamentos, durante a sua utilização, deve o utilizador

comunicar a ocorrência em impresso próprio.

d) A equipa educativa da BE/CRE esforçar-se-á por estar à disposição dos utilizadores

para os orientar na busca temática relativa aos trabalhos que vêm realizar; contudo,

compete a cada professor, que solicita ao aluno determinada leitura ou tarefa, a

indicação dos suportes escritos, audiovisuais ou informáticos/ou multimédias

necessários.

e) O utilizador, sob pena de inibição do direito de consulta e de suportar os custos

pelos danos causados, não deve:

a) rasurar as obras;

b) fazer decalques, sublinhar ou escrever nas obras;

c) colocar os livros abertos uns sobre os outros, dobrar folhas e forçar as

encadernações.

f) A não devolução ou a deterioração dos materiais deixa o utilizador sujeito ao

pagamento do valor dos mesmos.

g) O empréstimo para a sala de aula tem a duração do bloco lectivo, podendo ser

renovado/renovável sempre que necessário.

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6.Leitura domiciliária

a) Qualquer utilizador pode requisitar para consulta domiciliária documentos

impressos e audiovisuais que não estejam sujeitos à restrição de não poderem

sair do local (obras de referência, enciclopédias, dicionários, atlas, …).

b) O utilizador não pode exceder em cinco dias úteis o tempo de consulta, podendo

este período ser renovado sucessivamente.

c) O utilizador que não cumpra o estipulado no número anterior ser-lhe-á interdito o

direito de requisições futuras de fundo documental.

d) A não devolução ou deterioração dos materiais fica sujeito ao pagamento do valor

dos mesmos.

e) Os alunos podem requisitar dicionários para a sala de aula, devendo preencher

uma ficha própria e deixar um cartão de identificação, no balcão.

f) Os professores podem requisitar qualquer documento para a sala de aula, através

de pedido em impresso próprio.

g) Durante o período de férias de Verão não haverá requisições domiciliárias. Todos os

livros terão que ser devolvidos até à Sexta-feira da antepenúltima semana de aulas

do Terceiro Período Lectivo.

7. Leitura Sala de Aula

A utilização de documentos na sala de aula está sujeita ao preenchimento de

requisição pelo professor ou aluno, em impresso próprio. Os documentos deverão ser

devolvidos no final da aula. O professor ou aluno, consoante as situações, serão

responsáveis pelos documentos requisitados.

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8.- Equipamento multimédia/informático

a) Os computadores destinam-se ao desenvolvimento das actividades em contexto de

sala de aula e de forma autónomas dos alunos (quer de complemento curricular,

quer de lazer).

b) Os utentes podem aceder aos equipamentos informáticos mediante marcação

prévia junto da funcionária da zona de atendimento, para a realização de

trabalhos escolares.

c) Caso não haja equipamentos disponíveis, os utentes que pretendem realizar

trabalhos (consultando e/ou produzindo) têm sempre prioridade na utilização, face

aos restantes.

d) O utilizador pode usar os computadores para consulta documental, pesquisa,

realização de trabalhos individuais, divertimento, usando software educativo

pertencente à BE/CRE, ou através do acesso à internet a sites não restritos.

e) Não podem ser utilizadas disquetes, CD’s, DVD’s e PEN’s USB cuja proveniência seja

duvidosa ao nível de segurança.

f) Na BE/CRE deverá existir um computador no qual os Professores poderão usar os

materiais/equipamentos amovíveis vindas do exterior (para trabalhos escolares,

impressões, etc.).

g) É vedado o direito ao utilizador de instalar, desinstalar, modificar programas, alterar

as configurações do ambiente de trabalho ou as do ecrã do monitor, bem como

aceder a sites de conteúdo pornográfico.

h) Ao verificar-se alguma das situações descritas no ponto anterior, o utilizador

respectivo poderá ter o acesso a este equipamento condicionado ou mesmo

vedado.

i) Cada computador pode ser usado em simultâneo por apenas dois alunos.

j) A utilização dos recursos informáticos é feita mediante o conhecimento e a

aceitação de todos as normas por parte do potencial utilizador.

k) Qualquer anomalia verificada durante a utilização dos equipamentos deve ser

registada na folha de ocorrências.

l) Depois de terminadas as tarefas, os utilizadores devem ter o cuidado de:

i) Fechar o (s) programas, deixando o equipamento ligado;

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126

ii)Deixar a sala arrumada;

iii)Registar a hora de saída na ficha de requisição do equipamento.

m) Os alunos e os professores poderão imprimir textos ou imagens aos preços

tabelados.

n) Os utilizadores que pretendem gravar trabalhos poderão fazê-lo na pasta com o seu

nome, número e turma; a equipa da BE/CRE não se responsabiliza pela salvaguarda

do conteúdo dessas pastas, caso seja necessária a reinstalação do sistema.

9. Equipamento audiovisual

a) Os utilizadores da BE/CRE podem usar os equipamentos de som e de imagem

existentes nestas zonas, mediante a escolha prévia do CD, da cassete-vídeo ou do

DVD, preenchendo, para o efeito, ao balcão, a respectiva requisição.

b) A utilização dos meios audiovisuais por cada utilizador está dependente da

disponibilidade existente no momento em que é feita essa solicitação.

c) Para fazer usar os meios audiovisuais o utilizador deverá fazer recorrer aos

auscultadores.

d) Terminada a consulta dos documentos devem os utilizadores entregar os mesmos ao

balcão para serem devidamente arrumados.

e) Qualquer anomalia verificada durante a utilização dos equipamentos deve ser

registada na folha de ocorrências.

f) Finalizada a utilização deverão os utilizadores:

i) Fechar o circuito de corrente do aparelho;

ii) Desligá-lo da corrente;

iii) Deixar o local arrumado.

g) Todos os utilizadores devem observar estritamente todas as regras de utilização dos

equipamentos e zelar pelo seu bom estado.

h) As avarias decorrentes de uma utilização incorrecta dos recursos e os danos

provocados em quaisquer equipamentos pelos seus utilizadores serão analisados,

caso a caso, e comunicados ao Conselho Executivo, que decidirá da penalização a

aplicar.

i) Todas e quaisquer dúvidas relativas ao funcionamento dos aparelhos deverão ser

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

127

colocadas ao responsável antes da sua utilização.

10. Atendimento

No balcão deve estar, permanentemente, uma funcionária da BE/CRE que controla o

acesso ao local e prestará todos os esclarecimentos necessários.

O utilizador da BE/CRE, em primeiro lugar, deve dirigir-se ao balcão de atendimento,

depositar o cartão de estudante ou outro documento de identificação, preencher a

folha de presenças e solicitar o acesso ou qualquer outra informação de que necessite.

11. Outros equipamentos: computador portátil/máquina digital/projector

a) Estes equipamentos poderão ser utilizados na BE/CRE.

b) O docente requisitá-los-á, em impresso próprio, junto da funcionária responsável

pelos equipamentos multimédia em conformidade com as normas definidas.

12. Normas gerais de utilização

a) A permanência e utilização da BE/CRE implicam o conhecimento e a aceitação,

por parte do utilizador, de todas as normas de utilização definidas, as quais se

encontram disponíveis nas zonas de atendimento.

b) A BE/CRE não pode ser utilizada para reuniões ou qualquer outro tipo de actividades

que não constem deste regulamento.

c) A utilização da BE/CRE está sujeita à lotação que a mesma comporta: pode ser

utilizado por um máximo de 35 utilizadores distribuídos pelos diferentes espaços.

d) Cada zona tem um número restrito de utilizadores que deverá ser respeitado,

mesmo quando há requisição do espaço BE/CRE por um professor para uma aula.

e) Visitas em grupo/turma devem ser marcadas na zona de atendimento, onde existe

um mapa para esse fim.

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128

f) A permanência de utentes nas instalações da BE/CRE deve ser sempre

acompanhada da presença no local de funcionário ou de professor responsável

que integre a equipa educativa.

g) O desrespeito pelas normas de utilização da BE/CRE pode implicar o impedimento

do acesso a estes espaços.

ARTIGO 135º

ARTICULAÇÃO CURRICULAR DA BE/CRE COM ESTRUTURAS PEDAGÓGICAS E DOCENTES

1. Procedimentos para um trabalho colaborativo

A BE/CRE deverá:

a) Promover a participação em reuniões de planificação com os diferentes órgãos da

escola.

b) Elaborar o seu Plano Anual de Actividades em articulação com os coordenadores

de Departamento, coordenadores de Projectos/Clubes e Directores de turma.

c) Promover reuniões de planificação e trabalho conjunto, sempre que possível, com

os coordenadores de Departamento e coordenadores de Projectos/Clubes.

d) Promover reuniões da BE/CRE com os docentes responsáveis das Áreas Curriculares

não Disciplinares.

e) Colaborar com os docentes das Áreas Curriculares não Disciplinares.

A BE/CRE deverá ainda:

f) Propor a articulação com o Currículo, sugerindo actividades e recursos no contexto

das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.

g) Divulgar o fundo documental e as potencialidades da BE/CRE junto dos professores

e outros agentes educativos.

h) Promover o uso das TIC e da Internet como ferramentas de acesso, produção e

comunicação da informação e como recurso da aprendizagem.

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129

i) Procurar a produção conjunta de guiões de apoio aos alunos na área da literacia

da informação em articulação com o Plano Tecnológico, os Departamentos e as

Áreas Curriculares não Disciplinares, entre outros.

j) Promover o modelo de pesquisa para toda a escola.

k) Promover a comunicação entre a BE/CRE e os elementos docentes dos diferentes

Departamentos no sentido de facilitar a actualização e a adequação dos recursos

às necessidades.

l) Organizar actividades de formação de utilizadores.

m) Incentivar a formação dos docentes e das equipas da BE/CRE na área das TIC e da

literacia da informação.

ARTIGO 136º

Parceria

A Biblioteca deverá:

Recorrer ao apoio da Rede de Bibliotecas Escolares e da Biblioteca Pública

Municipal de Setúbal e participar nas reuniões concelhias do Serviço de Apoio às

Bibliotecas Escolares (SABE).

Participar, em actividades de leitura e de comemoração de datas históricas, de

organizações da comunidade, incluindo associações, museus, poder local e

central.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

130

ARTIGO 137º

Disposições diversas

1. Avaliação dos Serviços

Com o objectivo de proceder à avaliação da qualidade dos serviços prestados, a

BE/CRE deverá:

a) Recolher informação a partir dos documentos colocados no carrinho de transporte

respeitantes à consulta local;

b) Analisar e tratar dados obtidos a partir das fichas de requisição de documentos e de

equipamentos;

c) Aplicar questionários aos seus utilizadores a fim de auscultar as suas opiniões.

2. Outras Disposições

a) O presente regimento deverá ser divulgado a toda a comunidade escolar, no início

de cada ano lectivo, no Conselho Geral, Conselho Executivo, Conselho

Pedagógico, Associação de Pais e de Encarregados de Educação, Associação de

Estudantes, bem como no blogue da BE/CRE e em outros suportes.

b) Os documentos da BE/CRE deverão ser elaborados seguindo as normas da Rede de

Bibliotecas Escolares.

c) Deverá ser elaborado anualmente um Plano de Actividades para a BE/CRE.

d) Serão divulgadas as obras adquiridas de novo, bem como qualquer informação

pertinente.

e) Os casos omissos neste regimento deverão ser resolvidos pontualmente pelo

coordenador, ouvidas as sugestões da equipa da BE/CRE, tendo em conta o

Regulamento Interno da ESBB e o Director.

f) O regimento da BE/CRE deverá entrar em vigor após ratificação, no Conselho Geral

e poderá ser revisto sempre que se justifique, sendo as alterações aprovadas em

reunião do Conselho Pedagógico e entrando de imediato em vigor, pelo período

de um ano lectivo.

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131

SUBS-SECÇÃO II

OUTROS ESPAÇOS DO CRE

ARTIGO 138º

Oficina Pedagógica

É o espaço onde se localizam os equipamentos para a produção, pelos próprios

utilizadores, de materiais gráficos, informáticos, audiovisuais e outros.

ARTIGO 139º

Sala de Trabalho e de Reuniões

É o espaço para encontros e reuniões entre os utilizadores, bem como para a

realização de sessões de trabalho e de formação.

ARTIGO 140º

Auditórios

a) Espaços destinados a conferências, colóquios, debatem, visionamento de

filmes, diapositivos, dramatizações e outras actividades que se coadunem

com a natureza destas instalações.

b) Os auditório localizam-se nos bloco C e E.

ARTIGO 141º

Laboratório de Fotografia

a) Espaço destinado à produção e reprodução de material fotográfico.

b) Localiza-se no Bloco C

ARTIGO 142º

Sala de Directores de Turma

Este espaço destinado ao trabalho dos Directores de turma, nomeadamente à

recepção de pais e encarregados de educação.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

132

ARTIGO 143º

Condições de acesso

a) Acesso livre, por parte da comunidade educativa, ao Centro de Documentação

e Informação;

b) O acesso aos Auditórios será autorizado, mediante requisição prévia, junto do

pessoal Assistentes Operacionais de serviços nos blocos, onde se encontram estas

instalações.

c) A Oficina Pedagógica, a Sala de Trabalho e de Reuniões e o Sector de

audiovisuais destinam-se a uso exclusivo do pessoal docente.

ARTIGO 144º

Funcionamento

a) No início de cada ano lectivo, deverá ser estabelecido o horário de

funcionamento do Centro de Recursos Educativos, por forma a garantir as

condições de utilização;

b) Os equipamentos adstritos aos espaços referenciados não poderão ser

deslocados para outros espaços;

c) Exceptuam-se os computadores portáteis, a câmara de vídeo e a máquina

fotográfica, os quais, desde que requisitadas, poderão ser utilizadas fora

dos espaços mencionados;

d) A fim de abranger um maior número possível de utilizadores e de facilitar a sua

utilização, tentar-se-á, na medida do possível, distribuir pelos diferentes

blocos alguns equipamentos audiovisuais;

e) O material, depois de utilizado, deverá ser cuidadosamente observado pelo

utilizador, de forma a detectar eventuais avarias, facto que deve ser de

imediato comunicado ao responsável pelo sector;

f) Atendendo aos fins a que o Centro de Recursos Educativos se destina, os utentes

devem comportar-se de uma forma ordeira e disciplinada, e preservar as

instalações e respectivos equipamentos.

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133

ARTIGO 145º

Requisições

a) As instalações e respectivos equipamentos devem ser requisitados,

semanalmente, com 5 dias úteis de antecedência, em modelo próprio a definir

pela direcção;

b) Os computadores portáteis, a câmara de vídeo e a máquina fotográfica devem

ser requisitadas, semanalmente, com 5 dias úteis de antecedência;

c) A requisição a que se refere o número anterior não poderá ser feita por um

período superior a 2 dias, excepto em casos pontuais, nomeadamente, visitas de

estudo;

SECÇÃO VII

BUFETE, REFEITÓRIO E PAPELARIA

ARTIGO 146º

1. O funcionamento do Bufete, do Refeitório e da Papelaria obedece a regras próprias

que constam das instruções do SASE.

2. Para um melhor funcionamento e escoamento do serviço de Bufete, os utentes

devem retirar-se do balcão logo que servidos.

3. Durante os intervalos matinais o bufete deverá ter um reforço de pessoal auxiliar de

modo a permitir que os utentes, em especial os alunos, não cheguem atrasados à

aula seguinte.

4. Independentemente do mencionado no ponto 1, os alimentos servidos no bufete,

assim como as refeições disponibilizadas no refeitório, devem preferencialmente,

atender aos cuidados nutricionais comummente aceites como saudáveis.

5. O refeitório funciona em sistema de "self-service".

6. No final da refeição, o tabuleiro deve ser entregue na copa.

7. As senhas de refeição devem ser compradas até à véspera da refeição. Sempre que

houver lugar à aquisição da senha no próprio dia, até três horas antes do início do

serviço de refeições, será aplicada a taxa adicional estabelecida na lei.

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134

SECÇÃO VIII

REPROGRAFIA ARTIGO 147º

1. Os textos de apoio são requisitados na reprografia mediante preenchimento de

impresso próprio e são vendidos na papelaria da escola.

2. As fichas de trabalho deverão ser devidamente identificadas como tal e são

fornecidas gratuitamente. Para a sua execução é necessário o preenchimento da

respectiva requisição.

3. Os testes deverão ser devidamente identificados e são fornecidos gratuitamente.

Para a sua execução, é necessário o preenchimento da respectiva requisição.

CAPÍTULO XI

CONVOCATÓRIAS, ORDENS DE SERVIÇO E DEMAIS EXPEDIENTE ARTIGO 148º

1. No dossier existente na sala de professores, devem ser incluídas todas as ordens de

serviço, convocatórias e comunicações diversas do interesse dos docentes. As

convocatórias das reuniões devem ser colocadas com a antecedência prevista nos

números seguintes; nestas devem constar sempre a respectiva ordem de trabalhos.

2. As convocatórias das reuniões em que participam não docentes devem ser

colocadas em dossier na sala do pessoal não docente ou em vitrina no r/c do bloco

A

3. Toda e qualquer reunião dos órgãos previstos neste Regulamento Interno, é

convocada com a antecedência mínima de cinco dias úteis.

4. Para as reuniões extraordinárias com carácter de urgência, devem os convocados

ser individualmente avisados da reunião, não podendo contudo, ser convocada

qualquer reunião com prazo inferior a dois dias úteis.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

135

CAPÍTULO XII

AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE DOCENTES

ARTIGO 149º

1. Calendário anual de desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho

de pessoal docente será estabelecido pelo Director do Conselho Pedagógico de

acordo com o estabelecido na Lei.

CAPÍTULO XIII

OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE DA ESCOLA

ARTIGO 150º

Com o objectivo de levar a cabo a tarefa de realização de um “Observatório da

Qualidade da Escola”, baseado num levantamento, análise e tratamento de dados

relativos a estes e outros aspectos, devem ser constituídos, a nível de escola, grupos de

trabalho nomeados e mandatados pela direcção executiva por um período de tempo

considerado conveniente.

CAPÍTULO XIV

CONTRATOS DE AUTONOMIA

ARTIGO 151º

Após a entrada em funcionamento dos órgãos de administração e gestão,

devem ser efectuados todos os esforços no sentido da celebração do contrato de

autonomia.

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136

CAPÍTULO XV

ALTERAÇÕES AO REGULAMENTO INTERNO

ARTIGO 152º

Compete ao Conselho Geral alterar o Regulamento Interno nos termos da Lei

CAPÍTULO XVI

DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS

ARTIGO 153º

1. Enquanto não forem criados os Serviços de Psicologia e Orientação, o representante

do Director na equipa de avaliação, a quem compete a elaboração do plano

educativo individual, será o assessor técnico-pedagógico da direcção executiva

que tiver a seu cargo funções na “área de alunos”, ao qual competirá a

coordenação da referida equipa.

2. Enquanto não forem criados os Serviços de Psicologia e Orientação, cabe ao

Director de turma integrar a equipa de apoio responsável pela avaliação e

elaboração do plano educativo individual.

3. Com excepção dos membros do Conselho Geral, todos os cargos previstos neste

Regulamento são de aceitação obrigatória.

LEGISLAÇÃO SUBSIDIÁRIA ARTIGO 154º

Em tudo o que não se encontrar especialmente regulado no presente

regulamento são subsidiariamente aplicáveis, para além da legislação específica, as

disposições do Código do Procedimento Administrativo.

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137

PUBLICITAÇÃO ARTIGO 155º

1. O Regulamento Interno será afixado em local visível e adequado, e facultado ao

pessoal docente, pessoal não docente, alunos e/ou encarregados de educação e

os outros membros da comunidade educativa, em termos a definir pelo Director.

2. O original do Regulamento Interno da escola fica confiado à guarda do Director.

NORMA REVOGATÓRIA

ARTIGO 156º

São revogadas todas as normas internas que não estejam de acordo com o

estatuído no presente documento.

ENTRADA EM VIGOR

ARTIGO 157º

O Regulamento Interno entrará em vigor no dia seguinte à sua aprovação.

Elaborado e aprovado em Conselho Geral Transitório da Escola Secundária da Baixa da

Banheira em 7 de Setembro de 2009

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138

ANEXO I

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS EFA

OBJECTO

Os cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) são cursos destinados adultos

com baixos níveis de escolarização e formação profissional, de nível básico (nível B1, B2,

B3 e secundário) e de níveis 2 e 3 de formação profissional.

OS cursos EFA obedecem aos referenciais de competências de formação associados

às respectivas qualificações, agrupados segundo ao catálogo da Agência Nacional

para a Qualificação (ANQ) e são agrupados por áreas de formação, tendo por base

uma história de vida, informação necessária ao percurso educativo e formativo do

formando.

Destinatários

Estes cursos destinam-se a formandos com idades iguais ou superiores a 18 anos de

idade, sem qualificação adequada à sua integração no mundo do trabalho, ou a

formandos com idade inferior, desde que integrados no mundo do trabalho e sejam

possuidores no acto da matricula do comprovativo da entidade empregadora.

Recrutamento dos formandos

Compete à Escola Secundária da Baixa da Banheira, entidade promotora dos cursos

EFA, proceder à selecção dos candidatos à formação através da marcação de uma

entrevista., realizada pelo adjunto responsável pelo ensino nocturno nomeado pelo

Director, ou em quem este delegar funções, nomeadamente no mediador.

Organização Curricular

1-Os cursos EFA organizam-se numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida,

em percursos flexíveis de formação definidos a partir de processos de reconhecimento

e validação de competências, previamente adquiridas por via formal, não formal e

informal

2-O modelo de formação modular è estruturado a partir de unidades de

competências, constantes nos respectivos referencias de competências chave para a

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139

educação e formação de adultos e dos referenciais que integram o Catálogo

Nacional de qualificações.

3-O desenvolvimento da formação é centrada em processos reflexivos e de aquisição

de saberes e competências, que completem e promovam as aprendizagens com base

numa avaliação continua, baseada em experiências de vida do seu quotidiano,

devidamente comprovadas por parte de cada formando de um portefólio reflexivo

das suas aprendizagens e o dos seus saberes.

Posicionamento nos percursos EFA

A estruturação curricular dos cursos EFA, baseia-se em critérios de evidência e

valorização de competências, na qual se determina para cada formando, um

conjunto de competências a desenvolver no âmbito de um percurso formativo. Neste

âmbito é feita uma avaliação diagnostica para posicionamento do formando

relativamente ao referencial e ainda puder identificar necessidades de formação em

língua estrangeira e no domínio da língua portuguesa considerando as competências

já adquiridas nestes domínios por parte de formandos, oriundos de outros países,

nomeadamente dos PALOP, países de Leste e outros.

Formação base

1-Os cursos EFA de nível básico, a formação de base são constituídos pelos níveis de

desenvolvimento B1,B2, B3 nas diferentes áreas de competências chave, organizadas

em unidades de competências.

2-Os cursos que conferem habilitação escolar, os temas de vida devem contemplar

temáticas directamente relacionadas com a experiência de vida dos formandos e que

sejam representativas da transversalidade das diversas aprendizagens sendo estas

registadas numa ficha integradora do processo avaliativo.

Avaliação

A avaliação incide sobre as aprendizagens efectuadas e competências adquiridas, de

acordo com os referenciais de formação aplicáveis.

1-Destina-se a informar o aluno sobre os progressos, as dificuldades e resultados obtidos

no processo formativo e a certificar as competências adquiridas pelos formandos à

saídas dos cursos EFA

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140

2-A avaliação deve ser processual, contextualizada, diversificada, orientadora e ter

carácter qualitativo, concretizando-se numa apreciação descritiva dos desempenhos

de cada formando.

3-O processo de avaliação compreende as modalidades de auto e heteroavaliação, a

realizar no final de cada unidade de competência, ou sempre que o formador achar

pertinente a sua concretização.

Assiduidade

O adulto celebra com a entidade formadora no início de cada curso, um contrato de

formação, no qual devem ser claramente definidos as condições de frequência no

curso nomeadamente quanto à assiduidade e pontualidade.

1-A assiduidade do formando deve ser tida em consideração aquando da avaliação

qualitativa do percurso formativo (em cada unidade de competência), não

descurando o contexto socio-económico em que a escola se insere.

2-Sempre que o número de faltas permitido para aprovação e certificação for

ultrapassado cabe à equipa formativa apreciar as justificações apresentadas pelo

formando, assim como, as razões da sua ausência. Se estas tiverem a ver com razões

de natureza profissional, familiar, prática de culto ou outras consideradas pertinentes

pela equipa técnico-pedagógica, deverá esta desenvolver todos mecanismos de

recuperação que possam ser aplicados em contexto formativo tendo em vista a

especificidades das unidades de competências e o cumprimento dos objectivos

inicialmente definidos.

3-A conclusão do percurso formativo com aproveitamento e a posterior certificação, só

pode ser concluída se a assiduidade não for inferior a 90% da carga horária total,

distribuída pelas diferentes unidades de competências.

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141

ANEXO II

ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS

Artigo 1 – Generalidades 1. No período das matrículas, os alunos e os respectivos Encarregados de Educação

serão convocados para uma entrevista, na qual lhes serão dadas informações

respeitantes à estrutura curricular do curso e aos sistemas de avaliação e assiduidade.

2. Nas diversas disciplinas, em cada módulo, deverá ser respeitada a carga horária

estabelecida nos programas. No entanto, e dado que as cargas horárias apresentadas

nos programas das disciplinas são “horas de referência”, o professor poderá ajustar

essas horas e redistribuí-las pelos diversos módulos, desde que o número total de horas

previsto na matriz curricular e o nº total de horas atribuídas anualmente não sofra

qualquer alteração. Todas as alterações deverão ficar registadas na planificação

anual.

3. A frequência das reuniões de articulação curricular e de coordenação e

pedagógica prevista na legislação será estabelecida pelo Director que define a

respectiva calendarização. Caso o Director de Turma considere necessário marcar uma

reunião para além das que estão calendarizadas, solicitará ao Director a marcação da

mesma.

4. Nestes cursos, a renovação da matrícula nos módulos do mesmo ano, de um

determinado curso, fica condicionada à abertura de uma turma do referido ano.

Artigo 2 - Avaliação

5. O Conselho de turma de avaliação reunirá no final de cada período lectivo.

6. Sempre que o aluno realize um módulo com sucesso (com classificação igual ou

superior a 10 valores) terá obrigatoriamente de ser elaborada uma pauta pelo

professor, que será afixada, depois de ratificada pelo Director.

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7. No último Conselho de Turma de cada ano lectivo, elabora-se a pauta com as

classificações das disciplinas concluídas, que será afixada, depois de ratificada pelo

Director.

8. No final do curso, o Júri da PAP elaborará uma pauta final, na qual devem constar as

classificações da FCT (Formação em Contexto de Trabalho) e da PAP (Projecto de

Aptidão Profissional).

9.

a) Caso o aluno não tenha obtido aprovação num determinado módulo, pode ser

sujeito a nova avaliação durante o primeiro mês de leccionação do módulo

imediatamente seguinte desde que:

i) Tenha realizado todos os elementos de avaliação previstos;

ii) Tenha faltado apenas a alguns elementos de avaliação e as ausências estejam

devidamente justificadas;

iii) Não cumpra os requisitos anteriores, mas o Conselho de Turma considere que pelo

seu desempenho nas restantes disciplinas e pela adequação do seu perfil aos

requisitos do curso, se justifica ser sujeito a nova avaliação.

b) O exposto no número anterior, não invalida que o Professor, findo o referido mês, e

caso considere pertinente, possa permitir ao aluno repetir o módulo, em data a

definir por aquele, até à data da reunião de avaliação do 3º Período.

c) No último módulo de cada ano lectivo, todas as avaliações de recurso têm de estar

terminadas até à data da reunião de avaliação do 3ºPeríodo.

6. Estas avaliações de recurso ficam ao critério do professor, que define novos

processos de avaliação para as aprendizagens não realizadas.

7.

a) Se, mesmo assim, os alunos não conseguirem aprovação no(s) módulo(s), poderão

requerer a realização de prova(s) de avaliação(s) do(s) módulo(s) não realizado(s).

b) Os alunos devem proceder até ao final do mês de Junho à inscrição para a(s)

prova(s) de avaliação, indicando o(s) módulo(s) que pretendem realizar em cada

disciplina.

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Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________

143

c) As provas de avaliação serão realizadas em Setembro, antes do início do ano

lectivo.

d) O disposto na alínea anterior não se aplica aos alunos que não tenham obtido

aprovação num determinado módulo, nas disciplinas leccionadas por técnicos

especiais, nas quais a prova de avaliação realizar-se-á durante o mês Julho, após a

data da reunião de avaliação do 3º Período.

e) O Calendário das provas será afixado durante o mês de Julho.

f) As provas de avaliação incidirão sobre um único módulo, com excepção da

situação em que o aluno não tenha obtido aprovação em todos os módulos

previstos numa disciplina para um ano lectivo. Neste caso, se o aluno se inscrever

para exame em todos os módulos será sujeito a um exame globalizante. Este exame

não poderá, contudo, contemplar mais de 4 módulos.

g) Na disciplina de Educação Física, a prova de avaliação pode incidir sobre um único

módulo ou sobre um conjunto de módulos.

h) A classificação atribuída à prova de avaliação é expressa na escala de o a 20

valores.

i) Nas provas com natureza globalizante, a cada grupo, correspondente a um

determinado módulo, é atribuída uma classificação na escala de o a 20 valores.

j) Consideram-se aprovados, nos módulos em que se inscreveram, os alunos que

obtiverem classificação igual ou superior a 10 valores.

k) A concepção das matrizes é da responsabilidade dos professores que leccionam as

disciplinas que as devem entregar ao Director:

i) até 10 dias antes da data de realização da prova, no caso das disciplinas

leccionadas por técnicos especiais.

ii) até ao final da primeira quinzena de Julho nas restantes disciplinas.

l) As matrizes devem ser afixadas em local público da escola até 10 dias antes da data

de realização da prova.

m) As provas de avaliação podem revestir as formas seguintes:

• Prova escrita;

• Prova oral – prova que exige um registo estruturado, elaborado pelo professor;

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144

• Prova prática – prova que exige, da parte do aluno, um relatório escrito sobre o

trabalho prático produzido e, da parte do professor, um registo estruturado;

• Prova escrita com componente prática - prova que exige, da parte do aluno,

um relatório respeitante à componente prática e, da parte do professor, um

registo estruturado.

n) Todas as provas teóricas, práticas ou teórico-práticas, à excepção da de Educação

Física e das provas globalizantes das restantes disciplinas têm a duração de 90

minutos.

o) A duração da prova de Educação Física varia entre 60 minutos e 180 minutos, em

função do número de grupos/módulos. Assim,

• se o aluno se inscreveu num só módulo terá 60 minutos para resolver a prova;

• se o aluno se inscreveu em dois, três ou quatro módulos, a duração dependerá

do número e da natureza dos módulos objecto de avaliação;

• se o aluno se inscreveu em cinco ou seis módulos terá 180 minutos para resolver a

prova, em momentos diferentes, de acordo com a natureza dos módulos.

p) A duração da prova globalizante pode ser de 120 a 180 minutos

q) A duração da prova oral pode variar entre dez a vinte minutos;

r) Nas disciplinas de Português e de Língua Estrangeira é obrigatória a realização da

prova oral;

s) Sempre que a avaliação seja constituída por diferentes provas, a aprovação referida

na alínea j) resulta da média aritmética simples das classificações obtidas nas

diferentes provas, arredondada às unidades, não podendo nenhuma dessas

classificações ser inferior a 8 valores.

t) Para a elaboração e correcção das provas de avaliação é constituída uma equipa

de dois professores (o professor que leccionou a disciplina e o representante da área

disciplinar).

u) Sempre que não seja possível ao professor, que leccionou a disciplina, assegurar a

correcção da prova escrita, o Director designará outro professor para o fazer.

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145

v) As vigilâncias das provas serão asseguradas pelo professor que leccionou a

disciplina. Em caso de impedimento deste, o Director designará outro professor.

w) As provas de avaliação de todas as disciplinas, à excepção das disciplinas da

formação técnica leccionadas por técnicos especiais, devem ser entregues ao

Director até ao dia 31 de Julho, em papel.

x) As provas de avaliação das disciplinas da formação técnica, leccionadas por

técnicos especiais devem ser entregues ao Director até 5 dias antes da data da

realização da prova, em papel.

y) As classificações das provas de avaliação serão registadas em pauta própria, no

registo individual e no livro de termos.

z) Os instrumentos de avaliação utilizados ficarão arquivados na escola;

8. No final de cada ano lectivo, o aluno que apresentar módulos não capitalizados que

deveriam ter sido concluídos em ano(s) lectivo(s) anteriore(s) pode, ainda assim,

solicitar uma nova avaliação de recurso nos termos seguintes:

a) Durante o último mês de actividades lectivas e até ao termo das mesmas o

Encarregado de Educação do aluno solicita ao Director a nova avaliação de

recurso, requerendo uma entrevista do aluno com o(s) professor(es) da(s) disciplina(s)

com módulos a concluir, para que possam ser estabelecidos os elementos de

avaliação a realizar em cada caso e os respectivos prazos. Ao solicitar esta

avaliação o Encarregado de Educação assume o compromisso de zelar para que o

seu educando realize efectivamente a avaliação requerida, já que tal é condição

essencial para o seu sucesso escolar.

b) No prazo máximo de 2 dias úteis após a conclusão das actividades lectivas serão

afixadas as datas e horas das entrevistas que foram solicitadas nas diferentes

disciplinas.

c) No prazo máximo de 3 dias úteis após a divulgação das respectivas datas terão

lugar as entrevistas de cada aluno com o(s) professore(s) da(s) disciplina(s) com

módulos por capitalizar correspondentes ao(s) ano(s) lectivo(s) anterior(es).

d) A modalidade de avaliação em cada caso e os prazos da mesma são

estabelecidos pelo professor de cada disciplina e dados a conhecer ao aluno nesta

entrevista.

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e) O prazo estabelecido para esta avaliação não pode, em qualquer caso, ultrapassar

o dia 15 de Julho de cada ano.

f) Se o aluno realizou com sucesso a avaliação de recurso o professor da disciplina

emitirá a(s) respectiva(s) pauta e preencherá o(s) termo(s).

g) Se o aluno faltou à avaliação estabelecida ou cumpriu a avaliação, mas obteve

classificação inferior a 10, o professor da disciplina entrega no Conselho Executivo

um relatório sucinto da situação, indicando sempre quais os elementos de avaliação

que foram solicitados ao aluno.

Estratégias de Apoio Educativo Diferenciado

As estratégias de Apoio Educativo Diferenciado a adoptar são as que constam do

relatório descritivo e outras previstas na legislação, que serão propostas pelo Conselho

de Turma ou por um dos seus elementos, sempre que se verifique ser necessário, tendo

em atenção as dificuldades apresentadas pelo aluno.

Projectos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo do trabalho

A participação dos alunos em projectos de ligação com a comunidade e o mundo do

trabalho será definida na primeira reunião do conselho de turma, para preparação do

ano lectivo e, tal não sendo possível, nas reuniões de conselho de turma realizadas ao

longo do ano. Estas propostas carecem da aprovação do Conselho Pedagógico.

Artigo 3 – Procedimentos a adoptar na Avaliação dos Módulos

1. O Director será responsável por dar aos docentes os números das pautas, à medida

que estas sejam solicitadas pelos Professores dos vários cursos.

2. O professor da disciplina faz a respectiva pauta e lança as classificações nos termos.

3. O Director de Turma confirma se as classificações lançadas nos termos estão de

acordo com a pauta, lança no registo individual dos alunos as respectivas

classificações e confirma se a pauta ficou devidamente guardada no programa “

ALUNOS”. Esta é entregue ao Director para ser ratificada e afixada.

4. Na acta da reunião, após a avaliação do módulo, devem ficar registados os alunos

que ficaram em avaliação de recurso.

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147

5. Na avaliação de recurso, o professor da disciplina faz a respectiva pauta (só com os

alunos que obtiveram aprovação) e segue os procedimentos indicados no ponto 3.

6. Na acta da primeira reunião, após a(s) avaliação(s) de recurso, devem ficar

registados os nomes dos alunos que não conseguiram obter aprovação.

7. No final de cada ano de ciclo de formação, são tornadas públicas as classificações

das disciplinas concluídas.

Artigo 4 Reuniões do Conselho de Turma de Avaliação

1. As reuniões do Conselho de Turma de Avaliação realizam-se no final de cada

período lectivo e são presididas pelo Director de Turma.

2. Estas reuniões terão entre outros, os seguintes objectivos:

a) Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão do aluno e da

turma;

b) Identificar as dificuldades evidenciadas por cada aluno, com indicações relativas

a actividades de remediação e enriquecimento.

c) Verificar as classificações dos módulos lançadas nos registos individuais e nos

termos e cálculo das classificações finais das disciplinas

3. Nas reuniões da Conselho de Turma de Avaliação serão elaborados os seguintes

documentos:

Relatório descritivo sobre o perfil de progressão do aluno;

Síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada aluno, com indicações

relativas a actividades de remediação e enriquecimento;

Síntese do perfil de evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada

módulo e na progressão registada em cada disciplina;

Pauta com as classificações das disciplina(s) concluída(s). Esta pauta elabora-se no

último Conselho de Turma de cada ano.

4. Os documentos a que se referem as alíneas a), b) e c) do ponto anterior serão

entregues pelo Director de Turma ao Encarregado de Educação, no final de cada

período ou no início do período seguinte.

5. A avaliação realizada pelo Conselho de Turma de Avaliação é submetida à

ratificação do Director.

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6. No final do Curso é afixada uma pauta com as classificações da FCT (Formação em

Contexto de Trabalho ) e da PAP ( Projecto de Aptidão Profissional ).

Artigo 5 – Faltas 1.No artº35º da Portaria 797/2006, de 10 de Agosto pode ler-se o seguinte:” A

assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária do conjunto dos

módulos de cada disciplina.”. Assim:

a) “ A carga horária do conjunto dos módulos de cada disciplina” refere-se à

totalidade da carga horária dos módulos de cada disciplina e não à totalidade

da carga horária dos módulos leccionados anualmente;

b) As faltas dadas por um aluno num determinado ano, numa disciplina, transitam

para o ano seguinte;

c) Ao ultrapassar o limite máximo de faltas injustificadas atribuído a uma disciplina,

o aluno é excluído por faltas somente a essa disciplina;

d) Quando um aluno ultrapasse o limite de faltas previsto, estando elas justificadas,

a escola desencadeará o prolongamento das actividades até ao cumprimento

da totalidade das horas de formação, ou desenvolverá mecanismos de

recuperação;

e) No caso, em que se desencadeia mecanismos de recuperação, o professor

apresentará um plano com os instrumentos utilizados na recuperação, com os

objectivos a atingir, os conteúdos trabalhados, o período da sua realização e o

número de horas recuperadas. Estas horas deverão ser sumariadas no livro de

ponto, no espaço referente a “aulas suplementares”.

f) No caso de se desencadear o prolongamento das actividades, será acordado

um horário com o aluno, com a autorização do encarregado de educação,

devendo as respectivas aulas serem devidamente sumariadas no livro de ponto,

no espaço referente a “aulas suplementares”. Este calendário deve ser entregue

no Conselho Executivo, pois carece da sua aprovação.

g) Quer na recuperação das aulas através do prolongamento das actividades

lectivas, quer na recuperação através do desenvolvimento de mecanismos de

recuperação, as faltas serão retiradas ao aluno.

Artigo 6 - Regulamento da formação em contexto de trabalho

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1. A formação em contexto de trabalho consiste num conjunto de actividades

profissionais desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento da escola.

2. A FCT visa:

desenvolver e consolidar, em contexto real de trabalho, os conhecimentos e

competências profissionais adquiridos durante a frequência do curso;

proporcionar experiências de carácter sócio-profissional que facilitem a futura

integração dos jovens no mundo do trabalho;

desenvolver aprendizagens no âmbito da saúde, higiene e segurança no

trabalho.

3. A FCT realiza-se em posto de trabalho, em empresas ou noutras organizações, sob a

forma:

a) de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da

formação;

b) de estágio em etapas intermédias ou na fase final do produto;

c) parcial, de simulação de um conjunto de actividades profissionais relevantes

para o perfil da saída do curso, a desenvolver em condições simulares à do

contexto real de trabalho.

4. O limite máximo de horas da FCT que pode ser utilizado em prática simulada é de

30%.

5. Quando as actividades da FCT são desenvolvidas fora da escola a avaliação será da

responsabilidade conjunta do professor orientador e do monitor designado pela

entidade de acompanhamento.

6. O professor orientador da FCT será designado pelo Director, atendendo aos seguintes

critérios:

a) ser professor da componente de formação técnica;

b) ter conhecimento do contexto empresarial envolvente

c) ter experiência nestas funções.

7. Quando a FCT se desenvolve parcialmente sob a modalidade de prática simulada a

avaliação será da responsabilidade dos professores responsáveis pelas disciplinas

intervenientes.

8. A classificação final da FCT prevista na alínea a) do ponto 3 corresponderá à média

ponderada das classificações atribuídas em cada uma das experiências de trabalho.

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A ponderação da avaliação a atribuir a cada uma das experiências de trabalho será

proporcional ao n.º de horas utilizadas.

9. A classificação final da FCT prevista na alínea b) do ponto 3 corresponderá à média

ponderada das classificações atribuídas em cada uma das fases intermédias do

estágio. A ponderação da avaliação a atribuir a cada uma das fases intermédias do

estágio será proporcional ao nº de horas utilizadas.

10. A ponderação da avaliação a atribuir à prática simulada será proporcional ao n.º

de horas utilizadas. Se a prática simulada se realizar em várias etapas, a cada uma

dessas etapas será atribuída uma ponderação proporcional ao n.º de horas utilizadas.

11. Classificação final do curso

3)7,03,0(2 PAPFCTMCDCF ++

=

sendo:

CF = classificação final do curso arredondado às unidades;

MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas, que integram o plano de estudos do curso, arredondada às unidades;

FCT = classificação da formação em contexto de trabalho arredondada às

décimas;

PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas.

De acordo com a(s) Modalidade(s) de FCT adoptadas o valor da FCT pode ser:

a classificação obtida no estágio na fase final do curso;

a média ponderada das classificações obtidas nas etapas intermédias do

estágio;

a média ponderada das classificações obtidas nas experiências de

trabalho;

a média ponderada das classificações obtidas nas práticas simuladas

com qualquer uma das outras três.

12. A FCT tem duração de 420 horas, das quais poderão ser utilizadas no máximo 24

horas de gestão flexível da responsabilidade do professor orientador e dos alunos

formandos.

13. As horas de gestão flexível referidas no n.º anterior deverão ser utilizadas para

elaboração do plano de estágio e para reuniões de orientação e avaliação.

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14. O estágio formaliza-se com:

a) A celebração de um protocolo entre a escola e a entidade de acolhimento;

b) O contrato de formação;

c) O plano de formação.

15. O contrato de formação é subscrito entre a escola e o aluno formando.

16. Do contrato formação é parte integrante o plano de formação, o qual é elaborado

pelo professor orientador, pelo monitor da entidade de acolhimento e pelo aluno e

assinado por todas as partes envolvidas.

17. O plano de formação deverá ser homologado pelo Director, mediante parecer

favorável do director de curso, antes do período de formação efectiva na entidade de

estágio.

18. A assiduidade do aluno formando é controlada pelo preenchimento da folha de

ponto, a qual deve ser assinada pelo aluno e pelo monitor e entregue semanalmente

ao professor orientador.

19. As faltas dadas pelo aluno formando devem ser justificados perante o monitor e o

professor orientador, de acordo com as normas internas da entidade de estágio e da

escola.

20. Em situações excepcionais, quando a falta de assiduidade do aluno formando for

devidamente justificada, o período de estágio poderá ser prolongado, a fim de permitir

o cumprimento do número de horas estabelecido.

21. A avaliação no processo de estágio assume carácter contínuo e sistemático e

permite, numa perspectiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das

aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano de estágio.

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22. A avaliação final do estágio tem por base os relatórios intercalares que são

elaborados pelo aluno formando que devem descrever as actividades desenvolvidas

no período de estágio, bem como a avaliação das mesmas, face ao definido no plano

de estágio.

23. O relatório de estágio é apreciado e discutido com o aluno formando pelo professor

orientador e pelo monitor, que elaboram uma informação conjunta sobre o seu

aproveitamento, com base no referido relatório, na discussão subsequente e nos

elementos recolhidos durante o acompanhamento do estágio.

24. Na sequência da informação referida no número anterior, o professor orientador

propõe ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno formando no

estágio.

25. No caso de reprovação do aluno formando, poderá ser celebrado novo protocolo

entre a escola, a entidade de estágio e o aluno, a fim de possibilitar a obtenção de

aproveitamento no estágio, dentro dos condicionalismos da escola.

Artigo 7 – REGULAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL

DEFINIÇÃO

1 – A PAP consiste na apresentação e defesa perante um júri de um projecto

consubstanciado num produto material ou intelectual, uma intervenção ou numa

actuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respectivo relatório final

de realização e apreciação crítica demonstrativo dos saberes e competências

profissionais adquiridos ao longo da formação estruturante do futuro profissional do

jovem.

CALENDARIZAÇÃO

2 – A duração máxima da PAP não poderá ultrapassar 45 minutos, de acordo com o

calendário a definir pela Escola, preferencialmente no período definido para a

realização dos exames nacionais.

3 – O Projecto deverá dar entrada na Secretaria da Escola até 8 dias antes da data de

realização da prova, acompanhado da respectiva ratificação do professor

orientador.

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JURI

MODO DE DESIGNAÇÃO

4 – O júri de avaliação da PAP é designado pelo Director, sob proposta do Director de

Curso.

DEVERES DOS MEMBROS DO JURI

DIRECTOR DE CURSO

5 – Garantir, em conjunto com a Direcção da Escola e com os demais órgãos e

estruturas de articulação e coordenação pedagógica, designadamente o Director

de Turma, a articulação entre os professores das várias disciplinas.

6 – Assegurar o cumprimento de todos os procedimentos conducentes a realização da

PAP, nomeadamente a calendarização das provas.

7 – Propor, para aprovação do Conselho Pedagógico, os critérios de

avaliação/classificação da PAP, depois de ouvidos os professores das disciplinas da

componente técnica.

8 – Garantir que os critérios referidos no número anterior, estão de acordo com os

princípios gerais e os critérios de avaliação adoptados pela Escola.

PROFESSOR ORIENTADOR DO PROJECTO

Ao professor orientador cabe

9 – Orientar o aluno na escolha do projecto a desenvolver e do produto a apresentar,

na sua realização e na redacção do respectivo relatório.

10 – Informar o aluno sobre os critérios de avaliação.

11 – Decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri.

12 – Orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP.

13 – Lançar na respectiva pauta a classificação da PAP.

Director

14 – Ao Director cabe, em colaboração com os órgãos de Coordenação Pedagógica,

o planeamento necessário a realização da PAP.

15 – Como critérios de avaliação referidos no número sete, devem ser considerados

nomeadamente:

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Pertinência do tema

Enquadramento com o perfil de saída do curso

Ligação ao contexto de trabalho

Correcção linguística

Originalidade

Coerência no desenvolvimento do projecto

Apresentação

16 – Relativamente aos critérios de classificação referidos no número sete, deverão ser

definidos os pesos a atribuir ao projecto, ao relatório e à apresentação e defesa.

17 – Os critérios referidos nos números anteriores deverão ser divulgados até a data da

realização do 1º Conselho de Turma de avaliação do 3º ano do ciclo de formação

ACTA

18 – O júri reúne para avaliação da PAP devendo dessa reunião ser lavrada acta, a

qual, depois de assinada por todos os elementos do júri, é remetida ao órgão de

Direcção Executiva da Escola.

CLASSIFICAÇÃO

19 – A classificação da PAP não pode ser objecto de pedido de reapreciação.

IMPEDIMENTO DO JURI

20 – No caso do impedimento dos professores a que se refere as alíneas b) e d) do

número 3 do artigo 21 da Portaria 550-C/ 2004, de 21 de Março, o Director da

Escola designará o professor substituto.

FALTAS DOS ALUNOS

21 – O aluno que por razão justificada não compareça à PAP, deve apresentar, no

prazo de dois dias úteis, a contar da data de realização da prova, a respectiva

justificação ao Director da Escola.

22 – No caso de ser aceite a justificação, o presidente do júri, marca a data de

realização da nova prova.

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23 – São consideradas justificadas as faltas previstas no artigo 19º da Lei nº 3/ 2008, de

18 de Janeiro.

24 – A não justificação ou injustificação da falta à 1ª prova, bem como a falta à nova

prova determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.

NÃO APROVAÇÃO NA PAP

25 – O aluno que tendo realizado a PAP, não tenha sido considerado aprovado pelo

júri, poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo

presidente do órgão de Direcção Executiva da Escola, em articulação com o

presidente do júri.

26 – A falta de aprovação na nova prova determina sempre a impossibilidade de

realizar a PAP nesse ano escolar.