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DDiirreeccççããoo RReeggiioonnaall ddee EEdduuccaaççããoo ddee LLiissbbooaa ee VVaallee ddoo TTeejjoo
REGULAMENTO INTERNO
Documento que define o regime de funcionamento da Escola,
de cada um dos seus Órgãos de Administração e Gestão,
das Estruturas de Orientação e dos Serviços Administrativos,
Técnicos e Técnico-pedagógicos, bem como os direitos e
deveres dos membros da comunidade escolar.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
2
ÌNDICE CAPÍTULO I: GENERALIDADES
• Introdução ............................................................................................................................... 5
• Objecto e âmbito de aplicação do Regulamento Interno ........................................... 6
• Regime de funcionamento da escola ............................................................................... 6
• Denominação do estabelecimento de ensino ................................................................ 6
• Símbolo representativo da escola ....................................................................................... 7
CAPÍTULO II: ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO • Secção I: Organograma oficial ........................................................................................... 8
• Secção II: Órgãos de Direcção, Administração e Gestão ............................................. 9
o Conselho Geral ..................................................................................................... 9
o Director ................................................................................................................... 14
o Conselho Pedagógico ......................................................................................... 15
o Conselho Administrativo ...................................................................................... 20
• Secção III: Assessorias Técnico-Pedagógicas ................................................................. 22
CAPÍTULO III: ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA • Secção I: Departamentos Curriculares ............................................................................... 23
• Secção II: Áreas Disciplinares ............................................................................................... 27
• Secção III: Conselho dos Directores de Turma e Coordenadores Pedagógicos/
Mediadores .............................................................................................................................. 31
• Secção IV: Conselho de Turma ............................................................................................ 34
• Secção V: Coordenador de Projectos de Desenvolvimento Educativo.......................42
• Secção VI: Gabinete de Gestão de Conflitos e Mediação............................................43
CAPÍTULO IV: SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO • Secção I: Serviços de Psicologia e Orientação ................................................................ 45
• Secção II: SASE ........................................................................................................................ 46
• Secção III: ESTRUTURAS E Actividades de Complemento Curricular
/ Extra-escolares e outros apoios ......................................................................................... 47
o Subsecção I: Núcleo do Desporto Escolar ...................................................... 49
o Subsecção II: Visitas de Estudo ......................................................................... 50
o Subsecção III: Apoio Pedagógico Acrescido ................................................ 54
o Subsecção IV: Outros apoios e complementos educativos ....................... 56
o Subsecção V: Gabinete de Promoção para a Saúde (GAAPS)..................56
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO V: ESTRUTURAS E ÓRGÃOS CONSULTIVOS • Secção I: Assembleia de Professores .................................................................................. 58
• Secção II: Assembleia de Pessoal Não Docente .............................................................. 59
• Secção III: Assembleia de Delegados de Turma .............................................................. 60
• Secção IV: Delegado e Subdelegado de Turma ............................................................. 61
CAPÍTULO VI: OUTRAS ESTRUTURAS • Secção I: Associação de Pais e Encarregados de Educação ...................................... 63
• Secção II: Associação de Estudantes (AE/ESBB) ............................................................... 63
• Secção III: Conselho Municipal de Educação .................................................................. 64
• Secção IV: Centro de Formação da Associação de Escolas dos
Concelhos de Barreiro e Moita ............................................................................................. 64
CAPÍTULO VII: GESTÃO DO CURRÍCULO ................................................................................. 64
CAPÍTULO VIII: DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA
• Secção I: Direitos gerais de todos os membros da comunidade escolar ................... 65
• Secção II: Deveres gerais de todos os membros da comunidade escolar ................. 66
• Secção III: Direitos dos alunos ............................................................................................... 67
• Secção IV: Deveres dos alunos ............................................................................................ 70
• Secção V: Direitos do pessoal docente e não docente ................................................. 73
• Secção VI: Deveres do pessoal docente e não docente .............................................. 75
• Secção VII: Deveres específicos dos assistentes operacionais ...................................... 76
• Secção VIII: Deveres específicos dos assistentes técnicos ............................................. 77
• Secção IX: Direitos e deveres dos pais e encarregados de educação ...................... 77
• Secção X: Direitos e deveres do Município........................................................................79
• Secção XI: Outros membros ................................................................................................. 79
• Secção XII: Regime de assiduidade dos alunos ................................................................ 80
• Secção XIII: Alunos que comparecem nas aulas sem o material indispensável ......... 85
• Secção XIV: Regime disciplinar dos alunos ........................................................................ 85
• Secção XV: Actividades de ocupação dos alunos na sequência de ordem
de saída da sala de aula ....................................................................................................... 86
• Secção XVI: Medidas educativas correctivas – Actividades de integração
na comunidade educativa .................................................................................................. 87
• Secção XVII: Alunos: Quadros de Valor e de Excelência ................................................ 88
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO IX: DA CONVIVÊNCIA NA ESCOLA
• Secção I: Acesso à Escola e Circulação no Recinto Escolar ......................................... 90
• Secção II: Higiene, limpeza e conservação da Escola ................................................... 91
• Secção III: Divulgação de informação .............................................................................. 92
• Secção IV: Actividade sindical ............................................................................................ 93
• Secção V: Funcionamento das aulas ................................................................................. 93
• Secção VI: Aulas de substituição/acompanhamento dos alunos por
ausência do professor........................................................................................... .............95
CAPÍTULO X: OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS, E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO
• Secção I: Regulamento de funcionamento da disciplina de Educação Física
e das instalações desportivas .............................................................................................. 96
• Secção II: Laboratórios de Informática ..............................................................................102
• Secção III: Laboratório de Matemática .............................................................................104
• Secção IV: Laboratórios de Física e Química ....................................................................104
• Secção V: Laboratórios de Ciências Naturais, Biologia/Geologia ................................105
• Secção VI: Centro de Recursos Educativos (CRE/BE) ......................................................106
o Subsecção I: Centro de documentação e informação..............................111
o Subsecção II: Outros espaços do CRE............................................................131
• Secção VII: Bufete, Refeitório e Papelaria .........................................................................133
• Secção VIII: Reprografia ........................................................................................................134
CAPÍTULO XI: CONVOCATÓRIAS, ORDENS DE SERVIÇO E DEMAIS EXPEDIENTE .................134
CAPÍTULO XII: AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE DOCENTES ...............................................135
CAPÍTULO XIII: OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE DA ESCOLA ..............................................135 CAPÍTULO XIV: CONTRATOS DE AUTONOMIA ..........................................................................135
CAPÍTULO XV: ALTERAÇÕES AO REGULAMENTO INTERNO .....................................................136
CAPÍTULO XVI: DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
• Legislação subsidiária ............................................................................................................136
• Publicitação .............................................................................................................................137
• Norma revogatória .................................................................................................................137
• Entrada em vigor ....................................................................................................................137
ANEXO I – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS EFA....................138 ANEXO II – ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS
PROFISSIONAIS..................................................................................................141
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO I
GENERALIDADES
INTRODUÇÃO
A Escola Secundária da Baixa da Banheira fica situada na freguesia do Vale da
Amoreira, concelho da Moita, Distrito de Setúbal, e foi criada pela Portaria nº 782/77 de
23 de Dezembro entrando em funcionamento no ano lectivo de 1977/1978. O nome da
escola advém do facto de, na altura da sua fundação, o local onde se situa pertencer
ainda à freguesia da Baixa da Banheira. Após a constituição da freguesia do Vale da
Amoreira a escola manteve o nome original.
A escola tem uma arquitectura agradável, harmoniosa, aligeirada e aberta,
constituída por blocos independentes, ligados entre si por “corredores” exteriores com
cobertura. A restante área é bastante significativa, sendo constituída por campos de
jogos destinados à prática desportiva e por áreas ajardinadas que circundam os
edifícios.
A escola recebe alunos das freguesias da Baixa da Banheira e do Vale da
Amoreira e, no caso do ensino secundário, também da freguesia de Alhos Vedros. Não
obstante, o grosso da população escolar provém da freguesia do Vale da Amoreira. É
portanto, esta freguesia que constitui, não só pela localização da escola, como pela
proveniência da maioria dos seus alunos, o contexto externo dominante que
condiciona e determina as suas características e particularidades próprias e, em última
análise, o seu papel, a sua vocação e o seu projecto educativo.
O corpo docente da escola pode caracterizar-se como estável, o que é bastante
significativo dada a localização de certo modo periférica da escola. Este facto é
francamente positivo, pois potencia um maior enraizamento do corpo docente e uma
actividade mais empenhada e harmoniosa no processo ensino-aprendizagem. O
relacionamento pessoal entre os vários intervenientes na escola é cordial e agradável.
Assim, é neste contexto que se elabora o presente Regulamento Interno, tendo
em vista, com base na legislação estabelecida, definir disposições adaptadas aos
condicionalismos particulares da nossa escola, que deverão nortear o seu
funcionamento e ter influência positiva na formação de cidadãos responsáveis e
respeitadores. É preciso respeitá-lo, transformando-o num factor positivo de mudança,
de que ele próprio é sujeito e objecto.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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OBJECTO E ÂMBITO DE APLICAÇÃO DO REGULAMENTO INTERNO ARTIGO 1º
É aprovado o Regulamento Interno da Escola Secundária da Baixa da Banheira
cuja aplicação será feita, gradualmente, sem prejuízo de disposições específicas nos
termos do seu artigo 154º.
Este Regulamento Interno, na sua forma de regulamentação geral, foi pensado e
estruturado não tanto como uma carta de deveres e direitos, mas, fundamentalmente,
como um instrumento de acção pedagógica ao serviço de uma lógica de
funcionamento da escola.
REGIME DE FUNCIONAMENTO DA ESCOLA
ARTIGO 2º
A população escolar no ano lectivo da aprovação deste Regulamento Interno
abrange todos os anos de escolaridade do 3º ciclo do ensino básico e do ensino
secundário. Funcionam na escola para além do 3º ciclo do Ensino Básico, cursos do
Ensino Secundário. A escola dispõe igualmente na sua oferta educativa do ensino
recorrente (básico e secundário).
Actualmente a escola funciona em regime diurno e nocturno.
DENOMINAÇÃO DO ESTABELECIMENTO DE ENSINO ARTIGO 3º
Este estabelecimento de ensino é designado por "ESCOLA SECUNDÁRIA DA BAIXA
DA BANHEIRA"
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SÍMBOLOS REPRESENTATIVOS DA ESCOLA ARTIGO 4º
Até ao momento ainda não se definiu nem foi solicitada autorização para usar
estandarte, brasão de armas ou logótipo. Contudo, convencionou-se e autoriza-se,
sempre que não contrarie legislação superiormente definida, o seguinte símbolo:
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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CAPÍTULO II
ORGANIZAÇÃO FUNCIONAL E ADMINISTRATIVA DA INSTITUIÇÃO Secção I
Organograma Oficial
ARTIGO 5º
Núcleo Apoio Educativo
SASE
Conselhos Turma
Serviços Psicologia Orientação
Serviços Especializados
Apoio Educativo
Conselho dos Directores Turma /
Coord. Pedagógicos /Mediadores
Director Conselho Pedagógico
Departamentos Curriculares
Conselho Administrativo
Comissão Orientação
Pedagógica e Formação
Comissão de
Coordenação de Avaliação
do Desempenho
SubDirector
Assembleia Professores
Assembleia Pessoal Não
Docente
Assembleia Delegados
Turma
Associação Pais
Encarregados Educação
Associação de Estudantes
Áreas Disciplinares
Departamento de Línguas
Departamento de Ciências
Sociais e Humanas
Departamento de Matemática e
Ciências Experimentais
Departamento de Expressões
Centro Formação da Associação de Escolas
de Barreiro e Moita
Conselho Municipal Educação
Estruturas e órgãos consultivos
Adjuntos
Conselho Geral
Actividades Complemento
Curricular
Projectos Desenvolvimento
Educativo
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO II
ÓRGÃOS DE DIRECÇÃO, ADMINISTRAÇÃO E GESTÃO
ARTIGO 6º
1. São órgãos de direcção, administração e gestão
a) O Conselho Geral
b) O/A Director(a)
c) O Conselho Pedagógico
d) O Conselho Administrativo
CONSELHO GERAL
ARTIGO 7º
1. O Conselho Geral é o órgão de direcção estratégica responsável pela definição das
linhas orientadoras da actividade da escola, assegurando a participação e
representação da comunidade educativa, nos termos da lei.
2. Sem prejuízo do disposto no número anterior, a articulação com o município faz-se
ainda através da Câmara Municipal no respeito pela legislação em vigor, e pela
relação de proximidade e cooperação.
3. O Conselho Geral é composto por vinte e um elementos:
a) Oito representantes do pessoal docente;
b) Dois representantes do pessoal não docente;
c) Três representantes do Município;
d) Três representantes dos pais e encarregados de educação;
e) Dois representantes dos alunos do ensino secundário;
f) Um representante dos alunos do ensino básico recorrente;
g) Dois representantes da comunidade local (instituições, organizações e actividades
de carácter económico, social, cultural e científico)
4. O Director participa nas reuniões do Conselho Geral sem direito a voto.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 8º
COMPETÊNCIAS DO CONSELHO GERAL
1. No âmbito das suas competências o conselho geral aprecia os relatórios periódicos
(em Abril, Julho e Outubro) apresentados pelo director, dos quais farão parte
integrante os balancetes de execução orçamental.
2. De modo a dar cumprimento às competências previstas no presente artigo, o
Conselho Geral pode constituir as comissões que achar pertinente, respeitando a
proporcionalidade dos corpos que nele têm representação.
ARTIGO 9º
REGULAMENTAÇÃO DOS PROCESSOS ELEITORAIS
1. Os representantes eleitos, pessoal docente, pessoal não docente e alunos regularão
o correspondente processo eleitoral em sede do regimento do Conselho Geral, sem
prejuízo do disposto no número seguinte.
2. A regulamentação do processo eleitoral respeitará obrigatoriamente os seguintes
princípios gerais:
a) Corpos eleitorais distintos, com sufrágio directo e secreto;
b) Voto presencial;
c) Eleição segundo o sistema de representação proporcional, pelo método da
média mais alta de Hondt;
d) Convocatória das assembleias eleitorais pelo presidente do Conselho Geral ou por
quem o substitua legalmente, nos 30 dias anteriores ao termo do respectivo
mandato, da qual constam:
• Normas práticas do processo eleitoral
• Locais de afixação das listas de identificação dos candidatos
• Hora e local ou locais de escrutínio
i) Para além da afixação nos locais habituais, a convocatória das assembleias
eleitorais será lida a todas as turmas.
e) Divulgação pública das listas de identificação dos candidatos com a
antecedência mínima de sete dias úteis.
f) Definição e divulgação da composição das mesas das assembleias eleitorais,
com o mínimo de 48 horas de antecedência relativamente ao acto eleitoral.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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g) Período de votação não inferior a seis horas, a menos que tenham votado todos
os eleitores;
h) Abertura pública das urnas, sendo lavrada acta, assinada pelos membros da
mesa;
i) As actas das assembleias eleitorais são entregues, nos 3 dias subsequentes ao da
realização da eleição, ao presidente do Conselho Geral.
ARTIGO 10º
O Presidente do Conselho Geral, no prazo referido na alínea d) do ponto 2 do artigo
anterior, solicita à Associação de Pais e Encarregados de Educação e ao Município a
designação dos respectivos representantes no Conselho Geral.
ARTIGO 11º
Na falta de organizações representativas, compete ao presidente do Conselho Geral a
convocação de todos os pais e encarregados de educação, no sentido de elegerem
entre si em assembleia e por voto secreto, os seus representantes no Conselho Geral.
ARTIGO 12º
Os representantes da comunidade local (instituições, organizações e actividades de
carácter económico, social, cultural e científico) são cooptados pelo Conselho Geral,
respeitando os seguintes princípios orientadores:
1. São representantes da comunidade local os elementos cooptados para o efeito
pelo Conselho Geral, desde que membros de organismos que tenham a sua sede ou
desenvolvam as suas actividades no Concelho da Moita.
2. Para efeitos do disposto no número anterior, consideram-se os organismos
representativos de:
a) Associações de empresas e cooperativas agrícolas, industriais e comerciais;
b) Associações de defesa do consumidor;
c) Associações de defesa do ambiente;
d) Instituições particulares de solidariedade social;
e) Pessoas colectivas de utilidade pública administrativa;
f) Clubes desportivos;
g) Colectividades e associações de cultura e recreio;
h) Associações científicas;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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3. Sempre que a comunidade local esteja representada por instituições ou
organizações, devem as mesmas indicar o seu representante neste órgão; Em caso
de impedimento pontual, pode o mesmo delegar a sua representação noutro
elemento da mesma instituição, no respeito pelos estatutos da respectiva instituição.
4. No processo de cooptação dos representantes da comunidade local, os membros
do Conselho Geral devem orientar-se por critérios de alternância e
representatividade, aferindo-se esta através da ponderação, designadamente, dos
seguintes factores:
a) Cooperação anteriormente estabelecida com a escola;
b) Número de associados;
c) Participação em projectos de desenvolvimento local;
d) Peso específico na vida sociocultural local.
ARTIGO 13º DA ELEIÇÃO DO PRESIDENTE DO CONSELHO GERAL
1. O presidente é eleito de entre os membros do Conselho Geral, à excepção dos
representantes dos alunos, por voto secreto, universal e presencial;
2. O presidente é eleito por maioria absoluta dos votos dos membros do Conselho
Geral em efectividade de funções;
3. Quando no primeiro escrutínio nenhum candidato sair vencedor, realizar-se-á um
segundo escrutínio, ao qual só poderão concorrer os dois candidatos mais votados
no primeiro, sendo então considerado eleito o candidato que reunir maior número
de votos entrados nas urnas;
4. O exercício do cargo de presidente do Conselho Geral tem a duração de um ano.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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FUNCIONAMENTO DO CONSELHO GERAL ARTIGO 14º
1. O CG reúne ordinariamente uma vez por trimestre e extraordinariamente sempre que
seja convocado pelo respectivo presidente: por sua iniciativa, a requerimento de
pelo menos um terço dos seus membros em efectividade de funções ou por
solicitação do Director da escola.
2. As convocatórias são elaboradas em conformidade com o estipulado pelo art.º 148º
deste Regulamento
3. O Conselho Geral apenas pode deliberar quando estiverem presentes mais de
metade dos seus membros em efectividade de funções.
4. Sem prejuízo dos casos em que a lei ou regimento exijam maioria qualificada, as
deliberações são tomadas por maioria simples de votos, dispondo o seu presidente
de voto de qualidade.
5. Das reuniões do Conselho Geral são lavradas actas, sendo admitidas declarações
de voto devidamente fundamentadas e apresentadas por escrito.
6. Considerando o importante papel e as responsabilidades que são cometidas a este
órgão na orientação das actividades do estabelecimento de ensino, o Presidente do
Conselho Geral tem direito à redução de horário prevista na lei.
7. Os membros do Conselho Geral são solidariamente responsáveis pelas deliberações
tomadas, excepto se fizerem consignar em acta a sua discordância ou não tiverem
estado presentes.
8. O Conselho Geral elabora o seu próprio regimento, definindo as respectivas regras
de organização e funcionamento no âmbito das disposições legais em vigor. O
regimento é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias do seu mandato.
ARTIGO 15º 1. As listas do pessoal docente devem integrar pelo menos um professor titular.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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DIRECTOR
ARTIGO 16º
1. O Director é o órgão de administração e gestão da escola nas áreas pedagógica,
cultural, administrativa, financeira e patrimonial.
2. O Director é coadjuvado no exercício das suas funções por um subdirector e por 1 a
3 adjuntos, conforme do estabelecido por despacho do membro do governo.
ARTIGO 17º COMPETÊNCIAS
1. Para além do previsto no regime de autonomia, administração e gestão dos
estabelecimentos públicos de educação e demais legislação em vigor, compete ao
Director:
a) Designar, em tempo útil, os Coordenadores de Departamento.
b) Operacionalizar a informação, de modo que esta se encontre sempre
disponibilizada e ao serviço da comunidade, nomeadamente no sítio oficial da
Escola;
c) Incentivar a participação dos pais e encarregados de educação, na Associação
de Pais e Encarregados de Educação;
d) Incentivar a participação dos alunos nos órgãos e estruturas onde estão
representados, nomeadamente na Associação de Estudantes.
ARTIGO 18º RECRUTAMENTO
1. O Director é eleito pelo Conselho Geral.
2. O recrutamento do Director desenvolve-se segundo o procedimento concursal,
prévio à eleição, nos termos definidos na lei e em sede do regimento do Conselho
Geral
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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CONSELHO PEDAGÓGICO ARTIGO 19º
1. O Conselho Pedagógico é o órgão de coordenação e supervisão pedagógica e
orientação educativa da escola, nomeadamente nos domínios pedagógico-
didáctico, de orientação e acompanhamento dos alunos e da formação inicial e
contínua do pessoal docente e não docente.
ARTIGO 20º
COMPOSIÇÃO
1. O Conselho Pedagógico é composto por 15 elementos:
a) Director da escola, que presidirá;
b) Quatro coordenadores dos Departamentos Curriculares;
c) Coordenador dos cursos do ensino recorrente por módulos capitalizáveis;
d) Coordenador de Directores de turma/coordenadores pedagógicos do 3º Ciclo do
ensino básico, do ensino secundário;
e) Coordenador Pedagógico do Centro Novas Oportunidades;
f) Representante dos Directores de Curso de Educação e Formação;
g) Representante dos Directores de Cursos Profissionais;
h) Representante dos alunos do ensino secundário;
i) Representante do pessoal não docente;
j) Representante dos Pais e Encarregados de Educação dos alunos;
k) Coordenador dos Projectos de Desenvolvimento Educativo;
l) Representante dos Serviços Técnico – pedagógicos.
2. Caso se verifique a inexistência de alguma estrutura representada por docentes no
Conselho Pedagógico, deve a mesma ser substituída, sendo para o efeito
cooptado um elemento do corpo docente pelos membros do órgão pedagógico.
3. No processo de cooptação, os membros do Conselho Pedagógico orientar-se-ão
por critérios de alternância e representatividade, aferindo-se esta através da
ponderação, designadamente, dos seguintes factores:
a) Grupo de recrutamento sem qualquer membro no Conselho Pedagógico
b) Número de elementos de cada grupo de recrutamento
c) Coordenação de área disciplinar
4. Enquanto a escola integrar a Rede Nacional de Bibliotecas Escolares, o
representante dos Serviços Técnico-pedagógicos no Conselho Pedagógico será o
coordenador da Biblioteca Escolar.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 21º
COMPETÊNCIAS DO CONSELHO PEDAGÓGICO
1. As competências do Conselho pedagógico são as estabelecidas na lei.
ARTIGO 22º
COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO DE ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA E FORMAÇÃO
1 Compete especificamente à Comissão de Orientação Pedagógica e Formação:
a) O acompanhamento pedagógico e a avaliação do funcionamento de todos os
cursos;
b) Fixar os termos da realização das Provas de Recuperação decorrentes da falta de
assiduidade dos alunos;
c) Divulgar todos os projectos de desenvolvimento educativo apresentados a
concurso;
d) Divulgar e sensibilizar a comunidade escolar para aderir a projectos de
desenvolvimento educativo;
e) Preparar e orientar os processos de candidatura a projectos;
f) Acompanhar e avaliar o desenvolvimento dos projectos em curso;
g) Aprovar previamente os projectos de formação e acção pedagógica a realizar
pelos professores em profissionalização;
h) Ratificar o relatório de avaliação dos professores que realizam o 2º ano da
profissionalização em serviço;
i) Colaborar com o Centro de Formação da Associação de Escolas dos Concelhos
de Barreiro e Moita na execução e acompanhamento dos respectivos planos de
formação;
j) Contribuir para a promoção da formação contínua, alargando-a para além das
acções com efeito imediato na progressão da carreira docente;
k) Fomentar o intercâmbio e a divulgação de experiências pedagógicas;
l) Exercer as demais competências que lhe forem atribuídas pelo plenário do
Conselho Pedagógico.
2. O Coordenador de Projectos integra obrigatoriamente esta comissão.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 23º
COMPETÊNCIAS DA COMISSÃO DE AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO
1 As competências da Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho
estão definidas na legislação em vigor.
ARTIGO 24º
FUNCIONAMENTO DO CONSELHO PEDAGÓGICO
1. O Conselho Pedagógico reúne ordinariamente uma vez por mês, e
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo respectivo presidente, por
sua iniciativa, a requerimento de 1/3 dos seus membros em efectividade de funções
ou sempre que um pedido de parecer do Conselho Geral ou do Director o justifique,
de acordo com o estipulado na Lei.
2. O Conselho Pedagógico elaborará o seu próprio regimento, definindo as respectivas
regras de organização e de funcionamento, e o modo de divulgação das
convocatórias no que respeita aos seus membros não docentes.
3. O regimento referido no número anterior é elaborado ou revisto nos primeiros 30 dias
do mandato do órgão, respeitando o previsto no regime de autonomia,
administração e gestão das escolas e neste documento.
4. Funciona em plenário e por comissões. Serão constituídas obrigatoriamente as
seguintes comissões:
a) Comissão de Orientação Pedagógica e Formação;
b) Comissão de Coordenação de Avaliação do Desempenho;
4.1. Outras comissões podem ser criadas com o objectivo de dar satisfação a
uma ou a mais atribuições.
4.2. Os membros não docentes da Comissão de Orientação Pedagógica e
Formação não terão direito de participar em reuniões em que sejam tratados
assuntos de carácter confidencial, nomeadamente no que diz respeito ao sigilo
da avaliação.
5. O Conselho Pedagógico reúne com a presença de mais de metade dos seus
membros em efectividade de funções.
6. As reuniões ordinárias decorrerão sem prejuízo do funcionamento das actividades
lectivas.
7. As reuniões extraordinárias realizar-se-ão em dia e hora que menos prejudiquem o
funcionamento das actividades lectivas.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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8. Todas as reuniões nos termos do art.º 148º do RI.
9. Sem prejuízo do previsto em sede de regimento, as convocatórias serão colocadas
em dossier existente na sala de professores.
10. As reuniões não poderão exceder a duração de 3 horas.
11. Sem prejuízo dos casos em que o regimento exija maioria qualificada, as
decisões do Conselho Pedagógico são tomadas por maioria simples de votos,
dispondo o presidente de voto de qualidade.
12. Quando forem aprovadas conclusões e medidas de execução imediata,
deverão ser aprovadas igualmente minutas cujo teor será afixado em local a definir
no regimento, imediatamente após o termo da reunião.
13. Os membros do Conselho Pedagógico assinarão, em cada reunião, a respectiva
folha de presenças, que ficará na posse do presidente.
14. As faltas dadas pelos membros docentes a uma reunião do Conselho
Pedagógico equivalem a dois tempos lectivos.
15. Todas as reuniões do Conselho Pedagógico serão secretariadas, em regime de
rotatividade, pelos membros que o integram.
16. Das reuniões do Conselho Pedagógico são lavradas actas, sendo admitidas
declarações de voto devidamente fundamentadas e apresentadas por escrito.
17. A leitura e a aprovação da acta de cada reunião será feita na reunião seguinte,
excepto quando se tratar da última reunião do ano escolar; neste caso a acta
poderá ser lida e aprovada em reunião expressamente convocada para o efeito, ou
assinada por todos os membros do Conselho Pedagógico.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 25º
Representação dos Coordenadores dos Departamentos no Conselho Pedagógico
1. O coordenador de cada departamento é designado pelo Director da escola de
acordo com a legislação em vigor. No processo de designação do Coordenador de
Departamento o Director deve ter em conta a sua competência pedagógica,
capacidade de relacionamento e coordenação, podendo para o efeito ouvir o
respectivo Departamento,
ARTIGO 26º
Representação do Pessoal não Docente no Conselho Pedagógico
1. A assembleia de pessoal não docente elegerá em reunião expressamente
convocada para o efeito o seu representante no Conselho Pedagógico.
2. O mandato terá a duração de um ano.
ARTIGO 27º
Representação dos Pais e Encarregados de Educação no Conselho Pedagógico
1. Na falta de organizações representativas, compete ao presidente do Conselho
Pedagógico a convocação de todos os pais e encarregados de educação, no
sentido de elegerem entre si em assembleia e por voto secreto, os seus
representantes no Conselho Pedagógico.
2. O mandato tem a duração de um ano.
ARTIGO 28º
Representação dos Alunos no Conselho Pedagógico
1. Os representantes dos alunos são eleitos anualmente de entre os membros da
assembleia de delegados de turma do ensino secundário.
2. Esta assembleia é convocada pelo Director da Escola, até 10 dias após a eleição de
todos os delegados das turmas de ensino secundário.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 29º
Representação das Estruturas de Coordenação e Supervisão Pedagógica e Orientação
Educativa no Conselho Pedagógico
1. No início de cada ano escolar, o Director promoverá a realização de reuniões com
os Directores de cursos, os responsáveis pelos projectos em desenvolvimento e os
serviços técnico-pedagógicos, para que sejam eleitos os respectivos representantes
no Conselho Pedagógico.
CONSELHO ADMINISTRATIVO
ARTIGO 30º
1. O Conselho Administrativo é o órgão deliberativo em matéria administrativo-
financeira da escola, nos termos da legislação em vigor.
2. O Conselho Administrativo é composto pelo Director da escola, que presidirá, pelo
subdirector ou por um dos adjuntos do Director, por ele designado para o efeito, e
pelo coordenador técnico ou quem o substitua.
ARTIGO 31º
COMPETÊNCIAS DO CONSELHO ADMINISTRATIVO
1. As competências do Conselho Administrativo estão definidas na legislação em vigor.
ARTIGO 32º
FUNCIONAMENTO DO CONSELHO ADMINISTRATIVO
1. O cargo de presidente deste órgão não pode ser exercido por qualquer outro dos
membros do Conselho Administrativo atendendo a que esta competência não é
delegável.
2. O Conselho Administrativo reúne ordinariamente uma vez por mês e
extraordinariamente sempre que o presidente o convoque, por sua iniciativa ou por
requerimento de qualquer dos restantes membros.
3. As reuniões ordinárias e extraordinárias serão convocadas pelo presidente nos termos
do artigo 148º do RI.
4. O coordenador técnico exercerá as funções de secretário.
5. Das reuniões do Conselho Administrativo são lavradas actas.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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6. O Conselho Administrativo apenas pode deliberar quando estiver presente a maioria
dos seus membros em efectividade de funções.
7. As deliberações são tomadas por maioria de votos, dispondo o presidente de voto
de qualidade.
8. Os membros do Conselho Administrativo são solidariamente responsáveis pelas
deliberações tomadas, excepto se fizerem consignar em acta a sua discordância ou
se não tiverem estado presentes.
9. O Conselho Administrativo elabora/revê o seu próprio regimento, nos termos fixados
pelo regime de autonomia, administração e gestão das escolas, e em conformidade
com o Regulamento Interno da escola, no prazo de 30 dias após o início do seu
mandato, definindo as respectivas regras de organização e de funcionamento.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO III
ASSESSORIAS TÉCNICO-PEDAGÓGICAS ARTIGO 33º
1. O Conselho Geral pode autorizar por proposta do Director da escola, a constituição
de assessorias técnico-pedagógicas para apoio à sua actividade, tendo em
atenção o regime de funcionamento da escola em cada ano lectivo.
2. Compete ao Director da escola a definição das competências das assessorias
técnico-pedagógicas.
3. Cabe ao Director da escola a designação dos docentes que irão exercer as funções
de assessores técnico pedagógicos, tendo em consideração o perfil adequado ao
exercício das mesmas.
4. A duração do mandato dos assessores técnico-pedagógicos constará da proposta
a apresentar pelo Director, à aprovação do Conselho Geral.
CAPÍTULO III ESTRUTURAS DE COORDENAÇÃO EDUCATIVA E SUPERVISÃO PEDAGÓGICA
ARTIGO 34º
1. As estruturas de orientação educativa que colaboram com os órgãos de
administração e gestão no exercício da respectiva competência são as seguintes:
a) Departamento curricular
b) Coordenador do departamento curricular
c) Área disciplinar
d) Coordenador de área disciplinar
e) Conselho dos Directores de turma e coordenadores pedagógicos/mediadores
f) Coordenador dos Directores de turma, coordenadores pedagógicos/mediadores.
g) Conselho de turma
h) Director de turma / coordenador pedagógico / mediador
i) Coordenador de Projectos de Desenvolvimento Educativo
j) Gabinete de Gestão de Conflitos / Tutória
k) Centro de Novas Oportunidades
l) Coordenador Pedagógico do Centro de Novas Oportunidades
m) Gabinete de Psicologia e Orientação Pedagógica
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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2. Em caso de necessidade e desde que devidamente fundamentadas, mediante
parecer favorável do Conselho Geral, o Director da Escola pode autorizar a
acumulação de dois, e só dois, dos cargos mencionados anteriormente.
SECÇÃO I
DEPARTAMENTOS CURRICULARES
ARTIGO 35º
1. Os departamentos curriculares organizam-se em função dos grupos de recrutamento
existentes na escola da seguinte forma:
• Departamento de Línguas
[Professores que integram os grupos de recrutamento 200, 210, 220, 300, 310, 320, 330,
340 e 350]
• Departamento de Ciências Sociais e Humanas
[Professores que integram os grupos de recrutamento 290, 400, 410, 420, 430 e 530
(ex. 12ºC)]
• Departamento de Matemática e Ciências Experimentais
[Professores que integram os grupos de recrutamento 230, 500, 510, 520, 530, 540, 550
e 560]
• Departamento de Expressões
[Professores que integram os grupos de recrutamento 240, 250, 260, 530, 600, 610, 620,
910, 920 e 930]
ARTIGO 36º
COMPETÊNCIAS
1. Compete genericamente ao departamento curricular:
a) Coordenar as actividades pedagógicas a desenvolver pelos professores do
departamento, no domínio da implementação dos planos curriculares nas suas
componentes disciplinares, bem como de outras actividades educativas
constantes do plano anual/plurianual de actividades aprovado pelo Conselho
Geral;
b) Desenvolver, em conjugação com os serviços de psicologia e orientação
pedagógica e os Directores de turma, medidas nos domínios da orientação,
acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso
educativo;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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c) Colaborar com os Directores de turma na elaboração de programas específicos
integrados nas actividades e medidas de apoio educativo estabelecidas no
contexto do sistema de avaliação dos alunos;
d) Desenvolver e apoiar projectos educativos de âmbito local e regional de
investigação-acção, de acordo com os recursos da escola ou através da
colaboração com outras escolas e entidades;
e) Colaborar na inventariação das necessidades em equipamento e material
didáctico e promover a interdisciplinaridade, assim como o intercâmbio de
recursos pedagógicos e materiais com outras escolas;
f) Desenvolver medidas no domínio da formação dos docentes do departamento
quer no âmbito da formação contínua quer no apoio aos que se encontram em
formação inicial;
g) Propor ao Director critérios para a atribuição de serviço docente e gestão de
espaços e equipamentos;
h) Propor ao Conselho Pedagógico a adopção dos manuais escolares, ouvidas as
respectivas Áreas Disciplinares.
i) Elaborar e avaliar o plano de actividades do departamento, tendo em vista a
concretização dos projectos educativo e curricular de escola;
j) Elaborar estudos e/ou pareceres no que se refere a programas, métodos,
organização curricular, e processos e critérios de avaliação de docentes e
discentes;
k) Elaborar / rever o seu próprio regimento, definindo regras de organização e de
funcionamento nos termos do regime de autonomia, administração e gestão das
escolas e do Regulamento Interno da escola, nos primeiros 30 dias do seu
mandato. Do regimento interno devem fazer parte obrigatoriamente, entre outras,
as seguintes normas:
• Relativamente às reuniões: Convocatória, quórum, organização dos trabalhos,
actas, duração
• Distribuição de tarefas e funções;
• Deliberações (votação: forma, maioria exigível);
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 37º
FUNCIONAMENTO
1. Cada departamento reúne ordinariamente uma vez por cada período lectivo e
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo Coordenador de
Departamento, por sua iniciativa, a requerimento de dois terços dos seus membros
em efectividade de funções, ou ainda por solicitação do Director da Escola.
2. As reuniões devem ser convocadas em conformidade com o estipulado pelo
artº148º deste Regulamento
3. De cada reunião será lavrada acta.
4. As faltas dadas às reuniões de departamento equivalem a dois tempos lectivos.
COORDENADOR DO DEPARTAMENTO CURRICULAR ARTIGO 38º
COMPETÊNCIAS
1. Compete genericamente ao Coordenador do Departamento Curricular:
a) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores do
respectivo departamento;
b) Assegurar a articulação entre o departamento e as restantes estruturas de
orientação educativa, nomeadamente na análise e implementação de medidas
de orientação pedagógica;
c) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar
os professores menos experientes;
d) Assegurar a participação do departamento na elaboração, desenvolvimento e
avaliação do Projecto Educativo e do Projecto Curricular de Escola, bem como
do Plano Anual de Actividades e do Regulamento Interno do estabelecimento;
e) Incentivar a cooperação com outras escolas da região no que se refere à partilha
de recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;
f) Promover a articulação entre a formação inicial e a formação contínua dos
professores do departamento;
g) Colaborar com as estruturas de formação contínua na identificação das
necessidades de formação dos professores do departamento;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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h) Propor ao Conselho Pedagógico, ouvido o respectivo departamento, a
designação dos professores responsáveis pelo acompanhamento da
profissionalização em serviço;
i) Promover medidas de planificação das actividades do departamento;
j) Assegurar a participação do departamento na análise e crítica da orientação
pedagógica;
k) Apresentar ao Director de Escola, até 31 de Julho de cada ano, um relatório das
actividades desenvolvidas.
l) Propor os professores que poderão prestar Apoio Pedagógico Acrescido, nos
casos em que o mesmo não pode ser assegurado pelo professor que lecciona a
disciplina aos alunos em causa.
2. O disposto nas alíneas anteriores não prejudica o exercício de outras competências
que lhe estejam atribuídas por lei.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO II
ÁREAS DISCIPLINARES ARTIGO 39º
1. As Áreas Disciplinares organizam-se em função das disciplinas ministradas na Escola
da seguinte forma:
• Matemática e Electrotecnia
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de
Matemática e Electrotecnia]
• Física e Química
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de Física e
Química]
• Artes Visuais
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de Artes
Visuais]
• Filosofia e EMRC
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de
Filosofia e EMRC]
• Economia e Contabilidade
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de
Economia e Contabilidade]
• Português e Francês
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de
Português, Espanhol e Francês]
• Inglês e Alemão
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de Inglês
e Alemão]
• História
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de
História]
• Geografia
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de
Geografia]
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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• Biologia/Geologia[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas
no grupo de Biologia/Geologia]
• Educação Tecnológica e Ciências Agro-Pecuárias
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas nos grupos de
Educação Tecnológica e de Ciências Agro-Pecuárias]
• Educação Física
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de
Educação Física]
• Informática
[Professores que se encontrem a leccionar disciplinas integradas no grupo de
Informática]
ARTIGO 40º
COMPETÊNCIAS
1. Compete genericamente à Área Disciplinar:
a) Desenvolver, em conjugação com os Serviços de Psicologia e Orientação
Pedagógica e os Directores de turma, medidas nos domínios da orientação,
acompanhamento e avaliação dos alunos, visando contribuir para o seu sucesso
educativo;
b) Colaborar com os Directores de turma na elaboração de programas específicos
integrados nas actividades e medidas de apoio educativo estabelecidas no
contexto do sistema de avaliação dos alunos;
c) Colaborar na definição de objectivos/competências de cada disciplina / ano de
escolaridade
d) Planificar as actividades lectivas e não lectivas;
e) Elaborar / rever o seu próprio regimento, definindo regras de organização e de
funcionamento nos termos do regime de autonomia, administração e gestão das
escolas e do Regulamento Interno da escola, nos primeiros 30 dias do seu
mandato. Do regimento interno devem fazer parte obrigatoriamente, entre outras,
as seguintes regras:
• Relativamente às reuniões: Convocatória, quórum, organização dos trabalhos,
duração, actas;
• Distribuição de tarefas e funções;
• Deliberações (votação: forma, maioria exigível);
• Critérios de substituição do coordenador nas suas faltas e/ou impedimentos.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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2. Compete especificamente à Área Disciplinar:
a) Propor ao Conselho Pedagógico os critérios específicos de cada disciplina/ano
b) No âmbito dos exames de equivalência à frequência:
• Propor ao Conselho Pedagógico os critérios gerais de elaboração e correcção;
• Propor ao Conselho Pedagógico as matrizes das provas;
c) No âmbito da adopção dos manuais escolares:
• Analisar os manuais a adoptar
• Propor a adopção dos manuais ao respectivo Departamento
3. O disposto nos números anteriores não prejudica o exercício de outras
competências que lhes estejam atribuídas na lei.
ARTIGO 41º
FUNCIONAMENTO
1. Cada Área Disciplinar reúne ordinariamente uma vez por período lectivo e
extraordinariamente sempre que seja convocado pelo Coordenador de Área
Disciplinar, por sua iniciativa, a requerimento de dois terços dos seus membros em
efectividade de funções, ou ainda por solicitação do coordenador de
Departamento ou do Director
2. As reuniões devem ser convocadas em conformidade com o estipulado pelo
artº148º deste Regulamento
3. De cada reunião será lavrada acta.
4. As faltas dadas às reuniões de Área Disciplinar equivalem a dois tempos lectivos.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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COORDENADOR DE ÁREA DISCIPLINAR ARTIGO 42º
ELEIÇÃO
1. O Coordenador de Área Disciplinar é eleito de entre os professores profissionalizados,
preferencialmente pertencente ao quadro de nomeação definitiva da respectiva
área, por sufrágio secreto e presencial, considerando a sua competência
pedagógica e científica, bem como a sua capacidade de relacionamento e
liderança.
2. O Coordenador de Área Disciplinar considera-se eleito, se obtiver o mínimo de 2/3
dos votos entrados nas urnas.
3. O Coordenador de Área considera-se eleito se o número de votos entrado nas urnas
representar no mínimo, 80% do número total de professores em efectividade de
funções.
4. Quando no primeiro escrutínio nenhum candidato sair vencedor, realizar-se-á um
segundo escrutínio, ao qual só poderão concorrer os dois candidatos mais votados
no primeiro.
5. Os resultados do processo eleitoral são homologados pelo Director da Escola.
6. O Coordenador de Área Disciplinar será eleito até 10 de Julho, iniciando o respectivo
mandato no dia 01 de Setembro do ano escolar seguinte.
7. O mandato do Coordenador de área disciplinar pode a pedido do interessado ou
mediante proposta de pelo menos, dois terços dos membros da Área Disciplinar,
cessar a todo o tempo, por decisão do Director, ouvido o Conselho Pedagógico.
8. A cessação ou escusa de funções carece de homologação do presidente do
Director ouvido o Conselho Pedagógico.
9. Caso o Coordenador de Área Disciplinar esteja impedido de exercer funções por
período superior a 30 dias, o seu substituto tem direito às mesmas horas enquanto
durar o impedimento.
10. O Coordenador de Área Disciplinar é substituído no exercício do cargo se,
entretanto, perder a qualidade que determinou a respectiva eleição.
11. O cargo de Coordenador de área é acumulável com o de coordenador de
departamento nos termos do nº 2 do art. 34º do RI
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 43º
COMPETÊNCIAS
1. Compete genericamente ao Coordenador de Área Disciplinar:
a) Representar a área no Conselho Pedagógico, nos termos da alínea c) do ponto 3
do art. 20º do presente RI.
b) Promover a troca de experiências e a cooperação entre os professores da
respectiva Área;
c) Assegurar a articulação entre a Área e as restantes estruturas de orientação
educativa, nomeadamente na análise e desenvolvimento de medidas de
orientação pedagógica;
d) Estimular a criação de condições que favoreçam a formação contínua e apoiar
os professores menos experientes;
e) Estimular a cooperação com outras escolas da região no que se refere à partilha
de recursos e à dinamização de projectos de inovação pedagógica;
f) Promover medidas de planificação das actividades da Área;
2. O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências
que lhe estejam atribuídas na lei.
SECÇÃO III
CONSELHO DE DIRECTORES DE TURMA, DE COORDENADORES DE
CICLO/PEDAGÓGICOS/MEDIADORES ARTIGO 44º
COMPETÊNCIAS
Compete ao Conselho de Directores de Turma e de Coordenadores
Pedagógicos/Mediadores:
a) Promover a execução das orientações do Conselho Pedagógico, visando a
formação dos professores na realização de acções que estimulem a
interdisciplinaridade;
b) Analisar as propostas dos Conselhos de Turma e submetê-las, através do
coordenador, ao Conselho Pedagógico;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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c) Propor e planificar formas de actuação junto dos pais e encarregados de
educação;
d) Propor e planificar formas de actuação junto dos alunos de modo a estimular a
sua participação nas Estruturas representativas dos discentes;
e) Promover a interacção entre a escola e a comunidade;
ARTIGO 45º
ELEIÇÃO DO COORDENADOR
1. Nos primeiros quinze dias de cada ano lectivo, o Director promoverá uma reunião
com o Conselho de Directores de Turma Coordenadores Pedagógicos/Mediadores
para efeitos de eleição do Coordenador.
2. O Coordenador dos Directores de Turma é eleito anualmente, sempre que possível
de entre os professores titulares, por sufrágio secreto e presencial, considerando a
sua competência técnico-pedagógica bem como a sua capacidade de
relacionamento e liderança.
3. O Coordenador dos Directores de Turma considera-se eleito, se obtiver o mínimo de
2/3 dos votos entrados nas urnas.
4. Quando no primeiro escrutínio nenhum candidato sair vencedor, realizar-se-á um
segundo escrutínio, ao qual só poderão concorrer os dois candidatos mais votados
no primeiro.
5. Os resultados do processo eleitoral são homologados pelo Director da Escola.
ARTIGO 46º
FUNCIONAMENTO
1. O Conselho de Directores de Turma e Coordenadores
Pedagógicos/Ciclo/Mediadores terá reuniões ordinárias e extraordinárias.
1.1. Reunir-se-á ordinariamente:
a) uma vez por período para acerto de critérios com vista às reuniões de
apuramento do aproveitamento e assiduidade dos alunos ;
b) no princípio do ano lectivo, para preparação do mesmo
c) no fim do ano lectivo, para avaliação do trabalho realizado.
1.2. Reunir-se-á extraordinariamente sempre que quaisquer assuntos de natureza
pedagógica ou disciplinar o justifiquem.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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2. As reuniões do Conselho de Directores de Turma e Coordenadores
Pedagógicos/Ciclo/Mediadores deverão ser convocadas em conformidade com o
estipulado pelo art. Nº 148º deste Regulamento. A duração de cada reunião não
deverá exceder 2 horas.
3. As reuniões ordinárias e extraordinárias são convocadas, sempre que necessário, por
ciclo de ensino, básico, secundário e cursos nocturnos, presididas pelo Director, que
pode delegar, no coordenador do conselho.
4. Das reuniões serão lavradas actas e secretariadas em regime a definir em sede do
regimento
5. O Conselho de Directores de Turma e Coordenadores
Pedagógicos/Ciclo//Mediadores elabora/revê o seu próprio regimento, nos termos
fixados pelo novo regime de autonomia, administração e gestão das escolas e em
conformidade com o Regulamento Interno da escola, no prazo de 30 dias após o
início do seu mandato, definindo as respectivas regras de organização e de
funcionamento.
COORDENADOR DE DIRECTORES DE TURMA E DE COORDENADORES
PEDAGÓGICOS/CICLO/MEDIADORES ARTIGO 47º
COMPETÊNCIAS
1. Compete ao coordenador:
a) Colaborar com os Directores de turma/coordenadores
pedagógicos/ciclo/mediadores e com os serviços de apoio existentes na escola
na elaboração de estratégias pedagógicas destinadas ao ciclo / curso que
coordena;
b) Assegurar a articulação entre as actividades desenvolvidas pelos Directores de
turma/coordenadores pedagógicos/mediadores que coordena e as realizadas
por cada departamento curricular, nomeadamente, no que se refere à
elaboração e aplicação de programas específicos integrados nas medidas de
apoio educativo;
c) Divulgar, junto dos referidos Directores de turma/coordenadores pedagógicos,
toda a informação necessária ao adequado desenvolvimento das suas
competências;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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d) Apreciar e submeter ao Conselho Pedagógico as propostas dos Conselhos de
Turma do ciclo/curso que coordena;
e) Colaborar com o Conselho Pedagógico na apresentação de projectos relativos a
actividades de complemento curricular;
f) Planificar, em colaboração com o Conselho de Directores de Turma e
Coordenadores Pedagógicos que coordena e com os restantes coordenadores
de ciclo/curso, as actividades a desenvolver anualmente e proceder à respectiva
avaliação;
g) Apresentar ao Director, até 31 de Julho de cada ano, um relatório de avaliação
das actividades desenvolvidas;
2. O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências
que lhe estejam atribuídas na lei.
SECÇÃO IV CONSELHO DE TURMA
ARTIGO 48º
COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO
1. O Conselho de Turma é presidido pelo Director de turma e tem a seguinte
composição:
a) Professores da turma;
b) Delegado dos alunos da turma, no caso do 3º ciclo do ensino básico e no ensino
secundário;
c) Dois representantes dos pais e encarregados de educação dos alunos da turma.
2. Nas reuniões destinadas à avaliação sumativa dos alunos, apenas participam os
membros docentes.
3. O presidente do Conselho de Turma pode solicitar a presença nas reuniões de um
técnico dos serviços especializados de apoio educativo, designadamente do núcleo
de apoio educativo ou dos serviços de psicologia e orientação.
4. Os representantes dos pais e encarregados de educação nos Conselhos de Turma,
serão eleitos de entre os pais e encarregados de educação da turma, em reunião a
promover pelo Director de turma até 15 de Outubro de cada ano lectivo.
5. O Delegado é eleito de acordo com o art. 71º deste RI
6. O conselho de turma reúne-se no início do ano lectivo e, pelo menos, uma vez por
período. Reúne-se extraordinariamente sempre que um motivo de natureza
pedagógica ou disciplinar o justifique.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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7. As convocatórias das reuniões são efectuadas em conformidade com o estipulado
pelo art. Nº 148º deste Regulamento, pelo Director da Escola, por sua iniciativa, sob
proposta do Director de turma ou de 2/3 dos elementos do Conselho de Turma.
8. O Conselho de Turma de natureza disciplinar será convocado pelo Director da
Escola num prazo não superior a dois dias úteis.
9. A reunião não poderá exceder a duração de 2 horas; porém, em casos
excepcionais, poderá ser prolongada, desde que uma proposta nesse sentido seja
aprovada por unanimidade.
ARTIGO 49º
COMPETÊNCIAS
1. Ao Conselho de Turma compete:
a) Assegurar o desenvolvimento do plano curricular aplicável aos alunos da turma,
de forma integrada e numa perspectiva de articulação interdisciplinar;
b) Desenvolver iniciativas de carácter interdisciplinar, nomeadamente através da
apresentação, planificação, acompanhamento e avaliação de projectos, em
articulação com os departamentos curriculares;
c) Detectar dificuldades, ritmos de aprendizagem e outras necessidades dos alunos,
nomeadamente que exijam recursos ou adaptações no processo ensino-
aprendizagem, colaborando com os serviços de apoio existentes na escola e
dando posterior conhecimento ao Director;
d) Colaborar em actividades pedagógicas, científicas, culturais, desportivas e
recreativas que envolvam os alunos e a comunidade, de acordo com os critérios
de participação definidos pelo Conselho Geral;
e) Promover acções que estimulem o envolvimento dos pais e encarregados de
educação no percurso escolar dos alunos, de acordo com os princípios definidos
pelo Conselho Geral;
f) Promover medidas de apoio ajustadas, no quadro de um programa específico de
intervenção, que visem a recuperação de situações de insucesso disciplinar
ocorridas com os alunos da turma;
g) Avaliar os alunos, tendo em conta os objectivos curriculares definidos a nível
nacional e as especificidades da comunidade educativa;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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h) Estabelecer, com carácter sistemático e contínuo, medidas relativas a apoios e
complementos educativos a proporcionar aos alunos, nomeadamente nos termos
do plano de recuperação;
i) No inicio de cada ano lectivo, elaborar o plano anual de actividades da turma,
em articulação com o previsto no plano de actividades da escola, do qual fará
parte integrante o funcionamento das actividades de acompanhamento, em
caso de ausência do professor titular da turma, atendendo à especificidade da
turma, nos termos dos arts. 115º e 116º do Regulamento Interno.
2. O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências
que lhes estejam atribuídas na lei.
ARTIGO 50º
CONSELHOS DE TURMA DE AVALIAÇÃO
1. Apuramento da assiduidade dos alunos
a) O número de aulas previstas (P) obtém-se por contagem, desde o início do 1º
período lectivo até ao encerramento das actividades lectivas de cada período
escolar, não sendo de considerar os feriados e interrupções das actividades
lectivas.
b) O apuramento prévio do PD (nº de aulas previstas e dadas) é feito por cada
professor da turma;
c) Só serão consideradas as faltas dos alunos que se encontrarem registadas no livro
de sumários da turma.
2. Normas relativas à avaliação do rendimento escolar e ao funcionamento dos
Conselhos de Turma
a) Antes das reuniões, a proposta de avaliação do professor deverá, sempre que
possível, ser discutida com os alunos, na turma;
a.1) Deve ser efectuada uma divulgação obrigatória dos critérios gerais e
específicos de avaliação aos alunos e encarregados de educação;
a.2) Os alunos participam obrigatoriamente no processo de avaliação, através da
auto-avaliação, pelo menos no final de cada período lectivo;
b) No decorrer das reuniões, os professores pronunciar-se-ão segundo a ordem das
disciplinas na pauta;
c) Cada professor deverá fazer previamente uma apreciação qualitativa da turma;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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d) Na altura das propostas já não deverá haver qualquer dúvida sobre o nível ou
classificação a atribuir.
e) Tendo em conta que cada professor apresenta uma proposta de avaliação para
cada aluno, poderão, eventualmente, os professores cuja proposta ainda lhes
suscite algumas dúvidas apresentar estas últimas ao Conselho de Turma logo no
início da apreciação do rendimento do respectivo aluno;
f) Efectuar-se-á uma análise global das capacidades do aluno, tendo em conta que
a avaliação não deve ser somente a atribuição de uma classificação
quantitativa, mas o evidenciar de outros valores que, porventura, se manifestem
no aluno. Após esta visão de conjunto, proceder-se-á à avaliação por disciplina e
à atribuição do nível correspondente ou classificação. Após a proposta de
atribuição de nível ou classificação, o Director de turma ou outro professor da
turma apresentará as razões, se as houver, que poderão ter influenciado aquele
nível ou classificação;
g) Depois de ponderadas aquelas razões, o Conselho de Turma decidirá, por
consenso ou votação, se as mesmas são de considerar, sendo registadas em acta
as situações-problema. As razões indicadas, o resultado do consenso ou votação,
bem como as declarações de voto deverão constar claramente na acta;
h) Far-se-á uma apreciação global do comportamento e aproveitamento da turma,
indicando estratégias que possam colmatar as dificuldades detectadas;
i) Na tomada de decisão acerca de uma retenção repetida nos 7º e 8º anos de
escolaridade, o encarregado de educação deve expressar preferencialmente
por escrito a sua opinião;
j) Nenhum professor, incluindo o Director de turma, poderá divulgar as decisões do
Conselho de Turma, sem que a pauta tenha sido afixada;
k) Nestas reuniões, é obrigatória a presença de todos os professores da turma, que
nelas permanecerão até que o presidente do conselho de turma dê por findos os
trabalhos;
i) No caso de falta ocasional de algum professor à reunião do Conselho de Turma,
deverá esta ser adiada por 24 ou 48 horas, procurando-se assegurar a presença
de todos os professores;
ii) No caso de ausência presumivelmente longa, o Conselho de Turma reunirá com
os restantes professores, devendo o professor ausente fornecer antecipadamente
ao Director os elementos de que dispõe para a avaliação dos alunos e que serão
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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entregues ao presidente do Conselho de Turma para que sejam tomados em
consideração;
iii) Os serviços especializados de apoio educativo participam , sem direito a voto,
nas reuniões de Conselho de Turma, sempre que existam alunos abrangidos por
estes serviços.
l) Compete ao presidente do Conselho de Turma, coadjuvado pelo secretário,
assegurar o bom funcionamento das reuniões do Conselho de Turma, fazendo
observar os normativos legais em vigor e as instruções aprovadas. O presidente do
Conselho de Turma providenciará no sentido de ter confirmada pelos Serviços
Administrativos a situação escolar de cada um dos alunos da turma,
nomeadamente, a legitimidade da respectiva matrícula, e ver assegurado o
preenchimento do nº de aulas dadas por todos os professores da turma;
m) Toda a documentação referente à reunião será levantada nos Serviços
Administrativos;
n) Na convocatória, além das datas de realização das reuniões, será indicado o
local da reunião, o nome do professor que presidirá, bem como o do professor
secretário;
o) Das reuniões de avaliação deverão ser lavradas actas que descrevam
pormenorizadamente o desenrolar das mesmas. É fundamental que as actas
registem as impressões, decisões e conclusões da equipa de professores no que
respeita ao trabalho desenvolvido pela turma e ao aproveitamento,
nomeadamente, diagnóstico ou estratégias susceptíveis de melhorar o sucesso
escolar-individual e/ou colectivo. Nas actas também deverão ficar registados
quaisquer factos significativos ou explicativos de situações, os contactos
efectuados ou a efectuar com encarregados de educação, as tomadas de
posição individuais ou colectivas. Os espaços em branco deverão ser trancados.
Em cada momento de avaliação, deverão ainda ficar registadas e justificadas na
respectiva acta situações em que:
i) se verifique um valor superior a 50% de classificações inferiores a 10 ou níveis
inferiores a 3 por disciplina:
ii) se verifiquem alterações significativas nas classificações (iguais ou superiores
a 4 valores) ou níveis (iguais ou superiores a 2 níveis) atribuídos aos alunos em
períodos consecutivos
p) Em nenhum documento mencionado será permitido rasuras. Todas as assinaturas
apostas nas actas, pautas e fichas devem ser facilmente identificáveis;
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q) Após a verificação de todos os dados, o presidente do Conselho de Turma deverá
entregar ao Director, ou quem as suas vezes fizer, toda a documentação que só
será aceite se estiver devidamente preenchida e concluída.
r) O Director de turma é responsável por toda a documentação e, caso surjam erros
ou rasuras, as reuniões e/ou os documentos serão repetidos. A verificação da
documentação constitui parte integrante da reunião do Conselho de Turma;
s) Em consequência da alínea anterior, a reunião do Conselho de Turma deverá ter
a duração adequada para o efeito. As funções específicas no que se refere à
verificação são:
• conferir os dados constantes das pautas, das fichas e da acta;
• garantir a não existência de rasuras na acta, pautas, termos e fichas ;
• verificar se as pautas, termos e a acta se encontram assinadas.
ARTIGO 51º
DIRECTOR DE TURMA 1. O Director de turma deverá ser um professor profissionalizado, preferencialmente
pertencente ao quadro da escola, designado pelo Director da Escola de entre os
professores da turma, tendo em conta a sua competência pedagógica, e
capacidade de relacionamento e, preferencialmente, que leccione a totalidade
dos alunos da turma.
2. Deverá ser designado, sempre que possível, como Director de turma o professor que
no ano anterior tenha exercido tais funções na turma a que pertencem os mesmos
alunos.
3. Caso o Director de turma se encontre impedido de exercer funções por um período
superior a uma semana, é nomeado outro professor da turma, enquanto durar o
impedimento do titular do cargo, sendo-lhes concedidas as horas de redução
correspondentes.
ARTIGO 52º
COMPETÊNCIAS DO DIRECTOR DE TURMA
1. São competências do Director de turma:
a) Promover junto do conselho de turma a realização de acções conducentes à
aplicação do Projectos Educativo e do Projecto Curricular de escola, numa
perspectiva de envolvimento dos encarregados de educação e de abertura à
comunidade;
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b) Assegurar a adopção de estratégias coordenadas relativamente aos alunos da
turma, bem como a criação de condições para a realização de actividades
interdisciplinares;
c) Registar, com regularidade, as faltas dos alunos nos suportes existentes para o
efeito;
d) Informar os encarregados de educação sobre a aplicação de medidas
correctivas decorrentes da falta de assiduidade, de acordo com a lei.
e) Informar os encarregados de educação, num prazo máximo de três dias úteis, em
caso de ausência de justificação de faltas, nos termos da lei.
f) Informar os encarregados de educação quando os seus educandos atingem
metade do número de faltas injustificadas igual ao dobro dos tempos lectivos
semanais, ou o triplo na sua totalidade.
g) Informar os encarregados de educação sobre o início e respectivo horário de
Apoio Pedagógico Acrescido.
h) Gerir com sensatez e parcimónia a sua competência de aceitação de
justificação de faltas dos alunos de modo a evitar abusos na falta de assiduidade
dos discentes.
i) Promover um acompanhamento individualizado dos alunos, divulgando junto dos
professores da turma a informação necessária à adequada orientação educativa
dos discentes e fomentando a participação dos pais e encarregados de
educação na concretização de acções para orientação e acompanhamento;
j) Promover a rentabilização dos recursos e serviços existentes na comunidade
escolar e educativa, mantendo os alunos e encarregados de educação
informados da respectiva existência;
k) Assegurar a participação dos alunos, professores, pais e encarregados de
educação na aplicação de medidas educativas decorrentes da apreciação de
situações de insucesso disciplinar;
l) Coordenar o processo de avaliação formativa e sumativa dos alunos, garantindo
o seu carácter globalizante e integrador, solicitando, se necessário, a
participação dos outros intervenientes na avaliação;
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41
m) Presidir às reuniões de conselho de turma, realizadas, entre outras, com as
seguintes finalidades:
• Avaliação da dinâmica global da turma;
• Planificação e avaliação de projectos de âmbito interdisciplinar;
• Formalização da avaliação formativa e sumativa.
n) Presidir às reuniões da turma, convocadas por sua iniciativa, ou por solicitação dos
representantes dos alunos;
o) Convocar pais e encarregados de educação da turma para reunião a realizar
até 15 de Outubro de cada ano lectivo com o objectivo de eleger os respectivos
representantes ao conselho de turma e prestar todas as informações pertinentes.
p) Convocar, no decorrer de cada período lectivo, os encarregados de educação,
com a finalidade específica de fazer um ponto da situação relativamente ao
processo ensino-aprendizagem dos seus educandos.
q) Tendo em vista o cumprimento do referido anteriormente o Director de turma
deverá antecipadamente, solicitar aos professores do conselho de turma, as
informações necessárias.
r) Proceder à eleição do delegado e subdelegado de turma.
s) Organizar um calendário com as actividades de complemento curricular e
extracurriculares, a incluir no livro de ponto.
2 O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências
que lhe estejam atribuídas na lei.
COORDENADOR PEDAGÓGICO/MEDIADOR ARTIGO 53º
COMPETÊNCIAS
1. Compete ao coordenador pedagógico dos grupos do Ensino Recorrente:
a) Esclarecer os alunos sobre as características e as condições de funcionamento do
curso;
b) Presidir às reuniões de professores dos grupos/turma que coordena.
c) Zelar pelo eficaz funcionamento do curso a nível pedagógico e a nível
administrativo, nomeadamente no que respeita a:
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42
• conferir os registos dos resultados das avaliações dos módulos e rubricá-los;
• verificar se todo o processo administrativo é cumprido após a realização de
exames;
• manter actualizados os registos de presenças/faltas;
2. O disposto no número anterior não prejudica o exercício de outras competências
que lhe estejam atribuídas na lei.
3. Os mediadores dos Cursos EFA funcionam de acordo com o estipulado no art. 78º do
presente Regulamento.
SECÇÃO V
Coordenador de Projectos de Desenvolvimento Educativo
ARTIGO 54º
ÂMBITO
1. A coordenação de todos os projectos curriculares e extracurriculares é assegurada
por um coordenador.
2. O coordenador é designado pelo Director de entre os professores responsáveis
pelos projectos.
3. O mandato do coordenador tem a duração de um ano lectivo
ARTIGO 55º
COMPETÊNCIAS
Compete ao coordenador:
1. Coordenar as actividades dos diferentes projectos em articulação com o
director.
2. Promover a interligação entre as actividades e os coordenadores/representantes
dos diferentes projectos.
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3. Transmitir informações pertinentes para o desenvolvimento dos projectos, quer
nas estruturas de orientação educativa, onde tem representação quer aos
participantes dos projectos.
4. Promover i intercâmbio e divulgação das actividades/projectos e de possíveis
parcerias com a comunidade educativa.
5. O coordenador reúne com todos os professores /equipas envolvidas nos
diferentes projectos no mínimo uma vez por período.
6. Apresentar ao Director um relatório anual do trabalho desenvolvido até 31 de
Julho.
SECÇÃO VI Gabinete de Gestão de Conflitos e Mediação
ARTIGO 56º
FINALIDADES E FUNCIONAMENTO
1. Com o objectivo de tentar minorar e prevenir os problemas de comportamento
que, por vezes, levam à agressividade e violência nas escolas, a Escola
Secundária da Baixa da Banheira terá a funcionar, o Gabinete de Gestão de
Conflitos e de Mediação Escolar, que se propõe ajudar os alunos a reflectir sobre
os seus comportamentos e atitudes, procurando-se assim fomentar um melhor
relacionamento entre todos os elementos da comunidade educativa.
2. O Gabinete de Gestão de Conflitos e de Mediação Escolar terá um Regimento
próprio, que será elaborado nos trinta dias subsequentes à sua constituição,
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CAPÍTULO IV
SERVIÇOS ESPECIALIZADOS DE APOIO EDUCATIVO
ARTIGO 57º
ÂMBITO Os Serviços Especializados de Apoio Educativo destinam-se a promover a
existência de condições que assegurem a plena integração escolar dos alunos, devendo conjugar a sua actividade com as estruturas de orientação educativa.
ARTIGO 58º
1. Constituem Serviços Especializados de Apoio Educativo:
a) Serviços de Psicologia e Orientação;
b) SASE
c) Estruturas e Actividades de Complemento Curricular/Extra-escolar e Outros Apoios
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SECÇÃO I
SERVIÇOS DE PSICOLOGIA E ORIENTAÇÃO ARTIGO 59º
1. Os Serviços de Psicologia e Orientação são unidades especializadas de apoio
educativo com autonomia técnica e dever de confidencialidade.
2. Compete aos Serviços de Psicologia e Orientação:
a) Promover actividades de informação e orientação escolar e vocacional dos
alunos;
b) Esclarecer os alunos e os encarregados de educação quanto às opções
curriculares oferecidas pelas escolas da área e às suas consequências quanto ao
prosseguimento de estudos ou inserção na vida activa;
c) Apoiar os alunos no seu processo de aprendizagem e de integração no sistema
de relações interpessoais da comunidade escolar;
d) Assegurar, em colaboração com outros serviços competentes, designadamente o
núcleo de apoio educativo, a detecção de alunos com necessidades especiais, a
avaliação da situação e o estudo das intervenções adequadas;
e) Colaborar em experiências pedagógicas e em acções de formação, bem como
realizar e promover a investigação nas áreas da sua especialidade;
f) Prestar apoio de natureza psicológica e psicopedagógica a alunos, pais e
encarregados de educação, no contexto das actividades educativas, tendo em
vista o sucesso escolar, a efectiva igualdade de oportunidades e a adequação
das respostas educativas.
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SECÇÃO II SASE
ARTIGO 60º
1. Os apoios sócio-educativos da Escola são assegurados pelos Serviços de
Administração Escolar e pelo conjunto de serviços da escola;
2. Compete aos Serviços de Administração Escolar:
a) Prestar um atendimento aos encarregados de educação sobre questões relativas
a subsídios, garantindo uma absoluta confidencialidade;
b) Apoiar todos os alunos que precisam de primeiros socorros;
c) Tratar de todos os assuntos relacionados com refeitório, bufete, papelaria, acção
social, seguro escolar e transportes;
d) Colaborar com o município na resolução dos problemas relativos à organização e
funcionamento dos transportes escolares.
3. Deve a escola, através dos Directores de turma, informar os alunos e os
pais/encarregados de educação acerca do funcionamento, da qualidade e das
condições vantajosas oferecidas por estes serviços.
4. Deve a escola, em situações especiais, considerar a possibilidade de mobilizar
recursos locais e suscitar a solidariedade da comunidade para acções de apoio
educativo.
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SECÇÃO III
ESTRUTURAS E ACTIVIDADES DE COMPLEMENTO CURRICULAR/ EXTRA ESCOLARES E OUTROS APOIOS
ARTIGO 61º
1. As actividades de complemento curricular surgem como uma das expressões mais
ricas da autonomia cultural da escola, manifestada designadamente no
reconhecimento e promoção dos valores e patrimónios culturais da região, no
encontro das gerações e na integração social e comunitária de todos os indivíduos.
2. Entende-se por actividades de complemento curricular ou extra - lectivas as que
visam completar o programa educativo constante das actividades lectivas; são
constituídas em resultado da auscultação dos interesses dos alunos, são objecto de
frequência livre, ministradas por meio de processos não formais de educação e
ensino, bem como de avaliação, e estabelecidas num quadro de uma metodologia
que implica a participação e o envolvimento dos jovens na sua organização,
desenvolvimento e avaliação;
3. Estas actividades visam, nomeadamente, o enriquecimento cultural e cívico, a
educação física e desportiva, e a inserção dos educandos na comunidade, sendo
orientadas para a sua formação integral e realização pessoal.
4. A escola pode criar os núcleos/grupos/clubes escolares que considere adequados e
necessários, bem como dissolvê-los.
5. As propostas de actividades de complemento curricular serão apresentadas ao
Director, a quem compete elaborar e aprovar o Plano Anual de Actividades.
6. Os núcleos/grupos/clubes elaboram o seu próprio regimento interno, desde que a
regularidade do seu funcionamento o justifique.
7. Aos núcleos/grupos/clubes será atribuído, sempre que possível, um espaço fixo para
o seu funcionamento.
8. Em princípio, não têm direito a apoio financeiro, actividades cujo funcionamento
seja garantido por organismos específicos.
9. Os responsáveis pelas actividades de complemento curricular podem produzir
receitas com as actividades que desenvolvem, bem como angariar subsídios.
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10. Todo o material inventariável adquirido deve ser registado no inventário geral da
escola.
11. Poderão ainda angariar, por doação, bens e equipamentos convenientes para
o desenvolvimento das suas actividades.
12. Os bens e equipamentos referidos no número anterior serão registados no
inventário da escola.
13. Compete ao professor responsável por cada grupo nuclear de actividades de
complemento curricular elaborar, até 31 de Julho de cada ano, um relatório de
avaliação a entregar ao Director, tendo em conta a apreciação do trabalho
realizado em função dos objectivos estabelecidos e o grau de envolvimento
manifestado pelos participantes na concretização das actividades.
14. Anualmente, no acto de inscrição e/ou renovação da matrícula, será cobrada
uma taxa a todos os alunos; tal pagamento decorre da existência de acções de
natureza extracurricular ou de ocupação de tempos livres. O valor da taxa será
fixado e actualizado anualmente pelo Director.
15. A organização das actividades de complemento curricular encontra-se definida
na legislação vigente e neste regulamento.
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SUBSECÇÃO I
NÚCLEO DO DESPORTO ESCOLAR
ARTIGO 62º
A prática desportiva nas escolas, para além de um dever decorrente do quadro
normativo vigente no sistema de ensino, constitui um instrumento de grande relevo e
utilidade no combate ao insucesso escolar e de melhoria da qualidade do ensino e da
aprendizagem. Complementarmente, o Desporto Escolar promove estilos de vida
saudáveis que contribuem para a formação equilibrada dos alunos e permitem o
desenvolvimento da prática desportiva
1. Funciona na escola o Núcleo do Desporto Escolar.
2. Organigrama - Núcleo do Desporto Escolar
3. O projecto de actividades do núcleo de Desporto Escolar será aprovado pelo
Director. O projecto faz parte integrante do Plano Anual de Actividades.
4. O Director designará o coordenador do Desporto Escolar até 15 de Julho de cada
ano.
5. O núcleo do Desporto Escolar é coordenado por um professor do quadro de
nomeação definitiva de Educação Física.
6. O Desporto Escolar (DE), como actividade de complemento curricular, assume-se
como um projecto à dimensão da escola e amplamente participado pelos seus
diversos órgãos. O DE é um instrumento do sistema educativo e, como tal, deve ser
desenvolvido na escola.
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7. O Director deve providenciar para que se organize o núcleo do DE neste
estabelecimento de ensino. Basta que estejam garantidas as condições de espaços
de prática desportiva, tempo disponível para a sua utilização, recursos humanos e
materiais.
8. A prática desportiva escolar assume a forma de diversas modalidades.
9. A organização global das práticas desportivas, para além da sua articulação com os
programas de Educação Física, deve respeitar as tradições e os hábitos
organizacionais da escola.
10. A responsabilidade da organização das práticas desportivas quer internas quer
externas pertence ao coordenador do DE, aos professores responsáveis pelos
grupos/equipas com o apoio e a participação dos alunos, em interacção com os
professores da disciplina de Educação Física, respectivo Departamento e em
articulação com outras estruturas envolvidas no desporto escolar.
11. O DE desenvolve-se a dois níveis: nível de actividade interna e nível de
actividade externa.
12. Os grupos/equipas devem ser geridos técnica e pedagogicamente pelos
professores de Educação Física. Situações de excepção poderão ser consideradas
pelo Departamento de Educação Física junto do Director de acordo com o currículo
organizado na respectiva modalidade.
SUBSECÇÃO II
VISITAS DE ESTUDO
ARTIGO 63º
1. As visitas de estudo são actividades decorrentes do Projecto Educativo de Escola e
enquadráveis no âmbito do desenvolvimento dos projectos curriculares de escola e
de turma, quando realizadas fora do espaço físico da escola ou da sala de aula.
2. As visitas de estudo ao estrangeiro, intercâmbio com deslocação ao estrangeiro e
programas de geminação encontram-se regulamentadas por legislação própria.
3. As visitas de estudo devem ser planificadas no Conselho de Turma, com o máximo
cuidado, de modo a não prejudicar outras actividades curriculares ou
extracurriculares.
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4. As visitas de estudo devem ter, como princípio geral orientador, o predomínio da
componente pedagógica na elaboração do projecto.
5. Os projectos de visitas de estudo constam do Plano Anual de Actividades aprovado
pelo Conselho Geral.
6. A realização das visitas de estudo carece da autorização do Director.
7. Excepcionalmente, pode o Director autorizar a realização de visitas de estudo não
incluídas no Plano Anual de Actividades, dando disso conhecimento ao Conselho
Geral; estas passarão a fazer parte integrante do PAA.
8. O professor responsável pela realização da visita deverá marcar reunião como os
pais e/ou encarregados de educação para toda a informação pertinente sobre a
visita, e obter aprovação e autorização da participação dos educandos na
respectiva actividade.
9. A participação dos alunos nas visitas de estudo carece de declaração de
concordância assinada pelos encarregados de educação ou próprios alunos
quando maiores de idade.
10. Dos projectos de visitas de estudo que constituem propostas a integrar no Plano
Actual de Actividades, deve constar obrigatoriamente:
a) Público alvo (ano de escolaridade)
b) Razões justificativas da visita
c) Objectivos específicos
d) Aprendizagens e resultados esperados
e) Regime de avaliação dos alunos e do projecto
f) Calendarização
11. A proposta aprovada deve ser complementada, até 3 dias antes da realização
da visita de estudo, obrigatoriamente, com os seguintes elementos a apresentar ao
Director:
a)Professor responsável
b)Calendário e roteiro da visita
c)Identificação dos docentes envolvidos de acordo com o rácio professor/aluno (um
docente por cada 15 alunos)
d) Lista de alunos envolvidos (turmas e número de alunos)
e) Plano de Ocupação / proposta de actividades para os alunos não participantes
da visita de estudo ou intercâmbio escolar.
f) Data da autorização dos pais e/ou encarregados de educação para aprovação
e autorização da participação dos educandos na respectiva actividade
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g) Transporte a utilizar pelos alunos
h) Orçamento / Custo por aluno
12. O não cumprimento do número anterior poderá implicar a não autorização da
realização da visita de estudo.
13. As autorizações e as justificações assinadas pelos pais e/ou encarregados de
educação dos alunos que não participam na visita, serão entregues pelo professor
responsável ao Director de turma que as arquivará no dossier respectivo.
14. Os grupos de participantes podem ser constituídos por alunos de uma ou mais
turmas.
15. O rácio professor/aluno pode ser diminuído, por autorização do Director, quando
tal for solicitado devidamente justificado pelo professor responsável pela visita.
16. Todos os contactos para a concretização da visita de estudo são estabelecidos
pelo professor responsável, em estreita colaboração com o Director, tendo em vista
o sucesso da actividade.
17. A ausência às actividades lectivas por participação em visitas de estudo
autorizadas nos termos do RI, não produzem os efeitos previstos no art. 22º do
Estatuto do Aluno.
18. A não participação nas visitas de estudo carece de justificação escrita pelos pais
e/ou encarregados de educação, a apresentar ao professor responsável.
19. Da participação dos professores em visitas de estudo, quer como responsáveis
quer como acompanhantes, não serão registadas faltas às actividades que não
envolvam as turmas participantes.
20. No caso das visitas de estudo e outras actividades extra curriculares nos Cursos
Profissionais, atendendo ao carácter específico destes Cursos:
a) A preparação destas actividades deve ser feita atempadamente nas reuniões
mensais de carácter técnico pedagógico, nomeadamente em relação à
interdisciplinaridade, permutas a efectuar, distribuição dos tempos lectivos e
registo dos sumários por parte dos intervenientes na actividade, pertinência da
distribuição de guiões por outros docentes.
b) Sempre que possível, o dia para a realização de uma visita de estudo deverá
ser aquele em que na escola não haja actividades lectivas à tarde ou no dia em
que a turma tenha menos tempos lectivos, de modo a evitar constrangimentos
na gestão dos tempos lectivos das diferentes disciplina.
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c) Quando não for possível realizar as visitas de estudo nos dias com menos
carga lectiva, deve-se diversificar a calendarização das mesmas de modo a não
arranjar constrangimentos sempre às mesmas disciplinas.
d) No caso de não ser possível a permuta de aula, um professor não participante
na actividade, em concordância com o(s) professor(es) responsável(eis) pela
mesma, pode facultar um guião para a visita de estudo desde que a
interdisciplinaridade se verifique.
e) Sempre que não seja pertinente o envio de um guião de trabalho de uma
disciplina cujo professor não acompanha a visita de estudo mas tem aula no dia
da visita e existam alunos que não participam na mesma, deve observar-se o
seguinte procedimento:
- os professores que acompanham a visita devem deixar um plano de
actividades para ocupação de aula para os alunos que ficam, a realizar nos
tempos lectivos que são sumariados para a sua disciplina, incluindo os tempos
lectivos que habitualmente pertencem a outra disciplina, onde, nestes casos
serão leccionados conteúdos das disciplinas participantes na visita de estudo.
f) O professor que não participa na visita de estudo, não deve leccionar
conteúdos novos aos alunos que também não participam na mesma.
g) Quando a totalidade dos alunos não participa na visita de estudo, os
professores podem elaborar um guião para os que participam de modo a evitar
a repetição da aula, desde que previsto no projecto de visita de estudo.
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SUBSECÇÃO III
APOIO PEDAGÓGICO ACRESCIDO
ARTIGO 64º
1. O apoio pedagógico acrescido poderá ser prestado, em grupo ou individualmente,
a alunos nas seguintes condições:
• portador de deficiência física ou intelectual devidamente comprovada;
• a quem não foram leccionados, no ano lectivo anterior, pelo menos dois terços
do número de aulas do seu currículo ou conteúdos programáticos considerados
significativos;
• que manifestem carências de aprendizagem da língua portuguesa, as quais
dificultem a progressão no seu estudo e no de outras disciplinas, como é,
nomeadamente, o caso dos alunos que anteriormente tenham frequentado
sistemas de ensino estrangeiros;
• que revelem por quaisquer outros motivos, dificuldades e carências de
aprendizagem, as quais se mostram impeditivas da sua evolução no processo
ensino -aprendizagem.
2. As aulas integradas no modelo de apoio pedagógico acrescido são obrigatórias
para os alunos que delas aceitem beneficiar, pelo que perderão esse direito, se o
número de faltas exceder 1/3 do número total de aulas atribuídas para cada
situação.
3. O número anterior não é aplicável aos alunos com deficiência física ou intelectual.
4. O apoio pedagógico acrescido a facultar aos alunos obedece aos seguintes
princípios:
a) O apoio pedagógico acrescido é prestado com carácter temporário;
b) Não está vedado o apoio a nenhuma disciplina, quando oportuno e com
cabimento dentro do crédito de horas estabelecido;
c) Em princípio, é o professor que lecciona a disciplina na turma que presta este
serviço;
d) Quando tal não for possível, compete ao coordenador de departamento a
resolução do problema, tendo em vista o início do apoio pedagógico acrescido;
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e) A gestão do tempo e do grupo (nº de horas por semana, horário, conteúdos, nº
de alunos por grupo, etc.) é feita pelo professor, em estreita ligação com o
Conselho de Turma e o Director;
f) O horário deve ser objecto de negociação entre o professor e o aluno;
g) A prestação de Apoio Pedagógico Acrescido carece de autorização pelo
encarregado de educação.
h) A data de início e respectivo horário de APA, será comunicada ao encarregado
de educação, pelo Director de turma.
i) As horas são atribuídas preferencialmente em componente não lectiva;
j) O registo de sumários é efectuado em livro próprio;
k) As folhas de registo de sumários devem estar actualizadas;
l) Os professores responsáveis pelas medidas de apoio educativo deverão
apresentar ao Director de turma, na reunião de avaliação final de cada período
lectivo, um relatório descritivo do aproveitamento de cada aluno, bem como um
parecer sobre a conveniência da manutenção ou suspensão das medidas
aplicadas.
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SUBSECÇÃO IV
OUTROS APOIOS E COMPLEMENTOS EDUCATIVOS
ARTIGO 65º
ÂMBITO
1. Os órgãos próprios da escola devem instituir actividades e medidas de apoio
educativo que assumam um âmbito disciplinar, interdisciplinar ou transdisciplinar.
1. No processo de apoio educativo podem participar outros intervenientes, que
não apenas professores da turma a que o aluno pertence.
SUBSECÇÃO V
GABINETE DE PROMOÇÃO PARA A SAÚDE (GAAPS)
ARTIGO 66º FINALIDADES
Os objectivos gerais desta estrutura são:
• Promover estilos de vida saudáveis;
• Prevenir comportamentos de risco;
• Promover a saúde junto da comunidade escolar;
• Envolver a comunidade escolar e educativa nas acções do âmbito da
promoção e educação para a saúde
• Contribuir para um bom clima na escola no que respeita à higiene e segurança;
• Desenvolver competências no âmbito da promoção e educação para a saúde,
designadamente através da realização de cursos de formação de socorrismo
com o objectivo de desenvolver qualidades de generosidade, entusiasmo e
ajuda ao próximo.
• Fazer um atendimento, no Gabinete de Saúde, personalizado ou em pequenos
grupos, a alunos que solicitem esclarecimentos sobre saúde em geral;
• Proceder à execução de pequenos curativos nos elementos da comunidade
escolar na sequência de pequenos ferimentos ocorridos na escola;
• Desenvolver um trabalho de parceria com o Centro de Saúde da Baixa da
Banheira, em particular a extensão da Saúde Escolar do Vale da Amoreira;
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• Sinalizar casos (nas diversas áreas da saúde) que necessitem de um
acompanhamento profissional por parte de técnicos de saúde e encaminhá-los
para as instituições já referidas;
• Trazer à escola técnicos de saúde para se debaterem assuntos vários de
interesse geral;
• Participar na implementação do Regime de Aplicação da Educação Sexual em
Meio Escolar de acordo com a legislação em vigor.
CAPÍTULO V
ESTRUTURAS E ÓRGÃOS CONSULTIVOS
ARTIGO 67º COMPOSIÇÃO E FUNCIONAMENTO
1. As Estruturas e os Órgãos Consultivos são os seguintes:
a) Assembleia de Professores
b) Assembleia de Pessoal Não Docente
c) Assembleia de Delegados de Turma
d) Delegados e Subdelegados de Turma
2. As assembleias são órgãos de consulta e apoio das estruturas de gestão da escola,
formulando pareceres e sugestões que lhes forem solicitados ou que considerem
oportunos.
3. As assembleias são convocadas pelo Director, por sua iniciativa, por solicitação do
Conselho Geral ou do Conselho Pedagógico, ou por solicitação de 2/3 dos
respectivos membros em efectividade de funções, tentando sempre que a sua
marcação não prejudique o normal funcionamento das aulas.
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SECÇÃO I
ASSEMBLEIA DE PROFESSORES (AP)
ARTIGO 68º
1. A Assembleia de Professores (A.P) é constituída por todos os docentes em exercício
na escola sem qualquer discriminação ou privilégio.
2. A assembleia é presidida pela entidade que a solicita, devendo indicar a
composição da mesa.
3. A mesa será constituída pelo presidente e dois secretários que elaborarão a acta.
4. No decorrer do ano escolar, realizar-se-ão AP sempre que seja necessário apreciar
assuntos respeitantes à actividade da escola.
5. A participação na AP é uma actividade escolar normal e, por isso, obrigatória para
todos os professores. As faltas a uma AP equivalem a 2 tempos lectivos.
6. O controlo de presenças na AP será feito no início e no fim da reunião.
7. A ordem de trabalhos de todas as reuniões incluirá um ponto de informações, que
deve ser entendido em sentido lato, de modo a abranger considerações de ordem
geral sobre a escola, o ensino, e de natureza diversa.
8. A reunião não poderá exceder a duração de 3 horas; porém, em casos
excepcionais, a Assembleia poderá decidir prolongar a sua duração, desde que
uma proposta nesse sentido seja aprovada por unanimidade.
9. Atingido o limite de tempo da reunião sem que os trabalhos tenham terminado, o
presidente da mesa da assembleia convocará uma reunião para a continuação dos
trabalhos, no prazo máximo de 72 horas.
10. Não se procederá à votação das propostas apresentadas, sem que a mesa
efectue uma última leitura das mesmas e explique claramente a metodologia da
votação anteriormente aprovada.
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SECÇÃO II
ASSEMBLEIA DE PESSOAL NÃO DOCENTE
ARTIGO 69º
1. A Assembleia de Pessoal Não Docente é constituída por todos os funcionários em
exercício de funções na escola. No decorrer do ano escolar, realizar-se-ão reuniões
sempre que seja necessário apreciar assuntos respeitantes à actividade da escola.
2. A assembleia é presidida pela entidade que a solicita, devendo indicar a
composição da mesa.
3. A mesa será constituída pelo presidente e dois secretários que elaborarão a acta.
4. A participação na Assembleia de Pessoal Não Docente é uma actividade escolar
normal e, por isso, obrigatória para todos os funcionários.
5. A ordem de trabalhos de todas as reuniões incluirá um ponto de informações, que
deve ser entendido em sentido lato, de modo a abranger considerações de ordem
geral sobre a escola e de natureza diversa.
6. A reunião não poderá exceder a duração de 2 horas; porém, em casos
excepcionais, a Assembleia poderá decidir prolongar a sua duração, desde que
uma proposta nesse sentido seja aprovada por unanimidade.
7. Atingido o limite de tempo da reunião sem que os trabalhos tenham terminado, o
presidente da mesa convocará uma reunião para a continuação dos trabalhos, no
prazo máximo de 72 horas.
8. Não se procederá à votação das propostas apresentadas, sem que a mesa efectue
uma última leitura das mesmas e explique claramente a metodologia da votação
anteriormente aprovada.
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SECÇÃO III
ASSEMBLEIA DE DELEGADOS DE TURMA (ADT)
ARTIGO 70º
1. A Assembleia de Delegados de Turma (ADT) é constituída por todos os delegados de
turma da escola devendo, na falta de qualquer delegado, apresentar-se, em
substituição, o respectivo subdelegado.
2. Esta assembleia destina-se a discutir e a tomar posição sobre qualquer assunto que
diga respeito directamente aos alunos da escola.
3. A ADT reunirá sempre que se considere necessário, podendo a reunião ser plenária
ou por anos de escolaridade.
4. Compete-lhe especificamente:
a) Pronunciar-se sobre o funcionamento da escola em tudo o que lhe diga respeito;
b) Eleger os seus representantes nos órgãos de que fazem parte.
5. A primeira sessão anual da ADT decorre na 2ª quinzena de Outubro de cada ano
lectivo e é presidida pelo Coordenador de Directores de Turma e Coordenadores
Pedagógicos/Mediadores
5.1 A mesa da ADT será constituída na primeira reunião de cada ano lectivo e
vigorará até final de cada ano. Caso faltem elementos constituintes da mesa,
estes serão substituídos por elementos da própria assembleia.
5.2 A mesa da Assembleia será constituída por três elementos, a eleger de entre os
membros da Assembleia.
6. A ordem de trabalhos de todas as reuniões incluirá um ponto de informações, que
deve ser entendido em sentido lato, de modo a abranger considerações de ordem
geral sobre a escola e de natureza diversa.
7. Sempre que um elemento da Direcção Executiva ou um seu delegado tome parte
da reunião, esta será dirigida por ele.
8. De todas as reuniões da ADT será lavrada acta.
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SECÇÃO IV
DELEGADO E SUBDELEGADO DE TURMA
ARTIGO 71º
ELEIÇÃO
1. O delegado e o subdelegado de turma serão eleitos por cada turma por voto
directo e secreto, representando-a em tudo o que seja necessário.
2. Os delegados e subdelegados de turma serão eleitos até ao dia 15 de Outubro de
cada ano lectivo.
3. A eleição dos delegados e subdelegados de turma será presidida pelo Director de
turma. Em caso de ausência, este será substituído por outro professor da turma,
elaborando-se a acta da Secção que será arquivada no dossier da turma.
4. Para a eleição deverão propor-se os candidatos que aceitem exercer o cargo.
Apenas são elegíveis os alunos que reúnam cumulativamente as seguintes
condições:
a) Matriculados à totalidade das disciplinas do ano e/ou curso que frequentam;
b) Não tenham sofrido medidas educativas disciplinares iguais ou superiores a
“Repreensão Escrita”, previstas no estatuto dos alunos dos estabelecimentos
públicos dos ensinos básico e secundário, nos dois anos imediatamente anteriores.
5. O aluno mais votado será o delegado e o segundo será o subdelegado. A votação
será feita nominalmente. Caso haja igualdade na votação, será feita 2ª volta entre
os dois alunos mais votados.
6. Os delegados e os subdelegados de turma podem ser substituídos em qualquer
altura, bastando para isso que 2/3 dos alunos requeiram por escrito ao Director de
turma a realização de nova eleição; o destituído pode apresentar a sua defesa no
prazo de 48 horas após a notificação.
7. Caso a situação o justifique, poderá o director de turma convocar uma reunião com
os alunos, no sentido de avaliar as condições para a continuidade do exercício do
cargo de delegado ou subdelegado de turma.
8. O delegado e subdelegado de turma devem estar cientes do papel que vão
desempenhar como representantes da turma, tomando consciência da
responsabilidade dos cargos e da isenção necessária aos respectivos desempenhos.
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ARTIGO 72º
COMPETÊNCIAS
1. Compete ao delegado e ao subdelegado de turma:
a) Manter-se informado de todos os problemas que afectam a escola, quer possam
ou não atingir a turma, e deles informar os colegas da turma;
b) Representar a turma nas relações com qualquer órgão de funcionamento da
escola;
c) Participar nas reuniões de Conselho de Turma e noutras para que forem
convocados;
d) Zelar por uma boa relação de entreajuda entre todos os alunos da turma;
e) Consciencializar os colegas para a necessidade de higiene, limpeza e
manutenção do material da sala de aula e da escola;
f) Incentivar/motivar a turma nas tarefas ou actividades curriculares e extra-
curriculares;
g) Encorajar e sensibilizar a turma para o estudo e para o sucesso escolar;
h) Manter a ligação entre a turma e o Director de turma;
i) Solicitar ao Director de Turma por escrito e devidamente fundamentada, a
realização de reuniões, devendo o Director de Turma avaliar a pertinência deste
pedido. Caso o Director de Turma não aceite o pedido, deve apresentar as razões
dessa tomada de decisão ao Conselho de Turma.
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CAPÍTULO VI: OUTRAS ESTRUTURAS SECÇÃO I
ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ARTIGO 73º
1. A associação tem os direitos e deveres expressos na legislação em vigor.
2. Deve a Associação de Pais e Encarregados de Educação desenvolver as acções
necessárias a uma participação esclarecida e capaz de fazer com que os seus
membros se tornem actuantes na defesa da educação dos filhos/educandos.
3. A actividade da Associação de Pais e Encarregados de Educação rege-se por
estatutos próprios.
4. O Director reúne com a Associação de Pais e Encarregados de Educação, pelo
menos, trimestralmente.
SECÇÃO II
ASSOCIAÇÃO DE ESTUDANTES (AE/ESBB) ARTIGO 74º
1. Deve a Associação de Estudantes desenvolver as acções necessárias a uma
participação esclarecida e capaz de fazer com que os seus membros se tornem
actuantes na defesa dos seus interesses, solidários na resolução dos seus problemas e
colaborantes na dinamização da vida da escola.
2. Os alunos têm direito a exercer livremente a sua actividade associativa e a ser
apoiados na divulgação das suas iniciativas pelos diversos órgãos estruturas da
escola.
3. A Associação de Estudantes rege-se pelos princípios do movimento associativo.
4. A AE/ESBB tem os direitos e deveres expressos na lei.
5. Os membros da associação devem, sempre que possível, reunir sem interferir com a
sua normal participação nas actividades escolares.
6. Os referidos membros devem estar conscientes de que continuam a ser alunos e de
que devem dar exemplos de correcção e assiduidade às aulas.
7. O Director reunirá com a Associação de Estudantes pelo menos uma vez por cada
período lectivo.
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SECÇÃO III
CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO ARTIGO 75º
O Conselho Municipal de Educação da Moita, constituído a 7 de Julho de 2007,
funciona nos termos previstos no Decreto-lei nº 7/2003 do Ministério das Cidades,
Ordenamento do Território e Ambiente.
SECÇÃO IV
CENTRO DE FORMAÇÃO DA ASSOCIAÇÃO DE ESCOLAS DOS CONCELHOS DE BARREIRO E MOITA ARTIGO 76º
1. A Escola Secundária da Baixa da Banheira é membro associado do Centro de
Formação da Associação de Escolas dos Concelhos de Barreiro e Moita.
2. O Director é membro da Comissão Pedagógica do respectivo centro.
CAPÍTULO VII
GESTÃO DO CURRÍCULO ARTIGO 77º
1. Compete à escola através do Conselho Pedagógico, no respeito pelo curriculum
principal, a definição de outras aprendizagens desejáveis e o modo da sua
organização em termos de espaços, tempo e métodos.
2. Na esfera de autonomia da escola, deve a gestão do currículo orientar-se para uma
articulação entre as componentes disciplinares propriamente ditas e as
componentes trans ou extra-disciplinares do currículo (educação para a cidadania,
trabalhos de projecto, actividades de complemento curricular, orientação escolar e
vocacional), as quais devem ser incorporadas ou não no cômputo horário global, a
definir pelo Director.
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ARTIGO 78º
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS EFA
O funcionamento dos Cursos EFA está constituído em Anexo I ao presente Regulamento
do qual faz parte integrante.
ARTIGO 79º
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS
O funcionamento dos Cursos profissionais está constituído em Anexo II ao presente
Regulamento do qual faz parte integrante.
CAPÍTULO VIII
DIREITOS E DEVERES DOS MEMBROS DA COMUNIDADE EDUCATIVA SECÇÃO I
DIREITOS GERAIS DE TODOS OS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR
ARTIGO 80º
1. Eleger e ser eleito para os órgãos de administração e gestão da escola de acordo
com a legislação em vigor.
2. Exercer livremente a sua actividade sindical ou associativa, e demais direitos
consignados na Constituição da República e, no caso dos professores, os previstos no
Estatuto da Carreira Docente.
3. Lutar individual ou colectivamente pela melhoria das suas condições de trabalho.
4. Participar, nos termos do Regulamento Interno, na elaboração e definição das
normas de trabalho e das regras de convívio a pôr em prática dentro da escola.
5. Detectar problemas inerentes ao funcionamento da escola.
6. Tomar posição respeitante à vida escolar, procurando apoios e solidarizando-se com
colegas de diferentes sectores.
7. Participar no processo de elaboração do projecto educativo.
8. Ser tratado com respeito e correcção por qualquer elemento da escola.
9. Todos os membros da comunidade escolar têm direito à utilização de equipamentos
e instalações de acordo com as respectivas regras, que deverão ser afixadas nas
próprias instalações.
10. Ter acesso ao Regulamento Interno da escola.
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SECÇÃO II
DEVERES GERAIS DE TODOS OS MEMBROS DA COMUNIDADE ESCOLAR
ARTIGO 81º
1. Ser assíduo, pontual e responsável no cumprimento dos seus horários e/ou tarefas
que lhe forem exigidas. 2. Promover um convívio são, de modo a criar um clima de confiança e harmonia,
baseado no respeito mútuo.
3. Ser receptivo a críticas relativas ao seu trabalho ou à sua conduta, aceitando
sugestões que visem melhorar os mesmos.
4. Zelar pela defesa, conservação e asseio da escola, nomeadamente, no que diz
respeito às instalações, material didáctico, mobiliário e espaços verdes.
5. Identificar-se sempre que tal lhe seja solicitado.
6. Conhecer as normas e horários de funcionamento de todos os serviços da escola.
7. Respeitar as normas de segurança, nomeadamente, os procedimentos do plano de
emergência (real ou simulado) nas situações de incêndio, de inundação ou
catástrofe.
8. Cumprir e fazer cumprir o Regulamento Interno da escola.
9. Contribuir para a resolução dos problemas detectados na escola.
10. Contribuir para a consecução dos objectivos definidos no Projecto Educativo da
escola.
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SECÇÃO III
DIREITOS DOS ALUNOS ARTIGO 82º
1. Ter acesso a uma educação de qualidade que permita a realização de
aprendizagens bem sucedidas.
2. Requerer salas limpas.
3. Exigir dos colegas a conservação e limpeza da sala.
4. Exigir um bom clima de trabalho baseado numa relação de confiança e um espaço
de diálogo.
5. Exprimir as suas opiniões e a ser ouvido, sempre que o contexto e relevância o
justifiquem.
6. Ser esclarecido nas suas dúvidas, dentro do limite da capacidade humana e
profissional.
7. Caso se sinta lesado nos seus direitos, proceder da seguinte forma:
• tentar resolver o assunto com o professor;
• falar com o Director de turma, que por sua vez fará todas as diligências para
solucionar o problema, nomeadamente, falando com as pessoas em causa ou,
em último caso, recorrendo ao Director.
8. Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo
individual, de natureza pessoal ou relativos à família.
9. Ver salvaguardada a sua segurança na frequência da escola e respeitada a sua
integridade física.
10. Ser pronta e adequadamente assistido em caso de acidente ou doença súbita,
ocorridos no âmbito das actividades escolares.
11. Eleger e ser eleito para órgãos, cargos e demais funções de representação no
âmbito da escola, nos termos da legislação em vigor.
12. Ter uma sala de convívio em funcionamento efectivo.
13. Conhecer o Regulamento Interno.
14. Usufruir do ensino e de uma educação de qualidade de acordo com o previsto
na lei, em condições de efectiva igualdade de oportunidades no acesso, de forma
a propiciar a realização de aprendizagens bem sucedidas
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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15. Usufruir do ambiente e do projecto educativo que proporcionem as condições
para o seu pleno desenvolvimento físico, intelectual, moral, cultural e cívico, para a
formação da sua personalidade e da sua capacidade de auto -aprendizagem e de
crítica consciente sobre os valores, o conhecimento e a estética;
16. Ver reconhecido e valorizado o mérito, a dedicação e o esforço no trabalho e
no desempenho escolar e ser estimulado nesse sentido;
17. Ver reconhecido o empenhamento em acções meritórias, em favor da
comunidade em que está inserido ou da sociedade em geral, praticadas na escola
ou fora dela, e ser estimulado nesse sentido
18. Usufruir de um horário escolar adequado ao ano frequentado, bem como de
uma planificação equilibrada das actividades curriculares e extracurriculares,
nomeadamente as que contribuem para o desenvolvimento cultural da
comunidade;
19. Beneficiar, no âmbito dos serviços de acção social escolar, de apoios concretos
que lhe permitam superar ou compensar as carências do tipo sócio -familiar,
económico ou cultural que dificultem o acesso à escola ou o processo de
aprendizagem;
20. Beneficiar de outros apoios específicos, necessários às suas necessidades
escolares ou às suas aprendizagens, através dos serviços de psicologia e orientação
ou de outros serviços especializados de apoio educativo;
21. Ser tratado com respeito e correcção por qualquer membro da comunidade
educativa;
22. Ver salvaguardada a sua segurança na escola e respeitada a sua integridade
física e moral;
23. Ser assistido, de forma pronta e adequada, em caso de acidente ou doença
súbita, ocorrido ou manifestada no decorrer das actividades escolares;
24. Ver garantida a confidencialidade dos elementos e informações constantes do
seu processo individual, de natureza pessoal ou familiar;
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25. Participar, através dos seus representantes, nos termos da lei, nos órgãos de
administração e gestão da escola, na criação e execução do respectivo projecto
educativo, bem como na elaboração do Regulamento Interno;
26. Eleger os seus representantes para os órgãos, cargos e demais funções de
representação no âmbito da escola, bem como ser eleito, nos termos da lei e do
Regulamento Interno da escola;
27. Apresentar críticas e sugestões relativas ao funcionamento da escola e ser
ouvido pelos professores, Directores de turma e órgãos de administração e gestão
da escola em todos os assuntos que justificadamente forem do seu interesse;
28. Organizar e participar em iniciativas que promovam a formação e ocupação de
tempos livres;
29. Participar na elaboração do Regulamento Interno da escola, conhecê-lo e ser
informado, em termos adequados à sua idade e ao ano frequentado, sobre todos os
assuntos que justificadamente sejam do seu interesse, nomeadamente sobre o modo
de organização do plano de estudos ou curso, o programa e objectivos essenciais
de cada disciplina ou área disciplinar, e os processos e critérios de avaliação, bem
como sobre matrícula, abono de família e apoios sócio -educativos, normas de
utilização e de segurança dos materiais e equipamentos e das instalações, incluindo
o plano de emergência, e, em geral, sobre todas as actividades e iniciativas relativas
ao projecto educativo da escola;
30. Participar nas demais actividades da escola, nos termos da lei e do respectivo
Regulamento Interno;
31. Participar no processo de avaliação, nomeadamente através dos mecanismos
de auto e hetero-avaliação.
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SECÇÃO IV
DEVERES DOS ALUNOS
ARTIGO 83º
1. Participar activamente nos trabalhos escolares, de modo ordenado, pertinente e
educado.
2. Não recorrer à violência verbal ou física, não exercer qualquer pressão psicológica
ou moral, não discriminar ninguém do ponto de vista sexual, religioso ou étnico.
3. Intervir disciplinadamente nas aulas, com observância das regras convencionadas
entre os professores e os alunos.
4. Tratar respeitosa e educadamente os colegas, professores e funcionários.
5. Não prejudicar o normal funcionamento da sala de aula, respeitando o exercício do
direito à educação e ensino dos outros alunos devendo observar o seguinte:
a) Entrar, com correcção, na sala de aula.
b) Dirigir-se imediatamente ao seu lugar.
c) Retirar da cabeça os bonés, lenços, chapéus ou gorros à entrada para a sala de
aula.
d) No caso de chegar atrasado, explicar ao professor o motivo desse atraso.
e) Trazer sempre todo o material necessário a cada aula ou actividade.
f) Organizar um caderno ou dossier, onde registarão as actividades desenvolvidas
na aula e arquivarão todo o material de avaliação e textos.
g) Estar com atenção, não conversar com os colegas e participar correcta e
oportunamente nas aulas.
h) Pedir para ir à casa de banho apenas em caso de grande necessidade.
i) Retirar do cacifo os materiais de que necessitam, no início da 1.ª aula e não
passarem o tempo a interromper as actividades escolares com idas e vindas aos
cacifos.
j) Não se levantarem do seu lugar sem autorização prévia do professor.
k) Não comer, não beber nem mastigar pastilhas elásticas durante as aulas.
l) Aguardar a ordem do professor para sair.
m) Deixar a sala limpa e arrumada.
n) Sair ordenadamente.
o) Não utilizar telemóveis ou outros objectos que perturbem o normal
funcionamento das aulas.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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6. Contribuir para a limpeza e higiene na sala de aula e restante área escolar, não
danificando o mobiliário da sala de aula, não sujando o recinto escolar e tendo
respeito pelas plantas, árvores, etc.
7. Acatar com correcção as coordenadas do professor, reconhecendo-lhe assim a sua
autoridade.
8. Ter um comportamento democrático, ouvindo e respeitando as intervenções dos
colegas e dos professores.
9. Trazer para a aula o material didáctico necessário a cada disciplina.
10. Utilizar os caminhos adequados para se dirigir aos pavilhões, não pisando a relva
nem destruindo as protecções dos relvados.
11. Chegar à aula antes do 2º toque. Entrar na sala com civismo dirigindo-se para a
mesa e sentando-se no lugar que lhe foi atribuído ou escolhido.
12. Não escrever nem desenhar nas carteiras. Não deitar papéis no chão.
13. Sair da sala ordenadamente, após a permissão do professor, devendo esta
coincidir com o toque de saída.
14. Respeitar e obedecer às indicações dos professores e funcionários.
15. Desenvolver a consciência ecológica de modo a apreciar, preservar e ajudar a
aperfeiçoar os espaços exteriores;
16. Evitar aglomerados e atropelos à entrada dos blocos.
17. Respeitar a propriedade dos bens de todos os elementos da comunidade
educativa.
18. Ser diariamente portador do Cartão de Estudante e da Caderneta do Aluno se o
aluno frequentar o 3º ciclo.
19. Cumprir o Regulamento Interno.
20. Estudar, empenhando -se na sua educação e formação integral;
21. Ser assíduo, pontual e empenhado no cumprimento de todos os seus deveres no
âmbito das actividades escolares;
22. Seguir as orientações dos professores relativas ao seu processo de ensino e
aprendizagem;
23. Tratar com respeito e correcção qualquer membro da comunidade educativa;
24. Guardar lealdade para com todos os membros da comunidade educativa;
25. Respeitar as instruções dos professores e do pessoal não docente;
26. Contribuir para a harmonia da convivência escolar e para a plena integração
na escola de todos os alunos;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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27. Participar nas actividades educativas ou formativas desenvolvidas na escola,
bem como nas demais actividades organizativas que requeiram a participação dos
alunos;
28. Respeitar a integridade física e moral de todos os membros da comunidade
educativa;
29. Prestar auxílio e assistência aos restantes membros da comunidade educativa,
de acordo com as circunstâncias de perigo para a integridade física e moral dos
mesmos;
30. Zelar pela preservação, conservação e asseio das instalações, material
didáctico, mobiliário e espaços verdes da escola, fazendo uso correcto dos mesmos;
31. Respeitar a propriedade dos bens de todos os membros da comunidade
educativa;
32. Permanecer na escola durante o seu horário, salvo autorização escrita do
encarregado de educação ou da direcção da escola;
33. Participar na eleição dos seus representantes e prestar-lhes toda a colaboração;
34. Conhecer e cumprir o estatuto do aluno, as normas de funcionamento dos
serviços da escola e o Regulamento Interno da mesma;
35. Não possuir e não consumir substâncias aditivas, em especial drogas, tabaco e
bebidas alcoólicas, nem promover qualquer forma de tráfico, facilitação e consumo
das mesmas;
36. Não transportar quaisquer materiais, equipamentos tecnológicos, instrumentos
ou engenhos, passíveis de, objectivamente, perturbarem o normal funcionamento
das actividades lectivas, ou poderem causar danos físicos ou morais aos alunos ou a
terceiros;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO V
DIREITOS DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE ARTIGO 84º
1. São garantidos ao pessoal docente os direitos estabelecidos para os funcionários e
agentes do Estado em geral, bem como os direitos profissionais decorrentes do
Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico
e Secundário.
2. Os membros docentes dos órgãos e estruturas de administração, gestão e de
orientação educativa têm direito a reduções da componente lectiva.
2.1 A aplicação das reduções da componente lectiva / e não lectiva tem como
pressupostos a natureza e competências do cargo ou funções desempenhadas, a
dimensão e especificidade do órgão e estruturas em que os docentes se
encontram integrados, e o estabelecido neste RI.
ARTIGO 85º
1. Ao pessoal não docente são garantidos os direitos gerais estabelecidos para os
funcionários e agentes do Estado em geral,
2. São ainda considerados direitos do pessoal não docente:
a) Ser tratado com lealdade e respeito pela sua pessoa ideias e bens, e também
pelas suas funções, por todos os membros da comunidade escolar;
b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas pelo órgão de
Gestão, serviços administrativos e outros;
c) Ser informado sobre legislação, normas e assuntos que lhe digam respeito;
d) Dispor de um cacifo ou espaço adequado nos blocos, para guardar os pertences
de cada funcionária;
e) Dispor de uma sala de Pessoal cujo espaço seja respeitado, que contenha um
placar para afixação de informações diversas;
f) Beneficiar e participar em acções de formação contínua que visem o seu
aperfeiçoamento pessoal, profissional e dos serviços;
g) Serem ouvidos nas suas sugestões e criticas relativas às tarefas que
desempenham;
h) Reunir-se de acordo com a lei geral, para discussão de problemas de serviço,
nomeadamente o direito à discussão dos horários e escalas de serviço;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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i) Usufruir de instalações e equipamentos com as condições necessárias ao bom
exercício das suas funções;
j) Ser ouvido pelos respectivos Chefes de Serviço sobre a distribuição de serviço;
k) Ser informado no início de cada ano, da definição dos objectivos que irão ser
utilizados para a sua avaliação, bem como os critérios que conduziram à sua
aferição;
l) Ter condições de segurança na actividade profissional sendo respeitada a sua
integridade física e moral;
m) Ser indemnizados por quaisquer danos materiais e/ou morais sofridos no exercício
das suas funções;
n) Ver respeitada a confidencialidade dos elementos constantes do seu processo
individual, quer de natureza pessoal ou profissional;
o) Usufruir da colaboração dos órgãos de gestão, directores de turma, professores e
restante pessoal na resolução de assuntos de interesse da comunidade escolar;
p) Participação na vida escolar, de acordo com a lei em vigor;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO VI
DEVERES DO PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE
ARTIGO 86º
PESSOAL DOCENTE
1. Os deveres gerais e específicos do pessoal docente encontram-se estipulados no
Estatuto da Carreira dos Educadores de Infância e dos Professores dos Ensinos Básico
e Secundário.
2. Participar activamente nos Conselhos e Assembleias para que for convocado,
estudando os problemas em causa, apresentar propostas de modo a que sejam
adoptadas as melhores soluções.
3. Respeitar as decisões democraticamente tomadas mesmo que não sejam as que
defende.
4. Propor e participar, sempre que julgue pertinente, iniciativas de carácter
extracurricular.
5. Apoiar e estimular iniciativas de carácter extracurricular partindo estas
indiferentemente de professores, alunos ou pessoal não docente.
6. Tomar conhecimento e respeitar todos os circuitos de informação oficial, para
minimizar o erro por falta de conhecimento.
ARTIGO 87º
PESSOAL NÃO DOCENTE
1. O pessoal não docente está obrigado ao cumprimento dos deveres gerais dos
funcionários e agentes do Estado, de acordo com o Estatuto Disciplinar dos
Funcionários e Agentes da Administração Central, Regional e Local.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO VII
DEVERES ESPECÍFICOS DOS ASSISTENTES OPERACIONAIS
ARTIGO 88º
Além das tarefas próprias dos serviços em que estão integrados, compete, em
geral, ao pessoal Assistentes Operacionais:
1. Vigiar atentamente todo o movimento escolar de forma a minimizar as situações de
perigosidade que possam ocorrer entre os alunos.
2. Acompanhar sempre qualquer aluno sinistrado, particularmente a tratamento
quando isso for determinado pelos responsáveis do seguro escolar ou por outra
entidade escolar competente.
3. Informar correctamente e com actualidade o Director ou o elemento responsável
pelo seguro escolar das novas situações de risco e das faltas de segurança para que
se tomem as medidas adequadas.
4. Controlar o acesso à escola, permitindo somente a entrada a pessoas devidamente
identificadas e autorizadas.
5. Evitar que as actividades sejam perturbadas por alunos, quando estes se encontrem
eventualmente sem aulas.
6. Colaborar com os docentes no acompanhamento dos alunos entre e durante as
actividades lectivas, zelando para que, nas instalações escolares, sejam mantidas as
normas de compostura, limpeza e silêncio, em respeito pelo trabalho educativo em
curso.
7. Preparar, fornecer, transportar e zelar pela conservação do material didáctico,
comunicando estragos e extravios.
8. Registar as faltas dos professores.
9. Limpar e arrumar as instalações da escola à sua responsabilidade, zelando pela sua
conservação.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO VIII
DEVERES ESPECÍFICOS DOS ASSISTENTES TÉCNICOS ARTIGO 89º
1. Assegurar o regular e correcto funcionamento da administração escolar prestando
todas as informações e fornecendo todos os esclarecimentos que são da sua
competência.
2. Cabe, pois, ao pessoal administrativo, no âmbito das suas competências específicas,
contribuir:
a) Para uma eficiência e qualidade dos serviços;
b) Para um bom acolhimento de todos os que a eles se dirigem.
SECÇÃO IX
DIREITOS E DEVERES DOS PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO ARTIGO 90º
Direitos gerais dos pais e encarregados de educação:
1. Participar na vida da escola e nas actividades da associação de pais e
encarregados de educação.
2. Eleger e ser eleito para os Órgãos de Administração e Gestão, Estruturas de
Orientação Educativa e Associação de Pais.
3. Informar-se, ser informado e informar a comunidade educativa sobre todas as
matérias relevantes no processo educativo do seu educando.
4. Comparecer na escola por sua iniciativa e quando para tal for solicitado.
5. Colaborar com os professores no âmbito do processo ensino-aprendizagem do seu
educando.
6. Ser convocado para reuniões com o Director de turma e ter conhecimento da hora
semanal de atendimento.
7. Ser informado, no final de cada período escolar, do aproveitamento e
comportamento do seu educando.
8. Participar, a título consultivo, no processo de avaliação do seu educando, ou sempre
que as estruturas de orientação educativa o considerem necessário.
9. Articular a educação na família com o trabalho escolar.
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10. Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no
desenvolvimento de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da
promoção de regras de convivência na escola.
11. Ser informado e autorizar ou não a aplicação de qualquer medida do regime
educativo especial.
12. Ser convocado a participar na elaboração e na revisão do plano educativo e
do programa educativo.
13. Conhecer o Regulamento Interno da escola.
ARTIGO 91º
Deveres gerais dos pais e encarregados de educação:
1. Conhecer o Regulamento Interno.
2. Informar-se sobre todas as matérias relevantes no processo educativo do seu
educando.
3. Comparecer na escola regularmente, de modo a inteirar-se do desenvolvimento dos
eu educando e sempre que para tal for solicitado.
4. Colaborar com os professores no âmbito do processo ensino-aprendizagem do seu
educando.
5. Articular a educação na família com o trabalho escolar.
6. Cooperar com todos os elementos da comunidade educativa no desenvolvimento
de uma cultura de cidadania, nomeadamente através da promoção de regras de
convivência na escola:
7. Responsabilizar-se pelo seu educando relativamente ao cumprimento dos deveres
estabelecidos neste RI.
8. Participar nas reuniões convocadas pelos órgãos de administração e gestão e pelas
estruturas de orientação educativa, bem como pela associação de pais e
encarregados de educação.
9. Participar na elaboração e na revisão do plano educativo individual e do programa
educativo.
10. Informar o Director de turma da existência de problemas com o seu educando,
com repercussões ao nível do processo ensino-aprendizagem.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO X
DIREITOS E DEVERES DO MUNICÍPIO ARTIGO 92º
1. Sem prejuízo do disposto na legislação em vigor, são direitos e deveres dos
Municípios:
a) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas, por quem de
direito na estrutura escolar;
b) Participar no Conselho Geral;
c) Estabelecer a ligação com a escola;
2. Compete ao Município:
a) Participar na organização dos transportes escolares nos termos da legislação em
vigor;
b) Colaborar com a escola no cumprimento dos objectivos do Projecto Educativo e
do Plano Anual de Actividades, tendo em conta a realidade social em que a
escola se insere;
c) Exercer as suas competências em matéria de educação, em conformidade com
a legislação em vigor.
SECÇÃO XI
OUTROS MEMBROS ARTIGO 93º
São direitos e deveres do representante das actividades de carácter económico,
cultural, social e científico:
a) Ser indigitado para fazer parte do Conselho Geral;
b) Ser atendido nas suas solicitações e esclarecido nas suas dúvidas por quem de
direito na estrutura escolar;
c) Estabelecer a ligação entre a escola e as entidades que representam.
d) Apoiar actividades curriculares e extracurriculares que contribuam para a
consecução do Projecto Educativo.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO XII
REGIME DE ASSIDUIDADE DOS ALUNOS ARTIGO 94º
1. Para além do dever de frequência da escolaridade obrigatória, nos termos da lei, os
alunos são responsáveis pelo cumprimento do dever de assiduidade.
2. Os pais e encarregados de educação dos alunos menores de idade são
responsáveis conjuntamente com estes pelo cumprimento dos deveres referidos no
número anterior.
3. O dever de assiduidade implica para o aluno quer a presença na sala de aula e
demais locais onde se desenvolva o trabalho escolar, quer uma atitude de empenho
intelectual e comportamental adequadas, de acordo com a sua idade, ao processo
de ensino e aprendizagem.
4. Cabe aos professores verificar o cumprimento do dever de frequência e colaborar
com o Director de Turma no cumprimento do dever de informar os Encarregados de
Educação sobre as faltas dos respectivos educandos.
5. Aos alunos não podem ser concedidas dispensas das actividades lectivas por parte
do professor.
ARTIGO 95º
FALTAS
1. A falta é a ausência do aluno a uma aula ou a outra actividade de frequência
obrigatória, ou facultativa caso tenha havido lugar a inscrição.
ARTIGO 96º
JUSTIFICAÇÃO DE FALTAS
1. São consideradas justificadas as faltas dadas de acordo com o disposto no artigo
19.º da Lei 3/2008, de 18 de Janeiro.
2. O pedido de justificação das faltas é apresentado por escrito pelos pais ou
encarregado de educação ou, quando o aluno for maior de idade, pelo próprio,
ao Director de turma, com indicação do dia, hora e da actividade em que a falta
ocorreu, referenciando-se os motivos justificativos da mesma na caderneta escolar,
tratando-se de aluno do ensino básico, ou em impresso próprio, tratando -se de
aluno do ensino secundário.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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3. O Director de turma deve solicitar, aos pais ou encarregado de educação, ou ao
aluno, quando maior, os comprovativos adicionais que entenda necessários à
justificação da falta, devendo, igualmente, qualquer entidade que para esse efeito
for contactada, contribuir para o correcto apuramento dos factos.
4. Sendo uma competência própria do Director de turma, a aceitação ou não, da
justificação de faltas dos alunos, deverão todos os documentos relacionados com o
assunto ser rapidamente encaminhados para o Director de turma.
5. A justificação da falta deve ser apresentada previamente, sendo o motivo previsível,
ou, nos restantes casos, até ao 3.º dia útil subsequente à verificação da mesma.
6. Nos casos em que, decorrido o prazo referido no número anterior, não tenha sido
apresentada justificação para as faltas, ou a mesma não tenha sido aceite, deve tal
situação ser comunicada no prazo máximo de três dias úteis, pelo meio mais
expedito, aos pais ou encarregados de educação ou, quando maior de idade, ao
aluno, pelo Director de turma.
7. No caso de visitas de estudo, as faltas dos alunos participantes, dadas às disciplinas
que não se integrem na visita de estudo não são registadas, tal como as dos
professores acompanhantes às restantes turmas distribuídas para o dia em causa.
8. A não participação de alguns dos alunos da turma na visita de estudo implica a sua
presença na escola, onde realizarão as actividades previamente propostas pelos
seus professores.
ARTIGO 97º
FALTAS INJUSTIFICADAS
1. Consideram-se injustificadas as faltas que não se encontrem previstas no n.º 1 do
artigo 96.º deste Regulamento, bem como aquelas para as quais não tenha sido
apresentada a respectiva justificação dentro dos prazos, ou não tenha sido aceite a
respectiva justificação.
2. A ordem de saída da sala de aula a que corresponda uma falta de presença
implica a injustificação da mesma.
3. São injustificadas as faltas resultantes de uma pena disciplinar de suspensão.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 98º
EXCESSO GRAVE DE FALTAS
1. Quando for atingido o número de faltas correspondente ao dobro do número de
tempos lectivos semanais, por disciplina, os pais ou o encarregado de educação ou
o aluno, quando maior de idade, são convocados à escola, pelo meio mais
expedito, pelo Director de turma, com o objectivo de os alertar para as
consequências do excesso grave de faltas e de se encontrar uma solução que
permita garantir o cumprimento efectivo do dever de frequência, bem como o
necessário aproveitamento escolar.
2. Caso se revele impraticável o referido no número anterior, por motivos não
imputáveis à escola, a respectiva Comissão de Protecção de Crianças e Jovens
deverá ser informada do excesso de faltas do aluno, sempre que a gravidade
especial da situação o justifique.
ARTIGO 99º
EFEITO DAS FALTAS
1. A aplicação de medidas correctivas e a subsequente realização da prova em causa
deve depender da tipologia das faltas, podendo estas dividir-se, na sua apreciação,
em esporádicas ou reiteradas.
2. No caso de alunos com faltas esporádicas deve atender-se ao seguinte:
a. O aluno com aproveitamento escolar, até ao início do processo definido no n.º 2
do art.º 22.º da Lei n.º 3/2008, fica dispensado de qualquer medida correctiva.
b. A escola deve proporcionar ao aluno sem aproveitamento escolar até ao início
do processo definido no n.º 2 do art.º 22.º da Lei n.º 3/2008, a recuperação através
da frequência da sala de estudo e/ou o cumprimento de um plano de
recuperação, enquanto medida correctiva.
3. No caso de alunos com faltas reiteradas deve considerar-se o seguinte:
a. Quando as faltas decorram de doença ou motivos similares (consultas médicas e
realização de exames médicos de diagnóstico), falecimento de familiares, visitas
de estudo e actividades extracurriculares, incluídas no Plano Anual de Actividades
e ausência de material, do aluno com aproveitamento, o docente propõe um
plano de trabalho que conduza à recuperação da matéria leccionada no
período de ausência do aluno, sendo a frequência da sala de estudo facultativa.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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b. Quando as faltas decorram de doença ou motivos similares (consultas médicas e
realização de exames médicos de diagnóstico), falecimento de familiares, visitas
de estudo e actividades extracurriculares, incluídas no Plano Anual de Actividades
e ausência de material, do aluno sem aproveitamento, o professor propõe um
plano de trabalho que conduza à recuperação da matéria leccionada no
período de ausência do aluno, que deve ser cumprido em sala de estudo, com
acompanhamento de um professor.
c. Quando as faltas não apresentem motivo aparente ou decorram de motivos
disciplinares, deve a frequência da sala de estudo, com plano de recuperação,
ser obrigatória para alunos com e sem aproveitamento, uma vez que a natureza
destas faltas denota irresponsabilidade do aluno, comportamento que terá, na
sala de estudo, a sua medida reguladora.
4. Quando as faltas se verifiquem à disciplina de Educação Física, o aluno será
recomendado a frequentar espaços específicos, de acordo com as actividades
propostas pelo professor da disciplina.
5. A frequência da sala de estudo enquanto medida de recuperação implica a
elaboração, pelo(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em que se verificaram as
faltas, de um plano de estudo respeitando os conteúdos didácticos leccionados
no período de ausência do aluno e da respectiva prova de avaliação.
6. Do plano de trabalho devem constar: a) As actividades de recuperação a desenvolver.
b) A duração do plano.
c) A data e o local da realização da prova.
7. A prova pode revestir uma das seguintes tipologias, de acordo com a escolha
do(s) professor(es) da(s) disciplina(s) em que se registaram as faltas: oral, escrita
(teste, com ou sem consulta, ou um trabalho) ou prática.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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8. Fica sujeito a retenção/exclusão, de acordo com as alíneas b) e c) do n.º 3 do art.º
22. º da Lei n.º 3/2008, o aluno que, recomendado para a frequência de sala de
estudo e/ou a realização de um plano de trabalho, se eximir ao cumprimento
destas medidas correctivas e, subsequentemente, não obtiver aprovação na
prova.
9. Fica sujeito a decisão do Conselho de Turma, nos termos do nº 3 do art. 22.º da lei
acima mencionada, o aluno que cumpra as medidas correctivas, indicadas no
número anterior, mas que não obtenha aprovação na prova.
10. Serão justificadas as faltas dadas à disciplina, e consideradas apenas
para fins estatísticos, pelo aluno que cumprir as medidas correctivas
previstas no n.º 8 e, subsequentemente, obtiver aprovação na prova.
11. Serão justificadas as faltas dadas à disciplina, e consideradas apenas
para fins estatísticos, pelo aluno que, embora não cumprindo
as medidas correctivas previstas no n.º 8, venha a obter aprovação
na prova.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO XIII
ALUNOS QUE COMPARECEM NAS AULAS SEM O MATERIAL INDISPENSÁVEL
ARTIGO 100º
A comparência do aluno às aulas sem o material necessário, por motivos imputáveis ao
aluno dará lugar à marcação de falta de presença.
ARTIGO 101º
1. As faltas de material serão justificadas pelo encarregado de educação, competindo
a aceitação da sua justificação ao Director de turma ou quem as suas vezes fizer,
ponderada a situação escolar do aluno.
SECÇÃO XIV
REGIME DISCIPLINAR DOS ALUNOS
ARTIGO 102º
1. As relações pessoais reger-se-ão pelos princípios de igualdade e respeito mútuo, pela
observância das normas de cortesia e urbanidade entre os seus membros.
2. O recurso ao diálogo, à compreensão e à harmonia são a primeira fonte da
resolução dos problemas disciplinares.
3. Os alunos estão sujeitos a procedimento disciplinar quando, propositada e
comprovadamente, não cumprirem as normas constantes do Estatuto do Aluno e RI
e praticarem quaisquer actos ou omissões contrários aos deveres dos alunos.
4. Tendo em atenção o carácter educativo que deve revestir a acção disciplinar
exercida pela escola, a graduação da pena disciplinar deve ser ponderada
considerando as circunstâncias atenuantes e agravantes.
5. O recurso a medidas disciplinares só deve ocorrer quando não seja possível
encontrar outra solução que satisfaça o propósito de garantir a segurança e o bom
funcionamento da escola.
6. Não sendo possível a solução prevista no ponto anterior, serão aplicadas as penas
disciplinares previstas pela legislação em vigor.
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7. As faltas dadas pelo aluno no decurso do período de aplicação da medida
disciplinar sancionatória de suspensão da escola até 10 dias úteis são consideradas
injustificadas.
8. No que diz respeito à avaliação e ao efeito das faltas em causa, aplicar-se-á o
ponto 2 do artigo 22º da Lei 3/2008 de 18 de Janeiro.
9. No momento da instauração do procedimento disciplinar, caso o aluno seja
suspenso preventivamente da frequência da escola, caberá ao Conselho de Turma
proceder à elaboração de um plano de actividades pedagógicas durante o seu
período de ausência.
9.1 No que diz respeito à avaliação e ao efeito das faltas em causa, aplicar-se-á o
ponto 2 do artigo 22º da Lei 3/2008 de 18 de Janeiro.
9.2 Caso a decisão do processo disciplinar instaurado ao aluno venha a provar a sua
inocência, as faltas da suspensão preventiva não deverão ser consideradas na
aplicação do ponto 2 do artigo supra-mencionado.
SECÇÃO XV
ACTIVIDADES DE OCUPAÇÃO DOS ALUNOS NA SEQUÊNCIA DE ORDEM DE SAÍDA DA SALA DE AULA ARTIGO 103º
A ordem de saída da sala de aula exige as seguintes actuações:
a) Averbamento de falta injustificada
b) Encaminhamento do aluno preferencialmente para um gabinete de atendimento
ao aluno, e/ou a realização de tarefa/actividade indicada pelo professor.
c) A actividade na alínea anterior, será entregue ao professor na aula seguinte e
deverá ser levada em linha de conta no processo de avaliação.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO XVI
MEDIDAS EDUCATIVAS CORRECTIVAS: ACTIVIDADES DE INTEGRAÇÃO NA COMUNIDADE EDUCATIVA ARTIGO 104º
1. Considera-se que se deve consagrar o princípio de que a realização de actividades
de integração, apenas pode ser aplicada, quando compreender a reparação do
dano provocado pelo aluno, tendo sempre em linha de conta a sua faixa etária e,
na medida do possível, a aplicação desta medida educativa correctiva deve
merecer a concordância do encarregado de educação.
2. As actividades de integração na comunidade educativa e/ou de recuperação
consistem no desenvolvimento de tarefas de carácter pedagógico que contribuam
para o reforço da formação cívica do aluno, das aprendizagens do aluno e
promovam um bom ambiente educativo.
3. A determinação das tarefas de integração e/ou de recuperação poderão ser
proposta pelo professor titular da disciplina, pelo Director de Turma, pelo Conselho
de Turma ou pelo Director.
4. Consoante a gravidade da infracção, a aplicação e posterior execução das
medidas correctivas dela decorrentes deverão ocorrer, preferencialmente, em
horário não coincidente com as actividades lectivas do aluno e por prazo a definir
pelos responsáveis.
5. As actividades de integração e/ou de recuperação devem, sempre que possível,
compreender:
a) relato escrito do incumprimento das regras estabelecidas e reflexão crítica, a
entregar ao professor e a comunicar posteriormente ao encarregado de
educação;
b) reparação de eventuais danos materiais provocados pelo aluno devendo este
suportar as despesas dos prejuízos causados;
c) limpeza de instalações e mobiliário;
d) limpeza de átrios e recreios;
e) arranjo de zonas ajardinadas;
f) execução de pequenas reparações de equipamentos ou instalações;
g) colaboração em tarefas decorrentes do funcionamento da Biblioteca, do Bar, da
Cantina, da Papelaria, da Secretaria ou dos recintos desportivos;
h) actividades de apoio ao Director de turma;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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i) apoio aos professores em actividades de complemento curricular;
j) elaboração de trabalhos escolares sobre determinados temas, a realizar em local
apropriado e sob a orientação de responsável pelo mesmo;
k) frequência de aulas suplementares de apoio/sala de estudo, a definir pelo
professor;
6. A medida disciplinar de execução de actividades de integração e/ou recuperação
na escola pode aplicar-se cumulativamente com as medidas disciplinares
sancionatórias - com excepção da de expulsão da escola, de acordo com as
características do comportamento faltoso e as necessidades reveladas pelo aluno,
quanto ao desenvolvimento equilibrado da sua personalidade, da sua capacidade
de se relacionar com os outros, da sua plena integração na comunidade educativa,
do seu sentido de responsabilidade e das suas aprendizagens.
SECÇÃO XVII
QUADROS DE VALOR E DE EXCELÊNCIA
ARTIGO 105º
DEFINIÇÃO
Os quadros de valor e excelência são um dos mecanismos de promoção do sucesso
escolar e educativo, e podem reconhecer tanto os alunos enquanto pessoas, como as
turmas, equipas, clubes, anos de escolaridade ou outros grupos.
ARTIGO 106º
QUADRO DE VALOR Reconhece grandes capacidades ou atitudes exemplares de superação das
dificuldades ou o desenvolvimento de iniciativas ou acções, igualmente exemplares,
de benefício claramente social ou comunitário ou de expressão de solidariedade na
escola ou fora dela.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 107º QUADRO DE EXCELÊNCIA
Reconhece os alunos que revelam excelentes resultados escolares e produzem trabalhos académicos ou realizam actividades de excelente qualidade, quer no domínio curricular, quer no domínio dos complementos curriculares.
ARTIGO 108º FUNCIONAMENTO
1. As iniciativas das propostas podem pertencer a qualquer elemento da comunidade
educativa, individualmente ou em grupo, devendo ser devidamente
fundamentadas e entregues ao Director.
2. A condição mínima de candidatura ao quadro de excelência anual é a obtenção
de média de 5 nas disciplinas ou áreas disciplinares, ponderada pela carga horária
semanal, ou média de 18, também ponderada.
3. Os processos serão organizados pela direcção executiva, após o que será solicitado
parecer da Comissão de Orientação Pedagógica e Formação, competindo ao
Director a homologação dos quadros de valor e excelência.
4. Aos alunos reconhecidos nos quadros de valor e de excelência serão atribuídos
prémios adaptados ao seu nível etário.
5. A Escola Secundária da Baixa da Banheira, através da direcção executiva,
publicitará até 15 de Julho de cada ano lectivo, os quadros de valor e excelência.
6. A atribuição dos prémios será realizada anualmente, no início do ano lectivo
seguinte àquele a que respeitam, em Secção pública realizada em data e local a
determinar.
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CAPÍTULO IX
DA CONVIVÊNCIA NA ESCOLA
SECÇÃO I
ACESSO À ESCOLA E CIRCULAÇÃO NO RECINTO ESCOLAR
ARTIGO 109º
1. Têm acesso a este estabelecimento de ensino os alunos, o pessoal docente,
administrativo e Assistentes Operacionais que a ele pertencem, os pais e
encarregados de educação e outras pessoas, que por motivos justificados, tenham
assuntos de interesse a tratar.
2. O acesso ao recinto escolar far-se-á mediante a passagem do cartão magnético no
respectivo identificador, a partir do momento em que este entre em funcionamento.
3. Para efeitos de aplicação do disposto no n.º 1, observar-se-á o seguinte:
a. Os membros da comunidade escolar devem fazer-se sempre acompanhar de um
documento que permita uma rápida identificação (cartão de estudante, cartão
de docente, cartão de funcionário).
b. Aos pais e encarregados de educação e aos visitantes em geral, após recolha de
elementos constantes no bilhete de identidade, na Portaria, será entregue um
cartão que, indicando qualidade de visitante, será restituído à saída.
c. Não é permitido o acesso a pessoas que não possam cumprir o acima estipulado,
excepto se houver autorização do Director ou de quem este delegar
4. O acesso aos pavilhões de aulas é interdito aos encarregados de educação e a
todas as pessoas estranhas ao estabelecimento de ensino, excepto nos casos
devidamente autorizados pela direcção ou Director e/ou para participarem em
reuniões para as quais tenham sido devidamente convocados.
5. A entrada e saída da escola faz-se somente pela entrada principal.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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ARTIGO 110º
1. Os alunos não podem permanecer nos corredores, escadas e átrios dos pavilhões de
aulas e, no exterior, nos seus espaços confinantes, durante os tempos lectivos,
devendo o pessoal Assistentes Operacionais, de serviço em cada bloco, zelar pelo
cumprimento integral destas disposições.
2. O acesso à Sala dos Professores é interdito ao corpo discente, excepto com a
devida autorização.
3. Não é permitido permanecer, obstruindo a passagem de entrada na escola e de
acesso aos pavilhões.
4. Os alunos terão, obrigatoriamente, de mostrar o cartão de estudante sempre que
lhes seja solicitado por um professor ou pelo pessoal Assistentes Operacionais ou de
segurança. Quem o não apresentar, e não sendo possível provar a sua qualidade de
aluno da escola, será impedido de permanecer no recinto escolar.
SECÇÃO II
HIGIENE, LIMPEZA E CONSERVAÇÃO DA ESCOLA
ARTIGO 111º
1- Alunos, funcionários e professores devem contribuir para a manutenção de um
ambiente de asseio e de ordem na escola, nomeadamente, na conservação e na
limpeza do espaço escolar.
2- Não é permitido escrever ou riscar as mesas, cadeiras, portas e paredes da escola.
3- Durante as aulas, a utilização das instalações e do equipamento escolar é da
responsabilidade do professor e dos alunos, devendo possibilitar a sua imediata e
correcta utilização por outra turma.
4- Os recipientes de lixo, distribuídos por toda a escola, devem ser utilizados para deitar
os objectos inúteis. Devem ser utilizados os contentores de recolha selectiva de lixo.
5- Para o cumprimento do disposto no número anterior, deve a escola criar locais
próprios de recolha selectiva de lixos.
6- Após a utilização de balneários ou instalações sanitárias, os utentes devem deixá-los
em condições de voltarem a ser utilizados.
7- Na cantina, terminada a refeição, o lugar de cada um dos utentes deve ser
deixado limpo para permitir a sua utilização imediata por outros elementos da
escola.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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8- Todos os que, por culpa ou negligência, danifiquem o material pertencente à
escola, são obrigados a cobrir os prejuízos causados à mesma.
SECÇÃO III
DIVULGAÇÃO DE INFORMAÇÃO
ARTIGO 112º
1. A afixação de cartazes será feita exclusivamente em locais destinados a tal fim pela
direcção.
2. Só será permitida a afixação de cartazes que não violem o direito de cada um e a
ordem pública.
3. Só será permitida a distribuição de comunicados ou qualquer outro tipo de
informação, desde que nela figure a identificação do autor ou organismo
responsável, e depois de autorizada pela direcção.
4. Todo o material afixado deverá permitir que a sua remoção seja fácil, sem que daí
resulte qualquer dano para as instalações.
5. A remoção de material afixado é da responsabilidade de quem o afixa. Deverá ser
feita logo que o mesmo deixe de estar actualizado.
6. Ninguém pode afixar o que quer que seja sobre outro material já afixado, sob pena
de suspensão da actividade por si.
7. Ninguém pode afixar o que quer que seja sobre outro material já afixado.
8. A divulgação da informação deve ser sempre complementada no sitio da escola
na Internet.
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SECÇÃO IV
ACTIVIDADE SINDICAL
ARTIGO 113º
1. Deverão ser disponibilizados espaços próprios para a afixação da informação
sindical.
2. A actividade sindical é um direito inalienável dos corpos profissionais da escola, pelo
que deverá ser apoiada nos termos da Lei.
SECÇÃO V
FUNCIONAMENTO DAS AULAS
ARTIGO 114º
1. Todos os espaços onde sejam leccionadas aulas devem estar equipados com o
material indispensável às actividades lectivas, cabendo aos Assistentes
Operacionais zelar para que estas condições se cumpram.
2. Sempre que estiverem a decorrer aulas, os blocos têm em permanência, pelo
menos um Assistente Operacional.
3. As aulas iniciar-se-ão ao toque de entrada, passados 5 minutos, haverá um segundo
toque que assinala o fim do período de tolerância, excepto ao primeiro tempo de
cada turno, cuja tolerância será de 10 minutos.
4. Os professores deverão levar para a sala de aula os livros de sumários, onde devem
registar obrigatoriamente as faltas dos alunos e os sumários das lições. No caso de o
livro de sumários não se encontrar no local devido, deverá ser o funcionário de
serviço no bloco, previamente avisado, a levá-lo à sala respectiva.
5. No decorrer da aula, o professor não deve sair da sala a não ser em casos
excepcionais; deve dar conhecimento ao Assistente Operacional de serviço no
bloco, o qual contará com o apoio do delegado/subdelegado de turma.
6. Não é permitida aos alunos a saída da aula antes do toque de saída, salvo por
motivo de força maior e devidamente autorizada pelo professor.
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7. Nas salas de aula é vedado(a):
a. O consumo de alimentos, excepto em situações excepcionais e desde que
previamente autorizadas pelo respectivo docente.
b. A utilização de telemóveis, máquinas fotográficas, gravadores/leitores, consolas,
computadores e outros equipamentos passíveis de perturbar o normal
funcionamento das actividades lectivas, excepto quando devidamente
autorizados pelo professor.
c. A permanência dos alunos para além dos tempos lectivos, desde que não
acompanhados pelo respectivo docente.
d. Outro(s) procedimento(s) que não o(s) acordado(s) entre o docente e os alunos.
8. No caso de qualquer aluno receber ordem de saída do local onde se realizam os
trabalhos escolares, além da falta respectiva, deve o professor comunicar o facto
por escrito ao Director de turma; este deverá informar o encarregado de
educação, quando este não for o próprio aluno, e tomar as medidas que julgar
convenientes.
9. Após o toque de saída, os alunos devem dirigir-se imediatamente para o pátio,
deixando livres os blocos.
10. Terminadas as aulas, os livros de sumários devem ser logo arrumados nos devidos
lugares, na sala de professores.
11. A disposição de lugares de alunos e professor na sala de aula, far-se-á de modo a
facilitar a comunicação entre as pessoas, a dar iguais condições de participação a
todos os alunos e a colocar o professor o mais possível próximo de cada aluno.
12. Os professores que desarrumarem as salas, devem colocar as mesas na posição
inicial antes de abandonarem a sala.
13. As disciplinas de Biologia, Geologia e Ciências Naturais, nomeadamente as de
carácter eminentemente teórico, deverão ser leccionadas nas salas do andar
superior do bloco C, de modo a facilitar a utilização de determinados materiais e
equipamentos específicos para as mesmas.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
95
SECÇÃO VI
AULAS DE SUBSTITUIÇÃO / ACOMPANHAMENTO DOS ALUNOS POR AUSÊNCIA DO PROFESSOR
ARTIGO 115º
1. A necessidade de aula de substituição decorre da ausência do professor titular da
disciplina.
2. Na impossibilidade de realização de permuta, deve o professor, em caso de falta
previsível, apresentar um plano de aula, a cumprir por outro professor da mesma
área disciplinar.
3. Caso o previsto no número anterior não seja possível, decorrerá o acompanhamento
dos alunos nas actividades organizadas anualmente pela escola/conselho de turma
conforme o disposto na alínea i) do nº 1 do art. 49º do presente Regulamento Interno.
4. Os critérios a seguir para atribuição dessas aulas, serão tornados públicos no início de
cada ano lectivo;
5. As aulas de substituição, serão registadas no livro de ponto da turma e devidamente
numeradas.
6. As actividades de acompanhamento devem ser atribuídas preferencialmente a um
professor da turma, respeitando a equitatividade da sua atribuição.
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96
CAPÍTULO X
OUTRAS ESTRUTURAS E SERVIÇOS E RESPECTIVO FUNCIONAMENTO
SECÇÃO I
REGULAMENTO DE FUNCIONAMENTO DA DISCIPLINA DE EDUCAÇÃO FÍSICA E DAS INSTALAÇÕES
DESPORTIVAS
ARTIGO 116º
PESSOAL DOCENTE
Devem assumir integralmente o seu papel interventor e educativo. No caso concreto
da disciplina de Educação Física, tal papel afigura-se indispensável e de grande
repercussão no desenvolvimento dos jovens.
Assim devem:
a. Cumprir as orientações emanadas do Documento de Organização da Área
Disciplinar, discutido e aprovado pelo colectivo do grupo de Educação Física em
sede de Área Disciplinar.
b. Procurar orientar, metodológica e pedagogicamente as suas aulas de modo a
integrá-las na organização definida na área disciplinar e assim, não interferir no
trabalho e na dinâmica das aulas programadas pelos outros colegas;
c. Procurar participar activamente nos problemas da organização da Educação Física
a nível interno (na escola) e externo (relação com o meio e desporto escolar);
d. Assegurar a deslocação dos alunos para os balneários 10 minutos antes do
respectivo toque afim de garantir tempo suficiente para a realização da higiene
pessoal.
e. Responsabilizar-se pela preservação, dos materiais e equipamentos, assim como,
pelo transporte, montagem e arrumação do material portátil que se utiliza nas aulas,
independentemente do local em que se verifique a actividade (Sala de Ténis de
Mesa, Campos de jogos; Espaço de Atletismo; Sintético da CMM).
f. Zelar e responsabilizar-se pelo material perdido ou danificado quer nas suas aulas
quer em jogos ou deslocações desportivas, procurando resolver e dar solução a
qualquer problema que surja, comunicando ao mesmo tempo a ocorrência ao
representante da área disciplinar e, quando for caso disso, ao coordenador do
Desporto Escolar;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
97
g. Observar o cumprimento da marcação das faltas, quando da ausência ou da não
participação dos alunos nas aulas, de acordo com a legislação em vigor;
h. Quando o aluno for dispensado da actividade prática, o professor deverá integrá-lo
na aula, levando-o a participar sob outras formas alternativas.
i. Sempre que as condições atmosféricas não o permitam ou quando as instalações se
considerarem inoperacionais, pondo assim em risco a integridade física dos alunos,
deverá observar a análise da situação em conjunto com os professores na altura a
trabalhar, e, se for caso disso, utilizar outras estruturas e recursos existentes na escola
para garantir a continuidade da actividade pedagógica com os alunos;
j. Integrar as iniciativas aprovadas que fazem parte integrante do Plano Anual de
Actividades.
ARTIGO 117º
ALUNOS
Os alunos, elemento fundamental do processo educativo, devem contribuir, com
o seu espírito imaginativo, para a melhoria das suas condições de trabalho e, de forma
positiva, ainda que crítica, respeitar e até promover e melhorar as regras de interacção
e integração social.
Deste modo, no âmbito da Educação Física, os alunos devem:
a. Ter um equipamento próprio para as suas aulas, constituído por:
• camisola
• calções
• meias
• sapato ou bota de tipo ténis
• fato de treino (facultativo) ou outro agasalho, só e sempre para esse efeito
• toalha
• chinelos (para o banho)
• saco
b. Retirar qualquer tipo de equipamento que seja limitativo da actividade na aula,
proibindo-se assim, o uso de objectos, seja para fixação dos cabelos seja como
simples adorno, que agravem os factores de risco nas aulas;
c. Apresentar-se para a realização das suas aulas devidamente equipado à hora
adequada;
d. Utilizar calçado adequado para a realização da actividade;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
98
e. Deslocar-se para os balneários com a brevidade possível, à ordem do professor, para
tomar banho e desocupar o respectivo balneário antes do toque de entrada da
aula seguinte;
f. Após as suas aulas de Educação Física, tomar banho como medida retemperadora
e higiénica essencial;
g. Ser responsáveis pela correcta e adequada utilização de todo o material - bolas,
tabelas, etc... Caso se danifiquem por uso inadequado, terão de o substituir, arranjar
ou mesmo pagar;
h. Deixar livres os espaços reservados às aulas sempre que não estejam na sua hora de
aula;
i. Respeitar e cumprir as indicações e orientações que os funcionários de serviço lhes
transmitirem;
j. Entrar e equipar-se sempre numa área do balneário previamente atribuída. Deverão
arrumar a roupa e objectos de uma forma racional, sem prejuízo dos colegas;
k. Utilizar o balneário de forma civilizada, evitando, assim, possíveis conflitos e uma
rápida degradação dos equipamentos existentes;
l. Comparecer sempre nas suas aulas, quem nelas tomar parte, duma forma ou de
outra, conforme o previsto na legislação em vigor e no presente regulamento;
m. Quando houver lugar a atestado médico, este deve explicitar, sempre que possível,
o quadro clínico e/ou as contra-indicações da actividade física para que o professor
possa seleccionar a actividade adequada ao aluno ou para o isentar dessa
actividade (legislação Ofício-circular DES/NES n.º 98/99);
n. Quando as condições atmosféricas são adversas ou quando se verifica
inoperacionalidade das instalações, aguardar que o professor decida se se equipam
ou não;
o. Assegurar e contribuir para a limpeza das instalações onde se realizam as suas aulas,
não deitando papéis ou outros objectos para o chão, mas sim utilizando os caixotes
do lixo existente quer nos campos quer nos balneários;
p. Entrar no gabinete dos professores de Educação Física apenas se tal lhes for
autorizado pelo professor;
q. Lembrar-se de que não podem entrar para a sua aula a "mascar" pastilha elástica
não só pelo aspecto anti-higiénico, como pelo perigo que pode representar;
r. Lembrar-se de que não podem utilizar os balneários caso não tenham aula;
s. Evitar levar objectos de valor e, quando tal aconteça devem guardar na bolsa de
valores e a mesma ficar à guarda do funcionário de serviço.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
99
ARTIGO 118º
PESSOAL NÃO DOCENTE
Os funcionários, como parte importante de um todo que é a escola, têm um
contributo indispensável a prestar com o seu empenho, espírito de colaboração e
eficácia para o bom funcionamento da actividade da Educação Física e desporto na
escola.
Assim, os funcionários em serviço, no âmbito da Educação Física, devem:
a. Cumprir escrupulosamente o horário de trabalho previamente estabelecido;
b. Respeitar e contribuir para o respeito das regras estabelecidas para os professores,
alunos, instalações e material, de modo a possibilitar o correcto funcionamento de
toda actividade;
c. Abrir as portas dos balneários para os alunos se equiparem ao toque de entrada e
assegurar a abrir e fechar das restantes instalações;
d. Manter sempre as portas dos balneários encerradas durante o decurso das aulas;
e. Entregar e guardar os sacos de valores que os alunos lhes entregam no início da
aula;
f. Indicar sempre a todas as turmas a área do balneário que lhes compete;
g. Guardar o material existente, o qual só cederão aos professores;
h. Preparar, fornecer, controlar e zelar pela conservação do material;
i. Verificar e controlar o material entregue para a actividade lectiva, participando ao
responsável pela direcção das instalações e/ou coordenador do Desporto Escolar,
quando for caso disso, qualquer ocorrência;
j. Participar ao responsável pelas instalações qualquer dano ou estrago provocado
pelos alunos fora das aulas;
k. Assegurar diariamente a limpeza das instalações - balneários, arrecadação e
gabinete – e, todas as semanas, a limpeza geral de maior escala, nomeadamente, a
dos campos. Desta forma, dar-se-á cumprimento ao plano que for previamente
elaborado e zelar-se-á pela conservação de todos os espaços.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
100
ARTIGO 119º
DAS INSTALAÇÕES E MATERIAL
Para aulas curriculares
a. Tendo em conta a escassez de instalações e material existente, devem estes ter uma
utilização rigorosamente prioritária para as aulas de Educação Física e Desporto
Escolar.
b. O período de utilização situa-se entre as 08.30 horas e as 18.15 horas, período, após o
qual, o acesso às instalações será vedado, com excepção para as actividades de
complemento curricular, caso do Desporto Escolar e, ainda, em casos devidamente
analisados e autorizados. De qualquer modo, a utilização autorizada ou consentida
das instalações, nomeadamente, no período em que não há aulas de Educação
Física, deve ser feita com o máximo de zelo, tendo em consideração o previsto no
presente regulamento;
c. Em caso algum, e sob pena de procedimento disciplinar, poderão os espaços, onde
decorrem as aulas de Educação Física, ser utilizados por elementos alheios à turma
ou turmas que se encontrem em situações de aula;
d. As instalações específicas para as aulas de Educação Física e Desporto Escolar na
escola, são:
d.1 No interior da escola, dois espaços polivalentes que comportam:
• campos de voleibol, ou
• campos de Basquetebol, ou
• 2 campos de Andebol, ou
• 2 campos de Futsal, e ainda
• Duas caixas de areia para saltos horizontais
• 1 espaço para corridas de velocidade
• 1 espaço para Corta-Mato e Orientação.
• 1 sala para Ténis de Mesa e Dança
d.2 No exterior da escola:
• Um campo de Futebol de 11, para as actividades de futebol, rugby e atletismo
cuja utilização carece de autorização anual da Câmara Municipal da Moita.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
101
e. A utilização das instalações, deverá ser planificada de forma a garantir a cada
professor a sua utilização proporcionando, a todas as turmas, o tratamento das
matérias necessárias, de acordo com as actividades curriculares programadas e
planificadas;
f. Existem dois balneários que se encontram devidamente identificados por fora,
sendo:
f.1 para alunos do sexo masculino
f.2 para alunos do sexo feminino
g. Em cada ano lectivo definir-se-ão as áreas de cada balneário para as respectivas
turmas;
h. As portas dos balneários estarão fechadas durante as aulas e só serão abertas, a
algum aluno, em situações autorizadas pelo respectivo professor;
i. Ao gabinete, local de trabalho dos professores, e arrecadação de material, é
j. expressamente proibido o acesso dos alunos sem conhecimento prévio dos
professores;
k. Todo o material (portátil ou fixo) tem utilização específica pelo que só deve ser
utilizado como tal e não com outros fins;
l. O material deve ser sempre arrumado nos locais específicos e próprios que lhe estão
destinados na arrecadação;
m. Na arrecadação os lugares próprios para arrumação do respectivo material devem
estar identificados devendo ser, por isso, respeitados;
n. Para o transporte do material portátil, nomeadamente, bolas , que convém ser feito
logo no início da aula, devem utilizar-se sacos de rede existentes na arrecadação;
o. As quantidades de material a utilizar nas aulas são da responsabilidade de cada
professor, tendo em conta o programa, os espaços e os restantes colegas que à
mesma hora trabalham.
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102
SECÇÃO II
LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Artigo 120º
1. Os laboratórios de informática, destinam-se prioritariamente ao ensino das disciplinas
da área de informática, no âmbito curricular, podendo no entanto ser usados
condicionalmente por outras áreas e/ou actividades extra-curriculares desde que
devidamente autorizadas.
2. Dos laboratórios actualmente disponíveis, serão definidos e identificados três, durante
a fase de elaboração dos horários, no início de cada ano lectivo. Estes serão
exclusivamente utilizados no âmbito do ensino das disciplinas da área de informática
e das TIC. Tal decorre da necessidade de garantir o regular funcionamento dos
computadores e a preservação do “software específico” instalado. Os laboratórios
mencionados poderão ser excepcionalmente disponibilizados para aulas ou
actividades de outras áreas, estando neste caso os professores/formadores
obrigados a uma requisição prévia com um mínimo de antecedência de cinco dias,
junto do responsável pelos equipamentos e instalações, que registará e validará se
possível os pedidos efectuados.
3. Os restantes laboratórios, poderão ser utilizados por professores/formadores de todas
as áreas, desde que requisitados com uma antecedência mínima de 24 horas junto
da/o funcionária/o de serviço, que fará um registo sequencial e validará o pedido
de acordo com as disponibilidades. Este procedimento pretende acautelar as
solicitações de última hora, que decorrem habitualmente das aulas de substituição.
4. Os laboratórios de informática não devem ser utilizados por turma/grupo que exceda
os 16 utilizadores.
5. Ao iniciar/terminar a utilização do laboratório, o professor/formador deve verificar se
falta algum material/equipamento e se todos os equipamentos se encontram
desligados, sendo responsável por anomalias/faltas detectadas posteriormente e
não reportadas. Durante a sessão deve zelar pela manutenção/conservação dos
equipamentos e do mobiliário. No final da sessão deve assegurar-se do estado de
higiene/arrumação do espaço e que todos os equipamentos informáticos ficam
desligados.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
103
6. Quaisquer anomalias/avarias de hardware, acesso de Internet ou de software,
devem ser comunicadas verbalmente no final da sessão ao funcionário de serviço
no Bloco e nas 24 horas seguintes por escrito ao responsável pelos equipamentos e
instalações.
7. Não estão autorizadas alterações de configuração nos equipamentos
(computadores, impressoras e videoprojectores), bem como a instalação de
qualquer tipo de “software” nos computadores.
8. Não é permitida a permanência dos alunos/formandos nos laboratórios de
informática, sem estar presente o professor/formador.
9. Os utilizadores destes espaços, professores/formadores e alunos/formandos) devem
cumprir as regras básicas conforme previsto nas normas de uso e funcionamento dos
laboratórios de informática, sendo responsabilizados quando houver incumprimento.
10. Não é permitido retirar/remover qualquer tipo de equipamento em serviço nos
laboratórios de informática para outros locais. Tal procedimento poderá
excepcionalmente ser autorizado, mediante requisição com antecedência mínima
de 72 horas, junto do responsável pelos equipamentos e instalações.
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SECÇÃO III
LABORATÓRIO DE MATEMÁTICA ARTIGO 121º
1. O Laboratório de Matemática destina-se prioritariamente ao ensino da disciplina
de Matemática, no âmbito curricular, podendo no entanto ser usado
condicionalmente por outras áreas e/ou actividades extra-curriculares desde que
devidamente autorizadas.
2. Sempre que um professor necessite de ocupar o Laboratório, deve registar tal facto
em dossier próprio existente no Bloco.
3. Caso um professor, ao usar o material do Laboratório, verifique que o mesmo está
destruído ou necessita de reparação, deve comunicá-lo urgentemente ao
responsável pelas instalações.
4. Está prevista a requisição de material do Laboratório para usar noutra sala de aula.
No entanto, o material só deverá permanecer fora do Laboratório o tempo
estritamente necessário à aula. O respectivo professor tem que entregar todo o
material à Assistentes Operacionais de serviço que confirmará a entrega, assinando
o professor a respectiva devolução.
SECÇÃO IV
LABORATÓRIOS DE FÍSICA E QUÍMICA
ARTIGO 122º
1. Os laboratórios de Física e Química são espaços destinados preferencialmente à
leccionação de aulas experimentais das disciplinas da Área de Física e Química.
2. Nos Laboratórios de Física e Química o material encontra-se colocado por áreas
diferenciadas e identificado.
3. Em actividades lectivas os professores devem ser sempre os primeiros a entrar e os
últimos a sair, fechando as portas.
4. Após a utilização das instalações, o professor deverá assegurar-se do seu estado de
limpeza e arrumação.
5. Sempre que o professor verifique a existência de material danificado ou em más
condições de utilização, a ocorrência deve ser comunicada por escrito ao responsável
pelas instalações.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
105
6. Compete a cada professor cumprir e fazer cumprir as regras de segurança no
laboratório e motivar os seus alunos no sentido de uma boa manutenção e arrumação
do material que manipulam.
7. Em cada laboratório estão afixadas, em local visível, as regras de higiene e
segurança em laboratório. Cabe aos professores, alunos e funcionários o respeito pelas
mesmas.
8. Não é permitida a entrada ou presença dos alunos nas instalações, sem que esteja
presente um professor ou funcionário responsável pelas instalações.
9. Os alunos só poderão ter acesso à sala de reagentes e outros espaços onde se
encontram equipamentos e materiais de trabalho quando devidamente autorizados.
10. Sempre que os alunos tomem disposições negligentes, dentro dos laboratórios, e daí
ocorra estragos de equipamentos e material deverá ser atribuída a responsabilidade
aos mesmos, ficando obrigados a pagar à escola o valor do material danificado.
SECÇÃO V
LABORATÓRIOS DE CIÊNCIAS NATURAIS, BIOLOGIA/GEOLOGIA
ARTIGO 123º
1. Os Laboratórios de Ciências são espaços destinados preferencialmente à
leccionação de aulas práticas.
2. Quando não estiverem ocupados por aulas práticas, nos laboratórios podem ser
leccionadas as disciplinas de Biologia, Geologia e Ciências Naturais. Só em casos de
extrema necessidade ou por motivos ligados a planificações interdisciplinares ou
ainda por implementação de projectos, devem outras disciplinas ser leccionadas
nestes espaços.
3. No final das aulas práticas, o material deverá ser devidamente arrumado em
tabuleiros ou outros recipientes próprios, de modo a facilitar a sua recolha pela
funcionária de serviço no bloco.
4. Os equipamentos existentes nos laboratórios (laboratoriais, informáticos e
audiovisuais) são para uso nas aulas, nas actividades levadas a cabo por projectos
desenvolvidos pelas disciplinas já referidas, ou quaisquer outras actividades que neles
possam decorrer.
5. Durante e fora das aulas, a danificação de equipamentos e material de laboratório
por parte dos alunos em que seja clara a sua premeditação ou que tenha ocorrido
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
106
na sequência de actos de violência ou atitudes de negligência, deverá ser
imputada a responsabilidade aos mesmos, sendo sua obrigação pagar à escola o
valor do material danificado ou a respectiva reparação.
6. Em cada laboratório existe afixado, em local bem visível, um cartaz sobre as regras
básicas de segurança e higiene em laboratório, bem como os sinais de aviso /
indicações de perigo das substâncias químicas usadas. Cabe aos alunos o respeito
pelas mesmas. Cabe ao docente, quando considere pertinente, na primeira aula de
carácter prático a leccionar à turma, ceder aos alunos um documento escrito com o
mesmo conteúdo.
7. Os alunos só poderão ter acesso ao gabinete de apoio aos laboratórios assim como
à sala de preparações e arrumos, ou ainda, a outros espaços onde são guardados
equipamentos e materiais de trabalho devidamente acompanhados.
SECÇÃO VI
CENTRO DE RECURSOS EDUCATIVOS (CRE/BE) ARTIGO 124º
ÂMBITO
A BE/CRE da ESBB integra a Rede de Bibliotecas Escolares desde o ano de 1997 e segue
as orientações da tutela e as consignadas no Manifesto da Biblioteca Escolar,
preparado pela IFLA e aprovado pela UNESCO na Conferência Geral de Novembro de
19991. Assim sendo, de acordo com este documento, deve ser entendida por todos
como «um instrumento vital do processo educativo, não como uma entidade isolada
do programa escolar, mas envolvida no processo ensino - aprendizagem».
ARTIGO 125º
DEFINIÇÃO
1. Em traços gerais, a Biblioteca Escolar deve ser entendida como um espaço
educativo dinâmico de grande importância para o processo de ensino-
aprendizagem, o que implica oferecer à comunidade educativa recursos essenciais
ao desenvolvimento desse processo. Numa lógica formativa, a Biblioteca Escolar
deve, assim, assumir um papel interventivo e operante, disponibilizando materiais
bibliográficos e de multimédia, por forma a permitir “a todos os membros da
1 IFLA/UNESCO (1999) – School Library Manifesto: http://www.ifla.org/VII/s11/pubs/schoolmanif.htm (acedido em 11/12/07).
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
107
comunidade escolar tornarem-se pensadores críticos e utilizadores efectivos da
informação em todos os suportes e meios de comunicação” (Manifesto da
Biblioteca Escolar, preparado pela IFLA e aprovado pela UNESCO na Conferência
Geral de Novembro de 19992.)
2. Orientada para apoiar o ensino deve ser composta pelos espaços e equipamentos
onde são conservados, tratados e disponibilizados documentos e equipamentos,
independentemente da sua natureza ou suporte, que constituem recursos
pedagógicos essenciais ao desenvolvimento curricular da escola e das actividades
das diferentes disciplinas e projectos, permitindo e fomentando a procura autónoma
da informação.
ART.126º
MISSÃO
1. A BE/CRE deverá ter a missão de facilitar o acesso aos recursos de informação,
promover a sua difusão e colaborar em processos de criação do conhecimento
visando contribuir para a concretização dos objectivos do Projecto Educativo da
ESBB.
2. A BE/CRE deverá constituir-se como um centro de recurso do processo educativo,
sendo-lhe atribuído um papel central em domínios como a aprendizagem da leitura,
a literacia, a criação e o desenvolvimento do prazer de ler e a aquisição de hábitos
de leitura, as competências de informação e o aprofundamento da cultura cívica,
científica, tecnológica e artística.
3. A BE/CRE deverá constituir-se ainda como núcleo da organização científica e
pedagógica da Escola, possibilitando a articulação entre as várias estruturas e
sectores que a compõem (órgãos de gestão, departamentos, grupos/áreas
disciplinares, Directores de turma, serviços especializados de apoio educativo, entre
outros agentes de comunidade educativa).
4. A BE/CRE deverá cooperar com outras Bibliotecas Escolares e com Bibliotecas de
Leitura Pública em actividades de gestão e de promoção do enriquecimento
pessoal e sócio-cultural dos seus utilizadores.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
108
ARTIGO 127º
Objectivos gerais
a) Desenvolver o CRE como um espaço vocacionado para a pesquisa autónoma
por parte de toda a comunidade educativa;
b) Potencializar os recursos materiais e humanos disponíveis, no sentido de promover
o sucesso educativo dos alunos;
c) Organizar e racionalizar a utilização dos recursos existentes e captar novos
recursos;
d) Disponibilizar recursos didácticos que possam dar respostas adequadas às diversas
necessidades, interesses e motivações dos alunos, no sentido da sua formação
integral;
e) Promover e apoiar o estudo e a investigação aplicada às situações concretas de
ensino-aprendizagem;
f) Promover e favorecer formas de trabalho colectivo e individual;
g) Apoiar e promover a duplicação e a produção de documentos escritos e
audiovisuais;
h) Apoiar os agentes educativos na produção e preparação de materiais de
interesse pedagógico - didáctico, de acordo com as necessidades detectadas e
de forma a melhorar os processos de ensino-aprendizagem;
i) Organizar e ser espaço de realização de actividades de formação contínua dos
agentes educativos dos vários níveis e modalidades de ensino centradas na
escola;
j) Promover o intercâmbio entre professores através da troca de experiências a fim
de contribuir para o desenvolvimento das suas competências docentes.
k) Fomentar e desenvolver uma maior articulação entre o espaço aula e o CRE;
l) Melhorar e enriquecer o meio de vida escolar;
m) Promover a abertura da escola à comunidade.
n) Promover junto dos alunos e restante comunidade escolar o gosto pela leitura,
pelos livros e pela frequência assídua às bibliotecas ao longo da vida;
o) Fomentar a ideia de que a liberdade intelectual e o acesso à informação são
indispensáveis para se alcançar uma cidadania responsável e participativa;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
109
ARTIGO 128º
Objectivos específicos da BE/CRE
a) Fomentar o desenvolvimento de competências e hábitos de trabalho baseados na
consulta, tratamento e produção de informação, tais como: seleccionar,
ler/analisar, criticar e utilizar documentos;
b) Fomentar o gosto pela leitura, como instrumento de trabalho e de ocupação de
tempos livres, contribuindo para o desenvolvimento pessoal e cultural dos alunos;
c) Promover condições que permitam a reflexão, o debate, a crítica e o convívio entre
autores e leitores;
d) Promover actividades de animação/formação em articulação com todos os
elementos da comunidade educativa e em condições específicas com outros
elementos da sociedade;
e) Fomentar o desenvolvimento de atitudes de respeito pelo uso da propriedade
comum incutindo um espírito de cooperação e de partilha;
f) Promover a autonomia dos alunos por forma a que sejam utilizadores esclarecidos
de informação ao longo da vida;
ARTIGO129º
Funções da BE/CRE
a) Catalogar, organizar, conservar e difundir os fundos documentais e bibliográficos
da BE/CRE;
b) Assegurar uma gestão correcta dos recursos disponíveis;
c) Disponibilizar à comunidade educativa informação disponível em outras
Bibliotecas;
d) Integrar-se em redes e sistemas de informação;
e) Proporcionar o livre acesso à leitura e às fontes documentais em suporte
diferenciado, com vista a permitir a construção da independência intelectual de
cada indivíduo;
f) Apoiar e facilitar a consecução dos objectivos do Projecto Educativo da ESBB e
dos diferentes programas curriculares;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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g) Organizar actividades que favoreçam a consciência e a sensibilidade cultural e
social dos utilizadores da BE/CRE;
h) Difundir a leitura, assim como os recursos e serviços da BE/CRE junto da
comunidade escolar;
i) Apoiar os alunos na realização de trabalhos de pesquisa ou de estudo,
individualmente ou em grupo, por solicitação do professor ou de sua própria
iniciativa;
j) Apoiar os alunos na utilização dos recursos multimédia e da internet;
k) Ajudar os professores na planificação de actividades de ensino e na
diversificação de situações de aprendizagem;
l) Adquirir novos fundos bibliográficos e documentais de acordo com as
necessidades educativas da ESBB;
m) Produzir documentos inerentes ao funcionamento dos serviços da BE;
n) Motivar os alunos para a utilização da BE como espaço que encerra múltiplas
funcionalidades e potencialidades;
o) Avaliar o funcionamento dos serviços oferecidos pela BE/CRE.
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SUB-SECÇÃO I
CENTRO DE DOCUMENTAÇÃO E INFORMAÇÃO
Art.130º
Organização do espaço
A organização do espaço contempla as seguintes zonas:
a) O espaço onde se arquiva, organiza, consulta, disponibiliza e divulga monografias,
publicações periódicas, documentos de trabalho, "software" educativo, suportes
de vídeo e áudio, diapositivos, cartazes e outros materiais produzidos ou
adquiridos;
b) O espaço encontra-se organizado de modo a permitir a existência de várias áreas
de trabalho: recepção (atendimento, informações, consulta de ficheiros,
requisição, empréstimo e controlo), consulta livre, leitura individual, trabalho em
pequenos grupos;
c) A documentação está organizada de modo a permitir o livre acesso aos utentes
sem recurso obrigatório à prévia consulta da base de dados e catálogos;
d) A documentação, nas suas diferentes modalidades e suportes, depois de
consultada, deve ser devolvida à funcionária de serviço a fim de não prejudicar a
sua organização temática;
e) É permitida, no local, a reprodução de documentos, a qual deve ser solicitada à
funcionária de serviço;
f) Para a consulta da documentação existente, poderá ser exigida a identificação
do utente.
ARTIGO 131º
Funcionamento
a) No início de cada ano lectivo, deverá ser estabelecido o horário de
funcionamento do Centro de Recursos Educativos, por forma a garantir as
condições de utilização;
b) A BE/CRE deverá garantir o livre acesso aos utilizadores durante um período
mínimo de 35 horas semanais, salvaguardando a sua abertura nos horários diurno e
nocturno.
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ARTIGO 132º
Recursos Humanos
1. Composição e competências da equipa da BE/CRE
1.1. A equipa responsável da BE/CRE deverá ser constituída por quatro elementos: o
coordenador e mais três docentes.
1.2. Em conformidade com a lei, compete ao Coordenador da equipa:
a) Promover a integração da BE/CRE na Escola;
b) Assegurar a gestão da BE/CRE e dos recursos humanos e materiais a ela afectos;
c) Definir e operacionalizar, em articulação com o órgão de gestão, as estratégias
e actividades de política documental;
d) Coordenar a equipa responsável e a equipa educativa;
e) Favorecer o desenvolvimento das literacias, designadamente da leitura e da
informação, e apoiar o desenvolvimento curricular;
f) Promover o uso da BE/CRE dentro e fora da Escola.
1.3. O coordenador da equipa deverá candidatar-se ao cargo em conformidade
com o legalmente estipulado.
1.4. A equipa responsável deverá gerir, organizar e dinamizar a BE/CRE, executando
em articulação com os órgãos de gestão e o coordenador, um plano de
actividades próprio.
1.5. No início de cada ano lectivo deverão ser atribuídas funções a cada docente
que constitui a equipa, tendo em vista a execução das seguintes tarefas:
a) Executar o Plano de Actividades;
b) Organizar os espaços e fazer a manutenção das áreas em que se subdivide a
BE/CRE;
c) Zelar pelo bom funcionamento da BE/CRE e pela preservação do seu
património;
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d) Fazer o tratamento documental, em suporte livro e não-livro, nomeadamente a
classificação, catalogação (sempre que o docente tenha conhecimentos para
tal);
e) Fazer catalogação no programa informático sempre que revele conhecimentos
para tal;
f) Dinamizar acções de dinamização que fomentem o gosto pela leitura e pela
escrita;
g) Produzir instrumentos de avaliação;
h) Fazer o tratamento estatístico das diferentes zonas que constituem a BE/CRE;
i) Participar em reuniões e em actividades relacionadas com a BE/CRE;
j) Dar formação e apoiar os utilizadores.
1.6. O mandato dos membros da equipa deverá ser por períodos mínimos de quatro
anos.
1.7. A formação da equipa responsável da BE/CRE deverá abranger as diferentes
áreas do conhecimento, de modo a permitir a efectiva complementaridade dos
saberes.
1.8. Os professores da equipa usufruirão de um crédito horário definido pelo Director,
depois de ouvido o parecer do coordenador.
1.9. A equipa responsável deverá reunir pelo menos uma vez por mês.
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2. Assistente Operacional
No período de funcionamento da BE/CRE deverá estar sempre presente, pelo menos,
uma auxiliar.
Compete à assistente operacional destacada para a BE/CRE:
a) Fazer o atendimento presencial e o de empréstimo, domiciliário ou para aulas;
b) Fazer o atendimento dos utilizadores;
c) Manter a ordem e a disciplina no espaço da BE/CRE;
d) Orientar, dentro das suas possibilidades, a pesquisa dos alunos;
e) Comunicar ao professor responsável o desaparecimento ou a danificação de
qualquer documento ou equipamento, indicando, sempre que possível, a
pessoa responsável;
f) Proceder à correcta arrumação dos documentos e das instalações;
g) Apoiar a equipa responsável e a equipa educativa na concretização do Plano
de Actividades da BE/CRE;
h) Tratar tecnicamente os documentos, trabalho que é supervisionado pela
coordenador da BE/CRE e/ou por docentes da equipa, com competências para
tal;
i) Manusear a fotocopiadora e controlar a utilização da impressora.
Sempre que o(a) funcionário(a) da BE/CRE tenha que ser substituído, o coordenador
deverá ser informado atempadamente.
O coordenador deverá reunir pelo menos uma vez por mês com o auxiliar de acção
destacada para a BE/CRE.
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3. Professores Colaboradores
Deverão ainda fazer parte da BE/CRE outros professores que tenham formação ou
demonstrem possuir competências adequadas para o exercício das funções, de modo
a formar grupos de trabalho com valências diversificadas nos domínios da
bibliotecnomia, animação do livro e da leitura, arte gráfica, projectos de trabalho e
investigação, entre outras.
As funções atribuídas a estes docentes serão definidas pelo coordenador no início do
ano lectivo, de acordo com os projectos a desenvolver na e pela BE/CRE.
Compete aos professores colaboradores:
a) Dar apoio aos utilizadores da BE/CRE, nos diversos domínios, de acordo com as
horas atribuídas e respectivos horários;
b) Participar em reuniões de coordenação das actividades a desenvolver pela
BE/CRE;
c) Participar na dinamização da BE/CRE, tendo em vista o seu bom funcionamento;
d) Zelar pela preservação das instalações e de todo o património existente.
Os professores colaboradores executarão as tarefas que lhe forem confiadas pelo
Coordenador, ouvida a equipa responsável.
O Coordenador deverá reunir pelo menos uma vez por trimestre com os colaboradores.
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4. Alunos Monitores
O número máximo de alunos monitores deverá ser de 12. Por questões de formação,
acompanhamento e funcionalidade, poderão estar em simultâneo na BE/CRE 6 alunos
monitores.
4.1. Recrutamento
Os alunos monitores poderão ser recrutados da seguinte forma:
a) Em articulação com a coordenadora da BE/CRE e os Conselhos de Turma com vista
à execução de planos de desenvolvimento – até cinco alunos;
b) Por abertura de concurso – até três alunos;
c) Por iniciativa do aluno – até dois alunos;
d) Por sugestão da coordenadora/equipa/funcionários – até dois alunos.
Os alunos deverão ser recrutados em cada Ano Lectivo, na situação a), até à primeira
semana de Novembro, nas situações b), até à primeira semana de Outubro, sem limite
de tempo nas situações c) e d).
4.1.1. Modo de Recrutamento
Realização de um questionário de candidatura online.
Entrevista presencial.
41.2. Método de Selecção
Deve ser dada prioridade aos alunos que optem por dar continuidade ao seu trabalho
no ano lectivo seguinte.
Deve-se privilegiar cumulativamente quem:
Gostar de ler.
Gostar de escrever.
Gostar de bibliotecas.
Gostar de aprender.
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Gostar de música.
Gostar de filmes.
Gostar de ajudar os outros.
For organizado.
Tiver alguns conhecimentos no âmbito da:
pesquisa;
consulta de enciclopédias, dicionários,…;
utilização do computador;
navegação na net;
utilização de equipamento audio e vídeo.
O aluno monitor exercerá as suas funções mediante a autorização do encarregado de
educação.
4.2. Funções dos Monitores
4.2.1. Os monitores devem:
Contribuir para a execução do Plano Anual de Actividades da BE/CRE;
Participar na planificação e execução de actividades de animação:
comemoração de datas importantes, exposições, hora do conto/poesia, livro do
mês, feiras, actividades que estimulem nos colegas o gosto pela leitura;
Dar sugestões sobre o funcionamento e actividades de animação da BE/CRE;
Colaborar com a coordenadora da BE/CRE, professores e funcionárias;
Atender e ajudar os utilizadores com boa educação;
Ajudar na concretização das regras de funcionamento da BE/CRE;
Sugerir aquisições de fundo documental;
Participar no levantamento das sugestões e críticas dos utilizadores;
Participar na divulgação das actividades a desenvolver na BE/CRE;
Participar na divulgação das novidades;
Conhecer o Manual de Utilizadores;
Participar na formação de novos monitores;
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Participar na avaliação das actividades e fazer a sua auto avaliação no final de
cada período que será comunicada ao Director de Turma.
4.2.2. Área de Recepção
Receber e encaminhar quem entra na BE/CRE;
Receber à entrada e devolver à saída os cartões dos colegas;
Ajudar os colegas no preenchimento da Ficha do Leitor;
Verificar se os colegas fazem os registos de utilização.
4.2.3. Área de Leitura
Ajudar os colegas na selecção de livros;
Ajudar a funcionária: a arrumar os livros nas prateleiras de acordo com a cota e
a fazer as requisições domiciliárias;
Apoiar os colegas na pesquisa de livros, revistas, dicionários e enciclopédias;
Fazer o levantamento mensal dos livros mais utilizados pelos colegas.
4.2.4. Informática
Apoiar os colegas na utilização dos computadores e na pesquisa na Internet;
Verificar e ajudar os colegas a utilizar os computadores de acordo com as
regras.
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4.2.5. Áudio/ Vídeo
Apoiar o trabalho no balcão entregando e recebendo CD´s, K7 e DVD´s;
Verificar se está tudo em ordem na devolução;
Apoiar os colegas que necessitam de utilizar os equipamentos áudio/vídeo;
Fazer o levantamento mensal dos CD's áudio, cassetes e vídeos mais utilizados
pelos colegas.
4.2.6. Jornal
Estes alunos deverão escrever artigos de opinião, fazer entrevistas, reportagens,
divulgar as actividades e ajudar no tratamento de texto e imagem do jornal
online da BE/CRE (sendo dele responsáveis).
5. Pais monitores
Devem ainda fazer parte da BE/CRE pais e/ou encarregados de educação que
demonstrem possuir competências adequadas para o exercício das funções de modo
a formar grupos de trabalho com valências diversificadas nos domínios da animação
do livro e da leitura, das artes gráficas, da informática, dos audiovisuais, entre outros.
As funções atribuídas a estes pais serão definidas pelo coordenador, no início do ano
lectivo, de acordo com os projectos a desenvolver na BE/CRE.
5.1. Funções gerais
Participar na elaboração/execução do Plano Anual de Actividades da BE/CRE;
Participar na divulgação das actividades a desenvolver na BE/CRE, junto dos pais
e/ou encarregados de educação;
Divulgar as regras de funcionamento da BE/CRE;
Colaborar na promoção e execução do Plano Nacional de Leitura (PNL);
Divulgar junto dos pais o PNL no que concerne às famílias;
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Participar em actividades de animação, nomeadamente comemoração de
datas importantes, exposições, hora do conto/poesia, livro do mês, feiras,
actividades que estimulem nos alunos o gosto pela leitura;
Promover o livro e a leitura junto dos pais e/ou encarregados de educação
incentivando os educandos a ler;
Promover a requisição domiciliária;
Participar em reuniões e em actividades relacionadas com a BE/CRE;
Colaborar com a coordenadora da BE/CRE e com a equipa, professores e
funcionárias.
5.2. Modo de recrutamento e selecção
Ouvida a associação de pais e encarregados de educação serão indicados,
anualmente, segundo modelo a definir pelas estruturas respectivas, representantes de
turma.
O mandato dos pais e/ou encarregados de educação será de 1 ano.
5.3. Número de monitores
O número limite de monitores deverá ser de 4 funcionando, dois no turno da manhã e
dois no turno da tarde, por questões de funcionalidade da BE/CRE.
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ARTIGO 133º
ORGANIZAÇÃO E GESTÃO DOS RECURSOS DE INFORMAÇÃO
1. Organização da Informação
A organização da informação da BE/CRE da ESBB deverá, por um lado, inscrever-se em
princípios, normas orientadoras e procedimentos ajustados à comunidade escolar e,
por outro, adoptar um processo estandardizado, estendido a todas as Bibliotecas
Escolares do Conselho da Moita, e formulado à imagem do processo de organização
da Biblioteca Municipal.
ARTIGO 134º
UTILIZAÇÃO
1. Condições de acesso
O acesso deverá ser livre, por parte da comunidade educativa.
2. Direitos dos utilizadores da BE/CRE
a) Usufruir de todos os recursos e serviços prestados pela Biblioteca.
b) Circular livremente em todo o espaço público da BE/CRE, desde que com a
finalidade de aceder aos serviços prestados nas diversas áreas funcionais.
c) Participar em todas as actividades promovidas pela BE/CRE.
d) Dispor de um ambiente agradável e propício à leitura e estudo.
e) Apresentar na caixa de sugestões opiniões, propostas ou críticas, com vista a
melhorar os serviços.
f) À requisição de livros para consulta domiciliária, em impresso próprio, podendo
requisitar dois (2) títulos de cada vez, por um período de cinco (5) dias úteis,
renovável, caso as obras não tenham, entretanto, sido solicitadas por outro leitor.
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3. Deveres do utilizador da BE/CRE
a) Cumprir as normas estabelecidas para o funcionamento da BE/CRE.
b) Permanecer na BE/CRE para fins que estejam relacionadas com o espaço.
c) Contribuir para que na BE/CRE exista um ambiente de calma, conforto e trabalho.
d) Manter o silêncio na zona destinada à leitura individual e trabalhar com o menor
ruído possível nas outras zonas.
e) Não usar chapéu ou boné, nem consumir alimentos sólidos ou bebidas.
f) Manter o mobiliário no estado de limpeza e na mesma disposição em que o
encontra.
g) Cumprir o prazo estipulado para devolução dos documentos requisitados para
leitura domiciliária ou em sala de aula
h) Reparar/pagar os danos materiais que causar.
i) Facultar os dados necessários para o preenchimento das requisições, possibilitando
desta forma o tratamento estatístico e de gestão.
j) Manter o telemóvel desligado.
k) Acatar as indicações que lhe forem transmitidas pelas auxiliares de acção
educativa ou pelos professores.
4. Leitura informal e lazer
Os utilizadores da BE/CRE poderão permanecer nas zonas de leitura informal e de lazer
para ler/consultar revistas, jornais, álbuns, etc., podendo dialogar, mas de forma a não
perturbar.
Pode ser lido/consultado todo o material documental aí existente.
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123
5. Leitura presencial
a) O utilizador deverá deixar à entrada, em local apropriado, as malas ou as mochilas,
podendo transportar apenas os cadernos ou o material necessário ao trabalho que
pretende desenvolver.
b) O acesso aos documentos escritos será em regime de livre acesso às estantes,
podendo retirá-los e levá-los para as mesas de leitura para serem consultados.
c) Terminada a consulta dos documentos, devem os utilizadores entregar os mesmos
no balcão ou no carrinho para serem devidamente arrumados e solicitar a
devolução do seu documento de identificação; caso tenha ocorrido algum estrago
nos documentos/equipamentos, durante a sua utilização, deve o utilizador
comunicar a ocorrência em impresso próprio.
d) A equipa educativa da BE/CRE esforçar-se-á por estar à disposição dos utilizadores
para os orientar na busca temática relativa aos trabalhos que vêm realizar; contudo,
compete a cada professor, que solicita ao aluno determinada leitura ou tarefa, a
indicação dos suportes escritos, audiovisuais ou informáticos/ou multimédias
necessários.
e) O utilizador, sob pena de inibição do direito de consulta e de suportar os custos
pelos danos causados, não deve:
a) rasurar as obras;
b) fazer decalques, sublinhar ou escrever nas obras;
c) colocar os livros abertos uns sobre os outros, dobrar folhas e forçar as
encadernações.
f) A não devolução ou a deterioração dos materiais deixa o utilizador sujeito ao
pagamento do valor dos mesmos.
g) O empréstimo para a sala de aula tem a duração do bloco lectivo, podendo ser
renovado/renovável sempre que necessário.
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124
6.Leitura domiciliária
a) Qualquer utilizador pode requisitar para consulta domiciliária documentos
impressos e audiovisuais que não estejam sujeitos à restrição de não poderem
sair do local (obras de referência, enciclopédias, dicionários, atlas, …).
b) O utilizador não pode exceder em cinco dias úteis o tempo de consulta, podendo
este período ser renovado sucessivamente.
c) O utilizador que não cumpra o estipulado no número anterior ser-lhe-á interdito o
direito de requisições futuras de fundo documental.
d) A não devolução ou deterioração dos materiais fica sujeito ao pagamento do valor
dos mesmos.
e) Os alunos podem requisitar dicionários para a sala de aula, devendo preencher
uma ficha própria e deixar um cartão de identificação, no balcão.
f) Os professores podem requisitar qualquer documento para a sala de aula, através
de pedido em impresso próprio.
g) Durante o período de férias de Verão não haverá requisições domiciliárias. Todos os
livros terão que ser devolvidos até à Sexta-feira da antepenúltima semana de aulas
do Terceiro Período Lectivo.
7. Leitura Sala de Aula
A utilização de documentos na sala de aula está sujeita ao preenchimento de
requisição pelo professor ou aluno, em impresso próprio. Os documentos deverão ser
devolvidos no final da aula. O professor ou aluno, consoante as situações, serão
responsáveis pelos documentos requisitados.
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125
8.- Equipamento multimédia/informático
a) Os computadores destinam-se ao desenvolvimento das actividades em contexto de
sala de aula e de forma autónomas dos alunos (quer de complemento curricular,
quer de lazer).
b) Os utentes podem aceder aos equipamentos informáticos mediante marcação
prévia junto da funcionária da zona de atendimento, para a realização de
trabalhos escolares.
c) Caso não haja equipamentos disponíveis, os utentes que pretendem realizar
trabalhos (consultando e/ou produzindo) têm sempre prioridade na utilização, face
aos restantes.
d) O utilizador pode usar os computadores para consulta documental, pesquisa,
realização de trabalhos individuais, divertimento, usando software educativo
pertencente à BE/CRE, ou através do acesso à internet a sites não restritos.
e) Não podem ser utilizadas disquetes, CD’s, DVD’s e PEN’s USB cuja proveniência seja
duvidosa ao nível de segurança.
f) Na BE/CRE deverá existir um computador no qual os Professores poderão usar os
materiais/equipamentos amovíveis vindas do exterior (para trabalhos escolares,
impressões, etc.).
g) É vedado o direito ao utilizador de instalar, desinstalar, modificar programas, alterar
as configurações do ambiente de trabalho ou as do ecrã do monitor, bem como
aceder a sites de conteúdo pornográfico.
h) Ao verificar-se alguma das situações descritas no ponto anterior, o utilizador
respectivo poderá ter o acesso a este equipamento condicionado ou mesmo
vedado.
i) Cada computador pode ser usado em simultâneo por apenas dois alunos.
j) A utilização dos recursos informáticos é feita mediante o conhecimento e a
aceitação de todos as normas por parte do potencial utilizador.
k) Qualquer anomalia verificada durante a utilização dos equipamentos deve ser
registada na folha de ocorrências.
l) Depois de terminadas as tarefas, os utilizadores devem ter o cuidado de:
i) Fechar o (s) programas, deixando o equipamento ligado;
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
126
ii)Deixar a sala arrumada;
iii)Registar a hora de saída na ficha de requisição do equipamento.
m) Os alunos e os professores poderão imprimir textos ou imagens aos preços
tabelados.
n) Os utilizadores que pretendem gravar trabalhos poderão fazê-lo na pasta com o seu
nome, número e turma; a equipa da BE/CRE não se responsabiliza pela salvaguarda
do conteúdo dessas pastas, caso seja necessária a reinstalação do sistema.
9. Equipamento audiovisual
a) Os utilizadores da BE/CRE podem usar os equipamentos de som e de imagem
existentes nestas zonas, mediante a escolha prévia do CD, da cassete-vídeo ou do
DVD, preenchendo, para o efeito, ao balcão, a respectiva requisição.
b) A utilização dos meios audiovisuais por cada utilizador está dependente da
disponibilidade existente no momento em que é feita essa solicitação.
c) Para fazer usar os meios audiovisuais o utilizador deverá fazer recorrer aos
auscultadores.
d) Terminada a consulta dos documentos devem os utilizadores entregar os mesmos ao
balcão para serem devidamente arrumados.
e) Qualquer anomalia verificada durante a utilização dos equipamentos deve ser
registada na folha de ocorrências.
f) Finalizada a utilização deverão os utilizadores:
i) Fechar o circuito de corrente do aparelho;
ii) Desligá-lo da corrente;
iii) Deixar o local arrumado.
g) Todos os utilizadores devem observar estritamente todas as regras de utilização dos
equipamentos e zelar pelo seu bom estado.
h) As avarias decorrentes de uma utilização incorrecta dos recursos e os danos
provocados em quaisquer equipamentos pelos seus utilizadores serão analisados,
caso a caso, e comunicados ao Conselho Executivo, que decidirá da penalização a
aplicar.
i) Todas e quaisquer dúvidas relativas ao funcionamento dos aparelhos deverão ser
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
127
colocadas ao responsável antes da sua utilização.
10. Atendimento
No balcão deve estar, permanentemente, uma funcionária da BE/CRE que controla o
acesso ao local e prestará todos os esclarecimentos necessários.
O utilizador da BE/CRE, em primeiro lugar, deve dirigir-se ao balcão de atendimento,
depositar o cartão de estudante ou outro documento de identificação, preencher a
folha de presenças e solicitar o acesso ou qualquer outra informação de que necessite.
11. Outros equipamentos: computador portátil/máquina digital/projector
a) Estes equipamentos poderão ser utilizados na BE/CRE.
b) O docente requisitá-los-á, em impresso próprio, junto da funcionária responsável
pelos equipamentos multimédia em conformidade com as normas definidas.
12. Normas gerais de utilização
a) A permanência e utilização da BE/CRE implicam o conhecimento e a aceitação,
por parte do utilizador, de todas as normas de utilização definidas, as quais se
encontram disponíveis nas zonas de atendimento.
b) A BE/CRE não pode ser utilizada para reuniões ou qualquer outro tipo de actividades
que não constem deste regulamento.
c) A utilização da BE/CRE está sujeita à lotação que a mesma comporta: pode ser
utilizado por um máximo de 35 utilizadores distribuídos pelos diferentes espaços.
d) Cada zona tem um número restrito de utilizadores que deverá ser respeitado,
mesmo quando há requisição do espaço BE/CRE por um professor para uma aula.
e) Visitas em grupo/turma devem ser marcadas na zona de atendimento, onde existe
um mapa para esse fim.
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128
f) A permanência de utentes nas instalações da BE/CRE deve ser sempre
acompanhada da presença no local de funcionário ou de professor responsável
que integre a equipa educativa.
g) O desrespeito pelas normas de utilização da BE/CRE pode implicar o impedimento
do acesso a estes espaços.
ARTIGO 135º
ARTICULAÇÃO CURRICULAR DA BE/CRE COM ESTRUTURAS PEDAGÓGICAS E DOCENTES
1. Procedimentos para um trabalho colaborativo
A BE/CRE deverá:
a) Promover a participação em reuniões de planificação com os diferentes órgãos da
escola.
b) Elaborar o seu Plano Anual de Actividades em articulação com os coordenadores
de Departamento, coordenadores de Projectos/Clubes e Directores de turma.
c) Promover reuniões de planificação e trabalho conjunto, sempre que possível, com
os coordenadores de Departamento e coordenadores de Projectos/Clubes.
d) Promover reuniões da BE/CRE com os docentes responsáveis das Áreas Curriculares
não Disciplinares.
e) Colaborar com os docentes das Áreas Curriculares não Disciplinares.
A BE/CRE deverá ainda:
f) Propor a articulação com o Currículo, sugerindo actividades e recursos no contexto
das áreas curriculares disciplinares e não disciplinares.
g) Divulgar o fundo documental e as potencialidades da BE/CRE junto dos professores
e outros agentes educativos.
h) Promover o uso das TIC e da Internet como ferramentas de acesso, produção e
comunicação da informação e como recurso da aprendizagem.
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129
i) Procurar a produção conjunta de guiões de apoio aos alunos na área da literacia
da informação em articulação com o Plano Tecnológico, os Departamentos e as
Áreas Curriculares não Disciplinares, entre outros.
j) Promover o modelo de pesquisa para toda a escola.
k) Promover a comunicação entre a BE/CRE e os elementos docentes dos diferentes
Departamentos no sentido de facilitar a actualização e a adequação dos recursos
às necessidades.
l) Organizar actividades de formação de utilizadores.
m) Incentivar a formação dos docentes e das equipas da BE/CRE na área das TIC e da
literacia da informação.
ARTIGO 136º
Parceria
A Biblioteca deverá:
Recorrer ao apoio da Rede de Bibliotecas Escolares e da Biblioteca Pública
Municipal de Setúbal e participar nas reuniões concelhias do Serviço de Apoio às
Bibliotecas Escolares (SABE).
Participar, em actividades de leitura e de comemoração de datas históricas, de
organizações da comunidade, incluindo associações, museus, poder local e
central.
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130
ARTIGO 137º
Disposições diversas
1. Avaliação dos Serviços
Com o objectivo de proceder à avaliação da qualidade dos serviços prestados, a
BE/CRE deverá:
a) Recolher informação a partir dos documentos colocados no carrinho de transporte
respeitantes à consulta local;
b) Analisar e tratar dados obtidos a partir das fichas de requisição de documentos e de
equipamentos;
c) Aplicar questionários aos seus utilizadores a fim de auscultar as suas opiniões.
2. Outras Disposições
a) O presente regimento deverá ser divulgado a toda a comunidade escolar, no início
de cada ano lectivo, no Conselho Geral, Conselho Executivo, Conselho
Pedagógico, Associação de Pais e de Encarregados de Educação, Associação de
Estudantes, bem como no blogue da BE/CRE e em outros suportes.
b) Os documentos da BE/CRE deverão ser elaborados seguindo as normas da Rede de
Bibliotecas Escolares.
c) Deverá ser elaborado anualmente um Plano de Actividades para a BE/CRE.
d) Serão divulgadas as obras adquiridas de novo, bem como qualquer informação
pertinente.
e) Os casos omissos neste regimento deverão ser resolvidos pontualmente pelo
coordenador, ouvidas as sugestões da equipa da BE/CRE, tendo em conta o
Regulamento Interno da ESBB e o Director.
f) O regimento da BE/CRE deverá entrar em vigor após ratificação, no Conselho Geral
e poderá ser revisto sempre que se justifique, sendo as alterações aprovadas em
reunião do Conselho Pedagógico e entrando de imediato em vigor, pelo período
de um ano lectivo.
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131
SUBS-SECÇÃO II
OUTROS ESPAÇOS DO CRE
ARTIGO 138º
Oficina Pedagógica
É o espaço onde se localizam os equipamentos para a produção, pelos próprios
utilizadores, de materiais gráficos, informáticos, audiovisuais e outros.
ARTIGO 139º
Sala de Trabalho e de Reuniões
É o espaço para encontros e reuniões entre os utilizadores, bem como para a
realização de sessões de trabalho e de formação.
ARTIGO 140º
Auditórios
a) Espaços destinados a conferências, colóquios, debatem, visionamento de
filmes, diapositivos, dramatizações e outras actividades que se coadunem
com a natureza destas instalações.
b) Os auditório localizam-se nos bloco C e E.
ARTIGO 141º
Laboratório de Fotografia
a) Espaço destinado à produção e reprodução de material fotográfico.
b) Localiza-se no Bloco C
ARTIGO 142º
Sala de Directores de Turma
Este espaço destinado ao trabalho dos Directores de turma, nomeadamente à
recepção de pais e encarregados de educação.
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132
ARTIGO 143º
Condições de acesso
a) Acesso livre, por parte da comunidade educativa, ao Centro de Documentação
e Informação;
b) O acesso aos Auditórios será autorizado, mediante requisição prévia, junto do
pessoal Assistentes Operacionais de serviços nos blocos, onde se encontram estas
instalações.
c) A Oficina Pedagógica, a Sala de Trabalho e de Reuniões e o Sector de
audiovisuais destinam-se a uso exclusivo do pessoal docente.
ARTIGO 144º
Funcionamento
a) No início de cada ano lectivo, deverá ser estabelecido o horário de
funcionamento do Centro de Recursos Educativos, por forma a garantir as
condições de utilização;
b) Os equipamentos adstritos aos espaços referenciados não poderão ser
deslocados para outros espaços;
c) Exceptuam-se os computadores portáteis, a câmara de vídeo e a máquina
fotográfica, os quais, desde que requisitadas, poderão ser utilizadas fora
dos espaços mencionados;
d) A fim de abranger um maior número possível de utilizadores e de facilitar a sua
utilização, tentar-se-á, na medida do possível, distribuir pelos diferentes
blocos alguns equipamentos audiovisuais;
e) O material, depois de utilizado, deverá ser cuidadosamente observado pelo
utilizador, de forma a detectar eventuais avarias, facto que deve ser de
imediato comunicado ao responsável pelo sector;
f) Atendendo aos fins a que o Centro de Recursos Educativos se destina, os utentes
devem comportar-se de uma forma ordeira e disciplinada, e preservar as
instalações e respectivos equipamentos.
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133
ARTIGO 145º
Requisições
a) As instalações e respectivos equipamentos devem ser requisitados,
semanalmente, com 5 dias úteis de antecedência, em modelo próprio a definir
pela direcção;
b) Os computadores portáteis, a câmara de vídeo e a máquina fotográfica devem
ser requisitadas, semanalmente, com 5 dias úteis de antecedência;
c) A requisição a que se refere o número anterior não poderá ser feita por um
período superior a 2 dias, excepto em casos pontuais, nomeadamente, visitas de
estudo;
SECÇÃO VII
BUFETE, REFEITÓRIO E PAPELARIA
ARTIGO 146º
1. O funcionamento do Bufete, do Refeitório e da Papelaria obedece a regras próprias
que constam das instruções do SASE.
2. Para um melhor funcionamento e escoamento do serviço de Bufete, os utentes
devem retirar-se do balcão logo que servidos.
3. Durante os intervalos matinais o bufete deverá ter um reforço de pessoal auxiliar de
modo a permitir que os utentes, em especial os alunos, não cheguem atrasados à
aula seguinte.
4. Independentemente do mencionado no ponto 1, os alimentos servidos no bufete,
assim como as refeições disponibilizadas no refeitório, devem preferencialmente,
atender aos cuidados nutricionais comummente aceites como saudáveis.
5. O refeitório funciona em sistema de "self-service".
6. No final da refeição, o tabuleiro deve ser entregue na copa.
7. As senhas de refeição devem ser compradas até à véspera da refeição. Sempre que
houver lugar à aquisição da senha no próprio dia, até três horas antes do início do
serviço de refeições, será aplicada a taxa adicional estabelecida na lei.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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SECÇÃO VIII
REPROGRAFIA ARTIGO 147º
1. Os textos de apoio são requisitados na reprografia mediante preenchimento de
impresso próprio e são vendidos na papelaria da escola.
2. As fichas de trabalho deverão ser devidamente identificadas como tal e são
fornecidas gratuitamente. Para a sua execução é necessário o preenchimento da
respectiva requisição.
3. Os testes deverão ser devidamente identificados e são fornecidos gratuitamente.
Para a sua execução, é necessário o preenchimento da respectiva requisição.
CAPÍTULO XI
CONVOCATÓRIAS, ORDENS DE SERVIÇO E DEMAIS EXPEDIENTE ARTIGO 148º
1. No dossier existente na sala de professores, devem ser incluídas todas as ordens de
serviço, convocatórias e comunicações diversas do interesse dos docentes. As
convocatórias das reuniões devem ser colocadas com a antecedência prevista nos
números seguintes; nestas devem constar sempre a respectiva ordem de trabalhos.
2. As convocatórias das reuniões em que participam não docentes devem ser
colocadas em dossier na sala do pessoal não docente ou em vitrina no r/c do bloco
A
3. Toda e qualquer reunião dos órgãos previstos neste Regulamento Interno, é
convocada com a antecedência mínima de cinco dias úteis.
4. Para as reuniões extraordinárias com carácter de urgência, devem os convocados
ser individualmente avisados da reunião, não podendo contudo, ser convocada
qualquer reunião com prazo inferior a dois dias úteis.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
135
CAPÍTULO XII
AVALIAÇÃO DO DESEMPENHO DE DOCENTES
ARTIGO 149º
1. Calendário anual de desenvolvimento do processo de avaliação de desempenho
de pessoal docente será estabelecido pelo Director do Conselho Pedagógico de
acordo com o estabelecido na Lei.
CAPÍTULO XIII
OBSERVATÓRIO DA QUALIDADE DA ESCOLA
ARTIGO 150º
Com o objectivo de levar a cabo a tarefa de realização de um “Observatório da
Qualidade da Escola”, baseado num levantamento, análise e tratamento de dados
relativos a estes e outros aspectos, devem ser constituídos, a nível de escola, grupos de
trabalho nomeados e mandatados pela direcção executiva por um período de tempo
considerado conveniente.
CAPÍTULO XIV
CONTRATOS DE AUTONOMIA
ARTIGO 151º
Após a entrada em funcionamento dos órgãos de administração e gestão,
devem ser efectuados todos os esforços no sentido da celebração do contrato de
autonomia.
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CAPÍTULO XV
ALTERAÇÕES AO REGULAMENTO INTERNO
ARTIGO 152º
Compete ao Conselho Geral alterar o Regulamento Interno nos termos da Lei
CAPÍTULO XVI
DISPOSIÇÕES FINAIS E TRANSITÓRIAS
ARTIGO 153º
1. Enquanto não forem criados os Serviços de Psicologia e Orientação, o representante
do Director na equipa de avaliação, a quem compete a elaboração do plano
educativo individual, será o assessor técnico-pedagógico da direcção executiva
que tiver a seu cargo funções na “área de alunos”, ao qual competirá a
coordenação da referida equipa.
2. Enquanto não forem criados os Serviços de Psicologia e Orientação, cabe ao
Director de turma integrar a equipa de apoio responsável pela avaliação e
elaboração do plano educativo individual.
3. Com excepção dos membros do Conselho Geral, todos os cargos previstos neste
Regulamento são de aceitação obrigatória.
LEGISLAÇÃO SUBSIDIÁRIA ARTIGO 154º
Em tudo o que não se encontrar especialmente regulado no presente
regulamento são subsidiariamente aplicáveis, para além da legislação específica, as
disposições do Código do Procedimento Administrativo.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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PUBLICITAÇÃO ARTIGO 155º
1. O Regulamento Interno será afixado em local visível e adequado, e facultado ao
pessoal docente, pessoal não docente, alunos e/ou encarregados de educação e
os outros membros da comunidade educativa, em termos a definir pelo Director.
2. O original do Regulamento Interno da escola fica confiado à guarda do Director.
NORMA REVOGATÓRIA
ARTIGO 156º
São revogadas todas as normas internas que não estejam de acordo com o
estatuído no presente documento.
ENTRADA EM VIGOR
ARTIGO 157º
O Regulamento Interno entrará em vigor no dia seguinte à sua aprovação.
Elaborado e aprovado em Conselho Geral Transitório da Escola Secundária da Baixa da
Banheira em 7 de Setembro de 2009
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ANEXO I
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS EFA
OBJECTO
1º
Os cursos de Educação e Formação de Adultos (EFA) são cursos destinados adultos
com baixos níveis de escolarização e formação profissional, de nível básico (nível B1, B2,
B3 e secundário) e de níveis 2 e 3 de formação profissional.
2º
OS cursos EFA obedecem aos referenciais de competências de formação associados
às respectivas qualificações, agrupados segundo ao catálogo da Agência Nacional
para a Qualificação (ANQ) e são agrupados por áreas de formação, tendo por base
uma história de vida, informação necessária ao percurso educativo e formativo do
formando.
3º
Destinatários
Estes cursos destinam-se a formandos com idades iguais ou superiores a 18 anos de
idade, sem qualificação adequada à sua integração no mundo do trabalho, ou a
formandos com idade inferior, desde que integrados no mundo do trabalho e sejam
possuidores no acto da matricula do comprovativo da entidade empregadora.
4º
Recrutamento dos formandos
Compete à Escola Secundária da Baixa da Banheira, entidade promotora dos cursos
EFA, proceder à selecção dos candidatos à formação através da marcação de uma
entrevista., realizada pelo adjunto responsável pelo ensino nocturno nomeado pelo
Director, ou em quem este delegar funções, nomeadamente no mediador.
5º
Organização Curricular
1-Os cursos EFA organizam-se numa perspectiva de aprendizagem ao longo da vida,
em percursos flexíveis de formação definidos a partir de processos de reconhecimento
e validação de competências, previamente adquiridas por via formal, não formal e
informal
2-O modelo de formação modular è estruturado a partir de unidades de
competências, constantes nos respectivos referencias de competências chave para a
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139
educação e formação de adultos e dos referenciais que integram o Catálogo
Nacional de qualificações.
3-O desenvolvimento da formação é centrada em processos reflexivos e de aquisição
de saberes e competências, que completem e promovam as aprendizagens com base
numa avaliação continua, baseada em experiências de vida do seu quotidiano,
devidamente comprovadas por parte de cada formando de um portefólio reflexivo
das suas aprendizagens e o dos seus saberes.
6º
Posicionamento nos percursos EFA
A estruturação curricular dos cursos EFA, baseia-se em critérios de evidência e
valorização de competências, na qual se determina para cada formando, um
conjunto de competências a desenvolver no âmbito de um percurso formativo. Neste
âmbito é feita uma avaliação diagnostica para posicionamento do formando
relativamente ao referencial e ainda puder identificar necessidades de formação em
língua estrangeira e no domínio da língua portuguesa considerando as competências
já adquiridas nestes domínios por parte de formandos, oriundos de outros países,
nomeadamente dos PALOP, países de Leste e outros.
7º
Formação base
1-Os cursos EFA de nível básico, a formação de base são constituídos pelos níveis de
desenvolvimento B1,B2, B3 nas diferentes áreas de competências chave, organizadas
em unidades de competências.
2-Os cursos que conferem habilitação escolar, os temas de vida devem contemplar
temáticas directamente relacionadas com a experiência de vida dos formandos e que
sejam representativas da transversalidade das diversas aprendizagens sendo estas
registadas numa ficha integradora do processo avaliativo.
8º
Avaliação
A avaliação incide sobre as aprendizagens efectuadas e competências adquiridas, de
acordo com os referenciais de formação aplicáveis.
1-Destina-se a informar o aluno sobre os progressos, as dificuldades e resultados obtidos
no processo formativo e a certificar as competências adquiridas pelos formandos à
saídas dos cursos EFA
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
140
2-A avaliação deve ser processual, contextualizada, diversificada, orientadora e ter
carácter qualitativo, concretizando-se numa apreciação descritiva dos desempenhos
de cada formando.
3-O processo de avaliação compreende as modalidades de auto e heteroavaliação, a
realizar no final de cada unidade de competência, ou sempre que o formador achar
pertinente a sua concretização.
9º
Assiduidade
O adulto celebra com a entidade formadora no início de cada curso, um contrato de
formação, no qual devem ser claramente definidos as condições de frequência no
curso nomeadamente quanto à assiduidade e pontualidade.
1-A assiduidade do formando deve ser tida em consideração aquando da avaliação
qualitativa do percurso formativo (em cada unidade de competência), não
descurando o contexto socio-económico em que a escola se insere.
2-Sempre que o número de faltas permitido para aprovação e certificação for
ultrapassado cabe à equipa formativa apreciar as justificações apresentadas pelo
formando, assim como, as razões da sua ausência. Se estas tiverem a ver com razões
de natureza profissional, familiar, prática de culto ou outras consideradas pertinentes
pela equipa técnico-pedagógica, deverá esta desenvolver todos mecanismos de
recuperação que possam ser aplicados em contexto formativo tendo em vista a
especificidades das unidades de competências e o cumprimento dos objectivos
inicialmente definidos.
3-A conclusão do percurso formativo com aproveitamento e a posterior certificação, só
pode ser concluída se a assiduidade não for inferior a 90% da carga horária total,
distribuída pelas diferentes unidades de competências.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
141
ANEXO II
ORGANIZAÇÃO E FUNCIONAMENTO DOS CURSOS PROFISSIONAIS
Artigo 1 – Generalidades 1. No período das matrículas, os alunos e os respectivos Encarregados de Educação
serão convocados para uma entrevista, na qual lhes serão dadas informações
respeitantes à estrutura curricular do curso e aos sistemas de avaliação e assiduidade.
2. Nas diversas disciplinas, em cada módulo, deverá ser respeitada a carga horária
estabelecida nos programas. No entanto, e dado que as cargas horárias apresentadas
nos programas das disciplinas são “horas de referência”, o professor poderá ajustar
essas horas e redistribuí-las pelos diversos módulos, desde que o número total de horas
previsto na matriz curricular e o nº total de horas atribuídas anualmente não sofra
qualquer alteração. Todas as alterações deverão ficar registadas na planificação
anual.
3. A frequência das reuniões de articulação curricular e de coordenação e
pedagógica prevista na legislação será estabelecida pelo Director que define a
respectiva calendarização. Caso o Director de Turma considere necessário marcar uma
reunião para além das que estão calendarizadas, solicitará ao Director a marcação da
mesma.
4. Nestes cursos, a renovação da matrícula nos módulos do mesmo ano, de um
determinado curso, fica condicionada à abertura de uma turma do referido ano.
Artigo 2 - Avaliação
5. O Conselho de turma de avaliação reunirá no final de cada período lectivo.
6. Sempre que o aluno realize um módulo com sucesso (com classificação igual ou
superior a 10 valores) terá obrigatoriamente de ser elaborada uma pauta pelo
professor, que será afixada, depois de ratificada pelo Director.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
142
7. No último Conselho de Turma de cada ano lectivo, elabora-se a pauta com as
classificações das disciplinas concluídas, que será afixada, depois de ratificada pelo
Director.
8. No final do curso, o Júri da PAP elaborará uma pauta final, na qual devem constar as
classificações da FCT (Formação em Contexto de Trabalho) e da PAP (Projecto de
Aptidão Profissional).
9.
a) Caso o aluno não tenha obtido aprovação num determinado módulo, pode ser
sujeito a nova avaliação durante o primeiro mês de leccionação do módulo
imediatamente seguinte desde que:
i) Tenha realizado todos os elementos de avaliação previstos;
ii) Tenha faltado apenas a alguns elementos de avaliação e as ausências estejam
devidamente justificadas;
iii) Não cumpra os requisitos anteriores, mas o Conselho de Turma considere que pelo
seu desempenho nas restantes disciplinas e pela adequação do seu perfil aos
requisitos do curso, se justifica ser sujeito a nova avaliação.
b) O exposto no número anterior, não invalida que o Professor, findo o referido mês, e
caso considere pertinente, possa permitir ao aluno repetir o módulo, em data a
definir por aquele, até à data da reunião de avaliação do 3º Período.
c) No último módulo de cada ano lectivo, todas as avaliações de recurso têm de estar
terminadas até à data da reunião de avaliação do 3ºPeríodo.
6. Estas avaliações de recurso ficam ao critério do professor, que define novos
processos de avaliação para as aprendizagens não realizadas.
7.
a) Se, mesmo assim, os alunos não conseguirem aprovação no(s) módulo(s), poderão
requerer a realização de prova(s) de avaliação(s) do(s) módulo(s) não realizado(s).
b) Os alunos devem proceder até ao final do mês de Junho à inscrição para a(s)
prova(s) de avaliação, indicando o(s) módulo(s) que pretendem realizar em cada
disciplina.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
143
c) As provas de avaliação serão realizadas em Setembro, antes do início do ano
lectivo.
d) O disposto na alínea anterior não se aplica aos alunos que não tenham obtido
aprovação num determinado módulo, nas disciplinas leccionadas por técnicos
especiais, nas quais a prova de avaliação realizar-se-á durante o mês Julho, após a
data da reunião de avaliação do 3º Período.
e) O Calendário das provas será afixado durante o mês de Julho.
f) As provas de avaliação incidirão sobre um único módulo, com excepção da
situação em que o aluno não tenha obtido aprovação em todos os módulos
previstos numa disciplina para um ano lectivo. Neste caso, se o aluno se inscrever
para exame em todos os módulos será sujeito a um exame globalizante. Este exame
não poderá, contudo, contemplar mais de 4 módulos.
g) Na disciplina de Educação Física, a prova de avaliação pode incidir sobre um único
módulo ou sobre um conjunto de módulos.
h) A classificação atribuída à prova de avaliação é expressa na escala de o a 20
valores.
i) Nas provas com natureza globalizante, a cada grupo, correspondente a um
determinado módulo, é atribuída uma classificação na escala de o a 20 valores.
j) Consideram-se aprovados, nos módulos em que se inscreveram, os alunos que
obtiverem classificação igual ou superior a 10 valores.
k) A concepção das matrizes é da responsabilidade dos professores que leccionam as
disciplinas que as devem entregar ao Director:
i) até 10 dias antes da data de realização da prova, no caso das disciplinas
leccionadas por técnicos especiais.
ii) até ao final da primeira quinzena de Julho nas restantes disciplinas.
l) As matrizes devem ser afixadas em local público da escola até 10 dias antes da data
de realização da prova.
m) As provas de avaliação podem revestir as formas seguintes:
• Prova escrita;
• Prova oral – prova que exige um registo estruturado, elaborado pelo professor;
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144
• Prova prática – prova que exige, da parte do aluno, um relatório escrito sobre o
trabalho prático produzido e, da parte do professor, um registo estruturado;
• Prova escrita com componente prática - prova que exige, da parte do aluno,
um relatório respeitante à componente prática e, da parte do professor, um
registo estruturado.
n) Todas as provas teóricas, práticas ou teórico-práticas, à excepção da de Educação
Física e das provas globalizantes das restantes disciplinas têm a duração de 90
minutos.
o) A duração da prova de Educação Física varia entre 60 minutos e 180 minutos, em
função do número de grupos/módulos. Assim,
• se o aluno se inscreveu num só módulo terá 60 minutos para resolver a prova;
• se o aluno se inscreveu em dois, três ou quatro módulos, a duração dependerá
do número e da natureza dos módulos objecto de avaliação;
• se o aluno se inscreveu em cinco ou seis módulos terá 180 minutos para resolver a
prova, em momentos diferentes, de acordo com a natureza dos módulos.
p) A duração da prova globalizante pode ser de 120 a 180 minutos
q) A duração da prova oral pode variar entre dez a vinte minutos;
r) Nas disciplinas de Português e de Língua Estrangeira é obrigatória a realização da
prova oral;
s) Sempre que a avaliação seja constituída por diferentes provas, a aprovação referida
na alínea j) resulta da média aritmética simples das classificações obtidas nas
diferentes provas, arredondada às unidades, não podendo nenhuma dessas
classificações ser inferior a 8 valores.
t) Para a elaboração e correcção das provas de avaliação é constituída uma equipa
de dois professores (o professor que leccionou a disciplina e o representante da área
disciplinar).
u) Sempre que não seja possível ao professor, que leccionou a disciplina, assegurar a
correcção da prova escrita, o Director designará outro professor para o fazer.
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v) As vigilâncias das provas serão asseguradas pelo professor que leccionou a
disciplina. Em caso de impedimento deste, o Director designará outro professor.
w) As provas de avaliação de todas as disciplinas, à excepção das disciplinas da
formação técnica leccionadas por técnicos especiais, devem ser entregues ao
Director até ao dia 31 de Julho, em papel.
x) As provas de avaliação das disciplinas da formação técnica, leccionadas por
técnicos especiais devem ser entregues ao Director até 5 dias antes da data da
realização da prova, em papel.
y) As classificações das provas de avaliação serão registadas em pauta própria, no
registo individual e no livro de termos.
z) Os instrumentos de avaliação utilizados ficarão arquivados na escola;
8. No final de cada ano lectivo, o aluno que apresentar módulos não capitalizados que
deveriam ter sido concluídos em ano(s) lectivo(s) anteriore(s) pode, ainda assim,
solicitar uma nova avaliação de recurso nos termos seguintes:
a) Durante o último mês de actividades lectivas e até ao termo das mesmas o
Encarregado de Educação do aluno solicita ao Director a nova avaliação de
recurso, requerendo uma entrevista do aluno com o(s) professor(es) da(s) disciplina(s)
com módulos a concluir, para que possam ser estabelecidos os elementos de
avaliação a realizar em cada caso e os respectivos prazos. Ao solicitar esta
avaliação o Encarregado de Educação assume o compromisso de zelar para que o
seu educando realize efectivamente a avaliação requerida, já que tal é condição
essencial para o seu sucesso escolar.
b) No prazo máximo de 2 dias úteis após a conclusão das actividades lectivas serão
afixadas as datas e horas das entrevistas que foram solicitadas nas diferentes
disciplinas.
c) No prazo máximo de 3 dias úteis após a divulgação das respectivas datas terão
lugar as entrevistas de cada aluno com o(s) professore(s) da(s) disciplina(s) com
módulos por capitalizar correspondentes ao(s) ano(s) lectivo(s) anterior(es).
d) A modalidade de avaliação em cada caso e os prazos da mesma são
estabelecidos pelo professor de cada disciplina e dados a conhecer ao aluno nesta
entrevista.
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e) O prazo estabelecido para esta avaliação não pode, em qualquer caso, ultrapassar
o dia 15 de Julho de cada ano.
f) Se o aluno realizou com sucesso a avaliação de recurso o professor da disciplina
emitirá a(s) respectiva(s) pauta e preencherá o(s) termo(s).
g) Se o aluno faltou à avaliação estabelecida ou cumpriu a avaliação, mas obteve
classificação inferior a 10, o professor da disciplina entrega no Conselho Executivo
um relatório sucinto da situação, indicando sempre quais os elementos de avaliação
que foram solicitados ao aluno.
Estratégias de Apoio Educativo Diferenciado
As estratégias de Apoio Educativo Diferenciado a adoptar são as que constam do
relatório descritivo e outras previstas na legislação, que serão propostas pelo Conselho
de Turma ou por um dos seus elementos, sempre que se verifique ser necessário, tendo
em atenção as dificuldades apresentadas pelo aluno.
Projectos de ligação entre a escola, a comunidade e o mundo do trabalho
A participação dos alunos em projectos de ligação com a comunidade e o mundo do
trabalho será definida na primeira reunião do conselho de turma, para preparação do
ano lectivo e, tal não sendo possível, nas reuniões de conselho de turma realizadas ao
longo do ano. Estas propostas carecem da aprovação do Conselho Pedagógico.
Artigo 3 – Procedimentos a adoptar na Avaliação dos Módulos
1. O Director será responsável por dar aos docentes os números das pautas, à medida
que estas sejam solicitadas pelos Professores dos vários cursos.
2. O professor da disciplina faz a respectiva pauta e lança as classificações nos termos.
3. O Director de Turma confirma se as classificações lançadas nos termos estão de
acordo com a pauta, lança no registo individual dos alunos as respectivas
classificações e confirma se a pauta ficou devidamente guardada no programa “
ALUNOS”. Esta é entregue ao Director para ser ratificada e afixada.
4. Na acta da reunião, após a avaliação do módulo, devem ficar registados os alunos
que ficaram em avaliação de recurso.
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5. Na avaliação de recurso, o professor da disciplina faz a respectiva pauta (só com os
alunos que obtiveram aprovação) e segue os procedimentos indicados no ponto 3.
6. Na acta da primeira reunião, após a(s) avaliação(s) de recurso, devem ficar
registados os nomes dos alunos que não conseguiram obter aprovação.
7. No final de cada ano de ciclo de formação, são tornadas públicas as classificações
das disciplinas concluídas.
Artigo 4 Reuniões do Conselho de Turma de Avaliação
1. As reuniões do Conselho de Turma de Avaliação realizam-se no final de cada
período lectivo e são presididas pelo Director de Turma.
2. Estas reuniões terão entre outros, os seguintes objectivos:
a) Proceder a uma avaliação qualitativa do perfil de progressão do aluno e da
turma;
b) Identificar as dificuldades evidenciadas por cada aluno, com indicações relativas
a actividades de remediação e enriquecimento.
c) Verificar as classificações dos módulos lançadas nos registos individuais e nos
termos e cálculo das classificações finais das disciplinas
3. Nas reuniões da Conselho de Turma de Avaliação serão elaborados os seguintes
documentos:
Relatório descritivo sobre o perfil de progressão do aluno;
Síntese das principais dificuldades evidenciadas por cada aluno, com indicações
relativas a actividades de remediação e enriquecimento;
Síntese do perfil de evolução dos alunos, fundamentado na avaliação de cada
módulo e na progressão registada em cada disciplina;
Pauta com as classificações das disciplina(s) concluída(s). Esta pauta elabora-se no
último Conselho de Turma de cada ano.
4. Os documentos a que se referem as alíneas a), b) e c) do ponto anterior serão
entregues pelo Director de Turma ao Encarregado de Educação, no final de cada
período ou no início do período seguinte.
5. A avaliação realizada pelo Conselho de Turma de Avaliação é submetida à
ratificação do Director.
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6. No final do Curso é afixada uma pauta com as classificações da FCT (Formação em
Contexto de Trabalho ) e da PAP ( Projecto de Aptidão Profissional ).
Artigo 5 – Faltas 1.No artº35º da Portaria 797/2006, de 10 de Agosto pode ler-se o seguinte:” A
assiduidade do aluno não pode ser inferior a 90% da carga horária do conjunto dos
módulos de cada disciplina.”. Assim:
a) “ A carga horária do conjunto dos módulos de cada disciplina” refere-se à
totalidade da carga horária dos módulos de cada disciplina e não à totalidade
da carga horária dos módulos leccionados anualmente;
b) As faltas dadas por um aluno num determinado ano, numa disciplina, transitam
para o ano seguinte;
c) Ao ultrapassar o limite máximo de faltas injustificadas atribuído a uma disciplina,
o aluno é excluído por faltas somente a essa disciplina;
d) Quando um aluno ultrapasse o limite de faltas previsto, estando elas justificadas,
a escola desencadeará o prolongamento das actividades até ao cumprimento
da totalidade das horas de formação, ou desenvolverá mecanismos de
recuperação;
e) No caso, em que se desencadeia mecanismos de recuperação, o professor
apresentará um plano com os instrumentos utilizados na recuperação, com os
objectivos a atingir, os conteúdos trabalhados, o período da sua realização e o
número de horas recuperadas. Estas horas deverão ser sumariadas no livro de
ponto, no espaço referente a “aulas suplementares”.
f) No caso de se desencadear o prolongamento das actividades, será acordado
um horário com o aluno, com a autorização do encarregado de educação,
devendo as respectivas aulas serem devidamente sumariadas no livro de ponto,
no espaço referente a “aulas suplementares”. Este calendário deve ser entregue
no Conselho Executivo, pois carece da sua aprovação.
g) Quer na recuperação das aulas através do prolongamento das actividades
lectivas, quer na recuperação através do desenvolvimento de mecanismos de
recuperação, as faltas serão retiradas ao aluno.
Artigo 6 - Regulamento da formação em contexto de trabalho
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1. A formação em contexto de trabalho consiste num conjunto de actividades
profissionais desenvolvidas sob coordenação e acompanhamento da escola.
2. A FCT visa:
desenvolver e consolidar, em contexto real de trabalho, os conhecimentos e
competências profissionais adquiridos durante a frequência do curso;
proporcionar experiências de carácter sócio-profissional que facilitem a futura
integração dos jovens no mundo do trabalho;
desenvolver aprendizagens no âmbito da saúde, higiene e segurança no
trabalho.
3. A FCT realiza-se em posto de trabalho, em empresas ou noutras organizações, sob a
forma:
a) de experiências de trabalho por períodos de duração variável ao longo da
formação;
b) de estágio em etapas intermédias ou na fase final do produto;
c) parcial, de simulação de um conjunto de actividades profissionais relevantes
para o perfil da saída do curso, a desenvolver em condições simulares à do
contexto real de trabalho.
4. O limite máximo de horas da FCT que pode ser utilizado em prática simulada é de
30%.
5. Quando as actividades da FCT são desenvolvidas fora da escola a avaliação será da
responsabilidade conjunta do professor orientador e do monitor designado pela
entidade de acompanhamento.
6. O professor orientador da FCT será designado pelo Director, atendendo aos seguintes
critérios:
a) ser professor da componente de formação técnica;
b) ter conhecimento do contexto empresarial envolvente
c) ter experiência nestas funções.
7. Quando a FCT se desenvolve parcialmente sob a modalidade de prática simulada a
avaliação será da responsabilidade dos professores responsáveis pelas disciplinas
intervenientes.
8. A classificação final da FCT prevista na alínea a) do ponto 3 corresponderá à média
ponderada das classificações atribuídas em cada uma das experiências de trabalho.
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A ponderação da avaliação a atribuir a cada uma das experiências de trabalho será
proporcional ao n.º de horas utilizadas.
9. A classificação final da FCT prevista na alínea b) do ponto 3 corresponderá à média
ponderada das classificações atribuídas em cada uma das fases intermédias do
estágio. A ponderação da avaliação a atribuir a cada uma das fases intermédias do
estágio será proporcional ao nº de horas utilizadas.
10. A ponderação da avaliação a atribuir à prática simulada será proporcional ao n.º
de horas utilizadas. Se a prática simulada se realizar em várias etapas, a cada uma
dessas etapas será atribuída uma ponderação proporcional ao n.º de horas utilizadas.
11. Classificação final do curso
3)7,03,0(2 PAPFCTMCDCF ++
=
sendo:
CF = classificação final do curso arredondado às unidades;
MCD = média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas, que integram o plano de estudos do curso, arredondada às unidades;
FCT = classificação da formação em contexto de trabalho arredondada às
décimas;
PAP = classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas.
De acordo com a(s) Modalidade(s) de FCT adoptadas o valor da FCT pode ser:
a classificação obtida no estágio na fase final do curso;
a média ponderada das classificações obtidas nas etapas intermédias do
estágio;
a média ponderada das classificações obtidas nas experiências de
trabalho;
a média ponderada das classificações obtidas nas práticas simuladas
com qualquer uma das outras três.
12. A FCT tem duração de 420 horas, das quais poderão ser utilizadas no máximo 24
horas de gestão flexível da responsabilidade do professor orientador e dos alunos
formandos.
13. As horas de gestão flexível referidas no n.º anterior deverão ser utilizadas para
elaboração do plano de estágio e para reuniões de orientação e avaliação.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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14. O estágio formaliza-se com:
a) A celebração de um protocolo entre a escola e a entidade de acolhimento;
b) O contrato de formação;
c) O plano de formação.
15. O contrato de formação é subscrito entre a escola e o aluno formando.
16. Do contrato formação é parte integrante o plano de formação, o qual é elaborado
pelo professor orientador, pelo monitor da entidade de acolhimento e pelo aluno e
assinado por todas as partes envolvidas.
17. O plano de formação deverá ser homologado pelo Director, mediante parecer
favorável do director de curso, antes do período de formação efectiva na entidade de
estágio.
18. A assiduidade do aluno formando é controlada pelo preenchimento da folha de
ponto, a qual deve ser assinada pelo aluno e pelo monitor e entregue semanalmente
ao professor orientador.
19. As faltas dadas pelo aluno formando devem ser justificados perante o monitor e o
professor orientador, de acordo com as normas internas da entidade de estágio e da
escola.
20. Em situações excepcionais, quando a falta de assiduidade do aluno formando for
devidamente justificada, o período de estágio poderá ser prolongado, a fim de permitir
o cumprimento do número de horas estabelecido.
21. A avaliação no processo de estágio assume carácter contínuo e sistemático e
permite, numa perspectiva formativa, reunir informação sobre o desenvolvimento das
aprendizagens, possibilitando, se necessário, o reajustamento do plano de estágio.
Escola Secundária da Baixa da Banheira Regulamento Interno ____________________________________________________________________________________
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22. A avaliação final do estágio tem por base os relatórios intercalares que são
elaborados pelo aluno formando que devem descrever as actividades desenvolvidas
no período de estágio, bem como a avaliação das mesmas, face ao definido no plano
de estágio.
23. O relatório de estágio é apreciado e discutido com o aluno formando pelo professor
orientador e pelo monitor, que elaboram uma informação conjunta sobre o seu
aproveitamento, com base no referido relatório, na discussão subsequente e nos
elementos recolhidos durante o acompanhamento do estágio.
24. Na sequência da informação referida no número anterior, o professor orientador
propõe ao conselho de turma, ouvido o monitor, a classificação do aluno formando no
estágio.
25. No caso de reprovação do aluno formando, poderá ser celebrado novo protocolo
entre a escola, a entidade de estágio e o aluno, a fim de possibilitar a obtenção de
aproveitamento no estágio, dentro dos condicionalismos da escola.
Artigo 7 – REGULAMENTO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL
DEFINIÇÃO
1 – A PAP consiste na apresentação e defesa perante um júri de um projecto
consubstanciado num produto material ou intelectual, uma intervenção ou numa
actuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respectivo relatório final
de realização e apreciação crítica demonstrativo dos saberes e competências
profissionais adquiridos ao longo da formação estruturante do futuro profissional do
jovem.
CALENDARIZAÇÃO
2 – A duração máxima da PAP não poderá ultrapassar 45 minutos, de acordo com o
calendário a definir pela Escola, preferencialmente no período definido para a
realização dos exames nacionais.
3 – O Projecto deverá dar entrada na Secretaria da Escola até 8 dias antes da data de
realização da prova, acompanhado da respectiva ratificação do professor
orientador.
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JURI
MODO DE DESIGNAÇÃO
4 – O júri de avaliação da PAP é designado pelo Director, sob proposta do Director de
Curso.
DEVERES DOS MEMBROS DO JURI
DIRECTOR DE CURSO
5 – Garantir, em conjunto com a Direcção da Escola e com os demais órgãos e
estruturas de articulação e coordenação pedagógica, designadamente o Director
de Turma, a articulação entre os professores das várias disciplinas.
6 – Assegurar o cumprimento de todos os procedimentos conducentes a realização da
PAP, nomeadamente a calendarização das provas.
7 – Propor, para aprovação do Conselho Pedagógico, os critérios de
avaliação/classificação da PAP, depois de ouvidos os professores das disciplinas da
componente técnica.
8 – Garantir que os critérios referidos no número anterior, estão de acordo com os
princípios gerais e os critérios de avaliação adoptados pela Escola.
PROFESSOR ORIENTADOR DO PROJECTO
Ao professor orientador cabe
9 – Orientar o aluno na escolha do projecto a desenvolver e do produto a apresentar,
na sua realização e na redacção do respectivo relatório.
10 – Informar o aluno sobre os critérios de avaliação.
11 – Decidir se o produto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri.
12 – Orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP.
13 – Lançar na respectiva pauta a classificação da PAP.
Director
14 – Ao Director cabe, em colaboração com os órgãos de Coordenação Pedagógica,
o planeamento necessário a realização da PAP.
15 – Como critérios de avaliação referidos no número sete, devem ser considerados
nomeadamente:
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Pertinência do tema
Enquadramento com o perfil de saída do curso
Ligação ao contexto de trabalho
Correcção linguística
Originalidade
Coerência no desenvolvimento do projecto
Apresentação
16 – Relativamente aos critérios de classificação referidos no número sete, deverão ser
definidos os pesos a atribuir ao projecto, ao relatório e à apresentação e defesa.
17 – Os critérios referidos nos números anteriores deverão ser divulgados até a data da
realização do 1º Conselho de Turma de avaliação do 3º ano do ciclo de formação
ACTA
18 – O júri reúne para avaliação da PAP devendo dessa reunião ser lavrada acta, a
qual, depois de assinada por todos os elementos do júri, é remetida ao órgão de
Direcção Executiva da Escola.
CLASSIFICAÇÃO
19 – A classificação da PAP não pode ser objecto de pedido de reapreciação.
IMPEDIMENTO DO JURI
20 – No caso do impedimento dos professores a que se refere as alíneas b) e d) do
número 3 do artigo 21 da Portaria 550-C/ 2004, de 21 de Março, o Director da
Escola designará o professor substituto.
FALTAS DOS ALUNOS
21 – O aluno que por razão justificada não compareça à PAP, deve apresentar, no
prazo de dois dias úteis, a contar da data de realização da prova, a respectiva
justificação ao Director da Escola.
22 – No caso de ser aceite a justificação, o presidente do júri, marca a data de
realização da nova prova.
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23 – São consideradas justificadas as faltas previstas no artigo 19º da Lei nº 3/ 2008, de
18 de Janeiro.
24 – A não justificação ou injustificação da falta à 1ª prova, bem como a falta à nova
prova determina sempre a impossibilidade de realizar a PAP nesse ano escolar.
NÃO APROVAÇÃO NA PAP
25 – O aluno que tendo realizado a PAP, não tenha sido considerado aprovado pelo
júri, poderá realizar nova prova, no mesmo ano escolar, em data a definir pelo
presidente do órgão de Direcção Executiva da Escola, em articulação com o
presidente do júri.
26 – A falta de aprovação na nova prova determina sempre a impossibilidade de
realizar a PAP nesse ano escolar.