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Nesta edição do Espaço Cidadania você conhece como os telecentros vêm atuando para aumentar a inclusão digital e a educação a distância faz com que estudantes tenham acesso a um ensino de qualidade antes impossibilitado pela localização. Confere também que as redes sociais podem ter função pública e social e a tecnologia pode ajudar na inclusão de deficientes.
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INCLUSO DIGITAL
BRUNA CRAVO
A incluso digital pode ser consi-derada toda a ao que permite quea informtica e seus recursos estejam disposio da populao. Tambmvisa melhorar as condies de vidados cidados por meio da tecnologia.Segundo Magda Silvrio, que coorde-nou a Oficina de Incluso Digital rea-lizada pela Universidade Metodistade So Paulo, no basta disponibi-lizar o computador e o acesso inter-net, mas preciso tornar possvel asua utilizao, oferecendo o conheci-mento para a utilizao dos recursos.
Para a professora, as vantagens daincluso digital podem ser resumidasem democratizao do conhecimento.O domnio da informtica ajuda nabusca de outros saberes, de informa-es sobre seus direitos, cultura e ori-gens, diz. Entretanto, faz-se necessriaa prtica da navegao online, para quea mesma no caia no esquecimento.
A incluso digital bastante faladano Brasil, mas ainda pouco realizada.Muitas regies tm o acesso tecnolo-gia limitado. Por mais que escolas ou
empresas tenham computadores, comum notar que no h acesso internet ou instrutores qualificadospara lidar com essa dificuldade.
TELECENTROSTentando minimizar esse quadro,
o Governo Federal investe em Tele-centros. Segundo o ONID (Observa-trio Nacional de Incluso Digital),eles funcionam com a implantao deespaos pblicos e comunitrios deincluso digital. H a disponibilidadede equipamentos de informtica eservios de conexo internet. Osmonitores que auxiliam no uso dosequipamentos recebem uma bolsa deauxlio financeiro e participam de umcurso de formao para atuarem co-mo agentes de incluso.
Ainda de acordo com a ONID,h mais de 7 mil telecentros espalha-dos pelo Brasil, distribudos em 95programas de incluso digital. Dentreesses programas, h o Acessa SoPaulo, de abrangncia estadual, queoferece acesso s novas tecnologiasda informao e comunicao, inclu-indo a internet, contribuindo para o
desenvolvimento dos paulistas. So448 telecentros espalhados por todoo Estado, geralmente em locais degrande circulao, como estaes detrens e metrs e em unidades do Pou-pa Tempo.
No ABC, a Secretaria da Educa-o de Santo Andr promove oficinasde incluso. Intitulado Projeto SantoAndr Digital, o curso tem o objetivode capacitar o aluno, o professor e acomunidade por meio do uso da tec-nologia. De abrangncia municipal, oprojeto conta com dois telecentros.
De acordo com Magda Silvrio,alm de permitir o acesso inform-tica e seus recursos, a incluso digitalpossibilita melhorias na perspectivade emprego e oferece novos meios decomunicao. Para tanto, necess-rio que o aprendizado no fique ape-nas nas telas dos computadores, masfazer com que as aulas sejam direcio-nadas seguindo as expectativas de ca-da aluno. importante ter cursos es-pecficos para pessoas que esto nomercado de trabalho, que d ferra-mentas para que elas possam melho-rar e crescer, conclui.
Incluso digital. Por trs des-tas duas palavras voc tambmencontra acesso, diminuiode distncias e igualdade. Tudoisso possvel com o ofereci-mento de oportunidades iguaispara todas as pessoas. No s-culo da tecnologia completa-mente inserida em nosso coti-diano, isso passa, obrigatoria-mente, pela incluso digital.Seria fcil argumentar que, em
um pas ainda to cheio de carn-cias como o Brasil, a incluso di-gital e o acesso tecnologia porparte da populao deveriam sera ltima das prioridades. Fciltambm, no entanto, seria derru-bar este argumento: hoje em dia,dificuldades surgem para algumsem um computador conectado internet.Seja em casa, no trabalho ou
nas milhares de lan houses es-palhadas pelo Pas, o brasileiromostra que a prpria inserodigital serve como facilitador nocombate aos problemas sociais:um desempregado, por exemplo,ter muito mais chance de con-seguir um emprego procurandovagas na internet e enviando seucurrculo por e-mail.Nesta edio do Espao Cida-
dania voc conhece como os te-lecentros vm atuando para au-mentar a incluso digital e a e-ducao a distncia faz com queestudantes tenham acesso a umensino de qualidade antes im-possibilitado pela localizao.Confere tambm que as redessociais podem ter funo pbli-ca e social e a tecnologia podeajudar na incluso de deficien-tes. Boa leitura!
Prof. Dr. Marcio de MoraesReitor
EDITORIAL
Universidade Metodista de So Paulo Ano 9 nmero 97 Maro de 2012
Usurios em telecentro, uma das principais ferramentas do governo para a incluso digital
Conhecimento em Informticapode melhorar quadro social
Oficinas e telecentros so algumas das solues para a democratizao digital
Magda
Silverio
Ferramentas tecnolgicas possibilitam o aprendizado em qual
GUSTAVO CARNEIRO
Por meio da educao a distncia(EAD) e dos recursos tecnolgicos,hoje as instituies de ensino tmcondies de oferecer acesso ao estu-do de maneira diferenciada, aju-dando os alunos a serem mais inde-pendentes com o seu aprendizado.Ao contrrio da aula tradicional,com o professor em sala, e que temhorrio marcado para comear e ter-minar, as aulas a distncia permitemque o estudante gerencie seu tempode estudos de acordo com suas neces-sidades.
Segundo Adriana Barroso, profes-sora e Coordenadora do Ncleo deEducao a Distncia da Universida-de Metodista de So Paulo, os maio-res beneficiados com este tipo de for-mao so as pessoas que j esto nomercado de trabalho e buscam umagraduao acadmica, ou at mesmomudar de profisso, mas no tmtempo para frequentar as aulas pre-senciais diariamente. Quem vivelonge dos grandes centros urbanos edas instituies mais conceituadas,onde poderiam ter acesso ao ensinosuperior, tambm ganha com essatecnologia, diz Adriana.
Para a professora, uma das maio-
res dificuldades deste tipo de platafor-ma a familiarizao do aluno com oaparato tecnolgico. Muitas vezes, huma trava com o mtodo de ensino ecom o processo mediado pela tecnolo-gia. Superado esse medo, o aprendiza-do ocorre normalmente, afirma.
Alm da formao universitria, possvel desenvolver outros tiposde aprendizados por meio da inter-net. O Instituto Crescer para a Cida-dania, criado em 2000, atua com pro-jetos voltados ao desenvolvimentoda educao bsica, incluso digital,qualificao profissional e desenvol-vimento comunitrio. O aprendizpode participar de redes sociais sobreassuntos especficos ou mesmo inte-ragir com especialistas. O uso de re-cursos multimdia ajuda bastante, afi-nal muito mais fcil entender o fun-cionamento do corpo humano tendoacesso a um material em 3D, co-menta Luciana Maria Allan, diretoratcnica do instituto.
Segundo Luciana, a utilizao deredes sociais outra ferramenta tec-nolgica muito comum em eventos epalestras. O estudante ganha maiorinteratividade com o palestrante, queat responde perguntas feitas pelasmdias digitais, tornando o processomais dinmico, explica.
Educao a distrecurso de mltipl
F E CIDADANIA
INCLUSO: UMA PALAVRA ATEMPORALNo h como negar que os avanos da tecnologia tm proporcionado in-
meros benefcios, seja contribuindo com a descoberta e o tratamento de di-versos tipos de doenas, seja tornando a vida em sociedade mais prtica gra-as internet ou ainda diminuindo as distncias entre as pessoas com umsimples clique.Entretanto, ao abordarmos a questo da incluso, automaticamente afir-
mamos que o contrrio tambm verdadeiro. Neste espao, em particular,estamos lidando com a realidade de pessoas que esto margem do acessotecnolgico, numa poca em que no mais possvel imaginar o mundo semeste tipo de recurso.E para que essa situao seja diferente, preciso parar e considerar o que
realmente significa incluir. Uma das definies apresentadas pelo dicion-rio Aurlio diz: estar includo ou compreendido; fazer parte; figurar entre ou-tros; pertencer, juntamente com outros.Independentemente da crena, se h um exemplo que a ser seguido o de
Jesus. Durante todo o seu ministrio, Ele no fazia nenhum tipo de diferen-ciao entre as pessoas. Pelo contrrio, suas aes eram sempre no sentidode aproxim-las.A Bblia menciona diversas situaes em que isso ocorre. No livro de Mar-
cos, O vemos ensinando a multido a respeito do casamento at que, em umdeterminado momento, comearam a trazer crianas para que Ele as tocasse.Mas os discpulos o repreendiam. Quando Jesus viu isso, ficou indignadoe lhes disse: Deixem vir a mim as crianas, no as impeam; pois o Reinode Deus pertence aos que so semelhantes a elas (Mc 10.13,14).J na passagem em que relatada a multiplicao dos pes e peixes, Je-
sus tem atitude semelhante por duas vezes. A primeira quando Ele e os dis-cpulos se retiravam para a cidade de Betsaida. O povo, ao ficar sabendopara onde iam, decidiu segui-los. Em vez de impedir que as pessoas se apro-ximassem, Ele as acolheu, e falava-lhes acerca do Reino de Deus, e curavaos que precisavam de cura. (Lc 9.11). Ao final daquele dia, os discpulossugeriram que Jesus dispersasse a multido para que pudessem se ali-mentar. Novamente Ele no permitiu que isso acontecesse e realizou o mi-lagre. (Mc. 6.35-44).Assim como Jesus, que tratou igualmente as pessoas, as iniciativas do go-
verno e de instituies da sociedade civil so muito bem-vindas quando oobjetivo dar o mesmo tratamento a todos, no importando a classe social,de maneira que possam usufruir dos mesmos recursos e acessos tecnol-gicos.
Gabriela Rodrigues, Jornalista, integrante da equipe da Gerncia deComunicao da Universidade Metodista de So Paulo
Instituto Crescer para a Cidadania, que atua com projetos voltados ao desenvolvimento da educao bsica usando recursos multimdia
ENTREVISTA
My Fun City: rede social avaliaservios pblicos da cidade
Uso da internet e das redes sociais estimula a cidadania
quer momento da vida
AMPLIANDO OCONHECIMENTO
ncia: umas aes
Marina Olegario
Criado em parceria com as universi-dades norte-americanas de Harvard eMassachusetts Institute of Technology(MIT), juntamente com a ONG Movi-mento Mais Feliz, o aplicativo My FunCity faz uso da colaborao de inter-nautas para apontar a qualidade dosservios e equipamentos pblicos daregio de uma cidade e, automatica-mente, criar um banco de informaessobre as mesmas, determinando ascondies de vida naquela localidade.O My Fun City gratuito e prope que
os cidados avaliem itens como sina-lizao, atendimento sade, ofertacultural, rvores e canteiros nas vias,linhas de nibus, rea de lazer, con-servao das caladas, policiamento,lixeiras, poluio sonora e poluio vi-sual. Cada servio pblico recebe umanota de satisfao e os dados podemser acessados pela prefeitura da cida-de avaliada. Queremos que essas in-formaes sirvam de base para que aspolticas pblicas das regies sejamefetivadas. Estamos preocupados emconectar o aplicativo com organiza-es e governos que esto pensandona administrao desses municpios,explica Alexandre Sayad, diretor geraldo My Fun City. Ele conversa com o Es-pao Cidadania:Espao Cidadania: Como surgiu o
My Fun City?Alexandre Sayad: Dentro do Movi-
mento Mais Feliz nos j fazamos even-tos de captao de recursos. Quando
fomos para o MIT, voltamos com a ideiade que a cidadania tinha que passarpara o digital. Tentamos colocar a nos-sa inteligncia e recursos para desen-volver produtos para a internet que ti-nham a ver com cidadania. Com isso,criamos o My Fun City, uma rede socialcom interesse pblico. Buscamos par-ceiros tecnolgicos, investidores emontamos uma empresa social que fazparte do famoso setor 2.5, uma ten-dncia que agora est muito forte, pois uma companhia de carter social quereverte pelo menos 50% dos lucrospara o prprio investimento.Espao Cidadania: Como funciona o
aplicativo?Alexandre Sayad: o mesmo princ-
pio de uma rede social, s que umacomunidade geolocalizada, ou seja, ousurio faz um check in, no Iphone ouno Ipad e j localizado pelo GoogleMaps. A partir da, o internauta irresponder algumas perguntas em onzereas diferentes e cada uma delas de-ver receber uma avaliao entre ps-simo e excelente. Tem questes liga-das ao verde, ao lixo, trnsito, polui-o sonora, poluio visual e rede deesgoto. possvel visualizar quem es-t perto da sua regio, acompanhar amdia de estatstica das respostasdaquela rea, escrever comentrios eanexar fotos. No fundo, uma rede so-cial que gira em torno da cidadania.Em So Paulo, por exemplo, estamosfazendo acordos com redes de organi-zaes no-governamentais que tra-balham a questo das cidades e da
gesto pblica. Tambm disponibili-zamos os dados para as prefeituras.Espao Cidadania: A plataforma
permite uma aproximao entre ascomunidades e a sociedade civil?Alexandre Sayad: Sim, e acho que
essa questo vem amadurecendo noBrasil h uns 15 anos - desde o nasci-mento do terceiro setor e o despertarde um senso de comunidade, de parti-cipao na administrao pblica,que vai alm do voto como ferramentade escolha. No fundo, a poltica bemmais complexa do que simplesmenteeleger governantes, ela envolve comprofundidade as questes locais afi-nal, as esferas federal ou estadual sexistem em funo da esfera local.Mais do que aproximar os cidados dapoltica ou das ONGs, o objetivo dessaplataforma fazer com que as pes-soas entendam que na micropolticaque as coisas acontecem. No toaque cidadania e cidade tm o mesmoradical.Espao Cidadania: Qual a importn-
cia de trabalhar cidadania junto comtecnologia?Alexandre Sayad: Quando eu fui pa-
ra o MIT senti que no nem o futuro,mas sim o presente da cidadania devepassar pela questo tecnolgica. Notem muita escapatria, afinal se igno-rarmos essa plataforma, que envolvedireitos e deveres dos cidados, va-mos abrir uma brecha enorme paraque pessoas que no nos representemtomem espaos e nada mude.Espao Cidadania: Quais as prxi-
mas atualizaes da ferramenta? E-xistem parcerias?Alexandre Sayad: Estamos melho-
rando a navegao, a interface e aspossibilidades do aplicativo. Outra fer-ramenta em desenvolvimento a pos-sibilidade de que o usurio mais ativode cada regio possa se tornar lderda rua e mediar discusses e peti-es junto ao setor pblico. Sobre par-cerias, quanto mais organizaes esti-verem com a gente, melhor. O objetivo estreitar os laos com a sociedadecivil.
LivrosEducao a Distncia Pr-tica e formao do profissio-nal reflexivoAutor: Jos Armando ValenteA obra rene artigos que possi-
bilitam ao profissional de diver-sas reas analisar, discutir e de-senvolver questionamentos so-bre a EAD na formao do pro-fissional reflexivo, destacando ociclo da ao reflexo e a pr-tica reflexiva como campos deinvestigao.
Sitewww.intitutocrescer.org.brA misso educacional do insti-
tuto atuar como agente trans-formador, criando oportunidadesde crescimento e desenvolvi-mento de pessoas e organiza-es, rumo cidadania.
InstitutoCrescer
arquivopessoal
Alexandre Sayad, diretor geral do My Fun City, aplicativo que aponta qualidade de serviosdas cidades
Espao Cidadania uma publicao mensal do Instituto Metodista de Ensino Superior. Tiragem: 3.000 exemplares
Conselho Diretor: Paulo Roberto Lima Bruhn (presidente); Nelson Custdio Fer (secretrio); Maria Flvia Kovalski;
Henrique de Mesquita Barbosa Corra; Augusto Campos de Rezende; Osvaldo Elias de Almeida; Carlos Alberto Simes
Jnior; Ronald da Silva Lima (suplente); Jairo Werner Jnior (suplente)
Diretor Geral/Reitor: Marcio de Moraes. Diretor de Comunicao: Paulo Roberto Salles Garcia. Coordenao
Editorial: Gerncia de Comunicao do IMS e Agncia de Comunicao da Faculdade de Comunicao Conselho
Editorial: Clovis Pinto de Castro (presidente), Elena Alves Silva, Luiz Roberto Alves, Paulo Roberto Salles Garcia, Dag-
mar Silva Pinto de Castro, Paulo Bessa da Silva, Nicanor Lopes, Lia de Souza.Redao: Bruna Cravo, Gustavo Carneiro
e Marina Olegrio (alunos da Faculdade de Comunicao). Edio: Alexandra Martin (MTb 26.264) e Israel Bumajny
(MTb 60.545)
Projeto Grfico e Editorao Eletrnica: Timbre Consultoria em Marca e Design.
Redao: Rua Alfeu Tavares, 149 Edifcio R Rudge Ramos 09640-000 So Bernardo do Campo SP
Telefone: (11) 4366-5599 E-mail: [email protected] Verso Online: www.metodista.br/cidadania
Os textos podem ser reproduzidos, desde que citada a fonte e seus autores.
BRUNA CRAVO
No Brasil existem cerca de 16 mi-lhes de pessoas com deficincia vi-sual, segundo dados do IBGE. E atecnologia vem sendo cada vez maisdesenvolvida para suprir as necessi-dades dessa fatia da populao. Hojeem dia possvel encontrar aplicati-vos capazes de auxili-los no uso di-rio, como programas de leitura de te-la que funcionam por meio de umaparelho sintetizador de voz e possi-bilitam o uso de computadores e ce-lulares.
Segundo Tomaz Mikio, professornos cursos de Exatas e Tecnologiada Universidade Metodista de SoPaulo e consultor em desenvolvi-mento de softwares, a engenharia desoftware vem investindo cada vezmais em aplicativos que ofereamsuporte s pessoas com necessidadesespeciais. Ele explica que esses pro-gramas permitem que o usuriocom pouca, ou nenhuma acuidadevisual, utilize recursos de escrita eleitura e aumentem sua qualidade devida. Graas ao sistema de voz, quel as letras selecionadas do teclado, possvel enviar e receber mensa-gens com facilidade. J existem di-versos programas como este no mer-cado, afirma Mikio.
O deficiente visual Fernando Josda Silva utiliza programas de leiturana tela de seu celular. Ele permiteque eu mande mensagens e tambmestude o contedo que baixo na tela.Um software desses abre os horizon-tes de quem tem problemas de viso,diz. Os aplicativos tambm promo-vem diverso. Fernando diz que, gra-as aos softwares adaptados, conse-gue baixar msicas e filmes. Podeser uma coisa bsica para as outraspessoas, mas para ns, no. umaverdadeira revoluo.
ALTO CUSTO AINDALIMITA USURIOS
Contudo, ainda faltam adequa-es para tornar a acessibilidade maiscompleta. Para Tomaz, qualquer soft-ware s pode ser considerado fun-cional quando satisfaz as necessida-des de quem o utiliza. Um aplicativoque consegue realizar isto com suces-
so resultado de todo um processode desenvolvimento que inclui, entrediversos fatores, um levantamentobem-sucedido das necessidades dousurio e a disponibilidade e domniode tecnologias que permitam o desen-volvimento de uma soluo, diz.
Infelizmente, esse tipo de aplica-tivo no est acessvel a todos os defi-cientes, por conta de seu alto custo.Alm de o usurio comprar o apare-lho celular ou computador, neces-srio que adquira junto o softwareespecial. Na licena do meu celular,
paguei R$ 700. E no adiantava ir loja e comprar qualquer aparelho,existe uma lista de modelos compat-veis com o sistema, conta Fernando.Mesmo com algumas restries, essessoftwares auxiliam, e muito, a vidadesses internautas.
Softwares permitem que deficientes visuais utilizem celulares e computadores
Aplicativos do bem
Divulgao
Aplicativos permitem incluso de portadores de necessidades especiais