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Esperança - alperce.com · Era interessante ver a agudez do seu espírito, mas também, ... que partilhava todo o seu conhecimento com as outras pessoas. Neste momento, a maior perda

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O Professor Doutor Joaquim Ferreira Gomes deixou-nos.Ficámos todos um pouco mais pobres, ficámos todosum pouco órfãos.Há momentos na vida em que não encontramos as pa-lavras certas, para dizer o que sentimos, para dizer oque nos vai na alma.É então que percebemos, que o silêncio, por vezes, dizmuito; ou talvez uma folha em branco; ou talvez antesum poema...

Espremo o sol num poema, e bebo o sumo.Pode muito esta humana fantasia!Navegava a direito, no meu rumo,Quando nisto,A monçãoDesvia-me das velas a ilusãoE atola-me num mar de calmaria!

Mas resisto,Embebedo-me assim na solidão,E aguardo que renasça a ventania...

Miguel TorgaCoimbra, 18 de Março de 1953

Esperança

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O Professor Doutor Joaquim Ferreira Gomes nasceu no dia18 de Outubro de 1928, no lugar de Lavadorinhos, na fre-guesia de Olival, concelho de Vila Nova de Gaia.Completou o Curso Teológico no Seminário de Coimbra, em1951; licenciou-se em Filosofia, na Universidade Gregorianade Roma, em 1953; licenciou-se em Ciências Histórico-Filo-sóficas, na Faculdade de Letras da Universidade de Coimbra,em 1960; doutorou-se em Filosofia, na Universidade deCoimbra, em 1965, tendo feito provas de agregação em 1970,e passado a Professor Catedrático em 1974, na Secção de Ci-ências Pedagógicas da Faculdade de Letras da Universidadede Coimbra.Em Maio de 1973, o Professor Joaquim Ferreira Gomes foidestacado para o Gabinete do, então, Ministro da EducaçãoNacional, Professor Veiga Simão, “a fim de colaborar nostrabalhos em curso no âmbito da Reforma do Ensino”. Ain-da nesse ano, foi nomeado vogal da Comissão Instaladorada Escola Normal Superior de Lisboa. (As Escolas NormaisSuperiores foram o primeiro nome das Escolas Superioresde Educação).Foi determinante a sua acção na criação dos Cursos Superio-res de Psicologia, em 1977, cursos que em 1980, tambémdevido à sua pertinácia, se transformaram em Faculdadesde Psicologia e de Ciências da Educação. A ele se deve ofacto da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educaçãoda Universidade de Coimbra ter sido instalada no ColégioUniversitário Renascentista da Sapiência ou Colégio Novode Santo Agostinho.

O Professor Joaquim Ferreira Gomes foi Presidente da Comissão Instaladora do Curso Superior de Psico-logia (1977-1981), Presidente do Conselho Directivo da Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educa-ção (1981-1991) e Presidente do Conselho Científico da mesma Faculdade (1981-1983; 1985-1986 e 1988-1995). O reconhecimento da qualidade do seu trabalho à frente dos destinos da Faculdade de Psicologiae de Ciências da Educação, da Universidade de Coimbra, levou à atribuição do seu nome ao Anfiteatroda Faculdade, em deliberação da Assembleia de Representantes reunida em 18 de Março de 1997.Na qualidade de docente, leccionou no Seminário Maior de Coimbra, no Instituto Superior de ServiçoSocial, na Faculdade de Letras e na Faculdade de Psicologia e de Ciências da Educação, tendo regidovárias disciplinas das áreas de História, Filosofia, Psicologia e Ciências da Educação.Fez parte de inúmeros júris, e arguiu ou elaborou Pareceres em provas de Licenciatura, Mestrado,Doutoramento, em concursos para professor associado, em provas de Agregação e em concursos paraprofessor catedrático. Arguiu, na Universidade de Genebra, nas Provas de Doutoramento de AntónioNóvoa.Foi membro de várias Sociedades Científicas, nacionais e internacionais, sendo de destacar: O Instituto(de Coimbra), a Academia Portuguesa da História, a Association Internationale de Pédagogie Expérimentalede Langue Française, a Comparative Education Society in Europe, a International Standing Conference for theHistory of Education, e a World Association for Educational Research.O Professor Joaquim Ferreira Gomes publicou uma vasta bibliografia, com mais de uma vintena de li-vros, e mais de uma centena de artigos, em Revistas científicas, nacionais e estrangeiras. Dos livros publi-cados, destacamos, O Padre num Mundo em Transformação (1968), Dez Estudos Pedagógicos (1977), A Educa-ção Infantil em Portugal (1977), Estudos para a História da Educação no Século XIX (1980), O Marquês de Pombale as Reformas do Ensino (1982), Novos Estudos de História e de Pedagogia (1986), A Mulher na Universidade deCoimbra (1987), História da Educação em Portugal (1988), A Universidade de Coimbra Durante a Primeira Repú-blica – 1910 / 1926 (1990), e Para uma História da Educação em Portugal (1995).

J.F.A.

JOAQUIMFERREIRA GOMES

UMA VIDADEDICADA aoESTUDO

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Professor Doutor Carlos Amaral DiasDirector do Instituto Superior Miguel TorgaDirector da Licenciatura em Ciências da In-formação

Difícil é escapar nestes momentos, às palavrasóbvias. Palavras feitas para dizer obrigado, sau-dade, palavras feitas para dizer adeus.Se nos restam palavras óbvias, nelas não cabe aimensa perda para todos nós do Professor Dou-tor Joaquim Ferreira Gomes. Sobretudo porquefoi um Homem que se foi embora. Homem decara lavada, já que ele sabia como poucos o sig-nificado de outras palavras: amizade, lealdade,honra. Homem simples, homem bom, paraquem a passagem por altos cargos universitári-os não retirou traços de carácter, nem coloriu decosmética hipócrita, a postura e o jeito.Porque Ferreira Gomes era mesmo assim. Aolongo de anos de carreira académica, durante osquais tropeçou tantas vezes na vilania, não quis

aprender as estratégias do disfarce. Sempre o vi preferindo continuar a acreditar na mudança, doque ensimesmado na digestão da zanga. Sempre lhe vi no olhar a clara preferência pela lhaneza dospróximos, apesar de ter experimentado e por isso saber a miséria moral que existe também nas uni-versidades.Foi esse homem que aceitou regressar ao ensino nesta Casa e assumiu com a sua enorme experiênciaa presidência do Conselho Científico. Que ainda o fez com fineza, inteligência e humor. Que aindanos fez pensar e rir. Que como sempre lhe foi apanágio, defendendo os mais desprotegidos, lem-brando-nos os direitos dos que aprendem e os deveres de quem pode e ensina.Com ele partiu uma parte de mim, e uma parte do ISMT. Foi-se embora, mas o seu lugar é ainda aqui,naqueles que cultivam a memória dos que merecem ser sempre recordados.

Dr. José Henrique DiasConselho Cientifíco

Joaquim Ferreira Gomes era um notável investi-gador a quem se deve uma verdadeira revolu-ção nos estudos da pedagogia máxima, no querespeita à história da educação, e da história daeducação em Portugal.Sendo um homem de uma cultura vastíssima,dominava exemplarmente a língua latina e a lín-gua grega, o que lhe possibilitou, a certa altura,a descoberta dos trabalhos de João AmósComénio; e foi por via de Joaquim Ferreira Go-mes que pudemos tomar contacto com a obradeste notável pedagogo do século XVII, através

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Dr.ª Manuela SerraPresidente do Conselho Pedagógico

Logo no primeiro contacto que tive com o Pro-fessor Joaquim Ferreira Gomes, por razões deordem familiar, fiquei marcada pela bondadenatural que ele tinha, pela grande humanida-de, e pelo sentido crítico em relação às coisas.Era interessante ver a agudez do seu espírito,mas também, por outro lado, a bondade comque partilhava todo o seu conhecimento comas outras pessoas.Neste momento, a maior perda é para nós. Por-que a Instituição tinha ganho, há bem poucotempo, uma figura distinta ao nível da investi-gação e ao nível da docência, com uma relaçãomuito próxima, quer com os docentes, quer comos funcionários administrativos, quer com osalunos, e que podia ter continuado a dar o seu

precioso contributo a esta casa. Por isso, penso que nós é que saímos fortemente empobrecidos.Tudo para ele era uma grande preocupação; estava sempre envolvido com as avaliações dosmestrados, com os alunos das licenciaturas, até com o bem-estar das pessoas. Muitas vezes o en-contrei, aqui na escola, preocupado com a saúde das pessoas, com a saúde dos filhos dos funcio-nários desta casa. Penso que era um “pai protector” para todos nós, era a figura de referência paratodos nós, neste momento.

da luminosa tradução da Didactica Magna, e depois também dos estudos da Pampaedia, do mesmoautor, que são duas obras notáveis da história da educação, porque Coménio foi o homem que, nosec. XVII, disse que se devia, e era possível, ensinar tudo a todos. Não distinguia o homem da mu-lher, nem sequer o universo das disciplinas.Se Joaquim Ferreira Gomes mais não tivesse feito em toda a sua vida, só estes dois trabalhos já eramo suficiente para o impor em todo o mundo científico. Mas não. Também se lhe devem notáveisestudos sobre a Universidade de Coimbra, e aprofundados estudos sobre a história das reformaspombalinas, entre numerosos outros trabalhos.Mas o que é verdadeiramente notável na obra de Joaquim Ferreira Gomes, é que ele transformoucompletamente aquilo que era até aqui a história da pedagogia. Normalmente, as histórias da peda-gogia faziam biografias, e depois davam notas sobre pequenas reflexões e sobre algumas obras signi-ficativas dos mais importantes pedagogos. Joaquim Ferreira Gomes foi muito mais longe; ele traba-lhou ao nível da história das ideias, quer dizer que ele actuava sobre a pensabilidade do facto peda-gógico, dava-lhe uma dimensão outra, fazia divisões multidisciplinares, mesmo transdisciplinares,pondo em convivência vários textos, o que foi um contributo verdadeiramente exemplar. Podemosmesmo dizer que há uma escola de pedagogia que parte de Joaquim Ferreira Gomes, pois muitos sãoos seus discípulos que estão por aí, em várias universidades portuguesas, a produzir trabalho.A maneira como ele estudou a pedagogia, a maneira como ele a pensou, deixou de ser uma meraenumeração de factos, para serem os próprios factos pensados, e a maneira como eles contribuírampara a modificação das sociedades nos seus tempos e até, numa projecção diacrónica, para os nos-sos dias.

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Professora Doutora Alcina MartinsDirectora da licenciatura em Serviço Social

Tive oportunidade de contactar com o Profes-sor Doutor Joaquim Ferreira Gomes, quandoem 2000 passou a integrar e a Presidir ao Con-selho Científico do ISMT. Nestas circunstânci-as, saliento a sua postura humanista, semprepresente na forma como lidava com os mem-bros do Conselho e como conduzia os traba-lhos, o seu empenho e estímulo ao desenvolvi-mento das actividades científicas deste Institu-to e a sua grande capacidade de trabalho.Enquanto Coordenadora Científica do 1º Cur-so de Mestrado em Serviço Social, posso teste-munhar o carinho e a atenção que manifestoua este novo curso, aos professores e alunos; asua disponibilidade em participar, na qualida-

de de Presidente do Conselho Científico na abertura das Disciplinas e Seminários, acolhendo asProfessoras Doutoras da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (Brasil) e da Universidadede Castilla-La-Mancha (Espanha), que colaboraram neste Mestrado. Das palavras que proferia,com simplicidade e sabedoria, transparecia a sua cultura, a sua grande experiência de professor einvestigador e a forma tão peculiar de estar próximo das pessoas, em suma, o seu amor à vida e àciência.

José Carlos GonçalvesPresidente da Associação de Estudantes doISMT

O primeiro contacto que eu tive com o ProfessorJoaquim Ferreira Gomes foi na tomada de posseda anterior direcção da AE, tendo ficado bem pa-tente a sua humildade e simpatia, mostrandobem, apesar da sua idade, a juventude da suaalma.O convívio que se seguiu, confirmou que o Pro-fessor era, efectivamente, uma pessoa humilde,jovem, com um grande apreço pela juventude, eque não desperdiçava uma única oportunidadepara trocar impressões com os alunos desta es-cola.Os alunos dele contavam-nos como era ele nas

aulas: uma pessoa acessível, que quebrava todas as barreiras que, por vezes, existem entre profes-sores e alunos.

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CARLA LUÍS1º ANOCIÊNCIAS da INFORMAÇÃOEra muito bom professor, tinhauma cultura muito grande, e oobjectivo dele era dar-nos cul-tura, e não apenas psicologia.Era muito boa pessoa. Era umapessoa extremamente acessível,gostava de brincar, e dava-sebem com toda a gente.

ALEXANDRE GONÇALVES1º ANOCIÊNCIAS da INFORMAÇÃOO professor significava, paramim, uma fonte muito grandede sabedoria, e principalmen-te experiência; tinha muita pa-ciência com os alunos.Era uma pessoa muito inteli-gente, muito paciente, e sabiamuito bem o que fazia.

MARTA CORREIA1º ANOCIÊNCIAS da INFORMAÇÃOEra um excelente professor,uma pessoa extremamente cul-ta, com uma inteligência enor-me, e dava muito bem as aulas.Era um bom amigo e um bomcompanheiro. Vai deixar mui-tas saudades.

SÓNIA RAMA1º ANOCIÊNCIAS da INFORMAÇÃOPara mim era um professor ex-celente, culto, e estava à-von-tade com os alunos. Não dei-xava as aulas serem muito can-sativas. Era um bom professor.Era uma pessoa muito simpá-tica; conversava muitas vezesconnosco, não só sobre a maté-ria, mas também sobre a vidadele, e tinha um à-vontadeenorme com a turma.

BRUNO SANTOS1º ANOCIÊNCIAS da INFORMAÇÃOO professor era uma pessoa bas-tante culta, e tinha uma relaçãocom os alunos o melhor possível.Era um professor muito conhe-cedor da psicologia.

JOANA MATIAS1º ANOCIÊNCIAS da INFORMAÇÃOO professor transmitia-nosmuita força, devido à sua ida-de e à sua experiência de vida,e encorajava-nos muito nasaulas, para tirarmos o nossocurso e para termos forças paranão desistir.Era uma pessoa bastante culta,muito amigo dos alunos.

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VAMOS MOTIVAR OS ALUNOS

José Carlos Gonçal-ves é o recém-eleitoPresidente da Associ-ação de Estudantesdo ISMT. Quer dinami-zar as actividades daAssociação, e motivaros alunos para partici-parem nelas.

Quais são as prioridades da nova direcção da Associação deEstudantesdo ISMT?

O nosso grande e primeiro objectivo vai ser motivar os alunos a partici-parem nas actividades da Associação; motivar os alunos para senti-rem o Instituto como a sua segunda casa. Confesso que ainda nãosabemos bem que estratégia utilizar, porque já a anterior direcçãotinha esse objectivo, mas não foi bem sucedida. No entanto, já temosos diversos Núcleos, que podem ser um bom ponto de partida, e va-mos tentar dinamizar outros, como o Núcleo de Mestrados e Pós-Graduações, que também são alunos do Instituto e que estavam umpouco “esquecidos”, uma vez que só têm aulas aos sábados, ou ànoite. O Eduardo, anterior presidente desta Associação, está a tiraruma Pós-Graduação, e vai assumir a direcção desse núcleo. Até ago-ra, os núcleos dedicaram-se mais ao estudo e análise dos currículosdos cursos, mas vamos deixar esse objectivo um pouco de lado, umavez que o Instituto está a trabalhar nisso. O grande objectivo dos nú-cleos vai passar a ser o apoio aos elementos do Conselho Pedagógico.O desporto vai ser também uma prioridade. Queremos fazer uma“semana do desporto”, com desportos radicais e todas essas coisas.Espero que as pessoas participem desta vez, ao contrário do que temacontecido até agora. Vamos tentar arranjar bons preços, para ajudara motivar os alunos.

E em termos de apoio a conferências, e organização de outras activi-dades escolares, o que é que têm programado?

Vamos organizar um Núcleo de Apoio a Conferências. Posso até adian-tar, por exemplo, que já estamos a organizar uma conferência sobre oAlcoolismo, e temos outra em perspectiva, dedicada ao curso de Ci-ências da Informação, que é sobre repórteres de guerra. Já agora, gos-tava de dizer que vamos criar, também, o Núcleo de Jornalismo, quevai apoiar o “Jornal da Associação”, porque nós temos alguns projec-tos para o jornal. Este Núcleo vai dar apoio à redacção do jornal.

Novo Presidenteda Associaçãode Estudantes doISMT

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Em termos de Núcleos, mais alguma novidade?Antes de falar de novos Núcleos, gostava de refe-

rir a parte da Solidariedade Social, que já funci-onou este ano. Fizemos um donativo ao BancoAlimentar, e entregámos roupa a uma institui-ção de Souselas, e a estudantes Timorenses quechegaram de Timor. O NED vai continuar o seutrabalho e, penso eu, vai começar com forma-ção este ano. Quanto a novos núcleos, o demúsica tem um projecto ambicioso, que é fazerum Grupo de Fados da Associação; outro nú-cleo novo é o de apoio a trabalhadores estudan-tes. O Núcleo de Vídeo vai fazer uma videoteca.Para além destes projectos todos, vamos conti-nuar a lutar pelos direitos dos alunos. O traba-lho com a Direcção do Instituto vai continuar.Vai haver também um Conselho Consultivo,que não funcionou com a anterior Direcção, masque eu gostaria que funcionasse este ano, e queé composto por ex-dirigentes associativos e pordelegados de turma. Queremos criar um “Bo-letim Informativo, que vai ser basicamente umafolha A4, para dar conta do que se passa nasreuniões. Queremos também assegurar que o“Jornal da Associação” e o “Diário XVII” pas-sam a sair de uma forma regular.

Que outras actividades estão programadas?Estamos a organizar o “5º ENESS” (Encontro Na-

cional de Estudantes de Serviço Social), que vaiacontecer em Março, e não vamos deixar foradas nossas preocupações todas as actividadesrelacionadas com a Recepção ao Caloiro e a “Se-mana Cultural”. Vamos ter também o “3º Festi-val de Bandas da Associação”, e vamos tentarorganizar um baile de finalistas do nosso Insti-tuto. Estamos ainda a participar na organiza-ção de um movimento pelo fim da Guerra emAngola. As faixas que estão no “edifício azul”vão ser assinadas pelas pessoas que quiseremdizer “Não à Guerra em Angola”, e este movi-mento vai acabar na Praça da República, à noi-te, onde vamos estar todos reunidos, se calharem silêncio, para alertar para o que está a acon-tecer há tanto tempo, naquele país.

O que é que vão fazer para que os alunos parti-cipem mais nas actividades da Associação?

Esse é o velho problema de que a antiga direcção,de que eu fazia parte, sempre se queixou. Nãoé fácil encontrar uma solução para terminar comesse desinteresse. É que, só para dar um exem-plo, organizámos um magusto, em que tudo era

Andrea Marques / J.F.A. / Dora Neves (fotos)

de graça, e nem mesmo assim os alunos apare-ceram. Na semana de recepção ao caloiro, aspessoas estão em todo o lado, este ano foi bati-do o recorde de pessoas no jantar, mas depoisdesta semana toda gente desaparece.

Encontram alguma justificação para esse desin-teresse?

Sinceramente, não consigo encontrar. Mas as pes-soas distanciam-se de tal forma, que nesta elei-ção nem houve ninguém a concorrer à Associ-ação. Fomos nós, porque senão não aparecianinguém. É esse distanciamento que nos custa,mas a estratégia para alterar isso passa por ten-tar motivar os alunos, a partir do primeiro ano,todos os anos, para tentar mudar as mentalida-des.

Quais as actividades culturais e desportivas quetêm em agenda?

A nível desportivo, os projectos passam pela “Se-mana do Desporto”, em que vamos ter o tradi-cional torneio de futebol. Estamos a tentarimplementar novos desportos, como o basque-tebol, se calhar não um basquete de 5, mas um“basquete de rua” de 3 contra 3, porque senãonão aparecem equipas suficientes para fazer umtorneio. Também o voleibol; é sempre mais di-fícil, porque o Pavilhão dos Olivais, que é o queestá mais perto, não dá para jogar voleibol, masse as pessoas estiverem interessadas há outrospavilhões. Snooker, matraquilhos, cartas, sãooutras actividades que pensamos desenvolverdurante a “Semana do Desporto”. A nível cul-tural, vamos tentar continuar com a “Exposi-ção de Pintura”, e vamos tentar fazer novamen-te a “Feira do Livro”.

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uís Carvalho começou por fazer uma retrospectiva histórica do fotojornalismo, para afirmar que essa história “é feita de personalidades fortes, e sem essas personalidades fortes nãotínhamos as imagens do século, nem teríamos memória colectiva”;os grandes nomes do fotojornalismo, complementou, “estão ligadosà memória colectiva, aos grandes acontecimentos e personalidadesdo nosso tempo e do nosso século. Ligada a uma grande personali-dade há sempre uma grande fotografia, e ligado a essa grande foto-grafia há sempre um fotógrafo com uma personalidade muito forte.Não é por acaso que quase todas as fotografias que se tornaramícones, de um tempo ou de uma situação, estão ligadas a fotógrafosde grande cultura, e não a indivíduos que não pensam”. Em jeito deconclusão, para esta introdução inicial, Luís Carvalho afirmou que“os fotojornalistas assumem a sua profissão como jornalistas, e nãocomo artistas”. Antes de projectar as várias fotografias e citações quetinha para apresentar na conferência, Luís Carvalho lembrou que “aevolução do fotojornalismo está, inevitavelmente, ligada à evoluçãoda técnica”. O conferencista aproveitou a projecção de fotografiaspara deixar referidos nomes de repórteres fotográficos tão impor-tantes e significativos como, Robert Capa, Wegee; Griffith, Salomon,Eisenstaed, Hermalokss, Laika, Margaret Bourk-Wite, Eue Arnold,Dorothea Lange, James Nachtwey, entre outros.

DOS ANOS 50 À “CANDID CAMERA”

Numa das projecções, Luís Carvalho realçou que “o termo«fotojornalismo» nasceu nos EUA, na década de 50, por alternativa aotermo «repórter fotográfico». Excluindo alguns fotógrafos considera-dos de elite, “a maioria era considerada uma profissão sem regras éti-cas e deontológicas”, disse o fotojornalista do semanário “Expresso”,que continuou recordando que “os fotógrafos não tinham direitos so-bre as suas obras, e eram considerados uma classe menor dentro dojornalismo; nem jornalistas eram considerados. Nos anos 50, em Fran-ça, Hervé Mille de Paris-Match considerava que “o fotógrafo era umembaixador do jornal, descendia de classes sociais abastadas e cul-tas”; por isso, vestia-se nas melhores boutiques, deslocava-se num carrosport, viajava em primeira classe e ficava nos melhores hotéis. Ganha-va o dobro do jornalista da escrita. Esta tendência classista, dos repór-teres fotográficos, “continuou e acentuou-se durante a cobertura queos media norte-americanos fizeram da guerra no Vietname”. Foi o Dr.Erich Salomon (1886-1944) quem introduziu o conceito de “candidcamera”, porque defendia a ideia que “tal como um caçador vive ob-cecado pela caça da sua presa, também um fotógrafo de imprensa viveobcecado com a foto única que quer obter”, e para isso, se for neces-sário, “deve recorrer a todo o tipo de astúcia, mesmo que nem sem-pre se saia bem para obter uma boa fotografia”. Passando das perso-

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FOTOJORNALISMOOU FOTOGRAFIA

“O fotojornalismo é arteou informação?”, “Amanipulação é possívelatravés das imagens?”,“As imagens são ou nãotestemunhos?”, foramperguntas lançadascomo ponto de partidapara a dissertação que ofotojornalista do sema-nário “Expresso” fez,perante vários alunosdo curso de Ciências daInformação do ISMT.

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Carla Silva / Dora Neves (fotos)

LUÍS CARVALHOLicenciou-se em arquitectura, e exerceu esta pro-fissão durante cerca de 15 anos. Depois, optoupelo fotojornalismo, que era uma “antiga paixão”,abandonando a arquitectura.Iniciou a carreira de fotojornalista em 1978, e in-gressou nos quadros do semanário «Expresso»em 1989. Lecciona a disciplina de«Fotojornalismo», na Universidade Autónoma deLisboa.

nalidades do fotojornalismo para os órgãos decomunicação social para que algumas delas tra-balham, Luís Carvalho disse que a revista “Life”é uma revista com personalidades fortíssimas, epor isso mesmo citou a declaração de Henry Lucesobre o que deveria ser a “Life”: “dar a ver ho-mens ricos e pobres, mulheres amadas e aman-tes, terras distantes, feitos grandiosos, dramas,guerras... enfim, ver e dar a ver”. Era a definiçãode um jornalismo virado para as emoções dosleitores – a “Picture Story”. Esta filosofiajornalística fez escola, e teve outras revistas im-portantes que lhe deram expressão: Paris Match,Picture Post e Magnum; estas, por sua vez, “ga-nharam congéneres em quase todo o mundo”;“este movimento das magazines teve uma impor-tância fundamental no desenvolvimento e evo-lução do fotojornalismo”, referiu o conferencista.Luís Carvalho falou ainda do fotojornalista quedelineou uma teoria sobre o que poderia ser a fo-tografia — Henri Cartier Bresson. Para Bresson,a fotografia parte do conceito do instante decisi-vo: “para mim, a fotografia é o reconhecimentoimediato, numa fracção de segundo, de um acon-tecimento, e a sua organização gráfica, de modoa dar-lhe um sentido narrativo”.

Após ter falado sobre a importância e o trabalhodos fotojornalistas, o conferencista referiu algunsdos adjectivos com que estes profissionais cos-tumam ser qualificados pelas outras pessoas:“fotógrafo”, “repórter fotográfico”, “repórter deimagem”; depois, revelou também algunsepítetos com que os fotojornalistas costumam sermimoseados pelos outros colegas de profissão,evidentemente, em jeito de brincadeira: “bate-chapas”, “o homem do boneco”, “camaradaflash”, “decorador”, “auxiliar”, “estafeta da ima-gem”, “palhaço amigo”, “cidadão da imagem”e “artista”. O fotojornalista do “Expresso” lem-brou também uma citação de Dorothea Lange:“Não é por acaso que um fotógrafo se torna fo-tógrafo, tal como não é por acaso que um doma-dor de leões se torne um domador de leões”.

Do que ficou dito, o conferencista retirou umaconclusão: “as imagens paradas ganham umaforça descritiva que não ganham em movimen-to; são mais fortes, dão mais capacidade de lei-tura ao leitor”.

Já na parte final da conferência, Luís Carvalhoconsiderou que, actualmente, estamos a assistir

a uma revolução — a “revolução digital”. Euacho, disse, que a partir de agora “nada vai sercomo antes. Os processos têm que ser muito maisrápidos, os circuitos têm que ser muito mais cur-tos, o fotógrafo com uma máquina digital temum controle muito maior do que tinha há unstempos atrás”; por isso, acrescentou, passou aexistir “uma maior personalização da fotogra-fia, por um lado, e passou também a existir umamaior facilidade na circulação da fotografia den-tro do jornal”. Luís Carvalho, como jornalistaidealista, deixou um registo, em jeito de assina-tura: “o olhar de quem fotografa nunca pode serperdido”.

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iguel Gaspar começou por definir o jornalismo como “uma forma de informar, independente, isenta e com preocupações de objectividade e deontologia.”. O conferencista citou umteórico norte-americano, para dizer que “não devemos falar de jorna-lismo digital, mas sim de jornalismo da Era Digital.”Depois de esclarecida esta questão, o jornalista avançou para outroconceito – a internet, que definiu como “um meio de comunicação quepõe em ligação, entre si, computadores e bases de dados. A internetnasceu devido à necessidade de comunicação imposta pelo própriodesenvolvimento das sociedades”, disse.O conferencista chamou a atenção dos alunos para o livro «Internet, aSexta Linguagem», que identifica seis tipos de linguagem que “servi-ram para organizar o nosso conhecimento e a nossa comunicação”;são elas: a linguagem oral, a escrita, a ciência, a computação e a internet.Baseando-se na história da internet, Miguel Gaspar apontou o ano de1970 como “o primeiro grande momento da história”, pois foi nesseano que os computadores de quatro universidades norte-americanasestiveram ligados entre si pela primeira vez.O conferencista explicou que foi Tim Burns o responsável pelo apare-cimento do World Wide Web, e acrescentou que o WWW “não é internet,faz parte da internet.”Depois de fazer uma abordagem à história da internet, Miguel Gasparfez a distinção entre a comunicação da internet e a comunicação dosmass media. O orador atribuiu a estes últimos o nome de “um paramuitos”, isto significa “um só meio que produz uma mensagem, que érecebida por muitas pessoas”; à comunicação da internet, o conferen-cista denominou de “muitos para muitos”, e explicou que “o que mudahoje em dia nesta sociedade, que é multipolar e interactiva, é o facto deos receptores da nossa mensagem terem mais informação, mais opi-nião e mais vontade de participar.”

ON-LINE / NOVA ERA

Miguel Gaspar inicioua conferência lançan-do uma pergunta aosalunos presentes –“Existe ou não jorna-lismo digital?”Perante algumas in-certezas e hesitações,o conferencista escla-receu: “ o jornalismotem sempre o mesmoobjectivo, indepen-dentemente do meioonde ele é feito. O jor-nalismo tem sempre amesma função social;existe para informar,de modo isento e rigo-roso.”

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MIGUEL GASPARÉ licenciado em Filosofia, pela Faculdade deLetras da Universidade de Lisboa.Iniciou o percurso jornalístico no jornal “Cor-reio da Manhã”, em 1986. Dois anos depois,mudou para o “Diário de Notícias”, onde este-ve até 1999, tendo exercido funções de edi-tor-adjunto e editor de “Sociedade”.De Dezembro de 1999 até Novembro de 2000foi director editorial da “Lusomundo.net”Coordena a área de formação em jornalismodigital, no Cenjor.

Andrea Marques / Dora Neves (fotos)

Passando para o conceito de jornalismo digital,o conferencista deixou claro que “não é só o jor-nalismo que se faz em suporte on-line, é todo ojornalismo que fazemos em ambiente digital.” Ecomplementou a ideia, acrescentando que “numsite de jornalismo digital temos que pensar queele integra a imagem, o texto e o som”, tudo istoem proporções diferentes — “se tivermos um sitede uma rádio, o site vai querer reproduzir e daruma dimensão virtual à programação da pró-pria rádio. Se for um site de uma estação de tele-visão, a imagem em movimento e as reportagensda estação são o mais importante. Num site deum jornal é, obviamente, a escrita que adquiremais relevância.” O conferencista concluiu que“o que é comum a todos é a interactividade e apesquisa.”Ao ser analisada a edição on-line, como um todo,há duas coisas que estão em contradição: a velo-cidade e a profundidade. Por isso, MiguelGaspar esclareceu que “tem que se pensar nasduas ao mesmo tempo e não em separado. É atensão entre a velocidade e a profundidade quefaz a dinâmica do site.” A velocidade é muitoimportante, “porque se pretende que as notíciasestejam sempre a cair, mas isto não justifica quese dêem notícias sem serem confirmadas.”Já na parte final da conferência, Miguel Gasparabordou alguns problemas deontológicos que ainternet trouxe para o mundo do jornalismo. Sãoeles, as fontes, o problema da velocidade, e aconfusão que se gera entre informação e conteú-dos. O conferencista explicou que as fontes, nojornalismo praticado on-line, têm o mesmo va-lor que nos outros meios de comunicação, isto é,têm que ser sempre confrontadas com outrasfontes. Apesar da velocidade ser muito impor-tante, “é preciso muito cuidado com a competi-ção; as notícias têm que ser sempre confirma-das. O que o leitor vai reconhecer é acredibilidade da notícia e do site.”Quanto à confusão entre informação e conteú-dos, o orador afirmou que muitas pessoas nãoconseguem distinguir entre um e outro. O con-ferencista explicou que “a informaçãojornalística é regida por um conjunto de normaséticas a que a outra informação, a dos conteú-dos, não está sujeita.”Perspectivando o futuro da internet, MiguelGaspar explicou o surgimento da “Web Semân-tica” como uma forma de simplificar a pesquisana internet; “vai ser suprimido o html(hipertexto), e vai-se adoptar uma nova lingua-

gem da internet que é o xml.” — o xml é definidopelos informáticos como uma espécie demetalinguagem da internet. É uma forma de lin-guagem que se pode adequar a vários tipos dedocumentos, com um objectivo que é o de me-lhorar a organização da pesquisa; “o objectivodo xml é permitir que nós consigamos um graude rigor na pesquisa e na obtenção de informa-ções muito superior àquilo que é possível com ohtml.”, disse o conferencista. O xml vai ser ex-tensível não só ao texto, mas também às ima-gens e aos sons.

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lançamento do livro “Da Monarquia à República”, de Amadeu Carvalho Homem, aconteceu no passado dia 16 de Janeiro na Casa da Cultura, em Coimbra.Fernando Rebelo, Reitor da Universidade de Coimbra, estevepresente na cerimónia e relembrou o doutoramento do Profes-sor Carvalho Homem, para dizer que “foi o doutoramento maisbrilhante a que presidi”.O Professor Doutor Amadeu Carvalho Homem fez a apresen-tação do livro, e afirmou que “perante o conhecimento, temosque ser humildes”, acrescentando ainda que “tudo o que nósfaçamos não passa de uma mera pepita de prata”.O autor esclareceu que o livro “é um conjunto de artigos queeu fui escrevendo ao longo dos anos, para diversas revistas daespecialidade, e subitamente me dizem e me demonstram queestá escrita a exploração de uma década”. Este livro surgiu agora, disse ainda, porque “quando seatinge uma determinada idade, uma pessoa lança contas à vida e vê que é a altura própria depoder organizar os seus materiais de investigação”.

O Professor Carvalho Homem afirmou que o livro “vem trazer uma abordagem pessoal, sem per-da de objectividade, sobre um determinado fenómeno republicano centrado mais no modo defazer, ou seja, no propagandismo, do que propriamente nos conteúdos dogmáticos”.Em relação a novos projectos, o Professor Carvalho Homem afirmou que “são vários. Há um livroque está dois terços escrito, sobre Ramalho Ortigão, há uma obra em marcha que é a história daFundação Engenheiro António Almeida, e há outras coisas que agora não digo com medo de serconsiderado vaidoso”.No início da apresentação do livro, o autor saudou e agradeceu a presença dos alunos do ISMT. OProfessor Amadeu Carvalho Homem foi o responsável pela estruturação e arranque da licenciatu-ra em Ciências da Informação, no ISMT, tendo deixado a direcção do curso apenas no ano lectivopassado.

Amadeu Carvalho HomemDA MONARQUIA À REPÚBLICA

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SEMINÁRIO“Pensamento e Teoria Crítica no DebateContemporâneo: a questão e a identida-de do serviço social”

ealizou-se durante o ano de 2001, o Seminário “Pensa-mento e Teoria Crítica no debate Contemporâneo : aquestão e a identidade do serviço social”, com a coor-denação da Prof. Doutora Alcina Martins. O Seminário

distribuído por várias sessões, realizadas uma vez por mês, deFevereiro a Novembro, destinou-se a alunos do I Curso deMestrado em Serviço Social, em particular, e para um públicodiverso e interessado no aprofundamento das temáticas. Os ob-jectivos do evento centraram-se em aprofundar questões subs-tantivas e actuais no campo da formação e com expressão noexercício da profissão de Serviço Social, como sejam: os dilemaséticos, a configuração do processo de construção da profissãono século XXI e a investigação que constitui uma componenteidentitária do serviço social.

Nova Homepagedo Instituto Superior Miguel Torga

www.ismt.ptO ISMT irá colocar online durante o mês de Janeiro de2002 a nova Homepage.

Não se trata de uma actualização do actual site, mas simuma renovação completa do mesmo, que reflectirá quera nova imagem do ISMT, quer uma preocupação de in-formar os alunos de forma interactiva e personalizada.Os alunos poderão consultar com confidencialidade a suaficha curricular, com todas as notas finais obtidas nas ca-deiras, a sua situação de tesouraria, os mapas de exames,o calendário escolar, etc.

Para além destas novidades, o site contará com outrospontos de interesse, tais como a pesquisa de títulos dabiblioteca do ISMT on-line, uma bolsa de emprego daUNIVA, onde os estudantes poderão inserir edisponibilizar on-line os seus currículos, bem comopesquisar anúncios de emprego, informações úteis sobrea procura de emprego, notícias do ISMT, links úteis poráreas temáticas, cursos de formação permanente, infor-mação sobre os docentes e funcionários do ISMT, etc.

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ISMT entregou, no passado dia 9 de Janeiro, bolsas de estudo aos alunos que entraram este ano lectivo no Ins-tituto, com a melhor nota de acesso. O acto foipresidido pelo Professor Doutor CarlosAmaral Dias, presidente do Conselho Directivo,acompanhado pela Dr.ª Emília Corga, vice-presidente, e pela Dr.ª Manuela Serra, presi-dente do Conselho Pedagógico.Na ocasião, o Professor Amaral Dias afirmouque “a cerimónia é simbólica porque não setrata de premiar de uma forma significativaa qualidade destas alunas, mas sobretudopremiar a excelência que nós pensamos quepossam representar para esta casa.” Esta ini-ciativa terá continuidade e será alargada aosmelhores alunos de cada ano, de ambas aslicenciaturas, e ao melhor aluno no fim decada curso. Por outro lado, vai ser atribuído,pela primeira vez, um “Prémio Nacional deCiências da Informação e de Serviço Social”.O Director do ISMT acrescentou ainda queestas distinções “que não fazem parte da nos-sa tradição universitária, mas são uma tradi-ção nos países Anglo-Saxónicos, destinam-se a criar entre a instituição e os alunos, nes-te caso, alunos que entraram no Instituto, umsentimento de que nesta casa a qualidade épremiada.”Nesta cerimónia foram entregues as bolsaspara o ano lectivo de 2001/2002 (50% do va-lor da propina mensal) às alunas: AnaCatarina Rodrigues de Almeida, do 1ºano deServiço Social, e Ana Rita Delille, do 1º anode Ciências da Informação.

ISMT ATRIBUI BOLSAS aos MELHORES ALUNOS

Ana Catarina Rodrigues de Almeida, aluna do 1ºano de Serviço Social, reside em Santa Maria daFeira, estudou na Escola Secundária nº3 de SãoJoão da Madeira, e entrou no ISMT com média de16,15 valores.Frequenta o curso que queria, pretende ser Assis-tente Social, embora não tenha ainda definido oramo que quer seguir.

Ana Rita Delille, aluna do 1º ano de Ciências daInformação, reside em Coimbra, estudou na Es-cola José Falcão, e entrou no ISMT com média de15,2 valores.Depois de ter frequentado o curso de Antropolo-gia, em Lisboa, optou por Ciências da Informa-ção, para seguir Jornalismo.

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COMÉRCIO ELECTRÓNICO COM SEGURANÇA

No mês de Dezembro de 2001, o ISMT realizou uma conferência com a ACIC/UNICRE e outrasempresas, intitulada “Comércio Electrónico com Segurança”. O objectivo da conferência centrou-seno alerta para as compras e vendas através da Internet, expondo os aspectos de segurança e o pano-rama jurídico existente para efectuar as transacções. Foi apresentado o serviço Mbnet, lançado parapermitir a segurança no acto de pagamento on-line.

II CONGRESSO“Família , Saúde Mentale Políticas Sociais”A Drª Sónia Guadalupe Abreu, docente da licenciatura emServiço Social, participou no Congresso realizado no Institu-to Superior de Psicologia Aplicada (ISPA), em Lisboa, nos dias28, 29 e 30 de Novembro de 2001.A convite da Professora Doutora Madalena Alarcão, SóniaGuadalupe Abreu, Lídia Umbelino e Dina Simões integraramuma mesa redonda intitulada “Rede Social Pessoal – análisesexploratórias de algumas amostras específicas: doentes men-tais (esquizofrénicos e deprimidos); ciganos e utentes do Ren-dimento Mínimo Garantido.”As conferências apresentadas tiveram por base os resultadosdos trabalhos de investigação patentes nas Dissertações deMestrado em Família e Sistemas Sociais (da Escola Superiorde Altos Estudos do ISMT) das autoras convidadas, tendo sidoorientados pela coordenadora da mesa, Professora DoutoraMadalena Alarcão que deu início aos trabalhos da mesa re-donda com uma breve introdução acerca dos conceitos maispertinentes para a compreensão e estudo da Rede Social Pes-soal, seguindo-se a apresentação dos resultados dos trabalhosdas participantes da mesa redonda, enunciando os objectivosdos estudos, os materiais e métodos utilizados, as características das suas amostras diferenciadas e osprincipais resultados obtidos. Daqui resultaram algumas questões pertinentes, tendo a Professora Dou-tora Madalena Alarcão apresentado alguns comentários finais que reflectem implicações para a inter-venção profissional junto destas populações.Ficam como breves anotações o facto de as redes serem de tamanho razoável (excepto no grupo dosdoentes mentais), essencialmente coesas (o que facilita a activação da rede e garante o suporte afectivo,mas pode aumentar o controlo e a homogeneização do apoio). Ressaltou também a importância fulcraldas relações familiares (a família é o quadrante da rede com maior multidimensionalidade de funçõese frequência de contactos) e a relação estabelecida pelo nível sócio-económico da amostra com diversasdimensões da rede social pessoal. Os técnicos, não se sobrepondo à família, parecem poder ter umpapel importante se forem capazes de ultrapassar uma dimensão de apoio funcional e se transforma-rem em verdadeiros parceiros, agentes de comunicação de uma rede primária ou elementos de umarede mista (primária e secundária).Como reflexão final, a Professora Doutora Madalena Alarcão deixou a seguinte ideia: “no actual qua-dro das políticas sociais é importante pensar o apoio que é solicitado à família e a forma como a REDESOCIAL (nomeadamente institucional) desenvolve os seus esforços de intervenção.”

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A reunião organizada pela As-sociação de Estudantes, para es-clarecer as dúvidas dos alunosda licenciatura em Ciências daInformação, decorreu no passa-do dia 16 de Janeiro, no “Edifí-cio Rosa”. A sessão de esclareci-mento que foi presidida peloPresidente do ConselhoDirectivo, Professor DoutorCarlos Amaral Dias, e pela Di-rectora Executiva, Dr.ª SofiaFigueiredo, contou com a parti-cipação de alunos dos váriosanos do curso de C.I. .Os estágios do 5º ano foram aprincipal preocupação referidapelos finalistas do curso. A Di-rectora Executiva afirmou, en-tão, que o Instituto tem uma acei-tação visível no exterior,verificável pelas respostas que asempresas e os vários órgãos decomunicação social deram, noano passado, aos pedidos de es-tágios para os finalistas da licen-ciatura em C.I.; por isso, acres-centou a Dr.ª Sofia Figueiredo,“não se preocupem, porque to-dos vão ter estágio. Já temos vá-rias respostas para os pedidosdeste ano, e continuamos aaguardar muitas outras, nomea-damente dos órgãos de comunicação social, queé o sector onde temos mais pedidos, e onde é,precisamente, mais difícil termos uma aceitaçãoimediata”. Por seu lado, o Professor Amaral Diasreferiu-se aos estágios do ano passado, para lem-brar que “quem ficou em órgãos de comunica-ção social, ficou nos de mais elevado prestígio, etentaremos este ano respeitar ao máximo o queconseguimos no ano anterior. Houve estagiári-os na TSF, no Expresso, na RTP e na NTV, masconvém também lembrar aos alunos que fazerestágio em órgãos de comunicação social destanatureza é uma responsabilidade acrescida, por-que os pedidos para estágio nestes órgãos sãoàs centenas”; e acrescentou que “estagiar no gru-

CONSELHO DIRECTIVOREÚNE com ALUNOS de C.I.

po «DN», que engloba o «Jornal de Notícias», o«24 Horas», o «Diário de Notícias» e o «Tal eQual», é um cartão de visita para o futuro pro-fissional de qualquer estudante”.Alguns alunos expressaram ainda a opinião deque os finalistas não deviam pagar as propinasdurante os três meses de estágio. No entanto, adirecção do curso discordou, lembrando que“quem orienta os estágios, por parte do Insti-tuto, mantém—se em contacto permanente comas pessoas que supervisionam os estágios, ouseja, a relação com o ISMT não é interrompidadurante esses três meses”.

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Relativamente à reforma curricular da licencia-tura em Ciências da Informação, a Dr.ª SofiaFigueiredo esclareceu que está a ser feita, e estáprevisto que seja entregue ainda este ano no Mi-nistério da Educação. As alterações vão contem-plar dois ramos (Comunicação Empresarial e Co-municação Social) a partir do 3º ano; o 1º e 2º anosnão sofrem alterações. A Directora Executivaacrescentou que o curso de C.I. está a serreestruturado para responder às exigências domundo actual, e ao perfil profissional que é exi-gido pelas empresas aos candidatos ao emprego.Quanto ao equipamento técnico para o curso deC.I., foi dito que o estúdio de televisão vai en-trar em funcionamento no início do 2º semestre,e que será nomeado um técnico para estar em

permanente contacto com os alunos, e auxiliarna aprendizagem. O regulamento de funciona-mento, assim que estiver concluído, poderá serconsultado no “Gabinete de Ciências da Infor-mação”. Mas outros projectos estão também emmente, “a rádio vai ser também estudada, e vaiser o passo seguinte”.Sempre que surjam dúvidas, ou necessitem deconsultar algum regulamento, os alunos devemdirigir-se ao “Gabinete de Ciências da Informa-ção”, antigo “Gabinete de Psicologia”, todas asterças-feiras de manhã, no “Edifício Rosa”.No final da reunião, o Professor Amaral Diasdisse ao BI que “houve perguntas quecorresponderam aos aspectos mais maduros,mais adultos e de maior empenhamento porparte de alguns alunos, mas outras revelarampura desinformação. Mas no geral, os alunos

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foram bastante participativos e criativos.” Já aDirectora Executiva do curso afirmou estarconvencida que “os alunos ficaram esclarecidos.Agora, no final desta conversa outras dúvidasvão surgir, portanto ficamos à espera de umapróxima reunião de esclarecimento.”Também alguns alunos falaram com o BI; LuísPedro Oliveira, do 4º ano de C.I., considerouque “eventos como este deveriam ser repetidostrimestralmente. Não se pode agradar a gregose a troianos, e o Professor Carlos Amaral Dias,como Director deste Instituto tem que defendê-lo. Nós como alunos também devemos defendê-lo, assim como os nossos pontos de vista. Maisdo que esclarecido com esta sessão, fiquei a com-preender o modo de trabalho desta instituição.”

Maria João Novo, finalista de C.I., disse, “ O pro-blema que mais me preocupa é o meu futuroprofissional e o estágio, porque ainda não seipara onde vou estagiar, e é muito pouco tempode estágio. Acho possível que hajam mais ses-sões como esta, mas com soluções e não apenascom debate.” Sara Cubal, membro da Associa-ção de Estudantes, foi de opinião que “esta ses-são serviu para esclarecer os alunos de C.I. acer-ca dos problemas do curso. Acho que foi umasessão suficientemente esclarecedora, e os alu-nos a partir de agora devem ficar mais optimis-tas acerca do curso e do seu futuro profissional.”

Luís Pedro Oliveira Maria João Novo Sara Cubal

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Tendo em conta a necessidade e o interesse do Ins-tituto Superior Miguel Torga em promover a in-vestigação, foi criado um Centro de Investigação(CI), primeiro passo para a futura primeira Unida-de de Investigação e Desenvolvimento (I&D) doInstituto.Foram constituídas equipas disciplinares (ServiçoSocial; Psicologia; Economia; Sociedade e CulturaContemporânea), com o objectivo de desenvolveruma reflexão acerca das orientações de pesquisaestruturantes das linhas de investigação que da-rão corpo científico à futura unidade de I&D. Isto,tendo em conta os domínios de formação pré e pós-graduada do ISMT, e os interesses de investigaçãode cada um dos elementos que as compõem.As reuniões quinzenais de cada uma destas equi-pas integrarão, a partir do início deste ano lectivo(2001/2002), o “Seminário Permanente de Forma-ção Científica”, de acordo com um calendário queserá oportunamente publicitado. Este Seminárioconstará, ainda, de uma Conferência mensal, queterá lugar na 2ª quarta-feira de cada mês. Estas Con-ferências mensais, cuja hora e local de realizaçãoserão oportunamente divulgados, abordarão, du-rante o primeiro semestre deste ano lectivo, temasmetodológicos de interesse para a organização detrabalhos de investigação quantitativa e qualitati-va estruturados, e serão assegurados por especia-listas em cada um dos domínios seleccionados.Posteriormente constituirá um espaço de apresen-tação e discussão de projectos de investigação demarcado interesse científico ou qualidadeheurística, bem como de comunicações livres, deconteúdo teórico relevante. Este Seminário é aber-to à participação dos estudantes do Instituto, dosseus docentes e investigadores, bem como de es-tudantes e investigadores de outras instituiçõesuniversitárias.A Oração de Sapiência proferida pelo Prof. Dou-tor Carlos Amaral Dias em 31 de Outubro de 2001,para a Abertura Solene deste ano lectivo, consti-tuiu pelo significado académico e científico de quese revestiu a Conferência inaugural deste Seminá-rio. Seguir-se-á uma Conferência apresentada peloProf. Doutor Carlos Alberto Afonso, em data afixar.O C. I. é constituido por 5 Núcleos: Núcleo de For-mação e Relações Institucionais; Núcleo de Análi-se Social e Interacção Comunitária; Núcleo de Co-municação, Publicação e Imagem; Núcleo de Ar-quivo e Documentação; Núcleo de Estatística. Cada

CENTRO de INVESTIGAÇÃO do ISMT um destes Núcleos tem objectivos bem definidose constitui uma estrutura de suporte da activida-de de investigação a desenvolver no âmbito doCentro. No seu conjunto configuram, ainda, umarede de órgãos interactivos aptos a aproveitar otrabalho em desenvolvimento noutros Centrosespecializados da Instituição.Procurou dar-se a este Centro um carácter dinâ-mico e estruturado, através da criação de um con-junto de órgãos interactivos - coordenação, conse-lho científico, núcleos, equipas disciplinares e se-minário permanente de formação científica – cujainteracção sistémica visa incentivar fortemente aactividade de investigação no ISMT.O Centro de Investigação do Instituto constitui,desde já, uma realidade viva pela significativamobilização dos docentes da Instituição, quer noâmbito das reuniões alargadas que serviram debase de discussão ao seu lançamento, quer no qua-dro das reuniões das equipas disciplinares que vêmsendo efectuadas.É esta dinâmica que se deseja ver aprofundada nofuturo.

A Coordenação dos Estágios do Ramo de Saúdeda Licenciatura em Serviço Social está a promo-ver FÓRUNS de discussão interna sobre temáticasrelevantes que perpassam os estágios desenvol-vidos neste ramo. Estes fóruns irão realizar-semensalmente, ao longo do ano lectivo, tendocomo promotores os supervisores que integrama equipa do ramo: Drª Sónia Guadalupe Abreu,Drª Joana Guerra, Drª Rosa da Primavera, DrªMaria Alice Violante, Drª Maria Amélia Barata eDrª Conceição Matias. Cada supervisor propõeum tema ao seu grupo de estagiários, sendo esteo responsável pela organização do respectivofórum, no sentido de permitir um tipo de experi-ência e envolvimento diferenciados.

COORDENAÇAO DOS ESTÁGIOS DORAMO DE SAÚDE DA LICENCIATURAEM SERVIÇO SOCIAL

FÓRUNS A REALIZAR

28 de Fevereiro - Ética e Serviço Social

21 de Março - O Diagnóstico Social

2 de Maio - Qualidade, Humanização e Participação

23 de Maio - (In)Exclusão Social

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Filomena Fátima D. TavaresEm 14 de Maio de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde com a Tese intitulada “Cons-trução e Validação do Inventário de Desenvolvimentoda Carreira em Enfermagem”. O Júri, constituído pe-los Profs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes (ISMT),Joaquim Armando Ferreira (FPCEUC) e Eduardo San-tos (FPCEUC), classificou a prova com Muito Bom.

Catarina Isabel F. CustódioEm 14 de Maio de 2001, concluiu o Mestrado em Fa-mília e Sistemas Sociais com a Tese intitulada “Estilosde Vinculação Relacionados com os Processos e Estra-tégias”. O Júri , constituído pelos Profs. Doutores Joa-quim Ferreira Gomes (ISMT), Manuel Rodrigues(ESEAF) e Eduardo Santos (FPCEUC), classificou a pro-va com Muito Bom.

Carmen Céu CruzEm 18 de Maio de 2001, concluiu o Mestrado em Fa-mília e Sistemas Sociais com a Tese intitulada “Estudode Ecologia de Duas Unidades de Internamento deUma Instituição Hospitalar”. O Júri, constituído pelosProfs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes (ISMT), Ma-nuel Pires Matos (FPCEUL) e Jorge Caiado Gomes(ISMT), classificou a prova com Bom Com Distinção.

Rosa Maria C. J. PedrosoEm 8 de Junho de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde com a Tese intitulada “AAuto-Estima na Grávida Adolescente”. O Júri , consti-tuído pelos Profs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes(ISMT), Eduardo Sá (FPCEUC) e Carlos Farate (ISMT),classificou a prova com Muito Bom.

Maria do Carmo M. P. SousaEm 25 de Junho de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde com a Tese intitulada “Pa-drões das Relações Afectivas do Adolescente com Pa-ralisia Cerebral”.O Júri constituído pelos Profs. Doutores JoaquimFerreira Gomes (ISMT), José Pio Abreu (FMUC) e Jor-ge Caiado Gomes (ISMT), classificou a prova comMuito Bom.

Rui Jorge D. CostaEm 26 de Junho de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde com a Tese intitulada “Qua-lidade de Vida Relacionada com a Saúde em DoentesApós AVC”. O Júri , constituído pelos Profs. Douto-res Joaquim Ferreira Gomes (ISMT), Rui Aragão Oli-veira (ISPA) e Ana Paula Matos (FPCEUC), classifi-cou a prova com Muito Bom.

Maria Manuela A. CorreiaEm 18 de Janeiro 2001, concluiu o Mestrado Família eSistemas Sociais com a Tese intitulada “Satisfação Con-jugal : Casais Ouvintes com Filho(s) Surdo(s)”. O Júriconstituído pelos Profs. Doutores Eurico de Carvalho(ISMT), Madalena Alarcão e Silva (FPCEUC) e LilianaSousa (DCEUA), classificou a prova com Bom ComDistinção.

Idalina Maria P. AmaroEm 9 de Fevereiro de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde com a Tese intitulada “O En-fermeiro Perante a Morte”. O Júri, constituído pelosProfs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes (ISMT),Adriano Brandão (ISM) e José Pio Abreu (FMUC) , clas-sificou a prova com Muito Bom.

Ana Maria RomanoEm 9 de Fevereiro de 2001, concluiu o Mestrado emToxicodependência e Patologias Psicossociais com aTese intitulada “Avaliação do Auto-Conceito emToxicodependentes em Programas de Substituição PelaMetadona”. O Júri , constituído pelos Profs. DoutoresJoaquim Ferreira Gomes (ISMT), José Pinto Lopes(DCEUTM) e Carlos Farate (ISMT), classificou a pro-va com Muito Bom.

Manuel Luís P. G. LucasEm 28 de Fevereiro de 2001, concluiu o Mestrado emToxicodependência e Patologias Psicossociais com aTese intitulada “Os Percursos Psico-Geográficos do Con-sumo Urbano da Droga: Estudo de Caso”. O Júri , cons-tituído pelos Profs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes(ISMT), José Henriques Dias (ISCEL) e Carlos AmaralDias (ISMT), classificou a prova com Muito Bom.

Ana Maria J. FigueiredoEm 27 de Abril de 2001, concluiu o Mestrado em Fa-mília e Sistemas Sociais com a Tese intitulada “A For-mação Profissional de Jovens Deficientes Mentais: Pers-pectiva dos Formandos , Encarregados de Educação eFormadores”. O Júri, constituído pelos Profs. Douto-res Joaquim Ferreira Gomes (ISMT), Eduardo Santos(FPCEUC) e Liliana Sousa (DCEUA), classificou a pro-va com Muito Bom.

Cristina Maria F. CostaEm 4 de Maio de 2001, concluiu o Mestrado em Famí-lia e Sistemas com a Tese intitulada “Grupo Diagnós-tico e Regime Agrícola : Estudo de Uma ComunidadeRural Inserida na Região do Barroso”. O Júri , consti-tuído pelos Profs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes(ISMT), Paulo Seixas (DCPCUFP) e Hans RichardJahnke (FLUC), classificou a prova com Muito Bom.

MESTRADOS

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Olga Maria S. RochaEm 6 de Julho de 2001, concluiu o Mestrado emToxicodependência e Patologias Psicossociais com aTese intitulada “Prostituição, Vinculação e RelaçõesAfectivas”. O Júri , constituído pelos Profs. DoutoresJoaquim Ferreira Gomes (ISMT), Bárbara Figueiredo(IEPUM) e Carlos Farate ISMT), classificou a provacom Bom Com Distinção.

Encarnação B. L. CruzEm 19 de Setembro de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde com a Tese intitulada “Es-tudo da Relação Entre a Qualidade de Vida Relacio-nada com a Saúde e o Bem- Estar Psicológico , a Sa-tisfação com a Vida e o Apoio Social”. O Júri , consti-tuído pelos Profs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes(ISMT), Margarida Lima (FPCEUC) e Ana PaulaMatos (FPCEUC), classificou a prova com Muito Bom.

Filipe Jorge Gamboa Martim NaveEm 5 de Janeiro de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde com a Tese intitulada “OsPadrões das Relações dos Adolescentes ComHipoacusia Com a Sua Família e os Seus Pares”.OJúri constituído pelos Profs. Doutores Carlos Farate(ISMT), Madalena Alarcão e Silva (FPCEUC) e LuísSoczka de Carvalho (ISMT), classificou a prova comBom Com Distinção.

Eduardo José da Silva Tomé MarquesEm 5 de Janeiro, concluiu o Mestrado em Família eSistemas Sociais com a Tese intitulada “O Amor e aSatisfação Conjugal em Estudantes do Ensino Pós-Gra-duado”. O Júri constituído pelos Profs. Doutores Joa-quim Ferreira Gomes (ISMT), Madalena Alarcão e Sil-va (FPCEUC) e Ana Paula Relvas (FPCEUC), classifi-cou a prova com Muito Bom.

Adelino Manuel Moreira das SantosEm 11 de Janeiro de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde com a Tese intitulada “As-pectos Sociopsicológicos da Formação em Radiologia”.O Júri constituído pelos Profs. Doutores Rui ArmandoG. Santiago (UA), Jorge Caiado Gomes (ISMT), Euricode Carvalho (ISMT) e Lúcia Oliveira (ESEL), classifi-cou a prova com Muito Bom.

Cecília Maria H. DiasEm 17 de Janeiro de 2001, concluiu o Mestrado emToxicodependência e Patologias Psicossociais, com a teseintitulada “Atitudes dos Técnicos Superiores de Ree-ducação e Técnicos de Reinserção Social dos ServiçosPrisionais Perante a Pessoa Toxicodependente”.O Júriconstituído pelos Profs. Doutores Carlos Farate (ISMT),Rui Neves de Oliveira (ISPA), Eurico de Carvalho(ISMT), Carlos Amaral Dias (ISMT) e Mestra SandraPires (ISMT), classificou a prova com Muito Bom.

Maria Isabel B. C. CostaEm 20 de Setembro de 2001, concluiu o Mestrado emFamília e Sistemas Sociais, com a Tese intitulada “OHoje e o Amanhã de Alunos com NecessidadesEducativas Especiais: Perspectivas dos Actores Envol-vidos”. O Júri , constituído pelos Profs. Doutores Joa-quim Ferreira Gomes (ISM9, António Augusto N.Mendes (DCEUA) e Liliana Sousa (DCEUA), classifi-cou a prova com Bom Com Distinção.

Maria do Rosário A. VieiraEm 21 de Setembro de 2001, concluiu o Mestrado emToxicodependência e Patologias Psicossociais, com aTese intitulada “A percepção do Apoio Social Em Ado-lescentes Em Acolhimento Institucional e Acolhimen-to Familiar”. O Júri, constituído pelos Profs. DoutoresJoaquim Ferreira Gomes (ISMT), Anne Marie G. V.Fontaine (FPCEUP) e Carlos Farate (ISMT), classificoua prova com Muito Bom.

Alberto José B. G. CavaleiroEm 21 de Setembro de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde, com a Tese intitulada “Auto-Conceito e Participação Social de Estudantes do Ensi-no Superior em Coimbra”. O Júri, constituído pelosProfs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes (ISMT), Joa-quim Armando Ferreira (FPCEUC) e Luís Soczka deCarvalho (ISMT), classificou a prova com Bom ComDistinção.

Lourenço Correia AmaralEm 15 de Janeiro de 2001, concluiu o mestrado emSociopsicologia da Saúde com a tese intitulada”Vinculação da Relação Precoce nas Primeiras Setentae Duas Horas de Vida”. O Júri constituído pelos Profs.Doutores Joaquim Ferreira Gomes (ISMT), Adriano deJesus Brandão (ISM) e Eduardo Santos (FPCEUC), clas-sificou a prova com Muito Bom.

Cristina Salomé V. SousaEm 18 de Janeiro de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde com a Tese intitulada “OsMaus Tratos Infantis: Estudo Empírico do PotencialMaltratante em Mães Puérperas e Não Puérperas”. OJúri constituído pelos Profs. Doutores Carlos Farate(ISMT), Isabel Maria Alberto (FPCEUC), Jorge CaiadoGomes (ISMT), Eurico de Carvalho (ISMT) e BárbaraFigueiredo (IEPUM), classificou a prova com MuitoBom.

Maria Helena Fernandes MouroEm 31 de Outubro de 2001, concluiu o Mestrado emFamília e Sistemas Sociais, com a Tese intitulada “So-lidariedade e Mutualismo”. O Júri, constituído pelosProfs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes (ISMT), José

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Henrique Dias (ISCEL) e Jorge Caiado Gomes (ISMT),classificou a prova com Muito Bom.

Rui Miguel G. G. de OliveiraEm 6 de Dezembro de 2001, concluiu o Mestrado emSociopsicologia da Saúde, com a Tese intitulada “Re-lações Parentais, Desenvolvimento Emocional e To-

Teses de MESTRADOS em preparação

mada de Decisão na Carreira: Contributo Para o Es-tudo das Dimensões Subjacentes”. O Júri, constituí-do pelos profs. Doutores Joaquim Ferreira Gomes(ISMT), Joaquim Armando Ferreira (FPCEUC) eEduardo Santos (FPCEUC), classificou a prova comMuito Bom.

Ana Cristina Abreu

Mestrado em Toxicodependência e PatologiasPsicossociais, de Carla Pombo, intitulada “Suporte So-cial em Adolescentes Consumidores e Não Consumi-dores de Substâncias Psicoactivas – Estudo Compara-tivo”.

Mestrado em Toxicodependência e PatologiasPsicossociais, de Joaquim Moreira Castanheira, ver-sando sobre os Aspectos Psicossociais no Grau de Gra-vidade do Enfarte do Miocárdio.

Mestrado em Toxicodependência e PatologiasPsicossociais, de Filipe Alberto A. Batista, intitulada“Atitudes Face ao Toxicodepen-dente: Construção eValidação de Uma Escala Para a População Portugue-sa”.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais, de MariaManuela R. Carrito, intitulada “Valores Sociais dosJovens : A Conciliação da Vida Profissional com a VidaFamiliar”.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais, de AnaCatarina R. F. da Silva Marques, intitulada “ A Qua-lidade Conjugal no Casal Homossexual”.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais, de SóniaMafalda P. Ribeiro, intitulada “ Distúrbios Pós StressTraumático e Violência Conjugal: Estudo ExploratórioCom Mulheres Vítimas de Violência Conjugal Acolhi-das Em Casas Abrigo”.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais, de Maria F.M. Albernaz, intitulada “O Doente Dependente: Es-tudo da Situação de Saúde, Dificuladades e Fontes deSatisfação dos Prestadores de Cuidados a Familiar De-pendente”.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais, de Licínia Ma-ria B. S. P. Ferreira, intitulada “Bebidas alcoólicas eadolescentes Escolares: Estudo de Caracterização dosHábitos e Crenças no Concelho de Castro D’Aire”.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais, de Maria JoséR. Paixão, versando sobre o tema das representaçõesdos pais e professores do 1º Ciclo, relativamente às van-tagens e desvantagens da inclusão , na escola de Ensi-no Básico, de crianças com deficiência mental.

Mestrado em Sociopsicologia da Saúde, de Rui San-tos Cruz, intitulada “Esclerose Múltipla e Lateralidade:

Uma Abordagem Psicossomática”.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais, de Maria doCéu B. Silva, intitulada “Representações Infantis So-bre Poder e Autoridade”.

Mestrado em Toxicodependência e PatologiasPsicossociais, de Regina Maria F. J. Ferreira Amado,intitulada “Identidade dos Enfermeiros Especialistas:Representações e Relações Intergrupais”.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais, de AlbertoManuel Bogalho, versando sobre o tema do relacio-namento entre a família e a escola a nível do 2º e 3ºCiclo.

Mestrado em Toxicodependência e PatologiasPsicossociais, de Maria Alice M. Silvério, intitulada “A Qualidade da Vinculação Numa População de Grá-vidas Adolescentes”.

Mestrado em Toxicodependência e PatologiasPsicossociais, de Carla Maria M. F. R. de Brito, ver-sando sobre o tema da relação de vinculação na díademãe –filho e a percepção dessa relação pelo protago-nista- mãe , em contexto prisional.

Mestrado em Toxicodependência e PatologiasPsicossociais, de Sofia Doria C. Quintela, versandosobre o tema das perturbações psicossociais na ado-lescência e funcionamento psicológico de delinquen-tes.

Mestrado em Toxicodepen-dência e PatologiasPsicossociais, de Manuel da Silva Grilo, intitulada“Delinquência Juvenil: a resposta institucional”.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais, de Carla Ma-ria M. Borges, versando sobre o tema da gravidez naadolescência.

Mestrado em Família e Sistemas Sociais , de Ana Ma-ria F. Leal, versando sobre o tema da relação do com-portamento disciplinar parental e o comportamentoinadequado da criança na sala de aula.

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Durante o ano de 2001, a Assessoria de Formação Permanente assegurou cursos de formação a maisde 220 formandos que se distribuíram do seguinte modo:

ASSESSORIA de FORMAÇÃO PERMANENTE

J.F.A. / Dora Neves (fotos)

Durante a apresentação da nova fase da re-vista “Interacções” e do “Boletim Informati-vo”, o Professor Carlos Amaral Dias apro-veitou para prestar homenagem a três fun-cionários do ISMT que completaram 25 anosao serviço do Instituto: a Dr.ª Emília Corga,o Dr. Nobre João e a D. Margarida Filipe (quenão estava presente).O Director do ISMT recordou que em 1991,quando assumiu a liderança do, então, Ins-tituto Superior de Serviço Social de Coimbra,este se encontrava numa situação dramáti-ca, mas contou com o apoio dos professoresque ficaram, “e tive o apoio mais directo daDr.ª Emília Corga que desde o princípio es-teve envolvida na direcção do projecto.” ODirector do ISMT concluiu dizendo que “estacasa só pode ser o que ela é hoje, graças apessoas como a Dr.ª Emília Corga e como oDr. Nobre João. Só é possível fazer uma casauniversitária quando nós temos o verdadei-ro empenho das pessoas.”

25 ANOS de ISMT

Ana Cristina Abreu

I Curso Teórico-Prático de Rádio - 19 formandosII Curso de Formação e Treino em Expressão Corporal, Exploração Sensorial e Psicomúsica (nível I) - 16 formandosI Curso de Formação em Gestão Institucional - 19 formandosIII Curso sobre Stress e Situações de Stress Traumático - 10 formandosCurso sobre o Novo Regime Jurídico da Adopção - 15 formandosI Curso de Formação e Treino em Expressão Corporal, Exploração Sensorial e Psicomúsica (nível II) - 9 formandosCurso de Especialização em Direito e Justiça de Menores - 21 formandosCurso sobre Comunidades Terapêuticas Para Toxicodependentes - 19 formandosIII Curso “Reflectir a Sexualidade” - 10 formandosCurso de Formação em Segurança e Higiene e Saúde do Trabalho - 17 formandosIII Curso de Formação em Gestão de Recursos Humanos - 21 formandosCurso de Formação em Comunicação, Marketing e Publicidade - 22 formandosI Curso Teórico-Prático de Jornalismo Escrito - 14 formandosCurso de Jornalismo Televisivo: da Teoria à Técnica - 22 formandos

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apresentação da nova face da revista “Interacções” e do “Boletim Informa- tivo” do ISMT ocorreu no passado dia19 de Dezembro no Hotel Meliá Confort, emCoimbra.O Professor Amaral Dias, na qualidade de Direc-tor do Instituto, apresentou os responsáveis pe-las publicações: o Dr. Carlos Alberto Afonso, darevista “Interacções”, e o Dr. Joaquim Fernandesdo “Boletim Informativo”.O Dr. Carlos Alberto Afonso aproveitou a oca-sião para afirmar que, com o lançamento da Pós-Graduação e do Mestrado em Serviço Social, aformação do Centro de Investigação, a nova li-cenciatura em Informática de Gestão e oDoutoramento em Saúde Mental, esta é a alturaideal para a revista “surgir, ou ressurgir, na me-dida em que ela está a viver a segunda vida.” Oeditor da revista explicou que esta teve uma pri-meira fase em que foram publicados sete núme-ros e acrescentou que a nova versão não só fazjustiça à edição anterior, “mas sobretudo faz jus-tiça às ambições do Instituto de não ser só umacasa que ensina, mas uma casa produtora de co-nhecimento.”O Dr. Carlos Alberto Afonso terminou a breveapresentação da revista agradecendo à Dr. DulceSimões: “nós chegámos aqui, em grande partegraças ao seu trabalho e ao seu interesse.”Relativamente ao “Boletim Informativo”, o Dr. Jo-aquim Fernandes deixou claro que “o Boletim éum trabalho colectivo” que contou com o empe-nho da Dr. Ana Cristina Abreu e do designer grá-fico Cesário Damas, que concebeu e realizou todoo grafismo e imagem do Boletim. O Dr. JoaquimFernandes referiu também que, neste primeironúmero da nova fase do Boletim, “houve a cola-boração de quatro alunos, e no futuro, certamen-te, outros alunos irão participar, até porque o

Boletim é uma forma dos alunos aprenderem epublicarem alguns trabalhos”. O Dr. JoaquimFernandes terminou solicitando a colaboração dosprofessores do ISMT nos próximos números.O Professor Amaral Dias reforçou o apelo do Dr.Joaquim Fernandes, pedindo que os docentes di-vulguem as iniciativas que têm, e acrescentou queo Boletim vai ser distribuído no ISMT gratuita-mente e “em mil instituições fora da casa”. Quan-to à revista Interacções, também vai ser distribu-ída gratuitamente dentro do ISMT mas, “pela pri-meira vez vamos ter esta revista, com mil exem-plares, nas bancas de todo o país”, afirmou o

Professor Amaral Dias. O Director doISMT agradeceu ainda à Quarteto, por-que, disse, “há uma editora que apostanuma instituição universitária.”O responsável pela Quarteto agradeceuao ISMT pela parceria que tem com aeditora.

Andrea Marques / Dora Neves (fotos)

ISMT APRESENTOU PUBLICAÇÕES RENOVADAS

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Coord. MOURO, Helena; SIMÕES, Dulce100 Anos de Serviço SocialQuarteto, 2001

“Desde a reflexão sobre o passado, passan-do pelo seu percurso de vida, ao problemada ética e da legitimidade, às formas de in-tervenção profissional, à construção de es-tratégias de intervenção e às formas de res-ponder aos desafios do futuro, o materialaqui reunido é um produto que, no seu todo,define e equaciona o próprio património doServiço Social.”

ANDER-EGG, EzequielMétodos y Técnicas de Investigación Social:acerca del conocimiento y del pensar cien-tífico; volume 1Lumen, 2001

“(...) preocupa-nos escrever para aqueles quecolocam a sua ênfase mais na praxis do quena investigação propriamente dita; maspara realizar uma acção social comconhecimento da realidade sobre a qual vaiactuar, é necessário realizar certasinvestigações. Isto supõe e exige algunsconhecimentos sobre métodos e técnicas deinvestigação.”

PIMENTEL, LuísaO Lugar do Idoso na FamíliaQuarteto, 2001

“Este livro resulta de um estudo efectuadojunto de dois grupos de idosos, com dife-rentes níveis de inserção na comunidade:idosos institucionalizados / idosos nãoinstitucionalizados. Através de uma pesqui-sa intensiva, de carácter exploratório, comincidência na análise de um número redu-zido de casos, procurou-se compreender otipo de interacções e de trocas que os ido-sos estabelecem com os vários elementosdas suas redes de solidariedade primária eperceber se o processo de institucionalizaçãoestá de alguma forma relacionado com olugar que o idoso ocupa nessas redes e como seu estatuto sócio-familiar”.

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SÁ, EduardoPsicologia do Feto e do BébéFim de Século, 2001

“Os bébés possuem essa característica extraordinária de serem capazesde nos instruir acerca deles próprios e de nós mesmos. O comporta-mento do bébé só pode ser entendido no contexto da relação com asmães e com os pais. Aquilo a que chamamos bébé não existe, porquequando procuramos descrever um bébé temos de o descrever com maisalguém, uma mãe e um pai, sozinhos também não existem: há sempreum bébé que os investe e os torna pais.”

OGDEN, JanePsicologia da SaúdeClimepsi Editores, 1999

“Este livro é uma nova e importante contribuição para o ensino e estudoda Psicologia da Saúde, uma disciplina em rápida expansão. É um guiaverdadeiramente acessível e claro, dos tópicos mais importantes da Psi-cologia da Saúde, incluindo as crenças de saúde, comunicação médico/paciente, tabagismo e alcoolismo, obesidade, exercício sexo, stress,rastreios, dor e doenças crónicas. Uma leitura obrigatória para estudan-tes e investigadores desta área, estudantes de Medicina, Enfermagem edisciplinas afins”.

PAPALIA, Diane E.;OLDS, Sally Wendkos;FELDMAN, Ruth DuskinO Mundo da CriançaMcGraw Hill, 2001

“O Mundo da Criança apresenta uma visão do desenvolvimento físico,cognitivo e psicossocial da criança, desde a sua concepção à adolescên-cia, nos seus vários contextos de vida. Esta perspectiva, cronológica emultifacetada, é construída através de uma revisão sistemática e críticadas teorias do desenvolvimento e através da apresentação das suas apli-cações e das suas múltiplas e actuais investigações”.

RAICH, Rosa M.ªAnorexia e BulimiaMcGraw Hill, 2001

“Este livro (...) explica o que são a anorexia e a bulimia, sua evolução aonível do diagnóstico e as novas classificações que permitem avaliar deuma maneira mais adequada estes e outros distúrbios alimentares”.

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VILLASANTE, Tomás R.Del Desarrollo Local a Las Redes de Mejor-Vivir: cuatro redes para me-jor-vivir; volume 1Lumen/Hvmanitas, 1998

“O conteúdo central deste livro vai desde as experiências locais emdemocracias participativas até às polémicas do desenvolvimento locale as alternativas de sociedade. Abordam-se metodologias participativase algumas propostas de programação para que estes processos resul-tem integrais e sinérgicos”.

BROCHAND, BernardPublicitorPublicações Dom Quixote, 1999

“O Publicitor aborda, de uma forma integrada, as diferentes discipli-nas da Comunicação, enquadradas na Estratégia de Marketing das Or-ganizações, e encontra-se estruturada em nove partes: O papel da co-municação; Compreender os anunciantes; Compreender os destinatá-rios; Agências e Profissões da comunicação; A criação publicitária; OsMedia; O meio envolvente; Outras formas de comunicação; EXPO’98-A campanha do século”.

OLIVARES RODRÍGUEZ, JoséA Criança Com Medo de FalarMcGraw Hill, 2001

“Este livro descreve, utilizando uma linguagem informal mas rigoro-sa, o que é o medo desproporcionado de falar nos seus diferentes graus,quais os seus mecanismos e quais as suas consequências nefastas. Ex-plica o que podemos fazer para ajudar a prevenir o seu aparecimento ecomo detectar, avaliar e tratar o problema através de técnicas terapêu-ticas de eficácia comprovada. Explica ainda, como e quando devemosrecorrer a um especialista.”

BELTRÃO, Luísa; NASCIMENTO, HelenaO Desafio da Cidadania na EscolaEditorial Presença, 2000

“Este livro é uma proposta para a formação permanente de todos/asnós educadores/as. Baseia-se nos pressupostos e convicções pessoaisacerca do papel da educação na construção de cidadãos/ãs críticos/as eparticipativos/as, e da função do professor/a como mediador/a do pro-cesso de ensino/aprendizagem”.

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KAZDIN, Alan E.; BUELA-CASAL, GualbertoConduta Anti-Social: Avaliação, Tratamento e Prevenção na Infância ena AdolescênciaMcGraw Hill, 2001

“A delinquência em crianças e adolescentes representa um grave pro-blema social. Em contraste com outros transtornos, as consequênciasincidem sobre os outros membros da comunidade, os quais se conver-tem em vítimas de assassínio, violações, roubos e incêndios, conduçãosob o efeito do álcool, que, com frequência, são perpetrados por pessoascom um histórico de conduta anti-social. Os autores oferecem uma revi-são exaustiva e actualizada sobre os factores de risco que originam estetipo de condutas. Com uma linguagem clara e descritiva carente detecnicismos, fornecem as principais técnicas e estratégias de avaliação,tratamento e prevenção”.

GOMES, Joaquim FerreiraNovos Estudos de História da EducaçãoQuarteto, 2001

“Foi com autêntica paixão que me dediquei ao estudo da História daEducação. Foi com paixão que traduzi do Latim uma parte significativada obra do grande pedagogo do século XVII João Amós Coménio, intro-duzindo, assim, o conhecimento da sua obra em Portugal; foi com pai-xão que me dediquei ao estudo das escolas (de todos os níveis) do séculoXVIII, pois o ideário do Iluminismo sempre me seduziu ; foi com paixãoque me entreguei ao estudo da história da Universidade de Coimbra,sobretudo no século XX; foi com paixão que me consagrei à formaçãopedagógica de professores e ao estudo, ao enquadramento e à divulga-ção da respectiva legislação; foi com paixão que estudei a notável obraeducativa (no domínio da recuperação de delinquentes) do PadreAntónio de Oliveira; foi com paixão que, durante décadas, dei aulas so-bre a democratização do ensino, tema sobre o qual escrevi alguns textosde que me orgulho; foi com paixão que escrevi algumas páginas sobre aminha escola primária, recordando, assim, a minha infância, que foi umainfância dura, mas feliz.É destes grandes temas que se ocupa este pequeno livro”.

ALMEIDA, Ana Nunes de;ANDRÉ, Isabel Margarida;ALMEIDA, Helena Nunes deFamílias e Maus Tratos às Crianças em Portugal: Relatório FinalA.R, 2001

“Este estudo visava a realização de um levantamento actual e coerenteda informação que permitisse abordar a questão das crianças maltrata-das no nosso país”.

Ana Cristina Abreu

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