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Outubro de 2009 Outubro de 2009 Outubro de 2009 Outubro de 2009 Outubro de 2009 | Ano 1 Ano 1 Ano 1 Ano 1 Ano 1 | Nº 4 Nº 4 Nº 4 Nº 4 Nº 4 Universidade Veiga de Almeida | Comunicação Social Jornal Laboratório do curso de Jornalismo MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO PARA TODAS AS IDADES De crianças a idosos, todos podem aproveitar as praças públicas da região 4 Escola Nacional de Circo forma profissionais capacitados para o mercado de trabalho e preserva a arte circense 8 CICLISTA SOFRE COM FALTA DE CICLOVIAS NA TIJUCA O bicicletário da Universidade Veiga de Almeida fica lotado diariamente, mas há poucas ciclovias no bairro para quem deseja adotar um hábito de vida mais saudável para o corpo e o meio ambiente 2 O melhor do rock, a melhor cerveja e o pior atendimento As características relacionadas ao Heavy Duty Beer Club im- pressionam quem não conhe- ce o berço do motociclismo e reduto do rock na cidade 7 A caminhada não exige habilidades específicas para os praticantes 2 Diversão e lazer Teatro de Guignol é uma das atrações que os tijucanos encontram na cidade a preços acessíveis 6 ALERTA Bancos de sangue da região não operam com toda a capacidade por falta de doadores 3

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Escola Nacional de Circo forma profissionais capacitados para o mercado de trabalho e preserva a arte circense 8 ALERTA Bancos de De crianças a idosos, todos podem aproveitar as praças públicas da região 4 Teatro de Guignol é uma das atrações que os tijucanos encontram na cidade a preços acessíveis 6 sangue da região não operam com toda a capacidade por falta de doadores 3 Diversão e lazer

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Outubro de 2009Outubro de 2009Outubro de 2009Outubro de 2009Outubro de 2009 ||||| Ano 1Ano 1Ano 1Ano 1Ano 1 ||||| Nº 4Nº 4Nº 4Nº 4Nº 4

Universidade Veiga de Almeida | Comunicação SocialJornal Laboratório do curso de Jornalismo

MOMENTOS DE DESCONTRAÇÃO PARA TODAS AS IDADESDe crianças a idosos, todos podem aproveitar as praças públicas da região 4

Escola Nacional de Circoforma profissionaiscapacitados para o mercadode trabalho e preserva aarte circense 8

CICLISTA SOFRE COM FALTADE CICLOVIAS NA TIJUCA

O bicicletário da Universidade Veiga de Almeida fica lotado diariamente,mas há poucas ciclovias no bairro para quem deseja adotar um hábitode vida mais saudável para o corpo e o meio ambiente 2

O melhor do rock,a melhor cerveja eo pior atendimentoAs características relacionadasao Heavy Duty Beer Club im-pressionam quem não conhe-ce o berço do motociclismo ereduto do rock na cidade 7

A caminhada não exige habilidades específicas para os praticantes 2Diversão e lazer

Teatro de Guignol é uma dasatrações que os tijucanosencontram na cidade a preçosacessíveis 6

ALERTA Bancos desangue da região nãooperam com toda acapacidade por faltade doadores 3

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2 Outubro de 2009 | Ano 1 | Número 4

Reitor: Dr. Mario Veiga de Almeida Júnior

Vice-Reitor: Prof. Tarquínio Prisco Lemos da Silva

Pró-Reitor Acadêmico: Arlindo Cadarett Vianna

Reportagens, edição e diagramação: alunos do 7º período,

disciplina Oficina de Jornalismo

Professor-orientador e edição final: Érica Ribeiro

AgênciaUVAgênciaUVAgênciaUVAgênciaUVAgênciaUVAAAAA

Redação: Rua Ibituruna 108, Casa da Comunicação, 2º

andar. Tijuca, Rio de Janeiro - RJ 20271-020

Telefone: 21 2574-8800 (ramais: 319 e 416)

Site: www.agenciauva.com.br

e-mail: [email protected]

Oficina de Propaganda: [email protected]

Impressão: Gráfica O Lance | Tiragem: 2.000 exemplares

UNIVERSIDADE VEIGA DE ALMEIDA

Jornal Laboratório Esquina Grande Tijuca

Ano 1 | Número 4 | Setembro de 2009

Pró-Reitor Comunitário: Dr. Antônio Augusto de

Andrade Magaldi

Diretor Administrativo-Financeiro: Mauro Ribeiro Lopes

Diretor do Campus Tijuca: Prof. Abílio Gomes de

Carvalho Júnior

Diretora Acadêmica: Profa Mônica Aragon

Curso de Comunicação Social reconhecido pelo MEC em

07/07/99, parecer CES 694/99

Coordenador: Prof. Luís Carlos Bittencourt

Coordenador de Publicidade: Prof. Oswaldo Senna

O Esquina Grande Tijuca é um produto da AgênciaUVA

Saúde é o que interessa, o resto não tem pressaJéssica Mattos e Leonardo Lobo

Não é nenhuma novidade que a práti-ca regular de exercícios físicos faz bem àsaúde das pessoas, principalmente dos ido-sos. Tendo em vista os benefícios, cada vezmais idosos procuram realizar atividades fí-sicas que melhorem a qualidade de vida, li-vrando-se das constantes reclamações decansaço e dores pelo corpo, isso sem falarna monotonia que lhes é imposta.

Uma das atividades mais procuradasé a caminhada, que é bem vista pelos ido-

sos, pelo simples motivo de não exigir ha-bilidades específicas, além de ser uma ati-vidade sem custo algum. Alguns médicostambém a recomendam porque fortalecea musculatura e melhora a capacidadecardiorespiratória, além de estimular a ati-vidade cerebral.

Na Tijuca, muitos idosos deixam a pre-guiça de lado e costumam caminhar pelasredondezas. “Eu caminho 30 minutos emvolta da praça e aos domingos procuro ca-minhar em volta do Maracanã, junto ao meumarido”, conta a aposentada Laura da Con-ceição Câmara, de 66 anos.

Além da caminhada, outros exercíci-os físicos também estão fazendo sucesso,como é o caso da hidroginástica. As aca-demias do bairro, que oferecem a modali-dade, têm suas turmas lotadas, principal-mente na época do verão. Essa atividade éconstantemente indicada pelos médicos eaprovada pelos professores de EducaçãoFísica, por trabalharem o sistema respira-tório. “A hidro é ideal por ser uma ativida-de de baixo impacto e com pouca resis-tência, além de trabalhar o sistema respi-ratório”, explica Maurício Alves Junior, pro-fessor de Educação Física.

Mas antes de escolher qual é o me-lhor tipo de exercício físico que se encai-xa no seu biotipo, é necessário procurarorientação médica, a fim de saber qualatividade ajudará a melhorar o seu condi-cionamento, proporcionando assim umalongevidade maior e sem tantos proble-mas. Dessa forma, o mais indicado reali-zar atividades físicas sem esquecer que éa saúde que está em primeiro lugar.

Para Maurício Alves, a hidroginástica é melhor paraos idosos por ser uma atividade de baixo impacto

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Prepare-se para a atividade:Consulte-se com um médico para queele indique a melhor atividade físicaindicada para o seu biotipo:• Evite fazer exercícios físicos sob o

sol forte.• Tome água moderadamente antes,

durante e depois da atividade física.• Use roupas leves, claras e ventiladas.• Não faça exercícios em jejum, mas

evite comer demais antes da ativi-dade física.

• Use sapatos confortáveis e macios.

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Outubro de 2009 | Ano 1 | Número 4 3

A arte de ajudar os que precisamAline Batista e Paula Penedo

A Casa Ronald McDonald há quase15 anos coordena um trabalho de aten-dimento às crianças e adolescentes ca-rentes que sofrem de câncer. O objeti-vo é oferecer aos hóspedes uma “casafora de casa” com todas as despesaspagas durante o tempo em que durar otratamento, aumentando o poder de aju-da aos pacientes que, de outra forma,não teriam como continuá-lo.

A ideia surgiu quando os pais deum paciente tiveram o filho hospedadona Casa Ronald de Nova York. O meninoacabou falecendo, mas quando voltarampara o Brasil, perceberam que era ne-cessário ter uma estrutura daquelapor aqui. Após realizar alguns trabalhos

de apoio às crianças com câncer, em ou-tubro de 1994, o casal fundou a primeiraCasa Ronald da América Latina.

Hoje, a instituição hospeda 32 criançasacompanhadas de uma responsável familiare há um projeto de expansão que permitiráaumentar esse número para 78 hóspedes,além de possibilitar o acompanhamento porum responsável masculino. A casa tambémoferece, em parceria com o Instituto Nacio-nal de Estudos e Pesquisas Educacionais Aní-sio Teixeira (Inep), cursos profissionalizantesque permitem melhorar a autoestima e geraruma futura remuneração.

A voluntária Teresa Maria Carvalho, naCasa há 14 anos, explica que as criançasque chegam lá são indicadas por assisten-

tes sociais dos hospitais de vários esta-dos e que a função do lugar não é funci-onar como um hospital, mas sim comouma moradia para os pacientes. “Aspessoas às vezes vêm aqui e falam quenão querem entrar porque não gostamde ver criança sofrendo, mas aqui nãotem ninguém sofrendo. Elas estão emtratamento. Os casos mais graves es-tão no hospital”, conta Teresa.

Ao contrário do que a maioria pen-sa, a Casa não é financiada pela redede lanchonetes McDonald’s. O restau-rante é padrinho da Instituição, mas arenda deles só é revertida para o insti-tuto Ronald McDonald no McDia Feliz.Durante o resto do ano, eles sobrevi-vem de doações e das vendas realiza-das no bazar e na lojinha da Rua Cam-pos Sales, que completou quatro anosem agosto.

As mercadorias vendidas na lojatambém vêm de doações. Segundo ogerente Rodrigo Magalhães não há ne-nhum custo com o local, já que oMcDonald’s da Rua Mariz e Barros ce-deu o espaço e arca com as despesas.Toda a renda obtida é destinada às bol-sas de alimentação que a instituição ofe-rece. “A gente tem doado cerca de 420bolsas por mês para vários hospitais quesão credenciados com a casa”.

Você pode ajudar a Casa Ronaldcom doações, sendo voluntário ou tor-nando-se um sócio-contribuinte mensal.Para mais informações, entre em con-tato pelo telefone 2566-3200 ou pelosite www.casaronald.org.br.

O gerente da loja Rodrigo Magalhães junto das voluntárias Lydia Cardoso e Kátia Maria Borges

Falta doadores de sangue no bairro da TijucaHospital coleta menos de vinte bolsas por diaBruno Figueiredo e Rafael Garrido

O único posto de coleta de sangue doHemorio na Tijuca, localizado no HospitalPedro Ernesto, carece de doadores. Comcapacidade para coletar 40 bolsas por dia,o posto de atendimento não utiliza nem ametade, evidenciando o problema.

Doação de sangue não faz parte dacultura brasileira, somente 1,6% da popu-lação é doadora, e destes, 32% são mu-lheres. Para reverter esta situação, a divul-gação é fundamental. “As campanhas sãoimportantes, no momento estamos fazen-do uma voltada para as mulheres, aindaminoria entre os doadores, mas para obtersucesso é necessário o apoio da mídia”,afirma o assessor de imprensa do Hemorio,Marcos Araújo.

Essas ações têm como objetivo au-mentar o número de doadores, mas a

conscientização da população so-bre a importância da coleta desangue é essencial. “Precisamosque os doadores se tornem habi-tuais, que não doem só uma vez”,explica o assessor de imprensa.

Quem não é portador de do-ença sexualmente transmissível,pesa mais de 50kg, tem entre 18e 65 anos, não passou por nenhu-ma intervenção cirúrgica nos últimos seismeses e não fez tatuagem no intervalo deum ano, está apto a doar sangue.

Os interessados devem comparecer aum dos postos de coleta do Hemorio mu-nidos de documento de identidade comfoto, onde passarão por uma triagem e res-ponderão a um questionário pessoal e clí-nico, seguido de exame médico. O Hospi-

tal Pedro Ernesto fica na Av. 28 de Setem-bro, 77, em Vila Isabel. O atendimento éde 2ª a 6ª, das 8h às 12h30.

Ilustração: Bruno Figueiredo

Mais informações sobre doação desangue no site do Hemorio:

www.hemorio.rj.gov.br

Foto: Aline Batista

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4 Outubro de 2009 | Ano 1 | Número 4

Bicicleta no combate à poluição na área da TijucaMesmo assim, ciclista sofre com a falta de ciclovias e segurança na regiãoDiogo Moraes, Rafaela Duarte e Tayná Jordão

Engarrafamentos, transportes públicos lotados e falta de seguran-ça são alguns dos obstáculos que a maioria dos moradores do Rio deJaneiro enfrenta ao longo do dia. Todos esses fatores não intimidam osalunos da Universidade Veiga de Almeida, localizada na Tijuca, que aju-dam a proteger o meio ambiente utilizando a bicicleta para chegar àfaculdade. Esse é o caso de Renan Zanato, de 22 anos, que há anos seexercita contribuindo para preservação da natureza. “Por ser mais rápi-do, aderi também para vir às aulas, além de outras atividades. Nãopego trânsito, é saudável e não polui”, disse o estudante de biologia.

Mas não são apenas vantagens que os ciclistas encontram paratrafegar. A ausência de ciclovias nos bairros da Zona Norte dificultao crescimento do número de pessoas que andam de bicicleta e fazcom que a insegurança seja constante. Prestes a se formar em Tu-rismo, o estudante Tiago Castro entende quem opta por carros ouônibus. “Acredito que todos tenham consciência de que é precisopreservar o meio ambiente, porém, é arriscado adotar a bike para selocomover se não há uma faixa exclusiva para ela. A falta de segu-rança também é um fator para os motoristas optarem por seus

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“O ideal seria que educação ambientalestivesse no currículo escolar”

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Tiago CastroTiago CastroTiago CastroTiago CastroTiago Castro

veículos motorizados”, analisa o morador do Maracanã, que já foiassaltado duas vezes nos 14 anos que pedala.

Para tentar mudar esse quadro, há um projeto de ciclovia quevai do Alto da Boa Vista até o Maracanã, elaborado pela antigagestão. Contudo, o chefe de gabinete da subprefeitura da Tijuca eadjacências, Gilberto Balbino, alerta que a obra ainda não teve iníciopor dois motivos principais. “Como o bairro tem muitas prioridades,investimos primeiro nas urgências. Além disso, não recebemos tan-tos pedidos de moradores para a construção da pista. Por outrolado, atendemos solicitações para construção de bicicletários, quevêm se tornando cada vez mais comuns no bairro”, explica Balbino.

Estudante opta por bicicleta como transporte até mesmo para ir às aulas

Universidade Veiga de Almeida disponibiliza bicicletário para seus alunos

SAIBA MAIS SOBRE BIKE:• É um investimento barato e não consome combustível.• Um litro de gasolina equivale a 1.000km de bike.• A cada 30 minutos pedalando perde-se 150 kcal.• É silenciosa, sustentável e não ameaça a natureza.

Fonte: Site Transporte Ativo

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Outubro de 2009 | Ano 1 | Número 4 5

Diversão a céu aberto ao alcance dos tijucanosMoradores do bairro contam o que fazem nos momentos de lazer nas praçasMayra Alves e Vanessa Nobre

Os moradores do bairro da Tijuca en-contram muitos locais para desfrutaremdos seus momentos de lazer, como, porexemplo, shoppings da região, teatros, clu-bes e barzinhos. Porém, a preferência demuitos Tijucanos está nas pracinhas públi-cas, que além de oferecem tranquilidadepara os adultos e espaço para as crianças,são gratuitas.

A maioria delas está em bom estadode conservação, fazendo com que as pes-soas possam aproveitar momentos dedescontração, como é o caso do zeladorManuel Faustino, de 33 anos. Ele conta quesempre que possível leva o filho para brin-car na Praça Afonso Pena e aproveita tam-bém para jogar futebol com o menino. “Co-mecei a ser frequentador em 1993. Foi aquique conheci a minha esposa, e desde quan-do meu filho era pequeno (hoje, com 7 anos)que costumo trazê-lo aqui para brincar. É ummomento só nosso”.

As praças públicas não são apenaslugares para crianças. Muitos idosos, nagrande maioria aposentados, aproveitam olocal para jogar cartas. Também é comumencontrar pessoas conversando nosbanquinhos, casais namorando, muita gen-te se exercitando ou passeando com seusanimais de estimação.

Na Tijuca, a Praça Afonso Pena serve como referência de área de lazer para os moradores da região○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○ ○

“Mas graças ao sr. Antônio, ogari responsável pela limpezada Praça Afonso Pena, aquisempre está tudo limpinho”

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É por causa desses bichinhos que aacompanhante de idosos Luciene Teixeira,de 44 anos, tem uma queixa. Ela conta queos donos de cachorros não respeitam oespaço das crianças e levam seus bichospara fazerem necessidades noparquinho.“O problema daqui é o cocô doscães. Tem bate boca quase todo dia. Masgraças ao sr. Antônio, o gari responsávelpela limpeza da Praça Afonso Pena, aquisempre está tudo limpinho”.

Mesmo assim, apesar da maioria de-las estar em bom estado de conservação,outras estão visivelmente abandonadas eviraram uma opção de moradia para mendi-gos. Uma das tijucanas que não está satis-feita com isso é a dona de casa Sônia Bar-bosa, de 43 anos, que por causa do mauestado de conservação da Praça Varnhagem,próxima à sua casa, não leva mais seus fi-lhos, Júlio, de 8 anos, e Pedro, de 6 anos,para brincarem nos parquinhos. “É tudomuito precário, muita coisa tem que sermelhorada”, afirma ela. E quem sente faltasão as crianças, que dizem “que adoram an-dar de bicicleta e brincar no balanço”.

Com o objetivo de melhorar o momen-to de lazer dos moradores da Tijuca eadjacências, em um recente projeto dasubprefeitura da Tijuca em parceria comShopping Tijuca, o bairro ganhou mais umapraça, a Praça Luiz La Saigne, com direitoa brinquedos feitos com tora de madeira,aparelhos de ginástica para terceira idadee mesas de jogos.

Os irmãos Júlio e Pedro, de 8 e 6 anos, se diver-tem no brinquedo do parquinho na PraçaVarnhagem em um momento raro, já que o localestá em mau estado de conservação

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6 Outubro de 2009 | Ano 1 | Número 4

Educação, cultura e diversão perto de sua casa

Fúlvio Melo, Igor Balbino,

Leonardo Araujo e Romulo Barroco

SESC Tijuca: com mais de 30 anos de existência, além das opções de lazer, oferece uma das principais alternativas de teatro do bairro

ao lado do Max Nunes, o teatro do Améri-ca FC, então é bem prático e barato levarminha filhinha para assistir. Sem contar queela adora”.

Além do Max Nunes, outro tradicio-nal clube da região é o Sesc Tijuca. Inau-gurado em 1977 pelo então presidente

em peças educacionais. Para a profes-sora Patrícia da Costa, que mora na Tijucahá 15 anos, esse tipo de peça é funda-mental para formação das crianças. “Aspeças infantis também contam com umteor cultural e educacional, o que é óti-mo para o desenvolvimento desses pe-quenos espectadores”.

Mas o público que frequenta essesclubes ou casas de teatro não se resumeàs crianças e a seus pais. Muitos casais,de todas as idades, consideram os teatrosdo bairro como a primeira opção de lazer.A dona de casa aposentada Elza Figueiredo,de 54 anos, é uma das que permanece sen-do fiel aos teatros, mesmo com outras op-ções. “Perdi a conta de quantas peças as-sisti com meu marido. Na época dos cine-mas da Saens Pena, até assistia, de vezem quando, um filme, mas já preferia oteatro naquela época. Hoje em dia então,se for para sair de casa e pisar num tumul-tuado shopping para ver um filme, prefiroachar uma peça barata para passar o tem-po do fim de semana”.

Além dos teatros já citados, existemoutras alternativas que se destacam nocenário tijucano, entre elas estão o TeatroZiembinski, o Henrique Brieba e o espetá-culo de bonecos do Teatro de Guignol, queé apresentado nos finais de semana na pra-ça Xavier de Brito (Praça dos Cavalinhos).O espetáculo, que começou em Lyon, naFrança, em 1804, chegou ao Rio entre osanos de 1902 e 1906 para dar aresparisienses à cidade e tornou-se uma dasencenações mais tradicionais para a po-pulação carioca. E, é claro, quem sai ga-nhando com tantas opções é o tijucano.

Ernesto Geisel, além de oferecer ativi-dades nas áreas de esporte, lazer, edu-cação e saúde, promove grandes espe-táculos teatrais. O clube tem parceriacom o Centro Brasileiro de Teatro parainfância e juventude, e investe bastante

Diversão garantida sem muito esfor-ço. Esse é o lema dos teatros de bairro daTijuca. Eles disponibilizam entretenimentosem grandes espetáculos, mas não faltaousadia nas montagens das peças. E o me-lhor, o baixo preço dos ingressos. Além dis-so, a localização perto de casa facilita ain-da mais um casual passeio familiar. Sãocom esses ingredientes que os pequenosteatros sempre fizeram sucesso nos bair-ros cariocas. Diferentemente das grandescasas de espetáculos, ou de teatrosrenomados do Rio de Janeiro, os teatrosde bairro atraem o público local que sai decasa não para assistir a atores famosos oudiretores renomados, e sim em busca deum passeio divertido, barato e perto.

As peças são de estilos variados. Dodrama à comédia, sem pecar na qualidadedas produções, entre as que fazem maissucesso estão as peças infantis, largamen-te produzidas para divertir a criançada. Paraa dona de casa Ana Christina da Silva, oteatro é sempre a primeira opção de pas-seio com sua filha, Elisa, de 6 anos. “Moro

Foto: tijucao.blogspot.com

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“Perdi a conta de quantaspeças assisti com meu

marico [...] prefiro achar umapeça barata para passar otempo do fim de semana”

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Elza FigueiredoElza FigueiredoElza FigueiredoElza FigueiredoElza Figueiredo

CONHEÇA AS OPÇÕES DE TEATRO NO BAIRRO TIJUCA:TTTTTeatro Odylo Costa Filhoeatro Odylo Costa Filhoeatro Odylo Costa Filhoeatro Odylo Costa Filhoeatro Odylo Costa Filho. Rua São Francisco Xavier, 524 (UERJ) Tel.: 2587-7481Espaço das Artes de A a ZEspaço das Artes de A a ZEspaço das Artes de A a ZEspaço das Artes de A a ZEspaço das Artes de A a Z. Rua Araújo Pena, 88. Tel.: 3872-3735TTTTTeatro Sesc Tijucaeatro Sesc Tijucaeatro Sesc Tijucaeatro Sesc Tijucaeatro Sesc Tijuca. Rua Barão de Mesquita, 539. Tel.: 2208-5332TTTTTeatro Henrique Briebaeatro Henrique Briebaeatro Henrique Briebaeatro Henrique Briebaeatro Henrique Brieba. Rua Conde de Bonfim, 451. Tel.: 2570-1012TTTTTeatro Max Nuneseatro Max Nuneseatro Max Nuneseatro Max Nuneseatro Max Nunes. Rua Campos Salles, 118. Tel.: 2569-2060TTTTTeatro Ziembinskieatro Ziembinskieatro Ziembinskieatro Ziembinskieatro Ziembinski. Avenida Heitor Beltrão s/n, Tel.: 2254-5399TTTTTeatro de Guignoleatro de Guignoleatro de Guignoleatro de Guignoleatro de Guignol. Praça Comendador Xavier de Brito s/n.

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Outubro de 2009 | Ano 1 | Número 4 7

O reduto do rock em São Cristóvão

Marcelo Araújo

Para quem está cansado de escutar asbaladas do momento, Heavy Duty está aí!Sempre esteve, na verdade… e com muitorock’n roll para todas as tribos do gênero.Contando todas as noites com a presençade bandas ao vivo e DJ’s especializados emum público que procura o culto à guitarra,ao cabelo grande, às bebidas e, claro, a umaboa sinuca de boteco.

Com o seu ambiente revitalizado hácerca de dois anos, o HD se mantém fortena noite do rock carioca, mesmo tendo afama de pior localização e atendimento, jáque o ilustre Zeca Urubu costuma atenderseus clientes com um oi amigável (se você

for uma metaleira com tudo em cima) oucom uma sequência de palavrões finaliza-do-a com o seu favorito: “PORRA!” – nãotem como omitir o linguajar, uma vez queele faz parte da fama do bar.

É uma verdadeira aventura no coraçãodo que se pode chamar de cenáriounderground no Rio. O bar fica na Rua Ce-ará, a mesma na qual se localiza – mais àfrente – o mais conhecido centro de pros-tituição do Rio de Janeiro, a Vila Mimosa.

Para aqueles que ainda estão receososem conhecer o local, vale a pena visitar osite da casa (www.heavydutybeerclub.com)e conferir as novidades e agendas de shows.Como diz a própria divulgação do Heavy DutyBeer Club: “Venha correr esse risco”.

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Floresta da Tijuca oferecepasseios com guia turístico

Carolina Marques e Carlos Eduardo Lima

Considerada a maior floresta artificialdo mundo e também a maior em área ur-bana, a Floresta da Tijuca tornou-se famo-sa por ser um dos pontos turísticos maisprocurados do país e também por possuiras mais encantadoras e emocionantes tri-lhas já percorridas.

Além de abrigar uma diversificada florae fauna e de ser uma área de lazer pela qualse pode passear a pé, de bicicleta ou deautomóvel, ela é muito procurada por pos-suir diversas trilhas onde as pessoas podemficar um pouco mais próximas da natureza.

Por isso, para realizar essa atividade epercorrer as trilhas da Floresta da Tijuca éimprescindível a companhia de um guiaturístico que conheça todo o trajeto, ou en-tão a presença de um instrutor especializa-do em caminhadas ecológicas.

A assessoria da Floresta da Tijuca afir-ma que a companhia dos instrutores nas ca-minhadas é disponibilizada a qualquer momen-to e que é necessária para que o visitante

não se perca e acabe transformando seupasseio em um verdadeiro pesadelo.

Nem sempre a decisão de procurar es-ses profissionais é tomada e, com isso,muitas pessoas acabam se arriscando emandar pela floresta sozinhas e acabam seperdendo. O analista de sistemas RaphaelFrancisco diz que não existe nada pior nomundo do que ficar perdido, principalmen-te no meio da Floresta da Tijuca.

“Passei os piores momentos da mi-nha vida enquanto fiquei perdido lá. As pes-soas, principalmente os jovens, acham quesabem de tudo e que são capazes de fazeresse passeio sozinho. Mentira. É terminan-temente necessário que uma pessoa ex-periente em trilhas nos acompanhe nessa

aventura. E nãoadianta achar quesomente as placasirão ajudar, pois um passo errado colocatudo a perder. E com isso, você fica lá per-dido no meio do nada sem saber o que fa-zer”.

Na Floresta da Tijuca as trilhas sãoclassificadas por diversos níveis de dificul-dade, porém todas elas necessitam da pre-sença de um instrutor que indica tudo oque deve ser feito, principalmente no quediz respeito às regras da Floresta, que de-vem ser obedecidas a todo o instante, poissó assim ela permanecerá conservada nosproporcionando momentos agradáveis ecom muita segurança.

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8 Outubro de 2009 | Ano 1 | Número 4

Respeitável público:o espetáculo vai começarAmanda Guerini e Verônica Garcia

Palhaços, malabares, acrobacias e mágicas. Palavras jamaisesquecidas por qualquer criança que, apesar de viver no mundo dosshopping centers, dos videogames e das lan houses, ainda guardana memória o fantástico mundo circense. Afinal de contas, quemnunca ouviu a famosa expressão “respeitável público”? Dessa for-ma, a Escola Nacional de Circo tem o objetivo de preservar a arte ede formar profissionais preparados para o mercado de trabalho.

Mantida pelo Ministério da Cultura, a Instituição oferece cur-sos regulares em dois turnos e tem, aproximadamente, 200 alu-nos matriculados. Com uma lona que chega a abrigar três mil es-pectadores, o terreno da ENC possui refeitório, salas de aula, dan-ça, musculação e oficinas para conserto de aparelhos.

A assessora pedagógica da ENC, Ana Paula, afirma que a escolanão só profissionaliza, mas também contribui para gerar nos alunosuma capacidade de agregar valores ao coletivo. “Dizer que a escolatem caráter apenas profissional é vê-la por uma só vertente. É empo-brecer o sentido. Porque ela é artística, educacional, social e política”.

Para o aluno Nathan Ranhel, o circo transforma sem muitapolítica e não precisa falar ou criticar algo, basta o que se vê. “Issome encantou e por isso estou dentro. Eu já passei por teatro, pordança, mas é o circo que engloba tudo isso”, conclui o aluno.

O grande desafio é que os meios de comunicação não abremespaço para o circo por não estar em destaque na mídia. Apesar

disso, existe uma crescente procura; inclusive a ENC teve quenegar inscrições em 2009 por falta de espaço.

“Isso aqui é uma fábrica de fazer artistas que viajam para oexterior. Por ano, quase cinquenta alunos saem daqui. No festivalda China, mandamos um contorcionista do Borel que tirou em se-gundo lugar. Tem campo de trabalho, mas nosso país não valori-za”, diz o professor Pirajar Bastos.

Dominique Joannon, chilena, veio de seu país para estudar noRio de Janeiro. Na escola, ela treina na modalidade tecido e tam-bém acrobacia. “Decidi largar tudo, toda a minha vida, conforto,casa, família e país. Eu vim pra cá porque eu gosto de circo”.

Para ingressar na Escola Nacional de Circo, localizada na Pra-ça da Bandeira, é necessário passar por um concurso público, sermaior de 14 anos, estar matriculado em uma escola regular e coma saúde física e psicológica em boas condições.

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Alunas durante um espetáculo em celebração ao Dia Mundial do Circo

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