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ESTA TERRA INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E DO SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL-ES - ANO XVI - Nº 279 - AGOSTO 2015 Página 3 Página 5 Página 8 Júlio Rocha traça novas metas para a Faes Prêmio para quem proteger nascentes Invenção de agricultor capixaba é destaque nacional Páginas 06 e 07 Gengibre capixaba ganha o mundo

ESTA TERRA - faes.org.br · É bom que sejam colocadas as barbas de mo-lho, já que o passo acenado para a renegocia- ... bovina. Registre-se que o índice vacinal da brucelose cres-ceu

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ESTA TERRAINFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DA AGRICULTURA E PECUÁRIA DO ESTADO DO ESPIRITO SANTO E DO SERVIÇO

NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL-ES - ANO XVI - Nº 279 - AGOSTO 2015

Página 3 Página 5 Página 8

Júlio Rocha traça novas metas para a Faes

Prêmio para quem proteger nascentes

Invenção de agricultor capixabaé destaque nacional

Páginas 06 e 07

Gengibre capixaba ganha o mundo

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FAES

DIRETORES: Júlio da Silva Rocha Júnior (Presidente), João Calmon Soeiro (1º Vice-Presidente), Rodrigo José Gonçalves Monteiro (2º Vice-Presidente), Abdo Gomes (3º Vice-Presidente), José Garcia (4º Vice-Presidente), Wilson Tótola (5º Vice-Presidente), Tolentino Ferreira de Freitas (6º Vice-Presidente), Altanôr Lôbo Diniz (1º Secretário), José Manoel Monteiro de Castro (2º Secretário), Neuzedino Alves Victor de Assis (1º Tesoureiro), Arízio Varejão Passos Costa (2º Tesoureiro). SUPLENTES DA DIRETORIA: José Pedro da Silva, Antonio Roberte Bourguignon, Nilton Falcão, Judas Tadeu Colombi, Valdeir Borges da Hora, Luiz Malavasi, Edivaldo Permanhane, Renilton Scardua Junior, Elder Sossai de Lima, Rodrigo Melo Mota, Marcos Corteletti. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Leomar Bartels, Luciano de Campos Ferraz, Francisco Valani da Cruz. Suplentes: Gilda Domingues, Eliomar Maretto, Acacio Franco.

SENAR-ES

CONSELHO ADMINISTRATIVO – Efetivos: Júlio da Silva Rocha Júnior, Eliana Almeida Lima, Andrea Barbosa Alves, Argeo João Uliana, Julio Cezar Mendel. Suplentes: Wesley Mendes, Kleilson Martins Rezende, José Umbelino Monteiro de Castro, Antonio Sérgio Mareto, Ranielle Badiani Bianchi. CONSELHO FISCAL – Efetivos: Paulo Renato Miranda Bezerra, Cleiton Gomes Moreira, Carlos Roberto Abouramd. Suplentes: Antônio José Baratela, Maria Augusta Buffólo, José Lívio Carrari. Superintendente: Neuzedino Assis.

ENDEREÇO

Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 – torre A – 10º e 11º andares – Bairro Santa Lúcia – Vitória/ES – CEP: 29056-243 – Tel: (27) 3185-9200 – Fax: (27) 3185-9201 – E-mail: [email protected] / [email protected].

JORNAL ESTA TERRA

Produzido por: Iá! Comunicação (27) 3314-5909 [email protected] responsável: Eustáquio Palhares Edição: Priscila [email protected]: Laillah Martinelle e Lorena ZanonColaboradores: Sindicatos Rurais, Ivanete Freitas, Tereza ZaggoFotos: Comunicação Faes e Senar/ESEditoração: Iá! Comunicação

Editorial

Se sustentamos a balança comercial manten-do-a superavitária, podemos mais.

O café nosso de cada dia, que emprega mais do que todas as grandes empresas reunidas, somadas ao Poder Executivo, tem um desafio, o de superar a perda na colheita de café, que na 3ª e última pesquisa de safra deverá confir-mar perda de 50%.

O Banco do Brasil S/A, amplamente majori-tário na concessão de crédito rural, somente tem autorização para contemplar renegocia-ção nos municípios que decretaram Estado de Calamidade, condicionando a que o produtor manifeste interesse antes do vencimento, am-parado por laudo técnico que comprove a per-da na colheita.

A partir da data de 12/08/2015, os técni-cos do Banco do Brasil estarão colhendo nas agências que atendem aos municípios que decretaram Estado de Calamidade, a relação dos produtores interessados na renegociação; encerrada a fase de coleta, a relação não con-templará acréscimo de outros interessados, por exemplo, de municípios em vias de obter o reconhecimento do estado de calamidade, segundo informado pela superintendência do Banco no Estado.

Conferimos recentemente a elevação da taxa de juros, que alcançou 14,25%, enquanto nos EUA, é de 0,25% e no Japão, 0,10%; de 2013 até os dias atuais, a taxa de juros foi elevada em sete pontos percentuais; a cada 1 ponto, segundo os especialistas, corresponde a um

Corrida de obstáculos

Expediente

ANIVERSARIANTES DE SETEMBRO

01/09 Eristeu Giuberti Junior Presidente SR Rio Bananal03/09 Maria Gláucia M. dos Santos Esposa do Presidente SR Vila Velha04/09 Ermelinda Kroller Kruger Esposa Presidente SR Sta Maria de Jetibá04/09 Eliette Maria Oliveira Daher Presidente SR Conceição da Barra07/09 Francisca Carvalho Burnier Esposa Diretor Nato da Faes (Pedro Burnier)08/09 José Garcia Vice-presidente da Faes10/09 Maria Christina A de Araújo Funcionária da Faes13/09 Carlos Fernando M. L. Filho Diretor Nato da Faes16/09 Delma Leal Carrari Esposa Presidente SR Muqui17/09 Renilto Quinquim Correia Presidente SR São Mateus19/09 Lilia Correia Esposa Presidente SR São Mateus20/09 Ana Maria Soares Baratela Esposa Presidente SR de Itaguaçú21/09 Julio da Silva Rocha Júnior Presidente da Faes22/09 Murilo Antonio Pedroni Funcionário da Faes22/09 Manfredo Kruger Presidente SR Sta Maria de Jetibá25/09 Janaina Rodrigues Menser Funcionária do Senar26/09 Sinval Rosa da Silva Presidente SR Alfredo Chaves26/09 Claudia Cristina B. Treichel Esposa Presidente SR Pancas27/09 Zenite Maria M. Castelari Esposa Presidente SR Rio Novo do Sul

crescimento de 30 bilhões na dívida do país; neste ano, com os juros neste patamar, o go-verno vai ter um acrescimo da dívida de R$430 bilhões, alavancando R$1,038 trilhão de juros, de 2013 a 2015.

Porque estamos tecendo estes comentários? Óbvio: indica que só por milagre alcançaremos a renegociação que precisamos e merecemos.

É bom que sejam colocadas as barbas de mo-lho, já que o passo acenado para a renegocia-ção, ainda que ligeiramente superior à forma tradicional, não serve para os produtores rurais.

O desafio está posto e será superado, como o foi, em outras ocasiões.

Vamos usar melhor nossos recursos disponí-veis, o calcário, impraticável para muitos que não tem jazidas, a pesquisa, que é forte aliada, a agregação de valor e a produtividade que de-pende de cada um de nós.

Vamos sonhar juntos com o dia em que sere-mos os financiadores de nossa produção.

Sonhar, não só é possível, como imperio-so, como o fez o ganhador do Prêmio Nobel da Paz, criador do conceito de micro crédito, MUHAMMAD YUNUS, quando diz: “À minha frente tenho uma direção: zero pobreza, zero emissão de carbono e zero desemprego. O mundo tem que esquecer que a pobreza exis-tiu. Espero que um dia a gente crie um museu da pobreza.”

Júlio da Silva Rocha JúniorPresidente da Faes

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01/09 Eristeu Giuberti Junior Presidente SR Rio Bananal03/09 Maria Gláucia M. dos Santos Esposa do Presidente SR Vila Velha04/09 Ermelinda Kroller Kruger Esposa Presidente SR Sta Maria de Jetibá04/09 Eliette Maria Oliveira Daher Presidente SR Conceição da Barra07/09 Francisca Carvalho Burnier Esposa Diretor Nato da Faes (Pedro Burnier)08/09 José Garcia Vice-presidente da Faes10/09 Maria Christina A de Araújo Funcionária da Faes13/09 Carlos Fernando M. L. Filho Diretor Nato da Faes16/09 Delma Leal Carrari Esposa Presidente SR Muqui17/09 Renilto Quinquim Correia Presidente SR São Mateus19/09 Lilia Correia Esposa Presidente SR São Mateus20/09 Ana Maria Soares Baratela Esposa Presidente SR de Itaguaçú21/09 Julio da Silva Rocha Júnior Presidente da Faes22/09 Murilo Antonio Pedroni Funcionário da Faes22/09 Manfredo Kruger Presidente SR Sta Maria de Jetibá25/09 Janaina Rodrigues Menser Funcionária do Senar26/09 Sinval Rosa da Silva Presidente SR Alfredo Chaves26/09 Claudia Cristina B. Treichel Esposa Presidente SR Pancas27/09 Zenite Maria M. Castelari Esposa Presidente SR Rio Novo do Sul

Júlio Rocha traça novas metas à frente da Faes

Eleito por mais um triênio no comando da Faes, o presidente Júlio Rocha fala das metas traçadas para a nova gestão, como mais fortalecimento e cuidado com o homem do campo. Confira a entrevista a seguir.

O Sr. acaba de ser reeleito à frente da Faes, que é hoje uma dos mais importantes insti-tuições do agronegócio capixaba. Quais as metas dessa nova gestão?

Trabalhar para uma atuação marcante do nosso Conselho de Meio Ambiente e de Recursos Hídricos (COMARH), inclu-sive assessorando outros órgãos; desenvolver estratégia qualitativa e quantitativa, para a realização do Cadastro Ambiental Rural e do Plano de Regularização Ambiental; Expansão do Programa Agrinho, que em 2014 alcançou 58 municípios, tendo treinado 6.700 professores e 80 mil crianças e adolescentes, de forma transversal ao currículo da escolas públicas; Racionalização dos recursos disponí-veis, notadamente da água, favorecendo à produção eco-nômica com sustentabilidade e segurança alimentar; Dar continuidade ao relacionamento interinstitucional, promo-vendo seu permanente crescimento, com os poderes cons-tituídos e com os principais parceiros, em busca da defesa e dos interesses da nossa categoria. Pretendemos ainda quitar o imóvel que abrigará as sedes da Faes e Senar, dando início à construção; criar polos educacionais, em sintonia com o Curso de Gestão Superior em Agronegócio, desenvolvido pela CNA; fazer a manutenção e aperfeiçoamento em participações nos 121 fóruns, comissões, e conselhos que temos represen-tatividade; dar apoio incondicional à construção dos silos de Viana, que deverão armazenar 100.000 t de grãos, abastecendo o consumo de milho do Estado; manter e expandir o grupo de Mulheres Empreendedoras. Além disso, focaremos no desenvolvimento e apoio ao recém criado Faes Jovem, objetivando a formação de novas lideranças; na manutenção das reuniões mensais tanto de diretoria, como com os nossos sindicatos; no uso sistemáti-co das ferramentas já criadas, como o planejamento estra-tégico, o Sindicato Forte, o monitoramento dos sindicatos, as assessorias nas áreas jurídica e sindical, todos, focados no desenvolvimento do sistema, pela maximização de serviços prestados aos sindicatos e aos nossos produtores.

Quais os principais avanços conquistados na última gestão?

Crescimento das metas educacionais desenvolvidas pelo Programa Agrinho e pelas ações do Senar-ES, possíveis dentre outras, pela criação de seus Polos de Irradiação de Jaguaré (Norte) e Cachoeiro de Itapemirim (Sul); Manuten-ção, em convênio com a Seag, dos programas de combate à Brucelose e criação do Programa de combate à tuberculose bovina. Registre-se que o índice vacinal da brucelose cres-ceu de 36% para mais de 80%; Continuidade à administra-ção do Fundo Emergencial de Promoção da Saúde Animal do ES; Consolidação das reuniões de diretoria, em que são colhidas ideias e maneiras de executá-las em favor da cate-goria; Manutenção ininterrupta das reuniões mensais com os sindicatos, com as participações dos órgãos parceiros que trabalham pelo desenvolvimento do setor; Profissio-

nalização crescente dos trabalhos, graças à implantação de Planejamento e de capacitação de lideranças e de fun-cionários; Mercê do trabalho conjunto com os sindicatos, com diretores e funcionários, mantivemos a ocupação do honroso cargo de vice-presidente executivo, representan-do a Região Sudeste, na CNA; Defesa e assessoria para se resguardar o direito de propriedade, e a diminuição da in-segurança no campo, mediante convênio com a Secretaria de Estado de Segurança Pública.

A Faes tem sido muito ativa na questão da renegociação de dívidas, fazendo um elo entre produtores, instituições financeiras e Governos. Qual a realidade dos produtores quanto às dívidas? O que tem sido feito para amenizar essa situação? O que seria o ideal para o produtor?

O Banco do Brasil é o órgão financeiro que mantém a maior parte dos financiamentos para o setor, como os demais, está sujeito às normas do Conselho Monetário Nacional e do Banco Central, que impedem a concessão de financiamento aos produtores que renegociam suas dívidas, o que se torna um grande obstáculo, que só pode ser amenizado mediante providencias preliminares, como o alcance da condição de Estado de Calamidade, que é prerrogativa dos municípios, que precisam de jus-tificativa técnica, e de manifestação prévia do produtor, antes do vencimento da dívida. No vizinho Estado de Minas Gerais, o Banco do Brasil já está estudando caso a caso, e naqueles protegidos pelas condicionantes elencadas, concedendo carência de um ano e prazo de três anos, sem impedimento de se tomar novo crédito, segundo o presidente da Comissão Nacional de Café da CNA, Breno Mesquita. Nós buscamos permanente orientação com a CNA, através de suas Comissões Técnicas; participamos de audiência com a Ministra da Agricultura, e reunimo-nos com as superintendências do BB tanto no Estado, como em Brasília. O ideal para o produtor seria uma securitização pelo prazo de dez anos, difícil de se conseguir, dada a situação financeira do país. Ficamos esperançosos, porque toda a dívida da cafeicultura brasileira com o BB é de mais de R$ 8,6 milhões; com os demais Bancos, a dívida seria acrescida em torno de 20%. Quase a metade desses valores devidos pelos clubes de futebol, foi parcelado pelo período de 20 anos, daí que acreditamos que venha uma deliberação con-ciliatória que atenda por justiça e mérito, às necessidades dos produtores rurais.

Outra reclamação constante do produtor ru-ral são as altas taxas relativas principalmen-te aos serviços ambientais? O que a Faes tem feito para auxiliar o meio rural e alavancar a produção de alimentos?

Conseguimos, mediante discussões ao longo de anos, que

a maioria das taxas cobradas por outorga e licenciamen-to fossem abolidas. Para a desburocratização das muitas amarras que impedem a produção temos buscado junto à CNA, dotação de recursos que favoreçam pela oportunida-de, suficiência e custos. Outra atuação é o trabalho junto ao Sebrae-ES, um dos nossos principais parceiros, para capaci-tarmos os produtores, inclusive com apoio significativo às cooperativas, e ao favorecimento da adoção de tecnologias da agricultura de precisão. Cursos e treinamentos concedi-dos pelo Senar-ES também estão na lista. Em pauta perma-nente de nossas atenções está a participação no Fórum das Entidades e das Federações, com os assuntos como segu-rança, mobilidade urbana e meio ambiente.

O Sr. é um dos vice presidentes da CNA. Gos-taríamos que mencionasse algumas das mo-vimentações realizadas a nível nacional que podem beneficiar diretamente os produto-res, principalmente os do Espírito Santo.

Temos a marcante participação na aprovação do Novo Código Florestal, que estava sem atualização desde 1965; a presidência de uma das quatro Comissões estratégicas da CNA, a de Empreendedores Familiares Rurais, já no tercei-ro mandato; Participação em missões da CNA no exterior, buscando nichos de mercado internacional, e a viabilização da migração do Acordo Comercial do Mercosul para os acor-dos majoritários de comércio; Acompanhamento da criação do Curso Superior de Gestão em Agronegócio, em execução pela CNA, mediante aprovação do MEC, com conceituação máxima; Acompanhamento nas conquistas de alocação de recursos para o setor, graças à presidente licenciada da CNA, hoje Ministra da Agricultura Kátia Abreu, mediante a disponibilização de recursos para o setor, que atualmente é de R$180 bilhões, e que no ano 2000, era de R$16 bilhões.

POSSEA cerimônia de posse da nova Diretoria, Conse-lhos Administrativo e Fiscal da Faes e do Senar-ES já está confirmada para o dia 9 de setembro, às 20h, no hotel Senac Ilha do Boi.

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Parceria entre Caixa e Faes/Senar-ES facilitará recursos para produtores do Ater

Até o mês de julho foram cadastradas 370 propriedades da região sul

O convênio foi assinado na última reunião dos Sindicatos Rurais filiados a Faes.

O convênio entre a Faes e a Caixa Econômica Federal para oferecer no-vas opções de crédito rural irá facili-tar recursos para os produtores rurais do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (Ater) foi oficializado no dia 27 de julho, na presença de Sindicatos Rurais de todo o Estado, na sede da Federação, em Vitória.

O presidente da Faes, Júlio Rocha, comenta que esta parceria representa mais um aliado na opção de financiar as atividades produtivas. “Os juros da Cai-xa são os mesmos do Banco do Brasil, e o dinheiro tem a mesma origem em ambos as instituições, está dentro da disponibilidade que o Governo Federal fez para atender o contingenciamento da agricultura familiar e empresarial. Os juros são idênticos. Então se torna mais uma forma de financiar atividades pro-dutivas, representada pela facilitação e capilaridade que a Caixa tem”, ressalta.

Segundo o Censo Agropecuário de 2006 do Instituto Brasileiro de Geo-grafia e Estatística (IBGE), menos de 10% dos produtores rurais recebem assistência técnica de forma regular. Até o mês de julho já foram cadastra-das 370 propriedades pelo Ater, e a meta é atingir 425 no sul capixaba.

Para a coordenadora do Programa no Espírito Santo, Cristiane Veronesi, o Ater se faz muito importante por le-var uma visão gerencial da proprieda-

de ao produtor. “Todo o aprendizado resulta na melhoria e ampliação da produção da propriedade, e os pro-jetos estruturados pelos técnicos do Ater oferecerão mais facilidade na hora de conseguir o financiamento na Caixa Econômica”, comenta.

No Estado, inicialmente o Ater está voltado para a cafeicultura pelo des-taque na produção capixaba, e os 17 técnicos, dentre tecnólogos em cafei-cultura e técnicos em agropecuária, são responsáveis pelas propriedades. Em contrapartida, um supervisor, en-genheiro agrônomo, dá suporte à to-das as propriedades assistidas. “A ideia é expandir o Programa, havendo talvez a possibilidade de atingir outras locali-dades e culturas”, conta a Cristiane.

A adesão pelos produtores seguem desde o mês de abril, quando os par-ticipantes do Programa passaram por treinamento de gestão. As proprie-dades receberão assistência técnica por dois anos e o principal objetivo é que o produtor rural obtenha melhor renda usando boas práticas agrícolas

com sustentabilidade ambiental e so-cial. “E agora com um apoio a mais: a construção de projetos da produção que facilitará a obtenção de financia-mento, podendo alavancar ainda mais a produção nas propriedades”, finaliza a coordenadora Cristiane.

O Programa

Expandir o número de proprieda-des assistidas tecnicamente, melho-rando sua competitividade. Estes são os principais objetivos do Programa Ater – Assistência Técnica e Geren-cial, criado pela CNA e Senar Admi-nistração Central.

Voltado para as pessoas que traba-lham e/ou vivem no campo, o Ater procura oferecer formação profis-sional de qualidade a essas pessoas. Além disso, o propósito é fazer com que elas tenham acesso a um mode-lo de assistência técnica ligada à con-sultoria gerencial, a fim de conquistar melhorias quantitativas na gestão das empresas do meio rural.

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Se você é cafeicultor da região sul do Estado e deseja participar do Programa Ater, procure o Sindicato Rual de seu município.

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Prêmio para proteger as nascentes do Espírito Santo

O concurso é destinado às Administrações Regionais do Senar e aos Sindicatos dos Produtores Rurais filiados às Federações de Agricultura e Pecuária

O concurso pretende estimular a preservação de 1000 nascentes.

Lançado pela CNA e pelo Senar Ad-ministração Central, o 1º Concurso do Programa de Proteção às Nascen-tes tem como objetivo preservar, no mínimo, mil nascentes até o final do ano. O projeto é voltado às Admi-nistrações Regionais do Senar e aos Sindicatos dos Produtores Rurais fi-liados às Federações de Agricultura e Pecuária. Ã relação de ganhadores será divulgado até o dia 04 de de-zembro e a premiação é uma Picape cabine simples, zero km, ano 2015, para cada categoria.

Com o tema “Proteja uma nascente em um dia”, o Concurso consiste em despertar nos produtores rurais a importância da preservação das nas-centes para seu município e Estado como um todo. Por isso, a premiação se divide em duas categorias: para a Administração Regional do Senar que realizar a proteção do maior número de nascentes em proprie-dades rurais e para o Sindicato dos Produtores Rurais que desenvolver a melhor iniciativa para a proteção de nascentes em sua região. Não há limite na quantidade de iniciativas a serem inscritas.

No Espírito Santo, para concorrer ao prêmio, o Senar-ES, cadastrará as nascentes protegidas até o dia 15 de novembro de 2015, na página criada para o concurso. Já os Sindi-catos dos Produtores Rurais deverão preencher um formulário com infor-mações da iniciativa de proteção de nascentes. Os participantes devem, ainda, seguir cinco passos - indica-dos pelo projeto - no processo de proteção: 1) identificar a nascente; 2) cercar a nascente; 3) limpar a área; 4) controlar a erosão; e 5) re-plantar espécies nativas.

O engenheiro Agrônomo da Faes, Murilo Pedroni, ressalta que é im-portante lembrar que o relato da ini-ciativa de proteção feita pelos sindi-catos também deve conter fotos. “O formulário a ser preenchido por cada Sindicato participante deve conter em anexo dez fotos que comprovem a iniciativa de proteção à nascente. E estas devem ser coloridas, em for-mato JPG, com alta qualidade”. Pe-droni destaca, ainda, a relevância do concurso. “É uma excelente oportu-nidade que os produtores rurais têm de cumprir com a legislação e con-

correr a prêmios”, acrescenta.Só serão consideradas para efeito

de premiação as nascentes protegi-das e as melhores iniciativas realiza-das entre a data de lançamento do Programa (22 de março) até o dia 15 de novembro de 2015, dia que marca o fim do prazo de inscrições das ativi-dades. Além disso, é válido ressaltar que é de inteira responsabilidade dos participantes os gastos referentes às ações de proteção das nascentes e à melhor iniciativa de proteção.

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Serviço

1º Concurso de Proteção de Nascentes

Iniciativas realizadas entre 22 de março e 15 de novembro de 2015;

Cadastro deve ser registrado na sede do Senar-ES.

Informações: (27) 3185-9212

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Gengibre capixaba ganha o mundoSanta Maria de Jetibá e Santa Leopoldina são os principais produtores da cultura

CAPA

Anti-inflamatório, analgésico natural, acelerador de metabolismo, previne do-enças cardiovasculares e favorece a circu-lação. Esses são alguns dos benefícios do gengibre para a saúde humana que têm feito o consumo do produto aumentar nos últimos anos no Brasil, por ser uma atividade desenvolvida em pequenas la-vouras, geralmente é produzido na agri-cultura familiar.

Com uma temperatura amena, o Espíri-to Santo é hoje o Estado responsável pela maior parte da produção no Brasil, com cerca de 8 mil a 9 mil toneladas e também é o maior exportador da raiz (80% das ex-portações), tendo como principais merca-dos a Europa, Canadá e Estados Unidos.

Com uma produção de 400 toneladas/ano em Santa Maria de Jetibá, o agricul-tor e presidente do Instituto de Pesquisa, Assistência Técnica e Extensão Rural do Espírito Santo (Incaper), Wanderley Stuhr, explica que 70% do que produz em sua lavoura de 15 hectares é exportado para Europa e Estados Unidos.

“A cada ano o consumo interno au-menta e a exportação também. Este ano a crescente competitividade com Peru, Costa Rica, Guatemala, Honduras, Equa-dor e China provocou queda nos preços, mas nós ainda temos o melhor gengibre do mundo”, ponderou.

Wanderley Stuhr também comenta que o mercado interno tem absorvido bem os outros 30% do condimento que é produ-zido. O destino são estados do Nordeste, além de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. “A difusão do conhecimento sobre as propriedades medicinais do gengibre é o principal fator que impulsiona o consu-mo no mercado interno”, afirma.

“A maioria das plantações de gengibre está na agricultura familiar, em pequenas extensões de terra. É uma produção que demanda muita mão de obra, com cuida-dos especiais. É preciso ficar de olho sem-pre para não deixar que doenças e pragas ataquem a plantação”, afirma Stuhr.

Para auxiliar os produtores em Santa Le-opoldina e Santa Maria de Jetibá, maiores municípios produtores, um técnico do In-caper disponibiliza informações para que o manejo seja correto.

Rentabilidade da cultura

Daniel Bellart que antes produzia apenas café, barata doce e inhame em Santa Le-opoldina, há dez anos começou a cultivar gengibre em uma área de dois hectares, e soma por ano um montante de R$ 50 mil.

“Além de ter adquirido maquinário novo, um microtrator e um caminhão, a produ-ção de gengibre também me ajudou a ad-quirir lotes. Em 2015 houve uma pequena queda nos preços, mas nada que me desa-nime”, ressaltou.

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Gengibre capixaba ganha o mundoSanta Maria de Jetibá e Santa Leopoldina são os principais produtores da cultura

Curiosidades

O gengibre pode ser consumido ao natural, ralado, como tempero em vários pratos de cozinha oriental e ocidental, cortado em fatias bem finas para conser-vas com vinagre, ou secos, como aromatizante de re-frigerantes, bebidas alcoólicas, licores, condimentos, doces, geleias e sorvetes. Além de ser excelente para o tempero de alguns pratos, o gengibre é estimulan-te da digestão, e ainda expectorante. O chá combate tosses, bronquites, resfriados, asma, rouquidão e ca-tarros crônicos.

Cuidados com a lavoura

A produção de gengibre exige irrigação frequente a cada dois ou três dias. Os produtores que quiserem investir precisam avaliar se em suas propriedades há disponibilidade de recursos hídricos para iniciar a atividade, basta procurar o escritório local do Incaper para fazer essa e outras avaliações.

CAPA

70% do gengibre produzido por Wanderley Stuhr é exportado.

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Novo mandato, novos planos. Além das mudanças na diretoria do Sindicato Rural de Apiacá, o segundo semestre do ano trouxe também uma maré de esperança. Isso porque há uma busca constante de parcerias e o planejamento de ativida-des voltadas para os produtores rurais do município. Segundo o presidente do sin-dicato, Rodrigo Mota, a expectativa é de mais um mandato de sucesso.

As parcerias são apontadas pelo presi-dente como uma das principais realiza-ções do SR de Apiacá. O objetivo é fazer com que a instituição tenha condições concretas de dar suporte aos produtores. A crise presente em todo o país e a estia-gem que afetou diretamente o município (resultando em uma queda de mais de 50% da produção regional) são problemas que o Sindicato tem enfrentado.

Falando em desafios, o presidente Ro-drigo Mota mostra-se preparado. Ele con-ta que quando assumiu a presidência, há três anos, o Sindicato estava cheio de dí-vidas e que, com cautela, todas foram sa-nadas. As dificuldades, então, têm servido para intensificar a ideia de buscar parcei-ros. “Conseguimos uma boa parceria com a prefeitura de Bom Jesus do Norte e nos-sos planos de melhoria para os produtores já estão em andamento”, disse.

A parceria do SR de Apiacá com a Pre-feitura de Bom Jesus do Norte consiste

em levar conhecimento referentes às atividades agrícolas desenvolvidas no município. A intenção é fortalecer o ser-viço do trabalhador, de forma a fazer com que o Sindicato e a Prefeitura se tornem mais presentes no cotidiano dos produtores, mostrando disponibilidade para assistí-los quando for necessário.

De acordo com o presidente, todas as iniciativas buscam, além de benefícios materiais, a melhoria na relação entre Sindicato e produtor rural. “Com certeza a união de toda a classe de produtores é essencial, e em Apiacá buscamos fir-mar forte parceria com a prefeitura do município. Por isso visamos sempre essa aproximação”, reforça.

Ganho importante para o SR foi o con-vênio firmado com um clínico geral que fará atendimento na zona rural, inclusi-ve exames de ultrasom apenas para as-sociados ao Sindicato.

Ele conta, ainda, que o Sistema Faes/Senar-ES contribui para as realizações do SR de Apiacá e elogiou a reeleição do presidente da Federação, Júlio Rocha: “Estou muito satisfeito com o Sistema Faes/Senar-ES. A reeleição do presiden-te Júlio mostrou que o sistema tem mui-ta credibilidade e competência, e devo acrescentar que desde que assumi a presidência do SR tenho recebido total apoio do presidente Jílio Rocha”.

A expectativa do presidente do Sindicato, Rodrigo Mota, é de mais um mandato de sucesso

Nova diretoria e parcerias geram clima positivo no SR de Apiacá

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Rodrigo Mota, presidente do SR de Apiacá

O Sindicato Rural de Apiacá, situado em uma região cujas principais culturas são café e leite, conta com dois profis-sionais, sendo um vacinador e um mobi-lizador. O espírito de parceria, reforçado insistentemente pelo presidente do SR, é a principal ferramenta para que a institui-ção mantenha a força sindical. “A união entre nós, os produtores e os associados é extremamente importante para nos mantermos fortes diante das dificulda-des”, afirma Mota.

SINDICATO RURAL DE APIACÁPresidente: Rodrigo Melo MotaRua Jader Pinto, 33, Apiacá/ESTelefax: (28) 3557-0013E-mail: [email protected]

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Você, produtor, já pensou em ob-ter um aerador que não gasta ener-gia elétrica e que pode economizar em até 70% o consumo de água? Acredite, o “Samuca” existe. O equi-pamento foi inventado pelo criador de tilápias, Samuel da Costa. A re-velação aconteceu em uma sala de aula, durante um curso do Pronatec para aquicultor, oferecido pelo Se-nar-ES em parceria com o Ministério da Pesca e Aquicultura (MPA), onde o tímido aluno levantou o dedo e anunciou a invenção. O negócio deu tão certo que o instrutor do treina-mento aprovou e quem conhece o Samuca já o adotou.

Chamado de “Samuca” em home-nagem ao próprio inventor, um mo-rador da região de Muniz Freire, o aerador aumenta a concentração do teor de oxigênio na água dos tanques-redes e dos viveiros esca-vados. Os peixes não respiram o oxi-gênio da superfície, ou seja, neces-sitam do oxigênio misturado à água, mas varia com muita frequência e depende de fatores como a tempe-ratura e concentração de matéria orgânica. A baixa concentração de oxigênio pode trazer consequências como a morte dos peixes.

O instrutor do curso, Fabiano Gio-ri, elogia a percepção do aluno e ga-rante: “Muita gente já está usando

O Samuca economiza em até 70% o consumo de água

Aluno do Senar-ES inventa aerador que não gasta energia elétrica

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o equipamento que ele criou, afinal, as vantagens são inúmeras”, disse. Giori destaca, ainda, o fato de ser um material de fácil acesso para os produtores. “O custo é baixíssimo, em média R$3. Foi uma grande sa-cada do Samuel”, acrescenta.

É absolutamente comum encon-trar aeradores no mercado, mas não com as características do que foi criado pelo Samuel. Os comuns não têm, por exemplo, tamanha simplicidade. Bastaram três peda-ços de cano PVC, todos interligados em uma conexão T, um tampão com um pequeno furo ao centro para dar pressão à água que entra no cano e pronto, está feito o Samuca.

A ideia

Como todo bom produtor, o Sa-muel queria criar cada vez mais pei-xes apesar do pequeno espaço. No entanto, notou a perda de alguns peixes, visto que eles estavam su-bindo à superfície com muita frequ-ência, tentando sobreviver. Com os conhecimentos adquiridos no curso do Senar-ES, ele desconfiou que o problema fosse a falta de oxigênio na água. Foi quando surgiu a ideia de migrar o ar da atmosfera, colo-cando na água um cano com a boca virada para cima, e funcionou.

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Artesanato em Patch Work foi a oficina realizada na última reunião das mu-lheres, no dia 27 de julho. A aula ministrada pela instrutora Marisa Cardoso ensinou a

produzir um porta itens de costura.Foto: 01

A nova diretoria do Sindicato dos Produtores Rurais de São José do Calçado foi definida no dia 17 de julho. Quem assume a presidência durante o triênio 2015/2018 é Ascindino Leite Mozela.

Foto: 02

MulhERES

SãO JOSé DO CAlçADO

A Festa do Colono, tradicional no município de Santa Maria de Jetibá, teve sua 35º edição realizada neste ano, entre os dias 23 e 26 de julho. O Senar-ES participou com um estande, apresentando aos visitantes alguns trabalhos que são rea-lizados juntamente com o SR de Santa Maria de Jetibá.

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SANTA MARIA DE JETIBá

O SR de Conceição do Castelo esteve na comunidade de Sanfonão entre os dias 1º de junho e 21 de julho atendendo a uma demanda das mulheres da região. Lá foi realizado o treinamento de Corte e Costura e agora esposas e filhas de pro-dutores rurais têm uma nova opção de renda.

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CONCEIçãO DO CASTElO

SANTA lEOPOlDINA

Aconteceu, entre os dias 21 e 24 de julho, o treinamento de Pães e Biscoitos na Apae de Santa Leopoldina. A inicia-tiva foi do Sindicato Rural local em parceria com o Incaper. No total, 13 filhos de produtores participaram da capaci-tação, que contou com uma cozinha industrial montada pela própria Apae.

Foto: 04

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ESPAÇO DOS SINDICATOS

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MulhERES

APIACá

O SR Pedro Canário promoveu durante os dias 28 e 31 de julho o curso de Plantas Medicinais, na Entidade Franco Rossi, em parceria com a Alcon. Para discutir o agronegócio na região, o SR realizou, ainda, uma reunião com a Associação de Produtores de Cristal do Norte, no dia 06 de agosto.

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Mais de 60 profissionais foram capacitados dentro do período de dois meses pelo SR de Apiacá. Isso se deve à parce-ria fimada com a Prefeitura de Bom Jesus do Norte. Na foto, o presidente do SR, Rodrigo Mota, com o prefeito, Ubaldo Martins.

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PEDRO CANáRIO

ARACRuz

O mês de agosto em Aracruz foi de muita movimentação devido a dois grandes acontecimentos no município. Em primeiro instante, entre os dias 13 e 16, aconteceu a ExpoAgro Vidas. Já no dia 14, houve o Seminário de Agroecologia em Aracruz, com apoio do Senar-ES. O evento contou com palestras, almoço, mesa redonda e muito mais.

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O mês de julho foi de aprendizado para os produtores de Domingos Martins. Uma turma de 13 alunos pode aprender na teoria e na prática a atividade de piscicultura. A capacitação foi ministrada pelo instrutor do Senar-ES, Fabiano Giori. No final houve um almoço com moqueca de tilápia, oferecido pela família Ewald e aproveitado por todos os participantes.

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DOMINgOS MARTINS

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ESPAÇO DOS SINDICATOS

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Receita Federal disponibiliza programa para declarar ITR

O prazo para preenchimento é até 30 de setembro

A Receita Federal disponibilizou, desde 17 de agosto, o programa para preenchimento da Declaração do Im-posto sobre a Propriedade Territorial Rural (ITR) do exercício de 2015. A data, anunciada no Diário Oficial da União, marca o início do prazo para a entrega da Declaração em todo o país, que se estende até o dia 30 de setembro.

O programa ITR 2015 tem três versões com instaladores específicos, compatí-veis com os sistemas operacionais Win-dows, Linux e Mac OS X. O programa, de-nominado Máquina Virtual – Java (JVM), está disponível, na internet, para repro-dução livre no site da Receita Federal.

O Máquina Virtual simula uma má-quina física e consegue executar vá-rios programas no computador. Os programas funcionam – em sua maio-ria – independentemente do sistema operacional no qual estão instalados.

Declaração

Declaram o ITR, entre outros contri-buintes, o proprietário da terra, o titu-lar do domínio útil (titular do direito de uso da propriedade) ou o possuidor de qualquer título rural.

Para transmitir a declaração gerada pelo programa ITR 2015, o contribuin-

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te deverá utilizar o programa de trans-missão Receitanet. Mais informações pelo site www.receita.fazenda.gov.br.

CCIR dos Imóveis Rurais

Outro assunto que o produtor deve ficar atento é que a partir de 2015 será obrigatório o recadastramento anual de todos os imóveis rurais junto ao Incra para emissão do novo Certificado de Ca-dastro de Imóveis Rurais - CCIR.

As planilhas encontram-se disponí-veis no site do Incra: www.incra.gov.br e podem ser preenchidas por qual-quer produtor que acessar a internet e cadastrar-se no sistema para este fim. Tais informações devem ser criteriosas pois na Tabela de Uso do Imóvel são lançadas as informações de produtivi-dade do imóvel rural como rebanho, produção agrícola, áreas de pastagem e lavouras, e com base nestas informa-ções e aplicados os critérios determi-nados pela Instrução Normativa – IN 11 do INCRA, os imóveis serão classifica-dos como produtivos ou improdutivos e será possível determinar se atendem ou não à Função Social da Propriedade.

É bom que o produtor tenha conhe-cimento dos índices de produtividade antes de preencher a declaração, pois as

informações prestadas de forma equivo-cada podem ocasionar resultados bas-tante negativos para os proprietários. As informações prestadas para emissão do novo CCIR devem ser baseadas em fichas de vacinação do rebanho, notas fiscais de comercialização de produtos agrícolas, situação trabalhista e ambien-tal do imóvel. O que for informado será confrontado com a declaração do ITR e havendo inconsistências, o produtor po-derá ser penalizado.

No caso do CCIR, as propriedades consideradas improdutivas podem ser penalizadas com a desapropriação por interesse social para fins de Reforma Agrária e caso isto ocorra, os produ-tores receberão o valor de Terra Nua- VTN em Títulos da Dívida Agrária - TDA e as benfeitorias são pagas em dinhei-ro com base em valores determinados por técnicos do INCRA.

Cabe nestes casos o direito de De-fesa de suas propriedades através de processo judicial específico, junto à Justiça Federal. No caso do ITR, a im-produtividade pode ocasionar aumen-to do valor da cobrança do imposto ou multa. Por estes motivos, a orientação é que os produtores busquem infor-mações junto a seus Sindicatos Rurais ou diretamente na Faes.

Av. Nossa Senhora da Penha, nº 1495 - torre A10º e 11º andares - Bairro Santa Lúcia - Vitória/ES CEP: 29056-243