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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO II - Nº 209 Disponibilização: Sexta-feira, 13 de Julho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 16 de Julho de 2018 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO II - Nº 209 Disponibilização: Sexta-feira, 13 de Julho de 2018 Publicação:

Segunda-feira, 16 de Julho de 2018

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIROConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

LUÍS FRANCISCO RIBEIROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

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1. COLÉGIO DE PROCURADORES DE JUSTIÇA []

1.1. EXTRATO DE DECISÃO3123

2. CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO []

2.1. CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - CSMP3119

EXTRATO DE DECISÃONOTÍCIA DE FATO Nº 24583/2017 (SIMP 000387-214/2017)Recorrente: Procurador de Justiça José Ribamar da Costa AssunçãoRecorrido: James Guerra Júnior/Robert RiosRelatora: Teresinha de Jesus MarquesÓrgão Julgador: Colégio de Procuradores de JustiçaEMENTA:REPRESENTAÇÃO CRIMINAL. SUPOSTO CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE PRATICADO POR DEPUTADO ESTADUAL EDELEGADO DE POLÍCIA CIVIL. PEDIDO DE RECONSIDERAÇÃO. ARQUIVAMENTO DOS AUTOS RELATIVO AO DEPUTADO ESTADUALPOR AUSÊNCIA DE TIPICIDADE. RECURSO IMPROVIDO. REMESSA DOS AUTOS AO NÚCLEO CRIMINAL PARA ADOÇÃO DEPROVIDÊNCIAS EM RELAÇÃO AO DELEGADO DE POLÍCIA CIVIL.ACÓRDÃOVistos, relatados e discutidos os presentes autos, acordam os membros do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça, por maioria, rejeitara preliminar suscitada pelo Procurador de Justiça Hosaias Matos de Oliveira, no sentido de requerer a conversão do julgamento em diligência. Nomérito, por unanimidade, acompanhar o voto da relatora, pelo improvimento do recurso, mantendo-se a decisão do Procurador-Geral de Justiça.Sala das Sessões do Egrégio Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, em 25 de junho de 2018.Cleandro Alves de MouraPresidente do Colégio de Procuradores de JustiçaTeresinha de Jesus MarquesProcuradora de Justiça Relatora

EXTRATO DE ATA DA 1282ª SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, REALIZADA NO DIA 05 DEJULHO DE 2018, ÀS 9:15 HORAS.Local: Plenário da Unidade Leste do Ministério Público do Estado do Piauí.Presentes os eminentes Conselheiros Dr. Cleandro Alves de Moura, Procurador-Geral de Justiça e Presidente do Conselho Superior do MinistérioPúblico, Dr. Aristides Silva Pinheiro, Corregedor-Geral do Ministério Público; Dr. Alípio de Santana Ribeiro, Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto CostaNormando, Dr. Luís Francisco Ribeiro e a Dr.ª Clotildes Costa Carvalho.1) O Presidente saúda os presentes e, havendo quórum, declara instalada a 1282ª sessão ordinária do Conselho Superior do Ministério Público,marcada para hoje, dia 5 de julho de 2018, às 09:00 horas.2) O Presidente inicia a sessão pelo item 1 da pauta, submetendo a apreciação do Colegiado a ata da 1281ª sessão ordinária, realizada no dia 29de junho de 2018, encaminhada cópia do extrato aos Conselheiros. O Presidente declara aprovada a ata da 1281ª sessão ordinária, realizadaem 29 de junho de 2018, em face da inexistência de retificações.2) JULGAMENTO DE PROCESSOS2.1 Relatora: Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.2.1.1 Procedimento de Gestão Administrativa GEDOC nº 000026-226/2018. Origem: Procuradoria Geral de Justiça. Assunto: Edital CSMP nº03/2018 - Concurso de Promoção por Merecimento para o cargo de Procurador de Justiça titular da 6ª Procuradoria de Justiça. Relatora: Dr.ªRaquel de Nazaré Pinto Costa Normando. O Presidente informa que o Dr. Francisco Raulino Neto apresentou, antes do início da sessão,documento postulando o indeferimento da inscrição da Dr.ª Débora Maria Freitas Said no concurso de promoção (Processo GEDOC nº 000026-226/2018). Aduz que no momento da publicação do edital, a Promotora de Justiça não integrava o quinto e fundamenta em certidão emitida pelaSecretaria do Conselho Superior do Ministério Público. Então, solicita que seja apreciada, preliminarmente, acerca da possibilidade de inscriçãoda candidata e caso deferida a inscrição da candidata impugnada, requer seja suspensa a sessão de promoção, vez que tramita o Procedimentode Controle Administrativo nº 1.00533/2018-37, junto ao Conselho Nacional do Ministério Público. Submetido o pedido à apreciação, o Presidentepassa a palavra à Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando que fez cumprimentos a todos os presentes. A relatora apregoa o processo.Após, comunica que irá analisar o requerimento do Dr. Francisco Raulino Neto, a respeito de preliminares, em seu voto. No que diz respeito aosobrestamento em razão do PCA, aduz que, pelo Regimento Interno do Conselho Nacional do Ministério Público, mais especificamente o art.126, estabelece "Art. 126. O relator, no caso do PCA, requisitará informações dos requeridos no prazo de 15 dias podendo determinar apublicação de edital pela notificação dos interessados. Parágrafo único. O relator poderá determinar liminarmente, de ofício ou medianteprovocação, a suspensão da execução do ato impugnado". Como relatora, não tem qualquer conhecimento de decisão por parte do relator doPCA que esteja inserido na norma do parágrafo único. Não existe determinação do Conselho Nacional para que esse Colegiado pudessesobrestar o processo na origem, logo não vê nenhuma necessidade de levar a cabo o julgamento. Portanto, não vê nenhum óbice para que sefaça o julgamento dessa matéria. Contudo, o requerente ou postulante dessas questões poderá adotar as medidas cabíveis após o julgamento. Arelatora, portanto, repete que está apta a julgar o processo, até porque as matérias ventiladas foram objeto de discussão. Ademais não houvenenhuma determinação superior do Conselho Nacional do Ministério Público e, por fim, reconhece que o Conselho Superior do MPPI é soberanopara as suas questões e decisões. Presidente sugere que seja votado o processo para que depois seja apreciado o pleito do Dr. FranciscoRaulino Neto com relação à suspensão do restante do julgamento. A relatora presta esclarecimentos aos Conselheiros. Esclarece que há umpedido preliminar do requerente, no entanto, essa matéria trazida é uma matéria de mérito, e o que ele postula é o indeferimento de umainscrição. Considera pertinente fazer o relato, votar e os demais Conselheiros poderão adotar o posicionamento que entenderam pertinentes noque diz respeito à propositura dessas questões levantadas preliminarmente pelo requerente. No seu entendimento há um equívoco dentro dessesrequerimentos, vez que a questão de inscrição difere da questão de mérito, logo não há como indeferir inscrição, a questão deverá ser enfrentadano mérito, onde suscitará questão de ordem. Feitos os esclarecimentos, a relatora procede a leitura do relatório. Antes disso, registra que dasatribuições do Conselho Superior do Ministério Público a que mais lhe fascina diz respeito a movimentação na carreira, pois quando ela ocorre aInstituição é oxigenada. A promoção de um colega faz com que sua autoestima seja aguçada, desempenhando seu mister perante outrosjurisdicionados. E cabe somente ao Conselho Superior essa atribuição, daí a importância desse papel. Ao tempo que verifica essa importância,reconhece que não é uma missão fácil, sobretudo, tratando-se de promoção ao cargo de Procurador de Justiça. Irá relatar e julgar processosobre o ápice da carreira. Reputa relevante destacar que os colegas que estão a postular, todos valorosos, estão galgando alcançar o final dacarreira, porque é no cargo de Procurador que se exercita esse passo final na carreira que começou há bastante tempo e com bastantededicação. A missão é difícil, mas tem certeza que todos os Conselheiros irão julgar esse processo com tranquilidade e na certeza de que Deusestá confiando a todos. Volvendo à questão do relatório, procede ao relato. "Cuida-se na espécie de Edital de Inscrição nº 03/2018,disponibilizado e publicado, respectivamente, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí Ano II - nº 150, em 13 e 16 de abril de

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 209 Disponibilização: Sexta-feira, 13 de Julho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 16 de Julho de 2018

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2018, que, nos termos do art. 134 da Lei Complementar Estadual nº 12/93, declarou vago, o cargo de Procurador de Justiça titular da 6ªProcuradoria de Justiça, para o preenchimento pelo critério de promoção por merecimento. Na forma do Edital, em epígrafe, apresentaramrequerimentos de inscrição à promoção por merecimento, os candidatos, a saber: I - GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSA, Promotora deJustiça titular da 31ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI, de entrância final. A postulante apresentou inscrição em 02/05/2018, consoanteprotocolo da PGJ nº 12254/2018 (fls.05). Instruiu o presente procedimento com certidão, às fls. 06, emitida pela Corregedoria Geral do MinistérioPúblico do Estado do Piauí informando que a requerente não estaria respondendo a Processo Administrativo Disciplinar ou a Sindicância noâmbito do referido órgão ministerial e encontrar-se-ia em dias com os seus relatórios funcionais. Às fls. 07, juntou declaração informando "quenão consta nenhum processo ou procedimento em atraso" com vistas à Promotora de Justiça. Às fls. 09/13, anexou relatórios de produtividade,bem como entrada e saída processual da 31ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI no período de janeiro de 2017 a maio de 2018.Seguidamente, às fls. 14/24, colecionou certificados relativos às palestras, aos encontros, aos cursos, às oficinas e aos congressos frequentadosnos anos de 2017 e 2018, inclusive os promovidos pelo Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional-CEAF. Por fim, às fls. 25/31, instruiu seupedido, respectivamente, com Portarias PGJ/PI nº 358/2016, nº 2021/2017, nº 1866/2017, nº 2430/2017, nº 3117/2017 e nº 80/2018, e, às fls. 31,com certidão da Corregedoria Geral do MPPI. II - FRANCISCO RAULINO NETO, Promotor de Justiça titular da 37ª Promotoria de Justiça deTeresina/PI, de entrância final. O postulante apresentou inscrição em 02/05/2018, consoante protocolo da PGJ nº 11957/2018 (fl. 32). Instruiu opresente procedimento com Certidão, à fl. 33, emitida pela Corregedoria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí informando que ocandidato não estaria respondendo a Processo Administrativo Disciplinar ou a Sindicância no âmbito do referido Órgão Ministerial e encontrar-se-ia em dias com os seus relatórios funcionais. À fls. 34, juntou Certidão emitida pela Secretaria Judicial da 6ª Vara da Família e Sucessões daComarca de Teresina/PI testificando que o Promotor de Justiça "possui regularidade de serviço". Às fls. 35/41, anexou seu Curriculum Vittae,reunindo informações acerca de sua formação acadêmica e de suas Pós-Graduações, incluindo títulos de Especialista na área de DireitoConstitucional pela Escola Superior da Advocacia do Estado do Piauí ESAPI/OAB-PI e de Mestre pela Pontifícia Universidade Católica de SãoPaulo, fls. 42/52; de seus Títulos com o Magistério, fls. 53/72; de suas funções desempenhadas fora da Instituição Ministerial, fls. 73/80; de seusTítulos e de suas atribuições como Advogado, fls. 81/89, e como Promotor de Justiça, fls. 90/151; das Palestras ministradas e dos Cursosfrequentados, fls. 152/236, bem como das homenagens recebidas pelo postulante, fls. 237/241. III. HUGO DE SOUSA CARDOSO, Promotor deJustiça titular da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI, de entrância final, e atual Presidente da Associação Piauiense do Ministério Público. Opostulante apresentou inscrição em 02/05/2018, consoante protocolo da PGJ nº 12205/2018 (fls. 274). Instruiu o presente procedimento comcertidão, à fls. 277, emitida pelo Núcleo das Promotorias da Fazenda Pública de Teresina informando a inexistência de autos de qualquernatureza em poder do candidato. Às fls. 278, anexou certidão emitida pela Corregedoria Geral do Ministério Público do Estado do Piauíinformando que o candidato não estaria respondendo a Processo Administrativo Disciplinar ou a Sindicância no âmbito do referido ÓrgãoMinisterial e encontrar-se-ia em dias com os seus relatórios funcionais. À fls. 279, juntou declaração do exmo. Sr. Procurador-Geral de Justiça,Dr. Cleandro Alves de Moura, aduzindo que o requerente "exerceu as atividades do cargo de Assessor Especial do Procurador-Geral de Justiça,junto à Assessoria Cível, com o devido zelo e ética, de 31 de julho de 2015 a 28 de fevereiro de 2018". À fls. 282, anexou Declaração da Exma.Procuradora de Justiça Dra. Rosângela de Fátima Loureiro Mendes confirmando que o candidato "exerceu com zelo, presteza e ética, as funçõesdo cargo em comissão de Assessor da Corregedoria Geral do Ministério Público do Piauí, no período de 03/08/2011 à 07/05/2015". Ademais, àfls. 286, colecionou Declaração dos nobres Procuradores de Justiça Dr. Antônio Gonçalves Vieira e Dr. Fernando Melo Ferro Gomes confirmandoque o conhecem há 28 (vinte e oito) anos e não têm conhecimento de nada que desabone a sua conduta pessoal e funcional, gozando deprestígio e respeito na classe ministerial. Às fls. 287/288, acostou Moção de Louvor pelos seus trabalhos como Promotor Corregedor junto àCorregedoria Geral do Ministério Público. Às fls. 289/293, juntou Certificados relativos aos Cursos e aos Congressos frequentados pelopostulante. Às fls. 294/307, anexou Relatório Conclusivo de Correição, emitido pelo Conselho Nacional do Ministério Público, e da CorreiçãoOrdinária realizada em agosto de 2016 pela Corregedoria Geral do MPPI na 33ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI. Por fim, às fls. 308/318,instruiu seu pedido, respectivamente, com Portarias PGJ/PI nº 2636/2017, nº 113/2017, nº 080/2017, nº 807/2018, nº 1387/2011, nº 1172/2011, nº1088/2011, nº 032/2010, nº 117/2010, nº 134/2016 e nº 2954/2015. IV. DÉBORA MARIA FREITAS SAID, Promotora de Justiça titular da 17ªPromotoria de Justiça de Teresina/PI, de entrância final. A postulante apresentou minucioso requerimento de inscrição em 02/05/2018, consoanteprotocolo da PGJ nº 12157/2018 (fls. 321/326). Ressalta-se que, no aludido pedido, a requerente destacou, notadamente, que "[...] quanto aoenquadramento no inciso IV do art. 133 da Lei Orgânica do Ministério Público, salienta que em virtude das promoções efetivadas na 1ª SessãoExtraordinária do Conselho Superior do Ministério Público, na data de 21 de março de 2018, para provimento de entrância final, passou apreencher o requisito legal, o qual é inafastável, em razão do retardamento da posse administrativa dos referidos promotores [...]" (sic).Seguidamente, a requerente instruiu o presente procedimento com certidão, às fls. 327, emitida pela Corregedoria Geral do Ministério Público doEstado do Piauí informando que não estaria respondendo a Processo Administrativo Disciplinar ou a Sindicância no âmbito do referido ÓrgãoMinisterial e encontrar-se-ia em dias com os seus relatórios funcionais. Às fls. 328, juntou Certidão de Regularidade de Serviço emitida pelaSecretaria do Juizado Especial Cível e Criminal de Teresina/PI testificando que a Promotora de Justiça "encontra-se em plena e regular atuação,em fiel observância de suas atribuições, cumprindo os prazos legais". Às fls. 329, anexou Declaração informando que não há em seu poderqualquer feito administrativo ou judicial. Às fls. 330, colecionou seu Ato de Nomeação, datado de 08 de março de 1989, para exercer o cargo dePromotora de Justiça Adjunta. Às fls. 331/351, instruiu seu pedido com Atos e Portarias da Procuradoria Geral de Justiça. Às fls. 354, acostouMoção de Elogio pelos seus trabalhos como Secretária do Conselho Superior e Secretária-Geral do Ministério Público, no período de 16 dejaneiro de 1997 a 06 de julho de 2015. Às fls. 356/377, juntou cópias de Peças Processuais subscritas pela candidata. Às fls. 378/379, colacionoucomprovante de que integrou Lista Tríplice para o cargo de Procurador Geral de Justiça, formada por escolha dos membros do Parquet piauienseno dia 19/10/2002. Às fls. 380/407, reuniu Certificados relativos aos Cursos, às Palestras, às Oficinas e aos Congressos frequentados, bem comoinformações acerca de sua formação acadêmica e de suas Pós-Graduações, incluindo 04 (quatro) títulos de Especialista nas áreas de DireitoConstitucional, de Direito Civil e Processo Civil, de Direito e Processo Penal e de Direito Processual Civil, bem como Doutoranda em CiênciasJurídicas e Sociais pela "Universidad del Museo Social Argentino" - UMSA, de Buenos Aires. Às fls. 409/425, instruiu seu pedido,respectivamente, com Portarias PGJ/PI nº 3126/2017, nº 1626/2017, nº 006/2017, nº 807/2018, nº 1387/2011, nº 1172/2011, nº 1088/2011, nº032/2010, nº 117/2010, nº 134/2016 e nº 2954/2015. Às fls. 450/451, anexou notícia vinculada ao site oficial do Parquet piauiense, bem comocópias do Diário Eletrônico do MPPI Ano II - nº 145, publicado em 09 de abril de 2018, confirmando as movimentações na carreira para aentrância final das Promotoras de Justiça: Maria Eugênia Gonçalves Bastos, Ana Isabel de Alencar Mota Dias, Gianny Vieira de Carvalho e LianaMaria Melo Lages. Em seguida, o presente procedimento foi instruído com informações prestadas pela Secretaria do Egrégio Conselho Superiordo Ministério Público, tais como Relação dos Candidatos Inscritos, fls. 457, Quadro dos Quintos Sucessivos da Entrância Final, fls. 458, e Lista deAntiguidade dos Membros do Ministério Público atualizada em 31/12/2017, fls. 459. Além disso, às fls. 461/492, foram juntados, pelaCorregedoria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí, Relatórios Circunstanciados da Atuação dos Promotores de Justiça requerentes.Posteriormente, os autos foram distribuídos a esta Relatora signatária, para análise e voto, nos termos do Art. 15, inciso III, da ResoluçãoCSMP/PI nº 03/2017 (Regimento Interno do CSMP/PI) 1 . Não obstante, mediante Despacho de fls. 494/495, converteu-se o julgamento do feitoem diligências, no sentido de que os autos retornassem à Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público, para o cumprimento dasseguintes providências: "a) Renumeração das folhas dos autos, com a inclusão da documentação complementar apresentada pelo requerentePromotor de Justiça Francisco Raulino Neto, na forma do art. Art. 20, inciso IV, da Resolução nº 03/2017 - CSMP/PI; b) Regularização do Termode Remessa de fls. 220 verso, vez que o documento de fls. 220 (Quadro dos Quintos Sucessivos da Entrância Final), consta data de 11/05/2018posterior ao assinalado no respectivo Termo; c) Fornecer a lista de antiguidade dos membros atualizada, vez que a lista anexada aos autosrefere-se ao ano de 2017; d) Proceder a contagem dos quintos sucessivos da entrância final com base no quadro atualizado (alínea "c", supra) erespectiva juntada aos autos. e) Por fim, que seja dado ciência à requerente Débora Maria Freitas Said, como parte interessada, para, querendo,se manifestar, no prazo de 05 (cinco) dias, sobre o documento de fls. 220 dos autos". Em atendimento a tais diligências, a Secretaria do

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Conselho Superior do Ministério Público colecionou os seguintes documentos: a) Às fls. 496, Memorando nº 14/2018 à Corregedoria Geral doMinistério Público, através do qual encaminhou-se lista de quintos sucessivos de entrância final, com retificações; b) Às fls. 503/505, Lista deAntiguidade atualizada dos membros de Entrância Final do Ministério Público do Estado do Piauí; Ademais, realizou-se notificação da requerentePromotora de Justiça Débora Maria Freitas Said, que, através de procurador legalmente constituído, apresentou petição, de fls. 511/542,argumentando, em síntese, que: a) a promoção por antiguidade à entrância final, no âmbito do MPPI é Ato Composto, de competência doConselho Superior do Ministério Público; b) na promoção por merecimento, a lista dos quintos mais antigos na carreira deve ser formada antes doinício das votações para composição da lista tríplice; ao final, requereu que, fosse "declarada válida a lista dos QUINTOS SUCESSIVOS DAENTRÂNCIA FINAL apresentada pela Secretária do CSMP (fls. 458/numeração atual), por ter a Requerente adquirido, desde o dia 9/4/2018, odireito subjetivo a compor a lista do quinto mais antigo [...], para declarar a candidata Débora Maria Freitas Said elegível ao cargo de Procuradorde Justiça titular da 6ª Procuradoria de Justiça". (sic) Às fls. 508, colecionou-se Ofício GAB. 37ª PJ Nº 050/2018 do postulante Francisco RaulinoNeto solicitando o encaminhamento da relação com a ordem de antiguidade dos Promotores de Justiça, de entrância final, quando do instante emque permaneceram abertas as inscrições para o provimento do presente cargo. Às fls. 544, em atendimento à solicitação do postulante, anexou-se certidão da Secretaria do CSMP/PI, com a relação dos Promotores de Justiça ocupantes da primeira quinta parte do quadro de antiguidadeatualizado até a data em que permaneceram abertas as inscrições para a 6ª Procuradoria de Justiça (dia 02 de maio de 2018). Às fls. 545/546,juntou-se Ofício nº 1005/2018 da CGMP/PI, retificando o Item II do Relatório Circunstanciado de Atuação do requerente Francisco Raulino Neto,de fls. 468/478, informando que o Promotor de Justiça respondeu a Processo Administrativo Disciplinar, nos últimos 04 (quatro) anos, instauradopela Portaria CGMP-PI nº 138/2015, arquivado em 08 de julho de 2016 com a absolvição do Processado. Em seguida, os autos retornaram a estaRelatora para os devidos fins. É, no que interessa, o relatório. Feitas essas considerações, a relatora informa estar apta a passar ao voto.Presidente questiona se há alguma dúvida em relação ao relatório. Dr. Aristides Silva Pinheiro indaga se há algum cabimento de intervenção daDr.ª Débora Maria Freitas Said e do Dr. Francisco Raulino Neto. A relatora procede a leitura do voto "I - DA ADMISSIBLIDADE DASINSCRIÇÕES Preambularmente, cabe, de logo, consignar que os requerentes: Gladys Gomes Martins de Sousa, Francisco Raulino Neto, Hugode Sousa Cardoso e Débora Maria Freitas Said, apresentaram seus pedidos de inscrição dentro do prazo editalício, isto é, de 10 (dez) dias, acontar do primeiro dia útil da publicação do Edital CSMP Nº 03/2018 no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí Ano II - nº 150,em 16 de abril de 2018, devendo, portanto, serem conhecidos, vez que tempestivos, conforme se infere da Certidão de fls. 03 emitida pelaSecretaria do Conselho Superior do Ministério Público, que testificou o termo das inscrições no dia 02 de maio de 2018. Registre-se ainda, quetodos os pedidos foram devidamente instruídos com certidão de regularidade de serviço, expedida pela Secretaria da Vara/Comarca da(s)Promotoria(s) de Justiça na(s) qual(is) os requerentes atuam, ex vi do Art. 93, inciso II, alínea "e", da Constituição Federal, além dadocumentação necessária à observância dos arts. 1º, 3º , 2º, 4º e 5º, parágrafo único, da Resolução CSMP/PI nº 01/2006, que rege o processode remoção ou de promoção por merecimento no âmbito do Ministério Público do Estado do Piauí, e do Edital CSMP Nº 03/2018. Desse modo,voto pela homologação dos requerimentos de inscrição dos candidatos: GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSA, FRANCISCO RAULINO NETO,HUGO DE SOUSA CARDOSO E DÉBORA MARIA FREITAS SAID. Constituição Federal. Art. 93, inciso II, alínea "e" - e) não será promovido ojuiz que, injustificadamente, retiver autos em seu poder além do prazo legal, não podendo devolvê-los ao cartório sem o devido despacho oudecisão. A relatora enfatiza que todos os Promotores postulantes demonstraram a regularidade processual, atendendo ao dispositivo, e,igualmente, comprovaram que estão em dia com seus relatórios. Essas providências devem ser adotadas pelos candidatos para que eles possampleitear a inscrição. A relatora enfatiza que para os fins de homologação das inscrições, todos os colegas postulantes instruíram com adocumentação pertinente para tal. Logo, cabe nesse momento do julgamento esse Colegiado manifestar-se e posicionar-se votando a respeitodas homologações das inscrições. Como relatora, informa que todos os requerimentos estão instruídos com a documentação pertinente para omomento, logo vota pela homologação de todas as inscrições. Dr. Aristides Silva Pinheiro questiona à relatora se dentro desse contexto está sediscutindo o tempo hábil para as inscrições. A relator informa que todos os requerimentos são tempestivos e, por sua vez, cada candidato instruiuo seu pedido. Percebeu, como relatora, que os requerimentos foram bastante sucintos, mas cada um trouxe aos autos o que a lei determina. Arelatora enfatiza que todos anexaram a documentação necessária, de sorte que vota pela homologação dos pedidos de inscrição de todos oscandidatos. Presidente coloca em votação se há alguma divergência quanto a concessão da palavra ao interessado para fazer sustentação oral.Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, concede a palavra ao interessado para fazer sustentação oral, pelo prazo de 15 minutos.Concedida a palavra ao Dr. Francisco Raulino Neto esclarece o momento para se apreciar a lista de antiguidade. Diz o Dr. Hugo Nigro Mazzilli "oque significa estar no primeiro quinto da lista de antiguidade? A questão aparentemente simples tem causado controvérsias, a mens legis éimpedir promoções, ainda por merecimento, de candidatos extremamente mal situados na classificação geral de antiguidade. Assim, torna-se alista de antiguidade da carreira, na entrância ou categoria, examinando-se quantos cargos estão efetivamente providos no momento deencerramento da inscrição do candidato. Só os candidatos que neste momento estejam na primeira quinta parte deste rol concreto é que podemser promovidos ou removidos, salvo se não houver candidato algum nesta situação". Então, o momento de apreciar o quadro de antiguidade dequem compõe o quinto é o momento de encerramento das inscrições, em que é fornecida uma certidão pela Secretaria do Egrégio Conselhodizendo quem são os candidatos. Esclarece que existiam, aproximadamente, 16 candidatos, e a Secretaria numerou quem eram os candidatosque compunham o quinto. Destaca que a colega, Dr.ª Débora Maria Freitas Said compõe a 17ª posição. Segundo entendimento de Hugo NigroMazzilli e deste Conselho, a Dr.ª Débora Maria Freitas Said não se encontra no quinto constitucional. A relatora retoma a palavra e aduz quesegundo o entendimento de Hugo Nigro Mazzilli é no momento da promoção que há de se considerar o quinto, vez que a carreira é dinâmica, oquadro é mutável, logo permanece com o seu posicionamento de homologação das inscrições e, se possível, gostaria de levantar questão deordem. Presidente acompanha a relatora, uma vez preenchidos os requisitos para homologação dos requerimentos de inscrição formulados pelosinteressados. Dr. Aristides Silva Pinheiro questiona se há manifestação nos autos do Procurador da Dr.ª Débora Maria Freitas Said e defende queseria interessante oportunizar sustentação oral a ele. Os demais Conselheiros votam pela homologação dos requerimentos de inscrição. EgrégioConselho Superior, à unanimidade, homologa os requerimentos de inscrição, nos termos do voto da relatora. Após a votação, a relatorasuscita questão de ordem. II- DA QUESTÃO DE ORDEM - Na qualidade de Relatora, venho apresentar questão de ordem, relativa à composiçãodo quadro dos quintos sucessivos, de entrância final, em especial, quanto à formação da primeira quinta parte da lista de antiguidade, requisito,este, essencial à promoção por merecimento, tendo em vista os quadros dos quintos apresentados pela Secretaria do Conselho Superior doMinistério Público, às fls. 458, 497 e 505; as informações apresentadas no requerimento de inscrição da Promotora de Justiça Débora MariaFreitas Said, de fls. 321/326; e posterior manifestação de fls. 511/542. Com efeito, nos termos do art. 133, inciso IV, da Lei Complementar nº12/1993, in verbis: IV - a promoção por merecimento pressupõe dois anos de exercício na respectiva entrância e integrar o Promotor de Justiça aprimeira quinta parte da lista de antiguidade desta, salvo se não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago ou quando o númerolimitado de membros do Ministério Público inviabilizar a formação da lista tríplice; (grifo nosso) Para compreensão da presente matéria, cumpreesclarecer que a Secretaria do Conselho Superior do Ministério Público forneceu, inicialmente, à Corregedoria-Geral do Ministério Público duaslistas: uma com a relação dos candidatos inscritos (fls. 457) e outra com a relação dos Promotores integrantes do 1º quinto constitucional (fls.458), a saber: Gladys Gomes Martins de Sousa, Francisco Raulino Neto, Hugo de Sousa Cardoso e Débora Maria Freitas Said. Posteriormente,esta última lista foi substituída pela lista de fls. 497, em que figurava fora do 1º quinto constitucional a candidata Débora Maria Freitas Said, comosendo integrante do 2º quinto, sob o argumento declinado às fls. 496, de que teria havido equívoco na sua composição, vez que "deveria serconsiderada a lista do dia da data de publicação do Edital de Inscrição nº 03/2018 - CSMP/PI", isto é, dia 16 de abril de 2018. Sucede que, porforça da Resolução do CSMP nº 01/2006, no § 1º, do seu art. 2º, compete à Secretaria do CSMP/PI encaminhar à CGMP/PI, a relação dosinscritos à promoção, com os respectivos documentos apresentados. Vê-se, pois, que não há qualquer menção a respeito de encaminhamentode lista dos quintos sucessivos pela aludida Secretaria, nem mesmo a exigência de sua vinculação à data de publicação do Edital em questão.Registre-se que, na matéria, com a devida vênia, é defeso, a fixação de critérios que reflitam em situação não exigida pelo ordenamento jurídicovigente. Isso porque, a definição desses critérios é ato com forte componente vinculante, não comportando sua restrição sem o devido amparo

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legal, em consonância com os princípios da reserva legal e da impessoalidade. A despeito disso, cabe a este Egrégio Conselho, por força da LeiComplementar Estadual nº 12/1993, chamar para si a efetivação de suas atribuições, especialmente no que concerne ao processo demovimentação na carreira, vez que compete ao órgão promover, quer por antiguidade, quer por merecimento, os membros aos cargos vagos naInstituição, conforme precedente exposto a seguir: "Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologa os pedidos de inscrição apresentadospelos Promotores de Justiça Ricardo de Almeida Prado Filho, Maria Eugênia Gonçalves Bastos, Paulo Maurício Araújo Gusmão, Antônio CésarGonçalves Barbosa e Carlos Rogério Beserra da Silva e, no mérito, promove, pelo critério de antiguidade, a Promotora de Justiça Maria EugêniaGonçalves Bastos para o cargo de Promotora de Justiça titular da 4ª Promotoria de Justiça de Picos, de entrância final, nos termos do voto doRelator. Julgado em 21.03.2018, na 1ª sessão extraordinária do CSMP-PI". (grifo nosso) Infere-se, portanto, que a aplicação dos critérios para apromoção por merecimento de membros do MPPI, bem como a interpretação e a deliberação acerca dos dispositivos que os regulamentam,devem partir preferencialmente deste colendo Órgão Superior, sob pena de esvaziar suas atribuições legais. Pois bem. É sabido que a lista deintegrantes do quinto constitucional deve ser elaborada antes do início da votação, uma vez que o quadro de membros é dinâmico e sujeito aalterações, sob pena de causar prejuízo aos interessados/concorrentes. Por esse ângulo, ressalto os ensinamentos de Émerson Garcia,doutrinador e membro do Ministério Público do Estado do Rio de Janeiro, no sentido de que não há carreira estática, ao menos no planoidealístico formal, e muito menos carreira sem escalonamento orgânico funcional, visto que suas principais características são justamente amobilidade e a verticalidade (Garcia, Emerson. Órgãos do Ministério Público e oferecimento à remoção ou à promoção. Há uma ordemnecessária?). Dessa forma o doutrinador enfatiza que a carreira não é estática, pelo contrário, a carreira é dinâmica. Ademais, verifica-se que, noEdital de Inscrição nº 03/2018 - CSMP, exposto a seguir (fls. 02), não há qualquer exigência a respeito do candidato integrar, desde suapublicação, a primeira quinta parte da lista de antiguidade. A relatora transcreve o Edital e vai no ponto "os membros do Ministério Públicointeressados deverão protocolar seus requerimentos, para cada edital publicado, no Protocolo Geral do Ministério Público, instruídos com certidãode regularidade de serviço, expedido pela Secretaria da Vara das Comarcas das Promotorias de Justiça nas quais o Promotor de Justiça atua,conforme art. 93, III, alínea "e" da Constituição Federal, além de documentação necessária à observância dos arts. 1º, 2º, 5º, parágrafo único, daResolução nº 001/2006, do Conselho Superior do Ministério Público, sob pena de indeferimento. Não diz, portanto, que neste momento o colegadeverá ou não integrar o quinto. Desse modo, é forçoso reconhecer que a informação prestada pela Secretaria do CSMP/PI (fl. 496), que exclui arequerente Débora Maria Freitas Said do 1º quinto constitucional, deve ser desconsiderada, vez que, como já dito, "o referido quadro deve seratualizado no dia da promoção, pois é essa a lista que corresponde à realidade da instituição ministerial". Saliente-se que, o Conselho Nacionaldo Ministério Público, em julgamento do PCA nº 0.00.000.001767/2010-36, tratando de situação muito similar, assim se posicionou, in verbis: "Aprimeira quinta parte da lista de antiguidade deve ser composta a partir da lista de membros ocupantes dos cargos de Procurador Regional doTrabalho, atualizada no dia da promoção, pois é essa a lista que corresponde à realidade da instituição". Logo, para o caso dos autos, há de serconsiderada a lista atualizada dos membros, de entrância final, que contempla um total de 83 (oitenta e três) membros e que servirá de parâmetropara aferição do enquadramento dos requerentes na primeira quinta parte dos quintos sucessivos. É oportuno ressaltar, que a atual configuraçãodo quadro dos quintos sucessivos, de entrância final, remonta às movimentações na carreira das Promotoras de Justiça: Maria EugêniaGonçalves Bastos, Ana Isabel de Alencar Mota Dias, Gianny Vieira de Carvalho e Liana Maria Melo Lages, promovidas, à entrância final, na 1ªSessão Extraordinária do CSMP/PI realizada em 21.03.2018, conforme Diário Eletrônico do MPPI Ano II - nº 145 publicado em 09.04.2018, emque pese tenham sido empossadas no dia 04.05.2018. À vista disso, cabe acentuar, que, desde as supramencionadas promoções, no dia09.04.2018, tanto a requerente Débora Maria Freitas Said, que ocupa a 17ª posição, como os demais candidatos, possuem direito subjetivo deintegrar a lista do 1º quinto constitucional. Isso porque, no âmbito do Ministério Público do Estado do Piauí, as promoções têm natureza de atocomposto e seu aperfeiçoamento se dá com a manifestação da vontade soberana deste Egrégio Colegiado, a quem compete prover os cargosvagos na Instituição, e, não se confunde com o ato singular do Exmo. Sr. Procurador Geral de Justiça, ato este acessório e de mera formalizaçãoda promoção já efetivada. Em reforço a esse entendimento, eis os ensinamentos do doutrinador Matheus Carvalho, em seu Manual de DireitoAdministrativo: "Neste caso, os atos são compostos por uma vontade principal (ato principal) e uma vontade que ratifica esta (ato acessório).Composto de dois atos, geralmente decorrente do mesmo órgão público, em patamar de desigualdade, devendo o segundo ato seguir a sorte doprimeiro". Assim sendo, apresento questão de ordem, para, ouvidos os ilustres Conselheiros, seja considerado válido o quadro atualizado dosquintos sucessivos da entrância final (fls. 505), para fins de aferição do enquadramento dos candidatos: Gladys Gomes Martins de Sousa,Francisco Raulino Neto, Hugo de Sousa Cardoso e Débora Maria Freitas Said, como integrantes da primeira quinta parte da lista de antiguidadee, portanto, elegíveis à formação de lista tríplice, nos termos do inciso IV do art. 133 da Lei Orgânica do Ministério Público c/c Art. 133, inciso IV,da Lei Complementar Estadual nº 12/1993. Dr. Alípio de Santana Ribeiro considera a questão de ordem prejudicada, vez que se foram deferidasas inscrições, significa que a Promotora de Justiça se encontra no quinto. A relatora presta esclarecimentos e nega tal entendimento. Afirma quesuscita essa questão de ordem por ter havido, por parte da Secretaria do Conselho Superior, o encaminhamento de uma listagem àCorregedoria-Geral, o que não é de sua atribuição, por não haver expressa previsão legal. Além do mais, o edital não diz que naquela data nãohá vinculação. A Secretaria do CSMP argumentou que estava substituindo uma lista de quintos sucessivos porque teria de estar vinculada aoedital, porém não há previsão disso. O que se sabe é que a carreira é dinâmica. Presidente afirma que deverá ser posta em votação a questão dapreliminar da composição do quinto constitucional, se a Dr.ª Débora Said deve ou não integrar o quinto constitucional e, em sendo acatada essaposição do quinto constitucional com a participação da Promotora de Justiça, colocará em votação também a questão aduzida pelo Dr. FranciscoRaulino Neto que diz respeito à suspensão do julgamento de mérito que é o provimento da 6ª Procuradoria de Justiça até que se delibere oConselho Nacional do Ministério Público a questão que está sendo discutida no PCA. Logo, são duas questões distintas. Feitas essasconsiderações, o Presidente questiona se os Conselheiros estão aptos a votar as preliminares. Dr. Aristides Silva Pinheiro insiste na concessãoda palavra ao advogado da Dr.ª Débora Maria Freitas Said, vez que se encontra legalmente estabelecido. O Presidente indaga se o advogadodeseja fazer uso da palavra. Ele se manifesta pela desnecessidade. A relatora, portanto, vota pela questão de ordem no que diz respeito àpreliminar para inclusão da Dr.ª Débora Maria Freitas Said no quinto constitucional uma vez que não há questão impeditiva para que venha aintegrar a dinamicidade da movimentação na carreira e que esse quinto deve ser avaliado às vésperas ou no momento da deliberação dapromoção por este Colegiado. Presidente coloca em votação e afirma que embora haja certidão da Secretaria no momento do encerramento dasinscrições que se referia à composição do quinto, analisando a nossa lei e Resolução nº 01/2006, que trata da remoção e promoção pormerecimento no âmbito do Ministério Público e que ainda se encontra vigente, a Resolução realmente não prevê o momento de avaliação doquinto. Verificou, ainda, que encontra-se na iminência a aprovação da nova Resolução que trata da movimentação na carreira, remoção epromoção por antiguidade e merecimento, que é bem mais ampla que a Resolução nº 01/2006, que em seu art. 8º diz "para efeito de promoçãoou remoção será considerada a posição de cada membro na lista de antiguidade em vigor à data da publicação do edital". Então, na Resoluçãoque se encontra vigente não há vinculação qualquer ao edital. Na que será aprovada, após manifestação da Corregedoria-Geral, aí sim hádelimitação de tempo com relação ao momento de verificação do quinto constitucional. Então, também não vê nenhum prejuízo aos interessadoscom relação à formação desse quinto e com relação à composição da lista tríplice para escolha do novo Procurador de Justiça. Acompanha arelatora no que diz respeito à formação do quinto constitucional incluindo, inclusive, a Dr.ª Débora Maria Freitas Said. O Corregedor-Geraltambém acompanha integralmente a relatora na questão de ordem, assim como o Conselheiro, Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Dr. Luís FranciscoRibeiro afirma que a questão de ordem suscitada pela relatora foi oportuna, bem fundamentada, alicerçada na lei e, inclusive, a exemplo do quefez o Dr. Francisco Raulino Neto, que defende tese oposta, ela trouxe o magistério do Dr. Emerson Garcia, membro do Ministério Público muitobem conceituado no país e estudioso da matéria. Reconhece que foi um voto meticuloso, muito bem estudado e aprofundado. Portanto, entendetambém que não há razão nenhuma para a exclusão da Dr.ª Débora Maria Freitas Said, que deverá continuar figurando como candidata ao cargode Procuradora de Justiça. Acompanha, portanto, a questão de ordem levantada pela relatora. A Conselheira, Dr.ª Clotildes Costa Carvalho,afirma que a lei e a resolução são omissas quanto a exigência de compor o ato da inscrição a lista da quinta parte mais antiga da carreira.Considerando também que a Secretaria do Conselho Superior quando enviou a lista à Corregedoria-Geral apenas tinha o dever de fazer a

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relação dos inscritos e a documentação apresentada. Não tinha que fazer menção à lista de antiguidade do quinto porque não é seu papel.Considerando esses dois pontos, que o edital não exige o tempo de formação da lista, vota seguindo o entendimento da relatora, considerandoque a Dr.ª Débora Maria Freitas Said realmente faz parte da lista da quinta parte mais antiga na carreira. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, acolheu a questão de ordem apresentado pela relatora, acatando a composição do quinto constitucional com a inclusãoda Dr.ª Débora Maria Freitas Said. O Presidente coloca em votação o requerimento do Dr. Francisco Raulino Neto, no caso de aprovação dessapreliminar de integração do quinto constitucional pela Dr.ª Débora Maria Freitas Said, de que seja suspenso o julgamento de mérito dessapromoção para provimento da 6ª Procuradoria de Justiça até que seja julgado o PCA de nº 1.00533/2018-37. Dr.ª Clotildes Costa Carvalhoquestiona acerca do fundamento legal do requerimento do Dr. Francisco Raulino Neto. Presidente informa que foi o art. 61, IV da Lei nº 8.625/93e art. 133, IV da Lei Complementar Estadual nº 12/93. Dr. Francisco Raulino Neto entende que a Dr.ª Débora Maria Freitas Said não deveintegrar o quinto constitucional. Diante do entendimento do Colegiado pela inclusão da Promotora de Justiça no quinto constitucional, pede asuspensão do julgamento de mérito, no que diz respeito ao provimento da 6ª Procuradoria de Justiça. A relatora afirma que lendo o RegimentoInterno do Conselho Nacional do Ministério Público, no § 1º do art. 126 "o relator poderá determinar liminarmente a suspensão da resolução doato impugnado". Logo, não há nada do Conselho Nacional do Ministério Público determinando a paralisação desse procedimento. O Presidenteentende que tal questão está superada. O Corregedor-Geral entende que se não há nenhuma decisão liminar por parte do CNMP, há soberaniado Conselho Superior para decidir a questão. Presidente coloca em votação. A relatora afirma ter tomado conhecimento do PCA movido pelo Dr.Francisco Raulino Neto. Informa que não veio aos autos, em momento algum, de que tenha havido por parte do Conselho Nacional, na pessoa dorelator desse PCA, qualquer determinação para este Colegiado, no sentido de suspender a execução, ou seja, a tramitação do processo em tela.Diante disso, seu posicionamento é no sentido do não acolhimento do requerimento postulado pelo candidato e se considera apta a votar quantoo mérito da questão. O Presidente acompanha a relatora no que diz respeito à não suspensão da sessão, até porque não houve liminarsuspendendo este julgamento, embora protocolado há alguns dias o PCA. O Corregedor-Geral vota pela continuidade plena da sessão. Dr. Alípiode Santana Ribeiro acompanha a relatora no sentido de continuar a votação, não aceitando o pedido de suspensão. O Conselheiro, Dr. LuísFrancisco Ribeiro também vota pela continuidade da sessão, tendo em vista a ausência de pronunciamento do Conselho Nacional do MinistérioPúblico, nem em caráter liminar. A Conselheira, Dr.ª Clotildes Costa Carvalho, por não verificar nenhum fundamento jurídico, entende que asessão deve ter o seu prosseguimento normal. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, rejeitou requerimento formulado pelorequerente, Dr. Francisco Raulino Neto, no que diz respeito à suspensão do julgamento, nos termos do voto da relatora. O Presidentetransfere a palavra à relatora para adentrar ao mérito. III - DO MÉRITO: Superada essa questão de ordem, passa à análise da meritocracia paraformação da lista tríplice. Como relatado, trata-se de processo de movimentação na carreira, mais precisamente de provimento da 6ªProcuradoria de Justiça, pelo critério de merecimento, que se acha vaga, nos moldes do Edital nº 03/2018 - CSMP/PI. É oportuno registrar, que a6ª Procuradoria de Justiça tem suas atribuições definidas pela Resolução CPJ/PI Nº 01, de 15 de janeiro de 2018, e integra o Núcleo Criminal deProcuradorias de Justiça, com atuação nos processos de competência das Câmaras Especializadas Criminais, Câmaras Reunidas Criminais eCâmaras de Direito Público do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, ressalvados os casos de atribuição privativa do Procurador-Geral deJustiça. Ressalte-se que, por força do art. 61, inciso I, da Lei Federal nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), as promoçõesvoluntárias para o cargo de Procurador de Justiça ocorrerão da entrância ou categoria mais elevada, alternadamente, pelos critérios deantiguidade e de merecimento. De fato, nas movimentações na carreira, o referido princípio busca conjuntamente, a valorização da longevidadeprofissional dos membros, bem como o enaltecimento da operosidade, da qualidade do serviço prestado e da importância do trabalho executadono âmbito de suas atribuições. Em conformidade com os ensinamentos de Leonardo Barreto Moreira Alves e Marcelo Zenkner, membros,respectivamente, do Ministério Público de Minas Gerais e de Espírito Santo, "a remoção e a promoção na carreira somente serão possíveis casohaja prévia manifestação por parte do membro do Ministério Público interessado, salvo na hipótese de remoção compulsória, por motivo deinteresse público" (ALVES, Leonardo Barreto Moreira. (ZENKNER, Marcelo. Ministério Público. Lei 8.625/1993. 3. ed. Rev., ampl. E atual.Salvador:Jus Podivm, 2013. p. 224). No caso que ora se examina, manifestaram interesse à promoção por merecimento os candidatos, pelaordem de inscrição: Gladys Gomes Martins de Sousa, Francisco Raulino Neto, Hugo de Sousa Cardoso e Débora Maria Freitas Said. Destaca-seque, em respeito ao § 4º, do Art. 129 da CF/88, aplica-se ao Ministério Público, no que couber, as disposições quanto as movimentações nacarreira dos magistrados. Nesse sentido, qualquer ensaio acerca da definição do critério de merecimento terá origem na Constituição Federal,posto que se trata de um conceito normativo constitucional, nos termos do Art. 93, inciso II, alínea "c", CF/88, in verbis: "Art. 93 [...] Inciso II [...]alínea 'c' - aferição do merecimento conforme o desempenho e pelos critérios objetivos de produtividade e presteza no exercício da jurisdição epela frequência e aproveitamento em cursos oficiais ou reconhecidos de aperfeiçoamento". Em vista disso, sua aferição observará a atuação doagente ministerial na carreira como um todo e dar-se-á conforme os critérios ali estabelecidos tais como conduta, operosidade e dedicação noserviço, presteza e segurança nas suas manifestações processuais, bem como frequência e aproveitamento em cursos oficiais, ou reconhecidos,de aperfeiçoamento. Parâmetros trazidos pela Emenda Constitucional nº 45/2004 e regulamentados, no âmbito do Ministério Público do Estadodo Piauí, pela Resolução nº 01/2006 deste Egrégio Conselho Superior. É de se lembrar que, as normas regulamentadoras da promoção pormerecimento devem ser interpretadas de modo a assegurar a mais ampla concorrência, privilegiando-se aqueles que se destacam pela qualidadede seu trabalho e dedicação à missão institucional. Com efeito, cumpre ainda ressaltar que o Art. 61, inciso IV da Lei Orgânica Nacional doMinistério Público c/c Art. 133, inciso IV da Lei Complementar Estadual nº 12/199312 determinam, que a promoção por merecimento pressupõedois anos de exercício na respectiva entrância ou categoria e integrar o Promotor de Justiça a primeira quinta parte da lista de antiguidade, salvose não houver com tais requisitos quem aceite o lugar vago, ou quando o número limitado de membros do Ministério Público inviabilizar aformação de lista tríplice. Em obediência a tais dispositivos e, uma vez acolhida questão de ordem por este colendo Órgão Superior, conclui-seque todos os candidatos atendem ao critério legal dos dois anos na respectiva entrância e integram a primeira quinta parte da lista deantiguidade. Por certo, a Resolução CSMP-PI nº 01/2006, em seu artigo 1º, estabelece os critérios para a avaliação do mérito funcional, porocasião dos processos de remoção e promoção por merecimento no âmbito do Ministério Público do Estado do Piauí, nos termos do art. 82, daLei Complementar Estadual nº 12/93. Sendo assim, em confronto com os critérios estabelecidos nos supramencionados dispositivos, cuidar-se-áde analisar pormenorizadamente os requerimentos de inscrições de cada candidato, os documentos complementares por estes anexados, bemcomo as informações repassadas pela Secretaria do CSMP-PI e pela Corregedoria Geral do MP-PI, tais como Lista de Antiguidade atualizadados Membros do Ministério Público, fls. 503/504, Quadro dos Quintos Sucessivos da Entrância Final, fls. 505, e Relatórios Circunstanciados daAtuação dos Promotores de Justiça requerentes, fls. 461/492. Vejamos: I. A requerente GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSA é titular da 31ªPromotoria de Justiça de Teresina/PI, figura na 12ª posição da ordem de antiguidade das Promotorias de Justiça finais e integra o 1º quintoconstitucional, com dezenove anos, nove meses e treze dias na entrância, e vinte e nove anos, dois meses e treze dias na carreira, conforme listade antiguidade atualizada; não há informação acerca de sua participação em lista de promoções ou remoções por merecimento, para fins do Art.93, inciso II, alínea "a" da CF/8813; possui conduta pessoal e funcional ilibadas; não respondeu Processo Administrativo Disciplinar nos últimos04 (quatro) anos no âmbito da Corregedoria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí; possui presteza, segurança, pontualidade eprodutividade no desempenho das funções de seu cargo; comprovou aprimoramento de cultura jurídica; participações em cursos oficiais ereconhecidos de aperfeiçoamento realizados pelo CEAF/MP-PI; participações em atividades promovidas pela Procuradoria Geral de Justiça epelos órgãos auxiliares do Ministério Público do Estado do Piauí; relacionou, ainda, os cursos, seminários, eventos, encontros, palestras queparticipou. Ao longo da carreira, demonstrou disposição em colaborar com a Administração Superior e com a Corregedoria Geral, apresentandoregularmente Relatórios de suas Atividades Funcionais e de Plantão, com a comunicação de pauta de audiências e informação acerca doendereço onde pode ser encontrada no período; reside na Comarca; registra-se, que a candidata acumulou nos últimos 06 (seis) meses a 32ªPromotoria de Justiça de Teresina e ainda exerceu o cargo de Coordenadora do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Cidadania e doMeio Ambiente; demonstrando, assim, perfil para o desempenho do cargo de Procuradora de Justiça. II. O requerente FRANCISCO RAULINONETO é titular da 37ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI, figura na 7ª posição da ordem de antiguidade das Promotorias de Justiça finais e

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integra o 1º quinto constitucional, com vinte anos, nove meses e dezoito dias na entrância, e trinta e um anos e um dia na carreira; não háinformação acerca de sua participação em lista de promoções ou remoções por merecimento, para fins do art. 93, inciso II, alínea "a" da CF/88;segundo as informações prestadas pela Corregedoria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí, o candidato não possui registro dedesabono em sua vida pública e particular; nos últimos 04 (quatro) anos, respondeu, no âmbito da Corregedoria Geral do Ministério Público doEstado do Piauí, a Processo Administrativo Disciplinar nº 12/2015, instaurado pela Portaria CGMP-PI nº 138/2015 e arquivado em 08 de julho de2016, após decisão de absolvição do Processado; o requerente foi correicionado no dia 20 de maio de 2016, na 37ª Promotoria de Justiça deTeresina, pela qual recebeu conceito "bom"; recebeu uma inspeção extracalendário no dia 22 de fevereiro de 2018, no entanto, o Relatório deInspeção ainda está sendo confeccionado pela CGMPPI; possui presteza, segurança, pontualidade e produtividade no desempenho das funçõesde seu cargo; comprovou aprimoramento de cultura jurídica; participações em cursos oficiais e reconhecidos de aperfeiçoamento; possui título deEspecialista na área de Direito Constitucional pela Escola Superior da Advocacia do Estado do Piauí ESAPI/OAB-PI e de Mestrado pela PontifíciaUniversidade Católica de São Paulo; possui ainda publicações de trabalhos relacionados à atividade funcional, a exemplo de artigo em RevistaCientífica e publicação de trabalho em Anais; recebeu prêmios relacionados com a atividade funcional, inclusive com Diploma deReconhecimento da ESAPI e Menção de Agradecimento da Escola Judiciária do Piauí - EJUD e do Poder Judiciário; participou de atividadespromovidas pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelos órgãos auxiliares do Ministério Público do Estado do Piauí; relacionou, ainda, os cursos,seminários, eventos, encontros, palestras que participou; apresentou regularmente à Corregedoria Geral Relatórios de suas AtividadesFuncionais e de Plantão; comunica ao Corregedor-Geral a pauta de audiências e informa o endereço onde pode ser encontrado no período;reside na comarca; acumulou nos últimos 06 (seis) meses a 2ª Promotoria de Justiça de Piripiri/PI e a 18ª Promotoria de Justiça de Teresina;exerceu o cargo de Chefe de Gabinete da Procuradoria-Geral de Justiça do Estado do Piauí (1994 - 1995); demonstrando, igualmente, condiçõesdo exercício do cargo pleiteado. III. O requerente HUGO DE SOUSA CARDOSO é titular da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI, figura na14ª posição da ordem de antiguidade das Promotorias de Justiça finais e integra o 1º quinto constitucional, com dezessete anos, seis meses edois dias na entrância, e vinte e nove anos, seis meses e vinte e um dias na carreira; não há informação acerca de sua participação em lista depromoções ou remoções por merecimento, para fins do art. 93, inciso II, alínea "a" da CF/88; o requerente possui conduta pessoal e funcionalilibadas, com ótimo desempenho funcional, comprovado na inspeção realizada na 33ª Promotoria de Justiça de Teresina, em 29 de junho de2016, pela qual recebeu conceito "ótimo"; não respondeu Processo Administrativo Disciplinar nos últimos 04 (quatro) anos no âmbito daCorregedoria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí; possui presteza, segurança, pontualidade e produtividade no desempenho dasfunções de seu cargo; comprovou aprimoramento de cultura jurídica; participações em cursos oficiais e reconhecidos de aperfeiçoamento;recebeu prêmios relacionado com a atividade funcional, incluindo Moção de Louvor pela organização da 93ª Reunião do Conselho Nacional deCorregedores-Gerais do Ministério Público/CNCGMP, juntamente com toda a equipe da Corregedoria Geral, bem como Moção de Elogios, emrazão do seu trabalho junto à Corregedoria Geral do Ministério Público do Piauí; participou de atividades promovidas pela Procuradoria-Geral deJustiça e pelos órgãos auxiliares do Ministério Público do Estado do Piauí; relacionou, ainda, os cursos, seminários, encontros, congressos queparticipou; apresentou regularmente à Corregedoria Geral Relatórios de suas Atividades Funcionais; comunica ao Corregedor-Geral a pauta deaudiências e informa o endereço onde pode ser encontrado no período; reside na Comarca; acumulou nos últimos 06 (seis) meses a 44ªPromotoria de Justiça Teresina; exerceu os cargos de Promotor-Corregedor Auxiliar na CGMP-PI e de Assessor do PGJ junto à AssessoriaEspecial Cível; participou de diversas comissões no âmbito administrativo, com destaque a Comissão de Concurso para realização do ConcursoPúblico para ingresso na carreira do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme Portaria PGJ/PI nº 1172/2011; Junta Recursal do Programade Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme Portaria PGJ/PI nº 032/2010; Junta Recursal doPrograma de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público, instância recursal do PROCON, conforme Portaria PGJ/PI nº 117/2010;Conselho Deliberativo do Fundo de Modernização do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme Portaria PGJ/PI nº 134/2016; e,atualmente, encontra-se afastado de suas funções em razão do desempenho de mandato de Presidente da Associação Piauiense do MinistérioPúblico - APMP, conforme Portaria PGJ nº 974/2018. Observa-se, pois, que o postulante reúne plenas condições para o exercício do cargopleiteado. IV. A requerente DÉBORA MARIA FREITAS SAID é titular da 17ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI, figura na 17ª posição da ordemde antiguidade das Promotorias de Justiça finais e integra o 1º quinto constitucional, com quinze anos, oito meses e treze dias na entrância, evinte e nove anos, dois meses e treze dias na carreira; a requerente possui conduta pessoal e funcional ilibadas; participou de atividades deintegração com a comunidade e de iniciativas que redundaram em reais benefícios para a sociedade que atua; não respondeu ProcessoAdministrativo Disciplinar nos últimos 04 (quatro) anos no âmbito da Corregedoria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí; possuipresteza, segurança, pontualidade e produtividade no desempenho das funções de seu cargo; comprovou aprimoramento de cultura jurídica;participações em cursos oficiais e reconhecidos de aperfeiçoamento, incluindo 04 (quatro) títulos de Especialista nas áreas de DireitoConstitucional, de Direito Civil e Processo Civil, de Direito e Processo Penal e de Direito Processual Civil, bem como de Doutoranda em CiênciasJurídicas e Sociais pela Universidad del Museo Social Argentino - UMSA, de Buenos Aires; recebeu Moção de Elogios pelos seus trabalhos comoSecretária do Conselho Superior e Secretária-Geral do Ministério Público, no período de 16 de janeiro de 1997 a 06 de julho de 2015; participoude atividades promovidas pela Procuradoria-Geral de Justiça e pelos órgãos auxiliares do Ministério Público do Estado do Piauí; relacionou,ainda, os cursos, seminários, eventos, encontros, palestras que participou, inclusive promovidos pelo Centro de Estudos e AperfeiçoamentoFuncional - CEAF; juntou cópias de Peças Processuais; apresentou regularmente à Corregedoria Geral Relatórios de suas Atividades Funcionaise de Plantão; comunica ao Corregedor-Geral a pauta de audiências e informa o endereço onde pode ser encontrada no período; reside nacomarca; exerceu os cargos de Secretária Geral do Ministério Público durante 18 (dezoito) anos e de Assessora Pedagógica e Administrativajunto ao Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF; provou, portanto, que se encontra apta para o desempenho do cargo pleiteadoe perfil para o exercício da missão ministerial. Como se vê, à luz dos dados objetivos e subjetivos a respeito de cada um dos candidatos inscritos,sobretudo a conduta de cada um deles na sua vida pública e particular, o conceito que gozam na Comarca de Teresina, a pontualidade, aprodutividade, o zelo no cumprimento dos deveres funcionais, é que deverá recair, em primeira votação, a indicação dos candidatos à formaçãoda lista tríplice e, em segunda votação, o nome dentre os integrantes da lista tríplice, do candidato indicado à promoção. Conclui-se, dessaavaliação meritória que todos os candidatos são elegíveis e estão aptos, em tese, a desempenhar a relevante e nobre função de Procurador deJustiça, que se constitui o ápice da carreira ministerial, isso após longos anos de execício e dedicação ao Parquet piauiense. Em vista doexposto, em primeira votação para composição da lista tríplice para Promoção por merecimento para a 6ª Procuradoria de Justiça, indico oscandidatos, pela ordem de inscrições, GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSA, HUGO DE SOUSA CARDOSO e DÉBORA MARIA FREITASSAID, procedendo-se em sequência a colheita dos votos dos demais Conselheiros. Por fim, em segunda votação, VOTO no requerente Promotorde Justiça HUGO DE SOUSA CARDOSO, para preencher o cargo vago da 6ª Procuradoria de Justiça, por PROMOÇÃO, pelo critério demerecimento, com fundamento na Resolução CSMP-PI nº 01/2006 c/c o Art. 61, inciso IV da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público c/c oArt. 133, inciso IV da Lei Complementar Estadual nº 12/1993. Presidente indaga se alguém deseja algum esclarecimento, não havendo, passa àvotação. O Presidente inicia a votação elogiando os quatro candidatos inscritos, que além de valorosos amigos, possui carinho e respeito, tantopessoal quanto profissional, e buscará ser imparcial e dar cumprimento à Resolução aprovada pelo Conselho Superior do Ministério Público.Destaca que a Resolução trata da promoção por merecimento questões subjetivas pontuadas, de forma a tornar cada vez mais rígida a questãoda promoção por merecimento. Destaca que houve a participação da Corregedoria-Geral do Ministério Público. A Resolução foi apresentada, porPromotores assessores da Corregedoria no Conselho Nacional do Ministério Público, na Corregedoria Nacional e logrou grande manifestação edestaque a nível nacional. Dessa forma, o Presidente afirma não poder se furtar a aplicar os preceitos insculpidos nessa Resolução, por issoindicará os três nomes para composição da lista tríplice, sem levar a consideração as pessoas, mas os critérios mais objetivos possíveis para aapreciação dessa subjetividade na promoção por merecimento. Sendo assim, pelos documentos apresentados e comprovação do currículo decada um, além do comprometimento com a instituição, indicará os candidatos Hugo de Sousa Cardoso, Francisco Raulino Neto e Débora MariaFreitas Said. O Corregedor-Geral também indica os candidatos Hugo de Sousa Cardoso, Francisco Raulino Neto e Débora Maria Freitas Said

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para compor a lista tríplice. O Conselheiro Alípio de Santana Ribeiro indica o Dr. Hugo de Sousa Cardoso, Dr.ª Gladys Gomes Martins de Sousae Dr. Francisco Raulino Neto. O Conselheiro Luís Francisco Ribeiro também indica o Dr. Hugo de Sousa Cardoso, Dr.ª Gladys Gomes Martins deSousa e Dr. Francisco Raulino Neto. Por fim, a Conselheira Clotildes Costa Carvalho indica o Dr. Hugo de Sousa Cardoso, Dr.ª Débora MariaFreitas Said e Dr.ª Gladys Gomes Martins de Sousa. Presidente proclama o resultado da lista tríplice: Dr. Hugo de Sousa Cardoso (1º lugar - 6votos); e empate da Dr.ª Gladys Gomes Martins de Sousa, Dr. Francisco Raulino Neto e Dr.ª Débora Maria Freitas Said com 4 votos. Conformeprevisão legal o desempate se dará por antiguidade, assim proclama que a lista tríplice será composta pelo Dr. Hugo Cardoso, Dr. Raulino Neto eDr. Gladys Martins. O Presidente passa à votação da indicação dentro da lista tríplice, que será aquele a ser promovido pelo critério demerecimento para a 6ª Procuradoria de Justiça. A relatora vota no Dr. Hugo de Sousa Cardoso; o Presidente também indica o Dr. Hugo de SousaCardoso para o cargo de Procurador de Justiça destacando o trabalho exercido por ele junto à Assessoria Especial Cível, Corregedoria-Geral deJustiça, junto à sua Promotoria de Justiça, ressaltando que junto à Assessoria Especial ele nunca se ausentou, ou deixou de responder pela suaPromotoria de Justiça. Ademais, destaca que por duas ocasiões integrou a lista tríplice para o cargo de Procurador-Geral de Justiça, além de tersido aclamado como candidato único à Presidência da associação de classe. Então buscando corresponder, inclusive, o anseio da classe que oaclamou para a presidência da Associação, indica o Dr. Hugo de Sousa Cardoso para a 6ª Procuradoria de Justiça; o Corregedor-Geral teceelogios aos candidatos e concorda com a relatora e o Presidente indicando o Dr. Hugo de Sousa Cardoso; Dr. Alípio de Santana Ribeiro tambémindica Dr. Hugo de Sousa Cardoso considerando tantos serviços prestados e sem repreensão; Dr. Luís Francisco Ribeiro também escolho paraocupar o cargo de Procurador de Justiça o Dr. Hugo de Sousa Cardoso; Dr.ª Clotildes Costa Carvalho também vota no Dr. Hugo de SousaCardoso por entender que tem uma conduta ilibada, por ser independente, por se dedicar ao Ministério Público de forma correta, sempre pautadopelos princípios da moral, dos bons costumes. Entende que ele somará junto ao Colegiado por ser um homem iluminado. Egrégio ConselhoSuperior, à unanimidade, promove pelo critério de merecimento o Promotor de Justiça Hugo de Sousa Cardoso para o cargo deProcurador de Justiça titular da 6ª Procuradoria de Justiça. Registra-se que para efeito de formação da lista remanescente, figuraramos Promotores de Justiça, Dr. Francisco Raulino Neto e Dr.ª Gladys Gomes Martins de Sousa.O Corregedor-Geral solicita que se ausente da presente sessão.Presidente parabeniza o Dr. Francisco Raulino Neto por integrar a lista tríplice, o único candidato que acompanhou do início ao fim asessão. Parabeniza também os demais que vieram a compor a lista tríplice e os que participaram do certame, ressaltando a dificuldadeda escolha.Egrégio Conselho Superior decidiu pela conclusão dos processos pautados pela Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando e emface do adiantado da hora determinou a retirada de pauta dos demais processos pautados.2.1.2 Procedimento de Gestão Administrativa nº 14612/2018 (GEDOC nº 000053-226/2018). Origem: Procuradoria Geral de Justiça. Assunto:licença para tratamento de saúde. Interessada: Áurea Emília Bezerra Madruga. Relatora: Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.Apurar o pleito de licença médica, após submissão à perícia médica, para prorrogação do pedido de licença por 30 (trinta) dias. Dra. Clotildessuscitou perda do objeto do pedido. Dra. Raquel destacou ser importante expedir uma Recomendação ao Coordenador das Perícias e a servidorado RH que viabilize andamento ágil aos pleitos de licença. Dr. Cleandro destacou que seria necessário que o órgão encaminhasse o laudo emtempo hábil de apreciação. A Relatora converteu o feito em diligência, para retorno dos autos à Secretaria, com o escopo de que sejam anexadosao presente procedimento os autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 10946-2018 (GEDOC 000027-226/2018), em razão de conexãoentre os respectivos objetos e causa de pedir, na forma do art. 23 da Lei Complementar Estadual nº 12/93 c/c Ato PGJ nº 526/2015, visto ser estaatinente ao pedido original de licença da postulante. Egrégio Conselho Superior, por unanimidade, converteu o julgamento em diligênciapara apensamento dos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 14612/2018 (GEDOC nº 000053-226/2018) sejam anexados osautos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 10946-2018 (GEDOC 000027-226/2018), nos termos do voto da relatora. Julgado em05.07.2018, na 1282ª sessão ordinária do CSMP.2.2 Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho.2.2.1 Procedimento Investigatório Criminal SIMP nº 001379-086/2017. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: crimes deresponsabilidade. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Eduardo Palácio Rocha. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Retirado depauta.2.2.2 Procedimento Preparatório nº 40/2017 (SIMP nº 000038-088/2015). Origem: 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: averiguar aspossíveis irregularidades na carga horária dos motoristas de ambulâncias, no Município de Santana do Piauí. Promoção de arquivamento.Promotora de Justiça: Romana Leite Vieira. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Retirado de pauta.2.2.3 Procedimento de Investigação Preliminar nº 63/2004/CAFO (SIMP nº 000057-186/2017). Origem: Promotoria de Justiça de Simões.Assunto: contratação de servidores sem concurso público. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Tallita Luzia Bezerra Araújo.Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Retirado de pauta.2.2.4 Inquérito Civil nº 062/2016 (SIMP nº 000090-034/2016). Origem: 49ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: exploração financeira depessoa idosa. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Myrian Lago. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Retirado de pauta.2.2.5 Inquérito Civil nº 024/2017 (SIMP nº 000040-063/2017). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia dedespesa com serviço de limpeza urbana e manejo de resíduos sólidos sem licitação em Nossa Senhora de Nazaré, exercício financeiro de 2011.Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Cezario de Sousa Cavalcante Neto. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Retirado depauta.3) EGRÉGIO CONSELHO SUPERIOR TOMOU CONHECIMENTO DO TEOR DOS INTENS 3.1 E 3.2:3.1 Ofícios/Memorandos comunicando instauração ou arquivamento de procedimentos/encaminhando cópias de portarias ourecomendações.3.1.1 Memorando nº 12/2018. Origem: 42ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: ajuizada ação referente ao Inquérito Civil nº 03/2017(SIMP 000183-019/2014), que trata sobre a impugnação ao edital de concorrência nº 17/2014 - relançamento.3.1.2 Ofício nº 414/2018. Origem: Promotoria Regional de São Raimundo Nonato. Assunto: Comunicação de Instauração de Inquérito Civil nº25/2018, com fim de apurar possíveis danos ambientais relativos à realização de shows e apresentações musicais no estabelecimento TIMECONVENIENCIA, sem a devida licença ambiental.3.1.3 Ofício nº 428/2018 - PR/SRN Origem: Promotoria Regional de São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação de instauração de inquéritocivil nº 24/2018 (SIMP: 000051-097/2018), para fins de apurar supostas irregularidades atos de improbidade administrativa relativos aoprocedimento licitatório para aquisição de suprimentos e materiais de informática (Processo Administrativo nº 051/2018), na modalidadePREGÃO PRESENCIAL do Tipo MENOR PREÇO POR ITEM (PREGÃO PRESENCIAL SPR Nº 028/2018).3.1.4 Ofício nº 429/2018 - PR/SRN Origem: Promotoria Regional de São Raimundo Nonato. Assunto: apresentação de relatório circunstanciadodas atividades desenvolvidas - Caracol/PI em 13/06/2018 a 14/06/2018.3.1.5 Memorando nº 26/2018. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri. Assunto: nova dilação do prazo de investigação, com anuência doConselho Superior para dilação de 01 (um) ano do prazo de investigação do Inquérito Civil nº 04/2016 - SIMP Nº 90-076/2016.3.1.6 Ofício nº 361/2018 - GPC. ICP nº 000265-276/2017. Origem: Promotoria de Justiça de Simplício Mendes. Assunto: promoção dearquivamento do Inquérito Civil Público (ICP) nº. 000265-276/2017) que tem por fim apurar atos de improbidade administrativa no município deSão Francisco de Assis do Piauí.3.1.7 Ofício nº 358/2018 - GPC. ICP nº 000198-276/2017. Origem: Promotoria de Justiça de Simplício Mendes. Assunto: promoção dearquivamento do Inquérito Civil Público (ICP) nº. 000198-276/2017) que tem por fim colher elementos de veracidade e comprovação dos fatostratados na notícia em lume, ao que se refere à lavratura de TCO/IPL e outros procedimentos administrativos.3.1.8 Ofício nº 158/2018. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras. Assunto: encaminhar relatório do Inquérito Civil 10/2014 (SIMP nº 000007-

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107/2018) para fins de conhecimento, que refere-se ao Inquérito Civil Público destinado à implantação de uma política municipal de combate aouso de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes.3.1.9 Ofício nº 080/2018 - GPJSMT. Origem: Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio. Assunto: instauração do Procedimento Preparatórionº 017/2018, para apurar supostas irregularidades nas prestações de contas do Município de Assunção do Piauí, referente ao exercício de 2017.3.1.10 Ofício nº 334/2018 GPJPII. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: prorrogação do prazo de conclusão do Inquérito Civil nº35/2017 (SIMP nº 000406-182/2017), instaurado com o objetivo de fiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo doMunicípio de Milton Brandão.3.1.11 Memorando nº 122/2018 - 3ª PJ. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº28/2017 (SIMP nº 000831-090/2016), instaurado com o fim de averiguar suposta situação de risco vivenciada por idoso.3.1.12 Ofício 31ª PJ nº 387/2018. Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº01/2018 (SIMP nº 000029-003/2018), instaurado para acompanhar o cumprimento das cláusulas do TAC nº 01/2018, onde a instituição de ensinocomprometeu-se a providenciar sua regularização junto ao Conselho Municipal de Educação de Teresina-PI, seguindo as diretrizes apontadas naResolução CME/THE nº 03/2010, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir do dia 30/01/2018.3.1.13 Ofício 31ª PJ nº 393/2018. Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº11/2018 (SIMP nº 000045-003/2018), instaurado para acompanhar o cumprimento das cláusulas do TAC nº 11/2018, onde a instituição de ensinocomprometeu-se a providenciar sua regularização junto ao Conselho Municipal de Educação de Teresina-PI, seguindo as diretrizes apontadas naResolução CME/THE nº 03/2010, dentro do prazo de 120 (cento e vinte) dias, contados a partir do dia 19/03/2018.3.1.14 Ofício 31ª PJ nº 391/2018. Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº05/2018 (SIMP nº 000033-003/2018), instaurado para acompanhar o cumprimento das cláusulas do TAC nº 02/2018, onde a instituição de ensinocomprometeu-se a providenciar sua regularização junto ao Conselho Municipal de Educação de Teresina-PI, seguindo as diretrizes apontadas naResolução CME/THE nº 03/2010, dentro do prazo de 90 (noventa) dias, contados a partir do dia 30/01/2018.3.1.15 Ofício 32ª PJ nº 300/2018. Origem: 32ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: instauração do Procedimento Administrativo nº000062-004/2018, com o objetivo de apurar a existência de práticas ofensivas ao direito de consumidor por parte do plano de saúde UNIMEDTERESINA - Cooperativa de Trabalho Médico.3.1.16 Ofício 32ª PJ nº 315/2018. Origem: 32ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: instauração do Procedimento Preparatório nº 10/2018(SIMP nº 000067-004/2018), com o objetivo de apurar a suposta abusividade de cláusula de contrato de prestação de serviços educacionais porparte da Empresa Centro de Ensino Unificado de Teresina - CEUT.3.1.17 Memorando nº 164/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº102/2017-B (SIMP nº 000837-089/2017), instaurado para verificação da situação de risco de adolescente que apresentava comportamentodesregrado e agressivo.3.1.18 Memorando nº 167/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº23/2017 - PJ de Bocaina (SIMP nº 000012-258/2017), que trata de investigação de paternidade.3.1.19 Memorando nº 168/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº26/2017 - PJ de Bocaina (SIMP nº 000094-258/2017), que trata de investigação de paternidade.3.1.20 Memorando nº 169/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº06/2017-B (SIMP nº 000075-089/2017), que trata de verificação de situação de risco de menores.3.1.21 Memorando nº 170/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº88/2017-B (SIMP nº 000460-089/2017), que trata de verificação de situação de risco de adolescente.3.1.22 Memorando nº 171/2018 - 2ª PJ. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº24/2017-B (SIMP nº 000211-089/2015), que trata de verificação de situação de risco de menores.3.2 OUTROS3.1 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Matias Olímpio. Assunto: arquivamento dos Procedimentos Administrativos: 030/2018 (SIMP nº000034-229/2017), instaurado para apurar suposta remoção arbitrária de servidor público; 033/2018 (SIMP nº 000366-229/2018), 034/2018(SIMP nº 000367-229/2018) e 041/2018 (SIMP nº 000396-229/2018), instaurados para acompanhar a fixação de alimentos em favor de criança;3.2 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Floriano. Assunto: arquivamento dos Procedimentos: Notícia de Fato SIMP nº 000032-101/2017, que tem por objeto a verificação de descumprimento dos princípios da Administração Pública em processo de licitação; Notícia de FatoSIMP nº 000033-101/2017, que tem por objeto a verificação da existência de dano ambiental em esgoto a céu aberto; Notícia de Fato SIMP nº000034-101/2017, que tem por objeto averiguar irregularidade no atraso de pagamento dos salários dos meses de setembro a dezembro de 2016dos servidores municipais de Floriano, incluindo o 13º salário; Notícia de Fato SIMP nº 000041-101/2017, que tem por objeto averiguarirregularidade no atraso de pagamento das diárias dos servidores do Hospital Regional Tibério Nunes; Notícia de Fato SIMP nº 000055-101/2017,que tem por objeto a verificação da falta de iluminação pública no Bairro Manguinha; Notícia de Fato SIMP nº 001703-100/2017, que tem porobjeto garantir a regularização das escolas Evolução e Cia Ltda. e Pequeno Príncipe Ltda. ME, junto ao Conselho Estadual de Educação/PI;Notícia de Fato SIMP nº 000009-101/2018, que tem por objeto a verificação de irregularidades no funcionamento do CAPS de Floriano; Notícia deFato SIMP nº 000013-101/2018, instaurado para averiguar uso irregular de aparelhos de som acústico; Notícia de Fato SIMP nº 000016-101/2018, instaurado para verificação de descumprimento dos princípios da Administração Pública em processo de licitação; Notícia de FatoSIMP nº 000025-100/2018, instaurado para averiguar violação de direito de deficiente mental no que se refere à negação de acesso gratuito aotransporte coletivo urbano; Procedimento Administrativo nº 000015-101/2017, instaurado para acompanhar as ações desenvolvidas peloMunicípio de Floriano para o acompanhamento das crianças com microcefalia, estimulação precoce e inclusão na assistência social; eencaminhamento de Termo de Ajustamento de Conduta referente à Notícia de Fato nº 000013-101/2018.3.3 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Bocaina. Assunto: instauração do Procedimento Administrativo nº 02/2018 para averiguareventual situação de risco vivenciada por Senhora.3.4 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Monte Alegre do Piauí. Assunto: prorrogação por 1 (um) ano do prazo para conclusão do InquéritoCivil nº 002/2012, instaurado para apurar a ausência de acesso dos moradores da Localidade Conceição dos Martins (Zona Rural do Municípiode Monte Alegre) ao uso do serviço público de fornecimento de energia elétrica.3.5 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Itainópolis. Assunto: instauração dos Inquéritos Civis números 02/2018, com o objetivo defiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do Município de Itainópolis-PI; e 03/2018, com o objetivo defiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do Município de Vera Mendes-PI.3.6 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Santa Cruz do Piauí. Assunto: instauração dos Inquéritos Civis: 18/2018, com o objetivo defiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do Município de Santa Cruz do Piauí; 19/2018, com o objetivo defiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do Município de Wall Ferraz-PI; 20/2018, com o objetivo defiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do Município de Paquetá-PI.3.7 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Altos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 096/2017 no Procedimento Administrativo nº04/2018 para apurar situação de vulnerabilidade e risco em que se encontra senhora, em razão da falta de condições financeiras, alimentares ede saúde.3.8 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Matias Olímpio. Assunto: prorrogação por mais 1 (um) ano do prazo de conclusão doProcedimento Administrativo nº 012/2017 (SIMP nº 000007-229/2017), instaurado para apuração de atraso de salário por parte de Prefeitura.3.9 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Matias Olímpio. Assunto: prorrogação por mais 1 (um) ano do prazo de conclusão da Notícia deFato nº 03/2018 (SIMP nº 000173-229/2018).

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3. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

3.1. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAPITÃO DE CAMPOS/PI3113

3.10 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Cristino Castro. Assunto: instauração dos Inquéritos Civis: 02/2018, com o objetivo defiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do Município de Cristino Castro-PI; 03/2018, com o objetivo defiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do Município de Santa Luz-PI; 04/2018, com o objetivo defiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do Município de Palmeira do Piauí-PI; 05/2018, com o objetivo defiscalizar/acompanhar o plano municipal de atendimento socioeducativo do Município de Alvorada do Gurgueia-PI.3.11 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Padre Marcos-PI. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº 25/2018, instauradocom a finalidade de resguardar direito individual indisponível, guarda e prestação alimentícia em prol de criança.3.12 E-mail oriundo da Promotoria de Justiça de Padre Marcos-PI. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº 21/2018, instauradocom a finalidade de resguardar direito individual indisponível à guarda e prestação alimentícia em prol de criança.3.13 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: prorrogação do prazo dos Procedimentos Administrativos: 01/2017 (SIMP nº000294-088/2016); 14/2017 (SIMP nº 000091-088/2015); instaurado para apurar o descaso e abandono por parte das autoridades com aestrutura física do Terminal Rodoviário Zuza Baldoíno; 023/2017 (SIMP nº 000132-088/2016) e 27/2017 (SIMP nº 000098-088/2017).3.14 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Esperantina. Assunto: prorrogação do prazo por 90 (noventa) dias do ProcedimentoInvestigatório Criminal nº 001/2017 (SIMP nº 000103-160/2017); Notícia de Fato nº 002/2018 (SIMP nº 000027-160/2018); Notícia de Fato nº005/2017 (SIMP nº 000013-160/2018); Notícia de Fato nº 006/2018 (SIMP nº 000061-160/2018) e Notícia de Fato nº 009/2018 (SIMP nº 000126-160/2018).3.15 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 01/2018 (SIMP nº 000006-088/2018) noProcedimento Administrativo nº 08/2018, com o objetivo de fiscalizar a falta de acessibilidade nas dependências das instituições bancárias nacidade de Picos; conversão da Notícia de Fato nº 79/2017 (SIMP nº 000270-088/2017) no Procedimento Administrativo nº 09/2018, com oobjetivo de acompanhar e fiscalizar questões relacionadas ao atendimento prioritário para idosos e deficientes físicos em clínica de Picos;conversão Notícia de Fato nº 70/2017 (SIMP nº 000259-088/2017) no Procedimento Administrativo nº 10/2018, com o objetivo de apurarirregularidades na prestação de contas de Aroeiras do Itaim, exercício de 2012; conversão da Notícia de Fato nº 64/2017 (SIMP nº 000274-088/2017) no Inquérito Civil nº 15/2018, com o objetivo de averiguar denúncia de contratação pela Prefeitura de Picos de mais de 16 mil diáriasem pousada de Teresina; conversão da Notícia de Fato nº 73/2017 (SIMP nº 000262-088/2017) em Inquérito Civil nº 16/2018, com o objetivo deaveriguar a receita arrecadada com a cobrança de multas de trânsito e sua destinação por parte da Secretaria de Trânsito de Picos; conversão daNotícia de Fato nº 37/2017 (SIMP nº 000183-088/2017) em Inquérito Civil nº 17/2017, com o objetivo de averiguar possível dano ao erário aoMunicípio de Santana do Piauí consubstanciado no ato de pagar por serviço não prestado; e conversão da Notícia de Fato nº 78/2017 (SIMP nº000267-088/2017) no Procedimento Administrativo nº 11/2018, com o objetivo de acompanhar a instauração da Casa de Custódia no Municípiode Picos.3.16 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Floriano. Assunto: encaminhamento do Termo de Ajustamento de Conduta referente aoProcedimento Administrativo SIMP nº 000021-101/2017; arquivamento das Notícias de Fato: SIMP nº 000052-101/2017, instaurado paraaveriguar a existência de irregularidade/ilegalidade no Edital nº 001/2017-UESPI, que dispõe sobre as regras para a realização do concursopúblico para ingresso na carreira de magistério superior consistente na exigência de titulação de mestrado e doutorado como pré-requisito parainscrição e concorrência dos candidatos; SIMP nº 000059-101/2017, instaurado para garantir os serviços de limpeza e iluminação pública nasruas do Bairro Princesa do Sul; arquivamento dos Procedimentos Administrativos: SIMP nº 000016-101/2017, instaurado para acompanhar arealização de ações e medidas realizadas pelo Município de Floriano, visando garantir o controle das doenças causadas pelo mosquitotransmissor do vírus da dengue, chikungunya e zica vírus; SIMP nº 000021-101/2018, que tem por objeto acompanhar o cumprimento de TACcelebrado com as empresas que prestam serviços de transporte coletivo no Município de Floriano, no que se refere à garantia de respeito aosdireitos de acesso gratuito a tais serviços por idosos, deficientes e estudantes; SIMP nº 000038-101/2017, instaurado para acompanharcumprimento de TAC celebrado com as empresas funerárias PAX PIAUÍ, PAX UNIÃO, DARIO PAX e PAZ ETERNA, no que se refere à criaçãode normas isonômicas sobre o acesso a agentes funerários ao Hospital Regional Tibério Nunes, a fim de evitar constrangimentos a servidores,familiares das pessoas falecidas e litígios entre os próprios agentes; SIMP nº 000048-101/2017, instaurado para acompanhar a execução de TACcelebrado com a Câmara Municipal, cuja obrigação compromissada foi a elaboração e aprovação de Resolução dispondo sobre a cota decombustível destinada aos vereadores e sua respectiva prestação de contas; SIMP nº 000010-101/2018, SIMP nº 000011-101/2018 e SIMP nº000012-101/2018, instaurados para garantir os direitos fundamentais de usuários/dependentes de drogas, com as suas inclusões na rede deatendimento do CAPS, a fim de que sejam acompanhadas pela equipe multidisciplinar da atenção básica de saúde do Município de Floriano, hajavista encontrarem-se em situação de vulnerabilidade, com risco pessoal e social.3.17 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Esperantina. Assunto: instauração do Procedimento Preparatório nº 013/2018, para apurar aaquisição, pelo Município de Esperantina, da empresa DIPALIMP Distribuidora de Produtos de Higiene, Limpeza e Medicamentos Ltda., deprodutos/gêneros para alimentação escolar com valores fora dos padrões de mercado.3.18 E-mail oriundo da 2ª Promotoria de Justiça de Esperantina. Assunto: instauração do Procedimento Preparatório nº 14/2018 para apurar anão realização de procedimento licitatório para reforma na Unidade Penal de Esperantina.3.19 E-mail oriundo da 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão do Procedimento Preparatório nº 18/2017 (SIMP nº 000237-088/2015) no Inquérito Civil nº 21/2018, com o objetivo de averiguar possíveis irregularidades na prestação de contas da gestora do FMAS doMunicípio de Geminiano-PI; conversão do Procedimento Preparatório nº 22/2017 (SIMP nº 000126-088/2015) no Inquérito Civil nº 22/2018,instaurado para averiguar a existência de funcionários fantasmas na Prefeitura de Santana do Piauí; conversão do Procedimento Preparatório nº26/2017 (SIMP nº 000015-088/2016) no Inquérito Civil nº 23/2018, instaurado para averiguar suposta contratação irregular de professores naEscola Municipal Félix Pereira de Carvalho, localizada em Picos-PI; conversão do Procedimento Preparatório nº 27/2017 (SIMP nº 000159-088/2015) no Inquérito Civil nº 24/2018, com o objetivo de apurar irregularidade detectada no Município de Aroeiras do Itaim referente àcontratação ilegal de servidora; conversão do Procedimento Preparatório nº 53/2017 (SIMP nº 000231-088/2017) no Inquérito Civil nº 25/2018,com o objetivo de averiguar a regularização das instituições escolares junto ao Conselho Estadual de Educação do Piauí - CEE/PI.4. SEM APRESENTAÇÃO DE ASSUNTOS INSTITUCIONAIS.5. PRESIDENTE DECLARA ENCERRADA A SESSÃO.PARTICIPARAM DA SESSÃO O DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA E PRESIDENTE DO EGRÉGIOCONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO, DR. ARISTIDES SILVA PINHEIRO, CORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO,DR. ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO, DR.ª RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO, DR. LUÍS FRANCISCO RIBEIROEDR.ªCLOTILDES COSTA CARVALHO. ITANIELI ROTONDO SÓ, LAVROU O PRESENTE EXTRATO DE ATA, QUE SERÁ PUBLICADO, APÓS AAPROVAÇÃO.

Ref. Procedimento Administrativo nº 03/2018..DESPACHOPROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Procedimento Administrativo de nº 03/2018 instaurado a partir de Notícia de Fato oriunda da 3ª Promotoria de Justiça de Campo

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3.2. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PEDRO II/PI3114

Maior/PI, com representação formulada pelo Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Cocal de Telha/PI, aduzindo a possível instituiçãode regime próprio de previdência social no município de Cocal de Telha/PI, sem o cumprimento das disposições legais. (fls. 05 e ss.)À fl. 14 consta termo de declarações prestadas nesta Promotoria de Justiça na data de 07/06/2018 por Reginaldo Portela da Cunha, Tesoureirodo Sindicato dos Servidores Públicos do Município de Cocal de Telha/PI, e um dos signatários da referida representação, informando que nomunicípio de Cocal de Telha/PI não foi instituído Regime Próprio de Previdência.É o necessário relatório.Uma vez que não foi instituído no município de Cocal de Telha regime próprio de previdência, conforme documento de fl. 14, verifica-se quehouve perda do objeto, de forma que se conclui que faz necessário o arquivamento do presente Procedimento Administrativo.Diante disso, não havendo mais providências a serem tomadas, PROMOVO O ARQUIVAMENTO deste Procedimento Administrativo.À Assessoria que proceda aos registros de praxe e, em atenção ao princípio da publicidade e para conhecimento, com comunicação destedespacho de arquivamento ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, à Corregedoria Geral do Ministério Público doEstado do Piauí, à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí, ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesado Patrimônio Público - CACOP, nos termos do artigo 37 da Constituição da República Federativa do Brasil.Capitão de Campos/PI, 11 de Julho de 2018.Márcio Fernando Magalhães FrancaPromotor de JustiçaMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAPITÃO DE CAMPOS/PIPORTARIA Nº 05/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 04/2018Objeto: Acompanhar pagamento de remunerações em atraso de Professores do Município de Cocal de Telha/PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça signatário, no uso das atribuições previstas nos arts. 127, caput,e 129, I, II VII e IX, da Constituição Federal; no artigo 9º da Lei Complementar nº 75/93; no art. 80 da Lei nº 8. 625/93;CONSIDERANDO que a Resolução de nº 174, de 4 de Julho de 2017, disciplina que o procedimento administrativo é o instrumento próprio daatividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;CONSIDERANDO a edição da Resolução nº 63 do CNMP, de 01/12/2010, que criou as Tabelas Unificadas para os Ministérios Públicos,objetivando a uniformização dos procedimentos judiciais e extrajudiciais e estabelecendo prazo para que todos adequassem seus sistemasinternos, bem como concluíssem a implantação das Tabelas Unificadas nas respectivas unidades;CONSIDERANDO que na taxonomia estabelecida no mencionado modelo de unificação, os procedimentos de atuação extrajudicial do MinistérioPúblico estão classificados em 05 modalidades, dentre as quais o procedimento administrativo;CONSIDERANDO Termo de declarações prestadas nesta Promotoria de Justiça tratando de cumprimento de cronograma previsto parapagamento de Professores do Município de Cocal de Telha/PI;RESOLVE:Instaurar Procedimento Administrativo de nº 04/2018 para acompanhar pagamento de remunerações em atraso de Professores do Município deCocal de Telha/PI, procedendo-se com a adoção das seguintes providências:1. Autue-se o procedimento administrativo, com os registros de praxe;2. Junte-se ao procedimento eventuais peças e documentos pertinentes;3. Comunique-se com a Prefeitura Municipal de Cocal de Telha/PI e com representante do Sindicato dos Servidores Públicos de Cocal deTelha/PI, tratando da finalização do cumprimento do cronograma de pagamento previsto;4. Encaminhe-se cópia da presente Portaria, via e-mail, ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, à CorregedoriaGeral do Ministério Público do Estado do Piauí, à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí, e ao Centro de Apoio Operacional deCombate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, para conhecimento e publicação, nos termos do artigo 37 da Constituição daRepública Federativa do Brasil.Cumpra-se.Capitão de Campos/PI, 11 de Julho de 2018.Márcio Fernando Magalhães FrancaPromotor de Justiça

Inquérito Civil Público 016/2015RELATÓRIO FINALDa atenta compulsão e a par dos fundamentos expostos no ato inaugural, observa-se que o presente inquisitório fora deflagrado para verificar alegalidade do repasse de recursos públicos do Município de Pedro II à Liga de Futebol Pedrossegundense, bem assim a correta disposiçãodesses recursos, sob a ótica dos princípios consagrados no art. 37 da Constituição Federal e à luz da probidade administrativa.Após exaustiva instrução, restou evidente que a municipalidade entregou R$ 3.760,00 à citada associação, consoante esclarecimento acostadosà fls. 45 e documentos de fls. 46/49, não tendo ocorrido precedente autorização do Poder Legislativo Municipal e sequer assinatura de convêniocom a entidade beneficiária, instrumento que estabelecesse as diretrizes para a adequada aplicação dos recursos e procedimento de prestaçãode contas.Lado outro, a verba fora transferida para conta bancária de pessoa física, Ronaibe Braga Uchôa, que nenhuma relação mantinha com o citadoente associativo e que declarou a este órgão (fl. 79) ter recebido o aludido montante em pagamento de traves que fabricou em sua metalúrgica apedido de Roniere Ferreira da Costa, seu cunhado a esse tempo e presidente do dito grêmio.Ouvido na sede desta Promotoria de Justiça, Roniere esclareceu que indicou à municipalidade o CPF de Ronaibe Braga ao recebimento daquantia citada e que tal valor fora integralmente destinado ao pagamento da arbitragem na Copa Cidade 2013, nada se relacionando com afabricação das traves citadas pelo cunhado, exsurgindo, pois, a evidente contradição entre as versões.Lado outro, as pessoas indicadas por Roniere Ferreira Costa como destinatárias do aludido valor, em pagamento ao serviço de arbitragem eassistência durante os jogos da Copa Cidade 2013, segundo os recibos acostados às fls. 41/44 (originais à fl. 46), revelaram que assinaram osreferidos documentos em branco, nenhum deles induvidosamente asseverando o recebimento integral da quantia inserta em cada cártula,igualmente não havendo irretorquível evidência de que realmente sequer mínima parcela do montante transferido pela municipalidade tenha sidodestinado a esse fim, notadamente em face das declarações prestadas por Ronaibe Braga Uchôa (fl. 79).Com efeito, Roberto dos Santos Silva esclareceu (fls. 67/68 e fl. 77) não ter apitado mais que cinco partidas em 2013 (explicando que nessaépoca separou-se da esposa e ingeria muita bebida alcoólica) e que assinara o recibo em branco.Também, Erisvando Gomes de Macedo (fl. 69 e fl. 88) revelou que não mais possui condições de esclarecer quantas partidas arbitrou na CopaCidade 2013 e consequentemente determinar a importância recebida naquela época, mas afirmando que igualmente assinara o recibo em brancoa pedido de Roniere.Na mesma senda, Francisco Silas Ribeiro de Oliveira (fl. 71 e fl. 81) declarou jamais ter recebido a quantia de oitocentos reais em remuneraçãode arbitragens em um mesmo campeonato, também confirmando que assinara o recibo em branco e que Roniere demorava muito para pagar,apenas quitando o serviço quando cobrado e ainda assim em pequenas prestações.

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3.3. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL/PI3115

Como se observa, em face da inexistência de processo de prestação de contas, inviabilizada restou a verificação da aplicação da verbadisponibilizada pelo Município de Pedro II em 2013, já que Roniere Ferreira da Costa, presidente da Liga beneficiária, apenas carreou recibosassinados em branco por pessoas que participaram da arbitragem da Copa Cidade 2013 e que rechaçaram o recebimento ou não deram certezasobre a percepção integral dos valores descritos, descortinado ambiente evidentemente nebuloso e desfalcado de transparência.Não se perca de vista que além de assinadas em branco, as cártulas foram firmadas dois anos após a disponibilização do valor pelamunicipalidade e apenas posteriormente à provocação deste órgão, a desnudar procedimento de todo incompatível com a proba disposição eaplicação de verba pública.Outrossim, vale repisar que o dinheiro público fora depositado na conta de Ronaibe Braga Uchôa, que declarou ter recebido a quantia pelafabricação de traves para um campo de futebol particular localizado no povoado Terra Dura, deste Município (fl. 79).Como se denota, a instrução do inquisitório demonstrou o viciado procedimento adotado pela municipalidade, que marcou a liberação e aaplicação do recurso público aqui tratado, ausente a menor formalidade e transparência.Deveras, ao liberar verba pública sem específica permissão legislativa, bem assim desfalcada de formalização por meio de convênio e definiçãodo processo de prestação de contas, a gestora sindicada rompeu os vetores do probo agir público, calcados os princípios da legalidade,moralidade, impessoalidade, publicidade e eficiência, incorrendo em inescusável ato doloso de improbidade administrativa, tipificado no art. 11 daLei de Improbidade Administrativa (LIA - Lei 8.429/92).Também, como inexiste evidência de que a verba disponibilizada fora corretamente aplicada, obedecendo a incentivo previsto em programa degoverno e mediante autorização legislativa, exsurge o prejuízo ao erário, com a clara incursão nos termos do art. 10, I, da Lei 8.429/92.De outra banda, Roniere Ferreira da Costa encontra-se incurso em ato de improbidade tipificado no art. 9º c/c art. 3º da LIA, haja vista não tercomprovado a integral aplicação dos recursos, ausente eficiente prestação de contas.De fato, a Constituição Federal estabelece (art.70, Parágrafo único) que "prestará contas qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada,que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros, bens e valores públicos ou pelos quais a União responda, ou que, em nomedesta, assuma obrigações de natureza pecuniária".Sobre o tema, seguem alguns relevantes excertos:TRF5: CONSTITUCIONAL. ADMINISTRATIVO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. EX-PREFEITO DO MUNICÍPIO DE LAGOA DOS GATOS-PE. PRELIMINARES DE INCOMPETÊNCIA DA JUSTIÇA FEDERAL E CERCEAMENTO DE DEFESA NÃO ACOLHIDAS. CONVÊNIOSFIRMADOS ENTRE O MUNICÍPIO E O ATUAL MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. LIBERAÇÃO DEVERBAS PÚBLICAS SEM A ESTRITA OBSERVÂNCIA DAS NORMAS PERTINENTES. LESÃO AO ERÁRIO. ART. 10, XI, DA LEI 8429/92.COMPROVAÇÃO. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO. SUSPENSÃO DOS DIREITOS POLÍTICOS. PROIBIÇÃO DE CONTRATAR COM OPODER PÚBLICO OU RECEBER BENEFÍCIOS OU INCENTIVOS FISCAIS. IMPOSIÇÃO DE MULTA CIVIL. OBSERVÂNCIA DOS PRINCÍPIOSDA RAZOABILIDADE E PROPORCIONALIDADE NA APLICAÇÃO DAS SANÇÕES. APELAÇÃO IMPROVIDA. 1. Apelação cível interposta emface de sentença proferida pelo Juízo da 24ª Vara Federal de Pernambuco que, nos autos da ação civil pública de improbidade administrativa,julgou parcialmente procedente o pedido para condenar o réu pela prática, por duas vezes, do tipo previsto no art. 10, XI, da Lei nº 8.429/92 (Leide Improbidade Administrativa).2. Por se tratar de fiscalização da aplicação de recursos federais do Ministério do Desenvolvimento Social eCombate à Fome, cuja prestação de contas se sujeita ao crivo do TCU ou órgão federal, a competência para processar e julgar ações deimprobidade administrativa é da Justiça Federal (Súmula 208 do STJ). 3. Sobre a alegação de nulidade da sentença por cerceamento de defesa,além de inexistir previsão legal quanto à obrigatoriedade de apresentação de razões finais no rito especial da ação de improbidade (Lei nº8.429/92), o TRF da 5ª Região, em sintonia com o C. STJ, já fixou o entendimento de que nenhum ato será declarado nulo, se da nulidade nãoresultar prejuízo para a acusação ou para a defesa, em direta aplicação do brocardo "pas de nullité sans grief" (AC 200883000066241,Desembargador Federal Francisco Cavalcanti, TRF5 - Primeira Turma, DJE - Data::30/11/2012 e REO 00007007720104058300, DesembargadorFederal José Maria Lucena, TRF5 - Primeira Turma, DJE - Data::18/04/2013). 4. No caso em análise, o recorrente não demonstrou de que formaa apresentação de alegações finais teria o condão de afastar as conclusões da sentença, garantindo a improcedência do pedido inicial, a atrair aincidência do princípio segundo o qual não se decreta nulidade sem demonstração do prejuízo (pas de nullité sans grief). Preliminar decerceamento de defesa rejeitada. 5. O réu, ao apresentar despesas em nome do PETI, através de notas fiscais sem o nome do programa e semo atesto de recebimento das mercadorias, ou da execução dos serviços, praticou atos de improbidade enquadrados no art. 10, XI, da Lei nº8.429/92, por não se coadunar com o art. 63 da Lei nº 4.320/64. 6. Como consta nas notas fiscais às fls. 37/46, além de realmente não haver onome do programa (PETI), o que inviabiliza a comprovação de que aqueles gastos foram mesmo para ele, não há o atesto do recebimento dasmercadorias lá descritas, a fazer incidir o regramento previsto no art. 10, inciso XI da LIA, pelo que a condenação é medida que se impõe. 7.Diante da não comprovação da aplicação dos recursos e da não comprovação da realização das metas estabelecidas no plano detrabalho, ambos referentes ao Termo de Responsabilidade nº 393 MPAS/SEAS/2002 (fls. 61/64), firmado entre o município de Lagoa dosGatos/PE, através do réu, então prefeito, e da União, através de representante do então Ministério da Previdência e Assistência Social,hoje MDS, o réu praticou atos de improbidade enquadrados no art. 10, XI, da Lei nº 8.429/92. 8. Quanto à alegação de exorbitância da multacivil, de igual modo não merece prosperar. A referida sanção, fixada em R$ 300.000,00 (trezentos mil reais), um pouco inferior ao valor do dano,mostrou-se adequada e proporcional, diante do regramento contido no art. 12, II, da LIA, que fixa que a multa civil será de até duas vezes o valordo dano. 9. Apelação improvida. (Processo AC 11610920114058302 Orgão Julgador Primeira Turma Publicação 29/05/2014 Julgamento 22 deMaio de 2014 Relator Desembargador Federal Joaquim Lustosa Filho).TRE-PR: ELEIÇÕES 2016. REGISTRO DE CANDIDATURA. VEREADOR. IMPUGNAÇÃO. CONVÊNIO. CONTAS REJEITADAS PELO TCE/PR.IRREGULARIDADES INSANÁVEIS. ATOS DOLOSOS DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. RECONHECIMENTO. LEI DA FICHA LIMPA .INELEGIBILIDADE. RECURSO PROVIDO. 1. A liberação de verbas públicas sem a estrita observância das normas pertinentes, em violação àLei de Responsabilidade Fiscal , caracteriza irregularidade insanável e configura ato doloso de improbidade administrativa, atraindo a causa deinelegibilidade prevista no art. 1º , inciso I , alínea g , da LC nº 64 /1990, com a redação que lhe deu a LC nº 135 /2010 ( Lei da Ficha Limpa ). 2.O pagamento da multa não conduz à regularização das contas. 3. Recurso provido. (TRE-PR - RECURSO ELEITORAL RE 11652 PONTAGROSSA PR (TRE-PR) Jurisprudência-Data de publicação: 25/09/2016).Nessa toada, assentada, na visão deste órgão, a ocorrência de atos de improbidade, consoante os fundamentos acima expostos, determino que,antes do aforamento de ação civil pública, a ex-gestora, Neuma Café, e Roniere Ferreira Costa sejam instados sobre interesse em assinar Termode Ajustamento de Conduta, com fundamento no art. 1º, §2, da Resolução CNMP179/2017, que incluirá a devolução corrigida do valor aquitratado e a imposição de multa civil.Seja perquirido o valor atualizado do dano.Publique-se a presente decisão no Diário do Ministério Público.Pedro II, 21 de junho de 2018.Avelar Marinho Fortes do RêgoPromotor de Justiça

PORTARIA Nº 20/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:

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CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-estar, culminando assim com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja, o direito à SAÚDE;CONSIDERANDO o teor do art. 196 da Lei Magna, o qual confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações eserviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e deagravos;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO notícia ofertada junto a esta Promotoria de Justiça denunciando a negativa de fornecimento dos medicamentos cetoconazol,histamin, predisona, paracetamol e benzetacil ao paciente Roger Gomes dos Santos, pelo o Município de Monsenhor Gil/PI;CONSIDERANDO que os medicamentos cetoconazol, histamin, predisona, paracetamol e benzetacil, pertencem ao Componente Básico daRelação Nacional de Medicamentos - RENAME;CONSIDERANDO que "o direito subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pelaprópria Constituição da República, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável o Poder Público, a quem incumbe formular eimplementar políticas sociais e econômicas que visem garantir, aos cidadãos, o acesso universal e igualitário à assistência médico-hospitalar";CONSIDERANDO que os recursos disponibilizados para o implemento das políticas públicas de saúde devem ser geridos e administrados demodo a otimizar a aplicação dos mesmos e que implica na necessidade de planejamento e controles operacionais eficientes;CONSIDERANDO que a Lei nº 8.080/90 define no artigo 2º que "a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover ascondições indispensáveis ao seu pleno exercício"; e em seu artigo 6º, inciso I, alínea "d", que "estão incluídas... no campo de atuação do SistemaÚnico de Saúde (SUS)... assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica".CONSIDERANDO que a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentosindicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS (art. 25, Dec. nº. 7508/2011);CONSIDERANDO que a RENAME (Relação Nacional de Medicamento Essenciais) contempla os medicamentos voltados para o tratamento dasprincipais patologias e agravos prevalentes no país e deve ser prestigiada na medida em que possibilita o planejamento na aquisição dosfármacos mais utilizados pela população, sendo atualizada periodicamente, levando-se em conta o perfil de morbimortalidade da população, aexistência de valor terapêutico comprovado para o medicamento, menor custo de aquisição, armazenamento, distribuição e controle; menor custode tratamento/dia e custo total do tratamento, resguardada a segurança, a eficácia e a qualidade do produto farmacêutico;CONSIDERANDO a Portaria nº 1.897, de 26 de julho de 2017 que estabelece a relação nacional de medicamentos essenciais - RENAME 2017,no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da atualização do elenco de medicamentos e insumos da relação nacional demedicamentos essenciais - RENAME 2014;CONSIDERANDO os artigos 33 a 46 da Portaria de Consolidação do SUS nº. 02, de 28 de setembro de 2017 que dispõem sobre as normas definanciamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);CONSIDERANDO os artigos 537 a 539 da Portaria de Consolidação do SUS nº. 06, de 28 de setembro de 2017 que dispõem sobre ofinanciamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);CONSIDERANDO que o Componente Básico da Assistência Farmacêutica destina-se à aquisição de medicamentos e insumos, incluindo-seaqueles relacionados a agravos e programas de saúde específicos, no âmbito da Atenção Básica à Saúde (Art. 34º da Portaria de Consolidaçãodo SUS nº. 02, de 28 de setembro de 2017);CONSIDERANDO que a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica envolve um grupo de ações desenvolvidas de forma articulada peloMinistério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, para garantir o custeio e o fornecimento dos medicamentos e insumosessenciais destinados ao atendimento dos agravos prevalentes e prioritários da Atenção Básica;CONSIDERANDO que o financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica é de responsabilidade da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios, de modo que a parte federal é de R$ 5,10/habitante/ano, e as contrapartidas estadual e municipal devem ser deno mínimo R$ 2,36/habitante/ano cada (art. 537 da Portaria de Consolidação do SUS nº. 06, de 28 de setembro de 2017);CONSIDERANDO que os referidos recursos devem ser aplicados no custeio dos medicamentos destinados aos agravos prevalentes e prioritáriosda Atenção Básica, presentes na RENAME vigente, os medicamentos fitoterápicos estabelecidos na RENAME vigente, matrizes homeopáticas etinturas - mães conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição;CONSIDERANDO que de acordo com a Política Nacional de Medicamentos cabe ao gestor municipal coordenar e executar a assistênciafarmacêutica no seu âmbito; associar-se a outros Municípios, por intermédio da organização de consórcios, para a execução da assistênciafarmacêutica; promover o uso racional dos medicamentos junto à população; definir a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais, com basena RENAME e no perfil nosológico da população; assegurar o suprimento dos medicamentos destinados à atenção básica à saúde de suapopulação, integrando sua programação à do Estado; adquirir, além dos produtos destinados à atenção básica, outros medicamentos definidosno Plano Municipal de Saúde (Item 5, subitem 5.4 do Anexo 1 do Anexo XXVII da Portaria de Consolidação do SUS nº. 02, de 28 de setembro de2017);CONSIDERANDO que constitui crime de responsabilidade dos Prefeitos Municipais o não cumprimento no artigo 1º, inciso III, do Decreto-Lei nº201/67, in verbis: Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipal, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentementedo pronunciamento da Câmara dos Vereadores: ... Ill - desviar, ou aplicar indevidamente, rendas ou verbas públicas;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 174,de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE:INSTAURAR PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO nº. 002/2018, em desfavor do Município de Monsenhor Gil/PI, através da SecretariaMunicipal de Saúde, a fim de viabilizar o fornecimento dos medicamentos cetoconazol, histamin, predisona, paracetamol e benzetacil, na formaprescrita ao paciente, adotando, caso necessário, ao final, as medidas judiciais cabíveis, DETERMINANDO, desde já, as seguintes diligências:1. Autuação da presente portaria, registrando-se em livro próprio e arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CAODS/MPPI, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, devendo o envio ser certificado nos autos;3. Determino a remessa desta portaria, por meio eletrônico, à Secretaria-Geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;4. Adotar providências necessárias no curso deste Procedimento Administrativo e, inicialmente:4.1. Requisitar à Secretária Municipal de Saúde do município de Monsenhor Gil/PI, no prazo de 10 (dez) dias, o fornecimento dos medicamentoscetoconazol, histamin, predisona, paracetamol e benzetacil, na forma prescrita ao paciente, vez que se trata de fármacos pertencentes aoComponente Básico da RENAME, cujo fornecimento é responsabilidade do município;5. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, o servidor Richardson Soares Mousinho, lotado nesta Promotoria de Justiça;O prazo para a conclusão deste Procedimento Administrativo é de 01 (um) ano, consoante art. 11 da Resolução nº. 174/2017 do ConselhoNacional do Ministério Público, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazo acima citadopoderá ser prorrogado pelo mesmo período, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos.Publique-se. Cumpra-se.

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Ultimadas as providências preliminares, retornem para ulteriores deliberações.Monsenhor Gil, 9 de julho de 2018.Rita de Cássia de Carvalho Rocha Gomes de SouzaPromotora de JustiçaPROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE MONSENHOR GIL - PIRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 003/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil/PI, no usodas atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-estar, culminando assim com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja, o direito à SAÚDE;CONSIDERANDO o teor do art. 196 da Lei Magna, o qual confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações eserviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e deagravos;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO notícia ofertada junto a esta Promotoria de Justiça denunciando a negativa de fornecimento dos medicamentos cetoconazol,histamin, predisona, paracetamol e benzetacil ao paciente Roger Gomes dos Santos, pelo o Município de Monsenhor Gil/PI;CONSIDERANDO que os medicamentos cetoconazol, histamin, predisona, paracetamol e benzetacil, pertencem ao Componente Básico daRelação Nacional de Medicamentos - RENAME;CONSIDERANDO que "o direito subjetivo à saúde representa prerrogativa jurídica indisponível assegurada à generalidade das pessoas pelaprópria Constituição da República, por cuja integridade deve velar, de maneira responsável o Poder Público, a quem incumbe formular eimplementar políticas sociais e econômicas que visem garantir, aos cidadãos, o acesso universal e igualitário à assistência médico-hospitalar";CONSIDERANDO que os recursos disponibilizados para o implemento das políticas públicas de saúde devem ser geridos e administrados demodo a otimizar a aplicação dos mesmos e que implica na necessidade de planejamento e controles operacionais eficientes;CONSIDERANDO que a Lei nº 8.080/90 define no artigo 2º que "a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover ascondições indispensáveis ao seu pleno exercício"; e em seu artigo 6º, inciso I, alínea "d", que "estão incluídas... no campo de atuação do SistemaÚnico de Saúde (SUS)... assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica".CONSIDERANDO que a Relação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME compreende a seleção e a padronização de medicamentosindicados para atendimento de doenças ou de agravos no âmbito do SUS (art. 25, Dec. nº. 7508/2011);CONSIDERANDO que a RENAME (Relação Nacional de Medicamento Essenciais) contempla os medicamentos voltados para o tratamento dasprincipais patologias e agravos prevalentes no país e deve ser prestigiada na medida em que possibilita o planejamento na aquisição dosfármacos mais utilizados pela população, sendo atualizada periodicamente, levando-se em conta o perfil de morbimortalidade da população, aexistência de valor terapêutico comprovado para o medicamento, menor custo de aquisição, armazenamento, distribuição e controle; menor custode tratamento/dia e custo total do tratamento, resguardada a segurança, a eficácia e a qualidade do produto farmacêutico;CONSIDERANDO a Portaria nº 1.897, de 26 de julho de 2017 que estabelece a relação nacional de medicamentos essenciais - RENAME 2017,no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio da atualização do elenco de medicamentos e insumos da relação nacional demedicamentos essenciais - RENAME 2014;CONSIDERANDO os artigos 33 a 46 da Portaria de Consolidação do SUS nº. 02, de 28 de setembro de 2017 que dispõe sobre as normas definanciamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);CONSIDERANDO os artigos 537 a 539 da Portaria de Consolidação do SUS nº. 06, de 28 de setembro de 2017 que dispõe sobre ofinanciamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS);CONSIDERANDO que o Componente Básico da Assistência Farmacêutica destina-se à aquisição de medicamentos e insumos, incluindo-seaqueles relacionados a agravos e programas de saúde específicos, no âmbito da Atenção Básica à Saúde (Art. 34º da Portaria de Consolidaçãodo SUS nº. 02, de 28 de setembro de 2017);CONSIDERANDO que a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica envolve um grupo de ações desenvolvidas de forma articulada peloMinistério da Saúde, Secretarias Estaduais e Municipais de Saúde, para garantir o custeio e o fornecimento dos medicamentos e insumosessenciais destinados ao atendimento dos agravos prevalentes e prioritários da Atenção Básica;CONSIDERANDO que o financiamento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica é de responsabilidade da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios, de modo que a parte federal é de R$ 5,10/habitante/ano, e as contrapartidas estadual e municipal devem ser deno mínimo R$ 2,36/habitante/ano cada (art. 537 da Portaria de Consolidação do SUS nº. 06, de 28 de setembro de 2017);CONSIDERANDO que os referidos recursos devem ser aplicados no custeio dos medicamentos destinados aos agravos prevalentes e prioritáriosda Atenção Básica, presentes na RENAME vigente, os medicamentos fitoterápicos estabelecidos na RENAME vigente, matrizes homeopáticas etinturas - mães conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição;CONSIDERANDO que de acordo com a Política Nacional de Medicamentos cabe ao gestor municipal coordenar e executar a assistênciafarmacêutica no seu âmbito; associar-se a outros Municípios, por intermédio da organização de consórcios, para a execução da assistênciafarmacêutica; promover o uso racional dos medicamentos junto à população; definir a Relação Municipal de Medicamentos Essenciais, com basena RENAME e no perfil nosológico da população; assegurar o suprimento dos medicamentos destinados à atenção básica à saúde de suapopulação, integrando sua programação à do Estado; adquirir, além dos produtos destinados à atenção básica, outros medicamentos definidosno Plano Municipal de Saúde (Item 5, subitem 5.4 do Anexo 1 do Anexo XXVII da Portaria de Consolidação do SUS nº. 02, de 28 de setembro de2017);CONSIDERANDO que constitui crime de responsabilidade dos Prefeitos Municipal o não cumprimento no artigo 1º, inciso III, do Decreto-Lei nº201/67, in verbis: Art. 1º São crimes de responsabilidade dos Prefeitos Municipal, sujeitos ao julgamento do Poder Judiciário, independentementedo pronunciamento da Câmara dos Vereadores: ... Ill - desviar, ou aplicar indevidamente, rendas ou verbas públicas;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 174,de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público;O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso de suas atribuições constitucionais e legais, por intermédio da Promotora de Justiçasignatária, resolve:RECOMENDARA(o) Exmo(a) Prefeito(a) Municipal de Monsenhor Gil/PI, Sr. João Luiz Carvalho da Silva e à Secretária Municipal de Saúde Sra. MagnóliaMiranda, para que forneça os medicamentos cetoconazol, histamin, predisona, paracetamol e benzetacil ao paciente Roger Gomes dos Santos,necessários ao controle e estabilização de sua patologia, tendo em vista que se tratam de medicamentos previstos no Componente Básico daAssistência Farmacêutica da Relação Nacional de Medicamentos (RENAME).Desde já, adverte que a não observância desta Recomendação implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis, devendo ser encaminhada aPromotoria de Justiça de Monsenhor Gil documentos comprobatórios do cumprimento desta recomendação, ao final do prazo de 10 (dez) diasúteis.

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3.4. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FLORIANO/PI3117

Encaminhe-se a presente Recomendação para que seja publicada no Diário da Justiça do Estado, no Diário dos Municípios, no sítio eletrônico doMinistério Público, bem como se remetam cópias ao Centro de Apoio Operacional da Saúde, ao Conselho Municipal de Saúde e aos respectivosdestinatários.Monsenhor Gil, 9 de julho de 2018.Rita de Cássia de Carvalho Rocha Gomes de SouzaPromotora de Justiça

PORTARIA Nº 12/2018PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que no atuar dessa função, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública enumeradosno caput do art. 37, da Carta Republicana, nomeadamente dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,gerando ou não danos ao erário, deve o Ministério Publico agir preventiva e/ou repressivamente na coibição dos atos atentatórios ao interessepúblico;CONSIDERANDO que a não observância dos princípios constitucionais da administração pública por parte dos agentes e servidores públicos,caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, independentemente de geração de danos ao erário público, nos termos da lei;CONSIDERANDO que a documentação, que serve de base para a instauração do presente procedimento, apresenta indícios veementes daviolação dos princípios constitucionais da administração pública, inclusive com geração de danos ao erário do município de Floriano,caracterizando, em tese, prática de atos de improbidade administrativa, nos termos da Lei Federal nº 8.429/1992;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE:com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III, da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85 e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, em desfavor do MUNICÍPIODE FLORIANO e a empresa GERSON DOS SANTOS ROCHA ME, com o escopo de verificar a ocorrência de irregularidades no cumprimento decontrato licitatório, consistente na venda de gêneros alimentícios com data de validade expirado, com indícios de geração de danos ao eráriomunicipal e à saúde pública, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis no caso de comprovação de violação da legislaçãopertinente, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP, CACOP/MPPI e Ouvidoria Geral do MPPI, para conhecimento, conforme determina oart. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário deJustiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3. A confecção de extrato a ser remetido, por meio eletrônico, à Secretaria-geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.4. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento Preparatório e, inicialmente:4.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada no Núcleodas Promotorias de Justiça da Comarca de Floriano.O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 2º, III, § 6º, da Resolução nº 23/2007 doConselho Nacional do Ministério Público, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazoacima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Floriano(PI), 27 de abril de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA 13/2018PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que no atuar dessa função, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública enumeradosno caput do art. 37, da Carta Republicana, nomeadamente dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,gerando ou não danos ao erário, deve o Ministério Publico agir preventiva e/ou repressivamente na coibição dos atos atentatórios ao interessepúblico;CONSIDERANDO que a não observância dos princípios constitucionais da administração pública por parte dos agentes e servidores públicos,caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, independentemente de geração de danos ao erário público, nos termos da lei;CONSIDERANDO que a documentação, que serve de base para a instauração do presente procedimento, apresenta indícios veementes daviolação dos princípios constitucionais da administração pública, inclusive com geração de danos ao erário do município de Arraial,caracterizando, em tese, prática de atos de improbidade administrativa, nos termos da Lei Federal nº 8.429/1992;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE:com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III, da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85 e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, em desfavor do em desfavordo prefeito do Município de Arraial, NUMAS PEREIRA PORTO, com o escopo de verificar a ocorrência de irregularidades no contrato licitatório,modalidade PREGÃO nº 007/2018, cujo objeto é a aquisição de combustíveis para os veículos integrantes do patrimônio público municipal,

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inclusive com indícios de geração de danos ao erário municipal, o que caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, bem como tomaras medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis no caso de comprovação de violação da legislação pertinente, DETERMINANDO, desde já, asseguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP, CACOP/MPPI e Ouvidoria Geral do MPPI, para conhecimento, conforme determina oart. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário deJustiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3. A confecção de extrato a ser remetido, por meio eletrônico, à Secretaria-geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.4. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento Preparatório e, inicialmente:4.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada no Núcleodas Promotorias de Justiça da Comarca de Floriano.O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 2º, III, § 6º, da Resolução nº 23/2007 doConselho Nacional do Ministério Público, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazoacima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Floriano(PI), 02 de maio de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA 14/2018PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que no atuar dessa função, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública enumeradosno caput do art. 37, da Carta Republicana, nomeadamente dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,gerando ou não danos ao erário, deve o Ministério Publico agir preventiva e/ou repressivamente na coibição dos atos atentatórios ao interessepúblico;CONSIDERANDO que a não observância dos princípios constitucionais da administração pública por parte dos agentes e servidores públicos,caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, independentemente de geração de danos ao erário público, nos termos da lei;CONSIDERANDO que a documentação, que serve de base para a instauração do presente procedimento, apresenta indícios veementes daviolação dos princípios constitucionais da administração pública, inclusive com geração de danos ao erário do município de Arraial,caracterizando, em tese, prática de atos de improbidade administrativa, nos termos da Lei Federal nº 8.429/1992;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE:com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III, da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85 e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, em desfavor do em desfavordo prefeito do Município de Arraial, NUMAS PEREIRA PORTO, MARIA DA GUIA BORGES DA SILVA, servidora municipal, e a empresa MARIADA GUIA BORGES DA SILVA & CIA LTDA-ME, com o escopo de verificar a ocorrência de irregularidades no contrato licitatório, modalidadePREGÃO nº 008/2018, cujo objeto é a aquisição de material de limpeza para o Município de Arraial/PI, inclusive com indícios de geração dedanos ao erário municipal, o que caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciaiscabíveis no caso de comprovação de violação da legislação pertinente, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP, CACOP/MPPI e Ouvidoria Geral do MPPI, para conhecimento, conforme determina oart. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário deJustiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3. A confecção de extrato a ser remetido, por meio eletrônico, à Secretaria-geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.4. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento Preparatório e, inicialmente:4.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada no Núcleodas Promotorias de Justiça da Comarca de Floriano.O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 2º, III, § 6º, da Resolução nº 23/2007 doConselho Nacional do Ministério Público, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazoacima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Floriano(PI), 02 de maio de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA 15/2018PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que o contrato de aprendizagem é o contrato de trabalho especial, ajustado por escrito e por prazo determinado, em que oempregador se compromete a assegurar ao maior de 14(quatorze) e menor de 24(vinte e quatro) anos inscrito em programa de aprendizagem

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formação técnico-profissional metódica, compatível com o seu desenvolvimento físico, moral e psicológico, e o aprendiz, a executar com zelo ediligência, as tarefas necessárias a essa formação(CLT, art. 428);CONSIDERANDO que os estabelecimentos de qualquer natureza são obrigados a empregar e matricular nos cursos dos Serviços Nacionais deAprendizagem número de aprendizes equivalente a 5%(cinco por cento), no mínimo, e 15%(quinze por cento), no máximo, dos trabalhadoresexistentes em cada estabelecimento, cujas funções demandem formação profissional(CLT, art. 429);CONSIDERANDO que a inobservância da legislação que dispõe sobre o contrato de aprendizagem caracteriza, em tese, infração administrativa,com pagamento de multa no valor que pode variar de 1(um) a 5(cinco) salário mínimo, aplicada tantas vezes quantos forem os menoresempregados em desacordo com a lei, podendo ser dobrado em caso de reincidência(CLT, art. 434);CONSIDERANDO que a documentação contida nos autos do presente procedimento demonstra que os empregadores do município de Florianonão estão observando, devidamente, a legislação que dispõe sobre os empregados aprendizes, sendo necessária a sua regularização, sob penade incorrer em sanções administrativas, nos termos da lei;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE:com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III, da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85 e legislação pertinente, e sendo necessária a realização de novas diligências para a regular conclusão do presente procedimento,CONVERTER, sob sua presidência, a presente NF em PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, em desfavor de todas as empresas, localizadas nomunicípio de Floriano, obrigadas a contratação de empregados aprendizes, cujo objeto é garantir a observância da ordem jurídica que dispõesobre o contrato de aprendizagem,bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP, CAODEC/MPPI, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, daResolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário de Justiça doEstado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3. A confecção de extrato a ser remetido, por meio eletrônico, à Secretaria-geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.4. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento Preparatório e, inicialmente:4.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada no Núcleodas Promotorias de Justiça da Comarca de Floriano.O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 2º, III, § 6º, da Resolução nº 23/2007 doConselho Nacional do Ministério Público, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazoacima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Floriano(PI), 11 de maio de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 16/2018PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que no atuar dessa função, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública enumeradosno caput do art. 37, da Carta Republicana, nomeadamente dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,gerando ou não danos ao erário, deve o Ministério Publico agir preventiva e/ou repressivamente na coibição dos atos atentatórios ao interessepúblico;CONSIDERANDO que a não observância dos princípios constitucionais da administração pública por parte dos agentes e servidores públicos,caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, independentemente de geração de danos ao erário público, nos termos da lei;CONSIDERANDO que a documentação relacionada com o teste seletivo simplificado para preenchimento de cargos em caráter temporáriooriunda da Ouvidoria Geral do Ministério Público Estadual, que serve de base para a instauração do presente procedimento, apresenta indíciosde violação dos princípios constitucionais da administração pública, inclusive com geração de danos ao erário do município de Nazaré do Piauí,caracterizando, em tese, prática de atos de improbidade administrativa, nos termos da Lei Federal nº 8.429/1992;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE:com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III, da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85 e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, em desfavor do MUNICÍPIODE NAZARÉ DO PIAUÍ e a empresa GABRIEL & GABRIEL CONSULTORIA PROJETOS E SERVIÇOS LTDA, com o escopo de verificar aocorrência de irregularidades na realização do contrato licitatório e seu objeto, consistente na organização e realização de teste seletivosimplificado para contratação temporária de servidores públicos, com indícios de geração de danos ao erário municipal, bem como tomar asmedidas extrajudiciais e judiciais cabíveis no caso de comprovação de violação da legislação pertinente, DETERMINANDO, desde já, asseguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP, CACOP/MPPI e Ouvidoria Geral do MPPI, para conhecimento, conforme determina oart. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário deJustiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3. A confecção de extrato a ser remetido, por meio eletrônico, à Secretaria-geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.4. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento Preparatório e, inicialmente:4.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada na 1ª PJ doNúcleo das Promotorias de Justiça da Comarca de Floriano.Finalmente, o prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 2º, III, § 6º, da Resolução nº

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23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências,o prazo acima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano(PI), 23 de maio de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 17/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III e 225 da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lein° 8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:Considerando o princípio constitucional de que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo eessencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes efuturas gerações", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite,abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81); Considerando que constitui crime, deacordo com o art. 250, do Código Penal, "Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem", e causa deaumento de pena se é praticado em lavoura, pastagem, mata ou floresta;Considerando que a Lei nº. 12.651, de 25 de maio de 2012, que dispõe sobre a proteção da vegetação nativa, no artigo 38 proíbeexpressamente o uso de fogo na vegetação, excetuadas as situações previstas nos incisos I, II e III;Considerando que constitui crime, conforme dicção do artigo 41, da Lei nº 9.605/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativasderivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, provocar incêndio em mata ou floresta;Considerando que a prática de queimada ilegal configura, também, infração administrativa;Considerando que o emprego de fogo em florestas e demais formas de vegetação, sem a devida autorização do órgão ambiental competente,gera para o degradador a obrigação de reparar o dano causado ao meio ambiente;Considerando os efeitos deletérios que a prática de queimada pode causar ao meio ambiente e à saúde, como perda da qualidade do ar,destruição de vegetação nativa, morte de animais, e contribuir, também, para o aumento do efeito estufa;Considerando a necessidade de criação da brigada municipal para o enfrentamento na prevenção e combate a queimadas e incêndios florestaisno município de Floriano, para atuação conjunta com o Corpo de Bombeiro Militar;Considerando que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevânciapública aos direitos assegurados na Constituição Federal, em especial o direito à saúde e ao meio ambiente hígido, promovendo as medidasnecessárias à sua garantia (art.129, II);RESOLVE:Com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III e 225 da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º,da Lei nº 7.347/85, art. 8º e seguintes da Resolução nº 174/2017-CNMP e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presentePROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO em desfavor do Município de Floriano e Corpo de Bombeiro Militar, regional de Floriano, com oescopo de acompanhar todas as ações desenvolvidas pelo Poder Público visando a prevenção e combate a queimadas e incêndios no Municípiode Floriano, zonas urbana e rural, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis no caso de comprovação de violação dalegislação pertinente, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento Administrativo e, inicialmente:2.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada na 1ª PJ doNúcleo das Promotorias de Justiça da Comarca de Floriano.2.2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CAOMA, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008,do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mailinstitucional, devendo o envio ser certificado nos autos;2.3. A confecção de extrato a ser remetido, por meio eletrônico, à Secretaria-geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.Finalmente, ressalta-se que o prazo para a conclusão deste Procedimento é de 1(um) ano, podendo ser prorrogado sucessivamente pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, consoante art. 11 da Resolução nº174/2017 do CNMP.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano(PI), 22 de maio de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA 14/2018PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDOque é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimôniopúblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, inciso III, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na CRFB, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO os princípios constitucionais que regem a atuação da Administração Pública, elencados no art. 37 da Carta Maior, dentre elesos princípios da legalidade e publicidade;CONSIDERANDO que a Lei n° 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) é de observância obrigatória por todos os entes da federação,conforme disposto no art. 1º da norma referida;CONSIDERANDO que, segundo o art. 5º da mesma lei, é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueadamediante processos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;CONSIDERANDO que a Lei Complementar n° 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) dispõe, em seu art. 48, sobre a obrigatoriedade daampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso ao público, dos planos, orçamentos e diversas outras informações relativas à

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execução das despesas públicas;CONSIDERANDO que a Lei de Improbidade Administrativa dispõe, em seu art. 11, que constitui ato de improbidade administrativa que atentacontra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, elealdade às instituições, entre as quais negar publicidade aos atos oficiais, além de deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício (incisos IV eII);CONSIDERANDO que, conforme pesquisa realizada pelo Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público(CACOP) e encaminhada a esta Promotoria de Justiça, o Poder Legislativo do Município de __________ não está cumprindo com asdeterminações da Lei de Acesso à Informação (Lei n° 12.527/2011);RESOLVE: Instaurar INQUÉRITOCIVIL, com o objetivo de apurar o fato noticiado, determinando de imediato:a) o registro em livro próprio e a autuação da presente Portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao Diário Oficial dos Municípios e tambémafixando-se cópia respectiva no átrio desta Promotoria, a fim de conferir a publicidade exigida pelo art. 4º, inciso VI, da Resolução n° 23/2007 doCNMP;b) seja expedido ofício requisitando ao Presidente da Câmara Municipal de __________ que informe ao Ministério Público, no prazo de 10 (dez)dias úteis:1) Endereço do sítio (site) na rede mundial de computadores (internet) em que disponibilizadas, pela Câmara Municipal de __________, asinformações exigidas pela Lei n° 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) e Lei Complementar n° 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal);2) Caráter do referido site (se oficial ou privado);3) Lista das informações disponibilizadas atualmente no site e a forma de acesso (se requer cadastro ou senha);4) Frequência de alimentação do banco de dados do site;c) seja enviado ofício ao CACOP comunicando a instauração do presente feito, com remessa de cópia da presente Portaria, conforme determinao art. 6º, § 1º, da Resolução n° 01/2008 do CPJ/MP-PI;d) a fixação do prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser prorrogável, por decisão fundamentada, emhavendo necessidade, nos termos do art. 9° da Resolução n° 23/2007 do CNMP.Nomeio o servidor __________ para secretariar os trabalhos referentes ao presente inquérito civil. (ou Deixo de nomear servidor para secretariaros trabalhos por ausência de servidores lotados nesta Promotoria de Justiça.)Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Publique-se, registre-se e autue-se.__________ (PI), _____ de __________ de 2018._____________________________________________Promotor(a) de JustiçaCONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que no atuar dessa função, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública enumeradosno caput do art. 37, da Carta Republicana, nomeadamente dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,gerando ou não danos ao erário, deve o Ministério Publico agir preventiva e/ou repressivamente na coibição dos atos atentatórios ao interessepúblico;CONSIDERANDO que a não observância dos princípios constitucionais da administração pública por parte dos agentes e servidores públicos,caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, independentemente de geração de danos ao erário público, nos termos da lei;CONSIDERANDO que a documentação, que serve de base para a instauração do presente procedimento, apresenta indícios veementes daviolação dos princípios constitucionais da administração pública, inclusive com geração de danos ao erário do município de Arraial,caracterizando, em tese, prática de atos de improbidade administrativa, nos termos da Lei Federal nº 8.429/1992;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE:com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III, da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º, da Leinº 7.347/85 e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, em desfavor do em desfavordo prefeito do Município de Arraial, NUMAS PEREIRA PORTO, MARIA DA GUIA BORGES DA SILVA, servidora municipal, e a empresa MARIADA GUIA BORGES DA SILVA & CIA LTDA-ME, com o escopo de verificar a ocorrência de irregularidades no contrato licitatório, modalidadePREGÃO nº 008/2018, cujo objeto é a aquisição de material de limpeza para o Município de Arraial/PI, inclusive com indícios de geração dedanos ao erário municipal, o que caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciaiscabíveis no caso de comprovação de violação da legislação pertinente, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP, CACOP/MPPI e Ouvidoria Geral do MPPI, para conhecimento, conforme determina oart. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário deJustiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3. A confecção de extrato a ser remetido, por meio eletrônico, à Secretaria-geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.4. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento Preparatório e, inicialmente:4.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada no Núcleodas Promotorias de Justiça da Comarca de Floriano.O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 2º, III, § 6º, da Resolução nº 23/2007 doConselho Nacional do Ministério Público, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazoacima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Floriano(PI), 02 de maio de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA 20/2018PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal);

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 209 Disponibilização: Sexta-feira, 13 de Julho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 16 de Julho de 2018

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CONSIDERANDOque é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimôniopúblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, inciso III, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na CRFB, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO os princípios constitucionais que regem a atuação da Administração Pública, elencados no art. 37 da Carta Maior, dentre elesos princípios da legalidade e publicidade;CONSIDERANDO que a Lei n° 12.527/2011 (Lei de Acesso à Informação) é de observância obrigatória por todos os entes da federação,conforme disposto no art. 1º da norma referida;CONSIDERANDO que, segundo o art. 5º da mesma lei, é dever do Estado garantir o direito de acesso à informação, que será franqueadamediante processos objetivos e ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão;CONSIDERANDO que a Lei Complementar n° 101/2000 (Lei de Responsabilidade Fiscal) dispõe, em seu art. 48, sobre a obrigatoriedade daampla divulgação, inclusive em meios eletrônicos de acesso ao público, dos planos, orçamentos e diversas outras informações relativas àexecução das despesas públicas;CONSIDERANDO que a Lei de Improbidade Administrativa dispõe, em seu art. 11, que constitui ato de improbidade administrativa que atentacontra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, elealdade às instituições, entre as quais negar publicidade aos atos oficiais, além de deixar de praticar, indevidamente, ato de ofício (incisos IV eII);CONSIDERANDO que, conforme pesquisa realizada pelo Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público(CACOP) e encaminhada a esta Promotoria de Justiça, o Poder Legislativo e Executivo do Município de Floriano não estão cumprindo,integralmente, com as determinações da Lei de Acesso à Informação (Lei n° 12.527/2011);CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;RESOLVE, com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III, da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º,§ 1º, da Lei nº 7.347/85 e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO, em desfavor doMUNICÍPIO DE FLORIANO e da CÂMARA MUNICIPAL DE FLORIANO, com o escopo de verificar a ocorrência de violação da Lei de Acesso àInformação - Lei nº 12.527/2011, o que caracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, bem como tomar as medidas extrajudiciais ejudiciais cabíveis no caso de comprovação de violação da legislação pertinente, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP e CACOP/MPPI para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resoluçãonº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado doPiauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3. A confecção de extrato a ser remetido, por meio eletrônico, à Secretaria-geral do Ministério Público, para a devida divulgação na imprensaoficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conforme artigo 4º, inciso VI e artigo7º, § 2º, inciso II, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público.4. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento Preparatório e, inicialmente:4.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada no Núcleodas Promotorias de Justiça da Comarca de Floriano.O prazo para a conclusão deste Procedimento Preparatório é de 90 (noventa) dias, consoante art. 2º, III, § 6º, da Resolução nº 23/2007 doConselho Nacional do Ministério Público, ressaltando-se que, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências, o prazoacima citado poderá ser prorrogado pelo mesmo período, uma única vez.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Floriano(PI), 06 de junho de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 21/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III e 225 da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lein° 8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que no atuar dessa função, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública enumeradosno caput do art. 37, da Carta Republicana, nomeadamente dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,deve o Ministério Publico agir preventiva e repressivamente na coibição dos atos atentatórios ao interesse público;CONSIDERANDO que a não observância dos princípios constitucionais da administração pública por parte dos agentes e servidores públicoscaracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, nos termos da lei;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-estar, culminando assim com o indispensável respeito aos direitos sociais básicos, dentre os quais, o direito à EDUCAÇÃO;CONSIDERANDO os termos da notícia de fato indiciando violação de direitos fundamentais de pessoa deficiente e alunos de ensinofundamental, no que se refere ao direito ao respeito e à educação.RESOLVE:Com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III e 225 da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º,da Lei nº 7.347/85, art. 8º e seguintes da Resolução nº 174/2017-CNMP e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presentePROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO em desfavor do Município de Floriano, via Secretaria Municipal da Educação - Diretoria da EscolaMunicipal Marcos dos Santos Parente, com o escopo de garantir à deficiente MARIA CAROLINE DE SOUZA BORGES e seus filhos os direitosao respeito, à saúde e à educação, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis, caso sejam necessárias, DETERMINANDO,desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento e, inicialmente:2.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada no Núcleo dasPromotorias de Justiça da Comarca de Floriano.2.2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CAODEC/PI e CSMP para conhecimento, via e-mail institucional, devendo o envio sercertificado nos autos;

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 209 Disponibilização: Sexta-feira, 13 de Julho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 16 de Julho de 2018

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3.5. 31ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI3118

Finalmente, ressalta-se que o prazo para a conclusão deste Procedimento é de 1(um) ano, podendo ser prorrogado sucessivamente pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, consoante art. 11 da Resolução nº174/2017 do CNMP.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano(PI), 25 de junho de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 22/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, com atuação na 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso dasatribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III e 225 da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lein° 8.625/93 e art.36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial a função jurisdicional,incumbindo-lhe da defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuais indisponíveis, devendo instaurar oinquérito civil e promover a ação civil pública para proteção do patrimônio público;CONSIDERANDO que no atuar dessa função, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública enumeradosno caput do art. 37, da Carta Republicana, nomeadamente dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência,deve o Ministério Publico agir preventiva e repressivamente na coibição dos atos atentatórios ao interesse público;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público velar pelas fundações situadas na área de sua circunscrição, devendo promover em juízo aextinção da fundação quando se tornar ilícito o seu objeto, for impossível a sua manutenção ou vencer o prazo de sua existência(NCPC, art. 765c/c o art. 66 do CC);CONSIDERANDO a existência de várias fundações de direito privado situadas neste município de Floriano, sendo necessário oacompanhamento das mesmas no que se refere ao cumprimento do seu objeto, patrimônio, manutenção e prazo de sua existência.RESOLVE:Com fundamento nos arts. 37, 127, 129, III e 225 da CF; art. 26, I, da Lei nº 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC nº 12/93-PI, art. 8º, § 1º,da Lei nº 7.347/85, art. 8º e seguintes da Resolução nº 174/2017-CNMP e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presentePROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO em desfavor das fundações de direito privado situadas neste município de Floriano, com o escopode acompanhar o funcionamento das mesmas, notadamente no que se refere ao cumprimento do seu objeto, patrimônio, manutenção,prestação de contas e prazo de sua existência, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis, caso sejam necessárias,DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento e, inicialmente:2.1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, Emanuelle Santos Cavalcante, assessora ministerial lotada no Núcleo dasPromotorias de Justiça da Comarca de Floriano.2.2. A remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CACOP/PI e CSMP para conhecimento, via e-mail institucional, devendo o envio sercertificado nos autos;Finalmente, ressalta-se que o prazo para a conclusão deste Procedimento é de 1(um) ano, podendo ser prorrogado sucessivamente pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, consoante art. 11 da Resolução nº174/2017 do CNMP.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano(PI), 25 de junho de 2018.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça

Inquérito Civil Público nº 46/2017 - SIMP nº 000102-003/2017Investigado: Centro de Ensino SemearDECISÃOO Inquérito Civil Público em análise (nº 46/2017) foi instaurado pela 31ª Promotoria de Justiça de Teresina, a fim de apurar a ausência deautorização do CME/THE para funcionamento da instituição de ensino.Destaque-se que segundo o Ofício nº 047/2017 do Conselho Municipal de Educação - CME, a instituição de ensino investigada não possuiautorização para funcionamento junto ao referido órgão municipal.Foi expedido ofício para o estabelecimento educacional solicitando informações.A escola apresentou manifestação informando que estava trabalhando para conseguir as autorizações junto aos órgãos competentes.Tendo em vista a possibilidade de ser firmado um Termo de Ajustamento de Conduta, designou-se audiência para a data de 04/07/2018.Em audiência a instituição de ensino aderiu ao Termo de Ajustamento de Conduta proposto por esta Promotoria de Justiça.É o relatório.Da análise dos autos conclui-se que efetivamente não há subsídios para a continuidade do feito, pois foi firmado um Termo de Ajustamento deConduta nº 28/2018 com a instituição de ensino, que se comprometeu a regularizar sua situação junto ao Conselho Municipal de Educação noprazo de 90 (noventa) dias.Assim, tendo em vista ainda que será instaurado um Procedimento Administrativo a fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo deajustamento de conduta celebrado, e pelos demais motivos expostos DETERMINO O ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil, pois não sevislumbram outras medidas a serem tomadas por este órgão ministerial no presente procedimento extrajudicial.Oficie-se a instituição de ensino sobre o teor da presente decisão, sem prejuízo da necessária publicação desta no Diário Oficial Eletrônico doMinistério Público do Estado do Piauí.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico.Após, arquive-se definitivamente.Cumpra-se.Teresina/PI, 13 de julho de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJ

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3.6. PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL DE SÃO RAIMUNDO NONATO/PI3121

Inquérito Civil Público n.º 46/2017 - SIMP nº 000102-003/2017Investigado: Centro de Ensino SemearTERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA Nº 28/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça que, abaixo, subscreve, com fulcro no quantodisposto nos artigos 129, inciso II, da Constituição Federal, bem como o artigo 25, inciso I, da Lei Federal no 8.625/93, e, por fim, com esteio noquanto estipulado pelo dispositivo 5º, parágrafo 6º, da Lei no 7.347/85, alterado pelo art. 113 da Lei no 8.078/90, considerando que:1) Os estabelecimentos de ensino devem obter autorização prévia perante os órgãos públicos competentes, para que possam prestar serviçosadequados e devidos em prol dos consumidores;2) A missão institucional do Ministério Público de fiscalizar os produtos e serviços disponibilizados no mercado de consumo, principalmente,quando possam colocar em risco a segurança dos indivíduos;3) O presente procedimento foi instaurado a fim de apurar denúncia que versa sobre suposto funcionamento sem a devida autorização dainstituição de ensino ora investigada;4) O objetivo da 31ª Promotoria de Justiça do Consumidor desta Capital de formalizar Termo de Ajustamento de Conduta (TAC) com ofornecedor, evitando a desnecessária judicialização da situação e resguardando, de forma efetiva, os interesses e direitos dos consumidores.I - DAS PARTES COMPROMITENTESNa condição de COMPROMITENTE, o Parquet vem formalizar o presente TERMO DE COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTAcom o Centro de Ensino Semear, pessoa jurídica de direito privado, inscrita no Cadastro Nacional da Pessoa Jurídica sob o nº 24.681.589/0001-07 , situada na Rua Doutor Valdei Manoel Rodrigues, 4444, Sul, nesta Capital, conforme cláusulas e condições a seguir aduzidas:II - DAS OBRIGAÇÕES ASSUMIDAS PELA COMPROMISSÁRIACLÁUSULA PRIMEIRAInforma a Compromissária que já está providenciando toda a documentação pertinente para requerer autorização para a implantação daeducação infantil perante o órgão público competente, cumprindo os ditames legais vigentes.CLÁUSULA SEGUNDAApós a obtenção dos referidos documentos, compromete-se a Instituição de Ensino a formalizar requerimento destinado à obtenção deautorização perante o Conselho Municipal de Educação de Teresina, atendendo às determinações e exigências legais vigentes.III - DO PRAZO, FORMA E MODO PARA CUMPRIMENTO DAS OBRIGAÇÕESCLÁUSULA TERCEIRAA Compromissária deverá adotar as providências pertinentes para que o Termo de Ajustamento de Conduta seja fielmente cumprido. Para tanto,compromete-se a regularizar o Instituto Educacional Positivojunto ao Conselho Municipal de Educação de Teresina/PI, seguindo as diretrizesapontadas na Resolução CME/THE nº 03/2010, a fim de obter a Autorização de Funcionamento, no prazo de 90 (noventa) dias, contados a partirdo dia 04/07/2018;Após a obtenção da autorização para funcionamento, no prazo de 15 (quinze) dias, a Compromissária apresentará os documentoscomprobatórios de tal situação.IV - DA SANÇÃO COMINATÓRIACLÁUSULA QUARTAO descumprimento de qualquer uma das cláusulas previstas neste Termo de Ajustamento de Conduta implicará em cominação de multaequivalente a R$ 1.000,00 (mil reais) por infração, a ser exigida através do procedimento legal cabível, incidindo a correção monetária e os jurosdevidos. Ademais, o descumprimento das cláusulas constantes no presente TAC sujeitam o estabelecimento à interdição, nos termos do art. 18, Ie X do Decreto Federal nº 2.181/1997, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei;PARÁGRAFO PRIMEIROA multa prevista nesta cláusula será atualizada monetariamente no momento de seu pagamento judicial ou extrajudicial, destinando-se ao FundoGestor Estadual do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor, conforme o Decreto Federal nº 2.181/1997 e o Código de Defesa doConsumidor; Este título executivo não inibe ou restringe, de forma alguma, as ações de controle, monitoramento e fiscalização de qualquer órgãopúblico, nem limita ou impede o exercício, por ele, de suas atribuições e prerrogativas legais e regulamentares.PARÁGRAFO SEGUNDOA multa cominatória é exigível a partir do descumprimento de quaisquer cláusulas do presente Termo de Compromisso de Ajustamento deConduta (TAC), verificado de acordo com os meios e instrumentos cabíveis.PARÁGRAFO TERCEIROEm caso de denúncia referente ao descumprimento do ajuste, o Ministério Público do Estado do Piauí, antes de promover a execução,empreenderá diligências para verificar se realmente houve ofensa ao quanto pactuado.IV - DA NATUREZA DESTE INSTRUMENTO E DA NECESSÁRIA FISCALIZAÇÃOCLÁUSULA QUINTAO presente Termo de Compromisso de Ajustamento de Conduta constitui título executivo extrajudicial, conforme artigo 5º, § 6º, da Lei 7.347/85 edo art. 784, IV e IX, do Código de Processo Civil.CLÁUSULA SEXTACompete ao Órgão do Ministério Público infrafirmado, ou àquele que o suceder, fiscalizar a execução do compromisso de ajustamento emepígrafe, uma vez homologado, adotando todas as providências pertinentes para o seu fiel e estrito respeito.E, por estarem justo e acordados, firmam o presente compromisso de ajustamento de conduta, em 03 (três) vias de igual teor e forma, para quepossa produzir os devidos efeitos jurídicos, de acordo com o quanto previsto no Código de Ritos Cíveis Pátrios.Teresina-PI, 04 de julho de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça -31ªPJVilma Bispo PazCentro de Ensino Semear

PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL DE SÃO RAIMUNDO NONATO/PIINQUÉRITO CIVIL N.º 26/2018INVESTIGANTE: PROMOTORIA REGIONAL DE SÃO RAIMUNDO NONATOINVESTIGADO: DOUGLAS DE CARVALHO MACÊDO e JOSÉ MAURILIO MACÊDOASSUNTO: APURAR E COIBIR O USO ABUSIVO DE SIRENES SONORAS.Arquivamento: art. 9º da Lei 7.347/85.Vistos, etc.Trata-se de inquérito civil n.º 26/2018 desta promotoria Regional Ambiental, originariamente instaurado no âmbito da 3ª Promotoria de Justiça deSão Raimundo Nonato, a partir de informações encaminhadas a essa Promotoria, para fins de apurar e coibir o uso abusivo de sirenes sonoras,praticado pela empresa JM VIGILÂNCIA PATRIMONIAL, representada pelo sócio DOUGLAS DE CARVALHO MACÊDO (fls. 02/14).Após, expediu-se notificação para comparecimento à audiência, a fim de possível entabulação de Termo de Ajustamento de Conduta - TAC (fls.

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3.7. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ITAUEIRA/PI3122

3.8. 25ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI3124

4. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

4.1. EXTRATO DO CONTRATO N° 32/2018 3116

19/20).Foi expedida Recomendação para que a empresa se abstivesse de utilizar sirenes ou sinais sonoros ou acústicos durante a ronda de vigilânciana zona urbana do município (fls. 23/24).Em razão da Resolução CPJ/PI n° 03/2018, que determinou a mudança das atribuições dos órgãos de execução de primeiro grau do MinistérioPúblico do Estado do Piauí, houve declinação da atribuição para atuar neste procedimento à Promotoria de Justiça Regional (fls. 28/29).Na oportunidade da audiência, conforme termo à fl. 33, firmou-se Termo de Ajustamento de Conduta encartado às fls. 34/35.É o breve relato dos autos.Verifica-se, no presente inquérito civil, que as atividades lesivas ao interesse coletivo e ao meio ambiente praticadas pela empresa investigadaforam devidamente abarcadas no Termo de ajuste de conduta celebrado nos autos, conforme cláusulas primeira a terceira (fls. 34/35) "in verbis":Cláusula Primeira Os COMPROMISSÁRIOS declaram que exercem atividades de ronda noturna (vigia particular), admitindo a utilização demotocicletas com sirenes e carros com giroflex (luz de LED) na zona urbana do Município de São Raimundo Nonato/PI, no período de 22h às 5h;Cláusula Segunda - Os COMPROMISSÁRIOS se comprometem, no prazo de 30 dias a se abster totalmente da utilização de sirenes ou sinaissonoros ou acústicos, durante a ronda de vigilância na zona urbana do Município de São Raimundo Nonato/PI, assim como orientar a sua equipe,composta por Carlos Vinícius de Carvalho Macedo e Erick Douglas de Carvalho Coelho, para que se abstenham de tais práticas;Parágrafo único - No referido período as sirenes serão utilizadas em baixo volume sonoro (abaixo de 55 decibéis), com um único apito porquadra, até a cessação total da atividade em 30 (trinta) dias, devendo iniciar a implementação de outros métodos de comunicação (não ruidosos)com seus clientes, a exemplo de criação de grupos de WhatsApp e disponibilização de telefone celular em suas serviços, comunicando osinteressados que, após o período de transição de 30 (trinta) dias, cessarão os toques de sirenes ou de outros sinais acústicos, quaisquer quesejam.Houve imposição de multa em caso de descumprimento, conforme cláusula terceira do ajuste (fl.34)Por todo exposto, ante a resolução do fato ilícito no âmbito desta Promotoria Regional, mostra-se desnecessário o manejo de ação civil pública,razão pela qual DETERMINO o arquivamento do inquérito civil, remetendo-se os autos ao E. Conselho Superior do Ministério Público doEstado do Piauí, para os fins previstos no art. 9º §§ 1º a 4º da Lei 7347/85.Publique-se a presente decisão no DOMPPI, no mural da sede das Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato e na imprensa local paraconhecimento de eventuais interessados.Antes da remessa, extraia-se cópia do TAC e da presente decisão para fins de instauração de Procedimento Administrativo com fins aoacompanhamento do cumprimento das cláusulas estipuladas no termo de ajustamento de conduta.São Raimundo Nonato-PI, 11 de julho de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional

Procedimento de Investigação CriminalSIMP nº 000503-195/2017INVESTIGANTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - MPE - PI.INVESTIGADOS: JOSAFÁ SILVA MORENO e IRAN RODRIGUES BEZERRA.ASSUNTO: SUPOSTO CRIME DE ABUSO DE AUTORIDADE, ART. 3º, ALÍNEAS "A" E "I" DA LEI 4.898/65 - ITAUEIRA/PI.CONCLUSÃOOs investigados após notificados (fls. 11/14) prestaram depoimento no Ministério Público sobre as acusações que lhes eram imputadas (fls.15/17), não restando claro a existência do crime investigado.Deste modo, a suposta vítima foi notificada para apresentar eventual prova da agressão sofrida (fls. 19/20).Após notificado o Sr. Wesley Pereira dos Santos compareceu a esta Promotoria de Justiça alegando que não possuía prova da agressão,requerendo, assim, a desistência por não possuir mais interesse (fl. 21).Eis a síntese do objeto.O crime apurado é de Ação Pública Incondicionada, portanto é irrelevante a desistência da suposta vítima. No entanto, não existem nos autoselementos mínimos que demonstrem a materialidade delitivo, não há exame de corpo de delito nem prova testemunhal da existência dasagressões.PORTANTO, RESOLVE:Extinguir o Procedimento de Investigação Criminal, SIMP nº 000503-195/2017, instaurado no dia em 18 de outubro de 2017, diante da ausênciade provas da materialidade delitiva.DECISÃO:Pelo exposto, extingo o presente Procedimento de Investigação Criminal e determino o seu arquivamento. Comunique-se o ConselhoSuperior do Ministério Público, nos termos da Resolução nº 181/2017, art. 19, §1º, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Itaueira-PI, 11 de julho de 2018.Fco. de Assis Rodrigues de SANTIAGO JúniorPromotor de Justiça

Procedimento Administrativo n°000016-112/2018PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FUNDAÇÕES E ENTIDADES DE INTERESSE SOCIAL - PJFEISRequerente: Cartório do 1º Ofício de Registro Civil de Pessoas Naturais de TeresinaOs presentes autos foram instaurados através de Notícia de Fato enviada pelo Ministério Público Cível de Timon, pela 26ª Promotoria de Justiçade Teresina-PI, a fim de que fosse expedida 2ª via de certidão de nascimento de Cosme Galvão Ruggero.Assim sendo, e esgotado o objeto sob análise, determino o arquivamento do presente Procedimento Administrativo. Publique-se.Teresina/PI, 13 de julho de 2018.José Reinaldo Leão CoelhoPromotor de Justiça25ª Promotoria de Justiça de Teresina

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOS

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EXTRATO DO CONTRATO N° 32/2018a) Espécie: Contrato n° 32/2018, firmado em 12 de julho de 2018, entre a Procuradoria Geral de Justiça do Estado do Piauí - CNPJ05.805.924/0001-89 e a empresa R. N. Lopes Monteiro-ME, CNPJ nº 69.628.139/0001-80;b) Objeto: Constitui objeto deste CONTRATO a contratação de empresa especializada para fornecimento de equipamentos de ar condicionados,tipo split, de acordo com as especificações contidas no Anexo I (Termo de Referência) e do presente instrumento.c) Fundamento Legal: Lei 8.666/93;d) Procedimento de Gestão Administrativa: 19.21.0378.0000121/2018-88;e) Processo Licitatório: Pregão Eletrônico nº 24/2018 - ARP Nº 38/2017.f) Vigência: O prazo de vigência do contrato será de 12 (doze) meses, com início na data de sua assinatura, com eficácia a contar da data desua correspondente publicação no Diário Oficial Eletrônico do MPPI.g) Valor: R$ 24.898,00 (vinte e quatro mil, oitocentos e noventa e oito reais).h) Cobertura orçamentária: Unidade Orçamentária: 25101; Fonte de Recursos: 00; Natureza da Despesa: 4.4.90.52; Empenho: 2018NE01016;i) Signatários: pela contrata: Francisvaldo Costa da Silva, CPF n° 639.544.605-30, e contratante, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA,Procurador-Geral de Justiça.ANEXO I DO CONTRATOAnexo I

Empresa Vencedora: R.N. Lopes Monteiro - MECNPJ nº 69.628.139/0001-80Endereço: Rua Rui Barbosa, Q-02, Bairro São Joaquim, Teresina/PI. CEP: 64002-180Fone/fax: (86) 3213-1477Representante legal: Francisvaldo Costa da SilvaCPF nº 639.544.605-30

Item Descrição do objeto Qtd. Valor Unitário Valor total

3

CONDICIONADOR DE AR TIPO SPLIT HI WALL COM ASSEGUINTES CARACTERÍSTICAS: Capacidade de refrigeração de 24.000 BTU/h; Compressor do tipo "Rotativo"; Ciclo Frio;Modos de operação : re f r i ge ração , ven t i l ação ,desumidificação e automático; Ventilador da unidade evaporadora com pelo menos 3faixas de vazão; Controle da direção do fluxo de ar na horizontal e vertical; Flaps de saída com pelo menos 3 ajustes fixos de posiçãoe oscilação contínua; Dispositivo de proteção do compressor com temporizaçãode partida;- Unidade condensadora deve possuir serpentina decobre; Dispositivo de controle sem fio, com ação para todas asfuncionalidades do condicionador;Alimentação com energia elétrica monofásica de 220V,60Hz; Classificação no Programa Brasileiro de Etiquetagem deEficiência Energética com Selo PROCEL- Categoria A.Garantia mínima de 01 anoPRAZO DE ENTREGA: 45 DIAS CORRIDOSMarca: Elgin. Modelo: SRF/Q-24000-2. Tipo Split Hi-Wall.

4 R$ 2.125,00 R$ 8.500,00

6

CONDICIONADOR DE AR TIPO SPLIT PISO-TETO COMAS SEGUINTES CARACTERÍSTICAS: Capacidade de refrigeração de 48.000 BTU/h; Compressordo tipo "Rotativo"; Ciclo Frio; Modos de operação: re f r igeração, vent i lação,desumidificação e automático; Ventilador da unidade evaporadora com pelo menos 3faixas de vazão; Controle da direção do fluxo de ar na horizontal e vertical; Flaps de saída com pelo menos 3 ajustes fixos de posiçãoe oscilação contínua; Dispositivo de proteção do compressor com temporizaçãode partida;- Unidade condensadora deve possuir serpentina decobre; Dispositivo de controle sem fio, com ação para todas asfuncionalidades do condicionador; Alimentação com energia elétrica monofásica de 220V,60Hz; Classificação no Programa Brasileiro de Etiquetagem deEficiência Energética com Selo PROCEL- Categoria B ou C.Garantia mínima de 01 anoPRAZO DE ENTREGA: 45 DIAS CORRIDOSMarca: Elgin. Modelo: PHF 48.000-4, Tipo Split Piso-Teto

3 R$ 5.466,00 R$ 16.398,00

Valor total da contratação: R$ 24.898,00 (vinte e quatro mil, oitocentos e noventa e oito reais)

Teresina, 12 de julho de 2018.

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