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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO V - Nº 869 Disponibilização: Segunda-feira, 24 de Maio de 2021 Publicação: Terça-feira, 25 de Maio de 2021 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Procuradora-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora de Justiça Institucional LEONARDO FONSECA RODRIGUES Subprocurador de Justiça Administrativo LEONARDO FONSECA RODRIGUES Subprocurador de Justiça Jurídico em Exercício CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Chefe de Gabinete RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃO Secretária-Geral / Secretária do CSMP CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Assessor Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO Corregedora-Geral Substituta CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIAS Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO HUGO DE SOUSA CARDOSO ANTÔNIO DE MOURA JÚNIOR _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Presidente LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES Conselheira MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Conselheira FERNANDO MELO FERRO GOMES Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO V - Nº 869 Disponibilização: Segunda-feira, 24 de Maio de 2021

Publicação: Terça-feira, 25 de Maio de 2021

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora de Justiça Institucional

LEONARDO FONSECA RODRIGUESSubprocurador de Justiça Administrativo

LEONARDO FONSECA RODRIGUESSubprocurador de Justiça Jurídico em Exercício

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESChefe de Gabinete

RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃOSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESAssessor Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃOCorregedora-Geral Substituta

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIASPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

HUGO DE SOUSA CARDOSO

ANTÔNIO DE MOURA JÚNIOR

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAPresidente

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUESConselheira

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESConselheira

FERNANDO MELO FERRO GOMESConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

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1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ17417 PORTARIA PGJ/PI Nº 1042/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,considerando a indicação contida no Ofício nº 051.05/2021, da 1ª Promotoria de Justiça de José de Freitas, bem como o despacho contido noprotocolo e-doc nº 07010094804202124,RESOLVE:DESIGNAR o servidor DIEGO PEREIRA SANTOS, matrícula nº 15228, para exercer a função de Suprido de Fundos do Ministério Público doEstado do Piauí nas Promotorias de Justiça de José de Freitas, no exercício financeiro de 2021, revogando-se a Portaria PGJ nº 322/2021.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 21 de maio de 2021.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 1043/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,considerando a indicação contida no Ofício nº 051.05/2021, da 1ª Promotoria de Justiça de José de Freitas, bem como o despacho contido noprotocolo e-doc nº 07010094804202124,RESOLVE:DESIGNAR o servidor DIEGO PEREIRA SANTOS, matrícula nº 15228, para fiscalizar o contrato de locação do prédio em que funciona a sededas Promotorias de Justiça de José de Freitas.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 21 de maio de 2021.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 1048/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V ERETIFICAR a Portaria PGJ/PI nº 949/2021 para constar o seguinte: INSTAURAR Processo Administrativo Disciplinar para apurar supostas faltasdisciplinares, ocorridas no exercício de 2021, relatadas nos Ofícios nº 12/2021 e nº 22/2021 (transformados em Procedimentos de GestãoAdministrativa SEI sob o número de protocolo 19.21.0378.0002747/2021-84 e 19.21.0378.0004234/2021-93), respectivamente, pelas Promotorasde Justiça ROMANA LEITE VIEIRA e KARINE ARARUNA XAVIER, e cometidas, supostamente, pelo servidor JOSÉ MARTINS DE SOUSAJÚNIOR, Técnico Ministerial, (matrícula nº 212), lotado na Secretaria Unificada de Picos - PI, bem como possíveis infrações conexas queemergirem durante a investigação, cuja conclusão dos trabalhos obedecerá ao prazo de 60 (sessenta) dias, a partir da data de publicação destaPortaria, nos termos do art. 173 da Lei Complementar Estadual nº 13/94.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, Teresina (PI), 21 de maio de 2021.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 1053/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,considerando o despacho contido no Procedimento de Gestão Administrativa - PGEA/SEI nº 19.21.0349.0004767/2021-08,R E S O L V EDESIGNAR o servidor NILSON CASTRO NETO, Assessor de Promotoria de Justiça, para, com prejuízo de suas atribuições perante aPromotoria de Justiça de Amarante, prestar auxílio à Promotoria de Justiça de Simplício Mendes, pelo prazo de 02 (dois) meses.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 21 de maio de 2021.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 1058/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,considerando o despacho contido no Procedimento de Gestão Administrativa - PGEA/SEI nº 19.21.0018.0005256/2021-15,R E S O L V EDESIGNAR a servidora LÍZIA RAQUEL POLICRAPO GRAMOSA, matrícula nº 123, para auxiliar a Comissão Eleitoral para a formação dalista tríplice visando à escolha do Procurador-Geral de Justiça para o biênio 2021-2023, instituída por meio da Portaria PGJ/PI nº878/2021.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 24 de maio de 2021.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 1061/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V EEXONERAR a servidora JULIANA NUNES CASTRO, matrícula nº 15703, do cargo comissionado de Assessor de Promotoria de Justiça (CC-01),junto à 24ª Promotoria de Justiça de Teresina, com efeitos a partir de 24 de maio de 2021.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 24 de maio de 2021.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 1062/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais,CONSIDERANDO solicitação contida no documento protocolado sob o nº SEI 19.21.0343.0005034/2021-67,R E S O L V ERELOTAR a servidora AMANDA MARIA TENORIO DE SA, matrícula nº 15294, Assessora de Promotoria de Justiça, da 54ª Promotoria deJustiça de Teresina para 24ª Promotoria de Justiça de Teresina, a partir de 24 de maio de 2021.

Diário Eletrônico do MPPIANO V - Nº 869 Disponibilização: Segunda-feira, 24 de Maio de 2021 Publicação: Terça-feira, 25 de Maio de 2021

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2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SIMPLÍCIO MENDES-PI17406

PUBLIQUE-SE. REGISTRE-SE. CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 24 de maio de 2021.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1063/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,considerando o despacho contido no Procedimento de Gestão Administrativa - PGEA/SEI nº 19.21.0378.0000676/2021-32,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça JOÃO MALATO NETO para atuar na sessão do Tribunal Popular do Júri, referente ao processo nº 0000004-03.2011.8.18.0090, figurando como acusado FRANCISCO DAS CHAGAS DE SOUSA VIEIRA, a ser realizada no dia 25 de junho de 2021, naComarca de Simplício Mendes/PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 24 de maio de 2021.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercício

Portaria de Prorrogação de PrazoInquérito Civil Público nº 000178-237/2019á Dra. EMMáNUELLE MáRTINS NEIVá DáNTáSRODRIGUES BELO, Promotora de Justiça respondendo pela Promotoria de Simplício Mendes, no uso de suas atribuições constitucionais elegais, e com fundamento no art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO a Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração e tramitação doInquérito Civil Público (art. 9º);CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Inquérito Civil é de 01 (um) ano, prorrogávelpelo mesmo prazo, e quantas vezes forem necessárias, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente IC findou em 06 de março de2021;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;R E S O L V E:PRORROGAR por 01 (um) ano o prazo de conclusão do presente Inquérito Civil, a partir de 06 de março de 2021, determinando de imediato aadoção das medidas abaixo declinadas:a) REMETER cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público para conhecimento; b) Publique-se no Diário Eletrônico doMinistério Público do Piauí; c) Expeça-se ofício ao Centro de ápoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público(CáCOP), solicitando apoio no sentido de sugerir as próximas medidas a serem tomadas, principalmente em relação a possível inobservância dasobrigações tributárias na legislação pertinente pela serventia extrajudicial do 2º ofício.Simplício Mendes (PI),9 de março de 2021.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo Promotora de JustiçaPortaria de Prorrogação de PrazoInquérito Civil Público nº 000178-237/2019á Dra. EMMáNUELLE MáRTINS NEIVá DáNTáSRODRIGUES BELO, Promotora de Justiça respondendo pela Promotoria de Simplício Mendes, no uso de suas atribuições constitucionais elegais, e com fundamento no art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO a Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração e tramitação doInquérito Civil Público (art. 9º);CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Inquérito Civil é de 01 (um) ano, prorrogávelpelo mesmo prazo, e quantas vezes forem necessárias, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente IC findou em 06 de março de2021;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;R E S O L V E:PRORROGAR por 01 (um) ano o prazo de conclusão do presente Inquérito Civil, a partir de 06 de março de 2021, determinando de imediato aadoção das medidas abaixo declinadas:a) REMETER cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público para conhecimento; b) Publique-se no Diário Eletrônico doMinistério Público do Piauí; c) Expeça-se ofício ao Centro de ápoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público(CáCOP), solicitando apoio no sentido de sugerir as próximas medidas a serem tomadas, principalmente em relação a possível inobservância dasobrigações tributárias na legislação pertinente pela serventia extrajudicial do 2º ofício.Simplício Mendes (PI),9 de março de 2021.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues BeloPromotora de JustiçaPortaria de Prorrogação de PrazoInquérito Civil Público nº 000236-276/2017á Dra. EMMáNUELLE MáRTINS NEIVá DáNTáSRODRIGUES BELO, Promotora de Justiça respondendo pela Promotoria de Simplício Mendes, no uso de suas atribuições constitucionais elegais, e com fundamento no art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO a Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração e tramitação doInquérito Civil Público (art. 9º);CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Inquérito Civil é de 01 (um) ano, prorrogável

Diário Eletrônico do MPPIANO V - Nº 869 Disponibilização: Segunda-feira, 24 de Maio de 2021 Publicação: Terça-feira, 25 de Maio de 2021

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2.2. 38ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI17407

pelo mesmo prazo, e quantas vezes forem necessárias, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente IC findou em 25 de fevereirode 2021;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;R E S O L V E:PRORROGAR por 01 (um) ano o prazo de conclusão do presente Inquérito Civil, a partir de 26 de fevereiro de 2021, determinando de imediato aadoção das medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público para conhecimento; b)Publique-se no Diário Eletrônico do Ministério Público do Piauí; c) Renove-se ofício n° 204/2021/SEPJSM.Simplício Mendes (PI),16 de março de 2021.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues BeloPromotora de Justiça

A Sua Excelência o SenhorELLEN GERA DE BRITO MOURASECRETÁRIO ESTADUAL DE EDUCAÇÃOE-mail: [email protected]; [email protected]ÇÃO ADMINISTRATIVA nº. 07/2021(REF. AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 02/2021)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da Promotora de Justiça infra-assinada, no uso de suas atribuições legais e, comfulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos I e III, da Constituição Federal de 1988; artigo 26, inciso I da Lei Federal de nº8.625/93, art. 8º, § 1º da Lei nº 7.347/85 e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eCONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos - arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que a educação é direito público fundamental, nos termos do art. 6º da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que nos termos do art. 23, V, da Constituição Federal de 1988, é responsabilidade da União, Estado, Distrito Federal eMunicípio proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 205 da Constituição Federal, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, serápromovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que os incisos I, IV e VI do artigo 206 da Constituição Federal estabelecem, respectivamente, como princípios para aeducação: a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais e agestão democrática do ensino público. Previsões reiteradas pela LDB e ECA;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 208 da Constituição Federal de 1988, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante agarantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita paratodos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;CONSIDERANDO que a lei Nº 9.394/96 assevera que, para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formasalternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino (art. 5º, § 5º), podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo deaprendizagem (art. 23);CONSIDERANDO que a saúde é direito social (art. 6º da CRFB);CONSIDERANDO que compete aos Municípios prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento àsaúde da população (art. 30, VII, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que, nos termos do art. 196 da Constituição da República, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações eserviços para sua promoção, proteção e recuperação;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução nº 02, de 11/09/2001, define, entre os educandos comnecessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades de acompanhamento das atividades curriculares por condições elimitações específicas de saúde (art.13, §1º e 20º);CONSIDERANDO que, conforme o disposto no artigo 4º - A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é assegurado atendimento educacional,durante o período de internação, ao aluno da educação básica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempoprolongado, conforme dispuser o Poder Público em regulamento, na esfera de sua competência federativa;CONSIDERANDO que denomina-se classe hospitalar o atendimento pedagógico educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde,seja na circunstância de internação, como tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital dia e hospital semanaou em serviços de atenção integral à saúde mental;CONSIDERANDO que o alunado das classes hospitalares é aquele composto por educandos cuja condição clínica ou cujas exigências decuidado em saúde interferem na permanência escolar ou nas condições de construção do conhecimento ou, ainda, que impedem a frequênciaescolar, temporária ou permanente;CONSIDERANDO que o atendimento pedagógico domiciliar é o atendimento educacional que ocorre em ambiente domiciliar, decorrente deproblema de saúde que impossibilite o educando de frequentar a escola ou esteja ele em casas de passagem, casas de apoio, casas-lar e/ououtras estruturas de apoio da sociedade;CONSIDERANDO que o alunado do atendimento pedagógico domiciliar compõe-se por aqueles alunos matriculados nos sistemas de ensino,cuja condição clínica ou exigência de atenção integral à saúde, considerados os aspectos psicossociais, interfiram na permanência escolar ounas condições de construção do conhecimento, impedindo temporariamente a frequência escolar;CONSIDERANDO que esta Promotoria de Justiça tomou conhecimento que o Estado do Piauí não possui regulamentação para o cumprimentodo artigo 4º - A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação;CONSIDERANDO que o descumprimento do dever do Poder Público de oferecer regularmente o ensino obrigatório importa responsabilidade daautoridade competente, consoante o disposto no § 2º do art. 208 da CF/88.R E S O L V E:RECOMENDAR ao Secretário Estadual de Educação do Piauí, que no prazo de 10 (dez) dias, adote as seguintes providências:a) Efetive a regulamentação necessária para assegurar o atendimento educacional, durante o período de internação, ao aluno da educaçãobásica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado;b) Apresentar a esta Promotoria de Justiça um Projeto Pedagógico e suas propostas educacionais para o desenvolvimento das classeshospitalares;

Diário Eletrônico do MPPIANO V - Nº 869 Disponibilização: Segunda-feira, 24 de Maio de 2021 Publicação: Terça-feira, 25 de Maio de 2021

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A partir da data da entrega da presente recomendação, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera seus destinatários comopessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passível de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a suaomissão quanto às providências solicitadas. Cabe, portanto, advertir que a inobservância da Recomendação Ministerial serve para fins de fixaçãode dolo em futuro e eventual manejo de ações judiciais de improbidade administrativa por omissão, previsto em Lei Federal.Faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ sobre o tema,não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes supramencionados.Vencidos os prazos concedidos, requisita-se informações no que diz respeito ao atendimento desta recomendação, inclusive sobre os motivos danão-concretização das condutas recomendadas, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível condutaindevida sujeita-se, por sua vez, a correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou física responsável, com repercussões civis(inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou penal.Publique-se no Diário Oficial de Justiça e no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.Comunique-se a expedição dessa Recomendação ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania.Teresina/PI, 21 de maio de 2021.FLÁVIA GOMES CORDEIROPromotora de JustiçaRespondendo pela 38ª Promotoria de Justiça de TeresinaA Sua Excelência o SenhorJOSÉ PESSOA LEALPrefeito de Teresina-PIRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº. 08/2021(REF. AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 04/2021)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da Promotora de Justiça infra-assinada, no uso de suas atribuições legais e, comfulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos I e III, da Constituição Federal de 1988; artigo 26, inciso I da Lei Federal de nº8.625/93, art. 8º, § 1º da Lei nº 7.347/85 e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eCONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos - arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que a educação é direito público fundamental, nos termos do art. 6º da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que nos termos do art. 23, V, da Constituição Federal de 1988, é responsabilidade da União, Estado, Distrito Federal eMunicípio proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 205 da Constituição Federal, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, serápromovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que os incisos I, IV e VI do artigo 206 da Constituição Federal estabelecem, respectivamente, como princípios para aeducação: a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais e agestão democrática do ensino público. Previsões reiteradas pela LDB e ECA;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 208 da Constituição Federal de 1988, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante agarantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita paratodos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;CONSIDERANDO que a lei Nº 9.394/96 assevera que, para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formasalternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino (art. 5º, § 5º), podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo deaprendizagem (art. 23);CONSIDERANDO que a saúde é direito social (art. 6º da CRFB);CONSIDERANDO que compete aos Municípios prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento àsaúde da população (art. 30, VII, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que, nos termos do art. 196 da Constituição da República, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações eserviços para sua promoção, proteção e recuperação;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução nº 02, de 11/09/2001, define, entre os educandos comnecessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades de acompanhamento das atividades curriculares por condições elimitações específicas de saúde (art.13, §1º e 20º);CONSIDERANDO que, conforme o disposto no artigo 4º - A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é assegurado atendimento educacional,durante o período de internação, ao aluno da educação básica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempoprolongado, conforme dispuser o Poder Público em regulamento, na esfera de sua competência federativa;CONSIDERANDO que denomina-se classe hospitalar o atendimento pedagógico educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde,seja na circunstância de internação, como tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital dia e hospital semanaou em serviços de atenção integral à saúde mental;CONSIDERANDO que o alunado das classes hospitalares é aquele composto por educandos cuja condição clínica ou cujas exigências decuidado em saúde interferem na permanência escolar ou nas condições de construção do conhecimento ou, ainda, que impedem a frequênciaescolar, temporária ou permanente;CONSIDERANDO que o atendimento pedagógico domiciliar é o atendimento educacional que ocorre em ambiente domiciliar, decorrente deproblema de saúde que impossibilite o educando de frequentar a escola ou esteja ele em casas de passagem, casas de apoio, casas-lar e/ououtras estruturas de apoio da sociedade;CONSIDERANDO que o alunado do atendimento pedagógico domiciliar compõe-se por aqueles alunos matriculados nos sistemas de ensino,cuja condição clínica ou exigência de atenção integral à saúde, considerados os aspectos psicossociais, interfiram na permanência escolar ounas condições de construção do conhecimento, impedindo temporariamente a frequência escolar;CONSIDERANDO que esta Promotoria de Justiça tomou conhecimento que o município de Teresina não possui regulamentação para ocumprimento do artigo 4º - A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação;CONSIDERANDO que o descumprimento do dever do Poder Público de oferecer regularmente o ensino obrigatório importa responsabilidade daautoridade competente, consoante o disposto no § 2º do art. 208 da CF/88.R E S O L V E:RECOMENDAR ao Prefeito do Município de Teresina/PI, que no prazo de 10 (dez) dias, adote as seguintes providências:a) Efetive a regulamentação necessária para assegurar o atendimento educacional, durante o período de internação, ao aluno da educaçãobásica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado;b) Apresentar a esta Promotoria de Justiça um Projeto Pedagógico e suas propostas educacionais para o desenvolvimento das classeshospitalares.A partir da data da entrega da presente recomendação, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera seus destinatários comopessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passível de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a sua

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omissão quanto às providências solicitadas. Cabe, portanto, advertir que a inobservância da Recomendação Ministerial serve para fins de fixaçãode dolo em futuro e eventual manejo de ações judiciais de improbidade administrativa por omissão, previsto em Lei Federal.Faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ sobre o tema,não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes supramencionados.Vencidos os prazos concedidos, requisita-se informações no que diz respeito ao atendimento desta recomendação, inclusive sobre os motivos danão-concretização das condutas recomendadas, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível condutaindevida sujeita-se, por sua vez, a correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou física responsável, com repercussões civis(inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou penal.Publique-se no Diário Oficial de Justiça e no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.Comunique-se a expedição dessa Recomendação ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania.Teresina/PI, 21 de maio de 2021.FLÁVIA GOMES CORDEIROPromotora de JustiçaRespondendo pela 38ª Promotoria de Justiça de TeresinaA Sua Excelência o SenhorOSVALDO BONFIM DE CARVALHOPrefeito de Nazária-PIRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº. 09/2021(REF. AO PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 05/2021)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da Promotora de Justiça infra-assinada, no uso de suas atribuições legais e, comfulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos I e III, da Constituição Federal de 1988; artigo 26, inciso I da Lei Federal de nº8.625/93, art. 8º, § 1º da Lei nº 7.347/85 e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eCONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos - arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que a educação é direito público fundamental, nos termos do art. 6º da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que nos termos do art. 23, V, da Constituição Federal de 1988, é responsabilidade da União, Estado, Distrito Federal eMunicípio proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 205 da Constituição Federal, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, serápromovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que os incisos I, IV e VI do artigo 206 da Constituição Federal estabelecem, respectivamente, como princípios para aeducação: a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais e agestão democrática do ensino público. Previsões reiteradas pela LDB e ECA;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 208 da Constituição Federal de 1988, o dever do Estado com a educação será efetivado mediante agarantia de educação básica obrigatória e gratuita dos 4 (quatro) aos 17 (dezessete) anos de idade, assegurada inclusive sua oferta gratuita paratodos os que a ela não tiveram acesso na idade própria;CONSIDERANDO que a lei Nº 9.394/96 assevera que, para garantir o cumprimento da obrigatoriedade de ensino, o Poder Público criará formasalternativas de acesso aos diferentes níveis de ensino (art. 5º, § 5º), podendo organizar-se de diferentes formas para garantir o processo deaprendizagem (art. 23);CONSIDERANDO que a saúde é direito social (art. 6º da CRFB);CONSIDERANDO que compete aos Municípios prestar, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, serviços de atendimento àsaúde da população (art. 30, VII, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que, nos termos do art. 196 da Constituição da República, a saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações eserviços para sua promoção, proteção e recuperação;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Educação, por meio da Resolução nº 02, de 11/09/2001, define, entre os educandos comnecessidades educacionais especiais, aqueles que apresentam dificuldades de acompanhamento das atividades curriculares por condições elimitações específicas de saúde (art.13, §1º e 20º);CONSIDERANDO que, conforme o disposto no artigo 4º - A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, é assegurado atendimento educacional,durante o período de internação, ao aluno da educação básica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempoprolongado, conforme dispuser o Poder Público em regulamento, na esfera de sua competência federativa;CONSIDERANDO que denomina-se classe hospitalar o atendimento pedagógico educacional que ocorre em ambientes de tratamento de saúde,seja na circunstância de internação, como tradicionalmente conhecida, seja na circunstância do atendimento em hospital dia e hospital semanaou em serviços de atenção integral à saúde mental;CONSIDERANDO que o alunado das classes hospitalares é aquele composto por educandos cuja condição clínica ou cujas exigências decuidado em saúde interferem na permanência escolar ou nas condições de construção do conhecimento ou, ainda, que impedem a frequênciaescolar, temporária ou permanente;CONSIDERANDO que o atendimento pedagógico domiciliar é o atendimento educacional que ocorre em ambiente domiciliar, decorrente deproblema de saúde que impossibilite o educando de frequentar a escola ou esteja ele em casas de passagem, casas de apoio, casas-lar e/ououtras estruturas de apoio da sociedade;CONSIDERANDO que o alunado do atendimento pedagógico domiciliar compõe-se por aqueles alunos matriculados nos sistemas de ensino,cuja condição clínica ou exigência de atenção integral à saúde, considerados os aspectos psicossociais, interfiram na permanência escolar ounas condições de construção do conhecimento, impedindo temporariamente a frequência escolar;CONSIDERANDO que esta Promotoria de Justiça tomou conhecimento que o município de Nazária não possui regulamentação para ocumprimento do artigo 4º - A da Lei de Diretrizes e Bases da Educação;CONSIDERANDO que o descumprimento do dever do Poder Público de oferecer regularmente o ensino obrigatório importa responsabilidade daautoridade competente, consoante o disposto no § 2º do art. 208 da CF/88.R E S O L V E:RECOMENDAR ao Prefeito do Município de Nazária/PI, que no prazo de 10 (dez) dias, adote as seguintes providências:a) Efetive a regulamentação necessária para assegurar o atendimento educacional, durante o período de internação, ao aluno da educaçãobásica internado para tratamento de saúde em regime hospitalar ou domiciliar por tempo prolongado;b) Apresentar a esta Promotoria de Justiça um Projeto Pedagógico e suas propostas educacionais para o desenvolvimento das classeshospitalares.A partir da data da entrega da presente recomendação, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera seus destinatários comopessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passível de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a suaomissão quanto às providências solicitadas. Cabe, portanto, advertir que a inobservância da Recomendação Ministerial serve para fins de fixaçãode dolo em futuro e eventual manejo de ações judiciais de improbidade administrativa por omissão, previsto em Lei Federal.

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2.3. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS-PI17408

Faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ sobre o tema,não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes supramencionados.Vencidos os prazos concedidos, requisita-se informações no que diz respeito ao atendimento desta recomendação, inclusive sobre os motivos danão-concretização das condutas recomendadas, registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível condutaindevida sujeita-se, por sua vez, a correção de natureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou física responsável, com repercussões civis(inclusive ressarcitórias), administrativas (improbidade) e/ou penal.Publique-se no Diário Oficial de Justiça e no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.Comunique-se a expedição dessa Recomendação ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania.Teresina/PI, 21 de maio de 2021.FLÁVIA GOMES CORDEIROPromotora de JustiçaRespondendo pela 38ª Promotoria de Justiça de Teresina

DECISÃO(Visto em correição.)Trata-se de notícia sigilosa oriunda da Ouvidoria do MPPI noticiando suposta irregularidade procedimento licitatório nº 002/2020 realizado peloMunicípio de Paquetá-PI, cujo objeto é: "Contratação de empresa de engenharia para a realização dos serviços de Construção do Centro deReferência da Assistência Social - CRAS - Convenio do Ministério de Desenvolvimento Social - Caixa Econômica Federal - Prefeitura Municipalde Paquetá-PI- Contrato de Repasse SICONV nº 873.950/2018. Dt abertura: 29/05/2020 08:30".Segundo o noticiante, na data agendada para o processo licitatório, quatro empresas participantes compareceram ao local marcado, mas foramdispensadas sob a justificativa de que o presidente da comissão de licitação não se encontrava em perfeito estado de saúde.Alegou também que mesmo após solicitar documentos comprobatórios para o cancelamento da sessão, não foi atendido, apenas recebeu umcomunicado dentro da sala da comissão de licitação sobre a suspensão.O Município de Paquetá-PI apresentou cópia do referido procedimento licitatório e atestado médico para justificar a ausência do aludido membroda comissão de licitação (Juntada de ID: nº 31855552).Realizou-se pesquisa no Mural de licitações buscando aferir a atual situação do dito procedimento licitatório, constatando-se que em 10.06.2020houve julgamento dos envelopes, estando quatro empresas presentes (Juntada de ID: nº 31964987).É o que cabe relatar. Passo a decidir.O cerne da presente notícia de fato foi apreciar suposta irregularidade no Procedimento Licitatório nº 002/2020 realizado pelo Município dePaquetá-PI, que teria tido sua sessão de abertura da carta convite adiada em decorrência do estado de saúde debilitado do presidente dacomissão de licitação.No transcurso do feito, o ente municipal apresentou documentação que comprova que o estado de saúde do presidente da comissão estavaenfraquecido, qual seja, o atestado médico que consta na Juntada de ID: nº 31855552.Além disso, em consulta ao mural de licitações, verificou-se que em 10.06.2020 houve julgamento dos envelopes, tendo sido a ata da sessãoassinada por quatro empresas.Desta feita, da análise dos autos, não há irregularidade na licitação em lume.Ademais, é imperioso frisar-se que a Notícia de Fato se encontra vencida há 103 (cento e três) dias, em afronta ao art. 3 da Resolução CNMPnº 174/2017:"Art. 3º A Notícia de Fato será apreciada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do seu recebimento, prorrogável uma vez, fundamentadamente, poraté 90 (noventa) dias.Parágrafo único. No prazo do caput, o membro do Ministério Público poderá colher informações preliminares imprescindíveis paradeliberar sobre a instauração do procedimento próprio,sendo vedada a expedição de requisições".Assim, pelos motivos expostos retro, determino o ARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa, sem prejuízo de desarquivamento, surgindonovos elementos palpáveis de prova.Publique-se esta decisão no Diário do MP-PI.Informe-se à Ouvidoria do MPPI acerca da presente decisão. Após, arquive-se com as baixas e registros necessários.Picos/PI, 24 de março de 2021.MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAPromotora de JustiçaDECISÃO(Visto em correição.)Trata-se de notícia sigilosa oriunda da Ouvidoria do MPPI noticiando suposta irregularidade procedimento licitatório nº 002/2020 realizado peloMunicípio de Paquetá-PI, cujo objeto é: "Contratação de empresa de engenharia para a realização dos serviços de Construção do Centro deReferência da Assistência Social - CRAS - Convenio do Ministério de Desenvolvimento Social - Caixa Econômica Federal - Prefeitura Municipalde Paquetá-PI- Contrato de Repasse SICONV nº 873.950/2018. Dt abertura: 29/05/2020 08:30".Segundo o noticiante, na data agendada para o processo licitatório, quatro empresas participantes compareceram ao local marcado, mas foramdispensadas sob a justificativa de que o presidente da comissão de licitação não se encontrava em perfeito estado de saúde.Alegou também que mesmo após solicitar documentos comprobatórios para o cancelamento da sessão, não foi atendido, apenas recebeu umcomunicado dentro da sala da comissão de licitação sobre a suspensão.O Município de Paquetá-PI apresentou cópia do referido procedimento licitatório e atestado médico para justificar a ausência do aludido membroda comissão de licitação (Juntada de ID: nº 31855552).Realizou-se pesquisa no Mural de licitações buscando aferir a atual situação do dito procedimento licitatório, constatando-se que em 10.06.2020houve julgamento dos envelopes, estando quatro empresas presentes (Juntada de ID: nº 31964987).É o que cabe relatar. Passo a decidir.O cerne da presente notícia de fato foi apreciar suposta irregularidade no Procedimento Licitatório nº 002/2020 realizado pelo Município dePaquetá-PI, que teria tido sua sessão de abertura da carta convite adiada em decorrência do estado de saúde debilitado do presidente dacomissão de licitação.No transcurso do feito, o ente municipal apresentou documentação que comprova que o estado de saúde do presidente da comissão estavaenfraquecido, qual seja, o atestado médico que consta na Juntada de ID: nº 31855552.Além disso, em consulta ao mural de licitações, verificou-se que em 10.06.2020 houve julgamento dos envelopes, tendo sido a ata da sessãoassinada por quatro empresas.Desta feita, da análise dos autos, não há irregularidade na licitação em lume.Ademais, é imperioso frisar-se que a Notícia de Fato se encontra vencida há 103 (cento e três) dias, em afronta ao art. 3 da Resolução CNMP

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nº 174/2017:"Art. 3º A Notícia de Fato será apreciada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do seu recebimento, prorrogável uma vez, fundamentadamente, poraté 90 (noventa) dias.Parágrafo único. No prazo do caput, o membro do Ministério Público poderá colher informações preliminares imprescindíveis paradeliberar sobre a instauração do procedimento próprio,sendo vedada a expedição de requisições".Assim, pelos motivos expostos retro, determino o ARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa, sem prejuízo de desarquivamento, surgindonovos elementos palpáveis de prova.Publique-se esta decisão no Diário do MP-PI.Informe-se à Ouvidoria do MPPI acerca da presente decisão. Após, arquive-se com as baixas e registros necessários.Picos/PI, 24 de março de 2021.MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAPromotora de JustiçaDECISÃOTrata-se de procedimento administrativo, instaurado nos moldes do art. 8, I, da Resolução CNMP nº 174/2017, para acompanhar o cumprimentodo Termo de Ajustamento de Conduta, referente ao item ''c'' celebrado nos autos do processo n. 0800991- 05.2019.8.18.0032, notadamente notocante a implantação do SIAFE (sistema de controle financeiro orçamentário).No processo em alude, logrou-se acordo por meio do Termo de Ajustamento de Conduta com o Município de Santa Cruz do Piauí, representadopelo senhor Francisco Barroso Carvalho Neto, em que este se comprometeu a implantar sistema de controle financeiro orçamentário, bem comotreinar seus servidores para manusear o referido sistema.Ocorre que descumprido o acordo, foi realizada nova audiência a fim de rediscutir as cláusulas do TAC, na ocasião fora apresentado a estaPromotora de Justiça o Decreto Federal n. 10.540 de 06 de novembro de 2020 e o Ofício Circula do TCE n. 590/2021, os quais dispõe acerca daimplantação do SIAFIC.O SIAFIC é o Sistema Único e Integrado de Execução Orçamentária, Administração Financeira e Controle, de acordo com o art. 18 do decretosupramencionado, os entes federativos deverão observar as disposições deste Decreto a partir de 1º de janeiro de 2023.Diante do atual cenário legal, esta Promotora de Justiça reajustou as cláusulas do acordo firmado no sentido de que o ente municipalapresentasse no prazo de 05 (cinco) dias o plano de ação voltado para adequação do SIAFIC no Município de Santa Cruz do Piauí.É um sucinto relatório. Passo a decidir.O cumprimento das cláusulas foi devidamente comprovado nos autos, conforme se verifica pelo Id. 32965302.Com efeito, a urbe apresentou por meio do Ofício n. 085.2021 as informações concernentes ao Plano de Ação, cópia do Decreto n. 10.540/2020,demonstrativos em printscreen de que já se encontra no Portal da Transparência Municipal a aba de Sistema Integrado de AdministraçãoFinanceira e por fim, o formulário totalmente respondido e encaminhado ao tribunal de contas, conforme ditames do parágrafo primeiro do art.18.Tem-se, destarte, que o interessado cumpriu as cláusulas do referido Termo de Ajustamento de Conduta.Assim, pelos motivos expostos, ARQUIVO o presente PA, por falta de justa causa para o seu prosseguimento.Publique-se em DOEMP.Comunique-se ao interessado e ao E. CSMP.Após, arquive-se o feito em promotoria, com as baixas e registrosnecessários.Picos/PI, 16 de maio de 2021.MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAPromotora de Justiça

PORTARIA N°021/2021IC - INQUÉRITO CIVIL

A Dra. MICHELINE RAMALHO SEREJO DASILVA, Exa.ma Sra. Promotora de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça no município de Picos/PI, arrimada no art. 127, caput, e 129, daCRFB, no uso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a Notícia de Fato registrada no SIMP sob o n. 0001648-361/2020 foi instaurada a partir de Representação formulada pelo senhor JOSÉWILSON TAVARES em face do Prefeito de Dom Expedito Lopes, Sr. Valmir Barbosa e outros em razão de possível irregularidade no tocante aalienação de via pública;que a notícia de fato em lume indica potencial ilegalidade na referida venda, indo supostamente contra o Código Civil;o que disciplina o art. 37 da CF/88, a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal edos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;que a referida notícia é grave e merece maior averiguação, e, uma vez comprovada, configura violação aos princípios constitucionais conformeart. 37, da CRFB/88, além de possível danos ao erário público.RESOLVE:Instaurar INQUÉRITO CIVIL, tendo em mira a colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, osquais, uma vez alicerçados em provas documentais poderão servir para justa causa de inquérito civil/ação civil pública, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:<>registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP,publicando-a no DOEMP com remessa ao CACOP, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07; comunique-se ao E. CSMP apresente instauração; Solicite-se ao Cartório de Registro de Imóveis de Dom Expedito Lopes/PI que seja realizada uma busca detalhada em seusarquivos com a finalidade de encontrar alguma servidão administrativa registrada no local informado na representação, qual seja, imóvel dematrícula 399, tendo como proprietário o senhor Francisco Barbosa de Moura, em caso positivo, encaminhe-se cópia da documentaçãoencontrada a esta Promotoria de Justiça; CUMPRA-SE, SERVINDO ESTE DE SOLICITAÇÃO/REQUISIÇÃO formulada pelo MINISTÉRIOPÚBLICO, com o devido encaminhamento ao destinatário e registros de praxe; Ante a existência da Secretaria Unificada das Promotorias dePicos-PI, bem como pela realização de distribuição automática do feito via sistema SIMP, deixo de designar secretário(a) para atuação;Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação;Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n.º931/2019, voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Picos/PI, 26 de março de 2021.MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVAPromotora de JustiçaDECISÃO(Visto em correição.)

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2.4. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS-PI17410

Trata-se de notícia de fato cujo o mote é identificar as fundações existentes no Município de Dom Expedito Lopes-PI, a fim de dar maiorefetividade à atuação ministerial.Solicitou-se ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas do Município de Dom Expedito Lopes-PI que apresentasse qualificação de todasas FUNDAÇÕES situadas naquela urbe.Despacho inicial integralmente cumprido.A Serventia Extrajudicial do Ofício Único de Dom Expedito Lopes atendeu à solicitação por intermédio da peça de ID: nº 32401702.Procedimento com prazo de tramitação extrapolado.É o que cabe relatar. Passo a decidir.O procedimento em apreço foi instaurado unicamente para identificar as fundações existentes no Município de Dom Expedito Lopes-PI.Tal objetivo foi cumprido, visto que, em posse das informações enviadas pelo cartório, constatou-se a inexistência de fundações namencionada localidade.Ademais, é imperioso frisar-se que a Notícia de Fato se encontra vencida,em afronta ao art. 3 da Resolução CNMP nº 174/2017:"Art. 3º A Notícia de Fato será apreciada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do seu recebimento, prorrogável uma vez, fundamentadamente, poraté 90 (noventa) dias.Parágrafo único. No prazo do caput, o membro do Ministério Público poderá colher informações preliminares imprescindíveis para deliberar sobrea instauração do procedimento próprio,sendo vedada a expedição de requisições".Assim, pelos motivos expostos retro, determino o ARQUIVAMENTO SUMÁRIO do feito, por falta de justa causa, sem prejuízo dedesarquivamento.Página 1 de 21ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS/PI

Deixo de comunicar o interessado haja vista que a presente NF foi aberta em face de dever de ofício.Publique-se esta decisão no Diário do MP-PI. Cumpra-se.Picos/PI, 16 de fevereiro de 2021.MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAPromotora de JustiçaPágina 2 de 21ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS/PIDECISÃO(Visto em correição.)Trata-se de notícia de fato cujo o mote é identificar as fundações existentes no Município de Monsenhor Hipólito-PI, a fim de dar maior efetividadeà atuação ministerial.Solicitou-se ao Cartório de Registro Civil de Pessoas Jurídicas do Município de Monsenhor Hipólito-PI que apresentasse qualificação de todas asFUNDAÇÕES situadas naquela urbe.Despacho inicial integralmente cumprido.A Serventia Extrajudicial do Ofício Único de Monsenhor Hipólito atendeu à solicitação por intermédio da peça de ID: nº 32371908.Procedimento com prazo de tramitação extrapolado.É o que cabe relatar. Passo a decidir.O procedimento em apreço foi instaurado unicamente para identificar as fundações existentes no Município de Monsenhor Hipólito-PI.Tal objetivo foi cumprido, visto que, em posse das informações enviadas pelo cartório, constatou-se a inexistência de fundações namencionada localidade.Ademais, é imperioso frisar-se que a Notícia de Fato se encontra vencida,em afronta ao art. 3 da Resolução CNMP nº 174/2017:"Art. 3º A Notícia de Fato será apreciada no prazo de 30 (trinta) dias, a contar do seu recebimento, prorrogável uma vez, fundamentadamente, poraté 90 (noventa) dias.Parágrafo único. No prazo do caput, o membro do Ministério Público poderá colher informações preliminares imprescindíveis para deliberar sobrea instauração do procedimento próprio,sendo vedada a expedição de requisições".Assim, pelos motivos expostos retro, determino o ARQUIVAMENTO SUMÁRIO do feito, por falta de justa causa, sem prejuízo dedesarquivamento.Página 1 de 21ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS/PI

Deixo de comunicar o interessado haja vista que a presente NF foi aberta em face de dever de ofício.Publique-se esta decisão no Diário do MP-PI. Cumpra-se.Picos/PI, 05 de fevereiro de 2021.MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAPromotora de JustiçaPágina 2 de 21ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS/PI

3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOSNF SIMP N. 000189-361/2021INTERESSADO: João de Joaquim BorgesPROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOO presente procedimento tem por objeto a defesa dos direitos e interesses individuais indisponíveis do idoso João de Joaquim Borges, comqualificação nos autos, o qual, segundo comunicação que chegou ao conhecimento deste órgão do Ministério Público, por meio do CRAS deSussuapara, estaria em situação de risco, em decorrência de sua condição pessoal e de possível omissão por seus familiares. Então, esteprocedimento tem a finalidade de se esclarecer se efetivamente o idoso está na condição noticiada e, em caso positivo, promover as medidasextrajudiciais e judiciais cabíveis visando ao seu amparo.Importante salientar que a apuração do mesmo fato em destaque já foi objeto do Procedimento Administrativo que recebeu o número SIMP000322- 090/2016, com fulcro no qual, em 04-08-2020, tendo-se por elucidados os fatos, foi ajuizada a ação civil pública cabível, sendodistribuída à 2ª Vara da Comarca de Picos/PI, recebendo o n. 0801495-74.2020.8.18.0032.Não há justificativa, portanto, para a continuidade de diligências no âmbito da presente Notícia de Fato. Ressalte-se que os documentoscarreados neste feito foram juntados ao processo judicial acima mencionado.Assim sendo, promovo o arquivamento da presente Notícia de Fato, na forma do art. 4º da Resolução n. 174/2017 do CNMP, com a devida

Diário Eletrônico do MPPIANO V - Nº 869 Disponibilização: Segunda-feira, 24 de Maio de 2021 Publicação: Terça-feira, 25 de Maio de 2021

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comunicação ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, sem necessidade de remessa dos autos para deliberação.Fica dispensada a cientificação do noticiante sobre esta decisão de arquivamento, da qual cabe recurso ao Conselho Superior do MinistérioPúblico, no prazo de 10 (dez) dias, por este procedimento ter sido instaurado em face de dever de ofício (art. 4º, § 2º, da mesma norma).Publique-se no Diário Oficial do MPPI, certificando-se nos autos. Não havendo recurso, após os registros de praxe, arquive-se.Picos, 21 de maio de 2021.ANTONIO CESAR GONCALVESAssinado de forma digital por ANTONIO CESAR GONCALVESBARBOSA:552747 BARBOSA:5527470630406304Dados: 2021.05.2110:02:08 -03'00'Antônio César Gonçalves Barbosa Promotor de Justiça13ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOSPA SIMP N. 001098-361/2019INTERESSADO(A): Maria Valéria da RochaPROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOO presente procedimento tem por objeto a defesa dos direitos e interesses individuais indisponíveis da pessoa idosa Maria Valéria da Rocha,com qualificação nos autos, a qual, segundo comunicação que chegou ao conhecimento deste órgão do Ministério Público, por meio de FranciscoInácio de Sousa, estaria em situação de risco, sofrendo agressões por ação dos familiares Bonifácio Inácio de Sousa e Maria Nascimento, seusfilhos. Então, este procedimento tem a finalidade de se esclarecer se efetivamente a idosa está na condição noticiada e, em caso positivo,promover as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis visando ao seu amparo.Instaurado em 05/12/2019, o feito seguiu sua marcha e, adotadas as diligências necessárias e realizados os encaminhamentos legais devidos,sobreveio, em ID 32603068, informação do CRAS de Bocaina sobre o falecimento da idosa em destaque, sendo juntada certidão de óbito (ID32641233). Ademais, consta no relatório social - ID 32603068, entre outras declarações, que "foi informado que as denúncias feitas na atermaçãodeste despacho não eram verídicas.".De tal sorte, a defesa dos direitos e interesses individuais indisponíveis da pessoa idosa apontada, objeto deste procedimento, a essa altura, nãotem mais resultado prático, em razão do fato morte ocorrido. Logo, o feito perdeu o seu objeto.Nesse contexto, falta o interesse em seguir-se com esteprocedimento.Assim sendo, promovo o arquivamento do presente procedimento administrativo, na forma dos arts. 12 e 13 da Resolução n. 174/2017 doCNMP, com a devida comunicação ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, sem necessidade de remessa dos autos paradeliberação.Cientifique-se o noticiante sobre esta decisão de arquivamento, da qual cabe recurso ao Conselho Superior do Ministério Público, no prazo de 10(dez) dias (art. 13 da mesma norma).Publique-se no Diário Oficial do MPPI.Não havendo recurso, arquive-se, após os registros de praxe.Picos, 21 de maio de 2021.ANTONIO CESAR GONCALVESAssinado de forma digital por ANTONIO CESAR GONCALVES BARBOSA:55274706304BARBOSA:55274706304Dados: 2021.05.21 10:43:54-03'00'Antônio César Gonçalves Barbosa Promotor de Justiça1PA SIMP N. 000488-361/2019INTERESSADO(A): Francisco Benício Pereira da SilvaPROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOO presente procedimento tem por objeto a defesa dos direitos e interesses individuais indisponíveis da pessoa idosa Francisco Benício Pereirada Silva, com qualificação nos autos, a qual, segundo comunicação que chegou ao conhecimento deste órgão do Ministério Público, por meio dedeclarações suas, estaria em situação de risco, em decorrência da retenção do seu cartão de benefício previdenciário por parte de Maria doSocorro Silva, sua filha. Há a informação, ainda, de que o idoso sofreria abuso financeiro praticado por Maria de Sabino, sua companheira. Então,este procedimento tem a finalidade de se esclarecer se efetivamente o idoso está na condição noticiada e, em caso positivo, promover asmedidas extrajudiciais e judiciais cabíveis visando ao seu amparo.Instaurado em 12/08/2019, o feito seguiu sua marcha, instruído com informações e documentos solicitados, inicialmente, aos órgãos deAssistência Social do Município de Picos, advindo Relatório Social do CREAS, acostado em ID 2720860, informando que o idoso FranciscoBenício poderia não ser capaz de reger sua pessoa e administrar seus bens, consideradas as informações a seu respeito e sua condição atual,razão por que necessitaria de terceiros para auxiliá-lo, podendo desempenhar esse papel a filha Maria do Socorro, que ficaria responsável porcuidar dos seus interesses. Por ocasião da visita, o idoso, que não se achava presente, não foi ouvido pelos Profissionais do CREAS.Diante disso, este Órgão Ministerial requisitou nova visita social domiciliar ao CREAS de Picos, procedendo-se a entrevista com o idosoapontado, advindo, em ID 32648574, o Relatório Social n. 45/2021, no qual se concluiu que Francisco Benício "aparentou lucidez em suasdeclarações, apesar da esquiva apresentada quando questionado a respeito de seus gastos; disse conviver há sete anos com a senhora Mariade Sabino, apesar de residirem em casas diferentes, ao passo em que ainda garantiu que custeia as despesas dela apenas quando pode, sem sesentir explorado ou em prejuízo; declarou confiar na filha Maria do Socorro e manter bom relacionamento com as demais descendentes, porquem se sente bastante amparado; confirmou a versão apresentada pela senhora Maria do Socorro a respeito do recebimento de seusproventos, bem como posse de seus cartões, destacando sua total autonomia em relação ao destino dos valores; e ainda disse ser atendido,quando necessita, na UBS do bairro Canto da Várzea onde, inclusive, recebe os medicamentos de uso contínuo, motivo pelo qual nãonecessitaria comprá-los.".Observa-se que o cartão relativo ao benefício do idoso foi entregue a ele, não se verificando, de outro lado, situação de risco e negligênciaenfrentada por Francisco, com capacidade para a prática dos atos da vida civil, havendo a intervenção da Assistência Social do Município dePicos e demonstrada a participação familiar em sua vida, como informado. Estão ausentes, assim, considerada a representação inicial,fundamentos para o prosseguimento destes autos.Nesse contexto, não há que se falar em justa causa para a propositura de ação civil com o fim de proteção, prevenção e reparação de danoscausados aos interesses de pessoa idosa, não havendo razão para a continuação deste procedimento.Assim sendo, promovo o arquivamento do presente procedimento administrativo, na forma dos arts. 12 e 13 da Resolução n. 174/2017 doCNMP, com a devida comunicação ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, sem necessidade de remessa dos autos paradeliberação.Cientifique-se o noticiante sobre esta decisão de arquivamento, da qual cabe recurso ao Conselho Superior do Ministério Público, no prazo de 10(dez) dias (art. 13 da mesma norma).

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2.5. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO RAIMUNDO NONATO-PI17411

Publique-se no Diário Oficial do MPPI, certificando-se nos autos. Não havendo recurso, após os registros de praxe, arquive-se.ANTONIO CESAR Assinado de formaPicos, 21 de maio de 2021.GONCALVESdigital por ANTONIO CESAR GONCALVESBARBOSA:55274 BARBOSA:55274706304706304Antônio César Gonçalves Barbosa Promotor de JustiçaDados: 2021.05.2111:14:06 -03'00'3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS

PROMOÇÃO DE INDEFERIMENTO

SIMP N. 002208-361/2020 PROMOÇÃO DE INDEFERIMENTOO presente procedimento tem por objeto a defesa dos direitos e interesses dos alunos da rede municipal do Município de São João daCanabrava, que, segundo comunicação que chegou ao conhecimento deste órgão do Ministério Público, por meio de notícia anônima, estariamcom o direito à educação prejudicado em razão de estarem assistindo às aulas ministradas pela rede em um Posto de Saúde, bem comoestariam sendo transportados às escolas em situação de risco às suas vidas. Anexa à representação consta um registro fotográfico de alunos emum recinto, sentados em suas carteiras, ao que parece, assistindo a aula, bem como link de um vídeo postado na rede social Instagram, segundoo qual estariam sendo transportados para a escola em um veículo sem as condições necessárias de segurança.É o relatório.É certo que a representação anônima não obsta a instauração de Notícia de Fato, deste que os fatos narrados sejam corroborados por outroselementos de prova.No caso em apreço, a representação é superficial, sem qualquer prova apta a corroborar o que se assere no tocante às irregularidadesapontadas, não se vislumbrando relevância que justifique diligências no âmbito deste procedimento.Com efeito, não se identifica qualquer fato específico que denote irregularidade apta a justificar investigação à luz da notícia e provasapresentadas, mais parecendo a representação anônima meio de buscar atingir adversários políticos. É o que se extrai do contexto das falastrocadas via o aplicativo de mensagens WhatsApp. Ademais, realizada a representação de forma anônima, não é possível notificar orepresentante para emendar a notícia e apresentar elementos mínimos à instauração do procedimento próprio.Eis o que dispõe o art. 4º, § 4º, da Resolução n. 174/2017 do CNMP: "Será indeferida a instauração de Notícia de Fato quando o fato narrado nãoconfigurar lesão ou ameaça de lesão aos interesses ou direitos tutelados pelo Ministério Público ou for incompreensível".Assim sendo, indefiro a instauração da presente Notícia de Fato, na forma do art. 4º, § 4º, da Resolução n. 174/2017 do CNMP, com a devidacomunicação ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, sem necessidade de remessa dos autos para deliberação.Por se tratar de notícia de fato anônima, fica dispensada a cientificação dorepresentante.Publique-se no Diário Oficial do MPPI. Após os registros de praxe, arquive-se. Picos, 22 de fevereiro de 2021.

Antônio César Gonçalves Barbosa

Promotor de Justiça

Antônio César Gonçalves Barbosa Promotor de Justiçahttps://www.mppi.mp.br/consulta-publica/validador/282b6b80f1b301f2a3b9b7fc912c72e7 Assinatura Realizada ExternamenteDocumento ID: 3391905 - Página Doc: 1

Notícia de Fato nº 02/2021SIMP 000036-096-2021Objeto: Apuração de fatos delituosos registrados em declaraçõesDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de NOTÍCIA DE FATO instaurada após o acolhimento, no âmbito desta Promotoria de Justiça, dos termos de Declarações da Sra.Glauciene dos Santos Maciel e da Sra. Keila Patrícia da Silva, relatando: 1) Supostos crimes de ameaça cometidos por Walterdes Coelho deMoura, inclusive com uso de arma de fogo; 2) Roubo de um celular mediante uso de arma de fogo, na presença de policiais militares,supostamente cometido por Walterdes Coelho de Moura; 3) Participação, por omissão, de policiais militares em um dos supostos crimes deameaça praticados por Walterdes Coelho de Moura; 4) e suposto crime de fazer afirmação falsa, ou negar ou calar a verdade como perito (art.342 CP) no proc. 0800002-02.2021.8.18.0073.Considerando a complexidade dos fatos que envolvem a presente Notícia de Fato Criminal e seu cunho mormente investigativo, esta Promotoriade Justiça oficiou a Delegacia de Polícia de São Raimundo Nonato, solicitando a instauração de VPI (Verificação Preliminar de Procedência deInformações), tudo com a finalidade de averiguar se existem indícios suficientes de prática de infração penal.Em 17 de maio de 2021 a autoridade policial comunicou sobre a instauração de VPI sobre os fatos, através de despacho no Boletim deOcorrência 1193/2021 cuja cópia consta na movimentação de ID 32981123 Doc. 3655732.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Segundo a inteligência do art. 5º, §3º do Código de Processo Penal, após a instauração de VPI, constatada a existência de infração penal, édever da autoridade policial a instauração de Inquérito Policial. Vejamos."Art. 5º, §3º, CPP. Qualquer pessoa do povo que tiver conhecimento da existência de infração penal em que caiba ação pública poderá,verbalmente ou por escrito, comunicá-la à autoridade policial, e esta, verificada a procedência das informações, mandará instaurarinquérito." (grifos nossos)Portanto, considerando que já existe investigação policial em curso sobre o objeto de que versa a presente Notícia de Fato Criminal, oarquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, inciso I, da Resolução nº 174,de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Notifique-se a noticiante da presente decisão para fins do que dispõe o art. 4º, § 1º, da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional doMinistério Público, preferencialmente através de meio eletrônico.

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2.6. 6ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAÍBA-PI17412

2.7. NÚCLEO DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE ALTOS -PI17413

Cientifique-se, por e-mail, o Centro de Apoio Operacional das Promotorias Criminais (CAOCRIM).Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Apresentado recurso, encaminhe-se os autos ao Conselho Superior do Ministério Público. Expirado o prazo ou manifestado o desinteresserecursal, promova-se o arquivamento dos autos.São Raimundo Nonato, 21 de maio de 2021.[Assinado digitalmente]Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

NOTÍCIA DE FATO Nº. 000590-369/2020PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOO presente procedimento tem por objeto a apuraça˜o de suposta infraça˜o penal prevista no artigo 33, da Lei Nº. 11.343/2006, praticado por"Luan", residente na Quadra 15, Casa 11, Conjunto Joaz Sousa, em Parnaí´ba (PI), conforme deflui do Atendimento Nº. 19/2020.Como e´ consabido, incumbe ao Ministe´rio Pu´blico a defesa da ordem jurí´dica,do regime democra´tico e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem assim apromoça˜o da aça˜o penal pu´blica nos termos da lei (artigos 127 "usque" 129, da Constituiça˜o Federal), sendo-lhe ainda garantidos poderesinvestigato´rios, que devem ser instrumentalizados em procedimentos pro´prios, nos quais devem ser garantidos os direitos fundamentais dosinvestigados e ví´timas, atendendo ainda aos princí´pios da celeridade e eficie^ ncia (Resoluça˜o Nº. 181/2017, do Conselho Nacional doMiniste´rio Pu´blico).Compulsando os autos, verifico que os fatos narrados no presente procedimento ja´ foram objeto de investigaça˜o policial, resultando nainstauraça˜o do Inque´rito Policial Nº. 1810/2021, conforme deflui das informaço˜es juntadas a`s folhas 27 "usque" 29.Deste modo, torna-se pertinente o arquivamento da presente Notí´cia de Fato, nos termos do artigo 4º, inciso I, da Resoluça˜o Nº. 174/2017, doConselho Nacional do Ministe´rio Pu´blico, verbis:"Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando: (Redação alterada pela Resolu- ção nº 189, de 18 de junho de 2018)I - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado; (Redação alterada pelaResolução nº 189, de 18 de junho de 2018)"Com base no exposto, promovo o arquivamento da presente Notí´cia de Fato, uma vez que o fato epigrafado ja´ fora objeto de investigaça˜opolicial.A` Secretaria Unificada das Promotorias de Justiça de Parnaí´ba, determino:aperfeiçoe-se a completa autuaça˜o do feito;empo´s, notifique-se o noticiante para que tome cie^ ncia desta promoça˜o de arquivamento, podendo interpor recurso no prazo de 10 (dez dias);publique-se decisa˜o de arquivamento no Dia´rio Oficial Eletro^ nico do Ministe´rio Pu´blico do Estado do Piauí´;apo´s, arquive-se, informando-se ao Conselho Superior do Ministe´rio Pu´blico, via memorando, por e-mail; epor fim, requisito que a secretaria unificada de^ tramitaça˜o integralmen- te virtual a este procedimento.E' a promoça˜o de arquivamento. Parnaí´ba (PI), 25 de março de 2021.DR. ANTENOR FILGUEIRAS LÔBO NETOPromotor de Justiça da 1ª PJ/PHB em substituiça˜o na 06ª PJ/PHB

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE INQUÉRITO CIVIL N° 11/2021INQUÉRITO CIVIL Nº SIMP 000042-158/2020Portaria nº 11/2021. Objeto: instaurar o IC n° 000042-158/2020, com o objetivo de averiguar a regularidade de Procedimento Licitatóriodestinado à contratação de empresa para construção de unidade de saúde em Novo Santo Antônio-PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça infra-assinada, no desempenho das atribuiçõesconferidas pelo art. 127, caput e 129, III, da Constituição Federal e art. 26, I, da Lei n° 8.625/93 e § § 4º e 5º, do art. 2º, II, da Resolução nº23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público,CONSIDERANDO que o art. 129, III, da Constituição da República, atribuiu ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, nos termos do art. 127, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência;CONSIDERANDO que a realização dos procedimentos licitatórios regula-se pela Lei nº 8.666/93, devendo obedecê-la o edital que norteia aslicitações em geral;CONSIDERANDO que a "Administração pode anular seus próprios atos, quando eivados de vícios que os tornam ilegais, porque deles não seoriginam direitos; ou revogá-los, por motivo de conveniência ou oportunidade, respeitados os direitos adquiridos e ressalvada, em todos os casos,a apreciação judicial" (STF, Súmula 473);CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância públicaassegurados na Carta Magna, podendo, inclusive, promover inquérito civil e ação civil pública para proteção do patrimônio público e social, domeio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, II e III, da CF);CONSIDERANDO o teor do Ofício n° OF. PJAL 125/2020, bem como o OFÍCIO Nº 174/2020 PJAL, reiterado pelo Ofício nº 35/2021 - PJA versamsobre a existência de irregularidades nos Procedimentos Licitatórios destinados à construção de uma unidade de saúde na comunidade SãoFrancisco, zona Rural de Novo Santo Antônio-PI;CONSIDERANDO que noticiamento prestado por Nélio dos Santos Araújo alegando que a prefeitura não emitiu um documento Certificado deRegistro Cadastral -CRC em favor de sua empresa, fato esse que impossibilitou a participação da mesma no procedimento liciatório;CONSIDERANDO que até a presente data, dentre a documentação enviada pelo município, não há qualquer menção ao referido Certificado deHabilitação ou a justificação do motivo pelo qual o mesmo não fora emitido;CONSIDERANDO que, nos moldes do art. 3º, caput, da Resolução CNMP nº 174/2017, a notícia de fato deverá ser apreciada no prazo de 30(trinta) dias, prorrogável uma vez, fundamentadamente, por até o prazo de 90 (noventa) dias, e, caso vencido esse prazo, deverá ser instaurado oprocedimento próprio;CONSIDERANDO o vencimento do prazo para a conclusão da Notícia de Fato Protocolo SIMP nº 000042-158/2020, instaurada a partir dedeclarações prestadas por Nélio dos Santos Araújo, noticiando que a prefeitura de Novo Santo Antônio-PI negou-se a emitir o Certificado deRegistro Cadastral - CRC, documento que lhe dava condições de participar de processo licitatório naquele município;CONSIDERANDO, ainda, o volume processual da Comarca de Altos-PI, tendo em vista que está promotoria herdou todos os processo cíveis daPJ de Beneditinos e metade do acervo cível da 2ª PJ de Altos, passando a ter atribuição além de Alto Longá e Novo Santo Antônio, por Altos,Beneditinos, Coivaras e Pau D' Arco;CONSIDERANDO a extensa pauta de audiências civis e criminais, , bem como o número significativo de Inquéritos Civis, Procedimentos

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2.8. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAGUÁ-PI17414

2.9. 42ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI17415

Administrativos e Notícias de Fato instaurados que demandam tempo e recursos humanos capacitados e ocasionam a impossibilidade doprosseguimento regular dos feitos;CONSIDERANDO que o inquérito civil, instituído pelo § 1º, do art. 8º, da Lei nº 7.347/85, é o instrumento adequado para a coleta de elementosprobatórios destinados à instrução de eventual ação civil pública ou celebração de compromisso de ajustamento de conduta visando a reparação,a inibição de atos lesivos aos direitos dos consumidores.RESOLVEInstaurar o Inquérito Civil 000042-158/2020 visando dar continuidade à apuração do fato acima mencionado, em todas as suas circunstâncias,determinando, desde logo:1) Autue-se a presente Portaria com os documentos que originaram seu início e registre-se em livro próprio desta Promotoria de Justiça,conforme determina o art. 8º, da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;2) Encaminhe-se arquivo no formato word da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação noDiário de Eletrônio do MPPI, em cumprimento ao disposto no art. 2º, § 4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores deJustiça do Estado do Piauí;3) Remeta-se cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, paraconhecimento, segundo determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;4) Comunique-se ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme determina a legislação atinente aos feitosextrajudiciais;5) Afixe-se a presente Portaria no mural da sede do Núcleo das Promotorias de Justiça de Altos-PI, em cumprimento ao preconizado no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;6) Expeça-se Ofício ao Município de Novo Santo Antônio-PI, comunicando sobre a instauração do IC n° 000042-158/2020 e requisitando,no prazo máximo de 10 (dez) dias úteis, esclarecimentos sobre as irregularidades apontadas no bojo do procedimento licitatórioreportadas na denúncia, acostando-se documentação comprobatória de suas alegações, se houve ou não a licitação; qual foi aempresa vencendora do certame, cópia digital de todo o processo licitatório.Determino que o ofício seja instruído com cópia do noticiamento dos fatos.Posteriormente, retornem os autos para análise e ulteriores deliberações.Altos (PI), 20 de maio de 2021DENISE COSTA AGUIARPromotora de Justiça

SIMPMPPI nº 000.068-232/2021PORTARIA DE CONVERSÃO nº 001/2021Objeto: Converter de PPICP nº 001/2021 em ICP para continuidade das investigações.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso das atribuições previstas nos Arts.129, III e VI, e 175, parágrafo único e incisos I, II, III e IV, da Constituição Federal; 1º, IV, da Lei 7.347/85 (Lei da Ação Civil Pública);CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93 e do Art. 3º da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, ainstauração e instrução dos procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos de execução, cabendo ao membrodo Ministério Público investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO que, nos moldes dos §§ 6º e 7º, do Art. 2º da Resolução CNMP nº 23/2007, o procedimento preparatório deverá ser concluídono prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez, e, caso vencido esse prazo, deverá ser convertido em inquérito civil;CONSIDERANDO o vencimento do prazo para a conclusão do Procedimento Preparatório de Inquérito Civil Público (PPICP) nº 001/2021,instaurado para verificar o funcionamento de Academia de musculação de forma ilegal (PHYSICAL ACADEMIA), não apresentando registro dePessoa Jurídica junto ao órgão fiscalizador CREF15/PI e não disponibilizar Profissional de Educação Física para avaliar, prescrever eacompanhar programas de exercícios físicos;CONSIDERANDO que a representante legal da PHYSICAL ACADEMIA não apresentou o registro obrigatório da entidade prestadora de serviçosno órgão competente para a fiscalização, qual seja, CREF15/PI, nos moldes que determina a Lei federal nº 6.839/1980.CONSIDERANDO a necessidade de continuidade das investigações;CONSIDERANDO que o inquérito civil, instituído pelo § 1º do Art. 8º da Lei nº 7.347/85, é o instrumento adequado para a coleta de elementosprobatórios destinados à instrução de eventual ação civil pública ou celebração de compromisso de ajustamento:RESOLVEConverter em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO nº 001/2021 o Procedimento Preparatório de mesmo número, visando dar continuidade àapuração do fato acima mencionado, em todas as suas circunstâncias, determinando, desde logo:a) o registro e autuação no SIMP/MPPI da Promotoria de Justiça de Parnaguá, preservando a mesma numeração sequencial;b) a comunicação ao PROCON/MPPI acerca da conversão do procedimento em Inquérito Civil Público, instruída com cópia desta portaria;c) a publicação da presente Portaria no Diário da Justiça, e a afixação no local de costume.d) Arquive-se cópia da presente Portaria em pasta própria eletrônica desta Promotoria de Justiça;e) Designo o dia 09/06/2021, às 09h00, para a realização de audiência extrajudicial, por meio de vídeo conferência, para apresentação deproposta de termo de ajuste de conduta visando a regularização do estabelecimento, podendo a representante da academia investigada estaracompanhada(o) de seu Advogado, ocasião em que poderá ser firmado o supracitado termo.f) Para tanto deverá a Secretária do feito realizar o agendamento de reunião no aplicativo Microsoft Teams, e expedir a notificação da investigadae de seu Advogado.Cumpra-se.Parnaguá, 23 de maio de 2021.GILVÂNIA ALVES VIANAPromotora de Justiça

RECOMENDAÇÃO Nº 01/2021O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do promotor de justiça signatário, com fundamento no artigo 129, III, VI, VIII eIX, da Constituição da República, Lei Complementar nº 75/93 e no artigo 36, I, IV, alínea "d", da Lei Complementar Estadual nº 12 de 18 dedezembro de 1993:CONSIDERANDO que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (artigo 37, caput, Constituição Federal);CONSIDERANDO o extrato de dispensa de licitação publicado pela SECRETARIA DO DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO DO ESTADO DOPIAUÍ no Diário Oficial do Estado n 100, no dia 18/05/2021, página 51, com retificação publicada no dia 21 de maio pretérito, tendo como objeto"contratação de empresa especializada para contratação de empresa para prestação de serviços continuado de mão de obra terceirizadas", novalor de R$ 1.421.405,16 (um milhão, quatrocentos e vinte e mil, quatrocentos e cinco reais e dezesseis centavos), tendo como favorecida a

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2.10. 7ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAÍBA-PI17416

empresa BELAZARTE - SERVIÇOS CONSULTORIAS LTDA - CNPJ 07.204.255/0001-15;CONSIDERANDO que a dispensa de licitação se fundamentou no disposto no artigo 24, inciso IV, da Lei nº 8.666/93, que autoriza dispensaapenas nos casos de emergências ou calamidade pública, quando caracterizada urgência de atendimento de situação que possa ocasionarprejuízo ou comprometer a segurança de pessoas obras, serviços, equipamentos e outros bens, públicos ou particulares, e somente para osbens necessários ao atendimento da situação emergencial ou calamitosa e para as parcelas de obras e serviços que possam ser concluídasno prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias consecutivos e ininterruptos, contados da ocorrência da emergência ou calamidade, vedada aprorrogação dos respectivos contratos;CONSIDERANDO que, nos termos do artigo 1º, da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesse ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às funções institucionais;CONSIDERANDO que, a teor do artigo 2º, §§§ 4º, 5º e 6º, da Resolução CNMP nº 23/2007, antes da instauração de inquérito civil (IC), poderáser instaurado procedimento preparatório (PP) para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionadosno artigo 1º dessa Resolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO o disposto na Resolução CNMP nº 164/2017;CONSIDERANDO que as supostas irregularidades, se concretizadas, constituem, em tese, improbidades administrativas e crimes comuns e deresponsabilidades;RESOLVE:RECOMENDAR, na forma da fundamentação expedida, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico do Estado do Piauí a suspensão decontinuidade dos processos administrativos nº AA.152.10000027/21, processo SEI nº 00152.000024/2021-68; dispensa nº 003/2021, até ulteriordeliberação;DETERMINO01. Registro e autuação da presente recomendação, juntamente com os documentos as publicação referenciadas; registrando-se como objeto:"procedimento investigativo preliminar de análise de procedimento de dispensa de licitação.02. Comunique-se, encaminhando-se a documentação que instrui:a) ao egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí (CSMP/PI);b) ao egrégio Tribunal de Contas do Estado do Piauí (TCE/PI); ec) ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público, para elaboração de parecer prévio; ed) à empresa favorecida BELAZARTE - SERVIÇOS CONSULTORIAS LTDA03. Na forma dos artigos 127, caput, 129, III ,VI, VIII e IX, da Constituição da República, Lei Complementar nº 75/93 e no artigo 36, I e IV, alínea"d", da Lei Complementar Estadual nº 12 de 18 de dezembro de 1993, determino a NOTIFICAÇÃO do Excelentíssimo Secretário de Estado doDesenvolvimento Econômico - Senhor Igor Leonam Pinheiro Neri, para, no prazo de 10 (dez) dias, encaminhar a documentação referente aoprocedimento de dispensa, ora requisitada, e, querendo, apresentar defesa, que entender necessária.A documentação requisitada pode ser entregue no endereço acima indicado, ou encaminhada para o endereço eletrô[email protected]ós, decorrido o prazo assinalado, com ou sem manifestação, voltem-me conclusos.Publique-se e cumpra-se.Teresina (PI), 24 de maio de 2021.Chico de Jesus- Promotor de Justiça -

NOTÍCIA DE FATOSIMP Nº 001930-369/2020PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Notícia de Fato instaurada na 7ª PJ/PHB, após denúncia anônima registrada no Disque 100 (protocolo nº 66335), relatando apossível prática da conduta prevista no artigo 99, da Lei nº 10.741/2003 (Estatuto do Idoso), contra a senhora DELSUITE DE SOUSA GOMES,cuja autoria é atribuída a ANTÔNIO CARLOS FERREIRA DE SOUSA.Como é consabido, incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, bem assim a promoção da ação penal pública nos termos da lei (arts. 127-129, da CF/88), sendo-lhe ainda garantidos poderesinvestigatórios, que devem ser instrumentalizados em procedimentos próprios, nos quais devem ser garantidos os direitos fundamentais dosinvestigados e vítimas, atendendo, ainda, aos princípios da celeridade e eficiência (Resolução nº 181/2017 do CNMP).Compulsando os autos, verifica-se que os fatos narrados neste procedimento já estão sendo objeto de investigação policial, tendo resultado nainstauração do Inquérito Policial nº 4693/2020.Assim, até o presente momento, o interesse público, no caso, encontra-se devidamente acautelado, tendo em vista a adequada submissão dosfatos à autoridade policial, que instaurou o IP supracitado, não havendo, assim, mais razão para sua tramitação ministerial, por perda de seuobjeto na esfera administrativa.Deste modo, nos termos do artigo 4º, inciso I, da Resolução nº 174/2017 do CNMP, verbis, promovo o arquivamento da presente Notícia de Fato,sem prejuízo de reavaliação do caso, uma vez que o fato epigrafado já está sendo objeto de investigação policial:Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando: (Redação alterada pela Resolução nº 189, de 18 de junho de 2018)I - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado; (Redação alterada pelaResolução nº 189, de 18 de junho de 2018)À Secretaria Unificada, determino:Encaminhe-se a presente promoção de arquivamento para publicação no diário do Ministério Público;Comunique-se ao Conselho Superior do MPPI;Por fim, requisito que a Secretaria Unificada dê tramitação integralmente virtual a este procedimento.É a promoção de arquivamento.Parnaíba/PI, 26 de outubro de 2020.EDILVO AUGUSTO DE OLIVEIRA SANTANAPromotor de Justiça - 7ª PJ/PHBNOTÍCIA DE FATOSIMP Nº 001931-369/2020PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de notícia de fato instaurada na 7ª PJ/PHB, após denúncia registrada no Disque 100, apresentando a possível prática das condutasprevistas no artigos art. 99 e 102, da Lei nº. 10.741/2003, contra Francisca da Silva Sousa, 73 anos, supostamente praticadas por FrancijulioPereira da Silva,Como é consabido, incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, bem assim a promoção da ação penal pública nos termos da lei (arts. 127-129, da CF/88), sendo-lhe ainda garantidos poderes

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2.11. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI17418

2.12. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BATALHA-PI17419

investigatórios, que devem ser instrumentalizados em procedimentos próprios, nos quais devem ser garantidos os direitos fundamentais dosinvestigados e vítimas, atendendo ainda aos princípios da celeridade e eficiência (Resolução nº 181/2017 do CNMP).Compulsando os autos, verifica-se que o fato narrado no presente procedimento já está sendo objeto de investigação policial, resultando nainstauração do Inquérito Policial nº 4636/2020 conforme deflui do ofício de nº 194/ 2020 - DEAM.Assim, até o presente momento, o interesse público, no caso, encontra-se devidamente acautelado, tendo em vista a adequada submissão dosfatos à autoridade policial, ocasião que foi instaurado o IP supracitado, não havendo, assim, mais razão para sua tramitação ministerial, por perdade seu objeto na esfera administrativa.Deste modo, nos termos do artigo 4º, inciso I, da Resolução nº 174/2017 do CNMP, verbis, promovo o arquivamento da presente Notícia de Fato,sem prejuízo de reavaliação do caso, uma vez que o fato epigrafado já está sendo objeto de investigação policial:Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando: (Redação alterada pela Resolução nº 189, de 18 de junho de 2018)I - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado; (Redação alterada pelaResolução nº 189, de 18 de junho de 2018)À Secretaria Unificada, determino:Encaminhe-se a presente promoção de arquivamento para publicação no diário do Ministério Público;Comunique-se o Conselho Superior do MPPI.Por fim, requisito que a secretaria unificada dê tramitação integralmente vitual a este procedimento.É a promoção de arquivamento. Parnaíba/PI, 01 de outubro de 2020.EDILVO AUGUSTO DE OLIVEIRA SANTANAPromotor de Justiça - 7ª PJ/PHB

SIMP 000145-191/2020PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de procedimento administrativo instaurado para acompanhar o controle e prevenção de proliferação do coronavírus no âmbito doSistema Único de Saúde - SUS, sob gestão da Secretaria da Saúde dos municípios de SÃO JOÃO DO PIAUÍ, NOVA SANTA RITA, PEDROLAURENTINO, JOÃO COSTA, CAPITÃO GERVÁSIO OLIVEIRA, CAMPO ALEGRE DO FIDALGO e LAGOA DO BARRO DO PIAUÍ.Foram expedidas recomendações administrativas aos Municípios supramencionados.É o relatório.Analisando-se os autos não fora observada nenhuma notícia de descumprimento das recomendações expedidas, não havendo, portanto,necessidade do prosseguimento do procedimento.A Resolução 174 do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, que disciplina, no âmbito do Ministério Público, a instauração e atramitação da Notícia de Fato e do Procedimento Administrativo, dispõe em seus artigos 4º e 5º sobre o procedimento de arquivamento de Notíciade Fato.Verifica-se que entre as hipóteses elencadas como aptas a proceder o arquivamento do procedimento, trata-se de quando o fato narrado já seencontrar solucionado. Logo, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 12, caput, da Resolução nº 174, de4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Comunique-se o Conselho Superior do Ministério Público do presente arquivamento.Para efeitos de dar publicidade a decisão, determino a sua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedem-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Cientifique-se o Centro de Apoio Operacional Criminal - COACRIM, por e-mail, de todo o teor desta decisão.São João do Piauí/PI, 18 de maio de 2021.Sebastião Jacson Santos BorgesPromotor de Justiça

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 10/2021OBJETO: Converter a Notícia de Fato nº 000472-164/2020 em Procedimento Administrativo.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/ Promotoria de Justiça de Batalha, por intermédio de seu agente signatário, no uso dasatribuições previstas nos arts. 129, III, da CF/88 e art. 25, inciso IV, alínea "a", da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e:CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público à defesa da ordem jurídica, do regime democrático, dos difusos e coletivos, e dosinteresses sociais e individuais indisponíveis conforme arts. 129, inciso II e 127 da Constituição Federal;CONSIDERANDO que constitui dever do Programa Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor a criação de mecanismos como forma deharmonizar as relações de consumo, zelando pelo fiel cumprimento à legislação consumerista;CONSIDERANDO, o disposto no art. 14 e 19, da Lei Complementar estadual n.º 36/2004, que Regulamenta o Sistema Estadual de Defesa doConsumidor e estabelece normas gerais do exercício do Poder de Polícia e de Aplicação das SançõesAdministrativas previstas na Lei nº. 8.078/1990;CONSIDERANDO que o art. 39, inciso X, do Código de Defesa do Consumidor estabelece que "é vedado ao fornecedor de produtos ou serviços,dentre outras práticas abusivas: X - elevar sem justa causa o preço de produtos e serviços";CONSIDERANDO que tal ato abusivo caracteriza infração ao Código do Consumidor, podendo o fornecedor incorrer, conforme o caso, nas maisdiversas sanções administrativas, sem prejuízo das de natureza civil, penal e das definidas em normas específicas, a saber: I - multa; II -apreensão do produto; III - inutilização do produto; VI - suspensão de fornecimento de produtos ou serviço; VII - suspensão temporária deatividade; VIII - revogação de concessão ou permissão de uso; IX - cassação de licença do estabelecimento ou de atividade; X - interdição, totalou parcial, de estabelecimento, de obra ou de atividade; XI - intervenção administrativa (CDC, art. 56);CONSIDERANDO a Notícia de Fato em epígrafe, instaurada na Sede das Promotoria de Justiça de Batalha/PI, com base em denúncia, versandosobre possível comercialização de carne suína com preço abusivo e prática de cartel nos frigoríficos do município de Batalha-PI;CONSIDERANDO o lapso temporal entre a instauração da Notícia de Fato nº 000472-164/2020 até a presente data sem que as investigaçõestenham sido concluídas e havendo necessidade de diligências;CONSIDERANDO que os fatos devem ser averiguados para que sejam tomadas eventuais medidas pertinentes.RESOLVE:Converter os autos da Notícia de Fato nº 000472-164/2020 em Procedimento Administrativo, procedendo-se as anotações em livro próprio edemais providências de costume, determinando, desde logo:1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, o servidor Marco Antonio Oliveira Fontinele ou eventual servidor substituto em casosde licenças, férias ou impedimentos;2. Seja remetida cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público e ao PROCON, para conhecimento, conforme determina o art.6.º, 1.º da Resolução n.º 01/2018;3. A remessa de cópia da presente portaria à PGJ, para publicação em órgão Oficial (Diário do Ministério Público e Diário dos Municípios),

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afixando-a no local de costume;4. Notifique-se os proprietários dos frigoríficos Fred, Flávio, Vitrine da Carne (Moisés), Alan, "Pipiu Bié", Frigotil e Carne Joia, para que enviem aesta Promotoria de Justiça, no prazo de 10 (dez) dias úteis, notas fiscais da carne suína comercializada em seus estabelecimentos (meses dejulho de 2020 a fevereiro de 2021), indicando, ainda, a origem do produto.Batalha-PI, 11 de maio de 2021.(assinado digitalmente)Lia Raquel Prado Burgos Ribeiro MartinsPromotora de JustiçaPORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 12/2021Objeto: converter Notícia de Fato em Procedimento Preparatório, com o objetivo de apurar notícia de nepotismo nos quadros do Município deBatalha e da Câmara Municipal de Batalha.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/ Promotoria de Justiça de Batalha, por intermédio de seu agente signatário, no uso dasatribuições previstas nos arts. 129, III, da CF/88 e art. 25, inciso IV, alínea "a", da Lei nº 8.625/93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público), e:CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que ao Ministério Público cabe exercer a defesa dos direitos assegurados na Constituição Federal sempre que for necessáriaa garantia do seu respeito pelos poderes municipais, nos termos do artigo 27, inciso I, da Lei nº 8.625/1993;CONSIDERANDO que, em caso de situações de violação às normas jurídicas por pessoas físicas ou jurídicas, incumbe ao Ministério Públicopromover o inquérito civil e a ação civil pública para a anulação ou declaração de nulidade de atos lesivos ao patrimônio público ou à moralidadeadministrativa do Estado ou de Município, de suas administrações indiretas ou fundacionais ou de entidades privadas de que participem (artigo25, inciso IV, "b", da Lei nº 8.625/1993);CONSIDERANDO que, conforme estatui o art. 37, caput, da Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer dosPoderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de Legalidade, Moralidade, Eficiência, Publicidadee Impessoalidade;CONSIDERANDO a Notícia de Fato nº 000061-164/2021, instaurada com o objetivo de apurar notícia de nepotismo no Município de Batalha eCâmara Municipal de Batalha;CONSIDERANDO o lapso temporal entre a instauração da referida Notícia de Fato até a presente data sem que as investigações tenham sidoconcluídas e havendo necessidade de diligências;CONSIDERANDO que os fatos devem ser averiguados para que sejam tomadas eventuais medidas pertinentes.RESOLVE:Converter os autos da Notícia de Fato nº 000061-164/2021 em Procedimento Preparatório, procedendo-se as anotações em livro próprio edemais providências de costume, determinando, desde logo:1. Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, o servidor Marco Antonio Oliveira Fontinele ou eventual servidor substituto em casosde licenças, férias ou impedimentos;2. A remessa de cópia da presente portaria à PGJ, para publicação em órgão Oficial (Diário do Ministério Público e Diário dos Municípios),afixando-a no local de costume;3. Seja dada ciência ao Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacional de Combate a Corrupção - CACOP/MPPI;4. Junte-se aos autos lista, extraída junto ao site do TSE, de vereadores eleitos em Batalha no ano de 2020;5. Expeça-se Recomendação à Câmara Municipal de Batalha para imediata exoneração, rescisão contratual ou descredenciamento do servidorGuilherme Machado Filho;6. Expeça-se Recomendação ao Município de Batalha, a fim de prevenir e regularizar eventuais inadequações com relação aos servidores detodos os órgãos que compõem o poder executivo municipal, com possível prática de nepotismo eventualmente praticada por prefeito e outrosgestores, em descumprimento ao art. 37 da Constituição Federal.Batalha-PI, 17 de maio de 2021.(assinado digitalmente)Lia Raquel Prado Burgos Ribeiro MartinsPromotora de JustiçaRECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº. 03/2021(Ref.: PA SIMP nº 000340-164/2017)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DOPIAUÍ/PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BATALHA, por intermédio de sua representante signatária, no uso das atribuições que lhes sãoconferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85 e art. 25, IV, "b", da Lei n° 8.625/93, e:CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição daRepública;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa do meio ambiente, adotando, para tanto, as medidas cabíveis para a corretaaplicação da lei, nos termos do art. 127, caput e art. 129, inciso III, ambos da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que compete aos órgãos e entidades ambientais integrantes do Sistema Nacional do Meio Ambiente a defesa, preservação,proteção e conservação do meio ambiente;CONSIDERANDO que o licenciamento ambiental é um dos importantes instrumentos de gestão, decorrente do poder de polícia preventivo doEstado e do Princípio da Precaução, que visa compatibilizar a proteção do meio ambiente com o desenvolvimento econômico, na medida em quecondiciona e restringe o uso e o gozo dos bens ambientais, em benefício da coletividade;

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CONSIDERANDO também que o licenciamento ambiental é um dos mecanismos de gestão em que a tomada de decisão deve contar com aparticipação efetiva da sociedade, de modo que todos os diretamente ou indiretamente envolvidos no processo possam se manifestar sobre autilização e impactos consequentes sobre

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BATALHA/PIAv. Cel. Messias Melo, 214, Centro, Batalha/PI, CEP 64.190-000 Telefone: (86) 3347-1444/ e-mail: [email protected]

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os bens ambientais locais;CONSIDERANDO que, para assegurar o direito fundamental ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, compete ao poder público "exigir, naforma da lei, para instalação de obra ou atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio deimpacto ambiental, a que se dará publicidade"¹;

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CONSIDERANDO que o Município, por força de disposição constitucional - art. 30, CF/88 - tem o dever de promover, privativamente, no quecouber, adequado ordenamento territorial, mediante planejamento e controle do uso, do parcelamento e da ocupação do solo urbano (inciso VIII),suplementar a legislação federal e a estadual no que couber (inciso II), bem assim, juntamente com a União, Estado e Distrito Federal, proteger omeio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas, além de preservar as florestas, a fauna e a flora (art. 23, incisos VI e VII -competência comum);CONSIDERANDO que, no exercício do seu poder de polícia, o Município deve atuar preventivamente para evitar construções em desacordo coma legislação ambiental, adotando imediatamente todas as medidas administrativas cabíveis para fazer cessar a ilegalidade, incluindo embargoadministrativo e demolição de obra clandestina, conforme preciosa lição de Hely Lopes Meireles, no que tange ao licenciamento das obras emseu "Direito de construir"² ;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n° 237/1997, em seu

¹Art. 225, § 1°, IV, da Constituição da República.²"(...) mediante ordem sumária da Prefeitura, porque, em tal caso, o particular está incidindo em manifesto ilícito administrativo com o só ato defrustrar a apreciação do projeto, que é pressuposto legal de toda construção. Como a construção é atividade sujeita a licenciamento pelo PoderPúblico, a ausência de licenciamento faz presumir um dano potencial à Administração e à coletividade, consistente na privação do exame doprojeto e na possibilidade de insegurança e inadequação da obra às exigências técnicas e urbanísticas. O ato ilegal do particular que constróisem licença rende ensejo a que a Administração use o poder de polícia que lhe é reconhecido, para embargar, imediata e sumariamente, oprosseguimento da obra e efetivar a demolição do que estiver irregular, com seus próprios meios, sem necessidade de um procedimento formalanterior, porque não há licença ou alvará a ser invalidado. Basta a constatação da clandestinidade da construção, pelo auto de infração, para oimediato embargo e ordem de demolição (...)".(LOPES, Hely. Direito de Construir. T ed. SÃO PAULO: Malheiros Editores, 1996, p. 166art. 6°, estatui expressamente que "compete ao órgão ambiental municipal, ouvidos os órgãos competentes da União, dos Estados e do DistritoFederal, quando couber, o licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto ambiental local e daquelas que lhe foremdelegadas pelo Estado por instrumento legal ou convênio";CONSIDERANDO que a Lei Municipal nº 819/2018 dispõe, em seu art. 16, que "a instalação, construção, ampliação ou funcionamento de fontede poluição cujos impactos ambientais não ultrapassem os limites do município ficam sujeitos ao licenciamento ambiental a ser realizado pelaSecretaria Municipal de Meio Ambiente, após exame dos estudos ambientais cabíveis";CONSIDERANDO que o Conselho Municipal de Meio Ambiente também é um órgão imprescindível à gestão ambiental municipal, de acordo como disposto no art. 20 da Resolução CONAMA nº 237, de 1997, e para o exercício do seu poder deverá ter previsto em lei os poderes consultivo,normativo, deliberativo e recursal e dentre suas atribuições, a participação deste órgão colegiado na tomada de decisão nos processos delicenciamento, para que se cumpra o controle social no licenciamento ambiental de empreendimentos e atividades de impacto local;CONSIDERANDO que é no momento do licenciamento ambiental que se permite o diálogo e olhar interdisciplinar dos diversos atores sociaissobre os impactos e os riscos trazidos com cada empreendimento, de modo a possibilitar a tomada de decisão levando em consideração a vidada comunidade local direta e indiretamente afetada;CONSIDERANDO que para exercer o controle social mencionado acima, os conselheiros municipais de meio ambiente devem contar compermanente e continuada capacitação, de modo a contribuir para a gestão ambiental;CONSIDERANDO que o Conselho Municipal de Meio Ambiente para afigurar-se como um órgão ativo deve contar com obrigatório apoio técnicoe administrativo do Poder Executivo, ter observados os procedimentos para a correta escolha com participação social e nomeação de seusmembros, ter assegurado reuniões mensais e sistemáticas, ter respeitado o seu Regimento Interno, com vistas ao efetivo exercício de suasatribuições e o cumprimento do seu dever-poder;CONSIDERANDO que tramita nesta Promotoria de Justiça o Procedimento Administrativo nº 000340-164/2017, instaurado com o objetivo deacompanhar e fiscalizar as providências adotadas pelo município de Batalha para expedição de licença ambiental;CONSIDERANDO que, no bojo do referido procedimento, restou verificada a necessidade de que a Secretaria do Meio Ambiente sejadevidamente estruturada, a fim de que possa conduzir um procedimento de licenciamento ambiental;CONSIDERANDO ter chegado ao conhecimento desta Promotoria que, no mês de abril do corrente ano, o Município de Batalha nomeou, atravésda Portaria nº 149/2021, o Sr. Paulo Gilmar Pires de Carvalho para o cargo em comissão de Secretário do Meio Ambiente de Batalha-PI;CONSIDERANDO que esta unidade ministerial recebeu expediente oriundo do órgão acima mencionado, indicando que o Conselho Municipal doMeio Ambiente foi instituído através da Lei nº 711/2011, porém até a presente data não há comprovação acerca da sua efetiva implantação;CONSIDERANDO, por fim, que o art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, autoriza o Promotor de Justiça aexpedir recomendações aos órgãos e entidades públicas, requisitando ao destinatário sua divulgação adequada e imediata, assim como respostapor escrito;RESOLVE RECOMENDAR, em cumprimento às disposições de ordem constitucional e legal acima referidas e outras com elas convergentes, aoEXMO. PREFEITO MUNICIPAL DE BATALHA-PI, Sr. José Luiz AlvesMachado, a adoção das seguintes providências:Que, no prazo de 30 (trinta) dias, seja:promovida a escolha, seleção, entrada em exercício e demais atos administrativos pertinentes para indicar os membros do Conselho Municipal deMeio Ambiente, segundo a quantidade e demais requisitos previstos na legislação municipal (Lei nº 711/2011);destinado local adequado para o regular funcionamento do Conselho Municipal de Meio Ambiente, com os equipamentos e materiais necessários;aberta conta bancária para a gestão do Fundo Municipal de Meio Ambiente.Que, no prazo de 60 (sessenta) dias, com o fito de viabilizar a realização do licenciamento ambiental no âmbito desta edilidade, o ente centraldeste município promova uma compatível estruturação da Secretaria Municipal do Meio Ambiente, dotando-a dos recursos materiais e humanosnecessários à condução dos procedimentos de licença ambiental.Fica o destinatário da recomendação advertido dos seguintes efeitos delaadvindos:tornar inequívoca a demonstração da consciência da ilicitude do recomendado;caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civilpública por ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido;constituir-se em elemento probatório em sede de ações cíveis oucriminais;fixa-se o prazo de 60 (sessenta) dias, a contar do recebimento, para que o destinatário manifeste-se sobre o acatamento da presenterecomendação, devendo encaminhar à Promotoria de Justiça de Batalha, pelo e-mail [email protected] as providências tomadas e adocumentação hábil a provar o fiel cumprimento.Da presente RECOMENDAÇÃO sejam remetidas cópias aos seguintes órgãos/autoridades:Ao Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente (CAOMA), para ciência, e ao respectivo destinatário;<>Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí, para fins de publicação no Diário do Ministério Público.Batalha-PI, 03 de maio de2021.(Assinado digitalmente)Lia Raquel Prado Burgos Ribeiro Martins Promotora de Justiça

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2.13. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FRONTEIRAS-PI17420 T. A. C. N.° 04/2020Aos 01 (três) dias do mês de Dezembro do ano de 2020 (dois mil e vinte), compareceu nesta P Promotoria de Justiça de Fronteiras/PI, MATEUSVICENTE RAMOS RODRIGUES, CPF 046.462.321-97, RO 22338047 SSP-MT, residente na Faz. Boa Esperança, Zona Rural, Alegrete-PI,acompanhado por seu advogado, Dr. RUBENS BATISTA FILHO, de OAB-PI de n.° 7.275.Ato contínuo, o MD Promotor de Justiça em respondência pelo órgão Ministerial presente, Dr. EDUARDO PALÁCIO ROCHA, esclareceu oseguinte:que os autos em referência denotam potencial violação aos princípios da legalidade e da moralidade, pois o Sr. MATEUS VICENTE RAMOSRODRIGUES faltou á terça parte das sessões legislativas no ano de 2017;que os Sr. MATEUS VICENTE RAMOS RODRIGUES foi eleito vereador no ano de 2016, começando o seu exercício em 2017;que conforme a Carta Magna em seu art. 55, inciso III, o Deputado Federal ou Senador que faltar a terça parte das sessões ordinárias, salvolicença ou missão por esta autorizada, é situação vinculativa de declaração de perda do mandato pela mesa respectiva;que o art. 50, da Lei Orgânica de Alegrete-PI reproduz o mesmo teor.Diante dos fatos e das declarações, nos termos do art. 1°, §2°, da Resolução CNMP n.° 179/2017, o Ministério Público entendeu oportuna apossibilidade de assunção de compromisso de ajustamento de conduta, passando a discutir seus termos, pelo que, perante o Dr. EduardoPalácio Rocha, Promotor de Justiça, o compromitente, firmou o presente TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, nos termos dos arts. 1°, e5°, §6°da Lei n.° 7.347/85 e art. 1°, § 2°, da Res. CNMP 179/2017, cujo objeto é a adoção de sanção prevista em lei, frente ao potencial ato deimprobidade referido, pois atentatório aos princípios da legalidade e moralidade.CLÁUSULA 1ª - Para tanto, o Sr. MATEUS VICENTE RAMOS RODRIGUES providenciará, quando já não o tiver feito, dentro dos prazos abaixoestipulados, com meios e recursos financeiros próprios, o cumprimento da seguinte penalidade:tendo em vista a função administrativa do investigado quando da prática das condutas descritas, fixa-se a multa em R$ 4.000,00 (quatro milreais), de forma parcelada em quatro prestações iguais - em favor do Fundo de Modernização do Ministério Público do Estado do Piauí (Banco doBrasil: Agência: 3791-5, Conta Corrente: 10538-4) —, iniciando-se o pagamento da primeira parcela até o 30° dia do mês após a homologação dopresente acordo, e as outras a cada 30 dias;o Sr. MATEUS VICENTE RAMOS RODRIGUES deverá apresentar mensalmente até o quinto dia corrido após o exaurimento do prazo ofertadoacima o comprovante de pagamento ajustado, conforme item "a" acima;o Sr. MATEUS VICENTE RAMOS RODRIGUES ficará impossibilitado de firmar qualquer contrato administrativo nos ditames da Lei de n.°8.666/93. coma Administracão Pública — seja proveniente de procedimento licitatório, inexigibilidade ou dispensa —, seja ela direta ou indireta,pelo prazo de 02 (dois) anos, tendo início com a homologação do presente;na hipótese de descumprimento da cláusula presente na alínea c, o Sr. MATEUS VICENTE RAMOS RODRIGUES deverá pagar uma multa deR$ 50.000,00 (cinquenta mil reais), não podendo ser esta parcelada, bem como deverá pedir exoneração do emprego ou cargo ocupado, sejaeste da Administração Direta ou Indireta.DISPOSIÇÕES FINAISCLÁUSULA 2ª. Fica reservado ao Ministério Público Estadual o direito de homologar em juizo, unilateralmente, o presente acordo, para fins deconstituição de titulo executivo judicial.CLÁUSULA 3ª. O descumprimento injustificado de quaisquer das obrigações previstas no atinente as alíneas a e b da cláusula, por prazosuperior à 05 (cinco), também importará na aplicação imediata de multa diária de R$ 1.000,00 (um mil reais) por dia de atraso no atinente ascláusulas a e b, limitada ao patamar de R$100.000,00(cem mil reais), a ser executada judicialmente, assumindo a compromitente pessoalmentetal obrigação, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei e da adoção das medidas judiciais e administrativas cabíveis, incluindoexecução específica na forma estatuída no art. 5°, § 6°, da Lei Federal n°7.347/1985, e no art. 536, do CPC.Parágrafo único: Os recursos da(s) multa(s) serão revertidos ao Fundo de Modernização do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme o art.3°, VI e XIV da Lei Estadual n.° 5.398/2004.CLÁUSULA 4ª: O presente Termo de Ajustamento de Conduta não impede o Ministério Público de apurar possível abandono de cargo público, ouenriquecimento ilícito, em Inquérito Civil próprio, para fins de ressarcimento ao erário, bem como de punição criminalCLÁUSULA 5ª: O Ministério Público do Piauí fará publicar este Termo de Ajustamento de Conduta via DOEMPI.CLÁUSULA 6ª: O investigado somente iniciará o cumprimento do presente TAC, após a homologação do mesmo pelo CSMP/PI, cabendo aoinvestigado acompanhar esta providência em DOEMPI.CLÁUSULA 7ª: O Ministério Público acompanhará, nos termos da Resolução de n° 179/2017, do CNMP, a execução do Termo de Ajustamentode Conduta através de Procedimento Administrativo, sendo arquivado caso ocorra o seu devido cumprimento;CLÁUSULA 8ª: Após o cumprimento das obrigações pelo acordante, este fica livre de Ação de Improbidade Administrativa no atinente as faltasrealizadas na sessão legislativa de 2017, não se eximindo, como já dito anteriormente, de o Ministério Público de apurar possível abandono decargo público, ou enriquecimento ilícito, em Inquérito Civil próprio, para fins de ressarcimento ao erário, bem como de punição criminalPelo Promotor de Justiça abaixo subscrito, foi referendado o compromisso celebrado com base no Art. 5°, § 6°, da Lei 7.347/85, sendo conferidaa natureza de titulo executivo extrajudicial.Fica eleito o foro de Fronteiras/PI, para dirimir qualquer dúvida decorrente deste termo, inclusive eventual ação executiva, consistente emobrigação de fazer, nos termos da Lei 7.347/85, com renúncia a qualquer outroPortanto, justos e acertados, firma o Sr. MATEUS VICENTE RAMOS RODRIGUES o presente termo de compromisso para que surta seusjurídicos e legais efeitos.EDUARD PALÁCIO ROCHAPromotor de JustiçaMATEUS VICENTE RAMOS RODRIGUESAcordanteRUBENS BATISTA FILHOAdvogadoSIMP. de n.° 000462-212/2019O presente Inquérito Civil foi instaurado para averiguar a frequência dos Vereadores de Alegrete—PI, atinente aos anos de 2017 e 2018.Ao recebermos a lista de frequência, percebemos que o vereador MATEUS VICENTE RAMOS RODR1GUES faltou à terça parte das sessõeslegislativas.Segundo a Lei Orgânica da mencionada Casa Legislativa, em seu art. 50, o membro que faltar 1/3 das sessões terá o seu mandato declaradocomo perdido.Sendo assim, emitimos uma recomendação para o presidente da Casa Legislativa de Alegrete—PI instaurar o procedimento pertinente econvidamos o Sr. MATEUS VICENTE RAMOS RODRIGUES para assinar uni Termo de Ajustamento de Conduta sobre a possível ocorrência deato de Improbidade Administrativa no atinente as faltas não justificadas devidamente.O Sr. MATEUS VICENTE RAMOS RODRIGUES concordou com o Termo de Ajustamento de Conduta e o assinou.Sendo assim, determinamos o arquivamento deste Inquérito Civil, com a devida remessa ao CSMP—PI para a homologação desta decisão, bemcomo do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado.Empós, caso o arquivamento e o Termo de Ajustamento de Conduta sejam devidamente homologados pelo CSMP—PI, será instaurado um

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2.14. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CASTELO DO PIAUÍ-PI17421

3. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

3.1. DESPACHO PGJ17404

Procedimento Administrativo para acompanhar a sua execução.Fronteiras—PI, 06 de Maio de 2021EDUARDO PALÁCIO ROCHAPROMOTOR DE JUSTIÇA

SIMP N° 000118-184/2021DECISÃO DE ARQUIVAMENTOA Notícia de Fato em epígrafe fora instaurada no dia 22 de Março de 2021, após informações que a senhora Lucivane Lopes da Silva foi vítimade abuso sexual praticado pelo seu genitor.Houve a expedição de Ofício à autoridade policial, requisitando a instauração de inquérito policial.Em seguida foi expedido ofício à Secretária Municipal de Saúde de São João da Serra-PI solicitando a realização de estudo psicossocial davítima, uma vez que há indícios que a mesma pode ser acometida de transtornos mentais, o que iria ensejar outra tipificação criminal.Relatório encaminhado à esta promotoria e posteriormente entregue à Delegacia de Polícia para juntada no Inquérito Policial.Vieram-me os autos para manifestação. É um sucinto relatório.As peças constantes na presente Notícia de Fato não são, por si só, aptas a embasar o oferecimento de denúncia, sendo, portanto, necessáriorealizar a devida apuração, para que possamos tomar as devidas providências.A Resolução nº 174/2017 do CNMP veda à requisição de informações, sendo que na hipótese de natureza criminal deve-se observar às normasda legislação vigente e as do CNMP pertinentes, qual seja a Resolução nº 181/2017, a qual diz que em poder de quaisquer peças de informação,o membro do Ministério Público poderá:promover a ação penal cabível;instaurar procedimento investigatório criminal;encaminhar as peças para o Juizado Especial Criminal, caso a infração seja de menor potencial ofensivo;promover, fundamentadamente, o respectivo arquivamentoa) e) requisitar a instauração de inquérito policial, indicando, sempre que possível, as diligências necessárias à elucidação dos fatos,sem prejuízo daquelas que vierem a ser realizadas por iniciativa da autoridade policial competente, determinando a instauração decompetente Procedimento Investigatório Criminal.Conforme revelam os autos, não há outras providências a serem adotadas em relação aos fatos narrados no presente procedimento.A Resolução nº 174/2017 do CNMP em seu Artigo 4º, I, reza que:Art. 4º A Notícia de Fato será arquivada quando: (Redação alterada pela Resolução nº 189, de 18 de junho de 2018)o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado; (Redação alterada pela Resoluçãonº 189, de 18 de junho de 2018)a lesão ao bem jurídico tutelado for manifestamente insignificante, nos termos de jurisprudência consolidada ou orientação do Conselho Superiorou de Câmara de Coordenação e Revisão; (Redação alterada pela Resolução nº 189, de 18 de junho de 2018)for desprovida de elementos de prova ou de informação mínimos para o início de uma apuração, e o noticiante não atender à intimação paracomplementá-la. (Redação alterada pela Resolução nº 189, de 18 de junho de 2018)Ante o exposto, considerando o que dispõe o art. 4, inciso I da Resolução nº 174/2017 do CNMP, determino o ARQUIVAMENTO do presenteprocedimento.

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CASTELO DO PIAUÍRua Antonino Freire s/nº, Centro, Castelo do Piauí (PI), CEP 64.340-000, fone (86): 3247.1498 / e-mail: [email protected]

Comunique-se o teor deste despacho ao CSMP. Publique-se no DOEMP/PI.Após, arquive-se com baixa e registros necessários.Castelo do Piauí, 24 de maio de 2021Ricardo Lúcio Freire TrigueiroPromotor de Justiça

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍDESPACHO PGJ - 0081675Assunto: Procedimento de Gestão Administrativa nº. 19.21.0010.0004737/2020-86. Contrato Administrativo nº. 40/2014 firmado entre oEstado do Piauí, por intermédio da Procuradoria-Geral de Justiça, e a empresa BELAZARTE SERVIÇOS DE CONSULTORIA LTDA, CNPJ(MF) nº. 07.204.255/0001-15. Aplicação da penalidade de multa em razão de descumprimento de cláusula contratual.Considerando as informações elencadas nos autos do presente procedimento de gestão administrativa, bem como no relatório contendo aproposta de decisão (SEI nº. 0075964).Considerando o dever-poder da Administração Pública de, uma vez praticadas pelo contratado condutas tipificadas como infrações contratuais,proceder à aplicação de penalidades, desde que observado o devido processo legal e igualmente os cânones do contraditório e da ampla defesa.Considerando a inegável ocorrência de descumprimento contratual da avença por parte do Contratado em epígrafe, conforme atestado pelaAssessoria de Gestão de Contratos, unidade processante, (SEI nº. 0041973); também pelo fiscal da avença (SEI nº. 0041777; 0041558;0041559; 0041560; 0041561; 0041564; 0041565; 0041566; 0041567; 0041568; 0041570; 0041572; 0041775).Considerando a notificação encaminhada ao contratado (SEI nº. 0042750) acerca das imputações que contra ele correm (informação) com aabertura de prazo para o oferecimento de defesa (possibilidade de reação), dando fiel observância ao contraditório e ampla defesa, consoante oart. 5º, LV da Constituição Federal.Decido, pelos motivos arguidos acima e com fundamento no art. 87 da Lei nº. 8.666/93; também na cláusula décima sexta do ContratoAdministrativo nº. 40/2014 e nos itens 41 a 49 do Parecer Jurídico nº. 73/2021:Aplicar à empresa BELAZARTE SERVIÇOS DE CONSULTORIA LTDA, CNPJ nº. 07.204.255/0001-15, a sanção de multa no valor de R$121.139,02 (cento e vinte e um mil, cento e trinta e nove reais e dois centavos), em razão da falha na execução do contrato.Determino, nos termos do inciso VII do Art. 3º da Lei Estadual n°. 5.398/2004 - Que cria o Fundo de Modernização do Ministério Público doEstado do Piauí e dá outras providências - que o valor decorrente da presente multa seja arrecadado ao FMMP/PI.Nos termos do § 1° do art. 109 da Lei n°. 8.666/93, seja notificada a contratada desta decisão, ressaltando-se o seu direito de interpor recurso,bem como que se providencie o registro desta sanção no sistema SIASG/SICAF.Cumpra-se.

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3.2. REPUBLICAÇÃO17405

3.3. EXTRATO DO TERMO DE RESCISÃO AMIGÁVEL DO CONTRATO Nº 67/201717409

Encaminhem-se os autos à Assessoria de Gestão de Contratos para providências atinentes ao caso.Martha Celina de Oliveira Nunes- Procuradora-Geral de Justiça em exercício -

AVISO DE LICITAÇÃOPREGÃO ELETRÔNICO Nº 08/2021OBJETO: Registro de preços pelo prazo de 12 (doze) meses para a eventual contratação de empresa especializada na prestação deserviços demanutenção preventiva e corretiva,COM OU SEM FORNECIMENTO DE PEÇAS, de aparelhos de ar-condicionado tipo split, bebedouro,frigobar egeladeira, bem como para a instalação, desinstalação e substituição de aparelhos dear-condicionado(tipo split) de propriedade do MinistérioPúblico do Estado do Piauí, instalados na sede da Procuradoria-Geral de Justiça e outros órgãos do MPPI, em Teresina e nas cidades do interiordo Estado do Piauí,nas quantidades e com as especificações contidas neste Termo de Referência (anexo I).TOTAL DE LOTES: 5VALOR TOTAL: R$ 621.451,18 (seiscentos e vinte e um mil, quatrocentos e cinquenta e um reais e dezoito centavos)ENDEREÇO: www.comprasgovernamentais.gov.brEDITAL DISPONÍVEL: a partir do dia 25 de maio de 2021, no site www.mppi.mp.br, no link Licitações e Contratos, e no sitewww.comprasgovernamentais.gov.brENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir do dia 25 de maio de 2021.DATA DA SESSÃO: 08/06/2021, às 09:00 (horário de Brasília).INFORMAÇÕES: [email protected]: 24 de maio de 2021PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e Silva

a)Espécie: Termo de Rescisão amigável do Contrato Nº 67/2017, firmado em 24/05/2021 entre a Procuradoria Geral de Justiça - PGJ, CNPJ:05.805.924/0001-89, e a Sra. Wellismara Carvalho Gil Barbosa - CPF: 695.264.433-49 e o Sr. Antônio Francisco Gil Barbosa - CPF: 226.250.203-00;b)ProcessoAdministrativo: n°. 19.21.0722.0006307/2020-75;c) Objeto: O presente termo de rescisão possui o seguinte objeto:· A rescisão amigável do Contrato n° 67/2017, cujo objeto é a locação de imóvel situado na Rua Dom Pedro II, nº 90, Centro, Altos-PI, paraabrigar as Promotorias de Justiça de Altos do MPPI;d) Fundamento Legal: A presente rescisão amigável tem como fundamento o art. 79, II, da Lei nº 8.666/93. Também possui arrimo na CláusulaDécima Quarta - Da Rescisão, item 14.1. O Contrato poderá ser rescindido:II - Amigável, por acordo entre as partes, reduzida a termo no processo da Licitação, desde que haja conveniência para a Administração.e) Do Distrato: Por força da presente rescisão, as partes dão por terminado o Contrato nº 67/2017, de que trata a Cláusula Primeira do termo derescisão,nada mais tendo a reclamar, a qualquer título e em qualquer época, relativamente às obrigações assumidas no ajuste ora rescindido,restando quitadas todas as demais obrigações relacionadas à locação.f)Signatários: Pelos contratados, Sra. Wellismara Carvalho Gil Barbosa - CPF: 695.264.433-49 e o Sr. Antônio Francisco Gil Barbosa - CPF:226.250.203-00, e contratante, Dra. Martha Celina de Oliveira Nunes, Procuradora-Geral de Justiçaem exercício.Teresina- PI, 24 de maio de 2021.

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