63
República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Procuradora-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora de Justiça Institucional LEONARDO FONSECA RODRIGUES Subprocurador de Justiça Administrativo CLEANDRO ALVES DE MOURA Subprocurador de Justiça Jurídico CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Chefe de Gabinete RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃO Secretária-Geral / Secretária do CSMP Assessor Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO Corregedora-Geral Substituta JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIAS Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO HUGO DE SOUSA CARDOSO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Presidente LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES Conselheira MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Conselheira FERNANDO MELO FERRO GOMES Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira

Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

  • Upload
    others

  • View
    3

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020

Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora de Justiça Institucional

LEONARDO FONSECA RODRIGUESSubprocurador de Justiça Administrativo

CLEANDRO ALVES DE MOURASubprocurador de Justiça Jurídico

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESChefe de Gabinete

RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃOSecretária-Geral / Secretária do CSMP

Assessor Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃOCorregedora-Geral Substituta

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIASPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

HUGO DE SOUSA CARDOSO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAPresidente

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUESConselheira

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESConselheira

FERNANDO MELO FERRO GOMESConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

Page 2: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ9996 PORTARIA PGJ/PI Nº 180/2020 - REPUBLICAÇÃO POR INCORREÇÃOA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, conferidas pela Lei Complementarnº 12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Públicodo Piauí através da 1308ª Sessão Ordinária de 03/05/2019,R E S O L V E:NOMEAR os candidatos aprovados no 9ª Processo Seletivo de Estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí, realizado em março de2019, conforme Anexo Único abaixo;Os candidatos devem enviar os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 14/2019 para a Coordenadoria de Recursos Humanos, na Sededa Procurador ia-Geral de Just iça na Rua Álvaro Mendes, 2294, Centro, pelos Correios , v ia Sedex e por e-mai l([email protected]) até o dia 07 de Fevereiro de 2020;O início do estágio tem previsão para início o dia 11 de fevereiro de 2020, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondentedentro do prazo determinado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 08h às 13h.ANEXO ÚNICO

Local de estágio: PARNAÍBA - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

009 0086 VICTÓRIA SEREJO PINHEIRO

Local de estágio: PICOS - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em ExercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 286/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça JOÃO MENDES BENIGNO FILHO, titular da 13ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem prejuízo desuas funções, responder pela 14ª Promotoria de Justiça de Teresina, de 03 de fevereiro a 03 de março de 2020, em razão das férias do titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de janeiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 292/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais e,CONSIDERANDO decisão proferida nos autos do E-PADM nº 19.21.0378.0000011/2020-45,R E S O L V ECONCEDER 60 (sessenta) dias de férias à Promotora de Justiça ÁUREA EMÍLIA BEZERRA MADRUGA, Titular da Promotoria de Justiça dePorto, nos períodos de 06 de fevereiro a 01 de março de 2020 e de 01 de abril a 05 de maio de 2020, concernentes aos resíduos de 20 (vinte)dias de férias do 2º período do exercício de 2015, 20 (vinte) dias de férias do 1º período do exercício de 2018 e 20 (vinte) dias de férias do 2ºperíodo do exercício de 2018, com fulcro no art. 8º do Ato PGJ nº 172/2010.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 293/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais,R E S O L V EANTECIPAR o gozo de 30 (trinta) dias de férias da Promotora de Justiça CYNARA BARBOSA DE OLIVEIRA SANTOS, titular da 39ª Promotoriade Justiça de Teresina, referentes ao 1º período do exercício de 2020, previstas para o período de 02 a 31 de março de 2020, conforme escalapublicada no DEMPPI n° 543, de 13/12/2019, para que sejam fruídas no período de 27 de fevereiro a 27 de março de 2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 294/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER, de 20 de março a 08 de abril de 2020, o gozo do saldo de 20 (vinte) dias de férias à Promotora de Justiça MYRIAN GONÇALVESPEREIRA DO LAGO, Titular da 49ª Promotoria de Justiça de Teresina, referentes ao 1º período do exercício de 2019, conforme PGA nº19.21.0378.0000621/2019-68, de acordo com o Ato PGJ nº 909/2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercício

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 2

Page 3: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

PORTARIA PGJ/PI Nº 298/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER, de 20 de outubro a 08 de novembro de 2020, o gozo do saldo de 20 (vinte) dias de férias à Promotora de Justiça MYRIANGONÇALVES PEREIRA DO LAGO, Titular da 49ª Promotoria de Justiça de Teresina, referentes ao 2º período do exercício de 2019, conformePGA nº 19.21.0378.0000621/2019-68, de acordo com o Ato PGJ nº 909/2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 299/2020A PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais,R E S O L V ERETIFICAR o teor da Portaria PGJ nº 577/2019, datada de 07/03/2019, que concedeu o gozo de 04 (quatro) dias de compensação de plantõesao Promotor de Justiça CRISTIANO FARIAS PEIXOTO, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, para que, onde se lê "referentes a 04(quatro) dias de serviço em plantões ministeriais realizados em 31 de março; 01, 04 e 15 de abril e 09 de julho de 2018, conforme o Ato ConjuntoPGJ/CGMP nº 04/2012.", leia-se "referentes a 04 (quatro) dias de serviço em plantões ministeriais realizados em 31 de março; 01, 14 e 15 deabril de 2018, conforme o Ato Conjunto PGJ/CGMP nº 04/2012.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 300/2020A PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais,R E S O L V ERETIFICAR o teor da Portaria PGJ nº 3756/2019, datada de 21/11/2019, que concedeu o gozo de 01 (um) dia de compensação de plantão aoPromotor de Justiça ADRIANO FONTENELE SANTOS, Titular da 2ª Procuradoria de Justiça de Esperantina, para que, onde se lê "referente aoplantão ministerial realizado em 10 de fevereiro de 2019, conforme o Ato Conjunto PGJ/CGMP nº 02/2019, ficando meio dia de crédito anotadono prontuário e somado a outra fração", leia-se " referente ao plantão ministerial realizado em 10 de fevereiro de 2018, conforme o Ato ConjuntoPGJ/CGMP nº 04/2012.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 301/2020A PROCURADORA GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ao Promotor de Justiça RAIMUNDO NONATO RIBEIRO MARTINS JÚNIOR, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Esperantina, 03(três) dias de compensação para serem usufruídos em 31 de janeiro, 10 e 11 de fevereiro de 2020, referentes a 02 (dois) dias de serviço emplantões ministeriais realizados em 13 e 14 de abril de 2019, conforme o Ato Conjunto PGJ/CGMP nº 02/2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcurador-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 303/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidas peloartigo 9º, parágrafo 10, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18;CONSIDERANDO a impossibilidade de substituição por parte dos substitutos legais,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça JOSÉ MARQUES LAGES NETO, titular da 11ª Promotoria de Justiça de Teresina, para, sem prejuízo de suasfunções, atuar em audiências de atribuição da 6ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, nos dias 29 e 30 de janeiro de 2020, em razão doafastamento do Promotor de Justiça Edilvo Augusto de Oliveira Santana.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 304/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18;CONSIDERANDO a impossibilidade de substituição por parte dos substitutos legais,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça CEZÁRIO DE SOUSA CAVALCANTE NETO, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para, semprejuízo de suas funções, responder pela Promotoria de Justiça de Castelo do Piauí, de 03 de fevereiro a 03 de março de 2020, em razão dasférias do titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ Nº 305/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suasatribuições legais, previstas na Lei Complementar Estadual nº 12/1993;CONSIDERANDO a publicação do Edital PGJ nº 75/2019, que ofereceu folga compensatória para servidores que prestarem serviço dedigitalização de documentos nas datas previstas,CONSIDERANDO a comprovação da participação dos servidores selecionados por meio da assinatura de lista de frequência disponibilizada pelaCoordenadoria de Recursos Humanos em todo o período destinado aos serviços de digitalização,RESOLVEPublicar a relação de servidores que efetivamente prestaram os serviços de digitalização, no período de 20 de dezembro de 2019 a 03 de janeirode 2020, conforme Anexo Único desta Portaria, bem como o quantitativo de folgas adquiridas por cada participante.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 3

Page 4: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

Conceder, aos servidores que efetivamente participaram da fiscalização, folga do serviço, conforme quantitativo informado no Anexo Único destaPortaria, para momento oportuno.2.1. As folgas deverão ser previamente requeridas pelo servidor, junto à Coordenadoria de Recursos Humanos, devendo no requerimento constara anuência da chefia imediata.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em ExercícioANEXO ÚNICO DA PORTARIA PGJ Nº 305/2020

MATRÍCULA NOME FOLGAS (DIAS)

307 AIRTON ALVES MENDES DE MOURA 3

173 ALCIVAN DA COSTA MARQUES 3

222 ALESSANDRO RUFINO DE CARVALHO 3

168 ALICE CRISTINA CARDOSO FERNANDES BATISTA 1

15297 ALINNE FERREIRA DE SOUSA 2

15440 ANA LUIZA ARAGÃO AVELINO 3

332 ANA LUIZA MASSTALEZ PIRES DE SOUZA 4

126 ANNE CAROLINNE CARVALHO GALDINO 4

346 ANTÔNIO DE DEUS SILVA 9

215 ARIANNE KELLY BARBOZA VILARINHO 1

348 ARIEL VICTOR OLIVEIRA DOS SANTOS 2

15278 ARTEMIS DE CARVALHO DOS REIS 1

2122 BIANCA PERMINIA DA SILVA ALMEIDA 1

15359 BRENDO ANTÔNIO DO SANTOS SILVA 6

15302 BRUNNA GABRILLE ALMEIDA FONSÊCA 3

15451 CAMILA DE LUAR FAUSTO DE SÁ 2

15310 CAMILLA MENDES DE OLIVEIRA 2

15509 CLARISSA ALMEIDA BARBOSA 1

15415 DANIEL OSÓRIO MENESES CARVALHO 3

15621 DANLEY DENIS DA SILVA 5

15487 DÉBORA DA ROCHA SOUSA 4

15406 ELIAMARA DA SILVA ALVES 6

15460 ELIFAS LEVI DE SOUSA BRITO 1

225 EMANUELY COSTA 3

371 ÉRICA PATRÍCIA MARTINS ABREU 2

15396 FELIPE THIAGO SOUSA DE LIMA 2

15449 FRANCISCA DANIELLI PORTELA PASSOS GALVÃO 2

193 FRANCISCO CARLOS DA SILVA JÚNIOR 6

15653 GABRYELA SOTERO DE OLIVEIRA 2

2077 GÉSSICA LORENA DUARTE SILVA 2

ANEXO ÚNICO DA PORTARIA PGJ Nº 305/2020

326 HENRIQUE DE PAULA BARBOSA 8

15181 INGRID RODRIGUES PEDROSA 3

15476 IRAILDO WELINGTON DO NASCIMENTO 2

15495 ISABELA MARTINS PEREIRA 1

15313 JEOVANA CRISTINA MARINHO CARMO 2

223 JÉSSICA NOBRE RIEDEL 1

15524 JIANINNY LARA EVANGELISTA DE SOUSA LUZ 2

377 JOÃO PAULO TEIXEIRA BRASIL 2

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 4

Page 5: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

15486 JOSE MARQUES DA SILVA 1

15306 KARLA GABRIELA DA SILVA REIS 1

374 LARISSE NUNES RODRIGUES CUNHA 1

15407 LIANA PEREIRA RICARDO 9

15647 LICIA ALENCAR BOTELHO 3

15300 LORENNA DAYSE ANCHIÊTA DE QUEIROZ 1

15481 LUIZ EDUARDO REBELO SAMPAIO FILHO 4

15482 MANUELLA BRANDÃO LIMA 7

321 MARIA LUCIVANDA PINTO DE MACEDO 2

15291 MARIANA MARTINS REIS 1

15408 MARINA SILVA RIBEIRO 1

380 MIKAELLY FELLIPPE VAZ DE ARAÚJO 3

15472 MYLLA CHRISTIE MARTINS SENA 3

15620 PALLOMA CRISTINA ALVES DOS SANTOS 1

15607 RAIANE SILVA GONÇALVES 1

15638 RAIMUNDO SOARES DO NASCIMENTO NETO 6

197 RAQUILENE ROCHA DA COSTA 2

15629 RAYSSA FERNANDES LIMA 1

15644 RENNISON DIEGO PRADO FEITOSA 1

338 ROBERTA PASSOS ROCHA 2

15637 RODRIGO CASTRO LIMA SILVA DO AMARAL 5

15642 ROSANGELA DA SILVA SANTANA 8

15261 SIMONE LOPES DE CARVALHO E SILVA 3

287 SOLANGE DE OLIVEIRA COSTA 2

204 THIAGO NOGUEIRA DE SOUSA MARTINS ALMEIDA 4

15184 VIVIANE MARIA CAMPOS VALE 4

PORTARIA PGJ/PI Nº 306/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das suas atribuições legais, e tendoem vista a solicitação contida no Memorando nº 01/2019-ADP, protocolo e-doc nº 07010069547202011,R E S O L V EDESIGNAR a servidora JANAÍNA ALENCAR OLIVEIRA MOURA, Técnica Ministerial, matrícula nº 119, lotada junto à Assessoria paraDistribuição e Controle Processual, para exercer as atribuições atinentes ao cargo de Assessor Especial junto à Assessoria para Distribuição deProcessos de 2º Grau, em substituição à servidora Maria das Graças de Medeiros Rios, matrícula nº 4434, enquanto durar suas férias, no períodode 03 de fevereiro a 03 de março de 2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 307/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 9º,parágrafo 10, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVA, titular da Promotoria de Justiça de Luzilândia, para, sem prejuízode suas funções, atuar em audiências na 7ª Vara Criminal de Teresina, no dia 04 de fevereiro de 2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 31 de janeiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 308/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, e considerando adecisão proferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 19.21.0378.0002601/2019-55,RESOLVE:CONCEDER PROGRESSÃO FUNCIONAL ao servidor DIEGO ALVES DE CARVALHO, ocupante do cargo de provimento efetivo de TécnicoMinisterial - Área Administrativa, matrícula nº 276, do Padrão 04, Classe B, para o Padrão 05, Classe B de sua carreira, conforme artigos 16 e 17da Lei nº 6.237, de 05 de julho de 2012, com efeitos retroativos ao dia 28 de novembro de 2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 5

Page 6: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

PORTARIA PGJ/PI Nº 309/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, e considerando adecisão proferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 19.21.0378.0002695/2019-39,RESOLVE:CONCEDER PROGRESSÃO FUNCIONAL ao servidor STENIO CAVALCANTE DE OLIVEIRA SOUSA, ocupante do cargo de provimentoefetivo de Técnico Ministerial - Área Administrativa, matrícula nº 368, do Padrão 02, Classe A, para o Padrão 03, Classe A de sua carreira,conforme artigos 16 e 17 da Lei nº 6.237, de 05 de julho de 2012, com efeitos retroativos ao dia 25 de novembro de 2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 310/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, e considerando adecisão proferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 19.21.0378.0000472/2018-20,RESOLVE:CONCEDER PROMOÇÃO FUNCIONAL ao servidor FRANCISCO IGOR QUEIROZ DE SOUSA, ocupante do cargo de provimento efetivo deAnalista Ministerial - Área Processual, matrícula nº 155, da Classe B, Padrão 06, para a Classe C, Padrão 07 de sua carreira, conforme artigos 16e 17 da Lei nº 6.237, de 05 de julho de 2012, com efeitos retroativos ao dia 26 de outubro de 2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 311/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, e considerando adecisão proferida nos autos do Procedimento de Gestão Administrativa nº 19.21.0378.0001096/2018-50,RESOLVE:CONCEDER PROMOÇÃO FUNCIONAL ao servidor PABLO KELSON VERAS GOMES, ocupante do cargo de provimento efetivo de TécnicoMinisterial - Área Administrativa, matrícula nº 167, da Classe B, Padrão 06, para a Classe C, Padrão 07 de sua carreira, conforme artigos 16 e 17da Lei nº 6.237, de 05 de julho de 2012, com efeitos retroativos ao dia 19 de novembro de 2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 312/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça RUSZEL LIMA VERDE CAVALCANTE, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, para, sem prejuízo desuas funções, responder pela 2ª Promotoria de Justiça de Parnaíba, de 04 de fevereiro a 03 de março de 2020, em razão das férias do titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 313/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições conferidas no artigo 12,inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/1993, em conformidade com o Ato PGJ nº 835/2018;CONSIDERANDO a solicitação do Promotor de Justiça Paulo Maurício Araújo Gusmão,R E S O L V EREVOGAR a Portaria PGJ nº 3020/2019, que designou o Promotor de Justiça PAULO MAURÍCIO ARAÚJO GUSMÃO, titular da Promotoria deJustiça de Inhuma, para, sem prejuízo de suas funções, responder pela 5ª Promotoria de Justiça de Picos.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SEPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 0314/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, conferidas pela Lei Complementarnº 12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Públicodo Piauí através da 1308ª Sessão Ordinária de 03/05/2019,R E S O L V E:NOMEAR os candidatos aprovados no 9ª Processo Seletivo de Estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí, realizado em março de2019, conforme Anexo Único abaixo;Os candidatos devem enviar os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 14/2019 para a Coordenadoria de Recursos Humanos, na Sededa Procurador ia-Geral de Just iça na Rua Álvaro Mendes, 2294, Centro, pelos Correios , v ia Sedex e por e-mai l([email protected]) até o dia 07 de fevereiro de 2020;O início do estágio tem previsão para o dia 11 de fevereiro de 2020, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondentedentro do prazo determinado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 08h às 13h.ANEXO ÚNICO

Local de estágio: CAMPO MAIOR - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

005 0737 ANTONIO LAECIO GADELHA IDALINO

Local de estágio: ESPERANTINA - PI

Área de Estágio: DIREITO

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 6

Page 7: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

CLAS. INSC. NOME

001 0865 GEOVANNA ARAÚJO DE CARVALHO

Local de estágio: FLORIANO - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

003 0670 HYAGO GABRIEL REIS DE CARVALHO

Local de estágio: PARNAÍBA - PI

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

010 1359 FRANCISCA HERICA LIMA FONTENELE

011 0603 MARCELLA FONTENELE CARVALHO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em ExercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 0315/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, Dra. MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidaspela Lei Complementar nº 12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1308ª Sessão Ordinária de 03/05/2019,R E S O L V E:NOMEAR os candidatos aprovados no 9ª Processo Seletivo de Estagiários do Ministério Público do Estado do Piauí, realizado em março de2019, conforme Anexo Único abaixo;Os candidatos devem entregar pessoalmente os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 14/2019 na Coordenadoria de RecursosHumanos, na Sede da Procuradoria-Geral de Justiça, Rua Álvaro Mendes, nº 2294, Centro, até o dia 07 de fevereiro de 2020;O início do estágio tem previsão para o dia 11 de fevereiro de 2020, apenas para aqueles que enviarem a documentação correspondentedentro do prazo determinado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 08h às 13h.ANEXO ÚNICO

Local de estágio: TERESINA - PI

Área de Estágio: DIREITO

049 0030 CALINE CAROLINA DUARTE CAMPOS

050 1096 BRENDON MATHEUS OLIVEIRA GOMES

051 1078 MARINA SILVA MORAES ARAUJO

Local de estágio: TERESINA - PI

Área de Estágio: CIÊNCIAS CONTÁBEIS

009 0072 MARIA LETÍCIA DE MELO FALCÃO TEIXEIRA

Local de estágio: TERESINA - PI

Área de Estágio: TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

002 1583 ERMESON DOS SANTOS SOUSA

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em ExercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 316/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, considerando asolicitação contida no Ofício nº 023/2020-CPPT, da Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos, protocolo e-doc nº 07010072647202015,R E S O L V E:DESIGNAR servidores para atuarem como gestores de Convênios e Termos de Cooperação no âmbito do Ministério Público do Estado do Piauí,conforme Anexo Único da presente Portaria.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaAnexo Único

Referência Concedente Prazo de Vigência Nº Data GestorMatrícula

Acordo de CooperaçãoTécnica nº 44/2019

M u n i c í p i o d e S ã oFrancisco de Assis

07 de dezembro de 2019 a 06 dedezembro de 2020

5 59

06 de dezembrode 2019

K e l m e rSaid Melo

15491

PORTARIA PGJ/PI Nº 319/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais, econsiderando a solicitação do Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional - CEAF, contida no Ofício nº 06/2020-CEAF/MPPI, protocolo E-

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 7

Page 8: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

Doc nº 07010072441202095,R E S O L V E:DISPENSAR de suas atividades, enquanto durar o evento, os membros e servidores que participarem da Roda de Conversa "Conselhostutelares eficazes: desafios e perspectivas para a proteção de crianças e adolescentes", e lançamento do Curso à distância paraconselheiros tutelares "Conhecer para proteger", promovidos pelo Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude, emparceria com o Centro de Estudos e Aperfeiçoamento Funcional, dia 10 de fevereiro de 2020, à partir de 8h, no auditório da sede leste doMinistério Público do Estado do Piauí.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 323/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V E:DESIGNAR os servidores para atuação em Plantão Ministerial na forma especificada nos anexos I e II da presente Portaria.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioANEXO IESCALA DE SERVIDORES PLANTÃO MINISTERIAL DE FEVEREIRO/2020TERESINA/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

01 Promotoria de Justiça de Água Branca Brunna Gabrielle Almeida Fonseca

02 Promotoria de Justiça de Angical Luiz Augusto Soares dos Santos

08 Promotoria de Justiça de Alto Longá Flavia Letycia de Oliveira

09 Promotoria de Justiça de Barro Duro Rozimelia Furtado de Lima

15 Promotoria de Justiça de Beneditinos Dhaniel Luckas Terto Madeira Ferreira

16 Promotoria de Justiça de Demerval Lobão Maria do Carmo Arcanjo Silva

22 Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil Brendo Antonio dos Santos Silva

23 Promotoria de Justiça de São Pedro do Piauí Brendo Roger Carvalho Silva

24 Promotoria de Justiçade Palmeirais Victor Hugo Gomes da Silva Pires

25 Promotoria de Justiça de Miguel Alves Nayra Celly Costa Machado

26 1ª Promotoria de Justiça de Teresina Joao Pedro Craveiro

29 2ª Promotoria de Justiça de Teresina Camilla Mendes de Oliveira

ANEXO IIESCALA DE SERVIDORES PLANTÃO MINISTERIAL DE FEVEREIRO/2020SEDE: BOM JESUS/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

01 Promotoria Regional de Bom Jesus Wagner Luz Farias

02 Promotoria Regional de Bom Jesus Wagner Luz Farias

08 Promotoria de Justiça de Ribeiro Gonçalves Hamabilly Silva Rodrigues

09 Promotoria de Justiça de Ribeiro Gonçalves Hamabilly Silva Rodrigues

15 Promotoria de Justiça de Cristino Castro Salvador Alves Rocha

16 Promotoria de Justiça de Cristino Castro Luana Cristina Barbosa Rocha

22 1ª Promotoria de Justiça de Uruçuí Rodrigo Alan Santos Pinheiro

23 1ª Promotoria de Justiça de Uruçuí Andrielly Ingridy Da Silva Nascimento

24 2ª Promotoria de Justiça de Uruçuí Aracy Saraiva Rocha

25 2ª Promotoria de Justiça de Uruçuí Marina Savia de Sousa Reis

26 2ª Promotoria de Justiça de Uruçuí Marina Savia de Sousa Reis

29 Promotoria de Justiça de Parnaguá Marielte Fernandes da Silva

SEDE: CAMPO MAIOR/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

01 Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio Etivaldo Antao de Sousa

02 Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio Etivaldo Antao de Sousa

08 Promotoria de Justiça de Capitão de Campos Tales Araujo Silva

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 8

Page 9: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

09 Promotoria de Justiça de Capitão de Campos Tales Araujo Silva

15 1ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Kellen Samantha Prado Silva Vieira

16 1ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Kellen Samantha Prado Silva Vieira

22 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Maria Ilce Barros de Araujo Santos

23 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Maria Ilce Barros de Araujo Santos

24 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Andressa dos Santos Martins

25 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Jerson de Macedo Reinaldo Silva

26 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Jerson de Macedo Reinaldo Silva

29 4ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Ariel Ibiapina Loyola

SEDE: FLORIANO/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

01 Promotoria de Justiça de Landri Sales Rosangela da Silva Pereira Abreu

02 Promotoria de Justiça de Landri Sales Rosangela da Silva Pereira Abreu

08 Promotoria de Justiça de Manoel Emídio Andreonny Alves Messias

09 Promotoria de Justiça de Manoel Emídio Andreonny Alves Messias

15 Promotoria de Justiça de Eliseu Martins Leticia Tavares Pereira

16 Promotoria de Justiça de Eliseu Martins Caio Coelho Gomes Santiago

22 1ª Promotoria de Justiça de Floriano Emanuelle Santos Cavalcante

23 1ª Promotoria de Justiça de Floriano Alexandre Madeira Sampaio

24 2ª Promotoria de Justiça de Floriano Kleymone Silva de Sousa Borges

25 2ª Promotoria de Justiça de Floriano Monallysa Duarte de Oliveira

26 2ª Promotoria de Justiça de Floriano Caio Coelho Gomes Santiago

29 3ª Promotoria de Justiça de Floriano Kallyny Kelly da Silva Moura

SEDE: OEIRAS/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

01 1ª Promotoria de Justiça de Oeiras Tatiana Melo Aragão Ximenes

02 1ª Promotoria de Justiça de Oeiras Tatiana Melo Aragão Ximenes

08 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras Tatiana Melo Aragão Ximenes

09 2ª Promotoria de Justiça de Oeiras Tatiana Melo Aragão Ximenes

15 3ª Promotoria de Justiça de Oeiras Amanda Kelly da Silva Carvalho

16 3ª Promotoria de Justiça de Oeiras Amanda Kelly da Silva Carvalho

22 4ª Promotoria de Justiça de Oeiras Hallana Ruth Ferreira Viana

23 4ª Promotoria de Justiça de Oeiras Hallana Ruth Ferreira Viana

24 Promotoria de Justiça de Simplício Mendes Keila Cristina de Sousa Silva

25 Promotoria de Justiça de Simplício Mendes Keila Cristina de Sousa Silva

26 Promotoria de Justiça de Simplício Mendes Keila Cristina de Sousa Silva

29 1ª Promotoria de Justiça de Oeiras Rosimaria Meneses do Nascimento

SEDE: PARNAÍBA/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

01 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Bruce Kevin Souza de Franca

02 9ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Bruce Kevin Souza de Franca

08 Promotoria de Justiça de Luís Correia Bianca Linhares Santos

09 Promotoria de Justiça de Luís Correia Natalia de Brito Nascimento

15 Promotoria de Justiça de Buriti dos Lopes Gleyciane Silva de Oliveira

16 Promotoria de Justiça de Buriti dos Lopes Gleyciane Silva de Oliveira

22 Promotoria de Justiça de Cocal Tamio Nairio Ferreira de Azevedo

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 9

Page 10: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

23 Promotoria de Justiça de Cocal Tamio Nairio Ferreira de Azevedo

24 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Sergio Martins Moreira

25 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Francisca Sousa Morais

26 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Francisca Sousa Morais

29 2ª Promotoria de Justiça de Parnaíba Douglas Rodrigues da Silva

SEDE: PICOS/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

01 Promotoria de Justiça de Aroazes Janey Marcos Ferreira Santos

02 Promotoria de Justiça de Aroazes Janey Marcos Ferreira Santos

08 1ª Promotoria de Justiça de Picos Virginia Martins de Sousa

09 1ª Promotoria de Justiça de Picos Virginia Martins de Sousa

15 2ª Promotoria de Justiça de Picos Monisia Carvalho Gomes

16 2ª Promotoria de Justiça de Picos Gilca Feitosa Santana

22 3ª Promotoria de Justiça de Picos Jose Martins de Sousa Junior

23 3ª Promotoria de Justiça de Picos Jose Martins de Sousa Junior

24 4ª Promotoria de Justiça de Picos Renato Francisco de Sousa

25 4ª Promotoria de Justiça de Picos Anizia Maria Barbosa da Cruz

26 4ª Promotoria de Justiça de Picos Renato Francisco de Sousa

29 5ª Promotoria de Justiça de Picos Janey Marcos Ferreira Santos

SEDE: ESPERANTINA/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

01 1ª Promotoria de Justiça de Piripiri Igor Andrade Ferreira e Souza

02 1ª Promotoria de Justiça de Piripiri Igor Andrade Ferreira e Souza

08 2ª Promotoria de Justiça de Piripiri Alana Kelly Gama dos Santos

09 2ª Promotoria de Justiça de Piripiri Alana Kelly Gama dos Santos

15 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri Francisco Menezes Junior

16 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri Francisco Menezes Junior

22 4ª Promotoria de Justiça de Piripiri Luesla Paula Campos Gomes de Sa

23 4ª Promotoria de Justiça de Piripiri Joao Victor da Costa Ribeiro

24 1ª Promotoria de Justiça de Piracuruca Gabriella Rocha Gomes

25 1ª Promotoria de Justiça de Piracuruca Ingrid Maria Fernandes de Menezes Castro

26 1ª Promotoria de Justiça de Piracuruca Ingrid Maria Fernandes de Menezes Castro

29 2ª Promotoria de Justiça de Piracuruca Amanda Guedes dos Reis Monteiro

SEDE: SÃO RAIMUNDO NONATO/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

01 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Berily Bento dos Santos

02 3ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Berily Bento dos Santos

08 4ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Luan Wolney Motta Oliveira

09 4ª Promotoria de Justiça de São Raimundo Nonato Luan Wolney Motta Oliveira

15 Promotoria de Justiça de Caracol Ricardo Atila Goncalves Lima Filho

16 Promotoria de Justiça de Caracol Ricardo Atila Goncalves Lima Filho

22 Promotoria de Justiça de Canto do Buriti Joao Marcos Oliveira Costa

23 Promotoria de Justiça de Canto do Buriti Joao Marcos Oliveira Costa

24 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí Onivlis Memrac Pinto de Oliveira

25 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí Onivlis Memrac Pinto de Oliveira

26 1ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí Vanessa Almeida Mendes

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 10

Page 11: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

29 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí Lazaro Ferreira Borges

PORTARIA PGJ/PI Nº 324/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V EDESIGNAR os servidores para atuação em Plantão Ministerial na forma especificada na tabela abaixo:TERESINA/PIJANEIRO/2020

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

11 1ª Promotoria de Justiça de José de Freitas Diego Pereira Santos*

12 2ª Promotoria de Justiça de José de Freitas Ricardo de Pádua Cicero Alves de Alencar*

*Substituição de servidorSEDE: CAMPO MAIOR/PIJANEIRO/2020

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

11 1ª Promotoria de Justiça de Barras Wesley Alves Resende*

12 1ª Promotoria de Justiça de Barras Wesley Alves Resende*

*Substituição de servidorREGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 325/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidas peloartigo 9º, parágrafo 10, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18;R E S O L V EREVOGAR a Portaria PGJ nº 3240/2018, que designou o Promotor de Justiça RICARDO LÚCIO FREIRE TRIGUEIRO, titular da Promotoria deJustiça de Castelo do Piauí, para, sem prejuízo das funções que exerce, responder pela Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 326/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidas peloartigo 9º, parágrafo 10, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18;R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça LUCIANO LOPES NOGUEIRA RAMOS, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para, semprejuízo de suas funções, responder pela Promotoria de Justiça de São Miguel do Tapuio, de 03 a 29 de fevereiro de 2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 327/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V E:DESIGNAR a servidora LUISA DA SILVA MARQUES, matrícula nº 15405, lotada junto ao Procon, para, sem prejuízo de suas funções, exerceras atribuições atinentes ao cargo em comissão de Assessor Especial, em substituição à servidora LIVIA JANAINA MONÇÃO LEODIDOBRITTO, enquanto durar as férias desta, no período de 04 de novembro a 13 de novembro de 2019, com efeitos retroativos a 04 de novembro de2019.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 328/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA EM EXERCÍCIO, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidas peloartigo 9º, parágrafo 10, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eem conformidade com o Ato PGJ/PI nº 835/18;R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça GERSON GOMES PEREIRA, titular da Promotoria de Justiça Agrária e Fundiária com Sede em Bom Jesus,para, sem prejuízo de suas funções, atuar nos Processos de nº 0001056-77.2012.8.18.0032 e 0802585-11.2019.8.18.0032, de atribuição da 2ªPromotoria de Justiça Picos, no dia 03 de fevereiro de 2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 329/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso das atribuições conferidas no art.12, inciso XIV, alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, nos termos do Ato PGJ nº 835/2018, e considerando a solicitação contida noOfício nº 031/2020-PJ Jaicós, protocolo E-Doc nº 07010072732202083,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça ROMANA LEITE VIEIRA, titular da Promotoria de Justiça de Itainópolis, para atuar nos processos nº0000035-44.2019.8.18.0057 e 0000226-26.2018.8.18.0057, em trâmite na Promotoria de Justiça de Jaicós, em razão de arguição de suspeiçãoda Promotora de Justiça titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 11

Page 12: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

1.2. EDITAIS PGJ10013

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 330/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,CONSIDERANDO que, por meio da Portaria PGJ/PI nº 238/2020, a Promotora de Justiça Denise Costa Aguiar foi designada Secretária-Executiva do Grupo Nacional de Direitos Humanos, e a servidora Andreia Carvalho Castro foi designada Auxiliar da Secretaria-Executiva doGNDH,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça DENISE COSTA AGUIAR e a servidora ANDREIA CARVALHO CASTRO para participarem da I ReuniãoOrdinária do Grupo Nacional de Direitos Humanos - GNDH, nos dias 25 a 27 de março de 2020, no Ministério Público do Estado do Paraná,em Curitiba-PR.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 331/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,CONSIDERANDO a designação da Procuradora-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí para exercer a presidência do GrupoNacional de Direitos Humanos - GNDH, órgão do Conselho Nacional de Procuradores-Gerais dos Ministérios Públicos dos Estados e da União -CNPG,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça MYRIAN GONÇALVES PEREIRA DO LAGO para exercer a função de Coordenadora da ComissãoPermanente de Defesa de Direitos Humanos em Sentido Estrito - COPEDH, integrante do Grupo Nacional de Direitos Humanos - GNDH.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercícioPORTARIA PGJ/PI Nº 332/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA em exercício, MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V EDESIGNAR os Promotores de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional deDefesa da Saúde, FRANCISCA SÍLVIA DA SILVA REIS, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude,FLÁVIA GOMES CORDEIRO, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania, EDNÓLIA EVANGELISTADE ALMEIDA, Coordenadora do Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, MARIA DO AMPARO DE SOUSA PAZ,Coordenadora do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa da Mulher Vítima de Violência Doméstica e Familiar, e MARLÚCIA GOMESEVARISTO ALMEIDA, titular da 28ª Promotoria de Justiça de Teresina, para participarem da I Reunião Ordinária do Grupo Nacional deDireitos Humanos - GNDH, dias 25 a 27 de março de 2020, no Ministério Público do Estado do Paraná, em Curitiba-PR.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em exercício

EDITAL PGJ Nº 06/2020Oferece 01 (uma) vaga de estagiários para a Promotoria de Justiça de Capitão de Campos - PI e dispõe sobre os critérios para convocação dosaprovados no 9º processo seletivo público para admissão de estagiários de nível superior.A Procuradora-Geral de Justiça em Exercício, no uso de suas atribuições legais:CONSIDERANDO que o 9º Processo Seletivo Público para admissão de estagiários de nível superior do Ministério Público do Estado do Piauípreviu a reserva de vagas para a Promotoria de Justiça de Capitão de Campos - PI ;CONSIDERANDO que não há aprovados/classificados constantes da lista de cadastro de reserva para vagas de estagiários na Promotoria deJustiça de Capitão de Campos - PI ;CONSIDERANDO a necessidade de suprir as demandas judiciais e extrajudiciais na Promotoria de Justiça de Capitão de Campos - PI ;CONSIDERANDO que devem ser observados os princípios da igualdade e da impessoalidade na administração pública;RESOLVE:Art. 1º. Tornar público, para conhecimento de todos os aprovados e classificados ainda não nomeados no 9º Processo Seletivo Público paraadmissão de estagiários de nível superior do Ministério Público do Estado do Piauí, o oferecimento de vaga de estágio a quem tiver interesseem concorrer na seguinte cidade:I - 01 (uma) vaga de estágio para a cidade de Capitão de Campos - PI;Art. 2ª. A adesão ao presente edital gera para o aprovado apenas expectativa de direito à nomeação para as vagas oferecidas, sendoresguardada a ordem de classificação do aprovado para o município onde inicialmente ficou classificado, caso não se habilite para as vagas deestagiários oferecidas na Promotoria de Justiça de Capitão de Campos - PI .Parágrafo único. A não adesão do candidato ao presente edital também não implica em nenhum tipo de alteração na sua ordem de classificaçãopara a cidade onde concorreu, garantindo-lhe a expectativa de nomeação no surgimento de eventual vaga na respectiva cidade.Art. 3º. O candidato que for nomeado para as vagas previstas neste edital será excluído das demais listas em que constar, não podendo maisconcorrer às vagas que eventualmente surgirem para a cidade onde estava inicialmente classificado.Art. 4º. Os interessados deverão manifestar-se por meio de requerimento único, pessoalmente, via postal ou via e-mail([email protected]), dirigido à Coordenação de Recursos Humanos, acompanhado de cópia de documento de identificação, oqual deve ser protocolado na sede da Procuradoria-Geral de Justiça, na Rua Álvaro Mendes, 2294, Centro, CEP: 64000-060, Teresina, Piauí.§ 1º. O prazo para manifestação de interesse do candidato será até o dia 07 de fevereiro de 2020.§ 2º. No requerimento deverão constar os dados de identificação do candidato, cidade de aprovação, endereço, período atual do curso etelefones de contato.§ 3º. O candidato que não se manifestar dentro do prazo estabelecido pela Administração ou desistir da nomeação para a vaga indicada no art. 1ºdeste edital, manterá sua posição na lista de classificação por município, resguardada a sua ordem classificatória.Art. 5º. A nomeação para a vaga de estagiário será feita observando-se a classificação final obtida após elaboração de lista com todos osinteressados que se inscreveram na forma do art. 4º deste edital, adotando-se, como critério de classificação a maior nota final no processoseletivo.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 12

Page 13: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE VALENÇA DO PIAUÍ-PI9992

Art. 6º. O resultado final do presente processo será publicado no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí.Art. 7º. No caso de desistência formal da nomeação, prosseguir-se-á à nomeação dos demais candidatos habilitados, observada a ordemclassificatória.Art. 8º. A Procuradoria-Geral de Justiça não arcará com nenhum ônus financeiro decorrente da opção dos aprovados para o preenchimento davaga oferecida neste edital.Art. 9º. A manifestação do candidato em ser nomeado para localidade diversa da qual ficou classificado implica o conhecimento e a tácitaaceitação das normas e condições estabelecidas neste edital, em relação às quais não poderá alegar desconhecimento.Art. 10. Após o prazo para envio de documentação pelos interessados, será publicado o resultado final em ordem de classificação, sendorealizada logo em seguida a nomeação dos candidatos na quantidade determinada no art. 1º deste edital, devendo aquele que for nomeadoprovidenciar sua documentação para posse.Art. 11. O estágio terá início previsto na data de 11 de fevereiro de 2020, na cidade de Capitão de Campos - PI .Art. 12. Este edital entra em vigor na data de sua publicação.Teresina, 03 de fevereiro de 2020.MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESProcuradora-Geral de Justiça em Exercício

RECOMENDAÇÃO Nº 04/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça, in fine assinado, no uso de suas atribuições constitucionais elegais, com fulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal; artigo 26, incisos I, e artigo 27 eparágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigo 37, inciso I e artigo 39, inciso IX da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevânciapública aos direitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua garantia (art. 129, II) e que, no exercíciodessa função, poderá expedir recomendações aos órgãos públicos (art. 27, parágrafo único, IV, da Lei n. 8.625/93, e art. 38, parágrafo único, IV,da Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí);CONSIDERANDOque a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei nº 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública; a inquérito civil (IC) e a procedimento preparatório (PP);CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento dointeresse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação - parcial ou integral - dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei nº 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;CONSIDERANDO, ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta 2ª Promotoria de Justiça deValença do Piauí (2ª PJV), evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da NOTIFICAÇÃO RECOMENDATÓRIA Nº 01/2020,em reforço daRecomendaçãoPGJ-PI N.° 02/2020, pelas Prefeituras Municipais de Valença do Piauí, Lagoa do Sítio, Novo Oriente do Piauí e Pimenteiras, uma vezcomprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação e acompanhamento ministerial local;RESOLVE:RECOMENDAR à Sra. Prefeita do Município de Valença do Piauí, MARIA DA CONCEIÇÃO CUNHA DIAS, ao. Sr. Prefeito do Município deLagoa do Sítio, ANTÔNIO BENEDITO DE MOURA, ao Sr.Prefeito do Município de Novo Oriente do Piauí, ARNILTON NOGUEIRA DOSSANTOS e ao Sr.Prefeito do Município de Pimenteiras, ANTÔNIO VENÍCIO DO Ó DE LIMA, em reforço à Recomendação PGJ-PIn.°02/2020, que, no âmbito de suas atribuições, nas festividades para o Carnaval de 2020, abstenham-se de utilizar recursos nos respectivosMunicípios para festas, shows e eventos similares, quando a folha de pessoal do Município estiver em atraso, inclusive nos casos em que ainadimplência na folha esteja atingindo apenas parcelas dos servidores municipais, ainda que ocupantes de cargos comissionados e contratadostemporários, bem como inativos.AGUARDA-SE o atendimento imediato da presente recomendação ministerial, devendo os órgãos destinatários imediatos dizerem sobre oacatamento desta, no prazo de 10 (dez) dias úteis, por meio de ofício dirigido a esta 2ª PJV;ADVERTE-SE, desde já, dos efeitos das recomendações expedidas pelo Ministério Público, que têm o condão de: (a) constituir em mora odestinatário quanto às providências recomendadas, podendo seu descumprimento implicar na adoção de medidas administrativas e açõesjudiciais cabíveis; (b) tornar inequívoca a demonstração da consciência da ilicitude; (c) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade para

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 13

Page 14: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

viabilizar futuras responsabilizações por ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido; e (d) constituir-se emelemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.PUBLIQUE-SE no Diário Oficial Eletrônico (DOEMP/PI) e no quadro de avisos desta 2ª PJV.COMUNIQUE-SE a expedição dessa Recomendação ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público(CACOP), assim como à Exma. Sra. Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, Dra. CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA.ENCARTE-SE, por fim,uma via da presente RECOMENDAÇÃOaos autos dos Procedimentos Preparatórios de Inquérito Civil (PP´s) ns.°10/2020, 11/2020, 12/2020 e 13/2020.(Assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo pela 2ª PJ de Valença do PiauíPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP) n. 10/2020PORTARIA n. 15/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais, especialmente escudado no artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 eparágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de n° 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que incumbe ao Ministério a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO, que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDOque, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP n° 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;CONSIDERANDO que a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei n° 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento dointeresse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei n° 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;CONSIDERANDO ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta 2ª Promotoria de Justiça deValença do Piauí (2ª PJV), evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020pela Prefeitura Municipal de VALENÇADO PIAUÍ/PI, de forma injustificada, uma vez comprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação eacompanhamento ministerial local;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP) Nº 10/2020, com fundamento no parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resoluçãonº 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público doEstado do Piauí, para, à luz da Recomendação PGJ-PI nº 02/2020, tendo por objeto apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicosmunicipais para realização de festas e shows artísticos, no Pré-Carnaval e Carnaval, de 2020, no Município de Valença do Piauí/PI, na eventualpendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidores públicos municipais, diga-se, efetivos, comissionados e/ou contratadostemporariamente, DETERMINANDO-SE, desde já, as seguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos em livro próprio desta 2ª PJV como PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP);A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria ANDRESSA MARIA FERREIRA BARBOSA DE AGUIAR e JOAQUIM FERREIRA DA SILVAJUNIOR para secretariarem este procedimento, como determina o art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do MinistérioPúblico (CNMP);O ENCAMINHAMENTO de cópia desta PORTARIA ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), assinada eletronicamente, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, §1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí(CPJ/PI);

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 14

Page 15: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

A REMESSAde cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (CACOP), para ciência;O ENVIO da presente portaria, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial EletrônicodoMP/PI(DOEMP/PI),visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;O ENCAMINHAMENTO da Recomendação PGJ-PI Nº 02/2020, à Sra. Prefeita Municipal de Valença do Piauí, para ciência de seu teor, a quala 2ª PJV acolhe para todos os fins, inclusive para a aplicação dos efeitos da Lei 8.429/92;A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO à Sra. Prefeita Municipal de Valença do Piauí, Maria da Conceição Cunha Dias, com cópia destaportaria1, requisitando-lhe, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, a contar do recebimento do respectivo ofício, as seguintes informações edocumentos:7.1) o Município de Valença do Piauí autorizou ou está realizando gastos com festividades para o Pré-Carnaval e/ou Carnaval, de 2020, naeventual pendência de quitação — parcial ou integral — da remuneração dos servidores públicos municipais, ainda que ocupantes de cargoscomissionados e contratados temporários, bem como inativos?;7.2) Em caso positivo, logo após o conhecimento da Recomendação 02/2020, da Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, realizou algumaprovidência para cessar gastos públicos com esta finalidade?7.3) Na hipótese de ter autorizado ou realizado gastos públicos para referidas festividades, mesmo com atrasos salariais, REQUISITA-SE, desdelogo, para no mesmo prazo, apresentar a esse Órgão Ministerial (2ª PJV) os seguintes documentos, em meio digital ou físico:cópias integrais dos autos do(s) processo(s) licitatório(s) ou de dispensa/inexigibilidade de licitação, envolvendo a realização de festas, showsartísticos e eventos congêneres para o período pré e carnavalesco de 2020;cópias de eventuais contratos administrativos de prestação de serviços firmados para autorizarem gastos durante o período pré e carnavalescode 2020;cópia de eventuais notas de empenho utilizadas para registrar referidas despesas orçamentárias voltadas a patrocinar referidas festividades;relação de servidores públicos (efetivo, comissionados e temporários) que estejam com seus salários atrasados, e por qual período;se esses atrasos, acaso confirmados, ainda persistem atualmente;as razões do atraso;outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto da presente investigação preliminar;A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural desta 2ª PJV, para fins de publicidade.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.Cumpra-se com urgência.Valença do Piauí (PI), 31 de janeiro de 2020.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil, respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí1 Art. 6º, § 10, da Res. 23/2007, do CNMPPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP) n. 11/2020PORTARIA n. 16/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais, especialmente escudado no artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 eparágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de n° 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que incumbe ao Ministério a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO, que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDOque, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP n° 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;CONSIDERANDO que a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei n° 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento dointeresse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei n° 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 15

Page 16: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

CONSIDERANDO ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta 2ª Promotoria de Justiça deValença do Piauí (2ª PJV), evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020pela Prefeitura Municipal de LAGOA DOSÍTIO/PI, de forma injustificada, uma vez comprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação eacompanhamento ministerial local;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP) Nº 11/2020, com fundamento no parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resoluçãonº 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público doEstado do Piauí, para, à luz da Recomendação PGJ-PI nº 02/2020, tendo por objeto apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicosmunicipais para realização de festas e shows artísticos, no Pré-Carnaval e Carnaval, de 2020, no Município de Lagoa do Sítio/PI, na eventualpendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidores públicos municipais, diga-se, efetivos, comissionados e/ou contratadostemporariamente, DETERMINANDO-SE, desde já, as seguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos em livro próprio desta 2ª PJV como PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP);A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria ANDRESSA MARIA FERREIRA BARBOSA DE AGUIAR e JOAQUIM FERREIRA DA SILVAJUNIOR para secretariarem este procedimento, como determina o art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do MinistérioPúblico (CNMP);O ENCAMINHAMENTO de cópia desta PORTARIA ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), assinada eletronicamente, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, §1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí(CPJ/PI);A REMESSAde cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (CACOP), para ciência;O ENVIO da presente portaria, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial EletrônicodoMP/PI(DOEMP/PI),visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;O ENCAMINHAMENTO da Recomendação PGJ-PI Nº 02/2020, à Sra. Prefeita Municipal de Lagoa do Sítio, para ciência de seu teor, a qual a2ª PJV acolhe para todos os fins, inclusive para a aplicação dos efeitos da Lei 8.429/92;A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO ao Sr. Prefeito Municipal de Lagoa do Sítio, ANTÔNIO BENEDITO DE MOURA, com cópia destaportaria1, requisitando-lhe, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, a contar do recebimento do respectivo ofício, as seguintes informações edocumentos:7.1) o Município de Lagoa do Sítio autorizou ou está realizando gastos com festividades para o Pré-Carnaval e/ou Carnaval, de 2020, naeventual pendência de quitação — parcial ou integral — da remuneração dos servidores públicos municipais, ainda que ocupantes de cargoscomissionados e contratados temporários, bem como inativos?;7.2) Em caso positivo, logo após o conhecimento da Recomendação 02/2020, da Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, realizou algumaprovidência para cessar gastos públicos com esta finalidade?7.3) Na hipótese de ter autorizado ou realizado gastos públicos para referidas festividades, mesmo com atrasos salariais, REQUISITA-SE, desdelogo, para no mesmo prazo, apresentar a esse Órgão Ministerial (2ª PJV) os seguintes documentos, em meio digital ou físico:cópias integrais dos autos do(s) processo(s) licitatório(s) ou de dispensa/inexigibilidade de licitação, envolvendo a realização de festas, showsartísticos e eventos congêneres para o período pré e carnavalesco de 2020;cópias de eventuais contratos administrativos de prestação de serviços firmados para autorizarem gastos durante o período pré e carnavalescode 2020;cópia de eventuais notas de empenho utilizadas para registrar referidas despesas orçamentárias voltadas a patrocinar referidas festividades;relação de servidores públicos (efetivo, comissionados e temporários) que estejam com seus salários atrasados, e por qual período;se esses atrasos, acaso confirmados, ainda persistem atualmente;as razões do atraso;outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto da presente investigação preliminar;A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural desta 2ª PJV, para fins de publicidade.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.Cumpra-se com urgência.Valença do Piauí (PI), 31 de janeiro de 2020.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil, respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí1 Art. 6º, § 10, da Res. 23/2007, do CNMPPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP) n. 12/2020PORTARIA n. 17/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais, especialmente escudado no artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 eparágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de n° 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que incumbe ao Ministério a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO, que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDOque, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP n° 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;CONSIDERANDO que a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei n° 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 16

Page 17: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento dointeresse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei n° 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;CONSIDERANDO ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta 2ª Promotoria de Justiça deValença do Piauí (2ª PJV), evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020pela Prefeitura Municipal de NOVOORIENTE DO PIAUÍ/PI, de forma injustificada, uma vez comprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação eacompanhamento ministerial local;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP) Nº 12/2020, com fundamento no parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resoluçãonº 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público doEstado do Piauí, para, à luz da Recomendação PGJ-PI nº 02/2020, tendo por objeto apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicosmunicipais para realização de festas e shows artísticos, no Pré-Carnaval e Carnaval, de 2020, no Município de Novo Oriente do Piauí/PI, naeventual pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidores públicos municipais, diga-se, efetivos, comissionados e/oucontratados temporariamente, DETERMINANDO-SE, desde já, as seguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos em livro próprio desta 2ª PJV como PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP);A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria ANDRESSA MARIA FERREIRA BARBOSA DE AGUIAR e JOAQUIM FERREIRA DA SILVAJUNIOR para secretariarem este procedimento, como determina o art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do MinistérioPúblico (CNMP);O ENCAMINHAMENTO de cópia desta PORTARIA ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), assinada eletronicamente, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, §1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí(CPJ/PI);A REMESSAde cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (CACOP), para ciência;O ENVIO da presente portaria, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial EletrônicodoMP/PI(DOEMP/PI),visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;O ENCAMINHAMENTO da Recomendação PGJ-PI Nº 02/2020, à Sra. Prefeita Municipal de Novo Oriente do Piauí, para ciência de seu teor, aqual a 2ª PJV acolhe para todos os fins, inclusive para a aplicação dos efeitos da Lei 8.429/92;A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO ao Sr. Prefeito Municipal de Novo Oriente do Piauí, ARNILTON NOGUEIRA DOS SANTOS, comcópia desta portaria1, requisitando-lhe, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, a contar do recebimento do respectivo ofício, as seguintes informações edocumentos:7.1) o Município de Novo Oriente do Piauí autorizou ou está realizando gastos com festividades para o Pré-Carnaval e/ou Carnaval, de 2020, naeventual pendência de quitação — parcial ou integral — da remuneração dos servidores públicos municipais, ainda que ocupantes de cargoscomissionados e contratados temporários, bem como inativos?;7.2) Em caso positivo, logo após o conhecimento da Recomendação 02/2020, da Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, realizou algumaprovidência para cessar gastos públicos com esta finalidade?7.3) Na hipótese de ter autorizado ou realizado gastos públicos para referidas festividades, mesmo com atrasos salariais, REQUISITA-SE, desdelogo, para no mesmo prazo, apresentar a esse Órgão Ministerial (2ª PJV) os seguintes documentos, em meio digital ou físico:cópias integrais dos autos do(s) processo(s) licitatório(s) ou de dispensa/inexigibilidade de licitação, envolvendo a realização de festas, showsartísticos e eventos congêneres para o período pré e carnavalesco de 2020;cópias de eventuais contratos administrativos de prestação de serviços firmados para autorizarem gastos durante o período pré e carnavalescode 2020;cópia de eventuais notas de empenho utilizadas para registrar referidas despesas orçamentárias voltadas a patrocinar referidas festividades;relação de servidores públicos (efetivo, comissionados e temporários) que estejam com seus salários atrasados, e por qual período;se esses atrasos, acaso confirmados, ainda persistem atualmente;as razões do atraso;outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto da presente investigação preliminar;A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural desta 2ª PJV, para fins de publicidade.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.Cumpra-se com urgência.Valença do Piauí (PI), 31 de janeiro de 2020.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil, respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí1 Art. 6º, § 10, da Res. 23/2007, do CNMPPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP) n. 13/2020PORTARIA n. 18/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais, especialmente escudado no artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 e

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 17

Page 18: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de n° 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que incumbe ao Ministério a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO, que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDOque, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP n° 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;CONSIDERANDO que a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei n° 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento dointeresse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei n° 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;CONSIDERANDO ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta 2ª Promotoria de Justiça deValença do Piauí (2ª PJV), evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020pela Prefeitura Municipal dePIMENTEIRAS/PI, de forma injustificada, uma vez comprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação eacompanhamento ministerial local;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP) Nº 13/2020, com fundamento no parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resoluçãonº 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público doEstado do Piauí, para, à luz da Recomendação PGJ-PI nº 02/2020, tendo por objeto apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicosmunicipais para realização de festas e shows artísticos, no Pré-Carnaval e Carnaval, de 2020, no Município de Pimenteiras/PI, na eventualpendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidores públicos municipais, diga-se, efetivos, comissionados e/ou contratadostemporariamente, DETERMINANDO-SE, desde já, as seguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos em livro próprio desta 2ª PJV como PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP);A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria ANDRESSA MARIA FERREIRA BARBOSA DE AGUIAR e JOAQUIM FERREIRA DA SILVAJUNIOR para secretariarem este procedimento, como determina o art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do MinistérioPúblico (CNMP);O ENCAMINHAMENTO de cópia desta PORTARIA ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), assinada eletronicamente, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, §1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí(CPJ/PI);A REMESSAde cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (CACOP), para ciência;O ENVIO da presente portaria, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial EletrônicodoMP/PI(DOEMP/PI),visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;O ENCAMINHAMENTO da Recomendação PGJ-PI Nº 02/2020, à Sra. Prefeita Municipal de Pimenteiras, para ciência de seu teor, a qual a 2ªPJV acolhe para todos os fins, inclusive para a aplicação dos efeitos da Lei 8.429/92;A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO ao Sr. Prefeito Municipal de Pimenteiras, ANTÔNIO VENÍCIO DO Ó DE LIMA, com cópia destaportaria1, requisitando-lhe, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, a contar do recebimento do respectivo ofício, as seguintes informações edocumentos:7.1) o Município de Pimenteiras autorizou ou está realizando gastos com festividades para o Pré-Carnaval e/ou Carnaval, de 2020, na eventualpendência de quitação — parcial ou integral — da remuneração dos servidores públicos municipais, ainda que ocupantes de cargoscomissionados e contratados temporários, bem como inativos?;7.2) Em caso positivo, logo após o conhecimento da Recomendação 02/2020, da Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, realizou algumaprovidência para cessar gastos públicos com esta finalidade?7.3) Na hipótese de ter autorizado ou realizado gastos públicos para referidas festividades, mesmo com atrasos salariais, REQUISITA-SE, desdelogo, para no mesmo prazo, apresentar a esse Órgão Ministerial (2ª PJV) os seguintes documentos, em meio digital ou físico:

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 18

Page 19: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

cópias integrais dos autos do(s) processo(s) licitatório(s) ou de dispensa/inexigibilidade de licitação, envolvendo a realização de festas, showsartísticos e eventos congêneres para o período pré e carnavalesco de 2020;cópias de eventuais contratos administrativos de prestação de serviços firmados para autorizarem gastos durante o período pré e carnavalescode 2020;cópia de eventuais notas de empenho utilizadas para registrar referidas despesas orçamentárias voltadas a patrocinar referidas festividades;relação de servidores públicos (efetivo, comissionados e temporários) que estejam com seus salários atrasados, e por qual período;se esses atrasos, acaso confirmados, ainda persistem atualmente;as razões do atraso;outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto da presente investigação preliminar;A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural desta 2ª PJV, para fins de publicidade.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.Cumpra-se com urgência.Valença do Piauí (PI), 31 de janeiro de 2020.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil, respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí1 Art. 6º, § 10, da Res. 23/2007, do CNMPPORTARIA Nº 017/2020(PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)Finalidade: Acompanhar situação de possível vulnerabilidade do idosa Gildete Passos Pereira.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, e pelo Art. 8º, III da Resolução nº174/2017 do CNMP eCONSIDERANDO ter sida instaurada nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 165/2019 (SIMP 001145-310/2019), visando acompanhare apurar situação de situação de possível vulnerabilidade da pessoa idosa - Gildete Passos Pereira.CONSIDERANDO ter sido expirado o prazo previsto no art. 3º da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público para atramitação da Notícia Fato;CONSIDERANDO a necessidade da continuidade do procedimento diante da ausência de informações atualizadas acerca da situação acimadescrita.RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 165/2019 (SIMP 001145-310/2019) em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.Nomeio para secretariar o procedimento a Assessora Ministerial Amanda Damasceno Carvalho Sousa Borges;DETERMINO desde logo:1) O registro da conversão do procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta Portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania - CAODEC, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;3) Encaminhe-se cópia desta Portaria para fins de publicação no Diário Oficial do Ministério Público - DOEMPI, via e-mail institucional, devendo oenvio ser certificado nos autos;4) Renove-se o expediente de fls. 13, advertindo o destinatário das penalidades legais, em caso de não cumprimento.Após a resposta, abra-se conclusão dos autos para melhor apreciação.Expedientes necessários.São João do Piauí, 3 de fevereiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPORTARIA Nº 018/2020PROCEDIMENTO PREPARATÓRIOINQUÉRITO CIVILO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante titular da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, no uso desuas atribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal; artigo 26, incisos I,e artigo 27 e parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que, conforme estatui o artigo 37, caput, da Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer dosPoderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos Princípios de Legalidade, Moralidade, Eficiência, Publicidadee Impessoalidade;CONSIDERANDO serem funções institucionais do Ministério Público, nos termos do artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, promover oinquérito civil e a ação civil pública para a defesa dos interesses difusos e coletivos;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, nos termos do artigo 127 da Constituição Federal;CONSIDERANDO a NOTÍCIA DE FATO instaurada, registrada sob o nº 179/2019 (SIMP 001445-310/2019), a partir de requerimento ofertadopelos Vereadores Francys Hayme da Silva Dias e Everaldo Torquato de Oliveira mencionando supostas irregularidades quanto ao parcelamentodo FGTS em razão da migração dos servidores municipais de Campo Alegre do Fidalgo passarem ao regime estatutário;CONSIDERANDO a necessidade de conversão deste procedimento, uma vez que a Notícia de Fato não se mostra como instrumento adequadopara acompanhar a situação fática acima descrita;CONSIDERANDO que tais fatos, se confirmados, podem caracterizar ato de improbidade administrativa;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 2º, §6º da Resolução CNMP nº 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;DETERMINO:01 - CONVERSÃO da NOTÍCIA DE FATO, registrada sob o nº 179/2019 (SIMP 001445-310/2019) em PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DEINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para investigar e apurar as condutas narradas nesta Portaria;02 - A autuação e registro em livro próprio;03 - A realização das seguintes diligências:Renove-se o expediente de fls. 43, advertindo o destinatário das penalidades legais, em caso de não cumprimento ao que foi requisitado;04 - Nomeio a assessora Amanda Damasceno Carvalho Sousa Borges para secretariar e diligenciar o presente Procedimento Preparatório deInquérito Civil Público, conferindo poderes para realizar a produção de atos meramente ordinatórios.05 - Proceda-se à comunicação da conversão da Notícia de Fato em Procedimento Preparatório de Inquérito Civil Público ao Conselho Superiordo Ministério Público e ao Centro de Apoio de Operacional de Defesa do Patrimônio Público - CACOP.Proceda-se com a publicação desta Portaria no Diário da Justiça.Após realização das diligências supra, retornem os autos conclusos para ulteriores deliberações.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 19

Page 20: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

São João do Piauí, 3 de fevereiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPORTARIA Nº 019/2020(PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)Finalidade: Acompanhar e apurar cumprimento de acordo firmado em audiência extrajudicial que versa sobre o pagamento dos valores ematraso do 13º salário dos servidores do Município de Pedro Laurentino do ano de 2018.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, e pelo Art. 8º, III da Resolução nº174/2017 do CNMP; eCONSIDERANDO ter sida instaurada nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 174/2019 (SIMP 001343-310/2019), visando acompanhare apurar cumprimento de acordo firmado em audiência extrajudicial que versa sobre o pagamento dos valores em atraso do 13º salário dosservidores do Município de Pedro Laurentino do ano de 2018;CONSIDERANDO ter sido expirado o prazo previsto no art. 3º da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público para atramitação da Notícia Fato;CONSIDERANDO a necessidade da continuidade do procedimento acerca da situação acima descrita.RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 174/2019 (SIMP 001343-310/2019) em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.Nomeio para secretariar o procedimento a Assessora Ministerial Amanda Damasceno Carvalho Sousa Borges;DETERMINO desde logo:1) O registro da conversão do procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta Portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público -CACOP, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça doEstado do Piauí;3) Encaminhe-se cópia desta Portaria para fins de publicação no Diário Oficial do Ministério Público - DOEMPI, via e-mail institucional, devendo oenvio ser certificado nos autos;4) Renove-se o expediente de fls. 15, advertindo o destinatário das penalidades legais, em caso de não cumprimento ao que foirequisitado.Após, abra-se conclusão dos autos para melhor apreciação.Expedientes necessários.São João do Piauí, 3 de fevereiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPORTARIA Nº 020/2020INQUÉRITO CIVILO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante titular da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, no uso desuas atribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal; artigo 26, incisos I,e artigo 27 e parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que, conforme estatui o artigo 37, caput, da Constituição Federal, a administração pública direta e indireta de qualquer dosPoderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos Princípios de Legalidade, Moralidade, Eficiência, Publicidadee Impessoalidade;CONSIDERANDO serem funções institucionais do Ministério Público, nos termos do artigo 129, inciso III, da Constituição Federal, promover oinquérito civil e a ação civil pública para a defesa dos interesses difusos e coletivos;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, nos termos do artigo 127 da Constituição Federal;CONSIDERANDO o PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO instaurado, registrada sob o SIMP 000218-310/2019, a partir do recebimento de Ofícionº 026/2018/CACOP, oriundo do Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, o qualencaminhou representação, por e-mail, ofertada pelo Sr. LUCIANO DE OLIVEIRA MARQUES, sobre a nomeação de "amigos" da administração,contratados a título precário, em detrimento da abertura de concurso público;CONSIDERANDO ter expirado o prazo previsto no § 6º, art. 2º, da Resolução nº 23, de 17 setembro de 2007, Conselho Nacional do MinistérioPúblico - CNMP;CONSIDERANDO a necessidade de tramitação do procedimento para apuração do suposto ilícito, bem como eventuais atos de improbidadeadministrativa.DETERMINO:0 1 - A C O N V E R S Ã O d o p r e s e n t e P R O C E D I M E N T OPREPARATÓRIO,naformadoart.2º,§7º,daResoluçãonº23,de17setembrode2007,ConselhoNacionaldoMinistérioPúblico-CNMP,emINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para apurar as condutas narradas nesta Portaria;02 - A autuação e registro em livro próprio;03 - A realização das seguintes diligências:Expeça-se nota recomendatória pelos fatos apurados, encaminhando à Prefeitura Municipal de Pedro Laurentino;04 - Nomeio a assessora Amanda Damasceno Carvalho Sousa Borges para secretariar e diligenciar o presente Inquérito Civil Público, conferindopoderes para realizar a produção de atos meramente ordinatórios.05 - Proceda-se à comunicação da conversão da Notícia de Fato em Inquérito Civil Público ao Conselho Superior do Ministério Público e aoCentro de Apoio de Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP.Proceda-se com a publicação desta Portaria no Diário da Justiça.Após realização das diligências supra, retornem os autos conclusos para ulteriores deliberações.São João do Piauí, 3 de fevereiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇARECOMENDAÇÃO Nº 004/2020Referente - Inquérito Civil nº 007/2020Destinatário: Prefeito Municipal de Pedro LaurentinoO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante signatário titular da 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí, nouso de suas atribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; arts. 26 e 27 da Lei Federalde nº 8.625/93; e arts. 36 e 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuaisindisponíveis, zelando, entre outros interesses, pela probidade na administração pública;CONSIDERANDO que o artigo 37, inciso II, da Constituição Federal estabelece que a investidura em cargo ou emprego público depende de

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 20

Page 21: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

aprovação prévia em concurso público de provas ou provas de títulos, de acordo com a natureza e a complexidade do cargo ou emprego, naforma prevista na lei, ressalvadas as nomeações para cargo em comissão declarado em lei de livre nomeação e exoneração;CONSIDERANDO que o artigo 37, inciso IX, da constituição Federal, dispõe que a lei estabelecerá os casos de contratação por tempodeterminado para entender a necessidade temporária de excepcional interesse público e que, mesmo assim, infere-se a necessidade deprocesso simplificado de seleção precedente;CONSIDERANDO que, no entanto, a contratação temporária, prevista no inciso IX, do artigo 37 da Constituição da República, não pode servir àburla da regra constitucional que obriga a realização de concurso público para o provimento de cargo efetivo de emprego público;CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal estabeleceu os critérios para contratação temporária pela Administração Pública, dispondoque: "a contratação temporária, consoante entendimento desta corte, unicamente poderá ter lugar quando: 1) existir previsão legal do caso; 2) acontratação for feita por tempo determinado; 3) tiver como função atender a necessidade temporária; 4) quando a necessidade temporária for deexcepcional interesse público"1;CONSIDERANDO que o Supremo Tribunal Federal considera inconstitucional a lei que, de forma vaga, admite a contratação temporária paracertas atividades, sem que haja demonstração concreta da necessidade temporária subjacente;CONSIDERANDO a que a contratação temporária de pessoal para atender à situação temporária de excepcional interesse público não dispensaa Administração Pública de realização de prévio procedimento de seleção, que possibilite a participação democrática de todos os interesses egaranta a contratação dos profissionais mais eficientes e habilitados para execução dos serviços, com critério objetivos previamenteestabelecidos em edital;CONSIDERANDO que o contrato de trabalho temporário deve informar especificamente: o cargo ou função que será desempenhado; a situaçãoconcreta e excepcional que autorizou a contratação, com sua respectiva fundamentação; o período de vigência do contrato, que necessariamentedeve coincidir com a manutenção da situação excepcional, etc., não podendo se apresentar de forma genérica e tendo como fundamentação amera indicação de que "a contratação visa atender a situação temporária de excepcional interesse público";CONSIDERANDO que a contratação de servidores sem observância dos requisitos relativos à excepcionalidade e temporariedade, e semrealização procedimento seletivo, possibilita aos administradores a contratação direta de pessoal, facilita o favorecimento de parentes ecorreligionários políticos, e permite a corrupção e a troca de cargos públicos pelo voto;CONSIDERANDO que não se concebe a prorrogação reiterada de contratação de servidores para cargos temporários no desempenho defunções rotineiras, burocráticas, passiveis de preenchimento pela via de concursos públicos;CONSIDERANDO que esta Promotoria de Justiça, no Procedimento Preparatório convertido em Inquérito Civil (ICP 007/2020 - SIMP 000218-310/2019) contatou a existência de número considerável de servidores públicos com vínculo temporário na Administração Pública Municipal dePedro Laurentino, preenchendo cargos de natureza rotineira e permanente da administração pública;CONSIDERANDO que tais cargos deveriam ser providos mediante a realização de concursos público, conforme previsão em nosso Texto Maior,fato que configura desrespeito ao princípio constitucional do concurso público, podendo ensejar a imputação de improbidade administrativa aogestor municipal;CONSIDERANDO, por fim, que é atribuição do Ministério Público expedir recomendações visando garantir o respeito pela administração públicamunicipal aos princípios consagrados na Constituição Federal.RECOMENDA:RECOMENDAR ao excelentíssimo senhor Prefeito Municipal de PEDRO LAURENTINO que:1 - No prazo de até 45 (quarenta e cinco) dias, dê às providências bastante para a realização de concursos público para a substituição dosreferidos servidores públicos temporários atualmente lotados nos órgãos públicos municipais e provimento dos respectivos cargos públicosmediante concurso público;2 - a contratação da empresa que organizará o certame público:a) seja procedida de procedimento licitatório cabível à espécie, abstendo-se a Administração Pública de realizar contratação procedida deprocedimento de dispensa ou inexigibilidade de licitação;b) esteja condicionada à comprovação, no memento oportuno, do procedimento licitatório:b.1) da capacidade técnica para realização do concurso público, mormente com a apresentação de lista completa de corpo técnico especializado(próprio ou contratado para a ocasião) que se encarregará de elaboração das provas, bem como da correção dos eventuais recursosapresentados pelos candidatos;b.2) da lisura na elaboração das questões das provas, que deverão ser inéditas, a fim de possibilitar aos candidatos de fato direito à impressão derecursos;3 - seja(m) aberta(s) conta(s) corrente(s) para o recebimento dos valores pagos a título de inscrições no certame, de forma a possibilitar a tomadaou prestações de contas dos responsáveis ou dirigentes dos órgãos da Administração Municipal, para exame e julgamento pelo tribunal de contasdo estado;4 - A Secretária da Promotoria deverá encaminhar cópia da presente Recomendação:a) ao Exmo. Sr. Prefeito municipal de PEDRO LAURENTINO mediante ofício, devendo constar o prazo de 10 dias úteis para gestão Municipalenvie resposta sobre o acatamento de presente Recomendação Ministerial, enfatizando que o não acatamento da presente recomendaçãopoderá ensejar o ajuizamento de AÇÃO CIVIL PÚBLICA POR ATO DE IMPROBIDADE, em face do Gestor Municipal;Fixa-se o prazo improrrogável de 10 (dez) dias úteis para que as autoridades a quem é dirigida a presente Recomendação remetam comunicaçãoa este órgão ministerial acerca do cumprimento ou não da presente Recomendação.A partir da data da entrega da presente recomendação, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera seus destinatários comopessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passível de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a suaomissão quanto às providências solicitadas. Cabe, portanto, advertir que a inobservância da Recomendação Ministerial serve para fins de fixaçãode dolo em futuro e eventual manejo de ações judiciais de improbidade administrativa por omissão, previsto em Lei Federal.Faz-se impositivo constar que a presente recomendação não esgota a atuação do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ sobre o tema,não excluindo futuras recomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes supramencionados.Encaminhe-se cópia da presente recomendação para conhecimento ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa doPatrimônio Público - CACOP.Publique-se no Diário Oficial de Justiça e no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.São João do Piauí/PI, 3 de fevereiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA1 ADI 3649, Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, julgado em 28/05/2014, ACÓRDÃO ELETRÔNICO DJe-213 DIVULG 29-10-2014 PUBLIC30-10-2014.RECOMENDAÇÃO Nº 02/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante signatário, em exercício na 2ª Promotoria de Justiça de Valença doPiauí, no uso de suas atribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal;artigo 26, inciso I, e artigo 27 e parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 21

Page 22: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

estar, culminando assim com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja, o direito à SAÚDE;CONSIDERANDO o teor do art. 196 da Constituição Federal, o qual confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suasações e serviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco dedoenças e de agravos;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 8.080/90 (Lei Orgânica Nacional da Saúde), em seu art. 43, é incisiva ao dispor sobre a gratuidade dasações e serviços de saúde nos serviços públicos contratados;CONSIDERANDO que o Programa de Tratamento Fora do Domicílio (TFD) é uma estratégia usada para referenciar pacientes a outrosmunicípios, garantindo-lhes o acesso a serviços assistenciais de complexidade diferenciada, quando inexistentes ou esgotados todos os recursosde diagnóstico e terapia no seu município de origem;CONSIDERANDO que não é permitido o pagamento do TFD, com recursos do SUS, em deslocamentos menores do que 50 km dedistância;CONSIDERANDO que o Manual do TFD do Estado do Piauí estabelece, no item VI.1, que considera como órgão competente para fins deemissão do Pedido de Tratamento Fora de Domicílio - PTFD as Secretarias Municipais de Saúde e/ou órgãos da SESAPI autorizados para estefim;CONSIDERANDO ser de responsabilidade das Secretarias Municipais de Saúde e/ou órgãos da SESAPI autorizados para este fim a reproduçãoe distribuição do PTFD nos serviços de saúde conveniado/contratado do SUS;CONSIDERANDO que o artigo227 da Constituição Federal assegura proteção integral às crianças e aos adolescentes, uma vez quepreconiza: "édever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito àvida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar ecomunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão";CONSIDERANDO que o artigo 11 do ECA (Lei nº. 8069/1990, com redação dada pela Lei nº 13.257/2016) estabelece o seguinte:Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Únicode Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.§ 1o A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde eespecíficas de habilitação e reabilitação.§ 2o Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologiasassistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidadovoltadas às suas necessidades específicas.§ 3o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanentepara a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário;CONSIDERANDO que a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei nº. 8742, de 7 de dezembro de 1993) dispõe em seu artigo 23 que "naexecução das ações e programas de assistência social será dada prioridade às de infância e adolescentes em situação de risco pessoale social";CONSIDERANDO que a INTEGRALIDADE é princípio fundamental do SUS, o qual garante ao usuário uma atenção que abrange as ações depromoção, prevenção, TRATAMENTO e reabilitação, com garantia de acesso a todos os níveis de complexidade do Sistema de Saúde, conformeassegura o art. 6º, I, d, da Lei 8080/90 (Lei Orgânica do SUS);CONSIDERANDO que a Lei nº 8.080/90 define no artigo 2º que "a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado proveras condições indispensáveis ao seu pleno exercício"; e em seu artigo 6º, inciso I, alínea "d", que "estão incluídas... no campo de atuaçãodo Sistema Único de Saúde (SUS)... assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica";CONSIDERANDO que vigora, no âmbito do direito à saúde, o princípio do atendimento integral, preconizado no artigo 198, II, da ConstituiçãoFederal e no art. 7º, II, da Lei nº 8.080/90 (Lei Orgânica do SUS), pelo qual cabe ao Poder Público prestar a assistência, aos que necessitam doSUS, da forma que melhor garanta o tratamento aos pacientes;CONSIDERANDO que o princípio da integralidade se caracteriza como o dever de fornecer aos usuários aquilo de que necessitam, ou seja,quem determina o que o SUS deve ofertar é a necessidade do paciente;CONSIDERANDO que o tratamento contínuo do paciente é indispensável para manutenção de sua saúde, e que o deslocamento do paciente éessencial para viabilização do tratamento;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações aos órgãos da administração pública, na defesa dos direitosassegurados nas Constituições Federal e Estadual, conforme art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembrode 1993 e artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 8.625/1993, requisitando aos destinatários adequada e imediata divulgação, assim comoresposta por escrito:CONSIDERANDO que se instaurou nesta 2ª Promotoria de Justiça Notícia de Fato (NF) nº 195/2019, autuada no SIMP 001050-117/2019,originária de termo de declaração ofertado por TICIANE RAIANE DE SOUSA TOMAZ, genitora da RN R. E. de S. T., nascida em 06/06/2019, quenecessita realizar acompanhamento médico em Teresina e, no entanto, segundo a genitora, além de não ter condição de custear tais despesas, aSecretaria de Saúde deste Município de Valença do Piauí não vem disponibilizando o transporte a contento;CONSIDERANDO que a paciente reside no Município de Valença do Piauí/PI, necessitando de transporte da sua residência até oreferido serviço de saúde, pois não dispõe de condições financeiras para custear seu deslocamento;CONSIDERANDO que o Município de Valença do Piauí está localizado a aproximadamente 210 km do Município de Teresina/PI, local daconsulta médica do menor;RESOLVE RECOMENDAR:À Senhora SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE VALENÇA DO PIAUÍ/PI, NA QUALIDADE DE GESTOR DO SUS para que, sob pena deresponsabilidade, ADOTE AS SEGUINTES MEDIDAS OBJETIVANDO GARANTIR A CONTINUIDADE DO TRATAMENTO MÉDICO DAPACIENTE RNR. E. de S. T., nascida em 06/06/2019E ACOMPANHANTE, em observância aos arts. 196 a 200 da Constituição Federal, art.203 a 215 da Constituição do Estadual, Lei n.° 8.080/90, Portaria MS 2.048/2002, em especial para:VIABILIZAR O TRANSPORTE DA PACIENTE E ACOMPANHENTE, PARA CONSULTAS MÉDICAS, NO MUNICÍPIO DE TERESINA/PI, A FIMDE DAR CONTINUIDADE AO SEU TRATAMENTO MÉDICO;PROVIDENCIAR A INCLUSÃO DA PACIENTE JUNTO AO TFD, NAS SITUAÇÕES QUE CONTEMPLEM O BENEFÍCIO, PARARESSARCIMENTO DE SUAS DIÁRIAS E PASSAGENS;REALIZAR O AGENDAMENTO DAS CONSULTAS E EXAMES DE QUE NECESSITA A PACIENTE E, EM NÃO EXISTINDODISPONIBILIDADE DE VAGA PARA AGENDAMENTO DELES, QUE PROCEDA AO CADASTRADO DO PACIENTE JUNTO AO SISTEMA DEREGULAÇÃO DO SUS, COM ENVIO DE COMPROVANTE A ESTE ÓRGÃO MINISTERIAL;Desde já, ADVERTE-SE que a não observância desta Recomendação implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis, devendo serencaminhada à 2ª Promotoria de Justiça de Valença do Piauí documentos comprobatórios do cumprimento desta Recomendação, ao final doprazo de 10 (dez) dias úteis.A partir da data da entrega da presente RECOMENDAÇÃO, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera sua destinatária comopessoalmente CIENTE da situação ora exposta.OFICIE-SE, encaminhando, por ofício, a presente Notificação Recomendatória.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 22

Page 23: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

ENCAMINHE-SE cópia da Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para publicação no Diário OficialEletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí (DOEMP/PI), assim como ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (CAODS), emarquivo editável, e ao próprio Conselho Superior do Ministério Público (CSMP/PI), para conhecimento, conforme disposto no art. 6º, §1º, daResolução n. 001/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional.ENCARTE-SE, por fim,uma via da Notificação Recomendatória em tabladoaos autos da NF nº 195/2019 SIMP 001050-177/2019, ante a urgênciada situação.Publique-se, registre-se e encarte-se.Valença do Piauí/PI, 31 de janeiro de 2020.(Assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo pela 2ª PJ de Valença do PiauíNOTÍCIA DE FATO (NF) nº 203/2019SIMP 001148-177/2019RECOMENDAÇÃO Nº 03/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante signatário, em exercício na 2ª Promotoria de Justiça de Valença doPiauí, no uso de suas atribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal;artigo 26, inciso I, e artigo 27 e parágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-estar, culminando assim com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja, o direito à SAÚDE;CONSIDERANDO o teor do art. 196 da Constituição Federal, o qual confere a assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suasações e serviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco dedoenças e de agravos;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que a Lei Federal nº 8.080/90 (Lei Orgânica Nacional da Saúde), em seu art. 43, é incisiva ao dispor sobre a gratuidade dasações e serviços de saúde nos serviços públicos contratados;CONSIDERANDO que o artigo227 da Constituição Federal assegura proteção integral às crianças e aos adolescentes, uma vez quepreconiza: "édever da família, da sociedade e do Estado assegurar à criança, ao adolescente e ao jovem, com absoluta prioridade, o direito àvida, à saúde, à alimentação, à educação, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar ecomunitária, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão";CONSIDERANDO que o artigo 11 do ECA (Lei nº. 8069/1990, com redação dada pela Lei nº 13.257/2016) estabelece o seguinte:Art. 11. É assegurado acesso integral às linhas de cuidado voltadas à saúde da criança e do adolescente, por intermédio do Sistema Únicode Saúde, observado o princípio da equidade no acesso a ações e serviços para promoção, proteção e recuperação da saúde.§ 1o A criança e o adolescente com deficiência serão atendidos, sem discriminação ou segregação, em suas necessidades gerais de saúde eespecíficas de habilitação e reabilitação.§ 2o Incumbe ao poder público fornecer gratuitamente, àqueles que necessitarem, medicamentos, órteses, próteses e outras tecnologiasassistivas relativas ao tratamento, habilitação ou reabilitação para crianças e adolescentes, de acordo com as linhas de cuidadovoltadas às suas necessidades específicas.§ 3o Os profissionais que atuam no cuidado diário ou frequente de crianças na primeira infância receberão formação específica e permanentepara a detecção de sinais de risco para o desenvolvimento psíquico, bem como para o acompanhamento que se fizer necessário;CONSIDERANDO que a Lei Orgânica da Assistência Social (Lei nº. 8742, de 7 de dezembro de 1993) dispõe em seu artigo 23 que "naexecução das ações e programas de assistência social será dada prioridade às de infância e adolescentes em situação de risco pessoale social";CONSIDERANDO que a INTEGRALIDADE é princípio fundamental do SUS, o qual garante ao usuário uma atenção que abrange as ações depromoção, prevenção, TRATAMENTO e reabilitação, com garantia de acesso a todos os níveis de complexidade do Sistema de Saúde, conformeassegura o art. 6º, I, d, da Lei 8080/90 (Lei Orgânica do SUS);CONSIDERANDO que a Lei nº 8.080/90 define no artigo 2º que "a saúde é um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado proveras condições indispensáveis ao seu pleno exercício"; e em seu artigo 6º, inciso I, alínea "d", que "estão incluídas... no campo de atuaçãodo Sistema Único de Saúde (SUS)... assistência terapêutica integral, inclusive farmacêutica";CONSIDERANDO que vigora, no âmbito do direito à saúde, o princípio do atendimento integral, preconizado no artigo 198, II, da ConstituiçãoFederal e no art. 7º, II, da Lei nº 8.080/90 (Lei Orgânica do SUS), pelo qual cabe ao Poder Público prestar a assistência, aos que necessitam doSUS, da forma que melhor garanta o tratamento aos pacientes;CONSIDERANDO que o tratamento contínuo do paciente é indispensável para manutenção de sua saúde;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público expedir recomendações aos órgãos da administração pública, na defesa dos direitosassegurados nas Constituições Federal e Estadual, conforme art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar nº 12, de 18 de dezembrode 1993 e artigo 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei nº 8.625/1993, requisitando aos destinatários adequada e imediata divulgação, assim comoresposta por escrito:CONSIDERANDO que foi instauradas nesta 2ª Promotoria de Justiça Notícia de Fato (NF) nº 203/2019, autuada no SIMP 001148-117/2019,originária de termo de declaração ofertado por TICIANE RAIANE DE SOUSA TOMAZ, genitora da RN R. E. de S. T., nascida em 06/06/2019, quenecessita dos fármacos SULFATO FERROSO, PURAVIT ADE, COULDCREAM e DRENISON, conforme prescrições médicas, e que, apesar denão ter condição de custear tais despesas, a Secretaria de Saúde deste Município de Valença do Piauí não vem fornecendo tais medicamentos;RESOLVE RECOMENDAR:À Senhora SECRETÁRIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE VALENÇA DO PIAUÍ/PI, NA QUALIDADE DE GESTOR DO SUS, sob pena deresponsabilidade, a adoção das seguintes medidas:REGULARIZAR, no prazo máximo de 05 (cinco) dias úteis, o fornecimento de medicamentos da rede de atenção básica à saúde,implementando ações, em caráter de urgência, destinadas à normalização da situação;DEFLAGRAR procedimento licitatório (caso ainda não tenha sido deflagrado) para aquisição dos medicamentos que compõem aRelação Nacional de Medicamentos Essenciais - RENAME, em quantidade compatível com a demanda necessária, de forma a efetivar odireito de acesso universal e igualitário à assistência terapêutica a todos os usuários da rede pública municipal de saúde, observados osrequisitos previstos no art. 28 e 29 do Decreto Federal n. 7.508/2011;PROMOVER medidas preventivas de controle de estoque e aquisição contínua de medicamentos para evitar a interrupção dofornecimento, sempre que identificado baixo número de determinado medicamento.Desde já, ADVERTE-SE que a não observância desta Recomendação implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis, devendo serencaminhada à 2ª Promotoria de Justiça de Valença do Piauí documentos comprobatórios do cumprimento desta Recomendação, ao final doprazo de 10 (dez) dias úteis.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 23

Page 24: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

A partir da data da entrega da presente RECOMENDAÇÃO, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera sua destinatária comopessoalmente CIENTE da situação ora exposta.OFICIE-SE, encaminhando, por ofício, a presente Notificação Recomendatória.ENCAMINHE-SE cópia da Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para publicação no Diário OficialEletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí (DOEMP/PI), assim como ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde (CAODS), emarquivo editável, e ao próprio Conselho Superior do Ministério Público (CSMP/PI), para conhecimento, conforme disposto no art. 6º, §1º, daResolução n. 001/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional.ENCARTE-SE, por fim,uma via da Notificação Recomendatória em tabladoaos autos da NF nº 203/2019, sob o SIMP 001148-177/2019, ante aurgência da situação.Publique-se, registre-se e encarte-se.Valença do Piauí/PI, 31 de janeiro de 2020.(Assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo pela 2ª PJ de Valença do PiauíDECISÃO DE ARQUIVAMENTOINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (IC) 01/2016 - PIMENTEIRASSIMP 000487-177/2018Vistos, etc.Trata-se de Inquérito Civil Público (IC) instaurado com base em relatos encaminhados da Procuradoria Geral de Justiça, autuado no SIMP000487-177/2018, para apurar, dentre outras, a existência de possíveis irregularidades na contratação de serviços de pavimentação pública,tendo em vista que a construtora contratada para realização das obras seria de propriedade de GEORGE MACIEL GOMES, irmão do SecretárioMunicipal de Finanças de Pimenteiras/PI.No decorrer do procedimento, foram encaminhados diversos ofícios e realizadas diligências no intuito de colher informações para subsidiar aatuação do Parquet.Todavia, em vista da complexidade do presente IC, bem como da existência de inúmeros outros fatos a serem apurados, fez-se necessária a suaprorrogação, em virtude, ainda, da vultuosa quantidade de procedimentos judiciais e extrajudiciais com que este membro atua, a qual inviabilizouo encerramento do procedimento, de forma adequada, sendo indiscutível a necessidade de sua prorrogação.Ademais, foi determinada a solicitação de auxílio ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (CACOP) para resolutividade do casoem comento, ocasião em que, após buscas nos sistemas do TCE/PI, chegou-se à conclusão de que no presente feito, fazia-se necessário oajuizamento de Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa por violação aos princípios administrativos contra o Sr. Antonio Veníciodo Ó de Lima, Prefeito Municipal de Pimenteiras/PI, consistente na realização de despesas e pagamentos, no exercício de 2013, no Município dePimenteiras, em favor da Construtora George Maciel Engenharia LTDA, referentes a serviços de pavimentação de via pública (calçamento emparalelepípedos na Rua Helvira Maria de Araújo), por meio de processo licitatório dirigido e ofensivo aos princípios da isonomia, impessoalidade eda moralidade.Tal ação foi proposta no dia 23/01/2020 (Processo 0800048-10.2020.8.18.0078), conforme comprovante de interposição juntado aos autos.Ressalte-se que, pela análise dos documentos, restou comprovado que além da prática do ato ímprobo acima descrito, o Gestor Municipal dePimenteiras, Sr. ANTONIO VENÍCIO DO Ó DE LIMA, deixou por 02 (duas) vezes de cumprir requisições do Ministério Público, incorrendo emnovo ato de improbidade administrativa.Por esse motivo, no dia 29/01/2020, também foi proposta nova Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa (Processo 0800075-90.2020.8.18.0078), consoante comprovante anexo aos autos.À vista do exposto, proposta as demandas no âmbito do PJe, inexistindo outras providências a serem feitas, ARQUIVO o presente IC, semremessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP-PI).DETERMINO, a título de providências finais:a AFIXAÇÃO de cópia desta decisão no mural da Sede das Promotorias de Justiça de Valença do Piauí/PI, para fins de publicidade;a PUBLICAÇÃO da decisão sub examine no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI (DOEMP/PI);a EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO AO E. CSMP/PI, na pessoa de sua Presidente, para conhecimento da interposição das presentes AÇÕES CIVISPÚBLICAS;a COMUNICAÇÃO AO CACOP, na pessoa de seu Coordenador, para conhecimento, enviando-lhe cópia do arquivo da Inicial, em documentoeditável (.doc etc);a ANOTAÇÃO deste arquivamentoem livro próprio, internamente, bem como no SIMP, procedendo-se às atualizações necessárias, para fins decontrole.Cumpra-se com urgência.Valença do Piauí/PI, 31 de janeiro de 2019.(Assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo cumulativamente pela 2ª PJ de Valença do PiauíDECISÃO DE ARQUIVAMENTOINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (ICP) 06/2016 - PIMENTEIRASSIMP 000489-177/2018Vistos, etc.Trata-se de Inquérito Civil Público instaurado com base em relatos encaminhados da Procuradoria Geral de Justiça, autuado no SIMP 000489-177/2018, para apurar, dentre outras irregularidades, supostas realizações de despesas e pagamentos sem o correto procedimento licitatório emfavor da empresa C.L.C. CONSTRUÇÕES LTDA., referente à locação de veículos destinados a suprir as necessidades do Município dePimenteiras/PI.De acordo com o que consta nos autos, existem fortes indícios de que as irregularidades realmente ocorreram.No decorrer do procedimento, foram encaminhados diversos ofícios e realizadas diligências no intuito de colher informações para subsidiar aatuação do Parquet.Todavia, em vista da complexidade do presente ICP, bem como da existência de inúmeros outros fatos a serem apurados, fez-se necessária asua prorrogação, em virtude, ainda, da vultuosa quantidade de procedimentos judiciais e extrajudiciais com que este membro atuava, a qualinviabilizava o encerramento do procedimento, de forma adequada, sendo indiscutível a necessidade de sua prorrogação.Ademais, foi determinada a solicitação de auxílio ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (CACOP) para resolutividade do casoem comento, ocasião em que, após buscas nos sistemas do TCE/PI, chegou-se à conclusão de que no presente feito, fazia-se necessário oajuizamento de Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa cumulada com pedido de ressarcimento ao erário contra o Sr. AntonioVenício do Ó de Lima, Prefeito Municipal de Pimenteiras/PI.Tal ação foi proposta no dia 23/01/2020 (Processo 0800047-25.2020.8.18.0078), conforme comprovante de interposição juntado aos autos.Ressalte-se que, pela análise dos documentos, restou comprovado que além da prática do ato improbo acima descrito, o Gestor Municipal de

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 24

Page 25: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.2. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR-PI9993

Pimenteiras, Sr. ANTONIO VENÍCIO DO Ó DE LIMA, deixou por duas vezes de cumprir requisições do Ministério Público, incorrendo em novoato de improbidade administrativa.Por esse motivo, no dia 30/01/2020, foi proposta nova Ação Civil Pública por ato de improbidade administrativa (Processo 0800***-**.2020.8.18.0078), consoante comprovante anexo aos autos.À vista do exposto, proposta as demandas no âmbito do PJe, inexistindo outras providências a serem feitas, ARQUIVO o presente IC, semremessa dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP-PI).DETERMINO, a título de providências finais:a AFIXAÇÃO de cópia desta decisão no mural da Sede das Promotorias de Justiça de Valença do Piauí/PI, para fins de publicidade;a PUBLICAÇÃO da decisão sub examine no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI (DOEMP/PI);a COMUNICAÇÃO do(a)s noticiante(s), para conhecimento das medidas adotadas;a EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO AO E. CSMP/PI, na pessoa de sua Presidente, para conhecimento da interposição das presentes AÇÕES CIVISPÚBLICAS;a COMUNICAÇÃO AO CACOP, na pessoa de seu Coordenador, para conhecimento, enviando-lhe cópia do arquivo da Inicial, em documentoeditável (.doc etc);a ANOTAÇÃO deste arquivamentoem livro próprio, internamente, bem como no SIMP, procedendo-se às atualizações necessárias, para fins decontrole.Cumpra-se com urgência.Valença do Piauí/PI, 30 de janeiro de 2019.(Assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo cumulativamente pela 2ª PJ de Valença do Piauí

NOTÍCIA DE FATO Nº 000236-308/2019DECISÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Notícia de Fato registrada na Sede das Promotorias de Justiça de Campo Maior-PI, com base em termo de declaração prestado peloSr. Cícero Araújo da Silva, noticiando que ocorreria no dia 07 de dezembro de 2019 eleições para a escolha do presidente do bairro Everest emCampo Maior, e que nesta mesma data seria promovido, por um dos candidatos, um café da manhã, fato este contrário ao estatuto das eleições.Em despacho proferido pelo Promotor de Justiça Diretor da Sede das Promotorias de Justiça de Campo Maior, determinou-se a distribuição dapresente Notícia de Fato à 2ª Promotoria de Justiça, fl. 04.Compulsando os autos, observa-se que o termo inicial prestado pelo Sr. Cícero Araújo da Silva ocorreu no dia 06 de dezembro de 2019 (fl.05).Não obstante, no dia 09 de dezembro de 2019, o reclamante compareceu a Sede das Promotorias de Justiça de Campo Maior e assertou, emsuma, que o café que seria fornecido no dia das eleições foi cancelado, motivo pelo qual o reclamante requereu a finalização do procedimento emtela (fl. 06).Vieram-me os autos para manifestação.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Considerando a desistência do reclamante, depreende-se que não há necessidade de que nenhuma outra medida seja observada pelo MinistérioPúblico, ressaltando que eventual fato novo que necessite da pronta intervenção do Ministério poderá ser apurado mediante novel Notícia de Fatoe/ou Procedimento Administrativo.Desta feita, com base no art. 4º, I da Resolução nº 174/2017 do CNMP, PROMOVE-SE O ARQUIVAMENTO da presente Notícia de Fato.Comunique-se o reclamante, através de ofício, com a informação de que desta decisão cabe recurso ao CSMP-PI, no prazo de (10) dez dias,devendo a comunicação ser encaminhada pelos Correios, com aviso de recebimento que deverá ser acostado aos autos, nos termos do art. 4º,§§ 1º e 3º, da Resolução nº 174/2017, de 04/07/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público.Comunique-se ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público sobre esta decisão de arquivamento dos presentes autos, em atendimento aoOfício Circular nº 004/2017 - CGMP/PI, de 17/01/2017.Cumpra-se. Após, proceda-se à baixa no respectivo livro e no SIMP, observando as cautelas de praxe.Campo Maior-PI, 12 de dezembro de 2019.CEZÁRIO DE SOUZA CAVALCANTE NETOPromotora de JustiçaICP nº 09/2017SIMP nº 000026-063/2017DECISÃO DE ARQUIVAMENTOINQUÉRITO CIVIL. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO POR ATOS DECORRENTES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. JUSTA CAUSAPARA INSTAURAÇÃO: MERO INDÍCIO. AUSÊNCIA DE RAZOABLIDADE DE BUSCA PROBATÓRIA. FATOS OCORRIDOS EM 2011. CARTADE BRASÍLIA - CNMP. ARQUIVAMENTO.Não pode investigação perdurar infinitamente, sem confirmação de indício ou fato ensejador de sua instauração, sob pena de afronta ao princípioda razoabilidade.Inquérito civil com base em mero indício, não confirmado durante o prazo ordinário, normativamente fixado para sua conclusão, deve serarquivado por falta de justa causa.Trata-se de Inquérito Civil, cujo objeto foi investigar sobre possível ato de improbidade administrativa, perpetrado por LUCIENE MARIA DA SILVALOPES, ex- prefeita municipal de Nossa Senhora de Nazaré-PI, consistente na utilização de recursos para aquisição de combustíveis esem o devido processo licitatório, impedindo a administração de tentar contratar com melhorproposta.No primeiro momento, no âmbito da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, fora promovido o arquivamento do presente ICP (fls. 61/62), tendoem vista a ocorrência de prescrição da ação destinada à aplicação das sanções previstas na Lei nº 8.429/92.Na análise da promoção do arquivamento, o E. CSMP entendeu pela homologação da promoção no tocante à pretensão punitiva e improbidadeadministrativa,entretanto, determinou à análise quanto a reparação dos danos ao Erário, decorrentes dos atos de improbidade administrativa (fls. 66/72).Em razão da promoção de arquivamento não ter sido homologada na sua integralidade, o representante da 3ª Promotoria de Justiça de CampoMaior, remeteu os autos a Procuradoria Geral de Justiça (fls. 75/76), que designou o Promotor de Justiça Cezário de Souza Cavalcante Neto,titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para atuar no feito (fl. 78).Já no âmbito da 2ª Promotoria de Justiça, foi promovido novo arquivamento (fls. 85/87). Em novel decisão do CSMP/PI, a promoção dearquivamento não foi homologada, sobrestando-se o trâmite do feito na Promotoria de Justiça de origem até o julgamento do RE 852.475/SP peloSTF (fls. 89/94).Com o julgamento do RE 852.475/SP, o STF decidiu temática afeta à prescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário em decorrência deato de improbidade administrativa.Em despacho, após o julgamento do RE 852.475/SP, determinou-se como diligência a remessa do ICP a Coordenadoria de Perícias e Pareceres

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 25

Page 26: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

Técnicos do Ministério Público do Estado do Piauí, para fins de quantificação de dano Erário, visando subsidiar eventual propositura de Ação CivilPública (fl. 97).Eis a síntese do necessário. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de todae qualquer investigação a busca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daquelesindícios inaugurais.É cediço que o comando constitucional insculpido no art. 37, §5°, da Constituição Federal estabelece a imprescritibilidade para as ações deressarcimento de danos ao erário, registrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que descabe ao MINISTÉRIO PÚBLICO proporAÇÃO DE EXECUÇÃO DE IMPUTAÇÃO DE DÉBITOresultante das decisões do TCE (AI 766.017, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 15.10.2010; AI 676.274, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 26.10.2010;AI 746.285, Rel. Min. Eros Grau, DJe 12.5.2009; e AI 203.769, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 28.2.2007). Lado outro, impende ressaltar quetramitou no STF Recurso Extraordinário (RE) n.º 852.475 RG/SP - SÃO PAULO, que trata de controvérsia relativa à prescritibilidade da pretensãode ressarcimento ao erário, em face de agentes públicos, em decorrência de suposto ato de improbidade administrativo.O E. STF, ao apreciar o RE n.° 852.475 RG/SP, fixou a seguinte tese: "São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas naprática deato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa." STF. Plenário. RE 852475/SP, Rel. orig. Min. Alexandre de Moraes,Rel. para acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 08/08/2018 (grifos acrescidos).Vislumbra-se, pois, que a Suprema Corte entendeu que somente são imprescritíveis as ações de ressarcimento envolvendo atos de improbidadeadministrativa praticados dolosamente. Logo, ato de improbidade administrativa que tenha causado prejuízo ao erário, praticado de formaculposa, será prescritível e deverá ser proposta no prazo do art. 23 da Lei de Improbidade Administrativa.Ocorre, porém, que o IC em tela apura fatos perpetrados em 2011, sem qualquer contemporaneidade e com baixíssima ou nula probabilidade deprodução probatória satisfativa, notadamente no que tange à quantificação do dano ao erário. Na hipótese de que se cogita, percebe-se serabsolutamente inviável a quantificação do dano, não podendo o feito seeternizar sem um resultado efetivo, máxime quando não se tem notícia de imputação de débito pelo TCE-PI por irregularidades decorrentes dojulgamento das contas em lume.Não há como se apontar aleatoriamente casos em que se presuma haver danos ao erário, uma vez que manobras contábeis podem disfarçarirregularidades que demandam um conhecimento que vai além do saber jurídico do operador do direito. Salutar informar que 5ª Câmara deCoordenação e Revisão do Ministério Público Federal, em sua 945ª Reunião Extraordinária, realizada em 15 de março de 2017, deliberou pelaaprovação da Orientação n.º 4, segundo a qual: "A antiguidade do fato investigado, o esgotamento dasdiligências investigatóriasrazoavelmente exigíveis ou a inexistência de linha investigatóriapotencialmente idônea, adequadamente sopesados no caso concreto,justificam oarquivamento da investigação, sem prejuízo de sua reabertura diante de novoselementos".No caso, pois, é forçoso admitir que a pretendida possibilidade de ajuizamento de Ação Civil Pública para responsabilização pelo eventual ato deimprobidade administrativa em função das irregularidades acima apontadas, fatos supostamente ímprobos de 2011, consistentes nafragmentação de despesas, encontra-se fulminada pela prescrição, nos termos do artigo 23, I, da 8.429/92.Portanto, levando-se em consideração a ocorrência de prescrição das sanções dispostas na LIA, que o Supremo Tribunal Federal deixou claroque são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso, tipificado na Lei de Improbidade Administrativa, etendo em vista a mínima probabilidade de se aferir o dano ao erário em razão da ausência de contemporaneidade dos fatos apurados, oarquivamento do presente procedimento é a medida que se impõe.Assim, não havendo elementos aptos à propositura de ação civil pública, PROMOVO O ARQUIVAMENTO do presente ICP, por falta de justacausa para o seu prosseguimento, sem prejuízo de seu desarquivamento, surgindo novos elementos palpáveis de prova, ou a instauração denovo Inquérito Civil, sem prejuízo as provas já colhidas, nos termos do art. 12, da Resolução CNMP nº 23/2007.decisão.Encaminhe-se os autos ao CSMP para controle finalístico da presente Publique-se em DOEMP/PI.Cumpra-se.Campo Maior-PI, 30 de janeiro de 2020.CEZARIO DE SOUZA CAVALCANTE NETO:74655655887Assinado de forma digital por CEZARIO DE SOUZA CAVALCANTE NETO:74655655887Dados: 2020.01.30 15:24:44 -03'00'CEZÁRIO DE SOUZA CAVALCANTE NETOPromotor de JustiçaICP nº 24/2015SIMP nº 000262-063/2015DECISÃO DE ARQUIVAMENTOINQUÉRITO CIVIL. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO POR ATOS DECORRENTES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. JUSTA CAUSAPARA INSTAURAÇÃO: MERO INDÍCIO. AUSÊNCIA DE RAZOABLIDADE DE BUSCA PROBATÓRIA. FATOS OCORRIDOS EM 2011. CARTADE BRASÍLIA - CNMP. ARQUIVAMENTO.Não pode investigação perdurar infinitamente, sem confirmação de indício ou fato ensejador de sua instauração, sob pena de afronta ao princípioda razoabilidade.Inquérito civil com base em mero indício, não confirmado durante o prazo ordinário, normativamente fixado para sua conclusão, deve serarquivado por falta de justa causa.Trata-se de Inquérito Civil, cujo objeto foi investigar sobre possível ato de improbidade administrativa, perpetrado por ALCIDES DE CASTROMACEDO NETO, ex-prefeito de Jatobá do Piauí, consistente na realização de despesas sem prévio procedimento licitatório, no exercícioorçamentário e financeiro de 2011, conforme restou consignado em julgamento de contas peloTCE/PI.No primeiro momento, no âmbito da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, fora promovido o arquivamento do presente ICP (fls. 121/122),tendo em vista a ocorrência de prescrição da ação destinada à aplicação das sanções previstas na Lei nº 8.429/92.Na análise da promoção do arquivamento, o E. CSMP entendeu pela homologação da promoção no tocante à pretensão punitiva e improbidadeadministrativa,entretanto, determinou à análise quanto a reparação dos danos ao Erário, decorrentes dos atos de improbidade administrativa (fls. 132/140).Em razão da promoção de arquivamento não ter sido homologada na sua integralidade, o representante da 3ª Promotoria de Justiça de CampoMaior, remeteu os autos a Procuradoria Geral de Justiça (fls. 143/143-v), que designou o Promotor de Justiça Cezário de Souza Cavalcante Neto,titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para atuar no feito (fl. 147).Já no âmbito da 2ª Promotoria de Justiça, em decisão fundamentada, determinou-se a suspensão do ICP em epígrafe até o julgamento do RE852.475/SP pelo STF, cujo objeto tratava-se verificação da ocorrência ou não da prescrição da pretensão de reparação de dano ao Erário (fls.148/149).Com o julgamento do RE 852.475/SP, o STF decidiu temática afeta à prescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário em decorrência deato de improbidade administrativa.Em novel decisão, após o julgamento do RE 852.475/SP, determinou-se o desarquivamento temporário, discriminando como diligência a remessado ICP a Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos do Ministério Público do Estado do Piauí, para fins de quantificação de dano Erário,

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 26

Page 27: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

visando subsidiar eventual propositura de Ação Civil Pública (fls. 151/151-v).Eis a síntese do necessário. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de todae qualquer investigação a busca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daquelesindícios inaugurais.É cediço que o comando constitucional insculpido no art. 37, §5°, da Constituição Federal estabelece a imprescritibilidade para as ações deressarcimento de danos ao erário, registrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que descabe ao MINISTÉRIO PÚBLICO proporAÇÃO DE EXECUÇÃO DE IMPUTAÇÃO DE DÉBITOresultante das decisões do TCE (AI 766.017, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 15.10.2010; AI 676.274, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 26.10.2010;AI 746.285, Rel. Min. Eros Grau, DJe 12.5.2009; e AI 203.769, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 28.2.2007). Lado outro, impende ressaltar quetramitou no STF Recurso Extraordinário (RE) n.º 852.475 RG/SP - SÃO PAULO, que trata de controvérsia relativa à prescritibilidade da pretensãode ressarcimento ao erário, em face de agentes públicos, em decorrência de suposto ato de improbidade administrativo.O E. STF, ao apreciar o RE n.° 852.475 RG/SP, fixou a seguinte tese: "São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas naprática deato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa." STF. Plenário. RE 852475/SP, Rel. orig. Min. Alexandre de Moraes,Rel. para acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 08/08/2018 (grifos acrescidos).Vislumbra-se, pois, que a Suprema Corte entendeu que somente são imprescritíveis as ações de ressarcimento envolvendo atos de improbidadeadministrativa praticados dolosamente. Logo, ato de improbidade administrativa que tenha causado prejuízo ao erário, praticado de formaculposa, será prescritível e deverá ser proposta no prazo do art. 23 da Lei de Improbidade Administrativa.Ocorre, porém, que o IC em tela apura fatos perpetrados em 2011, sem qualquer contemporaneidade e com baixíssima ou nula probabilidade deprodução probatória satisfativa, notadamente no que tange à quantificação do dano ao erário. Na hipótese de que se cogita, percebe-se serabsolutamente inviável a quantificação do dano, não podendo o feito seeternizar sem um resultado efetivo, máxime quando não se tem notícia de imputação de débito pelo TCE-PI por irregularidades decorrentes dojulgamento das contas em lume.Não há como se apontar aleatoriamente casos em que se presuma haver danos ao erário, uma vez que manobras contábeis podem disfarçarirregularidades que demandam um conhecimento que vai além do saber jurídico do operador do direito. Salutar informar que 5ª Câmara deCoordenação e Revisão do Ministério Público Federal, em sua 945ª Reunião Extraordinária, realizada em 15 de março de 2017, deliberou pelaaprovação da Orientação n.º 4, segundo a qual: "A antiguidade do fato investigado, o esgotamento dasdiligências investigatóriasrazoavelmente exigíveis ou a inexistência de linha investigatóriapotencialmente idônea, adequadamente sopesados no caso concreto,justificam oarquivamento da investigação, sem prejuízo de sua reabertura diante de novoselementos".No caso, pois, é forçoso admitir que a pretendida possibilidade de ajuizamento de Ação Civil Pública para responsabilização pelo eventual ato deimprobidade administrativa em função das irregularidades acima apontadas, fatos supostamente ímprobos de 2011, consistentes nafragmentação de despesas, encontra-se fulminada pela prescrição, nos termos do artigo 23, I, da 8.429/92.Portanto, levando-se em consideração a ocorrência de prescrição das sanções dispostas na LIA, que o Supremo Tribunal Federal deixou claroque são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso, tipificado na Lei de Improbidade Administrativa, etendo em vista a mínima probabilidade de se aferir o dano ao erário em razão da ausência de contemporaneidade dos fatos apurados, oarquivamento do presente procedimento é a medida que se impõe.Assim, não havendo elementos aptos à propositura de ação civil pública, PROMOVO O ARQUIVAMENTO do presente ICP, por falta de justacausa para o seu prosseguimento, sem prejuízo de seu desarquivamento, surgindo novos elementos palpáveis de prova, ou a instauração denovo Inquérito Civil, sem prejuízo as provas já colhidas, nos termos do art. 12, da Resolução CNMP nº 23/2007.decisão.Encaminhe-se os autos ao CSMP para controle finalístico da presente Publique-se em DOEMP/PI.Cumpra-se.Campo Maior-PI, 30 de janeiro de 2020.CEZARIO DE SOUZA CAVALCANTE NETO:74655655887Assinado de forma digital por CEZARIO DE SOUZA CAVALCANTE NETO:74655655887Dados: 2020.01.30 15:19:59 -03'00'CEZÁRIO DE SOUZA CAVALCANTE NETOPromotor de JustiçaICP nº 64/2015SIMP nº 000036-063/2014DECISÃO DE ARQUIVAMENTOINQUÉRITO CIVIL. RESSARCIMENTO AO ERÁRIO POR ATOS DECORRENTES DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA. JUSTA CAUSAPARA INSTAURAÇÃO: MERO INDÍCIO. AUSÊNCIA DE RAZOABLIDADE DE BUSCA PROBATÓRIA. FATOS OCORRIDOS EM 2006. CARTADE BRASÍLIA - CNMP. ARQUIVAMENTO.Não pode investigação perdurar infinitamente, sem confirmação de indício ou fato ensejador de sua instauração, sob pena de afronta ao princípioda razoabilidade.Inquérito civil com base em mero indício, não confirmado durante o prazo ordinário, normativamente fixado para sua conclusão, deve serarquivado por falta de justa causa.Trata-se de Inquérito Civil, cujo objeto foi investigar possível irregularidade perpetrada por MARIA DAS DORES ANDRADE SPINDOLA,professora efetiva municipal de Jatobá do Piauí-PI, que no ano de 2006, teria acumulado a função comissionada de chefe de cerimonial doMunicípio de Campo Maior-PI.No primeiro momento, no âmbito da 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, fora promovido o arquivamento do presente ICP (fls. 140/141),tendo em vista a ocorrência de prescrição da ação destinada à aplicação das sanções previstas na Lei nº 8.429/92.Na análise da promoção do arquivamento, o E. CSMP entendeu pela homologação da promoção no tocante à pretensão punitiva e improbidadeadministrativa,entretanto, determinou à análise quanto a reparação dos danos ao Erário, decorrentes dos atos de improbidade administrativa (fls. 143/151).Em razão da promoção de arquivamento não ter sido homologada na sua integralidade, o representante da 3ª Promotoria de Justiça de CampoMaior, remeteu os autos a Procuradoria Geral de Justiça (fls. 154/154-v), que designou o Promotor de Justiça Cezário de Souza Cavalcante Neto,titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, para atuar no feito (fl. 158).Já no âmbito da 2ª Promotoria de Justiça, em decisão fundamentada, determinou-se a suspensão do ICP em epígrafe até o julgamento do RE852.475/SP pelo STF, cujo objeto tratava-se de verificação da ocorrência ou não da prescrição da pretensão de reparação de dano ao Erário (fls.159/160).Com o julgamento do RE 852.475/SP, o STF decidiu temática afeta à prescritibilidade da pretensão de ressarcimento ao erário em decorrência deato de improbidade administrativa.Em novel decisão, após o julgamento do RE 852.475/SP, determinou-se o desarquivamento temporário, discriminando como diligência a remessado ICP a Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos do Ministério Público do Estado do Piauí, para fins de quantificação de dano Erário,visando subsidiar eventual propositura de Ação Civil Pública (fls. 162/162-v).

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 27

Page 28: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.3. 31ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI9994

Eis a síntese do necessário. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de todae qualquer investigação a busca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daquelesindícios inaugurais.É cediço que o comando constitucional insculpido no art. 37, §5°, da Constituição Federal estabelece a imprescritibilidade para as ações deressarcimento de danos ao erário, registrando que o Supremo Tribunal Federal (STF) entende que descabe ao MINISTÉRIO PÚBLICO proporAÇÃO DE EXECUÇÃO DE IMPUTAÇÃO DE DÉBITOresultante das decisões do TCE (AI 766.017, Rel. Min. Marco Aurélio, DJe 15.10.2010; AI 676.274, Rel. Min. Joaquim Barbosa, DJe 26.10.2010;AI 746.285, Rel. Min. Eros Grau, DJe 12.5.2009; e AI 203.769, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ 28.2.2007). Lado outro, impende ressaltar quetramitou no STF Recurso Extraordinário (RE) n.º 852.475 RG/SP - SÃO PAULO, que trata de controvérsia relativa à prescritibilidade da pretensãode ressarcimento ao erário, em face de agentes públicos, em decorrência de suposto ato de improbidade administrativo.O E. STF, ao apreciar o RE n.° 852.475 RG/SP, fixou a seguinte tese: "São imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas naprática deato doloso tipificado na Lei de Improbidade Administrativa." STF. Plenário. RE 852475/SP, Rel. orig. Min. Alexandre de Moraes,Rel. para acórdão Min. Edson Fachin, julgado em 08/08/2018 (grifos acrescidos).Vislumbra-se, pois, que a Suprema Corte entendeu que somente são imprescritíveis as ações de ressarcimento envolvendo atos de improbidadeadministrativa praticados dolosamente. Logo, ato de improbidade administrativa que tenha causado prejuízo ao erário, praticado de formaculposa, será prescritível e deverá ser proposta no prazo do art. 23 da Lei de Improbidade Administrativa.Ocorre, porém, que o IC em tela apura fatos perpetrados em 2006, sem qualquer contemporaneidade e com baixíssima ou nula probabilidade deprodução probatória satisfativa, notadamente no que tange à quantificação do dano ao erário. Na hipótese de que se cogita, percebe-se serabsolutamente inviável a quantificação do dano, não podendo o feito seeternizar sem um resultado efetivo, máxime quando não se tem notícia de imputação de débito pelo TCE-PI por irregularidades decorrentes dojulgamento das contas em lume.Não há como se apontar aleatoriamente casos em que se presuma haver danos ao erário, uma vez que manobras contábeis podem disfarçarirregularidades que demandam um conhecimento que vai além do saber jurídico do operador do direito. Salutar informar que 5ª Câmara deCoordenação e Revisão do Ministério Público Federal, em sua 945ª Reunião Extraordinária, realizada em 15 de março de 2017, deliberou pelaaprovação da Orientação n.º 4, segundo a qual: "A antiguidade do fato investigado, o esgotamento dasdiligências investigatóriasrazoavelmente exigíveis ou a inexistência de linha investigatóriapotencialmente idônea, adequadamente sopesados no caso concreto,justificam oarquivamento da investigação, sem prejuízo de sua reabertura diante de novoselementos".No caso, pois, é forçoso admitir que a pretendida possibilidade de ajuizamento de Ação Civil Pública para responsabilização pelo eventual ato deimprobidade administrativa em função das irregularidades acima apontadas, fatos supostamente ímprobos de 2006, consistentes nafragmentação de despesas, encontra-se fulminada pela prescrição, nos termos do artigo 23, I, da 8.429/92.Portanto, levando-se em consideração a ocorrência de prescrição das sanções dispostas na LIA, que o Supremo Tribunal Federal deixou claroque são imprescritíveis as ações de ressarcimento ao erário fundadas na prática de ato doloso, tipificado na Lei de Improbidade Administrativa, etendo em vista a mínima probabilidade de se aferir o dano ao erário em razão da ausência de contemporaneidade dos fatos apurados, oarquivamento do presente procedimento é a medida que se impõe.Assim, não havendo elementos aptos à propositura de ação civil pública, PROMOVO O ARQUIVAMENTO do presente ICP, por falta de justacausa para o seu prosseguimento, sem prejuízo de seu desarquivamento, surgindo novos elementos palpáveis de prova, ou a instauração denovo Inquérito Civil, sem prejuízo as provas já colhidas, nos termos do art. 12, da Resolução CNMP nº 23/2007.decisão.Encaminhe-se os autos ao CSMP para controle finalístico da presente Publique-se em DOEMP/PI.Cumpra-se.Campo Maior-PI, 30 de janeiro de 2020.CEZARIO DE SOUZA CAVALCANTE NETO:74655655887Assinado de forma digital por CEZARIO DE SOUZA CAVALCANTE NETO:74655655887Dados: 2020.01.30 15:18:28 -03'00'CEZÁRIO DE SOUZA CAVALCANTE NETOPromotor de Justiça

EDITAL Nº 01/2020A Excelentíssima Senhora GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSA, Promotora de Justiça titular da 31ª Promotoria de Justiça especializada nadefesa do Consumidor de Teresina, no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER por este EDITAL que, nos termos do art. 3º, caput da Portaria31ª PJ nº 01/2020 e em cumprimento ao disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI nº 01, de 13 de janeiro de 2017, foi designado o dia04 de fevereiro de 2020, terça-feira, às 8h, no Gabinete da 31ª Promotoria de Justiça da comarca de Teresina-PI, sito a Avenida LindolfoMonteiro, nº 911, Mezanino - Bairro de Fátima, Teresina - PI, para a INSTALAÇÃO DA CORREIÇÃO INTERNA ANUAL, oportunidade em queserão recebidas reclamações e sugestões a respeito da execução dos serviços da 31ª Promotoria de Justiça.Para conhecimento geral foi expedido o presente Edital, que deverá ser afixado no átrio da 31ª Promotoria de Justiça especializada na defesa doConsumidor de Teresina e na recepção do prédito do Ministério Público do Estado do Piauí e receber ampla divulgação.Dado e passado nesta cidade de Teresina- PI, em 30 de janeiro de 2020.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça da 31ª PJPortaria nº 01/2020 - 31ª Promotoria de JustiçaObjeto: Realização de Correição Interna na 31ª Promotoria de Justiça especializada na defesa do Consumidor, em Teresina - PI, conformedeterminação contida no art. 5º do ATO CONJUNTO PGJ/CGMP-PI Nº 01, DE 13 DE JANEIRO DE 2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 31ª Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Teresina-PI, no uso dasatribuições previstas nos arts. 127, caput 1, da Constituição da República;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, das leis e dos direitos e garantias fundamentais aos cidadãos;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37 da Carta Magna trata dos princípios da administração pública;CONSIDERANDO a necessidade de se preservar a razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF/88), bem como o funcionamento contínuoe eficiente das atividades ministeriais desenvolvidas na 31ª Promotoria de Justiça especializada na defesa do consumidor de Teresina - PI;CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando o seu aperfeiçoamento;CONSIDERANDO o disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, o qual determina a realização decorreição anual nas Promotorias de Justiça,RESOLVE:Art. 1º. Determinar a realização de Correição Interna Anual na 31ª Promotoria de Justiça especializada na defesa do consumidor de Teresina - PI,concernente aos trabalhos desenvolvidos nesta promotoria no período de fevereiro de 2017 a janeiro de 2018.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 28

Page 29: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.4. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL-PI9997

Art. 2º. Os trabalhos de correição serão presididos pela Promotora de Justiça titular da 31ª Promotoria, Dra. Gladys Gomes Martins de Sousa, ese desenvolverão no período de 04 de fevereiro de 2020 a 20 de fevereiro de 2020, no horário de 08h às 14h, no Gabinete da 31ªPromotoria de Justiça.Art. 3º. A abertura dos trabalhos da Correição Interna Anual na referida Promotoria terá início no dia 04 de fevereiro, terça-feira, do correnteano, às 08h, no Gabinete da 31ª Promotoria de Justiça especializada na defesa do consumidor de Teresina - PI, sito a Avenida Lindolfo Monteiro,nº 911, Mezanino, Bairro de Fátima, Teresina - PI.Art. 4º. Durante o período de Correição Interna, será afixada no átrio da 31ª Promotoria de Justiça especializada na defesa do consumidor deTeresina - PI, edital para conhecimento geral de instalação da Correição Interna Anual.Art. 5º. A Correição consistirá, dentre outros atos:I - exame dos arquivos, pastas, livros, papéis e demais documentos existentes na 31ª Promotoria de Justiça especializada na defesa doconsumidor de Teresina - PI, colhendo relatório de atos praticados;II - adoção de medidas saneadoras necessárias à regularização dos serviços;III - identificação de todos os procedimentos extrajudiciais em tramitação na 31ª Promotoria de Justiça especializada na defesa do consumidor deTeresina - PI, elaborando relação contendo seus respectivos números de identificação no SIMP, o assunto e as partes envolvidas;IV - elaborar relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas;V - preenchimento dos relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017.Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da 31ª Promotoria de Justiça especializada nadefesa do consumidor de Teresina - PI durante a correição.Art. 6º. A presente Correição Interna deverá ser instruída com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pela Promotora de Justiça,servidores e demais presentes ao ato, bem como de todos os documentos relativos aos trabalhos correicionais, relatório conclusivo e ata deencerramento, devidamente assinada pelos presentes.Art. 7º. Os trabalhos de correição serão presididos pela Promotora de Justiça Gladys Gomes Martins de Sousa e será assessorado pelosservidores Hannah Denise Moreira Rocha Braz e Silva, Antonio Ítalo Ribeiro Lima e Paloma Kariene Lemos Piauilino Ramos, bem como contarácom o auxílio do estagiário Lucas Viana Campos Nunes Leal.Art. 8º. Encerrada a Correição, no prazo de dez dias, será enviada para a Corregedoria-Geral do Ministério Público cópias devidamentepreenchidas do relatório conclusivo e dos relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI nº 01, de 20 de janeiro de2017.Art. 9º. Determinar a expedição de ofício dirigido para a Exma. Sra. Procuradora-Geral de Justiça, Dra. Carmelina Maria Mendes de Moura, aoExmo. Sr. Corregedor Geral do Ministério Público, Dr. Luís Francisco Ribeiro, bem como Edital de publicidade da realização dos trabalhoscorreicionais da 31ª Promotoria de Justiça especializada na defesa do consumidor de Teresina - PI.Art. 10º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.Publique-se.Registre-se.Dê-se ciência e Cumpra-se.Teresina-PI, 30 de janeiro de 2020.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça da 31ª PJ

PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP) n. 01/2020SIMP _____________________PORTARIA n. 01/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais, especialmente escudado no artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 eparágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de n° 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que incumbe ao Ministério a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO, que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDOque, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP n° 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;CONSIDERANDO que a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei n° 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento dointeresse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 29

Page 30: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei n° 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;CONSIDERANDO ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta Promotoria de Justiça,evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020pela Prefeitura Municipal de MonsenhorGil/PI, de forma injustificada, uma vez comprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação e acompanhamentoministerial local;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP) Nº 01/2020, com fundamento no parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resoluçãonº 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público doEstado do Piauí, para, à luz da Recomendação PGJ-PI nº 02/2020, tendo por objeto apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicosmunicipais para realização de festas e shows artísticos, no Pré-Carnaval e Carnaval, de 2020, no Município de Monsenhor Gil/PI, na eventualpendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidores públicos municipais, diga-se, efetivos, comissionados e/ou contratadostemporariamente, DETERMINANDO-SE, desde já, as seguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça como PROCEDIMENTOPREPARATÓRIO (PP);A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria BRENDO ANTÔNIO DOS SANTOS SILVA e GEOVANNA ISABEL CARVALHO BELO parasecretariarem este procedimento, como determina o art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);O ENCAMINHAMENTO de cópia desta PORTARIA ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), assinada eletronicamente, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, §1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí(CPJ/PI);A REMESSAde cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (CACOP), para ciência;O ENVIO da presente portaria, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial EletrônicodoMP/PI(DOEMP/PI),visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;O ENCAMINHAMENTO da Recomendação PGJ-PI Nº 02/2020, ao Exmo. Prefeito Municipal de Monsenhor Gil/PI, para ciência de seu teor, aqual a Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil/PI acolhe para todos os fins, inclusive para a aplicação dos efeitos da Lei 8.429/92;A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO ao Exmo. Prefeito Municipal de Monsenhor Gil/PI, Exmo. Sr. João LuizCarvalho da Silva, comcópia desta portaria1, requisitando-lhe, NO PRAZO DE 10 (DEZ) DIAS, a contar do recebimento do respectivo ofício, as seguintes informações edocumentos:7.1) o Município de Monsenhor Gil/PI autorizou ou está realizando gastos com festividades para o Pré-Carnaval e/ou Carnaval, de 2020, naeventual pendência de quitação — parcial ou integral — da remuneração dos servidores públicos municipais, ainda que ocupantes de cargoscomissionados e contratados temporários, bem como inativos?;7.2) Em caso positivo, logo após o conhecimento da Recomendação 02/2020, da Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, realizou algumaprovidência para cessar gastos públicos com esta finalidade?7.3) Na hipótese de ter autorizado ou realizado gastos públicos para referidas festividades, mesmo com atrasos salariais, REQUISITA-SE, desdelogo, para no mesmo prazo, apresentar ao Ministério Público os seguintes documentos, em meio digital ou físico:cópias integrais dos autos do(s) processo(s) licitatório(s) ou de dispensa/inexigibilidade de licitação, envolvendo a realização de festas, showsartísticos e eventos congêneres para o período pré e carnavalesco de 2020;cópias de eventuais contratos administrativos de prestação de serviços firmados para autorizarem gastos durante o período pré e carnavalescode 2020;cópia de eventuais notas de empenho utilizadas para registrar referidas despesas orçamentárias voltadas a patrocinar referidas festividades;relação de servidores públicos (efetivo, comissionados e temporários) que estejam com seus salários atrasados, e por qual período;se esses atrasos, acaso confirmados, ainda persistem atualmente;as razões do atraso;outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto da presente investigação preliminar;A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural da Promotoria de Justiça no Fórum Local, para fins de publicidade do ato e amplo controlesocial.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.Cumpra-se com urgência.Monsenhor Gil (PI), 30 de janeiro de 2020.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil, respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí1 Art. 6º, § 10, da Res. 23/2007, do CNMPPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP) n. 02/2020SIMP _____________________PORTARIA n. 02/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais, especialmente escudado no artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 eparágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de n° 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que incumbe ao Ministério a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO, que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDOque, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP n° 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 30

Page 31: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;CONSIDERANDO que a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei n° 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento dointeresse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei n° 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;CONSIDERANDO ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta Promotoria de Justiça,evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020pela Prefeitura Municipal deCurralinhos/PI, de forma injustificada, uma vez comprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação eacompanhamento ministerial local;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP) Nº 02/2020, com fundamento no parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resoluçãonº 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público doEstado do Piauí, para, à luz da Recomendação PGJ-PI nº 02/2020, tendo por objeto apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicosmunicipais para realização de festas e shows artísticos, no Pré-Carnaval e Carnaval, de 2020, no Município de Curralinhos/PI, na eventualpendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidores públicos municipais, diga-se, efetivos, comissionados e/ou contratadostemporariamente), DETERMINANDO-SE, desde já, as seguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça como PROCEDIMENTOPREPARATÓRIO (PP);A NOMEAÇÃO dos Assessores dePromotoria BRENDO ANTÔNIO DOS SANTOS SILVA e GEOVANNA ISABEL CARVALHO BELO parasecretariarem este procedimento, como determina o art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);O ENCAMINHAMENTO de cópia desta PORTARIA ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), assinada eletronicamente, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, §1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí(CPJ/PI);A REMESSAde cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (CACOP), para ciência;O ENVIO da presente portaria, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial EletrônicodoMP/PI(DOEMP/PI),visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;O ENCAMINHAMENTO da Recomendação PGJ-PI Nº 02/2020, ao Exmo. Prefeito Municipal de Curralinhos/PI, para ciência de seu teor, a quala Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil/PI acolhe para todos os fins, inclusive para a aplicação dos efeitos da Lei 8.429/92;A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO ao Exmo. Prefeito Municipal de Curralinhos/PI, Exmo. Sr. Francisco Alcides Machado Oliveira,com cópia desta portaria1, requisitando-lhe, no prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento do respectivo ofício, as seguintes informações edocumentos:7.1) o Município de Curralinhos/PI autorizou ou está realizando gastos com festividades para o Pré-Carnaval e/ou Carnaval, de 2020, naeventual pendência de quitação — parcial ou integral — da remuneração dos servidores públicos municipais, ainda que ocupantes de cargoscomissionados e contratados temporários, bem como inativos?;7.2) Em caso positivo, logo após o conhecimento da Recomendação 02/2020, da Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, realizou algumaprovidência para cessar gastos públicos com esta finalidade?7.3) Na hipótese de ter autorizado ou realizado gastos públicos para referidas festividades, mesmo com atrasos salariais, REQUISITA-SE, desdelogo, para no mesmo prazo, apresentar ao Ministério Público os seguintes documentos, em meio digital ou físico:cópias integrais dos autos do(s) processo(s) licitatório(s) ou de dispensa/inexigibilidade de licitação, envolvendo a realização de festas, showsartísticos e eventos congêneres para o período pré e carnavalesco de 2020;cópias de eventuais contratos administrativos de prestação de serviços firmados para autorizarem gastos durante o período pré e carnavalescode 2020;cópia de eventuais notas de empenho utilizadas para registrar referidas despesas orçamentárias voltadas a patrocinar referidas festividades;relação de servidores públicos (efetivo, comissionados e temporários) que estejam com seus salários atrasados, e por qual período;se esses atrasos, acaso confirmados, ainda persistem atualmente;as razões do atraso;outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto da presente investigação preliminar;A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural da Promotoria de Justiça no Fórum Local, para fins de publicidade do ato e amplo controle

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 31

Page 32: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

social.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.Cumpra-se com urgência.Monsenhor Gil (PI), 30 de janeiro de 2020.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil, respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí1 Art. 6º, § 10, da Res. 23/2007, do CNMPPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP) n. 03/2020SIMP _____________________PORTARIA n. 03/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais, especialmente escudado no artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 eparágrafo único, inciso IV, da Lei Federal de n° 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que incumbe ao Ministério a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO, que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDOque, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP n° 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;CONSIDERANDO que a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei n° 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento dointeresse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei n° 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;CONSIDERANDO ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta Promotoria de Justiça,evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020pela Prefeitura Municipal de MiguelLeão/PI, de forma injustificada, uma vez comprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação eacompanhamento ministerial local;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO (PP) Nº 03/2020, com fundamento no parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resoluçãonº 23, de 17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público doEstado do Piauí, para, à luz da Recomendação PGJ-PI nº 02/2020, tendo por objeto apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicosmunicipais para realização de festas e shows artísticos, no Pré-Carnaval e Carnaval, de 2020, no Município de Miguel Leão/PI, na eventualpendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidores públicos municipais, diga-se, efetivos, comissionados e/ou contratadostemporariamente), DETERMINANDO-SE, desde já, as seguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça como PROCEDIMENTOPREPARATÓRIO (PP);A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria BRENDO ANTÔNIO DOS SANTOS SILVA e GEOVANNA ISABEL CARVALHO BELO parasecretariarem este procedimento, como determina o art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);O ENCAMINHAMENTO de cópia desta PORTARIA ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP), assinada eletronicamente, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, §1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí(CPJ/PI);A REMESSAde cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção (CACOP), para ciência;O ENVIO da presente portaria, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial Eletrônico

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 32

Page 33: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.5. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI9998

doMP/PI(DOEMP/PI),visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;O ENCAMINHAMENTO da Recomendação PGJ-PI Nº 02/2020, ao Exmo. Prefeito Municipal de Miguel Leão/PI, para ciência de seu teor, a quala Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil/PI acolhe para todos os fins, inclusive para a aplicação dos efeitos da Lei 8.429/92;A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO ao Exmo. Prefeito Municipal de Miguel Leão/PI, Exmo. Sr. Roberto César de Arêa LeãoNascimento, com cópia desta portaria1, requisitando-lhe, no prazo de 10 dias, a contar do recebimento do respectivo ofício, as seguintesinformações e documentos:7.1) o Município de Miguel Leão/PI autorizou ou está realizando gastos com festividades para o Pré-Carnaval e/ou Carnaval, de 2020, naeventual pendência de quitação — parcial ou integral — da remuneração dos servidores públicos municipais, ainda que ocupantes de cargoscomissionados e contratados temporários, bem como inativos?;7.2) Em caso positivo, logo após o conhecimento da Recomendação 02/2020, da Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, realizou algumaprovidência para cessar gastos públicos com esta finalidade?7.3) Na hipótese de ter autorizado ou realizado gastos públicos para referidas festividades, mesmo com atrasos salariais, REQUISITA-SE, desdelogo, para no mesmo prazo, apresentar ao Ministério Público os seguintes documentos, em meio digital ou físico:cópias integrais dos autos do(s) processo(s) licitatório(s) ou de dispensa/inexigibilidade de licitação, envolvendo a realização de festas, showsartísticos e eventos congêneres para o período pré e carnavalesco de 2020;cópias de eventuais contratos administrativos de prestação de serviços firmados para autorizarem gastos durante o período pré e carnavalescode 2020;cópia de eventuais notas de empenho utilizadas para registrar referidas despesas orçamentárias voltadas a patrocinar referidas festividades;relação de servidores públicos (efetivo, comissionados e temporários) que estejam com seus salários atrasados, e por qual período;se esses atrasos, acaso confirmados, ainda persistem atualmente;as razões do atraso;outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto da presente investigação preliminar;A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural da Promotoria de Justiça no Fórum Local, para fins de publicidade do ato e amplo controlesocial.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.Cumpra-se com urgência.Monsenhor Gil (PI), 30 de janeiro de 2020.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil, respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí1 Art. 6º, § 10, da Res. 23/2007, do CNMP

PORTARIA Nº 014/2020(PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)Finalidade: Acompanhar e apurar situação de supostos problemas em trechos de estradas vicinais que ligam Poço da Umburana a Tanque Realno Município de Lagoa do Barro do Piauí.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, e pelo Art. 8º, III da Resolução nº174/2017 do CNMP; eCONSIDERANDO ter sida instaurada nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 186/2019 (SIMP 001513-310/2019), visando acompanhare apurar situação de supostos problemas em trechos de estradas vicinais que ligam Poço da Umburana a Tanque Real no Município de Lagoa doBarro do Piauí;CONSIDERANDO a necessidade da continuidade do procedimento acerca da situação acima descrita.RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 186/2019 (SIMP 001513-310/2019) em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.Nomeio para secretariar o procedimento a Assessora Ministerial Amanda Damasceno Carvalho Sousa Borges;DETERMINO desde logo:1) O registro da conversão do procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta Portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público -CACOP, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça doEstado do Piauí;3) Encaminhe-se cópia desta Portaria para fins de publicação no Diário Oficial do Ministério Público - DOEMPI, via e-mail institucional, devendo oenvio ser certificado nos autos;4) Aguarde-se a resposta no prazo estipulado no expediente de fls. 30.Após, abra-se conclusão dos autos para melhor apreciação.Expedientes necessários.São João do Piauí, 3 de fevereiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPORTARIA Nº 015/2019(PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)Finalidade: Acompanhar situação de possível vulnerabilidade da pessoa com deficiência - A. B. M.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, e pelo Art. 8º, III da Resolução nº174/2017 do CNMP eCONSIDERANDO ter sida instaurada nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 176/2019 (SIMP 001438-310/2019), visando acompanhare apurar situação de situação de possível vulnerabilidade da pessoa com deficiência - A. B. M.CONSIDERANDO a verossimilhança das alegações e a necessidade da continuidade do procedimento.RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 176/2019 (SIMP 001438-310/2019) em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.Nomeio para secretariar o procedimento a Assessora Ministerial Amanda Damasceno Carvalho Sousa Borges;DETERMINO desde logo:1) O registro da conversão do procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta Portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde - CAODS, para conhecimento, conformedetermina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;3) Encaminhe-se cópia desta Portaria para fins de publicação no Diário Oficial do Ministério Público - DOEMPI, via e-mail institucional, devendo o

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 33

Page 34: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.6. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BOM JESUS-PI9999

envio ser certificado nos autos;4) Renove-se o expediente de fls. 13, advertindo o destinatário de eventuais penalidades legais em caso de não cumprimento.Após a resposta, abra-se conclusão dos autos para melhor apreciação.Expedientes necessários.São João do Piauí, 3 de fevereiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇAPORTARIA Nº 016/2020(PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO)Finalidade: Acompanhar e apurar suposto atraso dos Municípios de Nova Santa Rita, Capitão Gervásio Oliveira e São João do Piauí com aspublicações previstas na Lei de Responsabilidade Fiscal, referente ao 1º bimestre de 2019.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio de seu representante legal nesta Comarca, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, e pelo Art. 8º, III da Resolução nº174/2017 do CNMP; eCONSIDERANDO ter sida instaurada nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 169/2019 (SIMP 001207-310/2019), visando acompanhare apurar suposto atraso dos Municípios de Nova Santa Rita, Capitão Gervásio Oliveira e São João do Piauí com as publicações previstas na Leide Responsabilidade Fiscal, referente ao 1º bimestre de 2019.CONSIDERANDO ter sido expirado o prazo previsto no art. 3º da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público para atramitação da Notícia Fato;CONSIDERANDO a necessidade da continuidade do procedimento diante da ausência de informações atualizadas acerca da situação acimadescrita.RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 169/2019 (SIMP 001207-310/2019) em PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO.Nomeio para secretariar o procedimento a Assessora Ministerial Amanda Damasceno Carvalho Sousa Borges;DETERMINO desde logo:1) O registro da conversão do procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta Portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público -CACOP, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça doEstado do Piauí;3) Encaminhe-se cópia desta Portaria para fins de publicação no Diário Oficial do Ministério Público - DOEMPI, via e-mail institucional, devendo oenvio ser certificado nos autos;4) Diante da ausência de resposta, renove-se o expediente de fls. 64, advertindo o destinatário das penalidades previstas em lei.Após, abra-se conclusão dos autos para melhor apreciação.Expedientes necessários.São João do Piauí, 1 de fevereiro de 2020.Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

Notícia de Fato nº 000277-080/2018DECISÃOTrata-se de Notícia de Fato Criminal instaurada para apurar suposta irregularidade praticada pelo Delegado de Polícia de Bom Jesus-PI, ao nãorealizar as diligências requisitas pelo Ministério Público em 23 de agosto de 2017 nos autos do Inquérito Policial nº 005.724/DRP/2017 (Processonº 0000780-40.2017.8.18.0042).As diligências foram deferidas pelo Poder Judiciário em 29 de agosto de 2017, conforme se extrai de consulta realizada no Sistema Themis-Web.Ainda de acordo com o referido sistema, os autos foram remetidos à Delegacia de Polícia local em 05 de dezembro de 2017 e não haviamretornado à Justiça com as diligências devidamente concluídas ou, ainda, solicitando dilação de prazo. Acontece que, atualmente, os autos emcomento encontram-se nesta Promotoria de Justiça para manifestação acerca da dilação do prazo das investigações, já com algumas diligênciasem andamento e uma delas concluída, qual seja, a oitiva da Sra. Jacira Pereira de Sousa do Rego.Além disso, no bojo da Notícia de Fato em epígrafe, esta Promotoria de Justiça oficiou, por duas vezes, a Delegacia de Polícia de Bom Jesus-PIsolicitando informações acerca do andamento das investigações não tendo até o momento nenhuma resposta por parte do responsável poraquela Unidade Policial. Some-se a isso o fato de que a Secretaria da Vara Única de Bom Jesus enviou o Ofício nº 410/2019-SECBJ, em17.04.2019, solicitando a devolução dos autos. Entretanto, apesar da longa inércia na condução do feito pela Polícia Judiciária, agora ainvestigação se encontra em andamento.Saliente-se que o Inquérito Policial, inconcluso até o momento, busca apurar morte de civil no interior do Batalhão de Polícia Militar de Redençãodo Gurguéia-PI, por disparo de arma de fogo.Desde a remessa do referido Inquérito Policial à Delegacia de Polícia local, dois Delegados estiveram no comando das investigações na UnidadePolicial, a saber, o Dr. Aldely Fonteneli de Sousa, até o início do ano de 2019, e a partir daí, o Dr. Juciêr Alyson Alves de Sousa. Importantedestacar que os ofícios expedidos à Delegacia de Polícia, por esta Promotoria de Justiça, foram enviados aos dois delegados supracitados,conforme se infere do endereçamento e da data do recebimento por parte do agente de polícia civil.Destaco que na tramitação da Notícia de Fato, como é o presente caso, é vedada a expedição de requisições. Portanto, como foram feitassolicitações aos Delegados de Polícia e não requisições, deixo de apurar possível crime de desobediência por parte da Autoridade Policial localde não responder os expedientes ministeriais (RT 492/3981).Convém mencionar que para apurar o crime em comento, foi instaurado o Inquérito Policial Militar de nº 003/2017 (Processo nº 0001192-68.2017.8.18.0042), pelo 19º Batalhão da Polícia Militar do Piauí, resultando no indiciamento do SD François Lopes Santos como incurso no art.206 do Código Penal Militar (Homicídio Culposo). Tal inquérito foi remetido à 9ª PJ de Teresina-PI, que atua perante a Justiça Militar, tendo oMembro do Ministério Público que atua naquele Órgão de Execução ter oficiado pelo declínio da competência em favor desta Comarca de BomJesus-PI, por ter constatado ser crime doloso contra a vida (CFRB, art. 124, §4º). Atualmente, o IPM encontra-se na Secretaria da Vara Única daComarca de Bom Jesus-PI para apensamento ao IPL nº005.724/DRP/2017 e posterior envio a esta Promotoria de Justiça para a formação daopinio delicti.Faz-se necessário, dessa forma, o acompanhamento da tramitação do processo perante a Delegacia de Polícia local, a fim de que haja a devidaprestação jurisdicional, pelo que DETERMINO:1 - Converter a Notícia de Fato nº 000277-080/2018 em Procedimento Administrativo, visto que o prazo para tramitação da Notícia de Fatoencontra-se vencido, nos termos da Resolução nº 174/2017 do CNMP;2 - Encaminhe-se cópia desta decisão, em arquivo editável, para o DOEMP/PI, para publicação;3 - Movimentação do SIMP e numeração das fls.Cumpra-se.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 34

Page 35: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.7. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR-PI10000

Bom Jesus/PI, 27 de novembro de 2019.Lenara Batista Carvalho PortoPromotora de Justiça Titular da 1ª PJ de Bom Jesus-PI1 "Simples ofício em que se solicita, caso não respondido, não basta para a caracterização do delito, que requer ordem legal".

PIC Nº 006/2019SIMP Nº 000426-063/2015CONSIDERANDO:O Dr. MAURÍCIO GOMES DE SOUZA, Ex.mo Sr. Promotorde Justiça Titular da 3ª Promotoria de Justiça no município de Campo Maior/PI, arrimado no art. 127, caput, e 129, da CRFB, bem como naResolução CNMP nº 181/2017 e Resolução CPJ/PI nº 010/2018, no uso de suas atribuições legais e, etc.,que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que nos autos do AI nº 2014.0001.001210-4 fora emanada ordem judicial pelo E. TJPI dirigida ao Município de Campo Maior, em 07 de julho de2015, determinando a reabertura e desnucleação de todas as unidades escolares e creches fechadas por ato administrativo pessoal de seu entãoprefeito municipal, PAULO CÉSAR DE SOUSA MARTINS, sem qualquer prévia oitiva do Conselho Municipal de Educação ou das comunidadesatingidas, objeto da ACP nº 00001583-13.2013.8.18.0026;que, mesmo ciente da ordem judicial em tela, o ex-gestor municipal pouca ou nenhuma providência adotou para o cumprimento da medidajudicial de urgência;que competia ao ex-prefeito municipal de Campo Maior, PAULO CÉSAR DE SOUSA MARTINS, cumprir a ordem judicial, pois representanteconstitucional do Município de Campo Maior;que a conduta do agente público de não cumprir ordem legal emanada de autoridade competente ajusta-se, em tese, ao delito descrito no art.330 do Código Penal, passível de responsabilização em sede de ação penal;que referida notícia é grave e merece maior averiguação antes das providências cabíveis.RESOLVE:Instaurar PROCEDIMENTO DE INVESTIGAÇÃO CRIMINAL, tendo em miraa colheita de elementos de veracidade e comprovação dos fatos tratados na notícia em lume, os quais, uma vez alicerçados em provasdocumentais poderão servir para justa causa de ação penal, pelo que, determina-se, desde logo, o seguinte:registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI, publicando- a noDOEMP e remessa ao CAOCRIMComunique-se ao CSMP a instauração do presente procedimento;c) Junte-se cópia do processo nº 0001583-13.2013.8.18.0026;COM URGÊNCIA, realize-se inspeção com colheita fotográfica junto às unidades escolares que deveriam ter sido reabertas por ordem do E.TJPI;Com remessa de cópia do Acórdão expedido nos autos do AI nº 2014.0001.001210-4 e da relação de unidades escolares municipais quedeveriam ser reabertas em cumprimento a ordem do TJPI, solicite-se informações sobre o cumprimento da ordem judicial em tela à SecretariaMunicipal de Educação, ao Presidente do Conselho Municipal de Educação e ao Conselho de Controle Social do FUNDEB;nomeia-se para fins de secretariamento do presente PIC, KEVIN KESLLEY RODRIGUES DA COSTA, assessor de Promotoria.Diligências no prazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação.Cumpra-se, em até 60 (sessenta) dias, voltando-me conclusos os autos, findo oprazo de lei, com ou sem resposta.Campo Maior/PI, 10 de dezembroMAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça3º Promotoria de JustiçaPA TAC 021/2019.000048-063/2019D E C I S Ã OTrata-se de Procedimento Administrativo para acompanhamento de Termo de Ajustamento de Conduta instaurado com a finalidade deacompanhar o cumprimento do TAC nº 032/2018, firmado pelo compromitente SOCIEDADE DE PROTEÇÃO À MATERNIDADE E À INFÂNCIADE CAMPO MAIOR - PI (MATERNIDADE SIGEFREDO PACHECO) nos autos do IPC nº 103/2017.170-063/2016, com a finalidade de adequaras condições de estrutura e atendimento da Maternidade Sigefredo Pacheco.Eis oi teor das obrigações assumidas pelo compromitente:Sociedade de Proteção à Maternidade e à Infância De Campo Maior - PI (Maternidade Sigefredo Pacheco), obriga-se a providenciar ocumprimento de todas as obrigações referidas no Termo de Obrigações a Cumprir constante do Relatório nº 479/2017, da Diretoria da Unidadede Vigilância Sanitária Estadual - DIVISA - PRAZO PARA CUMPRIMENTO: 150 (CENTO E CINQUENTA) DIAS;Sociedade de Proteção à Maternidade e à Infância De Campo Maior - PI (Maternidade Sigefredo Pacheco), obriga-se a cumprir todas asdeterminações de autoridades sanitárias, bem como dos órgãos de auditoria do Município de Campo Maior, Estado do Piauí e União - PRAZOPARA CUMPRIMENTO: NO PRAZO FIXADO PELOS RESPECTIVOS ÓRGÃOS DE FISCALIZAÇÃOSolicitou-se inspeção ao CRM/PI, à DIVISA/PI, bem como à VISA/Campo Maior, para auferir quanto ao cumprimento pela Maternidade SigefredoPacheco das normas sanitárias vigentes.Foram elaborados relatórios pelo CRM/PI e pela VISA/Campo Maior, havendo a DIVISA/PI informado a impossibilidade de atender tal solicitaçãoem decorrência de não ser possível o pagamento de diárias aos fiscais sanitários que realizam as inspeções no interior do Estado.Vieram-me os autos para manifestação. É um sucinto relatório. Passo a decidir.Inicialmente, no Relatório de Vistoria nº 48/2019/PI, elaborado pelo CRM/PI em 29 de março de 2019, visto às fls. 49/81 do documento "Autosintegrais digitalizados (parte 1)", constatou-se inúmeras irregularidades na Maternidade Sigefredo Pacheco, o que culminou na interdição éticatotal do exercício ético-profissional dos trabalhos médicos daquela unidade de saúde a partir do dia 03 de junho de 2019.O mencionado órgão de fiscalização concedeu prazo de 60 (sessenta) dias para regularização das não conformidades apontas no relatório devistoria.Posteriormente, em nova avaliação realizada pelo CRM/PI em 23 de julho de 2019, decretou-se a desinterdição do nosocômio, havendo aMaternidade Sigefredo Pacheco atendido às recomendações do órgão de fiscalização.Do mesmo modo, em 21 de outubro de 2019, a VISA/Campo Maior elaborou relatório de fiscalização, visto às fls. 67/93 do documento "Autosintegrais digitalizados (parte 3)", no qual constatou situação sanitária regular na Maternidade Sigefredo Pacheco, apresentando um bomfuncionamento, dentro dos padrões higiênico-sanitários e normas da legislação vigente.A VISA/Campo Maior utilizou como parâmetro de regularidade o disposto na Lei nº 9.431/97, RDC nº 50/02, RDC nº 63/11 e RDC nº 36/13.Conforme o exposto, restou provado o atendimento integral dos termos firmado no TAC nº 032/2018 pelo compromitente, posto que cumpriu as

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 35

Page 36: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

recomendações apontadas pelos órgãos de fiscalização, ajustando-se às normas regulatórias vigentes.Assim, pelos motivos expostos, determino o ARQUIVAMENTO do feito por falta de justa causa para o seu prosseguimento.Publique-se em DOEMP. Comunique-se ao E. CSMP e ao CAODS, viaAthenas.Após, arquive-se o feito em promotoria, com as baixas e registrosnecessários, conforme art. 12 da Resolução CNMP nº 174/2017.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 28 de janeiro de 2020.Maurício Gomes de SouzaPromotor de JustiçaIPC 003.2017.0090-063.2016DECISÃOArquivamentoTrata-se de IPC - Inquérito Público Civil com foco na adoção de providências em face de possível inércia municipal de Campo Maior quando aplano de municipal de defesa civil.Discutido o tema com a urbe investigada, lavrou-se o TAC n.º 032/2019, constituindo título executivo extrajudicial.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Apregoa o §2º, do art. 1º, da Resolução CNMP n.º179/2017:Art. 1º O compromisso de ajustamento de conduta é instrumento de garantia dos direitos e interesses difusos e coletivos, individuais homogêneose outros direitos de cuja defesa está incumbido o Ministério Público, com natureza de negócio jurídico que tem por finalidade a adequação daconduta às exigências legais e constitucionais, com eficácia de título executivo extrajudicial a partir da celebração.Assim, lograda solução adequada para a problemática, esvazia-se a utilidade da presente investigação, merecendo a solução logradahomologação pelo E. CSMP/PI, conforme apregoa o art. 6º, daquela resolução nacional.Pelos motivos expostos retro, determino oARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa.Encaminhe-se os autos ao CSMP para controle finalísticoda presente decisão.e CAOMA via Athenas.Publique-se em DOEMP/PI.Cópia desta decisão e do TAC em referência ao CACOPExtraia-se ainda cópia integral dos autos a servir de justacausa para AP para fins de PATAC.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 15 de janeiro de 2020.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de JustiçaIPC 021/2019.000091-063.2019DECISÃO- ARQUIVAMENTO-Trata-se de ICP - Inquérito Civil Público instaurado para apurar notícia de que a Câmara Municipal de Campo Maior se recusava a julgar asprestações de contas dos ex- prefeitos do município pelo menos desde o ano de 2005.Tal informação foi colhida em atendimento não procedimental, sendo que, em sede de notícia de fato, a Câmara Municipal não logrou demonstrarque exercia o poder-dever de julgamento das contas dos ex-prefeitos, motivo pelo qual foi o presente procedimento instaurado.A Câmara Municipal de Campo Maior informou que a inércia se deu: i) pela ausência de documentação suficiente no órgão, o que motivourequerimento junto ao TCE/PI; e ii) pela ausência de normatização acerca do procedimento para a apreciação de contas do Poder Executivo.Anexou protocolo no TCE/PI e o Decreto Legislativo nº 01/2019, que apreciou as contas do Poder Executivo relativas a 2005 (manifestaçãojuntada em SIMP no dia 13/12/2019).Juntou-se aos autos Emenda Regimental à Resolução nº 01/1990 (Regimento Interno da Câmara Municipal), publicada em 14 de novembro de2019, que dispôs sobre o procedimento para apreciação das contas julgadas pelo TCE (juntado em SIMP no dia 09/01/2020).Juntou-se, outrossim, cópias dos Decretos Legislativos nº 02/2019 e 03/2019, referentes ao julgamento de contas dos gestores do executivo noexercício de 2011 (juntado em SIMP no dia 09/01/2020).Vieram-me os autos para manifestação. É o que importa relatar. Passo a decidir.Preliminarmente, insta salientar que a Carta de Brasília, no item "l" de suas diretrizes referentes aos membros do MP, estabeleceu a necessidadede delimitação do objeto dainvestigação ministerial, com a individualização dos fatos investigados e das demais circunstâncias relevantes, garantindo, assim, a duraçãorazoável da investigação.Nos termos delimitados em portaria de abertura, apura o procedimento em lume a inércia da Câmara Municipal de Campo Maior em exercer seupoder-dever constitucional de julgas as contas do Poder Executivo local.Analisando os elementos de informação coligidos aos autos, há que se reconhecer que o cenário fático motivador da instauração do presenteinquérito civil não persiste. É que, após a instauração do feito em tela, a Câmara Municipal de CampoMaior tomou providências com vistas à efetivação de seu mister constitucional, notadamente em âmbito normativo, estabelecendo o trâmite paraa apreciação de tais contas, providência reclamada em âmbito constitucional como medida de respeito ao devido processo legal, nesse sentido, aEmenda à Resolução nº 01/1990 (Regimento Interno da Câmara Municipal), publicada em 14 de novembro de 2019.Ademais, conforme documentado nos autos, após o estabelecimento do procedimento próprio, a Câmara Municipal apreciou a manifestação doTCE/PI (parecer prévio) referente ao exercício de 2011, nesse sentido os Decretos Legislativos nº 02/2019 e 03/2019.A instrução do feito logrou demonstrar a ausência de inércia do Poder Legislativo local no exercício do seu mister constitucional, não persistindo ocenário fático que gerou a instauração do feito.Assim, pelos motivos expostos, determino o ARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa para o seu prosseguimento ou para oajuizamento de Ação Civil Pública.por meio eletrônico. ATHENAS.Publique-se esta decisão no Diário do MP-PI.Comunique-se à Câmara Municipal de Campo Maior, preferencialmenteRemessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico via Após, arquive-se com as baixas e registros necessários.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 18 de janeiro de 2020.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 36

Page 37: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.8. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SIMPLÍCIO MENDES-PI10001

IPC nº 001/2019.000117-063/2018D E C I S Ã OTrata-se de ICP - Inquérito Civil Público instaurado para apurar possível prática de ato de improbidade pelo prefeito de Campo Maior/PI,consistente na edição de lei criando cargos na administração pública municipal sem observância aos ditames da Lei de Responsabilidade Fiscal,notadamente, seus arts. 15 e 16.No caso, editou-se a Lei Ordinária nº 021/2018, de 14 de agosto de 2018, que alterou a Lei Complementar nº 004/2012, que dispõe sobre oquadro geral de cargos na Administração Pública municipal.Remeteu-se cópia dos autos à Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de análise quanto constitucionalidade formal e material da norma editada(pg. 47 dos autos digitalizados juntados em SIMP em 31/10/2019).Processo legislativo relativo à Lei Ordinária nº 021/2018 visto às pgs. 85/101 dos autos digitalizados juntados em SIMP em 31/10/2019.Manifestação do TCE/PI vista às pgs. 111/125 dos autos digitalizados juntados em SIMP em 31/10/2019.Vieram-me os autos.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Impende registrar que no dia 30/10/2018 o município de Campo Maior, por seu Prefeito Municipal, celebrou nos autos do ICP nº 029/2018(SIMP:000286-063/2017) o Termo de Ajustamento de Conduta nº 046/2018.No que toca ao caso em análise, dispôs o TAC em testilha, juntado em SIMPno dia 16/12/2019:CLÁUSULA1ª- O COMPROMITENTE obriga-se a intensificar o controle exercido antes e durante análises de propostas legislativas a seremencaminhadas ao Poder Legislativo municipal, a fim de que qualquer projeto de lei que seja remetido para a Câmara Municipal de Campo Maior,atenda aos princípios estabelecidos na Constituição Federal, bem como na Constituição do Estado do Piauí, conforme determina o art. 29 daConstituição Federal;CLÁUSULA 2ª - O COMPROMITENTE obriga-se ainda a intensificar o controle orçamentário e financeiro legislativo junto aos projetos de leis dequalquer natureza que sejam encaminhados ao Poder Legislativo municipal, a fim de que, conforme o art. 165 e 167 da Constituição Federal earts. 15 e 16 da LRF, qualquer projeto de lei vise a criação, expansão ou aperfeiçoamento de ação governamental que acarrete aumento dadespesa, seja acompanhado de:- estimativa do impacto orçamentário-financeiro no exercício em que deva entrar em vigor e nos dois subsequentes; e,- declaração do ordenador da despesa de que o aumento tem adequação orçamentária e financeira com a lei orçamentária anual ecompatibilidade com o plano plurianual e com a lei de diretrizes orçamentárias.CLÁUSULA 3ª - O COMPROMITENTE obriga-se ainda a realizar o controle político e jurídico legislativo devido, seja via veto ou controle deconstitucionalidade, junto aos projetos de leis de qualquer natureza que sejam aprovados pelo Poder Legislativo municipal, em afronta aosprincípios estabelecidos na Constituição Federal, bem como na Constituição do Estado do Piauí, conforme determina o art. 29 da ConstituiçãoFederal, assim como aos arts. 165 e 167 da Constituição Federal e arts. 15 e 16 da LRF.Para fins de configuração do elemento subjetivo, necessário à responsabilização por ato de improbidade, imprescindível a análise do TACcelebrado.É que o projeto de lei que originou a Lei Ordinária nº 021/2018 foi votado pela Câmara Municipal no dia 21/10/2018, conforme ata vista à pg. 95dos autos digitalizados juntados em SIMP em 31/10/2019.Ora, extreme de dúvidas a irregularidade cometida pelo gestor público ao não realizar prévio estudo de impacto orçamentário e financeiropreviamente à proposição legislativa que gerou despesa obrigatória. Entretanto, face à ausência de qualquer alerta ou recomendação acerca dasconsequências de tal prática quando do envio da proposta legislativa supra, tendo em vista que o TACnº 046/2018 foi celebrado no dia 30/10/2018, forçoso reconhecer que a irregularidade perpetrada não pode ser qualificada como ato deimprobidade administrativa, tendo em vista as dificuldades na demonstração da ocorrência do elemento subjetivo reclamado.O STJ tem decidido que: "paraquesejareconhecidaatipificaçãodaconduta do réu como incurso nas prescrições da Lei de ImprobidadeAdministrativa, é necessária a demonstração do elemento subjetivo, consubstanciado pelo dolo para os tipos previstos nos artigos 9º e 11 e,ao menos, pela culpa, nas hipóteses do artigo 10. Portanto, o ato de improbidade administrativa previsto no art. 11 da Lei 8.429/1992 exige ademonstração de dolo, o qual, contudo, não precisa ser específico, sendo suficiente o dolo genérico. (Resp. 1708269/SP, Rel. Min. HERMANBENJAMIN, Dje 27.11.2018)".Ainda na esteira daquela Corte superior: "para a correta fundamentação da condenação por improbidade administrativa, é imprescindível, alémda subsunção do fato à norma, caracterizar a presença do elemento subjetivo. A razão para tanto é que a Lei de Improbidade Administrativanão visa punir o inábil, mas sim o desonesto, o corrupto, aquele desprovido de lealdade e boa-fé (Resp. 1.674.354/RS)".Cenário diverso ocorreria se proposição legislativa como a que gerou a Lei Ordinária nº 021/2018 tivesse sido encaminhada pelo Sr. PrefeitoMunicipal após a assinatura do TAC nº 046/2018, onde o mesmo restou ciente das cautelas a serem tomadas em propostas legislativas quegerem despesa.A clareza e objetividade das cláusulas dispostas no TAC em lume tornam praticamente inescusável seu descumprimento pelo gestor, de modoque tal ilegalidade poderia configurar ato de improbidade administrativa.Assim, pelos motivos expostos, tendo em vista a inexistência de fundamento para o ajuizamento de ação civil de improbidade administrativa,determino o ARQUIVAMENTO do feito, por falta de justa causa para o seu prosseguimento.Publique-se esta decisão no Diário do MP-PI.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico. Após, arquive-se com as baixas e registros necessários.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 18 de janeiro de 2020.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça

Portaria de Prorrogação de PrazoInquérito Civil Público nº 000049-237/2019A Dra. EMMANUELLE MARTINS NEIVA DANTAS RODRIGUES BELO, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Simplício Mendes, no usode suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (LeiOrgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO a Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração e tramitação doInquérito Civil Público (art. 9º);CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Inquérito Civil é de 01 (um) ano, prorrogávelpelo mesmo prazo, e quantas vezes forem necessárias, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente IC findou em 30 de agosto de 2019;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, se

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 37

Page 38: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.9. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE URUÇUÍ-PI10002

necessário;R E S O L V E:PRORROGAR por 01 (um) ano o prazo de conclusão do presente Inquérito Civil, a partir da referida data, determinando de imediato a adoçãodas medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público para conhecimento; b) Publique-seno Diário Eletrônico do Ministério Público do Piauí; c) Acessando o Themis Web, no site do Tribunal de Justiça do Estado do Piauí, proceder coma consulta do Processo nº 0000241-87.2008.8.18.0075 com o fito de verificar se o valor do dano cobrado pela CLINIMAGEM DIAGNOSTICO S/Cjá foi mensurado. Em caso negativo, proceder ao sobrestamento do feito, até a sua mensuração.Após, conclusos.Simplício Mendes (PI), 30 de Janeiro de 2020.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues BeloPromotora de JustiçaPortaria de Prorrogação de PrazoInquérito Civil Público nº 000029-264/2018A Dra. EMMANUELLE MARTINS NEIVA DANTAS RODRIGUES BELO, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Simplício Mendes, no usode suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (LeiOrgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO a Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração e tramitação doInquérito Civil Público (art. 9º);CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Inquérito Civil é de 01 (um) ano, prorrogávelpelo mesmo prazo, e quantas vezes forem necessárias, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente IC findou em 28 de julho de 2019;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;R E S O L V E:PRORROGAR por 01 (um) ano o prazo de conclusão do presente Inquérito Civil, a partir da referida data, determinando de imediato a adoçãodas medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público para conhecimento; b) Publique-seno Diário Eletrônico do Ministério Público do Piauí; c) Renove-se o expediente de fls. 62, via ARMP. Esclareça que a recusa injustificável e oretardamento indevido do cumprimento das requisições do Ministério Público implicarão na responsabilização de que lhe der causa, a teor doartigo 37, §5º, da Lei Complementar Estadual nº 12/1993; d) Acessando o portal do conveniado, no site do Tribunal de Constas do Estado doPiauí, proceder com a impressão do relatório final da DFAM e Parecer do Ministério Público de Contas referente à Prestação de Contas daPrefeitura Municipal de Socorro do Piauí - exercício 2017.Após, conclusos.Simplício Mendes (PI), 29 de Janeiro de 2020.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues BeloPromotora de JustiçaPortaria de Prorrogação de PrazoInquérito Civil Público nº 000033-342/2018A Dra. EMMANUELLE MARTINS NEIVA DANTAS RODRIGUES BELO, Promotora de Justiça titular da Promotoria de Simplício Mendes, no usode suas atribuições constitucionais e legais, e com fundamento no art. 129, incisos II e III, da Constituição Federal, na Lei nº 8.625/93 (LeiOrgânica Nacional do Ministério Público),CONSIDERANDO a Resolução nº 023/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, que regulamenta a instauração e tramitação doInquérito Civil Público (art. 9º);CONSIDERANDO que em conformidade com o dispositivo acima citado, o prazo para conclusão do Inquérito Civil é de 01 (um) ano, prorrogávelpelo mesmo prazo, e quantas vezes forem necessárias, à vista da imprescindibilidade da realização ou conclusão de diligências;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica e os direitos assegurados na Constituição Federal, devendopromover as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que o prazo de conclusão do presente IC findou em 02 de junho de 2019;CONSIDERANDO a imprescindibilidade na conclusão das diligências para o fiel esclarecimento dos fatos e adoção das medidas corretivas, senecessário;R E S O L V E:PRORROGAR por 01 (um) ano o prazo de conclusão do presente Inquérito Civil, a partir da referida data, determinando de imediato a adoçãodas medidas abaixo declinadas: a) REMETER cópia desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público para conhecimento; b) Publique-seno Diário Eletrônico do Ministério Público do Piauí; c) Renove-se o expediente de fls. 24/25, via ARMP. Esclareça que a recusa injustificável e oretardamento indevido do cumprimento das requisições do Ministério Público implicarão na responsabilização de que lhe der causa, a teor doartigo 37, §5º, da Lei Complementar Estadual nº 12/1993.Após, conclusos.Simplício Mendes (PI), 29 de Janeiro de 2020.Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues BeloPromotora de Justiça

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO07/2020Portaria nº. 33/2020Finalidade: acompanhar o tratamento psicológico de João Gabriel Gonçalves Sousa;O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo art. 201, inciso VI da Lei8.069/90 e pelo Art. 8º, III da Resolução nº 174/2017 do CNMP eCONSIDERANDO que é atribuição do Ministério Público zelar pelo efetivo respeito aos direitos e garantias legais assegurados às crianças eadolescentes, promovendo as medidas judiciais e extrajudiciais cabíveis;CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através de cópia da Notícia de Fato Criminal nº 13/2017,encaminhada pela 1ª Promotoria Justiça Criminal de Uruçuí, que o menor João Gabriel teria praticado ato infracional equiparado a estupro devulnerável contra sua irmã, Layla;CONSIDERANDO que nas apurações realizadas no bojo do Procedimento Administrativo nº 33/2017 constatou-se que a menor encontra-se bem,mas que João Gabriel não reside mais com a irmã e a mãe, além de ter um comportamento "isolado" que preocupa a família e de ter "tocado nas

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 38

Page 39: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

partes íntimas de uma colega", conforme confirmado por ele em oitiva informal realizada nesta Promotoria de Justiça;CONSIDERANDO que diante da informações apuradas no Procedimento Administrativo nº 33/2017, resta clara a necessidade de manter oacompanhamento do menor João Gabriel;CONSIDERANDO que apesar de o adolescente atualmente residir com os avós em Antônio Almeida, sua mãe ainda reside em Uruçuí e há apossibilidade do retorno do adolescente a esta cidade, bem como o fato de que esta Promotoria já vem acompanhando sua situação, tendomelhores condições de auxiliar o adolescente e sua família;CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é destinado a apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis, comono caso em tela;RESOLVE:INSTAURAR o PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO nº 07/2020, para acompanhar o tratamento psicológico de João Gabriel GonçalvesSousa;Nomeio para secretariar o procedimento o técnico ministerial João Henrique Alves da Silva;DETERMINO desde logo:1) Registrar o procedimento e alterar o objeto no sistema SIMP;2) Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Infância e Juventude do Ministério Público doPiauí, para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça doEstado do Piauí, e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nosautos;3) Oficie-se ao Conselho Tutelar de Antônio Almeida-PI, solicitando que realize visita e elabore relatório da situação do menor, no prazo de 30(trinta) dias;4) Oficie-se ao CREAS de Antônio Almeida-PI solicitando que informe se o menor está inserido em algum programa da Assistência SocialMunicipal e se recebe algum acompanhamento;5) Tratando-se de procedimento que versa sobre direito de menor, determino o sigilo do procedimento, devendo, nas publicações desta portaria,ser omitido o nome dos envolvidos;6) À Secretaria desta Promotoria de Justiça que, caso não haja resposta no prazo estipulado, determino, desde já, que se reitere a notificação poruma vez e após resposta ou novamente escoado o prazo, fazer conclusão;CUMPRA-SE, SERVINDO ESTE DE SOLICITAÇÃO formulada pelo Ministério Público com o devido encaminhamento ao destinatário e registrode praxe.Uruçuí, 29 de janeiro de 2020.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL25/2020Portaria nº. 31/2020Assunto: apurar suposta venda irregular, pela Associação do Desenvolvimento Comunitário do Povoado Tucuns, de imóveis públicos doadospelo Município de Uruçuí.O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo Art. 2º, §4º, da Resolução 23,do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como pela Lei 7.347/95 eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;CONSIDERANDO ter chegado ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através de representação anônima, que a Associação dosTrabalhadores Rurais do Povoado Tucuns, possui por volta de quinhentos e cinquenta hectares de terra, e que uma parte fora doada pela exPrefeita, Maria do Espírito Santo e outra parte pela ex Prefeita Débora Renata, mas que o Presidente e Secretários da Associação estariamvendendo partes do terrenos, sem transferência de registros de documentos;CONSIDERANDO que o Cartório do 1º Ofício João Estevam Júnior, informou que encontraram em nome da Associação do DesenvolvimentoComunitário do Povoado Tucuns dois imóveis sob matrículas nº 1.943 e nº 1.967, anexando certidão de inteiro teor de cada uma delas;CONSIDERANDO que é preciso apurar as circunstâncias em que estas áreas foram doadas pelo poder público, bem como se a sua eventualcessão ou venda foram feitas dentro dos permissivos legais;CONSIDERANDO que tramita nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 129/2019, visando apurar suposta venda irregular de imóveis pelaAssociação dos Trabalhadores Rurais do Povoado Tucuns, porém esta se mostra ser o procedimento inadequado para apurar a situação, alémde ter o prazo de tramitação expirado, conforme o art. 3º da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público;CONSIDERADO que a disposição irregular de bens públicos pode se configurar em dano ao erário e ato de improbidade administrativa;CONSIDERANDO que as diligências realizadas até o momento não foram suficientes para a conclusão do feito e que há necessidade de apurar,de forma mais aprofundada a questão, para a elucidação dos fatos e a eventual promoção da responsabilidade do autor da infração legal;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 129/2019 em INQUÉRITO CIVIL nº 25/2020, para apurar suposta venda irregular pela Associação doDesenvolvimento Comunitário do Povoado Tucuns, de imóveis públicos, doados pelo Município de Uruçuí.Nomeio para secretariar o procedimento o técnico ministerial João Henrique Alves da Silva;DETERMINO desde logo:1) Registrar o procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de combate à Corrupção do Ministério Público do Piauí, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí,e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3) Dando continuidade as diligências, REQUISITO ao Cartório do 1º Ofício João Estevam Júnior, que encaminhe, no prazo de 10 (dez) dias,cópia da carta de aforamento nº 133, datada de 11 de março de 1998, que fundamentou a abertura da matrícula nº 1.943, e da carta deaforamento nº 118, de 23 de janeiro de 1998, que fundamentou a abertura da matrícula nº 1.186;4) REQUISITO ao Município de Uruçuí, no prazo de 10 (dez) dias, que informe se há registro nos arquivos do Município, da expedição das cartasde aforamento de nº 133 (11/03/1998) e nº 118 (23/01/1998), bem como, qual o fundamento legal para que tenha havido a doação, e se há oregistro de outras terras doadas a referida Assossiação;5) À Secretaria desta Promotoria de Justiça que, caso não haja resposta no prazo estipulado, determino, desde já, que reitere-se o ofício por umavez, ressaltando que deixar de atender à requisições do Ministério Público configura crime punido com reclusão de um à três anos, nos termos doart. 10 da Lei 7.347/85; e após resposta ou novamente escoado o prazo, fazer conclusão;CUMPRA-SE, SERVINDO ESTE DE REQUISIÇÃO formulada pelo Ministério Público, com o devido encaminhamento ao destinatário e registrode praxe.Uruçuí, 28 de janeiro de 2020.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de Justiça

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 39

Page 40: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.10. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI10003

2.11. 22ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI10004

PORTARIA Nº08/2020SIMP n° 000310-161/2019OBJETO: Fechamento do Posto de Saúde na Localidade Margosa, Esperantina-PI.O Excelentíssimo Senhor Doutor Promotor de Justiça da 01ª Promotoria de Justiça desta cidade de Esperantina/PI, atuando por designação daPGJ, no uso de suas atribuições legais, em vista do disposto no art. 129 da Constituição Federal e art. 26 da Lei n. 8.625/1993 - Lei Orgânica doMinistério Público;CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos - arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade do Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-estar, culminando assim com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja o direito à SAÚDE;CONSIDERANDO que o artigo 196 da Constituição Federal assegura " A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantindo mediantepolíticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações eserviços para sua promoção, proteção e recuperação.CONSIDERANDOque a Constituição Federal assegura que "Saúde é direito de todos e dever do Estado". Todos cometidos de qualquer doençatem direito a tratamento pelos órgãos de assistência médica mantidos pela União, pelos Estados e pelos Municípios.CONSIDERANDO que foi instaurado pela 2ª Promotoria de Justiça, Notícia de Fato nº. 20/2019, originária de Termo de Declaração apresentadopelo Sr. Francisco das Chagas Sousa e Sra. Creuza Cirino Gomes, no qual relata o fechamento do posto de saúde da localidade Margosa desde2016, tendo com finalidade a realização de reforma no posto, que não foi sequer iniciada;CONSIDERANDO que o Promotor Titular da 2ª Promotoria de Justiça declinou da atribuição para atuar no feito, invocando o princípioconstitucional da independência funcional;CONSIDERANDO o ofício PGJ-PI n° 1267/2019 que remeteu os autos da Notícia de Fato n° 20/2019, para conhecimento e providências,conforme designação contida na Portaria PG/PI n° 3629/2019;CONSIDERANDOque o prazo para conclusão da NOTÍCIA DE FATO, outrora instaurada, previsto no art. 3º da Resolução 174/2017 do CNMP, jáescoou, sem que tenha sido possível a sua conclusão;CONSIDERANDO que os fatos devem ser averiguados para que sejam tomadas eventuais medidas pertinentes;RESOLVE CONVERTER a presente Notícia de Fato em INQUÉRITO CIVIL nos termos do art. 1º, da Resolução nº 23/2007 do CNMP, parainvestigar e apurar as condutas narradas nesta Portaria, determinando as seguintes diligências:01) Registre-se no sistema SIMP e livro próprio.02) Autue-se as peças já existentes, renumerando-as.03) Encaminhe-se a presente Portaria à Secretaria Geral do Ministério Público para publicação no Diário Oficial, comunique-se ao ConselhoSuperior do Ministério Público, ao CAODS, bem como seja fixada no local de costume;4) No intuito de melhor instruir o feito, OFICIE-SE a Prefeitura Municipal de Esperantina-PI para que, no prazo de 10 (dez) dias, informe se járealizou a reforma no Posto de Saúde da Localidade Margosa e, caso não tenha realizado, que estipule um prazo para que dê início a referidareforma, tendo em vista que afirmou que está em seu planejamento a reforma da unidade, fls. 41.5) NOTIFIQUE-SE os noticiantes para que tomem conhecimento do provimento do recurso interposto e da conversão da Notícia de Fato emInquérito Civil.Altere-se a capa do procedimento.Cumpra-se.Esperantina/PI, 29 de Janeiro de 2020.Raimundo Nonato Ribeiro Martins JúniorPromotor de Justiça Titular da 01ª PJ de Esperantina atuando por designação

EDITAL Nº 001/2020O Exmo. Sr. ANTONIO TAVARES DOS SANTOS, Promotor de Justiça Titular da 22ª Promotoria de Justiça de Teresina, no uso de suasatribuições legais, FAZ SABER por este EDITAL que, nos termos do art. 3º, caput da Portaria Nº 001/2019 e em cumprimento ao disposto no art.5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, foi designado o dia 07 de fevereiro de 2020 - sexta-feira, às 9:00 horas, noGabinete da 22ª Promotoria de Justiça de Teresina, sito a Avenida Lindolfo Monteiro, nº 911, 2º andar - Bairro Fátima, Teresina - PI, para aINSTALAÇÃO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA GERAL DO ANO DE 2019, para a qual ficam convidados o Magistrado com atuação na Central deInquéritos, o Defensor Público com atuação na Central de Inquéritos, o Delegado com atuação na Central de Inquéritos, os representantes daOrdem dos Advogados do Brasil, demais autoridades e partes interessadas, oportunidade em que serão recebidas reclamações, sugestões oucríticas, a respeito da execução dos serviços da 22ª Promotoria de Teresina.Para conhecimento geral foi expedido o presente Edital, que deverá ser afixado no atrium da Central de Inquéritos e no atrium da 22ª Promotoriade Justiça de Teresina e receber ampla divulgação.Teresina- PI, em 03 de fevereiro de 2020.Antônio Tavares dos SantosPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 001/2020Procedimento Administrativo nº 001/2020Objeto: Realização de Correição Anual Interna na 22ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI conforme determinação contida no art. 5º do ATOCONJUNTO PGJ/CGMP-PI Nº 01, DE 13 DE JANEIRO DE 2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da 22ª Promotoria de Justiça de Teresina, no uso das atribuições previstas nos arts.127, caput 1, art. 129, I e II 2, da Constituição da República;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, das leis e dos direitos e garantias fundamentais aos cidadãos;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37 da Carta Magna trata dos princípios da administração pública;CONSIDERANDO a necessidade de se preservar a razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF/88), bem como o funcionamento contínuoe eficiente das atividades ministeriais desenvolvidas na 22ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI,CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando o seu aperfeiçoamento;CONSIDERANDO o disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017 o qual determina a realização decorreição anual nas Promotorias de Justiça,RESOLVE:Art. 1º. Determinar a realização de Correição Ordinária Geral na 22ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI, concernente aos trabalhos

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 40

Page 41: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.12. 35ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI10005

desenvolvidos no período de 07 de fevereiro de 2019 a 07 de fevereiro de 2020.Art. 2º. Os trabalhos de correição serão presididos pelo Promotor de Justiça Titular da 22ª Promotoria de Justiça de Teresina, Antônio Tavaresdos Santos e se desenvolverão no período de 07.02.2020 a 28.02.2020, no horário de 07:30h às 13:30h, no Gabinete da 22ª Promotoria deJustiça de Teresina.Art. 3º. A abertura dos trabalhos da Correição Ordinária Geral na referida Promotoria terá início no dia 07 de fevereiro do corrente ano, às 9:00horas, no Gabinete da 22ª Promotoria de Justiça de Teresina, sito a Avenida Lindolfo Monteiro, nº 911, 2º andar - Bairro Fátima, Teresina - PI.Art. 4º. Durante o período de Correição Ordinária, será afixada no átrio da 22ª Promotoria de Justiça de Teresina e no átrio da Central deInquéritos, perante a qual esta Promotoria tem atuação, a informação clara e destacada de que a referida Promotoria se encontra em correição,para recebimento de reclamações, críticas e sugestões.Parágrafo único. Recebidas reclamações, críticas e sugestões estas serão registradas em livro próprio especialmente aberto para esta finalidadee analisadas serão sanadas as irregularidades apontadas e acolhidas ou não, motivadamente, as sugestões e críticas.Art. 5º. A Correição consistirá, dentre outros atos:I - exame dos arquivos, pastas, livros, papéis e demais documentos existentes na 22ª Promotoria de Justiça de Teresina, colhendo relatório deatos praticados;II - adoção de medidas saneadoras, necessárias à regularização dos serviços;III - identificação de todas as Notícias de Fato, procedimentos administrativos e investigatórios em tramitação na 22ª Promotoria de Justiça deTeresina, elaborando relação contendo seus respectivos números de identificação no SIMP, o assunto e as partes envolvidas;IV - elaborar relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas;V - preenchimento dos relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017.Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da 22ª Promotoria de Justiça de Teresina durantea correição.Art. 6º. A presente Correição Ordinária deverá ser instruída com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pelo Promotor de Justiça,servidores e demais presentes ao ato, bem como de todos os documentos relativos aos trabalhos correicionais, relatório conclusivo e ata deencerramento, devidamente assinada pelos presentes.Art. 7º. Ficam designadas a Analista Processual Amina Macedo Teixeira de Abreu Santiago as Assessoras de Promotor de Justiça MarianaMartins Reis e Jianinny Lara Evagelista de Sousa Luz para, a primeira, secretariar os trabalhos da correição ordinária indicada nesta Portaria e asdemais auxiliarem no desenvolvimento dos referidos trabalhos.Art. 8º.Encerrada a Correição, no prazo de dez dias, cópia do relatório conclusivo e os relatórios e planilhas constantes dos Anexos do AtoConjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017 devidamente preenchidos, será enviada à Corregedora Geral do Ministério Público e àProcuradoria Geral de Justiça.Art. 9º.Determinar que sejam cientificados da presente Correição Ordinária a Exmo. Sra. Procuradora-Geral de Justiça, Drª Carmelina MariaMendes de Moura, o Exmo. Sr. Corregedor- Geral do Ministério Público, Dr. Luís Francisco Ribeiro, e o MM. Juiz de Direito, Luís Henrique Rêgo,que atua perante a Central de Inquéritos de Teresina, bem como, que seja expedido Edital de publicidade da realização dos trabalhoscorreicionais da 22ª Promotoria de Justiça de Teresina.Art. 10º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência e Cumpra-se.Teresina, 03 de fevereiro de 2020.Antônio Tavares dos SantosPromotor de Justiça1 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.2 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

PORTARIA Nº 03/2020CONVERSÃO do Procedimento Preparatório nº 03/2019 - SIMP 001544-019/2017 - em INQUÉRITO CIVIL nº 01/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante adiante assinado, promotor de justiça em exercício da 35ª Promotoriade Justiça - Núcleo de Promotorias de Justiça da Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa - da comarca de Teresina/PI, nouso de suas atribuições legais, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e da eficiência (art. 37,caput);CONSIDERANDO que o Procedimento Preparatório nº 03/2019, autuado sob o protocolo SIMP nº 001544-019/2017, que apura odescumprimento de diversas decisões judiciais relacionadas à concretização do direito à saúde, relatados pelo Memorando nº 116/2017-CAODS,encontra-se com prazo expirado;CONSIDERANDO que os ofícios nº 281/2019/35ªPJ e 328/2019/35ªPJ, direcionados ao Secretário Estadual da Saúde do Piauí, requisitandoinformações e/ou justificativas acerca dos fatos mencionados, bem como se ainda persistem os descumprimentos das decisões judiciasconstantes da relação encaminhada pelo CAODS, não foram respondido até a presente data;CONSIDERANDO o disposto no § 7º, art. 2º da Resolução nº 23/2007 do CNMP;RESOLVE DETERMINAR:1- A conversão do Procedimento Preparatório nº 03/2019 em INQUÉRITO CIVIL com os respectivos registros no SIMP e autuações necessárias;2- Seja reiterado o inteiro teor do Ofício nº 281/2019/35ªPJ e Ofício nº 328/2019/35ª;3- A publicação desta portaria DOMP;4- Comunique-se ao CACOP;5- Após, à conclusão.Cumpra-se.Teresina -PI, 30 de janeiro de 2020FERNANDO FERREIRA DOS SANTOSPromotor de JustiçaNOTIFICAÇÃO PARA MANIFESTAÇÃO35ª Promotoria de Justiça de TeresinaTrata-se de Inquérito Civil, autuado sob o Protocolo SIMP nº 000050-022/2017, cujo objeto cinge-se a apurar eventuais irregularidades com

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 41

Page 42: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.13. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ALTO LONGÁ-PI10006

gastos de publicidade realizados pelo Governo do Estado (Processo Administrativo AA nº 002.1002408/15). Em sendo assim,CONSIDERANDO que é imprescindível a manifestação, nos autos, dos investigados;CONSIDERANDO que, por duas vezes, realizaram-se tentativas de notificação dos investigados para se manifestarem;CONSIDERANDO que os princípios da publicidade e da transparência na Administração Pública recomendam que sejam publicados todos osatos procedimentais e processuais, a fim de que haja um controle por parte de toda a sociedade;PROCEDO à notificação da pessoa abaixo para, no prazo de 10 (dez) dias e caso entendam necessário, apresente manifestação, por escrito,acerca dos fatos apurados no Inquérito Civil nº 11/2019 (SIMP: 000050-022/2017).JOSÉ MARIA VIEIRA DE SOUZATeresina-PI, 03 de fevereiro de 2020.Fernando Ferreira dos SantosPromotor de Justiça35ª PJ de Teresina

INQUÉRITO CIVIL Nº 000085-158/2016ASSUNTO: ACOMPANHAR E FISCALIZAR A ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOSDO MUNICÍPIO DE NOVO SANTO ANTÔNIO-PI.OBJETO: ACOMPANHAR E FISCALIZAR ELABORAÇÃO DO PLANO MUNICIPAL DE GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS -NOVO SANTO ANTÔNIO - INVESTIGAÇÕES MINISTERIAIS REALIZADAS - PROMOÇÃO DO TERMO DE AJUSTE DE CONDUTA -PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO-INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO PARA ACOMPANHAR O CUMPRIMENTO DOTAC.

DECISÃO DE ARQUIVAMENTO

1. DO RELATÓRIOAb initio, vale destacar que o Procedimento Investigatório sub oculi foi instaurado no âmbito desta Promotoria de Justiça em 29 de agosto de2014, para acompanhar e fiscalizar a elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do município de Novo SantoAntônio-PI.Em sendo assim, a Prefeitura Municipal de Novo Santo Antônio foi oficiada, para apresentar informações da existência do Plano municipal deGestão Integrada de Resíduos Sólidos, bem como para informar a existência de financiamento para a elaboração desse plano.Às fls. 10-12, a prefeitura municipal de Novo Santo Antônio informou que estava sendo elaborado o Plano Municipal de Gestão Integrada deResíduos Sólidos, dentro do prazo estabelecido em Lei. Ademais, apresentou documentação referente ao edital, que tem por objetivo acontratação e consultoria especializada para elaborar o plano municipal de saneamento básico do município de Novo Santo Antônio-PI, fls. 18-66.Este órgão ministerial expediu Recomendação Administrativa nº001/2015, às fls. 109-111,para apresentar o Plano de Gestão.Este parquet solicitou ao Secretário das Cidades do Estado do Piauí informações da existência ou não de Convênio ou Termo de Parceria para aelaboração do Plano de Gestão. No entanto, em resposta ao Oficio encaminhado, o Secretário informou a não existência de Convênio ou parceriapara a elaboração desse plano.A prefeitura, em resposta ao documento fornecido pelo Secretário, informou em fls. 145-146 que procurou o Governo do Estado, através daSecretária das cidades e da FUNASA.Devido as informações e as investigações realizadas,o presente procedimento foi convertido em Inquérito Civil no dia 13 de dezembro de 2016,através da Portaria nº 056.Tendo em vista as informações fornecidas pela FUNASA a respeito do convênio, e da aprovação do projeto às fls. 181/194, essa informou que orepasse do dinheiro ainda não havia sido efetuado, devido a existência de irregularidades.Esta promotoria de justiça requereu apoio ao Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente- CAOMA. O qual sugeriu a formalizaçãode Termo de Ajustamento de Conduta com o gestor municipal, prevendo as obrigações de construir e licenciar aterro sanitário, elaborando eexecutando o Plano Municipal de Saneamento Básico e o Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos.Em audiência realizada no dia 27.09.2019, presentes os representantes da FUNASA, da SEMAR, e as promotoras de justiça, ficou estabelecido arealização de vistoria no local de disposição final de resíduos sólidos do município de Novo Santo Antônio, conforme fls. 234/235.Esta promotoria de justiça expediu Oficio para a FUNASA requisitando vistoria e elaboração de relatório circunstanciado. Em resposta, aFUNASA através do Ofício nº 144/2019 PFE-PI/SUEST-PI-FUNASA informou que os resíduos coletados são despejados diretamente na camadasuperficial do solo do lixão, sem qualquer tipo de tratamento ou triagem preliminar. Não há estrutura para coleta e tratamento de chorume, e nempara a drenagem de gases. Asseverou ainda que coleta e transporte dos resíduos sólidos, assim como os serviços de capina e varrição, sãofeitos pela própria prefeitura, abrangendo toda a zona urbana, e os serviços acontecem diariamente, uma vez ao dia.Após essas informações apresentadas, ocorreu a audiência com a presença do prefeito de Novo Santo Antônio-PI, da coordenadora do CAOMA,representantes da FUNASA e da SEMAR, e da Promotora de Justiça de Alto Longá, quando após as discussões sobre os assuntos abarcadospelo presente IC, foi firmado Termo de Ajustamento de Conduta, com cláusulas que trabalham melhorar as condições sanitárias do município,apresentação do projeto de aterro sanitário para a disposição final dos resíduos sólidos do município, segundo fls. 263-273.Eis o relatório.2. DA FUNDAMENTAÇÃOAo pedir suporte para o CAOMA- Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, este sugeriu a firmação do Termo de Ajustamentode Conduta-TAC, para sanar as irregularidades abordadas em relatório fornecido pela FUNAS.A resolução nº23/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, prevê em seu artigo nº 14 a possibilidade de firmação do termo de ajuste deconduta, para auxiliar a fiscalização e a consequente adequação da conduta às exigências legais, senão vejamos,Art. 14. O Ministério Público poderá firmar compromisso de ajustamento de conduta, nos casos previstos em lei, com o responsável pela ameaçaou lesão aos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º desta Resolução, visando à reparação do dano, à adequação da conduta àsexigências legais ou normativas e, ainda, à compensação e/ou à indenização pelos danos que não possam ser recuperados.Com base no previsto na resolução, esta promotoria de Justiça firmou o Termo de Ajustamento de Conduta, com fulcro no art.5º, §6º da Lei nº7347/85 e art. 784,IV do Código de Processo Civil. Fica o prefeito do município obrigado, segundo o TAC,a regularizar a posse e a propriedadedo imóvel até o dia 28 de fevereiro de 2020, além de adotar algumas medidas imprescindíveis para a correta realização do coleta final dosresíduos sólidos.Segundo a resolução nº 179/2017 do CNMP, o Termo de ajustamento de conduta é um instrumento de garantia de direitos e deveres,Art. 1º. O compromisso de ajustamento de conduta é instrumento de garantia dos direitos e interesses difusos e coletivos, individuaishomogêneos e outros direitos de cuja defesa está incumbido o Ministério Público, com natureza de negócio jurídico que tem por finalidade aadequação da conduta às exigências legais e constitucionais, com eficácia de título executivo extrajudicial a partir da celebração.Além do mais, é preciso verificar que O TAC, como reza o §6º do art. 5º da Lei 7.347/851, tem força de Título Executivo Extrajudicial, e o nelecontido gera presunção iuris tantum. Nesse sentido, é, o entendimento do Superior Tribunal de Justiça - STJ:PROCESSO CIVIL. RECURSO ESPECIAL. COMPROMISSO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA. TÍTULO EXECUTIVO EXTRAJUDICIAL.LEGITIMIDADE DO MINISTÉRIO PÚBLICO PARA PROPOR A EXECUÇÃO. 1. Consoante decidiu esta Turma, ao julgaro REsp 443.407/SP

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 42

Page 43: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

(Rel. Min. João Otávio de Noronha, DJ de 25.4.2006, p. 106), encontra-se em plena vigência o § 6º do art. 5º da Lei n. 7.347/1985, de formaque o descumprimento de compromisso de ajustamento de conduta celebrado com o Ministério Público viabiliza a execução da multanele prevista. No referido julgamento, ficou consignado que a Mensagem n. 664/90, do Presidente da República - a qual vetou parcialmente oCódigo de Defesa do Consumidor -, ao tratar do veto aos arts. 82, § 3º, e 92, parágrafo único, fez referência ao art. 113, mas não o vetou. 2.Recurso especial provido para reconhecer a força executiva do compromisso de ajustamento de conduta firmado com o Município de Curitiba e alegitimidade do Ministério Público para o ajuizamento daexecução." (REsp 828319 / PR RECURSO ESPECIAL2006/0059261- 5 ; Rel. MinistroMauro Campbell Marques; Data da Publicação de 08/02/2011).Feitas estas elucubrações, este Órgão Ministerial na forma do art.10, da Resolução CNMP nº 23/2007, por entender que o acompanhamento daregularização da elaboração do Plano Municipal de Gestão Integrada de Resíduos Sólidos do Município de Novo Santo Antônio-PI.Ademais, tendo em vista ainda que será instaurado um Procedimento Administrativo a fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas de termode ajustamento de conduta celebrado, e pelos demais motivos expostos DETERMINO O ARQUIVAMENTO do presente inquérito civil, poisnão se vislumbram outras medidas a serem tomadas por este órgão ministerial no presente procedimento extrajudicial.Determino, ainda, envio da presente Promoção de Arquivamento à Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Piaui, a remessa dos autos aoEgrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí no prazo máximo de 03(três) dias para os fins do art. 9º, §§ 1º e 3º, da Lei n.7.347/1985, art. 10, §§ 1º e 2º, da Resolução CNMP n. 23/2007 e art. 39, §§ 1º e 3º, da Resolução CPJ/MPPI n. 01/2008.Registros no SIMP, publicações e comunicações necessárias, na forma da Resolução acima, com envio dos autos ao CSMP para os fins dedecisão sobre homologação.Junte-se neste autos cópia da portaria de instauração do Procedimento Administrativo para acompanhar o cumprimento do TAC, bem comosubstitua a via do TAC, nestes, por cópia, e a original seja encartada ao PA.Publique-se no DOMP, com juntada respectiva.Cumpra-se.Denise Costa AguiarPromotora de JustiçaPORTARIA Nº 004/2020ICP nº 002/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Alto Longá-PI, por entremeio daPromotora de Justiça que esta subscreve, no uso das atribuições que lhe são conferidas pelos arts. 127, caput e 129, II e III, da ConstituiçãoFederal, art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93 e art. 25, IV, b, da Lei Federal nº 8.625/93;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, do patrimônio público e social, damoralidade e da eficiência administrativas e de outros interesses difusos e coletivos, nos termos do art. 127, caput, art. 129, III, da Carta Magna,art. 25, IV, "b", da Lei n.º 8.625/93, art. 36, IV, "a" e "d", da Lei Complementar n.º 12/93;CONSIDERANDO que a Delegacia Geral da Polícia Civil do Piauí encaminhou Ofício DECCOR n. 296/2019 a esta Promotoria de Justiçainformando acerca de possíveis irregularidades no andamento de concurso público (Operação Dom Casmurro); a investigação (em andamento)foi iniciada em julho de 2019, apontando que as empresas INSTITUTO MACHADO DE ASSIS E CRESCER CONSULTORIAS possuem íntimarelação entre seus sócios e colaboradores, sendo na verdade um único grupo, atuando há mais de oito anos, sempre elaborando concursosmunicipais. Conforme o relatório policial (in verbis): "As licitações lançadas pelos municípios de Altos-PI, Luis Correia-PI, Campo Maior,Cocal-PI, Joaquim Pires-PI, Açailândia- MA, São Domingos do Azeitão - MA, Tuntum-MA, Paço do Lumiar-MA, Raposa-MA, Fortaleza dosNogueiras-MA, Prefeitura de Caxias-MA, Câmara Municipal de Caxias - MA, Brejo de Areia-MA, apresentaram sempre o mesmo "desenho"de edital, com exigências impertinentes e com cláusulas restritivas de competitividade deliberadamente incluídas para que sempre a empresaCRESCER CONSULTORIAS ou o INSTITUTO MACHADO DE ASSIS sagrem-se vencedoras (...) ressaltamos que foi realizado concursopúblico pela empresa Machado de Assis na cidade de Novo Santo Antônio, no dia 15/12/2019. (grifo nosso)."CONSIDERANDO que no procedimento licitatório do município de Novo Santo Antônio apresentado a este órgão ministerial pelo PrefeitoMunicipal, tem-se a constatação do tópico intitulado "Da proposta técnica 6.1 a.1 -fl.18" (in verbis): "Deverá integrar a equipe técnica profissionaisde nível superior, dentre os quais pelo menos 05 (cinco) com especialização em nível de mestrado; 05 (cinco) com especialização em nível dedoutorado, sendo 01(hum) doutor em Educação; 04 (quatro) pedagogos, sendo que 02 (dois) pedagogos com pós graduação em nível deespecialização em docência de ensino superior e ou gestão e supervisão escolar e 01 (um) pedagogo com pós graduação em nível deespecialização em ensino superior; 01 (um) com especialização em gerenciamento de recursos humanos." (grifo nosso).CONSIDERANDO que se infere a premente necessidade da composição da equipe técnica componente ser majoritariamente da saúde e nãopedagogia, o que expressamente não se vislumbra no presente caso, face a inexistência de qualquer profissional para as áreas de fisioterapia,odontologia, nutrição, educação física, psicologia, farmácia e fonoaudiologia.CONSIDERANDO que da equipe técnica da empresa vencedora da licitação constam conforme os documentos acostados nas fl nº235,coincidentemente, as especializações de pedagogias são idênticas ao previsto em edital. Portanto, é de fácil conclusão que há fortes indíciosde fraude no presente procedimento licitatório.CONSIDERANDO que a Constituição Federal determina como regra (Art. 37, II) a realização de concurso público para a contratação deservidores públicos e que a contratação por tempo determinado de servidores somente pode ser realizada nas estritas hipóteses permitidas pelaConstituição (Art. 37, IX);CONSIDERANDO reunião realizada dia 14 de Janeiro de 2020, na sede do CACOP, onde as partes concordaram suspender o Concurso Públicoem debate no presente procedimento até a data de 30 de Janeiro de 2020. Data onde será realizada nova audiência entre a Equipe do CACOP, oSr. Edgar Geraldo de Alencar Bona Miranda, e a Promotora de Justiça Denise Costa Aguiar. Onde também ficou acertado que durante o prazo desuspensão do concurso o Centro de Apoio de Combate a Corrupção (CACOP/MPPI) realizará uma Análise Técnico-Jurídica do procedimento, secomprometendo a apresentar na reunião do dia 30 de Janeiro de 2020 o Relatório Técnico - Jurídico referente ao procedimento.RESOLVE:INSTAURAR Inquérito Civil Público, nos termos da Resolução nº 23/2007 do CNMP, a fim de apurar e/ou acompanhar a contratação da empresaInstituto Machado de Assis (Contrato Administrativo n. 032/2019), cópias nos autos do Vol. III, com base na Licitação de Tomada de Preço n.003/2019, para a realização do concurso público para diversos cargos municipais, determinando-se inicialmente:A remessa desta Portaria, por meio eletrônico, ao CACOP, para conhecimento, consoante determina o artigo 6º, §1º, da Resolução nº 01/2018,ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como que seja procedida a publicação no Diário do MPPI;Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, ao servidor lotado nesta Promotoria de Justiça, nos termos do artigo 4º, V, daResolução nº 23/2007 do CNMP;Fixação do prazo de 01 (um) ano para a conclusão do presente inquérito, prorrogável, por decisão fundamentada, em havendo necessidade, nostermos do art. 9º da Resolução n° 23/2007 do CNMP;Mantenho a designação da audiência marcada para o dia 30/01/2020, às 9h, para apresentação do relatório técnico jurídico do CACOP, bemcomo para celebração de TAC.E ao final de cumpridas as diligências, determino que sejam os autos conclusos para deliberações.Publique-se esta Portaria.Cumpra-se. Registre-se. Autue-se no SIMP.Altos, 24 de janeiro de 2019.Denise Costa Aguiar

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 43

Page 44: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.14. 42ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI10007

2.15. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PEDRO II-PI10009

Promotora de Justiça

OFÍCIO Nº 003/2020 Teresina, 21 de janeiro de 2020.Ao Exmo. Sr.Presidente do SINDATASINDATA - Sindicato dos Servidores Públicos Auxiliares Operacionais Administrativos, da Infraestrutura e dos Assistentes TécnicosAdministrativos do Município de Teresina.Rua Anísio Pereira, nº 1470 - Nova Brasília - Teresina-PI.Referência: Inquérito Civil 106/2017 (SIMP 1052-019/2017)Senhor Presidente,Tramita no âmbito do Ministério Público do Estado do Piauí, através da 42ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, o Inquérito Civil acimamencionado, que investiga a existência de cargos vagos de Auxiliares Administrativos, da Infraestrutura e Assistentes Técnicos Administrativosno Município de Teresina.De acordo com relatório do SINDATA, expedido em 20/04/2017, o município encontrava-se em situação alarmante, vez que em razão daausência de servidores nas repartições públicas, principalmente nas escolas municipais, ocorriam roubos e furtos a equipamentos e materiaisescolares.Desta forma, considerando que já fazem mais de 02 (dois) anos e 06 (seis) meses da data da representação, tendo em vista a possibilidade terocorrido alterações da situação relatada pelo sindicato, este órgão ministerial solicita a Vossa Excelência que informe, no prazo de 10 (dez) diasúteis, a situação atual acerca dos roubos nas escolas públicas municipais desta capital, bem como se existem novos servidores concursados outerceirizados realizando a segurança das referidas escolas.Atenciosamente,Luísa Cynobellina A. Lacerda AndradePromotora de Justiça

2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PEDRO II PP 40/2019DESPACHODa atenta compulsão, observa-se que o presente procedimento fora instaurado por provocação anônima, que suscitou a existência de falhasrelativamente ao segundo processo de escolha unificado para membros do Conselho Tutelar do Município de Pedro II, consoante se observa danotícia de fato cujo espelho encontra-se autuado à fl. 04.De fato, suscitou o impugnante anônimo que os fiscais de sala, no que concerne à aplicação do teste de conhecimento, eram os mesmoscomponentes da comissão eleitoral e não apresentavam crachás de identificação, que a publicação do gabarito foi feita em papel cartolina eausente a identificação da empresa contratada para a realização das provas, bem assim que as provas foram confeccionadas na própriaSecretaria de Assistência Social, embora presente o representante da Consultoria/Assessoria Vision, e que alguns aprovados com as melhoresnotas já eram do Conselho.Também, relatou o noticiante que o candidato Sauro Augusto Sampaio Nogueira apresentou como comprovação de experiência de trabalhocom educação documento fornecido pela própria mãe.Em face da notícia de fato aqui registrada, este órgão instaurou o presente procedimento preparatório, cuja instrução trouxe ao feito osesclarecimentos prestados pela presidente do CMDCA e os documentos que o candidato suscitado apresentou perante a Comissão Eleitoral.Após análise das questões apresentadas, este órgão entende pela desnecessidade de atuação ministerial, devendo o inquisitório ser arquivado.Deveras, as questões arguidas pelo noticiante e concernentes ao fato de os componentes da comissão eleitoral não portarem crachás deidentificação, ter sido feita a publicação do gabarito em papel cartolina e ausente a identificação da empresa contratada para a realização dasprovas, bem assim o fato de as questões terem sido elaboradas na própria Secretaria de Assistência Social e alguns dos aprovados com asmelhores notas já integrarem o Conselho Tutelar não merecem atenção, nem de longe representando motivo a colocar o processo seletivo sobsuspeição.Com efeito, é compreensível que quem hoje exerce a função de conselheiro tutelar tenha eventualmente alcançado boas notas no teste.Também, apenas acidental e irrelevante lapso consubstanciou o fato de não terem os membros da comissão eleitoral portado crachás deidentificação, quando nenhuma dúvida havia sobre esse aspecto, especialmente por se tratarem de pessoas bem conhecidas da sociedade locale que mantiveram suficiente relação com os candidatos.Sobre a publicação do gabarito em papel cartolina, tem-se que tal fato aconteceu de forma provisória, mas que posteriormente sucedeu apublicação oficial do documento acostado à fl. 17, consoante informação prestada pela presidente do CMDCA à fl. 15.Outrossim, a empresa que assessorou o CMDCA em todo o processo seletivo foi a Vision, não divisando este órgão desvio ou motivo desuspeição ter sido o teste confeccionado na sede da Secretaria de Assistência Social.Como se percebe, nada do quanto suscitado pelo noticiante representa motivo bastante à impugnação do processo seletivo.Lado outro, merece atenção em separado a questão concernente a não preencher o candidato Sauro Augusto Sampaio Nogueira condiçãolegal para a participação do processo seletivo.Com efeito, a análise dos documentos fornecidos pelo referido candidato à Comissão Eleitoral, documentos autuados às fls. 18/30, revelam queSauro efetivamente não carreou prova sobre reunir o requisito legal consubstanciado na experiência profissional no atendimento, promoção edefesa dos direitos fundamentais de crianças e adolescentes.De fato, observe-se os termos do art. 20 da Lei Municipal 1.224/2017:"Somente poderão concorrer ao pleito os candidatos que preencherem, até o encerramento das inscrições, os seguintes requisitos: (...) V - tercomprovada atuação de no mínimo 02 (dois) anos na área de atendimento, promoção e defesa dos direitos fundamentais de crianças eadolescentes"Nessa senda, constata-se dos autos que Sauro somente juntou documento sobre experiência com aulas de reforço, na forma da declaração de fl.23, ausente a identificação dos alunos mencionados, já que a referida declaração não esclarece nome dos pais, endereço, etc.Realmente, o documento referido não serve, na visão desta unidade, a evidenciar experiência "na área de atendimento, promoção e defesa dosdireitos fundamentais de crianças e adolescentes", muito menos pelo lapso de dois anos, consoante dicção legal.Em que pese o aludido descompasso, esta Promotoria de Justiça resolve por nãoimpugnar a posse do aludido candidato, conferindo maior peso à decisão das urnas.Induvidosamente, a restrição constante da lei municipal citada não se afigura razoável, haja vista restringir demasiadamente a participação noprocesso seletivo, especialmente em se considerando a concorrência que se pode estabelecer em cidade do interior piauiense.Efetivamente, quem possui, entre os cidadãos residentes em Pedro II, dois anos de experiência comprovada no atendimento, promoção e defesados direitos fundamentais de crianças e adolescentes?Consoante a interpretação que se possa conferir a tal dispositivo, é possível entender que apenas possuiria tal experiência quem já houvessetrabalhado efetivamente em instituições com específico engajamento nessa seara (Ministério Público, Defensoria Pública, Conselho Tutelar,CMDCA, etc), o que excluiria, por exemplo, pessoas com experiência profissional no magistério junto a crianças e adolescentes.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 44

Page 45: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.16. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BATALHA-PI10010

A interpretação restritiva do aludido dispositivo, atento à realidade local, atrofiaria a participação popular em processo seletivo de assazimportância aos direitos que se procura defender.Salvo exceções, a compreensão obstativa aqui rejeitada levaria a somente participarem da seleção quem já houvesse anteriormente integrado oCMDCA e Conselho Tutelar, ou eventualmente e de certa forma colaborado com as funções do Ministério Público, Defensoria Pública ou dealguma entidade associativa ou fundacional com finalidade de atendimento e defesa daqueles especiais direitos.Em função do exposto, embora não tenha o aludido candidato evidenciado a experiência profissional no atendimento, promoção e defesa dosdireitos fundamentais de crianças e adolescentes por dois anos, mas descortinado magistério eventual não impugnado a tempo e modo, estaPromotoria de Justiça deixa de promover qualquer medida em desfavor da iminente posse.Outrossim, cumpre acrescentar que nenhum candidato impugnou, perante o CMDCA, a candidatura em evidência.Ante o exposto, arquivo o presente procedimento, determinando-se as movimentações necessárias no SIMP.Publique-se no DOMP.Encaminhe-se o feito ao e. CSMP após o recesso forense.Teresina, 26 de dezembro de 2019Avelar Marinho Fortes do RêgoPromotor de Justiça

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 03/2020Objeto: converter Notícia de Fato em Procedimento Preparatório, com o objetivo de apurar notícia de possíveis irregularidades em projetohabitacional em benefício de comunidades da zona rural de Batalha-PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/Promotoria de Justiça de Batalha, por intermédio de seu agente signatário, na defesa domeio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 eartigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 2º, §4º e §6º da Resolução CNMP nº 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá serinstaurado procedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos a cargo do MinistérioPúblico, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que o art. 6°, caput, da Constituição Federal, consagra dentre outros direitos sociais, o direito à moradia incluindo-o dentre osdireitos sociais a serem fomentados pelo Estado e pela coletividade, vez que é consectário do princípio da dignidade humana, por força do art. 1°,IlI, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que o direito à moradia em zona segura implica, por correspondência, no dever de agir do Estado, especialmente quanto àprevenção de riscos e à defesa do patrimônio público;CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento deste agente ministerial a notícia de supostas irregularidades em projeto habitacional embenefício de comunidades da zona rural de Batalha-PI, pois só 04 famílias, de 52 que foram cadastradas, receberam as casas, e que um dosbeneficiários foi selecionado por meio de critérios de pessoalidade, pois, em tese, é ex-Presidente da Associação de Desenvolvedores dosProdutores Rurais do Saco;CONSIDERANDO que o vereador conhecido como Nenem Celedone, que foi responsável por realizar os cadastros das diversas famílias noreferido projeto habitacional, se negou a entregar cópia dos contratos para as mencionadas famílias cadastradas;CONSIDERANDO que a Administração Pública na sua esfera de atuação deve obediência aos princípios estabelecidos no art. 37, caput, daCRFB/88;CONSIDERANDO que o princípio da impessoalidade previsto na referida norma prevê que o ato administrativo deve ter destino genérico,buscando sempre a coletividade, sem privilégios ou imposição de restrição de características pessoais, devendo ser dispensado tratamentoisonômico aos administrados;CONSIDERANDO que a concessão de casas populares pela municipalidade deve obedecer a critérios claros e objetivos, prezando sempre peloprincípio da legalidade, moralidade, eficiência e impessoalidade;CONSIDERANDO que a conduta descrita do agente público de conceder casas populares sem observância de critérios claros e objetivos épassível de responsabilização em sede de ação de improbidade administrativa, nos termos do art. 11 da Lei nº 8.429/92;CONSIDERANDO que referida notícia é grave e merece maior averiguação antes de providências civis e administrativas cabíveis;CONSIDERANDO o lapso temporal entre a instauração da Notícia de Fato nº 086-164/2019 até a presente data sem que as investigaçõestenham sido concluídas e havendo necessidade de diligências;CONSIDERANDO que o procedimento extrajudicial em epígrafe foi instaurado com o escopo de apurar notícia de possíveis irregularidades emprojeto habitacional em benefício de comunidades da zona rural de Batalha-PI.RESOLVE: Converter os autos da Notícia de Fato nº 000086-164/2019 em Procedimento Preparatório, procedendo-se as anotações emlivro próprio e demais providências de costume, determinando, desde logo:1) Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, o servidor Marco Antonio Oliveira Fontinele ou eventual servidor substituto em casosde licenças, férias ou impedimentos;2) Ciência ao Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacional de Combate a Corrupção - CACOP/MPPI;3) Seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;4) Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí -DEMPPI e no Diário Oficial dos Municípios;5) Seja notificado o Sr. Francisco Castro Machado, conhecido como "Nenem Celedone", para que, querendo, preste esclarecimentos, no prazode 10 (dez) dias úteis, sobre a representação que deu origem ao presente feito. O documento deverá estar instruído com cópia dos dados sobrea manifestação na Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Piauí e o Termo de Informações, ambas apresentadas pela Sra. Leidiane SousaSampaio;6) Seja oficiada a Caixa Econômica Federal para que informe acerca da existência de projeto habitacional em benefício de moradores decomunidades rurais do município de Batalha-PI, desenvolvido entre os anos de 2006 e 2010.Batalha-PI, 17 de janeiro de 2020.Silas Sereno LopesPromotor de Justiça¹¹Promotor de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça de Barras, respondendo cumulativamente pela PJ de Batalha/PI, conforme PortariaPGJ/PI nº 2694/2018, de 15 de outubro de 2018PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO Nº 04/2020Objeto: converter Notícia de Fato em Procedimento Preparatório, com o objetivo de averiguar notícia de necessidade de melhoria na estrutura daRua Lauro Vieira, Bairro Ponto Belo, Município de Batalha-PI, a fim de evitar empoçamento de água na porta das casas.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/Promotoria de Justiça de Batalha, por intermédio de seu agente signatário, na defesa do

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 45

Page 46: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.17. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ALTOS-PI10012

meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da Lei Complementar Estadual n.º 12/93 eartigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 2º, §4º e §6º da Resolução CNMP nº 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá serinstaurado procedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos a cargo do MinistérioPúblico, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO o teor da reclamação apresentada pela Sra. Hosana Ana Marques da Silva, versando sobre inúmeros problemas causados emdecorrência da falta de estrutura na Rua Lauro Vieira, afetando, inclusive, a sua saúde;CONSIDERANDO que em agosto de 2018 foi realizada audiência extrajudicial no âmbito deste órgão, ocasião na qual o Município de Batalha-PIse comprometeu a realizar levantamento com equipe de engenharia, a fim de verificar solução ao caso concreto e buscar recursos para efetivar aobra necessária;CONSIDERANDO que até a presente data nenhum reparo foi realizado, persistindo o problema que deu origem à instauração do presenteprocedimento;CONSIDERANDO que as vias públicas são bens públicos de uso comum do povo, segundo inteligência do art. 99, inciso I, do Código Civil.Assim, as ruas e avenidas desta urbe são bens pertencentes às pessoas jurídicas de direito público interno (art. 98, CC), mesmo quando sejamconstruídas pela administração central ou descentralizada, porque estas são simples executoras do plano urbano e das diretrizes traçadas noEstatuto das Cidades;CONSIDERANDO que o péssimo estado de conservação de bem comum de suma importância ao cotidiano das pessoas, afeta a dignidade,saúde e segurança dos munícipes;CONSIDERANDO o lapso temporal entre a instauração da Notícia de Fato nº 136-164/2018 até a presente data sem que as investigaçõestenham sido concluídas e havendo necessidade de diligências;CONSIDERANDO que o procedimento extrajudicial em epígrafe foi instaurado com o escopo de averiguar notícia de necessidade de melhoria naestrutura da Rua Lauro Vieira, Bairro Ponto Belo, Município de Batalha-PI, a fim de evitar empoçamento de água na porta das casas..RESOLVE: Converter os autos da Notícia de Fato nº 000136-164/2018 em Procedimento Preparatório, procedendo-se as anotações emlivro próprio e demais providências de costume, determinando, desde logo:1) Nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, o servidor Marco Antonio Oliveira Fontinele ou eventual servidor substituto em casosde licenças, férias ou impedimentos;2) Ciência ao Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente - CAOMA/MPPI;3) Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí -DEMPPI e no Diário Oficial dos Municípios;4) Seja oficiado o Município de Batalha, para que, no prazo de 10 (dez) dias úteis, encaminhe informações sobre o levantamento realizado naRua Lauro Vieira, bairro Ponto Belo, com a finalidade de verificar as medidas necessárias para corrigir problema de empoçamento de água, bemcomo projeto, orçamento e execução de obra no referido local, conforme acordado em audiência realizada nesta Promotoria de Justiça;5) Seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio.Batalha-PI, 20 de janeiro de 2020.Silas Sereno LopesPromotor de Justiça¹¹Promotor de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça de Barras, respondendo cumulativamente pela PJ de Batalha/PI, conforme PortariaPGJ/PI nº 2694/2018, de 15 de outubro de 2018

PORTARIA Nº 004/2020PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 002/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça em exercício da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Altos,com fundamento nos arts. 127 e 129, III da Constituição Federal; artigos 26 e 27 da Lei Federal de nº 8.625/93; e artigos 36 e 37 da LeiComplementar Estadual nº 12/93:CONSIDERANDO ser da competência do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, dos interesses sociais e individuais, difusos e coletivos, ateor do art. 127 da Constituição Federal;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o inquérito civil e ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, domeio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos;CONSIDERANDO que a Constituição Federal consagra em seu art. 6º o direito social à saúde o qual se constitui em direito difuso;CONSIDERANDO que mediante representação formulada nesta Promotoria de Justiça por, Charles de Lima Cavalcante, cidadão do município deAltos-PI, dando conta de suposto funcionamento irregular de matadouro na zona urbana, localizada na Rua Coelho Neto, vez que, segundo orepresentante, as atividades ali desenvolvidas estão causando transtornos aos vizinhos permitindo a proliferação de abutres (assemelham-se aosurubus), sem falar no depósito de estrumes de caprinos;CONSIDERANDO que, nos moldes do artigo 2º, parágrafo único da Resolução CNMP nº 174/2017, o prazo para conclusão da Notícia de Fatoencontra-se esgotado, razão pela qual deverá ser convertida em procedimento administrativo;CONSIDERANDO que a Resolução nº 174 de 04 de Julho de 2017 do CNMP - Conselho Nacional do Ministério Público - estabelece queprocedimento administrativo serve para embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil, nos termos do art. 8º, inciso IV.RESOLVE:Converter em Procedimento administrativo nº 002/2020 a Notícia de Fato, visando dar continuidade à apuração do fato acima mencionado, a fimde adotar as medidas pertinentes ao caso, para tanto, DETERMINO as seguintes diligências:1. Autue-se a presente Portaria com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se em livro próprio desta Promotoria de Justiça,conforme determina o art. 8º da Resolução nº. 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;2. Encaminhe-se arquivo da presente Portaria, ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DOEMP, emcumprimento ao disposto no art. 2º, § 4º, VI, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;3. Comunique-se ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí, conforme determina a legislação atinente aos feitosextrajudiciais;4. Expeça-se ofício a Vigilância Sanitária para que, no prazo de 10 (dez) dias, realize vistoria in loco e elaboração de laudo técnico, atestandosobre a atual situação de possível irregularidade de matadouro localizado na Rua Coelho Neto, Altos-PI;5. A realização de vistoria in loco por este Parquet Estadual no local mencionado para averiguar os fatos noticiados nos autos.Nomeio, para secretariar o feito, a servidora Rylene Borges.REGISTRE-SE, AUTUE-SE no SIMP.Cumpra-se.Altos(PI), 23 de Janeiro de 2020.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 46

Page 47: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.18. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE INHUMA-PI10014

2.19. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BARRAS-PI10015

PAULO RUBENS PARENTE REBOUÇASPromotor de JustiçaPortaria n.º 005/2020Inquérito Civil Público nº 03/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça in fine assinado, no uso de suas atribuições constitucionais elegais insertas no art. 129, inciso III, da Constituição da República Federativa do Brasil, art. 25, inciso IV, "a", da Lei n° 8.625/1993 e art. 37 da LeiComplementar Estadual n° 12/1993,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimôniopúblico e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (art. 129, inciso III, da Constituição Federal); CONSIDERANDO quecompete ao Ministério Público zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados naCRFB, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO os princípios constitucionais que regem a atuação da Administração Pública, elencados no art. 37, da Carta Maior, dentre elesos princípios da legalidade e publicidade;CONSIDERANDO que a NOTÍCIA DE FATO nº 252/2019(SIMP nº 644-156/2019) apura suposto ATRASO SALARIAL junto a servidorescontratados pelo MUNICÍPIO DE ALTOS; CONSIDERANDO que a Procuradoria Geral de Justiça expediu RECOMENDAÇÃO nº 02/2020orientando os gestores municipais a não realizarem despesas com eventos carnavalescos enquanto houver atraso salarial, apontando possívelcrime de responsabilidade(art. 1º incisos V e XIV do Decreto-Lei nº 201/67) e ato de Improbidade Administrativa(art. 11, "caput" da Lei 8.429/92);RESOLVE converter a NOTÍCIA DE FATO nº 252/2019 em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (nº 003/2020), nos termos do artigo 4º da Resolução nº23/07, com o objetivo de apurar o fato noticiado, determinando de imediato:a) O registro em livro próprio e a autuação da presente Portaria;b) A nomeação da Técnica Ministerial, Rylene Borges Ribeiro para secretariar os trabalhos;c) O envio de arquivo no formato word da dita Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins de publicação no DiárioOficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, em obediência ao estatuído no art. 2º, §4º, VI, da Resolução nº 001/2008, do ColendoColégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;d) A remessa de cópia desta Portaria ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP), paraconhecimento, segundo estatui o art. 6º, §1º, da Resolução nº 001/2008, CPJE-PI;e) Seja expedida a Recomendação PGJ-PI nº 02/2020 À Prefeita Municipal de Altos estipulando prazo de até 10 dias para apresentação deresposta:f) A fixação do prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser prorrogável, por decisão fundamentada, emhavendo necessidade, nos termos do art. 9°, da Resolução n° 23/2007 do CNMP.Após, voltem para novel deliberação.Registre-se, autue-se no SIMP.Altos/PI, 24 de Janeiro de 2020.PAULO RUBENS PARENTE REBOUÇASPromotor de Justiça

PORTARIA n° 31/2019(PA)CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos direitos sociais e individuaisindisponíveis;CONSIDERANDO que a República Federativa do Brasil tem como um de seus fundamentos mais importantes o princípio da dignidade da pessoahumana (art. 1º,III, da CF);CONSIDERANDO que a Constituição Federal estabelece a necessidade de o Estado Democrático de Direito assegurar à sociedade o seu bem-estar, culminando, assim, com o indispensável respeito a um dos direitos sociais básicos, qual seja, o direito à saúde;CONSIDERANDO a norma do art. 196 da Lei Maior, a conferir à assistência à saúde o status de direito fundamental, sendo suas ações eserviços considerados de relevância pública, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doenças e deagravos;CONSIDERANDO que o Ministério Público tem o dever de adotar medidas frente à vulnerabilidade da saúde, visando sempre proteger apopulação e melhorar as condições da saúde pública;CONSIDERANDO os fatos noticiados de que o CAPS e a Secretária de Saúde deste município negam o fornecimento dos medicamentosprescritos aos pacientes Francisco das Chagas Ferreira da Silva e Adriano Ferreira da Silva, que sofrem de crises epilépticas e necessitam fazeruso contínuo da medicação prescrita;CONSIDERANDO que o Procedimento Administrativo é meio adequado para investigar suposta violação a direito individual indisponível, nostermos do art. 8°, III, da Resolução n° 174/2017 do CNMP.RESOLVOinstaurar o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO para o fim de investigar os fatos e tomar as medidas eventualmente necessárias.Nomeio as Assessoras de Promotoria Thays de Moura Amorim e Tiara de Carvalho Oliveira para secretariarem os trabalhos.Determino as seguintes diligências iniciais:1-Autue-se e registe-se no SIMP;2-Cumpra-se as providências determinadas em despacho em apartado;3-Comunique-se a instauração ao Colendo Conselho Superior do Ministério Público e ao CAODS, por e-mail;4-Publique-se no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí.Após, conclusos para ulteriores deliberações.Cumpra-se.Inhuma-PI, 20 de agosto de 2019Paulo Maurício Araújo GusmãoPromotor de Justiça

PORTARIA N° 01/2020 (PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 01/2020)Objeto: Realização de Correição Interna na 1ª Promotoria de Justiça de Barras/PI conforme determinação contida no artigo 5º do Ato ConjuntoPGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da 1ª Promotoria de Justiça de Barras, no uso das atribuições previstas na LeiComplementar Estadual nº 12/93, Lei Federal n.º 8625/93 e com fulcro no disposto no artigo 129, da Constituição Federal de 1988.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 47

Page 48: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.20. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE OEIRAS-PI10016

CONSIDERANDO que o artigo 127 da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO a necessidade de se preservar a razoável duração do processo (artigo 5º, inciso LXXVIII, CF/88), bem como o funcionamentocontínuo e eficiente das atividades ministeriais desenvolvidas na 1ª Promotoria de Justiça de Barras/PI;CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando o seu aperfeiçoamento;CONSIDERANDO o artigo 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI n° 01, de 13 de janeiro de 2017, que dispõe: "Os Promotores de Justiça deverãorealizar anualmente correição interna na Promotoria de Justiça na qual estejam oficiando, preenchendo os relatórios e planilhas correspondentes".RESOLVE:INSTAURAR CORREIÇÃO ORDINÁRIA GERAL sobre os serviços prestados na sede da 1ª Promotoria de Justiça de Barras/PI, a serdocumentada e acompanhada em processo administrativo, nos termos seguintes:Art. 1º. Os trabalhos de correição serão iniciados no dia 04 de fevereiro de 2020 às 09h00min e encerrados no dia 28 de fevereiro de 2020 às14h00min, na sede da 1ª Promotoria de Justiça de Barras/PI onde serão realizadas audiências públicas de abertura e encerramento,respectivamente, dos serviços correcionais;Art. 2º. Durante o período de Correição Ordinária, será afixada no átrio da 1ª Promotoria de Justiça de Barras e no átrio da Vara Única, perante aqual esta Promotoria tem atuação, a informação clara e destacada de que a referida Promotoria se encontra em correição, para recebimento dereclamações, críticas e sugestões;Art. 3º. Qualquer pessoa do povo poderá apresentar reclamações contra os serviços desta Promotoria de Justiça a partir da instalação eenquanto perdurar a correição ordinária, que deverão ser juntadas, mediante termo, ao respectivo processo administrativo instaurado paraacompanhamento dos trabalhos correcionais;Parágrafo único. Recebidas reclamações, críticas e sugestões, estas serão registradas em livro próprio especialmente aberto para esta finalidadee, após analisadas, serão sanadas as irregularidades apontadas e acolhidas ou não, motivadamente, as sugestões e críticas.Art. 4º. Deverão ser expedidos convites ao Exmo. Sra. Procuradora Geral de Justiça, Dra. Carmelina Maria Mendes de Moura, ao Exmo. Sr.Corregedor Geral do Ministério Público, Dr. Luís Francisco Ribeiro, aos Juízes de Direito, aos representantes da Defensoria Pública e da Ordemdos Advogados do Brasil para acompanhamento dos serviços e para as solenidades de abertura e encerramento, bem como expedido Edital depublicidade da realização dos trabalhos correcionais da 1ª Promotoria de Justiça de Barras;Art. 5º. A Correição consistirá, dentre outros atos:I. exame dos arquivos, pastas, livros, papéis e demais documentos existentes na 1ª Promotoria de Justiça de Barras, colhendo relatório de atospraticados;II. adoção de medidas saneadoras, necessárias à regularização dos serviços;III. identificação de todas as Notícias de Fato, procedimentos administrativos e investigatórios em tramitação na 1ª Promotoria de Justiça deBarras, elaborando relação contendo seus respectivos números de identificação no SIMP, o assunto e as partes envolvidas;IV. elaborar relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas;V. preenchimento dos relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017.Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da 1ª Promotoria de Justiça de Barras durante acorreição.Art. 6º. A presente Correição Ordinária deverá ser instruída com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pelo Promotor de Justiça,servidores e demais presentes ao ato, bem como de todos os documentos relativos aos trabalhos correcionais, relatório conclusivo e ata deencerramento, devidamente assinada pelos presentes;Art. 7º. Ficam designados os Assessores de Promotoria de Justiça Hugo Soares Santos (mat. 15.667) e Lindinalva de Moura Sousa (mat. 15.374)para secretariarem os trabalhos da correição ordinária indicada nesta Portaria e auxiliarem no desenvolvimento dos referidos trabalhos;Art. 8º. Encerrada a Correição, no prazo de dez dias, cópia do relatório conclusivo e os relatórios e planilhas constantes dos Anexos do AtoConjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, devidamente preenchidos, serão enviados à Corregedoria Geral do Ministério Público eà Procuradoria Geral de Justiça;Art. 9º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.Expeça-se o necessário. Publique-se.Barras-PI, 30 de janeiro de 2020.Silas Sereno LopesPromotor de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça

Procedimento Administrativo nº 04/2019 (SIMP nº 000013-109/2019)Assunto: Visa acompanhar os eventos agropecuários realizados no mês de maio nos municípios de Oeiras/PI e Santa Rosa do Piauí/PIVistos, etc.,Compulsando os autos, verifica-se que o objeto da presente investigação voltou-se à apurar os eventos agropecuários realizados nos municípiosde Oeiras/PI e Santa Rosa do Piauí, a fim de garantir a proteção ao meio ambiente, à segurança, saúde e bem estar dos animais. Assim, hajavista mencionado objeto tutelar interesses difusos ou transindividuais, já que os eventos agropecuários devem atender a legislação ambientalpertinente, conferindo a população e aos animais, segurança, saúde e bem estar, mostra-se indevido o prosseguimento do feito comoProcedimento Administrativo, por não estar contemplado nas hipóteses elencadas no art. 8ª, incisos I a IV da Resolução 174 do CNMP.O art. 10, da resolução 174, de 4 de julho de 2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, prevê o seguinte:"Art. 10. Se no curso do procedimento administrativo surgirem fatos que demandem apuração criminal ou sejam voltados para a tutela dosinteresses ou direitos difusos, coletivos ou individuais homogêneos, o membro do Ministério Público deverá instaurar o procedimento deinvestigação pertinente ou encaminhar a notícia do fato e os elementos de informação a quem tiver atribuição."Desta forma, DETERMINO a instauração em INQUÉRITO CIVIL, com a MODIFICAÇÃO NOS REGISTROS DOS PRESENTES AUTOS DE"PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO" PARA "INQUÉRITO CIVIL", cujo objeto será"apurar possíveis irregularidades na realização dos eventosagropecuários do município de Oeiras/PI e Santa Rosa do Piauí/PI, quanto a garantia de proteção ao meio ambiente, à segurança, saúde e bemestar dos animais, bem como aos frequentadores desses eventos". Comunique-se ao Centro de Apoio respectivo e ao Presidente do ConselhoSuperior do Ministério Público. Publique-se no DOEMPPI.Altere-se o registro do feito no SIMP. Registre-se nos livros desta 2ª Promotoria de Justiça, seguindo-se a numeração cronológica relativa aosinquéritos civis, modificando a capa dos autos.Noutro giro, DETERMINO que REQUISITE-SE1 à Prefeitura Municipal de Santa Rosa do Piauí/PI, no prazo de 10 (dez) dias úteis,informações acerca do período de realização da vaquejada deste município, bem como informe quem frequentemente organiza tais evento e seexiste incentivo ou recurso público destinado para tal finalidade.Por fim, NOTIFIQUE-SE a Prefeitura de Oeiras/PI e Santa Rosa do Piauí, para fins de comparecerem a esta 2ª Promotoria de Justiça deOeiras, no dia 15/04/2020 às 09h e 10h, respectivamente, fazendo-se, caso queiram, acompanhar-se de advogado, para fins de possívelentabulação de termo de ajustamento de conduta, mediante cominações, acerca de garantir a proteção ao meio ambiente, à segurança, à saúdee bem estar dos animais, bem como dos frequentadores dos eventos agropecuários, que terá eficácia de título executivo extrajudicial, a teor do

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 48

Page 49: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.21. 38ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI10017

2.22. 53ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI10018

art. 5º, § 6 º da Lei 7.347/85, sob pena de ser ajuizada ação civil pública de obrigação de fazer/não fazer.Cumpra-seOeiras-PI, 17 de Dezembro de 2019.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça1 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.

RECOMENDAÇÃO Nº 02/2020CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos - arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal;CONSIDERANDO que a educação é direito público fundamental, nos termos do art. 6.º "caput" da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 205 da Constituição Federal, a educação direito de todos e dever do Estado e da família, serápromovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO o disposto no art. 15 do ECA, in verbis: A criança e o adolescente têm direito à liberdade, ao respeito e à dignidade comopessoas humanas em processo de desenvolvimento e como sujeitos de direitos civis, humanos e sociais garantidos na Constituição e nas leis";CONSIDERANDO que a Constituição Federal, no seu Capítulo III, Seção I, ao tratar da Educação determina no art. 206, que o ensino seráministrado com base em vários princípios, como, por exemplo, "a garantia de qualidade";CONSIDERANDO o Ofício nº 27/2018 oriundo do Conselho Escolar do CETI José Amável, encaminhando denúncia que versa sobre supostacarência de transformador de energia no aludido educandário, o que estaria acarretando frequentes quedas de energia, resultando nocomprometimento do funcionamento regular do centro de ensino;CONSIDERANDO inspeção realizada no CETI Professor José Amável, ocasião em que foi constatado que a escola carece de uma subestaçãode energia elétrica para evitar as constantes quedas de luz que ocorrem com frequência no educandário, comprometendo o funcionamentoescolar;CONSIDERANDO que o educandário na condição acima relatada, com estrutura inadequada, carece de qualidade, contrariando o art. 206, VII daConstituição Federal;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público Estadual expedir recomendações, visando à melhoria dos serviços públicos relevantes,bem como ao respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providênciascabíveis (art. 27.º, par. único, inc. IV, da Lei Federal 8.625/93 e art. 38.º, par. único, inc. IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93);CONSIDERANDO que o descumprimento do dever do Poder Público de oferecer regularmente o ensino obrigatório importa na responsabilizaçãoda autoridade competente, consoante o disposto no §2º do art. 208 da CF/88;RESOLVE:RECOMENDAR à SECRETARIA ESTADUAL DE EDUCAÇÃO, atendendo aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidadee eficiência (Constituição Federal, art. 37, caput):a) Que adote as medidas necessárias na solução do problema apontado no CETI Professor José Amável, procedendo com a instalação desubestação aérea na citada instituição de ensino, para propiciar, aos que ali estudam e trabalham, a estrutura adequada, garantindo o princípioconstitucional de padrão de qualidade do ambiente de ensino.b) Que no prazo de 10 (dez) dias a contar do recebimento desta Recomendação, encaminhe a esta 38ª Promotoria de Justiça de Teresinainformações relativas ao atendimento da mesma, inclusive, se for o caso, sobre os motivos da não-concretização das condutas recomendadas,registrando-se que, não obstante a não obrigatoriedade do seu atendimento, a possível conduta indevida sujeita-se, por sua vez, a correção denatureza jurisdicional, seja da pessoa jurídica e/ou física responsável, com repercussões civis (inclusive ressarcitórias), administrativas(improbidade) e/ou penal.A partir da data da entrega da presente recomendação, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera seus destinatários comopessoalmente cientes da situação ora exposta e, nesses termos, passíveis de responsabilização por quaisquer eventos futuros imputáveis a suaomissão quanto às providências solicitadas. Cabe, portanto, advertir que a inobservância da Recomendação Ministerial serve para fins de fixaçãode dolo em futuro e eventual manejo de ações judiciais de improbidade administrativa por omissão, previsto em Lei Federal.A presente recomendação não esgota a atuação do MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ sobre o tema, não excluindo futurasrecomendações ou outras iniciativas com relação aos agentes supramencionados.Publique-se no Diário Oficial de Justiça e no quadro de avisos desta Promotoria de Justiça.Comunique-se a expedição dessa Recomendação ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania.Teresina, 30 de janeiro de 2020.MARIA ESTER FERRAZ DE CARVALHOPromotora de Justiça da Educação - 38ª PJ

EDITAL Nº 001/2020O Excelentíssimo Senhor DoutorJosé Eduardo Carvalho Araújo, Promotor de Justiça Titular da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina, no usode suas atribuições legais, FAZ SABER por este EDITAL que, nos termos do art. 3º, caput da Portaria Nº 001/2020 e em cumprimento aodisposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, foi designado o dia 03 de fevereiro de 2020- segunda-feira,às 8:00 horas, no Gabinete da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina, sito a Avenida Lindolfo Monteiro, nº 911, 4º andar - Bairro Jóquei Club,Teresina - PI, para a INSTALAÇÃO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA GERAL DO ANO DE 2020, para a qual ficam convidados o Magistrado comatuação na Central de Inquéritos, o Defensor Público com atuação na Central de Inquéritos, os representantes da Ordem dos Advogados doBrasil, demais autoridades e partes interessadas, oportunidade em que serão recebidas reclamações, sugestões ou críticas, a respeito daexecução dos serviços da 53ª Promotoria de Teresina.Para conhecimento geral foi expedido o presente Edital, que deverá ser afixado no atrium da Central de Inquéritos e no atrium da 53ª Promotoriade Justiça de Teresina e receber ampla divulgação.Dado e passado nesta Cidade de Teresina- PI, em 14 de fevereiro de 2017.José Eduardo Carvalho AraújoPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 001/2020Procedimento Administrativo nº 001/2020Objeto: Realização de Correição Interna na 53ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI conforme determinação contida no art. 5º do ATOCONJUNTO PGJ/CGMP-PI Nº 01, DE 13 DE JANEIRO DE 2017.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 49

Page 50: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.23. 33ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI10019

O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina, no uso das atribuições previstas nos arts.127, caput 1, art. 129, I e II 2, da Constituição da República;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, das leis e dos direitos e garantias fundamentais aos cidadãos;CONSIDERANDO o disposto no artigo 37 da Carta Magna trata dos princípios da administração pública;CONSIDERANDO a necessidade de se preservar a razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF/88), bem como o funcionamento contínuoe eficiente das atividades ministeriais desenvolvidas na 53ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI,CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando o seu aperfeiçoamento;CONSIDERANDO o disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017 o qual determina a realização decorreição anual nas Promotorias de Justiça,RESOLVE:Art. 1º. Determinar a realização de Correição Ordinária Geral na 53ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI, concernente aos trabalhosdesenvolvidos no período de 01 de fevereiro de 2019 a 01 de fevereiro de 2020.Art. 2º. Os trabalhos de correição serão presididos pelo Promotor de Justiça Titular da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina, Dr. José EduardoCarvalho Araújo e se desenvolverão no período de 03 de fevereiro de 2020 a 05 de fevereiro de 2020, no horário de 08:00h às 15:00h, noGabinete da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina.Art. 3º. A abertura dos trabalhos da Correição Ordinária Geral na referida Promotoria terá início no dia 03 de fevereiro do corrente ano, às 08:00horas, no Gabinete da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina, sito a Avenida Lindolfo Monteiro, nº 911, 4º andar - Bairro Jóquei Club, Teresina -PI.Art. 4º. Durante o período de Correição Ordinária, será afixada no átrio da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina e no átrio da Central deInquéritos, perante a qual esta Promotoria tem atuação, a informação clara e destacada de que a referida Promotoria se encontra em correição,para recebimento de reclamações, críticas e sugestões.Parágrafo único. Recebidas reclamações, críticas e sugestões estas serão registradas em livro próprio especialmente aberto para esta finalidadee analisadas serão sanadas as irregularidades apontadas e acolhidas ou não, motivadamente, as sugestões e críticas.Art. 5º. A Correição consistirá, dentre outros atos:I - exame dos arquivos, pastas, livros, papéis e demais documentos existentes na 53ª Promotoria de Justiça de Teresina, colhendo relatório deatos praticados;II - adoção de medidas saneadoras, necessárias à regularização dos serviços;III - identificação de todas as Notícias de Fato, procedimentos administrativos e investigatórios em tramitação na 53ª Promotoria de Justiça deTeresina, elaborando relação contendo seus respectivos números de identificação no SIMP, o assunto e as partes envolvidas;IV - elaborar relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas;V - preenchimento dos relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017.Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina durantea correição.Art. 6º. A presente Correição Ordinária deverá ser instruída com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pelo Promotor de Justiça,servidores e demais presentes ao ato, bem como de todos os documentos relativos aos trabalhos correicionais, relatório conclusivo e ata deencerramento, devidamente assinada pelos presentes.Art. 7º. Ficam designados os servidores Marcelo Campelo de Barros e Jeovana Cristina Marinho Carmo, bem como as estagiárias Maria RitaFernandes Alves e Larissa da Costa Ferreira, o primeiro, secretariar os trabalhos da correição ordinária indicada nesta Portaria e as demaisauxiliarem no desenvolvimento dos referidos trabalhos.Art. 8º.Encerrada a Correição, no prazo de dez dias, cópia do relatório conclusivo e os relatórios e planilhas constantes dos Anexos do AtoConjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017 devidamente preenchidos, será enviada à Corregedora Geral do Ministério Público e àProcuradoria-Geral de Justiça.Art. 9º.Determinar que seja cientificado da presente Correição Ordinária a Exma. Sra. Procuradora-Geral de Justiça, Dra. Carmelina MariaMendes de Moura,o Exmo. Sr. Corregedor-Geral do Ministério Público, Dr. Luís Francisco Ribeiro e o MM. Juiz de Direito que atua perante aCentral de Inquéritos de Teresina, Luiz Henrique Moreira Rêgo, bem como, que seja expedido Edital de publicidade da realização dos trabalhoscorreicionais da 53ª Promotoria de Justiça de Teresina.Art. 10º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência e Cumpra-se.Teresina, 27 de janeiro de 2020.José Eduardo Carvalho AraújoPromotor de Justiça1Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.2Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:I - promover, privativamente, a ação penal pública, na forma da lei;II - zelar pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição,promovendo as medidas necessárias a sua garantia;

PORTARIA N. 03/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, no uso de suas atribuições legais,CONSIDERANDO o disposto no art. 37 da Carta Magna, que trata dos princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO a necessidade de se preservar a razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF/88), bem como o funcionamento contínuoe eficiente das atividades ministeriais desenvolvidas na 33ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI;CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando a seu aperfeiçoamento;CONSIDERANDO o disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI nº 01, de 13 de janeiro de 2017, o qual determina a realização decorreição anual nas Promotorias de Justiça;RESOLVE:Art. 1º. A Correição Ordinária na 33ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI terá início em 04 de fevereiro de 2020, às 8h, e encerramento em 28de fevereiro de 2020, às 14h, no gabinete da Promotoria de Justiça, localizado na Av. Lindolfo Monteiro, nº 911, Mezanino, Bairro de Fátima,Teresina/PI, CEP: 64049-440.Art. 2º. Os trabalhos de correição serão efetivados diariamente, das 8h às 14h, presididos pela Promotora de Justiça Janaína Rose RibeiroAguiar e assessorados pelos servidores lotados na Promotoria de Justiça, abrangendo as atividades desenvolvidas no período de 01 de março de2019 a 28 de fevereiro de 2020.Art. 3º. Durante o período de Correição Ordinária será afixado no átrio do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público eda Probidade Administrativa de Teresina-PI, edital com a informação clara e destacada de que a 33ª Promotoria de Justiça desta Capital seencontra em correição, para recebimento de reclamações, críticas e sugestões, edital este que deverá também ser publicado no Diário Oficial

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 50

Page 51: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

Eletrônico do Ministério Público para conhecimento geral.Parágrafo único. As reclamações, críticas e sugestões poderão ser formuladas por escrito ou oralmente, sendo reduzidas a termo neste últimocaso, e juntadas aos autos da correição para análise e decisão.Art. 4º. A Correição consistirá, dentre outros atos, em:I - análise das informações funcionais e sobre estrutura física e de pessoal da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina;II - identificação e exame dos arquivos, pastas, livros, papéis, processos judiciais, procedimentos extrajudiciais e demais documentos existentesna 33ª Promotoria de Justiça de Teresina, inclusive em formato eletrônico;III - adoção de todas as medidas saneadoras necessárias à regularização dos serviços;IV - preenchimento das planilhas constantes dos anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI nº 01, de 13 de janeiro de 2017;V - elaboração de relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas.Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina-PIdurante a correição.Art. 5º. Os autos da Correição Ordinária deverão ser instruídos com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pela Promotora de Justiça,servidores e demais presentes ao ato, bem como com todos os documentos relativos aos trabalhos correicionais, relatório conclusivo e ata deencerramento, devidamente assinada pelos presentes.Art. 6º. Cópia do relatório conclusivo, instruída com as planilhas constantes dos anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI nº 01, de 13 de janeiro de2017, será enviada à Procuradoria Geral de Justiça e à Corregedoria Geral do Ministério Público.Art. 7º. Serãocientificados da presente Correição Ordinária o Procurador Geral de Justiça, a Corregedora Geral do Ministério Público e os Juízesdas Varas da Fazenda Pública da Comarca de Teresina-PI, mediante ofício.Publique-se.Teresina, 03 de fevereiro de 2020.JANAÍNA ROSE RIBEIRO AGUIARPromotora de JustiçaPORTARIA N. 03/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, no uso de suas atribuições legais,CONSIDERANDO o disposto no art. 37 da Carta Magna, que trata dos princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO a necessidade de se preservar a razoável duração do processo (art. 5º, LXXVIII, CF/88), bem como o funcionamento contínuoe eficiente das atividades ministeriais desenvolvidas na 33ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI;CONSIDERANDO que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando a seu aperfeiçoamento;CONSIDERANDO o disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI nº 01, de 13 de janeiro de 2017, o qual determina a realização decorreição anual nas Promotorias de Justiça;RESOLVE:Art. 1º. A Correição Ordinária na 33ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI terá início em 04 de fevereiro de 2020, às 8h, e encerramento em 28de fevereiro de 2020, às 14h, no gabinete da Promotoria de Justiça, localizado na Av. Lindolfo Monteiro, nº 911, Mezanino, Bairro de Fátima,Teresina/PI, CEP: 64049-440.Art. 2º. Os trabalhos de correição serão efetivados diariamente, das 8h às 14h, presididos pela Promotora de Justiça Janaína Rose RibeiroAguiar e assessorados pelos servidores lotados na Promotoria de Justiça, abrangendo as atividades desenvolvidas no período de 01 de março de2019 a 28 de fevereiro de 2020.Art. 3º. Durante o período de Correição Ordinária será afixado no átrio do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público eda Probidade Administrativa de Teresina-PI, edital com a informação clara e destacada de que a 33ª Promotoria de Justiça desta Capital seencontra em correição, para recebimento de reclamações, críticas e sugestões, edital este que deverá também ser publicado no Diário OficialEletrônico do Ministério Público para conhecimento geral.Parágrafo único. As reclamações, críticas e sugestões poderão ser formuladas por escrito ou oralmente, sendo reduzidas a termo neste últimocaso, e juntadas aos autos da correição para análise e decisão.Art. 4º. A Correição consistirá, dentre outros atos, em:I - análise das informações funcionais e sobre estrutura física e de pessoal da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina;II - identificação e exame dos arquivos, pastas, livros, papéis, processos judiciais, procedimentos extrajudiciais e demais documentos existentesna 33ª Promotoria de Justiça de Teresina, inclusive em formato eletrônico;III - adoção de todas as medidas saneadoras necessárias à regularização dos serviços;IV - preenchimento das planilhas constantes dos anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI nº 01, de 13 de janeiro de 2017;V - elaboração de relatório conclusivo da correição, do qual deverão constar as ocorrências verificadas e providências adotadas.Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina-PIdurante a correição.Art. 5º. Os autos da Correição Ordinária deverão ser instruídos com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pela Promotora de Justiça,servidores e demais presentes ao ato, bem como com todos os documentos relativos aos trabalhos correicionais, relatório conclusivo e ata deencerramento, devidamente assinada pelos presentes.Art. 6º. Cópia do relatório conclusivo, instruída com as planilhas constantes dos anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI nº 01, de 13 de janeiro de2017, será enviada à Procuradoria Geral de Justiça e à Corregedoria Geral do Ministério Público.Art. 7º. Serãocientificados da presente Correição Ordinária o Procurador Geral de Justiça, a Corregedora Geral do Ministério Público e os Juízesdas Varas da Fazenda Pública da Comarca de Teresina-PI, mediante ofício.Publique-se.Teresina, 03 de fevereiro de 2020.JANAÍNA ROSE RIBEIRO AGUIARPromotora de JustiçaEDITAL Nº 001/2020A Excelentíssima Senhora JANAÍNA ROSE RIBEIRO AGUIAR, Promotora de Justiça Titular da 33ª Promotoria de Justiça de Teresina, no usode suas atribuições legais, FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele tiverem conhecimento que, em cumprimento ao dispostono art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, será realizada, no período de 04 a 28 de fevereiro de 2020, das 8h às14h, CORREIÇÃO ORDINÁRIA na 33ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, situada na Av. Lindolfo Monteiro, 911, Mezanino, Fátima, Teresina -PI, em relação às atividades desenvolvidas de 01 de março de 2019 a 28 de fevereiro de 2020.No decorrer dos trabalhos poderão ser apresentadas reclamações, sugestões ou críticas, a respeito da execução dos serviços da 33ª Promotoriade Justiça de Teresina, no endereço supra, por protocolo ou pessoalmente, bem como pelo e-mail [email protected] para que seja levado ao conhecimento de todos, expede o presente edital, que será publicado no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Públicodo Estado do Piauí e afixado no átrio do Núcleo das Promotorias de Justiça de Defesa do Patrimônio Público e da Probidade Administrativa deTeresina-PI.Teresina- PI, 03 de fevereiro de 2020.Janaína Rose Ribeiro AguiarPromotora de Justiça

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 51

Page 52: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.24. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE GUADALUPE-PI10020 RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 01/2020PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (PP) N° 01/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da 1ª Promotoria de Justiça de Guadalupe-PI, no exercício de suas funçõesconstitucionais e legais;CONSIDERANDO que o teor do caput do art. 127 da Constituição Federal, indica que o Ministério Público é instituição permanente, essencial àfunção jurisdicional do Estado, responsável pela defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis;CONSIDERANDO que o inciso III do art. 129 da Constituição Federal dispõe ser função institucional do Ministério Público a promoção daproteção do patrimônio público, social, do meio ambiente e outros interesses de natureza difusa e coletiva;CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, doDistrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da publicidade e da eficiência;CONSIDERANDO que se aproxima o período de carnaval e festividades populares e, embora muitos municípios piauienses não tenhamrealizado o pagamento dos salários de servidores, fornecedores e outros credores, estão estes planejando a realização de festas dessa espécie;CONSIDERANDO que a percepção dos salários é mera contrapartida da dedicação do servidor público em prol do funcionamento da máquinapública, e a subtração deste direito essencial e prioritário, dada sua natureza alimentar, provoca dissabores consideráveis para o cidadão no seucírculo familiar e social, além de também impactar diretamente na economia local;CONSIDERANDO que a realização de festividades e shows por Municípios com atrasos nos pagamentos de salários, décimos terceiros efornecedores, caracteriza violação aos princípios administrativos constitucionais da eficiência e moralidade (art. 37, caput, da ConstituiçãoFederal) e possíveis atos de improbidade administrativa;CONSIDERANDO a notória crise que se instala na grande maioria dos entes federativos, a existência de sistemas de saúde pública ineficientes edefasados, o pouco investimento em educação, os recorrentes atrasos nos pagamentos de salários de servidores, fornecedores e da previdênciasocial, ocorrências, as quais, quando vista sob a perspectiva do princípio da razoabilidade, desprezam a gestão fiscal responsável e os valoresconcernentes à pessoa humana, pois não é admissível o dispêndio de recursos públicos em festas e shows ao preço de uma boa gestão da coisapública e prestação de serviços públicos de qualidade;CONSIDERANDO que a gestão fiscal responsável, em tempos de crise econômica e financeira, exige a adoção de medidas de austeridade, comdestinação de recursos para despesas de real classificação como interesse público;CONSIDERANDOque ointeresse público primário é a razão de ser do Estado Democrático de Direito, e sintetiza-se nos fins que cabe a elepromover: educação, saúde, segurança e bem-estar social, estes são os interesses de toda a sociedade;CONSIDERANDO que não se está a realizar uma interferência indevida na atuação do gestor público, mas simplesmente vem-se buscaruma verdadeira proteção ao interesse público primário e ao núcleo fundamental de direitos da pessoa humana, donde se inserem a prestação deserviços de saúde, segurança pública e educação de qualidade, além da percepção de seus vencimentos e a regularização de eventuais débitosprevidenciários, no escopo de preservar para o cidadão sua integridade física, psicológica, familiar, social, etc;CONSIDERANDO que a discricionariedade dos administradores públicos se encontra devidamente vinculada ao interesse público, jáque a liberdade atribuída aos atos não vinculados é relativa, podendo mesmo ser submetidos a controle de constitucionalidade, eficiência elegalidade, de modo que o responsável pelo dispêndio dos recursos públicos deverá dobrar-se aos rigores da lei, bem como aos mandamentosconstitucionais, diante dos quais está inelutavelmente adstrito;CONSIDERANDOquea discricionariedade deve ser exercida com respeito ao princípio da boa administração (BANDEIRA DE MELLO,Celso Antônio. Discricionariedade e controle jurisdicional. 2. ed., 2. tir. São Paulo: Malheiros, 1996, p. 32).CONSIDERANDO a existência do procedimento PA nº 000269-271/2017, instaurado nessa 1ª Promotoria de Justiça, que visa Acompanhar ocumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta nº. 003/2017 e respectivos aditivos, de modo a subsidiar, se for o caso, a adoção dasmedidas judiciais cabíveis;CONSIDERANDO FINALMENTEque é ilegítimo o poder público custear despesas com carnaval e outras festividades populares quando oMunicípio estiver em situação de crise fiscal, como, por exemplo, atraso no pagamento da folha salarial dos servidores ou com estado deemergência ou calamidade pública decretado;RESOLVE RECOMENDAR ADMINISTRATIVAMENTE ao chefe do Poder Executivo do Município de Guadalupe-PI para que:1) Se ABSTENHA de realizar quaisquer despesas, repasses ou assunção de dívidas relativas à realização do carnaval, atividades carnavalescasou pré-carnavalescas, shows e festas populares no exercício de 2020;2) Caso decida REALIZAR as atividades acima descritas, que ENCAMINHE ao Ministério Público do Estado do Piauí documentaçãocomprobatória da QUITAÇÃO das despesas atrasadas ou não pagas, tais como salários de servidores, a fim de comprovar o cumprimento dapresente Recomendação, no prazo de 20 (vinte) dias, conforme impõe o § 1º do art. 11 da Lei nº 12.527/2011, e, ainda, com fundamento no art.130 da Constituição Federal e no art. 26, inciso I, alínea "b", da Lei Federal n. 8.625/1993.Adverte-se que a publicação da presente Recomendação dá ciência aos destinatários quanto às providências indicadas, podendo a omissão naadoção de suas medidas redundar no manejo de todas as medidas legais pertinentes ao caso, dentre as quais, representação criminais e porimprobidade administrativa.Por oportuno, frise-se que a ausência de resposta no prazo será entendida como negativa do acolhimento integral dos termos da presenterecomendação, bem como recusa em fornecimento de informações, fato que ainda sujeitará o responsável às medidas disciplinares do art. 32 daLei de Acesso à Informação (Lei nº 12.527/2011), sem prejuízo de configurar ato de improbidade administrativa.De Teresina/PI p/ Guadalupe/PI, datado eletronicamente.JOÃO BATISTA DE CASTRO FILHOPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO (PP) N° 01/2020(Portaria n. 01/2020)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante infra-assinado, no uso de as atribuições legais, e, com fulcro nasdisposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 e parágrafo único, incisoIV, da Lei Federal de n° 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDO que, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP n° 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 52

Page 53: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

CONSIDERANDO que a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei n° 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento dointeresse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei n° 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;CONSIDERANDO, ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta Promotoria de Justiça,evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020pela Prefeitura Municipal de Guadalupe-PI, de forma injustificada, uma vez comprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação e acompanhamentoministerial local;RESOLVE:Instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP), na forma dos parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resolução nº 23, de17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estadodo Piauí, para, à luz da Recomendação PGJ-PI nº 02/2020, tendo por objeto apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicosmunicipais para realização de festas e shows artísticos, no Pré-Carnaval e Carnaval, de 2020, no Município de Guadalupe-PI, na eventualpendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidores públicos municipais, diga-se, efetivos, comissionados e/ou contratadostemporariamente, DETERMINANDO-SE, desde já, as seguintes diligências:01) A AUTUAÇÃO da presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas assuas folhas, bem como o REGISTRO dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça;02) A NOMEAÇÃO das Assessores de Promotoria de Justiça Caroline Alencar de Carvalho e Rebeca Correia Silva para secretariar esteprocedimento, como determina o art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);03) A REMESSA da cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP) e aoConselho Superior do Ministério Público (CSMP/PI), via e-mail institucional, para conhecimento;04) O ENCAMINHAMENTO do arquivo eletrônico da presente Portaria à Secretaria-Geral do Gabinete da Procuradora-Geral de Justiça, para finsde publicação no Diário Oficial Eletrônico (DOEMP/PI);05) O ENCAMINHAMENTO da Recomendação PGJ-PI Nº 02/2020, à Exma. Prefeita Municipal de Guadalupe-PI, para ciência de seu teor, a quala 1ª Promotoria de Justiça de Guadalupe-PI acolhe para todos os fins, inclusive para a aplicação dos efeitos da Lei 8.429/92;06) A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO à Exma. Prefeita Municipal de Guadalupe-PI, Exma. Sra. Jozeneide Fernandes Lima, com cópiadesta portaria1, requisitando-lhe, no prazo de 10 (dez) dias, a contar do recebimento do respectivo ofício, as seguintes informações edocumentos:06.1) o Município de Guadalupe-PI autorizou ou está realizando gastos com festividades para o Pré-Carnaval e/ou Carnaval, de 2020, naeventual pendência de quitação — parcial ou integral — da remuneração dos servidores públicos municipais, ainda que ocupantes de cargoscomissionados e contratados temporários, bem como inativos?;06.2) Em caso positivo, logo após o conhecimento da Recomendação 02/2020, da Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, realizou algumaprovidência para cessar gastos públicos com esta finalidade?06.3) Na hipótese de ter autorizado ou realizado gastos públicos para referidas festividades, mesmo com atrasos salariais, REQUISITA-SE,desde logo, para no mesmo prazo, apresentar ao Ministério Público os seguintes documentos, em meio digital ou físico:cópias integrais dos autos do(s) processo(s) licitatório(s) ou de dispensa/inexigibilidade de licitação, envolvendo a realização de festas, showsartísticos e eventos congêneres para o período pré e carnavalesco de 2020;cópias de eventuais contratos administrativos de prestação de serviços firmados para autorizarem gastos durante o período pré e carnavalescode 2020;cópia de eventuais notas de empenho utilizadas para registrar referidas despesas orçamentárias voltadas a patrocinar referidas festividades;relação de servidores públicos (efetivo, comissionados e temporários) que estejam com seus salários atrasados, e por qual período;se esses atrasos, acaso confirmados, ainda persistem atualmente;as razões do atraso;outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto da presente investigação preliminar;07) A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural da Promotoria de Justiça no Fórum Local, para fins de publicidade do ato e amplocontrole social.Após o cumprimento das diligências e esgotados os prazos fixados para as respectivas recomendações, requisições e solicitações, venham osautos conclusos para ulterior deliberação.Publique-se, registre-se e autue-se.De Teresina/PI p/ Guadalupe/PI, datado eletronicamente.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 53

Page 54: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.25. 48ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI10021

2.26. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL-PI10022

JOÃO BATISTA DE CASTRO FILHOPromotor de Justiça1 Art. 6º, § 10, da Res. 23/2007, do CNMP

PORTARIA 48PJ Nº 01/2020INSTALA E ORIENTA A REALIZAÇÃO DE CORREIÇÃO INTERNA ANUAL (2020), DA 48ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI, NOSTERMOS E NA FORMA DO ATO CONJUNTO PGJ/CGMP-PI Nº 01/2017.O Promotor de Justiça titular da 48ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, no uso de suas atribuições legais, considerando a necessária econstante aferição dos serviços ministeriais visando o seu aperfeiçoamento, bem como o disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº01, de 13 de janeiro de 2017 o qual determina a realização de CORREIÇÃO INTERNA 2020, no âmbito das Promotorias de Justiça do Estado doPiauí 48ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA, RESOLVE:Art. 1º. Determinar a realização de Correição Ordinária na 48ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI, no período de 27 a 28 de fevereiro de2020, no Gabinete da 48ª Promotoria de Justiça de Teresina, sito a Avenida Lindolfo Monteiro, nº 911, 1º andar - Bairro Jóquei Club, Teresina -PI, no horário de 07h30min a 14h30min.Art. 2º. A abertura dos trabalhos da Correição Ordinária, a serem presididos pelo titular desta Promotoria de Justiça, ocorrerá no dia 27 defevereiro do corrente ano, às 8h00, no Gabinete da 48ª Promotoria de Justiça de Teresina, sito a Avenida Lindolfo Monteiro, nº 911, 1º andar -Bairro Jóquei Club, Teresina - PI.Art. 3º. Durante o período de Correição Extraordinária, será fixada em local de conhecimento público a informação clara e destacada de que areferida Promotoria de Justiça se encontra em correição e, portanto, aberta para recebimento de reclamações, críticas e sugestões.Parágrafo único. As reclamações, críticas e sugestões recebidas serão objeto de análise e, em seguida, acolhidas ou não de formafundamentada.Art. 4º. A Correição consistirá, dentre outros atos, no preenchimento dos relatórios e planilhas constantes dos Anexos do Ato ConjuntoPGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, devendo ser elaborado ao final dos trabalhos o relatório conclusivo a ser encaminhado àCorregedoria-Geral do Ministério Público do Estado do Piauí.Parágrafo único. É vedada a suspensão dos serviços da 48ª Promotoria de Justiça de Teresina durante a correição.Art. 5º. A presente Correição Extraordinária deverá ser instruída com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pelo Promotor de Justiça,servidores e demais presentes ao ato, bem como de todos os documentos relativos aos trabalhos correicionais, relatório conclusivo e ata deencerramento, devidamente assinada pelos presentes.Art. 6º. Os trabalhos de correição será assessorado pelos servidores HERLON DE LUCENA FEITOSA, SILVIO LEANDRO BATISTA PIRES,CAIO RAFAEL COELHO DE SÁ RUFINO, em colaboração dos estagiários KAINARA BRENDA DA SILVA E LETÍCIA MOURA LUZ FÉ, todoslotados no órgão.Art. 7º. Iniciados os trabalhos, sejam cientificados da presente instalação correcional a Exma. Sra. Procuradora-Geral de Justiça e o Exmo. Sr.Corregedor-Geral do Ministério Público.Art. 8º. Encerrada a Correição, cópia do relatório conclusivo dos trabalhados, e as planilhas constantes dos Anexos do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017 devidamente preenchidos, será enviada à Corregedora Geral do Ministério Público e à Procuradoria Geral deJustiça.Art. 8º. Após os registros de praxe nesta Promotoria, publique-se a presente portaria no Diário Oficial do Ministério Público, comunicando-se aSecretaria-Geral do Ministério Público, por e-mail.Art. 9º. Esta portaria entra em vigor na data de sua publicação.Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência e Cumpra-se.Teresina, 03 de fevereiro de 2020.Elói Pereira de Sousa JúniorPromotor de Justiça titular da 48ª PromotoriaExecução Penal, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública

Procedimento Preparatório nº 01/2020SIMP 000171-199/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante infra-assinado, no uso de as atribuições legais, e, com fulcro nasdisposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos II e III, da Constituição Federal (CF/88); artigo 26, inciso I, e artigo 27 e parágrafo único, incisoIV, da Lei Federal de n° 8.625/93; e artigo 37 da Lei Complementar Estadual n° 12/93;CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção do patrimônio social, do meio ambiente e de outrosinteresses difusos e coletivos, à luz dos arts. 127 e 129, III, da Lei das Leis (CF/88);CONSIDERANDO que, nos termos do art. 1º da Resolução CNMP nº 23/2007, o inquérito civil, de natureza unilateral e facultativa, seráinstaurado para apurar fato que possa autorizar a tutela de interesses ou direitos a cargo do Ministério Público, conforme legislação aplicável,servindo como preparação para o exercício das atribuições inerentes às suas funções institucionais;CONSIDERANDO que, a teor do art. 2º, §6º, da Resolução CNMP n° 23/2007, antes da instauração de inquérito civil, poderá ser instauradoprocedimento preparatório para complementar as informações relacionadas à tutela dos interesses ou direitos mencionados no artigo 1º dessaResolução, o qual deverá ser concluído no prazo de 90 (noventa) dias, prorrogável por igual prazo, uma única vez;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o procedimento de investigação preliminar para zelar pelo efetivo respeito dosPoderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na CF/88;CONSIDERANDO que a Administração Pública, por imperativo constitucional, haverá de obedecer aos princípios da legalidade, impessoalidade,moralidade e eficiência (CF, art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 37, §4º, da Constituição Federal preceitua que "os atos de improbidade administrativa importarão a suspensão dosdireitos políticos, a perda da função pública, a indisponibilidade dos bens e o ressarcimento ao erário, na forma e gradação prevista em lei, semprejuízo da ação penal cabível";CONSIDERANDO que, com o escopo de dar concreção ao mandamento constitucional acima, foi editada a Lei n° 8.429/92, a qual definiu os atosde improbidade administrativa, apartando-os em três modalidades: a) no artigo 9º, tratou dos atos de improbidade administrativa que importamenriquecimento ilícito; b) no artigo 10, as condutas que causam prejuízo ao erário; c) e, finalmente, dedicou o artigo 11 aos atos de improbidadeadministrativa que atentam contra os princípios da Administração Pública;CONSIDERANDO que a moralidade administrativa é princípio obrigatório em toda conduta administrativa, significando o "dever de boaadministração";CONSIDERANDO que o "dever da boa administração" implica a melhor escolha por parte do administrador público, no exercício de suasatribuições, sejam de natureza vinculada ou discricionária, dentre várias opções de aplicação do recurso público;CONSIDERANDO que a utilização de recursos públicos exige a racionalidade e a eficiência da administração pública no atendimento do

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 54

Page 55: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.27. 25ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI10023

interesse público, podendo considerar-se como imoralidade administrativa gastos indiscriminados com festas populares, além de grosseiraineficiência da gestão;CONSIDERANDO a situação vivenciada pelos munícipes de várias cidades do Estado do Piauí, que presenciam a utilização de recursos públicospara realização de festas e shows artísticos em detrimento da falta do regular funcionamento dos serviços públicos, especialmente, no que serefere ao atraso e inadimplemento de pagamento de servidores públicos;CONSIDERANDO que a prática da atividade administrativa exige uma motivação justa, adequada e suficiente à satisfação do interesse públicoprimário, e, portanto, a razoabilidade do gasto público não pode ser critério individual do gestor público;CONSIDERANDO que a realização de gastos com festividades na pendência de quitação — parcial ou integral — dos salários dos servidorespúblicos tem o potencial de violar o princípio constitucional da moralidade administrativa, caracterizando ato de improbidade administrativa,conforme art. 11 da Lei Federal nº 8.429/92, bem como crime de responsabilidade previstos no art. 1º, incs. V e XIV, do Decreto Lei n° 201/67;CONSIDERANDO que, inegavelmente, diante do princípio da razoabilidade, não é aceitável a gastança de recurso público em "festa"carnavalesca, ao lado da existência de débitos salariais, sendo certo que A SUBSISTÊNCIA DOS SERVIDORES É MAIS IMPORTANTE QUE OFOMENTO DE FESTAS, fazendo-se necessária a proteção do direito aos alimentos dos servidores, e ao mesmo tempo a lisura administrativa;CONSIDERANDO a expedição da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020, instando os Promotores de Justiça a diligenciar no sentido deverificar, no âmbito de suas atribuições e mediante instauração de procedimento investigatório, quanto ao efetivo cumprimento da citadaRecomendação, de forma a se garantir a aplicação do princípio da legalidade e da moralidade administrativa;CONSIDERANDO, ainda, que tais diligências servirão tanto à instrução de procedimento para apuração de possível conduta delituosa, deatribuição desta Procuradoria-Geral, quanto à análise no âmbito da improbidade administrativa, de atribuição desta Promotoria de Justiça,evitando assim duplicidade de diligências;CONSIDERANDO que eventual inobservância do inteiro teor da RECOMENDAÇÃO PGJ-PI Nº 02/2020pela Prefeitura Municipal de Cocal, deforma injustificada, uma vez comprovada, afigurar-se-ia sobremaneira grave, razão pela qual merece averiguação e acompanhamento ministeriallocal;RESOLVE:Instaurar PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL (PP), na forma dos parágrafos 4º a 7º do artigo 2º da Resolução nº 23, de17 de setembro de 2007, do CNMP, e resolução nº 001, de 12 de agosto de 2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estadodo Piauí, para, à luz da Recomendação PGJ-PI nº 02/2020, tendo por objeto apurar e fiscalizar eventual utilização de recursos públicosmunicipais para realização de festas e shows artísticos, no Pré-Carnaval e Carnaval, de 2020, no Município de Cocal na eventual pendência dequitação — parcial ou integral — dos salários dos servidores públicos municipais, diga-se, efetivos, comissionados e/ou contratadostemporariamente, DETERMINANDO-SE, desde já, as seguintes diligências:01) A AUTUAÇÃO da presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, numerando-se e rubricando-se todas assuas folhas, bem como o REGISTRO dos autos em livro próprio desta Promotoria de Justiça;02) A NOMEAÇÃO das Assessoras de Promotoria de Justiça Tecla Pereira Barbosa Rodrigues e Natalia de Oliveira Rocha, para secretariar esteprocedimento, como determina o art. 4º, inciso V, da Resolução nº 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);03) A REMESSA da cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP) e aoConselho Superior do Ministério Público (CSMP/PI), via e-mail institucional, para conhecimento;04) O ENCAMINHAMENTO do arquivo eletrônico da presente Portaria à Secretaria-Geral do Gabinete da Procuradora-Geral de Justiça, para finsde publicação no Diário Oficial Eletrônico (DOEMP/PI);05) O ENCAMINHAMENTO da Recomendação PGJ-PI Nº 02/2020, ao Exmo. Prefeito Municipal de Cocal, para ciência de seu teor, a qual aPromotoria de Justiça de Cocal acolhe para todos os fins, inclusive para a aplicação dos efeitos da Lei 8.429/92;06) A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO REQUISITÓRIO ao Exmo. Prefeito Municipal de Cocal, Exmo. Sr. Rubens de Sousa Vieira, com cópia destaportaria1, requisitando-lhe, no prazo de 10 dias, a contar do recebimento do respectivo ofício, as seguintes informações e documentos:06.1) o Município de Cocal autorizou ou está realizando gastos com festividades para o Pré-Carnaval e/ou Carnaval, de 2020, na eventualpendência de quitação — parcial ou integral — da remuneração dos servidores públicos municipais, ainda que ocupantes de cargoscomissionados e contratados temporários, bem como inativos?;06.2) Em caso positivo, logo após o conhecimento da Recomendação 02/2020, da Procuradora-Geral de Justiça do Piauí, realizou algumaprovidência para cessar gastos públicos com esta finalidade?06.3) Na hipótese de ter autorizado ou realizado gastos públicos para referidas festividades, mesmo com atrasos salariais, REQUISITA-SE,desde logo, para no mesmo prazo, apresentar ao Ministério Público os seguintes documentos, em meio digital ou físico:cópias integrais dos autos do(s) processo(s) licitatório(s) ou de dispensa/inexigibilidade de licitação, envolvendo a realização de festas, showsartísticos e eventos congêneres para o período pré e carnavalesco de 2020;cópias de eventuais contratos administrativos de prestação de serviços firmados para autorizarem gastos durante o período pré e carnavalescode 2020;cópia de eventuais notas de empenho utilizadas para registrar referidas despesas orçamentárias voltadas a patrocinar referidas festividades;relação de servidores públicos (efetivo, comissionados e temporários) que estejam com seus salários atrasados, e por qual período;se esses atrasos, acaso confirmados, ainda persistem atualmente;as razões do atraso;outras informações e documentos pertinentes ao esclarecimento do objeto da presente investigação preliminar;07) A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural da Promotoria de Justiça no Fórum Local, para fins de publicidade do ato e amplocontrole social.Após o cumprimento das diligências e esgotados os prazos fixados para as respectivas recomendações, requisições e solicitações, venham osautos conclusos para ulterior deliberação.Publique-se, registre-se e autue-se.Cocal/PI, 03 de fevereiro de 2020.FRANCISCO TÚLIO CIARLINI MENDESPromotor de Justiça1 Art. 6º, § 10, da Res. 23/2007, do CNMP

ATESTADO Nº 02/2020 - 25ª PJATESTO para os devidos fins que após o exame procedido pela Assessoria Contábil desta Promotoria de Justiça nos documentos contábeis daFundação Viver com Dignidade, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 05.399.250/0001-60,localizada na Rua Miriam Bairro Santo Antônio, nestaCapital, atualmente representada por Maricildes da Silva, constatou-se que a entidade se encontra apta a funcionar na forma proposta no seuestatuto e legislação regente.ATESTO, ainda, que a entidade apresentou a esta Promotoria de Justiça sua prestação de contas relativa aos exercícios financeiros de 2014 a2017, tendo sido considerada como satisfatória e formalmente correta a sua apresentação, ressalvada a possibilidade de serem reexaminadas ascontas, caso necessário.ATESTO, outrossim, que a referida entidade, consoante consta do seu estatuto, não distribui lucros, vantagens ou bonificações a dirigentes,

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 55

Page 56: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

2.28. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE JAICÓS-PI10024

mantenedores, sob nenhuma forma, destinando a totalidade das rendas apuradas ao atendimento de suas finalidades estatutárias.Teresina, 03 de fevereiro de 2020ANTÔNIO DE MOURA JUNIORPromotor de Justiça Substituto25ª Promotoria de JustiçaPARECERParecer Contábil nº 01/20Procedimento Administrativo SIMP nº 000020-111/2018Entidade: Fundação VIVER COM DIGNIDADEAssunto: Análise da Prestação de Contas dos anos-base 2014 a 2017.Os presentes autos foram instaurados através do Procedimento Administrativo SIMP n° 000020-111/2018 por meio da Portaria n° 19/2018 - 25ªPJ, em 25/07/2018, tendo como objetivo analisar a prestação de contas da Fundação Viver com Dignidade, relativa aos exercícios financeiros de2014 a 2017.A requerente protocolou junto a esta Promotoria a prestação de contas do exercício financeiro de 2014 da aludida instituição.Destaca-se que, conforme o Ofício n° 61/2018 - PJFEIS, em 21/06/2018, foi requisitada para Presidente da Fundação o encaminhamento dedocumentos relativos Às prestações de contas dos exercícios financeiros de 2015 a 2016.Em seguida, conforme o Ofício nº 143/2019 - PJFEIS, em 21/11/2019, foram encaminhados os autos à Coordenação de Perícias e PareceresTécnicos a fim de fazer análise contábil dos exercícios financeiros de 2014 a 2017.É o relatório. Passo à manifestação.Sobre as Fundações, cumpre observar que estas são pessoas jurídicas de direito privado, integrantes do terceiro setor, criadas a partir de umpatrimônio destacado pelo instituidor, com a individualização de bens aptos a integrar o patrimônio, cujo registro se dá através de escriturapública ou testamento, sendo, portanto, uma instituição criada pela afetação de um patrimônio, acrescido do elemento de interesse social.O artigo 66 do Código Civil, é claro ao especificar a atribuição de fiscalização das fundações pelo Ministério Público:Art. 66. CC Velará pelas fundações o Ministério Público do Estado onde situadas.Logo, toda e qualquer fundação privada regularmente constituída sujeita-se à fiscalização do Poder Público, na figura do Parquet, que é oresponsável por apontar as diretrizes para o melhor funcionamento das fundações e para a averiguação da regularidade das contas prestadasperante o Ministério Público.Ademais, o Ato PGJ nº 666/2017, que predispõe sobre a normatização e padronização da prestação de contas anual das Fundações e Entidadesde Interesse Social assim prevê:Art. 3º As Fundações e/ou Entidades de Interesse Social encaminharão, anualmente, os dados e informações referentes às suas atividades, naforma de prestação de 2 contas devendo ainda preencher os dados e informações no SICAP - Módulo Coletor, gravando-os posteriormente emCD-Rom, para remessa à Promotoria de Justiça responsável pela fiscalização.No caso em tela, a Fundação Viver com Dignidade, como fundação legalmente constituída, é alvo de curadoria pelo Ministério Público, cabendo aeste órgão ministerial fiscalizar sua prestação de contas, tomando todas as medidas que se mostrarem cabíveis.Assim, o Ministério Público solicitou a realização de todas as diligências necessárias para a averiguação das contas prestadas pela Fundação,com a solicitação de realização de perícia social e contábil, a fim de constatar se seu funcionamento e atividades condizem com o interesse sociala que se pretende, bem como se as contas relativas aos exercícios financeiros de 2014 a 2017 estão em conformidade com os ditames legais.Dessa forma, conforme Relatório de Vistoria Técnica, a Perícia Social realizada constatou, sobre a Fundação mencionada, o seguinte:[...] os serviços de educação, saúde, esporte, assistência sociala Fundação Taquari funciona em prédio próprio, desenvolvendo cursosprofissionalizantes e atividades culturais e possui funcionários para executar a proposta da entidade. Durante a inspeção, observou-se alunosrealizando cursos. Verificou-se que no espaço físico existem salas para atividades administrativas e um laboratório de informática equipado comvários computadores.Na ocasião da vistoria especializada, verificou-se que a Entidade desenvolve diversos cursos, há uma rádio, e que mesmo não visualizadasoutras atividades desenvolvidas no momento da inspeção, existiam diversas fotografias corroborando o fato de a instituição desempenhardiversas atividades.Logo, constata-se a regularidade e a relevância social da Fundação em comento, pelo que desenvolve suas atividades em consonância com suasdisposições estatutárias.Por conseguinte, conforme Parecer Técnico Contábil n° 79/2019, denota-se o seguinte:Diante do exposto, foi possível constatar que a Fundação Viver com Dignidade prestou os esclarecimentos solicitados de forma satisfatória.Do ponto de vista gerencial, tendo em vista ser esta prestação de contas concernentes aos anos de 2014 e 2017, conclui-se não terem asirregularidades contábeis detectadas afetados a atividade fim da Instituição. (sic!)Ex positis, tendo como base o artigo 66 do Código Civil de 2002, atendidos pela referida Fundação todos os requisitos legais e formais, entendopor SATISFATÓRIA e FORMALMENTE CORRETA a Prestação de Contas da Fundação Viver com Dignidade dos anos 2014/2017.Logo, o Ministério Público, através da 25ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI, no exercício de suas atribuições legais, entende pelaREGULARIDADE DA PRESTAÇÃO DE CONTAS REFERENTE AOS EXERCÍCIOS FINANCEIROS DE 2014 a 2017 da Fundação Viver comDignidade.ProvidênciasExpeça-se o bastante Atestado de Regularidade da Prestação de Contas da Fundação Viver Com Dignidade, relativa aos anos-base de 2014 a2017.Expeça-se, ainda, ofício para dar ciência da conclusão deste procedimento à Fundação Viver com Dignidade, com arrimo no artigo 13, §2°,Resolução 174/2017 do CNMP, e solicitar a retirada de segunda via deste parecer, bem como do respectivo atestado de regularidade, no prazode 15 (quinze) dias.Determino a expedição de memorando para dar ciência do arquivamento ao Ínclito Conselho Superior do Ministério Público, com fulcro no art. 12,Resolução nº 174/2017 do CNMP.Por fim, arquive-se o Procedimento Administrativo n° 000020-111/2018, considerando a resolutividade do mesmo.Cumpra-se. Registre-se no SIMP. Publique-se. Arquive-se.Teresina-PI,03 de fevereiro de 2020ANTÔNIO DE MOURA JÚNIORPromotor de Justiça

PORTARIA N° 01/2020Objeto: Realização de Correição Ordinária Anual na Promotoria de Justiça de Jaicós/PI conforme determinação contida no artigo 5º do AtoConjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, através da Promotoria de Justiça de Jaicós/PI, no uso das atribuições previstas na LeiComplementar Estadual nº 12/93, Lei Federal n.º 8625/93 e com fulcro no disposto no artigo 129, da Constituição Federal de 1988.CONSIDERANDO que, nos termos do art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93 e do art. 3° da Resolução CNMP nº 23, a instauração e a

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 56

Page 57: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

3. GRUPO DE ATUAÇÃO ESPECIAL DE CONTROLE EXTERNO DE ATIVIDADE POLICIAL -

GACEP []

3.1. GACEP10011

instrução dos procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos de execução, cabendo ao membro do MinistérioPúblico investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO a existência de notícias de fato, procedimentos administrativos, procedimentos preparatórios e inquéritos civis em tramitaçãona Promotoria de Justiça de Jaicós-PI;CONSIDERANDO o artigo 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI n° 01, de 13 de janeiro de 2017, que dispõe: "Os Promotores de Justiça deverãorealizar anualmente correição interna na Promotoria de Justiça na qual estejam oficiando, preenchendo os relatórios e planilhas correspondentes."CONSIDERANDO, por fim, que se faz necessária a constante aferição dos serviços ministeriais visando ao seu aperfeiçoamento;RESOLVE:Art. 1º. DESIGNAR o dia 04 de fevereiro de 2020, às 08h30min, na Sala da Promotoria de Justiça de Jaicós-PI, localizada no Fórum da Comarcade Jaicós-PI, para início dos trabalhos da CORREIÇÃO ORDINÁRIA ANUALna referida Promotoria de Justiça, que compreenderá o períodode 04 de fevereiro de 2020 a 20 de fevereiro de 2020.Art. 2º. Os trabalhos de correição serão presididos pela Promotora de Justiça Karine Araruna Xavier e serão assessorados pelas Assessoras dePromotoria de Justiça, Neidiane Martins Meneses e Brena da Silva Pinheiro.Art. 3º. A presente Correição Ordinária deverá ser instruída com cópia da ata de instalação dos trabalhos assinada pela Promotora de Justiça,servidores e demais presentes ao ato, bem como de todos os documentos relativos aos trabalhos correcionais, relatório conclusivo e ata deencerramento, devidamente assinada pelos presentes.Art. 4º. Durante o período de Correição Ordinária será fixada no átrio da Promotoria de Justiça de Jaicós-PI a informação clara e destacada deque a referida Promotoria se encontra em correição, para recebimento de reclamações, críticas e sugestões.Art. 5º. A Correição consistirá, dentre outros atos, em:I - examinar os arquivos, pastas, livros, papéis e demais documentos existentes na Promotoria de Justiça de Jaicós-PI, colhendo o relatório dosatos praticados;II - adotar todas as medidas saneadoras, necessárias à regularização dos serviços;III - identificar todas as notícias de fato, procedimentos administrativos, procedimentos preparatórios e inquéritos civis em tramitação naPromotoria de Justiça de Jaicós-PI, elaborando relação contendo o número destes, o assunto e as partes envolvidas;IV - elaborar relatório conclusivo da correição, o qual deverá constar as ocorrências verificadas e providências adotadas.Parágrafo único. É vedada a suspensão e a quebra da normalidade dos serviços de atribuição da Promotoria de Justiça de Jaicós-PI durante acorreição.Art. 6º. Cópia do relatório conclusivo, instruída com cópia da relação à que se refere o art. 5º, III, será enviada à Procuradora-Geral de Justiça eao Corregedor Geral do Ministério Público.Art. 7º.Encerrada a Correição, no prazo de dez dias, cópia do relatório conclusivo e os relatórios e planilhas constantes dos Anexos do AtoConjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, devidamente preenchidos, serão enviados ao Corregedor-Geral do Ministério Público eà Procuradora-Geral de Justiça.Art. 8º. A presente Correição Ordinária Anual será cientificada à Exma. Sra. Procuradora-Geral de Justiça, Dra. CARMELINA MARIA MENDESDE MOURA e ao Exmo. Sr. Corregedor-Geral do Ministério Público, Dr. LUIZ FRANCISCO RIBEIRO, bem como será expedido Edital depublicidade da realização dos trabalhos correcionais da Promotoria de Justiça de Jaicós-PI.Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência e cumpra-se.Jaicós/PI, 03 de fevereiro de 2020.KARINE ARARUNA XAVIERPromotora de Justiça titular da PJ de Jaicós/PI,respondendo cumulativamente pela 1ª PJ de Padre Marcos e 19ª ZE.EDITAL Nº 001/2020A Excelentíssima Senhora KARINE ARARUNA XAVIER, Promotora de Justiça titular de Jaicós-PI, respondendo cumulativamente pela 1ª PJ dePadre Marcos e pela 19ª Zona Eleitoral (Jaicós), no uso de suas atribuições legais, FAZ SABER por este EDITAL que, nos termos do art. 1º, daPortaria nº 001/2020 e, em cumprimento ao disposto no art. 5º do Ato Conjunto PGJ/CGMP-PI Nº 01, de 13 de janeiro de 2017, foi designado odia 04 de fevereiro de 2020 - terça-feira, às 08h30min, na Sala da Promotoria de Justiça de Jaicós-PI, localizada na Praça Pe. Marcos, nº74, Centro, Jaicós/PI, Fórum da Comarca de Jaicós-PI, para a INSTALAÇÃO DA CORREIÇÃO ORDINÁRIA ANUAL.Para conhecimento geral foi expedido o presente Edital, que deverá ser afixado no átrio da Promotoria de Justiça de Jaicós-PI.Jaicós/PI, 03 de fevereiro de 2020.KARINE ARARUNA XAVIERPromotora de Justiça titular da PJ de Jaicós/PI,respondendo cumulativamente pela 1ª PJ de Padre Marcos e 19ª ZE.

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO INTEGRADO Nº 04/2020PORTARIA Nº 08/2020Procedimento Administrativo Integrado. Controle Externo da Atividade Policial. Atuação integrada do GACEP com as 48ª e 56ª Promotorias deJustiça de Teresina-PI. Central de Cadeia de Custódia de Vestígio. Instalação, manutenção e equipamentos necessários.O Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial - GACEP, no exercício de suas atribuições, com esteio nos arts.127, caput1, e 129, inciso VII2, da Constituição Federal; na Resolução CPJ/MPPI nº 06/2015 com alterações dadas pela Resolução CPJ/MPPI nº09/2018; na Resolução CNMP nº 20/2007, com as alterações promovidas pela Resolução CNMP nº 121/2015; e no art. 8º e seguintes daResolução CNMP nº 174/2017;Considerando que, consoante prevê a Constituição da República, incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regimedemocrático de direito e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo função institucional o exercício do controle externo da atividadepolicial;Considerando que o controle externo da atividade policial pelo Ministério Público tem como objetivo manter a regularidade e a adequação dosprocedimentos empregados na execução da atividade policial, bem como a integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltadapara a persecução penal e o interesse público, atentando, especialmente, para: a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas edo patrimônio público; a prevenção da criminalidade; a finalidade, a celeridade, o aperfeiçoamento e a indisponibilidade da persecução penal; asuperação de falhas na produção probatória, inclusive técnicas, para fins de investigação criminal, consoante estatuído nos incisos II, IV e VI, doart. 2º da Resolução CNMP nº20/2007;Considerando que estão sujeitos ao controle externo do Ministério Público, na forma do art. 129, inciso VII, da Constituição Federal, da

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 57

Page 58: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

legislação em vigor e da Resolução CNMP nº 20/2007, os organismos policiais relacionados no art. 144 da Constituição Federal, bem como aspolícias legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição, civil ou militar, à qual seja atribuída parcela de poder de polícia, relacionada com asegurança pública e persecução criminal;Considerando que na reunião realizada no dia 12.09.2019 chegou ao conhecimento do GACEP a existência do convênio MJ/SENASP813500/2014 para a instalação da Central da Cadeia de Custódia de Vestígio no Departamento de Polícia Técnico - Científica (DPTC), comperíodo de vigência entre 31/12/2014 à 26/06/2019;Considerando que o objeto do citado convênio é estruturar e modernizar as Centrais de Cadeia de Custódia de Vestígios dos (Instituto deCriminalística - IC, Instituto de Identificação - II, Instituto de Medicina Legal - IML e o Instituto de Pesquisa e DNA Forense - IPDNA), nos termosdispostos na Portaria da Senasp n° 82, de 16/07/2014, publicada no DOU de 18/07/2014 (nº 136, Seção 1, pág. 42), no valor de R$ 853.366,70;Considerando ainda que,segundo informações repassadas na referida reunião, embora a SENASP já tenha encaminhado os equipamentos paraa implementação da Central, a sua instalação se encontra pendente devido à ausência de contrapartida por parte da Secretaria de SegurançaPública, na ordem de R$ R$ 50.000,00 (Cinquenta mil reais), para reforma do local adequado e necessário para instalação dos equipamentos;Considerando que na visita"in loco" realizada, no dia 19.09.2019, pelo GACEP, com a participação do promotor de justiça titular da 48ª PJ deTeresina-PI, detectou-se a existência de caixas contendo equipamentos enviados pela SENASP para a instalação da Central da Cadeia deVestígios;Considerando, ainda,que na visita realizada no 11.11.2019 ao IML foram constatadas caixas, que segundo o Diretor do órgão, também sãoequipamentos para instalação da Central da Cadeia de Vestígios;Considerando que na visita técnica referente ao 2º semestre de 2019 realizada no dia 19.11.2019 ao Instituto de Criminalística, obteve-se ainformação de que a SENASP estaria solicitando a devolução dos equipamentos para a instalação da Central de Cadeia de Vestígio em razão dea SSP não ter cumprido o avençado no Convênio nº MJ/SENASP 813500/2014;Considerando que a cadeia de custódia é fundamental para garantir a idoneidade e a rastreabilidade dos vestígios, com vistas a preservar aconfiabilidade e a transparência da produção da prova pericial até a conclusão do processo judicial;Considerando que a garantia da cadeia de custódia confere aos vestígios certificação de origem e destinação e, consequentemente, atribui àprova pericial resultante de sua análise, credibilidade e robustez suficientes para propiciar sua admissão e permanência no elenco probatório;Considerando que a instalação da Central da Cadeia de Custódia conferirá celeridade e aperfeiçoamento da persecução penal, refletindo nacredibilidade da instituição e ainda, bem como oferecerá qualidade ao inquérito policial elaborado pela autoridade policial dos órgãos de políciajudiciária, para a denúncia oferecida pelo Promotor de Justiça do órgão Ministério Público;Considerando as alterações incluídas pela Lei nº 13.964, de 2019 no CAPÍTULO II, que trata DO EXAME DE CORPO DE DELITO, DA CADEIADE CUSTÓDIA E DAS PERÍCIAS EM GERAL do Código do Processo Penal, onde, nos termos do Art. 158 - A, a cadeia de custódia compreendeo conjunto de todos os procedimentos utilizados para manter e documentar a história cronológica do vestígio coletado em locais ou em vítimas decrimes, para rastrear sua posse e manuseio a partir de seu reconhecimento até o descarte e, ainda, nos termos do Art. 158-B, o rastreamento dovestígio deverá ser elaborado nas seguintes etapas: reconhecimento, isolamento, fixação, coleta, acondicionamento, transporte, processamento,isolamento, armazenamento e descarte;Considerando que, com base no Art. 158-C do CPP, a coleta dos vestígios deverá ser realizada preferencialmente por perito oficial, que dará oencaminhamento necessário para a Central de Custódia, mesmo quando for necessária a realização de exames complementares, bem comotodos os Institutos de Criminalística deverão ter uma central de custódia destinada à guarda e controle dos vestígios, e sua gestão deve servinculada diretamente ao órgão central de perícia oficial de natureza criminal, nos termos do Art. 158-E do CPP;Considerando que o artigo 14, parágrafo único, da Resolução CPJ nº 06/2015, alterada pela Resolução CPJ nº 09/2018, estabelece o GACEPatuará de forma integrada com o Promotor Natural para a adoção de medidas na área extrajudicial e judicial;Considerando que o § 2º do art. 4º da Resolução CNMP nº 20/2007 estabelece que o Ministério Público poderá instaurar procedimentoadministrativo visando sanar as deficiências ou irregularidades detectadas no exercício do controle externo da atividade policial, bem como apuraras responsabilidades decorrentes do descumprimento injustificado das requisições pertinentes;Considerando que, no âmbito do Ministério Público, consoante o art. 8º, inciso II da Resolução nº 174/2017 do CNMP, o ProcedimentoAdministrativo é o instrumento apto para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE instaurar o Procedimento Administrativo Integrado nº 04/2020,com a finalidade de acompanhar e fiscalizar a instalação da Centralda Cadeia de Custódia de Vestígio, nos moldes das diretrizes da termos da Portaria da Senasp n° 82, de 16/07/2014 e Art. 158 e seguintes doCPP, determinando-se seja:Comunicado ao CAOCRIM acerca da instauração do presente procedimento, com cópia da presente portaria, via e-mail ou Athenas;juntada do relatório de visita técnica, realizada em 19.11.2019, no Instituto de Criminalística, bem como a Portaria da Senasp n° 82, de16/07/2014 no intuito de instruir o presente procedimento;juntada do Ofício nº 511/2019/MPPI/PGJ/GACEP por meio do qual esse Ministério Público do Estado do Piauísolicitainformações relacionadas aconvênios e recursos disponibilizados pela SENASP ao Estado do Piauí, bem como do ofício nº 237/2019/CGTC-SENASP/SENASP/MJ, emresposta ao Ofício nº 511/2019, contendo a relação dos convênio pactuados entre esta Secretaria e oEstado do Piauí, no período de 2008 a2019;seja oficiado ao Grupo de Atuação Especial do Controle Externo do Ministério Público Federal, nos termos do artigo 3º da Lei Complementar nº75/933, com cópia da presente portaria, para fins de conhecimento e adoção das providência porventura cabíveis quanto ao não cumprimento porparte da SSP do avençado no Convênio nº MJ/SENASP 813500/2014;Sejam comunicados ao Secretário de Segurança Pública, Delegado-Geral e ao Diretor do DPCT acerca da instauração do presenteprocedimento, com cópia da portaria, bem como solicitando informações e providências fáticas para a implantação da Central, no prazo de 20(vinte) dias.Registre-se no SIMP. Publique-se.Distribua-se a um dos membros do GACEP.Teresina, 27 de janeiro de 2020.

Fabrícia Barbosa de OliveiraPromotora de JustiçaCoordenadora do GACEP

Mirna Araújo Napoleão LimaPromotora de JustiçaMembro do GACEP

Emmanuelle Martins N. D. R. BeloPromotora de JustiçaMembro do GACEP

Francisco de Assis R. de S. JúniorPromotor de JustiçaMembro do GACEP

Marcelo de Jesus M. AraújoPromotor de JustiçaMembro do GACEP

Elói Pereira de Sousa JúniorPromotor de Justiça48ª Promotoria de Justiça

Liana Maria Melo LagesPromotor de Justiça56ª Promotoria de Justiça

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO DE AUXÍLIO Nº 03/2020PORTARIA Nº 03/2020Objeto: Pedido de auxílio. Promotor de Justiça titular da 46ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI. Menor em Conflito com a Lei. Carência da

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 58

Page 59: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

estrutura física e de pessoal na Delegacia de Proteção e Segurança ao Menor - DSPM e Complexo de Defesa e Cidadania.O Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial - GACEP, no exercício de suas atribuições, com esteio nos arts.127, caput4, e 129, inciso VII5, da Constituição Federal; na Resolução CPJ/MPPI nº 06/2015 com alterações dadas pela Resolução CPJ/MPPI nº09/2018; na Resolução CNMP nº 20/2007, com as alterações promovidas pela Resolução CNMP nº 121/2015; e no art. 8º e seguintes daResolução CNMP nº 174/2017;Considerando que, consoante dispõe a Constituição da República, incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regimedemocrático de direito e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo função institucional o exercício do controle externo da atividadepolicial;Considerando que estão sujeitos ao controle externo do Ministério Público, na forma do art. 129, inciso VII, da Constituição Federal, dalegislação em vigor e da Resolução CNMP nº 20/2007, os organismos policiais relacionados no art. 144 da Constituição Federal, bem como aspolícias legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição, civil ou militar, à qual seja atribuída parcela de poder de polícia, relacionada com asegurança pública e persecução criminal;Considerando que a Resolução CPJ nº 06/2015, que instituiu o GACEP, prevê, dentre as suas atribuições, a instauração de Notícia de Fato,Procedimento de Investigação Criminal, bem como a expedição de recomendações, visando à melhoria dos serviços relacionados à atividadepolicial ou quaisquer outros relacionados à segurança pública, bem como em defesa de direitos e bens cuja incumbência seja deresponsabilidade do Ministério Público, em auxílio ao Promotor de Justiça natural, conforme art. 7º, III, VII e VIII, c/c art. 14, parágrafo único;Considerando a provocação da 46ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI, meio do ofício nº 227/2019 - 46ªPJ/MPPI, requerendo o apoio doGACEP, no sentido de realizar tratativas junto ao Poder Executivo, tendo em vista o Inquérito Civil nº 029/2018, tombado sob numeração SIMP nº000042-035/2018, instaurado, incialmente pela 45ª PJ de Teresina, com o objetivo de apurar existência de irregularidades nos serviços prestadospela Delegacia de Proteção e Segurança ao Menor - DSPM e Complexo de Defesa e Cidadania, bem como na sua estrutura física e de pessoal;Considerando quea instauração do Inquérito Civil 029/2018 teve como base relatórios de inspeções realizadas na Delegacia de Proteção eSegurança ao Menor - DSPM e no Complexo da Cidadania, no dia 18 de setembro de 2017, pela 45ª PJ de Teresina com o apoio técnico dasprofissionais da área da psicologia e do serviço social da Coordenadoria da Perícia e Pareceres Técnicos do MPPI.Considerando que no relatório de inspeção realizada na Delegacia de Proteção e Segurança ao Menor - DSPM constam as seguintesirregularidades: a) ausência de salas individualizadas; b) escutas de depoimentos de adolescentes em sala compartilhada; c) existência de 03(três) delegados, 02 (dois) escrivães, 02 (dois) agentes de polícia e 03 (três) agentes administrativos; d) fornecimento irregular de materiais deexpedientes; e) ausência de computadores e impressoras; f) mobiliário desgastados e em pouca quantidade.Considerando que, após declinada atribuição e encaminhamento dos autos à 46ª PJ de Teresina, no bojo do Inquérito Civil 029/2018, foiexpedida Recomendação Administrativa nº 001/2019, em 30 de maio de 2019, ao Secretário Estadual de Segurança Pública do Estado do Piauíe à Secretaria de Assistência Social e Cidadania - SASC;Considerando que este Grupo de Atuação Especial realizou visita técnica referente ao 2º Semestre de 2019 na DSPM e entre as principaisirregularidades constatadas no decorrer da citada visita destacam-se: a) deficiência de policiais no cartório e plantão (agentes e escrivães); b)ausência de estrutura física para a realização de flagrantes dos menores, que continuam sendo realizados na central de flagrantes; c)investigações paradas, devido a existência de apenas um agente de polícia civil para a realização de investigações; d) gestão da delegaciaapenas por meio de suprimento de fundos;Considerando ainda o teor doOfício nº 220/2019 - 46ª PJT, informando ao GACEP os possíveis problemas conjunturais da DSPM, quais sejam:a) necessidade de cumprimento dos prazos de remessa de procedimentos, concluído pela DSPM, aptos para manifestação; b) juntada nos autosdos procedimentos de investigação de documentos identificação civil das partes, notadamente dos adolescentes; c) necessidade de melhorar asinvestigações por parte dos policiais da DSPM; d) a efetividade quanto a juntada de laudo (exame cadavérico, toxicológico, lesão corporal,conjunção carnal) aos autos dos procedimentos de investigação; e) necessidade de realização de perícias em local do fato, armas e veículos;Considerando que a visita técnica na DSPM realizada, no dia 01 de novembro de 2019, por este Grupo de Atuação Especial, na qual foramconstatadas irregularidades, sobre as quais, conforme artigo 6º da Resolução CNMP nº 20/2007, devem ser adotadas medidas cabíveis aosaneamento;Considerando que o caput do art. 144 da Constituição Federal prevê as instituições policiais, incumbindo-lhes a missão constitucional depreservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, tendo ainda previsto no §7º do referido dispositivo que aorganização dessas instituições deve levar em conta sua eficiência, é necessário assegurar uma estrutura minimamente razoável para permitir ocumprimento dessa missão constitucional;Considerando que, no âmbito do Ministério Público, consoante o inciso II do art. 8º da Resolução CNMP nº 174/2017, o ProcedimentoAdministrativo é o instrumento apto para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE instaurar o Procedimento Administrativo de Auxílio nº 003/2020, com a finalidade de prestar auxílio à 46ª PJ de Teresina, no bojodo Inquérito Civil nº 029/2018, tombado sob numeração SIMP nº 000042-035/2018, instaurado com o objetivo de fomentar melhorias na estruturafísica e nos serviços prestados pela Delegacia de Proteção e Segurança ao Menor - DSPM, determinando-se inicialmente seja:Autuada a presente Portaria com os documentos que a acompanham;Comunicado ao CAOCRIM e ao CAODIJ e à 46ª PJ de Teresina acerca da instauração do presente procedimento, com cópia da presenteportaria, via e-mail e sistema Athenas (E-DOC);Comunicado ao Secretário de Segurança Pública, Delegado-Geral e ao Gerente da Gerência de Polícia Especializada dando ciência acerca dainstauração do presente procedimento, com cópia da portaria, e dos problema identificados, bem como solicitando providências e plano de açãode curto (30 dias), médio (60 dias) e longo ( 90 dias) prazo para solução dos problemas elencados na presente portaria;Após apresentação das informações e atento a Resolução nº 118/2014 do CNMP, que dispõe sobre a Polícia Nacional de Incentivo à Autocomposição no âmbito do Ministério Público, antes da adoção de medida judicial, agende-se reunião com o Secretário Estadual de SegurançaPública, Delegado Geral, Coordenadora do CAODIJ, Diretor-Geral do Departamento Técnico e Científico, Gerente de Polícia Especializada,Delegada Titular da DSPM, bem como Promotora de Justiça da 46ª Promotoria de Justiça de Teresina. Deve ser convidado, ainda, o ChefeDivisão de Fiscalização Temática Residual - Segurança Pública do TCE-PI na busca coletiva para solucionar os problemas físicos e de pessoalconstantes na DPSM;Juntados os seguintes documentos: 1) relatórios de visitas técnicas do 1ª e 2ª semestres de 2019; 2) fotos das respectivas visitas; 3) Ofício nº220/2019/46ªPJ;Considerando o Plano Simplificado de Trabalho, decorrente do Acordo de Cooperação Técnica nº 02/2019, encaminhada à DFESP3 - TCE cópiados relatórios de visitas técnicas do 1ª e 2ª semestres de 2019, fotografias das respectivas visitas e Ofício nº 220/2019/46ªPJ;Considerando a existência de processo judicial, ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho, cuja finalidade é promover melhorias na estruturafísica das delegacias de polícia do Estado do Piauí, comunique-se o MPT acerca da instauração do presente procedimento, bem comoencaminhe cópia dos relatórios de visitas técnicas do 1ª e 2ª semestres de 2019, fotografias das respectivas visitas e Ofício nº 220/2019/46ªPJ.Fixo o prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmo período, pordecisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, com base no artigo 11, da Resolução nº 174/20176 CNMP.Registre-se no SIMPDistribua-se a um dos membros do GACEP.Teresina, 28 de janeiro de 2020.

Fabrícia Barbosa de Oliveira Mirna Araújo Napoleão Lima Marcelo de Jesus M. Araújo

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 59

Page 60: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

Promotora de JustiçaCoordenadora do GACEP

Promotora de JustiçaMembro do GACEP

Promotor de JustiçaMembro do GACEP

Emmanuelle Martins N. D. R. BeloPromotora de JustiçaMembro do GACEP

Francisco de Assis R. de S. JúniorPromotor de JustiçaMembro do GACEP

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO INTEGRADO Nº 01/2020PORTARIA Nº 04/2020Procedimento Administrativo Integrado. Controle Externo da Atividade Policial. Atuação integrada do GACEP com as 48ª e 56ª Promotorias deJustiça de Teresina-PI. Polícia Militar do Piauí. Não aprovação em Exame Psicotécnico. Candidatos sub Judice. Manifestação ministerial emmandados de segurança.O Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial - GACEP, no exercício de suas atribuições, com esteio nos arts.127, caput7, e 129, inciso VII8, da Constituição Federal; na Resolução CPJ/MPPI nº 06/2015 com alterações dadas pela Resolução CPJ/MPPI nº09/2018; na Resolução CNMP nº 20/2007, com as alterações promovidas pela Resolução CNMP nº 121/2015; e no art. 8º e seguintes daResolução CNMP nº 174/2017;Considerando que, consoante prevê a Constituição da República, incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regimedemocrático de direito e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo função institucional o exercício do controle externo da atividadepolicial;Considerando que o controle externo da atividade policial tem como objetivo manter a regularidade e a adequação dos procedimentosempregados na execução da atividade policial, bem como a integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltadas para apersecução penal e o interesse público, de forma a garantir a segurança pública;Considerando que no âmbito da Polícia Militar do Estado do Piauí, por meio da Lei Ordinária nº 5648, de 18 de julho de 2005 criou-se aDiretoria de Ensino, Instrução e Pesquisa - DEIP, responsável pelo planejamento, fiscalização, coordenação e controle das atividades deformação, aperfeiçoamento, habilitação e especialização de Oficiais e Praças da Corporação, incluindo a realização de concursos para Oficiais ePraças em parceria com a Universidade Estadual do Piauí - UESPI;Considerando que o ingresso na Polícia Militar fica condicionado à aprovação em concurso público, que poderá ser regionalizado, com examesde conhecimentos, exame psicológico, exame de saúde, exame de aptidão física e investigação social, conforme previsto no art. 10 da Lei n.º3.808/1981(Publicada no DOE nº 140, de 29.07.1981)9 e alterada pela LC nº 35/2003;Considerando os concursos públicos realizados nos últimos anos para preenchimento de vagas no quadro de pessoal da Polícia Militar doestado do Piauí;Considerando a informação colhida no decorrer da visita técnica referente ao 2º semestre de 2019 de possível número excessivo de Mandadosde Segurançaimpetrados no Tribunal de Justiça do Estado do Piauí por candidatos não aprovados e que concorrem às vagas para o cargo dePraça da Polícia Militar do Piauí e o elevado número de sentenças prolatadas favoráveis a participação de candidato, não habilitado, em algumasdas etapas ou mesmo em todas as etapas;Considerando a participação do Ministério Público, o qual opinará, dentro do prazo improrrogável de 10 (dez) dias, no bojo do Processo Judicialreferente aos Mandados de Segurança, consoante art. 12, da Lei nº 12.016/201910;Considerando que compete ao GACEP, na qualidade de órgão auxiliar, promover contatos, reuniões e encontros junto aos órgãos responsáveispela segurança pública no Estado do Piauí, com a finalidade de buscar eficiência na prestação do serviço de segurança pública e ainda,promover, periodicamente, conjunta ou separadamente, reunião com Promotores de Justiça de outras áreas especializadas e outras instituições,nos termos estabelecidos no art. 7º, incisos XIII e XVI, da Resolução CPJ nº 06/2015, alterada pela Resolução CPJ nº 09/2018;Considerando que, no âmbito do Ministério Público, consoante o art. 8º, II da Resolução nº 174/2017 do CNMP, o Procedimento Administrativo éo instrumento apto para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE instaurar o Procedimento Administrativo Integrado nº 01/2020com a finalidade de apresentar a situação fática ora exposta e fomentarestratégia de atuação em conjunto com os promotores de justiça de defesa do patrimônio público e da probidade administrativa, determinando-seseja:comunicada ao CAOCRIM acerca da instauração do presente procedimento, com cópia da presente portaria, via e-mail ou Athenas;juntada as Listas de Resultado Final Sub Judice - referente ao Edital nº 001/2017;c) agendada reunião com o Comando-Geral e Corregedoria-Geral da Polícia Militar e os promotores de justiça de defesa do patrimônio público eda probidade administrativa.Registre-se no SIMP. Publique-se.Distribua-se a um dos membros do GACEP.Teresina, 27 de janeiro de 2020.

Fabrícia Barbosa de OliveiraPromotora de JustiçaCoordenadora do GACEP

Mirna Araújo Napoleão LimaPromotora de JustiçaMembro do GACEP

Emmanuelle Martins N. D. R. BeloPromotora de JustiçaMembro do GACEP

Francisco de Assis R. de S. JúniorPromotor de JustiçaMembro do GACEP

Marcelo de Jesus M. AraújoPromotor de JustiçaMembro do GACEP

Elói Pereira de Sousa JúniorPromotor de Justiça48ª Promotoria de Justiça

Liana Maria Melo LagesPromotor de Justiça56ª Promotoria de Justiça

PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO INTEGRADO Nº 02/2020PORTARIA Nº 02/2020Procedimento Administrativo Integrado. Controle Externo da Atividade Policial. Atuação integrada do GACEP com as 48ª e 56º Promotorias deJustiça de Teresina. Visita técnica do 2º semestre de 2019 ao 4° Distrito Policial de Teresina. Apurar as irregularidades constatadas na visitatécnica.O Grupo de Atuação Especial de Controle Externo da Atividade Policial - GACEP, no exercício de suas atribuições, com esteio nos arts.127, caput11, e 129, VII12, da Constituição Federal; na Resolução CPJ/MPPI nº 06/2015 com alterações dadas pela Resolução CPJ/MPPI nº09/2018; na Resolução CNMP nº 20/2007, com as alterações promovidas pela Resolução CNMP nº 121/2015; e no art. 8º e seguintes daResolução CNMP nº 174/2017;Considerando que, consoante dispõe a Constituição da República, incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regimedemocrático de direito e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo função institucional o exercício do controle externo da atividadepolicial;Considerando que estão sujeitos ao controle externo do Ministério Público, na forma do art. 129, inciso VII, da Constituição Federal, dalegislação em vigor e da Resolução CNMP nº 20/2007, os organismos policiais relacionados no art. 144 da Constituição Federal, bem como as

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 60

Page 61: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

polícias legislativas ou qualquer outro órgão ou instituição, civil ou militar, à qual seja atribuída parcela de poder de polícia, relacionada com asegurança pública e persecução criminal;Considerando que o Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, por meio da Resolução nº 121/2015, que alterou o inciso I do artigo 4º daResolução nº 20/2007, determinou a realização de visitas técnicas ordinárias, nos meses de abril ou maio e outubro ou novembro de cada ano, eextraordinárias, a qualquer tempo, em repartições policiais, civis e militares, órgãos de perícia técnica e aquartelamentos militares existentes emsua área de atribução;Considerando que o controle externo da atividade policial tem como objetivo manter a regularidade e a adequação dos procedimentosempregados na execução da atividade policial, bem como a integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltada para apersecução penal e o interesse público, de forma a garantir a segurança pública;Considerando o Ofício Conjunto nº 10/2019, formulado pelos Exmº Promotores de Justiça titulares da 48ª e 56ª Promotorias de Justiça,solicitando auxílio ao GACEP no sentido de realizar as visita técnicas referentes ao 2º semestre de 2019 nas unidades de polícia civil e militarsituadas em Teresina/PI;Considerando a visita técnica ao 4° Distrito Policial realizada, no dia 20 de novembro de 2019, por este Grupo de Atuação Especial, na qualforam constatadas irregularidades, sobre as quais, conforme artigo 6º da Resolução CNMP nº 20/2007, devem ser adotadas medidas cabíveis aosaneamento;Considerando que entre as principais irregularidades constatadas destacam-se: a) número de servidores insuficiente para atender a demanda;b)péssima estrutura física do prédio, sendo a fiação elétrica bastante antiga, aparente, gerando curto circuito e queimando as lâmpadas doprédio. Além disso, os caibros (sustentação de madeira do teto) estão com cupins, provenientes de uma mangueira que fica colada na parede doprédio da unidade; c) delegacia não possui água para os funcionários beberem (há 5 meses), por isso os servidores levam água de casa; d)ausência de regularidade no repasse de suprimento de fundos e de recursos materiais por parte da SSP, sendo que no ano de 2019 só foienviado 01 suprimento de fundo, no valor de R$ 1.000, para o referido disrito; e) possível presença de facções criminosas na área deabrangência do referido distrito policial;Considerando o Ofício n° 427/2019/4DP, Ofício n° 068/2019/4DP, Ofício n° 088/2019/4DP, Ofício n° 123/2019/4DP, Ofício n° 293/2019/4DP e oOfício n° 294/2019/4DP (anexos) enviados pelo delegado do 4° Distrito Policial à Secretaria de Segurança Pública, nos quais informa a atualsituação deste distrito, pontuando a necesidade de reforma urgente, tendo em vista que o forro está preste a cair, há problemas elétricos, não hácamêras ou cerca elétrica em suas mediações, bem como noticiando que as viaturas presentes no 4° DP estão paradas em razão de problemasmecânicos, o que não permite a resolutividade das demandas;Considerando o Ofício n° 087/2019/4DP, Ofício n° 101/2019/4DP, Ofício n° 113/2019/4DP, Ofício n° 114/2019/4DP e o Ofício n° 401/2019(anexos) enviados pelo delegado do 4° Distrito Policial à Secretaria de Segurança Pública, nos quais informa os riscos que pairam no referido DP;Considerando a provocação da Exmª Promotora de Justiça plantonista no 4° Distrito Policial de Teresina, Dra Gianny Vieira de Carvalho, pormeio do Ofício n° 546-NPJC, no qual informou que tomou conhecimento que o casal Manoel Messias de Sousa Filho e Mirian de Sousa Costaprocurou o referido distrito policial para registrar uma ocorrência no dia 15 de novembro de 2019 e foi informado pelo agente que, por ser feriado,não poderia realizar o atendimento, orientando que voltassem para casa e retornassem na segunda-feira, para então apresentar ao Delegado dePolícia as informações e proceder o registro do Boletim de Ocorrência. Por orientação desta promotora o casal vítima retornou no dia 16, quandoconseguiram realizar o registro, porém sem obter o documento comprobatório;Considerando que, ainda por meio do Ofício n° 546-NPJC, a Exmª Promotora de Justiça plantonista no 4° Distrito Policial de Teresina, DraGianny Vieira de Carvalho, relatou que recebeu comunicação por meio do telefone do plantão, no dia 18 de novembro de 2019, solicitandoprovidências quanto à necessidade de verificação dos atendimentos e registro de ocorrências em feriados e finais de semana, bem comorelatando a dificuldade para obter documento comprobatório da ocorrência realizada;Considerando que, ante o exposto pela Exmª Promotora Gianny Vieira, contatou-se também a total ausência de infraestrutura adequada doprédio, a exemplo da falta de lâmpadas e água, obrigando o servidor a fechar o estabelecimento após as 18h por falta de iluminação;Considerando que o caput do art. 144 da Constituição Federal prevê as instituições policiais, incumbido-lhes a missão constitucional depreservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, tendo ainda previsto no §7º do referido dispositivo que aorganização dessas instituições deve levar em conta sua eficiência, é necessário assegurar uma estrutura minimamente razoável para permitir ocumprimento dessa missão constitucional;Considerando ainda que o princípio da capacidade de funcionamento das instituições policiais é expressão do dever de proteção do Estado e,portanto, de uma proibição de insufiência de proteção13;Considerando que esse príncípio também impõe que a própria instituição policial se organize de forma eficiente, assegurando as bases míninaspara uma atuação profissional e eficaz e, para tanto, a polícia deve prestar serviços apropriados às demandas locais, com uma análise eficientedas necessidades específicas;Considerando que o controle externo da atividade policial tem como objetivo manter a regularidade e a adequação dos procedimentosempregados na execução da atividade policial, bem como a integração das funções do Ministério Público e das Polícias voltadas para apersecução penal e o interesse público, de forma a garantir a segurança pública;Considerando, por fim, que o cenário apresentado evidencia a proteção insuficiente do direito à segurança pública e descuido com aincolumidade das pessoas, de modo a demandar a adoção imediata de providências com o intuito de promover melhorias;Considerando que, no âmbito do Ministério Público, consoante o inciso II do art. 8º da Resolução CNMP nº 174/2017, o ProcedimentoAdministrativo é o instrumento apto para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE instaurar o Procedimento Administrativo Integrado nº 02/2020, junto às 48ª e 56ª Promotorias de Justiça,com a finalidade deapurar as irregularidades constatadas na visita técnica do 4° Distrito Policial, determinando-se inicialmente seja:comunicado ao CAOCRIM acerca da instauração do presente procedimento, com cópia da presente portaria, via e-doc;comunicado ao Secretário de Segurança Pública e ao Delegado-Geral acerca da instauração do presente procedimento, com cópia da portaria,bem como reiterando os ofícios nº 847/2019 e 848/2019, expedidos no bojo do PAA n° 39/2019;oficiado o Delegado do 4° Distrito Policial, anexando cópia da presente portaria, a fim de dar conhecimento da instauração do presente PAI;após resposta da SSP e DG, e atento a Resolução nº 118/2014 do CNMP, que dispõe sobre a Polícia Nacional de Incentivo à Autocomposiçãono âmbito do Ministério Público, antes da adoção de medida judicial e após apresentação das informas acima requeridas, agende-se reuniãocom o Secretário Estadual de Segurança Pública, Delegado Geral, Delegado Titular do 4° DP, devendo ser convidado o Chefe Divisão deFiscalização Temática Residual - Segurança Pública do TCE -PI, na busca coletiva para solucionar os GRAVES problemas de estrura física e depessoal constatados no 4° DP;sejam juntados os seguintes documentos: 1) relatórios de visitas técnicas do 1ª e 2ª semestres de 2019; 2) fotos das respectivas visitas; 3) Ofícion° 546-NPJC; 4) Despacho exarado no bojo do PAA n° 39/2019, SIMP 000187-225/2019; 5) Ofícios n° 847 e 848/2019/GACEP, encaminhados àSSP e DG;extraiadas cópias dos seguintes documentos presentes no PA 007/2018: 1) relatório de vistoria n° 086/2018 do setor de perícia do MPPI; 2)relatório de vistoria do corpo de bombeiros militar; 3) relatório de inspeção n° 650/2018 da DIVISA - Diretoria da Unidade de Vigilância SanitáriaEstadual; 4) relatório de fiscalização preventiva integrada do CREA/PI - Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Piauí ;encaminhada à DFESP3 - TCE cópia da presente portaria, tendo em vista o Plano Simplificado de Trabalho, decorrente do Acordo deCooperação Técnica nº 02/2019.Fixo prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmo período, por decisãofundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, com base no artigo 11, da Resolução nº 174/201714 CNMP.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 61

Page 62: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

4. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

4.1. DESPACHO PGJ9991

5. GESTÃO DE PESSOAS []

5.1. PORTARIA RH/PGJ-MPPI 10008

Registre-se no SIMPDistribua-se a um dos membros do GACEP.Teresina, 21 de janeiro de 2019.1 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.2 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;3Art. 3º O Ministério Público da União exercerá o controle externo da atividade policial tendo em vista:a) o respeito aos fundamentos do Estado Democrático de Direito, aos objetivos fundamentais da República Federativa do Brasil, aos princípiosinformadores das relações internacionais, bem como aos direitos assegurados na Constituição Federal e na lei;b) a preservação da ordem pública, da incolumidade das pessoas e do patrimônio público;c) a prevenção e a correção de ilegalidade ou de abuso de poder;d) a indisponibilidade da persecução penal;e) a competência dos órgãos incumbidos da segurança pública.4 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.5 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;6Art. 11. O procedimento administrativo deverá ser concluído no prazo de 1 (um) ano, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos.7 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.8 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;9Dispõe sobre o Estatuto dos Policiais Militares do Estado do Piauí, e dá outras providências.10Disciplina o mandado de segurança individual e coletivo e dá outras providências;11 Art. 127. O Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica,do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis.12 Art. 129. São funções institucionais do Ministério Público:VII - exercer o controle externo da atividade policial, na forma da lei complementar mencionada no artigo anterior;13 ÁVILA, Thiago André Pierobom de. Fundamentos do controle externo da atividade policial - Belo Horizonte: Editora D´Plácido, 2016. Págs.352-353;14Art. 11. O procedimento administrativo deverá ser concluído no prazo de 1 (um) ano, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos.

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍMINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍGABINETE DA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇADESPACHOTeresina, 31 de janeiro de 2020.Assunto:Procedimento de Gestão Administrativa nº. 19.21.0378.0001001/2019-90. Contrato nº. 38/2018 firmado entre o Estado do Piauí,por intermédio da Procuradoria-Geral de Justiça, e a empresa IP2TEL Serviços de Comunicação Multimídia EIRELI. Aplicação daspenalidades de advertência e de multa por descumprimento de cláusula contratual. Inobservância do prazo para a execução do objeto.1. Considerando as informações elencadas nos autos do presente procedimento de gestão administrativa, bem como no relatório contendo aproposta de decisão (fls. 87-92).2. Considerando o dever-poder da Administração Pública de, uma vez praticadas pelo contratado condutas tipificadas como infraçõescontratuais, proceder à aplicação de penalidades, desde que observado o devido processo legal e igualmente os cânones do contraditório e daampla defesa.3. Considerando a inegável ocorrência de inexecução parcial da avença por parte do Contratado em epígrafe, conforme atestado pelaAssessoria de Gestão de Contratos, unidade processante, (fls. 62-65); também pelo fiscal da avença (fls. 38-56).4. Considerando a notificação encaminhada ao contratado (fls. 66-67) acerca das imputações que contra ele correm (informação) com aabertura de prazo para o oferecimento de defesa (possibilidade de reação); bem como a análise técnico-jurídica acerca dos fundamentos de suadefesa (possibilidade de influência no convencimento do julgador) (fls. 87-92), dando fiel observância ao contraditório e ampla defesa, consoanteo art. 5º, LV da Constituição Federal.5. Considerando as formulações do Parecer Jurídico n°. 06/2020 (fls. 112-117).6. Decido,pelos motivos arguidos acima e com fundamento no artigo 7º da Lei nº 10.520 de 2002; também com fulcro nos itens 4.6.3 e 4.6.5 (fls.103, verso-104) do Termo de Referência (Anexo I do Pregão Eletrônico n°. 17/2018) e nos itens 43 a 50 do parecer jurídico n°. 06/2020:a) Aplicar à empresa IP2TEL Serviços de Comunicação Multimídia EIRELI a sanção de advertência e de multa no valor de R$ 79.678,24(setenta e nove mil seiscentos e setenta e oito reais e vinte e quatro centavos) em razão da inobservância do prazo fixado em cronogramapara execução do objeto contratual.7. Determino, nos termos do inciso VII do Art. 3º da Lei Estadual n°. 5.398/2004 - que cria o Fundo de Modernização do Ministério Público doEstado do Piauí e dá outras providências - que o valor decorrente da presente multa seja arrecadado ao FMMP/PI.8. Nos termos do § 1° do art. 109 da Lei n°. 8.666/93, seja notificada a contratada desta decisão, ressaltando-se o seu direito de interpor recurso,e providencie-se o registro desta sanção no sistema SIASG/SICAF.9. Cumpra-se.10. Encaminhem-se os autos à Assessoria de Gestão de Contratos para providências atinentes ao caso.Carmelina Maria Mendes de Moura- Procuradora-Geral de Justiça -

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 62

Page 63: Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário …aplicativos3.mppi.mp.br/diarioeletronico/public/demppi... · 014 0123 IZOLDA PEREIRA DE LIMA PROCURADORIA-GERAL

6. OUTROS []

6.1. 6ª ZONA ELEITORAL - BATALHA9995

PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 87/2020A COORDENADORIA DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foidelegada pelo inciso IX, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:DESLIGAR o (a) estagiário (a) MIRELLA PACHÊCO LAGES MONTE, matrícula nº 1966, de suas funções perante a 43ª PROMOTORIA DEJUSTIÇA DE TERESINA-PI, a pedido, conforme art. 15, V, do Ato PGJ nº 473/2014 e com efeitos a partir de 03 de fevereiro de 2020.Teresina (PI), 03 de fevereiro de 2020.ROSÂNGELA DA SILVA SANTANACoordenadoria de Recursos Humanos

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO DE PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL Nº 02/2020SILAS SERENO Assinado de forma digitalEmenta: Procedimento Preparatório Investigatório Eleitoral (PICE). Possível distribuição gratuita de bebidas e brindes durante o evento festivo emalusão ao "Aniversário do Vereador Vinício Marques". Colheita de informações e documentos visandoLOPES:25489 393831por SILAS SERENO LOPES:25489393831 Dados: 2020.01.3110:53:10 -03'00'a formação de opinio.O MINISTÉRIO PÚBLICO ELEITORAL, por intermédio do Promotor Eleitoral signatário, em exercício junto à 06ª Zona Eleitoral da Cidade deBarras- PI, no uso de suas atribuições legais e Constitucionais,CONSIDERANDO que o Ministério Público é Instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa doregime democrático, nos termos do art. 127, caput, da Constituição da República;CONSIDERANDO que a atuação do Ministério Público, na proteção da ordem jurídica eleitoral, é exercida por membros do Ministério PúblicoFederal e dos Estados;CONSIDERANDO que o art. 78 da Lei Complementar nº 75/93 estabelece que as funções eleitorais, perante os Juízes e Juntas Eleitorais, sãoexercidas pelos Promotores Eleitorais;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público Eleitoral assegurar a observância do princípio da igualdade de oportunidade entre osconcorrentes, razão pela qual o legislador pátrio, instituiu, dentre outras normas, no art. 50, da Res. TSE nº 23.370, diversas condutas vedadasaos agentes públicos em campanhas eleitorais;CONSIDERANDO, ainda, as disposições da Portaria PGR/PGE n. 01/2019, está previsto no art. 58, § 2º que este Procedimento PreparatórioEleitoral poderá ser instaurado diretamente ou com base em notícia de fato previamente autuada a partir de comunicações e representações deatribuição do Ministério Público Eleitoral;CONSIDERANDO notícia de início de possível prática ilegal de entrega de bebidas e brindes, fato que ocorrerá no dia 01 de fevereiro de 2020,por volta de 09hs, no Hawai Clube, nesta cidade de Barras- Pi, durante as festividades em alusão ao "Aniversário do Vereador Vinício Marques",promovida pelo próprio vereador, em prol da sua possível candidatura para as eleições municipais.RESOLVEinstaurar o presente PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL, com a finalidade de reunir informações sobre o fato noticiado nadenúncia. Autuada, registrada e publicada a presente portaria, proceda a Secretaria ao cumprimento das seguintes diligências:Identificação de pessoas que participaram do referido evento, para fins de notificação e oitiva;Expedição de recomendação para que os organizadores e realizadores do evento "Aniversário do Vereador Vinício Marques" e o próprio vereadorabstenham-se de realizar quaisquer atos políticos durante todo o evento;Juntada de fotografias e informações publicadas em redes sociais;Após a resposta do item 1 supra, venham os autos com vista.CUMPRA-SE.Barras-PI, 31 de janeiro de 2020.Silas Sereno LopesPromotor Eleitoral da 06ª ZE

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 568 Disponibilização: Segunda-feira, 3 de Fevereiro de 2020 Publicação: Terça-feira, 4 de Fevereiro de 2020

Página 63