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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO V - Nº 845 Disponibilização: Segunda-feira, 19 de Abril de 2021 Publicação: Terça-feira, 20 de Abril de 2021 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Procuradora-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora de Justiça Institucional LEONARDO FONSECA RODRIGUES Subprocurador de Justiça Administrativo CLEANDRO ALVES DE MOURA Subprocurador de Justiça Jurídico CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Chefe de Gabinete RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃO Secretária-Geral / Secretária do CSMP CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Assessor Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO Corregedora-Geral Substituta JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIAS Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO HUGO DE SOUSA CARDOSO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Presidente LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES Conselheira MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Conselheira FERNANDO MELO FERRO GOMES Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO V - Nº 845 Disponibilização: Segunda-feira, 19 de Abril de 2021

Publicação: Terça-feira, 20 de Abril de 2021

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora de Justiça Institucional

LEONARDO FONSECA RODRIGUESSubprocurador de Justiça Administrativo

CLEANDRO ALVES DE MOURASubprocurador de Justiça Jurídico

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESChefe de Gabinete

RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃOSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESAssessor Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃOCorregedora-Geral Substituta

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIASPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

HUGO DE SOUSA CARDOSO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAPresidente

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUESConselheira

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESConselheira

FERNANDO MELO FERRO GOMESConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

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1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ16821 PORTARIA PGJ/PI Nº 748/2021 -Republicação por incorreçãoA PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais,CONSIDERANDO a previsão de 30 (trinta) dias de férias, no período de 03 de maio a 01 de junho de 2021, da Promotora de Justiça RenataMárcia Rodrigues Silva, conforme escala publicada no DEMPPI n° 773, de 10/12/2020;CONSIDERANDO a concessão da conversão de 1/3 de férias em pecúnia, conforme o Ato PGJ nº 1060/2021, constantes nos autos do PGEA nº19.21.0420.0002973/2021-45 e,CONSIDERANDO o requerimento encaminhado pela Promotora de Justiça Renata Márcia Rodrigues Silva, datado de 12/04/2021,R E S O L V ECONCEDER, de 07 a 26 de setembro de 2021, 20 (vinte) dias remanescentes de férias à Promotora de Justiça RENATA MÁRCIA RODRIGUESSILVA, titular da 1ª Promotoria de Justiça de União, referentes ao 1º período do exercício de 2021, anteriormente previstas para o mês de maiode 2021, conforme a escala anual de férias e, tendo em vista a conversão dos 1/3 (um terço) de férias em abono pecuniário, conforme Ato PGJ nº1060/2021.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 16 de abril de 2021.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 769/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, considerando odespacho contido no Procedimento de Gestão Administrativa - PGEA/SEI nº 19.21.0421.0003635/2021-04,R E S O L V EDESIGNAR servidor para atuação em Plantão Ministerial na forma especificada na tabela abaixo:ESCALA DE SERVIDORES PLANTÃO MINISTERIAL DE ABRIL/2021(Audiência de Custódia)TERESINA/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

18 9ª Promotoria de Justiça de Teresina Ana Luiza Masstalerz Pires Aragão*

*Substituição de ServidorREGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de abril de 2021.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 770/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais, considerando o teordo OFÍCIO-CIRCULAR nº 10/2021/CPE, bem como o despacho contido no Procedimento de Gestão Administrativa - PGEA/SEI nº19.21.0378.0003452/2021-61,R E S O L V EDESIGNAR os Promotores de Justiça e servidores abaixo relacionados para participarem da 1ª Reunião Ordinária 2021 do FórumNacional de Gestão do Ministério Público (FNGMP), nos dias 12 e 13 de maio de 2021, em formato virtual:

Comitê Integrante

Representantes da Administração Superior (RAS)Leonardo Fonseca da Silva - Promotor de JustiçaCléia Pereira Januário Fernandes - Promotora de Justiça

Comitê de Políticas de Gestão Administrativa (CPGA)Afrânio Oliveira da Silva - servidorAndreia Carvalho Castro - servidora

Comitê de Políticas de Gestão de Pessoas (CPGP) Rosângela da Silva Santana - servidora

Comitê de Políticas de Gestão Orçamentária (CPGO)Italo da Silva Vaz - servidorFrancisco Mariano Araújo Filho - servidor

Comitê de Políticas de Comunicação Social (CPCom)Edigar Nogueira Brandão Neto - servidorShaianna da Costa Araújo - servidora

Comitê de Políticas de Tecnologia da Informação (CPTI)Marcos Maciel Martins Brito - servidorMarciel Ferreira Lima - servidor

Comitê de Políticas de Gestão Estratégica (CPGE) Nayrah Helisa Pereira Machado - servidora

REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 19 de abril de 2021.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 772/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pela LeiComplementar Estadual nº 12/93,R E S O L V EREVOGAR a Portaria PGJ nº 2161/2019, que designou o Promotor de Justiça NIVALDO RIBEIRO, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri,para exercer, cumulativamente, o cargo em comissão de Coordenador-Geral do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do MinistérioPúblico do Estado do Piauí — PROCON/PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, Teresina (PI), 19 de abril de 2021.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA

Diário Eletrônico do MPPIANO V - Nº 845 Disponibilização: Segunda-feira, 19 de Abril de 2021 Publicação: Terça-feira, 20 de Abril de 2021

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2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. 7ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS-PI16806

2.2. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FLORIANO-PI16807

Procuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 773/2021A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pelo artigo 12, incisoXIV, alínea "b", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, e com fundamento no Ato PGJ n°454/2013,R E S O L V EDESIGNAR o Promotor de Justiça NIVALDO RIBEIRO, titular da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri, para, com prejuízo das funções de suatitularidade, exercer o cargo em comissão de Coordenador-Geral do Programa de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público doEstado do Piauí — PROCON/PI.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, Teresina (PI), 19 de abril de 2021.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 03/2021INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO - SIMP nº001593-361/2019Instaura Inquérito Civil Público para apurar suposta situação de poluição ambiental, sonora e atmosférica e de risco à saúde dos moradores doBairro Umari, Picos-PI, provocados pela fábrica de pavimentação asfáltica Santa Inês, localizada no referido endereço.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seurepresentante, com atuação na Promotoria de Justiça de defesa da saúde, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129,III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n° 8.625/93 e art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual n°12/93 e,CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial à função jurisdicional doEstado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, devendo zelarpelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados na Constituição Federal e naConstituição Estadual, promovendo as medidas necessárias à sua garantia, bem como promover o inquérito civil e a ação civil pública para aproteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos; (arts. 127 e 129, II e III, da ConstituiçãoFederal e arts 141 e 143, II e III da Constituição Estadual);CONSIDERANDO que nos termos do art. 197, da Constituição Federal, são de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo aoPoder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ouatravés de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado;CONSIDERANDO que nos termos do art. 203, parágrafo único, da Constituição Estadual, o direito à saúde pressupõe: I — condições dignas detrabalho e de renda, saneamento, alimentação, educação, transporte e lazer; II — respeito ao meioambiente sadio e ao controle da poluição ambiental; e III — opção quanto ao tamanho da prole;CONSIDERANDO que todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo e de harmonizá-lo, racionamento, com asnecessidades do desenvolvimento socioeconômico para as presentes e futuras gerações; (art. 225, da Constituição Federal e art. 237, daConstituição Estadual);CONSIDERANDO que a poluição atmosférica se dá pelo aumento da quantidade de gás carbônico(CO2) que acentua o efeito estufa e contribuipara o aquecimento global, pelas partículas em suspensão no ar, provenientes de diversas fontes como, grãos de poeira, restos orgânicos dequeimadas e de incinerações, fuligem de combustíveis fósseis, esporos de fungos, grãos de pólen e outros. Também contribuem gases comomonóxido de carbono (CO, dióxido de enxofre (SO2), ozônio (O3), dióxido de nitrogênio (NO2) e hidrocarbonetos como o metano (CH4).CONSIDERANDO que a Lei dos Crimes Ambientais nº 9.605 de 12 de fevereiro de 1998, que "Dispõe sobre as sanções penais e administrativasderivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.", em seu artigo 54, determina: "Art. 54. Causar poluição de qualquer natureza emníveis tais que resultem ou possam resultar em danos à saúde humana. Pena - reclusão, de um a quatro anos, além de multa".CONSIDERANDO que de acordo com o art. 170, inciso VI da Carta Magna, o desenvolvimento de atividades econômicas deve ser semprecompatibilizado com a preservação do meio ambiente, "inclusive mediante tratamento diferenciado conforme o impacto ambiental dos produtos eserviços e de seus processos de elaboração e prestação"CONSIDERANDO a atermação deduzida na NF SIMP nº 001593- 361/2019, dando conta de abaixo-assinado realizado pelos moradores doBairro Umari, Zona Urbana de Picos, denunciando suposta poluição ambiental, sonora e atmosférica, bem como de risco à saúde dos moradores,provocados pela fábrica de pavimentação asfáltica Santa Inês, localizada no referido endereço.RESOLVE:Instaurar o presente Inquérito Civil Público - SIMP nº 001593-361/2019, na forma do art. 2º da Resolução CNMP nº 23, de 17 de setembro de2007, e Resolução nº. 001/2008, do Colégio de Procuradores do Ministério Público do Estado do Piauí, a fim de apurarsuposta situação de poluição ambiental, sonora e atmosférica e de risco à saúde dos moradores do Bairro Umari, Picos-PI, provocados pelafábrica de pavimentação asfáltica Santa Inês, localizada no referido endereço, determinando as seguintes providências:Autuação da presente Portaria, juntamente com os documentos que originaram sua instauração, e registro dos autos em livro próprio, conformedetermina o art. 8º da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores do Ministério público do Estado do Piauí;Remessa desta portaria ao Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacional do Meio Ambiente - CAOMA, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;Altere-se a descrição do procedimento, de modo a fazer constar, como seu objeto Inquérito Civil Público para apurar suposta situação de poluiçãoambiental, sonora e atmosférica e de risco à saúde dos moradores do Bairro Umari, Picos-PI, provocados pela fábrica de pavimentação asfálticaSanta Inês, localizada no referido endereço;do Piauí;Publique-se no Diário Eletrônico do Ministério Público do EstadoCumpra-se integralmente o despacho retro. Cumpra-se.Picos - PI, 9 de Abril de 2021.Paulo Maurício Araújo GusmãoPromotor de Justiça

EDITAL DE INTIMAÇÃO DE DECISÃO DE ARQUIVAMENTO Nº 41/2021A 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE FLORIANO, com fundamento no art.129, VI, da Constituição Federal, no art. 26, VI, da Lei n. 8.625/1993 e no art. 37, VI da Lei

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Complementar Estadual n. 12/1993, considerando a impossibilidade de intimação pessoal oupela via postal, torna público o presente edital para cientificar a Requerida CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO PEIXE - PI acerca dadecisão que determinou o arquivamento do Procedimento Administrativo SIMP nº 000297-101/2019, nos seguintes termos:REFERÊNCIA: PA SIMP Nº 000297-101/2019REQUERENTE/COMPROMITENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍREQUERIDA/COMPROMISSÁRIA: CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO PEIXEOBJETO: ACOMPANHAR CUMPRIMENTO DE TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA - TAC CELEBRADO ENTRE O MINISTÉRIOPÚBLICO ESTADUAL E A CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DO PEIXE, CUJO OBJETO É A DEFINIÇÃO DE PRAZOS PARA AREGULARIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA CONTRATAÇÃO DE ADVOGADO E/OU ESCRITÓRIO DE ADVOCACIA, DENTRE OUTRASPROVIDÊNCIASPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO. ACOMPANHAMENTO DE CLÁUSULAS DE TAC. REGULARIZAÇÃO. CONTRATAÇÃO DE ADVOGADO.ARQUIVAMENTO. 1. O Ministério Público pode firmar compromissos de ajustamento de conduta, nos casos previstos em lei, com o responsávelpela ameaça ou lesão aos interesses ou direitos difusos ou coletivos, visando à reparação do dano, à adequação da conduta às exigências legaisou normativas, e, ainda, a compensação ou indenização pelos danos que não possam ser recuperados. 2. Cumprido o Termo de Ajustamento deConduta - TAC, o arquivamento é medida que se impõe, devendo o Procedimento Administrativo ser arquivado no próprio órgão de execução,com comunicação ao Conselho Superior do Ministério Público, sem necessidade de remessa dos autos para homologação do arquivamento.(Inteligência do art. 12, da Res. 174/2017, do CNMP).REFERÊNCIA: PA SIMP Nº 000297-101/2019DECISÃOCls.1. Cuida-se de Procedimento Administrativo instaurado com a finalidade de acompanhar cumprimento de Termo de Ajustamento de Conduta -TAC celebrado entre o Ministério Público Estadual e a Câmara Municipal de São José do Peixe, cujo objeto é a definição de prazos para aregularização administrativa da contratação de advogado e/ou escritório de advocacia, dentre outras providências.2. Segundo o que consta nos autos, notadamente, no referido título executivo extrajudicial, celebrado, em 21 de novembro de 2019, no bojo doInquérito Civil de SIMP nº 000045-101/2019, a Compromissária, Câmara Municipal de São José do Peixe, assumiu, em suma, as seguintesobrigações: a) Tomar todas as providências administrativas e técnicas, no prazo de 90 (noventa) dias, necessárias para regularizar acontratação de advogado e/ou escritório de advocacia para a prestação de serviços técnicos de assessoria e consultoria jurídica, com a estritaobservância do disposto na Lei de Licitações (CLÁUSULA 1ª); b) Remeter ao Ministério Público cópia do processo administrativo e do contratocelebrado com o advogado e/ou escritório de advocacia ganhador do processo licitatório, até 10 (dez) dias após a assinatura do contrato(CLÁUSULA 2ª). (Doc.: 2473943)3. Assim sendo, após publicação da Portaria que instaurou este Procedimento Administrativo e do Compromisso de Ajustamento de Conduta(TAC) referido, vieram os autos conclusos para deliberação, oportunidade em que, considerando que a Compromissária tinha até o dia 20 demarço de 2020 para realizar, e comprovar nos autos, as providências necessárias para regularizar a contratação de advogado e/ouescritório de advocacia para a prestação de serviços técnicos de assessoria e consultoria jurídica, com a estrita observância dodisposto na Lei de Licitações, foi determinado que o feito aguardasse, em Secretaria Unificada, o decurso do prazo referido, oportunidade emque poderia ser incluído nos autos qualquer informação/documentação referente ao mesmo. (Doc.: 2506788)4. Ocorre que, antes da expiração do referido prazo, a Câmara Municipal de São José do Peixe informou nos autos o que se segue: (Doc.:2608997)Ilustríssimo Senhor,Tendo em vista a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público no qual se consignou obrigação da CâmaraMunicipal de São José do Peixe de contratar Assessoria Jurídica mediante certame licitatório, vem-se informar que houve a abertura do certamelicitatório na modalidade Convite para a referida contratação, conforme documentação em anexo.Ocorre que em virtude das medidas de contenção à pandemia provocada pelo COVID-19, neste Município as atividades estão suspensas do dia20/03 a 30/04, razão pela qual o certame foi suspenso. Tão logo as autoridades públicas de saúde autorizem o retorno às atividades, a licitaçãoserá retomada e informada a conclusão a esta Promotoria.No mais, caso ainda necessite a respeitável promotoria de mais informações, o gestor que a esta subscreve, se coloca à disposição,oportunidade em que reiteramos os votos de estima e elevada consideração. (sic)5. Conclusos, de posse dessas informações, foi determinado que o feito aguardasse, em Secretaria Unificada, até o dia 30 de abril de 2020, coma expedição, expirado esse prazo, de ofício à Câmara Municipal de São José do Peixe, na pessoa de seu então representante legal,requisitando, no prazo de 30 (trinta) dias, comprovante do cumprimento do TAC referido, sob pena de execução forçada da multa, sem prejuízode outras medidas. (Doc.: 2610799)6. Oficiada, a Câmara Municipal de São José do Peixe apresentou as seguintes informações: (Doc.: 2739607)Ilustríssimo Senhor,Tendo em vista a celebração de Termo de Ajustamento de Conduta com o Ministério Público no qual se consignou obrigação da CâmaraMunicipal de São José do Peixe de contratar Assessoria Jurídica mediante certame licitatório, vem-se informar que se segue:Em ofício anterior direcionado a esta Promotoria, consignou-se que houve a abertura do certame licitatório na modalidade Convite para a referidacontratação. Juntou-se documentação comprobatória referente a fase interna do certame.Ocorre que em virtude das medidas de contenção da pandemia provocada pelo COVID-19 no Estado do Piauí, ainda não se recomenda aexistência de encontros presenciais para finalização da licitação, não havendo permissão das autoridades públicas para integral retorno dasatividades da Câmara Municipal, de forma que a licitação na modalidade convite não foi encerrada.Entretanto, tendo em vista o curto espaço de tempo que existe para finalização do exercício e o valor envolvido na contratação, esta CasaLegislativa optou pela realização de contratação de escritório de advocacia através de Dispensa de Licitação com fulcro no artigo 24, II, da Lei8.666/93.A vigência do contrato foi fixada para o período de 08/06/2020 a 31/12/2020 pelo valor mensal de R$ 2.500,00 (dois mil e quinhentos reais),encontrando-se dentro da margem de discricionariedade do gestor estabelecida pela lei de licitações para contratação de dispensa em razão dovalor.Assim, de acordo com o diploma legal, e, tendo em vista o decreto editado nº 9.412/2018, que atualizou os valores das modalidades de licitaçãoprevistas nos incisos I e II do artigo 23 da Lei 8.666/93, a Câmara Municipal poderá dispensar a licitação para compras e prestação de serviçocom valor estimado até R$ 17.600,00 (dezessete mil e seiscentos reais).Segue documentação comprobatória da conclusão do procedimento de dispensa, para fins de análise por esta Douta Promotoria, restando claroque não houve descumprimento do TAC outrora firmado, haja vista que a contratação não se deu através de Inexigibilidade de Licitação, mas simatravés da Dispensa em razão do valor.Pelo exposto, dá-se por cumpridas as obrigações firmadas perante esta Promotoria, submetendo a documentação referente a contratação parafins de aferição da legalidade da contratação.No mais, caso ainda necessite a respeitável promotoria de mais informações, o gestor que a esta subscreve, se coloca à disposição,oportunidade em que reiteramos os votos de estima e elevada consideração. (sic)7. A Compromissária exibiu, na mesma oportunidade, cópia do referido processo de dispensa de licitação, o qual culminou na contratação doescritório de advocacia Marcos Cardoso & Tiago Sá Advogados Associados.

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8. Assim sendo, considerando que as justificativas apresentadas pela Câmara não se amoldavam ao acordado, inclusive, ao disposto nalegislação pertinente, foi determinada a expedição de novo ofício à Câmara Municipal de São José do Peixe, na pessoa de seu entãorepresentante legal, informando que a contratação do escritório de advocacia Marcos Cardoso & Tiago Sá Advogados Associados configuroudescumprimento do Termo de Ajustamento, além de, em tese, ato de improbidade administrativa.9. Ainda, foi requisitada a comprovação da declaração de nulidade do contrato celebrado e as providências para a regularização de contrataçãode serviços de assessoria jurídica, conforme TAC, sob pena de ajuizamento das ações de responsabilidade e execução da multa prevista noTAC. (Doc.: 2748055)10. Devidamente oficiada, a Câmara Municipal de São José do Peixe apresentou manifestação com a seguinte conclusão: (Doc.: 2766838)É fundamental ressaltar que não houve, em qualquer momento, intenção desta Câmara Municipal de "burlar" o acordo celebrado com o MinistérioPúblico, tanto que até mês de Junho o órgão esteve sem assessoria jurídica formalizada. Conforme expediente anteriormente direcionado ao MP,houve abertura da fase interna da licitação para realização da contratação através de Carta Convite, modalidade esta, escolhida por conta dovalor, mas que não pôde ser encerrada pela necessidade de manutenção do isolamento social ante as medidas de contenção da pandemia daCOVID-19.Após a suspensão do certame na modalidade Convite, tal qual informado, enquanto se aguardava medidas mais flexíveis de isolamento social,vislumbrou-se a possibilidade de contratação através da Dispensa de Licitação com base no valor (Art. 24, II), vez que o valor a ser pagomensalmente e o tempo que resta do exercício de 2020, dentro de um juízo de discricionariedade dado pela lei ao gestor (conveniência eoportunidade), garante as condições legais para contratação dos serviços por tal modalidade.Frise-se, tudo que foi dito nesta manifestação fora oportunamente apresentado ao MP no bojo deste procedimento, justamente para que não selevantasse qualquer tipo de ilação quanto à boa-fé do gestor desta Câmara, garantindo-se o direito à fiscalização e orientações deste órgãoministerial.Ante o exposto, Nobre representante do Ministério Público, esta Câmara Municipal discorda acerca da alegação de descumprimento do TACformalizado, como também se demonstrou a legalidade na contratação através de dispensa de licitação em razão do valor, vez que preenchidosos requisitos legais, razão pela qual se requer o acatamento da presente manifestação e arquivamento do procedimento investigatório semqualquer tipo de penalidade ao gestor. [...]11. Retornando os autos conclusos para deliberação, considerando que a contratação de serviços advocatícios pelos entes públicos submete-se,via de regra, ao prévio processo licitatório, salvo comprovação das exceções legais, ou seja, quando for o caso de serviço de natureza singular aser realizado por profissional com notória especialização, o que não se vislumbrava na espécie, foi determinada a expedição de novo ofício àCâmara Municipal de São José do Peixe, na pessoa de seu representante legal, cientificando-a que a forma como a contratação foi realizada(dispensa de licitação) não atendeu ao disposto na legislação, devendo cumprir os termos do Termo de Ajustamento de Conduta - TAC, noprazo de 30 (trinta) dias, sob pena de ajuizamento da ação civil por ato de improbidade administrativa e execução forçada do valor damulta prevista no Termo de Ajustamento de Conduta - TAC. (Doc.: 2773712)12. Na sequência, verifica-se que a Compromissária foi regularmente oficiada, não havendo, contudo, resposta ao referido expediente. Há,todavia, requerimento de realização de audiência, formulado pelo então advogado da Câmara Municipal de São José do Peixe.13. Empós, considerando a edição da Lei Federal nº 14.039, de 17 de agosto de 2020, alterando a Lei nº 8.906, de 4 de julho de 1994 (Estatutoda OAB), e o Decreto-Lei nº 9.295, de 27 de maio de 1946, para dispor sobre a natureza técnica e singular dos serviços prestados por advogadose por profissionais da contabilidade e que o Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público do MinistérioPúblico do Estado do Piauí - CACOP/MPPI, visando uniformizar o entendimento/atuação das Promotorias (respeitada a independência funcionaldos Membros), estava editando uma nota técnica sobre a questão, foi determinada a suspensão do feito até a manifestação do CACOP/MPPIsobre a questão. (Doc.: 2907906)14. Contudo, reavaliando o feito, entendeu-se que a sanção da referida Lei Federal não alterou, salvo melhor juízo, o objeto e eventual rumodeste procedimento, uma vez que a Câmara Municipal de São José do Peixe assumiu, em título executivo extrajudicial, passível de execuçãojudicial, a obrigação de tomar todas as providências administrativas e técnicas necessárias para regularizar a contratação de advogado e/ouescritório de advocacia para a prestação de serviços técnicos de assessoria e consultoria jurídica, com a estrita observância do disposto na Leide Licitações, ademais, em consulta ao Diário Oficial dos Municípios, verificou-se que a Câmara Municipal de São José do Peixe, atendendo aRecomendação deste Órgão Ministerial, rescindiu o contrato celebrado com Marcos Cardoso & Tiago Sá Advogados Associados, motivo peloqual foi tornado sem efeito o despacho referido que suspendeu o andamento do feito, bem como foi designado uma audiência com aCompromissária. (Doc.: 3003471)15. Assim sendo, na data aprazada, o então presidente da Câmara Municipal de São José do Peixe, inquirido, declarou: (Doc.: 3051638)Que e presidente da Câmara Municipal de São José do Peixe; Que a pandemia dificultou a realização das ações visando a regularização dacontratação de advogados pela Câmara Municipal dentro do prazo definido no TAC; Que a Câmara celebrou um contrato com dispensa delicitação, cujo contrato foi rescindido; Que atualmente a Câmara Municipal não tem contrato com advogado e/ou escritório de advogados; Que aCâmara está cumprindo os termos do TAC; Que solicita a prorrogação do prazo do TAC para a regularização da situação contratual comadvogados e/ou escritórios de advocacia; Que solicita que qualquer comunicação entre o MP e a Câmara Municipal de São José do Peixe podeser realizada através do seguinte e-mail: [email protected] ou [email protected]. Ainda, na mesma oportunidade, diante do vencimento dos prazos contidos no TAC, foi firmado um aditivo com a Compromissária, nosmesmos termos do título executivo firmado. (Doc.: 3051639)17. Empós, decorrido o prazo fixado no aditivo, foi determinada a expedição de ofício à Câmara Municipal de São José do Peixe, na pessoa deseu representante legal, requisitando, no prazo de 30 (trinta) dias, informações sobre a existência de contratação de advogado e/ou escritório deadvocacia. Ainda, caso a Câmara Municipal de São José do Peixe tenha contratado advogado e/ou escritório de advocacia, requisitou-se, nomesmo prazo, cópia do contrato. (Doc.: 3366676)18. Regularmente oficiada, a Câmara Municipal de São José do Peixe informou que não existe contrato vigente com advogado e/ou escritório deadvocacia. (Doc.: 3514147)É, em síntese, o relatório.19. Ao Ministério Público, por sua própria definição constitucional, incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interessessociais e individuais indisponíveis, devendo promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público social, do meioambiente e de outros interesses difusos e coletivos. (CF/88, arts. 127 e 129, III)20. No atuar dessas funções, a legislação infraconstitucional, notadamente, no art. 5º, § 6º, da Lei nº 7.347/85, faculta a este Órgão Ministerial apossibilidade de tomar dos interessados compromisso de ajustamento de conduta às exigências legais, mediante cominações, que terá eficáciade título executivo extrajudicial, o qual, repisa-se, revelou-se como instrumento de redução de litigiosidade, visto que evita a judicializaçãopor meio da autocomposição dos conflitos e controvérsias envolvendo os direitos de cuja defesa é incumbido o Ministério Público e, porconsequência, contribui decisivamente para o acesso à justiça em sua visão contemporânea.21. Nessa toada, o Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP editou a Resolução nº 179, de 26 de julho de 2017, regulamentando oreferido preceptivo legal e disciplinando, no âmbito do Ministério Público, a tomada do compromisso de ajustamento de conduta, o qual, nostermos dela, é instrumento de garantia dos direitos e interesses difusos e coletivos, individuais homogêneos e outros direitos de cujadefesa está incumbido este Órgão Ministerial, com natureza de negócio jurídico que tem por finalidade a adequação da conduta às exigênciaslegais e constitucionais, com eficácia de título executivo extrajudicial a partir da sua celebração, não afastando, necessariamente, a eventualresponsabilidade administrativa ou penal pelo mesmo fato, nem importa, automaticamente, no reconhecimento de responsabilidade para outrosfins que não os estabelecidos expressamente no compromisso, podendo ser tomado em qualquer fase da investigação, nos autos de inquérito

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civil ou procedimento correlato, ou no curso da ação judicial, devendo conter obrigações certas, líquidas e exigíveis, salvo peculiaridades do casoconcreto, a ser assinado pelo órgão do Ministério Público e pelo compromissário.22. Na hipótese vertente, verifica-se que não existe justa causa para prosseguimento do feito, uma vez que a Câmara Municipal de São José doPeixe, desde o final do ano de 2020, não possui contrato vigente com advogado ou escritório de advocacia, não podendo, dessa maneira,aguardar o presente procedimento eventual contrato, principalmente porque o seu arquivamento não inibe a instauração de um novo ouajuizamento de demanda judicial.23. Dessa forma, estreme de dúvida a necessidade de arquivamento do presente procedimento, de natureza de acompanhamento, sem prejuízoda instauração de um novo ou execução forçada da multa, em caso de superveniente descumprimento do TAC celebrado.Desse modo, considerando que não restou demonstrado nos autos o descumprimento do TAC celebrado, promove-se o ARQUIVAMENTO desteProcedimento Administrativo, com fulcro no art. 12, da Res. 174/2017, do CNMP, sem prejuízo da instauração de um novo, caso venha asurgir a justa causa.Outrossim, nos termos do mesmo art. 12, também da Res. 174/2017, do CNMP, determina-se, também, a cientificação desta decisão àCompromissária, cientificando-a que o arquivamento do feito não inibe a execução do TAC celebrado, ao CSMP/MPPI e ao CACOP/MPPIpara conhecimento, arquivando-o após as anotações e baixas de praxe. (Caso não seja possível a cientificação da Requerida, fica, desde logo,deferida a sua intimação por edital.)Cumpra-se.Floriano, 08 de abril de 2021._____________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça - Titular da 1ª PJFLOSEDE DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA COMARCA DE FLORIANONÚCLEO CÍVEL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DA COMARCA DE FLORIANO1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE FLORIANOTERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTAREFERÊNCIA: ICP Nº 000229-101/2019COMPROMITENTE: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍCOMPROMISSÁRIO: MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO PEIXEAos 6 de abril de 2021, na sede do Ministério Público, presentes de um lado, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, CNPJ nº05.805.924/0001-89, neste ato presentado pelo Promotor de Justiça titular da 1ª PJ, JOSÉ DE ARIMATÉA DOURADO LEÃO, doravantedenominado COMPROMITENTE, e do outro lado, o MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO PEIXE, pessoa jurídica de direito público interno, CNPJ nº06.554.000/0001-10, com sede na Praça Governador Helvídio Nunes, 405, Centro, São José do Peixe/PI, neste ato presentado pela SecretáriaMunicipal da Educação, JANETE MARQUES ANTUNES BRANDÃO, doravante denominado COMPROMISSÁRIO, com fulcro no disposto nosarts. 129 da CF/88 c/c 5º, § 6º, da Lei nº 7.347/85, e como meio consensual de solução do objeto investigado no procedimento ICP nº 000229-101/2019, firmaram o presente TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, conforme as cláusulas que adiante se seguem, e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial à função jurisdicional doEstado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, devendo zelarpelo efetivo respeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados pela Constituição, promovendo asmedidas necessárias a sua garantia, inclusive promover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, domeio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, como é o caso do direito à educação;CONSIDERANDO que o Constituinte, além de elencá-lo como direito social, estabeleceu que a educação, direito de todos e dever do Estado eda família, deve ser promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para oexercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho, devendo o ensino ser ministrado com base, dentre outros, nos princípios da igualdadede condições para o acesso e permanência da escola, da gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais e no da garantia depadrão de qualidade;CONSIDERANDO que, nos termos dos arts. 208, §§ 1º e 2º, da CF/88, e 222, caput, da CE/89, o acesso ao ensino obrigatório e gratuito é direitopúblico subjetivo e que o seu não oferecimento pelo Poder Público ou sua oferta irregular importa responsabilidade da autoridade competente;CONSIDERANDO que a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios devem organizar, em regime de colaboração, seus sistemas deensino, devendo os Municípios atuar, prioritariamente, no ensino fundamental e na educação infantil;CONSIDERANDO que, nos termos dos arts. 54, inciso VII, do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA, e 4º, VIII, da Lei de Diretrizes eBases da Educação Básica Nacional - LDB, é dever do Estado assegurar atendimento ao educando, em todas as etapas da educação básica,por meio de programas suplementares de material didático-escolar, transporte, alimentação e assistência à saúde;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 11, inciso VI, também da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Básica Nacional - LDB, compete aosmunicípios assumir o transporte escolar dos alunos da rede pública municipal;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 136, do Código de Trânsito Brasileiro - CTB, os veículos especialmente destinados à conduçãocoletiva de escolares somente poderão circular nas vias com autorização emitida pelo órgão ou entidade executivos de trânsito dos Estados e doDistrito Federal, exigindo-se, para tanto: I - registro como veículo de passageiros; II - inspeção semestral para verificação dos equipamentosobrigatórios e de segurança; III - pintura de faixa horizontal na cor amarela, com quarenta centímetros de largura, à meia altura, em toda aextensão das partes laterais e traseira da carroçaria, com o dístico ESCOLAR, em preto, sendo que, em caso de veículo de carroçaria pintada nacor amarela, as cores aqui indicadas devem ser invertidas; IV - equipamento registrador instantâneo inalterável de velocidade e tempo; V -lanternas de luz branca, fosca ou amarela dispostas nas extremidades da parte superior dianteira e lanternas de luz vermelha dispostas naextremidade superior da parte traseira; VI - cintos de segurança em número igual à lotação; e VII - outros requisitos e equipamentos obrigatóriosestabelecidos pelo CONTRAN;CONSIDERANDO que os arts. 8º, § 6º, da Lei de Ação Civil Pública, e 26, da Lei de Introdução às Normas do Direito Brasileiro - LINDB,autorizam a firmação de acordo de ajustamento de conduta para eliminar irregularidade, incerteza jurídica ou situação contenciosa;CONSIDERANDO a incumbência prevista no art. 37, incisos I, V e VI da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e o disposto na Resolução nº 23,de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público e demais legislação pertinente;CONSIDERANDO a existência Inquérito Civil Público nº 000229-101/2019, que tem por objeto averiguar a ocorrência de irregularidades nofornecimento de transporte escolar na rede pública municipal de ensino, inclusive, com indícios de geração de danos ao erário municipal, o quecaracteriza, em tese, ato de improbidade administrativa, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis no caso de comprovaçãode violação da legislação pertinente.RESOLVEM firmar o presente TERMO DE AJUSTAMENTO DE CONDUTA, com força de título executivo extrajudicial, nos termos dos artigos 5ºe 6º, da Lei nº 7.347/85, 26, do Decreto-Lei nº 4.657/42 e 784, IV, do Código de Processo Civil, visando uma solução consensual sobre o objetodo procedimento, definindo os prazos e as medidas a serem tomadas para sanar qualquer irregularidade no âmbito do transporte escolar da redemunicipal de ensino do Compromissário, bem como outras providências, conforme as cláusulas abaixo:CLÁUSULA 1ª: O Compromissário se compromete a tomar todas as medidas técnicas e administrativas necessárias para a garantia daprestação do transporte escolar dos alunos da rede municipal de ensino, prestando o dito serviço de forma contínua, eficiente e segura,utilizando, exclusivamente, para esse fim, veículos de passageiros, cumpridas as exigências dos arts. 136 a 139 do Código de Trânsito Brasileiro- CTB e demais legislação pertinente.

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CLÁUSULA 2ª: O Compromissário se compromete, no caso de suspensão ou extinção do contrato firmado com a(s) empresa(s) responsável(is),em assumir a execução do transporte escolar essencial à manutenção do ensino, realizando, se necessário, a título emergencial, contrataçõesdiretas com os prestadores de serviço, observando-se o disposto na Legislação, cientificando o Ministério Público.§ 1º: No caso de ocorrência do disposto na cláusula acima, a seleção dos condutores levará em consideração as necessidades administrativasdo Compromissário, bem como as rotas já divulgadas por ocasião do procedimento licitatório anterior, vedando-se o pagamento, aos prestadoresde serviço, de valor inferior àquele entabulado ao final do certame ou, caso tenham sido elaborados, de posteriores aditivos, sem prejuízo dosdescontos legais.§ 2º: O Compromissário deverá rescindir, unilateralmente, os contratos emergenciais firmados em relação àqueles prestações de serviçosselecionados que, ao final do prazo de 02 (dois) meses, contados do momento da respectiva celebração, não tenham se ajustado às exigênciasprevistas no art. 138, do Código de Trânsito Brasileiro, ou não tenham adquirido, do Órgão de trânsito competente, a autorização mencionado noart. 136, também do Código de Trânsito Brasileiro, podendo o prazo ser estendido por mais 30 (trinta) dias, caso fiquem constatadas dificuldadesoperacionais por parte do CIRETRAN/DETRAN.§ 3º: Verificará, ainda, o Compromissário, junto à unidade responsável do Departamento Estadual de Trânsito - DETRAN/PI, a possibilidade demarcar data (s) específica (s) para realização prioritária dos exames imprescindíveis à obtenção de habilitação e autorização para o transporteescolar, com o escopo de que todos os motoristas estejam habilitados dentro do prazo fixado no parágrafo anterior, podendo fazê-lo, o PoderPúblico, às suas expensas ou mediante cobrança dos custos dos interessados.CLÁUSULA 3ª: O Compromissário, deliberando pela deflagração de procedimento licitatório destinado à contratação de serviço especializado detransporte escolar, se compromete a exigir, como requisito indispensável para a habilitação de eventuais interessados no certame, ademonstração inequívoca de qualificação técnica, a fim de garantir a possibilidade de correta e integral satisfação da ulterior avença.§ 1º: Como requisito obrigatório atrelado à prova da qualificação técnica, o Compromissário fará sempre constar, nos futuros editais de queporventura lance mão para contratação de serviço de transporte escolar, a necessidade de que seja demonstrado, desde logo, o preenchimentointegral das seguintes condições:I - possuir funcionários (condutores e afins) em quantidade suficiente para execução do contrato;II - dispor de veículos adequados, prévia e devidamente autorizados pelo Órgão de trânsito competente, nos moldes dos arts. 105 e 136, doCódigo de Trânsito Brasileiro, em número suficiente para execução do contrato, conforme rotas e programações definidas na norma editalícia;III - manter em seus quadros funcionários aptos à condução de veículos escolares, com exibição documental e inequívoca acerca dos requisitosprevistos nos arts. 138 e 329, ambos do Código de Trânsito Brasileiro (indivíduos maiores de vinte e um anos; portadores de habilitação (CNH)na categoria "D"; que não tenham cometido infração grave ou gravíssima, tampouco sejam reincidentes em infrações médias, durante os últimosdoze meses, ou possuam histórico de antecedentes criminais pela prática de crimes de homicídio, roubo, estupro e corrupção de menores; e quecontem com aprovação em curso especializado, nos termos de regulamentação expedida pelo Conselho Nacional de Trânsito); eIV - garantir a atualidade da autorização emitida pelo Órgão de trânsito competente, mediante apresentação da última vistoria semestralrealizada, caso haja um interregno superior a seis meses entre uma e outra.§ 2º: A demonstração das condições disciplinadas no parágrafo anterior não poderá se implementar por meio de mera declaração, atestado oumecanismo semelhante, impondo-se a exibição, pelo licitante, dos documentos oficiais que revelem cada uma delas (certificado de registro elicença veicular, registro de autorização emitida pelo DETRAN ou Órgão de trânsito competente, certidões de antecedentes criminais, certificadosde conclusão em curso de especialização em transporte escolar, CNH, dentre outros).CLÁUSULA 4ª: Os contratos administrativos que firmar o Compromissário na esfera do serviço de transporte escolar, independentemente deprévia licitação, observados os demais requisitos legais, deverão estipular a obrigação dos contratados de disponibilizar veículos econdutores rigorosamente dentro dos padrões previstos na legislação de trânsito, especificando-os, inclusive, de maneira clara eindubitável.§ 1º: Antes de iniciar a execução do serviço, o Compromissário exigirá das pessoas contratadas, físicas ou jurídicas, a entrega de documentaçãocomprobatória acerca da adequação dos veículos e condutores que serão alocados, observando-se, quanto a esse aspecto, os mesmosparâmetros contemplados nos parágrafos primeiro e segundo da cláusula terceira do presente termo de ajustamento de conduta.§ 2º: Além da documentação comprobatória, cuja entrega deve constar, ainda, do instrumento contratual, o Compromissário deverá vistoriar,através de funcionário especificamente designado para esse fim, todos os veículos indicados pela (s) pessoa (s) contratada (s), com a finalidadede apurar a sua funcionalidade, lavrando-se, em relação a cada um deles, o respectivo termo, acompanhado dos registros fotográficos dosprincipais itens de segurança (visão geral do veículo, cintos nos assentos destinados aos passageiros, instalação de medidor inalterável develocidade, estado dos pneus, extintor de incêndio e sinalizador de urgência, dentre outros reputados necessários).§ 3º: O Compromissário deverá rejeitar, liminarmente: I - Veículos que não estejam registrados como veículo de passageiros; II - que não contema faixa de sinalização indicativa do transporte escolar, segundo os padrões legais; III - que estejam desprovidos de tacógrafo funcional e de cintosde segurança em todos os assentos e dos demais itens de segurança, bem como aqueles que não mantenham, em sua parte interna, de formavisível, a autorização previamente concedida pelo Órgão de trânsito competente, devendo o Compromissário, verificando tratar-se de vício quenão comprometa o volume total do ajuste e suas específicas finalidades, cientificar o contratado para, no prazo máximo de 10 (dez) dias, suprir asdeficiências encontradas, sob pena de imediata rescisão do pacto administrativo.§ 4º: Os condutores que não estiverem adequados às exigências contidas nos arts. 138 e 329, ambos do Código de Trânsito Brasileiro, ou que,no curso da execução do contrato, incorrerem na prática de infrações graves, gravíssimas ou, de forma reiterada, médias, devem serprontamente substituídos pela empresa contratada, a quem incumbirá exibir, em relação aos novos condutores, todos os documentosindispensáveis à comprovação de sua qualificação para o serviço.§ 5º: O Compromissário não emitirá a ordem de serviço se, após a entrega da documentação pela contratada e vistorias preliminares, a cargo dofiscal designado, forem constatadas irregularidades em mais de 30 % (trinta por cento) dos veículos ou dos condutores indicados, devendo, emtais casos, promover a rescisão do contrato e abertura de novo procedimento licitatório, sem prejuízo de ações emergenciais tendentes àmanutenção do transporte escolar.§ 6º: O Compromissário exigirá dos responsáveis contratuais que os laudos de vistoria semestral, confeccionados pelo Órgão de trânsitocompetente ou por empresa regularmente credenciada pelo DETRAN, sejam encaminhados à Administração Pública Municipal, no prazo máximode 15 (quinze) dias, contados da data da expiração da vistoria anterior.§ 7º: Constará no(s) contrato(s) firmado(s) pelo Compromissário, igualmente, a obrigação do(s) contratado(s) em encaminhar, nos meses dejaneiro e julho de cada ano, o prontuário de infrações de trânsito de cada um dos condutores selecionados para o transporte de alunos, bemcomo de substituir, no prazo máximo de 10 (dez) dias, contados da efetiva entrega dos documentos, aqueles porventuras inabilitados ao serviço,na forma do parágrafo quarto desta cláusula.§ 8º: Nos contratos administrativos que celebrar para a prestação de serviço de transporte escolar, o Compromissário deverá designar, atravésde ato administrativo formal ou indicação expressa no conteúdo do ajuste, funcionário responsável pela fiscalização e recebimento dos serviçosde transporte escolar, conforme disposto no art. 67, da Lei Federal nº 8.666/93, atribuindo-se-lhe a missão de comunicar à autoridade superior,imediatamente, qualquer notícia de irregularidade ou falha contratual.CLÁUSULA 5ª: Independentemente de prévia regulamentação, o Compromissário se obriga, desde já, acompanhar e fiscalizar o cumprimentodas regras de segurança alusivas ao transporte escolar, mormente as concernentes ao número máximo de passageiros transportados porveículos, velocidades de tráfego e uso de cintos de segurança.Parágrafo único: O Compromissário inibirá, peremptoriamente, salvo em situações excepcionais e urgentes, de comprovado estado denecessidade, a admissão, a título gratuito ou oneroso, de pessoas que não sejam alunos em tais veículos, fazendo constar tal impedimento,

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claramente, nos contratos firmados para a prestação de serviços de transporte escolar.CLÁUSULA 6ª: Disporá o Compromissário de um prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da assinatura deste Termo de Ajustamento deConduta - TAC, para obter, em relação aos veículos de sua própria frota e daqueles adquiridos por intermédio de convênios, programasgovernamentais ou doação, destinados à execução direta do serviço de transporte escolar, a autorização do órgão de trânsito competente, naesteira do art. 136, do Código de Trânsito Brasileiro.Parágrafo único: Os veículos que não alcançarem o status acima definido ou que, ao final de cada semestre, não tenham obtido o certificado devistoria lavrado pelo Órgão de trânsito competente ou empresa credenciada, deverão ser retirados de circulação, sob pena de apreensão (art.230, inciso XX, do CTB) e descumprimento dos termos deste título executivo.CLÁUSULA 7ª: Quando constatadas condições climáticas desfavoráveis, como chuvas intensas, que excepcionalmente não permitam o acessoàs estradas não pavimentadas de áreas rurais, o Compromissário se obriga, por ação articulada, a comunicar os estabelecimentos de ensino,municipais e estaduais, para que seja deliberado quanto à abonação das faltas dos alunos que efetivamente dependam do transporte escolarpara frequência.CLÁUSULA 8ª: O Compromissário afixará, no mural das escolas municipais e estaduais, caso haja pactuação em vigor com o Estado do Piauípara o transporte de alunos da rede pública estadual, cartaz ilustrativo contendo o número do telefone e as demais formas disponíveis pararegistros de queixas e reclamações relativamente ao serviço de transporte escolar.CLÁUSULA 9ª: Este compromisso não inibe ou restringe, de forma a alguma, as ações de controle e fiscalização por parte de qualquer órgãoincumbido de zelar pela proteção dos interesses individuais, difusos e coletivos, caso haja violação por ação ou omissão do Compromissário atais interesses/direitos;CLÁUSULA 10ª: Fica reservado ao Ministério Público Estadual o direito de realizar visitas aos órgãos municipais, bem como solicitar de outrosórgãos perícias/vistorias necessárias ao acompanhamento e cumprimento deste Termo de Ajustamento de Conduta.CLÁUSULA 11ª: O descumprimento injustificado de quaisquer das obrigações previstas no presente termo importará na aplicação imediata demulta diária no valor de R$ 1000,00 (mil reais), a ser executada judicialmente, assumindo o gestor municipal abaixo-assinado tal obrigação,pessoalmente, bem como o Município compromissário, este com direito de regresso, sem prejuízo das demais sanções previstas em lei e daadoção das medidas judiciais e administrativas cabíveis, incluindo execução específica, na forma estatuída no § 6º, do art. 5º, da Lei Federal nº7.347/1985 c/c o art. 814 do NCPC.Parágrafo único: Os recursos da(s) multa(s) serão destinados ao Fundo de Modernização do Ministério Público do Piauí, instituído pela LeiEstadual n° 5.398/04, mediante pagamento voluntário ou execução forçada do presente termo, que tem força de título executivo extrajudicial, naforma da lei, sem prejuízo das demais sanções cabíveis.CLÁUSULA 12ª. A superveniência de óbices e obstáculos para o cumprimento do ajustado deverão ser comunicados, de forma circunstanciada,à 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de Floriano, devidamente instruídos com a documentação que lhes dão suporte para análise;CLÁUSULA 13ª: O Ministério Público do Piauí publicará este Termo de Ajustamento de Conduta no Diário Eletrônico do MP e/ou Diário daJustiça e/ou no Diário dos Municípios.Pelo Promotor de Justiça abaixo-assinado foi referendado o compromisso celebrado, com base no Art. 5º, § 6º, da Lei 7.347/85, conferindo-lhe anatureza de título executivo extrajudicial, nos termos do art. 784, IV do NCPC.Finalmente, fica eleito, pelas partes, o foro da Comarca de Floriano para dirimir qualquer dissídio decorrente deste termo, inclusive eventual açãoexecutiva, consistente em obrigação de fazer, nos termos da Lei 7.347/85, com renúncia a qualquer outro.___________________________José de Arimatéa dourado LeãoPromotor de Justiça - Titular da 1ª PJFCompromitente____________________________________________Janete Marques Antunes BrandãoSecretária Municipal da EducaçãoCompromissário________________________________Dr. Jossandro da Silva OliveiraAssessor Jurídico MunicipalTESTEMUNHAS:____________________________________________________________________PORTARIA Nº 090/2021PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOObjeto: Fiscalizar e acompanhar, no exercício de 2021, a correta implantação e/ou regularização do Portal da Transparência da CâmaraMunicipal de São José do Peixe, com a observância dos princípios que regem a Administração Pública, notadamente, da publicidade etransparência social, sem prejuízo de serem tomadas as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis, conforme o caso.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Floriano, no uso das atribuiçõesque lhes são conferidas pelos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal, 141 e 143, III, da Constituição Estadual, 25, IV, da Lei nº 8.625/93, 36,IV, da Lei Complementar Estadual nº 12/93 e 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85 e:CONSIDERANDO que o Ministério Público, por sua própria definição constitucional, é instituição permanente, essencial à função jurisdicional doEstado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, devendopromover o inquérito civil e a ação civil pública, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos ecoletivos, inclusive, os direitos constitucionais;CONSIDERANDO que, no atuar dessas funções, especialmente na condição de tutor dos princípios regentes da Administração Pública,enumerados, em rol exemplificativo, no caput dos arts. 37, da Constituição Federal, e 39, da Constituição Estadual, nomeadamente dos princípiosda legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, deve o Ministério Público agir preventiva e repressivamente na coibição dosatos atentatórios ao interesse público;CONSIDERANDO que a publicidade é condição de eficácia dos atos administrativos, podendo a conduta de negar publicidade dos atos oficiaisconfigurar, nos termos do art. 11, IV, da Lei nº 8.429/92, ato de improbidade administrativa que atenta contra os princípios da AdministraçãoPública;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 5º, XXXIII, da Constituição Federal, todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações deseu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral, que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadasaquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança da sociedade e do Estado;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 216, § 2º, também da Constituição Federal, cabem à Administração Pública, na forma da lei, a gestãoda documentação governamental e as providências para franquear sua consulta a quantos dela necessitem;CONSIDERANDO que a Lei Nacional nº 12.527/11 (Lei de Acesso à Informação) e a Lei Complementar Nacional nº 131/09 (Lei daTransparência) dispõem sobre mecanismos de acesso à informação e controle social da gestão pública, contribuindo para a consolidação doregime democrático e ampliando a participação cidadã, regulamentando, desse modo, os arts. 5º, XXXIII, e 216, § 2º, ambos da ConstituiçãoFederal de 1988;

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CONSIDERANDO que a Resolução CNMP nº 174, de 04 de julho de 2017, autorizou a instauração de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOpara acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas;RESOLVE:Com fundamento nos arts. 127 e 129, III, da Constituição Federal, 141 e 143, III, da Constituição Estadual, 25, IV, da Lei nº 8.625/93, 36, IV, daLei Complementar Estadual nº 12/93, 8º, § 1º, da Lei nº 7.347/85, 1º e ss. da Resolução nº 174/2017, do CNMP e demais legislação pertinente,instaurar, sob sua presidência, o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, em desfavor da CÂMARA MUNICIPAL DE SÃO JOSÉ DOPEIXE, cujo objeto é fiscalizar e acompanhar, no exercício de 2021, a correta implantação e/ou regularização do Portal da Transparênciada Câmara Municipal de São José do Peixe, com a observância dos princípios que regem a Administração Pública, notadamente, dapublicidade e transparência social, sem prejuízo de serem tomadas as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis, conforme o caso,DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria, registrando-se em livro próprio, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento e, inicialmente, a remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CSMP/MPPIe ao CACOP/MPPI para conhecimento e publicação, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;Finalmente, ressalta-se que o prazo para a conclusão deste Procedimento é de 1(um) ano, podendo ser prorrogado sucessivamente pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, consoante art. 11 da Resolução nº174/2017 do CNMP, sem prejuízo da instauração de procedimento próprio ou ajuizamento das ações judiciais pertinentes, conforme haja aconfiguração de justa causa.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano(PI), 13 de abril de 2021.__________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça - Titular da 1ª PJFLOPORTARIA Nº 093/2021PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOObjeto: Fiscalizar, acompanhar e garantir a regularização da alimentação da base de dados do BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE doMinistério da Saúde pelo MUNICÍPIO DE FRANCISCO AYRES, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis para agarantia da publicidade e transparência das aquisições de bens e serviços em saúde pela administração pública municipal.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DE PIAUÍ, por seu representante, titular da 1a Promotoria de Justiça de Floriano, no uso das atribuiçõesque lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III e 225 da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n° 8.625/93e art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, e que o Ministério Público tem como funções institucionais a promoção do inquérito civil e da ação civil pública para a proteção dopatrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos, de conformidade com a CF, artigos 127, caput, e 129,incisos II e VI e Lei n°8625/93, art. 26, I;CONSIDERANDO que ao Ministério Público foi dada legitimação ativa para a defesa judicial e extrajudicial dos interesses e direitos dacoletividade (artigo 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que dispõe o art. 129, inciso II, da Constituição Federal ser função institucional do Ministério Público "zelar pelo efetivorespeito dos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidasnecessárias a sua garantia";CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público a expedição de recomendações, visando à melhoria dos serviços de relevância pública, bemcomo o respeito aos interesses, direitos e bens cuja defesa lhe cabe promover, fixando prazo razoável para a adoção das providências cabíveis(Lei n° 8625/93, art. 27, IV);CONSIDERANDO que a saúde é direito social constitucionalmente reconhecido (art. 6° da CF/88), e são de relevância pública as ações eserviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo suaexecução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado"; (art. 197, CF/88);CONSIDERANDO que, no cumprimento do dever de prestar assistência integral à saúde da população, o poder público atuará por intermédio doSistema Único de Saúde - SUS, seja diretamente, através de unidades públicas de saúde, ou indiretamente, arcando com o custo dostratamentos efetivados por instituições de saúde conveniadas;CONSIDERANDO que os recursos que compõe o Sistema Único de Saúde são oriundos da União, dos Estados e dos Municípios;CONSIDERANDO ser atribuição do Ministério Público promover as medidas necessárias para que o Poder Público, por meio dos serviços derelevância pública, respeite os direitos assegurados na Constituição Federal, como o direito social à saúde e ao irrestrito acesso a atendimentos etratamentos médicos condizentes com a dignidade da pessoa humana;CONSIDERANDO que o controle social é princípio fundamental para as atividades de saúde pública no Brasil, nos termos da Lei 8.142/90;CONSIDERANDO que o Mercado é um patrimônio coletivo, incumbindo a todos zelar pelo seu melhor funcionamento (Constituição Federal, art.173, §4°; art. 219) e que o mercado de bens em saúde possui naturais reduções de concorrência;CONSIDERANDO a assimetria nas relações de mercado quando as aquisições pelo Poder Público são feitas em pequenas quantidades e paraatender necessidades prementes dos serviços de saúde;CONSIDERANDO que o SUS possui um banco de preços praticados no mercado nacional capaz de recuperar o poder de negociação do SetorPúblico nas aquisições em saúde;CONSIDERANDO que a liberdade de mercado não contempla o direito ao abuso de posição dominante ou relevante, mas que a repressão a taispráticas abusivas depende da sua comprovação nas diversas transações de mercado, permitindo o acionamento das instâncias regulatórias domercado;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde firmou documento denominado "Carta de Recife" em que senoticiam excessos praticados no mercado de saúde em detrimento das Secretarias de Saúde;CONSIDERANDO que a Organização Mundial de Saúde, pelo seu escritório regional Organização Pan-americana de Saúde, considera o Bancode Preços em Saúde a melhor ferramenta para regulação de mercado, porque possui alto grau de eficiência com baixo grau de intervenção sobreo funcionamento do mercado;CONSIDERANDO que todas as informações sobre as compras públicas no SUS são ontologicamente de acesso geral e irrestrito, sem qualquerreserva ou confidencialidade, obedecendo ao dever de máxima publicidade;CONSIDERANDO que é dever do Estado garantir o direito d acesso à informação, que será franqueada mediante procedimentos objetivos4ágeis, de forma transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão (Lei n° 12.527/11, art. 5°);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público divulgar os registros de despesas, procedimentos licitatórios e contratos administrativos emtodos os meios e instrumentos legítimos de que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação em sítios oficiais da rede mundial de computadores(internet) (Lei n° 12.527/11, art. 8°);CONSIDERANDO que as informações sobre a despesa pública devem ser disponíveis a todos para gravação de relatórios em diversos formatoseletrônicos, inclusive abertos a não proprietários de modo a facilitar a análise das informações, bem como possibilitar o acesso automatizado porsistemas externos em formatos abertos, estruturados e legíveis por máquina (Lei n° 12.527/11, art. 8°);

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2.3. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE URUÇUÍ-PI16808

CONSIDERANDO que o SUS já possui plataforma para os agentes públicos adimplirem, gratuitamente, esse dever no que se refere a aquisiçõesde insumos em saúde denominada "Banco de Preços em Saúde";CONSIDERANDO que o "Banco de Preços em Saúde", além da publicidade e transparência das aquisições de insumos em saúde, aumenta opoder de negociação dos agentes públicos no mercado e permite a aplicação de sanções pelos órgãos regulatórios aos abusos cometidos nomercado;CONSIDERANDO que nas aquisições de medicamentos pelo Poder Público existe o dever de venda com desconto fixado pela Câmara deRegulação do Mercado de Medicamentos (Resolução CMED n°4, de 18 de dezembro de 2006);CONSIDERANDO que as aquisições de medicamentos gozam de benefícios fiscais estabelecidos pelo CONFAZ (convênios n. 01/99; 26/03;87/02);CONSIDERANDO que a Resolução CNMP n° 174, de 04 de julho de 2017, autorizou a instauração de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVOpara acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:Com fundamento nos arts. 37,127, 129, III e 225 da CF; art. 26, I, da Lei n° 8.625/93; art. 143, II, da CE; art. 37, I, da LC n° 12/93-PI, art. 8°, § 1°,da Lei n° 7.347/85, art. 8° e seguintes da Resolução n° 174/2017-CNMP e legislação pertinente, instaurar, sob sua presidência, o presentePROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO em desfavor do MUNICÍPIO DE FRANCISCO AYRES, com o objetivo de fiscalizar, acompanhar egarantir a regularização da alimentação da base de dados do "BANCO DE PREÇOS EM SAÚDE" do Ministério da Saúde pelo MUNICÍPIODE FRANCISCO AYRES, bem como tomar as medidas extrajudiciais e judiciais cabíveis para garantia da publicidade e transparênciadas aquisições de bens e serviços em saúde pela administração pública municipal, DETERMINANDO, desde já, as seguintes providências:1. Autuação da presente portaria e anexos, registrando-se em livro próprio, bem como, arquivando-se cópia na pasta respectiva;2. Adotar providências necessárias ao trâmite deste Procedimento e, inicialmente, a remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao CAODS eCSMP para conhecimento e publicação, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;Finalmente, ressalta-se que o prazo para a conclusão deste Procedimento é de 1(um) ano, podendo ser prorrogado sucessivamente pelo mesmoperíodo, desde que haja decisão fundamentada, à vista da imprescindibilidade da realização de outros atos, consoante art. 11 da Resolução n°174/2017 do CNMP.Ultimadas as providências preliminares, retornem os autos para ulteriores deliberações.Registre-se, Publique-se e Cumpra-se.Floriano(PI), 16 de abril de 2021._____________________________José de Arimatéa Dourado LeãoPromotor de Justiça

INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO 21/2021Portaria nº. 28/2021O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo Art. 2º, §4º, Do parágrafo únicodo Art. 4° da Resolução 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como pela Lei 7.347/95 eCONSIDERANDO que no Processo Administrativo de Fiscalização nº 54380.002470/99-03 e no Processo Administrativo de Fiscalização nº54380.001610/00-32, ambos oriundos do INCRA, o Procurador Federal atuante nos feitos observou que João Henrique de Sousa e sua EsposaTomásia de Aquino de Sousa adquiriram, através de Ação de Usucapião imóvel descrito no Livro 3, n° 07 do cartório de Registro de imóveis deUruçuí como Data Fazenda São Sebastião, Fazenda Nova e Fazenda Salina. Cujas confrontações seriam as terras da antiga "Fazenda Nova",hoje fazenda Remanso e da Fazenda Salina, deste município de Uruçuí, que limita-se pelo rio Uruçuí lado direito, rio acima coma Grotaconhecida pelo nome de "Grota Bonita", rio abaixo dentro da mata no riacho denominado "Riacho do Meio", pelo mesmo rio Uruçuí ladoesquerdo, rio acima na "Grota São Bento", rio abaixo, no lugar denominado "Cedro"; e para o nascente e poente com as serras gerais, de umlado e outro;CONSIDERANDO que foram constatadas fortes evidências de que a área em questão constituía-se, na sua origem de terras devolutas estaduais;CONSIDERANDO que, mesmo na época em que a aquisição da propriedade foi realizada, ano de 1940, o ordenamento jurídico já proibia aUsucapião de bens públicos, conforme o Art. 67 do Código Civil de 1916 e a Súmula n° 340 do STF;CONSIDERANDO que da análise da certidão extraída do Livro de Registro de Sentenças n° 05, constata-se na ação de usucapião a falta derequisitos essenciais e pressupostos ao seu desenvolvimento válido e regular, como a indicação do réu, a delimitação e individualização precisada área, a citação do Estado e do Ministério Público, por se tratar de área, no mínimo, conflitante com terras devolutas estaduais;CONSIDERANDO, então que a aquisição do imóvel público citado foi ilegal, sendo o processo de Usucapião inquinado de nulidade absoluta eque de tal processo nulo resultou prejuízo ao erário Estadual, do qual fora indevidamente subtraído bem imóvel;CONSIDERANDO que os atos de improbidade administrativa e infrações penais decorrentes do negócio jurídico certamente foram alcançadospela prescrição, mas que as ações de ressarcimento ao erário são imprescritíveis, conforme determinação do artigo 37, § 5° da ConstituiçãoFederal;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público, a proteção do patrimônio público (Art. 129, III da Constituição Federal) zelando pela suarecomposição caso necessária;RESOLVE:INSTAURAR o INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO nº 20/2021 para apurar a aquisição de propriedade imobiliária do Estado do Piauí por partede João Henrique de Sousa e Tomásia de Aquino e Sousa em decorrência de Ação de Usucapião.Nomeio para secretariar o procedimento o técnico ministerial João Henrique Alves da Silva;DETERMINO desde logo:Registrar o procedimento no sistema SIMP;Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de combate à Corrupção do Ministério Público do Piauí, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí,e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;Junte-se aos autos cópia do processo judicial n° 0000398-33.2006.8.18.0042 da Vara Agrária de Bom Jesus, no bojo do qual encontram-se oProcesso Administrativo de Fiscalização nº 54380.002470/99-03 e o Processo Administrativo de Fiscalização nº 54380.001610/00-32, ambos doINCRA;REQUISITO à Procuradoria Geral do Estado do Piauí que informe, no prazo de quinze dias, com os respectivos documentos comprobatórios, sefoi notificada acerca das conclusões da Procuradoria Federal no Processo Administrativo de Fiscalização nº 54380.002470/99-03 e no ProcessoAdministrativo de Fiscalização nº 54380.001610/00-32 (encaminhar cópia), ambos do INCRA e quais atitudes adotadas;REQUISITO à Procuradoria do INTERPI que informe, no prazo de quinze dias, com os respectivos documentos comprobatórios, se tomouconhecimento das conclusões da Procuradoria Federal no Processo Administrativo de Fiscalização nº 54380.002470/99-03 e no ProcessoAdministrativo de Fiscalização nº 54380.001610/00-32 (encaminhar cópia), ambos do INCRA e quais atitudes adotadas;REQUISITO ao Cartório de registro de imóveis de Uruçuí que, no prazo de 15 (quinze) dias, forneça certidão da matrícula ou das matrículas

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originadas da sentença judicial registrada no Livro de Registro de Sentenças n° 05 e no livro 3 n° 07, que trata da aquisição por usucapião deárea rural por João Henrique de Sousa e Tomasia Aquino e Sousa;À Secretaria desta Promotoria de Justiça que, caso não haja resposta nos prazos estipulados, determino, desde já, que reitere-se o ofício poruma vez, ressaltando que deixarde atender à requisições do Ministério Público configura crime punido com reclusão de um à três anos, nos termos do art. 10 da Lei 7.347/85; eapós resposta ou novamente escoado o prazo, fazer conclusão.CUMPRA-SE, SERVINDO ESTE DE REQUISIÇÃO formulada pelo Ministério Público, com o devido encaminhamento ao destinatário e registrode praxe.Uruçuí, 24 de março de 2021.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de JustiçaINQUÉRITO CIVIL nº 19/2021(SIMP 000318-206/2020)Portaria nº. 24/2021Assunto: apurar possível direcionamento de licitações realizadas pelo Município de Uruçuí na contratação de empresas para fornecimento degêneros alimentícios e material de expediente.O Representante do Ministério Público do Estado do Piauí, com exercício nesta Promotoria de Justiça, no uso de suas atribuições que sãoconferidas pelo art. 129 da Constituição Federal, pelo art. 25 da Lei Orgânica Nacional do Ministério Público, pelo Art. 2º, §4º, da Resolução 23,do Conselho Nacional do Ministério Público, bem como pela Lei 7.347/95 eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Justiça, através de representação anônima, suposta prática dedirecionamento de licitações, contratação de empresas de fachada, obtenção de vantagem indevida e possível fraude em assinatura de contratose tráfico de influência, por parte do atual Prefeito de Uruçuí-PI, Francisco Wagner Pires Coelho e da Câmara Municipal com as empresas A. DeFreitas Moreira EIRELE-ME (representante legal, Alzerina de Freitas Moreira) e a empresa Pamela Saraiva Moreira (representante legal, PamelaMoreira Saraiva) e a empresa Kelson Oliveira Costa-ME (representante legal, Kelson oliveira Costa);CONSIDERANDO que tramita nesta Promotoria de Justiça a Notícia de Fato nº 66/2020 (SIMP 000318-206/2020), visando apurar possíveldirecionamento de licitações realizadas pela Câmara Municipal de Uruçuí e pelo Município de Uruçuí na contratação de empresas parafornecimento de gêneros alimentícios e material de expediente;CONSIDERANDO que, atendendo ao requerimento desta Promotoria de Justiça, o Município de Uruçuí informou que a empresa A. De FreitasMoreira EIRELE não participou, nem foi vencedora de licitações na Prefeitura de Uruçuí, e encaminhou a cópia de diversos procedimentosadministrativos, referentes às licitações ou dispensas de licitação, nas quais empresas Kelson Oliveira Costa-ME e Pamela Saraiva Moreira foramvencedoras, no período de 2017 a 2020;CONSIDERANDO que, após análise da documentação recebida, observou-se que a empresa Kelson Oliveira Costa-ME venceu todos osprocedimentos analisados, podendo constituir um possível direcionamento os procedimentos licitatórios investigados, que requer maioresesclarecimentos;CONSIDERANDO que, ainda em análise preliminar, o valor das contratações somados e a quantidade dos gêneros alimentícios e material deexpediente contratados contrastam com o tamanho do porte das empresas vencedoras dos procedimentos licitatórios, que possuem CadastroNacional de Pessoa Jurídica, com porte de Microempresa. Logo, por lei, somente poderiam ter faturamento limitado até R$360.000,00 (trezentose sessenta mil reais), não sendo condizente com os ganhos obtidos nas licitações apuradas;CONSIDERANDO que, em alguns procedimentos licitatórios encaminhados pelo Município, não foram identificadas as notas fiscais e deempenho identificando cada fornecedor, bem como outros documentos que comprovem o efetivo recebimento dos gêneros alimentícios oumateriais de expedientes contratados;CONSIDERANDO que, devido ao volume de procedimentos licitatórios realizados pelos investigados no período sob investigação, hánecessidade de tornar as diligências mais específicas e por amostragem;CONSIDERANDO que a Câmara Municipal não atendeu ao requerimento formulado por esta Promotoria de Justiça e, pelo volume de elementosprobatórios já produzidos no procedimento investigativo em trâmite, para não congestionar o feito, há a necessidade de especificar o objeto dainvestigação, devendo ser instaurado, de forma apartada, procedimento específico para apurar possível direcionamento de licitações realizadaspela Câmara Municipal na contratação de empresas para fornecimento de gêneros alimentícios e material de expediente;CONSIDERANDO que a situação apontada pode caracterizar violação ao disposto no art. 37, XXI da Constituição Federal, segundo o qual,ressalvados os casos especificados na legislação, as obras, serviços, compras e alienações serão contratados mediante processo de licitaçãopública que assegure igualdade de condições a todos os concorrentes.CONSIDERANDO que os fatos apurados podem configurar improbidade administrativa por prejuízo ao erário e violação aos princípios daAdministração Pública, nos termos dos artigos 10 e 11 da Lei nº 8.429/1992;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 3º, caput da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a Notícia de Fato serestringe a obtenção de informações preliminares para deliberar sobre a instauração de procedimento próprio, sendo, portanto, via inadequadapara apurar a situação apresentada;CONSIDERANDO que as diligências realizadas até o momento não foram suficientes para a conclusão do feito e que há necessidade de apurar,de forma mais aprofundada a questão, para promover a responsabilidade do autor da infração legal;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 66/2020 em INQUÉRITO CIVIL nº 19/2021, para apurar possível direcionamento de licitações realizadaspelo Município de Uruçuí na contratação de empresas para fornecimento de gêneros alimentícios e material de expediente.Nomeio para secretariar o procedimento o técnico ministerial João Henrique Alves da Silva;DETERMINO desde logo:1) Registrar o procedimento no sistema SIMP;2) Remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção do Ministério Público do Piauí, paraconhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí,e para fins de publicação no Diário de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, devendo o envio ser certificado nos autos;3) Dando continuidade as diligências, REQUISITO ao Município de Uruçuí que encaminhe no prazo de 10 (dez) dias, as notas fiscais e deempenho identificando cada fornecedor, bem como documentos que comprovem o efetivo recebimento dos gêneros alimentícios contratados noPREGÃO PRESENCIAL Nº 003/2019 - SRP (Processo Administrativo nº 017/2019), cujo objeto foi Registro de Preço para futura contratação,sob demanda, de empresa para o fornecimento parcelado de gêneros alimentícios para composição de merenda escolar do Município de Uruçuí,conforme quantidades, condições e especificações constantes no termo de referência.4) À Secretaria desta Promotoria de Justiça que, caso não haja resposta no prazo estipulado, determino, desde já, que se reitere o ofício por umavez, ressaltando que deixar de atender à requisições do Ministério Público configura crime punido com reclusão de um à três anos, nos termos doart. 10 da Lei 7.347/85; e após resposta ou novamente escoado o prazo, fazer conclusão;CUMPRA-SE, SERVINDO ESTE DE REQUISIÇÃO formulada pelo Ministério Público, com o devido encaminhamento ao destinatário e registrode praxe.

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2.4. 31ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI16809

Uruçuí, 23 de março de 2021.Edgar dos Santos Bandeira FilhoPromotor de Justiça

Inquérito Civil Público nº 10/2018 - SIMP nº 000064-025/2016Investigado: DETRAN-PIDECISÃOO presente Inquérito Civil Público foi instaurado tendo por fim a continuidade das investigações acerca de supostas irregularidades relativas àaplicação do exame prático veicular de estacionamento entre balizas e percurso realizados pelo DETRAN.Cabe destacar que o procedimento foi instaurado pela 44ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI em razão de reclamação encaminhada peloPresidente da APETRANS, que relatou diversas irregularidades da área balizada e do percurso, a falta de balizadores móveis, irregularidadesnas dimensões da área balizada, falta de sinalização horizontal adequada, dentre outras irregularidades.A referida 44ª PJ expediu ofício para o Diretor Geral do Detran solicitando informações sobre o caso. O Detran, posteriormente, encaminhoumanifestação informando que os exames práticos são realizados conforme as exigências previstas na Resolução nº 168/2004, utilizandobalizadores móveis, bem como informou que o limite máximo de tempo é definido conforme a categoria pretendida pelo candidato.O reclamante apresentou solicitação de providências com exposição pormenorizada dos pleitos da APETRANS às fls. 23/31-v.Em Despacho às fls. 42/43, o Promotor da 44ª PJ declinou de sua atribuição para atuar no feito e encaminhou o procedimento para o Núcleo dasPromotorias de Justiça de Defesa da Cidadania e do Meio Ambiente.Assim, o procedimento foi encaminhado para esta 31ª PJ que realizou uma série de diligências a fim de esclarecer os fatos aduzidos peloreclamante.Inicialmente, expediu-se ofício para o Detran solicitando informações sobre as reclamações trazidas ao conhecimento da Promotoria de Justiça.O Detran encaminhou manifestação com informações insuficientes e, assim, expediu-se novo ofício solicitando que o representante do mesmocomparecesse a audiência extrajudicial na sede da 31ª PJ.Desse modo, realizou-se audiência com o Dr. Acyr Avelino, procurador jurídico do Detran, ocasião em que afirmou que os examinadores doquadro atual possuem capacitação para o exercício de suas funções, que o estacionamento da área examinadora cumpre as determinaçõeslegais, e também tratou sobre o tempo de manobra, que se adequa ao art. 181 do CTB. Informou ainda que o Detran tem feito o possível parasupervisionar a atuação dos examinadores no momento dos exames, tanto que editou uma Portaria solicitando que os CFC's instalassemcâmeras no interior dos veículos, contudo, afirmou que o TCE decidiu liminarmente indeferir tal ato. Solicitou prazo para responder a algunsquestionamento levantados e informou que o Detran tem buscado a criação de um curso de atualização e reciclagem dos examinadores junto aoSEST/SENAT.Na data de 16/04/2019, o Presidente da APETRANS compareceu à 31ª PJ reafirmando as diversas violações perpetradas pelo Detran, tendosolicitado a realização de uma audiência pública, na ocasião.Expediu-se novo ofício para o Detran solicitando informações sobre questionamentos realizados anteriormente a respeito da divulgação dosíndices de aprovação, da realização de treinamentos de capacitação junto aos CFC's e se haveria interesse da Entidade em participar de cursoministrado por voluntários da APETRANS.O Detran encaminhou o ofício informando que foi publicada a Portaria nº 059/2019, em fevereiro de 2019, cuja publicação do índice de aprovaçãoocorrerá com o seu cumprimento. Informou ainda que não realiza treinamentos de capacitação junto aos CFC's, mas que quando houvessenecessidade, em cumprimento a Resolução 358/10 do CONTRAN, art. 11, §§1º a 3º, o ente faria uso dos seus credenciados, no caso oSEST/SENAT, ITT e a empresa Serviço de Estágio.Na data de 30 de setembro de 2019, foi realizada audiência extrajudicial com o Diretor-Presidente da APETRANS, sr. Josellington BorgesRicardo, e o Presidente da Comissão de Direito de Trânsito da OAB-PI, Dr. Carlos Pereira Terto Júnior. Na oportunidade, o Diretor daAPETRANS afirmou que uma das principais demandas da associação se refere ao tamanho dos balizadores móveis, que devem ser 40%(quarenta por cento) maiores que a largura do veículo, conforme o art. 16 da Resolução 168. Asseverou ainda sobre outras supostasirregularidades ocorridas no momento do exame prático, tendo afirmado que o seu maior interesse seria o benefício e educação dos condutores.Por fim, declarou que iria encaminhar uma documentação para subsidiar uma vistoria por parte do Ministério Público.Conforme consignado em audiência, a APETRANS encaminhou documentação às fls. 95/97-v em que expõe diversos parâmetros para obalizamento, também tratando sobre a área examinadora e sobre causas que não devem ser consideradas para reprovação do examinando.Em razão da necessidade de realização de vistoria na área examinadora do Detran, expediu-se ofício dirigido para o Coordenador-geral doPROCON/MPPI solicitando auxílio para a realização de vistoria no pátio do Detran.O PROCON/MPPI encaminhou relatório de fiscalização no pátio do Detran às fls. 115/129, onde foi constatado que a dimensão da área doestacionamento balizado está acima de 40%; a existência de linha de bordo com a largura de 0,13; a existência de balizadores móveis; adistância entre o meio-fio e o condutor é menor que 50cm; e, que existem câmeras na área balizada que estão funcionando.Considerando as informações obtidas após a vistoria, encaminhou-se ofício para que o representante da APETRANS pudesse apresentarmanifestação quanto ao relatório. Contudo, não foi possível obter retorno por parte do reclamante, apesar de terem sido expedidos ofícios pormeio eletrônico e para a sede da entidade.Vieram os autos conclusos.É o que importa ser relatado.1. FUNDAMENTAÇÃOO Inquérito Civil e os Procedimentos Preparatórios são instrumentos utilizados pelo Ministério Público para apurar eventual ocorrência deirregularidades, objetivando a produção de provas e juntada de elementos outros que possibilitem a solução dos problemas apontados, seja pormeio de ajustamento de conduta, recomendação ministerial ou, então, via ação civil pública.Como assevera a doutrina, esses procedimentos se assemelham a inquérito policial, frequentemente instaurado para ensejar a realização deinvestigações criminais, mas dele difere, uma vez que não é instaurado nem presidido pela autoridade policial, mas sim pelo Ministério Público.A utilização de tais instrumentos na defesa dos direitos e interesses difusos, coletivos e individuais homogêneos decorre da sistemáticaprocessual adotada pela legislação pertinente, qual seja a conjugação da Lei da Ação Civil Pública com o Código de Defesa do Consumidor.Ocorre, contudo, que da análise probatória dos referidos procedimentos pode o membro do Ministério Público entender não se encontrarempresentes elementos suficientes para o ajuizamento de ação civil pública ou, mesmo, não ser cabível um ajustamento de conduta, seja pelainexistência do fato, ausência de provas ou, mesmo, por haver ponderação de princípios constitucionais, desaconselhando a atuação ministerial,ou mesmo, sanado o problema por meio de instrumentos postos à disposição do Ministério Público, como a recomendação e o ajustamento deconduta. Nesses casos, em conformidade com o art. 9º da Lei nº 7.347/85 e art. 10 da Resolução nº 23/2007 do Conselho Nacional do MinistérioPúblico, à semelhança de inquérito policial, pode o referido membro promover o arquivamento dos autos, verbis:Lei nº 7.347/85"Art. 9º Se o órgão do Ministério Público, esgotadas todas as diligências, se convencer da inexistência de fundamento para a propositura da açãocivil, promoverá o arquivamento dos autos do inquérito civil ou das peças informativas, fazendo-o fundamentadamente."Resolução nº 23/2007"Art. 10. Esgotadas todas as possibilidades de diligências, o membro do Ministério Público, caso se convença da inexistência de fundamento

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2.5. 1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PICOS-PI16810

para a propositura de ação civil pública, promoverá, fundamentadamente, o arquivamento do inquérito civil ou do procedimentopreparatório." (grifado).Analisando os autos, após os atos instrutórios no curso do procedimento, verifica-se que efetivamente não há subsídios para a continuidade dapresente investigação. Apesar dos indícios que deram subsídio para o início do procedimento, observa-se que o relatório encaminhado peloPROCON/MPPI comprova que o Detran tem seguido os parâmetros legais na área balizadora, bem como disponibilizado meios de supervisãocom câmeras instaladas na local.Destaque-se que um dos principais pleitos da APETRANS se referia ao tamanho dos balizadores móveis, que deveriam ser 40% (quarenta porcento) maiores que a largura do veículo, conforme o art. 16 da Resolução 168. Conforme vistoria do PROCON/MPPI, verificou-se que a áreacorresponde a 55%, além dos parâmetros mínimos estabelecidos.Ademais, foram expedidos ofícios para que a APETRANS apresentasse manifestação acerca da vistoria elaborada pelo PROCON/MPPI, o quepossibilitou que fossem trazidas aos autos informações capazes de justificar a continuidade da presente apuração. Contudo, verificou-se aimpossibilidade de obter retorno, não obstante o envio dos expedientes tanto por meio de correio eletrônico quanto para a sede da entidade.In casu, aplicável, em simetria à legislação federal, a Resolução nº 01/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, queprescreve a possibilidade de arquivamento do inquérito civil público quando não houver razões para seu prosseguimento ou outras medidas aserem tomadas, conforme art. 39 abaixo transcrito:"Art. 39. Esgotadas todas as diligências, ou não havendo necessidade de sua realização, o Membro do Ministério Público, caso se convença dainexistência de fundamento para a propositura da ação civil pública, promoverá o arquivamento do inquérito civil ou procedimentopreparatório, fundamentadamente." (grifado).Dessa forma, não havendo subsídios fáticos ou jurídicos que justifiquem a continuação do presente procedimento extrajudicial, a medida dearquivamento se impõe.2. CONCLUSÃODestarte, ante a todo o exposto, não há necessidade de se continuar com o presente Inquérito Civil Público, razão pela qual o MINISTÉRIOPÚBLICO ESTADUAL PROMOVE o ARQUIVAMENTO dos presentes autos, nos moldes do art. 9° da Lei n. 7.347/1985 e art. 39 e seguintes daResolução nº 01/2008 - CPJ, uma vez que não é possível o ajuizamento de ação específica.Publique-se a presente Decisão no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí, a fim de que lhe seja conferida a devida publicidade etambém para os fins previstos no art. 39, § 1º, da Resolução nº 01/2008 do CPJ.Expeça-se ofício para o representante jurídico do Detran a fim de que seja cientificado do teor da presente decisão.Expeça-se novamente ofício para o Presidente da APETRANS, contudo, em caso de nova impossibilidade de notificação, deverá ser entendidacomo suprida em razão da publicação da presente decisão no DOEMP.Assim, e dentro do prazo de três dias, remetam-se os presentes autos ao Conselho Superior do Ministério Público, para homologação doarquivamento, conforme prevê o art. 9°, §1°, da Lei n. 7.347/1985.Cumpra-se.Teresina, 19 de abril de 2021.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSAPromotora de Justiça - 31ª PJ

PORTARIA Nº 030/2021PA - PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO

A Dra. MICHELINE RAMALHO SEREJO SILVA,Ex.ma Sra. Promotora de Justiça Titular da 1ª Promotoria de Justiça no Município de Picos/PI, arrimada no art. 127, caput, e 129, da CRFB, nouso de suas atribuições legais e, etc.,CONSIDERANDO:que o art. 127 e 129, da Constituição Federal impõe como poder-dever do Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático edos interesses sociais e individuais indisponíveis, bem como a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;que a Resolução CNMP nº 174/2017 dispõe ser o Procedimento Administrativo meio adequado para embasar outras atividades não sujeitas ainquérito civil

3.

a existência da Notícia de Fato nº 040.2020, Protocolo nº 000875-361/2020, no âmbito da 1ª Promotoria de Justiça de Picos, que tem como fimverificar a existência de eventuais irregularidades no portal da transparência do Município de Wall Ferraz- PI.que a Constituição Federal de 1988 no caput do seu artigo 37 institui o Princípio da Publicidade, in verbis:Art. 37. A administração pública direta, indireta ou fundacional, de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade(...)o caput do artigo 8º da Lei Nº 12.527, de 18 de Novembro de 2011. (Lei de Acesso à informação), que versa:Art. 8º É dever dos órgãos e entidades públicas promover, independentemente de requerimentos, a divulgação em local de fácil acesso, noâmbito de suas competências, de informações de interesse coletivo ou geral por eles produzidas ou custodiadas.que a situação merece acompanhamento e fiscalização do Ministério Público por meio de procedimento próprio.RESOLVE:Página 1 de 2

1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA NO MUNICÍPIO DE PICOS/PI

Instaurar PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO, com o fim de acompanhar e fiscalizar o portal da transparência do Wall Ferraz-PI:<>Registre-se e autue-se a presente Portaria e documentos que a acompanham, com alimentação do sistema próprio do MPPI e SIMP,publicando-a no DOEMP com remessa ao CACOP, em atenção ao disposto no art. 4º, VI, da Res. CNMP n.º 23/07; Comunique-se ao E. CSMP apresente instauração;

3.

Considerando que desde a assunção do mandato já decorreram 33 (trinta e três) dias, tempo hábil para regularização do portal da transparênciapela nova gestão, solicite-se que o gestor municipal informe no prazo de 15 (quinze) dias se as irregularidades pontuadas na juntada de ID: nº31746961 já foram corrigidas.<>

4.

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2.6. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PIRIPIRI 16812

2.7. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE UNIÃO-PI16813

Caso a resposta do gestor seja positiva, realize-se nova pesquisa no portal da transparência buscando identificar se as irregularidades persistem;<>CUMPRA-SE, SERVINDO ESTE DE SOLICITAÇÃO/REQUISIÇÃO formulada pelo MINISTÉRIO PÚBLICO, com o devido encaminhamento aodestinatário e registros de praxe; Nomeia-se como secretária do presente PA, SAYARA DE SOUSA BRITO, servidora do MP/PI; Diligências noprazo de Lei, a contar da juntada nos autos de respectivos ARs e certificação;Cumpra-se, observados os ditames do Ato PGJ n. 931/2019,voltando-me conclusos os autos, findo o prazo de lei, com ou sem resposta.Picos/PI, 05 de fevereiro de 2021MICHELINE RAMALHO SEREJO DA SILVAPromotora de JustiçaPágina 2 de 2

1ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA NO MUNICÍPIO DE PICOS/PI

PORTARIA Nº 46/2021O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça signatário, no uso de suas atribuições conferidas pelos arts.127 e 129, ambos da Constituição Federal de 1988:CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a defesa da ordem jurídica, do regime democrático, do patrimônio público e social, dosinteresses sociais e individuais indisponíveis, cabendo-lhe "zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância públicaaos direitos assegurados nesta Constituição, promovendo as medidas necessárias a sua garantia", conforme os arts. 127, caput, e 129, inciso II,da CF/88;CONSIDERANDO o disposto no art. 8º da Resolução Nº 174, de 4 de julho de 2017 do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP, quedefine o procedimento administrativo como sendo o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de formacontinuada, políticas públicas ou instituições;CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO o ofício encaminhado a esta Promotoria de Justiça pelo Sr. Augean Silva e Freitas, no dia 12 de Abril de 2021,acompanhado de registros fotográficos, o qual relata sobre a péssima qualidade da água fornecida pela AGESPISA no PovoadoMocambinho, zona rural do Município de Brasileira-PI.CONSIDERANDO que a água a ser consumida por qualquer ser humano deve ser de boa qualidade, salubre e não conter microrganismos ousubstâncias químicas ou radioativas que ameacem a saúde humana, devendo ainda ser acessível física e economicamente, independente dacondição financeira das pessoas, como direito humano que se realiza de forma progressiva e contínua;CONSIDERANDO que assegurar o acesso à água e ao saneamento enquanto direitos humanos constitui um passo importante no sentido de issovir a ser uma realidade para todos, na medida em que o acesso à água potável segura e ao saneamento básico é um direito legal, e não um bemou serviço providenciado a título de caridade;CONSIDERANDO que o Código de Defesa do Consumidor, em seu art. 22, preconiza que os serviços públicos essenciais devem ser prestadosde forma contínua e sem interrupção, sob pena de responsabilidade civil;RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 44/2021, com as seguintes medidas iniciais:a) a autuação da presente portaria, encaminhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigida pelo artigo 9º daResolução n° 174/2017 do CNMP;b) a juntada do requerimento do Sr. Augean Silva e Freitas e registros fotográficos apresentados.Oficie-se o Município de Brasileira-PI, com cópia desta Portaria e dos demais documentos, para que tome conhecimento da instauração dopresente procedimento e apresente, por escrito e no prazo de 10 (dez) dias, relatório sobre a situação do abastecimento de água do PovoadoMocambinho e, caso haja, as providências adotadas para solucionar o problema junto à AGESPISA.d) Oficie-se a Agespisa (Águas e Esgotos do Piauí S.A.), com cópia desta Portaria e dos demais documentos, para que tome conhecimento dainstauração do presente procedimento e apresente, por escrito e no prazo de 10 (dez) dias, manifestação sobre os fatos noticiados e soluçãoque atenda de maneira específica ao caso denunciado nos autos.Cumpra-seApós, voltem-me os autos conclusos para análise e ulteriores deliberaçõesRegistre-se, Publique-se, e autue-sePiripiri-PI, 19 de Abril de 2021.Nivaldo RibeiroPromotor de Justiça da 3ª PJ de Piripiri-PI

PORTARIA Nº 11/2021PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 009/2021O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de União/PI, estando em exercício estando emexercício LUIZ ANTÔNIO FRANÇA GOMES, Promotor de Justiça respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça de União/PI, no uso de suasatribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; arts. 26 e 27 da Lei Federal de nº8.625/93; e arts. 36 e 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93:CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, nos termos do artigo 127 da Constituição Federal;CONSIDERANDO que tramita nesta Promotoria de Justiça a Notícia de fato nº 005/2020 (SIMP nº 000010-143/2020), tendo por objeto apurardenúncia de transporte alternativo clandestino no trecho União - Lagoa Alegre; CONSIDERANDO o Oficio nº 019 da COOMITAPI - CooperativaMista de Transporte Alternativos e Autônomos de Passageiros do Piauí noticiando o fato a esta Promotoria de Justiça;CONSIDERANDO o ofício 393/2020-GS da SETRANS informando que o veículo mencionado não encontra-se cadastrado no SISTRANS e,portanto, em tese não estaria apto à realização de transporte de passageiros no referido trecho, bem como informou que em momento oportunoseria realizada a fiscalização no trecho para verificar a existência de transportes clandestinos;CONSIDERANDO que a atuação de transportes clandestinos representam risco para a segurança da sociedade;CONSIDERANDO o vencimento do prazo para conclusão da Notícia de Fato;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 8º, II, da Resolução CNMP n. 174/2017, o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio daatividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato 005/2020 (SIMP nº 000033-143/2020) em Procedimento Administrativo, mantendo o mesmo objeto;DETERMINAR a realização das seguintes diligências:1. Autuação do feito, com o devido registro no SIMP e numeração adequada das páginas;2. Comunicação da instauração do procedimento administrativo ao CSMP por e-mail, anexando-se cópia desta portaria;

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3. A expedição de ofício à SETRANS para informar, no prazo de 10 (dez) dias, se fora realizada a fiscalização no trecho ou a notificação doproprietário do veículo para realização do cadastro, bem como apresentar os documentos a que se referem no ofício 393/2020-GS;4. A expedição de ofício à COOMITAPI para informar, no prazo de 10 (dez) dias, se fora tomada alguma outra providência pela cooperativa, bemcomo apresentar o endereço do noticiante, visto a necessidade de complementação de informações;5. Nomeia-se a Assessora de Promotoria Silaylla Maria Amorim Rodrigues, Mat. Nº 15480, como secretária deste procedimento, conformedetermina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP;Após autuação, registro, cumprimento do despacho e esgotados os prazos estabelecidos, retornem os autos conclusos para as demaisprovidências.Cumpra-se.União/PI, 15 de Abril de 2021.LUIZ ANTÔNIO FRANÇA GOMESPromotor de JustiçaRespondendo pela 2ªPJUNPORTARIA Nº 12/2021PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 010/2021O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de União/PI, estando em exercício estando emexercício LUIZ ANTÔNIO FRANÇA GOMES, Promotor de Justiça respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça de União/PI, no uso de suasatribuições legais, e, com fulcro nas disposições contidas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; arts. 26 e 27 da Lei Federal de nº8.625/93; e arts. 36 e 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93:CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, nos termos do artigo 127 da Constituição Federal;CONSIDERANDO o art. 3º, II, da Lei nº 6.938/81, o qual prevê: "entende-se por degradação da qualidade ambiental, a alteração adversa dascaracterísticas do meio ambiente";CONSIDERANDO que o inciso III, alíneas "a" e "b", do mesmo artigo estabelece que poluição é "a degradação da qualidade ambiental resultantede atividades que direta ou indiretamente: a) prejudiquem a saúde, a segurança e o bem-estar da população; b) criem condições adversas àsatividades sociais e econômicas";CONSIDERANDO que a poluição ambiental aferida é a formação de densa poeira que vem causando danos à saúde e ao patrimônio de váriascomunidades, fato que desafia a promoção de medidas resolutivas e mitigadoras, visando a cessar ou diminuir os seus efeitos nefastos;CONSIDERANDO que o intenso tráfego de caminhões não é de responsabilidade de uma sociedade empresária específica, que detenha arelevante contribuição para a formação de poeira, mas é atribuído a uma diversidade de pessoas físicas que transitam na estrada referida comseus veículos, ainda que de grande porte, para exercerem suas atividades econômicas;CONSIDERANDO que o art. 30, V, da Constituição Federal, disciplina que compete aos Municípios "organizar e prestar, diretamente ou sobregime de concessão ou permissão, os serviços públicos de interesse local, incluído o de transporte coletivo, que tem caráter essencial;CONSIDERANDO o vencimento do prazo para conclusão da Notícia de Fato;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 8º, II, da Resolução CNMP n. 174/2017, o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio daatividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato 050/2020 (SIMP nº 000341-143/2020) em Procedimento Administrativo, mantendo o mesmo objeto;DETERMINAR a realização das seguintes diligências:1. Autuação do feito, com o devido registro no SIMP e numeração adequada das páginas;2. Comunicação da instauração do procedimento administrativo ao CSMP e ao CAOMA por e-mail, anexando-se cópia desta portaria;3. A expedição de notificação aos noticiantes, preferencialmente por telefone, para solicitar informações acerca da persistência do problema enecessidade de prosseguimento do feito;4. Nomeia-se a Assessora de Promotoria Silaylla Maria Amorim Rodrigues, Mat. Nº 15480, como secretária deste procedimento, conformedetermina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP;Após autuação, registro, cumprimento do despacho e esgotados os prazos estabelecidos, retornem os autos conclusos para as demaisprovidências.Cumpra-se.União/PI, 15 de Abril de 2021.LUIZ ANTÔNIO FRANÇA GOMESPromotor de JustiçaRespondendo pela 2ªPJUNPORTARIA Nº 13/2021PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 011/2021O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio da 2ª Promotoria de Justiça de União/PI, estando em exercício estando em exercícioLUIZ ANTÔNIO FRANÇA GOMES, Promotor de Justiça respondendo pela 2ª Promotoria de Justiça de União/PI, no uso de suas atribuiçõeslegais, e, com fulcro nas disposições contidas nos arts. 127 e 129 da Constituição Federal; arts. 26 e 27 da Lei Federal de nº 8.625/93; e arts. 36e 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93:CONSIDERANDO que tramita nesta Promotoria de Justiça a Notícia de fato 011/2020 (SIMP 000032-143/2020), tendo por objeto averiguar se oMunicípio de União/PI está cumprindo com os direitos previstos na Lei Municipal n° 576/2011 quanto ao direito a adicional noturno e horasextraordinárias aos servidores públicos municipais que exercem a função de vigia;CONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, nos termos do artigo 127 da Constituição Federal;CONSIDERANDO a Secretaria Municipal de Educação informou que 30/07/2018 publicou a portaria N° 532/2018, respeitando a Lei Municipal576/2011, estabelecendo a alteração da jornada de trabalho dos vigias nas unidades Escolares jurisdicionadas ao município de União;CONSIDERANDO o Parecer Jurídico elaborado pela Procuradoria Geral do Município, o qual concluiu que considerando que a mudança dohorário de trabalho dos vigias busca atender ao interesse público, ao princípio da eficiência, à Lei Municipal n° 576/11 a ao Termo deAjustamento de Conduta firmado entre o Município de União/PI e o Ministério Público do Estado do Piauí, conclui-se pela possibilidade dealteração do horário do trabalho dos vigias, desde que: a) exista motivação prévia contundente; b) seja dada ampla divulgação de tais motivos,notadamente aos interessados;CONSIDERANDO o vencimento do prazo para conclusão da Notícia de Fato;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 8º, II, da Resolução CNMP n. 174/2017, o Procedimento Administrativo é o instrumento próprio daatividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato 011/2020 (SIMP 000032-143/2020), em Procedimento Administrativo, mantendo o mesmo objeto;DETERMINAR a realização das seguintes diligências:1. Autuação do feito, com o devido registro no SIMP e numeração adequada das páginas;2. Comunicação da instauração do procedimento administrativo ao CSMP por e-mail, anexando-se cópia desta portaria;

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2.8. 18ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI16814

2.9. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL-PI16815

3. A expedição de ofício à Prefeitura Municipal de União solicitando, no prazo de 10 (dez) dias, a complementação das informações ofertadaspela Secretaria Municipal de Educação, uma vez que não fora apresentada documentação comprovando o cumprimento dos critérios necessáriospara alteração do horário do trabalho dos vigias;4. Nomeia-se a Assessora de Promotoria Silaylla Maria Amorim Rodrigues, Mat. Nº 15480, como secretária deste procedimento, conformedetermina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP;Após autuação, registro, cumprimento do despacho e esgotados os prazos estabelecidos, retornem os autos conclusos para as demaisprovidências.Cumpra-se.União/PI, 15 de Abril de 2021.LUIZ ANTÔNIO FRANÇA GOMESPromotor de JustiçaRespondendo pela 2ªPJU

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ18ª PROMOTORIA DE JUSTIÇANÚCLEO DE FAMÍLIA E SUCESSÕES DE TERESINA-PIEXTRATO DE DECISÃO DE ARQUIVAMENTONOTÍCIA DE FATO Nº 002/2021-18ªPJ-TERESINA/PI (SIMP Nº 000009-348/2021)Manifestação/Reclamação da Ouvidoria nº 996/2021, de 09.03.2021ASSUNTO: Sucessões - Administração de HerançaNOTICIANTE: SERGIO DA SILVA SANTOSDECISÃO:Isto posto, e tendo em vista que o procedimento teve o seu final com o encaminhamento de documentos à Defensoria Pública para efeito deprestação de assistência jurídica ao Noticiante, sem nenhuma razão para o prosseguimento da intervenção ministerial, este Ministério Público, nouso de suas atribuições legais, promove o presente ARQUIVAMENTO.Certifique-se o fim da tramitação procedimental, procedendo-se, em seguida, à sua baixa registral (livro e SIMP).Cientifique-se a Ouvidoria do MPPI, por ofício, e o Noticiante, anexando-se cópia da presente decisão.Por fim, comunique-se, por ofício, ao Egrégio CSMP, procedendo-se com as baixas devidas e publicação.Teresina, 16 de abril de 2.021.LUÍSA CYNOBELLINA A. LACERDA ANDRADE- Promotora de Justiça em substituição -

INSTAURAÇÃO DO INQUÉRITO CIVIL (IC) n. 12/2021SIMP 000072-221/2021PORTARIA n. 29/2021O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu Promotor de Justiça adiante assinado, no exercício de suas funções legais, econstitucionais, especialmente escudado no art. 5º, incisos I, II, V, VIIX, XI e XVI, da Lei Complementar Estadual n° 36/2004, eCONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público o zelo pelo efetivo respeito dos Poderes Públicos, dos serviços de relevância pública e aosdireitos assegurados na Constituição Federal, na forma do seu art. 129, inciso II, para tanto promovendo as medidas necessárias à garantia detais direitos;CONSIDERANDO, ainda, os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiênica, previstos no art. 37, caput, daConstituição da República, que regem a administração pública;CONSIDERANDO a Representação formulada pelo Sr. Valter Caetano da Silva, vereador do Município de Curralinhos, recebida nessa PJMG em16.04.2021, noticiando irregularidades no Edital n. 001/2021, publicado na Edição IVCCXCIII, de 13.04.2021, do Diário Oficial dos Municípios,para contratação temporária de professores pela Secretaria Municipal de Educação da dita municipalidade, mediante processo seletivosimplificado;CONSIDERANDO que o princípio da impessoalidade impõe o tratamento igualitário aos cidadãos, sendo inadmissível a contratação de qualquerpessoa sem a prévia realização de concurso público, instrumento colocado à disposição da Administração Pública para conferir tratamentoisonômico aos interessados na obtenção de qualquer cargo público, afora as exceções constitucionais e, dentre elas, a contratação por tempodeterminado (CF, art. 37, inc. IX);CONSIDERANDO que as locuções necessidade temporária e excepcional interesse público balizam os parâmetros que devem serconsiderados pelo ente contratante, ou seja, é preciso analisar se as contratações são por tempo certo e delimitado e se visam ao atendimentode necessidade excepcional, sendo restrita às hipóteses expressamente previstas em lei;CONSIDERANDO que a contratação temporária deve atender ao excepcional interesse público e ainda ocorrer em situações inesperadas ouimprevisíveis, não podendo acontecer quando se tratar de funções permanentes da Administração Pública, como é o caso da atividade daeducação;CONSIDERANDO que a Prefeitura Municipal de Curralinhos, através da Secretaria de Educação, almeja contratar de forma temporária umavultosa quantidade de docentes, em flagrante descumprimento às disposições constitucionais e legais, dado que não fora realizado qualquerprocedimento administrativo apto a justificar os requisitos mitigados, quais sejam, a necessidade temporária ensejadora do processo simplificado,as situações inesperadas e imprevisíveis de interesse público excepcional e, sobretudo, a imprescindibilidade da contratação em regimetemporário;CONSIDERANDO que, nos termos do art. 37, I, da Lei Complementar nº 12/93 e do art. 3º da Resolução CNMP nº 23, de 17 de setembro de2007, a instauração e instrução dos procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos de execução, cabendo aomembro do Ministério Público investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;RESOLVE:INSTAURAR O INQUÉRITO CIVIL (IC) N. 12/2021, para apurar, no ano de 2021, o possível cometimento de atos lesivos aos princípios daadministração pública e a violação de direitos constitucionalmente previstos, em virtude da promoção de processo seletivo simplificado pelaPrefeitura do Município de Curralinhos, através da Secretaria Municipal de Educação, regido pelo Edital n. 001/2021, visando a contrataçãotemporária de professores, com fundamento no artigo 2º, §7º, da Resolução (Res.) n. 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público(CNMP), nos artigos 8º e 38 da Res. 001/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Piauí (CPJ/PI), bem assim à luz da Lei n.° 7.347/95,DETERMINANDO-SE:01. A ADEQUAÇÃO dos autos à taxonomia pertinente, confeccionando-se nova capa, preservando-lhe o mesmo número SIMP;02. A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria de Justiça BRUNA BEZERRA NEVES e GEOVANNA ISABEL CARVALHO BELO parasecretariarem este procedimento, como determina o art. 4°, V, da Resolução n° 23 do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP);03. A TRAMITAÇÃO ELETRÔNICA do feito;

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2.10. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ELESBÃO VELOSO-PI16816

04. A EXPEDIÇÃO DE RECOMENDAÇÃO AO PREFEITO DO MUNICÍPIO DE CURRALINHOS E AO SECRETÁRIO MUNICIPAL DEEDUCAÇÃO, PARA QUE PROCEDAM, NO PRAZO MÁXIMO DE 48 (QUARENTA E OITO) HORAS, À SUSPENSÃO DO PROCESSOSELETIVO EM CURSO, REGIDO PELO EDITAL N. 001/2021, OU, NO MESMO PRAZO, À PRONTA ADEQUAÇÃO DO CERTAME AOSREQUISITOS CONSTITUCIONAIS, LEGAIS E JURISPRUDENCIAIS VIGENTES;05. A EXPEDIÇÃO DE OFÍCIO, ao Secretário de Educação do Município de Curralinhos/PI, com as advertências de praxe, no prazo de 05(cinco) dias, a PRESTAÇÃO DE ESCLARECIMENTOS e o ENVIO DE DOCUMENTOS acerca dos fatos veiculados através Representaçãoformulada pelo Sr. Valter Caetano da Silva, vereador do Município de Curralinhos, noticiando irregularidades no Edital n. 001/2021, publicado naEdição IVCCXCIII, de 13.04.2021, do Diário Oficial dos Municípios, para contratação temporária de professores pela Secretaria Municipal deEducação da dita municipalidade, mediante processo seletivo simplificado;06. A REMESSA de cópia desta PORTARIA aoCentro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP),para conhecimento;07. O ENVIO da presente portaria de instauração, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no DOEMP/PI, visando amploconhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial;08. A AFIXAÇÃO de cópia da presente Portaria no mural desta Promotoria de Justiça, para fins de publicidade;09. A FIXAÇÃO do prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser prorrogado, pelo mesmo período, quantasvezes se fizerem necessárias, devendo os secretários do feito manterem controle estrito sobre o prazo de sua conclusão.Levadas a efeito as referidas diligências, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS para ulterior análise.Cumpra-se com urgência.Monsenhor Gil (PI), 19 de abril de 2021.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil, respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí

PORTARIA MINISTÉRIO PÚBLICOABERTURA DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICOSIMP: 000037-168/2021O PROMOTOR DE JUSTIÇA JOSÉ WILLIAM PEREIRA LUZ, com base no que preceitua o art. art. 129, II, da Constituição Federal, e no art. 6º,VII, alíneas "a" a "d", da Lei Complementar nº 75/93;CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem jurídica, o regime democrático eos interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados pelaConstituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que a Constituição Federal dispõe que uma das funções institucionais do Ministério Público é a promoção de inquérito civil eda ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129,inciso III).;CONSIDERANDO a documentação constante na Notícia de Fato nº 19/2021 (SIMP 000037-168/2021), instaurada a partir de representaçãojunto à OUVIDORIA DO MPPI, indicando que há NEPOTISMO DIRETO E CRUZADO no MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE-PI, com anomeação dos seguintes servidores, ANTÔNIO DE SOUSA FIGUEREDO, LUAN CARLOS DA COSTA E SILVA, VALDECI CARLOSPEREIRA DA SILVA, PERICLES DA SILVA RIBEIRO e VANESSA BISPO DOS SANTOS RIBEIRO no Município de Várzea Grande/PI.CONSIDERANDO a necessidade de melhor instruir o feito através da análise da documentação constante dos autos, dentre outras providências;RESOLVE converter a NOTÍCIA DE FATO Nº 19/2021, em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO 06/2021 para a apuração de possíveis atos deimprobidade relacionados à nepotismo, além de nomeação de pessoas para cargos que exigem nomeação de servidor efetivo, como membros deComissão de Licitações e Controlador Municipal, pelo gestor Municipal de VÁRZEA GRANDE-PI, ROBERT EUDES NUNES DE SOUSASEGUNDO, desta forma, determino inicialmente:A reautuação do presente procedimento no SIMP;Encaminhe-se cópia da presente portaria ao setor competente para fins de publicação no Diário Oficial do Ministério Público;Encaminhe-se cópia da presente portaria ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público, CACOP/MPPI, além de informar a OUVIDORIA DOMPPI da instauração do IC;A expedição de ofício ao Município de VÁRZEA GRANDE-PI para, no prazo 10 (dez) dias, manifestar-se sobre as irregularidades, devendocomprovar que não há NEPOTISMO direto ou cruzado, e a nomeação de CONTROLADOR MUNICIPAL dentre integrantes do quadro efetivo deservidores municipais, nos termos do artigo 90, da Constituição do ESTADO DO PIAUÍ (artigo 90. Os Poderes Legislativo, Executivo eJudiciário manterão, de forma integrada, sistema de controle interno com a finalidade de: I - avaliar o cumprimento das metas no Plano Plurianual,a execução de programas de governo e os orçamentos do Estado; II - comprovar a legalidade e avaliar os resultados quanto à eficácia eeficiência da gestão orçamentária, financeira, patrimonial, nos órgãos e entidades da Administração estadual, bem como da aplicação derecursos públicos por entidade de Direito privado; III - exercer o controle das operações de crédito, avais e garantias, bem como dos direitos; § 1º- Os titulares dos órgãos de controle interno dos Poderes do Estado e municípios serão nomeados dentre os integrantes do quadroefetivo de cada Poder e instituição, nos âmbitos estadual e municipal, com mandato de três anos)Nomeio JHONMERIO MOURA E SILVA, assessor de promotoria como secretário do feito.Cumpridas as determinações, voltem-me os autos para novas deliberações.CUMPRA-SE.Elesbão Veloso/PI, 15 de abril de 2021.JOSÉ WILLIAM PEREIRA LUZPromotor de JustiçaPORTARIA MINISTÉRIO PÚBLICOABERTURA DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO 08/2021SIMP: 00006-168/2021O PROMOTOR DE JUSTIÇA JOSÉ WILLIAM PEREIRA LUZ, com base no que preceitua o art. 129, II, da Constituição Federal, e no art. 6º, VII,alíneas "a" a "d", da Lei Complementar nº 75/93;CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem jurídica, o regime democrático eos interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados pelaConstituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que a Constituição Federal dispõe que uma das funções institucionais do Ministério Público é a promoção de inquérito civil eda ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129,inciso III).;CONSIDERANDO REPRESENTAÇÃO formulada pela SANDI & OLIVEIRA ADVOGADOS, sociedade de advogados inscrita no CNPJ27.772.212/0001-43 registrada da Ordem dos Advogados do Brasil, Santa Catarina, pelo nº 3.532, estabelecida na Av. Dom Pedro II, 829, 1ºandar, São Cristóvão, CEP 88509-216, em Lages/SC, em face do MUNICÍPIO DE ELESBÃO VELOSO-PI;

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CONSIDERANDO que, segundo a representação, o Município deixou de prestar informações ao interessado, através do e-mail disponibilizadopela Comissão de Licitações;CONSIDERANDO que teria sido negado informações acerca do pagamento à empresa Ventisol Nordeste Indústria e Comércio de VentiladoresLTDA, pessoa jurídica de direito privado, inscrito no CNPJ n° 08.934.225/0001-27, sediada na Rodovia Luiz Gonzaga, S/N, BR 232 Km 42,Distrito Industrial Prefeito José Augusto Ferrer, CEP 55613-010, requerido pelo representante;CONSIDERANDO que o representante solicitou as seguintes informações, sobre os pagamentos à empresa acima, e não teria sido atendido;CONSIDERANDO a documentação constante na Notícia de Fato 05/2021, instaurada para apurar possível descumprimento da Lei de Acesso àInformação pelo Município de Elesbão Veloso-PI;RESOLVE converter a NOTÍCIA DE FATO Nº 05/2021, em INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Nº 08/2021 para apurar se a COMISSÃO DELICITAÇÃO DE ELESBÃO VELOSO está atendendo o princípio da PUBLICIDADE DE SEUS ATOS, além de cumprir os dispositivos específicosda LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO, desta forma, determino inicialmente:Remeta-se cópia desta Portaria à Procuradoria Geral de Justiça, do MPPI e ao CACOP, para conhecimento.NOTIFICAR o Presidente da Comissão de Licitação de ELESBÃO VELOSO-PI e o Secretário de Administração de ELESBÃO VELOSO-PI paracomprovarem que atenderam as requisições de informações por parte do representante, especificamente os seguintes dados:1. Que seja enviada a cópia digitalizada da nota de empenho e/ou autorização de fornecimento/ordem de compra/contrato devidamenteassinados, da nota fiscal, do documento de recebimento provisório e definitivo (ateste). Caso não haja qualquer dos documentos, requer-se adevida justificativa da sua falta.2. Que seja informado quanto e quando foram recebidos os valores das rúbricas/dotações orçamentárias/fontes/despesas que embasaram aemissão do(s) presente(s) empenho(s) e a sua destinação.3. Que seja justificado I - os motivos ensejadores do não pagamento do contrato/empenho e seus aditivos, II - como foi dado andamento aoprocesso de pagamento da nota fiscal, informando, inclusive, o responsável, a data do recebimento provisório, definitivo e liquidação, além dadata que a Administração considerou vencida a obrigação ou que justifique no caso de ausência.A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve a Secretaria desta Promotoria realizar o acompanhamento de prazoinicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil - cuja data de encerramento deverá ser anotada na capa dos autos -, mediantecertidão após o seu transcurso;Afixe-se cópia da presente Portaria no átrio da Promotoria de Justiça dessa Comarca, para fins de publicidade do ato, bem como encaminhe-seao setor competente para fins de publicação no Diário Oficial.Cumpridas as determinações, voltem-me os autos para novas deliberações.CUMPRA-SE.Elesbão Veloso/PI, 19 de abril de 2021.JOSÉ WILLIAM PEREIRA LUZPromotor de JustiçaPORTARIA MINISTÉRIO PÚBLICOABERTURA DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO 07/2021SIMP: 000087-168/2021O PROMOTOR DE JUSTIÇA JOSÉ WILLIAM PEREIRA LUZ, com base no que preceitua o art. 129, II, da Constituição Federal, e no art. 6º, VII,alíneas "a" a "d", da Lei Complementar nº 75/93;CONSIDERANDO que o Ministério Público é a instituição que tem a função constitucional de defender a ordem jurídica, o regime democrático eos interesses sociais, além de zelar pelo efetivo respeito dos poderes públicos e dos serviços de relevância pública aos direitos assegurados pelaConstituição, promovendo as medidas necessárias à sua garantia;CONSIDERANDO que a Constituição Federal dispõe que uma das funções institucionais do Ministério Público é a promoção de inquérito civil eda ação civil pública para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interesses difusos e coletivos (artigo 129,inciso III).;CONSIDERANDO a publicação no Diário Oficial do Municípios referente a CONTRATAÇÃO da Empresa LINK CARD ADMINISTRADORA DEBENEFÍCIOS EIRELI, CNPJ/MF N. 12.039.966/0001-11 CONTRATO Nº 01.1304/2021, cujo o valor do Contrato é R$ 4.098.177,76 (quatromilhões noventa e oito mil cento e setenta e sete reais e setenta e seis centavos);CONSIDERANDO a publicação no Diário Oficial do Municípios referente a CONTRATAÇÃO da Empresa FRANCISCO E.A. DA SILVA ME (CNPJN. 11.731.655/0001-56), CONTRATO N° 01.2603/2021, cujo o valor do Contrato é R$ 11.000,00 (onze mil reais);CONSIDERANDO a publicação no Diário Oficial do Municípios referente a CONTRATAÇÃO da Empresa JOSÉ FLÁVIO DOS SANTOS36802435888 (BAHIA REFRIGERAÇÕES) CNPJ N. 40.326.460/0001-29.CONSIDERANDO a necessidade de verificar tanto a legalidade dos procedimentos licitatórios como dos contratos decorrentes;CONSIDERANDO a necessidade de apurar possíveis atos de Improbidade Administrativa praticados pelo Prefeito de VÁRZEA GRANDE-PIjuntamente com a comissão de Licitação de VÁRZEA GRANDE-PI, por afronta aos princípios da Administração Pública;RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Nº 07/2021 para apurar a legalidade dos procedimentos licitatórios e contratação decorrentesdos CONTRATOS:CONTRATO Nº 01.1304/2021;Empresa Contratada: LINK CARD ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIOS EIRELI, CNPJ/MF Nº 12.039.966/0001-11;VALOR GLOBAL DO CONTRATO: R$ 4.098.177,76 (quatro milhões noventa e oito mil cento e setenta e sete reais e setenta e seis centavos);OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE IMPLANTAÇÃO, INTERMEDIAÇÃO E ADMINISTRAÇÃODE SISTEMA INFORMATIZADO E INTEGRADO VIA WEB ONLINE REAL TIME, COM UTILIZAÇÃO DE DISPOSITIVOS DENOMINADOS TAG'S(ETIQUETA) COM TECNOLOGIA RFID PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇO DE MÃO DE OBRA CORRETIVA E PREVENTIVA, MANUTENÇÃOPREVENTIVA E CORRETIVA COM A AQUISIÇÃO DE PEÇAS/BENS DE CONSUMO E FORNECIMENTO DE COMBUSTÍVEIS (GASOLINA,ETANOL, DIESEL COMUM, DIESEL SIO E ARLA 32), PARA A FROTA DE VEÍCULOS OFICIAIS, BEM COMO OS QUE ESTÃO À DISPOSIÇÃODA ADMINISTRAÇÃO DA PREFEITURA MUNICIPAL DE VÁRZEA GRANDE-PI.CONTRATO Nº 01.2603/2021;Empresa Contratada: FRANCISCO E. A. DA SILVA ME (CNPJN. l l.731.655/0001-56);VALOR GLOBAL: R$ 11.000,00 (onze mil reais);OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS PARA DESENVOLVER UM WEBSITE COM UM SISTEMAADMINISTRATIVO DIGITAL, PORTAL DA TRANSPARÊNCIA, A FIM DE A TENDER AS DEMANDAS. DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE-PI.CONTRATO Nº 01.1504/2021;Empresa Contratada: JOSE FLÁVIO DOS SANTOS 36802435888 ME (BAHIA REFRIGERAÇÕES) (CNPJ N. 40.326.460/0001- 29);VALOR GLOBAL: R$ 16.200,00 (dezesseis mil e duzentos reais);OBJETO: CONTRATAÇÃO DE EMPRESA PARA PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MANUTENÇÃO DOS AR-CONDICIONADOS, A FIM DEATENDER AS DEMANDAS DO MUNICÍPIO DE VÁRZEA GRANDE-PI.Desta forma, DETERMINO inicialmente:I) Oficie-se o Prefeito Municipal de VÁRZEA GRANDE-PI para apresentar as seguintes informações:a) motivação de ter aderido a contrato de outras entidades e não ter realizado procedimento licitatório próprio, com possibilidade de concorrência

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2.11. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE ESPERANTINA-PI16817

local;b) levantamento das necessidades do Município, com valor a ser executado durante a execução do contrato;c) nome dos responsáveis pela contratação e fiscalização, por parte do Município, e responsável pela execução dos serviços, por parte dascontratadas;d) em relação ao objeto relacionado à manutenção de veículos e fornecimento de combustíveis, informar os veículos cadastrados, com placa,odômetro, tipo de combustível e rota comumente utilizada (por tipo de serviço);e) em relação à contratada LINK CARD ADMINISTRADORA DE BENEFÍCIOS EIRELI, informar em detalhes qual a forma de prestação deserviços (fornecimento de cartões de abastecimento, cadastramento de oficinas autorizadas, etc), considerando-se que se trata de empresalocalizada em outro estado (SÃO PAULO) e que não tem filial no Estado do Piauí;II) outras providências futuras.Remeta-se cópia desta Portaria à Procuradoria Geral de Justiça, do MPPI e ao CACOP/ MPPI, para conhecimento;A fim de serem observados o art. 9º da Resolução nº 23 do CNMP, deve a Secretaria desta Promotoria realizar o acompanhamento de prazoinicial de 01 (um) ano para conclusão do presente inquérito civil - cuja data de encerramento deverá ser anotada na capa dos autos -, mediantecertidão após o seu transcurso;Afixe-se cópia da presente Portaria no átrio da Promotoria de Justiça dessa Comarca, para fins de publicidade do ato, bem como encaminhe-seao setor competente para fins de publicação no Diário Oficial.Cumpridas as determinações, voltem-me os autos para novas deliberações.CUMPRA-SE.Elesbão Veloso/PI, 19 de abril de 2021.JOSÉ WILLIAM PEREIRA LUZPromotor de Justiça

Inquérito Civil nº 01/2018SIMP nº 000274-236/2018ATO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZOTrata-se de procedimento extrajudicial inicialmente autuado como Procedimento Preparatório nº 01/2016 e posteriormente convertido emInquérito Civil nº 01/2018, o qual tem como assunto apurar as providências adotadas nas áreas sujeitas a risco de enchentes, alagamentos einundações no município de Joaquim Pires e Murici dos Portelas.O presente procedimento originou-se mediante relatório do Serviço Geológico do Brasil (CPRM), acostado as fls. 09/40.Em sede de diligências iniciais, o Ministério Público expediu a recomendação ministerial nº 03/2016, destinada ao município de Joaquim Pires,recomendando, em síntese, a execução e incorporação da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil; identificação das áreas com risco dedesastres e a fiscalização, vistoria das áreas identificadas (fl. 05/08).Posteriormente, com o fim de melhor instruir o feito, exarou-se despacho a fl. 65, determinando expedição de ofícios destinados à Secretaria deEstado e Defesa Civil e a Câmara Municipal de Joaquim Pires requisitando, respectivamente, realização de vistoria para identificar e mapearáreas de risco e cópia do Plano Municipal de Saneamento Básico do município de Joaquim Pires.Em atenção à solicitação ministerial, por meio do documento de fl. 72, a Câmara Municipal encaminhou o plano solicitado por este órgãoMinisterial.Relatório de vistoria e ação emergencial elaborado pela CPRM, encaminhado pela Secretaria de Estado e Defesa Civil acostado ao ID nº32365693.Constatado nos autos a ausência de manifestação do município quanto ao acatamento, ou não, da recomendação ministerial, expediu-se o ofícionº 319/2021, solicitando as medidas adotadas frente a recomendação 03/2016, bem como a adoção das providências necessárias quanto aorelatório elaborado pela CPRM, que aguarda, no prazo, resposta do município.Por fim, certidão de ID nº 32765419 constatando o decurso do prazo do presente procedimento.É o breve relatório.Considerando que o prazo regulamentar de tramitação do presente feito já expirou, e à vista da imprescindibilidade da realização de maisdiligências, quais sejam: aguardar manifestação quanto a recomendação ministerial nº 03/2016 a ser encaminhada pelo município deJoaquim Pires para ulteriores deliberações, DETERMINO, com fulcro no art. 23, parágrafo único, da Resolução nº 01/2008 do Colégio deProcuradores de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí o encaminhamento dos autos ao Conselho Superior do Ministério Público doEstado do Piauí, solicitando a prorrogação, por 1 (um) ano, do prazo de conclusão do presente Inquérito Civil.Encaminhe-se ao setor competente cópia da presente decisão para publicação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Cumpra-se.(assinado digitalmente)ADRIANO FONTENELE SANTOSPromotor de JustiçaProcedimento Administrativo nº 05/2019SIMP nº 000322-161/2018DESPACHO DE PRORROGAÇÃO DE PRAZOTrata-se de procedimento extrajudicial inicialmente autuado como Notícia de Fato nº 52/2018 e posteriormente convertido em ProcedimentoAdministrativo nº 05/2019, por meio da portaria nº 04/2019 (fl. 02), o qual tem como assunto apurar problema atinente ao abastecimento de águaresidencial na Vila Guabiraba, bairro Santa Luzia, Esperantina/PI.O presente procedimento originou-se mediante termo de declarações de Antônio José da Costa, o qual declara, em síntese, que em março de2017 iniciou-se a perfuração de um poço tubular na Vila Guabiraba pelo município de Esperantina em parceria com o Governo do Estado doPiauí, o qual não foi concluído, ocasionando a falta de água na localidade. Diante disso, os moradores são abastecidos por caminhão-pipa, nãosendo a água apropriada para consumo (fls. 04/06).Em sede de diligências iniciais, por meio do ofício nº 216/2018, solicitou-se ao município de Esperantina cópia do procedimento licitatório einformações sobre a realização de convênio para a perfuração de poços, nos anos de 2016 e 2017, com a Secretaria de Desenvolvimento Rural(SDR) (fl. 09).Em resposta, por meio do ofício nº 129/2018, o município esclareceu que não é o responsável pela perfuração do poço apontado pelo noticiante,bem como não possui convênio firmado com a SDR que tenha como objeto a execução de perfuração de poços. Relatou, ainda, que a águafornecida por caminhão-pipa atende aos requisitos técnicos de potabilidade (fls. 13/14).Com o intuito de instruir o feito, mediante ofício nº 271/2018, solicitou-se a SDR informações quanto a convênios firmados com o município deEsperantina para a perfuração de poços entre os anos de 2016 e 2017 (fl. 19).Em atenção ao solicitado por este Órgão Ministerial, por intermédio do ofício nº 15.101-938/2018, a SDR declarou não ter celebrado convênioscom o município de Esperantina tendo como objeto perfuração de poços. Entretanto, comunicou que firmou termo de cessão de uso com oDepartamento Nacional de Obras Contra as Secas no Estado do Piauí (DNOCS), para a perfuração de poços em vários municípios piauienses,contemplando, inclusive, Esperantina. (fls. 21/26).

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2.12. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FRONTEIRAS-PI16818

Diante de tais informações, por meio do ofício nº 396/2018, solicitou-se a Secretaria do Desenvolvimento Rural do Estado do Piauí informaçõesquanto a instalação de equipamentos dos poços tubulares de Esperantina, em convênio com o DNOCS, via contrato de cessão de uso nº01/2016, com a indicação da localidade em que foram construídos os referidos poços e informações quanto ao seu funcionamento (fl. 34).Sucessivamente, ofício nº 204/2019 remetido ao município de Esperantina, solicitando informações quanto a fonte de retirada da água para oabastecimento da localidade Vila Guariba, por meio de caminhão-pipa, bem como se há outorga de uso (fls. 73/75).Em resposta ao supramencionado, o município informou que a referida localidade é abastecida por caminhão-pipa, com água de qualidade,retirada do poço da Escola Municipal São Benedito e do Bairro Fazendinha (fls. 64/66).Ofício nº 534/2019 destinado a Secretaria Estadual de Saúde do Piauí solicitando realização de perícia para aferir a qualidade da água fornecida,via caminhão-pipa, aos moradores da localidade Vila Guabiraba. (fl. 80).Despacho consignado a fl. 91, determinando expedição de ofício requisitando ao DNOCS manifestação quanto ao ofício nº 15.101-938/2018,encaminhado pelo SDR. Resposta acostada as fls. 97/120.Ato contínuo expediu-se o ofício nº 127/2020 ao município de Esperantina solicitando que o município realizasse requisição junto a DNOCS paraa instalação de equipamentos no poço localizado na localidade Guabiraba (fl. 122/127).O município de Esperantina, mediante ofício nº 309/2020, encaminhou documentos comprobatórios da solicitação feita ao DNOCS, conformedeterminado por este órgão Ministerial (fls. 138/143).Sucessivamente, por intermédio do ofício nº 683/2020, requisitou-se a Superintendência de Atenção Primária à Saúde e Municípios (Supat)perícia para aferir a qualidade da água fornecida, via caminhão-pipa, aos moradores da Vila Guabiraba (ID nº 32220926).Em resposta ao ofício supracitado, a Coordenação de Vigilância em Saúde Ambiental (CVSA) relatou a impossibilidade de realizar a perícia noprazo solicitado pelo Promotor de Justiça, diante da pandemia da Covid-19 e as medidas restritivas impostas por decretos estaduais. Informaramque, após a melhora das condições sanitárias, realizarão a ação solicitada pelo Ministério Público (ID nº 32761820).Por fim, certidão de ID nº 32766508 constatando o decurso do prazo estabelecido no art. 11 da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional doMinistério Público.Eis o relatório.Considerando que o prazo regulamentar de tramitação do presente feito já expirou, e à vista da imprescindibilidade de aguardar arealização de perícia pela CVSA para, assim, deliberar ulteriormente sobre outras diligências que se fizerem necessárias após análisedo relatório de perícia, DETERMINO, com fulcro no art. 11 da Resolução Conselho Nacional do Ministério Público nº 174/2017 aPRORROGAÇÃO do prazo de conclusão deste procedimento por mais 01 (um) anoComunique-se ao Conselho Superior do Ministério Público, com cópia do presente despacho.Encaminhe-se a presente decisão ao setor competente para publicação no Diário Oficial do Ministério Público.Cumpridas as diligências, certificadas nos autos, volte-me concluso.(assinado digitalmente)ADRIANO FONTENELE SANTOSPromotor de JustiçaPORTARIA Nº 01/2021A DIRETORIA DA SEDE DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE ESPERANTINA, por intermédio de seu Diretor de Sede, Dr. Adriano FonteneleSantos, no uso de suas atribuições legais, conferidas pelo Ato PGJ nº 823/2018;CONSIDERANDO a mudança do local da sede das Promotorias de Justiça de Esperantina/PI;CONSIDERANDO a necessidade de promover a transferência de todo o mobiliário, acervo processual e documental da antiga sede para a novasede das Promotorias de Justiça de Esperantina;RESOLVE:SUSPENDER o atendimento presencial na sede das Promotorias de Justiça de Esperantina, ressalvados os casos urgentes e inadiáveis, nosdias 20/04/2021, 22/04/2021 e 23/04/2021, mantendo-se o atendimento exclusivamente por meio telepresencial, mediante os e-mails:[email protected] e [email protected] e os telefones abaixo elencados:I) 1ª Promotoria de Justiça de Esperantina: Ádila Maria Ramos Moreira - (86) 99810-8967;II) 2ª Promotoria de Justiça de Esperantina: Amanda Guedes dos Reis Monteiro - (86) 99996-6129;INSTITUIR o regime de teletrabalho exclusivo a todos os servidores, estagiários e terceirizados das Promotorias de Justiça de Esperantina nosdias acima elencados e;DETERMINAR:a) O envio da presente portaria, via e-mail, a Procuradoria-Geral de Justiça e Corregedoria-Geral de Justiça do Ministério Público do Estado doPiauí, com urgência;b) Encaminhe-se cópia desta Portaria ao setor competente para a publicação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí;c) Afixe-se na porta de entrada desta sede a presente portaria, para fins de conhecimento;d) Nomeio a Assessora de Promotoria de Justiça, Amanda Guedes dos Reis Monteiro, para secretariar os trabalhos de remoção.Esperantina/PI, 19 de abril de 2021.(assinado eletronicamente)ADRIANO FONTENELE SANTOSPromotor de Justiça

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FRONTEIRAS-PI

PORTARIA 10/2021Inquérito Civil 06/2021ASSUNTO: Apurar possível ofensa legal à contratação da empresa PLANACON PLANEJAMENTO ASSESSORIA pela PREFEITURA DEFRONTEIRAS-PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo artigo 129 da Constituição Federal, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37,caput);CONSIDERANDO a a Prefeitura de Fronteiras-PI contratou a empresa PLANACON PALNEJAMENTO ASSESSORIA com inexigibilidadelicitatória, clamando o art. 25, inciso II c/c art. 13, inciso I, da Lei de n.º 8.666/93, no dia 02 de Março de 2021, com publicação ocorrendo 14 diasdepois;CONSIDERANDO que o objeto relatado na publicação contratual é bastante vago e confuso, situação esta que pode vir a configurar possívelofensa aos ditames do art. 55, inciso I, da Lei de n. º 8.666/93;CONSIDERANDO que a atividade da empresa contratada não guarda consonância com o objeto descrito na publicação contratual, situação estaque pode vir a configurar possível ofensa aos ditames do art. 25, par. 1º, da Lei de n.º 8.666/93;

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2.13. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE BURITI DOS LOPES-PI16819

CONSIDERANDO que tais possíveis ofensas verbais podem ocasionar a nulidade do contrato administrativo firmado.RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para apuração das irregularidade acima apresentada, de modo a subsidiar, se for o caso, aadoção das medidas judiciais cabíveis.Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Fronteiras-PI, 16 de Abril de 2021.EDUARDO PALÁCIO ROCHAPromotor de Justiça

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FRONTEIRAS-PI

PORTARIA 11/2021Inquérito Civil 07/2021ASSUNTO: Apurar possível sobrepreço na contratação da empresa JN CONSTRUTORA pela PREFEITURA DE FRONTEIRAS-PI.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo artigo 129 da Constituição Federal, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37,caput);CONSIDERANDO que a Prefeitura de Fronteiras-PI contratou a empresa JN CONSTRUTORA para ofertar locação de trator D-6;CONSIDERANDO que em verificação no site do TCE-PI, é possível encontrar sobrepreço superior a 100% ao preço arrematado na licitação;CONSIDERANDO que esta situação ofende o art. 3º, da Lei de n.º 8.666/93;CONSIDERANDO que tal possível ofensa legal pode ocasionar a nulidade do contrato administrativo firmado.RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para apuração das irregularidade acima apresentada, de modo a subsidiar, se for o caso, aadoção das medidas judiciais cabíveis.Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Fronteiras-PI, 17 de Abril de 2021.EDUARDO PALÁCIO ROCHAPromotor de Justiça

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE FRONTEIRAS-PI

PORTARIA 12/2021Inquérito Civil 08/2021ASSUNTO: Apurar possível ofensa ao Princípio da Legalidade pela PREFEITURA DE FRONTEIRAS-PI na contratação da pessoa jurídicaMARIA HELENA ANDRADE REIS.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo artigo 129 da Constituição Federal, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (art. 127, caput, da Constituição Federal);CONSIDERANDO que a Constituição Federal impõe à Administração Pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados,do Distrito Federal e dos Municípios a observância dos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência (art. 37,caput);CONSIDERANDO que a Prefeitura de Fronteiras-PI contratou a empresa MARIA HELENA ANDRADE REIS para o fornecimento de serviço debuffet;CONSIDERANDO que o objeto licitatório vencido pela empresa MARIA HELENA ANDRADE REIS engloba serviço de buffet para 50, 100 e 200pessoas em eventos;CONSIDERANDO que serviço de buffet para eventos envolve, necessariamente, aglomeração;CONSIDERANDO que estamos no período de pandemia da Covid-19, onde atos de aglomeração são proibidos;.CONSIDERANDO que há Decreto Municipal proibindo atos de aglomeração, bem como impondo o teletrabalho;RESOLVE instaurar INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO para apuração das irregularidade acima apresentada, de modo a subsidiar, se for o caso, aadoção das medidas judiciais cabíveis.Publique-se. Registre-se. Dê-se ciência. Cumpra-se.Fronteiras-PI, 18 de Abril de 2021.EDUARDO PALÁCIO ROCHAPromotor de Justiça

NOTÍCIA DE FATO CÍVELSIMP N° 000438-284/2020REQUERENTE: VALDO DO CELULAR E OUTROSREQUERIDO: MUNICÍPIO DE BURITI DOS LOPES/PIASSUNTO: POSSÍVEL FALTA DE ACOMPANHAMENTO DOS PACIENTES INFECTADOS PELO NOVO CORONAVÍRUS (COVID-19)DECISÃOTrata-se de Notícia de Fato instaurada a partir do recebimento, via WhatsApp, de denúncia, encaminhada a esta Unidade de Execução porVALDO DO CELULAR, onde este relata que está ocorrendo um descaso, pela Secretaria Municipal de Saúde, com as pessoas/pacientes quetestaram positivo para o novo Coronavírus (COVID-19), pois, as pessoas com sintomas procuram o Hospital local, fazem o teste, que dá positivo,são mandadas para casa, sem atendimento médico, sem receber nenhuma medicação e, ficam esperando vários dias a visita da equipe deAtenção Primária de Saúde, que não vai às residências desses pacientes infectados, situação contrária às normas sanitárias de atendimento aopaciente testado positivo para o novo Coronavírus (COVID-19).Aduz ainda o informante, que as pessoas testadas positivos/assintomáticas, por falta de uma orientação/acompanhamento devido, estãotransitando livremente no meio social, aumentando assim, o perigo de contágio da doença causada pelo novo Coronavírus (COVID-19) para apopulação.Por fim, informa que foi criado um grupo de WhatsApp pelos pacientes infectados, são mais de quinze integrantes desse grupo e, que asreclamações são as mesmas, qual seja, falta de assistência da Atenção Primária de Saúde de Buriti dos Lopes a esses pacientes.Autuado o procedimento, expediu-se ofício a Secretária de Saúde de Buriti dos Lopes/PI FRANCILURDES NUNES DA SILVA PERCY, conformeDocumento ID: 31546995, solicitando desta informações circunstanciadas e com documentação comprobatória se as pessoas que testarampositivo para a COVID- 19, após a realização do teste e resultado, são encaminhadas para atendimento médico; se é feito controle nominal detodos os pacientes que testam positivo para o novo Coronavírus (COVID-19), inclusive, com registro de endereço; se esses pacientes estãosendo acompanhados por alguma equipe da APS e, em caso positivo, encaminhar os nomes dos membros dessas equipes e os relatórios de

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2.14. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAGUÁ-PI16820

2.15. 49ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI16824

acompanhamento desses pacientes. Também foi solicitada informação se há um protocolo de dispensação de medicamentos para essespacientes testados positivos para a COVID-19, que fazem tratamento em domicílio e se as equipes da APS acompanham os pacientes até arecuperação.Na movimentação registrada sob o ID: 31604868 no SIMP, consta juntada de Relatório de Aclaramento dos Pontos Levantados no Ofício N°144/2020-PJCBL e vasta documentação, em resposta ao Ofício n°144/2020-PJCBL (ID: 31546995), recebido do enfermeiro da SecretariaMunicipal de Saúde de Buriti dos Lopes/PI, FLÁVIO IBIAPINA RODRIGUES, Coordenador da APS.Após análise da vasta documentação anexada às informações solicitadas por este Órgão através do ofício n°144/2020-PJCBL, constata-se queos fatos denunciados não são verdadeiros, pois, a Secretaria Municipal de Saúde Reclamada respondeu a todos os questionamentos formuladose juntou provas documental, onde se observa que a Secretaria Reclamada vem cumprindo todos os protocolos determinados pelos Órgão deSaúde quanto ao atendimento de pessoas com sintomas da Covid - 19, a dispensação de medicamentos e acompanhamento desses pacientesem tratamento domiciliar, inclusive colacionou fotografias, os prontuários dos pacientes acometidos pela Covid-19 e a relação nominal de todosas pessoas que realizaram os testes no Município.Destarte, como os fatos ensejadores da instauração deste procedimento não restaram comprovados e, tendo em vista que não se faz necessáriaadoção de nenhuma outra medida, determina-se o arquivamento deste procedimento, nos termos do art. 4º, inciso I, da Resolução do CNMP nº174/2017.Proceda-se a cientificação do denunciante, na forma prevista no §1º, do art. 4º, da Resolução nº 174/2017, do CNMP, acompanhada de cópiadesta decisão, por via eletrônica.Finalmente, decorrido o prazo recursal, certifique e proceda o arquivamento dos autos do procedimento, com a devida baixa no SIMP, conformereza o art. 5º, da Resolução nº 174/2017, do CNMP.Expedientes necessários no SIMP, cumpra-se.Buriti dos Lopes (PI), 16 de agosto de 2020.BELª. FRANCINEIDE DE SOUSA SILVAPROMOTORA DE JUSTIÇA

PORTARIA DE INSTAURAÇÃO Nº 005/2021O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO PIAUÍ, por intermédio da Promotoria de Justiça de Parnaguá, no uso das atribuições legais econstitucionais, especialmente com esteio nos arts. 127, caput, 129, I, da Carta da República, e art. 8º, I e IV, da Resolução CNMP nº 174/2017(Regulamenta a instauração e o trâmite de Notícias de Fato e de Procedimentos Administrativos) e:CONSIDERANDO que o artigo 127, caput, da Constituição Federal dispõe que "o Ministério Público é instituição permanente, essencial à funçãojurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis";CONSIDERANDO que o Ministério Público é o titular da ação penal pública, nos termos do art. 129, inciso I, da Constituição Federal;CONSIDERANDO outras formas de resolução de conflitos, como a disposta na Resolução nº 225/2016 do Conselho Nacional da Justiçareferente à Justiça Restaurativa que inaugura modelo processual diverso do proposto no Código de Processo Penal, mitigando, de determinadaforma, o princípio da obrigatoriedade da ação penal;CONSIDERANDO que aportou nesta Promotoria de Justiça os autos do Processo nº 0000030-26.2020.8.18.0109 - SIMPMPPI nº 000.316-232/2020, tendo como investigado a pessoa de ITALO PABLO PEREIRA DA SILVA pela prática do delito encartado no Art. 155, § 4º, inciso IV,do Código Penal;CONSIDERANDO o disposto no Art. 28-A, do Código de Processo Penal, bem como art. 18 da Resolução nº 181/2017 CNMP (que disciplina oProcedimento Investigatório Criminal do Ministério Público), alterada pela Resolução nº 183/2017 do mesmo egrégio Conselho, que regulamentao Acordo de Não-Persecução Penal nos "delitos cometidos sem violência ou grave ameaça à pessoa, não sendo o caso de arquivamento";CONSIDERANDO que o art. 8º, da Resolução nº 174/2017 do CNMP, estabelece que "o procedimento administrativo é o instrumento próprio daatividade-fim destinado a [...] IV - embasar outras atividades não sujeitas a inquérito civil";RESOLVE instaurar o PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO nº 004/2021, com a finalidade de averiguar o cabimento e proposição de Acordo deNão Persecução Penal - ANPP, determinando, assim, as seguintes diligências:1. A autuação e registro da presente, eletronicamente no SIMP/MPPI, juntamente com cópia dos autos do autos do Processo Themis nº 0000030-26.2020.8.18.0109;2. Nomeio como secretária para este procedimento, a servidora comissionada lotada na Promotoria de Justiça de Parnaguá, com fulcro no Art. 4º,inciso V da Resolução nº 23 do CNMP.3. Seja remetida cópia desta PORTARIA ao CAOCRIM/MPPI, para conhecimento.4. Fixo o prazo de 01 (um) ano para conclusão do presente procedimento, podendo ser sucessivamente prorrogado pelo mesmo período,devendo os secretários do feito manter controle estrito sobre o prazo de sua conclusão.Encaminhe-se arquivo em formato word à Secretaria Geral para fins de publicação no DOEMP/PI, certificando-se nos autos o envio e,posteriormente, a publicação oficial;Determino à Secretária do feito que realize pesquisa no SIMP/MPPI acerca da existência de ANPP firmado pelo investigado;Expeça-se ofício à Vara da Justiça Federal de 1ª Instância de Corrente/PI) e ao Cartório da 26ª ZE Eleitoral requisitando a folha de antecedentespenais do(a)(s) autor(a)(es) do fato, bem como se o(a)(s) foi(ram) beneficiado(a)(s) pelos benefícios previstos no Art. 76 (transação penal) ou 89(suspensão condicional) da LJE nos últimos 05 anos, bem como se o mesmo foi beneficiado por acordo de não de persecução penal;Intime-se a vítima Aston Alexandre de Carvalho para que informe se todos os objetos que foram furtados foram devidamente restituídos, sendoque em caso negativo, sejam os mesmos listados com o valor do prejuízo sofrido, e ainda que informe sua conta bancária para eventual depósitode indenização;Após o cumprimento das diligências venham os autos conclusos.Parnaguá, 19 de abril de 2021.GILVÂNIA ALVES VIANAPromotora de JustiçaTitular da 2ª promotoria de Justiça de CorrenteRespondendo pela Promotoria de Justiça de Parnaguá

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA49ª PROMOTORIA DE JUSTIÇAAV. LINDOLFO MONTEIRO, 911 - BAIRRO DE FÁTIMA - TERESINA - PICEP: 64.049-440 - FONE: 3216-4550 / RAMAL 513 e [email protected] / Celular Institucional: (86) 9 8114-5518PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 015/2021PORTARIA Nº 034/2021 (SIMP nº 000029-034/2021)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 49ª Promotoria de Justiça de Teresina, Promotoria de Justiça da Cidadania

Diário Eletrônico do MPPIANO V - Nº 845 Disponibilização: Segunda-feira, 19 de Abril de 2021 Publicação: Terça-feira, 20 de Abril de 2021

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2.16. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PORTO-PI16825

2.17. 53ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI16826

3. JUNTA RECURSAL DO PROGRAMA DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR -

e Direitos Humanos, no âmbito de suas atribuições legais, com fundamento nas normas do art. 129, da Constituição Federal; art. 26, inciso I,alíneas "a" a "c", e inciso II, da Lei Federal nº 8.625/93; e art. 37, inciso I, alíneas "a" e "b", e inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, ao teor do art. 127, caput, da Constituição Federal;CONSIDERANDO ser da competência do Ministério Público a defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais, a teor do art. 127,da Constituição Federal, e art. 141, da Constituição do Estado do Piauí;CONSIDERANDO que é função institucional do Ministério Público a promoção de Procedimentos Administrativos, Inquéritos Civis e Ações CivisPúblicas, para proteção de direitos difusos e coletivos, segundo o que prevê o art. 129, inciso II, da Constituição Federal;CONSIDERANDO a audiência realizada em 23 de dezembro de 2020, às 9h, por meio da plataforma TEAMS, presente a Promotora de JustiçaDra. JOSELISSE NUNES, titular da 45ª Promotoria de Justiça de Teresina - PI. Ângela Chantal e Layani Pires, representante do CREAS LESTE,Amanda Raquel, genitora de Any Kelly, e a adolescente Any Kelly, na qual esta Promotora de Justiça obteve informações quanto a suspensão doserviço de disponibilização do vale-transporte pelos CREAS;RESOLVEInstaurar a Procedimento Administrativo n.º 015/2021, para adotar as medidas pertinentes à resolução da denúncia acima citada.Para tanto, DETERMINO:· Seja registrado no livro próprio e no SIMP, a instauração da presente Notícia de Fato;· Seja encaminhada cópia dessa Portaria, para conhecimento e publicação, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e daCidadania-CAODEC e à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí.Outrossim, determino:a) seja confeccionada Recomendação à Secretaria Municipal de Cidadania, Assistência Social e Políticas Integradas, no sentido de recomendar acontinuidade da prestação do serviço de disponibilização de vales-transportes por parte daquela Secretaria, de modo a permitir que a populaçãoassistida possa aderir e frequentar os Centros de Referência Especializado de Assistência Social - CREAS.b) seja oficiada a 45ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, encaminhando cópia desta Portaria e informando providências adotadas pela 49ªPromotoria de Justiça de Teresina-PI, quais sejam: instauração de Procedimento Administrativo para apuração da suspensão de oferta de vale-transporte pelos CREAS, elaboração e encaminhamento de Recomendação à SEMCASPI.Cumpra-se.Teresina, 15 de abril de 2021.MYRIAN LAGOPromotora de Justiça49ª Promotoria de JustiçaPromotoria da Cidadania e Direitos Humanos

Procedimento Administrativo nº 25-035/2019DECISÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Procedimento Administrativo nº 25-035/2019, instaurado, no âmbito da Promotoria de Justiça de Porto-PI, através de Notícia de Fatonº 172-145/2020, oriunda da 45ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, noticiando suposto abandono material em face da menor M.V.S.C.Documentação de ID nº 32766289, oriunda do Lar da Criança, noticiando o óbito da adolescente, apontando a causa da morte como insuficiênciarespiratória aguda, choque séptico, pneumonia e encefalopatia hipoxico isquêmica.Vieram os autos conclusos. Passo a decidir.Dispõe o art. 4o, I, da Resolução CNMP n° 174/2017:Art. 4º - A Notícia de Fato será arquivada quando:II - o fato narrado já tiver sido objeto de investigação ou de ação judicial ou já se encontrar solucionado;No caso dos autos, é imperiosa a promoção do arquivamento, tendo em vista que todas as diligências necessárias para elucidar os fatos ecumprir com os objetivos que deram ensejo ao Procedimento Administrativo em análise foram adotadas, sendo desnecessária sua continuidade.Isto posto, com base nos fatos e fundamentos expendidos, promovo o ARQUIVAMENTO do presente Procedimento Administrativo, na forma doart. 9º, da Lei nº 7.347/1985 e art. 12, da Resolução no 174/2017 do CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento ao Conselho Superior do Ministério Público por força do art. 12, da Resolução nº174/2017 - CNMP.Publique-se a presente decisão.Comunique-se ao Egrégio CSMP.Deixo de cientificar os interessados pessoalmente em razão da inexistência de Oficial de Justiça à disposição desta Promotoria, determinando apublicação da decisão no átrio do Fórum por 10 (dez) dias e no Diário Oficial Eletrônico-DOEMP/PI. Expirado o prazo sem apresentação derecurso, os autos deverão ser arquivados nesta Promotoria, com a devida baixa no Sistema, nos termos do art. 5º, da Resolução CNMP nº174/2017.Procedam às anotações e atualizações necessárias no Sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito da Promotoria de Justiça de Porto-PI.Porto-PI,15 de abril de 2021.[assinado digitalmente]Glécio Paulino Setúbal da Cunha e SilvaPromotor de Justiça Titular da 2ª PJ de Barras, respondendo cumulativamente pela PJ de Porto

EDITAL DE NOTIFICAÇÃO Nº 15/2021A 53ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DA COMARCA DE TERESINA, com fundamento no art. 129, VI, da Constituição Federal, no art. 26, VI, daLei n. 8.625/1993 e no art. 37, VI da Lei Complementar Estadual n. 12/1993, vem notificar o senhor HEVALDO ROBERTO DA SILVA JÚNIOR,para que DECLARE SEU INTERESSE NA REALIZAÇÃO DE ACORDO DE NÃO PERSECUÇÃO PENAL nos autos do procedimento judicial0801493-37.2021.8.18.0140, em que o senhor incorre na prática do crime tipificado no art. art. 244 do CPB(ABANDONO MATERIAL).Caso tenha interesse na realização do acordo deverá entrar em contato pelo telefone (86) 98152-7263, das 08h00min às 13h00min, no prazo decinco dias da publicação do presente edital.Finalmente, informo que o não atendimento ao presente edital ensejara em oferecimento de denúncia criminal, em estrito cumprimento aodisposto no artigo 46 do Código de Processo Penal.Teresina, 19 de abril de 2021.JOSÉ EDUARDO CARVALHO ARAÚJOPromotor de Justiça

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JURCON []

3.1. JURCON16823

4. PERÍCIAS E PARECERES TÉCNICOS []

4.1. EXTRATO ADITIVO DE TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA16805

5. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

5.1. AVISO DE LICITAÇÃO16811

6. GRUPOS REGIONAIS DE PROMOTORIAS INTEGRADAS NO ACOPANHAMENTO DO

COVID - 19 []

6.1. GRUPO REGIONAL DE PROMOTORIAS INTEGRADAS NO ACOMPANHAMENTO DO COVID-19 –

REGIONAL PARNAÍBA-PI16822

EDITAL JURCON Nº 04/2021O PRESIDENTE DA JUNTA RECURSAL DO PROCON, JURCON, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no art. 4º, II do RegimentoInterno da JURCON, vem a público informar sobre realização da 1ª SESSÃO EXTRAORDINÁRIA ANO 2021 da Junta Recursal do Programa deProteção e Defesa do Consumidor do Ministério Público do Estado do Piauí - JURCON, que ocorrerá no dia 26/04/2021 (segunda-feira), às 9 h,por meio de videoconferência através da ferramenta Microsoft Teams, que tem como pauta o julgamento do seguinte recurso:01. Processo Administrativo Nº (000421-002/2018)- RECURSORecorrente(s): ÁGUAS DE TERESINA SANEAMENTO SPE S. A.Representante Jurídico: THAÍS GUTPARAKIS DE MIRANDA (OAB - PA 13009) e MARCO ANTONIO DACORSO (OAB - MT 8072-A e OAB -SP 154.132)Recorrido: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - MPPIRelator(a): PROMOTOR DE JUSTIÇA JORGE LUIZ DA COSTA PESSOATeresina - PI, 19 de abril de 2021.JORGE LUIZ DA COSTA PESSOAPromotor de Justiça - Presidente da JURCON

REFERÊNCIA: Primeiro Aditivo ao Acordo de Cooperação Técnica firmado entre MPPI e CREF 15ª egiãoPARTES: Ministério Público do Estado do Piauí/ CNPJ n°05.805.924/0001-89Conselho Regional de Educação Física-CREF 15ª Região/CNPJ N°23.584.127/0001-09REPRESENTANTES: Carmelina Maria Mendes de Moura/ Danys Marque Maia QueirozOBJETO: Aditamento do Acordo de Cooperação Técnica, para prorroga-lo, que tem objetivo manter integradas a atuação do Ministério Pública doEstado do Piauí e Conselho Regional de Educação Física, com fim de fiscalizar pessoas físicas e jurídicas/ empresas prestadoras de serviços deatividades físicas, desportivas similaresVIGÊNCIA:01 de maio de 2021 a 01 de maio de 2026.PROCEDIMENTO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA: 19.21.0014.0003544/2020-33

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSCNPJ nº 05.805.924/0001-89AVISO DE LICITAÇÃOPREGÃO ELETRÔNICO Nº 15/2021OBJETO: Constitui o objeto desta licitação o registro de preços, pelo prazo de 12 (doze) meses, para a eventual contratação de empresa para aprestação dos serviços continuados de limpeza, conforme es especificações contidas no Termo de Referência (anexo I).TOTAL DE LOTES: 1VALOR TOTAL: R$ 2.694.786,36 (dois milhões, seiscentos e noventa e quatro mil, setecentos e oitenta e seis reais e trinta e seiscentavos)ENDEREÇO: www.comprasgovernamentais.gov.brEDITAL DISPONÍVEL: a partir do dia 20 de abril de 2021, no site www.mppi.mp.br, no link Licitações e Contratos, e no sitewww.comprasgovernamentais.gov.brENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir do dia 20 de abril de 2021.DATA DA SESSÃO: 05/05/2021, às 09:00 (horário de Brasília).INFORMAÇÕES: [email protected]: 19 de abril de 2021PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e Silva

IC 000021-065/2019.PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOResta observado procedimento referente ao Inquérito Civil Público registrado sob o SIMP N°. 000021-065/2019, com a finalidade apurareventuais irregularidades no processo de convocação de aprovados no teste seletivo realizado pelo Estado do Piauí, através do Edital N°.051/2017.Para tanto, restou determinada a expedição de ofício à Gerente da 1ª Gerência Regional de Educação do Município de Parnaíba (PI), solicitandoinformações sobre a ocorrência de chamamento diferente do previsto no edital relativo ao seletivo da SEDUC N°. 051/2017.Em sede de resposta, por meio do Ofício N°. 53/2019 (Documento Nº. 3070972), restou informado que "Conforme o item 7.3 do referido edital, aconvocação dos candidatos será por meio do site da SEDUC/PI, porém não de forma exclusiva, pois não veda outras formas de convocação, e

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no intuito de dar celeridade ao processo, além da divulgação no mural desta Regional, há o contato via e-mail, via Whatzapp e por telefone.Como órgão gestor regional estamos subordinados a SEDUC/PI e por nossa localização geográfica tivemos dificuldades no âmbito da logísticatecnológica, porquanto o que dificultou a publicação via site; www.seduc.pi.gov.br, porém gostaríamos de destacar que estamos obedecendocriteriosamente à ordem de classificação e legalidade desse certame".Diante disso, foram solicitados elementos probatórios a fim de consubstanciar as informações supracitadas acerca da convocação dos aprovadosde acordo com a ordem de classificação, bem como, o meio utilizado para a realização do citado ato, por meio do Ofício N°. 26-04/2019(Documento N°.30709720).Ainda em sede de resposta, por meio do Ofício GGR 192/2019 (Documento N.3070972), restou encaminhado cópias de todas as convocaçõesrealizadas até a presente data.A partir de tais informações, ainda foi solicitado documentação probatória da publicação da 2ª convocação de professores substitutos regular,realizada entre as datas de 07/05/2018 e 04/06/2018, bem como, o Edital do Processo Seletivo Simplificado N°. 051/2017, de 02 de janeiro de2018, em sede despacho Documento N°. 2975037.Ato contínuo, restou esclarecido que as referidas convocações foram publicadas no Mural da 1ª GRE, atendendo ao Princípio da Publicidade e asorientações da SEDUC/PI, pelos motivos relatados no Ofício Lotação nº 53/2019, datado de 08 de abril de 2019. Ademais, ressaltou que seguiráas recomendações dispostas por este órgão ministerial, para que se execute o que determina o referido edital e que a Unidade de Gestão dePessoas - UGP/ SEDUC/PI efetive as devidas adaptações necessárias para que todas as chamadas sejam exclusivamente por meio do site daSEDUC.É o sucinto relatório.Passo à manifestação.O procedimento em lume, tem por objetivo a apuração de eventuais irregularidades no processo de convocação de aprovados no teste seletivorealizado pelo Estado do Piauí, através do Edital N°. 051/2017, em meios divergentes de convocação dos candidatos aos delimitados em sede doedital supracitado.Ocorre que, oportunizada à 1º Gerência Regional de Educação do Município de Parnaíba-PI, manifestar-se acerca dos fatos apresentados,conforme mencionado anteriormente, foram apresentados esclarecimentos no sentido que as convocações dos candidatos deveriam ter sidoefetivadas por meio do site da SEDUC/PI, porém não de forma exclusiva, pois não veda outras formas de convocação, e no intuito de darceleridade ao processo, além da divulgação no mural da Regional, há o contato via e-mail, via "Whatzapp" e por telefone. Reitera que tiveramdificuldades no âmbito da logística tecnológica, porquanto o que dificultou a publicação via site: www.seduc.pi.gov.br, porém respeitando à ordemde classificação e legalidade do certame.Oportuno consignar que, em respeito aos princípios da publicidade e da eficiência, o candidato aprovado em certame público deve serconvocado, por meio eficaz. Destarte, se restou frustrada a convocação pelo meio oficial, qual seja o site do órgão público, deverá aAdministração adotar outras medidas para cumprir tal desiderato, inclusive por meio de convocação direta pelos contatos informados no momentoda inscrição, respeitando a ordem classificatória e a legalidade do edital.Desse modo, mesmo não havendo previsão expressa no edital do certame de notificação pessoal do candidato quando de sua nomeação, o fatode entre a homologação do certame e a nomeação ter decorrido certo lapso temporal torna, por si só, sob pena de afronta aos princípiosconstitucionais da publicidade e da razoabilidade, obrigatória a comunicação pessoal dos candidatos sobre a sua nomeação, sendo possívelobservar tal posicionamento através da jurisprudência que adiante segue, senão vejamos:"ADMINISTRATIVO. PROCESSUAL CIVIL. CONCURSO PÚBLICO. DECADÊNCIA DO DIREITO DE IMPETRAÇÃO DO WRIT.INOCORRÊNCIA. CONVOCAÇÃO PARA POSSE POR PUBLICAÇÃO NO DIÁRIO OFICIAL, SEM NOTIFICAÇÃO PESSOAL.IMPOSSIBILIDADE. ACÓRDÃO RECORRIDO EM CONSONÂNCIA COM A JURISPRUDÊNCIA DESTA CORTE. SÚMULA 83/STJ. 1. No casodos autos, não há falar em decadência, já que o mandado de segurança foi impetrado após um mês da ciência pessoal do ato coator, portantoantes dos 120 (cento e vinte) dias do prazo decadencial para a impetração do writ. 2. A nomeação em concurso público após considerávellapso temporal da homologação do resultado final, sem a notificação pessoal do interessado, viola o princípio da publicidade e darazoabilidade, não sendo suficiente a convocação para a fase posterior do certame por meio do Diário Oficial, conforme recentejurisprudência desta Corte. Súmula 83/STJ. Agravo regimental improvido. (AgRg no AREsp 345.191/PI, Rel. Ministro HUMBERTOMARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 05/09/2013, DJe 18/09/2013)"Observa-se dos autos que, mediante os documentos apresentados pela 1ª Gerência Regional de Educação do Município de Parnaíba (PI), diga-se as convocações que foram realizadas nesse ínterim, não demonstram haver irregularidades na ordem classificatória de tais profissionais.Desta feita, não se mostra razoável prosseguir a investigação se, em tese, o objeto do mesmo, qual seja, finalidade apurar eventuaisirregularidades no processo de convocação de aprovados no teste seletivo realizado pelo Estado do Piauí, através do Edital N°. 051/2017, restouatendido, denotando-se solucionado o objeto da demanda, deixa o presente inquérito civil desprovidos de elementos de prova ou de informaçãomínimos para continuidade da apuração.Assim, determino o ARQUIVAMENTO do feito, na forma do artigo 10, da Resolução CNMP Nº. 23/2007, sem prejuízo de desarquivamento,surgindo novos elementos palpáveis de prova.Para fins de cumprimento do disposto no § 1º, do artigo 10, da Resolução CNMP Nº. 23/2007, determino a cientificação do noticiante dos autos,acerca deste arquivamento, esclarecendo-lhe que até a sessão do Conselho Superior do Ministério Público, para que seja homologada ourejeitada a promoção de arquivamento, poderá apresentar razões escritas ou documentos, que serão juntados aos autos do Inquérito Civil.Após comprovação nos autos da cientificação acima descrita, determino a remessa dos autos do presente procedimento ao Egrégio ConselhoSuperior do Ministério Público para homologação deste arquivamento.Publique-se em DOEMP/PI.Cumpra-se.Parnaíba (PI), 02 de dezembro de 2020.DR. CRISTIANO FARIAS PEIXOTOTitular da 2ª Promotoria de Justiça de Parnaíba (PI)Respondendo pela 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba (PI)

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