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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CLEANDRO ALVES DE MOURA Procurador-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora-Geral de Justiça CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRA Chefe de Gabinete CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Secretária-Geral / Secretária do CSMP CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Assessora da Assessoria Especial Administrativa JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Assessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa ITANIELI ROTONDO SÁ Assessora Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral Substituto CLÁUDIO BASTOS LOPES Promotor-Corregedor Auxiliar JOÃO MALATO NETO Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CLEANDRO ALVES DE MOURA Presidente ARISTIDES SILVA PINHEIRO Corregedor-Geral ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Conselheiro CLOTILDES COSTA CARVALHO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação:

Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora-Geral de Justiça

CLÁUDIA PESSOA MARQUES DA ROCHA SEABRAChefe de Gabinete

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESSecretária-Geral / Secretária do CSMP

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAAssessora da Assessoria Especial Administrativa

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESAssessor da Assessoria Especial Criminal e de Improbidade Administrativa

ITANIELI ROTONDO SÁAssessora Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral Substituto

CLÁUDIO BASTOS LOPESPromotor-Corregedor Auxiliar

JOÃO MALATO NETOPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente

ARISTIDES SILVA PINHEIROCorregedor-Geral

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIROConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

LUÍS FRANCISCO RIBEIROConselheiro

CLOTILDES COSTA CARVALHOConselheira

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1. CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO []

1.1. CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - CSMP2721 ATA DA 1277ª SESSÃO ORDINÁRIA DO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO DIA 25 DE MAIO DE 2018, ÀS 09:00HORAS.Local: Plenário da Unidade Leste do Ministério Público do Estado do Piauí.Presentes os eminentes Conselheiros Dr. Cleandro Alves de Moura, Procurador-Geral de Justiça e Presidente do Conselho Superior do MinistérioPúblico, Dr. Luís Francisco Ribeiro, Corregedor-Geral Substituto do Ministério Público, Dr. Alípio de Santana Ribeiro, Dr.ª Raquel de Nazaré PintoCosta Normando e Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Ausentes, o Dr. Aristides Silva Pinheiro, por se encontrar participando da reunião do ConselhoNacional de Corregedores Gerais do Ministério Público do Brasil, em Aracaju-SE.1) O Presidente saúda os presentes e, havendo quórum, declara instalada a 1277ª sessão ordinária do Conselho Superior do Ministério Público,marcada para hoje, dia 25 de maio de 2018, às 09:00 horas.2) O Presidente inicia a sessão pelo item 1 da pauta, submetendo a apreciação do Colegiado as atas das 1275ª e 1276ª sessões ordinárias,realizadas nos dias 11 e 18 de maio de 2018, respectivamente. O Presidente declara aprovadas as atas da 1275ª e 1276ª sessõesordinárias, realizadas em 11 e 18 de maio de 2018.Considerando o feriado do dia 31 de maio, o Presidente propõe a antecipação da 1278ª sessão para o dia 30.05, no mesmo horário. Dr.ªRaquel de Nazaré Pinto Costa Normando justifica a impossibilidade de comparecimento e solicita a convocação da suplente. EgrégioConselho Superior, à unanimidade, aprovou a antecipação da próxima sessão para o dia 30/05/2018, com a convocação da Dr.ªTeresinha de Jesus Marques para substituir a Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.3) JULGAMENTO DE PROCESSOS3.1. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo o Corregedor-Geral Dr. Aristides Silva Pinheiro).3.1.1 Procedimento Preparatório nº 21/2017 (SIMP nº 000222-088/2015). Origem: 1ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: averiguar possívelnão pagamento da renda do Programa do Bolsa Família pela Secretária Municipal de Assistência Social de Dom Expedito Lopes-PI. Promoçãode arquivamento. Promotora de Justiça: Romana Leite Vieira. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro (substituindo o Corregedor-Geral Dr.Aristides Silva Pinheiro). Denúncia de irregularidades por parte da Secretaria Municipal de Assistência Social de Dom Expedito Lopes/PI nopagamento de renda à beneficiários do Programa Bolsa Família. Notificação do órgão gestor responsável, que comprovou a inexistência dasomissões já mencionadas na unidade de assistência social municipal. Irregularidades não comprovadas após a realização de diligências por partedo órgão especializado. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. LuísFrancisco Ribeiro se absteve de votar como Conselheiro.3.1.2 Inquérito Civil nº 008/2017 (SIMP nº 000013-226/2018). Origem: Promotoria de Justiça de Isaías Coelho. Assunto: irregularidade nas contasdo município de Isaías Coelho, no exercício financeiro de 2012, envolvendo recursos do FUNDEB, FMS, FMAS e do Hospital Municipal JoaquinaMarques. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Emmanuelle Martins Neiva Dantas Rodrigues Belo. Relator: Dr. Luís FranciscoRibeiro (substituindo o Corregedor-Geral Dr. Aristides Silva Pinheiro). Relator solicitou a retirada de pauta. Egrégio Conselho Superior,à unanimidade, aprovou a retirada de pauta.3.2 Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro.Antes de iniciar o julgamento, o Dr. Alípio de Santana Ribeiro esclarece que um grupo de Procuradores de Justiça manifestoupreocupação com a retirada das fotos que compõem a galeria de Ex-Procuradores-Gerais de Justiça do Plenário do Colégio deProcuradores de Justiça. Assim, solicita providências para a montagem da galeria. O Presidente informa que já foi elaborada projeto eque tramita no setor de licitações um procedimento administrativo para contratação de empresa para realização dos serviços.Relator anuncia o julgamento em bloco dos processos pautados nos itens 2.2.1 e 2.2.2.3.2.1 Procedimento Preparatório nº 48/2017 (SIMP nº 000138-025/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: possívelinvasão de área destinada à construção de Praça no Loteamento Verde Lar, em Teresina-PI. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça:Fernando Ferreira dos Santos. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Possível invasão de área destinada à construção de praça no loteamentoVerde Lar, Teresina-PI. 1. Não observação, por parte do presidente do feito, da Recomendação PGJ/PI nº 02/2016, bem como da Súmula nº 03do CSMPPI. 2. Desnecessidade de remessa dos autos a este Colegiado, tendo em vista que a demanda foi judicializada, devendo apenas sercomunicado através de ofício, acompanhado dos documentos comprobatórios do ajuizamento da ação. 3. Não homologação da promoção dearquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, não homologou a promoção de arquivamento, por considerar desnecessáriaem face da judicialização do objeto da investigação, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordináriado CSMP-PI.3.2.2 Inquérito Civil nº 040/2017 (SIMP nº 000116-063/2014). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia que oex-prefeito de Sigifredo Pacheco/PI restou condenado pelo TCE/PI a ressarcir ao erário municipal daquela urbe R$ 265.055,46. Promoção dearquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro. 1. Não observação, por parte dopresidente do feito, da Recomendação PGJ/PI nº 02/2016, bem como da Súmula nº 03 do CSMPPI. 2. Desnecessidade de remessa dos autos aeste Colegiado, tendo em vista que a demanda foi judicializada, devendo apenas ser comunicado através de ofício, acompanhado dosdocumentos comprobatórios do ajuizamento da ação. 3. Não homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, não homologou apromoção de arquivamento, por considerar desnecessária em face da judicialização do objeto da investigação, nos termos do voto doRelator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.2.3 Inquérito Civil nº 36/2017 (SIMP nº 000092-003/2017). Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: irregularidades eminstituição escolar. Promoção de arquivamento. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gladys Gomes Martins de Sousa. Relator: Dr.Alípio de Santana Ribeiro. Apurar irregularidades no funcionamento do Educandário Menino Jesus. 1- Fora instaurado inquérito civil com o fimde apurar ausência de autorização para funcionamento do Educandário Menino Jesus tendo em vista que não possuía autorização parafuncionamento junto ao Conselho Municipal de Educação - CME. 2- Após regular instrução do feito, foi firmado Termo de Ajustamento deConduta entre o MPPI e Educandário Menino Jesus 2- Arquivamento que se impõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessãoordinária do CSMP-PI.3.2.4 Procedimento Preparatório nº 04/2014 (SIMP nº 000047-261/2017). Origem: Promotoria de Justiça de Marcolândia. Assunto: apurar danosambientais gerados pelas fábricas de processamento de mandioca situadas na cidade de Marcolândia/PI. Promoção de arquivamento. Promotorade Justiça: Tallita Luzia Bezerra Araújo. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Apurar danos ambientais gerados pela fábrica deprocessamento de mandioca "Santo Antônio", no Município de Marcolândia-PI. 1. O Órgão Ministerial expediu ofícios aos órgãos competentes, afim de realizar vistoria na Fábrica " Santo Antônio", com o fito de verificar a poluição atmosférica. 2. Após vistoria, foi constatado que a referidafábrica não estava mais em funcionamento. 3. Perda do Objeto. 4. Arquivamento que se impõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, àunanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessãoordinária do CSMP-PI.3.2.5 Inquérito Civil nº 37/2016 (SIMP nº 000081-097/2016). Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: apurar

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possível dano ambiental decorrente de queimada de espécies Jurema, Angico, Aroeira, Umburana, dentre outras, na localidade "Taim da Serra"(próximo a Barragem de Oiti, na Localidade Cacimba), zona rural do Município de Dom Inocêncio-PI. Promoção de arquivamento. Promotor deJustiça: Vando da Silva Marques. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Apurar possível dano ambiental decorrente de queimada das espéciesJurema, Angico, Umburana, dentre outras, na localidade "Taim da Serra"(próximo à Barragem do Oiti, na localidade Cacimba), zona rural doMunicípio de Dom Inocêncio-PI, supostamente praticados por Abdias Vaz da Costa, sem a devida licença ambiental 1. Inquérito Civil instauradoapós declarações do Sr. Gercílio de Sousa Costa, para fins de apurar possível dano ambiental decorrente de queimada de espécies Jurema,Angico, Aroeira, Umburana, dentre outras, na Localidade "Taim da Serra" (próximo à Barragem do Oiti, na Localidade Cacimba), zona rural doMunicípio de Dom Inocêncio-PI, sem a devida licença ambiental. 2. Após regular instrução do feito, houve a celebração do Termo de Ajustamentode Conduta entre o MPPI e o Sr. Mário Ventura. 3. Acompanhamento do TAC. Súmula nº 02 do CSMP-PI. 4. Arquivamento que se impõe.Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator.Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.2.6 Inquérito Civil nº 001/2014 (SIMP nº 000107-179/2017). Origem: Promotoria de Justiça de Jaicós. Assunto: Notícia de irregularidades nofechamento e nucleação de escolas municipais na Cidade de Jaicós-PI. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Ednolia Evangelistade Almeida. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Apurar notícia de irregularidades no fechamento e nucleação de escolas municipais nacidade de Jaicós-PI. 1. Fora instaurado Inquérito Civil, após abaixo-assinado (fls.05/11), informando acerca do fechamento da Unidade EscolaJosé Rodrigues da Silva, situada na Localidade Santo Antônio, zona rural do Município de Jaicós-PI. 2. Após regular instrução do feito, aPromotora de Justiça presidente do feito constatou que houve a nucleação das escolas, englobando vários anos na mesma sala, na qual verificouque o fechamento de uma escola, traz baila a perspectiva intercultural entre os alunos envolvidos, acarretando aumento de ciclo de amizades econhecimentos. Aduziu ainda que as crianças estavam recebendo serviço de educação de qualidade, correspondente à respectiva faixa etária,bem como os ônibus escolares encontravam-se em condições satisfatórias, sendo guiados por motoristas habilitados em rotas adequadas àrealidade dos alunos. 2. Arquivamento que se impõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.2.7 Inquérito Civil nº 018/2016 (SIMP nº 000630-085/2016). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Corrente. Assunto: apurar irregularidades,impropriedades e improbidades apontadas no Acórdão TCE/PI nº 1.587/2016 atribuídas ao ex-gestor encontradas nas contas da SecretariaMunicipal de Saúde e Saneamento, Secretaria de Educação, Esportes e Cultura da Prefeitura Municipal de Corrente/PI - exercício financeiro de2012. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gilvânia Alves Viana. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Apurar irregularidades,impropriedades e improbidade apontadas no Acórdão TCE/PI nº1.587/2016 atribuídas ao ex-gestor Benigno Ribeiro de Souza Filho, encontradasnas contas da Secretaria Municipal de Saúde e Saneamento, Secretaria de Educação, Esportes e Cultura da Prefeitura Municipal de Corrente-PI-exercício financeiro de 2012. 1. Inquérito arquivado sob o argumento de alcance da prescrição do art. 23 da Lei de Improbidade Administrativa. 2.Suspensão da aplicação da Súmula Nº 01 CSMP, no que se refere a eventuais danos ao erário, devendo os autos aguardarem na Promotoria deJustiça de origem o julgamento do Recurso Extraordinário 852.475/SP pelo Supremo Tribunal Federal, na conformidade do Art. 23, inciso I, da Lei8.429/92 c/c art. 37, § 5º, da CF c/c art.10, § 1°2 da Resolução n° 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público. 3. Arquivamento que seimpõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento e determinou a devoluçãodos autos à Promotoria de Justiça de origem até o julgamento do Recurso Extraordinário 852.475/SP, para apreciação da necessidadede providências em face eventuais danos ao erário, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordináriado CSMP-PI.3.2.8 Inquérito Civil SIMP nº 000355-172/2015. Origem: 30ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: poluição sonora - Igreja "Deus é Amor".Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Sávio Eduardo Nunes de Carvalho. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Apurar ocorrênciade poluição sonora decorrente das atividades realizadas pela Igreja "Deus é Amor", situada na Rua Lino Correia Lima, nº 2740, Bairro PlanaltoIninga, Teresina-PI 1. Fora instaurado Inquérito Civil, após declarações prestadas pelo Sr. Wilson Alves Marques Cardoso, informando que noendereço Rua Lino Correia Lima, Planalto Ininga, funcionava uma Igreja "Deus é Amor", diariamente, principalmente às segundas, terças esextas-feiras, a partir das 07:00 até as 22:00hs, provocando poluição sonora, incomodando os moradores circunvizinhos. 2. Após regularinstrução, o Promotor de Justiça presidente do feito constatou que houve o encerramento das atividades da reclamada, devidamente comprovadopelo recibo de entrega das chaves e distrato do contrato de locação não-residencial. 3. Perda do Objeto 4. Arquivamento que se impõe.Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator.Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.2.9 Inquérito Civil nº 058/2015 (SIMP nº 000165-063/2014). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossível acumulação ilícita de cargos públicos em municípios diferentes. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes deSouza. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Apurar notícia de possível acumulação ilícita de cargos públicos em Municípios diferentes. 1.Fora instaurado Inquérito Civil (fls. 02/03), após notícia de que a Sra. Maria da Conceição Andrade Freire teria exercido cargo de Assessora daSecretaria de Meio Ambiente de Campo Maior em acumulação com cargo de Professora classe A em Jaborá do Piauí. 2. Após instrução regular,o Promotor de Justiça verificou que, em pesquisa no SAGRES, não foi possível levantar dados relativos ao ano de 2006, uma vez que o sistemacontabilizava dados a partir de 2012, não constatando, portanto, o acúmulo de cargos pela investigada. 3. Arquivamento que se impõe.Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator.Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.2.10 Inquérito Civil nº 060/2015 (SIMP nº 000063-063/2014). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia depossível omissão de ex-gestor de Campo Maior/PI no recolhimento de contribuições previdenciárias a prestadores de serviço do Município.Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Apurar notícia de possívelomissão de ex-gestor de Campo Maior-PI, no recolhimento de contribuições previdenciárias a prestadores de serviço do Município 1. Inquéritoarquivado sob o argumento de alcance da prescrição do art. 23 da Lei de Improbidade Administrativa. 2. Suspensão da aplicação da Súmula Nº01 CSMP, devendo os autos aguardarem na Promotoria de Justiça de origem o julgamento do Recurso Extraordinário 852.475/SP pelo SupremoTribunal Federal, na conformidade do Art. 23, inciso I, da Lei 8.429/92 c/c art. 37, § 5º, da CF c/c art.10, § 1°2 da Resolução n° 23/2007 doConselho Nacional do Ministério Público. 3. Arquivamento que se impõe. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade,homologou a promoção de arquivamento e determinou a devolução dos autos à Promotoria de Justiça de origem até o julgamento doRecurso Extraordinário 852.475/SP, para apreciação da necessidade de providências em face eventuais danos ao erário, nos termos dovoto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.3. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.3.3.1 Inquérito Civil nº 002/2012 (SIMP nº 000037-277/2017). Origem: Promotoria de Justiça de Cristalândia. Assunto: apurar práticas por atos deimprobidade administrativa e apropriação indébita previdenciária e ausência de repasse dos valores recolhidos no desconto do INSS. Promoçãode arquivamento. Promotora de Justiça: Gilvânia Alves Viana. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Relatora solicita aretirada de pauta. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, aprova a retirada de pauta.3.3.2 Inquérito Civil nº 004/2014 (SIMP nº 000006-085/2015). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Corrente. Assunto: improbidade administrativa.Declínio de atribuições. Promotora de Justiça: Gilvânia Alves Viana. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar possíveisatos de improbidade administrativa, em razão de possíveis irregularidades na realização de obras de reforma e de ampliação das UnidadesBásicas de Saúde na sede do Município de Sebastião Barros e da localidade Pitombas. Verbas provenientes de Convênio Federal, sujeitas àprestação de contas perante o Tribunal de Contas da União. Súmula nº 208 do STJ. Compete à Justiça Federal processar e julgar PrefeitoMunicipal por desvio de verba sujeita a prestação de contas perante órgão federal. Homologação do declínio de atribuição, nos termos do art. 9-Ada Resolução nº 23/2007 do CNMP. Remessa dos autos ao MPF. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, aprovou o declínio de

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atribuições e determinou a remessa dos autos ao Ministério Público Federal, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018,na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.3.3 Inquérito Civil nº 03/2017 (SIMP nº 000183-019/2014). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: possíveis irregularidadesno Edital de Concorrência nº 17/2014 - Relançamento/SEMA. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Luísa Cynobelina A. LacerdaAndrade. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar possíveis irregularidades no Edital de Concorrência nº 17/2014,certame formulado e de responsabilidade da Secretaria Municipal de Administração e Recursos Humanos - SEMA de Teresina-PI. Judicializaçãodo objeto do presente inquérito civil. Desnecessidade da remessa dos autos a este Egrégio Conselho Superior para homologação da promoçãode arquivamento, quando tais procedimentos ensejarem na judicialização de todo o seu objeto. Súmula nº 03 CSMP/PI. Comunicação a esteórgão superior. Não homologação do arquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, não homologou a promoção dearquivamento, por considerar desnecessário em face da judicialização do objeto da investigação, nos termos do voto da Relatora.Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.3.4 Inquérito Civil nº 42/2003 (SIMP nº 000061-195/2017). Origem: Promotoria de Justiça de Itaueira. Assunto: prestação de contas -improbidade - crime de responsabilidade e outros (Itaueira-PI). Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Francisco de Assis Rodriguesde Santiago Júnior. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar possíveis atos de improbidade administrativa atribuídosao ex-gestor do Município de Itaueira-PI. Lapso temporal superior a 5 (cinco) anos desde o afastamento do investigado. Prescrição de eventualação por ato de improbidade administrativa, na forma do art. 23, I, da Lei 8429/92. Homologação da promoção de arquivamento. Suspensão daaplicação da Súmula nº 01 CSMP/PI, até o julgamento do Recurso Extraordinário nº 852.475/SP pelo Supremo Tribunal Federal no tocante àsprovidências relativas a eventuais danos ao erário. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento edeterminou a devolução dos autos à Promotoria de Justiça de origem até o julgamento do Recurso Extraordinário 852.475/SP, paraapreciação da necessidade de providências em face eventuais danos ao erário, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018,na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.3.5 Inquérito Civil nº 001/2017 (SIMP nº 000016-226/2018). Origem: Promotoria de Justiça de Isaías Coelho. Assunto: irregularidades quepodem configurar improbidade administrativa, nos autos da prestação de contas do município de Isaías Coelho - exercício de 2010, referente aoAcórdão 1.258/2013 - fato 1 - envio intempestivo da prestação de contas mensal. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: EmmanuelleMartins Neiva Dantas Rodrigues Belo. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar possíveis atos de improbidadeadministrativa atribuídos a ex-gestor do Município de Isaías Coelho-PI. Lapso temporal superior a 5 (cinco) anos desde o afastamento doinvestigado. Prescrição de eventual "ação por ato de improbidade administrativa", na forma do art. 23, inciso I da Lei 8429/92. Homologação dapromoção de arquivamento. Suspensão da aplicação da Súmula nº 01 do CSMP/PI, até o julgamento do Recurso Extraordinário nº 852.475/SPpelo Supremo Tribunal Federal, no tocante às providências relativas a eventuais danos ao erário. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade,homologou a promoção de arquivamento e determinou a devolução dos autos à Promotoria de Justiça de origem até o julgamento doRecurso Extraordinário 852.475/SP, para apreciação da necessidade de providências em face eventuais danos ao erário, nos termos dovoto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.3.6 Inquérito Civil nº 041/2017 (SIMP nº 000500-182/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: elevação dos subsídios dosvereadores e prefeito do Município de Pedro II, possivelmente em descompasso com o limite expresso no art. 29, VI, b, da Constituição Federal.Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Avelar Marinho Fortes do Rêgo. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.Apurar possível elevação dos subsídios dos Vereadores do Município de Pedro II, possivelmente em descompasso com o limite de trinta porcento do subsídio dos Deputados Estaduais, previsto no art. 29, VI, b, da Constituição Federal. Juntada de cópias das folhas de pagamento dossubsídios dos Vereadores de Pedro II no período de janeiro de 2017 a abril de 2018. Atendimento ao supramencionado limite constitucional.Perda superveniente do objeto. Homologação da promoção de arquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou apromoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.3.7 Procedimento Preparatório nº 19/2017 (SIMP nº 000108-004/2017). Origem: 32ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurar areabertura do Ginásio Verdão sem a existência dos laudos exigidos pelo Estatuto do Torcedor e pelo Decreto Federal nº 6.795/2009. Promoçãode arquivamento. Promotora de Justiça: Maria das Graças do Monte Teixeira. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurarreabertura do "Ginásio Verdão" sem a existência de laudos técnicos exigidos pelo Estatuto do Torcedor e pelo Decreto Federal nº 6795/2009.Recomendação ao Exmo. Sr. Governador do Estado do Piauí e ao Presidente da Fundação Estadual de Esportes, no sentido de que seabstivessem de promover a reabertura do Ginásio Verdão, bem como a organização de eventos esportivos no local, sem a obtenção dossupramencionados laudos técnicos. Inexistência de elementos que confirmem o descumprimento da mencionada Recomendação. Homologaçãoda promoção de arquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do votoda Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.Registrado que o Presidente se ausentou provisoriamente da sessão.3.3.8 Inquérito Civil nº 04/2013 (SIMP nº 000829-182/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: apurar as condições defuncionamento da APAE-Pedro II e a aplicação dos recursos públicos repassados, a fim de se promover eventual readequação dos serviços epossível promoção de responsabilidade por lesão ao erário, Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Avelar Marinho Fortes do Rêgo.Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar as condições de funcionamento da Associação de Pais e Amigos dosExcepcionais do Município de Pedro II e a aplicação de recursos públicos repassados, a fim de promover eventual readequação dos serviços epossível ação de responsabilidade por lesão ao erário em face de sua ex-Presidente, referente à sua gestão nos anos de 2012 a 2013. Juntadade parecer técnico contábil emitido pela Coordenadoria de Perícias e Pareceres Técnicos do Ministério Público do Estado do Piauí. Ausência deelementos que confirmem a malversação de recursos públicos, o dano ao erário, bem como o dolo da investigada. Homologação da promoção dearquivamento. Recomendação ao Promotor de Justiça Avelar Marinho Fortes do Rêgo. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade,homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando cumprimenta o Dr. Hugo de Sousa Cardoso, presidente da Associação Piauiense doMinistério Público, e a Dr.ª Ivaneide Assunção Tavares Rodrigues, Procuradora de Justiça, presentes à sessão.3.3.9 Inquérito Civil SIMP nº 000091-199/2016. Origem: 1ª Promotoria de Justiça de Cocal. Assunto: estruturação do Conselho Tutelar de Cocal.Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Francisco Túlio Ciarlini Mendes. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando.Apurar possível inexistência e/ou inadequação de equipamentos e de mobiliários indispensáveis para a regular atividade do Conselho Tutelar doMunicípio de Cocal-PI. Celebração de Termo de Ajustamento de Conduta com o Município investigado, no sentido de estruturar seu ConselhoTutelar, visando a melhoria das suas instalações e de seu funcionamento. Acompanhamento do TAC. Título executivo extrajudicial. Súmula nº 02CSMP/PI. Homologação da promoção de arquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.3.10 Inquérito Civil SIMP nº SIMP nº 000423-172/2015. Origem: 30ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: irregularidades na construçãodo Conjunto Coronel José Ribeiro (Parque Sul). Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Sávio Eduardo Nunes de Carvalho. Relatora:Dra. Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando. Apurar supostas irregularidades na construção do Conjunto Coronel José Ribeiro (Parque Sul),localizado na Rua Doutor Arquelau Siqueira, s/n, Bairro Santo Antônio, nesta capital. Juntada de parecer técnico emitido pela Coordenadoria dePerícias e Pareceres Técnicos do Ministério Público do Estado do Piauí. Verificação de que todos os impactos ambientais decorrentes daimplantação do empreendimento serão perfeitamente atenuados. Ausência de irregularidades. Perda superveniente do objeto. Homologação dapromoção de arquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto daRelatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.

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3.3.11 Inquérito Civil nº 19/2017 (SIMP nº 000069-003/2017). Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: irregularidades eminstituição escolar. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gladys Gomes Martins de Sousa. Relatora: Dra. Raquel de Nazaré PintoCosta Normando. Apurar ausência de autorização para funcionamento de Instituição de Ensino. Consoante documentação colacionada aosautos, a instituição investigada não se encontra mais em funcionamento. Perda superveniente do objeto. Homologação da promoção dearquivamento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora.Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.4 Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro.Relator anuncia o julgamento em bloco dos processos pautados nos itens 2.4.1, 2.4.2 e 2.4.3.3.4.1 Procedimento Preparatório nº 041/2017 (SIMP nº 000253-030/2017). Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto:irregularidades quanto ao serviço de diálise do Hospital de Urgência de Teresina, em razão da falta de insumo apropriado para o atendimentomédico-hospitalar. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Eny Marcos Vieira Pontes. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurarsupostas irregularidades quanto ao serviço de diálise do Hospital de Urgência de Teresina - HUT, em razão da falta de insumo apropriado para oatendimento médico-hospitalar. O Parquet solicitou informações ao Diretor-Geral do Hospital, tendo informado que o Hospital dispunha de catetersuficiente. O douto Promotor de Justiça, diante de novas denúncias designou audiência com a gerente da farmácia do HUT e o gestor donosocômio, tendo este informado que o problema havia sido solucionado, encontrando-se o estoque em quantidade suficiente para mais 1 (um)ano, bem como apresentou a documentação alhures solicitada pelo órgão ministerial, no que tange à entrada e saída do estoque do insumo dosúltimos 6 (seis) meses. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. LuísFrancisco Ribeiro se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.3.4.2 Inquérito Civil nº 057/2014 (SIMP nº 000179-063/2014). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: apurar notícia deausência de atendimento médico no Hospital Regional de Campo Maior/PI durante feriado nacional. Promoção de arquivamento. Promotor deJustiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar notícia de ausência de atendimento médico no HospitalRegional de Campo Maior/PI durante feriado nacional, no dia 12/10/2014. Tal reclamação é oriunda de ofício encaminhado pela 1ª Promotoria deJustiça de Campo Maior relatando que a denúncia fora feita pelo enfermeiro às 11h49min, através de uma ligação. Posteriormente, às 13h11min,houve novo contato telefônico com o Diretor do Hospital, o qual informou que o Diretor Clínico já se encontrava no plantão do hospital, o que foracorroborado pelo Secretário Estadual de Saúde. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou apromoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registradoque o Dr. Luís Francisco Ribeiro se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.3.4.3 Inquérito Civil nº 016/2018 (SIMP nº 000176-030/2017). Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurar irregularidades ànegativa de atendimento aos egressos no sistema prisional. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Eny Marcos Vieira Pontes.Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar supostas irregularidades à negativa de atendimento e prestação de assistência, por parte do CAPSII Sudeste, aos egressos com transtorno mental do serviço residencial terapêutico leste. Não constatada qualquer irregularidade quanto aotratamento realizado pela equipe do CAPS II Sudeste. De outro modo, com as diligências realizadas pelo Parquet pode-se verificar que o serviçovem sendo prestado corretamente, tendo sido realizada visita pela equipe multiprofissional do CAPS SUDESTE à residência terapêutica leste esolicitado que os usuários voltassem ao CAPS para nova triagem, encontrando-se os pacientes devidamente comparecendo ao serviço paraparticiparem das atividades ofertadas. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. LuísFrancisco Ribeiro se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.3.4.4 Inquérito Civil nº 01/2009 (SIMP nº 000008-254/2018). Origem: Promotoria de Justiça de Antônio Almeida. Assunto: irregularidades nocontrato de prestação de serviços de locação de veículos. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Gerson Gomes Pereira. Relator: Dr.Luís Francisco Ribeiro. Apurar possíveis irregularidades no contrato de prestação de serviços de locação de veículos, ocorridas no ano de2009, no Município de Antônio Almeida-PI. Denúncia de que o Sr. João Carlos Muniz da Costa não prestava serviços referentes a transporteescolar, bem como que o Sr. Gildeon Neves de Abreu dirigia micro-ônibus pertencente ao filho do gestor municipal à época, bem como, todos oscontratados confirmaram que os serviços foram prestados, tendo recebido a contraprestação remuneratória. Inexistência de danos ao erário.Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do votodo Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. Luís Francisco Ribeiro se absteve devotar como Corregedor-Geral Substituto.3.4.5Inquérito Civil nº 153/2017 (SIMP nº 000209-063/2016). Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Campo Maior. Assunto: notícia de utilização deveículo pertencente à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Município de Campo Maior/PI em favor de candidato durante eleições de 2016.Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Maurício Gomes de Souza. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar notícia de utilizaçãode veículo pertencente à Secretaria de Desenvolvimento Rural do Município de Campo Maior/PI em favor de candidato durante eleições de 2016.O Parquet encaminhou ofícios à Prefeitura Municipal e à Secretaria Municipal de Desenvolvimento Rural solicitando informações sobre o uso doveículo no dia 02/09/2016, não havendo qualquer resposta. O denunciante prestou esclarecimentos afirmando ter recebido a mídia via aplicativode mensagens instantâneas, não sabendo precisar a data e a hora do fato. Arquivamento. Não homologação. Devolução dos autos à Promotoriade origem para que se reitere os ofícios alhures encaminhados, a fim de que seja apurada tal denúncia, considerando sua gravidade, haja vistatal ato atentar contra os princípios básicos da Administração Pública e constituir crime eleitoral, de acordo com o art. 11, V da Lei nº 6091/1974.Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, não homologou a promoção de arquivamento e determinou a devolução dos autos àPromotoria de Justiça de origem para realização das diligências complementares, nos termos do voto do Relator. Julgado em25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. Luís Francisco Ribeiro se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.3.4.6 Procedimento Investigatório Preliminar nº 25/2017 (SIMP nº 000152-025/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto:possíveis irregularidades na nomeação de técnicos em imobilização em gesso - FMS - Edital 01/2015. Promoção de arquivamento. Promotor deJustiça: Fernando Ferreira dos Santos. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar possíveis irregularidades na nomeação de técnicos emimobilização em gesso - FMS - Edital 01/2015. Denúncia formulada por candidatas que encontram-se no cadastro de reserva. Supostas vagassendo ocupadas irregularmente. Situação não comprovada. Posterior nomeação das reclamantes através de Portaria nº 1884/2017 a cargo doAssistente Técnico de Saúde, especialidade Técnico em Imobilização em Gesso. Perda do objeto. Arquivamento. Homologação. EgrégioConselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018,na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. Luís Francisco Ribeiro se absteve de votar como Corregedor-GeralSubstituto.3.4.7 Inquérito Civil nº 004/2017 (SIMP nº 000015-226/2018). Origem: Promotoria de Justiça de Isaías Coelho. Assunto: representação formuladaem razão da contratação de servidores na educação sem concurso público. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: EmmanuelleMartins Neiva Dantas Rodrigues Belo. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar representação formulada em razão da contratação deservidores na educação sem concurso público. Após análise dos autos, constatou-se que há a existência de outro inquérito civil para apurar omesmo objeto do presente procedimento, cuja Portaria de Instauração nº 009/2017 encontra-se anexa aos autos nas fls. 97/98. Arquivamento.Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator.Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. Luís Francisco Ribeiro se absteve de votar comoCorregedor-Geral Substituto.3.4.8 Inquérito Civil nº 030/2017 (SIMP nº 000161-182/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: verificar a adequação do

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procedimento de licitação para contratação do serviço de transporte escolar com a Lei de Licitações e os princípios administrativos. Promoção dearquivamento. Promotor de Justiça: Avelar Marinho fortes do Rêgo. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Verificar a adequação do procedimentode licitação para contratação do serviço de transporte escolar com a Lei de Licitações e os princípios administrativos. Após requisições daPromotoria de Justiça para elucidar a legalidade do procedimento licitatório, a Prefeitura Municipal de Pedro II encaminhou ofício (fls. 310/311)declarando que o pregão foi cancelado. Perda do objeto. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade,homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. Luís Francisco Ribeiro se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.3.4.9 Inquérito Civil nº 02/2010 (SIMP nº 000128-182/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: apuração de ilegalidade querestringe o direito dos cidadãos, qual seja, a falta de acessibilidade nas edificações de uso público e de uso coletivo, bem como nas viasexistentes em Pedro II - PI, em afronta ao disposto nos arts. 227, §2º e 244, da Constituição Federal e à Lei 10.098/2000. Promoção dearquivamento. Promotor de Justiça: Avelar Marinho Fortes do Rêgo. Relator: Dr. Luís Francisco Ribeiro. Apurar a falta de acessibilidade nasedificações de uso público e de uso coletivo, bem como nas vias existentes em Pedro II, em afronta ao disposto nos arts. 227, §2º e 244 daConstituição Federal e à Lei 10.098/2000. O douto Promotor de Justiça, considerando que o procedimento versa sobre situação existente em2010, reconheceu a inutilidade prática em se preservar a sua tramitação. Contudo, instaurou novo inquérito civil para verificar as atuais condiçõesde acessibilidade dos prédios públicos municipais. Arquivamento. Não homologação. Autos devem retornar à origem para prosseguimento dopresente inquérito civil, a fim de que sejam realizadas as diligências devidas, haja vista a inexistência de fatos novos que comprovem anecessidade de instauração de um novo procedimento. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, não homologou a promoção dearquivamento e determinou o retorno dos autos à Promotoria de Justiça de origem para que sejam anexados ao novo procedimento,nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. Luís FranciscoRibeiro se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.3.4.10 Procedimento Investigatório Criminal SIMP nº 001375-086/2017. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto:despenalização/descriminalização/ameaça. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Eduardo Palácio Rocha. Relator: Dr. LuísFrancisco Ribeiro. Apurar a possível prática do crime de ameaça por parte do investigado em face de seu genitor, bem como delito previsto noart. 28 da Lei 11.343/06 (posse em drogas ilícitas). Quanto ao crime de posse de drogas ilícitas, a 4ª Promotoria de Justiça de Picos-PI realizoupedido de busca e apreensão dos entorpecentes que o acusado possui em seu domicílio, o qual fora deferido pelo magistrado, dando origem aoProcesso nº 0000441-77.2018.8.18.0032. Quanto ao crime de ameaça, o pai do investigado, em depoimento às fls. 35, declara que o seu filhoestá em tratamento, que não ocorreu mais nenhuma ameaça por parte de seu filho, que está fazendo uso de medicamentos e que não tem maiso interesse no prosseguimento do presente procedimento. Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade,homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. Luís Francisco Ribeiro se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.3.4.11 Procedimento Preparatório SIMP nº 000053-172/2017. Origem: 30ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: poluição sonora eatmosférica - Metalúrgica NC Alumínio Ltda. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Sávio Eduardo Nunes de Carvalho. Relator: Dr.Luís Francisco Ribeiro. Apurar suposta poluição sonora e atmosférica ocasionada pelo loja metalúrgica NC ALUMÍNIO LTDA, localizado na RuaAnísio Pires, nº 1470, Nova Brasília, Teresina-PI. Constatada poluição sonora em laudo técnico expedido pela SEMAM. Celebrado TAC (fls.37/40). Nova vistoria in loco realizada pela SEMAM (fls. 65/70) comprova que o empreendimento realizou as adequações na estrutura física eestá cumprindo as cláusulas previstas no TAC. Situação de regularidade comprovada. Arquivamento. Homologação. Egrégio ConselhoSuperior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto do Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ªsessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. Luís Francisco Ribeiro se absteve de votar como Corregedor-Geral Substituto.3.4.12 Inquérito Civil nº 06/2017 (SIMP nº 000061-003/2017). Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: irregularidades eminstituição escolar. Promoção de arquivamento. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gladys Gomes Martins de Sousa. Relator: Dr.Luís Francisco Ribeiro. Apurar a ausência de autorização para funcionamento emitida pelo Conselho Municipal de Educação de Teresina, doInstituto de Ensino Francisco de Assis, escola de rede privada de ensino situada em Teresina-PI. Em audiência, a instituição de ensinocomprovou a renovação da autorização de funcionamento da educação infantil através da Resolução CME/THE Nº 009/2018 (fl.21).Arquivamento. Homologação. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do votodo Relator. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI. Registrado que o Dr. Luís Francisco Ribeiro se absteve devotar como Corregedor-Geral Substituto.3.5 Relatora: Dra. Clotildes Costa Carvalho.Dr.ª Clotildes Costa Carvalho solicita o julgamento extrapauta. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, aprova o julgamentoextrapauta dos processo inseridos nos itens 3.5.1 a 3.5.9.3.5.1 Procedimento Administrativo nº 25927/2015 (GEDOC nº 000057-2262017). Origem: Procuradoria-Geral de Justiça. Assunto: proposta dealteração da Resolução CSMPI/PI nº 01/2006 (nova Resolução sobre movimentação na carreira do Ministério Público do Estado do Piauí.Relatora: Dr. Aristides Silva Pinheiro. Voto vista. Procedimento administrativo tendo como objeto proposta de nova resolução estabelecendocritérios objetivos de movimentação na carreira do Ministério Público do Estado do Piauí. Foram designados para elaborar nova proposta osProcuradores de Justiça, Dr. Hosaías Matos de Oliveira, Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando e Dr. Luís Francisco Ribeiro, tendoacostado a minuta de fls. 06-045. Após manifestações e sugestões apresentadas e juntada de documentos, vieram os autos com vistas. AConselheira, Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando, utiliza a palavra para sugerir que o Procurador-Geral de Justiça ocupe a presidência,tendo em vista que naquele momento o Dr. Luís Francisco Ribeiro presidia a sessão. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho continua a leitura do voto.Realça que, analisada a matéria de forma acurada, considera serem necessárias algumas ponderações. Inicialmente, sugere que, quanto ao art.4º, inciso I, seja acrescida a palavra "prazo judicial". Considera que houve omissão na proposta. A redação da proposta consta "art. 4°.É vedadaa remoção ou promoção de Membro que: I -injustificadamente, retiver autos de processos judicias e extrajudiciais em seu poder além do prazolegal, ou, na ausência de previsão legal para manifestações, injustificadamente retiver autos há mais de trinta dias, ficando vedada a devolução àSecretaria da Vara ou do órgão de execução sem as manifestações necessárias; (...)", de modo que passe à seguinte redação: "art. 4°.É vedadaa remoção ou promoção de Membro que: I -injustificadamente, retiver autos de processos judicias e extrajudiciais em seu poder além do prazolegal ou judicial, ou, na ausência de previsão legal para manifestações, injustificadamente retiver autos há mais de trinta dias, ficando vedada adevolução à Secretaria da Vara ou do órgão de execução sem as manifestações necessárias; (...)". Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normandoargumenta que não pode figurar só prazo judicial porque existem os prazos extrajudiciais. Considera desnecessária a inclusão da palavra"judicial", tendo em vista que os processos judiciais se submetem aos prazos fixados em lei. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho entende que aresolução foi omissa no tocante aos prazos fixados pelos juízes, nas hipóteses em que a lei for omissa. Considera um princípio elementarprocessual. Os prazos legais são definidos em lei, não podendo nem as partes e nem o juiz alterá-los; os prazos judiciais são aqueles fixadospelo próprio juiz, nas hipóteses em que a lei for omissa. Assim, apenas acrescentou à redação original a palavra "judicial". Dr. Alípio de SantanaRibeiro acompanha o voto vista, por entender que existe diferença entre prazo legal e prazo judicial, de modo que não ver prejuízo no acréscimoda palavra judicial. Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando considera que o prazo deve ser cumprido, independentemente da natureza. Oque deve estar claro é a impossibilidade de retenção injustificada de autos de processos. Colocada em votação a primeira emenda apresentadano voto vista pela Dr.ª Clotildes Costa Carvalho, o Presidente, Dr. Cleandro Alves de Moura, Dr. Luís Francisco Ribeiro e Dr.ª Raquel de NazaréPinto Costa Normando votaram pela rejeição da emenda e Dr. Alípio de Santana Ribeiro, acompanhou o voto vista. Egrégio Conselho Superior,por maioria, rejeitou a proposta de emenda ao art. 4º, inciso I, apresentada no voto vista pela Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Vencidos osvotos da Dr.ª Clotildes Costa Carvalho e do Dr. Alípio de Santana Ribeiro. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho apresenta a segunda proposta deemenda ao art. 12 para fins inclusão do § 13, com a seguinte redação: "art. 13. (...). § 11. Havendo remoção por merecimento, não ocorrerá

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alternância para promoção por critério de antiguidade, permanecendo o critério de promoção por merecimento." Dr. Cleandro Alves de Mourasolicita esclarecimentos e esclarece que existem duas listas de alternância, uma das promoções e outras das remoções. Dr.ª Raquel de NazaréPinto Costa Normando acrescenta que se criou um subcritério. Porém, em tese, o critério é de promoção por merecimento, precedido deremoção. Só que aqui se instituiu, dentro da remoção, alternância por um subcritérios, de modo a alternar merecimento e antiguidade. Colocadaem votação a segunda emenda apresentada no voto vista pela Dr.ª Clotildes Costa Carvalho, o Presidente, Dr. Cleandro Alves de Moura, Dr. LuísFrancisco Ribeiro e Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando votaram pela rejeição da emenda e Dr. Alípio de Santana Ribeiro, acompanhouo voto vista. Egrégio Conselho Superior, por maioria, rejeitou a proposta de emenda ao art. 13º, para fins de inclusão do § 11,apresentada no voto vista pela Dr.ª Clotildes Costa Carvalho, mantendo a redação da proposta original. Vencido o voto da Dr.ª ClotildesCosta Carvalho. O Presidente antecipa a matéria pautada como assuntos institucionais, para dar conhecimento ao Colegiado, tendo em vistaque atinge o processo do voto vista apresentado, da decisão proferida pelo Conselho Nacional do Ministério Público no Procedimento de ControleAdministrativo nº 1.00435/2018-09, inclusive tendo a Dr.ª Maria Eugênia Gonçalves Bastos tomado posse em razão de liminar. No voto, oConselheiro Luciano Nunes Maia Freire ressaltou que "inexiste, no âmbito do Conselho Nacional do Ministério Público ou mesmo do MinistérioPúblico requerido, qualquer normatização quanto ao pedido de aferição da regularidade processual, a que alude o dispositivo constitucional emtestilha. Tampouco existe regulamentação sobre a aferição de regularidade processual para as hipóteses de afastamento regular do membro desuas funções em órgão de execução ministerial". O art. 15 da proposta de resolução diz o seguinte: "art. 15. As inscrições, para promoções eremoções pelo critério de merecimento, deverão ser instruídas com: I - 05 (cinco) peças processuais de cada área de atuação; II - Certidõescomprobatórias de: a) quantidade de processos recebidos e devolvidos nos últimos 12 (doze) meses; b) quantidade de Ações Civis Públicasajuizadas nos últimos 12 (doze) meses; c) quantidade de Termos de Ajustamento de Conduta firmados nos últimos 12 (doze) meses; d)quantidade de Audiências Extrajudiciais que o candidato efetivamente participou nos últimos 12 (doze) meses; e) quantidade de AudiênciasPúblicas realizadas nos últimos 12 (doze) meses; f) quantidade de Recomendações expedidas nos últimos 12 (doze) meses; g) participação emEsforço Concentrado e/ou Mutirão Judiciário nos últimos 12 (doze) meses; h) inexistência de processo judicial em carga com o membro comprazo extrapolado; i) inexistência de procedimento extrajudicial com prazo para conclusão ou conversão superado; j) quantidade de audiênciasjudicias que o candidato efetivamente participou nos últimos 12 (doze) meses; k) quantidade de Sessões Plenárias do Tribunal do Júri que ocandidato efetivamente participou nos últimos 12 (doze) meses; l) exercício da função há 02 (dois) anos na respectiva entrância e integrar aprimeira quinta parte da lista de antiguidade, caso se trate de promoção por merecimento; m) acumulação de órgão de execução". Entretanto, oartigo é omisso quanto ao período para aferição da regularidade processual. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho sugere que o processo seja distribuídopara o Conselheiro, por considerar que não se pode colocar prazo aleatório. O Presidente passa a palavra para a Secretária do ConselhoSuperior do Ministério Público. Esclarece que, com o recebimento da decisão do Conselho Nacional do Ministério Público, constatou a ressalva aomissão normativa tanto no âmbito do Conselho Nacional do Ministério Público como do Ministério Público do Estado do Piauí no tocante àaferição da regularidade processual do membro. O voto coloca duas questões, o período e os documentos. Também coloca a possibilidade dediferenciar o membro que se encontra em atividade e daquele que se encontra afastado das funções, como era o caso específico da Dr.ª MariaEugênia Gonçalves Bastos, que se encontra afastada das suas funções. Então, surge a dificuldade concreta no tocante à comprovação daregularidade processual e extraprocessual e a justificativa para aquele membro que se encontra afastado de suas funções, incluindo o períodoque essa documentação deve contemplar. Então, diante da proposta apresentada pela Dr.ª Clotildes Costa Carvalho de retorno dos autos aoRelator, considerando que há editais autorizados e que precisam ser publicados e diante da demanda na Secretaria do Conselho Superiorquestionando sobre a documentação. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho entende que devem ter responsabilidade para distribuir a um Conselheiro, demodo que não se pode acatar sem distribuir. Presidente retorna a palavra à Secretária que, invoca duas situações, a regulamentação naresolução e para os editais já autorizados. Assim, solicita que, para os editais cujas vagas já estão abertas, seja definida a documentação a serapresentado. Na ocasião, menciona que fez pesquisa e encontrou no Ministério Público de Minas Gerais a previsão de juntada de declaração deregularidade de serviço, firmada pelo próprio membro, esclarecendo o motivo de atraso a que não houver dado causa, ressalvada a possibilidadede averiguação pela Corregedoria Geral do Ministério Público das informações prestadas, inclusive por recomendação do Conselho Superior,sobrestando-se, no caso, a respectiva lista. Reitera a necessidade de fixação dos documentos para que passem a constar no edital. O Presidenterecorda que já houve aprovação anteriormente no tocante aos procedimentos extrajudiciais e certidões cartorárias, salvo engano, na composiçãodo Conselho Superior com o Dr. Fernando Ferro. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho entende que o resultado da pesquisa deve ser juntado aos autos.Presidente submete a votação a proposta para fixação para os editais já autorizados, pela juntada de declaração, de próprio punho, com relaçãoà regularidade, ou justificativa para o atraso, para os procedimentos extrajudiciais e, com relação aos processos judiciais, pela juntada de certidãocartorária. Exclusivamente com relação aos editais que serão publicados. Da mesma forma, o membro que se encontrar afastado, deverá fazeruma declaração. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho solicita esclarecimentos sobre a distribuição do processo. Presidente esclarece que a decisão dizrespeito apenas aos editais já autorizados. A Secretária do Conselho Superior esclarece que aguarda a vigência da resolução, conforme fixadono último artigo da minuta, pode resultar em prejuízos aos colegas, tendo em vista que os editais já estão autorizados. Presidente esclarece queo art. 43 da resolução que está em votação diz que, embora entre em vigor em 30 (trinta) dias, não se aplica aos cargos que se encontram vagos.Dr.ª Raquel de Nazaré Pinto Costa Normando argumenta que a decisão apenas esclarece aos colegas que tem dúvidas, no tocante aos editaisque já estão abertos, aos quais não se aplicará a nova resolução, que só atingirá os casos após a sua edição. Assim, apenas se está dirimindodúvidas de como deve ser comprovada a regularidade processual, de modo que, independente do estudo acurado, não ver problema emestabelecer a regra, que será democratizada para todos. Egrégio Conselho Superior, por maioria, determinou que conste nos editais jáautorizados para provimento de cargos vagos, que a regularidade do serviço deve ser comprovada com declaração do candidato, paraos procedimentos extrajudiciais e com certidão cartorária ou da secretaria da Vara, para os processos judiciais, com justificativa para ocaso de atraso; possibilitando a juntada de declaração de regularidade para aqueles que se encontram afastados das funções naunidade de origem. Determinou também, à unanimidade, a remessa dos autos ao Relator para apreciação da matéria na minuta deresolução. Vencido o voto da Dr.ª Clotildes Costa Carvalho, no tocante a apresentação dos documentos para comprovação deregularidade do serviços, nos editais que já se encontram autorizados. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.Antes de passar aos julgamento do próximo processo, a Dr.ª Clotildes Costa Carvalho reclama que o Presidente está descumprindo oart. 50, § 1º, do Regimento Interno do Conselho Superior no tocante ao voto vista, considerando que, ao invés de suspender a votação.Presidente esclarece que inexiste previsão normativa impedindo seja o processo submetido à votação, inclusive assim se procede nasvotações perante o Conselho Nacional do Ministério Público. Diverge da Conselheira argumentando que os demais Conselheirospodem refluir ou antecipar o voto. Dr.ª Clotildes Costa Carvalho argumenta que o Presidente deveria solicitar a revogação dodispositivo. Considera que o Colegiado está negando vigência ao Regimento Interno. Presidente não ver motivo para requerer arevogação, mas, caso a Conselheira requeira, será submetido à votação.Dr. Alípio de Santana Ribeiro solicita autorização para se retirar da sessão.3.5.2 Notícia de Fato SIMP nº 000779-019/2018. Origem: 35ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: apurar possíveis irregularidades noEdital nº 001/2018 para o cargo de Delegado da Polícia Civil do Piauí - Limite de idade. Recurso contra decisão de arquivamento. Recorrente:Judson Barros Pereira. Promotor de Justiça: Edilsom Farias. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Suspeição para atuar no feito, pormotivos de foro íntimo. Redistribuição dos autos. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, deferiu a redistribuição do procedimento, nostermos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.5.3 Inquérito Civil nº 019/2010 (SIMP nº 000026-025/2017). Origem: 44ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: investigação sobre asdenúncias de irregularidades na Coordenadoria de Comunicação do Governo do Estado referentes à pagamento de diárias insuficientes,assinaturas de recibos com alterações de datas, não pagamento de horas extras, trabalho em condições precárias. Promoção de arquivamento.Promotor de Justiça: Fernando Ferreira dos Santos. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Recomendações específicas do Tribunal de

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Contas do Estado acerca de cada um dos pontos levantados nos autos, sejam elas por meio de cumprimento de decretos específicos àsexigências, de princípios, de cláusulas contratuais, ou de novas definições legislativas. Equívoco do Promotor de Justiça ao afirmar que amanifestação da Conselheira e da Corte de Contas não é objeto da investigação. Julgamento de regularidade com ressalvas às contas daCCOM, uma vez que expressivas matérias do pleito já foram sanadas. Aplicação de multa ao gestor no valor de 300 UFR-PI, conformeentendimento da Corte de Contas. Devida adoção das providências cabíveis. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio ConselhoSuperior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ªsessão ordinária do CSMP-PI.3.5.4 Inquérito Civil nº 34/2017 (SIMP nº 000090-003/2017). Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: irregularidades eminstituição escolar. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Gladys Gomes Martins de Sousa. Relatora: Dr.ª Clotildes CostaCarvalho. Apurar ausência de autorização pra funcionamento da Instituição de Ensino Fundação Cantídio Rocha. Descontinuidade da prestaçãode serviços educacionais. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção dearquivamento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.5.5 Procedimento Investigatório Criminal SIMP nº 000056-251/2017. Origem: 55ª Promotoria de Justiça. Assunto: crimes contra a ordemtributária. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Plínio Fabrício de Carvalho Fontes. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Apurarrepresentação fiscal em decorrência de suposto ilícito tributário praticado pela Empresa Celbra Teresina LTDA. Ocorrência de fato novo.Cancelamento do parcelamento, ante inadimplemento de mais de três parcelas consecutivas. Rescisão do parcelamento e revogação dasuspensão do processo. Desarquivamento do presente feito, em razão da existência de elemento novo. Homologação do desarquivamentoproposto, para prosseguimento das investigações. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, acatou o desarquivamento doprocedimento, nos termos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.5.6 Procedimento Preparatório nº 08/2018 (SIMP nº 000087-182/2018). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: apurar adenúncia de possível poluição de rio que corta a zona urbana do Município de Domingos Mourão, pelo escoamento de efluentes (óleo queimadoe óleo diesel) liberados pelo estabelecimento "Borracharia o Aldair". Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Avelar Marinho Fortes doRêgo. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Apurar denúncia anônima de possível poluição de rio que corta a zona urbana do Município deDomingos Mourão, pelo escoamento de efluentes (óleo queimado e óleo diesel) liberados pelo estabelecimento "Borracharia O Aldair".Verificação da inexistência de poluição do rio que corta a zona da cidade de Domingos Mourão, evidenciando a insubsistência de denúnciaanônima. Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento,nos termos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.5.7 Procedimento Preparatório nº 53/2017 (SIMP nº 000093-027/2017). Origem: 12ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: a fim deaveriguar a notícia de marcação de consulta para médico aposentado e informações sobre a fila de espera para todas as especialidades noHospital Infantil Lucídio Portela. Promoção de arquivamento. Promotor de Justiça: Karla Daniela Furtado Maia Carvalho. Relatora: Dr.ª ClotildesCosta Carvalho. Averiguar notícia de marcação de consulta para médico aposentado e informações sobre a fila de espera para todas asespecialidades no Hospital Infantil Lucídio Portela. Inexequível prescrutar as causas da falha na marcação de consulta no caso concreto por nãoexistirem informações necessárias para tanto, tratando-se de um caso isolado, além do fato de denúncias desse tipo não serem recorrentes.Homologação do arquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nostermos do voto da Relatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.5.8 Inquérito Civil nº 012/2010 (SIM P nº 000159-182/2017). Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: impropriedade física dasescolas públicas municipais da zona rural de Milton Brandão-PI, especialmente a falta de banheiro e salas de aula adequadas, bem comoconstruções em péssimo estado de conservação, nas escolas municipais das localidades Cantaduvas, Chapadão, Bom Princípio, CapivaraVelha, Assentamento Barra do Rio, recanto do Tamboril, Carnaúba de Dentro, Santo Antônio, Lagoa do Mato e Assentamento Cadoz. Promoçãode arquivamento. Promotor de Justiça: Avelar Marinho Fortes do Rêgo. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho. Descumprimento de algumasobrigações do TAC descoberto em 2015, cinco anos após a sua assinatura e três anos depois do último prazo de adimplemento. Ausência debase segura para afirmar que em 2011 e 2012 as condições não estivessem sendo cumpridas pelo gestor acordante. Homologação doarquivamento proposto. Egrégio Conselho Superior, à unanimidade, homologou a promoção de arquivamento, nos termos do voto daRelatora. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.3.5.9 Inquérito Civil nº 22/2016 (SIMP nº 000051-029/2016). Origem: 28ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: falta de acessibilidade naCasa Zabelê. Promoção de arquivamento. Promotora de Justiça: Marlúcia Gomes Evaristo Almeida. Relatora: Dr.ª Clotildes Costa Carvalho.Apurar falta de acessibilidade na Casa de Zabelê. O fato que apura o presente inquérito civil já é objeto de ação civil pública. Não homologaçãoda promoção de arquivamento. Devolução dos presentes autos do inquérito civil para juntada aos autos da ação civil pública. Egrégio ConselhoSuperior, à unanimidade, não homologou a promoção de arquivamento, em face da judicialização da matéria e determinou a devoluçãodos autos à Promotoria de Justiça de origem para fins de juntada dos documentos originais aos autos da ação civil pública, nos termosdo voto da Relatora. Julgado em 18.05.2018, na 1276ª sessão ordinária do CSMP-PI.4) CONSELHO SUPERIOR TOMOU CONHECIMENTO DAS COMUNICAÇÕES INSERIDAS NO ITEM 4.1:4.1 Ofícios/Memorandos comunicando instauração ou arquivamento de procedimentos/encaminhando cópias de portarias ourecomendações.4.1.1 Ofício nº 258/2018 GPJPII. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: comunicar o ajuizamento de Execução de TítuloExtrajudicial nº 0800257-86.2018.8.18.0065, referente ao Procedimento Administrativo nº 009/2018 (SIMP nº 000089-182/2018).4.1.2 Ofício nº 271/2018-PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: prorrogação de prazo deconclusão, por mais 01 (um) ano, do Inquérito Civil nº 21/2016.4.1.3 Ofício nº 277/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: prorrogação de prazo deconclusão, por mais 01 (um) ano, do Inquérito Civil nº 12/2016.4.1.4 Memorando 29ª PJ nº 225/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: ajuizamento da Ação Civil Pública nº 0809032-59.2018.8.18.0140 e o consequente arquivamento do Procedimento Preparatório nº 019/2018 cujo objetivo consiste em apurar irregularidades nainterrupção da dispensação de alimentação especial pela Fundação Municipal de Saúde.4.1.5 Memorando 29ª PJ nº 227/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: instauração do Procedimento Preparatório nº21/2018, com o objetivo de apurar irregularidades acerca das condições de trabalho dos médicos no Hospital de Urgência de Teresina - HUT"Zeno Rocha".4.1.6 Memorando 29ª PJ nº 233/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Inquérito Civil nº 13/2016 (SIMPnº 000011-030/2016), em razão de ajuizamento de Ação Civil Pública, instaurado com o fim de apurar possíveis irregularidades no setor de raio-Xdo Hospital de Urgência de Teresina.4.1.7 Memorando 29ª PJ nº 244/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: prorrogação de prazo do ProcedimentoPreparatório nº 15/2018, que tem por objeto apurar irregularidades na qualidade do atendimento psiquiátrico dispensado a paciente comtranstorno mental.4.1.8 Memorando 29ª PJ nº 241/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: prorrogação de prazo do ProcedimentoPreparatório nº 09/2018, instaurado para apurar irregularidades quanto à recorrente falta de técnicos de radiologia na Maternidade Wall Ferraz.4.1.9 Memorando 29ª PJ nº 229/2018. Origem: 29ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: encaminhamento da RecomendaçãoAdministrativa 29ª PJ nº 06/2018, que trata da regularização da quantidade mínima necessária de profissionais de fisioterapia em todas asUNINCo das maternidades da Rede Pública Municipal de Saúde de Teresina-PI.4.1.10 Memorando nº 61/2018-2ªPJ/PHB/MP-PI. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Parnaíba. Assunto: arquivamento dos Procedimentos

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1.2. PUBLICAÇÕES ANULADAS2732

Administrativos: SIMP nº 000058-067/2016 - abandono intelectual; SIMP nº 000127-226/2017 - investigação de paternidade; SIMP nº 000278-055/2016 - investigação de paternidade.4.1.11 Ofício nº 234/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação de prorrogaçãodo Inquérito Civil nº 19/2017.4.1.12 Ofício nº 272/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação de prorrogaçãode Inquérito Civil nº 25/2017.4.1.13 Ofício nº 273/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação de prorrogaçãode Inquérito Civil nº 31/2017.4.1.14 Ofício nº 275/2018 - PRA/SRN. Origem: Promotoria Regional Ambiental em São Raimundo Nonato. Assunto: comunicação de prorrogaçãode Inquérito Civil nº 18/2017.4.1.15 Ofício nº 246/2018-3ª PJ. Origem: 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri. Assunto: comunicação de arquivamento do Inquérito Civil nº14/2015 (SIMP nº 000033-076/2015), que trata de improbidade administrativa.4.1.16 Ofício 31ª PJ nº 265/2018. Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº08/2018 (SIMP nº 000036-003/2018), instaurado para acompanhar o cumprimento das cláusulas do TAC nº 03/2018.4.1.17 Ofício 31ª PJ nº 281/2018. Origem: 31ª Promotoria de Justiça de Teresina. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº09/2018 (SIMP nº 000037-003/2018), instaurado para acompanhar o cumprimento das cláusulas do TAC nº 09/2018.4.1.18 Memorando nº 64/2018 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 000982-086/2017 emProcedimento de Investigação Criminal nº 13/2018, para fins de investigação de possível prática de estelionato.4.1.19 Memorando nº 20/2017 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº01/2017, que trata sobre o tráfico de entorpecentes.4.1.20 Memorando nº 29/2018 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 000182-088/2017 emProcedimento de Investigação Criminal nº 23/2018, para investigar possível ocorrência de crime de falsidade ideológica.4.1.21 Memorando nº 23/2018 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 000402-086/2017 emProcedimento de Investigação Criminal nº 17/2018, instaurado para investigar possível ocorrência do crime capitulado no art. 129 §9º do CPB.4.1.22 Memorando nº 39/2018 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 000346-086/2017 emProcedimento de Investigação Criminal nº 27/2018, para investigar possível ocorrência do crime de estelionato.4.1.23 Memorando nº 41/2018 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 000914-086/2016 emProcedimento Administrativo nº 10/2018, para investigar possível ocorrência de crime de tráfico de drogas e posse ilegal de arma de fogo.4.1.24 Memorando nº 17/2018 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 000057-088/2016 emProcedimento de Investigação Criminal nº 12/2018, para investigar possível ocorrência do crime capitulado no art. 171 c/c o art. 69 do CPB.4.1.25 Memorando nº 35/2018 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 001379-086/2017 emProcedimento de Investigação Criminal nº 28/2018, para investigar possível ocorrência do crime capitulado no art. 1º, XIII do Decreto Lei nº201/67.4.1.26 Ofício nº 221/2018 - GPJ. Origem: Promotoria de Justiça de Simplício Mendes. Assunto: arquivamento do Procedimento Administrativo nº000694-237/2017, instaurado para fins de averiguação de situação de menor.4.1.27 Ofício nº 014-05/2018. Origem: 1ª Promotoria de Justiça de Parnaíba. Assunto: arquivamento das Notícias de Fato: 000065-065/2018 -inclusão de família no programa "Minha Casa, Minha Vida"; 000067-065/2018 - transporte escolar do Município de Parnaíba; 000629-055/2018 -correção de dados cadastrais na Secretaria de Fazenda do Piauí.4.1.28 Ofício nº 273/2018 GPJPII. Origem: 2ª Promotoria de Justiça de Pedro II. Assunto: arquivamento dos Procedimentos Administrativos SIMPnº 000235-182/2017 e 000220-182/2017).4.1.29 Memorando nº 37/2018 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 001491-086/2017 emProcedimento de Investigação Criminal nº 29/2018, para investigar suposta prática de ato de improbidade administrativa e possível uso dedocumento falso.4.1.30 Memorando nº 25/2018 - 5ªPJ. Origem: 5ª Promotoria de Justiça de Picos. Assunto: conversão da Notícia de Fato nº 000630-086/2016 emProcedimento de Investigação Criminal nº 18/2018, para investigar possível ocorrência do crime de lesão corporal praticado contra idosa.5. ASSUNTOS INSTITUCIONAIS: apreciados por ocasião do julgamento do processo inserido no item 3.5.1.4.1 Ciência de decisão proferida no bojo do Procedimento de Controle Administrativo nº 1.00435/2018-09.4.2 Definição de marco temporal e documentação necessária à comprovação de regularidade no serviço para fins de inscrição à promoção porantiguidade e remoção por antiguidade. Egrégio Conselho Superior, por unanimidade, aprovou a remessa dos autos ao Relator paraapreciação da proposta no tocante à fixação da documentação a ser apresentada para comprovação da regularidade do serviço e orespectivo lapso temporal. Julgado em 25.05.2018, na 1277ª sessão ordinária do CSMP-PI.8. PRESIDENTE DECLARA ENCERRADA A SESSÃO.Participaram da sessão O Dr. Cleandro Alves de moura, Procurador-Geral de Justiça e Presidente do Egrégio Conselho Superior doMinistério Público, DR. LUÍS FRANCISCO RIBEIRO, SUBCORREGEDOR-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO, dr. ALÍPIO DE SANTANARIBEIRO, dra. Raquel de Nazaré pinto costa normando e DR.ª CLOTILDES COSTA CARVALHO. Cléia cristina pereira januárioFernandes, LAVROU O PRESENTE EXTRATO DE ATA, que será publicado, após a aprovação.

EDITAL Nº 26/2018 - CSMP (PUBLICAÇÃO ANULADA EM DECORRÊNCIA DE DUPLICIDADE COM O EDITAL CSMP Nº 15/2018)O PRESIDENTE DO EGRÉGIO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, DR. CLEANDRO ALVES DEMOURA, com fundamento nos arts. 62 e 63 da Lei nº 8.625/93 e no art. 134, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993(Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí), atendendo à deliberação, por unanimidade, do Conselho Superior do Ministério Público,na 1274ª Sessão Ordinária de 2018, realizada em 04 de maio de 2018, FAZ SABER aos Senhores Promotores de Justiça que se encontramabertas as inscrições para provimento da Promotoria de Justiça abaixo relacionada, conforme critério indicado, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis,a contar do primeiro dia útil seguinte ao da publicação deste EDITAL no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí.Os membros do Ministério Público interessados deverão protocolar seus requerimentos, para cada edital publicado, no Protocolo Geral doMinistério Público, comprovando regularidade no serviço, conforme art. 93, inciso II, alínea "e", da Constituição Federal, instruído com declaraçãodo candidato relativamente aos procedimentos extrajudiciais e, em relação aos processos judiciais, com certidão(ões) cartorária(s) ou da(s)secretaria(s) da(s) Vara(s), apresentando justificativa para a hipótese de retenção de autos, além do prazo legal; possibilita-se a juntada dedeclaração de regularidade para aqueles que se encontram afastados das funções na unidade de origem.

PROMOTORIA DE JUSTIÇA ENTRÂNCIA CRITÉRIO

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PARNAGUÁ INICIAL PROMOÇÃO POR ANTIGUIDADE

Teresina (PI), 30 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente do Conselho Superior do Ministério Público/Procurador-Geral de JustiçaEDITAL Nº 27/2018 - CSMP(PUBLICAÇÃO ANULADA EM DECORRÊNCIA DE DUPLICIDADE COM O EDITAL CSMP Nº 16/2018)

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2. SECRETARIA GERAL []

2.1. PORTARIAS PGJ/PI2724

O PRESIDENTE DO EGRÉGIO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, DR. CLEANDRO ALVES DEMOURA, com fundamento nos arts. 62 e 63 da Lei nº 8.625/93 e no art. 134, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993(Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí), atendendo à deliberação, por unanimidade, do Conselho Superior do Ministério Público,na 1274ª Sessão Ordinária de 2018, realizada em 04 de maio de 2018, FAZ SABER aos Senhores Promotores de Justiça que se encontramabertas as inscrições para provimento da Promotoria de Justiça abaixo relacionada, conforme critério indicado, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis,a contar do primeiro dia útil seguinte ao da publicação deste EDITAL no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí.Os membros do Ministério Público interessados deverão protocolar seus requerimentos, para cada edital publicado, no Protocolo Geral doMinistério Público, comprovando regularidade no serviço, conforme art. 93, inciso II, alínea "e", da Constituição Federal, instruído com declaraçãodo candidato relativamente aos procedimentos extrajudiciais e, em relação aos processos judiciais, com certidão(ões) cartorária(s) ou da(s)secretaria(s) da(s) Vara(s), apresentando justificativa para a hipótese de retenção de autos, além do prazo legal; possibilita-se a juntada dedeclaração de regularidade para aqueles que se encontram afastados das funções na unidade de origem.

PROMOTORIA DE JUSTIÇA ENTRÂNCIA CRITÉRIO

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CARACOL INICIAL REMOÇÃO POR ANTIGUIDADE

Teresina (PI), 30 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente do Conselho Superior do Ministério Público/Procurador-Geral de JustiçaEDITAL Nº 28/2018 - CSMP(PUBLICAÇÃO ANULADA EM DECORRÊNCIA DE DUPLICIDADE COM O EDITAL CSMP Nº 17/2018)O PRESIDENTE DO EGRÉGIO CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, DR. CLEANDRO ALVES DEMOURA, com fundamento nos arts. 62 e 63 da Lei nº 8.625/93 e no art. 134, da Lei Complementar Estadual nº 12, de 18 de dezembro de 1993(Lei Orgânica do Ministério Público do Estado do Piauí), atendendo à deliberação, por unanimidade, do Conselho Superior do Ministério Público,na 1274ª Sessão Ordinária de 2018, realizada em 04 de maio de 2018, FAZ SABER aos Senhores Promotores de Justiça que se encontramabertas as inscrições para provimento da Promotoria de Justiça abaixo relacionada, conforme critério indicado, pelo prazo de 10 (dez) dias úteis,a contar do primeiro dia útil seguinte ao da publicação deste EDITAL no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí.Os membros do Ministério Público interessados deverão protocolar seus requerimentos, para cada edital publicado, no Protocolo Geral doMinistério Público, comprovando regularidade no serviço, conforme art. 93, inciso II, alínea "e", da Constituição Federal, instruído com declaraçãodo candidato relativamente aos procedimentos extrajudiciais e, em relação aos processos judiciais, com certidão(ões) cartorária(s) ou da(s)secretaria(s) da(s) Vara(s), apresentando justificativa para a hipótese de retenção de autos, além do prazo legal; possibilita-se a juntada dedeclaração de regularidade para aqueles que se encontram afastados das funções na unidade de origem.

PROMOTORIA DE JUSTIÇA ENTRÂNCIA CRITÉRIO

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MARCOS PARENTE INICIAL REMOÇÃO POR ANTIGUIDADE

Teresina (PI), 30 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAPresidente do Conselho Superior do Ministério Público/Procurador-Geral de Justiça

PORTARIA PGJ/PI Nº 1483/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER, de 11 de junho a 01 de julho de 2018, 21 (vinte e um) dias remanescentes de férias ao Promotor de Justiça GERSON GOMESPEREIRA, titular da 1ª Promotoria de Justiça de Uruçuí, referentes ao 1º período do exercício de 2018, anteriormente interrompidas conforme aPortaria PGJ nº 924/2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 28 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1516/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, Dr. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas pela Lei Complementar nº12/93,CONSIDERANDO a homologação do Resultado Final do Processo Seletivo de Estagiários pelo Conselho Superior do Ministério Público do Piauíatravés da 1268ª Sessão Ordinária de 16/03/2018, publicada no Diário Eletrônico do MPPI dia 26 de março de 2018,R E S O L V E:NOMEAR os candidatos de acordo com o Resultado Final do 7º Processo Seletivo para admissão de estagiários de nível superior;Os candidatos devem entregar pessoalmente os documentos exigidos no Edital de Abertura nº 04/2018 na Coordenadoria de RecursosHumanos, na Sede da Procuradoria Geral de Justiça, Rua Álvaro Mendes, nº 2294, Centro, até o dia 04 de junho de 2018;O início do estágio será no dia 05 de junho de 2018, apenas para aqueles que entregarem a documentação correspondente dentro do prazodeterminado anteriormente, e o período do estágio será pela manhã, das 07h:30min às 12h:30min.ANEXO ÚNICO

Cidade de Lotação: TERESINA

Área de Estágio: DIREITO

CLAS. INSC. NOME

068 0241 AGOSTINHO VIEIRA DE SOUZA NETO

069 0009 ANYELLE DAS CHAGAS DAMACENO

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina-PI, 29 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1531/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,

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3. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

3.1. 28ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI2725

R E S O L V ERETIFICAR o teor da Portaria PGJ nº 830/2018, datada de 22/03/2018, que interrompeu o gozo de férias do Promotora de JustiçaEMMANUELLE MARTINS NEIVA DANTAS RODRIGUES BELO, titular da Promotoria de Justiça de Simplício Mendes, referentes ao 1º períododo exercício de 2018, para que, onde se lê " ficando os quinze dias remanescentes para serem fruídos em data oportuna", leia-se " ficando oscinco dias remanescentes para serem fruídos em data oportuna".REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1532/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí o adiamento de 30 (trinta) dias de férias à Promotorade Justiça ANA CECÍLIA ROSÁRIO RIBEIRO, titular da 4ª Promotoria de Justiça de Piripiri, previstas para fruição no período de 01 a 30 dejunho de 2018, conforme a escala republicada no DEMPPI n° 97, de 24 de janeiro de 2018, referentes ao 2º período do exercício de 2018, paraque sejam fruídas de 04 de junho a 03 de julho de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1533/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER ad referendum do Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí o adiamento de 30 (trinta) dias de férias ao Promotorde Justiça RICARDO DE ALMEIDA PRADO FILHO, titular da 2ª Promotoria de Justiça de Piracuruca, previstas para fruição no período de 01 a30 de junho de 2018, conforme a escala republicada no DEMPPI n° 97, de 24 de janeiro de 2018, referentes ao 2º período do exercício de 2018,para que sejam fruídas de 04 de junho a 03 de julho de 2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1534/2018O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA, DR. CLEANDRO ALVES DE MOURA, no uso das atribuições legais,R E S O L V ECONCEDER, de 11 a 15 de junho de 2018, 05 (cinco) dias remanescentes de férias à Promotora de Justiça EMMANUELLE MARTINS NEIVADANTAS RODRIGUES BELO, titular da Promotoria de Justiça de Simplício Mendes, referentes ao 1º período do exercício de 2018,anteriormente interrompidas conforme a Portaria PGJ nº 1531/2018.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 30 de maio de 2018.CLEANDRO ALVES DE MOURAProcurador-Geral de Justiça

PORTARIA Nº. 050/2018(SIMP nº 000001-029/2018)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por sua representante signatária, no uso das atribuições constitucionais conferidas pelo art.129 da Constituição da República,CONSIDERANDO a tramitação da Notícia de Fato nº. 01/2018 que tem por objeto verificar situação da negativa de rematrícula de criança domdeficiência no Colégio CPI;CONSIDERANDO que o presente feito trata de direito individual indisponível, que enseja a instauração de Procedimento Administrativo, nostermos do art. 8º, inciso III da resolução nº 174/2017 do CNMP;CONSIDERANDO que ao Ministério Público incumbe a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis, cabendo-lhe a proteção dos interesses difusos e coletivos - arts. 127 e 129, III, da CRFB e art. 141 da Constituição do Estadodo Piauí;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a tutela dos interesses das pessoas com deficiência, consoante estabelece a Lei Federalnº 7.853, de 24.10.1989;CONSIDERANDO que o art. 42 do Estatuto da Pessoa com Deficiência preconiza que a pessoa com deficiência tem direito à cultura, aoesporte, ao turismo e ao lazer em igualdade de oportunidades com as demais pessoas;CONSIDERANDO que o art. 3º, IV, a da Lei nº 12.764/2012 que institui a Política Nacional de Proteção dos Direitos da Pessoa com Transtornodo Espectro Autista preceitua a educação é direito da pessoa com transtorno do espectro autista;RESOLVEConverter a Notícia de Fato 01/2018 e instaurar o Procedimento Administrativo nº. 33/2018 visando à continuidade da apuração dos fatosnoticiados.Determinar a autuação desta Portaria, com o devido registro no livro próprio e no SIMP.Dê-se ciência ao CAODEC.Publique-se e cumpra-se.28ª Promotoria de Justiça, especializada na Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso, em Teresina-PI, 30 de maio de 2018.MARLÚCIA GOMES EVARISTO ALMEIDAPromotora de Justiça Titular da 28ª PJT- Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso -PORTARIA Nº 51/2018(SIMP: 000034-029/2018)O Ministério Público do Estado do Piauí, por intermédio da PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE DEFESA DA PESSOA COM DEFICIÊNCIA E DOIDOSO, no âmbito de suas atribuições legais, com fundamento nas normas do art. 129 da Constituição Fede ral, art. 26, I, alíneas "a" a "c", e

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3.2. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR/PI2726

3.3. PROMOTORIA DE JUSTIÇA REGIONAL AMBIENTAL EM SÃO RAIMUNDO NONATO/PI2727

inciso II, da Lei Federal nº 8.625/93 e art. 37, inciso I, alíneas "a" e "b", e inciso II, da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eCONSIDERANDO a tramitação da Notícia de fato nº 23/2018 que tem por objeto aferir a falta de acessibilidade no Colégio Esquadrus;CONSIDERANDO ser da competência do Ministério Público a defesa da ordem jurídica e dos interesses sociais e individuais, a teor do art. 127da Constituição Federal e art. 141 da Constituição do Estado do Piauí;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete a tutela dos interesses das pessoas com deficiência, consoante estabelece a Lei Federalnº 7.853, de 24.10.1989;CONSIDERANDO que, em conformidade com o art. 79, § 3º da Lei 13.146/2015 (LBI-Lei Brasileira da Inclusão), o Ministério Público tomará asmedidas necessárias à garantia dos direitos previstos naquela Lei, dentre os quais se insere o direito à acessibilidade (Título III da mencionadalegislação);CONSIDERANDO que consoante o art. 55 da Lei nº. 13.146/2015 a concepção e a implantação de projetos que tratem do meio físico, detransporte, de informação e comunicação, inclusive de sistemas e tecnologias da informação e comunicação, e de outros serviços, equipamentose instalações abertos ao público, de uso público ou privado de uso coletivo, tanto na zona urbana como na rural, devem atender aos princípios dodesenho universal, tendo como referência as normas de acessibilidade;CONSIDERANDO que conforme o art. 53 da Lei nº. 13.146/2015 a acessibilidade é direito que garante à pessoa com deficiência ou commobilidade reduzida viver de forma independente e exercer seus direitos de cidadania e de participação social;RESOLVETransformar a Notícia de Fato nº. 23/2018 em Procedimento Preparatório n°. 13/2018, visando à apuração dos fatos noticiados.Determinar a autuação desta Portaria, com o devido registro no livro próprio e no SIMP.Dê-se ciência ao CAODEC.Publique-se e cumpra-se.28ª Promotoria de Justiça, especializada na Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso, em Teresina-PI, 30 de maio de 2018.MARLÚCIA GOMES EVARISTO ALMEIDAPromotora de Justiça Titular da 28ª PJT- Defesa da Pessoa com Deficiência e do Idoso -

IPC 10/2018.001226-060.2017DECISÃOINQUÉRITO CIVIL. JUSTA CAUSA PARA INSTAURAÇÃO: MERO INDÍCIO. INDÍCIO NÃO CONFIRMADO APÓS DILIGÊNCIASMINISTERIAIS. ESVAZIAMENTO DE OBJETO FIXADO EM PORTARIA. EXPEDIÇÃO DE RECOMENDAÇÃO. ARQUIVAMENTO.Não pode investigação perdurar sem confirmação de indício ou fato ensejador de sua instauração, sob pena de afronta ao princípio darazoabilidade.Inquérito civil instaurado com base em mero indício, não confirmado durante o prazo ordinário, normativamente fixado para sua conclusão, deveser arquivado por falta de justa causa.Trata-se de ICP - Inquérito Civil Público, instaurado a partir de diligências realizadas em notícia de fato oriunda de representação anônima, cujomote foi investigar indício de que pessoa sem qualquer qualificação técnica estaria ministrando aulas no ensino fundamental maior, emunidade escolar no Município de Sigefredo Pacheco/PI, situação fática cuja presunção de ocorrência restou autorizada em face da negativade informações da direção da escola ainda no bojo da notícia de fato originária.Portaria de instauração publicada em DOEMP no dia 19 de março de 2018.Recomendações foram expedidas ao Prefeito Municipal, Secretário de Educação e Direção da Escola Municipal Jovino Josino de Oliveira.Em resposta à providência ministerial, foi informada a ausência de profissional de educação sem qualificação técnica necessária e exigida em lei.Em pesquisa em folha de pagamento no Sistema SAGRES, não se observou constar a pessoa de nome KEILA BRITO, que, de acordo com arepresentação anônima à fl. 07, estaria ministrando aulas sem qualificação necessária pra tal.Vieram-me os autos para manifestação.É um sucinto relatório. Passo a decidir.Antes de se analisar as provas existentes nos autos, salutar frisar que toda investigação, seja ela ministerial ou não, tem início por força deindícios, ilações fáticas decorrentes de exercício de probabilidade no órgão investigador, sendo a razão maior de toda e qualquer investigação abusca de informações que possam ser utilizados como elementos probatórios lícitos na confirmação ou não daqueles indícios inaugurais.Os indícios descritos em portaria, que levaram à instauração do presente feito, não foram confirmados após as diligências ministeriais cabíveis.Outrossim, os responsáveis pela rede municipal de educação daquele município e a direção da escola municipal foram pessoalmentecientificados do teor das Recomendações de número 003/2018 (fl. 24), 004/2018 (fl. 28) e 002/2018 (fl. 36), nas quais se alertou acerca danecessidade de observância integral dos deveres municipais e exigências legais impostas na Lei nº 9.394/96, notadamente quanto a qualificaçãoprofissional mínima dos profissionais de educação.Outrossim, não restou comprovado vínculo entre a pessoa citada em representação anônima e o Município de Sigefredo Pacheco/PI.Assim, pelos motivos expostos, determino o ARQUIVAMENTO do feito, por ausência de justa causa para o seu prosseguimento, sem prejuízo deseu desarquivamento, uma vez surgindo elementos novos elementos de prova.Publique-se esta decisão no Diário do MP-PI.Remessa necessária do feito ao E. CSMP/PI para controle finalístico.Após, arquive-se com as baixas e registros necessários.Cumpra-se.Campo Maior/PI, 30 de maio de 2018.MAURÍCIO GOMES DE SOUZAPromotor de Justiça

PROMOTORIA REGIONAL AMBIENTAL EM SÃO RAIMUNDO NONATO-PIINQUÉRITO CIVIL Nº 01/2018Portaria n.º 17/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);

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CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO NONATO-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionarcontaminações do lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura doscorpos d´água, superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos àsaúde da população e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO NONATO-PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO1 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as Licenças Prévias- LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais, noMUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO NONATO-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO2 ao MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO NONATO-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislaçõesmunicipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando,ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dosalvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidadesda zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e ruraldo Mun ic íp io , com a descr i ção comple ta do loca l , as coordenadas geográ f i cas , e as iden t i f i cações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO NONATO-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realizeestudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situadono semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE SÃO RAIMUNDO NONATO-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamentoem cemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 02/2018Portaria n.º 18/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;

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CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE CORONEL JOSÉ DIAS-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminaçõesdo lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE CORONEL JOSÉ DIAS-PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO3 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as Licenças Prévias- LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais, noMUNICÍPIO DE CORONEL JOSÉ DIAS-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO4 ao MUNICÍPIO DE CORONEL JOSÉ DIAS-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislaçõesmunicipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando,ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dosalvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidadesda zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e ruraldo Mun ic íp io , com a descr i ção comple ta do loca l , as coordenadas geográ f i cas , e as iden t i f i cações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE CORONEL JOSÉ DIAS-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realizeestudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situadono semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE CORONEL JOSÉ DIAS-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 03/2018Portaria n.º 19/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;

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CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE DIRCEU ARCOVERDE-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminaçõesdo lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE DIRCEU ARCOVERDE-PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO5 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as Licenças Prévias- LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais, noMUNICÍPIO DE DIRCEU ARCOVERDE-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO6 ao MUNICÍPIO DE DIRCEU ARCOVERDE-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislaçõesmunicipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando,ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dosalvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidadesda zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e ruraldo Mun ic íp io , com a descr i ção comple ta do loca l , as coordenadas geográ f i cas , e as iden t i f i cações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE DIRCEU ARCOVERDE-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realizeestudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situadono semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE DIRCEU ARCOVERDE-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 04/2018Portaria n.º 20/2018

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O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE DOM INOCÊNCIO-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações dolençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situado no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE DOM INOCÊNCIO-PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO7 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as Licenças Prévias- LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais, noMUNICÍPIO DE DOM INOCÊNCIO-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da Licença Prévia(Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º 335) e deoutras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda, possívelidentificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO8 ao MUNICÍPIO DE DOM INOCÊNCIO-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipaisque disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, arelação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarásde funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE DOM INOCÊNCIO-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitériosclandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE DOM INOCÊNCIO-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional Ambiental

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INQUÉRITO CIVIL Nº 05/2018Portaria n.º 21/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE FARTURA DO PIAUÍ-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações dolençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE FARTURA DO PIAUÍ-PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO9 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as Licenças Prévias- LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais, noMUNICÍPIO DE FARTURA DO PIAUÍ-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da Licença Prévia(Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º 335) e deoutras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda, possívelidentificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO10 ao MUNICÍPIO DE FARTURA DO PIAUÍ-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipaisque disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, arelação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarásde funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE FARTURA DO PIAUÍ-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitériosclandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE FARTURA DO PIAUÍ-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

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VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 06/2018Portaria n.º 22/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DO PIAUÍ-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionarcontaminações do lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura doscorpos d´água, superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos àsaúde da população e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DO PIAUÍ-PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO11 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DO PIAUÍ-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases daLicença Prévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMAn.º 335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO12 ao MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DO PIAUÍ-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislaçõesmunicipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando,ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dosalvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidadesda zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e ruraldo Mun ic íp io , com a descr i ção comple ta do loca l , as coordenadas geográ f i cas , e as iden t i f i cações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DO PIAUÍ-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realizeestudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situadono semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE SÃO LOURENÇO DO PIAUÍ-PI, que impeça novas instalações, manutenções esepultamento em cemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas nazona urbana ou rural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no Diário

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Oficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 07/2018Portaria n.º 23/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE BONFIM DO PIAUÍ-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações dolençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE BONFIM DO PIAUÍ-PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO13 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE BONFIM DO PIAUÍ-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO14 ao MUNICÍPIO DE BONFIM DO PIAUÍ-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipaisque disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, arelação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarásde funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE BONFIM DO PIAUÍ-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitériosclandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE BONFIM DO PIAUÍ-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;

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Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 08/2018Portaria n.º 24/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SÃO SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE SÃO BRAZ DO PIAUÍ-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminaçõesdo lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE SÃO BRAZ DO PIAUÍ-PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO15 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE SÃO BRAZ DO PIAUÍ-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO16 ao MUNICÍPIO DE SÃO BRAZ DO PIAUÍ-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislaçõesmunicipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando,ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dosalvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidadesda zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e ruraldo Mun ic íp io , com a descr i ção comple ta do loca l , as coordenadas geográ f i cas , e as iden t i f i cações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE SÃO BRAZ DO PIAUÍ-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realizeestudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situadono semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizados

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RECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE SÃO BRAZ DO PIAUÍ-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 09/2018Portaria n.º 25/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE VÁRZEA BRANCA-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações dolençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE VÁRZEA BRANCA-PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO17 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE VÁRZEA BRANCA-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO18 ao MUNICÍPIO DE VÁRZEA BRANCA-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipaisque disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, arelação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarásde funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE VÁRZEA BRANCA-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitérios

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

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clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE VÁRZEA BRANCA-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 10/2018Portaria n.º 26/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminaçõesdo lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO19 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO20 ao MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislaçõesmunicipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando,ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dosalvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidadesda zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e ruraldo Mun ic íp io , com a descr i ção comple ta do loca l , as coordenadas geográ f i cas , e as iden t i f i cações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realizeestudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado

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no semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 11/2018Portaria n.º 27/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE CAMPO ALEGRE DO FIDALGO-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionarcontaminações do lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura doscorpos d´água, superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos àsaúde da população e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE CAMPO ALEGRE DO FIDALGO-PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO21 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE CAMPO ALEGRE DO FIDALGO-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases daLicença Prévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMAn.º 335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO22 ao MUNICÍPIO DE CAMPO ALEGRE DO FIDALGO-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuaislegislações municipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município,informando, ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licençasambientais e dos alvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilase comunidades da zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas dazona urbana e rural do Município, com a descrição completa do local, as coordenadas geográficas, e as identificações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE CAMPO ALEGRE DO FIDALGO-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e

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realize estudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situadono semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE CAMPO ALEGRE DO FIDALGO-PI, que impeça novas instalações, manutenções esepultamento em cemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas nazona urbana ou rural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 12/2018Portaria n.º 28/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE CAPITÃO GERVÁSIO OLIVEIRA-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionarcontaminações do lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura doscorpos d´água, superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos àsaúde da população e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE CAPITÃO GERVÁSIO OLIVEIRA-PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO23 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE CAPITÃO GERVÁSIO OLIVEIRA-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases daLicença Prévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMAn.º 335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO24 ao MUNICÍPIO DE CAPITÃO GERVÁSIO OLIVEIRA-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuaislegislações municipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município,informando, ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licençasambientais e dos alvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilase comunidades da zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da

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zona urbana e rural do Município, com a descrição completa do local, as coordenadas geográficas, e as identificações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE CAPITÃO GERVÁSIO OLIVEIRA-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas erealize estudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situadono semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE CAPITÃO GERVÁSIO OLIVEIRA-PI, que impeça novas instalações, manutenções esepultamento em cemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas nazona urbana ou rural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 13/2018Portaria n.º 29/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE JOÃO COSTA-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações do lençolsubterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE JOÃO COSTA-PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO25 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE JOÃO COSTA-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da Licença Prévia(Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º 335) e deoutras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda, possívelidentificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO26 ao MUNICÍPIO DE JOÃO COSTA-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipais quedisciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, a relação

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de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarás defuncionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE JOÃO COSTA-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitériosclandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE JOÃO COSTA-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 14/2018Portaria n.º 30/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE LAGOA DO BARRO-PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações dolençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE LAGOA DO BARRO-PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO27 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE LAGOA DO BARRO-PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;

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REQUISITO28 ao MUNICÍPIO DE LAGOA DO BARRO-PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipaisque disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, arelação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarásde funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE LAGOA DO BARRO-PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitériosclandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE LAGOA DO BARRO-PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 15/2018Portaria n.º 31/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA -PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações dolençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA -PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO29 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA -PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º

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335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO30 ao MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA -PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipaisque disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, arelação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarásde funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA -PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitériosclandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE NOVA SANTA RITA -PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 16/2018Portaria n.º 32/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE PEDRO LAURENTINO -PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminaçõesdo lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE PEDRO LAURENTINO -PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO31 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,

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no MUNICÍPIO DE PEDRO LAURENTINO -PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO32 ao MUNICÍPIO DE PEDRO LAURENTINO -PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislaçõesmunicipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando,ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dosalvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidadesda zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e ruraldo Mun ic íp io , com a descr i ção comple ta do loca l , as coordenadas geográ f i cas , e as iden t i f i cações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE PEDRO LAURENTINO -PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realizeestudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situadono semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE PEDRO LAURENTINO -PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 17/2018Portaria n.º 33/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE CANTO DO BURITI -PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações dolençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE CANTO DO BURITI -PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;

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4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO33 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE CANTO DO BURITI -PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO34 ao MUNICÍPIO DE CANTO DO BURITI -PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipaisque disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, arelação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarásde funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE CANTO DO BURITI -PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitériosclandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE CANTO DO BURITI -PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 18/2018Portaria n.º 34/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE BREJO DO PIAUÍ -PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações dolençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE BREJO DO PIAUÍ -PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;

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Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO35 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE BREJO DO PIAUÍ -PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO36 ao MUNICÍPIO DE BREJO DO PIAUÍ -PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipaisque disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, arelação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarásde funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE BREJO DO PIAUÍ -PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitériosclandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE BREJO DO PIAUÍ -PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 19/2018Portaria n.º 35/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE TAMBORIL DO PIAUÍ -PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminaçõesdo lençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE TAMBORIL DO PIAUÍ -PI e daSECRETARIA ESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevençãoou minoração dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidadescom Resolução CONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidasvoltadas à fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos,perícias, dentre outras provas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamentode Ação Civil Pública Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;

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nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO37 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE TAMBORIL DO PIAUÍ -PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO38 ao MUNICÍPIO DE TAMBORIL DO PIAUÍ -PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislaçõesmunicipais que disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando,ainda, a relação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dosalvarás de funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidadesda zona rural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e ruraldo Mun ic íp io , com a descr i ção comple ta do loca l , as coordenadas geográ f i cas , e as iden t i f i cações de seusmantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE TAMBORIL DO PIAUÍ -PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realizeestudos técnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectarpossíveis contaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, noterritório do Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situadono semiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas,falhas ou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção decemitérios clandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento daRecomendação e das medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmenterealizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE TAMBORIL DO PIAUÍ -PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 20/2018Portaria n.º 36/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE CARACOL -PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações do lençolsubterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE CARACOL -PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil Pública

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Ambiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO39 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE CARACOL -PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da Licença Prévia (Art.3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º 335) e deoutras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda, possívelidentificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO40 ao MUNICÍPIO DE CARACOL -PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipais quedisciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, a relaçãode todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarás defuncionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE CARACOL -PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudos técnicos(geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveis contaminaçõesde águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no território do Município,em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado no semiárido cristalinodo sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitérios clandestinosou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação e das medidasadotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE CARACOL -PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento em cemitériosclandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ou rural,adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 21/2018Portaria n.º 37/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE GUARIBAS -PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações do lençolsubterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE GUARIBAS -PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalização

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

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da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO41 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE GUARIBAS -PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da Licença Prévia (Art.3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º 335) e deoutras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda, possívelidentificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO42 ao MUNICÍPIO DE GUARIBAS -PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipais quedisciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, a relaçãode todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarás defuncionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE GUARIBAS -PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudos técnicos(geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveis contaminaçõesde águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no território do Município,em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado no semiárido cristalinodo sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitérios clandestinosou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação e das medidasadotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE GUARIBAS -PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento em cemitériosclandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ou rural,adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 22/2018Portaria n.º 38/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE ANÍSIO DE ABREU -PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações dolençol subterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE ANÍSIO DE ABREU -PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoração

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dos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO43 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE ANÍSIO DE ABREU -PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da LicençaPrévia (Art. 3º, I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º335) e de outras exigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda,possível identificação de cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO44 ao MUNICÍPIO DE ANÍSIO DE ABREU -PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipaisque disciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, arelação de todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarásde funcionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE ANÍSIO DE ABREU -PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudostécnicos (geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveiscontaminações de águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no territóriodo Município, em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado nosemiárido cristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhasou fendas existentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitériosclandestinos ou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação edas medidas adotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE ANÍSIO DE ABREU -PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento emcemitérios clandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ourural, adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional AmbientalINQUÉRITO CIVIL Nº 23/2018Portaria n.º 39/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça Titular da Promotoria Regional Ambiental em SãoRaimundo Nonato, na defesa do meio ambiente natural, face o disposto no artigo 129, III da Constituição Federal, no artigo 36, IV, "b" da LeiComplementar Estadual n.º 12/93 e artigo 8º, parágrafo 1º da Lei nº 7.347/85 e;CONSIDERANDOqueo Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal;CONSIDERANDO que "todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadiaqualidade de vida", entendido esse como o "conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, quepermite, abriga e rege a vida em todas as suas formas" (art. 225 caput da CF/88 e art. 3º, I, da Lei nº 6938/81);CONSIDERANDO que é dever do Poder Público e da coletividade a defesa e a preservação do meio ambiente para as presentes e futurasgerações;CONSIDERANDO os possíveis danos ambientais decorrentes da instalação e manutenção de cemitérios clandestinos, instalados especialmenteem zonas rurais do MUNICÍPIO DE JUREMA -PI, sem autorização e controle do Poder Público, podendo ocasionar contaminações do lençolsubterrâneo (aquíferos fissurais ou fraturados), especialmente por não haverem estudos acerca da distância segura dos corpos d´água,superficiais e subterrâneos, e do nível inferior do jazigo em relação ao lençol freático porventura existente no local, com riscos à saúde dapopulação e ao meio ambiente;CONSIDERANDO ainda o mal estado de funcionamento e conservação de cemitérios públicos, instalados em zonas urbanas e rurais, muitosdeles com sepulturas, construções tumulares e jazigos em mal estado de conservação e sem sistema de drenagem adequado e eficiente,podendo, da mesma forma, ocasionar contaminações a lençóis subterrâneos, especialmente por se tratar de região situada no semiáridocristalino do sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, com possibilidade, inclusive, de atingir aquíferos localizados em áreas de manancial para abastecimento humano;CONSIDERANDO que a Resolução CONAMA n.º 335, de 3 de abril de 2003, exige que os cemitérios horizontais deverão ser submetidos aoprocesso de licenciamento ambiental, exigindo-se o art. 3º da Resolução, na fase de Licença Prévia, os seguintes documentos: I- caracterizaçãoda área na qual será implantado o empreendimento, compreendendo: a) localização tecnicamente identificada no município, com indicação deacessos, sistema viário, ocupação e benfeitorias no seu entorno; b) levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral, compreendendo omapeamento de restrições contidas na legislação ambiental, incluindo o mapeamento e a caracterização da cobertura vegetal; c) estudodemonstrando o nível máximo do aquífero freático (lençol freático), ao final da estação de maior precipitação pluviométrica; e d) sondagemmecânica para caracterização do subsolo em número adequado à área e características do terreno considerado; II - plano de implantação eoperação do empreendimento, e exigindo na fase de Licença de Instalação: I - projeto do empreendimento que deverá conter plantas,memoriais e documentos assinados por profissional habilitado; e II - projeto executivo contemplando as medidas de mitigação e de controleambiental.CONSIDERANDO, por fim, que a omissão do Poder Público na fiscalização da instalação, funcionamento e manutenção dos cemitériosocasionam evidentes prejuízos ao meio ambiente e à saúde pública;

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RESOLVE instaurar o presente INQUÉRITO CIVIL para apurar possível omissão do MUNICÍPIO DE JUREMA -PI e da SECRETARIAESTADUAL DE MEIO AMBIENTE E RECURSOS HÍDRICOS - SEMAR-PI na adoção de medidas administrativas de prevenção ou minoraçãodos riscos ambientais e sanitários decorrentes das atividades de cemitérios clandestinos ou que funcionem em desconformidades com ResoluçãoCONAMA n.º 368/06, sejam eles públicos ou privados, adotando-se as medidas necessárias à implementação de medidas voltadas à fiscalizaçãoda instalação, funcionamento e manutenção dos cemitérios, com fins a coletar informações, documentos, depoimentos, perícias, dentre outrasprovas, para, a posteriori, ser analisada a necessidade de celebração de termo de ajustamento de conduta, ajuizamento de Ação Civil PúblicaAmbiental ou possível arquivamento.Inicialmente, DETERMINO:Autue-se e registre-se esta Portaria em livro da Promotoria Regional Ambiental;nomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, a servidora Fernanda Maciel Rodrigues Pessoa ou eventual servidor substituto emcasos de licenças, férias ou impedimentos;Comuniquem-se a instauração deste Procedimento ao Presidente do Conselho Superior do Ministério Público e ao Centro de Apoio Operacionalde Defesa do Meio Ambiente, enviando-lhes cópia da presente;4) seja procedido o arquivamento de cópia da portaria em pasta própria, observadas as anotações de praxe em livro próprio;REQUISITO45 à SEMAR-PI, no prazo de 30 (trinta) dias, o encaminhamento a esta Promotoria Regional Ambiental de todas as LicençasPrévias - LP, Licenças de Instalação - LI e Licenças de Operação - LO concedidas aos cemitérios públicos e privados, nas áreas urbanas e rurais,no MUNICÍPIO DE JUREMA -PI, acompanhadas de todos os documentos apresentados pelo empreendedor nas fases da Licença Prévia (Art. 3º,I, incisos "a" a "d" e II da Resolução CONAMA n.º 335), da Licença de Instalação (art. 4º incisos I e II Resolução CONAMA n.º 335) e de outrasexigências legais para os cemitérios horizontais, contidas no art. 5º, incisos e §§ da citada Resolução, informando, ainda, possível identificaçãode cemitérios clandestinos em fiscalização desse órgão ambiental no território do referido Município;REQUISITO46 ao MUNICÍPIO DE JUREMA -PI, no prazo de 30 (trinta) dias,o encaminhando-se de eventuais legislações municipais quedisciplinem acerca de instalação, funcionamento, fiscalização e manutenção de cemitérios no território do Município, informando, ainda, a relaçãode todos os cemitérios públicos e privados em atividade no Município, acompanhado das respectivas licenças ambientais e dos alvarás defuncionamento, bem como encaminhando-se o mapeamento de todos os cemitérios clandestinos existentes em vilas e comunidades da zonarural do Município, além de informações sobre eventuais campas ou jazigos existentes em propriedades privadas da zona urbana e rural doM u n i c í p i o , c o m a d e s c r i ç ã o c o m p l e t a d o l o c a l , a s c o o r d e n a d a s g e o g r á f i c a s , e a s i d e n t i f i c a ç õ e s d e s e u smantenedores/proprietários/empreendedores;RECOMENDO ao MUNICÍPIO DE JUREMA -PI que, no prazo de 90 (noventa) dias, adote medidas administrativas e realize estudos técnicos(geofísicos e hidrogeológicos), inclusive em parceria ou convênio com a CPRM/Geologia do Brasil, para fins de detectar possíveis contaminaçõesde águas subterrâneas, decorrentes da presença de restos mortais de cemitérios clandestinos ou em funcionamento, no território do Município,em desconformidade às normas previstas na Resolução CONAMA n.º 335, especialmente por se tratar de região situado no semiárido cristalinodo sudeste do Estado do Piauí, com aquíferos fraturados ou fissurais, em que a circulação de água se faz nas fraturas, falhas ou fendasexistentes nas rochas, adotando-se medidas imediatas para fins de interditar ou impedir a instalação ou manutenção de cemitérios clandestinosou em desconformidade com a Resolução supracitada, encaminhando-o informações quanto ao acatamento da Recomendação e das medidasadotadas a esta Promotoria Especializada, no prazo supracitado, acompanhadas dos estudos eventualmente realizadosRECOMENDO, imediatamente, ao MUNICÍPIO DE JUREMA -PI, que impeça novas instalações, manutenções e sepultamento em cemitériosclandestinos, bem como a instalação de campas, jazigos e sepultamento em propriedade privadas, sejam elas na zona urbana ou rural,adotando-se medidas administrativas/legislativas para tal fim;Encaminhem-se cópias da presente para as publicações devidas, em especial no Mural desta Promotoria de Justiça Regional Ambiental na sededas Promotorias de Justiça de São Raimundo Nonato/PI, no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí - DEMPPI e no DiárioOficial dos Municípios.Cumpra-se.São Raimundo Nonato-PI, 24 de maio de 2018.VANDO DA SILVA MARQUESPromotor de Justiça Regional Ambiental1 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.2 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.3 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.4 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.5 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.6 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.7 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.8 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.9 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.10 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.11 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.

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12 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.13 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.14 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.15 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.16 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.17 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.18 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.19 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.20 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.21 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.22 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.23 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.24 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.25 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.26 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.27 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.28 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.29 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.30 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.31 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.32 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.33 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.34 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.35 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.36 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.37 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.

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3.4. 31ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA/PI2730

38 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.39 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.40 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.41 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.42 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.43 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.44 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.45 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.46 Lei 7347/85, Art. 10. Constitui crime, punido com pena de reclusão de 1 (um) a 3 (três) anos, mais multa de 10 (dez) a 1.000 (mil) ObrigaçõesReajustáveis do Tesouro Nacional - ORTN, a recusa, o retardamento ou a omissão de dados técnicos indispensáveis à propositura da ação civil,quando requisitados pelo Ministério Público.

PORTARIA Nº 38/2018PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 27/2018SIMP Nº 000070-003/2018O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da Promotora de Justiça infra-assinada, no desempenho das atribuiçõesconferidas pelo art. 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal e no art. 26, inciso I, da Lei 8.625/93 e e art. 36, I e VI, da LeiComplementar Estadual nº 12/93 e § 4º e 5º, do art. 2º, inciso II, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;CONSIDERANDO que o Ministério Público é uma instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, como preceitua o art. 127 da Carta Magna;CONSIDERANDO que compete ao Ministério Público promover o inquérito civil e a ação civil pública para a proteção, a prevenção e a reparaçãodos danos causados ao meio ambiente, ao consumidor, aos bens e direitos de valor artístico, estético, histórico e paisagístico;CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 37, I, da Lei Complementar n° 12/93 e do art. 32 da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, ainstauração e instrução dos procedimentos administrativos, procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos deexecução, cabendo ao membro do Ministério Público investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO que, o art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, determina queo procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar o cumprimento das cláusulas do termo deajustamento de conduta celebrado;CONSIDERANDO que o art. 205 da Constituição Federal estabelece que a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, serápromovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que as atividades de ensino privadas submetem-se às disposições do Código de Defesa do Consumidor, sendo as escolasparticulares caracterizadas como fornecedoras;CONSIDERANDO que o Ministério Público tem o dever de adotar medidas preventivas frente à proteção dos interesses individuais indisponíveis,difusos e coletivos relativos ao consumidor;CONSIDERANDO que foi celebrado Termo de Ajustamento de Conduta entre esta Promotoria de Justiça e o Educandário Instituto EducacionalPositivo, estabelecendo prazo de 90 (noventa) dias para regularização da instituição de ensino junto ao CME/THE.CONSIDERANDO que o procedimento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar o cumprimento dascláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado, conforme art. 8º, I , da Resolução nº 174/2017 do CNMP;RESOLVE:Instaurar o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 25/2018, na forma do art. 8º, I, da Resolução nº 174/2017, do Conselho Nacionaldo Ministério Público, com a finalidade de acompanhar o cumprimento do Termo de Ajustamento de Conduta celebrado entre esta Promotoria deJustiça e a instituição de ensino supracitada, determinando, assim, as seguintes diligências:Autue-se a presente Portaria juntamente com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se em livro próprio desta Promotoria deJustiça, conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 001/2008, do Colendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A fim de ser observado o art. 11 da Resolução CNMP n.º 174/2017, deve a Secretaria desta Promotoria realizar o acompanhamento do prazoinicial de 01 (um) ano para conclusão do presente Procedimento Administrativo - cuja data de encerramento deverá ser anotada na capa dosautos, mediante certidão após o seu transcurso, com conclusão dos autos próximo a seu advento;Seja remetida cópia desta Portaria para o Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e da Cidadania - CAODEC, conforme determinao art. 6º, §1º da Resolução nº 01/2008 supracitada.Nomeia-se o servidor ANTONIO ÍTALO RIBEIRO LIMA, Assessor de Promotoria do Ministério Público do Estado do Piauí, matrícula nº 15226,para secretariar este procedimento, como determina o Art. 4º, inciso V da Resolução nº 23 do CNMP;Em sede de diligências iniciais, determino a expedição de ofício para a instituição de ensino informando sobre a instauração do presenteprocedimentoa fim de acompanhar o cumprimento das cláusulas de termo de ajustamento de conduta celebrado;Publique-se a presente Portaria no DOMPPI, comunicando esta instauração à Secretaria Geral do Ministério Público, por e-mail, para os finsprevistos nos arts. 4º, VI, e 7º, § 2º, I e II, da Resolução n.º 23/2007 do Conselho Nacional do Ministério Público.Diligências no prazo de Lei.Cumpra-se.Teresina, 01 de junho de 2018.GLADYS GOMES MARTINS DE SOUSA

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3.5. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO MIGUEL DO TAPUIO/PI2731

4. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

4.1. COMPRAS DE MAIO DE 20182720

Promotora de Justiça - 31ª PJ

PORTARIA N.º 017/2018(Instauração de Procedimento Preparatório—PP)O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinada, no desempenho das atribuiçõesconferidas pelo art.127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal e no art. 26, inciso I, da Lei 8.625/93 e e art. 36, I e VI, da LeiComplementar Estadual nº 12/93 e § 4º e 5º, do art. 2º, inciso II, da Resolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;CONSIDERANDO que o art. 127 da Constituição da República atribuiu ao Ministério Público a defesa dos interesses difusos e coletivos;CONSIDERANDO que a administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência;CONSIDERANDO que cabe ao Ministério Público promover o inquérito civil, a ação civil pública e outras medidas e procedimentosadministrativos pertinentes, para a proteção do patrimônio público e social, do meio ambiente e de outros interessesdifusos e coletivos;CONSIDERANDO que, nos termos do Art. 37, I, da Lei Complementar n° 12/93 e do art. 32 da Resolução CNMP nº 23, de 17/09/2007, ainstauração e instrução dos procedimentos administrativos, procedimentos preparatórios e inquéritos civis é de responsabilidade dos órgãos deexecução, cabendo ao membro do Ministério Público investido da atribuição a propositura da ação civil pública respectiva;CONSIDERANDO o encaminhamento do expediente de lavra da senhora Francisca Alves Pereira, Vereadora do Município de Assunção doPiauí, no qual comunica a busca e apreensão de balancetes da prestação de contas de 2017, por supostamente haver índices de irregularidades;CONSIDERANDO a necessidade de fiscalização e acompanhamento dos fatos acima expostos para que este Órgão Ministerial possa darresolutividade ao caso em comento;CONSIDERANDO recomendação CGMP-PI n° 02/2017 e resolução CNMP n°63/2011, que determinam que no âmbito dos procedimentos extrajudiciais, deve ser procedida a taxonomia correta dos feitos instaurados, comvistas a garantir o correto andamento e cumprir os objetivos almejados;RESOLVE:INSTAURAR Procedimento Preparatório n° 017/2018 visando à apuração do fato acima mencionado, em todas as suas circunstâncias;DESIGNAR o Sr. Etivaldo Antão de Sousa, Assessor de Promotoria de Justiça do Ministério Público do Estado do Piauí, matrícula nº 15135,para secretariar o PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ora instaurado, determinando, desde já,a realização das seguintes diligências:1. Autue-se a presente Portaria com os documentos que originaram sua instauração, e registre-se em livro próprio desta Promotoria de Justiça,conforme determina o Art. 8º da Resolução nº 001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;2. Encaminhe-se arquivo no formato openOffice da presente Portaria ao setor competente da Procuradoria-Geral de Justiça, para fins depublicação no Diário Oficial do Ministério Público, em cumprimento ao disposto no Art. 2º § 4º, VI, da Resolução nº 01/2008, do Colendo Colégiode Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;Remeta-se cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate a Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP, paraconhecimento, e ao Conselho Superior do Ministério Público do Estado do Piauí conforme determina o Art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, doColendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;a) Que sejam devolvidos os balancetes a Câmara Municipal de Assunção do Piauí;b) Que seja encaminhado o resultado da análise dos balancetes a Câmara Municipal deAfixação da presente portaria no mural da sede desta Promotoria, em cumprimento ao disposto no Art. 2º § 4º, VI, da Resolução nº 01/2008, doColendo Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;Oficie-se a autoridade Policial solicitando a adoção das providencias cabíveis, inclusive com a instauração de Inquérito Policial, remetendo-se aoMinistério Público o resultado das diligências investigativas;Oficie-se ao TCE requisitamos, após a análise dos referidos balancetes, o seguinte:Assunção do Piauí, Prefeitura Municipal de Assunção do Piauí e a esta Promotoria de Justiça;7.Após, voltem-me conclusos para posteriores deliberações.8. Registre-se, autue-se e cumpra-se.São Miguel do Tapuio -PI, 28 de maio de 2018.Ricardo Lúcio Freire TrigueiroPromotor(a) de Justiça

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSAtendendo ao disposto no art. 16 da Lei nº 8.666/1993, a Coordenadoria de Licitações e Contratos vem tornar público as compras realizadas peloMPE-PI no mês de Maio de 2018.Compras/empenhos/contratações por licitação/registro de preços/dispensa/inexigibilidade/adesão

Nº do Proc.Adm. / CLC

Modalidade deLicitação

Objeto Empenho (nº)Elemento dedespesa

ContratadoV a l o rContratado

10556/2018D i s p e n s a n °10/2018

Con t ra tação des e r v i ç o s eaquisição de 50( c i n q u e n t a )camisetas para ad i v u l g a ç ã o d ec a m p a n h a s d oPROCON/PI.

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Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

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Con t ra tação dee m p r e s aespecializada noc o n s e r t o emanu tenção deg e r a d o r G M CSTEMAC de 100KVA da Sede Lestedo MPPI.

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3.3.90.39- O u t r o sserviços dete rce i ros -P e s s o aJurídica

F d e M P o r t oI n s t a l a ç ã o eM a n u t e n ç ã o d eGerado res ; CNPJ :24.748.990/0001-09

R$ 2.850,00

13740/2018D i s p e n s a n °19/2018

A q u i s i ç ã o d erecargas de gás-GLP para a PJ deCorrente-PI.

2018NE00766Emissão: 25/05/2018

3.3.90.30-Material deconsumo

Edna Maria de Oliveira(Corrente Gás Butano);C N P J :06.105.342/0001-52

R$ 380,00

13905/2018D i s p e n s a n °20/2018

A q u i s i ç ã o d er e c a r g a d e 3 5( t r in ta e c inco)extintores PQS B/Ccom 06 Kg; 36( t r i n t a e s e i s )ex t i n to res PQSA/B/C com 06 Kg;02 (duas) recargasde extintores APc o m 1 0 l t s ; 0 2(duas) recargas dee x t i n t o r e s C O 2para o prédio sededa PGJ, do núcleo

2018NE00767Emissão: 25/05/2018

3.3.90.30-Material deconsumo

Álamo Sousa Ricarte -M E ; C N P J :26.851.399/0001-08

R$ 3.605,00

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

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4.2. ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 08/2018 - EXTRATO DE PUBLICAÇÃO PARCIAL2722

das Procuradorias,d o N ú c l e o d o sCentros de Apoio ed a s d e m a i sPromo to r i as deJustiça situadas naR u a L i n d o l f oMonteiro, n° 911,Bairro de Fátima.

14068/2018D i s p e n s a n °21/2018

Con t ra tação desistema eletrônicod e l i c i t a ç õ e s -L i c i t a ç õ e s - e -f i rmado ent re oMPPI e o Banco doB r a s i l , p a r a oe x e r c í c i o d e2018/2019.

2018NE00768Emissão:25/05/2018

3.3.90.39- O u t r o sserviços dete rce i ros -P e s s o aJurídica

B a n c o d o B r a s i l ;C N P J :00.000.000/0001-91

R$ 7.993,54

9546/2018D i s p e n s a n °16/2018

Con t ra tação dee m p r e s aespecializada eme l a b o r a ç ã o d ep r o j e t o s d eProteção ContraD e s c a r g aA t m o s f é r i c a -S P D A e d ep r o t e ç ã o d ec o m b a t e ai n c ê n d i o , c o maprovação pe loC o r p o d eBombeiros para oedifício Sede daPGJ s i tuada naR u a Á l v a r oMendes, n° 2294,Centro - Teresina-PI.

2018NE00790Emissão: 29/05/2018

3.3.90.39- O u t r o sserviços dete rce i ros -P e s s o aJurídica

PZM Tecnologia SolarL t d a ; C N P J :21.491.468/0001-04

R$ 6.500,00

1367/2018P r e g ã oEle t rôn ico n°03/2018

Con t ra tação dee m p r e s aespecializada nap r e s t a ç ã o d es e r v i ç o ssecuritários para 18(dezoito) veículosda frota do MPPI.

2018NE00797Emissão: 30/05/2018

3.3.90.39- O u t r o sserviços dete rce i ros -P e s s o aJurídica

Porto Seguro Cia deSeguros Gerais; CNPJ:61.198.164/0001-60

R $22.500,00

Teresina, 30 de maio de 2018.Cleandro Alves de Moura - Procurador-Geral de JustiçaAfranio Oliveira da Silva - Coordenador de Licitações e ContratosÉrica Patrícia Martins Abreu- Técnica Ministerial

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 08/2018EXTRATO DE PUBLICAÇÃO PARCIALPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 5.838/2018SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS - SRP(ÓRGÃO GERENCIADOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ)ORGÃOS PARTICIPANTES: FUNDO DE MODERNIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - FMMP/PI, CNPJ Nº10.551.559/0001-63 / FUNDO ESPECIAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR - FPDC, CNPJ Nº 24.291.901/0001-48;PREGÃO ELETRÔNICO Nº 14/2018REGIME DE EXECUÇÃO: indireta pelo SRPTIPO DE LICITAÇÃO: menor preçoADJUDICAÇÃO: por loteOBJETO: Eventual contratação de empresa para confecção e instalação de letreiros e placas de identificação das unidadesadministrativas do MP-PI, nas quantidades e com as especificações contidas no Termo de Referência (Anexo I) do Edital.DATA DA SESSÃO DE ABERTURA: 17/05/2018HORÁRIO: 09:00 horas (horário de Brasília/DF)DATA DA ADJUDICAÇÃO: 25/05/2018DATA DA HOMOLOGAÇÃO: 30/05/2018DATA DA ASSINATURA DA ATA: 30/05/2018

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

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4.3. ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 09/2018 EXTRATO DE PUBLICAÇÃO PARCIAL2723

DATA DA PROPOSTA: 17/05/2018PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e SilvaCOORDENADOR DE LICITAÇÕES E CONTRATOS: Afrânio Oliveira da Silva;ANEXO ILOTE I

EMPRESA VENCEDORA: TOTEM GRÁFICA COM. DE PAPELARIA E SEV. DE COM. VISUAL EIRELICNPJ Nº 16.936.295/0001-42ENDEREÇO: AV. ZEQUINHA FREIRE, Nº 5795, LOJA 03, PLANALTO URUGUAI.CEP: 64073-020 - TERESINA/PIREPRESENTANTE LEGAL: MARCIO DE SOUZA LIMACPF Nº 002.243.383-46TELEFONE: (86) 3305-4179E-MAIL: [email protected]

ITEM QTD DETALHAMENTO VALOR UNITÁRIO

1 200Confecção de letra caixa em açoinox (med. 10 cm de altura), cominstalação inclusa.

R$ 75,00

2 200Confecção de letra caixa em açoinox (med. 20 cm de altura), cominstalação inclusa.

R$ 85,00

3 200Confecção de letra caixa em açoinox (med. 15 cm de altura), cominstalação inclusa.

R$ 95,00

4 200Confecção de letra caixa em açoinox (med. 30 cm de altura), cominstalação inclusa.

R$ 110,00

5 25Confecção de letra caixa em açoinox (med. 40 cm de altura), cominstalação inclusa.

R$ 169,50

6 25Confecção de letra caixa em açoinox (med. 50 cm de altura), cominstalação inclusa.

R$ 184,50

7 50Confecção de logomarca (med.30 cm diâmetro), com instalaçãoinclusa.

R$ 340,00

8 50Confecção de logomarca (med.40cm diâmetro), com instalaçãoinclusa.

R$ 370,00

9 40Confecção de logomarca (med.50 cm diâmetro), com instalaçãoinclusa.

R$ 390,00

10 40Confecção de logomarca (med.60 cm diâmetro), com instalaçãoinclusa.

R$ 420,00

11 25Confecção de logomarca (med.70 cm diâmetro), com instalaçãoinclusa.

R$ 450,00

12 8.000KMDeslocamento para instalação domater ia l , inc luso andaimes(VALOR POR KM).

R$ 2,25

13 8.000KMDeslocamento para instalação domaterial, sem a inclusão deandaimes (VALOR POR KM).

R$ 2,00

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, TERESINA, 30 DE MAIO DE 2018.Dr. Cleandro Alves de Moura - Procurador-Geral de Justiça.

MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍPROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 09/2018EXTRATO DE PUBLICAÇÃO PARCIALPROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 5.838/2018SISTEMA DE REGISTRO DE PREÇOS - SRP(ÓRGÃO GERENCIADOR: MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ)ORGÃOS PARTICIPANTES: FUNDO DE MODERNIZAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ - FMMP/PI, CNPJ Nº

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

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5. GESTÃO DE PESSOAS []

5.1. PORTARIAS RH/PGJ-MPPI2729

10.551.559/0001-63 / FUNDO ESPECIAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR - FPDC, CNPJ Nº 24.291.901/0001-48;PREGÃO ELETRÔNICO Nº 14/2018REGIME DE EXECUÇÃO: indireta pelo SRPTIPO DE LICITAÇÃO: menor preçoADJUDICAÇÃO: por loteOBJETO: Eventual contratação de empresa para confecção e instalação de letreiros e placas de identificação das unidadesadministrativas do MP-PI, nas quantidades e com as especificações contidas no Termo de Referência (Anexo I) do Edital.DATA DA SESSÃO DE ABERTURA: 17/05/2018HORÁRIO: 09:00 horas (horário de Brasília/DF)DATA DA ADJUDICAÇÃO: 25/05/2018DATA DA HOMOLOGAÇÃO: 30/05/2018DATA DA ASSINATURA DA ATA: 30/05/2018DATA DA PROPOSTA: 17/05/2018PREGOEIRO: Cleyton Soares da Costa e SilvaCOORDENADOR DE LICITAÇÕES E CONTRATOS: Afrânio Oliveira da Silva;ANEXO ILOTE II

EMPRESA VENCEDORA: DESTAQUE COMUNICAÇÃO VISUAL EIRELI EPPCNPJ Nº 27.024502/0001-09ENDEREÇO: RUA SANTA CATARINA, 320 - SALA A/ ILHOTAS, FREI SERAFIM.CEP: 64001-530 - TERESINA/PIREPRESENTANTE LEGAL: FRANCISCA DAS CHAGAS OLIVEIRACPF Nº 473.596.683.87TELEFONE: (86) 9452-0576 - WWW.DESTAQUECOMUNICACAOVISUAL.COM

ITEM QTD DETALHAMENTO VALOR UNITÁRIO

1 10

Placa backlight em lona vinílica com estrutura de ferro galvanizado,para fixação em parede, incluindo ponto de luz e luminária.Dimensões: 1,20 x 1,0m.Marca: DestaqueFabricante: Destaque

R$ 974,00

2 10

Placa backlight em lona vinílica com estrutura de ferro galvanizado,para fixação em parede incluindo ponto de luz e luminária.Dimensões: 2m X 1m.Marca: DestaqueFabricante: Destaque

R$1.020,00

3 10

Placa backlight em lona vinílica com estrutura de ferro galvanizado,para fixação em parede incluindo ponto de luz e luminária.Dimensões: 2,5m X 1 m.Marca: DestaqueFabricante: Destaque

R$ 1.275,00

4 10

Placa backlight em lona vinílica com estrutura de ferro galvanizado,para fixação em parede incluindo ponto de luz e luminária.(Dimensões: 2m X 2m).Marca: DestaqueFabricante: Destaque

R$1.530,00

5 10

Placa backlight em lona vinílica com estrutura de ferro galvanizado,para fixação em parede incluindo ponto de luz e luminária.(Dimensões: 3m X 2m).Marca: DestaqueFabricante: Destaque

R$ 1.700,00

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PIAUÍ, TERESINA, 30 DE MAIO DE 2018.Dr. Cleandro Alves de Moura - Procurador-Geral de Justiça.

PORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 410/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso II, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,CONSIDERANDO a solicitação do servidor por meio do Doc. nº 14986/2018 de 24/05/2018,CONSIDERANDO a publicação da Port. RH/PGJ-MPPI Nº 403/2018,RESOLVE:INTERROMPER, as férias do servidor IGO CARVALHO DOS SANTOS, Analista Ministerial, matrícula nº. 214, lotado junto à Coordenadoria deTecnologia da Informação, a partir de 08 de maio de 2018, marcadas anteriormente para o período de 01 a 30/05/2018, conforme escala deférias publicada no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI nº 81 de 12 de dezembro de 2017 por meio da Port. RH/PGJ-MPPI Nº 1041/2017, ficandoos 23 (vinte e três) dias restantes para fruição no período de 29 de maio de 2018 a 20 de junho de 2018, referente ao período aquisitivo de2017/2018, retroagindo seus efeitos ao dia 08 de maio de 2018.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 411/2018

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

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O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso II, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:INTERROMPER, em virtude da necessidade do serviço, as férias da servidora SUZANNE VALÉRIA DA SILVA CELESTINO, Técnica Ministerial,matrícula nº 246, a partir de 28 de maio de 2018, marcadas anteriormente para o período de 14 de maio de 2018 a 02 de junho de 2018, já tendofruído 24 (vinte e quatro) dias conforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 309/2018, ficando os 06 (seis) dias restantes para fruição em data oportuna,referentes ao período aquisitivo de 2016/2017, retroagindo seus efeitos ao dia 28 de maio de 2018.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 412/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 30 de julho de 2018 a 18 de agosto de 2018, 20 (vinte) dias de férias à servidora MARIANA MARTINS SIQUEIRA SAMPAIO,Analista Ministerial, matrícula nº 269, lotada junto à 34ª Promotoria de Justiça de Teresina/PI, já tendo fruído os 10 (dez) dias anteriormenteconforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 22/2018, referentes ao período aquisitivo 2016/2017.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 413/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER 30 (trinta) dias de férias ao servidor ITALO SILVA VAZ, Analista Ministerial, matrícula nº 345, lotado junto à Assessoria dePlanejamento e Gestão, sendo 12 (doze) dias para fruição no período de 18 a 29 de junho de 2018 e 18 (dezoito) dias para fruição no períodode 16 de julho de 2018 a 02 de agosto de 2018, suspensas anteriormente por meio da Port. RH/PGJ-MPPI Nº 539/2017, referentes ao períodoaquisitivo 2016/2017.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 414/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 02 a 16 de julho de 2018, 15 (quinze) dias de férias ao servidor JACKSON WILLIAN DOURADO GUIMARÃES, TécnicoMinisterial, matrícula nº 187, lotado junto à Assessoria Especial para Distribuição de Processos em 1º Grau, já tendo fruído os 15 (quinze) diasanteriormente conforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 1040/2017, referentes ao período aquisitivo 2016/2017.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 415/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 15 a 29 de junho de 2018, 15 (quinze) dias de férias ao servidor ANTONIO HUMBERTO LOPES DE ARAÚJO, TécnicoMinisterial, matrícula nº 288, lotado junto à Assessoria para Distribuição processual de 1º grau, já tendo fruído os 15 (quinze) dias anteriormenteconforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 865/2017, referentes ao período aquisitivo 2016/2017.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 416/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 16 de julho de 2018 a 02 de agosto de 2018, 18 (dezoito) dias de férias à servidora ANGELA BORGES DE MOURACASTRO, Técnica Ministerial, matrícula nº 342, lotada junto à Assessoria para Distribuição de Processos de 1º Grau, já tendo fruído os 12 (doze)dias anteriormente conforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 535/2017, referentes ao período aquisitivo 2015/2016.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 417/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 09 de julho de 2018 a 07 de agosto de 2018, 30 (trinta) dias de férias ao servidor JULYANNO PEREIRA PINTO, TécnicoMinisterial, matrícula nº 279, lotado junto às Promotorias de Justiças de Pedro II/PI, suspensas anteriormente por meio da Port. RH/PGJ-MPPI Nº538/2017, referentes ao período aquisitivo 2016/2017.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 418/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:REVOGAR a Port. RH/PGJ-MPPI Nº 396/2018, que concedeu 01 (um) dia de folga, no dia 25 de maio de 2018, à servidora NAIANEDURVALINA DA LUZ, Técnica Ministerial, matrícula nº 323, lotada junto à 3ª Promotoria de Justiça de Picos-PI, nos termos do art. 15 do AtoPGJ/PI nº 540/2015, como forma de compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial do dia 24/12/2016, ficando 01 (um) dia e

Diário Eletrônico do MPPIANO II - Nº 181 Disponibilização: Sexta-feira, 1 de Junho de 2018 Publicação: Segunda-feira, 4 de Junho de 2018

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meio de crédito para data oportuna, sem que recaiam descontos sob o seu auxílio alimentação, retroagindo seus efeitos a data mencionada.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 419/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER 02 (dois) dias de folga, nos dias 24 e 25 de maio de 2018, à servidora comissionada KARLA GABRIELA DA SILVA VERAS,Assessora de Promotoria de Justiça, matrícula nº 15306, lotada junto à 1ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, nos termos do art. 15 do AtoPGJ/PI nº 540/2015, como forma de compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial dos dias 13 e 20/05/2018, ficando 1 (um)dia de crédito para data oportuna, sem que recaiam descontos sob o seu auxílio alimentação, retroagindo os seus efeitos as datas mencionadas.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 420/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER 01 (um) dia de folga, no dia 01 de junho de 2018, ao servidor comissionado ALEF SAMUEL SALES E SILVA, Assessor dePromotoria de Justiça, matrícula nº 15282, lotado junto à 9ª Promotoria de Justiça de Teresina-PI, nos termos do art. 15 do Ato PGJ/PI nº540/2015, como forma de compensação em razão do comparecimento ao Plantão Ministerial do dia 11/03/2018, ficando meio dia de crédito paradata oportuna, sem que recaiam descontos sob o seu auxílio alimentação.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 421/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso III, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:ADIAR 01 (um) dia de folga, da servidora ADRIANA XIMENES RODRIGUES, Analista Ministerial, matrícula nº 170, lotada junto à Coordenadoriade Perícias e Pareceres Técnicos, para fruição no dia 30 de novembro de 2018, anteriormente prevista para o dia 01 de junho de 2018,conforme Port. RH/PGJ-MPPI Nº 294/2018, como forma de compensação em razão de serviço prestado junto à Justiça Eleitoral, no pleitoeleitoral de 2016, ficando os 04 (quatro) dias restantes para data oportuna, sem que recaiam descontos sob o seu auxílio alimentação.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 422/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso II, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:SUSPENDER, em virtude da necessidade do serviço, 30 (trinta) dias de férias do servidor PABLO KELSON VERAS GOMES, TécnicoMinisterial, matrícula nº 167, lotado junto à chefia de Gabinete do Procurador Geral de Justiça, marcadas anteriormente para o período de 04/06 a03/07/2018, conforme escala de férias publicada no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI nº 81 de 12 de dezembro de 2017 por meio da Port.RH/PGJ-MPPI Nº 1041/2017, referentes ao período aquisitivo de 2017/2018.Teresina (PI), 29 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 423/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER, de 07 de junho de 2018 a 06 de julho de 2018, 30 (trinta) dias de férias ao servidor JORGE MAGALHÃES DA COSTA, AnalistaMinisterial, matrícula nº 100, lotado junto ao Centro de Apoio Operacional de Defesa do Meio Ambiente, suspensas anteriormente por meio daPort. RH/PGJ-MPPI Nº 433/2017, referentes ao período aquisitivo 2016/2017.Teresina (PI), 29 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 424/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER à servidora SUSANA MAYRA BARROSO SILVA, Técnica Ministerial, matrícula nº 379, lotada junto à Promotoria de Justiça deBuriti dos Lopes/PI, 45 (quarenta e cinco) dias de licença para tratamento de saúde, no período de 06 de maio de 2018 a 19 de junho de 2018,conforme perícia médica oficial, nos termos do art. 77 e seguintes da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, retroagindoseus efeitos ao dia 06 de maio de 2018.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos HumanosPORTARIA RH/PGJ-MPPI Nº 425/2018O COORDENADOR DE RECURSOS HUMANOS DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, no uso da atribuição que lhe foi delegadapelo inciso I, do art. 1º, do Ato PGJ nº 558, de 26 de fevereiro de 2016,RESOLVE:CONCEDER ao servidor ROBERT AGUIAR ANDRADE, Técnico Ministerial, matrícula nº 329, lotado junto ao Núcleo de Promotorias de Justiçade Campo Maior-PI, 45 (quarenta e cinco) dias de licença para tratamento de saúde, no período de 24 de abril de 2018 a 07 de junho de 2018,conforme perícia médica oficial, nos termos do art. 77 e seguintes da Lei Complementar Estadual nº 13, de 03 de janeiro de 1994, retroagindoseus efeitos ao dia 24 de abril de 2018.Teresina (PI), 30 de maio de 2018.

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Mat. Nome Dias Período

295 GILSON SOUZA DOS SANTOS 07 16 a 22/05/2018

Retroaja-se os efeitos da presente Portaria ao dia 16 de maio de 2018.Teresina (PI), 01 de junho de 2018.FRANCISCO MARIANO ARAÚJO FILHOCoordenador de Recursos Humanos

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