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República Federativa do Brasil Estado do Piauí Ministério Público do Estado do Piauí Diário Oficial Eletrônico ANO IV - Nº 649 Disponibilização: Sexta-feira, 5 de Junho de 2020 Publicação: Segunda-feira, 8 de Junho de 2020 PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Procuradora-Geral de Justiça MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Subprocuradora de Justiça Institucional LEONARDO FONSECA RODRIGUES Subprocurador de Justiça Administrativo CLEANDRO ALVES DE MOURA Subprocurador de Justiça Jurídico CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDES Chefe de Gabinete RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃO Secretária-Geral / Secretária do CSMP Assessor Especial de Planejamento e Gestão _____________________________ CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO Corregedora-Geral Substituta JOÃO PAULO SANTIAGO SALES Promotor-Corregedor Auxiliar RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRA Promotor-Corregedor Auxiliar ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIAS Promotor-Corregedor Auxiliar COLÉGIO DE PROCURADORES ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA TERESINHA DE JESUS MARQUES ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES ANTÔNIO IVAN E SILVA MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA FERNANDO MELO FERRO GOMES JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO ARISTIDES SILVA PINHEIRO LUÍS FRANCISCO RIBEIRO ZÉLIA SARAIVA LIMA CLOTILDES COSTA CARVALHO HUGO DE SOUSA CARDOSO _____________________________ CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA Presidente LUÍS FRANCISCO RIBEIRO Corregedor-Geral IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES Conselheira MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES Conselheira FERNANDO MELO FERRO GOMES Conselheiro RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO Conselheira

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República Federativa do BrasilEstado do Piauí

Ministério Público do Estado do Piauí

Diário Oficial EletrônicoANO IV - Nº 649 Disponibilização: Sexta-feira, 5 de Junho de 2020 Publicação:

Segunda-feira, 8 de Junho de 2020

PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESSubprocuradora de Justiça Institucional

LEONARDO FONSECA RODRIGUESSubprocurador de Justiça Administrativo

CLEANDRO ALVES DE MOURASubprocurador de Justiça Jurídico

CLÉIA CRISTINA PEREIRA JANUÁRIO FERNANDESChefe de Gabinete

RAQUEL DO SOCORRO MACEDO GALVÃOSecretária-Geral / Secretária do CSMP

Assessor Especial de Planejamento e Gestão

_____________________________

CORREGEDORIA-GERAL DO MINISTÉRIO PÚBLICO

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃOCorregedora-Geral Substituta

JOÃO PAULO SANTIAGO SALESPromotor-Corregedor Auxiliar

RODRIGO ROPPI DE OLIVEIRAPromotor-Corregedor Auxiliar

ANA ISABEL DE ALENCAR MOTA DIASPromotor-Corregedor Auxiliar

COLÉGIO DE PROCURADORES

ANTÔNIO DE PÁDUA FERREIRA LINHARES

ANTÔNIO GONÇALVES VIEIRA

TERESINHA DE JESUS MARQUES

ALÍPIO DE SANTANA RIBEIRO

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUES

ANTÔNIO IVAN E SILVA

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNES

ROSANGELA DE FATIMA LOUREIRO MENDES

CATARINA GADELHA MALTA MOURA RUFINO

LENIR GOMES DOS SANTOS GALVÃO

HOSAIAS MATOS DE OLIVEIRA

FERNANDO MELO FERRO GOMES

JOSÉ RIBAMAR DA COSTA ASSUNÇÃO

TERESINHA DE JESUS MOURA BORGES CAMPOS

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDO

ARISTIDES SILVA PINHEIRO

LUÍS FRANCISCO RIBEIRO

ZÉLIA SARAIVA LIMA

CLOTILDES COSTA CARVALHO

HUGO DE SOUSA CARDOSO

_____________________________

CONSELHO SUPERIOR DO MINISTÉRIO PÚBLICO

CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAPresidente

LUÍS FRANCISCO RIBEIROCorregedor-Geral

IVANEIDE ASSUNÇÃO TAVARES RODRIGUESConselheira

MARTHA CELINA DE OLIVEIRA NUNESConselheira

FERNANDO MELO FERRO GOMESConselheiro

RAQUEL DE NAZARÉ PINTO COSTA NORMANDOConselheira

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1. SECRETARIA GERAL []

1.1. PORTARIAS PGJ12036

2. PROMOTORIAS DE JUSTIÇA []

2.1. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PIRIPIRI12032

PORTARIA PGJ/PI Nº 1120/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições conferidas no art. 12, inciso XIV,alínea "f", da Lei Complementar Estadual nº 12/93, nos termos do Ato PGJ nº 835/2018, e considerando a solicitação contida no Ofício nº102/2020, da Promotoria de Justiça de Jaicós, protocolo E-Doc nº 07010081534202019,R E S O L V EDESIGNAR a Promotora de Justiça ROMANA LEITE VIEIRA, titular da Promotoria de Justiça de Itainópolis, para atuar nos processos judiciaisde nº 0000553-75.2020.8.18.0032 e 0000294-39.2019.8.18.0057, em trâmite na Promotoria de Justiça de Jaicós, em razão de arguição desuspeição da Promotora de Justiça titular.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1121/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso de suas atribuições legais,R E S O L V EDESIGNAR os servidores para atuação em Plantão Ministerial na forma especificada na tabela abaixo:ESCALA DE SERVIDORES PLANTÃO MINISTERIAL DE JUNHO/2020SEDE: BOM JESUS/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

13 2ª Promotoria de Justiça de Corrente Jamisson Medeiros da Silva*

14 2ª Promotoria de Justiça de Corrente Maria Izadora Farias de Carvalho*

*Substituição de ServidorSEDE: CAMPO MAIOR/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

06 1ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Kellen Samantha Prado Silva Vieira*

07 1ª Promotoria de Justiça de Campo Maior Kellen Samantha Prado Silva Vieira*

*Substituição de ServidorSEDE: ESPERANTINA/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

14 2ª Promotoria de Justiça de Piracuruca Raylane Mirelle Sampaio Sales*

*Substituição de ServidorSEDE: SÃO RAIMUNDO NONATO/PI

DIA PROMOTORIA DE JUSTIÇA SERVIDOR

11 2ª Promotoria de Justiça de São João do Piauí Lazaro Ferreira Borges*

*Substituição de ServidorREGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de junho de 2020.CARMELINA MARIA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de JustiçaPORTARIA PGJ/PI Nº 1122/2020A PROCURADORA-GERAL DE JUSTIÇA, CARMELINA MARIA MENDES DE MOURA, no uso das atribuições legais e,CONSIDERANDO a decisão, em caráter liminar, proferida pela Conselheira Relatora Lenir Gomes dos Santos Galvão, nos termos doProcedimento de Gestão Administrativa (GEDOC nº 000061-226/2019),R E S O L V ECONCEDER de 06 de maio a 04 de junho de 2020, 30 (trinta) dias de licença para tratamento de saúde ao Promotor de Justiça RICARDO DEALMEIDA PRADO FILHO, titular da 2 Promotoria de Justiça de Floriano, nos termos do inc. I do art. 103 da Lei Complementar nº 12, de 18 dedezembro de 1993 c/c a Resolução 06/2018 - CSMP/PI.Retroajam-se os efeitos da presente Portaria ao dia 06/05/2020.REGISTRE-SE, PUBLIQUE-SE E CUMPRA-SE.PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇA, em Teresina (PI), 04 de junho de 2020.CARMELINA MARA MENDES DE MOURAProcuradora-Geral de Justiça

PORTARIA Nº 60/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Consti- tuição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, es- sencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, ca- put, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Mi- nistério Público, a qual estabelece no art. 9º que o Procedimento

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2.2. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE SÃO JOÃO DO PIAUÍ-PI12034

Administrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO que a Administração Pública direta e indireta de qual- quer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios obedece- rá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiên- cia, previstos no art. 37, caput, daCF/88CONSIDERANDO que decorre da Constituição Federal o direito funda- mental à Administração Pública eficiente e eficaz, cumpridora deseus deveres, com transparência, motivação, imparcialidade e respeito à moralidade à participação so- cial e à plena responsabilidade por suascondutas omissivas e comissivas;CONSIDERANDO que segundo as regras do Programa Minha Casa Minha Vida (Guia do Proprietário), é possível que o beneficiário perca seuimóvel em caso de abandono, venda, aluguel, doação ou empréstimo para outra pessoa.CONSIDERANDO que chegou a esta promotoria de justiça a denúncia anônima alegando que a beneficiária do imóvel localizado no ParquePetecas II, Quadra AH, Casa 08, está vivendo em outra residência de sua propriedade na Rua Antônio Al- ves, 1967, Vista Alegre, na cidade dePiripiri-PI, foi solicitado que o Ministério Público tome as providências cabíveis.RESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 53/2020, a fim de ob- ter solução à demanda, determinando de imediato:o registro no SIMP e a autuação da presente portaria, encami- nhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;b)a expedição ofício à SETAS para que realize vistoria na casa do Programa Minha Casa Minha Vida em um prazo de 15 (quinze) dias a fim deverificar os fatos narrados acima sobre os fatos ocorridos.a expedição de ofício à Prefeitura Municipal de Piripiri para que informe a titularidade do imóvel localizado no Bairro Vista Alegresupracitado em um prazo de 15 (quinze) diasCumpra-seApós, voltem-me os autos conclusos para análise e ulteriores deliberações Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 06 de março de 2020.Nivaldo RibeiroPromotor de Justiça da 3ª PJ de Piripiri-PI

Procedimento Preparatório nº 003/2020SIMP 000184-310/2020Objeto: SUPOSTO ATO DE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA POR EXONERAÇÃO DE SERVIDORA SEM O DEVIDO PROCEDIMENTOLEGALInvestigados: GILSON NUNES DE SOUSAEMENTA: PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL. EXONERAÇÃO DE SERVIDORA MUNICIPAL TEMPORÁRIA SEM ODEVIDO PROCEDIMENTO LEGAL. NÃO OCORRÊNCIA DE ILEGALIDADE. ATO MOTIVADO. IMPROBIDADE ADMINISTRATIVA NÃOCARACTERIZADA. AUSÊNCIA DE ELEMENTOS PROBATÓRIOS MÍNIMOS APTOS A DAR CONTINUIDADE A INVESTIGAÇÃO OUAJUIZAMENTO DE DEMANDA. ESGOTAMENTO DAS DILIGÊNCIAS. FALTA DE JUSTA CAUSA PARA MANUTENÇÃO DO PROCEDIMENTO.PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTO.DECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DE INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO instaurado após Termo de Declaração da Sra. Eva Martins daSilva, relatando sua exoneração do cargo de Assistente Social do quadro de servidores municipais do município de Lagoa do Barro do Piauí, emregime temporário, após teste seletivo, sem o devido procedimento legal.Com as necessárias diligências, após instauração do presente procedimento preparatório, foi enviado ofício requisitando informações a Prefeiturade Lagoa do Barro do Piauí. Nesta oportunidade, informou que desde aprovação da Declarante em teste seletivo, efetivada nomeação e exercíciodo cargo em meados de 2019, a mencionada servidora temporária se mostrou uma pessoa de trato muito difícil e apresentando bastantedificuldades em cumprir ordens e se submeter a planos e programas da pasta a qual fora designada.Arguiu que a servidora passou a questionar todos os planos de trabalho e passou a se negar a receber ordens de seus coordenadores e atémesmo da própria Secretária de Assistência Social. Mencioou que afirmava veementemente que a "Secretária não tinha capacidade técnica paralhe dar ordens", sob o argumento de que a mesma não era Assistente Social. Por inúmeras vezes deixou de cumprir com suas funções alegandoproblemas nos computadores e defeito no veículo.Alegou que a servidora descumpriu praticamente com todos os deveres básicos do funcionário público previstos no artigo 176 da Lei Municipal nº037/97 como, assiduidade, pontualidade, discrição, urbanidade, observância das normas legais e regulamentares, obediência a ordenssuperiores, de comportamento adequado no ambiente de trabalho em relação aos funcionários públicos e de cidadãos, in verbis: Art.176 - Sãodeveres básicos dos funcionários: I - assiduidade; II - pontualidade; III - discrição; IV - urbanidade; V - observância das normas legais eregulamentares; VI - obediência á ordens superiores, salvo quando manifestadamente ilegais.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Vê-se que as afirmações trazidas pela denunciante, bem como o lastro probatório apresentado pelo Município, carece o presente procedimentopreparatório de inquérito civil de justa causa.Mesmo sem documento comprobatório, as declarações da denunciante foram levadas em consideração. Porém, o fato foi devidamente explicadoe esclarecidos pelo município de Lagoa do Barro do Piauí, que comprovou as atitudes incompatíveis da servidora.E com isso não se constatou fatos e provas necessárias para caracterizar ato de ilegalidade ou improbidade administrativa pelo investigado.Assim, traçadas estas premissas, entendemos faltar justa causa para conversão do presente procedimento em inquérito civil, tão pouco oajuizamento de ação civil pública por ato de improbidade administrativa. Veja-se.Ciente da denúncia ora relatada, o Município de Lagoa do Barro do Piauí se mostrou diligente ao apresentar as devidas documentações.O município comprovou que a tomada de decisão pela exoneração da servidora não ocorreu de forma abrupta, mas sim após a ocorrência devários fatores desde da nomeação desta.Por diversas vezes funcionários, coordenadores e até mesmo secretário municipal levou reclames ao chefe do executivo sobre as condutasincompatíveis com a norma e com as atribuições do cargo em que a servidora ocupava, mostrando-se suas ações não só de insubordinação,mas de prejuízos a eficiência do serviço público.A portaria de exoneração, assim como os documentos apresentados, motivam a decisão administrativa.Ademais, por ser servidora contratada a título precário desnecessário a submissão desta a procedimento administrativo prévio. Assim é oposicionamento da jurisprudência pátria. Vejamos:AGRAVO REGIMENTAL. RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA. SERVIDOR DESIGNADO PARA EXERCER FUNÇÃO PÚBLICA.VÍNCULO TEMPORÁRIO E PRECÁRIO. EXONERAÇÃO AD NUTUM. DESNECESSIDADE DE PROCESSO ADMINISTRATIVO.ESTABILIDADE. INEXISTÊNCIA.1. É pacífica a jurisprudência deste Superior Tribunal de Justiça no sentido de que, ante a precariedade do ato de designação para oexercício de função pública, é legítima a dispensa ad nutum do servidor, sem a necessidade de instaurar-se processo administrativocom essa finalidade.2. Ademais, o princípio da segurança jurídica e a alegada decadência do direito da Administração em rever seus próprios atos não dão guarida à

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2.3. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE LUZILÂNDIA-PI12035

pretensão dos agravantes, que mantinham apenas contrato temporário com o Poder Judiciário mineiro, tendo em vista que os mencionadosprincípios não impedem a desconstituição de relações jurídicas precárias.3. Agravo regimental ao qual se nega provimento.(AgRg no RMS 28.477/MG, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, julgado em 10/12/2015, DJe 16/12/2015) - grifos acrescidos.APELAÇÃO CÍVEL - AÇÃO DECLARATÓRIA DE NULIDADE DE DISPENSA, REINTEGRAÇÃO AO CARGO C/C INDENIZAÇÃO POR DANOSMATERIAIS - PROFESSORA - MUNICÍPIO DE CORONEL FABRICIANO - CONTRATO TEMPORÁRIO - AUSÊNCIA DE ESTABILIDADE -CARÁTER PRECÁRIO - EXTINÇÃO UNILATERAL DO CONTRATO - DISPENSA ANTES DO TÉRMINO - PROCESSO ADMINISTRATIVO -DISPENSABILIDADE - MOTIVAÇÃO IDÔNEA - POSSIBILIDADE - RECURSO NÃO PROVIDO. Os servidores contratados temporariamente nãodetêm estabilidade no cargo, em virtude do caráter precário da contratação, sendo permitida a sua exoneração ou dispensa por razões deconveniência e necessidade da Administração, de acordo com o seu poder discricionário, a qualquer tempo, independentemente da realizaçãode procedimento administrativo.(TJ-MG - AC: 10194140045544001 MG, Relator: Hilda Teixeira da Costa, Data de Julgamento: 25/04/2017, Câmaras Cíveis / 2ª CÂMARA CÍVEL,Data de Publicação: 05/05/2017) - grifos acrescidos.Assim sendo, e por entender esgotadas as diligências necessárias, não vislumbramos lastro probatório mínimo a dar continuidade a investigaçãoou até mesmo ao ajuizamento de qualquer demanda. Falta, portanto, justa causa a manutenção deste procedimento.O Inquérito Civil é um procedimento administrativo preparatório (inquisitorial) que poderá ensejar uma futura ação civil pública. Necessário,portanto, que este seja instaurado mediante uma justa causa, pois ela é necessária para salvaguardar os direitos fundamentais do cidadão em tera sua vida privada, honra, intimidade e imagem preservados.Defendendo a necessidade de haver a justa causa para a instauração do inquérito civil público, Hugo Nigro Mazzili afirma sobre o tema que: "Écerto que a instauração de um inquérito civil pressupõe seu exercício responsável, até porque, se procedida sem justa causa poderá ser trancadopor meio de mandado de segurança" MAZZILI, Hugo Nigro. O Inquérito Civil. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2006, p. 162.).Assim, da mesma forma que ocorre na esfera penal, tem-se por ilegítima a instauração de inquérito civil sem a presença de elementos mínimos(provas) capazes de estabelecerem a real correspondência entre a conduta ilícita praticada pelo investigado e a descrição da infração previstaem Lei.O Superior Tribunal de Justiça já se manifestou sobre a necessidade de Justa Causa para instauração ou tramitação do Inquérito Civil, pelo quetranscrevemos a ementa abaixo:PROCESSO CIVIL E ADMINISTRATIVO - MANDADO DE SEGURANÇA - TRANCAMENTO DE INQUÉRITO CIVIL PARA APURAÇÃO DE ATODE IMPROBIDADE ADMINISTRATIVO - ENRIQUECIMENTO ILÍCITO - JUSTA CAUSA - PRESCRIÇÃO. 1. Somente em situaçõesexcepcionais, quando comprovada, de plano, atipicidade de conduta, causa extintiva da punibilidade ou ausência de indícios deautoria, é possível o trancamento de inquérito civil. 2. Apuração de fatos típicos (artigo 9º da Lei nº 8.429/92), com indícios suficientes deautoria desmentem a alegação de inviabilidade da ação de improbidade. 3. Denúncia anônima pode ser investigada, para comprovarem-se fatosilícitos, na defesa do interesse público. 4. A ação civil de ressarcimento por ato de improbidade é imprescritível, inexistindo ainda ação contra oimpetrante. 5. Recurso ordinário desprovido.(STJ - RMS: 30510 RJ 2009/0181206-6, Relator: Ministra ELIANA CALMON, Data de Julgamento: 17/12/2009, T2 - SEGUNDA TURMA, Data dePublicação: DJe 10/02/2010) - grifos acrescidos.Logo, entendemos não haver justa causa para continuidade do presente Procedimento Preparatório de Inquérito Civil ou ajuizamentoda demanda, sendo de rigor o seu arquivamento.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente INQUÉRITO CIVIL, o que faço com fulcro no art. 9º da Lei 7.347/85 e art. 10 daResolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Notifiquem-se os interessados, por whatsapp, telefone ou e-mail, de todo o teor da presente decisão: Eva Martins da Silva e Gilson Nunes deSousa.Decorrido o prazo de 3 (três) dias, SUBMETA a presente decisão de Promoção de Arquivamento do INQUÉRITO CIVIL ao Conselho Superior doMinistério Público (art. 9, § 1º, da Lei 7.347/85 e art. 10, § 1º, da Resolução nº 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP).Comunique-se, por e-mail, o Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público - CACOP.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Expedientes necessários.São João do Piauí-PI, 4 de junho de 2020.[Assinado digitalmente]Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

Portaria n.º 20/2020Assunto: Conversão da Notícia de Fato nº. 122/2019 (000273-306/2019) em Procedimento Administrativo (nº. 13/2020).O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por este Promotor de Justiça, no uso de suas atribuições constitucionais e legais insertas nosartigos 127 e 129, inciso II, da Constituição da República Federativa do Brasil, no art. 26, inciso I, da Lei n° 8.625/93 e no art. 37 da LeiComplementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO o disposto no artigo 7º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional de Justiça;CONSIDERANDO a necessidade de apurar fato que enseje a tutela de interesses individuais indisponíveis, nos termos da previsão do art. 8º,inciso III da Resolução 174/2017 do CNMP;CONSIDERANDO as informações prestadas pela Sra. Beatriz da Conceição Ferreira Silva no âmbito desta Promotoria de Justiça, notadamente,a necessidade de tomar medicamentos para controlar as dores e perder peso, uma vez que foi diagnosticada com artrose no joelho direito ediabetes, mas o medicamento Victoza é caro e não tem condição de comprá-lo;CONSIDERANDO que, no âmbito do SUS, os medicamentos disponíveis para o tratamento de doenças ou de agravos são aqueles padronizadosna RENAME, atualizada por meio da Portaria GM/MS Nº 3047, de 28/11/2019, maso medicamento da noticiante não está incluso nesta relação;CONSIDERANDO que a Secretaria Municipal de Saúde informou que o tratamento de diabetes é realizado por diversos compostos demedicamentos fornecidos pelo SUS que são facilmente substituíveis, uma vez que cumprem com a mesma finalidade e são análogos da insulina,mas no receituário não há a informação do CID;CONSIDERANDO a expiração do prazo de conclusão da Notícia de Fato e a ausência de elementos para adoção de qualquer das medidaselencadas na Resolução CNMP nº 174/2017.RESOLVE:CONVERTER a Notícia de Fato nº 122/2019 no Procedimento Administrativo nº. 13/2020, na forma do artigo 9º da Resolução nº 174, de 04 dejulho de 2017, do CNMP, como objetivo de acompanhar a situação fática da senhora BEATRIZ DA CONCEIÇÃO FERREIRA SILVA quantoà possibilidade do fornecimento de medicamento,adotando-se as seguintes providências:I - Autue-se o Procedimento Administrativo em tela, concedendo-se a numeração sucessiva do Procedimento Administrativo e procedendo-secom as anotações pertinentes;

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 649 Disponibilização: Sexta-feira, 5 de Junho de 2020 Publicação: Segunda-feira, 8 de Junho de 2020

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2.4. DIREÇÃO DE SEDE DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA DE PARNAÍBA - PI12037

2.5. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CASTELO DO PIAUÍ-PI12039

II - a comunicação da instauração do presente Procedimento Administrativo ao Conselho Superior do Ministério Público (CSMP);III - a remessa, para publicação, desta portaria, ao Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí, bem como afixação no muralda Promotoria do Fórum local;IV - a remessa desta portaria, por meio eletrônico, ao Centro de Apoio Operacional de Defesa da Saúde - CAODS, para conhecimento;V - seja expedido ofício ao CAODS solicitando a sua colaboração para a solução da presente demanda;Nomeio a Assessora Ministerial Meg Maria da Conceição Vaz Coêlho Fraga para secretariar e diligenciar o presente procedimento.Após realização das diligências supra, retornem os autos conclusos para ulteriores deliberações.Registros necessários.Cumpra-se.Luzilândia - PI, 19 de março de 2020.CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVAPromotor de Justiça

PORTARIA Nº 10/2020Dispõe sobre o remanejamento de estagiário lotado na Sede das Promotorias de Justiça de ParnaíbaO DIRETOR DA SEDE das Promotorias de Justiça de Parnaíba EDILVO AUGUSTO DE OLIVEIRA SANTANA, NO USO DE SUASATRIBUIÇÕES FUNCIONAIS previstas no ato PGJ nº 823/2018;CONSIDERANDO o Princípio Constitucional da Eficiência na administração pública;CONSIDERANDO o melhor aproveitamento dos estagiários do MPPI lotados em Parnaíba;CONSIDERANDO a busca da efetividade da concretização dos direitos e garantias fundamentais constitucionais;CONSIDERANDO que a 8ª PJ/PHB conta apenas com um estagiário;CONSIDERANDO o relatório de produtividade das Promotorias de Justiça de Parnaíba disponível no SIMP;RESOLVE REMANEJAR, até ulterior deliberação, a partir da data da publicação desta portaria, o estagiário ANDREY DA SILVA ALMEIDA da 5ªPJ/PHB para a 8ª PJ/PHB.Publique-se.Cientifique-se.Cumpra-se.Parnaíba, 04 de junho de 2020.EDILVO AUGUSTO DE OLIVEIRA SANTANADiretor da sede das Promotorias de Justiça de Parnaíba

RECOMENDAÇÃO ADMINISTRATIVA nº 10/2020PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO 03/2020SIMP: 154-184/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por seu representante, com atuação na Promotoria de Justiça de Castelo do Piauí, no usodas atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 8°, § 1°, da Lei n° 7.347/85, art. 25, IV, "b", da Lei n°8.625/93 e art. 36, VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93 e:CONSIDERANDO que, em 30.01.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo Coronavírus(COVID-19) constitui Emergência de Saúde Pública de importância Internacional (ESPII);CONSIDERANDO que, em 11.03.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia para o Coronavírus, ou seja, momento emque uma doença se espalha por diversos continentes com transmissão sustentada entre humanos;CONSIDERANDO que a classificação da situação mundial do novo coronavírus (COVID-19, SARSCoV-2) como pandemia significa o riscopotencial da doença infecciosa atingir a população mundial de forma simultânea, não se limitando a locais que já tenham sido identificadas comode transmissão interna;CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 18.895, de 19 de março de 2020, que declara estado de calamidade pública em todo o territóriopiauiense, em razão da pandemia causada pelo COVID-19;CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 18.901, de 19 de março de 2020, que determina as medidas excepcionais para o enfrentamento para agrave crise de saúde decorrente do COVID-19;CONSIDERANDO que o art. 2º do referido Decreto determina o controle de fluxo de pessoas nas divisas do Estado;CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 18.902, de 23 de março de 2020, que intensifica a adoção de medidas necessárias à contenção dapropagação do novo coronavírus;CONSIDERANDO que o art. 4º do referido decreto determina a observância de quarentena mínima de 7 (sete) dias às pessoas que ingressaremno Estado, podendo os agentes da vigilância sanitária recorrer aos órgãos de segurança pública para a garantia de cumprimento das medidasdeterminadas visando conter a propagação do novo coronavírus (art. 5º);CONSIDERANDO a necessidade de adoção de medidas fiscalizatórias no âmbito do território do município de Juazeiro do Piauí, de prevençãoao contágio pelo Novo Coronavírus (COVID-19);CONSIDERANDO que em face das peculiaridades locais, poderão os Prefeitos Municipais editar normas complementares e dispor sobre casosexcepcionais, sem, contudo, inobservar a crise sanitária (art. 6º, Decreto Estadual 18.902), devendo os Municípios observar as normas editadaspelo Poder Público Estadual;CONSIDERANDO que trata-se de um quadro novo, no qual as medidas a serem adotadas ainda encontram-se em estudo, não havendo umadefinição quanto as cautelas e providências a serem adotadas;CONSIDERANDO o aumento de casos registrados e confirmados de COVID-19 (coronavírus) no mundo, bem como a rápida proliferação dovírus, e que ainda não há vacinas nem informações mais precisas quanto à transmissibilidade do vírus, nem mesmo relacionadas àsconsequências do contágio;CONSIDERANDO que há registros de casos confirmados em Buriti dos Montes;CONSIDERANDO a indeterminação quanto ao número de pessoas que tenham tido contato com pacientes, não sendo possível, no momento,uma rastreabilidade da exposição e transmissão do vírus a determinado número de pessoas;CONSIDERANDO o agravante aumento no registro de casos confirmados no vizinho Estado do Ceará;CONSIDERANDO atendimento nº 258-184/2020, em que a Secretaria municipal de saúde de Buriti dos Montes solicita apoio em razão darealização de eleição da associação projeto pitombeira nos dias 05,06 e 07 de Junho, que contraria as normas sanitárias em vigor em razão dapandemia.CONSIDERANDO Edital de Convocação das Eleições da Associação Projeto Pitombeira que seria realizada nos dias 05,06 e 07 de Junho e ainviabilidade de adoção de procedimentos necessários para o curso normal das eleições sem colocar em risco os associados e demais pessoasenvolvidasCONSIDERANDO Decreto Municipal nº19/2020 da Prefeitura Municipal de Buriti dos Montes que em seu artigo 2, inciso I proíbe a realização de

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 649 Disponibilização: Sexta-feira, 5 de Junho de 2020 Publicação: Segunda-feira, 8 de Junho de 2020

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2.6. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE REGENERAÇÃO-PI12040

eventos e de reuniões de qualquer natureza, de caráter Público ou privado.O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, representado pelo agente ministerial adiante subscrito, no exercício de suas atribuiçõeslegais, resolve:RECOMENDAR em cumprimento às disposições de ordem constitucional, legal, administrativas e de natureza sanitária acima referidas e outrascom ela convergentes que a Senhora PRESIDENTE DA ASSOCIAÇÃO PROJETO PITOMBEIRA adote as medidas pertinentes, no sentidode: SUSPENDER POR 60 (SESSENTA) DIAS A REALIZAÇÃO DA ELEIÇÃO PARA COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA, CONSELHO FISCAL ESUPLENTES DESIGNADA PARA OS DIAS 05, 06 E 07 DE JUNHO.O prazo de 60 (sessenta) dias poderá ser prorrogado caso perdure os motivos que ensejaram a presente suspensão.Fica o destinatário da presente recomendação advertido dos seguintes efeitos dela advindos:a) tornar inequívoca a demonstração da consciência da ilicitude do não atendimento do recomendado;b) caracterizar o dolo, má-fé ou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civilpública por ato de improbidade administrativa quando tal elemento subjetivo for exigido;c) constituir-se em elemento probatório em sede de ações cíveis ou criminais.d) fixa-se o prazo de 05 (cinco) dias, a contar do recebimento, para que o destinatário manifeste-se sobre o acatamento da presenterecomendação, devendo encaminhar à Promotoria de Justiça de Castelo do Piauí-PI, as providências tomadas e a documentação hábil a provar ofiel cumprimento do ora recomendado, através do e-mail: [email protected] a presente Recomendação para que seja publicada no diário eletrônico do Ministério Público, bem como se remetam cópias aoCentro de Apoio Operacional da Saúde e aos respectivos destinatários.Expedientes necessários.Castelo do Piauí (PI), 04 de junho de 2020.RICARDO LÚCIO FREIRE TRIGUEIROPROMOTOR DE JUSTIÇA

INQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Nº 08/2016/PJA-MPPI (SIMP 000007-231/2019)Representante: Ministério Público do Estado do PiauíRepresentado: Estado do PiauíPROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOVistos etc,Trata-se de Inquérito Civil Público nº 08/2016 (Simp nº 000007-231/2019), instaurado com o objetivo de apurar a distorção do número de policiaismilitares que atuam no Município de Angical do Piauí/PI, com apenas 04 (quatro) policiais militares.O presente Inquérito Civil originou-se a partir de Relatório Mensal de Visita de Inspeção na Unidade GPM de Angical do Piauí, realizado peloPromotor de Justiça, Danilo Carlos Ramos Henriques, na qual constatou que em referido município possuía 04 policiais militares, considerandoinsatisfatório para as necessidades.Em audiência extrajudicial realizada em 01.08.2018, o CB PM MARIANO VIEIRA DA SILVA declarou que o GPM do município de Angical doPiauí/PI era composto por 05 (cinco) PMs, in casu, SUB-TENENTE Miranda, SGT Da Silva, SGT Raimundo, CB Mauro Júnior e o Declarante.Certidão de recebimento dos autos provenientes da Promotoria de Justiça de Angical do Piauí (Promotoria agregada a PJ deRegeneração/PI) - FLS. 50.Por meio do Despacho de fls. 51, foi determinada a expedição de ofício ao Comandante da Polícia Militar do 18º BPM, CAP. JUVENILTONCAVALCANTE PESSOA, para que, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informasse quais as providências adotadas para regularização dopoliciamento no Município de Angical do Piauí/PI, encaminhando-se a este Órgão Ministerial um Plano de Atuação voltado ao policiamentoostensivo preventivo visando melhor garantir a segurança da comunidade local, bem como informasse os nomes dos policiais militares lotados nacidade, rotina de trabalho, quantos policiais exercem a função diariamente e a situação da viatura destinada ao município.Em resposta (fls. 46/47), esclareceu que "o GPM de Angical do Piauí-PI e Jardim do Mulato-PI, trabalham em sistema de consórcio ondejuntamos os dois efetivos, que, embarcados em uma viatura policial, neste caso uma viatura VW Gol ano 2018 em boas condições deuso do GPM de Angical fazendo assim um policiamento ostensivo diário nos dois municípios em rondas e abordagens de acordo com anecessidade, sendo este tipo de policiamento desenvolvido durante o dia, bem como durante a noite. Que a referida guarnição conta com otelefone embarcado, número 86 99418-3876 o qual foi disponibilizado para as comunidades como também, duas armas longas, umacarabina 556 e uma espingarda calibre 12. Informo ainda que o GPM de Jardim do Mulato não possui viatura policial, então o policiamento noreferido município é feito com a viatura de Angical conforme acima citado. Informo-vos ainda que são dois policiais militares escalados por diaem turnos de 24 horas de serviço por 72 horas de folga. Por fim, informo-vos o efetivo dos referidos GPMs (quadro demonstrativo)".Conforme quadro demonstrativo, atualmente o GPM de Angical do Piauí-PI conta com 04 (quatro) policiais efetivos, vejamos: ST PMMIRANDA (CMT DO GPM); 3º SGT PM JOSIMAR; CB PM MAURO JÚNIOR; e CB PM MARIANO.Realizadas as diligências necessárias, passo ao mérito.EIS O RELATÓRIO.Segundo se depreende dos autos, pode-se concluir que todas as providências necessárias foram adotadas, não havendo mais interesse noprosseguimento do presente procedimento, uma vez que foi esclarecido pela Autoridade Policial, CAP. JUVENILTON CAVALCANTE PESSOA,a forma de atuação da Polícia Militar no município de Angical do Piauí/PI, conforme requisitado por este Órgão Ministerial, fato que acarreta ainexistência de fundamento para a propositura de Ação Civil Pública.Conforme se verifica nos autos, atualmente, o GPM do município de Angical do Piauí/PI conta com 04 (quatro) Policiais Militares efetivos que, emsistema de consórcio, atua juntamente com o GPM de Jardim do Mulato/PI, o qual conta com 03 (três) Policiais Militares efetivos.É importante ressaltar que no município de Angical do Piauí/PI também atuam 03 (três) Policiais Militares que compõem a equipe da Força Táticada 2ª Companhia do 18º Batalhão de Regeneração-PI, reforçando a segurança pública naquele município.Desta forma, vê-se que no município de Angical do Piauí/PI permanecem 10 (dez) agentes atuando em sistema de consórcio, dentreestes, dois policiais militares escalados por dia em turnos de 24 horas de serviço por 72 horas de folga, garantindo, desta forma, asegurança da comunidade local.Por fim, não havendo subsídios fáticos ou jurídicos que justifiquem a continuação do presente procedimento extrajudicial, a medida dearquivamento se impõe.DIANTE DE TODO O EXPOSTO, promovo o ARQUIVAMENTO deste Procedimento Preparatório de Inquérito Civil Público, o que faço com fulcrono art. 9º da Lei 7.347/85 e art. 10 da Resolução nº 23, de 17 de Setembro de 2007, do Conselho Superior do Ministério Público - CNMP.Cientifiquem-se os interessados, por meio de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí (DOEMP/PI).Decorrido o prazo de 03 (três) dias, SUBMETA a presente decisão de Promoção de Arquivamento do PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DEINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO ao Conselho Superior do Ministério Público (art. 9, § 1º, da Lei 7.347/85 e art. 10, § 1º, da Resolução nº 23, de 17de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP), para exame, deliberação e, se for o entendimento, homologação ououtras providências que julgarem pertinentes.Comunique-se, por e-mail, a Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 649 Disponibilização: Sexta-feira, 5 de Junho de 2020 Publicação: Segunda-feira, 8 de Junho de 2020

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2.7. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE COCAL-PI12044

Cumpra-se.Regeneração/PI, 03 de Junho de 2020.VALESCA CALAND NORONHAPromotora de JustiçaINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO Nº 09/2016/PJA-MPPI (SIMP 000026-231/2019)Representante: Ministério Público do Estado do PiauíRepresentado: Estado do PiauíPROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOVistos etc,Trata-se de Inquérito Civil Público nº 09/2016 (Simp nº 000026-231/2019), instaurado na data de 02/12/2016 com o objetivo de apurar a distorçãodo número de policiais militares que atuam no Município de Jardim do Mulato/PI, com apenas 01 (um) policial militar.O presente Inquérito Civil originou-se a partir de Relatório Mensal de Visita de Inspeção na Unidade GPM de Jardim do Mulato/PI, realizado peloPromotor de Justiça, Danilo Carlos Ramos Henriques, na qual constatou que em referido município possuia 01 policial militar, considerandoinsatisfatório para as necessidades.Em audiência extrajudicial realizada em 01.08.2018, o SGT PM FRANCISCO BARBOSA DE LIMA declarou que o contingente de PoliciaisMilitares no município de Jardim do Mulato/PI era compostos por 03 (três) PMs, in casu, SGT PM Pires, CB PM José e o declarante.Certidão de recebimento dos autos provenientes da Promotoria de Justiça de Angical do Piauí (Promotoria agregada a PJ deRegeneração/PI) - FLS. 41.Por meio do Despacho de fls. 43, foi determinada a expedição de ofício ao Comandante da Polícia Militar do 18º BPM, CAP. JUVENILTONCAVALCANTE PESSOA, para que, no prazo de 10 (dez) dias úteis, informasse quais as providências adotadas para regularização dopoliciamento no Município de Jardim do Mulato, encaminhando-se a este Órgão Ministerial um Plano de Atuação voltado ao policiamentoostensivo preventivo visando melhor garantir a segurança da comunidade local, bem como informasse os nomes dos policiais militares lotados nacidade, rotina de trabalho, quantos policiais exercem a função diariamente e a situação da viatura destinada ao município.Em resposta (fls. 46/47), esclareceu que "o GPM de Angical do Piauí-PI e Jardim do Mulato-PI, trabalham em sistema de consórcio ondejuntamos os dois efetivos, que, embarcados em uma viatura policial, neste caso uma viatura VW Gol ano 2018 em boas condições deuso do GPM de Angical fazendo assim um policiamento ostensivo diário nos dois municípios em rondas e abordagens de acordo com anecessidade, sendo este tipo de policiamento desenvolvido durante o dia, bem como durante a noite. Que a referida guarnição conta com otelefone embarcado, número 86 99418-3876 o qual foi disponibilizado para as comunidades como também, duas armas longas, umacarabina 556 e uma espingarda calibre 12. Informo ainda que o GPM de Jardim do Mulato não possui viatura policial, então o policiamento noreferido município é feito com a viatura de Angical conforme acima citado. Informo-vos ainda que são dois policiais militares escaladospor dia em turnos de 24 horas de serviço por 72 horas de folga. Por fim, informo-vos o efetivo dos referidos GPMs (quadro demonstrativo)".Conforme quadro demonstrativo, atualmente o GPM de Jardim do Mulato/PI conta com 03 (três) policiais militares efetivos, vejamos: 3º SGTPM FRANCISCO; CB PM JOSÉ; e SD PM JOÃO PAULO.Realizadas as diligências necessárias, passo ao mérito.EIS O RELATÓRIO.Segundo se depreende dos autos, pode-se concluir que todas as providências necessárias foram adotadas, não havendo mais interesse noprosseguimento do presente procedimento, uma vez que foi esclarecido pela Autoridade Policial, CAP. JUVENILTON CAVALCANTE PESSOA,a forma de atuação da Polícia Militar no município de Jardim do Mulato/PI, conforme requisitado por este Órgão Ministerial, fato que acarreta ainexistência de fundamento para a propositura de Ação Civil Pública.Conforme se verifica nos autos, atualmente, o GPM do município de Jardim do Mulato/PI conta com 03 (três) Policiais Militares efetivos que, emsistema de consórcio, atua juntamente com o GPM de Angical do Piauí/PI, no qual se encontram lotados 04 (quatro) Policiais Militares efetivos.É importante ressaltar que o município de Jardim do Mulato/PI conta, ainda, com 03 (três) Policiais Militares que compõem a equipe da ForçaTática da 2ª Companhia do 18º Batalhão de Regeneração-PI, que reforça a segurança pública naquele município.Desta forma, vê-se que o Município de Jardim do Mulato/PI contam com 10 (dez) agentes atuando em sistema de consórcio, dentreestes, dois policiais militares escalados por dia em turnos de 24 horas de serviço por 72 horas de folga, garantindo, desta forma, asegurança da comunidade local.Por fim, não havendo subsídios fáticos ou jurídicos que justifiquem a continuação do presente procedimento extrajudicial, a medida dearquivamento se impõe.DIANTE DE TODO O EXPOSTO, promovo o ARQUIVAMENTO deste Procedimento Preparatório de Inquérito Civil Público, o que faço com fulcrono art. 9º da Lei 7.347/85 e art. 10 da Resolução nº 23, de 17 de Setembro de 2007, do Conselho Superior do Ministério Público - CNMP.Cientifiquem-se os interessados, por meio de publicação no Diário Eletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí (DOEMP/PI).Decorrido o prazo de 03 (três) dias, SUBMETA a presente decisão de Promoção de Arquivamento do PROCEDIMENTO PREPARATÓRIO DEINQUÉRITO CIVIL PÚBLICO ao Conselho Superior do Ministério Público (art. 9, § 1º, da Lei 7.347/85 e art. 10, § 1º, da Resolução nº 23, de 17de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP), para exame, deliberação e, se for o entendimento, homologação ououtras providências que julgarem pertinentes.Comunique-se, por e-mail, a Ouvidoria do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Cumpra-se.Regeneração/PI, 04 de Junho de 2020.VALESCA CALAND NORONHAPromotora de Justiça

Promotoria de justiça de cocalAv. João Justino de Brito, n° 134, Centro, Cocal-PI, CEP: 64235-000Telefone (86) 3362 1211, e-mail: [email protected]ÇÃO ADMINISTRATIVA Nº. 020/2020PROCEDIMENTOS ADMINISTRATIVOS Nº 12 E 13/2020SIMP Nº 528 E 529-199/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por meio do Promotor de Justiça infra-assinado, no uso de suas atribuições legais e, comfulcro nas disposições contidas nos artigos 127 e 129, incisos I e III, da Constituição Federal de 1988; artigo 26, inciso I da Lei Federal de nº8.625/93, art. 8º, § 1º da Lei nº 7.347/85 e artigo 37 da Lei Complementar Estadual nº 12/93, eCONSIDERANDO que incumbe ao Ministério Público à defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuaisindisponíveis (artigo 129 da CF e artigo 141 da Constituição do Estado do Piauí);CONSIDERANDO que a educação é direito público fundamental, nos termos do art. 6º da Constituição Federal de 1988;CONSIDERANDO que nos termos do art. 23, V, da Constituição Federal de 1988, é responsabilidade da União, Estado, Distrito Federal eMunicípio proporcionar os meios de acesso à cultura, à educação e à ciência;

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CONSIDERANDO que, nos termos do art. 205 da Constituição Federal, a educação, direito de todos e dever do Estado e da família, serápromovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando o pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício dacidadania e sua qualificação para o trabalho;CONSIDERANDO que os incisos I, IV e VI do artigo 206 da Constituição Federal estabelecem, respectivamente, como princípios para aeducação: a igualdade de condições para o acesso e permanência na escola; a gratuidade do ensino público em estabelecimentos oficiais e agestão democrática do ensino público. Previsões reiteradas pela LDB e ECA;CONSIDERANDO que, em 30.01.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou que o surto da doença causada pelo Coronavírus(COVID-19) constitui Emergência de Saúde Pública de importância Internacional (ESPII);CONSIDERANDO que a ESPII é considerada, nos termos do Regulamento Sanitário Internacional (RSI), "um evento extraordinário que podeconstituir um risco de saúde pública para todos países devido a disseminação internacional de doenças; e potencialmente requer uma respostainternacional coordenada e imediata";CONSIDERANDO que o Ministério da Saúde, em 03.02.2020, através da Portaria GM/MS nº 188/2020, declarou "emergência em saúde públicade importância nacional", em decorrência da infecção humana pelo Coronavírus, considerando que a situação atual demanda o emprego urgentede medidas de prevenção, controle e contenção de riscos, danos e agravos à saúde pública;CONSIDERANDO que, em 11.03.2020, a Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou pandemia para o Coronavírus, ou seja, momento emque uma doença se espalha por diversos continentes com transmissão sustentada entre humanos;CONSIDERANDO que a classificação da situação mundial do novo Coronavírus como pandemia significa o risco potencial da doença infecciosaatingir a população mundial de forma simultânea, não se limitando a locais que já tenham sido identificadas como de transmissão interna;CONSIDERANDO a Nota Técnica nº 9/2020 - CGPROFI/DEPROS/SAP/MS, de 12/03/2020, expedida pelo Ministério da Saúde, que estabeleceuorientações de prevenção ao novo Coronavírus no âmbito do Programa Saúde na Escola, em razão dos ambientes escolares terem altacirculacao de pessoas e crianças, sendo estas integrantes do grupo vulnerável para desenvolvimento e disseminacao de doencas;CONSIDERANDO que as medidas a serem adotadas pelas redes de educação podem evitar o fluxo de contaminação para familiares, muitosdeles idosos, grupo mais vulnerável em razão da idade e comorbidades, conforme Posicionamento sobre o COVID-19, da Sociedade Brasileirade Geriatria e Gerontologia - SBGG, publicada em 15/03/2020;CONSIDERANDO o Decreto Estadual nº 18.895/2020, de 19.03.2020 (calamidade pública), com o objetivo de reduzir os riscos de contágio e dedisseminação da COVID-19, o Decreto Estadual nº 18.913 de 30.03.2020, que prorrogou por 30 dias a suspensão estabelecida no arts. 1º, inc. Ie 2º do Decreto Estadual nº 18.884, das aulas da rede pública estadual de ensino, além de recomendar a suspensão das aulas pelas redesmunicipais e privadas, bem como pelas instituições de ensino superior públicas ou privadas e o Decreto Estadual nº 18.966 de 30.04.2020, queprorrogou a suspensão de aulas presenciais até 31.07.2020;CONSIDERANDO que, em relação à questão pedagógica, o Conselho Nacional de Educação (CNE), através de Nota de Esclarecimento, traçouorientações aos sistemas e estabelecimentos de ensino de todos os níveis, etapas e modalidades, que tenham a necessidade de reorganizar asatividades acadêmicas ou de aprendizagem em face da suspensão das atividades escolares por conta da necessidade de ações preventivas àpropagação do Coronavírus;CONSIDERANDO o artigo 32, § 4º da LDB, que estabelece que o ensino fundamental será presencial, sendo o ensino a distância utilizado comocomplementação da aprendizagem ou em situações emergenciais;CONSIDERANDO que o Conselho Estadual de Educação (CNE) expediu nota de esclarecimento sobre a reorganização do calendário escolarpara as escolas que suspenderam as atividades em observância a recomendação disposta no Decreto Estadual Nº 18.884/2020;CONSIDERANDO que o Conselho Nacional de Educação (CNE), através de seu Conselho Pleno (CP), editou o Parecer nº 05/2020, aprovadoem 28 de abril de 2020 e devidamente homologado pelo Ministério da Educação no último dia 29 de maio, tratando da reorganização doCalendário Escolar e da possibilidade de cômputo de atividades não presenciais para fins de cumprimento da carga horária mínima anual, emrazão da Pandemia da COVID-19;CONSIDERANDO a Resolução CEE/PI Nº 061/2020 do Conselho Estadual de Educação que dispõe sobre o regime especial de aulas nãopresenciais para instituições integrantes do Sistema Estadual de Ensino do Piauí, em caráter de excepcionalidade e temporalidade, enquantopermanecerem as medidas de isolamento previstas na prevenção e combate ao novo Coronavírus - SARS - Cov2 e a Resolução nº 87/2020;CONSIDERANDO a Resolução CEE/PI Nº 087/2020 do Conselho Estadual de Educação que dispõe sobre normas pertinentes à reorganizaçãodo calendário escolar referente ao período de excepcionalidade no contexto da situação de pandemia da COVID-19 para escolas pertencentes aoSistema Estadual de Ensino do Piauí e dá outras providências;CONSIDERANDO a Nota Técnica CEE/PI nº 001, que explica as orientações para elaboração do Plano de Ação Pedagógica em RegimeEspecial de aulas não presenciais, atendendo o que prescreve o art. 4º, inciso V, § 1º e 2º da Resolução CEE/PI nº 061 e art. 11 da ResoluçãoCEE/PI nº 087/2020;CONSIDERANDO o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação e Cidadania(CAODEC), através da Nota Técnica nº 04/2020/CAODEC/MPPI, renovou o entendimento firmado por meio da Nota Técnica Nº02/2020/CAODEC/MPPI, especialmente no que diz respeito a continuidade das atividades escolares por meio de plataforma eletrônica, quedispense atividade presencial (§2º, art.1º do Decreto nº 18.913/2020, de 30 de março de 2020);CONSIDERANDO que o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação eCidadania (CAODEC), emitiu Nota Orientativa com sugestões e recomendações aos órgãos de execução ministeriais a fim de mitigar osimpactos negativos gerados pela pandemia da Covid-19 na educação;CONSIDERANDO a Nota Técnica nº08/2020, do Grupo Nacional de Direitos Humanos, órgão do Colégio Nacional de Procuradores Gerais,elaborada por sua Comissão Permanente de Educação, que se manifestou sobre as normas gerais aplicáveis à educação durante a pandemia daCOVID-19, bem como traçou orientações para atuação do Ministério Público brasileiro;CONSIDERANDO ainda que o Ministério Público do Estado do Piauí (MPPI), por meio do Centro de Apoio Operacional de Defesa da Educação eCidadania (CAODEC), emitiu Nota Orientativa nº 02/2020/CAODEC com orientações e sugestões a fim de subsidiar a atuação dos Promotoresde Justiça do Estado do Piauí na fiscalização e colaboração das estratégias educacionais adotadas pelas redes de ensino diante da suspensãodas aulas presenciais, decretada em decorrência da pandemia da COVID-19, com reflexos no cumprimento pelas escolas da carga horáriaobrigatória para a educação básica;CONSIDERANDO ainda a necessidade de acompanhar a reorganização dos calendários escolares para o ano letivo de 2020 e aconstrução dos planos de retorno gradual e seguros para a comunidade escolar, que na retomada devem considerar, principalmente, osdados epidemiológicos que apontem o declínio da pandemia, a manutenção de cenário favorável ao retorno das atividades escolares, aobservância dos prazos estabelecidos pelos decretos governamentais, bem como a prévia execução de todos os protocolos sanitários epedagógicos.RESOLVE, sem prejuízo de outras medidas cabíveis, RECOMENDAR às Secretarias Municipais de Educação de COCAL-PI e COCAL DOSALVES-PI, em observância aos decretos estaduais que estabeleceram a suspensão das aulas e a fim de, desde já, elaborar planos e estratégiasde retorno gradual das atividades escolares presenciais, que:1. a Realização de avaliação, para fins de tomada de decisão do retorno às aulas presenciais, das condições de segurança sanitária dosestudantes e de toda a comunidade escolar, de maneira eficiente, quantitativa e qualitativamente, assegurando as medidas sanitáriaspreventivas, inclusive, de distanciamento social na rotina escolar, na sala de aula (espaçamento seguro entre as carteiras escolares) e demaisambientes das instituições escolares (sinalização de locais e espaçamento de entradas e saídas de alunos e demais membros da comunidadeescolar), observadas as peculiaridades de cada nível ou etapa de ensino, notadamente, da Educação Infantil;

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2. O cumprimento integral das políticas de prevenção e combate ao novo Coronavírus estipuladas pelo Ministério da Saúde e pela Secretaria deSaúde do Estado do Piauí, informando e garantindo a execução de providências que venham a ser determinadas em todas as unidadesescolares;3. A disponibilização de lavatórios em efetivo funcionamento e em quantidade suficiente a toda rede de ensino, além de material de higienizaçãoadequado, tais como sabão líquido, álcool em gel 70% (que deverá ser fornecido aos alunos de forma segura e supervisionada), toalhas depapel, máscaras descartáveis (observadas as recomendações de uso por faixa etária), bem como EPIs aos profissionais da educação, entreoutras medidas de higienização e proteção individual;4. Que determine a todas unidades escolares que promovam orientação aos estudantes quanto às medidas preventivas e de contenção dapropagação do coronavírus;5. A promoção, no âmbito de suas atribuições, de ações e medidas de informação e conscientização às famílias dos estudantes, de modo aassegurar a educação sanitária também no ambiente doméstico;6. O estabelecimento de um fluxo célere e eficiente de comunicação de suspeitas de casos de Covid-19 entre alunos e demais membros dacomunidade escolar a serem notificados às Secretarias Municipais de Educação e de Saúde para serem realizados exames e adotadas asmedidas pertinentes;7. Considerando o item anterior, avaliar, em conjunto com a Secretaria de Saúde, a possibilidade de realização de testes periódicos de detecçãoda Covid-19 para os profissionais da educação, a fim de implementar fluxos e protocolos de saúde, com o incentivo aos cuidados com a saúdeem geral, em relação a outros problemas de saúde ou doenças;8. A implementação das medidas sanitárias compatíveis com o estágio da pandemia, em relação à disponibilização e ao uso do transporteescolar;9. A Elaboração de plano para o retorno gradual das atividades escolares presenciais que, no mínimo:a) Assegure medidas de segurança sanitária à comunidade escolar e de contenção da disseminação da Covid-19, levando em conta a realidadeestrutural das unidades escolares, com mapeamento das instituições que necessitam de melhorias específicas como, por exemplo, a manutençãoe disponibilização de lavatórios, entre outras medidas, que deverão ser adotadas antes do efetivo retorno das atividades presenciais;b) Considere a possibilidade de adoção de fluxos e horários diferenciados, incluindo redução do número de alunos por turnos e turmas e, senecessário, elaboração de sistema de rodízio com complementação das aulas por sistema remoto ou atividades extraclasses e não presenciais,para evitar aglomerações no ambiente escolar;c) O estabelecimento de metodologias e instrumentos para o diagnóstico das dificuldades em relação aos objetivos de aprendizagem ehabilidades que se procurou desenvolver com as atividades pedagógicas não presenciais, decorrentes do período de suspensão das aulaspresenciais, a serem aplicadas logo após o retorno às aulas, de forma individualizada, assim como para avaliar as aprendizagens e habilidadesdesenvolvidas;d) Considere, na avaliação diagnóstica, os diferentes perfis de alunos que tiveram rendimento distinto durante o processo de ensino eaprendizagem na forma não presencial, em níveis ou categorias: desempenho superior, satisfatório, aproveitamento parcial ou nenhumaproveitamento, ou segundo outra classificação que preferir, de modo a customizar, na medida das necessidades individuais, programasespecíficos de intervenção pedagógica (aulas de reforço) ou reposição de aulas aos que tiveram aproveitamento insatisfatório, e instrumentos deestímulo aos que tiveram aproveitamento superior ou suficiente aos avanços educacionais;e) A implementação, durante o processo de avaliação diagnóstica, ações contínuas para levantamento dos avanços e lacunas do processo deaprendizagem, ao longo do isolamento e no retorno às aulas presenciais em momentos estratégicos diversos, sempre que necessário;f) A previsão de estudos de recuperação, de preferência paralelos ao ano letivo, para os casos de baixo rendimento escolar, ampliandoprogramas e ações de correção de fluxo de idade/ano escolar, por meio de acompanhamento individualizado do aluno com rendimento escolardefasado;g) A revisão de objetivos de aprendizagem para o presente ano letivo e disponibilize um programa de reposição e reforço dos conteúdoscurriculares para o cumprimento da proposta pedagógica e da carga horária mínima obrigatória, observadas as recomendações e normativas dosConselhos Nacional, Estadual e Municipal de Educação, porém sem condensar ou acumular conteúdos em pouco tempo ou sobrecarregareducandos e educadores tão somente para registro de aulas;h) A garantia aos alunos com deficiência, transtornos globais de desenvolvimento e aos com altas habilidades, da frequência às turmas regularese ao atendimento especializado (AEE) com plena acessibilidade, quando necessário, com serviço de apoio especializado para atender àspeculiaridades da educação especial;i) A criação mecanismos de busca ativa e disponibilize ferramentas às unidades escolares para a execução e monitoramento de tal atividade,sugerindo-se aqui o uso da Busca Ativa Escolar (UNICEF), de forma a se prevenir e combater a baixa frequência ou a evasão escolar, articulandotoda a rede de proteção para esse fim, notadamente o Conselho Tutelar de cada município, esgotadas as intervenções dispensadas pela escola;10) A promoção do necessário acolhimento quando do retorno das atividades presenciais, com vista a averiguar problemas que possam impactaros progressos da comunidade escolar, com escuta que permita subsidiar avaliações diagnósticas, verificando-se problemas referentes à saúdefísica e mental, detecção de situações de vulnerabilidade, a serem encaminhados às redes de proteção, aos serviços de saúde esocioassistenciais, buscando-se sempre minimizar as desigualdades sociais agravadas em razão da pandemia;11) Que antes do retorno das aulas presenciais, promova encontros de formação e acolhimento aos professores e demais profissionais daeducação, com as medidas sanitárias adequadas, com o objetivo de verificar os impactos psicológicos e prepará-los emocionalmente parareceber os alunos e suas famílias, assim como levantar a necessidade daqueles que precisam de acompanhamento psicológico profissional;12) Assegure que os estudantes em situação de risco pessoal ou familiar, pertencentes ao grupo de risco para a Covid-19 não sejamprejudicados no que diz respeito às faltas escolares com o retorno das atividades presenciais, garantindo-lhes, ainda, acesso à educação pormeio de atividades escolares domiciliares ou não presenciais ou com acompanhamento de professores da sua turma;13) A promoção do atendimento domiciliar com atividades pedagógicas aos alunos com deficiência, doenças ou comorbidades que os impeçamde frequentar os ambientes escolares durante o risco de contágio, especialmente pelos professores de AEE (Atendimento EducacionalEspecializado) ou Sala de Recursos Multifuncionais;14) A promoção, conforme a necessidade, das atividades e aulas híbridas (presenciais e não presenciais concomitantemente), a fim de sustentaras aprendizagens construídas pelos alunos ou corrigir déficits de aprendizagem dos conteúdos que exigem mais atividades práticas por parte dosdiscentes;15) A promoção, conforme a necessidade, da recomposição do quadro de professores e demais profissionais de educação pertencentes ao grupode risco e também os eventualmente sintomáticos e diagnosticados com Covid-19, priorizando, para tanto, a convocação de professores eservidores cedidos ou em desvio de função, a fim de evitar impacto orçamentário, uma vez que é cediço que os efeitos da quarentena já ensejaredução das arrecadações e, consequentemente, impactos nos recursos da educação;16) A promoção das formações necessárias, através de cursos, treinamentos ou outras modalidades de formação, para acolhimento dosdiscentes e equipes gestoras, de modo a prepará-los para as novas medidas e metodologias educacionais;17) A participação das decisões e ações do Conselho Escolar, Conselhos de Educação e Conselhos de Alimentação Escolar, no que couber,garantindo-se a gestão democrática da educação na construção e implementação do novo calendário, com diálogo com gestores, profissionais daeducação, comunidade escolar e todos os atores sociais envolvidos no processo educacional;18) A garantia do direito à informação mediante a criação de canais de comunicação entre os responsáveis pelos sistemas de ensino, escolas,pais e alunos, informando as metodologias e suas formas de avaliação, bem como viabilizando o recebimento de denúncias e reclamações,fortalecendo o vínculo da escola com a família e a comunidade;

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2.8. 2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIOR-PI12045

19) A transparência pública de todas as decisões e medidas que venham a ser implementadas, inclusive no empenho de recursos públicosespecíficos para as medidas de prevenção, contenção e combate ao novo Coronavírus;20) A promoção a criação de um novo processo de chamada escolar para levantamento de demandas e possíveis estratégias para provimento denovas vagas de matrículas escolares, considerando a mudança de endereços e a migração de alunos das demais redes de ensino para a redepública.Que sejam encaminhadas à Promotoria de Justiça de COCAL-PI, no prazo máximo de 10(dez) dias úteis, informações sobre as medidasadotadas para o cumprimento do disposto nesta Recomendação.Desde já, adverte que a não observância desta Recomendação implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis, caracterizando o dolo, má-féou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civil pública por ato de improbidadeadministrativa quando tal elemento subjetivo for exigido.A partir da data da entrega da presente RECOMENDAÇÃO, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera sua destinatária comopessoalmente CIENTE da situação ora exposta.Cocal-PI, 04 de junho de 2020.Francisco Túlio Ciarlini MendesPromotor de Justiça

2ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE CAMPO MAIORNOTÍCIA DE FATO Nº 000007-308/2019ASSUNTO: REGISTRO DE NASCIMENTO TARDIORECLAMANTE: PATRIENE DA SILVA MACAMBIRAFAVORECIDO: LAIRTON VIEIRA DA SILVA (DN 18.0.2002)DECISÃO DE ARQUIVAMENTOA Notícia de Fato epigrafada foi registrada sob SIMP nº 000007-308/2019 no dia 15.10.2019, tendo em vista o teor da reclamação apresentadapela Sra. PATRIENE DA SILVA MACAMBIRA no dia 08/10/2019 na Sede das Promotorias de Justiça de Campo Maior, noticiando em sínteseque necessita dos documentos de identificação, inclusive Certidão de Nascimento do adolescente LAIRTON VIEIRA DA SILVA (DN 18.0.2002),asseverando que tais documentos estão em poder da genitora do referido adolescente - Sra. LARISSA ALVES GOMES, residente na cidade deAltos/PI e que tais documentos estão serão utilizados nas consultas do adolescente em tela no Hospital Regional de Campo Maior/PI (fls. 04/05).O referido Termo de Declaração foi registrado no dia 08/10/2019 (fls.02 e 03), acompanhado de cópias da Identidade, do CPF e de comprovantede residência da reclamante (fls.06 e 07).Em cumprimento ao despacho inicial foram expedidos no dia 21.10.2019: a) CONVITE para a reclamante (com ciência no dia 30.10.2019),solicitando o endereço do Sr. Thiago, tio de Lairton (fls. 10 e 15), sendo que no dia 31.10.2019 a mesma se fez presente e ficou de informar otelefone do Sr. Thiago - 99537-0704 (fl. 20); b) Carta Precatória Ministerial para a 2ª Promotoria de Justiça de Altos/PI, protocolada no dia24.10.2019, com a finalidade de Notificar a Sra. LARISSA ALVES GOMES para prestar esclarecimentos acerca dos fatos narrados pela Sra.PATRIENE DA SILVA MACAMBIRA (fls. 12/13 e 17/18).No dia 14/11/2019 foi prorrogado o prazo da Notícia de Fato em tela, por mais 90 (noventa) dias, uma vez que o prazo o prazo legal transcorreusem a respectiva conclusão e tendo em vista a necessidade de colher informações preliminares imprescindíveis para deliberar sobre ainstauração do procedimento próprio, com fundamento no art.3º, caput, da Resolução nº 174/2017 do CNMP, conforme DESPACHO DEPRORROGAÇÃO DE PRAZO acostado aos autos, quando foi determinado a expedição de Ofício à 2ª Promotoria de Justiça de Altos/PI,solicitando informações acerca do cumprimento da Carta Precatória Ministerial acima mencionada. (fls. 23), sendo que no dia 18.11.2019 foiexpedido o Ofício n° 2031/2019.007-308/2019, ao Promotor de Justiça da 2ª Promotoria de Justiça de Altos/PI, para a finalidade apontada (fls. 25e 27), onde foi instaurada a NF 247/2019 (SIMP nº 637-156/2019) no dia 31.102019 (fls.43/64), sendo que a Sra. LARISSA ALVES GOMES foiouvida no dia 18/11/2019, dizendo não tem apenas o cartão de vacina de LAIRTON; que o mesmo não tem registro de nascimento; queLAIRTON mora com ela desde a mais tenra idade e "QUE se for para registrar afirma que deseja fazer o registro de LAIRTON como seu filho"(fls. 35/35v e 58/58v).Em cumprimento ao r. Despacho exarado no dia 13/12/20198, foram expedidos no dia 10.01.2020: a) CONVITE para a reclamante, com ciênciano dia 13.01.2020 (fl. 69), sendo que a mesma compareceu no dia 17.01.2020 nesta 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, onde declarouque o LAIRTON VIEIRA DA SILVA irá tentar se aproximar da Sra. LARISSA ALVES GOMES, uma vez que esta expressou o desejo de registrá-locomo filho (fl. 73).Considerando que a Sra. LARISSA ALVES GOMES declarou que cria desde a mais tenra idade o adolescente LAIRTON VIEIRA DA SILVA;Considerando que a Sra. LARISSA ALVES GOMES declarou que tem o desejo de registrar como filho o adolescente LAIRTON VIEIRA DASILVA;Considerando que o adolescente LAIRTON VIEIRA DA SILVA irá tentar novamente se aproximar da Sra. LARISSA ALVES GOMES, uma vezque esta expressou o desejo de registrá-lo como filho, segundo informações contidas nas declarações prestadas nesta 2ª Promotoria de Justiçapela reclamante - Sra. PATRIENE DA SILVA MACAMBIRA;O Promotor de Justiça titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior RESOLVE: PROMOVER O ARQUIVAMENTO da presente Notícia deFato nº 000007-308/2019, nesta 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, com base no art. 4º, I da Resolução nº 174, 04/07/2017, do ConselhoNacional do Ministério Público.Comunique-se o reclamante, através de ofício, com a informação de que desta decisão cabe recurso ao CSMP-PI, no prazo de (10) dez dias,devendo a comunicação ser encaminhada pelos Correios, com aviso de recebimento que deverá ser acostado aos autos, nos termos do art. 4º, §1º da Resolução nº 174/2017, de 04/07/2017, do Conselho Nacional do Ministério Público.Comunique-se ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público sobre esta decisão de arquivamento dos presentes autos, em atendimento aoOfício Circular nº 004/2017 - CGMP/PI, de 27/01/2017. Cumpra-se. Após, proceda-se à baixa no respectivo livro e no SIMP, observando ascautelas de praxe.Campo Maior (PI), 13 de janeiro de 2020.CEZARIO DE SOUZA CAVALCANTE NETOPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 94/2020 SIMP Nº 000054-308/2019DECISÃO DE ARQUIVAMENTOO procedimento administrativo em epígrafe fora instaurado com base na Denúncia Disque 100 nº 1199649, a qual noticia a situação devulnerabilidade vivenciada pela idosa Maria do Socorro (70 anos de idade), negligenciada pelo filho de nome não informado.Como providências iniciais, determinou-se a expedição ofício a Secretaria Municipal de Assistência Social de Campo Maior, requisitando relatóriosocial acerca da situação da idosa Maria do Socorro (70 anos de idade), residente na Rua Antônio Cardoso de Oliveira, 21, Bairro Cidade Nova,Campo Maior-PI, negligenciada pelo filho (nome não informado), informando, na oportunidade, o nome e o endereço de todos os filhos da idosa,conforme Portaria de fls. 02/04.Em atenção a requisição ministerial, o Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS), realizou uma visita na residência daidosa Maria do Socorro de Carvalho Borges, a fim de apurar os fatos noticiados na Denúncia Disque 100 e apontou no relatório: "Durante a visita

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2.9. PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MATIAS OLÍMPIO-PI12046

foi possível apreender que nenhum dos fatos mencionados na denúncia são compatíveis com a realidade apresentada. A equipe já esteve nestaresidência outras vezes após receber denúncias do Disque 100, todas também incompatíveis com a realidade apresentada durante as visitas. ASra. Maria do Socorro alega que as denúncias falsas são realizadas por uma vizinha com quem possui desavenças desde que se mudara paraeste logradouro." (fl. 25).Vieram autos conclusos. Passo a decidir.Considerando que os fatos reportados na denúncia que originou o procedimento em epígrafe não foram provados, ou seja, a Sra. Maria doSocorro não vive em situação de vulnerabilidade, conforme relatório do Centro de Referência Especializado de Assistência Social, depreende-seque não há necessidade que nenhuma outra medida seja adotada pelo Ministério Público no bojo do procedimento em tela. Ressalta-se,entretanto, queeventual fato novo que necessite da pronta intervenção do Ministério poderá ser apurado mediante novel Procedimento Administrativo.Desta forma, com base no que foi exposto, o Promotor de Justiça titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior resolve PROMOVER OARQUIVAMENTO do presente Procedimento Administrativo, com base no art. 13, caput, c/c art. 8º, III ambos da Resolução nº 174, 04/07/2017,do Conselho Nacional do Ministério Público.Comunique-se ao Egrégio Conselho Superior do Ministério Público sobre esta decisão de arquivamento dos presentes autos, em atendimento aoOfício Circular nº 004/2017- CGMP/PI, de 17/01/2017.Comunique-se ao Departamento de Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos. Cumpra-se. Após, proceda-se à baixa no respectivo livro e noSIMP,observando as cautelas de praxe.Campo Maior-PI, 03 de junho de 2020.CEZÁRIO DE SOUZA CAVALCANTE NETOPromotor de JustiçaPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 40/2020 SIMP Nº 000044-062/2020PORTARIA Nº 40/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça infra-assinado, no desempenho das atribuiçõesconferidas pelo art. 127, caput, e 129, inciso III, da Constituição Federal e no art. 26, inciso I, da Lei 8.625/93 e §§ 4º e 5º, do art. 2º, inciso II, daResolução nº 23/2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;CONSIDERANDO, que a Constituição Federal, em seu art. 127, elevou o Ministério Público à condição de órgão essencial à justiça, atribuindo-lhe, como poder/dever, a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis;CONSIDERANDO que ao Ministério Público compete zelar pelo efetivo respeito aos Poderes Públicos e dos serviços de relevância pública aosdireitos assegurados na Constituição Federal, promovendo as medidas necessárias a sua garantia, conforme previsão do art. 129, II, daConstituição Federal;CONSIDERANDO que a Constituição dispõe em paralelo, no art. 208, que a educação será dever do Estado, a ser efetivado mediante a garantiade atendimento educacional especializado aos deficientes, na rede regular de ensino, sempre que possível, nos termos do inciso III do referidoartigo;CONSIDERANDO que o art. 7º, da Lei nº 8.069/90, garante à criança e ao adolescente o direito à proteção da vida, da saúde, mediante aefetivação de políticas sociais públicas que permitam o nascimento e o desenvolvimento harmonioso, em condições dignas de existência;CONSIDERANDO que o art. 8º, II da Resolução 174/2017 do CNMP, dispõe que o procedimento administrativo é o instrumento próprio daatividade-fim destinado "acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições" e que "será instaurado por portariasucinta, com delimitação de seu objeto, aplicando-se, no que couber, o princípio da publicidade dos atos, previsto para o inquérito civil (art. 9º)";CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público, que disciplina, no âmbito do Ministério Público, ainstauração e a tramitação da Notícia de Fato e do Procedimento Administrativo;CONSIDERANDO os dispositivos da Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Ministério Público que norteia o prazo inerente a cadaprocedimento da atividade ministerial extrajudicial, em especial o art. 3º da citada Resolução;CONSIDERANDO que a Notícia de Fato nº 000046-060/2020, registada de ofício no âmbito da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, combase no teor do Ofício nº 01/2020, oriundo da Direção da Escola Municipal Nossa Senhora de Lourdes, dando conta do lançamento do Edital nº01/2020, cujo objeto trata-se da inscrição e realização de sorteio de vagas para as turmas do Pré II da Educação Infantil e uma turma do 1º Anodo Ensino Fundamental dos Anos Iniciais.RESOLVE o Ministério Público Estadual, através do Promotor de Justiça titular da 2ª Promotoria de Justiça de Campo Maior, AUTUAR a Notíciade Fato registrada sob o protocolo nº 000046-060/2020, tornando-a Procedimento Administrativo sob o nº 40/2019, determinando-seinicialmente:Autuação da presente portaria, registrando-se em livro próprio e arquivando-se cópia na pasta respectiva;Determino a remessa desta portaria, por meio eletrônico, para a Secretaria- Geral do Ministério Público (e-mail publicações), para a devidadivulgação na imprensa oficial, propiciando a publicação e registro desta Portaria no sítio eletrônico da Procuradoria Geral de Justiça, conformeartigo 4º, inciso VI, e artigo 7º, § 2º, inciso II, da Resolução n.º 23, de 17 de setembro de 2007, do Conselho Nacional do Ministério Público;Adotar providências que se forem mostrando necessárias no curso do processamento deste Procedimento Administrativo e, determinando-seinicialmente:A desconsideração, para fins de cumprimento, do despacho proferido no dia 17 de março de 2020;Expedição de ofício a Diretora da Escola Municipal Nossa Senhora de Lourdes, através dos endereços eletrônicos [email protected] [email protected], solicitando a formação de todas as 03 (três) turma, seja do turno matutino ou vespertino, com o nome dos alunos, detodas as séries do 1º Ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal Nossa Senhora de LourdesNomeio, sob compromisso, para secretariar os trabalhos, o servidor LUCAS ALVES PINTO, lotado nesta 2ª Promotoria de Justiça de CampoMaior.Registre-se em SIMP.Cumpra-se. Após, voltem-me conclusos.Campo Maior-PI, 03 de junho de 2020.CEZÁRIO DE SOUZA CAVALCANTE NETOPromotor de Justiça

NOTÍCIA DE FATO Nº 09/2020SIMP 000039-229/2020Objeto: FIXAÇÃO DE ALIMENTOSDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Notícia de Fato que tem como objeto fixação de alimentos de menores de idade, representados por LUCILENE DE LIMA.A Promotoria de Justiça buscou a notificação da parte interessada para colacionar aos autos informações e elementos probatórios paraprospecção de uma possível Ação de Alimentos.

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Devidamente notificada, a parte noticiante não forneceu à esta Promotoria de Justiça as informações solicitadas, deixando transcorrer o prazopara complementação de informações, conforme certificado nos presentes autos.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Verifica-se a ausência de interesse da parte que procurou esta Promotoria de Justiça para solucionar o problema apresentado, pois, devidamentenotificada não se prontificou a comparecer para dar novos elementos a possibilitar o prosseguimento do caso em apreço.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, III, da Resolução nº 174, de 4de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo ser desnecessária a cientificação da reclamante. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão,determino a sua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de JustiçaMatias Olímpio-PI, 03 de junho de 2020.CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVAPromotor de Justiça Titular de LuzilândiaRespondendo pela Promotoria de Justiça de Matias OlímpioPortaria PGJ/PI Nº 420/2020

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MATIAS OLÍMPIO-PIPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 85/2018SIMP Nº 000180-229/2018OBJETO: ObrasDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Procedimento Administrativo instaurado a partir de termo de declarações, para acompanhar problemas de alagamento em via públicada cidade de Matias Olímpio.Aos 18 dias do mês de junho de 2018, foi realizada audiência entre o Promotor de Justiça, Dr. Jorge Luiz da Costa Pessoa e o Secretário deSaúde de Matias Olímpio, Sr. José Bernardo Rocha:Declarou que irá conversar solução entre os vizinhos com o Prefeito para a fim de que permita buscar a uma a abertura de esgoto para águadescer. Que a Prefeitura arcará com os se houver a necessidade custos. Comprometeu-se de material, a informar a esta Promotoria no prazo de5 (cinco) dias.Documentação acostada pela Prefeitura Municipal aos autos.Despacho, de 09/04/2019, com o seguinte teor:Considerando o teor do ofício e documentos juntados pela Prefeitura Municipal de Matias Olímpio aos presentes autos, notifique-se a declarante,via telefone, certificando-se nos autos, para que a mesma compareça, no prazo de 10 (dez) dias, a esta Promotoria de Justiça, a fim demanifestar-se acerca dos referidos documentos.Devidamente notificada, a parte noticiante não forneceu à esta Promotoria de Justiça as informações solicitadas, deixando transcorrer o prazopara complementação de informações, conforme certificado nos presentes autos.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Verifica-se a ausência de interesse da parte que procurou esta Promotoria de Justiça para solucionar o problema apresentado, pois, devidamentenotificada não se prontificou a comparecer para dar novos elementos a possibilitar o prosseguimento do caso em apreço.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 12 e ss. da Resolução nº 174, de 4de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ao Conselho Superior do Ministério Público,conforme previsão do art. 13º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 03 de junho de 2020.CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVAPromotor de Justiça Titular de LuzilândiaRespondendo pela Promotoria de Justiça de Matias OlímpioPortaria PGJ/PI Nº 420/2020

PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MATIAS OLÍMPIO-PIPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO Nº 94/2018SIMP Nº 000618-229/2018OBJETO: ABUSO DE PODERDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Procedimento Administrativo instaurado a partir de termo de declarações, para acompanhar sobre situação de atraso no pagamentode gratificação agente de endemias.Aos 17 dias do mês de maio de 2018, foi realizada audiência entre o Promotor de Justiça, Dr, Jorge Luiz da Costa Pessoa e o Secretário deSaúde de Matias Olímpio, Sr. José Bernardo Silva Lima Júnior:Versa sobre situação de atraso no pagamento de gratificação de funcionário público. Declarou que foram efetuadas diárias em favor da parteinteressada, durante o mês de setembro. Que efetuou o pagamento para os agentes de endemias que participaram do bloqueio, sendo três osagentes. Que estranhou o fato de que apenas o interessado está cobrando tais valores. Que em relação a campanha antirrábica chamou ointeressado para participar e este se recusou, alegando a cobrança do bloqueio, e como necessitava de três equipes, participaram dois agentesde endemias disponíveis no momento. Que houve o desfalque porque somente deu para constituir duas equipes, por conta do interessado nãoter participado, fazendo com que as equipes participantes aumentassem o trabalho, bem como os dias da campanha. Foi solicitado pelo Promotorde Justiça que se encaminhasse no prazo de 5 (cinco) dias os comprovantes de pagamento dos agentes de endemias relativos as campanhas deChikungunya e Antirrábica.Documentação acostada aos autos, em 28/07/2018.Despacho com o seguinte teor:Notifique-se a parte interessada para tomar conhecimento da documentação acostada e das argumentações apresentadas pelo Secretário deSaúde, informando se possuem interesse no prosseguimento do feito no prazo de 05 (cinco) dias.Devidamente notificada, a parte noticiante não forneceu à esta Promotoria de Justiça as informações solicitadas, deixando transcorrer o prazo

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2.10. 3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PIRIPIRI12048

para complementação de informações, conforme certificado nos presentes autos.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Verifica-se a ausência de interesse da parte que procurou esta Promotoria de Justiça para solucionar o problema apresentado, pois, devidamentenotificada não se prontificou a comparecer para dar novos elementos a possibilitar o prosseguimento do caso em apreço.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 12 e ss. da Resolução nº 174, de 4de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO ao Conselho Superior do Ministério Público,conforme previsão do art. 13º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 13, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo por bem ser desnecessária a cientificação. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão, determino asua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.Matias Olímpio-PI, 03 de junho de 2020.CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVAPromotor de Justiça Titular de LuzilândiaRespondendo pela Promotoria de Justiça de Matias OlímpioPortaria PGJ/PI Nº 420/2020NOTÍCIA DE FATO Nº 03/2020SIMP 000035-229/2020Objeto: FIXAÇÃO DE ALIMENTOSDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Notícia de Fato que tem como objeto fixação de alimentos de menores de idade, representados por LÉLIA DE ARAÚJO LOPES.A Promotoria de Justiça buscou a notificação da parte interessada para colacionar aos autos informações e elementos probatórios paraprospecção de uma possível Ação de Alimentos.Devidamente notificada, a parte noticiante não forneceu à esta Promotoria de Justiça as informações solicitadas, deixando transcorrer o prazopara complementação de informações, conforme certificado nos presentes autos.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Verifica-se a ausência de interesse da parte que procurou esta Promotoria de Justiça para solucionar o problema apresentado, pois, devidamentenotificada não se prontificou a comparecer para dar novos elementos a possibilitar o prosseguimento do caso em apreço.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, III, da Resolução nº 174, de 4de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao Conselho Superior do Ministério Público, conforme previsãodo art. 5º da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de dever de ofício, conforme estatui o § 2º, do art. 4º, da Resolução nº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional doMinistério Público - CNMP, entendo ser desnecessária a cientificação da reclamante. No entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão,determino a sua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de JustiçaMatias Olímpio-PI, 03 de junho de 2020.CARLOS ROGÉRIO BESERRA DA SILVAPromotor de Justiça Titular de LuzilândiaRespondendo pela Promotoria de Justiça de Matias OlímpioPortaria PGJ/PI Nº 420/2020

3ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE PIRIPIRIPORTARIA Nº 86/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio da 3ª Promotoria de Justiça de Piripiri(PI), com fundamento no art. 129, inc. III,da Consti- tuição Federal e art. 37da Lei Complementar nº 12/93 e ainda,CONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, es- sencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis (artigo 127, ca- put, da Constituição Federal);CONSIDERANDO a Resolução nº 174/2017 do Conselho Nacional do Mi- nistério Público, a qual estabelece no art. 9º que o ProcedimentoAdministrativo deverá ser instaurado por portaria sucinta;CONSIDERANDO que a Administração Pública direta e indireta de qual- quer dos poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dosMunicípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência, pre- vistos no art. 37, caput da CF/88;CONSIDERANDO que decorre da Constituição Federal o direito funda- mental à Administração Pública eficiente e eficaz, cumpridora de seusdeveres, com transparência, motivação, imparcialidade e respeito à moralidade, à participação social e à plena responsabilidade por suascondutas omissivas e comissivas;CONSIDERANDO que chegou ao conhecimento desta Promotoria de Jus- tiça, por meio do Sistema de Ouvidoria MPPI, a seguinte denúncia:"Quero fazer uma denúncia sobre uma grande fraude que 'teve' na Prefeitura Municipal de Piripiri, onde a Concorrência 03/2019 que foi publicadano Diário oficial dos municípios do dia 18/03/2020 quem ganhou foi a empresa do assessor do Prefeito no valor de 1.328.915,82 , onde essaempresa está desativada a muito tempo e não possui Certidão negativa da Receita Federal."CONSIDERANDO que junto à denúncia foi anexada a Certidão Negativa de Débitos, comprovando o relatado na redação da acusação.CONSIDERANDO que o inc. II do art. 8º da Resolução nº 174, de 04 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público, determinaque o procedi- mento administrativo é o instrumento próprio da atividade-fim destinado a acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticaspúblicas ou instituiçõesRESOLVE instaurar o Processo Administrativo nº 79/2020, a fim de ob- ter solução à demanda, determinando de imediato:o registro no SIMP e a autuação da presente portaria, encami- nhando-se cópia da mesma ao DOEMP/PI a fim de conferir a publicidade exigidapelo artigo 9º da Resolução n° 174/2017 do CNMP;a juntada da Certidão Negativa de Débitos acima citada e demaisdocumentos.Expedição de Ofício ao Prefeito do Município de Piripiri-PI para que se manifeste no que concerne aos fatos narrados acima em um prazo de 15(quinze) dias úteis.Cumpra-seApós, voltem-me os autos conclusos para análise e ulteriores deliberações Registre-se, Publique-se, e autue-se.Piripiri, 02 de junho de 2020.

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2.11. 25ª PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE TERESINA-PI12050

3. PROCON []

3.1. CONSELHO GESTOR DO FUNDO ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR – FPDC12047

Nivaldo RibeiroPromotor de Justiça da 3ª PJ de Piripiri-PI

Portaria Nº 10/2020PA - PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO nº 07/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ, por intermédio do Promotor de Justiça, Dr. José Reinaldo Leão Coelho, com amparo nos arts.127, caput, e 129, IX, ambos da CFRB/88, e art. 26, inciso I, da Lei nº 8.235/93 (Lei Orgânica do Ministério Público), no uso de suas atribuiçõeslegais, e, etc.,CONSIDERANDO:que é função institucional do Ministério Público exercer, nos termos do art. 129, IX, da CF/88, outras funções que lhe forem conferidas, desde quecompatíveis com sua finalidade, sendo-lhe vedada a representação judicial e a consultoria jurídica de entidades públicas;que, com fulcro no art. 26, inciso I, da Lei nº 8.235/93, o Ministério Público poderá instaurar inquéritos civis e outras medidas e procedimentosadministrativos pertinentes;que, nos moldes do art. 7º, da Resolução CNMP nº 174/2017, o membro do Ministério Público, verificando que o fato requer apuração ouacompanhamento ou vencido o prazo do caput do art. 3º, instaurará o procedimento próprio;que fora, inicialmente, instaurada Notícia de Fato nº 03/2020 (SIMP nº 000009- 111/2020) para averiguar possíveis irregularidades nofuncionamento da Fundação Rio Parnaíba;que o Procedimento Administrativo, instituído pela Resolução CNMP nº 174/2017, é o instrumento próprio da atividade-fim destinado aacompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições (art. 8º, II).que o Ato PGJ nº. 1011/2020, disponibilizado no DOMPPI em 25/05/2020, publicado em 26/05/2020, conferindo nova redação ao art. 1º do AtoPGJ n.º 997/2020, dispondo que "o regime de teletrabalho, nos termos do ATO PGJ Nº 995/2020 (alterado pelo ATO PGJ Nº 996/2020), com asuspensão do expediente presencial do Ministério Público do Estado do Piauí, inclusive a participação dos membros nos atos, sessõescolegiadas e audiências judiciais, até o dia 14 de junho de 2020, como meio de restringir o contato social, diminuindo a circulação e aglomeraçãode pessoas com o fim de prevenir e conter o contágio pelo COVID-19 em prol da saúde pública, ressalvadas situações que impossibilitem a suaadoção (NR)" (grifo nosso);ainda, que o Ato PGJ nº. 1010/2020, disponibilizado no DOMPPI em 25/05/2020, publicado em 26/05/2020, conferindo nova redação ao art. 2º doAto PGJ n.º 996/2020, dispondo que "ficam suspensos os prazos de processos administrativos e de feitos extrajudiciais até o dia 14 de junho de2020, ressalvados os casos urgentes e inadiáveis" (grifo nosso);a demora em prorrogar a Notícia de Fato em Procedimento Administrativo em virtude do procedimento em comento ser físico e o o Núcleo Cívelestar funcionando em regime de teletrabalho;que membros e servidores do Núcleo das Promotorias Cíveis, cujo comparecimento à sede do MPPI fora evitada por alguns dias, em virtude daequipe ser composta por membros e servidor do grupo de risco (COVID-19), além dos demais servidores e estagiário, até então, ter tido contatocom pessoas comprovadamente infectadas pelo novo coronavírus nos últimos dias de trabalho presencial.a impossibilidade da apresentação da documentação prevista no Ato PGJ nº 666/2017 ser apresentada, em sua íntegra, por meio virtual;RESOLVE: Converter em Procedimento Administrativo nº 07/2020 (SIMP nº 000009-111/2020), visando dar continuidade à apuração dos fatosacima mencionados, em todas as suas circunstâncias, determinando, desde logo, que:seja publicada a presente Portaria no Diário Eletrônico Oficial;seja arquivada cópia da presente Portaria em pasta própria desta Promotoria de Justiça;seja expedido ofício à Fundação Rio Parnaíba para que preste esclarecimentos acerca do memo nº 08/2019 - 24ª PJ/MPPI.Teresina/PI, 04 de junho de 2020JOSÉ REINALDO LEÃO COELHOPromotor de Justiça

ATA DA 8ª REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO CONSELHO GESTOR DO FUNDO ESTADUAL DE PROTEÇÃO E DEFESA DO CONSUMIDOR- FPDC1. IDENTIFICAÇÃO DA REUNIÃO:

Data Horário Local Coordenador da Reunião

05/06/20 Início 09:15h Término 10:00h Vídeoconferência - Temas Nivaldo Ribeiro

2. OBJETIVOS DA REUNIÃO:Consulta acerca da possibilidade de aquisição de totens para dispensação de álcool gel. Parecer nº 499/2020 da Controladoria Interna do MPPI.3. PARTICIPANTES DA REUNIÃO

NOME DESCRIÇÃO

Nivaldo Ribeiro Promotor de Justiça - Membro Titular - Presidente

Gladys Gomes Martins de Sousa Promotora de Justiça - Membro Titular

Maria das Graças do Monte Teixeira Promotora de Justiça - Membro Titular

Geofre Saraiva Neto Advogado - Membro Titular

Elano Sampaio Santos AIP - Membro Titular

Francisco Mariano Araújo Filho Coordenador do Controladoria Interna - MPPI

Edivar Cruz Carvalho Secretário do Conselho Gestor FPDC

4. DISCUSSÃO DA PAUTAAos cinco dias do mês de junho de 2020, às 09:15h, sobre a presidência do Promotor de Justiça, Nivaldo Ribeiro, foi aberta a reunião doConselho Gestor do Fundo Estadual de Proteção e Defesa do Consumidor designada pelas Portarias PGJ/PI Nº 080/2018; PGJ/PI Nº 2705/2019e PGJ/PI Nº 957/2020, estando presentes os acima relacionados, com a finalidade de deliberar sobre consulta acerca da possibilidade deaquisição de totens para dispensação de álcool gel, conforme Parecer nº 499/2020 da Controladoria Interna do MPPI.

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4. LICITAÇÕES E CONTRATOS []

4.1. COMPRAS DE MAiO/202012033

5. OUTROS []

5.1. 40ª ZONA ELEITORAL - FRONTEIRAS12042

Iniciada a reunião foi designado o servidor Edivar Cruz Carvalho, como Secretário da Reunião, nos termos da Portaria PGJ/PI nº 2.036/2016.Aberta a reunião o Senhor Presidente do FPDC, Promotor de Justiça Dr. Nivaldo Ribeiro, deu bom vinda aos presentes ao tempo em queagradeceu a participação de todos. Em seguida deu a palavra ao Controlador Interno do MPPI que explanou sobre o Parecer nº 499/2020,motivado pela consulta acerca da possibilidade de aquisição de totens para dispensação de álcool gel para o MPPI, conforme a Lei nº 6.308/2013e Ato PGJ nº 557/2016. O Conselho passou então a deliberar sobre a consulta para aquisição de bens e o Parecer acima mencionados, em quefoi aprovado por unanimidade pelos senhores membros presentes. Nada mais havendo a discutir foi encerrada a reunião. E eu como secretáriolavrei a presente que foi assinada por todos os presentes. Registre-se que a presente foi gravada integralmente para os fins de direito.5. FECHAMENTO DA ATA

DATA DA ATA ASSINATURA DO SECRETÁRIO

Em 05/06/2020 Reunião Gravada

6. PARTICIPANTES. Reunião Gravada por videoconferência.

NOME DESCRIÇÃO

Nivaldo Ribeiro Promotor de Justiça - Membro Titular, em exercício

Gladys Gomes Martins de Sousa Promotora de Justiça - Membro Titular

Maria das Graças do Monte Teixeira Promotora de Justiça - Membro Titular

Geofre Saraiva Neto Advogado - Membro Titular

Elano Sampaio Santos AIP - Membro Titular

Francisco Mariano Araújo Filho Coordenador do Controladoria Interna - MPPI

Edivar Cruz Carvalho Secretário do Conselho Gestor FPDC

PROCURADORIA GERAL DE JUSTIÇACOORDENADORIA DE LICITAÇÕES E CONTRATOSAtendendo ao disposto no art. 16 da Lei nº 8.666/1993, a Coordenadoria de Licitações e Contratos vem tornar público as compras realizadas peloMPE-PI no mês de Maio/2020.Compras/empenhos/contratações por licitação/registro de preços/dispensa/inexigibilidade/adesão

Nº do Proc. Adm. / CLCModalidade d eLicitação

ObjetoE m p e n h o(nº)

Elementod edespesa

ContratadoV a l o rContratado

19.21.0431.0003763/2020-87

PregãoEletrônicon °28/2019 -ARPn °05/2020

C o n t r a t a ç ã o d e e m p r e s aespecializada para realização demanutenção predial nos edifícios-sede das promotorias de justiça deLuzi lândia-PI, conforme Pregãoeletrônico nº 28/2019.-SRP- Ata deRegistro de Preços nº 05/2020.

2020NE00427(PGJ)E m i s s ã o :25/05/2020

3.3.90.39- Out rosServ içosd eTerceiros- PessoaJurídica

CWC ConstrutoraEireliC N P J n . º03.936.360/0001-98

R $1.764,43

19.21.0010.0003762/2020-27

Dispensan º21/2020

Aquisição de 21.600 (vinte e uma mile seiscentas) unidades de máscarasde tecido lavável com alça parafixação, conforme especificaçãoABNT PR 1002, fabr icada empoliéster algodão, e 3.000 (três mil)unidades de máscaras descartáveisde TNT¿ 100% polipropileno, comalça para fixação, com finalidade noenfrentamento da emergência desaúde púb l ica de impor tânc iainternacional decorrente do novocoronavírus, causador da covid-19,para atenter a todos deste MPPI,conforme art. 4º da lei nº 13.979/20.

2020NE00433(PGJ)E m i s s ã o :27/05/2020

339030 -M a t e r i a ld eConsumo

V8 JEANS LTDAC N P J n º14.142.134/0001-51

R $61.740,00

Teresina, 05 de junho de 2020.Carmelina Maria Mendes de Moura - Procuradora-Geral de JustiçaAfranio Oliveira da Silva - Coordenador de Licitações e ContratosCeliane Azevedo da Fonseca- Técnica Ministerial

PPE nº 01.2018.000123.213.2018DECISÃOPROCEDIMENTO PREPARATÓRIO ELEITORAL. JUSTA CAUSA PARA INSTAURAÇÃO: MERO INDÍCIO. CRIME DE BOCA DE URNA NÃO

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5.2. 69ª ZONA ELEITORAL - SÃO JOÃO DO PIAUÍ12043

CONFIGURADO. Ao final da instrução, se o órgão responsável pela condução do Procedimento Preparatório Eleitoral entender não comprovadoou inexistente o fato notificado, deverá arquivar o referido procedimento. Não pode a investigação perdurar infinitamente, sem confirmação deindício ou fato ensejador de sua instauração, sob pena de afronta ao princípio da razoabilidade.Trata-se de PPE - Procedimento Preparatório Eleitoral que visa apurar a eventual ocorrência de propaganda irregular de boca de urna (art. 39, §5º, inc. II, da Lei nº 9.504/1997) no Município de São Julião-PI, nas eleições gerais ocorridas em 07 de outubro de 2018.Conforme Portaria PRE/PI Nº 80, de 02 de junho de 2020, esta Promotora de Justiça foi designada para oficiar perante o Juízo da 40ª ZonaEleitoral - Fronteiras, no período de 03/06/2020 a 30/06/2020, em prosseguimento ao trabalho naquela zona eleitoral, conforme anterior PortariaPRE/PI Nº 75, de 15 de maio de 2020.Recebido o PPE nº 01.2018.000123.213.2018 (Registro nº SIMP 000123-213/2018).No caso em tela, fora o próprio Juiz Eleitoral que registrou a incidência do crime de boca de urna, pois ao comparecer nas seções de votação daPrefeitura de São Julião-PI, pertencente à 40ª Zona Eleitoral, apreendeu os "santinhos" e adesivos de candidatos a cargos eletivos no âmbitoestadual e federal. Ademais, ao indagar dos presidentes das mesas, estes informaram que tais materiais de campanha não estavam nasimediações das seções de votação no dia anterior ao pleito, tendo sido espalhados efetivamente no dia das eleições, qual seja 07/10/2018, nãose descortinando a existência material da propaganda de boca de urna, contudo não foi possível indicar os possíveis autores do crime emquestão.Neste sentido os elementos de convicção carreados não estão aptos a ensejar a propositura da ação penal, com a imprescindívelresponsabilidade que se exige do representante do Ministério Público, pois não há nos autos sequer indícios de autoria a indicar a prática dapropaganda de boca de urna em testilha.Há de se ressaltar que toda ação pública deve estar amparada em lastro motivador mínimo dotado de razoabilidade e proporcionalidade, não sepodendo relegar dita regra constitucional a ação ministerial de investigar, ainda que em seara cível e/ou administrativa, mesmo com focoprincipiológico pro societate extremo.Na verdade, no presente procedimento que nada foi levantado no sentido de se apontar autoria ao referido crime, até mesmo em razão da datados fatos, a obtenção de provas documentais por este órgão resta prejudicada.Nos autos não consta a informação sobre os nomes dos candidatos constantes nos "santinhos", e quem os distribuiu. Nenhuma testemunha dofato. Consta ainda a informação sobre a inexistência dos santinhos, datada de 20 de março de 2020, da lavra da funcionária da Promotoria deFronteiras, Jayane Francisca Estevão Barbosa: "...verifiquei que, apesar da juntada de fls. 11 informar que foram juntados 61 (sessenta e um )santinhos ao feito, inexistem nos autos tais documentos".No mais, não é pertinente ao órgão do Ministério Público basear investigação sem nenhum lastro probatório mínimo e sem ter indícios mínimosque caracterizem o delito supracitado, prolongando a investigação sem justa causa. Nesta toada, vejamos o que diz o art. 8º da Portaria PGR n°692/2016, acerca da não comprovação do fato e inexistência de prova:Art. 8º Se, ao final da instrução, o órgão responsável pela condução do Procedimento Preparatório Eleitoral entender não comprovado ouinexistente o fato noticiado, não constituir o fato infração eleitoral, estar provado que o investigado não concorreu para a infração ou não existirprova de tal contribuição, deverá arquivar o referido procedimento, encaminhando-o para a homologação a ser feita:Neste ínterim, esgotado o prazo de instrução do presente procedimento, não se vislumbrou fundamentos plausíveis para prorrogar o feito, umavez que, conforme apregoa o art. 6º, da Portaria PGR nº 692/2016, o PPE tem o prazo de duração de 60 (sessenta) dias, permitindoprorrogações sucessivas por igual período, desde que devidamente fundamentadas, o que não se aplica ao feito em lume.Assim, face à fragilidade dos elementos probatórios, ausentes indícios mínimos de autoria, determino o ARQUIVAMENTO do feito, com fulcro noart. 8º, da Portaria PGR nº 692/2016, por falta de justa causa para o seu prosseguimento, sem prejuízo de seu desarquivamento, surgindo novoselementos palpáveis de prova.Publique-se esta Decisão no Diário do MP-PI.Remetam-se os autos ao Procurador Regional Eleitoral-PI consoante o art. 8º, inc. II daPortaria PGR nº 692/2016.Após, arquive-se com as baixas e registros necessários.Cumpra-se.Fronteiras-PI, 04 de junho de 2020.ANA CRISTINA MATOS SEREJOPromotora de Justiça Eleitoral

Notícia de Fato Eleitoral nº 005/2019SIMP 000202-278/2019Objeto: ALISTAMENTO ELEITORAL - TRANSFERÊNCIA DE ELEITORESDECISÃO - PROMOÇÃO DE ARQUIVAMENTOTrata-se de Notícia de Irregularidade apócrifa encaminhada a esta Promotoria de Justiça narrando que muitas pessoas residentes no Municípiode Dom Inocêncio, principalmente nas localidades Canoa e Ponta da Serra estão se cadastrando como eleitores de Lagoa do Barro do Piauí, emvirtude de equívoco na confecção das faturas de energia elétrica.Em Ofício nº 27/2019, como resposta a solicitação desta Promotoria Eleitoral, a 69º Zona Eleitoral informou que foram identificadas apenas duastransferências de eleitores e um alistamento eleitoral de residentes das localidades Ponta da Serra e Canoa para o município de Lagoa do Barrodo Piauí.Vieram-me os autos conclusos. Passo a decidir.Analisando os autos, não foram constatados quaisquer indícios de irregularidades. Como informou o próprio Cartório Eleitoral da 69º ZonaEleitoral, foram feitas apenas duas transferências de eleitores de Dom Inocêncio do Piauí para Lagoa do Barro do Piauí, sendo um da localidadePonta da Serra e outro de Canoa, bem como um alistamento eleitoral de um eleitor da localidade Canoa, o que somam apenas 03 (três) eleitores,sendo insuficiente para repercutir no pleito eleitoral municipal.Ademais, não ficou demonstrado qualquer participação de agentes públicos nas mencionadas transferências e no alistamento eleitoral.Assim sendo, entende-se que há fragilidade nos indícios que deram origem à presente apuração, não havendo qualquer ilícito eleitoral a serinvestigado.Por não vislumbrar ilicitude a ser apurada, o arquivamento é medida que se impõe.Por todo o exposto, PROMOVO o ARQUIVAMENTO do presente procedimento, o que faço com esteio no art. 4º, III, parte inicial, da Resoluçãonº 174, de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Deixo de submeter a presente Decisão de Arquivamento da NOTÍCIA DE FATO ao reexame, conforme previsão do art. 5º da Resolução nº 174,de 4 de julho de 2017, do Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.Por se tratar de denúncia anônima, entendo por bem ser desnecessária a cientificação, no entanto, para efeitos de dar publicidade a decisão,determino a sua divulgação no Diário Oficial do Ministério Público do Estado do Piauí.Cientifique-se o Procurador Regional Eleitoral através de peticionamento eletrônico.Procedam-se às atualizações necessárias no sistema e no livro próprio.Após, arquivem-se os autos no âmbito desta Promotoria de Justiça.

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6. GRUPOS REGIONAIS DE PROMOTORIAS INTEGRADAS NO ACOPANHAMENTO DO

COVID - 19 []

6.1. GRUPO REGIONAL DE PROMOTORIAS INTEGRADAS NO ACOMPANHAMENTO DO COVID-19 DE

TERESINA – REGIONAL TERESINA-PI12038

São João do Piauí-PI, 5 de junho de 2020.[Assinado digitalmente]Jorge Luiz da Costa PessoaPROMOTOR DE JUSTIÇA

Ref. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO n. 20/2020RECOMENDAÇÃO Nº 79/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/ PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL (PJMG), por seu Promotor de Justiçaadiante assinado, no exercício de suas funções legais e constitucionais, com fundamento no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei n° 8.625,de 12.02.93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar n° 12, de 18.12.93 (LeiOrgânica Estadual), eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal (CF);CONSIDERANDO que a transparência acerca das informações alusivas à gestão administrativa, financeira e orçamentária constitui-se eminstrumento fundamental ao exercício do controle externo, mormente o controle social feito pelo povo que, segundo o art. 1º, parágrafo único, daConstituição Federal, é o titular do poder conferido ao Estado;CONSIDERANDO que o controle social consiste na participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controleda administração pública, como complemento indispensável ao controle institucional realizado pelos órgãos que fiscalizam os recursos públicos,contribuindo para favorecer a boa e correta aplicação desses mesmos recursos, e como mecanismo de combate à corrupção;CONSIDERANDO que o controle social pode, inclusive, ajudar o gestor na fiscalização dos atos praticados pelos seus servidores, contribuindopara uma gestão proba dos recursos públicos e evitando assim que o gestor venha a responder judicialmente por atos praticados porsubordinados;CONSIDERANDO que a publicidade é um princípio do Direito Administrativo, dever do Estado e direito do cidadão, conforme prescreve aConstituição Federal ao dispor que a "administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados e dosMunicípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]" (art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 48, caput, da Lei Complementar n° 101/2000 (LRF), estabelece, como instrumento de transparência da gestão fiscal,a obrigatoriedade de divulgar, inclusive em meios eletrônicos: "os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações decontas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versõessimplificadas desses documentos";CONSIDERANDO que o art. 48, parágrafo único, II, da LRF determina que a transparência será também assegurada mediante "liberação aopleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentáriae financeira, em meios eletrônicos de acesso público";CONSIDERANDO que o art. 48-A da mesma LRF assim dispõe: "Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, osentes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: I - quanto à despesa:todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com adisponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, àpessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II - quanto à receita: olançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.";CONSIDERANDO a plena vigência dos prazos estabelecidos pela LRF, especialmente os constantes no art. 73-B, in verbis: "Ficamestabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 edo art. 48-A: I - 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes; II - 2(dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes; III - 4 (quatro) anos para osMunicípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes. Parágrafo único. Os prazos estabelecidos neste artigo serão contados apartir da data de publicação da lei complementar que introduziu os dispositivos referidos no caput deste artigo.";CONSIDERANDO que o não cumprimento das exigências previstas na legislação em questão, uma vez decorrido o prazo previsto no art. 73-B,poderá ensejar a sanção de que trata o art. 23, § 3º, I, da citada LRF - impossibilidade de recebimento de qualquer transferência voluntária,conforme dispõe o art. 73-C da LRF: "O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinaçõescontidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A sujeita o ente à sanção prevista no inciso I do § 3o do art. 23.";CONSIDERANDO que os arts. 3º e 4º da Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), determinam que os órgãosdivulguem, em local de fácil acesso, informações de interesse coletivo, disponibilizando, também, mecanismo de busca que permita o acesso adados e relatórios de forma objetiva e com linguagem de fácil compreensão;CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei n° 12.527/2011 (LAI) diz ser dever dos órgãos e das entidades públicas promover, independente derequerimento, a divulgação das informações previstas (de interesse coletivo ou geral) em local de fácil acesso, devendo constar, no mínimo: "I -registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento aopúblico; II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros; III - registros das despesas; IV - informaçõesconcernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados; V- dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e VI - respostas a perguntas maisfrequentes da sociedade";CONSIDERANDO que, para cumprimento da divulgação, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimosde que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação na internet, atendendo aos seguintes requisitos: "I - conter ferramenta de pesquisa deconteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão; II -possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas etexto, de modo a facilitar a análise das informações; III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos,estruturados e legíveis por máquina; IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação; V - garantir aautenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso; VI - manter atualizadas as informações disponíveis paraacesso; VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ouentidade detentora do sítio; e VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas comdeficiência, nos termos do art. 17 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9o da Convenção sobre os Direitos dasPessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008" (§§2° e 3° do art. 8° da LAI);

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CONSIDERANDO que as informações prestadas no bojo da Notícia de Fato 000234-221/2020, atualmente juntada ao ProcedimentoAdministrativo (PA) 15/2020 SIMP 000170-221/2020, acerca do conteúdo do Portal da Transparência do Município de Monsenhor Gil não serdevidamente alimentado, o que dificulta o controle da gestão pública, pois não disponibiliza informações mínimas que permitam o controleexterno na forma exigida pelas normas legais mencionadas;CONSIDERANDO que a Lei de Improbidade Administrativa (LIA) dispõe, em seu art. 11, que constitui ato de improbidade administrativa queatenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, elealdade às instituições, entre as quais negar publicidade a atos oficiais, além de deixar de praticar, indevidamente ato de ofício (incisos II e IV).RESOLVE RECOMENDAR:AO PREFEITO MUNICIPAL DE MONSENHOR GIL, Sr. JOÃO LUIZ CARVALHO DA SILVA, a fim de que PROCEDA à:DISPONIBILIZAÇÃO e GERENCIAMENTO de página denominada "Portal da Transparência", a ser acessada mediante atalho, em página oficialdo Município, na internet, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado o disposto no art. 5º, X, da Constituição da República, compreendendo asseguintes informações, relativas ao Poder Executivo e ao Poder Legislativo conforme checklist:

ITEM SIM NÃO OBSERVAÇÕES

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO(LEI N° 12.527/2011)

I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços etelefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público;(Art. 8º, § 1º, I, da Lei de Acesso à Informação)

II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursosfinanceiros;(Art. 8º, § 1º, II, da Lei de Acesso à Informação)

III - registros das despesas;(Art. 8º, § 1º, III, da Lei de Acesso à Informação)

IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive osrespectivos editais e resultados, bem como a todos os contratoscelebrados;(Art. 8º, § 1º, IV, da Lei de Acesso à Informação)

V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos eobras de órgãos e entidades;(Art. 8º, § 1º, V, da Lei de Acesso à Informação)

VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.(Art. 8º, § 1º, VI, da Lei de Acesso à Informação)

O site é oficial e de fácil acesso ao público?(Art. 8º, caput e § 2º, da Lei de Acesso à Informação)

O site contém ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso àinformação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácilcompreensão?(Art. 8º, § 3º, I, da Lei de Acesso à Informação)

O site possibilita a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos,inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo afacilitar a análise das informações?(Art. 8º, § 3º, II, da Lei de Acesso à Informação)

O site possibilita o acesso automatizado por sistemas externos em formatosabertos, estruturados e legíveis por máquina?(Art. 8º, § 3º, III, da Lei de Acesso à Informação)

O site divulga em detalhes os formatos utilizados para estruturação dainformação?Art. 8º, § 3º, IV, da Lei de Acesso à Informação)

O site possui documentos que garantam a autenticidade e a integridadedas informações disponíveis para acesso;(Art. 8º, § 3º, V, da Lei de Acesso à Informação)

O site contém informações atualizadas;(Art. 8º, § 3º, VI, da Lei de Acesso à Informação)

O site indica local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se,por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio;(Art. 8º, § 3º, VII, da Lei de Acesso à Informação)

O portal adota as medidas necessárias para garantir a acessibilidade deconteúdo para pessoas com deficiência, nos termos doart. 17 da Leino10.098,de 19 de dezembro de 2000, e doart. 9oda Convenção sobre osDireitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativono186, de 9 de julho de 2008.(Art. 8º, § 3º, VIII, da Lei de Acesso à Informação)

O site dispõe de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos eentidades do poder público, em local com condições apropriadas para:a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;

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b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivasunidades;c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e(Art. 9º, I, da Lei de Acesso à informação)

Mostrou-se no portal que houve a realização de audiências ou consultaspúblicas, incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação.(Art. 9º, II, da Lei de Acesso à informação)

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE(Art. 37 da CF de 1988)

Quadro funcional, indicando: nome, cargo, local de lotação, forma deinvestidura (concurso público ou livre nomeação), horário de trabalho ecarga horária semanal.

Informações sobre servidores cedidos por outros órgãos, indicando nome,cargo e órgão de origem.

Informações sobre servidores temporários.

Remuneração de cada um dos agentes públicos,

Relação dos pagamentos de diárias (destino e motivo da viagem) ouadiantamento de despesas.

Relação de aquisição de passagens (destino e motivo da viagem).

Gastos com cartão corporativo.

Valores referentes às verbas de representação, de gabinete ereembolsáveis de qualquer natureza além de valores recebidos de verbasindenizatórias.

Notas fiscais, cópia de depósitos, transferências ou cheques utilizados noreembolso, discriminados pelo nome, cargo, e lotação do agente.

Sistema de controle de estoque, com lista mensal das entradas e saídas dematerial e nome do servidor responsável pelo controle.

Leis e atos normativos municipais.(Princípio da Publicidade)

LEI DE LICITAÇÕESArt. 3oA licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para aadministração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípiosbásicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação aoinstrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de2010)(Regulamento)(Regulamento)(Regulamento)§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo daspropostas, até a respectiva abertura.

Editais de licitação(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Íntegra dos procedimentos licitatórios(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Contratos e aditivos(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Convênios firmados com o Estado e com o Governo Federal.(Princípio da publicidade)

Licitações abertas, em andamento e já realizadas(Art. 3º, § 3º, da Lei 8666/93)

Íntegra dos procedimentos de dispensa e inexigibilidade de licitações(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Justificativas para a contratação direta(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Relação de cessões, permutas e doação de bens(Princípio da publicidade)

Notas fiscais eletrônicas das compras realizadas.(Princípio da publicidade)

Publicidade das compras realizadasArt. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgaçãooficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todasas compras feitas pela Administração Direta ou Indireta, de maneira aclarificar a identificação do bem comprado, seu preço unitário, a quantidade

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adquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação, podendo seraglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade delicitação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos dedispensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24. (Incluído pela Lei nº8.883, de 1994)

O Município deve divulgar o servidor responsável pelo acompanhamento efiscalização dos contratos.(Lei 8.666) - Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada efiscalizada por um representante da Administração especialmentedesignado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lode informações pertinentes a essa atribuição.

DECRETO Nº 7.185, DE 27 DE MAIO DE 2010.Dispõe sobre o padrão mínimo de qualidade do sistema integrado de administração financeira e controle, no âmbito de cada ente daFederação, nos termos do art. 48, parágrafo único, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, e dá outras providências.

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:a) o valor do empenho, liquidação e pagamento;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:b) o número do correspondente processo da execução, quando for o caso;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:c) a classificação orçamentária, especificando a unidade orçamentária,função, subfunção, natureza da despesa e a fonte dos recursos quefinanciaram o gasto;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:d) a pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento, inclusive nosdesembolsos de operações independentes da execução orçamentária,exceto no caso de folha de pagamento de pessoal e de benefíciosprevidenciários;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:e) o procedimento licitatório realizado, bem como à sua dispensa ouinexigibilidade, quando for o caso, com o número do correspondenteprocesso; e

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:f) o bem fornecido ou serviço prestado, quando for o caso;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:II - quanto à receita, os valores de todas as receitas da unidade gestora,compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a:

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a) previsão;

Art. 7º Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:II - quanto à receita, os valores de todas as receitas da unidade gestora,compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a:b) lançamento, quando for o caso; e

Art. 7º Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:II - quanto à receita, os valores de todas as receitas da unidade gestora,compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a:c) arrecadação, inclusive referente a recursos extraordinários.

DISPOSIÇÕES DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Lei do Plano Plurianual(Art. 48, caput, da LRF)

Lei de Diretrizes Orçamentárias(Art. 48, caput, da LRF)

Lei Orçamentária Anual - LOA(Art. 48, caput, da LRF)

Prestações de contas e respectivo parecer prévio.(Art. 48, caput, da LRF)

Relatório Resumido de Execução Orçamentária e versão simplificada(Art. 48, caput, da LRF)(Art. 52 da LRF) - Deve ser divulgado até 30 dias após o encerramento dobimestre.

Relatório de Gestão Fiscal - RGF e versão simplificada.(Art. 48, caput, da LRF)(Art. 54 da LRF) - Deve ser divulgado a cada quadrimestre.

Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas,durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei dediretrizes orçamentárias e orçamentos;(Incluído pela Lei Complementar nº131, de 2009).(Art. 48, parágrafo único, inciso I da LRF)

Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, emtempo real, de informações pormenorizadas sobre a execuçãoorçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;(Incluídopela Lei Complementar nº 131, de 2009).(Art. 48, parágrafo único, inciso II, da LRF)

Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, queatenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivoda União e ao disposto no art. 48-A.(Incluído pela Lei Complementar nº131, de 2009)(Vide Decreto nº 7.185, de 2010)(Art. 48, parágrafo único, inciso III, da LRF)

Quanto à Despesa:Disponibilização a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso ainformações referentes a todos os atos praticados pelas unidades gestorasno decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, coma disponibil ização mínima dos dados referentes ao número docorrespondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, àpessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso,ao procedimento licitatório realizado; (Incluído pela Lei Complementar nº131, de 2009).(Art. 48-A, I, da LC n° 101/2000)

Quanto à Receita:Disponibilização a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso ainformações referentes ao lançamento e o recebimento de toda a receitadas unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.(Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).(Art. 48-A, II, da LC n° 101/2000)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, o

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Distrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, dareceita resultante de impostos, compreendida a proveniente detransferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.(Art. 212 da CF de 1988)

O município deve divulgar documento que comprove a aplicação dopercentual mínimo a ser aplicado em serviços de saúde.Art. 7ºOs Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações eserviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) daarrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de quetratam o art. 158 e a alínea "b" do inciso I do caput e o § 3º do art. 159,todos da Constituição Federal.(Art. 159 da CF 1988)(Lei Complementar n° 141/2012, Art. 7°)

DISPONIBILIZAÇÃO de área de acesso às informações referentes ao Poder Legislativo no Portal da Transparência do Município de MonsenhorGil/PI, cuja inserção e atualização de dados ficará a cargo da Câmara Municipal, devendo o gestor do Poder Executivo garantir-lhe senha deacesso para esse fim;DIVULGAÇÃO adequada e imediata desta recomendação;AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONSENHOR GIL/PI, Sr. JOÃO JOSÉ DE ABREU FILHO, a fim de que PROCEDA àdisponibilização, na página oficial do Município, na internet, gerenciada pela Prefeitura Municipal, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado odisposto no art. 5º, X, da Constituição da República, as informações elencadas no quadro do item I.1 supra, naquilo que lhe for aplicável;AO PREFEITO MUNICIPAL E AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONSENHOR GIL/PI, a fim de que procedam à:ATUALIZAÇÃO dos dados do Portal da Transparência até o último dia útil do mês subsequente àquele a que se referirem;COMPROVAÇÃO do cumprimento desta Recomendação, mediante expediente escrito, em, no máximo, 10 (dez) dias após os prazosassinalados nos itens I e II.Desde já, adverte que a não observância desta Recomendação implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis, caracterizando o dolo, má-féou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civil pública por ato de improbidadeadministrativa quando tal elemento subjetivo for exigido, devendo ser encaminhada à Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil/PI, pelo e-mail [email protected], as providências tomadas e os documentos comprobatórios hábeis a provar o cumprimento destaRecomendação, ao final do prazo de 10 (dez) dias úteis.A partir da data da entrega da presente RECOMENDAÇÃO, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera seu destinatário comopessoalmente CIENTE da situação ora exposta, e portanto, demonstração da consciência da ilicitude do recomendado.ENCAMINHE-SE cópia da Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para publicação no Diário OficialEletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí (DOEMP/PI), assim como ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção(CACOP), em arquivo editável, e ao próprio Conselho Superior do Ministério Público (CSMP/PI), para conhecimento, conforme disposto no art.6º, §1º, da Resolução n. 001/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, e aos seus respectivosdestinatários.ENCARTE-SE, por fim, uma via da Notificação Recomendatória em tablado aos autos do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) n. 20/2020,ante a urgência da situação, bem como se proceda ao encaminhamento dela à comunidade, por todos os meios eletrônicos ou remotodisponíveis, para amplo controle social.Publique-se, registre-se e encarte-se.Monsenhor Gil (PI), 29 de maio de 2020.(Assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo pela 2ª PJ de Valença do PiauíRef. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO n. 21/2020RECOMENDAÇÃO Nº 80/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/ PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL (PJMG), por seu Promotor de Justiçaadiante assinado, no exercício de suas funções legais e constitucionais, com fundamento no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei n° 8.625,de 12.02.93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar n° 12, de 18.12.93 (LeiOrgânica Estadual), eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal (CF);CONSIDERANDO que a transparência acerca das informações alusivas à gestão administrativa, financeira e orçamentária constitui-se eminstrumento fundamental ao exercício do controle externo, mormente o controle social feito pelo povo que, segundo o art. 1º, parágrafo único, daConstituição Federal, é o titular do poder conferido ao Estado;CONSIDERANDO que o controle social consiste na participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controleda administração pública, como complemento indispensável ao controle institucional realizado pelos órgãos que fiscalizam os recursos públicos,contribuindo para favorecer a boa e correta aplicação desses mesmos recursos, e como mecanismo de combate à corrupção;CONSIDERANDO que o controle social pode, inclusive, ajudar o gestor na fiscalização dos atos praticados pelos seus servidores, contribuindopara uma gestão proba dos recursos públicos e evitando assim que o gestor venha a responder judicialmente por atos praticados porsubordinados;CONSIDERANDO que a publicidade é um princípio do Direito Administrativo, dever do Estado e direito do cidadão, conforme prescreve aConstituição Federal ao dispor que a "administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados e dosMunicípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]" (art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 48, caput, da Lei Complementar n° 101/2000 (LRF), estabelece, como instrumento de transparência da gestão fiscal,a obrigatoriedade de divulgar, inclusive em meios eletrônicos: "os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações decontas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versõessimplificadas desses documentos";CONSIDERANDO que o art. 48, parágrafo único, II, da LRF determina que a transparência será também assegurada mediante "liberação aopleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentáriae financeira, em meios eletrônicos de acesso público";CONSIDERANDO que o art. 48-A da mesma LRF assim dispõe: "Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, osentes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: I - quanto à despesa:todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com a

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disponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, àpessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II - quanto à receita: olançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.";CONSIDERANDO a plena vigência dos prazos estabelecidos pela LRF, especialmente os constantes no art. 73-B, in verbis: "Ficamestabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 edo art. 48-A: I - 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes; II - 2(dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes; III - 4 (quatro) anos para osMunicípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes. Parágrafo único. Os prazos estabelecidos neste artigo serão contados apartir da data de publicação da lei complementar que introduziu os dispositivos referidos no caput deste artigo.";CONSIDERANDO que o não cumprimento das exigências previstas na legislação em questão, uma vez decorrido o prazo previsto no art. 73-B,poderá ensejar a sanção de que trata o art. 23, § 3º, I, da citada LRF - impossibilidade de recebimento de qualquer transferência voluntária,conforme dispõe o art. 73-C da LRF: "O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinaçõescontidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A sujeita o ente à sanção prevista no inciso I do § 3o do art. 23.";CONSIDERANDO que os arts. 3º e 4º da Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), determinam que os órgãosdivulguem, em local de fácil acesso, informações de interesse coletivo, disponibilizando, também, mecanismo de busca que permita o acesso adados e relatórios de forma objetiva e com linguagem de fácil compreensão;CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei n° 12.527/2011 (LAI) diz ser dever dos órgãos e das entidades públicas promover, independente derequerimento, a divulgação das informações previstas (de interesse coletivo ou geral) em local de fácil acesso, devendo constar, no mínimo: "I -registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento aopúblico; II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros; III - registros das despesas; IV - informaçõesconcernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados; V- dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e VI - respostas a perguntas maisfrequentes da sociedade";CONSIDERANDO que, para cumprimento da divulgação, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimosde que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação na internet, atendendo aos seguintes requisitos: "I - conter ferramenta de pesquisa deconteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão; II -possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas etexto, de modo a facilitar a análise das informações; III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos,estruturados e legíveis por máquina; IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação; V - garantir aautenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso; VI - manter atualizadas as informações disponíveis paraacesso; VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ouentidade detentora do sítio; e VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas comdeficiência, nos termos do art. 17 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9o da Convenção sobre os Direitos dasPessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008" (§§2° e 3° do art. 8° da LAI);CONSIDERANDO que a análise do conteúdo do Portal da Transparência do Município de Curralinhos/PI leva à constatação de que asinformações disponíveis dificultam o controle da gestão pública, pois não disponibiliza informações mínimas que permitam o controle externo naforma exigida pelas normas legais mencionadas;CONSIDERANDO que a Lei de Improbidade Administrativa (LIA) dispõe, em seu art. 11, que constitui ato de improbidade administrativa queatenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, elealdade às instituições, entre as quais negar publicidade a atos oficiais, além de deixar de praticar, indevidamente ato de ofício (incisos II e IV).RESOLVE RECOMENDAR:AO PREFEITO MUNICIPAL DE CURRALINHOS/PI, Sr. FRANCISCO ALCIDES MACHADO OLIVEIRA, a fim de que PROCEDA à:DISPONIBILIZAÇÃO e GERENCIAMENTO de página denominada "Portal da Transparência", a ser acessada mediante atalho, em página oficialdo Município, na internet, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado o disposto no art. 5º, X, da Constituição da República, compreendendo asseguintes informações, relativas ao Poder Executivo e ao Poder Legislativo conforme checklist:

ITEM SIM NÃO OBSERVAÇÕES

LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO(LEI N° 12.527/2011)

I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços etelefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público;(Art. 8º, § 1º, I, da Lei de Acesso à Informação)

II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursosfinanceiros;(Art. 8º, § 1º, II, da Lei de Acesso à Informação)

III - registros das despesas;(Art. 8º, § 1º, III, da Lei de Acesso à Informação)

IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive osrespectivos editais e resultados, bem como a todos os contratoscelebrados;(Art. 8º, § 1º, IV, da Lei de Acesso à Informação)

V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos eobras de órgãos e entidades;(Art. 8º, § 1º, V, da Lei de Acesso à Informação)

VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.(Art. 8º, § 1º, VI, da Lei de Acesso à Informação)

O site é oficial e de fácil acesso ao público?(Art. 8º, caput e § 2º, da Lei de Acesso à Informação)

O site contém ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso àinformação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácilcompreensão?(Art. 8º, § 3º, I, da Lei de Acesso à Informação)

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O site possibilita a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos,inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo afacilitar a análise das informações?(Art. 8º, § 3º, II, da Lei de Acesso à Informação)

O site possibilita o acesso automatizado por sistemas externos em formatosabertos, estruturados e legíveis por máquina?(Art. 8º, § 3º, III, da Lei de Acesso à Informação)

O site divulga em detalhes os formatos utilizados para estruturação dainformação?Art. 8º, § 3º, IV, da Lei de Acesso à Informação)

O site possui documentos que garantam a autenticidade e a integridadedas informações disponíveis para acesso;(Art. 8º, § 3º, V, da Lei de Acesso à Informação)

O site contém informações atualizadas;(Art. 8º, § 3º, VI, da Lei de Acesso à Informação)

O site indica local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se,por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio;(Art. 8º, § 3º, VII, da Lei de Acesso à Informação)

O portal adota as medidas necessárias para garantir a acessibilidade deconteúdo para pessoas com deficiência, nos termos doart. 17 da Leino10.098,de 19 de dezembro de 2000, e doart. 9oda Convenção sobre osDireitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativono186, de 9 de julho de 2008.(Art. 8º, § 3º, VIII, da Lei de Acesso à Informação)

O site dispõe de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos eentidades do poder público, em local com condições apropriadas para:a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivasunidades;c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e(Art. 9º, I, da Lei de Acesso à informação)

Mostrou-se no portal que houve a realização de audiências ou consultaspúblicas, incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação.(Art. 9º, II, da Lei de Acesso à informação)

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE(Art. 37 da CF de 1988)

Quadro funcional, indicando: nome, cargo, local de lotação, forma deinvestidura (concurso público ou livre nomeação), horário de trabalho ecarga horária semanal.

Informações sobre servidores cedidos por outros órgãos, indicando nome,cargo e órgão de origem.

Informações sobre servidores temporários.

Remuneração de cada um dos agentes públicos,

Relação dos pagamentos de diárias (destino e motivo da viagem) ouadiantamento de despesas.

Relação de aquisição de passagens (destino e motivo da viagem).

Gastos com cartão corporativo.

Valores referentes às verbas de representação, de gabinete ereembolsáveis de qualquer natureza além de valores recebidos de verbasindenizatórias.

Notas fiscais, cópia de depósitos, transferências ou cheques utilizados noreembolso, discriminados pelo nome, cargo, e lotação do agente.

Sistema de controle de estoque, com lista mensal das entradas e saídas dematerial e nome do servidor responsável pelo controle.

Leis e atos normativos municipais.(Princípio da Publicidade)

LEI DE LICITAÇÕESArt. 3oA licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para aadministração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípiosbásicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação aoinstrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de2010)(Regulamento)(Regulamento)(Regulamento)

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§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo daspropostas, até a respectiva abertura.

Editais de licitação(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Íntegra dos procedimentos licitatórios(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Contratos e aditivos(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Convênios firmados com o Estado e com o Governo Federal.(Princípio da publicidade)

Licitações abertas, em andamento e já realizadas(Art. 3º, § 3º, da Lei 8666/93)

Íntegra dos procedimentos de dispensa e inexigibilidade de licitações(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Justificativas para a contratação direta(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Relação de cessões, permutas e doação de bens(Princípio da publicidade)

Notas fiscais eletrônicas das compras realizadas.(Princípio da publicidade)

Publicidade das compras realizadasArt. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgaçãooficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todasas compras feitas pela Administração Direta ou Indireta, de maneira aclarificar a identificação do bem comprado, seu preço unitário, a quantidadeadquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação, podendo seraglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade delicitação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos dedispensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24. (Incluído pela Lei nº8.883, de 1994)

O Município deve divulgar o servidor responsável pelo acompanhamento efiscalização dos contratos.(Lei 8.666) - Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada efiscalizada por um representante da Administração especialmentedesignado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lode informações pertinentes a essa atribuição.

DECRETO Nº 7.185, DE 27 DE MAIO DE 2010.Dispõe sobre o padrão mínimo de qualidade do sistema integrado de administração financeira e controle, no âmbito de cada ente daFederação, nos termos do art. 48, parágrafo único, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, e dá outras providências.

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:a) o valor do empenho, liquidação e pagamento;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:b) o número do correspondente processo da execução, quando for o caso;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:c) a classificação orçamentária, especificando a unidade orçamentária,função, subfunção, natureza da despesa e a fonte dos recursos quefinanciaram o gasto;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintes

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informações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:d) a pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento, inclusive nosdesembolsos de operações independentes da execução orçamentária,exceto no caso de folha de pagamento de pessoal e de benefíciosprevidenciários;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:e) o procedimento licitatório realizado, bem como à sua dispensa ouinexigibilidade, quando for o caso, com o número do correspondenteprocesso; e

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:f) o bem fornecido ou serviço prestado, quando for o caso;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:II - quanto à receita, os valores de todas as receitas da unidade gestora,compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a:a) previsão;

Art. 7º Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:II - quanto à receita, os valores de todas as receitas da unidade gestora,compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a:b) lançamento, quando for o caso; e

Art. 7º Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:II - quanto à receita, os valores de todas as receitas da unidade gestora,compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a:c) arrecadação, inclusive referente a recursos extraordinários.

DISPOSIÇÕES DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Lei do Plano Plurianual(Art. 48, caput, da LRF)

Lei de Diretrizes Orçamentárias(Art. 48, caput, da LRF)

Lei Orçamentária Anual - LOA(Art. 48, caput, da LRF)

Prestações de contas e respectivo parecer prévio.(Art. 48, caput, da LRF)

Relatório Resumido de Execução Orçamentária e versão simplificada(Art. 48, caput, da LRF)(Art. 52 da LRF) - Deve ser divulgado até 30 dias após o encerramento dobimestre.

Relatório de Gestão Fiscal - RGF e versão simplificada.(Art. 48, caput, da LRF)(Art. 54 da LRF) - Deve ser divulgado a cada quadrimestre.

Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas,durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei dediretrizes orçamentárias e orçamentos;(Incluído pela Lei Complementar nº131, de 2009).(Art. 48, parágrafo único, inciso I da LRF)

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 649 Disponibilização: Sexta-feira, 5 de Junho de 2020 Publicação: Segunda-feira, 8 de Junho de 2020

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Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, emtempo real, de informações pormenorizadas sobre a execuçãoorçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;(Incluídopela Lei Complementar nº 131, de 2009).(Art. 48, parágrafo único, inciso II, da LRF)

Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, queatenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivoda União e ao disposto no art. 48-A.(Incluído pela Lei Complementar nº131, de 2009)(Vide Decreto nº 7.185, de 2010)(Art. 48, parágrafo único, inciso III, da LRF)

Quanto à Despesa:Disponibilização a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso ainformações referentes a todos os atos praticados pelas unidades gestorasno decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, coma disponibil ização mínima dos dados referentes ao número docorrespondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, àpessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso,ao procedimento licitatório realizado; (Incluído pela Lei Complementar nº131, de 2009).(Art. 48-A, I, da LC n° 101/2000)

Quanto à Receita:Disponibilização a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso ainformações referentes ao lançamento e o recebimento de toda a receitadas unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.(Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).(Art. 48-A, II, da LC n° 101/2000)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, oDistrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, dareceita resultante de impostos, compreendida a proveniente detransferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.(Art. 212 da CF de 1988)

O município deve divulgar documento que comprove a aplicação dopercentual mínimo a ser aplicado em serviços de saúde.Art. 7ºOs Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações eserviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) daarrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de quetratam o art. 158 e a alínea "b" do inciso I do caput e o § 3º do art. 159,todos da Constituição Federal.(Art. 159 da CF 1988)(Lei Complementar n° 141/2012, Art. 7°)

DISPONIBILIZAÇÃO de área de acesso às informações referentes ao Poder Legislativo no Portal da Transparência do Município deCurralinhos/PI, cuja inserção e atualização de dados ficará a cargo da Câmara Municipal, devendo o gestor do Poder Executivo garantir-lhesenha de acesso para esse fim;DIVULGAÇÃO adequada e imediata desta recomendação;AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CURRALINHOS/PI, Sr. HERNANDO HENRIQUE GOMES DA SILVA, a fim de que PROCEDAà disponibilização, na página oficial do Município, na internet, gerenciada pela Prefeitura Municipal, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado odisposto no art. 5º, X, da Constituição da República, as informações elencadas no quadro do item I.1 supra, naquilo que lhe for aplicável;AO PREFEITO MUNICIPAL E AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CURRALINHOS/PI, a fim de que procedam à:ATUALIZAÇÃO dos dados do Portal da Transparência até o último dia útil do mês subsequente àquele a que se referirem;COMPROVAÇÃO do cumprimento desta Recomendação, mediante expediente escrito, em, no máximo, 10 (dez) dias após os prazosassinalados nos itens I e II.Desde já, adverte que a não observância desta Recomendação implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis, caracterizando o dolo, má-féou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civil pública por ato de improbidadeadministrativa quando tal elemento subjetivo for exigido, devendo ser encaminhada à Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil/PI, pelo e-mail [email protected], as providências tomadas e os documentos comprobatórios hábeis a provar o cumprimento destaRecomendação, ao final do prazo de 10 (dez) dias úteis.A partir da data da entrega da presente RECOMENDAÇÃO, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera seu destinatário comopessoalmente CIENTE da situação ora exposta, e portanto, demonstração da consciência da ilicitude do recomendado.ENCAMINHE-SE cópia da Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para publicação no Diário OficialEletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí (DOEMP/PI), assim como ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção(CACOP), em arquivo editável, e ao próprio Conselho Superior do Ministério Público (CSMP/PI), para conhecimento, conforme disposto no art.6º, §1º, da Resolução n. 001/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, e aos seus respectivosdestinatários.ENCARTE-SE, por fim, uma via da Notificação Recomendatória em tablado aos autos do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) n. 21/2020,ante a urgência da situação, bem como se proceda ao encaminhamento dela à comunidade, por todos os meios eletrônicos ou remotodisponíveis, para amplo controle social.Publique-se, registre-se e encarte-se.Monsenhor Gil (PI), 29 de maio de 2020.(Assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí

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Ref. PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO n. 22/2020RECOMENDAÇÃO Nº 81/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/ PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL (PJMG), por seu Promotor de Justiçaadiante assinado, no exercício de suas funções legais e constitucionais, com fundamento no art. 27, parágrafo único, inciso IV, da Lei n° 8.625,de 12.02.93 (Lei Orgânica Nacional do Ministério Público) e art. 38, parágrafo único, inciso IV, da Lei Complementar n° 12, de 18.12.93 (LeiOrgânica Estadual), eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbido da defesa da ordemjurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, segundo disposição contida no caput do artigo 127 daConstituição Federal (CF);CONSIDERANDO que a transparência acerca das informações alusivas à gestão administrativa, financeira e orçamentária constitui-se eminstrumento fundamental ao exercício do controle externo, mormente o controle social feito pelo povo que, segundo o art. 1º, parágrafo único, daConstituição Federal, é o titular do poder conferido ao Estado;CONSIDERANDO que o controle social consiste na participação do cidadão na gestão pública, na fiscalização, no monitoramento e no controleda administração pública, como complemento indispensável ao controle institucional realizado pelos órgãos que fiscalizam os recursos públicos,contribuindo para favorecer a boa e correta aplicação desses mesmos recursos, e como mecanismo de combate à corrupção;CONSIDERANDO que o controle social pode, inclusive, ajudar o gestor na fiscalização dos atos praticados pelos seus servidores, contribuindopara uma gestão proba dos recursos públicos e evitando assim que o gestor venha a responder judicialmente por atos praticados porsubordinados;CONSIDERANDO que a publicidade é um princípio do Direito Administrativo, dever do Estado e direito do cidadão, conforme prescreve aConstituição Federal ao dispor que a "administração pública direta e indireta de qualquer dos poderes da União, dos Estados e dosMunicípios obedecerá aos princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência [...]" (art. 37, caput);CONSIDERANDO que o art. 48, caput, da Lei Complementar n° 101/2000 (LRF), estabelece, como instrumento de transparência da gestão fiscal,a obrigatoriedade de divulgar, inclusive em meios eletrônicos: "os planos, orçamentos e leis de diretrizes orçamentárias; as prestações decontas e o respectivo parecer prévio; o Relatório Resumido da Execução Orçamentária e o Relatório de Gestão Fiscal; e as versõessimplificadas desses documentos";CONSIDERANDO que o art. 48, parágrafo único, II, da LRF determina que a transparência será também assegurada mediante "liberação aopleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, em tempo real, de informações pormenorizadas sobre a execução orçamentáriae financeira, em meios eletrônicos de acesso público";CONSIDERANDO que o art. 48-A da mesma LRF assim dispõe: "Para os fins a que se refere o inciso II do parágrafo único do art. 48, osentes da Federação disponibilizarão a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso a informações referentes a: I - quanto à despesa:todos os atos praticados pelas unidades gestoras no decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, com adisponibilização mínima dos dados referentes ao número do correspondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, àpessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso, ao procedimento licitatório realizado; II - quanto à receita: olançamento e o recebimento de toda a receita das unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.";CONSIDERANDO a plena vigência dos prazos estabelecidos pela LRF, especialmente os constantes no art. 73-B, in verbis: "Ficamestabelecidos os seguintes prazos para o cumprimento das determinações dispostas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 edo art. 48-A: I - 1 (um) ano para a União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios com mais de 100.000 (cem mil) habitantes; II - 2(dois) anos para os Municípios que tenham entre 50.000 (cinquenta mil) e 100.000 (cem mil) habitantes; III - 4 (quatro) anos para osMunicípios que tenham até 50.000 (cinquenta mil) habitantes. Parágrafo único. Os prazos estabelecidos neste artigo serão contados apartir da data de publicação da lei complementar que introduziu os dispositivos referidos no caput deste artigo.";CONSIDERANDO que o não cumprimento das exigências previstas na legislação em questão, uma vez decorrido o prazo previsto no art. 73-B,poderá ensejar a sanção de que trata o art. 23, § 3º, I, da citada LRF - impossibilidade de recebimento de qualquer transferência voluntária,conforme dispõe o art. 73-C da LRF: "O não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinaçõescontidas nos incisos II e III do parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A sujeita o ente à sanção prevista no inciso I do § 3o do art. 23.";CONSIDERANDO que os arts. 3º e 4º da Lei n° 12.527, de 18 de novembro de 2011 (Lei de Acesso à Informação), determinam que os órgãosdivulguem, em local de fácil acesso, informações de interesse coletivo, disponibilizando, também, mecanismo de busca que permita o acesso adados e relatórios de forma objetiva e com linguagem de fácil compreensão;CONSIDERANDO que o art. 8º da Lei n° 12.527/2011 (LAI) diz ser dever dos órgãos e das entidades públicas promover, independente derequerimento, a divulgação das informações previstas (de interesse coletivo ou geral) em local de fácil acesso, devendo constar, no mínimo: "I -registro das competências e estrutura organizacional, endereços e telefones das respectivas unidades e horários de atendimento aopúblico; II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursos financeiros; III - registros das despesas; IV - informaçõesconcernentes a procedimentos licitatórios, inclusive os respectivos editais e resultados, bem como a todos os contratos celebrados; V- dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos e obras de órgãos e entidades; e VI - respostas a perguntas maisfrequentes da sociedade";CONSIDERANDO que, para cumprimento da divulgação, os órgãos e entidades públicas deverão utilizar todos os meios e instrumentos legítimosde que dispuserem, sendo obrigatória a divulgação na internet, atendendo aos seguintes requisitos: "I - conter ferramenta de pesquisa deconteúdo que permita o acesso à informação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácil compreensão; II -possibilitar a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos, inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas etexto, de modo a facilitar a análise das informações; III - possibilitar o acesso automatizado por sistemas externos em formatos abertos,estruturados e legíveis por máquina; IV - divulgar em detalhes os formatos utilizados para estruturação da informação; V - garantir aautenticidade e a integridade das informações disponíveis para acesso; VI - manter atualizadas as informações disponíveis paraacesso; VII - indicar local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se, por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ouentidade detentora do sítio; e VIII - adotar as medidas necessárias para garantir a acessibilidade de conteúdo para pessoas comdeficiência, nos termos do art. 17 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000, e do art. 9o da Convenção sobre os Direitos dasPessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativo nº 186, de 9 de julho de 2008" (§§2° e 3° do art. 8° da LAI);CONSIDERANDO que a análise do conteúdo do Portal da Transparência do Município de Miguel Leão/PI leva à constatação de que asinformações disponíveis dificultam o controle da gestão pública, pois não disponibiliza informações mínimas que permitam o controle externo naforma exigida pelas normas legais mencionadas;CONSIDERANDO que a Lei de Improbidade Administrativa (LIA) dispõe, em seu art. 11, que constitui ato de improbidade administrativa queatenta contra os princípios da administração pública qualquer ação ou omissão que viole os deveres de honestidade, imparcialidade, legalidade, elealdade às instituições, entre as quais negar publicidade a atos oficiais, além de deixar de praticar, indevidamente ato de ofício (incisos II e IV).RESOLVE RECOMENDAR:AO PREFEITO MUNICIPAL DE MIGUEL LEÃO/PI, Sr. ROBERTO CÉSAR DE ARÊA LEÃO NASCIMENTO, a fim de que PROCEDA à:DISPONIBILIZAÇÃO e GERENCIAMENTO de página denominada "Portal da Transparência", a ser acessada mediante atalho, em página oficialdo Município, na internet, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado o disposto no art. 5º, X, da Constituição da República, compreendendo asseguintes informações, relativas ao Poder Executivo e ao Poder Legislativo conforme checklist:

ITEM SIM NÃO OBSERVAÇÕES

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LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO(LEI N° 12.527/2011)

I - registro das competências e estrutura organizacional, endereços etelefones das respectivas unidades e horários de atendimento ao público;(Art. 8º, § 1º, I, da Lei de Acesso à Informação)

II - registros de quaisquer repasses ou transferências de recursosfinanceiros;(Art. 8º, § 1º, II, da Lei de Acesso à Informação)

III - registros das despesas;(Art. 8º, § 1º, III, da Lei de Acesso à Informação)

IV - informações concernentes a procedimentos licitatórios, inclusive osrespectivos editais e resultados, bem como a todos os contratoscelebrados;(Art. 8º, § 1º, IV, da Lei de Acesso à Informação)

V - dados gerais para o acompanhamento de programas, ações, projetos eobras de órgãos e entidades;(Art. 8º, § 1º, V, da Lei de Acesso à Informação)

VI - respostas a perguntas mais frequentes da sociedade.(Art. 8º, § 1º, VI, da Lei de Acesso à Informação)

O site é oficial e de fácil acesso ao público?(Art. 8º, caput e § 2º, da Lei de Acesso à Informação)

O site contém ferramenta de pesquisa de conteúdo que permita o acesso àinformação de forma objetiva, transparente, clara e em linguagem de fácilcompreensão?(Art. 8º, § 3º, I, da Lei de Acesso à Informação)

O site possibilita a gravação de relatórios em diversos formatos eletrônicos,inclusive abertos e não proprietários, tais como planilhas e texto, de modo afacilitar a análise das informações?(Art. 8º, § 3º, II, da Lei de Acesso à Informação)

O site possibilita o acesso automatizado por sistemas externos em formatosabertos, estruturados e legíveis por máquina?(Art. 8º, § 3º, III, da Lei de Acesso à Informação)

O site divulga em detalhes os formatos utilizados para estruturação dainformação?Art. 8º, § 3º, IV, da Lei de Acesso à Informação)

O site possui documentos que garantam a autenticidade e a integridadedas informações disponíveis para acesso;(Art. 8º, § 3º, V, da Lei de Acesso à Informação)

O site contém informações atualizadas;(Art. 8º, § 3º, VI, da Lei de Acesso à Informação)

O site indica local e instruções que permitam ao interessado comunicar-se,por via eletrônica ou telefônica, com o órgão ou entidade detentora do sítio;(Art. 8º, § 3º, VII, da Lei de Acesso à Informação)

O portal adota as medidas necessárias para garantir a acessibilidade deconteúdo para pessoas com deficiência, nos termos doart. 17 da Leino10.098,de 19 de dezembro de 2000, e doart. 9oda Convenção sobre osDireitos das Pessoas com Deficiência, aprovada pelo Decreto Legislativono186, de 9 de julho de 2008.(Art. 8º, § 3º, VIII, da Lei de Acesso à Informação)

O site dispõe de serviço de informações ao cidadão, nos órgãos eentidades do poder público, em local com condições apropriadas para:a) atender e orientar o público quanto ao acesso a informações;b) informar sobre a tramitação de documentos nas suas respectivasunidades;c) protocolizar documentos e requerimentos de acesso a informações; e(Art. 9º, I, da Lei de Acesso à informação)

Mostrou-se no portal que houve a realização de audiências ou consultaspúblicas, incentivo à participação popular ou a outras formas de divulgação.(Art. 9º, II, da Lei de Acesso à informação)

PRINCÍPIO DA PUBLICIDADE(Art. 37 da CF de 1988)

Quadro funcional, indicando: nome, cargo, local de lotação, forma deinvestidura (concurso público ou livre nomeação), horário de trabalho ecarga horária semanal.

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Informações sobre servidores cedidos por outros órgãos, indicando nome,cargo e órgão de origem.

Informações sobre servidores temporários.

Remuneração de cada um dos agentes públicos,

Relação dos pagamentos de diárias (destino e motivo da viagem) ouadiantamento de despesas.

Relação de aquisição de passagens (destino e motivo da viagem).

Gastos com cartão corporativo.

Valores referentes às verbas de representação, de gabinete ereembolsáveis de qualquer natureza além de valores recebidos de verbasindenizatórias.

Notas fiscais, cópia de depósitos, transferências ou cheques utilizados noreembolso, discriminados pelo nome, cargo, e lotação do agente.

Sistema de controle de estoque, com lista mensal das entradas e saídas dematerial e nome do servidor responsável pelo controle.

Leis e atos normativos municipais.(Princípio da Publicidade)

LEI DE LICITAÇÕESArt. 3oA licitação destina-se a garantir a observância do princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para aadministração e a promoção do desenvolvimento nacional sustentável e será processada e julgada em estrita conformidade com os princípiosbásicos da legalidade, da impessoalidade, da moralidade, da igualdade, da publicidade, da probidade administrativa, da vinculação aoinstrumento convocatório, do julgamento objetivo e dos que lhes são correlatos. (Redação dada pela Lei nº 12.349, de2010)(Regulamento)(Regulamento)(Regulamento)§ 3º A licitação não será sigilosa, sendo públicos e acessíveis ao público os atos de seu procedimento, salvo quanto ao conteúdo daspropostas, até a respectiva abertura.

Editais de licitação(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Íntegra dos procedimentos licitatórios(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Contratos e aditivos(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Convênios firmados com o Estado e com o Governo Federal.(Princípio da publicidade)

Licitações abertas, em andamento e já realizadas(Art. 3º, § 3º, da Lei 8666/93)

Íntegra dos procedimentos de dispensa e inexigibilidade de licitações(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Justificativas para a contratação direta(Art. 3º, §3º, da Lei 8666/93)

Relação de cessões, permutas e doação de bens(Princípio da publicidade)

Notas fiscais eletrônicas das compras realizadas.(Princípio da publicidade)

Publicidade das compras realizadasArt. 16. Será dada publicidade, mensalmente, em órgão de divulgaçãooficial ou em quadro de avisos de amplo acesso público, à relação de todasas compras feitas pela Administração Direta ou Indireta, de maneira aclarificar a identificação do bem comprado, seu preço unitário, a quantidadeadquirida, o nome do vendedor e o valor total da operação, podendo seraglutinadas por itens as compras feitas com dispensa e inexigibilidade delicitação. (Redação dada pela Lei nº 8.883, de 1994)Parágrafo único. O disposto neste artigo não se aplica aos casos dedispensa de licitação previstos no inciso IX do art. 24. (Incluído pela Lei nº8.883, de 1994)

O Município deve divulgar o servidor responsável pelo acompanhamento efiscalização dos contratos.(Lei 8.666) - Art. 67. A execução do contrato deverá ser acompanhada efiscalizada por um representante da Administração especialmentedesignado, permitida a contratação de terceiros para assisti-lo e subsidiá-lode informações pertinentes a essa atribuição.

DECRETO Nº 7.185, DE 27 DE MAIO DE 2010.Dispõe sobre o padrão mínimo de qualidade do sistema integrado de administração financeira e controle, no âmbito de cada ente da

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Federação, nos termos do art. 48, parágrafo único, inciso III, da Lei Complementar no 101, de 4 de maio de 2000, e dá outras providências.

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:a) o valor do empenho, liquidação e pagamento;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:b) o número do correspondente processo da execução, quando for o caso;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:c) a classificação orçamentária, especificando a unidade orçamentária,função, subfunção, natureza da despesa e a fonte dos recursos quefinanciaram o gasto;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:d) a pessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento, inclusive nosdesembolsos de operações independentes da execução orçamentária,exceto no caso de folha de pagamento de pessoal e de benefíciosprevidenciários;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:e) o procedimento licitatório realizado, bem como à sua dispensa ouinexigibilidade, quando for o caso, com o número do correspondenteprocesso; e

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:I - quanto à despesa:f) o bem fornecido ou serviço prestado, quando for o caso;

Art. 7° Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:II - quanto à receita, os valores de todas as receitas da unidade gestora,compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a:a) previsão;

Art. 7º Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:II - quanto à receita, os valores de todas as receitas da unidade gestora,compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a:b) lançamento, quando for o caso; e

Art. 7º Sem prejuízo dos direitos e garantias individuais constitucionalmenteestabelecidos, o SISTEMA deverá gerar, para disponibilização em meioeletrônico que possibilite amplo acesso público, pelo menos, as seguintesinformações relativas aos atos praticados pelas unidades gestoras nodecorrer da execução orçamentária e financeira:

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II - quanto à receita, os valores de todas as receitas da unidade gestora,compreendendo no mínimo sua natureza, relativas a:c) arrecadação, inclusive referente a recursos extraordinários.

DISPOSIÇÕES DA LEI DE RESPONSABILIDADE FISCAL

Lei do Plano Plurianual(Art. 48, caput, da LRF)

Lei de Diretrizes Orçamentárias(Art. 48, caput, da LRF)

Lei Orçamentária Anual - LOA(Art. 48, caput, da LRF)

Prestações de contas e respectivo parecer prévio.(Art. 48, caput, da LRF)

Relatório Resumido de Execução Orçamentária e versão simplificada(Art. 48, caput, da LRF)(Art. 52 da LRF) - Deve ser divulgado até 30 dias após o encerramento dobimestre.

Relatório de Gestão Fiscal - RGF e versão simplificada.(Art. 48, caput, da LRF)(Art. 54 da LRF) - Deve ser divulgado a cada quadrimestre.

Incentivo à participação popular e realização de audiências públicas,durante os processos de elaboração e discussão dos planos, lei dediretrizes orçamentárias e orçamentos;(Incluído pela Lei Complementar nº131, de 2009).(Art. 48, parágrafo único, inciso I da LRF)

Liberação ao pleno conhecimento e acompanhamento da sociedade, emtempo real, de informações pormenorizadas sobre a execuçãoorçamentária e financeira, em meios eletrônicos de acesso público;(Incluídopela Lei Complementar nº 131, de 2009).(Art. 48, parágrafo único, inciso II, da LRF)

Adoção de sistema integrado de administração financeira e controle, queatenda a padrão mínimo de qualidade estabelecido pelo Poder Executivoda União e ao disposto no art. 48-A.(Incluído pela Lei Complementar nº131, de 2009)(Vide Decreto nº 7.185, de 2010)(Art. 48, parágrafo único, inciso III, da LRF)

Quanto à Despesa:Disponibilização a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso ainformações referentes a todos os atos praticados pelas unidades gestorasno decorrer da execução da despesa, no momento de sua realização, coma disponibil ização mínima dos dados referentes ao número docorrespondente processo, ao bem fornecido ou ao serviço prestado, àpessoa física ou jurídica beneficiária do pagamento e, quando for o caso,ao procedimento licitatório realizado; (Incluído pela Lei Complementar nº131, de 2009).(Art. 48-A, I, da LC n° 101/2000)

Quanto à Receita:Disponibilização a qualquer pessoa física ou jurídica o acesso ainformações referentes ao lançamento e o recebimento de toda a receitadas unidades gestoras, inclusive referente a recursos extraordinários.(Incluído pela Lei Complementar nº 131, de 2009).(Art. 48-A, II, da LC n° 101/2000)

CONSTITUIÇÃO FEDERAL

A União aplicará, anualmente, nunca menos de dezoito, e os Estados, oDistrito Federal e os Municípios vinte e cinco por cento, no mínimo, dareceita resultante de impostos, compreendida a proveniente detransferências, na manutenção e desenvolvimento do ensino.(Art. 212 da CF de 1988)

O município deve divulgar documento que comprove a aplicação dopercentual mínimo a ser aplicado em serviços de saúde.Art. 7ºOs Municípios e o Distrito Federal aplicarão anualmente em ações eserviços públicos de saúde, no mínimo, 15% (quinze por cento) daarrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de quetratam o art. 158 e a alínea "b" do inciso I do caput e o § 3º do art. 159,todos da Constituição Federal.(Art. 159 da CF 1988)(Lei Complementar n° 141/2012, Art. 7°)

DISPONIBILIZAÇÃO de área de acesso às informações referentes ao Poder Legislativo no Portal da Transparência do Município de Miguel

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Leão/PI, cuja inserção e atualização de dados ficará a cargo da Câmara Municipal, devendo o gestor do Poder Executivo garantir-lhe senha deacesso para esse fim;DIVULGAÇÃO adequada e imediata desta recomendação;AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MIGUEL LEÃO/PI, Sr. ROSITONY MENDES LEAL, a fim de que PROCEDA àdisponibilização, na página oficial do Município, na internet, gerenciada pela Prefeitura Municipal, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado odisposto no art. 5º, X, da Constituição da República, as informações elencadas no quadro do item I.1 supra, naquilo que lhe for aplicável;AO PREFEITO MUNICIPAL E AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MIGUEL LEÃO/PI, a fim de que procedam à:ATUALIZAÇÃO dos dados do Portal da Transparência até o último dia útil do mês subsequente àquele a que se referirem;COMPROVAÇÃO do cumprimento desta Recomendação, mediante expediente escrito, em, no máximo, 10 (dez) dias após os prazosassinalados nos itens I e II.Desde já, adverte que a não observância desta Recomendação implicará na adoção das medidas judiciais cabíveis, caracterizando o dolo, má-féou ciência da irregularidade, por ação ou omissão, para viabilizar futuras responsabilizações em sede de ação civil pública por ato de improbidadeadministrativa quando tal elemento subjetivo for exigido, devendo ser encaminhada à Promotoria de Justiça de Monsenhor Gil/PI, pelo e-mail [email protected], as providências tomadas e os documentos comprobatórios hábeis a provar o cumprimento destaRecomendação, ao final do prazo de 10 (dez) dias úteis.A partir da data da entrega da presente RECOMENDAÇÃO, o MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ considera sua destinatária comopessoalmente CIENTE da situação ora exposta, e portanto, demonstração da consciência da ilicitude do recomendado.ENCAMINHE-SE cópia da Recomendação à Secretaria Geral do Ministério Público do Estado do Piauí para publicação no Diário OficialEletrônico do Ministério Público do Estado do Piauí (DOEMP/PI), assim como ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção(CACOP), em arquivo editável, e ao próprio Conselho Superior do Ministério Público (CSMP/PI), para conhecimento, conforme disposto no art.6º, §1º, da Resolução n. 001/2008 do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí, via e-mail institucional, e aos seus respectivosdestinatários.ENCARTE-SE, por fim, uma via da Notificação Recomendatória em tablado aos autos do PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) n. 22/2020,ante a urgência da situação, bem como se proceda ao encaminhamento dela à comunidade, por todos os meios eletrônicos ou remotodisponíveis, para amplo controle social.Publique-se, registre-se e encarte-se.Monsenhor Gil (PI), 29 de maio de 2020.(Assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo pela 2ª PJ de Valença do PiauíPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) n. 22/2020PORTARIA n. 44/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL (PJMG), por seu Promotor de Justiçaadiante assinado, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 26, I da Lei n.° 8.625/93 eart. 37, incisos I, V e VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição daRepública;CONSIDERANDO os princípios norteadores da Administração Pública, especialmente os cânones da legalidade, publicidade, eficiência emoralidade pública, previstos no caput do art. 37 da Constituição Federal, e a consequente necessidade de ampliar a transparência daAdministração pública, por meio da publicação de dados relevantes na internet, o que possibilitará à sociedade o acesso à informação e com issomaior participação na vida pública;CONSIDERANDO o Princípio Republicano, base da organização política do Estado Brasileiro, que pressupõe a periodicidade e sucessão noexercício do Poder Público, a prestação de contas e publicidade dos atos da Administração;CONSIDERANDO que qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,bens e valores públicos ou pelos quais o ente público responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária, deverãoprestar contas de todos os seus atos (CF, art. 70, parágrafo único);CONSIDERANDO que a transparência da gestão fiscal dos entes da federação será assegurada mediante a observância do disposto nos arts.48, parágrafo único, e 48-A, da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF), com as alterações trazidas pela Lei Complementar (LC) n.° 131/2009;CONSIDERANDO que a LC n.° 131/2009, em seu art. 73-B, estabeleceu os prazos para cumprimento das determinações dispostas nos arts. 48e 48-A como sendo de um ano (aos Estados e Municípios com mais de 100.000 habitantes), dois anos (aos Municípios que tenham entre 50.000e 100.000 mil habitantes) e quatro anos (aos Municípios que tenham até 50.000 mil habitantes) a contar da sua publicação;CONSIDERANDO que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral,que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança dasociedade e do Estado (CF, art. 5º, inciso XXXIII);CONSIDERANDO que a lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente,o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII (CF, art. 37,§3º, inciso II);CONSIDERANDO a Lei de Acesso à Informação n.° 12.527/2011, que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos àsinformações públicas, sendo aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com vigência a partir do dia16 de maio de 2012;CONSIDERANDO que cabe aos órgãos e entidades do poder público, a gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela esua divulgação, a proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade (art. 6º da Lei 12.527/11);CONSIDERANDO que a violação dos princípios norteadores da Administração Pública configura ato de improbidade administrativa (CF, art. 37, §4º), sujeitando-se o agente ímprobo à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, indisponibilidade de bens, pagamento de multade até cem vezes o valor de sua remuneração, proibição de contratar com a Administração Pública por até 10 anos, dentre outras sançõesprevistas na Lei Federal 8.429/92;CONSIDERANDO que constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público: I - recusar-se a fornecer informaçãorequerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ouimprecisa; II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que seencontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública; III- agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação; IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acessoindevido à informação sigilosa ou informação pessoal;V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiros, ou para fins deocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa parabeneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveisviolações de direitos humanos por parte de agentes do Estado. (Lei n.°12.527/11, art. 32);CONSIDERANDO que o agente público poderá responder por ato de improbidade administrativa, conforme Lei 8.429/92, em caso de violação

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das condutas descritas no caput do art. 32 da Lei 12.527/11;CONSIDERANDO que o não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinações contidas nos incisos II e IIIdo parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A da Lei Complementar 131/2009 sujeita o ente à sanção de suspensão de recebimento detransferências voluntárias prevista no inciso I, do § 3º do art. 23 (Lei Complementar 131/2009, art. 73-C);CONSIDERANDO que todos os municípios brasileiros deveriam estar com o Portal da Transparência implantado até maio/2013, consoantedispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal;CONSIDERANDO que a análise do conteúdo do Portal da Transparência do Município de Miguel Leão/PI leva à constatação de que asinformações disponíveis dificultam o controle da gestão pública, pois não disponibiliza informações mínimas que permitam o controle externo naforma exigida pelas normas legais mencionadas;CONSIDERANDO que a Resolução CNMP nº 174, de 04 de julho de 2017, autorizou a instauração de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO(PA), para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) Nº 22/2020, com fundamento no arts. 8º da Resolução CNMP nº 174, de 04de julho de 2017, com a finalidade de acompanhar e averiguar se, no ano 2020, o MUNICÍPIO DE MIGUEL LEÃO/PI está cumprindo oestabelecido nos dispositivos mencionados, especialmente no que tange ao adequado provimento e/ou manutenção do portal datransparência do Município, quer em relação ao Poder Executivo, quer no que se refere ao Legislativo, DETERMINANDO-SE, desde já, asseguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos emlivro próprio desta Promotoria de Justiça como PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA), conforme determina o art. 8º, da Resolução nº001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria BRENDO ANTÔNIO DOS SANTOS SILVA e GEOVANNA ISABEL CARVALHO BELO parasecretariarem este procedimento;A TRAMITAÇÃO ELETRÔNICA do feito;A IMEDIATA MINUTA DE RECOMENDAÇÃO AO PREFEITO MUNICIPAL DE MIGUEL LEÃO/PI E AO PRESIDENTE DA CÂMARAMUNICIPAL, a fim de que:AO PREFEITO MUNICIPAL DE MIGUEL LEÃO/PI, Sr. ROBERTO CÉSAR DE ARÊA LEÃO NASCIMENTO, a fim de que PROCEDA à:DISPONIBILIZAÇÃO e GERENCIAMENTO de página denominada "Portal da Transparência", a ser acessada mediante atalho, em página oficialdo Município, na internet, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado o disposto no art. 5º, X, da Constituição da República, compreendendo asseguintes informações, relativas ao Poder Executivo e ao Poder Legislativo conforme checklist;DISPONIBILIZAÇÃO de área de acesso às informações referentes ao Poder Legislativo no Portal da Transparência do Município de MiguelLeão/PI, cuja inserção e atualização de dados ficará a cargo da Câmara Municipal, devendo o gestor do Poder Executivo garantir-lhe senha deacesso para esse fim;DIVULGAÇÃO adequada e imediata da recomendação;AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MIGUEL LEÃO/PI, Sr. ROSITONY MENDES LEAL, a fim de que PROCEDA àdisponibilização, na página oficial do Município, na internet, gerenciada pela Prefeitura Municipal, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado odisposto no art. 5º, X, da Constituição da República, as informações elencadas no quadro do item I.1 supra, naquilo que lhe for aplicável;AO PREFEITO MUNICIPAL E AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MIGUEL LEÃO/PI, a fim de que procedam à:ATUALIZAÇÃO dos dados do Portal da Transparência até o último dia útil do mês subsequente àquele a que se referirem;COMPROVAÇÃO do cumprimento da Recomendação, mediante expediente escrito, em, no máximo, 10 (dez) dias após os prazos assinaladosnos itens I e II.O ENVIO da presente PORTARIA, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI(DOEMP/PI), visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial, emcumprimento ao disposto no art. 2º, § 4º, inciso VI, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A REMESSA de cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP),para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS, com tramitação virtual, paraulterior análise.Caso não haja resposta no prazo supra, DETERMINO, desde já, a REITERAÇÃO de ofício à autoridade responsável pelas informações,concedendo-lhe o mesmo prazo desta deliberação inicial.REGISTRE-SE e CUMPRA-SE.Expedientes necessários.Monsenhor Gil/PI, 29 de maio de 2020.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo pela 2ª PJ de Valença do PiauíPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) n. 21/2020PORTARIA n. 43/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL (PJMG), por seu Promotor de Justiçaadiante assinado, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 26, I da Lei n.° 8.625/93 eart. 37, incisos I, V e VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição daRepública;CONSIDERANDO os princípios norteadores da Administração Pública, especialmente os cânones da legalidade, publicidade, eficiência emoralidade pública, previstos no caput do art. 37 da Constituição Federal, e a consequente necessidade de ampliar a transparência daAdministração pública, por meio da publicação de dados relevantes na internet, o que possibilitará à sociedade o acesso à informação e com issomaior participação na vida pública;CONSIDERANDO o Princípio Republicano, base da organização política do Estado Brasileiro, que pressupõe a periodicidade e sucessão noexercício do Poder Público, a prestação de contas e publicidade dos atos da Administração;CONSIDERANDO que qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,bens e valores públicos ou pelos quais o ente público responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária, deverãoprestar contas de todos os seus atos (CF, art. 70, parágrafo único);CONSIDERANDO que a transparência da gestão fiscal dos entes da federação será assegurada mediante a observância do disposto nos arts.48, parágrafo único, e 48-A, da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF), com as alterações trazidas pela Lei Complementar (LC) n.° 131/2009;CONSIDERANDO que a LC n.° 131/2009, em seu art. 73-B, estabeleceu os prazos para cumprimento das determinações dispostas nos arts. 48e 48-A como sendo de um ano (aos Estados e Municípios com mais de 100.000 habitantes), dois anos (aos Municípios que tenham entre 50.000e 100.000 mil habitantes) e quatro anos (aos Municípios que tenham até 50.000 mil habitantes) a contar da sua publicação;

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CONSIDERANDO que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral,que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança dasociedade e do Estado (CF, art. 5º, inciso XXXIII);CONSIDERANDO que a lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente,o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII (CF, art. 37,§3º, inciso II);CONSIDERANDO a Lei de Acesso à Informação n.° 12.527/2011, que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos àsinformações públicas, sendo aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com vigência a partir do dia16 de maio de 2012;CONSIDERANDO que cabe aos órgãos e entidades do poder público, a gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela esua divulgação, a proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade (art. 6º da Lei 12.527/11);CONSIDERANDO que a violação dos princípios norteadores da Administração Pública configura ato de improbidade administrativa (CF, art. 37, §4º), sujeitando-se o agente ímprobo à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, indisponibilidade de bens, pagamento de multade até cem vezes o valor de sua remuneração, proibição de contratar com a Administração Pública por até 10 anos, dentre outras sançõesprevistas na Lei Federal 8.429/92;CONSIDERANDO que constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público: I - recusar-se a fornecer informaçãorequerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ouimprecisa; II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que seencontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública; III- agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação; IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acessoindevido à informação sigilosa ou informação pessoal;V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiros, ou para fins deocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa parabeneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveisviolações de direitos humanos por parte de agentes do Estado. (Lei n.°12.527/11, art. 32);CONSIDERANDO que o agente público poderá responder por ato de improbidade administrativa, conforme Lei 8.429/92, em caso de violaçãodas condutas descritas no caput do art. 32 da Lei 12.527/11;CONSIDERANDO que o não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinações contidas nos incisos II e IIIdo parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A da Lei Complementar 131/2009 sujeita o ente à sanção de suspensão de recebimento detransferências voluntárias prevista no inciso I, do § 3º do art. 23 (Lei Complementar 131/2009, art. 73-C);CONSIDERANDO que todos os municípios brasileiros deveriam estar com o Portal da Transparência implantado até maio/2013, consoantedispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal;CONSIDERANDO que a análise do conteúdo do Portal da Transparência do Município de Curralinhos/PI leva à constatação de que asinformações disponíveis dificultam o controle da gestão pública, pois não disponibiliza informações mínimas que permitam o controle externo naforma exigida pelas normas legais mencionadas;CONSIDERANDO que a Resolução CNMP nº 174, de 04 de julho de 2017, autorizou a instauração de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO(PA), para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) Nº 21/2020, com fundamento no arts. 8º da Resolução CNMP nº 174, de 04de julho de 2017, com a finalidade de acompanhar e averiguar se, no ano 2020, o MUNICÍPIO DE CURRALINHOS/PI está cumprindo oestabelecido nos dispositivos mencionados, especialmente no que tange ao adequado provimento e/ou manutenção do portal datransparência do Município, quer em relação ao Poder Executivo, quer no que se refere ao Legislativo, DETERMINANDO-SE, desde já, asseguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos emlivro próprio desta Promotoria de Justiça como PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA), conforme determina o art. 8º, da Resolução nº001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria BRENDO ANTÔNIO DOS SANTOS SILVA e GEOVANNA ISABEL CARVALHO BELO parasecretariarem este procedimento;A TRAMITAÇÃO ELETRÔNICA do feito;A IMEDIATA MINUTA DE RECOMENDAÇÃO AO PREFEITO MUNICIPAL DE CURRALINHOS/PI E AO PRESIDENTE DA CÂMARAMUNICIPAL, a fim de que:AO PREFEITO MUNICIPAL DE CURRALINHOS/PI, Sr. FRANCISCO ALCIDES MACHADO OLIVEIRA, a fim de que PROCEDA à:DISPONIBILIZAÇÃO e GERENCIAMENTO de página denominada "Portal da Transparência", a ser acessada mediante atalho, em página oficialdo Município, na internet, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado o disposto no art. 5º, X, da Constituição da República, compreendendo asseguintes informações, relativas ao Poder Executivo e ao Poder Legislativo conforme checklist;DISPONIBILIZAÇÃO de área de acesso às informações referentes ao Poder Legislativo no Portal da Transparência do Município deCurralinhos/PI, cuja inserção e atualização de dados ficará a cargo da Câmara Municipal, devendo o gestor do Poder Executivo garantir-lhesenha de acesso para esse fim;DIVULGAÇÃO adequada e imediata da recomendação;AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CURRALINHOS/PI, Sr. HERNANDO HENRIQUE GOMES DA SILVA, a fim de que PROCEDAà disponibilização, na página oficial do Município, na internet, gerenciada pela Prefeitura Municipal, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado odisposto no art. 5º, X, da Constituição da República, as informações elencadas no quadro do item I.1 supra, naquilo que lhe for aplicável;AO PREFEITO MUNICIPAL E AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE CURRALINHOS/PI, a fim de que procedam à:ATUALIZAÇÃO dos dados do Portal da Transparência até o último dia útil do mês subsequente àquele a que se referirem;COMPROVAÇÃO do cumprimento da Recomendação, mediante expediente escrito, em, no máximo, 10 (dez) dias após os prazos assinaladosnos itens I e II.O ENVIO da presente PORTARIA, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI(DOEMP/PI), visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial, emcumprimento ao disposto no art. 2º, § 4º, inciso VI, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A REMESSA de cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP),para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS, com tramitação virtual, paraulterior análise.Caso não haja resposta no prazo supra, DETERMINO, desde já, a REITERAÇÃO de ofício à autoridade responsável pelas informações,concedendo-lhe o mesmo prazo desta deliberação inicial.REGISTRE-SE e CUMPRA-SE.Expedientes necessários.Monsenhor Gil/PI, 29 de maio de 2020.(assinado digitalmente)

Diário Eletrônico do MPPIANO IV - Nº 649 Disponibilização: Sexta-feira, 5 de Junho de 2020 Publicação: Segunda-feira, 8 de Junho de 2020

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RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo pela 2ª PJ de Valença do PiauíPROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) n. 20/2020PORTARIA n. 42/2020O MINISTÉRIO PÚBLICO DO ESTADO DO PIAUÍ/PROMOTORIA DE JUSTIÇA DE MONSENHOR GIL (PJMG), por seu Promotor de Justiçaadiante assinado, no uso das atribuições que lhes são conferidas pelos arts. 127, 129, III, da Constituição Federal, art. 26, I da Lei n.° 8.625/93 eart. 37, incisos I, V e VI, da Lei Complementar Estadual n° 12/93, eCONSIDERANDO que o Ministério Público é instituição permanente, essencial à função jurisdicional do Estado, incumbindo-lhe a defesa daordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, nos termos do art. 127, caput, da Constituição daRepública;CONSIDERANDO os princípios norteadores da Administração Pública, especialmente os cânones da legalidade, publicidade, eficiência emoralidade pública, previstos no caput do art. 37 da Constituição Federal, e a consequente necessidade de ampliar a transparência daAdministração pública, por meio da publicação de dados relevantes na internet, o que possibilitará à sociedade o acesso à informação e com issomaior participação na vida pública;CONSIDERANDO o Princípio Republicano, base da organização política do Estado Brasileiro, que pressupõe a periodicidade e sucessão noexercício do Poder Público, a prestação de contas e publicidade dos atos da Administração;CONSIDERANDO que qualquer pessoa física ou jurídica, pública ou privada, que utilize, arrecade, guarde, gerencie ou administre dinheiros,bens e valores públicos ou pelos quais o ente público responda, ou que, em nome desta, assuma obrigações de natureza pecuniária, deverãoprestar contas de todos os seus atos (CF, art. 70, parágrafo único);CONSIDERANDO que a transparência da gestão fiscal dos entes da federação será assegurada mediante a observância do disposto nos arts.48, parágrafo único, e 48-A, da Lei Complementar nº 101/2000 (LRF), com as alterações trazidas pela Lei Complementar (LC) n.° 131/2009;CONSIDERANDO que a LC n.° 131/2009, em seu art. 73-B, estabeleceu os prazos para cumprimento das determinações dispostas nos arts. 48e 48-A como sendo de um ano (aos Estados e Municípios com mais de 100.000 habitantes), dois anos (aos Municípios que tenham entre 50.000e 100.000 mil habitantes) e quatro anos (aos Municípios que tenham até 50.000 mil habitantes) a contar da sua publicação;CONSIDERANDO que todos têm direito a receber dos órgãos públicos informações de seu interesse particular, ou de interesse coletivo ou geral,que serão prestadas no prazo da lei, sob pena de responsabilidade, ressalvadas aquelas cujo sigilo seja imprescindível à segurança dasociedade e do Estado (CF, art. 5º, inciso XXXIII);CONSIDERANDO que a lei disciplinará as formas de participação do usuário na administração pública direta e indireta, regulando especialmente,o acesso dos usuários a registros administrativos e a informações sobre atos de governo, observado o disposto no art. 5º, X e XXXIII (CF, art. 37,§3º, inciso II);CONSIDERANDO a Lei de Acesso à Informação n.° 12.527/2011, que regulamenta o direito constitucional de acesso dos cidadãos àsinformações públicas, sendo aplicável aos três Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios com vigência a partir do dia16 de maio de 2012;CONSIDERANDO que cabe aos órgãos e entidades do poder público, a gestão transparente da informação, propiciando amplo acesso a ela esua divulgação, a proteção da informação, garantindo-se sua disponibilidade, autenticidade e integridade (art. 6º da Lei 12.527/11);CONSIDERANDO que a violação dos princípios norteadores da Administração Pública configura ato de improbidade administrativa (CF, art. 37, §4º), sujeitando-se o agente ímprobo à perda da função pública, suspensão dos direitos políticos, indisponibilidade de bens, pagamento de multade até cem vezes o valor de sua remuneração, proibição de contratar com a Administração Pública por até 10 anos, dentre outras sançõesprevistas na Lei Federal 8.429/92;CONSIDERANDO que constituem condutas ilícitas que ensejam responsabilidade do agente público: I - recusar-se a fornecer informaçãorequerida nos termos desta Lei, retardar deliberadamente o seu fornecimento ou fornecê-la intencionalmente de forma incorreta, incompleta ouimprecisa; II - utilizar indevidamente, bem como subtrair, destruir, inutilizar, desfigurar, alterar ou ocultar, total ou parcialmente, informação que seencontre sob sua guarda ou a que tenha acesso ou conhecimento em razão do exercício das atribuições de cargo, emprego ou função pública; III- agir com dolo ou má-fé na análise das solicitações de acesso à informação; IV - divulgar ou permitir a divulgação ou acessar ou permitir acessoindevido à informação sigilosa ou informação pessoal;V - impor sigilo à informação para obter proveito pessoal ou de terceiros, ou para fins deocultação de ato ilegal cometido por si ou por outrem;VI - ocultar da revisão de autoridade superior competente informação sigilosa parabeneficiar a si ou a outrem, ou em prejuízo de terceiros; VII - destruir ou subtrair, por qualquer meio, documentos concernentes a possíveisviolações de direitos humanos por parte de agentes do Estado. (Lei n.°12.527/11, art. 32);CONSIDERANDO que o agente público poderá responder por ato de improbidade administrativa, conforme Lei 8.429/92, em caso de violaçãodas condutas descritas no caput do art. 32 da Lei 12.527/11;CONSIDERANDO que o não atendimento, até o encerramento dos prazos previstos no art. 73-B, das determinações contidas nos incisos II e IIIdo parágrafo único do art. 48 e no art. 48-A da Lei Complementar 131/2009 sujeita o ente à sanção de suspensão de recebimento detransferências voluntárias prevista no inciso I, do § 3º do art. 23 (Lei Complementar 131/2009, art. 73-C);CONSIDERANDO que todos os municípios brasileiros deveriam estar com o Portal da Transparência implantado até maio/2013, consoantedispõe a Lei de Responsabilidade Fiscal;CONSIDERANDO que as informações prestadas no bojo da Notícia de Fato 000234-221/2020, atualmente juntada ao ProcedimentoAdministrativo (PA) 15/2020 SIMP 000170-221/2020, acerca do conteúdo do Portal da Transparência do Município de Monsenhor Gil não serdevidamente alimentado, o que dificulta o controle da gestão pública, pois não disponibiliza informações mínimas que permitam o controleexterno na forma exigida pelas normas legais mencionadas;CONSIDERANDO que a Resolução CNMP nº 174, de 04 de julho de 2017, autorizou a instauração de PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO(PA), para acompanhar e fiscalizar, de forma continuada, políticas públicas ou instituições;RESOLVE:INSTAURAR o presente PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA) Nº 20/2020, com fundamento no arts. 8º da Resolução CNMP nº 174, de 04de julho de 2017, com a finalidade de acompanhar e averiguar, no ano 2020, se o MUNICÍPIO DE MONSENHOR GIL/PI está cumprindo oestabelecido nos dispositivos mencionados, especialmente no que tange ao adequado provimento e/ou manutenção do portal datransparência do Município, quer em relação ao Poder Executivo, quer no que se refere ao Legislativo, DETERMINANDO-SE, desde já, asseguintes diligências:O REGISTRO e AUTUAÇÃO da presente Portaria, numerando-se e rubricando-se todas as suas folhas, bem como o REGISTRO dos autos emlivro próprio desta Promotoria de Justiça como PROCEDIMENTO ADMINISTRATIVO (PA), conforme determina o art. 8º, da Resolução nº001/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A NOMEAÇÃO dos Assessores de Promotoria BRENDO ANTÔNIO DOS SANTOS SILVA e GEOVANNA ISABEL CARVALHO BELO parasecretariarem este procedimento;A TRAMITAÇÃO ELETRÔNICA do feito;A IMEDIATA MINUTA DE RECOMENDAÇÃO AO PREFEITO MUNICIPAL DE MONSENHOR GIL/PI E AO PRESIDENTE DA CÂMARAMUNICIPAL, a fim de que:AO PREFEITO MUNICIPAL DE MONSENHOR GIL/PI, Sr. JOÃO LUIZ CARVALHO DA SILVA, a fim de que PROCEDA à:DISPONIBILIZAÇÃO e GERENCIAMENTO de página denominada "Portal da Transparência", a ser acessada mediante atalho, em página oficial

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do Município, na internet, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado o disposto no art. 5º, X, da Constituição da República, compreendendo asseguintes informações, relativas ao Poder Executivo e ao Poder Legislativo conforme checklist;DISPONIBILIZAÇÃO de área de acesso às informações referentes ao Poder Legislativo no Portal da Transparência do Município de MonsenhorGil/PI, cuja inserção e atualização de dados ficará a cargo da Câmara Municipal, devendo o gestor do Poder Executivo garantir-lhe senha deacesso para esse fim;DIVULGAÇÃO adequada e imediata da recomendação;AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONSENHOR GIL/PI, Sr. JOÃO JOSÉ DE ABREU FILHO, a fim de que PROCEDA àdisponibilização, na página oficial do Município, na internet, gerenciada pela Prefeitura Municipal, no prazo de 60 (sessenta) dias, observado odisposto no art. 5º, X, da Constituição da República, as informações elencadas no quadro do item I.1 supra, naquilo que lhe for aplicável;AO PREFEITO MUNICIPAL E AO PRESIDENTE DA CÂMARA MUNICIPAL DE MONSENHOR GIL/PI, a fim de que procedam à:ATUALIZAÇÃO dos dados do Portal da Transparência até o último dia útil do mês subsequente àquele a que se referirem;COMPROVAÇÃO do cumprimento da Recomendação, mediante expediente escrito, em, no máximo, 10 (dez) dias após os prazos assinaladosnos itens I e II.O ENVIO da presente PORTARIA, em formato word, à Secretaria Geral para fins de publicação no Diário Oficial Eletrônico do MP/PI(DOEMP/PI), visando amplo conhecimento e controle social, certificando-se nos autos o envio e, posteriormente, a publicação oficial, emcumprimento ao disposto no art. 2º, § 4º, inciso VI, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí;A REMESSA de cópia desta PORTARIA ao Centro de Apoio Operacional de Combate à Corrupção e Defesa do Patrimônio Público (CACOP),para conhecimento, conforme determina o art. 6º, § 1º, da Resolução nº 01/2008, do Colégio de Procuradores de Justiça do Estado do Piauí.Levadas a efeito as referidas diligências e esgotados os prazos fixados, FAÇAM-ME OS AUTOS CONCLUSOS, com tramitação virtual, paraulterior análise.Caso não haja resposta no prazo supra, DETERMINO, desde já, a REITERAÇÃO de ofício à autoridade responsável pelas informações,concedendo-lhe o mesmo prazo desta deliberação inicial.REGISTRE-SE e CUMPRA-SE.Expedientes necessários.Monsenhor Gil/PI, 29 de maio de 2020.(assinado digitalmente)RAFAEL MAIA NOGUEIRAPromotor de Justiça titular da Promotoria de Justiça (PJ) de Monsenhor Gil,respondendo pela 2ª PJ de Valença do Piauí

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