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estatuto da PMERJ
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POLCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
GABINETE DO COMANDO GERAL SEO JURDICA
LEI N 443, DE 1 DE JULHO DE 1981.
DISPE SOBRE O ESTATUTO DOS
POLICIAIS-MILITARES DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E D OUTRAS PROVIDNCIAS.
O GOVERNADOR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO,
Fao saber que a Assemblia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro decreta e eu sanciono a seguinte Lei:
ESTATUTO DOS POLICIAIS-MILITARES
SUMRIO
TTULO I GENERALIDADES ................................................................................................. 3
CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES .................................................................................... 3
CAPTULO II DO INGRESSO NA POLCIA MILITAR .......................................................................... 5
CAPTULO III DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA............................................................................ 6
CAPTULO IV DO CARGO E DA FUNO POLICIAIS-MILITARES ....................................................... 9
TTULO II DAS OBRIGAES E DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES .................. 10 CAPTULO I DAS OBRIGAES POLICIAIS-MILITARES .................................................................. 10
Seo I Do Valor Policial-Militar ............................................................................................ 10
Seo II Da tica Policial-Militar ............................................................................................ 10
CAPTULO II DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES ....................................................................... 11
Seo I Conceituao............................................................................................................ 11
Seo II Do Compromisso Policial-Militar ............................................................................... 12
Seo III Do Comando e da Subordinao .............................................................................. 12
CAPTULO III DA VIOLAO DAS OBRIGAES E DOS DEVERES ................................................... 13
Seo I Conceituao ........................................................................................................... 13
Seo II Dos Crimes Militares ............................................................................................... 15
Seo III Das transgresses Disciplinares............................................................................... 15
Seo IV Dos Conselhos de Justificao e Disciplina ................................................................ 15
TTULO III DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS-MILITARES 17
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CAPTULO I DOS DIREITOS ........................................................................................................ 17
Seo I Enumerao ............................................................................................................ 17
Seo II Da Remunerao ..................................................................................................... 26
Seo III Da Promoo .......................................................................................................... 27
Seo IV Das Frias e Outros Afastamentos Temporrios do Servio ....................................... 29
Seo V Das Licenas ............................................................................................................ 30
Seo VI Da Penso Policial-Militar........................................................................................ 32
CAPTULO II DAS PRERROGATIVAS ........................................................................................... 33
Seo I Constituio e Enumerao ...................................................................................... 33
Seo II Do uso dos Uniformes da Polcia Militar .................................................................... 34
TTULO IV DAS DISPOSIES DIVERSAS ....................................................................... 35 CAPTULO I DAS SITUAES ESPECIAIS ...................................................................................... 35
Seo I Da Agregao .......................................................................................................... 35
Seo II Da reverso ............................................................................................................ 39
Seo III *Do Excedente e do No Numerado ........................................................................ 40
Seo IV Do Ausente e do Desertor ....................................................................................... 41
Seo V Do Desaparecido e do Extraviado ............................................................................. 41
CAPTULO II DA EXCLUSO DO SERVIO ATIVO.......................................................................... 42
Seo I Da Ocorrncia........................................................................................................... 42
Seo II Da Transferncia para a Reserva Remunerada .......................................................... 44
Seo III Da Reforma ........................................................................................................... 54
Seo IV Da Demisso, da Perda do Posto e da Patente e da Declarao de Indignidade ou
incompatibilidade com o Oficialato ....................................................................................... 62
Seo V Do Licenciamento .................................................................................................... 64
Seo VI Da Excluso da Praa a Bem da Disciplina ................................................................ 65
Seo VII Da Desero .......................................................................................................... 66
Seo VIII Do Falecimento e do Extravio ................................................................................ 67
CAPTULO III DA REABILITAO ................................................................................................ 68
CAPTULO IV DO TEMPO DE SERVIO ........................................................................................ 68
CAPTULO V DO CASAMENTO .................................................................................................. 71
CAPTULO VI DAS RECOMPENSAS E DAS DISPENSAS DO SERVIO ............................................... 71
TTULO V DISPOSIES GERAIS, TRANSITRIAS E FINAIS ..................................... 72
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TTULO I
GENERALIDADES
CAPTULO I DISPOSIES PRELIMINARES
Art. 1 - O presente Estatuto regula a situao, obrigaes, deveres, direitos e prerrogativas
dos policiais-militares do Estado do Rio de Janeiro. Art. 2 - A Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro, subordinada ao Secretrio de Estado
de Segurana Pblica, uma instituio permanente, organizada com base na hierarquia e na disciplina, destinada manuteno da ordem pblica no Estado do Rio de Janeiro, sendo considerada Fora Auxiliar, reserva do Exrcito.
Ver Parecer da PGE n 02/07 LRF 13/06/07 - Foras Armadas. Possibilidade e limites de sua
atuao em aes de segurana pblica. Ver o Inciso I, do art. 2, da Lei Complementar (do RJ) N 15,
de 25 de novembro de 1980.
Art. 3 - Os integrantes da Polcia Militar, em razo de sua destinao constitucional, formam uma categoria de servidores do Estado e so denominados policiais-militares.
1 - Os policiais-militares encontram-se em uma das seguintes situaes:
1. na ativa:
Ver Lei n 1.396/88, alterada pela Lei n 5.467/09 (Bol 101, 09 jun 09), que fixa o efetivo da PMERJ e d outras providencias.
Ver os artigos 117 e 122 da LEI N 6.880, DE 9 DE DEZEMBRO DE 1980 (Estatuto dos Militares), que determinam:
Art 117. O oficial da ativa que passar a exercer cargo ou emprego pblico permanente, estranho sua carreira, ser imediatamente demitido ex officio e
transferido para a reserva no remunerada, onde ingressar com o posto que
possua na ativa e com as obrigaes estabelecidas na legislao do servio militar,
obedecidos os preceitos do art. 116 no que se refere s indenizaes.
.....................................
Art. 122. O Guarda-Marinha, o As pirante-a-Oficial e as demais praas
empossados em cargos ou emprego pblico permanente, estranho sua carreira,
sero imediatamente, mediante licenciamento ex officio, transferidos para a
reserva no remunerada, com as obrigaes estabelecidas na legislao do servio
militar.
Obs. Lembrando que o artigo 154 da Lei Estadual 443/81 (Estatuto da PMERJ), determina que So adotados na Polcia Militar, em matria no regulada na legislao estadual, as leis e regulamentos
em vigor no Exrcito Brasileiro, no que lhe for pertinente.
a) os policiais-militares de carreira;
b) os includos na Polcia Militar voluntariamente, durante os prazos a que se obrigaram a servir; c) os componentes da reserva remunerada da Polcia Militar, quando convocados; e
d) os alunos de rgos de formao de policiais-militares da ativa.
2. na inatividade: a) na reserva remunerada, quando pertencem reserva da Corporao e percebem remunerao do Estado, porm sujeitos, ainda, prestao de servio na ativa, mediante
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convocao; b) reformados, quando, tendo passado por uma das situaes anteriores, esto dispensados, definitivamente, da prestao de servio na ativa, mas continuam a perceber remunerao do
Estado. *c) reserva remunerada e, excepcionalmente, os reformados, executando tarefa por tempo
certo. (NR) * Alnea includa pela Lei n 5271/2008.
2 - Os policiais-militares de carreira so os da ativa que, no desempenho voluntrio e permanente do servio policial-militar, tm vitaliciedade assegurada ou presumida.
Art. 4 - O servio policial-militar consiste no exerccio de atividades inerentes Polcia Militar e compreende todos os encargos previstos na legislao especfica, relacionados com a
manuteno da ordem pblica.
Art. 5 - A carreira policial-militar caracterizada por atividade continuada e inteiramente devotada s finalidades precpuas da Polcia Militar, denominada atividade policial-militar.
1 - A carreira policial-militar privativa do pessoal da ativa; inicia-se com o ingresso na Polcia Militar e obedece seqncia de graus hierrquicos.
2 - privativa de brasileiro nato a carreira de Oficial da Polcia Militar.
Ver artigo 12, 2 e 3, da Constituio Federal.
3 - Constitui requisito indispensvel para ingresso no Quadro de O ficiais Policiais-
Militares a concluso do Curso da Escola de Formao de Oficiais da Corporao.
Ver Lei Estadual n 1.032/85 (Fixa em 1,60m a altura mnima . Este limite se aplica somente mulheres, uma vez que, a Lei Estadual n 5.630/09, fixa em 1,65 m a altura para candidatos do sexo masculino).
Ver Lei Estadual n 1.223/87 (Fixa em 1,68 a altura mn ima para o ingresso na PMERJ de candidatos do sexo masculino). Ver Lei Estadual n 5.630/09 (Fixa em 1,65 m a altura mnima para o ingresso na
PMERJ de candidatos do sexo masculino).
Ver Lei Estadual 4.565/05 que d ispe sobre a avaliao dos servidores policiais quando no ingresso a corporao e, posteriormente, a cada 36 meses .
Ver LEI N 6563 DE 18 DE OUTUBRO DE 2013. - DISPE SOBRE A ADMISSO DE CANDIDATOS PARA INGRESSO NOS QUADROS DE SADE, CAPELANIA E
COMPLEMENTAR DA POLCIA MILITAR DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO. No ser exigida
altura mnima para o ingresso.
Art. 6 - So equivalentes as expresses na ativa, em servio ativo, em servio na ativa, em
servio, em atividade ou em atividade policial-militar conferidas aos policiais-militares no desempenho de cargo, comisso, encargo, incumbncia ou misso, servio ou atividade
policial-militar ou considerada de natureza policial-militar nas organizaes policiais-militares, bem como em outros rgos do Estado, quando previstos em lei ou regulamento.
Art. 7 - A condio jurdica dos policiais-militares definida pelos dispositivos constitucionais que lhes forem aplicveis, por este Estatuto e pela legislao que lhes
outorgam direitos e prerrogativas e lhes impem deveres e obrigaes.
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Art. 8 - Os policiais-militares da reserva remunerada podero ser convocados para o servio ativo, em carter transitrio e mediante aceitao voluntria, por ato do Governador do
Estado, desde que haja convenincia para o servio.
Art. 9 - O disposto neste Estatuto aplica-se no que couber, aos policiais-militares reformados, da reserva remunerada e aos capeles policiais-militares.
Pargrafo nico - Os Capeles policiais-militares so regidos por legislao prpria.
CAPTULO II DO INGRESSO NA POLCIA MILITAR
Art. 10 - O ingresso na Polcia Militar facultado a todos os brasileiros natos, sem distino
de raa ou de crena religiosa, mediante incluso, matrcula ou nomeao, observadas as condies prescritas neste Estatuto, em lei e nos regulamentos da Corporao.
Ver artigo 12, 2 e 3 da Constituio Federal.
Ver DECRETO N 43.876 DE 08 DE OUTUBRO DE 2012 que regulamenta os concursos pblicos para provimento de cargos efetivos e empregos pblicos integrantes dos quadros permanentes de
pessoal do Poder Executivo e das entidades da administrao indireta do Estado do Rio de Janeiro e d
outras providncias. Publicado no Bol da PM n. 189 - 09 Out 12.
Ver Promoo n 12/11 da PGE - Gravidez no Curso de Formao, manter remunerao do aluno. Analise do artigo 29, 1, de Dec 42.996, de 1 de Junho de 2011 - Sugesto de substituio de
dispositivo - Inconstitucionalidade. Comentrio, no faz parte da ementa: Este parecer informa que a matricula no curso de formao j representa a investidura no cargo, ou seja, o curso no etapa do
concurso.
Art. 11 - Para a matrcula nos estabelecimentos de ensino policial-militar destinados
formao de oficiais, de graduados e de soldados, alm das condies relativas nacionalidade, idade, aptido intelectual, capacidade fsica e mental e idoneidade moral,
necessrio que o candidato no exera, nem tenha exercido, atividades prejudiciais ou perigosas Segurana Nacional.
Pargrafo nico - O disposto neste artigo e no anterior aplica-se, tambm, aos candidatos ao ingresso nos Quadros de Oficiais em que tambm exigido o diploma de estabelecimentos de
ensino superior reconhecido pelo Governo Federal e aos Capeles Policiais-Militares.
Ver art. 77, 8 da Constituio do Estado do RJ que determina: 8 - Os Conselhos, Seccional da Ordem dos Advogados do Brasil e Regionais das demais profisses regulamentadas, sero
obrigatoriamente chamados a participar de todas as fases do processo de concurso pblico, desde
a elaborao dos editais at a homologao e publicao dos resultados , sempre que nos referidos
concursos se exig irem conhecimentos tcnicos dessas categorias, cabendo, na inexistncia dos
Conselhos, idntico direito s entidades de funcionrios. (grifei) Sendo assim, nos concurso para oficiais da rea de sade os respectivos Conselhos devem ser chamados a participar do certame.
Ver art. 18 do Dec. n 42.307/2010, Regulamento da Academia de Polcia Militar Dom Joo VI, que disciplina as condies para inscrio no Curso de Formao de Oficiais, inclusive determina que a
idade para matricula de candidatos civil deve ser entre 18 (dezoito) anos completos at 25 (vinte e
cinco) incompletos e at 30 anos para candidatos militares.
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CAPTULO III DA HIERARQUIA E DA DISCIPLINA
Art. 12 - A hierarquia e a disciplina so a base institucional da Polcia Militar. A autoridade e a responsabilidade crescem com o grau hierrquico.
1 - A hierarquia policial-militar a ordenao da autoridade em nveis diferentes, dentro da estrutura da Polcia Militar. A ordenao se faz por postos ou graduaes; dentro de uma
mesmo posto ou de uma mesma graduao se faz pela antigidade no posto ou na graduao. O respeito hierarquia consubstanciado no esprito de acatamento seqncia de autoridade.
2 - Disciplina a rigorosa observncia e o acatamento integral das leis, regulamentos, normas e disposies que fundamentam o organismo policial-militar e coordenam seu
funcionamento regular e harmnico, traduzindo-se pelo perfeito cumprimento do dever por parte de todos e de cada um dos componentes desse organismo.
3 - A disciplina e o respeito hierarquia devem ser mantidos em todas as circunstncias da vida, entre policiais-militares da ativa, da reserva remunerada e reformados.
Art. 13 - Crculos hierrquicos so mbitos de convivncia entre os policiais-militares da
mesma categoria e tm a finalidade de desenvolver o esprito de camaradagem em ambiente de estima e confiana, sem prejuzo do respeito mtuo.
Art. 14 - Os crculos hierrquicos e a escala hierrquica na Polcia Militar so fixados no Quadro e pargrafo seguintes:
CRCULOS DE OFICIAIS POSTOS
Superiores Coronel PM Tenente-Coronel PM
Major PM Intermedirios Capito PM
Subalternos Primeiro-Tenente PM
Segundo-Tenente PM CRCULO DE PRAAS GRADUAES
Subtenentes e Sargentos Subtenente PM Primeiro-Sargento PM
Segundo-Sargento PM Terceiro-Sargento PM
Cabos e Soldados Cabo PM Soldado PM de 1 Classe
Soldado PM de 2 Classe
* nova redao dada pelo artigo 1 da Lei n 1008/1986.
PRAAS ESPECIAIS
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Freqentam o Crculo de Aspirante-a-Oficial PM Oficiais Subalternos
Excepcionalmente ou em reunies Aluno-Oficial PM sociais tm acesso ao Crculo
de Oficiais
1 - Posto o grau hierrquico do oficial, conferido por ato do Governador do Estado e confirmado em Carta Patente.
Ver Bol n 056, 28 Abr 2008 Sobre Pedido de Certido de Carta Patente.
Ver Constituio Federal art. 42, 1, combinado com 142, 3, inciso I.
Ver Dec. n 41.669, publicado no Bol PM 021 de 04 de fevereiro de 2009, que delega para o Secretario de Segurana Pblica a competncia para, em casos envolvendo oficiais, praticar atos de promoo em
ressarcimento de preterio e bravura. Ateno! O Dec. 41.669 fo i alterado pelos Decretos 41.918 e
43.495.
2 - Graduao o grau hierrquico da praa, conferido pelo Comandante Geral da Polcia Militar.
3 - Os Aspirantes-a-Oficial PM e os Alunos-Oficiais PM so denominados praas
especiais. 4 - A graduao de Soldado da Polcia Militar ser subdividida em duas classes:
1 - Soldado PM de 1 Classe; e 2 - Soldado PM de 2 Classe.
* 4 - A graduao de Soldado da Polcia Militar subdividida em trs classes: 1 - Soldado PM - Classe A 2 - Soldado PM - Classe B, e
3 - Soldado PM - Classe C. * Nova redao dada pela Lei n 1008/1986.
* 5 - A incluso do Soldado PM dar-se- sempre na Classe C de sua graduao; se no for aprovado no Curso de Formao de Soldados, ser excludo da Corporao, por convenincia
do servio e inaptido para a carreira policial-militar; se for aprovado, permanecer nessa Classe durante os 5 (cinco) primeiros anos de servio efetivo na Corporao. * Nova redao dada pela Lei n 1008/1986.
* 6 - Decorrido o prazo de 5 (cinco) anos, o Soldado PM - Classe C ter declarado seu
acesso Classe B, na qual permanecer at completar mais 10 (dez) anos de servio efetivo findos os quais ser includo na Classe A, at sua promoo ou excluso. * Nova redao dada pela Lei n 1008/1986.
* 7 - Alm das condies precedentes para o acesso de Classes, outras podero ser
estabelecidas por Decreto do Governador do Estado. * Nova redao dada pela Lei n 1008/1986.
8 - Os graus hierrquicos inicial e final dos diversos Quadros e Qualificaes so fixados, separadamente, para cada caso, em lei especial.
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9 - Sempre que o policial-militar da reserva remunerada ou reformado fizer uso do posto ou graduao, dever faz- lo com as abreviaturas indicativas de sua situao.
Art. 15 - A precedncia entre policiais-militares da ativa, do mesmo grau hierrquico,
assegurada pela antigidade no posto ou na graduao, salvo nos casos de precedncia funcional estabelecida em lei ou regulamento.
1 - A antigidade em cada posto ou graduao contada a partir da data da assinatura do ato da respectiva promoo, nomeao, declarao ou incluso, salvo quando estiver
taxativamente fixada outra data. 2 - No caso de ser igual a antigidade referida no pargrafo anterior, a antigidade
estabelecida: 1 - entre policiais-militares do mesmo Quadro, pela posio nas respectivas escalas numricas
ou registro existentes na Corporao, na conformidade do art. 17; 2 - nos demais casos, pela antigidade no posto ou na graduao anterior; se, ainda assim, subsistir a igualdade, recorrer-se-, sucessivamente, aos graus hierrquicos anteriores, data
de incluso e data de nascimento para definir a precedncia e, neste ltimo caso, o mais velho ser considerado mais antigo;
Ver artigo 19 do Dec. 7.766/84 Regulamento de Promoo de Praas da PMERJ.
3 - na existncia de mais de uma data de incluso, prevalece a antigidade do policial-militar que tiver maior tempo de efetivo servio prestado na Corporao; e 4 - entre os alunos de uma mesmo rgo de formao de policiais-militares, de acordo com o
regulamento do respectivo rgo, se no estiverem especificamente enquadrados nos itens 1, 2 e 3.
3 - Em igualdade de posto ou de graduao, os policiais-militares da ativa tm precedncia sobre os da inatividade.
4 - Em igualdade de posto ou de graduao, a precedncia entre polic iais-militares de
carreira na ativa e os da reserva remunerada que estiverem convocados definida pelo tempo de efetivo servio no posto ou graduao.
5 - Nos casos de nomeaes simultneas resultantes de concurso, a precedncia ser estabelecida pela ordem de classificao final dos candidatos.
Art. 16 - A precedncia entre as praas especiais e as demais praas assim regulada: I - Os Aspirantes-a-Oficial PM so hierarquicamente superiores s demais praas;
II - Os Alunos-Oficiais PM so hierarquicamente superiores aos subtenentes PM.
Art. 17 - A Polcia Militar manter registros de todos os dados referentes ao seu pessoal da ativa e da reserva remunerada, dentro das respectivas escalas numricas, segundo as instrues baixadas pelo Comandante Geral da Corporao.
Art. 18 - Os Alunos Oficiais PM so declarados Aspirantes-a-Oficial PM, ao final do curso da Escola de Formao de Oficiais, pelo Comandante Geral da Polcia Militar, na forma
especificada em seu regulamento.
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CAPTULO IV DO CARGO E DA FUNO POLICIAIS-MILITARES
Art. 19 - Cargo policial-militar um conjunto de atribuies, deveres e responsabilidades cometidos a um policial-militar em servio ativo.
1 - O cargo policial-militar a que se refere este artigo o que se encontra especificado nos Quadros de Organizao ou previsto, caracterizado ou definido como tal em outras
disposies legais. 2 - As obrigaes inerentes ao cargo policial-militar devem ser compatveis com o
correspondente grau hierrquico e definidas em legislao ou regulamentao prpria. Art. 20 - Os cargos policiais-militares so providos com pessoal que satisfaa aos requisitos
de grau hierrquico e de qualificao exigidos para o seu desempenho.
Pargrafo nico - O provimento de cargo policial-militar se far por ato de nomeao ou determinao expressa de autoridade competente.
Art. 21 - O cargo policial-militar considerado vago a partir de sua criao e at que um policial-militar nele tome posse, ou desde o momento em que o policial-militar exonerado, ou
que tenha recebido determinao expressa de autoridade competente, o deixe e at que outro policial-militar nele tome posse, de acordo com as normas de provimento previstas no pargrafo nico do artigo anterior.
Pargrafo nico - Consideram-se tambm vagos os cargos policiais-militares cujos ocupantes
tenham: 1 - falecido; 2 - sido considerados extraviados; e
3 - sido considerados desertores.
Art. 22 - Funo policial-militar o exerccio das obrigaes inerentes ao cargo policial-militar.
Art. 23 - Dentro de uma mesma organizao policial-militar, a seqncia de substituies para assumir ou responder por funes, bem como as normas, atribuies e responsabilidades
relativas, so as estabelecidas na legislao ou regulamentao prprias, respeitadas a precedncia e qualificaes exigidas para o cargo ou o exerccio da funo.
Art. 24 - O policial-militar ocupante de cargo provido em carter efetivo ou interino, de acordo com o pargrafo nico do art. 20, faz jus aos direitos correspondentes ao cargo,
conforme previsto em dispositivo legal. Art. 25 - As obrigaes que, pela generalidade, peculiaridade, durao, vulto ou natureza, no
so catalogadas como posies tituladas em Quadro de Organizao ou dispositivo legal, so cumpridas como Encargo, Incumbncia, Comisso, Servio ou Atividade policial-militar ou
de natureza policial-militar. Pargrafo nico - Aplica-se, no que couber, ao Encargo, Incumbncia, Comisso, Servio ou
Atividade policial-militar ou de natureza policial-militar, o disposto neste Captulo para Cargo Policial-Militar.
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TTULO II
DAS OBRIGAES E DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
CAPTULO I DAS OBRIGAES POLICIAIS-MILITARES
Seo I
Do Valor Policial-Militar
Art. 26 - So manifestaes essenciais do valor policial-militar: I - o patriotismo, traduzido pela vontade inabalvel de cumprir o dever policial-militar e pelo solene juramento de fidelidade Ptria e integral devotamento manuteno da ordem pblica,
at com o sacrifcio da prpria vida; II - o civismo e o culto das tradies histricas;
III - a f na elevada misso da Polcia Militar; IV - o esprito de corpo, orgulho do policial-militar pela organizao onde serve; V - o amor profisso policial-militar e o entusiasmo com que exercida; e
VI - o aprimoramento tcnico-profissional.
Seo II Da tica Policial-Militar
Art. 27 - O sentimento do dever, o pundonor policial-militar e o decoro da classe impem, a cada um dos integrantes da Polcia Militar, conduta moral e profissional irrepreensveis, com
observncia dos seguintes preceitos da tica policial-militar: I - amar a verdade e a responsabilidade como fundamento de dignidade pessoal; II - exercer com autoridade, eficincia e probidade as funes que lhe couberem em
decorrncia do cargo; III - respeitar a dignidade da pessoa humana;
IV - cumprir e fazer cumprir as leis, os regulamentos, as instrues e as ordens das autoridades competentes; V - ser justo e imparcial no julgamento dos atos e na apreciao do mrito dos subordinados;
VI - zelar pelo preparo prprio, moral, intelectual e fsico e, tambm, pelo dos subordinados, tendo em vista o cumprimento da misso comum;
VII - empregar todas as suas energias em benefcio do servio; VIII - praticar a camaradagem e desenvolver permanentemente o esprito de cooperao; IX - ser discreto em suas atitudes, maneiras e em sua linguagem escrita e falada;
X - abster-se de tratar, fora do mbito apropriado, de matria sigilosa de qualquer natureza; XI - acatar as autoridades civis;
XII - cumprir seus deveres de cidado; XIII - proceder de maneira ilibada na vida pblica e na particular; XIV - observar as normas da boa educao;
XV - garantir assistncia moral e material aos seu lar e conduzir-se como chefe de famlia modelar;
XVI - conduzir-se, mesmo fora do servio ou quando j na inatividade, de modo que no sejam prejudicados os princpios da disciplina, no respeito e do decoro policial-militar; XVII - abster-se de fazer uso do posto ou da graduao para obter facilidades pessoais de
qualquer natureza ou para encaminhar negcios particulares ou de terceiros; XVIII - abster-se, na inatividade, do uso das designaes hierrquicas:
1 - em atividades poltico-partidrias;
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2 - em atividades comerciais; 3 - em atividades industriais; 4 - para discutir ou provocar discusses pela imprensa a respeito de assuntos polticos ou
policiais-militares, excetuando-se os de natureza exclusivamente tcnica, se devidamente autorizado; e
5 - no exerccio de cargo ou funo de natureza no policial-militar, mesmo que seja da Administrao Pblica; e XIX - zelar pelo nome da Polcia Militar e de cada um dos seus integrantes, obedecendo e
fazendo obedecer os preceitos da tica policial-militar.
Art. 28 - Ao policial-militar da ativa vedado comerciar ou tomar parte da administrao ou gerncia de sociedade ou dela ser scio ou participar, exceto como acionista ou quotista em sociedade annima ou por quotas de responsabilidade limitada.
1 - Os policiais-militares na reserva remunerada, quando convocados, ficam proibidos de
tratar, nas organizaes policiais-militares e nas reparties pblicas civis, dos interesses de organizaes ou empresas privadas de qualquer natureza.
2 - Os policiais-militares da ativa podem exercer, diretamente, a gesto de seus bens, desde que no infrinjam o disposto no presente artigo.
3 - No intuito de desenvolver a prtica profissional dos integrantes do Quadro de Oficiais de Sade, -lhes permitido o exerccio de atividade tcnico-profissional, no meio civil, desde
que tal prtica no prejudique o servio e no infrinja o disposto neste artigo.
Art. 29 - O comandante Geral da Polcia Militar poder determinar aos policiais-militares da ativa que, no interesse da salvaguarda da dignidade dos mesmos, informem sobre a origem e natureza dos seus bens, sempre que houver razes que recomendem tal medida.
CAPTULO II
DOS DEVERES POLICIAIS-MILITARES
Seo I
Conceituao
Art. 30 - Os deveres policiais-militares emanam de um conjunto de vnculos racionais, bem como morais, que ligam o policial-militar Ptria, comunidade estadual e sua segurana e compreendem, essencialmente:
Ver Bol PM n 114, de 23 Ju l 2008 Cdigo de Conduta para os Funcionrios Encarregados de Cumprir a Lei, da ONU.
Ver Bol PM n 117, de 28 Ju l 2008 Marcas de Qualidade.
I - a dedicao integral ao servio policial-militar e a fidelidade Ptria e instituio a que pertence, mesmo com o sacrifcio da prpria vida;
* I - A dedicao integral ao servio policial-militar, salvo as excees previstas em Lei, e a fidelidade Ptria e instituio a que pertence, mesmo com sacrifcio da prpria vida.
* Nova redao dada pela Lei n 2216/1994
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Ver Parecer da PGE n 01/05 FC de 30/06/05 - Bol da PM n 119 - 04/07/2005. Ementa: Greve no servio Pblico.1. Serv idor Pblico Civil. Art.37, inciso VII, da CRFB.Norma de eficcia
limitada.Paralisao antes da edio da Lei Especfica.Falta, desconto em folha e outras medida s
administrativas discricionariedade administrativa.2. Militares. Vedao constitucional expressa. Carter
vinculado das medidas administrativas disciplinares. Ver o Inciso I, do art. 2, da Lei Complementar
(do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
Ver Constituio Federal art. 42, 1, combinado com 142, 3, inciso I V, que determina: IV ao militar so proibidas a sindicalizao e a greve;
II - o culto aos smbolos nacionais; III - a probidade e a lealdade em todas as circunstncias;
IV - a disciplina e o respeito hierarquia; V - o rigoroso cumprimento das obrigaes e ordens; e
VI - a obrigao de tratar o subordinado dignamente e com urbanidade.
Seo II
Do Compromisso Policial-Militar
Art. 31 - Todo cidado, aps ingressar na Polcia Militar mediante incluso, matrcula ou nomeao, prestar compromisso de honra, no qual firmar a sua aceitao consciente das obrigaes e dos deveres policiais-militares e manifestar a sua firme disposio de bem
cumpri- los.
Art. 32 - O compromisso a que se refere o artigo anterior ter carter solene e ser sempre prestado sob a forma de juramento Bandeira e na presena de tropa formada, to logo o policial-militar tenha adquirido um grau de instruo compatvel com o perfeito entendimento
de seus deveres como integrante da Polcia Militar, conforme os seguintes dizeres: Ao ingressar na Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro, prometo regular a minha conduta
pelos preceitos da moral, cumprir rigorosamente as ordens das autoridades a que estiver subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio da Ptria, ao servio policial-militar, manuteno da ordem pblica e segurana da comunidade, mesmo com o sacrifcio da
prpria vida.
1 - O compromisso do Aspirante-a-Oficial PM ser prestado no estabelecimento de formao de Oficiais, de acordo com o cerimonial constante do regulamento daquele estabelecimento de ensino. Esse compromisso obedecer os seguintes dizeres: Ao ser
declarado Aspirante-a-Oficial da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro assumo o compromisso de cumprir rigorosamente as ordens legais das autoridades a que estiver
subordinado e dedicar-me inteiramente ao servio da Ptria, manuteno da ordem pblica e segurana da comunidade, mesmo com o sacrifcio da prpria vida.
2 - Ao ser promovido ou nomeado ao primeiro posto, o Oficial PM prestar o compromisso de Oficial, em solenidade especialmente programada, de acordo com os seguintes dizeres:
Perante a Bandeira do Brasil e pela minha honra, prometo cumprir os deveres de oficial da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro, e dedicar-me inteiramente ao seu servio.
Seo III Do Comando e da Subordinao
Art. 33 - Comando a soma de autoridade, deveres e responsabilidades de que o policial-militar investido legalmente, quando conduz homens ou dirige uma organizao policial-
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militar. O Comando vinculado ao grau hierrquico e constitui uma prerrogativa impessoal, em cujo exerccio o policial-militar se define e se caracteriza como Chefe.
Pargrafo nico - Aplica-se Direo e Chefia de Organizao Policial-Militar, no que couber, o estabelecido para o Comando.
Art. 34 - A subordinao no afeta, de modo algum, a dignidade pessoal do policial-militar e decorre, exclusivamente, da estrutura hierarquizada da Polcia Militar.
Art. 35 - O Oficial preparado, ao longo da carreira, para o exerccio de funes de
Comando, de Chefia e de Direo. Art. 36 - Os Subtenentes e Sargentos auxiliam e complementam as atividades dos Oficiais,
quer no adestramento e no emprego dos meios, quer na instruo e na administrao; devero ser empregados na execuo de atividades de policiamento ostensivo peculiares Polcia
Militar. Pargrafo nico - No exerccio das atividades mencionadas neste artigo e no comando de
elementos subordinados, os subtenentes e sargentos devero impor-se pela lealdade, pelo exemplo e pela capacidade profissional e tcnica, incumbindo-lhes assegurar a observncia
minuciosa e ininterrupta das ordens, das regras do servio e das normas operativas, pelas praas que lhe estiverem diretamente subordinadas e a manuteno da coeso e do moral das mesmas praas em todas as circunstncias.
Art. 37 - Os Cabos e Soldados so, essencialmente, os elementos de execuo.
Art. 38 - s praas especiais cabe a rigorosa observncia das prescries dos regulamentos que lhes so pertinentes, exigindo-se- lhes inteira dedicao ao estudo e ao aprendizado
tcnico-profissional.
Art. 39 - Cabe ao policial-militar a responsabilidade integral pelas decises que tomar, pelas ordens que emitir e pelos atos que praticar.
CAPTULO III DA VIOLAO DAS OBRIGAES E DOS DEVERES
Seo I Conceituao
Art. 40 - A violao das obrigaes ou dos deveres policiais-militares constituir crime,
contraveno ou transgresso disciplinar, conforme dispuserem a legislao ou regulamentao especficas ou peculiares.
Ver Parecer da PGE n 02/99 LRFS PG-4 DE 14-06/99 - Bol da PM 142 - 02/08/99. As
transgresses funcionais dos servidores militares no devem ser interpretadas de maneira anloga
quelas imputadas aos servidores civis, posto que tais obrigaes, baseadas que so em rigores
hierrquicos inaplicveis a estes ltimos, almejam a preservao da honra de toda a Corporao Militar,
justificando-se, assim, o apenamento dos inativos, se incorrerem em faltas funcionais tipificadas em
Lei. Ademais, simples disposio sumular, ainda que editada pela Suprema Corte, no tem o condo de
sepultar o princpio federat ivo, que confere aos Estados -Membros, por fora de regra constitucional, a
prerrogativa de estabelecer em Lei os direitos e deveres dos servidores militares estaduais. Ver o Inciso
I, do art. 2, da Lei Complementar (do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
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1 - A violao dos preceitos da tica policial-militar ser to mais grave quanto elevado for o grau hierrquico de quem a cometer.
2 - No concurso de crime militar e de contraveno ou de transgresso disciplinar, quando
forem da mesma natureza, ser aplicada somente a pena relativa ao crime. Art. 41 - A inobservncia dos deveres especificados nas leis e regulamentos ou a falta de
exao no cumprimento dos mesmos, acarreta para o policial-militar responsabilidade funcional, pecuniria, disciplinar ou penal, consoante a legislao especfica ou peculiar.
Pargrafo nico - A apurao da responsabilidade funcional, pecuniria, disciplinar ou penal poder concluir pela incompatibilidade do policial-militar com o cargo ou pela incapacidade
para o exerccio das funes policiais-militares a ele inerentes.
Art. 42 - O policial-militar que, por sua atuao, se tornar incompatvel com o cargo ou demonstrar incapacidade no exerccio de funes policiais-militares a ele inerentes, ser afastado do cargo.
1 - So competentes para determinar o imediato afastamento do cargo ou impedimento do
exerccio da funo: 1 - o Governador do Estado; 2 - o Secretrio de Estado de Segurana Pblica;
3 - o Comandante Geral da Polcia Militar; e 4 - os Comandantes, os Chefes e os Diretores, na conformidade da legislao ou
regulamentao da Corporao. 2 - O policial-militar afastado do cargo, nas condies mencionadas neste artigo, ficar
privado do exerccio de qualquer funo policial-militar, at a soluo do processo ou das providncias legais cabveis.
* Art. 42 A O policial-militar que responder por malversao, alcance de dinheiro ou valores pblicos ou outra infrao de que possa resultar demisso, licenciamento ex offcio ou
excluso, poder ser suspenso preventivamente, a qualquer tempo, a critrio da autoridade que determinar a abertura da respectiva apurao, at deciso final do processo.
* 1 - Na hiptese prevista no caput deste artigo o recebimento do vencimento ser proporcional ao tempo de servio, ressalvado o direito diferena no caso de no resultar do
procedimento algumas das penas referidas no caput deste artigo ou pena de suspenso igual ou superior a durao da suspenso preventiva.
* Declarado inconstitucional. Tribunal de Justia - rgo Especial - Representao por Inconstitucionalidade n 35/02.
Ver Ofcio LLGT/PG-2 n 22/2011, da PGE, que informa a PMERJ sobre a supracitada inconstitucionalidade.
2 - A suspenso preventiva de que trata este artigo medida acautelatria e no constitui
pena. * Artigo acrescentado pela Lei n 3598/2001.
Art. 43 - So proibidas quaisquer manifestaes, tanto sobre atos superiores, quanto as de carter reivindicatrios ou poltico.
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Ver Parecer da PGE n 01/05 FC de 30/06/05 - Bol da PM n 119 - 04/07/2005. Ementa: Greve no servio Pblico.1. Serv idor Pblico Civil. Art.37, inciso VII, da CRFB.Norma de eficcia
limitada.Paralisao antes da edio da Lei Especfica.Falta, desconto em folha e outras med idas
administrativas discricionariedade administrativa.2. Militares. Vedao constitucional expressa. Carter
vinculado das medidas administrativas disciplinares. Ver o Inciso I, do art. 2, da Lei Complementar
(do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
Ver Constituio Federal art. 42, 1, combinado com 142, 3, inciso IV, que determina: IV ao militar so proibidas a sindicalizao e a greve;
Ver Constituio Federal art. 42, 1, combinado com 142, 3, inciso V, que determina: V o militar, enquanto em servio ativo, no pode estar filiado a part idos polticos;
Seo II
Dos Crimes Militares
Art. 44 - O Cdigo Penal Militar (CPM) relaciona e classifica os crimes militares, em tempo
de paz e em tempo de guerra e dispe sobre a aplicao aos militares das penas correspondentes aos crimes por eles cometidos, aplicando-se no que couber, aos integrantes da Polcia Militar, as disposies estabelecidas no referido CPM.
Pargrafo nico - Compete ao Tribunal estadual competente processar e julgar os policiais-
militares em segunda instncia, nos crimes definidos em lei como militares.
Ver artigos: 9; 10 e 136 e seguintes do Cdigo Penal Militar.
Seo III
Das transgresses Disciplinares
Art. 45 - O Regulamento Disciplinar da Polcia Militar especificar e classificar as transgresses disciplinares e estabelecer as normas relativas amplitude e aplicao das penas disciplinares, classificao do comportamento policial-militar e interposio de
recursos contra as penas disciplinares.
Ver Decreto 6579/83 que dispe sobre o Regulamento Disciplinar da Po lcia Militar RJ.
1 - Ao Aluno-Oficial PM aplicam-se, tambm, as disposies disciplinares previstas no
estabelecimento de ensino onde estiver matriculado. 2 - As penas disciplinares de deteno ou priso no podem ultrapassar a trinta dias.
Ver Constituio Federal art. 42, 1, combinado com 142, 2 que determina: No caber habeas -
corpus em relao a punies disciplinares militares.
Seo IV
Dos Conselhos de Justificao e Disciplina
Ver Parecer PGE n 10/2001 - LFRS/PG-4 23/01/2002 - Disque-Denncia. Razoabilidade. Viabilidade jurdica da Administrao Pblica proceder apurao de irregularidades porventura praticadas
(inclusive) por policiais militares, atravs de tal procedimento admin istrativo, tendo o dever somente de
agir com a mxima cautela, para que ao final no seja vilipendiada a honorabilidade do servidor pblico
ora denunciado ( que ao fim do processado se revelar inocente), medida que de resto mostra -se
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plenamente compatvel com a ordem jurd ica vigente, conforme de direito. Ver o Inciso I, do art. 2, da
Lei Complementar (do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
Art. 46 - O Oficial presumivelmente incapaz de permanecer como policial-militar da ativa ser submetido a Conselho de Justificao, na forma da legislao prpria.
1 - O Oficial, ao ser submetido a Conselho de Justificao, ser afastado do exerccio de suas funes, a critrio do Comandante Geral da Polcia Militar, conforme estabelecido em
legislao prpria. 2 - O Tribunal estadual competente julgar os processos oriundos dos Conselhos de
Justificao, na forma estabelecida em lei.
3 - A Conselho de Justificao poder ser submetido o Oficial da reserva remunerada ou reformado, presumivelmente incapaz de permanecer na situao de inatividade em que se encontra.
Ver Parecer da PGE n 02/99 LRFS PG-4 DE 14-06/99 - Bol da PM 142 - 02/08/99. As
transgresses funcionais dos servidores militares no devem ser interpretadas de maneira anloga
quelas imputadas aos servidores civis, posto que tais obrigaes, baseadas que so em rigores
hierrquicos inaplicveis a estes ltimos, almejam a preservao da honra de toda a Corporao Militar,
justificando-se, assim, o apenamento dos inativos, se incorrerem em faltas funcionais tipificadas em
Lei. Ademais, simples disposio sumular, ainda que editada pela Suprema Corte, no tem o condo de
sepultar o princpio federat ivo, que confere aos Estados -Membros, por fora de regra constitucional, a
prerrogativa de estabelecer em Lei os direitos e deveres dos servidores militares estaduais. Ver o Inciso
I, do art. 2, da Lei Complementar (do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
Art. 47 - O Aspirante-a-Oficial PM, bem como as praas com estabilidade assegurada, presumivelmente incapazes de permanecerem como policiais-militares da ativa, sero submetidos a Conselho de Disciplina e afastados das atividades que estiverem exercendo, na
forma da regulamentao prpria.
1 - Compete ao Comandante Geral da Polcia Militar julgar, em ltima instncia, os processos oriundos dos Conselhos de Disciplina convocados no mbito da Corporao.
2 - A conselho de Disciplina poder, tambm, ser submetida a praa na reserva remunerada ou reformada, presumivelmente incapaz de permanecer na situao de inatividade em que se
encontra.
Ver Parecer da PGE n 02/99 LRFS PG-4 DE 14-06/99 - Bol da PM 142 - 02/08/99. As transgresses funcionais dos servidores militares no devem ser interpretadas de maneira anloga
quelas imputadas aos servidores civis, posto que tais obrigaes, baseadas que so em rigores
hierrquicos inaplicveis a estes ltimos, almejam a preservao da honra de toda a Corporao Militar,
justificando-se, assim, o apenamento dos inativos, se incorrerem em fa ltas funcionais tipificadas em
Lei. Ademais, simples disposio sumular, ainda que editada pela Suprema Corte, no tem o condo de
sepultar o princpio federat ivo, que confere aos Estados -Membros, por fora de regra constitucional, a
prerrogativa de estabelecer em Lei os direitos e deveres dos servidores militares estaduais. Ver o Inciso
I, do art. 2, da Lei Complementar (do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
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TTULO III
DOS DIREITOS E DAS PRERROGATIVAS DOS POLICIAIS-MILITARES
CAPTULO I DOS DIREITOS
Seo I Enumerao
Art. 48 - So direitos dos policiais-militares:
Ver Lei Estadual n 3.527, de 09 de Jan 2001, institui Auxlio-Invalidez por leso integridade fsica
tendo por destinatrio policial civil, policial militar, bombeiro militar e agente do DESIPE.
Ver Decreto Estadual n 28.169/2001, publicado no Bol PM n 075, 23 Abr 2001, que regulamenta a Lei 3527, de 09 de janeiro de 2001, que instituiu o Auxlio-Invalidez para o polcia civil, policial
militar e bombeiro militar em caso de paraplegia ou tetraplegia contrada em acidente de servio. I - a garantia da patente, em toda a sua plenitude, com as vantagens, prerrogativas e deveres a
ela inerentes, quando oficial, nos termos da legislao especfica; II - a percepo de remunerao correspondente ao grau hierrquico superior ou melhoria da
mesma quando, ao ser transferido para a inatividade, contar mais de 30 (trinta) anos de servio e nos casos previstos no item 1 do inciso II e no inciso III, do art. 96;
* II - a percepo de remunerao correspondente ao grau hierrquico superior ou melhoria da mesma, quando, ao ser transferido para a inatividade contar mais de 30 (trinta) anos de
servio ou nos casos previstos nos incisos II, III e IV do art. 96, sendo que, em todos estes, ter direito percepo integral do adicional de inatividade. * Nova redao dada pela Lei n 2.315/1994.
Ver Bol da PM n. 138 - 26 Jul 12, que esclarece:
17. DIREITOS DOS POLICIAIS MILITARES - ESCLARECIMENTO Considerando o surgimento de dvidas quanto ao regular exerccio de direitos
normatizados em leis especiais referentes a carreira po licial militar, quais sejam a
Lei n 443, de 1 de julho de 1981 e a Lei n 279, de 26 de novembro de 1979;
Considerando que o Estatuto dos Policiais Militares posterior a Lei de
Remunerao da PMERJ e CBMERJ, tendo sofrido, ao longo de mais de 30 anos de
vigncia, sucessivas alteraes sendo cedio que algumas com repercusso
financeira para o policial militar.
Esclareo a famlia policial militar que permanecem vigentes e com plena aplicao
os direitos enunciados no artigo 48 da Lei n 443, de 1 de julho de 1981, em
especial o inciso II, que recebeu nova redao pela Lei n 2.315 de 1994 e o
pargrafo 1 com os itens 1, 2 e 3. Assim o policial militar ao ser transferido para a
inatividade, contando mais de 30 anos, far jus a remunerao correspondente ao
grau hierrquico superior ou melhoria da mesma e, sendo ocupante do ltimo posto,
far jus a ter seus proventos calculados sobre o soldo acrescido de vinte por cento.
(Tomem conhecimento todas as OPMs envolvidas)
(Nota n 433 26 jul 2012 DGP)
* III - a remunerao calculada com base no saldo integral do posto ou graduao quando, no contando 30 (trinta) anos de servio, for transferido para a reserva remunerada ex-officio, por
ter atingido ou a idade limite de permanncia na Corporao ou o tempo de permanncia no posto ou, ainda, ter sido abrangido pela quota compulsria. * Nova redao dada pela Lei n 2206/1993.
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IV - nas condies ou nas limitaes impostas na legislao e regulamentao prpria: 1 - a estabilidade, quando praa com 10 (dez) ou mais anos de tempo de efetivo servio;
O Bol PM n 37, de 15 Abr 1982, determina Licenciamento ex-officio de policiais-militares sem
estabilidade mnima de 10 anos de servio (artigo 48, inciso IV, n 1 da Lei 443/81) Precedimentos Considerando que algumas OPM no tem observado o cumpr imento das formalidades previstas na
Estatuto dos Policiais-Militares do Rio de Janeiro (Lei n 443, de 1 Jul 81), quanto ao precedimento
para licenciar as praas, ex-officio das fileiras da Corporao, sem a estabilidade de 10 anos de servio referida no n 01, inciso IV, do artigo 48, da Lei 443/81, quando julgadas incapazes para o
servio Policial-Militar podendo prover os meios de sua subsistncia, no tendo sido o molestia
adquirida em ato nem em consequencia de ato de servio, DETERMINO que o parecer da Junta de
Inspeo de Sade e o respectivo enquadramento constantes da cpia da Ata de Inspeo, sejam
transcritos em Boletim Interno da OPM. A seguir, a documentao ser remetida pela OPM
DGP/DPA/SCAv, esclarecendo a data do Bol Int que publicou a incapacidade do Policial-Militar, a fim
de que o licenciamento seja procedido nos termos do artigo 117, inciso II, 3, n 2, do Estatuto da
PMERJ.(nota n 000032, de 14 abr 82, da DGP/Sec)
2 - o uso das designaes hierrquicas;
3 - a ocupao de cargo correspondente ao posto ou graduao; 4 - a percepo de remunerao;
5 - a assistncia mdico-hospitalar para si e seus dependentes, assim entendida como o conjunto de atividades relacionadas com a preveno, conservao ou recuperao da sade, abrangendo servios profissionais mdicos, farmacuticos e odontolgicos, bem como o
fornecimento, a aplicao de meios e os cuidados e demais atos mdicos e paramdicos necessrios;
Ver Bol da PM n. 160 - 29 Nov 2002 - Normas Regulamentares de Distribuio e Atualizao de Cartes do FUSPOM.
6 - o funeral para si e seus dependentes constituindo-se no conjunto de medidas tomadas pelo Estado, quando solicitado, desde o bito at o sepultamento condigno;
Ver Portaria da PMERJ n 305, de 17 de Jul 2008, publicada na mesma data pelo Bol. PM n 110
dispe sobre os procedimentos necessrios para a concesso dos benefcios de auxlio natalidade,
auxlio funeral e abono permanncia.
Ver Parecer n 06/01 MSM 13/09/01 - Bol da PM n 012 - 17/01/2002. Auxlio Funeral aos Policiais Militares. Validade do convnio firmado entre a PEMERJ e a Casa Funerria So Lzaro. Interpretao
do art. 54 da Lei 279/79: Casos especiais em que, a critrio da autoridade competente, o sepultamento
poder ser custeado diretamente pelo Estado. Discricionariedade da autoridade admin istrativa, pautada
pela razoabilidade. Ver o Inciso I, do art. 2, da Lei Complementar (do RJ) N 15, de 25 de novembro
de 1980.
7 - a alimentao, assim entendida como as refeies fornecidas aos policiais-militares em atividade;
Ver art. 8 da PORTARIA PMERJ N. 362, de 02 de Maro de 2011, Bol da PM n. 041 - 02 Mar 2011-
Fl. 60, que detemina:
.......... Art. 8 - O policial militar nomeado para executar tarefa por tempo certo continuar na inatividade e,
nesta situao, sua precedncia assegurada de acordo com a Lei n. 443, de 1 de ju lho de 1981,
Estatuto dos Policiais Militares, fazendo jus:
(...)
II - alimentao, quando em atividade;
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........... 8 - o fardamento, constituindo-se no conjunto de uniformes, roupa branca e de cama,
fornecidos ao policial-militar na ativa de graduao inferior a 3 Sargento e, em casos especiais, a outros policiais-militares;
Ver artigo 61 da LEI N 279, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1979, Lei de Remuneraes.
9 - a moradia para o policial-militar em atividade, compreendendo: a) alojamento, em organizao policial-militar, quando aquartelado; e b) habitao para si e seus dependentes, em imvel sob a responsabilidade do Estado, de
acordo com a disponibilidade existente; 10 - o transporte, assim entendido como os meios fornecidos ao policial-militar para seu
deslocamento, por interesse do servio quando o deslocamento implicar em mudana de sede ou de moradia; compreende tambm as passagens para seus dependentes e a translao das respectivas bagagens, de residncia a residncia;
Ver Lei n 6.162 DE 09 DE FEVEREIRO DE 2012, Bol da PM n. 029 - 10 Fev 12, que determina:
............................................. Art. 5 - Fica institudo, para as categorias funcionais mencionadas pelas Leis ns
5.767 e 5.768, ambas de 29 de junho de 2010, auxlio-trans porte em pecnia, de
natureza jurdica indenizatria, a ser regulamentado por ato do Poder Executivo,
destinado ao custeio das despesas realizadas com transporte coletivo municipal,
intermunicipal ou interestadual, nos deslocamentos de suas residncias para os locais
de trabalho e vice-versa.
1 - vedada a incorporao do auxlio a que se refere este artigo aos
vencimentos, remunerao, ao provento ou penso.
2 - O auxlio -transporte no ser considerado para fins de incidncia de imposto
de renda ou de contribuio previdenciria.
3 - O auxlio-transporte no ser devido cumulat ivamente com benefcio de
espcie semelhante ou vantagem pessoal originria de qualquer forma de
indenizao ou auxlio pago sob o mesmo t tulo ou idntico fundamento.
4 - Faro jus ao auxlio-transporte os integrantes das categorias funcionais
mencionadas pelas Leis ns 5.767 e 5.768, ambas de 29 de junho de 2010, que
estiverem lotados e em efet ivo exerccio nas respectivas corporaes, na Polcia
Civil do Estado do Rio de Janeiro, na Secretaria de Estado de Segurana, no
Instituto de Segurana Pblica e na Secretaria de Estado de
Admin istrao Penitenciria, vedado o seu pagamento quando o rgo ou a entidade
proporcionar aos seus militares ou servidores o deslocamento residncia trabalho e
vice-versa, por meios prprios ou contratados com fundamento nas excees
previstas em regulamento, bem como nas ausncias e nos afastamentos considerados
em lei como de efetivo exerccio, ressalvados aqueles concedidos em v irtude de:
I - participao em programa de treinamento regularmente institudo, conforme
dispuser o regulamento;
II - jri e outros servios obrigatrios por lei. 11 - a constituio de penso policial-militar;
Ver artigos 28 e 8, inciso 4, da Lei 285/79 que Dispe sobre o regime previdencirio dos servidores
pblicos do Estado.
Ver Parecer 02/2007 da PGE. Penso previdenciria. Habilitao. Relao homoafetiva. Lei Estadual n 5.034/2007. Possibilidade de aplicao a bitos anteriores a sua vigncia. Interpretao hitrico -
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autntica de Lei 285/79. Deferimento do pedido. Ver o Inciso I, do art. 2, da Lei Complementar (do
RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
12 - a promoo;
Ver Decreto n 7.766, de 28 de novembro de 1984, Regulamento de Promoes de Praas.
Ver Lei n 5.919, de 18 Mar 2011, que determina: Art. 1 - Ser promovido ao posto de Coronel PM o Tenente Coronel PM,
integrante do Quadro de Acesso por Merecimento (QAM), contando, no mnimo,
com 32 (trinta e dois) anos de servio, que requerer promoo Comisso de
Promoo de Oficiais da Po lcia Militar (CPOPM).
1 O requerimento de que trata este artigo dever ser protocolizado at 20 (vinte)
dias antes das datas de promoes previstas na legislao em v igor.
2 O Coronel PM promovido com base neste artigo passar, automaticamente, para
a reserva remunerada, na data de sua promoo.
...
Art. 3 - Ficam ratificadas as promoes e passagens para a reserva
remunerada dos Coronis PM promovidos nas condies da Lei n 4024 , de 11
de dezembro de 2002.
13 - a transferncia a pedido para a reserva remunerada; 14 - as frias, os afastamentos temporrios dos servios e as licenas;
Bol da PM n. 045, 11 Mar 13, que publicou o Decreto N 44.100, de 08 de maro de 2013, que altera a redao dos Decretos n 543, de 07 de janeiro de 1976, 2.479, de 08 de maro de 1979, e 3.044, de 22
de janeiro de 1980, e d outras providncias.
Ver Bol da PM n. 065 - 06 Nov 13 - Portaria n 0541/PMERJ, de 06 de novembro de 2013 - Regulamenta o gozo de frias na Corporao com fundamento no Decreto n 44.100 de 08 de Maro de
2013
Ver Bol PM n 05, 08 JAN 1976, que publicou o DECRETO n 543, de 07 de JANEIRO de 1976, que Regulamenta as frias previstas no Estatuto dos Policiais Militares.
Ver Bol da PM n. 206, 19 Dez 1983, que publicou a PORTARIA/PMERJ n 72, de 09 de dezembro de 1983 - Regulamenta as frias na Corporao.
Ver Bol PM n 171, de 10 Out 2008 dispe sobre o gozo de frias de servidor.
Ver Bol PM n 205, de 30 Out 2001 que publicou a Lei n 3693, de 26 de outubro de 2001 - Concede licena matern idade e paternidade aos servidores pblicos estaduais que adotarem (adoo, adotado)
filhos. Ver tambm o Bol PM n 010, de 14 Jan 2011 que publicou a Lei 5870, que alterou a Lei n 3693, que estendeu para 180 dias, para mulher, e 5 dias, homem, o prazo da licena adoo.
Ver Bol da PM n. 073 - 19 Nov 13 - PORTARIA/PMERJ N 0542, DE 19 DE NOVEMBRO DE 2013. Revoga o inciso IV; acrescenta os pargrafos 3, 4 e 5 ao artigo 4 e altera o artigo 12 da Portaria n
0104/PMERJ, de 14 de maio de 1986, que dispe sobre a concesso de licenas aos policiais militares
do Estado do Rio de Janeiro.
15 - a demisso e o licenciamento voluntrios;
Ver Bol da PM n. 089 - 16 Mai 12, que deremina:
13. ATO DO COMANDANTE GERAL
DEMISSO E LICENCIAMENTO VOLUNTRIOS ES TANDARDIZAO
DE PROCEDIMENTOS - DETERMINAO - PUBLICAO
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O Comandante Geral, no uso de suas atribuies e atendendo recomendao do
Diretor Geral de Pessoal, determina que doravante os pedidos formulados com
esteio no artigo 48, inciso 4, n 15 da lei n 443, de 1 de julho de 1981, devero
ser remetidos a DPA/SCAV, para controle e publicao em boletim ostensivo da
corporao. Momento em que se dar inicio a contagem do prazo previsto no
pargrafo 1 do artigo 92 do estatuto dos policiais militares , para que a
organizao policial militar do postulante, conclua o processo de demisso ou
licenciamento a pedido. O qual depois de esgotado toda sua tramitao, ser
remetido a DPA/SCAV para fins de controle e arquivamento. Salvo o do oficial que
dever obrigatoriamente, ser remetido ao GCG. A contagem de prazo contnua e
no sofrer interrupo em seu curso pela supervenincia de feriados ou pontos
facultativos .
Com o propsito de auxiliar as OPM na confeco dos processos de demisso e
licenciamento, a pedido, devero lanar mo do Termo de Recusa, institudo pelo
Decreto n 40.968, de 05 de outubro de 2007, e publicado na pgina 31, do BOL da
PM n 111, de 18 jul 08, que autoriza o militar a se recusar a submeter inspeo de
sade, implicando na presuno de plena aptido fsica e mental.
Por fim recomendo que Comandantes, Chefes, Diretores e Coordenadores atentem
para o caput do artigo 92 do Estatuto da PM, mantendo o demissionrio a pedido no
exerccio das funes at ser desligado da OPM, o que ocorrer impreterivelmente
ao final dos 45 (quarenta e cinco) dias para concluso do processo. Esclareo que o
descumprimento da presente determinao acarretar responsabilizao.
(Nota n 0537/12, de 15-maio-12- DPA/SCAv)
16 - o porte de arma, quando oficial em servio ativo ou em inatividade, salvo o caso de inatividade por alienao mental ou condenao por crimes contra a segurana do Estado ou por atividades que desaconselhem aquele porte;
Ver art. 37 de Dec. Federal n 5.123, de 01 de ju lho de 2004, que determina:
Art. 37. Os integrantes das Foras Armadas e os servidores dos rgos, instituies
e corporaes mencionados nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6 da Lei n
10.826, de 2003, transferidos para a reserva remunerada ou aposentados , para
conservarem a autorizao de porte de arma de fogo de sua propriedade devero
submeter-se, a cada trs anos, aos testes de avaliao da aptido psicolgica a que
faz meno o inciso III do caput art. 4 da Lei n 10.826, de 2003.
1o O cumprimento destes requisitos ser atestado pelas instituies, rgos e
corporaes de vinculao.
2o No se aplicam aos integrantes da reserva no remunerada das Foras Armadas
e Auxiliares, as prerrogativas mencionadas no caput.
17 - o porte de arma, pelas praas, com as restries impostas pela Polcia Militar;
Ver art. 37 de Dec. Federal n 5.123, de 01 de ju lho de 2004, que determina:
Art. 37. Os integrantes das Foras Armadas e os servidores dos rgos, instituies
e corporaes mencionados nos incisos II, V, VI e VII do caput do art. 6 da Lei n
10.826, de 2003, transferidos para a reserva remunerada ou aposentados , para
conservarem a autorizao de porte de arma de fogo de sua propriedade devero
submeter-se, a cada trs anos, aos testes de avaliao da aptido psicolgica a que
faz meno o inciso III do caput art. 4 da Lei n 10.826, de 2003.
1o O cumprimento destes requisitos ser atestado pelas instituies, rgos e
corporaes de vinculao.
2o No se aplicam aos integrantes da reserva no remunerada das Foras Armadas
e Auxiliares, as prerrogativas mencionadas no caput. 18 - assistncia judiciria quando for praticada a infrao penal no exerccio da funo
policial-militar ou em razo dela, conforme estabelecer a regulamentao especial; e 19 - outros direitos previstos em legislao especfica ou peculiar.
*V - Jornada de 6 (seis) horas para o trabalho em turnos ininterruptos de revezamento;
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*VI - A durao do trabalho normal no superior a 8 (oito) horas dirias e 40 (quarenta) horas semanais; *incisos acrescentados pela Lei n 1900/91 OBS.: Ver Representao por
Inconstitucionalidade n 34/1992, que declarou inconstitucional os artigos 3 e 6 da Lei 1900/91, ou seja, julgou inconstitucional o inciso V, VI e VII.
Ver Resoluo SESEG n 510 que determina a adoo de medidas necessrias ao fiel cumprimento de Dec n 25.538 e autoriza o estabelecimento de escalas de servio e jornada diferencial de trabalha para
policiais-militares.
Ver Dec 25.238 que dispe sobre a jornada de trabalho dos servidores pblicos do Poder Executivo do Estado do Rio de Janeiro e d outras providncias.
Ver Bol da PM n. 034 - 24 FEV 2005 20 - 2. REGULAMENTAO DAS ESCALAS DE
SERVIO DETERMINAO (regulamente os seguintes servios: POG, PCTran, Comunitrio a p,
Policiamento Motorizado, de Oficial de dia, Adjunto, Guardas, DPO e PPC). Vale ressaltar que:
Em razo das dificuldades de efetivo, as Uop/E podero ajustar as escalas considerando-se as peculiaridades e especificidades de cada rea e/ou servio,
objetivando adequ-las s suas necessidades, sempre em busca da maior
recuperao de efetivo para a atividade-fim. Fica terminantemente proibida a
adoo de escalas do tipo 24x72, ou superior, excetuando-se as escalas utilizadas
para as fraes destacadas no interior do estado.
Ver Bol da PM n. 120 - 31 JUL 2008 - 7. REGULAMENTAO DAS ESCALAS DE SERVIO
DETERMINAO. (regulamenta os seguintes servios: de baseamento das Vtr nos PB das vias
especiais, das salas de operaes das UOp/E, de sentinela das guaritas do GEPCPB, de equipes de
operaes dos BOPE, GAM, Foras de Choque do BPChq., de equipes do BPChq/RON AC, do
BPChq/GTM, dos servios nas SAI dos Comandos Intermedirios, de escolta de presos do GEPCPB e
de motoristas dos Cmt/Ch/Dir, Scmt/Sch, Sdir). Vale ressaltar que:
As praas da QPMP-0 que estejam no desempenho de funes inerentes QPMP-6,
devero ter o mes mo reg ime de escala dos especialistas.
*VII - A remunerao do servio extraordinrio superior, no mnimo, em cinqenta por cento
do normal. *incisos acrescentados pela Lei n 1900/91 OBS.: Ver Representao por
Inconstitucionalidade n 34/1992, que declarou inconstitucional os artigos 3 e 6 da Lei 1900/91, ou seja, julgou inconstitucional o inciso V, VI e VII.
Ver Lei n 6.162 DE 09 DE FEVEREIRO DE 2012, Bol da PM n. 029 - 10 Fev 12, que determina: .............................................
Art. 6 - Fica o Poder Executivo autorizado a instituir por Decreto sistema de Banco
de Horas Adicionais de Trabalho para policiais civis e militares, bombeiros
militares e agentes penitencirios, mediante contraprestao pecuniria adicional
pelas horas a mais trabalhadas.
Pargrafo nico - Poder o Poder Executivo tambm instituir por Decreto, sistema
voluntrio de auxilio de policiais militares e bombeiros militares na proteo de bens
pblicos e das pessoas que circulam pelos respectivos estabelecimentos, para o
exerccio de atividades inerentes aos seus cargos, em turnos adicionais com escala
diferenciada, sem prejuzo da sua escala regular de servio, mediante o pagamento
de gratificao de encargos especiais.
......................................... (grifei)
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Decreto n 43.538 de 03 de abril de 2012 - institui o Regime Adicional de Serv ios (RAS) para policiais civis, policiais militares, bombeiros militares e agentes penitencirios Programa Mais Polcia.
1 - A percepo da remunerao correspondente ao grau hierrquico superior ou melhoria da mesma, de que trata o inciso II deste artigo, obedecer ao seguinte:
1 - o oficial que contar mais de 30 (trinta) anos de servio, aps o ingresso na inatividade, ter seus proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto imediato, se existir na
Polcia Militar posto superior ao seu, mesmo que de outro Quadro; se ocupante do ltimo posto da hierarquia da Corporao, o oficial ter os proventos calculados, tomando-se por base o soldo do seu prprio posto acrescido de percentual fixado em legislao prpria.
2 - os Subtenentes, quando transferidos para a inatividade, tero os proventos calculados sobre o soldo correspondente ao posto de Segundo-Tenente PM, desde que contem mais de 30
(trinta) anos de servio; e
Salvo melhor juzo, revogado tacitamente o 1, 2 pelo Art igo 48, inciso II da Lei n 443/1981. A redao deste dispositivo foi dada pela Lei Estadual n 2.315/1994.
Ainda sobre o tema, ver Bol da PM n. 138 - 26 Jul 12, que esclarece:
17. DIREITOS DOS POLICIAIS MILITARES - ESCLARECIMENTO Considerando o surgimento de dvidas quanto ao regular exerccio de direitos normatizados em leis
especiais referentes a carreira policial militar, quais sejam a Lei n 443, de 1 de julho de 1981 e a Lei n
279, de 26 de novembro de 1979;
Considerando que o Estatuto dos Policiais Militares posterior a Lei de Remunerao da PMERJ e
CBMERJ, tendo sofrido, ao longo de mais de 30 anos de vigncia, sucessivas alteraes sendo cedio
que algumas com repercusso financeira para o policial militar.
Esclareo a famlia policial militar que permanecem vigentes e com plena aplicao os direitos
enunciados no artigo 48 da Lei n 443, de 1 de ju lho de 1981, em especial o inciso II, que recebeu
nova redao pela Lei n 2.315 de 1994 e o pargrafo 1 com os itens 1, 2 e 3 . Assim o policial
militar ao ser transferido para a inatividade, contando mais de 30 anos, far jus a remunerao
correspondente ao grau hierrquico superior ou melhoria da mesma e, sendo ocupante do ltimo posto,
far jus a ter seus proventos calculados sobre o soldo acrescido de vinte por cento.
(Tomem conhecimento todas as OPMs envolvidas)
(Nota n 433 26 jul 2012 DGP)
3 - as demais praas que contem mais de 30 (trinta) anos de servio, ao serem transferidas
para a inatividade, tero os proventos calculados sobre o soldo correspondente graduao imediatamente superior.
2 - So considerados dependentes do policial-militar:
Ver Bol PM n 201, de 29 Out 2007 parecer da PGE sobre menor dependente de Policial Militar, publicao dos vistos de aprovao.
Ver Bol da PM n. 160 - 29 Nov 2002 - Normas Regulamentares de Distribuio e Atualizao de Cartes do FUSPOM.
1 - a esposa 2 - o filho menor de 21 (vinte e um) anos, ou invlido ou interdito; 3 - a filha solteira, desde que no receba remunerao;
Ver art. 29, inciso I, da Lei 275 de 1979.
4 - o filho estudante, menor de 24 (vinte e quatro) anos, desde que no receba remunerao; 5 - a mo viva, desde que no receba remunerao;
6 - o enteado, o filho adotivo e o tutela, nas mesmas condies dos itens 2, 3 e 4;
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Ver Bol PM n 205, de 30 Out 2001 que publicou a Lei Estadual (RJ) n 3693, de 26 de outubro de
2001 - Concede licena maternidade e paternidade aos servidores pblicos estaduais que adotarem
(adoo, adotado) filhos. Ver tambm o Bol PM n 010, de 14 Jan 2011 que publicou a Lei 5870, que alterou a Lei n 3693, que estendeu para 180 dias, para mulher, e 5 dias, homem, o prazo da licena
adoo. 7 - a viva do policial-militar, enquanto permanecer neste estado, e os demais dependentes mencionados nos itens 2, 3, 4, 5 e 6 deste pargrafo, desde que vivam sob a responsabilidade
da viva; e 8 - a ex-esposa, com direito a penso alimentcia estabelecida por sentena transitada em
julgado, enquanto no contrair novo matrimnio. * 9 - a(o) companheira(o), nos termos da legislao em vigor; que viva sob sua exclusiva
dependncia econmica, comprovada a unio estvel mediante procedimento administrativo de justificao.
* Item acrescentado pelo art. 4 da Lei n 4300/2004.
Ver Parecer n 07/07 da PGE, publicado no Bol PM n 125, de 07 Ago 2008 sobre o reconhecimento de unio estvel pela CPJ.
3 - So ainda considerados dependentes do policial-militar, desde que vivam sob sua
dependncia econmica, sob o mesmo teto e quando expressamente declarados na organizao policial-militar competente:
Ver Bol da PM n. 160 - 29 Nov 2002 - Normas Regulamentares de Distribuio e Atualizao de
Cartes do FUSPOM. 1 - a filha, a enteada e a tutelada, quer vivas, separadas judicialmente ou divorciadas, desde que no recebam remunerao;
2 - a me solteira, a madrasta viva, a sogra viva ou solteira, bem como separadas judicialmente ou divorciadas, desde que, em qualquer dessas situaes, no recebam
remunerao; 3 - os avs e os pais, quando invlidos ou interditos, e respectivos cnjuges, estes desde que no recebam remunerao;
4 - o pai maior de 60 (sessenta) anos e seu respectivo cnjuge, desde que ambos no recebam remunerao;
5 - o irmo, o cunha e o sobrinho, quando menores, ou invlidos ou interditos sem outro arrimo; 6 - a irm, a cunhada e a sobrinha solteiras, vivas, separadas judicialmente ou divorciadas,
desde que no recebam remunerao; 7 - o neto, rgo, menor invlido ou interdito;
* 8 - a pessoa que viva no mnimo h cinco anos sob a sua exclusiva dependncia econmica, comprovada mediante procedimento administrativo de justificao;
* Nova redao dada pelo art. 6 da Lei n 4300/2004.
Ver Parecer da PGE n 07/07 TSE 20-12-07 - Indagaes acerca da aplicabilidade da Lei 4300/04 no mbito da Polcia Militar do Estado do Rio de Janeiro. Competncia da comisso permanente de
justificao para emisso de parecer acerca de divergncia entre os conviventes ou entre A/O
convivente e terceiro(S) interessado(S) (artigos 1 e 4, do decreto n 35.144/04), bem como acerca da
dependncia entre convivente sobrevivente e policial militar falecido, nos termos do inciso II, DO
ATIGO 4. Ver o Inciso I, do art. 2, da Lei Complementar (do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
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* 9 - a companheira, desde que viva em sua companhia h mais de 5 (cinco) anos, comprovada por justificao judicial; e * Item revogado pelo art. 8 da Lei n 4300/2004.
10 - o menor que esteja sob sua guarda, sustento e responsabilidade, mediante autorizao judicial.
Ver Parecer PGE n 01/2007 RNR - 5/11/2007 - Reconhecimento de dependncia, para fins previdencirios, de menor que vive sob os cuidados de servidor militar, porm no detm sua guarda
judicial. Interpretao Teleolgica do artigo 48, 3, item da Lei Estadual n 443/81. Possibilidade. Ver
o Inciso I, do art. 2, da Lei Complementar (do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
4 - Para efeito do disposto nos 2 e 3 deste artigo, no sero considerados como remunerao os rendimentos no provenientes do trabalho assalariado, a inda que recebidos
dos cofres pblicos, ou a remunerao que, mesmo resultante de relao de trabalho, no enseje ao dependente do policial-militar qualquer direito assistncia previdenciria oficial.
Art. 49 - O policial-militar que se julgar prejudicado ou ofendido por qualquer ato administrativo ou disciplinar de superior hierrquico poder recorrer ou interpor pedido de
reconsiderao, queixa ou representao, segundo legislao vigente na Corporao. 1 - O direito de recorrer na esfera administrativa prescrever:
1 - em 15 (quinze) dias corridos, a contar do recebimento da comunicao oficial, quanto a ato que decorra da incluso em quota compulsria ou de composio de Quadro de Acesso; e
2 - em 120 (cento e vinte) dias corridos, nos demais casos 2 - O pedido de reconsiderao, a queixa e a representao no podem ser feitos
coletivamente.
3 - O policial-militar s poder recorrer ao Judicirio aps esgotados ou recursos administrativos e dever participar esta iniciativa antecipadamente autoridade qual estiver subordinado.
Ver art.5, XXXV da Constituio Federal.
Art. 50 - Os policiais-militares so alistveis, como eleitores, desde que oficiais, aspirantes-a-oficial, alunos-oficiais, subtenentes e sargentos.
Pargrafo nico - Os policiais-militares alistveis so elegveis, atendidas as seguintes
condies: 1 - se contarem menos de 5 (cinco) anos de servio sero, ao se candidatarem a cargo eletivo, excludos do servio ativo, mediante demisso ou licenciamento ex-officio; e
Ver Parecer PGE n 11/01 FMP 03/05/01 - Bol da PM n 121. Policial Militar com menos de 5 anos
de exerccio. Alistamento em part ido poltico para fins de candidatura em eleio. Incompatibilidade.
Dever de afastamento de acordo com a Lei. Aplicao do Estatuto da Polcia Militar do Estado do Rio
de Janeiro. Ver o Inciso I, do art. 2, da Lei Complementar (do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
2 - se em atividade, com 5 (cinco) ou mais anos de servio, ao se candidatarem a cargo eletivo, sero afastados, temporariamente, do servio ativo e agregados, considerados em
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licena para tratar de interesse particular, se eleitos, sero, no ato da diplomao transferidos para a reserva remunerada, percebendo a remunerao a que fizerem jus, em funo do tempo de servio.
Ver artigo 14, 8 da CF. Ver artigo 18 da Portaria/PMERJ n 104 de 14 de Maio de 1986.
Seo II
Da Remunerao
Ver LEI N 279, DE 26 DE NOVEMBRO DE 1979. DISPE SOBRE A REMUNERAO DA POLCIA MILITAR E DO CORPO DE BOMBEIROS DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO E D
OUTRAS PROVIDNCIAS.
Ver lei n 240, de 27 de abril de 1979, que uniformiza dispositivos legais dos quadros II e III (suplementares) e quadro I, atinentes concesso do salrio -famlia ao funcionrio e d outras
providncias.
Art. 51 - A remunerao dos policiais-militares, devida com bases estabelecidas em legislao prpria, compreende: I - na ativa:
1 - vencimentos, constitudos de soldo e gratificaes; e
LEI N 1.248, DE 10 DE DEZEMBRO DE 1987. DISPE SOBRE A GRATIFICAO DE TEMPO DE S ERVIO DO PESSOAL DA ATIVA DA PLICIA MILITAR E CORPO DE BOMBEIROS DO
ESTADO DO RIO DE JANEIRO E D OUTRAS PROVIDNCIAS.
Ver Bol da PM n. 036 - 24 Fev 12 - ALUNO APRENDIZ RETIFICAO DE CLCULO DE
GRATIFICAO (TRINIO) PUBLICAO - O Comandante Geral no uso de suas atribuies
legais, torna pblico o Parecer da ASSEJUR SESEG e da Procuradoria Geral do Estado, no Processo E-01/52.665/AUDIT/09, da SEPLAG SUNOP, na qual solicita que sejam providenciados atos
necessrios que possibilitem a retificao do clculo da Gratificao por Tempo de Servio
(trinio) de todos os Policiais Militares que tenham averbado o referido tempo como
ALUNOAPRENDIZ.
Ver Bol da PM n. 078 - 27 Abr 12, AVERBAO DE TEMPO DE SERVIO DE ALUNO APRENDIZ - RETIFICAO DE CLCULO DO TEMPO DE SERVIO PARA FINS DE
GRATIFICAO DE TRINIO - DETERMINAO.
2 - indenizaes; e
II - na inatividade:
Ver Constituio Federal art. 42, 1, combinado com 142, 3, inciso X, que determina: X a lei dispor sobre o ingresso nas Foras Armadas, os limites de idade, a estabilidade e outras condies de
transferncia do militar para a inatividade, os direitos, os deveres, a remunerao, as prerrogativas e
outras situaes especiais dos militares, consideradas as peculiaridades de suas atividades, inclusive
aquelas cumpridas por fora de compromissos internacionais e de guerra.
1 - proventos, constitudos de soldo ou quotas de soldo e gratificaes incorporveis; e 2 - indenizaes na inatividade.
Ver Parecer PGE - 01/2003 MLS 07/01/2003 - Interpretao da expresso "vencimentos". Ausncia de sentido unvoco. Distino entre a interpretao das regras constitucionais e a das infra -
constitucionais. Distoro da lio doutrinria. O uso do referido vocbulo expressando a totalidade das
verbas percebidas pelo servidor no se afigura cabvel no diploma em tela, posto que contrrio lgica
e moralidade admin istrativa. Haveria enriquecimento sem causa do servidor, uma vez que as demais
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gratificaes que compem os proventos do requerente seriam pagas em dobro sem a ocorrncia dos
respectivos fatos geradores. Indeferimento do pleito. Ver o Inciso I, do art. 2, da Lei Complementar
(do RJ) N 15, de 25 de novembro de 1980.
Pargrafo nico - O policial-militar far jus, ainda, a outros direitos pecunirios em casos especiais.
Art. 52 - O soldo irredutvel e no est sujeito a penhora, seqestro ou arresto, exceto nos
casos previstos em lei. Art. 53 - O valor do soldo igual para o policial-militar da ativa, da reserva remunerado ou
reformado, de um mesmo grau hierrquico, ressalvado o disposto no inciso II do caput do art. 48.
Art. 54 - Por ocasio de sua passagem para a inatividade, o policial-militar ter direito a tantas quotas do soldo quantos forem os anos de servio, computveis para a inatividade, at o
mximo de 30 (trinta) anos, ressalvado o disposto no inciso III do caput do art. 48.
Pargrafo nico - Para efeito de contagem de quotas, a frao de tempo igual ou superior a 180 (cento e oitenta) dias, ser considerada 1 (um) anos.
Art. 55 - proibido acumular remunerao de inatividade.
Pargrafo nico - O disposto neste artigo no se aplica aos policiais-militares da reserva remunerada e aos reformados quanto ao exerccio de mandato eletivo, quanto ao de funo de magistrio ou cargo em comisso ou quanto ao contrato para prestao de servios tcnicos
ou especializados.
Art. 56 - Os proventos da inatividade sero revistos sempre que, por motivo de alterao do poder aquisitivo da moeda, se modificarem os vencimentos dos policiais-militares em servio ativo.
Pargrafo nico - Ressalvados os casos previstos em lei, os proventos da inatividade no
podero exceder remunerao percebida pelo policial-militar da ativa no posto ou na graduao correspondente aos dos seus proventos.
Seo III Da Promoo
Art. 57 - O acesso na hierarquia da Polcia Militar, fundamentado principalmente no valor moral e profissional, seletivo, gradual e sucessivo e ser feito mediante promoes, de
conformidade com a legislao e regulamentao de promoes de oficiais e praas, de modo a obter-se um fluxo regular e equilibrado de carreira para os policiais-militares.
Ver Dec. n 41.669, publicado no Bol PM 021 de 04 de fevereiro de 2009, que delega para o Secretario
de Segurana Pblica a competncia para, em casos envolvendo oficiais, praticar atos de promoo em
ressarcimento de preterio e bravura. Ateno! O Dec. 41.669 fo i alterado pelos Decretos 41.918 e
43.495.
1 - O planejamento da carreira dos oficiais e das praas atribuio do Comandante Geral da Polcia Militar.
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2 - A promoo um ato administrativo e tem como finalidade bsica a seleo dos policiais-militares para o exerccio de funes pertinentes ao grau hierrquico superior.
* 3 - O Policial Militar no ser promovido se estiver condenado por crime comum ou
especial, inclusive o militar, por sentena transitada em julgado, ou se estiver sendo submetido aos Conselhos de Justificao, de Disciplina ou Comisso de Reviso Disciplinar e, ainda, se no satisfizer as demais condies previstas no Decreto-Lei n 216, de 18.07.1975,
e no RPP aprovado pelo Decreto n 7.766 de 28.11.84. * Nova redao dada pela Lei n 2109/1993.
Portaria da PMERJ n 307, de 28 Ago 2008, publicada na mesma data pelo BOL n 140 dispe sobre o funcionamento da Comisso de Reviso Disciplinar.
Obs.: O inciso III, do Art. 30 do RPP (Dec 7799, que determina Art. 30 No ser includo em qualquer QA o graduado que: (...) III for denunciado em processo crime, enquanto a sentena final
no houver transitado em ju lgado;, foi revogado tacitamente pelo 3, do artigo 57 do Estatuto da PMERJ.
* Art. 58 - As promoes sero efetuadas pelos critrios de antigidade, merecimento, tempo de servio, bravura e post-mortem. * Nova redao dada pela Lei n 3793/2002.
1 - Em casos extraordinrios e independentemente de vagas, poder haver promoes em
ressarcimento de preterio. 2 - A promoo de policial-militar feita em ressarcimento de preterio ser efetuada
segundo os critrios de antigidade ou merecimento, recebendo ele o nmero que lhe competir na escala hierrquica como se houvesse sido promovido, na poca devida, pelo
critrio em que seria feita sua promoo. Art. 59 - No haver promoo de policial-militar por ocasio de sua transferncia para a
reserva remunerada ou reforma.
*Art. 60 - A fim de manter a renovao, o equilbrio e a regularidade de acesso nos diferentes Quadros, haver anual e obrigatoriamente um nmero fixado de vagas promoo nas propores a seguir indicadas:
* I Coronis: (um quarto) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros;
Ver Lei n 5.919, de 18 de maro de 2011, que dispe sobre a promoo ao posto de coronel PM e
ratifica as promoes e passagens para a reserva remunerada com base na Lei n 4024 de 11 de
dezembro de 2002, que determina:
Art. 1 Ser promovido ao posto de Coronel PM o Tenente Coronel PM, integrante
do Quadro de Acesso por Merecimento (QAM), contando, no mnimo, com 32
(trinta e dois) anos de servio, que requerer promoo Comisso de Promoo de
Oficiais da Polcia Militar (CPOPM).
1 O requerimento de que trata este artigo dever ser protocolizado at 20 (vinte)
dias antes das datas de promoes previstas na legislao em v igor.
2 O Coronel PM promovido com base neste artigo passar, automaticamente, para
a reserva remunerada, na data de sua promoo.
...
Art. 3 - Ficam rat ificadas as promoes e passagens para a reserva remunerada dos
Coronis PM promovidos nas condies da Lei n 4024, de 11 de dezembro de
2002.
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* II Tenentes-Coronis: 1/10 (um dcimo) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros;
* III majores: 1/15 (um quinze avos) do efetivo previsto, nos respectivos Quadros. *(Nova redao dada pelo art.1 da Lei 3498/2000)
Ver Lei n 3793, DE 01 DE ABRIL DE 2002, que determina:
Art. 1 - Sero promovidos ao posto imediato os Majores PM da ativa,
independentemente de vagas, que contem com 22 (vinte e dois) anos de servio
como Oficial, computado o tempo decorrido como Aspirante a Oficial PM, desde
que tenham, pelo menos, mais de 05 (cinco) anos no posto.
Pargrafo nico - Os Oficiais promovidos com base neste artigo ficaro na
condio de no numerados "NN".
* IV . - Nos Quadros de que trata o item 3 do inciso I do art. 96 * Nova redao dada pela Lei n 794/1984.
1 - Oficiais do ltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/10 do respectivo Quadro;
2 - Oficiais do penltimo posto previsto na hierarquia do seu Quadro: 1/12 do respectivo Quadro.
1 - O nmero de vagas para promoo obrigatria em cada ano-base para os postos relativos aos incisos I, II, III e IV deste artigo, ser fixado pelo Comandante Geral at o dia 15
de janeiro do ano seguinte. 2 - As fraes que resultarem da aplicao das propores estabelecidas neste artigo, sero
adicionadas cumulativamente aos clculos correspondentes dos anos seguintes, at completar-se, pelo menos 1 (um) inteiro, que, ento ser computado para obteno de uma vaga para
promoo obrigatria. 3 - As vagas sero consideradas abertas:
1 - na data da assinatura do ato que promover, passar para a inatividade, transferir de Quadro, demitir ou agregar o policial-militar;
2 - na data fixada na Lei de Promoes de Oficiais (LPO) da ativa da Polcia Militar ou seus regulamentos, em casos neles indicados; e 3 - na data oficial do bito do policial-militar.
Seo IV
Das Frias e Outros Afastamentos Temporrios do Servio Art. 61 - Frias so afastamentos totais do servio, anual e obrigatoriamente concedidos aos
policiais-militares para descanso, a partir do ltimo ms do ano a que se referem e durante todo o ano seguinte.
Ver artigo 7, XVII da CF.
Ver Bol da PM n. 065 - 06 Nov 13 - Portaria n 0541/PMERJ, de 06 de novembro de 2013 - Regulamenta o gozo de frias na Corporao com fundamento no Decreto n 44.100 de 08 de Maro de
2013
1 - O Poder Executivo Estadual fixar a durao das frias.
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2 - Compete ao Comandante Geral da Polcia Militar a regulamentao da concesso das frias anuais.
3 - A concesso de frias no prejudicada pelo gozo anterior de licena para tratamento
de sade, licena especial, por punio anterior decorrente de transgresso disciplinar, pelo estado de guerra ou para que sejam cumpridos atos de servio, bem como no anula o direito quelas licenas.
4 - Somente em casos de interesse da Segurana Nacional, de manuteno da ordem, de
extrema necessidade do servio ou de transferncia para a inatividade, ou para cumprimento de punio decorrente de transgresso disciplinar de natureza grave e em caso de baixa a hospital, os policiais-militares tero interrompido ou deixaro de gozar, na poca prevista, o
perodo de frias a que t