30
Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIQNANTES MACACO jSz §1 I WV-/^/ W^~9ft J ' 1 "êJ~\~r'////i\\c\VN/ Wi//Í\\y/ n" scu appârelHo, sahiu por a ©' \\V7// \\\\ /// ^ V \V//// \\\\//V^iJ I \*S / essas ruas afora numa carreira _- « \Vs// WvVV \X///'\\>^/\^""~""~"'^/ •' ° desenfreada e atropellando lu » ¦¦ ^V*^—~Í^>' ^«C^*Z*r^"*""~"""""^— - " ^Q> J"- n" me'o Jc uma barulhada =3 ti Fauiiina C uma mulher modernar„M.— «mL^^S} '--*"¦-.. das bebidas, do sport, c de dar pan-p»'" ^o*"" 5^&.TSt ^l"x "^ -—^- *£) ca ? cada no pobre do "Macaco. Um dia•" IU4tBV2LÍ3áHÍ<\i.-~ " --^^A^í» £ JV>u.-s, comprou um motocycle,' ^^^'''^^L.dC^si^^^vVriBi 1 «x ^~~~~ASTTlRrf' gJH5j Oi . niren*e, e°sem^ c'ma e Para ba«*o. sem olhar para pnssvava por c mTe?mcí.saber conter o motocvcle que Na° havia £ ?os n°mens, bonds e casas *v« nada que a fizesse parar MasoZe Macaco que,casualmente, passavay^—-àj;por ahi e que presenciava a loucura da mulher, usou"~do remédio extremo ja muito conhecido edesuecessoira- rantido Muniu-se de uma garrafa de paraty, e parando em frente do desastrado motocycle. mostrou-a a Fauslina ü mi- laffre foi instantâneo-a mulher parou como por encanto e o. motocycle foi dormir no lixo

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

  • Upload
    others

  • View
    0

  • Download
    0

Embed Size (px)

Citation preview

Page 1: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta*

§EMMftR10^Chl

ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ASSIQNANTES

ZÉ MACACO

jSz §1 I

WV-/^/ W^~9ft J ' 1 "êJ~\~r'////i\\c\VN/ Wi//Í\\y/ n" scu appârelHo, sahiu por a ©'\\V7// \\\\ /// ^ V \V//// \\\\// V^iJ I \*S / essas ruas afora numa carreira _- «\Vs// WvVV \X///'\\>^/ \^""~""~"'^/ •' ° desenfreada e atropellando lu » ¦¦^V*^—~Í^>' ^«C^ *Z*r ^"*""~"""""^— - "

C» ^Q> J"- n" me'o Jc uma barulhada =3

ti Fauiiina C uma mulher moderna r„M.— «mL^^S} '--*"¦-..

—• das bebidas, do sport, c de dar pan- p»'" ^o*"" 5^&.TSt ^l"x

"^ -—^- *£) ca ?cada no pobre do Zé "Macaco. Um dia •" IU4tBV2LÍ3áHÍ<\i.-~ " --^^A^í» £JV>u.-s, comprou um motocycle ' ^^^'''^^L.dC^si^^^vVriBi

1 «x

^~~ ~~ STTlRrf' gJH5jOi .

niren*e, e°sem^ c'ma e Para ba«*o. sem olhar parapnssvava por c mTe?mcí.saber conter o motocvcle queNa° havia £ ?os n°mens, bonds e casas*v« nada que a fizesse parar

MasoZe Macaco que,casualmente, passavay^—-àj;porahi e que presenciava a loucura da mulher, usou"~ doremédio extremo ja muito conhecido edesuecesso ira-rantido Muniu-se de uma garrafa de paraty, e parando emfrente do desastrado motocycle. mostrou-a a Fauslina ü mi-laffre foi instantâneo-a mulher parou como por encanto e o.motocycle foi dormir no lixo

Page 2: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

__i DO GATO O TICO-TICC

__^_l ________________ ___________

______ !^ .

i

I) O Pernandipho estava enthusiasm mais vagabundo \fcos bi-¦ :u ..Fernandinho l_ pe-pela grammatiea e queria que todos il I chanos. Bgando-o pelo pescoço, car-aprendessem, até q gato de casa, queE Você ha deir para a escola ¦ regou-o para a escolaera o. . I e já I -disse-lhe

É_

-#7 _____

. ¦

i) Fél-o sentar ao banco e começou porensinar-lhe tudo quanto sabia. Quandochegou á zoologia. Fernandinho

5) desenhou um rato na |niza. ma_ o gato, que era mi-

leste. atiro'i-se-lhe .

(i). de garras, derrubandoudo que encontrou na frente

.afedeu-se pela janellada es

^r^=^ VILr_z__-i __—_=_ ¦

/kH^ ri11 \ H\7) Fernandinho. rjüe nao queria perder

único alumno, n.rseguiu o gato, para dar-lhe uma sov;; mestie I

_0 caminho acha'uma fonte <) gato pulou sobrea manivella e

'Pportunamente ofez, que Fernandinho apanho_i um formidável banho

Page 3: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

r'&J£° -:

— a_

O velho :—Menino, quatos annos tens tu ?O menino —Tantos quan-to o meu irmão.O re//io : E quantos temle?O menino :—Tantos quan-to eu.(Desenho e legenda de A-

Rosales).

ei

Olhai para o futuro de vossos filhosDai-lfces Morrhuina (principio activo do olao de

figado de bacalhau) de

CUELHO BARBOSA & C. -™™%£SHR0*aasim os tomareis fortes e livres de

muitas moléstias na juventude

Robustez e attractivo sãocompanheiros in-separaveis da

EMULSÂODESCOTTo grande tonico-ali-mento que impede

a decadência prematura.

V*-._^^^^^

_K'

QUERENDO CONSERVARos dentes Livres depu-trefacção e estrago,sadios, consegue-seisto mais seguramen-te pela água dentifri-cia antiseptica Odol.Esta, ao lavar da boc-ca penetra em todaparte, nos dentes oc-cos, „em como nas se-parações dos dentes,**as costas de * mola-* es etc. O Odol privacs cogumelos dentivo-Jcs das condições vi-taes e por isso pre-serva os dentes da ca-^e. E' por causa d'is-*° _ue aconselhamosenergicamente e dejjcaconsciencia acada***n quem quer conser-I*r os dentes sadios£ acostumar-se aor-tamento dos dentespor meio do Odol.

yfcj ,0

Muitas vezes as creanças dãoboas lições a nós. Imaginem que hadias o Lulú levantou com muitatosse. Eu o queria levar ao medico.Mas, qual, elle não consentiu, di-zendo que o BROMIL curaria atosse em menos dc2lhoras,e assimfoi 11

•trgtSrr

Page 4: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

4

'^77?-~k''"'' vo»

1.813

. uÉ DÂMESeU Z^, /í.iíéf» a#

jtiayana, *78 serviço espe-CIAL EM

POSTIÇO DE ARTE cacb0eTossd0ECREANÇAS

Todos os trabalhos sendo fei-tos com cabellos naturaes.a casa não tem imitação.

Manda-se catalogo ill-ustraao

mais. nmas de leite, con-/# O f* n H fl nf* fi O valescentesevelhof devem

effd l/# C/U//1/UO. usar o MYOSTHENIO. Elle•» rcunc elementos tônicosconsideráveis que o recommcndam em todos os casos cmijue a economia reclama o emprego de um reconstituintegeral do organismo. Para as CREANÇAS no período o>crescimento tem a vantagem de auxiliar c prevenir o racln-ti<mo;é superior ao oleo de ficado de bacalhau e suas cmul-

. aos vinhos c aos elixircs. As MAIS. durante a gidez, sustenta as forças e durante a amammentagão,favoreceii jactacão, tornando o leite abundante c phosphatado. Nasconvalescenças c útil para a reparação rápida das forças,fornecendo ao organismo uma considerável quantidade deprincípios tônicos, o que se verifica pelo rápido augmentodo peso. Emfim. c útil aos velhos, porque neste povida as funeções orgânicas resentem-se do enfraquecimentodos órgãos, conseqüência natural da edade e do trabalho, c

VOSl lli:MO encontram o salutar recurso pararevigorar. Não encontrando o MYOSTHENIO nasdrogariasdesta capital, dirigir pedidos para a pharmacia aurora.Rua Aupora m. 57,S. Paulo.

'Creanças pallidas, Lymphaticas, Escrophulosas

RACHIT1CAS OU ANEMíCLymphatlsmo, Rachitlsmo, Escrophulose

AnemiaO Juglandlno do

Giffonl é um excei-lente reconstltulni:pera: \ini--mos enfraquecidosdas creanças poJe-roso tônico depura-livo canti-escrophu-loso.que nunca fainano tratamento daímoléstias consurr.-ptivas acima aponta-das.

E-superior aooieode fígado de baca-lhau e suas emul-soes, porque contémem muito maiorpro-porção o iodo vegelalizado, intimamen-te combinadoaolan-ninodanoaueiratju-plan- tios-phoio pnvsiologico.medicamenlonenlemente vilaliza-dor, sob uma forma

agradável e inteiramente assimilável. E'um xarope sabnroso.quenâo perturba otsiomagoeos Intestinos, como freqüentementesuecede ao oleo e ás emulsoes; d'ahi a preferencia dada ao Ju-çjiondlno pelos mais distinetos clínicos, que o receitam diária-mente aos seus próprios filhos.

Para os adultos preparamos o Vinho iodo-tannico glycarophosphatado. Encontram-se ambos nas boas drogarias epharma--sta Capital e dos Estados e no deposito geral:

Pharmacia e Prosaria de FRftNCISÇO CipfOHI ((•

9-RÜA 1.° DE MARÇO-9RIO DE JANEIRO

PEPTOL- Analysado, approvado e licenciadopela Directoria Geral de Saúde Publica.—Garantidopelo Pharmaceutico Pedro Dantas.

Modos de usar o PEPTOLTônico e digestivo por excellencia, deve o PE-

PTOE ser tomado á horadas refeições antes oudepois. D' >SES ; Menoresate G annos: 2 coJh<das de chá, ao dia ; meno-res de 0 a 12 annos: 2 co-lheres. das de sobremesa,ao dia. Adultos: 2 colheres,das de sopa ao dia.O PEPTOL é magnífico regula-

risador do VentreN'ão é com purgat:

nãoc com pululas drasti-cas, muitas vezes irritan-tes, que se dcbcllam asatonias intestinaes, as con-stipações habituaes, as pri-soes do ventre.

E' activando as funcdo estômago, e despertan-do as do intestino, e furta-lecendo esses douque se consegue a regula-risação de suas funcO PEPTOL é analeptico, é nu-

tritivo, éalteranteO PEPTOL é rico de

phosphoro assimilável, o pliosphoro è um alto-rante poderosíssimo, é o elemento da vida, e inpensavel ao cérebro, é ind spensavel a economia.A feliz combinação obtida entre os vegetaes, .

a e os phosphatos ácidos alcalinos confeiPEPTOL as propri therapeuticas, que la-zem dclle um medicamento de ordem superior.Essas proprieda ncontestayeis; as experi-

<3 ¦ V rÂjgk

menta desde logo quem quer que faça uso do PE-PTOE.

Entre os phosphatos que o PEPTOL contém,figura aquelle que é a base dos ossos Portei .Vscrianças muito aproveitará o uso do PEPT*J.«.

A's senhoras grávidas,ás que estejam amamen-tando, o PEPTOL muitoconvirá sempre.

O PEPTOL pela suacomposição é um nutri-ente. E'por esta razão queé de grande conveniênciaque d'elle façam uso assenhorasqueestejamama-mentando. pois, assim fa-zendo, podem estar con-vencidas de que estarãodando aos filhinhos peloseio o melhor, ornais útil,o mais salutar fortifi-cante.

O PEPTOL não tem aestulta pretenção d.curar nem a fraqueza ori-unda da tuberculose noseu ultimo período, nemalguma affccção orgânicado estômago essencial-mente incurável, como ocancro, por exemplo, masinfallivclmente cur

Dyspepsla de qualquer natureza. Nearasthenla, Depsupera-mento. Anemia, Fr.iqueza muscular, Falta da appetite, E»'J°"tamento nervoso, Digestões dlfflcels, Tontelra, Peso no e"°"mago, Enjôo de qualquer natureza, Vômitos Incoerclvels dagravidez. Mio hálito, Prisão de ventre.

No estado aclual da sciencia medico-pharmaceu-(ica o PEPT«Mj eoque venho de dizer. Que o naolalsificarei jamais, juro perante Deus.

Pedro Teixeira Dantas, piiaumaceutico

Page 5: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

B O TICO-TICO

EXPEDIENTECondições da assignatura:

interior: 1 anno U$000 — 6 mezesexterior: 1 anno 20$000 —6 mezes ii§C

Numero avulso, 200 réis. Numero atrazado, 500 réis

f)

A importância das assignaturas deve ser remet-tida em carta registrada, ou em vale postal, para arua do Ouvidor, 161.— A Sociedade Anonyma OMalho.

As assignaturas começam em qualquer tempo,mas terminam cm Junho e Dezembro de cada anno.-Vio serão aeeeitas por menos de seis meie.ç,

Pedimos aos nossos assienantes, enjas assigna-tara. TERMINARAM EM 81 DE DEZE.HltltOmandarem reformal-as em tempo, para qnc não liajainterrupção e não flearem com soas collecçóes imiti-iMad-s,

EDIÇÃO: 32 PAGINAS1 n " *' i in""ni <n""li" ¦¦¦¦» i—» ¦»¦¦¦¦-¦ ¦_¦— -.»...—¦¦_. ,-.

A EVASÃO DE UM RATO

Nos irracionaes, assim como no ho-mem, a prisão desenvolve um ardente

desejo de liberdade. Tem-se visto animaes, para fu-Rirem da prisão em que se acham, patentearem ver-dadeiros thesouios de astucia e engenho. Eis aquium exemplo convincente :

Prenderam um dia um ratiuho dentro de umgrande frasco de vidro, do qual haviam fechado aabertura com uma tampa feita de gaze, e amarradac0m uma linha em volta do gargalo.

Uma certa quantidade de palha e de feno haviams>do postos dentro do frasco, e o pequeno prisioneiro,e7- todo o possível para arranjar com aquillo uma es-Pecie de ninho redondo, onde se aninhou.

Era de presumir que o ratinho, philosophica-mente, aceitasse esse novo gênero de vida privada.Jtnhacomida que,de sobra, lhe chegava, e pareciamuito feliz.

. Mas um dia, uma pessoa que examinava o bocal°o frasco, divertia-se fazendo passar atravéz da gaze;}Ue o tampava, uma das pontas da linha que prendiaOlampão do vidro.. Com a rapidez de um raio, o ratinho trepa sobre"ma folhinha que estava encostada dentro do frasco.• !^8aá altura da linha e sobe por ella até junto da«rnpa de gaze e começa a roer com vontade,ro i Preciso immediatamente substituirádr! f P°r uma novae evitar que ficasse para dentroPirasco alguma ponta de linha, afim de que o pri-8,°neiro não fugisse.

'

ar>n mais curioso é que, depois deste incidente, na^pParenciatão lutil, a altitude do rato, até então de^sividade, mudou completamente.al«Q'ornou-se inquieto, experimentando subir aoelle* l°dos os pedacinhos de palha, cahindo com

e recomeçando as tentativas infruetiferas, até'mi-encido da sua inutilidade, mostrar-se abor-

thil-o, collocaram espigas de trigo noilgum tempo, o ratinho parecia esque-s, . entregando-se inteiramente ao'trü»gulodicv\ Cortar as cabeças .das espigas,

dispol-as com attitudes, ás vezes, cômicas e gracio-sas em volta do fundo do frasco, tirar e roer os erãosde trigo, parecia ser a única oecupação do prisionei-ro. mas a verdade era muito outra.l"m dia viram-n'o trepar á extremidade de uma

palhinha, levando outra nos dentes e deixando-a,depois, cahir. Essa manobra foi repetida centenas

KéJí

_fe^"i

de vezes, mas as pessoas que observavam o ratinho,não suspeitavam a razão a'isso. E elle continuou pormuito tempo os seus pacientes exercícios e, assimcomo no principio das experiências, as palhinhascahiam verticalmente. Mas o captivo não se julgousatisfeito senão quando a parte inferior de um com-prido e forte pedacinho de palha ficou solidamentefixado nas hervas do alto do ninho e a parte superior,ou ponta do pedacinho de palha, ficou encostada nobocal do frasco.

Desde esse momento o prisioneiro ficou visível-mente excitado. Subia e descia, sem cessar, essaimprovisada escada.— Ainda nesta oceasião, confessaram, com algumdespeito, os donos do animal, não percebemos a suaintenção. Divertimo-nos o dia inteiro olhando asmacaquices do rato, se assim podemos dizer, e tinha-mos pena de vel-o ter tanta canceira inutilmente.

Mas, no fim, a sabedoria do rato nos deixouadmirados, pois no dia seguinte o preso havia fugidopor um buraco que fizera, roendo a gaze da tampado frasco.»

Vejam vocês, meus amiguinhos, como o senti-mento da liberdade é innato em todos os seres, equanto é triste ver-se privado dessa mesma liberda-de, que só é bem avaliada e querida quando se a perde.

Vovó

- ^S^r^r0^3aqui neste desenho

Os heruesd'0 Tico-Tico,J jornal mais bello e rico.Que saudar hoje aqui venho.

S. Paulo, Brazil.Marietta Grillo

Page 6: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

C TICO-TICO

IISR. X" E SUA PAGINACURIOSIDADES:

A ARVORE DA VIRGEMMasaryah é uma pequena aldeia do Egypto e que

enfparte se formou sobre as ruinas de Heliopolis.Esta situada longe duas léguas de distancia dacidade do Cairo, capital do Egypto. A' entrada daaldeia encontra-se uma arvore gigantesca, veneradis-sima pelos respectivos habitantes, não tanto pela suaextrema velhice como pelas tradições que com ellase prendem e o que fazem recordar.

Com effeito, tratando-se dessa arvore, asseguraa lenda que a Virgem Mana se sentou á sua som-

i ^tF&lSürr^^Sdmw^^lBmJ

WmWmrám^** - u

fugia para o Egypto. E" d*esae facto queJe «Arvore da Virgem».

1 melhor, uma variante

pro ;rou refugio naquella arv<nesma, ja então surficie:

mei em raz.io da edade dam entrou no tronco, continua a I

aranha tomou para si o encargois da abertura do tÉsse modo bem oceulto

o refugio que a Virgem escolhera.1 CAVALLO EXQUIBITO

cs,a natureza nos aponta sin-»m todos os seus trez reinos—am-: li.

I, quantasanomalias se observamarneirocom cinco pita um cavallo,

¦v," -

fficil, sinão imp: íos na fi

ilarrbozt, i.

tra!nho ta, parece que o

I alu:.ir no .

UMA EXTRAORDINÁRIA CABELLEIRADamos em seguida a reproducção de uma gravura

antiga representando uma aldea polaca, chamadaPhca Seus cabellos de um comprimento ex-cepcional eram bastos e crespos.

i mulher foi, em 1780, uma das curiosidadesda" Polônia, e de muito longe ia gente para vertal phenomeno.

EMA BARDA.Em sujeito que não gastava dinheiro com o bar-

> era esse húngaro cujo retrato damos abaixo;antes, ao contrario, a sua longuissima barba era o

ii m* il&~~" -^~

. meio dí i publicamc> fortuna com isso.sua barba é tão grande

¦

Ha visitas, á mesa : Tônico, dirigiq»lo-se á vo\°zinha: Tu abellos brancos, amam

alli o ti:olhando para -lanE o ;m ?

Page 7: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

C TICO-TICO

Paginas relembradas O trafico de escravos

ii —) — Já houve na nossa historiaUns grandes barcos veleirosDe negregada memória :Eram navios negreiros.

A' terra dos africanosVelozes se dirigiam,E, com promessas e enganos,Para bordo os attrahiam.

^3^

S^JPaSaBBTUiym^ll aK^^Laft^aCwjIlI f ¦%Ba^jM%Jak

àmí?< "y JbQ oDbbwtV*Jw «Bg^^df^^alf^ffi™ilr!y^'^^^^^^^'W

i convite recusavam,Eram, a força, agarrados,]¦'.. para bordo os' levavam.De brados acorrentados.

IV — Entre batuques e danças.Aos pretos embriagavam,E, no meio das /estancas,As âncoras levantavam.

VIo tra'ico cnn quitas

Se, covardes, escapavamAos inglezes semi rj bravos,N ) mbarcavam

As erandes levas de escravos. E. W.

Page 8: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

O TICO-TICO 8

^ ^'^^'^yfe^H\J]j fcr^»^ £ "^z': <£>

A. BONECA.Se bem que a mama de Christina não fosse rica

e precisasse mesmo.para educar sua filhinha, de dar

/ /

:

'4í¦\_!_Lj'^

Mettida até o pescoço em bons cobertoreslições de inglez e de piano, ella era mimada e queridacomo um filho de rei; vivia num bello sonho dó bem-estar e de coníor

Sem ser egoísta, Christina, mais ou menos doidi-vanase esturdia, não sabia de muitas cousas que um

exao bastaria para descobril-as.Por exemplo: sua mãisinha, a vestia sempre com

toiletles novas, simples, mas elegantes, emquanto queella prooria usava até ao fio vestidos que duravamdous e trez annos ..

O quarto de Chris-tina.pequenino e bonito,

tentava uma bellamobília, vestígio de umantigo luxo, mas anhora Delna era quemse cançava, sósmha, em!impa!-o, adornal-o, var-rei-o, estragando asmãos, etc. Pelo inverno,a menina mettida ate o

oço em bons colem no quente,embaixo de molle col-

chão de pennas, não viamãi tremendo

: quarto sem calonfe-ro pela noite adeante,

A famosa boneca que lhe corrigindo e preparandocreou invejosas.. os exercícios das suas

,#f m

discípulas, depois indo deitar-se gelada, coberta ape-nas com um simples lençol de algodão.

Fmfim, para Christina eram os bons pratinhosde doce, os appetitosos guizados, o bello copo devinho fino.

Sua mama não comia nunca as gulodices, nemos guizados, nem bebia vinho.! Era para que não fal-tasse á Christina que se torrava rosada, forte e ro-busta,emquanto sua mãi empallidecia, ficava ma_ra,e diminuía como uma lampadaque se vai apagando...

Pm dia,Christina, creada como uma menina rica,teve um capricho de menina rica: queria, fosse comofosse, a magnífica boneca que todo o mundo admiravaem uma n/niic do Lowrrc; boneca loura como umafada, vestida como uma princeza e que custava semtrancos I

_ a infeliz chorava deante da única >.

Cem Irancos, para Christina, não eram maisque trez algarismo sem grande significação. Mas amama contou e recontou muitas vezes as cinco moe-das de ouro de 20 francos, que eram para ella syno-nymos de tantas lições e tantas vigílias; e não foi Vemderramar lagrimas amargas que sedicidiu a satisfazero desejo da menina.

Christina, delirante de alegria, teve, então, a famoS3boneca que lhe creou muitas invejosas em redor.

l. que t.-.mbem ella era tão linda, com os seusolhi grandemente abertos, seus dentinhos dv

rola e seus cachos de cabello natural]...Uma discípula da senhora Delna, a menina Dy*

onisia que a viu nos braços de Christina,quiz ter urnaigual, e Hcou ai orrecida de não achar mais no Lou:re>pois a fabricação de tão grandes e caras bonecas es-tava limitada a um certo numero dellas cada anno.

Christina. era. portanto a única possuidora damaravill neca, e passava os dias a vestil-*»*lhe fazer confidencias de mãisinha, emquanto que.a

. mealheiroos cincos lu'"iiuc havia eu o norn-•.¦ca) trabalhava ainda ate mais tarde da noit*2 °

comia cada vez menos. Christina ficou muito SUj"prehendida por encontrar uma manhã, sua mãi ral'da, cabida sobre um sofá e sem forças para se leva"tar I Fila não podia dar suas lições naquelle <•!¦•nem nos seguintes. De :orando cada vez ma^>ella nao abandonou o leito, e Christina, conhece";então, a desgraça das creanças mimadas e que bru»camente se vêem privadas dos costumeiros eudados. . aO medico vinha tod as. E uma rnanh'' *menina ouviu que elle dizia a doente ,n-- O que lhe falt,a. minha senhora, são forl"

Page 9: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

9 O TICO-TICO

tes ; a senhora deixou-se anemiar ao ultimo gráo ejá não é sem tempo e é preciso reagir. Deve tomarbons caldos, bifes sangrentos, vinho velho de Bor-deaux ; e, assim que estiver mais forte, deverá ir parao campo, passar lá todo o verão.

O doutor, enganado pela apparencia confortáveldo gabinete, pelos ares elegantes da menina e dis-tincção da Sra. Delna, recommendou, naturalmente,esse tratamento de gente rica.

Depois do medico sahir, a doidivana da Christinadeu trez pulos de contente :Que bom, mamãl... Vamos para o campo!

Mas a doente, com a voz fraca, e mostrando a ga-veta onde guardava o dinheiro das suas lições, lhedisse : Dá-me o cofresinho que está alli, para que euveja., e retire... o que ainda resta...

E deante da única nota de 50 francos que encon-trou na caixa, a infeliz soluçava :-Cincoenta francos I... E o aluguel da casaque ainda não foi pago este mez !...

i^^%

Que te aconteceu, pequena ?

Que dia é hoje? Dia 30?! O senhorio não tarda0m o recibo a pagar!.... Meu Deus! Que podemos fazer?... Acabou-se,n'nha filha ! E' preciso vender os moveis de tão gra-las recordações IFaltando-me as lições, falta-me o dinheiro!...0, Christina, admiradissima, abria immensamente51 olhos I... Ante o desespero de sua mãi, começoucompreliendcr que as moedas de ouro com que se«nipram os lindos vestidos para as meninas, as gran-a^s bonecas e os enfeites caros, não nascem, como

| "ores no campo, dentro da bolsa das mamas quejT° obrigadas, as vezes, a trabalhar para obtel-as,«rnr CarKl<) scu somno-sua tranqüilidade,sua saúde.cha 1111 • E Christina lembrou-se de muitas cousas: osvaPeos velhos e fora da moda de sua mãi, suas lud » remendadas, as longas noites em claro, escreven-l,s' e a sua lalta de vontade para comer os bons re-

,'?que ella. Christina devorava com apretite.'he r? para Q110 sua Querida lilha fosse feliz e nadaque allasse. como a um pássaro em tepido ninho.neceSUa mãi ficara assim pallida, tão doente, e seriatavi ar'° vender os lindos moveis de que tanto gos-dear!t~rante algum tempo Christina ficou pensativaforça» sua mai adormecida pelo esgotamento der>ra ^'^Pente, seus olhos depararam com a soberbaC-Tn iv • sentada em meio das suas sedas roseas."pfrancos Iditava custára cem francos !... Dinheiro esse que4 ao cofresinho. Se, portanto, ainda lá estivesse

esse dinheiro, poderia ser pago o aluguel da casa, esua mãi teria, os fortificantes, o vinho e, talvez, atépudesse ir ao campo!... Cem francos, pareciam áChristina uma somma fabulosa, inexgotavel.

Sim, mas o logista não recebe mais o que ven-deu. Ah ! E Dionysia ? Podia ser que a menina aindadesejasse a boneca; ella a compraria; e, como mora-va perto, Christina disse:Vamos, Graciasa, depressa: emquanto mamadorme. Não te zangues commigo se eu te vender. E'por causa delia ; para que ella fique bôa.

Depois, Dionysia ha de querer bem, e eu ireiver-te sempre, porque, afinal, tenho pena de meseparar de ti...

A's carreiras, dirigiu-se á casa de Dionysia, masteve uma grande decepção, porque lá lhe disseramter a minina e sua mãi partido para o campo.

Christina desatou a chorar; e soluçava tantoque o pai de Dionysia, ouvindo-a sahiu para ver oque tinha aquella creança que chorava assim tãofortemente. Ficou, porém, muito surprehendidoquando reconheceu Christina, tendo nos braços a bo-necá que a sua filha desejara tanto; e lhe parguntou :Que te aconteceu, pequena?E' que eu vinha vender minha boneca á Dio-nysia e ella está no campo.Vender tua boneca ? Por que ? Tua mama sabedisso ? OhINão! Ella está tão doente! O medicodisse que lhe eram indispensáveis os reconstituintes,o vinho velho, uma estadia no campo, e mama nãotem dinheiro. Então, para obter tudo isso eu vende-ria minha boneca, mas... Dionysia está no campo, e,agora, que poderei fazer ?.,.Se Dionysia está no campo, o papá delia está)aqui. E são os papás das meninas quem compram'as bonecas para ellas. Eu comprarei tua boneca.Quanto queres por ella ?Custou cem francos. Eu poderia ter, com essaquantia, tudo o que falta á mama ?Com certeza. E eu irei leval-os pessoalmente,com receio de que percas no caminho toda essafortuna. Leva-me até lá.

WjMVamos leval-a a passear...

E, como Christina com um grande suspiro e umbeijo sobre a fronte de graciosa a depuzesse sobreuma cadeira, o pai de Dvonisia disse ;— Não! Vamos leval-a também para passear.Quando eu voltar, então, hei de trazel-a.

A mãi de Christina accordoú, quando entravamo pai de sua discípula e sua filha com a boneca, esentiu-se feliz quando soube do procedimento deChristina, por ver que o coraçãosinho da lilha se re-velava terno e bom no momento da adversidade.

Page 10: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

O TICO-TICO 10

Acceitou o empréstimo de dinheiro que o pai desua discípula quiz absolutamente lhe fazer afim deque ella pudesse ir se tratar.

A Sra. Delna, teve,_felizmente todo o tempo deferias para curar-se e nao perdeu nenhuma das suasdiscípulas.

Quando recomeçaram as lições, ella quiz pagar odinheiro que o pai cie Dyonisia lhe emprestara.— Não fiz nenhum empréstimo, respondeu este ;pois comprei a boneca de Christina.

E, como a filha estivesse no campo, elle pedira áChristina que guardasse Graciosa até que a menina

Assim, poude Christina ficar com a suaboneca durante dous longos mezes, e quando Dyoni-sia voltou, veiu muito contente,»porque uma das suastias houvera descoberto uma outra boneca tão grandee linda como Graciosa, da qual lhe fizera presente.ia maneira. Christina ficou para sempre com a'< oneca.

e, Christina é já uma moça, porém conservasempre consigo Graciosa,quc\hQíez conhecer o valor

: ia do sacrifício.

Qida Social InfantilAnniversario»

-os no dia 1 do corrente mezointelligenleDerto Luiz, filho do Sr. Theophilo Bar-íonario da secretaria do Conselho Mu-

:ommemorou o seu anniversario nalalicio,ste mez. Cléa é filha do Sr, Elysio_tor do gabinete de Identificação, desta

Passou a 7 a data em que commemorou iinha, filh

,so Niemeycr. Verinha foi muito felicitada.do corrente completou mais um a

senhorita Carmen Marques, alumnn_!o Rodrigues Alves.

mez, o primeiro anniversariomenina Maria de Lourdes, filha do Sr.

Vilella, funecionario da Inspectoria de Pro-anij filho do capitão Oscar de Oli'ricial da directona geral de Obras e Via-íitura do Districto Federal, vi

dia mez a data ano natali-Futuramente O terá mais um admi-

.: a r-mill : seu segundo anniversarionatal: laneiro próximo \

no domingo de Janeiro, effectuou-se em\lvaro José Rodr co-ÍS.

O ministro da Justiça, Dr. Ri-a viuva Carlos Marcelhno da

Os padrinhos foram o Sr. Luiz dos SaníOi Vitale sua Exma. esposa Sra. D. Gertrudes Gerdella.— Foi baptisado. na matriz da Penha, no domin-go, 10, o interessante Waldemar, filhinho do Sr. JoséAraújo Leite e D. Alzira Dias Leite, sendo padrinhoso Sr. Luiz dos Santos Vital e a senhorita GertrudesGardella.

A galante filhinha do Sr. Francisco de PaulaMariette recebeu na pia da matriz do Engenho Velhío nome de Irene.

O Sr. Vicente Celano e sua Exma. esposa foramos padrinhos.Nascimvntog

Desde o dia 4 do corrente que o lardoDr. Her-minio Augusto Serpa está enriquecido por um pim-polho, que terá o nome de Herminio.—Carmen Aldebaram da Costa communica-nosque tem mais uma irmãzinha, a Duce, que será fer-vorosa amiguinha do nosso jornal.

C*RN*VftL» mg -_..*¦" J í *¦_¦ r" ** S_ _399H_19kt

wÊfÊÈSÊvv •§ ' '•' _ ^^^^

_¦//íífI*JmL_Ü—_Ei t_L _k \ f—I—_h ^

raciosas Moacyr, Nancy, John e Darcy Robe, Ques_- divertiram :os trez dias de Carnaval

-.. i . , . —»•* -

Joãozinho ao seu tio, - aiar:¦'-, outro .v.inho, de Paris. '

ferro...como o que te dei no anno passado IN

>u, entãoQuero um tremsinho de - Qu6ri 1 a m...

m •¦•SL >à

rIM———BE—¦¦________m__«_—_¦_

A i.

Page 11: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

TICO-TIC KAXIhfe__NA PAI.

o AVENTURAS DE

____¦ __ __X________n • ^*^___ _* ______c___í___________ ^^^^. —'— ^v ^B^_____9 í__o\ _í___c

1) Kaximbown ja estava cansado detanto caminhar. Porque d'alli em diante"ao iria de aeroplano ? Vendo passarvabbado com uma sopeira, que levava. ._)...para a lliriby, que estava doente de preguicite, Kaximbo-»n

teve uma idéia retumbante : construir um aeroplano semelhantesopeira —Eureka\ Estava feita a descoberta do taxiplano

S I7 / I /

j_?ttyximboum fallou da invenção a S. Ma-lhe V r>,P"ca l< Que P°r 6° "">'' re's fiados,'orneceu o diploma de aviador submarino .) Munido dos confortos da religião, Kaximbown' despencou-se

pelos ares, atropellando os astros. De repente, elle deu de nariz. .

"urna enoi me aranha, cuja teia datava do tempo do avó de Adão. Foi um susto e tanto I Kaximbown nlo contavaSr E a aranha foi arrancando os poucos cabeilos do nosso heróe, ficando muito desgostosa de não poder arranjar^"> Para remendara teia (Conlinúa.j

Page 12: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

E BRANQUINHA IkJ O TICO-TTC I

2)—De quem gostas mais; perguntou-lhe o primo: de LauritaJe -Branquinha ? E Margarida não sabia responder. /_ -

com os seus cabellos louros e olhos azues, era t&O bonita.neca. e -Branquinha sua ca-chorrinha

CW j*-

l/i

__T—.-1 vC v. V- \ aez~7~\

:i) Mas Branquinha era Msua amiga. Alegre, liei c sei»1'pre prompta a brincar

; Jy * Lili *¦ .

ní. Uma vez. tendo Margarida deixado

Laurita na rua, aos cuidados de Bran-quinha, um automóvel que passou ar-rançou um braço da boneca e machu-cou uma das patas da cachorrinha

•*,N~@M 5) A boneca ficou cahuta. sem lI

grito, emquanto que a cachorrH1gania dolorosamente

i-a com carinho c reparou mie iboneca.eml ora sem um braço,continuava a ri. SipftT

«* W> ^-<T\Çt1 \\v\

riA _iii_il /i.ic ili 'ii m _¦»»_. .__<**_¦ ella^jíínn< IU anjuinha porque ella soiTre, emquai'1"Laurita e uma boneca, uma cousa insensível

Page 13: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

I 1UCJ-1 IUO A LiyAU %*\

IN.-k

5?kki fev_

\V

%frm

<CErnesto imagina-se um dr. Tudo Sabe e nada pergunta, mesmo

aos seus pais E' um tolo, no fim da historia, porque, quando sedesconhece qualquer cousa, está-se na obrigação de perguntal-as*iia a quem rôr. Ernesto, porém, pensa ao contrario: e um dia acha-va-se in.';anJ.) u toitt-hall. ...

/

7

^*_"l *£ o»4^-

,^%

CY x

t-ii kC tJer°ls uma gallinha que, cacarejando, enxotava os pin-¦^nnos para longe d'agua. «Gallinha má, diz Ernesto, que queres"Pedir os pintainhos á alegria de um banho. Esperai»

quando viu uma pataque levava ao ribeiro dojardim, os patinhos, todosalegres .

ãfiíll -_i«

C

á_5

Cihm%)

V

7> VM2>

_T. VJhl¦ u a buscar uma cesta, dentro da qual poz

pinta om<T"nent

. ¦' k

nhoa a água, morrendo todos afogados. A

rar o que seta, dentro da qual poz \;£Smdi viu assim morre is pintainhos. Lamentou-se muito,

comquanto a gallinha ca- ,,lü_stí por tim e dibsc ^J, se pode nunca julgainão tendes

I

Page 14: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

S^mlL SCfoícena de transformismo o tico-tttcI —I

'^^^mm^kf^^mm^B^mmwMm^Ê ^¦¦^raa»a«a»aaa»»»**1^^*^!' -"*"** aEJi a^^^-^T^k V« /A I m \ V ---^ 7 \_^ ^^^r*& ^»*aJ ^\m^^ t \ \

Recortem em volta todo o contorno do deseCh'» dobrem e voltem para traz pela linha o o a paInferior do mesmo .dobrem em sentido contrario, e |>e|a linha pontilhada i i. a sua parte inferior. Verte

parte inferior. Verç-mos então, a tamilia Duraes reunida em sua casa num dir,de inverno. docemente aguçada pelas chammafogão. Mas, desdobrem o desenho vê-se agora, a iam>/üa Durães. em pleno verão entreuando-sc as ddJctfado;- banhos de mar.

Page 15: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

17 O TICO-TICO

CARNAVAL DE 1913

ikfM ^^^V^^^^^k ¦W^^T t M Ha^NaBr ^^^^¦¦H *»-

^H

NBNNNbÍk< X^sK^Su li : NaaHraNl *taaf b! aaaaai

B\ 4 tf ^^H ¦ W 9M| ¦aat -^ aWWs^^LaaaB

C7;/£> Carnavalesco do Tico-lico. Esse inleressantis-simo grupo de engraçados mascaras, que nos vi-sitou na 2- feira de Carnaval, era composto dosnossos amiguinhos: Carmen Dias, estandarte:Laurindo da Silva Quaresma, Chiquinho; Cilbertode Freitas Guimarães. Jagunço; Moreira Dias,Celna da Costa, Celsa Ferreira, Oswaldo Pache-co, Edith Pacheco e Gaide Pacheco.

I >*

Na Avenida Rio Branco'Bahiana e Tierrot

na deAvellar, palhacinhosque pintaram o sele nosdias de folguedo. Saonossos leitores.

s^NaT ifflajHwWrr*^o.^B^BB Hs^faafl NaB

gNat K^ÉF>'^r ÍNaLaaaJH ¦^Nkafst *

* ^XM LmJ ilç^Mi1 «nW/ jim^fw ' I •HNBaalB^laB^^NlWsaltaW' nEL^HsK^Jw

miÊgr .^*««** ^-^^ w?itef.

t] Jmngos de Chiquinho, muito carnavale-cos e muitogentis, posando para o nosso jornal

¦¦' ¦'' s

¦ «.»¦¦« <dfe^ «• *¦ *» ] gl% j^

A infantil guarda de honra de um dos carrospréstito dos Fenianos

do

gaiola cT<|) Yico-^iooRecebemos :Descripções, contos e COMPOSI ¦::—«AP'anta Precioso .i, Ãttila Pereira Lima: «Um nau-

terino de SantWnna; «Estudo e Bnn-Quedo». Elisabeth Marino: «O Adereço». Maria da

ido; «l/mdia feliz», Agostinho MarimsSe Oliveira; «Dialogo interessante», Antônio V. de

: -a; .< as dous valentes», Armando Avellar Pires.'Mariasinha»: Joaquim M. de Oliveira, «A verdade»;l>ntonio Coelho Antunes, «Sonhando», .Cândido Di-"-uriarco, «O ninho»; c Traducção de Ernesto Comes

dva. *: \s oe :—Elias M. Nejm, Carmela V -

'J.Joaquim Fogaça Almeida, Joaquim Prad•ovarina Tovar dé Castro, Celso^u , ro,

Zoraide Rocha Freitas. Arlindo Araújo Vianna. Os-waldo Cavalcanti, Euridice J. Paim, Oswaldo J.Paim,Waldemar Ignacio Paim Maria da Gloria Machado,Angelina Pinlo, «A Esmola» Carlos Luiz F. Junior,Marcellmo Santos, Mary Lspinola, Francisco de Oli-veira Toledo, Mario José Ribeiro, Djalma Alian, JoséMáximo dos Santos, Carlos Luiz Frechette Junior,Manoel de Carvalho Goés, Eiza Paulina G. Rei-nlaardt. Walter Costa Predonym Zilgsinh stred.-Marcos, Romeu Comes da ntina Vian-.-na. Nelson Corrêa, Haydée Ventura, Braülio Ag:Sylka Lole, Willom Corrêa, Celso xla Cunha Gonçal-

. Mann da Candelária*-Diniz, Armando Ribeirodos Santos, M. G. T. Magalhães, Iracema de OliveiraMelio, Magdalena Caniermir. Antônio Simões, Ma-naCarlota Frias de Oliveira, Casemiro Montenegro,Felina Pereira da Silva, loaquim Prado Pinto.^Se-bastião lf. V. L., Julieta Pouret, Holophernes Fer-íeira, Leonor Gonçalves de Lima.

Poesia de :—Antônio Coelho Antunes.

Page 16: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

O TICO-TICO 1S

O GLUTÂOMONÓLOGO

Começo, sem mais preâmbulos,A apresentar-me aos senhores;Não quero passar incógnitoComo os reis e imperadores.

O meu nome é um tanto exótico,Mas não é original:Chamo-me SóterCIimericoMachabeu da Silva e tal.

Vivo a estudar mathematicasE outras sciencias positivas,Curso escolas philosophicas,Fallo algumas línguas vivas.

A's vezes faço gymnasticaPara ter o coipo sao,Faço exercícios athleticos,

ÃL gosto da... aviaç

\>u um tanto ncurasthenico,;ir hoje a moda;

E também digo ser scepticoando estou entre a alta roda.

Mas...(entre nós) asseguro-lhes(,)u; não sou nada, atinai;Sou simplesmente o ClimericoMachabeu da Silva e tal.

Algumas cousas inéditasTém-me suecedido agora,E eu se não temesse escândalo,Contava-lhes sem demora.

Promettem guardar na integraISem dizer nada a ninguém)O que eu contar, por mais cômicoQue lhes pareça? Pois bem I

Ando agora com uma cabulaoue me persegue atrozmente...o meu desejo mais ínfimoE' frustrado de repente.

Assim tenha eu a mínimaVontade que puder ter,O que quero é dificílimo,Impossível de fazer.

Por peças theatraes eu sinto-meProfundamente attiahido,E creio nao ser o únicoQue diz isto-convencido.Eu gosto de dramas trágicosQue me façam soluçar;Evi que uma peça esplendidaIriam representar.

Resolvi que ao espectaculo.A' noite, nia, sem falta,Para ver o effeito scenicoDo drama, á luz da ribalta.

Mandei chamar um taximclro,Dos mais velozes e IQue me transp rápido,A' casa das diversões.

Bello automóvel trou\cram-meMuito novo, relusenlOue parecia ser solido.Mas não era, infelizmente.

Pois, não andara um kilometroQuando, ao passar nu ai Cajè,Furaram-se os pneumaticos

! ir menino a pó.

Sahi do desastre incólumeiros azai

retaram incommodos,.res e pezares.

Naquella noite fatídicaHaviam de suecederInda outras cousas mais tetricasQue eu irei já descrever:

A chuva cahia em bategas,Formando uma grande enchente...Não havia bond electricoPara conduzir a gente.E eu cheguei encharcadissimoA' porta do theatro, emfimlTinha até os ossos humidos ;Nunca me molhara assim I...

Mas, nunca vi cousa idêntica!.,lamais fui tão perseguido INaquella noite, o espectaculoTinha sido transferido I...

Fiquei furioso, apopletico,Porque tinha de voltar.Continuava a chuva a cântaros,E a enchente ia augmentar.

Trepei-me num bond inhospitoOue passava logo adiante...Pois... parou dentro de um pélagoDe água suja e marulhante I

Sobre um dos bancos, de cócoras,Fugindo dágua, fiquei...Nesta po" ;ão ridículaA noite iifteira passei.Pela manhã, frio e tremuloChego em casa, crio alento ;E, tendo fome, era lógicoQue procurasse alimento.

Dizem que eu sou um gastronomo,Oue como, mesmo, a valer ;Mas isto não é verídico,Não gosto, assim, de comer.

O que ó verdade... confesso-lhes,E'queeu sou sim... sou guloso...Gosto de mel e de assucares;O que é doce, é tão gostoso !..

Por isso, vendo um envolucroDe colorido papel,Eu disse commigo:—CaspiteDevem ser bonbons de mel I...

E logo, num passo lépidoDirigi-me ao tal embrulho,Muito de leve, que dúvida,Para não fazer barulho.

Era uma caixa minúscula,Porém cheia, a mais não serDe confeitos microspicosQue estavam de appeteccr.

Provei alguns... Fram optimoslli fui provando, provando...Eram doces, magníficos...Assim, iam se acabando.

Por fim, a caixa esvasia-seaborosos bon bons...

Depois que comi o ultimoFoi que vi como era bons !...

Pois, uns minutos passaram-seE eu senti... não sei se o diga...Como uma dorzinha insólitaD'este lado... da barriga. .

Flui me tornando pallido,Kmquantoaugmentava adòr..Já eram terríveis collicas,E eu estava até sem cor... .—Que seria ? !• Indago esquálido,

rte ja bem perto.0 .:!...

:iepOi certo !...

Corro á caixa c fico extaticoPelo que na tampa eu li !...'Um

poderoso vermifugoTinha sido o que ingeri I...O que se passou explica-se,Permitiam, pois, que eu não diga,E nao lhes conte o epílogoQue ainda hoje me intriga.Mas d'essa aventura insipidaTirei um proveito são :Embora pareça... exdruxulo,Eu deixei de ser glutão.

E. \V.

A VOLTA DO PASTORSIMODedicado ao amável José Evaristo de

Souza :

Um joven pastor, sentado debaixo deuma arvore, cuja densa folhagem o abrigados raios do sol, que brilha triumphante noceu d'csta tarde de primavera, toca doce-mente guitarra. O ceu está de azul purissi-mo, nuvemzinhas roseas e leves passam le-vadas pela fresca brisa. O rebanho das ai-vas ovelhinhas está alli perto comendo averde hervinha que nascera semeada pelamão pródiga da natureza; velho e valentecão lá está sentado,seguindo-as com o olhar,e fazendo voltar para perto, aquellas que seafastam. Lá embaixo, no valle, o pastorzi-nho vê a sua cabana singela, toda enfeitadade trepadeiras. Da chaminé sobe uma levefumaçazinha indicando-lhe que a mamaiprepara a refeição da tarde. E' quasi horade descer, diz, e, quando o sol chegar na-quellas arvores, falta só um palmo.

O sol vai descendo pouco a pouco, e, em-quanto elle espera, elle canta acompanhadopor sua guitarra, uma musica melodiosa eterna. Os passarinhos pousados nas arvo-res próximas, interrompeu-se, para escutaresta cantiga,que é cem vezes mais bella queas suas... As cigarras param também seusestridentes cantos, para escutar este tomsuave... As borboletas vêm, no seu leve cs-voaçar, pousar alli perto para também ou-virem... o regato orgulhoso, que nuncapára de cantar, presta-se, porém, de bôavontade,a acompanhal-o... Emfim... o solchegou na copa das arvores, o pastorzinbolevanta-se e assobia. O cão fiel trata,e;de reunir as ovelhas, que como de costumevão seguindo documente pela estrada s1"nuosa que conduz ao valle. Chegando num*curva, o pastorzinho pára, afim de contem-plar o pôr do sol, este espectaculo sublimeda natureza que tão pouco apreciamos : °horizonte está cheio de stractus purpun-nos, que como pagens fazem alas par'passar o rei da luz; o ceu é também rubrona sua proximidade, e vai desmaiando aWum azul purissimo, num colorido tão bello.que nem Rubens ou Ticiano seriam capaz*»de copiar I Os contornos delicados das nu*vens e o seu colorido, encantam a alma si"1*pies do partorzinho. Continua o seuminlio; ao dobrar aquclla curva, elle ver*sua casa... lá está ella I Já não sahe »"*maça pela chaminé : o jantar está Pr0I*£pto e sua mãi com certeza o espera... cotaef feito, lá está ella á porta! •

i) joven leva o rebanho ao cercado e v*correndo ter com a mama, que o apcrlem seus braços c o beija...

S. Paulo, 10-5-12.'Armando Souza Di"'s

(13 annos)

Page 17: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

19 O TICO-TICO

K B»¦¦• •¦»¦¦¦•• ¦¦¦¦ A FONTE DAS TREZ COMADRES

(COUTO POPULAR SERGIPAUO)

B

I!

: :

HEra uma vez um rei que cegou, esgotando todos os re-

Cursos médicos para recobrar a vista. Tudo infructi-xeramente. Aconteceu porém que apparecendo em paláciouma velhinha a pedir esmola, e, sabendo que o rei estavacego, fallou aos porteiros se consentiam em que ella se ente-desse com Sua Magestade. Mandou-a este entrar, e a velhí-nha disse-lhe : Saiba S. Magestade que só ha uma cousano mundo que pode fazer voltar a vista 1

Saiba Sua Magestade que só ha uma cousa tio mundo que*pôde fazer voltar a vista I

~- O que é então ? perguntou ancioso, o rei :— Banhar os olhos com água da Fonte das três comadres,

'espondeu a velhinha, e ajuntou : mas é muito difficil ir-se aesta fonte, que fica no reino mais distante dos que se conhe-cem. Aquelle que fôr encarregado de ir buscar a água tem^ue entender-se com uma velhinha que apparecerá ao pé da*°nte.

Porque ella é quem deve saber se o dragão dorme ouJ'ao. no momento. E' o dragão o monstro que guarda a

uí6- ^ TC'' en,re desconfiado e satisfeito, agradeceu áelha a :..>ticia, dando-lhe muito dinheiro.

, Em seguida, o rei preparou uma esquadra, cujo commandoaeu ao seu filho mais velho, a quem recommendou não saltar*rn parte alguma. Entre outras instrucções, marcou o prazoe um anno para a volta. Partira por fim, o moço. Andou eí^dou muito o filho do rei por longínquos paizes, até queP°rtou a um reino muito rico, saltando á terra. Ahi, en-ainorou-se das festas e das moças, dispendendo todos o**cUrsos que levava. Contrahiu dividas e passados os dozet

*zes do prazo não voltou á casa. Isto aborreceu o rei, queJ^tou de novo, mandando outra esquadra, agora sob o com-Ir^do do seu filho do meio. Este foi ter, por caprichos do

caso, ao reino, onde ficara seu irmão; e como este lá sejj''teu em festas. Sucecdeu que, no fira de ura anno, tam-„ "* "So voltou para casa. lVcsta feita, o rei provou umIhp agosto. Foi por isto que o seu filho mais moço see apresentou, dizendo :li.: ?"^eu pai, quem vai agora sou eu, c garanto-lhe queei *« trazer a água !

u velho alizou-lhe os cabellos e disse :~~ Se teus irmãos nada conseguiram o que farás tú ?d>,_ Principesinho insistiu, c a família, diante da resoluçãoualuella, fallou ao rei:~~Ora, de onde não se espera d'ahi é que vem.ejq„ .re' concordou por fim, mandando preparar uma nova*im H *'ara ° Principesinho. Este viajou, indo esbarrar novjdj/' a'guns mezes no paiz em que estavam presos por di-torni °S ^ous 'rlr,àos mais velhos, que logo foram soltosem c ,a1ue'le pagou as suas dividas. Conquanto conselhosviagc°n!rario dos dous irmãos, o principesinho continuou a

E ¦ •Vci]^ Í.ialou muito até que chegou ao logar indicado pela4 casj ^esembarcou sozinho, levando uma garrafa, e foi ter°iuitn . i velna, vizinha da íote, a qual, quando o viu, ficou

^admirada, dizendo:u rneu netinho, o que veiu cá fazer ?Isto é um pc-

rigo; você talvez não escape. O monstro que guarda a fonte,que fica alli entre aquellas montanhas, é uma princeza en-cantadora que tudo derrota. Você procure uma oceasião emque elle esteja dormindo, para poder chegar, e repare bemque quando a fera está com os olhos abertos é que dorme, eao contrario, está acordada.

O príncipe tomou as suas precauções e partiu. Chegandolá na fonte avistou a fera com os olhos abertos. Estava dor-mindo. O mocinho approximou-se e começou a encher suagarrafa. Quando já se ia retirando, a fera acordou e lançou-se sobre elle.

Quem te mandou vir aqui a meus reinos, mortal atre-vido ? disse o monstro; e ia o moço defendendo-se com suaespada até que feriu a fera, que se desencantou com o sangue.E disse :

Devo casar-me com aquelle que me desencantou : dou-te um anno para vires buscar-me para casar, senão te irei ver.

A fera era uma princeza, a cousa mais linda que dar sepodia. A princeza deu-lhe emfim uma de suas camisas, emsignal de conhecimento, quando voltasse o principe a vel-a.

O principe regressou á terra de seus pais aportando,antes, ao reino onde estavam seus irmãos, levando-os parabordo. O principezinho guardara a garrafa no seu bahú,querendo roubal-a seus irmãos, para fazer-lhe mal e se apre-sentarem ao pai como tendo sido elles que tinham alcançadoa água da fonte.

Para isto propuzeram ao pequeno dar-se um banquete abordo da esquadra a toda a officialidade, em commemoraçãoa ter elle conseguido arranjar o remédio para o rei. O pe-queno consentiu, e no banquete os seus irmãos, de propósito,propuzeram muitas saúdes, com o fim de o embriagarem epoderem roubar-lhe a garrafa do bahú. O pequeno de factobebeu de mais e ficou ebrio; os manos então tiraram-lhe achave do bahú, que elle trazia comsigo, abriram-no e tirarama garrafa d'agua, e botaram outra no logar, cheia de águado mar.

Quando a esquadra se apresentou na terra do rei, todosficaram muito satisfeitos, sendo o principe menino recebidocom muitas festas; mas quando foi botar a água nos olhosdo rei, este desesperou com o ardor, e então os seus dousoutros filhos, dizendo que o pequeno era um impostor, e queelles é que tinham trazido a verdadeira água, deitaram d'cllanos olhos do pai, o qual sentiu logo o mundo clarear e ficouvendo, como d'antes. Houve grandes festas no palácio e oprincipe mais moço foi mandado matar. Mas os matadorestiveram pena de o matar e deixaram-no numas brenhas, cor-tando-lhe apenas um dedo, que levaram ao rei. O menino foidar á casa de um roceiro, que o tomou como seu escravo, emuito o maltratava. Passado um anno, chegou o tempo emque elle tinha de voltar para se ir casar, segundo tinha pro-mcttido á princeza da fonte das três comadres, e, não appa-recendo, ella mandou aparelhar uma esquadra muito forte,partiu para o reino do moço principe. Chegando lá mandouá terra um parlamentar avisar ao rei para lhe mandar oprincipe, que ha um anno tinha ido a seus reinos buscar umremédio, e que lhe tinha promettido casamento, isto sob penade mandar fazer fogo sobre a cidade. O rei ficou muitoagoniado, c o mais velho de seus filhos se apresentou a bor-do, a princeza, lhe disse : "Homem atrevido, que é do signalde nosso reconhecimento ?" Elle, que nada tinha, nada res-' pondeu e voltou para terra muito enfiado. Nova intimaçãopara terra, e então foi o segundo filho do rei, mae o mesmolhe aconteceu. A princeza mandou accender os morrões, emandou nova intimação á terra. O rei ficou af flictissimo, sup-pondo que tudo se ia acabar, porque seu uliimo filho tinhasido morto por sua ordem. Ahi os dous encarregados de omatar declararam que o tinham deixado com vida, cortando-lhe apenas um dedo. Então, mais que depressa, se mandaramcommissarios por toda a parte procurando o principe, dandoos signaes delle, c promettendo um prêmio a quem o Ixesse. O roceiro, que o tinha em ca-a, ficou mais morto do quevivo, quando soube que elle era filho do rei; botou-o logo najcostas e o levou a palácio, chorando.

O pricipe foi logo lavado e preparado com sua roupa,que a rainha tinha guardado, c que já lhe estava um pouca

H

Page 18: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

- £»Cf

O TICü-TICO

lyrfç^

_ foi elle assim, governar um dos reinos mais ricos do inundo

apertada c curta. O prazo que a princeza tinha concedido,já estava a expirar, e já se iam accendendo os morrões para

bardear a cidade, quando o príncipe fez signal dc lá ir.Chegando á esquadra, foi logo reconhecido pela princeza,que lhe exigiu reconhecimento c elle lh'o apre-

seguiu com cila, com quem i go-vernar um dos mais ricos reinos do mundo. Descoberta assima pabul.ige dos dous filhos mais velhos do rei.amarrados ás caudas de cavallos bravos, e des-pedaç

OS LEQUESNa China, onde as artes desde os tempos mais

remotos attínyiram um alto gráo de per.eição, fazia-sedeliciosos leqi: ida branca bordadaé de pennasvermelhas artisticamente trabalhadas. Dáva-se-lheja fôrma de corações. Vieram em seguida os leques debambu e de marfim. Francisco I tinha um leque tãofamoso no seu tempo, que alguns chronjstas con-sagraram paginas a descrevel-o.~

Henrique 111 possuia um tão grande que servia-s<íerclle para abrigar-se do sol. No século XVII viu-selargi- ibo compiido; e era de grande tomusal-os para castigar sua mulher ou sua filha. Hojeo leque licou sendo um encantador objeeto de toileltiFazem-no delicado, simples e elegan'

[Traduzido do irancezj.

Oswaldo Gomes (lt annos de eda

Moradora rua Francisca Havden n. 19, antigo»hoje 53, alumno do Collegio Viuva Lopes, Dom-suecesso de Inhaúma.

'

Os irmãos mais velhos de Tônico acham-se entre-tidos em togar as damas. Tônico olha-os e, cm se-guida, falia ao vcVovô, e muito bom esse jogo que fazem 05manos .;

> que queres dizer ?Sim, deve ser muito bom, porque Pedrito todaa hora diz que quem come uma é elle :...

l^m^^vnji j/l,i_M_l%_-\i_ JSi_^t\\__- *rt_HF_m <:"___SrVJ^>J

rliJf F^r^g? _^?í *^* ^*

Í2-RAmmstu-

me c<de duas peças:

F a z-s :qualquer teci-

mais p-i um

1 minho

¦

u azul ebranco rara aguarniçào. Re-

m afigura 1, por-

on h i s t a i

¦

lrente c costas, sobre

r'

azuum

;

o mbre o pnnno.

se quizerem do tamanho que a gravuisenta ; si quizerem maior, copiem igmentando jpapel e de; augmentapplicando-0 i cortar.

-tas da blusa. A cor-ndo

a linha oblíqua que partemarcada cocn uni _ e qu

Recorte molde e appliquem douslaços do tecido collocado contra avesso.

Depois cortem em volta junto ao molde, pois as co-turas já estão comprehendidas dentro do desenho-

ortada c mo mostra o desenho;

¦\•!

________ ____¦fl1

I ***'•«<

1 '

_'/¦' m[

lífsT*^¦•"

_______H¦____*'' __2

mHB'Z: ¦ _fl_lr9v •¦,¦¦¦• a

Figura i%

collo

:Ue.

Page 19: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

21 O TICO-TICO

õ 11 Ml Cl IMS D i

GRANDE FABRICA DE MOVEIS

:>¦•

¦! !

l:

¦¦

fe~^^--í^r~íK.

U^i

Vamos fazer um armário empregando pa-ra isso unicamente uma caixa de phosphoros.Tirem a caixa propriamente dita do envo-

lucro em que está mcttida a ponham-na delado. Feito isto,desenhem a frente do armáriono envolucro tal qual se vê na figura 1. Aspartes traçadas cm diagonaes devem ser cor-tadascom um canivete bem aliado. As linhasnegras que emmolduram os dous rectangu-los recortados, devem ser talhadas em cima eem baixo c pela linha do centro, fqrmandi ias portas, que; serão dobradas pela linha in-terrompi.la que se vê de cada lado.

Agora, na caixinha, propriamente dita.cjue havia sido posta de lado, desenhem como

se vê na figura 2, que mostra o lado de detrazda caixa. Cortem a parte traçada em diago-naesá direita, a esquerda e em baixo e, pelalinha interrompida, dobrem para dentro ciacaixa essa espécie de prateleira em que foitransformada a parte do fundo. Enfiem, então,a caixa ou gavetinha no envolucro ja prepa-rado e terão um armário como na figura 3.

A parte que foi recortada nas portas pôdelevar um pedacinho de malacacheta paraííngirvidro, ou papel de seda, imitando uma cor-tina, etc.

Pode-se ainda, querendo, pintar de branco,ou com tinta côr de madeira o armariosinhofeito com uma caixa de phosphoros.

'.:',:.:.-.:. Z2$X3£5

CONHECIMENTOS ÚTEISOS MICRÓBIOS

. Se perguntarem a vocês quaes são as mais sim-P'es plantas do reino vegetal, é preciso meditar umP°uco antes de responder. Assim, não tardarão em

w" vi Pr *"/ h >í

nenw r plantas que não têm nem raiz, nem caule,""-'lhas: são os musgos, os cogumelos e as algas.a'ru-i 5CÔS c°nhcccm bem as algas. Vivem ellas naa do mar e na água doce. As algas infinitamente

r>a8i r"1 ' podem ser divulgadas a olho nú.lema,?!? estuJa,~as tox 'aventado um apparelho, com'-stas i ranJe augmento, chamado microscópio.Crobio as s3° commurnmcnte denominadas mi-

Os micróbios ou bactérias (este ó o seu nomescientifico], são verdadeiras algas, ou, se vocês prefeJrem, verdadeiras plantas.

Estão coilocadas na ultima escala das espécies.taes e são as mais simples. Se são dotadas,

como os animaes, de certos movimentos, este pheno-meno não nos deve surprehender, pois suecede atodas as plantas.Emfim, entre os dous limites extremos da escalaanimal e vep ai ha tão poucas differenças, que ospróprios sábios ficam, ás vezes, embaraçados paraclassificar com certeza-:—Eis aqui um animal, ou eisaqui um vegetal.

E' por i^so que o povo julga serem os micróbiosanimaes minúsculos.

O sábio francez Pasteur foi o primeiro que desço-triu a importância das bactérias na natureza.

Algumas variedades, como os bacillos que têm aforma de pausinhos, são os agentes de terrivlestias como a tuberculose.a febre typhoide, etcespécies, entretanto, nos prestam serviços : umabactéria nos permitte fazer o vinagre, outra ê utilisa-da como vaccina, etc.

Ha, portanto, bons emaus micróbios.

a eU ,JStou Ollvjnj0 cPaqui vocês ütí'<luenT • n"s rensavamos- que micro.

iiniOS 3nm,«l1&sinios animr.es!..eram ps

—Estão contentes comtigo, no coüe^io .J—Sim, vôvòsinho, mui contentes.men cor

collegios.disse, outro dia : «si todos meus

:omo tu, fecharia hoje mesmo o

Page 20: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

'c

O TICO-TICO 22

0 CLAQUE 00 PRIMO Ç*RJi*V*l.

O Tota, um menino muito observador,indo ao casamento de um primo, reparouque o seu tio, depois de tirar da cabeça ochapéu alto, achatou-o, mettendo-o ern-baixo do braço.

Sem perguntar nada ninguém, o Totaqueria saber como se fazia aquillo, eachando a cartola do noivo sobre um divantratou de achatal-a também, mas a cartolaresistia...

jjhwJII 'r~~W~

— Ah 1 Você é teimosa?... Eu tam-bem sou, disse o Tota; e depois de sen-tar-se em cima da teimosa, empregoumaior esforço..

.aAjrfcftfe ' 1

Y/'.wèw''' • tOÉ ' j BBnBPtsf7 i'#¦

Por fim, não conseguindo achatal-a todalevou-a ao priii,v, dizendo :

— Bota essa cartola íóra e compra umacomo a do titio que fica chatinha.

Essa, por mais que eu fizesse, só con-segui fechar metade e parece mais umkodac ou uma sanfona.

O primo acceitou o conselho : botouíóra a cartola e comprou um claque.

Não faz muitos dias tive o grandeprazer de ouvir a graciosa lenda inti-tulada: — Loreley.

Este mimoso conto foi passadono interior do grande e mysteriosorio Rheno.

Existe, não muito além das mar-gens d'este rio,uma grande pedra ne-gra, que encerra um incomprehensi-vel mysterio.

Grande numero de barquein s.lanchas, etc., têm sucumbido alli,sem sequer terem a minima idéia deque vão morrer, attrahidos pelos can-tos bellissimos e harmoniosos dabella feiticeira da pedra—a Lorelev.

Numa manhã bellissima, em queo firmamento mostrava ainda algu-mas pequenas estrellas, illuminadaspela radiante e resplandecente lua, oclarão de Diana bella, reílectindo-seno rio, parecia separal-o por uma lar-ga faixa prateada 1 A mansidão dasaguas,a deshsarem na branca areia,a delicada brisa que, de momento amomento, parecia querer mimosear-noscom a sua frescura, aquelle mara-vilhoso effeito da natureza, tudo pa-recia nos querer revelar o segredoque encerrava 1

Ao longe começava a apparecerum ponto escuro. Era um pequenopescador de treze annos de edade,que, ainda somnolentee mudo, traziaá terra num pequeno barco, o sacri-ficio de suas débeis forças.

Sem hesitar, a timida donzellatoda envolta nas suas vestes de gazeesverdeada.os negros cabellos soltosao longo do delicado corpo ecom osalvos pés descalços, sobe á pedra, edela, á proporção que corria o pentede ouro nos cabellos, deixava escapardos lábios um canto tão bello, tãoattrahente, tão harmonioso e meigo,que despertou no pescadorsinhogran-de curiosidade.

O menino, enamorando-se da voze da formosura da bella virgem,approximou o barco. A encantadoracreatura cada vez cantava com maismeiguice, como que implorando, tal-vez, a protecção d'aquelle pobre mi-será vel que, sem sentir, como seestivesse sendo puxado por mãos in-visíveis, dirigiu-se para a pedra mvs-teriosa.

A feiticeira cantou ainda uma veze, parecendo querer unir-se ao bellojoven, approximou-se; e este, pen-sando na grande felicidade de fixaruma só vez a formosa moça,avançouum pouco, quando, de subito.foi apa-nhado por um enorme redomomno,sendo atirado aos domínios da fada.

Loreley desappareceu.Foram testemunhas da triste sce-

na — a lua, as estrellas, as águas, aspraias que, mudas o seguiam, que-rendo talvez avisal-o da tentação queadiante o esperava!

Nair Meira da».Vasconcellosfalumna do Curso complementar daEscola Modelo Gonçalves Dias).

—Mama, que representa aquellafigura ?Laoconte com seus filhos.E porque ?...Porque forão mãos c vieram

serpentes que os morderam.Líli, como se chamava a menina,

depois de ligeira reflevNão comprehendo, agora, queIo esse de se retractarem d'e

«a

Btff? M I "SM

bBBB. ^9

ÁwÊ

Os meninos Anysio e João Osório,dousguapos palhacinhos, que pin-laram a mania nos dias de Momo.

Bébé chora, a põe toda a geüt-'assustada, principalmente a sua ma-mi, que lhe pergunta :O que tens Bébé? Responde»Queres comer?Não.

Queres água ?Não.Queres passear?Não.Queres dormir?Não.

O que queres, então?Quero chorar, sómenlel

Ç*RNJ\Vf\L

do.Leonor c Maria Moraes Cony, /'"'rn,s

cpitrrelc Essas galantes rnem»»"o leitores do Tico-Ti

Page 21: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

23 O TICO-TICO

fe^ly^^ UMA EXTRANHA TRIBU ^"Y^^^^Z

í = :^i

$_txv?3Sf^^g_f$^?3S^^

Não é preciso ir á África para en-contral-a. Vocês poderão ter appetitososspecimens na... quitanda. Trata-sedeba-nanas.

Arranjem umas dez ou doze, algunsphosphoros, uma folha de papel de seda,outra de papel-cartão e vamos começara fazer:

1' O pescador— Cortem uma rodellade papel-cartão, façam um buraco aocentro, para fingir às abas de um cha-peu,que se enfiará em uma das extremi-dades da banana; a copa do chapéuserá feita com papel de seda. O capote érecortado também em papel de seda epreso á banana por uma linha.

Um phosphoro enfiado no meio dafructa será o caniço.ao qual se amarraráuma linha com um alfinete recurvado naextremidade, para servir de anzol. Opeixe pôde muito bem ser a metade deuma banana corft uma conta ou mis-sanga de cada lado,para fingir os olhos.e um traço preto,que formará a bocca dapescada, presa ao anzol.

2- Os porquinhos xiphopagos — Fei-tas as quatro orelhas de papel-cartão epostas no seu lugar, emfiem um alfinetecomprido, ou mesmo um phosphoro,metade em uma banana e metade em ^.outra. Depois, quatro pontas de phos-^fjphoros queimados e enfiados nos luga-res competentes, serão as patas dos por-quinhos.

3- O criador pelle-vermel/ia — Cabel-leira de pedacinhos de phosphoro* capade papel de seda e o porquinho comu s_antecedentes

a ; fallono prato. -Cristade papel-cartão vermelho, cauda em tiras de papel de seJacom'ntas crespas. Para fazer u galío, são precizas duas bananas cortadas, como indica a gra-urílaolado.

Phr S" ° karjueiro-~O bote _ feito da casca de uma banana; os remos e os braços são phos-e o h

S' chaPeu cic papel e o barqueiro esculpido pelo mesmo artista que fez o bote os remos

Page 22: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

O TICO-TICO o,

CARNAVAL

W/Ê^^r^9whtjíM^w^m^ " í \_ \ flL "^^B mmr ^™W

W''MW^^mm^m2m^Sm7Út Jg m^^KmLmm^!!mm^M^^Êm^mmMmmmm^^m^lm^^

A menina Arminda Gonçalves Teixeira, uma lindaallegoria

R< derico Pina — Po-de-se, sim. Agora, sobrea resposta, nada possoadiantar.

Underwood deve serassim pronunciado: An-dar-ud; e Monsieur-mon-cicu.

Felippe Coelho — Asua pergunta é velha, e aresposta que se lhe dá

sempre é velhíssima. Sabe-a, certamente.Francisco Câmara — Jano é do domínio da '

thologia. Rei do Lacio, é representado com dous.semblantes, um olhando para o passado e outroolhando para o futuro. Em Roma, o templo de Janoconservava-se fechado durante a paz e aberto durantea guerra.

Quirinus (Publius Sulpicius Quirinus) cônsul ro-mano nascido em Lamurium.e mono no anno 21 denossa era. Foi cônsul aos 12 annos antes de Chnsloc preceptor de Júlio Cezar. No anno V, rná-dor da Syria.

Quirinus, conforme a tradição, era o nome dadoao fundador de Roma, depois ciueelle subiu ao cUuirinus era o sobrenome de Marte, c Romulos fuiidentificado a este Deus.

Roma foi fundada pelos irmãos Romulo e Remo.no anno 75i antes de Christo. Os dous primeirosculos de sua existência sao pouco conhecidos e clide fábulas. Romulo e Remo descendiam de Enéeíilhe de Anchises e Venus, que depoifl da destrui-ção de Troya buscara o Latium. Davam-sc-lhes porpaes Marte e Rhéa Sylvia. filha de Munitor, rei daAlba Longa. Amulio, seu tio avô, os jogou ao libreaonascerem. O berço de vime que os continha foi

rrarao pé do Palatino, ahmentando-os ahi umaloba, ale que um pastor os recolheu á sua casa.Crescidos, pensaram e fundaram uma cidade no

r em que foram salvos. Esta cidade se chamou

Roma, nome tirado de RomrJos, seu primeiro rei ecuja morte foi como seu nascimento, miraculosa.Romulo desapparecera, num dia, em que revistava assuas tropas e diante d'estas.

Joaquim Teixeira—Acotyledonea é um termo daBotânica dado á primeira classe no reino vegetal,comprehendendo todas as famílias das acotyledoneasou inembrionadas. Desvau, notável botânico francez,nascido em 1718, disse esta palavra substituía as de-signações de ceyptogamia, ogamia, aetheogamia eryptanteria, dadas a dita família do methodo natu-rãl de Jussien,

Arctiscou era, antigamente o nome de um pe-queno animal articulado, vizinho do tardigrado.

Antônio .Malheiros—O Instituto Nacional de Mu-sica do Rio de Janeiro fica á rua do Passeio, nestacapital.

A fundação do collegio de S-. Paulo, nas planíciesdePiraüninya.pelo padre José de Anchieta data, de25lanei ro ne 1551. Foi o collegio qq£ deu nome à co-

lonia alli fundada e mais tarde a toda a capitania.José da Silva (S. Paulo)—Acuro é um Deus my-

thologico romano, inimigo dos ladrões. Contra-põe-se á deusa Laverna.

O verbo nascer vem do latim nascor e nascedourode nascilurus.

Nonval de Carvalho—Pagode é um templo pagão.de certos povos: idolo adorado nesse templo.vid KalaUua foi um rei do Ilawai, nascido em

1830 e fallccido em 1891.NenCm de Araújo—Sou muito grato á amiguinha

pelas suas palavras dé respeito á minha pessoa, masnao posso satistazer-Ihe, respondendo a sua per-gunta sobre como re enche lança-perfumes.

Têm sido innumeras as vezes que aqui tenho dadoessa enfadonha explicação,

Paiabolano, termo da antigüidade. Nome dado,no código theedoriano, aos que curam os doentes, emormente aos doentes de moléstias contagiosas.

Dfí. TUDO SABE

CARNAVAL

_-mmr atalaiaaataw*»a— •

I i LmL £ lM\___

Os endiabrados meninos : 1- Oscar Blho; 2, Oswaldo Lisboa, O ranzinza; 3. Ju»*

Lisboa, a Julinha, e 4, -boa, Cnka; t.ue.íantaziados de v/oirní.pintaram oj<zona suburbana. São filhos dos Srs. : Setasti'1"Lisboa e Annibal liaptista Ferreira.

Page 23: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

25 O TICO-TICOOS NOSSOS CONCURSOS

RESULTADO DO CONCURSO N. 729Moacyr Pinto Ferraz, premiado com IQQsOQOÜ

ÀlvÉM DOS 3a iF_.__r.IOS PROMBTTIDCS _I_.IS li I3X^r_A.OH._III_.H.I03O MAIOR SUCCESSOÜ —O MELHOR ÊXITO!!

. No dia 10 do corrente, da-ta previamente lixada ás 2 1\2da tarde, em nossa redacção,foi encerrado e procedeu-seao sorteio do grande concur-so 729.

Enthusiasmou-nos o sue-cesso desse concurso; dcslum-braram-nos o capricho, arte egosto empregados na confec-cão das soluções pelos mi-lhares de concurrentes, e ma-ravilhou-nos o numero eleva-dissimo a que attingiram cs-sas mesmas soluções.

Em quasi todas ellas no-ta-se a preoecupação e capri-cho, de fazer trabalho perfeitoe de gosto; mas nenhuma ul-trapassou em paciência, emengenho, á do menino Moa-cyr Pinto Ferraz, d'esta capi-tal, Sua solução representadapor um palco á frente do qualse posta a Orchestra do Chi-qutnho, em que todos os figu-rantes.recortadosem papelão,teta movimentos por um sys-tema de fios bem dispostos.Ao levantar do panno appa-rece Faustinã. Ao fundo, umscenario, bem aproveitado deuma de nossas paginas.O tra-balho é colorido e de effeitornaravilhoso.. Esse trabalhofoi excluído do sorteio ca elleconferido, por merecimento,o prêmio de 100$000.

O resultado geral do con-curso foi o seguinte:1. prêmio—100$000 (cem mil reis em moeda cor-rente).

MOACYR PINTO FERRAZde 13 annos edade, morador á rua Marquez de S. Vi-tente n. 309, Gávea, Capital.

2. prêmio —5(1$Olinda Ramos

^°m H annos de edade, residente á rua Barão de Ita-Petminga, 19, s. Paulo.

vjfr '~Pt>*A Orclie-tra de Chiquinho

6. prêmio—10$José Defrango

s.

10

3. l remio —

Olga de Arins Vieiraannos. Rua da Alfândega n. 220.

*¦ prêmio — 20$Marina de Góes Jorge

£°rn ii annos de edade, residente á rua de Itabaianae, Aracaju.

5- Prêmio —15$Moacyr do Espirito Santo

hV,° ?nnos. Rua Dr. Ermelino de Leão, n. 53, Cun-Jla> Paraná.

12 annos, residente na Praça Tamandaré n.loão d'El Rey, Minas.

7", 8-, 9-, 10-, 11-, prêmios. A cada umgnatura annual da.1 Ilustração Brjz:mente aos nomes:

Totinha de Mello Moraes.,d cidade de Bicas, Minas.

Virgínia Ursula Piegas da Cunhade 11 annos residente no Salto Oriental, Republicado Lruguay.

Raymundo de Freitas Costade lo annos. Ferraro, 4, Campo da Pólvora, Bahia.

Álvaro de B. Macedo12 annos, residente á rua de S. João n. 31 moderno,Nictheroy, E. do Rio.

Carmen V. Meyerde 11 annos, moradora na Alameda dos Andradas,44, S. Paulo.

Page 24: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

O TICO-TICO 28

12*, 13*, li\ 15-, 16-, uma assignatura annual darevista O Malho, couberam aos concorrentes:

Norbertina Gouvêa de Souza14 annos de edade, residente em Mathias Barbosa,Minas Geraes, E. F. C. B.Álvaro Almachio Ribeiro Guimarães13 annos. Cidade de Cachoeira, E. da Bahia.

Francisca Brandãode 11 annos, moradora em Belém, Pará, á rua 3 deMaio n. 58.

Stella Aguiarcom 12 annos de edade, moradora á rua Victoria n. 1Bahia.

Gondemar de Mello Senracom 9 annos de edade. Rua Júlio Conceição n. li.Santos, Villa Mathias.

17-, 1R-. 10 . 20- e 21 prêmios, uma assignatura an-nual do Tico-Tico, a cada um dc\ contemplados :

José Fiúza de Carvalho Sobrinhoedade: 10 annos—Lages, Estado de Santa Catharina.

Alberto Gomesde 11 annos. Rua 7 de Setembro n. 21. Penedo, Es-tado de Alagoas.

Ernani Guimarães12 annos de edade. Residência : Alameda Nothmann,40. S. Paulo.

Estevão Cavalcanti deAlbuquerque

edade : 13 annos. Residência : Rua de S. Benton. 43. Olindu, ."' rnamb««j

Flodoardo Lima ua Silveirade 13 annos. Rua 13 de Maio n. 9. Parahyba doNorte.

22', 23", 24', 25- e 26- prêmios. Assignaturas an-nuaes do magazine A Leitura para Todos.

Aurelindo de Miranda Azeredoedade : 10 anno?. Rua de S. Pedro n. 11. Nictheroy.Esta Io do Rio.

Franz Lesztcom 10 annos, residente á rua Benjamin Gonstant,n. 151 A II. Rio de Janeiro.

Arthur Dantas10 annos. Rua Conselheiro Nebias, 36, Santos, Esta-dode S. Paulo.

Gilberto Nascimento8 annos, morador na ladeira S. Bento n. 25. Estadodo Espirito Santo.

Heloísa Lopes de Castrocom 12 annos de edade, moradora na rua 13 de Maio.n. 46, Porto Alegre, Rio Grande do Sul.

27- e 28" prêmios. Assignatura da íIlustraçãoBrasileira. (Tínhamos promettido como prêmios deu?Almanachs d'0 Tico-Tico, mas, estando essa ediçãocompletamente esgotada, substituímos por assigna-turasda Illu.slr.icjo, mais valiosas, o que não im-pede comtudo que pecamos desculpas aos nossosleitores).

Armia Broad Goulart12 annos. Rua da Egreja n. C5. Jaraguá, Maceió.Luiz Beltrão Cavalcanti Maranhãoedade : 13 annos, residente á rua do Socego n. 33.Recile, Pernambuco.

29- e 30- prêmios. Um Almanachd'0 Malho.

Joaquim Miguel Pereira Júniorde 13 annos. Porto Ferreira.

Guilherme Kohn Júniorcom 11 annos. Residente em Cruzeiro.

31- e 32- prêmio—Uma assignatura da I'ilustraçãoBraziteira \

Alfredo Pimentel Brandão11 annos. Rua 7 de Abril, 205—Petropolis, E. do Rio.

Adozinda Reiscom 13 annos, moradora em Vassouras, E. do Rio.

mi _sÀ »\\

* fí £_P___r ^C*-^^ «II li ^^>*_ -*""^Mt

\V '^^3M»!S_0i lilr I

\V J

O i do nosso gran.lc concurso extraordinário, a bicyclclle Slar modelo de luxo da Casa Standard

Page 25: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

27 O TICO-TICO

PRÊMIOS EXTRAORDINÁRIOSSendo elevadíssimo o numero de solucionistas,

resolvemos distribuir, além dos 32 optimos prêmios,mais os seguintes :

33- a 37- prêmios —Assignaturas annuaes dalllustração Brazileira :

Edgard de M. Galvão Raposocom 12 annos. Rua de Sta. Thereza n. 42. Pernam-buco, Recite.

Annibal de Almeida11 annos. Rua Antonio Rocha, 55, S. João d'El Rey,Minas.

Flora de Paula Ramos12 annos. Villa Flora. Valença. E. do Rio.

Romelia Peçanha da Silva12 annos. Argolas. Estado E. Santo.

Luiz de Mendonça e Silvacom 9 annos de edade, residente no Engenho Pri-mavera, Estação Satuba. E. de Alagoas.

. 38- a 43- prêmios—Um Almanach d'0 Malho, acada premiado.

Arnaldo Napoleão Goulart9 annos, residente na rua da Egreja n, 73, Jaraguá,Maceió.

Antidio Chaves de Araújo'17 annos, morador a rua Cametá n. 42. Cidade Velha,—Belém, Pará.Waldemar Meira de Vasconcellos

13 annos, rua Zeferina n. 28 antigo, Meyer.Layde Loureiro

com i2 annos, moradora a rua D. Carolina n. 38 B.Barra do Pirahy, E. do Rio.

Augusto Ferreira Figueiredode n annos, morador á rua Sta. Luzia n. 107—Ma-racanã.

Rosalvo Tavares da SilveiraJ2 annos, morador á rua da Real Grandeza n. 80,casa10—Botafogo.

.. Só no próximo numero publicaremos a extensn"Sta de nomes que concorreram ao sorteio do con-curso n. 729.

RESULTADO DO CONCURSO 748RESPOSTAS :

1- -Ge a na.2 •—Lantejoula.

-Baleia-botéa.4—Lima.

oncurrencia; foram premiados:1- premio—lOSOOO.Lavinia de Moura

e 13 annos de edade, residente em Itapetininga, E.aeS. Paulo, rua Coronel Prestes n. 3.-' premio-lOSOOO.

Kant Rothier Duarten^ 13 annos de edad te em Bello Horizonte, áua Espirito Santo 317, Minas.

PRÊMIOS EXTRAORDINÁRIOSMais dous prêmios, além dos annunciados:

remio—Um Almanach do Malho.

,, Lúcia Nina de Medeiros//«nnos. rua Ernesto de Souza n. 56, Andarahyra- ital.

*' Prem.o—Um Almanach do M,, Ivo Coutinho

jnnos de -Jade, rua V. do Rio Branco 131, Nic-

A' sorte concorreram os seguintes nomes:Maria do Carmo Dias Leal, Donguinha Dias Leal,

Homero Dias Leal, Filhote Dias Leal, Marilia DiasLeal, Adherbal Carneiro Ribeiro, Ruth Maia, PauloCorrêa, Alberto do Couto Garcia, Hélio Amaro Fer-nandes, llka Machado Guimarães, Engracia JobiinFialho, Fernando d'Araujo, Francisco Xavier SoaresPereira, Maria de Lourdes Euphrazia, Paulo Duvi-vier, Z aira Estella Moretzohn, Gentil Marcondesde Moura, Vicente Di Sabbato, Japyr Peixoto, Alon-so de S. Carneiro, Izaura Marques dos Santos,Paulo Pereira Reis, Theodorico Guimarães Júnior,José Marques de Oliveira, Holophernes Ferreira,Heloísa Graça Couto, Alfredo Ellis Machado, Ma-ria Apparecida de Góes, Diva Vaz da Costa, OswaldoGomes, Zelia Condeixa de Azevedo, Teti Xavier,Eduardina Motta, Alcides de Souza Portella, Astro-gildo Cezar de Oliveira, João Lima dos Santos, An-tonio Goçalves, José Arruda Tambo, Elvira Martins,Alice Lameirão, Mariquita Seixas, Eloab A. Silveira,Cesamiro Montenegro, Guiomar Nogueira da Gama,Lavinia de Moura, Alfredo Corrêa, Jair Corrêa, Antonio

a* prêmio do concurso A-74*?. O terno de roupa daCasa Colombo.

Castro da Veiga Pinto, Maria Carlota Frias de Oli-veira, Gina Xavier de Alcântara, Marinha Mendonça,Edjth Freire de Magalhães, Leilá Leonardes, CarmitaFranco, Iracema Leão de Andrade, Miguel de CamposJúnior, Thereza de Gouvéa. ElizabethMarques, Stellada Silva Nazareth, Luiza Fernandes, Carmen DulceI)'.\more, Alba da Fonseca, Lauro de Almeida Mou-tinho, Mana Lima, Helena Cerqueira, Francisco daCosta Maia Sobrinho, Joaquim de Figueiredo Lobo,José Galeão Munhoz, Iracema Izaltino de Amorim,Vicente de Paulo Albuquerque, Ivo Coutinho, Be-nedicta Benevides de Amorim, Maria Dolores PintoCoelho, 1-Iortencio Gonçalves, Stenio Marackzyd'A. Fortuna, Haroldo Gama, Joaquim Prado Pinto,Adherbal Luiz Coelho, João Rodrigues Cecilio, KantRothier Duarte, Maria da Penha de Azevedo Corrêa,Célia Clemente Campbell, Rubem Carvalhosa, OliviaGonçalves de Oliveira, Affonso Maurício, CarlosCoelho, Áurea da Silva Justo, Gastão Motta, MariaLydia Braga da Silva, Ormindo da Rocha Santos,Álvaro de Almeida, Sylvia Leal do Coutto, José M.da Costa Júnior, Domingos Serpa, Maria Luiza Ban-deira, Oswaldo Ig. Paim. W. lumacio Paim, NelsonGuimarães da Cunha, Oswaldo de Salles Rocha,Sylvio Mattos de Oliveira, Lúcia Nina de Medeiros,Vera Euler, Jurema Gomes de Azevedo, Mano Muiier

Page 26: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

O TICO-TICO 28

HK& £r%*r~ **^BMmnk nírffri tih mfimSê&ÊWl

3' prêmio do concurso pu-blicado no numero an-lerior; costume de vellu-do garçonnet, da Águiade Ouro.

b' prêmio do concurso ex-Iraordinario; a linda ro-neca que o/ferece o Ba-zar Japão.

de Campos, Beatriz Pinheiro Baptista, Jclety deSouza Lopes, Daniel de Cerqueira, Damião da Silva.

CONCURSOS ATRAZADOSLeitores que mandaram soluções do concurso n.

727 e cujos nomes não sahiram publicados no nume-ro anterior:

Franciscoe P. de Faria, L. de Moraes, João De-frango, Alberto Pinto Cardoso, Djanira Maciel, JoséArruda Tamborim, Roberto G. Hertfeldt, Fulvio Z.Branca Pinheiro Bastos.Tilandizia de Castro Socra-tes, Theodorico Guimarães, Jacob Abdallah Eeniano,José Antônio de Souza, Martha Cohn, José Luiz dosSantos Laranja, Adel A. Antônio Cerqueira Alvim,Octacilio Jorge Pereira, Maia Araújo, Ruth Ramos.Aida Peixoto de Mello, Mana Apparecida Eleury Ro-lim, Mana Telentino, Amphiloquio Freitas, Carme-lino Teixeira, Emiliano Pires Petersen, Mario Fialho,Carlos Balialai de Carvalho. Gracia Nahon, TherezaNahon, Thereza Araújo, Alédia d'Oiiveira, Irene C. deCarvalho, Everardo Luiz Lopes, Ayrton de Inhata,Nelson Gonçalves d Oliveira Maria' Luiza Bandeira,I .con r Leandro Diniz, Raul de Castro Cunha, SylviaG. Cerqueira, Estasnilau de Souza Guinez, ReyriaIJoSantos Pinto, Ant< ^arino Júnior, YolandaSpolidoro, Brazil Gil, Lais Pestana da Silva, Air.Ataujo, Arthur Leite Arruda, Archias Lnge. Dalmo

eiro de Cerqueira Lima, Gustavo Levy AnnilarVieira. Jo io Baptista Elia. Carmen Simões, HelijetteWandeck Ja Cunha, Braulio de Lima, Antoni*gues Drummond Maia, Darcilia de Moraes Cuima-

vina de Moraes Guimarães, Jovina ClarindoRangel, Alayde Pinto de Carvalho, Ilaida dMascarenhas, Nestor Duarte Silva. Abilio Ne-^reiros. Armando de Mello Meziat. Maiio de IAlves, Alfredo Barbosa da Motta Filho, Dinorah Avedo, Paulo Meirelles, José M. Mathias, Floriano Pi-mcntel, Carlos Vianna, Man< ei Theodoro Mac.Soares,Amazile Hollanda,Iracema Fernandes Binolla,João Antunes Filho, Gasi Andrelina Cha-

i Luz.Joi .na Aguiar,v Prates Ruff, Dulce Carvalho, RutsCvntrão, Ho-

noria Meyer de Oliveira, José Marques de Oliveira,José S. S. Lobão. Edmundo Corrêa, OIMoreira, Athanagildo de Assumpçao, José jfafcustode Araújo Jorge, Mana Augusto dé Araújo Jorge. Ma-ria Augusta Petra de Barros, Tovarina T. de CastroGondemar de Mello Senra, Florentino Ribeiro daMotta, Braz Florenzano Netto, Almerindo Lobo das

Mercês. Maria de Lourdes Mascarenhas Barbosa,Hilda Bandeira de Moraes, Conceição Clarck Dias,Evade Lima Evangelho, Armando Leite Comes, Joséde Vasconcellos Pereira, Járu Buarq l jusmão,Antônio Rodrigues de Amorim, Amei Ia Duarte Mo-reira, Siqueira Couto. Maria Antonietta Comes, Iba-nez Curarigloria, Luiz de Rezende, Alipio Vieira daSilva. Tete Xavier, Rubem Romano Madeira, Geor-i:ina Salgado de Souza, Anna de Iduvea, Maria Clarade Abreu Leão, José Olympio de Souza, Américo deAlmeida da Silva, Pio P. Torelly, Parará Souza, Gas-par Peixoto Costa, Maria José Fialho, Carmen Car-rera, Anna Emitia dos Santos, José Ferreira Amar-Filho, Rubino Magalhães Costa, Luiz Carlos Ayres,Adriano A. Ponte.OIavo Leite, Laurinha Camargo,Manoel de Azevedo, Idalexie Brant, José MartinsFontes, Carlota Mariotto, Antônio Torres Braga,Dario Salles Ávila, Jurema Gomes de Azevedo, Cio-vis Washington. Jayme Pereira, Helena Arnaud deA/.evedo e Mello, Adelaide Lopes Pinhel, WaldirGama, Agenor Belmonte dos Santos, Carlos Marque,Cacei Ia, Julieta Modesto Guimarães, Edmundo Chris-piniano da Silva, Joaquim de Oliveira Bottas Júnior,

Ameixa Rodrigues de Panos. Carlos VellosoCésar, Aracy Fróes.Virginia Ursula Piegas da Cunha,Vicente Antônio Perrotta, Daha de Castro Tibyriçá,Margarida Noel Ferraz Lamego,Alzira Augusta Bran-dào, Íris Gonçalves de Oliveira, Aurora Ferreira deFigueiredo, Américo Pereira da Silva, Vera Barbosa,Ticiano Pereira Reis. Sebastião Evaristo da Silva,Ur-1 ano Berquó, Rachel Gomes, ítala Silva de Oliveira.Helenita de Saldanha Alealá, Ernani Ferreira Porto,Rosalina Sirena Delpino, Álvaro Wenceslau de Souza,Arlindo A. Machado, Isnard De'aune de A. Fortuna,Alcides de Andrade, Edison Netto Teixeira, MarioSampaio de Mello, Sylvia Dias da Costa, Aracy Mei-i elles Gralha, Oswaldo Augusto da Silva, Amélia deOliveira, Edith Moraes, Lauro Monteiro, Rosa Sence,Antônio Bento Chiossi, Ecilia Nogueira, Vivi VieiraCampos. Nila Constância Soares, Nair Ferraz Durão,Hilda de Oliveira Beltrão, Álvaro Rodrigues Martins.Maria Alvares da Cunha, Abilio Seabra, Cecy SilvaPereira, Dulce Milton da Silveira, Celina Cunha, VeraVioleta Svlvestre, Clarinda da Costa Bandeira, Inno-cencio Galvão, Edgard de Castro Teixeira, DeolindaRodrigu oppi, Virgínia Dias, Fausto Gu-r-ner, Eulalia Macieira, victor Alves de Campos, MariaMagdalena C.Ferraz, V. Fernandes, Maria Nunes Ma-deira, Zulmira Vieira de Souza, Aurelina Rocha,Joanna Osmar Leone, Francisco de Almeida, Lino daSilva Ribeiro, José Gomes da Silva, Geraldo da Gama,Aloysa dos Santos Jordão, Maria Dulce Soares, Gra-z e:ã Pimentel de Oliveira, Erycina Conceição deSaules, Maria das Dores Ferreira, JandvraPhiligret, Leonor M. Freesz, M. de Frias OdetteGui-

rães, Austerlino Kraener, Maria Margarida V

CARNAVAL

¦ I J*J* **ÍVmml

A9J *il*Fl'*T » HLiT nRU-Heitor B: r Casto, Homero Braga, R°fl

Odette Braga, Oswaldo de castr"Octavio de Andrade.

Page 27: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

29 O TICO-TflCO

Íl_r ,'____^*^T-^&Í'_í_ *_____v ^__bJM_-_B ______ ' ^M_____^______V_____ fie ™*l

Jyr ^^^sW *¦ ¦* jtf___P

¦

Os graciosos Lipsio. Hede e Tide Santarém, linda-mente fanlaziados; tomaram parle noprestitodosResistentes da Piedade.

Iracema Rosa, Odovaldo Figueiredo de Souza, ÁlvaroAlmachio Ribeiro Guimarães. Anna Luiza de SouzaAranha, Homero Dornellas, Silvestre de Marcos. An-lonio Cardoso Veiga Pinto, Manoel de Carvalho Góes,Antidio Chaves de Araújo, Júlio Cezar de Miranda,Olindina de Freitas Cordeiro, Nelson Bastos de JesusJjenriques, Clovis Nunes Pereira, AustregesilaPreitas Barbosa, WaldemarMéraBarroso,ClarimundoMesquita, José M. M. Naegele, Joaquim A. Naegele,João R. Cecilio, José da Rocha Ribeiro, Maria de Oli-veira Gonçalves, Ezequiel José Vianna, José Carlosi'os Santcs Pereira, João Telles Guimarães. JosesinhoZucchelli, Gastão Motta, José Diogo Brochado daRocha, José Vigarano, Aristides dé Souza Imenes,Angelina Pinto, Lucinda Teixeira Bastos, Guiomar R.JaGama*, José Simeão de Avellar, Antônio CorrêaMeycr. Edgard da Silva, João Baptista NascimentoPereira, Anavde Coutinho de Oliveira, Orlando A. deCarvalho, João Soalheiro, Mario P. de Moraes Mar-y,ns, Joaquim Prado Pinto, Paulo Duvivier, Eurico defreitas.Odettede Rezende, Heloísa Azevedo Coutinho,Ernesto da Cunha Schlobach, Juracv Baptista, AlbertoCornes, Antônio Conrado de Mendonça, Celmira doPjado Carvalho. Edmundo O. Paulo, Mario Guima-'?«. Mana Lacerda, Washington Pereira Guimarães,{'-iriesto Moreira, OlgaA. Vieira, vidina Maria Lopes,yiiz Philippe P. da Cunha Georges Leon.A>ana D. da Rocha, Rivadavia Correia Meyer. Alva-r° Meirelles de Carvalho, Francisca Borges de Sou-

idoroS. Liberato, Euzebio de Carvalho e Silva,pympia Benevides, layme Marques dos Santos. An-l°nio da Silva Massom, Roberto Ribeiro, Ala-,«e Barcellar, Maria Augusta Schmidt. Car!<,a Silva Ferrão, Cv Maria Bittencourt. Nelson Vianna,intestino Alves Bastos, Irene Vieira da Silva. Judith

. 'Aralonde Sou/a, Francisco XavierArh Soares Pereira,v:-mdo Araújo Vianna, Dora Pinto Passos, Mariatutoria Fontes Cazaes, AlTcnso Álvaro Ormindo daíípcha Santos, Ricardo Nicohni, Augusto P. Franco,r.,a.rcilio Alexandre de Queiroz, Lucilia Reguff, Du-ii?r'ma Almeida de Souza, Leonidia Nery de Carva-fe°rVLUÍZra NaSCÍJertha imentoZebon RegiS, Antônio Guerra,

Ramos, Darv Tinoco, Manoel Alves Fer-João An-t^'ra Pinna, Jorge Bernardo de Figueiredo .

da 1° Miranda, Olvmpio Baptista Monteiro NogueiraXa Cama, Aurora Carneiro, Stella Castro e Costa,sói, urde Carvalho Mello, Carlos Dutra e Melio. Ca-y miro dos Santos, Argemiro dos Santos C. Jurrior,,i'rg'nia Giudice Romeiro, lose R. do Pradode

Buriche, Orlando Graça, Avelino Martins da Costa,itil Gonçalves Ribeiro, Moacyr Vianna de Sá, Po-

tvguarYeigá. Amélia Ferreira Eiras, Eugênio R. Bi-cas, José Galiâo Munhoz, Paulo Rodrigues, EdmarMachado, Ercília Muvlaert, Joaquim de Oliveira, Or-mandina Moraes, Caros Ribeiro da Silva, HeitorAÍTonso Corrêa, Orlando Eduardo Silva, ~CarmitaFran:o, Mercedes Christo, Gauby de Alcântara, Joa-quim José Ferreira, Rosberpiérre Moreira Dezou-zart, Felicio Laiza, Carlos Machado da Silva, MarioFerreira de Souza, Argentina Mazzoni, Armando Au-gusto de Moraes. Francisco Paranhos Bittencourt,Luiz Alberto da Cunha, AtTonso de Almeida Gouveia,Luiz Moreira de Lemes, Oscar Gomes Agra, ErnestoGomes da Silva, Satyro Pires Brandão. Helvécio Pi-res de Cai va ho, Alice Brandão, José Vaz da Silva,Jorge Feijo, Gastão Teixeira Cardoso, Manuel LoboFrázão, Fernando Cameleira, Frederico Guilherme C.Lisboa, José Armando, Maria José Dantas, Zurinhade Bittencourt Tourinho, Benedicto Cauby da Silva.AlgemiroTourinho, Carlos Gonçalves, Izaura LuizaFrechette, Ruy Mourão, Durval Ferreira Lemos, Ro-drigo Nunes da Costa, Adelaide de Miranda, AracyLisboa de Meirelles, Nair Costa, Esther Cruz Aze-vedo, Hüdeth Azevedo Villas Boas, Adriano MetelloFilho, Dcmosthenes Arêas Cataldo, Celso EugênioOlive, Jair de Figueiredo, Gilberto do Nascimento,losé Joaquim da Silva, A!ba de Paula Olive.ra,Flavio de Andrade, Angela C. Braga e outros.

Do concurso na publicar

740, ha ainda os seguintes nomes

-ouza Zombro, Raul Ferreira, João Paulino Dora-ã_! Álvaro Coelho, Virgínia da Nlotta Varella,y"Çalves Leite, lldclonso Ernesto de Borja, Arthur

Stenio Murackzy A. Fortuna, Rubem Carva-lhosa, Marietta Pereira da Luz, Elza Lopes Barbosa,Virgínia Amalia Martins Teixeira, Maria Izabel Bayão

• Lobato, Zaira de Faria Braga, Carmita Franco, ZoerteFerin. Nair Ferraz Durão,Dinorah Azevedo R. Cravo,João Baptista Leite de Souza, Ewaldo Uhlmann,Coema Werneck Franco, Joaquim Prado Pinto, CyMana Bittencourt, Guiomar Nogueira da Gama, Ma-ria Lvdia B. da Silva, Holophernes Ferreira, HelenaPitanga, Heloísa Graça Couto, Alarico de Souza Car-neiro, Djalma Barbosa Pinto, Pio de Paula Ramos.Francisco da Costa Maia Sobrinho, Stella da SilvaNazareth, Rogério Franco de Magalhães Gomes,Djalma Barbosa, Gabriel F. M. Gomes, Marina Sil-veira Martins Gomes, Mariquita Seixas, Helena Pei-xoto, Heitor Motta, Ruth Barros, Eduardo Caldas Vi-anna, Maria Lúcia de Andrade Magalhães. AÍTonsoMormano, Corina Rosa da Silva, Rachel de Sá. Na-dir Magalhães, Prudente dos Santos Corrêa, MariaApparecida de Góes, Amélia C. e Silva, Elvira Costa,Erycina Conceição de Saules, Iracema Marques dosSantos, José Marques de Oliveira. Maria da Candeia-na Dinizjosé Benedicto Flaquer e Ernesto Gomes daSilva.

CONCURSO N. 747PARA OS LEITORES DOS ESTADOS E D'ESTA CAPITAL

12-72-89Temos nós os números aqui 12—72—89 e nelles,

occulta.uma data nacional/festeiada com ardor e re-lembrada por todos. Que data é esta? E' o que que-remos saber. Com um d'aquelles algarismos façamoso dia d'aquella data, com outro representemos o meze, com os demais teremos o anno.

Os concorrentes devem recortar os algarismos,dispol-os de modo conveniente, collando-os sobreuma folha de papel. Serão apuradas e sorteadas to-das as respostas certas recebidas até o dia 14 de Abril.

Ha dous prêmios de 10$ cada um.CONCURSO N. 748

PARA OS ESTADOS PRÓXIMOS E D'ESTA CAPITAL

guntas:1.—Qual é a cidade do Brasil que está na mào?

(De Wilton Corrêa Barbosa).

Page 28: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

O TICO-TICO 30

2.—A capital de um estado do Brasil passa e serfructo quando se lhe tirarem as duas primeiras syl-labas. Que é ?

(Por Celso da-Cunha Gonçalves).3.—Qual é o nome próprio de mulher, que diz o

oceano possuía ?(Remettida por Sylka Lote].

A.— Aqui, falia, a cidade de Ilespanha. Que é?(Magdalena Cautermi)

Daremos por sorteio, dous prêmios de 10$ cadaum.

Só entrarão em sorteio as soluções que, além decertas, venham acompanhadas de residência, edadee assignatura do concorrente.

Recebemos respostas até o dia 4 de Março.

CONCURSO DE CONTOSContinua aberto o concurso de contos infantis

que abrimos no nosso numero p. passado.Aqui, estão as bases desse concurso:a) Qualquer creança,até os 15 annos.pôde concor-

rera este concurso, que •b) deve ser de contos infantis, sobre assumpto a

que remate uma lição de moral ;c) não devem passar de 15 laudas de papel ai-masso,

d; com lettra intelligivel, do próprio punho doauetor ou auctora.que,

e) deve assignar a sua producção, dando, cm se-guida, edade e residência,

fj nesta capital, no interior e no estrangeiro,porque temos leitores, e não poucos, na Europa e naAmerica do Norte ; e é por isso que

g) este concurso só será encerrado a 1 de maio,devendo todas as producções vir bem acondicio-nadas e destinadas á seccão — CONCURSOS DECONTOS D'.0 TICO-TICO».

h) O primeiro prêmio é de 100$, illustrando-se oconto e publicando-se o retrato do auetor ou au-ctora;

2- prêmio é de 50$, e o 3- de 25$, illustração doconto e publicação do retrato do auetor ou auetora.

4- prêmio, uma assignatura annual da Leiturapara Todos.

5- prêmio, uma assignatura semestral da Illuslra-cão cBrazileira.i) Os contos não premiados, mas que possam ser

publicados, sel-o-ão, com o retrato do auetor ou auctora ao lado.

Este concurso, estamos certos, vai despertar omaior interesse, pois que, afora os prêmios excellen-tes, aparte a modéstia, o motivo sobre que o abri-mos é,sob qualquerponto de vista,digno de applausos.

O GRANDE CONCURSO A 747O concurso do automóvel, decorrida

uma semana, apenas, de sua publicação, pro-mette, comtudo um êxito de assombrar. Jáse contam aos milhares as soluções recebidas.Nesse grande concurso serão distribuídos

os seguintes brindes:i- pri:hio

' Uma esplendida bicyclette StarPARA MENINO OU MENINA

modelo de luxo, 3 velocidades, roda livre eaccessorios. A mais reputada machina detou-nsmo, oüerecida pela

CASA STANDARDa mais conhecida casa de Clubs de: PianosHitter e Rex, machinas de escrever Merced, clcu.es. .Molosacochcs e ChronometRoyal, o 1- relógio do -MUNDO—rua do Ou-vidor, 93 e 95.

» i»iti:moUm magnífico terço de casimira, con-

feccionado e offerecido pela

CASA COLOMBOAVENIDA RIO BRANCO

Um dos maiores estabelecimentos com-merciaes da America do Sul.

3- PRÊMIOUm lindo costume de velludo fino, golla

e punhos de lingerie, no valor de 80S0OO, formagarçonnet, offerecido pela casa

@ @guia de OupoRua do Ouvidor n. 1G9, especialista em

blusas, roupas para senhoras, meninas e arti-gos para creanças.

4* pri:mioUma dúzia de retratos, formato cartão

altum, no valor de 60S000, daPHOTOGRAPHIA MUSSO

TRABALHOS FINOS — rua da Uru-guayna n.

v pi.i:mioUma rica boneca de biscuit, com um lin-

do vestido, 50 centímetros de altura, da casa

Bazar JapãoCasa do j)v:r.^::odos o objectos do artes

• *venip* rio brsnco, 116<;• prêmio

Meia dúzia de retratos, formato álbum»no valor de 35S0OO, offerecido pela

Fotografia Qpazil115, RUA SETE DE SETEMBRO^ 115

?• PRÊMIOUma graciosa boneca de biscuit. rica-

mente vestida, de 50 centímetros de altura,oflerecida pelo

Bazar JapãonG, AYEIIIDA RIO BRAIICO, llS

«• ?>• c IO- PRÊMIOSA cada um, uma assignatura semestral

A ILLUSTRAÇÃO BRAZILEIRAII- 12* a ¦»• PRÊMIOS

Uma assignatura semestral daLeitupa papa Todos

O MAGAZINE de leitura mais amena cvariada.

li-, i.v, 16-, 17-, e 18*premos:—Assigna-turas semestraes do

O TICO-TICONo próximo numero publicaremos iXà

photographias dos prêmios.

Page 29: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

¦ tigo-tica UNESIMO fc^

cirando. í

Vi \M II flfflsim,uma < que ihe queria /^¦'-^¦j l_^r^

Ella appareceu. dizendo -Silencio' Onesimoesta muito doente; eu lhe trouxe o chi c estouao seu lado

Page 30: ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS DE TODOS OS SEUS ...memoria.bn.br/pdf/153079/per153079_1913_00385.pdf · Anno VIII Rio de Janeiro, Quarta* §EMMftR10^Chl ESTE JORNAL PUBLICA OS RETRATOS

AVENTU .& P£T

... olhou-o por alguns instan-tes, arrancando-lhe depois..'U.

ti=w _L<^

X >'MJ'\>^

±v

Ikv —*

)>

I ... como estão' vendo, entrounuma bôa dúzia'e

palmadas, d'ta do seu pai,fora chamadoter conheci-

o do oceor-

Oi

. OJ^> p

Chiquinho e Ja-üfunço voltaram.em-fim, para casa, coma lição que lhes deutal aventura. Vê-se,porém, que Chiqut-nho ainda não estádisposto a tomarluizo !

4_r ? « «

& II lll»tj