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FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAJAZEIRAS – FESC FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS – FAFIC CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA DIEGO DE SOUSA MARQUES KANT - PRIMEIRA PARTE DA DOUTRINA TRANSCENDENTAL DOS ELEMENTOS: ESTÉTICA TRANSCENDENTAL

Estetica Transcendental de Kant

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resumo sobre a estetica transcendetal de Kant.

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Page 1: Estetica Transcendental de Kant

FUNDAÇÃO DE ENSINO SUPERIOR DE CAJAZEIRAS – FESC

FACULDADE DE FILOSOFIA, CIÊNCIAS E LETRAS DE CAJAZEIRAS – FAFIC

CURSO DE LICENCIATURA EM FILOSOFIA

DIEGO DE SOUSA MARQUES

KANT - PRIMEIRA PARTE DA DOUTRINA TRANSCENDENTAL DOS ELEMENTOS: ESTÉTICA TRANSCENDENTAL

CAJAZEIRAS – PB

2011

Page 2: Estetica Transcendental de Kant

DIEGO DE SOUSA MARQUES

KANT - PRIMEIRA PARTE DA DOUTRINA TRANSCENDENTAL DOS ELEMENTOS: ESTÉTICA TRANSCENDENTAL

Trabalho apresentado a disciplina de Leitura de Obras Filosóficas III, Prof. Antunes Ferreira da Silva do curso de Filosofia da Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Cajazeiras, como requisito para obtenção da nota referente ao primeiro estágio.

Cajazeiras – PB

2011

Page 3: Estetica Transcendental de Kant

RESUMO

Na Estética Transcendental, Kant inicia-a situando as formas que um conhecimento poderá dirigir o sujeito aos objetos, inclinando-se sempre para seu fenomenismo, e dando somente mais a frente uma conceituação do título do seu texto, a qual diz ser uma ciência de todos os princípios da sensibilidade a priori, lembrando que a palavra estética para os alemães designa ‘critica do gosto’, fundado numa falsa esperança de submeter à avaliação crítica do belo a princípios racionais, ao mesmo que eleva as regras dessa ciência. Primeiramente, isola a sensibilidade, separando tudo que o entendimento pensa nela, mediante seus conceitos, afim de que não reste senão a intuição empírica. Em que define a sensibilidade como uma faculdade de intuição, através da qual os objetos são apreendidos pelo sujeito cognoscente. Tenta-se mostrar que todo o conhecimento é constituído por sínteses dos dados ordenados pela intuição sensível espaço-temporal. Por isso, passa a filtrar tudo que pertence à sensação, a fim de que nada mais reste senão a intuição pura e a mera forma dos elementos. A partir daí, apresenta as duas formas puras da intuição sensível, espaço e tempo, as quais Kant analisa detalhadamente, procurando demonstrar como são formas apriorísticas e, portanto, independentes da experiência sensível, pois para ele o espaço é uma estrutura ligada à sensibilidade com que o sujeito cognoscente possa perceber os objetos como relacionados espacialmente, demonstrando que é perfeitamente possível abstrair todas as coisas que estão no espaço, mas nunca será possível abstrair o próprio espaço. Já com relação ao tempo, Kant argumenta o ponto mais controverso dessa forma, a simultaneidade das coisas e sua sucessão, as quais não poderiam ser percebidas se a representação do tempo não lhes servisse de fundamento, além do que, todas as coisas que se enquadram dentro do tempo podem ser suprimidas, desaparecer, mas como acontece com o espaço, o próprio tempo jamais poderá ser suprimido. Portanto, na Estética Transcendental, Kant dedica-se a análise das formas do espaço e do tempo, condições para o sujeito alcançar o conhecimento a priori, condições estas sem as quais é impossível conhecer, até porque o conhecimento universal e necessário não se esgota neles, ressaltando ainda que é preciso também o concurso dos elementos apriorísticos do entendimento.

PALAVRAS-CHAVES: SENSIBILIDADE A PRIORI; ESPAÇO; TEMPO.