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  • 7/28/2019 EstrategiaMagica.doc

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    Autor: ZoakistaCulto dos Adeptos da Oculta Sophia.

    Caros irmos e irms no CAOS,

    Este texto trata do assunto Estratgia para um Grupo de praticantes de Magia doCaos.

    A ESTRATGIA PARA UM GRUPO DE PRTICA MGICA

    Deve-se comear este artigo revelando o significado de estratgia. Estratgia vemdo grego, a arte do general e tinha aplicao na arte (do resultado) da guerra.Nosso conceito, mais prosaico, traz a marca do PENSAR NO FUTURO, avaliandoPROCEDIMENTOS, PRINCPIOS e REGRAS que possam realizar uma meta

    comum - a essncia do grupo.O procedimento de uma estratgia encadeia os fatos que devem ser realizados,obstculos que devem ser ultrapassados e pontos crticos que precisam serconquistados. Os princpios de uma estratgia dizem dos espritos a seremalimentados, do estado de coisas a ser alcanado, das metas. As regras de umaestratgia dizem sobre como agir para avanar sobre o procedimento, como agir,quais condutas observar, quais condutas evitar.

    Ento inicialmente tm-se que a estratgia est ligada essncia e tambm aosobjetivos de uma iniciativa. Para um grupo de magia, a essncia fazer magia de

    diversas formas: Fazer magia sozinho; poder trocar experincias sobre magiasdentro de um grupo; fazer magia em grupo.

    A MAGIA DO CAOS

    A essncia da magia do caos est na obteno do RESULTADO DESEJADO.Desta rpida digresso encontramos que os objetivos de um grupo de magia docaos esto em : Propiciar a prtica mgica de resultado para o participante;propiciar um ambiente de troca de informao sobre a prtica mgica individual;propiciar que sejam feitos atos mgicos em grupo buscando um resultado comum.

    Temos reveladas ento as 3 grandes metas a serem consideradas quandotraarmos a estratgia para um grupo de praticantes de magia do caos:

    1 - FAZER MAGIA SOLO DE RESULTADO;2 - TROCAR EXPERINCIAS E VISES INDIVIDUAIS;3 - FAZER MAGIA EM GRUPO PARA UM OBJETIVO COMUM.

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    Muito bem, agora para executar esta investigao estratgica, ataca-se cadameta e dela extrai-se os princpios, regras e procedimentos.

    1 - FAZER MAGIA SOLO DE RESULTADO

    Esta meta para ser alcanada depende da obteno do resultado como desejado. neste ponto que a magia do caos se diferencia do teatro. No teatro usamos oimaginrio, o poder de visualizao, o corpo, o transe, a imerso em personagem,tudo para fazer a platia crer no espetculo, ainda que por um tempo limitado.Para a magia do caos, alm de tudo que h no teatro, tambm h a necessidadebasal de que o DESEJO consiga ser realizado, observado como projetado,experimentado como visualizado, vale dizer, O RESULTADO DESEJADO DEVESER ALCAADO. Aqui temos o que chamamos de PONTO CRTICO, pois sem oRESULTADO DESEJADO, a magia do caos volta a ser apenas teatro.

    Como chegar ao resultado desejado? o que precisa estar presente? qual ospoderes que o praticante precisa ter para que a sua magia alcance ORESULTADO DESEJADO? Pode-se citar, sem ser conclusivo:

    A. Primeiro o praticante precisa conhecer a magia envolvida no procedimento quevai ser executado;B. Segundo, o praticante precisa ter a capacidade de entrar em TRANSE (Gnosis),para durante o transe realizar o ato mgico;C. Terceiro, o praticante deve ser capaz de executar sua parte da ao semdesinteresse e sem expectativas;D. Quarto, o praticante de magia do caos deve ser dotado da capacidade de

    ESQUECIMENTO sobre o desejo e as aes por ele efetuadas.

    QUANDO FAZER MAGIA

    Quando fazer magia? compensar fazer esta magia para obter o resultadodesejado? para responder a estas perguntas o praticante deve ter em mente doiaspectos:

    - O DA PROBABILIDADE DO EVENTO OCORRER SEM MAGIA;- QUAL A ATUAO PESSOAL NECESSRIA ALM DA MAGIA;

    O ideal para um evento ser alvo ou objeto de uma prtica em magia do caos, seriaque ele tivesse mais de 50% de chances de ocorrer sem magia. Eventos quetenham chance de ocorrer de 1% tambm so prprios para a ao mgica, mas opraticante deve compreender a diferena entre ordens de grandeza entre asprobabilidades. Eventos que tenham a uma chance de ocorrer em 10.000probabilidades j se torna um evento de uma ordem de grandeza de dificuldademaior. Basta imaginar encantar no uma cartela de bingo, mas 100 cartelas para

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    que todas elas lhe dem o prmio, seqencialmente. Quando um praticante demagia do caos tenta fazer um sigilo para ganhar na loteria, digamos, a mega-sena,ele est tentando forar o universo a uma probabilidade de 1:50.000.000 (umachance em cinqenta milhes). No h como culpar a magia do caos peloinsucesso. H que se culpar o praticante por falta de senso matemtico.

    Ento, quando se fala em avaliar a probabilidade do evento ocorrer sem magia,est tambm se avaliando quais os eventos podem ser objetos de magia, bemcomo afastando da magia a responsabilidade por insucessos em atos cujaprobabilidade seja muito pequena (

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    uma pessoa especifica para amar e compartilhar minha vida, sem prises e comliberdade de relacionamento, ento ser adequado fazer um sigilo para alterar olivre-arbtrio desta pessoa especfica e faz-la me amar? no parece, pois o meioencontrado (alterar o livre arbtrio) no tem ressonncia simptica com o resultado(amor livre). Os elementos e os fins da ao mgica devem estar ligados por

    ressonncia simptica.

    QUE EVENTOS DEVO INFLUIR MAGICAMENTE

    Ento, estrategicamente, os eventos que escolhemos influir magicamente devemter estas caractersticas: serem possveis de ser alcanados sem magia, aindaque com pequena probabilidade; ter comprometimento do praticante em realizar asua parte no-mgica para que o evento ocorra; ter disponveis recursos quesejam ressonantemente simpticos com o resultado. Uma vez que o evento a serinfluenciado tenha estas caractersticas, ento partimos para os demais pontosestratgicos: conhecimento do procedimento; transe; ao e esquecimento.

    CONHECER OS ESPRITOS DE UM PROCEDIMENTO

    Conhecer um procedimento mgico significa que o praticante tm capacidade derealiz-lo em qualquer tempo, em qualquer lugar. Significa reconhecer quaisprincpios precisam ser enlaados, quais poderes serem endereados, quaisessncias esto envolvidas e como encade-las. Um exemplo: banimento.Existem duas espcies de banimento, um que leva ao afastamento de energias deum espao e tempo; outro, que leva ao esquecimento (banimento da memria).Diga-se a ttulo de hiptese que o procedimento mgico seja um afastamento deenergias e influncias de um determinado espao por um tempo determinado.

    Um mago cerimonial ir se colocar no centro do espao, sacar de uma varinhamgica (ou uma adaga) e, entoando nomes sagrados, traar smbolos pelosquadrantes, fazendo com isto o afastamento. Pois bem, e se o cerimonialistaestiver em um jantar de confraternizao? ou na sala de espera de um hospital?ou na sala de reunies com seu chefe imediato? ou se ele estiver distante doespao, digamos, na sala de reunies desejando afastar energias de sua casa?

    Fica claro que para o praticante de magia do caos conhecer um procedimento noser sab-lo de cor, todo na memria, mas sim compreend-lo em essncia,delineando os espritos que nele atuam, para poder us-lo em qualquer tempo, emqualquer espao. Para poder agir criativamente sobre ele. Para isto h que secompartilhar entre todos o entendimento do procedimento.

    Para afastar algo de algum lugar, cria-se no lugar a atmosfera energtica nosimptica (ou antagnica) com aquilo que se deseja afastar. Quer afastar-se araiva, a energia ser a compaixo. Quer afastar-se a luxria, a energia ser oamor incondicional. Quer afastar-se as antipatias, a energia ser a empatia

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    (capacidade de ser e estar no lugar do outro). Se o praticante no pode se mover,faz tudo mentalmente, em transe. Se o local outro, visualiza-se l com todos osdetalhes). Uma vez conhecidos os espritos que agem em um banimento, serpossvel faz-lo em qualquer lugar, a qualquer tempo.

    QUEM FAZ A MAGIA - TRANSE ALFA NO AQUI-AGORA

    O segundo elemento estratgico bsico para a magia solo, alm de conhecer oprocedimento, est em ter capacidade para entrar em TRANSE em qualquertempo, em qualquer lugar. Porqu o transe ser fundamental a ponto de ser umelemento estratgico? Pelo princpio de que a magia ocorre por fora do EU-SUBCONSCIENTE. Quando estamos em viglia ordinria geralmente nosso corpocomo um todo (ZOS) est sendo dirigido pelo EU-CONSCIENTE. O procedimentomgico individual ter efeito se parte do consciente ter cedido ao sub-consciente,sem que o praticante tenha alcanado algum grau de transe.

    Para a maioria dos atos mgicos o TRANSE ALFA ser adequado. Quandoestamos racionalizando, quando nosso fluxo de raciocnio est ligado, nossoscrebros esto operando em uma frequncia acima de 14Hz, acima de 14 ciclospor segundo, at 21Hz. O TRANSE ALFA ideal ocorre quando o crebro operaentre 13Hz e 8Hz. O TRANSE TETA ocorre quando o crebro opera entre 8Hz e4Hz. O praticante deve conseguir entrar no estado de TRANSE ALFA o maisrapidamente possvel, em qualquer lugar, a qualquer tempo. Para isto devepraticar a entrada no estado de transe, bem como criar vnculos orgnicos ecorporais (ncoras neuro-lingusticas) que facilitem esta ao.

    ESQUECIMENTO

    O terceiro elemento estratgico est na capacidade de deixar de pensar no desejoque foi objeto de uma ao mgica. Quando desejamos algo nosso EU-CONSCIENTE fora uma racionalizao sobre o desejo e a sua realizao. Isto natural considerado a sociedade consumista de hoje, que quer tudo agora, parasatisfao imediata. A distncia espacial e temporal que separa o praticante darealizao do desejo ser a fora motriz da ansiedade sobre esta transposio,at que o desejo se realize (ou no). Algumas pessoas perdem o sono pensandoem um determinado assunto, isto pois no conseguem desligar o processo deracionalizao, na tentativa de encontrar meios e solues. Como dito acima, sero EU-SUBCONSCIENTE o agente da magia do caos. Mas, para que ele possa terespao e tempo para agir, aquilo que foi objeto da magia precisa sair da esfera doEU-CONSCIENTE, precisa, necessariamente, deixar de ser objeto daracionalizao ansiosa.

    Assim, os praticantes de magia do caos devem desenvolver a capacidade dedeixar pensamentos passarem pelo sua mente sem aderir eles, sem coloc-losno foco da racionalizao. Podemos chamar esta tcnica de OBSERVAO

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    PASSIVA ou AFASTAMENTO DA RACIONALIZAO. Consiste basicamente emdeixar aqueles pensamentos sobre o ato mgico passarem pela sua mente semdar importncia a eles. Esta tcnica ser prpria para o uso conjunto com asigilizao.

    Outra tcnica que o praticante deve ter domnio a do TANTO FAZ, FODA-SE (oupor ns chamado de O NOVO FODA-SE). Esta tcnica trata de uma releitura doprocedimento chamado NEITHER-NEITHER (ou NEM-NEM). Serve como umaprimeira forma de enfrentamento da dualidade na qual o desejo se insere no casode sigilos, para esvaziar a importncia do desejo e favorecer o afastamento daracionalizao. Serve tambm para enfrentar crenas e emoes contrriasligadas s operaes mgicas que duram no tempo, em especial para alimentarSERVIDORES.

    2 - TROCAR EXPERINCIAS E VISES INDIVIDUAIS

    O GRUPO COMO FORMA DE ESTUDO

    Assim, o grupo de magia serve ao magista neste aspecto, para ajudar-lhe aexplorar estes espritos, estes elementos presentes em cada tcnica, em cadareceita de bolo, em uma base de troca diria de experincias e vises, at quese apreenda todos os espritos envolvidos. De nada valer conhecer mil receitasde bolo se nunca se conseguir fazer um bolo sem receitas. O magista do caosestuda e absorve, no para memorizar, mas para desfraldar, revelar, qual aessncia que est em cada ingrediente da ao mgica: para criar novas receitassob demanda. Estes espritos j so objetos de estudos na fsica quntica,

    matemtica do caos, nos fractais, na programao neuro-lingustica, nacontracultura, no xamanismo, na psicologia junguiana e tudo o mais que cerca ocaos. O praticante os estuda para que se possa levantar a cortina que separa aignorncia do conhecimento dos atos mgicos.

    O GRUPO COMO TROCA DE VISES E EXPERINCIAS

    Como exposto, conhecer a dinmica dos espritos envolvidos em uma magia fazparte da estratgia da prtica mgica individual. Mas para isto, para oaprendizado, se faz necessrio obter mais de uma forma de ver o ato mgico. A

    melhor forma de obter estas novas vises do ato partem da viso de outrospraticantes de magia, que dividam entre si uma linguagem e conhecimentoscomuns. Esta a essncia bsica de um grupo de debates.

    Caso a meta das pessoas deste grupo sejam aprender a praticar magia do caos,realizar atos mgicos com resultado, ento os conhecimentos comuns e alinguagem prpria da magia do caos precisam ser de domnio de todos. Pacificaruma linguagem comum exige que artigos, matrias, tcnicas, conceitos, sejam

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    discutidos no grupo, de forma a dar conhecimento de seus significados. Esteprocesso deve ser contnuo sem ser sobrecarregado. Para isto algunsmecanismos de interao em internet precisam ser usados estrategicamente.

    O FOCO NA TROCA DE EXPERINCIASUsa-se a prtica do FOCO como princpio, exaurindo o tema antes de iniciar outro,em um regime dirio de troca sobre o que se est em foco.

    O princpio do FOCO age sobre os canais de comunicao para estas trocas. Peloprincpio do FOCO a ateno deve atender a um enlace essencial, a um atrator, aum tema, a um CANAL DE FREQUNCIA PRPRIA. Disto nasce a conveninciade duas REGRAS:

    I - haver um nico canal para troca de experincias mgicas, preferivelmente umgrupo (yahoogrupos, google grupos...);II - haver um nico canal para socializao.

    Estes dois canais so os originrios, que devem ser usados diariamente. Para umgrupo tambm se faz necessrio manter conversaes peridicas. Um canal dechat deve ser mantido aberto, com reunies semanais marcadas para se discutiras aes que esto sendo tocadas.

    O cume desta ao diria e semanal se d em um final de semana do ms, noqual um dia (ou parte dele) so dedicados prtica mgica em grupo, onde sorealizados os procedimentos do ms, que deve fechar, dar um sentido final, paratodas as prticas realizadas diariamente pelos praticantes, levando emconsiderao as revises semanais feitas em chat.

    3 - FAZER MAGIA EM GRUPO PARA ATINGIR A UM OBJETIVOCOMUM.

    Fazer magia em grupo pode ser dividido em duas estratgias: a primeira trata doprocedimento e qual papel cada participante ter no ato mgico; a segunda tratado objetivo mgico, o resultado desejado, ser detalhadamente o mesmo para cadaelementos do grupo.

    SINCRONIAS IMPORTANTES PARA UM GRUPO DE PRATICANTES

    Para fazer magia em grupo cada membro precisa saber qual ser a sua parte doprocedimento, quando e como agir, que resultados atingir e como sincronizar asua ao com a dos demais praticantes do grupo. A palavra aqui SINCRONIA. Asincronia se estabelece quando as seguintes condies so atingidas:

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    - O ritmo cerebral est na mesma faixa, ALFA, para todos, e;- O ritmo de contagem, ou de canto, ou de percusso, ou outro que marque oritual, tm lugar de marcao dentro do procedimento, dizendo quando cadamembro faz o que, e/ou;

    - O ritmo de respirao foi sincronizando entre 2 ou mais membros, seja parafazerem juntos os movimentos, ou faz-los invertidos e/ou;- O ritmo de movimentao est encadeado, similar ou complementarmente, entreos praticantes.

    TER UM MESMO OBJETIVO, UM MESMO DESEJO, EM DETALHES, PARATODOS.

    Quando se faz magia para realizar um resultado comum este resultado precisa serconhecido em detalhes por cada praticante. Quanto maior o nmero depraticantes, maior o nvel de detalhamento necessrio para garantir a preciso dodesejo comum. Como cada participante ter benefcio no resultado da aoconjunta ir influenciar a intensidade e direo do desejo deste participante.

    A prtica diria permite variaes. Uma pessoa pode desejar fazer um tipo deexerccio por se sentir mais inclinada naquele momento a faz-lo. Poder escolhersempre o que quiser fazer enquanto praticante de magia solo. A ateno para odesejo comum do grupo de prtica mgica deve ocorrer quando for programadauma magia com mais de um praticante, para atingir deste desejo comum. Comduas pessoas fazendo juntas o desejo das duas deve ser o mesmo, exigindo maisdetalhamento sobre o que, como, quando, quem, quanto, onde, por que do atopraticado, do resultado desejado. Com 8 pessoas, este contedo deve ter sidoabsorvido no mais por 2, mas sim por 8, o que precisar de mais tempo etrabalho para que por todos sejam os espritos absorvidos.

    Toda a forma de descrever o desejo, visualmente, odorificamente, auditivamente,tactilmente, gustativamente, simbolicamente, deve ser extensiva, incluindodetalhes sempre que eles puderem existir. A senena de desejo, alm deafirmativa e flexvel no tempo, deve ser entendida em toda a sua extenso,explicando-se cada essncia envolvida, cada esprito atuante, cada estado decoisas que deva ser promovido.

    Por isto quanto mais simples for o desejo, maiores sero as chances dele serrealizado como desejado por um grupo. Quanto mais detalhes tiver o desejo, maisvariveis precisam ser ajustadas para todos. Quanto mais simples o objetivo, maisfcil de operacionaliz-lo para mais de uma pessoa. Uma alternativa til est emfirmar um alfabeto de desejos bsicos comuns, onde cada desejo sejaindividualmente o mesmo para cada praticante, formando assim um conjunto deservidores que atuam em grupo, como runas que podem ser combinadas.