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Atividade 11 Estratégias de leitura Unidade 3 Relacionando conhecimentos

Estratégias de leitura

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Page 1: Estratégias de leitura

Atividade 11Estratégias de

leitura

Unidade 3Relacionando conhecimentos

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Nessa atividade vocês irão conhecer quais são as estratégias que usamos para ler um texto em

inglês.

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Primeiro, antes de começar a falar dessas estratégias, vamos dividir o processo de leitura em três partes:

Pré-leitura (Pre-reading)

Leitura (Reading)

Pós-leitura (Post-reading)

Vou explicar, agora, o que faremos na primeira etapa e quais estratégias serão usadas nela.

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Pré-leitura(Pre-reading)

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A pré-leitura (pre-reading) é o momento em que nós ativamos o conhecimento que já temos sobre o assunto do texto antes de lê-lo. Ela envolve a experiência do leitor com outros textos ou situações vivenciadas no dia a dia, por exemplo:

“Atoms can be divided into smaller particles called neutrons and electrons. The proton has a positive charge of electricity and the electron has a negative charge.”

No texto acima, fica fácil deduzir o seu conteúdo se nós já tivermos um conhecimento prévio sobre o que seja “átomo”.

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Bem, nessa parte, fazemos uso de uma estratégia em específico:

Predição

Vamos então ver o que exatamente ela é.

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Comecemos, então, com:

Predição (Prediction) - Atividade pela qual o leitor é levado a predizer, inferir ou adivinhar o conteúdo de um texto por meio do título ou de outros elementos tipográficos, como ilustrações, por exemplo. Sendo uma atividade do tipo pré-leitura, ela contribui para estimular o interesse e a curiosidade do leitor pelo conteúdo de um texto que o tópico sugere. Assim, pode-se recorrer aos seguintes recursos:

Conhecimento de mundo

Contexto

Evidências tipográficas

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Conhecimento de mundo - todos lemos um texto já com uma bagagem cultural e de vida. Depois de saber qual é o assunto do texto, fazemos uma busca nos nossos registros sobre ele e utilizamos nosso conhecimento de mundo para agilizar nosso processo de compreensão do texto.

Contexto - conjunto de palavras, frases, ou o texto que precede ou se segue a determinada palavra, frase ou texto, e que contribuem para o seu significado. O uso do contexto é importantíssimo para a previsão de ideias e pensamentos em uma aula de inglês instrumental.

Esse recurso pode ser dividido em dois: o semântico (sentido) e o linguístico (gramática)

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O contexto semântico é contexto imediato no qual a palavra está inserida. Pelo contexto, identificaremos o significado da palavra desconhecida. Se nós consultarmos o texto:

“Atoms can be divided into smaller particles called neutrons and electrons. The proton has a positive charge of electricity and the electron has a negative charge.”

fica fácil de nós identificarmos o significado da palavra charge, já que no contexto aparecem palavras como proton, electron, positive, negative, electricity, que ajudam a deduzir que o seu significado é carga.

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Já o contexto linguístico incorpora “pistas gramaticais” que facilitam a identificação da classe gramatical de palavras no texto. Nós identificaremos a classe gramatical de palavras no texto atentando para a localização das palavras no contexto no qual estão inseridas, por exemplo. A identificação da classe de palavras ajuda na compreensão do texto, principalmente o substantivo, o adjetivo e o verbo.

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E o último recurso da predição, as evidências tipográficas, são elementos que, no texto, transmitem informações nem sempre representadas por palavras. Reconhecê-las é um auxílio bastante útil à leitura.

São destaques gráficos que o autor coloca no texto para chamar a atenção do leitor e, se este voltar sua atenção para esses destaques, terá uma maior facilidade para entender o assunto do texto. As Informações não-verbais mais comuns são: título, subtítulo, parágrafos, fotos, gravuras, números, tabelas, gráficos, letras maiúsculas, nomes próprios, números e sinais de pontuação (por exemplo as aspas indicando uma citação). Palavras em negrito, itálico, sublinhadas, entre outras.

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Leitura(Reading)

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Terminamos a primeira parte do processo de leitura, a pré-leitura. Agora passaremos para a segunda, a Leitura (Reading).

Aqui, nós mantemos uma relação entre nosso conhecimento de mundo, que utilizamos no primeiro momento, de organização textual, como o texto se apresenta, e de elementos sistêmicos (gramática).

Observamos os elementos linguísticos e lexicais semelhantes/diferentes aos da LM. Aprendemos a adivinhar o significado de palavras por meio de dicas/pistas e aprendemos que nem todas as palavras são essenciais para se entender um texto.

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Nesse momento, na Leitura, utilizaremos duas estratégias para buscar mais informações sobre o texto que compreende seus recursos:

Skimming

Palavras cognatas

Palavras repetidas

Palavras-chave

Scanning

Grupos nominais

Linking words

Pronomes

Gramática

Afixação

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Skimming

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Vamos começar pela estratégia chamada Skimming.

Skimming - é a habilidade de ler o texto superficialmente para ver qual é o assunto geral. Técnica de leitura rápida que consiste em lançar os olhos rapidamente sobre o texto, procurando identificar a(s) ideia(s) principal(is) do texto. Para alcançar isso, nós podemos recorrer às palavras cognatas, repetidas, chave, informações não-verbais etc. Uma boa leitura em Inglês, é quando nós iniciamos a leitura a partir de uma compreensão global do sentido do texto, não se preocupando em entender todas as palavras.

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As palavras repetidas aparecem mais de uma vez no texto, mesmo com formas diferentes: socialism, social, socialist, socialize... São palavras com uma carga semântica muito forte e, se analisadas, nos ajudarão na compreensão do texto, pois aparecem especialmente na forma de verbos, substantivos e adjetivos e nem sempre são cognatas.

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As palavras-chave são aquelas que estão mais de perto associadas especificamente ao assunto do texto, podendo aparecer repetidas e algumas vezes na forma de sinônimos. A identificação delas por meio do skimming leva-nos a ter uma visão geral do texto.

Como exemplo, um texto que fale sobre ÁGUA, deve apresentar palavras-chave que estejam relacionadas com o assunto como: clima, chuva, condições atmosféricas, nuvens, racionamento, poluição, etc.

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As palavras cognatas nos auxiliam muito no entendimento do texto em inglês, pois fica fácil para nós deduzirmos o seu sentido devido à semelhança, tanto na forma escrita e pronúncia como no significado. A presença de palavras cognatas em um texto em língua inglesa é constante, já que grande parte do vocabulário desta língua é de origem latina.. É interessante notar que os cognatos podem ser:

Idênticos: radio, piano, hospital, nuclear, social etc...

Bastante parecidos: gasoline, inflation, intelligent, population, history etc...

Vagamente parecidos: electricity, responsible, infalible, explain, activity etc...

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Há ainda os falsos cognatos que podem nos confundir por não significarem aquilo que parecem significar, mas esse tipo de ocorrência não chega a atingir 1% (um por cento) das palavras cognatas, ou seja, podemos confiar na semelhança.

Aproximadamente 25% das palavras de um texto são cognatas e isso também inclui os afixos (sufixos e prefixos).

Uma vez que surgiu afixos, então falemos dele, mas antes, vamos falar da outra estratégia, o scanning

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Scanning

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Scanning - é a leitura detalhada do texto, procurando alguma informação específica, sem recorrer à leitura linear. É, portanto, uma leitura rápida em que os olhos do leitor percorrem o texto somente para descobrir o que lhe interessa. Por meio do scanning, o leitor é objetivo e seletivo e nem sempre precisa ler o texto todo.

Exemplo: a procura dos tipos de contágio da AIDS em um texto sobre a doença.

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Depois das definições dessas duas estratégias, vamos falar sobre os recursos que fazer partes delas.

Vejamos o que seriam palavras cognatas, repetidas e as chave, pois as informações não-verbais já vimos na etapa de pré-leitura.

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A estratégia de leitura que se utiliza deles é chamada de afixação.

Como você sabe, existem palavras que são derivadas por meio de afixos ( prefixos e sufixos ). Reconhecer e saber esses afixos, representa um valioso recurso adicional da compreensão do texto. Então vejamos:

Inadequate ( inadequado ) Disconnect ( desligar ) Brazilian ( Brasileiro ) Formation ( formação ) Inconstitucional (inconstitucional)

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Grande parte dos afixos em Inglês são semelhantes aos Português devido à sua origem grega ou latina, conforme os exemplos acima.

Devemos ter em mente, porém, que muitos outros não possuem a mesma origem. Unhappy (infeliz) Underground (subsolo) Misunderstanding (desentendimento) Useful (útil) Useless (inútil) Wisdom (Sabedoria) Unforgetable (inesquecível)

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Os grupos nominais são expressões de caráter nominal em que prevalecem os substantivos e adjetivos, cuja ordem na frase ordinariamente não corresponde ao português. Observe os exemplos a seguir e note que a disposição das palavras na tradução não é correspondente ao inglês:

A charismatic leader Black Africa (Um líder carismático África negra)

South American Societies (Sociedades da América do Sul)

Brazil's high cost of living (O alto custo de vida do Brasil)

Portanto, saber reconhecer os grupos nomimais também ajuda no processo de compreensão do texto. 

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Estamos quase acabando, só faltam três recursos.

Vejamos!

Embora a aula de inglês instrumental seja de leitura, sempre é apresentado um pouco de gramática, para dar a “liga” no texto, usando os tempos verbais (Presente, Pretérito etc.), verbos modais (can, must, should, shall etc.

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Tem também as Linking words, que são as conjunções, aquelas palavrinhas que ligam as orações (and, but, however, although etc.) e são importantíssimas na leitura de um texto pois alinhavam as ideias apresentadas.

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E, por último, o estudo dos pronomes, feito com ênfase no processo de compreensão do texto para verificar quem ou o quê fez tal coisa.

São elementos de referência usados para evitar repetições e para interligações entre sentenças, tornando a leitura mais compreensível e fluente. Esses elementos aparecem na forma de pronomes pessoais: he, she, it, they etc…; demonstrativos: this, that, those, such; Relativos: who, whom, whose, that, which... e adjetivos possessivos: his, her, our...

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Pós-leitura(Post-Reading)

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Chegamos na última parte do processo de leitura, a pós-leitura (post-reading). Nesta fase, teram atividades que nos levem pensar sobre o texto, criticando-o, a fim de que haja uma interação entre o mundo do leitor e as ideias do autor.

Bem, ao final de cada leitura, nós deveriamos estar atentos para tudo o que foi visto no texto, procurando avaliar o seu conteúdo mediante perguntas tais como:

O texto é interessante?...por que? A leitura do texto acrescentou algo novo aos seus conhecimentos? O texto foi apresentado de modo objetivo, superficial, profundo, confuso..? Você discorda ou concorda com as idéias do autor? O autor foi imparcial ou tendencioso? Você conseguiu captar alguma Segunda intensão nas entrelinhas do texto? Você acrescentaria algo que não foi mencionado?

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Terminamos por aqui.

Mas se precisar rever as estratégias, volte na unidade 3 e acesse esse arquivo. Você pode e deve voltar sempre a essa apresentação quando precisar.

Depois dessa apresentação, vamos colocar em prática a primeira parte do processo de leitura, a pré-leitura.

Vamos lá pessoal!